31
PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIRINOPOLIS Praça dos Três Poderes, 88 – Centro – Cx. Postal 19 - CEP 75.860.000 - Qurinópolis – Goiás - Tel. (64) 3615-9100 Fax (64) 3651-1240 - email.: [email protected] - www.quirinopolis.go.gov.br LEI COMPLEMENTAR N° 016, DE 15 DE MAIO DE 2008. “Revoga a Lei nº 1.812 de 20 de setembro de 1991, e dispõe sobre o Código de Obras do Município de Quirinópolis e dá outras providências”. A CÂMARA MUNICIPAL DE QUIRINÓPOLIS, Estado de Goiás, aprovou e eu, PREFEITO MUNICIPAL, sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I Disposições Preliminares Art. 1º. Esta Lei institui o Código de Obras do Município de Quirinópolis, que estabelecem normas disciplinadoras à elaboração de projetos e execução de obras e instalações, em seus aspectos técnicos, estruturais e funcionais para todo o Município de Quirinópolis. Parágrafo Primeiro. Todos os projetos deverão estar de acordo com as Legislações Municipais, Estaduais e Federais. Parágrafo Segundo. Os projetos deverão estar de acordo ainda com as Normas Técnicas de Associação Brasileira de Normas Técnicas. Parágrafo Terceiro. Para receber a licença de construção e o habite-se os projetos deverão estar devidamente licenciados nos órgãos públicos em que for necessário segundo a Legislação (Vigilância Sanitária, Corpo de Bombeiros. Agência de Meio Ambiente, CELG, SANEAGO e outros). Art. 2º. As obras de edificações realizadas no Município estarão sujeitas às disposições deste Código e ao acompanhamento de profissional habilitado e serão identificadas de acordo com a seguinte classificação: I – construção: obra de edificação nova autônoma, sem vínculo funcional com outras edificações porventura existentes no lote; II – reforma sem modificação: obra de substituição parcial dos elementos construtivos e/ou estruturais de uma edificação não modificando sua forma, área ou altura; III – reforma com modificação: obra de substituição parcial dos elementos construtivos e/ou estruturais de uma edificação, que altere sua área, forma ou altura, que pro acréscimo ou decréscimo; IV – demolição: retirada de um edifício existente ou de parte dele. Parágrafo Primeiro. Na demolição de edificações térreas é necessário o acompanhamento de profissional habilitado.

Lei Complementar 016 2008 Codigo Obras

Embed Size (px)

Citation preview

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIRINOPOLIS

    Praa dos Trs Poderes, 88 Centro Cx. Postal 19 - CEP 75.860.000 - Qurinpolis Gois - Tel. (64) 3615-9100 Fax (64) 3651-1240 - email.: [email protected] - www.quirinopolis.go.gov.br

    LLEEII CCOOMMPPLLEEMMEENNTTAARR NN 001166,, DDEE 1155 DDEE MMAAIIOO DDEE 22000088..

    Revoga a Lei n 1.812 de 20 de setembro de 1991, e dispe sobre o Cdigo de Obras do Municpio de Quirinpolis e d outras providncias.

    A CMARA MUNICIPAL DE QUIRINPOLIS, Estado de Gois, aprovou e eu, PREFEITO MUNICIPAL, sanciono a seguinte Lei:

    CAPTULO I Disposies Preliminares

    Art. 1. Esta Lei institui o Cdigo de Obras do Municpio de Quirinpolis, que estabelecem normas disciplinadoras elaborao de projetos e execuo de obras e instalaes, em seus aspectos tcnicos, estruturais e funcionais para todo o Municpio de Quirinpolis.

    Pargrafo Primeiro. Todos os projetos devero estar de acordo com as Legislaes Municipais, Estaduais e Federais.

    Pargrafo Segundo. Os projetos devero estar de acordo ainda com as Normas Tcnicas de Associao Brasileira de Normas Tcnicas.

    Pargrafo Terceiro. Para receber a licena de construo e o habite-se os projetos devero estar devidamente licenciados nos rgos pblicos em que for necessrio segundo a Legislao (Vigilncia Sanitria, Corpo de Bombeiros. Agncia de Meio Ambiente, CELG, SANEAGO e outros).

    Art. 2. As obras de edificaes realizadas no Municpio estaro sujeitas s disposies deste Cdigo e ao acompanhamento de profissional habilitado e sero identificadas de acordo com a seguinte classificao:

    I construo: obra de edificao nova autnoma, sem vnculo funcional com outras edificaes porventura existentes no lote;

    II reforma sem modificao: obra de substituio parcial dos elementos construtivos e/ou estruturais de uma edificao no modificando sua forma, rea ou altura;

    III reforma com modificao: obra de substituio parcial dos elementos construtivos e/ou estruturais de uma edificao, que altere sua rea, forma ou altura, que pro acrscimo ou decrscimo;

    IV demolio: retirada de um edifcio existente ou de parte dele.

    Pargrafo Primeiro. Na demolio de edificaes trreas necessrio o acompanhamento de profissional habilitado.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIRINOPOLIS

    Praa dos Trs Poderes, 88 Centro Cx. Postal 19 - CEP 75.860.000 - Qurinpolis Gois - Tel. (64) 3615-9100 Fax (64) 3651-1240 - email.: [email protected] - www.quirinopolis.go.gov.br

    Pargrafo Segundo. A licena para demolio ser expedida aps a vistoria. Ser expedida juntamente com a licena para construo quando for o caso.

    Art. 3. As pessoas fsicas ou jurdicas que se dediquem a projetar ou executar obras de construo civil no Municpio de Quirinpolis devero estar registradas em cadastro prprio da Prefeitura Municipal.

    Pargrafo Primeiro. O registro ser requerido autoridade Municipal competente, e o pedido acompanhado da prova de inscrio do responsvel tcnico no Conselho regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) e demais documentos que venham a ser exigidos pela Prefeitura Municipal em regulamento.

    Pargrafo Segundo. Quando o requerente for pessoa jurdica, dever apresentar certido de registro de seus atos constitutivos na Junta Comercial ou Registro Civil de Pessoas Jurdicas.

    Art. 4. A responsabilidade de profissionais ou empresas perante a Prefeitura Municipal comea na data da expedio do alvar de licena.

    Art 5. Se, no decorrer da obra, quiser o responsvel tcnico isentar-se de responsabilidade, dever declar-lo em comunicao escrita Prefeitura Municipal, que poder aceit-la, caso no verifique nenhuma irregularidade na obra.

    Pargrafo Primeiro. O servidor encarregado da vistoria, caso verifique que o pedido do responsvel tcnico pode ser atendido, intimar o proprietrio a apresentar, dentro de 10 (dez) dias, novo responsvel tcnico, que dever oficiar a Prefeitura Municipal comunicando a nova situao, sob pena de no se poder prosseguir a obra.

    Pargrafo Segundo. Os dois responsveis tcnicos, o que se isenta responsabilidade pela obra e o que a assume, podero fazer uma s comunicao que contenha as assinaturas de ambos e a do proprietrio.

    Art. 6. Para os efeitos deste Cdigo devero apresentar projeto simplificado e ficaro sujeitas as concesses de licena, as construes de edificaes destinadas a habitao unifamiliar assim como as pequenas reformas, desde que apresentem as seguintes caractersticas:

    I rea de construo igual ou inferior a 70m (setenta metros quadrados) para habitao unifamiliar;

    II no possuem estrutura especial, nem exijam clculo estrutural; III no transgridam este Cdigo.

    Pargrafo nico. Este critrio se aplica para quaisquer edificaes localizadas no Municpio sejam elas urbanas ou rurais.

    Art. 7. Constitui os princpios do presente Cdigo:

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIRINOPOLIS

    Praa dos Trs Poderes, 88 Centro Cx. Postal 19 - CEP 75.860.000 - Qurinpolis Gois - Tel. (64) 3615-9100 Fax (64) 3651-1240 - email.: [email protected] - www.quirinopolis.go.gov.br

    I garantir a salubridade das edificaes normalizando requisitos de ventilao, materiais, nvel de rudo e outros;

    II garantir a segurana das edificaes atravs do acompanhamento de profissionais habilitados, o uso de materiais adequados, vos adequados de portas, acessos, largura de escadas e outros;

    III reduzir o gasto energtico atravs de adoo de alternativas de ventilao e iluminao naturais;

    IV garantir a acessibilidade de todo e qualquer cidado aos edifcios de uso coletivo: pblicos ou privados do Municpio.

    Art. 8. Antes da aprovao, a Prefeitura Municipal dever proceder vistoria local, para verificar o atendimento das normas legais e proceder ao seu alinhamento e nivelamento.

    Art. 9. Todas as funes referentes aplicao das normas e imposies deste Cdigo sero exercidas por rgos da Prefeitura, cuja competncia para tanto estiver definida em Lei.

