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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE CARLOS GOMES - RS

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES

LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE

CARLOS GOMES - RS

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Hilário Inácio Babinski

Vilmar Hojnoski

Celso Adão Gelda

Hilário Luiz Ostrowski Néri Terezinha Cremonini

Gervásio José Otowicz

Augustino Altair Kowalski Vasco GwiazdecskiNilson Zawadzki

Câmara Municipal de Carlos Gomes - RS2012

Câmara Municipal de Carlos Gomes - RS2012

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SULCAMARA MUNICIPAL DE

CARLOS GOMES5º LEGISLATURA 2009/2012

Mesa Diretora/2012Presidente – Vereador Hilário Inácio BabinskiVice-presidente – Vereador Vasco Gwiazdeczki1º Secretário – Vereador Nilson Zawadzki2º Secretário – Vereador Celso GeldaDemais Vereadores:Vereador Augustino KowalskiVereadora Néri CremoniniVereador Gervásio OtowiczVereador Vilmar HojnoskiVereador Hilário Ostrowski

LEI ORGÂNICA APROVADA EM 23/09/2010 COMISSÃO DA ELABORAÇÃO PARA REVISÃO E ADEQUAÇÃO DALEI ORGÂNICA MUNICIPAL NO ANO DE 2010Presidente – Hilário OstrowskiVice-Presidente – Hilário BabinskiSecretário – Celso GeldaMESA DIRETORA/2010Presidente – Vasco GwiazdeczkiVice-Presidente – Hilário Ostrowski1º Secretário – Hilário Babinski2º Secretário – Celso GeldaDemais vereadores que aprovaram a Lei Orgânica:Vereador Augustino KowalskiVereadora Néri CremoniniVereador Gervásio OtowiczVereador Vilmar HojnoskiVereador Nilson Zawadzki

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Vereadores Gestão 1993/1996

Arlindo Amadigi

Geraldo Golunski

Vilmar Hojnoski

Vasco Gwiazdeczki

Izidoro Hoinoski

Silvestre Covalski

Vergílio Glaner

Maximino Pawlak

Fabiano Wrzesinski

Vereadores Gestão 1997/2000

Vilmar Hojnoski – PT

Valdemir Pierog – PT

Izidoro Hoinoski – PT

Lindomar Pawlak – PT

Vasco Gwiazdeczki – PFL

Hilário Ostrowski – PFL

Arlindo Amadigi – PFL

Fabiano Wrzesinski – PTB

Guerino Golinski – PMDB

Vereadores Gestão 2001/2004

Edemar Sckalei – PFL

Augustino Kowalski – PFL

Hilário Ostrowski – PFL

Vasco Gwiazdeczki – PFL

Valdomiro Prilla – PFL

Vilmar Hojnoski – PT

Rudimar Zamiatowski – PMDB

Izidoro Hoinoski – PT

Lindomar Pawlak – PT

Vereadores Gestão 2005/2008

Vasco Gwiazdeczki - PFL

Valdomiro Prilla – PFL

Hilário Ostrowski – PFL

Augustino Kowalski – PFL

Rudimar Zamiatowski – PMDB

Sérgio Kolassa – PT

Vilmar Hojnoski - PT

Lindomar Pawlak – PT

Paulo Wenrzynek - PT

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HISTÓRICO DE CARLOS GOMES

O Município de Carlos Gomes foi criado em 20/03/92, conforme Lei nº 9.450 e instaladoem 01/01/93. Foi distrito de Passo Fundo, Erechim, Gaurama e Viadutos. Hoje suapopulação é de aproximadamente 1.607 hab.A colonização foi 98% descendentes de etnia polonesa em meados de 1907, quando entãoMunicípio de Passo Fundo.Passou pelas seguintes denominações:- Sede dos Polacos- Ribeirão Torto - Rio do Peixe- Nova PolôniaOs colonizadores eram chegados da Polônia e das Colônias de São Marcos, BentoGonçalves, Veranópolis, Garibaldi e Alfredo Chaves. Procuravam na época melhorescondições de vida e novas terras, onde dedicaram-se ao desbravamento das matas e aocultivo do solo.O nome da primeira Escola era Tadeu Wolski. Mais tarde em 29 de janeiro de 1933, foifundada a Escola Sant'Ana assumida pelas Irmãs Franciscanas da Sagrada Família de Maria,enquanto era particular. Atualmente foi construída uma nova escola que chama-se EscolaEstadual de Ensino Médio de Carlos Gomes, mantida pelo Estado. Carlos Gomes, contacom 2(duas) escolas municipais no interior do Município.A Paróquia Sant'Ana foi fundada em fevereiro de 1925, a primeira igreja teve comoPadroeiro JOÃO BATISTA e o segundo nome foi SANT'ANA. O primeiro padre foiEstanislau Golomboski.Possui uma das mais belas Igrejas do Estado.Todo a economia está baseada na agricultura, cultivo de cereais, criação de gado leiteiro,suínos e produção de frutas.As principais festividades são:Festa dos navegantes, Festa da Padroeira Sant'Ana e Janta Polonesa “POLSKA KOLACJA.Desde a emancipação teve como prefeitos: Sr. Egidio Moreto 3 mandatosSr. Alceu Lira 1 mandatoSr. Euzébio Kolassa 1 mandato

CARACTERISTICAS GEOGRAFICASO Município de Carlos Gomes situa-se na região nordeste do Estado do Rio Grande do Sul.Tem uma área geográfica de 83 Km2.Limita-se com os seguintes Municípios:Ao norte: Maximiliano de Almeida e ViadutosAo Sul: CentenárioA leste: Maximiliano de Almeida, Paim Filho e São João da UrtigaA Oeste: Áurea, Centenário e ViadutosEm seu relevo apresenta áreas de terreno bastante acidentado e difícil cultivo. Carlos Gomesestá a uma altitude de 633m. O clima predominante é o subtropical.

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TITULO I DA ORGANIZACAO MUNICIPAL ............................................................................................02

CAPITULO I - DISPOSICOES PRELIMINARES Art. 1º ao Art. 5º ..............................................02

CAPITULO II - DA COMPETENCIA Art. 6º ao Art. 8º .............................................................03

CAPITULO III - DO PODER LEGISLATIVO ................................................................................04SECAO I - DISPOSICOES GERAIS Art. 9º ao Art. 20 ...............................................................04SECAO II - DOS VEREADORES Art. 21 ao Art. 32 ..................................................................06SECAO III - DAS ATRIBUICOES DA CAMARA DE VEREADORES Art. 33. ao Art 34 .................09SECAO IV - DA COMISSAO REPRESENTATIVA Art. 35. ao Art. 37 .........................................10SECAO V - DAS LEIS E DO PROCESSO LEGISLATIVO Art. 38. ao Art. 51..................................11

CAPITULO IV - DO PODER EXECUTIVO .................................................................................13SECAO I - DO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO Art. 52. ao art 55 ..........................................13SECAO II - DAS ATRIBUICOES DO PREFEITO Art. 56. Art. 58 .................................................14SECAO II - DA RESPONSABILIDADE E INFRACOES POLITICO ADMINISTRATIVAS DO PREFEITO E VICE-PREFEITO Art. 59. ao Art 62 .....................................................................15

TÍTULO II DA ADMINISTRAÇÃO E DOS SERVIDORES MUNICIPAIS ........................................................17CAPÍTULO I - DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL Art. 63 ........................................................17

CAPÍTULO II - DOS SERVIDORES MUNICIPAIS .......................................................................18SEÇÃO I - DOS SERVIDORES Art. 64. ao Art. 67 ....................................................................18SEÇÃO II - DOS SECRETÁRIOS DO MUNICÍPIOS Art. 68. ao Art 69 ........................................18

CAPÍTULO III - DOS PLANOS E DO ORÇAMENTO Art. 70. ao art 80 .....................................18

TÍTULO IIIDA ORDEM ECONÔMICA E SOCIAL Art. 81. ao Art 82 ..........................................................22

TÍTULO IVDAS DISPOSICOES TRANSITÓRIAS Art. 83 ............................................................................22

COMISSAO ELABORADORA DA LEI ORGANICA MUNICIPAL ................................................22

ANEXOSEMENDA A LEI ORGÂNICA Nº 001, DE 25 DE FEVEREIRO DE 1997.......................................23EMENDA A LEI ORGÂNICA Nº 002/99, DE 14 DE DEZEMBRO DE 1999.................................24EMENDA A LEI ORGÂNCIA Nº 003/2005, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2005.............................25EMENDA A LEI ORGÂNICA N.º 004/2006, DE 17 DE MARÇO DE 2006..................................26EMENDA A LEI ORGÂNICA N.º 005/2009, DE 23 DE MARÇO DE 2009 ................................27EMENDA A LEI ORGANICA Nº 006 DE 23 DE SETEMBRO DE 2010 .......................................28

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LEI ORGÂNICA MUNICIPAL

TITULO I

DA ORGANIZACAO MUNICIPAL

CAPITULO I

DISPOSICOES PRELIMINARES

Art. 1º O Município de Carlos Gomes, parte integrante da República Federativa do Brasil e do Estado do Rio Grande do Sul organiza-se, autonomamente, em tudo que respeite aointeresse local, regendo-se por esta Lei Orgânica e demais Leis que adotar, respeitados osprincípios estabelecidos na Constituição Federal e na do Estado do Rio Grande do Sul.

