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LEGISLAÇÃO APLICÁVEL (HOMOLOGAÇÕES DE VEÍCULOS)

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LEGISLAÇÃO APLICÁVEL (HOMOLOGAÇÕES

DE VEÍCULOS)

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Colecção Formação Modular Automóvel

Título do Módulo Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

Suporte Didáctico Manual Técnico - Formando

Coordenação Técnico-Pedagógica CEPRA - Centro de Formação Profi ssional da Reparação AutomóvelDepartamento Técnico Pedagógico

Direcção Editorial CEPRA - Direcção

Autor CEPRA - Desenvolvimento Curricular

Maquetagem CEPRA – Núcleo de Apoio Gráfi co

Propriedade Instituto de Emprego e Formação Profi ssionalAv. José Malhoa, 11 - 1000 Lisboa

Edição Experimental Portugal, Lisboa, 2007/12/31

Depósito Legal 264621/07

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Índice

ÍNDICE

DOCUMENTOS DE ENTRADA OBJECTIVOS GERAIS ..............................................................................................E.1OBJECTIVOS ESPECÍFICOS ....................................................................................E.1

CORPO DO MÓDULO0 - INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 0.11 - NOÇÕES SOBRE LEGISLAÇÃO .......................................................................... 1.1

1.1 - PROCESSO LEGISLATIVO .........................................................................................1.11.1.2 - PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS LEIS DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA ...1.11.1.3 - PROCESSO DE FORMAÇÃO DOS DECRETOS-LEI PELO GOVERNO ........1.21.1.4 - OUTROS DIPLOMAS ........................................................................................1.2

1.2 - CADUCIDADE E REVOGAÇÃO DA LEI .....................................................................1.21.3 - LEGISLAÇÃO DA C.E. ................................................................................................1.3

2 - DIPLOMAS LEGAIS .............................................................................................. 2.12.1 - DESPACHO N.º 11366/2002 DE 21 DE MAIO .............................................................2.12.2 - DECRETO-LEI N.º 61/2004 DE 22 DE MARÇO ..........................................................2.22.3 - DECRETO-LEI N.º 58/2004 DE 19 DE MARÇO ........................................................2.242.4 - DECRETO-LEI N.º 92/2003 DE 30 DE ABRIL ...........................................................2.872.5 - DECRETO-LEI N.º 131/2006 DE 11 DE JULHO ........................................................2.912.6 - DECRETO-LEI N.º 99/2005 DE 21 DE JUNHO .........................................................2.922.7 - DESPACHO DGV Nº 45/96 DE 24 DEZEMBRO ......................................................2.1002.8 - DESPACHO N.º 671/2003 DE 14 DE JANEIRO ......................................................2.1012.9 - DESPACHO N.º 877/2003 DE 16 DE JANEIRO ......................................................2.1022.10 - DESPACHO N.º 1018/98 DE 16 DE JANEIRO ......................................................2.1032.11 - DESPACHO N.º 17 793/98 DE 15 DE OUTUBRO .................................................2.1042.12 - DECRETO-LEI N.º 93/2002 DE 12 DE ABRIL .......................................................2.1062.13 - DECRETO-LEI N.O 46/2005 DE 23 DE FEVEREIRO ............................................2.1072.14 - DECRETO-LEI N.º 80/2002 DE 4 DE ABRIL .........................................................2.1222.15 - DESPACHO N.O 12 802/2004 (2.A SÉRIE) ...........................................................2.1242.16 - DESPACHO N.O 14 714/2005 (2.A SÉRIE) ...........................................................2.1242.17 - DESPACHO N.º 22 781/2006 .................................................................................2.1262.18 - “LEI N.O 13/2006 DE 17 DE ABRIL” .....................................................................2.1262.19 - “LEI N.O 17-A/2006 DE 26 DE MAIO” ..................................................................2.1322.20 - PORTARIA N.º 131/2006 DE 16 DE FEVEREIRO .................................................2.1322.21 - PORTARIA N.º 331-B/98 DE 1 DE JUNHO ...........................................................2.1342.22 - PORTARIA N.º 682/96 DE 21 DE NOVEMBRO .....................................................2.1362.23 - PORTARIA N.º 930/2005 DE 28 DE SETEMBRO .................................................2.137

BIBLIOGRAFIA ...........................................................................................................C.1DOCUMENTOS DE SAÍDA

PÓS-TESTE.................................................................................................................S.1CORRIGENDA DO PÓS-TESTE .................................................................................S.4

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DOCUMENTOSDOCUMENTOSDEDE

ENTRADAENTRADA

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

Objectivos Gerais e Específi cos

E.1

OBJECTIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS

No fi nal deste módulo, o formando deverá ser capaz de:

OBJECTIVO GERAL

Consultar legislação aplicável a homologações e inspecções extraordinárias e para atribuição de nova matrícula, em veículos pesados e reboques

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

Consultar Decretos-Lei aplicáveis a Inspecções Extraordinárias e a Inspec-ção para Atribuição de Nova Matrícula

Consultar Decretos aplicáveis a Inspecções Extraordinárias e a Inspecção para Atribuição de Nova Matrícula

Consultar Decretos Regulamentares aplicáveis a Inspecções Extraordinárias e a Inspecção para Atribuição de Nova Matrícula

Consultar Decretos Legislativos Regionais aplicáveis a Inspecções Extraordi-nárias e a Inspecção para Atribuição de Nova Matrícula

Consultar Portarias aplicáveis a Inspecções Extraordinárias e a Inspecção para Atribuição de Nova Matrícula

Consultar Despachos aplicáveis a Inspecções Extraordinárias e a Inspecção para Atribuição de Nova Matrícula

Consultar Despachos DGV aplicáveis a Inspecções Extraordinárias e a Ins-pecção para Atribuição de Nova Matrícula

Consultar Circulares ITVA aplicáveis a Inspecções Extraordinárias e a Inspec-ção para Atribuição de Nova Matrícula

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Consultar Circulares CIPO aplicáveis a Inspecções Extraordinárias e a Ins-pecção para Atribuição de Nova Matrícula

Consultar Circulares DGV aplicáveis a Inspecções Extraordinárias e a Ins-pecção para Atribuição de Nova Matrícula

Consultar Leis aplicáveis a Inspecções Extraordinárias e a Inspecção para Atribuição de Nova Matrícula

Consultar Outros Documentos aplicáveis a Inspecções Extraordinárias e a Inspecção para Atribuição de Nova Matrícula

Objectivos Gerais e Específi cos

E.2

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CORPOCORPODO DO

MÓDULOMÓDULO

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0 - INTRODUÇÃO

As inspecções extraordinárias após colisão e para atribuição de nova matrícula, em veículos pesados e reboques, realizadas pelos inspectores dos Centros de Inspecção de categoria B, implicam da parte destes um bom conhecimento da legislação aplicável em vigor.

Neste módulo, destinado aos cursos para obtenção de Licença de Inspector tipo D, pretende-se que o inspector conheça o enquadramento legal em vigor sobre as inspecções a veículos pesados e rebo-ques e sobre homologações.

O inspector que conhece e sabe consultar a legislação aplicável à sua profi ssão, tem meio caminho andado para uma boa execução do seu trabalho.

Introdução

0.1

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Noções sobre Legislação

1.1

1 - NOÇÕES SOBRE LEGISLAÇÃO

A legislação portuguesa comporta um conjunto de normas impostas pelo estado, limitando o livre arbí-trio, garantindo as condições fundamentais da vida em sociedade.

A lei, ao ser aplicada, não distingue pessoas, sendo aplicável a todos de igual modo, garantindo a uni-formidade de execução das várias actividades, pois a regulamentação das actividades permite impor regras que todos têm que cumprir.

O não respeito da legislação implica que o infractor esteja sujeito a uma sanção, que pode ser a multa, coima, indemnizações ou outras, em função do tipo de infracção cometida.

O conhecimento da legislação é de fundamental importância para o inspector, pois esta actividade está legislada, sendo por isso necessário o cumprimento da legislação.

Para um melhor entendimento do tipo de documentos que serão estudados e analisados posteriormen-te, indicam-se de seguida algumas noções úteis.

1.1. PROCESSO LEGISLATIVO

Em Portugal o processo Legislativo cabe à Assembleia da República ou ao Governo consoante as res-pectivas matérias de competência legislativa.

Os diplomas emanados da Assembleia da República têm a designação de Leis e os diplomas emana-dos do Governo têm a designação de Decretos-Lei.

1.1.2. PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS LEIS DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

Este processo inicia-se com o projecto de lei (texto apresentado pelos Deputados ou pelos Grupos Parlamentares à Assembleia da República para que esta se pronuncie) ou com a proposta de lei (texto apresentado pelo Governo à Assembleia da República para que esta se pronuncie), depois de aprova-do pela Assembleia da República, designa-se por Decreto e, só após promulgação pelo Presidente da República, é publicado como Lei.

A promulgação é um acto pelo qual o Presidente da República atesta solenemente a existência de norma jurídica e intima à sua observação.

O Presidente da República poderá não promulgar o diploma e exercer o direito de veto, que poderá ser jurídico ou político.

A promulgação é uma etapa essencial no decorrer do processo legislativo, pois, só após esta, o texto torna a designação de Lei e a falta de promulgação tem como consequência a Inexistência Jurídica do Acto.

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Após a promulgação, o diploma é enviado ao Governo para referenda ministerial, seguindo-se a publi-cação no Diário da República sob a forma de LEI, para a sua entrada em vigor.

1.1.3. PROCESSO DE FORMAÇÃO DOS DECRETOS-LEI PELO GOVERNO

Nas suas competências legislativas pode optar por uma de duas situações:

Assinaturas sucessivas: O texto do diploma é submetido separadamente à assinatura do Primeiro-Mi-nistro e de cada um dos ministros competentes. Uma vez obtidas as assinaturas, o diploma é enviado ao Presidente da República para promulgação.

Aprovação em Conselho de Ministros: O texto do respectivo Decreto-Lei é apresentado e aprovado em Conselho de Ministros, sendo depois enviado ao Presidente da República para promulgação.

Em caso de veto, o Governo pode:– Arquivar.– Alterar.– Enviar para a Assembleia da República sob a forma de Proposta de Lei.

1.1.4. OUTROS DIPLOMAS

Além das Leis e Decretos-Lei, é habitual referirem-se outros termos, como por exemplo, Portaria, De-creto Regulamentar, Despacho ou Rectifi cação.

As Portarias são diplomas legais elaborados por um ou mais Ministérios e nos casos da legislação sobre inspecções, as Portarias existentes publicam, fundamentalmente, regulamentos técnicos.

Os Decretos Regulamentares são emanados de um ou mais Ministérios e o seu formulário é idêntico ao dos Decretos-Lei.

1.2. CADUCIDADE E REVOGAÇÃO DA LEI

Uma lei pode deixar de estar em vigor por ter caducado ou por ter sido revogada.

CADUCIDADE DA LEI:

Quando esta deixa de vigorar por força de qualquer circunstância inerente à própria lei.

Exemplos: Se a lei traz consigo a indicação do prazo de sua vigência, caduca logo que o prazo fi xado se esgota.

Na hipótese de a lei se destinar à realização de certo fi m, a lei caduca logo que esse fi m é atingido ou

Noções sobre Legislação

1.2

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se torna inviável, e se a lei se destina a vigorar apenas enquanto durar certo estado de coisas, caduca logo que cesse esse estado de coisas (estado de guerra, estado de sítio, etc...).

REVOGAÇÃO DA LEI:

Quando deixa de vigorar em virtude duma nova manifestação de vontade do legislador (em virtude de uma nova lei contrária à anterior).

A revogação duma lei pode ser classifi cada quanto à sua extensão como:

a) Total - Quanto todas as disposições da lei são atingidas pela nova lei.b) Parcial - Quanto só algumas disposições da lei são atingidas pela nova lei, conservando as

outras.

A revogação também pode ser classifi cada quanto à sua forma:

a) Expressa - Se a nova lei diz concretamente qual a lei ou as disposições anteriores que fi cam revogadas.

b) Tácita - Se falta essa indicação expressa resultando a revogação da incompatibilidade existen-te entre a nova lei e a anterior conjugada com o principio geral da prevalência da vontade mais recente do legislador.

NOTA: Uma lei revogada não revive se a lei que a revogou é por sua vez revogada ou se caduca. É necessário para o seu renascimento, que o legislador o diga expressamente.

1.3. LEGISLAÇÃO DA C.E.

REGULAMENTOS:É uma lei obrigatória directamente aplicável em todos os estados membros sem necessidade de qual-quer medida nacional de transposição.

DIRECTIVAS:Uma directiva é uma lei comunitária que vincula os estados membros quanto ao resultado a alcançar, deixando, no entanto, liberdade às instâncias nacionais quanto à forma e aos meios.

A prática revela que na maioria dos casos é necessário adoptar legislação nacional de transposição na forma mais adequada para cada estado membro. DECISÕES:Uma decisão é obrigatória em todos os seus elementos para os destinatários que ela designar.Não existem qualquer legislação nacional de transposição.

RECOMENDAÇÕES:Uma recomendação não é vinculativa (não é uma lei).

Noções sobre Legislação

1.3

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

A legislação da CE limita-se a estabelecer as exigências ou requisitos essenciais que os produtos de-vem satisfazer. Essas exigências fi xam níveis de protecção no que diz respeito à saúde e à segurança para toda a comunidade.

Os produtos que satisfaçam as exigências essenciais requeridas pelas directivas envolvidas são reco-nhecíveis pela marcação «CE» que ostentam.

A sua utilização e aposição foram harmonizadas em 1993 pela decisão 93/465/CEE.

A marcação indica também indirectamente que o fabricante se submeteu a todos os procedimentos de avaliação previstos para o seu produto e simplifi co.

Por outro lado, as obrigações dos fabricantes quanto à marcação facilita os controlos e sobretudo con-cede a livre circulação do produto e a sua colocação em venda e em serviço no mercado comunitário.

Noções sobre Legislação

1.4

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

2 - DIPLOMAS LEGAIS

Apresentam-se de seguida os diplomas aplicáveis à homologação de veículos pesados e reboques.

Diplomas Legais

2.1

Despacho n.o 11 366/2002 (2.a série).

Alteração da distância entre eixos em automóveis da categoria N.— Considerando que é objectivodesta Direcção-Geral descentralizar actividades, como forma de reduzir circuitos e simplifi car processos;

Considerando que a análise de pedidos de aprovação da alteração da distância entre ei-xos em automóveis da categoria N (mercadorias)se insere no objectivo anteriormente estabelecido;

Tendo ainda em vista que a alteração da ca-racterística enunciada no n.o 4.o da alínea b) do n.o 2 do artigo 27.o do Regulamento doCódigo da Estrada implica que o proprietário do veí-culo requeira a substituição do documento de identifi -cação do veículo:

Determino o seguinte:1 — Os pedidos de aprovação da alteração da

distância entre eixos em automóveis da cate-goria N, com quadro do tipo longarina, devemser apresentados nos serviços regionais desta Direc-ção-Geral.

2 — Os pedidos referidos no número anterior devem ser requeridos através da apresentação de:

a) Impresso modelo n.o 1402;b) Declaração do fabricante ou representante ofi -

cial da marca, do modelo constante do anexo I ao presente despacho;

2.1 - DESPACHO N.º 11366/2002 DE 21 DE MAIO

Alteração da distância entre eixos em automóveis da categoria N.

c) Indicação da entidade que irá realizar a trans-formação;

d) Taxa correspondente à aprovação de uma trans-formação e taxa relativa à substituição do docu-mento de identifi cação do veículo.

3 — O serviço regional efectua a análise do pedido e, no caso de a transformação ser viável, emite a compe-tente autorização.

4 — A execução da alteração deve ser efectu-ada directamente pelo fabricante ou represen-tante ofi cial do fabricante ou por entidade emquem o mesmo delegue.

5 — Após execução da transformação, o veículo deve ser submetido a inspecção extraordinária, de-vendo o requerente apresentar certifi cado do mode-lo constante no anexo II ao presente despacho e quedele faz parte integrante.

6 — No caso de o veículo ser aprovado na inspecção referida no número anterior, deve ser emitido novo do-cumento de identifi cação, devidamente alterado.

7 — Não é permitida a alteração da distância entre ei-xos nos automóveis da categoria N alimentados a gás.

8 — O presente despacho entra imediatamente em vigor. 2 de Maio de 2002. — O Director-Geral, Antó-nio Nunes.

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2.2 - DECRETO-LEI N.º 61/2004 DE 22 DE MARÇO

Com a publicação do presente diploma transpõe-se para o direito interno a Directiva n.º 2003/19/CE, da Comissão, de 21 Março, que altera a Directiva n.º 97/27/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 22 de Julho, aprovando o Regulamento Relativo às Massas e Dimensões de Determinadas Categorias de Automóveis e Seus Reboques.

Decreto-Lei n.o 61/2004de 22 de Março

Com a publicação do presente diploma transpõe-separa o direito interno a Directiva n.o 2003/19/CE, daComissão, de 21 Março, que altera a Directivan.o 97/27/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho,de 22 de Julho, aprovando o Regulamento Relativo àsMassas e Dimensões de Determinadas Categorias deAutomóveis e Seus Reboques.

Face à experiência adquirida com a aplicação daDirectiva n.o 97/27/CE, é necessário alterar e reformularde um modo mais preciso determinadas disposições nelacontidas para assegurar uma interpretação uniforme emtodos os Estados membros.

A Directiva n.o 96/53/CE, do Conselho, de 25 deJulho, que fi xa as dimensões máximas autorizadas notráfego nacional e internacional e os pesos máximosautorizados no tráfego internacional para certos veículos

rodoviários em circulação na Comunidade, com a últimaredacção que lhe foi dada pela Directiva n.o 2002/7/CE,do Parlamento Europeu e do Conselho, permite oaumento das dimensões de certos veículos e, em particular,do comprimento máximo dos veículos pesados de pas-sageiros.

A fi m de possibilitar a homologação CE de veículosque atinjam o comprimento máximo permitido, é ne-cessário alterar, nesse sentido, o disposto na Directivan.o 97/27/CE.

Pelo presente Regulamento pretende-se, também,proceder à regulamentação do n.o 3 do artigo 114.o do Código da Estrada, aprovado pelo Decreto-Lei n.o 114/94, de 3 de Maio, com as alterações introduzidaspelos Decretos-Leis n.os 214/96, de 20 de Novembro,2/98, de 3 de Janeiro, 162/2001, de 22 de Maio, e

Diplomas Legais

2.2

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

265-A/2001, de 28 de Setembro, e pela Lei n.o 20/2002,de 21 de Agosto.

Assim:Nos termos da alínea a) do n.o 1 do artigo 198.o da

Constituição, o Governo decreta o seguinte:

Artigo 1.oObjecto

1 — O presente diploma transpõe para a ordem jurídicainterna a Directiva n.o 2003/19/CE, da Comissão,de 21 de Março, aprovando o Regulamento Relativo às Massas e Dimensões de Determinadas Categoriasde Automóveis e Seus Reboques, cujo texto se publicaem anexo e dele faz parte integrante.

2 — Os anexos ao Regulamento aprovado nos termosdo número anterior fazem dele parte integrante.

Artigo 2.oHomologações anteriores

O Regulamento ora aprovado não invalida quaisquerhomologações concedidas nos termos da Directivan.o 97/27/CE nem impede a extensão de tais homolo-gações ao abrigo do disposto na directiva com base naqual tenham sido concedidas.

Artigo 3.oProdução de efeitos

1 — A partir da entrada em vigor do presentediploma, e caso os veículos satisfaçam o disposto no Regulamento ora aprovado, por motivos relacionadoscom as massas e dimensões, não é permitido:

a) Recusar a um modelo de veículo das categorias M2, M3 , N ou O a concessão da homologação CE ou da homologação de âmbito nacional;

b) Recusar a um modelo de veículo das categorias M2, M3 , N ou O a atribuição das massas para efeitos de matrícula/circulação;

c) Proibir a matrícula, venda ou entrada em circu-lação de veículos das categorias M2, M3, N ou O.

2 — A partir de 1 de Outubro de 2004, não é permitidoconceder a homologação e deve ser recusada a ho-mologação de âmbito nacional a um modelo deveículo das categorias M2, M3 , N ou O, por motivosrelacionados com as suas massas e dimensões, caso severifi que o incumprimento do disposto no Regulamen-to ora aprovado.

3 — Deve ser recusada, até 9 de Março de 2005, aconcessão de uma homologação de âmbito nacional aum modelo de veículo, bem como recusada ou proibidaa venda, a matrícula, a entrada em circulação ou a utilização

de um veículo e ainda considerado inválido orespectivo certifi cado de conformidade, caso se verifi queo incumprimento dos critérios de manobrabilidade previstos no diploma ora aprovado.

Artigo 4.oRevogação

É revogado o anexo I da Portaria n.o 1080/97, de29 de Outubro, no que se refere aos pesos e dimensõesdos automóveis e seus reboques de todas as categorias,exceptuando os da categoria M1.

Artigo 5.oEntrada em vigor

O presente diploma entra em vigor no dia seguinteao da sua publicação.

Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 23de Dezembro de 2003. —José Manuel Durão Barroso —Maria Teresa Pinto Basto Gouveia — António Jorge deFigueiredo Lopes — Carlos Manuel Tavares da Silva.

Promulgado em 26 de Fevereiro de 2004.

Publique-se.

O Presidente da República, JORGE SAMPAIO.

Referendado em 2 de Março de 2004.

O Primeiro-Ministro, José Manuel Durão Barroso.

ANEXOREGULAMENTO RELATIVO ÀS MASSAS

E DIMENSÕES DE DETERMINADAS CATEGORIAS DE AUTOMÓVEIS E SEUS

REBOQUES

CAPÍTULO IMassas e dimensões dos automóveis das categorias

M2, M3 e N e dos reboques da categoria O

SECÇÃO IDo âmbito de aplicação e das defi nições

Artigo 1.oÂmbito de aplicação

O presente Regulamento aplica-se às massas e dimen-sões dos automóveis das categorias M2, M3 e N e dosreboques da categoria O, tal como defi nidos noanexo II-A do Regulamento da Homologação CE deModelo de Automóveis e Reboques, Seus Sistemas,Componentes e Unidades Técnicas, aprovado peloDecreto-Lei n.o 72/2000, de 6 de Maio, e alterado peloDecreto-Lei n.o 72-B/2003, de 14 de Abril.

Diplomas Legais

2.3

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

Artigo 2.oDefi nições

Para efeitos do disposto no presente Regulamento,entende-se por:

1) «Veículo» qualquer automóvel tal como defi nidona alínea d) do artigo 2.o do Regulamentoda Homologação CE de Modelo de Automóveise Reboques, Seus Sistemas, Componentes eUnidades Técnicas;

2) Automóveis da categoria N:a) «Veículo de mercadorias» um automóvel das ca-

tegorias N1, N2 ou N3 concebido e construído exclusiva ou principalmente para o transporte de mercadorias, podendo igualmente atrelar um reboque;

b) «Veículo de tracção ou tractor» um automóvel das categorias N1, N2 ou N3 concebido e cons-truído exclusiva ou principalmente para atrelar reboques;

c) «Veículo de tracção de reboques ou tractor rodo-viário» um veículo de tracção concebido e cons-truído exclusiva ou principalmente para atrelar reboques, mas não semi-reboques, podendo ser equipado com uma plataforma de carga;

d) «Veículo de tracção de semi-reboques ou tractor de semi-reboque» um veículo de tracção conce-bido e construído exclusiva ou principalmente para atrelar semi-reboques;

3) Automóveis das categorias M2 ou M3:a) «Autocarro» um veículo de um ou dois pisos,

rígidos ou articulados, das categorias M2 e M3 , defi nidas na parte A do anexo II do Regulamen-to da Homologação CE de Modelo de Automó-veis e Reboques, Seus Sistemas, Componentes e Unidades Técnicas;

b) «Classe de autocarro» qualquer das classes de veículos defi nidas nos n.os 2 e 3 do artigo 2.o do Regulamento sobre Disposições Especiais Apli-cáveis aos Automóveis Pesados de Passageiros, aprovado pelo Decreto-Lei n.o 58/2004, de 19 de Março.

c) «Autocarro articulado» um veículo defi nido no n.o 4 do artigo 2.o do Regulamento referido na alínea anterior;

d) «Autocarro de dois pisos» um veículo defi nido no n.o 8 do artigo 2.o do referido Regulamento;

4) Veículos da categoria O:a) «Veículo rebocado ou reboque» um veículo sem

propulsão própria concebido e construído para ser rebocado por um automóvel;

b) «Semi-reboque» um veículo rebocado conce-bido para ser acoplado a umveículo de tracção de semi-reboques ou a umeixo de apoio e para

transmitir uma carga vertical considerável ao veículo de tracção ou ao eixo de apoio;

c) «Reboque com barra de tracção» um veículo re-bocado com, pelo menos, dois eixos, dos quais um eixo direccional, e equipado com um dispo-sitivo de reboque capaz de mover-se vertical-mente em relação ao reboque, e que não trans-mite uma carga considerável ao veículo tractor (menos de 100 daN), sendo um semi-reboque acoplado a um eixo de apoio considerado como um reboque com barra de tracção;

d) «Reboque de eixo central» um reboque com barra de tracção rígida em que o ou os eixos se situam perto do centro de gravidade do veícu-lo, quando uniformemente carregado, de modo que apenas uma pequena carga vertical estática, não superior a 10 % da carga correspondente à massa máxima do reboque ou a uma carga de 1000 daN, considerando-se a que for menor, é transmitida ao veículo tractor;

5) As defi nições incluídas nos anexos I e II do Regulamento da Homologação CE de Modelo deAutomóveis e Reboques, Seus Sistemas, Componentesou Unidades Técnicas são aplicáveis ao presente Re-gulamento.

Artigo 3.oOutras defi nições

Para efeitos do disposto no presente Regulamento,entende-se por:

1) «Conjunto de eixos» os eixos pertencentes a ummesmo grupo, recebendo um conjunto de doiseixos a designação de eixo duplo, um conjuntode três é designado por eixo triplo; por convenção,considera-se um eixo simples como umconjunto de um único eixo;

2) «Dimensões do veículo» as dimensões do veículo,baseadas na sua construção e comunicadaspelo fabricante;

3) «Comprimento do veículo» uma dimensão queé medida de acordo com a norma ISO 612-1978,termo n.o 6.1, não devendo para além do dispostona referida norma, na medição do comprimentodo veículo, ser tomados em consideraçãoos seguintes dispositivos:

a) Limpa-pára-brisas e dispositivos de lavagem;b) Chapas identifi cativas dianteiras ou traseiras;c) Dispositivos de selagem aduaneira e sua protec-

ção;d) Dispositivos de fi xação de oleados e sua pro-

tecção;e) Faróis;f) Espelhos e outros dispositivos para visão indirecta;

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g) Auxiliares de observação;h) Tubos de admissão de ar;i) Batentes para caixa desmontável;j) Degraus e estribos de acesso e dispositivos de

retenção para passageiros;k) Borrachas e equipamento similar;l) Plataformas de elevação, rampas de acesso e ou-

tro equipamento similar em ordem de marcha que não ultrapasse 300 mm, desde que a capaci-dade de carga do veículo não aumente;

m) Dispositivos de engate para automóveis;n) Dispositivos de ligação aérea à rede eléctrica em

veículos de propulsão eléctrica;o) Pára-sóis exteriores;

4) «Largura do veículo» uma dimensão que émedida de acordo com a norma ISO 612-1978,termo n.o 6.2, não devendo para além do dispostona referida norma, na medição da largurado veículo, ser tomados em consideração os seguintes dispositivos:

a) Dispositivos de selagem aduaneira e sua protec-ção;

b) Dispositivos de fi xação de oleados e sua pro-tecção;

c) Dispositivos de aviso de rebentamento dos pneus;

d) Peças fl exíveis salientes de sistemas antiprojec-ção;

e) Faróis;f) Para veículos das categorias M2 e M3, rampas

de acesso em ordem de marcha, plataformas de elevação e outro equipamento semelhante em ordem de marcha que não ultrapasse 10 mm em relação à face lateral do veículo, desde que os cantos posteriores e anteriores das rampas sejam arredondados com um raio não inferior a 5 mm e as arestas sejam boleadas com um raio não in-ferior a 2,5 mm;

g) Espelhos e outros dispositivos para visão indi-recta;

h) Indicadores de pressão dos pneus;i) Degraus e estribos retrácteis;j) As partes defl ectidas das paredes dos pneus imedia-

tamente acima do ponto de contacto com o solo;k) Auxiliares de observação;l) Dispositivos de guiamento laterais retrácteis de

autocarros e camionetas de passageiros destina-dos a ser utilizados em sistemas de guiamento de autocarros, se não estiverem retraídos;

5) «Altura do veículo» uma dimensão que é medidade acordo com a norma ISO 612-1978, termon.o 6.3, não devendo para além do disposto nareferida norma, na medição da altura do veículo,ser tomados em consideração os seguintes dispositivos:

a) Antenas;b) Pantógrafos ou varas de tróleis na sua posição

elevada, devendo, no caso dos veículos com dis-positivos de elevação do ou dos veios, o efeito deste dispositivo ser tomado em consideração;

6) «Comprimento da zona de carga de um veículoque não seja um veículo de tracção de semi--reboque ou um semi-reboque» a distância compreendidaentre o ponto extremo dianteiro da zona de car-ga e o ponto extremo traseiro do veículo, me-dida horizontalmente no plano longitudinaldo veículo, não devendo na medição desta distância ser tomados em consideração:

a) A área de carga situada à frente do ponto extre-mo da retaguarda da cabina;

b) Os dispositivos referidos no n.o 3 supra;c) As unidades de arrefecimento salientes ou ou-

tros equipamentos auxiliares situados à frente da zona de carga;

7) «Massa do veículo em ordem de marcha» amassa defi nida no n.o 2.6 do anexo I do Regulamentoda Homologação CE de Modelo de Automó-veis e Reboques, Seus Sistemas, Componentesou Unidades Técnicas;

8) «Massa máxima em carga tecnicamente admissível(M)» a massa máxima do veículo, com basena sua construção e capacidade, declarada pelofabricante;

9) «Massa máxima tecnicamente admissível noeixo (m)» a massa correspondente à cargamáxima estática vertical admissível exercidapelo eixo na superfície do solo, determinadacom base na construção do veículo e do eixoe declarada pelo fabricante do veículo; nos veículosda categoria N1, a massa máxima tecnicamenteadmissível sobre o ou os eixos da retaguardanão pode ser excedida em mais de 15 %e a massa máxima em carga tecnicamente admissíveldo veículo não pode ser excedida em maisde 10 %ou 100 kg, conforme o valor mais baixo,a aplicar apenas no caso de um reboque de umveículo tractor, desde que a velocidade de funcionamentoseja limitada a 80 km/h, ou menos; o fa-bricante do veículo deve indicar quaisquerdas referidas restrições de velocidade ou outrascondições de funcionamento no manual doutilizador;

10) «Massa máxima tecnicamente admissível numconjunto de eixos (l)» a massa correspondenteà carga máxima estática vertical admissível exercidapelo conjunto de eixos na superfície dosolo, determinada com base na construção doveículo e do conjunto de eixos, declarada pelofabricante do veículo;

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2.5

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11) «Massa rebocável» a carga total exercida nasuperfície do solo pelo(s) eixo(s) do(s) veículo(s) rebocado(s);

12) «Massa máxima rebocável tecnicamente admis-sível (TM)» a massa máxima rebocável declaradapelo fabricante;

13) «Massa máxima tecnicamente admissível noponto de engate de um automóvel» a massa cor-respondente à carga máxima vertical estáticaadmissível no ponto de engate, determinadacom base na construção do automóvel e ou dodispositivo de engate e conforme declarada pelofabricante, não incluindo por defi nição a massado dispositivo de engate do automóvel;

14) «Massa máxima tecnicamente admissível noponto de engate do semi-reboque ou do reboquede eixo central» a massa correspondente à cargavertical estática máxima admissível a transferirpelo reboque ao veículo de tracção no pontode engate declarada pelo fabricante;

15) «Massa máxima em carga tecnicamente admissíveldo conjunto de veículos (MC)» a massatotal do conjunto formado pelo automóvel epelo(s) seu(s) reboque(s) declarada pelo fabricante;no caso de conjuntos de semi-reboques ou de reboques de eixo central, deve ser utilizadaa massa máxima tecnicamente admissívelsobre o eixo do reboque, em vez da massamáxima em carga tecnicamente admissível M;

16) «Dispositivo de elevação do ou dos eixos» qualquerdispositivo com que o veículo se encontrepermanentemente equipado para reduzir ouaumentar a carga no ou nos eixos, de acordocom as condições de carga do veículo, medianteo levantamento/descida das rodas em relaçãoao pavimento ou, sem levantamento das rodasem relação ao pavimento, nomeadamente nocaso dos sistemas de suspensão pneumática ououtros sistemas, a fi m de reduzir o desgaste dospneus quando o veículo não se encontre completamentecarregado e ou de facilitar o arranque dos au-tomóveis ou conjuntos de veículos em pi-sos escorregadios mediante o aumento dacarga no eixo motor;

17) «Eixo retráctil» um eixo que pode ser levantado/descido pelo respectivo dispositivo de elevaçãode acordo com o disposto na primeiraparte do número anterior;

18) «Eixo deslastrável» um eixo cuja carga pode sermodifi cada sem levantar as rodas, mediante autilização do dispositivo de elevação do eixo,de acordo com o disposto na segunda parte don.o 16) do presente artigo;

19) «Suspensão pneumática» um sistema de suspensão

em que, pelo menos, 75 % do efeito demola é causado pela elasticidade do ar;

20) «Suspensão reconhecida como equivalente àsuspensão pneumática» um sistema de suspensãopara o eixo ou conjunto de eixos de umveículo, nos termos do disposto nos artigos 28.oa 30.o do presente Regulamento;

21) «Modelo de veículo» veículos que não diferementre si nos seguintes pontos fundamentais:

a) Fabricante;b) Aspectos essenciais da construção e do projecto,

tal como referido no artigo 6.o do presente Re-gulamento.

SECÇÃO IIDas disposições gerais

Artigo 4.oVeículos para fi ns especiais

Os veículos completos ou completados da categoria Nque não sejam veículos de mercadorias nem veículosde tracção são considerados veículos para fi ns especiais.

Artigo 5.oMassa máxima

1 — A categoria do veículo é determinada em conformi-dade com o anexo II do Regulamento da HomologaçãoCE de Modelo de Automóveis e Reboques, SeusSistemas, Componentes ou Unidades Técnicas.

2 — Por defi nição, a uma dada confi guração técnicado modelo de veículo, tal como defi nida por uma sériede valores possíveis dos elementos constantes da fi chade informações do anexo II ao presente Regulamento,apenas pode ser atribuída uma massa máxima em cargatecnicamente admissível, sendo esta defi nição, apenasum valor, aplicável às especifi cações técnicas relevantesconstantes dos n.os 9), 10), 12), 13) e 14) do artigo 3.o,quando adequado.

Artigo 6.oAspectos essenciais da construção e do projecto

1 — Os aspectos essenciais da construção e do projectono caso dos veículos das categorias M2 e M3 são:

a) Quadro/construção monobloco, um/dois pisos, veículo rígido/articulado (diferenças óbvias e fundamentais);

b) Número de eixos.2 — Os aspectos essenciais da construção e do pro-

jecto no caso dos veículos das categorias N são:a) Quadro/plataforma (diferenças óbvias e funda-

mentais);b) Número de eixos.

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3 — Os aspectos essenciais da construção e do projectono caso dos veículos das categorias O são:

a) Quadro/construção monobloco (diferenças ób-vias e fundamentais), reboque com barra de tracção/ semi-reboque/reboque de eixo central;

b) Sistema de travagem: destravado/inércia/contí-nuo;

c) Número de eixos.4 — Para efeitos do disposto no presente artigo, não

se consideram essenciais aspectos da construção e doprojecto, nomeadamente a distância entre eixos, a con-cepção dos eixos, a suspensão, a direcção, os pneus eas alterações correspondentes do dispositivo correctorde travagem dos eixos, ou a adição ou supressão deválvulas de redução em versões de tractores de semi--reboque e de camiões, bem como os equipamentosmontados no quadro, nomeadamente motor, depósitode combustível ou transmissão.

SECÇÃO IIIDo pedido de homologação CE e da homologação CE

Artigo 7.oPedido de homologação CE

1 — O pedido de homologação CE de acordo como artigo 3.o do Regulamento da Homologação CE deModelo de Automóveis e Reboques, Seus Sistemas,Componentes e Unidades Técnicas de um modelo deveículo no que diz respeito às respectivas massas edimensões deve ser apresentado pelo seu fabricante.

2 — O pedido deve ser acompanhado de uma fi chade informações, cujo modelo consta do anexo II do presente Regulamento.

3 — O ou os veículos que obedeçam às característicasdescritas no anexo II do presente Regulamento e quesejam escolhidos, a contento do serviço técnico respon-sável pelas verifi cações ou ensaios de homologação,como representativos do modelo a aprovar devem sersubmetidos à apreciação do referido serviço.

Artigo 8.oHomologação CE

1 — A homologação CE de acordo com o referidono artigo 11.o do Regulamento da Homologação CEde Modelo de Automóveis e Reboques, Seus Sistemas,Componentes e Unidades Técnicas deve ser concedidano caso de estarem satisfeitos todos os requisitospertinentes.

2 — O modelo de certifi cado de homologação CEconsta do anexo III do presente Regulamento.

3 — A notifi cação da concessão, prolongamento ourecusa da homologação de um modelo de veículo nostermos do presente Regulamento deve ser comunicada

às autoridades de homologação dos restantes Estadosmembros da União Europeia de acordo com o procedi-mento previsto no artigo 12.o do Regulamento referidono n.o 1 do presente artigo.

4 — A cada modelo de veículo homologado deve seratribuído um número de homologação de acordo como anexo VII do Regulamento da Homologação CE deModelo de Automóveis e Reboques, Seus Sistemas,Componentes e Unidades Técnicas, não podendo aDirecção-Geral de Viação atribuir o mesmo númeroa outro modelo de veículo.

SECÇÃO IVDa alteração das homologações e da conformidade

da produção

Artigo 9.oAlteração das homologações

Em caso de alterações concedidas nos termos do presenteRegulamento, deve aplicar-se o disposto na secçãoIII do Regulamento da Homologação CE de Modelode Automóveis e Reboques, Seus Sistemas, Componentese Unidades Técnicas.

Artigo 10.oConformidade da produção

As medidas destinadas a assegurar a conformidadeda produção devem ser tomadas de acordo com o dispostono artigo 32.o do Regulamento referido no artigoanterior.

SECÇÃO VDos requisitos gerais

SUBSECÇÃO IDas medições da massa e das dimensões

Artigo 11.oMedição da massa do veículo em ordem de

marcha e da sua distribuição pelos eixos

1 — A massa do veículo em ordem de marcha e asua distribuição pelos eixos devem ser medidas em ve-ículos submetidos nos termos do disposto no n.o 3 doartigo 7.o, colocados numa posição estática, com o conjunto das rodas na posição de marcha em linha rec-ta.

2 — No caso de as massas determinadas não diferiremmais de 3 % das massas indicadas pelo fabricante paraas confi gurações técnicas correspondentes, dentro domodelo de veículo apresentado, ou mais de 5 %, se oveículo for das categorias N1, O1, O2 ou M2 até 3,5 t,

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os valores a utilizar para efeitos dos requisitos que seseguem serão as massas em ordem de marcha e a suadistribuição pelos eixos declaradas pelo fabricante.

3 — Caso não se verifi que o disposto no número anterior,devem ser utilizadas as massas obtidas, podendoo serviço técnico nessas circunstâncias efectuar, se ne-cessário, medições adicionais noutros veículos para alémdos postos à disposição de acordo com o referido non.o 3 do artigo 7.o do presente Regulamento.

Artigo 12.oMedição das dimensões

1 — A medição do comprimento, largura e alturatotais é efectuada, em conformidade com o previsto nosn.os 2) a 6) do artigo 3.o, no veículo ou nos veículosem ordem de marcha submetidos à apreciação do serviçotécnico, conforme estabelecido no n.o 3 do artigo 7.odo presente Regulamento.

2 — No caso de as dimensões medidas diferirem emmais de 1 % das declaradas pelo fabricante para as con-fi gurações técnicas correspondentes de um modelo, osvalores a utilizar para efeitos dos requisitos que seseguem serão as dimensões medidas, pelo que, nessecaso, o serviço técnico pode efectuar, se necessário,medições adicionais noutros veículos para além dos sub-metidos à apreciação do serviço técnico, conforme esta-belecido no n.o 3 do artigo 7.o, não podendo os valoreslimite estabelecidos na Portaria n.o 1092/97, de 3 deNovembro, contudo, ser ultrapassados.

SUBSECÇÃO IIDas dimensões máximas autorizadas dos automó-

veis

Artigo 13.oComprimento máximo nos automóveis

1 — O comprimento máximo dos automóveis é o re-ferido no Regulamento que fi xa as dimensões máximasautorizadas no tráfego nacional e internacional e ospesos máximos autorizados no tráfego internacional dedeterminadas categorias de veículos.

2 — O comprimento máximo dos reboques, com aexclusão dos semi-reboques, é o constante do diplomareferido no número anterior.

3 — O comprimento máximo dos autocarros articuladosé o referido no citado diploma.

Artigo 14.oComprimento máximo dos semi-reboques

1 — A distância referida no número seguinte deveser medida sem tomar em consideração os dispositivos

mencionados no n.o 3) do artigo 3.o do presente Regu-lamento e a distância referida no n.o 3 deve ser medidasem qualquer exclusão.

2 — A distância entre o eixo da cavilha de engatee a retaguarda dos semi-reboques não deve exceder olimite estabelecido no Regulamento referido no artigoanterior.

3 — A distância entre o eixo da cavilha de engatee qualquer ponto situado na extremidade dianteira dosemi-reboque não deve exceder o constante no Regula-mento que fi xa as dimensões máximas autorizadas notráfego nacional e internacional e os pesos máximosautorizados no tráfego internacional de determinadascategorias de veículos.

Artigo 15.oLargura máxima dos veículos

1 — A largura máxima de qualquer veículo é a referidano Regulamento que fi xa as dimensões máximasautorizadas no tráfego nacional e internacional e ospesos máximos autorizados no tráfego internacional dedeterminadas categorias de veículos.

2 — A largura máxima das superstruturas fi xas oumóveis de veículos das categorias N e O especialmenteconcebidos para o transporte de mercadorias a tempe-raturas controladas e com paredes laterais de espessurasuperior a 45 mm, incluindo o isolamento, é a constantedo Regulamento referido no número anterior.

Artigo 16.oAltura máxima dos veículos

A altura máxima de qualquer veículo é a referidano Regulamento que fi xa as dimensões máximas auto-rizadas no tráfego nacional e internacional e os pesosmáximos autorizados no tráfego internacional de de-terminadas categorias de veículos.

SUBSECÇÃO IIIDo cálculo da distribuição da(s) massa(s)

Artigo 17.oMétodo de cálculo

1 — Para efeitos do cálculo da distribuição da ou dasmassas previsto nos números que se seguem, o fabricantedeve fornecer ao serviço técnico responsável pelosensaios informações, sob a forma de quadro ou de qualqueroutra forma adequada, necessárias para se conhecer,para cada confi guração técnica do modelo de veículo,tal como defi nida por cada conjunto de valorespossíveis de todos os elementos previstos no anexo IIdo presente Regulamento, bem como os valores cor-respondentes da massa máxima em carga tecnicamente

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admissível do veículo, das massas máximas tecnicamenteadmissíveis nos eixos e conjuntos de eixos, da massamáxima rebocável tecnicamente admissível e da massamáxima em carga tecnicamente admissível do conjuntode veículos.

2 — Devem ser efectuados cálculos adequados paraverifi car o cumprimento dos requisitos adiante indicadosno tocante a cada confi guração técnica do modelo,podendo, para este efeito, reduzir-se os cálculos aoscasos menos favoráveis.

3 — Nos requisitos referidos nos artigos seguintes, asmenções M, mi, mi, TM e MC designam, respectivamente,os parâmetros referidos no n.o 1 do anexo I dopresente Regulamento, para os quais têm de ser satisfeitosos requisitos constantes da presente subsecção.

4 — No caso do eixo simples, designado por «i» comoeixo e por «j» como conjunto de eixos, mi é por defi niçãoigual a mj.

5 — No caso dos veículos equipados com eixos des-lastráveis, os cálculos referidos nos artigos seguintesdevem ser efectuados com a suspensão dos eixos car-regada nas condições normais de circulação.

6 — No caso dos veículos equipados com eixos retrácteis,os cálculos referidos nos artigos seguintes devemser efectuados com os eixos descidos.

7 — Para os conjuntos de eixos, o fabricante deveindicar as leis de distribuição pelos eixos da massa totalaplicada ao conjunto, nomeadamente indicando as fórmu-las de repartição ou fornecendo diagramas de distribuiçãodas cargas.

8 — No caso dos semi-reboques e dos reboques deeixo central, e para efeito dos cálculos referidos nosartigos seguintes, o ponto de engate deve ser consideradocomo um eixo designado «O», e as massas corres-pondentes mo e lo defi nidas, por convenção, como a massa máxima tecnicamente admissível no ponto deengate do reboque.

Artigo 18.oRequisitos para os veículos das categorias N e O,

com excepção das caravanas e autocaravanas

1 — O somatório das massas mi não deve ser inferiorà massa M.

2 — Para cada conjunto de eixos «j», o somatóriodas massas mi nos respectivos eixos não deve ser inferiorà massa mj; além disso, cada uma das massas mj nãodeve ser inferior à parcela da massa mj aplicada no eixo«i», tal como determinada pelas leis de distribuição dasmassas nesse conjunto de eixos.

3 — O somatório das massas mj não deve ser inferiorà massa M.

4 — A massa em ordem de marcha mais a massa cor-respondente a 75 kg multiplicada pelo número de passa-geiros, mais a massa máxima tecnicamente admissível

no ponto de engate não deve exceder a massa M.5 — Com o veículo carregado à massa M, em confor-

midade com qualquer das situações aplicáveis descritasnos números seguintes, a massa correspondente àcarga no eixo «i» não pode exceder a massa Mi nesseeixo e a massa correspondente à carga no eixo simplesou conjunto de eixos «j» não pode exceder a massa mj.

6 — O veículo em ordem de marcha com uma massade 75 kg colocada em cada um dos bancos destinadosaos passageiros deve encontrar-se carregado à respectivamassa M, estando a carga útil a transportar uniformementedistribuída pelo espaço destinado ao transportede mercadorias.

7 — Em caso de distribuição extrema da massa, istoé, carga não uniforme, o fabricante tem de indicar asposições extremas admissíveis do centro de gravidadeda carga útil a transportar e ou da carroçaria e ou doequipamento ou acessórios interiores, nomeadamente,de 0,50 m a 1,30 m à frente do primeiro eixo traseiro,com o veículo em ordem de marcha, carregado à respectivamassa M e com uma massa de 75 kg colocadaem cada um dos bancos destinados a passageiros.

8 — Quando um veículo da categoria N se encontracarregado à respectiva massa M e o eixo da retaguarda,designado por eixo «n», ou conjunto de eixos traseiros,designado por conjunto de eixos «q», está carregadoà massa mn ou mq, a massa apoiada no eixo ou eixosdireccionais não pode ser inferior a 20 % de M.

9 — MC não deve exceder M+TM.

Artigo 19.oRequisitos para autocarros

1 — Para os autocarros são aplicáveis os requisitosconstantes dos n.os 1, 2, 3 e 9 do artigo anterior.

2 — A massa do veículo em ordem de marcha maisa massa Q multiplicada pelo número de passageiros sentados e em pé, mais as massas WP, B e BX, defi nidasno n.o 4 infra, mais a massa máxima tecnicamente ad-missível no ponto de engate, caso um engate tenha sidomontado pelo fabricante, não devem exceder a massa M.

3 — Quando o veículo incompleto se encontra car-regado à respectiva massa M na situação descrita non.o 6 do artigo anterior, ou quando o veículo completoou completado em ordem de marcha se encontra carregadoconforme descrito no número seguinte, a massacorrespondente à carga em cada eixo não pode excedera massa mi de cada eixo e a massa correspondente àcarga em cada eixo simples ou conjunto de eixos nãopode exceder a massa mj desse conjunto de eixos; alémdisso, a massa correspondente à carga no eixo motorou o somatório das massas correspondentes às cargasnos eixos motores deve ser, pelo menos, igual a 25 % de M.

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4 — O veículo em ordem de marcha é o veículo carregadocom uma massa correspondente ao número Pde passageiros sentados, de massa Q; uma massa cor-respondente ao número SP de passageiros em pé, demassa Q uniformemente distribuída pela superfície S1disponível para passageiros em pé, se aplicável; umamassa WP uniformemente distribuída por cada espaçodestinado a cadeiras de rodas; uma massa igual a B(kg) uniformemente distribuída pelos compartimentospara bagagem; uma massa igual a BX (kg) uniformementedistribuída pela área do tejadilho equipada parao transporte de bagagem, sendo:

a) P o número de lugares sentados;b) S1 a área disponível para passageiros em pé; no

caso de veículos das classes III ou B, S1=0;c) SP, declarado pelo fabricante, não deve exceder

o valor S1/Ssp, em que Ssp é o espaço conven-cionalmente previsto para cada passageiro em pé, conforme especifi cado no quadro I constan-te do anexo I do presente Regulamento;

d) WP (kg) o número de espaços para cadeiras de rodas multiplicado por 250 kg, que representa a massa de uma cadeira de rodas e utilizador;

e) B (kg), declarado pelo fabricante, deve ter um valor numérico não inferior a 100×V, o que in-clui os compartimentos para bagagem ou porta- bagagens do tejadilho eventualmente fi xados no exterior do veículo;

f) Vo volume total dos compartimentos para baga-gem em metros cúbicos; aquando da homologa-ção de um veículo da classe I ou A, o volume dos compartimentos para bagagem acessíveis apenas a partir do exterior do veículo não deve ser considerado;

g) BX, declarado pelo fabricante, deve ter um va-lor numérico não inferior a 75 kg/m2; os veícu-los de dois pisos não devem ser equipados para o transporte de bagagem no tejadilho e, conse-quentemente, o BX dos veículos de dois pisos será zero;

h) Q e Ssp têm os valores indicados no quadro I constante do anexo I do presente Regulamento.

5 — No caso de um veículo equipado com um númerode lugares sentados variável, com uma área disponívelpara passageiros em pé (S1) e ou equipada para o transportede cadeiras de rodas, os requisitos constantes dosn.os 2 e 3 supra devem ser verifi cados para cada umadas seguintes condições, conforme o que for aplicá-vel:

a) Com todos os possíveis lugares sentados ocu-pados e, em seguida, com a área restante para os passageiros em pé, até à capacidade máxima de lugares em pé declarada pelo fabricante, se atingida, também ocupada e, se ainda sobrar es-

paço, com os eventuais espaços para cadeiras de rodas ocupados;

b) Com todos os possíveis lugares em pé ocupados, até à capacidade limite de lugares em pé declara-da pelo fabricante e, em seguida, com os restan-tes lugares sentados possíveis também ocupados e, se ainda sobrar espaço, com os eventuais es-paços para cadeiras de rodas ocupados;

c) Com todos os espaços possíveis para cadeiras de rodas ocupados e, em seguida, com os restantes lugares em pé possíveis também ocupados, até à capacidade limite declarada pelo fabricante, se atingida e, se ainda sobrar espaço, com os res-tantes lugares sentados possíveis ocupados.

6 — Se o veículo se encontrar em ordem de marchaou carregado conforme especifi cado no n.o 4, a massacorrespondente à carga no eixo dianteiro ou no grupode eixos dianteiros não poderá ser inferior à percentagemda massa do veículo em ordem de marcha ouda massa máxima em carga tecnicamente admissível«M» estabelecidas no quadro II constante do anexo Ido presente Regulamento.

7 — No caso de um veículo ser homologado relativa-mente a mais de uma classe, aplica-se o disposto nosn.os 2 e 3 supra a cada uma das classes.

Artigo 20.oRequisitos para caravanas e autocaravanas

1 — Devem ser aplicados os requisitos constantes dosn.os 1, 2, 3, 4 e 9 do artigo 18.o do presente Regula-mento.

2 — Para além do disposto no número anterior,quando o veículo incompleto se encontrar carregadoà respectiva massa M na situação descrita no n.o 6 doartigo 18.o, ou quando o veículo completo ou completadoem ordem de marcha se encontrar carregado àrespectiva massa M, a massa correspondente à cargaem cada eixo não pode exceder a massa mi desse eixoe a massa correspondente à carga em cada eixo simplesou conjunto de eixos não pode exceder a massa mj desseconjunto de eixos.

3 — Para além do disposto no número anterior, amassa correspondente à carga no eixo motor ou o soma-tório das massas correspondentes às cargas nos eixosmotores deve ser, pelo menos, igual a 25 % de M.

SUBSECÇÃO IVDas condições a verifi car para a classifi cação de

um veículo como fora-de-estrada

Artigo 21.oVeículo fora-de-estrada

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

1 — O serviço técnico deve verifi car se o veículo com-pleto ou completado ou o veículo de tracção de semi--reboques (tractor de semi-reboques) sem prato deengate deva ser considerado como veículo fora-de-es-trada de acordo com os requisitos constantes do anexo IIdo Regulamento da Homologação CE de Modelo deAutomóveis e Reboques, Seus Sistemas, Componentese Unidades Técnicas.

2 — Para outros veículos incompletos, a verifi caçãoreferida no número anterior apenas deve ser efectuadaa pedido do fabricante.

SUBSECÇÃO VDa manobrabilidade dos automóveis

e dos semi-reboques

Artigo 22.oManobrabilidade

1 — Os automóveis e os semi-reboques devem sercapazes de efectuar manobras para ambos os lados,numa trajectória circular de 360o dentro de uma áreadefi nida por dois círculos concêntricos, sendo o exteriorcom um raio de 12,50 m e o interior com um raio de5,30 m, sem que qualquer ponto extremo dos veículos,excepto as partes salientes em relação à largura do veículoprevistas no n.o 4 do artigo 3.o, saia das circunferênciasdos círculos.

2 — No caso de automóveis e de semi-reboques comdispositivos de elevação do ou dos eixos, aplica-se igual-mente o disposto no número anterior quando o ou oseixos retrácteis se encontrarem levantados ou quandoo ou os eixos deslastráveis se encontrarem sem carga,estando isentos do cumprimento do presente requisitoos dispositivos auxiliares de arranque, como os eixosretrácteis, que preencham o referido no artigo 41.o dopresente Regulamento.

3 — O cumprimento dos requisitos referidos nosnúmeros anteriores deve ser verifi cado do seguinte modo:

a) No caso dos automóveis, o ponto extremo da dianteira do veículo deve ser guiado de forma a acompanhar o contorno do círculo exterior, tal como demonstrado na fi gura A constante do anexo I do presente Regulamento;

b) No caso dos semi-reboques, considera-se que um semi-reboque obedece aos requisitos constantes dos números anteriores se a respectiva distância entre eixos não for superior ao estabelecido no n.o 4.2 do anexo I do presente Regulamento.

Artigo 23.oRequisitos adicionais para os veículos

das categorias N, M2 ou M3

1 — Os requisitos adicionais para os veículos da ca-tegoria N são os seguintes:

a) Com o veículo estacionado e com as rodas de direcção orientadas de forma que, se o veículo se deslocasse, o ponto extremo da sua dianteira descreveria uma circunferência de 12,50 m de raio, defi ne-se um plano vertical tangencial ao lado do veículo que se encontra voltado para o exterior da circunferência, traçando uma linha no solo;

b) Quando o veículo se movimentar em qualquer direcção, descrevendo uma circunferência com 12,50 m de raio, nenhuma das secções deve sair do plano vertical mais do que 0,80 m, tal como representado na fi gura B constante do anexo I do presente Regulamento;

c) No que respeita aos veículos com dispositivo de elevação do ou dos eixos, o presente requisito aplicar-se-á igualmente ao ou aos eixos na posi-ção levantada, na acepção do n.o 16) do artigo 3.o, sendo o valor 0,80 m substituído por 1 m no que se refere aos veículos da categoria N com eixos retrácteis na posição levantada ou deslas-tráveis sem carga.

2 — Os requisitos adicionais para os veículos das ca-tegorias M2 ou M3 são os seguintes:

a) Com o veículo estacionado, defi ne-se um plano vertical, tangencial ao lado do veículo e orienta-do para o exterior do círculo, traçando uma linha no solo;

b) No caso de um veículo articulado, as duas sec-ções rígidas devem ser alinhadas pelo plano;

c) Quando o veículo entrar, partindo de marcha em linha recta, na área circular descrita no artigo an-terior, nenhuma das suas secções se deve desviar do plano vertical mais do que 0,60 m, tal como descrito nas fi guras C e D constantes do anexo I ao presente Regulamento.

3 — Os requisitos constantes do presente artigo e doanterior podem igualmente ser verifi cados, a pedido dofabricante, através de um cálculo equivalente adequadoou de uma demonstração geométrica.

4 — Se, a pedido do fabricante, veículos da categoriaN sem eixos da retaguarda direccionais forem verifi cadosde acordo com as suas características geométricas,considera-se que um veículo cumpre os requisitosconstantes do n.o 1 supra se a distância do eixo traseiroà retaguarda do veículo não for superior a 60 % dadistância entre os eixos.

5 — No caso de veículos incompletos, o fabricantetem de declarar as dimensões máximas admissíveis quedevem ser objecto de verifi cação em conformidade comos requisitos constantes do presente artigo e do artigo anterior.

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

SUBSECÇÃO VIDos requisitos adicionais para os veículos

das categorias M2 e M3

Artigo 24.oRequisitos adicionais

A massa máxima rebocável tecnicamente admissívelnão pode ser superior a 3500 kg.

SUBSECÇÃO VIIOutras disposições

Artigo 25.oMassa máxima tecnicamente admissível

no ponto de engate do veículo a motor e instruções de montagem dos engates

1 — A massa máxima tecnicamente admissível noponto de engate de um veículo a motor concebido paratraccionar reboques de eixo central e com uma massamáxima rebocável tecnicamente admissível superior a3,5 t deve ser, pelo menos, igual a 10%da massa máximarebocável tecnicamente admissível ou a 1000 kg, apli-cando-se o valor que for mais baixo.

2 — A massa máxima tecnicamente admissível noponto de engate de um automóvel concebido para traccionar reboques de eixo central e com uma massamáxima rebocável tecnicamente admissível não superiora 3,5 t deve ser, pelo menos, igual a 4%da massa máximarebocável tecnicamente admissível ou a 25 kg, aplicando-se o valor que for mais elevado.

3 — No caso dos automóveis com uma massa máximaem carga tecnicamente admissível não superior a 3,5 t,o fabricante deve especifi car, no manual do utilizador,as condições de fi xação do dispositivo de engate noautomóvel.

4 — Quando for caso disso, as condições referidasno número anterior devem incluir a massa máxima tec-nicamente admissível no ponto de engate do automóvel,a massa máxima admissível do dispositivo de engate,os pontos de montagem do dispositivo de engate noautomóvel e a distância máxima admissível da extre1600midade do dispositivo de engate até à retaguarda doautomóvel.

Artigo 26.oCapacidade de arranque em subida

Os automóveis devem ser capazes de arrancar cincovezes em cinco minutos numa subida com um declivede, pelo menos, 12%, atrelados a um reboque e carregadosà massa máxima em carga tecnicamente admissíveldo conjunto de veículos.

Artigo 27.oRelação potência do motor/massa máxima

A potência do motor dos automóveis deve ser, pelomenos, de 5 kW/t de massa máxima em carga tecnicamenteadmissível do conjunto de veículos.

No caso de um tractor rodoviário, a potência do motordeve ser, pelo menos, de 2 kW/t.

A potência do motor é medida em conformidade como disposto no Regulamento sobre a Determinação daPotência dos Motores dos Automóveis, aprovado peloDecreto-Lei n.o 64/2001, de 20 de Fevereiro.

Artigo 28.oCondições relativas à equivalência entre

determinados sistemas de suspensão não pneumá-tica e de suspensão pneumática para o ou os eixos

motores dos veículos

1 — A pedido do fabricante, o serviço técnico deveverifi car a equivalência entre uma suspensão não pneu-mática e uma suspensão pneumática para o ou os eixosmotores.

2 — Para ser considerada equivalente a uma suspensãopneumática, a suspensão não pneumática deve satisfazeros seguintes requisitos:

a) Durante a oscilação vertical transitória livre de baixa frequência da massa suspensa por cima do eixo motor ou do conjunto de eixos motores, a frequência registada e o amortecimento com a suspensão suportando a sua carga máxima de-vem situar-se dentro dos limites defi nidos nas alíneas b) a e) infra;

b) Cada eixo deve estar equipado com amortecedo-res hidráulicos, devendo, nos conjuntos de eixos, os amortecedores ser colocados de modo a redu-zir ao mínimo a oscilação dos conjuntos de eixos;

c) A relação de amortecimento média Dm deve ser superior a 20% do amortecimento crítico da sus-pensão em condições normais e com amortece-dores hidráulicos instalados e a funcionar;

d) A relação de amortecimento Dr da suspensão com todos os amortecedores hidráulicos des-montados ou fora de funcionamento não deve ser superior a 50% de Dm;

e) A frequência da massa suspensa por cima do eixo motor ou do conjunto de eixos motores em oscilação vertical transitória livre não pode ex-ceder 2 Hz;

f) A frequência e o amortecimento da suspensão es-tão defi nidos no artigo seguinte, encontrando- se o procedimento de ensaio para medir a fre-quên-cia e o amortecimento descritos no artigo 30.o do presente Regulamento.

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

Artigo 29.oDefi nição de frequência e de amortecimento

A defi nição de frequência e de amortecimento é con-siderada no n.o 5 do anexo I do presente Regulamen-to.

Artigo 30.oProcedimento de ensaio para determinar

a relação de amortecimento

1 — Para determinar por ensaio a relação de amorte-cimento Dm, a relação de amortecimento Dr, com osamortecedores hidráulicos desmontados e a frequênciaF da suspensão, o veículo em carga deve:

a) Ser conduzido a baixa velocidade (5 km/h B 1 km/h) sobre um degrau de 80 mm com o per-fi l indicado na fi gura 1 constante do anexo I do presente Regulamento; a oscilação transitória a analisar em termos de frequência e amorteci-mento ocorre depois de as rodas do eixo motor terem deixado o degrau;

b) Ser puxado para baixo pelo châssis, de modo que a carga sobre o eixo motor seja de 1,5 vezes o seu valor estático máximo; o veículo é então libertado bruscamente e analisa-se a oscilação subsequente;

c) Ser puxado para cima pelo châssis de modo que a massa suspensa seja levantada 80 mm acima do eixo do motor; o veículo é então libertado bruscamente e analisa-se a oscilação subsequen-te;

d) Ser sujeito a outros procedimentos desde que o fabricante prove a contento do serviço técnico que eles são equivalentes.

2 — O veículo deve ser equipado com um transdutorde deslocamento vertical instalado entre o eixo motore o châssis, directamente por cima do eixo motor, per-mitindo o traçado medir o intervalo de tempo entreo primeiro e o segundo picos de compressão para obtero amortecimento; no caso dos conjuntos de eixos motoresduplos, devem ser instalados transdutores de deslo-camento vertical entre cada eixo motor e o châssis,directamente por cima do eixo.

3 — Os pneus devem ser enchidos à pressão adequadapelo fabricante para a massa de ensaio do veículo.

4 — O ensaio para a verifi cação da equivalência dassuspensões é efectuado com a massa tecnicamenteadmissível no eixo ou conjunto de eixos, partindo-sedo princípio de que a equivalência abrange todas asmassas inferiores.

CAPÍTULO IIDeterminação das massas máximas admissíveis para efeitos de matrícula/circulação e requisitos

técnicos uniformes aplicáveis aos eixos deslastráveis e retrácteis

SECÇÃO IDo âmbito e das defi nições

Artigo 31.oÂmbito de aplicação

O presente capítulo descreve o procedimento uniformepara a determinação das massas máximas admis-síveis para efeitos de matrícula/circulação e os requisitostécnicos uniformes aplicáveis aos eixos deslastráveis eretrácteis.

Artigo 32.oDefi nições

Na pendência de uma alteração que permita a incor-poração de massas máximas autorizadas harmonizadas,há que introduzir no âmbito do presente Regulamentoos conceitos a seguir indicados, entendendo-se, para efeitos do presente capítulo, por:

a) «Carga indivisível» a carga que, para efeito de transporte por estrada, não pode ser dividida em duas ou mais cargas sem custos injustifi cáveis ou risco de prejuízo e que, atendendo à sua mas-sa ou dimensões, não pode ser transportada por um veículo cuja massa e dimensões respeitem as massas e dimensões máximas autorizadas;

b) «Massa máxima admissível em carga para efei-tos de matrícula/circulação» a massa máxima do veículo em carga para a qual o veículo em si pode ser matriculado ou colocado em circulação a pedido do fabricante;

c) «Massa máxima admissível no eixo para efei-tos de matrícula/circulação» a massa máxima do eixo em carga para a qual o veículo deve ser matriculado ou colocado em circulação a pedido do fabricante;

d) «Massa máxima admissível no conjunto de ei-xos para efeitos de matrícula/circulação» a mas-sa máxima em carga no conjunto de eixos para a qual o veículo em si deve ser matriculado ou colocado em circulação a pedido do fabricante;

e) «Massa máxima rebocável admissível para efei-tos de matrícula/circulação» a massa máxima a ser rebocada pelo automóvel para a qual o veí-culo deve ser matriculado ou colocado em circu-lação a pedido do fabricante;

f) «Massa máxima em carga admissível do con-

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

junto de veículos para efeitos de matrícula/cir-culação» o somatório das massas do veículo carregado e do reboque carregado para o qual o automóvel deve ser matriculado ou colocado em circulação a pedido do fabricante.

SECÇÃO IIDa confi guração técnica do modelo de veículo

Artigo 33.oMassa máxima admissível em carga para efeitos

de matrícula/circulação

1 — Para qualquer confi guração técnica do modelode veículo defi nida por um conjunto de valores possíveisdos elementos indicados na fi cha de informações cons-tante do anexo II, o fabricante do veículo pode indicar,no momento da homologação com base no presenteRegulamento, uma série de massas máximas admissíveisem carga previstas para efeitos de matrícula/circulação,a fi m de que a Direcção-Geral de Viação possa procederà sua verifi cação prévia de acordo com os requisitosreferidos na secção seguinte.

