Laudo Ergonômico - Caixa Supermercado

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Laudo Ergonômico

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NDICE

7

LAUDO ERGONMICO NR 17

FRANCISCO CARLOS C. MARTINS

ENGENHEIRO DE SEGURANA DO TRABALHO

CREA RJ - 51166 / D

LAUDO ERGONMICO - NR - 17 1

FRANCISCO CARLOS C. MARTINS

ENGENHEIRO DE SEGURANA DO TRABALHO

CREA RJ - 51166 / D

NDICE

I.

IDENTIFICAO E CARACTERIZAO.................................................................

II.

RELAO SETORES/FUNES.............................................................................

III.

INTRODUO..........................................................................................................

IV.

BASES LEGAIS.........................................................................................................

V.

REGISTRO E DIVULGAO DE DADOS................................................................

VI.

DAS RESPONSABILIDADES....................................................................................

VII.

METODOLOGIA E EQUIPAMENTOS.......................................................................

VIII.

LAUDO ERGONMICO..........................................................................................

IX.

RESULTADOS DAS AVALIAES..........................................................................

X.

POSSVEIS DANOS SADE.................................................................................

XI.

DICAS DE ERGONOMIA...........................................................................................

XII.

DICAS GERAIS DE ERGONOMIA............................................................................

XIII.

CONSIDERAES SOBRE OS POSTOS DE TRABALHO......................................

XIV.

EXERCCIOS DE RELAXAMENTO PARA OS FUNCIONRIOS.............................

XV.

CONSIDERAES FINAIS.......................................................................................

I - IDENTIFICAO E CARACTERIZAO

EMPRESA:

TELESOLUES TELEMARKETING LTDA

C.N.P.J.:

01.273.591/0001 - 33

ENDEREO:

AVENIDA RIO BRANCO, 37 - 10 0 ANDAR

BAIRRO:

CENTRO

CIDADE:

RIO DE JANEIRO

CDIGO ATIVIDADE (CNAE):

74.99 - 3

ATIVIDADE PRINCIPAL

(DE ACORDO COM O C.N.P.J.):

outras atividades de servios prestados principalmente s empresas, no especificadas anteriormente

GRAU DE RISCO:

2

DATA VISTORIA TCNICA:

23/12/2002

II - RELAO SETORES / FUNES

SETOR

FUNES

QUANT.

TELEMARKETING

RECEPO

OPERADOR DE TELEMARKETING

SUPERVISOR

ATENDENTE

426

04

01

III - INTRODUO

Este Laudo Ergonmico foi elaborado de acordo com as diretrizes da NR17, Ergonomia.

O Laudo Ergonmico parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo de preservao da sade e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com as demais normas de Segurana e Medicina do Trabalho, em particular com o Programa de Controle Mdico da Sade Ocupacional PCMSO, e o PPRA Programa de Preveno de Riscos Ambientais.

Seu objetivo fornecer parmetros legais e tcnicos considerando as condies de trabalho que incluem aspectos relacionados ao mobilirio, aos equipamentos e s condies ambientais do posto de trabalho e prpria organizao do trabalho.Para avaliar a adaptao das condies de trabalho s caractersticas psicofisiolgicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a anlise ergonmica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mnimo, as condies de trabalho conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora .

Neles esto descritas informaes sobre: caractersticas de cada setor do estabelecimento, mquinas e equipamentos instalados, funes exercidas e trabalhadores expostos, caracterizao das atividades desenvolvidas, medidas de controle e proteo utilizadas, reconhecimento e avaliaes dos riscos ambientais existentes, bem como, observaes e recomendaes pertinentes .

Para efeito deste laudo consideram-se :

1) Mobilirio dos postos de trabalho.

Sempre que o trabalho puder ser executado na posio sentada, o posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posio .

Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em p, as bancadas, mesas, escrivaninhas e os painis devem proporcionar ao trabalhador condies de boa postura, visualizao e operao e devem atender aos seguintes requisitos mnimos:

a) ter altura e caractersticas da superfcie de trabalho compatveis com o tipo de atividade, com a distncia requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento;

b) ter rea de trabalho de fcil alcance e visualizao pelo trabalhador;

c) ter caractersticas dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentao adequados dos segmentos corporais;

Para trabalho que necessite tambm da utilizao dos ps, alm dos requisitos estabelecidos no subitem 17.3.2 os pedais e demais comandos para acionamento pelos ps devem ter posicionamento e dimenses que possibilitem fcil alcance, bem como ngulos adequados entre as diversas partes do corpo do trabalhador em funo das caractersticas e peculiaridades do trabalho a ser executado.

Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mnimos de conforto:

a) altura ajustvel estatura do trabalhador e natureza da funo exercida;

b) caractersticas de pouca ou nenhuma conformao na base do assento;

c) borda frontal arredondada;

d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteo da regio lombar.

Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados sentados, a partir da anlise ergonmica do trabalho, poder ser exigido suporte para os ps que se adapte ao comprimento da perna do trabalhador.

Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de p, devem ser colocados assentos para descanso em locais em que possam ser utilizados por todos os trabalhadores durante as pausas.

2) Equipamentos dos postos de trabalho.

Todos os equipamentos que compem um posto de trabalho devem estar adequados s caractersticas psicofisiolgicas dos trabalhadores e natureza do trabalho a ser executado.

