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Caros Alunos Bem vindos ao fascinante mundo da Medicina Legal! Esta matria no est restrita ao estudo de cadveres. O estudo da tanatologia, ou seja, dos fenmenos cadavricos apenas uma parte do conjunto da Medicina Legal. A Medicina Legal a soma de conhecimentos mdicos e paramdicos que servem ao Direito. Na Roma antiga, onde seus juzes eram chamados de SBIOS DE ROMA, j se referiam a ela como MEDICINA FORENSE JURDICA. A Medicina Legal chamada a resolver questes do indivduo, desde sua existncia no ventre materno at depois de sua morte, reservando a Legislao lugar definido no C.P.C. - Art.145 a 147 e 420 a 439 e, no C.P.P. Art. 158 a 184. A Medicina Legal serve ao Direito, entre outras reas, s seguintes: Sobre o vivo: Determinar a identidade. Diagnosticar doena ou deficincia mental. Afirmar ou negar simulao da loucura. Diagnosticar doena venrea. Diagnosticar gravidez. Diagnosticar leso corporal. Diagnosticar personalidades psicopticas. Afirmar ou negar conjuno carnal. Sobre o cadver: Diagnosticar a realidade da morte. Determinar a causa jurdica da morte. Determinar a data da morte. Diferena leses corporais, intra-vitam e post-mortem Realizar exame toxicolgico das vsceras do cadver. Proceder exumao. Aos estudantes, a Medicina Legal descortina a mais vasta perspectiva no estudo do Direito Criminal, facilitando a melhor2

compreenso da natureza dos atos humanos e d a conhecer ao estudante a dactiloscopia, a psicologia forense, a psicologia judiciria a sexologia e etc. O Magistrado, o Promotor Pblico, o Advogado, o Curador, necessitam da Medicina Legal, quando discutem, examinam e decidem, tendo como base a psiquiatria forense, a psicologia judiciria a traumatologia, e nos inmeros problemas dos crimes sexuais, emocionais, passionais, ao erro essencial, etc. O Mdico Legista no um cirurgio. O cirurgio visa tratar, operar e curar, mas o Mdico-Legista visa descrever, esmiuar dados, pesquisar detalhes, medir, responder a quesitos a fim de que a justia aplique a Lei. A Medicina Legal uma especialidade mdica e conta com especialistas em: psiquiatria forense, necroscopia, odontologia-legal, toxicologia, radiologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, neurologia e patologia forense. O Perito quando cuida de assuntos mdicos o Perito Mdico ou Legista. A Percia Mdica toda operao mediante a qual o mdico presta esclarecimentos Justia. A relao da Medicina Legal com o Direito estreita-se com o Direito Penal nas questes relacionadas com a responsabilidade, periculosidade, crimes sexuais, leses corporais, aborto criminoso, infanticdio, embriaguez, emoo, paixo, etc. Relaciona-se ainda com o Direito Processual Civil e Penal, com o Direito Constitucional quando cuida da proteo infncia, maternidade, com o Direito Administrativo quando tratam de licenas, aposentadorias, com o Direito Social (quando cuida dos acidentes de trabalho) e ainda com a Lei de Contravenes Legais.

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Relaes da medicina legal com as cincias do direito: CINCIAS JURDICAS E SOCIAIS - PENAL - leses corporais, aborto, infanticdio, estupro, seduo, homicdio, suicdio e acidente. DIREITO CIVIL investigao de paternidade, anulao de casamento por impotncia ou mesmo doena grave, testamento (incapacidade), direito do ovo, Recm nascido. Incio da personalidade civil conceito de vida e de morte, comorincia e primorincia. DIREITO PROCESSUAL CIVIL E PENAL estuda a psicologia da testemunha, do autor e da vtima psicopatologia forense DIREITO CONSTITUCIONAL - dissoluo do casamento, proteo infncia e maternidade, aborto, gravidez (270 dias), parto e puerprio. DIREITO TRABALHISTA doenas do trabalho intoxicaes p. ex. por chumbo, infortunstica, insalubridade. DIREITO PENITENCIRIO psicologia do encarcerado liberdade condicional serial killers DIREITO DOS DESPORTOS - leses dolosas ou culposas, dopping HISTRIA NATURAL antropologia, gentica, entomologia. QUMICA - toxicologia FSICA - orifcio de entrada e sada

