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LEI - DELEGADA Nº 033 - DE 11 DE MAIO DE 1.976 REESTRUTURA O CÓDIGO DE CONSTRUÇÕES E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O PREFEITO DE SÃO LUÍS, no uso das atribuições que lhe confere a Resolução n° 13, de 06 de maio de 1975 da Câmara Municipal, promulga a seguinte Lei- Delegada: CAPÍTULO I DEFINIÇÕES Art. 1º - Para os efeitos do presente Código, são adotados as seguintes definições: A 1 - ACRÉSCIMO - aumento de uma construção quer no sentido horizontal quer no sentido vertical, formandos novos compartimentos ou ampliando compartimentos já existentes. 2 - AFASTAMENTO - é a menor distância entre duas edificações ou entre uma edificação e as linhas divisórias de lote onde se situa; o afastamento é frontal, lateral ou de fundos, quando essas divisas foram, respectivamente, a testada, os lados e os fundos do lote. 3 - ALINHAMENTO - é alinha delimite dos lotes coma via pública, projetada e locada pelas autoridades municipais. 4 - ALVARÁ - é a licença administrativa para a realização de qualquer obra particular ou exercício de uma atividade e caracteriza-se pela guia ao recolhimento das taxas relativas ao tipo de obra ou atividade licenciada. 5 - ANDAIME - são plataformas elevadas, suportadas por meio de estruturas provisórias ou outros dispositivos de sustentação, que permitem executar, com segurança, dentre outros, trabalho de construção, demolição, reparos e pinturas. Os andaimes classificam-se em: a) Andaimes simplesmente apoiados - são aqueles cuja estrutura trabalha simplesmente apoiada. Podem ser fixos ou deslocarem-se no sentido horizontal; b) Andaimes em balanço - são andaimes fixos, suportados por vigamento em balanço, cuja segurança é garantida por engastamento ou por qualquer outro sistema de controle no interior do edifício; c) Andaimes suspensos mecânicos - são aqueles em que o estrado é sustentado por travessa de madeira ou aço suportadas por meio de cabos de aço, movimentando-se no sentido vertical com auxilio de guinchos. Classificam-se em pesados e leves. 6 - ANDAR - o mesmo que pavimento.

Lei Delegada 33 de Maio 1976

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  • LEI - DELEGADA N 033 - DE 11 DE MAIO DE 1.976

    REESTRUTURA O CDIGO DE CONSTRUES E D OUTRAS PROVIDNCIAS. O PREFEITO DE SO LUS, no uso das atribuies que lhe confere a Resoluo n 13, de 06 de maio de 1975 da Cmara Municipal, promulga a seguinte Lei-Delegada:

    CAPTULO I DEFINIES

    Art. 1 - Para os efeitos do presente Cdigo, so adotados as seguintes definies:

    A 1 - ACRSCIMO - aumento de uma construo quer no sentido horizontal quer no sentido vertical, formandos novos compartimentos ou ampliando compartimentos j existentes. 2 - AFASTAMENTO - a menor distncia entre duas edificaes ou entre uma edificao e as linhas divisrias de lote onde se situa; o afastamento frontal, lateral ou de fundos, quando essas divisas foram, respectivamente, a testada, os lados e os fundos do lote. 3 - ALINHAMENTO - alinha delimite dos lotes coma via pblica, projetada e locada pelas autoridades municipais. 4 - ALVAR - a licena administrativa para a realizao de qualquer obra particular ou exerccio de uma atividade e caracteriza-se pela guia ao recolhimento das taxas relativas ao tipo de obra ou atividade licenciada. 5 - ANDAIME - so plataformas elevadas, suportadas por meio de estruturas provisrias ou outros dispositivos de sustentao, que permitem executar, com segurana, dentre outros, trabalho de construo, demolio, reparos e pinturas. Os andaimes classificam-se em: a) Andaimes simplesmente apoiados - so aqueles cuja estrutura trabalha simplesmente apoiada. Podem ser fixos ou deslocarem-se no sentido horizontal; b) Andaimes em balano - so andaimes fixos, suportados por vigamento em balano, cuja segurana garantida por engastamento ou por qualquer outro sistema de controle no interior do edifcio; c) Andaimes suspensos mecnicos - so aqueles em que o estrado sustentado por travessa de madeira ou ao suportadas por meio de cabos de ao, movimentando-se no sentido vertical com auxilio de guinchos. Classificam-se em pesados e leves. 6 - ANDAR - o mesmo que pavimento.

  • 7 - ANTEPROJETO - esboo, etapa anterior ao projeto definitivo de uma edificao; constitui a fase inicial do projeto e compe-se de desenhos sumrios, perspectivas e grficos elucidativos, e escala suficiente perfeita compreenso da obra planejada. 8 - ANNCIO - qualquer letreiro destinado propaganda e que no se relacione a uso ou atividade de pertinente em um lote ou edificao. 9 - APARTAMENTO - uma unidade autnoma de uma edificao destinada a uso residencial permanente, com acesso independente atravs de rea de utilizao comum e que compreende, no mnimo, 02 (dois) compartimentos habitveis, um banheiro e uma cozinha. 10 - REA BRUTA - a rea resultante da soma de reas teis com as reas das sees horizontais das paredes. 11 - REA TIL - a rea do piso do compartimento. 12 - REA LIVRE - o espao descoberto, livre de edificao ou construes, dentro dos limites de um lote. 13 - REA "NON EDIFICANDI - a rea na qual a legislao, em vigor nada permite construir ou edificar. 14 - REA ABERTA - o espao no edificado, contguo edificao, destinado a iluminao, ventilao e/ou isolao, com um ou mais acessos ou sadas diretamente via ou logradouro pblico. 15 - REA FECHADA - a rea no edificada, no interior da edificao, destinada a iluminao, ventilao e/ou isolao, sem comunicao direta via ou logradouro pblico. 16 - REA SEMI-ABERTA - o espao no edificado, contguo edificao, com ou sem comunicao direta via ou logradouro pblico, destinado iluminao, ventilao e/ou isolao. 17 - REA DA EDIFICAO - a soma das rea brutas dos pavimentos.

    B 18 - BALANO - a projeo de uma edificao sobre o passeio. 19 - BANHEIRO - o compartimento de uma edificao destinada a instalao sanitria com, no mnimo: lavabo, chuveiro ou banheiro e vaso. 20 - BAR - estabelecimento comercial onde se servem refeies ligeiras e bebidas, inclusive as alcolicas, em balces ou mesas.

    C 21 - CAIXA-DE-RUA -parte dos logradouros destinada ao rolamento de veculos. 22 - CALADA - o mesmo que passeio. 23 - CIRCULAES - designao genrica dos espaos necessrios movimentao de pessoas ou veculos; em uma edificao so os espaos que permitem a movimentao de pessoas de um compartimento a outro, ou de um pavimento a outro.

  • 24 - COBERTA - construo constituda por cobertura suportada pelo menos em parte, por meio de colunas ou pilares, e abertas em todas as faces ou parcialmente fechada. 25 - COBERTURA - o teto de uma edificao. 26 - COMPARTIMENTO - diz-se de cada uma das divises dos pavimentos de uma edificao. 27 - CONSERTO OU REPARO - substituir partes danificadas de uma edificao, que no importe em reconstruo ou reforma. 28 - CONSTRUIR - de modo geral, executar qualquer obra nova.

    D 29 - DEPSITO - lugar aberto ou edificao destinada a armazenagem; em uma unidade residencial o compartimento no habitvel destinado a guarda de utenslios e provises. 30 - DESMEMBRAMENTO - um aspecto particular do parcelamento da terra que se caracteriza pela diviso de uma rea de terreno sem abertura de logradouro. 31 - DEMOLIO - a retirada de todo ou em parte de uma edificao que por motivo de ordem esttica, construo de novo prdio etc., venha a comprometer a segurana e o aspecto urbanstico do logradouro.

    E 32 - EDIFICAR - construir edifcio. 33 - EDCULA - edificao complementar e edificao principal, sem comunicao interna com a mesma. 34 - EDIFICAO - a construo destinada a abrigar qualquer atividade humana. 35 - EDIFICAES CONTNUAS OU GEMINADAS - so aquelas que apresentam uma ou mais paredes contguas s de uma outra edificao, e estejam dentro do mesmo lote ou em lotes vizinhos. 36 - EDIFCIOS DE APARTAMENTO - o mesmo que edificao residencial multifamiliar. 37 - EDIFCIO COMERCIAL - aquele destinado a lojas ou salas comerciais, ou ambas, e no qual unicamente as dependncias do porteiro ou zelador so utilizadas para o uso residencial. 38 - EDIFCIO GARAGEM - aquele destinado a guarda de veculos. 39 - EDIFCIO MISTO - a edificao que abriga usos diferentes, e quando um destes for residencial o acesso s unidades residenciais se faz sempre atravs de circulao independente dos demais usos. 40 - EDIFCIO PBLICO - aquele no qual se exercem atividades de governo, administrao, prestao de servios pblicos, etc. 41 - ELEMENTOS ESSENCIAIS DE UMA CONSTRUO - so os elementos constitutivos de uma construo que ficam subordinados aos limites estabelecidos, no presente Cdigo, tais como: altura dos edifcios, espessura das paredes, sees de vigas, ps-direitos, pilares e colunas, superfcie dos pavimentos, das reas e

  • corredores, posies das paredes laterais e posteriores, superfcie de forma das coberturas, dimenses dos vos e das salincias. 42 - EMBASAMENTO - parte do edifcio situada acima do terreno circundante e abaixo do piso do primeiro pavimento, tendo o seu interior livre ou aterrado. 43 - ESCRITRIO - sala ou grupo de salas destinadas ao exerccio de negcios, das profisses liberais, de comrcio e de atividade afins. 44 - ESTACIONAMENTO DE VECULOS - local coberto ou descoberto em um lote destinado a estacionar veculo.

    F 45 - FACHADA - a parte da edificao com a frente para o logradouro. 46 - FAVELA - soluo precria do problema habitacional utilizando edificaes improvisadas, sem qualquer atendimento s legislaes vigentes. 47 - FRENTE DE UM LOTE - divisa de lote que coincide com o alinhamento do logradouro pblico. 48 - FUNDO DE UM LOTE - a parte de lote adjacente divisa ou s divisas de fundos.

    G 49 - GALPO - construo construda por cobertura sem forro, fechada pelo menos em trs de suas faces, na altura total ou parcial, por meio de paredes ou tapumes e destinada a fins de indstria ou depsito, no podendo servir de habitao. 50 - GABARITO -significa as dimenses regulamentares permitidas ou fixadas para uma construo ou edificao. 51 - GRUPAMENTO DE EDIFICAES - o conjunto de 02 (duas) ou mais edificaes em um lote.

    H 52 - HABITAO COLETIVA - edifcio ou parte de edifcio que serve de residncia permanente a mais de uma famlia ou indivduos de famlias diferentes. 53 - HABITE-SE - denominao comum da autorizao especial dada pela autoridade competente, para a utilizao de uma edificao. 54 - "HALL" DE ELEVADOR - o espao necessrio ao embarque e desembarque de passageiros, em pavimento, com rea e dimenses mnimas, fronteiras s portas dos elevadores, fixadas pela legislao em vigor. 55 - HIDRANTE - terminal de tubulao destinada ao uso do corpo de bombeiros, no combate a incndios. 56 - HOTEL - edifcio ou parte de edifcio que serve de residncia temporria a pessoas de famlias diversas.

    I 57 - INSTALAES SANITRIAS - conjunto de peas e vasos sanitrios destinados ao despejo e esgotamento de guas servidas e de objetos provenientes da higiene dos usurios de uma edificao.

  • 58 - INSTALAO DAS OBRAS - servios preliminares que anteceder qualquer obra e incluem normalmente, limpeza do terreno, exame das construes ou edificaes vizinhas, demolies, colocao de tapumes e tabuletas, ligaes provisrias de gua, fora e luz, assentamento de equipamentos diversos e a construo de abrigos para ferramentas e escritrio para o pessoal necessrio administrao de uma obra.