2 — A Direcção-Geral de Viação deve determinar amassa máxima admissível em carga para efeitos de ma-trícula/ circulação de um dado veículo de acordo com osseguintes princípios:

a) Por defi nição, a uma dada confi guração técnica de um modelo de veículo, tal como defi nida por um conjunto de valores possíveis dos elementos indicados na fi cha de informações do anexo II do presente Regulamento, só poderá ser atri-buída uma massa máxima admissível em carga para efeitos de matrícula/circulação;

b) A massa máxima admissível em carga para efeitos de matrícula/circulação defi ne-se como sendo a maior massa inferior ou igual à massa máxima em carga tecnicamente admissível e à massa máxima autorizada em vigor para o veí-culo em causa, ou uma massa inferior, a pedido do fabricante, de acordo com os requisitos refe-ridos na secção seguinte.

3 — O referido no número anterior não obsta a quea Direcção-Geral de Viação autorize massas superiorespara o transporte de cargas indivisíveis ou para certasoperações de transporte nacional que não afectem deforma signifi cativa a concorrência internacional no sectordos transportes, dentro dos limites da massa máximaem carga tecnicamente admissível do veículo.

4 — Para efeitos de aplicação das directivas especiaisenumeradas no anexo IV do Regulamento da Homolo-gação CE de Modelo de Automóveis e Reboques, SeusSistemas, Componentes e Unidades Técnicas, a Direc-ção-Geral de Viação pode exigir que o veículo satisfaça

as disposições dessas directivas que sejam aplicáveis àcategoria que, nos termos do anexo II do citado Regu-lamento, corresponda ao valor real da massa máximaadmissível em carga para efeitos de matrícula/circulaçãodo veículo e, no caso dos reboques de eixo central edos semi-reboques, ao valor real da massa correspondenteà carga aplicada nos eixos com o veículo carregadoà respectiva massa máxima admissível em carga paraefeitos de matrícula/circulação.

5 — A Direcção-Geral de Viação deve exigir que amassa máxima em carga para efeitos de matrícula/cir-culação Jnão dependa dos pneus que estejam montados.

Artigo 34.oMassa máxima admissível no eixo para efeitos

de matrícula/circulação

1 — Para qualquer confi guração técnica do modelode veículo defi nida por um conjunto de valores possíveisdos elementos indicados na fi cha de informações doanexo II, o fabricante do veículo pode indicar, nomomento da homologação com base do presente Regu-lamento, uma série de massas máximas admissíveis noseixos previstas para efeitos de matrícula/circulação, afi m de que a Direcção-Geral de Viação possa procederà sua verifi cação prévia de acordo com os requisitosconstantes da secção seguinte.

2 — A Direcção-Geral de Viação deve determinar amassa máxima admissível no eixo para efeitos de ma-trícula/ circulação, de acordo com os seguintes prin-cípios:

a) Por defi nição, para uma dada confi guração téc-nica de um modelo de veículo, tal como defi -nida por um conjunto de valores possíveis dos elementos indicados na fi cha de informações constante do anexo II do presente Regulamento, só poderá ser atribuída a cada eixo uma única massa máxima admissível para efeitos de matrí-cula/ circulação;

b) A massa máxima admissível no eixo para efeitos de matrícula/circulação defi ne-se como sendo a maior massa inferior ou igual à massa máxi-ma tecnicamente admissível no eixo e à massa máxima autorizada no eixo em questão, ou uma massa inferior, a pedido do fabricante, de acordo com os requisitos da secção seguinte.

3 — O referido no número anterior não obsta a quea Direcção-Geral de Viação autorize massas superiorespara o transporte de cargas indivisíveis ou para certasoperações de transporte nacional que não afectem deforma signifi cativa a concorrência internacional no sectordos transportes, dentro dos limites da massa máximaem carga tecnicamente admissível no eixo.

4 — A Direcção-Geral de Viação deve exigir que a

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massa máxima admissível no eixo para efeitos de ma-trícula/ circulação não dependa dos pneus que estejammontados.

Artigo 35.oMassa máxima admissível no conjunto de eixos

para efeitos de matrícula/circulação

1 — Para qualquer confi guração técnica do modelode veículo defi nida por um conjunto de valores possíveisdos elementos indicados na fi cha de informações cons-tante do anexo II, o fabricante do veículo pode indicar,no momento da homologação com base no presenteRegulamento, uma série de massas máximas admissíveisno conjunto de eixos previstas para efeitos de matrícula/circulação, a fi m de que a Direcção-Geral de Viaçãopossa proceder à sua verifi cação prévia de acordo comos requisitos referidos na secção seguinte.

2 — A Direcção-Geral de Viação deve determinar amassa máxima admissível no conjunto de eixos para efei-tos de matrícula/circulação de acordo com os seguintesprincípios:

a) Por defi nição, para uma dada confi guração téc-nica de um modelo de veículo, tal como defi nida por um conjunto de valores possíveis dos eleme tos indicados na fi cha de informações constante do anexo II do presente Regulamento, só pode ser atribuída a cada conjunto de eixos uma única massa máxima admissível para efeitos de matrí-cula/circulação;

b) A massa máxima admissível no conjunto de ei-xos para efeitos de matrícula/circulação defi ne-se como sendo a maior massa inferior ou igual à massa máxima tecnicamente admissível no conjunto de eixos e à massa máxima autoriza-da pertinente do conjunto de eixos em vigor, ou uma massa inferior, a pedido do fabricante, de acordo com os requisitos constantes da secção seguinte.

3 — O referido no número anterior não obsta a quea Direcção-Geral de Viação autorize massas superiorespara o transporte de cargas indivisíveis ou para certasoperações de transporte nacional que não afectem deforma signifi cativa a concorrência internacional no sectordos transportes, dentro dos limites da massa máximatecnicamente admissível no conjunto de eixos.

Artigo 36.oMassa máxima rebocável admissível para efeitos

de matrícula/circulação

1 — Para qualquer confi guração técnica do modelode veículo defi nida por um conjunto de valores possíveisdos elementos indicados na fi cha de informações cons-

tante do anexo II, o fabricante do veículo pode indicar,no momento da homologação com base no presenteRegulamento, uma série de massas máximas rebocáveisadmissíveis previstas para efeitos de matrícula/circu-lação, a fi m de que a Direcção-Geral de Viação possaproceder à sua verifi cação prévia de acordo com osrequisitos referidos na secção seguinte.

2 — A Direcção-Geral de Viação deve determinar amassa máxima rebocável admissível para efeitos dematrícula/circulação de um dado veículo de acordo comos seguintes princípios:

a) Por defi nição, a uma dada confi guração técnica de um modelo de veículo, tal como defi nida por um conjunto de valores possíveis dos elementos indicados na fi cha de informações constante do anexo II do presente Regulamento, só poderá ser atribuída uma massa máxima rebocável admis-sível para efeitos de matrícula/circulação;

b) A massa máxima rebocável admissível para efeitos de matrícula/circulação defi ne-se como sendo a maior massa inferior ou igual à massa máxima rebocável tecnicamente admissível e às massas máximas autorizadas pertinentes em vigor, ou uma massa inferior, a pedido do fabri-cante, de acordo com os requisitos referidos na secção seguinte.

3 — O referido no número anterior não obsta a quea Direcção-Geral de Viação autorize massas superiorespara o transporte de cargas indivisíveis ou para certasoperações de transporte nacional que não afectem deforma signifi cativa a concorrência internacional no sectordos transportes, dentro dos limites da massa máximarebocável tecnicamente admissível no veículo.

Artigo 37.oMassa máxima em carga admissível do conjunto de veículos para efeitos de matrícula/circulação

1 — Para qualquer confi guração técnica do modelode veículo defi nida por um conjunto de valores possíveisdos elementos indicados na fi cha de informações cons-tante do anexo II, o fabricante do veículo pode indicar,no momento da homologação com base no presenteRegulamento, uma série de massas máximas admissíveisno conjunto de veículos previstas para efeitos de matrí-cula/ circulação, a fi m de que a Direcção-Geral de Viaçãopossa proceder à sua verifi cação prévia de acordo comos requisitos referidos na secção seguinte.

2 — A Direcção-Geral de Viação deve determinar amassa máxima em carga admissível num determinadoconjunto de veículos para efeitos de matrícula/circulaçãode acordo com os seguintes princípios:

a) Por defi nição, e em princípio, a uma dada con-fi guração técnica de um modelo de veículo,

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

tal como defi nida por um conjunto de valores possíveis dos elementos indicados na fi cha de informações constante do anexo II do presente Regulamento, só poderá ser atribuída uma mas-sa máxima em carga admissível no conjunto de veículos para efeitos de matrícula/circulação; contudo, e de acordo com a prática em vigor, a Direcção-Geral de Viação poderá atribuir uma massa máxima em carga admissível no conjunto de veículos para efeitos de matrícula/circulação para cada número total de eixos previsto para o conjunto, podendo esta massa depender também de outras características do conjunto em causa, como o tipo de transporte previsto, nomeada-mente contentores ISO de 40 pés em transporte combinado, etc.;

b) A massa máxima em carga admissível no con-junto de veículos para efeitos de matrícula/cir-culação defi ne-se como sendo a maior massa inferior ou igual à massa máxima em carga tec-nicamente admissível no conjunto de veículos e às massas máximas autorizadas pertinentes em vigor, ou uma massa inferior, a pedido do fabri-cante, de acordo com os requisitos referidos na secção seguinte.

3 — O referido no número anterior não obsta a quea Direcção-Geral de Viação autorize massas superiorespara o transporte de cargas indivisíveis ou para certasoperações de transporte nacional que não afectem deforma signifi cativa a concorrência internacional no sectordos transportes, dentro dos limites da massa máximaem carga tecnicamente admissível no conjunto deveículos.

SECÇÃO IIIDa determinação das massas máximas/massa

máxima rebocável admissíveis para efeitos de matrícula/circulação

Artigo 38.oDeterminação das massas máximas admissíveis

para efeitos de matrícula/circulação

1 — Para a determinação das diferentes massas máximasadmissíveis para efeitos de matrícula/circulação, aDirecção-Geral de Viação deve aplicar o disposto nosartigos 17.o a 20.o do presente Regulamento.

2 — As menções M, n, li, TM e MC dos artigos referidosno número anterior devem designar, respectivamente,a massa máxima admissível no veículo em cargapara efeitos de matrícula/circulação, a massa máximaadmissível no eixo «i» para efeitos de matrícula/circu-lação, a massa máxima admissível no eixo simples ouno conjunto de eixos «j» para efeitos de matrícula/circu-

lação, a massa máxima rebocável admissível para efeitosde matrícula/circulação, e a massa máxima admissívelem carga no conjunto de veículos para efeitos dematrícula/circulação.

Artigo 39.oDeterminação da massa máxima rebocável admissível de um automóvel para efeitos de

matrícula/circulação

1 — A massa máxima rebocável admissível para efeitosde matrícula/circulação num automóvel destinadoa atrelar um reboque, quer se trate ou não de um veículode tracção, deve ser o menor dos seguintes valores:

a) A massa máxima rebocável tecnicamente admis-sível determinada com base na construção e no desempenho do veículo e ou na resistência do dispositivo mecânico de engate;

b) Veículos destinados apenas a atrelar reboques sem travões de serviço e metade da massa do veículo em ordem de marcha, com um máximo de 0,750 t;

c) Veículos com uma massa máxima não superior a 3,5 t destinados exclusivamente a traccionar re-boques equipados com sistemas de travagem de inércia, denominados «overrun»: a massa máxi-ma admissível do veículo em carga para efeitos de matrícula/circulação, ou, no caso dos veícu-los extraviários, 1,5 vezes essa mesma massa, até um máximo de 3,5 t;

d) Veículos com uma massa máxima superior a 3,5 t destinados a atrelar reboques equipados com travões de serviço de inércia: 3,5 t;

e) Veículos destinados a traccionar reboques, ex-cepto semi-reboques, equipados com sistemas de travagem do tipo contínuo: 1,5 vezes a massa máxima admissível do veículo em carga para efeitos de matrícula/circulação.

2 — Em derrogação do disposto no artigo 36.o, nocaso dos veículos destinados a atrelar mais do que umdos tipos de reboques referidos nas alíneas b), c), d)e e) supra, podem-se defi nir até três massas máximasrebocáveis admissíveis para efeitos de matrícula/circula-ção para cada confi guração técnica do modelo de veículo,de acordo com as características dos elementosde ligação dos travões do automóvel, sendo uma parareboques sem travões de serviço, outra para reboquescom travões de inércia e uma terceira para reboquescom sistema de travagem contínua.

3 — As massas referidas no número anterior devemser determinadas conforme indicado, aplicando-se, res-pectivamente, as alíneas b), c), d) e e) supra, podendo,a pedido do fabricante, a Direcção-Geral de Viação aceitaruma massa inferior à massa assim determinada.

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

SECÇÃO IVDos requisitos técnicos para a instalação de eixos

retrácteis ou deslastráveis nos veículos

Artigo 40.oEixos retrácteis ou deslastráveis

1 — Qualquer veículo pode ser autorizado a ter umou mais eixos retrácteis ou deslastráveis.

2 — Nos veículos equipados com um ou mais eixosretrácteis ou deslastráveis, deve-se assegurar que as mas-sas admissíveis dos eixos e conjuntos de eixos para efeitosde matrícula/circulação nunca sejam excedidas emquaisquer condições de circulação, com excepção dasmencionadas no artigo seguinte, devendo para esseefeito o eixo retráctil ou deslastrável baixar em direcçãoao solo ou receber carga automaticamente, se o ou oseixos mais próximos do conjunto de eixos ou o eixodianteiro do automóvel em carga atingirem as respectivasmassas máximas admissíveis para efeito de matrícula/circulação.

3 — Os dispositivos de elevação dos eixos, bem comoos respectivos sistemas de accionamento, instalados nosveículos abrangidos pelo presente Regulamento devemser concebidos e montados de forma a evitar manobraserradas ou alterações abusivas.

Artigo 41.oRequisitos para o arranque dos automóveis

em superfícies escorregadias

Em derrogação do disposto no n.o 2 do artigo anterior,e no intuito de facilitar o arranque dos automóveis oudos conjuntos de veículos em pisos escorregadios e deaumentar a aderência dos pneus nestas superfícies, osistema de elevação do ou dos eixos pode também accionaro eixo retráctil ou deslastrável do automóvel oudo semi-reboque para aumentar a massa no eixo motor,nas seguintes condições:

a) A massa correspondente à carga em cada um dos eixos do veículo pode ser até 30% superior à massa máxima autorizada no eixo, desde que não exceda o valor indicado pelo fabricante es-pecifi camente para este efeito;

b) A massa correspondente à carga remanescente no eixo dianteiro deve continuar a ser maior que zero, ou seja, no caso de um eixo deslastrável traseiro situado a uma grande distância da reta-guarda do veículo, este não deve «empinar»;

c) O eixo retráctil ou deslastrável só deve ser accio-nado por um dispositivo de comando especial;

d) Após o arranque do automóvel, e antes de o veí-culo exceder uma velocidade de 30 km/h, o eixo deverá baixar ou receber de novo carga automa-

ticamente.

ANEXO I(referente aos artigos 17.o, 19.o, 22.o,

23.o, 29.o e 30.o)

1 — Nos requisitos referidos nos artigos 17.o, 18.o,19.o e 20.o, as menções M, mi, μi, TM e MC designam,respectivamente, os seguintes parâmetros, para os quaistêm de ser satisfeitos os requisitos constantes dessesmesmos artigos:

M=a massa máxima em carga tecnicamente admis-sível do veículo;

mi=a massa máxima tecnicamente admissível no eixo designado «i», em que i varia de 1 até ao número total de eixos do veículo;

μj=a massa máxima tecnicamente admissível no eixo simples ou conjunto de eixos designado «j», em que j varia de 1 até ao número total de eixos simples e conjuntos de eixos;

TM=a massa máxima rebocável tecnicamente ad-missível;

MC=a massa máxima em carga tecnicamente ad-missível do conjunto de veículos.

2 — Nos termos do artigo 19.o do presente Regulamento,Q e Ssp têm os valores indicados no seguinte quadro:

Quadro I

Classes de veículosQ (quilograma)

massa deum passageiro

Ssp (metroquadrado/

passageiro)

Classe I e A . . . . . . . . . . Classe II . . . . . . . . . . . . . Classe III e B . . . . . . . . .

68(*) 71(*) 71

0,1250,15

Nenhum

(*) Incluindo 3 kg para bagagem de mão.

3 — Quando o veículo se encontrar em ordem de marchaou carregado conforme especifi cado no n.o 4 doartigo 19.o, a massa correspondente à carga no eixo dian-teiro ou grupo de eixos dianteiros não pode ser inferiorà percentagem da massa do veículo em ordem de marchaou da massa máxima em carga tecnicamente admissível«M» estabelecidas no seguinte quadro:

Quadro II

Classes I e A Classe II Classes III e B

Rígido Articulado Rígido Articulado Rígido Articulado

20 20 (*) 25 20 (*) 25 20

(*) Este valor sofre uma redução de 20% no caso de veículos das classes II e III com dois eixos direccionais.

Diplomas Legais

2.17

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

FIGURA B[v. alínea b) do n.o 1 do artigo 23.o]

FIGURA C[v. alínea c) do n.o 2 do artigo 23.o]

em que:R=12,5 m;r=5,3 m;U=max. 0,6.

4 — O comprimento dos requisitos constantes doartigo 22.o («Manobrabilidade») devem ser verifi cadosdo seguinte modo:

4.1 — No caso dos automóveis, o ponto extremo dadianteira do veículo deve ser guiado de forma a acompa-nhar o contorno do círculo exterior, tal como demonstradona seguinte fi gura:

FIGURA A[v. alínea a) do n.o 3 do artigo 22.o]

4.2 — No caso dos semi-reboques, considera-se que um semi-reboque obedece aos requisitos constantes do n.o 1 do artigo 22.o se a respectiva distância entre ei-xos não for superior a:

sendo L a largura do semi-reboque, e considerando-se, para efeitos deste ponto, que a distância entre eixos é a distância medida entre o eixo da cavilha de engate do semi-reboque e a linha central dos eixos não direc-cionais dos bogies; se um ou mais dos eixos não direc-cionais dos bogies incluir um dispositivo de elevação [v.n.o 16) do artigo 3.o], será tomada em consideração a distância entre eixos com o(s) eixo(s) descido(s) ou levantado(s), consoante a que for maior. Em caso de dúvida, a Direcção-Geral de Viação pode exigir a rea-lização de um ensaio conforme descrito nos n.os 1 a 3 do artigo 22.o do presente Regulamento.

4.3 — Os requisitos constantes do artigo 23.o po-dem igualmente ser verifi cados, a pedido do fabrican-te, através de um cálculo equivalente adequado ou de uma demonstração geométrica.

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2.18

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

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FIGURA D[v. alínea c) do n.o 2 do artigo 23.o]

em que:R=12,5 m;r=5,3 m;U=max. 0,6.

5 — Defi nição de frequência e de amortecimento(artigo 29.o do presente Regulamento) — nesta defi niçãoconsidera-se uma massa de M kg suspensa por cimade um eixo motor ou de um conjunto de eixos motores.

O eixo ou conjunto de eixos tem uma rigidez verticaltotal entre a superfície da estrada e a massa suspensade K Newtons/metro (N/m) e um coefi ciente de amor-tecimento total de C Newtons por segundo por metro(N.s/m). O deslocamento vertical da massa suspensa éZ. A equação do movimento para a oscilação livre damassa suspensa é:

A frequência de oscilação da massa suspensa F, emhertz, é:

O amortecimento é crítico se C=Co, sendo

A relação de amortecimento como fracção do amor-tecimento crítico é C/Co.

Durante a oscilação transitória livre da massa suspensa,o movimento vertical desta segue uma trajectória

sinusoidal amortecida (fi gura 2 do presente anexo). Afrequência pode ser estimada através da medição dotempo durante tantos ciclos de oscilação quantos possamser observados. O amortecimento pode ser estimado através da medição da altura dos sucessivos picos deoscilação no mesmo sentido, sendo A1 e A2 as amplitu-des de pico do primeiro e segundo ciclos de oscilação, a relação de amortecimento D é:

sendo In o logaritmo natural da relação de amplitude.6 — Procedimento de ensaio para determinar a relação

de amortecimento Dm, nos termos do artigo 30.odo presente Regulamento.

FIGURA 1Degraus para os ensaios de suspensão

(v. artigo 30.o)

FIGURA 2Resposta transitória amortecida

(v. artigo 30.o)

ANEXO II(referente ao n.o 2 do artigo 7.o)

Ficha de informações n.o . . . nos termos do ane-xo I da Directiva n.o 70/156/CEE, do Conselho, relativa a homologação CE de determinadas ca-tegorias de automóveis e seus reboques no que se refere às respectivas massas e dimensões.

(Directiva n.o 97/27/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho)

As seguintes informações, se aplicáveis, serão forne-cidas em triplicado e incluirão um índice. Se houver-desenhos, estes serão fornecidos à escala adequada ecom pormenor sufi ciente, num modelo de formatomáximo A4 (210 mm×297 mm) ou numa capa de formatoA4. Se houver fotografi as, estas deverão ser sufi ciente-mente pormenorizadas.

Caso os sistemas, componentes ou unidades técnicas

2.19

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

autónomas possuam funções com comando electrónico,serão fornecidas informações sobre o respectivo fun-cionamento.

0 — Generalidades:0.1 — Marca (nome comercial do fabricante): . . .0.2 — Modelo: . . .0.2.1 — Designação(ões) comercial(ais): . . .0.3 — Meios de identifi cação do modelo, se marca-

dos no veículo (b): . . .0.3.1 — Localização dessa marcação: . . .0.4 — Categoria do veículo (c): . . .0.5 — Nome e endereço do fabricante: . . .0.6 — Localização e modo de fi xação das chapas einscrições regulamentares: . . .0.6.1 — No quadro: . . .0.6.2 — Na carroçaria: . . .0.8 — Endereço(s) da(s) instalação(ões) de montagem:. .1 — Características gerais de construção do veículo:1.1 — Fotografi as e ou desenhos de um veículo re-

presentativo: . . .1.2 — Desenho cotado do veículo completo: . . .1.3 — Número de eixos e rodas: . . .1.3.1 — Número e posição dos eixos com rodado duplo: . .1.3.2 — Número e posição dos eixos direccionais: . .1.3.3 — Eixos motores (número, posição, interligação): . 1.4 — Quadro (caso exista) (desenho de conjunto): . 1.6 — Localização e disposição do motor: . . .1.7 — Cabina (avançada ou normal) (z): . . .1.9 — Indicar se o automóvel se destina a puxar semi-

-reboques ou outro tipo de reboques e se o reboque é um semi-reboque, um reboque com barra de tracçãoou um reboque de eixo central; especifi car os veículosespecialmente concebidos para o transporte de merca-dorias a temperaturas controladas.

2 — Massas e dimensões (e) (em quilogra-mas e milímetros) (v. desenho, quando aplicável):

2.1 — Distância(s) entre eixos (com a carga máxima) (f): .2.1.1 — Para os semi-reboques: . . .2.1.1.1 — Distância entre o eixo da cavilha de engate

e a retaguarda do semi-reboque: . . .2.1.1.2 — Distância máxima entre o eixo da cavilha de

engate e qualquer ponto da frente do semi-rebo- que: . .2.1.1.3 — Distância entre eixos do semi-reboque,

conforme defi nido na alínea b) do n.o 3 do artigo 22.o do presente Regulamento: . . .

2.2 — Para os veículos de tracção de semi-reboques:. . .2.2.1 — Avanço do prato de engate (máximo e míni-

mo; indicar os valores admissíveis se se tratar de um veículo incompleto) (g): . . .

2.2.2 — Altura máxima do prato de engate (norma-lizada) (h): . . .

2.3 — Via(s) e largura(s) dos eixos: . . .2.3.1 — Via de cada eixo direccional (i): . . .2.3.2 — Via de todos os outros eixos (i): . . .

2.3.3 — Largura do eixo traseiro mais largo: . . .2.4 — Gama de dimensões (exteriores) do veículo:2.4.1 — Para quadro sem carroçaria:2.4.1.1 — Comprimento (j): . . .2.4.1.1.1 — Comprimento máximo admissível: . . .2.4.1.1.2 — Comprimento mínimo admissível: . . .2.4.1.2 — Largura (k): . . .2.4.1.2.1 — Largura máxima admissível: . . .2.4.1.2.2 — Largura mínima admissível: . . .2.4.1.3 — Altura (em ordem de marcha) (l) (para sus-

pensões ajustáveis em altura, indicar a posição normal de marcha): . . .

2.4.1.4 — Distância do eixo dianteiro à frente do ve-ículo (m): . . .

2.4.1.5 — Distância do eixo traseiro à retaguarda do veículo (n): . . .

2.4.1.5.2 — Distância máxima e mínima admissível do ponto de engate ao veículo (nd): . . .

2.4.1.8 — Posições extremas admissíveis do centro de gravidade da carroçaria e ou dos acessórios interio-res e ou dos equipamentos e ou da carga útil: . . .

2.4.1.9 — Distâncias entre eixos (se existirem vários): . 2.4.2 — Para quadro com carroçaria:2.4.2.1 — Comprimento (j): . . .2.4.2.1.1 — Comprimento da zona de carga: . . .2.4.2.2 — Largura (k): . . .2.4.2.2.1 — Espessura de paredes (no caso dos veícu-

los com ar condicionado): . . .2.4.2.3 — Altura (em ordem de marcha) (l) (para sus-

pensões ajustáveis em altura, indicar a posição normal de marcha): . . .

2.4.2.4 — Distância do eixo dianteiro à frente do ve-ículo (m): . . .

2.4.2.5 — Distância do eixo traseiro à retaguarda do veículo (n): . . .

2.4.2.8 — Posições extremas admissíveis do centro de gravidade da carga transportada (no caso de carga não uniforme): . . .

2.4.2.9 — Distâncias entre eixos (se existirem vários): . . .2.6 — Massa do veículo carroçado e com dispositivo

de engate se se tratar de um veículo de tracção, com excepção dos da categoria M1, em ordem de marcha, ou massa do châssis com cabina, se o fabricante nãofornecer a carroçaria, e ou dispositivo de engate[incluindo líquido de arrefecimento, lubrifi cantes, com-bustível, 100% dos outros fl uidos, excepto águas resi-duais, ferramentas, roda sobresselente e condutor, e,no caso dos autocarros e camionetas de passageiros,massa do assistente de bordo (75 kg), se houver noveículo um assento que lhe seja destinado] (o) (ε):

2.6.1 — Distribuição desta massa pelos eixos e, se se tratar de um semi-reboque ou reboque de eixo central, carga no ponto de engate (ε):

2.7 — Massa mínima do veículo completado declarada

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2.20

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

pelo fabricante, se se tratar de um veículo incompleto: . ..2.7.1 — Distribuição desta massa pelos eixos e, caso

se trate de um semi-reboque ou reboque de eixo cen-tral, carga no ponto de engate: . . .

2.8 — Massa máxima em carga tecnicamente admis-sível declarada pelo fabricante (y) (ε): . . .

2.8.1 — Distribuição desta massa pelos eixos e, se se tratar de um semi-reboque ou reboque de eixo central, carga no ponto de engate (ε): . . .

2.9 — Massa máxima tecnicamente admissível em cada eixo (ε): . . .

2.10 — Massa máxima tecnicamente admissível em cada conjunto de eixos (ε):

2.11 — Massa máxima rebocável tecnicamente ad-missível no automóvel (ε):

2.11.1 — Reboque com barra de tracção: . . .2.11.2 — Semi-reboque: . . .2.11.3 — Reboque de eixo central: . . .2.11.3.1 — Relação máxima entre a distância do pra-

to de engate ao veículo (p) e a distância entre eixos: . 2.11.4 — Massa máxima em carga tecnicamente ad-

missível no conjunto de veículos:2.11.6 — Massa máxima no reboque destravado: . . .2.12 — Massa máxima tecnicamente admissível no

ponto de engate: . . .2.12.1 — Do veículo a motor: . . .2.12.2 — Do semi-reboque ou reboque de eixo central: . 2.13 — Massa máxima admissível do dispositivo de

engate (se não vier montado de fábrica): . . .2.14.1 — Relação potência do motor/massa em carga

máxima tecnicamente admissível do conjunto de veí-culos (em quilowatts/quilogramas) (tal como defi nido no artigo 27.o do presente Regulamento): . . .2.16 — Massas máximas admissíveis para efeitos de

matrícula/circulação (facultativo: nos casos em que seindicarem estes valores, eles deverão ser verifi cados deacordo com os requisitos constantes do capítulo II dopresente Regulamento) (2): . . .

2.16.1 — Massa máxima admissível em carga prevista para efeitos de matrícula/circulação (são possíveis di-versos valores para cada confi guração técnica) (ε): . . .

2.16.2 — Massa máxima admissível em carga em cada eixo prevista para efeitos de matrícula/circulação e, no caso dos semi-reboques e reboques de eixo cen-tral, carga prevista no ponto de engate declarada pelo fabricante, se for inferior à massa máxima tecnicamen-te admissível no ponto de engate (são possíveis diver-sos valores para cada confi guração técnica) (ε): . . .

2.16.3 — Massa máxima admissível em cada conjun-to de eixos prevista para efeitos de matrícula/circula-ção (são possíveis diversos valores para cada confi gu-ração técnica) (ε): . . .

2.16.4 — Massa máxima rebocável admissível pre-vista para efeitos de matrícula/circulação (são possíveis

diversos valores para cada confi guração técnica) (ε): . . .2.16.5 — Massa máxima admissível do conjunto de

veículos prevista para efeitos de matrícula/circulação (são possíveis diversos valores para cada confi guração técnica) (ε): . . .

5 — Eixos:5.1 — Descrição de cada eixo: . . .5.2 — Marca: . . .5.3 — Modelo: . . .5.4 — Eixo(s) retráctil(eis): . . .5.4.1 — Localização, marca e modelo: . . .5.5 — Eixo(s) deslastrável(eis): . . .5.5.1 — Localização, marca e modelo: . . .6 — Suspensão:6.1 — Desenho dos componentes da suspensão: . . .6.2 — Tipo e concepção da suspensão de cada eixo

ou conjunto de eixos ou roda:6.2.1 — Ajustamento de nível: sim/não (1).6.2.3 — Suspensão pneumática do(s) eixo(s) moto-

res: sim/não (1).6.2.3.1 — Suspensão do eixo motor equivalente a

uma suspensão pneumática: sim/não (1).6.2.3.2 — Frequência e amortecimento da oscilação

vertical da massa suspensa: . . .6.3 — Características dos componentes elásticos da

suspensão (concepção, características dos materiais e dimensões): . . .

6.4 — Estabilizadores: sim/não (1).6.5 — Amortecedores: sim/não (1).6.6 — Pneus e rodas:6.6.1 — Combinação(ões) pneu/roda [para os pneus,

indicar a designação ou dimensão, o índice de capacida-de de carga mínimo, o símbolo da categoria de veloci-dade mínima; para as rodas, indicar a(s) dimensão(ões) da(s) jante(s) e saliência(s)] (ε): . . .

6.6.1.1 — Eixo 1: . . .6.6.1.2 — Eixo 2: . . .; etc.6.6.3 — Pressão(ões) dos pneus recomendada(s) pelo

fabricante do veículo: . . . kPA (ε).8 — Travões:8.3 — Comando e transmissão dos sistemas de trava-

gem do reboque em veículos concebidos para a tracção de reboques: . . .

9 — Carroçaria:9.1 — Tipo de carroçaria: . . .9.10.3 — Assentos: . . .9.10.3.1 — Número: . . .9.10.3.2 — Posição e disposição: . . .9.17 — Chapas e inscrições regulamentares: . . .9.17.1 — Fotografi as e ou desenhos mostrando a lo-

calização das chapas e inscrições regulamentares e do número do châssis: . . .

9.17.2 — Fotografi as e ou desenhos da parte ofi cial das chapas e inscrições (exemplo, completado com di-

Diplomas Legais

2.21

Page 34: LEGISLAÇÃO APLICÁVEL (HOMOLOGAÇÕES DE VEÍCULOS) … · CORRIGENDA DO PÓS-TESTE .....S.4. DDOCUMENTOSOCUMENTOS DDEE EENTRADANTRADA. Legislação Aplicável (Homologações de

Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

mensões): . . .11 — Ligações entre os veículos tractores e os rebo-

ques ou semi-reboques:11.1 — Classe e tipo do(s) dispositivo(s) de engate

montados ou a montar: . . .11.2 — Características D, U, S e V do(s) dispositivo(s)

de engate(s) montado(s) ou características mínimas D, U, S e V do(s) dispositivo(s) de engate a montar: . .daN.

11.3 — Instruções para a montagem do tipo de enga-te no veículo e fotografi as ou desenhos em corte dos pontos de fi xação ao veículo indicados pelo fabrican-te; informações adicionais, caso a utilização do tipo de engate em questão esteja restringida a determinados modelos de veículos: . . .

11.4 — Informações relativas à instalação de supor-tes de reboque especiais ou pratos de montagem: . . .

13 — Disposições especiais para veículos destinados ao transporte de passageiros com mais de oito lugares sentados além do lugar do condutor:

13.1 — Classes de veículos (classe I, classe II, classe III, classe A, classe B).

13.2 — Área disponível para passageiros (metros quadrados): . . .

13.2.1 — Total (S0): . . .13.2.2 — Piso superior (S0a) (

1): . . .13.2.3 — Piso inferior (S0b): . . .13.2.4 — Área disponível para passageiros em pé (S1): .13.3 — Número de passageiros (sentados e em pé):13.3.1 — Total (N): . . .13.3.2 — Piso superior (Na) (

1): . . .13.3.3 — Piso inferior (Nb) (

1): . . .13.3.4 — Número de passageiros sentados:13.4 — Número de espaços para cadeiras de rodas

nos veículos das categorias M2 e M3:13.4.1 — Total (A):13.4.2 — Piso superior (Aaa) (

1): . . .13.4.3 — Piso inferior (Ab) (

1): . . .13.7 — Volume do(s) compartimento(s) para baga-

gem (metros cúbicos): . . .13.8 — Área para o transporte de bagagens no tejadi-

lho (metros quadrados): . . . Informações complemen-tares para veículos fora-de-estrada:

2.4.1 — Para châssis sem carroçaria:2.4.1.4.1 — Ângulo de ataque (na): . . .o2.4.1.5.1 — Ângulo de fuga (nb): . . .o2.4.1.6 — Distância ao solo (conforme a defi nição do n.o

4.5, secção A, do anexo II da Directiva n.o 70/156/CEE):2.4.1.6.1 — Entre os eixos: . . .2.4.1.6.2 — Sob o(s) eixo(s) dianteiro(s): . . .2.4.1.6.3 — Sob o(s) eixo(s) traseiro(s): . . .2.4.1.7 — Ângulo de rampa (na): . . .o2.4.2 — Para châssis com carroçaria:2.4.2.4.1 — Ângulo de ataque (na): . . .o2.4.2.5.1 — Ângulo de fuga (nb): . . .o

2.4.2.6 — Distância ao solo (conforme a defi nição do n.o 4.5, secção A, do anexo II da Directiva n.o 70/156/CEE, do Conselho):

2.4.2.6.1 — Entre os eixos: . . .2.4.2.6.2 — Sob o(s) eixo(s) dianteiro(s): . . .2.4.2.6.3 — Sob o(s) eixo(s) traseiro(s): . . .2.4.2.8 — Ângulo de rampa (nc): . . .o2.15 — Capacidade de arranque em subida só o veí-

culo:. . . (percentagem).4.9 — Bloqueio do diferencial: sim/não/facultativo

(1).

NotasGeneralidades — os números dos diferen-

tes pontos e as notas usadas na presente fi cha de informações correspondem aos do anexo Ido Regulamento da Homologação CE de Mo-delo de Automóveis e Reboques, Seus Siste-mas, Componentes e Unidades Técnicas. Ospontos irrelevantes para efeitos do presente Regula-mento foram omitidos.

Nota (ε) signifi ca «Apresentada de forma a eviden-ciar o valor real para cada confi guração técnica do mo-delo de veículo.»

Nota (nd) signifi ca «Norma ISO 612-1978, termo n.o 6.18.1.»

(1) Riscar o que não interessa.(2) Os pontos 2.16.1 a 2.16.5 não obstam a que

as autoridades nacionais responsáveis pela ma-trícula aceitem massas máximas suplementarespara efeitos de matrícula/circulação.

(65) ANEXO III(referente ao n.o 2 do artigo 8.o)

Modelo[formato máximo: A4 (210 mm × 297 mm)]

Certifi cado de homologação CE(veículo)

Comunicação relativa à:Homologação (1);Prolongamento da homologação (1);Recusa da homologação (1);Retirada da homologação (1);

de um modelo de veículo no que diz respeito à Directivan.o 97/27/CE, relativa às massas e dimensões de deter-minadas categorias de automóveis e seus reboques eque altera a Directiva n.o 70/156/CEE.

Homologação CE n.o : . . .Razão do prolongamento: . . .

Diplomas Legais

2.22

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

Secção I

0.1 — Marca (nome comercial do fabricante): . . .0.2 — Modelo de veículo: . . .0.2.1 — Designação(ões) comercial(ais): . . .0.3 — Meios de identifi cação do modelo, se marca-

dos no veículo: . . .0.3.1 — Localização desta marcação: . . .0.4 — Categoria do veículo: . . .0.5 — Nome e endereço do fabricante: . . .Nome e endereço do fabricante da última fase cons-

truída do veículo: . . .0.8 — Nome(s) e endereço(s) das instalações demontagem: . . .

Secção II

1 — Informações adicionais (se aplicável): v. adenda.2 — Departamento técnico responsável pela realiza-

ção dos ensaios: . . .3 — Data do relatório de ensaio: . . .4 — Número do relatório de ensaio: . . .5 — Eventuais comentários: v. adenda.6 — Local: . . .7 — Data: . . .8 — Assinatura: . . .9 — Em anexo, lista do conjunto de informações em

poder da autoridade responsável pela homologação, que podem ser obtidas a pedido.

(1) Riscar o que não interessa.

Adenda ao certifi cado de homologação CE n.o . . . relativo à homologação de determinadas catego-rias de automóveis e seus reboques no que respei-ta à Directiva n.o 97/27/CE.

1 — Informações adicionais:1.0 — Dimensões superiores às dimensões máximas

autorizadas no n.o 7.3 do anexo I da Directiva n.o 97/27/CE em aplicação dos artigos 3.o e 7.o: sim/não (1).

1.1 — Comprimento (total): . . . mm (veículo com-pleto ou completado).

1.1.1 — Comprimento da zona de carga.1.1.2 — Distância da cavilha de engate a qualquer

ponto da extremidade dianteira do semi-reboque.1.1.3 — Distância da cavilha de engate à extremida-

de traseira do semi-reboque.1.2 — Largura (total): . . . mm (veículo completo ou

completado).1.3 — Altura (total): . . . mm (veículo completo ou

completado).1.4 — Comprimento máximo admissível: . . .

mm(veículo incompleto).1.5 — Largura máxima admissível: . . . mm (veículo

incompleto).

1.6 — Posições extremas admissíveis do centro de gravidade da carroçaria e ou dos acessórios interiores e ou do equipamento e ou da carga transportada (veículo incompleto ou carga não uniforme).

1.7 — Massa máxima do veículo em ordem de mar-cha (2).

1.7.1 — Massa máxima em carga tecnicamente ad-missível do veículo (2): . . . kg.

1.9 — Massa máxima tecnicamente admissível no eixo (2):

1.9.1:Eixo 1 . . . kg;Eixo 2 (1) . . . kg;Eixo 3 (1) . . . kg;Eixo 4 (1) . . . kg;Eixo 5 (1) . . . kg.

1.11 — Massa máxima tecnicamente admissível no conjunto de eixos (2):

1.11.1: Primeiro conjunto de eixos: . . . kg;Segundo conjunto de eixos (1): . . . kg.

1.13 — Massa máxima em carga tecnicamente ad-missível do conjunto de veículos.

1.14 — Eixos retrácteis.1.15 — Eixos deslastráveis.1.17 — Massa máxima rebocável tecnicamente ad-

missível do automóvel (1) (2).1.17.1 — Reboque com barra de tracção (1).1.17.2 — Semi-reboque (1).1.17.3 — Reboque de eixo central (1).1.17.4 — Reboque destravado (1).1.18 — Massa máxima tecnicamente admissível noponto de engate do automóvel/do semi-reboque ou

do reboque de eixo central (1) (2): . . . kg.1.19 — Massa máxima admissível do dispositivo de

engate (se não vier montado de fábrica): . . . kg.1.20 — Massas máximas admissíveis para efeitos de

matrícula/circulação (2) (3).1.20.1 — Massa máxima admissível em carga previs-

ta para efeitos de matrícula/circulação (são possíveis diversos valores para cada confi guração técnica) (2).

1.20.2 — Massa máxima admissível em carga em cada eixo prevista para efeitos de matrícula/circula-ção e, no caso dos semi-reboques e reboques de eixo central, carga prevista no ponto de engate declarada pelo fabricante, se for inferior à massa tecnicamente admissível no ponto de engate (são possíveis diversos valores para cada confi guração técnica) (2).

1.20.3 — Massa máxima admissível em cada conjuntode eixos prevista para efeitos de matrícula/circulação(são possíveis diversos valores para cada confi guraçãotécnica) (2).

1.20.4 — Massa máxima rebocável admissível previstapara efeitos de matrícula/circulação (são possíveis di-

Diplomas Legais

2.23

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

2.3 - DECRETO-LEI N.º 58/2004 DE 19 DE MARÇO

Com a publicação do presente diploma transpõe-se para o direito interno a Directiva n.º 2001/85/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de Novembro, no que se refere às disposições especiais aplicáveis aos automóveis pesados de passageiros.

Decreto-Lei n.o 58/2004de 19 de Março

Com a publicação do presente diploma transpõe-separa o direito interno a Directiva n.o 2001/85/CE, doParlamento Europeu e do Conselho, de 20 de Novembro,no que se refere às disposições especiais aplicáveisaos automóveis pesados de passageiros. Esta é uma dasdirectivas específi cas do procedimento de homologaçãoCE mencionado no Decreto-Lei n.o 72/2000, de 6de Maio, e alterado pelo Decreto-Lei n.o 72-B/2003,de 14 de Abril.

Torna-se necessário harmonizar a legislação nacionalcom a europeia na matéria respeitante às medidas espe-ciaisaplicáveis aos automóveis destinados ao transportede passageiros com mais de oito lugares sentados alémdo lugar do condutor, sendo necessário que todos os

Estados membros adoptem os mesmos requisitos, sejaem complemento seja em substituição das regras queestão a aplicar neste momento, de modo a possibilitar,designadamente, que o procedimento de homologaçãoCE previsto no Decreto-Lei n.o 72/2000, de 6 deMaio, seja aplicado a cada modelo de veículo.

O presente diploma tem em conta os progressos járealizados no que se refere à melhoria da acessibilidadedas pessoas com mobilidade reduzida aos veículos dasclasses I e II. Para tal torna-se conveniente autorizar,para os tipos de veículos existentes, um declive maisacentuado em determinadas partes do corredor do quepara os novos tipos de veículos.

Apesar de o objectivo principal do presente diploma

ser o de garantir a segurança dos passageiros, é tambémnecessário prever prescrições técnicas que facilitem oacesso das pessoas com mobilidade reduzida aos veículosabrangidos pelo Regulamento aprovado pelo presentediploma, em consonância com a política de transportese a política social da União Europeia, devendo ser feitostodos os esforços para melhorar a acessibilidade dessesveículos, podendo, para esse efeito, conseguir-se a aces-sibilidade das pessoas com mobilidade reduzida, queratravés de soluções técnicas aplicadas ao veículo querpela sua conjugação com infra-estruturas locais adequa-das que garantam o acesso aos utilizadores de cadeirasde rodas.

Os veículos da classe I devem ser acessíveis às pessoascom mobilidade reduzida, incluindo os utilizadores decadeira de rodas; todavia, se os veículos que não pertençamà classe I estiverem equipados com dispositivospara pessoas com mobilidade reduzida e ou utilizadoresde cadeiras de rodas, devem preencher os requisitosexigidos no capítulo III do presente diploma.

Pelo presente diploma pretende-se, também, procederà regulamentação do n.o 3 do artigo 114.o do Códigoda Estrada, aprovado pelo Decreto-Lei n.o 114/94, de3 de Maio, e alterado pelos Decretos-Leis n.os 214/96,de 20 de Novembro, 2/98, de 3 de Janeiro, 162/2001,de 22 de Maio, e 265-A/2001, de 28 de Setembro, epela Lei n.o 20/2002, de 21 de Agosto.

Assim:

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2.24

versos valores para cada confi guração técnica) (2).1.20.5 — Massa máxima admissível do conjunto de

veículos prevista para efeitos de matrícula/circulação(são possíveis diversos valores para cada confi guraçãotécnica) (2).

1.21 — Suspensão pneumática para o eixo motor:sim/não (1).

1.22 — Suspensão do eixo motor reconhecida comoequivalente a uma suspensão pneumática: sim/não (1).

1.23 — Veículo fora-de-estrada: sim/não (1).1.24 — Número de passageiros.1.24.1 — Número dos lugares sentados (2).

1.24.2 — Número dos lugares em pé para os veículos das categorias M2 ou M3 (

2).1.24.3 — Número de espaços para cadeiras de rodas

nos veículos das categorias M2 e M3 (2): . . .

1.25 — Fotografi as ou desenhos em corte dos pontos de montagem do dispositivo de engate no veículo.

(1) Riscar o que não interessa.(2) Disposto de modo a evidenciar claramente o valor real

de cada confi guração técnica do modelo de veículo.(3) A preencher apenas se a fi cha de informações contiver

estes dados.

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

Nos termos da alínea a) do n.o 1 do artigo 198.o daConstituição, o Governo decreta o seguinte:

Artigo 1.oObjecto

1 — O presente diploma transpõe para a ordem jurídicainterna a Directiva n.o 2001/85/CE, do ParlamentoEuropeu e do Conselho, de 20 de Novembro, no quese refere ao transporte pesado de passageiros, aprovandoo Regulamento sobre Disposições Especiais Aplicáveisaos Automóveis Pesados de Passageiros, cujotexto se publica em anexo e dele faz parte integrante.

2 — Os anexos ao Regulamento aprovado nos termosdo número anterior fazem dele parte integrante.

Artigo 2.oVeículos da classe I

Os veículos da classe I devem ser acessíveis às pessoascom mobilidade reduzida, incluindo os utilizadores decadeiras de rodas, de acordo com as prescrições técnicasconstantes do capítulo III do Regulamento ora apro-vado.

Artigo 3.oVeículos de outras classes

Se os veículos que não pertençam à classe I estiveremequipados com dispositivos para pessoas com mobilidadereduzida e ou utilizadores de cadeiras de rodas,devem preencher os requisitos constantes do capítulo IIIdo Regulamento ora aprovado.

Artigo 4.oProdução de efeitos

1 — A partir da entrada em vigor do presente diplomanão pode ser recusada a homologação CE ou a homo-logação de âmbito nacional, nem recusada ou proibidaa venda, a matrícula ou a entrada em circulação deum veículo ou de uma carroçaria como unidade técnica,por motivos relacionados com as disposições aplicáveisaos automóveis pesados de passageiros, se se encontrarempreenchidos os requisitos constantes do presenteRegulamento, de um veículo de uma carroçaria ou deum veículo cuja carroçaria tenha já obtido homologaçãocomo unidade técnica.

2 — O disposto no número anterior aplica-se aos veículosde piso rebaixado das classes I e II, homologadosantes de 13 de Agosto de 2002, em conformidade coma Directiva n.o 76/756/CEE, autorizados a apresentarum declive de 12,5%, tal como estabelecido na alínea b)do artigo 37.o do Regulamento ora aprovado.

3 — A partir de 13 de Fevereiro de 2004, com excepção

do disposto no número seguinte, não pode ser concedidaa homologação CE a um modelo de veículo ea um tipo de carroçaria como unidade técnica separadae deve ser recusada a matrícula, a venda ou a entradaem circulação de novos veículos e novas carroçariascomo unidades técnicas separadas, por motivos rela-cionados com as disposições aplicáveis aos automóveispesados de passageiros, se não se encontrarem preen-chidos os requisitos constantes do presente Regula-mento.

4 — A partir de 13 de Fevereiro de 2005 deve serrecusada a matrícula, a venda ou a entrada em circulaçãode novos veículos e de novas carroçarias como unidadestécnicas separadas que tenham sido homologadas nostermos das disposições constantes do n.o 2 do presenteartigo.

Artigo 5.oEntrada em vigor

O presente diploma entra em vigor no dia seguinteao da sua publicação.

Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 23de Dezembro de 2003. —José Manuel Durão Barroso —Maria Teresa Pinto Basto Gouveia — António Jorge deFigueiredo Lopes — Carlos Manuel Tavares da Silva.

Promulgado em 26 de Fevereiro de 2004.

Publique-se.O Presidente da República, JORGE SAMPAIO.

Referendado em 5 de Março de 2004.

O Primeiro-Ministro, José Manuel Durão Barroso.

ANEXOREGULAMENTO SOBRE DISPOSIÇÕES

ESPECIAIS APLICÁVEIS AOS AUTOMÓVEIS PESADOS DE PASSAGEIROS

CAPÍTULO I

Âmbito, defi nições, pedido de homologação CE de um modelo de veículo ou de um tipo de carroçaria como unidade técnica, modifi cação de um modelo de veículo ou de um tipo de carroçaria, conformi-dade da produção e requisitos.

SECÇÃO IDo âmbito de aplicação e das defi nições

Artigo 1.oÂmbito de aplicação

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

1 — O presente Regulamento aplica-se a todos os ve-ículos de um ou dois pisos, rígidos ou articulados, das categorias M2 e M3 , defi nidas na parte A do anexo IIdo Regulamento da Homologação CE de Modelo deAutomóveis e Reboques, Seus Sistemas, Componentese Unidades Técnicas, aprovado pelo Decreto-Lein.o 72/2000, de 6 de Maio, e alterado pelo Decreto-Lei n.o 72-B/2003, de 14 de Abril.

2 — Os requisitos constantes do presente Regulamentonão se aplicam aos seguintes veículos:

a) Veículos de segurança utilizados para o trans-porte de pessoas, nomeadamente carros celula-res;

b) Veículos especialmente concebidos para o trans-porte de feridos ou doentes (ambulâncias);

c) Veículos fora de estrada;d) Veículos especialmente concebidos para efeitos

de transporte escolar.3 — Os requisitos constantes do presente Regulamento

só se aplicam aos veículos a seguir enumeradosna medida em que sejam compatíveis com a função ea utilização previstas:

a) Veículos destinados a serem utilizados pelas forças policiais e de segurança e pelas Forças Armadas;

b) Veículos equipados com bancos destinados a serem utilizados apenas quando o veículo se en-contrar parado, mas não concebidos para trans-portar mais de oito pessoas, excluindo o con-dutor, quando em movimento, sendo o caso das bibliotecas e capelas itinerantes e das unidades hospitalares ambulatórias, devendo os bancos destes veículos destinados a serem utilizados com o veículo em movimento estar claramente assinalados.

Artigo 2.oDefi nições

Para efeitos do disposto no presente Regulamento,entende-se por:

1) «Veículo» um veículo das categorias M2 ou M3,tal como defi nido no anexo II, parte A, do Regulamentoda Homologação CE de Modelo de Automó-veis e Reboques, Seus Sistemas, Componentese Unidades Técnicas;

2) Um veículo pode pertencer a mais de umaclasse, caso em que pode ser homologado paracada uma das classes a que corresponde, distinguindo-se, no caso dos veículos de lotaçãosuperior a 22 passageiros além do condutor, astrês classes seguintes:

a) Classe I: veículos construídos com zonas para passageiros de pé, que permitem a movimenta-ção frequente destes;

b) Classe II: veículos construídos principalmente para o transporte de passageiros sentados, con-cebidos de modo a poderem transportar passa-geiros de pé no corredor e ou numa zona cuja área não exceda o espaço correspondente a dois bancos duplos;

c) Classe III: veículos construídos exclusivamente para o transporte de passageiros sentados;

3) No caso dos veículos de lotação não superiora 22 passageiros além do condutor, distinguem-se duas classes:

a) Classe A: veículos concebidos para o transporte de passageiros de pé; os veículos desta classe estão equipados com bancos e devem estar pre-parados para transportar passageiros de pé;

b) Classe B: veículos não concebidos para o trans-porte de passageiros de pé; os veículos desta classe não estão preparados para transportar passageiros de pé;

4) «Veículo articulado» um veículo constituído porduas ou mais secções rígidas articuladas entresi; os compartimentos para passageiros de cadasecção intercomunicam entre si, permitindo alivre circulação dos passageiros, e as secções rígidasestão ligadas de modo permanente, só podendo ser separadas com recurso a meios normalmenteapenas disponíveis numa ofi cina;

5) «Veículo de dois andares articulado» um veículoconstituído por duas ou mais secções rígidas articuladasentre si; os compartimentos dos passageirosde cada secção intercomunicam em, pelo me-nos, um andar, de forma que os passageirospossam movimentar-se livremente en-tre elas; as secções rígidas estão ligadas de modo permanente, só podendo ser separadascom recurso a meios normalmente apenas disponíveis numa ofi cina;

6) «Autocarro de piso rebaixado» um veículo dasclasses I, II ou A no qual, pelo menos, 35%da área disponível para passageiros de pé, nasecção dianteira, no caso dos veículos articulados,ou no piso inferior, no caso dos veículosde dois pisos, constitui um espaço sem degrauscom, pelo menos, uma porta de serviço;

7) «Carroçaria» uma unidade técnica que compreendetodo o equipamento especial interior e exterior do ve-ículo;

8) «Veículo de dois pisos» um veículo em que osespaços para passageiros se encontram, pelomenos em parte, em dois níveis sobrepostos eem que não existem espaços para passageirosde pé no piso superior;

9) «Modelo de veículo» veículos que não apresentementre si diferenças nos seguintes aspectos essenciais:

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

a) Fabricante da carroçaria;b) Fabricante do quadro;c) Concepção do veículo, superior a 22 passageiros

ou igual ou inferior a 22 passageiros;d) Concepção da carroçaria, um ou dois pisos, arti-

culada, piso rebaixado;e) Tipo da carroçaria, se esta tiver sido homologada

como unidade técnica;10) «Tipo de carroçaria», para efeitos de homologação

como unidade técnica, uma categoria de carro-çarias que não apresentem entre si diferençasessenciais nos seguintes aspectos:

a) Fabricante da carroçaria;b) Concepção do veículo, superior a 22 passageiros

ou igual ou inferior a 22 passageiros;c) Concepção da carroçaria, um ou dois pisos, arti-

culada, piso rebaixado;d) Massa da carroçaria de veículo completamente

equipada, admitindo-se uma variação de 10%;e) Modelos específi cos de veículo nos quais o tipo

de carroçaria pode ser montado;11) «Homologação de um veículo ou de uma unidade

técnica» a homologação de um modelo de ve-ículo ou de um tipo de carroçaria conformedefi nidos nos números anteriores no que respeitaàs características de construção especifi cadasno presente Regulamento;

12) «Superstrutura» a parte da carroçaria que contribuipara a resistência do veículo em caso decapotagem;

13) «Porta de serviço» uma porta destinada a serutilizada pelos passageiros em circunstâncias normais, estando o condutor sentado;

14) «Porta dupla» uma porta que assegura duas pas-sagens de acesso ou um espaço equivalente;

15) «Porta deslizante» uma porta que apenas podeser aberta ou fechada fazendo-a deslizar numaou mais calhas rectilíneas ou aproximadamenterectilíneas;

16) «Porta de emergência» uma porta destinada aser utilizada como saída pelos passageiros apenasem casos excepcionais, em especial em situaçõesde emergência;

17) «Janela de emergência» uma janela, não ne-cessariamente com vidraça, destinada a ser utilizadacomo saída de passageiros apenas em situaçõesde emergência;

18) «Janela dupla ou múltipla» uma janela de emergênciaque, quando dividida em duas ou mais par-tes por uma ou mais linhas ou planos verticaisimaginários, exibe, respectivamente, duas ou mais partes que satisfazem, cada uma delas, os re-quisitos aplicáveis a uma janela de emergêncianormal, no que diz respeito a dimensões e acesso;

19) «Portinhola de salvação» uma abertura existenteno tejadilho ou no piso destinada a ser utilizadacomo saída de emergência de passageiros apenasem situações de emergência;

20) «Saída de emergência» uma porta de emergência,uma janela de emergência ou uma portinholade salvação;

21) «Saída» uma porta de serviço, uma escada deintercomunicação, uma meia-escada ou umasaída de emergência;

22) «Piso ou pavimento» a parte da carroçaria cujasuperfície superior suporta os passageiros de pé,os pés dos passageiros sentados, do condutore dos membros da tripulação, podendo suportarainda as fi xações dos bancos;

23) «Corredor» o espaço que permite aos passageirosterem acesso, a partir de qualquer bancoou fi la de bancos, a qualquer outro banco oufi la de bancos, ou a qualquer passagem de acessoa ou de uma porta de serviço ou escada de in-tercomunicação ou área destinada a passageirosde pé, não incluindo:

a) O espaço de 300 mm situado à frente de cada banco, salvo se existirem bancos voltados para as paredes laterais do veículo que estejam assen-tes sobre os arcos das rodas, caso em que esta dimensão pode ser reduzida para 225 mm;

b) O espaço por cima do piso de qualquer degrau ou escada;

c) Qualquer espaço que dê acesso unicamente a um banco ou fi la de bancos ou a um par de bancos transversais ou fi las de bancos instalados face-a-face;

24) «Passagem de acesso» o espaço que se estendepara o interior do veículo a partir da porta deserviço até à aresta exterior do degrau superiorou rebordo do corredor, da escada de intercomunicaçãoou da meia-escada; quando as portas não tiverem degrau, o espaço a considerar como passagem de acesso deve ser, medido de acordo com o referido no artigo 31.o do presenteRegulamento, o espaço de 300 mm a partir daposição inicial da face interior do duplo painel;

25) «Compartimento do condutor» o espaço destinadoexclusivamente para uso do condutor, excep-to em situações de emergência, no qual se si-tuam o banco do condutor, o volante, os co-mandos, os instrumentos e outros dispositivosnecessários à condução e ao comando do veículo;

26) «Massa do veículo em ordem de marcha» amassa defi nida no n.o 7 do artigo 3.o do RegulamentoRelativo às Massas e Dimensões deDeterminadas Categorias de Automóveis e SeusReboques;

27) «Massa máxima em carga tecnicamente admissível

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

(M)» a massa defi nida no n.o 8 do artigo 3.odo Regulamento referido no número anterior;

28) «Passageiro» uma pessoa que não seja o condutorou um membro da tripulação;

29) «Passageiro com mobilidade reduzida» qualquerpessoa que tenha difi culdades na utilizaçãodos transportes públicos, nomeadamente as pessoascom defi ciência, incluindo as pessoas comdefi ciência sensorial e ou psíquica e os utilizadoresde cadeiras de rodas, as pessoas com defi -ciências nos membros, as pessoas de baixaestatura, as pessoas com bagagens pesadas, aspessoas de idade, as mulheres grávidas, as pessoascom carros de compras e as pessoas comcrianças, incluindo crianças em carrinhos de bebé;

30) «Utilizador de cadeira de rodas» uma pessoaque, por doença ou defi ciência física, se deslocanuma cadeira de rodas;

31) «Membro da tripulação» uma pessoa a quemcompete substituir o condutor ou desempenharas funções de assistente;

32) «Compartimento dos passageiros» um espaçodestinado aos passageiros, sem incluir o espaçoocupado por quaisquer equipamentos fi xos, nome-adamente bares, pequenas cozinhas, instalaçõessanitárias ou compartimentos para bagagem ou carga;

33) «Porta de serviço de funcionamento assistido»uma porta de serviço cujo funcionamento éexclusivamente assegurado por uma fonte deenergia que não a energia muscular e cuja aberturae fecho, se não forem automáticos, são comandados à distância pelo condutor ou por um membro da tri-pulação;

34) «Porta de serviço automática» uma porta de serviçode funcionamento assistido que apenas pode ser aberta, salvo por meio de comandosde emergência, por accionamento de um comando por um passageiro, depois de activado pelo condutor, e que volta a fechar-se automaticamente;

35) «Dispositivo antiarranque» um dispositivo au-tomático que impede que o veículo seja posto emmovimento quando estiver parado;

36) «Porta de serviço accionada pelo condutor» umaporta de serviço que, em condições normais,é aberta e fechada pelo condutor;

37) «Lugar reservado» um lugar com espaço su-plementar para um passageiro com mobilidadereduzida e devidamente assinalado como tal;

38) «Equipamento de embarque» um dispositivodestinado a facilitar o acesso de cadeiras derodas ao veículo, nomeadamente um elevadorou uma rampa;

39) «Sistema de rebaixamento» um sistema querebaixa total ou parcialmente a carroçaria do

veículo em relação à posição normal de circulação;40) «Elevador» um dispositivo ou sistema constituído

por uma plataforma que pode ser elevadaou descida para permitir o acesso de passageirosentre o solo ou o passeio e o piso do compartimentodos passageiros;

41) «Rampa» um dispositivo destinado a vencer odesnível entre o piso do compartimento dos passageirose o solo ou o passeio;

42) «Rampa portátil» uma rampa que pode serseparada da estrutura do veículo e que podeser instalada pelo condutor ou por um membroda tripulação;

43) «Banco desmontável» um banco que pode serfacilmente retirado do veículo;

44) «Frente e retaguarda» a frente ou a retaguardado veículo segundo o sentido normal em quecircula, devendo, designadamente, os termos«dianteiro», «mais avançado», «traseiro» e «mais re-cuado» ser interpretados do mesmo modo;

45) «Escada de intercomunicação» uma escada quepermite a comunicação entre os andares inferiore superior;

46) «Compartimento separado» um espaço dentrodo veículo que pode ser ocupado por passageirosou pela tripulação quando o veículo está emcirculação e que se encontra separado de qualqueroutro espaço para passageiros ou membrosda tripulação, excepto se houver uma divisóriaque permita aos passageiros ver para dentro doespaço de passageiros contíguo, e que se encontraligado a esse espaço por um corredor semportas;

47) «Meia-escada» uma escada a partir do pisosuperior que termina numa porta de emergência.

SECÇÃO IIDo pedido de homologação CE de um veículo ou

de uma carroçaria como unidade técnica e da homologação CE de um modelo de veículo.

Artigo 3.oPedido de homologação CE de um veículo

ou de uma carroçaria como unidade técnica

1 — Deve ser apresentado pelo respectivo fabricanteo pedido de homologação CE de um veículo, de homo-logação CE como unidade técnica ou de homologaçãoCE de um veículo equipado com uma carroçariajá homologada como unidade técnica, em conformidadecom os n.os 2 e 3 do artigo 4.o do Regulamento daHomologação CE de Modelo de Automóveis e Reboques,Seus Sistemas, Componentes e Unidades Técnicas,de um modelo de veículo, de um tipo de carroçaria

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

ou de um modelo de veículo equipado com uma carroçariajá homologada como unidade técnica no quediz respeito às disposições especiais aplicáveis aos au-tomóveis pesados de passageiros.

2 — No caso de um pedido de homologação CE deum veículo obtido pela montagem num quadro de umacarroçaria de tipo já homologado, por «fabricante» deveentender-se a pessoa que procede a essa montagem.

3 — O modelo da fi cha de informações fi gura noanexo III, apêndice n.o 1, ao presente Regulamento:

a) No que respeita aos modelos de veículo fi gura no subapêndice n.o 1;

b) No que respeita aos tipos de carroçaria fi gura no subapêndice n.o 2;

c) No que respeita aos modelos de veículos equipa-dos com carroçarias já homologadas como uni-dades técnicas fi gura no subapêndice n.o 3.

4 — Deve ser apresentado ao serviço técnico responsávelpela realização dos ensaios de homologação umveículo ou uma carroçaria representativo(a) do modeloou tipo a homologar, com todo o equipamento especialdevidamente instalado.

Artigo 4.oHomologação CE de um modelo de veículo

1 — No caso de os requisitos relevantes serem satisfeitos, deve ser concedida a homologação CE, em conformidadecom os n.os 6 a 8 do artigo 11.o do Regulamentoda Homologação CE de Modelo de Automóveise Reboques, Seus Sistemas, Componentes e UnidadesTécnicas.

2 — O modelo da fi cha de informações fi gura noanexo III, apêndice n.o 2, ao presente Regulamento:

a) No que respeita aos modelos de veículo fi gura no subapêndice n.o 1;

b) No que respeita aos tipos de carroçaria fi gura no subapêndice n.o 2;

c) No que respeita aos modelos de veículos equipa-dos com carroçarias já homologadas como uni-dades técnicas fi gura no subapêndice n.o 3.

3 — A cada modelo de veículo ou tipo de carroçariahomologado deve ser atribuído um número de homolo-gação conforme com o anexo VII do Regulamento daHomologação CE de Modelo de Automóveis e Reboques,Seus Sistemas, Componentes e Unidades Técnicas,não podendo a Direcção-Geral de Viação atribuir omesmo número a outro modelo de veículo ou tipo decarroçaria.

Artigo 5.oInscrições

1 — As carroçarias homologadas como unidades téc-nicas devem apresentar:

a) A marca comercial ou a fi rma do fabricante da carroçaria;

b) A designação comercial atribuída pelo fabrican-te;

c) O número de homologação CE previsto no n.o 3 do artigo anterior.

2 — As marcas referidas no número anterior devemser indeléveis e claramente legíveis, mesmo depois dea carroçaria estar montada num veículo.

SECÇÃO IIIDa modifi cação de modelos/tipos e alterações da

homologação e da conformidade da produção

Artigo 6.oModifi cação de modelos/tipos e alterações

da homologação

Em caso de modifi cação do modelo de veículo oudo tipo de carroçaria homologado nos termos do presenteRegulamento, aplicam-se as disposições constantesda secção III do Regulamento da Homologação CEde Modelo de Automóveis e Reboques, Seus Sistemas,Componentes e Unidades Técnicas.

Artigo 7.oConformidade da produção

Devem ser tomadas medidas para garantir a con-formidade da produção de acordo com o disposto noartigo 32.o do Regulamento referido no artigo ante-rior.

SECÇÃO IVDos requisitos gerais

SUBSECÇÃO IDas generalidades

Artigo 8.oGeneralidades

1 — Salvo disposição em contrário, todas as mediçõesdevem ser efectuadas com o veículo em ordem de marchaestacionado numa superfície lisa horizontal, em condi-ções normais de circulação.

2 — No caso de o veículo estar equipado com umsistema de rebaixamento, este deve ser ajustado paraa altura normal de circulação.

3 — No caso de a carroçaria ter sido homologadacomo unidade técnica, a sua posição em relação à su-perfície plana horizontal deve ser especifi cada pelo fabricante.

