Lei Complementar Nº 199 Código Tributário 2004

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Lei Complementar N°199 Cod. Trib.

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CDIGO TRIBUTRIO MUNICIPAL

PREFEITURA DO MUNICPIO DE PORTO VELHO

LEI complementar N 199 ,de 21 DE dezembro DE 2004.

Dispe sobre o Cdigo Tributrio Municipal de Porto Velho e d outras providncias.

O PREFEITO DO MUNICPIO DE PORTO VELHO, usando da atribuio que lhe conferida no inciso IV do art. 87 da Lei Orgnica do Municpio de Porto Velho.FAO SABER que a CMARA MUNICIPAL DE PORTO VELHO aprovou e eu sanciono a seguinte

L E I COMPLEMENTAR:

TTULO I DO SISTEMA TRIBUTRIO

Art. 1 Este cdigo trata do Sistema Tributrio Municipal, dispondo sobre os fatos geradores, os contribuintes, as bases de clculo, a incidncia, as alquotas, o lanamento, a cobrana, a fiscalizao e o recolhimento de tributos municipais, estabelecendo normas de direito a eles pertinentes, disciplinando a aplicao de penalidades, a concesso de iseno, as reclamaes e os recursos, definindo as obrigaes acessrias e as responsabilidades dos contribuintes.

Art. 2 Aplicam-se legislao tributria municipal, os princpios e as normas gerais estabelecidas pela Constituio Federal, Cdigo Tributrio Nacional, Constituio Estadual, Lei Orgnica do Municpio e demais disposies legais que devam ser observadas.

Art. 3 Para efeito da legislao tributria municipal, consideram-se pessoas jurdicas:I as de direito pblico e as de direito privado, domiciliadas no Municpio, sejam quais forem seus fins;II as filiais, sucursais, agncias ou representaes no Municpio das pessoas jurdicas, com sede no exterior;III as sociedades de fato e as firmas individuais.

TTULO II DOS TRIBUTOS DE COMPETNCIA DO MUNICPIO

Art. 4 Integram o Cdigo Tributrio do Municpio de Porto Velho:I impostos sobre:a) a propriedade predial e territorial urbana;b) transmisso inter vivos, a qualquer ttulo, por ato oneroso, de bens imveis, por natureza ou acesso fsica e de direitos reais sobre imveis, exceto os de garantia, bem como cesso de direito a sua aquisio;c) servios de qualquer natureza; eII taxas decorrentes:a) do exerccio regular do poder de polcia do Municpio; eb) da utilizao, efetiva ou potencial, de servios pblicos municipais especficos e divisveis, prestados ao contribuinte ou postos sua disposio.III contribuio de melhoria, decorrente de obras pblicas;IV contribuio para custeio de iluminao pblica.TTULO III DAS LIMITAES DO PODER DE TRIBUTARArt. 5 Os impostos municipais no incidem sobre:I o patrimnio, a renda ou servios da Unio e do Estado;II templos de qualquer culto;III patrimnio, renda ou servios:a) dos partidos polticos, inclusive suas fundaes;b) das entidades sindicais dos trabalhadores;c) das instituies de educao e de assistncia social, sem fins lucrativos, observados os requisitos legais;IV livros, jornais, peridicos e o papel destinado sua impresso. 1. A vedao do inciso I extensiva s autarquias e s fundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico, no que se refere ao patrimnio, renda e aos servios vinculados s suas finalidades essenciais ou s delas decorrentes. 2. A vedao do inciso I no se aplica ao patrimnio, renda ou aos servios, relacionados com a explorao de atividades econmicas regidas pelas normas aplicveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestao ou pagamento de preos ou tarifas pelo usurio, nem exonera o promitente comprador da obrigao de pagar o imposto relativamente ao bem imvel. 3. As vedaes dos incisos II e III compreendem somente o patrimnio, a renda ou os servios, relacionados com as finalidades essenciais das entidades neles mencionadas, observando-se:I que a imunidade dos bens imveis dos templos restringe-se queles destinados ao exerccio do culto;II que o reconhecimento da imunidade do inciso III subordinado observncia dos seguintes requisitos estatutrios pelas entidades nele mencionadas:a) fim pblico;b) ausncia de finalidade de lucro;c) ausncia de distribuio, direta ou indireta, de qualquer parcela do seu patrimnio ou de suas rendas, a ttulo de lucro ou de participao no seu resultado;d) prestao dos seus servios sem qualquer discriminao;e) aplicao integral no Pas, dos seus recursos, utilizando-os na manuteno de seus objetivos institucionais;f) manuteno de escriturao de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatido.

Art. 6 A imunidade no exclui o cumprimento das obrigaes acessrias previstas na legislao tributria, salvo as de ter livros fiscais e emitir documentos fiscais, sujeitando-se a sua desobedincia aplicao de cominaes ou penalidades.Pargrafo nico. O disposto neste artigo abrange tambm a prtica de ato previsto em lei, assecuratrio do cumprimento de obrigaes tributrias por terceiros.

TTULO IV DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA

CAPTULO I DA OBRIGAO PRINCIPAL

SEO I DO FATO GERADOR E DA INCIDNCIA

Art. 7 O Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana tem como fato gerador a propriedade, o domnio til ou a posse de bem imvel, por natureza ou acesso fsica, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Municpio.Pargrafo nico. Considera-se ocorrido o fato gerador no primeiro dia do exerccio a que corresponda o imposto.

Art. 8 Para efeito de incidncia do Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana, entende-se como Zona Urbana toda rea em que existam melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construdos ou mantidos pelo Poder Pblico:I meio-fio ou calamento, com canalizao de guas pluviais;II abastecimento de gua;III sistema de esgotos sanitrios;IV rede de iluminao pblica, com ou sem posteamento para distribuio domiciliar;V escola primria ou posto de sade a uma distncia mxima de 3 (trs) quilmetros do imvel considerado.

Art. 9 Na hiptese de o imvel situar-se apenas parcialmente no territrio do Municpio, o Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana incide sobre a rea nele situada.

SEO II DA METODOLOGIA, BASE DE CLCULO E ALQUOTAS

Art. 10. A base de clculo do imposto o valor venal do imvel, obtido por avaliao do fisco, para fins de lanamento e cobrana do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), que ser feita conforme as normas e mtodos ora fixados.Pargrafo nico. Fazem parte integrante desta Lei Complementar:I Tabelas A, B, C e D do Anexo III, para Avaliao de Terrenos;II Tabelas A, B, C, D e E do Anexo IV, para avaliao de Edificaes;III Tabelas de Valores Unitrios de Edificaes do Anexo V, e;IV Lista de Valores Unitrios de Terrenos, do Anexo VI.

Art. 11. O Imposto ser calculado aplicando-se sobre os valores estabelecidos como base de clculo, as seguintes alquotas:I em relao a imveis edificados: 0,5% (meio por cento);II em relao a imveis no edificados:a) possuindo muro e calada 1% (um por cento);b) possuindo muro ou calada 1,75% (um e setenta e cinco centsimos por cento);c) que no possuam, em conjunto, muro e calada, ser aplicada a alquota de 2,5% (dois e meio por cento) com a progressividade de 0,5% (meio por cento) ao ano, at o limite de 10% (dez por cento).Art. 12. Os valores unitrios mdios para terrenos e construes sero atribudos:I s faces de quadra, no caso de terrenos;II A cada um dos tipos de edificao indicados na Tabela do Anexo V, relativamente s edificaes.

Art. 13. O valor venal do terreno ser calculado pela multiplicao de sua rea total pelo correspondente valor unitrio da face de quadra constante da Lista de Valores Unitrios de Terrenos (Anexo VI) e corrigido pelos coeficientes de frente, de profundidade, de situao na quadra e pelo fator de ponderao.Pargrafo nico. O valor do metro quadrado a se considerar ser aquele do logradouro relativo frente efetiva constante no Boletim Cadastral Imobilirio.

Art. 14. O clculo do coeficiente de frente do terreno ser feito levando-se em considerao a sua frente efetiva e a frente de referncia estabelecida para a zona homognea em que se insere (Tabela A do Anexo III), atravs da seguinte expresso:

Cf = (Fp / Fr ) 1/4

Onde:

Fp = frente efetiva do terrenoFr = frente de referncia estabelecida para a zona homogneaPargrafo nico. A frmula de que trata este artigo vlida para valores de frente situados entre os limites definidos pela metade da frente de referncia e pelo dobro da mesma, significando que, caso a frente efetiva do terreno no atinja o limite mnimo ou ultrapasse o mximo, esta deva assumir o valor do limite no atingido ou ultrapassado, conforme o caso.

Art. 15. A profundidade equivalente do terreno utilizada na determinao do coeficiente de profundidade definida como o quociente entre a rea total do terreno e a sua frente efetiva

Art. 16. O clculo do coeficiente de profundidade do terreno ser feito levando-se em conta a profundidade equivalente do terreno e as profundidades mnima e mxima adotadas para a zona homognea em que se enquadra o imvel (Tabela A do Anexo III), da seguinte maneira:I A profundidade equivalente estando entre a profundidade mnima e a profundidade mxima, o valor do coeficiente ser igual a 1,00.II Se a profundidade equivalente for inferior ou igual metade da profundidade mnima ou igual ou superior ao dobro da mxima, o coeficiente de profundidade resultar igual a 0,71.III Caso a profundidade equivalente seja inferior mnima, mas superior metade da mesma, o coeficiente ser calculado pela seguinte frmula:Cp = (Pe / Pmi)1/2

Onde:

Cp = Coeficiente de Profundidade.Pma = Profundidade mxima.Pe = Profundidade efetiva.IV Nos casos em que a profundidade equivalente for superior mxima, porm inferior ao dobro da mesma, seu valor ser dado pela expresso:Cp = (Pma / Pe)1/2

Art. 17. O coeficiente de situao na quadra utilizado na avaliao do terreno ser obtido da Tabela B do Anexo III.

Art. 18. Os valores unitrios de terreno foram calculados sempre para a condio de terreno plano e seco, devendo os efeitos das condies topogrfica e pedolgica de cada imvel ser considerados no seu valor venal pela aplicao do fator de ponderao, que ser obtido pela frmula abaixo, cujos coeficientes constam das Tabelas C e D do Anexo III:

Fpond = (Ft + Fe - 1)

Onde:

Fpond = Fator de ponderao.Ft = Fator de topografia.Fe = Fator de pedologia.Pargrafo nico. Os efeitos da presena dos melhoramentos pblicos e equipamentos urbanos, bem como da localizao do imvel, j esto considerados no valor unitrio de terreno a que se refere este artigo e que constam na Lista do Anexo VI.

Art. 19. A edificao ser enquadrada em um dos tipos previstos na Tabela do Anexo V e seu valor venal resultar da multiplicao da sua rea construda total pelo valor unitrio constante da referida tabela, corrigida pelos fatores de situao, de posio, de alinhamento, de padro de construo e de conservao.