Nas atividades que envolvam leitura de documentos para digitao, datilografia ou mecanografia deve:

a) ser fornecido suporte adequado para documentos que possa ser ajustado proporcionando boa postura, visualizao e operao, evitando movimentao freqente do pescoo e fadiga visual;

b) ser utilizado documento de fcil legibilidade sempre que possvel, sendo vedada a utilizao do papel brilhante, ou de qualquer outro tipo que provoque ofuscamento .

3) Os equipamentos utilizados no processamento eletrnico de dados com terminais de vdeo devem observar o seguinte:

a) condies de mobilidade suficientes para permitir o ajuste da tela do equipamento iluminao do ambiente, protegendo-a contra reflexos, e proporcionar corretos ngulos de visibilidade ao trabalhador;

b) o teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo ao trabalhador ajust-lo de acordo com as tarefas a serem executadas;

c) a tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados de maneira que as distncias olho-tela, olho-teclado e olho-documento sejam aproximadamente iguais;

d) serem posicionados em superfcies de trabalho com altura ajustvel.

Quando os equipamentos de processamento eletrnico de dados com terminais de vdeo forem utilizados eventualmente podero ser dispensadas as exigncias previstas no subitem 17.4.3 observada a natureza das tarefas executadas e levando-se em conta a anlise ergonmica do trabalho.

5) Condies ambientais de trabalho.

As condies ambientais de trabalho devem estar adequadas s caractersticas psicofisiolgicas dos trabalhadores e natureza do trabalho a ser executado.

Nos locais de trabalho onde so executadas atividades que exijam solicitao intelectual e ateno constantes, tais como: salas de controle, laboratrios, escritrios, salas de desenvolvimento ou anlise de projetos, dentre outros, so recomendadas as seguintes condies de conforto:

a)nveis de rudo de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no INMETRO;

b)b) ndice de temperatura efetiva entre 20C (vinte) e 23C (vinte e trs graus centgrados); c) velocidade do ar no-superior a 0,75m/s;

d) umidade relativa do ar no-inferior a 40 (quarenta) por cento.

Para as atividades que possuam as caractersticas definidas no subitem 17.5.2, mas no apresentam equivalncia ou correlao com aquelas relacionadas na NBR 10152, o nvel de rudo aceitvel para efeito de conforto ser de at 65 dB (A) e a curva de avaliao de rudo (NC) de valor no-superior a 60 dB.

Os parmetros previstos no subitem 17.5.2 devem ser medidos nos postos de trabalho, sendo os nveis de rudo determinados prximos zona auditiva e as demais variveis na altura do trax do trabalhador.

Em todos os locais de trabalho deve haver iluminao adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada natureza da atividade.

a) A iluminao geral deve ser uniformemente distribuda e difusa.

b) A iluminao geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incmodos, sombras e contrastes excessivos.

c) Os nveis mnimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho so os valores de iluminncias estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO.

d) A medio dos nveis de iluminamento previstos no subitem letra C, deve ser feita no campo de trabalho onde se realiza a tarefa visual, utilizando-se de luxmetro com fotoclula corrigida para a sensibilidade do olho humano e em funo do ngulo de incidncia.

e) Quando no puder ser definido o campo de trabalho previsto no subitem letra D, este ser um plano horizontal a 0,75m (setenta e cinco centmetros) do piso.

6) Organizao do trabalho.

A organizao do trabalho deve ser adequada s caractersticas psicofisiolgicas dos trabalhadores e natureza do trabalho a ser executado.

A organizao do trabalho, para efeito desta NR, deve levar em considerao, no mnimo:

a) as normas de produo;b) o modo operatrio;c) a exigncia de tempo;d) a determinao do contedo de tempo;e) o ritmo de trabalho;f) o contedo das tarefas.

Nas atividades que exijam sobrecarga muscular esttica ou dinmica do pescoo, ombros, dorso e membros superiores e inferiores, e a partir da anlise ergonmica do trabalho, deve ser observado o seguinte:

a) todo e qualquer sistema de avaliao de desempenho para efeito de remunerao e vantagens de qualquer espcie deve levar em considerao as repercusses sobre a sade dos trabalhadores;

b) devem ser includas pausas para descanso;

c) quando do retorno do trabalho, aps qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigncia de produo dever permitir um retorno gradativo aos nveis de produo vigente na poca anterior ao afastamento.

Nas atividades de processamento eletrnico de dados, deve-se, salvo o disposto em convenes e acordos coletivos de trabalho, observar o seguinte:

a) o empregador no deve promover qualquer sistema de avaliao dos trabalhadores envolvidos nas atividades de digitao, baseado no nmero individual de toques sobre o teclado, inclusive o automatizado, para efeito de remunerao e vantagens de qualquer espcie;

b) o nmero mximo de toques reais exigidos pelo empregador no deve ser superior a 8 (oito) mil por hora trabalhada, sendo considerado toque real, para efeito desta NR, cada movimento de presso sobre o teclado;

c) o tempo efetivo de trabalho de entrada de dados no deve exceder o limite mximo de 5 (cinco) horas, sendo que, no perodo de tempo restante da jornada, o trabalhador poder exercer outras atividades, observado o disposto no art. 468 da Consolidao das Leis do Trabalho, desde que no exijam movimentos repetitivos, nem esforo visual;

d) nas atividades de entrada de dados deve haver, no mnimo, uma pausa de 10 (dez) minutos para cada 50 (cinqenta) minutos trabalhados, no deduzidos da jornada normal de trabalho;

e) quando do retorno ao trabalho, aps qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigncia de produo em relao ao nmero de toques dever ser iniciado em nveis inferiores do mximo estabelecido na alnea "b" e ser ampliada progressivamente.

