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GJilherrne Monteiro Garcia Engenhei ro Civil 120129328-6 guilherrnerronteirog@gmail.com Cuaba - Mato Grosso I Recife - Pemarrbuco 65 99603 7557181 9904 8875 1 GUILHERME MONTEIRO GARCIA PenoaseAva!Jac;oes LAUDO PERICIAL REFORMA DO HOSPITAL NOSSA SENHORA DE LURDES

LAUDO PERICIAL REFORMA DO HOSPITAL - Mato Grosso

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GUILHERME MONTEIRO GARCIA PenoaseAva!Jac;oes

LAUDO PERICIAL

REFORMA DO HOSPITAL

NOSSA SENHORA DE

LURDES

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LAUDO PERICIAL

1.0 - OBJETIVO

Objetiva o Autor, o Município de Novo São Joaquim - MT, com o presente

Laudo Pericial, requerer a Prova Pericial da real confecção do plano de

trabalho de execução de uma unidade hospitar municipal, sua

infraestrutura e complementares, na localidade de Novo São Joaquim,

denominado “Hospital Municipal Nossa Senhora de Lourdes”,

caracterizando sua implantação real e estado da execução da mesma.

2.0 - IDENTIFICAÇÃO/DADOS CADASTRAIS

Contratante : PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVO SÃO JOAQUIM

Contratado : MACHADO & CARVALHO CONSTRUÇÃO LTDA - ME.

Número do Contrato: 122 / 2015

Objeto do Contrato : Execução de obra de reforma e ampliação do

Hospital Municipal Nossa Senhora de Lourdes

CNPJ do Contratado: 00.392.408 / 0001-00

Inscrição Estadual : 13.380.154 - 3

Dotação orçamentária : 0155 – 06.001.10.302.0021.1050-4.4.90.51.00.00

Órgão : 06 Fundo Municipal de Saúde

Unidade orçamentária 001 Fundo Municipal de Saúde

Função de Governo : 10 Saúde

Subfunção de Governo : 302 Assistencia hospitalar e ambolatorial

Programa : 0021 Construção de Obras Públicas

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Projeto/Atividade : 1.050 Construção Reforma e/ou ampliação

Hospital Municipal

Elemento de Despesas : 4.4.90.51 Obras e Instalações

Subelemento : 99 Outras Obras e Instalações

Fonte de Recursos : 102000000 Receitas de Impostos e de

Transferência de Impostos - Saúde

Nome do empreendimento: Hospital Municipal Nossa Senhora de

Lourdes

Endereço:. Rua Rui Barbosa, esquina com a Rua 31 de Março, Centro

Município: Novo São Joaquim UF: MT

3.0 - DATA DA VISTORIA

Início em 05 de abril de 2017, começando às 09H.

As vistorias continuaram até o dia 21 de julho de 2017.

4.0 - META DA PERÍCIA

Atendimento à solicitação do Exmº. Sr. ANTONIO AUGUSTO JORDÃO

Prefeito Municipal, por meio de expert Perito, a fim de esclarecer, e

justificar, a real situação do empreendimento objeto, apresentar as

condições da estrutura física das instalações do HOSPITAL MUNICIPAL

NOSSA SENHORA DE LOURDES, certificar se as mesmas estão de acordo

com o que preconiza as normas técnicas da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE

NORMAS TÉCNICAS - ABNT, bem como que caracterizar a sua perfeita

materialização e apresentar os custos realizados comparando com as

medições realizadas e o estado real atualizado, apresentando legalidade

documental, histórico e o que mais se entender necessário para garantir

sua veracidade e proporcionar um futuro bem estar coletivo.

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SEDE DO MUNICÍPIO

NOVO SÃO JOAQUIM

CUIABÁ

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5.0 - DESCRIÇÃO DO SERVIÇO

Trata-se de exame e vistoria de constatação do serviço de execução da

Hospital Municipal Nossa Senhora de Lourdes, quantificando em

percentual, e qualitativamente, o trabalho executado.

6.0 - LOCALIZAÇÃO DA OBRA

O município onde esta a obra localiza-se na Região Leste do Estado de

Mato Grosso, no Médio Vale do Araguaia com as coordenadas 14º54’22”

latitude sul e 53º00’57” latitude oeste de Geenwich, há

aproximadamente 493 km da Capital do Estado.

7.0 - DA REGIÃO

O município limita-se ao norte com o município vizinho de Campinápolis,

à nordeste com Nova Xavantina, ao sul com General Carneiro, à sudeste

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com Barra do Gasças, à sudoeste com Poxoréo, à noroeste com

Paranatinga e à oeste com Santo Antonio do Leste e Primavera do Leste.

Na região predomina um clima quente e subúmido, a vegetação

predominante é o cerrado típico de clima tropical, com presença de

manchas de cerradão, matas ciliares e matas de encostas, tendo como

principais rios o Rio Noidore e Rio das Mortes.

O serviço vistoriado encontra-se em via pública, dentro da sede do

município, com asfaltamento das vias de acesso à esta construção, com

boa qualidade de transito, com sinalização, com sinal de telefona celular,

com rede elétrica, posto policial próximo, sem linhas de ônibus

municipais/intermunicipais, com escolas públicas e área comercial

privada nas proximidades, e com fácil localização em relação às vias de

acesso para qualquer outra região.

A região apresenta baixa densidade de ocupação, predominantemente

residencial unifamiliar, térreo, de padrão médio, e nessa região também

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impera a atividade agrícola e pecuária, com a atividade da caça e

pesca ainda bem ativa.

Quanto ao serviço de comunicação possui sinal para aparelhos

telefônicos fixos, móvel, televisivo e de radio para o município e demais

cidades circunvizinhas.

5.3- DO ACESSO

O acesso à localidade dá-se através de vias de mão de simples sentido,

sem acostamento, sem sinalização, e em bom estado de conservação.

A rodovia que atende o município é a MT – 110, sem asfalto, com

passagem pelo município de Primavera do Leste, Campo Verde, onde já

roda na BR 070, passando por São Vicente, ou então acessa a MT 251que

passa pela cidade de Chapada dos Guimarães e desta até Cuiabá, que

são as principais vias de acesso ao município, sendo estes trechos

pavimentados.

5.4- SERVIÇOS PÚBLICOS

Estão executados a rede de energia elétrica, iluminação pública, sinal de

televisão, de telefonia fixa, coleta de lixo, limpeza de rua, pintura de meio

– fio, o serviço de correios, e posto de segurança.

5.5- SERVIÇOS COMUNITÁRIOS

No raio de abrangência da localidade existem escola, igreja, posto de

saúde, posto policial, mercados, lojas, hotel, bares, farmácias, e padarias.

5.6- SERVIÇOS DE TRANSPORTE

Há disponibilidade no local de linha de ônibus escolar, de pontos de táxi

e moto táxi e circulação de veículos de carga.

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HOSPITAL MUNICIPAL

NOSSA SENHORA DE

LOURDES

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5.7- SITUAÇÃO DO LOGRADOURO

A largura aproximada das ruas atingidas pelo projeto é de 8,00 m em

média, as vias principais são de 12,00 metros, a iluminação pública é de

lâmpada mista. O local é suavemente acidentado e com boa

arborização nas ruas e calçamento espaçoso.

