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OUT | NOV 2009 UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA | WWW.UNIMEP.BR ANO 25|EDIÇÃO 408 LEI ANTIFUMO Saiba o que pensam alunos, professores e funcionários e conheça as medidas já tomadas pela instituição. Págs. 8 e 9

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OUT | NOV 2009 UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA | WWW.UNIMEP.BR ANO 25|EDIÇÃO 408

lEI AnTIFUMO

Saiba o que pensam alunos, professores e funcionários e conheça as medidas já tomadas pela instituição.Págs. 8 e 9

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Redes sociais

» OrkutConectada às redes sociais, a Unimep, além de Twitter, conta também com a rede de relacionamentos Orkut. No ambiente, que é ofi cial, alunos, ex-alunos, professo-res, funcionários e todos os interessados podem se co-municar, informar e postar imagens sobre o cotidiano universitário. Acesse Uni-mep Comunidade Ofi cial no www.orkut.com.br

» FacebookOutra opção para quem de-seja reencontrar amigos e conhecidos com os quais perdeu contato também é o Facebook, rede social na qual a Unimep é vinculada, e que ajuda os usuários a re-encontrar pessoas ao redor do mundo. Para participar, basta se cadastrar na rede, por meio do www.face-book.com, e em seguida buscar os nomes dos ami-gos interessados.

O Acontece Unimep é uma

publicação do Departamento de

Comunicação e Marketing da

Unimep (Universidade Metodista

de Piracicaba)

Reitor e diretor-geral

Clovis Pinto de Castro que

acumula a função de pró-reitor

administrativo;

Assessora de graduação

Theresa Beatriz Figueiredo Santos

Assessora de pesquisa e pós-

graduação

Cláudia Regina Cavaglieri

Assessor de extensão e

assuntos comunitários

Ismael Forte Valentin

Assessor de pós-graduação

lato sensu e cursos de extensão

Carlos Alberto Zem

Gerente de Comunicação e Marketing

Jorge Vidigal da Cunha

Coordenação e Edição

Celiana Perina - MTb 31.320

Fotografia

Fábio Mendes

Projeto e Diagramação

Ozonio Propaganda e Marketing

Fotolito e Impressão

CYMK Quality®

A Unimep é mantida pelo Instituto

Educacional Piracicabano (IEP)

da Igreja Metodista.

Presidente do Conselho Diretor

Wilson Roberto Zuccherato

CARTAS

CARTAS

Redação

Assessoria e Comunicação e Imprensa (rodovia do Açúcar, km 156, Taquaral (Piracica-ba), CEP – 13.400-911, 1º an-dar do prédio administrativo. [email protected](19) 3124.1646

ParticipeEnvie suas críticas e su-gestões para a equipe do Acontece Unimep.

Capa

Li a matéria Sociedade da In-formação, publicada no último Acontece Unimep. Como tantas outras coisas, também as tecno-logias de informação têm o seu lado bom e mau. O bom, na minha opinião, é a possibilidade maior de democracia, quem sabe!

Abraço,

Andrea Raquel Martins Corrêapsicóloga

México

Estou gostando e aprovei-tando muito a oportunidade de trabalhar para um setor do gover-no nesse intercâmbio no México, fruto do convênio entre a Unimep e a Universidade de Madeiro do México. Sou responsável por um projeto de investimentos estran-geiros visando países de língua portuguesa. Projeto esse que será o ponto de partida para minha tese de conclusão do curso. Gostaria de agradecer a vocês da Unimep pela oportunidade que estão me oferecendo de estar aqui. Princi-palmente, à coordenação do curso de direito do campus Santa Bár-bara d’Oeste que fez tudo para que isso fosse possível.

Guilherme Augusto Miranda Maia

[email protected]

OPS

Diferente do que foi pu-blicado, a foto da matéria Sociedade da Informação, na página 8, traz os profes-sores Anderson Belgamo e Plínio Vilela.

Carta

Parabéns ao professor Plínio Vilela pelo artigo Motivação e Envolvimento. Além de ilustrar bem o atual cenário do mercado de trabalho, mostra a diferença entre aqueles profi ssionais que são realmente comprometidos em seus trabalhos e aqueles que apenas cumprem obrigações.

Ana Santosbióloga e professora

Você é a favor ou contra a lei Antifumo?

“Sou a favor, pois acho um desrespeito fumar perto de

quem não fuma”.

Rodrigo Prando,aluno do 4ºsemestre do

curso de fisioterapia.

“Contra. Porque essa lei tem sido muito rígida. Fica difícil

parar assim de repente”.

Luciana Leonor L. Moreira,funcionária serviços gerais.

“É ruim fi car em ambientes tanto fechados quanto abertos

perto de quem fuma. É sempre um prejuízo à saúde”.

Gabriela Simioni Leme,aluna do 2ºsemestre do

curso de administração.

“Sou a favor, pelo fato de ser prejudicial tanto para quem fuma e como para quem não

fuma. Aqui na Unimep já está funcionando”.

Eduardo Mariano de Oliveira,funcionário da higienização.

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3AMBIENTEUNIMEP

A Comissão Nacional de Éti-ca em Pesquisa (Conep) apro-vou a renovação do registro do Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos da Uni-mep por mais três anos. Esse recredenciamento certifica que a universidade atende exigên-cias e resoluções do Conselho Nacional de Saúde, órgão vin-culado ao Ministério da Saúde. O conselho monitora pesquisas com humanos no que se refere à integridade e à dignidade dentro de padrões éticos. Na Unimep,

os cursos que mais produzem pesquisas com seres humanos são fisioterapia, educação física e fonoaudiologia.

A criação do comitê na uni-versidade expressa não só a res-ponsabilidade da instituição no que diz respeito às normativas nacionais, mas também seu com-promisso ético e político com a sociedade. Dentre as atribui-ções do comitê estão o acom-panhamento dos projetos que envolvem pesquisas com seres humanos por meio dos relató-

rios anuais dos pesquisadores, o recebimento de denúncias de abusos e, após análise, definição da continuidade, modificação ou suspensão da pesquisa. E ainda, desempenhar papel educativo em relação à ética na ciência, promovendo espaços de reflexão sobre o tema.

De acordo com Telma Regi-na de Souza, coordenadora do comitê e do curso de psicologia da Unimep, a importância do setor se relaciona ao fato de que “em nome da ciência e de sua su-

posta verdade absoluta, muitos crimes foram e são executados, na perspectiva utilitarista de que os fins justificam os meios”.

