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Plano de Gestão para a Conservação da Natureza Ordenamento do Território II Alice Norinho | Marta Marinho | Marta Seabra | Paula Saavedra Parque do Tinto e Torto

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Park tinto torto - conservation of nature

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Plano de Gestão para a Conservação da Natureza

Ordenamento do Território II

Alice Norinho | Marta Marinho | Marta Seabra | Paula Saavedra

Parque do Tinto e Torto

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ÍNDICENota de Apresentação 1Resumo 2Introdução 3Metodologia 4PARTE I - Análise 5Caracterização Geral 5

Caracterização Biológica 8

PARTE II - Avaliação e Objectivos 9Missão 9Análise SWOT (avaliação) 10Objectivos Gerais 13

PARTE III - Plano de Gestão 14Organização 14Objectivo Geral I 15Objectivo Geral II 17Objectivo Geral III 19Objectivo Geral IV 22

Calendarização 24Objectivo I 24Objectivo II 26Objectivo III 28Objectivo IV 29Objectivo IV 30

Carta Final 31Bibliografia 32ANEXOS

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Actualmente deparamo-nos com uma intensa regressão e degradação dos espaços naturais, resultado da

crescente pressão exercida pela actividade humana. De forma a contrariar essa mesma tendência propomos um

Plano de Gestão para o Parque do Tinto e Torto (PTT), que integra territórios detentores de valores patrimoniais

naturais e culturais relevantes.

Desta forma é pretendida a criação de um espaço onde, apesar de se privilegiar a conservação da natureza, seja

permitida ainda a construção de espaços destinados a salvaguardar e valorizar expressões da paisagem, atingindo

desta forma um desenvolvimento sustentável, por estabelecerem uma relação equilibrada e harmoniosa entre as

necessidades sociais, as actividades económicas e o ambiente.

Permite assim, o presente plano de gestão, identificar as medidas de actuação conjunta, a implementar pela

administraçao central e local, pelos residentes, pelos agentes económicos e culturais e outros, que não apenas

preservem os recursos, mas os potenciem e valorizem economicamente, sem os destruir.

Este Plano de Gestão é assim o resultado de um trabalho que envolve várias entidades, nomeadamente técnicos

do ICNB, as Autarquias, os Agentes económicos organizados, e todos os que vivem ou possuem interesse

neste território. Desta forma, o presente plano apresenta uma proposta, elaborada entre todos os participantes,

que orienta a actuação deste conjunto de agentes nos próximos anos, enquadrado num objectivo comum – a

preservação, promoção e valorização do património natural e cultural do PTT.

Nota de Apresentação

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ResumoPara a concretização dos objectivos gerais definidos, a elaboração do Plano de Gestão é imprescindível. Para que

a sua execução seja viável deste a fase inicial, o presente plano foi elaborado com base em estudos e informações

gerais existentes até à data sobre o território.

Desta forma, resultou a definição da missão e de quatro objectivos estratégicos, os quais foram

operacionalizados em 48 acções a desenvolver ao longo dos 60 anos de vigência do Plano de Gestão do PTT.

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IntroduçãoO Plano de Gestão do PTT consiste num documento operacional de gestão do território composto por

uma primeira parte descritiva, onde se enunciam, de forma sucinta e com base na informação existente, as

principais características do território. Numa segunda parte, tem-se por base as conclusões retiradas pelo grupo

de trabalho, tendo em atenção as várias entidades com influência na gestão deste território. Estas reuniões

seguiram uma metodologia específica e resultaram na definição da missão do plano e de quatro objectivos gerais

operacionalizados em 48 acções a realizar ao longo dos 60 anos de vigência. Os resultados são apresentados

em forma de quadros e cronogramas, onde se encontram definidos os prazos e a identificação das entidades a

envolver na execução.

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MetodologiaUma vez aprovado, e antes de ser implementado,

o plano irá ser revisto em conjunto com as

diferentes entidades (ver anexo I). O plano

terá uma duração de 60 anos, durante os

quais deverão ser realizadas reuniões anuais

com todos os intervenientes para discutir os

resultados e as acções do ano seguinte, assim

como para resolver conflitos ou quaisquer

outros problemas que tenham surgido. Será

ainda produzido um relatório onde constam

as acções realizadas e não realizadas, de acordo

com o que estava previsto no Plano de Gestão.

No final do período de permanência do Plano

de Gestão pretende-se que seja realizada uma

auditoria e iniciado o processo de revisão do

presente plano, tendo em conta a alteração na

extensão e distribuição dos habitats prioritários,

as tendências populacionais das espécies-

chave, o trabalho de conservação atingido e os

resultados versus objectivos propostos.

Caracterização do Local

De�nição da Missão

De�nição de Objectivos para o Plano de Gestão

De�nição de Estratégias para o Plano de Gestão

Calendarização

Avaliação do Local

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PARTE I - AnáliseCaracterização Geral

Localização: A área de intervenção situa-se na Área Metropolitana do Porto, ao longo das bacias do rio Tinto e

do rio Torto, e distribui-se essencialmente por quatro concelhos: Gondomar, Valongo, Porto e Maia (ver anexo II).

Área total: 941 hectares

Descrição da área: A área de Intervenção do plano de gestão encerra no seu interior grandes unidades

paisagísticas que lhe conferem características peculiares, são elas a unidade agrícola, a unidade urbana e a

unidade florestal, no entanto é a unidade agrícola que se encontra mais presente. Surge assim a oportunidade

da criação de um parque ribeirinho que resulta da articulação dessas mesmas parcelas agrícolas ‘sobrantes’,

possibilitando assim alguma coesão do tecido urbano (ver anexo III).

