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LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 (Republicação em atendimento ao disposto no art. 5º da Lei Complementar nº 139, de 10 de novembro de 2011.) Mensagem de veto Texto anterior a republicação Vide Lei nº 10.189, de 2001 Vigência Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte; altera dispositivos das Leis n o 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei n o 5.452, de 1 o de maio de 1943, da Lei n o 10.189, de 14 de fevereiro de 2001, da Lei Complementar n o 63, de 11 de janeiro de 1990; e revoga as Leis n o 9.317, de 5 de dezembro de 1996, e 9.841, de 5 de outubro de 1999. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar: CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1 o Esta Lei Complementar estabelece normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, especialmente no que se refere: I - à apuração e recolhimento dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime único de arrecadação, inclusive obrigações acessórias; II - ao cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias, inclusive obrigações acessórias; III - ao acesso a crédito e ao mercado, inclusive quanto à preferência nas aquisições de bens e serviços pelos Poderes Públicos, à tecnologia, ao associativismo e às regras de inclusão. § 1 o Cabe ao Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) apreciar a necessidade de revisão, a partir de 1 o de janeiro de 2015, dos valores expressos em moeda nesta Lei Complementar. § 2 o (VETADO)

LCF Nº 123

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LEI COMPLEMENTAR N 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006(Republicao em atendimento ao disposto noart. 5 da Lei Complementar n 139, de 10 de novembro de 2011.)Mensagem de vetoTexto anterior a republicaoVide Lei n 10.189, de 2001VignciaInstitui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte; altera dispositivos das Leis no8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, da Consolidao das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no5.452, de 1ode maio de 1943, da Lei no10.189, de 14 de fevereiro de 2001, da Lei Complementar no63, de 11 de janeiro de 1990; e revoga as Leis no9.317, de 5 de dezembro de 1996, e 9.841, de 5 de outubro de 1999.

O PRESIDENTE DA REPBLICAFao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:CAPTULO IDISPOSIES PRELIMINARESArt. 1oEsta Lei Complementar estabelece normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado s microempresas e empresas de pequeno porte no mbito dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, especialmente no que se refere:I - apurao e recolhimento dos impostos e contribuies da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, mediante regime nico de arrecadao, inclusive obrigaes acessrias;II - ao cumprimento de obrigaes trabalhistas e previdencirias, inclusive obrigaes acessrias;III - ao acesso a crdito e ao mercado, inclusive quanto preferncia nas aquisies de bens e servios pelos Poderes Pblicos, tecnologia, ao associativismo e s regras de incluso. 1oCabe ao Comit Gestor do Simples Nacional (CGSN) apreciar a necessidade de reviso, a partir de 1ode janeiro de 2015, dos valores expressos em moeda nesta Lei Complementar. 2o(VETADO)Art. 2oO tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado s microempresas e empresas de pequeno porte de que trata o art. 1odesta Lei Complementar ser gerido pelas instncias a seguir especificadas:I - Comit Gestor do Simples Nacional, vinculado ao Ministrio da Fazenda, composto por 4 (quatro) representantes da Secretaria da Receita Federal do Brasil, como representantes da Unio, 2 (dois) dos Estados e do Distrito Federal e 2 (dois) dos Municpios, para tratar dos aspectos tributrios; eII - Frum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, com a participao dos rgos federais competentes e das entidades vinculadas ao setor, para tratar dos demais aspectos, ressalvado o disposto no inciso III do caput deste artigo;III - Comit para Gesto da Rede Nacional para a Simplificao do Registro e da Legalizao de Empresas e Negcios, vinculado ao Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior, composto por representantes da Unio, dos Estados e do Distrito Federal, dos Municpios e demais rgos de apoio e de registro empresarial, na forma definida pelo Poder Executivo, para tratar do processo de registro e de legalizao de empresrios e de pessoas jurdicas. 1oOs Comits de que tratam os incisos I e III docaputdeste artigo sero presididos e coordenados por representantes da Unio. 2oOs representantes dos Estados e do Distrito Federal nos Comits referidos nos incisos I e III docaputdeste artigo sero indicados pelo Conselho Nacional de Poltica Fazendria - CONFAZ e os dos Municpios sero indicados, um pela entidade representativa das Secretarias de Finanas das Capitais e outro pelas entidades de representao nacional dos Municpios brasileiros. 3oAs entidades de representao referidas no inciso III docapute no 2odeste artigo sero aquelas regularmente constitudas h pelo menos 1 (um) ano antes da publicao desta Lei Complementar. 4oOs Comits de que tratam os incisos I e III docaputdeste artigo elaboraro seus regimentos internos mediante resoluo. 5oO Frum referido no inciso II docaputdeste artigo, que tem por finalidade orientar e assessorar a formulao e coordenao da poltica nacional de desenvolvimento das microempresas e empresas de pequeno porte, bem como acompanhar e avaliar a sua implantao, ser presidido e coordenado pelo Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior. 5oO Frum referido no inciso II docaputdeste artigo tem por finalidade orientar e assessorar a formulao e coordenao da poltica nacional de desenvolvimento das microempresas e empresas de pequeno porte, bem como acompanhar e avaliar a sua implantao, sendo presidido e coordenado pela Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidncia da Repblica.(Redao dada pela Lei n 12.792, de 2013) 6oAo Comit de que trata o inciso I docaputdeste artigo compete regulamentar a opo, excluso, tributao, fiscalizao, arrecadao, cobrana, dvida ativa, recolhimento e demais itens relativos ao regime de que trata o art. 12 desta Lei Complementar, observadas as demais disposies desta Lei Complementar. 7o Ao Comit de que trata o inciso III docaputdeste artigo compete, na forma da lei, regulamentar a inscrio, cadastro, abertura, alvar, arquivamento, licenas, permisso, autorizao, registros e demais itens relativos abertura, legalizao e funcionamento de empresrios e de pessoas jurdicas de qualquer porte, atividade econmica ou composio societria. 8o Os membros dos Comits de que tratam os incisos I e III docaputdeste artigo sero designados, respectivamente, pelos Ministros de Estado da Fazenda e do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior, mediante indicao dos rgos e entidades vinculados.CAPTULO IIDA DEFINIO DE MICROEMPRESA E DE EMPRESA DE PEQUENO PORTEArt. 3oPara os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte a sociedade empresria, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresrio a que se refere oart. 966 da Lei no10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Cdigo Civil), devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurdicas, conforme o caso, desde que:I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendrio, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); eII - no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendrio, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (trs milhes e seiscentos mil reais). 1oConsidera-se receita bruta, para fins do disposto nocaputdeste artigo, o produto da venda de bens e servios nas operaes de conta prpria, o preo dos servios prestados e o resultado nas operaes em conta alheia, no includas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos. 2oNo caso de incio de atividade no prprio ano-calendrio, o limite a que se refere ocaputdeste artigo ser proporcional ao nmero de meses em que a microempresa ou a empresa de pequeno porte houver exercido atividade, inclusive as fraes de meses. 3oO enquadramento do empresrio ou da sociedade simples ou empresria como microempresa ou empresa de pequeno porte bem como o seu desenquadramento no implicaro alterao, denncia ou qualquer restrio em relao a contratos por elas anteriormente firmados. 4oNo poder se beneficiar do tratamento jurdico diferenciado previsto nesta Lei Complementar, includo o regime de que trata o art. 12 desta Lei Complementar, para nenhum efeito legal, a pessoa jurdica:I - de cujo capital participe outra pessoa jurdica;II - que seja filial, sucursal, agncia ou representao, no Pas, de pessoa jurdica com sede no exterior;III - de cujo capital participe pessoa fsica que seja inscrita como empresrio ou seja scia de outra empresa que receba tratamento jurdico diferenciado nos termos desta Lei Complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II docaputdeste artigo;IV - cujo titular ou scio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outra empresa no beneficiada por esta Lei Complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II docaputdeste artigo;V - cujo scio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurdica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II docaputdeste artigo;VI - constituda sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo;VII - que participe do capital de outra pessoa jurdica;VIII - que exera atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa econmica, de sociedade de crdito, financiamento e investimento ou de crdito imobilirio, de corretora ou de distribuidora de ttulos, valores mobilirios e cmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalizao ou de previdncia complementar;IX - resultante ou remanescente de ciso ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurdica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendrio anteriores;X - constituda sob a forma de sociedade por aes. 5oO disposto nos incisos IV e VII do 4odeste artigo no se aplica participao no capital de cooperativas de crdito, bem como em centrais de compras, bolsas de subcontratao, no consrcio referido no art. 50 desta Lei Complementar e na sociedade de propsito especfico prevista no art. 56 desta Lei Complementar, e em associaes assemelhadas, sociedades de interesse econmico, sociedades de garantia solidria e outros tipos de sociedade, que tenham como objetivo social a defesa exclusiva dos interesses econmicos das microempresas e empresas de pequeno porte. 6oNa hiptese de a microempresa ou empresa de pequeno porte incorrer em alguma das situaes previstas nos incisos do 4o, ser excluda do tratamento jurdico diferenciado previsto nesta Lei Complementar, bem como do regime de que trata o art. 12, com efeitos a partir do ms seguinte ao que incorrida a situao impeditiva. 7oObservado o disposto no 2odeste artigo, no caso de incio de atividades, a microempresa que, no ano-calendrio, exceder o limite de receita bruta anual previsto no inciso I docaputdeste artigo passa, no ano-calendrio seguinte, condio de empresa de pequeno porte. 8oObservado o disposto no 2odeste artigo, no caso de incio de atividades, a empresa de pequeno porte que, no ano-calendrio, no ultrapassar o limite de receita bruta anual previsto no inciso I docaputdeste artigo passa, no ano-calendrio seguinte, condio de microempresa. 