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Essa é a versão compilada até o dia 17/04/2013, ou seja, contém apenas o texto que está em vigor, atualizado até esta data. Todas as informações revogadas, suprimidas ou excluídas não são exibidas na versão compilada. Aqui você obtém, na íntegra, somente os artigos e informações que estão vigentes. LEI COMPLEMENTAR Nº 007, de 11 de dezembro de 1995. (Vide regulamentação - Lei nº 5017 /2010) "DISPÕE SOBRE NORMAS RELATIVAS A EDIFICAÇÕES NO MUNICÍPIO DE RIO DO SUL, REVOGA A LEI MUNICIPAL Nº 2030 /88, ALTERA A LEI COMPLEMENTAR Nº 68 /01, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS." O PREFEITO MUNICIPAL DE RIO DO SUL: Faço saber a todos que a Câmara Municipal de Vereadores decreta e eu sanciono a seguinte Lei: TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º - Esta Lei Complementar, parte integrante do Plano Diretor, estabelece normas de projeto e construção no município de Rio do Sul. Art. 2º - Toda construção, reconstrução, reforma ou ampliação efetuada por particulares, entidades ou órgãos públicos no município de Rio do Sul é regulada por esta Lei Complementar, obedecidas as normas Federais e Estaduais relativas a matéria. Capítulo Único Das Disposições Preliminares Seção I

Lei Complementar 7 Rio Do Sul

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Essa é a versão compilada até o dia 17/04/2013, ouseja, contém apenas o texto que está em vigor,atualizado até esta data.

Todas as informações revogadas, suprimidas ou excluídasnão são exibidas na versão compilada. Aqui você obtém,na íntegra, somente os artigos e informações que estãovigentes.

LEI COMPLEMENTAR Nº 007, de 11 de dezembro de 1995.

(Vide regulamentação - Lei nº 5017/2010)

"DISPÕE SOBRE NORMAS RELATIVAS A EDIFICAÇÕES NO MUNICÍPIO DE RIO DO SUL,REVOGA A LEI MUNICIPAL Nº 2030/88, ALTERA A LEI COMPLEMENTAR Nº 68/01, EDÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS."

O PREFEITO MUNICIPAL DE RIO DO SUL: Faço saber a todos que a Câmara Municipal deVereadores decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

TÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º - Esta Lei Complementar, parte integrante do Plano Diretor, estabelece normas deprojeto e construção no município de Rio do Sul.

Art. 2º - Toda construção, reconstrução, reforma ou ampliação efetuada por particulares,entidades ou órgãos públicos no município de Rio do Sul é regulada por esta Lei Complementar,obedecidas as normas Federais e Estaduais relativas a matéria.

Capítulo ÚnicoDas Disposições Preliminares

Seção I

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Dos Objetivos

Art. 3º - Esta Lei Complementar tem como objetivos:

I - orientar os projetos e a execução de edificações no município;

II - assegurar a observância de padrões mínimos de segurança, higiene, salubridade e confortodas edificações de interesse para a comunidade;

III - aprimoramento da arquitetura das edificações;

IV - garantia de melhor qualidade de vida individual e coletiva.

Seção IIDas Definições

Art. 4º - Para efeito da presente Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Aclividade - Diferença altimétrica entre dois pontos em que o 2º ponto esta acima do ponto dereferência.

Afastamento - Distância entre a construção e as divisas do respectivo lote, podendo ser:

a) frontal;b) lateral;c) fundos.

Alinhamento - Linha divisória legal entre lote e logradouro público.

Alpendre - Cobertura saliente, de uma só água à entrada de um prédio, apoiada, de um só lado,na parede deste, e de outro, em esteio, pilares ou colunas ou em balanço.

Alvará de Construção - Documento expedido pela Prefeitura que autoriza a execução de obrassujeitas a sua fiscalização.

Ampliação - Alteração no sentido de tornar maior a construção.

Andaime - Obra provisória destinada a sustentação de operários e materiais durante a execuçãode obra.

Ante-sala - Compartimento que antecede a uma sala; sala de espera.

Apartamento - Unidade autônoma de moradia.

Área de Recuo - Espaço livre destinado a ampliação do passeio ou logradouro.

Área Útil - Superfície utilizável de uma edificação, excluídas as paredes.

A.R.T. - Anotação de Responsabilidade Técnica.

Átrio - Pátio interno, de acesso a uma edificação.

Ático - Pavimento no topo do edifício, cuja área não poderá exceder a 30% da área dopavimento inferior.

Balanço sobre o térreo - Avanço da edificação acima do térreo sobre os alinhamentos ou recuosprevistos.

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Balcão - Varanda ou sacada guarnecida de peitoril.

Baldrame - Viga de concreto, madeira, pedra ou similar, que se dispõe sobre as fundações,amarrando-as.

Beiral - Prolongamento do telhado, além da prumada das paredes.

Boca de lobo - Caixa sifonada cuja a finalidade é a captação das águas pluviais.

Brise - Conjunto de placas ou chapa de material variável que se põe nas fachadas expostas ao solpara evitar o aquecimento excessivo dos ambientes sem prejudicar a ventilação e a iluminação.

Caixa de Escada - Espaço ocupado por uma escada, desde o pavimento inferior até o últimopavimento.

Caixilho - A parte de uma esquadria onde se fixam os vidros.

Caramanchão - Construção em ripas, canos ou estacas com o objetivo de sustentar vegetação.

CLT - Consolidação das Leis do Trabalho.

CNP - Conselho Nacional do Petróleo.

Consulta Prévia de Viabilidade - Consulta à Prefeitura, visando parecer de viabilidade ou não daação pretendida.

Compartimento - Cada uma das divisões de uma edificação.

Construção - É, de modo geral, a realização de qualquer obra.

Construtor - Responsável técnico ou empresa responsável pela execução da obra ou serviço.(Redação dada pela Lei Complementar nº 25/1997)

Corrimão - Peça ao longo e ao lado de uma escada, que serve de resguardo, ou apoio para amão, de quem sobe ou desce.

CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.

Croquis - Esboço preliminar de um projeto.

Declividade - Diferença altimétrica entre dois pontos em que o 2º ponto está abaixo do ponto dereferência.

Demolição - Deitar abaixo, deitar por terra qualquer construção.

Dependência de Uso Comum - Conjunto de dependências da edificação que poderão serutilizadas em comum por todos ou por parte dos titulares de direito das unidades de moradia.

Dependência de Uso Privativo - Conjunto de dependências de uma unidade de moradia, cujautilização é reservada aos respectivos titulares de direito.

DNC - Departamento Nacional de Combustíveis.

DER - Departamento de Estradas de Rodagem.

DNER - Departamento Nacional de Estradas E Rodagem.

Duto de Ventilação - Área de ventilação interna ao corpo de uma edificação que circunscreva um

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raio de no mínimo 70 cm (setenta centímetros), destinado a ventilar somente compartimentosde utilização transitória (banheiros, lavabos).

Edícula -Denominação genérica para compartimento acessório da habitação, separado daedificação principal.

Edifício Garagem - Construção destinada ao estacionamento de veículos, utilizado para finscomerciais.

Elevador - Máquina que executa o transporte em altura de pessoas e ou mercadorias.

Embargo - Ato Administrativo que determina a paralização de uma obra.

Escala - Relação entre as dimensões do desenho e a do que ele representa.

Estacionamento - Espaço delimitado para estacionar um ou mais veículos.

Fachada - Elevação das paredes externas de uma edificação.

Filtro anaeróbio - Unidade de tratamento biológico do efluente da fossa séptica de fluxoascendente em condições anaeróbias, cuja meio filtrante mantém-se afogado.

Fossa séptica - Unidade de sedimentação e digestão de fluxo horizontal, destinada aotratamento de esgotos.

Fundações - Parte da construção destinada a distribuir as cargas de edificação sobre um terreno.

Gabarito - É o número máximo de pavimentos permitidos em uma edificação.

Galpão - Construção constituída por uma cobertura fechada total ou parcialmente, pelo menosem três de suas faces por meio de paredes ou tapumes, não podendo servir para uso residencial.

Garagem bloqueada - Garagem ligada a circulação de veículos através de outra garagem.

Garagem livre - Garagem ligada diretamente a circulação interna de veículos.

Guarda Corpo - É a vedação de proteção contra quedas.

Habite-se - Documento, expedido pela Prefeitura, que autoriza a ocupação de uma edificação.

Hachura - Raiado, que no desenho produz efeitos de sombra ou meio-tom.

Hall - Dependência de uma edificação que serve de ligação entre outros compartimentos.

Infração - Violação da Lei.

Jirau - Piso intermediário dividindo compartimento existente com área até 1/4 da área docompartimento.

Kit - Pequeno compartimento de apoio aos serviços de copa de cada pavimento nas edificaçõescomerciais.

Kitchenette - Unidade residencial formada de banheiro, sala/quarto e pequena cozinha, nãonecessariamente separada da sala/quarto.

Ladrão - Tubo de descarga colocado nos depósitos de água, banheiro, pias, etc., paraescoamento automático do excesso de água.

Lavabo - Instalação sanitária composta de lavatório e vaso sanitário.

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Lavatório - Cuba para lavar as mãos, com água encanada e esgoto pluvial.

Lindeiro - Limítrofe.

Logradouro Público - Toda parcela de território de propriedade pública e de uso comum dapopulação.

Loja - Espaço destinado a comercialização de produtos.

Lote - Porção de terreno com testada para logradouro público.

Marquise - Cobertura em balanço sobre o logradouro.

Meio-Fio - Peça de pedra ou de concreto que separa em desnível o passeio da pista derolamento.

Mezanino - Piso intermediário de um pavimento de pé direito duplo com área não superior a50% (cinqüenta por cento) da área do piso inferior.

Parapeito - É a vedação de proteção de sacadas.

Para-Raios - Dispositivo destinado a proteger as edificações contra os efeitos dos raios.

Parede Cega - Parede sem abertura.

Passeio - Parte do logradouro público destinado ao trânsito de pedestres.

Patamar - Superfície intermediária entre dois lances de escada.

Pavimento - Conjunto de compartimentos situados no mesmo nível, de uma edificação.

Pavimento Térreo - Piso ao nível da rua.

Penalidade - Conjunto ou sistema de penas impostas pela Lei.

Play-ground - Local destinado à recreação infantil, aparelhado com brinquedos e/ouequipamentos de ginástica.

Pé-Direito - Distância vertical entre o piso e o forro de um compartimento.

Posto de Abastecimento - É o estabelecimento que se destina à venda no varejo, decombustíveis minerais, álcool etílico hidratado e óleos lubrificantes.

Posto de Serviço - É o estabelecimento que, além de exercer as atividades previstas para Postode Abastecimento, oferece ainda serviços de lavagens, lubrificações de veículos e outros serviçoscorrelatos.

Posto Garagem - É o estabelecimento que, além de exercer as atividades previstas para Posto deAbastecimento e Posto de Serviço, oferece também áreas destinadas à guarda de veículos.

Prisma Interno de Iluminação e Ventilação - Poço de Iluminação - Área interna na edificação,destinada a iluminação e ventilação de compartimentos de utilização transitória, tambémconhecido como poço de iluminação e ventilação.

Prisma Externo de Iluminação e Ventilação - Área destinada a iluminação e ventilação decompartimentos quando localizada na face externa das edificações.

Profundidade de um Compartimento - É a distância entre a face que dispõe de abertura à face

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oposta.

Reconstrução - Construir de novo, no mesmo lugar e na forma primitiva, qualquer obra em parteou no todo.

Recuo - Faixa de reserva destinada a futura ampliação do logradouro público.

Reforma - Obra que altere a edificação em parte essencial por supressão, acréscimo oumodificação.

Responsável Técnico - Profissional habilitado pelo CREA/SC, responsável pela execução da obraou serviço. (Redação dada pela Lei Complementar nº 25/1997)

Sacada - Construção em balanço que avança da fachada de uma parede, com ou sem cobertura.

Saguão - Sala de entrada da edificação onde se encontra o hall e a circulação principal.

Sala Comercial - Espaço destinado a prestação de serviço.

Sobreloja - Pavimento situado acima do pavimento térreo, com acesso exclusivo pela loja,ocupando área máxima de 50% do piso imediatamente inferior.

Sumidouro - Poço destinado a receber o efluente da fossa séptica e a facilitar sua infiltraçãosubterrânea.

Tapume - Vedação provisória usada durante a construção.

Telheiro - Superfície coberta e sem paredes em todas as faces.

Terraço - Espaço descoberto sobre edifício ou ao nível de um pavimento desse.

Testada - É a linha que separa o logradouro público da propriedade particular.

Unidade de Moradia - Conjunto de compartimentos de uso privativo de uma família, no caso deedifícios coincide com apartamento.

U.F.M. - Unidade Fiscal Municipal.

Valas de Filtração - Unidade complementar de tratamento do efluente da fossa séptica, porfiltração biológica, constituída da tubulação e leito filtrante.

Valas de Infiltração - Valas destinadas a receber o efluente da fossa séptica , através detubulação convenientemente instalada e a permitir sua infiltração em camadas superficiais doterreno.

Varanda - Espécie de alpendre à frente e/ou em volta de uma edificação.

Vestíbulo - Espaço entre a porta e o acesso a escada, no interior de edificações.

Vistoria - Diligência efetuada por funcionários habilitados para verificar determinadas condiçõesdas obras.

Zoneamento - É a divisão da área urbana em zonas de uso diferenciado.

TÍTULO IIDAS DISPOSIÇÕES ADMINISTRATIVAS E TÉCNICAS

Capítulo IDa Consulta Prévia de Viabilidade, do Anteprojeto, do Projeto definitivo e do Alvará de

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Construção

Art. 5º - Todas as obras de construção, acréscimo, modificação, reforma ou demais obrascivis a serem executadas no município de Rio do Sul, serão precedidas dos seguintes atosadministrativos:

I - consulta prévia de viabilidade;

II - aprovação de projetos;

III - licenciamento da obra.

Parágrafo Único - A aprovação e licenciamento da obra de que trata os Incisos II e III poderão serrequeridos simultaneamente devendo, neste caso, os projetos estarem de acordo com todas asexigências desta Lei Complementar.

Seção IDa Consulta Prévia De Viabilidade

Art. 6º - A consulta Prévia de Viabilidade configura pedido de informação sobre apossibilidade de ser admitida a construção, o uso pretendido e quais as normas. E se daráatravés de:

§ 1º - A Prefeitura indicará as legislações que fundamentarão o parecer.

I - preenchimento de formulário próprio no qual o requerente indicará a localização do terreno;

II - emissão de parecer posicionando a Prefeitura frente a ação e o uso pretendido;

III - xerox do carnê do IPTU;

IV - escritura do terreno.

§ 2º - A Consulta Prévia de Viabilidade será emitida num prazo máximo de 10 (dez) dias úteis.

§ 3º - Terá validade por 6 (seis) meses.

§ 4º - O prazo poderá ser prorrogado por mais 6 (seis) meses a pedido da parte interessada,observando sempre legislação vigente na data da prorrogação.

Seção IIDo Anteprojeto

Art. 7º - A partir das informações prestadas pela Prefeitura na Consulta Prévia deViabilidade é facultativo ao requerente solicitar a apreciação do Anteprojeto medianterequerimento e plantas exigidas nos itens III, IV, V, e VIII do artigo 9º desta Lei Complementar.

Art. 8º - As plantas relacionadas no artigo anterior deverão ser assinadas pelo profissionalresponsável e apresentadas em 02 (duas) vias, uma das quais será arquivada com o paracerjunto ao processo.

Seção IIIDo Projeto Definitivo

Art. 9º - Após a Consulta Prévia de Viabilidade e do Anteprojeto (se houver), o requerenteapresentará o Projeto Arquitetônico Definitivo, acompanhado de:

I - requerimento, solicitando a aprovação do Projeto Definitivo assinado pelo proprietário ourepresentante legal. O interessado poderá solicitar concomitantemente a liberação do alvará de

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construção;

II - documento de solicitação de alvará preenchido;

III - planta de situação do lote onde se fará a edificação na escala maior ou igual a 1:2000 (umpara dois mil) onde constarão:

a) orientação do Norte;b) indicação do lote na quadra (amarração com a respectiva distância a uma esquina) e aidentificação dos respectivos vizinhos;c) relação contendo a área do lote, área de projeção de cada unidade, incluindo as já existentese a taxa de ocupação;

IV - planta baixa de cada pavimento não repetido, na escala 1:50 ou 1:75 conforme anecessidade de apresentação de cada projeto, contendo:

a) as dimensões e áreas de todos os compartimentos inclusive dimensões dos vãos deiluminação, garagens e áreas de estacionamento;b) a finalidade de cada compartimento;c) indicação das espessuras das paredes e dimensões internas e externas totais da obra;d) os traços indicativos dos cortes longitudinais e transversais.

V - cortes longitudinais e transversais na mesma escala da planta baixa, com a indicação doselementos necessários à compreensão do Projeto como pé-direito, altura das janelas , peitoris, eperfis do telhado;

VI - planta de cobertura com indicação dos caimentos na escala que se fizer necessário para acompreensão do Projeto;

VII - elevação das fachadas voltadas para as vias públicas na mesma escala da planta baixa;

VIII - planta de locação na escala maior ou igual a 1:200 (um para duzentos) onde constarão:

a) projeção da edificação dentro de um lote, configurando rios, canais ou outros elementos quepossam orientar a decisão das autoridades municipais;b) as dimensões das divisas do lote e os afastamentos e recuos da edificação quando exigidas.

IX - projetos Complementares;

X - cópia da certidão imobiliária expedida pelo Cartório de Registro de Imóveis e Hipotecas, e, seo requerente não for proprietário, também a sua autorização ou do usufrutuário, e se casado,assinatura do cônjuge, em ambos os casos, com firma devidamente reconhecida por tabelião,autorizando a construção na área total do terreno, identificando em croqui o local da obra.(Redação dada pela Lei Complementar nº 25/1997)

a) Em hipótese alguma a referida autorização a que alude o inciso X deste artigo, importará emdesmembramento do terreno, que para isso deverá obedecer a lei pertinente.(Redação dadapela Lei Complementar nº 25/1997)

XI - xerox do carnê do IPTU.

XII - Quando no lote ou edificação prever a implantação de área destinada a playground, oProjeto Arquitetônico Definitivo da obra, deverá vir acompanhado de projeto específico para talfinalidade e de acordo com a norma NBR 14350-1, acompanhado de Anotação deResponsabilidade Técnica. (Acrescido pela Lei Complementar nº 108/2003)

§ 1º - Em todas as peças gráficas nos incisos IV, V, VI, e VII deverão constar as especificações dosmateriais utilizados.

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§ 2º - Nos casos de Projetos para construção de edificações de grandes proporções, as escalasmencionadas poderão ser alteradas devendo contudo ser consultado previamente o órgãocompetente da Prefeitura.

§ 3º - Todas as pranchas relacionadas nos incisos anteriores deverão ser apresentadas em nomínimo 3 (três) vias, uma das quais será arquivada no órgão competente da Prefeitura e asoutras serão devolvidas ao requerente após a aprovação, contendo em todas as folhas carimbosde aprovação e as rubricas dos funcionários encarregados.

§ 4º - Os Projetos necessários para a obra e a A.R.T. deverão ser apresentados conformeestabelecido pelo CREA, e os profissionais deverão estarem devidamente inscritos no cadastrode contribuintes do município.

Art. 10 - O Projeto de uma construção será examinado em função de sua utilização lógicae não apenas pela sua denominação em planta.

Seção IVDos Projetos Complementares

Art. 11 - São Projetos Complementares, para atendimento desta Lei Complementar, oProjeto Hidro-Sanitário, o Projeto Elétrico, o Projeto Estrutural e o Projeto de Prevenção ContraIncêndio.

Parágrafo Único - Os Projetos Complementares, quando necessários deverão ser analisados eestar aprovados pelos respectivos órgãos por ocasião da apresentação à Prefeitura paraaprovação definitiva, excetuando-se o Projeto Hidro-Sanitário que será analisado conjuntamentecom o arquitetônico.

Subseção IDo Projeto Hidro-Sanitário

Art. 12 - O Projeto Hidro-Sanitário será exigido para toda a edificação servida com água.

Art. 13 - O Projeto Hidro-Sanitário será apresentado de acordo com as normas técnicasestabelecidas pela ABNT e atender o que dispõe o Código Sanitário Municipal bem como oRegulamento dos Serviços de Água e Esgoto Sanitário da CASAN.

Parágrafo Único - Caberá ao Departamento de Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal deSaúde a análise e aprovação dos Projetos Hidro-Sanitários.

Subseção IIDo Projeto Elétrico

Art. 14 - A instalação elétrica obedecerá normas da ABNT e normas estabelecidas pelaCELESC, e aprovação pela unidade local conjuntamente com a apresentação da A.R.T. quando:

I - tratar-se de edificação cuja carga instalada seja igual ou maior a 50 Kw;

II - tratar-se de edificação contendo mais de 3 (três) unidades consumidoras.

Subseção IIIDo Projeto Estrutural

Art. 15 - Poderá a Prefeitura solicitar para arquivamento uma cópia do Projeto Estruturalsempre que:

I - Tratar-se de edifício com 3 (três) ou mais pavimentos;

II - Tratar-se de área construída superior a 750,00 m2 (setecentos e cinqüenta metros

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quadrados);

III - A seu entendimento se julgar necessário.

§ 1º - Na definição do número de pavimentos, para efeito deste artigo será sempre consideradoo térreo e o subsolo.

§ 2º - O Projeto Estrutural não merecerá análise da Prefeitura, sendo exigida tão somente aentrega da respectiva A.R.T. devidamente registrada junto ao CREA/SC.

Subseção IVDo Projeto de Segurança e Prevenção Contra Incêndios

Art. 16 - O Projeto de Segurança e Prevenção Contra Incêndios deverá atender legislaçãopertinente e ser aprovado pela unidade local do Corpo de Bombeiros.

