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Lei 9985 2000 - snuc

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  • 1. Joo Alfredo Telles MeloDireito AmbientalFA7

2. Fundamentos e antecedentes: Constituio Federal: Art. 225 - Todos tm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado... 1 - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Pblico: I - preservar e restaurar os processos ecolgicos essenciais e prover omanejo ecolgico das espcies e ecossistemas; II - preservar a diversidade e a integridade do patrimnio gentico doPas e fiscalizar as entidades dedicadas pesquisa e manipulao de materialgentico; III - definir, em todas as unidades da Federao, espaos territoriais e seuscomponentes a serem especialmente protegidos, sendo a alterao e asupresso permitidas somente atravs de lei, vedada qualquer utilizao quecomprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteo; VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as prticas quecoloquem em risco sua funo ecolgica, provoquem a extino de espcies ousubmetam os animais a crueldade 3. Fundamentos e antecedentes: Lei 6938/81 - Poltica Nacional de Meio Ambiente: Princpios, art. 2: IV - proteo dos ecossistemas, com a preservao dereas representativas; Instrumentos, art. 9:VI - a criao de espaos territoriais especialmenteprotegidos pelo Poder Pblico federal, estadual emunicipal, tais como reas de proteo ambiental, derelevante interesse ecolgico e reservasextrativistas; (Redao dada pela Lei n 7.804, de1989) 4. Correntes do mov. ambientalista Em termos cronolgicos, a primeira corrente a dadefesa da natureza intocada, o amor aos bosquesprimrios e aos cursos dgua: o Culto da Vida Silvestre(o mesmo Conservacionismo) (Alier). Socioambientalismo: polticas pblicas ambientaisdevem envolver as comunidades locais, comconhecimentos tradicionais e prticas sustentveis.Sustentabilidade ambiental, social e cultural, comjustia social e eqidade (Juliana Santilli). 5. A Lei n. 9985, de 18.07.2000 Ementa: regulamenta o art. 225, 1o, incisos I, II, III e VIIda Constituio Federal, institui o Sistema Nacional deUnidades de Conservao da Natureza e d outrasprovidncias. Art. 1o . Esta Lei institui o Sistema Nacional de Unidadesde Conservao da Natureza SNUC, estabelececritrios e normas para a criao, implantao e gesto dasunidades de conservao. Art. 3 . O Sistema Nacional de Unidades deConservao da Natureza - SNUC constitudo peloconjunto das unidades de conservao federais, estaduais emunicipais, de acordo com o disposto nesta Lei. 6. Definies (art. 2.) I - unidade de conservao: espao territorial e seus recursos ambientais,incluindo as guas jurisdicionais, com caractersticas naturais relevantes,legalmente institudo pelo Poder Pblico, com objetivos de conservao elimites definidos, sob regime especial de administrao, ao qual se aplicamgarantias adequadas de proteo; II - conservao da natureza: o manejo do uso humano da natureza,compreendendo a preservao, a manuteno, a utilizao sustentvel, arestaurao e a recuperao do ambiente natural, para que possa produzir omaior benefcio, em bases sustentveis, s atuais geraes, mantendo seupotencial de satisfazer as necessidades e aspiraes das geraes futuras, egarantindo a sobrevivncia dos seres vivos em geral; III - diversidade biolgica: a variabilidade de organismos vivos de todas asorigens, compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos eoutros ecossistemas aquticos e os complexos ecolgicos de que fazem parte;compreendendo ainda a diversidade dentro de espcies, entre espcies e deecossistemas; 7. Definies (art. 2.) V - preservao: conjunto de mtodos,procedimentos e polticas que visem a proteo a longoprazo das espcies, habitats e ecossistemas, alm damanuteno dos processos ecolgicos, prevenindo asimplificao dos sistemas naturais; VI - proteo integral: manuteno dos ecossistemaslivres de alteraes causadas por interfernciahumana, admitido apenas o uso indireto dos seusatributos naturais; VIII - manejo: todo e qualquer procedimento que viseassegurar a conservao da diversidade biolgica e dosecossistemas; 8. Definies (art. 2.) IX - uso indireto: aquele que no envolve consumo, coleta,dano ou destruio dos recursos naturais; X - uso direto: aquele que envolve coleta e uso, comercialou no, dos recursos naturais; XI - uso sustentvel: explorao do ambiente de maneira agarantir a perenidade dos recursos ambientais renovveis edos processos ecolgicos, mantendo a biodiversidade e osdemais atributos ecolgicos, de forma socialmente justa eeconomicamente vivel; XII - extrativismo: sistema de explorao baseado nacoleta e extrao, de modo sustentvel, de recursos naturaisrenovveis; 9. Definies (art. 2.) XVI - zoneamento: definio de setores ou zonas em uma unidade deconservao com objetivos de manejo e normas especficos, com o propsito deproporcionar os meios e as condies para que todos os objetivos da unidadepossam ser alcanados de forma harmnica e eficaz; XVII - plano de manejo: documento tcnico mediante o qual, comfundamento nos objetivos gerais de uma unidade de conservao, se estabeleceo seu zoneamento e as normas que devem presidir o uso da rea e o manejo dosrecursos naturais, inclusive a implantao das estruturas fsicas necessrias gesto da unidade; XVIII - zona de amortecimento: o entorno de uma unidade de conservao,onde as atividades humanas esto sujeitas a normas e restries especficas,com o propsito de minimizar os impactos negativos sobre a unidade; e XIX - corredores ecolgicos: pores de ecossistemas naturais ouseminaturais, ligando unidades de conservao, que possibilitam entre elas ofluxo de genes e o movimento da biota, facilitando a disperso de espcies e arecolonizao de reas degradadas, bem como a manuteno de populaesque demandam para sua sobrevivncia reas com extenso maior do que aqueladas unidades individuais. 