Art. 20. A rea construda total ser obtida atravs da medio dos contornos externos das paredes ou pilares, computando-se, tambm, a superfcie das sacadas, cobertas ou no, de cada pavimento. 1 No caso de cobertura de posto de servio ou assemelhado, ser considerada como rea construda total a sua projeo sobre o terreno. 2 A rea construda das piscinas ser obtida pela medida dos contornos internos das suas paredes. 3 No caso de unidades autnomas de prdios em condomnios, ser considerada como rea construda total a soma de sua rea privativa com a parte correspondente nas reas comuns em funo de sua quota-parte.

Art. 21. Para os efeitos desta Lei, as obras paralisadas ou em andamento, as edificaes condenadas ou em runas e as construes precrias e de natureza temporria no sero consideradas como rea construda.

Art. 22. O fator de situao refere-se posio da edificao dentro do lote, de acordo com a Tabela A do Anexo IV.

Art. 23. O fator de posio refere-se posio da edificao em relao a outras edificaes do mesmo lote ou de lotes contguos, podendo assumir uma das trs possibilidades da Tabela B do Anexo IV.

Art. 24. O fator de alinhamento refere-se posio da edificao em relao ao alinhamento, podendo assumir uma das posies da Tabela C do Anexo IV.

Art. 25. O fator de padro de construo definido pelos materiais de construo e de acabamento empregados na edificao, de acordo com a percentagem de valorizao que cada um de per si acrescenta ao valor bsico da edificao tomada como paradigma para cada tipo de construo, calculado pela seguinte expresso:

Fpad = (Cest + Ccob + Cpis + Crex + Crin + Cfor - 5)

Pargrafo nico. Os coeficientes da frmula referem-se estrutura, cobertura, ao piso, ao revestimento externo, ao revestimento interno e ao forro, nessa ordem, e suas respectivas percentagens de influncia constam da Tabela D do Anexo IV.

Art. 26. O fator de conservao refere-se ao estado de conservao da edificao, classificado como bom, regular ou ruim, conforme a Tabela E do Anexo IV.

Art. 27. O valor venal do imvel construdo ser apurado pela soma do valor do terreno com o valor das edificaes, calculados na forma desta Lei.

Art. 28. Os valores unitrios de terreno e de construo publicados nesta Lei sero expressos em moeda corrente nacional.

Art. 29. Estas disposies so extensivas aos imveis localizados nas reas urbanizveis ou de expanso urbana.

SEO III DO SUJEITO PASSIVO

Art. 30. Contribuinte do Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana o proprietrio do imvel, o titular do seu domnio til, ou o seu possuidor a qualquer ttulo.Pargrafo nico. So tambm contribuintes os promitentes compradores imitidos na posse, os posseiros, ocupantes ou comodatrios de imveis pertencentes Unio, ao Estado ou ao Municpio, ou a quaisquer outras pessoas isentas do mesmo ou a ele imunes.

Art. 31. O sujeito passivo da obrigao tributria, quer seja proprietrio, titular do domnio til ou possuidor a qualquer ttulo, fica obrigado a atualizar junto Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenao SEMPLA os dados referentes ao imvel.

SEO IV DO LANAMENTO E DO PAGAMENTO

Art. 32. O lanamento do Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana anual, ficando o sujeito passivo cientificado da emisso das guias de pagamento quando da publicao na imprensa local.

Art. 33. Podero ser efetuados lanamentos omitidos por qualquer circunstncia nas pocas prprias, promovidos lanamentos aditivos, retificadas falhas dos lanamentos existentes, bem como feitos lanamentos substitutivos. 1 No caso de impugnao do lanamento poder ser emitido novo carn com os corretos valores apurados. 2 A impugnao do lanamento no suspende a cobrana de acrscimos moratrios, nem a atualizao monetria do valor dos tributos.

Art. 34. O imposto dever ser pago nas agncias bancrias conveniadas com o Fisco Municipal, atravs de guia expedida por este, at o dia 31 de janeiro de cada ano. 1 O prazo para pagamento a que se refere o caput deste artigo, a juzo do Secretrio Municipal de Fazenda, poder ser prorrogado at o dia 31 de maro de cada ano. 2 Ocorrendo a hiptese prevista no pargrafo anterior, sobre o imposto no incidir juros nem multa moratria, apenas a atualizao monetria.

Art. 35. O Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) poder ser pago em cota nica ou at 10 (dez) parcelas mensais e sucessivas, vencendo a primeira a 31 de janeiro de cada ano. 1 No caso de parcelamento do dbito, as parcelas seguintes primeira tero seus valores atualizados monetariamente. 2 Nenhuma parcela poder ser inferior a 01 (uma) UPF, ressalvado os casos de pagamento em quota nica. 3 Fica concedido o desconto de 20% (vinte por cento) sobre o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para pagamento em cota nica. 4 Fica dispensado o lanamento do IPTU cujo valor seja inferior a 1 (uma) UPF, salvo quando cobrados em conjunto e cuja soma dos tributos for superior ou igual a 1 (uma) UPF.

SEO V DA NO INCIDNCIA

Art. 36. Esto sob a gide da no incidncia do Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana:I o proprietrio do imvel ou titular do direito real sobre o mesmo, que o ceder gratuitamente para funcionamento de quaisquer servios do municpio, relativamente aos imveis cedidos e enquanto estiverem ocupados pelos citados servios;II as pessoas jurdicas de direito pblico estrangeiro, relativamente aos imveis, de sua propriedade, destinados ao uso de sua misso diplomtica ou consular;III as reas que constiturem reserva florestal definida pelo Poder Pblico;IV os imveis ou partes de imveis utilizados por sociedades filantrpicas sem fins lucrativos.Pargrafo nico. As situaes previstas neste artigo devero ser reconhecidas pelo Secretrio Municipal de Fazenda, na forma estabelecida pelo Regulamento.

SEO VI DA ISENO

Art. 37. Ficam isentos do pagamento do IPTU o ex-soldado da borracha e o ferrovirio aposentado da Estrada de Ferro Madeira-Mamor, ou suas vivas.Pargrafo nico. O procedimento a ser adotado quanto iseno a que se refere o caput deste artigo ser fixado atravs de Regulamento.

Art. 38. A iseno referida no artigo anterior somente incidir sobre o imvel onde o beneficiado efetivamente resida.Pargrafo nico. Existindo mais de uma unidade autnoma no terreno, a iseno produzir efeito apenas no imvel ocupado pelo beneficiado.

CAPTULO II DA OBRIGAO ACESSRIA

SEO NICA DA INSCRIO

Art. 39. Os imveis localizados no Municpio de Porto Velho, ainda que isentos do imposto ou a ele imunes, ficam sujeitos inscrio na repartio municipal competente.

Art. 40. A cada unidade imobiliria autnoma corresponder uma inscrio.

Art. 41. No caso de condomnio em que cada condmino possua sua parte ideal, somente poder ser inscrita separadamente cada frao de propriedade, mediante solicitao do interessado, subordinando-se sua concesso ao no embaraamento ao Fisco Municipal.

Art. 42. Os prdios no legalizados podero, a critrio da administrao, ser inscritos a ttulo precrio para efeitos fiscais.

Art. 43. Os proprietrios de imveis resultantes de desmembramento ou remembramento devem promover sua inscrio dentro de 60 (sessenta) dias, contados do registro dos atos respectivos no Registro de Imveis.

Art. 44. A inscrio ser promovida pelo interessado mediante declarao acompanhada dos ttulos de propriedade, plantas, croquis e outros elementos julgados essenciais perfeita definio da propriedade quanto localizao e caractersticas geomtricas e topogrficas. 1 No caso de prprios federais, estaduais ou municipais, a inscrio dever ser requerida pelas reparties incumbidas de sua guarda e/ou administrao. 2 A repartio competente do Municpio poder efetivar a inscrio de ofcio de imveis, desde que apurados devidamente os elementos necessrios para esse fim.

Art. 45. Os titulares de direitos sobre prdios que se construrem ou forem objeto de acrscimos, reformas ou reconstrues, ficam obrigados a comunicar as citadas ocorrncias quando de sua concluso, comunicao essa que ser acompanhada de plantas, quitao do Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza e outros elementos elucidativos da obra realizada, inclusive documento comprobatrio de habilitao para habite-se.Pargrafo nico. No ser concedido habite-se, nem sero aceitas as obras pelo rgo competente, sem a prova de ter sido feita a comunicao prevista neste artigo.

Art. 46. O contribuinte obrigado a comunicar, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, contados da ocorrncia respectiva, a demolio, o desabamento, o incndio ou a runa de prdio.

Art. 47. As alteraes e retificaes havidas nas dimenses dos imveis devero ser comunicadas repartio competente dentro de 60 (sessenta) dias, a contar da averbao dos atos respectivos no Registro de Imveis.

Art. 48. Os titulares de direitos relativos a imveis, ao apresentarem seus ttulos para registro no Registro de Imveis, entregaro requerimento devidamente preenchido e assinado, cujo nmero de vias e modelos sero estabelecidos pela municipalidade, a fim de possibilitar a mudana de nome do titular na inscrio fiscal.

Art. 49. Depois de devidamente registrado o ttulo, o Oficial de Registro certificar, em todas as vias do requerimento citado no artigo anterior, que conferem com o ttulo registrado as indicaes fornecidas pelo interessado, consignando nessa certido o nmero de ordem do registro, bem como do livro e folha em que o mesmo foi feito.Pargrafo nico. O Oficial de Registro remeter repartio competente todas as vidas do requerimento, logo aps o registro.

CAPTULO III DAS INFRAES E PENALIDADES

Art. 50. A no inscrio do imvel, o no desdobramento da inscrio ou a no comunicao de alterao da inscrio sujeitam o infrator multa correspondente a 30% (trinta por cento) do imposto devido no exerccio em que tiver lugar a infrao.

Art. 51. A no apresentao de declarao ou comunicao fiscal ou a apresentao de declarao ou comunicao inexata, que derem causa no cobrana do imposto ou cobrana menor do que seria devido, sujeitam o infrator multa correspondente a 100% (cem por cento) das somas dos impostos ou das diferenas de impostos que tenham deixado de ser pagas at o momento em que venha a ser apresentada a declarao ou comunicao ou retificao declarao ou comunicao inexata.

Art. 52. Nos casos dos artigos anteriores, se o imvel estiver isento, a multa ser calculada com base no imposto que seria devido se no existisse a iseno.

Art. 53. A falta de recolhimento do imposto, nos prazos fixados, sujeitar o contribuinte multa de 2% (dois por cento) sobre o valor de cada quota, atualizada monetariamente, mais juros de 0,5% (cinco dcimos por cento) ao ms ou frao de ms.

TTULO V DO IMPOSTO SOBRE SERVIOS DE QUALQUER NATUREZA

CAPTULO I DA OBRIGAO PRINCIPAL

SEO I DO FATO GERADOR E DA INCIDNCIA

Art. 54. O imposto sobre servios de qualquer natureza tem como fato gerador prestao de servios constantes da lista seguinte, ainda que esses no se constituam atividade preponderante do prestador.