Parágrafo Único - As residências unifamiliares, deverão apresentar no projeto arquitetônico, aprevisão de abrigo de gás no lado externo da mesma, conforme padrão estabelecido pela Normade Segurança Contra Incêndio do Corpo de Bombeiros. (Acrescido pela Lei Complementar nº68/2001)

Seção VDo Alvará de Construção

Art. 17 - Após a análise dos elementos fornecidos e, se os mesmos estiverem de acordocom a legislação pertinente, a Prefeitura aprovará o Projeto e fornecerá ao requerente o Alvaráde Construção.

Parágrafo Único - Deverá constar do Alvará de Construção:

a) nome do proprietário;b) número do requerimento solicitando aprovação do projeto;c) pescrição sumária da obra, com indicação da área construída, finalidade e natureza;d) local da obra, número da inscrição do cadastro imobiliário;e) profissional responsável pelo Projeto e pela execução devidamente inscrito nos órgãoscompetentes;f) nome e assinatura da autoridade da Prefeitura, assim como qualquer outra indicação que forjulgada necessária.

Art. 18 - O Alvará de Construção será válido pelo prazo de 12 (doze) meses, contados dadata de sua expedição, podendo ser renovado anualmente.

§ 1º - Se a obra não for iniciada dentro do prazo de 12 (doze) meses, o Alvará perderá suavalidade.

§ 2º - Para efeito deste artigo, uma obra será considerada iniciada a partir do início da execuçãodas suas fundações. (Redação dada pela Lei Complementar nº 25/1997)

§ 3º - Considera-se prescrito o Alvará de Construção que após ser iniciada, a obra sofrerinterrupção superior a 12 (doze) meses.

§ 4º - A prescrição do Alvará de Construção implica em novo requerimento do mesmo.

Art. 19 - O Conselho Consultivo do Plano Diretor será constituído de 13 (treze) membros eserá formado com a seguinte composição:

I - Secretário Municipal de Planejamento, Urbanismo e Meio Ambiente;

II - 1 (um) representante indicado pela Secretaria Municipal de Planejamento, Urbanismo e Meio

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Ambiente, ligado a área de urbanismo e/ ou Projetos;

III - 01 (um) representante indicado pela Secretaria Municipal de Planejamento, Urbanismo eMeio Ambiente, ligado a área de Meio Ambiente;

IV - 01 (representante) indicado pela Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Turismo;

V - 01 (um) representante indicado pela Associação Comercial e Industrial de Rio do Sul ( ACIRS );

VI - 01 (um) representante indicado pela Procuradoria Jurídica do Município;

VII - 01 ( um ) representante indicado pela União das Associações de Bairros (UAB);

VIII - 01 (um) representante indicado pela Associação de Preservação do Meio Ambiente do AltoVale do Itajaí ( APREMAVI);

IX - 01 (um) representante indicado pela Associação de Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos(AEAVI);

X - 01 (um) representante indicado pela Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí (AMAVI);

XI - 01 (um) representante indicado pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI);

XII - 01 (um) representante dos Coordenadores de Cursos indicado pela Universidade para oDesenvolvimento do Alto Vale do Itajaí ( UNIDAVI);

XIII - 01 (um) representante indicado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). (Redação dadapela Lei Complementar nº 72/2001)

Art. 20 - A fim de comprovar o licenciamento da obra para efeito de fiscalização, o Alvaráde Construção será mantido no local da obra, juntamente com o Projeto aprovado.

Art. 21 - Ficam dispensados de apresentação de Projeto, ficando porém sujeitos àapresentação de croqui da implantação, cópia de escritura e expedição do Alvará, asconstruções de dependências não destinadas a moradia, uso comercial, industrial e garagenscom fechamentos laterais e fundos, tais como: telheiros, galpões, depósitos de uso doméstico,viveiros, caramanchões ou similares desde que não ultrapassem a área de 22,00 m² (vintemetros quadrados).

Art. 22 - É dispensável a apresentação de Projeto e requerimento para expedição deAlvará de Construção, para:

I - construção de pequenos barracões provisórios destinados a depósito de materiais durante aconstrução de edificações, que deverão ser demolidos logo após o término das obras;

II - obras de reparos em fachadas quando não compreenderem a alteração das linhasarquitetônicas.

Art. 23 - A Prefeitura terá o prazo máximo de 30 (trinta) dias para a aprovação do ProjetoDefinitivo e expedição do Alvará de Construção, a contar da data de entrada do requerimentono Protocolo da Prefeitura ou da última chamada para esclarecimento, desde que o Projetoapresentado esteja em condições de aprovação.

Art. 24 - A construção dentro das especificações desta Lei Complementar, mas sem Alvaráde Construção, está sujeita as penalidades previstas em Lei.

Parágrafo Único - A construção fora das especificações do Plano Diretor está sujeita a demoliçãopor ato do Executivo Municipal podendo ser concedido um prazo de até 90 (noventa) dias para

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sua legalização, sem dispensa de multa correspondente.

Art. 25 - Ficarão suspensos os alvarás de construção das obras que não tenham sidoiniciadas até a data de publicação desta Lei Complementar e que esteja com seu prazo devalidade vencido.

Parágrafo Único - Para reavaliação dos projetos e dos alvarás acima citados, ficam dispensadasas taxas desde que as área sejam equivalentes.

Capítulo IIDas Normas Técnicas

Seção IDa Apresentação do Projeto

Art. 26 - Os Projetos somente serão aceitos quando legíveis e de acordo com as normasusuais de desenho arquitetônico, estabelecidas pela ABNT.

§ 1º - As folhas do Projeto deverão seguir as normas da ABNT quanto aos tamanhos escolhidos,sendo apresentadas em cópias dobradas, tomando-se por tamanho padrão um retângulo de21,0 cm x 27,7 cm , (tamanho A4), com número ímpar de dobras tendo margem de 1 cm (umcentímetro)em toda periferia da folha exceto na margem lateral esquerda a qual será de 2,5 cm(orelha) para fixação em pastas.

§ 2º - No canto inferior direito da(s) folha(s) do Projeto, será desenhado quadro-legenda com17,5 cm de largura e 27,7 cm de altura (tamanho A4), reduzidas as margens, onde constarão:

I - um carimbo ocupando o extremo inferior especificando:

a) natureza e destino da obra;b) referência da folha (planta, cortes elevações, etc.);c) tipo de Projeto (arquitetônico, estrutural, elétrico, hidro-sanitário, etc.);d) indicação do nome e assinatura do requerente, do autor do Projeto e do responsável técnicopela execução da obra sendo estes últimos, com indicação dos números dos Registros no CREA;e) data;f) escala;g) nome do desenhista;h) no caso de vários desenhos de um Projeto que não caibam em uma única folha, seránecessário numerá-las em ordem crescente;

II - espaço reservado para a colocação da área do lote, áreas ocupadas pela edificação jáexistente e da nova construção, reconstrução, reforma ou ampliação, discriminadas porpavimento ou edículas;

III - espaço reservado à Prefeitura e demais órgãos competentes para aprovação, observações eanotações.

§ 3º - Nos Projetos de reforma, ampliação ou reconstrução as peças gráficas serão apresentadas:

I - em cheio, as partes conservadas;

II - em hachurado, as partes a construir;

III - em pontilhado, as partes a demolir.

Seção IIDas Modificações dos Projetos Aprovados

Art. 27 - Para modificações em Projeto, assim como para alteração do destino de qualquer

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compartimento constante do mesmo, será necessário a aprovação de Projeto modificativo.

§ 1º - O requerimento solicitando aprovação do Projeto modificativo deverá ser acompanhadode cópia do Projeto anteriormente aprovado e quando já expedido também do respectivo"Alvará de Construção".

§ 2º - A aprovação do Projeto modificativo será anotada no "Alvará de Construção" seanteriormente aprovado, que será devolvido ao requerente juntamente com o Projeto.

Seção IIIDo Habite-Se

Art. 28 - Nenhuma edificação poderá ser ocupada sem que seja procedida a vistoria daPrefeitura e expedido o respectivo Habite-se.

§ 1º - O Habite-se é solicitado à Prefeitura, pelo proprietário através de requerimento assinadopor este, acompanhado da respectiva certidão de Vistoria Sanitária.

§ 2º - O Habite-se só será expedido quando a edificação apresentar condições de habitabilidadeestando em funcionamento as instalações hidro-sanitárias, elétricas, prevenção de incêndio edemais instalações necessárias.

§ 3º - A Prefeitura tem um prazo de 20 (vinte) dias úteis, para vistoriar a obra e para expedir oHabite-se, juntamente com a numeração.

Art. 29 - Poderá ser concedido o Habite-se parcial, ou seja, a autorização para utilizaçãodas partes concluídas de uma obra em andamento desde que atendido o que segue:

I - que não haja perigo para o público ou para os habitantes da edificação;

II - quando se tratar de prédio composto de parte comercial e parte residencial e houverutilização independente destas partes;

Parágrafo Único - A Prefeitura Municipal deverá tolerar, após prévia aprovação do Conselho doPlano Diretor, por tempo a ser definido entre as partes, não superior a 03 (três) anos a partir danotificação preliminar, a utilização de edificação irregular, sem habite-se, edificada até a vigênciada presente Lei Complementar, mediante prévia vistoria administrativa do órgão competente daSecretaria de Planejamento, Urbanismo e Meio Ambiente, Vigilância Sanitária e Corpo deBombeiros. (Redação dada pela Lei Complementar nº 79/2002)

Art. 30 - Terminada a obra de construção, modificação ou acréscimo, deverá ser pedidapelo proprietário ou responsável pela execução a sua aceitação, através do requerimento doHabite-se.

§ 1º - A Prefeitura só fornecerá Habite-se à obras regularizadas através de aprovação de Projetoe alvará de construção.

§ 2º- Nenhum prédio novo, ou em obra de reforma, será habitado sem que primeiro sejaefetuado a vistoria administrativa estando em funcionamento as instalações hidro-sanitárias,elétricas e prevenção a incêndio (quando for o caso) e demais instalações necessárias.

Seção IVDas Vistorias

Art. 31 - A Prefeitura fiscalizará as diversas obras requeridas, a fim de que as mesmasestejam de acordo com disposições desta Lei Complementar, demais Leis pertinentes e deacordo com os Projetos aprovados.

§ 1º - Os fiscais da Prefeitura terão ingresso a todas as obras mediante a apresentação de prova

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de identidade, e independentemente de qualquer outra formalidade.

§ 2º - Os funcionários investidos em função fiscalizadora poderão, observadas as formalidadeslegais, inspecionar bens e papeis de qualquer natureza, desde que constituam objeto dapresente legislação.

Art. 32 - Em qualquer período da execução da obra, o órgão competente da Prefeiturapoderá exigir que lhe sejam exibidos as plantas, cálculos e demais detalhes que julgarnecessário.

Art. 33 - Por ocasião da vistoria, se for constatado que a edificação foi construída,ampliada, reconstruída ou reformada em desacordo com o Projeto aprovado, o responsáveltécnico e/ou proprietário será notificado, de acordo com as disposições desta Lei Complementare obrigado a regularizar o Projeto, caso as alterações possam ser aprovadas, fazer a demoliçãoou as modificações necessárias para regularizar a situação da obra.

Parágrafo Único - A vistoria para expedição da Certidão de Vistoria Sanitária deverá ser solicitadapelo proprietário junto ao Departamento de Vigilância Sanitária Municipal, enquanto oselementos que compõe o quadro sanitário estejam a descoberto e possibilitem perfeitaidentificação das soluções propostas no projeto.

Seção VDas Obras Paralisadas

Art. 34 - No caso de se verificar a paralisação de uma obra por mais de 180 (cento eoitenta) dias, deverá ser feito o fechamento do terreno no alinhamento, por meio de muro outapume dotado de portão de entrada.

Parágrafo Único - No caso de continuar paralisada a construção, depois de decorridos mais 180(cento e oitenta) dias, será feito pelo órgão competente da Prefeitura, o exame do local, a fim deverificar se a construção oferece perigo e promover as providências julgadas convenientes, nostermos do Título V desta Lei Complementar que trata das Penalidades.

Art. 35 - As disposições desta Seção serão aplicadas também às construções que já seencontram paralisadas, na data da vigência desta Lei Complementar, contando- se o prazo doartigo anterior a partir da data de vigência desta Lei Complementar.

Seção VIDa Responsabilidade Técnica

Art. 36 - Para efeito desta Lei Complementar somente profissionais habilitados,devidamente inscritos e quites com a Prefeitura e órgãos competentes, poderão projetar,orientar, administrar, e executar obras no Município.

Art. 37 - Só poderão ser inscritos na Prefeitura, os profissionais devidamente registradosno CREA.

Parágrafo Único - Poderá ser cancelada a inscrição de profissionais (Pessoa Física ou Jurídica),verificadas as irregularidades previstas na Seção IV do Capítulo Único do Título V desta LeiComplementar.

Art. 38 - Os profissionais responsáveis pelo Projeto, e pela execução da obra, deverãocolocar em lugar apropriado uma placa com a indicação dos seus nomes, títulos e número deregistro no CREA, nas dimensões exigidas pelas normas legais.

Parágrafo Único - Esta placa está isenta de qualquer tributação.

Art. 39 - Se no decurso da obra o responsável técnico quiser dar baixa da responsabilidade

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assumida por ocasião da aprovação do Projeto, deverá comunicar por escrito à Prefeitura essapretenção, a qual só será concedida após vistoria procedida pela Prefeitura e se nenhumainfração for verificada.

§ 1º - Realizada a vistoria será intimado o interessado para dentro de 03 (três) dias úteis sobpena de embargo e/ou multa, apresentar novo responsável técnico o qual deverá satisfazer ascondições desta Lei Complementar e assinar também a comunicação a ser dirigida para aPrefeitura.

§ 2º - A comunicação de baixa de responsabilidade poderá ser feita conjuntamente com aassunção do novo responsável técnico, desde que o interessado e os dois responsáveis técnicosassinem conjuntamente.

Art. 40 - A responsabilidade pelos Projetos cabe exclusivamente aos profissionais quetiverem assinado como seus responsáveis, não assumindo a Prefeitura, em conseqüência daaprovação, qualquer responsabilidade.

Art. 41 - As penalidades impostas aos profissionais de engenharia e arquitetura pelo CREAserão observadas pela Prefeitura no que lhe couber.

Seção VIIDa Licença Para Demolição Voluntária

Art. 42 - A demolição de qualquer edificação, só poderá ser executada mediante licençaexpedida pela Prefeitura.

§ 1º - Qualquer edificação que esteja a juízo do departamento competente da Prefeitura,ameaçada de desabamento deverá ser demolida pelo proprietário e este recusando-se a fazê-lo,a Prefeitura executará a demolição cobrando do mesmo por despesas correspondentes,acrescidas da taxa de 20% (vinte por cento) de administração.

§ 2º - É dispensada a licença para demolição de muros de fechamento com até 3,00 m (trêsmetros) de altura.

§ 3º - Deverá ser exigido a construção de tapumes e outros elementos, que de acordo com aPrefeitura sejam necessários, a fim de garantir a segurança dos vizinhos e pedestres.

§ 4º - Em qualquer demolição o profissional responsável ou o proprietário, conforme o caso,providenciará todas as medidas necessárias e possíveis para garantir a segurança dos operários edo público, das benfeitorias do logradouro e propriedades vizinhas, obedecendo o que dispõe apresente Lei Complementar.

§ 5º - A prefeitura poderá, sempre que julgar conveniente, estabelecer horário dentro do qualuma demolição deva ou possa ser executada.

§ 6º - O requerimento em que for solicitada a licença para uma demolição, será assinado peloprofissional responsável juntamente com o proprietário.

§ 7º - No pedido de licença para a demolição deverá constar o prazo de duração dos trabalhos, oqual poderá ser prorrogado atendendo solicitação justificada do interessado e a juízo daPrefeitura, salvo os casos fortuitos e de força maior, quando o prazo será prorrogadoautomaticamente pelo tempo do evento.

§ 8º - Caso a demolição não fique concluída dentro do prazo prorrogado, o responsável ficarásujeito às multas previstas nesta Lei Complementar.

TÍTULO IIIDA CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES

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Capítulo IDas Generalidades

Art. 43 - Para fins desta Lei Complementar, uma construção é caracterizada pela exigênciado conjunto de elementos construtivos contínuos em suas três dimensões, com um ou váriosacessos às circulações ao nível do pavimento de acesso.

Art. 44 - Dentro de um lote, uma construção ou edificação é considerada isolada dasdivisas quando a área livre, em torno do volume edificado é contínua em qualquer que seja onível do piso considerado.

Art. 45 - Dentro de um lote, uma construção ou edificação é considerada contígua a umaou mais divisas, quando a área livre deixar de contornar, continuamente, o volume edificado nonível de qualquer piso.

Art. 46 - Quando num lote houver 2 (duas) ou mais edificações, formar-se-à o"Grupamento de Edificações", que, conforme suas utilizações, poderá ser residencial ou nãoresidencial, e ou multifamiliar.

Capítulo IIDas Classificações dos Tipos de Edificações

Art. 47 - Conforme a utilização a que se destinam, as edificações classificam-se em:

I - residenciais;

II - não residenciais;

III - edificações de uso diverso.

Capítulo IIIDas Edificações Residenciais

Art. 48 - As edificações residenciais segundo o tipo, subdividem-se em:

I - edificações residenciais unifamiliares;

II - edificações residenciais multifamiliares.

III - Edificações residenciais de Interesse Social. (Acrescido pela Lei Complementar nº 134/2005)

Seção IDas Edificações Residenciais Unifamiliares

Art. 49 - Uma edificação será considerada unifamiliar quando nela existir uma únicaresidência, podendo ser:

I - isoladas;

II - geminadas.

Subseção IDas Edificações Residenciais Isoladas

Art. 50 - Uma residência será considerada isolada quando sozinha ocupar o interior de umlote.

Subseção II

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Das Edificações Residenciais Geminadas

Art. 51 - Consideram-se residências geminadas, duas unidades de residências contíguas,que possam usar uma parede comum em alvenaria, alcançando até a altura da cobertura, e quese enquadre nas tabelas do Art. 187 desta Lei.

Parágrafo Único - O lote das residências geminadas, só poderá ser desmembrado quando cadaunidade tiver dimensões mínimas de lote estabelecidas pela Lei Complementar de Parcelamentodo Solo Urbano e as residências, isoladamente, estejam de acordo com esta Lei Complementar ea Lei Complementar de Uso do Solo.

Art. 52 - As residências geminadas subdividem-se em:

I - residências em série, (paralelas ao alinhamento frontal):

a) consideram-se residências em série, paralelas ao alinhamento frontal as situadas ao longo delogradouros públicos, geminadas ou não, em regime de condomínio, as quais não poderão serem número superior a 20 (vinte) unidades de moradia ou a extenção superior a 100 (cem)metros.b) Suprimido

1 - Suprimido

II - residências em série (transversais ao alinhamento frontal).

a) consideram-se residências em série, transversais ao alinhamento predial, geminadas ou não,em regime de condomínio, aquelas cuja disposição exija a abertura de corredor de acesso, nãopodendo ser superior a 20 (vinte) o número de unidades no mesmo alinhamento.b) as residências em série, transversais ao alinhamento predial, deverão obedecer as seguintescondições:

1 - a testada do lote terá, no mínimo 20,00 m (vinte metros);

2 - o acesso se fará por um corredor com a largura de no mínimo:

2.1 - 5,00 m (cinco metros), quando as edificações estiverem situadas em um só lado docorredor de acesso com até 10 (dez) edificações;

2.2 - 6,00 m (seis metros), quando as edificações estiverem situadas em um só lado do corredorde acesso com mais de 10 (dez) e até 20 (vinte) edificações;

2.3 - 8,00 m ( oito metros), quando as edificações estiverem situadas em ambos os lados docorredor de acesso com até 20 (vinte) edificações;

2.4 - 12,00 m (doze metros) quando as edificações estiverem situados em ambos os lados docorredor de acesso com mais de 20 (vinte) edificações.

3 - quando houver mais de 20 (vinte) moradias no mesmo alinhamento, será feito um bolsão deretorno com diâmetro inscrito mínimo de 12,00 m (doze metros).

§ 1º - As residências de que trata o "caput" deste artigo, terão a testada mínima, exclusiva decada unidade de 5,00 (cinco metros) e área livre mínima igual a projeção da moradia.

§ 2º - Em cada 20 (vinte) unidades haverá área igual ao dobro da área de projeção de umamoradia, destinada a "play-ground" de uso comum.

Seção IIDas Edificações Residenciais Multifamiliares

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Art. 53 - Uma edificação será considerada multifamiliar quando existirem na mesmaedificação duas ou mais unidades residenciais, podendo ser:

I - edificação residencial multifamiliar permanente;

II - edificação residencial multifamiliar transitória;

III - edificações residenciais coletivas.

Subseção IDas Edificações Residenciais Multifamiliares Permanentes

Art. 54 - São consideradas nestes casos os edifícios de apartamentos (conjuntoshorizontais e conjuntos verticais) e edificações residenciais geminadas com mais de 05 moradias,e estes precisam ter sempre:

I - portaria com área equivalente a 0,5% (meio por cento) da área total construída, sendo olimite mínimo de 4,00 m2 (quatro metros quadrados), em local centralizado;

II - local para caixa de correspondência obedecendo normas da Empresa Brasileira de Correios;

III - local para coleta interna de lixo em recinto fechado;

IV - local no alinhamento frontal, porém fora do passeio, para deposição do lixo visando oaguardo da coleta;

V - equipamentos de extinção de incêndio segundo normas do Corpo de Bombeiros;

VI - área de recreação proporcional ao número de compartimentos, de acordo com o abaixoprevisto:

a) proporção mínima de 6,00 m2 (seis metros quadrados) por unidade de moradia, não podendoter área inferior a 40,00 m2 (quarenta metros quadrados), exceto as geminadas;b) indispensável continuidade, não podendo o seu dimensionamento ser feito por adição deáreas parciais isoladas, exceto se as áreas parciais tiverem no mínimo 40,00 m2 (quarentametros quadrados) cada uma;c) obrigatoriedade de existir uma porção coberta de no mínimo 20% (vinte por cento) da suasuperfície até o limite máximo de 50% (cinqüenta por cento);d) obrigatoriedade de nela inscrever uma circunferência com raio mínimo de 2,50 m (Doismetros e cinqüenta centímetros);e) facilidade de acesso através de partes comuns afastadas dos depósitos de lixo, centrais de gáse isolados das passagens de veículos;f) local para estacionamento e guarda de veículos;g) instalação de tubulação para antenas de TV;h) instalação de tubulação para telefones;i) instalação de para-raios.