Acompanhamento Para se ter uma ideia, somen-

te nesse ano, 48 projetos já fo-ram submetidos à aprovação do CEP-Unimep para assim estarem autorizados a iniciar o desen-volvimento. Tanto alunos da graduação e da pós-graduação quanto professores da Unimep e

ainda pesquisadores não vincu-lados à universidade apresentam seus projetos ao comitê da ins-tituição por conta da exigência de diversas organizações, como hospitais e órgãos de fomento à pesquisa da apresentação da carta de aprovação que compro-ve que a pesquisa foi analisada por um comitê de ética.

O comitê da Unimep teve seu primeiro regimento interno aprovado em 2000, iniciou suas atividades em 2001 e hoje conta com 15 integrantes.

COMPROMISSO ÉTICO

COM PESQUISA Fo

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4 SALADENOTÍCIAS

Marcella de Souza Carvalho

Thiago Mader

› Direito SBOUm complemento para o curso e estímulo aos estudantes levou 32 alunos de direito do Taquaral e de Santa Bárbara a conhecer congres-sos e órgãos como a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), o STF (Supremo Tribunal Federal) e o STJ (Superior Tribunal de Justiça) em Brasília. A viagem foi organizada por Diego Souza e Ana Paula Sgariboldi, alunos do 6º semestre de direito de Santa Bárbara.

› ConceituadaA Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba) teve 19 cursos entre os melhores do Brasil, de acordo com a publicação Guia do Estudante Melhores Universidades, da Editora Abril. Desse total, 13 receberam 4 estrelas e 6 ficaram com 3. Re-presentadas por estrelas as notas significam excelente (5), muito bom (4) e bom (3). Os cursos estrelados são oferecidos nos campi Taquaral (Piracicaba), Santa Bárbara d’Oeste e Lins. A relação completa dos cur-sos está no www.unimep.br

› Café GastrôPara treinar os alunos no atendimen-to, melhorar o relacionamento com clientes e também valorizar a pro-fissão de barista, o curso de gastro-nomia promoverá até 10 de dezem-bro, o Café Gastrô. Trata-se de uma iniciativa dos próprios alunos, que comercializarão sempre às quintas-feiras, das 18h30 às 21h30, cafés, doces e salgados no Laboratório de Hospitalidade, localizado no bloco 5 do campus Taquaral. Informações no (19) 3124-1708.

› Prêmio MonografiaAlunos de direito de qualquer um dos campi da Unimep têm até o dia 30 para participar do 2º Prêmio Monografia do Centro Acadêmico de Direito XV de Agosto-Unimep – Professor José de Medeiros. As inscrições são gratuitas.

› DCECom prioridades como organização profissional e qualificação do trabalho, a nova equipe que coordena o Diretó-rio Central de Estudantes da Unimep (DCE) propôs vários projetos à comu-nidade unimepiana, como o Sebão e o oferecimento de novos cursos. Thiago Mader, coordenador-geral, conta que a perspectiva é a elaboração de um proje-to cultural. “Por meio de uma parceria com a Self Idiomas, oferecemos aos estudantes aulas de francês e alemão”, conta. Confira matéria na íntegra na seção notícias do site www.unimep.br

› FinalistaA aluna do mestrado profissional em administração Ana Paula Dário Zocca, 30, recebeu menção honrosa na etapa final do Prêmio Ethos-Valor, subcategoria pós-graduação. Antes de chegar à fase final, Ana Paula concorreu com outros 60 trabalhos.

› ArquiteturaA nova grade curricular, sugestões

e melhorias para o curso de arquitetu-ra e urbanismo foram debatidas no 2º Painel de Inovação Curricular do curso, ocorrido nos dias 14 e 16 de setembro, no campus Santa Bárbara. Cerca de 30 pessoas, entre alunos, professores e téc-nicos participaram.

› Exterior Dezenove alunos e quatro docentes do

curso de negócios internacionais participa-ram em outubro, da 6ª Semana de Estudos no Exterior promovida pelo curso negócios internacionais. A equipe participou de pa-lestras, atividades de pesquisa, trabalhos em grupo e visitas a pontos turísticos de Ohio e Nova York.

› Nutrição Três trabalhos elaborados por alunos

e docentes do curso de nutrição represen-taram a Unimep na 2ª Conferência Latino Americana e Caribenha de Medida da Se-gurança Alimentar. No meio acadêmico, o evento é conhecido como um dos mais im-portantes na área de segurança alimentar.

› EnadeO MEC classificou 6 cursos da Unimep

com nota 4 (muito bom) e 8 cursos com nota 3 (bom). O resultado da avaliação integra o Conceito Preliminar de Curso (CPC) e o conceito Enade. Os cursos letras-português, ciências biológicas, pedagogia, história, fi-losofia e arquitetura e urbanismo obtiveram conceito 4.

Ana Paula Dário Zocca

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VESTIBUlAR A Unimep está com as ins-crições abertas para o Vesti-bular 2010. Há opções, entre bacharelados e licenciaturas, disponíveis nas faculdades de Comunicação, Direito, Ges-tão e Negócios, Odontologia, Ciências Exatas e da Nature-za, Ciências Humanas e Ciên-cias da Saúde e Engenharia, Arquitetura e Urbanismo.

Em uma iniciativa inédita, a instituição lança 14 novos cursos: comércio exterior, design gráfico, fotografia, gestão desportiva e de lazer, gestão financeira, marketing, processos gerenciais, produ-ção cultural, produção sucro-alcooleira, engenharia civil, engenharia elétrica, engenha-ria mecânica, letras – tradução e interpretação em inglês e relações públicas.

O Vestibular será realizado no dia 29 de novembro, às 13h. É possível consultar in-formações detalhadas sobre os cursos com vagas dispo-níveis, assim como consultar gabaritos de outras edições do Vestibular Unimep e realizar uma visita virtual pelos campi no www.unimep.br

Cláudia Regina CavaglieriAssessora de pesquisa e pós-

graduação

Carlos Alberto ZemAssessor de pós-graduação lato

sensu e cursos de extensão

Ismael Forte ValentinAssessor de extensão e assuntos comunitários

Reitoria tem nova estrutura

Entre janeiro e agosto, o prof. André Sathler Guimarães exerceu os cargos de pró-reitor de gradu-ação e educação continuada e de pró-reitor de pós-graduação, pesquisa e extensão. Ele deixou a instituição para assumir o cargo de analista legislativo na Câmara dos Deputados, em Brasília.