Se a empresa possuir Comisso Interna de Preveno de Acidentes - CIPA, este Laudo poder ser discutido em reunio e a cpia anexada ao livro de ATAS.

IV BASES LEGAIS

NR 17 Ergonomia

(Portaria 3214 de 08 de JUNHO DE 1978)

Decreto 2782/98 e Lei 9872/98

(Previdncia Social)

NR 17 17.1.2.

Para avaliar a adaptao das condies de trabalho s caractersticas psicofisiolgicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a anlise ergonmica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mnimo, as condies de trabalho conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora.

Lei 9872/98 - Art. 58 - 4o - Dec 2782/98 Art. 66 5

A empresa dever elaborar e manter atualizado Perfil Profissiogrfico abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e fornecer a este, quando da resciso do contrato de trabalho, cpia autntica deste documento.

Outras referncias adotadas:

FUNDACENTRO;

ACGIH (American Conference of Governmental Industrial Hygienists).

NIOSH (National Institute for Occupational Safety and Health).

OSHA (Occupational Safety and Health Administration).

OMS (Organizao Mundial da Sade).

OIT (Organizao Internacional do Trabalho).

V - REGISTRO E DIVULGAO DOS DADOS

As informaes tcnicas e administrativas, tais como: Laudos Ambientais, Mapas de Risco, relao de funcionrios expostos a agentes nocivos ergonmicos com as respectivas funes e setores, bem como outros dados pertinentes devero permanecer disponveis para consulta pela CIPA, trabalhadores e demais interessados, como tambm, para eventual fiscalizao pelas autoridades competentes, por perodo mnimo de 20 anos.

VI - DAS RESPONSABILIDADES

Do empregador:

I -estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento da NR-17 - ERGONOMIA , como atividade permanente da empresa ou instituio .

Dos trabalhadores:

I -colaborar a participar na sugesto de melhorias nos postos de trabalho;

II - informar ao seu superior hierrquico direto ocorrncias que, a seu julgamento, possam implicar riscos sade dos trabalhadores.

VII - METODOLOGIA E EQUIPAMENTOS

1 - NVEIS DE ILUMINAMENTO

As medies dos nveis de iluminamento so executadas no campo de trabalho onde se realiza a tarefa visual. Quando no puder ser definido o campo de trabalho, este ser um plano horizontal a 0,75 m do piso, em pontos considerados representativos das condies de iluminamento do ambiente.

Os nveis de iluminamento foram avaliados nos locais de trabalho durante suas atividades normais e habituais.

Usando como critrio de interpretao a comparao dos valores obtidos nos locais de trabalho, com os nveis mnimos exigidos de iluminamento em lux, recomendados por tipo de atividade realizada, de acordo com o item 17.5.3.3. na NR-17 -ERGONOMIA, onde os nveis so estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO.

A Iluminao deixou de ser agente insalubre de acordo com a Portaria n. 3751 de 23.11.1990.

Na realizao das avaliaes dos nveis de Iluminamento foi utilizado o seguinte instrumental:

Modelo: EC 1

Marca: HAGNER

Ranger : de 0 200.00 lux

2 - NVEIS DE PRESSO SONORA

Os nveis de rudo CONTNUO ou INTERMITENTE, so medidos em decibis - dB, com o instrumento de medio devidamente calibrado, operando no circuito de compensao A e circuito de resposta LENTA (slow). As leituras foram efetuadas prximas ao ouvido do funcionrio.

Os nveis de rudo de IMPACTO, so medidos em decibis - dB, com o instrumento de medio devidamente calibrado, operando no circuito de compensao C e circuito de resposta RPIDA (fast). As leituras foram efetuadas (na altura da zona auditiva) prximas ao ouvido do funcionrio.

Usando como critrio de interpretao a comparao dos nveis de presso sonora obtidos nos locais de trabalho, com os nveis mximos estabelecidos pela legislao brasileira (anexo 1 e 2 da NR-15 da Portaria 3214/78 do MTb.), em funo do tempo de exposio.

A Legislao Brasileira, do ponto de vista ergonmico, considera como prejudiciais sade as atividades que implicam em exposies a nveis de rudo acima dos Limites da NBR 10152, o nvel de rudo aceitvel para efeito de conforto ser de at 65 dB (A) e a curva de avaliao de rudo (NC) de valor no-superior a 60 dB.

Na realizao das avaliaes de rudo foi utilizado o seguinte Instrumental:

Medidor digital de nvel de presso sonora

Marca: Lutron, modelo SL-4001

Range: de 30 130 dB

Na realizao das avaliaes de velocidade do vento, foi utilizado o seguinte Instrumental:

Anemmetro Digital Porttil

Marca : Lutron

Modelo : AM - 4201

Na realizao das avaliaes de temperatura e umidade relativa, foi utilizado o seguinte Instrumental:

Ermo-Higrmetro Digital

Marca : LUTRON

Modelo : Ht -30039

LAUDO ERGONMICO - NR 17

FRANCISCO CARLOS C. MARTINS

ENGENHEIRO DE SEGURANA DO TRABALHO

CREA RJ - 51166 / D

VIII - LAUDO ERGONMICO

EMPRESA: TELESOLUES

SETOR: TELEMARKETING

FUNO: OPERADOR DE TELEMARKETING

NMERO DE FUNCIONRIOS NA FUNO:

POPULAO GHE: OPERADORES E 1 SUPERVISOR

PRINCIPAIS TAREFAS DO POSTO DE TRABALHO

OPERADOR DE TELEMRKETING - Executa sentado, o atendimento pelo telefone aos clientes e atravs do computador verifica os dados destes clientes, passando-lhes as informaes relativas ao seu conhecimento .