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INVESTIGAO DE PATERNIDADE Excluem a paternidade No genticas Genticas Pr mendelianas perodo emprico Mendelianas INCLUEM A PATERNIDADE DNA Adenina, Timina, Guanidina, Citosina Provas no genticas Impossibilidade de coabitao, esterilidade, impotncia Virgindade ou inexistncia de parto Data do parto confronto com a data da coabitao 270 dias. PROVAS GENTICAS No sanguneas pavilho auricular - cor dos olhos - vrtice capilar - cor da pele Sanguneas - grupo Abo - RH - MN

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PSICOPATOLOGIA FORENSECONCEITOS - normal - anormal - imputabilidade - capacidade civil ESQUIZOFRENIAS Esquizo - partido - phrenus - esprito Atinge 1% da populao, todas as classes sociais - 50% da populao dos manicmios - Homem - de 15 a 20, mulher de 25 a 35 anos Quanto mais cedo se manifesta, pior o prognstico Tm leses no crebro - EEG - "eu" no preservado Etiologia desconhecida - gentica? Filho 10%, irmo 17%, gmeo 50% Reincidncia em 50% dos casos - 10% se suicidam Cura - 30%, Sequelas, 30%, progride 30% Caractersticas: 1.- anedonia, sem iniciativa, abandonam projetos, postergam atividades. 2.- sensao de perseguio e controle - vivos, mortos objetos. 3.- comportamento extravagante, discurso desconexo. 4.- alucinaes, delrios, "roubos de pensamento". 5.- mania de perseguio e mania de grandeza - lderes religiosos. 6.- deteriorao dos hbitos sociais, de inteligncia e higiene. 7.- afetividade desgastada incapacidade de controlar emoes. 8.- associao extravagante de idias - ouvem vozes do alm. 9.- sentem a mudana de personalidade, memria preservada.6

FORMAS CLNICAS FORMA SIMPLES: - enfraquecimento insidioso e lento do psiquismo, indiferentes, sem afeto. - sem raciocnio, idias extravagantes - desagregao do pensamento - raciocnio, ateno e memria perturbados - no tm alucinaes - sem alteraes sensoriais FORMA HEBEFRNICA -EXCEO - exceo - se manifesta em adolescentes - expresso ridcula, teatral, desdenhosa, deprimidos hipocondracos - ou por vezes, romnticos, irritveis e impulsivos - profetas e salvadores do mundo FORMA CATATNICA - sinal da lngua/sinal da mo, pouca manifestao delirante - tiques repetitivos - tendentes ao suicdio e automutilao - ficam horas na mesma posio. FORMA PARANIDE - MAIOR INTERESSE M.L. - crimes - eco do pensamento - despersonalizao - sentimento de possesso intelectual - pensam no pensamento - roubo de pensamento - crimes exticos, inesperados e incompreensveis - delitos repetitivos e metdicos

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PSICOSES, PARANIAS E PERSONALIDADES PSICOPTICAS

No existe um limite rgido entre normal e anormal todos ns temos algumas psicopatologias explcitas ou implcitas que se manifestam ou no em determinadas pocas da vida, p. ex. durante a gravidez, senilidade, cleptomania, desvios da sexualidade, etc. No podemos descrever e catalogar as psicopatologias de acordo com rgidas classificaes, pois elas se interligam. PSICOSE MANACO-DEPRESSIVASndrome bi-polar afetiva PMD - excitao psicomotora associada a depresso intensa FASE MANACA - a mais perigosa: Euforia e otimismo exagerado Grande exaltao do humor e afetividade Erotismo Interesse exagerado por tudo Negcios fantsticos Projetos mirabolantes. FASE DEPRESSIVA tristeza Culpa Pessimismo suicdios bem planejados (seguros de vida).