    J 59 - JIRAU - o piso elevado no interior de um compartimento, com altura reduzida, sem fechamento ou divises, cobrindo apenas parcialmente a rea do mesmo e satisfazendo as alturas mnimas exigidas pela legislao.

    L 60 - LANCHONETES - estabelecimento comercial onde se servem refeies ligeiras e bebidas, exceto as alcolicas, em balces ou mesas. 61 - LETREIRO - composio de letras, siglas ou palavras para indicaes ou identificao de uso ou atividade de um lote ou edificao. 62 - LEVANTAMENTO DE TERRENO - determinao das dimenses e todas as outras caractersticas de um terreno em estudo, tais como: sua posio, orientao, relao com os terrenos vizinhos e logradouros, etc. 63 - LICENA - a autorizao dada pela autoridade competente para execuo de obra, instalao, localizao de uso e exerccio de atividades permitidas. 64 - LOCAL PARA DESPEJO DE LIXO - em uma edificao o compartimento fechado onde se situam os tubos coletores de lixo ao nvel de cada pavimento, com as folhas de vos de acesso abrindo para o seu interior, 65 - LOGRADOURO PBLICO - toda a parte da superfcie do municpio destinada ao trnsito pblico, oficialmente reconhecida e designada por uma denominao. 66 - LOTE - poro de terreno situado ao lado de um logradouro pblico, descrito e assegurado por ttulo de propriedade. 67 - LOJA - primeiro pavimento ou andar trreo de um edifcio quando destinado ao comrcio e funcionamento de pequenas indstrias. 68 - LOTAO - a capacidade, em nmero de pessoas, de qualquer local de reunio. 69 - LOTEAMENTO - um aspecto particular do parcelamento da terra, que se caracteriza pela diviso de uma rea de terreno em duas ou mais pores autnomas envolvendo, obrigatoriamente, a abertura de logradouros pblicos os quais tero testada as referidas pores, que passam, assim a ser denominadas lotes.

    M 70 - MATERIAL INCOMBUSTVEL - so todos os materiais que no queimam e so maus condutores de calor. 71 - MEIO-FIO - arremate entre o plano do passeio e o da pista de rolamento de logradouro.

  • 72 - MARQUISE - uma projeo avanada sobre o passeio destinada a proteo dos pedestres. 73 - MOTEL - estabelecimento onde se aluga quartos e apartamentos mobiliados, com ou sem refeies, por um pequeno lapso de tempo.

    P 74 - PASSEIO - faixa em geral sobrelevada, pavimentada ou no, ladeando logradouro ou circundando edificaes, destinada exclusivamente ao trnsito de pedestres. 75 - PTIO - rea confinada e descoberta, adjacente edificao ou circunscrita pela mesma. 76 - PAVIMENTO - o conjunto de reas cobertas ou descobertas em uma edificao, situada entre o plano de um piso e o teto imediatamente superior. 77 - PRGULA - elemento decorativo executado em jardins ou espaos livres, constitudo de um plano horizontal, definido por elementos construtivos vazados, sem constituir, porm, cobertura. 78 - PISO - a designao genrica dos planos horizontais de uma edificao, onde se desenvolvem as diferentes atividades humanas. 79 - P-DIREITO - distncia vertical entre o piso e o teto, de um compartimento, ou entre piso e a face inferior frontal quando no existir o teto. 80 - POO DE AREAO - o espao livre destinado a arejar e a ventilar dependncias de permanncia passageira como banheiros e gabinetes sanitrios. 81 - PORO - espao vazio, com ousem divises, situados sob o primeiro pavimento de um edifcio, tendo o piso, no todo ou em parte, em nvel inferior ao do terreno circundante, e abaixo dele menos da metade do seu p-direito.

    R 82 - RECUO - a incorporao ao logradouro pblico de uma rea de terreno pertencente a propriedade particular e adjacente ao mesmo logradouro, a fim de possibilitar a realizao de um projeto, alinhamento ou de modificao de alinhamento de um projeto ou de modificao de alinhamento aprovado, pela autoridade competente. 83 - REFORMA DE UMA EDIFICAO - o conjunto de obras que substituem parcialmente os elementos construtivos essenciais de uma edificao, tais sejam: pisos, paredes, coberturas, esquadrias, escadas, elevados, etc., sem modificar entretanto, a forma, a rea ou altura de compartimentao. 84 - REMEMBRAMENTO - o reagrupamento de lotes contguos para constituio de unidades maiores. 85 - REPARO DE UMA EDIFICAO - o mesmo que conserto de uma edificao. 86 - RESTAURANTE - estabelecimento comercial onde se servem refeies, em mesas ou balces com assentos, servindo ou no bebidas alcolicas. 87 - RECONSTRUIR - restabelecer as partes de uma construo guardando a mesma disposio.

    S

  • 88 - SALA COMERCIAL - unidade de uma edificao destinada s atividades de comrcio, negcios ou das profisses liberais, geralmente abrindo para circulaes internas dessa edificao: 89 - SOBRELOJA - o pavimento situado sobre a loja, com acesso exclusivo, atravs desta e sem numerao independente. 90 - STO - o pavimento imediato sobre a cobertura e caracterizado por seu p-direito reduzido ou por dispositivo especial adaptvel ao aproveitamento de desvo do telhado.

    T 91 - TAPUME - vedao provisria que separa um lote ou uma obra do logradouro pblico. 92 - TESTADO DO LOTE - a linha que separa o logradouro pblico do lote e coincide com o alinhamento existente ou projetada pela Administrao Pblica. 93 - TETO - a superfcie interior e superior dos compartimentos de uma edificao. 94 - TERRENO ARRUADO - o terreno que tem uma das suas divisas coincidindo com o alinhamento de logradouro pblico, ou de logradouro projetado pela Prefeitura.

    U

    95 - UNIDADE AUTNOMA a parte da edificao vinculada a uma frao ideal de terreno, sujeita s limitaes de lei, constituda de dependncias e instalaes de uso privado, destinada a fins residenciais ou no, assinalada por designao especial numrica ou alfabtica, para efeitos de identificao e discriminao. 96 - UNIDADE RESIDENCIAL - aquela constituda de, no mnimo, 02 (dois) compartimentos habitveis, um banheiro e uma cozinha.

    V 97 - VISTORIA ADMINISTRATIVA - a diligncia efetuada por, no mnimo, 03 (trs) engenheiros ou arquitetos da Prefeitura, com a finalidade de verificar as condies de uma construo, de uma edificao, de um equipamento ou de uma obra, em andamento ou paralisada, e ainda de terreno, no s quanto sua estabilidade, como quanto sua regularidade. 98 - VITRINA - vidraa na qual se expem objetos destinados venda; espcie de caixa com tampa envidraada.

    CAPTULO II ENGENHEIROS, ARQUITETOS E CONSTRUTORES

    Art. 2 - Haver na Prefeitura um livro especial para o registro de pessoas, firmas ou empresas habilitadas elaborao e apresentao de projetos de construo e execuo de obras pblicas e particulares.

  • Art. 3 - A inscrio de registro requerida ao Prefeito pelo interessado depender das seguintes formalidades: a) - apresentao da carteira profissional, certido de registro de firma ou documento que substitua, expedida ou visada pelo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura da VII Regio, bem como prova de quitao perante aquele Conselho; b) - pagamento da taxa de registro. 1 - Tratando-se de firmas ou empresas, deve o requerimento ser assinado pelo seu responsvel tcnico, 2 - A inscrio dever ser revalidada anualmente, no ms de janeiro, sob pena de ser a mesma cancelada. Art. 4 - Deferido o requerimento, ser feito o registro com os seguintes pormenores: 1. Nome, por extenso, do candidato (pessoa, firma ou empresa), bem como de sua abreviatura usual; 2. Transcrio de todos os dizeres de sua carteira profissional, bem como de qualquer documento a ela anexada pelo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura; 3. Anotao do nmero de requerimento e da taxa do despacho do Prefeito, determinando o registro; 4. Idem, o recibo de pagamento da taxa de inscrio; 5. Idem, do endereo do escritrio ou residncia do candidato, 6. Declarao de compromisso, assinada pelo profissional, ou pelo responsvel tcnico, no caso de firma ou em presa, estipulando que ele promete cumprir as prescries deste regulamento e de outros em qualquer tempo postos em vigor; 7. Anotao anual: a) - do recibo de pagamento dos impostos municipais, referentes ao exerccio da profisso; b) - de ocorrncia nas obras e projetos, de responsabilidade profissional; c) - de multas e penalidades em que haja incorrido. Pargrafo nico: Em caso de mudana, dever o profissional, obrigatoriamente, comunicar Prefeitura o novo endereo de seu escritrio ou residncia, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias. Art. 5 - As atividades em matria de construo, das pessoas, firmas ou empresas registradas na Prefeitura, ficaro sujeitas s limitaes das respectivas carteiras profissionais emitidas pelo CREA.

  • Pargrafo nico: Em caso de dvida sobre as limitaes a que se refere este artigo, sero solicitados esclarecimentos ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura. Art. 6 - Os trabalhos de qualquer natureza, referentes a construo, s sero aceitos ou permitidos pela Prefeitura se forem assinados e se estiverem sob a direo direta e pessoal de profissionais registrados na forma deste regulamento. Art.7 - Os autores de projetos e construtores assumiro inteiramente a responsabilidade pelos seus trabalhos e pela observncia do presente regulamento, ficando sujeitos s penas nele previstas. Art. 8 - Ser passvel de pena de suspenso pelo prazo de 01 (hum) a 06 (seis) meses, a juzo do Prefeito, o profissional que:

    a) Cometer reiteradas infraes contra o presente regulamento, incorrendo em mais de 06 (seis) multas durante o perodo de 0 1 (hum) ano;

    b) Continuar na execuo de obras embargadas pela Prefeitura; c) Deixar de pagar os impostos relativos ao exerccio da profisso dentro dos

    prazos estabelecidos pela Prefeitura; d) Revelar impercia na execuo de qualquer obra, capaz de causar acidente

    que comprometa a segurana pblica; neste caso, alm de suspenso, o profissional ser passvel de multa, sendo promovida a imediata sustao, demolio ou reparao das obras e o fato comunicado ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura;

    e) Deixar de prestar assistncia direta e pessoal construo em andamento, no podendo o engenheiro ou construtor licenciado deixar de visitar a construo pelo menos uma vez em cada quinzena do ms.

    Art. 9 - Quando a Secretaria de Urbanismo e Planejamento - Surplan -, julgar conveniente, pedir ao CREA a aplicao das penalidades estatudas de acordo com a Lei n 5.194, de 24/12/66, e Decreto-Lei n3.620 e 23.569/33, aos profissionais que:

    a) No obedecerem, nas construes, os projetos aprovados, aumentando ou diminuindo as dimenses das plantas e cortes;

    b) Hajam incorrido em 03 (trs) multas, na mesma obra; c) Prosseguirem edificaes ou construes embargadas pela Prefeitura; d) Alterarem as especificaes indicadas no memorial e as dimenses das

    peas de residncias que hajam sido aprovadas pela Prefeitura; e) Assinarem projetos como executores de obras e no as dirigirem de fato; f) Financiarem qualquer construo ou edificao sem o necessrio alvar de

    licena;

  • g) Deixarem de por de acordo com as plantas aprovadas as obras iniciadas com a permisso referida.

    Art. 10 - Nas construes ou edificaes haver, em lugar apropriado, com caracteres bem visveis, da via pblica, unia placa com a indicao do nome, nmero, ttulo e residncia ou escritrio do profissional ou profissionais pela execuo da obra, de acordo com o CREA. Pargrafo nico: Esta placa isenta de impostos de publicidade.