9oA empresa de pequeno porte que, no ano-calendrio, exceder o limite de receita bruta anual previsto no inciso II docaputfica excluda, no ms subsequente ocorrncia do excesso, do tratamento jurdico diferenciado previsto nesta Lei Complementar, includo o regime de que trata o art. 12, para todos os efeitos legais, ressalvado o disposto nos 9o-A, 10 e 12. 9o-A. Os efeitos da excluso prevista no 9odar-se-o no ano-calendrio subsequente se o excesso verificado em relao receita bruta no for superior a 20% (vinte por cento) do limite referido no inciso II docaput. 10. A empresa de pequeno porte que no decurso do ano-calendrio de incio de atividade ultrapassar o limite proporcional de receita bruta de que trata o 2oestar excluda do tratamento jurdico diferenciado previsto nesta Lei Complementar, bem como do regime de que trata o art. 12 desta Lei Complementar, com efeitos retroativos ao incio de suas atividades. 11. Na hiptese de o Distrito Federal, os Estados e os respectivos Municpios adotarem um dos limites previstos nos incisos I e II docaputdo art. 19 e no art. 20, caso a receita bruta auferida pela empresa durante o ano-calendrio de incio de atividade ultrapasse 1/12 (um doze avos) do limite estabelecido multiplicado pelo nmero de meses de funcionamento nesse perodo, a empresa no poder recolher o ICMS e o ISS na forma do Simples Nacional, relativos ao estabelecimento localizado na unidade da federao que os houver adotado, com efeitos retroativos ao incio de suas atividades. 12. A excluso de que trata o 10 no retroagir ao incio das atividades se o excesso verificado em relao receita bruta no for superior a 20% (vinte por cento) do respectivo limite referido naquele pargrafo, hiptese em que os efeitos da excluso dar-se-o no ano-calendrio subsequente. 13. O impedimento de que trata o 11 no retroagir ao incio das atividades se o excesso verificado em relao receita bruta no for superior a 20% (vinte por cento) dos respectivos limites referidos naquele pargrafo, hiptese em que os efeitos do impedimento ocorrero no ano-calendrio subsequente. 14. Para fins de enquadramento como empresa de pequeno porte, podero ser auferidas receitas no mercado interno at o limite previsto no inciso II docaputou no 2o, conforme o caso, e, adicionalmente, receitas decorrentes da exportao de mercadorias, inclusive quando realizada por meio de comercial exportadora ou da sociedade de propsito especfico prevista no art. 56 desta Lei Complementar, desde que as receitas de exportao tambm no excedam os referidos limites de receita bruta anual. 15. Na hiptese do 14, para fins de determinao da alquota de que trata o 1odo art. 18, da base de clculo prevista em seu 3oe das majoraes de alquotas previstas em seus 16, 16-A, 17 e 17-A, ser considerada a receita bruta total da empresa nos mercados interno e externo.CAPTULO IIIDA INSCRIO E DA BAIXAArt. 4oNa elaborao de normas de sua competncia, os rgos e entidades envolvidos na abertura e fechamento de empresas, dos 3 (trs) mbitos de governo, devero considerar a unicidade do processo de registro e de legalizao de empresrios e de pessoas jurdicas, para tanto devendo articular as competncias prprias com aquelas dos demais membros, e buscar, em conjunto, compatibilizar e integrar procedimentos, de modo a evitar a duplicidade de exigncias e garantir a linearidade do processo, da perspectiva do usurio. 1oO processo de abertura, registro, alterao e baixa do Microempreendedor Individual (MEI) de que trata o art. 18-A desta Lei Complementar, bem como qualquer exigncia para o incio de seu funcionamento, devero ter trmite especial e simplificado, preferencialmente eletrnico, opcional para o empreendedor na forma a ser disciplinada pelo CGSIM, observado o seguinte:I - podero ser dispensados o uso da firma, com a respectiva assinatura autgrafa, o capital, requerimentos, demais assinaturas, informaes relativas ao estado civil e regime de bens, bem como remessa de documentos, na forma estabelecida pelo CGSIM; eII - o cadastro fiscal estadual ou municipal poder ser simplificado ou ter sua exigncia postergada, sem prejuzo da possibilidade de emisso de documentos fiscais de compra, venda ou prestao de servios, vedada, em qualquer hiptese, a imposio de custos pela autorizao para emisso, inclusive na modalidade avulsa. 2o (REVOGADO) 3o Ficam reduzidos a 0 (zero) os valores referentes a taxas, emolumentos e demais custos relativos abertura, inscrio, ao registro, ao alvar, licena, ao cadastro e aos demais itens relativos ao disposto nos 1oe 2odeste artigo.Art. 5oOs rgos e entidades envolvidos na abertura e fechamento de empresas, dos 3 (trs) mbitos de governo, no mbito de suas atribuies, devero manter disposio dos usurios, de forma presencial e pela rede mundial de computadores, informaes, orientaes e instrumentos, de forma integrada e consolidada, que permitam pesquisas prvias s etapas de registro ou inscrio, alterao e baixa de empresrios e pessoas jurdicas, de modo a prover ao usurio certeza quanto documentao exigvel e quanto viabilidade do registro ou inscrio.Pargrafo nico. As pesquisas prvias elaborao de ato constitutivo ou de sua alterao devero bastar a que o usurio seja informado pelos rgos e entidades competentes:I - da descrio oficial do endereo de seu interesse e da possibilidade de exerccio da atividade desejada no local escolhido;II - de todos os requisitos a serem cumpridos para obteno de licenas de autorizao de funcionamento, segundo a atividade pretendida, o porte, o grau de risco e a localizao; eIII - da possibilidade de uso do nome empresarial de seu interesse.Art. 6oOs requisitos de segurana sanitria, metrologia, controle ambiental e preveno contra incndios, para os fins de registro e legalizao de empresrios e pessoas jurdicas, devero ser simplificados, racionalizados e uniformizados pelos rgos envolvidos na abertura e fechamento de empresas, no mbito de suas competncias. 1oOs rgos e entidades envolvidos na abertura e fechamento de empresas que sejam responsveis pela emisso de licenas e autorizaes de funcionamento somente realizaro vistorias aps o incio de operao do estabelecimento, quando a atividade, por sua natureza, comportar grau de risco compatvel com esse procedimento. 2oOs rgos e entidades competentes definiro, em 6 (seis) meses, contados da publicao desta Lei Complementar, as atividades cujo grau de risco seja considerado alto e que exigiro vistoria prvia.Art. 7oExceto nos casos em que o grau de risco da atividade seja considerado alto, os Municpios emitiro Alvar de Funcionamento Provisrio, que permitir o incio de operao do estabelecimento imediatamente aps o ato de registro.Pargrafo nico. Nos casos referidos nocaputdeste artigo, poder o Municpio conceder Alvar de Funcionamento Provisrio para o microempreendedor individual, para microempresas e para empresas de pequeno porte:I instaladas em reas desprovidas de regulao fundiria legal ou com regulamentao precria; ouII em residncia do microempreendedor individual ou do titular ou scio da microempresa ou empresa de pequeno porte, na hiptese em que a atividade no gere grande circulao de pessoas.Art. 8oSer assegurado aos empresrios entrada nica de dados cadastrais e de documentos, resguardada a independncia das bases de dados e observada a necessidade de informaes por parte dos rgos e entidades que as integrem.Art. 9oO registro dos atos constitutivos, de suas alteraes e extines (baixas), referentes a empresrios e pessoas jurdicas em qualquer rgo envolvido no registro empresarial e na abertura da empresa, dos 3 (trs) mbitos de governo, ocorrer independentemente da regularidade de obrigaes tributrias, previdencirias ou trabalhistas, principais ou acessrias, do empresrio, da sociedade, dos scios, dos administradores ou de empresas de que participem, sem prejuzo das responsabilidades do empresrio, dos scios ou dos administradores por tais obrigaes, apuradas antes ou aps o ato de extino. 1oO arquivamento, nos rgos de registro, dos atos constitutivos de empresrios, de sociedades empresrias e de demais equiparados que se enquadrarem como microempresa ou empresa de pequeno porte bem como o arquivamento de suas alteraes so dispensados das seguintes exigncias:I - certido de inexistncia de condenao criminal, que ser substituda por declarao do titular ou administrador, firmada sob as penas da lei, de no estar impedido de exercer atividade mercantil ou a administrao de sociedade, em virtude de condenao criminal;II - prova de quitao, regularidade ou inexistncia de dbito referente a tributo ou contribuio de qualquer natureza. 2oNo se aplica s microempresas e s empresas de pequeno porte o disposto no2odo art. 1oda Lei no8.906, de 4 de julho de 1994.3No caso de existncia de obrigaes tributrias, previdencirias ou trabalhistas referidas nocaput, o titular, o scio ou o administrador da microempresa e da empresa de pequeno porte que se encontre sem movimento h mais de 12 (doze) meses poder solicitar a baixa nos registros dos rgos pblicos federais, estaduais e municipais independentemente do pagamento de dbitos tributrios, taxas ou multas devidas pelo atraso na entrega das respectivas declaraes nesses perodos, observado o disposto nos 4oe 5o. 4o A baixa referida no 3ono impede que, posteriormente, sejam lanados ou cobrados impostos, contribuies e respectivas penalidades, decorrentes da simples falta de recolhimento ou da prtica comprovada e apurada em processo administrativo ou judicial de outras irregularidades praticadas pelos empresrios, pelas microempresas, pelas empresas de pequeno porte ou por seus titulares, scios ou administradores. 5A solicitao de baixa na hiptese prevista no 3deste artigo importa responsabilidade solidria dos titulares, dos scios e dos administradores do perodo de ocorrncia dos respectivos fatos geradores. 6 Os rgos referidos nocaputdeste artigo tero o prazo de 60 (sessenta) dias para efetivar a baixa nos respectivos cadastros. 7Ultrapassado o prazo previsto no 6deste artigo sem manifestao do rgo competente, presumir-se- a baixa dos registros das microempresas e a das empresas de pequeno porte. 8Excetuado o disposto nos 3a 5deste artigo, na baixa de microempresa ou de empresa de pequeno porte aplicar-se-o as regras de responsabilidade previstas para as demais pessoas jurdicas. 9Para os efeitos do 3deste artigo, considera-se sem movimento a microempresa ou a empresa de pequeno porte que no apresente mutao patrimonial e atividade operacional durante todo o ano-calendrio. 10. No caso de existncia de obrigaes tributrias, previdencirias ou trabalhistas, principais ou acessrias, o MEI poder, a qualquer momento, solicitar a baixa nos registros independentemente do pagamento de dbitos tributrios, taxas ou multas devidas pelo atraso na entrega das respectivas declaraes nesses perodos, observado o disposto nos 1oe 2o. 11. A baixa referida no 10 no impede que, posteriormente, sejam lanados ou cobrados do titular impostos, contribuies e respectivas penalidades, decorrentes da simples falta de recolhimento ou da prtica comprovada e apurada em processo administrativo ou judicial de outras irregularidades praticadas pela empresa ou por seu titular. 