Legislacao Atinente a Pratica Farmaceutica Hospitalar

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LEGISLAO ATINENTE PRTICA FARMACUTICA HOSPITALAR

LEGISLAO ATINENTE PRTICA FARMACUTICA HOSPITALAR

DEFINIES

Lei

Decreto-Lei Medida Provisria Portaria Resoluo Deliberao Consulta Pblica

LEGISLAO ATINENTE PRTICA FARMACUTICA HOSPITALARLei: Norma ou conjunto de normas elaboradas e votadas pelo poder legislativo; Decreto-Lei: Atos administrativos da competncia exclusiva dos chefes do Executivo, destinados a prover situaes gerais ou individuais, abstratamente previstas de modo expresso, explcito ou implcito, pela legislao. Como ato normativo, o decreto est sempre em situao inferior lei e , por isso mesmo, no a pode contrariar. O antigo decreto-lei est extinto na nova Constituio, sendo substitudo pela Medida Provisria, que poder ser expedida pelo Presidente da Repblica, em caso de relevncia e urgncia, devendo ser convertida em lei no prazo de 30 dias, sob pena de perder eficcia, podendo ser renovada. Portaria: Atos administrativos internos pelos quais os chefes de rgos, reparties ou servios expedem determinaes gerais ou especiais a seus subordinados, ou designam servidores para funes e cargos secundrios.

LEGISLAO ATINENTE PRTICA FARMACUTICA HOSPITALARResoluo: Atos administrativos normativos expedidos pelas altas autoridades do Executivo ( mas no pelo chefe do Executivo, que s deve expedir decretos ) ou pelos presidentes de tribunais, rgos legislativos e colegiados administrativos, para disciplinar matria de sua competncia especfica.

Resoluo RDC: Resoluo de Diretoria Colegiada.Deliberao: Atos administrativos normativos decisrios emanados de gos colegiados. ou

Consulta Pblica: Consulta sobre um ato administrativo normativo que est para ser publicado.

FARMCIA HOSPITALARLEI N 5991/73Dispe sobre o controle sanitrio do comrcio de drogas, medicamentos, insumos farmacuticos e correlatos, e d outras providncias.

Farmcia: Estabelecimento de manipulao de frmulas magistrais e oficinais, de comrcio de drogas, medicamentos, insumos farmacuticos e correlatos, compreendendo o de dispensao e o de atendimento privativo de unidade hospitalar ou de qualquer outra equivalente de assistncia mdica. Dispensrio de Medicamentos:Setor de fornecimento de medicamentos industrializados, privativo de pequena unidade hospitalar ou equivalente.

FARMCIA HOSPITALAR

PORTARIA N 316/77 - MS

Todo o hospital com menos de 200 leitos no precisaria contratar farmacutico;

Decreto n 793/93 - MS

Destaque denominao genrica; Presena do farmacutico nos estabelecimentos; Fracionamento de embalagens de medicamentos; Foi revogado pelo Decreto n 3181/99;

FARMCIA HOSPITALARRESOLUO N 300/97 - CFFRegulamenta o exerccio profissional em Farmcia e unidade hospitalar, clnicas e casa de sade de natureza pblica ou privada.

Revoga a Resoluo n 208/90 - CFF; Portaria SS/CFS n 06/98 - SES Institui o roteiro de inspeo dos seguintes estabelecimentos: Farmcias sem manipulao, Drogarias, Postos de Medicamentos, Farmcia Hospitalar e Dispensrio de Medicamentos.

RESOLUO N 300/97 CFF

Art. 1 Para os efeitos desta Resoluo, entende-se como: I - FARMCIA DE UNIDADE HOSPITALAR: unidade clnica de assistncia tcnica e administrativa, dirigida por farmacutico, integrada funcional e hierarquicamente s atividades hospitalares. Art. 2 - A farmcia hospitalar tem como principal funo: garantir a qualidade de assistncia prestada ao paciente atravs do uso seguro e racional de medicamentos e correlatos, adequado sua utilizao sade individual e coletiva, nos planos: assistencial, preventivo, docente e de investigao, devendo, para tanto, contar com farmacuticos em nmero suficiente para o bom desempenho da assistncia farmacutica.

RESOLUO N 300/97 CFF

Art. 3 - Nas atividades de assistncia farmacutica, de competncia da farmcia hospitalar: I - Assumir a coordenao tcnica nas discusses para seleo e aquisio de medicamentos, germicidas e correlatos, garantindo sua qualidade e otimizando a terapia medicamentosa. II - Cumprir normas e disposies gerais relativas ao armazenamento, controle de estoque e distribuio de medicamentos, correlatos, germicidas e materiais mdicos hospitalares. III - Estabelecer um sistema, eficiente, eficaz e seguro de dispensao para pacientes ambulatoriais e internados, de acordo com as condies tcnicas hospitalares, onde ele se efetive.

