Leg. Aplicada Pmerj III

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APOSTILA DE LEGISLAO APLICADA A PMERJ UNIDADE III

CURSO DE FORMAO DE SOLDADOS - CFSD

SETEMBRO 2009

PMERJ LEGISLAO APLICADA PMERJ NOTAS DE INSTRUO DA CORPORAO

CFAP

A existncia da Polcia Militar do Estado do Rio de Janeiro e dos demais Estados est fundamentada na nossa Constituio Federal, Lei Maior da Nao promulgada em 1988. C.F., Art. 144: A Segurana Pblica, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, exercida para a preservao da ordem pblica e da incolumidade das pessoas e do patrimnio, atravs dos seguintes rgos: I. Polcia Federal; II. III. IV. V. Polcia Rodoviria Federal; Polcia Ferroviria Federal; Polcias Civis; Polcias Militares e Corpo de Bombeiros Militares; ...

5 - s Polcias Militares cabem a Polcia Ostensiva e a Preservao da Ordem Pblica; 6 - As Polcias Militares e Corpo de Bombeiros Militares, Foras Auxiliares e reserva do Exrcito, subordinam-se, juntamente com as Polcias Civis, aos governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios. 7 - A Lei disciplinar a organizao e o funcionamento dos rgos responsveis pela segurana pblica, de maneira a garantir a eficincia de suas atividades. 8 - Os Municpios podero constituir Guardas Municipais destinadas proteo de seus bens, servios e instalaes, conforme dispuser a Lei. Atendendo a previso do 7 do Art. 144 da CF/88, foram criadas normas legais para administrar e operacionalizar a atividade policial militar. Exemplos: Decreto Lei 667/1969 (Reorganiza as Polcias Militares e os Corpos de Bombeiros Militares e d outras providncias). Decreto 88777 ( R 200 ) de 1983 (Este regulamento estabelece princpios a normas para aplicao do Decreto Lei 667/69). Vale destacar que estes Decretos, apesar de serem anteriores Constituio, so ainda vlidos e respeitados; pois, como diz o 7, disciplinam a organizao e o funcionamento da nossa Polcia Militar. Ento, sabemos que a Polcia Militar atua na irrestrita preveno da Lei e na represso imediata queles que buscam no cumpri-la. E desse modo, necessrio uma doutrina que torne uniforme a ao Policial diante de um conflito; um conjunto de procedimentos padro que qualquer policial militar deva executar a fim de solucionar um problema. Claro, cada ocorrncia uma histria diferente, com personagens e realidades distintas; mas para que se possa estar respaldado na Lei, o policial militar deve seguir as condutas ensinadas pela Corporao. Se no fosse assim, o policial poderia agir de acordo com sua convenincia, sem um procedimento tcnico, o que resultaria, quase certamente, numa catstrofe. Dentro desse propsito surge a Nota de Instruo, documento padro da PMERJ para instruir e regular os procedimentos e condutas a adotar diante de determinadas ocorrncias. A NI (como chamada a Nota de Instruo), norteia o policial militar na sua ao; como ele ir desenvolver a resoluo de um problema. Tambm vale destacar que existem algumas NI que so meramente informativas, ou seja, transcrevem alguma palestra realizada por um conhecedor na rea de interesse Policial Militar ou traduz para lngua nacional trechos de livros ou textos de autores estrangeiros que abordam o tema da Segurana Pblica.

Todavia, vamos abordar quelas que so diretamente afetas ao cotidiano do policial militar; as que instruem como se portar diante de uma ocorrncia ou de algum perigo iminente para a Ordem Pblica. Enfim, como eu, policial da Rdio-Patrulha, PATAMO, ou do POG a p (para citar alguns exemplos) vou assumir a ocorrncia e conclu-la sem cometer qualquer tipo de ilegalidade ou Transgresso da Disciplina. Antes de analisarmos as NI de interesse, vamos observar os conceitos de legalidade e legitimidade, que so os dois pilares fundamentais para sustentao de respaldo de qualquer norma escrita: Legalidade: o princpio que informa que toda e qualquer atividade da Administrao Pblica( e a PMERJ uma Instituio da Administrao Pblica) deve subordinar-se rigorosamente Ordem Jurdica legal e constitucional; o que significa que o PM s poder agir quando a Lei assim autorizar. Ex: O PM de detm um indivduo no interior de um Posto de Policiamento Comunitrio, sem que este sujeito tenha cometido qualquer crime ou esteja portando material que lhe seja proibido, est exacerbando os limites da Lei. Logo, estar incorrendo em crime de Abuso de Autoridade (Lei 4898/65).

Legitimidade: tudo aquilo que se faz de acordo com as regras da sociedade; o que transportando para o Direito, temos que legtimo tudo o que est na conformidade da Lei. Para ns, policiais militares, s legtimo aquilo que legal; ou seja, s podemos atuar respaldados na legalidade, pois da, nossos atos estaro sendo legtimos. Assim, no adianta para o Policial Militar, como Agente da Administrao Pblica, observar por exemplo que a prtica do jogo do bicho, algo inofensivo e irrelevante, e baseado nessa falsa idia deixar de conduzir o anotador desta nefasta jogatina Delegacia da circunscrio para o Registro da Ocorrncia e apreenso do material. Seu ato, como primeiro fiscal da Lei, para ser legtimo, deve obedecer fielmente a legalidade, e assim, o policial neste caso tem a obrigao de coibir a citada prtica delituosa.

Concluindo: Policial, para que voc tenha a certeza que sua ao foi correta (legitimidade) fundamental que esta ao esteja irrestritamente respaldada na Lei (legalidade). As Normas de Instruo servem justamente para que o policial possa desempenhar sua misso protegido nos pilares da legalidade e da legitimidade. Nelas constam, em sntese, o assunto que se pretende abordar, a motivao para a abordagem deste assunto e os procedimentos a serem adotados pela Polcia Militar para resoluo, dentro dos limites da Lei, da ocorrncia.

NOTA DE INSTRUO N 010/83 (atualizada no Boletim PM 046/01, de 09 de Maro de 2001)1.FINALIDADE Difundir assunto de interesse policial-militar referente ao uso do armamento nos casos de necessidade de efetuar disparos em confrontos com delinqentes.

ASPECTOS LEGAIS O Cdigo Penal estabelece no seu art. 23 as causas excludentes de criminalidade, como sendo quando o agente pratica o fato: I - em estado de necessidade; II - em legtima defesa; III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exerccio regular de direito. No caso do policial que dispara a sua arma contra um criminoso, s se justifica esta ao se perpetrada em legtima defesa. Outras excludentes no poderiam ser invocadas. O Cdigo Penal, a respeito da legtima defesa, assim se expressa: "Art 21 - Entende-se em legtima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessrios, repele injusta agresso, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. Pargrafo nico - O agente que excede culposamente os limites da legtima defesa responde pelo fato, se este punvel como crime culposo." A injusta agresso, no caso de implicar em uso da arma pelo policial, s poder significar uma ameaa real sua vida ou de terceiros. Caso no haja esse perigo o policial dever fazer uso de outros meios, como basto e a fora fsica. Assim, para sacar a arma o policial deve estar seguro que estar repelindo uma agresso grave e violenta. Aps ter sacado a arma, o policial ter em mente que o seu uso dever ser moderado, isto , o bastante apenas para fazer cessar a agresso, e, esta, uma vez cessada, desautoriza a continuao de seu uso. Desta maneira, no h como se admitir disparos efetuados por um policial com o objetivo de obstar a fuga de um criminoso se este no estiver armado ou, mesmo se estivesse, no estiver usando a arma. Assim, no que se refere ao aspecto legal, o policial para abrir fogo dever ter certeza que est repelindo uma AGRESSO GRAVE que coloca em perigo a sua vida ou de outrem e os disparos devem ser apenas em nmero bastante para FAZER CESSAR A AGRESSO. OPORTUNIDADE Mesmo sendo alvo de uma agresso grave e violenta, a que coloca em risco a sua vida, no que seria justificvel o uso de sua arma, o policial dever atentar para as circunstncias que, normalmente, caracterizam o que chamamos de "palco dos acontecimentos". disposio de outras pessoas muito prximas cena, automveis que circulam, residncias com crianas nas caladas, sadas de colgios, bancos, etc., que expem inocentes s eventuais conseqncias trgicas e um confronto armado. Nestas ocasies, onde houver probabilidade de um inocente vir a ser atingido, o policial tem a obrigao de possibilitar a fuga do criminoso armado ou at mesmo, recuar, aguardando, assim, uma ocasio mais propcia para abordar e efetuar a priso do delinqente. Tais recomendaes fazem parte das tcnicas em uso na Corporao para abordagem de pessoas, veculos e edificaes sendo que a no observncia das mesmas implica no s na responsabilizao disciplinar dos infratores como, com freqncia, utilizada para indiciar criminalmente os policiais envolvidos em tais casos. GRAU DE ADESTRAMENTO Em situaes que configuram legtima defesa e o local for propcio para o uso de arma para fazer cessar uma agresso grave, o policial, ainda assim, para abrir fogo, dever ter o domnio necessrio do armamento que utiliza, tanto no aspecto de pontaria como de potncia do tiro de sua arma. A pssima pontaria de policiais e delinqentes tem sido responsvel por inmeras vtimas incertas e, no que toca ao policial, a impercia na execuo do tiro poder acarretar o seu indiciamento por homicdio culposo ou leses corporais culposos. Alm disso, tiros disparados que vazam paredes ou veculos vindo a atingir inocentes acarretam as mesmas conseqncias. A maior parte doa combates a tiro, entre policiais e delinqentes, tem lugar, em mdia,

distncia de 20 metros. Considerando-se que s por sorte um policial acerta um alvo a 15 metros com uma pistola, verifica-se que a grande maioria dos tiros disparados nos citados combates so desperdiados totalmente e, pior do que isso, constituindo-se em risco potencial de ocasionar ferimentos e mortes de inocentes localizados na rea conflagrada. A habilidade mdia do nosso policial pode ser, por amostragem, medida pelo Relatrio de Instruo Prtica de Tiro, datado de 09 Jun 83, de uma UOp, com os seguintes dados: APROVEITAMENTO PSSIMO 68 33,0% REGULAR 127 61,6% BOM 10 4,8% EXCELENTE 01 0,5% TOTAL: 206 PRAAS Por esses dados, que podem ser considerados como mdia entre as UOp, verifica-se que 94,6% do efetivo situa-se na faixa de REGULAR para PSSIMO no exerccio do tiro. Tal realidade tem que estar presente no s para efeito de intensificar o preparo individual do policial, como tambm para fazer restringir o uso indiscriminado do tiro na execuo do servio. Por final, muitos policiais tem demonstrado total falta de controle nervoso em locais de crime onde tenham sido disparados tiros, aparecendo inclusive em reportagens de televiso, completamente exaltados, deixando, com isso, entrever falta de adestramento necessrio e repassando para o pblico um sentimento de ansiedade que poderia ser evitado. CONSIDERAES FINAIS Para decidir se deve atirar, um policial deve basear sua resoluo mais num juzo do que em uma exclusiva interpretao do aspecto legal; se considera o conjunto das circunstncias em torno do fato evitara para si e para a Corporao muitas situaes incmodas. O policial, pensando na sua prpria proteo, muitas das vezes necessita de manter vivo o seu maior argumento de prova o prprio delinqente. Temos assistido, com muita freqncia, a morte de um delinqente apagar, de imediato, o seu passado de delinqncia e fazer ressuscitar um "estudante", um "pobre operrio", um "garoto que mantinha a sua famlia", etc... Alm disso, a lembrana constante de que um policial no deve disparar tiros ao ar - a ttulo de aviso - na tentativa de deter um suspeito que foge, ou de dominar um tumulto, e eximir-se de atirar contra veculos apenas por consider-los "suspeitos", auxilia a manuteno da imagem de uma polcia bem treinada e disciplinada, j que as conseqncias danosas de tais aes no s recaem sobre a figura individual do policial como de toda a Corporao. A idia de que cada tiro "desastrado" que for disparado por um policial traz conseqncia penal para o policial e conseqncia para o Estado, que deve pagar vultosas indenizaes, deve servir de escopo para que as aes policiais que demandem a utilizao do tiro se revistam de toda a prudncia, tcnica e legalidade possveis. As presentes recomendaes, longe de traduzirem qualquer idia de retrao na ao policial, devem significar a preocupao da Corporao para com cada policial militar que diuturnamente arrosta inmeros perigos na atividade de policiamento. O rduo trabalho policial s tem respaldo na lei e nela deve conformarse.

