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MODELAGEM HIDROLÓGICA E AVALIAÇÃO DE DIFERENTES MÉTODOS DE CALIBRAÇÃO PARA O MODELO SWAT Aluna: Tássia Mattos Brighenti Orientadora: Nadia Bernardi Bonumá, Drª. Banca Examinadora: Nilza Maria dos Reis Castro Pedro Luiz Borges Chaffe Fábio Farias Pereira

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MODELAGEM HIDROLÓGICA E AVALIAÇÃO DE DIFERENTES MÉTODOS

DE CALIBRAÇÃO PARA O MODELO SWAT

Aluna: Tássia Mattos Brighenti Orientadora: Nadia Bernardi Bonumá, Drª.

Banca Examinadora:

Nilza Maria dos Reis Castro Pedro Luiz Borges Chaffe

Fábio Farias Pereira

INTRODUÇÃO

Modelos hidrológicos são um conjunto de equações físicas e matemáticas que descrevem os processos hídricos, auxiliando no entendimento do comportamento da água dentro de uma bacia hidrográfica.

Propósitos e Aplicações:

Sintetizar eventos hidrológicos passados;

Preenchimento de falhas em dados medidos;

Melhorar o entendimento sobre os processos hidrológicos;

Prever eventos futuros ;

Avaliar os efeitos na bacia hidrográfica em função de mudanças no uso do solo e no clima

INTRODUÇÃO

Modelos hidrológicos distribuídos, são modelos que conseguem representar a variabilidade espacial e o caminho da água dentro de uma bacia.

Vantagens: Incorporação das características topográficas da bacia, das variabilidades dos usos e tipos de solo e, dados espacializados de chuva e umidade do solo.

Para a garantia do funcionamento adequado de um modelo hidrológicos, dois passos básicos devem ser considerados: calibração e validação.

Calibração: Encontrar a melhor faixa de valores para os parâmetros do modelos, baseada na comparação com dados medidos.

Validação: Rodar o modelo com os valores dos parâmetros determinados na calibração.

JUSTIFICATIVA

Por fim... por que este estudo?

Por que o modelo hidrológico Soil and Water Assessment Tool?

Por que a bacia hidrográfica do Rio Negrinho?

Por que a escolha da metodologia?

OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

Simular os processos hidrológicos e avaliar diferentes cenários de calibração do modelo SWAT na bacia hidrográfica do Rio Negrinho, localizada em Santa Catarina.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

▪ Calibrar e validar o modelo SWAT com base na série histórica de vazões disponível da bacia hidrográfica do Rio Negrinho;

▪ Avaliar e comparar o desempenho do modelo em simular os anos secos e úmidos;

▪ Validar o modelo em outra sub-bacia para verificar o potencial do modelo em estimar impactos de mudanças de uso do solo.

MATERIAIS E MÉTODOS

▪ A metodologia utilizada pretende aplicar uma proposta de diferentes cenários de calibração e validação para o modelo SWAT.

ÁREA DE ESTUDO • A área selecionada foi à bacia hidrográfica do Rio Negrinho - BHRN

• Localizada nos municípios de Rio Negrinho e São Bento do Sul

• Área de 198,5 km²

•O clima da região é temperado (constantemente úmido, com verões frescos)

•A precipitação anual média de 1720 mm

METODOLOGIA

METODOLOGIA

DADOS DE ENTRADA

MONITORAMENTO

Estação Tipo Período*

EPAGRI Met./ Pluv. 1999 – 2012

Corredeiras Pluv. 1999 – 2012

Campo Alegre

Pluv. 1999 – 2012

Rio Novo Pluv. 1999 – 2012

Rio Negrinho Montante

Nível 2003 – 2012

Exutório Nível 2010

*Utilizado nas simulações; 4 anos de warmup

METODOLOGIA

MONITORAMENTO EXUTÓRIO DA BACIA

▪ Tempo:

10 em 10 min.

Período total de dados:

2009 a 2014

Fonte: Malutta (2012)

MATERIAL CARTOGRÁFICO

METODOLOGIA

O Modelo Numérico do

Terreno (DEM): Resolução de células de

30m

▪ Pinus: 14%

▪ Área Urbana: 5%

▪ Áreas Agrícolas : 9%

▪ Floresta : 60%

▪ Pastagens: 9%

Dez tipos de solos diferentes:

Oito da classe Cambissolos Um da classe Gleissolos

DADOS DE ENTRADA

INTERPOLAÇÃO DOS DADOS DE CHUVA

METODOLOGIA

Ferramenta PCP SWAT: Facilita a estimativa da precipitação espacial;

Método: Krigagem Simples com Diferentes Médias Locais com Elevação como Variável Externa.

