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LEI Nº 3.174 DE 20 DE DEZEMBRO DE 2.016. DISPÕE SOBRE A LEI GERAL DO SUPER SIMPLES - PROGRAMA DE INCENTIVO AO MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL, À MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE DE COLINA E FOMENTO DE REGULARIDADE FISCAL E OUTRAS PROVIDÊNCIAS. VALDEMIR ANTONIO MORALLES, Prefeito Municipal da Comarca de Colina, Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais; Faz saber que a Câmara Municipal da Comarca de Colina, Estado de São Paulo, aprovou, e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei: Capítulo I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º - Esta Lei regula o tratamento jurídico diferenciado, simplificado e favorecido assegurado ao microempreendedor individual (MEI), às microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP), doravante simplesmente denominadas MEI, ME e EPP. Parágrafo Único - Aplicam-se ao MEI todos os benefícios e todas as prerrogativas previstas nesta Lei para as ME e EPP. Art. 2º - O tratamento diferenciado, simplificado, favorecido e de incentivo às microempresas, às empresas de pequeno porte e ao microempreendedor individual incluirá, entre outras ações dos órgãos e entes da administração municipal:

LEI Nº 3.174 DE 20 DE DEZEMBRO DE 2 ... - colina.sp.gov.br · Corpo de Bombeiros – AVCB; l) atestado do engenheiro responsável sobre as condições de segurança, de acordo com

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LEI Nº 3.174 DE 20 DE DEZEMBRO DE 2.016.

DISPÕE SOBRE A LEI GERAL DO SUPER

SIMPLES - PROGRAMA DE INCENTIVO AO

MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL, À

MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO

PORTE DE COLINA E FOMENTO DE

REGULARIDADE FISCAL E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS.

VALDEMIR ANTONIO MORALLES, Prefeito Municipal

da Comarca de Colina, Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais;

Faz saber que a Câmara Municipal da Comarca de Colina,

Estado de São Paulo, aprovou, e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:

Capítulo I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º - Esta Lei regula o tratamento jurídico diferenciado,

simplificado e favorecido assegurado ao microempreendedor individual (MEI), às

microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP), doravante simplesmente

denominadas MEI, ME e EPP.

Parágrafo Único - Aplicam-se ao MEI todos os benefícios e

todas as prerrogativas previstas nesta Lei para as ME e EPP.

Art. 2º - O tratamento diferenciado, simplificado, favorecido e

de incentivo às microempresas, às empresas de pequeno porte e ao microempreendedor

individual incluirá, entre outras ações dos órgãos e entes da administração municipal:

I - o incentivo à formalização de empreendimentos;

II - a unicidade e a simplificação do processo de registro e de

legalização de empresários e de pessoas jurídicas;

III - a simplificação, racionalização e uniformização dos

requisitos de segurança sanitária, metrologia, controle ambiental e prevenção contra

incêndios, para os fins de registro, legalização e funcionamento de empresários e pessoas

jurídicas, inclusive com a definição das atividades consideradas de alto risco;

IV - a fiscalização orientadora;

V - o agente de desenvolvimento;

VI - a preferência nas aquisições de bens e serviços pelos

órgãos públicos municipais.

Art. 3º - Para os efeitos desta Lei, considera-se Microempresa

e Empresa de Pequeno porte a sociedade empresária, a sociedade simples e o empresário

individual nos moldes do artigo 966 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2.002, com seus

registros no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas,

conforme o caso, desde que:

I – no caso das microempresas, o empresário, a pessoa jurídica

ou a ela equiparada, aufira, em cada ano-calendário, receita atualizada conforme

legislação federal em vigor;

II – no caso das empresas de pequeno porte, o empresário, a

pessoa jurídica ou a ela equiparada, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta

atualizada conforme legislação federal em vigor.

Art. 4º - Para efeito de tributação do ISSQN, serão observadas

as disposições da Legislação Federal pertinente, em especial a Lei Complementar nº

116/03 e Lei Complementar Municipal n.º 173/12 (Código Tributário Municipal).

CAPÍTULO II

DA INSCRIÇÃO E ENCERRAMENTO DA EMPRESA E PRESTADORES DE

SERVIÇOS E EXPEDIÇÃO E RENOVAÇÃO DO ALVARÁ DE LICENÇA

Art. 5º - O Município de Colina, manterá à disposição dos

usuários, de forma presencial e pela rede mundial de computadores através do site oficial

do município (www.colina.sp.gov.br), informações, orientações e instrumentos, de forma

integrada e consolidada, que permitam pesquisas prévias às etapas de registros ou

inscrição, alteração e baixa de pessoa física e pessoa jurídica.