Art. 2º São poderes do Município, independentes e harmoniosos entre si, o Legislativo e oExecutivo.

§ 1º É vedada a delegação de atribuições entre os poderes.§ 2º O cidadão investido na função de um deles não poderá exercer a de outro.

Art. 3º É mantido o atual território do município, cujos limites só poderão ser alterados nostermos da Legislação Estadual.

Art. 4º Os símbolos do Município serão estabelecidos em lei.

§ 1º É obrigatório o uso do Brasão de Armas do Município em todos os papeis oficiais daPrefeitura, Câmara Municipal, Autarquias e Conselhos, vedado qualquer outro símbolo;§ 2º É facultado o uso do Brasão de Armas do Município ao Prefeito, Vice-Prefeito eVereadores quando no exercício de seus mandatos.§ 3º A bandeira do Município devera estar colocada em local de destaque na PrefeituraMunicipal e Câmara Municipal. Nas escolas municipais e obrigatório o hasteamento soleneda bandeira nacional uma por semana durante o período letivo.

Art. 5º A autonomia do Município se expressa.I – pela eleição direta dos vereadores, prefeito e vice-prefeito,II – pela administração própria no que respeite ao interesse local,III – pela adoção de legislação própria.

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CAPITULO II

DA COMPETENCIA

Art. 6º A competência legislativa e administrativa do Município, estabelecidos nasconstituições Federal e Estadual será exercida na forma disciplinada nas leis e especialmente nos regulamentos Municipais.

I - desapropriar por interesse ou utilidade publica, ou por interesse social nos casosprevistos em lei;

II – conceder e permitir os serviços públicos locais que lhe sejam concernentes;

III – organizar os quadros e estabelecer o regime jurídico de seus servidores;

IV – estabelecer normas de prevenção e controle de ruído, da poluição e do meio ambiente;

V – regulamentar a utilização de logradouros públicos, praças e sinalizar as faixas derolamento e zonas de silencio;

VI – licenciar estabelecimentos comerciais, industriais, de prestação de serviços e outros,cassar alvarás de licenças dos que se tornaram danosos a saúde, a higiene, ao bem publicoe aos bons costumes;

VII – fixar o horário de funcionamento de estabelecimentos comerciais, industriais, deprestação de serviços e outros;

VIII – regulamentar e autorizar a fixação de cartazes, emblemas e quaisquer outros meiosde publicidade e propaganda;

IX – tomar medidas necessárias para restringir a mortalidade e morbidez infantil, bemcomo medidas que impeçam a propagação de doenças transmissíveis;

X – incentivar o comercio, a indústria, a agricultura, o turismo e outras atividades quevisem o desenvolvimento econômico, oferecendo a infra-estrutura necessária para os projetos;

XI – proporcionar os meios de acesso a cultura, a educação e a ciência, e manter com acolaboração técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação pré-escolare de ensino fundamental;

XII – registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisas e exploraçãode recursos hídricos e minerais no território do município;

Art. 7º A prestação de serviços se dará pela administração direta, indireta, por delegações,convênios e consórcios.

Art. 8º Os tributos municipais assegurados na Constituição Federal serão instituídos por LeiMunicipal.

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CAPITULO IIIDO PODER LEGISLATIVO

SECAO I

DISPOSICOES GERAIS

Art. 9º O Poder Legislativo é exercido pela Câmara Municipal, constituída de 09 (nove)Vereadores, representantes do povo, eleitos pelo voto direto e secreto, em sistemaproporcional, dentre brasileiros maiores de 18 (dezoito) anos, atendidas as demaiscondições da legislação eleitoral. (ALTERADO PELA ELOM 006/2010)

Art. 10. A Câmara Municipal de Vereadores reunir-se-á Ordinariamente independentede convocação no período compreendido entre 01 de janeiro a 24 de janeiro e de 26 defevereiro a 31 de dezembroI – Extraordinariamente sob convocação do Presidente por:a) requerimento da Maioria Absoluta dos Vereadores eb) a pedido do Prefeito MunicipalII – Em Sessão Solene nos casos previstos no Regimento Interno§ 1º A Câmara Municipal de Vereadores entrará em recesso parlamentar anualmente nodia 25 de janeiro ao dia 25 de fevereiro. (ALTERADO PELA ELOM 006/2010)§ 2º Durante o período legislativo ordinário, a Câmara realizará no mínimo uma sessãoquinzenal, na primeira e terceira segunda-feira do mês;§ 3º Quando a Sessão coincidir com um feriado será realizada no dia seguinte.

(Alterado pela ELOM 005/2009 de 23 de março de 2009)

Art. 11. No primeiro ano de cada legislatura, cuja duração coincidirá com a do mandato dosVereadores, sob a presidência do Vereador mais Idosos, a câmara de Vereadores reunir-se-ádia 1º de janeiro para dar posse aos Vereadores, Prefeito e Vice-Prefeito, bem como paraeleger sua Mesa. (ALTERADO PELA ELOM 006/2010)§ 1º No ato da posse, exibidos os diplomas e verificada a autenticidade, o Presidente de pé,fará a chamada nominal de cada Vereador eleito que proferirá o seguinte compromisso:PROMETO EXERCER, COM DEDICAÇÃO E LEALDADE O MEU MANDATO,RESPEITANDO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL, A CONSTITUIÇÃO DO ESTADO E ALEI ORGÂNICA DO MEU MUNICÍPIO, DEFENDENDO OS INTERESSES DOMUNICÍPIO E BEM ESTAR DO MEU POVO.

§ 2º REVOGADO ELOM 006/2010

Art. 12. Na data da Sessão de Instalação da Legislatura, após a posse dos Vereadores, serárealizada Sessão Plenária Especial com o objetivo exclusivo de realizar a eleição da Mesa,sob a presidência da Mesa Provisória, em votação nominal e observado o disposto no

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Regimento Interno da Câmara Municipal de Vereadores. (ALTERADO PELA ELOM006/2010)

Parágrafo único. O mandato da Mesa Diretora será de um ano com direito a reeleição porum período.

Art. 12 A. A eleição para renovação da Mesa Diretora, realizar-se-á, na última SessãoOrdinária de cada Sessão Legislativa, observando o disposto no Regimento Interno daCâmara de Vereadores e serão considerados automaticamente empossados os eleitos nodia 01 de janeiro do ano subsequente. (ALTERADO PELA ELOM 006/2010)

Parágrafo único. A extinção do Mandato da Mesa ou a destituição dos seus Membrosobedecerá o disposto no Regimento Interno. (ALTERADO PELA ELOM 006/2010)

Art. 13. A convocação da Câmara de Vereadores para a realização de sessões extraordináriaobedecerá o estabelecido no Regimento Interno. (ALTERADO PELA ELOM 006/2010) § 1º REVOGADO ELOM 006/2010§ 2º REVOGADO ELOM 006/2010§ 3º REVOGADO ELOM 006/2010

Art. 14. Salvo disposição constitucional e Regimentais em contrário, o quorum para asdeliberações da Câmara de Vereadores, e o da maioria simples, presente, no mínimo, amaioria absoluta dos vereadores.

Art. 15. O Presidente da Câmara de Vereadores ou o Vereador que estiver presidindo aSessão Plenária só terá direito a voto:I – na eleição da Mesa;II – quando a matéria exigir, para sua aprovação, o voto favorável de dois terços dosmembros da Câmara;III – quando houver empate na votação;(ALTERADO PELA ELOM 006/2010)

Art. 16. As Sessões da Câmara serão publicas e o voto será aberto.

Art. 17. As contas do Município, referentes a gestão financeira de cada exercício, serãoencaminhadas simultaneamente a Câmara de Vereadores e ao Tribunal de Contas do Estadoate o dia 1º de marco do ano seguinte.Parágrafo único. As contas do Município ficarão a disposição de qualquer contribuinte, apartir da data da remessa das mesmas a Câmara de Vereadores, pelo prazo de 60(sessenta)dias para exame e apreciação, podendo ser questionada a legitimidade de qualquer despesa.

Art. 18. Anualmente, dentro de 60 (sessenta) dias, contados do inicio do período legislativo,a Câmara recebera o Prefeito em Sessão Especial, que informara, através de relatório, oestado em que se encontram os assuntos municipais.Parágrafo único. Sempre que o Prefeito manifestar propósito de expor assuntos de interessepúblico ou da administração, a Câmara o recebera em sessão previamente designada.

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Art. 19. A Câmara de Vereadores ou suas Comissões, a requerimento da maioria de seusmembros, poderá convocar Secretários Municipais, titulares de autarquias ou dasinstituições autônomas de que o município participe, para comparecerem perante elas, a fimde prestar informações sobre assunto previamente designado e constante de convocação.§ 1º Três (03) dias úteis antes do comparecimento, a autoridade convocada devera enviar aCâmara, exposição acerca das informações solicitadas.