NOTA DE INSTRUO N 012/841. FINALIDADE Regular o procedimento a ser adotado pelos integrantes da Corporao quando ocorrer o falecimento, no interior das viaturas policiais de pessoas que estavam sendo socorridas.

4. PRESCRIES DIVERSAS a. Os Policiais Militares ao se depararem com feridos em via pblica, vtimas de atos delituosos, de acidentes de trnsito, causas naturais ou outras, devero, usando dos meios ao seu alcance, prestar os primeiros socorros a essas pessoas, no deixando de observar as normas em vigor, relativas remoo de vtimas em acidentes de trnsito, bem como as concernentes local de crime. b. Considerando a gravidade dos ferimentos visveis, os Policiais Militares, inicialmente, devero valer-se do atendimento prestado pela rede estadual e municipal de sade. c. Quando no houver condies de atendimento imediato por aqueles rgos, necessitando o ferido de socorro urgente e tal remoo no importar em aumento do risco de vida, os Policiais Militares podero fazer o transporte do ferido para o hospital mais prximo, utilizando-se da viatura policial. d. Ocorrendo o falecimento da vtima no interior da viatura policial que prestou o devido socorro, tendo sido a morte constatada pelo facultativo do hospital, devero ser tomadas as seguintes providncias. 1) Solicitao direo do mencionado rgo para a permanncia do corpo da vtima no necrotrio do hospital; 2) Atendido o pedido, o fato ser comunicado autoridade policial da DP onde ocorreu o acidente ou delito, para as providncias de praxe; 3) Negada a solicitao para que o corpo da vtima fique no necrotrio do hospital, at a chegada da viatura no Instituto Mdico Legal para efetuar a remoa. O Comandante da Guarnio comunicar-se- com a Autoridade Policial competente, a quem relatar o fato; caso no consiga, conduzir o corpo at a DP da circunscrio, apresentando o problema a Autoridade, para que tome as providncias legais cabveis; e. Excepcionalmente, em razo da impossibilidade de remoo do corpo por viatura do IML, havendo solicitao da Autoridade Policial, poder o corpo da vtima que falecer no interior da viatura policial, ser conduzido at o IML, com guia de remoo expedida pela DP. f. Quando a morte for em conseqncia de acidente de trnsito, o Policial-Militar confeccionar o BRAT e, em todos os casos, o TRO.

NOTA DE INSTRUO N 017/841. FINALIDADE Regular os procedimentos dos Policiais Militares nas ocorrncias que envolvam acidentes de trnsito. 3. CONDICIONANTES LEGAIS a. Lei n 5.970, de 11 de dezembro de 1973, publicada em Bol da PM de 19 Dez 73. b. Lei n 6.174, de 09 de dezembro de 1974, publicada em Bol PM de 21 Jan 82.. c. Decreto n 4.118, de 18 de maio de 1981 - Anexo BRAT publicado em Bol da PM de 21 Mai 81. d. Terminologia Brasileira - Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT). 4. ORIENTAO a. A Lei Federal n 5.970/73 exclui do disposto nos artigos 6, Inciso I, 64 e 169 do Cdigo de Processo Penal os casos de acidentes de trnsito, objetivando impedir prejuzos ao trfego normal de veculos, decorrentes de interdies parciais ou totais das vias pblicas em que ocorram tais sinistros. Assim, a lei, ao excluir da aplicao do suposto nos artigos mencionados os acidentes de trnsito, possibilitou o desfazimento do local pela autoridade ou agente policial que primeiro tomar conhecimento do fato, independentemente de exame, quando as pessoas que tenham sofrido leso, bem como os veculos envolvidos, estiverem no leito da via pblica e prejudicarem o trnsito.

b. A Lei Federal n 6.174 estabelece que o disposto nos artigos 12, alnea a e 339, do Cdigo de Processo Penal Militar, no constitui impedimento para que se evite prejuzos ao trfego normal de veculos, nos casos de acidentes de trnsito. Assim, ao faz-lo, a lei possibilitou o desfazimento do local pela autoridade ou agente policial que primeiro tomar conhecimento do fato, independente de exame, quando as pessoas que tenham sofrido leso, bem como os veculos envolvidos, estiverem no leito da via pblica e prejudicarem o trnsito. c. O Decreto Estadual n 4.118, consubstanciado em seis artigos, pode ser assim esquematizado: 1) Situaes - acidentes de trnsito com vtimas fatais e vtimas no fatais. 2) Aes - poder autorizar, independente de exame do local, imediata remoo de pessoas lesionadas e veculos envolvidos (de qualquer espcie, ou de qualquer categoria, inclusive os pertencentes corporao ou ministrios militares). 3) Agentes - autoridade policial ou agente policial que primeiro tomar conhecimento do fato. 4) Condies - quando os veculos envolvidos estiverem no leito da via pblica e prejudicarem o trnsito. - no caso de vtimas fatais (morte) o corpo ser removido da via pblica e aguarda-se-a a chegada da percia. - o relato do acidente ser feito no impresso inscrito na lei, ou na falta deste, um relatrio circunstanciado, que dever ser entregue de imediato Delegacia Policial da rea. - ser considerada falta grave a omisso das providncias determinadas neste texto legal. 5) O Boletim de Registro de Acidentes de trnsito (BRAT) - Normas para preenchimento. a) Condies de Tempo: Bom ou com chuva. b) Sinalizao: refere-se a sinalizao existente na via pblica (luminosa ou grfica). c) Acidentes - Conceituao: "Acidente de trnsito qualquer alterao normalidade do funcionamento dos trs componentes bsicos do trnsito: homem, veculo e via pblica". d) Acidente - Tipo: Abalroamento - ocorre quando um veculo em movimento colhido lateral ou transversalmente, por outro veculo, tambm em movimento. - o impacto de dois veculos em movimento, frente a frente ou pela Coliso traseira. Choque - o impacto de um veculo contra qualquer obstculo: poste, muro, rvore, etc, inclusive com outro veculo estacionado ou parado. Tombamento - quando um veculo em movimento tomba lateral ou frontalmente. Capotamento - quando um veculo em movimento gira em qualquer sentido, ficando com as rodas para cima, mesmo que momentaneamente. Atropelamento - quando um veculo em movimento colhe uma pessoa ou animal. - incndio, queda acidental, soterramento, submerso, etc.Outros e) Dados sobre os veculos, motoristas e vtimas: dever ser observado que ao descreverem os dados acima anotados, h que se ter o cuidado de que os mesmos correspondam aos veculos assinalados na descrio sumria do acidente. Exemplo: os dados sobre o veculo (1) (3) correspondero na descrio ao veculo (1) (3); as vtimas e os motoristas anotados nos espaos (1) (3) sero os veculos (1) (3). f)Testemunhas: os Policiais Militares empenhar-se-o no sentido de localizarem no mnimo duas testemunhas, fazendo as anotaes, se possvel, vista de documentos que as identifiquem. g) Descrio Sumria do Acidente: Descrever o fato constatado, apoiando-se no relato de testemunhas, na sua observao pessoal, e na audio das partes envolvidas, sem se preocupar com a definio de responsabilidade. Ao assinalar os impactos e avarias, ter o cuidado na identificao correta dos veculos (1)

(3) e (2) (4). Quando houver envolvimento de mais de dois veculos, dever ser utilizado outro boletim para informaes adicionais. h) Croqui: Detalhar e iluminar o croqui, apoiando-se no relato de testemunhas, na sua observao pessoal e na audio das partes envolvidas. i) Dados pessoais do Policial-Militar; Escrever com letra legvel, de preferncia letra de impressa, o nome e rgo policial, no esquecendo de datar e assinar. d. A terminologia brasileira (ABNT) unifica e compatibiliza a linguagem tcnica usada em Engenharia de Trnsito, dirimindo dvidas existentes e evitando ambigidades. 5. ROTINAS E PROCEDIMENTOS a. Acidentes de Trnsito com Vtima (envolvendo veculos de qualquer espcie, de passageiros ou de carga, e de qualquer categoria, particular, de aluguel ou oficial, pertencentes a corporaes militares ou no). 1) Sinalizao do local - Alertar aos demais usurios da via para o acidente ocorrido e orientar o trnsito. 2) Atendimento s vtimas - Providenciar atendimento s vtimas, removendo-as ao hospital mais prximo, caso seja necessrio e possvel tal remoo; havendo impedimento por motivo de fratura ou leso grave, solicitar e aguardar providncias mdicas no local. - Ocorrendo o fato das vtimas ficarem presas nas ferragens, dever ser solicitado ao COPOM ou SOp o auxlio do Corpo de Bombeiros. - Quando do acidente de trnsito resultar morte, ser o corpo removido do leito da via pblica, se nela estiver, de maneira a no prejudicar o trnsito, permanecendo, todavia, no local de onde o corpo foi removido ser demarcado, para futura reconstituio. 3) Remoo dos veculos - Quando estiverem no leito da via pblica prejudicando o trnsito. 4) Preenchimento do Boletim de Registro de Acidentes de Trnsito (BRAT). - Detalhar e iluminar o croqui - Descrever sumariamente o acidente - Arrolar testemunhas - Providenciar a limpeza da pista (objetos provenientes do acidente, tais como: pra-lama, pneu, leo, etc) a fim de evitar que novos acidentes sejam provocados. 5) Pertences - Quando houver pessoas responsveis pelos pertences, os mesmos devero ser relacionados e entregues somente mediante recibo. - Quando no houver pessoas responsveis pelos pertences, os mesmos devero ser relacionados e entregues autoridade policial, mediante recibo. 6) Encaminhamento Autoridade Policial - Os condutores e vtimas quando no internados em conseqncia do acidente, devero ser levados presena da autoridade policial para as providncias que julgar necessrio. - No caso do condutor socorrer a vtima, dever ser apresentado autoridade policial, a quem compete decidir. - No caso do condutor no socorrer a vtima, evadindo-se, o policial-militar dever diligenciar para, se possvel, apresent-lo preso em flagrante delito autoridade policial, a quem cabe decidir afinal. 7) Solicitao de Percia - A solicitao de percia ser feita pela autoridade policial, a seu critrio, cabendo ao Policial-Militar aguardar no local quando isto ocorrer, no sendo, todavia, a falta desta, impedimento para a remoo de veculos e pessoas e desimpedimento do local (Lei n 5.970, Lei n6.174 e Decreto 4.118).