12. A solicitao de baixa na hiptese prevista no 10 importa assuno pelo titular das obrigaes ali descritas.Art. 10. No podero ser exigidos pelos rgos e entidades envolvidos na abertura e fechamento de empresas, dos 3 (trs) mbitos de governo:I - excetuados os casos de autorizao prvia, quaisquer documentos adicionais aos requeridos pelos rgos executores do Registro Pblico de Empresas Mercantis e Atividades Afins e do Registro Civil de Pessoas Jurdicas;II - documento de propriedade ou contrato de locao do imvel onde ser instalada a sede, filial ou outro estabelecimento, salvo para comprovao do endereo indicado;III - comprovao de regularidade de prepostos dos empresrios ou pessoas jurdicas com seus rgos de classe, sob qualquer forma, como requisito para deferimento de ato de inscrio, alterao ou baixa de empresa, bem como para autenticao de instrumento de escriturao.Art. 11. Fica vedada a instituio de qualquer tipo de exigncia de natureza documental ou formal, restritiva ou condicionante, pelos rgos envolvidos na abertura e fechamento de empresas, dos 3 (trs) mbitos de governo, que exceda o estrito limite dos requisitos pertinentes essncia do ato de registro, alterao ou baixa da empresa.CAPTULO IVDOS TRIBUTOS E CONTRIBUIESSeo IDa Instituio e AbrangnciaArt. 12. Fica institudo o Regime Especial Unificado de Arrecadao de Tributos e Contribuies devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional.Art. 13. O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento nico de arrecadao, dos seguintes impostos e contribuies:I - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurdica - IRPJ;II - Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, observado o disposto no inciso XII do 1odeste artigo;III - Contribuio Social sobre o Lucro Lquido - CSLL;IV - Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS, observado o disposto no inciso XII do 1odeste artigo;V - Contribuio para o PIS/PASEP, observado o disposto no inciso XII do 1odeste artigo;VI - Contribuio Patronal Previdenciria CPP para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurdica, de que trata oart. 22 da Lei n 8.212, de 24 de julho de 1991, exceto no caso da microempresa e da empresa de pequeno porte que se dediquem s atividades de prestao de servios referidas no 5-C do art. 18 desta Lei Complementar;VII - Imposto sobre Operaes Relativas Circulao de Mercadorias e Sobre Prestaes de Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicao - ICMS;VIII - Imposto sobre Servios de Qualquer Natureza - ISS. 1oO recolhimento na forma deste artigo no exclui a incidncia dos seguintes impostos ou contribuies, devidos na qualidade de contribuinte ou responsvel, em relao aos quais ser observada a legislao aplicvel s demais pessoas jurdicas:I - Imposto sobre Operaes de Crdito, Cmbio e Seguro, ou Relativas a Ttulos ou Valores Mobilirios - IOF;II - Imposto sobre a Importao de Produtos Estrangeiros - II;III - Imposto sobre a Exportao, para o Exterior, de Produtos Nacionais ou Nacionalizados - IE;IV - Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR;V - Imposto de Renda, relativo aos rendimentos ou ganhos lquidos auferidos em aplicaes de renda fixa ou varivel;VI - Imposto de Renda relativo aos ganhos de capital auferidos na alienao de bens do ativo permanente;VII - Contribuio Provisria sobre Movimentao ou Transmisso de Valores e de Crditos e Direitos de Natureza Financeira - CPMF;VIII - Contribuio para o Fundo de Garantia do Tempo de Servio - FGTS;IX - Contribuio para manuteno da Seguridade Social, relativa ao trabalhador;X - Contribuio para a Seguridade Social, relativa pessoa do empresrio, na qualidade de contribuinte individual;XI - Imposto de Renda relativo aos pagamentos ou crditos efetuados pela pessoa jurdica a pessoas fsicas;XII - Contribuio para o PIS/PASEP, COFINS e IPI incidentes na importao de bens e servios;XIII - ICMS devido:a) nas operaes ou prestaes sujeitas ao regime de substituio tributria;b) por terceiro, a que o contribuinte se ache obrigado, por fora da legislao estadual ou distrital vigente;c) na entrada, no territrio do Estado ou do Distrito Federal, de petrleo, inclusive lubrificantes e combustveis lquidos e gasosos dele derivados, bem como energia eltrica, quando no destinados comercializao ou industrializao;d) por ocasio do desembarao aduaneiro;e) na aquisio ou manuteno em estoque de mercadoria desacobertada de documento fiscal;f) na operao ou prestao desacobertada de documento fiscal;g) nas operaes com bens ou mercadorias sujeitas ao regime de antecipao do recolhimento do imposto, nas aquisies em outros Estados e Distrito Federal:(Vide Lei Complementar n 127, de 2007)1. com encerramento da tributao, observado o disposto no inciso IV do 4do art. 18 desta Lei Complementar;2. sem encerramento da tributao, hiptese em que ser cobrada a diferena entre a alquota interna e a interestadual, sendo vedada a agregao de qualquer valor;h) nas aquisies em outros Estados e no Distrito Federal de bens ou mercadorias, no sujeitas ao regime de antecipao do recolhimento do imposto, relativo diferena entre a alquota interna e a interestadual;XIV - ISS devido:a) em relao aos servios sujeitos substituio tributria ou reteno na fonte;b) na importao de servios;XV - demais tributos de competncia da Unio, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municpios, no relacionados nos incisos anteriores. 2oObservada a legislao aplicvel, a incidncia do imposto de renda na fonte, na hiptese do inciso V do 1odeste artigo, ser definitiva. 3oAs microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional ficam dispensadas do pagamento das demais contribuies institudas pela Unio, inclusive as contribuies para as entidades privadas de servio social e de formao profissional vinculadas ao sistema sindical, de que trata oart. 240 da Constituio Federal, e demais entidades de servio social autnomo. 4o(VETADO). 5 A diferena entre a alquota interna e a interestadual de que tratam as alneas g e h do inciso XIII do 1deste artigo ser calculada tomando-se por base as alquotas aplicveis s pessoas jurdicas no optantes pelo Simples Nacional. 6 O Comit Gestor do Simples Nacional:I - disciplinar a forma e as condies em que ser atribuda microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional a qualidade de substituta tributria; eII - poder disciplinar a forma e as condies em que ser estabelecido o regime de antecipao do ICMS previsto na alnea g do inciso XIII do 1deste artigo.Art. 14. Consideram-se isentos do imposto de renda, na fonte e na declarao de ajuste do beneficirio, os valores efetivamente pagos ou distribudos ao titular ou scio da microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional, salvo os que corresponderem a pr-labore, aluguis ou servios prestados. 1oA iseno de que trata ocaputdeste artigo fica limitada ao valor resultante da aplicao dos percentuais de que trata oart. 15 da Lei no9.249, de 26 de dezembro de 1995, sobre a receita bruta mensal, no caso de antecipao de fonte, ou da receita bruta total anual, tratando-se de declarao de ajuste, subtrado do valor devido na forma do Simples Nacional no perodo. 2oO disposto no 1odeste artigo no se aplica na hiptese de a pessoa jurdica manter escriturao contbil e evidenciar lucro superior quele limite.Art. 15. (VETADO).Art. 16.A opo pelo Simples Nacional da pessoa jurdica enquadrada na condio de microempresa e empresa de pequeno porte dar-se- na forma a ser estabelecida em ato do Comit Gestor, sendo irretratvel para todo o ano-calendrio. 1oPara efeito de enquadramento no Simples Nacional, considerar-se- microempresa ou empresa de pequeno porte aquela cuja receita bruta no ano-calendrio anterior ao da opo esteja compreendida dentro dos limites previstos no art. 3odesta Lei Complementar. 1-A. A opo pelo Simples Nacional implica aceitao de sistema de comunicao eletrnica, destinado, dentre outras finalidades, a:I - cientificar o sujeito passivo de quaisquer tipos de atos administrativos, includos os relativos ao indeferimento de opo, excluso do regime e a aes fiscais;II - encaminhar notificaes e intimaes; eIII - expedir avisos em geral. 1o-B. O sistema de comunicao eletrnica de que trata o 1o-A ser regulamentado pelo CGSN, observando-se o seguinte:I - as comunicaes sero feitas, por meio eletrnico, em portal prprio, dispensando-se a sua publicao no Dirio Oficial e o envio por via postal;II - a comunicao feita na forma prevista nocaputser considerada pessoal para todos os efeitos legais;III - a cincia por meio do sistema de que trata o 1o-A com utilizao de certificao digital ou de cdigo de acesso possuir os requisitos de validade;IV - considerar-se- realizada a comunicao no dia em que o sujeito passivo efetivar a consulta eletrnica ao teor da comunicao; eV - na hiptese do inciso IV, nos casos em que a consulta se d em dia no til, a comunicao ser considerada como realizada no primeiro dia til seguinte. 1o-C. A consulta referida nos incisos IV e V do 1o-B dever ser feita em at 45 (quarenta e cinco) dias contados da data da disponibilizao da comunicao no portal a que se refere o inciso I do 1o-B, ou em prazo superior estipulado pelo CGSN, sob pena de ser considerada automaticamente realizada na data do trmino desse prazo. 1o-D. Enquanto no editada a regulamentao de que trata o 1o-B, os entes federativos podero utilizar sistemas de comunicao eletrnica, com regras prprias, para as finalidades previstas no 1o-A, podendo a referida regulamentao prever a adoo desses sistemas como meios complementares de comunicao. 2oA opo de que trata ocaputdeste artigo dever ser realizada no ms de janeiro, at o seu ltimo dia til, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendrio da opo, ressalvado o disposto no 3odeste artigo. 3oA opo produzir efeitos a partir da data do incio de atividade, desde que exercida nos termos, prazo e condies a serem estabelecidos no ato do Comit Gestor a que se refere ocaputdeste artigo. 4oSero consideradas inscritas no Simples Nacional, em 1ode julho de 2007, as microempresas e empresas de pequeno porte regularmente optantes pelo regime tributrio de que trata aLei no9.317, de 5 de dezembro de 1996, salvo as que estiverem impedidas de optar por alguma vedao imposta por esta Lei Complementar. 5oO Comit Gestor regulamentar a opo automtica prevista no 4odeste artigo. 6oO indeferimento da opo pelo Simples Nacional ser formalizado mediante ato da Administrao Tributria segundo regulamentao do Comit Gestor.Seo IIDas Vedaes ao Ingresso no Simples NacionalArt. 17. No podero recolher os impostos e contribuies na forma do Simples Nacional a microempresa ou a empresa de pequeno porte:I - que explore atividade de prestao cumulativa e contnua de servios de assessoria creditcia, gesto de crdito, seleo e riscos, administrao de contas a pagar e a receber, gerenciamento de ativos(asset management), compras de direitos creditrios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestao de servios (factoring);II - que tenha scio domiciliado no exterior;III - de cujo capital participe entidade da administrao pblica, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal;IV (REVOGADO)V - que possua dbito com o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, ou com as Fazendas Pblicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade no esteja suspensa;VI - que preste servio de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros;VII - que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia eltrica;VIII - que exera atividade de importao ou fabricao de automveis e motocicletas;IX - que exera atividade de importao de combustveis;X - que exera atividade de produo ou venda no atacado de:a) cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munies e plvoras, explosivos e detonantes;b) bebidas a seguir descritas:1alcolicas;2refrigerantes, inclusive guas saborizadas gaseificadas;3preparaes compostas, no alcolicas (extratos concentrados ou sabores concentrados), para elaborao de bebida refrigerante, com capacidade de diluio de at 10 (dez) partes da bebida para cada parte do concentrado; 4cervejas sem lcool;XI - que tenha por finalidade a prestao de servios decorrentes do exerccio de atividade intelectual, de natureza tcnica, cientfica, desportiva, artstica ou cultural, que constitua profisso regulamentada ou no, bem como a que preste servios de instrutor, de corretor, de despachante ou de qualquer tipo de intermediao de negcios;XII - que realize cesso ou locao de mo-de-obra;XIII - que realize atividade de consultoria;XIV - que se dedique ao loteamento e incorporao de imveis;XV - que realize atividade de locao de imveis prprios, exceto quando se referir a prestao de servios tributados pelo ISS;XVI - com ausncia de inscrio ou com irregularidade em cadastro fiscal federal, municipal ou estadual, quando exigvel. 