82
LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA JURISPRUDÊNCIA PARECERES

LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA JURISPRUDÊNCIA …pdf.leya.com/2014/Mar/direito_da_medicina_unch.pdf · Artigo 52.º Direito de petição e direito de ação popular 63 ... Artigo 2.º

  • Upload
    lamkhue

  • View
    224

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

JURISPRUDÊNCIA

PARECERES

Prefácio 7PARTE I — LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA 63

CAPÍTULO�IA�CONSTITUIÇÃO�E�A�SAÚDE

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA 63

Decreto de Aprovação de 10 de abril de 1976

Artigo 52.º Direito de petição e direito de ação popular 63

Artigo 59.º Direitos dos trabalhadores 64

Artigo 60.º Direitos dos consumidores 65

Artigo 64.º Saúde 65

Artigo 165.º Reserva relativa de competência legislativa 66

Artigo 207.º Júri, participação popular e assessoria técnica 67

CAPÍTULO�IIDIREITO�PENAL�E�A�SAÚDE

CÓDIGO PENAL 69

Decreto-Lei n.º 48/95, de 15 de março

Artigo 10.º Comissão por ação e por omissão 69

Artigo 11.º Responsabilidade das pessoas singulares e coletivas 69

Artigo 12.º Atuação em nome de outrem 71

Artigo 13.º Dolo e negligência 71

Artigo 14.º Dolo 71

Artigo 15.º Negligência 72

Artigo 16.º Erro sobre as circunstâncias do facto 72

Artigo 36.º Conflito de deveres 72

Artigo 38.º Consentimento 72

Artigo 39.º Consentimento presumido 73

Artigo 137.º Homicídio por negligência 73

Artigo 143.º Ofensa à integridade física simples 73

Artigo 144.º Ofensa à integridade física grave 73

Artigo 147.º Agravação pelo resultado 74

Artigo 148.º Ofensa à integridade física por negligência 74

Artigo 149.º Consentimento 74

Artigo 150.º Intervenções e tratamentos médico-cirúrgicos 75

Artigo 156.º Intervenções e tratamentos médico-cirúrgicos arbitrários 75

Artigo 157.º Dever de esclarecimento 76

Artigo 168.º Procriação artificial não consentida 76

Artigo 177.º Agravação 76

Artigo 195.º Violação de segredo 77

Artigo 200.º Omissão de auxílio 77

Artigo 260.º Atestado falso 77

Artigo 283.º Propagação de doença, alteração de análise ou de receituário 78

Artigo 284.º Recusa de médico 78

Artigo 285.º Agravação pelo resultado 78

CÓDIGO DE PROCESSO PENAL 81

Decreto-Lei n.º 78/87, de 17 de fevereiro

Artigo 135.º Segredo profissional 81

Artigo 155.º Consultores técnicos 82

Artigo 156.º Procedimento 82

Artigo 159.º Perícias médico-legais e forenses 83

Artigo 180.º Apreensão em escritório de advogado ou em consultório médico 84

CAPÍTULO�IIIRESPONSABILIDADE�CIVIL

CÓDIGO CIVIL 85

Decreto-Lei n.º 47 344/66, de 25 de novembro

Artigo 483.º Princípio geral 85

Artigo 485.º Conselhos, recomendações ou informações 85

Artigo 486.º Omissões 85

Artigo 487.º Culpa 86

Artigo 488.º Imputabilidade 86

Artigo 489.º Indemnização por pessoa não imputável 86

Artigo 490.º Responsabilidade dos autores, instigadores e auxiliares 86

Artigo 491.º Responsabilidade das pessoas obrigadas à vigilância de outrem 86

Artigo 494.º Limitação da indemnização no caso de mera culpa 87

Artigo 495.º Indemnização a terceiros em caso de morte ou lesão corporal 87

Artigo 496.º Danos não patrimoniais 87

Artigo 497.º Responsabilidade solidária 88

Artigo 498.º Prescrição 88

REGIME�DA�RESPONSABILIDADE�CIVIL�EXTRACONTRATUAL

DO�ESTADO�E�DEMAIS�ENTIDADES�PÚBLICAS 89

Lei n.º 67/2007, de 31 de dezembro

Artigo 1.º Aprovação 89

Artigo 2.º Regimes especiais 89

Artigo 3.º Pagamento de indemnizações 89

Artigo 4.º Sexta alteração ao Estatuto do Ministério Público 90

Artigo 5.º Norma revogatória 91

Artigo 6.º Entrada em vigor 91

ANEXO 93

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1.º Âmbito de aplicação 93

Artigo 2.º Danos ou encargos especiais e anormais 94

Artigo 3.º Obrigação de indemnizar 94

Artigo 4.º Culpa do lesado 94

Artigo 5.º Prescrição 94

Artigo 6.º Direito de regresso 95

CAPÍTULO IIRESPONSABILIDADE CIVIL POR DANOS DECORRENTES DO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO ADMINISTRATIVASECÇÃO I

RESPONSABILIDADE POR FACTO ILÍCITO

Artigo 7.º Responsabilidade exclusiva do Estado e demais pessoas coletivas de direito público 95

Artigo 8.º Responsabilidade solidária em caso de dolo ou culpa grave 96

Artigo 9.º Ilicitude 96

Artigo 10.º Culpa 97

SECÇÃO II

RESPONSABILIDADE PELO RISCO

Artigo 11.º Responsabilidade pelo risco 97

CAPÍTULO IIIRESPONSABILIDADE CIVIL POR DANOS DECORRENTES DO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO JURISDICIONAL

Artigo 12.º Regime geral 97

Artigo 13.º Responsabilidade por erro judiciário 98

Artigo 14.º Responsabilidade dos magistrados 98

CAPÍTULO IVRESPONSABILIDADE CIVIL POR DANOS DECORRENTES DO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO POLÍTICOLEGISLATIVA

Artigo 15.º Responsabilidade no exercício da função político-legislativa 98

CAPÍTULO VINDEMNIZAÇÃO PELO SACRIFÍCIO

Artigo 16.º Indemnização pelo sacrifício 99

CAPÍTULO�IVORGANIZAÇÃO�E�GESTÃO�HOSPITALAR

ORGÂNICA DA INSPEÇÃO-GERAL DAS ATIVIDADES EM SAÚDE 101

Decreto-Lei n.º 33/2012, de 13 de fevereiro

Artigo 1.º Natureza 102

Artigo 2.º Missão e atribuições 102

Artigo 3.º Órgãos 103

Artigo 4.º Inspetor-geral 104

Artigo 5.º Garantia do exercício da atividade de inspeção 105

Artigo 6.º Designação de peritos e técnicos especializados 105

Artigo 7.º Tipo de organização interna 105

Artigo 8.º Estatuto remuneratório dos chefes de equipas multidisciplinares 105

Artigo 9.º Receitas 106

Artigo 10.º Despesas 106

Artigo 11.º Mapa de cargos de direção 106

Artigo 12.º Sucessão 106

Artigo 13.º Critério de seleção de pessoal 106

Artigo 14.º Norma revogatória 107

Artigo 15.º Entrada em vigor 107

ANEXO 109

REESTRUTURAÇÃO DA ENTIDADE REGULADORA DA SAÚDE,

DEFININDO AS SUAS ATRIBUIÇÕES, ORGANIZAÇÃO

E FUNCIONAMENTO 111

Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de maio

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1.º Objeto 112Artigo 2.º Natureza e regime jurídico 112Artigo 3.º Missão e atribuições 112Artigo 4.º Independência 113Artigo 5.º Princípio da especialidade 113Artigo 6.º Âmbito territorial e sede 113Artigo 7.º Cooperação com outras entidades 113Artigo 8.º Âmbito da regulação 113

CAPÍTULO IICOMPOSIÇÃO, COMPETÊNCIA E FUNCIONAMENTO DOS ÓRGÃOS

SECÇÃO I

ORGANIZAÇÃO

Artigo 9.º Órgãos e representação 114

SECÇÃO II

CONSELHO DIRETIVO

Artigo 10.º Conselho diretivo 114Artigo 11.º Incompatibilidades e impedimentos 115Artigo 12.º Duração do mandato 115Artigo 13.º Cessação do mandato 116Artigo 14.º Estatuto dos membros 117Artigo 15.º Independência dos membros 117Artigo 16.º Competência do conselho diretivo 117Artigo 17.º Funcionamento do conselho diretivo 118Artigo 18.º Competência e substituição do presidente 118Artigo 19.º Responsabilidade dos membros 118

SECÇÃO III

CONSELHO CONSULTIVO

Artigo 20.º Conselho consultivo 119Artigo 21.º Competência do conselho consultivo 119Artigo 22.º Funcionamento do conselho consultivo 120

SECÇÃO IV

ÓRGÃO DE FISCALIZAÇÃO

Artigo 23.º Fiscal único 120

Artigo 24.º Competência do fiscal único 121

CAPÍTULO IIISERVIÇOS E TRABALHADORES

Artigo 25.º Serviços 122

Artigo 26.º Regime jurídico dos trabalhadores 122

CAPÍTULO IVGESTÃO FINANCEIRA E PATRIMONIAL

Artigo 27.º Regras gerais 123

Artigo 28.º Património 123

Artigo 29.º Receitas 123

Artigo 30.º Cobrança coerciva de taxas 124

Artigo 31.º Despesas 124

Artigo 32.º Contabilidade, contas e tesouraria 125

CAPÍTULO VPODERES E PROCEDIMENTOS REGULATÓRIOS

Artigo 33.º Objetivos da regulação 125

Artigo 34.º Controlo dos requisitos de funcionamento 125

Artigo 35.º Garantia de acesso aos cuidados de saúde 126

Artigo 36.º Defesa dos direitos dos utentes 126

Artigo 37.º Regulação económica 126

Artigo 38.º Defesa da concorrência 127

Artigo 39.º Poderes regulamentares 127

Artigo 40.º Procedimento regulamentar 127

Artigo 41.º Outros procedimentos 128

Artigo 42.º Poderes de supervisão 128

Artigo 43.º Atividade de fiscalização e poderes de autoridade 128

Artigo 44.º Poderes sancionatórios 129

Artigo 45.º Registo 129

Artigo 46.º Ficheiros 130

Artigo 47.º Resolução de conflitos 130

Artigo 48.º Queixas e reclamações dos utentes 130

Artigo 49.º Obrigações quanto à informação 131

Artigo 50.º Cooperação de outras entidades e serviços 131

CAPÍTULO VIINFRAÇÕES E SANÇÕES

Artigo 51.º Contraordenações 131

Artigo 52.º Sanções acessórias 132

Artigo 53.º Publicidade das sanções 133

Artigo 54.º Responsabilidade 133

CAPÍTULO VIITUTELA E RESPONSABILIDADE DA ERS

Artigo 55.º Tutela 133

Artigo 56.º Responsabilidade disciplinar, financeira, civil e penal 134

Artigo 57.º Responsabilidade pública 134

Artigo 58.º Controlo jurisdicional 134

Artigo 59.º Sigilo 134

Artigo 60.º Sítio na Internet 135

CAPÍTULO VIIIDISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Artigo 61.º Regulamentação 135

Artigo 62.º Atuais órgãos da ERS 135

Artigo 63.º Norma revogatória 136

Artigo 64.º Entrada em vigor 136

APROVA O NOVO REGIME JURÍDICO DA GESTÃO HOSPITALAR 137

Lei n.º 27/2002, de 8 de novembro

Artigo 1.º Alterações 137

Artigo 2.º Gestão hospitalar 138

Artigo 3.º Disposição transitória 139

Artigo 4.º Norma revogatória 139

Artigo 5.º Entrada em vigor 139

ANEXO 141

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1.º Âmbito 141

Artigo 2.º Natureza jurídica 141

Artigo 3.º Exercício da atividade 142

Artigo 4.º Princípios gerais na prestação de cuidados de saúde 142

Artigo 5.º Princípios específicos da gestão hospitalar 142

Artigo 6.º Poderes do Estado 142

Artigo 7.º Órgãos 143

Artigo 8.º Informação pública 143

CAPÍTULO IIHOSPITAIS DO SECTOR PÚBLICO ADMINISTRATIVO SPASECÇÃO I

ESTABELECIMENTOS PÚBLICOS

Artigo 9.º Regime aplicável 143

Artigo 10.º Princípios específicos da gestão hospitalar do SPA 144

Artigo 11.º Organização interna 145

Artigo 12.º Tutela específica 145

Artigo 13.º Receitas dos hospitais 146

Artigo 14.º Pessoal 146

Artigo 15.º Hospitais com ensino e investigação 146

Artigo 16.º Acordos com entidades privadas 147

Artigo 17.º Grupos e centros hospitalares 147

SECÇÃO II

ESTABELECIMENTOS PÚBLICOS COM NATUREZA EMPRESARIAL

Artigo 18.º Regime aplicável 147

CAPÍTULO IIISOCIEDADES ANÓNIMASDE CAPITAIS PÚBLICOS

Artigo 19.º Regime 148

CAPÍTULO IVESTABELECIMENTOS PRIVADOS

Artigo 20.º Regime 148

CAPÍTULO VDISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Artigo 21.º Disposição final 149

ESTATUTO DO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE 151

Decreto-Lei n.º 11/93, de 15 de janeiro

Artigo 1.º Aprovação do Estatuto do Serviço Nacional de Saúde 152

Artigo 2.º Âmbito de aplicação do Estatuto 152

Artigo 3.º Administrações regionais de saúde 152

Artigo 4.º Transição do pessoal 153

Artigo 5.º Transição patrimonial 153

Artigo 6.º Centros de saúde 153

Artigo 7.º Contratos e convenções 153

Artigo 8.º Delimitação geográfica das administrações regionais de saúde 154

Artigo 9.º Norma revogatória 154

Artigo 10.º Entrada em vigor 154

ANEXO 155

CAPÍTULO INATUREZA E OBJETIVO

Artigo 1.º Natureza 155

Artigo 2.º Objetivo 155

CAPÍTULO IIORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTOSECÇÃO I

ORGANIZAÇÃO

Artigo 3.º Níveis de organização 155

Artigo 4.º Regiões de saúde 156

Artigo 5.º Sub-regiões de saúde e áreas de saúde 156

Artigo 6.º Administrações regionais de saúde 156

Artigo 7.º Órgãos 156

Artigo 8.º Conselhos de administração 157

Artigo 9.º Coordenadores sub-regionais 157

Artigo 10.º Conselhos regionais de saúde 157

Artigo 11.º Comissões concelhias de saúde 157

Artigo 12.º Classificação das instituições e serviços 157

Artigo 13.º Grupos personalizados de centros de saúde 157

Artigo 14.º Unidades de saúde 158

SECÇÃO II

GESTÃO E FUNCIONAMENTO

Artigo 15.º Aprovação dos planos e programas de ação 158

Artigo 16.º Gestão das instituições e dos serviços 158

CAPÍTULO IIIRECURSOS HUMANOS

Artigo 17.º Política de recursos humanos 158

Artigo 18.º Pessoal 159

Artigo 18.º-A Contratos de trabalho a termo resolutivo certo 159

Artigo 19.º Quadros de pessoal 160

Artigo 20.º Incompatibilidades 161

Artigo 21.º Mobilidade profissional 161

Artigo 22.º Licença sem vencimento 161

Artigo 22.º-A Regime de mobilidade de profissionais de saúde 161

Artigo 22.º-B Organização do tempo de trabalho no âmbito do Serviço Nacional de Saúde 162

Artigo 22.º-C Procedimentos concursais no âmbito das carreiras da saúde 162

CAPÍTULO IVRECURSOS FINANCEIROS

Artigo 23.º Responsabilidade pelos encargos 163

Artigo 24.º Seguro alternativo de saúde 164

Artigo 25.º Preços dos cuidados de saúde 164

Artigo 26.º Cobrança e destino do preço dos cuidados de saúde 165

Artigo 27.º Despesas do SNS 165

CAPÍTULO VCONTRATO DE GESTÃO, CONVENÇÃO E CONTRATOPROGRAMA

Artigo 28.º Gestão de instituições e serviços do SNS por outras entidades 165

Artigo 29.º Contrato de gestão 165

Artigo 30.º Gestão por grupos de médicos em regime de convenção 166

Artigo 31.º Regime 166

Artigo 32.º Pessoal 166

Artigo 33.º Convenção com grupos de médicos para a prestação de cuidados 166

Artigo 34.º Contratos-programa 166

CAPÍTULO VIARTICULAÇÃO DO SNS COM OUTRAS ENTIDADES

Artigo 35.º Cooperação entre o SNS e instituições ou serviços de segurança social 167