    TIPOS DE CONSTRUES ISENTAS DE RESPONSABILIDADE TCNICA Art. 11 - Nos projetos para edificao de madeira ou alvenaria para habitao, bem como galpo de madeira, bastar a assina natura do proprietrio, desde que no ultrapassem a rea de 60,00 m (sessenta) metros quadrados e no necessitem de conhecimentos especiais para a sua execuo. A Secretaria de Urbanismo e Planejamento - Surplan poder fornecer projetos padronizados mediante o pagamento de taxa estabelecida no Cdigo Tributrio Municipal por projetos, s pessoas que no possuam habitao prpria e que os requeiram para sua moradia. Art. 12 - Fica adotado como base para a fixao de multas, o valor de referncia na forma estabelecida na legislao, desprezadas as fraes menores de 01 (hum) cruzeiro. Pargrafo nico: Para a gradao das multas, ter-se- em conta a gravidade de infrao, aplicadas em 1/10 do valor referncia ou valor equivalente, a 1/3. 1/2, 1, 2, 3, 4, 6, 8, 10, 20 e 50 valores de referncia adotados pela legislao federal.

    CAPTULO III DAS CONSTRUES EM GERAL

    SEO I

    LICENAS Art.13 - Nenhuma construo, reconstruo, acrscimo, reforma, conserto ou demolio sero feitos sem prvia licena da Prefeitura e sem que sejam observadas as disposies deste Cdigo. Art. 14 - Para obteno da licena, o proprietrio ou seu representante legal dirigir ao Secretrio de Urbanismo o competente requerimento, juntando as plantas e documentos que forem exigidos neste Cdigo.

  • Pargrafo nico: O requerimento consignar o nome do proprietrio, se tiver, a natureza e destino da obra, indicao da rua e nmero. Art. 15 - Cada requerimento se referir a uma s construo ou residncia, podendo abranger dependncias da mesma que esto separadas do seu corpo. Pargrafo nico: Quando o requerimento for feito contra dispositivo do presente artigo, ser estudado e despachado em relao a uma s casa ou construo. Art. 16 - Os requerimentos, plantas e documentos sero submetidos a estudos do Departamento de Urbanismo, que dar seu parecer, concedendo ou negando a licena. Pargrafo nico: Obtido o despacho favorvel, o Departamento de Urbanismo providenciar o competente alvar. No caso da obra ficar paralisada por mais de 03 (trs) meses, o proprietrio providenciar a revalidao do alvar de licena. Art. 17 - Antes de expedir-se qualquer alvar, o Departamento de Urbanismo far uma vistoria no local das obras. Art 18 - Ser exigido projeto quando se tratar de obra de construo, reconstruo, acrscimo ou reforma, quando esta, ultrapassar mais de 30% (trinta) por cento da rea construda. Pargrafo nico: Independem de apresentao de projetos, assim como no necessitam de alvar de construo:

    a) Os servios de limpeza e pintura; b) A construo de pequenos barraces destinados guarda e depsito de

    materiais durante a construo de edifcios devidamente licenciados; os barraces devero, entretanto, ser demolidos aps o trmino das obras dos edifcios;

    c) A construo de muros divisrios internos quando no se tratar de muros de arrimo.

    SEO II

    HABITE-SE Art. 19 - Concluda a construo de uma edificao, qualquer que seja a sua destinao, dever ser solicitado o "habite-se", atravs de requerimento dirigido Secretaria de Urbanismo e Planejamento - Surplan. 1 - Devero ser anexados ao requerimento de "habite-se" os seguintes documentos:

  • a) Alvar de construo; b) Certificado de funcionamento e garantia dos elevadores e dos equipamentos

    de coleta e eliminao de lixo, fornecido pelos construtores, quando for o caso;

    c) Laudo de vistoria apresentado pelo Corpo de Bombeiros, referente a instalao preventiva contra incndios, na forma do regulamento prprio;

    d) Declarao do rgo competente, cientificando as ligaes rede de abastecimento de gua, de esgoto sanitrio e o de guas pluviais, no caso de existncia de redes, nos lugares onde estas no existirem obrigatria a de poo e fossa sptica.

    2 - Ser fornecido o "habite-se" pela Secretaria de Urbanismo e Planejamento depois de verificado o cumprimento dos seguintes itens:

    a) Concluso da obra, obedecendo integralmente ao projeto aprovado; b) Construo de passeios e divisrias construdas de acordo com as normas

    estabelecidas neste Cdigo, c) Colocao de placa de numerao.

    Art. 20 - Ser concedido "habite-se" parcial nos seguintes casos:

    a) Quando se tratar de prdio composto de parte comercial e parte residencial e puder uma utilizada independentemente da outra;

    b) No caso de edificao multifamiliar, para unidade residencial completamente concluda, sendo necessria que pelo menos 01 (hum) elevador esteja funcionando com respectivo certificado, quando se tratar de unidade situada acima da quarta laje (contando-se a do pavimento de acesso );

    c) Quando existir mais de um prdio construdo no mesmo lote, quando devero as obras de acesso a este prdio estarem concludas, inclusive as complementares, se houver, tais como ajardinamento, passeio, muro, pavimentao, etc.

    SEO III PROJETOS

    Art.21 - O alvar de licena de construo ser concedido mediante requerimento ao Secretrio de Urbanismo, acompanhado do projeto da obra para aprovao e demais documentos exigidos, indicando com preciso, o local, a rua e nmero onde ser executada a edificao. Pargrafo nico: A concesso do alvar de licena para construo revogvel a qualquer tempo, por ato do Prefeito, que considerar razes de interesse pblico, calcando no seu poder de Polcia ou de segurana, zoneamento ou ainda, o seu uso no for mais permitido ou tolerado.

  • Art.22 - Os projetos de vero ser apresentados em quatro vias assinadas pelo proprietrio ou procurador, pelo responsvel pelo projeto e construtor matriculado na Prefeitura. 1 - Em duas vias do projeto dever constar, em tinta carmim, a canalizao dos servios de gua e esgoto, com respectivas bitolas dos dimetros a serem empregados, aparelhos, etc 2 - Ser rejeitada a assinatura do construtor, se pela sua natureza a obra no estiver dentro da sua competncia e estipulada pelo CREA. 3 - Dever acompanhar o projeto documento hbil que prove ser o interessado, proprietrio do terreno. 4 - Na hiptese do requerente ter adquirido o terreno em prestaes, dever acompanhar o projeto, alm do documento do terreno, uma autorizao para a construo requerida, passada pelo compromissrio vendedor. Art. 23 - Os projetos devero constar de:

    a) Plantas cotadas na escala de 1:50 ou 1:100, de cada um dos pavimentos do edifcio e respectivas dependncias, no podendo ser dispensado o emprego de cotas para indicar as dimenses dos elementos construtivos em madeira e posio das linhas limtrofes;

    b) Elevao da fachada ou fachadas que derem para a via pblica, na escala de 1:50;

    c) Plantas de situao na escala de 1:500, em que se indicar a posio do edifcio dentro do lote, a orientao, as partes do prdio e perfis longitudinal e transversal do terreno, em posio mdia tomando o meio-fio como referncia do nvel;

    d) Indicao da situao do lote referido a uma esquina com a respectiva distncia cotada (amarrao do lote);

    e) Corte longitudinal e transversal do edifcio na escala de 1:50; f) Detalhes necessrios, na escala de 1:25; g) Elevao do gradil ou muro de fecho, na escala de 1:50; h) Perfis do terreno em escala 1:200; i) As dimenses das cpias apresentadas dos projetos ao Departamento de

    Urbanismo, para efeito de aprovao, devero ser mltiplas do formato de 33 x 22cm, de modo a serem facilmente dobradas na capa fornecida pelo protocolo da Prefeitura. O formato mnimo ser de 33 x 35 cm teis, no considerando a margem de 0,3cm (trs) centmetros de largura, onde se fixar o grampo.

    1 - As cotas dos projetos prevalecero no caso de divergncia com as medidas tomadas no desenho. Estas divergncias no podero ser superiores a 0,20 cm (vinte) centmetros.

  • 2 - Alm dos desenhos e documentos mencionados, o Departamento de Urbanismo poder exigir outros, caso. Art. 24 - Na organizao dos planos sero observadas as seguintes convenes: a) preta = parte a ser conservada; b) vermelha = parte projetada; c) amarela = parte a ser demolida. Art. 25 - Todas as vias do projeto devem conter as assinaturas do proprietrio, bem como do autor do projeto e do responsvel pela execuo, nos termos do Decreto Federal N 23.569, de 11/12/33, estando estes com suas carteiras pro-fissionais registradas na Prefeitura e quites com os cofres municipais. 1 - O engenheiro que assinar o projeto responder pelas infraes que forem observadas durante a construo da obra. 2 - Havendo mudana de construtor no decorrer das obras, o proprietrio obrigado a comunicar, imediatamente, por escrito, Surplan, indicando o nome do novo profissional, o qual ser aceito se satisfizer as exigncias deste Cdigo. O proprietrio dever, ento, comparecer ao Departamento de Urbanismo com o novo profissional para ser feita a mudana de firmas no projeto, Art. 26 - Se os projetos no estiverem de acordo com este Cdigo ou apresentarem inexatido ou equvoco, o interessado ser convidado a corrigi-los, para isso sendo chamado por memorando que lhe ser endereado. Se findo o prazo de 08 (oito) dias, no tiver posto o projeto de acordo com a Lei, ser o respectivo requerimento arquivado, 1 - O prazo a que se refere o artigo poder ser prolongado a pedido do interessado e ajuzo do Diretor do Departamento de Urbanismo. 2 - As retificaes do projeto devero ser feitas de modo que no haja emendas nem rasuras, podendo o interessado fazer colocar nas folhas apresentadas uma parte adicional, devidamente assinada e com as retificaes. Art.27 - Quando tiver sido verificado que o projeto est em condies de ser aprovado, o requerimento ser encaminhado para o despacho do Diretor do Departamento de Urbanismo. Art. 28 - Estando o projeto aprovado, o Departamento de Urbanismo entregar ao interessado o alvar de licena e as cpias, com exceo de uma, a qual ficar arquivada. Todas as cpias sero visadas pelo Diretor do Departamento de Urbanismo.

  • Pargrafo nico: O alvar de licena de construo conter, sob nmero de ordem: data, prazo de validade, nome do proprietrio e do construtor; endereo, natureza da obra e o visto do engenheiro da Prefeitura, assim como qualquer outra indicao que for julgada essencial. Art. 29 - Obtido o alvar de alinhamento, nenhuma construo na zona urbana em ruas no caladas ser iniciada sem que o interessado tenha assentado os meios-fios correspondentes testada do terreno. 1 - Colocado o meio-fio, o construtor comunicar o fato ao Departamento de Urbanismo que, dentro de 24h (vinte e quatro) horas, mandar verificar se a cota de alinhamento e o nivelamento foram fielmente observados. 2 - A no observncia das formalidades previstas neste artigo, ser motivo de multa e/ou embargo, no caso de erro na construo. Art. 30 - Se depois de aprovado o requerimento e expedido o alvar houver mudana, de planos, o interessado dever requerer nova licena, apresentando planta na forma estabelecida no presente Captulo. 1 - Aprovados os novos planos, ser expedido novo alvar mediante o pagamento das taxas relativas modificao. 2 - Ser dispensado novo alvar se as modificaes no alterarem partes essenciais da construo. Art. 31 - Caduca o alvar:

    a) Quando no tiverem sido iniciadas as obras dentro do prazo de 06 (seis) meses, para as construes e reconstrues e dentro de 02 (dois) meses para as obras de acrscimo, reforma e outras de menor importncia;

    b) Quando os servios de construo no estiverem concludos dentro do prazo de 02 (dois) anos.

    Art. 32 - Caducando o alvar, o interessado dever requerer nova licena, juntando novas plantas e pagar novos emolumentos, para obteno de novo alvar. Art. 33 - O alvar de licena de construo ser cassado pelo Secretrio de Urbanismo quando:

    a) For obtido por meio fraudulento;

  • b) A construo no obedecer s especificaes do projeto tcnico, devidamente aprovado pelo Departamento de Urbanismo;

    c) Os materiais empregados no forem os especificados para a obra, de acordo com as normas da A.B.N.T.