10. Objetivos (art. 4.) I - contribuir para a manuteno da diversidadebiolgica e dos recursos genticos no territrio nacionale nas guas jurisdicionais; II - proteger as espcies ameaadas de extino nombito regional e nacional; III - contribuir para a preservao e a restaurao dadiversidade de ecossistemas naturais; IV - promover o desenvolvimento sustentvel a partirdos recursos naturais; V - promover a utilizao dos princpios e prticas deconservao da natureza no processo dedesenvolvimento; VI - proteger paisagens naturais e pouco alteradas denotvel beleza cnica; 11. Objetivos (art. 4.) VII - proteger as caractersticas relevantes de naturezageolgica, geomorfolgica, espeleolgica, arqueolgica,paleontolgica e cultural; VIII - proteger e recuperar recursos hdricos e edficos; IX - recuperar ou restaurar ecossistemas degradados; X - proporcionar meios e incentivos para atividades depesquisa cientfica, estudos e monitoramento ambiental; XI - valorizar econmica e socialmente a diversidadebiolgica; XII - favorecer condies e promover a educao einterpretao ambiental, a recreao em contato com anatureza e o turismo ecolgico; XIII - proteger os recursos naturais necessrios subsistncia de populaes tradicionais, respeitando evalorizando seu conhecimento e sua cultura e promovendo-associal e economicamente. 12. Diretrizes Art. 5o O SNUC ser regido por diretrizes que: I - assegurem que no conjunto das unidades de conservao estejamrepresentadas amostras significativas e ecologicamente viveisdas diferentes populaes, habitats e ecossistemas do territrionacional e das guas jurisdicionais, salvaguardando o patrimniobiolgico existente; II - assegurem os mecanismos e procedimentos necessrios aoenvolvimento da sociedade no estabelecimento e na reviso dapoltica nacional de unidades de conservao; III - assegurem a participao efetiva das populaes locais nacriao, implantao e gesto das unidades de conservao; IV - busquem o apoio e a cooperao de organizaes no-governamentais,de organizaes privadas e pessoas fsicas para odesenvolvimento de estudos, pesquisas cientficas, prticas deeducao ambiental, atividades de lazer e de turismo ecolgico,monitoramento, manuteno e outras atividades de gesto dasunidades de conservao; 13. Diretrizes V - incentivem as populaes locais e as organizaesprivadas a estabelecerem e administrarem unidades deconservao dentro do sistema nacional; VI - assegurem, nos casos possveis, a sustentabilidadeeconmica das unidades de conservao; VII - permitam o uso das unidades de conservao para aconservao in situ de populaes das variantes genticasselvagens dos animais e plantas domesticados e recursosgenticos silvestres; VIII - assegurem que o processo de criao e a gesto dasunidades de conservao sejam feitos de forma integrada comas polticas de administrao das terras e guascircundantes, considerando as condies e necessidades sociaise econmicas locais; IX - considerem as condies e necessidades das populaeslocais no desenvolvimento e adaptao de mtodos e tcnicasde uso sustentvel dos recursos 14. Diretrizes X - garantam s populaes tradicionais cuja subsistnciadependa da utilizao de recursos naturais existentes no interiordas unidades de conservao meios de subsistnciaalternativos ou a justa indenizao pelos recursos perdidos; XI - garantam uma alocao adequada dos recursosfinanceiros necessrios para que, uma vez criadas, as unidadesde conservao possam ser geridas de forma eficaz e atender aosseus objetivos; XII - busquem conferir s unidades de conservao, nos casospossveis e respeitadas as convenincias da administrao,autonomia administrativa e financeira; e XIII - busquem proteger grandes reas por meio de umconjunto integrado de unidades de conservao dediferentes categorias, prximas ou contguas, e suas respectivaszonas de amortecimento e corredores ecolgicos, integrando asdiferentes atividades de preservao da natureza, uso sustentveldos recursos naturais e restaurao e recuperao dosecossistemas. 15. Gesto do SNUC (art. 6.) I rgo consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do MeioAmbiente - Conama, com as atribuies de acompanhar aimplementao do Sistema; II - rgo central: o Ministrio do Meio Ambiente, com a finalidadede coordenar o Sistema; e III - rgos executores: o Instituto Chico Mendes e o Ibama, emcarter supletivo, os rgos estaduais e municipais, com a funo deimplementar o SNUC, subsidiar as propostas de criao e administraras unidades de conservao federais, estaduais e municipais, nasrespectivas esferas de atuao. (Redao dada pela Lei n 11.516, 2007) Pargrafo nico. Podem integrar o SNUC, excepcionalmente e acritrio do Conama, unidades de conservao estaduais e municipaisque, concebidas para atender a peculiaridades regionais ou locais,possuam objetivos de manejo que no possam ser satisfatoriamenteatendidos por nenhuma categoria prevista nesta Lei e cujascaractersticas permitam, em relao a estas, uma clara distino. 16. CATEGORIAS DE UNIDADES DECONSERVAO Art. 7. Art. 7o As unidades de conservao integrantes do SNUCdividem-se em dois grupos, com caractersticas especficas: I - Unidades de Proteo Integral; II - Unidades de Uso Sustentvel. 