8) Liberao dos veculos e local - Os veculos, e conseqentemente o local, sero liberados pela autoridade policial, aps cumpridas as exigncias por ela determinada. 9) Liberao do Policial-Militar - com a liberao dos veculos e do local, o policial-militar estar liberado, cabendo autoridade policial a adoo de outras providncias que o fato possa exigir. 10) Entrega do BRAT - Entregar o Boletim de Registro de Acidentes de Trnsito, devidamente preenchido, autoridade policial (1 e 3 folhas - cor branca). - Entregar cpia do Boletim de Registro de Acidentes de Trnsito na UOp, para fins estatsticos e posteriores consultas (2 e 4 folhas - cor azul). b. Acidentes de Trnsito sem vtimas 1) Envolvendo unicamente veculos das categorias particular ou aluguel, de qualquer espcie ou tipo de trao. a) Sinalizao do local Alertar aos demais usurios da via para o acidente ocorrido e orientar o trnsito. b) Remoo dos veculos. Quando estiverem no leito da via pblica prejudicando o trnsito. c) Preenchimento do Boletim de Registro de Acidentes de Trnsito (BRAT). Detalhar e iluminar o croqui. Descrever sumariamente o acidente. Arrolar testemunhas, e possvel. Especificar as infraes verificadas. Providenciar a limpeza da pista (objetos provenientes do acidente, tais como: pra-lama, roda, pneus, leo, etc), a fim de evitar que novos acidentes sejam provocados. d) Pertences Os pertences, obviamente, devero ficar na posse dos responsveis pelos veculos. e) Encaminhamento Autoridade Policial far-se- quando houver indcios de crime ou contraveno (embriaguez, condutor no habilitado, etc). f) Liberao dos veculos, local, partes e do Policial-Militar: A ocorrncia ser encerrada aps a orientao das partes, exceto quando do encaminhamento autoridade policial, a quem cabe decidir, por motivo de crime ou contraveno. As partes sero orientadas para comparecimento a UOp, para efeito de recebimento de cpia do BRAT, GRATUITAMENTE, se assim desejarem ou necessitarem. g) Entrega do BRAT Entregar o Boletim de Registro de Acidentes de Trnsito (todas as vias) na UOp, para fins estatsticos, consultas, cpias etc. 2) Envolvendo veculo oficial (civis ou militares) ou de misso diplomtica, repartio consulares de carreira ou ainda de representao de organismos internacionais acreditados junto ao governo brasileiro. a) Sinalizao do local Alertar aos demais usurios da via para o acidente ocorrido e orientar o trnsito. b) Remoo dos veculos. Quando estiverem no leito da via pblica prejudicando o trnsito. c) Preenchimento do Boletim de Registro de Acidentes de Trnsito (BRAT). Detalhar e iluminar o croqui. Descrever sumariamente o acidente. Arrolar testemunhas, se possvel. Especificar as infraes verificadas. Providenciar a limpeza da pista (objetos provenientes do acidente, tais como: pra-lama, roda, pneus, leo, etc) a fim de evitar que novos acidentes sejam provocados. d) Pertences - Os pertences, obviamente, devero ficar na posse dos responsveis pelos veculos. e) Encaminhamento autoridade Policial. - Far-se- quando houver indcios de crime ou contraveno (embriaguez, condutor no habilitado, etc).

f) Solicitao de Percia - verificar junto ao condutor do veculo oficial ou de misso, repartio ou representao, da necessidade de comunicao a rgo prprio e da existncia de exame pericial. Em havendo, dever ser solicitado via COPOM ou SOp, cabendo ao Policial Militar aguardar no local a sua chegada. g) Liberao dos veculos, local e partes Sero liberadas depois de encerrada a ocorrncias e a orientao das partes, exceto quando do encaminhamento autoridade policial, a quem cabe decidir, por motivo de crime ou contraveno. Quando houve comparecimento de percia ao local, o encerramento s se dar aps encerrado o trabalho pericial. As partes interessadas sero orientadas para comparecimento a UOp, para efeito de recebimento de cpia do BRAT, GRATUITAMENTE, se assim ensejarem ou necessitarem. h) Liberao do Policial-Militar - Com liberao dos veculos, do local e das partes, o Policial-Militar est liberado, aps a retirada de todos. i) Entrega do Brat - Entregar o BRAT (1 e 3 folhas - cor branca) ao agente pericial mediante recebimento nas cpias (2 e 4 folhas- cor azul), que por sua vez sero entregues na UOp para fins estatsticos, consultas, cpias, etc. - Caso no haja comparecimento de percia, todas as vias do BRAT sero entregues na UOp. 6. PRESCRIES DIVERSAS a.... b. O correto entendimento dos procedimentos preconizados na presente NI permitir, alm de uma melhor fluidez no trfego, melhores condies para a apurao das responsabilidades administrativa, civil e penal do condutor do veculo. c. Entende-se como responsabilidade administrativa quela que ter o condutor de veculo quando infringir as normas previstas no CNT, RCNT, Resolues do CONTRAN, ordens de Servio do DETRAN e do DER, Portarias etc. d. Entende-se como responsabilidade civil quela que ter o condutor de veculo quando infringir normas previstas no Cdigo Civil, principalmente no que concerne a danos causados, dos quais cabe reparao. e. Entende-se como responsabilidade penal quela que ter o condutor de veculo quando infringir normas previstas no Cdigo Penal e Lei das Contravenes Penais. f. A atuao do policial-militar no se encerra diante de um aspecto da responsabilidade apenas, podendo desempenhar sua funo considerando os trs aspectos da responsabilidade a que est sujeito o condutor de veculo. Assim, em um acidente de trnsito com vtima, poder o policial-militar, simultaneamente, autuar o condutor de veculo por infrao s normas de Trnsito, orientar as partes quanto reparao do dano, sem obrig-las a ressarcir prejuzos, e apresentar a ocorrncia autoridade policial para as providncias cabveis. quanto ao aspecto de reparao do dano causado, principalmente nos casos de acidente de trnsito sem vtimas (somente com danos materiais) as partes envolvidas sero orientadas pelo policial militar que conduzir a ocorrncia, para que compaream a UOp, para recebimento de cpia do TRO, GRATUITAMENTE, se assim julgarem necessrio. O Comando da UOp ao fornecer cpia (mtodo xerogrfico ou similar) do BRAT, certificar nas cpias fornecidas, sua fidelidade ao documento original. g. As Rdio Patrulhas, PATAMO, PAMESP e as Unidades Mveis de Trnsito (APTran e MP-Tran) que normal e obrigatoriamente atuaro nessas ocorrncias, devero portar e estar em condies de preencherem corretamente o BRAT. Em casos de dvidas podero socorrer-se da Superviso. h. Deve ficar bem claro que o desfazimento do local de acidente de transito um dos objetivos da lei, e que o desconhecimento do preenchimento do BRAT no deve se constituir em motivo para a no retirada dos veculos da via pblica. i. Os policiais militares devero providenciar o desfazimento do local de acidente de trnsito somente quando os veculos e vtimas estiverem no leito da via pblica e efetivamente com prejuzo do trnsito. j...... k. Em todo os casos de preenchimento de BRAT corresponder ao preenchimento de TRO.

NOTA DE INSTRUO N 012/851. FINALIDADE Regular os procedimentos a serem adotados pela Corporao, em relao ao preenchimento, utilizao e controle do Talo de Registro de Ocorrncias (TRO). 4. PRESCRIES DIVERSAS a. O Talo de Registro de Ocorrncias (TRO), um instrumento formal de comunicao de ocorrncias policiais atendidas por policiais-militares, destinado ao registro dos dados relevantes, relativos a quaisquer ocorrncias atendidas, devendo ser encarado como uma pr-autuao. b. O TRO apresentado em talonrios contendo: 1) 10 (dez) ou 20 (vinte) conjuntos de tales, j numerados, composto por grupos de 04 (quatro) vias, apresentadas nas cores, branca, verde, rosa e amarela, sendo as trs ltimas vias cpias preenchidas com o auxlio de papel carbono. 2) Listagem dos Municpios com os respectivos cdigos; 3) Listagem dos cdigos de ocorrncias; 4) Listagem dos turnos de servios e respectivos cdigos; 5) Listagem dos cdigos de atividades em situaes diversas; e 6) Recibo, de carga do talonrio, em 02 (duas) vias. c. O preenchimento do TRO ser feito pelo policial-militar condutor da ocorrncia ou pelo comandante da guarnio da seguinte forma: 1) No campo correspondente ao n (1), TALO DE REGISTRO DE OCORRNCIA, j estar impresso o nmero de cada talo, que constar de 08 (oito) dgitos, sendo os seis primeiros indicadores do nmero correspondente ocorrncia e os dois ltimos, do ano de impresso do talonrio, modificados acada ano; Exemplo: 000.125/85, sendo 000.125 o n da ocorrncia e 85 o ano de impresso do talonrio alterado ano a ano. 2) No campo correspondente ao n (2), LOCAL, no TRO, dever ser inserido, pelo PM detentor do Talo, o local da ocorrncia (rua, avenida, travessa etc com o respectivo nmero); em se tratando de edifcio dever informar o bloco, apartamento e o n correspondente, onde ocorreu o evento. Se no houver dados para informar, com exatido, o local da ocorrncia, fazer a citao de um ou mais pontos de referncia. Como por exemplo se o evento ocorreu numa rodovia, dever mencionar o quilmetro correspondente: Rodovia Presidente Dutra Km 13. 3) O campo correspondente ao n (3), MUNICPIO, inserir o cdigo do Municpio, onde ocorreu o evento. 4) No campo correspondente ao n (4) DP, colocar o nmero da Delegacia Policial da circunscrio, onde ocorreu o evento. 5) No campo correspondente ao n (5) OPM, inserir o nome ou nmero da OPM, onde serve o PM detentor do Talonrio. 6) No campo correspondente ao n (6) COD, colocar o cdigo da UOp, onde se deu a ocorrncia, conforme listagem constante no final do Talo b. Observao: Caso o PM, ao prencher o TRO, no possua a listagem ou no saiba o cdigo da UOp, Correspondente ao local da ocorrncia, dever solicit-lo ao COPOM (QG ou CCI) ou Sop da Unidade.

7) No campo correspondente ao n (7) COD ATIVIDADE, inserir os cdigos de atividades. Para a insero destes cdigos h duas situaes a analisar: a. No estando o PM de servio Neste caso o prprio PM preencher no Talo os campos correspondentes aos cdigos de atividades, de acordo com uma das situaes abaixo discriminadas, utilizando-se dos trs ltimos campos direita, conforme o exemplo citado: SITUAES 001 - FOLGA 002 - FRIAS 003 - LE 004 - LTIP 005 - LTSP 006 - LTSPF b. Estando o PM de servio Nesta situao sero lanados no TRO, pelo PM detentos do Talo e/ou condutor da ocorrncia, os cdigos de atividades extrados da Papeleta de Servio, nela inseridos, anteriormente ao incio do servio, pelo Adjunto ao Oficial-de-Dia ou por um representante da subunidade; cdigos esses correspondentes atividade a ser exercida pelo policial-militar, de acordo com a Forma, Tipo, Espcie e Detalhamento de Execuo do Policiamento, em conformidade com os cdigos abaixo discriminados e exemplo especificado ao final: (1) Cdigos de Atividades Quanto Forma de Policiamento: DESCRIO CDIGO 01 - POO 02 - POC 03 - POE 04 - Outros no classificados Obs: Devero ser preenchidos os 02 (dois) campos a esquerda, com um dos cdigos acima citados. (2) Cdigos de Atividades Quanto ao Tipo de Policiamento: CDIGO - DESCRIO 11 - POG/URBANO 12 - POG/RURAL 13 - POG/POTran 14 - POT/Pol Rv 15 - Rdiopatrulhamento/TERRESTRE 16 - Rdiopatrulhamento/EREO 17 - POGD 18 - POFLO 19 - OPERAES 20 - Policiamento em eventos programados 21 - Policiamento em situaes de emrgncia 22 - Outros no classificados Obs: Devero ser preenchidos os 3 e 4 campos da esquerda para a direita com um dos cdigos acima citados. (3) Cd de Atividades Qto Espcie e Detalhamento de Execuo:

CDIGO DESCRIO 100 - SSt Ptr a p 101 - SSt Ptr montado 102 - SSt Ptr bicicleta 103 - SSt Ptr ces 104 - SSt Ptr praias 106 - SSt Ptr em terminais 107 - SSt Ptr em feiras-livres 108 - SSt Ptr em Parques e Jardins 109 - SSt Ptr - outros 130 - PP Interdio Adm ou Fiscal 131 - PP Interdio Policial 132 - PP Interdio Judicial 133 - PP Interdio Substituio de Patrulha 134 - PP Segurana Bancria 135 - PP Hospital Federal 136 - PP Hospital Estadual 137 - PP Hospital Municipal 138 - PP Hospital Particular 139 - PP Custdia de preso 140 - PP Custdia de pessoa 141 - PP Custdia de coisas 142 PP Segurana em Juizados, Juzos de Comarcas, Forum, Juzes de planto etc. 143 - PP Outros no classificados 160 - Cabina Aberta 161 - Cabina Fechada 170 - Diligncia permanente 180 - SSt Tran 181 - PCTran 182 - APTran 183 - MPTran 184 - Batedor Autoridade/Dignitrio 185 - Batedor Tropa 186 - Batedor Comboio 187 - PCTran Mont 200 - PCTran Rv posto fixo 201 - PCTran Rv posto mvel (trailler) 202 - PCTran Rv homem isolado 203 - Ptr Rv ou PR 204 - MPTran Rv 205 - PATAMO Rv 215 - RP 216 - PATAMO 217 - PAMESP 218 - PAMESP bancrio 219 - PAMESP escolar 220 - PAMESP praia 221 - PAMESP apoio a cabinas 222 - PAMESP apoio a DPO 223 - PAMESP apoio a PPC