1 Servios de informtica e congneres.1.01 Anlise e desenvolvimento de sistemas.

1.02 Programao.

1.03 Processamento de dados e congneres.

1.04 Elaborao de programas de computadores, inclusive de jogos eletrnicos.

1.05 Licenciamento ou cesso de direito de uso de programas de computao.

1.06 Assessoria e consultaria em informtica.

1.07 Suporte tcnico em informtica, inclusive instalao, configurao e manuteno de programas de computao e bancos de dados.

1.08 Planejamento, confeco, manuteno e atualizao de pginas eletrnicas.2 Servios de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.2.01 Servios de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.3 Servios prestados mediante locao, cesso de direito de uso e congneres.3.01 Cesso de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda.

3.02 Explorao de sales de festas, centro de convenes, escritrios virtuais, stands, quadras esportivas, estdios, ginsios, auditrios, casas de espetculos, parques de diverses, canchas e congneres, para realizao de eventos ou negcios de qualquer natureza.

3.03 Locao, sublocao, arrendamento, direito de passagem ou permisso de uso, compartilhado ou no, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza.

3.04 Cesso de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporrio.4 Servios de sade, assistncia mdica e congnere.4.01 Medicina e biomedicina.

4.02 Anlises clnicas, patologia, eletricidade mdica, radioterapia, quimioterapia, ultra-sonografia, ressonncia magntica, radiologia, tomografia e congneres.

4.03 Hospitais, clnicas, laboratrios, sanatrios, manicmios, casas de sade, prontos-socorros, ambulatrios e congneres.

4.04 Instrumentao cirrgica.

4.05 Acupuntura.

4.06 Enfermagem, inclusive servios auxiliares.

4.07 Servios farmacuticos.

4.08 Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiloga.

4.09 Terapias de qualquer espcie destinadas ao tratamento fsico, orgnico e mental.

4.10 Nutrio.

4.11 Obstetrcia.

4.12 Odontologia.

4.13 Ortopdica.

4.14 Prteses sob encomenda.

4.15 Psicanlise.

4.16 Psicologia.

4.17 Casas de repouso e de recuperao, creches, asilos e congneres.

4.18 Inseminao artificial, fertilizao in vitro e congneres.

4.19 Bancos de sangue, leite, pele, olhos, vulos, smen e congneres.

4.20 Coleta de sangue, leite, tecidos, smen, rgos e materiais biolgicos de qualquer espcie.

4.21 Unidade de atendimento, assistncia ou tratamento mvel e congnere.

4.22 Planos de medicina de grupo ou individual e convnios para prestao de assistncia mdica, hospitalar, odontolgica e congnere.

4.23 Outros planos de sade que se cumpram atravs de servios de terceiros contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indicao do beneficirio.

5 Servios de medicina e assistncia veterinria e congnere.5.01 Medicina veterinria e zootecnia.

5.02 Hospitais, clnicas, ambulatrios, prontos-socorros e congneres, na rea veterinria.

5.03 Laboratrios de anlise na rea veterinria.

5.04 Inseminao artificial, fertilizao in vitro e congneres.

5.05 Bancos de sangue e de rgos e congneres.

5.06 Coleta de sangue, leite, tecidos, smen, rgos e materiais biolgicos de qualquer espcie.

5.07 Unidade de atendimento, assistncia ou tratamento mvel e congnere.

5.08 Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e congneres.

5.09 Planos de atendimento e assistncia mdico-veterinria.6 Servios de cuidados pessoais, esttica, atividades fsicas e congneres.6.01 Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congneres.

6.02 Esteticistas, tratamento de pele, depilao e congneres.

6.03 Banhos, duchas, sauna, massagens e congneres.

6.04 Ginstica, dana, esportes, natao, artes marciais e demais atividades fsicas.

6.05 Centros de emagrecimento, spa e congneres.7 Servios relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, construo civil, manuteno, limpeza, meio ambiente, saneamento e congneres.7.01 Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo, paisagismo e congneres.

7.02 Execuo, por administrao, empreitada ou subempreitada, de obras de construo civil, hidrulica ou eltrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfurao de poos, escavao, drenagem e irrigao, terraplanagem, pavimentao, concretagem e a instalao e montagem de produtos, peas e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de servios, fora do local da prestao dos servios, que fica sujeito ao ICMS).

7.03 Elaborao de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros, relacionados com obras e servios de engenharia; elaborao de anteprojetos, projetos bsicos e projetos executivos para trabalhos de engenharia.

7.04 Demolio.

7.05 Reparao, conservao e reforma de edifcios, estradas, pontes, portos e congneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de servios, fora do local da prestao dos servios, que fica sujeito ao ICMS).

7.06 Colocao e instalao de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede, vidros, divisrias, placas de gesso e congneres, com material fornecido pelo tomador do servio.

7.07 Recuperao, raspagem, polimento e lustrao de pisos e congneres.

7.08 Calafetao.

7.09 Varrio, coleta, remoo, incinerao, tratamento, reciclagem, separao e destinao final de lixo, rejeitos e outros resduos quaisquer.

7.10 Limpeza, manuteno e conservao de vias e logradouros pblicos, imveis, chamins, piscinas, parques, jardins e congneres.

7.11 Decorao e jardinagem, inclusive corte e poda de rvores.

7.12 Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes fsicos, qumicos e biolgicos.

7.13 Dedetizao, desinfeco, desinsetizao, imunizao, higienizao, desratizao, pulverizao e congneres.

7.16 Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubao e congneres.

7.17 Escoramento, conteno de encostas e servios congneres.

7.18 Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baas, lagos, lagoas, represas, audes e congneres.

7.19 Acompanhamento e fiscalizao da execuo de obras de engenharia, arquitetura e urbanismo.

7.20 Aerofotogrametria (inclusive interpretao), cartografia, mapeamento, levantamentos topogrficos, batimtricos, geogrficos, geodsicos, geolgicos, geofsicos e congneres.

7.21 Pesquisa, perfurao, cimentao, mergulho, perfilagem, concretao, testemunhagem, pescaria, estimulao e outros servios relacionados com a explorao e explorao de petrleo, gs natural e de outros recursos minerais.

7.22 Nucleao e bombardeamento de nuvens e congneres.8 Servios de educao, ensino, orientao pedaggica e educacional, instruo, treinamento e avaliao pessoal de qualquer grau ou natureza.8.01 Ensino regular pr-escolar, fundamental, mdio e superior.

8.02 Instruo, treinamento, orientao pedaggica e educacional, avaliao de conhecimentos de qualquer natureza.9 Servios relativos a hospedagem, turismo, viagens e congneres.9.01 Hospedagem de qualquer natureza em hotis, apart-service condominiais, flat, apart-hotis, hotis residncia, residence-service, sute service, hotelaria martima, motis, penses e congneres; ocupao por temporada com fornecimento de servio (o valor da alimentao e gorjeta, quando includo no peo da diria, fica sujeito ao Imposto Sobre Servios).

9.02 Agenciamento, organizao, promoo, intermediao e execuo de programas de turismo, passeios, viagens, excurses, hospedagens e congneres.

9.03 Guias de turismo.10 Servios de intermediao e congneres.10.01 Agenciamento, corretagem ou intermediao de cmbio, de seguros, de cartes de crdito, de planos de sade e de planos de previdncia privada.

10.02 Agenciamento, corretagem ou intermediao de ttulos em geral, valores mobilirios e contratos quaisquer.

10.03 Agenciamento, corretagem ou intermediao de direitos de propriedade industrial, artstica ou literria.

10.04 Agenciamento, corretagem ou intermediao de contratos de arrendamento mercantil (leasing), de franquia (franchising) e de faturizao (factoring).

10.05 Agenciamento, corretagem ou intermediao de bens mveis ou imveis, no abrangidos em outros itens ou subitens, inclusive aqueles realizados no mbito de Bolsas de Mercadorias e Futuros, por quaisquer meios.

10.06 Agenciamento martimo.

10.07 Agenciamento de notcias.

10.08 Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o agenciamento de veiculao por quaisquer meios.

10.09 Representao de qualquer natureza, inclusive comercial.

10.10 Distribuio de bens de terceiros.11 Servios de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilncia e congneres.11.01 Guarda e estacionamento de veculos terrestres automotores, de aeronaves e de embarcaes.

11.02 Vigilncia, segurana ou monitoramento de bens e pessoas.

11.03 Escolta, inclusive de veculos e cargas.

11.04 Armazenamento, depsito, carga, descarga, arrumao e guarda de bens de qualquer espcie.12 Servios de diverses, lazer, entretenimento e congneres.12.01 Espetculos teatrais.

12.02 Exibies cinematogrficas.

12.03 Espetculos circenses.

12.04 Programas de auditrio.

12.05 Parques de diverses, centros de lazer e congneres.

12.06 Boates, taxi-dancing e congneres.

12.07 Shows, ballet, danas, desfiles, bailes, peras, concertos, recitais, festivais e congneres.

12.08 Feiras, exposies, congressos e congneres.

12.09 Bilhares, boliches e diverses eletrnicas ou no.

12.10 Corridas e competies de animais.

12.11 Competies esportivas ou de destreza fsica ou intelectual, com ou sem a participao do espectador.

12.12 Execuo de msica.

12.13 Produo, mediante ou sem encomenda prvia, de eventos, espetculos, entrevistas, shows, ballet, danas, desfiles, bailes, teatros, peras, concertos, recitais, festivais e congneres.

12.14 Fornecimento de msica para ambientes fechados ou no, mediante transmisso por qualquer processo.

12.15 Desfiles de blocos carnavalescos ou folclricos, trios eltricos e congneres.

12.16 Exibio de filmes, entrevistas, musicais, espetculos, shows, concertos, desfiles, peras, competies esportivas, de destreza intelectual ou congneres.

12.17 Recreao e animao, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza.13 Servios relativos a fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia.13.01 Fonografia ou gravao de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e congneres.

13.02 Fotografia e cinematografia, inclusive revelao, ampliao, cpia, reproduo, trucagem e congneres.

13.03 Reprografia, microfilmagem e digitalizao.

13.04 Composio grfica, fotocomposio, clicheria, zincografia, litografia e fotolitografia.14 Servios relativos a bens de terceiros.14.01 Lubrificao, limpeza, lustrao, reviso, carga e recarga, conserto, restaurao, blindagem, manuteno e conservao de mquinas, veculos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto peas e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).

14.02 Assistncia Tcnica.

14.03 Recondicionamento de motores (exceto peas e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).

14.04 Recauchutagem ou regenerao de pneus.

14.05 Restaurao, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodizao, corte, recorte, polimento, plastificao e congneres, de objetos quaisquer.

14.06 Instalao e montagem de aparelhos, mquinas e equipamentos, inclusive montagem industrial, prestados ao usurio final, exclusivamente com material por ele fornecido.

14.07 Colocao de molduras e congneres.

14.08 Encadernao, gravao e dourao de livros, revistas e congneres.

14.09 Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usurio final, exceto aviamento.

14.10 Tinturaria e lavanderia.

14.11 Tapearia e reforma de estofamentos em geral.

14.12 Funilaria e lanternagem.

14.13 Carpintaria e serralheria.15. Servios relacionados ao setor bancrio ou financeiro, inclusive aqueles prestados por instituies financeiras autorizadas a funcionar pela Unio ou por quem de direito.15.01 Administrao de fundos quaisquer, de consrcio, de carto de crdito ou dbito e congneres, de carteira de clientes, de cheques pr-datados e congneres.