13.0 – VISTORIA

A equipe de vistoria inicial foi composta pelo Sr. Alcenir Rodrigues

Mendonça – Secretário de Esporte e Turismo da Prefeitura de Novo São

Joaquim, portador de R.G. 1.212.576-8 SSP/MT; pelo Engenheiro Civil

Higgor Pinho e Silva – Deptº. Engenharia de Novo São Joaquim, portador

de Registro Profissional CREA MG175.819/D; além, é claro, do Perito, o

Engenheiro Civil Guilherme Monteiro Garcia, com Crea – MT 5.523/D MT.

Deslocamo-nos até o local, onde realizamos uma visita preliminar na

construção, com entrevistas, registros fotográficos e coleta de dados do

ambiente, fazendo-se um reconhecimento geral dos limites da área.

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14.0 - DESENVOLVIMENTO

A inspeção nos levou a agir segundo nossas atribuições legais, e

procuramos analisar o Plano de Trabalho como um todo, de forma a

atender os anseios de esclarecimentos dos beneficiários do

empreendimento e, principalmente, pelo mesmo estar paralisado há um

certo tempo.

Diante disso, fizemos observações que abaixo expomos detalhadamente,

com o objetivo de esclarecer aos envolvidos as necessidades que a

população almejava com o serviço dessa benfeitoria, que aliás, é o

objetivo maior de qualquer projeto de financiamento social, seja de

qualquer órgão público/privado.

Como sabemos, as provas levantadas são disciplinadas pelo Código

Processual Civil, que admite todos os meios legais, bem como os

moralmente legítimos, ainda que não especificados para provar a

verdade dos fatos em que se fundamenta a ação ou a defesa (artigo

332).

A prova pericial divide-se em exame, vistoria, avaliação e auditoria.

Sendo que em nosso caso não é relevante a auditoria e avaliação,

devido a ação fim do trabalho efetuado, que é a verificação realizada

por profissional de confiança (no caso o Perito), sobre construção de obra

que estava em execução, com o objetivo de caracterizar aspectos

relevantes de interesse dos interessados sobre o objeto do exame.

15.0 - METODOLOGIA PERICIAL, RESSALVAS E PRINCÍPIOS

A metodologia pericial adotada é técnica, qualitativa e quantitativa,

com avaliação e verificação das condições reais do local em questão.

As análises levaram em consideração a legislação existente, região local

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e adjacente, vias locais e de acesso, condições estruturais existentes e o

motivo da ação.

O presente laudo de vistoria obedeceu criteriosamente aos seguintes

princípios fundamentais, bem como está sujeito às seguintes ressalvas:

✓ Os honorários profissionais dos Peritos vistoriadores não estão, de forma

alguma, sujeitos às conclusões do laudo;

✓ O signatário não tem no presente, nem contempla para o futuro,

interesse nos bens vistoriados;

✓ No melhor conhecimento e critério do signatário, as análises, opiniões

e conclusões expressas no presente trabalho são baseadas em dados,

diligências e levantamentos verdadeiros e corretos;

✓ O laudo foi elaborado com estrita observância dos postulados

constantes dos Códigos de Ética Profissional do Confea – Conselho

Federal de Engenharia e Agronomia;

✓ Para efeito de análise técnica dos serviços executados, e não sendo

possível visualizar seu procedimento de execução, fica adotado a

metodologia de aceitação de boa fé da fiscalização executada à

época para estas ações, exceto nos casos de efeitos colaterais em outros

serviços subsequentes.

É notório que em um processo de exame e vistoria pericial como este,

deve-se levar em conta o período em que foi executado, o local em que

se encontra o sistema implantado, seu histórico desde a execução até os

dias atuais, suas variáveis econômicas e financeiras no período

compreendido desde sua implantação até a perícia realizada, e a

cultura de manutenção do local.

Estas variáveis, assim como outras temporais, podem distorcer o resultado

depois de certo tempo decorrido.

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Portanto devemos aplicar uma metodologia de vistoria compreendendo

a observação entre o efetivamente realizado e o resultado que se buscou

conseguir com o serviço planejado.

Fizemos, também, entrevista com os atores do caso e da gestão do

mesmo, buscamos o registro dos fatos ocorridos. Além de pedirmos os

documentos concernentes à ação em posse das partes, onde ficamos à

espera desses documentos.

16.0 - CRITÉRIOS

A Norma para Perícias do IBAPE, entre outras recomendações, preceitua

para seus trabalhos de Nível Normal, à isenção e identificação das fontes

de informação, de forma a permitir sua conferência, sendo esse número

de elementos efetivamente utilizado ter contemporaneidade (item 7.5.4

a 7.5.8 da Norma);

Antigamente, o critério era baseado somente na análise de risco, mas

consideramos essa análise limitada e ultrapassada atualmente, pois com

o advento da Engenharia Diagnóstica abrangendo a qualidade total

temos uma visão sistêmica tridimensional do processo conjuntamente do

resultado obtido. Não se trata de analisar somente a vertente da

segurança, ou de seu uso, mas sim de analisar todas as variantes que

envolvem o desempenho dos elementos edificantes, possibilitando

ajustar e introduzir técnicas de manutenção predial visando alcançar a

Qualidade Total Predial.

O Código do Processo Civil (CPC) estabelece, em face do Artigo 431-A,

introduzido pela Lei 10.358, de 27 de dezembro de 2.001, que as partes

interessadas terão ciência da data e local para se ter início a produção

da prova, ou seja, da vistoria “in loco”. Os trabalhos de campo e de

redação do laudo podem ser realizados em conjunto ou de forma

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independente, sendo que foi realizada esta etapa do trabalho de

maneira à parte devido a gama de dados levantados, transcrevendo no

laudo as informações prestadas de acordo com a que preceitua o Nível

Normal da Perícia.

Para se elaborar este Laudo, dirigido para a área de Perícias de

Engenharia, foram seguidas as recomendações das seguintes normas:

✓ LEI FEDERAL nº 5.194/1966 que regula o exercício do Engenheiro,

Arquiteto e Agrônomo;

✓ NORMA BÁSICA PARA PERÍCIAS DE ENGENHARIA DO IBAPE/SP –

1994, que fixa as diretrizes básicas, conceitos, terminologia,

convenções, notações, critérios e procedimentos relativos às perícias

de engenharia.

✓ NBR 13752 CB – 02, 1996 da ABNT, PERÍCIAS DE ENGENHARIA NA

CONSTRUÇÃO CIVIL, onde é fixada as diretrizes básicas, conceitos,

critérios e procedimentos relativos às perícias de engenharia na

construção civil.

✓ RESOLUÇÃO do CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA,

ARQUITETURA E AGRONOMIA nº 345/1990 que dispõe quanto ao

exercício por profissionais de nível superior das atividades de

Engenharia de Avaliações e Perícias;

✓ CÓDIGO PROCESSO CIVIL, introduzido pela LEI 10.358, de 27 de

dezembro de 2.001 do Cap. VI, dos artigos 420 a 439, onde trata da

regulamentação dos trabalhos periciais quanto a obtenção de

provas, sejam elas testemunhais, documental e pericial. Do Cap. II,

Título VI, VII, e VIII, onde disciplina a prova pericial e a função do Perito

nas ações litigiosas.

