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Lei n.º 12.101/2009 Nova Lei da Filantropia e Decreto n.º 7237/2010 que regulamenta a Lei.

Lei n.º 12.101/2009 Nova Lei da Filantropia e Decreto n.º ... · Terceiro Setor. Formalização das Organizações ... -Art 20 vínculo SUAS –rede socioassistencial; art. 36 –

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Lei n.º 12.101/2009 – Nova Lei da Filantropia e Decreto n.º

7237/2010 que regulamenta a Lei.

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Reflexão...

Por que é importante acompanhar,

fiscalizar e manter as ações de

controle social voltadas para a

atuação das entidades beneficentes e

de assistência Social?

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Terceiro Setor

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Formalização das Organizações(Bases Legais)

Código Civil – Pessoas Jurídicas

• Associações

• Fundações

• Sociedades

• Partidos Políticos

• Organizações Religiosas

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Conhecendo uma Organização

- Personalidade Jurídica• Associação

• Fundação

- Razão Social• Clube Recreativo de Curitiba

• Instituto de Capacitação de Lideranças

- Reconhecimentos• Utilidade Pública

• OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público)

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Associações

Existência de Associados União de pessoas com um interesse

comum

Mais de uma pessoa Definição de finalidades

* Trabalho Associativo

* Trabalho Social

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Trabalho Associativo

Voltado para o benefício pontuais paraum grupo exclusivo de associados.

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TRABALHO SOCIAL

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Fundações

Existência de Bens Destinação de patrimônio para um interesse

comum

Escritura de Patrimônio Definição de finalidades para ele

- Possibilidade de apenas uma pessoa

- Fiscalização do Ministério Público

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Reconhecimentos Importantes

- Registro nos Conselhos;

- Alvará e Licença Sanitária;

- Utilidade Pública Municipal;

- Utilidade Pública Federal ou OSCIP;

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Informações sobre o CEBAS

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CEBAS – O QUE É?

CEBAS – Certificado de Entidade Beneficente

de Assistência Social:

- Entidades de Saúde;

- Entidades de Educação;

- Entidades e Organizações de Assistência Social

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TÍTULOS PÚBLICOS EXISTENTES - FEDERAIS

Título n.° aproximado

UPF 12.318CEBAS 7.000OSCIP 4951

* Referência março/2009

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Saúde.............................16%

Educação......................14%

Assistência Social..........64%

Não enquadradas.........06%

Por estado:

Paraná.............................691

Santa Catarina................355

Rio Grande do Sul...........604

Percentuais de Entidades por natureza de

atividade

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LEI 12.101/2009 – QUEM PODE?

Art. 1o A certificação das entidades beneficentes de assistência social e a isenção de contribuições para a seguridade social serão

concedidas às pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, reconhecidas como entidades beneficentes de

assistência social com a finalidade de prestação de serviços nas áreas de assistência social, saúde ou educação, e que atendam ao

disposto nesta Lei.

Art. 2o As entidades de que trata o art. 1o deverão obedecer ao princípio da universalidade do atendimento, sendo vedado

dirigir suas atividades exclusivamente a seus associados ou a categoria profissional.

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Quem pode?

Código Civil – Pessoas Jurídicas

• Associações

• Fundações

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QUEM PODE SE INSCREVER?

Pessoas Jurídicas de Direito Privado:

Associações e Fundações

Atendimento universal – Gratuidade ao usuário

Entidades de cunho social

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Nova Lei da Filantropia

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A Evolução da Legislação

Decreto Federal n.° 2536/98 (Dispõe sobre a concessão do

Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos a que se refere o

inciso IV do art. 18 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e

dá outras providências

Lei Federal n° 12.101/09 (Dispõe sobre a certificação das

entidades beneficentes de assistência social; regula os

procedimentos de isenção de contribuições para a seguridade

social; (...) e dá outras providênciass

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DECRETO 2536 - ABORDAGEM

Art. 1o A concessão ou renovação do Certificado de Entidade de FinsFilantrópicos pelo Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS.