Instrumentos de gestão territorial: Os instrumentos de gestão territorial com vigência ou em fase de elaboração,

na área de intervenção do Plano de Gestão do Parque do Tinto Torto, são os seguintes:

1. Plano Director Municipal de Gondomar

2. Plano Director Municipal do Porto

3. Plano Director Municipal de Valongo

4. Plano Director Municipal da Maia

Regime de propriedade: A maioria dos terrenos integrados na área de intervenção do Plano de Gestão são

privados. Existem, no entanto, terrenos de carácter público, nomeadamente o Parque Oriental, que assume uma

grande área dentro do PTT.

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PARTE ICaracterização Geral

Clima: A localização geográfia e a Orografia traduzem-se num território com um clima tipicamente

mediterrânico. No Inverno as temperaturas variam entre os 5 °C e os 14 °C raramente descendo abaixo dos 0 °C.

Nesta estação, o tempo tende a ser instável com ocorrência de chuva e vento forte apesar de longos períodos com

Sol e tempo seco serem também comuns. No Verão, as temperaturas variam entre os 14 °C e os 27 °C podendo

chegar aos 40 °C durante os fins de Julho e início de Agosto, sendo esta temperatura mais frequente aquando de

uma onda de calor, comum em Portugal. O tempo seco e soalheiro pode ser interrompido por dias nebulosos ou

de chuva. A baixa amplitude térmica deve-se à proximidade do oceano e presença da corrente quente do Golfo.

Geologia e morfologia: A área de intervenção insere-se na Zona Norte Portuguesa e é composta por 3 tipos de

solos, geologicamente classificados por Granitos, Xistos e Calcários. No entanto, é o grupo dos solos xistosos que

apresentam uma maior área de ocupação no PTT.

Hidrologia e Hidrografia: A área de intervenção deste plano é atravessada pelo rio Torto e pelo rio Tinto, assim

como por alguns dos seus afluentes. Insere-se assim ao longo das bacias hidrográficas do rio Tinto e do rio Torto,

tendo maior expessão na bacia deste último.

Solos: A maioria dos solos do PTT são essencialmente antrossolos, caracterizados pela evidente acção antrópica,

determinante nas suas características, através da mobilizaçao profunda com desagregação da rocha e mistura

de camadas, por vezes com movimentação de terras. São, de um modo geral, adequados para a agricultura de

produção.

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Caracterização GeralPARTE I

Uso do solo: A área de intervenção do Plano de Gestão corresponde a um território essencialmente de ocupação

agrícola, no entanto bastante marcado pela ocupação urbana. A acção humana é bastante evidente o que, de

certa forma, determina a presença ou a ausência de importantes comunidades de espécies vegetais e animais em

cada parcela do território.

Demografia e Paisagem: A população residente encontra-se bastante dispersa pelas áreas envolventes à área de

intervenção do presente Plano. A paisagem caracteriza-se pela existência de aglomerados urbanos dispersos por

todo o território.

Valores patrimoniais: Dentro da área de intervenção existem cerca de 14 Quintas e Parques (ver anexo IV),

maioritariamente de carácter privado. É ainda de referir a presença de alguns moinhos, apesar de ainda não

classificados com valor patrimonial, mas que fazem parte do património vernacular deste território.

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Caracterização Biológica

Fauna, Flora e Habitats Naturais

Apesar do elevado carácter humanizado do local, podemos encontrar vários exemplares de Fauna,

nomeadamente aves, mamíferos, répteis, anfíbios, entre outros. Alguns mais vulgares dispersos pelo território e

outros mais peculiares localizados no área respeitante ao Parque Oriental (ver anexo V).

Com base na informação consultada verificou-se uma série de espécies vegetativas de relevo e com interesse

de conservação nomeadamente os Choupos (Populus sp.), os Sobreiros (Quercus suber), os Salgueiros (Salix

atrocinerea), os Tojos (Ulex sp.), as silvas (Rubus sp.) e ainda pontualmente os Medronheiros (Arbutus unedo) e

os Azevinhos (Ilex aquifolium). A zona agrícola é composta essencialmente por árvores frutícolas, hortícolas e

vinha (ver anexo VI) e a zona florestal é muito marcada pela presença de Eucaliptos (Eucaliptus globulus), Tojos,

Giestas (Cytisus sp.) e as Acácias (Acacia sp.), as quais são factores de preocupação do ponto do vista ecológico.

Importa ainda destacar a vegetação associada aos cursos de água e zonas húmidas, a qual é essencialmente

composta por Amieiros (Alnus glutinosa), Salgueiros-negros (Salix atrocinerea) e Choupos (Populus sp.).

PARTE I

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PARTE II - Avaliação e ObjectivosMissão

Assegurar a valorização, conservação e promoção da BIODIVERSIDADE, da paisagem,

dos produtos e do território do parque do Tinto e do Torto, compatibilizando a preservação

dos recursos com as actividades humanas na perspectiva do desenvolvimento sustentável.