4 — Sempre que no presente Regulamento se especifi que

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

que uma superfície do veículo deve estar na horizontalou com uma inclinação determinada quando oveículo se encontrar em ordem de marcha, no caso dosveículos com suspensão mecânica, essa superfície podeapresentar-se inclinada ou apresentar uma inclinaçãosuperior em ordem de marcha, desde que o requisitoem causa seja satisfeito com o veículo nas condiçõesde carga declaradas pelo fabricante.

5 — No caso de o veículo estar equipado com umsistema de rebaixamento, este não deve estar emfuncionamento.

SUBSECÇÃO IIDa área disponível para os passageiros, da área do compartimento do condutor e da área disponível

para os passageiros de pé/sentados

Artigo 9.oÁrea disponível para os passageiros

A superfície total (So) disponível para os passageiroscalcula-se deduzindo da área total do piso do veículoa área referida no artigo seguinte.

Artigo 10.oÁrea a deduzir da área total do piso do veículo

A área a deduzir da área total do piso do veículoé a seguinte:

a) A área do compartimento do condutor;b) A área dos degraus de acesso às portas e a área

de quaisquer outros degraus com menos de 300 mm de profundidade, bem como a área varrida pelas portas e pelo respectivo mecanismo quan-do accionadas;

c) A área de qualquer parte acima da qual o espaço livre seja inferior a 1350 mm medidos na verti-cal a partir do piso e sem considerar as intrusões autorizadas especifi cadas nos n.os 20 a 23 do artigo 39.o do presente Regulamento, podendo no caso dos veículos das classes A ou B esta di-mensão ser reduzida para 1200 mm;

d) A área de qualquer parte do veículo à qual seja interdito o acesso de passageiros, conforme pre-visto no n.o 4 do artigo 44.o do presente Regu-lamento;

e) A área de qualquer espaço reservado exclusiva-mente ao transporte de cargas ou bagagem, onde não seja permitida a presença de passageiros;

f) A área necessária para assegurar um espaço livre para trabalhar nas zonas de serviço;

g) A área do piso ocupada por qualquer escada, meia-escada, escada de intercomunicação ou pela superfície de qualquer degrau.

Artigo 11.oÁrea disponível para os passageiros de pé

A área disponível para os passageiros de pé (S1) écalculada deduzindo de So o disposto nas alíneasseguintes:

a) A área de todas as partes do piso onde o declive exceda os valores máximos permitidos, confor-me estipulado no artigo 37.o do presente Regu-lamento;

b) A área de todas as partes inacessíveis a passa-geiros de pé quando todos os bancos estiverem ocupados, com excepção dos bancos rebatíveis;

c) A área de todas as partes cuja altura acima do piso seja inferior à altura do corredor especifi -cada nos n.os 1 a 4 do artigo 36.o do presente Regulamento, não se considerando as pegas;

d) A área situada à frente do plano vertical transver-sal que passa pelo centro do assento do banco do condutor, na sua posição mais recuada;

e) A área que se estende por 300 mm à frente de qualquer banco, salvo se existirem bancos vol-tados para as paredes laterais do veículo que es-tejam assentes sobre os arcos das rodas, caso em que este valor pode ser reduzido para 225 mm; no caso dos veículos com lotação variável em lugares sentados, a área de 300 mm em frente de qualquer banco considerado em utilização, nos termos do n.o 2 do artigo seguinte;

f) Qualquer superfície que não esteja excluída pe-las disposições constantes das alíneas anteriores, em que não seja possível inscrever um rectângu-lo de 400 mm × 300 mm;

g) Nos veículos da classe II, a área interdita a pas-sageiros de pé;

h) Nos veículos de dois pisos, todas as áreas do piso superior;

i) A área do ou dos espaços destinados a cadeiras de rodas, quando considerados ocupados por um utilizador ou utilizadores de cadeiras de rodas, tal como referido no n.o 2 do artigo seguinte.

Artigo 12.oLugares sentados

1 — Deve existir no veículo um número (P) de lugaressentados, excluindo os bancos rebatíveis, conforme comos requisitos constantes do artigo 39.o do presente Regu-lamento, e, tratando-se de veículos das classes I, II ou A,o número de lugares sentados em cada piso deve ser,pelo menos, igual ao número de metros quadrados depiso disponível para passageiros e tripulação, caso exista,no piso em causa, arredondado por defeito ao númerointeiro mais próximo, podendo o número exigido ser

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reduzido de 10 % no caso dos veículos da classe I,excluindo o piso superior.

2 — No caso dos veículos com lotação variável emlugares sentados, a área disponível para passageiros depé (S1) e os requisitos constantes do artigo seguintedevem ser determinados para cada uma das seguintessituações, consoante for aplicável:

a) Com todos os bancos possíveis ocupados, e se-guidamente com a área que restar para passagei-ros de pé e, se fi car espaço, com as zonas desti-nadas a cadeiras de rodas igualmente ocupadas;

b) Com todo o espaço possível para passageiros de pé ocupado, e seguidamente com os lugares sentados que restarem e, se fi car espaço, com as zonas destinadas a cadeiras de rodas igualmente ocupadas;

c) Com todos os espaços possíveis para cadeiras de rodas ocupados, e seguidamente com a área que restar para passageiros de pé e os lugares sentados que fi carem disponíveis igualmente ocupados.

SUBSECÇÃO IIIDas inscrições

Artigo 13.oInscrições

1 — Deve estar claramente indicado, de forma visívelno interior do veículo, próximo da porta dianteira, eem letras ou pictogramas de altura não inferior a 15 mme algarismos de altura não inferior a 25 mm:

a) O número máximo autorizado de lugares sen-tados;

b) O número máximo autorizado de lugares de pé, se os houver;

c) O número máximo autorizado de cadeiras de rodas, se o veículo estiver concebido para trans-portar cadeiras de rodas.

2 — No caso de o veículo ser concebido para ter lotaçãovariável em lugares sentados e área disponível parao transporte de passageiros de pé ou cadeiras de rodas,os requisitos constantes do número anterior são aplicáveisa cada uma das lotações máximas em lugaressentados e ao número correspondente de cadeiras derodas e passageiros de pé.

3 — Deve ser previsto espaço na zona do condutor,num local claramente visível por este, para a inscrição,em letras ou pictogramas de altura não inferior a 10 mme algarismos de altura não inferior a 12 mm, das indicaçõesconstantes do número seguinte.

4 — A massa de bagagem pode ser transportadaquando o veículo estiver carregado com o númeromáximo de passageiros e membros da tripulação, sem

que a massa máxima tecnicamente admissível do veículo,ou a massa admissível sobre qualquer eixo, seja ultra-passada, devendo este valor incluir a massa da bagagemtransportada:

a) Nos compartimentos para bagagem, massa B, como referido no n.o 4 do artigo 19.o do Re-gulamento Relativo às Massas e Dimensões de Determinadas Categorias de Automóveis e Seus Reboques;

b) Sobre o tejadilho, se este estiver equipado para o transporte de bagagem, massa BX, como re-ferido no n.o 4 do artigo 19.o do Regulamento citado na alínea anterior.

SUBSECÇÃO IVDo ensaio de estabilidade dos veículos

Artigo 14.oEnsaio de estabilidade

1 — A estabilidade dos veículos deve ser tal que o ponto a partir do qual ocorre a capotagem não sejaultrapassado se a superfície sobre a qual se encontrao veículo for inclinada para ambos os lados, alternada-mente, num ângulo de 28o em relação à horizontal.

2 — Para a realização do ensaio acima descrito, oveículo deve apresentar-se com a sua massa em ordemde marcha, tal como defi nida no n.o 26 do artigo 2.o,acrescida de:

a) Cargas iguais a Q, tal como defi nida no n.o 4 do artigo 19.o do Regulamento Relativo às Massas e Dimensões de Determinadas Categorias de Automóveis e Seus Reboques, colocadas em cada lugar de passageiro; se o veículo se destinar a transportar passageiros de pé ou um membro da tripulação que não viaje sentado, os centros de gravidade das cargas Q ou dos 75 kg que as representam devem estar uniformemente distri-buídos pela zona destinada aos passageiros de pé ou pela zona da tripulação, respectivamente, a uma altura de 875 mm; se o veículo estiver equipado para o transporte de bagagem no teja-dilho, deve ser fi xada neste último, em represen-tação da bagagem, uma massa (BX) uniforme-mente distribuída não inferior à declarada pelo fabricante, de acordo com o referido no n.o 4 do artigo 19.o do citado Regulamento; os outros compartimentos para bagagem não devem con-ter qualquer bagagem;

b) Se o veículo tiver lotação variável em lugares sentados e lugares de pé ou estiver concebido para transportar uma ou mais cadeiras de rodas, em qualquer área do compartimento dos passa-geiros em que ocorram essas variações, a carga

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a usar nos termos da alínea anterior deve ser a maior das constantes no número seguinte.

3 — As variações de carga referidas no número anteriordevem ser as seguintes:

a) Massa representativa do número de passageiros sentados que podem ocupar a área em questão, incluindo a massa dos eventuais bancos des-montáveis;

b) Massa representativa do número de passageiros de pé que podem ocupar a área em questão;

c) Massas das cadeiras de rodas, com os respecti-vos utilizadores, que podem ocupar a área em questão, à razão de 250 kg cada, colocadas a uma altura de 500 mm acima do piso, no cen-tro de cada espaço destinado a uma cadeira de rodas;

d) Massa dos passageiros sentados, dos passagei-ros de pé e dos utilizadores de cadeiras de rodas, e de qualquer combinação destes que possa ocu-par a área em questão.

4 — A altura dos degraus eventualmente utilizadospara evitar que as rodas do veículo escorreguem late-ralmente no equipamento utilizado para o ensaio deinclinação não deve ser superior a dois terços da distânciaentre a superfície em que o veículo se encontraimobilizado antes de ser inclinado e a parte da janteda roda mais próxima dessa superfície quando o veículoestiver carregado, conforme previsto no n.o 2 do presenteartigo.

5 — Durante o ensaio não pode haver contacto entrequaisquer partes do veículo não destinadas a entrar emcontacto na utilização normal, não podendo tambémproduzir-se danos ou avarias em qualquer parte doveículo.

6 — Em alternativa ao disposto no número anterior,pode recorrer-se a um método de cálculo para demonstrarque o veículo não sofre capotagem nas condiçõesdescritas nos n.os 1 e 2, devendo esse cálculo ter emconta os seguintes parâmetros:

a) Massas e dimensões;b) Altura do centro de gravidade;c) Flexibilidade da suspensão;d) Elasticidade vertical e horizontal dos pneus;e) Características da regulação da pressão do ar na

suspensão pneumática;f) Posição do centro dos momentos;g) Resistência da carroçaria à torção.

7 — A descrição do método de cálculo fi gura noanexo II ao presente Regulamento.

SUBSECÇÃO VDa protecção contra riscos de incêndio

Artigo 15.oCompartimento do motor

1 — Não podem ser utilizados no compartimento domotor quaisquer materiais de isolamento acústico infl amáveis, nem materiais susceptíveis de se impregnarem de combustível, lubrifi cantes ou outras substâncias combustíveis, salvo se os referidos materiais estiverem protegidos por um revestimento impermeável.

2 — Devem ser tomadas as devidas precauções, atravésde uma disposição adequada do compartimento domotor ou por meio de orifícios de drenagem, para evitar,na medida do possível, a acumulação de combustível,óleo lubrifi cante ou qualquer outra substância combus-tível em qualquer parte do compartimento do motor.

3 — Deve ser instalada uma divisória de um materialtermorresistente entre o compartimento do motor ouqualquer outra fonte de calor, como um dispositivo con-cebido para absorver a energia libertada pelo veículoao descer uma rampa longa, nomeadamente um retar-dador ou um dispositivo para o aquecimento do interiorda carroçaria, desde que não funcione por circulaçãode água quente, e o resto do veículo, devendo todosos elementos de fi xação, juntas, etc., associados à divisóriaser resistentes ao fogo.

4 — Pode existir no compartimento dos passageirosum dispositivo de aquecimento que não funcione a águaquente, desde que esteja protegido por um material conce-bido para resistir às temperaturas geradas pelo dispositivo,não produza emissões tóxicas e esteja localizadode forma que os passageiros não possam entrarem contacto com qualquer superfície quente.

Artigo 16.oEquipamento eléctrico e cablagem

1 — Todos os cabos devem estar bem isolados e, jun-tamente com todos os equipamentos eléctricos, devemser capazes de suportar as condições de temperaturae humidade a que serão expostos.

2 — No compartimento do motor deve prestar-seespecial atenção à resistência dos cabos e equipamentoseléctricos à temperatura ambiente e aos efeitos de todosos contaminantes a que poderão ser expostos.

3 — Os cabos utilizados nos circuitos eléctricos nãopodem ser percorridos por correntes de intensidadesuperior à máxima admissível para o cabo em questão,tendo em conta o modo como estão montados e a tem-peratura ambiente máxima a que fi carão expostos.

4 — Todos os circuitos eléctricos de alimentação deequipamentos que não sejam o motor de arranque, ocircuito de ignição (ignição comandada), as velas depré-aquecimento, o dispositivo de paragem do motor,o circuito de carga da bateria e a ligação à terra da

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bateria devem incluir um fusível ou um disjuntor,podendo, em alternativa, ser protegidos por um fusívelou um disjuntor comum, desde que a sua capacidadenominal não exceda 16 A.

5 — Todos os cabos devem estar bem protegidos efi xados com fi rmeza, de modo que não possam ser da-nifi cados por corte, abrasão ou atrito.

6 — No caso de a tensão efi caz (RMS) ser superiora 100 V num ou mais circuitos eléctricos de um veículo,deve ser ligado a cada um dos pólos da alimentaçãoeléctrica principal não ligados à terra um seccionadormanual com o qual possam desligar-se todos esses cir-cuitos da referida alimentação.

7 — O seccionador deve fi car localizado no interiordo veículo, numa posição facilmente acessível ao con-dutor, e não poderá servir para desligar qualquer circuitoeléctrico que alimente as luzes exteriores obrigatóriasdo veículo.

8 — Os dois números anteriores não se aplicam aoscircuitos de ignição de alta tensão nem aos circuitostotalmente confi nados a um único equipamento doveículo.

9 — Todos os cabos eléctricos devem estar localizadosde forma que não possam entrar em contacto com qualquerconduta de circulação de combustível ou qualquerparte do sistema de escape, ou ser sujeitos a calor excessivo,salvo se dispuserem de um isolamento ou protecçãoespeciais, como no caso das válvulas de escape decomando electromagnético.

Artigo 17.oBaterias

1 — Todas as baterias devem estar bem fi xadas numaposição de fácil acesso.

2 — O compartimento das baterias deve estar separadodo compartimento dos passageiros e do compartimentodo condutor e deve dispor de ventilação parao exterior.

3 — Os terminais das baterias devem estar protegidoscontra o risco de curtos-circuitos.

Artigo 18.oExtintores de incêndios e caixas

de primeiros socorros

1 — Deve estar previsto um espaço para a instalaçãode um ou mais extintores de incêndios, um dos quaissituado próximo do banco do condutor, não devendonos veículos das classes A ou B esse espaço ser inferiora 8 dm3 e nos veículos das classes I, II ou III inferiora 15 dm3.

2 — Deve estar previsto um local para a arrumaçãode uma ou mais caixas de primeiros socorros, não

devendo o espaço previsto para esse efeito ser inferiora 7dm3 e a sua dimensão mínima inferior a 80 mm.

3 — Os extintores de incêndios e as caixas de primeirossocorros podem estar protegidos contra rouboou vandalismo, nomeadamente localizados num armáriointerior fechado ou protegidos por vidro quebrável,desde que a sua localização seja claramente indicadae estejam acessíveis meios que permitam às pessoas retirá-los com facilidade do sistema protector em situaçõesde emergência.

Artigo 19.oMaterial

1 — Não é permitida a presença de qualquer materialinfl amável a menos de 100 mm do sistema de escapeou de qualquer outra fonte de calor importante, salvose o material estiver protegido de modo efi caz.

2 — Devem existir protecções adequadas, quandonecessário, que evitem que massas lubrifi cantes ououtras substâncias infl amáveis possam entrar em contactocom o sistema de escape ou outras fontes de calorimportantes, sendo, para efeitos do presente número,«material infl amável» um material não concebido parasuportar as temperaturas previsíveis num determinadolocal.

SUBSECÇÃO VIDas saídas

Artigo 20.oNúmero de saídas

1 — Todos os veículos devem ter, pelo menos, duasportas, que podem ser duas portas de serviço ou umaporta de serviço e uma porta de emergência, sendo onúmero mínimo de portas de serviço o indicado no quadroconstante no ponto 1.1 do anexo I ao presenteRegulamento.

2 — Em cada secção rígida dos veículos articuladosdeve existir, pelo menos, uma porta de serviço, exceptuan-do- se o caso da secção dianteira dos veículos articuladosda classe I, que deve ter, pelo menos, duas portasde serviço.

3 — Para efeitos do presente artigo, as portas de serviçoequipadas com um sistema de comando assistidonão podem ser consideradas portas de emergência, salvose puderem ser abertas manualmente com facilidade,após activação, se necessário, do comando previsto non.o 1 do artigo 24.o do presente Regulamento.

4 — O número mínimo de saídas deve ser tal queo número total de saídas de um compartimento separadoseja o indicado no quadro constante do ponto 1.2 doanexo I ao presente Regulamento.

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5 — Para efeitos de determinação do número mínimoe da localização das saídas, salvo no que respeita aon.o 6 do artigo seguinte, cada secção rígida de um veículoarticulado deve ser tratada como um veículo isolado.

6 — Para efeitos de defi nição do número de saídasde emergência, as instalações sanitárias e as cozinhasnão são consideradas compartimentos separados,devendo ser determinado o número de passageiros correspondente a cada secção rígida.

7 — Uma porta de serviço dupla conta como duasportas e uma janela dupla ou múltipla como duas janelasde emergência.

8 — No caso de o compartimento do condutor nãocomunicar com o compartimento dos passageiros atravésde uma passagem que satisfaça uma das condições cons-tantes do n.o 4 do artigo 36.o do presente Regulamento,devem ser satisfeitas as seguintes condições:

a) O compartimento do condutor deve ter duas saídas, que não podem estar situadas na mes-ma parede lateral; no caso de uma das saídas ser uma janela, esta deve satisfazer os requisitos constantes do n.o 1 do artigo 22.o e do artigo 27.o aplicáveis às janelas de emergência;

b) É permitida a existência de um ou dois bancos suplementares ao lado do banco do condutor, caso em que ambas as saídas previstas na alínea anterior terão de ser portas; se o banco do con-dutor, o volante, o compartimento do motor, a alavanca de velocidades, o comando do travão de estacionamento, etc., não difi cultarem dema-siado a passagem, a porta do condutor poderá ser aceite como porta de emergência para os ocupantes desses bancos; inversamente, a porta prevista para os ocupantes desses bancos suple-mentares será aceite como porta de emergência para o condutor; num compartimento que abran-ja o compartimento do condutor podem existir até cinco bancos suplementares, desde que es-ses bancos e o espaço correspondente satisfa-çam todos os requisitos constantes do presente Regulamento e pelo menos uma porta de acesso ao compartimento dos passageiros satisfaça os requisitos referidos no artigo 22.o aplicáveis às portas de emergência;

c) Nas circunstâncias acima descritas, as saídas do compartimento do condutor não contarão como uma das portas exigidas nos n.os 1 e 2 nem como uma das saídas exigidas no n.o 4, salvo no caso previsto nas alíneas anteriores; os arti-gos 22.o, 26.o, 31.o, 32.o e 38.o não se aplicam a essas saídas.

9 — No caso de o compartimento do condutor e osbancos adjacentes serem acessíveis a partir do comparti-mento principal dos passageiros através de uma passagem

que satisfaça uma das condições constantes don.o 4 do artigo 36.o do presente Regulamento, não éexigida qualquer saída para o exterior no compartimentodo condutor.

10 — No caso de existir uma porta para o condutorou outra saída do compartimento nas circunstâncias pre-vistas no número anterior, essa porta ou saída só contarácomo saída para passageiros se:

a) Não for necessário ter de passar com difi culdade entre o volante e o banco do condutor para uti-lizar essa saída;

b) Satisfi zer os requisitos constantes do n.o 1 do artigo 22.o do presente Regulamento relativos às dimensões das portas de emergência.

11—Os n.os 9 e 10 anteriores não impedem a existênciade uma porta ou de outro tipo de barreira entreo banco do condutor e o compartimento dos passageiros,desde que a mesma possa ser aberta ou removida rapi-damente pelo condutor em situações de emergência.

12 — No caso de num compartimento protegido poruma barreira existir uma porta para o condutor, estanão conta como saída para passageiros.

13 — Nos veículos das classes II, III e B devem existirportinholas de salvação, em complemento das janelase portas de emergência, podendo também essas por-tinholas ser montadas nos veículos das classes I e A;o número mínimo de portinholas deve ser o indicadono quadro constante do ponto 1.3 do anexo I ao presenteRegulamento.

Artigo 21.oLocalização das saídas

1 — Os veículos com mais de 22 lugares para passageirosdevem satisfazer os requisitos a seguir especifi cados.

2 — Os veículos cuja lotação não exceda 22 passageirospodem satisfazer os requisitos a seguir especifi cadosou os requisitos constantes do ponto 1.2 doanexo XI ao presente Regulamento.

3 — A ou as portas de serviço devem estar situadasno lado do veículo mais próximo da berma da estradacorrespondente ao sentido do tráfego no país no qualo veículo se destina a ser licenciado para exploraçãoe, pelo menos, uma delas deve estar situada na metadedianteira do veículo, não excluindo, esta disposição, apossibilidade de existir uma porta na face traseira doveículo destinada aos passageiros em cadeira de ro-das.

4 — Duas das portas mencionadas no n.o 1 doartigo anterior devem estar separadas por uma distância,entre os planos verticais transversais que passam pelosrespectivos centros geométricos, não inferior a 40% docomprimento total do compartimento dos passageiros,e se uma dessas duas portas fi zer parte de uma porta

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dupla, a distância deve ser medida entre as duas portasmais afastadas.

5 — As saídas devem estar situadas de forma que oseu número seja praticamente igual em ambos os ladosdo veículo.

6 — Os veículos devem dispor de, pelo menos, umasaída de emergência na face traseira ou na face dianteira;no caso dos veículos da classe I e dos veículos com umaparte traseira permanentemente separada do compar-timento dos passageiros, considera-se este requisitosatisfeito se existir uma portinhola de salvação.

7 — As saídas situadas do mesmo lado do veículodevem ser convenientemente espaçadas ao longo docomprimento do veículo.

8 — Pode existir uma porta na face traseira dos veículos,desde que não se trate de uma porta de serviço.

9 — As portinholas de salvação instaladas devem tera seguinte localização:

a) Se existir apenas uma portinhola, deve estar si-tuada no terço médio do veículo;

b) Se existirem duas portinholas, devem estar se-paradas por uma distância de, pelo menos, 2 m, medida entre os rebordos mais próximos das duas aberturas, numa linha paralela ao eixo lon-gitudinal do veículo.

Artigo 22.oDimensões mínimas das saídas

1 — Os diversos tipos de saídas devem ter as dimensõesreferidas no quadro constante do ponto 1.4 doanexo I ao presente Regulamento.

2 — Os veículos cuja lotação não exceda 22 passageirospodem satisfazer os requisitos especifi cados nonúmero anterior ou os requisitos especifi cados noponto 1.1 do anexo XI ao presente Regulamento.

Artigo 23.oRequisitos técnicos aplicáveis a todas

as portas de serviço

1 — As portas de serviço devem poder ser facilmenteabertas do interior e do exterior quando o veículo estiverparado, mas não necessariamente quando o veículo estiverem movimento.

2 — O requisito referido no número anterior nãodeve, contudo, ser interpretado como excluindo a pos-sibilidade de as portas serem trancadas do exterior,desde que possam sempre ser abertas do interior.

3 — Os comandos ou dispositivos para a abertura dequalquer porta a partir do exterior do veículo devemestar situados a uma distância do solo compreendidaentre 1000 mm e 1500 mm e a não mais de 500 mmda porta, não se aplicando este requisito aos comandos

situados na zona do condutor.4 — Nos veículos das classes I, II e III, todos os comandos

ou dispositivos de abertura interior das portas devemfi car a uma distância compreendida entre 1000 mm e1500 mm da superfície superior do piso ou do degraumais próximo desses comandos ou dispositivos e a nãomais de 500mmda porta que accionam, não se aplicandoo presente requisito aos comandos situados na zona docondutor.

5 — Todas as portas de serviço simples de accionamentomanual montadas em charneiras ou em veiosdevem ser instaladas de forma que, se a porta abertaentrar em contacto com um objecto imóvel, estandoo veículo a deslocar-se para a frente, a porta tenha tendênciaa fechar.

6 — No caso de uma porta de serviço de accionamentomanual estar equipada com uma fechadura defecho por simples batimento da porta, esta deve serdo tipo com duas posições de bloqueio.

7 — Na face interior das portas de serviço não deveexistir qualquer dispositivo destinado a cobrir os degrausinteriores quando a porta estiver fechada.

8 — A disposição referida no número anterior nãoimpede a presença no vão dos degraus, quando a portaestiver fechada, do mecanismo de comando da portae de quaisquer outros dispositivos fi xados à face interiorda porta que não constituam um prolongamento do pisosobre o qual os passageiros podem permanecer de pé,não devendo o mecanismo e os dispositivos em causaser perigosos para os passageiros.

9 — No caso de a observação directa não ser adequada,devem existir no veículo dispositivos ópticos ououtros que permitam ao condutor detectar do seu bancoa presença de passageiros na vizinhança imediata,interna e externa, de todas as portas de serviço nãoautomáticas do veículo; no caso das portas de serviçosituadas na face traseira dos veículos de lotação nãosuperior a 22 passageiros, este requisito considera-sesatisfeito se o condutor for capaz de detectar a presençade uma pessoa com 1,3 m de altura que esteja de pénum ponto situado 1 m atrás do veículo.

10 — As portas que abrem para o interior do veículo,bem como o seu mecanismo, devem ser construídas demodo que o seu movimento não seja susceptível de causarlesões aos passageiros nas condições normais de utili-zação, devendo, se necessário, existir dispositivos deprotecção adequados.

11 — As portas de serviço localizadas junto de umaporta de entrada para instalações sanitárias ou outrocompartimento interior devem estar protegidas contraa eventualidade de um accionamento involuntário, nãosendo, contudo, este requisito aplicável se a porta deserviço trancar automaticamente quando o veículo sedeslocar a uma velocidade superior a 5 km/h.

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

12 — No caso dos veículos cuja lotação não exceda22 passageiros, as portas de serviço situadas na facetraseira do veículo não devem poder ser abertas maisde 115o, nem menos de 85o, e, uma vez abertas, devempoder ser mantidas automaticamente nessa posição.

13 — O requisito referido no número anterior nãoexclui a possibilidade de anular essa abertura máximae de aumentar o ângulo de abertura das portas se taloferecer condições de segurança, nomeadamente parapermitir o recuo do veículo em direcção a uma plataformade carga elevada ou para, aumentando o ângulode abertura das portas até 270o, criar uma área livrepara a movimentação de cargas por trás do veículo.

Artigo 24.oOutros requisitos técnicos aplicáveis às portas de

serviço de funcionamento assistido

1 — Em situações de emergência, e quando o veículoestiver parado, mas não necessariamente quando estiverem movimento, as portas de serviço de funcionamentoassistido devem poder ser abertas do interior e, se nãoestiverem trancadas, do exterior, por meio de comandosque, mesmo com a alimentação de energia cortada:

a) Neutralizem todos os outros comandos da por-ta;

b) Tratando-se de comandos interiores, estejam si-tuados na própria porta, ou a não mais de 300 mm desta, a uma altura não inferior a 1600 mm acima do primeiro degrau;

c) Possam ser facilmente localizados e claramente identifi cados por uma pessoa que se aproxime da porta ou esteja de pé em frente desta e, se fo-rem complementares dos comandos de abertura normais, estejam claramente assinalados para utilização em situações de emergência;

d) Possam ser accionados por uma pessoa que este-ja de pé imediatamente em frente da porta;

e) Desencadeiem a abertura da porta ou permitam que esta seja aberta manualmente com facilida-de;

f) Os comandos podem estar protegidos por um dispositivo que possa ser removido ou partido com facilidade para se ter acesso ao comando de emergência, devendo o accionamento do co-mando ou a remoção da sua protecção ser as-sinalados ao condutor por um sinal acústico e visual;

g) Tratando-se de uma porta accionada pelo con-dutor que não satisfaça os requisitos constan-tes do n.o 8 do presente artigo, os comandos de emergência devem ser concebidos de forma que, após terem sido accionados para abrir a porta e terem voltado à sua posição normal, não

permitam que aquela se volte a fechar enquanto o condutor não accionar um comando de fecho.

2 — Pode existir um dispositivo accionado pelo condutora partir do seu lugar para desactivar os comandosde emergência exteriores e trancar as portas de serviçopelo exterior, devendo, neste caso, os comandos deemergência exteriores ser reactivados automaticamentepelo arranque do motor ou antes de o veículo atingiruma velocidade de 20 km/h; depois disso, os comandosde emergência exteriores não devem desactivar-se au-tomaticamente, exigindo para o efeito a intervenção docondutor.

3 — Todas as portas de serviço comandadas pelo con-dutor devem poder ser accionadas por este da sua posiçãonormal de condução, utilizando para o efeito comandosque, salvo se se tratar de um comando de pedal,estejam clara e distintamente identifi cados.

4 — Todas as portas de serviço de funcionamentoassistido devem activar um avisador óptico quando nãoestiverem completamente fechadas, devendo esse avisa-dor, que o condutor deve ver claramente da sua posiçãonormal de condução independentemente das condiçõesde iluminação ambiente, assinalar todas as situaçõesem que a estrutura rígida da porta se encontreentre a posição totalmente aberta e um ponto localizadoa 30 mm da posição completamente fechada; o mesmoavisador pode servir para uma ou mais portas, nãodevendo existir qualquer avisador deste tipo para as portasde serviço da frente que não satisfaçam os requisitosconstantes das alíneas a) e b) do n.o 6 do presente ar-tigo.

5 — No caso de existirem comandos para o condutorabrir e fechar uma porta de serviço de funcionamentoassistido, esses comandos devem ser concebidos deforma que o condutor possa inverter o movimento daporta em qualquer momento durante a abertura oufecho da mesma.

6 — A construção e o sistema de comando de todasas portas de serviço de funcionamento assistido devemser tais que os passageiros não possam sofrer lesõesprovocadas pela porta ou fi car presos quando esta sefechar, considerando-se este requisito satisfeito se foremcumpridas as duas exigências a seguir enunciadas:

a) A porta deve reabrir completamente de forma automática (e, excepto no caso das portas de ser-viço automáticas, permanecer aberta até ser ac-cionado um comando de fecho) face a uma força de resistência ao fecho não superior a 150 N em qualquer ponto de medição especifi cado no ane-xo X; a força de resistência ao fecho pode ser medida por qualquer método considerado satis-fatório pela Direcção-Geral de Viação; no anexo X ao presente Regulamento fi guram directrizes para o efeito; a força máxima exercida pode ser

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superior a 150 N durante um curto período, des-de que não exceda 300 N; na verifi cação do sis-tema de reabertura da porta pode utilizar-se uma barra de ensaio com 60 mm por 30 mm de sec-ção e os cantos arredondados a um raio de 5 mm;

b) Sempre que uma porta se feche prendendo o pul-so ou os dedos de um passageiro deve-se proce-der segundo o disposto no número seguinte.

7 — Sempre que uma porta se feche prendendo opulso ou os dedos de um passageiro:

a) Deve reabrir completamente de forma automá-tica e, excepto no caso das portas de serviço au-tomáticas, permanecer aberta até ser accionado um comando de fecho;

b) O pulso ou os dedos devem poder ser liberta-dos rapidamente sem risco de lesões para o pas-sageiro, podendo este requisito ser verifi cado manualmente ou por meio da barra de ensaio mencionada na alínea a) do número anterior, cuja espessura na extremidade deve, neste caso, diminuir gradualmente de 30 mm para 5 mm, numa extensão de 300 mm; a barra não deve ser polida nem lubrifi cada; se a porta prender a bar-ra, esta deve poder ser retirada com facilidade;

c) Deve manter-se numa posição que permita a pas-sagem livre de uma barra de ensaio com 60 mm por 20 mm de secção e os cantos arredondados a um raio de 5 mm, não podendo esta posição distar mais de 30 mm da posição completamen-te fechada.

8 — Tratando-se de uma porta de serviço da frente,o requisito constante do n.o 6 do presente artigo considera-se satisfeito se a porta:

a) Satisfi zer os requisitos constantes das alíneas a) e b) do n.o 6 do presente artigo;

b) Tiver rebordos macios, mas não tão macios que, se as portas forem fechadas sobre a barra de en-saio mencionada na referida alínea a) do n.o 6, a estrutura rígida da porta atinja a posição com-pletamente fechada.

9 — Se, para que uma porta de serviço de funcionamentoassistido se mantenha fechada, for necessáriauma alimentação contínua de energia, deve existir umavisador óptico que informe o condutor de qualquerdefi ciência na alimentação de energia das portas.

10 — O dispositivo antiarranque, se existir, deve funcio-nar apenas a velocidades inferiores a 5 km/h, tornando-se inoperante a velocidades superiores.

11 — No caso de o veículo não estar equipado comum dispositivo antiarranque, o condutor deve ser alertadopor um sinal sonoro se o veículo for posto emmovimento com uma porta de serviço de funcionamentoassistido não completamente fechada.

12 — Tratando-se de portas que satisfaçam os requisitos

constantes da alínea c) do n.o 7 do presente artigo,o sinal sonoro referido no número anterior deve seractivado a velocidades superiores a 5 km/h.

Artigo 25.oOutros requisitos técnicos aplicáveis às portas

de serviço automáticas1 — Sem prejuízo do disposto no n.o 1 do artigo an-

terior, os comandos de abertura de todas as portas deserviço automáticas só devem poder ser activados edesactivados pelo condutor a partir do seu lugar.

2 — A activação e desactivação dos comandos deabertura pode ser directa, por meio de um comutador,ou indirecta, nomeadamente ao abrir-se e fechar-se aporta de serviço da frente.

3 — A activação dos comandos de abertura pelo condutordeve ser indicada no interior e, se a porta puderser aberta do exterior, também no exterior do veículo,devendo o indicador, nomeadamente um botão ou sinalluminoso, estar instalado na própria porta, ou junto desta.

4 — Em caso de accionamento directo por meio deum comutador, o estado funcional do sistema deve serclaramente indicado ao condutor, nomeadamente atravésda posição do comutador ou por meio de uma luzindicadora ou de um comutador luminoso, devendo esteestar claramente identifi cado e ser localizado de formaa não poder ser confundido com outros comandos.

5 — Depois da activação dos comandos de aberturapelo condutor, os passageiros devem poder abrir a portacomo segue:

a) Do interior, por exemplo premindo um botão ou atravessando uma barreira fotoeléctrica;

b) Do exterior, excepto no caso das portas desti-nadas a serem utilizadas apenas como saída e identifi cadas como tal, por exemplo premindo um botão luminoso, um botão situado por baixo de um sinal luminoso ou um dispositivo seme-lhante identifi cado com instruções apropriadas.

6 — O accionamento dos botões previstos na alínea a)do número anterior e a utilização dos meios de comu-nicação com o condutor previstos nos n.os 1 a 3 doartigo 40.o podem desencadear a emissão e memorizaçãode um sinal que, depois da activação dos comandos deabertura da porta pelo condutor, comandará por suavez a abertura desta.

7 — Quando uma porta de serviço automática seabrir, deve voltar a fechar-se automaticamente passadoum determinado intervalo de tempo, devendo existirum dispositivo de segurança, nomeadamente um tapetede contacto, uma barreira fotoeléctrica ou uma cancelaunidireccional, que retarde sufi cientemente o fecho daporta se um passageiro entrar ou sair do veículo duranteesse período.

8 — No caso de um passageiro entrar ou sair do veículo

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enquanto a porta se estiver a fechar, o processode fecho deve ser interrompido automaticamente e aporta deve voltar à posição aberta, podendo a inversãodo movimento ser activada por um dos dispositivos desegurança previstos no número anterior ou por qualqueroutro dispositivo.

9 — Uma porta que se tenha fechado automaticamenteconforme previsto no n.o 7 deve poder voltara ser aberta por um passageiro de acordo com o prescritonos n.os 5 e 6, salvo se o condutor tiver desactivadoos comandos de abertura.

10 — Depois da desactivação dos comandos de aberturadas portas de serviço automáticas pelo condutor,as portas abertas devem fechar-se conforme previstonos n.os 7 e 8 do presente artigo.

11 — No que respeita à neutralização do fecho au-tomático das portas previstas para serviços especiais,nomeadamente para passageiros com carrinhos de bebé,passageiros com mobilidade reduzida, etc., o condutordeve poder neutralizar o fecho automático, accionandoum comando especial; os passageiros também devempoder neutralizar directamente o fecho automático, premindo para o efeito um botão especial.

12 — A neutralização do fecho automático deve serassinalada ao condutor, nomeadamente por meio de umindicador óptico, podendo o restabelecimento do fechoautomático, em qualquer caso, ser efectuado pelocondutor.

13 — Ao fecho subsequente da porta aplica-se o dispostonos n.os 7 a 10 do presente artigo.

Artigo 26.oRequisitos técnicos aplicáveis

às portas de emergência

1 — As portas de emergência devem poder ser facilmenteabertas do interior e do exterior quando o veículoestiver parado, não devendo, contudo, este requisito serinterpretado como excluindo a possibilidade de as portasserem trancadas do exterior, desde que possam sempreser abertas do interior utilizando o mecanismo de aberturanormal.

2 — Quando utilizadas como tal, as portas de emergêncianão podem ser de funcionamento assistido, salvose, depois de o comando previsto no n.o 1 do artigo 24.oter sido accionado e ter voltado à sua posição normal,as portas não voltarem a fechar-se enquanto o condutornão accionar um comando de fecho; também não podemser portas deslizantes, salvo no caso dos veículos delotação não superior a 22 passageiros; nestes veículos,pode ser aceite uma porta deste tipo como porta deemergência, desde que se comprove que pode ser abertasem necessidade de utilização de ferramentas depoisde um ensaio de colisão frontal contra uma barreira.

3 — Todos os comandos ou dispositivos de aberturaexterior das portas de emergência do veículo devem fi cara uma distância do solo compreendida entre 1000 mme 1500 mm e a não mais de 500 mm da porta que accionam;nos veículos das classes I, II e III, todos os comandosou dispositivos de abertura interior das portas de emer-gência devem fi car a uma distância compreendida entre1000 mm e 1500 mm da superfície superior do pisoou do degrau mais próximo desses comandos ou dispo-sitivos e a não mais de 500mmda porta que accionam;este requisito não se aplica aos comandos situados nazona do condutor.

4 — As portas de emergência montadas lateralmenteno veículo devem ter as charneiras na aresta dianteirae abrir para o exterior, sendo autorizados correias, cor-rentes ou outros dispositivos de retenção, desde quenão impeçam a porta de se abrir e de permanecer abertacom um ângulo de, pelo menos, 100B; no caso de existirum meio que permita a passagem livre do gabarito deacesso às portas de emergência, o ângulo mínimo de100o deixará de ser aplicável.

5 — As portas de emergência devem estar protegidascontra a eventualidade de um accionamento involuntário,não sendo, contudo, este requisito aplicável sea porta de emergência trancar automaticamente quandoo veículo se deslocar a uma velocidade superior a 5 km/h.

6 — As portas de emergência devem estar equipadascom um avisador sonoro, cuja função será a de alertaro condutor quando não estiverem bem fechadas,devendo o avisador ser accionado pelo movimento dotrinco ou do puxador da porta e não pelo movimentoda própria porta.

Artigo 27.oRequisitos técnicos aplicáveis às janelas

de emergência

1 — As janelas de emergência de charneiras ou ejectáveisdevem abrir para o exterior; as de tipo ejectávelnão devem fi car totalmente separadas do veículo quandoaccionadas, devendo, além disso, estar efi cazmente protegidas contra a eventualidade de um accionamentoinvoluntário.

2 — As janelas de emergência devem:a) Poder ser abertas com facilidade e rapidamente

do interior e do exterior do veículo por meio de um dispositivo considerado satisfatório;

b) Ser de vidro de segurança facilmente quebrável, excluindo esta disposição a possibilidade de se utilizarem vidraças de vidro laminado ou de ma-térias plásticas; junto de cada janela de emer-gência deve existir um dispositivo que uma pes-soa que se encontre no interior do veículo possa utilizar rapidamente para quebrar a vidraça.

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3 — As janelas de emergência que possam ser trancadasdo exterior devem ser construídas de forma apoderem ser abertas do interior do veículo em qualquercircunstância.

4 — As janelas de emergência do tipo rebatível, comcharneiras na aresta superior, devem estar equipadascom um dispositivo que permita mantê-las completamen-te abertas, devendo funcionar de forma a não difi cultara passagem do interior para o exterior do veículoou vice-versa.

5 — A altura da aresta inferior das janelas de emergênciainstaladas nas paredes laterais do veículo em relaçãoao nível médio do piso imediatamente por baixo,excluindo quaisquer variações locais, como a presençade uma roda ou da caixa da transmissão, não deve sersuperior a 1200 mm nem inferior a 650 mm, no casodas janelas de emergência de charneiras, ou 500 mm,no caso das janelas com vidros quebráveis.

6 — No caso das janelas de emergência de charneiras,a altura mínima da aresta inferior pode ser reduzidaa 500 mm, desde que o vão da janela possua uma guardade protecção até à altura de 650 mm, para eliminaro risco de os passageiros caírem do veículo; se o vãoda janela tiver uma guarda de protecção, a dimensãodo vão acima desta não deve ser inferior à dimensãomínima prescrita para as janelas de emergência.

7 — As janelas de emergência de charneiras que nãosejam claramente visíveis do lugar do condutor devemestar equipadas com um avisador sonoro que alerte ocondutor quando não estiverem completamente fecha-das, devendo o avisador em questão ser accionado pelofecho da janela e não pelo movimento da janela em si.

Artigo 28.oRequisitos técnicos aplicáveis às portinholas

de salvação

1 — Todas as portinholas de salvação devem funcionarde forma a não difi cultarem a passagem do interiorpara o exterior do veículo e vice-versa.

2 — As portinholas de salvação instaladas no tejadilhodevem ser injectáveis, de charneira ou fabricadas comum vidro de segurança facilmente quebrável.

3 — As portinholas de salvação instaladas no pisodevem ser ejectáveis ou de charneira e estar equipadascom um avisador sonoro que alerte o condutor quandonão se encontrarem devidamente fechadas, devendo oreferido avisador ser accionado pelo fecho da portinholae não pelo movimento da portinhola em si.

4 — As portinholas de salvação instaladas no pisodevem estar protegidas contra a eventualidade de umaccionamento involuntário, não se aplicando este requi-sito, no entanto, se a portinhola trancar automaticamentequando o veículo se deslocar a uma velocidade

superior a 5 km/h.5 — As portinholas de tipo ejectável não devem soltar-

se completamente do veículo ao serem abertas, porforma a não constituírem um perigo para os outros utilizadores da via pública, devendo, além disso, estar efi cazmente protegidas contra a eventualidade de umaccionamento involuntário.

6 — As portinholas instaladas no piso devem ejectar-se apenas para dentro do compartimento dos passagei-ros.

7 — As portinholas de charneira devem girar sobreum dos lados, abrindo para a frente ou para a retaguardado veículo e descrevendo um ângulo de, pelo menos,100B.

8 — As portinholas de charneira no piso devem abrirpara dentro do compartimento dos passageiros.

9 — As portinholas de salvação devem poder ser abertasou removidas com facilidade do interior e do exteriordo veículo, não devendo, contudo, este requisito serinterpretado como excluindo a possibilidade de a porti-nhola ser trancada para garantir a segurança do veículoquando não acompanhado, desde que possa sempre seraberta ou removida do interior utilizando o mecanismonormal de abertura ou remoção.

10 — Tratando-se de uma portinhola de salvaçãoequipada com um vidro facilmente quebrável, deve existirjunto da portinhola um dispositivo que uma pessoaque se encontre no interior do veículo possa utilizarpara quebrar rapidamente a vidraça.

Artigo 29.oRequisitos técnicos aplicáveis aos

degraus retrácteis

No caso de o veículo estar equipado com degrausretrácteis, estes devem satisfazer os seguintes requisi-tos:

a) O funcionamento dos degraus retrácteis pode ser sincronizado com o da porta de serviço ou de emergência correspondente;

b) Quando a porta estiver fechada, nenhuma parte do degrau retráctil deve fi car mais que 10 mm saliente em relação à linha adjacente da carro-çaria;

c) Quando a porta estiver aberta e o degrau retrác-til estiver na posição distendida, a sua área deve respeitar os requisitos constantes do artigo 38.o do presente Regulamento;

d) Tratando-se de degraus de funcionamento assis-tido, o veículo não deve poder mover-se pelos seus próprios meios se o degrau estiver na posi-ção distendida;

e) Tratando-se de degraus de funcionamento manu-al, deve existir um indicador sonoro que alerte o

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condutor se o degrau não estiver completamente recolhido;

f) Os degraus de funcionamento assistido não de-vem poder ser distendidos com o veículo em movimento; se o dispositivo de accionamento do degrau se avariar, este deve recolher-se e permanecer na posição recolhida; contudo, no caso de uma avaria deste tipo, ou de danifi cação ou obstrução do degrau, a porta correspondente não poderá deixar de funcionar;

g) No caso de um passageiro estar de pé sobre um degrau retráctil de funcionamento assistido, a porta correspondente não deve poder ser fecha-da; para verifi car o cumprimento deste requisito deve colocar-se uma massa de 15 kg, corres-pondente a uma criança pequena, no centro do degrau; este requisito não se aplica às portas situadas dentro do campo de visão directa do condutor;

h) O movimento dos degraus retrácteis não deve ser susceptível de causar qualquer lesão aos passageiros nem às pessoas que estejam à espe-ra nas paragens de autocarros;

i) Os cantos dos degraus retrácteis voltados para a frente ou para a retaguarda devem ser arredon-dados a um raio não inferior a 5 mm, devendo as arestas ser boleadas a um raio não inferior a 2,5 mm;

j) Quando a porta para serviço dos passageiros es-tiver aberta, o degrau retráctil deve fi car bem fi rme na posição distendida; quando se colocar uma massa de 136 kg no centro de um degrau simples ou uma massa de 272 kg no centro de um degrau duplo, a fl echa não pode exceder 10 mm em qualquer ponto do degrau.

Artigo 30.oInscrições

1 — Todas as saídas de emergência devem ser identifi -cadas no interior e no exterior do veículo com a inscrição«Saída de emergência» acompanhada, quandoadequado, de um dos símbolos previstos na fi gura n.o 24constante do anexo IV ao presente Regulamento.

2 — Os comandos de emergência das portas de serviçoe de todas as saídas de emergência devem ser identifi cadoscomo tal no interior e no exterior do veículoseja por um símbolo representativo seja por uma ins-crição claramente redigida.

3 — Em todos os comandos de emergência das váriassaídas, ou nas suas proximidades, devem existir ins-truções claras sobre o seu modo de funcionamento.

4 — A língua em que deve ser redigido o texto dequaisquer inscrições destinadas a satisfazer os requisitos

constantes dos números anteriores deve ser determinadapela Direcção-Geral de Viação, tendo em conta o ouos países onde o requerente pretende comercializar oveículo, se necessário em ligação com as autoridadescompetentes do ou dos países em questão.

5 — No caso de as autoridades do ou dos países ondeo veículo se destina a ser matriculado decidirem alterara língua utilizada, tal alteração não implicará um novoprocesso de homologação.

SUBSECÇÃO VIIDos arranjos interiores

Artigo 31.oAcesso às portas de serviço

1 — O espaço livre que se estende para o interiordo veículo a partir da parede lateral onde a porta estámontada deve permitir a passagem livre de um painelrectangular vertical com 20 mm de espessura, 400 mmde largura e 700 mm de altura em relação ao piso, sobreo qual se encontra colocado simetricamente um segundopainel com 550 mm de largura e a altura prescrita paraa classe de veículo em questão.

2 — O duplo painel deve manter-se paralelo ao vãoda porta ao ser deslocado da sua posição inicial, emque o plano da face mais próxima do interior do veículoé tangente à aresta exterior do vão, para a posição decontacto com o primeiro degrau; em seguida, deve manter-se perpendicular à direcção provável do movimentode uma pessoa que utilize a estrada.

3 — A altura do painel rectangular superior para asdiferentes classes e categorias de veículos encontra-seindicada no quadro constante do ponto 1.5 do anexo Iao presente Regulamento.

4 — Em alternativa ao disposto no número anterior,pode ser utilizada uma secção trapezoidal com 500 mmde altura para estabelecer a transição entre a largurado painel superior e a largura do painel inferior,devendo, nesse caso, a altura total da secção rectangulare dessa secção trapezoidal do painel superior ser de1100 mm para todas as classes de veículos de lotaçãosuperior a 22 passageiros e de 950 mm para todas asclasses de veículos de lotação não superior a 22 pas-sageiros.

5 — Quando o eixo médio do duplo painel tiver percor-rido uma distância de 300 mm em relação à sua posiçãode partida e o duplo painel estiver em contactocom a superfície do degrau, deve manter-se o painelnessa posição.

6 — O gabarito cilíndrico demonstrado na fi gura n.o 6do anexo IV, utilizado no ensaio do espaço livre do cor-redor, deve então ser movimentado, a partir do corredor,na direcção provável tomada por uma pessoa que saia

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do veículo, até que o seu eixo médio atinja o planovertical que contém o rebordo superior do degrau superior,ou até que um plano tangente ao cilindro superiordo gabarito entre em contacto com o duplo painel, con-forme o que ocorrer primeiro, sendo depois mantidonessa posição (v. a fi gura n.o 2 do anexo IV ao presenteRegulamento).

7 — Entre o gabarito cilíndrico, na posição indicadano número anterior, e o duplo painel, na posição indicadano n.o 5, deve existir um espaço livre cujos limitessuperior e inferior são indicados na fi gura n.o 2 constantedo anexo IV ao presente Regulamento.

8 — O espaço referido no número anterior deve permitira passagem livre de um painel vertical de espessuranão superior a 20 mm cuja forma e dimensões sejamidênticas às da secção média do gabarito cilíndrico, talcomo referido no n.o 1 do artigo 36.o do presenteRegulamento.

9 — O painel referido no número anterior deve sermovimentado, a partir da posição de tangência do gabaritocilíndrico, na direcção provável tomada por umapessoa que utilize a entrada, até que a sua face externaentre em contacto com a face interna do duplo painel,tocando o plano ou planos defi nidos pelos rebordossuperiores dos degraus, tal como demonstrado na fi guran.o 2 do anexo IV ao presente Regulamento.

10 — No espaço disponível para a passagem livre doreferido painel não deve ser incluído o espaço que seestende por 300 mm à frente dos assentos não comprimidosdos bancos orientados na direcção da marcha,ou na direcção inversa, ou por 225mmno caso de bancossituados por cima das rodas, até à altura da superfíciesuperior dos assentos.

11 — Tratando-se de bancos rebatíveis, esse espaçodeve ser determinado com os bancos na posição deutilização.

12 — Admite-se que um banco rebatível destinadoa ser utilizado pela tripulação possa obstruir a passagemde acesso a uma porta de serviço na sua posição deutilização se:

a) Estiver claramente indicado, no veículo e no certifi cado de homologação CE constante do apêndice n.o 2 do anexo III ao presente Regu-lamento, que o banco em questão se destina ex-clusivamente a ser utilizado pela tripulação;

b) Quando não estiver a ser utilizado, o banco se deslocar automaticamente para uma posição recolhida que permita satisfazer os requisitos constantes dos n.os 1 e 2 ou 3 a 9 do presente artigo;

c) A porta não for considerada uma saída obriga-tória para efeitos do referido no n.o 4 do artigo 20.o do presente Regulamento;

d) Quando estiver na sua posição de utilização ou

na posição recolhida, nenhuma parte desse ban-co se situar para a frente do plano vertical que passa pelo centro da superfície do assento do banco do condutor na sua posição mais recuada e pelo centro do espelho retrovisor exterior do lado oposto do veículo.

13 — Tratando-se de veículos de lotação não superiora 22 passageiros, os vãos das portas e as respectivasvias de acesso dos passageiros serão consideradoslivres se:

a) Existir um espaço livre, medido paralelamente ao eixo longitudinal do veículo, não inferior a 220 mm em nenhum ponto, salvo em qualquer ponto situado mais de 500 mm acima do piso ou dos degraus, caso em que o espaço livre não pode ser inferior a 550 mm, tal como demons-trado na fi gura n.o 3 constante do anexo IV ao presente Regulamento;

b) Existir um espaço livre, medido perpendicular-mente ao eixo longitudinal do veículo, não in-ferior a 300 mm em nenhum ponto, salvo em qualquer ponto situado mais de 1200 mm acima do piso ou dos degraus ou menos de 300 mm abaixo do tejadilho, caso em que o espaço livre não pode ser inferior a 550 mm, tal como de-monstrado na fi gura n.o 4 do anexo IV ao pre-sente Regulamento.

14 — As dimensões das portas de serviço e das portasde emergência indicadas no n.o 1 do artigo 22.o e osrequisitos constantes dos n.os 1 a 11 do presente artigo,dos n.os 2 a 5 do artigo seguinte, do n.o 1 do artigo 36.oe do n.o 13 do artigo 39.o não se aplicam aos veículosda classe B cuja massa máxima tecnicamente admissívelnão exceda 3,5 t e cuja lotação não seja superior a12 lugares sentados, desde que cada banco tenha acessolivre a, pelo menos, duas portas.

15 — O declive máximo do piso na passagem deacesso não pode exceder 5%, medido com o veículoem ordem de marcha parado numa superfície horizontal,não devendo o dispositivo de rebaixamento do piso, seexistir, estar accionado.

Artigo 32.oAcesso às portas de emergência

1 — Os requisitos referidos nos números seguintesnão se aplicam às portas do condutor utilizadas comosaídas de emergência nos veículos de lotação não su-perior a 22 passageiros.

2 — O espaço livre entre o corredor e o vão da portade emergência deve permitir a livre passagem de umcilindro vertical com 300 mm de diâmetro e 700 mmde altura em relação ao piso sobre o qual se encontracolocado um segundo cilindro vertical com 550 mm de

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diâmetro, sendo a altura total do conjunto de 1400 mm.3 — Odiâmetro do cilindro de cima pode ser reduzido

a 400 mm na sua parte superior se existir uma chanfraduraque não exceda 30o em relação à horizontal.

4 — A base do primeiro cilindro deve situar-se dentrodos limites da projecção do segundo cilindro.

5 — No caso de ao longo da referida passagem existirembancos rebatíveis, o espaço livre para o cilindrodeve ser determinado com esses bancos na posição deutilização.

6 — Em alternativa ao duplo cilindro, pode utilizar-seo gabarito descrito no n.o 1 do artigo 36.o, tal comodemonstrado na fi gura n.o 6 constante do anexo IV aopresente Regulamento.

Artigo 33.oAcesso às janelas de emergência

1 — Deve ser possível deslocar um gabarito de ensaiodo corredor para o exterior do veículo através de todasas janelas de emergência.

2 — O gabarito de ensaio deve ser deslocado na direcçãoprovável tomada por um passageiro que evacue oveículo, devendo ainda ser deslocado na perpendicularem relação a essa direcção.

3 — O gabarito de ensaio deve ter a forma de umaplaca fi na com 600 mm×400 mm e os cantos arredon-dados a um raio de 200 mm.

4 — No caso das janelas de emergência situadas naface traseira do veículo, o gabarito de ensaio pode, emalternativa, ter 1400 mm×350 mm, com os cantos ar-redondados a um raio de 175 mm.

Artigo 34.oAcesso às portinholas de salvação instaladas

no tejadilho

1 — Com excepção dos veículos da classe I, pelomenos uma portinhola de salvação deve estar situadade modo a que uma pirâmide quadrangular truncadacom as faces inclinadas a 20o e 1600 mm de altura toquenuma parte de um banco ou de outro suporte equiva-lente.

2 — O eixo do tronco da pirâmide deve ser verticale a sua base menor deve coincidir com o vão da portinholade salvação, podendo os suportes ser rebatíveisou amovíveis, desde que possam ser travados na posiçãode utilização, sendo esta a posição a usar para efeitosde verifi cação.

3 — Quando a espessura da estrutura do tejadilhofor superior a 150 mm, a base menor da pirâmide devecoincidir com o vão da portinhola de salvação ao nívelda superfície externa do tejadilho.

Artigo 35.oPortinholas de salvação instaladas no piso

1 — As portinholas de salvação instaladas no pisodevem dar acesso livre e directo ao exterior do veículoe fi car situadas num local em que exista um espaçolivre acima da portinhola equivalente à altura de umcorredor.

2 — As eventuais fontes de calor ou componentesmóveis devem fi car a uma distância mínima de 500 mmde qualquer ponto do vão da portinhola.

3 — Deve ser possível deslocar um gabarito de ensaiocom a forma de uma placa fi na com as dimensões de600 mm×400 mm e os cantos arredondados a um raiode 200 mm numa posição horizontal desde uma alturasituada 1m acima do piso do veículo até ao chão.

Artigo 36.oCorredores

1 — O corredor de um veículo deve ser concebidoe construído de forma a permitir a passagem livre deum gabarito constituído por dois cilindros coaxiais ligadosentre si por um cone truncado invertido, devendoas dimensões do gabarito ser as referidas no quadroconstante no ponto 1.6 do anexo I ao presente Regu-lamento.

2 — Odiâmetro do cilindro de cima pode ser reduzidoa 300 mm na sua parte superior se existir uma chanfraduraque não exceda 30B em relação à horizontal.

3 — O gabarito pode entrar em contacto com quaisquerpegas fl exíveis suspensas eventualmente existentesou outros elementos fl exíveis, nomeadamente compo-nentes dos cintos de segurança, e deslocá-los por efeitodo seu movimento.

4 — No caso de não existirem saídas para a frentede um banco ou de uma fi la de bancos:

a) Tratando-se de bancos voltados para a frente, a aresta dianteira do gabarito cilíndrico descrito no n.o 1 deve atingir, pelo menos, o plano ver-tical transversal tangente ao ponto situado mais à frente do encosto dos bancos da fi la de bancos mais avançada do veículo, sendo depois mantido nessa posição; a partir desse plano, deve ser pos-sível movimentar o painel representado na fi gu-ra n.o 7 do anexo IV ao presente Regulamento de forma que, partindo da posição de contacto com o gabarito cilíndrico, a face do painel vol-tada para o exterior do veículo se desloque para a frente numa distância de 660 mm;

b) Tratando-se de bancos voltados para uma das paredes laterais do veículo, a parte dianteira do gabarito cilíndrico deve atingir, pelo menos, um plano transversal coincidente com o plano verti-

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cal que passa pelo centro do banco mais avança-do do veículo, tal como ilustrado na fi gura n.o 7 do anexo IV ao presente Regulamento;

c) Tratando-se de bancos voltados para a retaguar-da, a parte dianteira do gabarito cilíndrico deve atingir, pelo menos, o plano vertical transversal tangente à face dos assentos dos bancos da fi la de bancos ou do banco mais avançado do veí-culo, como demonstrado na fi gura referida no número anterior.

5 — Nos veículos da classe I, o diâmetro do cilindroinferior pode ser reduzido de 450 mm para 400 mmem qualquer parte do corredor situada à retaguarda de:

a) Um plano vertical transversal situado 1,5 m à frente da linha média do eixo da retaguarda, ou do eixo da retaguarda mais avançado, nos veícu-los com mais de um eixo da retaguarda;

b) Um plano vertical transversal que passa pela aresta mais recuada da porta de serviço situada mais à retaguarda.

6 — Nos veículos da classe III, os bancos de um oude ambos os lados do corredor podem ser deslocáveislateralmente, admitindo-se, nesse caso, que a largurado corredor seja reduzida de forma a corresponder aum diâmetro de 220 mm para o cilindro inferior, desdeque exista em cada banco um comando facilmente aces-sível a uma pessoa que se encontre de pé no corredore cujo accionamento seja sufi ciente para fazer o bancovoltar facilmente e, se possível, automaticamente,mesmo quando ocupado, à posição correspondente auma largura mínima de 300 mm.

7 — Nos veículos articulados, o gabarito defi nido non.o 1 deve poder passar livremente na secção articulada,não podendo nenhuma parte da cobertura não rígidada secção articulada, nomeadamente do fole, invadiro corredor.

8 — Podem existir degraus nos corredores, mas a sualargura não poderá ser inferior à largura do corredorna parte superior dos degraus.

9 — Não é autorizada a existência de bancos rebatíveisque permitam aos passageiros sentar-se no corredor.

10 — Não são autorizados bancos deslocáveis lateral-mente que, numa das suas posições, invadam o corredor,excepto nos veículos de classe III, mas sujeitosàs condições previstas no n.o 6 do presente artigo.

11 — No caso dos veículos aos quais se aplica o n.o 13do artigo 31.o, não é necessária a existência de um cor-redor se forem respeitadas as dimensões dos acessosaí especifi cadas.

12 — A superfície dos corredores e passagens deacesso deve ser antiderrapante.

Artigo 37.oDeclive do corredor

O declive do corredor, medido com o veículo semcarga numa superfície horizontal, com o sistema derebaixamento não activado, não deve exceder:

a) 8% no caso dos veículos das classes I, II e A;b) 12,5% no caso de veículos de piso rebaixado das

classes I ou II, no que se refere à parte interior do corredor, a 2 m de ambos os lados da linha média do segundo eixo e, se adequado, do ter-ceiro eixo, num comprimento total de 2 m;

c) 12,5% no caso dos veículos das classes III e B;d) 5% no plano perpendicular ao eixo longitudinal

de simetria do veículo.

Artigo 38.oDegraus

1 — As alturas máxima e mínima, com o sistema derebaixamento não activado, e a profundidade mínimados degraus para os passageiros nas portas de serviçoe de emergência e no interior do veículo devem seras indicadas no quadro constante do ponto 1.7 do anexo Iao presente Regulamento.

2 — Não se considera «degrau» a transição entre umcorredor rebaixado e a zona de lugares sentados, nãopodendo a distância na vertical entre a superfície docorredor e o piso da zona de lugares sentados ser superiora 350 mm.

3 — Para os efeitos do disposto no presente artigo,a altura dos degraus deve ser medida a meio da sualargura, devendo, além disso, os fabricantes ter especial-mente em conta o acesso dos passageiros com mobilidadereduzida, sobretudo no que respeita à altura dosdegraus, que deve ser o mais baixa possível.

4 — A altura do primeiro degrau em relação ao solodeve ser medida com o veículo numa superfície horizontal,em ordem de marcha, conforme defi nido non.o 26 do artigo 2.o, e com os pneus do tipo e à pressãoespecifi cados pelo fabricante para a massa máxima emcarga tecnicamente admissível (M) declarada em con-formidade com o n.o 27 do referido artigo.

5 — No caso de existir mais de um degrau, cada umdeles pode prolongar-se, no máximo, 100 mm para ointerior da zona correspondente à projecção vertical dodegrau seguinte, devendo a projecção do degrau sobreo piso do degrau inferior deixar uma zona livre com,pelo menos, 200 mm de fundo, tal como ilustrado nafi gura n.o 8 do anexo IV ao presente Regulamento.

6 — O rebordo dos degraus deve ser concebido deforma a minimizar o risco de tropeçamento e ser decor ou cores contrastantes.

7 — A largura e a forma dos degraus deve ser tal

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que seja possível colocar o rectângulo previsto no quadroconstante no ponto 1.8 do anexo I ao presente Re-gulamento sobre o degrau em questão sem que destesobressaia mais de 5% da área do correspondenterectângulo.

8 — Tratando-se do vão de uma porta dupla, o requisitoreferido no número anterior deve ser satisfeito emcada meio vão.

9 — Todos os degraus devem ter uma superfícieantiderrapante.

10 — O declive máximo do degrau, medido em qual-quer direcção, com o veículo sem carga numa superfícielisa e horizontal em condições normais de marcha, nãodeve exceder 5%, não podendo, se existir, o sistemade rebaixamento do piso estar activado.

Artigo 39.oBancos dos passageiros e espaço

para passageiros sentados

1 — A largura mínima do assento dos bancos, dimensãoF, tal como ilustrado na fi gura n.o 9 do anexo IVao presente Regulamento, medida a partir do plano ver-tical que passa pelo centro do lugar sentado, deve sera seguinte:

a) 200 mm para os veículos da classe I, II, A e B;b) 225 mm para os veículos da classe III.

2 — A largura mínima do espaço disponível para cadalugar sentado, dimensão G, representada na fi gura n.o 9do anexo IV ao presente Regulamento, medida a partirdo plano vertical que passa pelo centro desse lugar sentadoa uma altura compreendida entre 270mme 650mmacima do assento do banco não comprimido não deveser inferior a:

a) 250 mm para os bancos individuais;b) 225 mm para as fi las contínuas de bancos para

dois ou mais passageiros.3 — Nos veículos de largura igual ou inferior a 2,35 m,

a largura do espaço disponível para cada lugar sentado,medida a partir do plano vertical que passa pelo centrodesse lugar sentado a uma altura compreendida entre270 mm e 650 mm acima do assento do banco não comprimido, deve ser de 200 mm, tal como ilustrado nafi gura n.o 9-A do anexo IV ao presente Regulamento,não se aplicando em caso de conformidade com o presentenúmero os requisitos constantes do númeroanterior.

4 — Tratando-se de veículos de lotação não superiora 22 passageiros, o espaço disponível no caso dos bancosadjacentes à parede do veículo não inclui, na sua partesuperior, uma zona triangular com 20 mm de largurae 100 mm de altura, tal como demonstrado na fi guran.o 10 do anexo IV ao presente Regulamento, devendotambém ser excluído o espaço necessário para os cintos

de segurança e respectivas fi xações e para as palas deprotecção contra o sol.

5 — A profundidade mínima do assento dos bancos,dimensão K, representada na fi gura n.o 11 do anexo IVao presente Regulamento, deve ser a seguinte:

a) 350 mm nos veículos das classes I, A e B;b) 400 mm nos veículos das classes II e III.

6 — A altura do assento do banco (dimensão H,representada na fi gura n.o 11 do anexo IV ao presenteRegulamento) não comprimido em relação ao piso deveser tal que a distância deste último a umplano horizontaltangencial à superfície superior da parte dianteira doassento do banco fi que compreendida entre 400 mme 500 mm, podendo esta altura, no entanto, ser reduzidaa um mínimo de 350 mm na zona dos arcos das rodase do compartimento do motor.

