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1 LEGISLAÇÃO DOS CONSELHOS ESCOLARES APRESENTAÇÃO A Secretaria da Educação e Cultura do Estado da Paraíba, na perspectiva de contribuir para uma educação de qualidade, criou os Conselhos Escolares, através do Decreto n.º 18.068/95, publicado no D. O. de 29 de dezembro de 1995. O conselho Escolar, instituição integrante da sociedade civil, com poder deliberativo em relação ao processo de gestão democrática, tem personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos. Como pessoa jurídica, o referido conselho possui autonomia para exercer direitos e contrair obrigações com os recursos recebidos de órgãos governamentais, de entidades públicas e privadas, de doações, bem como dos provenientes de campanhas escolares e outros. Este manual apresenta, alem do conjunto de normas legais que o respalda, orientações operacionais, objetivando uma configuração mais consistente para a sua implementação. Desta forma, espera‐se que estejamos contribuindo para que este conselho possa desempenhar suas funções com base mais solidas, do ponto de vista jurídico, administrativo e educacional. Carlos Pereira de Carvalho e Silva Secretário do Estado da Educação e Cultura.

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LEGISLAÇÃO DOS CONSELHOS ESCOLARES

APRESENTAÇÃO

A  Secretaria  da  Educação  e  Cultura  do  Estado  da  Paraíba,  na  perspectiva  de contribuir para uma educação de qualidade, criou os Conselhos Escolares, através do Decreto n.º 18.068/95, publicado no D. O.  de 29 de dezembro de 1995.

O  conselho  Escolar,  instituição  integrante  da  sociedade  civil,  com  poder deliberativo  em  relação  ao  processo  de  gestão  democrática,  tem  personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos.

Como  pessoa  jurídica,  o  referido  conselho  possui  autonomia  para  exercer direitos e contrair obrigações com os recursos recebidos de órgãos governamentais, de entidades públicas e privadas, de doações, bem como dos provenientes de campanhas escolares e outros.

Este  manual  apresenta,  alem  do  conjunto  de  normas  legais  que  o  respalda, orientações operacionais, objetivando uma configuração mais consistente para a  sua implementação.

Desta  forma,  espera‐se  que  estejamos  contribuindo  para  que  este  conselho possa desempenhar  suas  funções  com base mais  solidas,  do ponto de  vista  jurídico, administrativo e educacional.

Carlos Pereira de Carvalho e Silva

Secretário do Estado da Educação e Cultura.

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1. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

O Conselho Escolar, comprometido com os objetivos gerais do ensino, respalda‐se  na  legislação  vigente,  em  particular  nas  Constituições  Federais  e  Estaduais,  bem como na Lei n.º 9394/96‐ LDB. 

Derivando  desta  legislação  mais  ampla,  um  conjunto  de  normas  localmente elaboradas responde as necessidades relativas a sua implantação e funcionamento.

Os Conselhos Escolares, em nosso Estado, foram criados através do Decreto n.º 18.068, de 28/12/1995 (ANEXO I)

Em 1996, a secretaria da Educação elaborou o documento intitulado ROTEIRO DE  PROVIDÊNCIAS  PARA  IMPLANTACAO  E  FUNCIONAMENTO  DO  CONSELHO  DE ESCOLA,  aprovado  pela  Portaria  n.º  009,  DE  28  de  março,  daquele  ano,(ANEXO  II), onde constam orientações gerais, modelos de instrumentos que deverão ser utilizados (ANEXOS de  III a V) e um Estatuto Padrão que regulamenta a sua natureza, duração, sede, finalidades, composição, competências e funcionamento (ANEXO VI).

Em  1997,  foi  publicada  a  Portaria  N.º  506,  de  19  de  dezembro,  proibindo  a acumulação  de  funções  do  corpo  diretivo  de  escola  (diretor  e  vice‐diretor)  com  a função  de  Presidente  do  Conselho  Escolar  das  unidades  de  ensino  da  Rede  Publica Estadual (ANEXO VII).

Em 17 de fevereiro do mesmo ano, através do Ofício circular GS n.º 005/97, foi comunicado,  as unidades de ensino que o Conselho Escolar  fica  isento de  contribuir para o INSS, de acordo com o inciso I, do art. 15 da Lei n.º 8.212 de 24/07/91 (ANEXO VIII).

Todavia,  se  os  Conselhos  contratarem  qualquer  pessoa  física  para  prestar algum  serviço  através  de  remuneração,  serão,  então,  obrigados  a  recolher  a Contribuição Previdenciária.

Em  21  de  maio  de  1997,  um  outro  Decreto,  o  de  n.º  18.893,acrescenta  um dispositivo ao art. 9.º do Decreto n.º 18.068, o inciso VII, atribuindo, ao presidente do Conselho,a  competência  de  assinar  e  executar  convenio  relativo  à  escolarização  da aplicação dos recursos destinados à educação(ANEXO IX).

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2‐ ORIENTACOES GERAIS

2.1 ‐ CONSCIENTIZAÇÃO DA COMUNIDADE

O Diretor da escola deve tomar a iniciativa para a criação do Conselho Escolar. Inicialmente,  deve  haver  uma  preparação,  com  a  participação  de  representantes  de todos  os  profissionais  da  escola  e  de  grupos  comunitários,  para  que  eles  tenham consciência  da  finalidade  e  dos  benefícios  que  o  Conselho  poderá  proporcionar  à comunidade escolar e, principalmente, ao aluno.

Para que a comunidade possa ser mobilizada, poderão ser utilizados os meios de comunicação disponíveis, bem como a realização de encontros, palestras, reuniões com  pequenos  grupos.  Esses  eventos  deverão  servir  para  se  debater  assuntos relacionados  a  gestão  escolar,  vista  sob  três  grandes  aspectos:  o  administrativo;  o pedagógico; e o financeiro.

Nesta  direção,  a  comunidade  passa  a  ser  representada  por  uma  Assembléia Geral constituída de sócios efetivos – pais de alunos, diretor, vice‐diretor, professores e alunos; e de sócios colaboradores – pessoal técnico‐administrativos, pais de alunos, ex‐diretores do estabelecimento. Ex‐professores, ex‐alunos e os demais membros da comunidade,  desde  que  demonstrem  interesse  em  prestar  serviços  à  escola.  São direitos  dos  sócios  votar  e  ser  votado,  por  ocasião  da  escolha  e  seus  pares  para  a criação do Conselho Escolar.

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2.2 PROCESSO ELEITORAL

A eleição é um ato democrático, que se constitui num exercício da cidadania. Todos os candidatos e votantes deverão ser conhecedores da legislação que disciplina a criação de um Conselho Escolar.