CONSERVAÇÃOPROMOÇÃO

VALORIZAÇÃO

NICHOS ECOLÓGICOS

FAUNA E FLORA

ÁGUA E GALERIAS RIPÍCOLAS

ÁREAS VERDES

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PARTE IIAnálise SWOT (avaliação)

O território do PTT foi alvo de um diagnóstico estratégico através de uma análise SWOT realizada no processo

de construção do Plano de Gestão e que consistiu numa avaliação multidisciplinar dos valores da área através

da identificação dos pontos fortes (S), dos pontos fracos (W) (relacionados com a análise interna da área de

intervenção e da entidade que a gere), das oportunidades (O) e das ameaças (T) (relacionados com a visão do

exterior, os factores externos que podem interferir na gestão).

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Análise SWOT

S (forças)

• Rio Tinto, Rio Torto e Rio Douro (navegável)

• Galerias ripícolas existentes

• Paúl do Rio Torto

• Agricultura extensiva

• Zonas Florestais

• Património Arquitetónico

• Proximidade à Cidade Invicta (Porto)

• Amplitude visual

• Clima (proporciona atividades exteriores)

• Transportes públicos (metro)

• Estacionamento exterior de acesso livre (metro,

escolas, Lipor)

W (fraquezas)

• Degradação do património

• Reduzida biodiversidade

• Urbanização excessiva

• Abandono agrícola

• Fragmentação do território

• Território desordenado

• Canalização dos rios

• Difícil circulação pedonal e automóvel

• Logradouros impermeáveis

• Desertificação (erosão do solo)

• Extinção de espécies de água doce

• Desinteresse, falta de informação e sensibilidade para

a questão ambiental

• Falta de fiscalização

PARTE II

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O (oportunidades)

• Rio Tinto, Rio Torto e Rio Douro

• Procura de hortas urbanas

• Produtos silvestres

• Produção (Apicultura, produtos hortícolas)

• Promoção da biodiversidade

• Património cultural

• Criação de incentivos ao investimento em estratégias

ambientais sustentáveis

• Requalificação de áreas urbanas degradadas

• Certificação dos produtos feitos no Parque

• Turismo de Natureza/Cinegético/ Cultural/

Ornitológico/ Fotográfico/Gastronómico

• Mais visitantes implica impulso da economia local

• Consolidação do território

T (ameaças)

• Alterações climáticas

• Propriedade pública/privada

• Envelhecimento da população

• Mau funcionamento das ETAR’s

• Espécies infestantes

• Poluição dos Rios

• Ninguém ou demasiadas pessoas poderão aparecer

para uma caminhada pelo Parque (criar várias opções)

• Especulação imobiliária

• Falta de estrutura financeira

• Falta de cobertura institucional

• Burocratização

PARTE IIAnálise SWOT

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Tendo em conta a análise SWOT, foram estabelecidos objectivos gerais para o Plano de Gestão do PTT:

Estratégias Territoriais

IPromover a Conservação da fauna e flora existente e proporcionar novos

habitats para nidificação de novas espécies e manutenção das existentes

IIApoiar a atividade socioeconómica (agricultura sustentável) e promover

espaços de recreio para a população

Estratégias de SuporteIII

Promover o financiamento através de um modelo de gestão , que inclui as

infraestruturas locais

IVPromover a circulação, comunicação e sensibilização da comunidade

local e das entidades locais e externas

Objectivos GeraisPARTE II

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PLANO DE GESTÃO

Objectivos Gerais

Estratégias Territoriais

• Nichos Ecológicos

• Água e Galerias Ripícolas

• Habitat Agrícola

• Conetividade Ecológica

• Financiamento

• Comunicação e Sensibilização

• Circulação

• Manutenção

Estratégias de Suporte

Calendarização

PARTE III - Plano de GestãoOrganização

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OBJECTIVO GERAL I

‘Promover a Conservação da fauna e flora existente e proporcionar novos habitats para nidificação de

novas espécies e manutenção das existentes’

O objectivo Geral I tem como principal preocupação a necessidade de preservar os recursos naturais presentes

neste território. Com o resultado da análise verificou-se que a gestão florestal e a gestão de caudais e da

qualidade da água são as principais dinâmicas do território sobre as quais se deve exercer a gestão para assegurar

a conservação de espécies e habitats.

Pudemos assim analisar que, da deficiente gestão das zonas florestais resultou uma florestação do território

essencialmente com espécies não autóctones, como é o caso do eucalipto bastante presente neste território, assim

como a falta de manutenção que lhes está associada. Sem dúvida que este é um dos aspectos a ter em atenção

na gestão deste território, com o objectivo de promover aspectos positivos para a conservação de habitats,

aumentando assim a sanidade deste território e reduzindo o elevado risco de incêndios.

Por sua vez, a necessidade de conservar os valores naturais inerentes aos Rios Tinto e Torto que, devido à elevada

poluição que lhes está associada, necessitam de acções que minimizem o impacto destes elementos poluidores

para a conservação da natureza.

Desta forma é estipulada uma primeira estratégia que passa pela delineação de Nichos Ecológicos (ver anexo VII)

que visem, através de diferentes acções, conservar e promover a fauna – Avifauna, Herpetofauna e

Objectivos Gerais

PARTE III

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Apicultura, entre outros – assim como conservar e promover a flora de forma a proporcionar novos habitats

para a vida selvagem (ver anexo VIII e IX). Pretende-se preservar a mata e elementos arbóreos, assim como a sua

limpeza e manutenção das florestas, ainda como identificar e erradicar as espécies infestantes. Em contrapartida,

pretende-se promover as espécies autóctones. Propomos ainda a manutenção dos povoamentos de eucaliptos,

promovendo assim o habitat de avifauna e a produção de mel de eucalipto. Numa prespectiva futura,

pretendemos a promoção de novos Nichos Ecológicos, nomeadamente um Parque Florestal e um “Wetland

Center” para a promoção e conservação da avifauna, assim como para limpeza do elemento água.