1o O objetivo bsico das Unidades de Proteo Integral preservar a natureza, sendo admitido apenas o usoindireto dos seus recursos naturais, com exceo dos casosprevistos nesta Lei. 2o O objetivo bsico das Unidades de Uso Sustentvel compatibilizar a conservao da natureza com o usosustentvel de parcela dos seus recursos naturais. 17. Unidades de Proteo Integral Art. 8o O grupo das Unidades de Proteo Integral composto pelas seguintes categorias de unidade deconservao: I - Estao Ecolgica (art. 9.); II - Reserva Biolgica (art. 10); III - Parque Nacional (art. 11); IV - Monumento Natural (art. 12); V - Refgio de Vida Silvestre (art. 13). 18. Estao Ecolgica (art. 9.) Art. 9o A Estao Ecolgica tem como objetivo a preservao da natureza e a realizao depesquisas cientficas. 1o A Estao Ecolgica de posse e domnio pblicos, sendo que as reas particularesincludas em seus limites sero desapropriadas, de acordo com o que dispe a lei. 2o proibida a visitao pblica, exceto quando com objetivo educacional, de acordocom o que dispuser o Plano de Manejo da unidade ou regulamento especfico. 3o A pesquisa cientfica depende de autorizao prvia do rgo responsvel pelaadministrao da unidade e est sujeita s condies e restries por este estabelecidas,bem como quelas previstas em regulamento. 4o Na Estao Ecolgica s podem ser permitidas alteraes dos ecossistemas no casode: I - medidas que visem a restaurao de ecossistemas modificados; II - manejo de espcies com o fim de preservar a diversidade biolgica; III - coleta de componentes dos ecossistemas com finalidades cientficas; IV - pesquisas cientficas cujo impacto sobre o ambiente seja maior do que aquelecausado pela simples observao ou pela coleta controlada de componentes dosecossistemas, em uma rea correspondente a no mximo trs por cento da extenso totalda unidade e at o limite de um mil e quinhentos hectares. 19. Estao Ecolgica de Aiuaba Localizao: A Estao Ecolgica de Aiuaba est situada noEstado do Cear, no Serto dos Inhamuns. Superfcie: 11.525 hectares, Bioma Caatinga Esta unidade foi criada para preservar ambientes naturaisrepresentativos do ecossistema de Caatinga, bem como propiciaro desenvolvimento de pesquisas cientficas. Possui clima tropical austral do Brasil setentrional semirido,mediano a muito forte.Situada numa das reas mais secas, a sudoeste do estado, Aiuabaapresenta uma mdia de precipitao em torno de 560 mmanuais, com precipitao mxima oscilando entre 750-1000 mm.A temperatura mdia de 23C.A regio est localizada na bacia sedimentar do meio-norte, nosPlanaltos da Ibiapaba. 20. Estao Ecolgica de Aiuaba 21. Reserva Biolgica Art. 10. A Reserva Biolgica tem como objetivo a preservaointegral da biota e demais atributos naturais existentes em seuslimites, sem interferncia humana direta ou modificaesambientais, excetuando-se as medidas de recuperao de seusecossistemas alterados e as aes de manejo necessrias pararecuperar e preservar o equilbrio natural, a diversidade biolgicae os processos ecolgicos naturais. 1o A Reserva Biolgica de posse e domnio pblicos, sendoque as reas particulares includas em seus limites serodesapropriadas, de acordo com o que dispe a lei. 2o proibida a visitao pblica, exceto aquela com objetivoeducacional, de acordo com regulamento especfico. 3o A pesquisa cientfica depende de autorizao prvia do rgoresponsvel pela administrao da unidade e est sujeita scondies e restries por este estabelecidas, bem como quelasprevistas em regulamento. 22. Reserva Biolgica Marinha do Atoldas Rocas 23. A Reserva Biolgica do Atol das Rocas foi a primeira unidadede conservao marinha criada no Brasil, em 1979. Situa-se a 144milhas nuticas de Natal/RN e a 80 milhas nuticas doarquiplago de Fernando de Noronha. Circundado por um anelde arrecifes contendo duas pequenas ilhas e uma laguna central, o nico atol no Atlntico Sul. Com 7,2km2 de superfcie e3,2km de dimetro, um recife semi-circular composto poresqueletos calcreos de algas, corais e moluscos. A rea dareserva de 360 quilmetros quadrados, incluindo o atol e todaa rea marinha em volta, at a profundidade mdia de milmetros. Rocas a segunda maior rea de reproduo da tartaruga-verde(Chelonia mydas) do pas, depois da ilha de Trindade, noEsprito Santo. Alm das juvenis dessa espcie, tambm abrigaa tartaruga-de-pente(Eretmochelys imbricata), que utilizaessas guas para abrigo e alimentao. A temporada dereproduo ocorre de dezembro a julho, quando se registram emmdia 400 desovas, com gerao de 35 mil filhotes. http://www.tamar.org.br/base.php?cod=22 24. Parque Nacional (art. 11) Art. 11. O Parque Nacional tem como objetivo bsico a preservao deecossistemas naturais de grande relevncia ecolgica e beleza cnica,possibilitando a realizao de pesquisas cientficas e o desenvolvimento deatividades de educao e interpretao ambiental, de recreao em contatocom a natureza e de turismo ecolgico. 1o O Parque Nacional de posse e domnio pblicos, sendo que as reasparticulares includas em seus limites sero desapropriadas, de acordo com oque dispe a lei. 2o A visitao pblica est sujeita s normas e restries estabelecidas noPlano de Manejo da unidade, s normas estabelecidas pelo rgo responsvelpor sua administrao, e quelas previstas em regulamento. 3o A pesquisa cientfica depende de autorizao prvia do rgo responsvelpela administrao da unidade e est sujeita s condies e restries por esteestabelecidas, bem como quelas previstas em regulamento. 