Para  que  o  Conselho  Escolar  seja  implantado,  algumas  medidas  devem  ser tomadas, na tentativa de subsidiar o processo eleitoral.

Perseguindo  este  objetivo,  faz‐se  necessário  instituir  uma  Comissão  Eleitoral formada  por  um  grupo  de  profissionais  da  Escola  e/ou  da  Região  de  Ensino,  em numero  de  3(três)  ou  5(cinco),  escolhidos  pela  Assembléia  Geral.  Essa  Comissão Eleitoral terá as seguintes competências:

‐Eleger seu presidente, entre os profissionais escolhidos anteriormente:‐Divulgar  documentos  que  disciplinam  a  criação  do  conselho, conscientizando os interessados sobre a sua finalidade e a responsabilidade dos seus membros;‐Definir  critérios e normas para escolha dos candidatos,  referentes a cada segmento, conforme a legislação vigente;‐Registrar os nomes dos candidatos;‐Apresentar os candidatos de cada segmento ao publico votante;‐Montar um cronograma, estabelecendo período e prazos para a campanha de divulgação das propostas dos candidatos ao pleito, tornando‐o publico;‐ Apresentar os modelos das células para campanha de cada segmento;‐Organizar  as  cédulas  definitivas  para  as  eleições,  devendo  estas  serem rubricadas no verso pelo presidente da Comissão;‐Definir data, local e hora para as eleições;‐Preparar a urna a ser apresentada aos votantes;‐Presidir a votação;‐Apurar os votos de cada segmento;‐Dar posse aos eleitos;‐Proceder,  em seguida,  a eleição para os  cargos majoritários do  conselho, presidente e vice‐presidente;

Após  as  eleições,  a  comissão  eleitoral  se  desfaz,  por  ser  de  caráter transitório.

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2.3 ORGANIZACAO DO CONSELHO ESCOLAR

Formado  o  Conselho  Escolar  por  representantes,  de  todos  os  segmentos  da comunidade  escolar  e  local,  cabe  a  este  colegiado  cumprir  determinados  requisitos que garantam sua legitimidade e efetivem a sua organização.

Observemos  as  medidas  a  serem  adotadas,  no  sentido  de  viabilizar  sua estruturação:

REGISTRO DO CONSELHO

O  Presidente  do  Conselho  deve  solicitar  o  registro  do  Estatuto  do  Conselho Escolar  no  Cartório  de  Registro  Civil  de  Pessoas  Jurídicas  que  responde  pelo atendimento do Município, no qual o Conselho está localizado.

Os documentos solicitados pelo Cartório são os seguintes:

‐Requerimento:  (ANEXO  VII)  endereçado  ao  oficial  do  Registro  Civil  de  Pessoas Jurídicas,  solicitando  o  registro  do  Estatuto  do  Conselho  Escolar,  com  firma reconhecida do Presidente;

‐Dois  exemplares do Estatuto    com  todas  as  folhas  rubricadas  e  assinados,  no  final, pelo Presidente, com firma reconhecida, contendo o visto de um advogado, que preste colaboração  voluntaria,  ou  pela  Procuradoria  Jurídica  da  SEC,  com  o  respectivo numero de inscrição na OAB( Ordem dos Advogados do Brasil),conforme Lei n.º 8.906, de 4 de julho de 1994;

‐Livro de Atas  que contem a ata da criação do Conselho Escolar;

OBS:  É dispensada a publicação de atos constitutivos de pessoa  jurídica, para efeito de registro publico, segundo a Lei n.º 9.402/95

Nas duas vias do estatuto, será  lançada a certidão do registro, com o numero de  ordem,  livro  e  filha.  Uma  das  vias  será  entregue  ao  presidente  do  Conselho  e  a outra arquivada no cartório.

As despesas com o registro do Conselho são de responsabilidade da escola, não sendo permitido o uso de recursos de convenio para esta finalidade.

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Após  registrado  o  Conselho,  o  Presidente  solicitara,  ao  órgão  competente  – Receita Federal‐ sua inscrição no Cadastro Geral de Contribuintes – CGC.

ABERTURA DA CONTA BANCÁRIA

A  conta  Bancária  deverá  ser  aberta  em  banco  oficial  no  Município,  pelo Presidente  do  Conselho  e  Diretor  da  Escola  ou  Secretario,  conforme  instrução constante nos decretos em anexo. Através dessa conta, o Conselho movimentará seus recursos,  devendo  apresentar,  ao  Banco,  a  documentação  pertinente  (registro  do Conselho em cartório e CGC).

Caso  não  exista,  na  localidade,  estabelecimento  bancário,os  recursos  serão depositados na agencia bancaria de mais fácil acesso.

INSTRUMENTOS PARA REGISTRO

Para  que  se  possa  garantir  uniformidade  e  organização  do  Conselho,  são necessários, ao seu bom funcionamento, os seguintes instrumentos de controle:

LIVRO DE ATAS

O livro de Atas, a ser aberto pelo Presidente do Conselho, deverá conter folhas numeradas.  Sua  finalidade  é  o  registro  das  ocorrências  das  reuniões  ordinárias, extraordinárias e de criação do Conselho. Após o uso de todas as folhas, será feito um termo de encerramento onde constara a finalidade q que o livro se destinou.

A redação das atas deve ser clara, sem rasuras e sem espaços em branco, e os números devem ser escritos por extenso.

A ata deve  ser  lavrada no  final  de  cada  reunião pelo  Secretario do Conselho, devendo conter as assinaturas dos participantes da reunião.

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LIVRO CAIXA

Este  é  um  livro  em  que  se  registram  todas  as  entradas  (receitas  e  saídas (despesas)  com  recursos  financeiros  que  estão  sob  a  responsabilidade  do  Conselho. Não deve conter rasuras.

LIVRO TOMBO

A utilização deste livro destina‐se ao registro do patrimônio do Conselho, como equipamentos  e  moveis,  bem  como  para  o  registro  de  baixas,  devidamente comprovadas, se houver trocas, inutilizações ou perda de bens. Esses registros deverão ser feitos pelo Secretário do Conselho.

ARQUIVO

  Além desses  livros,  é de  fundamental  importância  a organização do arquivo, devendo conter as seguintes pastas:

Pasta  de  documentos  –  onde  devem  ser  arquivados  todos  os documentos  comprobatórios,  como  guias,  notas,  recibos,  etc., devidamente assinados.

Pasta de correspondência expedida e recebida – para arquivar a entrada e saída de correspondências do conselho.