CURVA-CHAVE

METODOLOGIA

Exutório: Cotas (h): 0,78m a 4,98m Vazão (Q): 0,87 m³/s a 49,10 m³/s

Rio Negrinho Montante: Cota (h) : 0,2m a 4,25m Vazão (Q): 0,82 m³/s a 29,92 m³/s

Desvio médio: 6,7%

Desvio médio: 15,2%

66,0h0029,1

8306,7Q 01,0h2293,1

0001,5Q

METODOLOGIA

SEPARAÇÃO DOS ESCOAMENTOS

A vazão medida foi separada em duas partes: escoamento superficial e escoamento de base Método utilizado: Filtro Automático Base Flow

Onde qt é o valor filtrado da vazão no tempo t; é a vazão total no tempo t; e β uma constante do filtro de 0,925 O escoamento de base (bt) é dado por:

É possível também obter pelo filtro a constante de recessão (ALPHA_BF), que é o ponto de declínio da vazão depois de um evento de recarga.

QQ

q1tt

1t

2

β1βqt

qQtt

bt

Qt

Processo Parâmetro Descrição Unidade

Escoamento superficial e

tempo de concentração

CN2 Curva Número inicial para condição de umidade do solo II - SURLAG Coeficiente do retardamento do escoamento superficial direto - CH_K2 Condutividade efetiva no canal principal mm/h CH_K1 Condutividade efetiva nos canais tributários mm/h CH_N2 Coeficiente de Manning para o canal principal - CH_N1 Coeficiente de Manning para os canais tributários -

Umidade do solo SOL_AWC Armazenamento de água no solo mmH2O/mmSolo

Evapotranspiração ESCO Coeficiente de compensação de evaporação de água no solo - CANMAX Quantidade de água interceptada mm

Águas subterrâneas

GW_DELAY Intervalo de tempo para recarga do aquífero dias GW_QMN Limite de água no aquífero livre para ocorrer o fluxo de retorno mm GW_REVAP Coeficiente de ascensão de água à zona de saturação - RCHRG_DP Coeficiente de percolação da água para o aquífero profundo mm

Fluxo Lateral SLSOIL Comprimento da declividade para o escoamento subsuperficial m LATTIME Escoamento lateral dias

ANÁLISE DE SENSIBILIDADE, CALIBRAÇÃO E VALIDAÇÃO DE MODELOS HIDROLÓGICOS

*O restante dos parâmetros permaneceu com o valor default do modelo

ANÁLISE DE SENSIBILIDADE, CALIBRAÇÃO E VALIDAÇÃO DE MODELOS HIDROLÓGICOS

METODOLOGIA

A maior parte dos cenários de calibração e validação é discutida por Klemes (1986)

Split-Sample Test A série de dados é dividida em dois segmentos, um para calibração e outro para validação.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12

Va

o (

m³/

s)

Tempo

Differential Split-Sample Test

O teste consiste na calibração de anos úmidos e validação em anos secos, e vice-versa;

Requisito: períodos úmidos e

secos; Avaliar a eficiência do modelo

para cenários sobre mudanças no clima.

Proxy-Catchment Test O modelo deve ser calibrado

em uma bacia e validado em outra;

Requisito: bacias de uso do

solo semelhante;

Aumenta a confiabilidade do modelo em prever impactos nas mudanças de uso do solo.

METODOLOGIA

ANÁLISE DE SENSIBILIDADE, CALIBRAÇÃO E VALIDAÇÃO DE MODELOS HIDROLÓGICOS

...considerando problemas gerais na validação e calibração de modelos hidrológicos e propondo uma estrutura hierárquica de testes

▪ O primeiro passo na divisão dos anos foi o cálculo da média anual das chuvas e vazões para todo o período de dados;

▪ A escolha final dos anos foi baseada no desvio que os valores têm em relação à média anual;

▪ Secos: 2003, 2004, 2005, 2006, 2007

▪ Úmidos: 2008, 2009, 2010, 2011, 2012

METODOLOGIA

ANÁLISE DE SENSIBILIDADE, CALIBRAÇÃO E VALIDAÇÃO DE MODELOS HIDROLÓGICOS

0

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012C

oe

fici

en

te d

e E

sco

am

en

toTempo (anos)

Úmido

Seco

... o objetivo é dar segurança de que os modelos não vão ser aplicados em estudos além de suas capacidades.

O modelo foi desenvolvido pelo Serviço de Pesquisa Agrícola dos Estados Unidos e pela Texas A&M University;

O modelo simula de forma contínua os processos hidrológicos;

Principais componentes: hidrologia, clima, erosão, nutrientes, manejo do solo e escoamento em canais.