Artigo 36.º Cooperação no ensino e na investigação científica 167

Artigo 37.º Articulação do SNS com atividades particulares 167

Artigo 38.º Poderes de fiscalização do Estado 168

Artigo 39.º Assistência religiosa 168

LEI DE BASES DA SAÚDE 169

Lei n.º 48/90, de 24 de agosto

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS

Base I Princípios gerais 169

Base II Política de saúde 170

Base III Natureza da legislação sobre saúde 170

Base IV Sistema de saúde e outras entidades 171

Base V Direitos e deveres dos cidadãos 171

Base VI Responsabilidade do Estado 171

Base VII Conselho Nacional de Saúde 172

Base VIII Regiões autónomas 172

Base IX Autarquias locais 172

Base X Relações internacionais 172

Base XI Defesa sanitária das fronteiras 173

CAPÍTULO IIDAS ENTIDADES PRESTADORAS DOS CUIDADOS DE SAÚDE EM GERAL

Base XII Sistema de saúde 173

Base XIII Níveis de cuidados de saúde 174

Base XIV Estatuto dos utentes 174

Base XV Profissionais de saúde 175

Base XVI Formação do pessoal de saúde 175

Base XVII Investigação 176

Base XVIII Organização do território para o sistema de saúde 176

Base XIX Autoridades de saúde 177

Base XX Situações de grave emergência 177

Base XXI Atividade farmacêutica 178

Base XXII Ensaios clínicos de medicamentos 178

Base XXIII Outras atividades complementares 178

CAPÍTULO IIIDO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE

Base XXIV Características 178

Base XXV Beneficiários 179

Base XXVI Organização do Serviço Nacional de Saúde 179

Base XXVII Administrações regionais de saúde 179

Base XXVIII Coordenador sub-regional de saúde 180

Base XXIX Comissões concelhias de saúde 180

Base XXX Avaliação permanente 180

Base XXXI Estatuto dos profissionais de saúde do Serviço Nacional de Saúde 181

Base XXXII Médicos 181

Base XXXIII Financiamento 182

Base XXXIV Taxas moderadoras 182

Base XXXV Benefícios 182

Base XXXVI Gestão dos hospitais e centros de saúde 183

CAPÍTULO IVDAS INICIATIVAS PARTICULARES DE SAÚDE

Base XXXVII Apoio ao sector privado 183

Base XXXVIII Instituições particulares de solidariedade social com objetivos de saúde 183

Base XXXIX Organizações de saúde com fins lucrativos 184

Base XL Profissionais de saúde em regime liberal 184

Base XLI Convenções 184

Base XLII Seguros de saúde 185

CAPÍTULO VDISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Base XLIII Regulamentação 185

Base XLIV Regime transitório 185

Base XLV Entrada em vigor 185

CAPÍTULO�VCOLHEITA�E�TRANSPLANTAÇÃO�DE�ÓRGÃOS E�TECIDOS

ESTATUTO DO DADOR DO SANGUE 187

Lei n.º 37/2012, de 27 de agosto

Artigo 1.º Objeto 187

Artigo 2.º Princípios gerais 187

Artigo 3.º Dador de sangue 187

Artigo 4.º Dádiva de sangue 188

Artigo 5.º Deveres do dador de sangue 188

Artigo 6.º Direitos do dador de sangue 188

Artigo 7.º Ausência das atividades profissionais 189

Artigo 8.º Associações de dadores de sangue 190

Artigo 9.º Visitas a doentes internados 190

Artigo 10.º Regulamentação 190

Artigo 11.º Entrada em vigor 190

ESTABELECE O REGIME JURÍDICO DA QUALIDADE E SEGURANÇA

RELATIVA À DÁDIVA, COLHEITA, ANÁLISE, PROCESSAMENTO,

PRESERVAÇÃO, ARMAZENAMENTO, DISTRIBUIÇÃO E APLICAÇÃO

DE TECIDOS E CÉLULAS DE ORIGEM HUMANA, TRANSPONDO

PARA A ORDEM JURÍDICA INTERNA AS DIRETIVAS N.OS 2004/23/CE,

DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO, DE 31 DE MARÇO,

2006/17/CE, DA COMISSÃO, DE 8 DE FEVEREIRO, E 2006/86/CE,

DA COMISSÃO, DE 24 DE OUTUBRO 193

Lei n.º 12/2009, de 26 de março

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1.º Objeto 193

Artigo 2.º Âmbito de aplicação 194

Artigo 3.º Definições 194

CAPÍTULO IIATIVIDADE DAS AUTORIDADES COMPETENTES

Artigo 4.º Autoridades competentes 195

Artigo 5.º Autorização 195

Artigo 6.º Inspeção e medidas de controlo 197

CAPÍTULO IIIREDE NACIONAL DE TECIDOS E CÉLULAS

Artigo 7.º Rede 198

Artigo 8.º Rastreabilidade 199

Artigo 9.º Importação e exportação de tecidos e células de origem humana 199

Artigo 10.º Conservação de registos 200

Artigo 11.º Notificação de incidentes e reações adversas graves 201

CAPÍTULO IVDOS REQUISITOS DA COLHEITA

Artigo 12.º Colheita de tecidos e células de origem humana 202

CAPÍTULO VDISPOSIÇÕES RELATIVAS À QUALIDADE E SEGURANÇA DE TECIDOS E CÉLULAS

Artigo 13.º Gestão da qualidade 203

Artigo 14.º Pessoa responsável 204

Artigo 15.º Pessoal 205

Artigo 16.º Receção de tecidos e células 205

Artigo 17.º Processamento de tecidos e células 206

Artigo 18.º Condições de armazenamento dos tecidos e células 206

Artigo 19.º Rotulagem, documentação e embalagem 206

Artigo 20.º Distribuição 207

Artigo 21.º Relações entre os bancos de tecidos e células e terceiros 207

CAPÍTULO VISELEÇÃO E AVALIAÇÃO DOS DADORES

Artigo 22.º Princípios aplicáveis 208

Artigo 23.º Proteção e confidencialidade dos dados 209

Artigo 24.º Consentimento 209

Artigo 25.º Seleção, avaliação, colheita e receção 209

CAPÍTULO VIIINTERCÂMBIO DE INFORMAÇÕES E RELATÓRIOS

Artigo 26.º Relatórios 210

CAPÍTULO VIIIDAS INFRAÇÕES E SANÇÕES

Artigo 27.º Contraordenações 211

Artigo 28.º Coimas 212

Artigo 29.º Sanções acessórias 212

Artigo 30.º Fiscalização, instrução e aplicação de coimas 213

Artigo 31.º Destino do produto das coimas 213

CAPÍTULO IXDISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Artigo 32.º Taxas 213

Artigo 33.º Requisitos técnicos e respetiva adaptação ao progresso científico e técnico 214

Artigo 34.º Norma transitória 214

Artigo 35.º Norma revogatória 214

Artigo 36.º Entrada em vigor 215

ANEXO I 217

ANEXO II 221

ANEXO III 227

ANEXO IV 231

ANEXO V 233

ANEXO VI 237

ANEXO VII 241

ANEXO VIII 243

ANEXO IX 249

ANEXO X 251

ANEXO XI 253

REGULAMENTA A REDE NACIONAL DE COORDENAÇÃO

DE COLHEITA E TRANSPLANTAÇÃO 255

Portaria n.º 357/2008, de 9 de maio

CAPÍTULO IREDE NACIONAL DE COORDENAÇÃO DE COLHEITA E TRANSPLANTAÇÃO 256

CAPÍTULO IICOORDENADOR HOSPITALAR DE DOAÇÃO 257

CAPÍTULO IIIGABINETES COORDENADORES DE COLHEITA E TRANSPLANTAÇÃO 259

CAPÍTULO IVNORMA REVOGATÓRIA 261

REGIME JURÍDICO DA QUALIDADE E SEGURANÇA DO SANGUE

HUMANO E DOS COMPONENTES SANGUÍNEOS, RESPETIVAS

EXIGÊNCIAS TÉCNICAS, REQUISITOS DE RASTREABILIDADE

E NOTIFICAÇÃO DE REAÇÕES E INCIDENTES ADVERSOS

GRAVES E AS NORMAS E ESPECIFICAÇÕES RELATIVAS

AO SISTEMA DE QUALIDADE DOS SERVIÇOS DE SANGUE 263

Decreto-Lei n.º 267/2007, de 24 de julho

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1.º Objeto 264

Artigo 2.º Âmbito de aplicação 265

Artigo 3.º Definições 265

CAPÍTULO IIAUTORIDADE COMPETENTE

Artigo 4.º Autoridade competente 265

Artigo 5.º Autorização 266

Artigo 6.º Inspeção e medidas de controlo 266

CAPÍTULO IIISERVIÇOS DE SANGUE E DE MEDICINA TRANSFUSIONAL

Artigo 7.º Serviços de sangue 267

Artigo 8.º Responsável pelo serviço de sangue 267

Artigo 9.º Pessoal dos serviços de sangue 268

Artigo 10.º Serviços de medicina transfusional 268

CAPÍTULO IVQUALIDADE E SEGURANÇA DO SANGUE E DOS COMPONENTES SANGUÍNEOS

Artigo 11.º Sistema de qualidade dos serviços de sangue 268

Artigo 12.º Documentação 268

Artigo 13.º Conservação de registos 269

CAPÍTULO VHEMOVIGILÂNCIA

Artigo 14.º Rastreabilidade 269

Artigo 15.º Notificação das reações adversas graves 270

Artigo 16.º Notificação de incidentes adversos graves 270

CAPÍTULO VIDISPOSIÇÕES RELATIVAS À QUALIDADE E SEGURANÇA DO SANGUE

Artigo 17.º Informação a prestar aos dadores 271

Artigo 18.º Informações a prestar pelos dadores 271

Artigo 19.º Elegibilidade dos dadores 271

Artigo 20.º Exame dos dadores 271

Artigo 21.º Análise das dádivas 271

Artigo 22.º Condições de armazenamento, transporte e distribuição 272

Artigo 23.º Exigências relativas à qualidade e segurança do sangue e dos componentes sanguíneos 272

Artigo 24.º Dádivas autólogas 272

CAPÍTULO VIIIMPORTAÇÃO DE SANGUE E COMPONENTES

Artigo 25.º Importação de sangue e componentes 272

CAPÍTULO VIIIPROTEÇÃO DE DADOS

Artigo 26.º Proteção de dados e confidencialidade 272

CAPÍTULO IXINTERCÂMBIO DE INFORMAÇÕES E RELATÓRIOS

Artigo 27.º Intercâmbio de informações 273

Artigo 28.º Relatórios 274

CAPÍTULO XDAS INFRAÇÕES E SANÇÕES

Artigo 29.º Contraordenações 274

Artigo 30.º Coimas 275

Artigo 31.º Sanções acessórias 276

Artigo 32.º Fiscalização, instrução e aplicação de coimas 276

Artigo 33.º Destino do produto das coimas 276

CAPÍTULO XIDISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 34.º Norma transitória 276

Artigo 35.º Norma revogatória 277

Artigo 36.º Entrada em vigor 277

ANEXO I 279

ANEXO II 283

ANEXO III 285

ANEXO IV 293

ANEXO V 295

ANEXO VI 297

ANEXO VII 299

ANEXO VIII 301

ANEXO IX 303

ANEXO X 305

ANEXO XI 307

ANEXO XII 309

ANEXO XIII 311

ANEXO XIV 313

ESTABELECE OS PRINCÍPIOS EM QUE SE BASEIA

A VERIFICAÇÃO DA MORTE 315

Lei n.º 141/99, de 28 de agosto

Artigo 1.º Objeto 315

Artigo 2.º Definição 315

Artigo 3.º Verificação 315

Artigo 4.º Do processo de verificação 316

Artigo 5.º Aprovação 316

UTILIZAÇÃO DE CADÁVERES PARA FINS DE ENSINO

E INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA 317

Decreto-Lei n.º 274/99, de 22 de julho

Artigo 1.º Âmbito 319

Artigo 2.º Entidades autorizadas 320

Artigo 3.º Atos permitidos 320

Artigo 4.º Legitimidade 320

Artigo 5.º Manifestação de oposição 321

Artigo 6.º Proibições 321

Artigo 7.º Conservação e utilização 321

Artigo 8.º Sistema de documentação 322

Artigo 9.º Recolha e atualização dos dados 322

Artigo 10.º Acesso ao sistema de documentação 323

Artigo 11.º Comunicação e acesso à informação por autoridades judiciárias e policiais 323

Artigo 12.º Segurança da informação 323

Artigo 13.º Conservação dos dados pessoais 324

Artigo 14.º Entidade responsável pelo sistema de documentação 324

Artigo 15.º Sigilo 324

Artigo 16.º Transporte 324

Artigo 17.º Perícias médico-legais 325

Artigo 18.º Destino dos despojos 325

Artigo 19.º Ações de sensibilização 325

Artigo 20.º Disposição penal 325

Artigo 21.º Norma revogatória 325

Artigo 22.º Entrada em vigor 326

DECLARAÇÃO DA ORDEM DOS MÉDICOS PREVISTA

NO ARTIGO 12.º DA LEI N.º 12/93, DE 22 DE ABRIL 327

Declaração n.º 235/94, de 11 de outubro

REGISTO NACIONAL DE NÃO DADORES 329

Decreto-Lei n.º 244/94, de 26 de setembro

Artigo 1.º Objeto 329

Artigo 2.º Manifestação da indisponibilidade para a dádiva 330

Artigo 3.º Inscrição no RENNDA 330

Artigo 4.º Finalidade do ficheiro 330

Artigo 5.º Dados recolhidos e modo de recolha 330

Artigo 6.º Finalidade dos dados 331

Artigo 7.º Comunicação dos dados 331

Artigo 8.º Segurança da informação 331

Artigo 9.º Conservação dos dados 331

Artigo 10.º Direito à informação e acesso aos dados 331

Artigo 11.º Correções de eventuais inexatidões 332

Artigo 12.º Entidade responsável 332

Artigo 13.º Confidencialidade 332

Artigo 14.º Emissão do cartão 332

Artigo 15.º Consulta ao RENNDA 333

Artigo 16.º Oposição 333

Artigo 17.º Certificação da consulta ao RENNDA 333

COLHEITA E TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS E TECIDOS DE ORIGEM

HUMANA 335

Lei n.º 12/93, de 22 de abril

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1.º Âmbito material de aplicação 335

Artigo 1.º-A Definições 335

Artigo 2.º Âmbito pessoal de aplicação 336

Artigo 3.º Estabelecimentos autorizados e pessoas qualificadas 336

Artigo 4.º Confidencialidade 336

Artigo 5.º Gratuitidade 337

CAPÍTULO IIDA COLHEITA EM VIDA

Artigo 6.º Admissibilidade 337

Artigo 6.º-A Entidade de Verificação da Admissibilidade da Colheita para Transplante 338

Artigo 7.º Informação 338

Artigo 8.º Consentimento 338

Artigo 9.º Direito a assistência e indemnização 339

CAPÍTULO IIIDA COLHEITA EM CADÁVERES

Artigo 10.º Potenciais dadores 339

Artigo 11.º Registo Nacional 340

Artigo 12.º Certificação da morte 340

Artigo 13.º Formalidades de certificação 340

Artigo 14.º Cuidados a observar na execução da colheita 341

CAPÍTULO IVDISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES

Artigo 15.º Campanha de informação 341

Artigo 16.º Responsabilidade 341

Artigo 17.º Norma revogatória 342

Artigo 18.º Entrada em vigor 342

CAPÍTULO�VICONSENTIMENTO�E�INTERVENÇÕES�MÉDICAS

REGIME JURÍDICO APLICÁVEL À REALIZAÇÃO DE ENSAIOS

CLÍNICOS COM MEDICAMENTOS DE USO HUMANO 343

Lei n.º 46/2004, de 19 de agosto

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1.º Objeto e âmbito 343

Artigo 2.º Definições 344

Artigo 3.º Primado da pessoa 346

Artigo 4.º Princípios de boas práticas clínicas 346

CAPÍTULO IIDIREITOS E DEVERES DAS PARTES NO ENSAIOSECÇÃO I

DOS PARTICIPANTES E SUA PROTEÇÃO

Artigo 5.º Avaliação de riscos e benefícios 347

Artigo 6.º Condições mínimas de proteção dos participantes 347

Artigo 7.º Participantes menores 348

Artigo 8.º Participantes maiores incapazes de darem o consentimento livre e esclarecido 349

SECÇÃO II

DOS RESPONSÁVEIS PELA REALIZAÇÃO DO ENSAIO

Artigo 9.º Promotor 350

Artigo 10.º Investigador 351

Artigo 11.º Monitor 351

Artigo 12.º Contrato financeiro 352

Artigo 13.º Remuneração do investigador 352

Artigo 14.º Responsabilidade 352

CAPÍTULO IIICONDIÇÕES DE REALIZAÇÃO DO ENSAIO

Artigo 15.º Autorização prévia 353

Artigo 16.º Procedimento de autorização prévia 353

Artigo 17.º Casos especiais 354

Artigo 18.º Comissão de Ética para a Investigação Clínica 355

Artigo 19.º Comissões de ética para a saúde 356

Artigo 20.º Parecer 356

Artigo 21.º Suspensão e prorrogação de prazos 357

Artigo 22.º Parecer do INFARMED 357

CAPÍTULO IVREALIZAÇÃO DE ENSAIOS CLÍNICOS

Artigo 23.º Alterações ao protocolo 357

Artigo 24.º Medidas urgentes de segurança 358

Artigo 25.º Suspensão ou revogação da autorização do ensaio 358

Artigo 26.º Registo e notificação de acontecimentos adversos 359

Artigo 27.º Notificação de reações adversas graves 360

Artigo 28.º Conclusão do ensaio clínico 360

CAPÍTULO VMEDICAMENTOS EXPERIMENTAIS

Artigo 29.º Fabrico ou importação de medicamentos experimentais 361

Artigo 30.º Obrigação do titular da autorização 361

Artigo 31.º Obrigações do farmacêutico 361

Artigo 32.º Rotulagem de medicamentos experimentais 362

CAPÍTULO VICOMPETÊNCIA, FISCALIZAÇÃO E CONTROLO

Artigo 33.º Autoridade competente 363

Artigo 34.º Contraordenações 364

Artigo 35.º Processo de contraordenação 364

Artigo 36.º Afetação do produto das coimas 364

CAPÍTULO VIIINTERCÂMBIO DE INFORMAÇÕES

Artigo 37.º Base de dados 365

Artigo 38.º Normas orientadoras 366

CAPÍTULO VIIIDISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 39.º Fornecimento gratuito e uso compassivo 366