PROGRAMAÇÃO ANUAL

A  programação  anual  do  Conselho  e  o  Plano  de  Ação  da  Escola  devem  ser traçados,  conjuntamente,  de  forma  que  reflitam  os  interesses  e  anseios  da comunidade escolar e local.

A  amplitude  de  suas  ações,  de  caráter  administrativo,  pedagógico  e  social, aponta  para  a  necessidade  de  um  planejamento  socializado,  ou  seja,  em  que  todos participem a fim de que possam atingir os objetivos propostos.

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RELATORIO ANUAL

No  término  do  ano  letivo,  o  Conselho  ao  encerrar  suas  atividades,  deverá elaborar um relatório com as ações e/ou atividades realizadas, explicitando, também, as  dificuldades  que  impediram  a  realização  do  que  foi  programado.  Este  relatório devera ser apresentado em Assembléia Geral para aprovação, devendo ser  remetida uma via para a Região de Ensino, e outra ser arquivada.

PLANO DE APLICAÇÃO DE RECURSOS

De  acordo  com  a  programação  anual,  deverá  ser  elaborado  um  plano  de aplicação  de  recursos,  a  fim  de  que  se  tenha  uma  previsão  das  ações  a  serem desenvolvidas anualmente.

REUNIÕES DO CONSELHO

O Conselho Escolar será fórum permanente de debates, de articulação entre os vários  segmentos e a Escola,  com a  finalidade de atender as necessidades comuns e dar  andamento  aos  encaminhamentos  necessários  à  solução  de  problemas administrativo‐pedagógico que possam interferir no funcionamento da Escola.

As reuniões do conselho poderão ser ordinárias e extraordinárias.

As  reuniões  Ordinárias  serão  realizadas  mensalmente,  convocadas  pelo Presidente do Conselho ou, no seu impedimento, pelo vice‐presidente ou, na ausência deste,  por  representante  designado  pelo  Presidente,  no  âmbito  do  colegiado,  com 3(três) dias de antecedência e com pauta definida no edital de convocação (art. 6.º,S 1.º ao S 4.º do Estatuto padrão).

As  reuniões  extraordinárias  realizar‐se‐ão,  sempre  que  necessário,  por convocação  do  Presidente  do  Conselho  ou  por  maioria  simples  de  seus  membros, através  de  requerimento  dirigido  ao  Presidente,  especificando  o  motivo  da convocação.

As reuniões extraordinárias serão convocadas com 24(vinte e quatro) horas de antecedência  e  com  pauta  claramente  definida  na  convocatória.  Nestas  reuniões 

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extraordinárias,  somente  poderão  ser  tratados  os  assuntos  que  provocaram  a  sua convocação.

Terão direito a voz  todos aqueles que participarem das reuniões do conselho, que,  de  forma  direta  ou  indireta,  são  comprometidos  com  a  Escola  e  com  a comunidade.

Só terão direito a voz e voto os membros que constituem o Conselho Escolar.

A pauta das reuniões do Conselho deve ser direcionada a assuntos de natureza administrativa, pedagógica, financeira e social, perseguindo os objetivos propostos ao desempenho deste colegiado.

3 – PLANEJAMENTOS DE AÇÕES DO CONSELHO

O Conselho Escolar, perseguindo a sua finalidade, se permite efetivar, de forma coletiva,  a  gestão  escolar,  que  se  configura  como  um  processo  que  rege  o funcionamento da Escola.

Este  processo  compreende  a  tomada  de  decisão,  planejamento,  execução, acompanhamento e avaliação das questões administrativas, pedagógicas, financeiras e sociais,  proporcionando  a  articulação  entre  a  comunidade  e  setores  da  Escola, constituindo‐se um órgão auxiliar da direção da Unidade de Ensino.

Nesta  perspectiva,  o  Conselho  Escolar  poderá  estruturar  seu  planejamento,  de acordo  com  a  natureza  das  ações  que  lhe  são  pertinentes,  podendo  tomar,  como parâmetro, estas e outras sugestões:

Analisar e aprovar o Plano Anual de Atividades da Escola; Promover  sessões  de  estudo  envolvendo  os  conselheiros,  a  partir  de  suas 

necessidades,  visando  proporcionar  um  melhor  entendimento  dos  assuntos educacionais;

Discutir, conjuntamente com a Escola, a proposta curricular (PCNs),visando ao aperfeiçoamento  e  enriquecimento  da  mesma,  respeitadas  as  diretrizes  da Secretaria da Educação ‐SEC;

Participar da adoção de medidas que disciplinem a avaliação da aprendizagem dos alunos;

Tomar  decisões  junto  com  a  Escola,  no  sentido  de  reduzir  as  taxas  de repetência e evasão Escolar;

Propor medidas que favoreçam o acesso e a permanência do aluno na Escola;

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Sugerir programas de capacitação para professores, com visitas a melhoria da qualidade do ensino;

Comunicar  ao órgão  competente  sobre a  adoção de medidas de emergência, em casos de irregularidades graves na escola;

Estabelecer  critérios  para  distribuição  de  materiais,  doações  e  outros  bens adquiridos pelo conselho, destinados a alunos ou a comunidade;

Planejar,  no  âmbito  do  Colegiado,  o  cardápio  da merenda  escolar,  de  forma variada,  considerando  a  necessidade  dos  gêneros  alimentícios  a  serem utilizados,  no  período  pré‐estabelecido  pela  coordenadoria  de  Assistência  ao Estudante – CAE;

Priorizar as ações de caráter emergencial, para aplicação dos recursos; Avaliar, periodicamente, o desempenho do Conselho, conjuntamente com seus 

membros.

4. RECURSOS FINANCEIROS

Os  recursos  financeiros  têm por  finalidade atender aos objetivos do conselho escolar e são provenientes de:

Convênios; Contribuições voluntarias dos sócios; Subvenções diversas; Doações; Promoções escolares; Outras fontes;

Os  recursos  de  convênios  deverão  ser  depositados  em  contas  bancarias especificas a serem mantidas em Banco Oficial. Estas contas serão movimentadas, pelo Conselho,  através  de  cheques  nominais,  assinados  pelo  Presidente  e  o  Diretor  da Escola.

Os recursos oriundos de outras fontes, que não sejam convênios, poderão ser depositados  em  qualquer  agencia  bancaria  e  movimentados  através  de  cheques nominais emitidos pelo Conselho e assinados pelo Presidente e o Secretário. 

Caso  não  exista,  na  localidade,  estabelecimento  bancário,  os  recursos  serão depositados na agencia bancária de mais fácil acesso.

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APLICAÇÃO DE RECURSOS

Os  recursos  financeiros  serão  gastos  de  acordo  com  o  plano  de  aplicação, previamente elaborado e aprovado pelo Conselho Escolar.