224 - PAMESP apoio a DSI 225 - PAMESP comunitrio 226 - Patrulhamento Areo 240 - Guarda de Estabelecimento Penal 241 - Guarda em dependncias do Poder Judicirio 242 - Guarda em dependncias do Poder Legislativo 243 - Guarda em Instalaes Federais 244 - Guarda em Instalaes Estaduais 245 - Guarda em Instalaes Municipais 246 - Guarda Escolta pessoal 247 - Guarda Escolta de valores 248 - Guarda Escolta de presos 249 - Guarda Escolta de comboios 250 Guarda Dependncias Consulares ou Diplomticas 251 - Guarda DSI 252 - Guarda outros locais no classificados 270 - Ptr Flo a p 271 - Ptr Flo Montado 272 - Ptr Flo Motorizado 273 - Ptr Flo Aqutil 274 - Ptr Flo Areo 275 - Ptr Flo Vigilncia 276 - Ptr Flo - outros 290 - A Prev 291 - A Rep 1 292 - A Rep 2 293 - A Rep 3 294 - A Rep 4 295 - A Rep 5 296 - O PTRan 1 297 - O PTRan 2 298 - O PTRan 3 310 - Superviso 320 - DPO 321 - PPC 322 - Outros no classificados Obs: Devero ser preenchidos os trs ltimos campos direita, com os cdigos de atividade acima citados. Exemplo: Suponhamos que o PM esteja de servio no PATAMO, logo o cdigo correspondente sua atividade, prescrito primeiramente, em sua papeleta de servio e depois no TRO ser: 8) No campo correspondente ao n (8), ENVOLVIDOS, devero ser inseridos, nos campos correspondentes, os nomes dos acusados e/ou apreendidos, da vtima, da testemunha e do solicitante, com as letras (A), (V), (T) e (S), respectivamente, antes de cada nome. Em se tratando de menor acusado de fato delituoso, tambm ser usada a letra (A). Nos campos correspondentes ao tipo, sexo e idade dos envolvidos, tambm devero ser inseridos os dados respectivos. Caso haja espao disponvel no campo correspondente aos ENVOLVIDOS (8), poder-se-, tambm, inserir os demais dados relativos qualificao, tais como endereo, cor, filiao etc, em no havendo tal espao, poder ser utilizado o verso do Talo. 9) No campo correspondente ao n (9) SETOR, o PM detentor do talonrio dever inserir a letra A ou B, C, D etc, referente ao Setor de Patrulhamento Motorizado, onde ser deu a ocorrncia.

10) No campo correspondente ao n (10), SUBSETOR, inserir o nmero do subsetor de patrulhamento, onde se deu a ocorrncia, extrado da caderneta de servio. Caso o PM no tenha o citado n, dever solicit-lo ao respectivo COPOM ou Sop da Unidade. 11) No campo correspondente ao n (11), OCORRNCIA COD, colocar o cdigo de ocorrncia, cabendo esclarecer que, se a ocorrncia iniciar-se co um cdigo e encerrar-se com outro, dever o PM detentor do talonrio inserir o correspondente ao seu encerramento. 12) No campo correspondente ao n (12), REGISTRO E AUTUAO, inserir as letras S ou N, caso haja ocorrido ou no registro da ocorrncia e/ou autuao. 13) No campo correspondente ao n (13), N, colocar o nmero correspondente ao registro ou autuao, havendo os dois, lanar somente o nmero correspondente autuao. 14) No campo correspondente ao n (14), (PRESOS e/ou SUSPEITOS), inserir o quantitativo de presos e/ou de suspeitos respectivamente. 15) No campo correspondente ao n (15), (APREENSO), marcar com S ou N, em cada campo respectivo, se houver ou no apreenso de armas, txicos, veculos e materiais etc. 16) No campo correspondente ao n (16), (HISTRICO/APREENSES), o PM condutor da ocorrncia far um resumo do evento, citando, tambm, o material apreendido. Se o espao no for suficiente para o relato do fato, com os dados necessrios, dever ser utilizado o verso da 1 via, tendo-se o cuidado de copilos nas outras. Este histrico dever ser redigido de maneira sucinta, com clareza e preciso, evitandose palavras desnecessrias, que no se refiram em fato de si. 17) No campo correspondente aos nmeros (17), (18) e (19) inserir, respectivamente, a data do incio da ocorrncia, o ms (n correspondente) e ano; o turno de servio (1, 2 ou 3), correspondente ao incio da ocorrncia; e horrio de incio e do trmino da ocorrncia. 18) No campo correspondente ao n (20), CONDUTOR, inserir a rubrica e RG do PM condutor da ocorrncia ou do detentor do talonrio nos casos previstos em e e f. 19) No campo correspondente ao n (21), AUTORIDADE, o PM condutor da ocorrncia dever solicitar a rubrica do Delegado-de-Dia ou substituto que recebeu a ocorrncia na DP circunscricional, colocando sua matrcula no campo ao lado. d. O Talo de Registro de Ocorrncias (TRO) dever ser preenchido em toda e qualquer ocorrncia pelo seu condutor, exceto nas hipteses previstas em (4. e.) e (4. f.). Nos casos de registro da ocorrncia na DP, havendo flagrante ou no, o Talo ser preenchido pelo PM que, primeiramente, se deparou com o evento; nos demais casos, no havendo qualquer registro na DP da circunscrio, tendo sido a ocorrncia atendida por uma guarnio, dever o Comandante da mesma preencher o seu talo. e. Os policiais-militares pertencentes aos rgos de Direo Geral, Setorial e de Apoio, no perodo correspondente s fases prescritas em (3. a. e 3. b.), em que estaro sem o TRO, ao atenderem uma ocorrncia, devero solicitar ao Chefe do COPOM correspondente ou SOp, a presena de uma RP ao local, devendo o Talo ser preenchido pelo Comandante da Guarnio, que tambm preencher os campos correspondentes ao n (20) (condutor), inserindo sua rubrica e RG, alm de mencionar o nome do PM real condutor da ocorrncia, posto ou graduao e RG, ao resum-la, no campo correspondente ao Histrico. N (16)

f. Se o PM np estiver de servio, no portando o talonrio, tambm dever proceder conforme o prescrito na alnea e, acima. g.... h. Em caso de erro no preenchimento do TRO e no caso de desgaste do Talonrio, no havendo condies de seu aproveitamento, os tales devero ser cancelados, juntamente com as demais vias (cpias), devendo o PM portador participar as razes do cancelamento, se possvel, no prprio talo, escrevendo o vocbulo CANCELADO, em diagonal em todas as vias. i. No caso de falecimento do policial-militar, excluso, licenciamento, reforma ou passagem para a reserva, tambm dever ser feito o cancelamento do TRO. j. O supracitado cancelamento ser anotado, pela P/3 ou seo correspondente, responsvel pelo controle dos tales, na Ficha de Controle dos TRO, Anexo II, anotao esta feita no campo correspondente ao nmero do talo cancelado. l. Endereamento das vias dos Talonrios, aps o preenchimento: 1) A primeira via (branca) ser entregue pelo PM, diretamente, ao Oficial-de-Dia ou Oficial designado, tanto no expediente, quanto fora deste, para ser encaminhada P/3 ou seo correspondente, devendo servir como base de sumrio de ocorrncias, enviado ao Comandante da OPM, como tambm para ilustras os quadros estatsticos. No caso de Pelotes ou fraes destacadas dever ser entregue ao PM mais graduado de servio, para remessa urgente sua UOp, juntamente com a via de cor verde. 2) A segunda via, (verde), dever ser entregue pelo PM detentor do talonrio ao Oficial-de-Dia, se possvel, no mesmo dia da ocorrncia, que, de imediato, a encaminhar a P/3 da OPM ou Seo correspondente (...). 3) A terceira via, (rosa), dever ser entregue na DP da circunscrio pelo PM detentor do TRO, condutor da ocorrncia assinada pelo Delegado-de-Dia, se possvel for. 4) A quarta via, (amarela), ficar de posse do PM detentor do Talo para sua prpria consulta e informaes posteriores. m. Se a Delegacia circunscricional, nas ocorrncias levadas a seu conhecimento, para registro, autuao, cumprimento de diligncia ou simples conhecimento de fato, negar-se a receber a primeira via do TRO das mos do detentor do Talonrio, dever o citado policial-militar devolv-la sua OPM, participando o fato e anotando, se possvel, o nome e a matrcula do Delegado-de-Dia ou substituto, (...) ...................................................... r. A distribuio dos TRO e sua utilizao ser obrigatria para todos os componentes da Corporao, em servio ativo, obdecidas as fases prescritas no item 3. desta NI s...................................................... t. Em caso de extravio do TRO o PM dever participar o fato, por escrito, sua OPM, devendo, se hover dvidas, fazer-se uma averiguao sumria para apurar-se o ocorrido. u. Ao atender a ocorrncia, seja ela qual for, o policial-militar detentor do Talonrio, principalmente no caso do Ptr Mtz, comunicar-se- com o COPOM respectivo ou SOp, dando-lhes os dados solicitados relativos ao evento, inclusive e principalmente o n do TRO (talo), solicitando, se

necessrio for, a devida orientao; sendo que os demais tipos de policiamento devero agir de acordo com a orientao de suas respectivas OPM.

NOTA DE INSTRUO N 007/951. FINALIDADE Regular os procedimentos a serem adotados pelas UOp/UOpE, visando coibir irregularidades que venham a ocorrer nos logradouros pblicos do Estado do Rio de Janeiro, no que concerne a atuao de Guardadores Ilegais ou Irregulares, no estacionamento de veculos automotores. PRESCRIES DIVERSAS a. Os Cmdo Itrm, atravs das UOp/UOpE Subordinadas, devero instruir a tropa quanto ao contido na presente NI. b. No Municpio do Rio de Janeiro existem os seguintes tipos de estacionamento, a saber: rea gratuita ou de colaborao espontnea, rea controlada pela CODERTE, rea de estacionamento para integrao com o METR, rea controlada por Guardadores autnomos e rea de Estacionamento Rotativo, sendo que em outros Municpios do Estado, existem particularidades, de acordo com a legislao municipal vigente. c. Os Guardadores Autnomos no devem ser confundidos com os guardadores ilegais ou irregulares, que, no raras vezes, usam jalecos e portam talonrio, diferenciando-se pelo uso do crach de identificao fornecido pela autoridade policial ou de autorizao da Secretaria Municipal de Transportes, no caso dos Municpios conveniados. d. Os guardadores ilegais ou irregulares devem ser combatidos, em virtude de estarem exercendo ilegalmente profisso prevista na legislao vigente, infringindo dispositivos legais, tais como: 1) De mbito nacional a) Lei n 6242, de 23 Set 75, que dispe sobre o exerccio da profisso de guardador e lavador autnomo de veculos automotores; b) Decreto n 79797, de 09 Jun 77, que regulamenta a Lei citada anteriormente; c) Decreto-Lei n 2848, de 07 Dez 40 (Cdigo Penal), de acordo com a reforma da Lei n 7209, de 11 Jul 84 arts. 158 e 171; d) Decreto-Lei Federal n 3.688, de Out 41 (Lei das Contravenes Penais) arts. 47 e 59. 2) De mbito estadual - Lei n 2077, de 11 Fev 93, que dispe sobre a guarda de veculos em logradouros pblicos; 3) De mbito do Municpio do Rio de Janeiro a) Lei Municipal n 88, de 03 Jan 79, que autoriza o Poder Executivo a assinar contratos ou convnios com o Sindicato dos Guardadores de Automveis do Municpio do Rio de janeiro; b) Lei Municipal n 1182, de 30 Dez 87, que regulamenta a atividade dos Guardadores de Veculos; e c) Decreto Municipal n 8007, de 16 Ago 88, que dispe sobre o estacionamento de veculos em logradouros pblicos e prprios municipais. 4) Aos demais Municpios do Estado do Rio de Janeiro as UOp devero observar o disposto em legislao municipal a respeito. e. Os guardadores ilegais ou irregulares, aps caracterizao de sua situao, devero ser afastados dos locais de estacionamento e conduzidos Delegacia Policial da circunscrio, para apreciao da autoridade policial e conseqentemente enquadramento legal (estelionato / extorso / exerccio ilegal de profisso ou atividade / vadiagem), de acordo com o seu descortino, com a presena, conforme o caso, do motorista que tenha efetuado o pagamento aos mencionados Guardadores;