Artigo 40.º Custos 367

Artigo 41.º Circuito do medicamento experimental 367

Artigo 42.º Impugnação 367

Artigo 43.º Confidencialidade 368

Artigo 44.º Contagem dos prazos 368

Artigo 45.º Norma transitória 368

Artigo 46.º Norma revogatória 368

Artigo 47.º Entrada em vigor 368

CAPÍTULO�VIISAÚDE�MENTAL

LEI DE SAÚDE MENTAL 369

Lei n.º 36/98, de 24 de julho

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1.º Objetivos 369

Artigo 2.º Proteção e promoção da saúde mental 369

Artigo 3.º Princípios gerais de política de saúde mental 370

Artigo 4.º Conselho Nacional de Saúde Mental 370

Artigo 5.º Direitos e deveres do utente 371

CAPÍTULO IIDO INTERNAMENTO COMPULSIVOSECÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 6.º Âmbito de aplicação 371

Artigo 7.º Definições 372

Artigo 8.º Princípios gerais 372

Artigo 9.º Legislação subsidiária 372

SECÇÃO II

DOS DIREITOS E DEVERES

Artigo 10.º Direitos e deveres processuais do internando 373

Artigo 11.º Direitos e deveres do internado 373

SECÇÃO III

INTERNAMENTO

Artigo 12.º Pressupostos 373

Artigo 13.º Legitimidade 374

Artigo 14.º Requerimento 374

Artigo 15.º Termos subsequentes 374

Artigo 16.º Atos instrutórios 375

Artigo 17.º Avaliação clínico-psiquiátrica 375

Artigo 18.º Atos preparatórios da sessão conjunta 375

Artigo 19.º Sessão conjunta 376

Artigo 20.º Decisão 376

Artigo 21.º Cumprimento da decisão de internamento 376

SECÇÃO IV

INTERNAMENTO DE URGÊNCIA

Artigo 22.º Pressupostos 377

Artigo 23.º Condução do internando 377

Artigo 24.º Apresentação do internando 377

Artigo 25.º Termos subsequentes 377

Artigo 26.º Confirmação judicial 378

Artigo 27.º Decisão final 378

SECÇÃO V

CASOS ESPECIAIS

Artigo 28.º Pendência de processo penal 379

Artigo 29.º Internamento compulsivo de inimputável 379

SECÇÃO VI

DISPOSIÇÕES COMUNS

Artigo 30.º Regras de competência 379

Artigo 31.º Habeas corpus em virtude de privação da liberdade ilegal 379

Artigo 32.º Recorribilidade da decisão 380

Artigo 33.º Substituição do internamento 380

Artigo 34.º Cessação do internamento 381

Artigo 35.º Revisão da situação do internado 381

SECÇÃO VII

DA NATUREZA E DAS CUSTAS DO PROCESSO

Artigo 36.º Natureza do processo 381

Artigo 37.º Custas 381

SECÇÃO VIII

COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO

Artigo 38.º Criação e atribuições 382

Artigo 39.º Sede e serviços administrativos 382

Artigo 40.º Composição 382

Artigo 41.º Competências 382

Artigo 42.º Cooperação 383

Artigo 43.º Base de dados 383

Artigo 44.º Relatório 383

CAPÍTULO IIIDISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAISSECÇÃO I

DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Artigo 45.º Disposições transitórias 383

SECÇÃO II

DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 46.º Gestão do património dos doentes 384

Artigo 47.º Serviços de saúde mental 384

Artigo 48.º Entrada em vigor 384

Artigo 49.º Revogação 384

CAPÍTULO�VIIIPROCRIAÇÃO�ARTIFICIAL

PROCRIAÇÃO MEDICAMENTE ASSISTIDA 385

Lei n.º 32/2006, de 26 de julho

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1.º Objeto 385

Artigo 2.º Âmbito 385

Artigo 3.º Dignidade e não discriminação 386

Artigo 4.º Condições de admissibilidade 386

Artigo 5.º Centros autorizados e pessoas qualificadas 386

Artigo 6.º Beneficiários 386

Artigo 7.º Finalidades proibidas 386

Artigo 8.º Maternidade de substituição 387

Artigo 9.º Investigação com recurso a embriões 387

Artigo 10.º Doação de espermatozoides, ovócitos e embriões 388

CAPÍTULO IIUTILIZAÇÃO DE TÉCNICAS DE PMA

Artigo 11.º Decisão médica e objeção de consciência 388

Artigo 12.º Direitos dos beneficiários 389

Artigo 13.º Deveres dos beneficiários 389

Artigo 14.º Consentimento 389

Artigo 15.º Confidencialidade 390

Artigo 16.º Registo e conservação de dados 390

Artigo 17.º Encargos 390

Artigo 18.º Compra ou venda de óvulos, sémen ou embriões e outro material biológico 391

CAPÍTULO IIIINSEMINAÇÃO ARTIFICIAL

Artigo 19.º Inseminação com sémen de dador 391

Artigo 20.º Determinação da paternidade 391

Artigo 21.º Exclusão da paternidade do dador de sémen 392

Artigo 22.º Inseminação post mortem 392

Artigo 23.º Paternidade 392

CAPÍTULO IVFERTILIZAÇÃO IN VITRO

Artigo 24.º Princípio geral 393

Artigo 25.º Destino dos embriões 393

Artigo 26.º Fertilização in vitro post mortem 393

Artigo 27.º Fertilização in vitro com gâmetas de dador 393

CAPÍTULO VDIAGNÓSTICO GENÉTICO PRÉIMPLANTAÇÃO

Artigo 28.º Rastreio de aneuploidias e diagnóstico genético pré-implantação 394

Artigo 29.º Aplicações 394

CAPÍTULO VICONSELHO NACIONAL DE PROCRIAÇÃO MEDICAMENTE ASSISTIDA

Artigo 30.º Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida 394

Artigo 31.º Composição e mandato 396

Artigo 32.º Funcionamento 396

Artigo 33.º Dever de colaboração 396

CAPÍTULO VIISANÇÕESSECÇÃO I

RESPONSABILIDADE CRIMINAL

Artigo 34.º Centros autorizados 396

Artigo 35.º Beneficiários 397

Artigo 36.º Clonagem reprodutiva 397

Artigo 37.º Escolha de características não médicas 397

Artigo 38.º Criação de quimeras ou híbridos 397

Artigo 39.º Maternidade de substituição 397

Artigo 40.º Utilização indevida de embriões 397

Artigo 41.º Intervenções e tratamentos 398

Artigo 42.º Recolha e utilização não consentida de gâmetas 398

Artigo 43.º Violação do dever de sigilo ou de confidencialidade 398

Artigo 43.º-A Responsabilidade penal das pessoas coletivas e equiparadas 398

SECÇÃO II

ILÍCITO CONTRAORDENACIONAL

Artigo 44.º Contraordenações 398

SECÇÃO III

SANÇÕES ACESSÓRIAS

Artigo 45.º Sanções acessórias 399

SECÇÃO IV

DIREITO SUBSIDIÁRIO

Artigo 46.º Direito subsidiário 399

CAPÍTULO VIIIDISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 47.º Outras técnicas de PMA 399

Artigo 48.º Regulamentação 400

CAPÍTULO�IXINFORMAÇÃO�GENÉTICA

INFORMAÇÃO GENÉTICA PESSOAL E INFORMAÇÃO DE SAÚDE 401

Lei n.º 12/2005, de 26 de janeiro

Artigo 1.º Objeto 401

Artigo 2.º Informação de saúde 401

Artigo 3.º Propriedade da informação de saúde 401

Artigo 4.º Tratamento da informação de saúde 402

Artigo 5.º Informação médica 403

Artigo 6.º Informação genética 403

Artigo 7.º Bases de dados genéticos 404

Artigo 8.º Terapia génica 405

Artigo 9.º Testes genéticos 405

Artigo 10.º Testes de heterozigotia, pré-sintomáticos, preditivos e pré-natais 406

Artigo 11.º Princípio da não discriminação 406

Artigo 12.º Testes genéticos e seguros 407

Artigo 13.º Testes genéticos no emprego 407

Artigo 14.º Testes genéticos e adoção 408

Artigo 15.º Laboratórios que procedem ou que oferecem testes genéticos 408

Artigo 16.º Investigação sobre o genoma humano 408

Artigo 17.º Dever de proteção 409

Artigo 18.º Obtenção e conservação de material biológico 410

Artigo 19.º Bancos de DNA e de outros produtos biológicos 410

Artigo 20.º Património genético humano 412

Artigo 21.º Relatório sobre a aplicação da lei 413

Artigo 22.º Regulamentação 413

CAPÍTULO�XDOENÇAS�CONTAGIOSAS

MEDIDAS DE COMBATE À PROPAGAÇÃO DE DOENÇAS

INFETOCONTAGIOSAS EM MEIO PRISIONAL 415

Lei n.º 170/99, de 18 de setembro

Artigo 1.º Objeto e princípios 415

Artigo 2.º Testes de rastreio 415

Artigo 3.º Resultados dos testes de rastreio 416

Artigo 4.º Tratamento e acompanhamento do recluso infetado 416

Artigo 5.º Medidas de prevenção 416

Artigo 5.º-A Programa Específico de Troca de Seringas 417

Artigo 6.º Princípio da não discriminação 417

Artigo 7.º Relatório 417

Artigo 8.º Entrada em vigor 418

CAPÍTULO�XIMEDICINA�DO�TRABALHO

REGULAMENTA O REGIME DE REPARAÇÃO DE ACIDENTES

DE TRABALHO E DE DOENÇAS PROFISSIONAIS INCLUINDO

A REABILITAÇÃO E REINTEGRAÇÃO PROFISSIONAIS,

NOS TERMOS DO ARTIGO 284.º DO CÓDIGO DO TRABALHO,

APROVADO PELA LEI N.º 7/2009, DE 12 DE FEVEREIRO 419

Lei n.º 98/2009, de 4 de setembro

CAPÍTULO IOBJETO E ÂMBITO

Artigo 1.º Objeto da lei 419

Artigo 2.º Beneficiários 420

CAPÍTULO IIACIDENTES DE TRABALHOSECÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 3.º Trabalhador abrangido 420

Artigo 4.º Exploração lucrativa 420

Artigo 5.º Trabalhador estrangeiro 420

Artigo 6.º Trabalhador no estrangeiro 421

Artigo 7.º Responsabilidade 421

SECÇÃO II

DELIMITAÇÃO DO ACIDENTE DE TRABALHO

Artigo 8.º Conceito 421

Artigo 9.º Extensão do conceito 422

Artigo 10.º Prova da origem da lesão 423

Artigo 11.º Predisposição patológica e incapacidade 423

SECÇÃO III

EXCLUSÃO E REDUÇÃO DA RESPONSABILIDADE

Artigo 12.º Nulidade 423

Artigo 13.º Proibição de descontos na retribuição 424

Artigo 14.º Descaracterização do acidente 424

Artigo 15.º Força maior 425

Artigo 16.º Situações especiais 425

Artigo 17.º Acidente causado por outro trabalhador ou por terceiro 425

SECÇÃO IV

AGRAVAMENTO DA RESPONSABILIDADE

Artigo 18.º Atuação culposa do empregador 426

SECÇÃO V

NATUREZA, DETERMINAÇÃO E GRADUAÇÃO DA INCAPACIDADE

Artigo 19.º Natureza da incapacidade 426

Artigo 20.º Determinação da incapacidade 427

Artigo 21.º Avaliação e graduação da incapacidade 427

Artigo 22.º Conversão da incapacidade temporária em permanente 427

SECÇÃO VI

REPARAÇÃO

SUBSECÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 23.º Princípio geral 428

Artigo 24.º Recidiva ou agravamento 428

SUBSECÇÃO II

PRESTAÇÕES EM ESPÉCIE

Artigo 25.º Modalidades das prestações 428

Artigo 26.º Primeiros socorros 429

Artigo 27.º Lugar de prestação da assistência clínica 429

Artigo 28.º Médico assistente 429

Artigo 29.º Dever de assistência clínica 430

Artigo 30.º Observância de prescrições clínicas e cirúrgicas 430

Artigo 31.º Substituição legal do médico assistente 430

Artigo 32.º Escolha do médico-cirurgião 431

Artigo 33.º Contestação das resoluções do médico assistente 431

Artigo 34.º Solução de divergências 431

Artigo 35.º Boletins de exame e alta 432

Artigo 36.º Informação clínica ao sinistrado 432

Artigo 37.º Requisição pelo tribunal 432

Artigo 38.º Estabelecimento de saúde 433

Artigo 39.º Transporte e estada 433

Artigo 40.º Responsabilidade pelo transporte e estada 434

Artigo 41.º Ajudas técnicas em geral 434

Artigo 42.º Opção do sinistrado 434

Artigo 43.º Reparação e renovação das ajudas técnicas em geral 435

Artigo 44.º Reabilitação profissional e adaptação do posto de trabalho 435

Artigo 45.º Notificação judicial e execução 435

Artigo 46.º Perda do direito a renovação ou reparação 436

SUBSECÇÃO III

PRESTAÇÕES EM DINHEIRO

DIVISÃO I

MODALIDADES DAS PRESTAÇÕES

Artigo 47.º Modalidades 436

DIVISÃO II

PRESTAÇÕES POR INCAPACIDADE

Artigo 48.º Prestações 437

Artigo 49.º Pessoa a cargo 438

Artigo 50.º Modo de fixação da incapacidade temporária e permanente 438

Artigo 51.º Suspensão ou redução da pensão 439

Artigo 52.º Pensão provisória 439

Artigo 53.º Prestação suplementar para assistência a terceira pessoa 439

Artigo 54.º Montante da prestação suplementar para assistência a terceira pessoa 440

Artigo 55.º Suspensão da prestação suplementar para assistência de terceira pessoa 440

DIVISÃO III

PRESTAÇÕES POR MORTE

Artigo 56.º Modo de fixação da pensão 440

Artigo 57.º Titulares do direito à pensão por morte 441

Artigo 58.º Situações de nulidade, anulabilidade, indignidade e deserdação 441

Artigo 59.º Pensão ao cônjuge, ex-cônjuge e pessoa que vivia em união de facto com o sinistrado 442

Artigo 60.º Pensão aos filhos 442

Artigo 61.º Pensão aos ascendentes e outros parentes sucessíveis 442

Artigo 62.º Deficiência ou doença crónica do beneficiário legal 443

Artigo 63.º Ausência de beneficiários 443

Artigo 64.º Acumulação e rateio da pensão por morte 443

DIVISÃO IV

SUBSÍDIOS

Artigo 65.º Subsídio por morte 444

Artigo 66.º Subsídio por despesas de funeral 444

Artigo 67.º Subsídio por situações de elevada incapacidade permanente 444

Artigo 68.º Subsídio para readaptação de habitação 445

Artigo 69.º Subsídio para frequência de ações no âmbito da reabilitação profissional 445

DIVISÃO V

REVISÃO DAS PRESTAÇÕES

Artigo 70.º Revisão 446

DIVISÃO VI

CÁLCULO E PAGAMENTO DAS PRESTAÇÕES

Artigo 71.º Cálculo 446

Artigo 72.º Pagamento da indemnização, da pensão e da prestação suplementar 447

Artigo 73.º Lugar do pagamento das prestações 448

Artigo 74.º Dedução do acréscimo de despesas 448

SECÇÃO VII

REMIÇÃO DE PENSÕES

Artigo 75.º Condições de remição 448

Artigo 76.º Cálculo do capital 449

Artigo 77.º Direitos não afetados pela remição 449

SECÇÃO VIII

GARANTIA DE CUMPRIMENTO

Artigo 78.º Inalienabilidade, impenhorabilidade, irrenunciabilidade dos créditos e garantias 449

