Laudo Estrutural Passarela

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    Analise de Patologias e Verificao de Estabilidade 1

    Cond. Edifcio Louvre

    Av. So Luiz, 192 Repblica So Paulo - Capital

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    INDICE 1. OBJETIVO ..................................................................................................................... 3 2. EDIFICAO ................................................................................................................. 3 3. VISTORIA ...................................................................................................................... 3 4. NORMAS TCNICAS DE REFERNCIA ....................................................................... 3 5. OCORRNCIAS ............................................................................................................. 3 6. CONSIDERAES GERAIS ....................................................................................... 10 7. CONCLUSES E COMENTRIOS ............................................................................. 11 8. RECOMENDAES DE REPAROS ............................................................................ 11

    8.1 Tratamento das trincas. ......................................................................................... 11 9. ANEXOS ...................................................................................................................... 13

    9.1 ESPECIFICAES DE MATERIAIS ..................................................................... 13

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    Cond. Edifcio Louvre

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    1. OBJETIVO

    Verificar e analisar as leses e patologias existentes na regio da passarela entre os dois blocos do terrao da edificao, no nvel da ltima laje, onde se encontram as ins-talaes do centro de convivncia e lazer e, determinar possveis interferncias na estabili-dade e segurana da mesma.

    2. EDIFICAO

    O prdio em questo compe-se de dois blocos de uso misto, comercial e residen-cial e subsolos de estacionamento.

    3. VISTORIA

    Nossa vistoria foi feita no dia 14 de janeiro de 2012.

    4. NORMAS TCNICAS DE REFERNCIA

    - NBR 5674: Manuteno de Edificaes - Procedimentos; - NBR 6118: Projeto e Execuo de Obras de Concreto Armado;

    5. OCORRNCIAS Por ocasio de nossa vistoria, pudemos observar, na regio acima citada, algumas

    leses decorrentes de vcios construtivos que se apresentam na forma de fissuras e trincas no piso, notadamente nas junes entre a estrutura da passarela e as lajes acessadas pela mesma, bem como nas junes entre as vigas de apoio da passarela.

    Observamos que a estrutura da passarela est composta pela laje de piso, que se apia em duas vigas laterais, dispostas no sentido longitudinal e, invertidas em relao ao piso e, desta forma, assumindo a posio do guarda-corpo.

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    Estas vigas, por sua vez, apiam-se nas vigas de borda da laje de piso do terrao

    que, esto em posio normal em relao ao piso (ver figura abaixo). Em conseqncia desta disposio, as vigas da passarela provocam toro nas vi-

    gas de estrutura do prdio e, desta forma, aparecem as leses citadas.

    VIGA INVERTIDA (GUARDA-CORPO

    LAJE DE PISO DA PASSARELA

    VIGA DA ESTRUTURA DO PRDIO

    Trinca na mu-reta do play-ground

    Viga da passarela

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    Trinca na mureta do playground (outro ngulo)

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    Trinca na mureta do playground (lado oposto)

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    Viga da passarela

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    Leses no revestimento de piso da laje do terrao, na cabeceira da laje da passarela

    Laje da passarela

    Laje do terrao

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    Analise de Patologias e Verificao de Estabilidade 9

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    Leses na mureta que complementa o guarda-corpo da passarela junto ao terrao do bloco da frente da edificao

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    6. CONSIDERAES GERAIS

    As patologias observadas decorrem, basicamente, de vcios construtivos. Os reparos das patologias observadas, bem como dos revestimentos e instalaes

    de uso comum da edificao fazem parte da manuteno da mesma. A norma brasileira NBR-5674 dispem em seu item 5, das responsabilidade por es-

    tes procedimento, abaixo transcrito; 5 Responsabilidades

    5.1 O proprietrio de uma edificao, responsvel pela sua manuteno, deve observar o estabeleci-do nas normas tcnicas e no manual de operao, uso e manuteno de sua edificao, se houver.

    5.2 No caso de propriedade condominial, os proprietrios condminos, responsveis pela manuten-o de partes autnomas individualizadas e co-responsveis pelo conjunto da edificao, devem observar e fazer observar o estabelecido nas normas tcnicas e no manual de operao, uso e manuteno de sua edi-ficao, se houver.