f. No Estado do Rio de Janeiro, nos Municpios que no disponham de delegao explcita do DETRAN, o servio de engenharia de trfego, que regulamenta e implanta sinalizao de trnsito, compete ao Departamento Geral de circulao viria (DCV) e, particularmente, no Municpio do Rio de Janeiro, o rgo responsvel por aquela atividade a diviso do Sistema Virio (DSV). g. Os Cmdo Itrm, atravs das UOp/UOpE, devero atuar nas reas permitidas para estacionamentos, verificando a atuao dos Guardadores que ali exercem sua atividade e , evitando a proliferao indevida de utilizao para tal fim de novos locais, sem a devida autorizao dos rgos competentes; h. Os Cmdo Itrm, diretamente, atravs da Seo de Operaes, devero sistematicamente articular-se com o DCV e o DSV (no caso do CPC e Cmdo UOpE), com o objetivo de manter-se atualizado quanto aos logradouros ocupados ou a serem ocupados, convnios vigentes e demais desdobramentos inerentes a atividade, bem como relao atualizada dos guardadores cadastrados, identificao e instrumentos de cobrana, repassando os dados essenciais s UOp/UOpE subordinadas; i. As aes a serem desenvolvidas em cumprimento ao disposto na presente NI, esto enquadradas dentro das atividades em carter geral da PMERJ, no devendo se constituir em aes prioritrias; j. Os guardadores ilegais ou irregulares costumam atuar em qualquer um dos cincos tipos citados de estacionamento, em especial as reas gratuitas; k. Esta NI entrar em vigor na data de sua publicao, ficando revogada a NI n 014, de 24

NOTA DE INSTRUO N 003/971. FINALIDADE Regular as medidas policiais militares prevento-repressivas que devero ser desencadeadas por ocasio da morte de criminosos, cuja repercusso possa ensejar qualquer tipo de manifestao popular ilcita. MODO DE ATUAO A ocorrncia de morte de criminoso cuja repercusso possa ensejar qualquer tipo de manifestao popular ilcita dever gerar a adoo dos procedimentos abaixo mencionados: a. A cargo do P/3: 1) Prever e prover com aes intensificadas de Polcia Ostensiva, o policiamento no local onde ocorreu morte do criminoso, bem como nas adjacncias e periferia, objetivando coibir qualquer tentativa de obstruo de vias pblicas, fechamento de estabelecimentos comerciais ou quaisquer outros ilcitos; 2) Instruir o efetivo, fazendo com que a tropa tenha o conhecimento pleno da misso para que possa desenvolver aes eficazes; e 3) Prever operaes policiais militares dos tipos APrev, ARep e OPTran nos locais, cercanias e estabelecimentos propensos a qualquer tipo de manifestao popular ilcita ( vias pblicas, comrcio etc ). b. A cargo da P/2 Intensificar a atividade de informaes. PRESCRIES DIVERSAS a. As aes de Polcia Ostensiva e Preservao da Ordem Pblica devero ser desencadeadas to logo a OPM tome conhecimento da morte de criminoso cuja repercusso possa ensejar a realizao de manifestaes populares ilcitas; e

NOTA DE INSTRUO N 004/971. FINALIDADE Regular os procedimentos da Polcia Militar do Estado do Rio de Janeiro por ocasio das ocorrncias policiais que envolvam priso. 2. OBJETIVOS a. Uniformizar as aes de procedimento da Polcia Militar do Estado do Rio de Janeiro com base nas seguintes disposies legais: 1) Art 5, incisos LXI a LXIV da Constituio da Repblica Federativa do Brasil; 2) .........................; 3) Lei n 9.099, de 26 Set 95; e 4) Resoluo Conjunta PGJ/SSP/RJ n 002, de 10 Jun 96. MODO DE ATUAO A atuao da PMERJ, nos casos em que envolvam priso, ser regulada em funo das seguintes situaes legais: a. Situaes de estado de flagrncia no cometimento de infraes penais que no sejam de menor potencial ofensivo e execuo de Mandado Judicial 1) Ao dirigir-se pessoa que se encontra numa das hipteses previstas no Art 302 do Cdigo de Processo Penal (CPP), ou no caso de cumprimento de Mandado Judicial, o Policial Militar dever dar-lhe voz de priso nos seguintes termos: O senhor est preso em nome da lei. 2) Em seguida, com base no 2 do Art 240 do CPP, o Policial Militar dever, em caso de fundada suspeita, proceder a busca pessoal, objetivando a obteno de indcios de materialidade do delito, bem como retirar do preso qualquer eventual capacidade de reao; 3) Aps proceder busca pessoal, o Policial Militar dever, sem se descuidar da segurana pessoal, identificar-se conforme preceitua o Art 191 da Constituio do Estado do Rio de Janeiro e comunicar ao preso seus direitos constitucionais, na forma abaixo: Eu sou o ... (declinar posto/graduao, nome e Unidade onde esteja lotado); O senhor est preso porque ... (esclarecer o motivo da priso); e O senhor tem os direitos de permanecer calado, de ser assistido por advogado ou familiar e de comunicar sua priso a familiares ou pessoa que indicar. 4) Cumprida as formalidade legais, acima descritas, o preso ser imediatamente conduzido Delegacia Policial, referente a circunscrio onde se realizou a priso, para os procedimentos cabveis a serem adotados pela Autoridade de Polcia Judiciria; e 5) O Policial Militar, por ltimo, lavrar o registro da ocorrncia em formulrio prprio (TRO), de acordo com as normas vigentes. b. Situaes de estado de flagrncia no cometimento de infraes penais que sejam de menor potencial ofensivo (Lei n 9.099/95, de 26 Set 95) 1) Ao dirigir-se pessoa que se encontra numa das hipteses previstas no Art 302 do CPP, o Policial Militar dever comunicar-lhe as condicionantes legais de sua apresentao Autoridade de Polcia Judiciria, nos seguintes termos:

O senhor est convidado a acompanhar-me Delegacia Policial a fim de assumir o compromisso, perante Autoridade de Polcia Judiciria, de comparecer ao Juizado Especial Criminal, beneficiando-se, assim, do previsto na Lei n 9.099, de 26 Set 95." a) Ocorrendo recusa da pessoa em assumir o citado compromisso, o Policial Militar dever adotar as seguintes providncias: (1) Arrolar duas testemunhas civis, no envolvidas diretamente com o fato delituoso, as quais tero o nome e o endereo consignados no verso do TRO, na condio de terem presenciado a recusa em questo; e (2) Dar voz de priso, adotando os procedimentos previstos nas situaes constantes no n 4., letra a., da presente NI. b) Caso no ocorra recusa da pessoa em assumir o retromencionado compromisso, o Policial Militar dever adotar as seguintes providncias: (1) Apresentar a pessoa Autoridade de Polcia Judiciria que adotar as providncias legais cabveis; e (2) Lavrar o registro da ocorrncia em formulrio prprio (TRO), fazendo constar no verso do documento a expresso: Lei n 9.099/95. 5. PRESCRIES DIVERSAS a. No havendo situao de estado de flagrncia nos termos do Art 302 do CCP, o Policial Militar dever comunicar a prtica de infrao penal Autoridade de Polcia Judiciria de acordo com as normas vigentes; b. Sempre que possvel, em toda e qualquer ocorrncia de prtica de infrao penal, em estado de flagrncia ou no, os Policiais Militares devero apresentar Autoridade de Polcia Judiciria o(s) suposto(s) autor(es) do fato, a(s) testemunha(s) e a(s) vtimas(s); c. No ato da priso e durante a conduo do preso DP, o Policial Militar deve ter em mente que o emprego da fora s se justifica nos casos de resistncia priso ou tentativa de fuga e, mesmo assim, a sua reao ser proporcional a ao (Art 284, CPP); d. Em nenhuma hiptese o preso poder ser maltratado, fsica e moralmente, nem ser submetido a vexame ou constrangimento, de modo que o autor da priso no incorra em abuso de poder, violncia arbitrria ou exerccio arbitrrio das prprias razes; e. Nas ocorrncias policiais que envolvam priso de militares, aplicar-se-, no que couber, as disposies previstas nesta NI, ressalvados os procedimentos especficos contidos nas normas vigentes; f. Os Cmt, Ch e Dir devero alertar a tropa de que o descumprimento destes procedimentos poder caracterizar abuso de poder, sujeitando o Policial Militar s penas previstas na Lei n 4.898/65; e g. Esta NI revoga a NI do EMG-PM/3 n 19/91, de 26 Nov 91.

NOTA DE INSTRUO N 005/97ASSUNTO Regular a atuao da Polcia Militar nas ocorrncias que envolvam atos de crueldade contra animais. FATOS QUE CONDUZEM AO PROBLEMA. Para fins de execuo dos procedimentos que regularo a atuao da Polcia Militar nas ocorrncias que envolvam atos de crueldade contra animais, entender-se- por crueldade toda e qualquer ao ou omisso humana, que direta ou indiretamente, inflija ao animal dor ou sofrimento. A atuao da Polcia Militar regerse- pelo conjunto de medidas administrativas, prevento-repressivas, as quais sero aplicadas de acordo com os seguintes preceitos legais: a. Decreto-Lei Federal n 3.688, de 03 Out 41 Estabelece como contraveno penal, em seu Art 64, a ao de tratar animal com crueldade ou submet-lo a trabalho excessivo. b. Lei Estadual n 2.026, de 22 Jul 92 Estabelece, em seu Art 1, a proibio, em todo o territrio fluminense, de espetculos e atividades que impliquem maus tratos contra animais, selvageria, morte ou suplcio afligido a qualquer exemplentar da fauna. MODO DE ATUAO O modo de atuao da PMERJ ser regulado pelas seguintes hipteses: a. Na hiptese de flagrante delito o Policial Militar dever, dentre outras medidas administrativas, adotar as seguintes 1) Dar voz de priso a quem estiver tratando animal com crueldade ou submetendo-o a trabalho excessivo; 2) Conduzir preso DP circunscricional o autor da infrao penal e apresent-lo autoridade de polcia judiciria; e 3) Consignar a ocorrncia no Talo de Registro de Ocorrncia(TRO). Obs: Se o fato ocorreu como parte da atrao de espetculos e atividades como rodeio, vaquejadas e outras similares, o responsvel pelo evento dever ser encaminhado DP circunscricional e apresentado autoridade policial judiciria (Lei Estadual 2.026/92). b. Na hiptese de cumprimento de mandado judicial O Cmdo da UOp/E, destinado a apoiar o cumprimento do mandado, dever avaliar, sempre que possvel em conjunto com o ministrio pblico, o impacto de tal ao, principalmente nos caso em que for determinado a proibio de espetculos e atividades que envolvam animais que so submetidos a prticas de crueldade onde se faa intensa a presena de pblico assistente.