Artigo 79.º Sistema e unidade de seguro 449

Artigo 80.º Dispensa de transferência de responsabilidade 450

Artigo 81.º Apólice uniforme 450

Artigo 82.º Garantia e atualização de pensões 451

Artigo 83.º Riscos recusados 451

Artigo 84.º Obrigação de caucionamento 451

Artigo 85.º Instituto de Seguros de Portugal 452

SECÇÃO IX

PARTICIPAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO

Artigo 86.º Sinistrado e beneficiários legais 452

Artigo 87.º Empregador com responsabilidade transferida 453

Artigo 88.º Empregador sem responsabilidade transferida 453

Artigo 89.º Trabalho a bordo 453

Artigo 90.º Seguradora 454

Artigo 91.º Comunicação obrigatória em caso de morte 454

Artigo 92.º Faculdade de participação a tribunal 454

CAPÍTULO IIIDOENÇAS PROFISSIONAISSECÇÃO I

PROTEÇÃO NAS DOENÇAS PROFISSIONAIS

SUBSECÇÃO I

PROTEÇÃO DA EVENTUALIDADE

Artigo 93.º Âmbito 455

Artigo 94.º Lista das doenças profissionais 455

Artigo 95.º Direito à reparação 456

Artigo 96.º Avaliação, graduação e reparação das doenças profissionais 456

Artigo 97.º Natureza da incapacidade 456

Artigo 98.º Proteção da eventualidade 456

Artigo 99.º Modalidades das prestações em espécie 457

SUBSECÇÃO II

TITULARIDADE DOS DIREITOS

Artigo 100.º Titulares do direito às prestações por doença profissional 457

Artigo 101.º Familiar a cargo 457

SECÇÃO II

PRESTAÇÕES

SUBSECÇÃO I

PRESTAÇÕES PECUNIÁRIAS

Artigo 102.º Pensão e subsídios por morte e por despesas de funeral 457

Artigo 103.º Prestações adicionais 458

SUBSECÇÃO II

PRESTAÇÕES EM ESPÉCIE

Artigo 104.º Prestações em espécie 458

SECÇÃO III

CONDIÇÕES DE ATRIBUIÇÃO DE PRESTAÇÃO

SUBSECÇÃO I

CONDIÇÕES GERAIS

Artigo 105.º Condições relativas à doença profissional 458

Artigo 106.º Prazo de garantia 459

SUBSECÇÃO II

CONDIÇÕES ESPECIAIS

Artigo 107.º Pensão provisória 459

Artigo 108.º Subsídio para frequência de ações no âmbito da reabilitação profissional 459

Artigo 109.º Prestações em espécie 460

SECÇÃO IV

MONTANTE DA PRESTAÇÃO

SUBSECÇÃO I

DETERMINAÇÃO DOS MONTANTES

Artigo 110.º Disposição geral 460

Artigo 111.º Determinação da retribuição de referência 460

Artigo 112.º Retribuição convencional 461

Artigo 113.º Retribuição de referência no caso de alteração de grau de incapacidade 461

SUBSECÇÃO II

PRESTAÇÕES POR INCAPACIDADE

DIVISÃO I

INDEMNIZAÇÃO POR INCAPACIDADE TEMPORÁRIA

Artigo 114.º Indemnização por pneumoconiose associada à tuberculose 462

DIVISÃO II

PRESTAÇÕES POR INCAPACIDADE PERMANENTE

Artigo 115.º Pensão por incapacidade permanente absoluta para o trabalho habitual 462

Artigo 116.º Bonificação da pensão por incapacidade permanente 463

Artigo 117.º Subsídios por elevada incapacidade permanente e para readaptação de habitação 463

SUBSECÇÃO III

PRESTAÇÕES POR MORTE

DIVISÃO I

PENSÃO PROVISÓRIA

Artigo 118.º Pensão provisória por morte 463

DIVISÃO II

SUBSÍDIO POR MORTE

Artigo 119.º Subsídio 463

SUBSECÇÃO IV

MONTANTE DAS PRESTAÇÕES COMUNS ÀS PENSÕES

Artigo 120.º Prestação suplementar da pensão para assistência a terceira pessoa 464

Artigo 121.º Prestações adicionais 464

Artigo 122.º Montante provisório de pensões 464

SUBSECÇÃO V

MONTANTE DAS PRESTAÇÕES EM ESPÉCIE

Artigo 123.º Reembolsos 464

SUBSECÇÃO VI

GARANTIA E ATUALIZAÇÃO DAS PENSÕES

Artigo 124.º Atualização 465

Artigo 125.º Garantia do pagamento 465

SECÇÃO V

DURAÇÃO DAS PRESTAÇÕES

SUBSECÇÃO I

INÍCIO DAS PRESTAÇÕES

Artigo 126.º Início da indemnização por incapacidade temporária 466

Artigo 127.º Início da pensão provisória 466

Artigo 128.º Pensão por incapacidade permanente 466

Artigo 129.º Pensão por morte 467

Artigo 130.º Prestação suplementar para assistência a terceira pessoa 467

SUBSECÇÃO II

SUSPENSÃO DAS PRESTAÇÕES

Artigo 131.º Suspensão da bonificação das pensões 467

SUBSECÇÃO III

CESSAÇÃO DAS PRESTAÇÕES

Artigo 132.º Cessação do direito à indemnização por incapacidade temporária 467

Artigo 133.º Cessação da pensão provisória 468

Artigo 134.º Cessação do direito à pensão 468

Artigo 135.º Remição 468

SECÇÃO VI

ACUMULAÇÃO E COORDENAÇÃO DE PRESTAÇÕES

Artigo 136.º Acumulação das prestações com rendimentos de trabalho 469

Artigo 137.º Acumulação de pensão por doença profissional com outras pensões 469

SECÇÃO VII

CERTIFICAÇÃO DAS INCAPACIDADES

Artigo 138.º Princípios gerais 469

Artigo 139.º Equiparação da qualidade de pensionista 470

SECÇÃO VIII

ADMINISTRAÇÃO

SUBSECÇÃO I

GESTÃO DO REGIME

Artigo 140.º Aplicação do regime 470

Artigo 141.º Articulação entre instituições e serviços 470

Artigo 142.º Participação obrigatória 471

Artigo 143.º Comunicação obrigatória 471

SUBSECÇÃO II

ORGANIZAÇÃO DOS PROCESSOS

Artigo 144.º Requerimento das prestações 471

Artigo 145.º Requerentes 472

Artigo 146.º Instrução do requerimento da pensão 472

Artigo 147.º Instrução do requerimento de pensão bonificada 472

Artigo 148.º Instrução do requerimento das prestações por morte 472

Artigo 149.º Instrução do requerimento do subsídio por despesas de funeral 473

Artigo 150.º Requerimento da prestação suplementar de terceira pessoa 473

Artigo 151.º Prazo de requerimento 473

Artigo 152.º Contagem do prazo de prescrição 473

Artigo 153.º Deveres 473

CAPÍTULO IVREABILITAÇÃO E REINTEGRAÇÃO PROFISSIONALSECÇÃO I

ÂMBITO

Artigo 154.º Âmbito 474

SECÇÃO II

REABILITAÇÃO E REINTEGRAÇÃO PROFISSIONAL

Artigo 155.º Ocupação e reabilitação 474

Artigo 156.º Ocupação obrigatória 475

Artigo 157.º Condições especiais de trabalho 475

Artigo 158.º Trabalho a tempo parcial e licença para formação ou novo emprego 475

Artigo 159.º Avaliação 476

Artigo 160.º Apoios técnicos e financeiros 477

Artigo 161.º Impossibilidade de assegurar ocupação compatível 477

Artigo 162.º Plano de reintegração profissional 478

Artigo 163.º Encargos com reintegração profissional 478

Artigo 164.º Acordos de cooperação 479

SECÇÃO III

GARANTIA DE OCUPAÇÃO E EXERCÍCIO DE FUNÇÕES COMPATÍVEIS

COM A CAPACIDADE DO TRABALHADOR

Artigo 165.º Competências 480

Artigo 166.º Procedimento 480

CAPÍTULO VRESPONSABILIDADE CONTRAORDENACIONALSECÇÃO I

REGIME GERAL

Artigo 167.º Regime geral 481

Artigo 168.º Competência para o procedimento e aplicação das coimas 481

Artigo 169.º Produto das coimas 481

Artigo 170.º Cumulação de responsabilidades 482

SECÇÃO II

CONTRAORDENAÇÕES EM ESPECIAL

Artigo 171.º Acidente de trabalho 482

Artigo 172.º Doença profissional 482

Artigo 173.º Ocupação compatível 482

CAPÍTULO VIDISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 174.º Modelos oficiais e apólices uniformes 483

Artigo 175.º Formulários obrigatórios 483

Artigo 176.º Isenções 483

Artigo 177.º Afixação e informação obrigatórias 483

Artigo 178.º Estatísticas 484

Artigo 179.º Caducidade e prescrição 484

Artigo 180.º Contagem de prazos 484

Artigo 181.º Norma remissiva 484

Artigo 182.º Cartão de pensionista 484

Artigo 183.º Atualização das pensões unificadas 485

Artigo 184.º Trabalhadores independentes 485

Artigo 185.º Regiões Autónomas 485

Artigo 186.º Norma revogatória 485

Artigo 187.º Norma de aplicação no tempo 485

Artigo 188.º Entrada em vigor 486

LISTA DAS DOENÇAS PROFISSIONAIS E RESPETIVO

ÍNDICE CODIFICADO 487

Decreto Regulamentar n.º 6/2001, de 5 de maio

Artigo 1.º 488

Artigo 2.º 489

Artigo 3.º 489

LISTAS�DAS�DOENÇAS�PROFISSIONAIS 491

CAPÍTULO�XIIMEDICINAS�ALTERNATIVAS

LEIS DAS TERAPÊUTICAS NÃO CONVENCIONAIS 497

Lei n.º 71/2013, de 2 de setembro

Artigo 1.º Objeto 497

Artigo 2.º Âmbito de aplicação 497

Artigo 3.º Autonomia técnica e deontológica 498

Artigo 4.º Caracterização e conteúdo funcional 498

Artigo 5.º Acesso à profissão 498

Artigo 6.º Cédula profissional 498

Artigo 7.º Reserva do título profissional 499

Artigo 8.º Registo profissional 499

Artigo 9.º Informação 499

Artigo 10.º Seguro profissional 499

Artigo 11.º Locais de prestação de terapêuticas não convencionais 500

Artigo 12.º Fiscalização e controlo 500

Artigo 13.º Regime sancionatório 501

Artigo 14.º Sanções acessórias 501

Artigo 15.º Instrução de processos e aplicação de sanções 501

Artigo 16.º Produto das coimas 502

Artigo 17.º Conselho Consultivo para as Terapêuticas não Convencionais 502

Artigo 18.º Composição 502

Artigo 19.º Disposição transitória 503

Artigo 20.º Direito subsidiário 504

Artigo 21.º Regulamentação 504

Artigo 22.º Entrada em vigor 505

LEI DO ENQUADRAMENTO BASE DAS TERAPÊUTICAS

NÃO CONVENCIONAIS 507

Lei n.º 45/2003, de 22 de agosto

CAPÍTULO IOBJETO E PRINCÍPIOS

Artigo 1.º Objeto 507

Artigo 2.º Âmbito de aplicação 507

Artigo 3.º Conceitos 507

Artigo 4.º Princípios 508

CAPÍTULO IIQUALIFICAÇÃO E ESTATUTO PROFISSIONAL

Artigo 5.º Autonomia técnica e deontológica 508

Artigo 6.º Tutela e credenciação profissional 508

Artigo 7.º Formação e certificação de habilitações 508

Artigo 8.º Comissão técnica 509

Artigo 9.º Funcionamento e composição 509

Artigo 10.º Do exercício da atividade 509

Artigo 11.º Locais de prestação de cuidados de saúde 510

Artigo 12.º Seguro obrigatório 510

CAPÍTULO IIIDOS UTENTES

Artigo 13.º Direito de opção e de informação e consentimento 510

Artigo 14.º Confidencialidade 510

Artigo 15.º Direito de queixa 511

Artigo 16.º Publicidade 511

CAPÍTULO IVFISCALIZAÇÃO E INFRAÇÕES

Artigo 17.º Fiscalização e sanções 511

Artigo 18.º Infrações 511

CAPÍTULO VDISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 19.º Regulamentação 511

Artigo 20.º Entrada em vigor 512

CAPÍTULO�XIIIDADOS�PESSOAIS�E�TESTAMENTO�VITAL

REGULA AS DIRETIVAS ANTECIPADAS DE VONTADE,

DESIGNADAMENTE SOB A FORMA DE TESTAMENTO VITAL,

E A NOMEAÇÃO DE PROCURADOR DE CUIDADOS DE SAÚDE

E CRIA O REGISTO NACIONAL DO TESTAMENTO VITAL (RENTEV) 513

Lei n.º 25/2012, de 16 de julho

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1.º Objeto 513

CAPÍTULO IIDIRETIVAS ANTECIPADAS DE VONTADE

Artigo 2.º Definição e conteúdo do documento 513

Artigo 3.º Forma do documento 514

Artigo 4.º Requisitos de capacidade 515

Artigo 5.º Limites das diretivas antecipadas de vontade 515

Artigo 6.º Eficácia do documento 515

Artigo 7.º Prazo de eficácia do documento 516

Artigo 8.º Modificação ou revogação do documento 516

Artigo 9.º Direito à objeção de consciência 517

Artigo 10.º Não discriminação 517

CAPÍTULO IIIPROCURADOR E PROCURAÇÃO DE CUIDADOS DE SAÚDE

Artigo 11.º Procurador de cuidados de saúde 517

Artigo 12.º Procuração de cuidados de saúde 518

Artigo 13.º Efeitos da representação 518

Artigo 14.º Extinção da procuração 518

CAPÍTULO IVREGISTO NACIONAL DE TESTAMENTO VITAL RENTEV

Artigo 15.º Criação do Registo Nacional de Testamento Vital 519

Artigo 16.º Registo de testamento vital/procuração no RENTEV 519

Artigo 17.º Consulta do RENTEV 519

Artigo 18.º Confidencialidade 520

CAPÍTULO VDISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 19.º Regulamentação 520

Artigo 20.º Entrada em vigor 520

INSTITUI O SISTEMA DE INFORMAÇÃO DOS CERTIFICADOS

DE ÓBITO (SICO) 521

Lei n.º 15/2012, de 3 de abril

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1.º Objeto 521

Artigo 2.º Fim e objetivos 521

Artigo 3.º Âmbito do SICO 522

CAPÍTULO IIBASE DE DADOS

Artigo 4.º Suporte informático 522

Artigo 5.º Entidade responsável 522

Artigo 6.º Dados recolhidos 523

Artigo 7.º Intervenientes no tratamento dos dados 523

Artigo 8.º Formas de acesso aos dados 524

Artigo 9.º Articulação com outras bases de dados 524

Artigo 10.º Segurança da informação 524

Artigo 11.º Sigilo 525

Artigo 12.º Informação a terceiros 525

CAPÍTULO IIICERTIFICADO DE ÓBITO

Artigo 13.º Preenchimento do certificado de óbito 525

Artigo 14.º Assinatura do certificado de óbito 526

Artigo 15.º Retificação do certificado de óbito 526

CAPÍTULO IVSITUAÇÕES ESPECÍFICAS

Artigo 16.º Intervenção da autoridade judiciária competente 526

Artigo 17.º Remoção e transporte de cadáver 527

CAPÍTULO VDISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Artigo 18.º Regulamentação 527

Artigo 19.º Período experimental e obrigatoriedade de utilização do SICO 528

Artigo 20.º Direito subsidiário 528

LEI DA PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS 529

Lei n.º 67/98, de 26 de outubro

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1.º Objeto 529

Artigo 2.º Princípio geral 529

Artigo 3.º Definições 530

Artigo 4.º Âmbito de aplicação 531

CAPÍTULO IITRATAMENTO DE DADOS PESSOAISSECÇÃO I

QUALIDADE DOS DADOS E LEGITIMIDADE DO SEU TRATAMENTO

Artigo 5.º Qualidade dos dados 532

Artigo 6.º Condições de legitimidade do tratamento de dados 532

Artigo 7.º Tratamento de dados sensíveis 533

Artigo 8.º Suspeitas de atividades ilícitas, infrações penais e contraordenações 534

Artigo 9.º Interconexão de dados pessoais 534

SECÇÃO II

DIREITOS DO TITULAR DOS DADOS

Artigo 10.º Direito de informação 535

Artigo 11.º Direito de acesso 536

Artigo 12.º Direito de oposição do titular dos dados 537

Artigo 13.º Decisões individuais automatizadas 537

SECÇÃO III

SEGURANÇA E CONFIDENCIALIDADE DO TRATAMENTO

Artigo 14.º Segurança do tratamento 538

Artigo 15.º Medidas especiais de segurança 538

Artigo 16.º Tratamento por subcontratante 539

Artigo 17.º Sigilo profissional 539

CAPÍTULO IIITRANSFERÊNCIA DE DADOS PESSOAISSECÇÃO I

TRANSFERÊNCIA DE DADOS PESSOAIS NA UNIÃO EUROPEIA

Artigo 18.º Princípio 540

SECÇÃO II

TRANSFERÊNCIA DE DADOS PESSOAIS PARA FORA DA UNIÃO EUROPEIA

Artigo 19.º Princípios 540

Artigo 20.º Derrogações 541

CAPÍTULO IVCOMISSÃO NACIONAL DE PROTEÇÃO DE DADOSSECÇÃO I

NATUREZA, ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS

Artigo 21.º Natureza 542

Artigo 22.º Atribuições 542

Artigo 23.º Competências 543

Artigo 24.º Dever de colaboração 545

SECÇÃO II

COMPOSIÇÃO E FUNCIONAMENTO

Artigo 25.º Composição e mandato 545

Artigo 26.º Funcionamento 545

SECÇÃO III

NOTIFICAÇÃO

Artigo 27.º Obrigação de notificação à CNPD 546

Artigo 28.º Controlo prévio 546

Artigo 29.º Conteúdo dos pedidos de parecer ou de autorização e da notificação 547