1oAs vedaes relativas a exerccio de atividades previstas nocaputdeste artigo no se aplicam s pessoas jurdicas que se dediquem exclusivamente s atividades referidas nos 5o-B a 5o-E do art. 18 desta Lei Complementar, ou as exeram em conjunto com outras atividades que no tenham sido objeto de vedao nocaputdeste artigo.I - (REVOGADO)II - (REVOGADO)III - (REVOGADO)IV - (REVOGADO)V - (REVOGADO)VI - (REVOGADO)VII - (REVOGADO)VIII - (REVOGADO)IX - (REVOGADO)X - (REVOGADO)XI - (REVOGADO)XII - (REVOGADO)XIII - (REVOGADO)XIV - (REVOGADO)XV - (REVOGADO)XVI - (REVOGADO)XVII - (REVOGADO)XVIII - (REVOGADO)XIX - (REVOGADO)XX - (REVOGADO)XXI - (REVOGADO)XXII - (VETADO)XXIII - (REVOGADO)XXIV - (REVOGADO)XXV - (REVOGADO)XXVI - (REVOGADO)XXVII - (REVOGADO)XXVIII - (VETADO) 2oTambm poder optar pelo Simples Nacional a microempresa ou empresa de pequeno porte que se dedique prestao de outros servios que no tenham sido objeto de vedao expressa neste artigo, desde que no incorra em nenhuma das hipteses de vedao previstas nesta Lei Complementar. 3o(VETADO). 4oNa hiptese do inciso XVI docaput, dever ser observado, para o MEI, o disposto no art. 4odesta Lei Complementar.Seo IIIDas Alquotas e Base de ClculoArt. 18. O valor devido mensalmente pela microempresa e empresa de pequeno porte comercial, optante pelo Simples Nacional, ser determinado mediante aplicao da tabela do Anexo I desta Lei Complementar. 1oPara efeito de determinao da alquota, o sujeito passivo utilizar a receita bruta acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao do perodo de apurao. 2oEm caso de incio de atividade, os valores de receita bruta acumulada constantes das tabelas dos Anexos I a V desta Lei Complementar devem ser proporcionalizados ao nmero de meses de atividade no perodo. 3oSobre a receita bruta auferida no ms incidir a alquota determinada na forma docapute dos 1oe 2odeste artigo, podendo tal incidncia se dar, opo do contribuinte, na forma regulamentada pelo Comit Gestor, sobre a receita recebida no ms, sendo essa opo irretratvel para todo o ano-calendrio. 4oO contribuinte dever considerar, destacadamente, para fim de pagamento:I - as receitas decorrentes da revenda de mercadorias;II - as receitas decorrentes da venda de mercadorias industrializadas pelo contribuinte;III - as receitas decorrentes da prestao de servios, bem como a de locao de bens mveis;IV - as receitas decorrentes da venda de mercadorias sujeitas a substituio tributria e tributao concentrada em uma nica etapa (monofsica), bem como, em relao ao ICMS, antecipao tributria com encerramento de tributao;V - as receitas decorrentes da exportao de mercadorias para o exterior, inclusive as vendas realizadas por meio de comercial exportadora ou da sociedade de propsito especfico prevista no art. 56 desta Lei Complementar. 5oAs atividades industriais sero tributadas na forma do Anexo II desta Lei Complementar.I - (REVOGADO)II - (REVOGADO)III - (REVOGADO)IV - (REVOGADO)V - (REVOGADO)VI - (REVOGADO)VII - (REVOGADO) 5-A As atividades de locao de bens mveis sero tributadas na forma do Anexo III desta Lei Complementar, deduzindo-se da alquota o percentual correspondente ao ISS previsto nesse Anexo. 5-B Sem prejuzo do disposto no 1do art. 17 desta Lei Complementar, sero tributadas na forma do Anexo III desta Lei Complementar as seguintes atividades de prestao de servios:I -creche, pr-escola e estabelecimento de ensino fundamental, escolas tcnicas, profissionais e de ensino mdio, de lnguas estrangeiras, de artes, cursos tcnicos de pilotagem, preparatrios para concursos, gerenciais e escolas livres, exceto as previstas nos incisos II e III do 5o-D deste artigo;II - agncia terceirizada de correios;III - agncia de viagem e turismo;IV - centro de formao de condutores de veculos automotores de transporte terrestre de passageiros e de carga;V - agncia lotrica;VI (REVOGADO)VII (REVOGADO)VIII (REVOGADO)IX -servios de instalao, de reparos e de manuteno em geral, bem como de usinagem, solda, tratamento e revestimento em metais;X (REVOGADO)XI (REVOGADO)XII (REVOGADO)XIII - transporte municipal de passageiros;XIV escritrios de servios contbeis, observado o disposto nos 22-B e 22-C deste artigo;XV - produes cinematogrficas, audiovisuais, artsticas e culturais, sua exibio ou apresentao, inclusive no caso de msica, literatura, artes cnicas, artes visuais, cinematogrficas e audiovisuais. 5-C Sem prejuzo do disposto no 1do art. 17 desta Lei Complementar, as atividades de prestao de servios seguintes sero tributadas na forma do Anexo IV desta Lei Complementar, hiptese em que no estar includa no Simples Nacional a contribuio prevista no inciso VI docaputdo art. 13 desta Lei Complementar, devendo ela ser recolhida segundo a legislao prevista para os demais contribuintes ou responsveis:I -construo de imveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execuo de projetos e servios de paisagismo, bem como decorao de interiores;II (REVOGADO)III (REVOGADO)IV (REVOGADO)V (REVOGADO)VI - servio de vigilncia, limpeza ou conservao. 5-DSem prejuzo do disposto no 1odo art. 17 desta Lei Complementar, as atividades de prestao de servios seguintes sero tributadas na forma do Anexo V desta Lei Complementar:I - cumulativamente administrao e locao de imveis de terceiros;II - academias de dana, de capoeira, de ioga e de artes marciais;III - academias de atividades fsicas, desportivas, de natao e escolas de esportes;IV - elaborao de programas de computadores, inclusive jogos eletrnicos, desde que desenvolvidos em estabelecimento do optante;V - licenciamento ou cesso de direito de uso de programas de computao;VI - planejamento, confeco, manuteno e atualizao de pginas eletrnicas, desde que realizados em estabelecimento do optante;VII (REVOGADO)VIII (REVOGADO)IX - empresas montadoras de estandes para feiras; X (REVOGADO) XI (REVOGADO)XII laboratrios de anlises clnicas ou de patologia clnica;XIII servios de tomografia, diagnsticos mdicos por imagem, registros grficos e mtodos ticos, bem como ressonncia magntica;XIV servios de prtese em geral. 5-E Sem prejuzo do disposto no 1do art. 17 desta Lei Complementar, as atividades de prestao de servios de comunicao e de transportes interestadual e intermunicipal de cargas sero tributadas na forma do Anexo III, deduzida a parcela correspondente ao ISS e acrescida a parcela correspondente ao ICMS prevista no Anexo I. 5-F As atividades de prestao de servios referidas no 2do art. 17 desta Lei Complementar sero tributadas na forma do Anexo III desta Lei Complementar, salvo se, para alguma dessas atividades, houver previso expressa de tributao na forma dos Anexos IV ou V desta Lei Complementar. 5o-G. As atividades com incidncia simultnea de IPI e de ISS sero tributadas na forma do Anexo II desta Lei Complementar, deduzida a parcela correspondente ao ICMS e acrescida a parcela correspondente ao ISS prevista no Anexo III desta Lei Complementar. 5o-H. A vedao de que trata o inciso XII docaputdo art. 17 desta Lei Complementar no se aplica s atividades referidas no 5o-C deste artigo. 6oNo caso dos servios previstos no 2odo art. 6oda Lei Complementar no116, de 31 de julho de 2003, prestados pelas microempresas e pelas empresas de pequeno porte, o tomador do servio dever reter o montante correspondente na forma da legislao do municpio onde estiver localizado, observado o disposto no 4odo art. 21 desta Lei Complementar. 7oA sociedade de propsito especfico de que trata o art. 56 desta Lei Complementar que houver adquirido mercadorias de microempresa ou empresa de pequeno porte que seja sua scia, bem como a empresa comercial exportadora que houver adquirido mercadorias de empresa optante pelo Simples Nacional, com o fim especfico de exportao para o exterior, que, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da data da emisso da nota fiscal pela vendedora, no comprovar o seu embarque para o exterior ficar sujeita ao pagamento de todos os impostos e contribuies que deixaram de ser pagos pela empresa vendedora, acrescidos de juros de mora e multa, de mora ou de ofcio, calculados na forma da legislao que rege a cobrana do tributo no pago, aplicvel sociedade de propsito especfico ou prpria comercial exportadora. 8oPara efeito do disposto no 7odeste artigo, considera-se vencido o prazo para o pagamento na data em que a empresa vendedora deveria faz-lo, caso a venda houvesse sido efetuada para o mercado interno. 9oRelativamente contribuio patronal previdenciria, devida pela vendedora,a sociedade de propsito especfico de que trata o art. 56 desta Lei Complementar ou a comercial exportadora devero recolher, no prazo previsto no 8odeste artigo, o valor correspondente a 11% (onze por cento) do valor das mercadorias no exportadas nos termos do 7odeste artigo. 10. Na hiptese do 7odeste artigo, a sociedade de propsito especfico de que trata o art. 56 desta Lei Complementar ou a empresa comercial exportadora no podero deduzir do montante devido qualquer valor a ttulo de crdito de Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI da Contribuio para o PIS/PASEP ou da COFINS, decorrente da aquisio das mercadorias e servios objeto da incidncia. 11. Na hiptese do 7odeste artigo, a sociedade de propsito especfico ou a empresa comercial exportadora devero pagar, tambm, os impostos e contribuies devidos nas vendas para o mercado interno, caso, por qualquer forma, tenham alienado ou utilizado as mercadorias. 12. Na apurao do montante devido no ms relativo a cada tributo, o contribuinte que apure receitas mencionadas nos incisos IV e V do 4o deste artigo ter direito a reduo do valor a ser recolhido na forma do Simples Nacional calculada nos termos dos 13 e 14 deste artigo. 13. Para efeito de determinao da reduo de que trata o 12 deste artigo, as receitas sero discriminadas em comerciais, industriais ou de prestao de servios na forma dos Anexos I, II, III, IV e V desta Lei Complementar. 