Consoante inserções em normas técnicas e considerações de

especialistas da área, para efeito criterioso deste documento, é possível

aplicar os seguintes conceitos:

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Desempenho: comportamento em uso de um edifício e de seus sistemas.

Inspeção técnica: é a análise técnica de determinado fato, condição ou

direito relativo a um objeto.

Conformidade: é o resultado quanto ao atendimento de especificações

estabelecidos em contrato ou norma.

Anomalia construtiva: irregularidade de origem endógena por

deficiências do projeto, dos materiais ou da execução.

Anomalia funcional: é a irregularidade devido a degradação ou uso

intenso.

Dano: é a irregularidade de origem exógena, causada por vandalismo ou

acidente, ou decorrente da ação da natureza.

Vício construtivo: é toda falha construtiva, ou anomalia construtiva, que

causa prejuízo material ao consumidor, dividido em dois grandes grupos:

o aparente e o oculto (ou redibitório)

17.0 – ANAMNESE / HISTÓRICO

Desenvolvimento dos trabalhos nos levou a verificar o desenrolar dos

fatos, desde a realização da licitação entre as partes envolvidas

denominado “...contratação de empresa especializada para execução

de obra de reforma e ampliação do Hospital Municipal Nossa Senhora de

Lourdes na cidade de Novo São Joaquim” por Tomada de Preços nº

Tomada de Preços nº 006/2015, fato ocorrido em 15/10/2015, sendo que

os números dos Processos de Licitação e o número do Contrato

Administrativo nº 122/2015, respectivamente.

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Para a correta análise do caso e dos documentos colocados à

disposição, faremos a devida constatação cronológica dos fatos, de

modo a constatar uma melhor compreensão. Senão vejamos,

cronologicamente, aos fatos reais e seu desenrolar de acontecimentos:

O objeto do contrato da licitação da Prefeitura Municipal de Novo São

Joaquim com a com a Empresa MACHADO & CARVALHO CONSTRUÇÃO

LTDA – ME. foi constituído para se executar a reforma e ampliação, com

infraestrutura para funcionar o Hospital Municipal Nossa Senhora de

Lourdes no valor total de R$ 636.285,81 a serem pagos conforme

conclusão de etapas de serviços de acordo com medições até sua

conclusão, contemplando conjunto de saúde hospitalar com área de

construção de 683,26 m², ou seja, transformar uma área com:

• Sala de enfermagem masculina;

• Sala de Cirurgia;

• Vestiário / Esterilização;

• Banheiros masculino e feminino;

• Sala de Pós Parto;

• Consultório / Ginecologia;

• Circulação;

• Recepção

• Cozinha.

Em espaço redistribuído em:

• Sala de enfermagem masculina;

• Sala de Pré Parto;

• Vestiário;

• Esterilização;

• Expurgo;

• Banheiros masculino e feminino;

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• Sala de Pós Parto;

• Centro Cirúrgico;

• Escovação;

• Sala de Cirurgia de Parto;

• Refeitório;

• Mortuário;

• Rouparia;

• Consultório / Ginecologia;

• Circulação;

• Recepção

• Cozinha.

Contam também com equipamentos que fazem parte do modelo de

sustentabilidade, qual sejam:

• Antena de comunicação;

• Sistema de SPDA;

• Infraestrutura completa (esgoto, água, energia e urbanização).

Cronologia dos acontecimentos

Em 15/10/2015: foi publicado os termos da licitação nº 06/2015 e

publicado o edital do Processo de serviços de engenharia nº 72/2015;

Em 10/11/2015: foi feita a Tomada de Preços número 06/2015, inclusive

com apresentações de planilhas e cronogramas;

Em 17/11/2015: é homologada a Tomada de Preços nº 06/2015;

Em 24/11/2015: é assinado o contrato nº 122/2015 dos serviços;

Em 24/11/2015: é emitido o extrato do Contrato nº 122/2015;

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Em 25/11/2015: é publicado o extrato do Contrato no Jornal Oficial

Eletrônico dos Municípios do Estado de Mato Grosso;

Em 26/11/2015: é emitido a Apólice de Seguro da obra;

Em 27/11/2015: é emitida a Ordem de Serviço;

Em 30/11/2015: foi publicado a Ordem de Serviço no Jornal Oficial

Eletrônico dos Municípios do Estado de Mato Grosso;

Em 18/01/2016: foi empenhado a 1ª medição da obra;

Em 28/01/2016: foi emitida a 1ª medição da obra no valor de R$

47.100,91;

Em 24/02/2016: foi empenhado a 2ª medição da obra no valor de R$

50.905,34;

Em 03/03/2016: foi efetuado o pagamento da 2ª medição da obra no

valor de R$ 50.905,34;

Em 22/03/2016: foi empenhada a 3ª medição da obra no valor de R$

32.825,02;

Em 23/03/2016: foi efetuado o pagamento da 3ª medição da obra no

valor de R$ 32.825,02;

Em 14/04/2016: foi empenhada a 4ª medição da obra no valor de R$

44.745,53;

Em 18/04/2016: foi efetuado o pagamento da 4ª medição da obra no

valor de R$ 44.745,53;

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Em 06/09/2016: foi efetuada a 5ª medição da obra no valor de R$

35.034,43;

Em 09/09/2016: foi empenhada a 5ª medição da obra no valor de R$

35.034,43;

Em 26/09/2016: foi efetuado o pagamento da 5ª medição da obra no

valor de R$ 35.034,43;

Em 29/03/2016: foi assinado o 1º Termo Aditivo de prazo, com extensão

de 120 dias;

Em 27/07/2016: foi assinado o 3º Termo Aditivo de prazo da obra com

extensão de 60 dias;

Em 18/07/2016: foi elaborado o Parecer Técnico de Aditivo

Quantitativo e F in an ce i ro d a o bra ( justificativa) n o v a l o r de R$

27.957,13;

Em 18/07/2016: foi assinado o 2º Termo Aditivo da obra no valor de R$

27.957,13, sem extensão de prazo;

Em 14/04/2016: foi publicado o 1ª Aditivo da obra no Jornal Oficial

Eletrônico dos Municípios Matogrossenses - JOEMM;

Em 04/08/2016: foi publicado o 2ª Aditivo da obra no Jornal Oficial

Eletrônico dos Municípios Matogrossenses - JOEMM;

Em 18/08/2016: foi publicado o 3ª Aditivo da obra no Jornal Oficial

Eletrônico dos Municípios Matogrossenses - JOEMM;

Em 18/07/2016: foi publicado no Jornal Oficial Eletrônico dos Municípios

do Estado de Mato Grosso o Extrato do 2º Termo Aditivo no valor de R$

27.957,13;

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Em 12/09/2016: foi oficialmente documentado a rescisãp e,

consequente paralização da obra sob contrato nº 122/2015;

Em 05/04/2017: é feita visita técnica pelo engenheiro Guilherme

Monteiro Garcia de CREA 120.129.328-6, para apresentar proposta de

perícia da obra do Hospital Municipal Nossa Senhora de Lourdes.

18.0 - CONSTATAÇÃO ICONOGRÁFICA

Pudemos observar o andamento técnico da obra no local, e seu estado

atual, conforme registros iconográficos em Laudo Iconográfico a seguir.