SEÇÃO I

Micro Empreendedores Individuais

Art. 6º - Será permitido o funcionamento residencial de

estabelecimentos comerciais ou de prestação de serviços, cujas atividades obedeçam e

estejam de acordo com as normas do Código de Posturas, Vigilância Sanitária e Secretaria

de Planejamento e Meio Ambiente.

Art. 7º - A inscrição do micro empreendedor individual

poderá ser efetuada mediante entrega de formulário simplificado, contendo os requisitos

mínimos constantes da legislação de regência.

Parágrafo 1º - Deverá apresentar, no ato da inscrição, a

seguinte documentação:

I – Cédula de Identidade;

II – Cadastro de Pessoa Física;

III - a Declaração de Atividade;

IV – Declaração de Endereço;

V – Certificado de condição de microempreendedor

individual;

VI – Cadastro nacional de pessoa jurídica – CNPJ;

VII – Inscrição Estadual;

VIII – Opção do Simples Nacional;

IX – Certidão de uso e ocupação do solo;

X – Contrato de locação quando o imóvel for alugado;

XI – Auto de vistoria do corpo de bombeiros – AVCB.

Parágrafo 2º - O registro do micro empreendedor individual

será processado com prioridade sobre os demais, devendo ser concluído,

preferencialmente, no mesmo dia de sua solicitação.

Parágrafo 3º - A conclusão do registro do micro

empreendedor gerará a emissão do “Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral”.

Parágrafo 4º - Os documentos acima relacionados não

necessitam ter firma reconhecida.

Art. 8º – Os Microempreendedores individuais serão isentos

do valor das Taxas de Fiscalização da Licença para Localização e Funcionamento,

Certidão Negativa de Débitos, Certidão de Uso e Ocupação do Solo, Inscrição Municipal,

Alterações Cadastrais, Taxa de Licenciamento Ambiental, apenas no ano de início de suas

atividades.

Parágrafo único - A isenção de que trata o caput alcança as

filiais.

Art. 9º - No exercício seguinte ao do início de sua atividade,

os Microempreendedores Individuais não terão qualquer desconto no valor da Taxa de

Fiscalização da Licença para Localização e Funcionamento, Certidão de Uso e Ocupação

do Solo e Inscrição Municipal.

SEÇÃO II

Microempresas e Empresa de Pequeno Porte

Art. 10 - A Prefeitura Municipal permitirá o funcionamento

das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, mediante emissão de alvará de licença

pelo Departamento da Receita, cujas atividades estejam de acordo com os Códigos

Tributário, de Postura do Município, da Vigilância Sanitária e da Secretaria de

Planejamento e Meio Ambiente.

Art. 11 – Para a abertura de Firma Jurídica, deverão ser

apresentados os seguintes documentos:

I – Comprovante de endereço (Escritura do Imóvel, Conta de

Água, Energia Elétrica e/ou telefone);

II – Certidão de uso e ocupação do solo;

III – Se o imóvel for alugado, deverá ser entregue cópia com

firma reconhecida do contrato de locação;

IV – Cópia do CNPJ e Inscrição Estadual (Declaração

Cadastral – DECA);

V – Vistoria do Departamento de Planejamento;

VI – Vistoria do Fiscal Tributário;

VII – Vistoria da VISA – Vigilância Sanitária (quando

necessária);

VIII – Vistoria do Corpo de Bombeiros, quando solicitado;

IX – CPF, RG, Comprovante de Residência (conta de água ou

energia elétrica) do Proprietário, Diretor ou Presidente do estabelecimento;

X – Telefone residencial e comercial e endereço eletrônico;

XI – Dados do Contador.

Art. 12 – As Microempresas e as Empresas de Pequeno Porte

terão redução de 20% (vinte por cento) do valor da Taxa de Fiscalização da Licença para

Localização e Funcionamento e da Taxa da Vigilância Sanitária no ano de início de suas

atividades.

Parágrafo único - A redução de que trata o caput alcança as

filiais.

Art. 13 - No exercício seguinte ao do início de sua atividade,

as Microempresas e as Empresas de Pequeno Porte não terão qualquer desconto no valor

da Taxa de Fiscalização da Licença para Localização e Funcionamento e da Taxa da

Vigilância Sanitária.

SEÇÃO III

Expedição e Renovação do Alvará de Licença

Art. 14 - Fica criado o “Alvará Provisório”, caracterizado pela

concessão, em caráter temporário, por meio administrativo com prazo de vigência de 90

(noventa) dias, que poderá ser prorrogada, por até igual período, a critério da

Administração, mediante pedido fundamentado para as Microempresas e Empresas de

Pequeno Porte no Município de Colina, em início de atividade no território do Município

nos termos da Legislação em vigor, exceto nos casos em que o grau de risco da atividade

seja considerado alto.