15.02 Abertura de contas em geral, inclusive conta-corrente, conta de investimentos e aplicao e caderneta de poupana, no Pas e no exterior, bem como a manuteno das referidas contas ativas e inativas.

15.03 Locao e manuteno de cofres particulares, de terminais eletrnicos, de terminais de atendimento e de bens e equipamentos em geral.

15.04 Fornecimento ou emisso de atestados em geral, inclusive atestados de idoneidade, atestado de capacidade financeira e congnere.

15.05 Cadastro, elaborao de ficha cadastral, renovao cadastral e congneres, incluso ou excluso no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos CCF ou em quaisquer outros bancos cadastrais.

15.06 Emisso, reemisso e fornecimento de avisos, comprovantes e documentos em geral; abono de firmas; coleta e entrega de documentos, bens e valores; comunicao com outra agncia ou com a administrao central; licenciamento eletrnico de veculos; transferncia de veculos; agenciamento fiducirio ou depositrio; devoluo de bens em custdia.

15.07 Acesso, movimentao, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer meio ou processo, inclusive por telefone, fac-smile, internet e telex, acesso a terminais de atendimento, inclusive vinte e quatro horas; acesso a outro banco e a rede compartilhada; fornecimento de saldo, extrato e demais informaes relativas a contas em geral, por qualquer meio ou processo.

15.08 Emisso, reemisso, alterao, cesso, substituio, cancelamento e registro de contrato de crdito; estudo, anlise e avaliao de operaes de crdito; emisso, concesso, alterao ou contratao de aval, fiana, anuncia e congneres; servios relativos a abertura de crdito, para quaisquer fins.

15.09 Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cesso de direitos e obrigaes, substituio de garantia, alterao, cancelamento e registro de contrato, e demais servios relacionados ao arrendamento mercantil (leasing).

15.10 Servios relacionados a cobranas, recebimentos ou pagamentos em geral, de ttulos quaisquer, de contas ou carns, de cmbio, de tributos e por conta de terceiros, inclusive os efetuados por meio eletrnico, automtico ou por mquinas de atendimento; fornecimento de posio de cobrana, recebimento ou pagamento; emisso de carns, fichas de compensao, impressos e documentos em geral.

15.11 Devoluo de ttulos, protesto de ttulos, sustao de protesto, manuteno de ttulos, reapresentao de ttulos, e demais servios a eles relacionados.

15.12 Custdia em geral, inclusive de ttulos e valores mobilirios.

15.13 Servios relacionados a operaes de cmbio em geral, edio, alterao, prorrogao, cancelamento e baixa de contrato de cmbio; emisso de registro de exportao ou de crdito; cobrana ou depsito no exterior; emisso, fornecimento e cancelamento de cheques de viagem; fornecimento, transferncia, cancelamento e demais servios relativos a carta de crdito de importao, exportao e garantias recebidas; envio e recebimento de mensagens em geral relacionadas a operaes de cmbio.

15.14 Fornecimento, emisso, reemisso, renovao e manuteno de carto magntico, carto de crdito, carto de dbito, carto salrio e congneres.

15.15 Compensao de cheques e ttulos quaisquer; servios relacionados a depsito, inclusive depsito identificado, a saque de contas quaisquer, por qualquer meio ou processo, inclusive em terminais eletrnicos e de atendimento.

15.16 Emisso, reemisso, liquidao, alterao, cancelamento e baixa de ordens de pagamento, ordens de crdito e similares, por qualquer meio ou processo; servios relacionados transferncia de valores, dados, fundos, pagamentos e similares, inclusive entre contas em geral.

15.17 emisso, fornecimento, devoluo, sustao, cancelamento e oposio de cheques quaisquer, avulso ou por talo.

15.18 Servios relacionados a crdito imobilirio, avaliao e vistoria de imvel ou obra, anlise tcnica e jurdica, emisso, reemisso, alterao, transferncia e renegociao de contrato, emisso e reemisso do termo de quitao e demais servios relacionados a crdito imobilirio.16 Servios de transporte de natureza municipal.16.01 Servios de transporte de natureza municipal.17 Servios de apoio tcnico, administrativo, jurdico, contbil, comercial e congnere.17.01 Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, no contida em outros itens desta lista; anlise, exame, pesquisa, coleta, compilao e fornecimento de dados e informaes de qualquer natureza, inclusive cadastro e similares.

17.02 Datilografia, digitao, estenografia, expediente, secretaria em geral, resposta audvel, redao, edio, interpretao, reviso, traduo, apoio e infra-estrutura administrativa e congneres.

17.03 Planejamento, coordenao, programao ou organizao tcnica, financeira ou administrativa.

17.04 Recrutamento, agenciamento, seleo e colocao de mo-de-obra.

17.05 Fornecimento de mo-de-obra, mesmo em carter temporrio, inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporrios, contratados pelo prestador de servio.

17.06 Propaganda e publicidade, inclusive promoo de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaborao de desenhos, textos e demais materiais publicitrios.

17.08 Franquia (franchising)

17.09 Percias, laudos, exames tcnicos e anlises tcnicas.

17.10 Planejamento, organizao e administrao de feiras, exposies, congressos e congneres.

17.11 Organizao de festas e recepes; buf (exceto o fornecimento de alimentao e bebidas que fica sujeito ao ICMS).

17.12 Administrao em geral, inclusive de bens e negcios de terceiros.

17.13 Leilo e congneres.

17.14 Advocacia.

17.15 Arbitragem de qualquer espcie, inclusive jurdica.

17.16 Auditoria.

17.17 Anlise de Organizao e Mtodos.

17.18 Atuaria e clculos tcnicos de qualquer natureza.

17.19 Contabilidade, inclusive servios tcnicos e auxiliares.

17.20 Consultoria e assessoria econmica ou financeira.

17.21 Estatstica.

17.22 Cobrana em geral.

17.23 Assessoria, anlise, avaliao, atendimento, consulta, cadastro, seleo, gerenciamento de informaes, administrao de contas a receber ou a pagar e em geral, relacionados a operaes de faturizao (factoring).

17.24 Apresentao de palestras, conferncias, seminrios e congneres.18 Servios de regulao de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeo e avaliao de riscos para cobertura de contratos de seguros; preveno e gerncia de riscos segurveis e congneres.18.01 Servios de regulao de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeo e avaliao de riscos para cobertura de contratos de seguros; preveno e gerncia de riscos segurveis e congneres.19 Servios de distribuio e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartes, pules ou cupons de apostas, sorteios, prmios, inclusive os decorrentes de ttulos de capitalizao e congneres. 19.01 Servios de distribuio e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartes, pules ou cupons de apostas, sorteios, prmios, inclusive os decorrentes de ttulos de capitalizao e congneres.20 Servios porturios, aeroporturios, ferroporturios, de terminais rodovirios, ferrovirios e metrovirios.20.01 Servios porturios, ferroporturios, utilizao de porto, movimentao de passageiros, reboque de embarcaes, rebocador escoteiro, atracao, desatracao, servios de praticagem, capatazia, armazenagem de qualquer natureza, servios acessrios, movimentao de mercadorias, servios de apoio martimo, de movimentao ao largo, servios de armadores, estiva, conferncia, logstica e congneres.

20.02 Servios aeroporturios, utilizao de aeroporto, movimentao de passageiros, armazenagem de qualquer natureza, capatazia, movimentao de aeronaves, servios de apoio aeroporturios, servios acessrios, movimentao de mercadorias, logstica e congneres.20.03 Servios de terminais rodovirios, ferrovirios, metrovirios, movimentao de passageiros, mercadorias, inclusive suas operaes, logstica e congneres.21 Servios de registros pblicos, cartorrios e notariais.21.01 Servios de registros pblicos, cartorrios e notariais.22 Servios de explorao de rodovia. 22.01 Servios de explorao de rodovia mediante cobrana de preo ou pedgio dos usurios, envolvendo execuo de servios de conservao, manuteno, melhoramentos para adequao de capacidade e segurana de trnsito, operao, monitorao, assistncia aos usurios e outros servios definidos em contratos, atos de concesso ou de permisso ou em normas oficiais.23 Servios de programao e comunicao visual, desenho industrial e congnere.23.01 Servios de programao e comunicao visual, desenho industrial e congnere.24 Servios de chaveiros, confeco de carimbos, placas, sinalizao visual, banners, adesivos e congneres. 24.01 Servios de chaveiros, confeco de carimbos, placas, sinalizao visual, banners, adesivos e congneres.25 Servios funerrios. 25.01 Funerais, inclusive fornecimento de caixo, urna ou esquifes; aluguel de capela; transporte do corpo cadavrico; fornecimento de flores, coroas e outros paramentos; desembarao de certido de bito; fornecimento de vu, essa e outros adornos; embalsamento, embelezamento, conservao ou restaurao de cadveres.

25.02 Cremao de corpos e partes de corpos cadavricos.

25.03 Planos ou convnio funerrios.

25.04 Manuteno e conservao de jazigos e cemitrios.26 Servios de coleta, remessa ou entrega de correspondncias, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agncias franqueadas; courrier e congneres.26.01 Servios de coleta, remessa ou entrega de correspondncias, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agncias franqueadas; courrier e congneres;27 Servios de assistncia social.27.01 Servios de assistncia social.28 Servios de avaliao de bens e servios de qualquer natureza.28.01 Servios de avaliao de bens e servios de qualquer natureza.29 Servios de biblioteconomia.29.01 Servios de biblioteconomia.30 Servios de biologia, biotecnologia e qumica.30.01 Servios de biologia, biotecnologia e qumica.31 Servios tcnicos em edificaes, eletrnica, eletrotcnica, mecnica, telecomunicaes e congneres.31.01 Servios tcnicos em edificaes, eletrnica, eletrotcnica, mecnica, telecomunicaes e congneres.32 Servios de desenhos tcnicos.32.01 Servios de desenhos tcnicos.33 Servios de desembarao aduaneiro, comissrios, despachantes e congneres.33.01 Servios de desembarao aduaneiro, comissrios, despachantes e congneres.34 Servios de investigaes particulares, detetives e congneres.34.01 Servios de investigaes particulares, detetives e congneres.35 Servios de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relaes pblicas.35.01 Servios de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relaes pblicas.36 Servios de meteorologia.36.01 Servios de meteorologia.37 Servios de artistas, atletas, modelos e manequins.37.01 - Servios de artistas, atletas, modelos e manequins.38 Servios de museologia.38.01 Servios de museologia.39 Servios de ourivesaria e lapidao.39.01 Servios de ourivesaria e lapidao (quando o material for fornecido pelo tomador do servio).40 Servios relativos a obras de arte sob encomenda.40.01 Obras de arte sob encomenda.Art. 55. Os servios includos no artigo anterior ficam sujeitos, em sua totalidade, ao imposto, ainda que a respectiva prestao envolva fornecimento de mercadorias, ressalvadas as excees contidas no prprio artigo. 1 O imposto incide tambm sobre os servios provenientes do exterior do Pas ou cuja prestao se tenha iniciado no exterior do Pas. 2 O imposto de que trata este o art. anterior incide ainda sobre os servios prestados mediante autorizao, permisso ou concesso, com o pagamento de tarifa, preo ou pedgio pelo usurio final.