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PARANIAS Surgem entre 25 a 40 anos Concepes ilusrias e delirantes Mais comum no homem Susceptveis a coisas tolas Inadaptao entre o indivduo e o meio AUTOFILIA e egocentrismo. PARANIA DE CIME- progressivo e insidioso Desconfiam da paternidade dos filhos Investigao sobre a infidelidade do cnjuge Cenas pblicas de cime Separao e abandono do cnjuge por uma infidelidade fictcia.

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O paranico de cimes homicida

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PARANIA ERTICA - erotomania Amores impossveis/so insistentes (flores, cartas). a hiprbole do amor platnico, um am or puro, difano, etreo, isento de desejo carnal. Interesse mdico -legal: anulao de casamento PARANIA GENEALGICA filhos rejeitados Se imaginam parentes de pessoas famosas PARANIA DE INTERVENES E REFORMAS Cartas insistentes para autoridades Salvadores da humanidade Lderes de massas Aes populares por rvores, jardins, questes

filosficas, etc.

PARANIA DE PERSEGUIO - diferenas da esquizofrenia.

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PERSONALIDADES PSICOPTICAS Profundas alteraes do carter Perturbao da afet ividade Inteligncia normal ou superior mdia Os desvios da vida instintiva, dos sentimentos e afetos so to intensos que dissolvem o carter e a personalidade Indefinio clnica "Eu" preservado Distrbios de afetividade Ausncia de delrios Falta de remorso AUTOFILIA Egocentrismo Gostam de chocar No so suicidas, mas homicidas Ausncia de delrios Vida sexual pobre com vivas Capaz de entender o carter ilcito do fato ou de determinar se de acordo com esse entendimento. PSICOPATAS INSEGUROS Sem auto estima Assumem culpa pelo que no fizeram

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Idias obsessivas, fobias.

PSICOPATAS CARENTES DE AFETO Mitmanos Complexo de superioridade Fanfarres Gestos teatrais. PSICOPATAS ASTNICOS Fadiga Hipocondracos So influenciveis e podem ser levados a co meter delitos. PSICOPATAS EXPLOSIVOS Irritabilidade excessiva com manifestao fsica Crimes passionais Alcoolismo Incesto Txicos Ociosidade.

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PSICOPATAS AMORAIS ou perversos Sem afeto natural Desvalorizao das outras pessoas Desconhecem a bondade Mitomania Precocidade sexual Crueldade com animais na infncia Piromania e enurese noturna Crimes desumanos, frios, metdicos e repetitivos No admitem ser observados Praticam o mal por necessidade mrbida e sentem sua falta, tal como o drogado em crise de abstinncia Q.I. alto/ no tm reeducao e o confinamento

carcerrio intil,

fazendo

com que aprimore suas

tcnicas amorais e delituosas. Spread killers14

Perod os

arcaico

m gico 4 anos a

Mtico 7 7 a 1 2 anos

raciona l 1 4 anos

idade c r o n o l g i c a 0 a 4 anos

des env olv im ent o princ pi o do contos de "Deus " prazer ps ico s exual reali dade pero do pr final genital da (bolinha) fas e flica fadas Em patia princ pi o da heris

as s um ir os erros

pero do fas e oral F AS ES s ugar m am ar/ m order canibl ica fas e anal fas e flica de pero do de latncia latncia rom ance fam iliar m ixos cop ia