Art. 55 - São considerados conjuntos quando compostos de mais de 5 (cinco) unidades demoradia.

Art. 56 - Os Conjuntos Horizontais subdividem-se em:

I - conjunto Horizontal 1 : Quando tratar-se de residência com área de até 40,00 m2 (quarentametros quadrados);

II - conjunto Horizontal 2 : Quando tratar-se de residência com área de até 150,00 m2 (cento ecinqüenta metros quadrados);

III - conjunto Horizontal 3 : Quando tratar-se de residência com área superior a 150,00 m2 (cento

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e cinqüenta metros quadrados).

Art. 57 - Os Conjuntos Verticais subdividem-se em :

I - conjunto Vertical 1 : Quando tratar-se de apartamento com área unitária de até 40,00 m2(quarenta metros quadrados);

II - conjunto Vertical 2 : Quando tratar-se de apartamento com área unitária de até 150,00 m2(cento e cinqüenta metros quadrados);

III - conjunto Vertical 3 : Quando tratar-se de apartamento om área unitária superior a 150,00m2 (cento e cinqüenta metros quadrados).

Art. 58 - A largura dos acessos internos será determinada em função do número deresidências que irá servir e será definido pela Prefeitura.

Art. 59 - Os conjuntos deverão possuir área de recreação, conforme item VI do artigo 54desta Lei Complementar.

Art. 60 - Além de 100 (cem) unidades residenciais deverá ser reservada área pré-escolar.

Art. 61 - Os conjuntos residenciais de que trata esta seção deverão observar o que dispõeesta Lei Complementar sobre estacionamento de áreas residenciais.

Subseção IIDas Edificações Residenciais Multifamiliares Transitórias

Art. 62 - Entende-se por edificações residenciais multifamiliares transitórias as edificaçõesdestinadas a hotéis, motéis, sendo que existirão sempre como partes comuns obrigatórias:

I - hall de recepção com serviço de portaria, comunicação e sala de estar;

II - entrada de serviço independente da entrada de hóspedes;

III - compartimento próprio para administração;

IV - compartimento para rouparia e guarda de utensílios de limpeza em cada pavimento;

V - acesso e condições de utilização especial de pelo menos uma unidade de dormitório parausuários de cadeira de rodas;

VI - equipamentos para extinção de incêndio, de acordo com as normas exigidas pelo Corpo deBombeiros e disposições desta Lei Complementar;

VII - ter instalações sanitárias, na proporção mínima de um vaso sanitário, um chuveiro e umlavatório para cada grupo de 04 (quatro) quartos por pavimento, devidamente separados porsexo. Os quartos que não tiverem instalações sanitárias privativas, deverão possuir lavatóriocom água corrente;

VIII - ter piso e paredes de copas, cozinhas, dispensas e instalações sanitárias de uso comum, atéa altura mínima de 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros), revestidos com material lavávele impermeável;

IX - ter vestiário e instalações sanitárias privativos para o pessoal de serviço;

X - todas as demais exigências contidas no Código Sanitário do Estado e no Código Sanitário doMunicípio;

XI - local fechado e interno e edificação para depósito de lixo.

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Art. 63 - A adaptação de qualquer edificação para sua utilização como hotel e motel teráque atender integralmente todos os dispositivos da presente Lei Complementar.

Art. 64 - Deverá ser previsto local para embarque e desembarque de usuários, bem comoestacionamento de veículos, segundo capítulo específico desta Lei Complementar que trata dosestacionamentos.

Subseção IIIDas Edificações Residenciais Coletivas

Art. 65 - Edificações residenciais multifamiliares coletivas são aquelas nas quais asatividades residenciais se desenvolvem em compartimentos de utilização coletiva comodormitórios, salões de refeições, sanitários comuns, podendo ser: internatos, pensionatos,asilos, orfanatos ou estabelecimentos hospitalares.

Parágrafo Único - O dimensionamento dos compartimentos deverão observar a Seção XI doCapítulo V desta Lei Complementar, Códigos do Município, Estado e legislações específicas.

Seção IIIDas Edificações de Interesse Social

Art. 65-A Uma edificação residencial será considerada de Interesse Social quando fordestinada ao uso residencial e estiver vinculada a programas sociais públicos, e tiverem comoobjetivo diminuírem o déficit habitacional. (Acrescido pela Lei Complementar nº 134/2005)

Art. 65-B A Secretaria de Planejamento poderá aprovar projetos de habitação populardesde que os mesmos estejam vinculados a um programa de ação social ou projeto socialaprovado por um órgão público, e desde que atendam aos demais requisitos exigidos pelapresente Lei Complementar;

§ 1º - Para obtenção do alvará de licença de construção de habitação popular o interessadodeverá apresentar à Prefeitura Municipal todos os documentos abaixo descriminados:

I - consulta de viabilidade;

II - projeto arquitetônico;

III - projeto hidro-sanitário;

IV - título de propriedade do terreno e/ou Contrato de Compra e Venda devidamente registradoem cartório extrajudicial competente.

V - ART (Anotação de Responsabilidade Técnica);

VI - Projeto Social aprovado por órgão público competente e

VII - Aprovação do Corpo de Bombeiros, FATMA e IBAMA quando necessário;

§ 2º - As unidade habitacionais inseridas em conjuntos populares ou isoladas não poderão terárea privativa superior ao que segue:

I - 40,00m² (quarenta metros quadrados) quando com um dormitório;

II - 55,00m² (cinqüenta e cinco metros quadrados) quando com dois dormitórios;

III - 70,00m² (setenta metros quadrados) quando com três dormitórios;

§ 3º - Somente poderão ser beneficiados:

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I - Os que não possuírem imóveis ou;

II - Os que possuírem apenas um único imóvel, desde que não edificado.

§ 4º - Os compartimentos obedecerão, no mínimo, as seguintes dimensões:

_________________________________________________| | Área |Dimensão| Altura || |Min (m²)|Min. (m)|Min. (m)||======================|========|========|========||1º Dormitório |10,00 |2,40 |2,40 ||----------------------|--------|--------|--------||2º Dormitório / Demais|7,00 |2,40 |2,40 ||----------------------|--------|--------|--------||Banheiro |2,70 |1,20 |2,40 ||----------------------|--------|--------|--------||Sala |10,00 |2,40 |2,40 ||----------------------|--------|--------|--------||Circulação | |0,90 |2,40 ||----------------------|--------|--------|--------||Cozinha |4,00 |1,60 |2,40 ||----------------------|--------|--------|--------||A. Serviço |2,10 |1,30 |2,40 ||______________________|________|________|________|

§ 5º - As edificações de madeira deverão satisfazer, além do previsto nos parágrafos anterioresdo presente artigo, ao seguinte:

I - número máximo 2 (dois) pavimentos;

II - altura máxima de 7,00m (sete metros);

III - repousarão sobre baldrame de alvenaria com altura mínima de 0,50m (cinqüentacentímetros) do solo;

IV - Afastamento mínimo de 4,00m (quatro metros) de qualquer outra edificação ou divisa;

V - as paredes das instalações sanitárias e cozinhas deverão ser de alvenaria revestidas até aaltura de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) com material impermeável ou pintura combarra a óleo.

§ 6º. O alvará de construção poderá ser emitido em nome do empreendedor ou em nome dobeneficiário, neste último caso, somente com autorização do órgão público responsável peloprograma social descrito no inciso VI do §1º do presente artigo. (Acrescido pela LeiComplementar nº 134/2005)

Capítulo IVDas Edificações Não Residenciais

Seção IDas Edificações Comerciais

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Art. 66 - As unidades destinadas a comércio, negócios e atividades profissionais são aslojas e salas sendo que:

I - entende-se por loja o espaço destinado a comercialização de produtos;

II - entende-se por sala o espaço destinado a prestação de serviços.

Art. 67 - As edificações destinadas a comércio, negócios ou atividades profissionais alémdos demais dispositivos desta Lei Complementar, terão obrigatoriamente marquise quando noalinhamento definidas em seção especial desta Lei Complementar, devendo também atender asexigências contidas nos Códigos Sanitários do Estado e do Município e outras legislaçõesespecíficas.

Art. 68 - As edificações destinadas ao comércio em geral deverão obedecer os seguintesrequisitos quanto ao pé direito:

I - 2,60 m (dois metros e sessenta centímetros), quando a área do compartimento não exceder a25,00 m² (vinte e cinco metros quadrados); (Redação dada pela Lei Complementar nº 25/1997)

II - 3,50 m (três metros e cinqüenta centímetros) quando a área do compartimento, estiver entre25,00 m² (vinte e cinco metros quadrados) a 75,00 m2 (setenta e cinco metros quadrados);(Redação dada pela Lei Complementar nº 25/1997)

III - 4,00 m (quatro metros) quando a área do compartimento for superior a 75,00 m2 (setenta ecinco metros quadrados).

Parágrafo Único - Sempre que houver possibilidade de um espaço ser ampliado o pé direitoatenderá ao dimensionamento previsto para o maior espaço.

Art. 69 - O hall das edificações comerciais, observará:

I - quando houver um só elevador, no mínimo 12,00 m2 (doze metros quadrados) e diâmetromínimo de 3,00 m (três metros);

II - a área do hall aumentada em 30% (trinta por cento) por elevador excedente;

III - quando os elevadores se situarem no mesmo lado do hall diâmetro mínimo de 2,50 m (doismetros e cinqüenta centímetros).

Art. 70 - Todas as unidades das edificações comerciais deverão ter sanitário:

I - acima de 75,00 m2 (setenta e cinco metros quadrados) da área total é obrigatório aconstrução de sanitários separados para os dois sexos, na proporção de um sanitário a cada300,00 m2 (trezentos metros quadrados) de área acrescida;

II - quando se tratar de um conjunto de lojas ou salas em um mesmo pavimento, poderá ser feitoum agrupamento de instalações sanitárias observados o item "I" deste artigo.

Art. 71 - As galerias comerciais, além das disposições da presente Lei Complementar quelhes forem aplicáveis, deverão:

I - ter pé-direito mínimo de 3,50 m (três metros e cinqüenta centímetros);

II - ter largura compatível com exigências da Lei Complementar de Uso do Solo, título IV, capítuloI, seção II;

III - o hall de elevadores que se ligar às galerias não deverá interferir na circulação das mesmas.

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Art. 72 - Nas farmácias, os compartimentos destinados à guarda de drogas, aviamentos dereceitas, curativos e aplicação de injeção, os pisos e as paredes deverão ter revestimento commaterial liso, resistente, lavável e impermeável até a altura de 1,50 m (um metro e cinqüentacentímetros).

Art. 73 - Os açougues, peixarias e estabelecimentos congêneres deverão dispor de umbanheiro composto de vaso sanitário e lavatório sendo que este deverá ser na proporção de umpor unidade.

Art. 74 - Os supermercados, mercados e lojas de departamento deverão atender àsexigências específicas, estabelecidas nesta Lei Complementar para cada uma de suas seções.

Art. 75 - Ter dispositivo de prevenção contra incêndio de conformidade com asdeterminações desta Lei Complementar.

Seção IIDos Restaurantes, Bares, Cafés, Lanchonetes e Similares

Art. 76 - As edificações tratadas nesta seção deverão observar, no que couber, asdisposições da Seção I deste Capítulo.

Art. 77 - Nos locais onde houver preparo, manipulação ou depósito de alimentos, os pisose as paredes até 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros) deverão ser revestidos commaterial liso, resistente, lavável e impermeável.

Art. 78 - As salas de refeições não poderão ter ligação direta com os compartimentossanitários.

Art. 79 - Os compartimentos sanitários destinados ao público deverão obedecer asseguintes condições:

a) para o sexo feminino, em áreas de até 50,00 m² (cinqüenta metros quadrados) 02 (dois) vasossanitários e 01 (um) lavatório;b) para o sexo masculino, em áreas de até 50,00 m² (cinqüenta metros quadrados) 01 (um) vasosanitário, 02 (dois) mictórios e 01 (um) lavatório.

Parágrafo Único - Para cada área adicional de 50,00 m² (cinqüenta metros quadrados) deverãoacrescer-se os implementos das alíneas "a" e "b" deste artigo.

Seção IIIDas Oficinas Mecânicas

Art. 80 - As edificações destinadas a oficinas mecânicas deverão obedecer às seguintescondições:

I - ter área, coberta ou não, capaz de comportar os veículos em reparo;

II - ter pé-direito mínimo de 3,50 m (três metros e cinqüenta centímetros), inclusive nas partesinferiores dos mezaninos;

III - ter compartimentos sanitários e demais dependências destinadas aos empregados, deconformidade com as determinações do artigo 70 desta Lei Complementar;

IV - ter acessos e saídas devidamente sinalizados e sem barreiras visuais;

V - prevenção de incêndio;

VI - local para depósito do lixo no interior do lote;

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VII - áreas laterais fechadas com muros.

Art. 81 - Nas edificações onde houver produção de ruídos intensos, estes deverão sertecnicamente isolados não podendo haver propagação de ruídos para o exterior.

Seção IVDas Indústrias

Art. 82 - As edificações destinadas a indústrias em geral, fábricas e oficinas, além dasdisposições constantes na CLT, deverão:

I - ser de material incombustível, tolerando-se o emprego de madeira ou outro materialcombustível apenas nas esquadrias e estruturas de cobertura;

II - ter dispositivo de prevenção contra incêndio de conformidade com as determinações destaLei Complementar;

III - ter 02 (dois) sanitários, quando possuírem área superior a 75,00 m2 (setenta e cinco metrosquadrados) e atender ao artigo 70 desta Lei Complementar;

IV - quando seus compartimentos forem destinados à manipulação ou depósito de inflamáveis,os mesmos deverão localizar-se em lugar convenientemente separados, de acordo com asnormas específicas relativas a segurança na utilização de inflamáveis líquidos ou gasosos,ditados pelos órgãos competentes.

Art. 83 - Os fornos, máquinas, caldeiras, estufas, fogões ou quaisquer outros aparelhosonde se produza ou concentre calor deverão ser dotados de isolamento térmico, admitindo-se:

I - uma distância mínima de 1,00 m (um metro) do teto sendo esta distância aumentada para1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros) pelo menos, quando houver pavimento superposto;

II - uma distância mínima de 1,00 m (um metro) das paredes da própria edificação e 1,30 m (ummetro e trinta centímetros) da parede da edificação vizinha.

Art. 84 - As edificações destinadas ao uso industrial terão tratamento especial para osefluentes líquidos e gasosos, quando apresentarem características físico, químicas e biológicasagressivas, obrigando-se as indústrias a esgotarem seus efluentes líquidos e/ou gasosos dentrodos padrões exigidos pela legislação municipal, estadual e federal vigente.

§ 1º - O tratamento de efluentes industriais mencionados neste artigo deverá estar instaladoantes das industrias novas começarem a operar e poderá ser comum a mais de uma indústria.

§ 2º - O sistema de tratamento proposto, bem como material descritivo, planta e relatório deeficiência deverão ser apresentados ao órgão Estadual ou Federal competente para análise eaprovação, e posteriormente a aprovação da Prefeitura.

§ 3º - A Prefeitura poderá negar aprovação se entender que o sistema será inoperante ouaprovar em caráter temporário.

§ 4º - Os despejos deverão ser emitidos em regime de vazão constante, principalmente duranteo período de funcionamento da indústria.

§ 5º - Os resíduos sólidos serão transportados para local designado pelo órgão de limpezapública do Município.

§ 6º - Nas indústrias a serem instaladas e nas indústrias existentes que passem a possuirlançamento de efluentes industriais, este deverá ser feito a montante de captação de água daprópria indústria quando ambos se derem em cursos d`água.

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§ 7º - As indústrias que lançarem seus efluentes industriais em rios, ribeirões ou mananciais decaptação, só poderão fazê-los após tratamento a jusante do ponto de captação pública da água.

Art. 85 - Toda indústria já instalada em que for constatado o lançamento de efluentelíquidos, sólidos e/ou gasosos com carga considerada poluente, deverá apresentar dentro doprazo estipulado pela Prefeitura uma solução aos órgãos competentes que satisfaça a condiçãoinfringida.

Art. 86 - As novas unidades industriais a serem edificadas serão isoladas da vizinhançaatravés de um cinturão verde constituído por árvores e arbustos.

Art. 87 - Os afastamentos deverão obedecer ao quadro de Índices Urbanísticos.

Art. 88 - As edificações de que trata esta seção nunca poderão ser construídas nos limiteslaterais. Deverão sempre estar recuadas pelo menos 1,50 m (um metro cinqüenta centímetros)da extrema.

Art. 89 - A construção de residência em lotes industriais não altera seu uso que épreferencialmente industrial, cabendo ao morador da residência total adaptação ao usoindustrial preferencial.

Capítulo VDas Edificações De Usos Diversos

Art. 90 - Enquadram-se neste Capítulo as edificações destinadas a:

I - depósito de explosivos;

II - depósito de armazenagem;

III - parques de diversões;

IV - circos e das feiras de exposições;

V - feiras livres;

VI - feira de exposição permanente;

VII - abatedouros;

VIII - piscinas públicas;

IX - cemitérios;

X - equipamentos urbanos e playground. (Acrescido pela Lei Complementar nº 108/2003)

XI - equipamentos comunitários.

Art. 91 - Todas diferentes edificações deverão observar as exigências quanto aestacionamento especificada nesta Lei Complementar e legislação específica.

Seção IDos Depósitos de Explosivos

Art. 92 - As edificações para depósito de explosivos e munições obedecerão as normasestabelecidas em regulamentação própria do Ministério do Exército e para inflamáveis, asnormas dos órgãos Federais e Estaduais competentes.

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§ 1º - Os locais para armazenagem de inflamáveis ou explosivos deverão estar protegidos compára-raios de contrução adequada, a juízo da autoridade competente.

§ 2º - Os locais para armazenagem de materiais explosivos, químicos e outros, que em contatocom a água de enchentes possam causar danos a saúde pública deverão estar acima da cota de342,00 m (trezentos e quarenta e dois metros), segundo levantamento aerofotogramétrico daPrefeitura.

Seção IIDos Depósitos de Armazenagem

Art. 93 - Quando os depósitos de armazenagem se utilizarem de galpões, estes deverãosatisfazer todas as condições estabelecidas nesta Lei Complementar.

Parágrafo Único - Qualquer depósito de armazenagem deverá ser devidamente murado noalinhamento do logradouro com altura mínima de 2,10 m (dois metros e dez centímetros).

Seção IIIDos Parques de Diversões

Art. 94 - A armação e montagem de parques de diversões, atenderão as seguintescondições:

I - o material dos equipamentos será incombustível;

II - haverá obrigatoriedade de vãos de "entrada" e "saída" independentes;

III - a soma total da largura desses vãos de entrada e saída será proporcional a 1,00 m (ummetro) para cada 500 (quinhentas) pessoas, não podendo, todavia, ser inferior a 3,00 m (trêsmetros), cada um;

IV - a capacidade máxima de público, permitida no interior dos parques de diversões, seráproporcional a duas pessoas sentadas, por metro quadrado e espaço destinado a espectadores;

V - os equipamentos devem estar em perfeito estado de conservação e funcionamento;

VI - nenhum equipamento ou instalação de qualquer ordem poderá colocar em perigo osfuncionários e o público;

VII - ter compartimentos sanitários de acordo com o artigo 70 desta Lei Complementar.

Art. 95 - Os interessados deverão apresentar A.R.T. da estrutura metálica quando houver,da parte elétrica e da prevenção de incêndios para evitar riscos a população.

§ 1º - Os parques de diversões só serão liberados para funcionamento após vistoria do quedetermina este artigo.

§ 2º - O profissional responsável deverá estar cadastrado na Prefeitura.

Seção IVDos Circos e das Feiras de Exposições

Art. 96 - A armação e montagem de circos e feiras de exposições, atenderão às seguintescondições:

I - haverá obrigatoriamente, vãos de "entrada" e de "saída" independentes;

II - a largura dos vãos de entrada e saída será proporcional a 1,00 m (um metro) para cada 100

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(cem) pessoas não podendo, todavia, ser inferior a 3,00 m (três metros) cada uma;

III - a largura das passagens de circulação será proporcional a 1,00 m (um metro) para cada 100(cem) pessoas, não podendo, todavia, ser inferior a 2,00 m (dois metros);

IV - a capacidade máxima de espectadores permitida será proporcional a duas pessoas sentadas,por metro quadrado de espaço destinado a espectadores;

V - a segurança de seus funcionários, artistas e do público, far-se-á conforme os Itens V e VI doArtigo 94 desta Lei Complementar;

VI - deverá ser observado também o Artigo 95;

VII - os circos só serão liberados para funcionamento após vistoria;

VIII - ter compartimentos sanitários de acordo com o artigo 70 desta Lei Complementar.

Seção VDas Feiras Livres

Art. 97 - A Prefeitura determinara datas e locais para realização de Feiras Livres.

Art. 98 - As barracas serão conforme modelo estabelecido pela Prefeitura.

Art. 99 - Deverá haver sanitários masculino e feminino, quando se tratar de local fixo.