14. A reduo no montante a ser recolhido do Simples Nacional no ms relativo aos valores das receitas de que tratam os incisos IV e V do 4odeste artigo corresponder:I - no caso de revenda de mercadorias:a) ao percentual que incidiria sobre o montante total de receita, caso no houvesse nenhuma reduo, previsto no Anexo I desta Lei Complementar, relativo COFINS, aplicado sobre a respectiva parcela de receita referida nos incisos IV ou V do 4odeste artigo, conforme o caso;b) ao percentual que incidiria sobre o montante total de receita, caso no houvesse nenhuma reduo, previsto no Anexo I desta Lei Complementar, relativo Contribuio para o PIS/PASEP, aplicado sobre a respectiva parcela de receita referida nos incisos IV ou V do 4odeste artigo, conforme o caso;c) ao percentual que incidiria sobre o montante total de receita, caso no houvesse nenhuma reduo, previsto no Anexo I desta Lei Complementar, relativo ao ICMS, aplicado sobre a respectiva parcela de receita referida nos incisos IV ou V do 4odeste artigo, conforme o caso;II - no caso de venda de mercadorias industrializadas pelo contribuinte:a) ao percentual que incidiria sobre o montante total de receita, caso no houvesse nenhuma reduo, previsto no Anexo II desta Lei Complementar, relativo COFINS, aplicado sobre a respectiva parcela de receita referida nos incisos IV ou V do 4odeste artigo, conforme o caso;b) ao percentual que incidiria sobre o montante total de receita, caso no houvesse nenhuma reduo, previsto no Anexo II desta Lei Complementar, relativo Contribuio para o PIS/PASEP, aplicado sobre a respectiva parcela de receita referida nos incisos IV ou V do 4odeste artigo, conforme o caso;c) ao percentual que incidiria sobre o montante total de receita, caso no houvesse nenhuma reduo, previsto no Anexo II desta Lei Complementar, relativo ao ICMS, aplicado sobre a respectiva parcela de receita referida nos incisos IV ou V do 4odeste artigo, conforme o caso;d) ao percentual que incidiria sobre o montante total de receita, caso no houvesse nenhuma reduo, previsto no Anexo II desta Lei Complementar, relativo ao IPI, aplicado sobre a respectiva parcela de receita referida nos incisos IV ou V do 4odeste artigo, conforme o caso. 15. Ser disponibilizado sistema eletrnico para realizao do clculo simplificado do valor mensal devido referente ao Simples Nacional. 15-A. As informaes prestadas no sistema eletrnico de clculo de que trata o 15:I - tm carter declaratrio, constituindo confisso de dvida e instrumento hbil e suficiente para a exigncia dos tributos e contribuies que no tenham sido recolhidos resultantes das informaes nele prestadas; eII - devero ser fornecidas Secretaria da Receita Federal do Brasil at o vencimento do prazo para pagamento dos tributos devidos no Simples Nacional em cada ms, relativamente aos fatos geradores ocorridos no ms anterior. 16. Na hiptese do 12 do art. 3o, a parcela de receita bruta que exceder o montante determinado no 10 daquele artigo estar sujeita s alquotas mximas previstas nos Anexos I a V desta Lei Complementar, proporcionalmente conforme o caso, acrescidas de 20% (vinte por cento). 16-A. O disposto no 16 aplica-se, ainda, s hipteses de que trata o 9odo art. 3o, a partir do ms em que ocorrer o excesso do limite da receita bruta anual e at o ms anterior aos efeitos da excluso. 17. Na hiptese do 13 do art. 3o, a parcela de receita bruta que exceder os montantes determinados no 11 daquele artigo estar sujeita, em relao aos percentuais aplicveis ao ICMS e ao ISS, s alquotas mximas correspondentes a essas faixas previstas nos Anexos I a V desta Lei Complementar, proporcionalmente conforme o caso, acrescidas de 20% (vinte por cento). 17-A. O disposto no 17 aplica-se, ainda, hiptese de que trata o 1odo art. 20, a partir do ms em que ocorrer o excesso do limite da receita bruta anual e at o ms anterior aos efeitos do impedimento. 18. Os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, no mbito de suas respectivas competncias, podero estabelecer, na forma definida pelo Comit Gestor, independentemente da receita bruta recebida no ms pelo contribuinte, valores fixos mensais para o recolhimento do ICMS e do ISS devido por microempresa que aufira receita bruta, no ano-calendrio anterior, de at R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), ficando a microempresa sujeita a esses valores durante todo o ano-calendrio. 19. Os valores estabelecidos no 18 deste artigo no podero exceder a 50% (cinqenta por cento) do maior recolhimento possvel do tributo para a faixa de enquadramento prevista na tabela docaputdeste artigo, respeitados os acrscimos decorrentes do tipo de atividade da empresa estabelecidos no 5odeste artigo. 20. Na hiptese em que o Estado, o Municpio ou o Distrito Federal concedam iseno ou reduo do ICMS ou do ISS devido por microempresa ou empresa de pequeno porte, ou ainda determine recolhimento de valor fixo para esses tributos, na forma do 18 deste artigo, ser realizada reduo proporcional ou ajuste do valor a ser recolhido, na forma definida em resoluo do Comit Gestor. 20-A. A concesso dos benefcios de que trata o 20 deste artigo poder ser realizada:I mediante deliberao exclusiva e unilateral do Estado, do Distrito Federal ou do Municpio concedente;II de modo diferenciado para cada ramo de atividade. 21. O valor a ser recolhido na forma do disposto no 20 deste artigo, exclusivamente na hiptese de iseno, no integrar o montante a ser partilhado com o respectivo Municpio, Estado ou Distrito Federal. 22. (REVOGADO) 22-A. A atividade constante do inciso XIV do 5o-B deste artigo recolher o ISS em valor fixo, na forma da legislao municipal. 22-B. Os escritrios de servios contbeis, individualmente ou por meio de suas entidades representativas de classe, devero:I promover atendimento gratuito relativo inscrio, opo de que trata o art. 18-A desta Lei Complementar e primeira declarao anual simplificada da microempresa individual, podendo, para tanto, por meio de suas entidades representativas de classe, firmar convnios e acordos com a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, por intermdio dos seus rgos vinculados;II fornecer, na forma estabelecida pelo Comit Gestor, resultados de pesquisas quantitativas e qualitativas relativas s microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional por eles atendidas;III promover eventos de orientao fiscal, contbil e tributria para as microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional por eles atendidas. 22-C. Na hiptese de descumprimento das obrigaes de que trata o 22-B deste artigo, o escritrio ser excludo do Simples Nacional, com efeitos a partir do ms subseqente ao do descumprimento, na forma regulamentada pelo Comit Gestor. 23. Da base de clculo do ISS ser abatido o material fornecido pelo prestador dos servios previstos nositens 7.02 e 7.05 da lista de servios anexa Lei Complementar no116, de 31 de julho de 2003. 24. Para efeito de aplicao do Anexo V desta Lei Complementar, considera-se folha de salrios, includos encargos, o montante pago, nos 12 (doze) meses anteriores ao do perodo de apurao, a ttulo de remuneraes a pessoas fsicas decorrentes do trabalho, includas retiradas de pr-labore, acrescidos do montante efetivamente recolhido a ttulo de contribuio patronal previdenciria e para o FGTS. 25. Para efeito do disposto no 24 deste artigo, devero ser consideradas to somente as remuneraes informadas na forma prevista noinciso IV docaputdo art. 32 da Lei no8.212, de 24 de julho de 1991. 26. No so considerados, para efeito do disposto no 24, valores pagos a ttulo de aluguis e de distribuio de lucros, observado o disposto no 1odo art. 14.Art. 18-A. O Microempreendedor Individual - MEI poder optar pelo recolhimento dos impostos e contribuies abrangidos pelo Simples Nacional em valores fixos mensais, independentemente da receita bruta por ele auferida no ms, na forma prevista neste artigo. 1o Para os efeitos desta Lei Complementar, considera-se MEI o empresrio individual a que se refere oart. 966 da Lei no10.406, de 10 de janeiro de 2002(Cdigo Civil), que tenha auferido receita bruta, no ano-calendrio anterior, de at R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), optante pelo Simples Nacional e que no esteja impedido de optar pela sistemtica prevista neste artigo. 2o No caso de incio de atividades, o limite de que trata o 1oser de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) multiplicados pelo nmero de meses compreendido entre o incio da atividade e o final do respectivo ano-calendrio, consideradas as fraes de meses como um ms inteiro. 3o Na vigncia da opo pela sistemtica de recolhimento prevista nocaputdeste artigo: I no se aplica o disposto no 18 do art. 18 desta Lei Complementar; II no se aplica a reduo prevista no 20 do art. 18 desta Lei Complementar ou qualquer deduo na base de clculo; III no se aplicam as isenes especficas para as microempresas e empresas de pequeno porte concedidas pelo Estado, Municpio ou Distrito Federal a partir de 1ode julho de 2007 que abranjam integralmente a faixa de receita bruta anual at o limite previsto no 1o;IV a opo pelo enquadramento como Microempreendedor Individual importa opo pelo recolhimento da contribuio referida no inciso X do 1odo art. 13 desta Lei Complementar na forma prevista no2 do art. 21 da Lei n 8.212, de 24 de julho de 1991; V o Microempreendedor Individual recolher, na forma regulamentada pelo Comit Gestor, valor fixo mensal correspondente soma das seguintes parcelas: a) R$ 45,65 (quarenta e cinco reais e sessenta e cinco centavos), a ttulo da contribuio prevista no inciso IV deste pargrafo; b) R$ 1,00 (um real), a ttulo do imposto referido no inciso VII docaputdo art. 13 desta Lei Complementar, caso seja contribuinte do ICMS; ec) R$ 5,00 (cinco reais), a ttulo do imposto referido no inciso VIII docaputdo art. 13 desta Lei Complementar, caso seja contribuinte do ISS; VI sem prejuzo do disposto nos 1oa 3odo art. 13, o MEI ter iseno dos tributos referidos nos incisos I a VI docaputdaquele artigo, ressalvado o disposto no art. 18-C. 4o No poder optar pela sistemtica de recolhimento prevista nocaputdeste artigo o MEI: I cuja atividade seja tributada pelos Anexos IV ou V desta Lei Complementar, salvo autorizao relativa a exerccio de atividade isolada na forma regulamentada pelo Comit Gestor; II que possua mais de um estabelecimento;III que participe de outra empresa como titular, scio ou administrador; ouIV que contrate empregado. 4-A. Observadas as demais condies deste artigo, poder optar pela sistemtica de recolhimento prevista nocaputo empresrio individual que exera atividade de comercializao e processamento de produtos de natureza extrativista. 4o-B. O CGSN determinar as atividades autorizadas a optar pela sistemtica de recolhimento de que trata este artigo, de forma a evitar a fragilizao das relaes de trabalho, bem como sobre a incidncia do ICMS e do ISS. 5o A opo de que trata ocaputdeste artigo dar-se- na forma a ser estabelecida em ato do Comit Gestor, observando-se que: I ser irretratvel para todo o ano-calendrio; II dever ser realizada no incio do ano-calendrio, na forma disciplinada pelo Comit Gestor, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendrio da opo, ressalvado o disposto no inciso III;III produzir efeitos a partir da data do incio de atividade desde que exercida nos termos, prazo e condies a serem estabelecidos em ato do Comit Gestor a que se refere ocaputdeste pargrafo. 