§ 2º Independentemente de convocação, as autoridades referidas no presente artigo, se odesejarem , poderão prestar esclarecimentos a Câmara de Vereadores solicitando que lhesseja designado dia e hora para audiência requerida.

Art. 20. A Câmara poderá criar Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o fato determinado,nos termos do regimento interno, a requerimento de no mínimo um terço de seus membros.

SECAO II

DOS VEREADORES

Art. 21. Os direitos, deveres e incompatibilidade dos Vereadores são, no que couber, osfixados nas Constituições Federal e Estadual, nesta Lei Orgânica e no Regimento Interno daCâmara.

Art. 21 A. Os Vereadores não poderão:I - desde a expedição do diploma:a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresapública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvoquando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejamdemissíveis "ad nutum", nas entidades constantes da alínea anterior;II - desde a posse:a) ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente decontrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada;b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades referidas noinciso I, "a";c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o incisoI, "a";d) ser titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo.(ACRESCENTADO PELA ELOM 006/2010)Art. 22. Extingue-se o mandato do vereador e assim será declarado pelo presidente dacâmara, nos casos deI – renuncia escrita,II – falecimento.III – perda do mandato nos termos do Regimento Interno. (ALTERADO PELA ELOM006/2010)

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§ 1º Comprovado o ato ou fato extinto, o Presidente da Câmara imediatamente, convocara osuplente respectivo e, na primeira sessão seguinte, comunicara a extinção ao plenário,fazendo constar na ata.

§ 2º Se o Presidente da Câmara omitir-se de tomar as providências do parágrafo anterior, osuplente de Vereador a ser convocado poderá requerer a sua posse, ficando o Presidente daCâmara responsável pessoalmente, pela remuneração do suplente pelo tempo que mediarentre a extinção e a efetiva posse.

Art. 23. Perderá o mandato o Vereador que:

I - que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior;II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar;III - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessõesordinárias da Casa a que pertencer, salvo licença ou missão por esta autorizada;IV - que perder ou tiver suspensos os direitos políticos;V - quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos nesta Constituição;VI - que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado.§ 1º É incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos definidos no regimentointerno, o abuso das prerrogativas asseguradas a membro do Congresso Nacional ou apercepção de vantagens indevidas.§ 2º Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato será decidida pela Câmara dosVereadores nos termos do Regimento Interno e pelo voto de dois terços dos Vereadoresassegurado a ampla defesa. § 3º Nos casos previstos nos incisos III a V, a perda será declarada pela Mesa da Casarespectiva, de ofício ou mediante provocação de qualquer de seus membros, ou de partidopolítico representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.§ 4º A renúncia de parlamentar submetido a processo que vise ou possa levar à perda domandato, nos termos deste artigo, terá seus efeitos suspensos até as deliberações finais deque tratam os §§ 2º e 3º.(ALTERADO PELA ELOM 006/2010)

Art. 23 A. Não perderá o mandato o Vereador:I - investido no cargo de Secretario Municipal ou outro cargo dentro da AdministraçãoPublica.II - licenciado por motivo de doença, ou para tratar, sem remuneração, de interesseparticular, nos termos do Regimento Interno.§ 1º O suplente será convocado nos casos de vaga, nos termos do Regimento Interno.§ 2º Ocorrendo vaga e não havendo suplente, far-se-á eleição para preenchê-la se faltaremmais de quinze meses para o término do mandato.(ACRESCENTADO PELA ELOM 006/2010)

Art. 24. A Câmara poderá cassar o mandato do Vereador, que fixar domicílio eleitoral ouresidência fora do Município.

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Art.25. O processo de cassação do mandato de Vereador e, no que couber, o estabelecimentono Regimento Interno, nesta Lei Orgânica e Legislação Federal, assegurada defesa plena aoacusado. (ALTERADO PELA ELOM 006/2010)

Art. 26. A remuneração dos Vereadores será fixada na forma de subsidio, por Resolução dePlenário, de iniciativa da Mesa Diretora, observado o disposto no art. 29, VI, alíneas e

o parágrafos, art. 37, X e art. 39 § 4 da Constituição Federal e o disposto no RegimentoInterno. (ALTERADO PELA ELOM 006/2010)Art. 27. REVOGADO ELOM 006/2010

Art. 28. Sempre que o Vereador, por autorização do Presidente da Câmara, for incumbidode representar a Câmara de Vereadores fora do território do Município, fará jus a diáriafixada em resolução legislativa.Parágrafo único. O direito acima também será do Vereador quando se deslocar do municípiopara realização de curso ou em atividade da Câmara Municipal e nas mesmas condições deautorização.

Art. 29. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercíciode mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: I - investido no mandato de Prefeito, será afastado do car go, emprego ou função, sendo-lhefacultado optar pela sua remuneração;III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá asvantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo,e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;III - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seutempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção pormerecimento;IV - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serãodeterminados como se no exercício estivesse.(ALTERADO PELA ELOM 006/2010)Art. 30. É vedado ao VereadorI – desde a expedição do diplomaa)firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito publico, autarquia,empresa publica, sociedade de economia mista ou empresa concessionária deserviço publico, salvo quando o contrato obedecer a clausulas uniformes,b)aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejamdemissíveis ad nutum, nas entidades constantes da alínea anterior.II – desde a possea)ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente decontrato com pessoa jurídica de direito publico, ou nela exercer função remunerada,b)ocupar cargo ou função de que seja demissível ad nutum, nas entidades referidas noinciso I, a,c)patrocinar causa ou função de que seja interessada qualquer das entidades a que se refereo inciso I, a

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Art. 31. O Vereador poderá licenciar-se nos casos e prazos previsto no Regimento Interno. a)REVOGADO ELOM 006/2010b)REVOGADO ELOM 006/2010c)REVOGADO. ELOM 006/2010Parágrafo único. REVOGADO ELOM 006/2010Art. 32. REVOGADO ELOM 006/2010Parágrafo único. REVOGADO ELOM 006/2010

SECAO III

DAS ATRIBUICOES DA CAMARA DE VEREADORES

Art. 33. Compete a Câmara de Vereadores, com a sanção do Prefeito, entre outrasprovidencias:I – legislar sobre todas as matérias atribuídas ao Município pelas Constituições Federal eEstadual e por esta Lei Orgânica, especialmente sobre:a)tributos de competência Municipal,b)abertura de créditos adicionais,c)criação, alteração e extinção de cargos, funções e empregos do município,d)criação de conselhos de cooperação administrativa municipal,e)fixação e alteração dos vencimentos e outras vantagens pecuniárias dos servidoresmunicipais.f)Alienação e aquisição de bens imóveis,g)Concessão e permissão dos serviços do município,h)Concessão e permissão de uso de bens municipais,i)Divisão territorial do município, observada a legislação estadual,j)Criação, alteração e extinção dos órgãos públicos do município,k)Contratação de empréstimos e operações de credito, bem como a forma e os meios depagamento,l)Transferência, temporária ou definitiva, da sede do município, quando o interesse publicoo exigir,m)Anistia de tributos, cancelamento, suspensão de cobrança e revelação de ônus sobre adivida ativa do município.

II – aprovar, entre outras matériasa)o plano plurianual de investimentos,b)o projeto de diretrizes orçamentárias,c)os projetos de auxilio e subvenções anuais,d)o plano de auxilio e subvenções anuais,e)os pedidos de informações.

III - REVOGADO ELOM 006/2010

Art. 34. É de competência exclusiva da câmara de vereadoresI – eleger sua mesa, suas comissões, elaborar seu regimento interno e dispor sobre oprovimento dos mesmos, bem como fixar e alterar seus vencimentos e vantagens,

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I - através de resolução, criar, alterar e extinguir os cargos e funções de seu quadro deservidores, dispor sobre o provimento dos mesmos, bem como fixar e alterar seusvencimentos e vantagens,III – emendar a lei orgânica,IV – representar, para efeito de intervenção no município,V – exercer a fiscalização da administração financeira e orçamentária do município naforma prevista em lei, como o auxilio do tribunal de contas,VI – REVOGADO ELOM 002/99 VII – autorizar o prefeito e vice-prefeito a se afastarem do município por mais de cinco(5)dias úteis,VIII – convocar os secretários, titulares de autarquia e das instituições autônomas de queparticipe o município, para prestarem informações,IX – mudar temporariamente, a sede do município e da camara,X – solicitar informações, por escrito as repartições estaduais sediadas no município, aotribunal de contas do estado, nos limites traçados no art. 71, VII da constituição federal, e aoprefeito municipal sobre os projetos de lei em tramitação na câmara de vereadores e sobreatos, contratos, convênios e consórcios, no que respeite a receita e despesa publica,XI – dar posse ao prefeito, vice-prefeito, cassar os seus mandatos bem como o dosvereadores, nos casos previstos nesta lei orgânica,XII – conceder licença ao prefeito e vice-prefeito para se afastarem dos cargos,XIII – criar comissão parlamentar de inquérito sobre o fato determinado,XIV – propor ao prefeito a execução de qualquer obra ou medida que interesse acoletividade ou ao serviço publico,XV – REVOGADO ELOM 006/2010XVI – conceder título de cidadão Carlosgomense título de cidadão benemérito de CarlosGomes a pessoa, cujas atividades são consideradas relevantes ao MunicípioXVII – Apresentar projeto de lei que fixe os subsídios do Prefeito, Vice-Prefeito eSecretários Municipais, com base nos Art. 29, V, Art. 37 X e XI e Art. 39 § 4º daConstituição Federal. (ALTERADO PELA ELOM 006/2010)§ 1º REVOGADO ELOM 006/2010 § 2º A solicitação de informações ao Prefeito deverá ser encaminhada pelo Presidente, nostermos do Regimento Interno. (ALTERADO PELA ELOM 006/2010)