Após sua saída, a administra-ção superior passou por reestrutu-ração administrativa e desde o dia 21 de setembro, a nova estrutura é composta pelas assessorias de graduação, de pesquisa e pós-graduação, de extensão e assun-tos comunitários. As áreas estão vinculadas à Reitoria e têm status de Pró-reitoria. Leia mais na seção de notícias do www.unimep.br

Theresa Beatriz Figueiredo SantosAssessora de graduação

AnoteInscrições: R$ 40 (até 10 de no-vembro, com desconto), R$ 60 (de 11 a 25 de novembro) e R$ 20 (convênios e treineiros). A uti-lização da nota do Enem (sem a realização do exame) é R$20. Informações: no www.unimep.br/vestibular e no (19) 3124-1601.

2010

SALADENOTÍCIAS

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6 SINTONIZADO

Internet Elétrica Olá a todos! Brevemente teremos mais uma opção para acesso à internet mesmo para quem não tem uma linha telefônica ou possui TV a cabo: a internet elétrica banda larga. Essa tecnologia permitirá o acesso à rede por meio de energia elé-trica. Atualmente diversas companhias energéticas possuem planos de oferecer conexão à internet.

A tecnologia BPL (Broadband Over Power Lines/Banda Larga sobre a Rede Elétrica) surgiu com a popularização de outra tecnologia, a PLC (Power Line Communication) comunicação pela rede elétrica. No Brasil a BPL vem sendo testada desde 2001, inicialmente pela Companhia Paranaense de Eletricidade (Copel), depois pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e posteriormente pela Eletropaulo (Eletricidade de São Paulo).

Apesar de a tecnologia não ter sido implantada, é possível adquirir dispositivos PLC (Power Line Communication) que permitem o compartilhamento do acesso (compartilhar a internet já existente) para arquivos e impressoras. Vale ressaltar que para usar essa tecnologia, é necessário a instalação de dois ou mais dispositivos. O funcionamento é bastante simples: basta conectar o computador em um cabo de rede de par trançado – encontrado em lojas de informática ou eletrônica –, o cabo de rede no equipamento PLC/BPL e o mesmo na tomada da rede elétrica. Se houver sinal, sua rede elétrica estará conectada.

Mesmo sendo fácil a instalação, essa tecnologia necessita de implementação de segurança (como criptografi a) para proteger os dados que trafegam de pessoas curiosas ou mal-intencionadas, além de permitir alguns recursos de confi guração avançada para segurança e controle de dados, mas em sua essência foi criada para ser de fácil confi guração e uso.

Um abraço, até a próxima!

Luiz Paulo de Oliveira SantosAnalista de suporte do Departamento de Tecnologia e

Informática do IEP e professor no curso de tecnologia em redes da Unimep

[email protected]

InFORMÁTICA

›Geeks

› Ciber-XerifesPara proteger os negócios, após uma série de ataques a sites estatais e privados, a Co-réia do Sul tem a proposta de treinar 3.000 “ciber-xerifes” até o próximo ano. Eles se-rão responsáveis por proteger e prevenir vazamento de se-gredos corporativos.

› Energia Solar A Sharp mostrou na IFA – maior feira de eletrônicos européia, em Berlim –, modelo de celular que pode ser recarregado com energia solar: o SH 002, o 934SH e o 936SH. Segundo a empresa, para cada dez minutos exposto ao sol gera-se energia para um minuto de ligação.

› Gripe Suína A empresa de segurança em in-formática Pandasecurity aler-tou que piratas virtuais apro-veitaram o interesse mundial pela Infl uenza A (H1N1), gripe suína, para criar e espalhar por meio de e-mails um vírus que dá acesso a informações confi -denciais do computador.

Camila Duarte

[email protected]

Gestão de recursos humanos é uma das muitas áreas benefi ciadas com o advento da internet e é a área que será tratada nesta seção que traz matérias sobre as inovações na área de tecnologia. De acordo com o professor Emílio Amstalden, coordenador do curso superior de tecnologia de gestão de recursos

RECRUTAMEnTO nA REDE

humanos da Unimep, a internet não só agilizou o trabalho dos profi ssio-nais de departamento de pessoal, possibilitando o autoatendimento do funcionário via intranet, mas se tornou uma fonte de recrutamento, além das já tradicionais agências de empregos e universidades.

Segundo Amstalden, é ten-dência usar redes de relaciona-mento, como o Twitter – espécie de mini-blog que permite a pos-

tagem de informações de textos com até 140 caracteres – para cadastro de currículo e seleção para entrevista presencial. Nesse sentido o professor aconselha: “os que tiverem participando de um processo de seleção devem tomar alguns cuidados com as redes so-ciais, pois também é comum o analista de RH, antes de contratar um funcionário, verifi car perfi s e comunidades como o Orkut”.

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EM BOM PORTUGUÊS

orto

graf

iaLívia Carvalho Paulillo

[email protected]

O fumo, segundo relatos dos primeiros povos que chegaram às Américas, já era hábito dos nativos. Após o contato com os índios americanos este se espa-lhou pelo mundo, mas seu uso era restrito. Com a invenção, em 1880, de uma máquina capaz de enrolar 200 cigarros por minuto, os americanos possibilitaram que

Ponto-Final ou não, eis a QuestãoUma leitora perguntou-me se é correto colocar ponto-final em frases que já apresentem pontuação ao término destas (ponto de exclamação, ponto de

interrogação e reticências) e em datas.

Em relação a este assunto, a professora Maria Tereza de Queiroz Piacentini, responsável pelo conteúdo do sítio Língua Brasil, afirma que não se usa mais de um ponto no término de uma frase, sendo inadequada a pontuação excessiva. Portanto, as frases abaixo apresentam redundância:

- Roger Abdelmassih sente-se injustiçado. Que cínico!.

- Como dosar autoridade e liberdade, para que crianças e adolescentes amadureçam?.

Entretanto, excetua-se da regra o ponto de excla-mação ou de interrogação que faz parte de um nome próprio e que, coincidentemente, venha no final da frase:

- Uma reportagem com o título “A morte de Lady Di completa 12 anos” foi tema de telejornal da Rede TV!.