Uma segunda Estratégia surge para a Água e Galerias ripícolas, através de acções que promovam a despoluição

das linhas de água, a preservação das galerias ripícolas assim como a recuperaçao das que se encontram em

estado degradado, a limpeza e estabilização das margens ribeirinhas, a introdução de espécies fitorremediadoras

e implementação de SUDS (Sistemas Urbanas de Drenagem Sustentável), no caudal do rio, que não só

promovem a despoluiçao dos rios como ainda promovem a biodiversidade, e também em algumas escolas

próximas ao PTT (ver anexo X).

A terceira Estratégia foca a conectividade biológica e passa pela criação de um “Wildlife Corridor” (ver anexo

XI), isto é, um ‘Continuum naturale’ para a Avifauna e Fauna no Geral, através da implementação de Alamedas,

Green roofs, Green Wall’s, Pocket Gardens e novos parques/jardins. A esta estratégia está aliada a reconstituição

das galerias ripícolas da estratégia anterior.

PARTE III Objectivos Gerais

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OBJECTIVO GERAL II

‘Apoiar a atividade socioeconómica (agricultura sustentável) e promover espaços de recreio para a

população’

O PTT insere-se num território bastante urbanizado, marcado pela elevada desorganização e elevada densidade

populacional, o que por si só determina a necessidade de zonas verdes de recreio e de lazer. No entanto, apesar

da elevada área urbanizável, podemos encontrar neste território uma paisagem essencialmente agrícola que será

alvo de uma gestão que visa a salvaguarda dos seus valores naturais.

Uma vez que nos encontramos num território maioritariamente de carácter privado, torna-se necessário

sensibilizar os proprietários para a necessidade de preservar este território, persuadindo para a realização de

actividade económicas que assegurem, simultaneamente, o rendimento económico e a criação de condições para

a existência de habitats com interesse para a conservação.

A primeira estratégia prende-se, tal como no objectivo anterior, com a delimitação de nichos ecológicos

existentes. No entanto, para concretizar este objectivo em concreto, a acção que responde a esta estratégia tem

por base a conservação e promoção de parques existentes que permitam ser usados essencialmente para recreio

activo e lazer.

A conectividade biológica é outra das estratégias estipuladas para atingir este objectivo, e que tem por base a

criação de Pocket Gardens e novos jardins que para além de criarem uma ligação entre as diferentes áreas

Objectivos Gerais

PARTE III

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do PTT, criam novas áreas verdes, essencialmente em zonas de descontinuidade ou zonas urbanas densas,

promovendo assim novos espaços de recreio e lazer. Através da implementação de um percurso pedonal assim

como a implementação de uma ciclovia promovem esta mesma ligação estre os espaços mas tambem zonas de

recreio e lazer. (ver anexo XII)

Uma terceira estratégia relacionada com a água e as galerias ripíolas e que tem por acção a criação de um parque

tipo “London Wetland Center” promove assim uma diferente tipologia de zona de estadia e recreio, onde o

elemento água se encontra bastante presente, assim como a elevada presença de espécies de avifauna. Pretende-

se ainda recuperar moinhos e outras construções de interesse, como por exemplo pontes.

Uma última estratégia está intimamente ligada aos habitats agrícolas, cujas acções visem a promoção da Fauna

e Flora, a requalificação das zonas agrícolas degradadas, a conservação do solo agrícola, a promoção de práticas

agrícolas extensivas e novas tipologias de cultivo (agricultura sustentável), promovendo desta forma novos

habitats e, por fim, a identificação de quintas agrícolas que possam servir de suporte para a prática da apicultura,

para a plantação de aromáticas e para a permacultura, que servirão de fonte de rendimento através da venda dos

seus produtos, nomeadamente o mel, com postos de venda nestas mesmas quintas, não esquecendo que todos

estes sistemas contribuem para a promoção e conservação da biodiversidade. (ver anexo XIII e XIV)

PARTE III Objectivos Gerais

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OBJECTIVO GERAL III

‘Promover o financiamento através de um modelo de gestão , que inclui as infraestruturas locais‘

Tendo em conta os escassos recursos financeiros, é necessária a criação de uma estratégia que garanta fundos

financeiros assim como meios de manutenção para o parque, para que este plano possa ser viável. Este objectivo

conta com duas estratégias, a estratégia para o financiamento e a estratégia para a manutenção, apoiadas por

diferentes acções. Desta forma, pretende-se trabalhar sobretudo na formulação de parcerias, na pesquisa de

financiamentos alternativos e na articulação dos vários programas e instrumentos financeiros nacionais e

comunitários vocacionados para a conservação dos recursos naturais e dinâmica dos espaços rurais como

elemento estruturante.

Uma primeira acção passa pela criação de um grupo de trabalho responsável pela procura, financiamento e

elaboração do projecto, que tem como funções a publicação e divulgação do próprio plano, a identificação de

vária entidades a envolver, a formação de grupos sectoriais e a realização de reuniões de trabalho períodicas.

Tem ainda como função estudar e implementar formas de financiamento alternativas.