    Art 10. Os termos tcnicos utilizados neste Cdigo, bem como os quadros, tabelas e figuras encontram-se definidos em Anexos, que fazem parte integrante desta Lei. CAPTULO II

    Da Apresentao dos Projetos

    Art. 11. O projeto de arquitetura dever ser apresentado em 3 (trs) cpias no mnimo, perfeitamente legveis e sem rasuras ou emendas, contendo obrigatoriamente:

    I planta de situao de terreno na quadra, na escala mnima de 1:1000, devidamente cotada, contendo orientao norte-sul e todos os elementos que caracterizem o terreno, ou seja, numerao de quadra e lotes; dimenses e rea; largura do logradouro fronteirio;

    II planta de locao da edificao no terreno na escala mnima 1:200, constando s distncias da mesma s divisas;

    III planta de cada pavimento na escala mnima de 1:100, indicando a destinao dos compartimentos, suas dimenses, rea, medidas das aberturas de iluminao, ventilao e cotas de nvel. Dever conter ainda rea e as dimenses externas do pavimento;

    IV planta de cobertura na escala mnima de 1:100 indicando a dimenso do beiral; V elevaes que tm para os logradouros na escala mnima de 1:100 contendo

    todos os elementos arquitetnicos e decorativos; VI cortes longitudinais e transversais na escala mnima de 1:100,

    convenientemente cotados, em quantidade suficiente para o perfeito entendimento do projeto contendo:

    a) numerao dos pavimentos; b) alturas: dos ps direitos, das aberturas de ventilao e iluminao, dos

    peitoris e barras impermeveis e da cobertura; c) cotas do terreno;

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIRINOPOLIS

    Praa dos Trs Poderes, 88 Centro Cx. Postal 19 - CEP 75.860.000 - Qurinpolis Gois - Tel. (64) 3615-9100 Fax (64) 3651-1240 - email.: [email protected] - www.quirinopolis.go.gov.br

    d) no caso de existncia de escadas e rampas estas devero constar de pelo menos um corte;

    VII legenda ou carimbo localizado no extremo direito inferior da folha, de acordo com as normas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT, ou seja 175x297 mm contendo os seguintes elementos:

    a) natureza e local da obra; b) rea do terreno; c) rea ocupada pela construo; d) rea total de construo; e) nome do proprietrio e assinatura; f) nome do autor do projeto, assinatura, ttulo e nmero de carteira profissional; g) nome do responsvel tcnico pela execuo da obra, ttulo e nmero de

    carteira profissional; h) indicao dos desenhos, com as respectivas escalas, contidos em cada folha

    do projeto.

    Art. 12. Os projetos de que trata este Captulo obedecero ao seguinte: I devem ser apresentados em 3 (trs) vias, com dimenses, formatos e dobragens

    correspondentes a mltiplo inteiro e mpar de 0,19 cm (dezenove centmetros) na direo horizontal e 0,30 cm (trinta centmetros) na direo vertical;

    II devem trazer carimbo-cabealho em todas as folhas com as informaes sobre o projeto;

    III devem trazer em todas as folhas a data e as assinaturas do proprietrio, do responsvel tcnico pela obra e do autor do projeto.

    Seo I Do Projeto Arquitetnico

    Art. 13. O projeto arquitetnico dever ser apresentado ao rgo competente da Prefeitura Municipal contendo os seguintes elementos:

    I carimbo contendo: a) planta de situao do lote, como orientao do norte magntico, nome cotas de

    largura de logradouros e dos passeios contguos ao lote, distncia do lote esquina mais prxima, indicao da numerao dos lotes vizinhos e do lote a ser construdo, quando houver;

    b) relao das reas de projeo e da rea total de cada unidade ou pavimento, rea do lote e taxa de ocupao.

    II planta de localizao na escala mnima de 1:250 (um por duzentos e cinqenta) onde constaro:

    a) a projeo da edificao ou das edificaes dentro do lote, indicadas por meio de hachuras e cotas, figurando, ainda, rios, canais e outros elementos informativos;

    b) as dimenses das divisas do lote e as dimenses dos afastamentos da edificao em relao s divisas e a outras edificaes porventura existentes;

    c) dimenses externas da edificao; d) nome dos logradouros contguos ao lote.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIRINOPOLIS

    Praa dos Trs Poderes, 88 Centro Cx. Postal 19 - CEP 75.860.000 - Qurinpolis Gois - Tel. (64) 3615-9100 Fax (64) 3651-1240 - email.: [email protected] - www.quirinopolis.go.gov.br

    III planta baixa de cada pavimento da edificao na escala mnima 1:50 (um por cinqenta), determinado:

    a) as dimenses e reas exatas de todos os comprimentos, inclusive dos vos de iluminao, ventilao, garagens e reas de estacionamento;

    b) a finalidade de cada compartimento; c) os traos indicativos dos cortes longitudinais e transversais; d) indicao das espessuras das paredes e dimenses externas totais da obra. IV cortes transversais e longitudinais em nmeros suficientes ao perfeito

    entendimento do projeto, dos compartimentos, nveis dos pavimentos, alturas das janelas e peitoris e demais elementos, com indicao, quando necessrio, dos detalhes construtivos na escala mnima 1:50 (um por cinqenta).

    V planta de cobertura com indicao do sentido de escoamento das guas, localizao das calhas, tipo de cobertura, caixas dgua, casas de mquinas e todos os elementos componentes da cobertura, na escala mnima de 1:200 (um para duzentos);

    VI elevao da fachada ou fachadas voltadas para via pblica na escala mnima de 1:50 (um por cinqenta).

    Pargrafo Primeiro. Para cada desenho haver indicao da escala grfica em que foi realizado, no dispensando a indicao de cotas.

    Pargrafo Segundo. No caso de projetos envolvendo movimento de terras ser exigido corte esquemtico com indicao de taludes, arrimos e demais obras de conteno.

    Pargrafo Terceiro. No caso de projetos para construo de edificaes de grandes propores, as escalas mencionadas no caput deste artigo podero ser alteradas, e, ainda, consultado, previamente, o rgo competente da Prefeitura Municipal.

    Pargrafo Quarto. Por meio de regulamentao do rgo municipal competente, ser exigido, como parte integrante do projeto arquitetnico, memorial descritivo da obra.

    Art. 14. No caso de reforma ou ampliao dever ser indicado no projeto o que ser demolido, construdo ou conservado de acordo com as seguintes convenes de cores:

    I cor natural da cpia heliogrfica para as partes existentes a conservar; II cor amarela para as partes a serem demolidas; III cor vermelha para as partes novas acrescidas.

    Seo II Dos Projetos Complementares

    Art. 15. A partir da aprovao do projeto arquitetnico devero ser elaborados os projetos complementares por profissionais habilitados e segundo as normas da ABNT.

    Pargrafo nico. Os projetos citados no caput deste artigo devero estar de acordo com as normas das concessionrias e serem por estas aprovadas, em cada caso e quando couber, a fim de que a Prefeitura Municipal possa conceder a licena para a execuo da obra.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIRINOPOLIS

    Praa dos Trs Poderes, 88 Centro Cx. Postal 19 - CEP 75.860.000 - Qurinpolis Gois - Tel. (64) 3615-9100 Fax (64) 3651-1240 - email.: [email protected] - www.quirinopolis.go.gov.br

    Art. 16. Todas as edificaes devero observar as seguintes disposies: I para todas as edificaes acima de 1(um) pavimento; II para as edificaes que contenham muro de arrimo; III para as edificaes e galpes com vo igual ou superior a 10,00 m (dez

    metros) e demais construes sujeitas ao acentuada dos ventos; IV para todas as edificaes cuja natureza da estrutura ou do terreno possa

    comprometer a estabilidade.

    CAPTULO III Do Processo Administrativo

    Seo I Da Aprovao do Projeto Arquitetnico

    Art. 17. O projeto arquitetnico, quando devidamente instrudo com os documentos necessrios, ser analisado estando de acordo com o que se dispe este Cdigo e a Legislao Municipal ser aprovado pelo rgo competente, que devolver ao interessado 2 (duas) cpias, ficando a outra arquivada na Prefeitura.

    Pargrafo nico. A aprovao do projeto arquitetnico vigorar por prazo indeterminado, salvo no caso de modificao deste Cdigo ou da Legislao pertinente, quando ento dever ter sua aprovao revalidada.

    Art. 18. A Prefeitura Municipal ter o prazo mximo de 30 (trinta) dias, a contar da data de entrega do processo, para se pronunciar quanto ao projeto apresentado.

    Pargrafo Primeiro. A aprovao do projeto arquitetnico no implica na licena de constru-lo.

    Pargrafo Segundo. A aprovao do projeto no implica o reconhecimento do direito de propriedade.

    Art. 19. No permitido introduzir no projeto qualquer modificao depois de aprovado notadamente quanto aos seus elementos geomtricos essenciais, sob pena de ser cancelada a aprovao do projeto, ou alvar quanto j licenciado.

    Pargrafo nico. Somente em novo projeto poder ser aprovada a modificao a ser introduzida no anterior.

    Art. 20. A execuo de modificaes em projeto aprovado, com licena ainda em vigor, que envolvem partes da construo ou acrscimo de rea construda, somente poder ser iniciada aps a aprovao destas modificaes.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIRINOPOLIS

    Praa dos Trs Poderes, 88 Centro Cx. Postal 19 - CEP 75.860.000 - Qurinpolis Gois - Tel. (64) 3615-9100 Fax (64) 3651-1240 - email.: [email protected] - www.quirinopolis.go.gov.br

    Pargrafo Primeiro. A aprovao das modificaes de projeto prevista neste artigo ser obtida mediante apresentao de requerimento acompanhado de projeto original e do modificativo e do alvar anteriormente expedido.

    Pargrafo Segundo. Se aceito o projeto modificativo ser expedido um novo alvar de licena.

    Seo II A Concesso de Licenas

    Art. 21. No depende de licena execuo das seguintes obras: I limpeza ou pintura interna e externa de edificaes desde que no exijam a

    instalao de tapumes ou andaimes; II conserto dos passeios dos logradouros pblicos em geral; III construo de muros divisrios; IV construo, no decurso e obras definitivas j licenciadas de abrigos provisrios

    de operrios ou de depsito de materiais, desde que sejam demolidas ao trmino das obras; V obras de manuteno preditiva em geral.

    Art. 22. Depende de licena a execuo de obras de construo, bem como de demolio, modificao, acrscimo, reforma ou reparo que implique na utilizao de tapumes, andaimes e similares.

    Art. 23. A licena para construo ser concedida por meio de alvar, a requerimento do interessado, dirigido ao Prefeito e instrudo com os seguintes documentos:

    I uma via de projeto arquitetnico j aprovado pelo rgo competente da Prefeitura;

    II cpia das ARTs Anotaes de Responsabilidade Tcnica dos projetos complementares devidamente anotadas no CREA por profissionais legalmente habilitados;

    III cpia da certido atualizada do Registro de Imveis que comprove a propriedade do imvel;

    IV comprovao de aprovao dos rgos envolvidos com a edificao; V pagamento da taxa do alvar de licena; VI certido negativa de tributos municipais; VII projeto de controle a incndio, aprovado pelo Corpo de Bombeiros quando

    necessrio; VIII licena ambiental e autorizao do uso do solo, quando necessrios.