Observe que neste caso o ponto-final é necessário, ainda que tenha o ponto de exclamação, pois este faz parte do nome dessa rede de televisão.

Já no caso de data, vamos pensar primeiramente se ela configura uma frase, pois, caso contrário, não é para ter ponto-final. Frase, segundo o dicionário Houaiss, é a “construção que encerra um sentido completo, podendo ser formada por uma ou mais palavras, com verbo ou sem ele, ou por uma ou mais orações [...]”: Cale-se! Olá, tudo bem? O Rio de Janeiro brilhará em 2016.

Com base na definição acima, Piacentini afirma que, em princípio, data não é uma frase, mas um fragmento de frase e, assim, não deve terminar com ponto. A professora não afirma que é errado colocar ponto-final em datas, mas não o utiliza. Eu concordo com ela e faço o mesmo.

Mirian de Fátima PollaAluna do curso de especialização em língua

portuguesa e revisora de textos.Comentários, críticas e sugestões:

[email protected]

relação ao cigarro. Como resultado houve a proibição das campanhas publicitárias e as restrições con-tra o fumo em lugares públicos. A aplicação da Lei antifumo em agosto deste ano tem gerado muita polêmica e até mesmo liminares de associações de bares e restauran-tes contra o governo estadual. No entanto, a questão a ser analisada antes de tudo é a saúde.

As discussões geradas pela Lei antifumo se resumem a questão da liberdade individual, uma vez que a ciência já provou que os fu-mantes passivos são afetados pe-las doenças causadas pelo cigarro da mesma forma que os ativos. Como se pode defender a perma-nência do cigarro em ambientes fechados públicos quando este ato desrespeita o espaço do outro? Como defender que a liberdade de uma ação individual que causa desconforto e traz malefícios para o coletivo?

Vivemos em uma sociedade de-mocrática, assim todos temos a liberdade de escolha em nossos atos, mas ser cidadão significa também ter consciência do espaço do outro. O respeito ao próximo é algo que devemos aprender quando crianças, assim é uma questão de educação. Não preci-saríamos de uma lei para proibir o cigarro em lugares fechados se tivéssemos consciência de que nossos atos e escolhas podem afetar e afetam aqueles que estão a nossa volta. Portanto, segundo o Dr. Dráuzio Varella, quando não se tem consciência do outro é dever do Estado não proibir o cidadão de fazer mal a si mesmo, mas proibir que este faça mal a terceiros.

Lívia Carvalho PaulilloAluna do 8º semestre

de pedagogia

UMA QUESTÃODE EDUCAÇÃO

uso do cigarro se disseminasse, virando epidemia após a Primeira e Segunda Guerras Mundiais. Era então símbolo da modernidade, liberdade, rebeldia e do glamour muitas vezes patrocinado pelos filmes de Hollywood.

A indústria do cigarro enrique-ceu e não divulgou as informações sobre a dependência, e os prejuízos causados pelo seu uso, como cân-cer e doenças cardiovasculares, o que colaborou para outra visão em

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Angela Rodrigues

[email protected]

A aplicação em agosto da Lei Esta-dual 13.541/09, conhecida como a Lei Antifumo, reforçou a política interna da Unimep, que desde 1996 proíbe o consumo de cigarros e produtos fumígenos (deriva-dos ou não de tabaco) em salas de aula, laboratórios, clínicas, ginásios, auditórios, bibliotecas, secretarias e recintos fechados nos quatro campi da instituição. Agora também é proibido fumar nos corredores, áreas externas cobertas, passagens entre os blocos ou locais abertos próximos de portas e janelas.

Na instituição, a aplicação da norma é de responsabilidade do Departamento de Administração da Unimep e conta com o apoio do Comitê de Prevenção à De-pendência Química (CPDQ) da Unimep. “Observo que a lei foi bem aceita pela

maioria. A fi scalização visitou os campi Centro e Taquaral e considerou a sinali-zação adequada”, conta Juscelino Monção Neto, gerente do departamento. Segundo ele, foram afi xados 200 cartazes e faixas antifumo nos campi, retirados os cinzei-ros. Em relação à aplicação de multas aos infratores em caso de desacato a lei, Dar-lene Barbosa Schützer, coordenadora-geral

do CPDQ, afi rma que o processo ainda está em análise pela assessoria jurídica da instituição.

“Pretendemos tratar o assunto sem alar-de. A universidade não criará um disque-denúncia, nosso enfoque nunca foi proibir coisa alguma, mas sim valorizar a vida. Pessoalmente, não tenho a menor dúvida dos males do cigarro, mas temos de pensar

criticamente. No momento, acredito na auto-regulação, que é lei na mão e o bom senso na cabeça para se defi nir lugares onde os fumantes podem ir, sem ferir a legislação”, ressalta Darlene. Na última semana de setembro um debate aberto à comunidade universitária refl etiu sobre os aspectos jurídicos, de saúde e sociológicos da nova lei.

Passivos No Brasil, segundo o Instituto Nacional

do Câncer (Inca), anualmente 200 mil mor-tes são causadas pelo tabagismo, que é con-siderado doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS), desde 1992. O tabagismo

lEI AnTIFUMO

CAPA

passivo, considerado pelo órgão a terceira maior causa de morte evitável no mundo, pode aumentar o risco em 20% de ter doen-ças pulmonares tabaco-relacionadas, 30% maior de câncer de pulmão e 24% maior de infarto do coração em comparação aos que não são expostos à fumaça, entre outros.

As informações são de Jadson Olivei-ra Silva, docente do curso de farmácia e membro do CPDQ. “As doenças variam conforme o tempo de exposição. Algumas são neoplasias de pulmão, diminuição da fertilidade em homens e mulheres e enve-lhecimento precoce”, detalha.

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De um Lado...

Na opinião de Fábio Leissman, 39, alu-no do 6º semestre de letras português, as mudanças mais signifi cativas para quem é fumante passivo foram ausência de fumaça nos corredores, nas praças de alimentação e a retomada da boa convivência entre os que fumam e os que não fumam. “Foi um alívio, pois o problema era grave nas lanchonetes. Alguns não respeitavam o ambiente. O bom senso era dos que toleravam a fumaça para não se indispor nem criar inimizades”, exemplifi ca.

