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[ Nº de artigos:265 ] Lei n.º 66‐B/2012, de 31 de Dezembro (versão actualizada) ORÇAMENTO ESTADO 2013 Contém as seguintes alterações: ‐ Lei n.º 51/2013, de 24 de Julho ‐ Lei n.º 83/2013, de 9 de dezembro SUMÁRIO Orçamento do Estado para 2013 __________________________ Lei n.º 66‐B/2012, de 31 de dezembro Orçamento do Estado para 2013 A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea g) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: CAPÍTULO I Aprovação do Orçamento Artigo 1.º Aprovação 1 ‐ É aprovado pela presente lei o Orçamento do Estado para o ano de 2013, constante dos mapas seguintes: a) Mapas I a IX, com o orçamento da administração central, incluindo os orçamentos dos serviços e fundos autónomos; b) Mapas X a XII, com o orçamento da segurança social; c) Mapas XIII e XIV, com as receitas e as despesas dos subsistemas de ação social, solidariedade e de proteção familiar do Sistema de Proteção Social de Cidadania e do Sistema Previdencial; d) Mapa XV, com as despesas correspondentes a programas; e) Mapa XVII, com as responsabilidades contratuais plurianuais dos serviços integrados e dos serviços e fundos autónomos, agrupados por ministérios; f) Mapa XVIII, com as transferências para as regiões autónomas; g) Mapa XIX, com as transferências para os municípios; h) Mapa XX, com as transferências para as freguesias; i) Mapa XXI, com as receitas tributárias cessantes dos serviços integrados, dos serviços e fundos autónomos e da segurança social. 2 ‐ Durante o ano de 2013, o Governo é autorizado a cobrar as contribuições e os impostos constantes dos códigos e demais legislação tributária em vigor e de acordo com as alterações previstas na presente lei. Artigo 2.º Aplicação dos normativos 1 ‐ Todas as entidades previstas no âmbito do artigo 2.º da lei de enquadramento orçamental, aprovada pela Lei n.º 91/2001, de 20 de agosto, alterada e republicada pela Lei n.º 52/2011, de 13 de outubro, independentemente da sua natureza e estatuto jurídico, ficam sujeitas ao cumprimento dos normativos previstos na presente lei e no decreto‐lei de execução orçamental. 2 ‐ Sem prejuízo das competências atribuídas pela Constituição e pela lei a órgãos de soberania de caráter eletivo, o previsto no número anterior prevalece sobre disposições gerais e especiais que disponham em sentido contrário. CAPÍTULO II Disciplina orçamental e modelos organizacionais SECÇÃO I Disciplina orçamental Artigo 3.º Utilização das dotações orçamentais 1 ‐ Ficam cativos 12,5 % das despesas afetas a projetos relativas a financiamento nacional. 2 ‐ (Revogado.) 3 ‐ Ficam cativos, nos orçamentos de atividades dos serviços integrados e dos serviços e fundos autónomos nas despesas relativas a financiamento nacional: a) 2,5 % das dotações iniciais do subagrupamento 0101 ‐ «Remunerações certas e permanentes»; b) 10 % das dotações iniciais das rubricas 020201 ‐ «Encargos das instalações», 020202 ‐ «Limpeza e higiene», 020203 ‐ «Conservação de bens» e 020209 ‐ «Comunicações»; c) 20 % das dotações iniciais das rubricas 020102 ‐ «Combustíveis e lubrificantes», 020108 ‐ «Material de escritório», 020112 ‐ «Material de transporte ‐ Peças», 020113 ‐ «Material de consumo hoteleiro» e 020114 ‐ «Outro material ‐ Peças»; d) 30 % das dotações iniciais da rubrica 020213 ‐ «Deslocações e estadas»; e) 35 % das dotações iniciais das rubricas 020220 ‐ «Outros trabalhos especializados» e 020225 ‐ «Outros serviços»; f) 40 % das dotações iniciais das rubricas 020121 ‐ «Outros bens», 020216 ‐ «Seminários, exposições e similares» e 020217 ‐ «Publicidade»; g) 65 % das dotações iniciais da rubrica 020214 ‐ «Estudos, pareceres, projetos e consultadoria». 4 ‐ Excetuam‐se da cativação prevista nos n.os 1 e 3: a) As despesas financiadas com receitas próprias, nelas se incluindo as transferências da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I. P. (FCT, I. P.), inscritas nos orçamentos dos serviços e fundos autónomos das áreas da educação e ciência e nos orçamentos dos laboratórios do Estado e nos de outras instituições públicas de investigação; b) As despesas financiadas com receitas próprias do Fundo para as Relações Internacionais, I. P. (FRI, I. P.), transferidas

___Lei n

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    [N de artigos:265]Lei n. 66B/2012, de 31 de Dezembro (verso actualizada)

    ORAMENTO ESTADO 2013Contm as seguintes alteraes: Lei n. 51/2013, de 24 de Julho Lei n. 83/2013, de 9 de dezembro

    SUMRIOOramento do Estado para 2013

    __________________________

    Lei n. 66B/2012, de 31 de dezembro Oramento do Estado para 2013 A Assembleia da Repblica decreta, nos termos da alnea g) do artigo 161. da Constituio, o seguinte: CAPTULO I Aprovao do OramentoArtigo 1.Aprovao1 aprovado pela presente lei o Oramento do Estado para o ano de 2013, constante dos mapas seguintes: a) Mapas I a IX, com o oramento da administrao central, incluindo os oramentos dos servios e fundos autnomos; b) Mapas X a XII, com o oramento da segurana social; c) Mapas XIII e XIV, com as receitas e as despesas dos subsistemas de ao social, solidariedade e de proteo familiar doSistema de Proteo Social de Cidadania e do Sistema Previdencial; d) Mapa XV, com as despesas correspondentes a programas; e) Mapa XVII, com as responsabilidades contratuais plurianuais dos servios integrados e dos servios e fundosautnomos, agrupados por ministrios; f) Mapa XVIII, com as transferncias para as regies autnomas; g) Mapa XIX, com as transferncias para os municpios; h) Mapa XX, com as transferncias para as freguesias; i) Mapa XXI, com as receitas tributrias cessantes dos servios integrados, dos servios e fundos autnomos e dasegurana social. 2 Durante o ano de 2013, o Governo autorizado a cobrar as contribuies e os impostos constantes dos cdigos edemais legislao tributria em vigor e de acordo com as alteraes previstas na presente lei.

    Artigo 2.Aplicao dos normativos1 Todas as entidades previstas no mbito do artigo 2. da lei de enquadramento oramental, aprovada pela Lei n.91/2001, de 20 de agosto, alterada e republicada pela Lei n. 52/2011, de 13 de outubro, independentemente da suanatureza e estatuto jurdico, ficam sujeitas ao cumprimento dos normativos previstos na presente lei e no decretoleide execuo oramental. 2 Sem prejuzo das competncias atribudas pela Constituio e pela lei a rgos de soberania de carter eletivo, oprevisto no nmero anterior prevalece sobre disposies gerais e especiais que disponham em sentido contrrio.

    CAPTULO II Disciplina oramental e modelos organizacionais SECO I Disciplina oramentalArtigo 3.Utilizao das dotaes oramentais1 Ficam cativos 12,5 % das despesas afetas a projetos relativas a financiamento nacional. 2 (Revogado.) 3 Ficam cativos, nos oramentos de atividades dos servios integrados e dos servios e fundos autnomos nas despesasrelativas a financiamento nacional: a) 2,5 % das dotaes iniciais do subagrupamento 0101 Remuneraes certas e permanentes; b) 10 % das dotaes iniciais das rubricas 020201 Encargos das instalaes, 020202 Limpeza e higiene, 020203 Conservao de bens e 020209 Comunicaes; c) 20 % das dotaes iniciais das rubricas 020102 Combustveis e lubrificantes, 020108 Material de escritrio,020112 Material de transporte Peas, 020113 Material de consumo hoteleiro e 020114 Outro material Peas;d) 30 % das dotaes iniciais da rubrica 020213 Deslocaes e estadas; e) 35 % das dotaes iniciais das rubricas 020220 Outros trabalhos especializados e 020225 Outros servios; f) 40 % das dotaes iniciais das rubricas 020121 Outros bens, 020216 Seminrios, exposies e similares e 020217 Publicidade; g) 65 % das dotaes iniciais da rubrica 020214 Estudos, pareceres, projetos e consultadoria. 4 Excetuamse da cativao prevista nos n.os 1 e 3: a) As despesas financiadas com receitas prprias, nelas se incluindo as transferncias da Fundao para a Cincia e aTecnologia, I. P. (FCT, I. P.), inscritas nos oramentos dos servios e fundos autnomos das reas da educao e cincia enos oramentos dos laboratrios do Estado e nos de outras instituies pblicas de investigao; b) As despesas financiadas com receitas prprias do Fundo para as Relaes Internacionais, I. P. (FRI, I. P.), transferidas

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    para os oramentos do Ministrio dos Negcios Estrangeiros; c) As dotaes da rubrica 020220 Outros trabalhos especializados, quando afetas ao pagamento do apoio judicirio edos honorrios devidos pela mediao pblica; d) As receitas provenientes da concesso do passaporte eletrnico portugus que, nos termos da alnea a) do n. 9 doartigo 3. do anexo Portaria n. 7/2008, de 3 de janeiro, revertem para a Imprensa NacionalCasa da Moeda (INCM)atravs da DireoGeral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas; e) As dotaes relativas s rubricas 020104 Limpeza e higiene, 020108 Material de escritrio, 010201 Encargosdas instalaes, 020202 Limpeza e higiene, 020203 Conservao de bens, 020204 Locao de edifcios, 020205 Locao de material de informtica, 020209 Comunicaes, 020210 Transportes, 020214 Estudos, pareceres,projetos e consultadoria, 020215 Formao, 020216 Seminrios, exposies e similares, 020219 Assistnciatcnica, 020220 Outros trabalhos especializados, 070103 Edifcios, 070104 Construes diversas, 070107 Equipamento de informtica, 070108 Software informtico, 070109 Equipamento administrativo, 070110 Equipamento bsico e 070206 Material de informtica Locao financeira necessrias para o processo dereorganizao judiciria e o Plano de Ao para a Justia na Sociedade de Informao, em curso no Ministrio da Justia. 5 As verbas transferidas do Oramento da Assembleia da Repblica que se destinam a transferncias para as entidadescom autonomia financeira ou administrativa nele previstas esto abrangidas pelas cativaes constantes do presenteartigo. 6 A descativao das verbas referidas nos n.os 1 a 3 bem como a reafetao de quaisquer verbas destinadas a reforarrubricas sujeitas a cativao s podem realizarse por razes excecionais, estando sujeitas a autorizao do membro doGoverno responsvel pela rea das finanas, que decide os montantes a descativar ou a reafetar em funo da evoluoda execuo oramental. 7 A cativao das verbas referidas nos n.os 1 a 3 pode ser redistribuda entre servios integrados, entre servios efundos autnomos e entre servios integrados e servios e fundos autnomos, dentro de cada ministrio, mediantedespacho do respetivo membro do Governo. 8 No caso de as verbas cativadas respeitarem a projetos, devem incidir sobre projetos no cofinanciados ou, no sendopossvel, sobre a contrapartida nacional em projetos cofinanciados cujas candidaturas ainda no tenham sido submetidasa concurso. 9 A descativao das verbas referidas nos nmeros anteriores, no que for aplicvel Assembleia da Repblica e Presidncia da Repblica, incumbe aos respetivos rgos nos termos das suas competncias prprias. 10 Fica excludo do mbito de aplicao do presente artigo o Conselho das Finanas Pblicas.