Artigo 30.º Indicações obrigatórias 547

Artigo 31.º Publicidade dos tratamentos 548

CAPÍTULO VCÓDIGOS DE CONDUTA

Artigo 32.º Códigos de conduta 548

CAPÍTULO VITUTELA ADMINISTRATIVA E JURISDICIONALSECÇÃO I

TUTELA ADMINISTRATIVA E JURISDICIONAL

Artigo 33.º Tutela administrativa e jurisdicional 549

Artigo 34.º Responsabilidade civil 549

SECÇÃO II

CONTRAORDENAÇÕES

Artigo 35.º Legislação subsidiária 549

Artigo 36.º Cumprimento do dever omitido 549

Artigo 37.º Omissão ou defeituoso cumprimento de obrigações 550

Artigo 38.º Contraordenações 550

Artigo 39.º Concurso de infrações 550

Artigo 40.º Punição de negligência e da tentativa 550

Artigo 41.º Aplicação das coimas 551

Artigo 42.º Destino das receitas cobradas 551

SECÇÃO III

CRIMES

Artigo 43.º Não cumprimento de obrigações relativas a proteção de dados 551

Artigo 44.º Acesso indevido 552

Artigo 45.º Viciação ou destruição de dados pessoais 552

Artigo 46.º Desobediência qualificada 552

Artigo 47.º Violação do dever de sigilo 552

Artigo 48.º Punição da tentativa 553

Artigo 49.º Pena acessória 553

CAPÍTULO VIIDISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 50.º Disposição transitória 553

Artigo 51.º Disposição revogatória 554

Artigo 52.º Entrada em vigor 554

CAPÍTULO�XIVDIREITO�DISCIPLINAR

CÓDIGO DEONTOLÓGICO DA ORDEM DOS MÉDICOS 555

Regulamento n.º 14/2009, de 13 de janeiro

TÍTULO�I�DISPOSIÇÕES�GERAIS

CAPÍTULO IPRINCÍPIOS GERAIS

Artigo 1.º Deontologia Médica 557

Artigo 2.º Âmbito 557

Artigo 3.º Independência dos médicos 557

Artigo 4.º Competência exclusiva da Ordem dos Médicos 558

CAPÍTULO IIDEVERES DOS MÉDICOS

Artigo 5.º Princípio geral 558

Artigo 6.º Proibição de discriminação 558

Artigo 7.º Situação de urgência 559

Artigo 8.º Greve de médicos 559

Artigo 9.º Atualização e preparação científica 559

Artigo 10.º Dignidade 559

CAPÍTULO IIIPUBLICIDADE

Artigo 11.º Princípio geral 559

Artigo 12.º Proibições 560

Artigo 13.º Permissões 560

Artigo 14.º Tabuletas 560

Artigo 15.º Receitas médicas 561

Artigo 16.º Publicação de anúncios 561

Artigo 17.º Designação de especialidades 561

Artigo 18.º Títulos profissionais e académicos 561

Artigo 19.º Publicitação de estudos, investigações ou descobertas científicas 562

Artigo 20.º Colaboração com os meios de comunicação social 562

Artigo 21.º Sociedades comerciais 563

CAPÍTULO IVCONSULTÓRIOS MÉDICOS

Artigo 22.º Consultório médico 563

Artigo 23.º Instalações e meios técnicos 563

Artigo 24.º Localização 563

Artigo 25.º Condições funcionais do consultório 564

Artigo 26.º Fiscalização do consultório 564

Artigo 27.º Prescrições médicas 564

Artigo 28.º Proibição de substituição 564

Artigo 29.º Transmissibilidade de consultório 565

Artigo 30.º Consultórios detidos por sociedades 565

TÍTULO�II�O�MÉDICO�AO�SERVIÇO�DO�DOENTE

CAPÍTULO IQUALIDADE DOS CUIDADOS MÉDICOS

Artigo 31.º Princípio geral 565

Artigo 32.º Isenção e liberdade profissionais 565

Artigo 33.º Condições de exercício 566

Artigo 34.º Responsabilidade 566

Artigo 35.º Tratamentos vedados ou condicionados 566

Artigo 36.º Respeito por qualificações e competências 566

Artigo 37.º Objeção de consciência 567

Artigo 38.º Objeção técnica 567

Artigo 39.º Dever de respeito 567

Artigo 40.º Livre escolha pelo doente 568

Artigo 41.º Direito de recusa de assistência 568

Artigo 42.º Direito de recusa de ato ou exame 568

Artigo 43.º Referenciação 569

Artigo 44.º Esclarecimento do médico ao doente 569

Artigo 45.º Consentimento do doente 569

Artigo 46.º Doentes incapazes de dar o consentimento 570

Artigo 47.º Consentimento implícito 570

Artigo 48.º Formas de consentimento 571

Artigo 49.º Recusa de exames e tratamentos 571

Artigo 50.º Revelação de diagnóstico e prognóstico 571

Artigo 51.º Respeito pelas crenças e interesses do doente 571

Artigo 52.º Menores, idosos e deficientes 572

Artigo 53.º Proteção de diminuídos e incapazes 572

Artigo 54.º Acompanhante do doente e limitação de visitas 572

CAPÍTULO IIO INÍCIO DA VIDA

Artigo 55.º Princípio geral 572

Artigo 56.º Interrupção da gravidez 573

CAPÍTULO IIIO FIM DA VIDA

Artigo 57.º Princípio geral 573

Artigo 58.º Cuidados paliativos 573

Artigo 59.º Morte 573

CAPÍTULO IVTRANSPLANTE DE ÓRGÃOS E TECIDOS HUMANOS

Artigo 60.º Colheita de órgãos ou tecidos humanos em pessoa viva 574

Artigo 61.º Colheita de órgãos ou tecidos em cadáveres humanos 574

CAPÍTULO VPROCRIAÇÃO MEDICAMENTE ASSISTIDA

Artigo 62.º Princípio geral 575

Artigo 63.º Casos em que o médico pode realizar procriação medicamente assistida 575

Artigo 64.º Casos em que o médico não pode realizar procriação medicamente assistida 576

Artigo 65.º Esclarecimento do médico e consentimento dos doentes 576

CAPÍTULO VIESTERILIZAÇÃO

Artigo 66.º Laqueação tubária e vasectomia 576

CAPÍTULO VIIINTERVENÇÕES NO GENOMA HUMANO

Artigo 67.º Testes genéticos 577

Artigo 68.º Terapêutica génica 577

CAPÍTULO VIIITRANSEXUALIDADE E DISFORIA DE GÉNERO

Artigo 69.º Princípio geral 577

Artigo 70.º Condições 577

Artigo 71.º Avaliação e acompanhamento 578

Artigo 72.º Esclarecimento do médico e consentimento do doente 578

CAPÍTULO IXOS MÉDICOS E OS INDIVÍDUOS PRIVADOS DE LIBERDADE

Artigo 73.º Princípio geral 578

Artigo 74.º Tortura 579

Artigo 75.º Proibição de meios coercivos 579

CAPÍTULO XEXPERIMENTAÇÃO HUMANA

Artigo 76.º Princípios gerais 579

Artigo 77.º Experimentação em indivíduo saudável 580

Artigo 78.º Experimentação em casos especiais 580

Artigo 79.º Ensaio de novos medicamentos 580

Artigo 80.º Garantias éticas 581

Artigo 81.º Esclarecimento do médico ao doente 581

Artigo 82.º Consentimento 581

Artigo 83.º Confidencialidade 581

Artigo 84.º Independência do médico 581

CAPÍTULO XISEGREDO MÉDICO

Artigo 85.º Princípio geral 582

Artigo 86.º Âmbito do segredo médico 582

Artigo 87.º Segredo médico em unidades de saúde públicas, sociais, cooperativas ou privadas 582

Artigo 88.º Escusa do segredo médico 583

Artigo 89.º Precauções que não violam o segredo médico 583

Artigo 90.º Manutenção do segredo médico em cobrança de honorários 584

Artigo 91.º Intimação judicial 584

Artigo 92.º Dados médicos informatizados 584

Artigo 93.º Médicos com responsabilidades diretivas 585

CAPÍTULO XIITELEMEDICINA

Artigo 94.º Relação médico-doente 585

Artigo 95.º Responsabilidade do médico 585

Artigo 96.º Segurança 586

Artigo 97.º História clínica 586

CAPÍTULO XIIIATESTADOS MÉDICOS

Artigo 98.º Atestados médicos 587

Artigo 99.º Proibição de atestado de complacência 587

CAPÍTULO XIVPROCESSOS CLÍNICOS

Artigo 100.º Processo clínico, ficha clínica e exames complementares 588

Artigo 101.º Comunicações 588

Artigo 102.º Publicações 588

Artigo 103.º Destino dos processos clínicos em caso de transmissão de consultório 589

CAPÍTULO XVHONORÁRIOS

Artigo 104.º Princípio geral 589

Artigo 105.º Fixação e cobrança de honorários 589

Artigo 106.º Dever de gratuitidade 590

Artigo 107.º Chamadas ao domicílio 590

Artigo 108.º Intervenções cirúrgicas e em equipa 590

Artigo 109.º Comparticipações vedadas 590

TÍTULO�III�O�MÉDICO�AO�SERVIÇO�DA�COMUNIDADE

CAPÍTULO IRESPONSABILIDADES DO MÉDICO PERANTE A COMUNIDADE

Artigo 110.º Princípio geral 591

Artigo 111.º Responsabilidade 591

Artigo 112.º Colaboração 592

Artigo 113.º Saúde pública 592

Artigo 114.º Declaração, verificação e certificado de óbito 592

Artigo 115.º Dever de isenção no exercício de atividade pública 593

Artigo 116.º Dever de prevenir a Ordem 593

Artigo 117.º Prescrições 594

CAPÍTULO IIO MÉDICO PERITO

Artigo 118.º Médico perito 594

Artigo 119.º Independência 595

Artigo 120.º Incompatibilidades 595

Artigo 121.º Limites 595

Artigo 122.º Deveres 595

Artigo 123.º Consulta de processo clínico 596

Artigo 124.º Atuação 596

Artigo 125.º Perícias colegiais 596

Artigo 126.º Proibição 597

TÍTULO�IV�RELAÇÕES�ENTRE�MÉDICOS

Artigo 127.º Princípio geral 597

Artigo 128.º Solidariedade entre médicos 597

Artigo 129.º Conflitos ou diferenças de opinião 597

Artigo 130.º Dever de auxílio 598

Artigo 131.º Pedido de segunda opinião 598

Artigo 132.º Interferência com médico assistente 598

Artigo 133.º Médico suspenso ou dispensado 598

Artigo 134.º Médico incapacitado 599

Artigo 135.º Exercício em equipa 599

Artigo 136.º Médico como superior hierárquico ou formador 599

Artigo 137.º Publicações ou comunicações 600

SECÇÃO I

EXAMES E TERAPÊUTICAS ESPECIALIZADOS

Artigo 138.º Dever de recomendação 600

Artigo 139.º Dever de informar o médico assistente 600

Artigo 140.º Princípio geral 601

TÍTULO�V�RELAÇÕES�DOS�MÉDICOS�COM�TERCEIROS

CAPÍTULO IRELAÇÕES COM ESTABELECIMENTOS DE CUIDADOS MÉDICOS

Artigo 141.º Regras gerais 601

Artigo 142.º Liberdade de escolha dos meios de diagnóstico e tratamento 601

Artigo 143.º Estruturas médicas 602

Artigo 144.º Utilização de instalações ou material alheio 602

CAPÍTULO IIRELAÇÕES COM OUTROS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Artigo 145.º Princípio geral 602

Artigo 146.º Dever de cooperação 602

Artigo 147.º Relações com outros profissionais de saúde 603

Artigo 148.º Atos proibidos 603

Artigo 149.º Incompatibilidade 603

Artigo 150.º Respeito pela competência 603

Artigo 151.º Colaboradores dos médicos 604

Artigo 152.º Encobrimento do exercício ilegal da Medicina 604

CAPÍTULO IIIRELAÇÕES COM A INDÚSTRIA FARMACÊUTICA OU OUTRAS

Artigo 153.º Princípios gerais 604

Artigo 154.º Exceções 604

TÍTULO�VI�RESPONSABILIDADE�DISCIPLINAR

Artigo 155.º Infrações cometidas pelo médico 605

TÍTULO�VII�DISPOSIÇÕES�FINAIS�E�TRANSITÓRIAS

Artigo 156.º Dúvidas e omissões 605

Artigo 157.º Revogação e entrada em vigor 606

ESTATUTO DISCIPLINAR DOS MÉDICOS 607

Decreto-Lei n.º 217/94, de 20 de agosto

Artigo 1.º 608

Artigo 2.º 608

Artigo 3.º 608

ESTATUTO�DISCIPLINAR�DOS�MÉDICOS 609

CAPÍTULO IPRINCÍPIOS GERAIS

Artigo 1.º Jurisdição disciplinar 609

Artigo 2.º Infração disciplinar 609

Artigo 3.º Responsabilidade disciplinar e criminal 609

Artigo 4.º Competência dos conselhos disciplinares regionais 609

Artigo 5.º Competência do Conselho Nacional de Disciplina 610

Artigo 6.º Instauração de procedimento disciplinar 610

Artigo 7.º Legitimidade 610

Artigo 8.º Natureza secreta do processo 610

Artigo 9.º Prescrição e caducidade do procedimento disciplinar 611

Artigo 10.º Desistência do procedimento disciplinar 611

Artigo 11.º Direito subsidiário 611

CAPÍTULO IIDAS PENAS DISCIPLINARES E DA SUA APLICAÇÃO

Artigo 12.º Penas disciplinares 611

Artigo 13.º Penas acessórias 612

Artigo 14.º Graduação da pena 612

Artigo 15.º Advertência 612

Artigo 16.º Censura 612

Artigo 17.º Suspensão 612

Artigo 18.º Expulsão 613

Artigo 19.º Circunstâncias agravantes especiais 613

Artigo 20.º Perda de honorários 613

Artigo 21.º Publicidade da pena 613

CAPÍTULO IIIDA INSTAURAÇÃO DO PROCESSO

Artigo 22.º Instauração e distribuição do processo 614

Artigo 23.º Assessoria jurídica 614

Artigo 24.º Instrução 614

Artigo 25.º Poderes do relator 614

Artigo 26.º Local de instrução 614

Artigo 27.º Meios de prova 615

Artigo 28.º Termo da instrução 615

CAPÍTULO IVDA ACUSAÇÃO E DA DEFESA

Artigo 29.º Despacho e acusação 615

Artigo 30.º Suspensão preventiva 616

Artigo 31.º Notificação da acusação 616

Artigo 32.º Prazo para defesa 616

Artigo 33.º Representação 617

Artigo 34.º Apresentação da defesa 617

Artigo 35.º Novas diligências 617

Artigo 36.º Alegações 617

Artigo 37.º Consulta do processo 617

Artigo 38.º Relatório 618

CAPÍTULO VDA DECISÃO DISCIPLINAR

Artigo 39.º Vista 618

Artigo 40.º Decisão 618

Artigo 41.º Novo relator 619

Artigo 42.º Notificação da decisão 619

CAPÍTULO VIDOS RECURSOS

Artigo 43.º Decisões recorríveis 619

Artigo 44.º Legitimidade 619

Artigo 45.º Prazo 619

Artigo 46.º Subida e efeitos 620

Artigo 47.º Alegações em recurso 620

Artigo 48.º Decisão do recurso 620

Artigo 49.º Baixa do processo 620

CAPÍTULO VIIDOS PROCESSOS ESPECIAISSECÇÃO I

PROCESSO DE INQUÉRITO

Artigo 50.º Processo de inquérito 620

Artigo 51.º Objeto do inquérito 621

Artigo 52.º Tramitação 621

SECÇÃO II

PROCESSO DE REVISÃO

Artigo 53.º Competência 621

Artigo 54.º Legitimidade 621

Artigo 55.º Condições da concessão da revisão 621

Artigo 56.º Tramitação 622

Artigo 57.º Baixa do processo 622

SECÇÃO III

PROCESSO DE REABILITAÇÃO

Artigo 58.º Da reabilitação 622

CAPÍTULO VIIIDA EXECUÇÃO DAS DECISÕESE SUA IMPUGNAÇÃO CONTENCIOSA

Artigo 59.º Competência 623

Artigo 60.º Não cumprimento 623

Artigo 61.º Momento da execução 623

Artigo 62.º Impugnação contenciosa 623

ESTATUTO DA ORDEM DOS MÉDICOS 625

Decreto-Lei n.º 282/77, de 5 de julho

Artigo 1.º 626

Artigo 2.º 626

ESTATUTO DA ORDEM DOS MÉDICOS 627

CAPÍTULO IDA DENOMINAÇÃO, SEDE E ÂMBITO

Artigo 1.º 627

Artigo 2.º 627

Artigo 3.º 627

CAPÍTULO IIDOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS E FINS

Artigo 4.º 627

Artigo 5.º 628

Artigo 6.º 628

Artigo 7.º 628

CAPÍTULO IIIDA INSCRIÇÃO, DEVERES E DIREITOSSECÇÃO I

DA INSCRIÇÃO

Artigo 8.º 629

Artigo 9.º 629

Artigo 10.º 629

Artigo 11.º 629

Artigo 12.º 630

SECÇÃO II

DOS DEVERES E DIREITOS

Artigo 13.º 630

Artigo 14.º 630

Artigo 15.º 631

CAPÍTULO IVDOS ÓRGÃOS DA ORDEMSECÇÃO I

PRINCÍPIOS GERAIS

Artigo 16.º 631

Artigo 17.º 632

Artigo 18.º 632

Artigo 19.º 632

Artigo 20.º 632

Artigo 21.º 633

Artigo 22.º 633

SECÇÃO II

DOS ÓRGÃOS DISTRITAIS

SUBSECÇÃO I

DA ASSEMBLEIA DISTRITAL (AD)