7 — No que respeita ao espaçamento dos bancos, nocaso dos bancos orientados no mesmo sentido, a distânciaentre a face anterior do encosto de um bancoe a face posterior do encosto do banco precedente(dimensão H), medida na horizontal a todas as alturascompreendidas entre o nível da superfície superior doassento do banco e um ponto situado 620 mm acimado piso, não deve ser inferior ao disposto no quadroconstante do ponto 1.9 do anexo I ao presente Regu-lamento.

8 — Todas as dimensões devem ser efectuadas como assento e o encosto do banco não comprimidos, noplano vertical que passa pelo eixo médio de cada lugarsentado.

9 — No caso dos bancos transversais situados face--a-face, a distância mínima entre as faces anteriores dosencostos de dois bancos nessas condições, medida aonível dos pontos mais elevados dos assentos dos bancos,não deve ser inferior a 1300 mm.

10 — As medições dos bancos reclináveis para os pas-sageiros e do banco regulável para o condutor devemser efectuadas com os encostos dos bancos e quaisqueroutras regulações dos bancos na posição normal de uti-lização especifi cada pelo fabricante.

11 — As medições devem ser efectuadas com as mesasrebatíveis eventualmente montadas nas costas dos bancosna posição rebatida.

12 — Os bancos montados em calhas ou noutro sistemaque permita ao operador ou ao utilizador modifi carfacilmente a confi guração interior do veículo devem sermedidos na posição normal de utilização especifi cadapelo fabricante no pedido de homologação.

13 — No que respeita ao espaço disponível para ospassageiros sentados à frente de cada banco, deve existiro espaço livre mínimo representado na fi gura n.o 13do anexo IV ao presente Regulamento, admitindo-se queo encosto do banco precedente ou uma divisória cujoperfi l corresponda, aproximadamente, ao do encosto de

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um banco inclinado invada esse espaço, nas condiçõesprevistas nos n.os 7 a 12 do presente artigo.

14 — Admite-se a presença das pernas de um bancono espaço referido no número anterior, desde que continuea existir espaço sufi ciente para os pés dos passageiros;no caso dos bancos situados ao lado do bancodo condutor, nos veículos de lotação não superior a22 passageiros, admite-se a intrusão do painel de ins-trumentos, bdo pára-brisas, das protecções contra o sol,dos cintos de segurança e das fi xações dos cintos desegurança.

15 — Na parte do autocarro onde seja mais fácil oembarque, devem existir, em número de dois, pelomenos, para os veículos das classes I e II, e de um, pelomenos, para os veículos da classe A, bancos, voltadospara a frente ou para a retaguarda, especifi camente destinados, e como tal identifi cados, a passageiros commobilidade reduzida mas que não utilizem cadeira derodas.

16 — Os bancos referidos no número anterior devemser concebidos para passageiros com mobilidade redu-zida, por forma que disponham de espaço sufi ciente,devem possuir pegas de concepção e localização ade-quadas para facilitar a ocupação e a saída do bancoe devem estar equipados com meios de comunicaçãoque possam ser utilizados na posição sentada e satisfaçamos requisitos constantes do artigo 40.o do presenteRegulamento.

17 — Os bancos referidos no número anterior devemproporcionar, pelo menos, 110% do espaço previsto non.os 13 e 14 do presente artigo.

18 — Acima de cada lugar sentado, salvo no caso dosbancos da primeira fi la da frente nos veículos de lotaçãonão superior a 22 passageiros, do espaço para os pésadjacente deve existir um espaço livre de altura simul-taneamente não inferior a 900 mm, medida a partir doponto mais elevado do assento do banco não comprimido,nem inferior a 1350mmem relação ao nível médiodo piso na zona do espaço para os pés; relativamenteaos veículos aos quais se aplica o disposto no n.o 14do artigo 31.o ao presente Regulamento, esta dimensãopode ser reduzida para 1200 mm a contar do piso.

19 — O espaço livre deve abranger a zona defi nida:a) Por dois planos verticais longitudinais situados

a uma distância de 200 mm para cada lado do plano médio vertical do assento;

b) Pelo plano vertical transversal que passa pelo ponto mais recuado da parte superior do encos-to do banco e por um plano vertical transversal situado a uma distância de 280 mm à frente do ponto mais avançado do assento do banco não comprimido, medida no plano médio vertical do assento.

20 — As zonas a seguir defi nidas podem ser excluídas

do espaço livre previsto nos números anteriores, a partirda sua periferia:

a) No caso do espaço situado por cima dos bancos laterais do veículo, uma zona de secção rectan-gular com 150 mm de altura e 100 mm de lar-gura, tal como demonstrado na fi gura n.o 14 do anexo IV ao presente Regulamento;

b) No caso do espaço situado por cima dos bancos laterais do veículo, uma zona de secção triangu-lar com o vértice situado a 650 mm do piso e 100 mm de base, tal como demonstrado na fi gura n.o 15 do anexo IV ao presente Regulamento;

c) No caso do espaço para os pés dos bancos late-rais, uma zona de secção não superior a 0,02 m2 (0,03 m2 para os veículos de piso rebaixado da classe I) e de largura máxima não superior a 100 mm (150 mm para os veículos de piso rebaixado da classe I), tal como ilustrado na fi gura n.o 16 do anexo IV ao presente Regulamento;

d) Tratando-se de veículos de lotação não superior a 22 passageiros, no caso dos lugares sentados mais próximo dos cantos da retaguarda da carro-çaria, o ângulo exterior traseiro do espaço livre, visto em planta, pode ser arredondado a um raio não superior a 150 mm, tal como demonstrado na fi gura n.o 17 do anexo IV ao presente Regu-lamento.

21 — No espaço livre defi nido nos números anterioresadmitem-se igualmente as seguintes intrusões:

a) Intrusão do encosto de outro banco, dos seus apoios e dos seus acessórios, nomeadamente uma mesa rebatível;

b) No caso dos veículos de lotação não superior a 22 passageiros, intrusão do arco de uma roda, desde que seja satisfeita uma das condições constantes do número seguinte.

22 — As condições a que se refere o número anteriorsão as seguintes:

a) A intrusão não se prolongar para além do plano médio vertical do lugar sentado, tal como ilus-trado na fi gura n.o 18 do anexo IV ao presente Regulamento;

b) A aresta mais próxima da área com 300 mm de profundidade prevista para os pés do passageiro sentado não estar avançada mais de 200 mm em relação ao rebordo do assento não comprimido, nem estar situada mais de 600 mm à frente do encosto do banco, sendo ambas as medições efectuadas no plano médio vertical do lugar sen-tado, tal como demonstrado na fi gura n.o 19 do anexo IV ao presente Regulamento; tratando-se de dois bancos face-a-face, a presente disposi-ção aplica-se apenas a um deles, devendo o es-paço livre para os pés dos passageiros sentados

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ser, pelo menos, de 400 mm.23 — No caso dos bancos situados ao lado do banco

do condutor em veículos de lotação não superior a 22passageiros, a intrusão de janelas do tipo tremonhaquando abertas, e das respectivas fi xações, do painelde instrumentos, do pára-brisas, das protecções contrao sol, dos cintos de segurança, das fi xações dos cintosde segurança e do abobadado dianteiro.

Artigo 40.oComunicação com o condutor

1 — Nos veículos das classes I, II e A deve existirum meio ao qual os passageiros possam recorrer paraindicar ao condutor que deve parar o veículo, devendoos comandos desses dispositivos de comunicação terbotões salientes, situar-se a não mais de 1200 mm dopiso nos veículos das classes I e A e ser de uma oumais cores contrastantes.

2 — Os comandos referidos no número anterior têmde estar distribuídos adequada e uniformemente portodo o veículo, devendo a activação de um desses coman-dos também ser indicada aos passageiros, por meio deum ou mais sinais luminosos.

3 — Os sinais em questão devem exibir, nomeadamente,a indicação «paragem», ou uma expressão equivalente,e ou um pictograma adequado e devem permaneceriluminados até à abertura da ou das portas de servi-ço; os veículos articulados devem dispor de sinaisdeste tipo em cada secção rígida do veículo e os veículosde dois pisos devem dispor destes sinais em ambos ospisos.

4 — No caso de existir um compartimento reservadoà tripulação sem acesso aos compartimentos do condutore dos passageiros, deve existir um meio de comunicaçãoentre o condutor e esse compartimento.

Artigo 41.oMáquinas de bebidas quentes e equipamento

de cozinha

1 — As máquinas de bebidas quentes e os equipamentosde cozinha devem ser instalados e protegidos de modo a evitar o derramamento de alimentos ou bebidasquentes sobre qualquer passageiro devido a travagensde emergência ou quando o veículo passa nascurvas.

2 — Os bancos dos passageiros dos veículos equipadoscom máquinas de bebidas quentes ou equipamentode cozinha devem dispor de meios que permitam pousaralimentos ou bebidas quentes quando o veículo se en-contrar em movimento.

Artigo 42.oPortas de acesso a compartimentos interiores

As portas de acesso a instalações sanitárias ou outroscompartimentos interiores:

a) Devem fechar-se automaticamente e, além dis-so, não devem estar equipadas com qualquer dispositivo destinado a mantê-las abertas se, nessa posição, puderem difi cultar a passagem dos passageiros em situações de emergência;

b) Não devem, quando abertas, esconder qualquer puxador, comando de abertura ou indicação obrigatória associada a qualquer porta de servi-ço, porta de emergência, saída de emergência, extintor de incêndios ou caixa de primeiros so-corros;

c) Devem estar equipadas com um meio que, em caso de emergência, permita a sua abertura do exterior do compartimento;

d) Não devem poder ser trancadas do exterior, sal-vo se puderem ser abertas do interior em qual-quer circunstância.

Artigo 43.oIluminação artifi cial do veículo

1 — Deve existir iluminação eléctrica interior queilumine:

a) Todos os compartimentos dos passageiros e da tripulação, as instalações sanitárias e, no caso dos veículos articulados, a secção articulada;

b) Todos os degraus;c) O acesso a todas as saídas e toda a área imediata-

mente envolvente da ou das portas de serviço;d) As inscrições interiores e os comandos interiores

de todas as saídas;e) Todos os locais em que existam obstáculos.

2 — Devem existir, pelo menos, dois circuitos de ilu-minação do interior do veículo concebidos de formaque a avaria eventual de um deles não possa afectaro ou os outros, podendo um circuito que sirva apenaspara a iluminação permanente das entradas e saídasser considerado um desses circuitos.

3 — Devem ser tomadas as medidas necessárias paraproteger o condutor dos brilhos e refl exos produzidospela iluminação artifi cial do interior do veículo.

Artigo 44.oSecção articulada dos veículos articulados

1 — A secção articulada que liga entre si as secçõesrígidas do veículo deve ser concebida e construída deforma a permitir, no mínimo, a rotação em torno de,pelo menos, um eixo horizontal e, pelo menos, um

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eixo vertical.2 — No caso de um veículo articulado estar estacionado

numa superfície plana horizontal em ordem demarcha, não deve haver, entre o piso de ambas as secçõesrígidas e o piso da base rotativa ou do elemento quea substitua, qualquer folga descoberta com mais de:

a) 10mmquando todas as rodas do veículo estejam no mesmo plano;

b) 20 mm quando as rodas do eixo adjacente à sec-ção articulada estejam assentes numa superfície 150 mm mais elevada do que a superfície de as-sentamento das rodas dos outros eixos.

3 — A diferença de nível entre o piso das secçõesrígidas e o piso da base rotativa, medida na junta, nãodeve exceder:

a) 20 mm nas condições descritas na alínea a) do número anterior;

b) 30 mm nas condições descritas na alínea b) do número anterior.

4 — Nos veículos articulados devem existir meios queimpeçam fi sicamente o acesso dos passageiros a todasas partes da secção articulada nas quais:

a) O piso tenha uma folga descoberta que não sa-tisfaça os requisitos constantes do n.o 2 do pre-sente artigo;

b) O piso não tenha resistência sufi ciente para su-portar o peso dos passageiros;

c) O movimento das paredes represente um perigo para os passageiros.

Artigo 45.oEstabilidade direccional dos veículos articulados

No caso de um veículo articulado estar a mover-seem linha recta, os planos médios longitudinais das suassecções rígidas devem coincidir e constituir um planocontínuo, sem qualquer defl exão.

Artigo 46.oCorrimãos e pegas

1 — Os corrimãos e as pegas devem ser sufi ciente-mente resistentes, devendo ser construídos e instaladosde modo a não constituir um risco de lesões para ospassageiros.

2 — Os corrimãos e as pegas devem ter uma secçãoque permita aos passageiros agarrá-los com facilidadee fi rmeza, devendo os corrimãos ter um comprimentode, pelo menos, 100 mm para apoio de mão.

3 — Nenhuma secção pode ser de dimensão inferiora 20 mm, nem superior a 45 mm, excepto no caso doscorrimãos instalados em portas ou bancos ou, no casodos veículos das classes II, III ou B, nas passagens deacesso; nestes casos, admite-se a existência de corrimãos

cuja secção possua uma dimensão mínima de 15 mm,desde que outra dimensão não seja inferior a 25 mm.

4 — Os corrimãos não devem ter arestas cortantes.5 — A folga entre um corrimão ou pega e a parte

adjacente da carroçaria ou das paredes do veículo nãodeve ser inferior a 40 mm, admitindo-se, contudo, nocaso dos corrimãos instalados em portas ou bancos ounas passagens de acesso dos veículos das classes II, IIIou B, uma folga mínima de 35 mm.

6 — A superfície dos corrimãos, pegas e balaústresdeve ser de uma cor contrastante e não deve serescorregadia.

Artigo 47.oCorrimãos e pegas destinados a passageiros de pé

1 — Em cada ponto da área do piso destinada a pas-sageiros de pé, em conformidade com o disposto noartigo 11.o, deve existir um número sufi ciente de cor-rimãos e ou pegas, podendo, para este efeito, as pegasfl exíveis suspensas, se existirem, ser contabilizadas comopegas, desde que sejam mantidas na sua posição pormeios adequados.

2 — O requisito referido no número anterior considera-se satisfeito se, em todas as posições possíveis dodispositivo de ensaio representado na fi gura n.o 20 doanexo IV ao presente Regulamento, pelo menos, doiscorrimãos ou pegas puderem ser alcançados pelo braçomóvel do dispositivo, podendo o dispositivo em questãoser rodado em torno do seu eixo vertical.

3 — Na aplicação do disposto nos números anteriores,apenas são considerados os corrimãos e pegas que nãodistem do piso menos de 800 mm, nem mais de 1900 mm.

4 — Em todas as posições que possam ser ocupadaspor passageiros de pé tem de haver, pelo menos, umcorrimão ou pega a uma altura máxima de 1500 mmem relação ao nível do piso nessa posição, não se aplicandoo presente requisito nas áreas adjacentes às portasem que a própria porta ou o seu mecanismo na posiçãode abertura impeçam o uso da pega.

5 — As áreas que, podendo ser ocupadas por passageirosde pé, não estejam separadas por bancos dasparedes laterais ou da parede traseira do veículo devemdispor de corrimãos horizontais paralelos às paredes,instalados a uma altura compreendida entre 800 mme 1500 mm acima do piso.

Artigo 48.oCorrimãos e pegas das portas de serviço

1 — O vão das portas deve estar equipado com corrimãose ou pegas de cada um dos lados.

2 — Para as portas duplas, o requisito referido no

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número anterior pode ser cumprido pela instalação deum balaústre central ou de um corrimão central.

3 — Os corrimãos e ou pegas das portas de serviçodevem estar ao alcance de uma pessoa que esteja depé no piso, próximo da porta de serviço ou em qualquerdos degraus desta e os pontos aos quais as pessoas sedevem poder agarrar devem estar situados, na vertical,entre 800 mm e 1100 mm acima do solo ou do piso decada degrau e, na horizontal:

a) No que respeita à posição referente a uma pes-soa de pé no piso, a uma distância máxima de 400 mm, para o interior, em relação ao rebordo exterior do primeiro degrau;

b) No que respeita à posição referente a um de-terminado degrau, a uma distância máxima de 600 mm, para o interior, em relação ao rebordo exterior do degrau considerado.

Artigo 49.oCorrimãos no acesso aos lugares reservados

1 — Entre os lugares reservados previstos nos n.os 15e 16 do artigo 39.o e a porta de serviço adequada parao embarque e o desembarque deve existir um corrimãoinstalado a uma altura de 800 mm a 900 mm acima dopiso do veículo, podendo o referido corrimão ser inter-rompido se tal for necessário para se ter acesso a umespaço destinado a cadeira de rodas, a um assentosituado por cima do arco de uma roda, a uma escada,a uma passagem de acesso ou a um corredor.

2 — O espaço sem corrimão referido no número anteriornão pode exceder 1050 mm, devendo existir um corrimãovertical, pelo menos, num dos lados desse espaço.

Artigo 50.oProtecção de vãos de escadas

Nos locais em que um passageiro sentado possa serprojectado para a frente para um vão de escada emresultado de uma travagem violenta deve existir umaguarda de protecção, devendo essa protecção ter umaaltura mínima de 800 mm em relação ao piso em querepousam os pés do passageiro e deve estender-se daparede para o interior do veículo até um ponto situadoa uma distância não inferior a 100 mm além do eixolongitudinal de qualquer lugar sentado em que o pas-sageiro corra aquele risco, ou até ao espelho do degraumais interior, se esta distância for menor do que aprimeira.

Artigo 51.oPorta-bagagens e protecção dos ocupantes

1 — Os ocupantes do veículo devem estar protegidos

da queda de objectos dos porta-bagagens durante astravagens ou nas curvas.

2 — No caso de existirem compartimentos para baga-gem, estes devem ser concebidos de forma que a bagagemnão caia em caso de travagem brusca.

Artigo 52.oTampas de alçapões

1 — As tampas de alçapões eventualmente existentesno piso do veículo que não sejam portinholas de salvaçãodevem estar montadas e fi xadas de modo a não poderemser deslocadas ou abertas sem a utilização de ferramentasou chaves.

2 — Nenhum dispositivo de elevação ou de fi xaçãodos referidos alçapões pode sobressair mais de 8 mmdo nível do piso, devendo as arestas das partes salientesser boleadas.

Artigo 53.oEntretenimento visual

1 — Todas as formas de entretenimento visual dospassageiros, nomeadamente aparelhos de ecrãs de tele-visão ou vídeos, devem ser colocadas fora do alcancevisual do condutor quando este estiver sentado na suaposição normal de condução.

2 — O referido no número anterior não obsta aoemprego de monitores de televisão ou dispositivos se-melhantes para permitir ao condutor controlar ou guiaro veículo e, nomeadamente, vigiar as portas de servi-ço.

CAPÍTULO IIResistência da superstrutura

SECÇÃO IDo âmbito de aplicação e das defi nições

Artigo 54.oÂmbito de aplicação

O presente capítulo aplica-se a todos os veículos deum só andar das classes II e III.

Artigo 55.oDefi nições

Para efeitos do disposto no presente capítulo, entende-se por:

a) «Espaço residual» o espaço que deve subsistir no compartimento dos passageiros durante e de-pois de um dos ensaios da estrutura prescritos no presente capítulo;

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

b) «Superstrutura» a ou as partes da estrutura do veículo que contribuem para a resistência deste em caso de acidente com capotagem;

c) «Secção da carroçaria» uma secção que conte-nha, pelo menos, dois montantes verticais idên-ticos de cada lado e seja representativa de uma ou mais partes da estrutura do veículo;

d) «Energia total» a energia que se considera ser absorvida por toda a estrutura do veículo, po-dendo ser determinada conforme indicado no presente capítulo.

SECÇÃO IIDas especifi cações e requisitos gerais, dos métodos

de ensaio e do espaço residual

Artigo 56.oEspecifi cações e requisitos gerais

1 — No caso de uma superstrutura ter sido homologadacom base no Regulamento ECE/ONU n.o 66da Comissão Económica para a Europa, deve ser con-siderada conforme com as especifi cações e requisitosgerais a seguir enumerados.

2 — A superstrutura do veículo deve ter uma resistênciasufi ciente para garantir que, durante e após aaplicação de um dos métodos de ensaio ou de cálculoprevistos no artigo seguinte:

a) Nenhuma parte do veículo que tenha sido des-locada invada o espaço residual especifi cado no artigo 58.o do presente Regulamento;

b) Nenhuma parte do espaço residual sobressaia da estrutura deformada.

3 — Os requisitos referidos no número anterior sãoaplicáveis ao veículo com todas as suas partes, elementose painéis estruturais e todas as partes rígidas salientes,como bagageiras e o equipamento de ventilação.

4 — Para os efeitos referidos no n.o 2, não são tidosem conta as anteparas, divisórias, arcos e outros elementosde reforço da superstrutura do veículo, nem equi-pamentos fi xos, como bares, pequenas cozinhas ouinstalações sanitárias.

5 — No caso de se tratar de um veículo articulado,ambas as partes deste devem satisfazer os requisitosreferidos no n.o 2 supra.

Artigo 57.oMétodos de ensaio

1 — Cada modelo de veículo deve ser examinado combase num dos métodos a seguir enumerados, à escolhado fabricante, ou num método alternativo aprovado pelaDirecção-Geral de Viação, sendo:

a) Ensaio de capotagem de um veículo completo,

descrito no anexo VI ao presente Regulamento;b) Ensaio de capotagem de uma ou mais secções da

carroçaria representativas de um veículo com-pleto, descrito no anexo VII ao presente Regu-lamento;

c) Ensaio com um pêndulo de uma ou mais secções da carroçaria, descrito no anexo VIII ao presente Regulamento;

d) Verifi cação da resistência da superstrutura por aplicação de um método de cálculo, descrita no anexo IX ao presente Regulamento.

2 — No caso de os métodos previstos nas alíneas b),c) e d) não permitirem ter em conta determinadas diferen-ças importantes registadas entre duas secções do veículo,nomeadamente devido à presença de equipamentode ar condicionado no tejadilho, devem ser propostosao serviço técnico cálculos ou métodos de ensaio comple-mentares, podendo ser exigido, na falta desses elementoscomplementares, que o veículo seja ensaiadopelo método previsto na alínea a) do número anterior.

Artigo 58.oEspaço residual

1 — Para efeitos do referido na alínea a) doartigo 55.o, entende-se por «espaço residual» o volumedefi nido no compartimento dos passageiros ao movi-mentar-se em linha recta o plano transversal verticalrepresentado na fi gura n.o 1(a) constante do anexo Vao presente Regulamento, de modo que o ponto «R»representado na fi gura seja deslocado da posição doponto «R» do banco lateral mais recuado para a posiçãodo ponto «R» do banco lateral de passageiros mais avan-çado, passando nesse trajecto pelo ponto «R» de todosos bancos laterais intermédios.

2 — Os pontos «R» representados na fi gura n.o 1(b)constante do anexo V ao presente Regulamento consi-deram-se situados a uma altura de 500 mm acima dopiso por debaixo dos pés dos passageiros, a 300 mmda face interior da parede lateral do veículo e 100 mmpara a frente do encosto do banco correspondente, noeixo médio do banco lateral em questão.

SECÇÃO IIIDa interpretação dos resultados dos ensaios

Artigo 59.oInterpretação dos resultados dos ensaios

No caso de serem ensaiadas secções da carroçaria,o serviço técnico responsável pela realização dos ensaiosdeve certifi car-se de que o veículo satisfaz as condiçõesespecifi cadas no anexo VIII-B, que descreve os requisitosaplicáveis à distribuição das partes principais da su-

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perstrutura do veículo no que respeita à absorção de energia.

CAPÍTULO IIIRequisitos aplicáveis a dispositivos técnicos de facilitação do acesso dos passageiros com

mobilidade reduzida.

SECÇÃO IGeneralidades e âmbito de aplicação

Artigo 60.oGeneralidades

No presente capítulo apresentam-se as disposiçõesaplicáveis a um veículo concebido para permitir o fácilacesso dos passageiros com mobilidade reduzida e aosutilizadores de cadeiras de rodas.

Artigo 61.oÂmbito de aplicação

Os presentes requisitos são aplicáveis aos veículos des-tinados a permitir mais fácil acesso aos passageiros commobilidade reduzida.

SECÇÃO IIDos requisitos gerais

SUBSECÇÃO IDos degraus e dos lugares e espaços reservados

para passageiros com mobilidade reduzida

Artigo 62.oDegraus

1 — A altura do primeiro degrau a partir do solode, pelo menos, uma porta de serviço não pode exceder250 mm para os veículos das classes I e A e 320 mmpara os veículos das classes II, III e B.

2 — Como alternativa para os veículos das classes Ie A, o primeiro degrau a partir do solo não pode exceder270 mm em duas portas, uma de entrada e outra desaída, podendo ser instalado um sistema de rebaixamentoe ou um degrau retráctil.

3 — A altura dos degraus além do primeiro degraua partir do solo na ou nas portas mencionadas nos númerosanteriores, nas passagens de acesso e corredores,não pode ser superior a 200 mm para os veículos dasclasses I e A e a 250mm para os veículos das classes II,III e B, não se considerando «degrau» a transição entreum corredor rebaixado e a zona de lugares sentados.

Artigo 63.oLugares e espaços reservados para passageiros

com mobilidade reduzida

1 — O veículo deve dispor de um número mínimode bancos voltados para a frente ou para a retaguardaidentifi cados como lugares prioritariamente reservadosa passageiros com defi ciência, situados próximo de umaou mais portas de serviço adequadas para o embarquee o desembarque.

2 — O número mínimo de lugares reservados deveser de quatro nos veículos da classe I, dois nos veículosdas classes II e III e um nos veículos das classes A eB, não sendo um banco rebatível considerado comolugar reservado.

3 — O disposto nos n.os 15 a 17 do artigo 39.o dopresente Regulamento não se aplica aos veículos quepreencham o requisito referido nos números anterio-res.

4 — Deve existir um espaço adequado para um cão--guia de cegos por baixo dos lugares reservados ou juntoa esses lugares.

5 — Devem ser instalados apoios para os braços nosassentos entre o lugar sentado e o corredor, devendoesses apoios poder ser recolhidos facilmente de modoque a passagem para o banco fi que desimpedida.

6 — Devem ser instalados corrimãos ou pegas juntoaos lugares reservados por forma a permitir ao passageiroagarrar-se a eles com facilidade.

7 — A largura mínima do assento de um lugar reservado,medida a partir do plano vertical que passa pelocentro desse assento, deve ser de 220 mm para cadalado ou, no caso dos bancos contínuos, de 220 mm porlugar sentado, para cada lado do respectivo eixo.

8 — A altura do assento não comprimido do bancoem relação ao piso deve ser tal que a distância desteúltimo a um plano horizontal tangente à superfície superiorda parte dianteira do assento do banco fi que compreendidaentre 400 mm e 500 mm.

9 — O espaço para os pés nos lugares reservados deveestender-se para a frente do banco a partir do planovertical que passa pelo rebordo dianteiro do assento,não podendo o espaço para os pés ter um declive superiora 8% em nenhuma direcção.

10 — Todos os lugares reservados devem dispor deum espaço livre em altura não inferior a 1300 mm paraos veículos das classes I e A e a 900mmpara os veículosda classe II, medidos a partir do ponto mais alto doassento não comprimido, devendo esse espaço livreestender-se, medido na vertical, por cima de todo obanco e do espaço para os pés adjacente.

11 — A intrusão de um encosto ou de outro objectono referido espaço pode ser permitida desde que sejarespeitado um espaço livre vertical mínimo que se

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estenda 230 mm para a frente do assento.12 — No caso de o lugar reservado estar situado de

frente para uma antepara com mais de 1,2 m de altura,esse espaço deve ser de 300 mm.

SUBSECÇÃO IIDos dispositivos de comunicação, dos pictogramas

e do declive do piso

Artigo 64.oDispositivos de comunicação

1 — Devem ser colocados dispositivos de comunicaçãojunto a todos os lugares reservados e todos os espaçosdestinados a cadeiras de rodas, a uma altura entre700 mm e 1200 mm acima do piso.

2 — Os dispositivos de comunicação situados na áreado piso inferior devem estar situados a uma altura entre800 mm e 1500 mm em locais onde não haja bancos.

3 — O comando de todos os dispositivos de comunicaçãointerna deve poder ser accionado com a palmada mão e ser de cores e tom contrastantes.

4 — Nos veículos equipados com uma rampa ou elevadordeve instalar-se, junto à porta, do lado exterior,um meio de comunicação a uma altura do solo nãosuperior a 1300 mm.

Artigo 65.oPictogramas

Os veículos com espaço para cadeiras de rodas e ouassuntos com prioridade devem ter inscritos pictogramasconformes com a fi gura n.o 23a constante do anexo IVao presente Regulamento, visíveis do exterior, tanto nastraseiras como na frente do veículo e junto à ou àsportas de serviço, devendo igualmente colocar-se pic-togramas adequados no interior do veículo junto aoespaço para cadeiras de rodas ou para assentos comprioridade.

Artigo 66.oDeclive do piso

Nenhum corredor, passagem de acesso ou zona dopiso entre os lugares reservados ou os espaços paracadeiras de rodas e, pelo menos, uma entrada ou saídaou uma porta de entrada e saída deve apresentar umdeclive superior a 8%, dispondo o declive destas zonasde uma superfície antiderrapante.

SUBSECÇÃO IIIDas disposições sobre o transporte de cadeiras de rodas, dos bancos no espaço para cadeiras

de rodas e da estabilidade das cadeiras de rodas.

Artigo 67.oDisposições sobre o transporte

de cadeiras de rodas

1 — Para cada utilizador de cadeira de rodas previstodeve existir no compartimento dos passageiros umespaço de, pelo menos, 750 mm de largura por 1300 mmde comprimento, devendo o plano longitudinal destazona especial ser paralelo ao plano longitudinal do veículoe a superfície do piso ser antiderrapante.

2 — No caso de se tratar de um espaço concebidopara cadeiras de rodas orientada para a frente, a partesuperior das costas do assento anterior pode penetrarno espaço da cadeira de rodas, se estiver previsto umespaço livre de acordo com a fi gura n.o 22 constantedo anexo IV ao presente Regulamento.

3 — Deve existir, pelo menos, uma porta que permitaa passagem de cadeiras de rodas; no caso dos veículosda classe I, pelo menos uma das portas de acesso paracadeiras de rodas deve ser uma porta de serviço; a portade acesso para cadeiras de rodas deve ter um equipamentoauxiliar de embarque conforme com o dispostono artigo 77.o, sendo tudo feito em conjugação como disposto nos artigos 78.o a 81.o, no que se refere aelevadores, ou nos artigos 82.o a 85.o, no que se referea rampas.

4 — As portas de acesso às cadeiras de rodas quenão sejam portas de serviço devem ter uma alturamínima de 1400 mm.

5 — A largura mínima de todas as portas que permitamo acesso de cadeiras de rodas ao veículo deveser de 900 mm, dos quais se podem deduzir 100 mmse a medição for feita ao nível das pegas.

6 — Deve ser possível deslocar uma cadeira de rodasde referência, com as dimensões indicadas na fi guran.o 21 constante do anexo IV ao presente Regulamento,do exterior do veículo para a ou as zonas especiais atravésde, pelo menos, uma das portas de acesso às cadeirasde rodas.

Artigo 68.oBancos no espaço para cadeiras de rodas

1 — Os espaços destinados a cadeiras de rodas podemconter bancos rebatíveis.

2 — Os bancos rebatíveis, quando dobrados e não utili-zados, não podem invadir o espaço destinado às cadeirasde rodas.

3 — Os veículos podem dispor de bancos desmontáveisno espaço destinado a cadeiras de rodas, desdeque esses bancos possam ser facilmente retirados pelocondutor ou por um membro da tripulação.4 — Sempre que o espaço para os pés contíguo aum banco, ou uma parte de um banco rebatível em

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utilização, invadir o espaço destinado a uma cadeirade rodas, esses bancos devem ter aposta, no própriobanco ou junto dele, a inscrição «Ceda este espaço aum utilizador de cadeiras de rodas, por favor».

Artigo 69.oEstabilidade das cadeiras de rodas

1 — Em alternativa aos requisitos constantes do pre-sente artigo ao artigo 72.o, os sistemas de retençãopodem obedecer aos requisitos referidos nos n.os 1 a17 do artigo 73.o do presente Regulamento.

2 — Nos veículos em que os lugares de passageirosnão devam ser equipados com nenhum sistema de re-tenção do ocupante, o espaço da cadeira de rodas deve ser equipado com um sistema de retenção que permitagarantir a estabilidade da cadeira de rodas, sendo efec-tuado um ensaio estático em conformidade com osseguintes requisitos:

a) Deve ser aplicada sobre o próprio sistema de retenção uma força de 250 daN ± 20 daN por cadeira de rodas;

b) A força deve ser aplicada no plano horizontal do veículo e na direcção da frente do veículo, se o sistema de retenção não estiver ligado ao piso do veículo; se o sistema de retenção estiver ligado ao piso, a força deve ser aplicada num ângulo de 45o ± 10o em relação ao plano hori-zontal e na direcção da frente do veículo;

c) A força deve ser mantida durante um período não inferior a 1,5 segundos;

d) O sistema de retenção deve ser capaz de resistir ao ensaio; a deformação permanente do siste-ma de retenção, incluindo a ruptura ou fractura parcial, não constitui defi ciência caso a força prescrita seja mantida durante o período es-pecifi cado; quando aplicável, o dispositivo de bloqueamento que permite a saída da cadeira de rodas do veículo deve poder ser accionado manualmente após a supressão da força de trac-ção.

3 — Nos veículos em que os lugares de passageirosdevam ser equipados com sistemas de retenção do ocu-pante o espaço de cadeiras de rodas deve ser equipadocom um sistema de retenção capaz de reter a cadeirae o seu ocupante.

4 — O sistema de retenção e as suas fi xações devemser concebidos por forma a resistirem a forças equiva-lentes às requeridas para os sistemas de retenção doslugares para passageiros e seus ocupantes, sendo efec-tuado um ensaio estático em conformidade com osseguintes requisitos:

a) As forças referidas nos artigos seguintes devem ser aplicadas nas direcções postero-anterior e

antero-posterior, separadamente e sobre o pró-prio sistema de retenção;

b) A força deve ser mantida durante um período não inferior a 0,2 segundos;

c) O sistema de retenção deve ser capaz de resistir ao ensaio; a deformação permanente do siste-ma de retenção, incluindo a ruptura ou fractura parcial, não constitui defi ciência caso a força prescrita seja mantida durante o período es-pecifi cado; quando aplicável, o dispositivo de bloqueamento que permite a saída da cadeira de rodas do veículo deve poder ser accionado ma-nualmente após a supressão da força de tracção.

Artigo 70.oAplicação das forças na direcção postero-anterior,

no caso de sistemas separados de retenção da cadeira de rodas e do ocupante da mesma

1 — Para a categoria M2 a aplicação das forças deveser de:

a) 1110 daN ± 20 daN, se se tratar de um cinto subabdominal; a força deve ser aplicada sobre o sistema de retenção do utilizador da cadeira de rodas, no plano horizontal do veículo e na direcção da frente do veículo, caso o sistema de retenção não esteja ligado ao piso do veículo; se o sistema de retenção estiver ligado ao piso, a força deve ser aplicada num ângulo de 45o ± 10o em relação ao plano horizontal do veículo e na direcção da frente do veículo;

b) 675 daN ± 20 daN, no plano horizontal do ve-ículo e na direcção da frente do veículo, sobre a porção ventral do cinto, e 675 daN ± 20 daN no plano horizontal do veículo e na direcção da frente do veículo, sobre a porção de cinto que corresponde ao torso, se se tratar de um cinto de três apoios;

c) 1715 daN ± 20 daN, num ângulo de 45o ± 10o em relação ao plano horizontal do veículo e em direcção à frente do veículo, sobre o sistema de retenção da cadeira de rodas;

d) As forças devem ser aplicadas simultaneamen-te.

2 — Para a categoria M3 a aplicação das forças deveser de:

a) 740 daN ± 20 daN, se se tratar de um cinto ven-tral; a força deve ser aplicada sobre o sistema de retenção do utilizador da cadeira de rodas, no plano horizontal do veículo e na direcção da frente do veículo, caso o sistema de retenção não esteja ligado ao piso do veículo; se o sistema de retenção estiver ligado ao piso, a força deve ser aplicada num ângulo de 45o ± 10o em relação

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

ao plano horizontal do veículo e na direcção da frente do veículo;

b) 450 daN ± 20 daN, no plano horizontal do ve-ículo e na direcção da frente do veículo, sobre a porção ventral do cinto, e 450 daN ± 20 daN, no plano horizontal do veículo e na direcção da frente do veículo, sobre a porção do cinto que corresponde ao torso, se se tratar de um cinto de três apoios;

c) 1130 daN ± 20 daN, num ângulo de 45o ± 10o em relação ao plano horizontal do veículo e na direcção da frente do veículo, sobre o sistema de retenção da cadeira de rodas;

d) As forças devem ser aplicadas simultaneamen-te.

Artigo 71.oAplicação das forças na direcção postero-anterior, no caso de um sistema combinado de retenção da

cadeira de rodas e do utilizador da mesma.

1 — Para a categoria M2 a aplicação das forças deveser de:

a) 1110 daN ± 20 daN, num ângulo de 45o ± 10o em relação ao plano horizontal do veículo e na direcção da frente do veículo, sobre o sistema de retenção do utilizador da cadeira de rodas, se se tratar de um cinto subabdominal;

b) 675 daN ± 20 daN, num ângulo de 45o ± 10o em relação ao plano horizontal do veículo e na direcção da frente do veículo, sobre a porção ventral do cinto, e 675 daN ± 20 daN, no pla-no horizontal do veículo e na direcção da frente do veículo, sobre a porção do cinto que corres-ponde ao torso, se se tratar de um cinto de três apoios;

c) 1715 daN ± 20 daN, num ângulo de 45o ± 10o em relação ao plano horizontal do veículo e na direcção da frente do veículo, sobre o sistema de retenção da cadeira de rodas;

d) As forças devem ser aplicadas simultaneamen-te.

2 — Para a categoria M3 a aplicação das forças deveser de:

a) 740 daN ± 20 daN, num ângulo de 45.o ± 10.o em relação ao plano horizontal do veículo e na direcção da frente do veículo, sobre o sistema de retenção do utilizador da cadeira de rodas, se se tratar de um cinto subabdominal;

b) 450 daN ± 20 daN, num ângulo de 45o ± 10o em relação ao plano horizontal do veículo e na direcção da frente do veículo, sobre a porção ventral do cinto, e 450 daN ± 20 daN, no plano horizontal do veículo e na direcção da frente do

veículo, sobre a porção do cinto que corresponde ao torso, se se tratar de um cinto de três apoios;

c) 1130 daN ± 20 daN, num ângulo de 45o ± 10o em relação ao plano horizontal do veículo e na direcção da frente do veículo, sobre o sistema de retenção da cadeira de rodas;

d) As forças devem ser aplicadas simultaneamen-te.

Artigo 72.oAplicação das forças na direcção antero-posterior

Na direcção antero-posterior as forças aplicadas devemser de 810 daN ± 20 daN, num ângulo de 45o ± 10oem relação ao plano horizontal do veículo e em direcçãoà retaguarda do veículo, sobre o sistema de retenção dacadeira de rodas.

Artigo 73.oSistema alternativo de retenção

da cadeira de rodas

1 — O espaço para a cadeira de rodas deve disporde um sistema de retenção para a mesma, adequadoà utilização geral dessas cadeiras, e permitir o transportede uma cadeira de rodas e respectivo utilizador de frentepara a parte dianteira do veículo.

2 — O espaço para a cadeira de rodas deve disporde um sistema de retenção do utilizador da mesma,com um mínimo de dois pontos de fi xação e uma retençãopélvica (cinto subabdominal) concebido e constituídopor componentes destinadas a funcionar de forma análoga às de um cinto de segurança conforme comos requisitos constantes do Regulamento de Homologa-ção dos Cintos de Segurança e dos Sistemas de Retençãodos Automóveis.

3 — Qualquer sistema de retenção instalado noespaço para cadeiras de rodas deve poder ser facilmentedesactivado em caso de emergência.

4 — Os sistemas de retenção de cadeiras de rodasdevem:

a) Obedecer aos requisitos do ensaio dinâmico des-critos nos n.os 10 a 14 infra e estar fi rmemente ligados a fi xações do veículo conformes com os requisitos do ensaio estático descritos no n.o 6;

b) Estar fi rmemente ligados a fi xações do veículo, por forma que a combinação retenção-fi xações obedeça aos requisitos constantes dos n.os 10 a 14 do presente artigo.

5 — As retenções para utilizadores de cadeiras derodas devem:

a) Obedecer aos requisitos do ensaio dinâmico descritos no n.o 15 e estar fi rmemente ligadas a fi xações do veículo conformes com os requisitos

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do ensaio estático descritos no número seguin-te;

b) Estar fi rmemente ligadas a fi xações do veículo, por forma que a combinação retenção-fi xações obedeça aos requisitos do ensaio dinâmico des-critos no n.o 15 infra quando ligadas às fi xações instaladas, conforme descrição constante da alí-nea g) do número seguinte.

6 — Deve ser efectuado um ensaio estático, tanto nospontos de fi xação do sistema de retenção da cadeirade rodas como nos sistemas de retenção do seu utilizador,em conformidade com os seguintes requisitos:

a) As forças indicadas no número seguinte devem ser aplicadas por meio de um dispositivo que reproduza a geometria do sistema de retenção da cadeira de rodas;

b) As forças indicadas no n.o 9 do presente artigo devem ser aplicadas por meio de um dispositivo que reproduza a geometria do sistema de reten-ção do utilizador de cadeira de rodas e por meio de um dispositivo de tracção;

c) As forças mencionadas nas alíneas anteriores devem ser aplicadas simultaneamente na direc-ção postero-anterior e num ângulo de 10o ± 5o acima do plano horizontal;

d) As forças mencionadas na alínea a) devem ser aplicadas na direcção antero-posterior e num ângulo de 10o ± 5o acima do plano horizontal;

e) As forças devem ser aplicadas o mais rapida-mente possível através do eixo central vertical do espaço para a cadeira de rodas;

f) A força deve ser mantida durante um período não inferior a 0,2 segundos;

g) O ensaio deve ser efectuado numa secção re-presentativa da estrutura do veículo e em todos os acessórios, previstos no veículo, susceptíveis de contribuir para a resistência ou a rigidez da estrutura.

7 — As forças indicadas no número anterior são, paraas fi xações aplicadas num sistema de retenção de cadeirasde rodas montado num veículo da categoria M2,de:

a) 1110 daN, aplicada no plano longitudinal do ve-ículo e na direcção da frente do veículo, a uma altura mínima de 200 mm e máxima de 300 mm, medida na vertical a partir do piso do espa-ço para a cadeira de rodas;

b) 550 daN, aplicada no plano longitudinal do ve-ículo e na direcção da retaguarda do veículo, a uma altura mínima de 200 mm e máxima de 300 mm, medida na vertical a partir do piso do espa-ço para a cadeira de rodas.

8 — As forças indicadas no n.o 6 são, para as fi xaçõesaplicadas num sistema de retenção de cadeiras de rodas

montado num veículo da categoria M3, de:a) 740 daN, aplicada no plano horizontal do veí-

culo e na direcção da frente do veículo, a uma altura mínima de 200 mm e máxima de 300 mm, medida na vertical a partir do piso do espaço para a cadeira de rodas;

b) 370 daN, aplicada no plano longitudinal do ve-ículo e na direcção da retaguarda do veículo, a uma altura mínima de 200 mm e máxima de 300 mm, medida na vertical a partir do piso do espa-ço para a cadeira de rodas.

9 — Para as fi xações aplicadas num sistema de retençãodo utilizador da cadeira de rodas, as forças devemser conformes com os requisitos constantes do ponto 5.4do anexo I da Directiva n.o 76/115/CEE.

10 — O sistema de retenção da cadeira de rodas deveser submetido a um ensaio dinâmico efectuado deacordo com o disposto nos números seguintes.

11 — Deve submeter-se um carro de ensaio repre-sentativo com a forma de cadeira de rodas, de 85 kgde massa, desde uma velocidade de 48 km/h a 50 km/haté à imobilização, a um impulso/tempo de desacele-ração:

a) Superior a 20 g, na direcção postero-anterior, durante um período cumulativo não inferior a 0,015 segundos;

b) Superior a 15 g, na direcção postero-anterior, durante um período cumulativo não inferior a 0,04 segundos;

c) Durante um período superior a 0,075 segundos;d) Não superior a 28 g e durante um período máxi-

mo de 0,08 segundos;e) Durante um período de 0,12 segundos.

12 — Deve igualmente submeter-se um carro deensaio representativo com a forma de cadeira de rodas,de 85 kg de massa, desde uma velocidade de 48 km/ha 50 km/h até à imobilização, a um impulso/tempo dedesaceleração:

a) Superior a 5 g, na direcção antero-posterior, durante um período cumulativo não inferior a 0,015 segundos;

b) Não superior a 8 g, na direcção antero-poste-rior e durante um período não superior a 0,02 segundos.

13 — O ensaio mencionado no número anterior nãoé aplicável caso sejam utilizados os mesmos sistemasde retenção na direcção postero-anterior e na direcçãoantero-posterior ou caso tenha já sido efectuado umensaio equivalente.

14 — No ensaio supra o sistema de retenção dacadeira de rodas deve estar ligado a:

a) Fixações aplicadas no equipamento de ensaio que representa a geometria das fi xações existentes no veículo a que se destina o sistema de retenção;

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b) Fixações que façam parte de uma secção repre-sentativa do veículo a que se destina o sistema de retenção, conforme descrição constante da alínea g) do n.o 6 do presente artigo.

15 — O sistema de retenção do ocupante da cadeirade rodas deve obedecer aos requisitos de ensaio especi-fi cados nos n.os 20 a 22 do artigo 36.o do Regulamentode Homologação dos Cintos de Segurança e dos Sistemasde Retenção dos Automóveis ou aos de ensaioequivalente ao ensaio de impulso/tempo de desaceleraçãodescrito no n.o 11 do presente artigo, considerando-se que obedecem aos requisitos em causa os cintosde segurança conformes com o Regulamento acima in-dicado e que apresentem a marca correspondente.

16 — Considera-se que um ensaio, tal como descritonos n.os 6, 10 ou 15, falhou se não se encontrarem preenchidos os seguintes requisitos:

a) Durante o ensaio, nenhuma parte do sistema pode ceder ou desprender-se da sua fi xação ou do veículo;

b) Depois do ensaio deve ser possível accionar os mecanismos que permitem desprender a cadeira de rodas e o seu utilizador;

c) Durante o ensaio descrito no n.o 10 do presente artigo a cadeira de rodas não pode deslocar-se mais de 200 mm no plano longitudinal do ve-ículo;

d) Nenhuma parte do sistema pode sofrer uma de-formação tal que, depois do ensaio, possa dar origem a lesões provocadas por arestas vivas ou outras saliências.

17 — As respectivas instruções de funcionamentodevem estar claramente expostas junto ao sistema.

18 — Em alternativa às disposições constantes don.o 2 do artigo 69.o, o espaço da cadeira de rodas deveser concebido de forma que o seu utilizador viaje semimpedimentos, com a cadeira de rodas voltada para aretaguarda e apoiada num suporte ou espaldar, em con-formidade com as seguintes disposições:

a) Um dos lados do espaço longitudinal para a ca-deira de rodas deve estar apoiado a um lado ou a uma parede do veículo;

b) No extremo dianteiro do espaço para a cadeira de rodas deve prever-se um suporte ou espaldar perpendicular ao eixo longitudinal do veículo;

c) O suporte ou espaldar deve ser concebido de for-ma que as rodas ou as costas da cadeira de rodas fi quem apoiadas ao suporte ou espaldar, a fi m de evitar que a cadeira de rodas tombe;

d) O suporte ou espaldar da fi la de bancos anterior deve poder resistir a uma força de 250 daN ± 20 daN por cadeira de rodas, devendo a força ser aplicada no plano horizontal do veículo e na di-recção da frente do veículo, no meio do suporte

ou espaldar, e ser mantida durante um período não inferior a 1,5 segundos;

e) Deve ser instalado no lado ou na parede do veí-culo um corrimão ou pega, de forma a permitir que o utilizador da cadeira de rodas se agarre a ele facilmente;

f) Deve ser colocado um corrimão retráctil ou um dispositivo equivalente no lado oposto do espa-ço para a cadeira de rodas, de forma a restringir toda e qualquer oscilação lateral da cadeira de rodas e a permitir que o respectivo utilizador se agarre a ele facilmente;

g) A superfície do piso da zona especial deve ser antiderrapante;

h) Deve ser colocado junto ao espaço para a cadeira de rodas um painel dizendo «Este espaço desti-na-se a uma cadeira de rodas. A cadeira de rodas deve fi car voltada para a retaguarda, apoiada ao suporte ou espaldar, e travada.».

SUBSECÇÃO IVDos comandos das portas, da iluminação

e das disposições relativas aos equipamentos auxiliares de embarque

Artigo 74.oComandos das portas

Todos os comandos de abertura junto a uma portacontemplados no artigo 67.o do presente Regulamento,quer no exterior quer no interior do veículo, devemestar a uma distância do solo ou do piso não superiora 1300 mm.

Artigo 75.oIluminação

1 — O veículo deve dispor de iluminação adequadano interior e no exterior para permitir às pessoas commobilidade reduzida embarcarem e desembarcarem emsegurança.

2 — Qualquer tipo de iluminação que possa afectar a visão do condutor só deve funcionar com o veículo parado.

Artigo 76.oDisposições relativas aos equipamentos

auxiliares de embarque

1 — Os comandos de accionamento dos equipamentosauxiliares de embarque devem estar claramente iden-tifi cados, devendo existir um avisador que indique aocondutor a posição, em extensão ou rebaixada, do equipamento auxiliar de embarque em questão.

2 — Em caso de avaria de um dispositivo de segurança,

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os elevadores, rampas e sistemas de rebaixamentodevem fi car inoperacionais, salvo se puderem ser ac-cionados em segurança por aplicação de um esforçomanual.

3 — O tipo e a localização do mecanismo de comandode emergência devem estar claramente assinalados.

4 — Em caso de quebra da alimentação de energia,os elevadores e rampas devem poder ser accionados manualmente.

5 — O acesso a uma das portas do veículo, de serviçoou de emergência, pode ser obstruído por um equipamentoauxiliar de embarque, desde que as duas condiçõesa seguir especifi cadas sejam satisfeitas tanto nointerior como no exterior do veículo:

a) O equipamento auxiliar de embarque não obs-trui o acesso ao puxador ou a qualquer outro dispositivo de abertura da porta;

b) O equipamento auxiliar de embarque pode ser rapidamente removido para deixar o vão da por-ta livre numa situação de emergência.

Artigo 77.oSistema de rebaixamento

1 — Os sistemas de rebaixamento devem ser activadospor meio de um interruptor.

2 — Todos os comandos que desencadeiam o rebaixa-mento ou a elevação da carroçaria ou de uma parte dela relativamente ao piso da calçada devem estar claramen-te identifi cados e sob o controlo directo do condutor.

3 — O processo de rebaixamento ou de elevação deveser de molde que possa ser detido e imediatamenteinvertido por meio de um comando que deve estar aoalcance do condutor, sem que este abandone o seu bancona cabina, e também junto de todos os outros comandosde accionamento do sistema de rebaixamento.

4 — Os sistemas de rebaixa-mento instalados num veículonão devem:

a) Permitir que o veículo se desloque a uma veloci-dade superior a 5 km/h quando o veículo estiver a uma altura do solo inferior à altura normal de viagem;

b) Permitir que o veículo seja rebaixado ou eleva-do quando o funcionamento da porta de serviço estiver impedido por qualquer razão.

Artigo 78.oElevador

1 — Os elevadores só devem poder ser accionadosquando o veículo estiver imobilizado.

2 — Ao iniciar-se a ascensão da plataforma e antesde ter início a descida deve entrar automaticamente em

funcionamento um dispositivo que impeça a cadeira derodas de rolar.

3 — A plataforma de um elevador não deve ter menosde 800 mm de largura nem menos de 1200 mm de com-primento, devendo poder funcionar com uma massa de,pelo menos, 300 kg.

Artigo 79.oOutros requisitos técnicos aplicáveis aos elevadores accionados a motor

1 — O comando de accionamento deve ser concebidode forma que, quando libertado, volte automaticamenteà posição de desligado, com interrupção imediata domovimento de elevador, devendo poder então ser iniciadoum movimento em qualquer sentido.

2 — Sempre que o movimento do elevador possaentalar ou esmagar objectos, as áreas do elevador forado campo de visão de quem acciona os comandos devemser protegidas por um dispositivo de segurança, no-meadamente por um mecanismo de inversão do mo-vimento.

3 — No caso de um dispositivo de segurança do tiporeferido no número anterior ser accionado, o movimentodo elevador deve ser imediatamente interrompido e invertido.

Artigo 80.oAccionamento dos elevadores

de funcionamento assistido

1 — No caso de o elevador estar instalado numa portade serviço situada no campo de visão directa do condutordo veículo, pode ser accionado por este do seu banco.

2 — Em todos os outros casos, os comandos devemestar situados junto do próprio elevador, podendo seraccionados ou desactivados exclusivamente pelo con-dutor a partir do seu lugar.

Artigo 81.oElevadores de accionamento manual

Os elevadores devem ser concebidos de modo a seremaccionados por meio de comandos localizados nas suasproximidades e sem demasiado esforço.

Artigo 82.oRampa

1 — As rampas só devem poder ser accionadasquando o veículo estiver imobilizado.

2 — Os rebordos exteriores devem ser arredondadosa um raio não inferior a 2,5 mm e os cantos exterioresa um raio não inferior a 5 mm.

3 — As rampas devem ter uma largura mínima de 800 mm.

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4 — O declive da rampa, quando desdobrada ouestendida e pousada num passeio com 150 mm de altura,não deve exceder 12%, sendo permitida a utilizaçãode um sistema de rebaixamento para a realização dopresente ensaio.

5 — As rampas de comprimento superior a 1200 mmquando prontas a utilizar devem estar equipadas comum dispositivo que impeça as cadeiras de rodas de sairpelos lados.

6 — As rampas devem poder funcionar em segurançacom uma carga de 300 kg.

7 — No que respeita aos modos de accionamento,a extensão e o recolhimento de uma rampa podem sermanuais ou assistidos.

Artigo 83.oOutros requisitos técnicos aplicáveis às rampas

de funcionamento assistido

1 — A extensão e o recolhimento das rampas devemser assinalados por luzes amarelas intermitentes e umsinal sonoro, sendo as rampas identifi cadas por marcaçõesvermelhas e brancas retrorrefl ectoras inscritasnos rebordos exteriores.

2 — A extensão da rampa na horizontal deve ser protegidapor um dispositivo de segurança.

3 — No caso de um desses dispositivos de segurançaentrar em funcionamento o movimento da rampa deveser imediatamente interrompido.

4 — O movimento horizontal da rampa deve ser inter-rompido logo que esta seja carregada com uma massade 15 kg.

Artigo 84.oAccionamento das rampas de funcionamento assistido

1 — No caso de a rampa estar instalada numa portade serviço situada no campo de visão directa do condutordo veículo pode ser accionada por este do seu banco.

2 — No caso de a rampa não estar instalada numaporta de serviço situada no campo de visão directa docondutor do veículo os comandos devem estar situadosjunto da rampa, cabendo ao condutor proceder à activaçãoe desactivação dos comandos a partir do seubanco.

Artigo 85.oAccionamento das rampas de accionamento manual

As rampas de accionamento manual devem ser conce-bidas de forma a poderem ser accionadas sem demasiadoesforço.

CAPÍTULO IVRequisitos específi cos aplicáveis aos veículos

de dois andares

SECÇÃO IDo âmbito de aplicação e dos requisitos gerais

para o ensaio de estabilidade

Artigo 86.oÂmbito de aplicação

1 — O presente capítulo contém os requisitos aplicáveisaos veículos de dois pisos que diferem dos requisitosgerais do capítulo I do presente Regulamento.

2 — Os artigos seguintes substituem os artigos cor-respondentes do capítulo I.

3 — Salvo especifi cação em contrário nele indicada,todos os outros requisitos do capítulo I aplicam-se aosveículos de dois andares.

Artigo 87.oEnsaio de estabilidade

1 — Em cada lugar de passageiro do andar superiorsão colocadas cargas iguais a Q, tal como defi nida non.o 4 do artigo 19.o do Regulamento Relativo às Massase Dimensões de Determinadas Categorias de Automó-veis e Seus Reboques.

2 — No caso de o veículo se destinar a transportarum membro da tripulação que não viaje sentado, o centrode gravidade da massa de 75 kg que representa omembro da tripulação deve ser colocado no corredordo piso superior, a uma altura de 875 mm, não devendoos compartimentos para bagagem conter qualquerbagagem.

SECÇÃO IIDa protecção contra os riscos de incêndio

Artigo 88.oExtintores de incêndios e caixas

de primeiros socorros

Deve ser previsto um espaço para a instalação dedois extintores de incêndios, um junto do banco do con-dutor e o outro no andar superior, devendo esse espaçoser de, pelo menos, 15 dm3.

SECÇÃO IIIDas saídas

Artigo 89.oNúmero de saídas

1 — Todos os veículos de dois andares devem ter duas

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portas no piso inferior, tal como referido no n.o 1 doartigo seguinte, sendo o número mínimo de portas deserviço exigido referido no quadro I constante doanexo XII ao presente Regulamento.

2 — O número de saídas de emergência deve ser talque o número total de saídas seja, no mínimo, o indicadono quadro II do anexo XII ao presente Regulamento,determinando-se separadamente o número de saídas emcada andar ou compartimento separado.

3 — Para efeitos de defi nição do número de saídasde emergência, as instalações sanitárias e as cozinhasnão são consideradas compartimentos separados, sópodendo as portinholas de salvação contar como umadas saídas de emergência referidas no número anterior.

4 — No tejadilho do andar superior dos veículos dasclasses II e III devem existir portinholas de salvação emcomplemento das janelas e portas de emergência.

5 — Os veículos da classe I também podem disporde portinholas de salvação, sendo o número mínimo,nesse caso, o referido no quadro III constante doanexo XII ao presente Regulamento.

6 — Cada escada de intercomunicação deve contarcomo uma saída do andar superior.

7 — Todas as pessoas que se encontrem no andarinferior devem em situações de emergência ter acessoao exterior do veículo sem terem de passar pelo andarsuperior.

8 — O corredor do andar superior deve comunicarpor meio de uma ou mais escadas de intercomunicaçãocom a passagem de acesso a uma porta de serviço oucom o corredor do andar inferior, a uma distância inferiora 3 m de uma porta de serviço, sendo que:

a) Nos veículos das classes I e II devem existir duas escadas, ou pelo menos uma escada e uma meia-escada, se no andar superior forem trans-portados mais de 50 passageiros;

b) Nos veículos da classe III devem existir duas es-cadas, ou pelo menos uma escada e uma meia--escada, se no andar superior forem transporta-dos mais de 30 passageiros.

Artigo 90.oLocalização das saídas

1 — Duas das portas mencionadas no n.o 1 do artigoanterior devem estar separadas por uma distância,medida entre os planos verticais transversais que passampelos respectivos centros geométricos, não inferior a25% do comprimento total do veículo ou a 40% docomprimento total do compartimento dos passageirosdo andar inferior; esta disposição não é aplicável seas duas portas não estiverem localizadas do mesmo ladodo veículo; se uma dessas duas portas fi zer parte deuma porta dupla, a distância deve ser medida entre as

duas portas mais afastadas.2 — As saídas existentes em cada andar devem estar

situadas de forma que o seu número seja praticamenteigual em ambos os lados do veículo.

3 — No andar superior dos veículos deve existir, pelomenos, uma saída de emergência no painel traseiro ouno painel dianteiro.

Artigo 91.oRequisitos técnicos aplicáveis a todas

as portas de serviço

1 — No caso de a observação directa não ser adequada,devem existir no veículo dispositivos ópticos ououtros que permitam ao condutor detectar do seu bancoa presença de passageiros no exterior do veículo, navizinhança imediata de todas as portas de serviço nãoautomáticas.

2 — Tratando-se de veículos da classe I, o requisitoreferido no número anterior também é aplicável no querespeita à detecção da presença de passageiros no ladointerior de todas as portas de serviço e na vizinhançaimediata de todas as escadas de intercomunicação dopiso superior.

Artigo 92.oRequisitos técnicos aplicáveis às portas

de emergência

1 — Todos os comandos ou dispositivos de aberturaexterior das portas de emergência situadas no andarinferior devem fi car a uma distância do solo compreendidaentre 1000 mm e 1500 mm e a não mais de 500mm da porta que accionam.

2 — Nos veículos das classes I, II e III, todos os comandosou dispositivos de abertura interior das portas deemergência devem fi car a uma distância compreendidaentre 1000 mm e 1500 mm da superfície superior dopiso ou do degrau mais próximo desses comandos oudispositivos e a não mais de 500 mm da porta queaccionam.

3 — O requisito referido nos números anteriores nãose aplica aos comandos situados na zona do condutor.

SECÇÃO IVDos arranjos interiores

Artigo 93.oCorredores

1 — Os corredores dos veículos, tal como demonstradona fi gura n.o 1 do anexo XIII, devem ser concebidose construídos de forma a permitirem a passagem livrede um gabarito constituído por dois cilindros coaxiais

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ligados entre si por um cone truncado invertido, devendoas dimensões do gabarito ser as indicadas no quadro IVconstante do anexo XII ao presente Regulamento.

2 — O gabarito pode entrar em contacto com quaisquerpegas fl exíveis suspensas, destinadas a passageirosde pé, e deslocá-las por efeito do seu movimento,podendo o diâmetro do cilindro superior ser reduzidono seu rebordo superior se existir uma chanfradura nãosuperior a 30B em relação à horizontal, tal como demons-trado na fi gura n.o 1 constante do anexo XIII ao presenteRegulamento.

3 — Nos autocarros articulados, o gabarito descritonos números anteriores deve poder passar livrementepela secção articulada nos andares em que esteja previstaa passagem de passageiros entre as duas secções rígidas,não podendo nenhuma parte da cobertura não rígidada secção articulada, nomeadamente do fole, invadiro corredor.

4 — A altura total do gabarito mencionado nos núme-ros anteriores pode ser reduzida:

a) De 1800 mm para 1680 mm em qualquer parte do corredor do andar inferior situada atrás de um plano vertical transversal situado 1500 mm à frente do centro do eixo traseiro (do eixo tra-seiro mais avançado, nos veículos com mais de um eixo traseiro);

b) De 1800 mm para 1770 mm, tratando-se de uma porta de serviço situada à frente do eixo dian-teiro em qualquer parte do corredor localizada entre dois planos verticais transversais situados 800 mm à frente e atrás da linha média do eixo dianteiro.

Artigo 94.oDegraus

Os degraus devem ter, no máximo, 850 mm no casodas portas de emergência situadas no andar inferior e,no máximo, 1500 mm no caso das portas de emergênciasituadas no andar superior.

Artigo 95.oEspaço livre acima dos assentos

1 — Acima de cada assento deve existir um espaçolivre de altura não inferior a 900 mm, medida em relaçãoao ponto mais elevado do assento do banco nãocomprimido.

2 — O espaço referido no número anterior deveestender-se, medido na vertical, por cima de toda a áreado banco e do espaço para os pés adjacente.

3 — No caso do andar superior, o referido espaçolivre pode ser reduzido para 850 mm.

Artigo 96.oEscada de intercomunicação

1 — A largura mínima de uma escada de intercomu-nicação deve permitir a passagem livre do gabarito de ensaio do acesso a uma porta simples, representado nafi gura n.o 1 constante do anexo IV ao presente Regu-lamento.

2 — O painel deve ser movimentado a partir do corredordo andar inferior até ao último degrau, na direcçãoprovável tomada por uma pessoa que utilize a escada.

3 — As escadas de intercomunicação devem ser con-cebidas de forma que, em caso de travagem violentado veículo em deslocação para a frente, não haja perigode projecção de passageiros pelas escadas abaixo.

4 — O requisito referido no número anterior considera-se satisfeito no caso de ser cumprida, pelo menos,uma das seguintes condições:

a) Nenhuma parte da escada descer para a frente;b) A escada dispor de guardas ou de dispositivos

semelhantes;c) Existir um dispositivo automático na parte su-

perior da escada que impede a utilização desta com o veículo em movimento, dispositivo esse que deve ser fácil de accionar em situações de emergência.

5 — A adequabilidade das condições de acesso doscorredores, dos andar superior e inferior, à escada deveser verifi cada com o cilindro previsto no n.o 1 doartigo 93.o do presente Regulamento.

Artigo 97.oCorrimãos e pegas das escadas

de intercomunicação

1 — Devem existir corrimãos ou pegas adequados deambos os lados de todas as escadas de intercomunicação,localizados entre 800 mm e 1100 mm acima do rebordodo piso de cada degrau.

2 — Os corrimãos e ou pegas devem estar ao alcancede uma pessoa que esteja de pé no andar inferior ouno andar superior junto da escada de intercomunicação,ou em qualquer dos degraus da escada; os pontos aosquais as pessoas se podem agarrar devem estar situados,na vertical, entre 800 mm e 1100 mm acima do pisodo andar inferior ou acima do piso do degrau respectivoe, na horizontal:

a) No que respeita à posição referente a uma pessoa de pé no andar inferior, a uma distância máxima de 400 mm, para o interior, em relação ao rebor-do exterior do primeiro degrau;

b) No que respeita à posição referente a um deter-minado degrau, a uma distância máxima de 600

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

mm, para o interior, em relação ao rebordo ex-terior do degrau considerado.

Artigo 98.oProtecção de vãos de escada e de bancos expostos

1 — No andar superior dos veículos de dois andares,o vão da escada de intercomunicação deve estar protegidopor uma guarda de protecção com, pelo menos,800 mm de altura, medida em relação ao piso, nãodevendo o rebordo inferior da guarda de protecçãoencontrar-se a mais de 100 mm do piso.

2 — O pára-brisas situado à frente dos passageirosque ocupam os lugares dianteiros do andar superiordo veículo deve dispor de uma guarda de protecçãoalmofadada, devendo o rebordo superior dessa guardade protecção estar situado a uma distância de 800 mma 900 mm, medidos na vertical, acima do piso no qual repousam os pés dos passageiros desses lugares.

3 — O espelho dos degraus das escadas deve serfechado.

CAPÍTULO VHomologação CE de uma unidade técnica e

homologação de um veículo equipado com uma carroçaria já homologada como unidade técnica.

SECÇÃO IDa homologação CE de uma unidade técnica

Artigo 99.oConcessão da homologação CE

1 — Para que lhe seja concedida a homologação CEde uma carroçaria como unidade técnica, nos termosdo presente Regulamento, o fabricante deve comprovarà Direcção-Geral de Viação o cumprimento das condiçõesdeclaradas.

2 — As restantes condições prescritas pelo presenteRegulamento devem ser cumpridas e comprovadas nostermos do artigo seguinte.