A criação de uma sede no Museu da Imprensa, para manter um centro de apoio e educação ambiental, visitas,

divulgação, monotorização e financiamento é outra das acções a implementar. Desta forma, através de um

espaço físico já existente, não só se torna económicamente mais viável assim como mais simples quer a gestão

quer a manutenção do espaço. Propoem-se ainda a implementação de um espaço loja para a venda de diversos

Objectivos Gerais

PARTE III

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produtos. Criamos um núcleo com um papel importante no desenvolvimento do potencial turistico e económico

deste território.

Pretende-se ainda a criação de parcerias financeiras com estruturas existentes, nomeadamente quintas existentes

tais como a Lipor, a Quinta das Freiras, etc, para a produção e venda de plantas aromáticas, produtos hortícolas,

mel, etc, tal como espitulado no objectivo anterior, mas nesta vertente com o intuito de garantir fundos económicos

para ajudar na gestão do parque. Os produtos para venda terão que ser certificados de forma a terem maior valor

económico.

A criação de parcerias e protocolos para a partilha de meios, conhecimentos e apoio técnico assim como patrocínios

e mecenatos de empresas, organismos oficiais e particulares, são duas das acções que visam garantir a melhor a

gestão do parque, assim como pomover a divulgação do parque, através de meios publicitários.

Outra das acções passa pela criação de um grupo de trabalho que tem como função, através de parcerias locais,

nomeadamente escolas, câmaras municipais e juntas de freguesia, promover fundos de financiamento através de

workshops, colóquios, conferências, seminários, etc.

A candidatura a programas de funcionamento nacionais, comunitários e internacionais é outra das acções que visa

o financiamento através de grandes organismos, nomeadamente LIFE + que, pela sua elevada preocupação com a

conservação da natureza, podem garantir fundos para o PTT.

Para garantir formas de financiamento é ainda proposta uma associação sem fins lucrativos. Para se ser sócio desta

associação é necessário um pagamento anual de 5 euros (valor ajustável à data de início do plano de gestão).

PARTE III Objectivos Gerais

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Esta associação será ainda apoiada por mecenas públicos e privados, assim como parcerias que poderão resultar

em lucros pontuais para a mesma.

Tendo como base uma segunda estratégia, a estratégia para a manutenção do parque, propomos diferentes

acções.

A primeira acção passa pela criação de um grupo de trabalho para gerir e articular as acções a desenvolver no

local (monitorização) e uma segunda acção que admita funcionários para limpeza, organização e gestão do

espaço que contribuam para a manutenção do mesmo.

Pretendemos ainda a realização de acções de voluntariado que contribuam para a manutenção do parque assim

como promover acções de formaçao esporádicas com e para a comunidades e agentes específicos.

Os trilhos, um dos elos de ligação do parque, depois de implementados necessidam de, ao longo do tempo,

acções que promovam a sua reabilitação e manutenção. O mesmo acontece com os percursos cicláveis.

Objectivos Gerais

PARTE III

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OBJECTIVO GERAL IV

‘Promover a circulação, comunicação e sensibilização da comunidade local e das entidades locais e externas‘

Para que o plano de gestão possa ser viável, nomeadamente no que diz respeito ao cumprimento da missão e dos

outros objectivos, é necessário o envolvimento da população local nas questões de natureza ambiental, cultural e

social, sensibilizando-as sobre o território em questão.

Para concretizar este objectivo foram estabelecidas duas estratégias, nomeadamente a estratégia para

comunicação e sensibilização e a estratégia para a circulação. Desta forma são propostas acções que visem

a sensibilização a diferentes níveis, assim como a divulgação de informação, dirigidas a público em geral e a

públicos específicos, nomeadamente poprietários e agricultores.

As acções propostas têm por base a educação ambiental, como por exemplo através da comemoração de dias

festivos ligados ao ambiente e à biodiversidade, como por exemplo o dia Mundial da Árvore – 20 Março, o dia

Mundial do Ambiente – 5 de Junho e o dia Internacional da Biodiversidade – 22 de Maio.

A primeira acção para a estratégia de Comunicação e Sensibilização, surge com a criação de um centro de

sensibilização, instalado na sede do PTT, que visa realibilar e conservar a estrutura verde, através de diferentes

actividades, nomeadamente exposições, workshops, colóquios, etc.

Propomos ainda a existência de caravanas pedagógicas que percorrem o parque ao longo de diversos pontos

estratégicos, nomeadamente escolas.

PARTE III Objectivos Gerais

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Ao longo de um percurso de trilhos estabelecidos são propostos centros de observação assim como a instalação

de placares e sinalética informativa, tanto sobre o trilho como sobre a fauna e a flora existentes que pode ser

observada ao longo dos mesmos ou mesmo a partir dos centros de observação. Pretende-se ainda a realização de

percursos acompanhados por um guia.

São ainda propostas parcerias com escolas locais, assim como com outras entidades, públicas ou privadas, que

promovam a divulgação do Parque, através de diferentes meios, nomedamente com guias, folhetos informativos

e pedagógicos, divulgação em jornais, exposição interativa permanente, assim como através da internet, com a

criação e manutenção de uma página de internet.

Pretende-se ainda organizar intervenções artísticas, sob a temática da conservação da natureza, através de

‘Landart’ e ‘street art’, ao nível dos diferentes concelhos envolvidos.

Sensibilizar ainda a população para a segurança no parque, através da colaboração de entidades envolvidas,

nomeadamente Polícia de Segurança Público e Guarda Nacional Republicana.