    Art. 24. O alvar de licena para a construo ter o prazo de validade proporcional as caractersticas da obra a executar, no sendo superior a 2 (dois) anos, podendo ser revalidado por igual prazo mediante solicitao do interessado, desde que a obra tenha sido iniciada.

    Pargrafo Primeiro. Decorrido o prazo de validade do alvar sem que a construo tenha sido iniciada, considerar-se- automaticamente revogada a licena.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIRINOPOLIS

    Praa dos Trs Poderes, 88 Centro Cx. Postal 19 - CEP 75.860.000 - Qurinpolis Gois - Tel. (64) 3615-9100 Fax (64) 3651-1240 - email.: [email protected] - www.quirinopolis.go.gov.br

    Pargrafo Segundo. Vencendo o prazo de validade do alvar aps o inicio da construo, esta s poder ter prosseguimento se o profissional responsvel, ou o proprietrio, houver comunicado seu inicio, por escrito, pelo menos 10 (dez) dias antes do termino do prazo de vigncia do alvar.

    Pargrafo Terceiro. A revalidao da licena mencionada no caput deste artigo s ser concedida caso os trabalhos de fundao estejam concludos.

    Art. 25. Nenhuma demolio da edificao ou obra permanente de qualquer natureza poder ser feita em prvio requerimento Prefeitura Municipal, que expedir a licena aps vistoria.

    Pargrafo Primeiro. A licena para a demolio ser expedida juntamente com a licena para construo, quando for o caso.

    Pargrafo Segundo. Quando se tratar de demolio de edificao com mais de 2 (dois) pavimentos, dever o proprietrio apresentar o profissional legalmente habilitado, responsvel pela execuo dos servios, que assinar o requerimento juntamente com o proprietrio.

    Art. 26. Durante a construo da edificao devero ser mantidos na obra, com fcil acesso fiscalizao, os seguintes documentos:

    I notas do alinhamento e nivelamento da construo, quando houver devidamente assinadas pela autoridade competente;

    II o alvar de construo ou de demolio; III copia do projeto arquitetnico aprovado, assinado pela autoridade competente

    e pelos profissionais responsveis. IV cpia das ARTs Anotaes de Responsabilidade Tcnica do projeto

    arquitetnico, complementares e de execuo da obra.

    Seo III Da Expedio de Habite-se

    Art. 27. Uma obra ser considerada construda quando tiver condies de habitabilidade, estando em funcionamento as instalaes hidro-sanitrias e eltricas.

    Art. 28. Concluda a obra, o proprietrio devera solicitar Prefeitura Municipal a vistoria da edificao, que dever ser feita pelo rgo competente, atendendo as seguintes exigncias:

    I cumprimento do disposto no artigo anterior; II cumprimento dos termos do projeto aprovado pela Prefeitura Municipal e das

    demais exigncias deste Cdigo; III a execuo das instalaes prediais ter sido aprovada pelas reparties

    Estaduais ou Municipais, ou pelas concessionrias de servio pblico quando for o caso;

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIRINOPOLIS

    Praa dos Trs Poderes, 88 Centro Cx. Postal 19 - CEP 75.860.000 - Qurinpolis Gois - Tel. (64) 3615-9100 Fax (64) 3651-1240 - email.: [email protected] - www.quirinopolis.go.gov.br

    IV o passeio do logradouro correspondente edificao ter sido inteiramente construdo ou reconstrudo e reparado, bem como limpo, se for o caso, em vias j pavimentadas.

    Art. 29. A vistoria dever ser efetuada no prazo mximo de 10 (dez) dias, a contar da data do seu requerimento, e o habite-se concedido ou recusado dentro de outros 10 (dez) dias.

    Pargrafo nico. O requerimento do habite-se dever ser feito pelo proprietrio da obra ao rgo municipal competente, dentro do prazo da licena para construo e acompanhado dos seguintes documentos:

    I cpia do alvar de licena para construo; II notas de alinhamento e nivelamento; III documentos que comprovem as aprovaes de que trata o inciso III do artigo

    33, quando for o caso; IV termo de compromisso, devidamente assinado pelos responsveis tcnicos pela

    execuo da obra, autoria do projeto, e instalaes complementares, conforme o Quadro II do Anexo II, que integra esta Lei;

    V comprovante de pagamento da taxa de expediente.

    Art. 30 Poder ser concedido habite-se parcial a juzo do rgo competente da Prefeitura Municipal.

    Pargrafo nico. O habite-se parcial poder ser concedido nos seguintes casos: I quando se tratar de prdio composto de parte comercial e parte residencial e

    puder cada uma das partes ser utilizada independentemente da outra; II quando se tratar de prdio de apartamento, desde que uma parte esteja

    completamente concluda; III no caso do inciso anterior a parte em questo estiver em altura superior a da

    quarta laje, desde que pelo menos um elevador esteja em funcionamento e se apresente o respectivo certificado tcnico de regularidade;

    IV quando se tratar de mais uma construo feita independentemente, mas no mesmo lote;

    V quando se tratar de edificao em vila, estando seu acesso devidamente concludo.

    Pargrafo nico. Para concesso do habite-se parcial fica a Prefeitura Municipal sujeita aos prazos e condies estabelecidos no caput do artigo 34.

    Art. 31. Nenhuma edificao poder ser ocupada sem que se proceda a vistoria pela Prefeitura e expedido o respectivo habite-se ainda que parcial.

    Pargrafo nico. A Prefeitura de Quirinpolis poder solicitar o Termo de Vistoria do Corpo de Bombeiros quando julgar necessrio para a expedio do habite-se.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIRINOPOLIS

    Praa dos Trs Poderes, 88 Centro Cx. Postal 19 - CEP 75.860.000 - Qurinpolis Gois - Tel. (64) 3615-9100 Fax (64) 3651-1240 - email.: [email protected] - www.quirinopolis.go.gov.br

    CAPTULO IV Das Execues das Obras

    Seo I Disposies Gerais

    Art. 32. A execuo das obras somente poder ser iniciada depois de aprovado o projeto arquitetnico, quando for o caso, e expedido alvar de licena para sua realizao.

    Pargrafo nico. Uma obra ser considerada iniciada assim que estiver com os alicerces prontos.

    Seo II Do Canteiro de Obras

    Art. 33. Implantao do canteiro de obras fora do local em que ela se realiza somente ser permitida pela Prefeitura Municipal mediante exame das condies locais de circulao, criadas no horrio de trabalho e dos inconvenientes ou prejuzos que venham causar ao trnsito de veculos e pedestres, bem como aos imveis vizinhos.

    Art. 34. proibida a permanncia de qualquer material de construo nas vias e logradouros pblicos, bem como utiliza-los como canteiro de obras ou deposito de entulhos.

    Seo III Dos Tapumes e Equipamentos de Segurana

    Art. 35. Enquanto durarem as obras, o Responsvel Tcnico dever adotar as medidas e equipamentos necessrios proteo e segurana dos que nela trabalhem, dos pedestres, de propriedades vizinhas e dos logradouros e vias publicas, observando o disposto nesta Seo, as normas aplicveis da Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT, e em outras normas legais pertinentes.

    Art. 36. Nenhuma construo reforma ou demolio poder ser executada no alinhamento predial sem que seja obrigatoriamente protegida por tapumes, salvo quando se tratar de execuo de muros e grades ou de pintura de pequenos reparos na edificao.

    Pargrafo nico. Os tapumes somente podero ser colocados aps expedio, pela Prefeitura Municipal, do alvar de construo ou demolio.

    Art. 37. Tapumes e andaimes no podero ocupar mais do que a metade da largura do passeio, sendo que, no mnimo 0,80m (oitenta centmetros) sero deixados livres para o fluxo de pedestres, considerando postes, etc.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIRINOPOLIS

    Praa dos Trs Poderes, 88 Centro Cx. Postal 19 - CEP 75.860.000 - Qurinpolis Gois - Tel. (64) 3615-9100 Fax (64) 3651-1240 - email.: [email protected] - www.quirinopolis.go.gov.br

    Pargrafo nico. A Prefeitura Municipal poder permitir, por atraso determinado, ocupao superior fixada neste artigo quando for tecnicamente comprovada sua necessidade, desde que sejam adotadas medidas de proteo para circulao de pedestres.

    Seo IV Dos Passeios e Vedaes

    Art. 38. A construo, reconstruo dos passeios e vedaes, em toda a extenso das testadas dos terrenos, edificados ou no, compete aos seus proprietrios e obrigatrio.

    Pargrafo Primeiro. A Prefeitura Municipal poder exigir em qualquer poca, a construo, reparao ou reconstruo dos passeios e vedaes.

    Pargrafo Segundo. A Prefeitura Municipal poder exigir dos proprietrios a construo de muros de arrimo e de proteo, sempre que o nvel do terreno for superior ao do logradouro pblico ou quando houver desnveis entre os lotes que possa ameaar a segurana pblica e dos moradores dos lotes.

    Art. 39. Os terrenos no-edificados situados em vias pavimentadas devero ser vedados com muros de alvenaria ou cercas vivas.

    Art. 40. Os proprietrios dos imveis que tenham frente para logradouros pblicos pavimentados ou dotados de meio-fio so obrigados a pavimentar e manter em bom estado os passeios em frente de seus lotes.

    Pargrafo Primeiro. A construo e reforma de passeios devero atender os critrios que seguem:

    I garantir a continuidade com os passeios vizinhos; II garantir uma faixa livre contnua de pelo menos 1,20m (um metro e vinte

    centmetros), completamente desimpedido e pavimentado com piso regular, firme, contnuo, antiderrapante e que no cause trepidaes;

    III na faixa livre no poder haver quaisquer obstculos permanentes ou temporrios;

    IV a declividade transversal ser 2% (dois por cento); V juntas de dilatao devero ter largura mxima de 0,015m (um centmetro e

    meio), transversalmente direo do movimento; VI nas caladas obrigatria a utilizao de pisos antiderrapantes.