Artigo 23.º 633

Artigo 24.º 634

Artigo 25.º 634

Artigo 26.º 634

Artigo 27.º 634

Artigo 28.º 634

Artigo 29.º 634

Artigo 30.º 635

SUBSECÇÃO II

DO CONSELHO DISTRITAL (CD)

Artigo 31.º 635

Artigo 32.º 635

SECÇÃO III

DOS ÓRGÃOS REGIONAIS

SUBSECÇÃO I

DA ASSEMBLEIA REGIONAL (AR)

Artigo 33.º 635

Artigo 34.º 636

Artigo 35.º 636

Artigo 36.º 636

Artigo 37.º 636

Artigo 38.º 637

Artigo 39.º 637

Artigo 40.º 637

SUBSECÇÃO II

DO CONSELHO REGIONAL (CR)

Artigo 41.º 637

Artigo 42.º 638

Artigo 43.º 638

Artigo 44.º 638

SUBSECÇÃO III

DO CONSELHO FISCAL REGIONAL (CFR)

Artigo 45.º 639

Artigo 46.º 639

Artigo 47.º 639

SECÇÃO IV

DOS ÓRGÃOS NACIONAIS

SUBSECÇÃO I

DO PRESIDENTE DA ORDEM DOS MÉDICOS

Artigo 48.º 639

Artigo 49.º 640

Artigo 50.º 640

Artigo 51.º 640

Artigo 52.º 640

Artigo 53.º 640

Artigo 54.º 641

SUBSECÇÃO II

DO PLENÁRIO DOS CONSELHOS REGIONAIS (PCR)

Artigo 55.º 641

Artigo 56.º 641

Artigo 57.º 641

Artigo 58.º 642

Artigo 59.º 642

Artigo 60.º 642

SUBSECÇÃO III

DO CONSELHO NACIONAL EXECUTIVO (CNE)

Artigo 61.º 642

Artigo 62.º 643

Artigo 63.º 643

Artigo 64.º 643

SUBSECÇÃO IV

DO CONSELHO FISCAL NACIONAL (CFN)

Artigo 65.º 644

Artigo 66.º 644

SECÇÃO V

DOS ÓRGÃOS DISCIPLINARES

SUBSECÇÃO I

DO CONSELHO NACIONAL DE DISCIPLINA (CND)

Artigo 67.º 644

Artigo 68.º 645

Artigo 69.º 645

Artigo 70.º 645

SUBSECÇÃO II

DO CONSELHO DISCIPLINAR REGIONAL (CDR)

Artigo 71.º 645

Artigo 72.º 645

Artigo 73.º 645

Artigo 74.º 646

SECÇÃO VI

DOS ÓRGÃOS CONSULTIVOS

SUBSECÇÃO I

DISPOSIÇÕES GENÉRICAS

Artigo 75.º 646

Artigo 76.º 646

Artigo 77.º 646

Artigo 78.º 647

SUBSECÇÃO II

DO CONSELHO NACIONAL DE DEONTOLOGIA MÉDICA

Artigo 79.º 647

Artigo 80.º 647

SUBSECÇÃO III

DO CONSELHO NACIONAL DE ENSINO E EDUCAÇÃO MÉDICA

Artigo 81.º 647

Artigo 82.º 648

SUBSECÇÃO IV

DO CONSELHO NACIONAL PARA O SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE

Artigo 83.º 648

SUBSECÇÃO V

DO CONSELHO NACIONAL DO EXERCÍCIO DA MEDICINA LIVRE

Artigo 84.º 648

SUBSECÇÃO VI

DO CONSELHO NACIONAL DA SEGURANÇA SOCIAL DOS MÉDICOS

Artigo 85.º 649

Artigo 86.º 649

SUBSECÇÃO VII

DOS COLÉGIOS DE ESPECIALIDADES

Artigo 87.º 649

Artigo 88.º 650

Artigo 89.º 650

Artigo 90.º 650

Artigo 91.º 650

Artigo 92.º 650

Artigo 93.º 651

CAPÍTULO VDOS MEIOS FINANCEIROS

Artigo 94.º 651

Artigo 95.º 651

Artigo 96.º 652

Artigo 97.º 652

CAPÍTULO VIDISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 98.º 652

Artigo 99.º 652

Artigo 100.º 652

Artigo 101.º 653

CAPÍTULO VIIDISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Artigo 102.º 653

Artigo 103.º 653

Artigo 104.º 653

Artigo 105.º 653

CAPÍTULO�XVPRESCRIÇÃO�DE�MEDICAMENTOS

ESTATUTO DO MEDICAMENTO 655

Decreto-Lei n.º 176/2006, de 30 de agosto

Artigo 120.º Prescrição de medicamentos 655

ESTABELECE O REGIME JURÍDICO A QUE OBEDECEM

AS REGRAS DE PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS 657

Portaria n.º 137-A/2012, de 11 de maio

Artigo 1.º Objeto 658

Artigo 2.º Âmbito 659

Artigo 3.º Definições 659

Artigo 4.º Modelos de receita médica 659

Artigo 5.º Regras de prescrição 659

Artigo 6.º Prescrição de medicamentos comparticipados 660

Artigo 7.º Prescrição de medicamentos não comparticipados 661

Artigo 8.º Prescrição excecional por via manual 662

Artigo 9.º Validação da prescrição por via eletrónica 663

Artigo 10.º Vinhetas 663

Artigo 11.º Validação da prescrição por via manual 664

Artigo 12.º Informação ao utente 664

Artigo 13.º Opção do utente 665

Artigo 14.º Dispensa de medicamentos 665

Artigo 15.º Controlo do receituário 666

Artigo 16.º Normas técnicas 667

Artigo 17.º Programas informáticos de prescrição por via eletrónica 667

Artigo 18.º Disposições transitórias 668

Artigo 19.º Norma revogatória 669

Artigo 20.º Entrada em vigor 669

ANEXO I 671

ANEXO II 673

ANEXO III 675

PARTE II JURISPRUDÊNCIA E PARECERES 677

Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa, de 31 de Outubro de 2013,

Processo n.º 351/09.9TAPNI.L1-9, publicado em www.dgsi.pt.

Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa, de 23 de Maio de 2013,

Processo n.º 5072/07.4TDLSB.L2-9, publicado em www.dgsi.pt.

Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa, de 16 de Maio de 2013,

Processo n.º 2199/08.9TVLSB.L1-2, publicado em www.dgsi.pt.

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, de 12 de Abril de 2012,

Processo n.º 798/2011, publicado em www.dgsi.pt.

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, de 13 de Março de 2012,

Processo n.º 477/2011, publicado em www.dgsi.pt.

Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de 24 de Maio de 2011,

Processo n.º 1347/04.2TBPNF.P1.S1, publicado em www.dgsi.pt.

Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de 7 de Outubro de 2010,

Processo n.º 1364/05.5TBBCL.G1, publicado em www.dgsi.pt.

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, de 25 de Junho de 2009,

Processo n.º 806/2008, publicado em www.dgsi.pt.

Parecer n.º 76/CNECV/2013, de setembro de 2013, publicado

em Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida.

Parecer n.º 73/CNECV/2013, de Julho de 2013, publicado em Conselho

Nacional de Ética para as Ciências da Vida.

Parecer do Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República

n.º 47/2007, de 13 de Setembro de 2007.

Parecer n.º 45/CNECV/2005, de Fevereiro de 2005, publicado

em Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida.

NOTAS ALTERAÇÕES 689

63

DIREITO DA MEDICINA

PARTE ILEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

CAPÍTULO IA�CONSTITUIÇÃO�E�A�SAÚDE

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA

Decreto de Aprovação de 10 de abril de 1976

Artigo 52.º

Direito de petição e direito de ação popular

1. Todos os cidadãos têm o direito de apresentar, individual ou coleti-vamente, aos órgãos de soberania, aos órgãos de governo próprio das regiões autónomas ou a quaisquer autoridades petições, representações, reclamações ou queixas para defesa dos seus direitos, da Constituição, das leis ou do interesse geral e, bem assim, o direito de serem informa-dos, em prazo razoável, sobre o resultado da respetiva apreciação.

2. A lei fixa as condições em que as petições apresentadas coletivamente à Assembleia da República e às Assembleias Legislativas das regiões autónomas são apreciadas em reunião plenária.

3. É conferido a todos, pessoalmente ou através de associações de defesa dos interesses em causa, o direito de ação popular nos casos e termos previstos na lei, incluindo o direito de requerer para o lesado ou lesados a correspondente indemnização, nomeadamente para:a) Promover a prevenção, a cessação ou a perseguição judicial das in-

frações contra a saúde pública, os direitos dos consumidores, a qua-lidade de vida, a preservação do ambiente e do património cultural;

b) Assegurar a defesa dos bens do Estado, das regiões autónomas e das autarquias locais.

Alterações: Lei n.º 1/82, de 30 de setembro; Lei n.º 1/89, de 8 de julho; Lei n.º 1/97, de 20

de setembro; Lei n.º 1/2004, de 24 de julho.

64

LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Artigo 59.ºDireitos dos trabalhadores

1. Todos os trabalhadores, sem distinção de idade, sexo, raça, cidadania, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, têm direito:a) À retribuição do trabalho, segundo a quantidade, natureza e quali-

dade, observando-se o princípio de que para trabalho igual salário igual, de forma a garantir uma existência condigna;

b) A organização do trabalho em condições socialmente dignificantes, de forma a facultar a realização pessoal e a permitir a conciliação da atividade profissional com a vida familiar;

c) A prestação do trabalho em condições de higiene, segurança e saúde;

d) Ao repouso e aos lazeres, a um limite máximo da jornada de trabalho, ao descanso semanal e a férias periódicas pagas;

e) À assistência material, quando involuntariamente se encontrem em situação de desemprego;

f) A assistência e justa reparação, quando vítimas de acidente de traba-lho ou de doença profissional.

2. Incumbe ao Estado assegurar as condições de trabalho, retribuição e repouso a que os trabalhadores têm direito, nomeadamente:a) O estabelecimento e a atualização do salário mínimo nacional, tendo

em conta, entre outros fatores, as necessidades dos trabalhadores, o aumento do custo de vida, o nível de desenvolvimento das forças produtivas, as exigências da estabilidade económica e financeira e a acumulação para o desenvolvimento;

b) A fixação, a nível nacional, dos limites da duração do trabalho;c) A especial proteção do trabalho das mulheres durante a gravidez e

após o parto, bem como do trabalho dos menores, dos diminuídos e dos que desempenhem atividades particularmente violentas ou em condições insalubres, tóxicas ou perigosas;

d) O desenvolvimento sistemático de uma rede de centros de repouso e de férias, em cooperação com organizações sociais;

e) A proteção das condições de trabalho e a garantia dos benefícios sociais dos trabalhadores emigrantes;

f) A proteção das condições de trabalho dos trabalhadores estu-dantes.

3. Os salários gozam de garantias especiais, nos termos da lei.

Alterações: Lei n.º 1/82, de 30 de setembro; Lei n.º 1/89, de 8 de julho; Lei n.º 1/97, de

20 de setembro.

65

DIREITO DA MEDICINA

Artigo 60.ºDireitos dos consumidores

1. Os consumidores têm direito à qualidade dos bens e serviços consumi-dos, à formação e à informação, à proteção da saúde, da segurança e dos seus interesses económicos, bem como à reparação de danos.

2. A publicidade é disciplinada por lei, sendo proibidas todas as formas de publicidade oculta, indireta ou dolosa.

3. As associações de consumidores e as cooperativas de consumo têm direito, nos termos da lei, ao apoio do Estado e a ser ouvidas sobre as questões que digam respeito à defesa dos consumidores, sendo-lhes reconhecida legitimidade processual para defesa dos seus associados ou de interesses coletivos ou difusos.Alterações: Lei n.º 1/82, de 30 de setembro; Lei n.º 1/89, de 8 de julho; Lei n.º 1/97, de

20 de setembro.

Artigo 64.ºSaúde

1. Todos têm direito à proteção da saúde e o dever de a defender e promo-ver.

2. O direito à proteção da saúde é realizado:a) Através de um serviço nacional de saúde universal e geral e, tendo

em conta as condições económicas e sociais dos cidadãos, tenden-cialmente gratuito;

b) Pela criação de condições económicas, sociais, culturais e ambientais que garantam, designadamente, a proteção da infância, da juventude e da velhice, e pela melhoria sistemática das condições de vida e de trabalho, bem como pela promoção da cultura física e desportiva, es-colar e popular, e ainda pelo desenvolvimento da educação sanitária do povo e de práticas de vida saudável.

3. Para assegurar o direito à proteção da saúde, incumbe prioritariamente ao Estado:a) Garantir o acesso de todos os cidadãos, independentemente da sua

condição económica, aos cuidados da medicina preventiva, curativa e de reabilitação;

b) Garantir uma racional e eficiente cobertura de todo o país em recur-sos humanos e unidades de saúde;

c) Orientar a sua ação para a socialização dos custos dos cuidados mé-dicos e medicamentosos;

d) Disciplinar e fiscalizar as formas empresariais e privadas da medi-cina, articulando-as com o serviço nacional de saúde, por forma a assegurar, nas instituições de saúde públicas e privadas, adequados padrões de eficiência e de qualidade;

66

LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

e) Disciplinar e controlar a produção, a distribuição, a comercialização e o uso dos produtos químicos, biológicos e farmacêuticos e outros meios de tratamento e diagnóstico;

f) Estabelecer políticas de prevenção e tratamento da toxicodepen-dência.

4. O serviço nacional de saúde tem gestão descentralizada e participada.Alterações: Lei n.º 1/82, de 30 de setembro; Lei n.º 1/89, de 8 de julho; Lei n.º 1/97, de

20 de setembro.

Artigo 165.ºReserva relativa de competência legislativa

1. É da exclusiva competência da Assembleia da República legislar sobre as seguintes matérias, salvo autorização ao Governo:a) Estado e capacidade das pessoas;b) Direitos, liberdades e garantias;c) Definição dos crimes, penas, medidas de segurança e respetivos

pressupostos, bem como processo criminal;d) Regime geral de punição das infrações disciplinares, bem como dos

atos ilícitos de mera ordenação social e do respetivo processo;e) Regime geral da requisição e da expropriação por utilidade pública;f) Bases do sistema de segurança social e do serviço nacional de

saúde;g) Bases do sistema de proteção da natureza, do equilíbrio ecológico e

do património cultural;h) Regime geral do arrendamento rural e urbano;i) Criação de impostos e sistema fiscal e regime geral das taxas e demais

contribuições financeiras a favor das entidades públicas;j) Definição dos sectores de propriedade dos meios de produção,

incluindo a dos sectores básicos nos quais seja vedada a atividade às empresas privadas e a outras entidades da mesma natureza;

l) Meios e formas de intervenção, expropriação, nacionalização e pri-vatização dos meios de produção e solos por motivo de interesse público, bem como critérios de fixação, naqueles casos, de indemni-zações;

m) Regime dos planos de desenvolvimento económico e social e com-posição do Conselho Económico e Social;

n) Bases da política agrícola, incluindo a fixação dos limites máximos e mínimos das unidades de exploração agrícola;

o) Sistema monetário e padrão de pesos e medidas;p) Organização e competência dos tribunais e do Ministério Público e

estatuto dos respetivos magistrados, bem como das entidades não jurisdicionais de composição de conflitos;

67

DIREITO DA MEDICINA

q) Estatuto das autarquias locais, incluindo o regime das finanças locais;

r) Participação das organizações de moradores no exercício do poder local;

s) Associações públicas, garantias dos administrados e responsabili-dade civil da Administração;

t) Bases do regime e âmbito da função pública;u) Bases gerais do estatuto das empresas públicas e das fundações pú-

blicas;v) Definição e regime dos bens do domínio público;x) Regime dos meios de produção integrados no sector cooperativo e

social de propriedade;z) Bases do ordenamento do território e do urbanismo;

aa) Regime e forma de criação das polícias municipais.2. As leis de autorização legislativa devem definir o objeto, o sentido, a

extensão e a duração da autorização, a qual pode ser prorrogada.3. As autorizações legislativas não podem ser utilizadas mais de uma vez,

sem prejuízo da sua execução parcelada.4. As autorizações caducam com a demissão do Governo a que tiverem

sido concedidas, com o termo da legislatura ou com a dissolução da Assembleia da República.