    Pargrafo nico: No sero contados para fins de iluminao e ventilao os corredores de uso privativo, caixa de escadas, poos e "hall de elevadores. Art. 37 - Sero contados para efeito de insolao os logradouros de prdios vizinhos, desde que garantidos por recuos legais obrigatrios ou servido, em forma legal, devidamente registrada no registro de imveis. Art. 38 - No caso de residncias ser exigido para efeito de insolao que os dormitrios no tenham face voltada para as direes inconvenientes do sol, e que devero obedecer aos recuos mnimos exigidos conforme zona em estejam localizados. Art. 39 - No caso de edifcios, alm do estabelecido no artigo anterior s reas de iluminao, insolao e ventilao devero obedecer s seguintes normas: I - Quando iluminarem e ventilarem salas, quartos, estdios, bibliotecas e ateliers", considerados rea nao e ventilao principais, devero obedecer s seguintes condies: a) O afastamento mnimo de qualquer vo da parede oposta ser fornecido pelo valor 13, dado na tabela abaixo, em funo da natureza de iluminao e ventilao; b) A rea mnima ser dada pela frmula: A = Ao = K(n- 1), onde A = rea mnima Ao = valor fornecido na tabela abaixo K = valor fornecido na tabela abaixo n = nmero de pavimentos com exceo do trreo; c) - Permitir, ao nvel de cada pavimento, em qualquer de seus pontos, a inscrio de um crculo de dimetro dado pela frmula: D = C x A, onde C = coeficiente dado na tabela abaixo A = rea mnima, calculada no item b. REA DE ILUMINAO E VENTILAO PRINCIPAIS

    FORMA DA AREA 13 Ao K C

    Aberta 1,50 9,00 0,15 0,50

  • semi-aberta 1,50 9,00 0,30 0,60

    fechada 2,00 9,00 0,50 0,75

    II - Quando iluminarem e ventilarem vestbulos, copa, cozinha, lavanderia, banheiro, corredores, quartos de empregados, quitinetes e ante-salas, consideradas reas de iluminao e ventilao secundrias, devero obedecer s seguintes condies: a) O afastamento mnimo qualquer do vo de parede oposta ser fornecido pelo valor 13 dado na tabela adiante, em funo da natureza da rea de iluminao e ventilao; b) A rea mnima ser dada pela frmula: A = Ao + K(n- 1), onde A = rea mnima Ao = valor fornecido na tabela adiante K = valor fornecido na tabela adiante n = nmero de pavimentos com exceo do trreo. c) - Permitir, ao nvel de cada pavimento, em qualquer de seus pontos, a inscrio de um crculo de dimetro dado pela frmula: D = C x A, onde C = coeficiente dado na tabela adiante A = rea mnima, calculada no item b. REAS DE ILUMINAO E VENTILAO SECUNDRIAS

    FORMULA DA AREA 13 Ao K C

    Aberta 1,50 9,00 0,10 0,60

    Semi-aberta 1,50 9,00 0,20 0,60

    fechada 2,00 9,00 0,30 0,75

    Art. 40 - Os espaos livres abertos para duas faces opostas, corredores, quando para insolao de dormitrios, s sero considerados suficientes se dispuserem de largura igual ou maior de 115 da diferena de nvel entre o teto do pavimento mais alto e o piso do pavimento mais baixo, onde haja dormitrio isolado pelo dito corredor, observado o mnimo de 2,50 m (dois e cinqenta) metros. Art. 41 - No sero considerados isolados ou iluminados os compartimentos cuja profundidade, a partir da abertura iluminada for maior do que duas vezes e meia seu p direito ou sua largura, includa na profundidade a projeo da salincia, prtico, alpendre ou outra cobertura,

  • Art. 42 - Para ventilao e iluminao de caixa de escadas, ser observado o seguinte critrio: at quatro pavimentos, a rea mnima ser de 4,00 m2 (quatro) metros quadrados; para cada pavimento excedente desses 04 (quatro), haver o acrscimo de 1m2 (hum) metro quadrado por pavimento. A dimenso mnima no ser inferior a 1,50 m (hum e cinqenta) metros quadrados. Art. 43 - No caso de corredor, a cada 10,00 m (dez) metros de comprimento dever ser prevista uma abertura para iluminao e ventilao, calculada na razo de 1/7 da rea do piso do corredor. Art. 44 - Quando se tratar de edifcios destinados a hotis, hospitais, lojas, escritrios ou apartamentos, ser admitida ventilao indireta ou forada de compartimentos sanitrios, mediante ventilao indireta por meio de forro falso, atravs de compartimento contguo, observado o seguinte: 1. Altura livre no inferior a 0,40 em (quarenta) centmetros; 2. Largura no inferior a 1,00 m (hum) metro; 3. extenso no superior a 5,00 rn (cinco) metros; 4. Comunicao direta com o exterior; 5. A boca voltada para o exterior dever ser provida de tela metlica e apresentar proteo contra gua de chuva, Art. 45 - As chamins de ventilao e dutos horizontais devero ser ligados diretamente ao exterior, obedecendo as seguintes condies: I - Nas chamins: a) Serem visitveis na base; b) Permitirem a inscrio de um crculo de 0,50 em (cinqenta) centmetros de dimetro; c) Terem revestimento interno liso; II - Nos dutos horizontais: a) Terem altura mnima livre de 0,20 em (vinte) centmetros; b) Terem comprimento mximo de 6,00 m (seis) metros, exceto no caso de serem abertos nas extremidades, quando no haver limitao para o seu comprimento. Art. 46 - As garagens devero dispor de aberturas prximas ao piso e ao teto, que proporcione ventilao permanente. Art. 47 - As aberturas dos compartimentos considerados reas de iluminao e ventilao principais devero obedecer aos seguintes itens: - quando voltadas para reas abertas devero ter rea igual a 1/7 de rea no piso;

  • - quando voltadas para reas semi-abertas, devero ter rea igual a 116 de rea do piso; - quando voltadas para reas fechadas, devero ter rea igual a 115 e rea do piso. Art. 48 - As aberturas dos compartimentos considerados reas de iluminao secundria devero obedecer aos seguintes requisitos: - quando voltadas para reas abertas, devero ter rea igual a 1/8 da rea do piso; - quando voltadas para reas semi-abertas, devero ter rea igual ainda rea do piso; - quando voltadas para reas fechadas, devero ter rea igual a 116 da'rea do piso. Art. 49 - Os compartimentos destinados a ensino, salas de aula, de trabalho, de leitura, bem como laboratrios, bibliotecas e fins similares, no tero profundidade superior a duas vezes a largura, nem duas vezes o p-direito. Pargrafo nico: Nas salas de aula obrigatrio a iluminao unilateral esquerda dos alunos, sendo admitida a iluminao zenital quando adequadamente disposta e devidamente protegida contra ofuscamento. Art. 50 - Para os casos do artigo 48 a rea de ventilao dever ser o mnimo igual metade de iluminao da rea. Art. 51 - Para escolas e hospitais as reas mnimas de insolao e iluminao sero iguais a 1/5 da rea til do compartimento e a rea mnima de ventilao igual a 2/3 da rea de iluminao.

    SUBSEO I DIMENSES MNIMAS DOS COMPARTIMENTOS

    Art. 52 - As dimenses mnimas dos compartimentos sero as seguintes:

    a) Na parte referente a casas populares as dimenses mnimas dos compartimentos sero as contidas na Tabela "A";

    b) Na parte referente a residncias dever ser de acordo com a Tabela "B"; c) Na parte referente a edifcios residenciais, as partes comuns seguiro as

    dimenses mnimas contidas na Tabela "C"; Na parte referente a edifcios comerciais, devero ser seguidas as instrues da Tabela "C".

    SUBSEO II

  • COPAS, COZINHAS E DESPENSAS Art. 53 - A rea mnima da cozinha ser de 6,00 m (seis) metros quadrados. 1 - Quando a cozinha estiver ligada copa, por meio de vo com 1,50 m (um e cinqenta) metros de largura mnima; a rea mnima ser de 4,00 m (quatro) metros quadrados. 2 - Nos apartamentos que no disponham de mais de uma sala e um dormitrio, a rea mnima ser de 4,50 m (quatro e cinqenta) metros quadrados. Art. 54 - Os tetos das cozinhas, quando situados sob outro pavimento, devero ser de material incombustvel. Art. 55 - As cozinhas no podero ter comunicao direta a compartimentos sanitrios e dormitrios. Art. 56 - A rea mnima das copas ser de 5,00 m (cinco) metros quadrados. Art. 57 - Nas copas e cozinhas o piso e as paredes at 1,50 m (um e cinqenta) metros de altura sero revestidos de material liso, impermevel e resistente e freqentes lavagens, Art. 58 - A copa, quando ligada cozinha por meio de abertura desprovida de esquadrias, no poder ter comunicao direta com compartimento sanitrio e dormitrio. Pargrafo nico: S sero consideradas copas, nas habitaes, os compartimentos que servirem de passagem entre cozinha e a sala de refeies.

    SUBSEAO IV 1. CORREDORES

    Art. 63 - A largura dos corredores ser proporcional ao nmero provvel de pessoas que por eles transitam, no sentido do escoamento. Ser considerada a lotao mxima, a qual ser calculada de acordo com a tabela abaixo: NATUREZA DO LOCAL m 1. Auditrios, salas de concerto, sales de baile, conferncias, etc., sem assentos fixos .................................................................................................................................. 1,00 2. Habitaes coletivas ....................................................................................................... 0,06 3. Exposies, museus, restaurantes, locais de trabalho, mercados, etc. ................................ 0,25

  • 4. Escritrios em geral ........................................................................................................ 0,12 5. Templos religiosos .......................................................................................................... 0,50 6. Ginsios, sales de boliche, patinao, etc ....................................................................... 0,20 7. Grandes indstrias .......................................................................................................... 0,06 8. Praas de esporte ........................................................................................................... 1,00 Observao: Quando se tratar de locais com assentos fixos, a lotao ser o total de assentos cabveis, acrescido de 10% (dez) por cento, Art. 64 - A largura mnima dos corredores ser fornecida nas tabelas A, B, C e D, anexas, em funo do tipo de edificao para escolas, hospitais e locais de reunio essa largura ser de 1,50 m (um e cinqenta) metros, A largura mnima do corredor ser adotada quando a soma das lotaes dos compartimentos que com ele se comunicam seja igual ou interior a 100 (cem). Art. 65 - Se as passagens ou corredores de uso comum ou coletivo tiverem extenso superior a 10,00 m (dez) metros medida a contar da caixa de escada ou do respectivo vestbulo, se houver, a largura mnima ser acrescida de 10 cm (dez) centmetros por metro de comprimento excedente. Art. 66 - As portas nos acessos de uso comum ou coletivo, inclusive dos elevadores no devero, ao abrir, provocar reduo de largura mnima exigida para os mesmos acessos. Art. 67 - Quando a lotao dos compartimentos que se comunicam com o corredor exceder a 100 (cem), a largura do corredor ser mnima largura calculada nos artigos 64 e 65, acrescida de 8 mm (oito) milmetros por pessoa excedente. Art. 68 - No caso de locais de reunio, quando vrias partes se abrirem para o corredor, ser descontado do clculo de acrscimo da largura deste corredor, sua capacidade de acumulao, calculada na razo de 04 (quatro) pessoas por metro quadrado. Para efeito deste desconto s poder ser computada a rea do corredor contida entre as portas do salo, a mais prxima e mais distante da sada. Pargrafo nico: Quando o corredor de escoamento se der pelas duas extremidades o acrscimo da largura, especificado no artigo 67 ser tomado pela metade. Art. 69 - As portas dos corredores no podero ter largura inferior deste.