Para a estratégia para a Circulação, pretende-se a instalação de um percurso composto por vários trilhos, assim

como a implementação de uma ciclovia, que garanta a ligação das diferentes áreas do PTT, assim como das

diferentes áreas de serviços e património.

Criação de diferentes acessos ao parque, marcados pela presença de zonas de parque de estacionamento já

existentes (não dispendendo de recursos financeiros). (ver anexo XII)

Objectivos Gerais

PARTE III

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PARTE III Calendarização: Objectivo I

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Objectivo I :Calendarização

PARTE III

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PARTE III Calendarização: Objectivo II

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Objectivo III :Calendarização

PARTE III

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PARTE III Calendarização: Objectivo III

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Objectivo IV :Calendarização

PARTE III

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PARTE III Calendarização: Objectivo IV

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°0 750 1.500 2.250 3.000375

Meters

Legenda

Limite Bacias Tinto e Torto

Linhas de água

Centros de apicultura e aromáticas

Parque do Tinto e do Torto

Rio Douro

Circuito de Circulação

SUDS escolares

SUDS

Nichos Ecológicos

Sede

CARTA FINAL

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BIBLIOGRAFIA• Plano de Gestão do Vale do Guadiana

• Plano de Gestão da Lagoa de Albufeira

• Plano de Gestão da Lagoa de Bertiandos

• Rede de Parques Metropolitanos na Grande Área Metropolitana do Porto. Relatório Final. Fevereiro de 2009

• Rede de Parques Metropolitanos na Grande Área Metropolitana do Porto. Relatório Final. Fevereiro de 2009 –

Anexo A: Sistemas Estruturantes: Tinto e Torto

• http://www.50espacos.campoaberto.org/

• http://www.futurosustentavel.org/

• http://portal.icnb.pt/ICNPortal/vPT2007/O+ICNB/Rede+Natura+2000+2010/Financiamento+da+RN2000/

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ANEXOS

I - Entidades

II - Carta de caracterização

III - Carta de uso do solo do PTT

IV - Carta de Parques e Quintas

V - Comunidade biológica geral

VI - Comunidade biológica agrícola

VII - Carta de Nichos Ecológicos

VIII - Comunidade biológica a preservar

IX - Comunidade biológica a promover

X - Carta de implementação de SUDS

XI - Carta de Conectividade biológica

XII - Carta de Circulação e estacionamento

XIII - Carta de espacialização da estratégia agrícola

XIV - Carta de expansão dos núcleos agrícolas

Page 38: Landscape management

AAG - Associação de Agricultores de Gondomar

AFN - Autoridade florestal Nacional

AJAP - Associação dos Jovens Agricultores de Portugal

ANPC - Autoridade Nacional Proteção Civil

APA - Agência Portuguesa do Ambiente

ARH - Autoridade de Rede Hidrografica

BVG - Bombeiros Voluntários de Gondomar

CAP - Confederação de Agricultores de Portugal

CCDR-N - Comissão de Coordenação e

Desenvolvimento Regional do Norte

CEAI - Centro de Estudos da Avifauna Ibérica

CEMPA - Centro de Estrudos de Migração e Protecção

de Aves

CMG - Câmara Municipal de Gondomar

CMM - Câmara Municipal da Maia

CMP - Câmara Municipal do Porto

CMV - Câmara Municipal de Valongo

DGV - Direcção Geral de Viação

DGVet - Direcção Geralde Veterinária

EB1A - EB1 Alto do Soutelo

EB1SA - EB1 Santagãos

EB1SE - EB1 Seixo

EB1SEE - EB1 Santa Eulália

EB23 - EB23 Rio Tinto

EDP - Electricidade de Portugal, S.A.

EFN - Estação Florestal Nacional

EP - Estradas de Portugal, S.A.

FCUP - Faculdade de Ciências da Universidade do

Porto

GC - Governo Civil

GNR - Guarda Nacional Republicana

ICBAS - Insituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar

ICNB - Instituto de Conservação da Natureza e

Biodiversidade

INAG - Instituto Nacional da Água

EntidadesI

Page 39: Landscape management

IPTM - Instituto Portuário e dos Transportes

Marítimos

JFAS - Junta de Freguesia de Águas Santas

JFBM - Junta de Freguesia de Baguim do Monte

JFC -Junta de Freguesia de Campanhã

JFE - Junta de Freguesia de Ermesinde

JFF - Junta de Freguesia de Fânzeres

JFG - Junta de Freguesia de Gondomar (S.Cosme)