Os recursos que não forem utilizados em prazo igual ou superior a 45(quarenta e cinco) dias serão, obrigatoriamente, aplicados no fundo de curto prazo, mais rentável no memento, só sendo permitido o saque mediante previsão de despesas.

Ao  final do exercício  financeiro  (dezembro), os  saldos existentes, oriundos de convênios com a SEC, serão recolhidos à conta bancaria da secretaria, juntamente com a  prestação  de  contas,  salvo  se  houver  uma  clausula  no  convenio modificando  esta norma. Neste caso, os recursos permanecerão na conta do Conselho.

Cabe  a  este  Colegiado  acompanhar,  supervisionar  e  fiscalizar  a  aplicação  dos recursos.

Considerando  a  realidade  do  Estado  da  Paraíba,  que  apresenta  uma  rede escolar bastante diversificada, a Secretaria da Educação e Cultura estabeleceu critérios que definem as condições mediante as quais a escola poderá receber recursos.

Considerando  a  realidade  do  Estado  da  Paraíba,  que  apresenta  uma  rede escolar bastante diversificada, a Secretaria da Educação e Cultura estabeleceu critérios que definem as condições mediante as quais a escola poderá receber recursos.

Poderão receber recursos de convenio:

‐Escolas,  independentemente  do  numero  de  alunos,  que  apresentem  um padrão mínimo de funcionamento:

Estrutura física segura e adequada; Mobiliário indispensável; Instalações hidráulicas, elétricas e sanitárias; Professorado  em  numero  suficiente  e  com  formação  pedagógica mínima,  de 

acordo com a Lei 9394/96.

Escolas  que  não  possuem  os  padrões  mínimos  estabelecidos  no  item  anterior, multisseriadas  ou  não,  localizadas  na  zona  rural  ou  urbana,  que  se  agreguem financeiramente  a  outra  escola  que  possua  Conselho,  cabendo  a  esta  as  seguintes obrigações;

Comunicar  o  valor  do  credito  a  quem  tem  direito,  logo  que  lhe  sejam remetidos os recursos da SEC;

Autorizar a(s) escola(s) a realização das despesas de manutenção e gêneros alimentícios necessários ao seu consumo;

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Efetuar  pagamento  às  firmas  fornecedoras,  mediante  apresentação  de notas fiscais enviadas pelas escolas agregadas.

Escolas que não apresentem as características anteriormente citadas e que se agreguem entre si para formarem um Conselho Coletivo.

Vale ressaltar que qualquer tipo de escola que possua Conselho Escolar e seja autorizada  a  aplicar  recursos  públicos  deverá  firmar  convenio  com  a  Secretaria  da Educação e Cultura;

PRESTAÇÃO DE CONTAS

Prestação  de  contas  é  o  cumprimento  de  um  compromisso  assumido  pelo proponente  (executor)  responsável  pela  execução  de  um  convenio  que  envolva recursos financeiros, de conformidade com as normas constantes no mesmo, firmado entre as duas partes.  Este  compromisso  também se presta a qualquer outro  tipo de repasse financeiro que não seja convenio.

É, portanto, uma atividade contábil que demonstra os atos praticados, isto é, as ocorrências durante a execução do convenio. 

A prestação de conta se compõe de:

1. Ofício ao Secretario da Educação encaminhado a prestação de contas;2. Copia do convenio;3. Formulários próprios fornecidos pela SEC;4. Notas fiscais;5. Recibos comprobatórios das despesas;6. Comprovante dos impostos pagos, ou seja, ISS (imposto sobre serviços); 

IRF (Imposto de Renda retido na Fonte); PROPENE desconto de 1.6;7. Conciliação bancaria anexada ao extrato de conta bancária;8. Processo Licitatório se houver.

A  prestação  de  contas  consta  de  3  vias,  todas  devidamente  assinadas  pela Região de Ensino a que a escola esta vinculada, obedecendo a tramitação seguinte:

1.ª Via – Encaminhada ao setor financeiro da Secretaria da Educação – UDF, para analise financeira;

13

2.º Via – Ficará arquivada no Conselho Escolar, durante 5 anos;3.º Via ‐ Remetida à região de Ensino (cópia Xerox), para conhecimento e supervisão.Finalmente, a prestação de contas devera ser efetuada em tempo hábil, ou seja, de acordo com os períodos dos repasses.

ANEXOS

ANEXO I

DECRETO CRIA CONSELHOS DE ESCOLAS NA REDE OFICIAL

O Governador José Maranhão assinou o Decreto n.º 18068, de 28/12/95, que cria nas escolas da Rede Estadual de Ensino os Conselhos de Escola. A proposta é trabalhar em parceria com a comunidade, professores, funcionários e alunos. Os diretores das escolas têm o prazo de ate noventa dias para promover a implantação do Conselho. A SEC ficara responsável pela coordenação e supervisão no processo de funcionamento.

DECRETO N.º 18.068, DE DEZEMBRO DE 1995. 

14

PUBLICADO NO D.O. DE 29.12.95

Cria no âmbito das unidades de ensino da Secretaria da Educação e Cultura, e no Conselho de Escola e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DA PARAÍBA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 86, inciso XVII, da constituição Estadual e CONSIDERANDO que a escola não deve se apresentar isolada nem distanciada da comunidade a que serve;

CONSIDERANDO  que  a  integração  dos  diversos  segmentos  da  comunidade escolar  representa,  necessariamente,  ganhos  de  qualidade  para  o  processo  esnino‐aprendizagem;

CONSIDERANDO  que  a  escola  não  pode  prescindir  do  apoio  da  comunidade para o desempenho de sua nobre missão,

DECRETA:

Art. 1.º‐ Ficam criados nas escolas da rede estadual de ensino da Secretaria da Educação e Cultura – SEC, os Conselhos de Escola.

Art.  2.º  ‐  O  Conselho  de  Escola  é  o  órgão  superior  de  deliberação  coletiva, vinculado  a  cada  unidade  de  ensino,  cuja  finalidade  é  promover  e  apoiar  a  atuação integrada  dos  setores  técnicos,  pedagógicos  e  administrativos  que  compõem  a unidade escolar.

Art. 3.º ‐ O Conselho de cada escola é constituído:

I‐ Do Diretor de Escola;II‐ Do Vice‐Diretor ou Vice‐Diretores da Escola;III‐ De um especialista em educação;IV‐ De um professor, por turno de funcionamento;V‐ De um funcionário;VI‐ De um aluno maior de dezesseis anos, por turno de funcionamento;VII‐ De  um  pai  de  aluno,  eleito  pelos  demais  pais  de  alunos matriculados  no 

estabelecimento;VIII‐ De um representante da comunidade onde está inserida a unidade escolar, 

eleito, de preferência, pela Associação de Moradores respectiva.

