Lei nº 115/97, de 19 de setembro

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  • 7/31/2019 Lei n 115/97, de 19 de setembro

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    5082 DIRIO DA REPBL ICA I SRIE-A N.o 217 19-9-1997

    PRESIDNCIA DAREPBLICA

    Decreto do Presidente da Repblica n.o 64/97

    de 19 de Setembro

    O Presidente da Repblica decreta, nos termos doartigo 138.o, alnea b), da Constituio o seguinte:

    Artigo 1.o

    So ratificados a Conveno, fundamentada noartigo K.3 do Tratado da Unio Europeia, Que CriaUm Servio Europeu de Polcia (Conveno EUR O-POL), assinada em Bruxelas, em 26 de Julho de 1995,incluindo uma declarao da Repblica Portuguesa rela-tiva a algumas disposies da Conveno que se encontraanexa presente resoluo, o anexo referido noartigo 2.o e as declaraes de outros Estados, bem comoo Protocolo, estabelecido com base no artigo K.3 doTratado da Unio Europeia, Relativo Interpretaoa Ttulo Prejudicial pelo Tribunal de Justia das Comu-nidades Europeias da Conveno Q ue Cria Um ServioEuropeu de Polcia, incluindo a declarao relativa adopo simultnea da Co nveno Qu e Cria U m ServioEuropeu de Polcia e o Protocolo Relativo Interpre-tao a Ttulo Prejudicial pelo Tribunal de Justia dasComunidades Europeias da referida Conveno, assi-nado em Bruxelas, em 24 de Julho de 1996, aprovados,para ratificao, pela Resoluo da Assembleia daRepblica n.o 60/97, em 3 de Julho de 1997.

    Artigo 2.o

    Portugal, alm das declaraes mencionadas no artigoanterior, que se encontram anexas presente resoluo,formulou as seguintes declaraes por ocasio da assi-natura do Protocolo, referido no mesmo artigo:

    a) Aceitar a competncia do Tribunal de Justiadas Comunidades Europeias de acordo com asregras previstas no n.o 2, alnea b), do artigo 2.o

    do Protocolo;b) Re servar o direito de dispor na sua legislao

    nacional que, sempre que uma questo relativa interpretao da Conveno EUROPOL sejasuscitada em processo pendente perante umrgo jurisdicional nacional cujas decises nosejam susceptveis de recurso judicial pr evistono direito interno, esse rgo obrigado a sub-meter a questo ao Tribunal de Justia dasComunidades E uropeias.

    Assinado em 29 de Agosto de 1997.

    Publique-se.

    O Presidente da Repblica, JO R G E SAMPAIO.

    Referendado em 3 de Setembro de 1997.

    O Primeiro-Ministro, Antnio Manuel de OliveiraGuterres.

    ASSEMBLEIA DAREPBLICA

    Lei n.o 115/97

    de 19 de Setembro

    Alterao Lei n.o 46/86, de14 deOutubro(Lei deBases do SistemaEducativo)

    A Assembleia da Repblica decreta, nos termos dosartigos 164.o, alnea d), 167.o, alnea i), e 169.o, n.o 3,da Constituio, o seguinte:

    Artigo 1.o

    mbito

    Os artigos 12.o, 13.o, 31.o e 33.o da Lei n.o 46/86,de 14 de Outubro (Lei de Bases do Sistema E ducativo),passam a ter a seguinte redaco:

    Artigo 12.

    o

    [ . . .]

    1 Tm acesso ao ensino superior os indivduoshabilitados com o curso do ensino secundrio ou equi-valente que faam prova de capacidade para a suafrequncia.

    2 O Governo de fine, atr avs de de creto-lei, os regi-mes de acesso e ingresso no ensino superior, em obe-dincia ao s seguintes pr incpios:

    a) Democraticidade, equidade e igualdade de opor-tunidades;

    b) Objectividade dos critrios utilizados para aseleco e seriao dos candidatos;

    c) Universalidade de regras para cada um dos sub-sistemas de ensino superior;

    d) Valorizao do percurso educativo do candidatono ensino secundrio, nas suas componentes deavaliao contnua e provas nacionais, tradu-zindo a relevncia para o acesso ao ensino supe-rior do sistema de certificao nacional doensino secundrio;

    e) Utilizao obrigatria da classificao final doensino secundrio no processo de seriao;

    f) Coordenao dos estabelecimentos de ensinosuperior par a a realizao da avaliao, selecoe seriao por forma a evitar a proliferao deprovas a que os candidatos venham a sub-meter-se;

    g) Carcter nacional do processo de candidatura matrcula e inscrio nos estabelecimentos deensino superior pblico, sem prejuzo da rea-lizao, em casos devidamente fundamentados,de concursos de natureza local;

    h) Rea lizao das operaes de candidatura pelosservios da administrao central e regional daeducao.

    3 Nos limites definidos pelo nmero anterior, oprocesso de avaliao da capacidade para a frequncia,bem como o de seleco e seriao dos candidatos aoingresso em cada curso e estabelecimento de ensinosuperior da competncia dos estabelecimentos deensino superior.

    4 O Estado deve progressivamente assegurar a eli-minao de restries quantitativas de carcter globalno acesso ao ensino superior (numerus clausus) e criar

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