3 — A homologação CE pode ser concedida sobreserva de determinadas condições a que o veículo com-pleto deve obedecer, nomeadamente características doquadro adequado, restrições quanto à utilização ou instalação, etc., e que devem ser registadas na fi cha dehomologação.

4 — As condições referidas nos números anterioresdevem ser comunicadas em moldes adequados ao comprador da carroçaria ou ao responsável pela etapaseguinte de construção do veículo.

SECÇÃO IIDa homologação CE de um veículo equipado

com uma carroçaria já homologada como unidade técnica

Artigo 100.oConcessão da homologação CE

1 — Para que lhe seja concedida a homologação CEde um veículo equipado com uma carroçaria já homo-logada como unidade técnica, nos termos do presente Regulamento, o fabricante deve comprovar à Direcção--Geral de Viação o cumprimento dos requisitos do pre-sente Regulamento que não tenham ainda sido cumpridose comprovados nos termos da secção anterior,tendo em consideração qualquer anterior homologaçãocomo veículo incompleto.

2 — Quaisquer requisitos estabelecidos nos termos don.o 3 do artigo anterior devem ser objecto de publicação.

ANEXO I(referente aos artigos 20.o, 22.o,

31.o, 36.o, 38.o e 39.o)

1 — Quadros referentes ao capítulo I.1.1 — Número de saídas — o número mínimo de portas

de serviço é o indicado no quadro que se segue:

Número de passageirosNúmero de portas de serviço

Classes Ie A

Classe II Classes IIIe B

9-45 . . . . . . . . . . . . . . . . 46-70 . . . . . . . . . . . . . . . 71-100 . . . . . . . . . . . . . . >100 . . . . . . . . . . . . . . . .

1234

1123

1111

1.2 — O número mínimo de saídas deve ser tal que o número total de saídas de um compartimento separado seja o seguinte:

Número de passageiros e membros da tripulação a instalar em cada compartimento

Número totalmínimo

de saídas

1-8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9-16 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .17-30 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31-45 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .46-60 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .61-75 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76-90 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91-110 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .111-130 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . >130 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

234567891011

As portinholas de salvação só podem contar como uma das saídas de emergência acima referidas.

1.3 — O número mínimo de portinholas deverá ser

Diplomas Legais

2.60

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o seguinte:

Número de passageirosNúmero

deportinholas

Não superior a 50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Superior a 50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

12

Diplomas Legais

2.61

1.4 — Os diversos tipos de saídas devem ter as seguintes dimensões mínimas:

Saídas Classe I Classe II e III

Observações

Porta de serviço . . . . . Vão da porta . . . . . . . Altura (milímetros) . . . 1 800 1 650 —

Largura (milímetros) . . Porta simples — 650Porta dupla — 1 200

Esta dimensão pode ser reduzida em 100 mm se a medição for feita ao nível das pe-gas.

Janela de emergência.. Altura (milímetros) . . . 1250—Largura (milímetros) . . 550

Janela de emergência.. (milímetros quadrados) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 400 000 Deve ser possível inscrever nesta área um rectângulo de 500 mm×700 mm.

Janela de emergência situada na face traseira do veículo. Se o construtor não tiver previsto uma janela de emergência com as dimensões mínimas acima indicadas.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . . . . .

Deve ser possível inscrever no vão da janela de emergência um rectângulo com 350 mm de altura e 1550 mm de largura. Os cantos do rec-tângulo podem ser arredondados com um raio de curvatura não superior a 250 mm.

Portinhola de salvação.. Abertura de portinhola... (milímetros quadrados). 400 000 Deve ser possível inscrever nesta área um rectângulo de 500 mm×700 mm.

1.5 — A altura do painel rectangular superior para as diferentes classes e categorias de veículos encontra-se indi-cada no quadro abaixo:

(Em milímetros)

Classe do veículoAltura

do painel superior(dimensão «A»da fi gura n.o 1)

Alturado painel superior

(dimensão «A»da fi gura n.o 1)

—Secção trapezoidal

alternativa

Altura total Largura

Classe A (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 950 950 1 650

(**) 550Classe B (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 700 950 1 400

Classe I . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 100 1 100 1 800

Classe II . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 950 1 100 1 650

Classe III . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 850 1 100 1 650

(*) Tratando-se de veículos de lotação não superior a 22 passageiros, admite-se um deslocamento relativo dos dois painéis, desde que na mesma direcção.(**) A largura do painel superior poderá ser reduzida a 400 mm no seu rebordo superior se existir uma chanfradura que não exceda 30o em relação à horizontal.

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1.6 — As dimensões do gabarito devem ser as seguintes:(Em milímetros)

Diâmetro do cilindro inferior «A» . . . . . . . . . . . . . . . . .Altura do cilindro inferior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Diâmetro do cilindro superior «C» . . . . . . . . . . . . . . . . Altura do cilindro superior «B» . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Altura total «H» . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Classe I Classe II Classe III Classe A Classe B

450900550

(*) 500(*) 1 900

350900550

(*) 500(*) 1 900

300900450

(*) 500(*) 1 900

350900550

(*) 500(*) 1 900

3009004503001500

(*) A altura do cilindro superior e, concomitantemente, a altura total do conjunto poderão ser reduzidas em 100 mm em qualquer parte do corredor situada à retaguarda de:

Um plano vertical transversal que passa num ponto situado 1,5 m à frente da linha média do eixo da retaguarda (do eixo da retaguarda mais avançado, nos veículos com mais de um eixo da retaguarda); e

Um plano vertical transversal que passa pelo rebordo mais recuado da porta de serviço ou, se existir mais de uma porta de serviço, da porta de serviço situada mais à retaguarda.

1.7 — As alturas máxima e mínima, com o sistema de rebaixamento não activado, e a profundidade mínima dos degraus para os passageiros nas portas de serviço e de emergência e no interior do veículo devem ser as seguin-tes:

(Em milímetros)

Altura e profundidadeClasses

I e A II, III e B

Primeiro degrau acima do solo «D» . . . Altura máxima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (1) 340 (1) (2) (5) 380

Profundidade mínima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (*) 300

Outros degraus «E» . . . . . . . . . . . . . . . Altura máxima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (3) 250 (4) 350

Altura mínima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120

Profundidade mínima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 200

(*) 230 mm no caso dos veículos de lotação não superior a 22 passageiros.(1) 700 mm no caso das portas de emergência; 1500 mm no caso das portas de emergência do piso superior dos veículos de dois pisos.(2) 430 mm no caso dos veículos que apenas possuam suspensão mecânica.(3) 300 mm no caso dos degraus de uma porta situada para trás do eixo mais recuado.(4) 250 mm nos corredores no caso dos veículos de lotação não superior a 22 passageiros.(5) Para, pelo menos, uma porta de serviço; 400 mm para as demais portas de serviço.

Notas1 — Num vão de porta duplo, os degraus existentes em cada metade da passagem de acesso serão tratados sepa-radamente.2 — A dimensão «E» da fi gura n.o 8 do anexo IV ao presente Regulamento não tem necessariamente de ser idên-tica em todos os degraus.

2.62

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

1.8 — A largura e a forma dos degraus deve ser talque seja possível colocar o rectângulo previsto no quadroseguinte sobre o degrau em questão sem que destesobressaiam mais de 5 % da área do correspondenterectângulo:

(Em milímetros)

Área . . . . . . . . . . .

DegrausNúmero de degraus

>22 ≤22

Primeiro . . . . . . . . . Outros . . . . . . . .

400x300400x200

400x200400x200

1.9 — No que respeita ao espaçamento dos bancos,no caso dos bancos orientados no mesmo sentido, adistância entre a face anterior do encosto de um bancoe a face posterior do encosto do banco precedente(dimensão H), medida na horizontal a todas as alturascompreendidas entre o nível da superfície superior doassento do banco e um ponto situado 620 mm acimado piso, não deve ser inferior a:

Classes I, A e B — 650 mm;Classes II e III— 680 mm.

ANEXO II(referente ao artigo 14.o)

Verifi cação do limite de estabilidade em condições estáticas por aplicação de um método de cálculo

1 — A verifi cação da conformidade de um veículocom os requisitos especifi cados no artigo 14.o do presenteRegulamento poderá ser feita através de ummétodo de cálculo aprovado pelo serviço técnico res-ponsável pela realização dos ensaios.

2 — O serviço técnico responsável pela realização dosensaios poderá exigir a realização de ensaios em deter-minadas partes do veículo para verifi car os pressupostosdo método de cálculo.

3 — Preparativos para os cálculos:3.1 — Oveículo deve ser representado por um siste-

ma de eixos tridimensional.3.2 — Devido à posição do centro de gravidade da

carroçaria do veículo e às diferentes fl exibilidades dasuspensão e dos pneus, a elevação dos eixos num doslados do veículo em resultado de uma aceleração lateralnão é, em geral, simultânea. Nestas circunstâncias, ainclinação lateral da carroçaria sobre cada eixo deveser verifi cada no pressuposto de que as rodas do oudos outros eixos permanecem assentes no solo.

3.3 — Para simplifi car, pressupor-se-á que o centrode gravidade das massas não suspensas se situa no planolongitudinal do veículo, na recta que passa pelo centrodo eixo de rotação das rodas. O pequeno desvio docentro de rolamento devido à defl exão do eixo pode

ser desprezado. O comando da suspensão pneumáticanão será tido em conta.

3.4 — Os parâmetros a ter em conta são, no mínimo,os seguintes:

Características do veículo, como a distância entreos eixos, a largura do piso dos pneus, as massassuspensas/não suspensas, a posição do centro degravidade do veículo, a contracção e elongaçãoe a fl exibilidade da suspensão do veículo e aindaa não linearidade, a elasticidade horizontal e verticaldos pneus, a torção da superstrutura e aposição do centro de rolamento dos eixos.

4 — Validade do método de cálculo:4.1 — A validade do método de cálculo deve ser es-

tabelecida segundo os critérios do serviço técnico, porexemplo, com base no ensaio comparativo de um veículosimilar.

ANEXO IIIDocumentação de homologação CE

APÊNDICE N.o 1Ficha de informações

SUBAPÊNDICE N.o 1Ficha de informações n.o . . . (*)

[nos termos do anexo I da Directiva n.o 70/156/CEE, do Conselho, relativa à homologação CE de um modelo de ve-ículo no que diz respeito a disposições especiais aplicáveis aos veículos destinados ao transporte de passageiros com mais de oito lugares sentados além do lugar do condutor (Directiva n.o . . ./. . ./. . .)]

As seguintes informações, se aplicáveis, devem serfornecidas em triplicado e incluir um índice. Se houverdesenhos, devem ser fornecidos à escala adequada ecom pormenor sufi ciente, em formato A4 ou dobradosnesse formato. Se houver fotografi as, estas devem ter o pormenor sufi ciente.

No caso de os sistemas, componentes ou unidadestécnicas possuírem controlos electrónicos, fornecer asinformações pertinentes relacionadas com o seu de-sempenho.

0 — Generalidades:0.1 — Marca (fi rma do fabricante): . . .0.2 — Tipo: . . .0.2.0.1 — Quadro: . . .0.2.0.2 — Carroçaria/veículo completo: . . .0.3 — Meios de identifi cação do modelo, se marca-

dos no veículo (b): . . .0.3.0.1 — Quadro: . . .0.3.0.2 — Carroçaria/veículo completo: . . .

2.63

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

0.3.1 — Localização dessa marcação: . . .0.3.1.1 — Quadro: . . .0.3.1.2 — Carroçaria/veículo completo: . . .0.4 — Categoria do veículo (c): . . .0.5 — Nome e endereço do fabricante: . . .0.8 — Endereço(s) da(s) linha(s) de montagem: . . .1 — Constituição geral do veículo:1.1 — Fotografi as e ou desenhos de um veículo re-

presentativo:. . .1.2 — Desenho cotado do veículo completo: . . .1.3 — Número de eixos e rodas: . . .1.3.1 — Número e posição dos eixos com rodas du-

plas: . . .1.4—Quadro (no caso de existir) (desenho global): . 1.5 — Materiais das longarinas (d): . . .1.6 — Localização e disposição do motor: . . .1.7 — Cabina (avançada ou normal) (z): . . .1.8 — Lado da condução: . . .1.8.1 — Veículo equipado para utilização em circula-

ção pela esquerda/pela direita (1).2 — Massas e dimensões (e) (em quilogramas e mi-

límetros) (v. desenho, quando aplicável):2.1 — Distância(s) entre os eixos (em carga máxima)

(f): . . .2.4 — Gama de dimensões (exteriores) do veículo

(**): . . .2.4.1 — Para o quadro sem carroçaria:2.4.1.1 — Comprimento (j): . . .2.4.1.2 — Largura (k): . . .2.4.1.2.1 — Largura máxima admissível: . . .2.4.1.3 — Altura (em ordem de marcha) (l) (para sus-

pensões ajustáveis em altura, indicar a posição normal de marcha): . . .

2.4.2 — Para o quadro com carroçaria:2.4.2.1 — Comprimento (j): . . .2.4.2.2 — Largura (k): . . .2.4.2.3 — Altura (em ordem de marcha) (1) (para sus-

pensões ajustáveis em altura, indicar a posição normal de marcha): . . .

2.4.2.9 — Posição do centro de gravidade do veícu-lo carregado à carga máxima tecnicamente admissível nas direcções longitudinal, transversal e vertical: . . .

2.6 — Massa do veículo sem carroçaria e, no caso de um reboque de uma categoria que não a M1, com um dispositivo de acoplamento, se instalado pelo fabri-cante, em ordem de marcha, ou massa do quadro ou do quadro com cabina, sem carroçaria e ou dispositivo de acoplamento se o fabricante não instalar a carroçaria e ou o dispositivo de acoplamento (incluindo líquidos, ferramentas, pneu sobresselente e condutor e, para os autocarros, um membro da tripulação, se a houver no veículo) (o) (valores máximos e mínimos para cada variante): . . .

2.6.1 — Distribuição dessa massa pelos eixos e, nocaso de um semi-reboque ou reboque de eixo(s)

central(is), carga sobre o ponto de engate (máximo e mínimo para cada variante): . . .

2.8 — Massa máxima em carga tecnicamente admis-sível, declarada pelo fabricante (y) (máximo e mínimo para cada variante): . . .

2.8.1 — Distribuição dessa massa pelos eixos e, no caso de um semi-reboque ou reboque de eixo(s) central(is), carga sobre o ponto de engate (máximo e mínimo para cada variante): . . .

2.9 — Carga máxima tecnicamente admissível sobre cada eixo: . . .

9 — Carroçaria:9.1 — Tipo de carroçaria: . . .9.2 — Materiais e tipo de construção: . . .13 — Disposições especiais aplicáveis aos veículos

destinados ao transporte de passageiros com mais de oito lugares sentados além do lugar do condutor:

13.1—Classe do veículo (classes I, II, III, A e B): . . 13.2 — Área destinada aos passageiros (metros qua-

drados):. . .13.2.1 — Total (So): . . .13.2.2 — Andar superior (Soa) (1): . . .13.2.3 — Andar inferior (Sob) (1): . . .13.2.4 — Área destinada a passageiros de pé (S1):. .13.3 — Número de passageiros (sentados e de pé):. . 13.3.1 — Total (N): . . .13.3.2 — Andar superior (Na) (1): . . .13.3.3 — Andar inferior (Nb) (1): . . .13.4 — Número de passageiros sentados: . . .13.4.1 — Total (A): . . .13.4.2 — Andar superior (Aa) (1): . . .13.4.3 — Andar inferior (Ab) (1): . . .13.5 — Número de portas de serviço: . . .13.6 — Número de saídas de emergência (portas, ja-

nelas, portinholas de tejadilho, escada de intercmuni-cação, meia-escada): . . .

13.6.1 — Total: . . .13.6.2 — Andar superior (1): . . .13.6.3 — Andar inferior (1): . . .13.7 — Volume dos compartimentos de bagagens

(metros cúbicos): . . .13.8 — Área para o transporte de bagagens no tejadi-

lho (metros quadrados): . . .13.9 — Dispositivos técnicos que facilitam o acesso

ao veículo (por exemplo, rampas, plataformas elevató-rias, sistemas de rebaixamento), caso existam: . . .

13.10 — Resistência da superstrutura: . . .13.10.1 — Número de homologação CE, caso exista: 13.10.2 — Para superstruturas ainda não homologa-

das:. . .13.10.2.1 — Descrição pormenorizada da superstru-

2.64

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

tura do modelo de veículo, incluindo as dimensões e a confi guração respectivas, os materiais constituintes e o modo de fi xação a todos os quadros previstos: . . .

13.10.2.2 — Desenhos do veículo e das partes do arranjo interior do mesmo que tenham infl uência na resistência da superstrutura ou no espaço residual: . . .

13.10.2.3 — Posição do centro de gravidade do veí-culo em ordem de marcha nas direcções longitudinal, transversal e vertical: . . .

13.10.2.4 — Distância máxima entre os eixos médios dos bancos de passageiros laterais: . . .

(1) Suprimir quando não se aplique.(*) Os números dos pontos e as notas de pé de página

utilizados nesta fi cha de informações correspondem aos do anexo I do Regulamento da Homologação CE de Modelo de Automóveis e Reboques, Seus Sistemas, Componentes e Unidades Técnicas. São omitidos os pontos irrelevantes para efeitos do presente Regula-mento.

(**) Os números dos pontos correspondem aos do anexo I(a) da Directiva n.o 92/53/CEE, que altera a Directiva n.o 70/156/CEE.

SUBAPÊNDICE N.o 2Ficha de informações n.o . . . (*)

[relativa à homologação CE como unidade técnica de um tipo de carroçaria no que diz respeito a disposições especiais aplicáveis aos veículos destinados ao transporte de passa-geiros com mais de oito lugares sentados além do lugar do condutor (Directiva n.o . . ./ . . ./ . . .)]

As seguintes informações, se aplicáveis, devem serfornecidas em triplicado e incluir um índice. Se houverdesenhos, devem ser fornecidos à escala adequada ecom pormenor sufi ciente, em formato A4 ou dobradosnesse formato. Se houver fotografi as, estas devem tero pormenor sufi ciente.

No caso de os sistemas, componentes ou unidadestécnicas possuírem controlos electrónicos, fornecer asinformações pertinentes relacinadas com o seu desem-penho.

0 — Generalidades:0.1 — Marca (fi rma do fabricante): . . .0.2 — Tipo: . . .0.3 — Meios de identifi cação do modelo, se marca-

dos no veículo (b): . . .0.3.0.2 — Carroçaria/veículo completo: . . .0.3.1 — Localização dessa marcação: . . .0.3.1.2 — Carroçaria/veículo completo: . . .0.7 — No caso de componentes e unidades técnicas,

localização e método de fi xação da marca de homolo-gação CE: . . .

0.8 — Endereço(s) da(s) linha(s) de montagem: . . .1 — Constituição geral do veículo:1.1 — Fotografi as e ou desenhos de um veículo re-

presentativo: . . .1.2 — Desenho cotado do veículo completo: . . .1.3 — Número de eixos e rodas: . . .1.4 — Quadro (no caso de existir) (desenho global):. 1.5 — Materiais das longarinas (d): . . .1.6 — Localização e disposição do motor: . . .1.7 — Cabina (avançada ou normal) (z): . . .1.8 — Lado da condução: . . .2 — Massas e dimensões (e) (em quilogramas e milí-

metros) (v. desenho, quando aplicável):2.1 — Distância(s) entre os eixos (em carga máxima)

(f): . . .2.4 (**) — Gama de dimensões (exteriores) do ve-

ículo:2.4.1 — Para a carroçaria homologada sem quadro:2.4.1.1 — Comprimento (j): . . .2.4.1.2 — Largura (k): . . .2.4.1.3 — Altura (em ordem de marcha) (1) (para sus-

pensões ajustáveis em altura, indicar a posição normal de marcha): . . .

9 — Carroçaria:9.1 — Tipo de carroçaria: . . .9.2 — Materiais e tipo de construção: . . .13 — Disposições especiais aplicáveis aos veícu-

los destinados ao transporte de passageiros com mais de oito lugares sentados além do lugar do condutor:

13.1 — Classe do veículo (classe I, classe II, classe III, classe B): . . .

13.1.1 — Tipos de quadro nos quais a carroça-ria objecto de homologação CE pode ser montada [fabricante(s) e modelo(s) de veículo]: . . .

13.2 — Área destinada aos passageiros (metros qua-drados): . . .

13.2.1 — Total (So): . . .13.2.1.1 — Andar superior (Soa) (1): . . .13.2.1.2 — Andar inferior (Sob) (1): . . .13.2.2 — Área destinada a passageiros de pé (S1): . .13.3 — Número de passageiros (sentados e de pé):. . 13.3.1 — Total (N): . . .13.3.2 — Andar superior (Na) (1): . . .13.3.3 — Andar inferior (Nb) (1): . . .13.4 — Número de bancos de passageiros: . . .13.4.1 — Total (A): . . .13.4.2 — Andar superior (Aa): . . .13.4.3 — Andar inferior (Ab) (1): . . .13.5 — Número de portas de serviço: . . .13.6 — Número de saídas de emergência (portas, ja-

nelas, portinholas de tejadilho, escada de intercomuni-cação, meia-escada): . . .

13.6.1 — Total: . . .

2.65

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

13.6.2 — Andar superior (1): . . .13.6.3 — Andar inferior (1): . . .13.7 — Volume dos compartimentos de bagagens

(metros cúbicos): . . .13.8 — Área para o transporte de bagagens no tejadi-

lho (metros quadrados): . . .13.9 — Dispositivos técnicos que facilitam o acesso

ao veículo (por exemplo, rampas, plataformas elevató-rias, sistemas de rebaixamento), caso existam: . . .

13.10 — Resistência da superstrutura:13.10.1 — Número de homologação CE, caso exis-

ta: 13.10.2 — Para superstruturas ainda não homologa-

das:. . .13.10.2.1 — Descrição pormenorizada da superstru-

tura do modelo de veículo, incluindo as dimensões e a confi guração respectivas, os materiais constituintes e o modo de fi xação a todos os quadros previstos: . . .

13.10.2.2 — Desenhos do veículo e das partes do arranjo interior do mesmo que tenham infl uência na resistência da superstrutura ou no espaço residual: . . .

13.10.2.3 — Posição do centro de gravidade do veí-culo em ordem de marcha nas direcções longitudinal, transversal e vertical: . . .

13.10.2.4 — Distância máxima entre os eixos mé-dios dos bancos de passageiros laterais: . . .

13.11 — Pontos do presente Regulamento a observar e demonstrar para esta unidade técnica: . . .

(*) Os números dos pontos e as notas de pé de página utilizados nesta fi cha de informações correspondem aos do anexo I do Regulamento da Homologação CE de Modelo de Automóveis e Reboques, Seus Sistemas, Componentes e Unidades Técnicas. São omitidos os pontos irrelevantes para efeitos do presente Regula-mento.

(**) Os números dos pontos correspondem aos do anexo I(a) da Directiva n.o 92/53/CEE, que altera a Directiva n.o 70/156/CEE.

(1) Suprimir quando não se aplique.

SUBAPÊNDICE N.o 3Ficha de informações n.o . . . (*)

[nos termos do anexo I da Directiva n.o 70/156/CEE, do Conselho, relativa à homologação CE de um veículo equi-pado com uma carroçaria já anteriormente objecto de ho-mologação CE como unidade técnica, no que diz respeito a disposições especiais aplicáveis aos veículos destinados ao transporte de passageiros com mais de oito lugares sentados além do lugar do condutor (Directiva n.o . . ./. . ./. . .)]

As seguintes informações, se aplicáveis, devem serfornecidas em triplicado e incluir um índice. Se houver

desenhos, devem ser fornecidos à escala adequada ecom pormenor sufi ciente, em formato A4 ou dobradosnesse formato. Se houver fotografi as, estas devem tero pormenor sufi ciente.

No caso de os sistemas, componentes ou unidadestécnicas possuírem controlos electrónicos, fornecer asinformações pertinentes relacionadas com o seu de-sempenho.

0 — Generalidades:0.1 — Marca (fi rma do fabricante): . . .0.2 — Tipo: . . .0.2.0.1 — Quadro: . . .0.2.0.2 — Carroçaria/veículo completo: . . .0.3 — Meios de identifi cação do modelo, se marca-

dos no veículo (b): . . .0.3.0.1 — Quadro: . . .0.3.0.2 — Carroçaria/veículo completo: . . .0.3.1 — Localização da marcação: . . .0.3.1.1 — Quadro: . . .0.3.1.2 — Carroçaria/veículo completo: . . .0.4 — Categoria do veículo (c): . . .0.5 — Nome e endereço do fabricante: . . .0.8 — Endereço(s) da(s) linha(s) de montagem: . . .1 — Constituição geral do veículo:1.1 — Fotografi as e ou desenhos de um veículo re-

presentativo: . . .1.2 — Desenho cotado do veículo completo: . . .1.3 — Número de eixos e rodas: . . .1.3.1 — Número e posição dos eixos com rodas du-

plas: . . .1.4 — Quadro (no caso de existir) (desenho global):. 1.5 — Materiais das longarinas (d): . . .1.6 — Localização e disposição do motor: . . .1.8 — Lado da condução: . . .1.8.1 — Veículo equipado para condução à direita/es-

querda (1): . . .2 — Massas e dimensões (e) (em quilogramas e milí-

metros) (v. desenho, quando aplicável):2.1 — Distância(s) entre os eixos (em carga máxima)

(f): . . .2.4 (*) — Gama de dimensões (exteriores) do veí-

culo:. . .2.4.1 — Para o quadro sem carroçaria:2.4.1.1 — Comprimento (j): . . .2.4.1.2 — Largura (k): . . .2.4.1.2.1 — Largura máxima: . . .2.4.1.3 — Altura (em ordem de marcha) (1) (para sus-

pensões ajustáveis em altura, indicar a posição normal de marcha): . . .

2.6 — Massa do veículo sem carroçaria e, no caso de um reboque de uma categoria que não a M1, com um dispositivo de acoplamento, se instalado pelo fa-bricante, em ordem de marcha, ou massa do quadro ou

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2.66

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

do quadro com a cabina, sem carroçaria e ou disposi-tivo de acoplamento (incluindo líquidos, ferramentas, pneu sobresselente e condutor e, para os autocarros, um membro da tripulação, se a houver no veículo) (o) (valores máximos e mínimos para cada variante): . . .

2.6.1 — Distribuição dessa massa pelos eixos e, no caso de um semi-reboque ou reboque de eixo(s) central(is), carga sobre o ponto de engate (máximo e mínimo para cada variante): . . .

2.8 — Massa máxima em carga tecnicamente admis-sível, declarada pelo fabricante (y) (máximo e míni-mo): . . .

2.8.1 — Distribuição dessa massa pelos eixos e, no caso de um semi-reboque ou reboque de eixo(s) central(is), carga sobre o ponto de engate (máximo e mínimo): . . .

2.9 — Carga/massa máxima tecnicamente admissí-vel sobre cada eixo: . . .

13.10 — Resistência da superstrutura: . . .13.10.1 — Número de homologação CE, quando

exista: . . .13.10.2 — Para superstruturas ainda não homologa-

das:13.10.2.1 — Descrição pormenorizada da superstru-

tura do modelo de veículo, incluindo as dimensões e a confi guração respectivas, os materiais constituintes e o modo de fi xação a todos os quadros previstos: . . .

13.10.2.2 — Desenhos do veículo e das partes do arranjo interior do mesmo que tenham infl uência na resistência da superstrutura ou no espaço residual: . . .

13.10.2.3 — Posição do centro de gravidade do veí-culo em ordem de marcha nas direcções longitudinal, transversal e vertical: . . .

13.10.2.4 — Distância máxima entre os eixos médios dos bancos de passageiros laterais: . . .

(1) Suprimir quando não se aplique.(*) Os números dos pontos e as notas de pé de página

utilizados nesta fi cha de informações correspondem aos do anexo I do Regulamento da Homologação CE de Modelo de Automóveis e Reboques, Seus Sistemas, Componentes e Unidades Técnicas. São omitidos os pontos irrelevantes para efeitos do presente Regula-mento.

(**) Os números dos pontos correspondem aos do anexo I(a) da Directiva n.o 92/53/CEE, que altera a Directiva n.o 70/156/CEE.

APÊNDICE N.o 2SUBAPÊNDICE N.o 1

Modelo[formato máximo: A4 (210 mm×297 mm)]

Ficha de homologação CECarimbo da entidade de homologação CE.

Comunicação relativa à:Homologação CE (1);Extensão da homologação CE (1);Recusa da homologação CE (1);Revogação da homologação CE (1);

de um modelo/tipo de veículo/componente/unidade técnica (1) no que diz respeito à Directiva n.o . . ./. . ./CE, com a última redacção que lhe foi dada pela Di-rectiva n.o . . ./. . ./CE.

Número de homologação CE: . . .Razão da extensão: . . .Secção I:0.1 — Marca (fi rma do fabricante): . . .0.2 — Tipo: . . .0.3 — Meios de identifi cação do modelo, se marca-

dos no veículo/componente/unidade técnica (1) (2): . . .

0.3.1 — Localização dessa marcação: . . .0.4 — Categoria do veículo (1) (3): . . .0.5 — Nome e morada do fabricante: . . .0.7 — No caso de componentes e unidades técnicas,localização e método de fi xação da marca de homo-

logação CE: . . .0.8 — Morada(s) da(s) linha(s) de montagem: . . .

Secção II:1 — Informações adicionais (se aplicável): . . . (v.

adenda).2 — Serviço técnico responsável pela realização dos

ensaios: . . .3 — Data do relatório de ensaio: . . .4 — Número do relatório de ensaio: . . .5 — Eventuais observações: . . . (v. adenda).6 — Local: . . .7 — Data: . . .8 — Assinatura: . . .9 — Anexa-se o índice do dossier de homologação,

que está arquivado nas autoridades de homologação e pode ser obtido a pedido.

(1) Suprimir quando não se aplique.(2) Se os meios de identifi cação do modelo/tipo contiverem

caracteres não pertinentes para a descrição dos modelos/ti-pos de veículo, componente ou unidade técnica abrangidos por esta fi cha de homologação, tais caracteres devem ser re-presentados na documentação por meio do símbolo «?» (por exemplo, ABC??123??).

(3) De acordo com a defi nição constante do anexo II(a) do Regulamento da Homologação CE de Modelo de Automó-veis e Reboques, Seus Sistemas, Componentes e Unidades Técnicas.

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2.67

Page 80: LEGISLAÇÃO APLICÁVEL (HOMOLOGAÇÕES DE VEÍCULOS) … · CORRIGENDA DO PÓS-TESTE .....S.4. DDOCUMENTOSOCUMENTOS DDEE EENTRADANTRADA. Legislação Aplicável (Homologações de

Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

Adenda à fi cha de homologação CE n.o . . .

(relativa à homologação CE de um veículo no que diz res-peito à Directiva n.o . . ./. . ./CE, com a última redacção que lhe foi dada pela Directiva n.o . . ./. . ./CE)

1 — Informações adicionais:1.1 — Categoria de veículo (M2, M3) (1): . . .1.2 — Concepção da carroçaria (um andar/dois an-

dares, articulada, piso rebaixado) (1): . . .1.3 — Massa máxima tecnicamente admissível (qui-

logramas): . . .1.4 — Número de passageiros (sentados e de pé): . . 1.4.1 — Total (N): . . .1.4.2 — Andar superior (Na) (1): . . .1.4.3 — Andar inferior (Nb) (1): . . .1.4.4 — Número de passageiros sentados:1.4.4.1 — Total (A): . . .1.4.4.2 — Andar superior (Aa) (1): . . .1.4.4.3 — Andar inferior (Ab) (1): . . .1.5 — Volume dos compartimentos de bagagens

(metros cúbicos): . . .1.6 — Área para o transporte de bagagens no tejadi-

lho (metros quadrados): . . .1.7 — Dispositivos técnicos que facilitam o acesso

ao veículo (rampas, plataformas elevatórias, sistemas de rebaixamento): . . .

1.8 — Posição do centro de gravidade do veículo carregado, nas direcções longitudinal, transversal e vertical):. . .

1.9 — Resistência da superstrutura: . . .1.9.1 — Número de homologação CE, se exigido:. . 5 — Observações: . . .(1) Suprimir quando não se aplique.

SUBAPÊNDICE N.o 2

Modelo[formato máximo: A4 (210 mm×297 mm)]

Ficha de homologação CECarimbo da entidade de homologação CE.

Comunicação relativa à:Homologação CE (1);Extensão da homologação CE (1);Recusa da homologação CE (1);Revogação da homologação CE (1);

de um modelo/tipo de veículo/componente/unidade técnica (1) no que diz respeito à Directiva n.o . . ./. . ./CE,com a última redacção que lhe foi dada pela Directivan.o . . ./. . ./CE.

Número de homologação CE: . . .

Razão da extensão: . . .Secção I:0.1 — Marca (fi rma do fabricante): . . .0.2 — Tipo: . . .0.3 — Meios de identifi cação do modelo, se marca-

dos no veículo/componente/unidade técnica (1) (2): . . 0.3.1 — Localização dessa marcação: . . .0.4 — Categoria do veículo (2) (3): . . .0.5 — Nome e endereço do fabricante: . . .0.7 — No caso de componentes e unidades técnicas,

localização e método de fi xação da marca de homolo-gação CE: . . .

0.8 — Endereço(s) da(s) linha(s) de montagem:. . .Secção II:1 — Informações adicionais (se aplicável): . . . (v.

adenda).2 — Serviço técnico responsável pela realização dos

ensaios: . . .3 — Data do relatório de ensaio: . . .4 — Número do relatório de ensaio: . . .5 — Eventuais observações: . . . (v. adenda).6 — Local: . . .7 — Data: . . .8 — Assinatura: . . .9 — Anexa-se o índice do dossier de homologação,

que está arquivado nas autoridades de homologação e pode ser obtido a pedido.

(1) Suprimir quando não se aplique.(2) Se os meios de identifi cação do modelo/tipo con-

tiverem caracteres não pertinentes para a descrição dos modelos/tipos de veículo, componente ou unidade téc-nica abrangidos por esta fi cha de homologação, tais ca-racteres devem ser representados na documentação por meio do símbolo «?» (por exemplo, ABC??123??).

(3) De acordo com a defi nição constante do anexo II(a) do Regulamento da Homologação CE de Modelo de Automó-veis e Reboques, Seus Sistemas, Componentes e Unidades Técnicas.

Adenda à fi cha de homologação CE n.o . . .

(relativa à homologação CE de uma carroçaria enquanto unidade técnica autónoma, no que diz respeito à Directiva n.o . . ./. . ./CE, com a última redacção que lhe foi dada pela Directiva n.o . . ./. . ./CE)

1 — Informações adicionais:1.1 — Categoria de veículo na qual a carroçaria pode

ser montada (M2, M3) (1): . . .1.2 — Conceito de carroçaria (um andar/dois anda-

res, articulada, piso rebaixado) (1): . . .1.3 — Tipo(s) de quadro no(s) qual(is) a carroçaria

pode ser montada: . . .

Diplomas Legais

2.68

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

1.4 — Número de passageiros (sentados e de pé): . .1.4.1 — Total (N): . . .1.4.2 — Andar superior (Na) (1): . . .1.4.3 — Andar inferior (Nb) (1): . . .1.4.4 — Número de passageiros sentados: . . .1.4.4.1 — Total (A): . . .1.4.4.2 — Andar superior (Aa) (1): . . .1.4.4.3 — Andar inferior (Ab) (1): . . .1.5 — Volume dos compartimentos de bagagens

(metros cúbicos): . . .1.6 — Área para o transporte de bagagens no tejadi-

lho (metros quadrados): . . .1.7 — Dispositivos técnicos que facilitam o acesso

ao veículo (rampas, plataformas elevatórias, sistemas de rebaixamento): . . .

1.9 — Resistência da superstrutura: . . .1.9.1 — Número de homologação CE, se exigido: . . 5 — Observações: . . .6 — Pontos observados e demonstrados para esta

unidade técnica: . . .(1) Suprimir quando não se aplique.

SUBAPÊNDICE N.o 3

Modelo[formato máximo: A4 (210 mm×297 mm)]

Ficha de homologação CECarimbo da entidade de homologação CE.

Comunicação relativa à:Homologação CE (1);Extensão da homologação CE (1);Recusa da homologação CE (1);Revogação da homologação CE (1);de um modelo/tipo de veículo/componente/unidade

técnica(1) no que diz respeito à Directiva n.o . . ./. . ./CE, com a úl-

tima redacção que lhe foi dada pela Directiva n.o . . ./. . ./CE.Número de homologação CE: . . .Razão da extensão: . . .Secção I:0.1 — Marca (fi rma do fabricante): . . .0.2 — Tipo: . . .0.3 — Meios de identifi cação do modelo, se marca-

dos no veículo/componente/unidade técnica (1) (2): . . 0.3.1 — Localização dessa marcação: . . .0.4 — Categoria do veículo (2) (3): . . .0.5 — Nome e endereço do fabricante: . . .0.7 — No caso de componentes e unidades técnicas,localização e método de fi xação da marca de homo-

logação CE: . . .

0.8 — Endereço(s) da(s) linha(s) de montagem:Secção II:

1 — Informações adicionais (se aplicável): . . . (v. adenda).

2 — Serviço técnico responsável pela realização dos ensaios: . . .

3 — Data do relatório de ensaio: . . .4 — Número do relatório de ensaio: . . .5 — Eventuais observações: . . . (v. adenda).6 — Local: . . .7 — Data: . . .8 — Assinatura: . . .9 — Anexa-se o índice do dossier de homologação,

que está arquivado nas autoridades de homologação e pode ser obtido a pedido.

(1) Suprimir quando não se aplique.(2) Se os meios de identifi cação do modelo/tipo contiverem

caracteres não pertinentes para a descrição dos modelos/ti-pos de veículo, componente ou unidade técnica abrangidos por esta fi cha de homologação, tais caracteres devem ser re-presentados na documentação por meio do símbolo «?» (por exemplo, ABC??123??).

(3) De acordo com a defi nição constante do anexo II(a) do Regulamento da Homologação CE de Modelo de Automó-veis e Reboques, Seus Sistemas, Componentes e Unidades Técnicas.

Adenda à fi cha de homologação CE n.o . . .

(relativa à homologação CE de um tipo de veículo equipa-do com uma carroçaria já homologada como unidade técnica separada no que diz respeito à Directiva n.o . . ./. . ./CE, com a última redacção que lhe foi dada pela Directiva n.o . . ./. . ./CE)

1 — Informações adicionais:1.1 — Categoria de veículo (M2, M3) (1): . . .1.2 — Massa máxima tecnicamente admissível (qui-

logramas):. . .1.8 — Posição do centro de gravidade do veículo carregado nas direcções longitudinal, transversal e vertical: . . .1.9 — Resistência da superstrutura: . . .1.9.1 — Número de homologação CE, se necessário:.

. .5 — Observações: . . .(1) Suprimir quando não se aplique.

ANEXO IVDiagramas explicativos

(todas as dimensões são dadas em milímetros)

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2.69

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

FIGURA N.o 1Acesso às portas de serviço

(v. artigo 31.o)

Número de passageiros≤ 22 (1)

(em milímetros)> 22

(em milímetros)

Classes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Dimensão A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Altura total do duplo painel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

A950

1 650

B700

1 400

I1 1001 800

II950

1 650

III850

1 550

(1) V. a nota de pé de página correspondente ao quadro constante do ponto 1.5 do anexo I ao presente Regulamen-to.(*) V. nota de pé de página correspondente ao quadro constante do ponto 1.5 do anexo I ao presente Regulamen-to.

Alternativas:Classes I, II e III-A=1100 mm.Classes A e B-A=950 mm.

FIGURA N.o 2Acesso às portas de serviço

(v. n.o 6 do artigo 31.o)

FIGURA N.o 3Determinação da existência de acesso

desimpedido a uma porta[v. alínea a) do n.o 13 do artigo 31.o]

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2.70

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

FIGURA N.o 6Corredores

(v. artigo 36.o)

FIGURA N.o 4Determinação da existência de acesso

desimpedido a uma porta[v. alínea b) do n.o 13 do artigo 31.o]

FIGURA N.o 5Acesso às portas de emergência

(v. artigo 32.o)

A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . C . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . H . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Classes(dimensões em milímetros)

A B I II III350550

(*) 500(*) 1 900

350450300

1 500

450550

(*) 500(*) 1 900

350550

(*) 500(*) 1 900

300450

(*) 500(*) 1 900

(*) V. a nota de pé de página (*) correspondente ao quadro constante do ponto 1.6 do anexo I ao presente Regula-mento.

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2.71

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

FIGURA N.o 7Limitações impostas ao corredor

na parte dianteira do veículo[v. alínea a) do n.o 4 do artigo 36.o]

FIGURA N.o 8Degraus dos passageiros

(v. artigo 38.o)

Altura em relação ao nível do solo com o veículo sem carga

ClassesI e A II, II E B

I e A II, III e B

Primeiro degrau acima do solo «D» . . . Altura máxima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 340 (1) 380 (1) (2) (5)

Profundidade mínima (milímetros) . . . . . . . . . . . . . . . . 300(*)

Outros degraus «E» . . . . . . . . . . . . . . . Altura máxima (milímetros) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 250 (3) 350 (4)

Altura mínima (milímetros) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120

Profundidade mínima (milímetros). . . . . . . . . . . . . . . . . 200

(*) 230 mm no caso dos veículos de lotação não superior a 22 passageiros.(1) 700 mm no caso das portas de emergência.1500 mm no caso das portas de emergência do piso superior dos veículos de dois pisos.(2) 430 mm no caso dos veículos que apenas possuam suspensão mecânica.(3) 300 mm no caso dos degraus de uma porta situada para trás do eixo mais recuado.(4) 250 mm nos corredores, no caso dos veículos de lotação não superior a 22 passageiros.(5) Para, pelo menos, uma porta de serviço; 400 mm para as demais portas de serviço.

Notas1 — Num vão de porta duplo, os degraus existentes em cada metade da passagem de acesso serão tratados sepa-radamente.2 — A dimensão «E» não tem necessariamente de ser idêntica em todos os degraus.

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2.72

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

FIGURA N.o 9Dimensões dos bancos dos passageiros

(v. n.os 1 a 4 do artigo 39.o)

F (milímetros) minutosG (milímetros) minutos

Bancoscontínuos

Bancosindividuais

200 (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . 225 250

FIGURA N.o 9-ADimensões dos bancos dos passageiros

(v. n.o 3 do artigo 39.o)

F (milímetros) minutosG (milímetros) minutos

Bancoscontínuos

Bancosindividuais

200 (*) . . . . . . . . . . . . . . . . . 200 200

FIGURA N.o 10Intrusão autorizada à altura do ombro —

Secção transversal do espaço mínimo disponível à altura do ombro para um banco adjacente

à parede do veículo.(v. n.o 4 do artigo 39.o)

G=225 mm para os bancos contínuos.G=250 mm para os bancos individuais.G=200 mm para os veículos com largura não superior

a 2,35 m.

FIGURA N.o 11Profundidade e altura do assento do banco

(v. n.os 5 e 6 do artigo 39.o)

H=450-500 mm (*).K=350 mm/min. (**).(*) 350 mm nas cavas das rodas e no compartimento

do motor.(**) 400 mm para os veículos das classes II e III.

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2.73

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

FIGURA N.o 14Intrusão autorizada no espaço acima do assento

— Secção transversal do espaço mínimo disponível acima dos lugares sentados adjacentes à parede do

veículo.[v. alínea a) do n.o 20 do artigo 39.o]

FIGURA N.o 15Intrusão autorizada acima da posição sentado

[v. alínea b) do n.o 20 do artigo 39.o]

FIGURA N.o 12Espaçamento dos bancos

(v. n.os 7 a 12 do artigo 39.o)

Classes I, A e B . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Classes II e III . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

H(em milí-metros)

650680

FIGURA N.o 13Espaço disponível para os passageiros sentados

(v. n.os 13 a 17 do artigo 39.o)

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2.74

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

FIGURA N.o 16Intrusão autorizada na parte inferior do espaço

do passageiro[v. alínea c) do n.o 20 do artigo 39.o]

(*) 150 mm no caso de veículos da classe I com chão rebaixado.(**) 0,03 m2 no caso de veículos da classe I com chão rebaixado.

FIGURA N.o 17Intrusão autorizada nos bancos dos cantos da re-taguarda — Vista da área prescrita para o banco

(dois bancos laterais na retaguarda).[v. alínea d) do n.o 20 do artigo 39.o]

FIGURA N.o 18Intrusão autorizada de um arco de roda que não

ultrapasse a vertical que passa pelo centro do banco lateral

[v. alínea a) do n.o 22 do artigo 39.o]

FIGURA N.o 19Intrusão autorizada de um arco de roda que ultrapasse a vertical que passa pelo centro

do banco lateral[v. alínea b) do n.o 22 do artigo 39.o]

FIGURA N.o 20Dispositivo de ensaio para a localização das pegas

(v. n.os 1 e 2 do artigo 47.o)

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2.75

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

FIGURA N.o 23(v. artigo 65.o)

Pictograma para utilizadores de cadeira de rodas (23a)

Pictograma para passageiros com mobilidade reduzida que não os utilizadores de cadeira

de rodas (23b)

FIGURA N.o 21Cadeira de rodas de referência

(v. n.o 6 do artigo 67.o)

Comprimento total (l) — 1200 mm.Largura máxima (b) —700 mm.Altura total (h) — 1090 mm.Nota.— Um utente de uma cadeira de rodas sentado

na cadeira de rodas acrescenta 50 mm ao comprimento total e perfaz uma altura de 1350 mm acima do solo.

FIGURA N.o 22Espaço livre mínimo para o utilizador de cadeira de rodas no espaço destinado a cadeira de rodas

(v. n.os 1 e 2 do artigo 67.o)

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2.76

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

FIGURA N.o 24(v. n.o 1 do artigo 30.o)

Sinais de salvamento ou de emergência

Características intrínsecas:Forma rectangular ou quadrada;Pictograma branco sobre fundo verde (a cor verde deve cobrir, pelo menos, 50% da superfície da placa).

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2.77

Via/saída de emergência

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

ANEXO V(referente ao artigo 58.o)

FIGURA N.o 1Espaço residual

(todas as dimensões são em milímetros)

1(a) Corte transversal:

Nota. — V. requisitos constantes do n.o 1 do artigo 58.o ao presente Regulamento.

1(b) Corte longitudinal— secção A-A do veículo se-gundo o plano vertical que passa nos eixos médios dos bancos interiores:

Nota. — V. requisitos constantes do n.o 2 do artigo 58.o do presente Regulamento.

ANEXO VI

[referente à alínea a) do n.o 1 do artigo 57.o]

Ensaio de capotagem de um veículo completo

1 — Condições de realização dos ensaios:1.1 — Se bem que o veículo não tenha necessariamente

de se encontrar na sua forma totalmente acabada,deve ser representativo dos veículos produzidos no querespeita à massa do veículo em ordem de marcha, aocentro de gravidade e à distribuição da massa declaradospelo fabricante.

1.2 — Se forem reguláveis, os encostos dos bancosdo condutor e dos passageiros devem ser ajustados omais próximo possível da posição vertical. Se for re-gulável, a altura dos bancos deve ser a mais elevadapossível.

1.3 — As portas do veículo e as janelas do mesmoque possam ser abertas devem ser todas fechadas, masnão trancadas. As janelas e as anteparas ou painéis en-vidraçados podem apresentar-se com ou sem a vidraçarespectiva, à escolha do fabricante. Se as vidraças nãoestiverem colocadas, devem ser instaladas no veículomassas equivalentes nas posições apropriadas.

1.4 — Os pneus devem ser insufl ados à pressão prescritapelo fabricante do veículo. Se o veículo estiverequipado com um sistema de suspensão pneumático,deve ser assegurada a alimentação de ar ao sistemapneumático. Se o veículo dispuser de um sistema denivelamento automático, este deve ser regulado no nívelespecifi cado pelo fabricante com o veículo assente numasuperfície horizontal plana. Os amortecedores devemfuncionar normalmente.

1.5 — O combustível, o ácido das baterias e os outrosprodutos combustíveis, explosivos ou corrosivos podemser substituídos por outros produtos, desde que sejamsatisfeitas as condições do ponto 1.1.

1.6 — A zona de impacte deve ser de betão ou deoutro material rígido.

2 — Método de ensaio (v. a fi gura n.o 1):2.1 — Colocar-se-á o veículo numa plataforma, obri-

gando- o seguidamente a capotar para um dos lados.O lado em questão deve ser especifi cado pelo fabri-

cante.2.2 — A posição do veículo na plataforma deve ser

tal que, quando esta estiver na posição horizontal:2.2.1 — O eixo de rotação seja paralelo ao eixo lon-

gitudinal do veículo;2.2.2 — O eixo de rotação diste 0 mm a 200 mm da

face vertical do degrau entre os dois níveis;2.2.3 — O eixo de rotação diste 0 mm a 100 mm da

face exterior do pneu no eixo mais largo;2.2.4 — O eixo de rotação diste 0 mm a 100 mm para

baixo do plano horizontal no qual os pneus se encon-tram inicialmente apoiados; e

2.2.5 — Odesnível entre o plano horizontal de par-tida e o plano horizontal inferior no qual tem lugar o impacte não seja inferior a 800 mm.

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2.78

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

2.3 — O veículo deve ser impedido de se deslocar segundo o seu eixo longitudinal por meios adequados.

2.4 — O equipamento utilizado no ensaio deve dis-por de muretes laterais, para que os pneus não possam deslizar lateralmente no sentido da capotagem.

2.5 — O equipamento utilizado no ensaio deve pro-duzir uma elevação simultânea de todos os eixos do veículo.

2.6 — O veículo deve ser inclinado até capotar sem balanços nem outros efeitos dinâmicos. A velocidade angular do movimento não deve exceder 5o por segun-do (0,087 rad/s).

2.7 — Para verifi car se os requisitos constantes do n.o 2 do artigo 56.o foram satisfeitos, utilizar-se-ão um sistema de fotografi a ultra-rápida, gabaritos deformá-veis ou outros meios adequados. Esta verifi cação deve ser efectuada em, pelo menos, duas posições (em prin-cípio, na parte dianteira e na parte traseira do compar-timento dos passageiros), cuja localização exacta fi ca ao critério do serviço técnico. Os gabaritos devem ser fi xados a partes praticamente indeformáveis da estru-tura.

FIGURA N.o 1

ANEXO VII[referente à alínea b) do n.o 1 do artigo 57.o]

Ensaio de capotagem de uma secção de carroçaria

1 — Condições de realização dos ensaios:1.1 — A secção de carroçaria deve representar uma

secção do veículo sem carga.1.2 — A geometria da secção de carroçaria, o eixode rotação e a posição do centro de gravidade nas

direcções vertical e transversal devem ser representati-vos do veículo completo.

1.3 — O fabricante deve especifi car a massa da sec-ção de carroçaria na forma de uma percentagem da massa sem carga em ordem de marcha do veículo.

1.4 — O fabricante deve especifi car a energia a ab-sorver pela secção de carroçaria na forma de uma per-centagem da energia total que seria absorvida por um veículo completo.

1.5 — A percentagem da energia total referida no ponto 1.4 não deve ser inferior à percentagem da tota-lidade da massa do veículo em ordem de marcha total referida no ponto 1.3.

1.6 — São aplicáveis as condições de realização dos ensaios especifi cadas no ponto 1.6 do anexo VI e nos pontos 2.1 a 2.6 do anexo VIII ao presente Regula-mento.

2 — Método de ensaio:2.1 — O método de ensaio é idêntico ao descrito no

anexo VI ao presente Regulamento, com a diferença de que, em vez do veículo completo, se utiliza a secção de carroçaria acima referida.

ANEXO VIII[referente à alínea c) do n.o 1 do artigo 57.o]

Ensaio com um pêndulo de uma secção de carroçaria

1 — Energia e direcção de impacte:1.1—A energia a transmitir a uma secção determina-

da da carroçaria deve ser a soma das energias declara-das pelo fabricante para cada um dos arcos transversais de reforço que fazem parte da secção de carroçaria em questão.

1.2 — Por meio de um pêndulo, aplicar-se-á à secção de carroçaria em questão a fracção apropriada da ener-gia prevista no anexo VIII-A, de modo que, no mo-mento do impacte, o ângulo da direcção de movimento do pêndulo com o plano médio vertical de orientação longitudinal da referida secção de carroçaria seja de 25o (+0o – 5o). O fabricante deve especifi car o ângulo exacto dentro do intervalo de variação admitido.

2 — Condições de realização dos ensaios:2.1 — O serviço técnico responsável pela realizaçãodos ensaios efectuará o número de ensaios que con-

siderar sufi ciente para comprovar que os requisitos especifi cados no n.o 2 do artigo 56.o do presente Re-gulamento são satisfeitos.

2.2 — As secções de carroçaria devem ser constituí-das pelas secções da estrutura normal correspondentes ao piso, ao quadro, às paredes laterais e ao tejadilho compreendidas entre os montantes em questão. Tam-bém devem ser incluídas as secções correspondentes das bagageiras, condutas de ventilação, etc., caso exis-tam.

2.3 — As portas da secção de carroçaria e as janelas da mesma que possam ser abertas devem ser todas fe-

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2.79

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

chadas, mas não trancadas. As janelas e as anteparas ou painéis envidraçados podem apresentar-se com ou sem a vidraça respectiva, à escolha do fabricante.

2.4 — Nos casos em que tal se justifi que, fi ca ao cri-tério do fabricante a inclusão ou não dos bancos na sua posição normal em relação à estrutura da secção de carroçaria em causa. Os elementos de fi xação e de união de todos os elementos estruturais e acessórios normalmente existentes devem estar no seu lugar. Se forem reguláveis, os encostos dos bancos devem ser ajustados o mais próximo possível da posição vertical e a altura dos bancos deve ser a mais elevada possí-vel.

2.5 — A escolha do lado da secção de carroçaria que sofrerá o impacte fi ca ao critério do fabricante. Se for necessário ensaiar mais de uma secção de carroçaria, o impacte deve dar-se do mesmo lado em todas essas secções.

2.6 — Para verifi car se os requisitos constantes do n.o 2 do artigo 56.o do presente Regulamento foram satisfeitos, utilizar-se-ão um sistema de fotografi a ultra-rápida, gabaritos deformáveis ou outros meios adequados. Os gabaritos devem ser fi xados a partes praticamente indeformáveis da estrutura.

2.7 — A secção de carroçaria a ensaiar deve ser fi xa-da com fi rmeza e segurança ao suporte por meio das travessas do mesmo ou dos elementos que as substi-tuam, de tal modo que o suporte e os elementos de fi xação não absorvam uma quantidade de energia sig-nifi cativa durante o impacte.

2.8 — O pêndulo deve ser largado de uma altura que lhe permita atingir a secção de carroçaria com uma ve-locidade compreendida entre 3 m/s e 8 m/s.

3 — Descrição do pêndulo:3.1 — A superfície de impacte do pêndulo deve ser

de aço, ou de contraplacado com 20 mm±5 mm de es-pessura, e a massa do pêndulo deve estar uniforme-mente distribuída. A superfície de impacte deve ser rectangular e plana; a sua largura não deve ser inferior à largura da secção de carroçaria ensaiada e a altura não deve ser inferior a 800 mm. Os seus ângulos de-vem ser arredondados com um raio de curvatura míni-mo de 15 mm.

3.2 — O corpo do pêndulo deve estar fi rmemente ligado a duas barras rígidas. O eixo das barras não po-derá distar mais de 3500 mm do centro geométrico do pêndulo.

ANEXO VIII-A[referente à alínea c) do n.o 1 do artigo 57.o]

Cálculo da energia total (E*)

Hipóteses:1) Considera-se que a secção transversal da carroça-

ria é rectangular;2) Considera-se que o sistema de suspensão se en-

contra fi xado de uma forma rígida;3) Considera-se que o movimento da secção de carro-

çaria é uma rotação perfeita em torno do ponto A.Se o centro de gravidade (H) for determinado por

métodos gráfi cos, E* poderá ser dado pela fórmula:

E*=0,75M.g.h (Nm)

Em alternativa, E* pode ser calculado através da se-guinte fórmula:

em que:M=massa sem carga do veículo (em quilogramas);g=9,8 m/s2;W=largura máxima do veículo (em metros);HS=altura do centro de gravidade do veículo sem

carga (em metros);H=altura do veículo (em metros).

ANEXO VIII-B[referente à alínea c) do n.o 1 do artigo 57.o]

Requisitos aplicáveis à distribuição das partes principais da superstrutura no que respeita à

absorção de energia

1 — O serviço técnico efectuará o número de ensaiosque considerar sufi ciente para comprovar que o veículocompleto satisfaz os requisitos especifi cados no n.o 2do artigo 56.o do presente Regulamento. Tal não implicanecessariamente a realização de mais de um ensaio.

2 — Se, apesar de as duas secções de carroçaria nãoserem idênticas, muitas das características estruturaisde uma determinada secção de carroçaria forem comunsàs de uma secção de carroçaria ensaiada anteriormente,

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poderá demonstrar-se a aceitabilidade da primeira atravésde cálculos baseados nos dados obtidos nos ensaiosdesta última.

3 — O fabricante deve indicar quais são os montantesda superstrutura que considera contribuírem para aresistência da mesma e também a quantidade de energia(Ei) que está previsto que cada montante absorva. Oselementos fornecidos devem satisfazer os seguintescritérios:

1) sendo m o número total de montan-

tes indicado pelo fabricante;

2) a) sendo n o número de mon-

tantes situados para a frente do centro de gravidade do veículo indicado pelo fabri-cante;

b) ) sendo p o número

de montantes situados para a retaguarda do centro de gravidade do veículo indicado pelo fabricante;

3) LF≥0,41f;

4) LR≥0,41r;

5) só aplicável se dmax exceder 0,8 vezes

a deformação máxima permitida sem invasão do es-paço residual, em que:

Ei=quantidade de energia que pode ser absorvida pelo montante i da superstrutura indicada pelo fabricante;

EiF=quantidade de energia que pode ser absorvida pelo montante i situado para a frente do centro de gravidade do veículo indicada pelo fabrican-te;

EiR=quantidade de energia que pode ser absorvida pelo montante i situado para a retaguarda do centro de gravidade do veículo indicada pelo fabricante;

E*=energia total absorvida pela estrutura completa do veículo;

dmax=maior deformação medida na direcção do im-pacte numa das secções da estrutura da carro-

çaria depois de absorvida a energia de impacte correspondente indicada pelo fabricante;

dmin=menor deformação medida na direcção do im-pacte (no mesmo ponto do espaço entre mon-tantes que para dmax) numa das secções da es-trutura da carroçaria depois absorvida a energia de impacte correspondente indicada pelo fabri-cante;

é a distância média ponderada à qual se encontram osmontantes situados para a frente do centro de gravidadedo veículo indicados pelo fabricante;

é a distância média ponderada à qual se encontram osmontantes situados para a retaguarda do centro de gravidade do veículo indicados pelo fabricante;em que:

1iF=distância do centro de gravidade do veículo ao montante i situado para a frente do centro de gravidade;

1iR=distância do centro de gravidade do veículo ao montante i situado para a retaguarda do centro de gravidade;

LF=distância do centro de gravidade do veículo à face dianteira do mesmo;

LR=distância do centro de gravidade do veículo à face traseira do mesmo.

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2.81

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ANEXO IX[referente à alínea d) do n.o 1 do artigo 57.o]

Verifi cação da resistência da superstrutura por aplicação de um método de cálculo

1 — A verifi cação da conformidade de uma superstruturaou de secções de uma superstrutura com osrequisitos constantes do n.o 2 do artigo 56.o do presenteRegulamento poderá ser feita através de um métodode cálculo aprovado pelo serviço técnico responsávelpela realização dos ensaios.

2 — Se for previsível que a estrutura venha a sersujeita a deformações que excedam o limite de elas-ticidade dos materiais utilizados, os cálculos devemsimular o comportamento da estrutura quando sujeitaa grandes deformações plásticas.

3 — Para verifi car as hipóteses assumidas nos cálculos,o serviço técnico responsável pela realização dosensaios poderá exigir o ensaio de determinados elementosde união ou de partes específi cas da estrutura.

4 — Preparativos para os cálculos:4.1 — Os cálculos só serão iniciados depois de analisada

a estrutura e defi nido um modelo matemático.Esta análise comporta a identifi cação dos elementos

estruturais a ter em conta e a identifi cação dos pontosde possível articulação plástica. Devem ser indicadasas dimensões dos elementos estruturais e as propriedadesdos materiais utilizados. Para determinar a relaçãoentre a força (momento) aplicada e a deformação plásticaproduzida, dados essenciais para os cálculos, serãorealizados ensaios físicos nos pontos de articulação plástica.

Também será necessário determinar a velocidadede deformação e a tensão de cedência dinâmica cor-respondente.

Se o método de cálculo não permitir prevera ocorrência de fracturas importantes, será essencialinvestigar, experimentalmente ou através de uma análiseespecífi ca ou de ensaios dinâmicos apropriados, a ocor-rência de tais fracturas. Será ainda necessário indicara distribuição de cargas ao longo do comprimento doveículo.

4.2 — O método de cálculo deve ter em conta asdeformações dos materiais até aos limites de elasticidaderespectivos e identifi car os pontos onde as articulaçõesplásticas terão lugar preferencialmente e poderão ocorrersubsequentemente, salvo se os pontos e a sequênciade ocorrência das articulações plásticas forem conhe-cidos antecipadamente. O método deve ainda ter emconta as modifi cações que têm lugar na geometria daestrutura, pelo menos enquanto as deformações nãoultrapassarem os limites aceitáveis. Os cálculos devem

simular a energia e a direcção de impacte a que a supers-trutura em questão estaria sujeita se fosse submetidaao ensaio de capotagem descrito no anexo VI ao presenteRegulamento. A validade do método de cálculo deveráter sido comprovada por comparação com os resultadosde ensaios físicos reais. Não é indispensável que estestenham sido efectuados no quadro da recepção do ve-ículo em causa.

5 — Ensaio de secções da superstrutura — quando seutilizar um método de cálculo para uma secção de umasuperstrutura completa, as condições acima especifi cadaspara um veículo completo continuarão a ser aplicá-veis.

ANEXO X[v. alínea a) do n.o 6 do artigo 24.o]

Directrizes para a medição das forças de fecho das portas de funcionamento assistido

1 — Generalidades — o fecho de uma porta de fun-cionamento assistido é um processo dinâmico. Quandouma porta em movimento colide com um obstáculo,o resultado é uma força de reacção dinâmica, cuja variaçãono tempo depende de vários factores (designadamenteda massa da porta, da aceleração e das dimensõesem causa).

2 — Defi nições:2.1 — A força de fecho, F(t), é uma função do tempo

medida nos rebordos que encostam ao batente da porta(v. o ponto 3.2 abaixo).

2.2 — A força máxima, Fs, é o valor máximo da forçade fecho.

2.3 — A força efectiva, FE, é o valor médio da forçade fecho calculado para a duração do impulso:

2.4 — A duração do impulso, T, é o intervalo de tem-po compreendido entre t1 e t2:

em que:t1=limiar de sensibilidade, momento em que a força

de fecho ultrapassa 50 N;t2=limiar de extinção, momento a partir do qual a

força de fecho passa a ter um valor inferior a 50 N.

2.5 — A relação entre os parâmetros acima defi nidosé ilustrada na fi gura n.o 1 (que constitui um exemplo):

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2.82

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FIGURA 1

2.6 — A força de aperto Fc, é o valor da média aritméticadas forças efectivas, medidas várias vezes e sucessiva-mente no mesmo ponto:

3 — Medições:3.1 — Condições de medição:3.1.1 — Gama de temperaturas: 10oC –30oC;3.1.2 — O veículo deve estar imobilizado numa su-

perfície horizontal.3.2 — As medições devem ser efectuadas nos seguintes

pontos:3.2.1 — Nos rebordos principais que encostam ao

batente da porta:A meio da porta;150 mm acima do rebordo inferior da porta;

3.2.2 — No caso das portas equipadas com dispositivosantiaperto que actuam no processo de abertura:

Nos rebordos secundários que encostam ao batenteda porta, no ponto considerado mais perigoso em termosde aperto.

3.2.3 — Para a determinação da força de aperto deacordo com o ponto 2.6 devem efectuar-se, pelo menos,três medições em cada ponto de medição.

3.3 — O sinal da força de fecho deve ser registadocom um fi ltro passa-baixo de frequência-limite 100 Hz.Os

limiares de sensibilidade e de extinção que delimitama duração do impulso devem ser fi xados em 50 N.

3.5 — O desvio do valor determinado em relação aovalor nominal não deve ser superior a ±3 %.

4 — Dispositivo de medição:4.1 — Odispositivo de medição é constituído por duas

partes: um cabo e uma parte medidora, concretamenteum dinamómetro (v. a fi gura n.o 2).

4.2 — O dinamómetro apresenta as seguintes carac-terísticas:

4.2.1 — É constituído por dois elementos deslizantes com dimensões exteriores de 100 mm de diâmetro e 115 mm de largura. No interior do dinamómetro, entre os dois elementos referidos, existe uma mola, de forma que o conjunto pode ser comprimido por aplicação de uma força apropriada.

4.2.2 — A rigidez do dinamómetro deve ser de10 N/mm ± 0,2 N/mm. A contracção máxima da moladeve estar limitada a 30 mm, de forma a poder medir-seuma força máxima de 300 N.

FIGURA 2

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2.83

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ANEXO XIRequisitos específi cos aplicáveis a veículos de lotação não superior a 22 passageiros

1 — Dimensões mínimas das saídas — os diversos tipos de saídas devem ter as seguintes dimensões:

Tipo de abertura Dimensões Observações

Porta de serviço . . . . . . . . . . . . . Altura da entrada:Classe A — 1650 mm.Classe B — 1500 mm.

A altura da entrada da porta de serviço é a distância, medida num plano vertical, entre as projecções horizontais do ponto médio do vão da porta e do ponto médio do piso do degrau inferior.

Altura do vão. A altura, medida na vertical, do vão da porta de serviço deve permitir a passagem livre do duplo painel previsto no artigo 31.o Os cantos superiores poderão ser reduzidos por arredondamento dos cantos, com um raio de curvatura não superior a 150 mm.

Largura:Porta simples — 650 mm.Porta dupla — 1200 mm.

No caso dos veículos da classe B nos quais a altura do vão da porta de serviço esteja compreendida entre 1400 mm e 1500 mm, a largura mínima do vão de uma porta simples é de 750 mm. Em todos os veículos, a largura das portas de serviço poderá ser reduzida em 100 mm ao nível das pegas e de 250 mm nos casos em que a intrusão de arcos de rodas ou, tratando-se de portas automáticas ou de controlo remoto, do mecanismo de accionamento ou ainda a inclinação do pára-brisas o exijam.

Porta de emergência . . . . . . . . . Altura — 1250 mm.Largura — 550 mm.