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§ 1.º ‐ Logo após empossados, os membros do Conselho de Escola elegerão o Presidente e o Vice‐Presidente deste colegiado, dentre  seus  integrantes pertencentes à carreira do magistério.

§ 2.º ‐ No caso de renúncia ou afastamento legal do Presidente e do Vice‐presidente, o Conselho elegerá seus substitutos no prazo de trinta dias.

§ 3.º ‐ Os membros de que tratam os Incisos III, IV,V e VI deste artigo, serão eleitos pelos seus pares com exercício ou matriculados, no caso dos alunos, na respectiva escola.§ 4. – É de competência do Conselho de Escola:

I‐ Exercer a supervisão geral no âmbito do estabelecimento;II‐   Propor  medidas  visando  a  eficiência,  melhoria  e  otimização  do 

ensino;III‐ Sugerir ações tendo em vista a integração escola‐comunidade;IV‐ Cumprir e fazer cumprir o Estatuto do Magistério Pública do Estado 

da Paraíba e outras normas referentes à educação;V‐ Oferecer  sugestões  a  serem  incorporadas  ao  Plano  Anual  de 

Atividades da Escola;VI‐ Receber  e  autorizar  a  aplicação  de  todo  e  qualquer  recursos 

financeiro destinado à escola, tanto dos oriundos de transferências do Salário Educação, quanto os originários de doações e de outras fontes;

VII‐ Examinar semestralmente e, se for o caso, aprovar, a prestação de contas  apresentada  pelos  gestores  dos  recursos  de  que  trata  o inciso anterior;

VIII‐ Encaminhar,  a  quem  de  direito,  as  prestações  de  contas,  com  o respectivo parecer;

IX‐ Proibir,  terminantemente,  a  solicitação  de  contribuições obrigatórias,  em  nome  da  Escola  aos  membros  da  comunidade escolar;

X‐ Sugerir e apoiar medidas de conservação do imóvel da escola, suas instalações, mobiliário e equipamentos;

XI‐ Elaborar e aprovar o seu próprio regimento.

Parágrafo Único – A fim de melhor desempenhar as suas funções, o Conselho de  Escola  será  inscrito  e  registrado  nos  órgãos  próprios  dos  Governos  Estaduais  e Federais.

16

Art.  5.º  ‐  O  Conselho  reunir‐se‐á,  ordinariamente,  a  cada  mês  e, extraordinariamente, quando convocada pelo  seu Presidente ou por maioria  simples dos seus membros.

Parágrafo Único ‐ as reuniões do Conselho não são remuneradas.

Art.  6.º  ‐  Na  ausência  ou  impedimento  do  Presidente  e  do  Vice‐Presidente, responde pela Presidência do Conselho o integrante do Grupo Magistério, membro do Colegiado, com mais tempo de serviço na Escola ou, em caso de empate, o mais idoso.

Art.  7.º  ‐  O  secretário  da  escola  será  também  o  Secretario  Executivo  do Conselho.

Art. 8.º ‐ As decisões do Conselho serão tomadas por maioria simples de votos.

Art. 9.º ‐ Ao Presidente do Conselho, compete:

I‐ Representar o Conselho;II‐ Presidir as reuniões do Colegiado;III‐ Convocar  os  membros  do  Conselho  para  as  reuniões  ordinárias  e 

extraordinárias;IV‐ Conceder  licença para o afastamento temporário de qualquer membro 

do Conselho por um período nunca superior a noventa dias;V‐ Gerir os  recursos de que  trata o  inciso VI do artigo 4.º deste Decreto, 

deles prestando conta, semestralmente, ao Conselho da Escola;VI‐ Assinar e executar, conjuntamente com o Diretor Escolar da Unidade de 

Ensino,  Convênio  tendo  como  objetivo  escolarizar  a  aplicação  dos recursos destinados à Educação.

Parágrafo Único – Se o afastamento, de que trata o  inciso  IV deste artigo,  for superior  a  noventa  dias,  implicará  em  vacância  do  cargo,  exceto  os  casos previstos em Lei.

Art. 10 – Ao Secretario Executivo compete:

I – Secretariar as reuniões do Colegiado;

II ‐ Lavrar as atas das reuniões;

III – Despachar o expediente do Conselho;

17

Art. 11 ‐ Aos Membros do Conselho, compete:

I‐ Colaborar nas iniciativas dos Colegiados;II‐ Apresentar  sugestões,  visando  à  melhoria  do  processo  ensino‐

aprendizagem na escola;III‐ Participar das reuniões do Conselho;IV‐ Votar e ser votado;

§ 1.º ‐ Perderá o mandato o membro do Conselho que deixar de comparecer, sem justificativa, a três reuniões consecutivas, ou a seis alternadas.

§ 2.º ‐ Ocorrendo vaga, o Conselho promoverá a escolha de membro substituto, nos termos do disposto neste Decreto.

Art.  12  –  Os  Diretores  de  escola  Têm  o  prazo  de  até  noventa  dias  para,  no âmbito de suas respectivas unidades de ensino, promover a implantação do Conselho de que trata este Decreto.

Art.  13  ‐  Compete  ao  Secretario  da  Educação  e  Cultura  baixar  as  normas complementares  a  este  Decreto,  bem  como  supervisionar,  coordenar  e  dirigir  o processo de implantação e funcionamento dos Conselhos de Escola.

Art. 14 – Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação.

Art.15 – Revogam‐se as disposições em contrario.

PALÁCIO  DO  GOVERNO  DO  ESTADO  DA  PARAÍBA,  em  João  Pessoa,  28  de dezembro de 1995; 108º da Proclamação da República.

JOSÉ TARGINO MARANHÃO

Governador

IVERALDO LUCENA DA COSTA

Secretário da Educação e Cultura

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ANEXO IIESTADO DA PARAÍBA

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO E CULTURA

Portaria Interna n.º 009, de 28 de março de 1996

O SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCACAO E CULTURA,no uso das atribuições que lhe confere o art. 90, inciso XI, do Regimento interno da SEC, aprovado pelo Decreto n.º 13.699, de 25.07.90, e tendo em vista o que dispõe o Decreto n.º 18.068, de 28.12.95, 

RESOLVE:

Art. 1.º ‐ Aprovar o Retiro de Providencias para fins de criação e implantação dos Conselhos de Escola nas Unidades de Ensino da Rede Pública Estadual, em anexo.

Art. 2.º ‐ Revogadas as disposições em contrario, esta portaria entra em vigor na data de sua assinatura.