ANTROPOMETRIA

SEXO

ESTATURA

PESO

APRESENTADO

RECOMENDADO

APRESENTADO

RECOMENDADO

APRESENTADO

RECOMENDADO

M/F

M/F

1,65 m (media)

1,60 1,70 m

65 Kg (mdia)

60 80 Kg

ITEM

ELEMENTO DE CONTROLE

PARMETRO ENCONTRADO

EVIDNCIA OBJETIVA

RECOMENDAES TCNICAS

VER ITEM XIII .

DIREITO

ESQUERDO

1.

Posicionamento bsico

sentado

idem

2.

Preenso das mos

anormal

anormal

Ver quadro desenho item XI

3.

Dispndio Energtico

150 Kcal/h

150 Kcal/h

4.

Distrbios Osteomusculares relacionados ao Trabalho (DORT)

Postura inadequada/ relao com micro e mobilirio erradas

Revezamento Exerccios

Pausas da NR-17

5.

Dissincronismo

No h

Trabalho em turno dirio 6 hs

6.

Fadiga Nervosa

No detectada

Nenhuma

7.

Iluminamento (LUX)

028 lux

Mnimo 300 lux

8.

Acuidade Visual especfica

Normal

Viso para perto sob boas condies de iluminamento

9.

Rudo (dBA)

64.2 dB(A)

45-65 dB(A)

10.

Stress Calrico

No evidenciado

No evidenciado

IX - RESULTADOS DAS AVALIAES

1 - NVEIS DE ILUMINAMENTO

Todos os postos de trabalho avaliados no atingiram os mnimos recomendados pela legislao vigente (NBR 5413 da ABNT) .

Nvel de iluminamento monitorado no boxe PA 10044 - Ramal 6415 :

028 Lux - Mnimo exigido - 300 Lux

Em todos os pontos do ambiente ( salo de telemarketing ) os nveis de iluminamento devem ser os mesmos

trezentos luxes ( 300 lux ), ou com variao no inferior a 70%, para cima ou para baixo . Isto se deve, a evitar que quando os olhos sairem do campo d trabalho, no haja um trabalho excessivo do nervo ptico, se adaptando as novas variaes de nveis de iluminamento, evitando-se a fadiga ocular, alm de outros problemas de sade gerados por variaes acentuadas de nveis de iluminncias .

Nvel de iluminamento monitorado na Recepo :

Balco de atendimento da recepcionista : 119 lux Mnimo exigido 300 lux

Os nveis de rudo ( 52,6 dBA ) esta bem abaixo da norma .

Temperatura de 28,5 0C esta fora da Norma . Ver item 5 deste laudo .

Umidade Relativa de 48% esta dentro da Norma .

A recepcionista tem a liberdade de andar no setor, no ficando sempre na posio sentada e tambm no opera permanentemente o micro . Apenas foi verificado que a altura do monitor de vdeo esta muito alta em relao ao campo visual da recepcionista .

2. EXPOSIO NVEIS DE PRESSO SONORA

Os nveis de rudo encontrados no Salo de Telemarketing, so gerados apenas pelas conversaes dos operadores com os clientes, via telefonica, no sendo encontrada mquina ou equipamento que causasse rudo para o ambiente .

Os Head Set , utilizados nas operaes de Telemarketing, possuem graduao de volume, nos quais os operadores regulam de acordo com sua necessidade .

A medio efetuada diretamente em um Head Set, foi de 74,6 dBA, ou seja o mesmo nvel de emisso de um telefone residencial .

RECOMENDAO - Os operadores devero alternar a colocao dos Head Set, a cada quinze minutos, para dar o alvio auditivo . A prpria Legislao j prove a jornada de trabalho em seis horas, pelo prprio tipo de atividade.

No PCMSO, dever constar os exames audiolgicos para os Operadores de Telemarketing, para acompanhar as

supostas perdas auditivas . Cabe lembrar, que normalmente os funcionrios, fazem jornadas duplas, o que poder acarretar danos ao aparelho auditivo, pela sobrecarga de rudo, principalmente se no houver regulagem de volume de som em outros Head Set .

2 - EXPOSIO AO CALOR

No h exposio forte ao calor, pois todo o ambiente climatizado atravs de sistemas de ar condicionado, sendo a temperatura detectada de 26,2 0C, no boxe PA 10044 - Ramal 6415 . O que precisa ser realizado pela empresa a manuteno da temperatura entre 20 0C e 23 0C para atendimento a Norma Regulamentadora dezessete - NR -17, que recomenda no item 17.5.2, que a temperatura fique entre 20 0C e 23 0C, bem como a Umidade Relativa no inferior a 40% .