    Pargrafo Segundo. A largura da calada que exceder a faixa livre poder ser ajardinado.

    Pargrafo Terceiro. Sempre que a largura do passeio permitir dever ser mantida uma faixa entre o meio-fio e a faixa livre destinada instalao de mobilirio e equipamentos.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIRINOPOLIS

    Praa dos Trs Poderes, 88 Centro Cx. Postal 19 - CEP 75.860.000 - Qurinpolis Gois - Tel. (64) 3615-9100 Fax (64) 3651-1240 - email.: [email protected] - www.quirinopolis.go.gov.br

    Art. 41. Ficam expressamente proibidas quaisquer construes sobre os passeios pblicos que venham a prejudicar o trnsito de pedestres, bem como:

    I degraus ou rampas para darem acesso s residncias; II rampas ou variaes bruscas abaixo ou acima do nvel dos passeios para darem

    acesso s reas de estacionamento de veculos no interior do lote.

    CAPITULO V Das Condies Gerais Relativas s Edificaes

    Seo I Das Fundaes

    Art. 42. As fundaes sero executadas de modo que a carga sobre o solo no ultrapassem os limites indicados nas especificaes da Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT.

    Pargrafo nico. As fundaes no podero invadir o leito da via publica, devendo ser executada de maneira que no prejudiquem os imveis vizinhos, sejam totalmente independentes e situados dentro dos limites do lote.

    Art. 43. Sem prvio saneamento do solo, nenhuma edificao poder ser construda sobre terreno mido ou pantanoso ou em terreno cujo solo seja misturado com substncias orgnicas.

    Pargrafo Primeiro. O saneamento do solo dever ficar sob responsabilidade de profissional legalmente habilitado, que apresentar laudo circunstanciado ao final da operao.

    Pargrafo Segundo. proibida a construo de qualquer edificao de terreno que tenha servido como depsito de lixo.

    Seo II Do Escoamento das guas Pluviais e das Coberturas

    Art. 44. Em qualquer edificao o terreno ser preparado para permitir o escoamento das guas pluviais dentro dos seus limites.

    Art. 45. As edificaes construdas sobre as linhas divisrias ou no alinhamento devero ter os equipamentos necessrios para no lanarem gua sobre o terreno adjacente ou sobre o logradouro pblico.

    Art. 46. O escoamento das guas pluviais do terreno para as sarjetas dos logradouros pblicos dever ser feito atravs de condutores sob os passeios.

    Art. 47. proibida a ligao dos condutores de guas pluviais a rede de esgoto sanitrio, e tambm a ligao dos condutores de esgoto sanitrio rede de guas pluviais.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIRINOPOLIS

    Praa dos Trs Poderes, 88 Centro Cx. Postal 19 - CEP 75.860.000 - Qurinpolis Gois - Tel. (64) 3615-9100 Fax (64) 3651-1240 - email.: [email protected] - www.quirinopolis.go.gov.br

    Art. 48. As coberturas das edificaes sero construdas com materiais que possuam perfeita impermeabilidade e isolamento trmico, alm de serem incombustveis e resistentes a ao dos agentes atmosfricos.

    Art. 49. Nas construes em terrenos em declive obrigatrio aos vizinhos de fundos ou laterais do lote permitir a passagem da tubulao de esgotamento sanitrio e de gua pluviais at a rede de coleta pblica destes efluentes.

    Seo III Das Paredes e dos Pisos

    Art. 50. As paredes, tanto externas como internas, quando executadas em alvenaria de tijolo comum, devero ter espessura mnima de 0,15m (quinze centmetros).

    Pargrafo Primeiro. As paredes de alvenaria de tijolo comum que constiturem divises entre economias distintas, e as construdas nas divisas dos lotes, devero ter espessura mnima de 0,25m (vinte e cinco centmetros).

    Pargrafo Segundo. As espessuras mnimas de paredes constantes neste artigo podero ser alteradas quando forem utilizados materiais de natureza diversa, desde que possuam, comprovadamente, no mnimo, os mesmos ndices de resistncia, impermeabilidade, isolamento trmico e acstico, conforme o caso.

    Art. 51. As paredes externas das edificaes devero ser protegidas de infiltrao na sua base.

    Art. 52. As paredes de banheiros, cozinhas e reas de servio devero ser revestidas at a altura de, no mnimo 1,50m (um metro e cinqenta centmetros) de material impermeabilizante, lavvel e resistente.

    Pargrafo nico. Os pisos dos compartimentos mencionados neste artigo devero ser impermeveis e lavveis.

    Art. 53. Os pisos dos compartimentos instalados diretamente sobre o solo devero ser convenientemente impermeabilizados.

    Art. 54. Os pisos que separam os pavimentos de uma edificao de uso coletivo devero observar os ndices tcnicos de resistncia, impermeabilidade, isolamento acstico e resistncia a fogo correspondente a uma laje de concreto armado com espessura mnima de 0,08m (oito centmetros).

    Seo IV Da Iluminao e Ventilao

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIRINOPOLIS

    Praa dos Trs Poderes, 88 Centro Cx. Postal 19 - CEP 75.860.000 - Qurinpolis Gois - Tel. (64) 3615-9100 Fax (64) 3651-1240 - email.: [email protected] - www.quirinopolis.go.gov.br

    Art. 55. Os compartimentos das edificaes, de acordo com a destinao, obedecero seguinte classificao:

    I de permanncia prolongada os destinados a dormitrios, salas, cozinhas e copas, ao comrcio, as atividades profissionais e outras funes semelhantes;

    II de permanncia transitria os destinados s demais funes.

    Art. 56. Todo compartimento dever dispor de abertura comunicando-se diretamente com os afastamentos ou espao livre dentro do lote, para fins de iluminao e ventilao.

    Pargrafo Primeiro. O disposto neste artigo no se aplica as circulaes em geral, caixas de escadas, depsitos de compartimento, acesso e eventual no-habitveis.

    Pargrafo Segundo. Nas edificaes destinadas s lojas, escritrios e similares, ser admitida ventilao indireta ou forada nas copas e banheiros, aplicando-se o que define este pargrafo, tambm aos lavabos residenciais.

    Pargrafo Terceiro. Admitir-se-o solues mecnicas para iluminao e ventilao de galerias comerciais quando no adotadas solues naturais.

    Art. 57. Os vos e aberturas para iluminao e ventilao devero observar as seguintes propores:

    I 1/6 (um sexto) da rea do piso para os compartimentos de permanncia prolongada;

    II 1/10 (um dcimo) da rea do piso para os compartimentos de permanncia transitria;

    III 1/20 (um vinte avos) da rea do piso nas garagens coletivas.

    Pargrafo Primeiro. Vos ou aberturas podero ter dimenses menores que 0,50m (cinqenta centmetros quadrados) quando se caracterizar na nica fonte de iluminao e ventilao do compartimento.

    Pargrafo Segundo. As esquadrias devero garantir a iluminao e ventilao efetiva de, no mnimo, a metade do vo exigido.

    Pargrafo Terceiro. No poder haver aberturas em paredes levantadas sobre a divisa do terreno ou a menos de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros) da divisa.

    Art. 58. As aberturas para iluminao ou ventilao dos compartimentos de permanncia prolongada confrontantes em economias diferentes e localizada no mesmo terreno no podero ter entre elas distncias menores que 3,00m (trs metros), mesmo que estejam numa nica edificao.

    Art. 59. Ser permitida a abertura de vos para prismas de ventilao e iluminao (PVI) desde que observadas as seguintes condies:

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIRINOPOLIS

    Praa dos Trs Poderes, 88 Centro Cx. Postal 19 - CEP 75.860.000 - Qurinpolis Gois - Tel. (64) 3615-9100 Fax (64) 3651-1240 - email.: [email protected] - www.quirinopolis.go.gov.br

    I quando forem abertos os vos pertencentes aos compartimentos de permanncia prolongada, o PVI dever permitir a inscrio de um circulo de 3,00m (trs metros) de dimetro;

    II quando forem abertos os vos pertencentes aos compartimentos de permanncia transitria, copas, cozinhas e reas de servio, o PVI dever permitir a inscrio de um circulo de 2,00m (dois metros) de dimetro;

    III quando o PVI servir apenas a compartimentos sanitrios, este dever permitir a inscrio de um circulo de 1,00m (um metro) de dimetro e possuir rea mnima de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros quadrados).

    Pargrafo nico. Os prismas de ventilao e iluminao devero ser revestidos internamente e visitveis na base.

    Seo V Dos Ps-Direitos

    Art. 60. Os ps-direitos tero as seguintes alturas mnimas: I para compartimentos de permanncia prolongada ou utilizao transitria em

    geral: a) 2,20m (dois metros e vinte centmetros) em garagens, no se permitindo

    elemento estrutural abaixo desta dimenso; b) 2,30m (dois metros e trinta centmetros) em dispensas, corredores e circulaes,

    compartimentos sanitrios, portarias, pilotis, guaritas, bilheterias, reas de servios, copas e cozinhas;

    c) 2,60m (dois metros e sessenta centmetros) nos demais compartimentos. II para compartimentos destinados as atividades comerciais, industriais e

    prestao de servios: a) 2,60m (dois metros e sessenta centmetros) em escritrios e salas individuais para

    prestao de servios; b) 3,00m (trs metros) em compartimento at 100,00m (cem metros quadrados) de

    rea; c) 3,30m (trs metros e trinta centmetros) em compartimentos com rea superior a

    100,00m (cem metros quadrados) e at 300,00m (trezentos metros quadrados); d) 3,50m (trs metros e cinqenta centmetros) em compartimentos com rea

    superior a 300,00m (trezentos metros quadrados).