A largura poderá ser reduzida a 300 mm se a intrusão de arcos de rodas o exigir, desde que seja respeitada uma largura de 550 mm à altura mínima de 400 mm acima da parte mais baixa do vão da por-ta. Os cantos superiores poderão ser reduzidos por arredondamento dos cantos, com um raio de curvatura não superior a 150 mm.

Janela de emergência . . . Área do vão — 4000 cm2. Contudo, admite-se uma tolerância de 5%nesta área nas homologa-ções concedidas no ano subsequente à entrada em vigor do presente Regulamento. A área em questão deve poder ser inscrita num rec-tângulo de 500 mm×700 mm.

1.1.1 — Os veículos aos quais se aplique o n.o 13 do artigo 31.o do presente Regulamento devem satisfazeros requisitos constantes do n.o 1 do artigo 22.o ou do ponto 1.1 do presente anexo referentes às janelasde emergência e às portinholas de tejadilho e, no que respeita às portas de serviço e às portas de emergência,os requisitos mínimos a seguir especifi cados:

Tipo de abertura Dimensões Observações

Porta de serviço . . . . . . . . . . . . . Altura do vão — 1100 mm. Esta dimensão pode ser reduzida por arredondamento dos cantos do vão com um raio de curvatura não superior a 150 mm.

Largura:Porta simples — 650 mm.Porta dupla — 1200 mm.

Esta dimensão pode ser reduzida por arredondamento dos cantos do vão com um raio de curvatura não superior a 150 mm. A largura po-derá ser reduzida em 100 mm ao nível das pegas e em 250 mm nos casos em que a intrusão de arcos de rodas ou, tratando-se de portas automáticas ou de controlo remoto, do mecanismo de accionamento ou ainda a inclinação do pára-brisas o exijam.

Porta de emergência . . . . . . . . . Altura — 1250 mm.Largura — 550 mm.

A largura poderá ser reduzida a 300 mm se a intrusão de arcos de rodas o exigir, desde que seja respeitada uma largura de 550 mm à altura mínima de 400 mm acima da parte mais baixa do vão da por-ta. Os cantos superiores poderão ser reduzidos por arredondamento dos cantos, com um raio de curvatura não superior a 150 mm.

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1.2 — Localização das saídas:1.2.1 — A(s) porta(s) de serviço deve(m) estar

situada(s) no lado do veículo mais próximo da bermada estrada correspondente ao sentido do tráfego no paísno qual o veículo se destina a ser matriculado ou naface traseira do veículo.

1.2.2 — As saídas devem estar situadas de forma queexista, pelo menos, uma saída de cada lado do veículo.

1.2.3 — A metade dianteira e a metade traseira doespaço destinado aos passageiros devem dispor, cadauma delas, de, pelo menos, uma saída.

1.2.4 — No painel traseiro ou no painel dianteiro doveículo deve existir, pelo menos, uma saída, salvo seexistir uma portinhola.

ANEXO XII(referente ao artigo 89.o e ao n.o 1 do artigo 93.o)

1 — Todos os veículos de dois andares devem ter duasportas no piso inferior (n.o 1 do artigo 90.o), sendo onúmero mínimo de portas de serviço exigido o seguinte:

QUADRO I

Número de passageirosNúmero de portas de serviço

(dois andares)

Classe I e A

Classe II Classe IIIe B

9-45 1 1 1

46-70 2 1 1

71-100 2 2 1

>100 4 3 1

1.1 — O número de saídas de emergência deve ser

tal que o número total de saídas seja, no mínimo, oindicado no quadro seguinte, determinando-se separa-damente o número de saídas em cada andar ou com-partimento separado.

QUADRO II

Número de passageiros e de membros da tripulação por compartimento ou andar

Número total mínimo das saídas

de emergência

1-8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

9-16 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

17-30 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

31-45. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

46-60 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

61-75. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

Número de passageiros e de membros da tripulação por compartimento ou andar

Número total mínimo das saídas

de emergência

76-90 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

91-110 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

111-130 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

>130 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

1.1.1 — Os veículos da classe I também podem disporde portinholas de salvação, sendo o número mínimo,nesse caso, o seguinte:

QUADRO III

Número total de passageiros no andar superior (Aa)

Númerode

portinholas

Não superior a 50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Superior a 50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

12

2 — As dimensões do gabarito referido no n.o 1 do artigo 93.o devem ser as seguintes:

QUADRO IV(Em milímetros)

Andar superior (AS)/inferior (AI).Classe I (*) Classe II (*) Classe III (*)

AS AI AS AI AS AI

Diâmetro do cilindro inferior 450 450 350 350 300 300

Altura do cilindro inferior . . . . 900 1 020(900/990)

900 1 020(900/990) 900 1 020

(900/990)

Diâmetro do cilindro superior 550 550 550 550 450 450

Altura do cilindro superior . . .

Altura total . . .

500 500 500 500 500 500

1680 1800(1 680/1 770)

1680 1800(1 680/1 770) 1680 1800

(1 680/1 770)

(*) As dimensões entre parêntesis são aplicáveis apenas à parte mais recuada do andar inferior e perto do eixo dianteiro (v. n.o 4 do artigo 93.o do presente Regulamento).

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2.85

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ANEXO XIIIFigura n.o 1 — Corredores

(v. artigo 93.o)

(Em milímetros)

Classe I . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Classe II . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Classe III . . . . . . . . . . . . . . . . .

B C D E F(1)550

550

450

450

350

300 (220 no caso dos bancos deslocá-veis lateralmente).

500

500

500

1800(1 680/1 770)

1800(1 680/1 770)

1800(1 680/1 770)

1 020(900/990)

1 020(900/990)

1 020(900/990)

(1) As dimensões entre parêntesis só são aplicáveis ao andar superior e ou à parte mais recuada do andar inferior e ou do andar inferior situada perto do eixo

dianteiro (v. n.o 4 do artigo 93.o).

2.86

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2.4 - DECRETO-LEI N.º 92/2003 DE 30 DE ABRIL

Transpõe para a ordem jurídica nacional a Directiva n.º 2000/30/CE, do Parlamento Europeu e do Con-selho, de 6 de Junho, relativa à inspecção técnica na estrada dos veículos que circulam no território da Comunidade.

Decreto-Lei n.o 92/2003de 30 de Abril

A Directiva n.o 2000/30/CE, do Parlamento Europeue do Conselho, de 6 de Junho, visa estabelecer e har-monizar um sistema de inspecções técnicas na estradapara veículos pesados e seus reboques, com vista aoreforço das medidas constantes de outros instrumentoscomunitários em vigor sobre a segurança rodoviária, aconcorrência equitativa e a protecção ambiental.

A execução efi caz deste novo sistema constitui tambémuma medida económica importante e rentável quepermite controlar o nível de manutenção dos veículosabrangidos e em circulação.

As inspecções na estrada devem ser efectuadas, deforma aleatória, sem aviso prévio e sem qualquer dis-criminação de nacionalidade do condutor, de país dematrícula ou de colocação do veículo em circulação,tendo apenas em conta o seu estado de manutenção.

O método de selecção dos veículos a inspeccionardeve basear-se numa abordagem que atribua particularimportância na identifi cação dos veículos aparentementeem pior estado de manutenção, aumentando assim a efi cácia da execução das inspecções e reduzindo ao mínimo os custos e os atrasos impostos aos condutorese às empresas.

Assim:Nos termos da alínea a) do n.o 1 do artigo 198.o da

Constituição, o Governo decreta o seguinte:

Artigo 1.oObjecto

1 — O presente diploma transpõe para a ordem jurídicanacional a Directiva n.o 2000/30/CE, do ParlamentoEuropeu e do Conselho, de 6 de Junho, relativa à ins-pecção técnica na estrada dos veículos que circulam noterritório da Comunidade.

2 — Os anexos I e II ao presente diploma fazem parteintegrante do mesmo.

Artigo 2.oDefi nições

Para efeitos do presente diploma entende-se por:a) «Inspecção técnica na estrada» inspecção a

veículo, de natureza técnica, efectuada pe-

las autoridades competentes, na via pú-blica, de forma aleatória e não anunciada;

b) «Controlo técnico» o controlo da conformidade do veículo com a regulamentação fi xada no anexo II do Decreto-Lei n.o 554/99, de 16 de Dezembro.

Artigo 3.oÂmbito

Estão sujeitos à inspecção técnica na estrada os auto-móveis pesados de passageiros e de mercadorias, seusreboques e semi-reboques com peso superior a 3500 kg,com excepção dos reboques agrícolas.

Artigo 4.oProcedimentos

1 — A inspecção técnica na estrada pode ser efectuadaa qualquer veículo previsto no artigo anterior,em particular aos que aparentam mau estado de manuten-ção, de forma aleatória, sem aviso prévio e sem qualquerdiscriminação baseada na nacionalidade do condutor,no país de matrícula ou de colocação em circulaçãodo veículo e de modo a reduzir, ao máximo,os custos e atrasos impostos aos condutores e àsempresas.

2 — Na inspecção técnica na estrada deve ser verifi cadoo seguinte:

a) Estado de manutenção do veículo com este imo-bilizado;

b) Livrete, título de registo de propriedade e fi cha da última inspecção periódica realizada e res-pectiva vinheta ou outro documento que legal-mente os substitua;

c) Certifi cado emitido na sequência de inspecção extraordinária ou de atribuição de nova matrí-cula ao veículo, caso tenha ocorrido alguma da-quelas inspecções;

d) Relatório da última inspecção na estrada, se já efectuada ao veículo;

e) Quaisquer eventuais falhas de manutenção ve-rifi cáveis através da aplicação da totalidade ou de parte dos pontos previamente seleccionados

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pela Direcção-Geral de Viação (DGV) e cons-tantes do n.o 10 do relatório de inspecção cujo modelo consta do anexo I ao presente diploma;

f) Documento comprovativo da existência de se-guro obrigatório de responsabilidade civil auto-móvel ou outro que legalmente o substitua.

3 — Antes de proceder à inspecção dos pontos referidosno número anterior, o inspector deve tomar emconsideração o certifi cado ou relatório técnico da últimainspecção efectuada ao veículo, no caso de lhe ser apresentado pelo condutor.

4 — O inspector deve ainda tomar em consideraçãoqualquer outro certifi cado de segurança emitido pororganismo autorizado que lhe seja apresentado.

5 — Sempre que do certifi cado ou relatório referidosnos números anteriores conste que algum dos pontosenunciados no n.o 10 do relatório de inspecção foi ins-peccionado há menos de três meses, tal ponto não seráobjecto de nova inspecção salvo se, devido a defi ciênciaou não conformidade manifestas, o deva ser.

6 — Para os efeitos do disposto nos números anteriorese para além dos demais equipamentos exigíveis,pode a DGV aprovar os equipamentos para a detecção,com os veículos em movimento, do teor dos gases deescape.

Artigo 5.oAspectos técnicos

Os requisitos a observar quanto aos equipamentose outros aspectos técnicos, incluindo os procedimentosrespeitantes às inspecções técnicas na estrada, previstosno anexo II ao presente diploma são defi nidos por portariado Ministro da Administração Interna.

Artigo 6.oCompetência

1 — Compete à DGV realizar ou promover as inspecçõestécnicas na estrada, através dos seus funcionários,agentes de fi scalização ou inspectores licenciados,expressamente designados, podendo recorrer àcolaboração da Polícia de Segurança Pública ou daGuarda Nacional Republicana para a observação e ve-rifi cação dos pontos constantes das alíneas b), c) e d)do n.o 10 do relatório de inspecção, incluindo o ruí-do.

2 — A DGV pode recorrer a equipamentos móveisde inspecção por ela detidos ou pertença de entidadesespecializadas contratadas especialmente para o efeito.

3 — Compete ainda à DGV seleccionar os pontos aobservar e a verifi car no âmbito das inspecções técnicasna estrada, bem como defi nir os itinerários em que asmesmas devam ser efectuadas.

Artigo 7.oRelatório de inspecção técnica na estrada

1 — Após a realização da inspecção técnica naestrada, é emitido, pelo inspector, um relatório demodelo constante do anexo I ao presente diploma.

2 — O relatório referido no número anterior serápreenchido e assinado pelo inspector, em triplicado,devendo o original fi car em seu poder, o duplicado serentregue ao condutor do veículo no fi nal do acto dainspecção e o triplicado ser remetido à DGV.

Artigo 8.oTipos de defi ciências

As defi ciências encontradas na inspecção técnica naestrada são graduadas em três tipos, aplicando-se, comas devidas adaptações, as condições e termos previstosno artigo 9.o do Decreto-Lei n.o 554/99, de 16 deDezembro.

Artigo 9.oConfi rmação da inspecção

1 — Caso na inspecção técnica na estrada sejam veri-fi cadas mais de cinco defi ciências do tipo 1, ou algumadefi ciência do tipo 2, o veículo pode ser mandado submetera uma inspecção num centro de inspecção técnicade veículos para confi rmação das anomalias detecta-das.

2 — Se as defi ciências detectadas forem respeitantesaos sistemas de direcção, suspensão ou travagem ouainda a emissões de escape, deve o veículo ser submetidoa imediata inspecção no centro de inspecção técnicade veículos mais próximo.

3 — Quando a defi ciência encontrada for muitograve, do tipo 3, pode ser determinada a imediata imo-bilização do veículo, suspendendo-se a sua utilizaçãoou autorizando-o a circular apenas até ao local de reparaçãomais próximo.

4—Em caso de divergência entre o resultado das duasinspecções prevalece sempre o resultado da inspecção de confi rmação.

Artigo 10.oReprovação

Se o veículo for reprovado na inspecção de confi rmaçãorealizada nos termos do artigo anterior, aplicam-se, neste caso, as condições e requisitos fi xadospelos n.os 2 a 6 do artigo 12.o do Decreto-Lei n.o 554/99,de 16 de Dezembro.

Artigo 11.oTratamento da informação

Diplomas Legais

2.88

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

1—A DGV procede à recolha sistemática, tratamentoe arquivo dos relatórios respeitantes às inspecções aosveículos previstos no artigo 3.o, remetendo à comissão,de dois em dois anos, até 31 de Março do ano a querespeita, os dados obtidos no biénio anterior classifi cadospor categorias de veículos de acordo com o n.o 6 domodelo de relatório de inspecção e por país de matrícula,indicando, nos termos do n.o 10 do mesmo relatório, ospontos observados e as defi ciências encontradas.

2 — Sempre que se verifi quem defi ciências do tipo 2relativas ao sistema de direcção, suspensão e travagemou do tipo 3, e o veículo inspeccionado pertença a nãoresidente, as defi ciências encontradas são comunicadas,com base no relatório referido nos n.os 1 e 2 do artigo 7.o,pela DGV às entidades competentes do Estado membrode matrícula ou de colocação do veículo em circulação,sem prejuízo de qualquer outro procedimento a quehaja lugar.

3 — Nos casos previstos no número anterior, podeainda a DGV solicitar ao Estado membro respectivoa tomada de outras medidas adequadas em relação aoinfractor, designadamente a sujeição do veículo a umanova inspecção.

Artigo 12.oEncargos

Os encargos decorrentes da aplicação do presentediploma e da respectiva regulamentação são integral-mente suportados pelo fundo de fi scalização previstono artigo 17.o do Decreto-Lei n.o 550/99, de 15 deDezembro.

Artigo 13.oRegime sancionatório

A infracção ao disposto no artigo 8.o é sancionadanos termos do Código da Estrada e do Decreto-Lein.o 554/99, de 16 de Dezembro.

Artigo 14.oDisposições transitórias

Enquanto não forem defi nidos os requisitos dos equipa-mentos móveis de inspecção e demais aspectos técnicosprevistos no artigo 5.o do presente diploma, noacto das inspecções técnicas na estrada realizadas comrecurso àqueles equipamentos procede-se, sempre quepossível, às verifi cações dos pontos a controlar, constantesdo anexo I do presente diploma.

Artigo 15.oNormas supletivas

Nas situações não previstas no presente diploma apli-cam- se subsidiariamente e com as devidas adaptações as normas constantes dos Decretos-Leis n.os 550/99, de15 de Dezembro, e 554/99, de 16 de Dezembro.

Artigo 16.oEntrada em vigor

O presente diploma entra em vigor no dia seguinteao da sua publicação.

Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 7de Fevereiro de 2003. — José Manuel Durão Barroso— Maria Manuela Dias Ferreira Leite — AntónioManuel de Mendonça Martins da Cruz — António Jorgede Figueiredo Lopes — Maria Celeste Ferreira Lopes Cardona — Luís Francisco Valente de Oliveira — IsaltinoAfonso de Morais.

Promulgado em 14 de Abril de 2003.

Publique-se.

O Presidente da República, JORGE SAMPAIO.

Referendado em 21 de Abril de 2003.

O Primeiro-Ministro, José Manuel Durão Barroso.

ANEXO IModelo de relatório de inspecção na estrada,

incluindo uma lista dos pontos a controlar

(Directiva n.o 2000/30/CE)Veículos pesados e seus reboques

Diplomas Legais

2.89

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

ANEXO IIRegras dos ensaios e ou controlos relativosaos dispositivos de travagem e às emissões

de escape

1 — Condições específi cas relativas aos dispositivosde travagem. — Exige-se que cada parte do sistema detravagem e os seus meios de activação sejam mantidosem bom estado de funcionamento e estejam devidamenteregulados.

Os travões do veículo deverão poder desempenharas seguintes funções de travagem:

a) Em relação aos veículos a motor e os reboques e semi-reboques, um travão de serviço capaz de reduzir a velocidade do veículo e de o imobili-zar com segurança, rapidez e efi ciência, sejam quais forem as suas condições de carga e o de-clive da estrada em que circula;

b) Em relação aos veículos a motor e os seus rebo-ques e semi-reboques, um travão de estaciona-mento capaz de manter o veículo imobilizado sejam quais forem as suas condições de carga e o declive da estrada.

2 — Condições específi cas relativas às emissões deescape:

2.1 — Veículos equipados com motores de igniçãocomandada (gasolina):

a) Se as emissões de escape não forem controladas

por sistemas avançados de controlo de emis-sões, tais como catalisadores de três vias com sonda lambda:

1) Inspecção visual do sistema de escape para verifi carse existem fugas;

2) Se adequado, inspecção visual do sistema de controlode emissões para verifi car se os equipamentos exigidosestão instalados;

3) Após um período razoável de condicionamentodo motor (tendo em conta as recomendações do fabricantedo veículo), mede-se o teor de monóxido de carbono(CO) dos gases de escape com o motor a rodarem marcha lenta (motor desembraiado).

O teor máximo admissível de CO dos gases de escapenão deve exceder os seguintes valores:

4,5 % vol. para os veículos matriculados ou coloca-dos pela primeira vez em circulação entre a data a partir da qual os Estados membros exigiam que os veículos satisfi zessem a Directiva n.o 70/220/CEE (1) e 1 de Outubro de 1986;

3,5 % vol. para os veículos matriculados ou coloca-dos pela primeira vez em circulação após 1 de Ou-tubro de 1986;b) Se as emissões de escape forem controladas por

sistema avançados de controlo de emissões, tais como catalisadores de três vias com sonda lam-bda:

1) Inspecção visual do sistema de escape para verifi carse existem fugas e se todas as peças estão completas;

2) Inspecção visual do sistema de controlo de emissõespara verifi car se os equipamentos exigidos estão ins-talados;

3) Determinação da efi ciência do sistema de controlode emissões do veículo através da medição do valorlambda e do teor de CO dos gases de escape de acordocom o n.o 4);

4) Emissões pelo tubo de escape, valores limite:Medições com o motor em marcha lenta:

O teor máximo admissível de CO dos gases de es-cape não deve exceder 0,5 % vol.;

Medições com o motor acelerado a uma velocidade (motor desembraiado) de, pelo menos, 2000 min-1:Teor de CO: máximo 0,3 % vol.;Lambda 1 ± 0,003 ou de acordo com as especifi ca-

ções do fabricante.2.2 — Veículos a motor equipados com motores de

ignição por compressão (diesel). — Medição da opa-cidade dos gases de escape em aceleração livre (motordesembraiado desde a velocidade de marcha lenta atéà velocidade de corte). Em conformidade com a Directivan.o 72/306/CEE (1), o nível de concentração nãodeve exceder os seguintes valores limite do coefi cientede absorção:

Diplomas Legais

2.90

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

Motores diesel normalmente aspirados: 2,5 m-1;Motores diesel sobrealimentados: 3,0 m-1; ou valores

equivalentes, caso seja utilizado equipamento dife-rente do que corresponde a estes requisitos.

Estão isentos do cumprimento destes requisitos osveículos matriculados ou colocados pela primeira vez

em circulação antes de 1 de Janeiro de 1980.2.3 — Equipamentos de controlo. — As emissões dos

veículos são controladas utilizando equipamentos con-cebidos para determinar com precisão se os valoreslimite prescritos ou indicados pelo fabricante foramrespeitados.

2.5 - DECRETO-LEI N.º 131/2006 DE 11 DE JULHO

O presente decreto-lei altera o Regulamento Que Fixa os Pesos e Dimensões Máximos Autorizados para os Veículos em Circulação, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 99/2005, de 21 de Junho.

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Portaria n.o 131/2006de 16 de Fevereiro

O regime de restrições à circulação de veículos quetransportam mercadorias perigosas, estabelecido na Por-taria n.o 331-B/98, de 1 de Junho, tem-se revelado, noessencial, apropriado à prossecução do objectivo visado,ou seja, conciliar nos períodos de maior densidade detráfego níveis ajustados de fl uidez da circulação comcondições de segurança adequadas.

Concretamente, as análises de tráfego levadas a efeitonos últimos sete anos têm confi rmado que os picos devolume coincidem, com poucas variações, com os pe-ríodos de tempo previstos nos fi ns-de-semana e nas segundas-feiras de manhã nos acessos aos principais aglomerados urbanos.

Entretanto, a classifi cação das vias introduzida peloPlano Rodoviário Nacional de 2000 (PRN 2000) requerque o enunciado das vias sujeitas a restrições seja ac-tualizado como condição indispensável à sua correcta identifi cação, à acção fi scalizadora e à verifi cação das infracções.

Tendo-se concluído, pelo cruzamento dos dados dotráfego médio diário anual com os da sinistralidadeobservada, ou seja, número de acidentes com vítimase número de pontos negros, que a perigosidade de certostroços passou a ser reduzida em resultado, nomeadamente,da abertura ao tráfego de outras vias alternativascom boas características, torna-se necessário rever a apli-cabilidade de algumas restrições dos casos em que umacuidadosa análise de riscos permitiu extrair a referidaconclusão.

Aproveita-se para actualizar as referências às normaspositivas da regulamentação do transporte de mercadoriasperigosas em face da recente evolução que asmesmas conheceram.

Foi ouvida a Comissão Nacional do Transporte deMercadorias Perigosas.

Assim:Nos termos e ao abrigo do disposto na alínea b) do

n.o 2 do artigo 4.o do Decreto-Lei n.o 44/2005, de 23de Fevereiro, e no n.o 2 do artigo 10.o do Código daEstrada, aprovado pelo Decreto-Lei n.o 114/94, de 3de Maio, com a última redacção que lhe foi conferidapelo Decreto-Lei n.o 44/2005, de 23 de Fevereiro, e aindana secção 1.9.2 do regulamento aprovado pelo Decreto-Lei n.o 267-A/2003, de 27 de Outubro:

Manda o Governo, pelo Ministro de Estado e daAdministração Interna, o seguinte:

1.o Os n.os 1.o, 2.o, 7.o e 11.o da Portaria n.o 331-B/98,de 1 de Junho, alterada pela Portaria n.o 578-A/99, de28 de Julho, passam a ter a seguinte redacção:

«1.o É proibido o trânsito de automóveis pesados quetransportem mercadorias perigosas e que devam sersinalizados com os painéis laranja previstos na secção5.3.2. do regulamento aprovado pelo Decreto-Lein.o 267-A/2003, de 27 de Outubro, entre as 18 e as21 horas de sextas-feiras, de domingos, de feriados nacionais e de vésperas de feriados nacionais nas se-guintes vias:

a) EN 6, entre Lisboa e Cascais;b) EN 10, entre Infantado e Vila Franca de Xira;c) EN 14, entre Maia e Braga;

EN 15, entre Porto e Campo (A 4);e) EN 105, entre Porto e Alfena (nó com o IC 24);f) IC 1, entre Coimbrões e Miramar;g) EN 209, entre Porto e Gondomar;h) EN 209 (ER), entre Gondomar e Valongo;i) IC 2 (EN 1), entre Alenquer e Carvalhos;

2.91

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

j) EN 13, entre Porto e Viana do Castelo;l) EN 1, entre Carvalhos e Vila Nova de Gaia (San-

to Ovídio);m) EN 101, entre Braga e Vila Verde;n) EN 125 (ER), entre Lagos e São João da Ven-

da;o) IC 4 (EN 125), entre São João da Venda e Faro;p) EN 125, entre Faro e Olhão;q) EN 125 (ER), entre Olhão e o nó da Pinheira;r) EN 222, entre Porto e a barragem de Crestuma/

Lever.2.o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

a) A 1, entre Alverca e Lisboa;b) A 2, entre Almada e Lisboa;c) A 5, entre a ligação à CREL e Lisboa;d) A 8, entre Loures e Lisboa;e) IC 19, entre o nó da CREL e Lisboa (Damaia);f) EN 6, entre Cascais e Lisboa;g) EN 10, entre Vila Franca de Xira e Alverca;h) A 3, entre a ligação ao IC 24 e Porto;i) A 4, entre o nó com a A 3 e Porto;j) EN 13, entre Moreira e Porto;l) EN 105, entre Alfena (nó com o IC 24) e Porto;

m) IC 1, entre Miramar e Porto;n) EN 209, entre Gondomar e Porto;o) EN 222 (ER), entre Avintes e Porto.

7.o Ficam excepcionados das restrições previstas nosnúmeros anteriores os veículos que efectuem transpor-tes de:

a) Mercadorias perigosas destinadas às unidades de saúde públicas ou privadas;

b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

11.o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) Identifi cação das mercadorias a transportar,

mencionando o número de identifi cação ONU, a designação ofi cial de transporte e a classe;

c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .»2.o São revogados os n.os 4.o, 5.o e 6.o da Portaria

n.o 331-B/98, de 1 de Junho.Pelo Ministro de Estado e da Administração Interna,

Ascenso Luís Seixas Simões, Secretário de Estado daAdministração Interna, em 26 de Janeiro de 2006.

2.6 - DECRETO-LEI N.º 99/2005 DE 21 DE JUNHO

O presente diploma transpõe para o direito interno a Directiva n.º 2002/7/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de Fevereiro, que altera a Directiva n.º 96/53/CE, do Conselho, de 25 de Julho, e aprova um novo regulamento que fi xa os pesos e as dimensões máximos autorizados para os veículos em circulação.

Diplomas Legais

Decreto-Lei n.o 99/2005de 21 de Junho

A Directiva n.o 96/53/CE fi xou, no âmbito da políticacomum dos transportes, dimensões má-ximas harmonizadas dos veículos ro-doviários de transporte de mercadorias,sendo agora necessário harmonizar as dimensõesmáximas autorizadas para os veículos rodoviáriosde transporte de passageiros, porquanto as diferençasentre as normas em vigor nos Estados membros, noque respeita às dimensões destes veículos, podem terefeitos desfavoráveis nas condições de concorrência econstituir um obstáculo à circulação entre os mesmos.O presente diploma transpõe para o direito internoa Directiva n.o 2002/7/CE, do Parlamento Europeu edo Conselho, de 18 de Fevereiro, que altera a Directiva

n.o 96/53/CE, do Conselho, de 25 de Julho, e aprovaum novo regulamento que fi xa os pesos e as dimensõesmáximos autorizados para os veículos em circulação.

Pelo presente diploma procede-se, ainda, à regulamen-tação do n.o 1 do artigo 57.o e do n.o 3 do artigo 114.odo Código da Estrada, aprovado pelo Decreto-Lein.o 114/94, de 3 de Maio, com a última redacção quelhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.o 44/2005, de 23de Fevereiro.

Assim:Nos termos da alínea a) do n.o 1 do artigo 198.o da

Constituição, o Governo decreta o seguinte:

Artigo 1.oObjecto

2.92

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1—É aprovado o Regulamento Que Fixa os Pesose as Dimensões Máximos Autorizados para os Veículosem Circulação, cujo texto constitui o anexo I ao presentediploma e dele faz parte integrante, transpondo-se paraa ordem jurídica interna a Directiva n.o 2002/7/CE, doParlamento Europeu e do Conselho, de 18 de Feve-reiro.

2—O anexo ao Regulamento ora aprovado faz deleparte integrante.

Artigo 2.oPesos e dimensões de veículos utilizados no

transporte nacional

1—Os pesos brutos e as dimensões máximos dosveículos, para efeitos de circulação em território nacio-nal, são os defi nidos no Regulamento anexo a que serefere o artigo 1.o, adiante designado por Regulamen-to.

2—A título excepcional pode ser autorizada a matrículae a circulação de veículos com pesos ou dimensõessuperiores aos estabelecidos no Regulamento, nas con-diçõesestabelecidas na homologação do modelo ou naatribuição de matrícula nacional.

3—Os veículos ou conjuntos de veículos que excedamas dimensões máximas autorizadas, por transportaremou se destinarem ao transporte de objectos indivisíveis,só podem circular mediante autorização especialou regime não discriminatórios, nas condições estabe-lecidas no artigo 58.o do Código da Estrada.

4—Pode ainda ser autorizada a circulação de veículosou de conjuntos de veículos com dimensões superioresàs estabelecidas no Regulamento que efectuemoperações de transporte nacional que não afectem sig-nifi cativamente a concorrência internacional no sector dos transportes.

5—Considera-se que as operações de transporte nãoafectam signifi cativamente a concorrência internacionalno sector dos transportes quando sejam efectuadas porveículos ou conjuntos de veículos especializados, em circunstâncias em que não são habitualmente efectuadaspor veículos provenientes de outros Estados membros,nomeadamente as operações ligadas à exploração das fl orestas e à indústria fl orestal.

6—A Direcção-Geral de Viação pode autorizar osveículos e conjuntos de veículos que utilizem novas tec-nologias ou novos conceitos que não permitam satisfazeruma ou várias das exigências constantes do Regulamentoa circular em operações de transporte local durante umperíodo de ensaio.

Artigo 3.oExclusão

O Regulamento não se aplica aos veículos referidosno artigo 120.o do Código da Estrada.

Artigo 4.oCirculação de veículos

Os veículos matriculados ou postos em circulaçãonoutro Estado membro podem circular em Portugaldesde que não excedam, em trânsito, os valores limiteespecifi cados nas secções II e IV do Regulamento, aindaque:

a) Não respeitem outras características de peso e dimensões não referidas naquelas secções;

b) A autoridade competente do Estado membro no qual foram matriculados ou postos em circula-ção tenha autorizado limites que excedam os fi xados nas mesmas secções.

Artigo 5.oOutras disposições

1—Os veículos referidos no artigo 1.o do Regulamentonão pertencentes às categorias M1 e N1 devempossuir um dos seguintes elementos comprovativos deconformidade:

a) Uma combinação da placa do construtor e da placa relativa às dimensões, elaboradas e fi xa-das nos termos da Directiva n.o 76/114/CEE, transposta pela Portaria n.o 517-A/96, de 27 de Setembro, com a última redacção que lhe foi conferida pela Portaria n.o 1080/97, de 29 de Outubro;

b) Uma placa única elaborada e fi xada nos termos da citada directiva, contendo as informações das duas placas referidas na alínea anterior;

c) Um documento único emitido pela autoridade competente do Estado membro onde o veículo foi registado ou posto em circulação, devendo este documento conter as mesmas rubricas e as mesmas informações que fi guram nas placas re-feridas na alínea a), sendo guardado em lugar fa-cilmente acessível ao controlo e sufi cientemente protegido.

2—Quando as características do veículo deixem decorresponder às indicadas na prova de conformidadereferida no número anterior, a mesma deve ser conve-nientemente alterada.

3—Por despacho do director-geral de Viação sãoestabelecidos os procedimentos para a alteração referidano número anterior.

4—As placas e documentos referidos no n.o 1 sãoreconhecidos para efeitos de circulação como prova deconformidade dos veículos com a regulamentação de

2.93

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

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pesos e dimensões.5—Os veículos que disponham de prova de confor-

midadepodem ser sujeitos:a) No que respeita aos pesos, a controlos por amos-

tragem;b) No que respeita às dimensões, apenas a contro-

los em caso de suspeita de não conformidade com o Regulamento.

6—A placa de dimensões referida no n.o 1 deveobedecer às características estabelecidas no anexo II dopresente diploma, que dele faz parte integrante.

7—A coluna central da prova de conformidade relativaao peso deve indicar, se for caso disso, os valorescomunitários dos pesos aplicáveis ao veículo em ques-tão.

8—Os pesos máximos autorizados pela legislaçãonacional são indicados na prova de conformidade a quese refere o n.o 1 na coluna da esquerda e os pesos tec-nicamente admissíveis na coluna da direita.

Artigo 6.oNorma revogatória

São revogadas as Portarias n.os 1092/97, 960/2000 e1507/2001, de 3 de Novembro, de 9 de Outubro e de13 de Setembro, respectivamente.

Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 5de Maio de 2005.—José Sócrates Carvalho Pinto deSousa—António Luís Santos Costa—Diogo Pinto deFreitas do Amaral—Alberto Bernardes Costa.

Promulgado em 30 de Maio de 2005.

Publique-se.

O Presidente da República, JORGE SAMPAIO.

Referendado em 6 de Junho de 2005.

O Primeiro-Ministro, José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa.

ANEXO IREGULAMENTO QUE FIXA OS PESOS E

AS DIMENSÕES MÁXIMOS AUTORIZADOS PARA OS VEÍCULOS EM CIRCULAÇÃO

SECÇÃO IÂmbito de aplicação e defi nições

Artigo 1.oÂmbito de aplicação

1—O presente Regulamento fi xa, para efeitos decirculação, os pesos e as dimensões máximos dos veículosa motor e seus reboques.

2—As disposições constantes do presente Regulamentorelativas a reboques são também aplicáveis aossemi-reboques.

Artigo 2.oDefi nições

1—Para efeitos do disposto no presente Regulamento,entende-se por:

a) «Veículo a motor» qualquer veículo provido de um motor de propulsão que circule na via públi-ca pelos seus próprios meios;

b) «Veículo de transporte condicionado» qualquer veículo cujas superstruturas, fi xas ou móveis, es-tejam especialmente equipadas para o transporte de mercadorias a uma temperatura controlada e cujas paredes laterais, incluindo o isolamento, tenham, pelo menos, 45 mm de espessura;

c) «Automóvel pesado de passageiros articula-do» qualquer automóvel pesado de passageiros constituído por dois segmentos rígidos perma-nentemente ligados por uma secção articulada, que permite a comunicação entre ambos e a li-vre circulação de passageiros, sendo que a jun-ção e a disjunção das duas partes apenas podem ser realizadas numa ofi cina;

d) «Dimensões máximas autorizadas» as dimen-sões máximas para a utilização de um veículo previstas na secção seguinte;

e) «Tara» o peso do veículo em ordem de marcha, sem passageiros nem carga, com o líquido de arrefecimento, lubrifi cantes, 90% do total de combustível, 100% dos outros fl uidos, excepto águas residuais, ferramentas e roda de reserva, quando esta seja obrigatória, e o condutor (75 kg), devendo ainda ser considerado, no caso dos veículos pesados de passageiros, o peso do guia (75 kg), se estiver previsto um lugar específi co para o mesmo;

f) «Peso bruto» o conjunto da tara e da carga que o veículo pode transportar;

g) «Peso bruto por eixo» o peso resultante da dis-tribuição do peso bruto por um eixo ou grupo de eixos;

h) «Peso bruto rebocável» a capacidade máxima de carga rebocável dos veículos automóveis e tractores agrícolas;

i) «Dimensões» as medidas de comprimento, lar-gura e altura do contorno envolvente de um ve-ículo, compreendendo todos os acessórios para

2.94

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os quais não esteja prevista uma excepção;j) «Lotação» o número de passageiros que o veícu-

lo pode transportar, incluindo o condutor.2—As defi nições de reboque, semi-reboque, conjunto

de veículos, automóvel pesado de passageiros,comboio turístico e objecto indivisível são as que constamdo Código da Estrada.

SECÇÃO IIDimensões máximas dos veículos para efeitos

de circulação

Artigo 3.oDimensões máximas dos veículos

1—As dimensões máximas dos veículos, quando emcirculação, são as referidas nos números seguintes.

2—Comprimento máximo:a) Veículos a motor de dois ou mais eixos (com

excepção dos automóveis pesados de passagei-ros): 12 m;

b) Reboques de um ou mais eixos: 12 m;c) Automóveis pesados de passageiros com dois

eixos: 13,5 m;d) Automóveis pesados de passageiros com três ou

mais eixos: 15 m;e) Automóveis pesados de passageiros articulados:

18,75 m;f) Conjunto veículo tractor-semi-reboque de três ou

mais eixos: 16,5 m;g) Conjunto veículo a motor-reboque: 18,75 m;h) Comboios turísticos: 18,75 m.

3—Largura máxima dos veículos:a) Qualquer veículo: 2,55 m;b) Veículos de transporte condicionado: 2,6 m.

4—A altura máxima para qualquer veículo é de 4 m.5—Nas dimensões fi xadas estão compreendidas as

superstruturas amovíveis e os di positivos de carga normalizados, como contentores.

6—Para além de outros limites legais, os semi--reboques devem respeitar ainda o seguinte:

a) A distância máxima entre o eixo da cavilha de engate e a retaguarda do semi-reboque é de 12m;

b) A distância medida horizontalmente entre o eixo da cavilha de engate e qualquer ponto da dian-teira do semi-reboque não deve ser superior a 2,04 m.

7—Nos conjuntos de veículos formados por um au-tomóvel de mercadorias e um reboque deve respeitar-se o seguinte:

a) A distância máxima medida paralelamente ao eixo longitudinal do conjunto veículo-reboque

entre os pontos exteriores mais avançados da área de carga atrás da cabina e o ponto mais recuado do reboque do conjunto, diminuída da distância entre a retaguarda do veículo a motor e a parte dianteira do reboque, é de 15,65 m;

b) A distância máxima medida paralelamente ao eixo longitudinal do conjunto veículo-reboque entre os pontos exteriores mais avançados da área de carga atrás da cabina e o ponto mais re-cuado do reboque do conjunto é de 16,4 m.

8—Se um automóvel pesado de passageiros tiver ins-taladosquaisquer acessórios amovíveis, o comprimentodo veículo, incluindo aqueles acessórios, não deve ex-ceder o comprimento máximo fi xado no n.o 2.

Artigo 4.oRequisitos de manobrabilidade

1—Qualquer veículo a motor ou conjunto de veículosem movimento deve poder girar dentro de umacoroa circular com um raio exterior de 12,5 m e umraio interior de 5,3 m sem que qualquer ponto extremodo veículo ou conjunto de veículos saia da referida coroa,com excepção das partes salientes em relação à larguraprevistas no artigo 6.o

2—Com o veículo estacionado, defi ne-se um planovertical tangencial ao lado do veículo que se encontravoltado para o exterior do círculo, traçando uma linhano solo, sendo, no caso de veículo articulado, as duassecções rígidas alinhadas pelo plano.

3—Quando, a partir de uma aproximação em linharecta, o veículo referido no número anterior entra naárea circular descrita no n.o 1, nenhum dos seus elementospode ultrapassar o plano vertical em maisde 0,6 m.

SECÇÃO IIIDispositivos não tomados em consideração

na medição das dimensões

Artigo 5.oDispositivos não tomados em consideração

na medição do comprimentoNa medição do comprimento dos veículos não são

tomados em consideração os seguintes dispositivos:a) Limpa-pára-brisas e dispositivos de lavagem do

pára-brisas;b) Chapas de matrícula à frente e à retaguarda;c) Dispositivos de selagem aduaneira e sua protec-

ção;d) Dispositivos de fi xação dos oleados das cobertu-

ras das caixas e sua protecção;e) Luzes;

2.95

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Diplomas Legais

f) Espelhos retrovisores ou outros dispositivos au-xiliares de visão para a retaguarda;

g) Tubos de admissão de ar;h) Batentes para caixas amovíveis;i) Degraus e estribos de acesso;j) Borrachas;l) Plataformas elevatórias, rampas de acesso e ou-

tros equipamentos semelhantes, em ordem de marcha, desde que não constituam saliência su-perior a 200 mm;

m) Dispositivos de engate do veículo a motor.

Artigo 6.oDispositivos não tomados em consideração na

medição da largura

Na medição da largura dos veículos não são tomadosem consideração os seguintes dispositivos:

a) Luzes;b) Dispositivos de selagem aduaneira e sua pro-

tecção;c) Dispositivos de fi xação de oleados e sua pro-

tecção;d) Dispositivos de controlo da pressão dos pneus;e) Elementos fl exíveis dos sistemas antiprojecção;f) Espelhos retrovisores;g) Degraus e estribos retrácteis;h) Partes defl ectidas das paredes laterais dos pneus

imediatamente acima do ponto de contacto com o solo;

i) Nos veículos das categorias europeias M2 e M3, rampas de acesso em ordem de marcha, plata-formas de elevação e outro equipamento seme-lhante que não ultrapasse 10 mm em relação à face lateral do veículo, desde que os cantos pos-teriores e anteriores das rampas se apresentem arredondados com um raio não inferior a 5 mm e as arestas sejam boleadas com um raio não in-ferior a 2,5 mm.

Artigo 7.oDispositivos não tomados em consideração na

medição da alturaNa medição da altura dos veículos não são tomados

em consideração as antenas de comunicação e os pan-tógrafos na sua posição mais elevada.

SECÇÃO IVPesos brutos máximos dos veículos para efeitos

de circulação

Artigo 8.oPeso bruto máximo dos veículos

1—Os pesos brutos máximos dos veículos fi xados,quando em circulação, são os referidos nos númerosseguintes.

2—Peso bruto máximo para veículos de:a) Dois eixos: 19 t;b) Três eixos: 26 t;c) Quatro ou mais eixos: 32 t.

3—Peso bruto máximo para conjunto veículo tractor-semi-reboque de:

a) Três eixos: 29 t;b) Quatro eixos: 38 t;c) Cinco ou mais eixos: 40 t;d) Cinco ou mais eixos transportando dois conten-

tores ISO de 20b, ou um contentor ISO de 40b: 44 t.

4—Peso bruto máximo para automóvel pesado depassageiros articulado de:

a) Três eixos: 28 t;b) Quatro ou mais eixos: 32 t.

5—Peso bruto máximo para conjunto veículo amotor-reboque de:

a) Três eixos: 29 t;b) Quatro eixos: 37 t;c) Cinco ou mais eixos: 40 t;d) Cinco ou mais eixos transportando dois conten-

tores ISO de 20b: 44 t.6—Peso bruto máximo para reboques de:

a) Um eixo: 10 t;b) Dois eixos: 18 t;c) Três ou mais eixos: 24 t.

7—Com excepção dos reboques agrícolas, o pesobruto do reboque não pode ser superior a uma vez emeia o peso bruto do veículo tractor.

Artigo 9.oPeso bruto máximo por eixo

1—Os pesos brutos máximos por eixo dos veículos,quando em circulação, são os referidos nos númerosseguintes.

2—Pesos brutos máximos de um eixo simples:a) Frente (automóveis): 7,5 t;b) Não motor: 10 t;c) Motor: 12 t.

3—No eixo duplo motor e não motor, os pesos brutosmáximos relacionam-se com a correspondente distânciaentre eixos (d) da seguinte forma:

a) Se d for inferior a 1 m: 12 t;b) Se d for de 1 m a 1,29 m: 17 t;c) Se d for de 1,3 m a 1,79 m: 19 t;d) Se d for igual ou superior a 1,8 m: 20 t.

4—No eixo triplo motor e não motor, os pesos brutosmáximos relacionam-se com a correspondente distânciaentre os dois eixos extremos (D) da seguinte forma:

2.96

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mático destinados a atrelar reboques equipados com travões de serviço de travagem hidráulica ou pneumática.

3—Nos conjuntos formados por um veículo a motore um reboque ou semi-reboque, o peso bruto máximodo reboque ou do semi-reboque pode ser um dos seguintesvalores:

a) O constante no documento de identifi cação do reboque, se esse valor for menor ou igual ao peso bruto rebocável constante no documento de identifi cação do veículo tractor;

b) O valor do peso bruto rebocável do veículo trac-tor, se o peso bruto constante no documento de identifi cação do reboque exceder aquele valor.

SECÇÃO VOutras características relativas a dimensões

e pesos

Artigo 11.oOutras características relativas a dimensões

1—Nos conjuntos veículo a motor-reboque, comexcepção dos formados por veículos a motor das ca-tegorias europeias M1 ou N1 ou tractores agrícolas, ouque incluam reboques das categorias europeias O1 ouO2, a distância entre o eixo da retaguarda do veículoa motor e o eixo da frente do reboque não deve serinferior a 3 m.

2—As caixas dos veículos a motor e seus reboquesnão podem prejudicar as suas condições de equilíbrioe estabilidade e:

a) Nos automóveis pesados, a linha vertical que passa pelo centro de gravidade resultante da cai-xa, carga e passageiros deve estar situada à fren-te do eixo da retaguarda e a uma distância deste não inferior a 5%da distância entre eixos;

b) Nos automóveis ligeiros, basta que a linha refe-rida na alínea anterior não fi que situada atrás do eixo da retaguarda.

3—As caixas dos automóveis de mercadorias e dospesados de passageiros só podem prolongar-se além doeixo da retaguarda até uma distância igual a dois terçosda distância entre eixos, podendo, nos automóveis equi-pados com caixas especiais e mediante autorização daDirecção-Geral de Viação, o mesmo limite ser excedido,sem prejuízo do disposto no número anterior.

4—Nos automóveis equipados com caixas especiais,nenhuma parte do veículo pode passar além de um planovertical paralelo à face lateral do mesmo e distandodesta 1200 mm quando o veículo descreve uma curvacom o ângulo de viragem máximo das rodas directrizes.

5—Por despacho do director-geral de Viação são fi xa-

Diplomas Legais

a) Se D for inferior a 2,6 m: 21 t;b) Se D for igual ou superior a 2,6 m: 24 t.

Artigo 10.oPeso bruto rebocável

1—O peso bruto rebocável dos automóveis, quandoem circulação, deve ser o menor dos seguintes valo-res:

a) O do peso bruto rebocável máximo tecnicamen-te admissível, estabelecido com base na constru-ção e no desempenho do veículo e ou na resis-tência do dispositivo mecânico de engate;

b) Metade da tara do automóvel, não podendo ex-ceder 750 kg nos veículos destinados a atrelar reboques sem travão de serviço;

c) O valor do peso bruto do automóvel, nos veí-culos com peso bruto inferior ou igual a 3500 kg destinados a atrelar reboques equipados com travões de serviço;

d) Uma vez e meia o peso bruto do automóvel, não podendo exceder 3500 kg, nos veículos «fora de estrada»;

e) 3500 kg nos veículos com peso bruto superior a 3500 kg destinados a atrelar reboques equipados com travões de serviço de inércia;

f) Uma vez e meia o peso bruto do automóvel, nos veículos com um peso bruto superior a 3500 kg destinados a atrelar reboques com sistema de travagem contínua.

2—O peso bruto rebocável dos tractores agrícolasdeve ser o menor dos seguintes valores:

a) O do peso bruto rebocável máximo tecnicamen-te admissível, estabelecido com base na constru-ção e no desempenho do veículo e ou na resis-tência do dispositivo mecânico de engate;

b) 750 kg, nos veículos destinados a atrelar apenas reboques sem travão de serviço;

c) Três vezes o peso bruto do tractor, não podendo exceder 3500 kg, nos veículos destinados a atre-lar apenas reboques equipados com travões de serviço de inércia;

d) Quatro vezes o peso bruto do tractor, nos veícu-los com sistema de travagem mecânico destina-dos a atrelar reboques equipados com travões de serviço de travagem contínua;

e) Quatro vezes o peso bruto do tractor, nos ve-ículos com sistema de travagem hidráulico ou pneumático destinados a atrelar reboques equi-pados com travões de serviço de travagem me-cânica;

f) Seis vezes o peso bruto do tractor, nos veículos com sistema de travagem hidráulico ou pneu-

2.97

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dos os valores máximos que as caixas podem excederrelativamente à largura dos rodados mais largos.

6—Todos os acessórios móveis devem ser fi xadosde forma a evitar que, em caso de oscilação, passemalém do contorno envolvente dos veículos.

7—Os cubos das rodas e as lanternas dos veículosde tracção animal podem sobressair até ao limite de200 mm sobre cada uma das faces laterais.

Artigo 12.oOutras características relativas a pesos

1—O peso bruto no eixo ou eixos motores de umveículo ou conjunto de veículos não pode ser inferiora 25%do peso bruto do veículo ou conjunto de veí-culos.

2—O peso bruto que incide sobre o eixo da frentenão pode ser inferior a 20% ou 15% do peso brutototal, conforme se trate, respectivamente, de veículosde um ou mais eixos à retaguarda.

3—O valor do peso bruto máximo, em toneladas,de um veículo a motor de quatro eixos não pode excedercinco vezes o valor da distância, em metros, entre oseixos extremos do veículo, excepto no caso dos veículoscom caixa aberta ou betoneira.

4—Nos veículos ligeiros de mercadorias com quadro-cabina separados, após carroçamento, a carga útilnão pode ser inferior a 10% do peso bruto.

Artigo 13.oLotação

1—A lotação dos automóveis ligeiros de passageirose dos automóveis de mercadorias é fi xada de modo agarantir para cada passageiro uma largura mínima debanco de 400 mm.

2—Sem prejuízo do disposto no número anterior,nos bancos da frente só são permitidos dois lugares aolado do condutor se o plano que passa pelo eixo dovolante de direcção, paralelamente ao plano horizontaldo veículo, distar, pelo menos, 1000 mm da porta maisafastada, medidos a meia altura das costas do banco.

3—Os lugares dos passageiros devem distribuir-seno interior dos veículos de forma a assegurar a maiorestabilidade e demodo que a resultante das forças repre-sentadas pelo peso dos passageiros fi que situada à frentedo eixo da retaguarda e a uma distância deste não inferiora 5% da distância entre eixos.

4—Sem prejuízo das disposições específi cas aplicáveisa veículos pesados de passageiros, é atribuído a cada lugar o peso de 75 kg.

Diplomas Legais

Artigo 14.o

Equivalência entre suspensões não pneumáticas e pneumáticas

As condições relativas à equivalência entre certas sus-pensões não pneumáticas e as suspensões pneumáticasdo eixo motor ou dos eixos motores do veículo constamdo anexo ao presente Regulamento.

ANEXO

Condições relativas à equivalência entre certas suspe sões não pneumáticas e as suspensões pneumáticas do eixo motor ou dos eixos motores do veículo.

1—Defi nição de suspensão pneumática.—Considera-se pneumático um sistema de suspensão em que, pelomenos, 75% do efeito de mola seja causado por umdispositivo pneumático.

2—Equivalência.—Para ser reconhecida como suspen-são equivalente à suspensão pneumática, uma suspensãodeve satisfazer os seguintes requisitos:

2.1—Durante a oscilação vertical transitória livre debaixa frequência da massa suspensa por cima do eixomotor ou do bogie, a frequência e o amortecimentomedidos com a suspensão suportando o seu pesomáximo devem situar-se dentro dos limites defi nidosnos n.os 2.2 a 2.5 infra;

2.2—Cada eixo deve estar equipado com amortecedoreshidráulicos. Nos eixos duplos, os amortecedoreshidráulicos devem ser colocados de modo a reduzir aomínimo a oscilação do bogie;

2.3—Numa suspensão equipada com amortecedoreshidráulicos e em condições de funcionamento normais,a razão média de amortecimento D deve ser superiora 20% do amortecimento crítico;

2.4—A razão máxima de amortecimento da suspensãocom todos os amortecedores hidráulicos removidosou com funcionamento bloqueado não deve ser superiora 50% da razão média de amortecimento D;

2.5—A frequência máxima da massa suspensa porcima do eixo motor ou do bogie em oscilação verticaltransitória livre não deve exceder 2 Hz;

2.6—A frequência e o amortecimento da suspensãoestão defi nidos no n.o 3 e os procedimentos de ensaiopara medir a frequência e o amortecimento estão descritosno n.o 4.

3 — Defi nição da frequência e do amortecimen-to. — Na presente defi nição, considera-se umamassa suspensa M (kg) por cima do eixo motor ou do

2.98

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bogie; o eixo ou o bogie têm uma rigidez vertical totalentre a superfície da estrada e a massa suspensa deK Newtons por metro (N/m) e um coefi ciente de amor-tecimento total de C Newtons por metro por segundo(N/ms), sendo Z igual ao deslocamento vertical da mas-sa suspensa. A equação do movimento da oscilação livreda massa suspensa é:

A frequência da oscilação da massa suspensa F (rad/sec) é:

O amortecimento é crítico se C = Co, sendo:

A razão de amortecimento como fracção do amorte-cimento crítico é C/C0.

Durante a oscilação transitória livre da massa suspensao movimento vertical segue uma trajectória sinusoidalamortecida (fi gura n.o 2). Pode calcular-se a frequênciaatravés da medição do tempo nos ciclos de oscilaçãoobserváveis. Pode calcular-se o amortecimentoatravés da medição da altura dos picos sucessivos daoscilação na mesma direcção. Sendo A1 e A2 as am-plitudes de pico do primeiro e segundo ciclos, a razãode amortecimento D é:

sendo ln o logaritmo natural do coefi ciente da am-plitude.

4 — Procedimento de ensaio. — Para medir, nosensaios, a razão de amortecimento D, a razão de amorte-cimento com os amortecedores hidráulicos removidose a frequência F da suspensão, o veículo em carga deve ser:

a) Conduzido a baixa velocidade (5 km/h ± 1 km/h) num degrau de 80 mm com o perfi l indicado na fi gura n.o 1. A oscilação transitória a anali-sar em termos de frequência e amortecimento ocorre depois de as rodas do eixo motor terem passado pelo degrau; ou

b) Abaixado pelo quadro de forma que a carga do eixo motor seja 1,5 vezes o seu valor estático máximo. Depois de ter sido mantido abaixado, o veículo é libertado bruscamente, sendo anali-

Diplomas Legais

sada a oscilação subsequente; ouc) Levantado pelo quadro de modo que a massa sus-

pensa se encontre a 80 mm acima do eixo motor. O veículo levantado é deixado cair bruscamente, sendo analisada a oscilação subsequente; ou

d) Submetido a outros procedimentos na medida em que a sua equivalência tenha sido demonstrada pelo construtor a contento do serviço técnico.

Deve ser instalado no veículo um transdutor de desloca-mento vertical entre o eixo motor e o quadro, directamenteacima do eixo motor. No traçado pode sermedido, por um lado, o intervalo de tempo entre oprimeiro e o segundo pico de compressão de modo aobter a frequência F e, por outro, a razão de amplitudepara obter o amortecimento. Para os eixos motoresduplos, devem ser instalados transdutores entre cadaeixo motor e o quadro que se encontra imediatamentepor cima.

Fig. 1—Degrau para os ensaios de suspensão

Fig. 2—Resposta transitória amortecida

ANEXO IIPlaca de dimensões

I—Na placa de dimensões, fi xada, se possível, aolado da placa referida na Directiva n.o 76/114/CEE,devem fi gurar as seguintes indicações:

1) Nome do construtor (1);2) Número de identifi cação do veículo (1);3) Comprimento (L) do veículo a motor, do rebo-

que ou do semi-reboque;4) Largura (W) do veículo a motor, do reboque ou

do semi-reboque;5) Dados para a medição do comprimento dos con-

juntos de veículos:A distância (a) entre a dianteira do veícu-

lo a motor e o centro do seu dispositivo de en-

2.99

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2.7 - DESPACHO DGV Nº 45/96 DE 24 DEZEMBRO

O Valor Máximo da Largura das Caixas dos Veículos Automóveis.

gate (gancho ou prato de engate); tratando-se de um prato de engate com vários pontos de enga-te, é necessário indicar os valores mínimo e máximo (amin e amax);

A distância (b) entre o centro do dispositi-vo de engate do reboque (olhal) ou do semi--reboque (cabeçote de engate) e a traseira do reboque ou do semi-reboque; tratando- se de um dispositivo com vários pontos de engate, é necessário indicar os valores mínimo e máximo (bmin e bmax).

O comprimento de um conjunto de veículosé o comprimento medido com o veículo a motore o reboque ou semi-reboque alinhados um atrásdo outro.

II—Os valores inscritos na prova de conformidadedevem corresponder exactamente às medições efectu-adas directamente no veículo.(1) Estas indicações não devem ser repetidas quando o veículo pos-suir uma placa única com os dados referentes aos pesos e às dimen-sões.

Diplomas Legais

Despacho DGV nº 45/96 de 24 Dezembro

O Valor Máximo da Largura das Caixas dos Veícu-los Automóveis — O n.º 10.º da Port. 850/94, de 22-9, estabelece que, por despacho do Director-Geral de Viação, será fi xada a largura máxima das caixas em função da largura dos rodados.

Tornando-se necessário regulamentar esta matéria, determina-se:

1. O valor máximo da largura das caixas dos veícu-los automóveis ligeiros de mercadorias com cabina e caixa independentes, pesados e seus reboques será o constante da folha de aprovação nacional de modelo.

2. Os valores máximos referidos no número anterior serão indicados pelos fabricantes ou seus representan-tes legais, tendo em atenção o seguinte:

a) As caixas só podem exceder a largura do rodado mais largo até 15 cm para cada lado;

b) Sempre que a largura referida na alínea anterior seja inferior à largura da cabina, podem as cai-xas apresentar largura igual à desta;

c) As caixas não podem prejudicar os campos de visão dos espelhos retrovisores exteriores, não

podendo ser excedidos os valores de largura defi nidos nas comunicações de aprovação de instalação de espelhos retrovisores, de acordo com a Directiva n.º 71/127/CEE, com a última redacção em vigor.

3. Nos casos dos veículos referidos no n.º 1 em que não conste da folha de aprovação nacional de modelo o valor máximo para a largura das caixas, estas não poderão exceder o rodado mais largo em mais de:

a) Veículos pesados (com. excepção dos de passa-geiros): 5 cm;

b) Veículos pesados de passageiros: 12 cm;c) Veículos ligeiros de mercadorias; 5 cm, podendo

a caixa apresentar largura superior, desde que não exceda a largura da cabina.

4. Ficam exceptuados do estabelecido no presente despacho os casos especiais aprovados por esta Direc-ção-Geral.

Lisboa, 27 de Novembro de 1996.O Director-Geral, Amadeu Pires.

2.100

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2.8 - DESPACHO N.º 671/2003 DE 14 DE JANEIRO

Emissão de certifi cados ADR.

Despacho n.o 671/2003 (2.a série)

Emissão de certifi cados ADR — Com a entrada em vigor no dia 1 de Janeiro de 2003 da nova versão do ADR, está prevista a adopção de novo modelo docertifi cado de aprovação dos veículos.

Tornando-se necessário esclarecer as condi-ções de validade dos actuais certifi cados e har-monizar as condições de emissão dos novos,determina-se o seguinte:

1 — Os certifi cados válidos, com data de emis-são anterior a 1 de Janeiro de 2003, são vá-lidos para o transporte internacional até àdata da sua próxima revalidação, que não poderá ocor-rer após 31 de Dezembro de 2003.

2 — Os certifi cados válidos, com data de emissão anterior a 1 de Janeiro de 2003, usa-dos exclusivamente para o transporte nacional,mantêm o modelo válido até se esgotarem os campos existentes para extensão da respecti-va validade, deixando de poder ser utilizados apartir de 31 de Dezembro de 2005.

3 — O novo modelo de certifi cado passa a ser emitido a partir de 1 de Janeiro de 2003, em subs-tituição do anterior modelo, só podendo ser emi-tido para veículos para os quais seja exibida cópiacertifi cada da licença comunitária.

4 — A identifi cação do construtor da cister-na a anotar no n.o 9.1 do novo modelo de cer-

tifi cado é a que consta na autorização deutilização emitida pelas direcções regionais do Minis-tério da Economia.

5 — A codifi cação das cisternas, a anotar no n.o 9.5 do novo modelo de certifi cado, deve ser efectuada gradualmente, à medida que severifi que intervenção das direcções regionais do Mi-nistério da Economia.

6 — A codifi cação referida no número anterior deve estar concluída até 1 de Janeiro de 2009.

7 — No caso da emissão de certifi cados rela-tivos a cisternas novas (primeiro certifi cado), o n.o 9.5 deve obrigatoriamente ser preenchidocom o código da cisterna.

8 — Com a emissão do novo modelo de cer-tifi cado, os serviços regionais desta Direc-ção-Geral devem iniciar uma nova numeraçãosequencial, a qual será composta por quatro digi-tos, seguidos do código do serviço regional res-pectivo, sendo estes elementos separados poruma barra oblíqua (exemplo: 0001/P).

9 — No caso de ser efectuada qualquer inscrição no n.o 11 «observações», esta deve apresentar-se nas lín-guas portuguesa e francesa.

20 de Dezembro de 2002. — Pelo Director-Geral, o Subdirector-Geral, Carlos Mosqueira.

Diplomas Legais

2.101

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2.9 - DESPACHO N.º 877/2003 DE 16 DE JANEIRO

Montagem de gruas.

Despacho n.o 877/2003 (2.a série).

Montagem de gruas — Através do despacho desta Direcção-Geral de 14 de Agosto de 1985,publicado no Diário da República, 2.a sé-rie, de 12 de Setembro de 1985, foi estabeleci-do o critério geral para a aprovação da montagemde gruas auxiliares em automóveis de mercadorias.

Tornando-se necessário efectuar alguns ajustamentos no referido critério, determino o seguinte:

1 — A montagem de gruas em automóveis de mercadorias passa a constar no documen-to de identifi cação do veículo em anotaçõesespeciais, através da anotação «c/ grua» ou «c/ grua amovível».

2 — Os pedidos de aprovação da montagem de gruas devem ser apresentados nos serviços re-gionais desta Direcção-Geral e ser instruídoscom os seguintes elementos:

a) Impresso do modelo n.o 1402;b) Especifi cação técnica do modelo constante do

anexo ao presente despacho;c) Taxa correspondente à aprovação da transfor-

mação (já inclui a inspecção) e taxa relativa à substituição do documento de identifi cação do veículo.

3 — A especifi cação técnica indicada na alí-nea b) do número anterior deve ser assinada por técnico responsável, que no caso das gruasmontadas à retaguarda deve ter como habilitação mí-nima o grau de engenheiro técnico na área de Enge-nharia Mecânica.

4 — A verifi cação das condições técnicas da montagem de gruas é efectuada através da es-

pecifi cação técnica da montagem e de inspecçãoextraordinária ao veículo, que incide entre outros aspectossobre as cargas por eixo, as condições de fi xação da grua ao quadro, a largura do veículo com grua e o com-primento da caixa.

5 — Não podem ser ultrapassados os limites de peso por eixo defi nidos na aprovação do modelo do veículo.

6 — O comprimento da caixa com grua não pode ex-ceder para trás do eixo da retaguarda dois terços da distância entre-eixos do veículo.

7 — É revogado o despacho da Direcção-Ge-ral de Viação de 14 de Agosto de 1985, pu-blicado no Diário da República, 2.a série, de12 de Setembro de 1985.

23 de Dezembro de 2002. — Pelo Director-Geral, o Subdirector-Geral, Carlos Mosqueira.

ANEXOEspecifi cação de montagem de grua

1 — Entidade responsável pela montagem da grua:..2 — Matrícula do veículo: . . .3 — Marca e modelo do veículo: . . .4 — Peso bruto: . . .5 — Tara por eixo após montagem da grua: . . .6 — Peso bruto por eixo após montagem da grua:.... 7 — Marca e número de fabrico da grua: . . .8 — Peso da grua: . . .9 — Descrição da montagem: . . .10 — Data: . . .11 — Assinatura do responsável: . . .

Diplomas Legais

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2.10 - DESPACHO N.º 1018/98 DE 16 DE JANEIRO

Certifi cado de aprovação TIR.

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Despacho n.º 1018/98 de 16 de Janeiro

Certifi cado de aprovação TIR - Considerando que foi alterado o teor e modelo do certifi cado de aprovação emitido para os veículos rodoviários para transportes de mercadorias sob regime de selagem aduaneira, a que se refere o anexo 4 da Convenção Aduaneira Relativa ao Transporte Internacional de Mercadorias Efectuado ao Abrigo de Cadernetas TIR, aprovada para adesão pelo governo Português através do Decreto n.º 102/78, de 20 de Setembro;

Considerando que, nos termos do n.º 2 do anexo 3 da Convenção TIR, o certifi cado de aprovação deverá ser impresso na língua do país de emissão e em francês ou inglês;

Tornando-se necessário defi nir a versão portuguesa no novo tipo de certifi cado de aprovação, bem como fi xar as condições para a emissão daquele documento através dos serviços regionais de viação:

Nesses termos, ao abrigo do n.º 6 do artigo 47.º do RCE, determina-se:

1 - É criado o impresso modelo 75 DGV, certifi cado de aprovação, modelo exclusivo da DGV, para veícu-los rodoviários de transporte de mercadorias sob regi-me de selagem aduaneira, que substitui a anterior ver-são portuguesa correspondente ao modelo constante no anexo 4 daquela Convenção.

2 - O impresso modelo 75 DGV, certifi cado de apro-vação, com a respectiva tradução em francês, é cons-tituído por uma folha A3 - 297 mm× 420 mm - , do-brada em formato A4, perfazendo quatro páginas, com impressão a negro sobre fundo amarelo, não estará à venda ao público e consta do quadro anexo ao presente despacho, dele fazendo parte integrante.

3 - A Direcção-Geral de Viação, mediante requeri-

mento, emitirá o certifi cado de aprovação objecto do presente despacho, para os veículos rodoviários para transporte de mercadorias sob regime de selagem adu-aneira, em conformidade com o disposto na Convenção TIR; para o efeito, deverão os interessados apresentar no serviço regional competente os seguintes elemen-tos, por cada veículo:

a) Requerimento com identifi cação da matrícula, tipo, marca e número do quadro do veículo;

b) Livrete, título de registo de propriedade e fi cha de inspecção periódica obrigatória (se for o caso);

c) Taxa a que se refere o n.º v, 4, da Portaria n.º 278/97, de 28 de Abril.

4 - Para efeitos de emissão do certifi cado de apro-vação objecto do presente despacho, ou de anotações posteriormente registadas nesse documento relativas a actos decorrentes da aplicação da Convenção TIR, pode a Direcção-Geral de Viação sujeitar previamente o veículo a inspecção extraordinária, nos termos do ar-tigo 120.º, n.º 2, do Código da Estrada.