de Perod o todos des v ios aberra es os genit al: outr os e

ans iedade exib ic ionis m o ps eudo s ualis m o cas trao hom os s e -

QI abaixo de 25 Idiota

de 25 a 50 imbecil

de 50 a 90 dbil mental

de 90/110 at gnio

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FASES Perodo pr genital - at 6 anos FASE ORAL - at 18 meses: mamar, chupar os dedos. A boca a primeira zona ergena PRINCPIO DO PRAZER - realiza do que lhe d prazer e afasta o que aborrece substitudo pelo princpio da realidade FASE ANAL - de 12 a 36 meses - controle dos esfncteres Fase flica - dos trs aos seis anos - ateno aos genitais. Ansiedade de castrao pela culpa da manipulao dos rgos genitais o MENINO - hostiliza o pai e ama a me. - dipo - Jocasta - Laio Electra - reprime sua hostilidade contra o pai o MENINA - sente-se castrada e culpa sua me por isso - Electra o O pai o HEROI que ela vai buscar no marido, ou o ANTI HEROI que ela vai rejeitar. PERODO DE LATNCIA- dos 7 aos 12 anos Pseudo homossexualismo PERODO GENITAL - de 11 anos at adulto o CARACTERIZADO PELA REBELDIA PUBERAL - Maturao das gnadas Resoluo do romance

familiar, complexo de dipo e Electra. Instalao da auto estima. Mixoscopia.

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OLIGOFRENIAS OLIGO= pouco / PHRENUS = esprito partido) Oligofrnico o pobre de esprito que sempre foi pobre, esquizofrnico o rico que empobreceu ensina Esquirol. Diagnstico pelo rendimento escolar. OLIGOFRENIAS - desenvolvimento mental incompleto ou retardado, acentuado dficit de inteligncia de natureza congnita ou por causa de patologias no primeiro perodo de vida extra-uterina. Isto ocorre antes do trmino da evoluo das faculdades psico-intelectuais, ou seja, desde o nascimento j apresentam retardamento, insuficincia ou parada no desenvolvimento das capacidades intelectuais. MANIFESTAES PRECOCES DAS OLIGOFRENIAS: - No mamam, no fixam o olhar, gritos e choros impertinentes, infundados e incontnuos. So apticos e sem emoes, tm retardamento motor (andar, sentar, falar). IDIOTA - o indivduo incapaz de cuidar-se e bastar-se. IMBECIL - capaz de defender-se de perigos ordinrios, mas incapaz de se manter, mesmo em condies normais. DBIL MENTAL - somente capaz de se manter em condies favorveis. o maior percentual das oligofrenias. (ESQUIZOFRENIA = esprito

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TIPOS CLNICOS DAS OLIGOFRENIAS: 1. MICROCEFALIA - crnio pequeno, achatado, couro cabeludo invadindo a testa, estatura baixa. 2. MACROCEFALIA - grande volume craniano, geralmente oriundo da hidrocefalia 3. MONGOLISMO - Sndrome de Down - traos orientais, lngua grande, fissurada, olhos pequenos, tronco curto, ventre distendido, polegares e mnimos curtos - forma de tridente, mos grosseiras, face arredondada, achatamento posterior do crneo, voz rouquenha e infantil 4. CRETINISMO - parada no desenvolvimento psquico e somtico, determinado por insuficincia tireoidiana. Estatura baixa, cabea grande, pescoo curto e grosso, pernas curtas e gordas, olhar inexpressivo, plpebras edemaciadas, plos escassos. 5. OLIGOFRENIA DIFENILPIRVICA -"teste do pezinho". Neonatos parecem normais, apresentando tardiamente os sintomas.

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DACTILOSCOPIA

IDENTIFICAO - o conjunto de caracteres que individ ualiza uma pessoa, fazendo -a distinta dos demais. uma srie de atributos que torna alguma coisa ou algum igual apenas a si prprio. a situao em que o conjunto de coincidncias tende ao infinito PARTICULARIDADES - UNICIDADE - IMUTABILIDADE - PRATICABILIDADE - CLASSIFICABILIDADE VERTICILO - V - 4 - DOIS DELTAS E UM NCLEO PRESILHA EXTERNA - E - 3 - UM DELTA ESQUERDA PRESILHA INTERNA - A 1 I - 2 - UM DELTA DIREITA ARCO AUSNCIA DE DELTA - presena somente de linhas

basilares e marginais- no tm ncleo. X - cicatriz O amputao POROSCOPIA ALBOSCOPIA PONTOS CARACTERSTICOS MAIS COMUNS: ILHOTA, CORTADA, BIFURCAO, ENCERRO e FORQUILHA PONTO e ANASTOMOSE. 12 coincidncias identificam.