Art. 56. A incidncia do imposto independe:I da existncia de estabelecimento fixo;II do cumprimento de quaisquer exigncias legais, regulamentares ou administrativas, relativas atividade, sem prejuzo das cominaes cabveis; e III do resultado financeiro obtido.IV Da denominao dada ao servio prestado ou tomado.

SEO II DA NO INCIDNCIA E DA ISENO

Art. 57. O imposto no incide sobre:I as exportaes de servios para o exterior do Pas;II a prestao de servios em relao de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundaes, bem como dos scios-gerentes e dos gerentes-delegados;III o valor intermediado no mercado de ttulos e valores mobilirios, o valor dos depsitos bancrios, o principal, juros e acrscimos moratrios relativos a operaes de crdito realizadas por instituies financeiras.Pargrafo nico. No se enquadra no disposto no inciso I, os servios desenvolvidos no Municpio, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior.

Art. 58. As no incidncias previstas nesta Seo dependero de reconhecimento pelo Secretrio Municipal de Fazenda, na forma, prazo e condies estabelecidas no regulamento.

Art. 59. Ficam isentos do pagamento do ISSQN:I atividades desportivas desenvolvidas sob a responsabilidade das federaes e associaes devidamente legalizadas;II os bailes, shows ou similares, atravs de msica reproduzida por meios mecnicos, promovidos por grupos estudantis com fito de angariar fundos para formatura;III em shows de carter religioso e/ou filantrpico, sem fins lucrativos.

SEO III DOS CONTRIBUINTES E RESPONSVEIS

Art. 60. O contribuinte do imposto o prestador do servio, empresa ou profissional autnomo que exercer, em carter permanente ou eventual, quaisquer das atividades de que trata a lista do art. 54.Pargrafo nico. Para os efeitos deste imposto, entende-se:I por profissional autnomo, todo aquele que fornecer o prprio trabalho, sem vnculo empregatcio, com auxlio de, no mximo dois empregados, que no possuam a mesma qualificao profissional do empregador; eII por empresa:a) toda e qualquer pessoa jurdica, inclusive a sociedade civil ou de fato que exercer a atividade econmica de prestao de servios; eb) a pessoa fsica que admite para o exerccio de sua atividade profissional, mais de dois empregados, e/ou um ou mais profissionais habilitados.

Art. 61. Fica atribuda aos construtores e empreiteiros principais de obras hidrulicas ou de construo civil a responsabilidade pelo recolhimento na fonte do imposto devido pelas firmas subempreiteiras, exclusivamente de mo-de-obra.

Art. 62. No regime de construo por administrao, ainda que os pagamentos relativos a mo-de-obra sejam de responsabilidade do condomnio, caber ao construtor empreiteiro principal o recolhimento do imposto, o qual ser calculado sobre o preo dos servios, deduzido das parcelas correspondentes:I ao valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos servios; eII ao valor das subempreitadas j tributadas pelo imposto. 1 Considera-se preo do servio, para efeito de fixao da base de clculo do imposto, na execuo da obra por administrao a taxa de administrao, acrescida do valor da mo-de-obra e respectivos encargos sociais, ainda que tais despesas sejam de responsabilidade de terceiros. 2 O construtor ou empreiteiro principal que no desejar proceder de conformidade com o disposto neste artigo fica obrigado a comunicar tal fato repartio competente, no prazo de 30 (trinta) dias aps o incio da obra, desde que o condomnio seja inscrito no Cadastro Municipal e assuma, por escrito, a responsabilidade pelo pagamento do imposto relativo mo-de-obra e encargos. 3 O no cumprimento do prazo estipulado no pargrafo anterior implicar na aceitao da responsabilidade pelo pagamento do imposto pelo construtor ou empreiteiro principal.

Art. 63. O tomador do servio responsvel pelo recolhimento do imposto, inclusive multa e acrscimos legais, independentemente de ter sido efetuada sua reteno na fonte, quando o prestador do servio, ainda que autnomo, no emitir nota fiscal ou outro documento permitido pela legislao tributria ou, quando desobrigado, no fornecer recibo no qual esteja expresso o nmero de sua inscrio no Cadastro Tributrio do Municpio. 1 Sem prejuzo do disposto no caput deste artigo, so responsveis:I o tomador ou intermedirio de servio proveniente do exterior do Pas ou cuja prestao se tenha iniciado no exterior do Pas;II os rgos da Administrao Direta da Unio, do Estado e do Municpio, bem como suas respectivas Autarquias, Empresas Pblicas, Sociedades de Economia Mista sob seu controle e as Fundaes institudas pelo Poder Pblico, estabelecido ou sediadas no Municpio, tomadores ou intermedirios dos servios descritos nos subitens 1.01, 1.02, 1.03, 1.04, 1.05, 1.06, 1.07, 1.08, 3.04, 7.02, 7.03, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.16, 7.17, 7.19, 11.01, 11.02, 17.05, 17.06, 17.10 e 31.01 da lista do art. 54.III os estabelecimentos bancrios e demais entidades financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central, tomadores ou intermedirios dos servios descritos nos subitens 7.02, 7.09, 11.02, 11.03, 17.05, 17.10 e 17.20 da lista do art. 54.IV incorporadoras, construtoras, empreiteiras, geradoras e fornecedoras de energia eltrica, administradoras de obras de construo civil, tomadores ou intermedirios dos servios descritos nos subitens 1.01, 1.02, 1.03, 1.04, 1.05, 1.06, 1.07, 1.08, 3.04, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 14.01, 14.02, 14.03 e 14.06 da lista do art. 54. V o promotor ou intermedirio de eventos pelos servios contratados das pessoas descritas no subitem 37.01 da lista do art. 54. 2 As pessoas fsicas e jurdicas referidas no caput deste artigo e nos incisos I a V do 1, devero repassar, ao Tesouro Municipal, o valor do imposto, inclusive multa e acrscimos legais, na forma e nos prazos definidos na legislao tributria.

Art. 64. O proprietrio do estabelecimento solidariamente responsvel pelo pagamento do imposto relativo explorao de mquinas e aparelhos pertencentes a terceiros quando instalados no referido estabelecimento.Pargrafo nico. considerado responsvel solidrio o locador das mquinas e aparelhos de que trata este artigo, quanto ao imposto devido pelo locatrio e relativo explorao daqueles bens.

Art. 65. As pessoas fsicas ou jurdicas beneficiadas por regime de imunidade ou da no incidncia tributria, sujeita-se s obrigaes previstas nos artigos anteriores, sob pena de responsabilidade solidria pelo pagamento do imposto.Pargrafo nico. O disposto no caput deste artigo no se aplica nos casos previstos no art. 63, situaes aquelas em que a responsabilidade pelo recolhimento do imposto pelo tomador ou intermedirio do servio total.

Art. 66. O imposto que incide sobre as comisses de corretagem de seguros e de capitalizao, percebidas pelas empresas corretoras, dever ser retido na fonte pelas empresas de seguros e de capitalizao, conforme estabelecido em Regulamento.

SEO IV DA BASE DE CLCULO E ALQUOTAS

Art. 67. A base de clculo do imposto o preo do servio, que diferenciado em funo de sua natureza, calculado de conformidade com o que segue: 1 Considera-se preo do servio para efeito deste artigo:a) na prestao de servios a que se referem os subitens 7.02 e 7.05, da lista do artigo 54, o preo, deduzidas as parcelas correspondentes aos valores dos materiais fornecidos pelo prestador dos servios;b) nas casas lotricas, a diferena entre o preo da aquisio do bilhete e o apurado em sua venda;c) na prestao dos servios que se refere ao subitem 4.03 da lista do artigo 54, desta Lei, o preo, deduzido o percentual de 30 % (trinta por cento), como sendo o gasto com material, equipamentos e pessoal; d) nos demais casos o montante da receita bruta. 2 Incorpora-se ao preo do servio os valores acrescidos e os encargos, de qualquer natureza, ainda que de responsabilidade de terceiros. 3 Quando a contraprestao se verificar atravs de troca de servios ou o seu pagamento for realizado mediante o fornecimento de mercadorias, o preo do servio, para base de clculo do imposto, ser o preo corrente na praa. 4 No caso de concesso de descontos ou abatimentos sujeitos a condio, o preo base para o clculo ser o preo normal, sem levar em considerao essa concesso. 5 No caso de prestao de servios a crdito, sob qualquer modalidade, incluem-se na base de clculo os nus relativos concesso do crdito, ainda que cobrados em separado ou que se refira atualizao monetria do dinheiro. 6 Quando se tratar de organizao de viagens ou excurses, as agncias de viagens podero deduzir do preo contratado os valores relativos s passagens areas, terrestres e fluviais, bem como a hospedagem dos viajantes ou excursionistas. 7 No caso dos servios de txi, enquadrados no subitem 16.01, da lista do art. 54, imposto ser cobrado razo de 5 (cinco) UPFs por ano, por profissional, proprietrio ou no. 8 Considera-se preo do servio, para efeito de fixao da base de clculo do imposto, na execuo da obra por administrao a taxa de administrao, acrescida do valor da mo-de-obra e respectiva encargos sociais, ainda que tais despesas sejam de responsabilidade de terceiros. 9 Quanto aos servios descritos nos subitens 3.03 e 22.01 da lista do art. 54, a base de clculo ser proporcional, conforme o caso, extenso da ferrovia, rodovia, dutos e condutos de qualquer natureza, cabos de qualquer natureza, ou ao nmero de postes, existentes no territrio do Municpio.Art. 68. O contribuinte cuja base de clculo a receita bruta, escriturar em um livro especial, at o dia 10 (dez) do ms seguinte, o valor dirio dos servios prestados no ms anterior, bem como emitir para cada usurio uma nota simplificada de acordo com o modelo aprovado pela Secretaria Municipal de Fazenda. 1 A Nota Fiscal de Servios, a juzo da Secretaria Municipal de Fazenda, poder ser dispensada quando o contribuinte estiver sob regime de estimativa fixa. 2 A dispensa de que trata o pargrafo anterior no exime o prestador, quando exigido pelo adquirente dos servios, da emisso da Nota Fiscal.

Art. 69. Quando se tratar de prestao de servios sob a forma de trabalho pessoal do prprio contribuinte, autnomo, o clculo do imposto ser equivalente a:I uma (01) UPF, devidas mensalmente, para as atividades cujos conhecimentos tcnicos do contribuinte para exerce-la, exija escolaridade de nvel fundamental ou nenhuma escolaridade;II uma inteira e cinco dcimos (1,5) da UPF, devidas mensalmente, para as atividades cujos conhecimentos tcnicos ou cientficos do contribuinte, para exerce-la, exija escolaridade de nvel mdio;III duas inteiras e cinco dcimos (2,5) da UPF, devidas mensalmente, para as atividades cujos conhecimentos tcnicos ou cientficos do contribuinte, para exerce-la, exija escolaridade de nvel superior.Pargrafo nico Considera-se trabalho pessoal do prprio contribuinte, para os efeitos deste artigo, o executado pessoalmente pelo contribuinte autnomo, com o auxlio de at 02 (dois) empregados, que no possuam a mesma qualificao profissional do empregador.