Parágrafo 1º – O “Alvará Provisório” será concedido após a

inscrição no Cadastro de Contribuintes do município, através de requerimento

devidamente protocolado junto à Prefeitura Municipal.

Parágrafo 2º - Para efeitos desta Lei, considera-se como

atividade de alto risco aquela que envolva observância a requisitos de segurança sanitária,

metrologia, controle ambiental e prevenção contra incêndios, ao sossego público e que

contenham entre outros:

I – aglomeração de pessoas;

II – sirvam como depósitos ou manipulem produtos perigosos,

inflamáveis, explosivos ou tóxicos;

III – tenham potencial poluidor alto;

IV – outras atividades assim definidas na legislação municipal.

Parágrafo 3º - O Alvará de Funcionamento Provisório será

cancelado se, após a notificação da fiscalização orientadora, não forem cumpridas as

exigências e os prazos estabelecidos

Art. 15 - Para a expedição e renovação do Alvará de

funcionamento por prazo determinado, deverá cumprir todas as exigências previstas na

legislação em vigor.

Parágrafo Único – A Prefeitura Municipal, sempre que achar

necessário, fará as devidas vistorias no estabelecimento, antes da emissão do competente

alvará de funcionamento.

Art. 16 - Fica estabelecido que a renovação dar-se-á após o

pagamento da Taxa de Licença e Localização, bem como da Taxa da Vigilância Sanitária,

quando necessário.

Art. 17 – Para a expedição do Alvará de Funcionamento

Provisório deverão ser apresentados os seguintes documentos:

a) Documentos de identificação do responsável pelo evento;

b) Cópia do IPTU, referente ao imóvel em que se pretende

instalar a atividade, quando não for área pública;

c) Termo de anuência ou permissão, ou documento

equivalente, em se tratando de imóvel de posse ou propriedade de órgãos públicos ou

autarquias;

d) indicação das providências relativas a sanitários,

estacionamentos de veículos e acesso às pessoas portadoras de deficiência física ou com

mobilidade reduzida e controle de ruídos;

e) Termo de Responsabilidade e Compromisso (Anexo I)

preenchido e assinado;

f) Contrato e certificado da empresa de segurança privada

devidamente registrada e regulada pela Polícia Federal, com a comprovação da

capacidade técnica e regularidade dos vigilantes junto à empresa, mediante apresentação

do CNV – Carteira Nacional de Vigilante, para controle de acesso do público ao local do

evento e as áreas restritas e para a segurança de pontos sensíveis, e declaração das

medidas que serão tomadas para deixar o local dentro das normas de segurança;

g) Certidão do promotor do evento em que constará o número

de público esperado para o evento, além de atestar a existência da brigada de incêndio,

com a comprovação da capacitação técnica e regularidade dos brigadistas, mediante a

apresentação de certificados de treinamento e um atestado de capacidade para brigadista

de incêndio;

h) Alvará do Juiz da Vara da Infância e da Juventude, no caso

de evento permitir o ingresso de menores de 18 (dezoito) anos;

i) A existência de equipe médica de prontidão, indicando o

número de médicos, de enfermeiros, de ambulâncias, de macas, aparelhagem de

emergência, equipamentos, etc, indicando o nome do responsável e seu CRM;

j) licença para queima de fogos, se for o caso;

k) para instalações provisórias ou eventuais de estruturas,

palcos, camarotes, arquibancadas e coberturas, deverão apresentar o Auto de Vistoria do

Corpo de Bombeiros – AVCB;

l) atestado do engenheiro responsável sobre as condições de

segurança, de acordo com as normas técnicas oficiais em vigor, como o sistema de para-

raios com medição ôhmica, das instalações elétricas comuns à edificação (ART), da parte

estrutural da edificação, das áreas novas implantadas, e da existência de pessoal técnico

especializado para, durante o evento, guarnecer os pontos sensíveis e certificação da

capacidade de lotação do local, bem como, da previsão de público;

m) cópia do ofício notificando o evento protocolado junto à

Policia Militar e Conselho Tutelar Municipal.

Art. 18 – A concessão do Alvará de Funcionamento

Provisório não isenta o pagamento de Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza

(ISSQN) e outros tributos, se for o caso.

Art. 19 – A conversão do Alvará de Funcionamento

Provisório em definitivo será condicionada à apresentação dos documentos e licenças

exigidos no TERMO DE COMPROMISSO (Anexo I).

Art. 20 – Mediante Termo de Compromisso, o requerente, por

seu representante legal, irá se comprometer a apresentar à Fazenda Municipal, no prazo

previamente estabelecido toda documentação necessária.

Art. 21 – O descumprimento do Termo de Compromisso

importará na aplicação de multa, na cassação do Alvará de Funcionamento Provisório e

na exclusão de ofício pela Fazenda Municipal das empresas optantes pelo Simples

Nacional.