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TANATOLOGIA

Realidade da morte - morte clnica - Conceito: - Morte a cessao total e permanente das funes vitais pela parada da respirao, circulao e funes cerebrais Momento da morte - Interesse M. L. - "logo aps" a morte Fim da personalidade jurdica AusenteCAU S AS JU R DICAS DA MORTE L es es de defes a MORTE NATU RA L - ev oluo de um a doena MORTE V I OL ENTA HOMI C DI O S U I C DI O ACI DENTE MORTE SU SPEI TA NECRPSI A B RANCA COMORI NCI A PRI MORI NCI A S OB REV I V NCIA HI PERMO RTAL I DADE

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F E NME NOS A B ITIC OS IM E DIATOS Perda da cons cinc ia - Perd a da s ens ibil i dade - tti l, trm ica e doloros a Aboli o da m otili dade e tnus m us cular

Facies hipocrt ica - agonia - pazRelaxam ent o m us cular - m idras e - es fncteres Ces s ao da res pirao Ces s ao da cir culao Ces s ao da ativ idade cere bral - m orte enceflica .

F E NME NOS A BITIC OS CO NSE CU TIVOS Es friam ento do corpo - NOS MOSTRAM O TEMPO DA MORTE. Manchas de hips tas es Rig idez ca dav r ica Es pas m o cadav rico .

F ENMENOS TR ANSF ORMATI V OS PU TREF AO

- perod o de col orao - perodo gas os o - perodo col iqu ativ o - perodo de es quelet izao - p v olta ao p F ENMENOS CONSERV ADORE S S aponifi cao o u adipocera Mum ifi cao Macera o

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O ABORTO DO PONTO DE VISTA M.L.Art. 1 2 8 - "No s e pune o aborto prat i cado por m dico : I - Se no h outro m eio de s alv ar a v ida da ges tante II legal . Art. 1 2 9 - Ofender a integri da de corpora l o u s ade de outrem : L es o corporal de natureza gra v e: s e res ulta: I V - acelerao de parto - de 1 a 5 anos V - aborto - de 2 a 8 anos Conceito = a m orte do conc epto com ou s em expuls o, a qualquer tem po, no im porta a idade. V tim a - concepto V tim a e co- aut ora - m e - algum as m ulheres afirm am que p raticara m o aborto em s i m es m as para ocultar o agente Aborto at a 2 8 .a s em ana, pois o feto inv iv el Aps es s e prazo parto prem aturo No aborto cont am inado o concepto s ai inteir o, no contam inado, es pontneo No aborto pr o v ocado o conc epto no s ai i nteiro e con tam inado. TODO AB ORTO I NF ECTADO CRI MI NOSO AT PROV A EM CONTRRI O A lei tutela ta nto os fetos inv iv eis quanto os v iv eis , inclus iv e os anencfalos D.I .U . - irrita o / inflam ao - es perm icid a Se a grav idez res ulta d e es tupro e o aborto prec edido de cons entim ento da ges tante ou, quando inca paz, de s eu re pres entante

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AB ORTO EU GNI CO EU - bom GENI A - gerar EU GNI CO - ex rubola AB ORTO ECONMI CO No res olv e o prob lem a e co nm ico - es ter ili zao prev en tiv a, po is s em pre h recidiv a de grav ide z AB ORTO DEMO GRF I CO Neom althus iani s m o AB ORTO ESTTI CO Para no caus ar danos es tticos m ulher PARA SAL V AR A HONRA Me s olteira ou m arido es tril

AB ORTO SEGU NDO O CRI TRI O MDI CO L EGAL TERAPU TI CO - perigo de v ida para a m e - junta m dica I m inente ris co de v ida / o ris co caus ado p ela grav id ez e ces s a se es ta for interro m pida S e for o nico m eio de s alv ar a v ida da m e A v ida da m e v ale m ais do que a do filho. A natureza com pens a patologia s

S ENTI MENTAL - es tupro S e a m e quis er pode dei xar d e fazer o abort o O es tupro no tem tes tem unhas e no repara o d ano Nov a agres s o contra a m e.