Art. 70. A atividade exercida na forma do caput do artigo anterior, mas em desconformidade com o seu pargrafo nico, sujeitar o contribuinte ao recolhimento do imposto calculado sobre o movimento econmico mensal.Art. 71. A alquota do imposto sobre servios de qualquer natureza fixada em 5% (cinco por cento)Art. 72. Para efeito do disposto nesta lei, considera-se obras de construo civil, obras hidrulicas e outras semelhantes, a execuo por administrao, empreitada ou subempreitada de:I prdios, edificaes;II rodovias, ferrovias e aeroportos;III pontes, tneis, viadutos, logradouros e outras obras de urbanizao, inclusive os trabalhos concernentes s estruturas inferior e superior de estradas e obras de arte;IV pavimentao em geral;V regularizao de leitos ou perfis de rios;VI sistema de abastecimento de gua e saneamento em geral;VII barragens e diques;VIII instalaes de sistemas de telecomunicaes;IX refinarias, oleodutos, gasodutos e sistemas de distribuio de combustveis lquidos e gasosos;X sistema de produo e distribuio de energia eltrica;XI montagens de estruturas em geral;XII escavaes, aterros, desmontes, rebaixamentos de lenis freticos, escoramento e drenagem;XIII revestimentos de pisos, tetos e paredes;XIV impermeabilizao, isolamentos trmicos e acsticos;XV instalaes de gua, energia eltrica, vapor, elevadores e condicionamentos de ar;XVI terraplenagem, enrocamentos e derrocamentos;XVII dragagens;XVIII estaqueamentos e fundaes;XIX implantao de sinalizao em estradas e rodovias;XX divisrias;XXI servios de carpintaria, de esquadrias, armaes e telhados; eXXII outros servios correlatos.

Art. 73. So servios essenciais, auxiliares ou complementares da execuo de obras de construo civil, hidrulicas e outras semelhantes:I os seguintes servios de engenharia consultiva:a) elaborao de planos diretores, estimativas oramentrias, programao e planejamento;b) estudos de viabilidade tcnica, econmica e financeira;c) elaborao de anteprojetos, projetos bsicos, projetos executivos e clculos de engenharia;d) fiscalizao, superviso tcnica, econmica e financeira;II levantamentos topogrficos, batimtricos e geodsicos;III calafetao, aplicao de sintecos e colocao de vidros.

Art. 74. No se enquadra nesta Seo os servios paralelos execuo de obras de construo civil, hidrulica ou semelhante para fins de tributao, tais como:I locao de mquinas acompanhadas ou no de operador, motores, formas metlicas e outras, equipamentos e a respectiva manuteno;II transportes e fretes;III decoraes em geral;IV estudos de macro e microeconomia;V inquritos e pesquisas de mercado;VI investigaes econmicas e reorganizaes administrativas;VII atuao por meio de comisses, inclusive cesso de direitos de opo de compra e venda de imveis;VIII outros anlogos.

SEO V DO ARBITRAMENTO

Art. 75. O valor do imposto ser objeto de arbitramento uma vez constatada pela fiscalizao quaisquer das seguintes hipteses:I no possuir o contribuinte, ou deixar de exibir aos agentes do fisco, os elementos necessrios comprovao da exatido do valor das operaes realizadas, inclusive nos casos de perda, extravio ou inutilizao de livros ou documentos fiscais;II serem omissos ou, pela inobservncia de formalidades extrnsecas ou intrnsecas, no merecerem f os livros ou documentos fiscais ou comerciais exibidos ou emitidos pelo sujeito passivo ou terceiro legalmente obrigado;III no prestar o contribuinte, aps regularmente intimado, os esclarecimentos exigidos pela fiscalizao ou prestar esclarecimentos insuficientes ou que no merecem f, por inverossmeis ou falsos;IV existncia de fraude, sonegao ou prtica de subfaturamento, evidenciados pelo exame dos livros ou documentos fiscais ou comerciais emitidos pelo contribuinte ou por qualquer outros meios diretos ou indiretos de verificao;V exerccio de qualquer atividade que implique realizao de operao tributvel, sem se encontrar o contribuinte inscrito na repartio competente;VI flagrante insuficincia do imposto pago em face do volume de servios prestados;VII servios prestados sem a determinao do preo ou a ttulo de cortesia; eVIII emisso(es) de nota(s) fiscal(is) em desacordo com a legislao, no permitindo a identificao do usurio final, bem como o tipo do servio e o valor do mesmo.

Art. 76. O arbitramento ser proposto e elaborado pelo agente fiscal que constatar a irregularidade e o crdito tributrio conseqente ser constitudo na forma do auto de infrao, em conformidade com o art. 201. 1 facultado ao sujeito passivo cuja base de clculo for arbitrada, apresentar recurso, dentro dos mesmos prazos considerados para o auto de infrao, primeira e segunda instncias administrativas acompanhado de elementos capazes de assegurar a exatido de suas informaes. 2 A faculdade de que trata o pargrafo anterior extensiva ao agente fiscal.

Art. 77. No arbitramento ser determinada a receita da prestao de servios em relao atividade exercida pelo contribuinte e no poder, em caso algum, ser inferior s despesas do perodo acrescidas de 30% calculados pela soma das seguintes parcelas:I valor das matrias-primas, combustveis e outros materiais consumidos ou aplicados;II folha de salrios pagos, adicionada de todos os encargos sociais e trabalhistas, inclusive honorrios de diretores, e retiradas de scios e gerentes;III despesa de aluguel do mesmo imvel ou 0,4% (quatro dcimos por cento) do valor venal do mesmo por ms;IV despesa de aluguel de equipamento(s) utilizado(s) ou 0,8% (oito dcimos por cento) do valor venal do(s) mesmo(s) por ms; eV despesa com fornecimento de gua, luz, telefone, encargos obrigatrios e demais despesas do contribuinte, tais como financeiras e tributveis, em que a empresa normalmente incorre no desempenho de suas atividades.Pargrafo nico. Na impossibilidade de efetuar-se o arbitramento pela forma estabelecida neste artigo, apurar-se- o preo do servio com base em um dos critrios abaixo:a) no balano de empresas de mesmo porte e de mesma atividade;b) na receita lanada pelo contribuinte em anos anteriores, corrigida monetariamente;c) no caso de empresas construtores, no valor estimado do preo de servios das obras ou no valor do alvar de construo;d) no caso de calamento de notas fiscais, na proporo verificada entre a quantidade de documentos fiscais fraudados e a quantidade emitida, bem como na proporo entre os valores (preos dos servios) declarados e os efetivamente praticados;e) outros elementos indicadores de receita ou presuno de ganho.

SEO VI DA ESTIMATIVA

Art. 78. O valor do imposto poder ser fixado por estimativa:I quando se tratar de atividade exercida em carter provisrio;II quando se tratar de contribuinte de rudimentar organizao;III quando o contribuinte no tiver condies de emitir documentos fiscais ou deixar, sistematicamente, de cumprir as obrigaes acessrias previstas na legislao vigente;IV quando se tratar de contribuinte ou grupo de contribuintes cuja espcie, modalidade, ou volume de negcios ou atividade aconselhem, a critrio exclusivamente da autoridade competente, tratamento fiscal especfico. 1 Para os efeitos do inciso I deste artigo, sero considerados de carter provisrio as atividades cujo exerccio seja de natureza temporria e esteja vinculado a fatores ou acontecimentos ocasionais ou excepcionais. 2 Na hiptese do pargrafo anterior, o imposto dever ser pago antecipadamente e no poder o contribuinte iniciar suas atividades sem efetuar o pagamento, sob pena de interdio do local. 3 Quando se tratar de solicitao de estimativa, que no poder ser inferior a 80% (oitenta por cento) do valor correspondente aos ingressos, bilhetes, cupons ou kits declarados, para efeitos de cobrana do ISS referentes a prestao de servios elencados nos subitens 12.07, 12.12, 12.13 e 12.15, no mbito de diverses pblicas, havendo sido estimado o valor do imposto e feita a sua integralizao, ficam isentas as partes de qualquer devoluo ou pagamento. 4 Nos casos de no deferimento da estimativa solicitada ou de no aceitao por parte de contribuinte, na forma do pargrafo anterior, o recolhimento do imposto dever ser efetuado antecipadamente no ato da autenticao dos ingressos, bilhetes, cupons ou kits, assegurando-se:I a devoluo do imposto recolhido a maior, no prazo mximo de 30 (trinta) dias, da apurao em Planto Fiscal;I a integralizao da diferena do imposto recolhido a menor, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas aps a constatao em Planto Fiscal, sem prejuzo das exigncias legais, civis e penais que o caso requeira.

Art. 79. O valor do imposto a ser recolhido pelos contribuintes a que se refere o artigo anterior, ser estimado conforme o caso, tendo em vista:I o tempo de durao e a natureza especfica da atividade;II o preo corrente dos servios;III o local onde se estabelecer o contribuinte; eIV a natureza do acontecimento a que se vincula a atividade.

Art. 80. A estimativa do valor do imposto ser fixada pelo agente fiscal, na forma que estabelecer o Regulamento, no podendo em qualquer hiptese, ser inferior a 0,5 (cinco dcimos) da UPF do ms. 1 O valor estimado da base de clculo ser expresso em UPF. 2 facultado ao contribuinte recorrer da estimativa fixada primeira e segunda instncias administrativas apresentando elementos capazes de assegurar a exatido de suas informaes. 3 A faculdade de que trata o pargrafo anterior extensiva ao agente fiscal.

Art. 81. Os contribuintes sujeitos ao regime de estimativa podero ficar dispensados do uso de livros e de emitir os documentos da mesma natureza.Pargrafo nico. A dispensa de que trata este artigo s ser concedida mediante requerimento do contribuinte e devidamente protocolado na repartio fiscal competente.

Art. 82. Quando a estimativa tiver fundamento no disposto no inciso IV do artigo 78, o contribuinte poder optar pelo pagamento, de acordo com o regime normal. 1 A opo ser manifestada por escrito, no prazo de 05 (cinco) dias a contar da publicao do ato normativo ou da cincia do despacho onde se estabelea a incluso do contribuinte no regime de estimativa, sob pena de precluso. 2 O contribuinte optante ficar sujeito s disposies aplicveis aos contribuintes em geral.

Art. 83. O regime de estimativa de que trata o artigo anterior, falta de opo aludida em seu caput e pargrafos, valer, no mnimo, pelo prazo de 12 (doze) meses, podendo ser sucessivamente prorrogado por igual perodo. 1 At 15 dias de findo cada perodo, poder o contribuinte manifestar a opo de que trata o artigo 82, em relao ao perodo que se seguir. 2 Sem prejuzo do disposto neste artigo, o valor estimado poder ser revisto pela autoridade fiscal competente, a qualquer tempo.

