LAUDO DE AVALIAÇÃO DE GLEBA DE TERRA E · PDF fileAlexandre Rogério Gaino Engenheiro Civil fone (19) 3542-2357 1 LAUDO DE AVALIAÇÃO DE GLEBA DE TERRA E BENFEITORIAS 1.0 – INTERESSADO

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  • Alexandre Rogrio Gaino Engenheiro Civil fone (19) 3542-2357

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    LAUDO DE AVALIAO DE GLEBA DE TERRA E BENFEITORIAS

    1.0 INTERESSADO E DADOS CADASTRAIS:

    Xxx

    Xxx

    xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

    2.0 OBJETIVO DO TRABALHO:

    Determinar valores para fins de avaliaao geral das terras e suas benfeitoriais

    3.0 DATA:

    Julho de 2011

    4.0 RESPONSVEL TCNICO:

    Esteve aplicando os conhecimentos tcnicos para esta avaliao o Eng Civil Alexandre

    Rogrio Gaino CREA 5060435411-D

    5.0 LOCAL E CARACTERSTICAS:

    Terras e Benfeitorias Rurais que so acessadas pela xxxxxxxxxxxxxxxxxx

    xxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxx.. A

    gleba de terra foi desmembrada em meados de setembro de 1996 que originou

    a seguinte demarcaao, este retirada da Escritura de Diviso Amigavel, no

    Registro Civil de Pessoas Naturais, Comarca de Rio Claro, Estado de So

    Paulo, Livro xx, folha xxx, 2 translado, Desmembramento da Fazenda xxxxx,

    Gleba xx, Inscriao Cadastral n. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, Municipio de

    xxxxxxxxxxx xxxxxxxxx sendo:

    o GLEBA 2 (DOIS), assim descrita: O levantamento teve incio em um marco M

    10 A, situado no ponto de interseco da rea a ser descrita, com a rea

    1 e com o Eucaliptal da xxxxxxxxxxxxx S. A., antiga Cia. Paulista de Estrada

    de Ferro; do marco M 10 A, toma-se o rumo xxxxxxxxxxxxxx NW, por uma

    distncia de 1.608,53 m. (hum mil, seiscentos e oito metros e cinqenta e trs

    centmetros), at encontrar o marco M 11, confrontando com o Eucaliptal da

    Ferrovia Paulista S. A., antiga Cia. Paulista de Estrada de Ferro, com o Sr.

    Domingo Franciscato (sucessor de Antonio Peixoto Filho ou sucessores), com

    o Sr. xxxxxxxxxxxxxxxx do marco M 11, deflete direita e toma-se o rumo

    xxxxx, por uma distncia de 976,20 m. (novecentos e setenta e seis metros e

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    vinte centmetros), at encontrar o marco M 11 A, confrontando com a

    Fazenda So Bento, de Jos Alves Pena ou sucessores; do marco M 11 A,

    deflete direita e toma-se o rumo 590419 SE, por uma distncia de 811,81

    m. (oitocentos e onze metros e oitenta e um centmetros), at encontrar o

    marco M C; deste marco, deflete direita e toma-se o rumo xxxxxxx SE, por

    uma distncia de xxxxx m. (seiscentos e vinte e nove metros e doze

    centmetros), at encontrar o marco M B; xxxxxxxxxxxxxx xxxxxx xx xxxx

    xxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxx acima descritos, confrontam-se com a

    rea 1, atribuda pela presente escritura a xxxxxxxxxx, terminando assim esta

    descrio, encerrando a rea total de 126,77412 ha ou 52,386 alqueires

    paulistas; que, sobre essa gleba, localizam-se todas as benfeitorias existentes

    na antiga xxxxxxxxxxxxxxxxx e objeto da Av. 2, da matrcula n 143.

    Terra Rural sendo faixa de terreno, situada no Bairro xxxxxxx, neste municpio de Santa Gertrudes: o Circunscrio imobiliria da comarca de Rio Claro SP, Inscriao Cadatral

    xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx x xxxxxxxxxx xx xxxxxxxxxxxxx xxxxx xxxx

    xxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxx xxxxxx verso, em data de

    30 de Dezembro de 1975, pelo valor de Cr$. 8.138,00 e parte por escritura de

    compra e venda lavrada no Tabelio de Cordeirpolis SP, no Livro 44, Fl. 30,

    em data de 1 de Dezembro de 1983, pelo valor de Cr$. 11.435,63

    (proporcional), tudo devidamente registrado sob ns. 1 e 4, na matrcula n 145,

    do 1 Registro de Imveis de Rio Claro SP; que na supra citada matrcula n

    145.

    Ambas avaliadas unitariamente.

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    Mapa areo

    Croqui de implantaao

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    6.0 CONSIDERAES INICIAIS:

    Introduo

    Um laudo o resultado de uma vistoria ou de uma pesquisa: um parecer emitido por

    um perito ou tcnico na matria que foi chamado a opinar sobre uma questo controversa ou

    que necessita ser conhecida em maior profundidade.