Art. 22 – A concessão do Alvará de Funcionamento

Provisório considerará a compatibilidade da atividade com o Plano Diretor Municipal,

Código de Postura Municipal e Código Sanitário Estadual e caberá à Secretaria Municipal

de Planejamento emitir parecer final sobre a possibilidade ou não de funcionamento do

estabelecimento.

Art. 23 – O Alvará poderá ser cassado pela Fazenda

Municipal se forem infringidas quaisquer disposições legais referentes às posturas

municipais, ao meio ambiente, à vigilância sanitária ou se ficar constatado que o

funcionamento do estabelecimento põe em risco, por qualquer forma, a segurança, o

sossego, a saúde e a integridade física da vizinhança ou da coletividade.

Art. 24 – Havendo modificação de endereço ou atividade,

deverá o interessado solicitar novo pedido de Alvará de Funcionamento Provisório.

Art. 25 - Aplicam-se subsidiariamente as disposições atinentes

ao alvará de licença e funcionamento de estabelecimento, as normas previstas no Código

Tributário Municipal.

Art. 26 – As informações prestadas ao Município e o

enquadramento das atividades executadas pela empresa, para os casos de alvarás

provisórios, são de responsabilidade exclusiva do empresário solicitante.

Art. 27 – Por ocasião da solicitação de alvará o solicitante

deverá observar toda a legislação federal, estadual e municipal vigente, especialmente

quanto às condições mínimas de instalação, e localização do empreendimento segundo

regras do Plano Diretor, Código de Postura Municipal e Código Sanitário Estadual.

SEÇÃO IV

Baixa da Inscrição Municipal

Art. 28 - A baixa da inscrição municipal deverá cumprir os

seguintes requisitos:

I – Não apresentar débito junto ao Município de Colina;

II – Apresentar o alvará de licença vigente;

III – Apresentação da escrituração eletrônica do ISSQN de

todo o período de exercício das suas atividades.

Art. 29 - A prova da data do real encerramento das atividades

poderá se feita com base na data da última nota fiscal emitida pela empresa ou, na sua

inexistência, pela comprovação do registro de outra empresa no mesmo local, pela

comprovação da entrega do imóvel ao locador, pela comprovação do desligamento de

serviços ou fornecimento básico, tais como o de água, o de energia elétrica ou o de

telefonia.

Parágrafo Único – Na impossibilidade de comprovar o

encerramento da atividade por meios indicados no caput, a empresa poderá solicitar

diligência para prova da data do real encerramento de sua atividade.

Art. 30 – Os Microempreendedores Individuais, as

Microempresas e as Empresas de Pequeno Porte, poderão ter sua inscrição

automaticamente encerrada após o período de 12 (doze) meses consecutivos sem

recolhimento ou declarações, independentemente de qualquer notificação.

CAPÍTULO III

DOCUMENTOS FISCAIS

Art. 31 – Os Microempreendedores Individuais, as

Microempresas e as Empresas de Pequeno Porte optantes pelo Simples Nacional

utilizarão, conforme as operações e prestações que realizarem, os documentos fiscais.

Art. 32 – Fica instituída a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) nas

operações realizadas pelos Microempreendedores Individuais, as Microempresas e as

Empresas de Pequeno Porte optantes pelo Simples Nacional, sujeitas ao Imposto Sobre

Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN.

Parágrafo Único – A numeração das NF-e seguirá sempre a

ordem sequencial crescente, por série, a partir do número 0001.

Art. 33 – A autorização para acesso e utilização da Nota Fiscal

eletrônica – NF-e deverá ser solicitada pessoalmente pelo Microempreendedores

Individuais, as Microempresas e as Empresas de Pequeno Porte, ou seu representante

legal, junto ao Departamento da Receita Municipal.

Art. 34 – Para efeito de garantir a aplicação das normas gerais

previstas no parágrafo 1º, do artigo 26, da Lei Complementar Federal nº 123, de 14 de

dezembro de 2.006, o micro empreendedor individual fica dispensado da emissão de

documento fiscal nas operações incluídas no campo de incidência do Imposto sobre

Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços – ICMS, desde que:

I – faça a opção pelo Simples Nacional, instituído pela lei a

que se refere o caput deste artigo;

II – adote a escrituração fiscal simplificada ou registro de

vendas ou prestação de serviços para efeito de comprovação da receita bruta.

Art. 35 – O micro empreendedor individual deverá manter em

seu poder no local em que estiver exercendo a sua atividade:

I – o “Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral”;

II – as primeiras vias dos documentos fiscais relativos à

aquisição das mercadorias ou bens que detiver.

CAPÍTULO IV

DO DESENQUADRAMENTO

Art. 36 - O desenquadramento do Simples Nacional, mediante

comunicação dos microempreendedores, das microempresas ou das empresas de pequeno

porte, dar-se-á:

I – Por opção;

II – Obrigatoriamente, quando elas incorrerem em qualquer

das situações de vedação previstas nesta Lei Complementar.