    Contm as alteraes introduzidas pelos seguintes diplomas:Lei n. 51/2013, de 24 de Julho

    Verses anteriores deste artigo: 1 verso:Lei n. 66B/2012, de 31 de Dezembro

    Artigo 4.Utilizao das dotaes oramentais para software informtico1 As despesas com aquisio de licenas de software, previstas nas rubricas Software informtico dos oramentos dosservios integrados e dos servios e fundos autnomos, apenas podero ser executadas nos casos em que sejafundamentadamente demonstrada a inexistncia de solues alternativas em software livre ou que o custo total deutilizao da soluo em software livre seja superior soluo em software proprietrio ou sujeito a licenciamentoespecfico, incluindo nestes todos os eventuais custos de manuteno, adaptao, migrao ou sada. 2 Para os efeitos do disposto na presente lei oramental, considerase software livre o programa informtico quepermita, sem o pagamento de licenas de utilizao, exercer as seguintes prticas: a) Executar o software para qualquer uso; b) Estudar o funcionamento de um programa e adaptlo s necessidades do servio; c) Redistribuir cpias do programa; d) Melhorar o programa e tornar as modificaes pblicas.

    Artigo 5.Alienao e onerao de imveis1 A alienao, a onerao e o arrendamento de imveis pertencentes ao Estado ou aos organismos pblicos compersonalidade jurdica, dotados ou no de autonomia financeira, que no tenham a natureza, a forma e a designao deempresa, fundao ou associao pblica, bem como a cedncia de utilizao de imveis do Estado, dependem deautorizao do membro do Governo responsvel pela rea das finanas, que fixa, mediante despacho e nos termos doartigo seguinte, a afetao do produto da alienao, da onerao, do arrendamento ou da cedncia de utilizao dosrespetivos imveis. 2 As operaes imobilirias referidas no nmero anterior so sempre onerosas, tendo como referncia o valor apuradoem avaliao promovida pela DireoGeral do Tesouro e Finanas (DGTF). 3 O disposto nos nmeros anteriores no se aplica: a) Aos imveis do Instituto de Gesto Financeira da Segurana Social, I. P. (IGFSS, I. P.), que constituem o patrimnioimobilirio da segurana social; b) alienao de imveis da carteira de ativos do Fundo de Estabilizao Financeira da Segurana Social (FEFSS), geridapelo Instituto de Gesto de Fundos de Capitalizao da Segurana Social, I. P. (IGFCSS, I. P.), cuja receita seja aplicadano FEFSS; c) Ao patrimnio imobilirio do Instituto da Habitao e da Reabilitao Urbana, I. P. (IHRU, I. P.); d) Aos imveis que constituem a Urbanizao de Nossa Senhora da Conceio, sita no Monte de Caparica, em Almada,propriedade da Casa Pia de Lisboa, I. P. (CPL, I. P.); e) Aos imveis do Instituto de Gesto Financeira e Equipamentos da Justia, I. P. (IGFEJ, I. P.), que constituem opatrimnio imobilirio do Ministrio da Justia necessrios para a reorganizao judiciria. 4 atribudo aos municpios da localizao dos imveis, por razes de interesse pblico, o direito de preferncia nasalienaes a que se refere o n. 1, realizadas atravs de hasta pblica, sendo esse direito exercido pelo preo e demaiscondies resultantes da venda. 5 No mbito de operaes de deslocalizao, de reinstalao ou de extino, fuso ou reestruturao dos servios ou

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    organismos pblicos a que se refere o n. 1, pode ser autorizada a alienao por ajuste direto ou a permuta de imveispertencentes ao domnio privado do Estado que se encontrem afetos aos servios ou organismos a deslocalizar, areinstalar ou a extinguir, fundir ou reestruturar ou que integrem o respetivo patrimnio privativo, a favor das entidadesa quem, nos termos legalmente consagrados para a aquisio de imveis, venha a ser adjudicada a aquisio de novasinstalaes. 6 A autorizao prevista no nmero anterior consta de despacho dos membros do Governo responsveis pela rea dasfinanas e pela respetiva tutela, o qual especifica as condies da operao, designadamente: a) A identificao da entidade a quem so adquiridos os imveis; b) A identificao matricial, registral e local da situao dos imveis a transacionar; c) Os valores de transao dos imveis includos na operao, tendo por referncia os respetivos valores da avaliaopromovida pela DGTF; d) As condies e prazos de disponibilizao das instalaes, novas ou a libertar pelos servios ocupantes, que soalienadas entidade que as adquire; e) A informao de cabimento oramental e suporte da despesa; f) A fixao do destino da receita, no caso de resultar da operao um saldo favorvel ao Estado ou ao organismoalienante, sem prejuzo do disposto no artigo seguinte.

    Artigo 6.Afetao do produto da alienao e onerao de imveis1 Sem prejuzo do disposto nos nmeros seguintes, o produto da alienao, da onerao, do arrendamento e dacedncia de utilizao de imveis efetuadas nos termos do artigo anterior pode reverter, total ou parcialmente,mediante despacho do membro do Governo responsvel pela rea das finanas, para o servio ou organismo proprietrioou ao qual o imvel est afeto, ou para outros servios do mesmo ministrio, desde que se destine a despesas deinvestimento, ou: a) Ao pagamento das contrapartidas resultantes da implementao do princpio da onerosidade, previsto no artigo 4. doDecretoLei n. 280/2007, de 7 de agosto, alterado pela Leis n.os 55A/2010, de 31 de dezembro, e 64B/2011, de 30 dedezembro; b) despesa com a utilizao de imveis; c) aquisio ou renovao dos equipamentos destinados modernizao e operao dos servios e foras de segurana;d) despesa com a construo, a manuteno ou a aquisio de imveis para aumentar e diversificar a capacidade deresposta em acolhimento por parte da CPL, I. P., no caso do patrimnio do Estado afeto a esta instituio e nos termos adefinir por despacho dos membros do Governo responsveis pela rea das finanas e da tutela. 2 O produto da alienao, da onerao, do arrendamento e da cedncia de utilizao de imveis do Estado pode ainda,mediante despacho do membro do Governo responsvel pela rea das finanas, ser total ou parcialmente destinado: a) No Ministrio dos Negcios Estrangeiros, s despesas de amortizao de dvidas contradas com a aquisio de imveis,investimento, aquisio, reabilitao ou construo de imveis daquele Ministrio e s despesas previstas na alnea b) donmero anterior; b) No Ministrio da Defesa Nacional, ao reforo do capital do Fundo de Penses dos Militares das Foras Armadas, bemcomo regularizao dos pagamentos efetuados ao abrigo das Leis n.os 9/2002, de 11 de fevereiro, 21/2004, de 5 dejunho, e 3/2009, de 13 de janeiro, pela Caixa Geral de Aposentaes, I. P. (CGA, I. P.), e pelo oramento da seguranasocial, e ainda a despesas com a construo e manuteno de infraestruturas afetas a este Ministrio e aquisio deequipamentos destinados modernizao e operacionalidade das Foras Armadas, sem prejuzo do disposto na LeiOrgnica n. 3/2008, de 8 de setembro, e s despesas previstas na alnea b) do nmero anterior; c) No Ministrio da Administrao Interna, as despesas com a construo e a aquisio de instalaes, infraestruturas eequipamentos para utilizao das foras e dos servios de segurana e s despesas previstas na alnea b) do nmeroanterior, sem prejuzo do disposto no n. 2 do artigo 6. da Lei n. 61/2007, de 10 de setembro; d) No Ministrio da Justia, as despesas necessrias aos investimentos destinados construo ou manuteno deinfraestruturas afetas a este Ministrio e aquisio de dispositivos e sistemas lgicos e equipamentos para amodernizao e operacionalidade da justia e s despesas previstas na alnea b) do nmero anterior; e) No Ministrio da Economia e do Emprego, a afetao ao Instituto do Turismo de Portugal, I. P. (Turismo de Portugal, I.P.), do produto da alienao dos imveis dados como garantia de financiamentos concedidos por este Instituto ou a outrottulo adquiridos em juzo para o ressarcimento de crditos no reembolsados pode ser destinada concesso definanciamentos para a construo e recuperao de patrimnio turstico; f) No Ministrio da Sade, ao reforo de capital dos hospitais entidades pblicas empresariais e s despesas necessrias construo ou manuteno de infraestruturas afetas a cuidados de sade primrios e s despesas previstas na alnea b)do nmero anterior; g) No Ministrio da Educao e Cincia, a despesas necessrias construo ou manuteno de infraestruturas ouaquisio de bens destinados a atividades de ensino, investigao e desenvolvimento e s despesas previstas na alnea b)do nmero anterior. 3 O remanescente da afetao do produto da alienao, da onerao, do arrendamento e da cedncia de utilizao deimveis, quando exista, constitui receita do Estado. 4 O disposto nos nmeros anteriores no prejudica: a) O disposto no n. 9 do artigo 109. da Lei n. 62/2007, de 10 de setembro; b) A aplicao do previsto no n. 2 do artigo 6. do DecretoLei n. 280/2007, de 7 de agosto, alterado pelas Leis n.os 55A/2010, de 31 de dezembro, e 64B/2011, de 30 de dezembro; c) A afetao ao Fundo de Reabilitao e Conservao Patrimonial da percentagem do produto da alienao, da oneraoe do arrendamento de imveis do Estado e das contrapartidas recebidas em virtude da implementao do princpio daonerosidade que vier a ser fixada por despacho do membro do Governo responsvel pela rea das finanas.

    Artigo 7.Transferncia de patrimnio edificado1 O IGFSS, I. P., e o IHRU, I. P., relativamente ao patrimnio habitacional que lhes foi transmitido por fora da fuso e

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    da extino do Instituto de Gesto e Alienao do Patrimnio Habitacional do Estado (IGAPHE), e a CPL, I. P., podem, semexigir qualquer contrapartida e sem sujeio s formalidades previstas nos artigos 3. e 113.A do DecretoLei n.280/2007, de 7 de agosto, alterado pelas Leis n.os 55A/2010, de 31 de dezembro, e 64B/2011, de 30 de dezembro, deacordo com critrios a estabelecer para a alienao do parque habitacional de arrendamento pblico, transferir para osmunicpios, empresas municipais ou de capital maioritariamente municipal, para instituies particulares desolidariedade social ou para pessoas coletivas de utilidade pblica administrativa, desde que prossigam fins assistenciaise demonstrem capacidade para gerir os agrupamentos habitacionais ou bairros a transferir, a propriedade de prdios oudas suas fraes que constituem agrupamentos habitacionais ou bairros, bem como os direitos e as obrigaes a estesrelativos e aos fogos em regime de propriedade resolvel. 2 A transferncia do patrimnio referida no nmero anterior antecedida de acordos de transferncia e efetuase porauto de cesso de bens, o qual constitui ttulo bastante de prova para todos os efeitos legais, incluindo os de registo. 3 Aps a transferncia do patrimnio e em funo das condies que vierem a ser estabelecidas nos acordos detransferncia, podem as entidades beneficirias proceder alienao dos fogos aos respetivos moradores, nos termos doDecretoLei n. 141/88, de 22 de abril, alterado pelos DecretosLeis n.os 172/90, de 30 de maio, 342/90, de 30 deoutubro, 288/93, de 20 de agosto, e 116/2008, de 4 de julho. 4 O arrendamento das habitaes transferidas fica sujeito ao regime da renda apoiada, nos termos do DecretoLei n.166/93, de 7 de maio. 5 O patrimnio transferido para os municpios, empresas municipais ou de capital maioritariamente municipal pode, nostermos e condies a estabelecer nos autos de cesso a que se refere o n. 2, ser objeto de demolio no mbito deoperaes de renovao urbana ou operaes de reabilitao urbana desde que seja assegurado pelos municpios orealojamento dos respetivos moradores. 6 Ficam as assembleias distritais obrigadas a elaborar e a entregar aos membros do Governo responsveis pelas reasdas finanas, da administrao interna e da administrao local, at ao final do 1. semestre de 2013, o inventrio dorespetivo patrimnio imobilirio. 7 O destino do patrimnio inventariado regulamentado por decretolei, a aprovar no prazo mximo de trs mesesaps o decurso do prazo referido no nmero anterior.