5 - Por força da data de entrada em vigor do novo mo-delo de certifi cado de aprovação, deverão os interessa-dos requerer, a título gracioso, nos serviços regionais de viação a substituição dos certifi cados de aprovação que não se conformem com o modelo 75 DGV, fi xado através do presente despacho, que tenham sido emiti-dos pela primeira vez a partir de 1 de Agosto de 1997 ou que contenham anotações, registadas a partir da mesma data, relativas a actos decorrentes da aplicação da Convenção TIR.

6 - Este despacho entra imediatamente em vigor.23 de Dezembro de 1997.Pelo Director-Geral, o Subdirector-Geral, Vieira Costa.

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2.11 - DESPACHO N.º 17 793/98 DE 15 DE OUTUBRO

Inspecção e aprovação de veículos para transporte de matérias e objectos da classe 1 do RPE e ADR.

Despacho n.º 17 793/98 de 15 de Outubro

Inspecção e aprovação de veículos para transporte de matérias e objectos da classe 1 do RPE e ADR — A Portaria n.º 1196-C/97, de 24 de Novembro, que apro-vou o Regulamento Nacional do Transporte de Mer-cadorias Perigosas por Estrada, RPE, atribui, no seu n.º 2, à Direcção-Geral de Viação competência para aprovação e emissão de certifi cados de veículos des-tinados ao transporte de matérias e objectos da classe 1. Assim, tendo em conta a necessidade de adopção de procedimentos uniformes na aprovação, inspecção e emissão de certifi cado, esclarece-se e determina-se o seguinte: I - Homologação inicial ADR - o veículo deve ser homologado de acordo com o apêndice B.2 do RPE ou do ADR, marginal 220 403, conforme o caso:

1) Homologação em quadro-cabina; 2) Homologação de veículo já carroçado.II - Aprovação de planos:1 - Carroçamento efectuado em veículo defi nido em I -1:

a) O requerente deve cumprir o disposto no des-pacho DGV n.º 58/91, de 29 de Julho; b) O re-querente deve complementar o processo com declaração emitida pelo fabricante da caixa do veículo, ou pelo seu representante legal, em como esta é construída em conformidade com o previsto no RPE ou no ADR para as unidades de transporte da classe 1.

2 - Adaptação de um veículo já homologado ao cum-primento dos requisitos do RPE ou do ADR:

a) O requerente deve apresentar uma declaração emitida pela entidade responsável pela transfor-mação do veículo confi rmando que estão cum-pridas as disposições técnicas exigidas no RPE ou no ADR; b) O requerente, para além de cum-prir o disposto no despacho l5GV N.º 58/91, de 29 de Julho, deve complementar o processo com declaração emitida pelo fabricante da caixa do veiculo, ou pelo seu representante legal, em como esta é construída em conformidade com o previsto no RPE ou no ADR para as unidades de transporte da classe 1.

III - Requisitos a cumprir - os veículos da classe 1 devem cumprir os pontos a seguir enunciados, de

acordo com o tipo de veículo a aprovar:1 - Unidade de transporte tipo EX/I do ADR - as uni-

dades de transporte tipo EX/I do ADR não são sujeitas a verifi cações especiais e são, assim, excepcionadas da emissão de certifi cado de aprovação.

2 - Unidade de transporte tipo EX/II do ADR - as unidades de transporte tipo EX/II do ADR são veícu-los cujo motor é alimentado com combustível líquido de ponto de infl amação igual ou superior a 55ºC. Este tipo de veículos deve ter um certifi cado de aprovação, marginal 10 282 (2). No acto de realização da inspec-ção para efeito de emissão de certifi cado de aprovação, devem ser observados os seguintes pontos:

a) Disposições gerais - verifi cação do disposto no marginal 11 204 (2) a);

b) Motor e sistema de escape: b) Motor e sistema de escape: Motor - verifi cação

do disposto no marginal 220 533; Sistema de es-cape - verifi cação do disposto no marginal 220 534;

c) Depósito de combustível - verifi cação do dispos-to no marginal 220 532;

d) Cabina: Materiais utilizados na construção-verifi cação

do disposto no marginal 220 531 (1); Aparelhos auxiliares de aquecimento - verifi cação do dis-posto no marginal 220 536;

e) Caixa: Verifi cação do disposto no marginal 11 210; Verifi cação do disposto no marginal 11 403 (1),

no caso de o veículo se destinar ao carregamen-to em comum de matérias e objectos dos grupos de compatibilidade B e D e ainda do disposto no marginal 220 513;

f) Equipamento eléctrico - verifi cação do disposto nos marginais 11 251 e 220 513; g) Travagem:

Verifi cação do disposto no marginal 220 520; Verifi cação do disposto no marginal 10 221 (4),

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somente para veículos matriculados pela l.ª vez após 30 de Junho de 1997;

h) Limitação de velocidade - verifi cação do dispos-to no marginal 220 540, somente para veículos matriculados a partir de 1 de Janeiro de 1988;

i) Meios de extinção de incêndios - verifi cação do disposto no marginal 10 240.

3 - Unidade de transporte tipo EX/III do ADR - as unidades de transporte tipo EX/III do ADR são veícu-los cujo motor é alimentado com combustível líquido de ponto de infl amação igual ou superior a 55ºC. Este tipo de veículos deve ter um certifi cado de aprovação ADR, marginal 10 282 (2). No acto da realização da inspecção para efeito de emissão de certifi cado de aprovação, devem ser observados os seguintes pon-tos:

a) Disposições gerais: Verifi cação do disposto nos marginais 11 210 e

11 204 (3) a) e b) para os veículos cobertos; Verifi cação do disposto na nota (1) no marginal

11 403 (1) no caso de o veículo se destinar ao carregamento em comum de matérias e objectos dos grupos de compatibilidade B e D;

b) Motor e sistema de escape: Motor - verifi cação do disposto no marginal 220

533; Sistema de escape - verifi cação do disposto no

marginal 220 534;c) Depósito de combustível - verifi cação do dispos-

to no marginal 220 532; d) Cabina: Materiais utilizados na construção - verifi cação

do disposto no marginal 220 531 (1); Aparelhos auxiliares de aquecimento - verifi ca-

ção do disposto no marginal 220 536;e) Caixa: Verifi cação das disposições contidas no margi-

nal 11 204 (3) a) e b); Verifi cação do marginal 11 210; Verifi cação

do marginal 11 403 (1) no caso de efectuarem transporte em comum de matérias dos grupos de compatibilidade B e D;

f) Equipamento eléctrico - verifi cação do disposto no marginal 11 251 e ainda:

Cablagem - verifi cação do disposto no marginal 220 511;

Comutador de baterias - verifi cação do disposto no marginal 220 512;

Baterias - verifi cação do disposto no marginal 220513;

Tacógrafos - verifi cação do disposto no margi-nal 220 514;

Circuitos de alimentação permanente - verifi ca-ção do disposto no marginal 220 515;

Instalação eléctrica atrás da cabina - verifi cação do disposto no marginal 220 516;

g) Travagem - nos veículos a motor com peso bruto superior a 16 t e nos reboques com peso bruto superior a 10 t matriculados pela 1.º vez depois de 30 de Junho de 1993, de acordo com o mar-ginal 10 221 devem ser observados os seguintes itens:

Antibloqueamento - verifi cação do disposto nos marginais 220 520 e 220 521;

Sistemas auxiliares- verifi cação do disposto no marginal 220 522, incluindo a declaração de conformidade emitida pelo construtor;

h) Limitação de velocidade - verifi cação do dispos-to no marginal 220 540, para veículos a motor com peso bruto superior a 12 t e matriculados a partir de I de Janeiro de 1988;

i) Risco de incêndio - sistema auxiliar de travagem - verifi cação, de acordo com o marginal 10221, do disposto no marginal 220 535;

j) Meios de extinção de incêndios - verifi cação do disposto no marginal 10 240.

IV - Registo de dados de inspecção - cada acto de inspecção deve ser registado em documento próprio, cujo modelo é aprovado pelo director-geral de Viação.

V - Decisão fi nal da inspecção - deve fi car registado no documento de inspecção o parecer técnico assina-do pelo(s) técnico(s) interveniente(s) na inspecção do veículo. Após despacho de aprovação, deve o serviço regional que procedeu à inspecção emitir o certifi cado de aprovação ADR do veículo da classe I de acordo com o previsto no R-PE.

VI - Anotações no livrete - em anotações especiais, deve ser inscrita no livrete a designação do tipo de ve-ículo atribuído: EX/II ou EX/III.

VII - Derrogação - o presente despacho entra em vi-gor no dia da sua publicação no Diário da República, salvo para o n.º 1, cuja data de aplicação é o dia 1 de Julho de 1999. Lisboa, 22 de Setembro de 1998.

O Director-Geral, Amadeu Pires.

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2.12 - DECRETO-LEI N.º 93/2002 DE 12 DE ABRIL

Transpõe para o ordenamento jurídico nacional a Directiva n.º 2001/31/CE, da Comissão, de 8 de Maio, e altera o Decreto-Lei n.º 57/2000, de 18 de Abril, modifi cando certos requisitos no que se refere aos de-graus de acesso e às pegas dos habitáculos do condutor de alguns veículos pesados de mercadorias.

Decreto-Lei n.o 93/2002de 12 de Abril

A Directiva n.o 70/156/CEE, do Conselho, de 6 deFevereiro, foi transposta para o direito interno peloDecreto-Lei n.o 72/2000, de 6 de Maio, que aprovouo Regulamento da Homologação CE de Modelo deAutomóveis e Reboques, Seus Sistemas, Componentese Unidades Técnicas.

O processo específi co de homologação CE, relativoàs portas dos automóveis e seus reboques, aprovadopela Directiva n.o 70/387/CEE, do Conselho, de 27 deJulho, alterada pela Directiva n.o 98/90/CE, da Comissão,de 30 de Novembro, é regulado na ordem jurídicainterna pelo Decreto-Lei n.o 57/2000, de 18 de Abril,por transposição desta última directiva.

A Directiva n.o 98/90/CE introduziu requisitos relativosà concepção dos degraus de acesso e das pegasdos habitáculos do condutor de alguns veículos pesadosde mercadorias, a fi m de melhorar as condições de segu-rança dos passageiros nos movimentos de entrada e saídano referido habitáculo.

Alguns veículos em circulação no mercado não satisfa-zem os requisitos específi cos introduzidos pela Directivan.o 98/90/CE, embora o seu nível de segurança sejaconsiderado idêntico, tendo a Directiva n.o 2001/31/CE,da Comissão, de 8 de Maio, introduzido as necessáriasalterações aos requisitos técnicos, de modo que essesprojectos de habitáculos de condutor possam ser au-torizados.

Com o presente diploma pretende-se transpor paraa ordem jurídica interna a Directiva n.o 2001/31/CE,da Comissão, de 8 de Maio, e alterar o Decreto-Lein.o 57/2000, de 18 de Abril.

Assim:Nos termos da alínea a) do n.o 1 do artigo 198.o da

Constituição, o Governo decreta o seguinte:

Artigo 1.oObjecto

O presente diploma transpõe para o direito internoa Directiva n.o 2001/31/CE, da Comissão, de 8 de Maio,alterando o Decreto-Lei n.o 57/2000, de 18 de Abril,relativo às portas dos automóveis.

Artigo 2.oAlteração dos artigos 1.o e 22.o e dos anexos VI e

VIII do Decreto-Lei n.o 57/2000

São alterados os artigos 1.o e 22.o e os anexos VIe VIII do Decreto-Lei n.o 57/2000, de 18 de Abril, quepassam a ter a seguinte redacção:

«Artigo 1.o[. . .]

O presente diploma aplica-se às portas dos automóveisdas categorias M1 e N, conforme defi nidas naparte A do anexo II do Regulamento da HomologaçãoCE de Modelo de Automóveis e Reboques, Seus Sistemas,Componentes e Unidades Técnicas, adiantedesignado, abreviadamente, por Regulamento daHomologação CE.

Artigo 22.o[. . .]

1— . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2— . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3— . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4— . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 — O requisito relativo à distância vertical entre dois

degraus seguidos não se aplica à distância entre o degraumais alto e o piso do habitáculo do condutor.

6 —(Anterior n.o 5.)7 —(Anterior n.o 6.)8 —(Anterior n.o 7.)9 —(Anterior n.o 8.)

ANEXO VI[. . .]

1— . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2— . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3— . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4— . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5— . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6— . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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7 — Sobreposição longitudinal (J) entre dois degrausseguidos do mesmo lanço, ou entre o degrau mais altoe o piso do habitáculo do condutor — 200 mm.

ANEXO VIII

Distância mínima (P) entre a ares-ta superior do ou dos corrimãos, das pe-gas ou de dispositivos equivalentes e o pisodo habitáculo do condutor.

1— . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2— . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .»

Artigo 3.oEfeitos

A partir da data de entrada em vigor deste diploma,a Direcção-Geral de Viação, por motivos relacionadoscom as portas dos automóveis:

a) Não pode recusar a homologação CE ou a ho-mologação de âmbito nacional a um modelo de veículo, nem proibir a matrícula ou a entrada em circulação de veículos, se os veículos em causa satisfi zerem os requisitos constantes do

Decreto-Lei n.o 57/2000, de 18 de Abril, com a redacção que lhe é dada pelo presente diploma;

b) Deixa de conceder a homologação CE e pode re-cusar conceder a homologação de âmbito nacio-nal a um novo modelo de veículo se não forem satisfeitos os requisitos constantes do Decreto-Lei n.o 57/2000, de 18 de Abril, com a redacção que lhe é dada pelo presente diploma.

Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 7de Março de 2002. — António Manuel de Oliveira Guterres — Luís Filipe Marques Amado — Guilherme d’Oliveira Martins — Henrique Nuno Pires Severia-no Teixeira — Diogo Campos Barradas de LacerdaMachado — Luís Garcia Braga da Cruz.

Promulgado em 27 de Março de 2002.

Publique-se.

O Presidente da República, JORGE SAMPAIO.

Referendado em 28 de Março de 2002.

O Primeiro-Ministro, António Manuel de Oliveira Guterres.

2.13 - DECRETO-LEI N.º 46/2005 DE 23 DE FEVEREIRO

O presente diploma visa transpor para o direito interno as Directivas n.os 2002/85/CE e 2004/11/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 5 de Novembro e de 11 de Fevereiro, respectivamente, aprovando o Regulamento dos Dispositivos de Limitação de Velocidade de Determinadas Categorias de Veículos Automóveis.

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Decreto-Lei n.o 46/2005de 23 de Fevereiro

O presente diploma visa transpor para o direitointerno as Directivas n.os 2002/85/CE e 2004/11/CE, doParlamento Europeu e do Conselho, de 5 de Novembroe de 11 de Fevereiro, respectivamente, aprovando oRegulamento dos Dispositivos de Limitação de Velo-cidade de Determinadas Categorias de Veículos Auto-móveis.

As referidas directivas alteram as Directivasn.os 92/24/CEE, do Conselho, de 31 de Março, relativaaos dispositivos de limitação da velocidade de deter-minadas categorias de veículos a motor, e 92/6/CEE,do Conselho, de 10 de Fevereiro, relativa à instalaçãoe utilização de dispositivos de limitação de velocidade

para certas categorias de veículos a motor na Comunidade.Uma vez que o âmbito de aplicação das referidas

directivas foi alargado de modo a abranger veículos maisleves das categorias M2, M3 com um peso máximo su-perior a 5 t mas inferior ou igual a 10 t e N2, torna-senecessário alterar em conformidade o actual regime jurídico aplicável a estas matérias.

A utilização de dispositivos de limitação de velocidadepara as diferentes categorias de veículos produziu efeitospositivos ao nível da segurança rodoviária e na reduçãoda gravidade dos ferimentos em caso de acidente, tendotambém contribuído para a protecção do ambiente,designadamente ao nível da redução da poluição at-

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mosférica e do consumo de combustível.Pelo presente diploma pretende-se, também, proceder

à regulamentação do n.o 3 do artigo 114.o do Códigoda Estrada, aprovado pelo Decreto-Lei n.o 265-A/2001,de 28 de Setembro, com a última redacção que lhe foiconferida pelo Decreto-Lei n.o 44/2005, de 23 deFevereiro.

Assim:Nos termos da alínea a) do n.o 1 do artigo 198.o da

Constituição, o Governo decreta o seguinte:

Artigo 1.oObjecto

1—O presente diploma transpõe para a ordem jurídicainterna as Directivas n.os 2002/85/CE e 2004/11/CE,do Parlamento Europeu e do Conselho, de 5 de Novembroe de 11 de Fevereiro, respectivamente, aprovandoo Regulamento dos Dispositivos de Limitação de Velocidade de Determin das Categorias de Veí-culos Automóveis, cujo texto se publica em ane-xo ao presente diploma e dele faz parte integrante.

2—Os anexos ao Regulamento aprovado nos termosdo número anterior fazem dele parte integrante.

Artigo 2.oCumprimento dos requisitos

1—Se os veículos, dispositivos de limitação da velo-cidade ou sistemas a bordo de limitação de velocidadecumprirem o disposto nos capítulos I e II do Regulamentoaprovado pelo presente diploma, não pode ser:

a) Recusada a homologação CE ou a homologação de âmbito nacional de um modelo de veículo, de um tipo de dispositivo de limitação da velo-cidade ou de um sistema a bordo de limitação de velocidade;

b) Proibida a matrícula, venda ou entrada em cir-culação de veículos ou a venda ou entrada em serviço de dispositivos de limitação da velo-cidade ou de sistemas a bordo de limitação de velocidade.

2—A partir de 1 de Janeiro de 2005 deve ser proibidaa venda, a matrícula ou a entrada em circulação/serviçode veículos, dispositivos de limitação da velocidade ousistemas a bordo de limitação de velocidade que nãocumpram o disposto nos capítulos I e II do Regulamentoaprovado pelo presente diploma.

Artigo 3.oProdução de efeitos

1—No que se refere à instalação e utilização de dispo-

sitivos de limitação de velocidade e relativamente aosveículos automóveis da categoria M3 com um pesomáximo superior a 10 t e aos veículos automóveis dacategoria N3, os artigos 16.o e 17.o do Regulamentoaprovado pelo presente diploma são aplicáveis:

a) Aos veículos matriculados a partir de 1 de Janei-ro de 1994 desde 1 de Janeiro de 1994;

b) Aos veículos matriculados entre 1 de Janeiro de 1988 e 1 de Janeiro de 1994:i) Desde 1 de Janeiro de 1995 se se tratar de ve-

ículos que efectuem transportes tanto nacio-nais como internacionais;

ii) Desde 1 de Janeiro de 1996 se se tratar de veículos afectos exclusivamente a transpor-tes nacionais.

2—Relativamente aos veículos automóveis da cate-goria M2, aos veículos da categoria M3 com um pesomáximo superior a 5 t mas inferior ou igual a 10 t eaos veículos da categoria N2, os artigos 16.o e 17.o dopresente diploma são aplicáveis:

a) Aos veículos matriculados a partir de 1 de Janei-ro de 2005;b) Aos veículos conformes com os valores li-

mite indicados no Regulamento Respeitante ao Nível das Emissões Poluentes Provenien-tes dos Motores Alimentados a Diesel, Gás Natural Comprimido ou Gás de Petróleo Li-quefeito, Utilizados em Automóveis, aprova-do pelo Decreto- Lei n.o 13/2002, de 26 de Janeiro, matriculados entre 1 de Outubro de 2001 e 1 de Janeiro de 2005:

i) A partir de 1 de Janeiro de 2006 se se tratar de veículos que efectuem transportes tanto na-cionais como internacionais;

ii) A partir de 1 de Janeiro de 2007 se se tratar de veículos afectos exclusivamente a trans-portes nacionais.

3—Até 1 de Janeiro de 2008 a Direcção-Geral deViação isenta da aplicação dos artigos 16.o e 17.o dopresente diploma os veículos da categoria M2 e da ca-tegoria N2 com um peso máximo superior a 3,5 t masinferior ou igual a 7,5 t com matrícula nacional e quenão circulem no território de outro Estado membro.

4—Os dispositivos de limitação de velocidade a quese referem os artigos referidos no número anteriordevem satisfazer os requisitos técnicos estabelecidos noscapítulos I e II do presente diploma.

5—Todos os veículos abrangidos pelo disposto nocapítulo III matriculados antes de 1 de Janeiro de 2005podem continuar equipados com dispositivos de limita-ção de velocidade que satisfaçam os requisitos técnicosfi xados pelas autoridades nacionais competentes.

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Artigo 4.oNorma revogatória

É revogado o anexo I da Portaria n.o 517-A/96, de27 de Setembro, com a redacção que lhe foi dada pelaPortaria n.o 1080/97, de 29 de Outubro, no que se refereaos dispositivos de limitação de velocidade, bem comoo Decreto-Lei n.o 281/94, de 11 de Novembro, e oDecreto Regulamentar n.o 7/98, de 6 de Maio, no quese referem igualmente a dispositivos limitadores develocidade.

Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 7 deDezembro de 2004. — Pedro Miguel de SantanaLopes—Álvaro Roque de Pinho Bissaya Barreto—Antó-nio José de Castro Bagão Félix—António Victor MartinsMonteiro—Daniel Viegas Sanches—José Pedro AguiarBranco—António Luís Guerra Nunes Mexia—Luís Joséde Mello e Castro Guedes.

Promulgado em 20 de Janeiro de 2005.Publique-se.

O Presidente da República, JORGE SAMPAIO.

Referendado em 2 de Fevereiro de 2005.

O Primeiro-Ministro, Pedro Miguel de Sana sua aptidão

ANEXOREGULAMENTO DOS DISPOSITIVOS DE

LIMITAÇÃO DE VELOCIDADE DE DETERMI-NADAS CATEGORIAS DE VEÍCULOS AUTO-

MÓVEIS.

CAPÍTULO IDisposições administrativas para a homologação CE

SECÇÃO IDisposições gerais

Artigo 1.oObjecto

O objectivo do presente Regulamento consiste emlimitar a um valor especifi cado a velocidade máximaem estrada de veículos pesados de mercadorias das cate-gorias N2 e N3 e de veículos de transporte de passageirosdas categorias M2 e M3.

Artigo 2.oÂmbito de aplicação

1—O presente Regulamento aplica-se a qualquerveículo automóvel das categorias M2, M3, N2 ou N3,em conformidade com as defi nições contidas no anexo II

do Regulamento da Homologação CE de Modelo deAutomóveis e Reboques, Seus Sistemas, Componentese Unidades Técnicas, aprovado pelo Decreto-Lein.o 72/2000, de 6 de Maio, com a última redacção conferidapelo Decreto-Lei n.o 72-B/2003, de 14 de Abril.

2—O presente Regulamento aplica-se:a) Aos dispositivos de limitação da velocidade dos

veículos automóveis submetidos a homologação CE como unidades técnicas autónomas;

b) À instalação nos veículos automóveis descritos no número anterior desses dispositivos homolo-gados ou de sistemas semelhantes de limitação da velocidade que cumpram os requisitos dos anexos do presente diploma.

3—Os veículos automóveis cuja velocidade máximade projecto seja inferior à velocidade prescrita no capítuloIII do presente Regulamento, relativo à instalaçãoe utilização na Comunidade de dispositivos de limitaçãoda velocidade para certas categorias de automóveis, nãoprecisam de ser equipados com dispositivos ou sistemasde limitação da velocidade.

4—Este objectivo é conseguido através de um dis-positivo de limitação da velocidade ou de um sistemaa bordo de limitação de velocidade cuja função principalconsiste em controlar a alimentação de combustível ao motor.

Artigo 3.oDefi nições

Para efeitos do disposto no presente Regulamento,entende-se por:

a) «Veículo» qualquer veículo automóvel das ca-tegorias M2, M3, N2 ou N3, em conformidade com as defi nições contidas no anexo II do Re-gulamento referido no n.o 1 do artigo anterior, destinado a transitar na estrada, com, pelo me-nos, quatro rodas e uma velocidade máxima de projecto superior a 25 km/h;

b) «Velocidade limite (V)» a velocidade máxima do veículo tal que a respectiva concepção ou equi-pamento não permite uma resposta após uma ac-ção positiva sobre o comando do acelerador;

c) «Velocidade estabelecida (Vset)» a velocidade média pretendida do veículo ao operar numa condição estabilizada;

d) «Velocidade estabilizada (Vstab)» a velocidade do veículo ao operar nas condições especifi ca-das no n.o 1.1.4.2.3 do anexo VI do presente Regulamento;

e) «Dispositivo de limitação de velocidade» um dispositivo cuja função primária consiste em controlar a alimentação de combustível ao mo-

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tor de modo a limitar a velocidade do veículo ao valor especifi cado;

f) «Massa sem carga» a massa do veículo em or-dem de marcha, incluindo o líquido de arrefeci-mento, lubrifi cantes, combustível, ferramentas e roda de reserva a bordo, quando aplicável;

g) «Modelo de veículo» os veículos que não apre-sentam entre si diferenças essenciais em relação aos seguintes pontos:i) Marca e tipo do sistema ou do dispositivo de

limitação de velocidade, se existir;ii) Gama de velocidades em que o limite pode

ser estabelecido dentro da gama estabelecida para o veículo ensaiado;

iii) Razão potência máxima do motor/massa sem carga inferior ou igual à do veículo en-saiado;

iv) Maior relação entre a velocidade do motor e a velocidade do veículo, na relação mais alta da caixa de velocidades inferior à do veículo ensaiado;

h) «Tipo de dispositivo de limitação de velocida-de» os dispositivos de limitação de velocidade que não apresentam entre si diferenças essen-ciais em relação a características tais como:i) Marca e tipo do dispositivo;ii) Gama de valores de velocidade dentro da

qual o dispositivo de limitação de velocidade pode ser regulado;

iii) Método utilizado para controlar a alimenta-ção de combustível do motor;

i) «Categorias M2, M3, N2 e N3» entendem-se as defi nidas no anexo II do Regulamento da Homologação CE de Modelo de Automóveis e Reboques, Seus Sistemas, Componentes e Unidades Técnicas, aprovado pelo Decreto-Lei n.o 72/2000, de 6 de Maio, com a última redacção conferida pelo Decreto-Lei n.o 72-B/2003, de 14 de Abril.

SECÇÃO IIDa homologação

Artigo 4.oPedido de homologação CE do veículo

1—O pedido de homologação CE de um modelode veículo, no que diz respeito à limitação de velocidade,deve ser apresentado pelo fabricante do veículo ou peloseu mandatário.

2—O pedido referido no número anterior deve seracompanhado pelos documentos a seguir mencionadosem triplicado:

a) Uma descrição pormenorizada do modelo de veículo e das partes do veículo relaciona-das com a limitação de velocidade, incluin-do os pormenores e os documentos referi-dos no anexo I do presente Regulamento;

b) Um veículo representativo do modelo a homo-logar deve ser apresentado ao serviço técnico responsável pela condução dos ensaios de ho-mologação CE;

c) Um veículo que não inclua todos os componen-tes inerentes ao modelo pode ser aceite para os ensaios desde que o requerente possa demons-trar à autoridade competente que a ausência dos componentes omitidos não tem efeitos sobre os resultados das verifi cações, no que diz respeito aos requisitos constantes do presente Regula-mento.

3—A Direcção-Geral de Viação deve verifi car a exis-tência de disposições satisfatórias para assegurar veri-fi cações efectivas sobre a conformidade de produção antes da concessão da homologação CE.

Artigo 5.oHomologação CE

1—No caso de o veículo apresentado a homologação,nos termos do presente Regulamento, satisfazer osrequisitos constantes dos artigos 8.o e 9.o, a homologaçãoCE desse modelo de veículo deve ser concedida.

2—Anotifi cação da homologação CE ou da extensãoou recusa da homologação CE de um modelo de veículonos termos do disposto no presente Regulamento deveser enviada aos Estados membros através da fi cha cujomodelo consta do anexo II.

3—Deve ser atribuído um número de homologaçãoa cada modelo homologado, não podendo a Direcção--Geral de Viação atribuir o mesmo número a outromodelo de veículo.

SECÇÃO IIIPedido de homologação CE como unidade técnica

de um dispositivo de limitação de velocidade e homologação CE

Artigo 6.oPedido de homologação CE como unidade técnica

de um dispositivo de limitação de velocidade

1—O pedido de homologação CE de um dispositivode limitação de velocidade como unidade técnica deveser apresentado pelo fabricante do dispositivo ou peloseu mandatário.

2—O pedido relativo a cada tipo de dispositivo de

Diplomas Legais

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

limitação de velocidade deve ser acompanhado de:a) Documentação em triplicado com uma descri-

ção das características técnicas do dispositivo e do método da sua instalação em um ou mais tipos de veículo no qual o dispositivo está desti-nado a ser instalado;

b) Cinco amostras do tipo do dispositivo, devendo as amostras ser marcadas clara e indelevelmente com a fi rma ou marca do requerente e a desig-nação do tipo;

c) Um veículo ou um motor, no caso de ensaio em banco, equipado com o dispositivo de limitação de velocidade a ser homologado, escolhido pelo requerente de acordo com o serviço técnico res-ponsável pela condução dos ensaios de homo-logação.

3—A Direcção-Geral de Viação deve verifi car a existên-cia de disposições satisfatórias para assegurar o controloefectivo da conformidade da produção do dispositivode limitação de velocidade antes da concessãoda homologação CE.

Artigo 7.oHomologação CE

1—No caso de o dispositivo de limitação de velocidadeapresentado a homologação nos termos do dispostono presente Regulamento satisfazer os requisitosconstantes dos artigos 7.o e 8.o, a homologação CE dessetipo de dispositivo deve ser concedida.

2—Deve ser atribuído um número de homologaçãoCE a cada tipo de dispositivo de limitação de velocidadehomologado, indicando os seus primeiros dois algaris-mos a série das alterações que inclui as alterações técnicasprincipais mais recentes introduzidas no presenteRegulamento na altura da emissão da homologação CE,não podendo a Direcção-Geral de Viação atribuir omesmo número a outro tipo de dispositivo de limitaçãode velocidade.

3—Anotifi cação da homologação CE ou da extensãoou recusa da homologação de um tipo de dispositivode limitação de velocidade, nos termos do disposto nopresente Regulamento, deve ser enviada aos Estadosmembros através da fi cha cujo modelo consta doanexo IV.

4—A cada dispositivo de limitação de velocidadeconforme com um tipo de dispositivo homologado aoabrigo do disposto no presente Regulamento deve serafi xada, de modo conspícuo e num lugar facilmente aces-sível especifi cado na fi cha de homologação, uma marcacomunitária de homologação consistindo em:

a) Um rectângulo contendo no seu interior a letra «e» seguida pelo número ou grupo de letras dis-

tintivo do país que concedeu a homologação CE;b) O número de homologação CE, indicado na fi -

cha de homologação CE, conforme com o anexo IV, próximo do rectângulo da marca de homolo-gação CE.

5—A marca de homologação CE deve ser claramentelegível e indelével.

6—No anexo V do presente Regulamento é apresentadoum exemplo de disposição da marca de homologaçãoCE.

SECÇÃO IVRequisitos e ensaio

Artigo 8.oRequisitos gerais

1—O dispositivo de limitação de velocidade deve,em utilização normal e apesar das vibrações às quaispossa estar sujeito, satisfazer as disposições constantesdo presente Regulamento.

2—O dispositivo deve ser concebido, construído emontado de modo a satisfazer, em utilização normal e com ele equipado, as disposições do presente Regula-mento.

3—O dispositivo de limitação de velocidade do veícu-lo deve ser concebido, construído e montado de modoa resistir à corrosão e aos fenómenos de envelhecimentoaos quais possa estar exposto e às tentativas de modifi -cação da regulação.

4—O limiar de limitação não deve ser susceptível,em caso algum, de ser aumentado ou removido tempo-rariamente ou permanentemente nos veículos em utili-zação, devendo a inviolabilidade ser demonstrada aoserviço técnico com documentação que analise o modode falha no qual o sistema será globalmente examina-do.

5—A análise deve mostrar, tendo em conta os diferentesestados tomados pelo sistema, as consequênciasde uma modifi cação dos estados de entrada ou de saídasobre o funcionamento, as possibilidades de obter essasmodifi cações por falhas ou modifi cações ilícitas e a pos-sibilidade da sua ocorrência, devendo o nível de análiseser sempre o correspondente à primeira falha.

6—A função e limitação de velocidade, o dispositivode limitação de velocidade e as conexões necessáriaspara a sua operação, excepto as essenciais para o funcionamento do veículo, devem po-der ser protegidos de ajustamentos não auto-rizados ou da interrupção de abastecimentode energia pela utilização de dispositivos deselagem e ou da necessidade de utilizar ferramentasespeciais.

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7—A função de limitação de velocidade e o dispositivode limitação de velocidade não devem actuar o sistemade travagem de serviço do veículo, podendo serincorporado um travão permanente, nomeadamente umretardador, apenas se operar após a função de limitaçãode velocidade ou o dispositivo de limitação de velocidadeter restringido a alimentação de combustível para a posição correspondente ao débito de combustível mí-nimo.

8—A função de limitação de velocidade ou o dispositivode limitação de velocidade não deve afectar a velo-cidade do veículo na estrada se for aplicada umaacção positiva sobre o acelerador quando o veículo es-tiver a rodar à sua velocidade estabelecida.

9—A função de limitação de velocidade ou o dispositivode limitação de velocidade pode permitir o coman-do normal pelo acelerador para fi ns de mudançade relação da caixa de velocidades.

10—Nenhuma avaria ou modifi cação ilícita deveresultar num aumento da potência do motor acima daexigida pela posição do acelerador do condutor.

11—A função de limitação de velocidade deve serobtida independentemente do comando do aceleradorutilizado se existir mais de um desses comandos quepossa ser alcançado a partir da posição sentada docondutor.

12—A função de limitação de velocidade ou o dis-positivo de limitação de velocidade deve operar satis-fatoriamente no seu ambiente electromagnético sem perturbações electromagnéticas inaceitáveis para com qualquer peça nesse ambiente.

13—Todos os componentes necessários para a operaçãocompleta da limitação de velocidade ou do dispositivode limitação de velocidade devem ser alimentadosem energia sempre que o veículo estiver a rodar.

Artigo 9.oRequisitos especiais

1—Para as diferentes categorias de veículos auto-móveis, a velocidade limite (V) deve ser ajustada emconformidade com o disposto no capítulo III do presenteRegulamento.

2—A limitação de velocidade referida no númeroanterior pode ser conseguida quer através da instalaçãonos veículos automóveis de dispositivos de limitação develocidade homologados quer através de sistemas se-melhantes a bordo dos veículos satisfazendo a mesma função de limitação de velocidade.

3—A velocidade estabelecida deve ser indicadanuma placa numa posição conspícua no habitáculo docondutor de cada veículo.

Artigo 10.oEnsaio

1—Os ensaios de limitação de velocidade a que oveículo ou o dispositivo de limitação de velocidade apresentado a homologação é submetido, bem como os comportamentos funcionais requeridos, estão descritos no anexo VI do presente Regulamento, que dele faz parteintegrante.

2—A pedido do fabricante e com o acordo da Direcção-Geral de Viação, os veículos cuja velocidade máximacalculada não limitada não exceda a velocidade defi nidapara esses veículos podem ser objecto de isenção dosensaios referidos no anexo VI desde que sejam satisfeitosos requisitos constantes do presente Regulamento.

SECÇÃO VDa alteração da homologação

Artigo 11.oModifi cação do modelo de veículo ou do tipo

do dispositivo de limitação de velocidade e exten-são da homologação CE

1—Qualquer modifi cação do modelo de veículo oudo tipo do dispositivo de limitação de velocidade deve ser notifi cada à Direcção-Geral de Viação, que pode:

a) Considerar que as modifi cações introduzidas não são susceptíveis de ter um efeito adverso apreciável e que, em qualquer caso, o veículo ou o dispositivo de limitação de velocidade satisfaz ainda os requisitos;

b) Exigir um novo relatório de ensaio do serviço técnico responsável pela condução dos ensaios.

2—A confi rmação ou a recusa da homologação CE,especifi cando a modifi cação, deve ser comunicada aosEstados membros pelo processo especifi cado nos n.os 1e 2 do artigo 5.o do presente Regulamento.

3—A Direcção-Geral de Viação, ao emitir umaextensão de homologação CE, deve atribuir um númerode série a cada fi cha de comunicação estabelecida paratal extensão.

SECÇÃO VIConformidade da produção

Artigo 12.oConformidade da produção

1—Os veículos ou os dispositivos de limitação develocidade homologados ao abrigo do presente Regu-lamento devem ser fabricados em conformidade com

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

o modelo ou o tipo homologado, satisfazendo os requisitosestabelecidos nos artigos 8.o e 9.o supra.

2 — Para verifi car se os requisitos referidos nonúmero anterior são satisfeitos, devem ser realizadasverifi cações adequadas da produção.3 — O portador da homologação CE deve, emespecial:

a) Assegurar a existência de procedimentos rela-tivos ao controlo efectivo da manutenção dis-poníveis durante um período a determinar de acordo com a Direcção-Geral de Viação;

b) Analisar os resultados de cada tipo de ensaio, para verifi car e assegurar a consistência das características do veículo ou do dispositivo de limitação de velocidade, tomando em conside-ração variações admissíveis na produção indus-trial;

c) Assegurar que, para cada modelo de veículo ou tipo de dispositivo de limitação de velocidade, são efectuadas verifi cações e ensaios em núme-ro sufi ciente, de qualidade do veículo ou do dis-positivo de limitação de velocidade;

d) Ter acesso ao equipamento de ensaio necessário para verifi car a conformidade de cada modelo ou tipo homologado;

e) Assegurar que os dados dos ensaios sejam regis-tados e que os documentos anexados de acordo com os procedimentos aprovados pela Direc-ção-Geral de Viação;

f) Assegurar que qualquer conjunto de amostras ou peças de ensaio que evidenciem não conformi-dade no tipo de ensaio em questão dê origem a uma nova recolha de amostras e a novos ensaios, devendo ser dados todos os passos necessários para restabelecer a conformidade da produção correspondente.

4—A autoridade competente que tiver concedidoa homologação CE pode verifi car, em qualquer ocasião,os métodos de controlo da conformidade aplicados emcada unidade de produção.

5—Durante cada inspecção, os registos dos ensaiose da produção devem ser apresentados ao inspector.

6—O inspector pode seleccionar aleatoriamenteamostras a ser ensaiadas no laboratório do fabricante,podendo o número mínimo de amostras ser determinadode acordo com os resultados das próprias verifi caçõesdo fabricante.

7—No caso de o nível da qualidade não parecersatisfatório ou se parecer ser necessário verifi car a vali-dade dos ensaios efectuados em aplicação do dispostono número anterior, o inspector deve seleccionar amostrasa ser enviadas ao serviço técnico que conduziu osensaios de homologação CE.

8—A Direcção-Geral de Viação pode efectuar qual-quer ensaio prescrito no presente Regulamento.

9—A frequência normal das inspecções autorizadaspela Direcção-Geral de Viação é uma de dois emdois anos.

10—No caso de se obterem resultados não satisfatóriosdurante uma dessas inspecções, a Direcção-Geralde Viação deve assegurar que sejam dados todosos passos necessários no sentido de restabelecer a con-formidade da produção tão rapidamente quanto pos-sível.

Artigo 13.oPenalidades por não conformidade da produção

1—Considera-se existir não conformidade da produçãose os requisitos estabelecidos nos artigos 8.o e9.o não forem satisfeitos.

2—Caso se verifi que o disposto no número anterior,a homologação CE concedida a um modelo de veículoou a um tipo de dispositivo de limitação de velocidadenos termos do disposto no presente Regulamento podeser retirada.

3—No caso de a Direcção-Geral de Viação retiraruma homologação CE que tiver sido concedida ante-riormente, deve notifi car esse facto imediatamente aosoutros Estados membros.

4—A notifi cação a que se refere o número anterioré efectuada através de uma cópia da fi cha de homologaçãoCE, de acordo com o modelo que consta dosanexos II ou IV do presente Regulamento.

CAPÍTULO IIEnsaios e comportamentos funcionais

Artigo 14.oEnsaios dos dispositivos de limitação da velocidade

Os ensaios dos dispositivos de limitação da velocidadeconstam do n.o 1 do anexo VI do presente Regulamento,que dele faz parte integrante.

Artigo 15.oEnsaio de resistência

O ensaio de resistência consta do n.o 2 do anexo VIdo presente Regulamento, que dele faz parte inte-grante.

CAPÍTULO IIIDisposições relativas à instalação e utilização de

dispositivos de limitação de velocidade para certas categorias de veículos a motor.

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SECÇÃO IDisposições gerais

Artigo 16.oVeículos das categorias M2 e M3

1—A Direcção-Geral de Viação deve tomar as medidasnecessárias para assegurar que os veículos automóveisdas categorias M2 e M3 referidos no artigo anteriorsó circulem na via pública se estiverem equipados comum dispositivo de limitação de velocidade regulado demodo que a sua velocidade não possa exceder 100 km/h.

2—Os veículos da categoria M3 com um pesomáximo superior a 10 t matriculados antes de 1 deJaneiro de 2005 podem continuar a estar equipados comdispositivos em que a velocidade máxima esteja reguladaem 100 km/h.

Artigo 17.oVeículos das categorias N2 e N3

1—A Direcção-Geral de Viação deve tomar as medidasnecessárias para assegurar que os veículos automóveisdas categorias N2 e N3 só circulem na via públicase estiverem equipados com um dispositivo de limitaçãode velocidade regulado de modo que a sua velocidadenão possa exceder 90 km/h.

2—A Direcção-Geral de Viação deve exigir que osdispositivos de limitação de velocidade dos veículosmatriculados em território nacional e que transportemexclusivamente mercadorias perigosas sejam reguladosde modo que a sua velocidade máxima seja inferiora 90 km/h.

Artigo 18.oDispensa da instalação de dispositivos limitadores

de velocidade

Estão dispensados da instalação de dispositivos limi-tadores de velocidade:

a) Os veículos a motor das Forças Armadas, da protecção civil, dos serviços de bombeiros e das forças responsáveis pela manutenção da ordem pública;

b) Os veículos a motor que, por construção, não possam ultrapassar as velocidades previstas nos artigos 16.o e 17.o supra;

c) Os veículos a motor utilizados para ensaios científi cos em estrada;

d) Os veículos a motor unicamente utilizados para serviços públicos em áreas urbanas.

SECÇÃO IIMarca de homologação CE e instalação

de dispositivos de limitação de velocidade

Artigo 19.oMarca de homologação CE

Todos os limitadores de velocidade devem apresentara marca de homologação conforme com o capítulo Ido presente Regulamento, devendo essa marca ser cla-ramente legível e indelével.

Artigo 20.oPlaca informativa

Os veículos equipados com dispositivos limitadoresde velocidade devem possuir, em local visível, na cabina,uma placa informativa da instalação daquele dispositivo,de modelo a aprovar por despacho do director-geralde Viação.

Artigo 21.oInstalação dos dispositivos limitadores

de velocidade

1—Os dispositivos limitadores de velocidade só po-dem ser instalados por entidades reconhecidas peloMinistério das Actividades Económicas e do Trabalho,no âmbito do Sistema Português da Qualidade, ou pororganismo congénere de outro Estado membro daUnião Europeia.

2—Os requisitos a observar pelas entidades referidasno número anterior, para efeitos de reconhecimento,bem como a localização das selagens e a marca do instala-dor, são defi nidos por portaria do Ministro das ActividadesEconómicas e do Trabalho.

3—Em relação aos limitadores de velocidade instaladosantes de 18 de Novembro de 1994, deve serapresentado um certifi cado de verifi cação emitido pelaDirecção-Geral de Viação.

SECÇÃO IIIRegime sancionatório

Artigo 22.oContra-ordenações

1—As infracções ao disposto no presente Regulamentoconstituem contra-ordenações, sancionadas comas seguintes coimas:

a) De E 50 a E 150:i) A falta ou a ilegibilidade da marca de homolo-

gação do limitador de velocidade;ii) A colocação irregular da placa informativa

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

da instalação do limitador de velocidade ou a sua falta;

iii) A ausência da marca do instalador nas sela-gens do limitador de velocidade;

b) De E 150 a E 750:i) A utilização de limitador de velocidade ava-

riado ou não conforme com o modelo apro-vado;

ii) A utilização de limitador de velocidade com marca de homologação não conforme com o modelo aprovado;

iii) A utilização de limitador de velocidade não homologado;

c) De E 250 a E 1250:i) A viciação do funcionamento do limitador de

velocidade;ii) A violação da selagem do limitador de velo-

cidade;iii) A não instalação de limitador de velocidade,

quando devida.2—A negligência é punível.

Artigo 23.oProcesso de contra-ordenação

Compete à Direcção-Geral de Viação a instrução dos processos por contra-ordenações e a aplicação das coi-mas.

Artigo 24.o Destino do produto das coimas

À distribuição do produto das coimas é aplicado o disposto no Decreto-Lei n.o 369/99, de 18 de Setem-bro.

ANEXO I[a que se refere a alínea a) do n.o 2 do artigo 4.o]

FICHA DE INFORMAÇÕES N.o . . .

de acordo com o anexo I da Directiva n.o 70/156/CEE, do Conselho, relativa à homologação CE do modelo de automóvel no que diz respeito à

limitação de velocidade ou à instalação de dispositivos de limitação de velocidade

(Directiva n.o 92/24/CEE)

Diplomas Legais

As seguintes informações, se aplicáveis, devem ser fornecidas em triplicado e devem incluir um índice. Sehouver desenhos, devem ser fornecidos à escala ade-quada e com pormenor sufi ciente em formato A4 oudobrados nesse formato. No caso de funções controladaspor microprocessadores, fornecer as informaçõesrelevantes relacionadas com o desempenho.

0. GENERALIDADES0.1. Marca (nome comercial do fabricante): . . . . .0.2. Modelo e designação comercial: . . . . . . . . . . .0.3. Meios de identifi cação do modelo, se marcados

no veículo (b) (**): . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0.3.1. Localização dessa marcação: . . . . . . . . . . . . . .0.4. Categoria do veículo (c): . . . . . . . . . . . . . . . . . .0.5. Nome e morada do fabricante: . . . . . . . . . . . . .0.6. Localização e modo de fi xação das placas e ins-

crições regulamentares: . . . . . . . . . . . . . . . .0.6.1. No quadro: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0.6.2. Na carroçaria: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0.7. Em caso de componentes e unidades técnicas se-

paradas, localização e modo de fi xação da marca de homologação CE: . . . . . . . . . . . . . . .

0.8. Endereço(s) da(s) fábrica(s) de montagem: . . . .1. CONSTITUIÇÃO GERAL DO VEÍCULO1.1. Fotografi as e ou desenhos de um veículo repre-

sentativo: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2. DIMENSÕES E MASSAS (e) (em kg e mm) (ver

desenho quando aplicável)2.6. Massa do veículo carroçado em ordem de mar-

cha ou massa do quadro com cabina, se o fabricante não fornecer a carroçaria (com líquido de arrefecimen-to, lubrifi cantes, combustível, ferramentas, roda de reserva e condutor) (o) (máximo e mínimo para cada versão): . . . . . .

2.8. Massa máxima em carga tecnicamente admissí-vel, declarada pelo fabricante (máximo e mínimo para cada versão) (y): . . . . . . . . . . . . .

3. MOTOR (q)3.1. Fabricante: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3.1.1. Código do fabricante para o motor (conformemarcado no motor ou outro meio de identifi cação):. . 3.2. Motor de combustão interna: . . . . . . . . . . . . . .3.2.1. Informação específi ca do motor: . . . . . . . . . . .3.2.1.1. Princípio de funcionamento: ignição coman-

dada/ ignição por compressão, quatro tempos/ dois tempos (1)

3.2.1.3. Cilidrada(s): . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . cm3

3.2.1.4. Taxa de compressão volumétrica: . . . . . . . . . 3.2.1.8. Potência útil máxima (+): . . . kW a . . . min-1

3.2.1.9. Velocidade máxima, permitida, do motor conforme prescrita pelo fabricante: . . . . . . . min-1

3.2.1.10. Binário útil máximo (+): . . . Nm a . . . min-1

4. TRANSMISSÃO (v)4.2. Tipo (mecânica, hidráulica, eléctrica, etc.): . . . .4.5. Caixa de velocidades: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4.5.1. Tipo [manual/automática/TVC (*)(1)]4.6. Relações de transmissão:

2.115

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

Velocidade utilizada Relações de transmissão (relações entre as rotações do motor e as rotações do veio de

saída da caixa de velocidades)

Relação(ões) no diferencial (relação entre as rotações do veio de saída da caixa de veloci-

dades e as rotações das rodas movidas)

Máximo para TVC123

. . .Mínimo para TVC

Marcha-atrás

4.7. Velocidade máxima do veículo e relação de transmissão na qual é atingida (em km/h) (w): . . . .

6. SUSPENSÃO6.6. Pneus e rodas:6.6.1. Combinação(ões) pneu/roda: . . . . . . . . . . . . .

[Para os pneus, indicar a designação da dimensão, o índice mínimo de capacidade de carga e o símbo-lo da categoria de velocidade mínima; para as ro-das, indicar a(s) dimensão(ões) da(s) jante(s) e a(s) concavidade(s)]6.6.1.1. Eixo 1: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6.6.1.2. Eixo 2: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . etc.6.6.2. Limites superior e inferior dos raios de rola-

mento:6.6.2.1. Eixo 1: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6.6.2.2. Eixo 2: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . etc.6.6.3. Pressão(ões) do(s) pneu(s) recomendado(s)

pelo fabricante do veículo: . . . . . . . . . . . . kPa(1) Riscar o que não interessa.(*) Transmissão de variação contínua.(**) As letras entre parêntesis e as notas de rodapé deste

documento de informação correspondem às do anexo I do Regulamento da Homologação CE de Modelo de Automó-veis e Reboques, Seus Sistemas, Componentes e Unidades Técnicas. Os elementos sem interesse para o presente Regu-lamento são omitidos.

ANEXO II(a que se referem o n.o 2 do artigo 5.o e o n.o 4 do

artigo 13.o)

MODELO[Formato máximo: A4 (210×297 mm)]

FICHA DE HOMOLOGAÇÃO CE(Veículo)

Comunicação relativa à– homologação CE (1)– extensão da homologação CE (1)

– recusa da homologação CE (1)de um modelo de veículo tendo em conta a Directivan.o 92/24/CEE relativa aos dispositivos de limitação de velocidade ou a sistemas semelhantes de limitação de velocidade a bordo de determinadas categorias de veículos automóveis.

Homologação CE n.o . . . . . . . . Extensão n.o . . . . . . .

SECÇÃO I0. Generalidades0.1. Marca (nome comercial do fabricante): . . . . .0.2. Modelo e descrição comercial (mencionar as

eventuais variantes): . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0.3. Meios de identifi cação do modelo, se marcados

no veículo (b) (*): . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0.3.1. Localização dessa marcação: . . . . . . . . . . . . . .0.4. Categoria do veículo (c)(*): . . . . . . . . . . . . . . .0.5. Nome e morada do fabricante: . . . . . . . . . . . . .0.8. Endereço da(s) fábrica(s) de montagem: . . . .

SECÇÃO II

1. Informações adicionais eventuais1.1. Marca e tipo do(s) eventual(is) dispositivo(s) de

limitação de velocidade homologado(s) CE; número(s) de homologação: . . . . . . . . . . . . . . .

1.2. Marca e tipo do sistema a bordo de limitação de velocidade: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.3. Velocidade ou gama de velocidades a que a limi-tação de velocidade pode ser estabelecida:. . . . . km/h

1.4. Razão potência máxima do motor/massa sem carga do modelo de veículo: . . . . . . . . . . . . . . .

1.5. Razão mais elevada entre a velocidade do motor e a velocidade do veículo na relação de transmissão mais elevada do modelo de veículo: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2. Departamento técnico responsável pela realização dos ensaios: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3. Data do relatório dos ensaios: . . . . . . . . . . . . .4. Número do relatório dos ensaios: . . . . . . . . . .5. Fundamento(s) da extensão da homologação

Selo daautoridade administrativa

2.116

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

(quando aplicável): . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6. Eventuais comentários: . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7. Local: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8. Data: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9. Assinatura: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10. É anexada uma lista dos documentos que cons-

tituem o processo de homologação CE, arquivado na autoridade administrativa que a concedeu, e que pode ser obtida a pedido.

(1) Riscar o que não interessa.(*) As letras entre parêntesis e as notas de rodapé deste

documento de informação correspondem às do anexo I do Regulamento da Homologação CE de Modelo de Automó-veis e Reboques, Seus Sistemas, Componentes e Unidades Técnicas. Os elementos sem interesse para o presente Regu-lamento são omitidos.

ANEXO III(a que se refere o artigo 5.o)

FICHA DE INFORMAÇÃO N.o . . . (a)(*)de acordo com o anexo I da Directiva n.o 70/156/

CEE, do Conselho, relativa à homologação CE como unidade técnica separada do dispositivo de limitação

de velocidade de veículos automóveis

(Directiva n.o 92/24/CEE)

0. GENERALIDADES

0.1. Marca (nome comercial do fabricante): . . . . .0.2. Tipo e descrição comercial: . . . . . . . . . . . . . . .0.3. Meios de identifi cação do tipo, se marcados na

unidade técnica: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0.3.1. Localização dessa marcação: . . . . . . . . . . . . . .0.5. Nome e morada do fabricante: . . . . . . . . . . . . .0.7. Em caso de componentes e unidades técnicas se-

paradas, localização e modo de fi xação da marca de homologação CE: . . . . . . . . . . . . . . .

12.8 Dispositivo de limitação de velocidade:12.8.1. Tipo do dispositivo de limitação de velocida-

de: mecânico/eléctrico/electrónico (1)12.8.2. Medidas contra as tentativas de modifi cação

da regulação do dispositivo de limitação de velocida-

As seguintes informações, se aplicáveis, devem ser fornecidas em triplicado e devem incluir um índice. Se houver desenhos, devem ser fornecidos à escala adequada e com pormenor sufi ciente em formato A4 ou dobrados nesse formato. No caso de funções con-troladas por microprocessadores, fornecer as infor-mações relevantes relacionadas com o desempenho.

de: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . 12.8.3. Modelo de veículo ou tipo de motor em que o

dispositivo foi ensaiado: . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . 12.8.4. Velocidade ou gama de velocidades à qual o

dispositivo pode ser regulado dentro da gama estabele-cida para o veículo em ensaio: . . . . . .. . . . . . . . . . . . .

12.8.5. Razão potência do motor/massa sem carga do veículo em ensaio: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . .

12.8.6. Razão mais elevada entre a velocidade do mo-tor e a velocidade do veículo na relação de transmissão mais elevada do veículo em ensaio: . . . . . . . . .

12.8.7. Modelo(s) do(s) veículo(s) no(s) qual(is) o dispositivo pode ser instalado: . . . . . . . . . . . . . . .

12.8.8. Velocidade ou gama de velocidades à qual o dispositivo pode ser regulado dentro da gama estabe-lecida para o(s) veículo(s) no(s) qual(is) o dispositivo pode ser instalado: . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . .. . . . .

12.8.9. Razão potência do motor/massa sem carga do(s) veículo(s) no(s) qual(is) o dispositivo pode ser instalado: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . .

12.8.10. Razão mais elevada entre a velocidade do motor e a velocidade do veículo na relação de trans-missão mais elevada do(s) veículo(s) no(s) qual(is) o dispositivo pode ser instalado: . . . . .. . . . . . . . . . . . .

12.8.11. Método utilizado para controlar a alimenta-ção de combustível do motor: . . . . . . . . . . . . . . . . .. . .

(*) As letras entre parêntesis e as notas de rodapé deste documento de informação correspondem às do anexo I do Regulamento da Homologação CE de Modelo de Automó-veis e Reboques, Seus Sistemas, Componentes e Unidades Técnicas. Os elementos sem interesse para o presente Regu-lamento são omitidos.

(1) Riscar o que não interessa.

ANEXO IV(a que se referem o n.o 3 do artigo 7.o

e o n.o 4 do artigo 13.o)

MODELO (a)(*)[Formato máximo: A4 (210×297 mm)]

FICHA DE HOMOLOGAÇÃO CE(unidade técnica separada)

Comunicação relativa à– homologação CE (1)– extensão da homologação CE (1)– recusa da homologação CE (1)de um tipo de unidade técnica separada tendo em con-

ta a Directiva n.o 92/24/CEE relativa ao dispositivo de

Selo daautoridade administrativa

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

limitação de velocidade ou a sistemas semelhantes de limi1648 tação de velocidade a bordo de determinadas categorias de veículos automóveis.

Homologação CE n.o . . . . . . . . Extensão n.o . . . .

SECÇÃO I

0. Generalidades0.1. Marca (nome comercial do fabricante): . . . . .0.2. Tipo e descrição comercial: . . . . . . . . . . . . . . .0.3. Meios de identifi cação do tipo, se marcados na

unidade técnica separada (b)(*): . . . . . . . .0.3.1. Localização dessa marcação: . . . . . . . . . . . . .0.5. Nome e morada do fabricante: . . . . . . . . . . . . .0.7. Em caso de componentes e unidades técnicas

separadas, localização e modo de fi xação da marca de homologação CE: . . . . . . . . . . . . . . .

SECÇÃO II

1. Informações adicionais eventuais1.1. Dispositivo de limitação de velocidade: mecâni-

co/eléctrico/electrónico (1)1.2. Modelo(s) de veículo(s) no(s) qual(is) o disposi-

tivo pode ser instalado: . . . . . . . . . . . . . . .1.3. Velocidade ou gama de velocidades à qual o dis-

positivo pode ser regulado dentro da gama estabele-cida para o(s) veículo(s) no(s) qual(is) o dispositivo pode ser instalado: . . . . . . . . . . .

1.4. Razão potência do motor/massa sem carga do(s) veículo(s) no(s) qual(is) o dispositivo pode ser instala-do: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.5. Razão mais elevada entre a velocidade do motor e a velocidade do veículo na relação de transmissão mais elevada do(s) veículo(s) no(s) qual(is) o disposi-tivo pode ser instalado: . . . . .

1.6. Instruções para a instalação do dispositivo em cada tipo de veículo: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2. Departamento técnico responsável pela realização dos ensaios: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3. Data do relatório dos ensaios: . . . . . . . . . . . . .4. Número do relatório dos ensaios: . . . . . . . . . .5. Fundamento(s) da extensão da homologaçãoCE (quando aplicável): . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6. Eventuais comentários: . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7. Local: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8. Data: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9. Assinatura: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10. É anexada uma lista dos documentos que cons-

tituem o processo de homologação CE, arquivado na autoridade administrativa que a concedeu, e que pode ser obtida a pedido.

(1) Riscar o que não interessa.

(*) As letras entre parêntesis e as notas de rodapé deste documento de informação correspondem às do anexo I do Regulamento da Homologação CE de Modelo de Automó-veis e Reboques, Seus Sistemas, Componentes e Unidades Técnicas. Os elementos sem interesse para o presente Regu-lamento são omitidos.

ANEXO V(a que se refere o n.o 6 do artigo 7.o)

Exemplo de marca de homologação CEde uma unidade técnica

A marca de homologação CE de unidade técnicaacima indicada, aposta num dispositivo de limitação davelocidade, indica que a unidade técnica em causa foihomologada em França (e2) ao abrigo do disposto naDirectiva n.o 92/24/CEE, alterada pela Directivan.o 2004/11/CE sob o número de homologação 001241.Os primeiros dois algarismos indicam que o dispositivode limitação da velocidade foi homologado de acordocom a versão original da Directiva n.o 92/24/CEE.

ANEXO VI(a que se referem os artigos 14.o e 15.o)

ENSAIOS E COMPORTAMENTOS FUNCIONAIS

1. ENSAIOS DOS DISPOSITIVOS DE LIMITAÇÃO DA VELOCIDADE

Os ensaios de homologação devem ser efectuados a pedido do requerente, de acordo com o disposto nos pontos 1.1, 1.2 ou 1.3, que a seguir de descrevem.

1.1. Medição na pista de ensaios1.1.1. Preparação do veículo1.1.1.1. Deve ser apresentado ao serviço técnico um

veículo representativo do modelo do veículo a homologar ou um dispositivo representativo do tipo de dispositivo de limitação de veloci-dade, conforme adequado.

1.1.1.2. As regulações do motor do veículo em ensaio especialmente a alimentação de combustível (carburador ou sistema de injecção) devem estar conformes às especifi cações do fabri-cante do veículo.

1.1.1.3. Os pneus devem estar devidamente rodados e a pressão deve ser a especifi cada pelo fabri-cante do veículo.

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

1.1.1.4. A massa do veículo deve ser a massa sem car-ga declarada pelo fabricante.

1.1.2. Características da pista de ensaios1.1.2.1. A superfície de ensaio deve ser adequada à ma-

nutenção da velocidade estabilizada e deve ser isenta de porções irregulares. Os declives não devem exceder 2% e não devem variar mais de 1% excluindo efeitos de abaulamento.

1.1.2.2. A superfície de ensaio deve estar isenta de po-ças de água, neve ou gelo.

1.1.3. Condições atmosféricas ambientais1.1.3.1. A velocidade média do vento medida a uma

altura de, pelo menos, 1 m acima do solo deve ser inferior a 6 m/s com rajadas não superio-res a 10 m/s.

1.1.4. Método do ensaio de aceleração1.1.4.1. Estando o veículo a rodar a uma velocidade 10

km/h inferior à velocidade estabelecida, deve ser acelerado, tanto quanto possível, empre-gando uma acção totalmente positiva sobre o comando do acelerador. Esta acção deve ser mantida, pelo menos, durante 30 s após a ve-locidade do veículo ter fi cado estabilizada. A velocidade instantânea do veículo deve ser registada durante o ensaio para estabelecer a curva da velocidade em relação ao tempo e durante a entrada em serviço da função de limitação de velocidade ou do dispositivo de limitação de velocidade, conforme adequado. A precisão da medição da velocidade deve ser de +/– 1%. A medição dos tempos deve ser efectuada com uma precisão de 0,1 s.

1.1.4.2. Critérios de aceitação do ensaio de aceleração O ensaio será satisfatório se forem satisfeitas as seguintes condições:

1.1.4.2.1. Avelocidade estabilizada (Vstab) atingida pelo veículo deve ser igual ou inferior à velocidade estabelecida (Vset). Todavia, é aceitável uma tolerância de 5% em relação ao valor da Vset ou 5 km/h, conforme o va-lor que for maior.

1.1.4.2.2. Resposta transiente (ver fi gura 2 do anexo VI-A) Depois de se ter atingido a velocida-de estabilizada pela primeira vez:

a) A velocidade máxima não deve exceder a velocidade estabilizada (Vstab) mais de 5%;

b) A razão de variação da velocidade não deve exceder 0,6 m/s2 quando medida durante um período maior que 0,1 s;

c) E as condições de velocidade estabilizada especifi cadas no ponto 1.1.4.2.3 devem ser atingidas no prazo de 10 s a contar do mo-

mento em que se atingiu pela primeira vez a velocidade estabilizada (Vstab).

1.1.4.2.3. Velocidade estabilizada (ver fi gura 2 do ane-xo VI-A) Quando tiver sido conseguido um controlo estável da velocidade:a) A velocidade não deve variar mais de 4%

da velocidade estabilizada (Vstab) ou 2 km/h, conforme o valor que for maior;

b) A razão de variação da velocidade não deve exceder 0,2 m/s2 quando medida durante um período maior que 0,1 s;

c) A velocidade estabilizada (Vstab) é a velocidade média calculada durante um período mínimo de 20 s que começa a contar 10 s depois de a velocidade esta-bilizada ter sido atingida.

1.1.4.2.4. Os ensaios em aceleração devem ser efectu-ados e os critérios de aceitação verifi cados, para cada relação da caixa de velocidades que permita exceder o limite de velocidade.

1.1.5. Método de ensaio a velocidade constante1.1.5.1. O veículo deve ser conduzido a plena acele-

ração até se atingir a velocidade constante, devendo então ser mantido a essa velocidade sem qualquer modifi cação da pista de ensaio durante, pelo menos, 400 m. A medição da velocidade média do veículo deve então ser repetida na mesma pista de ensaio, mas no sentido oposto, e seguindo os mesmos proce-dimentos. A velocidade estabilizada relativa a todo o ensaio anteriormente considerado é a média das duas velocidades médias medidas nos dois sentidos de percurso da pista de en-saio. O ensaio completo, incluindo o cálculo da velocidade estabilizada deve ser efectuado cinco vezes. As medições de velocidade de-vem ser efectuadas com uma precisão de +/– 1% e as medições do tempo com uma precisão de 0,1 s.

1.1.5.2. Critérios de aceitação para o ensaio a veloci-dade constante

Os ensaios são considerados satisfatórios se forem satisfeitas as seguintes condições:

1.1.5.2.1. Nenhuma das velocidades estabilizadas (Vs-tab) obtidas deve exceder a velocidade es-tabelecida (Vset). Todavia, é aceitável uma tolerância de 5% em relação ao valor de Vset ou 5 km/h, conforme o valor que for maior;

1.1.5.2.2. A diferença entre as velocidades estabiliza-das extremas obtidas durante os ensaios não deve exceder 3 km/h;

1.1.5.2.3. Os ensaios a velocidade constante devem ser efectuados, e os critérios de aceitação

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

verifi cados, para cada relação da caixa de velocidades que permita exceder o limite de velocidade.

1.2. Ensaios em banco de rolos1.2.1. Características do banco de rolos A inércia equivalente da massa do veículo

deve ser reproduzida no banco de rolos com uma precisão de +/– 10%. A velocidade do veículo deve ser medida com uma precisão de +/– 1%.

O tempo deve ser medido com uma precisão de 0,1 s.

1.2.2. Método do ensaio de aceleração1.2.2.1. A potência absorvida pelo freio do banco de

rolos durante o ensaio deve ser regulada de modo a corresponder à resistência ao avanço do veículo à(s) velocidade(s) ensaiada(s). Essa potência pode ser estabelecida por cálculo e deve ser regulada com uma precisão de +/– 10%. A pedido do requerente e com o acordo da autoridade competente a potência absorvi-da pode, em alternativa, ser regulada em 0,4 Pmax (Pmax é a potência máxima do motor). Estando o veículo a rodar a uma velocidade 10 km/h inferior à velocidade estabelecida, deve ser acelerado às possibilidades máximas do motor empregando uma acção totalmente positiva sobre o comando do acelerador. Esta acção deve ser mantida, pelo menos, durante 20 s após a velocidade do veículo ter fi cado estabilizada. A velocidade instantânea do ve-ículo deve ser registada durante o ensaio para estabelecer a curva da velocidade em relação ao tempo e durante a entrada em serviço do dispositivo de limitação de velocidade.