Visão frontal da obra

Vista frontal da ampliação da obra, sem proteção por tapume e sem

ligação correta de alvenarias

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Imagens de fissuras e de infiltrações de umidade nas alvenarias da obra

Visão do estado em que se encontra a obra sem cobertura, sem

proteção e com desníveis acentuados

Estado em que se encontra a cozinha e refeitório

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19

,, RECURSOS

PROPRtOS

GUILHERME MONTEIRO GARCIA PenoaseAva!Jac;oes

Vista dos vãos e das esquadrias com espaçamentos irregulares

Vista da placa original da obra

Vista da impermeabilização dos baldrames e aterramento entre baldrames

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GUILHERME MONTEIRO GARCIA PenoaseAva!Jac;oes

Estado do mesmo local da obra com cobertura e sem cobertura

Sistema construtivo sem proteção do canteiro de obras e sem vergas

As paredes seladas com serviços ainda por fazer nas alvenarias e janelas de vidro colocadas, sem proteção e sem a cobertura

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GUILHERME MONTEIRO GARCIA PenoaseAva!Jac;oes

Imagens que denotam a falta de planejamento gerando serviços

desperdiçados

Sistema elétrico com fiação por retirar e o madeiramento também

Piso da obra em etapas sem sequencia e irregulares, pois alguns setores

não tem contrapiso e outros com piso assentado, mas sem paginação

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GUILHERME MONTEIRO GARCIA PenoaseAva!Jac;oes

Madeiramento com ligações irregulares e danificadas, devendo ser

retiradas

Alvenarias com pinturas danificadas por infiltração e etapas irregulares

Vista de madeiramento comprometido que poderia ser reaproveitado,

fiações por retirar e infiltrações por todos os elementos

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GUILHERME MONTEIRO GARCIA PenoaseAva!Jac;oes

Mais um exemplo da falta de planejamento e sistema elétrico desperdiçado

Vista da falta de planejamento de acessibilidade e falha construtiva

Calçamento irregular para um estabelecimento de saúde com

obstáculos e fora de medidas

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GUILHERME MONTEIRO GARCIA Pe-ces e Avahac;oes

Lajes com infiltrações, paredes com umidades, fissuras no rodaforro e o

sistema elétrico sem caixas de passagem octogonal

A falta de cuidado e de função das vigas superiores de travamento ficam evidentes nessas imagens com as vigas cortadas

Caso clássico de infiltração de águas pluviais nas alvenarias

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GUILHERME MONTEIRO GARCIA PenoaseAva!Jac;oes

Piso danificado, assim como o teto, é situação recorrente

Exemplo classico de rampa irregular, com piso danificado, caimento

acima de 8% e porta na parte inclinada

Sinais de infiltração no teto danificou a pintura e a laje expos o baixo

recobrimento da ferragem/trilho

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GUILHERME MONTEIRO GARCIA PenoaseAva!Jac;oes

Sinais de infiltração nas paredes e piso identificam problemas construtivos

A laje e as alvenarias apresentam sinais de fissuras em sua configuração

Os trilhos da estrutura das lajes e as vigas superiores estão afetadas e precisam de recuperação

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Materiais de construção danificados estão espalhados ao longo da obra

Sinais de recalque no piso e desnível sem sinalização se fazem presentes

A falta de conservação fica evidente na vegetação crescendo dentro da obra

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Exemplos de instalações erradas para ambiente hospitalar ficam

evidentes nas imagens

Tubulações hidráulicas com vazamento colaboram para aumentar a deteriorização da construção

Os sinais de abandono e falta de planejamento da construção estão presentes em toda a construção

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GUILHERME MONTEIRO GARCIA PenoaseAva!Jac;oes

A sujeira de entulho, de falta de prevenção e descaso com a obra

presentes nos serviços somente iniciados

Fossa séptica e filtro instalados ao lado da cozinha e refeitório hospitalar

Situações observadas / Diagnóstico

Neste item citamos apenas a especificação das anomalias ou falhas e a

determinação de sua origem e causa.

Observou-se a implementação de cinco aditivos de prazos, mas não se

encontrou relatório técnico aferido pela fiscalização da prefeitura, ou

qualquer outro documento de registro para tal, apesar de aprovada em

todas as instancias.

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Mesmo quando são necessárias, e pela análise da planilha original, estas

deveriam vir acompanhadas de análise e justificativa técnica relatado

por parte do requerente e aprovado pelo requerido, tudo documentado,

que é a situação normal para se aprovar um aditivo com contrato que já

previa, se necessário fosse, esses serviços aditivados, em seu Caderno

de Encargos.

Essa determinação encontra-se documentada na Lei nº 8.666 de 21 de

junho de 1993, em seu artigo 67, § 1º,

“Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um

representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação

de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa

atribuição.

§ 1º O representante da Administração anotará em registro próprio todas as

ocorrências relacionadas com a execução do contrato, determinando o que for

necessário à regularização das faltas ou defeitos observados.

A teor do Art. 78, VIII, o cometimento reiterado de faltas, anotadas na forma do

§ 1º, constitui motivo para rescisão do contrato.”

A obra encontra-se totalmente paralisada desde dezembro de 2016, mas

sem nenhum plano de manutenção preventiva ou corretiva.

Foi observado que o projeto não passou pelo crivo da análise da Anvisa

(Agencia Nacional da Vigilância Sanitária), o que pode inviabilizar o

cadastramento do hospital para receber recursos provenientes do SUS e

programas similares, além de adequar a planta para as reais

necessidades do município, evitando reformas precoces e desperdício de

dinheiro público.

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A planta apresenta a área de emergência junto à área de atendimento

geral, assim como a entrada do público em geral também se confunde

com o acesso de macas e veículos com pacientes para atendimento.

Isso sem falar que a disposição das alas podem gerar contaminação por

cruzamento de operacionalização das atividades normais do local.

A área de ampliação e modificação não está isolada dos setores ainda

em operação.

Não existe sinalização de obra em ampliação e/ou modificação no local

indicando a área a ser isolada por motivo de segurança dos transeuntes.

A sensação do local é de abandono total da construção, e dos serviços

discriminados em planilha verificamos o seguinte:

• Nos serviços preliminares:

Pela descrição das etapas deste serviço, como barracão e placa do obra

foram medidos pela fiscalização mas não foram detectados pela perícia,

e os serviços como locação, demolições e retiradas encontram- se com

menos da metade prevista executada, atestadas pelas medições

analisadas, pela situação encontrada e visualizadas no local.

• Na fundação:

A descrição das etapas deste serviço encontram-se incoerentes, pois

como pode-se ter mais de 83% da fundação concretada se a

movimentação de terra, como escavações, apiloamentos,

compactação e aterros ainda estão com as medições por volta de 70%

dos serviços concluídos? É conhecido que a concretagem da fundação

só pode ser executada depois que os serviços de movimentação de terra

estão concluídos, e foram atestadas com medições pela fiscalização,

mas como não existe registro do Livro de Obras, não há justificativa

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técnica para tal procedimento, esta é a situação encontrada e

visualizada no local.