6o O desenquadramento da sistemtica de que trata ocaputdeste artigo ser realizado de ofcio ou mediante comunicao do MEI. 7o O desenquadramento mediante comunicao do MEI Secretaria da Receita Federal do Brasil RFB dar-se-: I por opo, que dever ser efetuada no incio do ano-calendrio, na forma disciplinada pelo Comit Gestor, produzindo efeitos a partir de 1ode janeiro do ano-calendrio da comunicao;II obrigatoriamente, quando o MEI incorrer em alguma das situaes previstas no 4odeste artigo, devendo a comunicao ser efetuada at o ltimo dia til do ms subseqente quele em que ocorrida a situao de vedao, produzindo efeitos a partir do ms subseqente ao da ocorrncia da situao impeditiva; III obrigatoriamente, quando o MEI exceder, no ano-calendrio, o limite de receita bruta previsto no 1odeste artigo, devendo a comunicao ser efetuada at o ltimo dia til do ms subseqente quele em que ocorrido o excesso, produzindo efeitos: a) a partir de 1ode janeiro do ano-calendrio subseqente ao da ocorrncia do excesso, na hiptese de no ter ultrapassado o referido limite em mais de 20% (vinte por cento); b) retroativamente a 1ode janeiro do ano-calendrio da ocorrncia do excesso, na hiptese de ter ultrapassado o referido limite em mais de 20% (vinte por cento); IV obrigatoriamente, quando o MEI exceder o limite de receita bruta previsto no 2odeste artigo, devendo a comunicao ser efetuada at o ltimo dia til do ms subseqente quele em que ocorrido o excesso, produzindo efeitos: a) a partir de 1ode janeiro do ano-calendrio subseqente ao da ocorrncia do excesso, na hiptese de no ter ultrapassado o referido limite em mais de 20% (vinte por cento); b) retroativamente ao incio de atividade, na hiptese de ter ultrapassado o referido limite em mais de 20% (vinte por cento). 8o O desenquadramento de ofcio dar-se- quando verificada a falta de comunicao de que trata o 7odeste artigo. 9o O Empresrio Individual desenquadrado da sistemtica de recolhimento prevista nocaputdeste artigo passar a recolher os tributos devidos pela regra geral do Simples Nacional a partir da data de incio dos efeitos do desenquadramento, ressalvado o disposto no 10 deste artigo. 10. Nas hipteses previstas nas alneasados incisos III e IV do 7odeste artigo, o MEI dever recolher a diferena, sem acrscimos, em parcela nica, juntamente com a da apurao do ms de janeiro do ano-calendrio subseqente ao do excesso, na forma a ser estabelecida em ato do Comit Gestor. 11. O valor referido na alneaado inciso V do 3odeste artigo ser reajustado, na forma prevista em lei ordinria, na mesma data de reajustamento dos benefcios de que trata aLei no8.213, de 24 de julho de 1991, de forma a manter equivalncia com a contribuio de que trata o 2do art. 21 da Lei n8.212, de 24 de julho de 1991. 12. Aplica-se ao MEI que tenha optado pela contribuio na forma do 1odeste artigo o disposto no4 do art. 55e no2 do art. 94, ambos da Lei n 8.213, de 24 de julho de 1991, exceto se optar pela complementao da contribuio previdenciria a que se refere o 3odo art. 21 da Lei no8.212, de 24 de julho de 1991. 13. O MEI est dispensado, ressalvado o disposto no art. 18-C desta Lei Complementar, de:I - atender o disposto noinciso IV docaputdo art. 32 da Lei no8.212, de 24 de julho de 1991;II - apresentar a Relao Anual de Informaes Sociais (Rais); eIII - declarar ausncia de fato gerador para a Caixa Econmica Federal para emisso da Certido de Regularidade Fiscal perante o FGTS. 14. O Comit Gestor disciplinar o disposto neste artigo. 15. A inadimplncia do recolhimento do valor previsto na alnea a do inciso V do 3otem como consequncia a no contagem da competncia em atraso para fins de carncia para obteno dos benefcios previdencirios respectivos. 16. O CGSN estabelecer, para o MEI, critrios, procedimentos, prazos e efeitos diferenciados para desenquadramento da sistemtica de que trata este artigo, cobrana, inscrio em dvida ativa e excluso do Simples Nacional. 17. A alterao de dados no CNPJ informada pelo empresrio Secretaria da Receita Federal do Brasil equivaler comunicao obrigatria de desenquadramento da sistemtica de recolhimento de que trata este artigo, nas seguintes hipteses:I - alterao para natureza jurdica distinta de empresrio individual a que se refere oart. 966 da Lei no10.406, de 10 de janeiro de 2002(Cdigo Civil);II - incluso de atividade econmica no autorizada pelo CGSN;III - abertura de filial.Art. 18-B. A empresa contratante de servios executados por intermdio do MEI mantm, em relao a esta contratao, a obrigatoriedade de recolhimento da contribuio a que se refere o inciso III docapute o1odo art. 22 da Lei no8.212, de 24 de julho de 1991, e o cumprimento das obrigaes acessrias relativas contratao de contribuinte individual. 1oAplica-se o disposto nocaputem relao ao MEI que for contratado para prestar servios de hidrulica, eletricidade, pintura, alvenaria, carpintaria e de manuteno ou reparo de veculos. 2oO disposto nocapute no 1ono se aplica quando presentes os elementos da relao de emprego, ficando a contratante sujeita a todas as obrigaes dela decorrentes, inclusive trabalhistas, tributrias e previdencirias.Art. 18-C. Observado o disposto no art. 18-A, e seus pargrafos, desta Lei Complementar, poder se enquadrar como MEI o empresrio individual que possua um nico empregado que receba exclusivamente 1 (um) salrio mnimo ou o piso salarial da categoria profissional. 1o Na hiptese referida nocaput, o MEI:I - dever reter e recolher a contribuio previdenciria relativa ao segurado a seu servio na forma da lei, observados prazo e condies estabelecidos pelo CGSN;II - obrigado a prestar informaes relativas ao segurado a seu servio, na forma estabelecida pelo CGSN; eIII - est sujeito ao recolhimento da contribuio de que trata o inciso VI docaputdo art. 13, calculada alquota de 3% (trs por cento) sobre o salrio de contribuio previsto nocaput, na forma e prazos estabelecidos pelo CGSN. 2o Para os casos de afastamento legal do nico empregado do MEI, ser permitida a contratao de outro empregado, inclusive por prazo determinado, at que cessem as condies do afastamento, na forma estabelecida pelo Ministrio do Trabalho e Emprego. 3o O CGSN poder determinar, com relao ao MEI, a forma, a periodicidade e o prazo:I - de entrega Secretaria da Receita Federal do Brasil de uma nica declarao com dados relacionados a fatos geradores, base de clculo e valores dos tributos previstos nos arts. 18-A e 18-C, da contribuio para a Seguridade Social descontada do empregado e do Fundo de Garantia do Tempo de Servio (FGTS), e outras informaes de interesse do Ministrio do Trabalho e Emprego, do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e do Conselho Curador do FGTS, observado o disposto no 7odo art. 26;II - do recolhimento dos tributos previstos nos arts. 18-A e 18-C, bem como do FGTS e da contribuio para a Seguridade Social descontada do empregado. 4o A entrega da declarao nica de que trata o inciso I do 3osubstituir, na forma regulamentada pelo CGSN, a obrigatoriedade de entrega de todas as informaes, formulrios e declaraes a que esto sujeitas as demais empresas ou equiparados que contratam empregados, inclusive as relativas ao recolhimento do FGTS, Relao Anual de Informaes Sociais (Rais) e ao Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). 5o Na hiptese de recolhimento do FGTS na forma do inciso II do 3o, deve-se assegurar a transferncia dos recursos e dos elementos identificadores do recolhimento ao gestor desse fundo para crdito na conta vinculada do trabalhador.Art. 19. Sem prejuzo da possibilidade de adoo de todas as faixas de receita previstas nos Anexos I a V desta Lei Complementar, os Estados podero optar pela aplicao de sublimite para efeito de recolhimento do ICMS na forma do Simples Nacional em seus respectivos territrios, da seguinte forma:I - os Estados cuja participao no Produto Interno Bruto brasileiro seja de at 1% (um por cento) podero optar pela aplicao, em seus respectivos territrios, das faixas de receita bruta anual at 35% (trinta e cinco por cento), ou at 50% (cinquenta por cento), ou at 70% (setenta por cento) do limite previsto no inciso II docaputdo art. 3o;II - os Estados cuja participao no Produto Interno Bruto brasileiro seja de mais de 1% (um por cento) e de menos de 5% (cinco por cento) podero optar pela aplicao, em seus respectivos territrios, das faixas de receita bruta anual at 50% (cinquenta por cento) ou at 70% (setenta por cento) do limite previsto no inciso II docaputdo art. 3o; eIII - os Estados cuja participao no Produto Interno Bruto brasileiro seja igual ou superior a 5% (cinco por cento) ficam obrigados a adotar todas as faixas de receita bruta anual. 1oA participao no Produto Interno Bruto brasileiro ser apurada levando em conta o ltimo resultado divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica ou outro rgo que o substitua. 2oA opo prevista nos incisos I e II docaput, bem como a obrigatoriedade prevista no inciso III docaput, surtir efeitos somente para o ano-calendrio subsequente, salvo deliberao do CGSN. 3oO disposto neste artigo aplica-se ao Distrito Federal.Art. 20. A opo feita na forma do art. 19 desta Lei Complementar pelos Estados importar adoo do mesmo limite de receita bruta anual para efeito de recolhimento na forma do ISS dos Municpios nele localizados, bem como para o do ISS devido no Distrito Federal. 1 A empresa de pequeno porte que ultrapassar os limites a que se referem os incisos I ou II docaputdo art. 19 estar automaticamente impedida de recolher o ICMS e o ISS na forma do Simples Nacional, a partir do ms subsequente ao que tiver ocorrido o excesso, relativamente aos seus estabelecimentos localizados na unidade da Federao que os houver adotado, ressalvado o disposto nos 11 e 13 do art. 3o. 1oA Os efeitos do impedimento previsto no 1oocorrero no ano-calendrio subsequente se o excesso verificado no for superior a 20% (vinte por cento) dos limites referidos. 2oO disposto no 1odeste artigo no se aplica na hiptese de o Estado ou de o Distrito Federal adotarem, compulsoriamente ou por opo, a aplicao de faixa de receita bruta superior que vinha sendo utilizada no ano-calendrio em que ocorreu o excesso da receita bruta. 3oNa hiptese em que o recolhimento do ICMS ou do ISS no esteja sendo efetuado por meio do Simples Nacional por fora do disposto neste artigo e no art. 19 desta Lei Complementar, as faixas de receita do Simples Nacional superiores quela que tenha sido objeto de opo pelos Estados ou pelo Distrito Federal sofrero, para efeito de recolhimento do Simples Nacional, reduo na alquota equivalente aos percentuais relativos a esses impostos constantes dos Anexos I a V desta Lei Complementar, conforme o caso. 4oO Comit Gestor regulamentar o disposto neste artigo e no art. 19 desta Lei Complementar.Seo IVDo Recolhimento dos Tributos DevidosArt. 21. Os tributos devidos, apurados na forma dos arts. 18 a 20 desta Lei Complementar, devero ser pagos:I - por meio de documento nico de arrecadao, institudo pelo Comit Gestor;II (REVOGADO)III - enquanto no regulamentado pelo Comit Gestor, at o ltimo dia til da primeira quinzena do ms subseqente quele a que se referir;IV - em banco integrante da rede arrecadadora do Simples Nacional, na forma regulamentada pelo Comit Gestor. 1oNa hiptese de a microempresa ou a empresa de pequeno porte possuir filiais, o recolhimento dos tributos do Simples Nacional dar-se- por intermdio da matriz. 2oPoder ser adotado sistema simplificado de arrecadao do Simples Nacional, inclusive sem utilizao da rede bancria, mediante requerimento do Estado, Distrito Federal ou Municpio ao Comit Gestor. 3oO valor no pago at a data do vencimento sujeitar-se- incidncia de encargos legais na forma prevista na legislao do imposto sobre a renda. 