1.2.2.2. Critérios de aceitação do ensaio de acelera-ção

O ensaio será satisfatório se forem satisfeitas as seguintes condições:

1.2.2.2.1. Avelocidade estabilizada (Vstab) atingida pelo veículo deve ser igual ou inferior à velocidade estabelecida (Vset). Todavia, é aceitável uma tolerância de 5% em relação ao valor da Vset ou 5 km/h, conforme o va-lor que for maior.

1.2.2.2.2. Resposta transiente (ver fi gura 2 do anexo VI-A)

Depois de se ter atingido a velocidade esta-bilizada pela primeira vez:

a) A velocidade máxima não deve exceder a velocidade estabilizada (Vstab) mais de 5%;

b) A razão de variação da velocidade não

deve exceder 0,5 m/s2 quando medida du-rante um período maior que 0,1 s;

c) E as condições de velocidade estabilizadas especifi cadas no ponto 1.2.2.2.3 devem ser atingidas no prazo de 10 s a contar do momento em que se atingiu pela primeira vez a velocidade estabilizada (Vstab).

1.2.2.2.3. Velocidade estabilizada (ver fi gura 2 do ane-xo VI-A)

Quando tiver sido conseguido um controlo estável da velocidade:

a) A velocidade não deve variar mais de 4% da ve-locidade estabilizada (Vstab) ou 2 km/h, confor-me o valor que for maior;

b) A razão de variação da velocidade não deve ex-ceder 0,2 m/s2 quando medida durante um perí-odo maior que 0,1 s.

1.2.2.2.4. Os ensaios em aceleração devem ser efectu-ados e os critérios de aceitação verifi cados, para cada relação da caixa de velocidades que permita exceder o limite de velocidade.

1.2.3. Médodo de ensaio para o ensaio a velocidadeconstante1.2.3.1. O veículo deve ser instalado no banco de ro-

los. Os seguintes critérios de aceitação devem ser

satisfeitos para uma potência absorvida pelo banco de rolos variando progressivamente da potência máxima Pmax até um valor igual a 0,2 Pmax. A velocidade do veículo deve ser registada na gama completa de potência aci-ma defi nida. A velocidade máxima do veículo deve ser determinada nessa gama. Os ensaios e os registos acima defi nidos devem ser efec-tuados cinco vezes.

1.2.3.2. Critérios de aceitação para o ensaio a veloci-dade constante

Os ensaios são considerados satisfatórios se forem satisfeitas as seguintes condições:

1.2.3.2.1. Nenhuma das velocidades estabilizadas (Vs-tab) obtidas deve exceder a velocidade es-tabelecida (Vset). Todavia, é aceitável uma tolerância de 5% em relação ao valor de Vset ou 5 km/h, conforme o valor que for maior;

1.2.3.2.2. A diferença entre as velocidades estabiliza-das extremas obtidas durante os ensaios não deve exceder 3 km/h;

1.2.3.2.3. Os ensaios a velocidade constante devem ser efectuados e os critérios de aceitação verifi cados, para cada relação da caixa de velocidades que permita exceder o limite de velocidade.

1.3. Ensaio no banco de ensaios de motores

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

Este procedimento de ensaio apenas pode ser utilizado quando o requerente puder demonstrar a contento dos serviços técnicos que este método é equivalente à me-dição numa pista de ensaios.2. ENSAIO DE RESISTÊNCIA O dispositivo de limitação de velocidade deve ser

submetido a um ensaio de durabilidade de acordo com o procedimento descrito a seguir.

Todavia, este ensaio pode ser omitido se o reque-rente demonstrar a resistência aos efeitos de enve-lhecimento.

2.1. O dispositivo deve funcionar durante um ciclo num banco que simule a atitude e o movimento que teria no veículo.

2.2. Mantém-se um ciclo de funcionamento por meio de um sistema de controlo como fornecido pelo fa-bricante. O diagrama do ciclo é o descrito abaixo:

t0–t1–t2–t3–t4–t5–t6–t7: o tempo que leva a realizar essa ope-ração:t1–t2 = 2 s;t3–t4 = 1 s;t5–t6 = 2 s;t7–t8 = 1 s.

A seguir estão defi nidos cinco condicionamentos. Asamostras do dispositivo de limitação de volocidade(DVL) do tipo apresentado para a homologação CEdevem ser submetidos aos condicionamentos de acordocom o seguinte quadro:

PrimeiroDLV

SegundoDLV

TerceiroDLV

QuartoDLV

Condicionamento 1Condicionamento 2Condicionamento 3Condicionamento 4Condicionamento 5

xxx

xx

2.2.1. Condicionamento 1: ensaios à temperatura am-biente (293 K±2 K) número de ciclos: 50 000.

2.2.2. Condicionamento 2: ensaios a temperaturas ele-vadas.

2.2.2.1. Componentes electrónicos Os componentes devem funcionar durante um

ciclo numa câmara climática. Durante o fun-cionamento, deve ser mantida uma temperatu-ra de 338 K±5 K. O número de ciclos é de 12 500.

2.2.2.2. Componentes mecânicos Os componentes devem funcionar durante um

ciclo numa câmara climática. Durante o fun-cionamento, deve ser mantida uma temperatu-ra de 373 K±5 K. O número de ciclos é de 12 500.

2.2.3. Condicionamento 3: ensaios a baixa temperatu-ra.

Na câmara climática utilizada para o condicio-namento 2 deve ser mantida uma temperatura de 253 K±5 K durante o funcionamento.

O número de ciclos é de 12 500.2.2.4. Condicionamento 4: ensaio em atmosfera sali-

na. Apenas para componentes expostos ao meio rodoviário.

O dispositivo deve funcionar durante um ciclo numa câmara como atmosfera salina. A concen-tração de cloreto de sódio deve ser de 5% e a temperatura interna da câmara climática de 308 K±2 K.Onúmero de ciclos é de 12 500.

2.2.5. Condicionamento 5: ensaio de vibração.2.2.5.1. O dispositivo de limitação de velocidade é

montado de modo semelhante ao utilizado no veículo.

2.2.5.2. Aplicam-se vibrações sinusoidais nos três pla-nos; o varrimento logarítmico deve ser de uma oitava por minuto.

2.2.5.2.1. Primeiro ensaio: gama de frequências 10-24 Hz, amplitude±2 mm.

2.2.5.2.2. Segundo ensaio: gama de frequências 24-1000 Hz. Para as unidades técnicas montadas num quadro-cabina, a entrada é de 2,5 g; para as unidades técnicas montadas no motor, a en-trada é de 5 g.

2.3. Critérios de aceitação dos ensaios de resistência.2.3.1. No fi nal dos ensaios de resistência não de-

vem ser observadas modifi cações dos comportamentos funcionais do dispositi-vo em relação à velocidade estabelecida.

2.3.2. Todavia, se ocorrer alguma avaria do dispositi-vo durante um dos ensaios de resistência, um segundo dispositivo pode ser submetido aos testes de resistência a pedido do fabricante.

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2.121

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

2. CURVA OSCILATÓRIA

Figura 2

Vmax é a velocidade máxima atingida pelo veículo no primeiro período da curva de resposta.

Vstab é a velocidade estabilizada do veícu-lo. É a velocidade média calculada durante um período mínimo de 20 s que começa a contar10 s depois de a velocid de de estabilização ter sido atingida.

ANEXO VI-A(a que se refere o ponto 1 do anexo VI)

1. CURVA ASSIMPTÓTICA

Figura 1

Neste caso, há que satisfazer apenas a condição rela-tiva à velocidade máxima Vset=Vmax.

2.14 - DECRETO-LEI N.º 80/2002 DE 4 DE ABRIL

Estabelece a entidade competente para a concessão da homologação do fabrico de pneus recauchu-tados para os automóveis de mercadorias, de passageiros e respectivos reboques.

Decreto-Lei n.o 80/2002de 4 de Abril

A recauchutagem de pneus constitui uma actividadeda maior importância sob o ponto de vista energéticoe ambiental, permitindo recuperar e utilizar pneus gastos.Importa, no entanto, garantir que os pneus recauchutadosa utilizar nos automóveis ligeiros e pesadosde passageiros e respectivos reboques apresentem ade-quadas condições de segurança.

O Regulamento n.o 108 da Comissão Económica paraa Europa das Nações Unidas, aprovado pelo Decreton.o 9/2002, que estabelece disposições uniformes rela-tivas à homologação do fabrico de pneus recauchutadospara os automóveis ligeiros de passageiros e seus rebo-ques, bem como o Regulamento n.o 109 da ComissãoEconómica para a Europa das Nações Unidas, aprovadopelo Decreto n.o 10/2002, que estabelece disposiçõesuniformes relativas à homologação do fabrico de pneusrecauchutados para os automóveis de mercadorias, pesa-dos de passageiros e seus reboques, constituem elementos

importantes para a garantia da qualidade dos pneusrecauchutados.

A Comunidade Europeia aderiu através das Decisõesdo Conselho, de 26 de Junho de 2001, n.o 2001/509/CEao Regulamento n.o 108 e n.o 2001/507/CE ao Regu-lamento n.o 109.

Torne-se, agora, necessário estabelecer qual o serviçocompetente para a concessão da homologação do fabricode pneus recauchutados, bem como defi nir as infracçõese respectivas sanções para a produção ou utilizaçãodaqueles componentes que não obedeçam às prescriçõesconstantes dos referidos Regulamentos n.os 108 e 109.

Assim:Nos termos da alínea a) do n.o 1 do artigo 198.o da

Constituição, o Governo decreta, para valer como leigeral da República, o seguinte:

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2.122

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Artigo 1.oCompetência para a concessão da homologação

A Direcção-Geral de Viação é a entidade competentepara a concessão da homologação a unidades de recau-chutagem, em território nacional, no âmbito dos Regu-lamentos n.os 108 e 109 da Comissão Económica paraa Europa das Nações Unidas.

Artigo 2.oRegime

1 — A Direcção-Geral de Viação pode conceder aaprovação a unidades de recauchutagem, desde quesejam cumpridos os requisitos constantes dos referidosRegulamentos n.os 108 e 109.

2 — A partir de 1 de Janeiro de 2004 só podem sercolocados no mercado pneus recauchutados, aprovadose marcados, que sejam produzidos em unidades derecauchutagem e estejam em conformidade com:

a) O Regulamento n.o 108, caso se destinem a ser utilizados em automóveis ligeiros de passagei-ros ou seus reboques;

b) O Regulamento n.o 109, caso se destinem a ser utilizados em automóveis de mercadorias, pesa-dos de passageiros ou respectivos reboques.

3 — A partir de 1 de Janeiro de 2006 apenas podemser utilizados nos automóveis ligeiros, pesados e res-pectivos reboques pneus recauchutados que satisfaçamos requisitos dos Regulamentos referidos no númeroanterior.

Artigo 3.oFiscalização

A fi scalização do cumprimento do disposto no artigoanterior é efectuada pelas entidades indicadas nas alí-neas

a) e b) do n.o 1 do artigo 7.o do Decreto-Lei n.o 2/98, de 3 de Janeiro.

Artigo 4.oRegime sancionatório

1 — A infracção ao disposto nas alíneas a) e b) don.o 2 do artigo 2.o constitui contra-ordenação sancionávelcom coima de E 600 a E 3000 se o infractor forpessoa singular ou de E 1200 a E 6000 se for pessoa colectiva.

2 — A infracção ao disposto no n.o 3 do artigo 2.oconstitui contra-ordenação sancionável com coima deE 60 a E 3000.

3 — Nas contra-ordenações previstas no presentediploma a negligência é punida.

Artigo 5.oProcessamento das contra-ordenações

1 — Ao procedimento pelas contra-ordenações previs-tas no presente diploma é aplicável, com as necessáriasadaptações, o disposto no Código da Estradaquanto ao processamento das contra-ordenações rodovi-árias, competindo ao director-geral de Viação a aplicaçãodas respectivas sanções.

2 — A distribuição das receitas provenientes da apli-cação das coimas rege-se pelo disposto no artigo 1.odo Decreto-Lei n.o 369/99, de 18 de Setembro.

Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 19de Dezembro de 2001. —António Manuel de OliveiraGuterres — Jaime José Matos da Gama — Guilherme d’Oliveira Martins — Henrique Nuno Pires Severiano Teixeira — António Luís Santos Costa — Luís Garcia Braga da Cruz.

Promulgado em 28 de Janeiro de 2002.

Publique-se.

O Presidente da República, JORGE SAMPAIO.

Referendado em 31 de Janeiro de 2002.

O Primeiro-Ministro, António Manuel de Oliveira Guterres.

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2.15 - DESPACHO N.º 12 802/2004 (2.A SÉRIE)

Publicidade em veículos pesados utilizados em transporte público de passageiros.

Despacho n.o 12 802/2004 (2.a série).

Publicidade em veículos pesados utilizados em trans-porte público de passageiros. — Considerando o dispos-to no n.o 10 do artigo 30.o do Regulamento do Códigoda Estrada, determina-se:

1 — É permitida a afi xação de publicidade em auto-móveis pesados de passageiros de serviço público, nas seguintes condições:

1.1 — No exterior — na carroçaria, salvo no pai-nel da frente, não podendo a mensagem publi-citária afectar a boa percepção dos dispositivosde iluminação e de sinalização;

1.2 — No interior — nos espaços disponí-veis, desde que não seja prejudicada a visibili-dade para a via pública nem a visibilidade dosinal acústico ou luminoso, a ser usado pelo cobrador ou pelos passageiros, para determinar a paragem e o recomeço da marcha do veículo, bem como o dis-tintivo destinado a identifi car os lugares reservadospara passageiros inválidos, doentes ou idosos e senho-ras grávidas ou com crianças ao colo.

2 — Não é permitido o uso de luzes ou de material retrorrefl ector para fi ns publicitários.

3 — Não é permitida a afi xação de publicidade nos vidros, salvo no da retaguarda.

4 — A afi xação de publicidade não deve afectar a si-nalização nem a identifi cação do veículo.

5 — A cor do veículo, para efeitos da conformida-de com o livrete, é verifi cada no painel da frente do veículo, não se tornando necessária a substituição da-quele documento se houver coincidência entre a cordo painel e a mencionada no livrete.

6 — É obrigatória a colocação do logóti-po ou da designação da empresa a que o veí-culo está afecto nos painéis da frente e lateraisdo veículo.

7 — A Direcção-Geral de Viação pode-rá fazer retirar de qualquer veículo a publici-dade que não esteja conforme com o presentedespacho.

8 — São revogados os despachos n.os 745/98 e 10 000/99.

28 de Maio de 2004. — O Director-Geral, António Nunes.

2.16 - DESPACHO N.º 14 714/2005 (2.A SÉRIE)

Montagem de empilhadores em veículos das categorias europeias N3 e O4.

Despacho n.o 14 714/2005 (2.a série)

Montagem de empilhadores em veículos das categorias europeias N3 e O4.—A evoluçãodo sector do transporte de mercadorias tem de-terminado a adopção de soluções técnicas que permitam maior rapidez e fl exibilidade namovimentação das cargas transportadas.

A montagem de gruas auxiliares fi xas ou amo-víveis em veículos de mercadorias constitui uma solução há muito adoptada, encontrando-se o critério geral para a aprovação da sua mon-tagem estabelecido através do despacho n.o

887/2003 (2.a série), publicado no Diário daRepública, 2.o série, de 16 de Janeiro de 2003.

A montagem de empilhadores à retaguar-da em veículos das categorias europeias N3 e O4, especialmente concebidos para o efeito,constitui uma nova solução para a qual importa estabe-lecer um critério de aprovação.

Assim, determino o seguinte:1—A montagem de empilhadores especialmente

concebidos para ser transportados à retaguarda, em

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veículos das categorias europeias N3 e O4, consta do documento de identifi cação do veículo em anotaçõesespeciais, através da anotação «C/ empilhador amov.» seguida do número de identifi cação do empilhador.

2—Os pedidos de aprovação da montagem de empilhadores amovíveis devem ser apresen-tados nos serviços regionais desta Direcção--Geral e ser instruídos com os seguintes elementos:

a) Impresso modelo n.o 1402;b) Especifi cação técnica do modelo constante do

anexo do presente despacho;c) Taxa correspondente.

3—A especifi cação técnica indicada na alí-nea b) do número anterior deve ser assina-da por técnico responsável que deve ter comohabilitação mínima o grau de engenheiro técnico na área da engenharia mecânica.

4—A verifi cação técnica das condições de montagem de empilhadores é efectuada através da especifi cação técnica da montagem e de inspecção extraordinária ao veículo, que incide, para além dos aspectos referidos no presente despacho, sobre as cargas por eixo, as con-dições de fi xação do suporte do empilhador ao quadro do veículo, a segurança e estabilidade da montagem, a largura total da montagem e o comprimento da caixa.

5—A fi xação do empilhador à retaguarda é efectuada através de ligação própria ao quadro do veículo que garanta a solidez da montagemem todas as condições de utilização do veícu-lo, devendo possuir um sistema de seguran-ça na forma de correntes ou outro que impeçaa libertação acidental do empilhador em caso de falha do sistema de fi xação principal.

6—Na montagem de empilhadores amoví-veis à retaguarda a que se refere o presente des-pacho, não podem ser ultrapassados os limitesdos pesos por eixo estabelecidos na aprovação do mo-delo do veículo.

7—O comprimento total da caixa do veícu-lo com o empilhador montado não pode exce-der para trás do eixo da retaguarda dois terçosda distância entre eixos do veículo, não po-dendo o empilhador constituir saliência rela-tivamente à parte lateral da caixa de carga doveículo.

8—Só é permitida a montagem de empilhadores que não apresentem lateralmente ou à retaguarda elemen-tos pontiagudos ou cortantes que constituam risco para os restantes utentes da via pública.

9—Os veículos de mercadorias equipados com empilhadores amovíveis nos termos do presen-te despacho devem assegurar o cumprimentoda regulamentação em vigor relativamente à protecção contra o encaixe à retaguarda.

10—Os veículos adaptados à montagem de um empi-lhador à retaguarda, para além de todos os dispositivos de iluminação e sinalização originais, quando o empi-lhador estiver montado na caixa devem ter reproduzidos o mais à retaguarda possível todos os dispositivos deiluminação e sinalização do veículo à retaguarda e la-teralmente, incluindo a chapa de matrícula e respectiva luz de iluminação.

11—Não é permitida a montagem de empilhadores alimentados a gás.

17 de Junho de 2005.—Pelo Director-Geral, o Subdi-rector-Geral, Carlos Mosqueira.

ANEXOEspecifi cação de montagem de empilhador

1—Entidade responsável pela montagem.2—Matrícula do veículo.3—Marca e modelo do veículo.4—Peso bruto.5—Tara por eixo após montagem do empilhador.6—Peso bruto por eixo após montagem do empilha-

dor.7—Comprimento total da caixa de carga (não inclui

o empilhador).8—Comprimento da caixa de carga para a retaguarda

do eixo daretaguarda.9—Comprimento do eixo da retaguarda até à parte

mais recuadado empilhador.10—Marca e modelo do empilhador.11—Número de identifi cação do empilhador.12—Descrição da montagem.13—Data.14—Assinatura do responsável.

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2.17 - DESPACHO N.º 22 781/2006

Anotações especiais em documentos do veículo.

Despacho n.o 22 781/2006

Anotações especiais em documentos do veículo — Constata-se que determinados veículos pesa-dos de mercadorias, têm averbado no seu do-cumento de identifi cação que poderá circularcom pesos ou dimensões superiores ao fi xado na lei, mediante uma autorização de circulação emitida caso a caso.

Acontece que em função do peso bruto máxi-mo do veículo, a autorização de circulação de-verá ser ocasional ou anual, podendo sempre

o veículo ter uma autorização anual para um valor de peso bruto inferior ao peso máximo permitido.

Assim, e para evitar interpretações diversas por parte das entidades fi scalizadoras, passam os serviços apenas a anotar no documento de identifi cação do veículo a re-ferência «só pode circular mediante autorização », po-dendo a pedido do interessado ser retirado dos actuaisdocumentos a referência «caso a caso».

17 de Outubro de 2006.—O Director-Geral, Rogério Pinheiro,

2.18 - LEI N.O 13/2006 DE 17 DE ABRIL

Transporte colectivo de crianças.

Lei n.o 13/2006 de 17 de Abril

Transporte colectivo de crianças — A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.o da Constituição, o seguinte:

CAPÍTULO IDisposições gerais

Artigo 1.oObjecto

A presente lei defi ne o regime jurídico do transportecolectivo de crianças e jovens até aos 16 anos, adiantedesignado por transporte de crianças, de e para os es-tabelecimentos de educação e ensino, creches, jardins--de-infância e outras instalações ou espaços em quedecorram actividades educativas ou formativas, desig-nadamente os transportes para locais destinados à práticade actividades desportivas ou culturais, visitas de es-

tudo e outras deslocações organizadas para ocupaçãode tempos livres.

Artigo 2.oÂmbito

1—A presente lei aplica-se ao transporte de criançasrealizado em automóvel ligeiro ou pesado de passageiros,público ou particular, efectuado como actividadeprincipal ou acessória, salvo disposição em contrário.

2—Para os efeitos do disposto no número anterior,entende-se por actividade acessória aquela que se efectuacomo complemento da actividade principal da desen-volvida pela entidade transportadora.

3—A presente lei não se aplica aos transportes emtáxi e aos transportes públicos regulares de passageiros,salvo se estes forem especifi camente contratualizadospara o transporte de crianças.

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

CAPÍTULO IIDo exercício da actividade

Artigo 3.oLicenciamento da actividade

1—O exercício a título principal da actividade detransporte de crianças só pode ser efectuado por quemse encontre licenciado nos termos defi nidos pela presentelei.

2—O licenciamento a que se refere o número anterioré titulado por alvará emitido pela Direcção-Geralde Transportes Terrestres (DGTT), válido pelo prazode cinco anos, intransmissível e renovável por idênticoperíodo.

3—Sem prejuízo do disposto nos números anteriores,ao transporte de crianças por meio de automóveispesados é aplicável o regime constante do Decreto-Lein.o 3/2001, de 10 de Janeiro.

Artigo 4.oRequisitos de acesso à actividade

1—São requisitos de acesso ao exercício a título princi-pal da actividade de transporte de crianças a idoneidadee a capacidade técnica e profi ssional.

2—O requisito de idoneidade é preenchido pelosgerentes ou administradores, no caso de pessoas colec-tivas, ou pelo próprio, no caso de empresários em nomeindividual.

3—Considera-se indiciador de falta de idoneidadea declaração judicial de delinquente por tendência oua condenação por decisão transitada em julgado:

a) Empena de prisão efectiva, pela prática de qual-quer crime que atente contra a vida, a integrida-de física ou a liberdade pessoal;

b) Pela prática de crime contra a liberdade e a au-todeterminação sexual.

4—A condenação pela prática de um dos crimesprevistos no número anterior não afecta a idoneidadede todos aqueles que tenham sido reabilitados, nemimpede a DGTT de considerar, de forma justifi cada,que estão reunidas as condições de idoneidade, tendoem conta, nomeadamente, o tempo decorrido desde aprática dos factos.

5—Os requisitos de capacidade técnica e das condiçõesde idoneidade são preenchidos nos termos a defi nirpor portaria do membro do Governo com tutelasobre os transportes.

6—A capacidade profi ssional consiste na existênciade recursos humanos adequados ao exercício da acti-vidade.

Artigo 5.oLicenciamento e identifi cação de automóveis

1—Os automóveis utilizados no transporte de criançasestão sujeitos a licença, emitida pela DGTT, válidapelo prazo de dois anos e renovável por igual período,nos termos defi nidos na presente lei.

2—A licença a que se refere o número anterior éemitida, ou renovada, após inspecção específi ca realizadapela Direcção-Geral de Viação (DGV) que atesteo cumprimento das condições de segurança estabelecidasnos artigos 11.o, 12.o, 13.o e 14.o

3 — A licença é automaticamente suspensa nosseguintes casos:

a) Não aprovação do automóvel na inspecção téc-nica periódica;

b) Antiguidade do automóvel superior a 16 anos, contada desde a primeira matrícula após fabri-co;

c) Falta do respectivo seguro.4—Os automóveis utilizados no transporte de crianças

devem estar identifi cados com um dístico, cujomodelo é fi xado por portaria do membro do Governoresponsável pela área dos transportes.

5—Os automóveis utilizados por empresas licenciadasnos termos do artigo 3.o devem ainda ostentar umaplaca com o número do respectivo alvará.

6—Os modelos dos dísticos de identifi cação dosnúmeros da licença do automóvel e alvará referidos nosnúmeros anteriores são aprovados por despacho dodirector-geral dos Transportes Terrestres.

Artigo 6.oCertifi cação de motoristas

1—A condução de automóveis afectos ao transportede crianças só pode ser efectuada por motoristas quepossuam um certifi cado emitido pela DGTT, válido porcinco anos, cujas condições são defi nidas por portariado membro do Governo que tutela os transportes, tendoem conta, designadamente, os seguintes requisitos:

a) Habilitação legal para conduzir a categoria de automóvel em causa;

b) Experiência de condução de, pelo menos, dois anos;

c) Documento comprovativo de inspecção médica, aferidor das aptidões físicas e psicológicas, nos termos do que é exigido para os motoristas de automóveis pesados de passageiros;

d) Idoneidade dos motoristas;e) Frequência de, pelo menos, uma acção de forma-

ção profi ssional, nos termos do número seguinte.

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2—O Governo, através da tutela dos transportes,deve regulamentar e promover ou apoiar acções de formação profi ssional dos motoristas, garantindo-lhesconhecimentos, designadamente sobre as regras e me-didas de segurança específi cas do transporte de criançase sobre primeiros socorros e relacionamento interpessoal.

Artigo 7.oIdoneidade dos motoristas

1—Considera-se indiciador de falta de idoneidadepara a condução de automóveis para transporte de criançasa declaração judicial de delinquente por tendênciaou a condenação por decisão transitada em julgado:

a) Empena de prisão efectiva, pela prática de qual-quer crime que atente contra a vida, a integrida-de física ou a liberdade pessoal;

b) Pela prática de crime contra a liberdade e a auto-determinação sexual;

c) Pela prática dos crimes de condução perigosa de automóvel rodoviário e de condução de veículo em estado de embriaguez ou sob infl uência de estupefacientes ou substâncias psicotrópicas, previstos, respectivamente, nos artigos 291.o e 292.o do Código Penal;

d) Pela prática, nos últimos cinco anos, de qualquer contra-ordenação muito grave ao Código da Es-trada ou da contra-ordenação grave de condução sob infl uência de álcool.

2—A condenação pela prática de um dos crimesou contra-ordenações previstos no número anterior nãoafecta a idoneidade de todos aqueles que tenham sidoreabilitados, nem impede a DGTT de considerar, deforma justifi cada, que estão reunidas as condições deidoneidade, tendo em conta, nomeadamente, o tempodecorrido desde a prática dos factos.

3—É aplicável a cassação do certifi cado sempre quese verifi car qualquer das situações previstas no n.o 1

4—O requisito das condições de idoneidade é defi nidoem portaria.

Artigo 8.oDos vigilantes

1—No transporte de crianças é assegurada, paraalém do motorista, a presença de um acompanhanteadulto designado por vigilante, a quem compete zelar pela segurança das crianças.

2—São assegurados, pelo menos, dois vigilantesquando:

a) O veículo automóvel transportar mais de 30 crianças ou jovens;

b) O veículo automóvel possuir dois pisos.

3—A presença do vigilante só é dispensada se otransporte for realizado em automóvel ligeiro de pas-sageiros.

4—O vigilante ocupa um lugar que lhe permita acederfacilmente às crianças transportadas, cabendo-lhe,designadamente:

a) Garantir, relativamente a cada criança, o cumpri-mento das condições de segurança previstas nos artigos 10.o e 11.o;

b) Acompanhar as crianças no atravessamento da via, usando colete retrorrefl ector e raqueta de si-nalização, devidamente homologados.

5—Cabe à entidade que organiza o transporte assegurara presença do vigilante e a comprovação da suaidoneidade.

6—Considera-se indiciador da falta de idoneidadepara exercer a actividade de vigilante a declaração judicialde delinquente por tendência ou condenação transitadaem julgado:

a) Empena de prisão efectiva, pela prática de qual-quer crime que atente contra a vida, a integrida-de física ou a liberdade pessoal;

b) Pela prática de crime contra a liberdade e a auto-determinação sexual.

7—As condenações previstas no número anteriornão afectam a idoneidade de todos aqueles que tenhamsido reabilitados, nem impedem a entidade organizadorado transporte de considerar, de forma justifi cada, queestão reunidas as condições de idoneidade do vigilan-te.

Artigo 9.oSeguro

Sem prejuízo dos demais seguros exigidos por lei,no exercício, a título principal, da actividade de transportede crianças, é obrigatório seguro de responsabilidadecivil pelo valor máximo legalmente permitido,que inclua os passageiros transportados e respectivosprejuízos.

CAPÍTULO IIIDa segurança no transporte

Artigo 10.oLotação

1—A cada criança corresponde um lugar sentado no automóvel, não podendo a lotação do mesmo serexcedida.

2—Nos automóveis com mais de nove lugares, ascrianças menores de 12 anos não podem sentar-se noslugares contíguos ao do motorista e nos lugares da pri-meira fi la.

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

3—Exceptuam-se do disposto no número anterioros automóveis que possuam separadores de protecção,devidamente homologados, entre o motorista e os lugaresdos passageiros.

Artigo 11.oCintos de segurança e sistemas de retenção

1—Todos os lugares dos automóveis utilizados notransporte de crianças devem estar equipados com cintosde segurança, devidamente homologados, cuja utilizaçãoé obrigatória, nos termos da legislação específi ca emvigor.

2—A utilização do sistema de retenção para crianças(SRC), devidamente homologado, é obrigatória, apli-cando- se o disposto em legislação específi ca em vi-gor.

3—Os automóveis matriculados antes da data deentrada em vigor da presente lei devem dispor de cintosde segurança com três pontos de fi xação ou subabdo-minais.

Artigo 12.oPortas e janelas

1—As portas dos automóveis afectos ao transportede crianças só podem ser abertas pelo exterior ou atravésde um sistema comandado pelo motorista e situado forado alcance das crianças.

2—Com excepção da janela correspondente ao lugardo motorista, as janelas dos automóveis a que se refereo número anterior devem possuir vidros inamovíveis outravados a um terço da abertura total.

Artigo 13.oTacógrafo

Os automóveis utilizados no transporte de criançasdevem estar equipados com tacógrafo devidamentehomologado.

Artigo 14.oOutros equipamentos

Os automóveis utilizados no transporte de criançasdevem estar providos com extintor de incêndios e caixade primeiros socorros, cujas características são fi xadas por despacho do director-geral de Viação.

Artigo 15.oSinalização em circulação

Na realização do transporte de crianças os automóveis

devem transitar com as luzes de cruzamento acesas.

Artigo 16.oTomada e largada de passageiros

1—Os motoristas devem assegurar-se de que oslocais de paragem para tomada ou largada de criançasnão põem em causa a sua segurança, devendo, quandoos automóveis estiverem parados, accionar as luzes deperigo.

2—A tomada e a largada das crianças devem terlugar, sempre que possível, dentro de recintos ou emlocais devidamente assinalados junto das instalações aque se dirigem.

3—Os automóveis devem parar o mais perto possíveldo local de tomada ou largada das crianças, não devendofazê-lo nem no lado oposto da faixa de rodagem nemnas vias desprovidas de bermas ou passeios, a não serque não seja possível noutro local, devendo, neste caso,as crianças, no atravessamento da via, ser acompanhadaspelo vigilante, devidamente identifi cado por coleteretrorrefl ector e com raqueta de sinalização, devidamentehomologados.

4—A entidade gestora da via deve proceder à sinalizaçãode locais de paragem específi cos, para a tomadae largada das crianças, junto das instalações que estasfrequentam.

Artigo 17.oTransporte de volumes

No interior do automóvel que efectua transporte decrianças não é permitido o transporte de volumes cujosdimensão, peso e características não permitam o seuacondicionamento nos locais apropriados e seguros,para que não constituam qualquer risco ou incómodopara os passageiros.

CAPÍTULO IVFiscalização e regime sancionatório

Artigo 18.oFiscalização

São competentes para a fi scalização do cumprimentodo disposto na presente lei as seguintes entidades:

a) Guarda Nacional Republicana;b) Polícia de Segurança Pública;c) Inspecção-Geral do Trabalho;d) Inspecção-Geral de Obras Públicas e Transpor-

tes;e) Direcção-Geral de Viação;f) Direcção-Geral de Transportes Terrestres.

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

Artigo 19.oContra-ordenações

1—As infracções à presente lei constituem contra-ordenações.

2—As contra-ordenações são sancionadas e processa-das nos termos da respectiva lei geral, com as adaptaçõesconstantes desta lei e, no caso de contra-ordenaçõescujo processamento compete à DGV, com asadaptações constantes do Código da Estrada.

3—Para os efeitos do disposto na presente lei, constituicontra-ordenação:

a) O exercício, a título profi ssional, da actividade sem alvará, nos termos do artigo 3.o;

b) A falta dos requisitos de acesso à actividade pre-vistos no artigo 4.o;

c) A utilização de automóveis não licenciados ou cuja licença tenha caducado ou se encontre sus-pensa, nos termos do artigo 5.o;

d) A não utilização do dístico e da placa, e ostenta-ção desta, a que aludem os n.os 4 e 5 do artigo 5.o;

e) A condução de automóveis por parte de motoris-tas não certifi cados, inclusive o incumprimento do disposto na alínea c) do n.o 1 do artigo 6.o;

f) A ausência ou insufi ciência de vigilantes, assim como o não uso de colete retrorrefl ector, nos ter-mos do artigo 8.o;

g) A falta de documento comprovativo da satisfa-ção do requisito de idoneidade do vigilante, a que se refere o n.o 5 do artigo 8.o;

h) A falta de seguro de responsabilidade civil, nos termos do artigo 9.o;

i) Oexcesso de lotação, nos termos dos artigos 10.o e 26.o;

j) O incumprimento das normas relativas aos cintos de segurança previstas no artigo 11.o;

l) O incumprimento das normas relativas às portas e janelas dos automóveis, nos termos do artigo 12.o;

m) A falta de tacógrafo ou a sua utilização ilegal, nos termos do artigo 13.o;

n) Anão utilização dos equipamentos de segurança previstos no artigo 14.o;

o) A circulação de automóveis sem as luzes de cru-zamento acesas, nos termos do artigo 15.o;

p) A tomada e largada de passageiros em desrespei-to das obrigações previstas no artigo 16.o;

q) O transporte de volumes em violação do artigo 17.o

4—São contra-ordenações muito graves as previstasnas alíneas a), b), c), e) e h) do número anterior.

5—São contra-ordenações graves as previstas nas

alíneas f), g), i), j), l), m), p) e q) do n.o 3 do presenteartigo.

6—São contra-ordenações leves as previstas nas alíneasd), n) e o) do n.o 3 do presente artigo.

Artigo 20.oCoimas

1—As coimas a aplicar estão sujeitas ao regime geraldas contra-ordenações.

2—As contra-ordenações muito graves são punidascom coima entre E 1000 e E 3000.

3—As contra-ordenações graves são punidas comcoima entre E 500 e E 1500.

4—As contra-ordenações leves são punidas comcoima entre E 150 e E 1000, assim como outras violaçõesde deveres não mencionadas no artigo anterior e previstasna presente lei.

Artigo 21.oDeterminação da medida da coima

1—A medida da coima é determinada, dentro dosseus limites, em função da gravidade da contra-ordenação,da culpa, da situação económica do agente edo benefício económico que este retirou da prática dacontra-ordenação.

2—A tentativa e a negligência são puníveis, comredução ametade dos limites mínimo e máximo da coimaaplicável.

Artigo 22.oSanções acessórias

1—Cumulativamente com as coimas, podem ser apli-cadas aos responsáveis por qualquer contra-ordenaçãomuito grave e grave, além das previstas no regime geraldos ilícitos de mera ordenação social, as seguintes san-ções acessórias:

a) Apreensão e perda do objecto da infracção, in-cluindo o produto do benefício obtido pelo in-fractor através da prática da contra-ordenação;

b) Interdição temporária do exercício pelo infractor da profi ssão ou da actividade a que a contra- or-denação respeita;

c) Revogação do alvará ou da licença.2—As sanções referidas nas alíneas b) e c) do

número anterior não podem ter duração superior a trêsanos, contados da decisão condenatória defi nitiva.

Artigo 23.oCumprimento do dever violado

Sempre que o ilícito de mera ordenação social resulte

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

da omissão de um dever, o pagamento da coima ouo cumprimento da sanção acessória não dispensa oinfractor do cumprimento do dever, se este ainda forpossível.

Artigo 24.oProcessamento e aplicação das coimas

1—O processamento das contra-ordenações previstasnas alíneas a) a h) do n.o 3 do artigo 19.o competeà DGTT, e a aplicação das coimas é da competênciado director-geral de Transportes Terrestres.

2—O processamento das contra-ordenações previstasnas alíneas i), j), l), n), o), p) e q) do n.o 3 doartigo 19.o, com excepção do número seguinte, competeà DGV, e a aplicação das coimas é da competênciado director-geral de Viação.

3—O processamento das contra-ordenações fundadasna alínea m) do n.o 3 do artigo 19.o compete àInspecção-Geral do Trabalho (IGT), e a aplicação dascoimas é da competência do inspector-geral do Tra-balho.

Artigo 25.oProduto das coimas

1—As receitas provenientes da aplicação das coimasda competência da DGTT são distribuídas da seguinteforma:

a) 20%para a DGTT, constituindo receita própria;b) 20% para a entidade fi scalizadora;c) 60% para o Estado.

2—As receitas provenientes da aplicação das coimasda competência da DGV são distribuídas da seguinteforma:

a) 20% para a DGV, constituindo receita própria;b) 20% para a entidade fi scalizadora;c) 60% para o Estado.

3—As receitas provenientes da aplicação das coimasda competência da IGT serão distribuídas da seguinteforma:

a) 20% para a IGT, constituindo receita própria;b) 20% para a entidade fi scalizadora;c) 60% para o Estado.

CAPÍTULO VDisposições fi nais

Artigo 26.oActividade acessória

No transporte de crianças a título acessório, às pessoascolectivas sem fi ns lucrativos, cujo objecto social é a

promoção de actividades culturais, recreativas, sociaise desportivas, não são aplicáveis os artigos 6.o, exceptoa alínea b) do n.o 1, 8.o e 13.o, desde que o automóvelutilizado não tenha uma lotação superior a nove lugares,incluindo o do motorista.

Artigo 27.oNorma revogatória

São revogados o n.o 2 do artigo 12.o do Decreto-Lein.o 299/84, de 5 de Setembro, e a Portaria n.o 344/78, de 29 de Junho.

Artigo 28.oRegulamentação

O Governo deve aprovar no prazo de 120 dias a regu-lamentação exigida pela boa execução da presente lei.

Artigo 29.oVigência

1—A presente lei entra em vigor 30 dias após asua publicação.

2—Sem prejuízo do disposto no artigo 8.o e no capítuloIII, ao prazo referido no número anterior acresce:

a) Seis meses para a generalidade das entidades transportadoras;

b) Um ano para as câmaras municipais;c) Dois anos para as juntas de freguesia, institui-

ções particulares de solidariedade social e outras pessoas colectivas sem fi ns lucrativos;

d) Três anos para as pessoas colectivas sem fi ns lu-crativos cujo objecto social seja a promoção de actividades culturais, recreativas e desportivas.

Aprovada em 9 de Fevereiro de 2006.

O Presidente da Assembleia da República, Jaime Gama.

Promulgada em 27 de Março de 2006.

Publique-se.

O Presidente da República, ANÍBAL CAVACO SILVA.

Referendada em 27 de Março de 2006.O Primeiro-Ministro, José Sócrates Carvalho Pinto

de Sousa.

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

2.19 - LEI N.O 17-A/2006 DE 26 DE MAIO

Alteração à Lei n.o 13/2006, de 17 de Abril (transporte colectivo de crianças).

Lei n.o 17-A/2006de 26 de Maio

Primeira alteração à Lei n.o 13/2006, de 17 de Abril(transporte colectivo de crianças) — A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.o da Constituição, o seguinte:

Artigo 1.oAlteração à Lei n.o 13/2006, de 17 de Abril

O artigo 29.o da Lei n.o 13/2006, de 17 de Abril, passaa ter a seguinte redacção:

«Artigo 29.o[. . .]

1— . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 —Sem prejuízo do disposto no artigo 8.o do capítulo II

e nos artigos 10.o, 14.o, 15.o, 16.o e 17.o do capítulo III,ao prazo referido no número anterior acresce:

a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .»

Artigo 2.oInício da vigência

A presente lei entra em vigor no dia seguinte ao dasua publicação.

Aprovada em 18 de Maio de 2006.

O Presidente da Assembleia da República, Jaime Gama.

Promulgada em 24 de Maio de 2006.

Publique-se.

O Presidente da República, ANÍBAL CAVACO SILVA.

Referendada em 25 de Maio de 2006.

O Primeiro-Ministro, José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa.

2.20 - PORTARIA N.º 131/2006 DE 16 DE FEVEREIRO

O regime de restrições à circulação de veículos que transportam mercadorias perigosas, estabelecido na Portaria n.º 331-B/98, de 1 de Junho, tem-se revelado, no essencial, apropriado à prossecução do objectivo visado, ou seja, conciliar nos períodos de maior densidade de tráfego níveis ajustados de fl uidez da circulação com condições de segurança adequadas.

Portaria n.o 131/2006de 16 de Fevereiro

O regime de restrições à circulação de veículos quetransportam mercadorias perigosas, estabelecido na Por-taria n.o 331-B/98, de 1 de Junho, tem-se revelado, noessencial, apropriado à prossecução do objectivo visado,ou seja, conciliar nos períodos de maior densidade detráfego níveis ajustados de fl uidez da circulação com

condições de segurança adequadas.Concretamente, as análises de tráfego levadas a efeito

nos últimos sete anos têm confi rmado que os picos devolume coincidem, com poucas variações, com os pe-ríodos de tempo previstos nos fi ns-de-semana e nas segundas- feiras de manhã nos acessos aos principais

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2.132

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

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aglomerados urbanos.Entretanto, a classifi cação das vias introduzida pelo

Plano Rodoviário Nacional de 2000 (PRN 2000) requerque o enunciado das vias sujeitas a restrições seja ac-tualizado como condição indispensável à sua correcta identifi cação, à acção fi scalizadora e à verifi cação das infracções.

Tendo-se concluído, pelo cruzamento dos dados dotráfego médio diário anual com os da sinistralidadeobservada, ou seja, número de acidentes com vítimase número de pontos negros, que a perigosidade de certostroços passou a ser reduz da em resultado, nomeadamente,da abertura ao tráfego de outras vias alternativascom boas características, torna-se necessário rever a apli-cabilidade de algumas restrições dos casos em que uma cuidadosa análise de riscos permitiu extrair a referidaconclusão.

Aproveita-se para actualizar as referências às normaspositivas da regulamentação do transporte de merca-dorias perigosas em face da recente evolução que asmesmas conheceram.

Foi ouvida a Comissão Nacional do Transporte deMercadorias Perigosas.

Assim:Nos termos e ao abrigo do disposto na alínea b) do

n.o 2 do artigo 4.o do Decreto-Lei n.o 44/2005, de 23de Fevereiro, e no n.o 2 do artigo 10.o do Código daEstrada, aprovado pelo Decreto-Lei n.o 114/94, de 3de Maio, com a última redacção que lhe foi conferidapelo Decreto-Lei n.o 44/2005, de 23 de Fevereiro, e aindana secção 1.9.2 do regulamento aprovado pelo Decreto-Lei n.o 267-A/2003, de 27 de Outubro:

Manda o Governo, pelo Ministro de Estado e daAdministração Interna, o seguinte:

1.o Os n.os 1.o, 2.o, 7.o e 11.o da Portaria n.o 331-B/98,de 1 de Junho, alterada pela Portaria n.o 578-A/99, de28 de Julho, passam a ter a seguinte redacção:

«1.o É proibido o trânsito de automóveis pesados quetransportem mercadorias perigosas e que devam sersinalizados com os painéis laranja previstos na secção5.3.2. do regulamento aprovado pelo Decreto-Lein.o 267-A/2003, de 27 de Outubro, entre as 18 e as21 horas de sextas-feiras, de domingos, de feriados na-cionais e de vésperas de feriados nacionais nas seguintesvias:

a) EN 6, entre Lisboa e Cascais;b) EN 10, entre Infantado e Vila Franca de Xira;c) EN 14, entre Maia e Braga;d) EN 15, entre Porto e Campo (A 4);

e) EN 105, entre Porto e Alfena (nó com o IC 24);f) IC 1, entre Coimbrões e Miramar;g) EN 209, entre Porto e Gondomar;h) EN 209 (ER), entre Gondomar e Valongo;i) IC 2 (EN 1), entre Alenquer e Carvalhos;j) EN 13, entre Porto e Viana do Castelo;l) EN 1, entre Carvalhos e Vila Nova de Gaia (San-

to Ovídio);m) EN 101, entre Braga e Vila Verde;n) EN 125 (ER), entre Lagos e São João da Venda;o) IC 4 (EN 125), entre São João da Venda e Faro;p) EN 125, entre Faro e Olhão;q) EN 125 (ER), entre Olhão e o nó da Pinheira;r) EN 222, entre Porto e a barragem de Crestuma/

Lever.2.o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

a) A 1, entre Alverca e Lisboa;b) A 2, entre Almada e Lisboa;c) A 5, entre a ligação à CREL e Lisboa;d) A 8, entre Loures e Lisboa;e) IC 19, entre o nó da CREL e Lisboa (Damaia);f) EN 6, entre Cascais e Lisboa;g) EN 10, entre Vila Franca de Xira e Alverca;h) A 3, entre a ligação ao IC 24 e Porto;i) A 4, entre o nó com a A 3 e Porto;j) EN 13, entre Moreira e Porto;l) EN 105, entre Alfena (nó com o IC 24) e Porto;m) IC 1, entre Miramar e Porto;n) EN 209, entre Gondomar e Porto;o) EN 222 (ER), entre Avintes e Porto.

7.o Ficam excepcionados das restrições previstas nosnúmeros anteriores os veículos que efectuem transportesde:

a) Mercadorias perigosas destinadas às unidades de saúde públicas ou privadas;

b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

11.o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) Identifi cação das mercadorias a transportar,

mencionando o número de identifi cação ONU, a designação ofi cial de transporte e a classe;

c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .»2.o São revogados os n.os 4.o, 5.o e 6.o da Portaria

n.o 331-B/98, de 1 de Junho.Pelo Ministro de Estado e da Administração Interna,

Ascenso Luís Seixas Simões, Secretário de Estado daAdministração Interna, em 26 de Janeiro de 2006.

2.133

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

2.21 - PORTARIA N.º 331-B/98 DE 1 DE JUNHO

O regime de restrições à circulação de veículos que transportam mercadorias perigosas é actualmente o estabelecido na Portaria n.º 552/87, de 3 de Julho, que proíbe a circulação desses veículos em todas as vias públicas aos sábados, das 15 às 22 horas, e aos domingos e feriados nacionais, das 7 às 24 horas.

Portaria n.o 331-B/98de 1 de Junho

O regime de restrições à circulação de veículos quetransportam mercadorias perigosas é actualmente oestabelecido na Portaria n.o 552/87, de 3 de Julho, queproíbe a circulação desses veículos em todas as viaspúblicas aos sábados, das 15 às 22 horas, e aos domingose feriados nacionais, das 7 às 24 horas.

As melhorias introduzidas na rede viária permitem,apesar do crescimento do parque automóvel, diminuiras restrições actualmente impostas, no que respeita queràs vias quer aos períodos em que são aplicáveis.

Os factores atrás indicados aconselham a redefi nirum novo regime de restrições à circulação para aquelesveículos que permita conciliar, nos períodos de maiordensidade de tráfego, níveis ajustados de fl uidez da circulação com condições de segurança adequadas.

Por outro lado, tendo em conta a necessidade de reduziros efeitos das medidas restritivas na actividade econó-mica, permite-se a livre circulação de veículos afectosa transportes internacionais, bem como a utilização deauto-estradas e de itinerários principais. As restriçõesno troço do IP 1, entre Alcácer do Sal e a EN 125,e, às segundas-feiras de manhã, nos acessos aos principaisaglomerados urbanos, incluindo algumas auto-es-tradas, decorre da grande intensidade de tráfego quese verifi ca nessas vias, principalmente nos períodos emque vão vigorar aquelas restrições.

Assim, nos termos e ao abrigo do disposto no n.o 2do artigo 10.o do Código da Estrada e na alínea b)do n.o 2 do artigo 6.o do Decreto-Lei n.o 114/94, de3 de Maio, com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.o2/98, de 3 de Janeiro, e ainda no artigo 6.o do Decreto-Lei n.o 77/97, de 5 de Abril:

Manda o Governo, pelo Ministro da AdministraçãoInterna, o seguinte:

1.o É proibido o trânsito de automóveis pesados afectosao transporte de mercadorias perigosas que, deacordo com a Portaria n.o 1196-C/97, de 24 de Novembro,devam ser sinalizados com painel laranja, entre as18 e as 21 horas de sextas-feiras, de domingos, de feriadosnacionais e de vésperas de feriados nacionais, nasseguintes vias:

a) Na área metropolitana de Lisboa:a.1) Ponte sobre o Tejo e seus acessos (Lisboa,

nó de Almada, na AE 2);a.2) EN 6, entre Lisboa e Cascais;a.3) EN 10, entre o Infantado e Vila Franca de Xira;

b) Na área metropolitana do Porto:b.1) EN 12, estrada da Circunvalação;b.2) EN 14, entre Porto e Braga;b.3) EN 15, entre Porto e Campo (A 4);b.4) EN 105, entre Porto e Alfena (nó com o IC 24);b.5) EN 109, entre Coimbrões e Miramar;b.6) EN 208, entre Alto da Maia e Valongo;b.7) EN 209, entre Porto, Gondomar e Valongo;

c) EN 1, entre Vila Franca de Xira e Vila Nova de Gaia (Santo Ovídio);

d) EN 4, entre Pegões e Montemor-o-Novo;e) EN 13, entre Porto e Viana do Castelo;f) EN 101, entre Braga e Vila Verde;g) EN 247, entre Cascais e Carvoeira;h) EN 109, entre Miramar e Leiria;i) EN 125, entre Lagos e Vila Real de Santo An-

tónio;j) EN 222, entre Porto e a barragem de Crestuma/

Lever;l) EN 366, entre o nó de Aveiras de Cima e Alcoentre;m) Variante à EN 366, entre Alcoentre e Quebradas

(nó com o IC 2);n) IP 1, entre o nó de acesso a norte de Alcácer do

Sal e a EN125.2.o É também proibida a circulação dos veículos a

que se refere o n.o 1.o, às segundas-feiras, entre as 7e as 10 horas, salvo nos meses de Julho e Agosto, nasvias de acesso às cidades de Lisboa e Porto a seguirindicadas e apenas no sentido de entrada naquelascidades:

a) Acessos a Lisboa:1) A 1, entre Alverca e Lisboa;2) A 2, entre Almada e Lisboa;3) A 5, entre a ligação à CREL e Lisboa;4) A 8, entre Loures e Lisboa;5) A 12, entre o nó do Montijo e Lisboa;6) IC 19, entre o nó da CREL e Lisboa;7) EN 6, entre Cascais e Lisboa;8) EN 10, entre Vila Franca de Xira eLisboa;

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2.134

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

b) Acessos ao Porto:1) A 1, entre Carvalhos e Porto;2) A 3, entre a ligação ao IC 24 e Porto;3) A 4, entre o nó com a A 3 e Porto;4) EN 13, entre Moreira e Porto;5) EN 14, entre Maia e Porto;6) EN 15, entre Valongo e Porto;7) EN 105, entre Alfena e Porto;8) EN 108, entre Gondomar (Ramalde) e Porto;9) EN 109, entre Miramar e Porto;10) EN 209, entre Gondomar e Porto;11) EN 222, entre Avintes e Porto.

3.o É proibida a circulação dos veículos a que se refereo n.o 1.o no túnel da Gardunha, localizado no IP 2,entre Alpedrinha e Fundão.

4.o Para efeitos do disposto na presente portaria, nosferiados municipais que, face à previsibilidade de grandeintensidade de tráfego, determinem a adopção de res-trições à circulação e que ocorram num dos dois diasimediatamente anteriores ou posteriores aos referidosno n.o 1.o são aplicáveis as restrições previstas no n.o 1.oda presente portaria.

5.o As restrições previstas no número anterior podemabranger todas ou parte das vias referidas no n.o 1.oe são publicitadas por despacho do director-geral deViação, a publicar durante o mês de Dezembro do anoanterior àquele em que se verifi cam.

6.o As restrições previstas nos n.os 1.o e 2.o podemnão ser aplicáveis se os dias a que respeitam ocorreremimediatamente antes ou após um outro dia em que vigoremrestrições à circulação, nos termos da presente portaria,e seja previsível uma reduzida intensidade de tráfego,o que será divulgado através do despacho referidono n.o 5.o

7.o Ficam excepcionados das restrições previstas nosnúmeros anteriores, salvo das estabelecidas no n.o 3.o,os veículos que efectuem transportes internacionais eainda os que transportem:

a) Mercadorias perigosas destinadas a hospitais;b) Mercadorias perigosas destinadas às Forças Ar-

madas, militarizadas e policiais;c) Combustíveis destinados ao abastecimento de

aeroportos e portos marítimos;d) Mercadorias perigosas que provenham de navios

ou se destinem ao respectivo carregamento.8.o A Direcção-Geral de Viação pode conceder auto-

rizações especiais de circulação para veículos que:a) Efectuem carregamentos, durante os períodos

previstos nos n.os 1.o e 2.o, desde que, cumu-lativamente:a.1) A unidade de produção ou de armazena-

mento onde é efectuado o carregamento seja servida unicamente por uma via sujeita a res-trições;

a.2) A utilização da via referida na alínea ante-rior permita o acesso directo a uma outra via não sujeita a restrições;

b) Transportem mercadorias perigosas imprescin-díveis à laboração contínua de unidades de pro-dução.

9.o O director-geral de Viação pode ainda autorizarexcepcionalmente a circulação de veículos sujeitos a restrições, nos termos do presente diploma, quando a suadeslocação seja indispensável e urgente, atentas razõesde interesse público que importe salvaguardar.

10.o Para efeitos do disposto nos n.os 8.o e 9.o, a Direc-ção-Geral de Viação pode solicitar parecer de entidadesofi ciais competentes, quer quanto à indispensabilidadee urgência do transporte, quer quanto ao itinerário a percorrer.

11.o Para efeitos de instrução do pedido de autorização,a entidade interessada no transporte deve, juntamentecom fotocópia do livrete e do certifi cado de aprova-ção ADR do veículo, quando for o caso, apresentarrequerimento fundamentado, onde conste:

a) Identifi cação do transportador;b) Identifi cação das mercadorias a transportar,

mencionando a classe ADR e o número de iden-tifi cação ONU;

c) Indicação do(s) dia(s), hora(s) e via(s) previsto(s) para a circulação.

12.o Excepcionalmente, e em caso de não ser com-provadamente viável o recurso ao disposto no n.o 8.o,podem ser concedidas pelo posto policial mais próximodo local de início do transporte autorizações especiais,nos casos previstos naquele número.

13.o Se o transporte que, em condições normais, seriaconcluído antes do início do período de restrição o nãopuder ser, por motivos imprevistos e de força maior,pode o posto policial mais próximo ou em melhorescondições de verifi car a ocorrência autorizar a conclusãodesse transporte, em tempo devidamente determinadoe nas condições que melhor acautelarem a segurançada circulação rodoviária.

14.o Os modelos de autorização previstos nos n.os 8.o,9.o, 12.o e 13.o são aprovados por despacho do director-geral de Viação.

15.o É revogada a Portaria n.o 552/87, de 3 de Julho.16.o O presente diploma entra imediatamente em

vigor.

Ministério da Administração Interna.

Assinada em 19 de Maio de 1998.

Pelo Ministro da Administração Interna, Armando António Martins Vara, Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Administração Interna.

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2.135

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

2.22 - PORTARIA N.º 682/96 DE 21 DE NOVEMBRO

Limites Dimensionais de Veículos.

Portaria n.o 682/96de 21 de Novembro

Sendo essencial harmonizar a legislação nacional rela-tiva a limites dimensionais de veículos com a dos restantesEstados membros da União Europeia e face aoestabelecido na Directiva n.o 96/53/CE, de 25 de Julhode 1996, importa efectuar alguns ajustamentos na re-gulamentação em vigor.

Assim, nos termos dos artigos 57.o e 58.o do Códigoda Estrada, aprovado pelo Decreto-Lei n.o 114/94, de3 de Maio, e ao abrigo do disposto no n.o 3 do artigo 6.odeste diploma:

Manda o Governo, pelo Ministro da AdministraçãoInterna, o seguinte:

1.o A alínea f) do n.o 1.o e a alínea b) do n.o 7.oda Portaria n.o 850/94, de 22 de Setembro, passam ater a seguinte redacção:

«f) ‘Veículo de transporte condicionado’, qualquerveículo cujas superstruturas fi xas ou amovíveis estejamespecialmente equipadas para o transporte de merca-dorias a uma temperatura controlada e cujas paredeslaterais, incluindo o isolamento, tenham pelo menos45 mm de espessura.

b) Largura:Qualquer veículo—2,55 m;Superstruturas dos veículos de transporte condi-

cionado— 2,60 m;»

2.o O n.o 4 do artigo 20.o do Regulamento do Códigoda Estrada, aprovado pelo Decreto-Lei n.o 39 987, de22 de Dezembro de 1954, passa a ter a seguinte re-dacção:

«4 —As caixas dos veículos automóveis de mercadoriase pesados de passageiros só poderão prolongar-sealém do eixo da retaguarda até uma distância igual a60% da distância entre eixos. Nos veículos automóveisequipados com caixas especiais, o mesmo limite pode,com autorização da Direcção-Geral de Viação, ser ex-cedido, sem prejuízo do disposto no número anterior.

Contudo, nos veículos automóveis pesados de passa-geiros e nos veículos automóveis equipados com caixasespeciais, nenhuma parte do veículo poderá passar alémde um plano vertical paralelo à face lateral do mesmoe distando desta 80 cm quando o veículo descreve umacurva com o ângulo de viragem máximo das rodas di-rectrizes.»

Ministério da Administração Interna.

Assinada em 16 de Outubro de 1996.

O Secretário de Estado da Administração Interna, Armando António Martins Vara.

Diplomas Legais

2.136

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

2.23 - PORTARIA N.º 930/2005 DE 28 DE SETEMBRO

O Decreto-Lei n.º 221/2004, de 18 de Novembro, fi xou as condições a que deve obedecer o transporte particular de trabalhadores agrícolas nas caixas de carga dos reboques, semi-reboques e veículos de mercadorias, remetendo para futura regulamentação a determinação dos requisitos técnicos a obser-var pelos veículos utilizados naquele transporte.

Portaria n.o 930/2005de 28 de Setembro

O Decreto-Lei n.o 221/2004, de 18 de No-vembro, fi xou as condições a que deve obe-decer o transporte particular de trabalhadores agrícolas nas caixas de carga dos reboques, semi-reboques e veículos de mercadorias, remetendopara futura regulamentação a determinação dosrequisitos técnicos a observar pelos veículos utilizadosnaquele transporte.

Pela presente portaria fi xam-se os referidos requisitostécnicos.

Assim:Ao abrigo do disposto no artigo 3.o do Decreto-Lei

n.o 221/2004, de 18 de Novembro:Manda o Governo, pelo Ministro de Estado e da

Administração Interna, o seguinte:1.o O transporte particular de trabalhadores agrícolas

só pode ser efectuado nas caixas de carga, não basculantes,pertencentes a veículos de mercadorias ou areboques e semi-reboques cujos respectivos certifi cadosde matrícula os identifi quem como pertencentes ao tipoagrícola.

2.o É proibido o transporte de trabalhadores em pé.3.o Os bancos destinados a este transporte devem pos-

suir estrutura robusta, isolada ou contínua, e estaremfi xados de forma adequada e directa ao estrado da caixada carga.

4.o A colocação dos bancos pode ser efectuada:a) Longitudinalmente junto aos taipais laterais, fi cando os espaldares em concordância com os mesmos taipais e aos quais se podem fi xar de forma amovível;

b) Se a caixa tiver largura sufi ciente para mais de duas fi las de bancos, estes também podem ser colocados, no sentido longitudinal, ao longo da zona média;

c) Transversalmente, devendo neste caso, situa-rem--se o mais à frente possível, virados para a retaguarda ou para a frente;

d) Quando virados para a frente, os bancos devem possuir cintos de segurança de dois pontos, pelo menos, devidamente homologados.

5.o As dimensões mínimas dos bancos são as seguintes:a) A altura da parte superior do assento ao pavi-

mento pode variar entre 35 cm e 45 cm;b) A largura mínima do assento é de 40 cm por pes-

soa ou por banco individual;c) A profundidade mínima do mesmo assento é de

35 cm;d) A sobrelevação mínima do espaldar é de 35 cm.

6.o O espaço livre mínimo à frente dos assentos é:a) De 35 cm para os bancos orientados no mesmo

sentido;b) De 60 cm para os bancos colocados frente-a-frente.

7.o No espaço livre destinado à colocação dos pésdeve ter a dimensão mínima de 35 cm.

8.o O transporte conjunto de utensílios agrícolas namesma caixa de carga deve ser efectuado por uma dasseguintes formas:

a) Na parte da frente da caixa do veículo, separado das pessoas por um taipal de, pelo menos, 45 cm de altura;

b) Dentro de uma caixa dotada de tampa e de fecho apropriados, a fi xar de forma adequada em qual-quer local da caixa de carga do veículo.

9.o Os lugares para passageiros, bem como os locais destinados aos utensílios, devem ser distribuídos no interior das caixas de carga dos veículos de forma a assegurar a maior estabilidade dos mesmos.

10.o Os reboques, semi-reboques e veículos de mer-cadorias de caixa aberta devem estar equipados comuma estrutura do tipo toldo, de paredes não rígidas,destinada a proteger dos agentes atmosféricos os traba-lhadores transportados.

Pelo Ministro de Estado e da Administração Interna,Ascenso Luís Seixas Simões, Secretário de Estado daAdministração Interna, em 2 de Setembro de 2005.

Diplomas Legais

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Bibliografi a

BIBLIOGRAFIA

www.dre.pt

C.1

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DOCUMENTOSDOCUMENTOSDEDE

SAÍDASAÍDA

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

Pós-Teste

PÓS-TESTE

Em relação às perguntas seguintes, são apresentadas 4 (quatro) respostas das quais apenas 1 (uma) está correcta. Para cada exercício indique a resposta que considera correcta, colocando uma cruz (X) no quadrado respectivo.

1 - O Despacho nº 11366/2002 tem como tema:

a) Alteração da distância entre eixos em automóveis da categoria N .............................................

b) Alteração da distância entre vias em automóveis da categoria N ...............................................

c) Anotações especiais em documentos do veículo ........................................................................

d) O valor máximo da largura das caixas dos veículos automóveis ...............................................

2 - O Despacho nº 877/2003 tem como tema:

a) Montagem de empilhadores em veículos das categorias euriopeias N3 e O4 ...........................

b) Publicidade em veículos pesados utilizados em transporte público de passageiros ..................

c) Montagem de gruas ....................................................................................................................

d) O valor máximo da largura das caixas dos veículos automóveis ...............................................

3 - O Despacho nº 12802/2004 tem como tema:

a) Montagem de empilhadores em veículos das categorias europeias N3 e O4 ............................

b) Publicidade em veículos pesados utilizados em transporte público de passageiros ..................

c) Montagem de gruas ....................................................................................................................

d) Alteração da distância entre eixos em automóveis da categoria N .............................................

4 - O Despacho nº 22781/2006 tem como tema:

a) Certifi cado de aprovação TIR .....................................................................................................

b) Anotações especiais em documentos do veículo .......................................................................

c) Emissão de certifi cados ADR ......................................................................................................

d) Montagem de empilhadores em veículos das categorias europeias N3 e O4 ............................

S.1

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

5 - O Despacho que tem como tema: “O valor máximo da largura das caixas dos veículos automóveis” é o:

a) Despacho nº 14714/2005 ............................................................................................................

b) Despacho nº 11366/2002 ............................................................................................................

c) Despacho nº 877/2003 ................................................................................................................

d) Despacho DGV nº 45/96 .............................................................................................................

6 – A lei que regulamenta o transporte colectivo de crianças é a:

a) Lei nº 13/2007 .............................................................................................................................

b) Lei nº 17/2006 .............................................................................................................................

c) Lei nº 13/2006 .............................................................................................................................

d) Lei nº 113/2004 ...........................................................................................................................

7 – Qual o Decreto-Lei que transpõe para a ordem jurídica nacional a Directiva nº2000/30/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 6 de Junho, relativa à inspecção técnica na estrada dos veículos que circulam no território da Comunidade ?

a) Decreto-Lei nº 131/2006 .............................................................................................................

b) Decreto-Lei nº 92/2003 ...............................................................................................................

c) Decreto-Lei nº 99/2005................................................................................................................

d) Decreto-Lei nº 58/2004 ...............................................................................................................

8 – Qual o Decreto-Lei que estabelece a entidade competente para a concessão da homo-logação do fabrico de pneus recauchutados para os automóveis de mercadorias, de passageiros e respectivos reboques ?

a) Decreto-Lei nº 131/2006 .............................................................................................................

b) Decreto-Lei nº 92/2003 ...............................................................................................................

c) Decreto-Lei nº 80/2002................................................................................................................

d) Decreto-Lei nº 58/2004 ...............................................................................................................

Pós-Teste

S.2

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

9 – Qual a Portaria que fi xa os requisitos técnicos a que deve obedecer o transporte parti-cular de trabalhadores agrícolas nas caixas de carga dos reboques, semi-reboques e veículos de mercadorias ?

a) Portaria nº 930/2005 ...................................................................................................................

b) Portaria nº 131/2006 ...................................................................................................................

c) Portaria nº 682/96........................................................................................................................

d) Portaria nº 910/2003 ...................................................................................................................

10 – Qual o Decreto-Lei que aprova o regulamento dos dispositivos de limitação de velo-cidade de determinadas categorias de veículos automóveis ?

a) Decreto-Lei nº 58/2004 ...............................................................................................................

b) Decreto-Lei nº 93/2002 ...............................................................................................................

c) Decreto-Lei nº 80/2002................................................................................................................

d) Decreto-Lei nº 46/2005 ...............................................................................................................

Pós-Teste

S.3

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Legislação Aplicável (Homologações de Veículos)

CORRIGENDA DO PÓS-TESTE

Nº DA QUESTÃO RESPOSTA CORRECTA

1 a)

2 c)

3 b)

4 b)

5 d)

6 c)

7 b)

8 c)

9 a)

10 d)

Corrigenda do Pós-Teste

S.4

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