    Artigo 8.Transferncias oramentaisFica o Governo autorizado a proceder s alteraes oramentais e s transferncias constantes do mapa anexo presente lei, da qual faz parte integrante.

    Artigo 9.Afetao de verbas resultantes do encerramento de contratosprograma realizados no mbito do Programa Polis paraas cidadesO Ministrio da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Territrio pode proceder alocao de verbasresultantes do capital social das sociedades Polis Litoral para pagamento de dvidas dos Programas Polis para as cidades,mediante autorizao do membro do Governo responsvel pela rea das finanas, at ao montante de (euro) 6 000 000.

    Artigo 10.Reorganizao de servios e transferncias na Administrao Pblica1 Durante o ano de 2013 apenas so admitidas reorganizaes de servios pblicos que ocorram no contexto da reduotransversal a todas as reas ministeriais de cargos dirigentes e de estruturas orgnicas, bem como aquelas de queresulte diminuio de despesa ou que tenham em vista a melhoria da eficcia operacional das foras de segurana. 2 A criao de servios pblicos ou de outras estruturas, ainda que temporrias, s pode verificarse se for compensadapela extino ou pela racionalizao de servios ou estruturas pblicas existentes no mbito do mesmo ministrio, daqual resulte diminuio de despesa. 3 Do disposto nos nmeros anteriores no pode resultar um aumento do nmero de cargos dirigentes, considerandoseos cargos efetivamente providos, a qualquer ttulo, salvo nas situaes que impliquem uma diminuio de despesa. 4 Fica o Governo autorizado, para efeitos da aplicao do disposto nos nmeros anteriores, incluindo as reorganizaesiniciadas ou concludas at 31 de dezembro de 2012, bem como da aplicao do regime de mobilidade especial, aefetuar as alteraes oramentais necessrias, independentemente de envolverem diferentes classificaes orgnicas efuncionais. 5 Fica o Governo autorizado a efetuar, mediante despacho dos membros do Governo responsveis pelas reas dasfinanas, da economia, do emprego, da agricultura, do mar, do ambiente e do ordenamento do territrio, alteraesoramentais entre as comisses de coordenao e desenvolvimento regional e os servios do Ministrio da Agricultura,do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Territrio, independentemente da classificao orgnica e funcional.

    Artigo 11.Alteraes oramentais no mbito dos PREMAC, QREN, PROMAR, PRODER, PRRN, MFEEE e QCA III1 Fica o Governo autorizado a efetuar as alteraes oramentais decorrentes de alteraes orgnicas do Governo, daestrutura dos ministrios, da implementao do Programa de Reduo e Melhoria da Administrao Central do Estado(PREMAC), e das correspondentes reestruturaes no setor empresarial do Estado, independentemente de envolveremdiferentes programas. 2 Fica o Governo autorizado, mediante proposta do membro do Governo responsvel pela rea das finanas, a efetuaras alteraes oramentais que se revelem necessrias execuo do Quadro de Referncia Estratgico Nacional (QREN),do Programa Operacional Pesca 20072013 (PROMAR), do Programa de Desenvolvimento Rural do Continente (PRODER), do

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    Programa da Rede Rural Nacional (PRRN) e do Mecanismo Financeiro do Espao Econmico Europeu 20092014 (MFEEE),independentemente de envolverem diferentes programas. 3 Fica o Governo autorizado a efetuar as alteraes oramentais que se revelem necessrias para garantir a execuodo Programa Operacional de Potencial Humano e do Programa Operacional de Assistncia Tcnica, bem como oencerramento do 3. Quadro Comunitrio de Apoio (QCA III). 4 Fica a DireoGeral de Proteo Social aos Trabalhadores em Funes Pblicas (ADSE) autorizada a transferir atotalidade do montante da contribuio da entidade empregadora para o Servio Nacional de Sade (SNS). 5 Fica o Governo autorizado a efetuar alteraes oramentais do oramento do Ministrio da Sade para o oramentodo Ministrio das Finanas que se revelem necessrias ao pagamento das dvidas CGA, I. P., por parte daqueleMinistrio pelo pagamento pela CGA, I. P., at 1 de agosto de 2012, das penses complementares previstas no DecretoLei n. 141/79, de 22 de maio, alterado pelo DecretoLei n. 32/2012, de 13 de fevereiro, relativas a aposentados quetenham passado a ser subscritores da CGA, I. P., nos termos dos DecretosLeis n.os 301/79, de 18 de agosto, 124/79, de10 de maio, alterado pelos DecretosLeis n.os 210/79, de 12 de julho, e 121/2008, de 11 de julho, e 295/90, de 21 desetembro. 6 O montante a transferir nos termos do n. 4 determinado por despacho dos membros do Governo responsveispelas reas das finanas e da sade.

    Contm as alteraes introduzidas pelos seguintes diplomas:Lei n. 51/2013, de 24 de Julho

    Verses anteriores deste artigo: 1 verso:Lei n. 66B/2012, de 31 de Dezembro

    Artigo 12.Transferncias oramentais e atribuio de subsdios s entidades pblicas reclassificadasAs entidades abrangidas pelo n. 5 do artigo 2. da lei de enquadramento oramental, aprovada pela Lei n. 91/2001, de20 de agosto, alterada e republicada pela Lei n. 52/2011, de 13 de outubro, que no constem dos mapas da presentelei no podem receber direta ou indiretamente transferncias ou subsdios com origem no Oramento do Estado.

    Artigo 13.Reteno de montantes nas dotaes, transferncias e reforo oramental1 As transferncias correntes e de capital do Oramento do Estado para os organismos autnomos da administraocentral, para as regies autnomas e para as autarquias locais podem ser retidas para satisfazer dbitos, vencidos eexigveis, constitudos a favor da CGA, I. P., da ADSE, do SNS, da segurana social e da DGTF, e ainda em matria decontribuies e impostos, bem como dos resultantes da no utilizao ou da utilizao indevida de fundos comunitrios. 2 A reteno a que se refere o nmero anterior, no que respeita a dbitos das regies autnomas, no podeultrapassar 5 % do montante da transferncia anual. 3 As transferncias referidas no n. 1, no que respeita a dbitos das autarquias locais, salvaguardando o regimeespecial previsto no Cdigo das Expropriaes, s podem ser retidas nos termos previstos na Lei n. 2/2007, de 15 dejaneiro, alterada pelas Leis n.os 22A/2007, de 29 de junho, 67A/2007, de 31 de dezembro, 3B/2010, de 28 de abril, 55A/2010, de 31 de dezembro, 64B/2011, de 30 de dezembro, e 22/2012, de 30 de maio. 4 Quando no seja tempestivamente prestada ao Ministrio das Finanas, pelos rgos competentes e por motivo quelhes seja imputvel, a informao tipificada na lei de enquadramento oramental, aprovada pela Lei n. 91/2001, de 20de agosto, alterada e republicada pela Lei n. 52/2011, de 13 de outubro, bem como a que venha a ser anualmentedefinida no decretolei de execuo oramental ou noutra disposio legal aplicvel, podem ser retidas astransferncias e recusadas as antecipaes de duodcimos, nos termos a fixar no decretolei de execuo oramentalat que a situao seja devidamente sanada. 5 Os pedidos de reforo oramental resultantes de novos compromissos de despesa ou de diminuio de receitasprprias implicam a apresentao de um plano que preveja a reduo, de forma sustentvel, da correspondentedespesa no programa oramental a que respeita, pelo membro do Governo que tutela o servio ou o organismo emcausa. 6 Para satisfazer dbitos, vencidos e exigveis, constitudos a favor do Estado e que resultem da alienao, de oneraoe do arrendamento dos imveis previstos no n. 1 do artigo 5. podem ser retidas as transferncias correntes e decapital do Oramento do Estado para as autarquias locais, nos termos do n. 1, constituindo essa reteno receita afetaconforme previsto no artigo 6.

    Artigo 14.Transferncias para fundaes1 Durante o ano de 2013 e como medida excecional de estabilidade oramental, as redues de transferncias aconceder s Fundaes identificadas na Resoluo do Conselho de Ministros n. 79A/2012, de 25 de setembro, soagravadas em 50 % face reduo inicialmente prevista nessa resoluo. 2 Ficam ainda proibidas quaisquer transferncias para as fundaes que no acederam ao censo desenvolvido emexecuo do disposto na Lei n. 1/2012, de 3 de janeiro, ou cujas informaes incompletas ou erradas impossibilitaram arespetiva avaliao. 3 Para efeitos do presente artigo, entendese por transferncia todo e qualquer tipo de subveno, subsdio,benefcio, auxlio, ajuda, patrocnio, indemnizao, compensao, prestao, garantia, concesso, cesso, pagamento,remunerao, gratificao, reembolso, doao, participao ou vantagem financeira e qualquer outro apoioindependentemente da sua natureza, designao e modalidade, temporrio ou definitivo, que seja concedido pelaadministrao direta ou indireta do Estado, regies autnomas, autarquias locais, empresas pblicas e entidades pblicasempresariais do setor empresarial do Estado, empresas pblicas regionais, intermunicipais, entidades reguladorasindependentes, outras pessoas coletivas da administrao autnoma e demais pessoas coletivas pblicas, proveniente deverbas do Oramento do Estado, de receitas prprias daqueles ou de quaisquer outras. 4 Sem prejuzo do disposto no nmero seguinte, todas as transferncias para fundaes por parte de entidades a quese refere o artigo 27. carecem do parecer prvio vinculativo do membro do Governo responsvel pela rea das finanas,

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    nos termos e seguindo a tramitao a regular por portaria do mesmo. 5 As transferncias efetuadas pelos municpios para fundaes no dependem de autorizao do membro do Governoresponsvel pela rea das finanas e so obrigatoriamente comunicadas InspeoGeral de Finanas no prazo mximode 30 dias. 6 Ficam excecionadas do disposto nos nmeros anteriores todas as transferncias realizadas: a) Pelos institutos do Ministrio da Solidariedade e da Segurana Social ao abrigo do protocolo de cooperao celebradoentre este Ministrio e as unies representativas das instituies de solidariedade social, bem como as transfernciasrealizadas no mbito de programas nacionais ou comunitrios, protocolos de gesto do rendimentos social de insero,Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) e Fundo de Socorro Social (FSS); b) Na sequncia de processos de financiamento por concursos abertos e competitivos para projetos cientficos,nomeadamente os efetuados pela FCT, I. P., para centros de investigao por esta reconhecidos como parte do SistemaNacional de Cincia e Tecnologia. 7 A emisso de parecer prvio favorvel depende de: a) Verificao do cumprimento do disposto na Resoluo do Conselho de Ministros n. 79A/2012, de 25 de setembro; b) Confirmao do cumprimento, por parte das entidades pblicas responsveis pela transferncia, das obrigaesprevistas na Lei n. 1/2012, de 3 de janeiro; c) Validao da situao da fundao luz da LeiQuadro das Fundaes, aprovada pela Lei n. 24/2012, de 9 de julho. 8 As transferncias realizadas sem parecer prvio ou incumprindo o seu sentido do origem a responsabilidadedisciplinar, civil e financeira. 9 As transferncias de organismos autnomos da administrao central, das administraes regionais ou de autarquiaslocais em incumprimento do disposto no presente artigo determinam a correspetiva reduo no valor das transfernciasdo Oramento do Estado para essas entidades. 10 O disposto no presente artigo no se aplica s transferncias que tenham por destinatrias as seguintes entidades: a) Fundao Instituto Superior das Cincias do Trabalho e da Empresa; b) Universidade do Porto, Fundao Pblica; c) Universidade de Aveiro, Fundao Pblica; d) Fundao para a Computao Cientfica Nacional (FCCN). 11 A aplicao do disposto no presente artigo s fundaes de mbito universitrio, referidas na alnea a) do n. 6 doanexo i a que se refere o n. 6 da Resoluo do Conselho de Ministros n. 79A/2012, de 25 de setembro, operase apartir do incio do 2. semestre de 2013. 12 Compete aos membros do Governo assegurar que os dirigentes dos competentes servios e organismos sob a suatutela promovem as diligncias necessrias execuo do disposto no n. 1, os quais so responsveis civil, financeira edisciplinarmente pelos encargos contrados em resultado do seu no cumprimento ou do atraso injustificado na suaconcretizao, quando tal lhes seja imputvel. 13 Por despacho dos membros do Governo responsveis pelas reas das finanas e da tutela podem as fundaes emsituaes excecionais e especialmente fundamentadas beneficiar de limites de agravamento inferior ao previsto no n. 1.