Parágrafo Único – O desenquadramento deverá ser

comunicado ao Departamento da Receita do Município, na hipótese do inciso I do caput

deste Artigo, até o último dia útil do mês de janeiro do exercício subsequente, e na

hipótese do Inciso II do caput deste Artigo, até o último dia do mês subseqüente àquele

em que ocorrido a situação de vedação.

Art. 37 - O desenquadramento do registro poderá ser feito:

I - a pedido do próprio contribuinte, mediante requerimento

protocolado junto à Prefeitura Municipal;

II - ou de ofício, em caso de descumprimento do disposto

nesta Lei, inclusive nas seguintes hipóteses:

a) resistência à fiscalização, caracterizada pela negativa de

acesso ao estabelecimento, ao domicílio fiscal ou a qualquer outro local onde a empresa

desenvolva suas atividades ou se encontrem bens de sua propriedade;

b) comercialização de mercadorias falsificadas ou objeto de

contrabando ou descaminho;

c) possuir débitos inscritos em dívida ativa do Município, cuja

exigibilidade não esteja suspensa;

d) deixar de emitir notas fiscais de prestação de serviços, salvo

nos casos em que a lei assim o conceder.

Art. 38 – Os contribuintes que, a qualquer tempo, deixarem de

preencher os requisitos impostos para o enquadramento no regime de Microempresa,

Microempreendedor Individual e Empresa de Pequeno Porte, ficam obrigados:

I - a comunicar o fato até o último dia útil do mês de dezembro

do exercício;

II - a recolher, integralmente, até o dia 20 (vinte) do mês

subseqüente e independentemente de prévia notificação, o tributo incidente sobre os fatos

geradores posteriores ao fato ou situação que houver motivado o desenquadramento.

CAPÍTULO V

SEÇÃO I

Da Fiscalização do ISSQN

Art. 39 - Caberá ao Departamento da Receita fiscalizar as

escriturações das Notas Fiscais de Serviços, referente ao recolhimento do ISSQN.

SEÇÃO II

Da Fiscalização Orientadora

Art. 40 – A fiscalização municipal, nos aspectos de posturas,

uso do solo, sanitário, ambiental e de segurança, relativos às microempresas, às empresas

de pequeno porte e aos demais contribuintes, deverá ter natureza orientadora, quando a

atividade ou situação, por sua natureza, comportar grau de risco compatível com esse

procedimento.

Art. 41 – Nos moldes do artigo anterior, quando da

fiscalização municipal, será observado o critério de dupla visita para lavratura de auto de

infração, exceto na ocorrência de reincidência, fraude, resistência ou embaraço à

fiscalização.

Parágrafo Único - Considera-se reincidência, para fins deste

artigo, a prática do mesmo ato no período de até 12 (doze) meses, contados do ato

anterior.

Art. 42 – A dupla visita consiste em uma primeira ação, com a

finalidade de verificar a regularidade do estabelecimento e, em ação posterior, de caráter

punitivo quando, verificada qualquer irregularidade na primeira visita, não for efetuada a

respectiva regularização no prazo determinado.

Art. 43 – Quando na visita for constatada qualquer

irregularidade, será lavrado um termo de verificação e orientação para que o responsável

possa efetuar a regularização no prazo de 30 (trinta) dias, sem aplicação de penalidade.

Parágrafo 1º - Quando o prazo referido neste artigo não for

suficiente para a regularização necessária, o interessado deverá formalizar, com o órgão

de fiscalização, um termo de ajuste de conduta, no qual, justificadamente, assumirá o

compromisso de efetuar a regularização dentro do cronograma que for fixado no termo.

Parágrafo 2º - Decorridos os prazos fixados no caput ou no

termo de ajuste de conduta (TAC) sem a regularização necessária, será lavrado auto de

infração com aplicação de penalidade cabível.

CAPÍTULO VI

ACRESCIMOS LEGAIS

Art. 44 - Aplicam-se aos impostos e contribuições devidos

pela microempresa, pelo microempreendedor individual e pela empresa de pequeno porte,

inscritas no Simples Nacional, as normas relativas aos juros e multa de mora previsto do

Decreto nº 993 de 12 de março de 1986.

Parágrafo Único – Serão corrigidos, anualmente, os valores

inscritos em Dívida Ativa no início do exercício subseqüente.

CAPÍTULO VII

DOS INCENTIVOS E BENEFÍCIOS

Art. 45 – As Microempresas, os Microempreendedores

Individuais e Empresas de Pequeno Porte que se instalarem no Município de Colina,

aquelas já em atividade e, ainda, as que reativarem suas atividades empresariais, desde

que devidamente inscritas no CNPJ, gozarão de incentivos e benefícios nos termos desta

Lei.