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MTODOS AB ORTI V OS - s em pre deixam s equelas 1. - s u bs tn cias q u micas - so procuradas em prim eiro lug ar Ocitc itos , I njees de es trgeno e proges tero na I nj ees e v ulos v aginais Ch de jornal e outros

2. - meios me c n i cos O colo do tero fechado - tem plo as s ptico Es pculo v agin al - V elas de Hegar com de cali bres diferent e s 24 irritam horas prov ocando facil itam a contraes - L am inrias algas tam ponam ento dilata o do col o para pos terio r es v aziam ento. - I ntr oduo de s ondas para irritar o tero - I ntroduo d e ins trum entos pontia gudos p ara perfu rar a bols a e e m s eguida s e faz a curetagem (cureta). COMPL I CAES perfurao da artria uterina ou perfu rao da parede uter ina - AB ORTO EM CU RSO - HOSPI TAL I ZAO 3. - Violn cia - chutes , quedas , conv uls es - ruptura de ter o Canetas es ferogrfi cas , agulhas de tric e congneres Duchas de gua fria ou quente S eringas - gua, s abo, iodo, outros qum icos S EMPR E DEI X AM SEQU EL AS Es teril idade / V aginites Alas intes t inai s podem s er alcanadas Perturba es m entais / C U L P A DE HI PCRATES "No forn ecere i m ulh er pres s rio

JU RAMENTO abortiv o .

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INFANTICDIOArt. 123 do C.P. - Matar, sob a influncia do estado puerperal, o prprio filho, durante o parto ou logo aps: Pena - deteno, de 02 (dois) a 06 (seis) anos. Este um crime com caractersticas prprias e nicas que o tornam delictum

exceptum, uma forma privilegiada de homicdio; sempre foi praticado em todos oscontinentes, em diferentes classes sociais, motivados por razes diferentes tais como religiosas, de honra ou deficincia fsica entre outros. Na idade mdia as mulheres que praticavam o aborto e o infanticdio eram enterradas vivas, queimadas, empaladas em praa pblica e privadas de sepultura. A partir do sc XVIII homicdio privilegiado. INSTINTO MATERNAL X HONRA MATAR docimasia crime impossvel vilipndio ao cadver infante monstruoso sujeito ativo me. SOB A INFLUNCIA DO ESTADO PUERPERAL Gestante mulher grvida Parturiente em trabalho de parto Purpera logo aps a ruptura da membrana at a expulso do feto o Neurose ps parto o Depresso ps parto o Mulheres com antecedentes psicopatolgicos o Trade traumatizante FSICO hemorragia, dor, ruptura do perneo PSQUICO alteraes emocionais rejeio ao beb SOCIAL vergonha, honra

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O PRPRIO FILHO erro quanto pessoa? DURANTE O PARTO OU LOGO APS Contraes uterinas Dilatao do colo Perda de sangue ou lquido amnitico Expulso da criana Dequitao da placenta INTERVALO LCIDO

PERCIA NA CRIANA: Verificar se recem nascido ou no Reaes vitais de defesa Leite no estmago Tumor de parto nasceu com vida Induto sebceo Cordo umbilical preso placenta

PERCIA NA PARTURIENTE Anamese Existncia de parto lactao, rupturas no perneo nulpara - primpara Exame psquico gravidez indesejada

Perc ia na v iv a parto recent e Perc ia na v iv a, parto antigo Perc ia na m orta, parto recent e Perc ia na m orta, parto antigo. Calcif ica o

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