    Art. 61. Ser permitido um conjunto formado por loja e sobreloja, mezanino, de acordo com os seguintes parmetros:

    I 2,20m (dois metros e vinte centmetros) de p-direito mnimo para sobreloja, mezanino ou jirau, no se admitindo elemento estrutural abaixo dessa dimenso;

    II 2,40m (dois metros e quarenta centmetros) de p-direito mnimo da loja, embaixo da sobreloja, mezanino, no se admitindo elemento estrutural abaixo dessa dimenso;

    III projeo mxima de sobreloja, de mezanino: a) 60% (sessenta por cento) para lojas com at 100,00m (cem metros quadrados);

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIRINOPOLIS

    Praa dos Trs Poderes, 88 Centro Cx. Postal 19 - CEP 75.860.000 - Qurinpolis Gois - Tel. (64) 3615-9100 Fax (64) 3651-1240 - email.: [email protected] - www.quirinopolis.go.gov.br

    b) 40% (quarenta por cento) para lojas com mais de 100,00m (cem metros quadrados).

    Art. 62. Em compartimento com teto inclinado, o p-direito mnimo no centro do compartimento, no poder ser menor do que aquele exigido em cada caso, sendo que o ponto mais baixo do compartimento no poder ser inferior a 2,10m (dois metros e dez centmetros).

    Seo VI Das reas de Circulao

    Art. 63. So consideradas reas de circulao os corredores, escadas e rampas, os elevadores e escadas rolantes, os vestbulos, portarias e sadas, os vos de passagem e portas.

    Pargrafo nico. Todas as reas de circulao devem ser mantidas livres e desimpedidas de qualquer obstculo ao trnsito de pessoas.

    Art. 64. O dimensionamento de corredores, escadas e rampas esto sujeitos s regulamentaes contidas no Cdigo de Segurana Estadual.

    Subseo I Dos Corredores, Escadas, Rampas

    e Compartimentos Sanitrios

    Art. 65. Os corredores, escadas e rampas das edificaes sero dimensionados de acordo com a seguinte classificao:

    I de uso privativo quando utilizao de unidades autnomas, sem acesso ao pblico em geral, tais como os pertencentes s residncias, apartamentos e interiores de lojas;

    II de uso comum quando de utilizao aberta a distribuio do fluxo de circulao de unidades privativas, tais como corredores de edifcios de apartamentos, estabelecimentos de hospedagens e salas comerciais;

    III de uso coletivo quando de utilizao prevista para aglomeraes e pique de fluxo tais como: cinemas, teatros, estabelecimentos de cultos, ginsios de esporte e similares, bem como estabelecimentos escolares e de sade, edifcios pblicos e edificaes afins.

    Pargrafo Primeiro. Quando de uso privativo tero largura mnima de 0,80m (oitenta centmetros), salvo nos casos de uso estritamente secundrio, quando ser tolerada largura inferior nunca abaixo de 0,60m (sessenta centmetros).

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIRINOPOLIS

    Praa dos Trs Poderes, 88 Centro Cx. Postal 19 - CEP 75.860.000 - Qurinpolis Gois - Tel. (64) 3615-9100 Fax (64) 3651-1240 - email.: [email protected] - www.quirinopolis.go.gov.br

    Pargrafo Segundo. Quando de uso comum tero largura mnima de 1,20m (um metro e vinte centmetros) para um comprimento mximo de 10,00m (dez metros) e 0,05m (cinco centmetros) para cada metro de comprimentos excedentes ou frao.

    Pargrafo Terceiro. Quando de uso coletivo tero largura mnima de 1,20m (um metro e vinte centmetros) at a lotao mxima prevista de 100 (cem) pessoas, devendo ser acrescidos largura 0,10m (dez centmetros) para cada 10 (dez) pessoas excedentes.

    Art. 66. Os corredores e galerias comerciais tero largura til correspondente a 1/12 (um doze avos) de seu comprimento, no podendo ser inferior :

    I 2,00m (dois metros) quando a galeria ou corredor possuir compartimento em um de seus lados;

    II 3,00m (trs metros) quando a galeria ou corredor possuir compartimento em ambos os lados.

    Pargrafo nico. Quando o clculo da largura exceder a 4,50m ( quatro metros e cinqenta centmetros), os corredores ou galerias comerciais devero ser dotados de um hall a cada 60,00m (sessenta metros) onde possa ser inscrita um circulo com dimetro igual ou superior a 7,50m (sete metros e cinqenta centmetros).

    Art. 67. permitido o uso de escadas circulares ou caracol em unidades residenciais ou de uso privativo, ou no interior de lojas, sendo que a parte mais larga do piso de cada degrau dever ter no mnimo 0,30m (trinta centmetros) e a parte mais estreita, no mnimo 0,10m (dez centmetros).

    Pargrafo nico. Ser permitido o uso de escadas circulares ou caracol somente para atender o mezanino e o primeiro piso, em edificao de uso coletivo, desde que a parte mais estreita do degrau possua 0,10m (dez centmetros) no mnimo e a largura mnima da escada seja de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros) e dotados de corrimo.

    Art. 68. Toda vez que a largura de uma escada ou rampa ultrapassar a largura mnima ou raio mximo de 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros) dever ser coloca um corrimo intermedirio.

    Art. 69. As escadas e rampas em geral devero atender aos seguintes parmetros: I escada de uso privativo: a) altura mxima do espelho do degrau 0,185m (dezoitos centmetros e meio); b) largura mnima do piso do degrau 0,25m (vinte e cinco centmetros); II escadas de uso comum ou coletivo: a) altura mxima do espelho do degrau 0,18m (dezoito centmetros); b) largura mnima do piso do degrau 0,27m (vinte e sete centmetros). III inclinao mxima da rampa de uso privativo 12% (doze por cento).

    Pargrafo nico. As alturas dos espelhos das escadas a que se refere esse artigo no podero ser inferiores a 0,15m (quinze centmetros).

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIRINOPOLIS

    Praa dos Trs Poderes, 88 Centro Cx. Postal 19 - CEP 75.860.000 - Qurinpolis Gois - Tel. (64) 3615-9100 Fax (64) 3651-1240 - email.: [email protected] - www.quirinopolis.go.gov.br

    Art. 70. Na construo de escadas e rampas em geral obedecer-se- ao seguinte: I sero dispostas de tal forma que assegurem a passagem com altura livre igual ou

    superior a 2,10m (dois metros e dez centmetros); II os patamares no podero ter nenhuma de suas dimenses inferiores largura

    da respectiva escada ou rampa; III nenhuma porta poder abrir sobre os degraus ou sobre uma rampa, sendo

    obrigatrio o uso do patamar.

    Art. 71. Alem das exigncias estabelecidas no artigo anterior, a construo de escadas e rampas de uso comum ou coletivo dever observar ainda:

    I ser construdas de material incombustvel e terem o piso revestido de material antiderrapante;

    II ser dotadas de corrimo, quando se elevarem a mais de 1,00m (um metro) sobre o nvel de piso, sendo que escadas e rampas com largura superior a 3,00m (trs metros) devero ser dotadas de corrimo intermedirio;

    III no podero ser dotadas de lixeiras ou qualquer outro tipo de equipamento, bem como de tubulaes que possibilitem a expanso de fogo ou fumaa;

    IV o patamar de acesso ao pavimento dever estar no mesmo nvel do piso da circulao;

    V os lances sero preferencialmente retos, devendo existir patamares intermedirios quando houver mudana de direo ou quando a escada precisar vencer alturas superiores a 2,80m (dois metros e oitenta centmetros).

    Art. 72. Alm das demais disposies deste Cdigo que lhes forem aplicveis, as edificaes classificadas como institucionais, devero obedecer o que dispe este artigo, afim de cumprir o disposto em Lei Federal quanto ao acesso e circulao de deficientes fsicos em suas dependncias.

    Pargrafo Primeiro. Nos acessos s edificaes deve-se observar o seguinte: a) as rampas de acesso ao prdio devero ter declividade mxima de 8% (oito por

    cento), possuir piso antiderrapante e corrimo na altura de 0,75m (setenta e cinco centmetros), sendo de uso obrigatrio;

    b) na impossibilidade de construo de rampas, a portaria dever estar no mesmo nvel da calada;

    c) quando da existncia de elevadores, estes devero ter dimenses mnimas de 1,10 x 1,40 (um metro e dez centmetros por um metro e quarenta centmetros);

    d) os elevadores devero atingir todos os pavimentos, inclusive garagem e subsolo; e) todas as portas devero ter largura mnima de 0,80m (oitenta centmetros); f) os corredores devero ter largura mnima de 1,20m (um metro e vinte

    centmetros); g) altura mxima dos interruptores, campainhas e painis de elevadores ser de

    0,80m (oitenta centmetros).

    Pargrafo Segundo. Nos compartimentos sanitrios deve observar-se o seguinte:

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIRINOPOLIS

    Praa dos Trs Poderes, 88 Centro Cx. Postal 19 - CEP 75.860.000 - Qurinpolis Gois - Tel. (64) 3615-9100 Fax (64) 3651-1240 - email.: [email protected] - www.quirinopolis.go.gov.br

    a) o eixo do vaso sanitrio dever ficar a uma distncia de 0,50m (cinqenta centmetros) de uma das paredes laterais;

    b) no caso de sanitrios destinados a deficientes fsicos, as portas no podero abrir para dentro dos gabinetes sanitrios e devero ter no mnimo 0,80m (oitenta centmetros) de largura;

    c) no caso de sanitrios destinados a deficientes fsicos, a parede lateral mais prxima ao vaso sanitrio, e o lado interno da porta devero ser dotadas de alas de apoio, a uma altura de 0,80m (oitenta centmetros), nos demais casos a porta dever ter largura mnima de 0,60m (sessenta centmetros);

    d) os demais equipamentos no podero ficar a alturas superiores a 1,00m (um metro).

    e) no mnimo 5% das peas sanitrias devero ser adaptadas para o uso de pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida. Estas devero se localizar o mais prximo possvel das circulaes.

    Pargrafo Terceiro. Em pelo menos um gabinete sanitrio de cada banheiro masculino e feminino devero ser obedecidas condies estabelecidas no Pargrafo Segundo deste Artigo.

    Subseo II Das Escadas

    Art. 73. Sero exigidas escadas enclausuradas prova de fumaa em todas as edificaes com 5 (cinco) ou mais pavimentos, conforme Anexo III, Figura II que integra esta Lei.

