LDB APRESENTAÇÃO 2003

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Apresentação sobre a LDB

Citation preview

O Ensino Fundamental

ENSINO FUNDAMENTAL

nIntroduo;Histrico;O Acesso ao Ensino Fundamental no Brasil;Responsabilidade Pela Oferta e Financiamento;Organizao Curricular;Formao de Professores;Concluso;Referncias

ROTEIRO3 A discusso a seguir apresentar de forma clara, a organizao do ENSINO FUNDAMENTAL, etapa obrigatria na educao e gratuito na escola pblica possuindo atualmente a durao de nove anos.Aprendizagem no ensino fundamental construda de forma contnua, tendo em vista os contedos propostos e as articulaes entre os conhecimentos escolarizados e as experincias prvias dos alunos, cujo principal objetivo a formao bsica do cidado.INTRODUOnA idia da necessidade da escolarizao bsica da populao remonta a:

REFORMA PROTESTANTE MARTINHO LUTERO (1524)DENUNCIOU A VENDA DE INDULGNCIAS DA IGREJA

HISTRICO5Em que momento a Reforma Protestante tem ligao com a idia de escolarizao ?

95 TESES UM DOS PRINCPIOS:ERA A LIVRE INTERPRETAO DA BBLIA nSomente um sculo depois foi sancionada a: Primeira Lei garantindo a Educao Elementar, em Massachusetts nos Estados Unidos em 1647.Conhecida como:

A Lei do velho enganador, SATANAS Com a concepo da Reforma protestante podemos concluir que:

PROTESTANTE CATLICOS LIVRE INTERPRETAO PADRE RAPIDO AVANO NA ALFABETIZAO LENTO AVANO NA EDUCAO Somente com a Revoluo Francesa (1789) os pases catlicos avanaram significativamente na educao.

BRASIL:A educao OBRIGATRIA E GRATUITA s foi introduzida na Constituio de 1934.Ensino primrio de cinco anos (5) e posteriormente de quatro (4).Lei n5.692/71 passou a abranger a oito anos e sob a denominao de ENSINO DE PRIMEIRO GRAU.HISTRICO NO BRASIL

Na Constituio de 1988, teve sua denominao alterada para ENSINO FUNDAMENTAL .

Lei 11.114/2005 estabeleceu que o ensino fundamental obrigatrio a partir dos 6 anos de idade.

Lei 11.274/2006 ampliou a durao do ensino fundamental para nove anos.Crescimento do acesso ao Ensino Fundamental.

O ACESSO AO ENSINO FUNDAMENTAL NO BRASIL1965O ensino fundamental possua 11,6 milhes de matriculas1970O nmero de matriculas passou para 15,9 milhes1965(4) ~ 1985 crescimento de 113,8%;

Apesar do crescimento do nmero de matriculas a permanncia da populao e a concluso do ensino fundamental ainda deixam a desejar;

A qualidade do ensino publico sofre uma perda de prestgio por indcios alarmantes da deteriorao da qualidade;

A partir de 2000 a rede pblica de ensino sustenta o maior nmero de matriculas;

DE QUEM A RESPONSABILIDADE DA OFERTA E FINACIAMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL?

Art. 211. da CF alterado pela EC 14/96: A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios organizaro em regime de colaborao seus sistemas de ensino.

2 Os Municpios atuaro prioritariamente no ensino fundamental e na educao infantil.(Redao dada pela Emenda Constitucional n 14, de 1996)

3 Os Estados e o Distrito Federal atuaro prioritariamente no ensino fundamental e mdio.(Includo pela Emenda Constitucional n 14, de 1996)

4 Na organizao de seus sistemas de ensino, a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios definiro formas de colaborao, de modo a assegurar a universalizao do ensino obrigatrio.(Redao dada pela Emenda Constitucional n 59, de 2009)

RESPONSABILIDADE PELA OFERTA E FINANCIAMENTOArt. 10. da LDB/96 : Os Estados incumbir-se-o de:VI - assegurar o ensino fundamental e oferecer, com prioridade, o ensino mdio a todos que o demandarem, respeitado o disposto no art. 38 desta Lei;(Redao dada pela Lei n 12.061, de 2009)

Art. 11. da LDB/96: Os Municpios incumbir-se-o de:V - oferecer a educao infantil em creches e pr-escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental, permitida a atuao em outros nveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua rea de competncia e com recursos acima dos percentuais mnimos vinculados pela Constituio Federal manuteno e desenvolvimento do ensino.