NOTA DE INSTRUO N 001/2000FINALIDADE Regular procedimentos dos Policiais-Militares nas ocorrncias que envolvam obstrues de vias pblicas, perpetradas por Grupos de manifestantes que buscam, com tal forma de protesto, legitimar o atendimento de suas reivindicaes.

Rotinas e Procedimentos Bloqueio de vias por manifestantes quando a data da realizao for previamente conhecida. A tropa, de um modo geral, dever ser orientada a adotar, no local da manifestao, as seguintes atitudes: (1) Observar os manifestantes, ao invs do evento; (2) Ignorar os ataques verbais feitos, por manifestantes (principalmente as palavras de ordem) que, contudo, devem ser mantidos sob observao sendo considerados como baderneiros em potencial ou lderes de desordem; (3) No blefar; (4) Evitar conversas desnecessrias; (5) Manter-se imparcial, em situao de absoluta neutralidade em relao questo; (6) Evitar contato fsico com os manifestantes; (7) Manter-se fora da multido, no se deixando envolver pela mesma; (8) Empregar como vantagem os fatores psicolgicos da multido; (9) Identificar e observar os lderes da multido e baderneiros em potencial; e, (10) Guardar uma postura compatvel e serena. Bloqueio de vias por manifestantes, quando a manifestao ocorrer sem prvio conhecimento da UOp/E a) A RP, PATAMO ou outra forma ou tipo de policiamento que tomar conhecimento da ocorrncia, antes da adoo de qualquer medida dever proceder a um levantamento da situao no local, verificando: (1) Nmero aproximado de manifestantes envolvidos; (2) A extenso dos prejuzos causados ao fluxo normal do trfego na via considerada; (3) As caractersticas psicolgicas apresentadas pelos manifestantes; (4) Se esto sendo utilizados obstculos fsicos e quais as suas caractersticas; (5) Quem a pessoa(s) que lidera (m) os manifestantes; e, (6) Propsito da manifestao. b) Tais dados devero ser comunicados, atravs do meio de comunicao disponvel, a UOp/E, de forma a serem acionados os meios que se fizerem necessrios; c) O policiamento, qualquer que seja o tipo ou forma, que tomar conhecimento da ocorrncia, no deve iniciar qualquer ao isolada de represso contra os manifestantes, sem autorizao expressa da (UOp/E, COPOM ou SOp);

NOTA DE INSTRUO N 003/2001FINALIDADERegular os procedimentos a serem adotados pelas UOp e UOpE, durante o desenvolvimento de aes policiais militares, diurnas, vespertinas e/ou noturnas, no interior de reas especiais crticas(comunidades carentes, conjuntos habitacionais e similares), horizontalizados ou verticalizados, onde ocorram, com freqncia, a prtica de atos ilcitos, sobretudo o narcotrfico e/ou que sejam utilizados como locais de homizio.

EXECUOProcedimentos 1) Incurses nos horrios diurno e vespertino(planejadas, inopinadas e emergenciais).

a) Em princpio, tais aes constaro do planejamento das respectivas P/3(Ordem de Operaes), baseadas em levantamentos estatsticos e alimentada por informaes das 2 Sees e aval dos Cmt de UOp ou UOpE. Excepcionalmente, podero ocorrer operaes policiais militares emergenciais ou inopinadas, realizadas pela UOp ou UOpE, para retornar situao de paz social em determinada comunidade, cumprir mandado de priso, recebimento de informes ou informaes que possam levar a priso de marginais da lei, apreenso de armas, entorpecentes, etc; b) As aes previstas e as inopinadas devero ser desencadeadas a comando de oficial com efetivo, armamento, viaturas e equipamentos de proteo individual e coletiva compatveis com a natureza da misso; c) O oficial supervisor ou de operaes dever, dentre outros, observar os seguintes fatores: (1) Legalidade e oportunidade da ao; (2) Conhecimento do terreno por parte da tropa envolvida, procurando identificar e ocupar os pontos considerados estratgicos; (3) Superioridade numrica e de armamento; (4) Conhecimento, por parte da tropa, dos fundamentos e das tcnicas policiais militares especficas (nvel de adestramento); (5) Possibilidade de efetiva ao de comando, coordenao e controle; (6) Plena identificao dos objetivos; (7) Conhecimento das foras adversas; (8) Necessidade de apoio e/ou reforo; (9) Fator surpresa; (10)Meios de comunicao entre as fraes de tropa envolvidas; (11)Eliminao ou minimizao de riscos integridade fsica dos policiais militares e/ou cidados de bem; e (12)Utilizao de equipamentos de apoio, tais como coletes, capacetes e escudos balsticos. d) No planejamento devero constar equipes de incurso e de cerco. Cada equipe de incurso dever atuar agrupada, com misso e objetivos definidos, usando as tcnicas e procedimentos de emprego prprios de equipe de patrulha, no devendo ser fracionada com o objetivo de vasculhar maior quantidade de locais a um s tempo. As equipes de cerco sero responsveis por cobrir os pontos de entrada/sada, com a misso de evitar o ingresso e a agresso de marginais da lei na rea a ser incursionada, l permanecendo at o trmino da operao. 2) Incurses noturnas(planejadas, inopinadas e emergenciais) a) Em princpio, no sero realizadas operaes policiais militares noite no interior de reas especiais crticas. b) Em aes planejadas as UOp ou UOpE, devero desenvolver a Operao A Rep 4 Cerco, nos pontos de entrada/sada ou nas vias de acesso mencionada rea, e ocupar o terreno com o desencadeamento das Operaes A Rep 1- Vasculhamento e A Rep 2 Busca e Captura. As aes de polcia prprias da A Rep 2 (deslocamento da tropa, distribuio no terreno do efetivo e logstica, as prprias aes de vasculhamento, busca e captura e as aes de patrulha) devero ser desencadeadas se possvel antes do anoitecer e com objetivo de ocupar pontos estratgicos ou reas destinadas ao cometimento de ilcitos penais (venda de entorpecentes, reunio de marginais armados, etc). c) Havendo confronto armado entre marginais da lei ou outro fato, noite, no interior de reas especiais crticas, o oficial supervisor ou oficial de operaes dever cercar a rea em questo, adequadamente, de forma a impedir a fuga dos criminosos, aguardando o dia clarear, a fim de ser feita a incurso. Aps tomar tal

providncia, os oficiais acima referidos, comunicaro, de imediato, detalhadamente, o fato, ao Cmt da UOp ou UOpE, Superior de Dia, Chefe do COp dos Cmdo Itrm e ao Of de Dia da UOp responsvel pela A Pol. d) Ser autorizada, em casos excepcionais, pelo Cmt da UOp ou UOpE ou superior de dia, a incurso inopinada ou emergencial noturna em reas especiais crticas, desde que precedida de uma avaliao da situao pelo oficial supervisor ou de operaes, e relato quelas autoridades para posterior deciso, com o apoio do BOPE ou GETAM. Neste caso, a unidade responsvel pela A pol cercar os principais acessos e rotas de fuga da rea e o BOPE incursionar. No impedimento do BOPE a incurso poder ser efetuada pelo GETAM. e) Nos casos de impedimento do BOPE ou GETAM, a UOp ou UOpE responsvel pela A Pol ao realizar a incurso dever adotar os seguintes procedimentos: (1) O comando da operao ser do Oficial mais antigo presente; (2) Dividir o efetivo em patrulhas, a comando de SGT; (3) Manter a rea cercada e isolada; (4) Procurar identificar e ocupar os Pontos Estratgicos; (5) Efetuar deslocamentos rpidos, abrigados e realizar A Rep 2 Busca e Captura; (6) Ocupar o terreno j incursionado; (7) Utilizar equipamentos de comunicao entre as patrulhas; (8) Utilizar coletes, capacetes e escudos balsticos; f) Na ocorrncia da letra d, a Unidade responsvel pela rea especial crtica, s ocupar a rea especial crtica, aps a sua liberao pelo BOPE ou GETAM. 3) Atuao no caso de vtimas(delinqentes ou moradores) Ocorrendo, nas incurses policiais planejadas, inopinadas ou emergenciais confronto armado, tendo como conseqncia o falecimento de delinqentes ou acidentes que tenham como vtimas moradores da comunidade, a UOp ou UOpE responsvel pela A Pol, a fim de evitar manifestaes e obstrues de vias pblicas, fechamento de estabelecimentos comerciais ou quaisquer outros ilcitos, por parte das comunidades, dever adotar as seguintes providncias; 1) Desencadear, na rea especial crtica onde ocorreu o evento, a operao Rep 4, objetivando evitar e monitorar qualquer tipo de manifestao por parte da comunidade; 2) Escalar, cada Comandante de UOp ou UOpE, com exceo do perodo noturno, que ser definido pelo superior de dia, com base nas informaes do oficial supervisor ou de operaes, o efetivo para o desencadeamento da operao A Rep 4, 3) Determinar ao oficial supervisor ou oficial de operaes que desencadeie as aes contidas neste tipo de operao; 4) Desencadear a operao A Rep 4 - Cerco por um perodo mnimo de 72h(setenta e duas horas), smj do Comando da Corporao, ficando a liberao condicionada a avaliao do Comandante da UOp ou UOpE; 5) Desencadear as operaes A Rep 3 Revista e OPTran nas vias pblicas, propensas a qualquer tipo de manifestao popular; 6) Intensificar as atividades de informaes; e 7) Adotar as medidas preconizadas na NI n 001/00, 3. EXECUO, letra d. n 1), publicada no Bol PM n 098 de 26 de maio de 2000, caso ocorra o bloqueio das vias pblicas por parte da comunidade

5. PRESCRIES DIVERSASNo se admite a ocorrncia em que o policial fique encurralado, perdido ou seja ferido, em casos de confronto com marginais da lei em operaes policiais militares. A ocorrncia de tais hipteses significar que houve falha no planejamento, conseqncia da falta de zelo no processo de avaliao da situao;

NOTA DE INSTRUO N 005/2002FINALIDADE Orientar e padronizar os procedimentos a serem adotados pela Polcia Militar do Estado do Rio de Janeiro nas ocorrncias em que haja delinqentes armados ou no, no interior de prdios residenciais, estabelecimentos comerciais ou financeiros, favelas e outras edificaes com ou sem refns, oferecendo resistncia, colocando em risco a vida de terceiros. EXECUO a. Procedimentos relativos a UOp da A Pol onde ocorrer o fato: 1) Assumir imediatamente a ocorrncia atravs do mais graduado (policiamento que esteja cobrindo o setor ou subsetor), comunicando a SOp UOp/COPOM (CPC, 1 e 2 CPI e 1 e 2 CPB); 2) Determinar, de imediato, o comparecimento ao local do Oficial Supervisor, para avaliar a situao; 3) Confirmada a situao (com ou sem refm), solicitar apoio do BOPE, de acordo com a NI n 004/02 (Regula o acionamento do BOPE e do BPChq); 4) Cercar as possveis vias de fuga e isolar a rea, impedindo o acesso de estranhos, inclusive policiais no empenhados, curiosos, imprensa, etc; 5) Conhecer a localizao do(s) delinqente(s), confinando o(s) a um espao o mais reduzido que a situao possibilitar; 6) Retirar as pessoas residentes do prdio/residncia/estabelecimento onde o delinqente (s) est (o) confinado (s), visando garantir sua segurana e possibilitar melhor controle e confinamento do (s) marginal (is); 7) Manter as vias desobstrudas garantindo o fluxo normal de veculos nas ruas prximas ao evento, a fim de facilitar a chegada de apoio, bem como facilitar o estacionamento de Vtr policiais, em condies de rpida mobilizao, em caso de emergncia; 8) Em hiptese alguma: a) Dever tentar iniciar qualquer negociao, devendo aguardar a chegada de pessoal especializado; b) Permitir que Policial Militar se oferea como refm, ou seja, trocado por refm; 9) Evitar invadir o local onde se encontra(m) o(s) delinqente(s), aguardando a chegada da UOpE, a quem compete executar as aes necessrias;