Art. 84. Os contribuintes abrangidos pelo regime de estimativa podero, no prazo de 10 (dez) dias, a contar da cincia do respectivo despacho, apresentar reclamao contra o valor estimado. 1 A reclamao mencionar obrigatoriamente o valor que o interessado reputar justo, assim como os elementos para a sua aferio. 2 Julgada procedente a reclamao, total ou parcialmente, a diferena a maior recolhida na pendncia da deciso ser restituda em forma de crdito ou pecnia, a critrio do contribuinte.

Art. 85. O regime de estimativa poder ser cancelado a qualquer tempo de forma geral, parcial, ou individualmente.

Art. 86. O valor fixado por estimativa constituir lanamento definitivo do imposto.

SEO VII DO PAGAMENTO

Art. 87. O servio considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domiclio do prestador. 1 Sem prejuzo do disposto no caput, o servio considera-se prestado e o imposto devido ao Municpio nas hipteses previstas abaixo:I Quando o servio for proveniente do exterior do Pas ou cuja prestao se tenha iniciado no exterior do Pas e tomado ou intermediado por pessoa fsica ou jurdico estabelecida ou, na falta de estabelecimento, domiciliada no Municpio, na hiptese do art. 55.II na instalao dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos servios descritos no subitem 3.04 da lista do art. 54;III na execuo da obra, no caso dos servios descritos nos subitens 7.02 e 7.19 da lista do art. 54;IV na demolio, no caso dos servios descritos no subitem 7.04 da lista do art. 54;V nas edificaes em geral, estradas, pontes, portos e congneres, no caso dos servios descritos no subitem 7.05 da lista do art. 54;VI na execuo da varrio, coleta, remoo, incinerao, tratamento, reciclagem, separao e destinao final de lixo, rejeitos e outros resduos quaisquer, no caso dos servios descritos no subitem 7.09 da lista do art. 54;VII na execuo da limpeza, manuteno e conservao de vias e logradouros pblicos, imveis, chamins, piscinas, parques, jardins e congneres, no caso dos servios descritos no subitem 7.10 da lista do art. 54;VIII na execuo da decorao e jardinagem, do corte e poda de rvores, no caso dos servios descritos no subitem 7.11 da lista do art. 54;IX no controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes fsicos, qumicos e biolgicos, no caso dos servios descritos no subitem 7.12 da lista do art. 54;X no florestamento, reflorestamento, semeadura, adubao e congneres, no caso dos servios descritos no subitem 7.16 da lista do art. 54;XI na execuo dos servios de escoramento, conteno de encostas e congneres, no caso dos servios descritos no subitem 7.17da lista do art. 54;XII na limpeza e dragagem, no caso dos servios descritos no subitem 7.18 da lista do art. 54;XIII na guarda ou estacionamento do bem, no caso dos servios descritos no subitem 11.01 da lista do art. 54;XIV na vigilncia, segurana ou monitoramento dos bens das pessoas, no caso dos servios descritos no subitem 11.02 da lista do art. 54;XV no armazenamento, depsito, carga, descarga, arrumao e guarda do bem, no caso dos servios descritos no subitem 11.04 da lista do art. 54;XVI na execuo dos servios de diverso, lazer, entretenimento e congneres, no caso dos servios descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da lista do art. 54;XVII na execuo do transporte, no caso dos servios descritos pelo subitem 16.01 da lista do art. 54;XVIII no caso dos servios descritos pelo subitem 17.05 da lista do art. 54, quando o estabelecimento do tomador da mo-de-obra ou, na falta de estabelecimento, do seu domiclio, estiver situado no Municpio;XIX no planejamento, organizao e administrao de feira, exposio, congresso ou congnere, no caso dos servios descritos pelo subitem 17.10 da lista do art. 54;XX na prestao dos servios porturios, aeroporturios, ferroporturios, de terminais rodovirios, ferrovirios ou metrovirios, descritos pelo item 20 da lista do art. 54; 2 No caso dos servios a que se referem os subitens 3.03 e 22.01 da lista do art. 54, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto ao Municpio em relao extenso, no seu territrio: I da ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza, objetos de locao, sublocao, arrendamento, direito de passagem ou permisso de uso, compartilhado ou no.II da rodovia explorada. 3 No caso dos servios executados em guas martimas, considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no local do estabelecimento prestador dos servios, excetuados os servios descritos no subitem 20.01. 4 Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a atividade de prestar servios, de modo permanente ou temporrio, e que configure unidade econmica ou profissional, sendo irrelevantes para caracteriz-lo as denominaes de sede, filial, agncia, posto de atendimento, sucursal, escritrio de representao ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas. 5 O contribuinte que exercer mais de uma das atividades relacionadas na lista do art. 54 ficar sujeito incidncia do imposto sobre todas elas, inclusive quando se tratar de profissional autnomo.

Art. 88. O contribuinte cuja atividade for tributada somente com importncia fixa, independentemente de haver prestado servios, ficar obrigado ao pagamento do imposto de acordo com o que dispuser o Regulamento.

Art. 89. O contribuinte que exercer atividade sujeita a imposto calculado sobre o movimento econmico mensal ficar obrigado a recolh-lo depois de prestado o servio ou parte dele.Pargrafo nico. O recolhimento a que se refere o caput deste artigo dever ser efetuado independentemente de haver o prestador dos servios recebido o valor a eles relativos.

Art. 90. Quando contribuinte antes ou durante a prestao do servio receber, pessoalmente ou por intermdio de terceiros, dinheiro ou bens como princpio de pagamento, sinal ou adiantamento, dever recolher o imposto sobre os valores recebidos, na forma e nos prazos que forem determinados no Regulamento.

Art. 91. O pagamento do imposto efetuado em moeda corrente ou cheque dentro dos prazos fixados pelo Executivo.Pargrafo nico. O crdito pago por cheque somente ser extinto, com a compensao deste, em favor do Errio Municipal.

CAPTULO II DA OBRIGAO ACESSRIA

SEO I DAS DISPOSIES GERAIS

Art. 92. O contribuinte, inclusive os que gozem de imunidade ou de iseno, que, de qualquer modo, participem de operaes relacionadas, direta ou indiretamente, com a prestao de servios, esto obrigados, salvo normas em contrrio, ao cumprimento das obrigaes deste Captulo e das previstas em Regulamento.

Art. 93. As obrigaes acessrias constantes deste Captulo e do Regulamento no excluem outras, de carter geral e comuns a vrios tributos, previstas na legislao prpria.

Art. 94. O contribuinte poder ser autorizado a utilizar-se de regimento especial para a emisso e escriturao de documentos e livros fiscais, inclusive atravs de processamento eletrnico de dados.Pargrafo nico. O pedido de regime especial dever ser instrudo com fac-smile dos modelos e sistemas pretendidos.

SEO II DA INSCRIO

Art. 95. A pessoa fsica ou jurdica cuja atividade esteja sujeita ao imposto, ainda que isenta ou a ele imune, dever inscrever-se na repartio fiscal competente, antes de iniciar quaisquer atividades.

Art. 96. Ficar tambm obrigado inscrio, na repartio fiscal competente, aquele que, embora no estabelecido no Municpio, exera no territrio deste, atividade sujeita ao imposto.

Art. 97. A inscrio far-se-:I atravs de solicitao do contribuinte ou de seu representante legal, com o preenchimento do formulrio prprio; eII de ofcio, de conformidade com o Regulamento.

Art. 98. As caractersticas da inscrio devero ser permanentemente atualizadas, ficando o contribuinte obrigado a comunicar qualquer alterao, dentro de 30 (trinta) dias, a contar da data de sua ocorrncia, ressalvado o disposto no art. 98.

Art. 99. O contribuinte deve comunicar Prefeitura, a cessao de suas atividades, dentro do prazo de 15 (quinze) dias de sua ocorrncia, a fim de obter baixa de sua inscrio, a qual ser concedida somente aps a verificao da procedncia da comunicao, sem prejuzo da cobrana dos impostos e taxas devidas Fazenda Municipal.Pargrafo nico. O Poder Executivo estabelecer normas para a inscrio e a respectiva baixa.

SEO III DOS LIVROS E DOCUMENTOS FISCAIS

Art. 100. Os livros, notas fiscais, mapas de escriturao e demais documentos fiscais, a serem utilizados pelo prestador de servios, para controle do imposto calculado sobre o movimento econmico, sero institudos no Regulamento. 1 Os livros fiscais de que trata este artigo tm a sua autenticao obrigatria na Secretaria Municipal de Fazenda. 2 Ressalvada a hiptese de incio de atividades, os novos livros somente sero visados mediante apresentao dos livros correspondentes a serem encerrados. 3 Todo aquele que se utilizar de notas fiscais avulsas, emitidas pelo Municpio de Porto Velho, mesmo na condio de profissional autnomo, fica obrigado ao recolhimento do imposto, no ato de emisso da nota fiscal. 4o A exigncia que prev o pargrafo 3o, em se tratando de profissional autnomo, s ser aplicada a valores que ultrapassarem 78,4 (setenta e oito virgula quatro) UPFs por ms.

Art. 101. O contribuinte que utilizar documentos fiscais autorizados pela Secretaria Municipal de Fazenda para acobertar a prestao de servios em outros municpios, obrigar-se-, quando solicitado, a apresentar o comprovante do recolhimento do imposto naquele municpio ou contrato ratificando o fato, ou ainda, comprovante de iseno.

Art. 102. obrigao de todo contribuinte exibir os livros fiscais e comerciais, os comprovantes da escrita e os documentos institudos por lei ou Regulamento, bem assim prestar informaes e esclarecimentos sempre que solicitado pelos funcionrios encarregados da fiscalizao do imposto. 1 O contribuinte que, na operao, sujeita ou no ao pagamento do imposto, tendo ou no movimento financeiro mensal, dever apresentar ao Fisco Municipal, at o dia 10 do ms subseqente a operao, as guias de informao mensal do ISSQN. 2 A obrigao de que trata o pargrafo 1 deste artigo extensiva aos tomadores ou intermedirios de servios de que trata o artigo 63 desta Lei, atravs da Guia de Informao Mensal do Contribuinte Responsvel GIMCR -, conforme disposto em regulamento.

Art. 103. Os livros e documentos devero permanecer no estabelecimento daqueles que estejam obrigados a possu-los, disposio da fiscalizao, e deles s podero ser retirados para os escritrios de contabilidade registrados ou para atender requisio das autoridades competentes.

Art. 104. No tem aplicao quaisquer dispositivos excludentes ou limitativos do direito de examinar livros, arquivos, documentos, papis e efeitos comerciais ou fiscais dos contribuintes ou de quaisquer pessoas, ainda que isentas ou imunes do imposto, nem da obrigao destas de exib-los.

Art. 105. Os livros obrigatrios de escriturao comercial e fiscal e os comprovantes dos lanamentos neles efetuados devero ser conservados pelo prazo de 5 (cinco) anos.

Art. 106. Toda e qualquer pessoa fsica ou jurdica, pblica ou privada, que tenha adquirido servios de empresa ou profissional autnomo est obrigada a exibir os livros e documentos relacionados com o imposto, a prestar informaes solicitadas pelo fisco e conceder facilidade fiscalizao.