4o As unidades dessa categoria, quando criadas pelo Estado ou Municpio,sero denominadas, respectivamente, Parque Estadual e Parque NaturalMunicipal. 25. Parque Nacional de Ubajara O PARQUE NACIONAL DE UBAJARA, possui 563 hectares, considerado o menor do Brasil, mas de uma beleza exuberante deencher os olhos de quem o visita. Uma das riquezas do lugar a Grutade Ubajara, conhecida desde o incio do sculo XVIII, quando osportugueses realizaram expedies na regio em busca de minrios,especialmente prata. Hoje, intensamente visitada por turistasbrasileiros e estrangeiros, a gruta tem 1.120m de extenso, dos quais420m esto abertos ao pblico com o acompanhamento de guias daCOOPTUR Cooperativa de Trabalho, Assistncia ao Turismo ePrestao de Servios. O horrio para visitao ao parque das 8:00 s 17:00. A gruta deUbajara possui galerias e salas com formaes de estalactites eestalagmites, como a Pedra do Sino, a Sala das Rosas, sala dos Retratos ea Sala das Maravilhas. Alm da Gruta de Ubajara, o Parque contatambm com outras grutas como a Gruta do Morcego Branco, a Grutade Cima, a Gruta do Urso Fssil e a Gruta do Pendurado, que estoatualmente fechadas para visitao. 26. Parque Nacional de Ubajara 27. Sabiaguaba separada da praia do Caa e Pesca peladesembocadura do Rio Coc. uma praia tranqila, compaisagem de dunas, coqueiros, faixa larga de areia fina,clara e formao de piscinas naturais na mar baixa. Osamantes da pescaria tm aqui um local apropriado para aprtica deste esporte. A grande atrao da culinria do local sem dvida a enorme oferta de ostras. A Praia da Sabiaguaba conta com duas Unidades deConservao Ambiental criadas em fevereiro de 2006 eadministradas pela Prefeitura de Fortaleza: o ParqueNatural Municipal das Dunas de Sabiaguaba e a reade Proteo Ambiental de Sabiaguaba. O parque dedunas e a APA de Sabiaguaba se complementam e foramcriados com o objetivo de assegurar a preservaoambiental, o turismo ecolgico e o desenvolvimento deatividades que no comprometam o equilbrio do meioambiente, contribuindo para o desenvolvimentosustentvel do municpio de Fortaleza. 28. Parque Natural Municipal dasDunas de Sabiaguaba 29. Relatrio diz que obra de rodovia invade rea do Parquede Sabiaguaba Relatrio assinado por consultor da Seuma. O documentoafirma que obras de rodovia ultrapassam os limites dosParque de Sabiaguaba, uma Unidade de Conservao, e causa"desmonte de dunas mveis e fixas Aps a vistoria feita no ltimo dia 9, relatrio aponta queobras da rodovia que faz parte do Plano de Logstica deTransporte do Porto Pecm esto adentrando a rea do ParqueNatural Municipal das Dunas da Sabiaguaba. O POVO teveacesso ao relatrio, assinado por um consultor da SecretariaMunicipal do Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma), queexplica as tcnicas usadas para aferir que a estrada, hoje 30%concluda, est em conformidade com o projeto. Porm, oestudo comparou imagens de satlite e arquivos digitais doprojeto e concluiu que a obra, apesar de se ater ao projeto,ultrapassa os limites determinado pelo Plano DiretorParticipativo do Municpio e tem causado impactos nageografia da rea. (Jornal O Povo 15.10.2014) 30. Monumento Natural Art. 12. O Monumento Natural tem como objetivo bsicopreservar stios naturais raros, singulares ou de grande belezacnica. 1o O Monumento Natural pode ser constitudo por reasparticulares, desde que seja possvel compatibilizar os objetivosda unidade com a utilizao da terra e dos recursos naturais dolocal pelos proprietrios. 2o Havendo incompatibilidade entre os objetivos da rea e asatividades privadas ou no havendo aquiescncia do proprietrios condies propostas pelo rgo responsvel pelaadministrao da unidade para a coexistncia do MonumentoNatural com o uso da propriedade, a rea deve ser desapropriada,de acordo com o que dispe a lei. 3o A visitao pblica est sujeita s condies e restriesestabelecidas no Plano de Manejo da unidade, s normasestabelecidas pelo rgo responsvel por sua administrao equelas previstas em regulamento. 31. Monumento Natural das Falsiasde Beberibe 32. O Monumento Natural das Falsias de Beberibe, unidadede conservao de proteo integral, criada por meiodoDECRETO N 27.461, de 04 de junho de 2004, abrange umarea de 31,29 hectares e localiza-se no Municpio de Beberibe,a aproximadamente, 87 Km de Fortaleza. O principal acesso aesta unidade de conservao se d, partindo de Fortaleza, pelaRodovia CE 040. Justifica-se sua criao em face da necessidade de proteo econservao das formaes naturais do litoral cearense denotrio valor paisagstico, representadas pelas falsias edunas, que se revestem de grande importncia ecolgica eacentuada fragilidade natural, alm da necessidade deordenamento da atividade turstica no local e da ocupao dosolo em seus limites e em sua zona de amortecimento http://www.semace.ce.gov.br/2010/12/monumento-natural-das-falesias-de-beberibe/ 33. Refgio da Vida Silvestre Art. 13. O Refgio de Vida Silvestre tem como objetivo protegerambientes naturais onde se asseguram condies para a existncia oureproduo de espcies ou comunidades da flora local e da faunaresidente ou migratria. 1o O Refgio de Vida Silvestre pode ser constitudo por reasparticulares, desde que seja possvel compatibilizar os objetivos daunidade com a utilizao da terra e dos recursos naturais do local pelosproprietrios. 