    5.3 O proprietrio pode delegar a gesto da manuteno de uma edificao para empresa ou profis-sional legalmente habilitado.

    5.4 A empresa ou profissional contratado assume a responsabilidade tcnica pelo sistema de manu-teno da edificao e deve:

    a) assessorar o proprietrio nas decises sobre a manuteno da edificao, inclusive na organiza-o do sistema de manuteno, conforme a seo 6;

    b) providenciar e manter atualizados os registros da edificao, descritos na seo 7;

    c) realizar as inspees na edificao descritas na seo 8, apresentando relatrios peridicos sobre suas condies, identificando e classificando os servios de manuteno necessrios;

    d) preparar previses oramentrias de acordo com a seo 9;

    e) definir planos de manuteno conforme a seo 10;

    f) realizar ou supervisionar a realizao de projetos e a programao dos servios de manuteno, de acordo com a seo 11;

    g) orar os servios de manuteno, de acordo coma seo 12;

    h) realizar ou assessorar o proprietrio na contratao de servios de terceiros para a realizao da manuteno da edificao, quando for o caso, conforme a seo 13;

    i) supervisionar a execuo dos servios de manuteno, conforme a seo 14;

    j) definir e implementar um sistema de gesto da qualidade dos servios de manuteno, conforme a seo 15;

    k) orientar os usurios sobre o uso adequado da edificao em conformidade com o estabelecido nas normas tcnicas e no manual de operao, uso e manuteno de sua edificao, se houver;

    l) assessorar o proprietrio em situaes de emergncia.

    5.5 Exime-se da responsabilidade tcnica a empresa ou profissional quando o seu parecer tcnico no for observado pelo proprietrio ou usurios da edificao..

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    7. CONCLUSES E COMENTRIOS As leses e patologias observadas no pem em risco a estabilidade e segurana

    da edificao e, to pouco da passarela. As trincas e fissuras observadas, bem como as falhas no revestimento das vigas da

    passarela podero ser reparadas com procedimentos comuns de manuteno prediais. Ressaltamos, no entanto, que o tempo impiedoso com aqueles que arcam com os

    custos das manutenes prediais. Quanto antes sanarmos os problemas decorrentes de falhas construtivas ou de ao das intempries, menor o desembolso.

    8. RECOMENDAES DE REPAROS 8.1 Tratamento das trincas.

    - Retirar a massa da parede por toda a extenso da trinca. Importante: tomar cuidado para no ultrapassar a largura da tela adesiva (TELAFIX). Alargue a trinca, em V, aprofundando-a em 8 mm. Limpar a rea; - Na proporo 1 para 1, diluir o fundo preparador de paredes (SUVINIL) com aguarrs. Com um pincel, aplicar uma demo do lquido em toda a rea descascada. Aguardar, no mnimo, 8 horas para a secagem total; - Preencher a trinca e as laterais descascadas com a Selatrinca. Repassar a massa com a esptula, sem deixar que nivele com a parede. Esperar secar por 24 horas - Aplicar, com um pincel, na superfcie a ser restaurada, uma demo de Suviflex diludo com 10% de gua. Deixar secar por 4 horas; - Esticar a tela adesiva (TELAFIX) sobre a massa. Para evitar dobras, nos locais onde hou-ver curvas, cortar com tesoura. Detalhe: a fita central no tem cola justamente para permitir a movimentao natural dos materiais e evitar novas rachaduras. - Para fixar a tela, passe uma demo de Suviflex diludo em 10% de gua. Aguardar secar por 4 horas;

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    - Usando a desempenadeira e esptula, aplicar a massa acrlica por toda a extenso da trinca. Passar duas a trs demos, intercalando a secagem, para nivelar com a parede - Depois de 24 horas, lixar toda a rea reparada, nivelando-a com a parede.

    So Paulo, 28 de janeiro de 2012

    Ronaldo B. Silva e Oliveira Engo. Civil CREA/SP 5062361178

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    9. ANEXOS

    9.1 ESPECIFICAES DE MATERIAIS