IVERALDO LUCENA DA COSTA

Secretario da Educação e Cultura

19

ANEXO III

Modelo de requerimento para registro do conselho escolar em cartório

Ilmo. (a) Senhor (a) Oficial do Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas.

____________________________,         ______________________________

      (nome do presidente)    (nacionalidade)

____________________________,       _________________________ residente 

RG n.º ‐ Órgão emissor                                     (profissão)

Na ________________________________________________, na qualidade de

                                     (endereço)

Presidente do Conselho Escolar _______________________________________

N. termos, 

P. deferimento.

_________________________________,_______de_____________de_______

_____________________________________

Presidente

(reconhecer a firma da assinatura do Presidente)

20

ANEXO IV

MODELO DE ATA DE POSSE E DE ELEIÇÃO DO CONSELHO DE ESCOLA

Ata da primeira reunião do Conselho escolar (nome da escola) 

Aos _______________________dias do mês de ______________ de 199___às 

     (número do dia, por extenso)                         (mês por extenso)

________________horas, no prédio onde funciona a Escola________________

(hora)

_________________________________________________________________

Nome da escola

Esteve  reunida  a  respectiva  comunidade  escolar,  bem  como  representantes  da Secretaria  da  Educação  e  Cultura  do  Estado  da  Paraíba.  A  referida  reunião  teve  por finalidade  empossar  os  membros  do  Conselho  Escolar  designados  ou  escolhidos conforme o que dispõe o Decreto  Estadual  n.º  18.068,  de  conforme o que dispõe o Decreto  Estadual  n.º  18.068,  de  28.12/1995.  O  referido  Conselho  ficou  assim constituído: _____________________________________________. Diretor da escola

                                (nome)

_________________________________,  Vice‐Diretor  da  mesma  Escola; _______________________________________________________________________

(nome)

Representante  dos  especialistas  em  educação  lotados  no  estabelecimento;  dos professores ____________________________________________,do turno da manhã;

                                              (nome)

________________________________,do turno da tarde; e _____________________,

                  (nome)                                                                                         (nome)

Do  turno  da  noite,  representante  de  seus  pares;  do  turno  do  funcionário ___________________________________; dos alunos_________________________,

(nome) (nome)

21

Do turno da manhã; ___________________, do turno da tarde; ________________,do

(nome) (nome)

Turno da noite; representantes do corpo discente;_____________________________, 

(nome)

Representante dos pais de aluno e de ________________________,representante da comunidade.    (nome)

Logo após, os membros empoçados elegeram o Presidente e o Vice – Presidente do Colegiado. Essas escolhas  recaíram nos nomes dos senhores A e B,  respectivamente. Nada  mais  havendo  a  tratar,  encerrou‐se  a  reunião  da  qual  eu, __________________________________, Secretário Executivo do conselho Escolar 

(nome)

Lavrei  a presente Ata que vai  assinada por mim e pelas demais pessoas presentes à reunião _____________________________ de_________________________de_____

(nome da escola) (nome da cidade)

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ANEXO V

MODELO DE ATA DE REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO ESCOLAR

Ata da ________reunião do Conselho da Escola__________________________

                   (n.º de dia por extenso)          (nome da escola)

Aos ___________________dias do mês de ________________de 199__, às___

                (n.º de dia por extenso)                                           (mês por extenso)                                      (Hs)

Horas, no prédio onde funciona a Escola ________________________________

                    (nome da escola)

Estiveram presentes A, B, C, D, E F, todos os membros do Conselho Escolar X, para mais  uma  reunião  ordinária  deste  Colegiado.  Abertos  os  trabalhos  pelo  senhor Presidente, este ordenou a leitura da ata da sessão anterior que, depois de discutida e aprovada pelos presentes, foi assinada por todos. Dando continuidade à pauta, foram apresentados os seguintes assuntos: X, K, Z, W e Y. Após a discussão dos mesmos e de acordo com a decisão dos presentes foram tomadas as seguintes decisões: R, S, T, U, V e  H.  Nada  mais  havendo  a  tratar,  encerrou‐se  a  reunião  da  qual  eu, ________________________, secretário Executivo do Conselho Escolar, lavrei a 

(nome)                      

Presente  ata  que,  depois  de  lida  e  aprovada,  será  assinada por mim e  pelas  demais pessoas presentes à reunião de sua leitura e aprovação. 

 ___________________,de _____de ______, de 199___.

         Nome da cidade                   Dia            mês

23

OBSERVAÇÕES:

‐  O  Diretor  e  o  Vice‐diretor  são  considerados membros  natos,  portanto,  não serão votados;‐Caso exista, na Escola, mais de um vice‐diretor, um deles deverá ser escolhido, observando‐se os seguintes critérios: Ser portador de curso superior na área de educação; Ser o mais antigo na função; Ter disponibilidade para trabalhar pelo conselho.

‐  O  diretor  que  estiver  respondendo  a  inquérito  administrativo  devera  ser substituído pelo vice‐diretor, ate a chegada do  interventor, ou aguardar nova designação ou eleição para o cargo considerado vago;

‐ O membro da comunidade e o pró‐tempore não poderão assumir o cargo de presidente do Conselho, sendo permitido a este último assumir qualquer outro cargo;

‐ Aos integrantes de Sindicatos, Associações Comunitárias e cidadãos filiados a partidos  políticos,  fica  assegurada  a  sua  participação  como  membro  do conselho,  desde  que  sejam  eleitos,  vetados  proselitismo  e  pronunciamentos político‐partidários nas reuniões do Colegiado.

  

24

ANEXO VI

ESTATUTO

CAPÍTULO I

DA NATUREZA, DURAÇÃO, SEDE E FINALIDADES

Art.  1.º  O  Conselho  Escolar  (nome  da  escola)  é  uma  sociedade  civil,  não governamental,  sem  fins  lucrativos,  apolítica,  fundado  em  ____de  __________de 20__, com duração indeterminada, com sede e foro em (nome da cidade), ‐ Estado da Paraíba,  por  cujos  atos  e  obrigações  não  responderão  individualmente  os  seus membros  e  esta  regida  pelas  leis  do  país,  pelo  Decreto  Estadual  n.º  18.068,  de 28.12.1995 e por este Estatuto e 18.893 de 21de maio de 1997.

Parágrafo  único. A  fim  de melhor  desempenhar  as  suas  funções,  o  Conselho Escolar está inscrito e registrado nos órgãos próprios dos Governos Federal, Estadual e Municipal.

Art.  2.º O Conselho  tem por  finalidade  promover  e  apoiar  atuação  integrada dos setores técnicos, pedagógicos e administrativos que compõem a Escola (nome da escola).