REGIME DE COLABORAO

QUADRO RESUMO DA OFERTA DE ENSINO

Quais os rgos responsveis pela oferta do ensino fundamental?

QUE LEI GARANTE A PRIORIDADE DO ENSINO FUNDAMENTAL?

Art. 212. 3, da CF A distribuio dos recursos pblicos assegurar prioridade ao atendimento das necessidades do ensino obrigatrio, no que se refere a universalizao, garantia de padro de qualidade e equidade, nos termos do plano nacional de educao.(Redao dada pela Emenda Constitucional n 59, de 2009)

Art. 5. 2, da LDB/96 Em todas as esferas administrativas, o Poder Pblico assegurar em primeiro lugar o acesso ao ensino obrigatrio, nos termos deste artigo, contemplando em seguida os demais nveis e modalidades de ensino, conforme as prioridades constitucionais e legais.

QUEM RESPONASVEL PELA DISTRIBUIO DOS RECURSOS FINANCEIROS ?

FUNDEF : Fundo de Manuteno e Desenvolvimento do Ensino Fundamental

Foi extinto devido prioriza apenas o ensino fundamental

Durao de 1996-2006 (10 anos)

Fundo de Manuteno e Desenvolvimento da Educao Bsica e de Valorizao dos Profissionais da Educao

Distribui de maneira igualitria os recursos financeiros para os estados, Distrito Federal e municpios de acordo com o nmero de alunos matriculados, conforme os dados do censo escolar

Funcionamento do FUNDEF

Art. 23 - Pode organizar-se em sries anuais, perodos semestrais, ciclos, grupos no-seriados, com base na idade, etc. Carga-horria mnima anual: 800 horas e 200 dias de efetivo trabalho escolar.

Freqncia mnima: 75%

Art. 24. A educao bsica, nos nveis fundamental e mdio, ser organizada de acordo com as seguintes regras comuns:ORGANIZAO CURRICULAR

a) por promoo, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a srie ou fase anterior, na prpria escola;b) por transferncia, para candidatos procedentes de outras escolas;c) independentemente de escolarizao anterior, mediante avaliao feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e experincia do candidato e permita sua inscrio na srie ou etapa adequada, conforme regulamentao do respectivo sistema de ensino;V - a verificao do rendimento escolar observar os seguintes critrios:

a) avaliao contnua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalncia dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do perodo sobre os de eventuais provas finais;

b) possibilidade de acelerao de estudos para alunos com atraso escolar;

c) possibilidade de avano nos cursos e nas sries mediante verificao do aprendizado;d) aproveitamento de estudos concludos com xito;e) obrigatoriedade de estudos de recuperao, de preferncia paralelos ao perodo letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituies de ensino emseus regimentos;

Art. 26. Os currculos do ensino fundamental e mdio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas caractersticas regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela. 1 Os currculos a que se refere o caput devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da lngua portuguesa e da matemtica, o conhecimento do mundo fsico e natural e da realidade social e poltica, especialmente do Brasil. 2 O ensino da arte. 3 A educao fsica.I que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas; (Includo pela Lei n 10.793, de 1 . 12.2003)II maior de trinta anos de idade; (Includo pela Lei n 10.793, de 1 . 12.2003)III que estiver prestando servio militar inicial ou que, em situao similar, estiver obrigado prtica da educao fsica; (Includo pela Lei n 10.793, de 1 . 12.2003)VI que tenha prole. (Includo pela Lei n 10.793, de 1 . 12.2003)

4 O ensino da Histria do Brasil levar em conta as contribuies das diferentes culturas e etnias para a formao do povo brasileiro, especialmente das matrizes indgena, africana e europia.

5 Na parte diversificada do currculo ser includo, obrigatoriamente, a partir da quinta srie, o ensino de pelo menos uma lngua estrangeira moderna, cuja escolha ficar a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da instituio.