    Artigo 15.Financiamento a fundaes, associaes e outras entidades e avaliao de observatrios1 Fica sujeita a divulgao pblica, com atualizao trimestral, a lista de financiamentos por verbas do Oramento doEstado a fundaes e a associaes, bem como a outras entidades de direito privado, incluindo a observatrios nacionaise estrangeiros que prossigam os seus fins em territrio nacional. 2 Para efeitos do disposto no nmero anterior devem os servios ou entidades financiadoras proceder insero dosdados num formulrio eletrnico prprio, aprovado por despacho do membro do Governo responsvel pela rea dasfinanas e disponibilizado pelo Ministrio das Finanas. 3 A informao a que se referem os nmeros anteriores abrange a indicao da concesso de bens pblicos, bem comodecises ou deliberaes e celebrao de contratos, acordos ou protocolos que envolvam bens pblicos e ou apoiosfinanceiros s entidades neles referidas. 4 O incumprimento do disposto nos nmeros anteriores determina a responsabilidade disciplinar do dirigente respetivoe constitui fundamento bastante para a cessao da sua comisso de servio. 5 O Ministrio das Finanas procede avaliao do custo/beneficio e viabilidade financeira dos observatrios a que serefere o n. 1 e decide sobre a sua manuteno os extino, ou sobre a continuao, reduo ou cessao dos apoiosfinanceiros ou outros concedidos, consoante o caso, nos termos a definir por decretolei. 6 Os observatrios que tenham beneficiado dos apoios a que se refere o presente artigo devem fornecer a informao adefinir no decretolei a que se refere o nmero anterior para efeitos da avaliao nele prevista. 7 A deciso a que se refere o n. 5 publicitada no stio da Internet do Governo no prazo e nos termos definidos nodecretolei nele previsto.

    Artigo 16.Dotao inscrita no mbito da Lei de Programao MilitarDurante o ano de 2013, a dotao inscrita no mapa xv, referente Lei de Programao Militar, reduzida nos seguintestermos: a) 40 % como medida de estabilidade oramental decorrente da aplicao da Resoluo do Conselho de Ministros n. 101A/2010, de 27 de dezembro; b) 5,71 % como medida adicional de estabilidade oramental.

    Artigo 17.Cessao da autonomia financeiraFica o Governo autorizado a fazer cessar o regime de autonomia financeira e a aplicar o regime geral de autonomiaadministrativa aos servios e fundos autnomos que no tenham cumprido a regra do equilbrio oramental prevista no

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    n. 1 do artigo 25. da lei de enquadramento oramental, aprovada pela Lei n. 91/2001, de 20 de agosto, alterada erepublicada pela Lei n. 52/2011, de 13 de outubro, sem que para tal tenham sido dispensados nos termos do n. 3 doreferido artigo.

    SECO II Modelo organizacional do Ministrio das FinanasArtigo 18.Alterao do modelo organizativo do Ministrio das FinanasDurante o ano de 2013, e sem prejuzo do disposto na presente seco, deve ser promovida, com carter experimental,a alterao do modelo organizativo e funcional do Ministrio das Finanas.

    Artigo 19.Centralizao de atribuies comuns na SecretariaGeral do Ministrio das Finanas1 Transitam para a SecretariaGeral do Ministrio das Finanas as atribuies nos domnios da gesto dos recursoshumanos, financeiros e patrimoniais do Gabinete de Planeamento, Estratgia, Avaliao e Relaes Internacionais(GPEARI), da InspeoGeral de Finanas (IGF), da DireoGeral do Oramento (DGO), da DGTF e da DireoGeral daAdministrao e do Emprego Pblico (DGAEP). 2 Durante o perodo referido no artigo anterior, o secretriogeral do Ministrio das Finanas exerce as seguintescompetncias relativas aos servios referidos no nmero anterior, constantes do Estatuto do Pessoal Dirigente, aprovadopela Lei n. 2/2004, de 15 de janeiro, alterada e republicada pela Lei n. 64/2011, de 22 de dezembro: a) No mbito da gesto geral, as competncias previstas nos 1., 2., 4., 5., 6., 8., 10., 11., 12., 14., 15., 16. e17. e segunda parte do 13. do anexo i do Estatuto do Pessoal Dirigente, bem como as competncias para praticartodos os atos necessrios gesto dos recursos financeiros, materiais e patrimoniais, designadamente processamento devencimentos, pagamento de quaisquer abonos e despesas, e a aquisio de veculos, previstas no n. 1 do artigo 7.; b) No mbito da gesto de recursos humanos, as competncias previstas na alnea b) do n. 2 do artigo 7.; c) No mbito da gesto oramental e realizao de despesas, as competncias previstas nas alneas a) a e) do n. 3 doartigo 7.; d) No mbito da gesto de instalaes e equipamentos, as competncias previstas nas alneas a) a c) do n. 4 do artigo7. 3 Em caso de dvida sobre a entidade competente para a prtica de ato administrativo resultante da repartio decompetncias prevista no nmero anterior, considerase competente o dirigente mximo dos servios referidos no n. 1. 4 Os atos administrativos da competncia dos dirigentes dos servios referidos no n. 1 que envolvam despesa carecemde confirmao de cabimento prvio pela SecretariaGeral do Ministrio das Finanas. 5 criado no mbito da SecretariaGeral do Ministrio das Finanas um mapa de pessoal nico que integra ostrabalhadores pertencentes aos servios referidos no n. 1, bem como os da referida SecretariaGeral. 6 Sem prejuzo do disposto nos nmeros anteriores, constituem, respetivamente, atribuies da DGO e da DGTF agesto do captulo 70 do Oramento do Estado relativo aos recursos prprios europeus e a gesto do captulo 60 doOramento do Estado relativo a despesas excecionais.

    Artigo 20.Transferncia de competncia de gesto dos oramentos dos gabinetes do Ministrio das Finanas para a SecretariaGeral transferida para a SecretariaGeral do Ministrio das Finanas a competncia de gesto do oramento dos gabinetesdos membros do Governo do Ministrio das Finanas, sem prejuzo das competncias prprias dos membros do Governo erespetivos chefes do gabinete relativas gesto do seu gabinete, aplicandose o disposto no n. 4 do artigo anterior.

    Artigo 21.Consolidao oramentalFica o Governo autorizado, atravs do membro do Governo responsvel pela rea das finanas, a operacionalizar a fusodos oramentos dos servios referidos no n. 1 do artigo 19. no oramento da SecretariaGeral do Ministrio dasFinanas, a qual efetuada no dia 1 de janeiro de 2013.

    Artigo 22.OperacionalizaoPara efeitos de operacionalizao do disposto na presente seco, o Governo promove a adaptao das estruturas dosservios referidos no n. 1 do artigo 19.

    Artigo 23.AvaliaoO projetopiloto previsto na presente seco objeto de avaliao no decurso do ano de 2013, designadamente ao nveldos ganhos de eficincia e eficcia dos servios e racionalizao da sua estrutura.

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    SECO III Modelo organizacional do Ministrio dos Negcios EstrangeirosArtigo 24.Reforma do modelo organizativo do Ministrio dos Negcios EstrangeirosDurante o ano de 2013 e sem prejuzo do disposto na presente seco, fica autorizado o Governo a promover a reformado modelo organizativo e funcional do Ministrio dos Negcios Estrangeiros, com vista racionalizao de servios,prevendo, nomeadamente, um regime financeiro, administrativo, patrimonial e de gesto de recursos humanos dosservios da administrao direta deste Ministrio centralizado na respetiva SecretariaGeral.

    Artigo 25.Fuso dos oramentos1 Fica o Governo autorizado a operacionalizar a fuso dos oramentos dos servios da administrao direta do Ministriodos Negcios Estrangeiros cuja gesto financeira, administrativa, patrimonial e de recursos humanos esteja, ou venha aestar, no mbito da reforma prevista no artigo anterior, centralizada no oramento da SecretariaGeral. 2 A fuso dos oramentos referida no nmero anterior deve ser concretizada durante o ano de 2013.

    Artigo 26.OperacionalizaoPara efeitos de operacionalizao do disposto na presente seco, pode o Governo promover a adaptao dos diplomasque se revelem necessrios instituio da fuso dos oramentos referida no artigo anterior.

    CAPTULO III Disposies relativas a trabalhadores do setor pblico, aquisio de servios, proteo social e aposentao ou reforma SECO I Disposies remuneratriasArtigo 27.Reduo remuneratria1 A partir de 1 de janeiro de 2013 mantmse a reduo das remuneraes totais ilquidas mensais das pessoas a quese refere o n. 9, de valor superior a (euro) 1500, quer estejam em exerccio de funes naquela data quer iniciem talexerccio, a qualquer ttulo, depois dela, conforme determinado no artigo 19. da Lei n. 55A/2010, de 31 de dezembro,alterada pelas Leis n.os 48/2011, de 26 de agosto, e 60A/2011, de 30 de novembro, e mantido em vigor pelo n. 1 doartigo 20. da Lei n. 64B/2011, de 30 de dezembro, alterada pela Lei n. 20/2012, de 14 de maio, nos seguintes termos: a) 3,5 % sobre o valor total das remuneraes superiores a (euro) 1500 e inferiores a (euro) 2000; b) 3,5 % sobre o valor de (euro) 2000 acrescido de 16 % sobre o valor da remunerao total que exceda os (euro) 2000,perfazendo uma taxa global que varia entre 3,5 % e 10 %, no caso das remuneraes iguais ou superiores a (euro) 2000at (euro) 4165; c) 10 % sobre o valor total das remuneraes superiores a (euro) 4165. 2 Exceto se a remunerao total ilquida agregada mensal percebida pelo trabalhador for inferior ou igual a (euro)4165, caso em que se aplica o disposto no nmero anterior, so reduzidas em 10 % as diversas remuneraes,gratificaes ou outras prestaes pecunirias nos seguintes casos: a) Pessoas sem relao jurdica de emprego com qualquer das entidades referidas no n. 9, nestas a exercer funes aqualquer outro ttulo, excluindose as aquisies de servios previstas no artigo 75.; b) Pessoas referidas no n. 9 a exercer funes em mais de uma das entidades mencionadas naquele nmero. 3 As pessoas referidas no nmero anterior prestam, em cada ms e relativamente ao ms anterior, as informaesnecessrias para que os rgos e servios processadores das remuneraes, gratificaes ou outras prestaespecunirias possam apurar a taxa de reduo aplicvel. 4 Para efeitos do disposto no presente artigo: a) Consideramse remuneraes totais ilquidas mensais as que resultam do valor agregado de todas as prestaespecunirias, designadamente remunerao base, subsdios, suplementos remuneratrios, incluindo emolumentos,gratificaes, subvenes, senhas de presena, abonos, despesas de representao e trabalho suplementar,extraordinrio ou em dias de descanso e feriados; b) No so considerados os montantes abonados a ttulo de subsdio de refeio, ajuda de custo, subsdio de transporteou o reembolso de despesas efetuado nos termos da lei e os montantes pecunirios que tenham natureza de prestaosocial; c) Na determinao da taxa de reduo, os subsdios de frias e de Natal so considerados mensalidades autnomas; d) Os descontos devidos so calculados sobre o valor pecunirio reduzido por aplicao do disposto nos n.os 1 e 2. 5 Nos casos em que da aplicao do disposto no presente artigo resulte uma remunerao total ilquida inferior a(euro) 1500, aplicase apenas a reduo necessria a assegurar a perceo daquele valor. 6 Nos casos em que apenas parte da remunerao a que se referem os n.os 1 e 2 sujeita a desconto para a CGA, I.P., ou para a segurana social, esse desconto incide sobre o valor que resultaria da aplicao da taxa de reduoprevista no n. 1 s prestaes pecunirias objeto daquele desconto. 7 Quando os suplementos remuneratrios ou outras prestaes pecunirias forem fixados em percentagem daremunerao base, a reduo prevista nos n.os 1 e 2 incide sobre o valor dos mesmos, calculado por referncia ao valorda remunerao base antes da aplicao da reduo. 8 A reduo remuneratria prevista no presente artigo tem por base a remunerao total ilquida apurada aps aaplicao das redues previstas nos artigos 11. e 12. da Lei n. 12A/2010, de 30 de junho, alterada pela Lei n. 64B/2011, de 30 de dezembro, e na Lei n. 47/2010, de 7 de setembro, alterada pela Lei n. 52/2010, de 14 de dezembro,