RESOLUO N 300/97 CFF

IV - Dispor de setor de farmacotcnica composto de unidades para: a) manipulao de frmulas magistrais e oficinais; b) manipulao e controle de antineoplsicos; c) preparo e diluio de germicidas; d) reconstituio de medicamentos, preparo de misturas intravenosas e nutrio parenteral; e) fracionamento de doses; f) anlises e controles correspondentes; g) produo de medicamentos; h) outras atividades passveis de serem realizadas segundo a constituio da farmcia hospitalar e caractersticas do hospital; V - Elaborar manuais tcnicos e formulrios prprios.

RESOLUO N 300/97 CFF

VI - Manter membro permanente nas comisses de sua competncia, principalmente: a) na comisso de farmcia e teraputica ou de padronizao de medicamentos; b) na comisso de servio de controle de infeco hospitalar; c) na comisso de suporte nutricional; VII - Atuar junto a Central de Esterilizao na orientao de processos de desinfeco e esterilizao de materiais, podendo inclusive ser responsvel pelo setor. VIII - Participar nos estudos de ensaio clnicos e no programa de farmacovigilncia do hospital.

RESOLUO N 300/97 CFF

IX - Exercer atividades formativas sobre matrias de sua competncia, promovendo cursos e palestras criando um Setor de Informaes de Medicamentos, de acordo com as condies do hospital. X - Estimular a implantao e o desenvolvimento da Farmcia Clnica. XI - Exercer atividades de pesquisa, desenvolvimento e tecnologia farmacuticas no preparo de medicamentos e germicidas.

RESOLUO N 300/97 CFF

Art.4 - Ao farmacutico diretor-tcnico , em particular, compete: I - Cumprir e fazer cumprir a legislao atinente as atividades hospitalares e relativas a assistncia farmacutica. II - Organizar, supervisionar e orientar tecnicamente, todos os setores que compe a farmcia hospitalar de forma a assegurar-lhe caractersticas bsicas bem como contribuir para seu funcionamento em harmonia com o conjunto da unidade hospitalar. Art. 5 - Revoga-se a Resoluo n 208/90 e demais disposies em contrrio. Art. 6 - Esta Resoluo entrar em vigor na data de sua publicao no D . O . U.

INFECO HOSPITALAR

PORTARIA N 2616/98 - MSExpede, na forma dos anexos I, II, III, IV e V, diretrizes e normas para a preveno e o controle das infeces hospitalares; As aes mnimas necessrias, a serem desenvolvidas, deliberada e sistematicamente, com vistas reduo mxima possvel da incidncia e da gravidade das infeces dos hospitais, compem o Programa de Controle de Infeces Hospitalares.

Revoga a Portaria n 930/92 - MS;

Faz recomendao em relao FH que dever seguir orientaes contidas na publicao do MS - Guia Bsico para a FH/94;

INFECO HOSPITALARPORTARIA N 2616/98 - MSOrganizao 1. O Programa de Controle de Infeces Hospitalares PCIH - um conjunto de aes desenvolvidas deliberada e sistematicamente, com vistas reduo mxima possvel da incidncia e da gravidade das infeces hospitalares. 2. Para a adequada execuo do PCIH, os hospitais devero constituir Comisso de Controle de Infeco Hospitalar - CCIH - rgo de assessoria autoridade mxima da instituio e de execuo das aes de controle de infeco hospitalar. 2.1. A CCIH dever ser composta por profissionais de rea de sade, de nvel superior, formalmente designados. 2.2. Os membros da CCIH sero de dois tipos: consultores e executores.

INFECO HOSPITALARPORTARIA N 2616/98 - MSOrganizao 2.2.1. O presidente ou coordenador da CCIH ser qualquer um dos membros da mesma, indicado pela direo do hospital. 2.3. Os membros consultores sero representantes, dos seguintes servios: 2.3.1. Servio mdico; 2.3.2. Servio de enfermagem; 2.3.3. Servio de farmcia; 2.3.4. Laboratrio de microbiologia; 2.3.5. Administrao. 2.4. Os hospitais com nmero de leitos igual ou inferior a 70 atendem os nmeros 2.3.1 e 2.3.2. 2.5. Os membros executores da CCIH representam o Servio de Controle de Infeco Hospitalar.