Não fumante, Rafael Ferreira, 20, aluno do 6º semestre de engenharia química, confi rma a melhora no campus Santa Bárbara. “Os ambientes fi caram mui-to mais agradáveis e acho que agora todos estão respeitando essa condi-ção”, afi rma. Aluno do 6º semestre de história, Rafael Macedo, 23, vê a lei positivamente para a preservação da saúde dos fumantes passivos. Wesley Lopes Honório, professor das Facul-dades de Comunicação e de Gestão e Negócios da Unimep, diz que o foco é o bem comum. “As pessoas devem ter liberdade para fazer o que querem, mas desde que suas ações não afetem a saúde dos outros”, avalia.

ComitêAlém de colaborar com a Lei antifumo

na Unimep, outras metas estão em pla-nejamento pelo CPDQ, que desde julho está sob nova coordenação. Criado em 2000, o núcleo trata assuntos relativos à prevenção de uso e abuso de drogas lícitas ou ilícitas nos campi da Unimep. “Além das ações que já desempenhava, incluímos no comitê a proposta de um protocolo de ação, em avaliação pela Reitoria, para ocorrências disciplinares nas dependências da instituição envol-vendo o uso de substâncias que causam dependência química”, conta Darlene.

De Outro...“Fumava um maço e meio por dia, mas após a lei e com as atividades do DCE, estou fumando bem menos. Há fumantes que conheço que também diminuíram por-

que não têm tempo para ir aos lugares abertos e não querem perder parte da aula”, conta Thiago Mader, 28, aluno do 8º semestre de história e coordenador-geral do Diretório Central de Estudantes (DCE) da Unimep.

O mesmo ocorre com Ana Célia Ruggiero , coordenadora do curso de química. “Antes, nas reuniões, saía mais para fumar”, fala ela, que é favorável à lei no que diz respeito aos ambien-tes fechados, mas considera exagero a proibição nas áreas externas de bares.

Fumante desde os 16 anos, Joana D`Arc da Silva Reis, coordenadora do curso de matemática, acredita que o assunto é uma questão de educação. “Se todos fossem mais educados, não haveria ne-cessidade de lei”, defende a docente. Já Marilisa Borges, chefe dos setores médicos dos campi da Unimep e fu-mante há 35 anos, acredita que outras questões mais polêmicas na área da saúde deveriam ser priorizadas pelo governo, como os atendimentos em hospitais públicos.

No grupo dos fumantes que não tiveram a rotina alterada estão Alda dos Santos, assistente administrativo da Faculdade de Ciências Humanas e Luís Eduardo Ortolan, 44, aluno do 4º semestre de direito do campus Taquaral.

Ajuda Se de um lado, há prejuízos à saúde alheia, de outro há difi culdades aos que querem deixar de fumar. “Às vezes, sinto que as pessoas acham que por sermos fumantes somos fra-cos, mas não é bem assim. Começa-mos a fumar numa época em que se estimulava o consumo de cigarro”, afi rma Ana.

No passado, as propagandas iam a reboque do que a sociedade deter-minava, mas hoje as pessoas querem saúde e qualidade de vida, destaca o prof. Honório. Para Ana Célia, a lei deveria estar atrelada a um programa sério de ajuda aos fumantes.

Jadson Silva e Darlene Schützer

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Leonardo Moniz

[email protected]

Dois projetos – HoliMan e FedMan – assinados por pesquisadores da Uni-mep foram aprovados pelo Bragecrim, programa oferecido pela Capes (Co-ordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) que visa fortalecer pesquisas em tecnologia de manufatura entre o Brasil e a Alema-nha. Ao todo, 16 projetos de univer-sidades brasileiras foram aprovados e apenas quatro são de instituições privadas.

Aos participantes da iniciativa estão previstas a realização de missões de trabalho, concessão de bolsas de es-tudo e de equipamentos para permitir pesquisas de tecnologia de manufatura entre os dois países.

O HoliMan e o FedMan são gerencia-dos por professores do Laboratório de

PARCERIAAlEMÃ

Sistemas Computacionais para Projeto e Manufatura (SCPM) do campus Santa Bárbara d’Oeste. De acordo com Erik Del Conte, gerente do projeto HoliMan, que remete à otimização da manufatura, um dos pontos importantes da parceria é a troca de informações. “Não apenas para a comunidade acadêmica, mas para

A proximidade entre brasileiros e alemães é evidente quando se envolve conhecimento e tecnologia. Em 2005, cerca de 350 brasileiros se graduaram no país bávaro. De acordo com dados da embaixada alemã no Brasil, mais de

História Em edital aberto pela Capes, no Brasil, e pelo DFG, órgão alemão de fomento para pesquisa e desenvolvimento, o Brage-

todos os envolvidos, o intercâmbio de ideias contribui bastante. O Brasil pos-sui tecnologia que deve ser otimizada para tornar processos mais rentáveis e rápidos”, afirma. O FedMan, projeto que trabalha com o gerenciamento de dados para o campo da manufatura, tem como gerente Álvaro Moura. “A maneira de

fazer pesquisa no Brasil tem muito a ganhar com os alemães que têm uma capacidade de transformar a teoria em tecnologia aplicável muito rapidamen-te”, enfatiza Moura. As pesquisas se estendem por dois anos, com possi-bilidade de renovação por mais dois, conforme o andamento de cada projeto.

1.200 empresas alemãs estão instaladas no país. “A relação estreita entre os países é importante porque facilita a troca de conhecimentos”, ressalta Del Conte. A Alemanha é o terceiro maior investidor estrangeiro do Brasil.

crim foi alavancado na Unimep por Klaus Schützer, criador do (SCPM), no campus Santa Bárbara d’Oeste. A idealização das pesquisas começou em 2005 e ganhou como parceiras as universidades alemãs TU Darmstadt e TU Berlin.

“A maneira de fazer pesquisa no Brasil tem muito a ganhar com os alemães que têm uma capacidade de transformar a teoria em tecnologia aplicável muito rapidamente”

Álvaro Moura e Erik Del Conte

ENSINOEPESQUISA

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11CULTURAUNIMEP

Vanessa Piazza

Especial para o Acontece Unimep

Quanto tempo é necessário para que possamos descobrir qualidades de uma pessoa que nem sempre são visíveis num primeiro contato ou convivência formal? Um espa-ço para mostrar as habilidades e hobbies de professores e funcioná-rios da Unimep é a proposta dessa nova seção do Acontece Unimep, que nesta edição, apresenta a poe-sia de Fábio Guerra Aranha, pseu-dônimo de Fábio dos Santos, 34, sociólogo e funcionário do Núcleo de Estudos e Programas em Educa-ção Popular da Unimep (Nepep), que há aproximadamente 15 anos, além de produzir textos, os entrega em ruas, shoppings, bares e lugares públicos.