2o Havendo incompatibilidade entre os objetivos da rea e as atividadesprivadas ou no havendo aquiescncia do proprietrio s condiespropostas pelo rgo responsvel pela administrao da unidade para acoexistncia do Refgio de Vida Silvestre com o uso da propriedade, area deve ser desapropriada, de acordo com o que dispe a lei. 3o A visitao pblica est sujeita s normas e restries estabelecidasno Plano de Manejo da unidade, s normas estabelecidas pelo rgoresponsvel por sua administrao, e quelas previstas em regulamento. 4o A pesquisa cientfica depende de autorizao prvia do rgoresponsvel pela administrao da unidade e est sujeita s condies erestries por este estabelecidas, bem como quelas previstas emregulamento. 34. Refgio da Vida Silvestre da Ilhados Lobos 35. O Refgio de Vida Silvestre da Ilha dos Lobos uma unidade de conservao brasileira de proteo integral natureza localizada no litoraldo municpio gacho de Torres.2 A Ilha dos Lobos eo Refgio de Vida Silvestre do Molhe Leste so os doisnicos pontos de parada regularesde pinpedes (focas, lees-marinhos e morsas) ao longo dacosta brasileira.3 Seu objetivo "preservar os ecossistemasnaturais existentes, possibilitando a realizao de pesquisascientficas e o desenvolvimento de atividades controladasde educao ambiental, recreao e turismo ecolgico". A Reserva Ecolgica Ilha dos Lobos foi criada em 04 dejulho de 1983 atravs do Decreto da Presidncia daRepblica de N 88.463. O Decreto presidencial S/N de 04de julho de 2005 revogou o original, recategorizando areserva ecolgica emrefgio de vida silvestre.4 5 Suaadministrao est atualmente a cargo do Instituto ChicoMendes de Conservao da Biodiversidade 36. Unidades de Uso Sustentvel Art. 14. Constituem o Grupo das Unidades de UsoSustentvel as seguintes categorias de unidade deconservao: I - rea de Proteo Ambiental (art. 15); II - rea de Relevante Interesse Ecolgico (art. 16); III - Floresta Nacional (art. 17); IV - Reserva Extrativista (art. 18); V - Reserva de Fauna (art. 19); VI Reserva de Desenvolvimento Sustentvel (art. 20); e VII - Reserva Particular do Patrimnio Natural (art.21) . 37. rea de Proteo Ambiental (APA) Art. 15. A rea de Proteo Ambiental uma rea em geral extensa, com um certo grau deocupao humana, dotada de atributos abiticos, biticos, estticos ou culturaisespecialmente importantes para a qualidade de vida e o bem-estar das populaeshumanas, e tem como objetivos bsicos proteger a diversidade biolgica, disciplinar oprocesso de ocupao e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursosnaturais.(Regulamento) 1o A rea de Proteo Ambiental constituda por terras pblicas ou privadas. 2o Respeitados os limites constitucionais, podem ser estabelecidas normas e restriespara a utilizao de uma propriedade privada localizada em uma rea de ProteoAmbiental. 3o As condies para a realizao de pesquisa cientfica e visitao pblica nas reas sobdomnio pblico sero estabelecidas pelo rgo gestor da unidade. 4o Nas reas sob propriedade privada, cabe ao proprietrio estabelecer as condiespara pesquisa e visitao pelo pblico, observadas as exigncias e restries legais. 5o A rea de Proteo Ambiental dispor de um Conselho presidido pelo rgoresponsvel por sua administrao e constitudo por representantes dos rgos pblicos,de organizaes da sociedade civil e da populao residente, conforme se dispuser noregulamento desta Lei. 38. APA da Serra de Baturit A rea de Proteo Ambiental da Serra de Baturit conta com32.690 hectares de superfcie e foi criada atravs do Decreto Estadual n20.956, de 18 de Setembro de 1990. Localizada no Norte do Estado, naregio serrana do Macio de Baturit, a 104 Km de Fortaleza. Oecossistema considerado de "Serra mida". Imerso na quase absolutasemi-aridez do Cear, O Macio de Baturit um EcossistemaParadisaco onde se encontra um dos poucos vestgios de MataAtlntica ainda existente no interior do nordeste. O nome Baturitsignifica "serra verdadeira" no idioma dos tupis, habitantes originais daregio.Possui um clima muito particular, j que nos encontramos numa regiosemi-rida. As temperaturas mximas podem alcanar at 37 entantoas mnimas podem chegar aos 17 no perodo entre Junho e Agostoregistrando una mdia mnima de 22. Outro ponto interessante que atemperatura pode variar at 15 no mesmo dia. No ms de Dezembrocomeam as chuvas at o ms de Maro. 39. APA da Serra de Baturit 40. rea de Relevante InteresseEcolgico - ARIE Art. 16. A rea de Relevante Interesse Ecolgico uma reaem geral de pequena extenso, com pouca ou nenhumaocupao humana, com caractersticas naturaisextraordinrias ou que abriga exemplares raros da biotaregional, e tem como objetivo manter os ecossistemasnaturais de importncia regional ou local e regular o usoadmissvel dessas reas, de modo a compatibiliz-lo com osobjetivos de conservao da natureza. 1o A rea de Relevante Interesse Ecolgico constitudapor terras pblicas ou privadas. 2o Respeitados os limites constitucionais, podem serestabelecidas normas e restries para a utilizao de umapropriedade privada localizada em uma rea de RelevanteInteresse Ecolgico. 