Seção VIDas Feiras de Exposição Permanente

Art. 100 - Ficam compreendidos os boxes e "stand" de feiras e exposições, instaladosinternamente em edificações e dispostos na forma de blocos ou conjuntos, separados porparedes divisórias leves, contendo obrigatoriamente:

I - a existência de sanitário masculino e feminino, para atendimento ao público, com 2 (dois)vasos sanitários e um lavatório cada um, para o limite de até 10 (dez) boxes e "stand" e mais umvaso para cada fração de 10;

II - a circulação entre os boxes ou "stand" terá largura mínima de 2,50m (dois metros ecinqüenta centímetros) para extensão de até 15,00m (quinze metros), sendo esta larguraacrescida em 10% a cada fração de 5,00m (cinco metros), acima dos 15,00m (quinze metros);

III - para cada extensão de 15,00m (quinze metros) de circulação, esta deverá ter um acréscimode área de no mínimo 18,00m2 (dezoito metros quadrados), destinada ao uso público;

IV - as dimensões mínimas de: área, pé direito, vão de acesso, etc, de cada box ou stand deverãoseguir a tabela I do artigo 187 desta Lei Complementar.

Parágrafo Único - A altura mínima das divisórias deverá ser de 2,10m (dois metros e dezcentímetros).

Seção VIIDos Abatedouros

Art. 101 - A área edificada do abatedouro deverá corresponder à área livre e serproporcional a quantidade de animais mortos.

Art. 102 - Todo o espaço deverá ser revestido com piso e parede cerâmica.

Art. 103 - Toda carga e descarga de animais bem como manutenção dos mesmos deverá

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acontecer dentro dos limites do lote.

Art. 104 - As edificações destinadas a abatedouros deverão enquadrar-se também nasdisposições da Lei Complementar de Posturas e do Código Sanitário do Município.

Art. 105 - Os abatedouros deverão ser providos de local específico destinado a pré-lavação dos caminhões utilizados em suas atividades.

Art. 106 - Serão exigidos sanitários e vestiários na proporção estabelecida pelo artigo 70,Seção I, Capítulo IV do Título III, desta Lei Complementar.

Seção VIIIDas Piscinas Públicas

Art. 107 - No Projeto e construção de piscinas públicas, serão observadas condições queassegurem:

I - facilidade de limpeza;

II - distribuição e circulação satisfatória de água;

III - impedimento de refluxo das águas de piscinas para a rede de abastecimento e quandohouver calhas, destas para o interior da piscina;

IV - instalação completa de tratamento de água (correção do Ph e desinfecção);

V - ducha para banho anterior ao de piscina;

VI - existência de sanitários e vestiários masculinos e femininos na proporção conforme artigo 79desta Lei Complementar;

VII - existência de lava-pés.

Art. 108 - As piscinas destinadas a aprendizado mesmo que de particulares estão sujeitasao que especifica o artigo anterior.

Parágrafo Único - O não cumprimento do que especifica este artigo implica na não liberação doalvará de funcionamento.

Seção IXDos Cemitérios

Art. 109 - A área dos cemitérios deverá ser toda murada sendo ainda exigido:

I - sanitários masculino e feminino;

II - local para a administração;

III - torneira para procedimentos de limpeza;

IV - local para culto;

V - capela mortuária.

Seção XDos Equipamentos Urbanos e Playground (Redação dada pela Lei Complementar nº 108/2003)

Art. 110 - Os equipamentos urbanos deverão ser construídos atendendo normas técnicasda ABNT.

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Parágrafo Único - Qualquer equipamento de diversão público ou privado do tipo playground,deverá ser construído ou instalado respeitando a norma NBR 14350-1. (Redação dada pela LeiComplementar nº 108/2003)

Seção XIDos Equipamentos Comunitários

Subseção IDos Estabelecimentos Escolares

Art. 111 - As edificações destinadas a escolas e estabelecimentos congêneros, além dasexigências da presente Lei Complementar que lhes couber, deverão ter locais de recreação,cobertos e descobertos, de acordo com o seguinte dimensionamento:

a) local de recreação coberto, com área mínima de 1/3 (um terço) da soma das áreas das salasde aula;b) local de recreação descoberto, com área mínima igual a soma das áreas das salas de aula .

Art. 112 - Toda pessoa responsável pela construção, reconstrução e/ou reforma deedificações destinadas ao ensino no que diz respeito a orientação da construção, deverá fazê-lade forma que as salas de aula, de leitura, salas-ambiente, biblioteca e similares não tenham suasaberturas externas voltadas para o sul, nem situadas na face da edificação que faça ângulomenor que 45 (quarenta e cinco graus) com a direção leste-oeste.

Parágrafo Único - Quando as aberturas estiverem situadas entre os rumos nordeste e noroestedeverão ser providas de elementos quebra-sol, exceto quando o beiral avançar 1,00 m (ummetro) no mínimo.

Art. 113 - Todo estabelecimento de ensino deverá ter as paredes internas e externas lisas,sem saliências contundentes, pintadas em cores claras e foscas.

Art. 114 - Todo estabelecimento de ensino deverá ter seus equipamentos, revestimentos,instalações e mobiliários de material inócuo, sem solução de continuidade ou de superfícieaguda cortante.

Subseção IIDas Salas de Aula, Salas Ambiente e Auditórios

Art. 115 - Todo ambiente de ensino deverá proporcionar volume de ar equivalente a 4,00m3 (quatro metros cúbicos) por aluno.

Parágrafo Único - Quando o volume de ar por aluno for abaixo deste valor, deverão ser adotadassoluções de ventilação cruzada.

Art. 116 - As edificações destinadas a estabelecimentos escolares de qualquer natureza,deverão dispor de salas destinadas às aulas que comportarão no máximo 40 (quarenta) alunos,correspondendo a cada aluno área não inferior a 1,30m2 (um metro e trinta centímetrosquadrados), excluídos os corredores, áreas de circulação interna e áreas destinadas aprofessores e equipamentos didáticos.

Art. 117 - Na existência de salas destinadas à aula prática, especialmente de química,física e biologia, deverão as mesmas possuir dispositivos apropriados para refrigeração,circulação, renovação e filtração do ar.

Art. 118 - As salas ambientes, quando existirem, deverão seguir as normas da ABNT, deacordo com os cursos a que se destinarem.

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Art. 119 - O pé direito mínimo das salas de aula em geral, nunca poderá ser inferior a 3,00m (três metros) com o mínimo, em qualquer ponto de 2,50 m (dois metros e cinqüentacentímetros), incluindo vigas ou luminárias, devendo ser aumentado sempre que as condiçõesde iluminação natural assim o exigirem.

Art. 120 - A iluminação das salas de aula em geral, será sempre natural, predominando aunilateral esquerda, não se dispensando a iluminação artificial para as condições climatológicaspeculiares e para aulas noturnas.

§ 1º - Quando houver necessidade de iluminação zenital, esta deverá corresponder a 23% (vintee três porcento) de área do piso, devendo ser previstos elementos que evitem o ofuscamento.

§ 2º - As aberturas nas paredes para iluminação natural, devem corresponder a uma área totalmínima que atinja 30% (trinta porcento) da área do ambiente, sendo os seguintes níveis deiluminação considerados suficientes: para salas de aulas 300 (trezentos) lux; para biblioteca,laboratório e sala-ambiente, 500 (quinhentos) lux; para setor administrativo, 250 (duzentos ecinqüenta) lux; para vestiários e sanitários, 100 (cem) lux; e para áreas de circulação, 100 (cem)lux.

Art. 121 - Os auditórios dos estabelecimentos de ensino terão área útil não inferior a 0,80m2 (oitenta centímetros quadrados) por pessoa, observando-se ventilação adequada e perfeitavisibilidade da mesa, quadros ou telas de projeção, para todos os espectadores.

Subseção IIIDas Condições de Circulação

Art. 122 - Todo estabelecimento de ensino deverá atender às seguintes condições emrelação à área de circulação geral:

I - quanto aos corredores:

a) largura mínima de 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros) para corredores e passagensde uso coletivo;b) nas áreas de circulação que servem as salas de aula deverá haver um acréscimo na largura de0,20 m (vinte centímetros) por sala, até o máximo de 3,50 m (três metros e cinqüentacentímetros);c) acréscimo de 0,50 m (cinqüenta centímetros) por lado utilizado, caso seja instalado armárioou vestiário.

II - quanto às portas:

a) as portas de comunicação dos ambientes com as circulações deverão ter largura mínima de0,90 m (noventa centímetros);b) as portas de salas-ambientes deverão ser duplas com a largura total não inferior a 1,40 m (ummetro e quarenta centímetros);c) as aberturas de entrada e saída deverão ter largura mínima de 3,00 m (três metros).

III - quanto às escadas:

a) terão passagem livre com altura não inferior a 2,00 m (dois metros);b) terão largura mínima de 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros);c) terão os degraus altura máxima de 0,16 m (dezesseis centímetros) e profundidade mínima de0,27 m (vinte e sete centímetros);d) terão o piso revestido com material adequado à sua finalidade;e) terão corrimão com altura de 0,85 m (oitenta e cinco centímetros);f) terão seus lances retos, com números de degraus não superior a 10 (dez);g) terão patamares planos entre os andares, quando necessário, de no mínimo 1,50 m (ummetro e cinqüenta centímetros);h) terão corrimão intermediário para escadas com largura superior a 2,50 m (dois metros e

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cinqüenta centímetros), não ultrapassando as subdivisões de 1,50 m (um metro e cinqüentacentímetros) de largura;i) terão iluminação natural, direta ou indireta;j) não apresentarão trechos em leques.

IV - quanto às rampas:

a) serão construídas de material resistente e incombustível;b) terão passagem livre com altura não inferior a 2,00 m (dois metros);c) terão largura mínima de 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros);d) terão declividade não superior a 15% (quinze porcento) do seu comprimento;e) terão piso revestido com material antiderrapante e adequado à sua finalidade;f) terão balaustre ou corrimão com altura de 0,85 m (oitenta e cinco centímetros).

Parágrafo Único - O acesso nos estabelecimentos de ensino deverá ser facilitado para deficientesfísicos, mediante rampas ou planos inclinados de materiais especiais.

Subseção IVDas Instalações Sanitárias

Art. 123 - Toda pessoa para construir, reconstruir, adaptar, reformar ou ampliaredificações destinadas ao ensino público ou privado de qualquer natureza, tipo ou finalidade,deverá atender às seguintes condições em relação às instalações sanitárias:

I - serão separadas por sexo, com acessos independentes;

II - ser dotada de bacios sanitárias em número correspondente, a no mínimo 1 (um) para cada 20(vinte) alunos e 1 (um) lavatório para cada 40 (quarenta) alunos;

III - ter, os mictórios, forma de cuba ou calha, na proporção de 1 (um) para cada 40 (quarenta)alunos, separados um dos outros, por uma distância de 0,60 m (sessenta centímetros);

IV - ter paredes revestidas de material liso, impermeável e resistente até a altura de no mínimo2,00 m (dois metros);

V - ter condições de ventilação permanente;

VI - ter pisos impermeáveis e resistentes;

VII - ter chuveiros na proporção de 1 (um) chuveiro para cada 5 (cinco) alunos do grupo queutiliza os vestiários simultaneamente, quando for previsto a prática de esportes ou educaçãofísica;

VIII - os "box" sanitários deverão ter largura mínima de 0,80 m (oitenta centímetros) por 1,25 m(um metro e vinte e cinco centímetros) de comprimento ou o equivalente em área para largurasmaiores, com portas de largura não inferior a 0,60 m (sessenta centímetros) e suspensa dospisos deixando vãos livres de 0,15 m (quinze centímetros) de altura na parte inferior e 0,30 m(trinta centímetros), no mínimo, na parte superior.

Subseção VDas Cozinhas, dos Refeitórios, das Cantinas, das Lanchonetes e Congêneres

Art. 124 - Toda pessoa, proprietária de/ou responsável por estabelecimento de ensino naparte correspondente a cozinhas, refeitórios, cantinas, lanchonetes e congêneres, além deatender as disposições regulamentares dos decretos que dispõe sobre EstabelecimentosIndustriais, Comerciais e Agropecuários, e Alimentos e Bebidas, deverá obedecer ao seguinte:

I - proibir a venda, nas cantinas escolares, de alimentos altamente cariogênicos, visando apromoção da saúde oral;

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II - apresentar, na cozinha, as condições:

a) paredes revestidas com material liso, lavável, resistente e impermeável, até o mínimo de 2,00m (dois metros) de altura;b) forro de material adequado, podendo ser dispensado em casos de cobertura que ofereçaproteção suficiente;c) piso revestido com material resistente, liso, impermeável e lavável;d) ventilação e iluminação de acordo com as normas fixadas no presente regulamento;e) agua potável;f) lavatórios;g) não haver comunicação direta da cozinha com instalações sanitárias e com locais insalubresou perigosos;

III - apresentar dispensa anexa à cozinha com paredes e pisos revestidos de materialimpermeável, resistente, lavável e aberturas com telas protetoras.

Subseção VIDos Locais de Esporte e Lazer

Art. 125 - Todo estabelecimento de ensino deverá atender as seguintes condições emrelação a locais de recreio, esporte, parques infantis e congêneres:

I - ter área coberta para educação física e festividades com dimensões mínimas de 10,00 m (dezmetros) de largura e 3,50 m (três metros e cinqüenta centímetros) de altura;

II - ter área descoberta para recreio e esporte com 3,00 m2 (três metros quadrados) a 5,00 m2(cinco metros quadrados) por aluno e/ou quadra cimentada de 20,00 m (vinte metros) por 30,00m (trinta metros);

III - ter zonas sombreadas e ensolaradas e protegidas de ventos frios;

IV - ter quadras orientadas para norte-sul.

Parágrafo Único - As escolas ao ar livre, parques infantis e congêneres obedecerão às exigênciasdeste regulamento no que lhes forem aplicáveis, obedecendo também às especificaçõescontidas no regulamento referente a locais de lazer.

Art. 126 - Nos estabelecimentos de ensino escolar é obrigatório a existência de localcoberto para recreio, com área mínima de 1/3 (um terço) da soma das áreas das salas de aula.

Subseção VIIDo Abastecimento de Água

Art. 127 - Toda pessoa para construir, adaptar, reformar ou ampliar edificaçõesdestinadas ao ensino público ou privado de qualquer natureza, tipo ou finalidade na partecorrespondente a abastecimento de água, além de atender às disposições do Decreto 24.981 de14/03/85, deverá obedecer ao seguinte:

I - disponibilidade mínima de 50 l (cinqüenta litros) de água por aluno/dia, sendo que nosinternatos a disponibilidade mínima será de 150 l (cento e cinqüenta litros) de água poraluno/dia e nos semi-internatos será de 100 l(cem litros) por aluno/dia;

II - a potabilidade da água deverá ser examinada a cada 6 (seis) meses, mediante análise deamostras, feita pela autoridade de saúde competente;

III - deverá ser instalado bebedouros de guarda protetora na proporção mínima de 1 (um) paracada 50 (cinqüenta) alunos ou fração por turno, sendo vedado sua localização em instalações

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sanitárias, e a utilização de copos ou vasilhames, exceto os descartáveis;

IV - nos bebedouros, a extremidade do local de suprimento de água deverá estar acima do nívelde transbordamento do receptáculo;

V - as caixas de água, reservatórios, cisternas ou poços, deverão ser revestidos de materialimpermeável inócuo, não corrosível, de fácil limpeza, permanecendo cobertas, protegidas evedadas contra contaminação de qualquer natureza, devendo ser submetidas à limpeza edesinfecção, de seis em seis meses;

Subseção VIIIDa Disposição do Esgoto e do Lixo

Art. 128 - Toda pessoa, proprietária de/ou responsável por estabelecimento de ensinopúblico ou privado, de qualquer natureza, tipo ou finalidade, na parte correspondente àdisposição de esgoto e de lixo, além de atender às disposições regulamentares específicas sobreambiente deverá obedecer ao seguinte:

I - quando não existir rede coletora de esgoto e a solução indicada pela autoridade de saúde fora utilização de fossas sépticas, estes deverão ter a capacidade de 50 l (cinqüenta litros) poraluno/dia, no mínimo;

II - nas salas de aula deverá haver cestos coletores de papéis, e nos pátios e locais de recreio,recipientes coletores de lixo, com tampa;

III - quando não houver serviço público de coleta de lixo, a destinação do mesmo deverá ser feitaem condições que não tragam malefícios ou inconvenientes à saúde e o bem-estar público.

Subseção IXDas Casas de Espetáculo

Art. 129 - As edificações destinadas a auditórios, cinemas, teatros, salões de baile,ginásios de esportes, templos religiosos e similares, deverão atender as seguintes disposições:

I - ter instalações sanitárias separadas para cada sexo, com as seguintes proporções mínimas:

a) para o sanitário masculino, um vaso sanitário, um lavatório e um mictório para cada 100(cem) lugares;b) para o sanitário feminino, um vaso sanitário e um lavatório para cada 100 (cem) lugares;c) para efeito de cálculo do número de pessoas serão consideradas, quando não houveremlugares fixos, a proporção de 1,00 m2 (um metro quadrado) por pessoa, referente a áreaefetivamente destinada as mesmas;

II - as portas deverão ter a mesma largura dos corredores sendo que as de saída da edificaçãodeverão ter sua largura correspondente a 1 cm (um centímetro) por lugar, não podendo serinferior a 3,00 m (três metros) e deverão abrir de dentro para fora;

III - os corredores de acesso e escoamento, cobertos ou descobertos, terão largura mínima de2,00 m (dois metros) o qual terá um acréscimo de 1 cm (um centímetros) a cada grupo de 10(dez) pessoas excedentes a lotação de 150 (cento e cinqüenta) lugares;

IV - as circulações internas à sala de espetáculos de até 100 (cem) lugares, terão nos seuscorredores longitudinais e transversais largura mínima de 1,50 m (um metro e cinqüentacentímetros). Estas larguras mínimas serão acrescidas de 10 cm (dez centímetros) por fração de50 lugares;

V - quando o local de reunião ou salas de espetáculos estiver situado em pavimento que não sejatérreo serão necessárias duas escadas no mínimo, que deverão obedecer às seguintescondições:

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a) as escadas deverão ter largura mínima de 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros), parasalas de até 100 (cem) lugares, e ser acrescidas de 10 cm (dez centímetros) por fração de 50(cinqüenta) lugares excedentes;b) sempre que a altura a vencer for superior a 2,80 m (dois metros e oitenta centímetros),devem ter patamares, os quais terão profundidade de 1,20 m (um metro e vinte centímetros);c) as escadas não poderão ser desenvolvidas em caracol;

VI - haverá obrigatoriamente sala de espera cuja área mínima, deverá ser de 0,20 cm2 (vintecentímetros quadrados) por pessoa, considerando a lotação máxima;

VII - as escadas poderão ser substituídas por rampas com no máximo 12% (doze por cento) dedeclividade, observadas entretanto, as demais exigências para escadas estabelecidas naSubseção II, Seção IX, Capítulo I, Título IV.

TÍTULO IVDAS EDIFICAÇÕES

Capítulo IDas Edificações em Geral

Seção IDos Materiais de Construção

Art. 130 - Os materiais de construção, seu emprego e técnica de utilização deverãosatisfazer as especificações e normas oficiais da ABNT.

Art. 131 - No caso de materiais cuja aplicação não esteja definitivamente consagrada pelouso, a Prefeitura poderá exigir análise e ensaios comprobatórios de sua adequacidade, emlaboratório de comprovada idoneidade técnica.

Art. 132 - Para efeito desta Lei Complementar consideram-se "Materiais Incombustíveis":o concreto simples ou armado, peças metálicas, tijolos, pedras, materiais cerâmicos ou defibrocimento e outros cuja incombustibilidade seja reconhecida pelas especificações da ABNT.

Seção IIDo Preparo do Terreno - Das Escavações de Sustentações de Terra

Art. 133 - Todo movimento de terra tais como cortes, escavações, aterros eterraplenagens, será precedido de Projetos específicos, executado por profissional habilitado,devidamente cadastrado nos órgãos competentes constituído do seguinte:

I - planta de situação do terreno, indicando orientação, edificações, cursos d`água, árvores degrande porte, postes e demais elementos físicos no raio de 10,00 m (dez metros) ao redor daárea do movimento projetado. Escala 1/500 (um por quinhentos);

II - planta do terreno com altimetria indicando movimentos projetados. Escala 1/200 (um paraduzentos);

III - perfil do terreno indicando os movimentos projetados. Escala 1/200 (um para duzentos);

IV - quadro com quantitativos em m3 (metros cúbicos), dos movimentos projetados.

§ 1º - O Projeto do movimento de terra poderá integrar o Projeto arquitetônico desde que sejamatendidas as determinações desta Seção.

§ 2º - É expressamente vedado executar qualquer tipo de terraplenagem, sem o expressoconsentimento da Prefeitura e o descumprimento deste parágrafo, será autuado e notificadotanto o proprietário do imóvel, como o proprietário do equipamento.

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Art. 134 - Na execução do preparo do terreno e escavações, serão obrigatórias asseguintes precauções:

a) evitar que as terras ou outros materiais alcancem o passeio ou o leito do logradouro;b) o bota-fora dos materiais escavados deve ser realizado com destino a locais a critério daPrefeitura, sem causar quaisquer prejuízos a terceiros;c) adoção de providências que se façam necessárias para a sustentação dos prédios vizinhoslimítrofes.

Art. 135 - Os proprietários de terrenos ficam obrigados a fixação, estabilização ousustentação das respectivas terras ou de terceiros se colocadas em riscos, por meio de obras emedidas de precaução contra erosão do solo, desmoronamento de terras, escoamento demateriais, detritos e lixo para as valas, sarjetas e canalizações, pública ou particular, elogradouros públicos.