    Pargrafo nico. A aprovao de projetos que contenham escadas enclausuradas se submeter s regulamentaes contidas no Cdigo de Segurana Estadual.

    Art. 74. A escada enclausurada prova de fumaa dever servir a todos os pavimentos e atender no que couber, s disposies contidas neste Capitulo, alm dos seguintes requisitos:

    I ser envolvidas por paredes de 0,25m (vinte e cinco centmetros) de alvenaria ou 0,15m (quinze centmetros) de concreto, ou outro material comprovadamente resistente ao fogo durante 04h00min (quatro horas);

    II apresentar comunicao com rea de uso comum do pavimento, somente atravs de porta corta-fogo leve, com largura mnima de 0,90m (noventa centmetros), abrindo no sentido do movimento da sada;

    III ter lances retos, no se permitindo o uso de leque; IV ter os degraus com altura e largura que satisfao em conjunto, a relao

    0,57m (cinqenta e sete centmetros) -

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIRINOPOLIS

    Praa dos Trs Poderes, 88 Centro Cx. Postal 19 - CEP 75.860.000 - Qurinpolis Gois - Tel. (64) 3615-9100 Fax (64) 3651-1240 - email.: [email protected] - www.quirinopolis.go.gov.br

    V ter patamares intermedirios, sempre que houver mudana de direo e altura superior a 2,80m (dois metros e oitenta centmetros), sendo que a extenso do patamar no poder ser inferior a 1,20m (um metro e vinte centmetros);

    VI ter corrimo; VII no admitir nas caixas de escada quaisquer bocas coletoras de lixos, caixas de

    incndio, porta de compartimento ou de elevadores, chaves eltricas e outras instalaes estranhas a sua finalidade, exceto os pontos de iluminao;

    VIII no ter transies; IX apresentar visibilidade do andar e indicao clara de sada; X dispor de circuitos de iluminao alimentados por bateria.

    Subseo III Dos Elevadores e Escadas Rolantes

    Art. 75. O projeto, a instalao de elevadores e escadas-rolantes ser feitos de acordo com as normas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT, e por Tcnico legalmente habilitado.

    Art. 76. As edificaes com mais de 4 (quatro) pavimentos tero todos os seus nveis servidos por elevadores, conforme as seguintes disposies:

    I 5 a 7 pavimentos 1 (um) elevador; II 8 ou mais pavimentos 2 (dois) elevadores, no mnimo.

    Pargrafo nico. A instalao de elevadores em uma edificao no dispensa a construo de escadas, conforme as exigncias desta Lei.

    Subseo IV Dos Vos-de-Passagem e Portas

    Art. 77. Os vos-de-passagem e portas devero atender as seguintes larguras mnimas:

    I salas em geral e cozinhas 0,80m (oitenta centmetros); II dormitrios e copas 0,70m (setenta centmetros); III compartimentos sanitrios 0,60m (sessenta centmetros) de permanncia

    transitria; IV compartimentos destinados ao trabalho 0,80m (oitenta centmetros).

    Pargrafo nico. As portas e vos-de-passagem tero altura mnima de 2,10m (dois metros e dez centmetros).

    Subseo V Das Fachadas e Corpos em Balano

    Art. 78. livre a composio das fachadas, desde que no contrariem as disposies deste Cdigo.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIRINOPOLIS

    Praa dos Trs Poderes, 88 Centro Cx. Postal 19 - CEP 75.860.000 - Qurinpolis Gois - Tel. (64) 3615-9100 Fax (64) 3651-1240 - email.: [email protected] - www.quirinopolis.go.gov.br

    Art. 79. A construo ou projeo sobre os afastamentos ser possvel na forma estabelecida neste artigo e na lei de Uso e Ocupao do Solo.

    Pargrafo Primeiro. Ser permitida a projeo sobre os afastamentos dos seguintes corpos em balanos:

    a) marquises e beirais; b) varandas abertas; c) salincias, quebra-sis e elementos decorativos.

    Pargrafo Segundo. Ser permitida a construo: a) de rampas e escadas de acesso ao pavimento trreo da edificao, desde que

    descobertas, sobre os afastamentos; b) de guaritas, muros e gradis no alinhamento ou divisas; c) de prgulas sobre os afastamentos.

    Art. 80. obrigatria a construo de marquises nas edificaes comerciais ou de servios, quando construdos no alinhamento ou nos afastamentos frontais.

    Art. 81. A marquise construda na testada de edificaes construdas no alinhamento no podero exceder a 1/3 (um tero) da largura do passeio, observando uma altura livre mnima de 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros).

    Pargrafo Primeiro. As marquises devero ser construdas de material incombustvel.

    Pargrafo Segundo. As guas pluviais coletadas sobre as marquises devero ser cuidadosamente conduzidas por calhas e dutos ao sistema pblico de drenagem ou quando inexistente este, as sarjetas.

    Pargrafo Terceiro. As construes de marquises no podero prejudicar a arborizao e a iluminao pblica.

    Seo VIII Das reas de Estacionamento de Veculos

    Art. 82. O nmero mnimo de vagas para veculos, de acordo com a edificao, ser o seguinte:

    I residncia unifamiliar: 1 (uma) vaga; II residncia multi-familiar: 1(uma) vaga para cada 25m (vinte e cinco metros

    quadrados) de rea til; III supermercados com rea superior a 200m (duzentos metros quadrados): 1

    (uma) vaga para cada 25m (vinte e cinco metros quadrados) de rea til;

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIRINOPOLIS

    Praa dos Trs Poderes, 88 Centro Cx. Postal 19 - CEP 75.860.000 - Qurinpolis Gois - Tel. (64) 3615-9100 Fax (64) 3651-1240 - email.: [email protected] - www.quirinopolis.go.gov.br

    IV restaurantes, churrascarias ou similares, com rea til superior a 250 m (duzentos e cinqenta metros quadrados): 1 (uma) vaga para cada 30 m (trinta metros quadrados) de rea til;

    V hotis, albergues ou similares: 1 (uma) vaga para cada 2(dois) quartos; VI motis: 1 (uma) vaga por quarto; VII hospitais, clnicas e casas de sade: 1 (uma) vaga para cada 100m (cem

    metros quadrados) de rea til; VIII outras edificaes comerciais no especificadas neste artigo: 1(uma) vaga

    para cada 150m (cento e cinqenta metros quadrados) de rea til. Pargrafo Primeiro. Ser considerada rea til para efeito de clculos referidos

    neste artigo, as reas efetivamente utilizadas pelo pblico, ficando excludos depsitos, cozinhas, circulao de servio ou similares.

    Pargrafo Segundo. Nos edifcios coletivos sero exigidas vagas para o uso de veculos que transportem pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida, nas seguintes propores:

    I at 10 vagas no h exigncia de vagas especiais; II de 11 a 100 vagas dever ser destinado 1 (uma) vaga especial; III mais de 100 vagas dever ser destinado 1% (um por cento) do nmero de

    vagas total para vagas especiais.

    Art. 83. A rea mnima por vaga ser de 15m (quinze metros quadrados), com largura mnima de 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros).

    Art. 84. permitido que as vagas de veculos exigidas para as edificaes ocupem as reas liberadas pelos afastamentos laterais, frontais ou de fundos, desde que mantidas reas para a circulao e acesso de pedestres e a rea permissvel exigida.

    Art. 85. As garagens, com exceo daquelas situadas em edificaes residncias uni-familiares, aplicam-se as seguintes exigncias:

    I Estrutura e paredes de vedao inteiramente incombustvel, caso haja outro pavimento na parede superior;

    II Piso revestido de material resistente, impermevel e antiderrapante.

    Art. 86. Os estacionamentos existentes anteriormente edio desta Lei, no podero ser submetidos a reformas, acrscimos ou modificaes, sem que sejam obedecidas as exigncias deste Cdigo.

    Art. 87. O clculo do nmero de vagas nas edificaes no previstas nesta Lei ser estabelecido pelo rgo competente da Prefeitura Municipal.

    Art. 88. As vagas destinadas veculos que conduzam portadores de deficincia ou de mobilidade reduzida devero atender aos seguintes requisitos:

    I proximidade ao acesso principal do edifcio; II acesso completamente livre de barreiras;

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIRINOPOLIS

    Praa dos Trs Poderes, 88 Centro Cx. Postal 19 - CEP 75.860.000 - Qurinpolis Gois - Tel. (64) 3615-9100 Fax (64) 3651-1240 - email.: [email protected] - www.quirinopolis.go.gov.br

    III piso regular; IV sinalizao horizontal e vertical (Smbolo Internacional de Acesso); V faixa adicional para a cadeira de rodas de 1,20m (um metro e vinte

    centmetros).

    CAPITULO VI Da Classificao das Edificaes

    Art. 89. Conforme os usos a que se destinam, as edificaes classificam-se em: I residenciais as destinadas habitao unifamiliar ou multi-familiar; II comerciais as destinadas compra e venda de mercadorias; III servios as destinadas ao fornecimento de determinada utilidade; IV industriais as destinadas a qualquer operao definida como de

    transformao de matria-prima pela legislao federal; V institucionais as destinadas s atividades de educao, cultura, sade,

    assistncia social. Religio, recreao, lazer e administrao pblica. VI mistas as que renem em um mesmo bloco arquitetnico, ou num conjunto

    integrado de blocos, duas ou mais categorias de uso. Seo I

    Das Edificaes Residenciais Subseo I

    Das Disposies Gerais

    Art. 90. As edificaes residenciais, tanto verticais como horizontais, classificam-se em:

    I unifamiliar; II multi-familiares.

    Pargrafo Primeiro. Os compartimentos de permanncia prolongada nas edificaes residenciais devero ter rea mnima de 6,00m (seis metros quadrados), no podendo qualquer de suas dimenses ser menor que 2,00m (dois metros).

    Pargrafo Segundo. Poder ser admitido um dormitrio de servio com rea inferior quela prevista no Pargrafo Anterior, desde que com largura mnima de 2,00m (dois metros).