SWAT – Soil and Water Assessment Tool

METODOLOGIA

METODOLOGIA

SWAT – Soil and Water Assessment Tool

▪ Discretização espacial: Bacia hidrográfica Sub-bacias HRU’s

▪ HRU’s: Partes da sub-bacia que tem mesma combinação de relevo, tipo e uso do solo, aumentando a acurácia da simulação.

▪ O ciclo hidrológico simulado pelo é baseado na equação do balanço hídrico:

onde, SWt é a quantidade final de água no solo (mm), SWo é a quantidade inicial de água no solo no dia t(mm), t é o tempo (dias), Rday é a precipitação total no dia t (mm), Qsup o escoamento superficial no dia t (mm), Ea é a evapotranspiração total no dia t (mm), Wseep é a percolação no dia t, e Qgw é a fluxo de retorno (ascensão capilar) no dia t (mm).

t

1igwseepasupday0t QWEQRSWSW

METODOLOGIA

SWAT CUP - SWAT Calibration and Uncertainty Procedures

SUFI2 - Sequential Uncertainty Fitting

▪ Utiliza o método do hipercubo latino para definição dos valores de parâmetros;

▪ Inicia com uma faixa de valores de parâmetros determinada pelo usuário;

▪ 2001 iterações.

FUNÇÕES OBJETIVO

NSE - Nash-Sutcliffe

▪ Melhor ajuste para vazões altas

▪ Valor ideal 1

▪ Faixa aceitável: NSE≥0,5

Pbias - Percent Bias

▪ Melhor ajuste para os volumes

▪ Valor ideal 0%

▪ Faixa aceitável: Pbias≤±25%

METODOLOGIA

n

1i

2

n

1i

2

QQ

QQ

meanobsi

simi

obsi

1NSE

100Pbias

n

1i

obs

i

n

1i

sim

i

obs

i

Q

QQ

RESULTADOS E DISCUSSÕES

RESULTADOS E DISCUSSÕES

INTERPOLAÇÃO DOS DADOS DE CHUVA Três arranjos diferentes foram testados. O escolhido foi o arranjo com quatro estações de

monitoramento:

Sem interpolação Com interpolação Ano NSE Pbias NSE Pbias 2003 0,21 20,1 0,42 14,4 2004 0,67 3,0 0,71 1,2 2005 0,80 -0,7 0,74 -2,6 2006 0,67 4,4 0,66 3,4 2007 0,74 0,0 0,75 0,9 2008 0,86 -1,1 0,87 0,8 2009 0,87 4,7 0,85 10,8 2010 0,61 6,4 0,59 0,9 2011 0,91 -0,2 0,91 1,6 2012 0,56 -0,1 0,65 -2,9

2003-2009* 0,69 20,3 0,70 9,0 2010-2012* 0,60 18,4 0,63 2,6

SEPARAÇÃO DOS ESCOAMENTOS

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Filtro Base Flow para separação dos escoamentos.

Aplicado aos dados vazão de 2002 a 2013

Cálculo do fator ALPHA_BF (Constante de recessão do escoamento de base) utilizado pelo SWAT para o cálculo do escoamento de base.

ALPHA_BF igual 0,0609 (dias)

SIMULAÇÃO SEM CALIBRAÇÃO Insatisfatória: NSE -0,71 e Pbias de 56,5

RESULTADOS E DISCUSSÕES

0

10

20

30

40

50

60

70

80

01/01/03 01/01/04 01/01/05 01/01/06 01/01/07

Vaz

ão(m

³/s)

Tempo (dias)

Observada

Simulada

CALIBRAÇÃO, VALIDAÇÃO E ANÁLISE ESTATÍSTICA Split-Sample Test

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Anos Tipo NSE Pbias (%) 2003-2009 Calibração 0,70 9,0 2010-2012 Validação 0,63 2,6 2006-2012 Calibração 0,73 3,4 2003-2005 Validação 0,55 18,5

0

200

400

600

800

1000

1200

14000

5

10

15

20

25

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Ch

uva

(m

m)

Vaz

ão (

m³/

s)

Tempo (meses)

Chuva

Observada

Simulada

0

200

400

600

800

1000

1200

14000

5

10

15

20

25

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Ch

uva

(m

m)

Vaz

ão (

m³/

s)

Tempo (meses)

Chuva

Observada

Simulada

Differential Split-sample Test

RESULTADOS E DISCUSSÕES

CALIBRAÇÃO, VALIDAÇÃO E ANÁLISE ESTATÍSTICA 0

20

40

60

80

100

120

140

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

Ch

uva

(mm

)