A aptidão em poetizar a vida e a prática de distribuir poemas a pessoas desconhecidas é o tesouro escondido desse artista, que pre-tende promover a aproximação das pessoas com a arte. Em sua opinião, a missão de poeta é ex-por a arte e possibilitar uma nova interação com o mundo, um maior entendimento, um alargamento da liberdade e dos direitos humanos. Mas a produção em si não basta, por esta razão, costuma abordar pessoas e entregar poemas com o objetivo de combater a desumani-zação e o individualismo.

A facilidade na escrita e o perfil humanizador de Aranha estão pre-sentes tanto na rotina de trabalho do Nepep quanto nos momentos de lazer. Sempre acompanhado por blocos de papel e cadernos, Aranha pensa sobre temas que o despertam interesse ou então encontra inspira-ção em alguma cena do cotidiano.

EM BUSCA DAhUMAnIzAÇÃO

Gritos “Quando me aproximo das pessoas e apresento uma poesia, sinto que do deserto nasce um campo florido. Vemos as barreiras caírem. Entendo que a poesia leva mensagens e gosto dessa nova relação de conforto ou confronto entre o ser humano e a arte”, conta Aranha. Extremamente ligado a questões sociais, Aranha diz que suas poesias são como gritos e servem para expressar angústias so-bre as mazelas do mundo, dar voz aos oprimidos e também representa uma forma de luta contra toda e qualquer forma de exploração.

Aranha formou-se em ciências so-ciais, especializou-se em economia solidária pela Unicamp e faz mestra-do em saúde pública na USP.

Fábio Guerra Aranha

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DESVEDAnDOA UnIMEP

Você já parou para pensar o que acon-tece no campus Taquaral da Unimep após a meia-noite? Ou no trabalho que se tem para manter sempre belas as paisagens compostas pelos jardins e árvores do campus? Ou, ainda, quem são e em quais horários trabalham os profissionais que preparam e organizam as salas de aula e os demais ambientes universitários? Para desvendar esses e outros mistérios, o Acontece Unimep preparou três reportagens especiais so-bre o dia a dia de alguns profissionais da instituição: funcionários das áreas da segurança, da limpeza e da jardinagem.

Confira na íntegra as matérias dessa série produzida por Camila Gusmão, Leonardo Moniz e o fotógrafo Fábio Mendes. O material pode ser aces-sado na Sala de Imprensa do portal www.unimep.br

Além do cotidiano da profissão, eles também apontam episódios curiosos e inusitados, a exemplo dos que atuam na segurança do campus Taquaral. Sempre alertas, eles se revezam entre as 24 ho-ras do dia para garantir a segurança e a tranquilidade das centenas de pessoas que diariamente frequentam o campus. E de quebra, acumulam histórias capazes de impressionar os mais amendrontados, especialmente as ocorridas nas rondas do turno da madrugada na Fazendinha.

Joaquim Antonio Marcos Montrazio

Ana, Osmara, Lúcia, Rosângela e Aline

José Mariano Costa Aguiar

Com a mesma responsabilidades estão as cinco mulheres que também enfren-tam o frio da madrugada e se desdo-bram para limpar os espaços físicos da instituição a fim de que a comunidade os encontre diariamente organizados. Há ainda as histórias dos “guardiões” das belezas naturais do campus. Esses, responsáveis por cultivar as paisagens verdes do Taquaral, revelam peculia-ridades de algumas espécies de flores e árvores.

Meire Andrade Tioca

José Alves da Silva

COMUNIDADE

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24/10 a 05/11 - Em Doces Recordações, Denise Storer expõe cerca de 30 aquarelas que retratam lembranças sobre cidades, com Campos do Jordão (SP), Maceió (AL), além de Piracicaba.

Centro CulturalAté 28/10 - Exposição de fotos As Cores e Formas do Universo, na Sala Irineu Guimarães.

Até 25/11 - Curso Introdução à As-tronomia, realizado às quarta-feiras, das 20h às 22h. A primeira aula será ministrada no CCMW, as demais na sala Canadá do Colégio Piracicabano. Sem taxa de inscrição, o curso pode ser feito por adolescente com mais de 15 anos.

Artes Plásticas10/10 a 22/10 - Utilizando técnica mista de acrílica com massa, óleo sobre tela e acrílica sobre tela, o artista Jeferson Luis Marcassi expõe a exposição Minhas Téc-nicas, que será composta por cerca de 20 painéis que trazem imagens figurativas e abstratas. Camila Gusmão

[email protected]

Salamalekum (a paz este-ja contigo). Essa é uma saudação muçulmana que titula também uma das atrações culturais da Uni-mep para este mês de outubro, o 7º Festival de

Dança do Ven-tre, do Espaço

Ventre Vida. Con-cebido e dirigido

pelas coreógrafas e bailarinas Cláudia

Everaldo e Fernanda Everaldo, o evento está marcado para o próximo dia 25, às 19h, no Teatro Unimep. Aproximadamente, 50 bailarinas apresentam 14 coreografias inéditas sobre a riqueza da dança árabe em estilos, como clássico e folclórico em montagens que reúnem elementos como véus, espadas, pandeiros, bastão e taças. Os ingressos custam R$20 (inteira), R$15

antecipado e R$10 (meia-entrada para estudantes e terceira idade).

Exposições, apresentações de peças teatrais, a maioria com entrada gratuita,

também podem ser conferidas ao lon-go dos próximos dias. As atrações foram organizadas pelo Núcleo Universitário de Cultura, Centro Cultural Martha Watts e administração do campus Taquaral da

Unimep. Aproveite.

CULTURAUNIMEP

07/11 a 21/11 - Exposição de telas das artistas piracicabanas Vera Gutierrez, Gracia Nepomuceno e Laura Pezzoto. As amigas trazem cerca de 40 telas para compor a exposição Cores e formas da Natureza.

23/11 a 12/12 - O abstrato e o geomé-trico são representados em aproxima-damente 20 telas assinadas pelo artista Paulo Vasconcelos.