Art. 46 – Estão excluídas dos incentivos fiscais previstos nesta

Lei as Empresas que possuem filiais em funcionamento fora do Estado de São Paulo.

Art. 47 – Serão concedidos os seguintes benefícios para os

Microempreendedores, as Microempresas e as Empresas de Pequeno Porte:

I – concessão ou venda de área no Distrito Industrial, a ser

realizada pelo seu valor venal, podendo ser parcelado em até 24 (vinte e quatro) vezes;

II – concessão de máquinas e equipamentos para serviço de

terraplenagem, cabendo ao beneficiário arcar com as despesas para o regular

funcionamento destas.

CAPÍTULO VIII

DAS ISENÇÕES

Art. 48 – Fica estabelecida, apenas quando da abertura da

Microempresa, do Microempreendedor Individual ou Empresa de Pequeno Porte, a

isenção das seguintes taxas e impostos:

I - taxa de aprovação de projeto e da taxa de Habite-se;

II – taxa de licença de estabelecimento;

III – taxa da vigilância sanitária;

V – imposto sobre serviços de qualquer natureza.

CAPÍTULO IX

DO CIAMPE

Art. 49 – O “Centro Integrado de Apoio às Micro e Pequenas

Empresas” (CIAMPE) tem como finalidade fomentar o desenvolvimento do Município,

através do fortalecimento das Microempresas, Microempreendedor Individual e Empresas

de Pequeno Porte sediadas em Colina, por meio de um programa integrado e efetivo do

Poder Público para diminuição dos trâmites burocráticos no atendimento ao munícipe

empreendedor e aos micro e pequenos empresários.

Art. 50 – Estarão disponíveis, no Centro Integrado, para as

Microempresas, Microempreendedor Individual e Empresas de Pequeno Porte de Colina

os seguintes serviços:

I – abertura de empresas;

II – regularização de empresas;

III – informações de compras governamentais;

IV - informações de linhas de crédito de instituições

financeiras;

V - encerramento de atividades;

VI - informações do Programa de Qualificação Profissional

(Procat);

VII - concessão de Licenças;

VIII - informação sobre o programa Empresa Legal;

IX - informação sobre o Programa Nosso Crédito, e demais

serviços inerentes aos incentivos tratados na presente Lei;

X - paralisação temporária de atividades ou suspensão.

CAPÍTULO X

DO REFIS

Art. 51 – Fica o Poder Executivo autorizado a conceder o

parcelamento de débitos fiscais ou não nos termos da legislação específica em vigor.

Parágrafo Único – Os valores serão corrigidos anualmente,

sempre no primeiro dia útil do exercício pelo IGP-M/FGV – Índice Geral de Preços do

Mercado, da Fundação Getúlio Vargas.

CAPÍTULO XI

DO ACESSO AOS MERCADOS

Art. 52 – As microempresas, os microempreendedores

individuais e as empresas de pequeno porte, por ocasião da participação em certames

licitatórios, deverão apresentar, no momento oportuno, toda a documentação exigida para

efeito de comprovação de regularidade fiscal, mesmo que esta apresente alguma restrição.

Parágrafo 1º - Havendo alguma restrição na comprovação da

regularidade fiscal, será assegurado o prazo de 5 (cinco) dias úteis, cujo termo inicial

corresponderá ao momento em que o proponente for declarado o vencedor do certame,

prorrogáveis por igual período, a critério da Administração Pública, para a regularização

da documentação, pagamento ou parcelamento do débito, e emissão de eventuais

certidões negativas ou positivas com efeito de certidão negativa.

Parágrafo 2º - A não-regularização da documentação, no

prazo previsto no § 1º deste artigo, implicará decadência do direito à contratação, sem

prejuízo das sanções previstas no art. 81 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, sendo

facultado à Administração convocar os licitantes remanescentes, na ordem de

classificação, para a assinatura do contrato, ou revogar a licitação.

Art. 53 – Nas licitações será assegurada, como critério de

desempate, preferência de contratação para as microempresas, microempreendedor

individual e empresas de pequeno porte.

Parágrafo 1º - Entende-se por empate aquelas situações em

que as propostas apresentadas pelas microempresas, microempreendedores individuais e

empresas de pequeno porte sejam iguais ou até 10% (dez por cento) superiores à proposta

mais bem classificada.

Parágrafo 2º - Na modalidade de pregão, o intervalo

percentual estabelecido no § 1º deste artigo será de até 5% (cinco por cento) superior ao

melhor preço.