A medio de Umidade Relativa foi de 46% no boxe PA 10044 - Ramal 6415 , logo, atendendo a Norma .

A velocidade do ar no superior a 0.75 m/s tambm uma exigncia da Norma .

Foi medido atravs de anemmetro em vrios pontos do Salo de Telemarketing e o resultado obtido foi :

Boxe PA 10044 - Ramal 6415 . - 0.1 m/s .

Nos demais boxes - 0.3 m/s; portanto dentro dos parmetros da Norma .

3 POSTURAS INADEQUADAS

A) Operador de Telemarketing

1.Situao atual

a.Descrio

Funcionrio permanece sentado recebendo/efetuando ligaes telefnicas e operando o computador

( micro) utilizando-se do teclado e mouse para sua tarefa . A mesa de trabalho rgida com as seguintes dimenses :

largura : 80 cm; comprimento : 60 cm e altura : 70 cm ( piso mesa ), existe tambm anteparos laterais para separao dos boxes . O monitor fica abaixo do campo visual normal, bem como a rea de trabalho, sobre a mesa insuficiente para o trabalho pois no cabe o teclado, mouse e monitor em posio frontal ao operador, o que seria correto . O monitor colocado na lateral da mesa, fazendo com que o operador trabalhe com a cabea lateralizada, forando principalmente as colunas cervival e vertebral, o que com o decorrer do trabalho, causar dores . Como a posio do teclado e mouse ficam incorretas pelo pouco espao, tambm os membros superiores ficaro com fadiga muscular intensa, tanto pela movimentao dos braos/mos/dedos, alm de no terem os braos das cadeiras para este suporte, sendo sustentados pelo prprio esforo dos Operadores .

FOTO DA ESTAO DE TRABALHO DOS OPERADORES DE TELEMARKETING

Ver Anexo item XIII, para visualizao correta da postura para trabalho em computadores e comentrios sobre este posto de trabalho .

b.Anlise crtica

Nesta funo o funcionrio est sujeito contrao esttica da musculatura bilateralmente de ombros, braos, antebraos e punhos, alm da cervical e toracolombar, por perodos prolongados, sem modificaes de posio.

2.Situao futura

Projetar solues fundamentadas aumentando-se a rea de trabalho ( mesa ), para que possam caber o monitor ( de frente para o operador ) apoio para os pulsos, mouse prximo a mo do operador sob mesa com o teclado que ficar preferncialmente em gaveta abaixo da mesa .

Cadeira com apoio para os braos e ngulo de encosto de 110 graus;

Intervalos para permitir movimentar-se com mais frequencia; Os intervalos previstos na NR - 17,

so para que se realize exerccios de alongamento e flexes para se evitar as Dorts/Ler, assim

chamadas de Ginstica Laboral .X - POSSVEIS DANOS SADE

AGENTES FSICOS:

qRUDO:

As mquinas e equipamentos utilizados pela empresa no produzem rudos que possam atingir nveis excessivos, provocando prejuzos sade .

A ocorrncia da perda auditiva depende dos seguintes fatores: do tempo da exposio, da intensidade (nvel de presso sonoro), da susceptibilidade individual (caracterstica ligada pessoa exposta) e tipo (contnuo, intermitente ou impacto). Em funo disto, as alteraes auditivas e o aparecimento da doena podero manifestar-se imediatamente ou se comeara a perder a audio gradualmente.

O rudo causa efeitos sobre o ser humano, que vo desde um simples incmodo at alteraes ou defeitos permanentes, passando por efeitos temporrios, menos ou mais acentuado.

O rudo excessivo, entretanto, pode produzir efeitos mais marcantes sobre as pessoas: efeitos sobre o sistema auditivos, efeitos sobre o sistema extra-auditivos, efeitos sobre o rendimento no trabalha e efeitos sobre a comunicao.

EFEITOS AUDITIVOS:

A perda auditiva induzida pelo rudo pode ser classificada em trs tipos: o trauma acstico, a perda auditiva temporria e a perda permanente.

PERDA AUDITIVA PERMANENTE

A exposio repetida, dia aps dia, ao rudo excessivo, pode levar, ao cabo de alguns anos, a uma perda auditiva irreversvel, Da instalao lenta e progressiva, passa despercebida por muito tempo. Geralmente, a pessoa s da conta da deficincia quando as leses j esto avanadas.

PERDA AUDITIVA TEMPORRIA

Conhecida tambm como mudana temporria do limiar de audio, ocorre aps a exposio a rudo intenso, por um curto perodo de tempo.

O rudo capaz de provocar uma perda temporria ser capaz de provocar uma perda permanente, aps longa exposio.

TRAUMA ACSTICO

Recomenda-se denominar como trauma acstico apenas a perda auditiva de instalao sbita, provocada por rudo repentino e de grande intensidade, como uma exploso ou uma detonao. O trauma acstico, assim, conceituado, deve ser distinguido da perda auditiva induzida pelo rudo, de instalao lenta e insidiosa.

Em alguns caso de trauma acstico, a audio pode ser recuperada total ou parcialmente com tratamento (antiinflamatrio, expansores do plasma e atividades da microcirculao). Eventualmente pode acompanhar-se de ruptura da membrana timpnica e/ou desarticulao da cadeia ossicular, o que pode exigir tratamento cirrgico.