41. ARIE das Dunas do Coc LEI N 9502, de 07 de outubro de 2009 Art. 1 - Fica criada, por esta Lei, com fundamento nos arts. 16, 22 e asdemais disposies da Lei Federal n 9.985, de 18 de julho de 2000, queinstitui o Sistema Nacional de Unidades de Conservao (SNUC), bemainda na Resoluo n 12, de 14 de setembro de 1989, do Conselho Nacionaldo Meio Ambiente (CONAMA), a rea de Relevante Interesse Ecolgico(ARIE) Dunas do Coc, situada no bairro do Coc, a leste de Fortaleza,com a finalidade de manter o ecossistema e o geossistema de importncialocal que ali ocorrem, bem como regular o uso admissvel dessa rea, demodo a compatibiliz-lo com os objetivos de conservao da natureza ecom os objetivos especiais de:I - conservar o sistema natural existente no bairro do Coc, caracterizadopela ocorrncia de dunas fixas, vegetao fixadora de areias e reasalagadas associadas (lagoa interdunar e olhos d`gua), visando manuteno do equilbrio hidrolgico e climtico de nossa cidade,especialmente do seu segmento leste; 42. ARIE da Dunas do Coc III - garantir a existncia do campo de dunas fixas do Coc comoelemento de preservao e manuteno da riqueza do sistemafluvial adjacente - o rio Coc, situado no Parque Ecolgico doCoc, do qual representa rea de transio e tamponamento emrelao aos impactos impostos pela completa urbanizao do seuentorno;IV - mitigar o processo de desmatamento descontrolado que fezcom que a cidade, em menos de 30 (trinta) anos, tenha perdidoquase 60% (sessenta por cento) de sua cobertura vegetal, comimpactos tanto sobre o clima urbano, com a formao de ilhas decalor e aumento das temperaturas mdias diurnas, quanto sobrea qualidade de vida da populao;V - prover a populao de Fortaleza de um espao de rea verdepara o lazer, a contemplao e o contato com a natureza. 43. ARIE das dunas do Coc 44. Floresta Nacional (FLONA) Art. 17. A Floresta Nacional uma rea com cobertura florestal de espciespredominantemente nativas e tem como objetivo bsico o uso mltiplo sustentvel dosrecursos florestais e a pesquisa cientfica, com nfase em mtodos para exploraosustentvel de florestas nativas.(Regulamento) 1o A Floresta Nacional de posse e domnio pblicos, sendo que as reas particularesincludas em seus limites devem ser desapropriadas de acordo com o que dispe a lei. 2o Nas Florestas Nacionais admitida a permanncia de populaes tradicionais que ahabitam quando de sua criao, em conformidade com o disposto em regulamento e noPlano de Manejo da unidade. 3o A visitao pblica permitida, condicionada s normas estabelecidas para o manejoda unidade pelo rgo responsvel por sua administrao. 4o A pesquisa permitida e incentivada, sujeitando-se prvia autorizao do rgoresponsvel pela administrao da unidade, s condies e restries por esteestabelecidas e quelas previstas em regulamento. 5o A Floresta Nacional dispor de um Conselho Consultivo, presidido pelo rgoresponsvel por sua administrao e constitudo por representantes de rgos pblicos,de organizaes da sociedade civil e, quando for o caso, das populaes tradicionaisresidentes. 6o A unidade desta categoria, quando criada pelo Estado ou Municpio, serdenominada, respectivamente, Floresta Estadual e Floresta Municipal. 45. FLONA do Araripe 46. A Floresta Nacional do Araripe-Apodi, mais conhecidacomo FLONA Araripe, uma unidade de conservaobrasileira situada nachapada do Araripe, administradapelo Instituto Chico Mendes de Conservao daBiodiversidade (ICMBio) e integrante do SNUC. um dosltimos redutos da mata atlntica. Ocupa uma extensa reaque atravessa a fronteira do Cear com Pernambuco,abrangendo partes dos municpiosde Barbalha, Crato, Jardim, Santana do Cariri e Araripina,numa rea total de 39.262,326 ha. Em 02 de maio de 1946, foi publicado pelo Governo Federalo Decreto 9.226, criando a Floresta Nacional do Araripe-Apodi, visando preservar uma das florestas mais ricas emdiversidade ambiental no Nordeste. A FLONA Araripe foi aprimeira floresta nacional a ser criada em territriobrasileiro. 47. Reserva Extrativista (Resex) Art. 18. A Reserva Extrativista uma rea utilizada por populaes extrativistastradicionais, cuja subsistncia baseia-se no extrativismo e, complementarmente, naagricultura de subsistncia e na criao de animais de pequeno porte, e tem comoobjetivos bsicos proteger os meios de vida e a cultura dessas populaes, e assegurar ouso sustentvel dos recursos naturais da unidade.(Regulamento) 1o A Reserva Extrativista de domnio pblico, com uso concedido s populaesextrativistas tradicionais conforme o disposto no art. 23 desta Lei e em regulamentaoespecfica, sendo que as reas particulares includas em seus limites devem serdesapropriadas, de acordo com o que dispe a lei. 2o A Reserva Extrativista ser gerida por um Conselho Deliberativo, presidido pelorgo responsvel por sua administrao e constitudo por representantes de rgospblicos, de organizaes da sociedade civil e das populaes tradicionais residentes narea, conforme se dispuser em regulamento e no ato de criao da unidade. 3o A visitao pblica permitida, desde que compatvel com os interesses locais e deacordo com o disposto no Plano de Manejo da rea. 4o A pesquisa cientfica permitida e incentivada, sujeitando-se prvia autorizao dorgo responsvel pela administrao da unidade, s condies e restries por esteestabelecidas e s normas previstas em regulamento. 48. RESEX da Prainha do Canto Verde 49. RESEX DA PRAINHA DO CANTO VERDE Categoria:Reserva ExtrativistaGrupo:Uso sustentvelltimo ato legal:Decreto n S/N, de 05/06/2009 rea do polgono (km):298,0679Bioma:Marinho Municpios Abrangidos:Beberibe CE Objetivos:Proteger os meios de vida, a cultura e garantir a utilizao e a conservaodos recursos naturais renovveis tradicionalmente utilizados pelapopulao extrativista da comunidade da Prainha do Canto Verde,residente na rea de abrangncia da Reserva e demais populaeshabitantes de reas contguas. Contatos:Orgo Gestor: Instituto Chico Mendes de Conservao da Biodiversidade 50. Reserva de Fauna Art. 19. A Reserva de Fauna uma rea natural com populaesanimais de espcies nativas, terrestres ou aquticas, residentesou migratrias, adequadas para estudos tcnico-cientficos sobreo manejo econmico sustentvel de recursos faunsticos. 