Vaz

ão (m

³/s)

Tempo (dias)

Chuva

Observada

Simulada

2007

2011

RESULTADOS E DISCUSSÕES

CALIBRAÇÃO, VALIDAÇÃO E ANÁLISE ESTATÍSTICA Differential Split-sample Test

2007

2011

0

20

40

60

80

100

120

1400

5

10

15

20

25

30

35

40

45

Ch

uva

(mm

)

Vaz

ão (m

³/s)

Tempo (dias)

Chuva

Observada

Simulada

RESULTADOS E DISCUSSÕES

CALIBRAÇÃO, VALIDAÇÃO E ANÁLISE ESTATÍSTICA Proxy-Catchment Test

A série de dados monitorados no exutório da BHRN compreende o período de 21/05/2010 a 17/11/2010

RESULTADOS E DISCUSSÕES

CALIBRAÇÃO, VALIDAÇÃO E ANÁLISE ESTATÍSTICA

Proxy-Catchment Test

Calibração Rio Negrinho Montante: NSE de 0,33 e Pbias de 1,5%.

Validação no exutório: NSE de 0,0 Pbias de 0,1%

0

20

40

60

80

100

120

140

0

5

10

15

20

25

21/05 21/06 21/07 21/08 21/09 21/10

Ch

uva

(m

m)

Vaz

ão (

m³/

s)

Tempo (dias)

Chuva

Observada

Simulada

0

20

40

60

80

100

120

140

0

5

10

15

20

25

21/05 21/06 21/07 21/08 21/09 21/10

Ch

uva

(m

m)

Vaz

ão (

m³/

s)

Tempo (dias)

Chuva

Observada

Simulada

RESULTADOS E DISCUSSÕES

BALANÇO HÍDRICO

Para a calibração mensal de 2003 a 2009 Evapotranspiração real: 45% Percolação: 35% Recarga do aquífero profundo: 0,2% Escoamento superficial 40% da vazão total e 19%

do total de chuva Escoamento de base é 60% da vazão total.

CONCLUSÕES

A metodologia proposta ao SWAT, garante a avaliação do modelo nas escalas espacial temporal na Bacia Hidrográfica do Rio Negrinho.

É possível calibrar de forma eficiente o modelo SWAT na bacia hidrográfica do Rio Negrinho?

A bacia mostrou-se apropriada para execução dos métodos, os múltiplos usos do solo e a existência de dados monitorados ajudam a dar confiabilidade à metodologia. O modelo mostrou-se eficiente para a maioria dos procedimentos de calibrações mensais e diárias (NSE≥0,5 e Pbias≤±25).

CONCLUSÕES

O modelo apresenta bom desempenho na transição entre anos secos e úmidos? O SWAT mostrou-se representativo quando o objetivo é a simulação de cenários de clima úmido. O modelo possui potencial para estimar impactos sobre a mudança do uso do solo? No teste para a verificação da eficiência do modelo em prever mudanças no uso do solo, o modelo apresentou boa representação para o cálculo dos volumes.

RECOMENDAÇÕES

• Divisão da série para a Análise de Sensibilidade

• Testar outras Funções Objetivo • Acrescentar Análises de Incerteza

MUITO OBRIGADA! [email protected]

RESULTADOS E DISCUSSÕES

CALIBRAÇÃO, VALIDAÇÃO E ANÁLISE ESTATÍSTICA Differential Split-sample Test

Processo Parâmetro Ano Seco Ano Úmido

Escoamento superficial e tempo

de concentração

CN2 76 - 90 78 - 94 SURLAG 0,33 1,14 CH_K2 3,21 1,69 CH_K1 3,31 2,66 CH_N2 0,06 0,04 CH_N1 0,13 0,14

Umidade do solo SOL_AWC 0,10 - 0,14 0,11 - 0,13

Evapotranspiração ESCO 0,78 0,78 CANMAX 1,09 1,57

Águas subterrâneas

GW_DELAY 73,01 19,01 GW_QMN 0 512,48 GW_REVAP 0,14 0,14 RCHRG_DP 0,01 0,03

Fluxo Lateral SLSOIL 38,84 82,65 LATTIME 16,83 64,93

CN2: No período úmido o escoamento Tende a ser gerado por um excesso de água no solo, ao contrário do ano seco onde o processo de infiltração dominará o processo.

CH_N1 e N2: relacionado com as margens e fundo do rio.

GW_DELAY: o tempo de recarga do aquífero raso pelas camadas mais profundas do solo é maior em anos secos.