10)Apurar todos os dados possveis sobre a ocorrncia, tais como: n de refns, meliantes, armamento, etc, para posterior informao ao Comando da tropa especializada, necessrios tomada de posio para a ao; 11)Determinar de imediato, o comparecimento de um Oficial Superior para assumir o comando das operaes; 12) Estabelecer como norma que o Oficial de Dia, caso o evento ocorra fora do expediente, que informe ao Superior de Dia, SCmt e/ou Cmt da UOp. 13)Acionar o CBMERJ, prevendo ambulncia e carro de combate a incndio; 14)Designar um Oficial, de preferncia o Relaes Pblicas, para funcionar junto imprensa, transmitindo informaes sobre o evento;

NOTA DE INSTRUO N 006 /2002FINALIDADE Regular os procedimentos a serem adotados pelos Policiais Militares das diversas UOp e UOpE, nas ocorrncias que envolvam a prtica de fabrico, venda, transporte e soltura de bales de fogo. Rotinas e Procedimentos. 1) Todo o policiamento, nas suas diversas formas, ao tomar conhecimento da ocorrncia (solta de bales de fogo), antes de ultimar qualquer medida dever adotar os seguintes procedimentos: a) Comunicar o fato ao COPOM (Cmdo Itrm) ou SOp/UOp e UOpE, conforme o caso. b) Informar o nmero aproximado de pessoas do grupo responsvel pela prtica ilcita, dos assistentes e solicitar a presena do Supervisor/UOp, se necessrio. c) O Cmt da guarnio dever prender em flagrante quem estiver praticando a solta de bales. d) Havendo ou no o flagrante, dever(o) ser apreendido(s) o(s) artefato(s), na forma do Art 15 do Decreto Estadual n 718, 20 Mai 76 e, tambm, quando for o caso, ser lavrado o Auto de Infrao, na forma do Art 20, do mesmo decreto. e) Se houver incndio consumado, caso seja identificado o autor, dever ser preso em flagrante e conduzido DP da rea para as providncias legais. f) O COPOM e/ou SOp/UOp e UOpE dever(o) comunicar a ocorrncia Secretaria de Estado de Defesa Civil, em caso de incndio consumado ou priso em flagrante.

NOTA DE INSTRUO 07/2002FINALIDADE Regular o emprego dos diversos tipos de policiamento por ocasio da realizao das Operaes A Rep 3 (Revista) em nibus, txis, vans, kombis e outros veculos. MISSO 1) Abordar, revistar e identificar os suspeitos no interior dos nibus, vans, Kombi, txis e outros veculos. 2) Prender pessoas portando ilegalmente: armas, txicos ou outros objetos utilizados para a prtica de crime, conduzindo-as Delegacia Policial da rea de Policiamento ou Atuao. 3) Recuperar veculos furtados ou roubados.

ORIENTAES ESPECFICAS 1) Toda a ao de abordagem, antes de ser efetuada, deve ser analisada, a escolha do momento certo e local adequado so fatores de segurana; 2) Para a segurana dos policiais militares a abordagem, quando noite, deve ser feita em local bem iluminado e que no seja considerada de risco; 3) Antes da abordagem a guarnio dever comunicar ao Centro de Operaes/Sala de Operaes, informando caractersticas do veculo (placa, cor, n da linha, etc), local da abordagem (Rua, Av, Estrada) e n de ocupantes, se possvel; 4) Por ocasio da abordagem, a vtr dever sempre que possvel, estar posicionada atrs do veculo (coletivo ou veculo particular) a ser abordado, de modo que os seus ocupantes permaneam sobre o total controle visual da guarnio policial; 5) A abordagem poder ser realizada quando no Ponto Base (PB) ou em patrulhamento, em atendimento solicitao de motoristas e usurios ou em razo da avaliao de necessidade do Cmt da guarnio, devendo em ambos os casos o Cmt da Guarnio comunicar ao Centro de Operaes/Sala de Operaes a realizao da abordagem informando o local, veculo a ser abordado e dados que justifiquem a abordagem; 6) A abordagem pode ocorrer em duas situaes: a)Abordagem programada - nos PB e PI previamente selecionados pela UOp/E, calcado nos ndices estatsticos, planilhas das DP, Empresas, etc. b) Abordagem inopinada Dever ser realizada obedecendo ao previsto nas orientaes especificas . nmeros 1), 2), 3) e 4). MODO DE ATUAO 1)Guarnio com 02 (dois) PM RP, PAMESP, etc... a) Txis e Veculos de passeio. (1) Comunicar ao COp/SOp a abordagem informando o tipo de veculo, cor, n da placa, local de abordagem e nmero de ocupantes. (2) Antes de fazer a abordagem dever observar atentamente para verificar se existe outro(s) veculo(s) acompanhando o veculo a ser abordado dando-lhe cobertura. (3) Ao abordar o veculo a viatura policial deve se posicionar esquerda e retaguarda do veculo a ser abordado a uma distncia aproximada de 5 a 6 metros. (4) O Cmt da guarnio, com a arma em punho, devidamente posicionada atrs da porta dianteira direita da viatura determinar ao(s) ocupante(s) do veculo, com voz firme e de forma clara, que desembarquem do veculo com as mos acima da cabea e posicione (m) na lateral direita do veculo. (5) Feita a revista pessoal no(s) ocupante(s) do veculo, dever ser feita uma busca criteriosa no interior do veculo, devendo ser esta executada na presena do motorista suspeito objetivando frustrar futura(s) acusao(es) de dano ao patrimnio, desaparecimento de objetos, etc. b)Kombi ou Van (1) Comunicar ao COp/SOp a abordagem informando o tipo de veculo, cor, n da placa, local de abordagem e nmero de ocupantes; (2) Ao abordar o veculo a viatura policial deve se posicionar esquerda e retaguarda do veculo a ser abordado a uma distncia aproximada de 5 a 6 metros. (3) O Cmt, com a arma em punho se posicionar, direita e retaguarda do veculo abordado, sempre sob as vistas do policial militar motorista, que estar posicionado retaguarda do veculo, do lado oposto, em

condies de lhe dar apoio de fogo, observando o motorista e a possveis reaes dos passageiros, at que comece o desembarque para a revista, onde se posicionar junto ao Cmt da guarnio. c)Coletivos Em se tratando de coletivo, preferencialmente, sempre que possvel, a abordagem dever ser feita em local que disponha de efetivo de apoio (Cabina, PSO, PPC, etc...). (1) nibus com 02 (duas) portas (a) Antes de embarcar no nibus a guarnio dever efetuar uma observao atenta do interior do coletivo, objetivando detectar possvel (is) atitude(s) suspeita(s) por parte de passageiro(s); (b) O Cmt da guarnio, empunhando a arma (Revlver ou pistola), embarcar pela porta traseira, posicionando-se prximo roleta; (c) Em seguida o policial militar motorista, tambm empunhando a arma (Revlver ou pistola), embarcar pela porta dianteira e, aps subir o ltimo degrau, dever fazer uma observao minuciosa sobre os passageiros e, antes de iniciar a revista pessoal nos possveis suspeitos, recoloca a arma no coldre, enquanto o Cmt da guarnio dar-lhe- a segurana necessria. (2) nibus com 01(uma) porta (a) Antes de embarcar no nibus a guarnio dever efetuar uma observao atenta do interior do coletivo, objetivando detectar possvel (is) atitude(s) suspeita(s) por parte de passageiro(s); (b) Aps a observao o policial militar motorista, empunhando a arma (Revlver ou pistola), embarcar no nibus; (c) Em seguida, o Cmt da guarnio, tambm empunhando a arma (Revlver ou pistola), embarcar no nibus, quando ento o policial militar motorista, recolocar a arma no coldre e iniciar a revista de passageiro(s), enquanto o Cmt da guarnio dar-lhe- a segurana necessria. (3) Rotina de procedimentos (a) No interior do nibus, aps visualizar todos os passageiros o Cmt se dirigir aos mesmos, da seguinte maneira: - Bom dia /Boa tarde/ Boa noite. - Sou o (Posto/Graduao/Nome/OPM). - Estamos aqui para garantir a tranqilidade dos senhores. - Queiram, por favor, colocar as mos sobre o encosto do banco da frente, ou no balastre do teto (caso haja passageiros de p). - Em seguida falar aos passageiros sobre o objetivo da Operao. (b) A guarnio dever, evitar fazer incurso em nibus, portando armas de emprego coletivo. 2) Guarnio com nmero de componentes superior a 02(dois) PM. a)Txis e Veculos de passeio. (1) Comunicar ao COp/SOp a abordagem informando o tipo de veculo, cor, n da placa, local de abordagem e nmero de ocupantes. (2) Antes de fazer a abordagem dever observar atentamente para verificar se existe outro(s) veculo(s) acompanhando o veculo a ser abordado dando-lhe cobertura. (3) Ao abordar o veculo a viatura policial deve se posicionar esquerda e retaguarda do veculo a ser abordado a uma distncia aproximada de 5 a 6 metros. (4) O Cmt da guarnio, com a arma em punho, aps devidamente posicionado atrs da porta dianteira direita da viatura, determinar, com voz firme e de forma clara, ao(s) ocupantes(s), do veculo, que desembarque(m) do veculo com as mos acima da cabea e se posicione(m) na lateral direita do veculo.

(5) O policial militar patrulheiro sai pela esquerda e se posiciona frente e a esquerda da viatura, com a arma em punho, aps o desembarque do(s) ocupante(s), onde permanecer posicionado dando cobertura ao Cmt da guarnio enquanto este faz a revista pessoal dos suspeitos. No caso de existir (em) outro(s) patrulheiro(s), dever(o) se posicionar, direita do veculo abordado, cerca de 3 a 5 metros de distncia, dando cobertura a abordagem. (6) O policial militar motorista desembarca da viatura e posiciona-se prximo porta, atento ao rdio, dando cobertura ao dos componentes da guarnio. (7) Feita a revista pessoal no(s) ocupante(s) do veculo, dever ser feita uma busca criteriosa no interior do veculo, devendo ser esta executada na presena do motorista suspeito objetivando frustrar futura(s) acusao(es) de dano ao patrimnio, desaparecimento de objetos, etc. (8) O(s) outro(s) policial (is) militar (es) dever (o) assumir as seguintes posies: (a) Se for kombi e vans : a esquerda e a retaguarda do veculo. (b) Se for coletivo embarcar (o) pela porta dianteira, para dar cobertura ao policial que estar fazendo a revista. PROCEDIMENTOS DIVERSOS 1) A escolha de veculos a serem revistados dever ser feita por amostragem ou calcada em dados concretos, planilhas ou estatstica fornecida pela P/3 da UOp. 2) As pessoas que sero abordadas e revistadas nos coletivos devero ser cuidadosamente escolhidas, para no ser transmitida populao a impresso de qualquer discriminao (racial, social, religiosa, etc). 3) A simples falta de documentos no constitui motivo para suspeita, sendo necessrios outros indcios que a justifiquem. 4) Dever ser evitada a retirada dos pertences dos passageiros do interior de suas bolsas. Se for necessrio, deixar que as prprias pessoas mexam, retirando-os e repondo-os eles mesmos, devendo o policial estar atento para uma possvel retirada de qualquer tipo de arma do seu interior. 5) Os possveis locais de abrigar armas, devero ser meticulosamente observados: - rea sob os bancos dos passageiros e do trocador. - reas entre os bancos e a lataria dos nibus. - Assoalho dos veculos. 6) A equipe de abordagem que entrar pela porta traseira posicionar de maneira estratgica, de modo a prover a sua segurana e a da equipe que entrar pela porta da frente. 7) Sempre que possvel, a revista pessoal dever ser procedida com o emprego de detectores de metais, conforme disponibilidade da UOp. 8) A revista manual (pessoal) no est proibida, porm s dever ser executada quando houver fundado suspeita, a fim de no promover constrangimentos no revistado. 9) Os nibus escolhidos para abordagem devem estar com poucos passageiros, de modo que permita mobilidade e maior segurana por ocasio das revistas. 10) Como o critrio de suspeio por demais subjetivo, em princpio, devero ser revistadas as pessoas que apresentarem os seguintes comportamentos: a) Sentados nos 1 ou ltimos bancos dos coletivos; b) Demonstrarem nervosismo quando da entrada dos PM; c) No encararem o PM; d) Hesitarem em colocar as mos sobre o encosto do banco da frente e/ou manter os braos cruzados e/ou entre as pernas; e) Tentarem esconder embrulhos, bolsas ou outros volumes; f) Ficarem olhando constantemente para fora da janela ou esconderem o rosto; g) Sentarem ou levantarem bruscamente ou sem motivo; h) Dormindo ou simulando dormir;