4 A reteno na fonte de ISS das microempresas ou das empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional somente ser permitida se observado o disposto noart. 3oda Lei Complementar no116, de 31 de julho de 2003, e dever observar as seguintes normas:I a alquota aplicvel na reteno na fonte dever ser informada no documento fiscal e corresponder ao percentual de ISS previsto nos Anexos III, IV ou V desta Lei Complementar para a faixa de receita bruta a que a microempresa ou a empresa de pequeno porte estiver sujeita no ms anterior ao da prestao;II na hiptese de o servio sujeito reteno ser prestado no ms de incio de atividades da microempresa ou empresa de pequeno porte, dever ser aplicada pelo tomador a alquota correspondente ao percentual de ISS referente menor alquota prevista nos Anexos III, IV ou V desta Lei Complementar;III na hiptese do inciso II deste pargrafo, constatando-se que houve diferena entre a alquota utilizada e a efetivamente apurada, caber microempresa ou empresa de pequeno porte prestadora dos servios efetuar o recolhimento dessa diferena no ms subseqente ao do incio de atividade em guia prpria do Municpio;IV na hiptese de a microempresa ou empresa de pequeno porte estar sujeita tributao do ISS no Simples Nacional por valores fixos mensais, no caber a reteno a que se refere ocaputdeste pargrafo;V na hiptese de a microempresa ou empresa de pequeno porte no informar a alquota de que tratam os incisos I e II deste pargrafo no documento fiscal, aplicar-se- a alquota correspondente ao percentual de ISS referente maior alquota prevista nos Anexos III, IV ou V desta Lei Complementar;VI no ser eximida a responsabilidade do prestador de servios quando a alquota do ISS informada no documento fiscal for inferior devida, hiptese em que o recolhimento dessa diferena ser realizado em guia prpria do Municpio;VII o valor retido, devidamente recolhido, ser definitivo, no sendo objeto de partilha com os municpios, e sobre a receita de prestao de servios que sofreu a reteno no haver incidncia de ISS a ser recolhido no Simples Nacional. 4o-A. Na hiptese de que tratam os incisos I e II do 4o, a falsidade na prestao dessas informaes sujeitar o responsvel, o titular, os scios ou os administradores da microempresa e da empresa de pequeno porte, juntamente com as demais pessoas que para ela concorrerem, s penalidades previstas na legislao criminal e tributria. 5o O CGSN regular a compensao e a restituio dos valores do Simples Nacional recolhidos indevidamente ou em montante superior ao devido. 6o O valor a ser restitudo ou compensado ser acrescido de juros obtidos pela aplicao da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidao e de Custdia (Selic) para ttulos federais, acumulada mensalmente, a partir do ms subsequente ao do pagamento indevido ou a maior que o devido at o ms anterior ao da compensao ou restituio, e de 1% (um por cento) relativamente ao ms em que estiver sendo efetuada. 7o Os valores compensados indevidamente sero exigidos com os acrscimos moratrios de que trata o art. 35. 8o Na hiptese de compensao indevida, quando se comprove falsidade de declarao apresentada pelo sujeito passivo, o contribuinte estar sujeito multa isolada aplicada no percentual previsto noinciso I docaputdo art. 44 da Lei no9.430, de 27 de dezembro de 1996, aplicado em dobro, e ter como base de clculo o valor total do dbito indevidamente compensado. 9o vedado o aproveitamento de crditos no apurados no Simples Nacional, inclusive de natureza no tributria, para extino de dbitos do Simples Nacional. 10. Os crditos apurados no Simples Nacional no podero ser utilizados para extino de outros dbitos para com as Fazendas Pblicas, salvo por ocasio da compensao de ofcio oriunda de deferimento em processo de restituio ou aps a excluso da empresa do Simples Nacional. 11. No Simples Nacional, permitida a compensao to somente de crditos para extino de dbitos para com o mesmo ente federado e relativos ao mesmo tributo. 12. Na restituio e compensao no Simples Nacional sero observados os prazos de decadncia e prescrio previstos naLei no5.172, de 25 de outubro de 1966 (Cdigo Tributrio Nacional). 13. vedada a cesso de crditos para extino de dbitos no Simples Nacional. 14. Aplica-se aos processos de restituio e de compensao o rito estabelecido pelo CGSN. 15. Compete ao CGSN fixar critrios, condies para resciso, prazos, valores mnimos de amortizao e demais procedimentos para parcelamento dos recolhimentos em atraso dos dbitos tributrios apurados no Simples Nacional, observado o disposto no 3odeste artigo e no art. 35 e ressalvado o disposto no 19 deste artigo. 16. Os dbitos de que trata o 15 podero ser parcelados em at 60 (sessenta) parcelas mensais, na forma e condies previstas pelo CGSN. 17. O valor de cada prestao mensal, por ocasio do pagamento, ser acrescido de juros equivalentes taxa referencial do Sistema Especial de Liquidao e de Custdia (Selic) para ttulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir do ms subsequente ao da consolidao at o ms anterior ao do pagamento, e de 1% (um por cento) relativamente ao ms em que o pagamento estiver sendo efetuado, na forma regulamentada pelo CGSN. 18. Ser admitido reparcelamento de dbitos constantes de parcelamento em curso ou que tenha sido rescindido, podendo ser includos novos dbitos, na forma regulamentada pelo CGSN. 19. Os dbitos constitudos de forma isolada por parte de Estado, do Distrito Federal ou de Municpio, em face de ausncia de aplicativo para lanamento unificado, relativo a tributo de sua competncia, que no estiverem inscritos em Dvida Ativa da Unio, podero ser parcelados pelo ente responsvel pelo lanamento de acordo com a respectiva legislao, na forma regulamentada pelo CGSN. 20. O pedido de parcelamento deferido importa confisso irretratvel do dbito e configura confisso extrajudicial. 21. Sero aplicadas na consolidao as redues das multas de lanamento de ofcio previstas na legislao federal, conforme regulamentao do CGSN. 22. O repasse para os entes federados dos valores pagos e da amortizao dos dbitos parcelados ser efetuado proporcionalmente ao valor de cada tributo na composio da dvida consolidada. 23. No caso de parcelamento de dbito inscrito em dvida ativa, o devedor pagar custas, emolumentos e demais encargos legais. 24. Implicar imediata resciso do parcelamento e remessa do dbito para inscrio em dvida ativa ou prosseguimento da execuo, conforme o caso, at deliberao do CGSN, a falta de pagamento:I - de 3 (trs) parcelas, consecutivas ou no; ouII - de 1 (uma) parcela, estando pagas todas as demais.Seo VDo Repasse do Produto da ArrecadaoArt. 22. O Comit Gestor definir o sistema de repasses do total arrecadado, inclusive encargos legais, para o:I - Municpio ou Distrito Federal, do valor correspondente ao ISS;II - Estado ou Distrito Federal, do valor correspondente ao ICMS;III - Instituto Nacional do Seguro Social, do valor correspondente Contribuio para manuteno da Seguridade Social.Pargrafo nico. Enquanto o Comit Gestor no regulamentar o prazo para o repasse previsto no inciso II docaputdeste artigo, esse ser efetuado nos prazos estabelecidos nos convnios celebrados no mbito do colegiado a que se refere aalnea g do inciso XII do 2odo art. 155 da Constituio Federal.Seo VIDos CrditosArt. 23. As microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional no faro jus apropriao nem transferiro crditos relativos a impostos ou contribuies abrangidos pelo Simples Nacional. 1o As pessoas jurdicas e aquelas a elas equiparadas pela legislao tributria no optantes pelo Simples Nacional tero direito a crdito correspondente ao ICMS incidente sobre as suas aquisies de mercadorias de microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional, desde que destinadas comercializao ou industrializao e observado, como limite, o ICMS efetivamente devido pelas optantes pelo Simples Nacional em relao a essas aquisies. 2o A alquota aplicvel ao clculo do crdito de que trata o 1odeste artigo dever ser informada no documento fiscal e corresponder ao percentual de ICMS previsto nos Anexos I ou II desta Lei Complementar para a faixa de receita bruta a que a microempresa ou a empresa de pequeno porte estiver sujeita no ms anterior ao da operao. 3o Na hiptese de a operao ocorrer no ms de incio de atividades da microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional, a alquota aplicvel ao clculo do crdito de que trata o 1odeste artigo corresponder ao percentual de ICMS referente menor alquota prevista nos Anexos I ou II desta Lei Complementar. 4o No se aplica o disposto nos 1oa 3odeste artigo quando:I a microempresa ou empresa de pequeno porte estiver sujeita tributao do ICMS no Simples Nacional por valores fixos mensais;II a microempresa ou a empresa de pequeno porte no informar a alquota de que trata o 2odeste artigo no documento fiscal;III houver iseno estabelecida pelo Estado ou Distrito Federal que abranja a faixa de receita bruta a que a microempresa ou a empresa de pequeno porte estiver sujeita no ms da operao;IV o remetente da operao ou prestao considerar, por opo, que a alquota determinada na forma docapute dos 1oe 2odo art. 18 desta Lei Complementar dever incidir sobre a receita recebida no ms. 5o Mediante deliberao exclusiva e unilateral dos Estados e do Distrito Federal, poder ser concedido s pessoas jurdicas e quelas a elas equiparadas pela legislao tributria no optantes pelo Simples Nacional crdito correspondente ao ICMS incidente sobre os insumos utilizados nas mercadorias adquiridas de indstria optante pelo Simples Nacional, sendo vedado o estabelecimento de diferenciao no valor do crdito em razo da procedncia dessas mercadorias. 6o O Comit Gestor do Simples Nacional disciplinar o disposto neste artigo.Art. 24. As microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional no podero utilizar ou destinar qualquer valor a ttulo de incentivo fiscal.Pargrafo nico. No sero consideradas quaisquer alteraes em bases de clculo, alquotas e percentuais ou outros fatores que alterem o valor de imposto ou contribuio apurado na forma do Simples Nacional, estabelecidas pela Unio, Estado, Distrito Federal ou Municpio, exceto as previstas ou autorizadas nesta Lei Complementar.Seo VIIDas Obrigaes Fiscais AcessriasArt. 25. A microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional dever apresentar anualmente Secretaria da Receita Federal do Brasil declarao nica e simplificada de informaes socioeconmicas e fiscais, que dever ser disponibilizada aos rgos de fiscalizao tributria e previdenciria, observados prazo e modelo aprovados pelo CGSN e observado o disposto no 15-A do art. 18. 1oA declarao de que trata ocaputdeste artigo constitui confisso de dvida e instrumento hbil e suficiente para a exigncia dos tributos e contribuies que no tenham sido recolhidos resultantes das informaes nela prestadas.(Renumerado pela Lei Complementar n128, de 2008) 2o A situao de inatividade dever ser informada na declarao de que trata ocaputdeste artigo, na forma regulamentada pelo Comit Gestor.(Includo pela Lei Complementar n128, de 2008) 3o Para efeito do disposto no 2odeste artigo, considera-se em situao de inatividade a microempresa ou a empresa de pequeno porte que no apresente mutao patrimonial e atividade operacional durante todo o ano-calendrio.