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    para os universos neles referidos. 9 O disposto no presente artigo aplicvel aos titulares dos cargos e demais pessoal de seguida identificados: a) O Presidente da Repblica; b) O Presidente da Assembleia da Repblica; c) O PrimeiroMinistro; d) Os Deputados Assembleia da Repblica; e) Os membros do Governo; f) Os juzes do Tribunal Constitucional e os juzes do Tribunal de Contas, o ProcuradorGeral da Repblica, bem como osmagistrados judiciais, os magistrados do Ministrio Pblico e os juzes da jurisdio administrativa e fiscal e dos julgadosde paz; g) Os Representantes da Repblica para as regies autnomas; h) Os deputados s Assembleias Legislativas das regies autnomas; i) Os membros dos Governos Regionais; j) Os eleitos locais; k) Os titulares dos demais rgos constitucionais no referidos nas alneas anteriores, bem como os membros dos rgosdirigentes de entidades administrativas independentes, nomeadamente as que funcionam junto da Assembleia daRepblica; l) Os membros e os trabalhadores dos gabinetes, dos rgos de gesto e de gabinetes de apoio, dos titulares dos cargose rgos das alneas anteriores, do Presidente e VicePresidente do Conselho Superior da Magistratura, do Presidente eVicePresidente do Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais, do Presidente do Supremo Tribunal deJustia, do Presidente e juzes do Tribunal Constitucional, do Presidente do Supremo Tribunal Administrativo, doPresidente do Tribunal de Contas, do Provedor de Justia e do ProcuradorGeral da Repblica; m) Os militares das Foras Armadas e da Guarda Nacional Republicana, incluindo os juzes militares e os militares queintegram a assessoria militar ao Ministrio Pblico, bem como outras foras militarizadas; n) O pessoal dirigente dos servios da Presidncia da Repblica e da Assembleia da Repblica, e de outros servios deapoio a rgos constitucionais, dos demais servios e organismos da administrao central, regional e local do Estado,bem como o pessoal em exerccio de funes equiparadas para efeitos remuneratrios; o) Os gestores pblicos, ou equiparados, os membros dos rgos executivos, deliberativos, consultivos, de fiscalizao ouquaisquer outros rgos estatutrios dos institutos pblicos de regime comum e especial, de pessoas coletivas de direitopblico dotadas de independncia decorrente da sua integrao nas reas de regulao, superviso ou controlo, dasempresas pblicas de capital exclusiva ou maioritariamente pblico, das entidades pblicas empresariais e dasentidades que integram o setor empresarial regional e municipal, das fundaes pblicas e de quaisquer outrasentidades pblicas; p) Os trabalhadores que exercem funes pblicas na Presidncia da Repblica, na Assembleia da Repblica, em outrosrgos constitucionais, bem como os que exercem funes pblicas, em qualquer modalidade de relao jurdica deemprego pblico, nos termos do disposto nos n.os 1 e 2 do artigo 2. e 1, 2 e 4 do artigo 3. da Lei n. 12A/2008, de 27de fevereiro, alterada pelas Leis n.os 64A/2008, de 31 de dezembro, 3B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 desetembro, 55A/2010, de 31 de dezembro, e 64B/2011, de 30 de dezembro, e pela presente lei, incluindo ostrabalhadores em mobilidade especial e em licena extraordinria; q) Os trabalhadores dos institutos pblicos de regime especial e de pessoas coletivas de direito pblico dotadas deindependncia decorrente da sua integrao nas reas de regulao, superviso ou controlo, incluindo as entidadesreguladoras independentes; r) Os trabalhadores das empresas pblicas de capital exclusiva ou maioritariamente pblico, das entidades pblicasempresariais e das entidades que integram o setor empresarial regional e municipal; s) Os trabalhadores e dirigentes das fundaes pblicas de direito pblico e das fundaes pblicas de direito privado edos estabelecimentos pblicos no abrangidos pelas alneas anteriores; t) O pessoal nas situaes de reserva, praposentao e disponibilidade, fora de efetividade de servio, que beneficiede prestaes pecunirias indexadas aos vencimentos do pessoal no ativo. 10 As entidades processadoras das remuneraes dos trabalhadores em funes pblicas referidas na alnea p) donmero anterior, abrangidas pelo n. 2 do artigo 2. da Lei n. 12A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelas Leis n.os 64A/2008, de 31 de dezembro, 3B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, 55A/2010, de 31 de dezembro, e 64B/2011, de 30 de dezembro, e pela presente lei, bem como os rgos ou servios com autonomia financeiraprocessadores das remuneraes dos trabalhadores em funes pblicas referidos nas alneas q) e s) do nmeroanterior, procedem entrega das quantias correspondentes s redues remuneratrias previstas no presente artigonos cofres do Estado, ressalvados os casos em que as remuneraes dos trabalhadores em causa tenham sido prvia edevidamente oramentadas com aplicao dessas mesmas redues. 11 Aos subscritores da CGA, I. P., que, at 31 de dezembro de 2010, reuniam as condies para a aposentao oureforma voluntria e em relao aos quais, de acordo com o regime de aposentao que lhes aplicvel, o clculo dapenso seja efetuado com base na remunerao do cargo data da aposentao, no lhes aplicvel, para efeito declculo da penso, a reduo prevista no presente artigo, considerandose, para esse efeito, a remunerao do cargovigente em 31 de dezembro de 2010, independentemente do momento em que se apresentem a requerer aaposentao. 12 O abono mensal de representao previsto na alnea a) do n. 1 do artigo 61. do DecretoLei n. 40A/98, de 27 defevereiro, alterado pelos DecretosLeis n.os 153/2005, de 2 de setembro, e 10/2008, de 17 de janeiro, e pela Lei n. 55A/2010, de 31 de dezembro, mantmse reduzido em 6 %, sem prejuzo das redues previstas nos nmeros anteriores,conforme vinha sendo determinado ao abrigo do disposto no n. 2 do artigo 20. da Lei n. 64B/2011, de 30 de dezembro,alterada pela Lei n. 20/2012, de 14 de maio. 13 O disposto no presente artigo no se aplica aos titulares de cargos e demais pessoal das empresas de capitalexclusiva ou maioritariamente pblico e das entidades pblicas empresariais que integrem o setor empresarial do Estadose, em razo de regulamentao internacional especfica, da resultar diretamente decrscimo de receitas. 14 No aplicvel a reduo prevista no presente artigo nos casos em que pela sua aplicao resulte umaremunerao ilquida inferior ao montante previsto para o salrio mnimo em vigor nos pases onde existem serviosperifricos externos do Ministrio dos Negcios Estrangeiros. 15 Salvo o disposto no artigo 31., o regime fixado no presente artigo tem natureza imperativa, prevalecendo sobrequaisquer outras normas, especiais ou excecionais, em contrrio e sobre instrumentos de regulamentao coletiva detrabalho e contratos de trabalho, no podendo ser afastado ou modificado pelos mesmos.

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    Artigo 28.Pagamento do subsdio de Natal1 Durante a vigncia do Programa de Assistncia Econmica e Financeira (PAEF), o subsdio de Natal ou quaisquerprestaes correspondentes ao 13. ms a que as pessoas a que se refere o n. 9 do artigo anterior tenham direito, nostermos legais, pago mensalmente, por duodcimos. 2 O valor do subsdio de Natal a abonar s pessoas a que se refere o n. 9 do artigo anterior, e nos termos do nmeroanterior, apurado mensalmente com base na remunerao relevante para o efeito, nos termos legais, aps a reduoremuneratria prevista no mesmo artigo. 3 O regime fixado no presente artigo tem natureza imperativa e excecional, prevalecendo sobre quaisquer outrasnormas, especiais ou excecionais, em contrrio e sobre instrumentos de regulamentao coletiva de trabalho econtratos de trabalho, no podendo ser afastado ou modificado pelos mesmos.

    Artigo 29.Suspenso do pagamento de subsdio de frias ou equivalente1 Durante a vigncia do PAEF, como medida excecional de estabilidade oramental suspenso o pagamento do subsdiode frias ou quaisquer prestaes correspondentes ao 14. ms s pessoas a que se refere o n. 9 do artigo 27. cujaremunerao base mensal seja superior a (euro) 1100. 2 As pessoas a que se refere o n. 9 do artigo 27. cuja remunerao base mensal seja igual ou superior a (euro) 600 eno exceda o valor de (euro) 1100 ficam sujeitas a uma reduo no subsdio de frias ou nas prestaes correspondentesao 14. ms, auferindo o montante calculado nos seguintes termos: subsdio/prestaes = 1320 1,2 x remunerao basemensal. 3 O disposto nos nmeros anteriores abrange todas as prestaes, independentemente da sua designao formal, que,direta ou indiretamente, se reconduzam ao pagamento do subsdio de frias a que se referem aqueles nmeros,designadamente a ttulo de adicionais remunerao mensal. 4 O disposto nos n.os 1 e 2 abrange ainda os contratos de prestao de servios celebrados com pessoas singulares oucoletivas, na modalidade de avena, com pagamentos mensais ao longo do ano, acrescidos de duas prestaes de igualmontante. 5 O disposto no presente artigo aplicase aps terem sido efetuadas as redues remuneratrias previstas no artigo27., bem como as constantes do artigo 31. 6 O disposto nos nmeros anteriores aplicase ao subsdio de frias que as pessoas abrangidas teriam direito a receber,incluindo pagamentos de proporcionais por cessao ou suspenso da relao jurdica de emprego. 7 O disposto nos nmeros anteriores aplicase igualmente ao pessoal na reserva ou equiparado, quer esteja emefetividade de funes quer esteja fora de efetividade. 8 O Banco de Portugal, no quadro das garantias de independncia estabelecidas nos tratados que regem a UnioEuropeia, toma em conta o esforo de conteno global de custos no setor pblico refletido na presente lei, ficandohabilitado pelo presente artigo a decidir, em alternativa a medidas de efeito equivalente j decididas, suspender opagamento do subsdio de frias ou quaisquer prestaes correspondentes ao 14. ms aos seus trabalhadores durante oano de 2013, em derrogao das obrigaes decorrentes da lei laboral e dos instrumentos de regulamentao coletivarelevantes. 9 O regime fixado no presente artigo tem natureza imperativa e excecional, prevalecendo sobre quaisquer outrasnormas, especiais ou excecionais, em contrrio e sobre instrumentos de regulamentao coletiva de trabalho econtratos de trabalho, no podendo ser afastado ou modificado pelos mesmos.