SECAO IVDA COMISSAO REPRESENTATIVA

Art. 35. REVOGADO ELOM 006/2010I – REVOGADO ELOM 006/2010II – REVOGADO ELOM 006/2010III – REVOGADO ELOM 006/2010IV – REVOGADO ELOM 006/2010V – REVOGADO ELOM 006/2010Parágrafo único. REVOGADO ELOM 006/2010Art. 36. REVOGADO ELOM 006/2010§ 1º REVOGADO ELOM 006/2010§ 1º REVOGADO ELOM 006/2010Art. 37. REVOGADO ELOM 006/2010

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SECAO V

DAS LEIS E DO PROCESSO LEGISLATIVO

Art. 38. O processo legislativo compreende a elaboração deI – emendas a lei orgânicaII – leis ordinárias,III – decretos legislativos,IV – resoluções.

Art. 39. Serão objeto, ainda, de deliberação da Câmara de Vereadores, na forma doregimento internoI – autorizações,II – indicações,III – requerimentos.IV – resoluções,

Art. 40. A Lei Orgânica poderá ser emendada mediante proposta.I – de vereadoresII – do prefeito,III – de eleitores do município.IV – da Mesa Diretora (ALTERADO PELA ELOM 006/2010)§ 1º No caso do inciso I , a proposta devera ser subscrita, no mínimo por um terço dosmembros da Câmara de Vereadores.

§ 2º No caso do inciso III, a proposta devera ser subscrita, no mínimo por cinco por centodos eleitores do Município.

Art. 41. Em qualquer dos casos do artigo anterior, a proposta será discutida e votada emdois turnos, com o interstício mínimo de 10(dez) dias , dentro do prazo de 60(sessenta) diasa contar de sua apresentação ou recebimento, e ter-se-á como aprovada quando obtiver, emambos os turnos, votos favoráveis de, no mínimo, dois terços dos membros da câmara devereadores.

Art. 42. A Emenda a Lei Orgânica será promulgada e publicada pela Mesa da Câmara deVereadores, com o respectivo numero de ordem.

Art. 43. A iniciativa das leis municipais, salvo os casos de competência exclusiva, caberá aqualquer Vereador, Prefeito e dos eleitores, subscrita no mínimo de 5%(cinco por cento)dos eleitores do Município.

Art. 44. São de iniciativa privativa do Prefeito os projetos de lei que disponham sobre:I – criação, alteração e extinção de cargo, função ou emprego do Poder Executivo eautarquia do município.II – criação de novas vantagens, de qualquer espécie aos servidores públicos do Poderexecutivo,

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III – aumento de vencimentos, remuneração ou de vantagens dos servidores públicos domunicípio,IV – organização administrativa dos serviços do município,V – matéria tributaria,VI – plano plurianual de diretrizes orçamentárias e orçamento anual,VII – o servidor publico municipal e seu regime jurídico.

Art. 45. Nos projetos de lei de iniciativa privativa do Prefeito, não será admitida emendaque aumente a despesa prevista.

Art. 46. No inicio ou em qualquer fase de tramitação do projeto de lei de iniciativa doprefeito, este, poderá solicitar a Câmara de Vereadores que o aprecie no prazo de ate45(quarenta e cinco) dias a contar da data do pedido.§ 1º Se a Câmara de Vereadores não se manifestar sobre o projeto no prazo estabelecido noCAPUT deste artigo será esse incluído na ordem do dia das sessões subseqüentes,sobrestando-se a deliberação quanto aos demais assuntos ate que ultime a votação.§ 2º O prazo deste artigo não correra nos períodos de recesso da Câmara de Vereadores.

Art. 47. REVOGADO ELOM 006/2010

Art. 48. Os autores de projeto de lei em tramitação na Câmara de Vereadores, inclusive oPrefeito poderão requerer a sua retirada antes de iniciada a votação.Parágrafo único. A partir do recebimento do pedido de retirada, ficará, automaticamente,sustada a tramitação do projeto de lei,

Art. 49. A matéria constante de projeto de lei rejeitado ou não promulgado, assim como aemenda a lei orgânica, rejeitada ou havida por prejudicada, somente poderá constituirobjeto de novo projeto, no mesmo período legislativo, mediante proposta da maioriaabsoluta dos membros da Câmara de Vereadores.Parágrafo único. Excetuam dessa vedação, os projetos de lei de iniciativa privativa doprefeito municipal.

Art. 50. Os projetos de lei aprovados pela câmara de vereadores serão enviados ao prefeitono prazo de ate 48 horas seguintes a aprovação que, aquiescendo, os sancionara.

§ 1º Se o Prefeito julgar o projeto no todo ou em parte, inconstitucional, ilegal ou contrarioao interesse publico, vetá-lo-a, total ou parcialmente, dentro de 15 (quinze) dias úteiscontados daquele em que o receber, apresentando por escrito, os motivos do veto aoPresidente da Câmara de Vereadores.

§ 2º Os motivos do veto poderão ser oferecidos a Câmara de Vereadores ate 48 horas após aapresentação do veto.

§ 3º Encaminhado o veto a Câmara de Vereadores, será ele submetido, dentro de 30 (trinta)dias corrigidos, contados da data de recebimento, com ou sem parecer, a apreciação única,considerando-se rejeitado o veto, obtiver o quorum da maioria absoluta dos Vereadores.

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§ 4º Aceito o veto, o projeto será arquivado.

§ 5º Rejeitado o veto, a decisão será comunicada por escrito, ao Prefeito, dentro de 48 horasseguintes com vistas a promulgação.

§ 6º O veto parcial somente abrangera texto integral do artigo, parágrafo, inciso ou alínea,cabendo ao Prefeito, no prazo do veto, promulgar e publicar como lei os dispositivos nãovetados.

§ 7º O silencio do Prefeito, decorrido o prazo de que trata o parágrafo primeiro deste artigo,importa em sanção tácita, cabendo ao Presidente da Câmara promulgar a lei.

§ 8º REVOGADO ELOM 006/2010

§ 9º Não sendo a lei promulgada pelo Prefeito no prazo de 48 horas após a sanção tácita ouda rejeição do veto, caberá ao Presidente da Câmara fazê-lo em igual prazo, comencaminhamento do projeto ao Prefeito para publicação.

Art. 51. Nos casos do art. 38, III e IV desta Lei Orgânica, com votação da redação final,considerar-se-á encerrada a elaboração do decreto legislativo e da resolução, cabendo aoPresidente da Câmara de Vereadores a promulgação e publicação.

CAPITULO IV

DO PODER EXECUTIVO

SECAO I

DO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO

Art. 52. O Poder Executivo e exercido pelo Prefeito, auxiliado pelos secretários.

Art. 53. O Prefeito e o Vice-Prefeito tomarão posse na Sessão Solene de instalação daCâmara após a posse dos Vereadores e, prestarão o compromisso de manter, defender ecumprir as constituições e as leis e administrar o município, visando o bem geral dosmunícipes.Parágrafo único. Se o Prefeito e o Vice-Prefeito não tomarem posse no prazo de 10 (dez)dias contados da data fixada, o cargo será declarado vago pela Câmara de Vereadores, salvomotivo justo e comprovado.

Art. 54. O Vice-Prefeito substituirá o Prefeito quando o mesmo estiver licenciado,impedido ou no gozo de férias regulamentares e suceder-lhe-á no caso de vaga.§ 1º Em caso de impedimento do Prefeito e do Vice-Prefeito, caberá ao Presidente daCâmara assumir o executivo.

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§ 2º Havendo impedimento, também do presidente da câmara, caberá ao prefeito designarservidor de sua confiança para responder pelo expediente da prefeitura, não podendo esteservidor praticar atos de governo.

§ 3º REVOGADO ELOM 006/2010

Art. 55. Vagando os cargos de prefeito e vice-prefeito realizar-se-á a eleição para os cargosvagos no prazo de 90(noventa) dias após a ocorrência de ultima vaga, sendo que os eleitoscompletarão o mandato dos sucedidos.Parágrafo único. Ocorrendo a vacância de ambos os cargos cumpridos ¾ (três quartos) domandato do prefeito, o presidente da câmara de vereadores assumira o cargo por todo operíodo restante.