i) Com aparncia de estarem drogados ou terem feito uso de txicos; j) Elementos que se destaquem positiva ou negativamente entre os demais; k) Vendedores de sorvetes e semelhantes (caixa de isopor e/ou bolsas de supermercados); l) Pessoas em grupo(s), que embora desarmados, possam constituir ameaa para os demais passageiros; m)Pessoas uniformizadas (escolas ou esportivo), sem caractersticas de estudante ou atletas; e, n) Mulheres, com crianas de colo, com visvel nervosismo. BASES LEGAIS PARA A AO DA POLCIA MILITAR 1) Busca Pessoal Cdigo de Processo Penal Art 240 A busca ser domiciliar ou pessoal. 1 ................................ a) ............................ b) Apreender coisas achadas ou obtidas por meios criminosos; c) Apreender instrumentos de falsificao ou de contrafao e objetos falsificados ou contrafeitos; d) Apreender armas e munies, instrumentos utilizados na prtica de crime ou destinados a fim delituoso; e) Descobrir objetos necessrios prova de infrao ou defesa do ru; f) Apreender cartas, abertas, ou no destinadas ao acusado ou sem poder, quando haja suspeita de que o conhecimento do seu contedo possa ser til elucidao do fato; g) .......................... h) Colher qualquer elemento de convico. 2 - Proceder-se- busca pessoal quando houver fundada suspeita de que algum oculte consigo arma proibida ou objetos mencionados nas letras b a f e letra h do pargrafo anterior. Art 244 A busca pessoal independer de mandado, no caso de priso ou quando houver fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou de objeto ou papis que constituem corpo de delito, ou quando a medida for determinada no curso de busca familiar. Art 249 A busca em mulher ser feita por outra mulher, se no importar retardamento ou prejuzo da diligncia. 2) Priso em flagrante Cdigo de Processo Penal Art 301 Qualquer do povo poder e as autoridades policiais e seus agentes devero prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito. Art 302 Considera-se em flagrante quem: I est cometendo a infrao penal; II acaba de comete-la; III perseguido, logo aps, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situao que faa presumir ser autor da infrao; IV encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papis que faam presumir ser ele autor da infrao. 3) Casos de Priso Cdigo de Processo Penal Art 282 A exceo do flagrante delito, a priso no poder efetuar-se seno em virtude de pronncia ou nos casos determinados em lei, e mediante ordem escrita da autoridade competente. Art 283 A priso poder ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora, respeitadas as restries relativas inviolabilidade do domiclio. Art 284 No ser permitido o emprego de fora, salvo a indispensvel no caso de resistncia ou de tentativa

de fuga de preso. Art 292 Se houver, ainda que por parte de terceiros, resistncia priso em flagrante ou determinada por autoridade competente, o executor e as pessoas que os auxiliarem podero usar dos meios necessrios para defender-se ou para vencer a resistncia, do que tudo se lavrar auto subscrito tambm por duas testemunhas. 4) Lei n 4.898 de 09 Dez 1965 Regula o Direito de Representao e Processo por Crime de Abuso de Autoridade. Ficam criados formulrios prprios, conforme Anexos I e II, devendo ser observado o seguinte: Todas as guarnies devero portar o formulrio prprio para Registro dos veculos revistados (Anexo I), que sero entregues ao Oficial de Dia por ocasio do regresso a UOp, preenchidos com os dados atinentes; e, PRESCRIES DIVERSAS a. Armamento: O prprio para cada tipo de servio, devendo ser evitado entrar nos coletivos portando armas de emprego coletivo. b. Devero ser observadas as prescries contidas na NI n 004/97-PM/3, que regula os procedimentos da Policia Militar por ocasio das ocorrncias policiais que envolvam priso. c. Esta NI revoga a NI n 009/93 COOP, publica no Bol PM n 102, de 04Jun93. ANEXOS a. Anexo I Ficha de Controle de Abordagem (Cmt Guarnio). b. Anexo II Ficha de Controle Total de Abordagem (P/3 UOp/E).

NOTA DE INSTRUO 001/2003FINALIDADE Regular os procedimentos operacionais a serem adotados pelos integrantes da Corporao, na execuo do Policiamento Ostensivo, durante o atendimento dos diversos tipos de ocorrncia. Aspectos a serem observados em conformidade com o previsto na Lei Federal n 8.069/90 (Estatuto da Criana e do Adolescente) 1) Definio de Criana e Adolescente para os efeitos da Lei Federal 8.069/90 (Estatuto da Criana e do Adolescente) Criana: a pessoa at doze anos de idade incompletos. Adolescente: aquela entre doze e dezoito anos de idade. 2) Definio de Ato Infracional Considera-se ato infracional a ao praticada por criana ou adolescente, descrita como crime ou contraveno penal. (art 103 - Lei Federal 8.069/90). Observao importante: Nenhum adolescente ser privado de sua liberdade seno em flagrante de ato infracional ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciria competente. 3) Ato infracional atribudo criana e adolescente.

a) Se for criana: Caso no esteja instalado o Conselho Tutelar, a criana deve ser encaminhada ao Juiz da Infncia e da Juventude ou para aquele que exera essa funo, quando no houver Juiz Especializado. b) Se for adolescente: (1) Em caso de flagrante Deve ser encaminhado, sem algema, ou qualquer outra modalidade vexatria, at a autoridade Policial Especializada. (2) Sem flagrante, mas com ordem judicial. Deve ser encaminhado, sem algema ou qualquer outra modalidade vexatria, at o Juiz que expediu ordem escrita e fundamentada. 4) Orientaes importantes. a)Art 178 (Lei Federal 8.069/90): O adolescente a quem se atribua autoria de ato infracional no poder ser conduzido ou transportado em compartimento fechado de veculo policial, em condies atentatrias sua dignidade, ou que impliquem risco sua integridade fsica ou mental, sob pena de responsabilidade. b) Dos crimes praticados contra a criana e o adolescente, por ao ou omisso, previstos na Lei Federal 8.069/90: Art 230: (Apreenso Ilegal) Privar a criana ou o adolescente de sua liberdade, procedendo sua apreenso sem estar em flagrante de ato infracional ou inexistindo ordem escrita da autoridade judiciria competente. Art 232: Submeter criana ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilncia a vexame ou a constrangimento. Art 233: Submeter criana ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilncia a tortura. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PARA SEREM ADOTADOS PELO POLICIAMENTO OSTENSIVO. 1) Nos casos de HOMICDIO a) Se possvel prender em flagrante o(s) criminoso(s), revistando-o(s) minuciosamente, algemando-o(s), se for o caso. Comunicar ao COp ou SOp. b) Se no for possvel priso, colher dados sobre o(s) criminoso(s) (caractersticas fsicas, veculo utilizado, provvel destino, etc...). a) No permitir a entrada e/ou permanncia que qualquer pessoa no local do crime. b) Isolar e preservar o local, resguardando o(s) instrumento(s) utilizado(s) na prtica do crime evitando qualquer contato com outros objetos no local, at a presena da Polcia Tcnica.(NI n 06/98). c) Apreender armas e demais instrumentos utilizados para o cometimento do crime. d) Arrolar testemunhas idneas. e) Apresentar a ocorrncia Delegacia Policial da rea.. f) Exercer vigilncia, aguardando no local a ambulncia, se for o caso, a autoridade, a percia, o rabeco e o POG. g) Preencher o TRO e anotar o nmero do Auto de Priso em Flagrante (ou AAAPAI), quando houver, e/ou Registro da Ocorrncia. h) Informar ao COp ou S Op o encerramento da ocorrncia. 2) Nos casos de TENTATIVA DE HOMICDIO a) Socorrer a(s) vtimas(s), se necessrio, acionar a ambulncia ou GSE (Via rdio ou Tel 193).

b) Se possvel prender em flagrante o(s) criminoso(s), revistando-o(s) minuciosamente, algemando-o(s), se for o caso. Comunicar ao COp ou S Op c) Se no for possvel efetuar a priso, colher dados sobre o(s) criminoso(s) (caractersticas fsicas, veculo utilizado, provvel destino, etc...). d)No permitir a entrada e/ou permanncia que qualquer pessoa no local do crime. e) Isolar e preservar o local, resguardando o(s) instrumento(s) utilizado(s) na prtica do crime evitando qualquer contato com outros objetos no local, at a presena da Polcia Tcnica.(NI n 06/98-EMG-PM/3). f) Apreender armas e demais instrumentos utilizados para o cometimento do crime. g) Arrolar testemunhas idneas. h) Apresentar a ocorrncia Delegacia Policial da rea. i) Preencher o TRO e anotar o nmero do Auto de Priso em Flagrante (ou AAAPAI), se houver, e/ou o nmero do Registro de Ocorrncia. j) Informar ao COp ou S Op o encerramento da ocorrncia. 3) Nos casos de LESO CORPORAL DOLOSA a) Socorrer a(s) vtimas(s), se necessrio, acionar a ambulncia ou GSE (Via rdio ou Tel 193). b) Se possvel prender em flagrante o(s) criminoso(s), revistando-o(s) minuciosamente, algemando-o(s), se for o caso. Comunicar ao COp ou S Op c) Se no for possvel efetuar a priso, colher dados sobre o(s) criminoso(s) tais como: caractersticas fsicas, veculo utilizado, provvel destino, etc.. d) Apreender armas e demais instrumentos utilizados para o cometimento do crime. e) Arrolar testemunhas idneas. f) Apresentar a ocorrncia Delegacia Policial da rea. g) Preencher o TRO com o nmero do Auto de Priso em Flagrante Delito (ou AAAPAI), se houver ou Termo de Compromisso (Lei 9.099/95) e/ou nmero do Registro de Ocorrncia. h) Informar ao COp ou SOp o encerramento da ocorrncia. 4) Nos casos de FURTO a) Se possvel, prender em flagrante o(s) criminoso(s) e revist-lo(s) minuciosamente, algemando-o(s), se for o caso. Comunicar ao COp ou SOp. b) Se no for possvel efetuar a priso, colher dados do(s) criminoso(s) e seu destino (caractersticas fsicas, veculo utilizado, provvel destino, etc...). c) Apreender o produto do furto. d) Arrolar testemunhas idneas. e) Apresentar a ocorrncia Delegacia Policial da rea f) Preencher o TRO com o nmero do Auto de Priso em Flagrante (ou AAAPAI), se houver, ou Termo de Compromisso (Lei 9.099/95) e/ou nmero do Registro de Ocorrncia. Discriminando no corpo do TRO ou em parte anexa o(s) material(ais) apreendido(s), citando nmero de srie caso exista. g) Informar ao COp ou S Op o encerramento da ocorrncia. 5) Nos casos de FURTO EM AUTO a) Se possvel, prender em flagrante o(s) criminoso(s) e revist-lo(s) minuciosamente, algemando-o(s), se for o caso. Comunicar ao COp ou SOp. b) Apreender o produto do furto. c) Arrolar testemunhas idneas. d) Apresentar a ocorrncia Delegacia Policial da rea e) Preencher o TRO com nmero do Auto de Flagrante (ou AAAPAI), se houver, ou Termo de Compromisso (Lei 9.099/95) e/ou Registro de Ocorrncia. Discriminando no corpo do TRO ou em parte anexa o(s) material(ais) apreendido(s), citando nmero de sr