    Art. 91. Os banheiros que contiverem apenas um vaso e um chuveiro, ou um vaso e um lavatrio, podero ter rea mnima de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros quadrados) e largura mnima de 0,90m (noventa centmetros).

    Pargrafo nico. No ser permitida a comunicao direta, atravs de porta ou janela, das cozinhas com banheiros ou instalaes sanitrias.

    Subseo II Dos Prdios de Apartamentos

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIRINOPOLIS

    Praa dos Trs Poderes, 88 Centro Cx. Postal 19 - CEP 75.860.000 - Qurinpolis Gois - Tel. (64) 3615-9100 Fax (64) 3651-1240 - email.: [email protected] - www.quirinopolis.go.gov.br

    Art. 92. Toda edificao residencial multi-familiar vertical atender, alem das demais exigncias deste Cdigo, as seguintes:

    I possuir local centralizado para coleta de lixo, com terminal em recinto fechado; II possuir rea de recreao, coberta ou no, proporcional ao nmero de

    compartimentos de permanncia prolongada, possuindo: a) proporo mnima de 1,00m (um metro quadrado) por compartimento de

    permanncia prolongada, exceto cozinhas e copas, no podendo, porm, ser inferior a 50,00m (cinqenta metros quadrados);

    b) continuidade, no podendo seu dimensionamento ser feito por adio de reas parciais isoladas;

    c) acesso atravs de partes comuns afastado dos depsitos coletores de lixo e isolados das passagens de veculos.

    Pargrafo nico. As reas mencionadas no inciso III podero estar includas nas reas de afastamento previsto na Lei de Uso e Ocupao do Solo.

    Subseo III Das Habitaes de Interesse Social

    Art. 93. Considera-se habitao de interesse social a edificao residencial unifamiliar com rea construda de at 70m (setenta metros quadrados).

    Pargrafo nico. A Prefeitura Municipal poder elaborar e fornecer projetos de habitaes econmicas com rea de construo at 70m (setenta metros quadrados) a pessoas sem habitao prpria, e que as requeiram para sua moradia, ficando a construo sob a responsabilidade do proprietrio do terreno.

    Art. 94. O projeto e a construo de habitao de interesse social devem atender s disposies deste Cdigo, cabendo ao Executivo proporcionar:

    I apresentao do projeto e da documentao com rpida tramitao e soluo do pedido de licena;

    II assistncia tcnica, jurdica e administrativa, que ser gratuita quanto elaborao do projeto, orientao da execuo da obra e outras medidas para facilitar a construo da edificao.

    Pargrafo nico. Para o licenciamento das construes de que trata este artigo os prazos mximos estabelecidos neste Cdigo sero reduzidos metade.

    Subseo IV Dos Estabelecimentos de Hospedagem

    Art. 95. Alm de outras disposies deste Cdigo e das demais leis federais, estaduais e municipais que lhes forem aplicveis, os estabelecimentos de hospedagem devero obedecer s seguintes exigncias:

    I hall de recepo com servio de portaria;

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIRINOPOLIS

    Praa dos Trs Poderes, 88 Centro Cx. Postal 19 - CEP 75.860.000 - Qurinpolis Gois - Tel. (64) 3615-9100 Fax (64) 3651-1240 - email.: [email protected] - www.quirinopolis.go.gov.br

    II entrada de servio independente da entrada de hspedes; III lavatrio com gua corrente em todos os dormitrios, tipo apartamentos; IV instalaes sanitrias do pessoal de servio independentes e separadas das

    destinadas aos hospedes; V local centralizado para coleta de lixo, com terminal em recinto fechado; VI acesso e estacionamento de veculos.

    Pargrafo Primeiro. As edificaes destinadas a motis ficam dispensadas do inciso I deste artigo.

    Pargrafo Segundo. Os estabelecimentos de hospedagem com mais de 3 (trs) pavimentos devem possuir elevadores.

    Seo II Das Edificaes Destinadas ao

    Comrcio e Prestao de Servio Subseo I

    Disposies Gerais

    Art. 96. Toda edificao destinada ao comrcio e a prestao de servios atendero, alm das demais exigncias deste Cdigo, as seguintes:

    I possuir instalaes coletoras de lixo nas condies exigidas para os edifcios de apartamentos, quando tiverem mais de 2 (dois) pavimentos;

    II possuir instalaes sanitrias privativas em todos os conjuntos ou sala com rea igual ou superior a 20m (vinte metros quadrados);

    III as mesmas vantagens do pargrafo nico, do artigo 95 desta Lei, sero estendidas s edificaes destinadas ao comrcio e prestao de servios com at 60m (sessenta metros quadrados).

    Pargrafo nico. A natureza do revestimento do piso e das paredes das edificaes destinadas ao comrcio depender da atividade a ser desenvolvida, devendo ser executados de acordo com as leis sanitrias do Estado.

    Subseo II Dos Postos de Servios de Veculos

    Art. 97. So considerados postos de servios as edificaes destinadas s atividades de abastecimento de combustvel, lavagem e lubrificao de veculos.

    Art. 98. Os terrenos para instalao dos postos de servios de veculos devero atender s seguintes condies:

    I ter rea mnima de 200m (duzentos metros quadrados); II possuir testada com, no mnimo, 25m (vinte e cinco metros), voltada para o

    logradouro pblico; III distncia mnima de 200m (duzentos metros) de raio de outro estabelecimento

    congnere;

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIRINOPOLIS

    Praa dos Trs Poderes, 88 Centro Cx. Postal 19 - CEP 75.860.000 - Qurinpolis Gois - Tel. (64) 3615-9100 Fax (64) 3651-1240 - email.: [email protected] - www.quirinopolis.go.gov.br

    IV distncia mnima de 200m (duzentos metros) dos limites de escolas, quartis, asilos, hospitais e casas de sade.

    Art. 99. Somente sero aprovados projetos para a construo de postos de servios de veculos, bem como expedido alvar de funcionamento, quando atenderem, alm das disposies do artigo anterior, as seguintes:

    I apresentao de projetos detalhados dos equipamentos e instalaes; II construo com materiais incombustveis; III construo de muros de alvenaria de 2m (dois metros) de altura, separando-o

    das propriedades vizinhas; IV construo de instalaes sanitrias franqueadas ao pblico, separadas para

    ambos os sexos; V instalao de telefone pblico; VI definio de no mximo 2 (duas) entradas e 2(duas) sadas, cada uma com

    largura mxima de 3m (trs metros). Em conjunto esses acessos somados no podero ultrapassar 50% (cinqenta por cento) das testadas do terreno. Os acessos devero ser claramente identificados com sinalizao vertical e horizontal. A calada e a rea do posto devero ser separadas por muretas ou floreiras com altura mnima de 0,30m (trinta centmetros), onde no ajam acessos. As entradas e sadas no podero se localizar nas esquinas;

    VII projeto de preveno e combate ao incndio aprovado pelo Corpo de Bombeiros.

    Art. 100. A edificao dever contar com instalaes ou construes de tal natureza que as propriedades vizinhas e logradouros pblicos no sejam molestados pelos rudos, vapores e jatos dgua ou leo originados dos servios de lubrificao e lavagem.

    Art. 101. Os tanques de combustvel devero guardar afastamentos mnimos de 5m (cinco metros) do alinhamento e de 4m (quatro metros) das divisas do terreno.

    Pargrafo nico. As bombas para abastecimento devero guardar 4m (quatro metros) de distncia mnima do alinhamento dos logradouros pblicos.

    Art. 102. A limpeza, lavagem e lubrificao de veculos devem ser feitas em boxes isolados, de modo a impedir que a sujeira e as guas servidas sejam levadas para o logradouro ou neste se acumulem.

    Pargrafo Primeiro. As guas servidas sero conduzidas a caixas de reteno de leo, antes de serem lanadas na rede geral.

    Pargrafo Segundo. Os estabelecimentos em geral que prestam os servios descritos no caput deste artigo devero, antes de iniciarem suas atividades, apresentar e aplicar projeto ambiental licenciado pelo rgo responsvel.

    Subseo III

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIRINOPOLIS

    Praa dos Trs Poderes, 88 Centro Cx. Postal 19 - CEP 75.860.000 - Qurinpolis Gois - Tel. (64) 3615-9100 Fax (64) 3651-1240 - email.: [email protected] - www.quirinopolis.go.gov.br

    Das Oficinas

    Art. 103. As oficinas devero atender s seguintes exigncias: I ter instalaes sanitrias com chuveiro para seus funcionrios; II as oficinas devero dispor de espao para espera ou recolhimento de todos os

    veculos dentro do imvel, bem como para os trabalhos neles realizados; III quando possurem servios de pintura, estes devero ser executados em

    compartimento prprio; IV cumprir a exigncia contida no art. 104 deste Cdigo.

    Subseo IV Das Edificaes Industriais

    Art. 104. Para a construo, reforma ou adaptao de prdios para uso industrial, alm das exigncias deste Cdigo, deve-se observar o disposto em legislao Federal, Estadual e Municipal pertinente.

    Art. 105. As edificaes industriais sujeitam-se s seguintes exigncias: I as paredes situadas nas divisas do terreno devero elevar-se a 1m (um metro)

    acima da cobertura; II possuir instalaes sanitrias compatveis com o exigido na Legislao Federal

    relativa segurana e medicina do trabalho; III os espaos destinados a copa, cozinha, dispensa, refeitrio, ambulatrio e lazer

    no podero ter comunicao direta com local de trabalho, vestirio e sanitrios; IV os equipamentos geradores de calor devem ficar afastados pelo menos 1m (um

    metro) das paredes e da cobertura quando localizados em compartimentos especiais com tratamento isolante;

    V quando dispuserem de depsitos de combustveis, estes devero ficar isolados dos locais de trabalho e dos depsitos de gneros alimentcios;

    VI os esgotos qumicos sero tratados, antes de seus lanamentos em galerias; VII as escadas e entre-pisos devem ser construdos com material incombustvel.