5. As autorizações concedidas ao Governo na lei do Orçamento observam o disposto no presente artigo e, quando incidam sobre matéria fiscal, só caducam no termo do ano económico a que respeitam.Alterações: Lei n.º 1/82, de 30 de setembro; Lei n.º 1/89, de 8 de julho; Lei n.º 1/97, de

20 de setembro.

Artigo 207.ºJúri, participação popular e assessoria técnica

1. O júri, nos casos e com a composição que a lei fixar, intervém no julga-mento dos crimes graves, salvo os de terrorismo e os de criminalidade altamente organizada, designadamente quando a acusação ou a defesa o requeiram.

2. A lei poderá estabelecer a intervenção de juízes sociais no jul-gamento de questões de trabalho, de infrações contra a saúde pública, de pequenos delitos, de execução de penas ou outras em que se justifique uma especial ponderação dos valores sociais ofen-didos.

3. A lei poderá estabelecer ainda a participação de assessores tecnica-mente qualificados para o julgamento de determinadas matérias.Alterações: Lei n.º 1/82, de 30 de setembro; Lei n.º 1/97, de 20 de setembro.

69

DIREITO DA MEDICINA

CAPÍTULO IIDIREITO�PENAL�E�A�SAÚDE

CÓDIGO PENAL

Decreto-Lei n.º 48/95, de 15 de março

Artigo 10.ºComissão por ação e por omissão

1. Quando um tipo legal de crime compreender um certo resultado, o facto abrange não só a ação adequada a produzi-lo como a omissão da ação adequada a evitá-lo, salvo se outra for a intenção da lei.

2. A comissão de um resultado por omissão só é punível quando sobre o omitente recair um dever jurídico que pessoalmente o obrigue a evitar esse resultado.

3. No caso previsto no número anterior, a pena pode ser especialmente atenuada.Alterações: Lei n.º 65/98, de 2 de setembro.

Artigo 11.ºResponsabilidade das pessoas singulares e coletivas

1. Salvo o disposto no número seguinte e nos casos especialmente previs-tos na lei, só as pessoas singulares são suscetíveis de responsabilidade criminal.

2. As pessoas coletivas e entidades equiparadas, com exceção do Estado, de outras pessoas coletivas públicas e de organizações internacionais de direito público, são responsáveis pelos crimes previstos nos arti-gos 152.º-A e 152.º-B, nos artigos 159.º e 160.º, nos artigos 163.º a 166.º,

70

LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

sendo a vítima menor, e nos artigos 168.º, 169.º, 171.º a 176.º, 217.º a 222.º, 240.º, 256.º, 258.º, 262.º a 283.º, 285.º, 299.º, 335.º, 348.º, 353.º, 363.º, 367.º, 368.º-A e 372.º a 374.º, quando cometidos:a) Em seu nome e no interesse coletivo por pessoas que nelas ocupem

uma posição de liderança; oub) Por quem aja sob a autoridade das pessoas referidas na alínea ante-

rior em virtude de uma violação dos deveres de vigilância ou controlo que lhes incumbem.

3. Para efeitos da lei penal a expressão pessoas coletivas públicas abrange:a) Pessoas coletivas de direito público, nas quais se incluem as entida-

des públicas empresariais;b) Entidades concessionárias de serviços públicos, independentemente

da sua titularidade;c) Demais pessoas coletivas que exerçam prerrogativas de poder pú-

blico.4. Entende-se que ocupam uma posição de liderança os órgãos e repre-

sentantes da pessoa coletiva e quem nela tiver autoridade para exercer o controlo da sua atividade.

5. Para efeitos de responsabilidade criminal consideram-se entidades equiparadas a pessoas coletivas as sociedades civis e as associações de facto.

6. A responsabilidade das pessoas coletivas e entidades equiparadas é excluída quando o agente tiver atuado contra ordens ou instruções expressas de quem de direito.

7. A responsabilidade das pessoas coletivas e entidades equiparadas não exclui a responsabilidade individual dos respetivos agentes nem de-pende da responsabilização destes.

8. A cisão e a fusão não determinam a extinção da responsabilidade cri-minal da pessoa coletiva ou entidade equiparada, respondendo pela prática do crime:a) A pessoa coletiva ou entidade equiparada em que a fusão se tiver

efetivado; eb) As pessoas coletivas ou entidades equiparadas que resultaram da

cisão.9. Sem prejuízo do direito de regresso, as pessoas que ocupem uma posi-

ção de liderança são subsidiariamente responsáveis pelo pagamento das multas e indemnizações em que a pessoa coletiva ou entidade equipa-rada for condenada, relativamente aos crimes:a) Praticados no período de exercício do seu cargo, sem a sua oposição

expressa;b) Praticados anteriormente, quando tiver sido por culpa sua que o

património da pessoa coletiva ou entidade equiparada se tornou insuficiente para o respetivo pagamento; ou

71

DIREITO DA MEDICINA

c) Praticados anteriormente, quando a decisão definitiva de as aplicar tiver sido notificada durante o período de exercício do seu cargo e lhes seja imputável a falta de pagamento.

10. Sendo várias as pessoas responsáveis nos termos do número anterior, é solidária a sua responsabilidade.

11. Se as multas ou indemnizações forem aplicadas a uma entidade sem personalidade jurídica, responde por elas o património comum e, na sua falta ou insuficiência, solidariamente, o património de cada um dos associados.Alterações: Lei n.º 59/2007, de 4 de setembro; Lei n.º 60/2013, de 23 de agosto.

Artigo 12.ºAtuação em nome de outrem

1. É punível quem age voluntariamente como titular de um órgão de uma pessoa coletiva, sociedade ou mera associação de facto, ou em represen-tação legal ou voluntária de outrem, mesmo quando o respetivo tipo de crime exigir:a) Determinados elementos pessoais e estes só se verificarem na pessoa

do representado; oub) Que o agente pratique o facto no seu próprio interesse e o represen-

tante atue no interesse do representado.2. A ineficácia do ato que serve de fundamento à representação não im-

pede a aplicação do disposto no número anterior.

Artigo 13.ºDolo e negligência

Só é punível o facto praticado com dolo ou, nos casos especialmente previstos na lei, com negligência.

Artigo 14.ºDolo

1. Age com dolo quem, representando um facto que preenche um tipo de crime, atuar com intenção de o realizar.

2. Age ainda com dolo quem representar a realização de um facto que preenche um tipo de crime como consequência necessária da sua con-duta.

3. Quando a realização de um facto que preenche um tipo de crime for representada como consequência possível da conduta, há dolo se o agente atuar conformando-se com aquela realização.

72

LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Artigo 15.ºNegligência

Age com negligência quem, por não proceder com o cuidado a que, segundo as circunstâncias, está obrigado e de que é capaz:

a) Representar como possível a realização de um facto que preenche um tipo de crime mas atuar sem se conformar com essa realização; ou

b) Não chegar sequer a representar a possibilidade de realização do facto.

Artigo 16.ºErro sobre as circunstâncias do facto

1. O erro sobre elementos de facto ou de direito de um tipo de crime, ou sobre proibições cujo conhecimento for razoavelmente indispensável para que o agente possa tomar consciência da ilicitude do facto, exclui o dolo.

2. O preceituado no número anterior abrange o erro sobre um estado de coisas que, a existir, excluiria a ilicitude do facto ou a culpa do agente.

3. Fica ressalvada a punibilidade da negligência nos termos gerais.

Artigo 36.ºConflito de deveres

1. Não é ilícito o facto de quem, em caso de conflito no cumprimento de deveres jurídicos ou de ordens legítimas de autoridade, satisfizer dever ou ordem de valor igual ou superior ao do dever ou ordem que sacrificar.

2. O dever de obediência hierárquica cessa quando conduzir à prática de um crime.

Artigo 38.ºConsentimento

1. Além dos casos especialmente previstos na lei, o consentimento exclui a ilicitude do facto quando se referir a interesses jurídicos livremente disponíveis e o facto não ofender os bons costumes.

2. O consentimento pode ser expresso por qualquer meio que traduza uma vontade séria, livre e esclarecida do titular do interesse juridica-mente protegido, e pode ser livremente revogado até à execução do facto.

3. O consentimento só é eficaz se for prestado por quem tiver mais de 16 anos e possuir o discernimento necessário para avaliar o seu sentido e alcance no momento em que o presta.

73

DIREITO DA MEDICINA

4. Se o consentimento não for conhecido do agente, este é punível com a pena aplicável à tentativa.Alterações: Lei n.º 59/2007, de 4 de setembro.

Artigo 39.ºConsentimento presumido

1. Ao consentimento efetivo é equiparado o consentimento presumido.2. Há consentimento presumido quando a situação em que o agente atua

permitir razoavelmente supor que o titular do interesse juridicamente protegido teria eficazmente consentido no facto, se conhecesse as cir-cunstâncias em que este é praticado.

Artigo 137.ºHomicídio por negligência

1. Quem matar outra pessoa por negligência é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa.

2. Em caso de negligência grosseira, o agente é punido com pena de prisão até 5 anos.

Artigo 143.ºOfensa à integridade física simples

1. Quem ofender o corpo ou a saúde de outra pessoa é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa.

2. O procedimento criminal depende de queixa, salvo quando a ofensa seja cometida contra agentes das forças e serviços de segurança, no exercício das suas funções ou por causa delas.

3. O tribunal pode dispensar de pena quando:a) Tiver havido lesões recíprocas e se não tiver provado qualquer dos

contendores agrediu primeiro; oub) O agente tiver unicamente exercido retorsão sobre o agressor.Alterações: Lei n.º 100/2001, de 25 de agosto.

Artigo 144.ºOfensa à integridade física grave

Quem ofender o corpo ou a saúde de outra pessoa de forma a:a) Privá-lo de importante órgão ou membro, ou a desfigurá-lo grave e

permanentemente;

74

LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

b) Tirar-lhe ou afetar-lhe, de maneira grave, a capacidade de trabalho, as capacidades intelectuais, de procriação ou de fruição sexual, ou a possibilidade de utilizar o corpo, os sentidos ou a linguagem;

c) Provocar-lhe doença particularmente dolorosa ou permanente, ou anomalia psíquica grave ou incurável; ou

d) Provocar-lhe perigo para a vida;é punido com pena de prisão de dois a dez anos

Alterações: Lei n.º 59/2007, de 4 de setembro.

Artigo 147.ºAgravação pelo resultado

1. Se das ofensas previstas nos artigos 143.º a 146.º resultar a morte da vítima, o agente é punido com a pena aplicável ao crime respetivo agra-vada de um terço nos seus limites mínimo e máximo.

2. Se das ofensas previstas no artigo 143.º, na alínea a) do n.º 1 do ar-tigo 145.º e na alínea a) do artigo 146.º resultarem as ofensas previstas no artigo 144.º, o agente é punido com a pena aplicável ao crime respe-tivo agravada de um quarto nos seus limites mínimo e máximo.Alterações: Lei n.º 59/2007, de 4 de setembro.

Artigo 148.ºOfensa à integridade física por negligência

1. Quem, por negligência, ofender o corpo ou a saúde de outra pessoa, é punido com pena de prisão até 1 ano ou com pena de multa até 120 dias.

2. No caso previsto no número anterior, o tribunal pode dispensar de pena quando:a) O agente for médico no exercício da sua profissão e do ato médico

não resultar doença ou incapacidade para o trabalho por mais de 8 dias; ou

b) Da ofensa não resultar doença ou incapacidade para o trabalho por mais de 3 dias.

3. Se do facto resultar ofensa à integridade física grave, o agente é punido com pena de prisão até 2 anos ou com pena de multa até 240 dias.

4. O procedimento criminal depende de queixa.

Artigo 149.ºConsentimento

1. Para efeito de consentimento a integridade física considera-se livre-mente disponível.

75

DIREITO DA MEDICINA

2. Para decidir se a ofensa ao corpo ou à saúde contraria os bons costumes tomam-se em conta, nomeadamente, os motivos e os fins do agente ou do ofendido, bem como os meios empregados e a amplitude previsível da ofensa.

Artigo 150.ºIntervenções e tratamentos médico-cirúrgicos

1. As intervenções e os tratamentos que, segundo o estado dos conhe-cimentos e da experiência da medicina, se mostrarem indicados e forem levados a cabo, de acordo com as leges artis, por um médico ou por outra pessoa legalmente autorizada, com intenção de prevenir, diagnosticar, debelar ou minorar doença, sofrimento, lesão ou fadiga corporal, ou perturbação mental, não se consideram ofensa à integri-dade física.

2. As pessoas indicadas no número anterior que, em vista das finalidades nele apontadas, realizarem intervenções ou tratamentos violando as leges artis e criarem, desse modo, um perigo para a vida ou perigo de grave ofensa para o corpo ou para a saúde são punidas com pena de prisão até 2 anos ou com pena de multa até 240 dias, se pena mais grave lhes não couber por força de outra disposição legal.Alterações: Lei n.º 65/98, de 2 de setembro.

Artigo 156.ºIntervenções e tratamentos médico-cirúrgicos arbitrários

1. As pessoas indicadas no artigo 150.º que, em vista das finalidades nele apontadas, realizarem intervenções ou tratamentos sem consentimento do paciente são punidas com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa.

2. O facto não é punível quando o consentimento:a) Só puder ser obtido com adiamento que implique perigo para a vida

ou perigo grave para o corpo ou para a saúde; oub) Tiver sido dado para certa intervenção ou tratamento, tendo vindo

a realizar-se outro diferente por se ter revelado imposto pelo estado dos conhecimentos e da experiência da medicina como meio para evitar um perigo para a vida, o corpo ou a saúde;

e não se verificarem circunstâncias que permitam concluir com segurança que o consentimento seria recusado.3. Se, por negligência grosseira, o agente representar falsamente os pres-

supostos do consentimento, é punido com pena de prisão até 6 meses ou com pena de multa até 60 dias.

4. O procedimento criminal depende de queixa.

76

LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Artigo 157.ºDever de esclarecimento

Para efeito do disposto no artigo anterior, o consentimento só é eficaz quando o paciente tiver sido devidamente esclarecido sobre o diag-nóstico e a índole, alcance, envergadura e possíveis consequências da intervenção ou do tratamento, salvo se isso implicar a comunicação de circunstâncias que, a serem conhecidas pelo paciente, poriam em perigo a sua vida ou seriam suscetíveis de lhe causar grave dano à saúde, física ou psíquica.

Artigo 168.ºProcriação artificial não consentida

Quem praticar ato de procriação artificial em mulher, sem o seu con-sentimento, é punido com pena de prisão de 1 a 8 anos.

Artigo 177.ºAgravação

1. As penas previstas nos artigos 163.º a 165.º e 167.º a 176.º são agravadas de um terço, nos seus limites mínimo e máximo, se a vítima:a) For ascendente, descendente, adotante, adotado, parente ou afim até

ao segundo grau do agente; oub) Se encontrar numa relação familiar, de tutela ou curatela, ou de

dependência hierárquica, económica ou de trabalho do agente e o crime for praticado com aproveitamento desta relação.

2. As agravações previstas no número anterior não são aplicáveis nos casos do n.º 2 do artigo 163.º, do n.º 2 do artigo 164.º, da alínea c) do n.º 2 do artigo 169.º e da alínea c) do n.º 2 do artigo 175.º

3. As penas previstas nos artigos 163.º a 167.º e 171.º a 174.º são agravadas de um terço, nos seus limites mínimo e máximo, se o agente for porta-dor de doença sexualmente transmissível.

4. As penas previstas nos artigos 163.º a 168.º e 171.º a 174.º são agravadas de metade, nos seus limites mínimo e máximo, se dos comportamentos aí descritos resultar gravidez, ofensa à integridade física grave, transmis-são de agente patogénico que crie perigo para a vida, suicídio ou morte da vítima.

5. As penas previstas nos artigos 163.º, 164.º, 168.º, 174.º, 175.º e no n.º 1 do artigo 176.º são agravadas de um terço, nos seus limites mínimo e máximo, se a vítima for menor de 16 anos.

6. As penas previstas nos artigos 163.º, 164.º, 168.º, 175.º e no n.º 1 do ar-tigo 176.º são agravadas de metade, nos seus limites mínimo e máximo, se a vítima for menor de 14 anos.

77

DIREITO DA MEDICINA

7. Se no mesmo comportamento concorrerem mais do que uma das cir-cunstâncias referidas nos números anteriores só é considerada para efeito de determinação da pena aplicável a que tiver efeito agravante mais forte, sendo a outra ou outras valoradas na medida da pena.Alterações: Lei n.º 65/98, de 2 de setembro; Lei n.º 59/2007, de 4 de setembro.