Onde: no hall do prédio administra-tivo do campus Taquaral da Unimep (rodovia do Açúcar, km 156, Piraci-caba). Visitas: segunda a sexta-feira, das 7h30 às 22h e aos sábados, das 7h30 às 16h. Entrada gratuita. In-formações (19) 3124-1512.

Onde: No Centro Cultural Martha Watts (rua Boa Morte, 1.257, Cen-tro, Piracicaba). Entrada gratuita. Informações (19) 3124-1889.

Teatro

24/10 - O grupo Andaime apresenta “As Patacoadas de Cornélio Pires”, às 20h30, no Teatro Ventoforte, em São Paulo.

25/10 - Outra apresentação de “As Patacoadas de Cornélio Pires”, no Teatro Ventoforte em São Paulo, às 19h. Ingressos: R$20 e R$10 (estu-dantes e terceira idade).

31/10 - Encenação da peça “As Patacoadas de Cornélio Pires”, no Festival de Teatro de Araçatuba, às 20h. Entrada gratuita.

21/11 - O circuito Mosaico Teatral em Jaboticabal – SP terá a apresenta-ção da peça “As Patacoadas de Cor-nélio Pires”, com o grupo Andaime, às 20h. Entrada gratuita.

Brincadeira de Criança - Denise Store

Fazendinha - Vera Gutierrez

Jeferson Marcassi

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Professor Giuliani

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PRODUÇÃO ATIVA

A família Moraes Barros Passados 128 anos da fundação do Colégio Piracicabano pela missionária da norte-americana Martha Watts (1845-1909), processo que contou com o apoio de Prudente José de Moraes Barros (1841-1902), o primeiro presidente civil brasileiro, a relação histórica entre a educadora e a família permanece viva na memória local. Agora, além do Centro

Cultural Martha Watts, que reaviva parte dessa história, também o Museu Histórico e Pedagógico Prudente de Mo-raes, localizado no Centro de Piracicaba e recém reinaugu-rado em agosto, conta na sala intitulada Ambiente 4, com um painel com a imagem Martha Watts. Trata-se de uma home-nagem à educadora, conside-rada amiga da família. Foi com o apoio dos irmãos

Moraes Barros que Martha Watts conseguiu vencer alguns obstáculos para a criação e ma-nutenção do colégio no muni-cípio. Além disso, o Piracica-bano foi a instituição escolhida pelos irmãos para a educação de seus fi lhos e sobrinhos. Na comemoração de aniversário do Colégio em 1956, Pedro Moraes Barros relembrou a austeridade e a disciplina de Martha Watts.

Leitura

“A Linguagem de Deus” (2007), de Francis S. Collins; Editora Gente; 280 páginas. Na obra, ele relata sua história pessoal e a relação entre ciência e fé. Collins, que se dizia ateu, teve sua vida transformada após o exercício da medici-na, quando pode comprovar a força que a fé transmitia aos seus pacientes. No livro, o leitor poderá satisfazer sua curiosidade sobre genética, código da vida e Deus, os te-mas centrais da publicação.

Fonte: Biblioteca Unimep

Cinema

“Feios, Sujos e Malvados” (Itália, 1976). Dirigido por Ettore Scola, o fi lme recebeu o prêmio de melhor direção no Festival de Cannes de 1976. Na produção, Giacin-to mora com a esposa, os dez fi lhos e outros parentes num barraco de uma favela roma-na. Por ter perdido um olho quando trabalhava, Giacinto recebe uma bolada do segu-ro e todos os seus familiares fi cam de olho no dinheiro. A situação, que já se encontra tensa por conta da cobiça de todos, piora quando o pro-tagonista resolve levar sua amante para dentro de casa.

Fonte: Hemeroteca Unimep

CULTURAUNIMEP

Cinco livros assinados por professores da Unimep foram lançados e publicados nos últimos meses. Há produções das áreas de direito, marketing, odontologia e ciências contábeis. A professora Renata Rivelli Martins dos San-tos, do curso de direito do campus Santa Bárbara d’Oeste, publicou o 1º livro de sua carreira: “Ensaio Sobre a Concentração Empresa-rial e a Concorrência”, da Editora Blucher. Com 142 páginas, na obra foram abordados, em uma linguagem simples e objetiva, os fenômenos que envolvem a em-presa, concorrência e as mutações do mercado jurídico.

Nas área de contabilidade, há duas publicações inéditas no Brasil: “Fundamentos de Contabilidade – Princípios” e “Fundamentos de Contabilida-de – Aplicações”, co-produzidos no Brasil pelo professor Clóvis

Luís Padoveze, da Faculdade de Gestão e Negócios da Unimep. Publicados pela Editora Cengage Learning e considerados best sel-lers, os livros foram elaborados a partir de originais americanos produzidos por Carl S. Warren, James M. Reeve e Jonathan E. Duchac.

Muito Mais Saindo do forno em setembro

passado é a 5ª edição de “Gestão de Marketing no Varejo” , orga-nizado pelo professor Antonio Carlos Giuliani, coordenador do curso de mestrado profi ssional em administração. “Gestão de Marketing” , da Ottoni Editora Ltda, traz textos de cerca de 20 autores sobre contexto atual do mercado de trabalho e dos ganhos. Ainda sem data para lançamento, “Como o Cirurgião

Dentista Deve Organizar-se para Evitar Processos”, do professor Olavo Bergamaschi Barros do curso de odontologia de Lins, contém informações sobre cui-dados que um dentista deve ter no decorrer da profi ssão. O livro é da Raízes Gráfi ca e Editora Ltda.

BAÚ UnIMEP

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O dia em que a Polícia Federal ouviu BachPor ocasião das homenagens ao Ma-estro Mahle pelos seus 80 anos, ex-alunos da Escola de Música de Piraci-caba reuniram-se num dia de música e reencontros, quando antigas histórias foram lembradas. Esta, que conto ago-

ra, aconteceu nos anos 80, quando nossa Orquestra de Câmera excursionou pela Argentina.

Uma parte do repertório da orquestra era do período barroco; portanto, o cravo teria que ir junto. Eu era a cravista da or-questra, se bem que das preguiçosas. O trabalho pesado fi cava todo para o Mahle, que montava, consertava e afi nava o cravo. Para mim só restava a parte boa: tocar.

Para a viagem, Mahle construiu uma enorme caixa de madeira, de forma triangular, onde o cravo foi guardado. A caixa foi logo apelidada de caixão de defunto.