    Seo IV Das Edificaes Institucionais

    Art. 106. As edificaes destinadas a estabelecimentos escolares devero obedecer s normas estabelecidas pela Secretaria de Educao do Estado, alm das disposies deste Cdigo que lhes forem aplicveis.

    Art. 107. As edificaes destinadas a estabelecimentos hospitalares, de laboratrios de analise e de pesquisa devem obedecer legislao especfica Federal, Estadual e Municipal, alm das disposies deste Cdigo que lhe forem aplicveis.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIRINOPOLIS

    Praa dos Trs Poderes, 88 Centro Cx. Postal 19 - CEP 75.860.000 - Qurinpolis Gois - Tel. (64) 3615-9100 Fax (64) 3651-1240 - email.: [email protected] - www.quirinopolis.go.gov.br

    Art. 108. As edificaes destinadas a estabelecimentos de cultura e lazer devero obedecer s normas estabelecidas neste Cdigo que lhes forem aplicveis, notadamente nas questes de circulao e segurana dos seus usurios.

    Art. 109. As edificaes destinadas a abrigar funes de administrao pblica de qualquer nvel de governo devero obedecer s normas estabelecidas neste Cdigo que lhes forem aplicveis, notadamente nas questes dos acessos e circulao de deficientes fsicos com suas dependncias.

    Seo V Das Edificaes Mistas

    Art. 110. A aprovao dos projetos de edificaes de uso misto ficar sujeitas a Lei de Uso e Ocupao do Solo e s disposies deste Cdigo que lhes forem aplicveis.

    Art. 111. As edificaes de uso misto residencial devero observar as seguintes exigncias:

    I possuir reservatrio de gua, de acordo com as exigncias do rgo ou empresa encarregada do abastecimento de gua, totalmente independente do abastecimento da parte residencial;

    II permitir acessos independentes para cada tipo de uso;

    CAPITULO VII Da Fiscalizao e das Infraes

    Seo I Da Fiscalizao

    Art. 112. A fiscalizao das obras ser exercida pelo rgo competente da Prefeitura Municipal, inclusive para o fim de se reprimir as no-licenciadas e as irregularidades que se verificarem nas licenciadas.

    Pargrafo nico. A fiscalizao ser exercida por arquitetos ou engenheiro devidamente habilitado no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia CREA.

    Seo II Da Fiscalizao

    Art. 113. Constitui infrao toda ao ou omisso contraria as disposies deste Cdigo, visando e regulamentao da execuo de obras e instalaes.

    Art. 114. Ser considerado infrator todo aquele que cometer ou concorrer de qualquer modo para a prtica de infrao, e os encarregados da execuo deste Cdigo que, tendo conhecimento da infrao, deixarem de autuar o infrator.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIRINOPOLIS

    Praa dos Trs Poderes, 88 Centro Cx. Postal 19 - CEP 75.860.000 - Qurinpolis Gois - Tel. (64) 3615-9100 Fax (64) 3651-1240 - email.: [email protected] - www.quirinopolis.go.gov.br

    Art. 115. A licena concedida com infrao aos preceitos deste Cdigo ser cassada pela autoridade competente, que promover a imediata apurao de responsabilidade e aplicar as penalidades disciplinares ao servidor.

    Art. 116. da responsabilidade do chefe titular do rgo competente a confirmao do auto de infrao e da sano aplicada.

    CAPITULO VIII Das Construes Irregulares

    Art. 117. A execuo de qualquer obra, em qualquer face, sem a respectiva licena estar sujeita a multa, embargo, interdio e demolio.

    Art. 118. A fiscalizao, no mbito de sua competncia, expedir notificaes e autos de infrao endereados ao proprietrio da obra ou ao responsvel tcnico, para cumprimento das disposies deste Cdigo.

    Art. 119. As notificaes sero expedidas apenas para o cumprimento de exigncia acessria contida no processo, tais como regularizao do projeto ou da obra, ou por falta de cumprimento das disposies deste Cdigo.

    Pargrafo Primeiro. Expedida a notificao, o notificado ter o prazo de 10 (dez) dias para cumpri-la.

    Pargrafo Segundo. Esgotado o prazo de notificao, sem que seja atendida, a autoridade competente lavrar o auto de infrao.

    Pargrafo Terceiro. No caber notificao. Devendo o infrator ser imediatamente autuado:

    I quando iniciar obra sem a devida licena da Prefeitura Municipal; II quando no cumprir a notificao no prazo regulamentar; III quando houver embargo ou interdio.

    Art. 120. A obra em andamento, seja ela de reparo, reconstruo, reforma ou construo, ser embargada, sem prejuzo das multas e outras penalidades, quando:

    I estiver sendo executado sem a licena da Prefeitura Municipal, nos caso em que for exigida por esta Lei;

    II for desrespeitado o respectivo projeto; III o proprietrio ou o responsvel pela obra recusar-se a atender a qualquer

    notificao da Prefeitura Municipal referente s disposies deste Cdigo; IV no forem observados ao alinhamento e nivelamento; V estiver em risco sua estabilidade.

    Pargrafo Primeiro. Para embargar uma obra dever o fiscal ou servidor credenciado pela Prefeitura Municipal lavrar um auto de embargo.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIRINOPOLIS

    Praa dos Trs Poderes, 88 Centro Cx. Postal 19 - CEP 75.860.000 - Qurinpolis Gois - Tel. (64) 3615-9100 Fax (64) 3651-1240 - email.: [email protected] - www.quirinopolis.go.gov.br

    Pargrafo Segundo. O embargo somente ser suspenso aps o cumprimento das exigncias consignadas no auto de embargo.

    Art. 121. O prdio, ou qualquer de suas dependncias, poder ser interditado provisria ou definitivamente pela Prefeitura Municipal, nos seguintes casos:

    I ameaa a segurana e estabilidade das construes prximas; II obras em andamento com risco para o pblico ou para os operrios.

    Pargrafo nico. No atendida a interdio, no realizada a interveno ou indeferido o respectivo recurso, ter inicio a ao judicial.

    CAPITULO IX Das Multas

    Art. 122. A aplicao das penalidades previstas neste Capitulo no exime o infrator da obrigao de pagar multa por infrao, nem da regularizao da obra.

    Art. 123. As multas sero calculadas com base na Unidade de Valor Fiscal de Quirinpolis (UVFQ) de acordo com o tipo de infrao e obedecer ao seguinte escalonamento:

    I iniciar ou executar obras sem licena da Prefeitura Municipal: a) edificaes com rea at 60m (sessenta metros quadrados) 1 (uma) UVFQ; b) edificaes com rea entre 61m (sessenta e um metros quadrados) e 75m

    (setenta e cinco metros quadrados) 1,5 UVFQ; c) edificaes com rea entre 100m (cem metros quadrados) e 300m (trezentos

    metros quadrados) 2 (duas) UVFQ; d) edificaes com rea acima de 300m (trezentos metros quadrados) para cada

    100 m (cem metros quadrados) mais 1 (uma) UVFQ. II executar obras em desacordo com o projeto aprovado, cobrar-se- o referente a

    2 (duas) UVFQ; III construir em desacordo com o termo de alinhamento, de 2 (duas) UVFQ; IV omitir, no projeto, a existncia de cursos dgua, rvores de porte ou no

    fornecer os dados de topografia acidentada que exija obras de conteno no terreno, de 2 (duas) UVFQ;

    V demolir prdios sem licena da Prefeitura Municipal, de 2 (duas) UVFQ; VI no manter no local da obra, projeto ou alvar de execuo da obra, de 1 (uma)

    UVFQ; VII deixar materiais sobre o leito do logradouro pblico, alm do tempo

    necessrio para a descarga e remoo, de 2 (duas) UVFQ; VIII deixar de colocar tapumes e andaimes em obras que atinjam o alinhamento,

    de 1 (uma) UVFQ.

    Art. 124. As multas sero arbitradas pelas autoridades da Prefeitura Municipal que tiverem essa competncia definida no Regimento Interno, observados os limites estabelecidos neste Cdigo.

  • PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIRINOPOLIS

    Praa dos Trs Poderes, 88 Centro Cx. Postal 19 - CEP 75.860.000 - Qurinpolis Gois - Tel. (64) 3615-9100 Fax (64) 3651-1240 - email.: [email protected] - www.quirinopolis.go.gov.br

    Art. 125. O contribuinte ter prazo de 10 (dez) dias, a contar da intimao ou autuao, para legalizar a obra ou proceder a sua modificao sob pena de ser considerado reincidente.

    Art. 126. Na reincidncia, as multas sero aplicadas em dobro.

    CAPITULO X Disposies Finais

    Art. 127. A numerao de qualquer prdio ou unidade residencial ser estabelecida pela Prefeitura Municipal.

    Art. 128. obrigao do proprietrio do imvel colocar a placa de numerao que dever ser fixada em lugar visvel.

    Art. 129. O Poder Executivo expedir os atos administrativos que se fizerem necessrios a fiel observncia das disposies deste Cdigo.

    Art. 130. Os prazos previstos neste Cdigo contar-se-o em dias corridos excluindo o dia do comeo e incluindo o vencimento.

    Pargrafo Primeiro. Considera-se prorrogado o prazo at o primeiro dia til se o vencimento cair em feriado ou em dia em que:

    I for determinado o fechamento da Prefeitura Municipal; III o expediente da Prefeitura Municipal for encerrado antes da hora normal.

    Pargrafo Segundo. Os prazos somente comeam a correr a partir do primeiro dia til aps a notificao.

    Art. 131. Esta Lei entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio.

    GGaabbiinneettee ddoo PPrreeffeeiittoo MMuunniicciippaall ddee QQuuiirriinnppoolliiss,, EEssttaaddoo ddee GGooiiss,, aaooss 1155 ddiiaass ddoo mmss ddee mmaaiioo ddoo aannoo ddee 22000088..

    GGIILLMMAARR AALLVVEESS DDAA SSIILLVVAA NNEEWWTTOONN PPEERREEIIRRAA FFIILLHHOO

    PPrreeffeeiittoo MMuunniicciippaall SSeeccrreettrriioo ddaa aaddmmiinniissttrraaoo