Mais estranho ainda foi não haver registro de medição das brocas das

sapatas, apesar de constar 80% de baldrame concluído, pois recai no

mesmo comentário anterior de que os baldrames só podem ser

executados depois que as brocas estarem concluídas.

Os quantitativos registrados em planilha não puderam ser aferidos pela

perícia, devido ao projeto fornecido não constar o que era ampliação e

o que era nova construção. Portanto, para não ser leviano e apresentar

conclusões erradas, devemos considerar que esses valores são reais e

praticados pela empreiteira.

• Na estrutura:

Somente após sua fundação estar concluída é que podemos executar a

superestrutura de uma obra, sob risco de produzirmos tensões de tração,

ou compressão, ou flambagem, ou mesmo flexão nessas peças

concretadas sem a devida cura, e provavelmente, não previsto esse

procedimento em projeto pelo calculista. Apesar disso, a estrutura já

conta com quase 60% de serviços medidos, que nos leva a concluir que

teremos problemas construtivos no futuro.

Foi também observado que as alvenarias da parte ampliada não

contavam com o vigamento superior de travamento, o que não condiz

com o percentual de 58,60% do total medido, visto que, para este

percentual estar condizente com a realidade, deveríamos ter todas as

alvenarias travadas com o vigamento superior e faltando somente as

modificações nos locais não edificados. Além do mais foi verificado que

todas as vigas superiores executadas encontravam-se danificadas e sem

função estrutural, pois foram cortadas, ou furadas, para acomodação de

elementos construtivos alheios à finalidade estrutural.

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Construtivamente falando, para isso é que existem sequencias de

trabalho dentro de uma construção e de livro de obras para anotações

de irregularidades, ou autorização da fiscalização para essas

intervenções construtivas. Se bem que a fiscalização não iria aprovar a

quebra das vigas sob hipótese alguma.

• Na alvenaria e revestimento:

Outra situação anômala encontrada nas planilhas de medição e no

canteiro de obra, pois não é possível termos mais de 98% de alvenaria

concluída sem que a estrutura estivesse pronta, ou seja, mesmo se

considerarmos a estrutura com 58% dela executada, não haveria

condições de se executar mais do que metade desse percentual sob

pena de provocar patologias construtivas na construção.

Portanto, como não temos justificativa técnica registrada em livro de obra

para tal percentual, vamos considerar um valor máximo, de acordo com

a análise coerente da perícia no item acima, para a alvenaria ficar com

o percentual da metade da estrutura.

Devemos também observar que o serviço de massa corrida só poderia

ser executada com a cobertura concluída, o que não era o caso, assim

como o emboço só poderia ser efeutado após a devida conclusão da

cobertura e do forro, sob pena de se perder o serviço feito.

Quanto ao reboco, observamos que o serviço efetuado acabou sendo

perdido por causa da falha da impermeabilização desta, justamente por

não haver cobertura nos locais rebocados.

• Na impermeabilização:

Outra incoerência encontrada, pois como podemos ter 100% do serviço

executado se não temos 100% da fundação executada, assim como sua

superestrutura? E o que falar sem a impermeabilização do contrapiso, se

ele não está concluído?

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Portanto, vamos considerar o valor máximo deste serviço com o valor

considerado na análise da fundação.

• Na cobertura/forro:

O local da obra foi encontrado sem cobertura, e sem estrutura de

madeira montada, inclusive por não ter toda sua superestrutura

concluída. E o que estava montado, deverá ser retirado para colocação

de madeiramento novo, sem imperfeições e com ligações de madeira

executadas corretamente.

Portanto o percentual citado nas planilhas deverá ser desconsiderado

pela vistoria da perícia, pois quem for reiniciar esta obra deverá retirar

todo o madeiramento, concluir a superestrutura primeiro e depois utilizar

madeiramento novo e com juntas de maneira correta, que foi o que

observamos no esqueleto encontrado na obra.

• Nas esquadrias:

A descrição das etapas deste serviço é mais uma incoerância nesta

construção, pois não se instala esquadrias sem ter 100% da alvenaria

concluída, e ainda se corre o risco de perder esses elementos construtivos

sem a cobertura e com acabamentos por fazer. Por isso é de se estranhar

que quase 70% das portas já estivessem medidas, e mais ainda com 30%

de vidro colocado.

Somente a relatar a execução das vergas e contravegas, pois foi

constatado que não foram executadas durante a elevação das

alvenarias, somente foram colocados duas barras de ferro entre as fiadas.

O curioso é que na construção do bloco da cozinha e refeitório, foram

constatadas a colocação de vergas nos vãos das esquadrias.

• Nos pisos:

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Esta etapa construtiva só começa a se desenvolver depois que a

cobertura está concluída, para que não tenhamos problemas de

impermeabilização, e movimentação, de piso no futuro.

• Na pintura:

O serviço de selamento das alvenarias foi perdido devido à etapas

anteriores de serviços que não foram executadas e que deveriam

preceder à este serviço, para não prejudicar a eficiencia de seu

resultado.

• Nas instalações sanitárias:

A descrição das etapas deste serviço se encontram 100% medidos, mas

não foram detectadas seus subramais primários e secundários nos

banheiros que não estavam concluídos. E para termos esse percentual

confirmado, a fiscalização deve efetuar teste no sistema.

Além disso, o sistema de tratamento sanitário está localizado

errôneamente ao lado do refeitório e da cozinha, que estão em

construção, cuja situação vai contra as recomendações da ANVISA sobre

proteção sanitária contra contaminação, e é uma não conformidade

para liberação do alvará sanitário que todo hospital deve ter.

• Na instalação hidráulica:

A descrição das etapas medidas deste serviço não puderam ser

visualizadas no local, pois deduz-se que estejam embutidas nas alvenarias

e/ou enterradas no solo.

O que não é compreensível nesta ampliação e reforma foi a

ausência de uma caixa d’água que pudesse abastecer com segurança

uma instalação de primeira necessidade, onde a previsão é uma caixa

d’água que atenderia uma família de quatro pessoas apenas, sendo que

no hospital essa demanda é dezenas de vezes maior.

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• Nas instalações elétricas e telefônicas:

A descrição das etapas deste serviço encontram-se medidas em

50% do total a ser executado, mas que deverá ser considerado sem efeito

devido à total perda de suas instalações. Pois se perderam por estarem

sujeitos às intempéries, já que não houve proteção e indentificação dos

trabalhos concluídos pela executora.

No caso do SPDA, não houve previsão em seu orçamento, mas não

justifica a não instalação desse sistema para ser implantado, pois isso

coloca em risco a integridade de seus ocupantes, além de não constar

o serviço de gerador auxiliar.

• Nos serviços complementares/diversos:

O local da obra foi encontrado abandonado, sem materiais e

equipamentos de construção, quando havia estavam sem

acondicionamento correto, com os ambientes abertos, sem proteção das

mesmas. E não foi constatada a existencia de containers de limpeza na

obra.

• Na administração local da obra:

A descrição das etapas deste serviço indicam que a obra iria

continuar sem encarregado e apontador de obra, pois os recursos já

encontravam- se medidos em 87% do total disponível, sendo que a obra

mal chegou a 16,55% de sua conclusão, mostrando a completa falta de

controle do andamento desta.