Art . 2º - Considera-se entidade beneficente de assistência social, para os finsdeste Decreto, a pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, que atueno sentido de:

IV - promover, gratuitamente, assistência educacional ou de saúde;

Art. 3º Faz jus ao Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social aentidade beneficente de assistência social que demonstre, cumulativamente:

II - estar previamente inscrita no Conselho Municipal de Assistência Social domunicípio de sua sede se houver, ou no Conselho Estadual de Assistência Social,ou Conselho de Assistência Social do Distrito Federal;

III - estar previamente registrada no CNAS;

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LEI FEDERAL 12.101/09 - ABORDAGEM

Art. 21. A análise e decisão dos requerimentos de concessão ou derenovação dos certificados das entidades beneficentes de assistênciasocial serão apreciadas no âmbito dos seguintes Ministérios:

I - da Saúde, quanto às entidades da área de saúde;

Artigo 4º ao artigo 11

II - da Educação, quanto às entidades educacionais;

Artigo 12 ao artigo 17

III - do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, quanto àsentidades de assistência social.

Artigo 18 ao artigo 20

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CEBAS

Entidade Beneficente de Assistência Social ≠ Entidade e Organização de Assistência Social.

Entidade e Organização de Assistência Social: Artigo 3º da LOAS - Art.3º Consideram-se entidades e organizações de assistência socialaquelas que prestam, sem fins lucrativos, atendimento eassessoramento aos beneficiários abrangidos por esta lei bem como asque atuam na defesa e garantia de seus direitos.

Entidade Beneficente de Assistência Social: Lei 12.101/2009 –Consideram-se as Entidades de Saúde, as de Educação e as deAssistência Social (art. 3º da LOAS)

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LEI FEDERAL 12.101/09 - ABORDAGEM

Art. 4o Para ser considerada beneficente e fazer jus à certificação, aentidade de saúde deverá, nos termos do regulamento:

I - comprovar o cumprimento das metas estabelecidas em convênioou instrumento congênere celebrado com o gestor local do SUS; II -ofertar a prestação de seus serviços ao SUS no percentual mínimode 60% (sessenta por cento); III - comprovar, anualmente, aprestação dos serviços de que trata o inciso II, com base nosomatório das internações realizadas e dos atendimentosambulatoriais prestados.

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LEI FEDERAL 12.101/09 - ABORDAGEM

Art. 13. Para os fins da concessão da certificação de que trata esta Lei, aentidade de educação deverá aplicar anualmente em gratuidade, na forma do §1o, pelo menos 20% (vinte por cento) da receita anual efetivamente recebida.

§ 1o Para o cumprimento do disposto no caput, a entidade deverá:

I - demonstrar adequação às diretrizes e metas estabelecidas no Plano Nacionalde Educação - PNE, na forma do art. 214 da Constituição Federal;

II - atender a padrões mínimos de qualidade, aferidos pelos processos deavaliação conduzidos pelo Ministério da Educação; e

III - oferecer bolsas de estudo conforme proporções definidas;

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LEI FEDERAL 12.101/09 - ABORDAGEM

Art. 18. A certificação ou sua renovação será concedida à entidade de assistência socialque presta serviços ou realiza ações assistenciais, de forma gratuita, continuada eplanejada, para os usuários e a quem deles necessitar, sem qualquer discriminação,observada a LOAS

§ 1o As entidades de assistência social a que se refere o caput são aquelas que prestam,sem fins lucrativos, atendimento e assessoramento aos beneficiários, bem como as queatuam na defesa e garantia de seus direitos

Art. 19. Constituem ainda requisitos para a certificação de uma entidade de assistênciasocial:

I - estar inscrita no respectivo Conselho Municipal de Assistência Social ou no Conselhode Assistência Social do Distrito Federal, conforme o caso

II - integrar o cadastro nacional de entidades e organizações de assistência social

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Assuntos a serem definidos no Decreto: 10 momentos na Lei, dentreeles:

- Art 4 comprovações para entidades de saúde: definidas no decreto art. 17

- Art 13 3º complementação da Gratuidade; parágrafos do art. 25

-Art 20 vínculo SUAS – rede socioassistencial; art. 36 –

-Art 21 documentos necessários para certificação; art. 3º mais doc. específicos

- Art 21 3º Tempo do ministério para análise; seis meses

- Art 21 4º Tempo de duração do certificado; três anos

- Art 25 regra para cancelamento do certificado; descumprimento dos requisitos

- Art 26 participação da sociedade civil nos recursos; art. 13 3 eletrônica

- Art 33 forma de segregação das contabilidades; art 11 regras gerais

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LEI FEDERAL 12.101/09 -REGIME MISTO

Art. 22. A entidade que atue em mais de uma das áreas especificadas noart. 1o deverá requerer a certificação e sua renovação no Ministérioresponsável pela área de atuação preponderante da entidade.

Parágrafo único. Considera-se área de atuação preponderante aqueladefinida como atividade econômica principal no Cadastro Nacional daPessoa Jurídica do Ministério da Fazenda.

Atividade do CNPJ não ser a preponderante da Entidade;

Desconsideração na Lei do Plano de Trabalho e Relatório de Atividades comprovadas para definiçãoda atividade preponderante.

Dificuldades para os conselhos municipais

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LEI FEDERAL 12.101/09 -REGIME MISTO - DECRETO

Art. 10. A entidade que atue em mais de uma das áreas a que se refere o art. 1º deverárequerer a certificação e sua renovação no Ministério responsável pela sua área de atuaçãopreponderante, sem prejuízo da comprovação dos requisitos exigidos para as demais áreas.1o Considera-se área de atuação preponderante aquela definida como atividade econômicaprincipal da entidade no CNPJ.2o A atividade econômica principal, constante do CNPJ, deverá corresponder ao principalobjeto de atuação da entidade, verificado nas demonstrações contábeis e, caso necessário,nos seus atos constitutivos e relatório de atividades.3o Cabe ao Ministério competente verificar, antes da concessão ou renovação dacertificação, com base nos documentos indicados no 2o, o enquadramento feito pelaentidade segundo o critério de preponderância.4o Constatada divergência entre a atividade econômica principal constante do CNPJ e oprincipal objeto de atuação da entidade, o requerimento será encaminhado ao Ministérioresponsável pela respectiva área para análise e julgamento, considerando-se válida a data doprotocolo para fins de comprovação de sua tempestividade.5o Verificada a situação prevista no 4o, o Ministério responsável pela certificação deverárecomendar à entidade, quando for o caso, que efetue as alterações necessárias no CNPJ eem seus atos constitutivos.

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LEI FEDERAL 12.101/09 -REGIME MISTO - DECRETO

7o As entidades de que trata o 2o do art. 18 daLei no 12.101, de 2009, serão certificadas peloMinistério do Desenvolvimento Social e Combateà Fome, desde que observados os demaisrequisitos exigidos na referida Lei, salvo quandoatuarem exclusivamente nas áreas de saúde oude educação.

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LEI FEDERAL 12.101/09 - REQUISITOS

Art. 29. A entidade beneficente certificada na forma do Capítulo II fará jus à isenção do pagamentodas contribuições desde que atenda, cumulativamente, aos seguintes requisitos:

I - não percebam seus diretores, conselheiros, sócios, instituidores ou benfeitores, remuneração,vantagens ou benefícios, direta ou indiretamente, por qualquer forma ou título, em razão dascompetências, funções ou atividades que lhes sejam atribuídas pelos respectivos atos constitutivos;

II - aplique suas rendas, seus recursos e eventual superávit integralmente no território nacional, namanutenção e desenvolvimento de seus objetivos institucionais;

III - apresente certidão negativa ou certidão positiva com efeito de negativa de débitos relativos aostributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil e certificado de regularidade doFundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS;

IV - mantenha escrituração contábil regular que registre as receitas e despesas, bem como a aplicaçãoem gratuidade de forma segregada, em consonância com as normas emanadas do Conselho Federalde Contabilidade;

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LEI FEDERAL 12.101/09 - REQUISITOS