CAPTULO III DAS INFRAES E PENALIDADES

SEO I DAS DISPOSIES GERAIS

Art. 107. Considerar-se- omisso de lanamento de operaes tributveis para efeito de aplicao de penalidades:I a existncia de receitas de origem no comprovada;II os suprimentos encontrados na escrita comercial do contribuinte sem documentao hbil, idnea e coincidente em datas e valores s importncias supridas e cuja disponibilidade financeira do supridor no esteja comprovada; eIII qualquer irregularidade verificada em mquina registradora utilizada pelo contribuinte, ressalvada a hiptese de defeito mecnico, devidamente comprovado por documento fornecido pela firma que providenciar o conserto.

Art. 108. No ser passvel de penalidade aquele que proceder em conformidade com a deciso de autoridade competente, nem aquele que se encontrar na pendncia de consulta regularmente apresentada, enquanto no terminar o prazo para cumprimento do decidido nesta.

Art. 109. As penalidades estabelecidas neste Captulo no excluem a aplicao de outras de carter geral, previstas em lei.

SEO II DAS MULTAS

Art. 110. Aquele que, estando obrigado a se inscrever na repartio fiscal competente, iniciar suas atividades sem cumprir essa obrigao, ficar sujeito s seguintes multas:I se for pessoa fsica, 0,3 (trs dcimos) da UPF por ms ou frao de ms; eII se for pessoa jurdica, 01 (uma) UPF por ms ou frao de ms.

Art. 111. Aquele que funcionar com as caractersticas em desacordo com a respectiva inscrio ficar sujeito multa de 0,5 (cinco dcimos) da UPF, por caracterstica, por ms ou frao de ms.

Art. 112. Aquele que no comunicar a cessao de sua atividade ou o fizer fora do prazo determinado, ficar sujeito multa de 0,5 (cinco dcimos) da UPF, por ms ou frao de ms que decorrer da ocorrncia do fato at a data de sua comunicao ou constatao pelo fisco.

Art. 113. Ao contribuinte que, inscrito ou no, utilizar-se de livro ou documento fiscal sem a autenticao da repartio fiscal competente, de acordo com o Regulamento, ser aplicada a seguinte multa:I 0,5 (cinco dcimos) da UPF por livro, por ms ou frao em que haja utilizado tal livro, at o limite de 10 (dez) UPFs; eII 0,5 (cinco dcimos) da UFP por nota fiscal emitida, at o limite de 20 (vinte) UPFs.III 1,00 (uma) UPF por, ingressos, bilhetes, cupons ou kits emitidos ou comercializados, at o limite de 1000 (mil) UPFs.

Art. 114. Ao contribuinte que, inscrito ou no, funcionar sem possuir quaisquer dos livros previstos na lei ou no Regulamento, ou no caso de ter mais de um estabelecimento, no possuir em cada um deles os livros exigidos, ser aplicada a multa de 0,8 (oito dcimos) da UPF por livro, por ms ou frao de ms de funcionamento.

Art. 115. Ao contribuinte que, inscrito ou no, funcionar sem possuir blocos de notas fiscais, previstos na lei ou no Regulamento, ou no caso de ter mais de um estabelecimento, no possuir em cada um deles os documentos fiscais exigidos, ser aplicada a multa de 01 (uma) UPF por ms ou frao de ms.

Art. 116. Ao contribuinte que emitir nota fiscal sem preench-la corretamente, de acordo com o Regulamento, de forma que no permita ao Fisco identificar e localizar o comprador dos servios, ser aplicada a multa de 0,5 (cinco dcimos) da UPF por nota fiscal emitida.

Art. 117. Sero passveis de multa de 01 (uma) UPF aqueles que no fizerem a entrega de qualquer documento de informaes econmico-fiscais, institudo em lei ou Regulamento, por ms ou frao de ms e por documento exigido.

Art. 118. quele que se utilizar nota fiscal, ingressos, bilhetes, cupons ou kits impressos e/ou confeccionados sem a prvia autorizao da Secretaria Municipal de Fazenda, ou em desacordo com a mesma, ser aplicada a multa de 0,8 (oito dcimos) da UPF por nota fiscal, ingressos, bilhetes, cupons ou kits emitidos ou comercializados.

Art. 119. Ser aplicada a multa de 10 (dez) UPFs quele que:I estando sob fiscalizao, impedir, prejudicar, dificultar ou embaraar a ao do agente fiscal municipal; eII mesmo no estando sob fiscalizao, negar-se a apresentar os documentos de interesse da Fazenda Pblica Municipal, quando solicitados pelo agente fiscal municipal.

Art. 120. Aquele que, no dispensado do recolhimento do imposto, mesmo no sofrendo fiscalizao, comprovadamente recursar-se a emitir documento fiscal comprobatrio dos servios prestados, sujeitar-se- multa de 5 (cinco) UPFs.

Art. 121. quele que imprimir e/ou confeccionar, para si ou para terceiros, nota fiscal, ingressos, bilhetes, cupons ou kits sem a prvia autorizao da Secretaria Municipal de Fazenda ser aplicada a multa de 20 (vinte) UPFs.

Art. 122. Aquele que, antes de qualquer procedimento fiscal, procurar a repartio fiscal competente para sanar irregularidades, no sofrer penalidade relativa obrigao acessria, ficando, porm, quando se tratar de falta de pagamento ou lanamento do imposto, sujeito ao acrscimo correspondente variao do poder aquisitivo da moeda nacional, juros de 0,5% (cinco dcimos por cento) ao ms ou frao de ms e multa moratria da seguinte forma:I de 10% (dez por cento) se decorridos at 30 (trinta) dias do vencimento da obrigao;II de 15% (quinze por cento) se decorridos at 60 (sessenta) dias do vencimento da obrigao;III de 20% (vinte por cento) se decorridos mais de 60 (sessenta) dias do vencimento da obrigao;

Art. 123. As multas para as quais se utilizar como base o valor do imposto no pago tempestivamente, no todo ou em parte, excluda a espontaneidade do sujeito passivo, sero:I de 60% (sessenta por cento):a) quele que desobrigado da escrita fiscal e da emisso de documentos, deixar de pagar o imposto no prazo legal;b) quele que, tendo emitido o documento fiscal e lanado no livro prprio, deixar de pagar no prazo legal, no todo ou em parte, o imposto correspondente;II de 80% (oitenta por cento):a) quele que, obrigado ao pagamento do imposto por estimativa, no exibir ao Fisco os documentos necessrios fixao do valor estimado do imposto;b) quele que, sujeito escrita fiscal, no lanar no livro de registro prprio a nota fiscal emitida e deixar de pagar, no prazo legal, no todo ou em parte, o imposto correspondente;c) quele que recolher quantia menor do que a devida, em virtude de haver aplicado alquota incorreta; ed) quele que deixar de pagar o imposto, no todo ou em parte, nas demais hipteses no contidas nesta Lei;III de 100% (cem por cento): quele que deixar de pagar o imposto, no todo ou em parte, em virtude de haver registrado de forma incorreta, nos livros fiscais, o valor da operao, aquele que deixar de pagar o imposto, no todo ou em parte, quando estiver na qualidade de contribuinte responsvel;IV de 120% (cento e vinte por cento): quele que indicar como isenta ou no tributada, no documento fiscal, a operao sujeita ao imposto;V de 150% (cento e cinqenta por cento): quele que deixar de emitir nota fiscal de prestao de servios ou a emitir sem a observncia dos requisitos legais, conforme dispuser o Regulamento;VI de 200% (duzentos por cento):a) quele que deixar de pagar, na qualidade de contribuinte substituto, o imposto retido na fonte; eb) quele que no apresentar os documentos necessrios fiscalizao para a apurao do imposto devido, do qual resulte em arbitramento.VII de 300% (trezentos por cento):a) quele que utilizar o mesmo documento fiscal para acobertar operaes distintas;b) quele que emitir documento fiscal com numerao e/ou seriao em duplicidade;c) quele que emitir documento fiscal contendo indicaes diferentes nas respectivas vias;d) quele que consignar no documento fiscal importncia diversa do valor real; ee) quele que forjar, adulterar ou falsificar livro ou documento fiscal ou contbil, com a finalidade de eximir-se do pagamento do imposto.

Art. 124. As multas sero cumulativas quando resultarem, concomitantemente, do no cumprimento das obrigaes acessria e principal. 1 A cumulatividade de que trata este artigo no pressupe a soma dos percentuais de multa. 2 O pagamento da multa no dispensa a exigncia do imposto, quando devido, bem como a imposio de outras penalidades. 3 O pagamento da multa no exime o infrator de cumprir a obrigao, seja acessria ou principal, de reparar os danos resultantes da infrao, nem o libera do cumprimento das exigncias legais, civis e penais que forem determinadas.

Art. 125. O valor da multa ser deduzido:I de 50% (cinqenta por cento) no caso de pagamento da importncia exigida dentro de 30 (trinta) dias, contados da data do recebimento do auto de infrao; eII de 20% (vinte por cento) no caso de pagamento da importncia exigida quando decorridos at 60 (sessenta) dias contados do recebimento do auto de infrao. 1 Para beneficiar-se das dedues previstas neste artigo, dever o contribuinte, expressamente, renunciar a qualquer apresentao de defesa ou recurso. 2 Quando a infrao cometida for caracterizada por lei, ou conforme dispuser o Regulamento, como sonegao ou fraude fiscal, no ter lugar a aplicao do benefcio.TTULO VI DO IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSO INTER-VIVOS DE BENS IMVEIS E DE DIREITOS A ELES RELATIVOS - ITBICAPTULO I DA OBRIGAO PRINCIPAL

SEO I DA INCIDNCIA

Art. 126. O Imposto Sobre a Transmisso inter-vivos de bens imveis e de direitos a eles relativos - ITBI, tem como hiptese de incidncia:I a transmisso inter-vivos, a qualquer ttulo, por ato oneroso, da propriedade ou do domnio til de bens imveis, por natureza ou acesso fsica, como definidos na lei civil, situados no territrio do Municpio;II a transmisso inter-vivos, a qualquer ttulo, por ato oneroso, de direitos reais sobre imveis situados no territrio do Municpio, exceto os direitos reais de garantia;III a cesso onerosa de direitos relativos s transmisses referidas nos incisos I e II.

SEO II DA NO INCIDNCIA E ISENO

Art. 127. O imposto no incide sobre a transmisso dos bens ou direitos referidos no artigo anterior:I quando efetuada para sua incorporao ao patrimnio de pessoa jurdica em pagamento de capital nela subscrito;II quando decorrente da incorporao, fuso, ciso ou extino de pessoa jurdica;III quando versar sobre direitos reais de garantia.Pargrafo nico. O imposto no incide sobre a transmisso aos mesmos alienantes, dos bens e direitos adquiridos na forma do inciso I deste artigo, em decorrncia da sua desincorporao do patrimnio da pessoa jurdica a que foram conferidos.

Art. 128. O disposto no artigo anterior no se aplica quando a pessoa jurdica adquirente tenha como atividade preponderante a compra e venda, locao ou arrendamento mercantil de propriedade imobiliria ou a cesso de direitos relativos sua aquisio. 1 Considera-se caracterizada a atividade preponderante referida neste artigo quando mais de 50% (cinqenta por cento) da receita operacional d