• No serviço da laje do centro cirúrgico:

A descrição das etapas deste serviço se encontram 100% medidas pelas

planilhas, mas visualizadas no local constatou-se que este serviço deverá

ser totalmente refeito, pois já apresentam fissuras, e sinais de ferrugem, em

sua estrutura e, naturalmente, irregularidades como o recobrimento

aquém do exigido pelas Normas de Estrutura.

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Previsão / Prognóstico

Neste item apenas indicamos as prováveis ocorrências técnicas

futuras caracterizando uma evolução na situação atual, e como

podemos evitar a pior situação neste caso.

Primeiramente, concluímos que não há serviços que encontram-

se concluídos nesta obra.

Além disso, há serviços necessários que não foram previstos em

planilha que merecem ser citados.

Vamos abordar os serviços colocados pela planilha de medição,

mas já comentados com várias inconformidades e faremos a

complementação destes para melhor desempenho.

• Nos serviços preliminares:

Se não houver barracão e recuperação/reformulação da placa da

obra, assim como canteiro separado, e organizado, do restante do local

onde estará em funcionamento, não haverá desenvolvimento natural e

correto da obra.

• Na fundação:

Enquanto toda a movimentação de terra não for concluída, não

poderá ser efetuada nenhuma medição de concretagem, sob pena de

refazimento de serviços e sobreposição de atividades.

As sapatas existentes deverão ser trabalhadas para receberem as

brocas previstas, ou então serem adotadas medidas de prevenção de

recalque destes elementos construtivos.

• Na estrutura:

Deverá ser reescalonado, e revistas, as atividades estruturais já

executadas, e as que ainda devem ser, para evitar problemas nessa área

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básica da construção, visto que o que já estão executadas sofreram com

as intempéries e movimentações de tensões locais.

• Na alvenaria e revestimento:

Estes serviços só poderão ter continuidade após aprovação, por

parte da fiscalização, de um plano de construção para esta obra.

Inclusive com sequenciamento de atividades e correção de elementos já

medidos e executados.

Como exemplo, o serviço de massa corrida já executado, e

medido, deverá ser eliminado e refeito somente após a cobertura

concluída, assim como o emboço deverá ser recuperado para a devida

conclusão.

Quanto ao reboco, este serviço efetuado também deverá ser

retirado e refeito, devido aos motivos já elancados.

• Nas instalações hidrossanitárias:

O serviço de ventilação não está previsto na construção, só por

este motivo já se justifica a revisão dos projetos complementares, pois não

pode ser ignorado em uma construção específica como a de um

hospital.

Deverá ser cobrado novo sistema de tratamento, e posterior

isolamento e aterramento do sistema existente, por motivo de estar

irregular e afetar futuro funcionamento do hospital.

Outro item que deverá ser verificado refere-se à instalação dos

ramais de esgoto e de água já instalados antes da continuação deste

item de serviço.

• Nas instalações elétricas e telefônicas:

Com a revisão dos projetos deverá ser previsto um gerador, um sistema

de aterramento, e sistemas de auto sustentação do edifício para

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minimizar seu custo de manutenção, até em virtude da distância de

grandes centros para aquisição de peças de mauntenção.

• Nas paredes / painéis / muros:

Deverá ser executado a correção de vergas e contravergas na

obra, além de adoção de produtos impermeabilizantes nos rebocos para

sua recuperação nos locais mais afetados.

• Na cobertura:

Neste caso, deverá ser exigido o projeto de cobertura, inclusive com

suas ligações na estrutura de madeira, de suas calhas e troca do material

existente para continuação deste trabalho.

• Nos revestimentos:

A substituição dos rebocos executados afetados pela umidade, é

primordial para futura homologação do local pelas autoridades

sanitárias.

• Nos pisos:

A recomendação de projeto detalhado para outros sistemas vale

também para o piso, visto que numa instituição hospitalar devemos ter

cuidados com a acessibilidade e o paginamento do piso com listas de

prioridades de caminhos, que foram ignorados no projeto anterior.

• Na pintura:

O serviço de selamento das alvenarias deverá ser refeito, e previsto

a adoção de tintas epóxi devido à instalação ser hospitalar e que deverá

ser imune à contaminação e deterioração futura.

• Nos serviços complementares/diversos:

O local da obra deverá ser isolado do restante do edifício por

tapumes que evitem a circulação de pessoas pelo local, inclusive com

controle de

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entrada e saída de pessoas e mercadorias. E local apropriado para

colocação de containers de limpeza na obra.

• Na administração local da obra:

Deverá ser feita medição deste item somente com a detecção do

andamento da obra por parte da medição, onde deverá exigir a

implantação de técnico de segurança na obra, conforme exigencia da

NBR 15.575

• No serviço da laje do centro cirúrgico:

Este serviço deverá ser refeito sob pena de colocar em risco as

pessoas que a utilizarem.

A adoção do “Livro de Ordem” deverá ser implementada em obras

com caracteristicas como esta, de locais afastados dos grandes centros,

pois é um dos principais problemas para se efetuar um relatório de

acompanhamento com justificativas e decisões técnicas para evitar má

interpretação das decisões tomadas.

19.0 – MEMORIAL DE CÁLCULO

Para preenchimento da planilha de orçamento

Como já citado anteriormente, vamos acrescentar alguns novos serviços

de engenharia para esta obra, de maneira que não seja necessária uma

reforma logo que for concluída esta construção e que consiga sua

homologação pelo Ministério da Saúde para receber subsíduos do SUS.

Para isto vamos incluir o custo de reformulação do projeto original, de

maneira que seja incluído os serviços de nova locação do sistema de

tratamento de esgoto, da ventilação dos ramais de esgoto,

implementação do paisagismo, elaboração do SPDA, prevenção contra

incêndio e pânico, correção da redistribuição dos circuitos elétricos,

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implantação de tapumes de segurança, instalação de casa de química,

pois se trata de instalação hospitalar, nova entrada para atendimento de

pacientes separado da entrada de emergência, sistema gerador para o

caso de falta de energia para as atividades hospitalares e área própria

adequada para coleta de lixo.

Para compilação dos dados referentes aos serviços e quantitativos

executados optamos por pactuar o levantado pela fiscalização, mas

criamos planilha por etapa de serviço onde foram discriminados todos os

atividades necessárias para sua complementação/conclusão.