Art. 29. A entidade beneficente certificada na forma do Capítulo II fará jus à isenção dopagamento das contribuições desde que atenda, cumulativamente, aos seguintesrequisitos:

V - não distribua resultados, dividendos, bonificações, participações ou parcelas do seupatrimônio, sob qualquer forma ou pretexto;

VI - conserve em boa ordem, pelo prazo de 10 (dez) anos, contado da data da emissão, osdocumentos que comprovem a origem e a aplicação de seus recursos e os relativos a atosou operações realizados que impliquem modificação da situação patrimonial;

VII - cumpra as obrigações acessórias estabelecidas na legislação tributária;

VIII - apresente as demonstrações contábeis e financeiras devidamente auditadas porauditor independente legalmente habilitado nos Conselhos Regionais de Contabilidadequando a receita bruta anual auferida for superior ao limite fixado.

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RESOLUÇÃO 16 DE 2010 CNAS

Define os parâmetros nacionais para ainscrição das entidades e organizações deassistência social, bem como dos serviços,programas, projetos e benefíciossocioassistenciais nos Conselhos deAssistência Social dos Municípios e doDistrito Federal.

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ENTIDADES DE ATENDIMENTO

Aquelas que, de forma continuada, permanente eplanejada, prestam serviços, executam programas ouprojetos e concedem benefícios de proteção socialbásica ou especial, dirigidos às famílias e indivíduos emsituações de vulnerabilidades ou risco social e pessoal,nos termos da Lei nº 8.742, de 07 de dezembro de1993, e Resolução CNAS nº 109, de 11 de novembro de2009

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ENTIDADES DE ASSESSORAMENTO

Aquelas que, de forma continuada, permanente e planejada,prestam serviços e executam programas ou projetos voltadosprioritariamente para o fortalecimento dos movimentos sociaise das organizações de usuários, formação e capacitação delideranças, dirigidos ao público da política de assistência social,nos termos da Lei nº 8.742, de 1993, e respeitadas asdeliberações do CNAS de que tratam os incisos I e II do art. 18daquela Lei, tais Como por exemplo assessoria política, técnica,administrativa e financeira a movimentos sociais, organizações,grupos populares e de usuários, no fortalecimento de seuprotagonismo e capacitação

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ENTIDADES DE DEFESA E GARANTIA DE DIREITOS

Aquelas que, de forma continuada, permanente e planejada,prestam serviços e executam programas ou projetos voltadosprioritariamente para a defesa e efetivação dos direitossocioassistenciais, construção de novos direitos, promoção dacidadania, enfrentamento das desigualdades sociais,articulação com órgãos públicos de defesa de direitos,dirigidosao público da política de assistência social, nos termos da Lei nº8.742, de 1993, e respeitadas às deliberações do CNAS de quetratam os incisos I e II do art. 18 daquela Lei, tais como:

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LEI FEDERAL 12.101/09 - MDS

No âmbito do MDS foi criado na estrutura da SNAS, o Departamento da Rede SocioassistencialPrivada do Sistema Único de Assistência Social, cujas atribuições são:

“I - implantar, gerir e manter atualizado o Cadastro Nacional de Entidades e Organizações deAssistência Social, em articulação com conselhos e órgãos gestores da assistência social;

II - proceder à certificação das entidades beneficentes de assistência social que prestam serviçoou realizam ações assistenciais;

III - propor parâmetros e procedimentos para o estabelecimento da vinculação das entidadessocioassistenciais privadas ao SUAS;

IV - propor critérios para a inscrição dos serviços, programas e projetos das entidades deassistência social junto aos Conselhos de Assistência Social; e

V - avaliar a compatibilidade de bens importados com as finalidades das entidades eorganizações de assistência social, de que trata o art. 141, § 2o, do Decreto no 6.759, de 5 defevereiro de 2009.”

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EXIGÊNCIAS AO MUNICÍPIO – ÓRGÃO GESTOR E CONSELHO

Art. 33 4o A capacidade de atendimento de que trata o 3o será definidaanualmente pela entidade, mediante aprovação do órgão gestor deassistência social municipal ou do Distrito Federal e comunicação aosrespectivos Conselhos de Assistência Social.