    Artigo 30.Pagamento de um dos subsdios de frias ou de Natal, em duodcimosO Governo comprometese, em articulao com os parceiros sociais representados na Comisso Permanente deConcertao Social, do Conselho Econmico e Social, a tomar as iniciativas que permitam que um dos subsdios, de friasou de Natal, dos trabalhadores vinculados por contrato de trabalho regulado pelo Cdigo do Trabalho, seja pago emduodcimos.

    Artigo 31.Contratos de docncia e de investigao1 O disposto no artigo 27. ainda aplicvel a todos os contratos a celebrar, por instituies de direito privado, quevisem o desenvolvimento de atividades de docncia, de investigao ou com ambas conexas, sempre que os mesmossejam expressamente suportados por financiamento pblico, no mbito dos apoios ao Sistema Cientfico e TecnolgicoNacional. 2 Aos diferentes tipos de contratos em vigor, celebrados nos termos do nmero anterior, continuam a aplicarse asredues entretanto determinadas.

    Contm as alteraes introduzidas pelos seguintes diplomas:Lei n. 51/2013, de 24 de Julho

    Verses anteriores deste artigo: 1 verso:Lei n. 66B/2012, de 31 de Dezembro

    Artigo 32.Transferncias da Fundao para a Cincia e a Tecnologia, I. P., para as instituies do Sistema Cientfico eTecnolgico Nacional

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    Durante a vigncia do PAEF, e no mbito dos contratosprograma celebrados entre a FCT, I. P., e as instituies doSistema Cientfico e Tecnolgico Nacional, nelas se incluindo as instituies de ensino superior pblicas, no sodeduzidos s transferncias a realizar por aquela Fundao os montantes correspondentes ao subsdio de frias ouequivalentes sempre que se comprove que igual reduo feita no oramento da entidade beneficiria datransferncia.

    Artigo 33.Entregas nos cofres do EstadoOs montantes do subsdio de frias cujo pagamento seja suspenso nos termos dos artigos 29. e 31. so entregues noscofres do Estado pelos rgos, servios e entidades processadores a que se refere o n. 10 do artigo 27. e nos termos aliestabelecidos.

    Artigo 34.Situaes vigentes de licena extraordinria1 As percentagens da remunerao ilquida a considerar para efeitos de determinao da subveno mensal dostrabalhadores que se encontrem em situao de licena extraordinria, previstas nos n.os 5 e 12 do artigo 32. da Lei n.53/2006, de 7 de dezembro, alterada pelas Leis n.os 11/2008, de 20 de fevereiro, 64A/2008, de 31 de dezembro, e 64B/2011, de 30 de dezembro, aplicvel s licenas extraordinrias vigentes, so reduzidas em 50 %. 2 O valor da subveno mensal, calculado nos termos do nmero anterior, no pode, em qualquer caso, ser superior aduas vezes o valor do indexante dos apoios sociais (IAS). 3 Para efeitos de determinao da subveno a que se referem os nmeros anteriores, considerase a remuneraoque o trabalhador auferia na situao de mobilidade especial sem o limite a que se refere o n. 3 do artigo 31. da Lein. 53/2006, de 7 de dezembro, alterada pelas Leis n.os 11/2008, de 20 de fevereiro, 64A/2008, de 31 de dezembro, e64B/2011, de 30 de dezembro. 4 O disposto nos n.os 1 e 2 no prejudica a aplicao do regime de reduo remuneratria estabelecido no artigo 27. 5 O disposto nos n.os 8, 9 e 10 do artigo 32. da Lei n. 53/2006, de 7 de dezembro, alterada pelas Leis n.os 11/2008, de20 de fevereiro, 64A/2008, de 31 de dezembro, e 64B/2011, de 30 de dezembro, aplicvel s licenas extraordinriasvigentes, abrange a proibio de exercer qualquer atividade profissional remunerada em rgos, servios e organismosdas administraes pblicas, bem como associaes pblicas e entidades pblicas empresariais, independentemente dasua durao, regularidade e forma de remunerao, da modalidade e natureza do contrato, pblica ou privada, laboralou de aquisio de servios. 6 O disposto no nmero anterior aplicvel nos casos em que o trabalhador em situao de licena extraordinria seobriga pessoalmente ou em que o exerccio de funes ocorre no mbito de um contrato celebrado pelo servio ouentidade pblicos ali referidos com sociedades unipessoais ou com pessoas coletivas com as quais aquele tenha umarelao.

    Artigo 35.Proibio de valorizaes remuneratrias1 vedada a prtica de quaisquer atos que consubstanciem valorizaes remuneratrias dos titulares dos cargos edemais pessoal identificado no n. 9 do artigo 27. 2 O disposto no nmero anterior abrange as valorizaes e outros acrscimos remuneratrios, designadamente osresultantes dos seguintes atos: a) Alteraes de posicionamento remuneratrio, progresses, promoes, nomeaes ou graduaes em categoria ouposto superiores aos detidos; b) Atribuio de prmios de desempenho ou outras prestaes pecunirias de natureza afim; c) Abertura de procedimentos concursais para categorias superiores de carreiras pluricategoriais, gerais ou especiais, ou,no caso das carreiras no revistas e subsistentes, incluindo carreiras e corpos especiais, para as respetivas categorias deacesso, incluindo procedimentos internos de seleo para mudana de nvel ou escalo; d) Pagamento de remunerao diferente da auferida na categoria de origem, nas situaes de mobilidade interna, emqualquer das suas modalidades, iniciadas aps a entrada em vigor da presente lei, suspendendose a aplicao a novassituaes do regime de remunerao dos trabalhadores em mobilidade prevista nos n.os 1 a 4 do artigo 62. da Lei n. 12A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelas Leis n.os 64A/2008, de 31 de dezembro, 3B/2010, de 28 de abril, 34/2010,de 2 de setembro, 55A/2010, de 31 de dezembro, e 64B/2011, de 30 de dezembro, e pela presente lei, bem como adispensa do acordo do trabalhador a que se refere o n. 2 do artigo 61. da mesma lei nos casos em que categoria cujasfunes vai exercer correspondesse uma remunerao superior. 3 O disposto nos nmeros anteriores no prejudica a aplicao do regime da Lei n. 66B/2007, de 28 de dezembro,alterada pelas Leis n.os 64A/2008, de 31 de dezembro, e 55A/2010, de 31 de dezembro, assim como das respetivasadaptaes, nos casos em que tal se verifique, sendo que os resultados da avaliao dos desempenhos suscetveis deoriginar alteraes do posicionamento remuneratrio ao abrigo da Lei n. 12A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelasLeis n.os 64A/2008, de 31 de dezembro, 3B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, 55A/2010, de 31 dedezembro, e 64B/2011, de 30 de dezembro, e pela presente lei, podem ser consideradas aps a cessao da vigncia dopresente artigo, nos seguintes termos: a) Mantmse todos os efeitos associados avaliao dos desempenhos, nomeadamente a contabilizao dos pontos a quese refere o n. 6 do artigo 47. da Lei n. 12A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelas Leis n.os 64A/2008, de 31 dedezembro, 3B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, 55A/2010, de 31 de dezembro, e 64B/2011, de 30 dedezembro, e pela presente lei, bem como a contabilizao dos vrios tipos de menes a ter em conta para efeitos demudana de posio remuneratria e ou atribuio de prmios de desempenho; b) As alteraes do posicionamento remuneratrio que venham a ocorrer aps 31 de dezembro de 2013 no podemproduzir efeitos em data anterior; c) Estando em causa alteraes obrigatrias do posicionamento remuneratrio, a efetuar ao abrigo do disposto no n. 6 do

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    artigo 47. da Lei n. 12A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelas Leis n.os 64A/2008, de 31 de dezembro, 3B/2010, de28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, 55A/2010, de 31 de dezembro, e 64B/2011, de 30 de dezembro, e pelapresente lei, quando o trabalhador tenha, entretanto, acumulado mais do que os pontos legalmente exigidos, os pontosem excesso relevam para efeitos de futura alterao do seu posicionamento remuneratrio, nos termos da mesmadisposio legal. 4 So vedadas as promoes, independentemente da respetiva modalidade, ainda que os interessados j renam ascondies exigveis para o efeito data da entrada em vigor da presente lei, exceto se, nos termos legais geraisaplicveis at 31 de dezembro de 2010, tais promoes devessem obrigatoriamente ter ocorrido em data anterior a estaltima. 5 As alteraes do posicionamento remuneratrio, progresses e promoes que venham a ocorrer aps a vigncia dopresente artigo no podem produzir efeitos em data anterior. 6 O disposto nos nmeros anteriores no prejudica as mudanas de categoria ou de posto necessrias para o exercciode cargo ou funo, bem como de graduaes para desempenho de cargos internacionais, desde que se verifiquem osseguintes requisitos cumulativos: a) Que se trate de cargo ou funo previstos em disposio legal ou estatutria; b) Que haja disposio legal ou estatutria que preveja que a mudana de categoria ou de posto ou a graduaodecorrem diretamente e ou constituem condio para a designao para o cargo ou funo; c) Que estejam reunidos os demais requisitos ou condies gerais e especiais, legal ou estatutariamente exigidos para anomeao em causa e ou para a consequente mudana de categoria ou de posto, bem como graduao; d) Que a designao para o cargo ou exerccio de funes seja imprescindvel, designadamente por no existir outraforma de assegurar o exerccio das funes que lhe esto cometidas e no ser legal e objetivamente possvel acontinuidade do exerccio pelo anterior titular. 7 O disposto no nmero anterior abrange, durante o ano de 2013, situaes de mudana de categoria ou de postonecessrias para o exerccio de cargo ou funo, designadamente de militares das Foras Armadas e da Guarda NacionalRepublicana, de pessoal com funes policiais da Polcia de Segurana Pblica, de pessoal da carreira de investigao efiscalizao do Servio de Estrangeiros e Fronteiras, da Polcia Judiciria, da Polcia Martima e de outro pessoalmilitarizado e de pessoal do corpo da Guarda Prisional, justificada que esteja a sua necessidade e observadas asseguintes condies: a) Os efeitos remuneratrios da mudana de categoria ou de posto apenas se verificam no dia seguinte ao da publicaodo diploma respetivo no Dirio da Repblica; b) Das mudanas de categoria ou posto no pode resultar aumento da despesa com pessoal nas entidades em queaquelas tenham lugar. 8 As mudanas de categoria ou posto e as graduaes realizadas ao abrigo do disposto nos n.os 6 e 7 dependem dedespacho prvio favorvel dos membros do Governo responsveis pela rea das finanas e pela rea em que se integra orgo, servio ou entidade em causa, tendo em conta a verificao dos requisitos e condies estabelecidos naquelasdisposies, com exceo dos rgos e servios das administraes regionais e autrquicas, em que a emisso daqueledespacho compete aos correspondentes rgos de governo prprios. 9 O disposto nos n.os 6 a 8 tambm aplicvel nos casos em que a mudana de categoria ou de posto dependa deprocedimento concursal prprio para o efeito, situao em que o despacho a que se refere o nmero anterior deve serprvio abertura ou prosseguimento de tal procedimento. 10 O despacho a que se referem os n.os 8 e 9 estabelece, designadamente, limites quantitativos dos indivduos quepodem ser graduados ou mudar de categoria ou posto, limites e ou requisitos em termos de impacto oramental destagraduao ou mudana, os termos da produo de efeitos das graduaes e mudanas de categoria ou posto, dever etermos de reporte aos membros do Governo que o proferem das graduaes e mudanas de categoria ou posto quevenham a ser efetivamente realizadas, bem como a eventual obrigao de adoo de outras medidas de reduo dedespesa para compensar o eventual aumento decorrente das graduaes ou mudanas de categoria ou postoautorizadas. 11 Sem prejuzo do disposto no n. 9, permanecem suspensos todos os procedimentos concursais ou concursospendentes a que se refere a alnea c) do n. 2, salvo se o dirigente mximo do servio ou entidade em causa decidirpela sua cessao. 12 O tempo de servio prestado durante a vigncia do presente artigo, pelo pessoal referido no n. 1, no contadopara efeitos de promoo e progresso, em todas as carreiras, cargos e ou categorias, incluindo as integradas em corposespeciais, bem como para efeitos de mudanas de posio remuneratria ou categoria nos casos em que estas apenasdependam do decurso de determinado perodo de prestao de servio legalmente estabelecido para o efeito. 13 Excecionase do disposto no nmero anterior o tempo de servio prestado pelos elementos a que se refere o n. 7,para efeitos de mudana de categoria ou de posto. 14 O disposto no presente artigo no se aplica para efeitos de concluso, com aproveitamento, de estgio legalmenteexigvel para o ingresso nas carreiras no revistas a que se refere o artigo 47. 15 O disposto no presente artigo no impeditivo da prtica dos atos necessrios obteno de determinados graus outtulos ou da realizao da formao especfica que sejam exigidos, durante a vigncia do presente artigo, pelaregulamentao especfica das carreiras. 16 Quando a prtica dos atos e ou a aquisio das habilitaes ou da formao referidas no nmero anterior implicar,nos termos das disposies legais aplicveis, alterao da remunerao devida ao trabalhador, esta alterao ficasuspensa durante a vigncia do presente artigo. 17 As alteraes da remunerao a que se refere o nmero anterior, que venham a ocorrer aps a cessao devigncia do presente artigo, no podem produzir efeitos reportados a data anterior quela cessao. 18 O disposto no presente artigo no prejudica a concretizao dos reposicionamentos remuneratrios decorrentes datransio para carreiras revistas, nos termos do artigo 101. da Lei n. 12A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelas Leisn.os 64A/2008, de 31 de dezembro, 3B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, 55A/2010, de 31 dedezembro, e 64B/2011, de 30 de dezembro, e pela presente lei, ou, sendo o caso, a transio para novos regimes detrabalho, desde que os respetivos processos de reviso se encontrem concludos at data da entrada em vigor dapresente lei, bem como a concretizao dos reposicionamentos remuneratrios decorrentes da transio para as novastabelas remuneratrias previstas nos DecretosLeis n.os 298/2009 e 299/2009, ambos de 14 de outubro, e, bem assim, aconcretizao do disposto na alnea c) do n. 2 do artigo 20. e na alnea d) do n. 1 do artigo 30. do DecretoLei n.298/2009, de 14 de outubro, e ainda na alnea c) do n. 2 do artigo 102. e da alnea d) do n. 1 do artigo 120. doDecretoLei n. 299/2009, de 14 de outubro.