Serviços calculados:

Tapume em volta da construção

[(25,00+35,00+25,00+35,00)x2,10]= 240,00 m² x R$ 46,02 = R$ 11.044,80;

Ventilação 8 ramais x 3,0 m de altura = 24,0 metros x R$7,62= R$182,88;

Para a Casa de Química, basta um cômodo de 3,00 x 4,50 m de área:

Escavação 15,0m x 0,30m x 0,40m = 1,80m³

Baldrame (concreto) [(4,50+3,00)x2] x 0,15 x 0,30 = 0,675;

Apiloamento 15,00 x 0,40 = 6,00m²;

Aterro 3,00 x 4,50 x 0,40 = 5,40m³;

Reaterro 15,00 x 0,15 x 0,30 = 0,675m³;

Forma 15,00 x 0,30 x 2 = 9,00m²;

Pilar (concreto) (0,10 x 0,15 x 3,00) x 4 = 0,18m³;

Concreto 0,18 + 0,675 + 0,675 = 1,53m³;

Cobertura 4,00 x 5,00 = 20,00m²;

Impermeabilização baldrame 15,00 x (0,15 + 0,20) = 5,25m²

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Alvenaria (3,00 + 4,50 + 3,00 + 4,50) x 3 = 45,00 m²;

Calçada 31,72 + 0,60 = 32,32

Rede de hidrante + extintores + sinalização R$ 4.500,00 (estimado)

SPDA 01cj x R$ 2.270,68 = R$ 2.270,68

Obs.: Sinapi 06/2017, cód 0243 8260

Aterramento SPDA [2 hastes x R$ 50,08] + [8m cordoalha x R$ 40,15] =

R$ 100,16 + R$ 321,20 = R$ 421,36

Obs.: Sinapi 06/2017, cód 0243 83484 e 72830

Planilhas levantadas:

Ver planilha em anexo

19.0 – CONCLUSÃO

A vistoria efetuada retrata o que efetivamente foi executado e o estado

geral da obra na data base registrada. Vale lembrar que a obra

encontra-se paralisada desde dezembro do ano de 2016, portanto

passaram-se um semestre até a vistoria pericial.

Levantamos subsídios e organizamos as informações necessárias para o

entendimento completo dos fenômenos que geraram a situação atual,

e para corrigir esta situação ou ao menos minimizá-lo, devemos lembrar

de conceitos que a NBR 10006 nos trás sobre projetos, ou seja, “Projeto é

um processo único, consistindo de um grupo de atividades coordenadas

e controladas com datas para início e término, empreendido para

alcance de um objetivo conforme requisitos específicos, incluindo

limitações de tempo, custo e recursos”.

Ainda segundo a NBR 10006, o ciclo de vida de um projeto são as fases

que precisam ser feitas para sua realização, tais como:

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• Estabelecer uma sequência de fases com o objetivo de realizar algo

e garantir um bom gerenciamento;

• Determinação do início e do fim;

• Oferecer sequência de pontos de decisão no planejamento;

• Oferecer pontos de sincronização para o trabalho colaborativo das

equipes envolvidas;

• Estabelecer pontos de aprendizado para melhoria dos próximos

projetos.

Ciente da importância dessa análise, em função das características

construtivas e operacionais desta construção, vamos esclarecer como

deve-se elaborar um projeto de execução de obra com recursos públicos

e como se dá o tipo de fiscalização e controle desses contratos de

repasses financeiros, a fim de esclarecer sobre o que se passou no

desenvolvimento deste trabalho, além de abandonar qualquer

aprofundamento sobre assuntos por demais teóricos, nos limitando a

narrativas diretas sobre fatos identificados.

Tiramos a conclusão que o começo das causas dos equívocos que

originam os problemas construtivos deu-se na execução do

planejamento inicial da obra sem considerar, e analisar, os dados corretos

e resultando num cronograma equivocado à ser adotado, levando à

conclusão de uma obra mal feita, ou até mesmo em rescisão contratual

por má gestão, que inclusive está prevista na Lei 8.666/93 em seu artigo

78.

“Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:

III - a lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a comprovar a

impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, nos prazos

estipulados;

IV - o atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento;

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V - a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa causa e prévia

comunicação à Administração;

VI - a subcontratação total ou parcial do seu objeto, a associação do contratado

com outros, a cessão ou transferência, total ou parcial, bem como a fusão, cisão ou

incorporação, não admitidas no edital ou no contrato;”

Com os parâmetros levantados, verificou-se serviços planilhados

originalmente que foram mal executados, ou negligenciados, assim como

os serviços executados que não foram medidos, também tiveram seu

planejamento equivocado que levou a construção à cometer enganos

em suas ações.

Por exemplo, alguns dos serviços descritos, que já estavam previstos na

planilha original, foram equivocadamente executados fora de sequencia

sem aparente justificativa, de acordo com análise dos documentos

fornecidos, das patologias presenciadas e na falta de documentos para

justificativa de tal procedimento

Embora o Código Civil não faça distinção entre vício e defeito, o Código

de Defesa do Consumidor a faz. O vício afeta a perfeição da obra,

diminuindo seu valor, já o defeito constitui um vício mais grave, que põe

em risco a segurança do consumidor, de seus bens e de terceiros.

Patologias são defeitos que surgem nas edificações e que as tornam

inadequadas e/ou impróprias ao uso, elas ocorrem por diversas origens.

Podem manifestar-se de imediato, ou levar anos para se fazerem

presentes, nestes casos são conhecidos como vícios ocultos ou

redibitórios, sendo que podem ter diversas origens e às vezes uma

combinação de patologias.

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Em nossa vistoria pudemos constatar que a construção em foco

apresenta alguns vícios construtivos sem configurar defeitos que

comprometessem sua utilização.

Pudemos observar problemas decorrentes de acompanhamento

técnico da mão de obra utilizada no local, além da execução

propriamente dita, conforme registros iconográficos registrados neste

documento.

Como ficou claro na planilha deste Laudo Técnico, houve serviços que

foram medidos e mal executados, além de alguns serviços iniciados que

deveriam ser efetuados somente com a conclusão de outros não

executados, para evitar o “faz x desfaz” na obra, com a consequente

falta de planejamento da obra prejudicando o andamento de sua

execução final.

Em algumas dessas situações observadas na construção, itens como a

correta concretagem da laje do centro cirúrgico poderia ter evitado o

serviço proposto para “quebra” e posterior “conserto” deste elemento

estrutural, sendo que ao final acabou ficando mais oneroso aos cofres

públicos, e ao executor também, num clássico exemplo de falta de

planejamento que termina em prejuízo para todos os envolvidos.

Poderia citar também a falha no planejamento do serviço de prevenção

contra incêndio e pânico e do SPDA na edificação, que reduziria em

muito seu custo de instalação, visto que agora terá muita demolição para

sua instalação. Mas será a oportunidade para se fazer um bom sistema

de aterramento, troca da iluminação convencional para led, novo lay out

de partilhamento de circuitos e instalação de circuito auxiliar para sistema

de gerador de energia.

Sistemas necessários que também foram esquecidos e que seria útil na

operacionalização do hospital, é a padronização da sinalização

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informativa e de segurança, definição da área de estacionamento do

local, seu sistema de comunicação interna, novo sistema de tratamento

de esgoto com a adoção da casa de química, pois é um hospital,

programa de selecionamento de lixo com suas devidas

compartimentações e adoção de sistemas de ventilação nos ramais de

esgoto, não somente na fossa séptica.

Ou então na recuperação dos rebocos contaminados pelo bolor das

infiltrações, incluindo o teto, pois se executar o serviço de pintura com as

paredes manchadas pela umidade, fatalmente será jogado dinheiro fora

devido à baixa qualidade em seu resultado final.

Assim sendo, toda massa corrida já colocada deverá ser também

retirada e só ser refeita quando a cobertura, o reboco, o piso e o forro

estiverem concluídos, o mesmo é aconselhável para os serviços de

azulejos

A sequencia de trabalho deverá ser exigida pela fiscalização, sob pena

de ser co-responsável pela perda dos trabalhos efetuados, portanto

deverá ser exigida a retirada das esquadrias de vidro, ou então seu

envelopamento para devida proteção, devido ao restante dos trabalhos.