Art. 136 - Os movimentos de terra observarão ainda o seguinte:

§ 1º - Os cortes e aterros superiores a 30% (trinta porcento) não terão altura contínua superior a3,00 m (três metros), em qualquer ponto, exceto quando necessariamente comprovados paraexecução de:

a) garagens embutidas ou semi-embutidas;b) embasamento com pavimento exclusivamente destinado a estacionamento ou guarda deveículos;c) obras de contenção indispensáveis à segurança ou à regularização de encostas;

§ 2º - Aos cortes corresponderão patamares horizontais na proporção de 2/1;

§ 3º - Os cortes e aterros que resultarem inclinação de até 30% (trinta por cento) em relação ahorizontal, deverão ter contenção vegetal;

§ 4º - Os cortes e aterros que resultarem inclinação superior a 30% (trinta por cento), serãoobjeto de contenção de engenharia com cortina de pedra, concreto armado ou gabião, sendoque sua execução deverá ser acompanhada por profissional competente da área;

§ 5º - Em nenhum caso os cortes e aterros ficarão a descoberto.

Art. 137 - Deverá ser observado ainda a Lei Complementar de Parcelamento do Solo nosartigos que dispõe sobre o assunto.

Art. 138 - Os Projetos de terraplenagem, corte ou aterro deverão ser submetido aaprovação da Prefeitura.

Art. 139 - A prefeitura deverá instituir multa e cassar o licenciamento da terraplenagem,bem como o dá pessoa física ou jurídica que estiver realizando o serviço, quando este forrealizado em desacordo com a aprovação do projeto.

Art. 140 - As pessoas físicas ou jurídicas, de que trata esta seção, deverão terlicenciamento anual da Prefeitura para operarem no município.

Art. 141 - A responsabilidade das obras efetuadas por máquinas de terraplenagem éexclusiva do proprietário do imóvel.

Parágrafo Único - O projeto aprovado pela Prefeitura deverá obrigatoriamente ser mantido naobra.

Art. 142 - É expressamente proibida a abertura de ruas quando não previstas pelo Plano

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Diretor ou não pertencerem a projetos de loteamentos aprovados pela Prefeitura.

Seção IIIDas Fundações

Art. 143 - O Projeto e execução de uma fundação deverão ser observados o artigo 15desta Lei Complementar.

Seção IVDas Estruturas

Art. 144 - O projeto e a execução de uma estrutura obedecerá as normas da ABNT.

Art. 145 - A movimentação dos materiais e equipamentos necessários à execução de umaestrutura deverá ser sempre feita dentro do espaço aéreo delimitado pelas divisas do lote, ouem lote de terceiros quando por eles autorizado.

Parágrafo Único - Na impossibilidade do cumprimento do deposto neste artigo a Prefeituradefinirá a solução mais adequada.

Seção VDas Paredes

Art. 146 - As paredes, quando executadas em alvenaria comum deverão ter espessuramínima de:

I - externa - 15 cm (quinze centímetros);

II - interna - 10 cm (dez centímetros).

Art. 147 - Quando forem empregadas paredes auto-portantes em uma edificação, serãoobedecidas as respectivas normas da ABNT, para os diferentes tipos de material utilizado.

Art. 148 - Todas as paredes das edificações serão revestidas internamente de emboço ereboco.

Parágrafo Único - O revestimento será dispensado:

a) quando a alvenaria for convenientemente rejuntada e receber cuidadoso acabamento;b) em se tratando de parede de concreto que haja recebido tratamento de impermeabilidade;c) quando convenientemente justificado no Projeto;d) quando se tratar de parede de madeira ou tijolo a vista tratado;e) quando se tratar de outro material adequado para divisórias.

Subseção ÚnicaDas Paredes Cegas

Art. 150 - As paredes cegas que constituírem divisões entre habitações distintas, ouestejam nas divisas do lote deverão ter no mínimo 0,20 cm (vinte centímetros) de espessura.

Parágrafo Único - As espessuras poderão ser alteradas quando forem utilizados materiais denatureza diversa, desde que possuam comprovadamente, no mínimo, os mesmos índices deresistência, impermeabilidade, isolamento térmico e acústico, conforme o caso.

Seção VIDo Forro, Piso e Entrepiso

Art. 151 - O forro das edificações unifamiliares caso não seja em plano horizontal, terá

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como altura média, no mínimo o estabelecido no Artigo 187 desta Lei Complementar, porém aaltura da parte mais baixa não será inferior ou menor que 2,10m (dois metros e dezcentímetros).

Art. 152 - Os entrepisos das edificações serão incombustíveis, tolerando-se pisos demadeira ou similar em edificações de até 2 (dois) pavimentos, unifamiliares e isolados dasdivisas do lote.

Art. 153 - Os pisos deverão ser convenientemente tratados, obedecendo a especificaçãotécnica do Projeto.

Seção VIIDas Coberturas

Art. 154 - As coberturas das edificações serão construídas em materiais que permitamuma perfeita impermeabilização.

Art. 155 - As águas pluviais provenientes das coberturas serão esgotadas dentro doslimites do lote, não sendo permitido o desague sobre os lotes vizinhos ou sobre o passeio.

Seção VIIIDas Portas

Art. 156 - As portas de acesso às edificações, bem como as passagens ou corredores,terão largura suficiente para o escoamento dos compartimentos ou setores da edificação a quese dão acesso, exceto para as atividades específicas detalhadas na própria seção.

I - Quando de uso privativo a largura mínima será de de 0,80 m (oitenta centímetros).

II - Quando de uso coletivo, a largura livre deverá corresponder a 1 cm (um centímetro) porpessoa da lotação prevista para os compartimentos, respeitando o mínimo de 1,20 m (um metroe vinte centímetros).

Parágrafo Único - As portas de acesso a gabinetes sanitários e banheiros, terão largura mínimade 60 cm (sessenta centímetros).

Seção IXDas Circulações

Subseção IDas Circulações em Um Mesmo Nível

Art. 157 - Os corredores de utilização coletiva terão as seguintes dimensões mínimas:

a) uso Residencial - largura mínima de 90 cm (noventa centímetros) para uma extensão máximade 10,00 m (dez metros). Excedido esse comprimento, haverá um acréscimo de 05 cm (cincocentímetros) na largura, para cada metro ou fração de excesso;b) uso Comercial - largura mínima de 1,20 m (um metro e vinte centímetros) para uma extensãode 15,00 m (quinze metros), excedido esse comprimento haverá um acréscimo de 10 cm (dezcentímetros) na largura, para cada metro ou fração de excesso;c) acesso aos locais de reunião, deverão obedecer a largura mínima de:

c.1) 2,50 m (dois metros e cinqüenta centímetros) para área de 500,00 m2 (quinhentos metrosquadrados);

c.2) 3,00 m (três metros) para área de 501,00 m² (quinhentos metros quadrados) a 750,00 m²(setecentos e cinqüenta metros quadrados);

c.3) 3,50 m (três metros e cinqüenta centímetros) para área de 751,00 m² (setecentos e

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cinqüenta e um metros quadrados) a 1.000,00 m² (mil metros quadrados);

c.4) 4,00 m (quatro metros) para áreas acima de 1.000,00 m² (mil metros quadrados).d) nos hotéis e motéis a largura mínima será de 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros)paracada extensão de 10,00 m (dez metros). Excedido este comprimento, haverá um acréscimo de10 cm (dez centímetros) na largura para cada metro ou fração;e) as galerias de lojas comerciais terão a largura mínima de 3,00 m (três metros) para cadaextensão de no máximo 15,00 m (quinze metros), para cada 5,00 m (cinco metros), ou fração deexcesso, essa largura será aumentada de 10% (dez por cento).

Subseção IIDa Circulação de Níveis Diferentes

Art. 158 - Os elementos de circulação que estabelecem a ligação de dois ou mais níveisconsecutivos são:

I - escadas;

II - rampas;

III - escadas Rolantes.

§ 1º - As escadas deverão obedecer as seguintes normas:

a) as escadas para uso coletivo terão largura mínima livre de 1,20 m (um metro e vintecentímetros) e deverão ser construídas com material incombustível;b) nas edificações destinadas a locais de reunião, o dimensionamento das escadas deveráatender ao fluxo de circulação de cada nível contíguo (superior ou inferior) de maneira que nonível de saída do logradouro haja sempre um somatório defluxos correspondentes à lotaçãototal;c) as escadas de acesso às localidades elevadas nas edificações que se destinam a locais dereunião deverão atender as seguintes normas:

1 - ter largura mínima de 2,00 m (dois metros);

2 - o lance extremo que se comunicar com a saída deverá estar orientado na direção desta;d) nos estádios as escadas das circulações dos diferentes níveis deverão ter largura mínima de1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros) para cada mil pessoas e nunca inferior a 2,50 m(dois metros e cinqüenta centímetros);e) as escadas de uso privativo, dentro de uma unidade familiar, bem como as de usonitidamente secundário e eventual, como as de adega, pequenos depósitos e casas demáquinas, poderão ter sua largura reduzida para um mínimo de 80 cm (oitenta centímetros);f) o dimensionamento dos degraus será feito de acordo com a fórmula 2E + P = 0,63/0,64, onde"E" é altura ou espelho de degrau, o "P" a profundidade do piso obedecendo aos seguinteslimites: altura máxima de 18 cm (dezoito centímetros) e profundidade mínima de 27 cm (vinte esete centímetros);g) nas escadas de uso coletivo, sempre que o número de degraus consecutivos exceder de 16(dezesseis) será obrigatório intercalar um patamar com a extensão mínima de 0,80 m (oitentacentímetros) e com a mesma largura do degrau;h) nas escadas circulares deverá ficar assegurada uma faixa de 1,20 m (um metro e vintecentímetros) de largura, na qual os pisos dos degraus terão as profundidades mínimas de 20 cm(vinte centímetros) e 40 cm (quarenta centímetros) nos bordos internos e externos,respectivamente;i) as escadas do tipo "marinheiro", "caracol" ou "leque" só serão acessos a torres, adegas,mezaninos, casa de máquinas, sobrelojas ou antepisos de uma mesma unidade residencial;j) as escadas deverão oferecer passagem livre com altura nunca inferior a 2,10 m (dois metros edez centímetros);l) as escadas de uso comum ou coletivo terão obrigatoriamente corrimão (mesmo entreparedes) de ambos os lados, obedecendo os requisitos seguintes:

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1 - manter-se-ão a uma altura constante, situada entre 75 cm (setenta e cinco centímetros) e 80cm (oitenta centímetros), acima da borda do piso dos degraus;

2 - somente serão fixados pela sua face inferior;

3 - terão largura mínima de 6 cm (seis centímetros);

4 - estarão afastados das paredes, no mínimo 4 cm (quatro centímetros).m) os edifícios com 04 (quatro) ou mais pavimentos deverão dispor de:

1 - um saguão ou patamar de escada independente do hall de distribuição;

2 - iluminação natural ou sistema de emergência para alimentação da iluminação artificial nacaixa de escada;n) as escadas deverão ainda observar todas as exigências das normas pertinentes ao Corpo deBombeiros.

§ 2º - No emprego de rampas, em substituição às escadas da edificação, aplicam-se as mesmasexigências ao dimensionamento e especificações de materiais fixadas para as escadas, além dasseguintes normas:

a) as rampas poderão apresentar inclinação máxima de 25% (vinte e cinco por cento) para usode veículos e de 15% (quinze por cento) para uso de pedestres;b) as rampas de acesso para pedestres, quando externas e se excederem a 6% (seis por cento)terão piso revestido com material antiderrapante;c) as rampas de acesso para veículos deverão ter seu início conforme anexo 04 da presente Lei,para edificações comerciais, de prestação de serviços e multifamiliares, caso as edificaçõessejam construídas no alinhamento do lote;d) as rampas deverão possuir largura mínima de 1,20 m (um metro e vinte centímetros) epossuir corrimão dos dois lados, com 45 cm (quarenta e cinco centímetros) de prolongamentonas extremidades;e) a parte externa da rampa deverá ter acabamento de piso 5 cm (cinco centímetros) maiselevado;f) as rampas deverão observar todas as exigências das normas pertinentes ao Corpo deBombeiros, diferenciadas em função do número de pavimentos da edificação.

§ 3º - Nas edificações em que forem assentadas escadas rolantes, deverão estas,obrigatoriamente, obedecer à Norma NB-38 da ABNT.

Seção XDos Mezaninos

Art. 159 - A construção de mezaninos só será permitida, quando satisfazer as seguintescondições:

a) não prejudicar as condições de iluminação e ventilação do compartimento onde forconstruído e cuja a área será adicionada para efeito de cálculo dos vãos de iluminação eventilação a área do pavimento inferior (considerando-se o mezanino como compartimentohabitável);b) ocupar área de no máximo 50% (cinqüenta por cento) da área do compartimento a que serve;c) ter altura mínima de 2,40 m (dois metros e quarenta centímetros) e deixar com essa mesmaaltura o espaço que ficar sob sua projeção no piso do compartimento onde for construído;d) terem escada fixa de acesso e parapeito.

Seção XIDas Chaminés

Art. 160 - A chaminé de qualquer natureza, em uma edificação terá altura suficiente para

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que o fumo, a fuligem ou resíduos que possam expelir, não incomodem a vizinhança.

§ 1º - A altura de chaminés de edificações não residenciais, não poderá ser inferior a 5,00 m(cinco metros) do ponto mais alto das coberturas existentes num raio de 50,00m (cinqüentametros).

§ 2º - Independente da exigência do parágrafo anterior ou no caso da impossibilidade de seucumprimento deverá ser obrigatória a instalação de aparelho fumívoro conveniente.

Seção XIIDas Marquises e Saliências

Art. 161 - A construção de marquises, na fachada das edificações obedecerá as seguintescondições:

I - serem em balanço;

II - a face interna do balanço deverá ocupar um avanço de no máximo 2/3 (dois terços) dalargura do passeio e no mínimo de 0,75cm (setenta e cinco centímetros) de avanço em relação aprumada da fachada onde se localizar, salvo casos especiais onde a mesma terá a larguramínima de 1/3 (um terço) da largura do passeio;

III - ter altura mínima de 2,80m (dois metros e oitenta centímetros) acima do nível do passeio,podendo a Prefeitura indicar a cota adequada, em função das marquises existentes na mesmaface da quadra, desde que a diferença não seja superior a 0,50cm (cinqüenta centímetros) dasexistentes e as projetadas;

IV - permitirão o escoamento das águas pluviais exclusivamente para dentro dos limites do loteatravés de condutores e encaminhados à sarjeta sob o passeio;

V - não prejudicarão a arborização e iluminação pública, assim como não ocultarão placas denomenclatura ou numeração;

VI - serem construídas em toda a extensão da quadra, de modo a evitar qualquer solução dedescontinuidade entre as diversas marquises contíguas.

Parágrafo Único - Entende-se por marquise somente o avanço da laje que cobre parte do passeioe não do avanço do corpo da edificação (podendo sobre as mesmas ser locadas floreiras e/ouvitrinas para exposição comercial).

Art. 162 - Será obrigatória a construção de marquises em toda a fachada nos seguintescasos:

I - em qualquer edificação de mais de 1 (um) pavimento a ser construída nos logradouros de usopredominante comercial, quando no alinhamento ou dele recuado menos de 4,00 m (quatrometros);

II - nos edifícios de uso comercial cujo pavimento térreo tenha essa destinação, quandoconstruídos no alinhamento;

III - nas ruas para pedestres as projeções máximas e mínimas poderão obedecer a outrosparâmetros, de acordo com o critério a ser estabelecido pela Prefeitura.

Art. 163 - As fachadas dos edifícios, quando construídos no alinhamento predial, poderãoter sacadas, floreiras, caixas para ar condicionado e brises, se:

I - estiverem acima da marquise;

II - o escoamento das águas pluviais for exclusivamente dentro dos limites do lote através de

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condutores embutidos e encaminhados à sarjeta sob o passeio.

Parágrafo Único - Os elementos mencionados no caput deste artigo poderão projetar-se além doalinhamento predial a distância máxima de 60 cm (sessenta centímetros).

Art. 164 - Nos pavimentos térreos construídos no alinhamento será permitido o usotransitório de toldos protetores localizados nas extremidades das marquises, desde que abaixode sua extremidade inferior deixe espaço livre com altura mínima de 2,20 m (dois metros e vintecentímetros).

Art. 165 - Deverão ser obedecidas normas estabelecidas pela CELESC.

Seção XIIIDos Recuos e Avanços

Art. 166 - Os recuos das edificações deverão estar de acordo com o disposto na LeiComplementar de Uso do Solo e ainda no que especifica a proposta do Sistema Viário.

Art. 167 - Os edifícios construídos nos cruzamentos dos logradouros públicos, aonde nãohouver recuo frontal, o pavimento térreo deverá ser de forma chanfrada ou semicircularrespeitando o raio interno de concordância prevista entre as vias.

Art. 168 - Nenhuma edificação será construída avançando sobre o passeio quer no térreo,ou nos outros pavimentos se o passeio for igual ou inferior a 2,00 m (dois metros) de largura.

§ 1º - Nos casos com passeios igual ou inferior a 2,00 m (dois metros), só será permitido amarquise.

§ 2º - Para passeios superiores a 2,00 m (dois metros) e de até 3,00m (três metros), o balançopoderá ocupar no máximo 2/3 (dois terços) da largura do passeio.

Art. 169 - As edificações frontais a passeios com largura superior a 3,00 m (três metros)poderão avançar sobre o passeio obedecendo a seguinte fórmula:

AV = L - 1,90 m

onde:AV = Avanço da edificação sobre o passeio.

L = Largura do passeio.1,90 m = um metro e noventa centímetro.

Art. 170 - Deverá ainda ser observadas normas da CELESC.

Seção XIVDas Vitrines e Mostruários

Art. 171 - A instalação de vitrines e mostruários só serão permitidas quando não advenhaprejuízo para ventilação e iluminação dos locais em que sejam integrados e não perturbem acirculação do público.

§ 1º - A abertura de vão para vitrine e mostruário em fachadas ou paredes de áreas decirculação horizontal será permitida desde que o espaço livre dessas circulações em toda a suaaltura, atenda às dimensões mínimas estabelecidas nesta Lei Complementar.

§ 2º - Não será permitida a colocação de balcões ou vitrines nos halls de entrada e circulações.

Seção XV

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Dos Anúncios e Letreiros

Art. 172 - A colocação de anúncios e letreiros só será feita mediante prévia licença daPrefeitura e não poderá interferir:

a) sinalização de tráfego;b) com a visão de monumento histórico;c) com a visão de locais de interesse paisagístico.

Parágrafo Único - Os anúncios e letreiros sobre as marquises somente serão licenciadosmediante prévia autorização do condomínio do prédio respectivo ou proprietário.

Seção XVIDos Tapumes, Andaimes e Telas de Proteção

Art. 173 - Será obrigatório a colocação de tapumes sempre que se executem obras deconstrução, reforma, ampliação ou demolição nos lotes voltados para as vias públicas.

§ 1º - Enquadram-se nesta exigência todas as obras que ofereçam perigo aos transeuntes, acritério da Prefeitura e obrigatoriamente, todos os edifícios com mais de 02 (dois) pavimentos.

§ 2º - O tapume deverá ser mantido enquanto perdurem as obras que possa afetar a segurançados pedestres que se utilizam dos passeios dos logradouros.

§ 3º - O tapume de que trata este artigo deverá atender às seguintes normas:

a) a faixa compreendida pelo tapume não poderá ter largura superior à metade da largura dopasseio (não computada á área de canteiro quando existir), nem exceder a 2,00m (dois metros);b) quando for construído em esquinas de logradouros as placas existentes indicadoras dotráfego de veículos, e outras de interesse público, serão mediante prévio entendimento com oórgão competente em matéria de trânsitos transferidas para o tapume e fixadas de forma aserem bem visíveis;c) a sua altura não poderá ser inferior a 3,00m (três metros) e terá bom acabamento;d) quando executado formando galerias para circulação de pedestres, será permitida aexistência de compartimentos superpostos, como complemento da instalação do canteiro daobra, respeitada sempre a norma contida no parágrafo 3º, alínea "a", deste artigo, desde que oslimites destes compartimentos fiquem contidos até 0,50m (cinqüenta centímetros) de distânciado meio-fio.

Art. 174 - Nas edificações afastadas mais de 3,00m (três metros) em relação aoalinhamento de logradouro o tapume não poderá ocupar o passeio.

Art. 175 - Os tapumes deverão apresentar perfeitas condições de segurança em seusdiversos elementos e garantir efetiva proteção às árvores, aparelhos de iluminação pública,postos e outros dispositivos existentes sem prejuízo da completa eficiência da tais aparelhos.

Art. 176 - Para as obras de construção, elevações, reparos e demolições de muros até3,00m (três metros) não há obrigatoriedade de colocação de tapume.

Art. 177 - Os tapumes deverão ser periodicamente vistoriados, pelo construtor, semprejuízo de fiscalização pela Prefeitura, a fim de ser verificada sua eficiência e segurança.

Art. 178 - Durante a execução da obra será obrigatória a colocação de andaime deproteção do tipo "bandeja- salva-vidas", para edifícios de três pavimentos ou mais.

§ 1º - Os andaimes terão de garantir condições de segurança de trabalho para os operários deacordo com a legislação federal que trata deste assunto.

§ 2º - As "bandejas-salva-vidas" constarão de um estrado horizontal de 1,20 (um metro e vinte

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centímetros) de largura mínima com guarda-corpo até a altura e 1,00 m (um metro), este tendoinclinação aproximada de 135 (cento e trinta e cinco graus), em relação ao estrado horizontal.

Art. 179 - No caso de emprego de andaimes mecânicos suspensos, estes deverão serdotados de guarda-corpo com altura de 1,20 m (um metro e vinte centímetros).

Art. 180 - Após o término das obras ou no caso de sua paralização por prazo superior a 06(seis) meses, os tapumes deverão ser recuados até o alinhamento e os andaimes retirados.