CAPÍTULO II

DA COMPOSIÇÃO

Art. 3.º O Conselho é composto:

I‐  Do diretor da Escola;

  II‐  Do vice‐diretor da Escola;

     III‐  De um especialista em educação;

IV‐ De um professor, por turno de funcionamento;V‐ De um funcionárioVI‐ De um aluno maior de dezesseis anos, por turno de funcionamento;VII‐ De um pai de aluno, eleito pelos demais pais de alunos matriculados no 

estacionamento.VIII‐ De  um  representante  da  comunidade  onde  está  inserida  a  unidade 

escolar, eleito, de preferência, pela associação de moradores respectiva.

25

§ 1.º Logo após empossados, os membros do Conselho Escolar elegerão o Presidente e o Vice‐Presidente do  colegiado, que deverão pertencer ao grupo magistério.§ 2.º No caso de renuncia ou afastamento legal do Presidente e do Vice‐Presidente, o Conselho elegerá seus substitutos no prazo de trinta dias.§  3.º O  Diretor  ou  Vice‐Diretor  da  Escola  são  considerados  membros natos  do  Conselho,  não  podendo,  entretanto,  acumular  estas  funções com a de Presidente do Colegiado.§ 4.º Não poderá integrar o Conselho o Diretor que estiver respondendo a inquérito administrativo.§  5.º  Caso  exista,  na  Escola,  mais  de  um  vice‐diretor,  devera  ser escolhido,  para  integrar  o  Conselho,  o  mais  antigo  no  exercício  do magistério público estadual.§  6.º Os membros  de  que  tratam os  incisos  III,IV,  V  e VI  deste  artigo, serão eleitos pelos seus pares com exercício, ou matriculados, no caso dos alunos, na respectiva escola.§ 7.º Será de dois anos o mandato dos membros referidos nos incisos III a  VIII  deste  artigo,  podendo  ser  reconduzidos,  por  igual  período,  uma única vez.§ 8.º É vedado ao representante de que trata o inciso VIII, bem como a professor  contratado  pelo  regime  pró‐tempore,  assumir  o  cargo  de Presidente do Conselho.§  9.º  Todos  os  cargos  da  estrutura  do  Conselho  serão  exercidos  de forma voluntaria e não remunerados.

Art. 4.º O Secretário da escola será também o Secretario Executivo do Conselho.Parágrafo  Único.  Na  eventualidade  de  a  Escola  não  contar  com Secretário,  o  Conselho  escolherá,  dentre  os  seus  membros,  um secretário  ad  hoc  para  desempenhar  as  funções  previstas  adiante  no Art. 14.

26

CAPÍTULO III

DAS COMPETENCIAS DO CONSELHO

Art. 5.º Enquanto órgão superior de deliberação coletiva são competências do Conselho Escolar (nome da escola):

I‐ Exercer a supervisão geral no âmbito do estabelecimento;II‐ Propor medidas visando a eficiência, melhoria e otimização do ensino;III‐ Sugerir ações tendo em vista a integração escola‐comunidade;IV‐ Cumprir e fazer cumprir o Estatuto do Magistério Publico do Estado da 

Paraíba e outras normas referentes a educação;V‐ Oferecer sugestões a serem incorporadas ao Plano Anual de Atividades 

da Escola;VI‐ Receber e autorizar a aplicação de todo e qualquer recurso financeiro 

destinado à escola, tanto os oriundos de convênios, quanto os originários de doações, arrecadações e de outras fontes;

VII‐ Examinar em tempo hábil e aprovar a prestação de contas apresentada pelos gestores dos recursos de que trata o inciso anterior;

VIII‐ Encaminhar, a quem de direito, as prestações de contas, com o  respectivo parecer;

IX‐ Sugerir e apoiar medidas de conservação do imóvel da escala, suas instalações, mobiliário e equipamentos;

X‐ Elaborar, reformar e aprovar o seu próprio estatuto;XI‐ Elaborar e dar publicidade a informes pertinentes a sues propósitos;XII‐ Firmar e manter convênios com entidades congêneres ou afins, públicas 

ou privadas;XIII‐ Manter os membros da comunidade escolar regularmente informado 

das atividades levadas a efeito, assim como de qualquer outro assunto de seu interesse;

XIV‐ Promover e exercer atividades de caráter assistencial relacionadas com os fins específicos.

27

CAPÍTULO IV

DO FUNCIONAMENTO

Art.  6.º  O  Conselho  reúne‐se,  ordinariamente,  a  cada  mês  e, extraordinariamente, quando convocado pelo  seu Presidente ou por maioria  simples dos seus membros.

§  1.º  A  convocação  para  as  reuniões  será  feita  mediante  correspondência pessoal  aos  membros  do  Colegiado  ou  por  Edital  que  deverá  ser  afixado  em  local visível na Escola, com antecedência mínima de 3(três) dias.

§  2.º  A  convocação  de  que  trata  o  parágrafo  anterior  deverá  mencionar, explicita e sumariamente, a ordem do dia, data, local e hora da reunião.

§ 3.º As reuniões do Conselho não são remuneradas.

§ 4.º As reuniões serão abertas, em primeira convocação, com metade mais de um  dos  membros,  na  hora  mencionada  na  convocação,  ou  meia  hora  depois  com qualquer número, lavrando‐se ata dos trabalhos realizados.

Art.  7.º  Na  ausência  ou  impedimento  do  Presidente  e  do  Vice‐Presidente, responde pela Presidência do Conselho o integrante do Grupo Magistério, membro do Colegiado, com mais tempo de serviço na Escola ou, em caso de empate, o mais idoso.

Art. 8.º As decisões do Conselho serão tomadas por maioria simples de votos; ou seja, 50% mais um dos componentes do Conselho Escolar presentes à reunião.

Art. 9.º Perderá o mandato o membro do Conselho que deixar de comparecer, sem justificativa, a três reuniões consecutivas, ou seis alternadas.

Art.  10º  Ocorrendo  vaga,  o  Conselho  promoverá  a  escolha  de  membro substituto, nos termos do disposto neste Estatuto e no supracitado Decreto.

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CAPÍTULO V

DA COMPETÊNCIA DOS MEMBROS DO COLEGIADO

Art. 11º Ao Presidente do Conselho compete:

I‐ Representar o Conselho;II‐ Presidir as reuniões do Colegiado:III‐ Convocar  os  membros  do  Conselho  para  as  reuniões  ordinárias  e 

extraordinárias;IV‐ Conceder  licença para o afastamento temporário de qualquer membro 

do conselho por um período nunca superior a noventa dias;V‐ Gerir  os  recursos  de que  trata  o  inciso  vi  do  artigo  4.º  deste Decreto, 

deles prestando conta, semestralmente, ao Conselho de Escola;VI‐ Assinar e executar, conjuntamente com o Diretor Escolar da Unidade de 

Ensino,  Convênio  tendo  como  objetivo  escolarizar  a  aplicação  dos recursos destinados à Educação.