    2. ESCADAS Art. 70 - A largura das escadas sero as seguintes: - residncias = 1,00 m

  • - prdios = 1,20 m - para as escolas, hospitais e congneres, ou locais para reunio de 100 (cem) pessoas, a largura mnima de 1,50 m (um e cinqenta) metros; para mais de 100 (cem) pessoas, sofrer acrscimo de 8 mm (oito) milmetros por pessoa excedente. Art. 71 - As escadas devero estar desimpedidas, no devendo haver portas, grades, etc., impedindo a circulao. Art. 72 - As escadas devero obedecer s normas estabelecidas nos pargrafos seguintes: 1 - Devero ser construdas em material que no seja inflamvel; 2 - As escadas de acesso s localidades elevadas nas edificaes que se destinem a locais de reunio, devero ter o lance externo que se comunicar com a sada sempre orientando na direo desta; 3 - Nos estdios, as escadas das circulaes entre os diferentes nveis devero ter largura de 1,50 m (um e cinqenta) metros; para cada 1.000 (mil) pessoas, e nunca inferior a 2,50 m (dois e cinqenta) metros; 4 - As escadas de uso privativo, dentro de uma unidade familiar, bem como a s de uso secundrio e eventual, como as adegas, pequenos depsitos e casas de mquinas, podero ter sua largura reduzida para um mnimo de 0,60 em (sessenta) centmetros; 5 - 0 dimensionamento dos degraus ser feito de acordo com a frmula 2 A + 13 = 0,63 m, onde A a altura ou espelho do degrau e 13 a profundidade do piso, sendo a altura mxima igual a 19cm (dezenove) centmetros. Para as escolas e hospitais, os degraus devero ter largura mnima de 31 cm (trinta e um) centmetros e altura mxima de 16 cm (dezesseis) centmetros; 6 - Nas escadas de uso coletivo, sempre que o nmero de degraus consecutivos exceder a 16 (dezesseis), ou houver mudanas de direo, ser obrigatrio intercalar um patamar com a extenso de 80 cm (oitenta) centmetros, e com a mesma largura do degrau; 7 - As escadas de uso comum ou coletivo s podero ter lances retos; 8 - Sero permitidas escadas em curva, quando excepcionalmente justificveis por motivo de ordem esttica, desde que a curvatura externa seja de 6,00 m (seis) metros, no mnimo. A largura do degrau mnima ser de 28 cm (vinte e oito)

  • centmetros, medida da linha do piso, desenvolvida a distncia de 1,00 m (um) metro; 9 - As escada do tipo marinheiro, caracol ou em leque s podero ser admitidas para acesso a torres, adegas, jiraus, casas de mquinas ou antro pisos de uma mesma unidade residencial; 10 - Nas escadas de uso coletivo, sero colocadas luzes de emergncia, acionadas por gerador prprio; 11 - As escadas devero ter em toda a sua extenso, a altura livre mnima de 2,20 m (dois e vinte) metros, Art. 73 - Em cada pavimento nenhum ponto poder distar de mais de 30,00 m (trinta) metros de uma escada, e no caso de haver necessidade de se constiturem duas escadas, pelo menos uma dever ser ligada diretamente via pblica, Art. 74 - obrigatria a colocao de corrimo contguo junto s paredes de caixa de escadas, Art. 75 - Sempre que a largura da escada ultrapassar de 2,50 m (dois e cinqenta) metros ser obrigatria a subdiviso por corrimos intermedirios, de tal forma que as subdivises no ultrapassem a largura de 1,50 m (um e cinqenta metros).

    3. ELEVADORES DE PASSAGEIROS Art. 76 - Dever ser obrigatoriamente servido, por elevador o edifcio que tiver o piso do ltimo pavimento situam, superior a 9,20 m (nove e vinte) metros do piso do primeiro pavimento, qualquer que seja a posio deste em relao ao nvel do logradouro pblico. Art. 77 - A existncia dos elevadores no dispensa a construo de escadas. Art. 78 - Quando o edifcio tiver 08 (oito) ou mais pavimentos o nmero mnimo de elevadores ser de 02 (dois). Art. 79 - Dever ser instalado o comando para retomo dos elevadores ao trreo para, no caso de incndio, ser usado pelos bombeiros, com gerador de emergncia para operao de pelo menos um carro. Art. 80 - Nos poos de elevadores somente ser permitida a passagem de fiao eltrica indispensvel ao prprio funcionamento do sistema.

  • Art. 81 - Os elevadores obedecero s normas A.B.N.T., em vigor na ocasio da aprovao do projeto pela Municipalidade, em relao ao seu dimensionamento, instalao, utilizao. Art. 82 - O trio de elevadores, que se ligar a galerias, dever:

    a) Formar um remanso; b) No interferir na circulao das galerias; c) Constituir ambiente independente; d) Ter rea inferior ao dobro da soma das reas das caixas dos elevadores e a

    largura mnima de 2,00 m (dois) metros.

    4. ELEVADORES DE CARGA Art. 83 - Os elevadores de servio e carga devero satisfazer s normas previstas para elevadores de passageiros, no que lhes for aplicvel e com as adaptaes adequadas conforme as condies especificadas. Art. 84 - Os elevadores de carga devero dispor de acesso prprio, independente e separados dos corredores, passagens ou espaos de acesso aos elevadores de passageiros. Art. 85 - Os elevadores de carga podero ser mantidos em torres metlicas, em substituio s caixas, desde que as torres sejam mantidas completamente fechadas em toda a sua extenso, com tela metlica de malha no excedente a 25 cm (vinte e cinco) centmetros e constituda de fios de 2 mm (dois) milmetros de dimetro, no mnimo, ou proteo equivalente. Se destinados ao transporte de cargas de mais de 1.000kg (mil) quilos, os projetos devero trazer as indicaes essenciais sobre a suficincia das estruturas de apoio. No caso do funcionamento ser hidrulico, dever ficar demonstrada a segurana do sistema, particularmente de comando. Art. 86 - Os elevadores de carga no podero ser utilizados no transporte de pessoas, a no ser de seus prprios operadores.

    5. ELEVADORES DE ALAPO Art. 87 - Os elevadores de alapo, alm das exigncias relativas aos elevadores de carga, devero satisfazer ainda aos seguintes requisitos:

    a) No podero ser utilizados no transporte de pessoas, e tero velocidade reduzida at o limite 1,2 m/seg;

    b) O espao vertical utilizado pelos elevadores no interior dos edifcios dever ser protegido nas suas 04 (quatro) faces por caixas de alvenaria totalmente

  • fechadas ou por tela metlica de malha no excedente a 25 cm (vinte e cinco) centmetros e constituda de fios de 2 mm (dois) milmetros de dimetro, no mnimo, ou sistema de proteo equivalente.

    6. RAMPAS Art. 88 - No caso de emprego de rampas em substituio s das de edificao, aplicam-se quelas as normas relativas a dimensionamento, classificao e localizao, resistncia e proteo fixadas paia as escadas. 1 - Para a rampa com declividade igual ou inferior a 6% (seis) por cento, a largura exigida no artigo 70 poder ser reduzida de 20% (vinte) por cento, respeitadas as larguras mnimas fixadas, 2 - As rampas no podero apresentar declividade superior a 12% (doze) por cento, Se a declividade exceder a 6% (seis) por cento, o piso dever ser revestido com material antiderrapante. Art. 89 - As rampas de uso comum ou coletivo, no caso de escolas, tero largura mnima de 1,50 m (um e cinqenta) metros e declividade mxima de 12% (doze) por cento. Art. 90 - As rampas para uso coletivo no podero ter largura inferior a 1,20 m (um e vinte) metros e sua inclinao atender, no mnimo, a relao 1: 10 de altura para comprimento.

    7. GARAGENS Art. 91 - As garagens para estacionamento de automveis devero atender s seguintes normas:

    a) P direito mnimo de 2,30 m (dois e trinta) metros; b) Devero ter piso de material resistente, impermevel, refratrio ao desgaste

    e a solventes e antiderrapantes; c) Havendo pavimento super posto, o teto ser de material incombustvel; d) No podem ter comunicao direta com compartimentos de permanncia

    prolongada; e) Devero dispor de aberturas prximas ao piso e ao teto, que garantam

    ventilao permanente. Essas aberturas devem corresponder no mnimo a 60% (seis) por cento da rea exigida para abertura de iluminao.

  • SUBSEO V PS-DIREITOS

    Art. 92 - Os ps-direitos mnimos devero ter as dimenses contidas nas tabelas A, 13, C e 13 anexas.

    SUBSEO VI PORES

    Art. 93 - O piso dos pores ser obrigatoriamente revestido de material liso e impermevel. Art. 94 - As paredes tero, interiormente, revestimento impermevel at o mnimo de 30 cm (trinta) centmetros de altura, acima do terreno circundante. Art. 95 - Nas paredes exteriores dos pores haver aberturas para ventilao permanente, as quais sero sempre protegidas por grades com telas metlicas com malhas ou espaamento entre barras no superior a 1 cm (um) centmetro. Art. 96 - Todos os compartimentos dos pores tero comunicao entre si para o fim de garantir a ventilao. Art. 97 - Quando os pores tiverem p-direito igual ou superior a 2,30 m (dois e trinta) metros, podero ser utilizados para instalaes sanitrias, despensas, garagens, adegas e depsitos uma vez asseguradas as condies de iluminao e ventilao.

    SUBSEO VII FACHADAS

    Art. 98 - A largura mnima dos edifcios reconstrudos no alinhamento das vias pblicas ser o existente anteriormente. Art. 99 - Qualquer projeto para construo de edifcios ser submetido censura sob o ponto de vista esttico, na parte referente a fachada, podendo ser rejeitado. Pargrafo nico: O Departamento de Urbanismo poder exigir a perspectiva das fachadas, bem como fotografias dos prdios contguos para o melhor julgamento. Art. 100 - As fachadas secundrias, visveis da via pblica, devero estar em harmonia quanto ao estilo, com fachada principal.

  • Art. 101 - No sero permitidos reformas parciais que mudem o estilo arquitetnico e decorativo de parte da fachada, sem que toda ela seja posta de acordo com a parte reformada, Art. 102 - As fachadas sero conservadas sempre limpas e em bom aspecto, podendo a Prefeitura exigir do proprietrio ou seu procurador, alm de caiao ou pintura, a reparao nos rebocos e decoraes, mediante notificao com aviso de 30 (trinta) dias. Art. 103 - No ser permitida a edificao em terreno de esquina sem que tenha fachada para as duas vias pblicas a que esteja voltada. Art. 104 - No sero permitidos reparos nas fachadas dos edifcios da zona central e urbana que tenham canos que lancem guas diretamente sobre os passeios. Art. 105 - Podero avanar sobre as faixas de recuo obrigatrio do alinhamento dos logradouros:

    a) As molduras ou motivos arquitetnicos que no constituam rea de piso e cujas projees em plano horizontal no avancem mais de 40 cm (quarenta) centmetros sobre a linha do recuo paralela ao alinhamento do logradouro;

    b) Os balces ou terraos quando abertos, que formem corpos salientes a altura no inferior a 3,00 m (trs) metros do solo e cujas projees no plano horizontal no avancem mais de 1,00 m (um) metro sobre a mencionada linha do recuo e no ocupem mais de 1/3 da extenso da fachada onde se localiza;

    c) As marquises em balano, quando avanarem, no mximo, at a metade do recuo obrigatrio de respeitarem os recuos obrigatrios das divisas do lote, forem engastadas na edificao, e no tiverem apoio na parte que avana sobre o recuo obrigatrio; no se repetirem nos pavimentos, ficando sobrepostas ressalvado o avano das lajes "corta-fogo".

    SUBSEAO VIII

    CHANFRO Art. 106 - Quando se tratar de prdio de esquina, construdo no alinhamento das ruas, ser obrigatrio o canto chanfrado. Este chanfro ser no mnimo de 3,00 m (trs) metros, sendo o lado maior de um tringulo issceles.