EFEITOS EXTRA-AUDITIVOS

Alm dos efeitos auditivos. que atingem o organismo por via especfica, o rudo produz tambm efeitos no auditivos. Alguns exemplos dos efeitos prejudiciais do rudo excessivo sobre a pessoa: reaes generalizadas ao estresse, cansao, irritabilidade, ansiedade, insnia, excitabilidade, dores de cabea, aumento da presso arterial, problemas do aparelho digestivo, taquicardia, perigo de infarto, fadiga nervosa, queda de resistncia de doenas infecciosas, disfunes no sistema reprodutor, etc..

EFEITOS SOBRE O RENDIMENTO NO TRABALHO

O rudo pode comprometer o rendimento no trabalho. Tarefas que exigem ateno e concentrao mental podem ter sua qualidade comprometida pelo rudo ambiental.

Quanto ao tipo de rudo, parece que os intermitentes e os de impacto repetidos provocam maiores decrscimos na produtividade, quando comparados aos contnuos, embora se saiba que estes so mais nocivos do que aqueles.

EFEITO SOBRE A COMUNICAO

Um dos efeitos do rudo mais facilmente notado a sua influncia sobre a comunicao oral. O rudo pode intenso provoca o mascaramento da voz ou de outros sinais sonoros. Os sons nas freqncias de 500, 1000 e 2000 Hz so os que mais interferem na comunicao. Este tipo de interferncia pode atrapalhar a execuo ou o entendimento de ordens, a recepo de avisos de alerta, etc..

Portanto imperativo a realizao de avaliaes audiometricas semestrais para avaliao da sade auditiva dos funcionrios e obter quais os que praticam dupla jornada pois o risco de dano auditivo bem maior, principalmente se na outra empresa no houver o cuidado que existe na Telesolues Telemarketing & Call Business, onde se faz o PPRA, PCMSO e este Laudo .

POSIES INADEQUADAS / MOVIMENTO REPETITIVO

A presena de posturas inadequadas pode levar a transtornos de coluna cervical / lombar,

Foram identificados movimentos repetitivos que podem resultar em transtornos a sade como DORT Doena steo Muscular Relacionada ao Trabalho.

XI - DICAS DE ERGONOMIA

A figura abaixo, apresenta uma srie de recomendaes fundamentais a este tipo de atividade.

Confira na listagem abaixo, a importncia de cada uma delas.

1 - De Olho no Conforto Visual!

Para garantir o conforto visual, mantenha seu monitor entre 45 e 70 cm de distncia e regule sua altura no mximo, at sua linha de viso (Veja fig. acima). Isto pode ser feito atravs de um suporte de monitor, ou pela ulilizao de mesas dinmicas. Sempre que possvel procure "descansar" a vista, olhando para objetos (quadros, plantas, aqurios, etc...) e paisagens a mais de 6 metros.

2 - Punho Neutro fundamental!

Assim como a altura do monitor, a do teclado tambm deve poder ser regulvel. Ajuste-a at que fique no nvel da altura dos seus cotovelos. Durante a digitao importante que o punho fique neutro (reto) como na figura acima. Mantenha o teclado sempre na posio mais baixa e digite com os braos suspensos ou use um apoio de punho!

3 - Ps bem apoiados!

importante que as pessoas possam trabalhar com os ps no cho. As cadeiras devem portanto, possuir regulagens compatveis com as da populao em questo. Para o Brasil, o ideal seriam cadeiras com regulagem de altura a partir de 36 cm. Quando a cadeira no permite que a pessoa apoie os ps no cho, a soluo adotar um apoio para os ps, que serve para relaxar a musculatura e para melhorar a circulao sangunea nos membros inferiores.

4 - D um descanso para as costas!

Com excesso de algumas atividades, as cadeiras devem possuir espaldar (encosto) de tamanho mdio. Uma maior superfcie de apoio, garante uma melhor distribuio do peso corporal, e um melhor relaxamento da musculatura. recomendvel ainda, que as cadeiras tenham braos de altura regulvel e o revestimento deve ser macio e com forrao em tecido rugoso.

XII DICAS GERAIS DE ERGONOMIA

A - Iluminao

Para evitar reflexos, as superfcies de trabalho, paredes e pisos, devem ser foscas e o monitor deve possuir uma tela anti-reflexiva. Evite posicionar o computador perto de janelas e use luminrias com proteo adequada. A iluminalo deve ser perpendicular aos monitores, isto evitar os reflexos indesejveis .

B - Cores

Equilibre as luminncias usando cores suaves em tons mate. Os coeficientes de reflexo das superfcies do ambiente, devem estar em torno de: 80% para o Teto; 15 a 20% para o Piso; 60% para a Parede (parte alta); 40% para as Divisrias, para a Parede (parte baixa) e para o Mobilirio.

C - Temperatura

Como regra geral, temperaturas confortveis, para ambientes informatizados, so entre 20 e 22 graus centgrados, no inverno e entre 25 e 26 graus centgrados no vero (com nveis de umidade entre 40 a 60%).

D - Acstica

recomendvel para ambientes de trabalho em que exista solicitao intelectual e ateno constantes, ndices de presso sonora inferiores 65 dB(A). Por esse motivo recomenda-se o adequado tratamento do teto e paredes, atravs de materiais acsticos e a adoo de divisrias especiais.