INFECO HOSPITALARPORTARIA N 2616/98 - MSOrganizao 2.5.1. Os membros executores sero, no mnimo, 2 tcnicos de nvel superior da rea de sade para cada 200 leitos ou frao deste nmero com carga horria diria, mnima, de 6 horas para o enfermeiro e 4 horas para os demais profissionais. 2.5.1.1. Um dos membros executores deve ser, preferencialmente, um enfermeiro. 2.5.1.2. A carga horria diria, dos membros executores, dever ser calculada na base da proporcionalidade de leitos indicado no nmero 2.5.1. 2.5.1.3. Nos hospitais com leitos destinados a pacientes crticos, a CCIH dever ser acrescida de outros profissionais de nvel superior da rea de sade. Os membros executores tero acrescidas 2 horas semanais de trabalho para cada 10 leitos ou frao.

INFECO HOSPITALARPORTARIA N 2616/98 - MSCompetncias 3.1.4. Uso racional de antimicrobianos, germicidas e materiais mdico-hospitalares; 2.5.1.1. Um dos membros executores deve ser, preferencialmente, um enfermeiro. 2.5.1.2. A carga horria diria, dos membros executores, dever ser calculada na base da proporcionalidade de leitos indicado no nmero 2.5.1. 2.5.1.3. Nos hospitais com leitos destinados a pacientes crticos, a CCIH dever ser acrescida de outros profissionais de nvel superior da rea de sade. Os membros executores tero acrescidas 2 horas semanais de trabalho para cada 10 leitos ou frao.

INFECO HOSPITALARRESOLUO - RDC N 48/00 - ANVS/MSArt.1 Fica aprovado o Roteiro de Inspeo do Programa de Controle de Infeco Hospitalar. Objetivo: Estabelece a sistemtica para a avaliao do cumprimento das aes do Programa de Controle de Infeco Hospitalar. A CCIH participa de comisso tcnica para especificao de produtos e correlatos a serem adquiridos;-R A CCIH realiza o controle sistemtico da prescrio de antimicrobianos;-N Existe formulrio para a prescrio de antimicrobianos;-N

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INFECO HOSPITALAR

RESOLUO - RDC N 48/00 - ANVS/MSExistem procedimentos escritos relativos ao uso racional de Germicidas que garanta a qualidade da diluio final;-N Existe poltica de utilizao de antimicrobianos definida em cooperao com a Comisso de Farmcia e Teraputica;-N A CCIH estabelece medidas de educao continuada da equipe mdica em relao prescrio de antimicrobianos;-R

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ANTINEOPLSICOS

PORTARIA N 3535/98 - MSEstabelece critrios para cadastramento de centros de atendimento em oncologia 3.3.2.1. Todo preparo de medicamentos antineoplsicos deve ser realizado pelo farmacutico, de acordo com a Resoluo do CFF n 288/96; 3.3.2.2. Todo preparo de quimioterpicos deve ser realizado em cabine de fluxo laminar classe II B2;

ANTINEOPLSICOS

RESOLUO RDC N 220/04 - ANVISAAprova o Regulamento Tcnico de funcionamento dos Servios de Terapia Antineoplsica. ANEXO II Boas Prticas de Preparao de Terapia Antineoplsica

ANTINEOPLSICOSRESOLUO N 288/96 - CFFDispes sobre a competncia legal para o exerccio da manipulao de drogas antineoplsicas pelo farmacutico

DELIBERAO N 93/98 - CRF-RJ

NUTRIO PARENTERAL

PORTARIA N 272/98 - MS

RESOLUO N 292/96 - CFFRatifica competncia legal para o exerccio da atividade de Nutrio Parenteral e Enteral, pelo Farmacutico DELIBERAO N 93/98 - CRF-RJ

OUTRASPORTARIA N 344/98 - SVS Aprova o Regulamento Tcnico sobre substncias e medicamentos sujeitos a controle especial RESOLUO-RDC N 214/06 - ANVS/MSdispe sobre Boas Prticas de Manipulao de Medicamentos para uso humano em farmcias. Grupo I: Manipulao de Medicamentos, Gupo II: Manipulao de Substncias de baixo ndice teraputico, Grupo III: Manipulao de antibiticos, hormnios, citostticos e substncias sujeitas a controle especial, Grupo IV: Manipulao de produtos estreis, Grupo V: Manipulao de medicamentos homeopticos, Grupo VI: Manipulao de doses unitrias. (Anexos VIII)

OUTRAS

RDC N 189/03 - ANVISADispe sobre a regulamentao dos procedimentos de anlise, avaliao e aprovao dos Projetos Fsicos de Estabelecimentos de Sade no SNVS, altera o regulamento tcnico aprovado pela RDC n50/02. RDC N 50/02 ANVISA Dispe sobre regulamento tcnico para planejamento, programao, elaborao e avaliao de projetos fsicos de estabelecimentos assistenciais de sade. PADRES MNIMOS PARA FARMCIA HOSPITALAR Sociedade Brasileira de Farmcia Hospitalar/SBRAFH/97

OUTRAS

LEI N 8666/86

PORTARIA N 3916/98 LEI N 9782/99 LEI N 9787/99