VII‐ Elaborar,  anualmente,  relatório  das  atividades  do  Conselho,  com demonstrativos  financeiros  de  receita  e  despesa,  bem  como  previsão orçamentária, para apreciação e aprovação pelo Colegiado;

VIII‐ Elaborar,  anualmente,  relatório  das  atividades  do  Conselho,  com demonstrativos  financeiros  de  receita  e  despesa,  bem  como  previsão orçamentária, para apreciação e aprovação pelo Colegiado;

Parágrafo Único Se o afastamento, de que trata o inciso IV deste artigo, for superior a noventa dias,  implicará em vacância do cargo, exceto os casos previstos em Lei.

Art. 12.º Ao Vice‐Presidente compete substituir o Presidente em suas  faltas e         impedimentos.

Art. 13º À totalidade dos membros do Conselho compete:

I‐ Colaborar nas iniciativas e atividades do Colegiado;II‐ Apresentar  sugestões,  visando  à  melhoria  do  processo  ensino‐

aprendizagem na escola;III‐ Participar das reuniões do Conselho;IV‐ Votar e ser votado

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CAPÍTULO VIDO SECRETARIO EXECUTIVO

Art. 14º Ao Secretário Executivo compete:

I‐ Secretariar as reuniões do Colegiado;II‐ Lavrar as atas das reuniões;III‐ Preparar e despachar o expediente do Conselho;IV‐ Desempenhar outras atividades compatíveis com o seu cargo;

CAPÍTULO VIIDAS DISPOSICOES GERAIS

Art.  15.º Em  caso  de  dissolução  do  Conselho,  todos  os  seus  bens  passarão  a integrar o patrimônio da Secretaria da Educação e Cultura do Estado.

Art.  16º  É  condição  necessária  para  integrar  o  Conselho,  ser  pai  ou mãe  de aluno regularmente matriculado na Escola,  respeitando o  inciso VII do art. 3.º, deste Estatuto.

Art.  17.º  É  dedada  a  ingerência  de  partidos  políticos  e  de  sindicatos  nas deliberações e atos do Conselho, sendo proibido, nas suas sessões, o proselitismo de qualquer espécie, bem como pronunciamentos político‐partidários.

Art. 18º O presente Estatuto entrará em vigor na data de sua publicação.

(nome da cidade), ______de _____________de 20____

                                                 

___________________________________

Presidente

Visto de um advogado : 

Nº de inscrição na OAB

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ANEXO VII

ESTADO DA PARAÍBA

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO E CULTURA

Portaria n.º 0506, de 19 de 02 de 1997.

O SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E CULTURA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 13, do Decreto n.º 18.068, de 28.12.95,

RESOLVE  proibir  a  acumulação  das  funções  de  Diretor  e  Vice‐Diretor  com  a função de Presidente dos Conselhos das Unidades de Ensino da Rede Pública Estadual.

IVERALDO LUCENA DA COSTA

SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA

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ANEXO VIII

ESTADO DA PARAÍBA

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO E CULTURA

GABINETE DO SECRETÁRIO

Ofício Circular GS/n. º 005/97

João Pessoa, 17 de fevereiro de 1997

Senhor (a) Diretor (a)

Cumprimentando  V.Sa.,  vimos  comunicar‐lhe  que,após  consulta  à Superintendência Estadual na Paraíba do INSS, sobre a cobrança de contribuição feita aos Conselhos de Escolas,  recebemos parecer do Chefe de Divisão de Arrecadação e Fiscalização, Sr. Evando Ricardo da Silva, isentando os conselhos dessa contribuição, de acordo com o inciso I, do art. 15, da Lei 8.212, de 24.07.91, “considera‐se empresa a firma  individual ou sociedade que assume o  risco da atividade econômica urbana ou rural, com fins  lucrativos ou não, bem como os órgãos e entidades da Administração Publica direta, indireta e fundacional”.        

A contribuição a cargo da empresa, destinada à Seguridade Social, prevista no art.  22,  incisos  I  e  II,  da  Lei  supracitada, é  incidente  sobre o  total das  remunerações pagas ou creditadas, no decorrer do mês aos segurados empregados que lhes prestam serviços, o que não é o caso dos Conselhos de Escola, entidades cuja única finalidade é a de acompanhar a aplicação dos recursos públicos nos estabelecimento de Ensino da Rede Estadual.           

Todavia,  se  os  Conselhos  contratarem  qualquer  pessoa  física  para  prestar algum  serviço  através  de  remuneração,  serão,  então,  obrigados  a  recolher  a Contribuição Previdenciária.      

Portanto, solicitamos que dê ciência deste às escolas desse CREC informando‐os  que  notificação  recebida  do  INSS  neste  sentido,  deve  ser  encaminhada  a  este Gabinete via CREC.

Atenciosamente,

IVERALDO LUCENA DA COSTA

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Secretário da Educação e Cultura

ANEXO IX

DECRETO N.º 18.893 DE 21 DE MAIO DE 1997

ACRESCE DISPOSITIVO AO ART. 9.º DO DECRETO  N.º  18.968,  DE  28.12.95,  E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O GOVERNADOR DO ESTADO DA PARAÍBA, no uso das suas atribuições que lhe confere o art. 86, inciso iv, da Constituição do Estado,

DECRETA;

Art.  1.º  ‐  O  art.  9.º,  do  Decreto  n.º  18.068,  de  28.12.95,  passa  a  vigorar acrescido do inciso VII, com a seguinte redação:

Art. 9.º Ao Presidente do Conselho, compete:

I‐ .............................................................II‐ .............................................................III‐ .............................................................IV‐ .............................................................V‐ .............................................................VI‐ .............................................................VII‐ Assinar e executar, conjuntamente com o Diretor Escolar da Unidade de 

Ensino,  Convênio  tendo  como  objetivo  escolarizar  a  aplicação  dos recursos destinados à Educação.

Parágrafo Único......................................................................................... ....................................................................................................................

Art.  2.º‐  Este  Decreto  entra  em  vigor  na  data  de  sua  publicação, revogadas as disposições em contrário.

JOSÉ TARGINO MARANHÃOGOVERNADOR

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CARLOS PEREIRA DE CARVALHO E SILVASecretário da Educação e Cultura