Art. 181 - Será obrigatório o uso de tela de proteção para construções acima de 02 (dois)pavimentos, quando construídas no alinhamento e/ou nas suas divisas.

Seção XVIIDos Compartimentos

Subseção IDa Classificação

Art. 182 - Para efeito da presente Lei Complementar, o destino dos compartimentos nãoserá considerado apenas pela denominação em planta, mas também pela sua finalidade lógicadecorrente da sua disposição no Projeto.

Art. 183 - Os compartimentos são classificados em:

I - compartimento de permanência prolongada noturna;

II - compartimento de permanência prolongada diurna;

III - compartimento de utilização transitória;

IV - compartimento de utilização especial.

§ 1º - São compartimentos de permanência prolongada noturna os dormitórios.

§ 2º - São compartimentos de permanência prolongada diurna:

- salas de jantar, estar, tv, música;

- leitura;

- biblioteca, escritórios;

- dormitório de empregados.

§ 3º - São compartimentos de utilização transitória:

- saguão;

- salas de espera;

- corredores e passagens;

- halls;

- escada;

- sanitários;

- cozinhas e copas;

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- lavanderia;

- despensas;

- depósitos de uso doméstico;

- casas de máquinas;

- garagens;

- locais para lixo;

- varandas/sacadas;

- espaço para churrasqueiras.

§ 4º - São compartimentos de utilização especial aqueles que pela sua destinação especifica nãose enquadrem nas demais classificações.

Subseção IIDos Requisitos Mínimos

Art. 184 - Os compartimentos obedecerão os limites mínimos para os seguinteselementos da construção:

I - área de piso;

II - largura;

III - vão de iluminação e ventilação;

IV - altura;

V - vãos de acesso.

Parágrafo Único - Os limites mínimos dimensionados para cada tipo de utilização e referidosneste artigo, são estabelecidos nas tabelas desta subseção.

Art. 185 - A dimensão estabelecida como altura mínima de um compartimento, quandohouver rebaixamento de forro, ou forro inclinado, será aquela tomada pela média da alturamáxima e mínima, que não poderá ser inferior ao estabelecido no Artigo 151 desta LeiComplementar.

Art. 186 - A subdivisão do compartimento, com paredes que cheguem até o teto serápermitida quando os compartimentos resultantes atenderem, total e simultaneamente, a todasas normas desta Lei Complementar no que lhes forem aplicáveis.

Art. 187 - Os compartimentos obedecerão no mínimo a:

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TABELA 1DIMENSÕES MÍNIMAS DOS COMPARTIMENTOSUTILIZAÇÃO PROLONGADA _______________________________________________________________| Compartimentos |Área(m²)|Dimensão |Altura(m)|Largurados|| | |Mínima(m)| |vãos(m) ||=======================|========|=========|=========|==========||1º dormitório ou único | 12,00| 2,40| 2,60| 0,80||-----------------------|--------|---------|---------|----------||2º dormitório | 9,00| 2,40| 2,60| 0,80||-----------------------|--------|---------|---------|----------||Os demais | 7,00| 2,40| 2,60| 0,80||-----------------------|--------|---------|---------|----------||Sala 12,00| 2,40| 2,60| 0,80||-----------------------|--------|---------|---------|----------||Lojas | 25,00| 3,00| 3,50| 0,80||-----------------------|--------|---------|---------|----------||Boxes e stand | 15,00| 2,80| 2,40| 1,00||-----------------------|--------|---------|---------|----------||Salas comerciais | 18,00| 2,80| 2,60| 0,80||-----------------------|--------|---------|---------|----------||Sobreloja | 12,50| 2,80| 2,35| 0,80||_______________________|________|_________|_________|__________| (Redação dada pela Lei Complementar nº

§ 1º - As lojas internas (em galerias), poderão caso exista sobreloja, ter a altura reduzida para3,00 m (três metros).

TABELA 2DIMENSÕES MÍNIMAS DOS COMPARTIMENTOSUTILIZAÇÃO TRANSITÓRIA _______________________________________________________________| Compartimentos |Área(m²)|Dimensão |Altura(m)|Largurados|| | |Mínima(m)| |vãos(m) ||=======================|========|=========|=========|==========||Cozinha | 4,00| 1,60| 2,40| 0,80||-----------------------|--------|---------|---------|----------||Banheiro | 3,00| 1,30| 2,40| 0,60||-----------------------|--------|---------|---------|----------||Lavabo | 1,20| 0,80| 2,40| 0,60||-----------------------|--------|---------|---------|----------||Área de serviço | 2,25| 1,50| 2,40| 0,70||-----------------------|--------|---------|---------|----------||Circulações cobertas | 0,90| 2,40| 0,80| ||-----------------------|--------|---------|---------|----------||Garagens | 12,00| 2,40| 2,40| 2,50||-----------------------|--------|---------|---------|----------||Closet | 1,30| 2,40| 0,60| ||_______________________|________|_________|_________|__________|

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§ 2º - Os dormitórios não poderão ter comunicação direta com cozinha, despensa ou depósitos.

§ 3º - Os banheiros e instalações sanitárias não poderão ter comunicação direta com copas,cozinhas e despensas.

§ 4º - Quanto ao revestimento destes compartimentos deverá ser observado o que segue:

a) as cozinhas, banheiros, lavatórios, instalações sanitárias e locais para despejo de lixo terãoparedes até a altura mínima de 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros) e o piso, revestidode material impermeável com as características de impermeabilização dos azulejos ou ladrilhoscerâmicos;b) será permitido nas garagens, terraços e casas de máquinas o piso em cimento, devidamenteimpermeabilizado.

§ 5º - As circulações de que trata este artigo referem-se ao uso interno das unidadesresidenciais.

Seção XVIIIDa Ventilação e Iluminação

Art. 188 - Todos os compartimentos deverão ter comunicação com o exterior podendoser:

I - direta onde a ventilação e a iluminação acontecem diretamente com o exterior, através deprisma de iluminação e ventilação externo ou não;

II - indireta: onde a ventilação ou iluminação acontece através de um outro compartimento,duto mecânico ou prisma de iluminação e ventilação interno.

Art. 189 - Os compartimentos de permanência prolongada noturna e diurna, definidosnos parágrafos 1º e 2º do Artigo 183 desta Lei Complementar, deverão possuir vãos deiluminação e ventilação de forma direta.

Parágrafo Único - Excetuam-se deste artigo as cozinhas e quarto de empregada, que poderãoreceber iluminação e ventilação de forma indireta, através de uma área de serviço.

Art. 190 - Os compartimentos de permanência transitória, definidos no parágrafo 3º doArtigo 183 desta Lei Complementar, poderão receber ventilação e iluminação de forma indireta.

Art. 191 - Os compartimentos especiais terão sua áreas de iluminação e ventilaçãodefinidos pela Prefeitura.

Art. 192 - O vão de iluminação e ventilação de forma direta representará 1/6 (um sexto)da área do compartimento para utilização prolongada e 1/8 (um oitavo) da área docompartimento de utilização transitória. (Redação dada pela Lei Complementar nº 25/1997)

Art. 193 - Quando a ventilação e iluminação se der de forma indireta deverá serobservado:

I - quando duto, inscrição de um círculo livre de no mínimo 70 cm (setenta centímetros) em seuinterior;

II - quando compartimento de utilização transitória, atendimento de 1/6 (um sexto) de área aventilar e iluminar do compartimento a que serve; (Redação dada pela Lei Complementar nº25/1997)

III - quando duto mecânico, de eficiência comprovada e controlada.

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Art. 194 - Os prismas externos de iluminação e ventilação terão suas faces verticaisdefinidas:

a) pelas paredes externas da edificação;b) pelas paredes externas da edificação e divisa ou divisas do lote;c) pelas paredes externas da edificação e divisa ou divisas do lote e linha de afastamento(quando este existir);d) pelas paredes da edificação e linha de afastamento (quando existir).

Art. 195 - As dimensões da seção horizontal dos prismas a que se refere este artigo terãoque ser constantes em toda altura da edificação.

Art. 196 - As seções horizontais mínimas dos prismas a que se refere este capítulo, serãoproporcionais ao número de pavimentos conforme tabela:

___________________________________________________________|NÚMERO DE |PRISMA EXT. ILUMINAÇÃO E|PRISMA INT. LUMINAÇÃO E||PAVIMENTOS| VENTILAÇÃO (ml) | VENTILAÇÃO (ml) ||==========|========================|=======================||Até 2 |1,50 x 2,80 |1,50 x 1,50 ||----------|------------------------|-----------------------||Até 3 |1,75 x 2,80 |1,50 x 1,60 ||----------|------------------------|-----------------------||Até 4 |2,00 x 2,80 |1,50 x 1,70 ||----------|------------------------|-----------------------||Até 5 |2,25 x 5,60 |1,70 x 1,70 ||----------|------------------------|-----------------------||Até 6 |2,50 x 5,60 |1,70 x 1,80 ||----------|------------------------|-----------------------||Até 7 |2,75 x 5,60 |1,70 x 1,90 ||----------|------------------------|-----------------------||Até 8 |3,00 x 7,10 |1,80 x 1,90 ||----------|------------------------|-----------------------||Até 9 |3,25 x 7,10 |1,80 x 2,00 ||----------|------------------------|-----------------------||Até 10 |3,50 x 7,10 |1,80 x 2,10 ||----------|------------------------|-----------------------||Até 11 |3,75 x 7,10 |1,90 x 2,10 ||----------|------------------------|-----------------------||Até 12 |4,00 x 7,10 |1,90 x 2,20 ||__________|________________________|_______________________|

§ 1º - Para as seções horizontais dos prismas externos de iluminação e ventilação, acima do 12º(décimo segundo) pavimento, serão acrescidas, por pavimentos 0,50m (cinqüenta centímetros),as suas dimensões.

§ 2º - Para prismas interno de iluminação e ventilação esses acréscimos serão de 0,20m (vintecentímetros) da mesma maneira.

§ 3º - As dimensões mínimas da tabela deste artigo são válidas para as alturas de

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compartimentos de até 3,00m (três metros). Quando essas alturas forem superiores a 3,00m(três metros) para cada metro de acréscimo na altura do compartimento, as dimensões mínimasestabelecidas neste artigo serão aumentadas de 10% (dez por cento).

Art. 197 - Os seguintes compartimentos de permanência prolongada poderão secomunicar com o exterior através de dutos horizontais ou verticais, com equipamentosmecânicos de renovação de ar com capacidade suficiente para renovação de ar do ambiente:

I - auditórios e centros de convenção;

II - cinemas;

III - teatros;

IV - salas de exposições;

V - salas de espera;

VI - boates e salões de danças; (Redação dada pela Lei Complementar nº 25/1997)

VII - bancos e lojas comerciais. (Redação dada pela Lei Complementar nº 25/1997)

Art. 198 - Quando houver área coletiva para iluminar e ventilar edificações de umaquadra, essa área será considerada para os efeitos do que dispõe este capítulo, desde querespeitado o Artigo 573 do Código Civil.

Art. 199 - Para os efeitos de aplicação do que dispõe este capítulo, é aceito o direito realde servidão recíproca de áreas comuns contíguas às divisas.

§ 1º - A comunhão de áreas para a formação de prismas de iluminação e ventilação ou deventilação fica subordinada à concordância mútua dos proprietários dos lotes contíguos,estabelecida por escritura pública ou termo de obrigações assinado na Secreta ria dePlanejamento, uma ou outra devidamente registrada no Registro Geral de Imóveis da respectivacircunscrição.

§ 2º - No caso de existir diferença de nível entre os lotes, a comunhão a que se refere oparágrafo anterior será considerada a partir do nível do mais alto.

Seção XIXDos Reservatórios de Água

Art. 200 - Toda edificação deverá possuir pelo menos um reservatório de água próprio.

Parágrafo Único - Nas edificações em mais de uma unidade independente, que tiveremreservatórios de água comum, o acesso à mesma e ao sistema de controle de distribuição, sefará obrigatoriamente através de partes comuns.

Art. 201 - Os reservatórios de água serão dimensionados pela estimativa de consumomínimo de água por edificação conforme sua utilização e deverá obedecer aos índices da tabelaabaixo:

I - unidade residencial - 100 litros/dia por compartimento habitável;

II - hotéis sem cozinha , sem lavanderia - 120 litros/dia por hóspede;

III - escolas com internatos - 120 litros/dia por aluno;

IV - escolas externatos - 50 litros/dia por aluno;

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V - estabelecimentos hospitalares - 250 litros/dia por leito;

VI - unidade de comércio, negócios e atividades profissionais - 6 litros/dia por metro quadradode área útil;

VII - cinemas, teatros e auditórios - 2 litros/dia por lugar;

VIII - garagens - 50 litros/dia por veículos;

IX - unidades industriais em geral - 6 litros/dia por metro quadrado de área útil.

Art. 202 - As edificações terão reservatório inferior quando as condições deabastecimento do órgão distribuidor forem insuficientes para que a água atinja o reservatóriosuperior e também para as edificações de 4 (quatro) ou mais pavimentos, também conhecidoscomo cisternas.

Parágrafo Único - As cisternas deverão ser construídas com paredes impermeabilizadas e comtodas as demais condições para evitar a contaminação da água.

Art. 203 - Quando instalados reservatórios inferior e superior o volume de cada um será,respectivamente, de 60% (sessenta por cento) e 40% (quarenta por cento) do volume totalcalculado.

Art. 204 - Os motores e ou bombas de recalque não poderão emanar ruídos queprejudiquem, principalmente no horário noturno populações vizinhas.

Capítulo IIDas Áreas de Estacionamento

Seção IDos Estacionamentos

Art. 205 - Na zona urbana serão destinados locais para estacionamento, embarque edesembarque, carga e descarga conforme anexos desta Lei Complementar.

Parágrafo Único - Os locais para estacionamento serão:

I - proporcionais as áreas edificadas;

II - cobertos ou descobertos;

III - no interior do lote, ou em terreno situado num raio até 400,00 m (quatrocentos metros)mediante vinculação deste espaço com a edificação objeto da construção.

Art. 206 - A fração excedente a 50,00 m2 (cinqüenta metros quadrados) de áreaconstruída, no cálculo exigido para vaga de estacionamento, corresponderá sempre a mais umavaga.

Art. 207 - Quando no mesmo terreno coexistirem usos e atividades diferentes, o númerode vagas exigidas será igual a soma das vagas necessárias para cada uso e atividade.

Art. 208 - Os espaços destinados a garagens ou estacionamentos não poderão sofrermodificações de uso.

Parágrafo Único - A Prefeitura poderá instituir multa aos casos de desobediência a este artigo.

Art. 209 - Os casos não mencionados serão tratados por analogia aos usos previstos.

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Art. 210 - Nos casos de acréscimo em edificações existentes o cálculo da reserva deestacionamento ou guarda de veículos considerará a área de acréscimo quando este aumentorepresentar de unidades residenciais ou comerciais.

Art. 211 - As exigências relativas a estacionamento de automóveis não se aplicam:

I - a lotes com frente inferior a 8,00 m (oito metros) e desde que situados na área Mista Central;

II - a lotes lindeiros a logradouros públicos onde seja vedado o livre trânsito de automóveis ou aconstrução de garagens;

III - quando se tratar de apartamento de zelador de edificação multifamiliar permanente.

Art. 212 - Não serão computados para o cálculo do índice de aproveitamento máximo asáreas ocupadas pelas garagens.

Art. 213 - As áreas de estacionamento descoberto deverão obedecer os mesmos critériosdefinidos para as áreas cobertas e deverão ainda serem arborizados na proporção de umaárvore para cada duas vagas.

Parágrafo Único - Não será permitido que as vagas de estacionamento ocupem a faixacorrespondente ao afastamento obrigatório do alinhamento frontal, podendo ocupar as faixasde afastamento das divisas laterais e de fundos.

Art. 214 - As dependências destinadas a estacionamento de veículos deverão atender asseguintes exigências:

I - ter pé direito mínimo livre de 2,20 m (dois metros e vinte centímetros);

II - ter sistema de ventilação permanente representando 1/8 (um oitavo) da área do piso, (nesteitem poderá ser incluído as portas de acesso);

III - não possuírem abertura para divisas laterais e fundos quando ocuparem as referidas divisas;

IV - ter vão de entrada com a largura mínima de 3,00 m (três metros) e o mínimo de 02 (dois)vãos quando comportarem mais de 50 (cinqüenta) veículos;

V - ter vagas de estacionamento para cada veículo locado em planta e numeradas, com larguramínima de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros) e comprimento mínimo de 5,00 m (cincometros). Observar anexo 1 quando tratar-se de estacionamento em ângulo;

VI - os pisos serão dotados de sistema que permita um perfeito escoamento das águas dasuperfícfe;

VII - as paredes que as delimitarem serão incombustíveis;

VIII - as vagas serão do tipo livre, sendo que as vagas só poderão ser bloqueadas quandopertencerem a mesma unidade residencial;

IX - quando houver mais de um pavimento, será obrigatória uma interligação para pedestresisolada dos veículos;

X - as escadarias deverão ser construídas dentro dos terrenos, iniciando-se a 1,20m (um metro evinte centímetros) do alinhamento e as rampas de acesso poderão ser iniciadas junto ao

alinhamento, conforme anexo 04;

XI - quando tratar-se de mão única, 3,00 m (três metros) de corredor, quando tratar-se de mãodupla, 5,00 m (cinco metros) de corredor;

Page 51: Lei Complementar 7 Rio Do Sul

XII - ter sistema de sinalização ligado ao sistema de iluminação de emergência aprovado prloCorpo de Bombeiros, quando existir apenas 1 (uma) entrada e rampas de 3,00m (três metros) delargura.

§ 1º - O portão de acesso às garagens para edifícios multifamiliares ou mistos, deverão terafastamento mínimo de 5,00m (cinco metros) do meio fio.

§ 2º - Os locais cobertos para estacionamento ou guarda de veículos, para fins privativos,unidade residencial unifamiliar, só poderão ser construídos no alinhamento frontal quando arampa de acesso for superior a 15% (quinze por cento). As disposições deste artigo aplicam-sequando a capacidade máxima for de até (dois) veículos.

Seção IIDos Locais de Embarque e Desembarque

Art. 215 - Serão reservadas áreas para embarque e desembarque:

I - diante de edificações de uso público, industrial e comercial, conforme tabela dos artigos 219 e220 desta Lei Complementar;

II - estes deverão ser resolvidos quando necessário sempre dentro do lote.

Art. 216 - A descontinuidade do passeio público será submetido a aprovação daPrefeitura, segundo anexo 03.

Seção IIIDas Cargas, Descarga e Manobras de Veículos

Art. 217 - As edificações para fins comerciais e industriais reservarão área para carga,descarga e manobra de veículos na forma da tabela do Artigo 220.

Art. 218 - Não haverá comprometimento do sistema viário existente com áreas para cargae descarga.

Parágrafo Único - Para as construções existentes e em desacordo com as normas desta LeiComplementar a Prefeitura definirá locais e horários adequados.

Seção IVDo Estacionamento

Subseção IDo Estacionamento em Edificações Residenciais

Art. 219 - Para o atendimento do que dispõe este artigo será considerado 01 (uma) vaga aárea correspondente a 2,40m X 5,00m (dois metros e quarenta centímetros e cinco metrosrespectivamente).

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_______________________________________________________________________________________________| Uso | Número de vagas ||==================================|============================================================||Residencial Unifamiliar |01 (uma) vaga de unidade, quando trarar de edificação com || |mais de 100,00 m² (cem metros quadrados) de área construida.||----------------------------------|------------------------------------------------------------||Residencial Multifamiliar Perma-| ||nente | ||----------------------------------|------------------------------------------------------------||Conjunto Horizontal 1 |01 (uma) vaga para cada 5 (cinco) unidades. ||Conjunto Horizontal 2 |01 (uma) vaga para cada unidade ||----------------------------------|------------------------------------------------------------||Conjunto Horizontal 3 |02 (duas) vagas para cada unidade || |01 (uma ) vaga de visitante para cada 03 (três) unidades. ||----------------------------------|------------------------------------------------------------||Conjunto Vertical 1 |01 (uma) vaga para cada 5 (cinco) unidades. ||----------------------------------|------------------------------------------------------------||Conjunto Vertical 2 |01 (uma) vaga para cada unidade. || |01 (uma) vaga para visitante para cada 5(cinco)apartamentos.||----------------------------------|------------------------------------------------------------||Conjunto Vertical 3 |02 (duas) vagas para cada unidade. (*2) || |01 (uma) vaga para visitante para cada 03 (três) unidades. || |01 (uma) vaga de embarque e desembarque. ||----------------------------------|------------------------------------------------------------||Residencial Multifamiliar Temporá-|01 (uma) vaga de estacionamento para ônibus. ||rio |01 (uma) vaga para embarque e desembarque || |01 (uma) vaga para carga e descarga. ||----------------------------------|------------------------------------------------------------||a) Hotel |01 (uma) vaga para cada apartamento || |01 (uma) vaga para cada 03 (três) dormitórios quando não || |for apartamento. (*3) ||----------------------------------|------------------------------------------------------------||b) Motel |01 (uma) vaga por apartamento || |01 (uma) vaga para carga e descarga. ||__________________________________|____________________________________________________________|*1 - Considera-se somente a área útil do apartamento*2 - A Segunda vaga poderá ser tipo bloqueada*3 - As garagens poderão ser do tipo bloqueada desde que com manobrista.