Art. 35 - IV - declaração do gestor local de que a entidade realiza açõesde assistência social de forma gratuita.

Art. 35 – 1º Além dos documentos previstos no caput, as entidades deque trata o 2o do art. 18 da Lei no 12.101, de 2009, deverão instruir orequerimento de certificação com declaração fornecida pelo órgãogestor de assistência social municipal ou do Distrito Federal que ateste aoferta de atendimento ao SUAS de acordo com o percentual exigidonaquele dispositivo.

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PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE - AUSÊNCIA

Art. 204. As ações governamentais na área da assistência social serãorealizadas com recursos do orçamento da seguridade social, previstos noart. 195, além de outras fontes, e organizadas com base nas seguintesdiretrizes:I - descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e asnormas gerais à esfera federal e a coordenação e a execução dosrespectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como aentidades beneficentes e de assistência social;II - participação da população, por meio de organizações representativas,na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis.Art. 5º A organização da assistência social tem como base as seguintesdiretrizes:II - participação da população, por meio de organizações representativas,na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis;

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PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE - AUSÊNCIA

Art. 13 - 3o Após o recebimento das razões de recursopelo Ministro de Estado, abrir-se-á prazo de quinze diaspara manifestação, por meio eletrônico, da sociedadecivil e, se for o caso, do Ministério responsável pelaárea de atuação não preponderante da entidade.

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ASPECTOS DESTACADOS DA LOAS

Art. 18. Compete ao Conselho Nacional de Assistência Social:III - fixar normas para a concessão de registro e certificado de finsfilantrópicos às entidades privadas prestadoras de serviços eassessoramento de assistência social;IV - conceder atestado de registro e certificado de entidades de finsfilantrópicos, na forma do regulamento a ser fixado, observado odisposto no art. 9º desta lei;III - acompanhar e fiscalizar o processo de certificação das entidades eorganizações de assistência social no Ministério do DesenvolvimentoSocial e Combate à Fome; nova leiIV - apreciar relatório anual que conterá a relação de entidades eorganizações de assistência social certificadas como beneficentes eencaminhá-lo para conhecimento dos Conselhos de Assistência Socialdos Estados, Municípios e do Distrito Federal; nova lei

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Art. 18. A certificação ou sua renovação será concedida à entidade de assistência socialque presta serviços ou realiza ações assistenciais, de forma gratuita, continuada eplanejada, para os usuários e a quem deles necessitar, sem qualquer discriminação,observada a LOAS

1o As entidades de assistência social a que se refere o caput são aquelas que prestam,sem fins lucrativos, atendimento e assessoramento aos beneficiários, bem como as queatuam na defesa e garantia de seus direitos.

Lucro X Receita

Gratuidade Absoluta X Gratuidade Relativa

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QUAL O GRANDE BENEFÍCIO???

A partir do reconhecimeto da Organização como EntidadeBeneficente e de Assistência Social, a organização passa a sebeneficiar da Isenção da Cota patronal da ContribuiçãoPrevidenciária do INSS.

Benefício imediato da isenção art 31

Redução do Tempo de espera 1 ano (podendo ser menos)Mediante convênio (SUS e SUAS) art. 3º

Possibilidade de ampliação do prazo de vigência

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Ausência do Controle Social – Enfraquecimento do CNAS – Competênciaatribuída aos Ministérios.

Fim do Atestado de Registro do CNAS – Maior peso nas decisões dosCMAS.

Unilateralidade do Executivo frente ao viés arrecadatório – quem julga acertificação é o mesmo que concede o benefício

Regulamentação própria por Decreto – Unilateralidade do Executivo –pontos polêmicos

Exigências ao Município – Órgão Gestor e Conselho

O QUE MUDA? QUAIS OS POSSÍVEIS PREJUÍZOS QUEPODERÃO SER OCASIONADOS POR ESTA MUDANÇA?