A mesma observação serve para as portas, sendo ou não de ferro.

Assim também foi verificado a inexistência da colocação de vergas e

contravergas pois pelas fotos da obra é possível detectar que os vãos das

alvenarias foram executadas sem sua confecção, mas curiosamente no

anexo do refeitório pôde-se observar a execução das vergas nos vãos das

esquadrias, dando a entender que outra mão de obra foi empregada

para executar aquele anexo.

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E aproveitando a retirada destas esquadrias, padronizar com toda a

construção seus elementos construtivos de esquadrias, sem falar que é

contra as normas de acessibilidade, principalmente para um hospital,

portas em rampas e escadas. E a acessibilidade nos leva a revisar todos

os níveis na construção, assim como degraus de escadas que devem se

enquadrar dentro das normativas, e a largura das calçadas e corredores,

assim como os caimentos das calçadas e os obstáculos nela existentes

(remoção das caixas de passagem).

Todas as portas já instaladas deverão ser retiradas, assim como os portais,

sem falar na instalação elétrica que deve começar do zero para evitar

sinistros futuros em uma instituição de necessidade prioritária.

Quanto ao acondicionamento dos resíduos sólidos, ou lixo, é obrigatório

local apropriado (leia-se fechado e protegido), em prédios públicos, pois

não podem ficar a céu aberto. e não há previsão em planilha original

deste serviço em contrato.

Não podemos deixar de analisar a adoção de uma caixa d’água se

somente 1.000 litros para atender todo um hospital, devendo ser previsto,

no mínimo, uma reserva técnica de 25.000 litros para funcionamento

normal de um local como este.

Foi observado também a falta de lavador apropriado para a equipe

médica nos consultórios e do enxaguante antes da sala cirúrgica,

obrigatório na construção de hospitais, e de torneiras distribuídas no

exterior do prédio.

As responsabilidades estabelecidas em contrato podem acarretar, além

das previstas no documento, outras para o construtor, para o autor do

projeto, para o fiscal ou consultor, e para o proprietário.

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Art. 69. O contratado é obrigado a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou

substituir, às suas expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que

se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução ou de

materiais empregados.

São responsabilidades legais e extracontratuais, de ordem pública,

decorrentes de lei, de fatos da obra e da ética profissional, e, por isso

mesmo, independentes de convenção das partes.

Devemos ter em mente que as responsabilidades na engenharia podem

provir de três fontes, a saber: a responsabilidade legal, a responsabilidade

contratual e a responsabilidade extracontratual.

A responsabilidade legal é a que incide sobre o construtor pela solidez da

obra, enquanto a contratual acontece quando há o descumprimento da

execução do acordado, e a extracontratual trataria da reparação dos

danos causados pela imperícia da construção.

Neste caso fica claro que não há problemas com a solidez da obra, a

construtora cumpriu parte do acordado, a responsabilidade contratual é

encontrada na má execução, e a extracontratual na correção dos

serviços mal executados.

Não obstante, devemos lembrar que uma obra feita com recursos

públicos, se for tratada com descaso, mesmo que a construção esteja em

local longínquo e sendo utilizada, o administrador público é responsável

por sua execução e manutenção, haja visto o documento assinado pelo

Gestor ao assumir esses contratos junto ao agente financeiro.

Mesmo com as adversidades enfrentadas para se construir, desde a

implantação, transporte, alimentação, etc., até a conclusão e entrega

da obra, se estabelece a responsabilidade da empresa no que se refere

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à correta execução com segurança e qualidade da obra, como o

Responsável Técnico à boa conduta para perfeita execução dos serviços

dentro das Normas recomendáveis, inclusive no que se refere à

responsabilidade de recolhimento da ART perante o CREA-MT.

Mas é imperativo citar que todas as decisões tomadas devem ser

chanceladas por um “diário de obras” para que não aconteçam más

interpretações nas ações executadas, e criar custos extras, desta forma

deve-se fazer um sistema de acompanhamento de início, meio e fim da

aplicação destes recursos para evitar prejuízos futuro aos envolvidos.

Visto que a Sociedade em si é a grande perdedora de todo esse processo

de obras de Gestões sem compromisso com a qualidade, atrasos de

atrasos de obras, fiscalizações falhas, falta de comprometimento com a

excelência, gerando maiores gastos para recuperação e conclusão das

mesmas, enfim, gera maiores gastos para a Sociedade em todos os

sentidos sem necessidade para tal inconveniente, apenas por uma

questão de controle operacional.

Foram citados serviços extras em planilha pela perícia realizada, pois foi

levado em conta que deverá ser necessária a aditivação dos recursos

existentes para a plena utilização da obra de maneira correta e segura

para os usuários do local.

Portanto nada mais lógico que incluir estes serviços, que se fará sentir

necessidade em um futuro próximo, por esta Gestão, ou outra, quando se

entregar uma obra como esta de primeira necessidade à população

local.

Com cada serviço designado seqüencialmente, com seu tempo de

execução pré definido, com seus produtos igualmente determinados,

pode-se fazer um planejamento mais confiável para todas as partes

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envolvidas, ou seja, o construtor saberá quando deverá contratar mais

funcionários, quais os tipos de especialidades, quais os equipamentos,

quais os materiais e suas quantidades, sendo que do outro lado, o aporte

financeiro poderá ser planejado com antecedência para o bom

andamento do projeto e, também, facilita o acompanhamento, e

fiscalização, dos serviços pré definidos com a vantagem de todos

poderem certificar se a obra encontra-se dentro do planejado.

Desta forma, seria de bom feitio, que a financiadora destes tipos de

empreendimentos programasse vistorias conjuntas, de forma aleatória,

com seus terceirizados para homogeneizar os trâmites de medição, de

maneira a corrigir eventuais correções no longo andamento dos

trabalhos das obras.

Mesmo assim, deve-se efetuar reuniões entre as partes envolvidas para

se discutir as dificuldades e soluções encontradas para projetos

semelhantes e fazer as devidas correções, pois cada empreendimento

tem suas particularidades. Isso só agrega experiência e vantagens para

quem contrata, quem fiscaliza e quem executa. Tudo com registros e

comprovaçoes.

O planejamento é a chave do sucesso na administração de

empreendimentos, é onde se determinam as metas, as mini metas,

programam-se os suprimentos, visualizam-se antecipadamente os

gargalos e encontram-se as soluções, sem gerar rusgas e desavenças

entre os atores envolvidos.

21.0 - ENCERRAMENTO

Tendo procedido à vistoria e aos estudos completos da situação, bem

como efetuado o seu detalhamento no corpo do relatório que encima o

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presente laudo pericial, nada mais temos a acrescentar, motivo pelo qual

damos como concluído o referido laudo.

O presente Laudo foi concluído em 50 (cinquenta) folhas de papel

formato A4, impresso de um só lado, 12 (doze) documentos diversos, um

laudo iconográfico com 83 (oitenta e tres) fotos/croqui digitais coloridas,

tudo em uma via do processo em referência, devidamente rubricado

pelo Perito Técnico, que subscreve este laudo.

Cuiabá, MT, 01 de setembro de 2017