No aeroporto, aconteceu o imprevisto (ou devíamos ter pre-visto?): a Polícia Federal queria saber o que era um cravo. Explicações foram dadas:

- Instrumento de teclado antigo, anterior ao piano, muito usado no barroco, período dos compositores Bach, Handel e Vivaldi. Era usado como baixo contínuo, dando sustentação à música nos conjuntos orquestrais da época. A diferença principal entre cravo e piano é a maneira de produzir o som. No cravo, as cordas são beliscadas; no piano, são percutidas por marteli-nhos. Enquanto no cravo não se pode crescer ou diminuir o volume de som, o piano tem bem mais recursos de dinâmica. Por isso, no período seguinte, o classicismo, foi preferido pe-los músicos para acompanhar as orquestras cada vez maiores, desbancando o cravo.

Aula dada, mas a polícia quis ver o conteúdo da caixa. Chaves de fenda apareceram e parafusos foram arrancados. Em clima de suspense, a tampa foi levantada, revelando nosso cravo silencioso em seu esquife. Os policiais olharam e se deram por satisfeitos, mandando fechar a caixa.

- “Mas para que pressa?” - disse o Maestro Mahle com seu sotaque gostoso –“Agora que tive o trabalho de abrir a caixa, vocês vão me ouvir!”

Perante os olhares estupefatos dos policiais, o cravo foi tirado da caixa.

E Mahle tocou um lindo Prelúdio de Bach.

Beatriz de Castro VictoriaDiretora da Escola de Música de Piracicaba

Maestro Ernst [email protected]

zUlEIKA: ElA EXISTE

Zuleika

MÚSICA FAz BEM

CULTURAUNIMEP

Leonardo Ribeiro

[email protected]

Na vitrina, os atrativos são bolos, tortas, pavês e musses. Mas é atrás do balcão que aos 70 anos Zuleika Coletta Caserta comanda todos os dias a produção de dezenas de quitutes para as três lojas de doces que levam seu nome entre elas, a localizada na Galeria Unimep. Há 26 anos confeccionando guloseimas, Zuleika viu o tempo tornar famosa sua habilidade culinária mais que sua própria imagem. Tanto é que há alguns mitos. “Muita gente pensa que não existo. E os que me conheceram, ficaram espantados porque me imaginavam uma senhora muito gorda”, conta.

Os negócios deram fruto e atraem clientes de várias partes do mundo. Sim, do mundo. “Se-manas atrás, nós enviamos um bolo para um cliente na Califór-nia”, diz. Figuras conhecidas do cenário político nacional também provaram de seus doces. “O Má-

rio Covas, o Geraldo Alckmin e o Michel Temer vieram aqui (São Pedro). Mas sempre em época de eleição”, afi rma Zuleika.

Apesar de a fama, o gosto simples da doceira Zuleika é facilmente percebido quando perguntada em relação aos seus

gostos. Entre tortas holandesas e bolos de Amarula, a doceira escolhe o bolo de fubá como fa-vorito. “Adoro doces caipiras, como o bolo de milho e pudim caipira”, conta Zuleika com sor-riso no rosto.

“Muita gente pensa que não existo. E os que me conheceram, ficaram espan-tados porque me imaginavam uma senhora muito gorda”, conta.

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16 OURODACASA

Acontece – Quais são suas principais lembranças da época da faculdade?

Pompermayer – Sinto saudade das ami-zades que fiz quando morava no Brasil. A época da faculdade foi muito boa, tanto na área acadêmica quantos nos bons mo-mentos que tive com os amigos.

Acontece – Por que fez arquitetura?

Pompermayer – Sempre fui criativo e a arquitetura ofereceu a oportunidade de abrir meus horizontes tanto na parte acadêmica quanto nas experiências pessoais.

Acontece – Fale um pouco sobre sua rotina profissional? Há quanto tempo fotografa ondas?

“O que mais sinto saudade é das amizades que fiz quando morava no Brasil.”

ARQUITETODA FOTOGRAFIA

Celiana Perina

[email protected]

A rotina de trabalho do piracicabano Fred Pompermayer, 34, é um tanto inusitada. Ele analisa mapas náuticos e está sempre antenado em possíveis expedições pelos mares. E, é lógico: monitora ondas, suas preferidas são as gigantes que chegam a ter cerca de 20 mil metros de altura. Não é por menos. Pompermayer, que é ex-aluno do curso de arquitetura e urbanismo oferecido no campus Santa Bárbara d’Oeste da Unimep, é fotógrafo de surf. Suas fotos, muitas delas premia-das, estampam capas de revistas es-pecializadas de países como, Hawaii, USA, Portugal, Japão, Costa Rica, México e Brasil, além de campanhas publicitárias relacionadas ao tema. Radicado na Califórnia (USA) desde 2003, o fotógrafo é entrevistado desta edição da seção Outro da Casa. Leia os melhores trechos da entrevista.

Acontece Unimep – Como foi o seu con-tato com o mundo das imagens?

Fred Pompermayer – Sempre gostei de fotografia, mas foi na faculdade com o funcionário Ivan Moretti, fotógrafo do curso de arquitetura da Unimep, que aprimorei e tive o primeiro contato com um equipamento profissional. Comecei arquitetura em 1996. No último ano, tranquei a matrícula para ir à Califórnia. Voltei à Unimep em 2002 para concluir o curso.

técnicas. Tento aprimorar meu trabalho a cada dia para eternizar nas fotos, momentos únicos e de extrema beleza. Por várias vezes tive o privilegio de estar no lugar certo e na hora certa, para registrar as maiores ondas dos últimos anos.

Acontece – Em termos de remuneração, qual é o preço médio de um trabalho na sua área?

Pompermayer – Por ser uma atividade específica, o valor varia muito de trabalho para trabalho, no caso das revistas espe-cializadas cada uma tem a sua tabela para uso editorial.

Acontece – Na sua opinião, o que é preciso para ser um profissional reconhecido e bem-sucedido?

Pompermayer – Criatividade, profissio-nalismo e conhecimento.

Pompermayer – Trabalho há cerca de três anos somente com fotografia de surf. Minha rotina é monitorar as ondulações e ficar em contato com redações de revistas do mundo todo. Também acompanho os principais atletas do cenário das ondas gigantes.

Acontece – Fale sobre particularidades da profissão.

Pompermayer – Além das dificuldades para adentrar no mercado internacional, que é muito competitivo, existem as dificuldades

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