JFRT - Junta de Freguesia de Rio Tinto

JFV - Junta de Freguesia de Valbom

LPN - Liga para a Protecção da Natureza

MAMAOT - Ministério da Agricultura, do Mar, do

Ambiente e do Ordenamento do Teritório

MEC - Ministério da Educação e Ciência

MEID - Ministério da Economia, da Inovação e do

Desenvolvimento

PSP - Polícia de Segurança Pública

Quercus - Associação Natural de Conservação da

Natureza

QREN - Quadro de Referência Estratégido Nacional

SEPNA - Serviço de Protecção da Natureza e do

Ambiente

SPEA - Sociedade Portuguesa de Estudos de Avifauna

ZIF - Zona de Intervenção Florestal

EntidadesI

Page 40: Landscape management

°0 750 1.500 2.250 3.000375

Meters

LegendaLimite Bacias Tinto e Torto

Rio Tinto

Rio Torto

Limite das freguesias

Parque do Tinto e do Torto

Rio Douro

RIO TINTO

FANZERES

CAMPANHÃ

ERMESINDE

S. COSME

BAGUIM DO MONTE

VALBOM

AGUAS SANTAS

Carta de caracterização

II

Page 41: Landscape management

°0 750 1.500 2.250 3.000375

Meters

LegendaLimite Bacias Tinto e Torto

Parque do Tinto e do Torto

Zona Agrícola

Zona Florestal

Rio Douro

Carta de Uso do Solo do PTT

III

Page 42: Landscape management

°0 750 1.500 2.250 3.000375

Meters

LegendaLimite Bacias Tinto e Torto

Linhas de água

Palácio do Freixo

Parque Aventura da Lipor

Parque Oriental

Quinta da Bonjóia

Quinta da Campainha

Quinta da Revolta

Quinta das Areia

Quinta de Montezelo

Quinta de Vila Meã

Quinta do Montinho do Seixo

Quinta do Paço

Quinta dos Capuchinhos

Quinta dos Jorges de Santa Eulália

Parque do Tinto e do Torto

Rio Douro

IV

Carta de Parques e Quintas

Page 43: Landscape management

FAUNA

Aves

Turdus merula (Merlo)

Passer domesticus (Pardal-comum)

Columba livia domesta (Pombo-comum)

Troglodytes troglodytes (Carriça)

Garrulus glandarius (Gaio)

Larus fuscus (Gaivota)

Turca Streptopelia decaoto (Rola)

Erithacus rubecula (Pisco-de-peito-ruivo)

Sturnus vulgaris (Estorninho-malhado)

Ardea cinerea (Garça-real)

Bulbulcus ibis (Garça-boieira)

Sylvia atricapilla (Toutinegra-de-barrete)

Carduelis carduelis (Pintassilgo)

Strix aluco (Coruja-do-mato)

Anfíbios*

Triturus marmoratus (Tritão marmorado)

Salamandra salamandra (Salamandra)

Alytes obstreticans (Sapo-parteito-comum)

Discoglossus galganoi (Rã-de-focinho-pontiagudo)

Répteis*

Anguis fragilis (Cobra de vidro)

Coluber hippocrepis (Cobra-de-ferradura)

Podarcis Boacagei (Lagartixa-de-Bocage)

* presentes no Parque Oriental

Comunidade Biológica Geral existenteV

Page 44: Landscape management

Comunidade Biológica Geral existenteVFLORA

Árvores

Alnus glutinosa (Amieiro)

Quercus robur (Carvalho-alvarinho)

Quercus suber (Sobreiro)

Ilex aquifolium (Azevinho)

Pinus pinaster (Pinheiro-bravo)

Eucaliptus globulus (Eucalipto)

Acacia sp.

Ficus carica (Figueira)

Castanea sativa (Castanheiro)

Robinia pseudoacacia (Acácia-bastarda)

Arbustos e Trepadeiras

Arbutus unedo (Medronheiro)

Salix atrocinerea (Salgueiro-negro)

Ulex europaeus (Tojo-arnal)

Ulex minor (Tojo-molar)

Rubus sp. (Silva)

Cytisus sp. (Giestas)

Erica sp. (Urze)

Pterospartium tridentatum (Carqueja)

Vitis vinifera (Videira)

Fetos

Pteridium aquilium (Feiteira)

Produtos hortícolas

Page 45: Landscape management

FAUNA e FLORA

Aves

Passer domesticus (Pardal-comum)

Garrulus glandarius (Gaio)

Erithacus rubecula (Pisco-de-peito-ruivo)

Sturnus vulgaris (Estorninho-malhado)

Sylvia atricapilla (Toutinegra-de-barrete)

Carduelis carduelis (Pintassilgo)

Outros animais

Bemisia argentifolii(Mosca-branca)

Panonychus ulmi (Aranhiço-vermelho)

Planococcus citri (Cochonilha-algodão)

Afídeos como Pemphigus bursarius (Piolho-das-raízes-

da-alface), Eriosoma lanigerum (pulgão-lanígero) e

Myzus cerasi (piolho-negro-da-cerejeira)

Pedroto-da-vinha

Deroceras reticulatum, Arion sp., Milax sp. (Lesmas)

Helix apsera (Caracóis)

Tiplua sp. (Típulas)

Delia radicum (Mosca-da-couve)

Aphis fabae (Piolho-negro-da-fava)

Forficula auricularia (Bichas-cadelas)

Blanilus guttulatus (Milípodes)

Talpa europaea (Toupeiras)

Coccus hesperidium (Cochonilhas)

Otiorhynchus sulcatus (Pedroto-da-vinha)

Agriotes sp. (Alfinetes)

(Formigas)

Microfauna

Bactérias simbióticas como Rhizobium sp.

Azotobacter sp.

Bacillus sp.