SECAO II

DAS ATRIBUICOES DO PREFEITO

Art. 56. Compete privativamente ao prefeito.I – representar o município em juízo e fora dele,II – nomear e exonerar os titulares dos cargos e funções do executivo, bem como, no formada lei, nomear os diretores das autarquias e dirigentes das instituições das quais o municípioparticipe,III – iniciar o processo legislativo na forma e nos casos previstos nesta lei orgânica,IV – sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir regulamentos para afiel execução das mesmas,V – vetar projetos de lei, VI – dispor sobre a organização e o funcionamento da administração municipal, na formada lei,VII – promover as desapropriações necessárias a administração municipal, na forma da lei,VIII – expedir todos os atos próprios da atividade administrativa,IX – celebrar contratos de obras e serviços, observada a legislação própria, inclusivelicitação, quando for o caso,X – planejar e promover a execução dos serviços municipais,XI – prover os cargos, funções e empregos públicos e promover a execução dos serviçosmunicipais,XII – encaminhar a câmara de vereadores, nos prazos previstos nesta lei, os projetos de leide natureza orçamentária,XIII – encaminha anualmente, a câmara de vereadores e ao tribunal de contas do estado, ateo dia 31 de marco, as contas referentes a gestão financeira do exercício anterior,XIV – prestar, no prazo de 30 (trinta) dias, as informações solicitadas pela câmara devereadores. (ALTERADO PELA ELOM 006/2010)XV – colocar a disposição da câmara de vereadores, ate o dia 05(cinco) do mêssubseqüente, a parcela correspondente ao duodécimo de sua dotação orçamentária.XVI – resolver sobre os requerimentos, reclamações ou representações que lhe foremdirigidos em matéria de competência do executivo municipal,XVII – oficializar e sinalizar, obedecidas as normas urbanísticas, as vias e logradourospúblicos,

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XVIII – aprovar projetos de edificação e de loteamento, desmembramento e zoneamentourbano ou para fins urbanos,XIX – solicitar o auxilio da Policia Estadual par a garantia do cumprimento de seus atos,XX – administrar os bens e rendas do município, promovendo o lançamento, a fiscalizaçãoe a arrecadação dos tributos,XXI – promover o ensino publico,XXII – propor a divisão administrativa do município de acordo com a lei,XXIII – declarar situação de emergência ou estado de calamidade publica,XXIV – iniciativas de projetos de lei que estabelece os feriados civis e religiosos domunicípio, XXV – decretar os pontos facultativos.Parágrafo único. A doação de bens públicos dependera de previa autorização legislativa e aescritura respectiva devera conter clausula de reversão, no caso de descumprimento dascondições.

Art. 57. O Vice-Prefeito alem da responsabilidade de substituto e sucessor do Prefeito,cumprira as atribuições que lhe forem fixadas em lei e auxiliara o chefe do poder executivoquando convocado por esse para sessões especiais.

Art. 58. O Prefeito gozara férias anuais de 30 (trinta) dias, mediante comunicado a Câmarade Vereadores do período escolhido.

SECAO III

DA RESPONSABILIDADE E INFRACOES POLITICOADMINISTRATIVAS DO PREFEITO E VICE-PREFEITO

Art. 59. Os crimes de responsabilidades do prefeito e vice-prefeito, bem como o processode julgamento, são os definidos em lei federal.

Art. 60. São infrações político-administrativas do prefeito e do vice-prefeito, sujeitas aojulgamento pela câmara de vereadores e sancionadas com a cassação do mandato.I – impedir o funcionamento regular da câmara de vereadores,II – impedir o exame de documentos em geral por parte da Comissão parlamentar deinquérito ou auditoria oficial,III – impedir a verificação de obras e serviços municipais por parte da comissãoparlamentar de inquérito ou perícia oficial,IV – deixar de atender, no prazo legal, os pedidos de informação da câmara de vereadores,V – retardar a publicação ou deixar de publicar as leis e atos sujeitos a essa formalidade,VI – deixar de apresentar a câmara, no prazo legal os projetos do plano plurianual deinvestimentos, diretrizes orçamentárias e orçamento anual,VII – descumpri o orçamento anual, VIII – assumir obrigações que envolvam despesas publicas, sem que haja suficiente recursoorçamentário na forma de constituição federal,IX – praticar, contra expressa disposição de lei ato de sua competência ou omitir-se na suapratica,

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X – omitir-se ou neglicenciar na defesa de bens, rendas, direitos ou interesses do município,sujeitos a administração municipal,XI – ausentar-se do município, por tempo superior ao previsto nesta lei, ou afastar-se domunicípio sem autorização, legislativa nos casos exigidos em lei,XII – iniciar investimentos sem as cautelas previstas no art. 78, parágrafo primeiro desta lei.XIII – proceder de modo incompatível com a dignidade e decoro do cargo.XIV – tiver cassados os direitos políticos ou for condenado por crime funcional ou eleitoral,sem a pena acessória da perda de cargo.X V – i n c i d i r n o s i m p e d i m e n t o s e s t a b e l e c i d o s n o e x e r c í c i o d o c a rg o e n ã odesincompatibilizar nos casos supervenientes e nos prazos fixados.

Art. 61. A cassação do mandato do Prefeito e Vice-Prefeito pela Câmara de Vereadores, porinfrações definidas no artigo anterior, obedecerá ao seguinte rito, se outro, não forestabelecido pela União ou Estado.I – a denúncia escrita da infração poderá ser feita por qualquer eleitor, com exposição dosfatos e a indicação das provas. Se o denunciante for vereador, ficará impedido de votar,sobre a denúncia e de integrar a comissão processante, podendo, todavia, praticar todos osatos de acusação. Se o denunciante for o Presidente da Câmara, passará a presidência aosubstituto legal para os atos do processo, e só votará se necessário para completar o quórumdo julgamento. Será convocado o suplente de vereador impedido de votar, o qual poderáintegrar a comissão processante.II – de posse da denúncia, o Presidente da Câmara na primeira sessão, determinará sualeitura e consultará a Câmara sobre o recebimento. Decidido o recebimento, pelo voto damaioria dos presentes, na mesma sessão será constituída a comissão processante com trêsvereadores sorteados entre os desimpedidos, os quais elegerão, desde logo, o presidente e orelator.III – recebendo o processo, o presidente da comissão iniciará os trabalhos dentro de cincodias, notificando o denunciado com a , remessa de cópia da denuncia e documentos que ainstruírem, para que, no prazo de dez dias, apresente defesa prévia por escrito, indique asprovas que pretender produzir e arrole testemunhas, até o máximo de dez. Se estiverausente do Município, a notificação far-se-á por edital, publicado por duas vezes no órgãooficial, com intervalo de três dias, pelo menos contado o prazo da primeira publicação.Decorrido o prazo de cinco dias, opinando pelo prosseguimento ou arquivamento dadenúncia, o qual, neste caso, será submetido ao plenário. Se a comissão opinar peloprosseguimento, o presidente designará desde logo, o início da instrução, e determinará osatos, diligências e audiências que se fizerem necessários, para o depoimentos e inquiriçãodas testemunhas.IV – o denunciado deverá ser intimado de todos os atos do processo, pessoalmente, ou napessoa de seu procurador, com antecedência, pelo menos, de vinte e quatro horas, sendo-lhepermitido assistir as diligências, bem como formular perguntas e respostas as testemunhas erequerer o que for de interesse da defesa.V – concluída a instrução, será aberta vista do processo ao denunciado, para razões escritas,no prazo de cinco dias e após a comissão processante emitira parecer final, pela procedênciaou improcedência da acusação, e solicitará ao Presidente da Câmara a convocação de sessãopara julgamento. Na sessão de julgamento, o processo será lido, integralmente, e, a seguir,os vereadores que desejarem poderão manifestar-se verbalmente

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pelo tempo máximo de quinze minutos cada um, e, no final, o denunciado ou seuprocurador, terá o prazo máximo de duas horas, para produzir sua defesa oral.VI – concluída a defesa, proceder-se-á a tantas votações nominais, quantas forem asinfrações articuladas na denúncia. Considerar-se-á afastado, definitivamente, do cargo, odenunciado que for declarado, pelo voto de pelo menos dois terços, dos membros daCâmara, incurso em qualquer das infrações especificadas na denuncia. Concluído ojulgamento, o Presidente da Câmara proclamará imediatamente o resultado e fará lavrar ataque consigne a votação nominal sobre cada infração, e, se houver condenação, expedirá ocompetente decreto legislativo de cassação do mandato do Prefeito. Se o resultado devotação for absolutório, o Presidente determinará o arquivamento do processo. Emqualquer, dos casos o Presidente comunicará o resultado a Justiça Eleitoral.VII – processo, a que se refere este artigo deverá estar concluído, dentro de 90(noventa)dias, contados da data em que se efetivar a notificação do acusado. Transcorrido o prazosem o julgamento, o processo será arquivado, sem prejuízo de nova denúncia, ainda quesobre os mesmos fatos.

Art. 62. Extingue-se o mandato do Prefeito e do Vice-Prefeito, e assim deverá ser declaradopelo Presidente da Câmara de Vereadores:I – por sentença judicial específica transitada em julgado;II – por falecimento;III – por renúncia escrita;IV – quando deixar de tomar posse, sem motivo comprovado perante a Câmara, no prazofixado na Lei Orgânica.