(Includo pela Lei Complementar n128, de 2008) 4o A declarao de que trata ocaputdeste artigo, relativa ao MEI definido no art. 18-A desta Lei Complementar, conter, para efeito do disposto noart. 3da Lei Complementar n63, de 11 de janeiro de 1990, to-somente as informaes relativas receita bruta total sujeita ao ICMS, sendo vedada a instituio de declaraes adicionais em decorrncia da referida Lei Complementar.(Includo pela Lei Complementar n128, de 2008)Art. 26. As microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional ficam obrigadas a:I - emitir documento fiscal de venda ou prestao de servio, de acordo com instrues expedidas pelo Comit Gestor;II - manter em boa ordem e guarda os documentos que fundamentaram a apurao dos impostos e contribuies devidos e o cumprimento das obrigaes acessrias a que se refere o art. 25 desta Lei Complementar enquanto no decorrido o prazo decadencial e no prescritas eventuais aes que lhes sejam pertinentes. 1oO MEI far a comprovao da receita bruta mediante apresentao do registro de vendas ou de prestao de servios na forma estabelecida pelo CGSN, ficando dispensado da emisso do documento fiscal previsto no inciso I docaput, ressalvadas as hipteses de emisso obrigatria previstas pelo referido Comit.I - (REVOGADO)II - (REVOGADO)III - (REVOGADO) 2oAs demais microempresas e as empresas de pequeno porte, alm do disposto nos incisos I e II docaputdeste artigo, devero, ainda, manter o livro-caixa em que ser escriturada sua movimentao financeira e bancria. 3oA exigncia de declarao nica a que se refere ocaputdo art. 25 desta Lei Complementar no desobriga a prestao de informaes relativas a terceiros. 4oAs microempresas e empresas de pequeno porte referidas no 2odeste artigo ficam sujeitas a outras obrigaes acessrias a serem estabelecidas pelo Comit Gestor, com caractersticas nacionalmente uniformes, vedado o estabelecimento de regras unilaterais pelas unidades polticas partcipes do sistema. 5oAs microempresas e empresas de pequeno porte ficam sujeitas entrega de declarao eletrnica que deva conter os dados referentes aos servios prestados ou tomados de terceiros, na conformidade do que dispuser o Comit Gestor. 6o Na hiptese do 1odeste artigo:I devero ser anexados ao registro de vendas ou de prestao de servios, na forma regulamentada pelo Comit Gestor, os documentos fiscais comprobatrios das entradas de mercadorias e servios tomados referentes ao perodo, bem como os documentos fiscais relativos s operaes ou prestaes realizadas eventualmente emitidos; II ser obrigatria a emisso de documento fiscal nas vendas e nas prestaes de servios realizadas pelo MEI para destinatrio cadastrado no Cadastro Nacional da Pessoa Jurdica (CNPJ), ficando dispensado desta emisso para o consumidor final. 7o Cabe ao CGSN dispor sobre a exigncia da certificao digital para o cumprimento de obrigaes principais e acessrias por parte da microempresa, inclusive o MEI, ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional, inclusive para o recolhimento do FGTS.Art. 27. As microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional podero, opcionalmente, adotar contabilidade simplificada para os registros e controles das operaes realizadas, conforme regulamentao do Comit Gestor.Seo VIIIDa Excluso do Simples NacionalArt. 28. A excluso do Simples Nacional ser feita de ofcio ou mediante comunicao das empresas optantes.Pargrafo nico. As regras previstas nesta seo e o modo de sua implementao sero regulamentados pelo Comit Gestor.Art. 29. A excluso de ofcio das empresas optantes pelo Simples Nacional dar-se- quando:I - verificada a falta de comunicao de excluso obrigatria;II - for oferecido embarao fiscalizao, caracterizado pela negativa no justificada de exibio de livros e documentos a que estiverem obrigadas, bem como pelo no fornecimento de informaes sobre bens, movimentao financeira, negcio ou atividade que estiverem intimadas a apresentar, e nas demais hipteses que autorizam a requisio de auxlio da fora pblica;III - for oferecida resistncia fiscalizao, caracterizada pela negativa de acesso ao estabelecimento, ao domiclio fiscal ou a qualquer outro local onde desenvolvam suas atividades ou se encontrem bens de sua propriedade;IV - a sua constituio ocorrer por interpostas pessoas;V - tiver sido constatada prtica reiterada de infrao ao disposto nesta Lei Complementar;VI - a empresa for declarada inapta, na forma dosarts. 81e82 da Lei no9.430, de 27 de dezembro de 1996, e alteraes posteriores;VII - comercializar mercadorias objeto de contrabando ou descaminho;VIII - houver falta de escriturao do livro-caixa ou no permitir a identificao da movimentao financeira, inclusive bancria;IX - for constatado que durante o ano-calendrio o valor das despesas pagas supera em 20% (vinte por cento) o valor de ingressos de recursos no mesmo perodo, excludo o ano de incio de atividade;X - for constatado que durante o ano-calendrio o valor das aquisies de mercadorias para comercializao ou industrializao, ressalvadas hipteses justificadas de aumento de estoque, for superior a 80% (oitenta por cento) dos ingressos de recursos no mesmo perodo, excludo o ano de incio de atividade;XI - houver descumprimento reiterado da obrigao contida no inciso I docaputdo art. 26;XII - omitir de forma reiterada da folha de pagamento da empresa ou de documento de informaes previsto pela legislao previdenciria, trabalhista ou tributria, segurado empregado, trabalhador avulso ou contribuinte individual que lhe preste servio. 1oNas hipteses previstas nos incisos II a XII docaputdeste artigo, a excluso produzir efeitos a partir do prprio ms em que incorridas, impedindo a opo pelo regime diferenciado e favorecido desta Lei Complementar pelos prximos 3 (trs) anos-calendrio seguintes. 2oO prazo de que trata o 1odeste artigo ser elevado para 10 (dez) anos caso seja constatada a utilizao de artifcio, ardil ou qualquer outro meio fraudulento que induza ou mantenha a fiscalizao em erro, com o fim de suprimir ou reduzir o pagamento de tributo apurvel segundo o regime especial previsto nesta Lei Complementar. 3oA excluso de ofcio ser realizada na forma regulamentada pelo Comit Gestor, cabendo o lanamento dos tributos e contribuies apurados aos respectivos entes tributantes. 4o(REVOGADO) 5oA competncia para excluso de ofcio do Simples Nacional obedece ao disposto no art. 33, e o julgamento administrativo, ao disposto no art. 39, ambos desta Lei Complementar. 6oNas hipteses de excluso previstas nocaput, a notificao:I - ser efetuada pelo ente federativo que promoveu a excluso; eII - poder ser feita por meio eletrnico, observada a regulamentao do CGSN. 7o(REVOGADO) 8oA notificao de que trata o 6oaplica-se ao indeferimento da opo pelo Simples Nacional. 9o Considera-se prtica reiterada, para fins do disposto nos incisos V, XI e XII docaput:I - a ocorrncia, em 2 (dois) ou mais perodos de apurao, consecutivos ou alternados, de idnticas infraes, inclusive de natureza acessria, verificada em relao aos ltimos 5 (cinco) anos-calendrio, formalizadas por intermdio de auto de infrao ou notificao de lanamento; ouII - a segunda ocorrncia de idnticas infraes, caso seja constatada a utilizao de artifcio, ardil ou qualquer outro meio fraudulento que induza ou mantenha a fiscalizao em erro, com o fim de suprimir ou reduzir o pagamento de tributo.Art. 30. A excluso do Simples Nacional, mediante comunicao das microempresas ou das empresas de pequeno porte, dar-se-:I - por opo;II - obrigatoriamente, quando elas incorrerem em qualquer das situaes de vedao previstas nesta Lei Complementar; ouIII - obrigatoriamente, quando ultrapassado, no ano-calendrio de incio de atividade, o limite proporcional de receita bruta de que trata o 2odo art. 3o;IV - obrigatoriamente, quando ultrapassado, no ano-calendrio, o limite de receita bruta previsto no inciso II docaputdo art. 3o, quando no estiver no ano-calendrio de incio de atividade. 1oA excluso dever ser comunicada Secretaria da Receita Federal:I - na hiptese do inciso I docaputdeste artigo, at o ltimo dia til do ms de janeiro;II - na hiptese do inciso II docaputdeste artigo, at o ltimo dia til do ms subseqente quele em que ocorrida a situao de vedao;III - na hiptese do inciso III docaput:a) at o ltimo dia til do ms seguinte quele em que tiver ultrapassado em mais de 20% (vinte por cento) o limite proporcional de que trata o 10 do art. 3o; oub) at o ltimo dia til do ms de janeiro do ano-calendrio subsequente ao de incio de atividades, caso o excesso seja inferior a 20% (vinte por cento) do respectivo limite;IV - na hiptese do inciso IV docaput:a) at o ltimo dia til do ms subsequente ultrapassagem em mais de 20% (vinte por cento) do limite de receita bruta previsto no inciso II docaputdo art. 3o; oub) at o ltimo dia til do ms de janeiro do ano-calendrio subsequente, na hiptese de no ter ultrapassado em mais de 20% (vinte por cento) o limite de receita bruta previsto no inciso II docaputdo art. 3o. 2oA comunicao de que trata ocaputdeste artigo dar-se- na forma a ser estabelecida pelo Comit Gestor. 3oA alterao de dados no CNPJ, informada pela ME ou EPP Secretaria da Receita Federal do Brasil, equivaler comunicao obrigatria de excluso do Simples Nacional nas seguintes hipteses:I - alterao de natureza jurdica para Sociedade Annima, Sociedade Empresria em Comandita por Aes, Sociedade em Conta de Participao ou Estabelecimento, no Brasil, de Sociedade Estrangeira;II - incluso de atividade econmica vedada opo pelo Simples Nacional;III - incluso de scio pessoa jurdica;IV - incluso de scio domiciliado no exterior;V - ciso parcial; ouVI - extino da empresa.Art. 31. A excluso das microempresas ou das empresas de pequeno porte do Simples Nacional produzir efeitos:I - na hiptese do inciso I docaputdo art. 30 desta Lei Complementar, a partir de 1ode janeiro do ano-calendrio subseqente, ressalvado o disposto no 4odeste artigo;II - na hiptese do inciso II docaputdo art. 30 desta Lei Complementar, a partir do ms seguinte da ocorrncia da situao impeditiva;III - na hiptese do inciso III docaputdo art. 30 desta Lei Complementar:a) desde o incio das atividades;b) a partir de 1 de janeiro do ano-calendrio subsequente, na hiptese de no ter ultrapassado em mais de 20% (vinte por cento) o limite proporcional de que trata o 10 do art. 3o;IV - na hiptese do inciso V docaputdo art. 17 desta Lei Complementar, a partir do ano-calendrio subseqente ao da cincia da comunicao da excluso;V - na hiptese do inciso IV docaputdo art. 30:a) a partir do ms subsequente ultrapassagem em mais de 20% (vinte por cento) do limite de receita bruta previsto no inciso II do art. 3o;b) a partir de 1ode janeiro do ano-calendrio subsequente, na hiptese de no ter ultrapassado em mais de 20% (vinte por cento) o limite de receita bruta previsto no inciso II do art. 3o. 1oNa hiptese prevista no inciso III docaputdo art. 30 desta Lei Complementar, a microempresa ou empresa de pequeno porte no poder optar, no ano-calendrio subseqente ao do incio de atividades, pelo Simples Nacional. 2oNa hiptese dos incisos V e XVI docaputdo art. 17, ser permitida a permanncia da pessoa jurdica como optante pelo Simples Nacional mediante a comprovao da regularizao do dbito ou do cadastro fiscal no prazo de at 30 (trinta) dias contados a partir da cincia da comunicao da excluso. 3o O CGSN regulamentar os procedimentos relativos ao impedimento de recolher o ICMS e o ISS na forma do Simples Nacional, em face da ultrapassagem dos limites estabelecidos