(Micorrizas)

Árvores frutícolas

Produtos hortícolas

Vinha

Cereais

Comunidade Biológica Agrícola existenteVI

Page 46: Landscape management

°0 750 1.500 2.250 3.000375

Meters

LegendaLinhas de água

Limite Bacias Tinto e Torto

Parque do Tinto e do Torto

Rio Douro

Parque Oriental

Zona Florestal e Paúl

Zona Florestal

Zona Húmida

VII

Carta de Nichos Ecológicos

Page 47: Landscape management

Comunidade Biológica Geral a PreservarVIII

FAUNAAves:

Sylvia atricapilla (Toutinegra-de-barrete)

Sturnus vulgaris (Estorninho-malhado)

Carduelis carduelis (Pintassilgo)

Carduelis cannabina (Pintarroxo)

Garrulus glandarius (Gaio)

Passer domesticus (Pardal-comum)

Erithacus rubecula (Pisco-de-peito-ruivo)

Anfíbios:

Triturus marmoratus (Tritão-marmorado)

Salamandra salamandra (Salamandra)

Alytes obstreticans (Sapo-parteito-comum)

Discoglossus galganoi (Rã-de-focinho-pontiagudo)

FLORAÁrvores:

Alnus glutinosa (Amieiro)

Quercus robur (Carvalho-alvarinho)

Quercus suber (Sobreiro)

Ilex aquifolium (Azevinho)

Pinus pinaster (Pinheiro-bravo)

Eucaliptus globulus (Eucalipto)

Ficus carica (Figueira)

Castanea sativa (Castanheiro)

Arbustos e Trepadeiras:

Arbutus unedo (Medronheiro)

Salix atrocinerea (Salgueiro-negro)

Ulex europaeus (Tojo-arnal)

Ulex minor (Tojo-molar)

Rubus sp. (Silva)

Cytisus sp. (Giestas)

Erica sp. (Urze)

Pterospartium tridentatum (Carqueja)

Vitis vinifera (Videira)

Fetos

Pteridium aquilium (Feiteira)

Produtos Hortícolas

Page 48: Landscape management

IXComunidade Biológica Geral a Promover

FAUNA

Aves:

Parus cristatus - Chapim-de-poupa

Parus major - Chapim-real

Parus caeruleus - Chapim-azul

Parus ater - Chapim-carvoeiro

Aegithalos caudatus - Chapim-rabilongo

Sitta europaea - Trepadeira-azul

Certhia brachydactyla - Trepadeira-comum

Tichodroma muraria - Trepadeira-dos-muros

Fringilla montifringilla - Tentilhão-montês

Fringilla coelebs - Tentilhão-comum

Sylvia melanocephala – Toutinegra-dos-Valados

Sturnus unicolor - Estorninho-preto

Carduelis chloris – Verdilhão

Pica pica - Pega-rabuda

Serinus serinus – Chamariz

Saxicola torquatus - Cartaxo-comum

Insectos polonizadores:

Apis mellifera (Abelha)

(Borboletas)

Peixes:

Salmo trutta (Truta-marisca)

Anguilla anguilla (Enguia)

Squalius alburnoides (Bordalo)

Page 49: Landscape management

FLORA

Árvores:

Betula celtiberica (Vidoeiro)

Fraxinus angustifolia (Freixo-comum

Olea europaea (Oliveira)

Malus domestica (Macieira)

Prunus domestica (Ameixieira)

Prunus persica (Pessegueiro) Prunus spinosa

(Abrunheiro-bravo)

Celtis australis (Lodão-bastardo)

Platanus xhispanica (Plátano)

Populus nigra (Choupo-negro)

Prunus avium (Cerejeira-brava)

Pyrus communis (Pereira)

Ulmus minor (Ulmeiro)

Arbustos e Trepadeiras:

Crataegus monogyna (Pilriteiro)

Cistus ladanifer (Esteva)

Pistacia lentiscus (Aroeira)

Viburnum tinus (Folhado)

Aloe arborescens

Cynara cardunculus (Cardo)

Fatsia japonica

Hedera helix (Hera)

Herbáceas:

Juncus effusus (Junco)

Typha latifolia (Tábua-larga)

Plantas Aromáticas

Comunidade Biológica Geral a PromoverIX

Page 50: Landscape management

°0 750 1.500 2.250 3.000375

Meters

LegendaLimite Bacias Tinto e Torto

Linhas de água

Escola EB1 Alto do Soutelo

Escola EB1 Santa Eulália

Escola EB1 Seixo

Escola EB2 e 3 Rio Tinto

Escola EB1 Santagãos

ETAP

Faixa drenante

Bacia de retenção

1

1

2

3

4

5

a

b

c

2

34

c

a

b

5

Parque do Tinto e do Torto

Rio Douro

X

Carta de Implementação de SUDS

Page 51: Landscape management

°0 750 1.500 2.250 3.000375

Meters

LegendaLimite Bacias Tinto e Torto

Linhas de água

Ligações para 'Wildlife corridor'

Parque do Tinto e do Torto

Rio Douro

XI

Carta de Conectividade Biológica

Page 52: Landscape management

°0 750 1.500 2.250 3.000375

Meters

Legenda

Ciclovia

Limite Bacias Tinto e Torto

Linhas de água

Parque do Tinto e do Torto

Rio Douro

Trilhos pedonais

Estacionamento

Carta de Circulação e Estacionamento

XII

Page 53: Landscape management

°0 750 1.500 2.250 3.000375

Meters

LegendaLimite Bacias Tinto e Torto

Linhas de água

Parques e Quintas agrícolas

Parque do Tinto e do Torto

Zona Agrícola

Rio Douro

Carta de espacialização da estratégia agrícola (práticas ustentáveis e núcleos agrícolas

XIII

Page 54: Landscape management

°0 750 1.500 2.250 3.000375

Meters

LegendaLimite Bacias Tinto e Torto

Linhas de água

P

Novos núcleos

arques e Quintas

Parque do Tinto e do Torto

Rio Douro

XIV

Carta de Expanção dos núcleos agrícolas