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    19 O disposto no presente artigo no prejudica igualmente a concretizao dos reposicionamentos remuneratriosrespetivos decorrente da transio dos assistentes e assistentes convidados para a categoria de professor auxiliar, nostermos do Estatuto da Carreira Docente Universitria, dos assistentes para a categoria de professoradjunto e dostrabalhadores equiparados a professorcoordenador, professoradjunto ou assistente para a categoria de professorcoordenador e professoradjunto em regime de contrato de trabalho em funes pblicas na modalidade de contrato portempo indeterminado, nos termos do Estatuto da Carreira do Pessoal Docente do Ensino Superior Politcnico, bem comodos assistentes de investigao cientfica na categoria de investigador auxiliar, nos termos do Estatuto da Carreira deInvestigao Cientfica. 20 Os rgos e servios competentes para a realizao de aes de inspeo e auditoria devem, no mbito das aesque venham a executar nos rgos, servios e entidades abrangidos pelo disposto no presente artigo, proceder identificao das situaes passveis de constituir violao do disposto no presente artigo e comuniclas aos membros doGoverno responsveis pelas reas das finanas e da Administrao Pblica. 21 Os atos praticados em violao do disposto no presente artigo so nulos e fazem incorrer os seus autores emresponsabilidade civil, financeira e disciplinar. 22 Para efeitos da efetivao da responsabilidade financeira a que se refere o nmero anterior, consideramsepagamentos indevidos as despesas realizadas em violao do disposto no presente artigo. 23 O regime fixado no presente artigo tem natureza imperativa, prevalecendo sobre quaisquer outras normas legais ouconvencionais, especiais ou excecionais, em contrrio, no podendo ser afastado ou modificado pelas mesmas.

    Artigo 36.Graduao de militares em regimes de contrato e de voluntariado1 As graduaes previstas no n. 2 do artigo 294., no n. 3 do artigo 305. e no n. 2 do artigo 311. do Estatuto dosMilitares das Foras Armadas, aprovado pelo DecretoLei n. 236/99, de 25 de junho, ocorrem trs meses aps o incio dainstruo complementar. 2 O disposto no nmero anterior no prejudica a promoo ao posto que compete aos militares depois de finda ainstruo complementar, caso esta tenha uma durao inferior a trs meses.

    Artigo 37.Prmios de gestoDurante o perodo de execuo do PAEF, no podem retribuir os seus gestores ou titulares de rgos diretivos, deadministrao ou outros rgos estatutrios, com remuneraes variveis de desempenho: a) As empresas do setor empresarial do Estado, as empresas pblicas, as empresas participadas e ainda as empresasdetidas, direta ou indiretamente, por quaisquer entidades pblicas estaduais, nomeadamente as dos setoresempresariais regionais e municipais; b) Os institutos pblicos de regime comum e especial; c) As pessoas coletivas de direito pblico dotadas de independncia decorrente da sua integrao nas reas daregulao, superviso ou controlo, incluindo as entidades reguladoras independentes.

    Artigo 38.Determinao do posicionamento remuneratrio1 Nos procedimentos concursais em que a determinao do posicionamento remuneratrio se efetue por negociao,nos termos do disposto no artigo 55. da Lei n. 12A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelas Leis n.os 64A/2008, de 31de dezembro, 3B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, 55A/2010, de 31 de dezembro, e 64B/2011, de 30de dezembro, e pela presente lei, sem prejuzo do disposto no n. 6 do mesmo artigo, a entidade empregadora pblicano pode propor: a) Uma posio remuneratria superior auferida relativamente aos trabalhadores detentores de uma prvia relaojurdica de emprego pblico por tempo indeterminado; b) Uma posio remuneratria superior segunda, no recrutamento de trabalhadores titulares de licenciatura ou degrau acadmico superior para a carreira geral de tcnico superior que: i) No se encontrem abrangidos pela alnea anterior; ou ii) Se encontrem abrangidos pela alnea anterior auferindo de acordo com posio remuneratria inferior segunda dareferida carreira; c) Uma posio remuneratria superior terceira, no recrutamento de trabalhadores titulares de licenciatura ou degrau acadmico superior para a carreira especial de inspeo que no se encontrem abrangidos pela alnea a); d) Uma posio remuneratria superior primeira, nos restantes casos. 2 Para efeitos do disposto no nmero anterior, os candidatos que se encontrem nas condies nele referidas informamprvia e obrigatoriamente a entidade empregadora pblica do posto de trabalho que ocupam e da posioremuneratria correspondente remunerao que auferem. 3 Nos procedimentos concursais em que a determinao do posicionamento remuneratrio no se efetue pornegociao, os candidatos so posicionados na primeira posio remuneratria da categoria ou, tratandose detrabalhadores detentores de uma prvia relao jurdica de emprego pblico por tempo indeterminado, na posioremuneratria correspondente remunerao atualmente auferida, caso esta seja superior quela, suspendendose,durante o perodo referido no n. 1, o disposto no n. 9 do artigo 55. da Lei n. 12A/2008, de 27 de fevereiro, alteradapelas Leis n.os 64A/2008, de 31 de dezembro, 3B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, 55A/2010, de 31 dedezembro, e 64B/2011, de 30 de dezembro, e pela presente lei, bem como todas as normas que disponham em sentidodiferente. 4 O regime fixado no presente artigo tem natureza imperativa, prevalecendo sobre quaisquer outras normas legais ouconvencionais, especiais ou excecionais, em contrrio, no podendo ser afastado ou modificado pelas mesmas.

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    Artigo 39.Subsdio de refeio1 Sem prejuzo do disposto no nmero seguinte, o valor do subsdio de refeio abonado aos titulares dos cargos edemais pessoal a que se refere o n. 9 do artigo 27., nos casos em que, nos termos da lei ou por ato prprio, tal estejaprevisto, no pode ser superior ao valor fixado na Portaria n. 1553D/2008, de 31 de dezembro, alterada pela Portarian. 1458/2009, de 31 de dezembro. 2 Os valores percebidos a 31 de dezembro de 2012 a ttulo de subsdio de refeio, que no coincidam com o montantefixado na portaria referida no nmero anterior, no so objeto de qualquer atualizao at que esse montante atinjaaquele valor. 3 O regime fixado no presente artigo tem natureza imperativa, prevalecendo sobre quaisquer outras normas, especiaisou excecionais, em contrrio e sobre instrumentos de regulamentao coletiva de trabalho e contratos de trabalho, nopodendo ser afastado ou modificado pelos mesmos.

    Artigo 40.Ajudas de custo, trabalho extraordinrio e trabalho noturno nas fundaes pblicas e nos estabelecimentos pblicos1 O DecretoLei n. 106/98, de 24 de abril, alterado pelo DecretoLei n. 137/2010, de 28 de dezembro, pela Lei n. 64B/2011, de 30 de dezembro, e pela presente lei, bem como as redues aos valores nele previstos so aplicveis aostrabalhadores das fundaes pblicas de direito pblico, das fundaes pblicas de direito privado e dosestabelecimentos pblicos. 2 Os regimes do trabalho extraordinrio e do trabalho noturno previstos no Regime do Contrato de Trabalho emFunes Pblicas, aprovado pela Lei n. 59/2008, de 11 de setembro, alterada pela Lei n. 3B/2010, de 28 de abril, peloDecretoLei n. 124/2010, de 17 de novembro, e pela Lei n. 64B/2011, de 30 de dezembro, so aplicados aostrabalhadores das fundaes pblicas de direito pblico, das fundaes pblicas de direito privado e dosestabelecimentos pblicos. 3 O disposto no presente artigo prevalece sobre as disposies legais, gerais ou especiais, contrrias e sobre todos osinstrumentos de regulamentao coletiva de trabalho, sendo direta e imediatamente aplicvel, dada a sua naturezaimperativa, aos trabalhadores a que se refere o nmero anterior.

    Artigo 41.Alterao ao DecretoLei n. 106/98, de 24 de AbrilOs artigos 6., 10. e 24. do DecretoLei n 106/98, de 24 de abril, alterado pelo DecretoLei n. 137/2010, de 28 dedezembro, e pela Lei n. 64B/2011, de 30 de dezembro, passam a ter a seguinte redao: Artigo 6. [...] S h direito ao abono de ajudas de custo nas deslocaes dirias que se realizem para alm de 20 km do domiclionecessrio e nas deslocaes por dias sucessivos que se realizem para alm de 50 km do mesmo domiclio. Artigo 10. [...] 1 Quando o trabalhador no dispuser de transporte que lhe permita almoar no seu domiclio necessrio ou nosrefeitrios dos servios sociais a que tenha direito pode ser concedido abono para despesa de almoo de umaimportncia equivalente a 25 % da ajuda de custo diria nas deslocaes at 20 km, aps apreciao pelo dirigente doservio. 2 O dirigente do servio pode, em despacho proferido nos termos do nmero seguinte, proceder atribuio dosquantitativos previstos no n. 4 do artigo 8. para deslocaes entre 20 km e 50 km. 3 ... 4 O dirigente do servio pode ainda, em despacho fundamentado e tendo em conta as circunstncias referidas nonmero anterior, proceder atribuio dos quantitativos previstos no n. 2 do artigo 8. para deslocaes queultrapassem 50 km. Artigo 24. [...] 1 (Anterior corpo do artigo.) 2 A autorizao do membro do Governo a que se refere o nmero anterior dispensada quando a utilizao do avioseja o meio de transporte mais econmico.