1o A Reserva de Fauna de posse e domnio pblicos, sendo queas reas particulares includas em seus limites devem serdesapropriadas de acordo com o que dispe a lei. 2o A visitao pblica pode ser permitida, desde quecompatvel com o manejo da unidade e de acordo com as normasestabelecidas pelo rgo responsvel por sua administrao. 3o proibido o exerccio da caa amadorstica ou profissional. 4o A comercializao dos produtos e subprodutos resultantesdas pesquisas obedecer ao disposto nas leis sobre fauna eregulamentos 51. Reserva de DesenvolvimentoSustentvel Art. 20. A Reserva de Desenvolvimento Sustentvel uma rea natural queabriga populaes tradicionais, cuja existncia baseia-se em sistemassustentveis de explorao dos recursos naturais, desenvolvidos ao longo degeraes e adaptados s condies ecolgicas locais e que desempenham umpapel fundamental na proteo da natureza e na manuteno da diversidadebiolgica.(Regulamento) 1o A Reserva de Desenvolvimento Sustentvel tem como objetivo bsicopreservar a natureza e, ao mesmo tempo, assegurar as condies e os meiosnecessrios para a reproduo e a melhoria dos modos e da qualidade de vida eexplorao dos recursos naturais das populaes tradicionais, bem comovalorizar, conservar e aperfeioar o conhecimento e as tcnicas de manejo doambiente, desenvolvido por estas populaes. 2o A Reserva de Desenvolvimento Sustentvel de domnio pblico, sendoque as reas particulares includas em seus limites devem ser, quandonecessrio, desapropriadas, de acordo com o que dispe a lei. 3o O uso das reas ocupadas pelas populaes tradicionais ser regulado deacordo com o disposto no art. 23 desta Lei e em regulamentao especfica. 4o A Reserva de Desenvolvimento Sustentvel ser gerida por um ConselhoDeliberativo, presidido pelo rgo responsvel por sua administrao econstitudo por representantes de rgos pblicos, de organizaes dasociedade civil e das populaes tradicionais residentes na rea, conforme sedispuser em regulamento e no ato de criao da unidade. 52. Reserva de DesenvolvimentoSustentvel 5o As atividades desenvolvidas na Reserva de Desenvolvimento Sustentvelobedecero s seguintes condies: I - permitida e incentivada a visitao pblica, desde que compatvel com osinteresses locais e de acordo com o disposto no Plano de Manejo da rea; II - permitida e incentivada a pesquisa cientfica voltada conservao danatureza, melhor relao das populaes residentes com seu meio e educaoambiental, sujeitando-se prvia autorizao do rgo responsvel pelaadministrao da unidade, s condies e restries por este estabelecidas e snormas previstas em regulamento; III - deve ser sempre considerado o equilbrio dinmico entre o tamanho dapopulao e a conservao; e IV - admitida a explorao de componentes dos ecossistemas naturais em regimede manejo sustentvel e a substituio da cobertura vegetal por espciescultivveis, desde que sujeitas ao zoneamento, s limitaes legais e ao Plano deManejo da rea. 6o O Plano de Manejo da Reserva de Desenvolvimento Sustentvel definir aszonas de proteo integral, de uso sustentvel e de amortecimento e corredoresecolgicos, e ser aprovado pelo Conselho Deliberativo da unidade. 53. Reserva de DesenvolvimentoSustentvel de Mamirau 54. RDS DE MAMIRAU: FLORA E FAUNAA fauna encontrada em Mamirau apresenta um alto grau de endemismo.As difceis condies criadas pelas enchentes prolongadas a cada ano porum lado limita o nmero de espcies que consegue sobreviver a todramtica dinmica, mas por outro lado propicia o surgimento deadaptaes nicas que podem definir especiaes e endemismos nesteambiente. H, tambm, grupos taxonmicos particularmente distintos,como os peixes, com uma fauna mais diversa que nas reas circundantes. Apresena de importantes espcies de vertebrados ameaados de extinotambm um fator relevante na fauna de Mamirau.(Fonte: http://www.mamiraua.org.br/pagina.php Acesso em: maro/2010)ATRIBUTOS NATURAIS : a maior parte das reas da reserva tem origemrecente, menos de 10.000 anos de idade, no perodo Holoceno. A regio caracterizada por centenas de lagos, parans, canos, pequenas ilhas,restingas ao longo dos canais e grandes pntanos que ficaminterligadosdurante as cheias. At o momento 499 lagos j foram registrados. http://uc.socioambiental.org/uc/4111 55. Reserva Particular do PatrimnioNatural - RPPN Art. 21. A Reserva Particular do Patrimnio Natural uma rea privada,gravada com perpetuidade, com o objetivo de conservar a diversidadebiolgica. (Regulamento) 1o O gravame de que trata este artigo constar de termo decompromisso assinado perante o rgo ambiental, que verificar aexistncia de interesse pblico, e ser averbado margem da inscriono Registro Pblico de Imveis. 2o S poder ser permitida, na Reserva Particular do PatrimnioNatural, conforme se dispuser em regulamento: I - a pesquisa cientfica; II - a visitao com objetivos tursticos, recreativos e educacionais; III - (VETADO) 3o Os rgos integrantes do SNUC, sempre que possvel e oportuno,prestaro orientao tcnica e cientfica ao proprietrio de ReservaParticular do Patrimnio Natural para a elaborao de um Plano deManejo ou de Proteo e de Gesto da unidade. 