Subseção IIDo Estacionamento em Edificações Não Residenciais

Art. 220 - Nas edificações não residenciais não contempladas pela tabela, a área deestacionamento será calculada na proporção de 1 (uma) vaga de garagem livre para cada 100,00m2 (cem metros quadrados) de área construída:

_______________________________________________________________________________________________| USO SERVIÇO | NÚMERO DE VAGAS |

Page 53: Lei Complementar 7 Rio Do Sul

|==================================|============================================================||Serv. 01 |01 (uma) vaga para cada unidade. ||----------------------------------|------------------------------------------------------------||Serv. 02 |01 (uma vaga para cada 100,00 m² (cem metros quadrados) de || |área construída. || |01 (uma) vaga para cada 10,00 m² (dez metros quadrados) de || |salão de refeições. | (Redação dada pela Lei Complementar nº |----------------------------------|------------------------------------------------------------||Serv. 03 |01 (uma) vaga para cada 100,00 m² (cem metros quadrados) de || |área construída e no mínimo 01 (uma) vaga para carga e || |descarga. ||----------------------------------|------------------------------------------------------------||Serv. 04 |Suprimido ||----------------------------------|------------------------------------------------------------||Serv. 05 |Suprimido ||----------------------------------|------------------------------------------------------------||Serv. 05 |Suprimido ||__________________________________|____________________________________________________________|

_______________________________________________________________________________________________| USO COMERCIAL | NÚMERO DE VAGAS ||==================================|============================================================||Com. 01 |01 (uma) vaga para cada 100, 00 m² (cem metros quadrados) de|| |área constrída ||----------------------------------|------------------------------------------------------------||Com. 02 |01 (uma) vaga para cada 100,00 m² (cem metros quadrados) de || |área constrída. ||----------------------------------|------------------------------------------------------------||Com. 03 |01 (uma) vaga para carga e descarga. || |01 (uma) vaga para cada 50,00m² (cinqüenta metros quadrados)|| |de área construída. ||----------------------------------|------------------------------------------------------------||Com. 04 |01 (uma) vaga para carga e descarga. || |01 (uma) vaga para cada 50,00 m²(cinqüenta metros quadrados)||----------------------------------|------------------------------------------------------------||Com. 05 |01 (uma) vaga para carga e descarga. || |01 (uma) vaga para cada 100,00 m² (cem metros quadrados) de || |área construída com no mínimo 03 (três) vagas. ||----------------------------------|------------------------------------------------------------||Com. 06 |02 (duas) vagas para carga e descarga ||(apenas para shopping centers) |02 (duas) vagas para taxi (*2) || |01 (uma) vaga para cada 15,00 m² (quinze metros quadrados) || |de área de venda || |01 (uma) vaga para usuário de cadeira de roda || |02 (duas) vagas para embarque e desembarque. ||__________________________________|____________________________________________________________|

_______________________________________________________________________________________________| USO COM./SERV. | NÚMERO DE VAGAS ||==================================|============================================================|

Page 54: Lei Complementar 7 Rio Do Sul

|Com. Serv. 01 |01 (uma) vaga para carga e descarga, mínimo 03 (três) vagas.||----------------------------------|------------------------------------------------------------||Com. Serv. 02 |02 (duas) vagas para carga e descarga. || |01 (uma) vaga para cada 100,00 m² (cem metros quadrados) de || |terreno, mínimo 05 (cinco) vagas. ||----------------------------------|------------------------------------------------------------||Com. Serv. 03 |03(três) vagas para carga e descarga, mínimo 05(cinco) vagas||----------------------------------|------------------------------------------------------------||Com. Serv. 04 |03(três) vagas para carga e descarga, mínimo 05(cinco) vagas||__________________________________|____________________________________________________________|

_______________________________________________________________________________________________| USO INDUSTRIAL | NÚMERO DE VAGAS ||==================================|============================================================||Ind. A |01 (uma) vaga de estacionamento para cada 100,00 m² (cem me-|| |tros quadrados) de área construída. ||----------------------------------|------------------------------------------------------------||Ind. B |01 (uma) vaga para carga e descarga || |01 (uma) vaga para embarque e desembarque. || |01 (uma) vaga para cada 50,00 m² (cinqüenta metros Quadrados|| |de área construída. || |Estacionamento para motos e bicicletas. ||----------------------------------|------------------------------------------------------------||Ind. C |02 (duas) vagas para carga e descarga || |02 (duas) vagas para embarque e desembarque. || |Estacionamento para bicicletas. || |Estacionamento para motos || |01 (uma vaga para estacionamento para cada 50,00m² (cinqüen-|| |ta metros quadrados) ||__________________________________|____________________________________________________________|*1 - Será exigido somente quando ultrapassar 50,00 m2 (cinqüenta metros quadrados) de área totalconstruída. |*2 - Quando se tratar de supermercado.

EQUIPAMENTOS COMUNITÁRIOS _______________________________________________________________________________________________| USO EDUCAÇÃO | NÚMERO DE VAGAS ||==================================|============================================================||Creches e Jardins de Infância |01 (uma) vaga para cada 100,00 m² (cem metros quadrados) de || |área construída. || |02 (duas) vagas para embarque e desembarque. ||----------------------------------|------------------------------------------------------------||Pré escolar e 1º Grau |02 (duas) vagas de embarque e desembarque, mínimo 05 (cinco)|| |vagas. || |01 (uma) vaga para cada 100,00 m² (cem metros quadrados) de || |área construída, mínimo de 05 (cinco) vagas. ||----------------------------------|------------------------------------------------------------||2º Grau e Cursos Profissionalizan-|01 (uma) vaga para cada 50,00m² (cinqüenta metros quadrados)|| |de área construída, mínimo 10 (dez) vagas. ||tes |01 (uma) vaga para embarque e desembarque |

Page 55: Lei Complementar 7 Rio Do Sul

|----------------------------------|------------------------------------------------------------||Cursos Superiores, Supletivos e |01 (uma) vaga para embarque e desembarque ||Cursinhos |01 (uma) vaga para cada 25,00 m² (vinte e cinco metros qua-|| |drados) de área construída., mínimo 10 9dez) vagas. ||__________________________________|____________________________________________________________|

_______________________________________________________________________________________________| USO | NÚMERO DE VAGAS ||==================================|============================================================||Assistência Social |01 (uma) vaga para cada 100,00 m² (cem metros quadrados, no || |mínimo 05 (cinco) vagas. || |01 (uma) vaga para embarque e desembarque ||__________________________________|____________________________________________________________|

_______________________________________________________________________________________________| USO SAÚDE | NÚMERO DE VAGAS ||==================================|============================================================||Hospitais |03 (três) vagas para ambulância || |02 (duas) vagas pata táxi || |02 (duas) vagas para embarque e desembarque. || |01 (uma) vaga/leito até 50 (cinqüenta) leitos. || |01 (uma) vaga /1 1/2 (um e meio) leito entre 50 (cinqüenta) || |e 200 (duzentos) leitos ||__________________________________|____________________________________________________________|

_______________________________________________________________________________________________| USO VISITAÇÃO | NÚMERO DE VAGAS ||==================================|============================================================||Parque de Exposições |01 (uma) vaga para cada 50,00m² (cinqüenta metros quadrados)|| |de área edificada, mínimo 30 (trinta) vagas. || |03 (três) vagas para táxi || |02 (duas) vagas para carga e descarga || |02 (duas) vagas para embarque e desembarque ||----------------------------------|------------------------------------------------------------||Camping |01 (uma vaga por barraca, mínimo 20 (vinte) vagas ||----------------------------------|------------------------------------------------------------||Cemitério |01 (uma) vaga para cada 500,00 m² (quinhentos metros quadra-|| |dos) de terreno, mínimo 20 (vinte) vagas. ||__________________________________|____________________________________________________________|

_______________________________________________________________________________________________| USO CULTURA | NÚMERO DE VAGAS ||==================================|============================================================||Museu, Teatro, Biblioteca |01 (uma) vaga para embarque e desembarque, mínimo 15(quinze)|| |vagas. || |01 (uma) vaga para cada 250,00 m² (duzentos e cinqüenta me-|| |tros quadrados) de área construída, mínimo 15(quinze) vagas.||----------------------------------|------------------------------------------------------------||Igrejas e locais de Culto |01 (uma) vaga para cada 50,00 m²(cinqüenta metros quadrados)|| |de área de culto. |

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| |01 (uma) vaga para embarque e desembarque. || |01 (uma) vaga para táxi ||----------------------------------|------------------------------------------------------------||Centro Paroquial Comunitário |01 (uma) vaga para carga e descarga, mínimo de 10(dez)vagas.||Recrecionais |01 (uma) vaga para embarque e desembarque ||__________________________________|____________________________________________________________|

§ 1º - Quando se tratar de construção com área superior a 5.000,00 m2 (cinco mil metrosquadrados) de uso comercial ou misto, a área de estacionamento será na proporção de 02(duas) vagas de garagem livre ou estacionamento para cada 100,00 m2 (cem metros quadrados)de área construída.

§ 2º - Os casos omissos nas tabelas deste artigo, deverão obedecer a proporção de 01 (uma)vaga para cada 100,00 m2 (cem metros quadrados), ou ao que for estabelecido pela Prefeitura.

Art. 221 - Nos usos e atividades que necessitem de estacionamento frontal dentro doimóvel, este deverá ter uma profundidade mínima de 6,00 m(seis metros), não computados ospasseios. (Redação dada pela Lei Complementar nº 45/2000)

Subseção IIIDo Estacionamento das Edificações Especiais e de Uso Diverso

Art. 222 - Nas edificações de uso especial ou diverso o estacionamento será definido pelaPrefeitura que poderá suprimir ou aditar regras.

Subseção IVDos Edifícios Garagem

Art. 223 - Os edifícios garagem visam o interesse mercantil e para sua instalação deverãopossuir:

I - compartimentos para administração e espera;

II - vestiário;

III - instalações sanitárias independentes para empregados e usuários;

IV - a entrada será localizada antes dos serviços de controle e recepção e terá de ser reservadaárea destinada à acumulação de veículos correspondente a 5% (cinco por cento) no mínimo, daárea total de vagas;

V - a entrada e saída deverão ser feitas por dois vãos, no mínimo, com largura mínima de 3,00 m(três metros) cada um, tolerando-se a existência de um único vão com largura mínima de 6,00 m(seis metros);

VI - quando houver vãos de entrada e saída voltados cada um para logradouros diferentes, teráde haver no pavimento de acesso passagem para pedestres;

VII - quando providos de rampas ou de elevadores simples de veículos, em que haja circulaçãointerna desses veículos, deverá haver, em todos os pavimentos, vãos de ventilação paraoexterior na proporção mínima de 1/8 (um oitavo) da área do piso. As pistas de circulação nessecaso deverão ter largura mínima de 3,00 m (três metros) quando de mão única ou 5,00 m (cincometros) quando de mão dupla, ou 3,00m (três metros) se utilizar sistema de sinalização ligadoao sistema de iluminação de emergência aprovado pelo Corpo de Bombeiros;

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VIII - pé direito mínimo livre de 2,20 m (dois metros e vinte centímetros);

IX - quando possuirem mais de 04 (quatro) pavimentos, deverão ter além da escada, pelomenos, um elevador com capacidade mínima para cinco passageiros;

X - para segurança de visibilidade dos pedestres que transitam pelo passeio do logradouro, asaída será feita por vão que meça, no mínimo 2,50 m (dois metros e cinqüenta centímetros) paracada lado do eixo da pista de saída, mantida esta largura para dentro do afastamento até 2,50 m(dois metros e cinqüenta centímetros) no mínimo. Estão dispensados desta exigência os edifíciosgaragem afastados de 5,00 m (cinco metros) ou mais em relação ao alinhamento do logradouro;

XI - nos projetos terão de constar obrigatoriamente, as indicações gráficas referentes àslocalizações de cada veículo e dos esquemas de circulação das áreas necessárias aos locais deestacionamento, as rampas, passagens e circulação;

XII - locais de estacionamento para cada carro, com largura mínima de 2,40m (dois metros equarenta centímetros) e comprimento mínimo de 5,00 m (cinco metros);

XIII - o corredor de circulação deverá ter a largura mínima 3,00 m, 3,50 m ou 5,00 m (trêsmetros, três metros e cinqüenta centímetros ou cinco metros) quando os locais deestacionamento formarem, em relação ao mesmo, ângulos de 30, 45 ou 90 (trinta, quarenta ecinco ou noventa) graus respectivamente;

XIV - a capacidade máxima de estacionamento terá de constar obrigatoriamente, dos projetos ealvarás de obras e localização;

XV - não será permitido residências em edifício garagem, resalvando-se as instalações destinadasa segurança e zeladoria.

Capítulo IIIDos Postos de Serviços e Abastecimento

Seção IDas Normas para Construção e Licenciamento

Art. 224 - As instalações de abastecimento deverão distar, no mínimo, 4,00 m (quatrometros) do alinhamento do logradouro público ou de qualquer ponto das divisas laterais e defundos do lotes, observadas as exigências de recuos maiores contidas na Lei Complementar deUso do Solo.

Parágrafo Único - Excetuam-se as bombas de combustíveis não poderão atender ao art. 238desta Lei Complementar. (Redação dada pela Lei Complementar nº 25/1997)

Art. 225 - Os postos de serviços e abastecimento, de veículos só poderão ser instaladosem edificações destinadas exclusivamente para esse fim.

Art. 226 - As instalações de postos situados em áreas inundáveis deverão obedecerlegislações especiais no que se refere a evitar vazamentos e a segurança da vizinhança.

Art. 227 - Nas edificações para postos de abastecimento de veículos, além das normasque lhes forem aplicáveis por esta Lei Complementar, serão observadas as concernentes alegislação sobre inflamáveis e no que couber, as referentes aos regulamentos de despejoindustrial, e normas do DNC.

Art. 228 - A autorização com prazo pré-estabelecido, para a construção de postos seráconcedida pela Prefeitura, estudadas as características peculiares a cada caso.

Parágrafo ùnico - Serão permitidas atividades comerciais junto aos postos de serviços eabastecimento, de acordo com o Código Sanitário vigente. (Redação dada pela Lei

Page 58: Lei Complementar 7 Rio Do Sul

Complementar nº 148/2006)

Art. 229 - São estabelecimentos de comércio varejista de combustíveis e serviçoscorrelatos:

I - postos de abastecimento;

II - postos de serviços;

III - posto garagem.

Parágrafo único - Estes termos encontram-se definidos no Artigo 4º desta Lei Complementar.

Art. 230 - Aos postos de abastecimento serão permitidos as seguintes atividades:

I - Abastecimento de combustíveis;

II - Troca de óleos lubrificantes, em áreas apropriadas e com equipamentos adequados;

III - Comércio de:

a) acessórios e peças de pequeno porte e fácil reposição;b) utilização relacionadas com higiene e segurança dos veículos;c) pneus, câmara de ar, prestação de serviços de borracheiro;d) jornais, revistas, mapa, roteiro turístico;e) lanchonete, sorveteria e restaurante.

Art. 231 - Aos postos de serviços, além das atividades previstas no artigo anterior, serãopermitidos os seguintes:

I - lavagem e lubrificação de veículos;

II - outros serviços correlatos.

Art. 232 - Aos postos garagens, além das atividades previstas nos Artigos 230 e 231 destecapítulo, serão permitidos:

I - guarda de veículos;

II - lojas para exposição.

Art. 233 - Nas edificações, para postos de abastecimento de veículos além das normasque forem aplicáveis por esta Lei Complementar, serão observadas as concernentes à legislaçãosobre inflamáveis.

Art. 234 - Os postos de serviços e abastecimento deverão dispor de equipamentos contraincêndio, de conformidade com esta Lei Complementar e exigências do CNP.

Seção IIDas Instalações

Art. 235 - As instalações para depósito de combustível de pessoas jurídicas que o tenhampara consumo próprio deverão observar as disposições definidas por este capítulo.

Art. 236 - A limpeza, lavagem e lubrificação de veículos devem ser feitas em boxesisolados, de modo a impedir que a poeira e as águas sejam levados para o logradouro ou nestese acumulem. As águas de superfície serão conduzidas para caixas de decantação separadas dasgalerias, antes de serem lançadas na rede geral.

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Art. 237 - As instalações para limpeza de carros, lubrificação e serviços correlatos nãopoderão ficar a menos de 4,00 m (quatro metros) de afastamento dos prédios vizinhos.

Parágrafo Único - Quando os serviços de lavagem e lubrificação estiverem localizados a menosde 4,00 m (quatro metros) das divisas deverão os mesmos estarem em recintos cobertos efechados nessas divisas.

Art. 238 - Os equipamentos para abastecimento deverão atender as seguintes condições:

I - as bombas deverão ficar recuadas no mínimo 6,00 m (seis metros) das divisas laterais e 8,00m (oito metros) da via pública; (Redação dada pela Lei Complementar nº 104/2003)

II - os reservatórios serão subterrâneos, metálicos, hermeticamente fechados, devendo ainda,distar, no mínimo, 2,00 m (dois metros) de qualquer parede de edificação, e 5,00 m (cincometros) da via pública e divisas laterais;

§ 1º - Se o pátio for coberto, as colunas de suporte da cobertura não poderão ficar a menos de4,00 m (quatro metros) de distância do alinhamento da rua.

§ 2º - Quando o recinto de serviços não for fechado, o alinhamento dos logradouros deverá seravivado por uma mureta com altura mínima de 30 cm (trinta centímetros), com exceção daspartes reservadas ao acesso e a saída dos veículos, os quais deverão ficar inteiramente livres.

Art. 239 - Os postos de serviços e de abastecimento de veículos possuirão compartimentopara uso dos empregados com chuveiros e instalações sanitárias, separadas das destinadas aosusuários.

Parágrafo Único - Os postos situados na BR-470 e SC-302, deverão ainda ter um compartimentosanitário independente para cada sexo, para atender aos usuários.

Art. 240 - As instalações nos estabelecimentos de comércio varejista de combustíveisminerais, álcool etílico hidratado, combustível e serviços correlatos obedecerão as prescriçõesfixadas pela ABNT.

Art. 241 - As instalações nos estabelecimentos de comércio varejista de combustíveisminerais e serviços correlatos obedecerão às prescrições fixadas pela ABNT, e mais as seguintes:

a) os tanques serão metálicos e instalados subterraneamente com afastamento mínimo de 5,00m (cinco metros) do alinhamento da via pública e das divisas dos vizinhos;b) os tanques terão capacidade unitária máxima de 30.000 l (trinta mil litros) e mínima de 10.000l (dez mil litros);c) a capacidade máxima instalada não poderá ultrapassar 120.000 l (cento e vinte mil litros);d) o tanque metálico subterrâneo, destinado exclusivamente a armazenar óleo lubrificanteusado, não computado no cálculo de armazenagem máxima, poderá ter capacidade unitáriainferior a 10.000 l (dez mil litros) respeitadas as demais condições deste artigo;e) ter um filtro de areia destinado a reter óleos e graxas provenientes da lavagem de veículos,localizado antes do lançamento no coletor de esgoto.

Art. 242 - Os estacionamentos de comércio varejista de combustível, álcool etílicohidratado e serviços correlatos, são obrigados a manter:

I - suprimento de ar e água;

II - em local visível, o certificado de aferição fornecido pelo Instituto Nacional de Pesos eMedidas (INPM);

III - extintores e demais equipamentos de incêndio, observadas as prescrições dos órgãoscompetentes;

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IV - espaço para instalação de telefone público;

V - perfeitas condições de funcionamento, higiene e limpeza do estabelecimento, atendendoconvenientemente o público usuário consumidor;

VI - em lugar visível do estabelecimento, mapas e informações turísticas do município;

VII - sistema de iluminação dirigida, foco de luz voltado exclusivamente para baixo e comluminárias protegidas lateralmente para evitar o ofuscamento dos motoristas e não perturbar osmoradores das adjacências;

VIII - a área não edificada dos postos será pavimentada em concreto, asfalto, paralelepípedo ousimilar, tendo escoamento das áreas de lavagem para os logradouros públicos;

IX - área coberta, com pé direito superior a 5,00 m (cinco metros) na área de abastecimento,cuja cobertura se prolongará até as instalações administrativas;

X - área para estacionamento de veículos segundo Seção que trata deste artigo.

Seção IIIDa Localização

Art. 243 - Somente serão aprovados projetos para a construção de estabelecimentos decomércio varejista de combustíveis e serviços na área urbana se atendidas as seguintesexigências:

I - rua possuir largura mínima de 12,00 m (doze metros), incluindo passeio;

II - não causar congestionamento, nem pertencerem a cruzamentos definido pelo uso comoconflitante;

III - se localizados na BR 470 e SC 302 terão que ter trevo ou estar interligado com via marginal,quando localizados em rodovias federais ou estaduais mediante ainda parecer do DNER ou DER;

IV - para terrenos de esquina possuírem no mínimo 30,00m (trinta metros) de testada, tantopara a via principal quanto para a secundária; (Redação dada pela Lei Complementar nº104/2003)

V - para terrenos em meio de quadra possuírem no mínimo 30,00m (trinta metros) de testada;(Redação dada pela Lei Complementar nº 104/2003)

VI - área do terreno não inferior a 2.000,00 m2 (dois mil metros quadrados), para os postoslocalizados as margens da BR 470 e SC 302;

VII - área de projeção da edificação não deverá ser inferior a 250,00 m2 (duzentos e cinqüentametros quadrados) e nem superior a 50% (cinqüenta por cento) da área do terreno;

Seção IVDo Meio Fio e Passeios

Art. 244 - Quando não houver muros no alinhamento do lote, este terá uma mureta com50 cm (cinqüenta centímetros) de altura para evitar a passagem de veículos sobre o passeio.

Art. 245 - O rebaixamento dos meios-fios para o acesso aos postos será executadomediante alvará a ser expedido pela Prefeitura, obedecidas as seguintes condições:

I - em postos de abastecimento de meio de quadra, o rebaixamento será feito em dois trechosde no máximo 8,00m (oito metros) cada um, junto as divisas laterais do terreno;

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II - em postos de abastecimento situados nas esquinas poderá haver mais um trecho de 8,00 m(oito metros) de meio-fio rebaixado, desde que haja uma distância de 5,00 m (cinco metros) umdo outro.