    SUBSEO IX BALANOS

    Art. 107 - Nas edificaes que no sejam de esquina ser permitido o balano em qualquer dos pavimentos.

  • Art. 108 - Quando situadas nas esquinas, as edificaes podero ter seus pavimentos superiores avanados apenas sobre o canto chanfrado, formando corpo saliente, em balanos sobre os alinhamentos do logradouro, observando-se: a) Situarem-se a uma altura do logradouro, de pelo menos 3,00 m (trs) metros

    de qualquer ponto do passeio; b) Nenhum dos seus pontos fique a distncia inferior a 9 cm (nove) centmetros

    de rvores, semforos, postes e outros elementos de sinalizao ou instalao pblica.

    SUBSEO X MARQUISES

    Art. 109 - Ser permitida a construo de marquises desde que obedecidas as seguintes condies:

    a) Podem avanar at 2/3 da largura do passeio e no devem exceder a 1,50 m (um e cinqenta) metros;

    b) Devem possuir uma altura de no mnimo 3,00 m (trs) metros, contada a partir do nvel do passeio;

    c) No podero ocultar ou prejudicar rvores, semforos, postes, luminrias, fiao, placas e outros elementos de informao, sinalizao ou instalao pblicas;

    d) O material para a sua construo deve ser rgido e incombustvel; e) Devero ser dotadas de calhas e condutores, devidamente embutidos nas

    paredes, comunicando com a sarjeta; f) No devero conter grades, parapeitos ou guarda-corpos; g) Sero sempre em balano; h) Quando munidas de focos de iluminao, sero estas do tipo no ofuscante

    e convenientemente adaptados. Art. 110 - Em edifcios que pelo conjunto de suas linhas, constituam blocos arquitetnicos cujo equilbrio ou simetria no deva ser prejudicada no ser permitida a colocao de marquises parciais. Art. 111 - A altura e o balano das marquises sero uniformes quando na mesma quadra, salvo no caso de logradouro de declive acentuado. Art. 112 - Nas quadras onde j existirem marquises sero adotadas as alturas o balano de uma delas para padro das que de futuro vierem a ser construdas na mesma quadra, desde que no contrariem o presente Cdigo.

  • Pargrafo nico: No caso de no convir por motivo esttico, a reproduo das caractersticas lineares das marquises existentes, poder o Departamento de Urbanismo adotar outras, que passaro a constituir o padro para a mesma quadra. Art. 113 - Quando construdas em logradouros de grande declividade, as marquises sero construdas de tantos segmentos horizontais quantos forem convenientes, devendo ser, neste caso, as cabeceiras protegidas contra a penetrao de chuvas.

    CAPTULO IV EDIFICAES PARA FINS ESPECIAIS

    SEO I

    PRDIOS DE APARTAMENTOS Art. 114 - Nas edificaes onde houver uso residencial sero obedecidas as seguintes condies:

    a) No pavimento de acesso e ao nvel de cada piso, os "halls", as circulaes horizontais, relativas a cada uso, sero obrigatoriamente independentes entre si;

    b) Os pavimentos destinados ao uso residencial sero agrupados continuamente.

    Art. 115 - As edificaes multifamiliares devero atender, no mnimo, aos seguintes requisitos.

    a) Equipamento para extino de incndios; b) Escadas; c) Elevadores; d) Garagens para a guarda de veculos; e) Equipamento para a remoo de lixo domstico; f) rea destinada administrao do edifcio; g) rea destinada recreao de seus ocupantes.

    SUBSEO I

    EQUIPAMENTOS PARA EXTINO DE INCNDIOS Art. 116 - Dever ser apresentado ao Corpo de Bombeiros projeto detalhado do equipamento para o combate ao fogo. O alvar de construo somente ser expedido se, alm da aprovao do projeto pelo Departamento de Urbanismo, aprovao esta que ser acompanhada do documento que comprove ter sido o seu projeto contra incndio aprovado pelo Corpo de Bombeiros.

  • SUBSEO II

    ESCADAS Art. 117 - Sero obedecidas as normas descritas no Captulo III - Das Construes em Geral, na parte referente a escadas.

    SUBSEO III ELEVADORES

    Art. 118 - Sero obedecidas as normas descritas no Captulo III - Das Construes em Geral, na parte referente a elevadores.

    SUBSEAO IV GARAGENS PARA GUARDA DE VECULOS

    Art. 119 - Os prdios de apartamentos para fins residenciais devero obrigatoriamente reservar uma rea para guarda de veculos dos moradores. Ser necessria, no mnimo, uma garagem para cada 02 (dois) apartamentos. Pargrafo nico: Essa rea no ser computada no clculo da rea total edificada. Art. 120 - Esto isentos da obrigatoriedade da existncia de locais para guarda de veculos, os seguintes casos:

    a) Edificaes em lotes internos em que a largura do acesso seja menor que 2,50 m (dois e cinqenta) metros;

    b) Edifcios com rea inferior a 300,00 m2 (trezentos) metros quadrados. Pargrafo nico: Nos casos deste artigo s ser permitida a construo quando houver estacionamento a uma distncia superior a 400,00 m (quatrocentos) metros, para utilizao dos proprietrios ou locatrios. Art. 121 - Os prdios destinados a habitao e comrcio com depsito sero dotados de estacionamento ou entrada para veculos, destinada carga e descarga.

    SUBSEO V EQUIPAMENTOS PARA A REMOO DE LIXO

    Art. 122 - O lixo proveniente das edificaes dever ser eliminado ou recolhido conforme processos abaixo especificados: a) Coleta por tubo de queda at depsitos apropriados;

  • b) Coleta por tubo at equipamento de triturao ou prensagem. Art. 123 - O sistema de coleta dever se compor no mnimo das seguintes partes:

    a) Boca coletora de lixo; b) Tubo de queda; a) Chamin de ventilao ou de exausto; b) Depsito coletor de lixo; c) Triturador ou prensa.

    SUBSEO VI

    BOCA COLETORA DE LIXO Art. 124 - A boca coletora de fixo em cada pavimento dever ter dimenso mnima de 30 x 30 cm, dotada de porta caamba, a qual no poder abrir para caixa de escadas, nem diretamente para "halls", e circulaes principais devendo ficar num compartimento que permita inscrever um crculo com 80 cm (oitenta) centmetros, de dimetro, dotado de crculo e de porta. Atender no mximo a 12 (doze) unidades por pavimento e a um nico pavimento.

    SUBSEO VII TUBO DE QUEDA

    Art. 125 - O tubo de queda deve obedecer aos seguintes requisitos:

    a) Ser construdo ou protegido com material que resista a 6 h (seis) horas de fogo;

    b) Construdo em uma nica prumada vertical, no devendo existir deflexes ou curvas;

    c) Ser separado da chamin de exausto ou ventilao; Ser dotado de dispositivos que permitam a sua lavagem freqente.

    SUBSEO VIII CHAMIN DE VENTILAO OU DE EXAUSTO

    Art. 126 - A chamin de exausto ou de ventilao obedecer aos seguintes requisitos:

    a) Ser construda ou protegida com material que resista a pelo menos 6h (seis) horas de fogo;

    b) Ser separada do tubo de queda; c) Dever se prolongar pelo menos 1,50 m (um e cinqenta) metros acima da

    cobertura da edificao.

  • SUBSEO IX DEPSITO COLETOR DE LIXO

    Art. 127 - O processo de coleta por tubo de queda at depsitos apropriados ser usado em edifcio de at 03 (trs) andares. No caso de edifcios maiores, ser obrigatria a coleta por tubo de queda at equipamento de triturao ou prensagem. Art. 128 - A capacidade do depsito para o processo "A", do artigo 122, dever ser igual ao volume do lixo produzido em 48 h (quarenta e oito) horas, fornecida na tabela adiante. A capacidade para o processo "B" dever ser igual ao volume do lixo produzido em 24 h (vinte e quatro) horas, fornecido na mesma tabela. Art. 129 - Os depsitos de lixo devero impedir a emanao de odores, ter piso e paredes revestidos com material impermevel e serem protegidos contra a penetrao de animais. Devero ter acesso direto da rua por passagem de uso comum, com dimenses mnimas de 1,20 m (um e vinte) metros de largura e 2,40 m (dois e quarenta) metros de altura.

    SUBSEO X REA DESTINADA ADMINISTRAO DO PRDIO

    Art. 130 - Dever ser previsto no projeto, local centralizado para a administrao de edificao. Esse local ter rea equivalente a % (meio) por cento do total da rea construda.

    SUBSEO XI REA DESTINADA A RECREAAO DE SEUS OCUPANTES

    Art. 131 - Dever ser previsto local para recreao dos ocupantes do edifcio, devendo obedecer aos requisitos abaixo:

    a) Proporo mnima de 1,00 m (um) metro quadrado por compartimento habitvel, no podendo, no entanto, ser inferior a 40,00 m (quarenta) metros quadrados;

    b) Indispensvel continuidade, no podendo, pois o seu dimensionamento ser feito por edio de reas parciais isoladas;

    c) Forma tal que permitam, em qualquer ponto, inscrio de uma circunferncia com raio mnimo de 2,50 m (dois e cinqenta) metros;

    d) Acesso atravs de partes comuns, afastado dos depsitos coletores de lixo, isolado das passagens de veculos, com mureta com altura mnima de 70 cm (setenta) centmetros;

    e) No se localizar na cobertura das edificaes.

  • SEO II EDIFCIOS COMERCIAIS

    Art. 132 - As exigncias quanto instalao contra incndio, equipamentos coletores de lixo, escadas, elevadores, etc, sero idnticas s normas estatudas para os edifcios residenciais. Art. 133 - Os edifcios destinados a comrcio e escritrio devero ser dotados de garagem exclusivamente para estacionamento de automveis. Art. 134 - Os edifcios destinados a comrcio e escritrio devero ter em cada pavimento compartimentos sanitrios, de uso coletivo, devidamente separados para um e outro sexo.

    SEAO III LOJAS

    Art. 135 - As lojas devero satisfazer s seguintes exigncias:

    a) No tero comunicao direta com dormitrios ou compartimentos sanitrios;

    b) Devero dispor de compartimentos sanitrios dotados de vasos sanitrios, em nmero correspondente, no mnimo, a uma para cada 100,00 m (cem) metros quadrados de rea til;

    c) Quando houver pavimento superior, o teto e as escadas devero ser de material que no seja inflamvel;

    d) Os jiraus guarnecidos sempre de muretas ou balastres com altura mxima de 1,00 m (um) metro, no podendo ocupar, mais de 1/3 da rea da loja e os ps-direitos mnimos inferior e superior, resultantes da subdiviso, devero ser de 2,50 m (dois e cinqenta) metros;

    e) Nas lojas que tiverem acesso por galerias ou passagens so dispensveis a iluminao e ventilao natural, quando tiverem profundidade igual, no mximo, largura dessas galerias, e tenham o ponto mais afastado de sua frente distante da boca da galeria, no mximo 05 (cinco) vezes a largura desta.

    SEO IV

    DOS EDIFCIOS INDUSTRIAIS Art. 136 - Os compartimentos ou edifcios que constiturem locais de trabalho devero ter a estrutura, as paredes externas e escadas construdas de material que seja inflamvel.