§ 1º Comprovado o ato ou fato extintivo previsto neste artigo, o Presidente da Câmara,imediatamente, investirá o Vice-Prefeito no cargo, como sucessor.§ 2º Sendo inviável a posse do Vice-Prefeito, o Presidente da Câmara assumirá o cargoobedecido o disposto nesta Lei Orgânica.§ 3º A extinção do cargo e as providências tomadas pelo Presidente da Câmara deverão sercomunicadas ao Plenário, fazendo-se constar da ata.

TÍTULO II

DA ADMINISTRAÇÃO E DOS SERVIDORES MUNICIPAIS

CAPÍTULO I

DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL

Art. 63. A administração municipal obedecerá às normas estabelecidas nos artigos 37 a 41da Constituição Federal, além das fixadas na Constituição do Estado e Leis Municipais.

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CAPÍTULO II

DOS SERVIDORES MUNICIPAIS

SEÇÃO I

DOS SERVIDORES

Art. 64. São servidores do Município, todos os que ocupam cargos, funções ou empregos daadministração direta, das autarquias e fundações públicas, bem como os admitidos porcontrato para atender necessidades temporárias de excepcional interesse do Município,definidos em Lei local.

Art. 65. Os direito e deveres dos servidores públicos do Município serão regulados porLei Ordinária.(Alterado pela ELOM 003/2005 de 16 de dezembro de 2005)

Art. 66. O plano de carreira dos servidores municipais disciplinará a forma de acesso aclasses superiores, com a doação de critérios objetivos de avaliação, assegurando o sistemade promoção por antigüidade e merecimento.

Art. 67. O Município poderá instituir Regime Previdência próprio ou vincular-se a regimeprevidenciário federal ou estadual.

Parágrafo único. Se o sistema previdenciário escolhido não assegurar proventos integraisaos servidores municipais, caberá ao município garantir a complementação, na forma a serprevista em lei.

SEÇÃO II

DOS SECRETÁRIOS DO MUNICÍPIOS

Art. 68. Os Secretários do Município serão solidariamente, responsáveis com o Prefeito,pelos atos lesivos no erário municipal praticados na área de sua jurisdição, quandodecorrente de dolo e culpa.

Art. 69. Enquanto estiver exercendo o cargo de Secretario do Município ou outro cargoem Comissão, seus detentores ficarão sujeitos ao regime Geral da Previdência SocialRGPS. (ALTERADO PELA ELOM 006/2010)

(Alterado pela ELOM 001/1997 de 25 de fevereiro de 1997)

CAPÍTULO III

DOS PLANOS E DO ORÇAMENTO

Art. 70. A receita e a despesa pública do Município obedecerão as seguintes leis:

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I – do plano plurianual,II – das diretrizes orçamentárias;III – do orçamento anual.

§ 1º O plano plurianual estabelecerá os objetivos e metas dos programas da administraçãomunicipal, compatibilizados, conforme o caso, com os planos previstos pelo governofederal e do Estado do Rio Grande do Sul.

§ 2º O plano de diretrizes orçamentárias, compatibilizado com o plano plurianual,compreenderá as prioridades da administração do Município para o exercício financeirosubseqüentes, com vistas a elaboração da proposta orçamentária anual, dispondo, aindaquando o for o caso, sobre as alterações da política tributaria e tarifaria do Município.

§ 3º O orçamento anual, compatibilizado com o plano plurianual e elaborado emconformidade com a lei de diretrizes orçamentárias, compreenderá as receitas e despesasdos poderes do Município, seus órgãos e fundos.

§ 4º O projeto de orçamento anual será acompanhado:I – da consolidação dos orçamentos das entidades que desenvolvem ações voltadas aseguridade social, compreendendo as receitas e despesas relativas a saúde, a previdência eassistência social, incluídas, obrigatoriamente, as oriundas de transferências e seráelaborado com base nos programas de trabalho dos órgãos incumbidos de tais serviços deadministração municipal.II – do demonstrativo do efeito, sobre as recitas e a despesa, decorrentes de isenções,anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributaria, tarifária ecreditícia.III – de quadros demonstrativos da receita e planos de aplicação das mesmas quandohouver vinculação a determinado órgão, fundo ou despesa.

§ 5º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e àfixação da despesa, não se incluído na proibição.I – autorização para a abertura de créditos suplementares;II – autorização para a contratação de operações de crédito, inclusive por antecipação dereceita, na forma da lei.

§ 6º A lei orçamentária anual deverá incluir na previsão da receita, obrigatoriamente, sobpena de responsabilidade político-administrativa do Prefeito, todos os recursos provenientesde transferências de qualquer natureza e de qualquer origem feitas a favor do município porpessoas físicas e jurídicas, bem como propor as suas respectivas aplicações com despesaorçamentária.

§ 7º O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestrerelatório resumido a execução orçamentária.

Art. 71. Os projetos de lei previstos no CAPUT do artigo anterior serão envidados, peloPrefeito Municipal à Câmara de Vereadores, nos seguintes prazos, salvo se a Lei Federaldispuser diferentemente:

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I – o projeto do plano plurianual, que abrangerá 04 (quatro) exercícios até o dia trinta deabril do primeiro ano ou mandato do Prefeito.II – O Projeto de Lei das diretrizes orçamentárias, anualmente, até o dia 15 de junho,III – O projeto de Lei do orçamento anual, até o dia 30 (trinta) trinta de outubro de cada ano.

Art. 72. Os projetos de lei de que trata o artigo anterior, após a apreciação e deliberação daCâmara de Vereadores, deverão ser devolvidos ao Poder Executivo, com vistas a sanção,nos seguintes prazos, salvo se Lei Federal, de forma expressa dispuser diferentemente.I – o projeto de lei do plano plurianual, até o dia 30 (trinta) de maio do primeiro ano demandato do Prefeito Municipal.II – o projeto de diretrizes orçamentárias, até o dia 15 (quinze) de agosto de cada ano.III – o projeto de lei do orçamento anual, até o dia 15 (quinze) de dezembro de cada ano.

Art. 73. O prefeito Municipal poderá encaminhar a Câmara de Vereadores, mensagem parapropor modificação nos projetos de Lei previstos no Art. 70, desta lei Orgânica, enquantonão estiver concluída a votação da parte relativa a alteração proposta.

Art. 74. As emendas aos projetos relativos aos orçamentos anuais ou aos projetos que osmodifiquem, somente poderão ser aprovados, caso:I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;II – indiquem os recursos financeiros necessários, admitidos apenas os provenientes daredução de despesa, excluídas as destinadas a:a) pessoal e seus encargos,b) serviço de dívida;c) educação, no limite de 25%III – sejam relacionados com:a) correção de erros ou omissão,b) com dispositivos do texto do projeto de Lei.

Art. 75. As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadasquando incompatíveis com o plano plurianual.

Art. 76. Aplicam-se aos projetos de lei mencionados nos artigos anteriores, no que nãocontrariarem o disposto nesta lei e na constituição federal, as demais normas relativas aoprocesso legislativo.

Art. 77. Os recursos que, em decorrência de veto, emendas ou rejeição do projeto de leiorçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes, poderão ser utilizados comocobertura financeira para a abertura de créditos suplementares e especiais, mediante préviae específica autorização legislativa.

Art. 78. São vedados:I – o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;II – a realização de operações que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadasas autorizações mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa,aprovados pela câmara de vereadores, por maioria absoluta,

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IV – a vinculação da receita de impostos a órgãos, fundo ou despesa, ressalvadas adestinação de recursos para a manutenção e desenvolvimento do ensino e a prestação degarantias as operações de crédito por antecipação de receita,V – a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e semindicações dos recursos correspondentes.VI – a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria deprogramação para outra, ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa.VII – a concessão ou utilização de créditos ilimitados.VIII – a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos do município parasuprir necessidade ou cobrir déficit de empresas ou qualquer entidade de que o municípioparticipe.IX – a instituição de fundos de qualquer natureza sem prévia autorização legislativa.

§ 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá serinciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem que lei que autorize a inclusão, sobpena de responsabilidade político-administrativa.

§ 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em queforem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos 30(trinta) diasdaquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados aoorçamento do exercício financeiro subseqüente.

Art. 79. A abertura de créditos extraordinários, somente será admitida para atender adespesas imprevisíveis e urgentes decorrentes de calamidade pública.

Parágrafo único. Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do PrefeitoMunicipal, o qual deverá ser submetido a aprovação da Câmara de Vereadores, no prazo de30(trinta) dias.

Art. 80. A despesa com pessoal ativo e inativo do Município não poderá exceder os limitesestabelecidos em lei complementar federal.

Parágrafo único. A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criaçãode cargos ou alterações de estrutura de carreiras, bem como a admissão de pessoal aqualquer título pelos órgãos e entidades da administração municipal direta e indireta,inclusive fundações instituídas ou mantidas pelo Município, só poderão ser feitas:

I – se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender as projeções de despesacom pessoal e os acréscimos dela decorrente.II – Se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas asempresas públicas e sociedades de economia mista.