E - Humanizao do ambiente

Sempre que possvel humanize o ambiente (plantas, quadros e quando possvel, som ambiente). Estimule a convivncia social entre os funcionrios. Muitas empresas que esto adotando polticas neste sentido vm obtendo um aumento significativo de produtividade. Lembre-se que o processo de socializao muito importante para a sade psquica de quem ir trabalhar nele.

Posturas de Trabalho

A simples troca de mobilirio no suficiente para ergonomizar os postos de trabalho. Deve-se conscientizar o funcionrio sobre a importncia da postura e alternncia desta durante o dia, mostrando que aes isoladas de nada adiantariam na vida til do trabalhador nem tampouco na produtividade da empresa .

Ficar sentado na mesma posio por longos perodos de tempo pode ser desconfortvel. Para reduzir a possibilidade de desconforto fsico ou leso, importante que o trabalhador mantenha uma postura adequada.

Coluna: Ao sentar-se prximo superfcie de trabalho, o trabalhador deve apoiar a coluna no encosto da cadeira, em uma posio reta ou levemente inclinada para trs. A cadeira deve ser aproximada da mesa de trabalho, observando-se que o tronco e o pescoo no fiquem curvados. O material de trabalho deve ser disposto de forma a facilitar o manuseio, isto , prximo ao operador.

Postura correta

Braos: Os braos devem estar relaxados e soltos, com os cotovelos ao seu lado e antebraos e mos paralelos ao cho.

Pulsos: Se for utilizar teclado, mouse ou trackball, os pulsos devem estar o mais retos possvel e no devem ficar inclinados para os lados a mais de 10o, nem para cima ou para baixo.

Pernas: As coxas devem estar na horizontal ou levemente inclinadas para baixo. As pernas devem formar um ngulo quase reto com as coxas. Os ps devem ficar retos no cho. Se necessrio, pode ser utilizado um apoio para os ps, verificando, antes, se a altura do assento est ajustada corretamente.

Cabea: A cabea deve estar reta ou inclinada ligeiramente para a frente. O trabalhador deve evitar de trabalhar com a cabea ou o tronco torcidos.

Geral: O trabalhador deve mudar freqentemente de posio alm de fazer pausas regulares para evitar fadiga.

Mobilirio: Hbitos de postura corretos implicam numa cadeira ideal, regulvel em altura, inclinao de assento e apoio para os braos. Quando sentado, o trabalhador deve ficar com as pernas num ngulo de 85 a 110o de flexo em relao ao quadril, joelhos e tornozelo. O apoio do encosto deve ir da base das escpulas at a curva lombar, podendo ser ajustado em altura. O assento deve ser macio, possuir encaixe para a bacia e forrado com tecido antiesttico.A mesa tem de estar ajustada numa altura correta, de tal forma que deixe espao livre para as pernas e, no caso de trabalhos com microcomputadores, o teclado deve permitir uma digitao com os braos relaxados e as mos em posio neutra. O empregado pode fazer o seguinte teste: colocando as mos sobre o teclado, como se fosse digitar, pe um lpis no dorso da mo e v se ele se mantm em equilbrio, ou se cai para a frente ou para trs. Se cair, a posio est incorreta.

O computador e os perifricos: ocupam um espao grande na rea de trabalho, o ideal coloc-los em posies funcionais. O teclado bem na frente, colocado em nvel plano ou inclinado negativamente 5o, pode ser precedido por um apoio de punho para proteger do tampo da mesa. O mouse deve deslizar numa superfcie que lhe d aderncia, o mouse pad, ao lado, perto, e no mesmo nvel do teclado. Se for muito usado, melhor um teclado com track ball ou de toque, onde a presso do dedo controla o cursos. Para desenho, o ideal uma mesa com caneta. Para cpia de texto, um suporte para segurar as folhas em p e do lado, oferece conforto na leitura. Se escreve muito enquanto usa o telefone, um telefone de ouvido ajuda. O telefone deve ficar do lado contrrio ao da mo principal de digitao, de forma que possa atender ao telefone com uma das mos e digitar com a outra, sem precisar torcer o pescoo. O monitor deve estar frente do trabalhador, de tal forma que os olhos fiquem nivelados com o topo dele .

Dicas para melhorar a postura:

Alternar a postura de trabalho. Por exemplo, se o empregado fica s sentado, deve alternar com posio em que fique

em p ou tenha que andar um pouco e vice-versa.

O trabalhador deve procurar conhecer os recursos de ajuste de sua cadeira de trabalho .

importante ajustar a altura do suporte da cadeira em suas costas, de forma a proporcionar bom apoio, sem forar qualquer ponto da coluna.

Os cotovelos devem ficar na altura do tampo da mesa.

Ficar atento altura da cadeira. Cadeira muito baixa pode ocasionar dor nos msculos. Muito alta pode ocasionar dores nas costas.

Quando estiver digitando ou lendo, ajustar a cadeira de tal modo que o tronco e as coxas formem um ngulo de aproximadamente 100 a 110 graus.

Quando estiver escrevendo, sentar mais para a extremidade anterior da cadeira.

Procurar sentar sempre alinhado com o eixo da cadeira. Evitar sentar-se torto.

Nunca trabalhar com os ps suspensos. Utilizar um apoio sempre que necessrio.

Ao trabalhar com microcomputador, ajustar a distncia dos olhos ao monitor de vdeo.

Ajustar a altura do monitor de vdeo de modo que a linha superior do monitor fique no mximo na altura dos olhos, nunca acima.