  • Art. 137 - As coberturas devero ser de material que no seja inflamvel, refratrio umidade e mal condutor de calor. Art. 138 - Os pisos e as paredes, at a altura de 2,00 m (dois) metros, sero revestidas de material liso e impermevel. Pargrafo nico: A natureza e as condies dos pisos e paredes, bem como as do forro, podero ser determinadas, a juzo da Surplan, pelas condies de trabalho. Art. 139 - Os locais de trabalho tero o p-direito mnimo de 4,00 m (quatro) metros. Art. 140 - Quando a atividade a ser exigida no local de trabalho for incompatvel com a ventilao ou iluminao naturais, essas podero ser obtidas por meios artificiais. Art. 141 - Os compartimentos sanitrios, em cada pavimento, devero ser devidamente separados para o uso de um e outro sexo. Art. 142 - O nmero de aparelhos exigidos ser determinado conforme a tabela seguinte:

    NMERO DE OPERRIOS HOMENS LAVATRIOS E LATRINAS

    MICTRIOS

    1 a 10 1 3

    11 a 24 2 6

    26 a49 3 9

    50 a 100 5 15

    +de 100 + 1 p/ cada 30 + 1 p/ cada 10

    NMERO DE OPERRIOS MULHERES

    LAVATRIOS E LATRINAS MICTRIOS

    1 a 5 1

    6 a 14 2

    15 a 30 3

    31 a 50 4

    51 a 80 5

    + de 80 + 1 p/ cada 20

    Art. 143 - Os compartimentos sanitrios no podero ter comunicao direta com o local de trabalho. Art. 144 - Os edifcios devero dispor de compartimentos de vestirio, devidamente separados para uso de um e outro sexo, e com rea til no inferior

  • a 35 cm (trinta e cinco) centmetros quadrado por operrio previsto na lotao do local de trabalho. Art. 145 - Os compartimentos destinados a depsitos ou manipulao de materiais inflamveis, devero ter forros construdos de material incombustvel e todos os vos de comunicao interna, inclusive os de acesso a escada por porta tipo corta-fogo, Art. 146 - As chamins de estabelecimentos industriais devero elevar-se no mnimo 5,00 m (cinco) metros acima da edificao mais alta, situada distncia de 50,00 m (cinqenta) metros. Pargrafo nico: Para os efeitos deste artigo, considera-se a altura de edificao, a cota do forro do ltimo pavimento. Art. 147 - As chamins devero ser dotadas de cmaras de lavagens dos gases de combusto e de detentores de fagulhas. Art. 148 - As fbricas devero ser dotadas de instalaes e equipamentos adequados contra incndios.

    SEAO V INDSTRIAS DE PRODUTOS ALIMENTCIOS

    Art. 149 - As indstrias de produtos alimentcios destinam-se s atividades relacionadas com os pargrafos abaixo discriminados: 1 - Industrializao e preparo de carnes, pescados, suas conservas e derivados; 2 - Industrializao do leite, lacticnios e derivados; 3 - Fabricao de po, massas, doces, suas conservas e congneres; 4 - Fabricao de bebidas e gelo; 5 - Usina e refinaria de acar; 6 - Torrefao de caf. Art. 150 - As normas peculiares a cada grupo sero estabelecidas nos artigos seguintes, sem prejuzo das exigncias previstas na parte inicial deste Captulo e da legislao federal competente.

  • Art. 151 - Nas indstrias de produtos alimentcios, os compartimentos destinados a fabricao, manipulao, acondicionamento, depsitos de matria-prima ou produtos bem como a outras atividades acessrias, devero satisfazer aos seguintes requisitos:

    a) Nos estabelecimentos de comrcio especial, os compartimentos destinados a trabalho, fabrico, manipulao, cozinha, despensa, depsito de matria-prima ou gneros, ou a guarda de produtos acabados ou similares, devero ter os pisos, as paredes, pilares e colunas, os cantos, as aberturas at a altura de 2,00 m (dois) metros, no mnimo, revestidos de material durvel, liso, impermevel e resistente a freqentes lavagens;

    b) Os compartimentos para venda, atendimento ao pblico ou consumao devero ter o piso construdo de material liso e impermevel e as paredes, at a altura do teto, revestidas de azulejos ou material liso, durvel, impermevel e resistente a freqentes lavagens;

    c) Os depsitos de material de limpeza, consertos e outros fins, bem como os compartimentos para pernoite de empregados ou vigia, no podero ter comunicao direta com os compartimentos destinados consumao, cozinha, fabrico, manipulao, depsitos de matrias-primas ou gneros ou com a guarda de produtos acabados;

    d) Os compartimentos destinados consumao, trabalho, manipulao, preparo, retalho, cozinhas e copas devero dispor de pia com gua corrente e, piso de ralo para escoamento das guas de lavagem;

    e) Os estabelecimentos devero possuir geladeiras para guarda e balces frigorficos para exposio de mercadorias, com capacidade adequada;

    f) Havendo compartimento para despensa ou depsito de matria-prima para o fabrico de po, massas, doces e confeitos, devero satisfazer as condies de compartimentos de permanncia prolongada. No podero estar ligados diretamente ao compartimento de trabalho ou manipulao. Devero ter rea mnima de 8,00 m (oito) metros quadrados.

    Art. 152 - Os compartimentos destinados fabricao, manipulao e acondicionamento, tero instalao para renovao do ar, com capacidade mnima correspondente ao volume de ar do compartimento por hora, ou sistema equivalente, Art. 153 - Esses compartimentos tero portas com dispositivos adequados, que as mantenham permanentemente fechadas.

    SUBSEO I INDUSTRIALIZAO E PREPARO DE CARNES, PESCADOS, SUAS

    CONSERVAS E DERIVADOS

  • Art. 154 - Compreende esta subseo as edificaes para matadouros, matadouros-frigorficos, matadouros-avcolas, charqueadas, triparias, fabricao de produtos sunos, fabricao de conservas, gorduras, carnes preparadas e atividades congneres. Art. 155 - Os matadouros devero satisfazer s seguintes condies:

    a) As instalaes, compartimentos ou locais destinados ao preparo de gneros alimentcios devero ser separados ou utilizados no preparo de substncias no comestveis e tambm daqueles em que forem trabalhados as carnes e derivados;

    b) O piso dever ser liso impermevel e resistente a freqentes lavagens; ter declividade mnima de 1% (um) por cento e mxima de 3% (trs) por cento, para assegurar o escoamento das guas de lavagem. Devera ser provido de canaleta ou outro sistema, que forma a rede de drenagem das guas de lavagem e residuais para os raios;

    c) As paredes, pilares e colunas devero ser revestidas em toda a altura, de material liso impermevel;

    d) Os currais, bretes e demais instalaes de espera circulao dos animais tero o piso revestido e impermeabilizado;

    e) Sero pavimentados os ptios e as vias situadas entre as edificaes, bem como os terrenos onde forem localizados os tendais para secagem de charque;

    f) Haver instalaes de gua quente e fria em quantidade suficiente para as necessidades do trabalho;

    g) Haver, afastado no mnimo 80,00 m (oitenta) metros dos compartimentos ou instalaes de repare, manipulao, acondicionamento, conservao ou armazenagem, local apropriado para separao e isolamento de demais animais suspeitos de doenas;

    h) Haver compartimento para necropsias, com as instalaes necessrias a um incinerador em anexo para a cremao das carnes, vsceras e carcaas condenadas;

    i) Haver compartimento para microscopia e local para inspeo veterinria;

    j) Haver autoclaves, estufas e esterilizadores para instrumentos e utenslios;

    k) As dependncias principais do matadouro-frigorfico, devero ser separadas umas das outras tais como sala de matana, triparia, sala de fuso e refinao de gorduras, sala de salga ou de preparo de couro e outros subprodutos;

  • l) As cocheiras, estbulos e pocilgas devero estar afastadas 50,00 m (cinqenta) metros, no mnimo, dos locais onde forem manipulados, tratados ou preparados produtos de alimentao humana.

    Art. 156 - Aos matadouros avcolas aplicam-se as exigncias relativas aos matadouros em geral, previstas no artigo 155, adaptados s condies peculiares de cada caso. Exige-se ainda que contenham:

    a) Locais para separao das aves em lotes b) Compartimento para matana com rea mnima de 20,00 m (vinte) metros

    quadrados; c) Locais para separao das aves em lote; d) Tanques apropriados para lavagem e preparo dos produtos; e) Cmaras frigorficas com capacidade mnima para armazenamento da

    produo de 06 (seis) dias. Art. 157 - Os entrepostos de carne devero obedecer ainda s seguintes disposies:

    a) Devero dispor de um compartimento destinado a venda, atendimento ao pblico a retalho, com rea no inferior a 30,00 m (trinta) metros quadrados;

    b) O compartimento destinado venda dever ter, pelo menos, uma porta de largura no inferior a via pblica ou para a faixa de recuo do alinhamento, de modo a assegurar plena ventilao para o compartimento;

    c) Quando no for possvel a ventilao natural, poder ser substituda pela instalao de renovao do ar, com capacidade mnima de duas renovaes do volume de ar do compartimento por hora;

    d) Os compartimentos, instalaes e dependncias sero separados segundo a natureza do trabalho e o gnero da matria-prima e do produto;

    e) Haver instalaes de gua quente e fria, em quantidade suficiente para as necessidades do trabalho e sistema que observaro aos seguintes itens:

    1. Reservatrio com capacidade mnima correspondente a 40 L

    (quarenta) litros por metro quadrado de rea construda, excludos os espaos para estacionamento e ptio de carga e descarga;

    2. Instalao de uma torneira em cada recinto, bacia ou box; 3. Instalao ao longo dos acessos principais e secundrios, de

    registros apropriados ligao de mangueiras para lavagem, espaos entre si, no mximo de 25,00 m (vinte e cinco) metros.

  • f) Haver tanques para lavagem ou preparo de produtos; g) Os foges ou fomos sero providos de coifas e exaustores que garantem

    a tiragem de ar quente e fumaa, bem como as chamins que observem a condio de se prolongarem at 1,00 m (um) metro, no mnimo, acima da cobertura,

    Art. 158 - No ser permitida a utilizao de tanques nem depsitos com revestimento de cimento, para guarda ou beneficiamento de carnes e gorduras. Art. 159 - Junto aos matadouros, frigorficos e demais indstrias de carne, aougues e congneres. Art. 160 - Para o licenciamento de construes destinadas a matadouros-frigorficos, abatedouros e congneres, sero observadas, especificamente, as disposies prprias, da legislao federal vigente do rgo competente.

    SUBSEO II INDUSTRIALIZAO DO LEITE, LACTICNIOS E PRODUTOS DERIVADOS

    Art. 161 - As edificaes destinadas a usinas de beneficiamento, refrigerao, industrializao e entrepostos, de leite e derivados, devero guardar afastamento mnimo de 6,00 m (seis) metros das divisas do lote, e do alinhamento dos logradouros, Art. 162 - Nas edificaes de que trata o artigo anterior, as plataformas de recebimento e expedio do leite devidamente cobertas. Art. 163 - As edificaes destinadas a usinas de beneficiamento ao leite tero ainda as instalaes, compartimentos ou locais para o funcionamento independente das seguintes atividades:

    a) Recebimento e depsito de leite; b) Laboratrio de controle; c) Beneficente; d) Cmaras frigorficas; e) Lavagem e esterilizao de vasilhames; f) Depsitos de vasilhames; g) Expedio.

  • 1 - Os compartimentos de beneficiamento do leite no podero ter comunicao direta com os depsitos de lavagem e esterilizao de vasilhames nem com os de maquinaria. 2 - As edificaes para postos de refrigerao de leite tero as instalaes destinadas exclusivamente para essas finalidades. Art. 164 - As edificaes para a fabricao de lacticnios devero conter ainda, conforme o tipo de produto industrializado, instalaes, compartimentos ou locais destinados s seguintes atividades:

    a) Recebimento e depsito de matria-prima; b) Laboratrio; c) Fabricao; d) Acondicionamento; e) Cmara de cura; f) Cmaras frigorficas; g) Expedio.

    Art. 165 - Nas edificaes para entrepostos de leite e lacticnios, os compartimentos ou locais de depsitos de matria-prima devero satisfazer ainda aos seguintes requisitos:

    a) Ter rea mnima de 40,00 m (quarenta) metros quadrados; b) Devero dispor de cmaras frigorficas com capacidade proporcional s

    necessidades. Art. 166 - Nas edificaes destinadas a industrializao do leite os compartimentos das instalaes sanitrias e dos vestirios devero ficar totalmente separados daqueles destinados ao beneficiamento, preparo, manipulao, armazenamento e a outras funes similares, ligados por acesso coberto.