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TÍTULO III

DA ORDEM ECONÔMICA E SOCIAL

Art. 81. Valendo-se de sua autonomia e competência assegurada nas Constituições Federale Estadual, o Município elaborará projetos ou programas de desenvolvimento local, atentoaos princípios gerais estabelecidos na Constituição Federal, da atividade econômica, dapolítica urbana, da saúde pública, a assistência social, da educação, da cultura e dodesporto, do meio ambiente, da família, do adolescente e do idoso.

Art. 82. Sempre que possível, os projetos referidos no artigo anterior, deverão ser levadosao conhecimento das comunidades organizadas e diretamente vinculadas a cada campo deatuação, as quais é assegurado o acesso a todos os dados pertinentes, a cada estudo ouprojeto.

DAS DISPOSICOES TRANSITÓRIAS

Art. 83. Esta Lei Orgânica, aprovada pela Câmara de Vereadores e assinada por todos osVereadores, será promulgada pela mesa e entrará em vigor na data de sua publicação,revogadas as disposições em contrário.

Carlos Gomes, 19 de junho de 1994.

Comissão:Silvestre Covalski

Presidente

Vereadores: Arlindo AmadigiVasco GwiazdeczkiVilmar HojnoskiGeraldo Golinski

Registre-se e Publique-se

Fabiano Wrzesinski Silvestre CovalskiPresidente 1º Secretário

Arlindo Amadigi Maximino PawlakVice-Presidente 2º Secretário

Fabiano WrzesinskiRelator

Maximino PawlakVice-Presidente

Izidoro HoinoskiRelator Adjunto

Vergílio GlanerII Relator

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EMENDA A LEI ORGÂNICA Nº 001, DE 25 DE FEVEREIRO DE 1997.

A mesa da Câmara Municipal de Vereadores do Município de Carlos Gomes, nos termosdo artigo nº 34 III da Lei Orgânica Municipal, considerando a necessidade de adequar amesma as novas normas constitucionais, promulga a seguinte emenda a Lei Orgânica.

Art. 1º O artigo 69 da Lei Orgânica do Município passará a vigorar com a seguinte redação:

Art. 69. Enquanto estiverem exercendo o cargo de Secretário do Município ou outro cargoem comissão, seus detentores ficarão sujeitos ao regime previdenciário que for estabelecidopor Lei Ordinária Municipal.

Câmara Municipal de Vereadores, 25 de fevereiro de 1997.

Vasco GwiazdeczkiPresidente

Fabiano WrzesinskiVice- Presidente

Guerino Golynski1º Secretário

Lindomar Pawlak2º Secretário

REGISTRE-SE E PUBLIQUE-SE

Guerino Golynski1º Secretário

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EMENDA A LEI ORGÂNICA Nº 002/99, DE 14 DE DEZEMBRO DE 1999.

A mesa da Câmara Municipal de Vereadores do Município de Carlos Gomes, nos termos doartigo nº 34 III da Lei Orgânica Municipal, considerando a necessidade de adequar a mesmaas novas normas constitucionais, promulga a seguinte emenda a Lei Orgânica.

Art. 1º Fica incluído no artigo 33, o inciso III com a seguinte redação:“Art. 33...III – A fixação, ou alteração, por iniciativa da Câmara, do subsídio do Prefeito,Vice- Prefeito, Secretários Municipais e Vereadores, em parcela única.

Parágrafo único. Não se inclui no caput deste inciso, a instituição de verba de representaçãopara o Presidente da Câmara ou fixação de parcela, incluindo-a.”

Art. 2º Fica revogado o inciso VI do artigo 34 da Lei Orgânica Municipal.

Art. 3º Esta emenda entrará em vigor na data de sua promulgação, com efeitos a contar dapromulgação da emenda Constitucional nº 19.

Carlos Gomes, 14 de dezembro de 1999.

Guerino Golynski,Presidente.

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EMENDA A LEI ORGÂNCIA Nº 003/2005, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2005.

O artigo 65 da Lei Orgânica do Município passará a vigorar com a seguinte redação:

Art. 65. Os direitos e deveres dos servidores públicos do Município serão disciplinados emLei Ordinária.

Câmara Municipal de Vereadores, 16 de dezembro de 2005.

HILÁRIO LUIZ OSTROWSKI,PRESIDENTE.

REGISTRE-SE E PUBLIQUE-SE

AUGUSTINO KOWALSKI1º SECRETÁRIO.

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EMENDA A LEI ORGÂNICA N.º 004/2006, DE 17 DE MARÇO DE 2006.

A mesa da Câmara Municipal de Vereadores do Município de Carlos Gomes, nos termos doartigo n.º 34 III da Lei Orgânica Municipal, considerando a necessidade de adequar amesma, promulga a seguinte emenda à Lei Orgânica.EMENDA MODIFICATIVA: Ao Artigo 10, os parágrafos segundo e terceiro da LeiOrgânica Municipal, passará a vigorar com a seguinte redação:§ 2º - Durante o período legislativo ordinário, a Câmara realizará no mínimo uma sessãoquinzenal, na primeira e terceira sexta-feira do mês.§ 3º - Quando a sessão coincidir com um feriado será realizada no dia anterior.

Câmara Municipal de Vereadores, 17 de março de 2006.

VASCO GWIAZDECZKI,Presidente

VALDOMIRO PRILLA, Vice-presidente

HILÁRIO LUIZ OSTROWSKI,1º Secretário

AUGUSTINO KOWALSKI,2º Secretário

REGISTRE-SE E PUBLIQUE-SE

HILÁRIO LUIZ OSTROWSKI1º SECRETÁRIO

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EMENDA A LEI ORGÂNICA N.º 005/2009, DE 23 DE MARÇO DE 2009

Altera a redação do artigo 10 da Lei Orgânica Municipal, e dá outras providências.

A MESA DA CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DO MUNICÍPIO DECARLOS GOMES, Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribuições legais,FAZ SABER, que o Plenário da Câmara Municipal de Vereadores aprovou e eu sanciono epromulgo a seguinte Emenda a Lei Orgânica:Art. 1º - O Artigo 10 da Lei Orgânica Municipal de Carlos Gomes é alterado passando avigorar com a seguinte redação:Art.10 – A Câmara de Vereadores reunir-se-á, independente de convocação, na1ª segunda-feira do mês de fevereiro de cada ano, para abertura do período legislativo,funcionando ordinariamente até o dia 31 de dezembro.§ 1º - No mês de janeiro, a Câmara de Vereadores ficará em recesso.§ 2º - Durante o período legislativo ordinário, a Câmara realizará no mínimo uma sessãoquinzenal, na primeira e terceira segunda-feira do mês.§ 3º - Quando a sessão coincidir com um feriado será realizada no dia seguinte.

Art. 2º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário.

Câmara Municipal de Vereadores, 23 de março de 2009.

AUGUSTINO KOWALSKI,Presidente

REGISTRE-SE E PUBLIQUE-SE

HILÁRIO LUIZ OSTROWSKI1º SECRETÁRIO

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EMENDA A LEI ORGANICA Nº 006 de 23 de setembro de 2010.

Altera a Lei Orgânica Municipal e dá outras providências.

Art. 1º - Altera o Art. 9º da Lei Orgânica Municipal que passara a ter a seguinte redação:

“Art. 9º O Poder Legislativo é exercido pela Câmara Municipal, constituída de 09 (nove)Vereadores, representantes do povo, eleitos pelo voto direto e secreto, em sistemaproporcional, dentre brasileiros maiores de 18 (dezoito) anos, atendidas as demais condiçõesda legislação eleitoral. (NR)

Art. 2º - Altera o caput do Art. 10, incisos I e II e § 1º do mesmo artigo da Lei OrgânicaMunicipal que passarão a ter a seguinte redação:Art. 10. A Câmara Municipal de Vereadores reunir-se-á Ordinariamente independente deconvocação no período compreendido entre 01 de janeiro a 24 de janeiro e de 26 defevereiro a 31 de dezembroI – Extraordinariamente sob convocação do Presidente por:a) requerimento da Maioria Absoluta dos Vereadores eb) a pedido do Prefeito MunicipalII – Em Sessão Solene nos casos previstos no Regimento Interno§ 1º A Câmara Municipal de Vereadores entrará em recesso parlamentar anualmente nodia 25 de janeiro ao dia 25 de fevereiro.

Art. 3º. Altera o caput do Art. 11, e revoga o § 2º do mesmo Artigo da Lei OrgânicaMunicipal que passara a ter a seguinte redação:

Art. 11. No primeiro ano de cada legislatura, cuja duração coincidirá com a do mandato dosVereadores, sob a presidência do Vereador mais Idosos, a câmara de Vereadores reunir-se-ádia 1º de janeiro para dar posse aos Vereadores, Prefeito e Vice-Prefeito, bem como paraeleger sua Mesa§ 1º....§ 2º REVOGADO

Art. 4º. Altera o Art. 12 da Lei Orgânica Municipal que passara a ter a seguinte redação:

Art. 12. Na data da Sessão de Instalação da Legislatura, após a posse dos Vereadores, serárealizada Sessão Plenária Especial com o objetivo exclusivo de realizar a eleição da Mesa,sob a presidência da Mesa Provisória, em votação nominal e observado o disposto noRegimento Interno da Câmara Municipal de Vereadores.