Artigo 195.ºViolação de segredo

Quem, sem consentimento, revelar segredo alheio de que tenha to-mado conhecimento em razão do seu estado, ofício, emprego, profissão ou arte é punido com pena de prisão até 1 ano ou com pena de multa até 240 dias.

Artigo 200.ºOmissão de auxílio

1. Quem, em caso de grave necessidade, nomeadamente provocada por desastre, acidente, calamidade pública ou situação de perigo comum, que ponha em perigo a vida, a integridade física ou a liberdade de outra pessoa, deixar de lhe prestar o auxílio necessário ao afastamento do perigo, seja por ação pessoal, seja promovendo o socorro, é punido com pena de prisão até 1 ano ou com pena de multa até 120 dias.

2. Se a situação referida no número anterior tiver sido criada por aquele que omite o auxílio devido, o omitente é punido com pena de prisão até 2 anos ou com pena de multa até 240 dias.

3. A omissão de auxílio não é punível quando se verificar grave risco para a vida ou integridade física do omitente ou quando, por outro motivo relevante, o auxílio lhe não for exigível.Alterações: Declaração n.º 73-A/95, de 14 de junho.

Artigo 260.ºAtestado falso

1. O médico, dentista, enfermeiro, parteira, dirigente ou empregado de laboratório ou de instituição de investigação que sirva fins médicos, ou pessoa encarregada de fazer autópsias, que passar atestado ou certifi-cado que sabe não corresponder à verdade, sobre o estado do corpo ou da saúde física ou mental, o nascimento ou a morte de uma pessoa, des-tinado a fazer fé perante autoridade pública ou a prejudicar interesses de outra pessoa, é punido com pena de prisão até 2 anos ou com pena de multa até 240 dias.

2. Na mesma pena incorre o veterinário que passar atestados nos termos e com os fins descritos no número anterior relativamente a animais.

78

LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

3. Na mesma pena incorrem as pessoas referidas nos números anteriores que passarem atestado ou certificado ignorando se correspondem à verdade os factos deles constantes.

4. Na mesma pena incorre quem passar atestado ou certificado referido nos n.os 1 e 2 arrogando-se falsamente as qualidades ou funções neles referidas.

5. Quem fizer uso dos referidos certificados ou atestados falsos, com o fim de enganar autoridade pública ou prejudicar interesses de outra pessoa, é punido com pena de prisão até 1 ano ou com pena de multa até 120 dias.Alterações: Lei n.º 59/2007, de 4 de setembro.

Artigo 283.ºPropagação de doença, alteração de análise

ou de receituário1. Quem:

a) Propagar doença contagiosa;b) Como médico ou seu empregado, enfermeiro ou empregado de

laboratório, ou pessoa legalmente autorizada a elaborar exame ou registo auxiliar de diagnóstico ou tratamento médico ou cirúrgico, fornecer dados ou resultados inexatos; ou

c) Como farmacêutico ou empregado de farmácia fornecer substâncias medicinais em desacordo com o prescrito em receita médica;

e criar deste modo perigo para a vida ou perigo grave para a integridade física de outrem é punido com pena de prisão de 1 a 8 anos.2. Se o perigo referido no número anterior for criado por negligência, o

agente é punido com pena de prisão até 5 anos.3. Se a conduta referida no n.º 1 for praticada por negligência, o agente é

punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa.

Artigo 284.ºRecusa de médico

O médico que recusar o auxílio da sua profissão em caso de perigo para a vida ou de perigo grave para a integridade física de outra pessoa, que não possa ser removido de outra maneira, é punido com pena de prisão até 5 anos.

Artigo 285.ºAgravação pelo resultado

Se dos crimes previstos nos artigos 272.º a 274.º, 277.º, 280.º, ou 282.º a 284.º resultar morte ou ofensa à integridade física grave de outra pessoa,

79

DIREITO DA MEDICINA

o agente é punido com a pena que ao caso caberia, agravada de um terço nos seus limites mínimo e máximo.

Alterações: Lei n.º 59/2007, de 4 de setembro.

81

DIREITO DA MEDICINA

CÓDIGO DE PROCESSO PENAL

Decreto-Lei n.º 78/87, de 17 de fevereiro

Artigo 135.ºSegredo profissional

1. Os ministros de religião ou confissão religiosa e os advogados, médicos, jornalistas, membros de instituições de crédito e as demais pessoas a quem a lei permitir ou impuser que guardem segredo podem escusar-se a depor sobre os factos por ele abrangidos.

2. Havendo dúvidas fundadas sobre a legitimidade da escusa, a autoridade judiciária perante a qual o incidente se tiver suscitado procede às averi-guações necessárias. Se, após estas, concluir pela ilegitimidade da escusa, ordena, ou requer ao tribunal que ordene, a prestação do depoimento.

3. O tribunal superior àquele onde o incidente tiver sido suscitado, ou, no caso de o incidente ter sido suscitado perante o Supremo Tribunal de Justiça, o pleno das secções criminais, pode decidir da prestação de testemunho com quebra do segredo profissional sempre que esta se mostre justificada, segundo o princípio da prevalência do interesse preponderante, nomeadamente tendo em conta a imprescindibilidade do depoimento para a descoberta da verdade, a gravidade do crime e a necessidade de proteção de bens jurídicos. A intervenção é suscitada pelo juiz, oficiosamente ou a requerimento.

4. Nos casos previstos nos n.os 2 e 3, a decisão da autoridade judiciária ou do tribunal é tomada ouvido o organismo representativo da profissão relacionada com o segredo profissional em causa, nos termos e com os efeitos previstos na legislação que a esse organismo seja aplicável.

82

LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

5. O disposto nos n.os 3 e 4 não se aplica ao segredo religioso.Alterações: Decreto-Lei n.º 317/95, de 28 de novembro; Lei n.º 48/2007, de 29 de agosto.

Artigo 155.ºConsultores técnicos

1. Ordenada a perícia, o Ministério Público, o arguido, o assistente e as partes civis podem designar para assistir à realização da mesma, se isso ainda for possível, um consultor técnico da sua confiança.

2. O consultor técnico pode propor a efetivação de determinadas dili-gências e formular observações e objeções, que ficam a constar do auto.

3. Se o consultor técnico for designado após a realização da perícia, pode, salvo no caso previsto na alínea a) do n.º 5 do artigo anterior, tomar conhecimento do relatório.

4. A designação de consultor técnico e o desempenho da sua função não podem atrasar a realização da perícia e o andamento normal do pro-cesso.Alterações: Lei n.º 48/2007, de 29 de agosto; Lei n.º 20/2013, de 21 de fevereiro.

Artigo 156.ºProcedimento

1. Os peritos prestam compromisso, podendo a autoridade judiciária competente, oficiosamente ou a requerimento dos peritos ou dos con-sultores técnicos, formular quesitos quando a sua existência se revelar conveniente.

2. A autoridade judiciária assiste, sempre que possível e conveniente, à realização da perícia, podendo a autoridade que a tiver ordenado per-mitir também a presença do arguido e do assistente, salvo se a perícia for suscetível de ofender o pudor.

3. Se os peritos carecerem de quaisquer diligências ou esclarecimentos, requerem que essas diligências se pratiquem ou esses esclarecimentos lhes sejam fornecidos, podendo, com essa finalidade, ter acesso a quais-quer atos ou documentos do processo.

4. Sempre que o despacho que ordena a perícia não contiver os ele-mentos a que alude o n.º 1 do artigo 154.º, os peritos devem obrigato-riamente requerer as diligências ou esclarecimentos, que devem ser praticadas ou fornecidos, consoante os casos, no prazo máximo de cinco dias.

5. Os elementos de que o perito tome conhecimento no exercício das suas funções só podem ser utilizados dentro do objecto e das finalidades da perícia.

83

DIREITO DA MEDICINA

6. As perícias referidas no n.º 3 do artigo 154.º são realizadas por médico ou outra pessoa legalmente autorizada e não podem criar perigo para a saúde do visado.

7. Quando se tratar de análises de sangue ou de outras células corporais, os exames efetuados e as amostras recolhidas só podem ser utilizados no processo em curso ou em outro já instaurado, devendo ser destruídos, mediante despacho do juiz, logo que não sejam necessários.Alterações: Lei n.º 59/98, de 25 de agosto; Lei n.º 48/2007, de 29 de agosto; Lei

n.º 20/2013, de 21 de fevereiro.

Artigo 159.ºPerícias médico-legais e forenses

1. As perícias médico-legais e forenses que se insiram nas atribuições do Instituto Nacional de Medicina Legal são realizadas pelas delegações deste e pelos gabinetes médico-legais.

2. Excecionalmente, perante manifesta impossibilidade dos serviços, as perícias referidas no número anterior podem ser realizadas por enti-dades terceiras, públicas ou privadas, contratadas ou indicadas para o efeito pelo Instituto.

3. Nas comarcas não compreendidas na área de atuação das delegações e dos gabinetes médico-legais em funcionamento, as perícias médico--legais e forenses podem ser realizadas por médicos a contratar pelo Instituto.

4. As perícias médico-legais e forenses solicitadas ao Instituto em que se verifique a necessidade de formação médica especializada noutros domínios e que não possam ser realizadas pelas delegações do Instituto ou pelos gabinetes médico-legais, por aí não existirem peritos com a formação requerida ou condições materiais para a sua realização, podem ser efetuadas, por indicação do Instituto, por serviço universi-tário ou de saúde público ou privado.

5. Sempre que necessário, as perícias médico-legais e forenses de natureza laboratorial podem ser realizadas por entidades terceiras, públicas ou privadas, contratadas ou indicadas pelo Instituto.

6. O disposto nos números anteriores é correspondentemente aplicável à perícia relativa a questões psiquiátricas, na qual podem participar também especialistas em psicologia e criminologia.

7. A perícia psiquiátrica pode ser efetuada a requerimento do repre-sentante legal do arguido, do cônjuge não separado judicialmente de pessoas e bens ou da pessoa, de outro ou do mesmo sexo, que com o arguido viva em condições análogas às dos cônjuges, dos descendentes e adotados, ascendentes e adotantes, ou, na falta deles, dos irmãos e seus descendentes.Alterações: Lei n.º 59/98, de 25 de agosto; Lei n.º 48/2007, de 29 de agosto.

84

LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Artigo 180.ºApreensão em escritório de advogado

ou em consultório médico

1. À apreensão operada em escritório de advogado ou em consultório médico é correspondentemente aplicável o disposto nos n.os 5 e 6 do artigo 177.º

2. Nos casos referidos no número anterior não é permitida, sob pena de nulidade, a apreensão de documentos abrangidos pelo segredo pro-fissional, ou abrangidos por segredo profissional médico, salvo se eles mesmos constituírem objeto ou elemento de um crime.

3. É correspondentemente aplicável o disposto no n.º 3 do artigo anterior.Alterações: Lei n.º 48/2007, de 29 de agosto; Declaração de Retificação n.º 100-A/2007,

de 26 de outubro; Declaração de Retificação n.º 105/2007, de 9 de novembro.

85

DIREITO DA MEDICINA

CAPÍTULO IIIRESPONSABILIDADE�CIVIL

CÓDIGO CIVIL

Decreto-Lei n.º 47 344/66, de 25 de novembro

Artigo 483.ºPrincípio geral

1. Aquele que, com dolo ou mera culpa, violar ilicitamente o direito de ou-trem ou qualquer disposição legal destinada a proteger interesses alheios fica obrigado a indemnizar o lesado pelos danos resultantes da violação.

2. Só existe obrigação de indemnizar independentemente de culpa nos casos especificados na lei.

Artigo 485.ºConselhos, recomendações ou informações

1. Os simples conselhos, recomendações ou informações não responsabi-lizam quem os dá, ainda que haja negligência da sua parte.

2. A obrigação de indemnizar existe, porém, quando se tenha assumido a responsabilidade pelos danos, quando havia o dever jurídico de dar conselho, recomendação ou informação e se tenha procedido com negligência ou intenção de prejudicar, ou quando o procedimento do agente constitua facto punível.

Artigo 486.ºOmissões

As simples omissões dão lugar à obrigação de reparar os danos, quando, independentemente dos outros requisitos legais, havia, por força da lei ou do negócio jurídico, o dever de praticar o ato omitido.

86

LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Artigo 487.ºCulpa

1. É ao lesado que incumbe provar a culpa do autor da lesão, salvo havendo presunção legal de culpa.

2. A culpa é apreciada, na falta de outro critério legal, pela diligência de um bom pai de família, em face das circunstâncias de cada caso.

Artigo 488.ºImputabilidade

1. Não responde pelas consequências do facto danoso quem, no momento em que o facto ocorreu, estava, por qualquer causa, incapacitado de entender ou querer, salvo se o agente se colocou culposamente nesse estado, sendo este transitório.

2. Presume-se falta de imputabilidade nos menores de sete anos e nos interditos por anomalia psíquica.

Artigo 489.ºIndemnização por pessoa não imputável

1. Se o ato causador dos danos tiver sido praticado por pessoa não imputá-vel, pode esta, por motivo de equidade, ser condenada a repará-los, total ou parcialmente, desde que não seja possível obter a devida reparação das pessoas a quem incumbe a sua vigilância.

2. A indemnização será, todavia, calculada por forma a não privar a pes-soa não imputável dos alimentos necessários, conforme o seu estado e condição, nem dos meios indispensáveis para cumprir os seus deveres legais de alimentos.

Artigo 490.ºResponsabilidade dos autores, instigadores e auxiliares

Se forem vários os autores, instigadores ou auxiliares do ato ilícito, todos eles respondem pelos danos que hajam causado.

Artigo 491.ºResponsabilidade das pessoas obrigadas

à vigilância de outrem

As pessoas que, por lei ou negócio jurídico, forem obrigadas a vigiar outras, por virtude da incapacidade natural destas, são responsáveis pelos danos que elas causem a terceiro, salvo se mostrarem que cumpriram o

87

DIREITO DA MEDICINA

seu dever de vigilância ou que os danos se teriam produzido ainda que o tivessem cumprido.

Artigo 494.ºLimitação da indemnização no caso de mera culpa

Quando a responsabilidade se fundar na mera culpa, poderá a indemni-zação ser fixada, equitativamente, em montante inferior ao que correspon-deria aos danos causados, desde que o grau de culpabilidade do agente, a situação económica deste e do lesado e as demais circunstâncias do caso o justifiquem.

Artigo 495.ºIndemnização a terceiros em caso de morte

ou lesão corporal

1. No caso de lesão de que proveio a morte, é o responsável obrigado a indemnizar as despesas feitas para salvar o lesado e todas as demais, sem excetuar as do funeral.

2. Neste caso, como em todos os outros de lesão corporal, têm direito a indemnização aqueles que socorreram o lesado, bem como os estabelecimentos hospitalares, médicos ou outras pessoas ou enti-dades que tenham contribuído para o tratamento ou assistência da vítima.

3. Têm igualmente direito a indemnização os que podiam exigir alimentos ao lesado ou aqueles a quem o lesado os prestava no cumprimento de uma obrigação natural.

Artigo 496.ºDanos não patrimoniais

1. Na fixação da indemnização deve atender-se aos danos não patrimoniais que, pela sua gravidade, mereçam a tutela do direito.

2. Por morte da vítima, o direito à indemnização por danos não patrimo-niais cabe, em conjunto, ao cônjuge não separado de pessoas e bens e aos filhos ou outros descendentes; na falta destes, aos pais ou outros ascendentes; e, por último, aos irmãos ou sobrinhos que os represen-tem.

3. Se a vítima vivia em união de facto, o direito de indemnização previsto no número anterior cabe, em primeiro lugar, em conjunto, à pessoa que vivia com ela e aos filhos ou outros descendentes.

4. O montante da indemnização é fixado equitativamente pelo tribunal, tendo em atenção, em qualquer caso, as circunstâncias referidas no ar-tigo 494.º; no caso de morte, podem ser atendidos não só os danos não

88

LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

patrimoniais sofridos pela vítima, como os sofridos pelas pessoas com direito a indemnização nos termos dos números anteriores.Alterações: Lei n.º 23/2010, de 30 de agosto.

Artigo 497.ºResponsabilidade solidária

1. Se forem várias as pessoas responsáveis pelos danos, é solidária a sua responsabilidade.

2. O direito de regresso entre os responsáveis existe na medida das res-petivas culpas e das consequências que delas advieram, presumindo-se iguais as culpas das pessoas responsáveis.

Artigo 498.ºPrescrição

1. O direito de indemnização prescreve no prazo de três anos, a contar da data em que o lesado teve conhecimento do direito que lhe compete, embora com desconhecimento da pessoa do responsável e da extensão integral dos danos, sem prejuízo da prescrição ordinária se tiver decor-rido o respetivo prazo a contar do facto danoso.

2. Prescreve igualmente no prazo de três anos, a contar do cumprimento, o direito de regresso entre os responsáveis.

3. Se o facto ilícito constituir crime para o qual a lei estabeleça prescrição sujeita a prazo mais longo, é este o prazo aplicável.

4. A prescrição do direito de indemnização não importa prescrição da ação de reivindicação nem da ação de restituição por enriquecimento sem causa, se houver lugar a uma ou a outra.