    Artigo 42.Alterao ao DecretoLei n. 137/2010, de 28 de Dezembro1 O artigo 4. do DecretoLei n. 137/2010, de 28 de dezembro, interpretado pelo DecretoLei n. 68/2011, de 14 dejunho, e alterado pela Lei n. 60A/2011, de 30 de novembro, e pelo DecretoLei n. 32/2012, de 13 de fevereiro, passa ater a seguinte redao: Artigo 4. [...] 1 ... 2 ... 3 Os valores das ajudas de custo a que se refere o artigo 4. do DecretoLei n. 192/95, de 28 de julho, fixados pelo n.5 da Portaria n. 1553D/2008, de 31 de dezembro, alterada pela Portaria n. 1458/2009, de 31 de dezembro, soreduzidos da seguinte forma: a) 40 % no caso da alnea a) e da subalnea i) da alnea b) do n. 5 da Portaria n. 1553D/2008, de 31 de dezembro,alterada pela Portaria n. 1458/2009, de 31 de dezembro;

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    b) 35 % no caso das subalneas ii) e iii) da alnea b) do n. 5 da Portaria n. 1553D/2008, de 31 de dezembro, alteradapela Portaria n. 1458/2009, de 31 de dezembro. 4 ... 5 ... 6 ... 7 ... 8 ... 9 ... 10 ... 2 As alteraes introduzidas pela presente lei no se aplicam s deslocaes ao estrangeiro em sede de investigaocriminal, cooperao europeia e internacional no mbito da justia e dos assuntos internos, bem como em sede departicipao em misses e exerccios militares que ocorram no quadro dos compromissos internacionais assumidos porPortugal, que se regem pela redao anterior.

    Artigo 43.Alterao ao DecretoLei n. 72/80, de 15 de AbrilOs artigos 1. e 2. do DecretoLei n. 72/80, de 15 de abril, passam a ter a seguinte redao: Artigo 1. 1 Aos membros do Governo que no tenham residncia permanente na cidade de Lisboa ou numa rea circundante de150 km pode ser concedida habitao por conta do Estado ou atribudo um subsdio de alojamento, a partir da data dasua tomada de posse. 2 O subsdio referido no nmero anterior, que no pode exceder o quantitativo correspondente a 50 % do valor dasajudas de custo estabelecidas para as remuneraes base superiores ao nvel remuneratrio 18, fixado por despachodo PrimeiroMinistro, sob proposta do membro do Governo em causa, obtido o parecer favorvel do membro do Governoresponsvel pela rea das finanas. Artigo 2. 1 ... 2 O subsdio referido no n. 2 do artigo anterior no pode, no caso previsto no nmero anterior, exceder o montantecorrespondente a 40 % do valor das ajudas de custo estabelecidas para as remuneraes base superiores ao nvelremuneratrio 18 e fixado por despacho dos membros do Governo responsvel pela rea das finanas e da tutela.

    Artigo 44.Alterao ao DecretoLei n. 331/88, de 27 de SetembroO artigo 2. do DecretoLei n. 331/88, de 27 de setembro, alterado pelo DecretoLei n. 169/2006, de 17 de agosto, passaa ter a seguinte redao: Artigo 2. O subsdio referido no artigo anterior no pode exceder o quantitativo correspondente a 40 % do valor das ajudas decusto estabelecidas para as remuneraes base superiores ao nvel remuneratrio 18 e fixado por despacho dosmembros do Governo responsvel pela rea das finanas e da tutela.

    Artigo 45.Pagamento do trabalho extraordinrio1 Durante a vigncia do PAEF, como medida excecional de estabilidade oramental, todos os acrscimos ao valor daretribuio horria referentes a pagamento de trabalho extraordinrio prestado em dia normal de trabalho pelaspessoas a que se refere o n. 9 do artigo 27., cujo perodo normal de trabalho, legal e ou convencional, no exceda 7horas por dia nem 35 horas por semana so realizados nos seguintes termos: a) 12,5 % da remunerao na primeira hora; b) 18,75 % da remunerao nas horas ou fraes subsequentes. 2 O trabalho extraordinrio prestado pelo pessoal a que se refere o nmero anterior, em dia de descanso semanal,obrigatrio ou complementar, e em dia feriado confere s pessoas a que se refere o n. 9 do artigo 27. o direito a umacrscimo de 25 % da remunerao por cada hora de trabalho efetuado. 3 O regime fixado no presente artigo tem natureza imperativa, prevalecendo sobre quaisquer outras normas, especiaisou excecionais, em contrrio e sobre instrumentos de regulamentao coletiva de trabalho e contratos de trabalho, nopodendo ser afastado ou modificado pelos mesmos.

    Artigo 46.Setor empresarial do EstadoO disposto nos artigos 28., 29. e 45. no se aplica aos titulares de cargos e demais pessoal das empresas de capitalexclusiva ou maioritariamente pblico e das entidades pblicas empresariais que integrem o setor empresarial do Estadose, em razo de regulamentao internacional especfica, da resultar diretamente decrscimo de receitas.

    SECO II Outras disposies aplicveis a trabalhadores em funes pblicasArtigo 47.Reviso das carreiras, dos corpos especiais e dos nveis remuneratrios das comisses de servio

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    1 Sem prejuzo da reviso que deva ter lugar nos termos legalmente previstos, mantmse as carreiras que ainda notenham sido objeto de extino, de reviso ou de deciso de subsistncia, designadamente as de regime especial e asde corpos especiais, bem como a integrao dos respetivos trabalhadores, sendo que: a) S aps tal reviso tem lugar, relativamente a tais trabalhadores, a execuo das transies atravs da listanominativa referida no artigo 109. da Lei n. 12A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelas Leis n.os 64A/2008, de 31 dedezembro, 3B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, 55A/2010, de 31 de dezembro, e 64B/2011, de 30 dedezembro, e pela presente lei, exceto no respeitante modalidade de constituio da sua relao jurdica de empregopblico e s situaes de mobilidade geral do, ou no, rgo ou servio; b) At ao incio de vigncia da reviso: i) As carreiras em causa regemse pelas disposies normativas aplicveis em 31 de dezembro de 2008, com as alteraesdecorrentes dos artigos 46. a 48., 74., 75. e 113. da Lei n. 12A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelas Leis n.os 64A/2008, de 31 de dezembro, 3B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, 55A/2010, de 31 de dezembro, e 64B/2011, de 30 de dezembro, e pela presente lei; ii) Aos procedimentos concursais para as carreiras em causa aplicvel o disposto na alnea d) do n. 1 do artigo 54. daLei n. 12A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelas Leis n.os 64A/2008, de 31 de dezembro, 3B/2010, de 28 de abril,34/2010, de 2 de setembro, 55A/2010, de 31 de dezembro, e 64B/2011, de 30 de dezembro, e pela presente lei, bemcomo no n. 11 do artigo 28. da Portaria n. 83A/2009, de 22 de janeiro, alterada pela Portaria n. 145A/2011, de 6 deabril; iii) O n. 3 do artigo 110. da Lei n. 12A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelas Leis n.os 64A/2008, de 31 dedezembro, 3B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, 55A/2010, de 31 de dezembro, e 64B/2011, de 30 dedezembro, e pela presente lei, no lhes aplicvel, apenas o sendo relativamente aos concursos pendentes na data doincio da referida vigncia. 2 A reviso das carreiras a que se refere o nmero anterior deve assegurar: a) A observncia das regras relativas organizao das carreiras previstas na seco i do captulo ii do ttulo iv e noartigo 69. da Lei n. 12A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelas Leis n.os 64A/2008, de 31 de dezembro, 3B/2010, de28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, 55A/2010, de 31 de dezembro, e 64B/2011, de 30 de dezembro, e pelapresente lei, designadamente quanto aos contedos e deveres funcionais, ao nmero de categorias e s posiesremuneratrias; b) O reposicionamento remuneratrio com o montante pecunirio calculado nos termos do n. 1 do artigo 104. da Lei n.12A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelas Leis n.os 64A/2008, de 31 de dezembro, 3B/2010, de 28 de abril, 34/2010,de 2 de setembro, 55A/2010, de 31 de dezembro, e 64B/2011, de 30 de dezembro, e pela presente lei, semacrscimos; c) As alteraes de posicionamento remuneratrio em funo das ltimas avaliaes de desempenho e da respetivadiferenciao assegurada por um sistema de quotas; d) As perspetivas de evoluo remuneratria das anteriores carreiras, elevandoas apenas de forma sustentvel. 3 O disposto no n. 1 aplicvel, com as necessrias adaptaes, aos nveis remuneratrios das comisses de servio. 4 O regime fixado no presente artigo tem natureza imperativa, prevalecendo sobre quaisquer outras normas legais ouconvencionais, especiais ou excecionais, em contrrio, no podendo ser afastado ou modificado pelas mesmas.

    Artigo 48.Alterao Lei n. 12A/2008, de 27 de Fevereiro1 Os artigos 47. e 64. da Lei n 12A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelas Leis n.os 64A/2008, de 31 de dezembro,3B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, 55A/2010, de 31 de dezembro, e 64B/2011, de 30 de dezembro,passam a ter a seguinte redao: Artigo 47. [...] 1 ... a) Uma meno mxima; b) Duas menes imediatamente inferiores s mximas, consecutivas; ou c) Trs menes imediatamente inferiores s referidas na alnea anterior, desde que consubstanciem desempenhopositivo, consecutivas. 2 ... 3 ... 4 ... 5 ... 6 H lugar a alterao obrigatria para a posio remuneratria imediatamente seguinte quela em que o trabalhadorse encontra, quando a haja, independentemente dos universos definidos nos termos do artigo anterior, quando aquele,na falta de lei especial em contrrio, tenha acumulado 10 pontos nas avaliaes do seu desempenho referido s funesexercidas durante o posicionamento remuneratrio em que se encontra, contados nos seguintes termos: a) Seis pontos por cada meno mxima; b) Quatro pontos por cada meno imediatamente inferior mxima; c) Dois pontos por cada meno imediatamente inferior referida na alnea anterior, desde que consubstanciedesempenho positivo; d) Dois pontos negativos por cada meno correspondente ao mais baixo nvel de avaliao. 7 ... Artigo 64. [...] 1 ... 2 ... 3 ... 4 ... 5 ... 6 O disposto no presente artigo aplicvel, com as necessrias adaptaes, s situaes de cedncia de interessepblico, sempre que esteja em causa um trabalhador detentor de uma relao jurdica de emprego pblico por tempo

  • 08/05/2015 :::Lein.66B/2012,de31deDezembro

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    indeterminado previamente estabelecida, desde que a consolidao se opere na mesma carreira e categoria e aentidade cessionria corresponda a rgo ou servio abrangido pelo mbito objetivo da presente lei. 7 Sem prejuzo do disposto no nmero anterior, a consolidao da cedncia de interesse pblico, para alm dosrequisitos cumulativos enunciados no n. 2, carece, igualmente, de despacho de concordncia do membro do Governocompetente na respetiva rea, bem como de parecer prvio favorvel dos membros do Governo responsveis pelasreas das finanas e da Administrao Pblica. 2 As alteraes ao artigo 47. da Lei n. 12A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelas Leis n.os 64A/2008, de 31 dedezembro, 3B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, 55A/2010, de 31 de dezembro, e 64B/2011, de 30 dedezembro, e pela presente lei, aplicamse aos desempenhos e ao ciclo avaliativo que se iniciam em janeiro de 2013. 3 As alteraes ao artigo 64. da Lei n. 12A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelas Leis n.os 64A/2008, de 31 dedezembro, 3B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, 55A/2010, de 31 de dezembro, e 64B/2011, de 30 dedezembro, e pela presente lei, aplicamse s situaes de cedncia de interesse pblico em curso data da entradaem vigor da presente lei.

    Artigo 49.Alterao Lei n. 66B/2007, de 28 de Dezembro1 Os artigos 4., 9., 17., 29., 30. a 32., 34. a 36., 39. a 42.,