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Art. 5º. Acrescenta o Art. 12 A e parágrafo único na Lei Orgânica Municipal com a seguinteredação:

Art. 12 A. A eleição para renovação da Mesa Diretora, realizar-se-á, na última SessãoOrdinária de cada Sessão Legislativa, observando o disposto no Regimento Interno daCâmara de Vereadores e serão considerados automaticamente empossados os eleitos nodia 01 de janeiro do ano subsequente.

Parágrafo único. A extinção do Mandato da Mesa ou a destituição dos seus Membrosobedecerá o disposto no Regimento Interno

Art. 6º. Altera o caput do Art. 13 e revoga os §§ 1º, 2° e 3º do mesmo artigo da LeiOrgânica Municipal que passará a ter a seguinte redação:

“Art . 13. A convocação da Câmara de Vereadores para a realização de sessõesextraordinárias obedecerá o estabelecido no Regimento Interno. (NR)§ 1º REVOGADO§ 2º REVOGADO§ 3º REVOGADO

Art. 7º. Altera a redação do caput do Art. 14 da Lei Orgânica Municipal que passarão a tera seguinte redação:

Art. 14. Salvo disposição constitucional e Regimentais em contrário, o quorum para asdeliberações da Câmara de Vereadores, e o da maioria simples, presente, no mínimo, amaioria absoluta dos vereadores.

Art.8º. Altera a redação do caput do artigo 15 e acrescenta os inciso I, II e III ao mesmoartigo da Lei Orgânica Municipal que passarão a ter a seguinte redação:

“Art. 15. O Presidente da Câmara de Vereadores ou o Vereador que estiver presidindo aSessão Plenária só terá direito a voto:I – na eleição da Mesa;II – quando a matéria exigir, para sua aprovação, o voto favorável de dois terços dosmembros da Câmara;III – quando houver empate na votação;

Art 9º. Altera a redação do caput do Art. 16 da Lei Orgânica Municipal que passará a ter aseguinte redação:

“Art. 16. As Sessões da Câmara serão publicas e o voto será aberto. (NR)

Art 10. Altera a redação do § 2º do Art. 19 da Lei Orgânica Municipal que passará a ter aseguinte redação

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Art. 19...§ 1º ....“§ 2º Independentemente de convocação, as autoridades referidas no presente artigo, se odesejarem, poderão prestar esclarecimentos a Câmara de Vereadores solicitando que lhesseja designado dia e hora para audiência requerida.

Art 11. Acrescenta o Art. 21 A incisos e alíneas a Lei Orgânica Municipal com a seguinteredação:

Art. 21 A. Os Vereadores não poderão:I - desde a expedição do diploma:a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresapública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvoquando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejamdemissíveis "ad nutum", nas entidades constantes da alínea anterior;II - desde a posse:a) ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente decontrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada;b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades referidas noinciso I, "a";c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o incisoI, "a";d) ser titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo.

Art. 12. Acrescenta o inciso II ao Art. 22 da Lei Orgânica Municipal com a seguinteredação:

“Art. 22I – ...II – ....III – perda do mandato nos termos do Regimento Interno. (NR)

III – Mesa Diretora” (NR)

Art. 13. Altera os incisos e parágrafos do Art. 23 da Lei Orgânica Municipal que passarão ater a seguinte redaçãoArt. 23...I - que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior;II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar;III - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessõesordinárias da Casa a que pertencer, salvo licença ou missão por esta autorizada;IV - que perder ou tiver suspensos os direitos políticos;V - quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos nesta Constituição;VI - que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado.

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§ 1º É incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos definidos no regimentointerno, o abuso das prerrogativas asseguradas a membro do Congresso Nacional ou apercepção de vantagens indevidas.§ 2º Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato será decidida pela Câmara dosVereadores nos termos do Regimento Interno e pelo voto de dois terços dos Vereadoresassegurado a ampla defesa. § 3º Nos casos previstos nos incisos III a V, a perda será declarada pela Mesa da Casarespectiva, de ofício ou mediante provocação de qualquer de seus membros, ou de partidopolítico representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.§ 4º A renúncia de parlamentar submetido a processo que vise ou possa levar à perda domandato, nos termos deste artigo, terá seus efeitos suspensos até as deliberações finais deque tratam os §§ 2º e 3º

Art. 14. Acrescenta o Art. 23 A incisos e parágrafos a Lei Orgânica Municipal com aseguinte redação

Art. 23 A. Não perderá o mandato o Vereador:I - investido no cargo de Secretario Municipal ou outro cargo dentro da AdministraçãoPublica.II - licenciado por motivo de doença, ou para tratar, sem remuneração, de interesseparticular, nos termos do Regimento Interno.§ 1º O suplente será convocado nos casos de vaga, nos termos do Regimento Interno.§ 2º Ocorrendo vaga e não havendo suplente, far-se-á eleição para preenchê-la se faltaremmais de quinze meses para o término do mandato.

Art.15. Altera a redação do caput do Art. 25 da Lei Orgânica Municipal que passara a ter aseguinte redação

Art. 25. O processo de cassação do mandato de Vereador e, no que couber, o estabelecimentono Regimento Interno, nesta Lei Orgânica e Legislação Federal, assegurada defesa plena aoacusado.

Art.16. Altera a redação do caput do Art. 26 da Lei Orgânica Municipal que passara a ter aseguinte redação

Art. 26. A remuneração dos Vereadores será fixada na forma de subsidio, por Resolução dePlenário, de iniciativa da Mesa Diretora, observado o disposto no art. 29, VI, alíneas e

o parágrafos, art. 37, X e art. 39 § 4 da Constituição Federal e o disposto no RegimentoInterno. (NR)

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Art. 17. Da nova redação ao caput do Art. 29 e acrescenta incisos ao mesmo artigo da LeiOrgânica Municipal que passara a ter a seguinte redação

Art. 29. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercíciode mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: I - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhefacultado optar pela sua remuneração;III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá asvantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo,e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;III - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seutempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção pormerecimento;IV - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serãodeterminados como se no exercício estivesse.

Art. 18. Altera a redação do caput do Art. 31 e revoga as alíneas a, b e c e o parágrafo únicodo mesmo artigo da Lei Orgânica Municipal:

“Art. 31. O Vereador poderá licenciar-se nos casos e prazos previsto no Regimento Interno.(NR)

Art. 19. Revoga o Art. 32 da Lei Orgânica Municipal.

Art. 20. Revoga o inciso III do Art. 33 da Lei Orgânica Municipal:

Art. 21. Revoga os inciso VI e XV e o § 1º do Art. 34 e altera a redação do § 2º do mesmoartigo da Lei Orgânica que passará a ter a seguinte redaçao:

Art. 34....XVII – Apresentar projeto de lei que fixe os subsídios do Prefeito, Vice-Prefeito eSecretários Municipais, com base nos Art. 29, V, Art. 37 X e XI e Art. 39 § 4º daConstituição Federal. (NR)

§ 2º A solicitação de informações ao Prefeito deverá ser encaminhada pelo Presidente, nostermos do Regimento Interno. (NR)

Art. 22. Revoga os Arts. 35, 36 e 37 incisos e parágrafos dos mesmos artigos da LeiOrgânica.

Art. 23. Acrescenta o inciso IV ao Art. 40 da Lei Orgânica com a seguinte redação..Art. 40 ....I – ....II – ....,III – .....IV – da Mesa Diretora

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Art. 24. Altera a redação do § 3º do Art. 50 e revoga o § 8º do mesmo artigo da LeiOrgânica.

Art. 50...§ 3º Encaminhado o veto a Câmara de Vereadores, será ele submetido, dentro de 30(trinta)dias corrigidos, contados da data de recebimento, com ou sem parecer, a apreciação única,considerando-se rejeitado o veto, obtiver o quorum da maioria absoluta dos Vereadores.

Art. 25. Revoga o § 3º do Art. 54 da Lei Orgânica Municipal:

Art. 26. Altera a redação do inciso XIV do Art. 56 da Lei Orgânica que passará a ter aseguinte redação:Art. 56...XIV – prestar, no prazo de 30 (trinta) dias, as informações solicitadas pela câmara devereadores.

Art. 27. Altera a redação do caput do Art. 69 da Lei Orgânica que passará a ter a seguinteredação: Art. 69. Enquanto estiver exercendo o cargo de Secretario do Município ou outro cargoem Comissão, seus detentores ficarão sujeitos ao regime Geral da Previdência SocialRGPS

Art 28. Essa Emenda a Lei Orgânica entra em vigor na data de sua promulgação, revogadasas disposições em contrário.

Carlos Gomes 23 de setembro de 2010.

Mesa diretora

Ver. VascoPresidente Vice-Presidente Secretário

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