6 A msica dever ser contedo obrigatrio, mas no exclusivo, do componente curricular de que trata o 2o deste artigo. (Includo pela Lei n 11.769, de 2008)

Art. 32 objetivos do Ensino Fundamental (lei 11.274,2006):I-O desenvolvimento da capacidade de aprender,tendo como meio bsico o pleno domnio da leitura,da escrita e do clculo;II-A compreenso do ambiente natural e social, do sistema poltico, da tecnologia,das artes e dos valores em que se funda menta a sociedade; III- O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisio de conhecimentos e habilidades e a formao de atitudes e valores;IV- O fortalecimento dos vnculos de famlia, dos laos de solidariedade Humana e de tolerncia recproca em que se assenta a vida social.

Formas de oferta

Art. 32. 1 facultado aos sistemas de ensino Desdobrar o ensino fundamental em ciclos,desde Que presenciais: em ciclos,em series,Em series com progresso continuada, etc.

Ensino religioso

Art. 33. O ensino religioso,de matricula facultativa, parte integrante da formao bsica do cidado e constitui disciplina dos horrios normais das escolas publicas do ensino fundamental, Assegurando o respeito diversidade cultural , Religiosa do Brasil, vetadas quaisquer formas de proselitismo ( lei n 9475 de 1997). 1- Contedos definidos pelo sistemas de ensino; 2 Sistemas de ensino ouviro entidades civil, Religiosas para a definio do s contedos.

O artigo 62 da LDB, a formao dos docentes para a educao bsica far-se- em nvel superior, em curso de licenciatura, de graduao plena, em universidades e institutos superiores de educao, admitida, como formao mnima para o exerccio do magistrio na educao infantil e nas quatro primeiras sries do ensino fundamental, a oferecida em nvel mdio na modalidade normal.

FORMAO DE PROFESSORES

Isto significa que se amplia a exigncia de formao para o exerccio da funo docente em todo o Brasil. No caso do ensino fundamental, em 1996 tnhamos aproximadamente 9% dos professores do ensino fundamental sem sequer o ensino fundamental ou com apenas este nvel de ensino.

A tabela a seguir d-nos uma idia da situao e suas modificaes nos ltimos anosANOTOTALFUNDAMENTAL INCOMPLETO E COMPLETO%MDIO COMPLETO%SUPERIOR COMPLETO%19961.388.247124.6429,0655.00447,2608.60143,819981.460.455101.6017,0684.51446,9674.34046,220001.538.01148.5783,2737.97148,0755.47549,120041.658.14413.0540,8633.88732,01.011.19361,0Artigo 87 inciso 4 das Disposies Transitrias da LDB tem induzido educadores e sistemas pblicos a recorrerem a iniciativas de formao e certificao docentes questionveis e apressadas. Segundo tal interpretao, ao final da dcada da educao, todos os docentes devero ter formao em nvel superior.Observe este artigo mostra que ate 2010 todos os professores deveram ter nvel superior.

Entendemos que o prescrito na lei que a partir da somente sero admitidos novos docentes com essa formao, garantindo-se a permanncia dos professores efetivos em seus postos, sem necessidade de complementao de sua formao.

A universalizao do ensino fundamental no Brasil garantida por lei, porem um processo que ainda no est concludo, devido ao Brasil no investir de forma contundente na educao, tratando com profundo descaso um direito que fundamentado no texto constitucional.Essa questo do acesso educao acaba sendo controversa, pois ao passo em que ela propicia democratizao no que tange ao ingresso no ensino fundamental, a importncia dos outros nveis educacionais, como o ensino mdio, acaba sendo esquecida. Em virtude disso a discusso educacional fundamental para possibilitar a garantia de uma educao de qualidade e que seja acessvel a toda a populao, para formao de uma sociedade capaz e participativa, consciente de seus direitos e apta a exercer sua cidadania.CONCLUSOOLIVEIRA, R. P. & ADRIO, T. (Orgs.) Organizao do ensino no Brasil: nveis e modalidades na Constituio Federal e na LDB. So Paulo : Xam, 2007. p. 31-46.

BRASIL. Constituio (1988). Constituio da Repblica Federativa do Brasil. Braslia, DF, Senado,1998. Disponvel em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm acesso em: 23 out. 2011.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional. Lei nmero 9394, 20 de dezembro de 1996. Disponvel em: < http://bd.camara.gov.br/bd/bitstream/handle/bdcamara/2762/ldb_5ed.pdf > Acesso em: 23 out. 2011.REFERNCIASOBRIGADO!