Art. 54 – Para efeito do disposto no art. 53 desta Lei,

ocorrendo o empate, proceder-se-á da seguinte forma:

I - a microempresa, o microempreendedor individual ou

empresa de pequeno porte mais bem classificada poderá apresentar proposta de preço

inferior àquela considerada vencedora do certame, situação em que será adjudicado em

seu favor o objeto licitado;

II - não ocorrendo a contratação da microempresa, do

microempreendedor individual ou empresa de pequeno porte, na forma do inciso I do

caput deste artigo, serão convocadas as remanescentes que porventura se enquadrem na

hipótese dos §§ 1º e 2º do art. 53 desta Lei, na ordem classificatória, para o exercício do

mesmo direito;

III - no caso de equivalência dos valores apresentados pelas

microempresas, pelos microempreendedores individuais e empresas de pequeno porte que

se encontrem nos intervalos estabelecidos nos §§ 1º e 2º do art. 53 desta Lei, será

realizado sorteio entre elas para que se identifique aquela que primeiro poderá apresentar

melhor oferta.

Parágrafo 1º - Na hipótese da não-contratação nos termos

previstos no caput deste artigo, o objeto licitado será adjudicado em favor da proposta

originalmente vencedora do certame.

Parágrafo 2º - O disposto neste artigo somente se aplicará

quando a melhor oferta inicial não tiver sido apresentada por microempresa ou empresa

de pequeno porte.

Parágrafo 3º - No caso de pregão, a microempresa, o

microempreendedor individual ou empresa de pequeno porte mais bem classificada será

convocada para apresentar nova proposta no prazo máximo de 5 (cinco) minutos após o

encerramento dos lances, sob pena de preclusão.

Art. 55 - Nas contratações públicas de bens, serviços e obras,

poderá ser concedido tratamento favorecido, diferenciado e simplificado para as

microempresas, os microempreendedores individuais e empresas de pequeno porte

objetivando:

I - a promoção do desenvolvimento econômico e social no

âmbito municipal e regional;

II - ampliação da eficiência das políticas públicas;

III - o incentivo à inovação tecnológica.

Art. 56 – Para a ampliação da participação das

microempresas, dos microempreendedores individuais e empresas de pequeno porte nas

licitações, os órgãos ou entidades contratantes poderão, sempre que possível:

I - instituir cadastro próprio, de acesso livre, ou adequar os

cadastros existentes, para identificar as microempresas e empresas de pequeno porte

sediadas regionalmente, com as respectivas linhas de fornecimento, de modo a possibilitar

a notificação das licitações e facilitar a formação de parcerias e subcontratações;

II - padronizar e divulgar as especificações dos bens e serviços

contratados de modo a orientar as microempresas, os microempreendedores individuais e

empresas de pequeno porte para que procedam à adequação de seus processos produtivos;

III - na definição do objeto da contratação, não utilizar

especificações que restrinjam, injustificadamente, a participação das microempresas e

empresas de pequeno porte sediadas regionalmente.

Art. 57 – Os órgãos e entidades contratantes deverão realizar

processo licitatório destinado exclusivamente à participação de microempresas,

microempreendedores individuais e empresas de pequeno porte nas contratações cujo

valor seja de até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais), conforme a legislação em vigor.

Parágrafo Único - Não se aplica o disposto neste artigo

quando ocorrerem as situações previstas no art. 60.

Art. 58 – Nas licitações para fornecimento de bens, serviços e

obras, os órgãos e entidades contratantes poderão estabelecer, nos instrumentos

convocatórios, a exigência de subcontratação de microempresas, microempreendedor

individual ou empresas de pequeno porte, sob pena de desclassificação, determinando:

I - o percentual de exigência de subcontratação, de até 30%

(trinta por cento) do valor total licitado;

II - que as microempresas, os microempreendedores

individuais e empresas de pequeno porte a serem subcontratadas deverão estar indicadas e

qualificadas pelos licitantes com a descrição dos bens e serviços a serem fornecidos e seus

respectivos valores;

III - que, no momento da habilitação, deverá ser apresentada a

documentação da regularidade fiscal e trabalhista das microempresas, dos

microempreendedores individuais e empresas de pequeno porte subcontratadas, bem

como ao longo da vigência contratual, sob pena de rescisão;

IV - que a empresa contratada compromete-se a substituir a

subcontratada, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, na hipótese de extinção da

subcontratação, mantendo o percentual originalmente subcontratado até a sua execução

total, notificando o órgão ou entidade contratante, sob pena de rescisão, sem prejuízo das

sanções cabíveis, ou demonstrar a inviabilidade da substituição, em que ficará responsável

pela execução da parcela originalmente subcontratada;

V - que a empresa contratada responsabiliza-se pela

padronização, compatibilidade, gerenciamento centralizado e qualidade da

subcontratação.