56. RPPN na Caatinga Fazenda Nome Deixes - Quixad 57. No Me Deixes uma fazenda localizada no distritode Daniel de Queiroz, municpio de Quixad, Cear. Comuma rea total de 928 ha, a fazenda est localizada a cercade 30 km da sede do municpio. A fazenda No Me Deixes abriga uma reserva particular dopatrimnio natural (RPPN) homnimade 300 ha de caatingaarbrea e arbustiva. A RPPN, criada em 5 de novembro de 1998 atravs daportaria n 148/98 do IBAMA,2 compreende uma reade 300 ha de caatinga arbrea e arbustiva e uma parte parauso agrcola da "Fazenda No Me Deixes". A rea apresentaboas condies de conservao da vegetao, sendo usadacomo rea de soltura de aves nativas apreendidas peloIBAMA em feiras e comrcio irregular.http://pt.wikipedia.org/wiki/Fazenda_N%C3%A3o_Me_Deixes 58. CRIAO, IMPLANTAO E GESTO Art. 22. As unidades de conservao so criadas por ato doPoder Pblico.(Regulamento) 1o (VETADO) 2o A criao de uma unidade de conservao deve serprecedida de estudos tcnicos e de consulta pblica quepermitam identificar a localizao, a dimenso e os limitesmais adequados para a unidade, conforme se dispuser emregulamento. 3o No processo de consulta de que trata o 2o, o PoderPblico obrigado a fornecer informaes adequadas einteligveis populao local e a outras partes interessadas. 4o Na criao de Estao Ecolgica ou Reserva Biolgicano obrigatria a consulta de que trata o 2o deste artigo. 59. CRIAO, IMPLANTAO E GESTO 5o As unidades de conservao do grupo de UsoSustentvel podem ser transformadas total ou parcialmenteem unidades do grupo de Proteo Integral, porinstrumento normativo do mesmo nvel hierrquico do quecriou a unidade, desde que obedecidos os procedimentosde consulta estabelecidos no 2o deste artigo. 6o A ampliao dos limites de uma unidade deconservao, sem modificao dos seus limites originais,exceto pelo acrscimo proposto, pode ser feita porinstrumento normativo do mesmo nvel hierrquico do quecriou a unidade, desde que obedecidos os procedimentosde consulta estabelecidos no 2o deste artigo. 7o A desafetao ou reduo dos limites de uma unidadede conservao s pode ser feita mediante lei especfica. 60. Plano de Manejo Art. 27. As unidades de conservao devem dispor de um Planode Manejo. (Regulamento) 1o O Plano de Manejo deve abranger a rea da unidade deconservao, sua zona de amortecimento e os corredoresecolgicos, incluindo medidas com o fim de promover suaintegrao vida econmica e social das comunidades vizinhas. 2o Na elaborao, atualizao e implementao do Plano deManejo das Reservas Extrativistas, das Reservas deDesenvolvimento Sustentvel, das reas de Proteo Ambientale, quando couber, das Florestas Nacionais e das reas deRelevante Interesse Ecolgico, ser assegurada a amplaparticipao da populao residente. 3o O Plano de Manejo de uma unidade de conservao deve serelaborado no prazo de cinco anos a partir da data de sua criao. 61. Plano de Manejo Art. 28. So proibidas, nas unidades de conservao,quaisquer alteraes, atividades ou modalidades deutilizao em desacordo com os seus objetivos, o seuPlano de Manejo e seus regulamentos. Pargrafo nico. At que seja elaborado o Plano deManejo, todas as atividades e obras desenvolvidas nasunidades de conservao de proteo integral devemse limitar quelas destinadas a garantir a integridadedos recursos que a unidade objetiva proteger,assegurando-se s populaes tradicionais porventuraresidentes na rea as condies e os meios necessriospara a satisfao de suas necessidades materiais,sociais e culturais. 62. Gesto Art. 29. Cada unidade de conservao do grupo de ProteoIntegral dispor de um Conselho Consultivo, presididopelo rgo responsvel por sua administrao e constitudopor representantes de rgos pblicos, de organizaes dasociedade civil, por proprietrios de terras localizadas emRefgio de Vida Silvestre ou Monumento Natural, quandofor o caso, e, na hiptese prevista no 2o do art. 42, daspopulaes tradicionais residentes, conforme se dispuserem regulamento e no ato de criao daunidade.(Regulamento) Art. 30. As unidades de conservao podem ser geridas pororganizaes da sociedade civil de interesse pblicocom objetivos afins aos da unidade, mediante instrumentoa ser firmado com o rgo responsvel por suagesto.(Regulamento) 63. Populaes tradicionais Art. 42. As populaes tradicionais residentes em unidades deconservao nas quais sua permanncia no seja permitida seroindenizadas ou compensadas pelas benfeitorias existentes edevidamente realocadas pelo Poder Pblico, em local econdies acordados entre as partes.(Regulamento) 1o O Poder Pblico, por meio do rgo competente, priorizar oreassentamento das populaes tradicionais a serem realocadas. 2o At que seja possvel efetuar o reassentamento de que trataeste artigo, sero estabelecidas normas e aes especficasdestinadas a compatibilizar a presena das populaestradicionais residentes com os objetivos da unidade, semprejuzo dos modos de vida, das fontes de subsistncia e doslocais de moradia destas populaes, assegurando-se a suaparticipao na elaborao das referidas normas e aes. 64. Licenc. Ambiental e UCs Art. 36. Nos casos de licenciamento ambiental deempreendimentos de significativo impacto ambiental,assim considerado pelo rgo ambiental competente,com fundamento em estudo de impacto ambiental erespectivo relatrio - EIA/RIMA, o empreendedor obrigado a apoiar a implantao e manuteno deunidade de conservao do Grupo de ProteoIntegral, de acordo com o disposto neste artigo e noregulamento desta Lei.(Regulamento) 65. Regularizao das UCs Art. 55. As unidades de conservao e reas protegidascriadas com base nas legislaes anteriores e que nopertenam s categorias previstas nesta Lei seroreavaliadas, no todo ou em parte, no prazo de at doisanos, com o objetivo de definir sua destinao combase na categoria e funo para as quais foram criadas,conforme o disposto no regulamento desta Lei.(Regulamento)