    Assim sendo, a apresentao dos resultados dessa vistoria e pesquisa deve ser revista

    com apurado cuidado, de forma metdica, tcnica e clara, a fim de que o laudo atinja o seu

    objetivo primordial, que o de esclarecer amplamente a autoridade a quem dirigida.

    Os laudos tambm podem ser apresentados de forma sinttica, com a utilizao de

    formulrios estudados e preparados previamente, de acordo com as necessidades tcnicas

    do cliente.

    As avaliaes devem produzir valores que expressam as condies vigentes no

    mercado local, ou seja, representem o VALOR DE MERCADO.

    Alm de experincia profissional, o avaliador no pode deixar de observar as regras

    tcnicas cabveis em cada caso, e as recomendaes das Normas Brasileiras de Avaliao de

    Imveis Urbanos, elaboradas pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas.

    Procurou-se justificar as concluses, fornecendo-se bases para o julgamento dos

    critrios empregados e dos elementos que pareceram indispensvel perfeita compreenso

    dos valores adotados, evitando-se a descrio e a fundamentao muito prolixas dos dados

    solicitados.

    Sendo assim:

    Avaliao a determinao tcnica de valor de um imvel ou de um direito sobre o

    imvel. Valor a expresso monetria do bem, data de referncia da avaliao, numa

    situao em que as partes conhecedoras das possibilidades de seu uso e envolvidas em sua

    transao no estejam compelidas negociao

    Determinar o valor corresponde sempre aquele, num dado instante, nico, qualquer

    que seja a finalidade da avaliao. Esse valor tambm ao preo que se definiria em um

    mercado de concorrncia perfeita, caracterizados pelas seguintes premissas:

    - homogeneidade dos bens levados a mercado;

    - nmero elevado de compradores e vendedores, de tal sorte que no possam,

    individualmente ou em grupos, alterar o mercado;

    - inexistncia de influencias externas;

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    - racionalidade dos participantes e conhecimento absoluto de todos sobre o bem, o

    mercado e as tendncias deste.

    - Perfeita modalidade de fatores e de participantes, oferecendo liquidez com

    liberdade plena de entrada e sada de mercado.

    Reconhecimentos dos fatos Esteve este assistente tcnico, na data de 23 de maio de 2011, em local da percia,

    autorizado pelo proprietario, no que pode visitar as dependencias e benfeitorias das terras.

    7.0 PROCEDIMENTOS TCNICOS ADOTADOS:

    7.1 Avaliao de Terra Nua

    As propriedades rurais podem ser definidas como aquelas terras no-urbanas, de uso

    agropecurio ou florestal, com todas as suas benfeitorias, aguadas e recursos naturais. Uma

    gleba de terra um imvel rural adaptado primariamente e usado para a produo de

    colheitas agrcolas, para a criao de aves ou de gado ou para o cultivo e explorao de

    florestas.

    HENRIQUE DE BARROS conceituou admiravelmente a terra como sendo um bem

    econmico, sem custo de produo por ser anterior prpria humanidade, todavia constitui

    riqueza cuja utilidade medida pela capacidade de originar rendimentos.

    Alguns autores, como E.R. RENNE, so de opinio que:

    as benfeitorias devero ser avaliadas no na base, entre outras do seu custo de

    construo, mas do ponto de vista de causa utilidade fazenda, dentro dos tipos de

    explorao estabelecimentos. O avaliador dever avaliar as benfeitorias numa base que

    reflita em termos de utilidade a relao entre as benfeitorias e a fazenda como uma

    unidade de produo.

    Pontos relevantes no estudo do valor da terra, sem dvida so:

    a) Situao do imvel em relao s estradas de escoamento

    Evidentemente que um imvel cuja produo seja de difcil escoamento ser bastante

    desvalorizado em relao a outro de igual produo e de fcil colocao nos centros

    consumidores.

    b) Recursos naturais

    Os recursos naturais para finalidades agrcolas so as aguadas, cursos dgua, pastagens

    naturais e matas. Tais recursos no tm custo de produo. muito importante a

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    existncia de aguadas, mananciais naturais que dispensam investimentos em poos ou

    audes.

    Para levantamento da rea em questo, adotamos o simples croqui fornecido pelo

    proprietario do imovel, no que descrevemos por meio da escritura, um desenho topografico

    determinando as coordenadas e divisas, o qual consta em Anexo 04 folha 01

    7.2 Consideraes para o Anexo 1 Homogeneizao de Valores para Alqueires

    Para a avaliao ser aplicado o Mtodo Comparativo Direto, que consiste em

    determinar o valor do alqueire obtido mediante comparao de dados de mercado relativo a

    outros de caractersticas similares, por tratamento tcnico de seus atributos. Este mtodo se

    presta, sobretudo, avaliao de terrenos, nos quais os atributos podem ser tratados

    diretamente, a fim de homogeneiz-los e torn-los comparveis.

    condio fundamental para aplicao deste mtodo a existncia de um conjunto de

    dados que possa ser tomado estatisticamente como amostra do mercado. Isto , por este

    mtodo, qualquer bem pode ser avaliado, desde que existam dados que possam ser

    considerados como uma amostra representativa para o mesmo. Suas fases de aplicao so:

    vistor