Art. 59 – Nas licitações para a aquisição de bens, serviços e

obras de natureza divisível, e desde que não haja prejuízo para o conjunto ou complexo do

objeto, os órgãos e entidades contratantes poderão reservar cota de até 25% (vinte e cinco

por cento) do objeto, para a contratação de microempresas, microempreendedores

individuais e empresas de pequeno porte.

Parágrafo 1º - O disposto neste artigo não impede a

contratação das microempresas ou empresas de pequeno porte na totalidade do objeto.

Parágrafo 2º - O instrumento convocatório deverá prever que,

não havendo vencedor para a cota reservada, esta poderá ser adjudicada ao vencedor da

cota principal, ou, diante de sua recusa, aos licitantes remanescentes, desde que pratiquem

o preço do primeiro colocado.

Parágrafo 3º - Se a mesma empresa vencer a cota reservada e

a cota principal, a contratação da cota reservada deverá ocorrer pelo preço da cota

principal, caso este tenha sido menor do que o obtido na cota reservada.

Art. 60 - Não se aplica o disposto nos arts. 55, 57, 58 e 59

quando:

I - não houver um mínimo de três fornecedores competitivos

enquadrados como microempresas, microempreendedor individual ou empresas de

pequeno porte sediados no local ou na região e capazes de cumprir as exigências

estabelecidas no instrumento convocatório;

II - o tratamento diferenciado e simplificado para as

microempresas, os microempreendedores individuais e empresas de pequeno porte não for

vantajoso para a administração ou representar prejuízo ao conjunto ou complexo do

objeto a ser contratado;

III - a licitação for dispensável ou inexigível, nos termos dos

arts. 24 e 25 da Lei nº 8.666/93;

IV - a soma dos valores licitados, nos termos do disposto nos

arts. 57, 58 e 59 ultrapassar vinte e cinco por cento do orçamento disponível para

contratações em cada ano civil;

V - o tratamento diferenciado e simplificado não for capaz de

alcançar os objetivos previstos no art. 1º desta lei.

Parágrafo Único - Para o disposto no inciso II, considera-se

não vantajosa a contratação quando resultar em preço superior ao valor estabelecido como

referência.

CAPÍTULO XII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 61 – A Administração Pública Municipal, como forma de

estimular a criação de novas micro e pequenas empresas no Município e promover o seu

desenvolvimento, poderá incentivar a criação de programas específicos de atração de

novas empresas de forma direta ou em parceria com outras entidades públicas ou

privadas.

Art. 62 – As despesas decorrentes da presente Lei correrão por

conta de dotações orçamentárias próprias.

Art. 63 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação,

revogando-se as disposições em contrário, em especial a Lei nº 2619, de 14 de dezembro

de 2007.

Prefeitura Municipal de Colina, 20 de dezembro de 2.016.

VALDEMIR ANTONIO MORALLES

Prefeito Municipal de Colina

Registrada na Secretaria competente e publicada por afixação

no quadro de avisos desta Municipalidade.

RUBENS PEREIRA DA SILVA JUNIOR

Chefe de Gabinete do Prefeito

ANEXO I

TERMO DE CIENCIA COMPROMISSO E RESPONSABILIDADE

A empresa abaixo qualificada, por seu sócio-administrador, DECLARA, sob as penas da

lei, serem autênticos os documentos apresentados e verdadeiras as informações prestadas

ao Fisco Municipal, para os fins de expedição do Alvará de Licença Provisório.

COMPROMETE-SE ainda a promover sua regularização, no prazo de XX dias, visando a

obtenção da licença de funcionamento e estabelecimento definitiva, mediante

apresentação, no prazo legal, dos seguintes documentos:

( ) ALVARÁ DO CORPO DE BOMBEIROS

( ) LICENÇA AMBIENTAL

( ) ALVARÁ DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

( ) MATRÍCULA IMOBILIÁRIA ATUALIZADA COM AVERBAÇÃO DA ÁREA

OCUPADA OU CARTA DE HABITE-SE

( ) OUTROS A CRITERIO DO

FISCO__________________________________________________

O descumprimento do presente compromisso sujeita o infrator às penas de multa,

cassação da licença provisória e exclusão do Simples Nacional, conforme

XXXXXXXXXX

Razão Social _____________________________________________

CNPJ __________________________________ fone: ____________

Endereço ______________________________ Bairro____________

Cadastro Imobiliário Municipal nº ________________________

Área utilizada ________________m²

Atividade ________________________________________________

Sócio Administrador_______________________________________

CPF _________________________________ fone _______________

Endereço:_________________________________________________

Razão Social da Empresa

__________________________

Nome/CPF do Declarante

Até apresentação dos documentos acima mencionados e em face do que dispõe os

arts. 6º e 7º da Lei Complementar nº 123/2006, fica autorizada a expedição de ALVARÁ

PROVISÓRIO com vigência até ___________