Posicionar o mouse junto ao teclado (na mesma altura).

Procurar utilizar um suporte de documentos e posicionar este suporte frente do teclado, com papis a serem lidos, assim o empregado no fora o pescoo para os lados.

Puxar o teclado para junto do digitador, no esquecendo que os cotovelos devem estar na altura do tampo da mesa.

Procurar colocar os objetos de uso constante, como telefone, agenda, grampeador e outros, o mais prximo possvel do corpo do operador, para que no seja necessrio se torcer a todo instante e desviar-se da postura correta.

Evitar toro de tronco ao atender os chamados telefnicos, assim como segurar o fone entre a orelha e o ombro.

Colocar o monitor a uma distncia entre 45 e 70 cm do plano dos olhos. Iluminar a sala suavemente para evitar reflexos parasitas. No fumar. A cada hora de trabalho, descansar dez minutos. Olhar pela janela para o infinito, movimentar os olhos para cima, para baixo e lateralmente. Enquanto estiver olhando o monitor, piscar os olhos com freqncia, para no ficarem ressecados ou irritados e olhar para diferentes distncias frente ou para os lados.

Exerccios e fisioterapia:

Durante a jornada diria de trabalho, o empregado deve fazer pausas, sempre que se sentir cansado. Nesses intervalos, deve fazer exerccios de alongamento, caminhar um pouco, olhar pela janela.

80 cm

60 cm

70 cm

1,5 cm

C

P

U

OBSERVAES :

1- Os boxes so fixos e solidrios uns nos outros, no havendo possibilidade de ajustes de altura

atualmente das mesas .

2- Medidas em centmetros :

a) Monitor : 38 x 34 e Altura : 36

b) Teclado : 44 x 15

2- As cadeiras devero possuir regulagens de altura, brao e ajuste de encosto .

3 - As mesas de trabalho devem possuir regulagem de altura para atender as diversas

relaes antropomtricas de seus funcionrios, ajustando o mobilirio ao homem e no

ao contrrio .

4- A CPU encontra-se na parte inferior da mesa, no piso e sem problema .

5- Apoio para os ps importante para relaxar a musculatura das pernas .

importante que as modificaes das dimenses das mesas sejam feitas

colocando-as com novos valores, assim :

Mesa : Comprimento atual do monitor = 36 cm

Teclado = 15 cm

Ressalto da base de sustetao do micro = 2 cm

________

53 cm

o que torna muito apertado, fazendo com que os operadores coloquem

o monitor na lateral .

Opo 1 - Para manter a atual dimenso da mesa ( 80 x 60 cm ) necessrio

a colocao de bandeja acoplada na mesa para o teclado, onde o mouse tambm

ficar .

Opo 2 - Alterando as dimenses da mesa, dever aumentar o comprimento para

80 cm .

OBS : Em ambos os casos, a mesa dever possuir regulagem de altura, bem

como a cadeira . A altura de 70 cm do piso at a base do mvel, poder ser

mantida .

XIII - CONSIDERAES SOBRE OS POSTOS DE TRABALHO

TELESOLUES - TELEMARKETING & CALL BUSINESS

rea de trabalho

FOTO DOS BOXES DE TRABALHO DOS OPERADORES DE TELEMARKETING

1-Notar os monitores lateralizados e a posio do teclado, devido ao pouco espao da mesa de trabalho

Acarretando apostura inadequada, fazendo com que o corpo fique fora do eixo da cadeira .

2-Altura do monitor em relao ao campo de viso do operador de telemarketing baixa, obrigando a postura do pescoo/cabea, para baixo, ocasionando problemas na coluna cervical .

3-A falta de regulagem de mesa, faz com que os membros superiores no consigam o alinhamento com a mesa, ocasionando problemas nos mesmos . Quanto aos membros inferiores, estes dependendo da estatura do operador, faro com que a cadeira fique muito para trz , consequentemente, forar a coluna

com a projeo do corpo ( trax, pescoo e cabea ) para a frente, o que causar dores nas vtebras .

4-A falta de braos nas cadeiras, impossibilita o apoio dos mesmos, o que relaxaria a musculatura dos braos e pescoo, evitando-se o retesamento muscular , o que poder originar dores na regio cervical e dorsal, alm de punhos e braos .

5-Ainda pelo pouco espao da rea de trabalho, o mouse no consegue ficar ao lado do teclado ( que poderia ficar em bandeja abaixo da mesa, sendo puxada ), fazendo com que haja movimento de brao aberto e projeo de tronco lateral .

6-Apoio para os ps, tambm causar conforto ao operador, conforme j explicado .

XIV -EXERCCIOS DE RELAXAMENTO PARA OS FUNCIONRIOS

XV - CONSIDERAES FINAIS

Este Laudo permanecer vlido enquanto forem mantidas as condies existentes na Empresa por ocasio da vistoria. Quaisquer alteraes que venham a ocorrer nas atividades, planta fsica e equipamentos exigiro novas anlises.

O Laudo Ergonmico foi digitado num total de vinte e trs ( 23 pginas ), devidamente rubricadas, datado e assinado na ltima folha.

Colocamo-nos disposio para quaisquer esclarecimentos que se faam necessrios .

Rio de Janeiro, 06 de janeiro de 2003 .

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Francisco Carlos C. Martins

Engenheiro de Segurana do Trabalho

CREA RJ 51166 / D