    SUBSEO III FABRICAO DE PO, MASSAS, DOCES, SUAS CONSERVAS E CONGNERES

    Art. 167 - As edificaes para o fabrico de po, massas e congneres devero ter ainda instalaes, compartimentos ou locais de:

    a) Recebimento e depsito de matria-prima; b) Fabricao; c) Acondicionamento; d) Expedio; e) Depsito de combustvel.

  • Pargrafo nico: As edificaes de que trata este artigo devero obedecer aos seguintes requisitos:

    a) Os depsitos de matria-prima ou de produtos ficaro contguos aos locais de trabalho e observaro os mesmos requisitos exigidos para este;

    b) Os depsitos de combustvel devero ficar em local separado dos locais de trabalho e depsitos de gneros alimentcios e sero instalados de modo que no prejudiquem a higiene e o asseio das instalaes;

    c) Os compartimentos destinados venda, exposio ou guarda de pes, massas, doces e similares devero ser dotados de:

    1. Lavatrio com gua corrente; 2. Torneiras para lavagem com gua corrente, na proporo de uma para cada cem metros quadrados de compartimento do local de trabalho.

    d) Nas fbricas de massas ou congneres, a secagem dos produtos ser feita por meio de estufas ou de cmara de secagem. Esta cmara ter piso, paredes, pilares ou colunas satisfazendo as condies de impermeabilidade e resistncia a freqentes lavagens.

    Art. 168 - As edificaes para o fabrico de doces, conservas e congneres, devero ter ainda instalaes, compartimentos ou locais para:

    a) Recebimento e depsito de matria-prima; b) Fabricao; c) Acondicionamento; d) Expedio; e) Balces frigorficos ou geladeiras; f) Depsitos de combustveis.

    SUBSEO IV

    FABRICAO DE BEBIDAS E GELO Art. 169 - As edificaes para destilarias, cervejarias, fabricao de xaropes, licores

    e outras bebidas devero ter ainda instalaes para:

    a) Recebimento e depsito de matria-prima; b) Manipulao; c) Acondicionamento; d) Cmara frigorfica; e) Lavagem de vasilhames; f) Depsito de vasilhames; g) Expedio; h) Combustvel.

  • Art. 170 - As edificaes para o fabrico de gelo devero satisfazer ainda s seguintes condies: - tero compartimentos ou locais destinados exclusivamente instalao de mquinas; - as cmaras de refrigerao devero ter acesso por meio de antecmara. Art. 171 - Os estabelecimentos de que trata esta subseo devero ter abastecimento de gua potvel provinda de rede geral, de fonte natural ou poo semi-artesiano, observadas as normas especiais emanadas da autoridade competente.

    SUBSEO V USINAS E REFINARIAS DE ACAR

    Art. 172 - As usinas e refinarias de acar devero ter instalaes ou compartimentos para:

    a) Recebimento e depsito de matria-prima; b) Trabalho de refinao; c) Acondicionamento; d) Expedio; e) Depsitos de combustvel.

    SUBSEO VI

    TORREFAO DE CAF Art. 173 - As edificaes para a torrefao de caf somente podero ser usadas

    para esse fim, no sendo permitida no local nenhuma outra atividade, ainda que relacionada com produtos alimentcios.

    1 - As edificaes de que trata este artigo devero conter ainda instalaes, compartimentos ou locais para:

    a) Recebimento e depsito de matria-prima; b) Torrefao; c) Moagem a acondicionamento; d) Expedio; e) Depsitos de combustvel.

    2 - As edificaes sero providas de chamins, devidamente munidos de aparelhos de aspirao e reteno de fuligem, de pelculas ou resduos de caf, bem como dispositivos para reteno do odor caracterstico.

  • SEO VI

    INDSTRIAS EXTRATIVAS Art. 174 - Segundo a finalidade, as indstrias extrativas classificam-se em:

    a) Pedreiras; b) Argilarias, barreiras e saibreiras; c) Areais.

    Art. 175 - Por sua natureza, as indstrias descritas no artigo anterior devero

    contar com edificaes e instalaes imvel de uso exclusivo, completamente isoladas e afastadas das edificaes e instalaes vizinhas.

    Art. 176 - Nos locais de explorao de pedreiras, de argilarias, barreiras e

    saibreiras, bem como de pedregulhos, areias e outros materiais, a Prefeitura poder determinar, a qualquer tempo, a execuo de obras e servios ou adoo das providncias consideradas necessrias ao saneamento da rea ou proteo de pessoas, logradouros pblicos, ou cursos de gua, reas verdes e propriedades vizinhas.

    Pargrafo nico: Os resduos resultantes das escavaes para a retirada de

    pedras, saibros, pedregulhos e areias ou extrao de quaisquer outros materiais no podero ser lanados nos cursos de gua.

    Art. 177 - Na explorao de pedreiras, barreiras, saibreiras ou areias, devero ser

    observadas ainda as seguintes disposies:

    a) A terra carregada pelas enxurradas no poder ser carregada para as

    galerias ou cursos de gua, nem se acumular nos logradouros pblicos

    existentes nas proximidades;

    b) As guas provenientes das enxurradas sero captadas no recinto da explorao e dirigidas caixa de areia de capacidade suficiente para a decantao. Somente depois podero ser encaminhadas s galerias ou cursos de gua prximos;

    c) No recinto da explorao ser construdo, distncia conveniente, um muro de pedra seca ou dispositivo equivalente, para reteno da terra carregada pelas guas, a fim de impedir dano s propriedades vizinhas;

    d) Se, em conseqncia da explorao, forem feitas escavaes que determinem a formao de bacias, onde possam acumular guas pluviais,

  • ou de outras origens, sero executadas as obras ou trabalhos necessrios para garantir o escoamento dessas guas;

    e) As bacias referidas no item anterior sero obrigatoriamente aterradas, na proporo que o servio de explorao for progredindo;

    f) No transporte de material das pedreiras, argileiras, saibreiras, barreiras ou areais, bem como de desmontes ou quaisquer outras exploraes da mesma natureza, s podero ser usados veculos permanentemente vedados, a fim de impedir a queda de detritos sobre o leito de logradouros pblicos por onde transitarem;

    g) se o imvel tiver acesso por logradouro pblico dotado de pavimentao, a faixa de circulao dos veculos do alinhamento do logradouro at as reas de explorao sero revestidas e providas de sarjetas laterais;

    h) ser obrigatria, por parte do responsvel, a limpeza e reparo do logradouro pblico em toda a extenso em que vier eventualmente a ser prejudicada, em conseqncia dos servios de explorao ou do movimento de veculos que transportam o material.

    SUBSEO I PEDREIRAS

    Art. 178 - Alm do dispositivo nos artigos anteriores, as pedreiras devero

    obedecer ainda s seguintes disposies:

    a) Contaro com mais os seguintes compartimentos: 1. Depsito de materiais e mquinas; 2. Oficina de reparos; 3. Depsito de explosivos.

    b) Os compartimentos mencionados no item anterior no podero ficar situados a menos de 250,00 m (duzentos e cinqenta) metros da frente da lavra;

    c) O depsito de explosivos dever atender s exigncias referentes a inflamveis e explosivos e mais as normas emanadas da autoridade competente;

    d) A frente da lavra no poder situar-se a menos de 200,00 m (duzentos) metros das divisas do imvel;

    e) O equipamento da pedreira dever ficar afastado, no mnimo, de 50,00 m (cinqenta) metros de qualquer divisa do imvel, inclusive do alinhamento dos logradouros pblicos;

    f) O equipamento da pedreira no poder produzir rudos cujos ndices ultrapassem 85 decibis para uma freqncia de 500 hz. A medio ser efetuada no ponto mais desfavorvel, junto divisa do imvel, no perodo noturno;

  • g) As exploraes ficaro limitadas ao horrio das 10 h (dez) s 11 h (onze) horas e obedecero, no que se refere quantidade de explosivos utilizados, s normas emanadas das autoridades competentes;

    h) Por ocasio das exploraes, exigir-se-: 1. Que seja de 30 min (trinta) minutos o intervalo mnimo entre cada srie da

    explorao; 2. Que o aviso de sinal de fogo seja feito por 03 (trs) vezes, com o intervalo

    de 2 min (dois) minutos, e percebido distncia de 100,00 m (cem) metros; 3. Que seja fechado todo o espao situado distncia de 50,00 m (cinqenta)

    metros da base da pedreiras; 4. Que a distncia da lavra em relao divisa do imvel, seja aumentada de

    acordo com o aumento da carga de explosivo, observado o afastamento mnimo de 200,00 m (duzentos metros);

    5. No poder ser feita explorao a fogo a menos de 200,00 m (duzentos) metros de edificaes, instalaes ou de logradouros pblicos;

    6. No so atingidas pelo disposto no item anterior as edificaes da pedreira, instalaes e depsitos necessrios execuo e explorao da pedreira, nem os barraces ou galpes destinados permanncia de operrios em servio;

    7. A explorao a frio, a fogacho, ou a fogacho e a frio poder ser feita a qualquer distncia de edificaes, instalaes ou de logradouros pblicos, tomadas as cautelas necessrias, de modo a no oferecer risco s pessoas e propriedades.

    SUBSEO II

    ARGILEIRAS, BARREIRAS E SAIBREIRAS Art. 179 - Na explorao de argileiras, barreiras e saibreiras, alm do disposto nos artigos 176, 177 e 178, devero ser satisfeitas as seguintes condies: a) Ser vedada a explorao, quando houver construes prximas, situadas

    acima ou abaixo, ou ao lado da barreira, as quais possam ser prejudicadas em sua segurana ou estabilidade. De qualquer modo, somente ser permitida a explorao quando:

    1. Havendo construo colocada em nvel superior ao da explorao, as distncias horizontais mnimas contadas da crista forem de 15, 25, 35 e 45 metros, conforme a diferena de nvel mximo a mesma crista e a construo for respectivamente de 10, 20, 30 e 40 metros;

    2. Havendo construo colocada abaixo da explorao, as distncias horizontais mnimas at a base, forem de 30, 50, 60 e 100 metros para a diferena de nvel menores respectivamente 5, 10, 20, 30 e 40 metros;

  • 3. Havendo desnvel superior a 40,00 m (quarenta) metros sero devidamente verificadas as condies locais e adotadas cautelas especiais;

    4. As escavaes sero feitas sempre de cima para baixo por banquets que no excedam a 3,00 m (trs) metros de altura, por 3,00 m (trs) metros de largura. Os taludes sero executados em funo da coeso do solo. b) O emprego de fogachos para a explorao de barreiras no dever apresentar inconvenientes ou riscos a pessoas e propriedades. Art. 180 - Nas olarias os fornos de cozimento devero observar as seguintes exigncias: ficaro afastados pelo menos 30,00 m (trinta) metros das edificaes ou instalaes e mais de 20,00 m (vinte) metros o alinhamento dos logradouros pblicos.

    SUBSEO III AREAIS

    Art. 181 - A extrao de pedregulhos, areia e outros materiais dos rios ou cursos

    de gua no poder ser feita:

    a) Quando puder ocasionar modificao do leito do rio ou curso de gua, ou o desvio das margens;

    b) Quando puder ocasionar a formao de bacias, lodaais ou causar a estagnao da gua;

    c) Quando oferecer riscos ou prejuzos a pontes, pontilhes, muralhas e quaisquer outras obras no leito ou nas margens do curso de gua;

    d) Em local prximo e a jusante do despejo de esgotos Art. 182 - A extrao de areia nas proximidades de pontes, muralhas ou quaisquer outras obras no leito ou nas margens dos cursos de gua, depender sempre da prvia fixao pela autoridade competente, das distncias, condies e normas a serem observadas. Art. 183 - A extrao de areia ou de outros materiais nas margens e proximidades dos rios somente ser permitida quando fic