§ 1º - Não haverá sob hipótese alguma rebaixamento de meio-fio nas curvas de concordância e amais de um metro de cada curva. Nesta situação deverá haver passeio e faixa de travessia parapedestres.

§ 2º - Os postos existentes, a data da publicação desta Lei Complementar, terão o prazo de 6(seis) meses para adaptarem-se ao que determina este artigo, sob pena de cassação da licençapara localização e funcionamento do estabelecimento.

Seção VDo Alvará de Funcionamento

Art. 246 - Não será concedido alvará de licença para as atividades mencionadas nesta LeiComplementar sem que o requerente tenha o seu projeto de edificação aprovado pelaPrefeitura.

Art. 247 - As transgressões às exigências prescritas nesta subseção sujeitarão os infratoresà multa de 3 (três) U.F.M. (unidade Fiscal Municipal) por infração, aplicada em dobro em caso dereincidência.

Art. 248 - Não se aplicam as normas estabelecidas na presente Lei Complementar, excetoo definido na Seção IV deste capítulo, aos estabelecimentos em funcionamento, na data depublicação desta.

Art. 249 - Se a multa revelar-se inócua para fazer cessar a infração o órgão competentepoderá efetuar cassação de licença para localização do estabelecimento.

Capítulo IVDas Instalações em Geral

Art. 250 - As instalações de águas plúviais, de hidraúlico-sanitárias, de elevadores, dedepósito de lixo, observarão as determinações contidas nas seções I, II, III e IV deste capítulo.

§ 1º - As instalações elétricas, de gás, de antenas coletivas, de para-raios, de proteção contraincêndio, de antenas transmissoras de rádio, televisão, de telefonia celular, de telecomunicaçõesem gerais e outras antenas transmissoras de radiação eletromagnética, deverão estar de acordocom as normas e especificações da ABNT e serão reguladas por leis próprias.

§ 2º - As dimensões das instalações prediais, bem como as entradas e tomadas, referente asinstalações previstas neste artigo, deverão obedecer, naquilo que couber, as normas técnicasexigidas pela Concessionária local. (Redação dada pela Lei Complementar nº 71/2001)

Seção IDas Instalações de Águas Pluviais

Art. 251 - O escoamento de águas pluviais do lote edificado para a sarjeta será feito emcanalização construída sob o passeio.

§ 1º - Em casos especiais de inconveniência ou impossibilidade de conduzir as águas para asgalerias de águas pluviais, essas águas poderão ser conduzidas para outro local adequado, apósaprovação pela Prefeitura, de esquema gráfico apresentado pelo interessado.

§ 2º - As despesas com a execução da ligação às galerias pluviais correrão integralmente porconta do interessado, quando existirem nas respectivas ruas;

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§ 3º - A ligação será concedida a título provisório, cancelável a qualquer momento pelaPrefeitura, caso haja qualquer prejuízo ou inconveniência.

§ 4º - Nos lotes devidamente registrados no Registro Imobiliário e cujas vias públicas já sãopatrimônio do município, as despesas com escoamento pluvial correrão por conta da PrefeituraMunicipal.

Art. 252 - Nas edificações construídas no alinhamento, as águas pluviais provenientes detelhado, balcões e marquises deverão ser captadas por meio de calhas e condutores.

Parágrafo Único - Os condutores nas fachadas lindeiras à via pública serão embutidos até aaltura mínima de 2,50 m (dois metros e cinqüenta centímetros), acima do nível do passeio.

Art. 253 - Não será permitida a ligação de condutores de águas pluviais à rede de esgotos.

Seção IIDas Instalações Hidráulico-Sanitárias

Art. 254 - Todas as edificações em lotes com frente para logradouros que possuam redede esgoto deverão, obrigatoriamente servir-se dessa rede.

Art. 255 - Quando a rua não tiver rede de água, a edificação deverá possuir poçoadequado para seu abastecimento, devidamente protegido contra as infiltrações de águasservidas.

Art. 256 - Quando a rua não possuir rede de esgoto, a edificação deverá ser dotada defossa séptica cujo efluente será lançado em poço absorvente (sumidouro) ou outra forma detratamento mais adequado, levando-se em conta a capacidade de absorção do solo e o nível dolençol freático.

Art. 257 - Será exigido fossa séptica sendo que o efluente poderá ser tratado através de:

I - sumidouro;

II - vala de infiltração;

III - vala de filtração;

IV - filtro anaeróbio;

V - Outra alternativa tecnicamente aceita e de conhecimento científico quanto a rendimento econfecção.

Parágrafo Único - Encontram-se definidos no Título II, Capítulo II desta Lei Complementar asdefinições dos termos a que se refere este artigo.

Art. 258 - Toda unidade residencial deverá possuir, no mínimo, um vaso sanitário, umchuveiro, um lavatório e uma pia de cozinha, que deverão ser ligados à rede geral de esgotopassando por tratamento preliminar conforme artigo anterior.

Parágrafo Único - Os vasos sanitários e mictórios serão providos de dispositivos de lavagem parasua perfeita limpeza.

Art. 259 - Todos os aparelhos sanitários deverão ter superfície lisa e serem facilmentelaváveis.

Art. 260 - Os compartimentos sanitários terão uma caixa auto-sifonado provido deinspeção, que receberá as águas servidas dos lavatórios, bidês, banheiras e chuveiros, não

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podendo estes aparelhos ter comunicação com as tubulações dos vasos ou mictórios.

Parágrafo Único - Será obrigatório o uso de tubo de ventilação nos vasos sanitários e mictórios,com diâmetro mínimo de 2" (duas polegadas).

Art. 261 - Os reservatórios deverão possuir:

I - cobertura que não permita a poluição da água;

II - torneira de bóia que regule, automaticamente, a entrada de água no reservatório;

III - extravasor (ladrão) com diâmetro superior, ao do tubo alimentar, com descarga em pontovisível para a imediata verificação de defeito da toneira de bóia;

IV - canalização de descarga para limpeza periódica do reservatório.

Art. 262 - Deverá ser elaborado teste de percolação do solo visando definir a capacidadede absorção do mesmo nas diferentes regiões da área urbana, para indicação da medida corretano que se refere a tratamento de dejetos.

Art. 263 - Todos os encanamentos de esgoto em contato com o solo deverão ser feitoscom PVC, manilhas cerâmicas ou material equivalente.

Art. 264 - Em edificações com mais de um pavimento, os ramais de esgoto serão ligados àrede principal por canalização vertical (tubo de queda).

Parágrafo Único - Os ramais de esgoto dos pavimentos superiores e de tubo de queda deverãoser de material impermeável resistente e com paredes internas lisas, não sendo permitido oemprego de manilhas cerâmicas.

Art. 265 - A declividade mínima dos ramais de esgoto será de 3% (três por cento).

Art. 266 - Não será permitida a ligação de canalização de esgoto ou de água servidas àssarjetas ou galerias de águas pluviais.

Art. 267 - As águas provenientes das coberturas e dos aparelhos de ar condicionado serãoesgotadas dentro dos limites do lote, não sendo permitido o desague sobre os lotes vizinhos ouno passeio público.

Seção IIIDas Instalações de Elevadores

Art. 268 - Qualquer edifício que contenha um número maior que 4 (quatro) pavimentos,contados o pavimento térreo e mais 3 (três) acima deste, deverá ser provido de elevadores.

§ 1º - O número de elevadores de cada prédio e sua capacidade deverá obedecer o anexo 06(seis) desta Lei Complementar, e estar de acordo com as normas da ABNT, conformecomprovado pela apresentação do cálculo de capacidade de tráfego.

§ 2º - O térreo contará como 2 (dois) pavimentos quando seu pé-direito for superior a 6,00 m(seis metros).

Art. 269 - Não será considerado para efeito desta seção o último pavimento, quando estecaracterizar uma única unidade residencial juntamente com o penúltimo, ou quando fordestinado a servir de moradia de zelador ou serviços de prédio.

Art. 270 - Quando a edificação possuir mais de um elevador, as áreas de acesso aosmesmos devem estar interligadas em todos os pavimentos.

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Parágrafo Único - Excluem-se desta exigência os elevadores digitados através de senha.

Art. 271 - Será exigido elevador em edifício garagem sempre que ele for constituído detérreo com mais de 3 (três) lajes.

§ 1º - O subsolo deve ser servido mas não entra no cômputo geral.

§ 2º - Somente será dado o desconto referido no parágrafo anterior a um nível de subsolo.

Seção IVDas Instalações para Depósito de Lixo

Art. 272 - As edificações deverão prever local para armazenamento de lixo, onde omesmo deverá permanecer até o momento da apresentação à coleta.

§ 1º - O local deverá ter dimensão compatível com a área construída, com no mínimo 0,25 m2(zero vírgula vinte e cinco decímetros quadrados) por edificação unifamiliar.

§ 2º - Poderá a Prefeitura mediante análise aditar áreas para este fim.

Art. 273 - Nas edificações multifamiliares e mistas (com prestação de serviços) haverálocal para depósito de lixo diferenciado por pavimento além de um local situado no térreo ou nosubsolo para acondicionamento geral.

§ 1º - O depósito coletor por pavimento deverá ter volume mínimo de 1,00m3 (um metrocúbico) para cada 200,00m² (duzentos metros quadrados) de área construída. (Redação dadapela Lei Complementar nº 25/1997)

§ 2º - O depósito coletor geral deverá ter área mínima de 3,00 m2 (três metros quadrados).

Art. 274 - Não será permitido a colocação de lixeira sobre os passeios públicos.

Parágrafo Único - As lixeiras deverão ser colocadas sempre dentro do lote no alinhamento, ouem reentrâncias criadas para este fim.

Art. 275 - Os resíduos sólidos depois de recolhidos serão depositados em locais indicadospela Prefeitura.

Art. 276 - Nos locais onde não houver coleta de lixo pela Prefeitura cada residênciadeverá apresentar uma solução individual para o lixo, sempre considerando a distância mínimarecomendável de poços de abastecimento de água da própria residência como também deoutras unidades, no que se refere ao isolamento dos resíduos e contaminação das águassubterrâneas.

Art. 277 - O lixo proveniente das edificações deverá ser eliminado conforme os seguintesprocessos:

I - coleta;

II - incineração.

Art. 278 - Será ainda obrigatória a definição de locais para depósito de lixo nasedificações:

I - industriais;

II - hospitalares;

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III - hotéis, motéis.

Parágrafo Único - A Prefeitura dependendo do porte poderá exigir condições especiais para taldepósito.

TÍTULO VDAS INFRAÇÕES

Capítulo ÚnicoDas Penalidades

Art. 279 - As infrações contra as disposições desta Lei Complementar, serão punidas comas seguintes penas:

I - multa;

II - embargo da obra;

III - interdição do prédio ou dependência;

IV - demolição.

Parágrafo Único - A aplicação de uma das penas previstas neste artigo, não prejudica a de outrase cabível.

Art. 280 - O procedimento legal para verificação das infrações e aplicação das penalidadesé o regulado na legislação municipal de postura.

Seção IDas Multas

Art. 281 - Pelas infrações as disposições desta Lei Complementar serão aplicadas aoconstrutor ou profissional responsável pelas obras, autor do projeto e ao proprietário, conformeo caso, as seguintes multas vinculadas a Unidade Fiscal Municipal - UFM vigente:

_____________________________________________________| Tipo de Infração |Multa || |em UFM||==============================================|======||I. pelo falseamento de medidas, cotas e demais| ||indicações do projeto: | ||----------------------------------------------|------||ao proprietário | 130 ||----------------------------------------------|------||ao profissional responsável | 130 ||----------------------------------------------|------||e ao autor do projeto | 130 ||----------------------------------------------|------||II. pelo viciamento do projeto aprovado, in-| ||troduzindo-lhe alteração de qualquer espécie: | ||ao proprietário | 260 ||----------------------------------------------|------||ao profissional responsável | 260 ||----------------------------------------------|------|

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|e ao autor do projeto | 260 ||----------------------------------------------|------||III. pelo início de execução de obra sem li-| ||cença: | ||----------------------------------------------|------||ao proprietário | 260 ||----------------------------------------------|------||e ao profissional responsável | 260 ||----------------------------------------------|------||IV. elo início de obras sem os dados oficiais| ||de alinhamento e nivelamento: | ||----------------------------------------------|------||ao proprietário | 260 ||----------------------------------------------|------||e ao profissional responsável | 260 ||----------------------------------------------|------||V. pela execução de obra em desacordo com o| ||projeto aprovado: | ||----------------------------------------------|------||ao proprietário | 260 ||----------------------------------------------|------||e ao profissional responsável | 260 ||VI.pela falta de projeto aprovado e documentos| ||exigidos no local da obra: | ||----------------------------------------------|------||ao proprietário | 260 ||----------------------------------------------|------||e ao profissional responsável | 260 ||----------------------------------------------|------||VII. pela inobservância das prescrições sobre| ||andaimes e tapumes: | ||----------------------------------------------|------||ao proprietário | 130 ||----------------------------------------------|------||e ao profissional responsável | 130 ||----------------------------------------------|------||VIII. pela paralisação da obra sem comunicação| ||a prefeitura: | ||----------------------------------------------|------||ao proprietário | 26 ||----------------------------------------------|------||e ao profissional responsável | 26 ||----------------------------------------------|------||IX. pela desobediência ao embargo municipal: | ||----------------------------------------------|------||ao proprietário | 520 ||----------------------------------------------|------||e ao profissional responsável | 520 ||----------------------------------------------|------||X.pela ocupação do prédio sem que a prefeitura| |

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|tenha fornecido o Habite-se: | ||----------------------------------------------|------||ao proprietário | 260 ||----------------------------------------------|------||XI. concluída reconstrução ou reforma se não| ||foi requerida vistoria: | ||----------------------------------------------|------||ao proprietário | 26 ||----------------------------------------------|------||e ao profissional responsável | 26 ||----------------------------------------------|------||XII. quando vencido o prazo de licenciamento,| ||prosseguir a obra sem a necessária prorrogação| ||do prazo: | ||----------------------------------------------|------||ao proprietário | 130 ||----------------------------------------------|------||e ao profissional responsável | 130 | (Redação dada pela Lei Complementar nº |----------------------------------------------|------||XIII - pela inobservância dos ítens relativos | 260 ||a playground, após vencido o prazo estabeleci-| ||do pela Lei, para adequação: | ||- ao proprietário de imóvel ou à entidade pro-| ||prietária do imóvel. | ||______________________________________________|______| (Redação dada pela Lei Complementar nº

Art. 282 - Lavrado o Auto de Infração e comunicado o infrator, este a partir da data dacomunicação deverá efetuar o recolhimento da multa, dentro de 30 (trinta) dias úteis, findo osquais se não atender, far-se-á cobrança judicial.

Parágrafo único - Em caso de não regularização da obra no prazo estabelecido, será aplicada apena de demolição, em conformidade com o art. 286, III, da Lei Complementar 7/95. (Redaçãodada pela Lei Complementar nº 108/2003)

Art. 283 - O pagamento da multa não isenta o infrator da responsabilidade de regularizara situação da obra, perante a legislação vigente.

Art. 284 - Na reincidência a multa será aplicada em dobro.

Parágrafo Único - Considera-se reincidência para duplicação da multa, outra infração da mesmanatureza.

Seção IIDo Embargo

Art. 285 - Obras em andamento, sejam elas construções ou reformas, serão embargadas,quando:

I - estiverem sendo executadas sem o respectivo alvará, emitido pela Prefeitura;

II - estiver em risco a sua estabilidade, com perigo para o pessoal que a execute, ou para as

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pessoas e edificações vizinhas;

III - se for construída, reconstruída ou ampliada em desacordo com os termos do Alvará deConstrução;

IV - se não for observado o alinhamento;

§ 1º - Ocorrendo qualquer das infrações especificadas neste artigo, e a qualquer dispositivodesta Lei Complementar, o encarregado pela fiscalização comunicará o infrator através deNotificação de Embargo, para regularização no prazo que lhe for determinado, ficando a obraembargada até que isso aconteça;

§ 2º - A Notificação de Embargo será levada ao conhecimento do infrator-proprietário e/ouresponsável técnico para que assine, e se recusar a isso, serão apanhadas as assinaturas de duastestemunhas;

§ 3º - Se ocorrer decurso do prazo ou o descumprimento do embargo comunicado ao infratoratravés da Notificação de Embargo, o encarregado da Fiscalização lavrará o Auto de Infração;

§ 4º - O embargo só será levantado após o cumprimento das exigências da Prefeitura,decorrentes do que especifica esta Lei Complementar;

§ 5º - Se não houver alternativa de regularização da obra, após o embargo seguir-se-á demoliçãototal ou parcial da mesma.

Seção IIIDa Demolição

Art. 286 - Será imposta a pena de demolição, total ou parcial, nos seguintes casos:

I - construção clandestina, entendendo-se por tal a que for feita sem prévia aprovação doprojeto, ou sem alvará de licença;

II - construção feita sem observância no alinhamento ou nivelamento fornecido pela Prefeitura,ou sem as respectivas cotas ou com desrespeito ao projeto aprovado, nos seus elementosessenciais;

III - obra julgada em risco, quando o proprietário não tomar as providências que foremnecessárias a sua segurança;

IV - construção que ameace ruína e que o proprietário não desmanchar ou não possa reparar,por falta de recurso, ou por disposição regulamentar.

Art. 287 - A demolição será precedida de vistoria por uma comissão de 3 (três)engenheiros e arquitetos, designados pelo prefeito e pertencentes ou não ao quadro defuncionários da Prefeitura.

Parágrafo Único - A comissão procederá do seguinte modo:

I - designará dia e hora para vistoria, fazendo intimar o proprietário para assistir a mesma; nãosendo ele encontrado, far-se-á intimação por edital com prazo de 10 (dez) dias;

II - não comparecendo o proprietário ou seu representante, a comissão fará rápido exame deconstrução, e, se verificar que a vistoria pode ser adiada, mandará fazer nova intimação aoproprietário;

III - não podendo fazer adiamento, ou se o proprietário não atender a segunda intimação, acomissão fará os exames que julgar necessários, concluídos os tais dará seu laudo dentro de 3(três) dias, devendo constar no mesmo o que for verificado, o que o proprietário deve fazer para

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evitar a demolição e o prazo para isso for julgado conveniente; salvo caso de urgência, esseprazo não poderá ser inferior a 3 (três) dias, nem superior a 90 (noventa) dias;

IV - do laudo se dará cópia para o proprietário, e aos moradores do prédio, se for alugado,acompanhado, aquele, da intimação para o cumprimento das decisões nela contidas;

V - a cópia do laudo e intimação do proprietário serão entregues mediante recibo, e se não dorencontrado ou recusar recebê-los, serão publicados em resumo, por 3 (três) vezes, pelaimprensa local, e afixados no lugar de costume;

VI - no caso de ruína eminente, a vistoria será feita logo, dispensando-se a presença doproprietário, se não puder ser encontrado de pronto, levando-se ao conhecimento do prefeitoas conclusões do laudo, para que ordene a demolição.

Art. 288 - Cientificado o proprietário do resultado da vistoria e feita a devida intimação,seguir-se-ão as providências administrativas.

Art. 289 - Se não forem cumpridas as decisões do laudo, nos termos do artigo anterior,serão adotadas as medidas judiciais cabíveis.

Art. 290 - Um prédio ou qualquer de suas dependências poderá ser interditado emqualquer tempo, com impedimento de sua ocupação, quando oferecer iminente perigo decaráter público.

Art. 291 - A interdição prevista no artigo anterior será imposta por escrito, após vistoriaefetuada pelo órgão competente.

Parágrafo Único - Não atendida a interdição e não interposto recurso ou indeferido, estetomará, o município as providências cabíveis.

Seção IVDas Sanções

Art. 292 - A Prefeitura , após ouvido o Conselho Permanente do Plano Diretor, deverácomunicar ao CREA, o nome dos responsáveis técnicos (pessoa física ou jurídica), devidamenteacompanhado dos documentos pertinentes, que forem enquadrados nas seguintescircunstâncias: (Redação dada pela Lei Complementar nº 25/1997)

I - prosseguirem a execução de obra embargada pela Prefeitura;

II - não obedecerem os projetos previamente aprovados, ampliando ou reduzindo as dimensõesindicadas nas plantas e cortes;

III - hajam incorrido em 03 (três) multas por infração cometida na mesma obra;

IV - alterem as especificações indicadas no projeto ou as dimensões, ou elementos das peças deresistência previamente aprovados pela Prefeitura;

V - iniciarem qualquer obra sem o necessário Alvará de Construção;

VI - cometerem por imperícia, faltas que venham a comprometer a segurança da obra.

TÍTULO VIDAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 293 - Os casos omissos na presente Lei Complementar, serão estudados e julgadospela Assessoria de Planejamento, ouvida a Procuradoria Municipal, observando-se as Leis,Decretos e Regulamentos Especiais.

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Art. 294 - São partes integrantes desta Lei Complementar os seguintes anexos:

I - anexo 01 : Dos estacionamento em ângulo reto;

II - anexo 02 : Dos estacionamento em ângulo de 45 graus;

III - anexo 03 : Do embarque e desembarque;

IV - anexo 04 : Do afastamento de acessos em edificações comerciais, residenciais e mistas;

V - anexo 05 : Meio-fio;

VI - anexo 06 : Da tabela dos elevadores.

Art. 295 - Os valores constantes na presente Lei Complementar, serão corrigidosmensalmente, de conformidade com o índice de correção fornecido pelo Governo Federal.

Art. 296 - Esta Lei Complementar entrará em vigor 60 (sessenta) dias após a suapublicação.

Art. 297 - Ficam revogadas a Lei Municipal nº 2.030 de 26/02/88, altera a LeiComplementar nº 68/2001 e demais disposições em contrário.

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL11 de dezembro de 1995.

CLÓVIS GAERTNERPrefeito Municipal

Os anexos encontram-se disponíveis, ainda, no Paço Municipal