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Série l N. o 26 Segullda-Feira, 30 de Junho de 2008 PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR· LESTE sUMÁRIO PARLAMENTO NACIONAL: LEI N.o8/2008 de30deJunho Lei Tributária ......................................................................... 2411 LEI N.O 8/2008 de 30 de Julho LEI TRlBUfÁRIA A presente lei visa o alívio da carga tributária que se tem revelado desajustada e excessiva face à realidade do País. Tem-se presente a necessidade de privilegiar a neutralidade do sistema fiscal, de modo a não fazer dele o motivo determi- nante de opções económicas ou de investimento em subs- tituição das forças de mercado e da concorrência. Privilegiam-se as componentes dajustiça fiscal e a do consenso dos contribuintes e da sociedade em geral. Este último princípio é essencial e não retórico, pois sem justiça e sem consenso a fraude e a evasão fiscal tenderiam a crescer, frustrando os ob- jectivos da Administração Tributária. Assim, o Parlamento Nacional decreta, nos termos da alínea p) do 11.° 2 do artigo 95. 0 da Constituição da República, para valer como lei, o seguinte: CAPÍTIJLO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Artigo 1.0 Definições "Actividades de construção ou edificação", a construção, aumento, alteração, melhoramento ou demolição de um edificio ou outra estrutura com uma fundação, acima ou abaixo do nível da terra ou mar, incluindo a limpeza do terreno na pre- paração para a construção de um edifício ou de outra estrutura, bem como a actividade de dragagem; "Actividades empresariais", qualquer empreendimento comercial, industrial ou artesanal, o exercício de uma profissão ou quaisquer outros serviços independentes, ou a locação de bens móveis e imóveis, mas não compreende o emprego por conta de outrem; "Actividades empresariais tributáveis", as actividades empresariais levadas a efeito com vista à realização de rendi- mento empresarial incluído no rendimento ilíquido; "Administração Tributária", o conjunto dos serviços centrais e as demais entidades públicas incumbidas da liquidação e cobrança dos tributos, o Ministro das Finanças ou outro mem- bro do Governo competente, quando exerçam competências administrativas no domínio tributário; "Ano fiscal", o período de doze meses de I de Janeiro a 31 de Dezembro ou, no caso de o sujeito passivo estar autorizado a usar um ano fiscal alternativo, o ano fiscal alternativo; "Autoridade Bancária e de Pagamentos", aAutoridade Bancária e de Pagamentos constituída nos termos do Regulamento da UNTAET n.o 200 1/30, de 30 de Novembro, ou qualquer entidade que lhe suceda e que assuma as funções e as responsabilidades da Autoridade Bancária e de Pagamentos; "Banco", a pessoa colectiva cuja actividade consiste em receber do público depósitos ou outros fundos reembolsáveis em Timor-Leste, em aplicar esses recursos, na totalidade ou em parte, para outorgar crédito ou fazer investimentos, por conta e risco da pessoa que exerce a actividade; "Bem", qualquer substância, organismo, artigo ou objecto. manufacturado ou natural, que não seja corpo humano, cadáver ou restos humanos; "Benefícios não salariais", qualquer compensação em espécie por serviços, concedidos pelo empregador ao trabalhador dependente, nomeadamente: a) O valor determinado pela Administração Tributária referente Para os efeitos da presente lei, entende-se por: Pági" a 2411

Lei Tributária N.° 8/2008 - WIPO · Timor-Leste, em aplicar esses recursos, na totalidade ou em parte, para outorgar crédito ou fazer investimentos, por conta e risco da pessoa

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Page 1: Lei Tributária N.° 8/2008 - WIPO · Timor-Leste, em aplicar esses recursos, na totalidade ou em parte, para outorgar crédito ou fazer investimentos, por conta e risco da pessoa

Seacuterie l N o 26Segullda-Feira 30 de Junho de 2008

PUBLICACcedilAtildeO OFICIAL DA REPUacuteBLICA DEMOCRAacuteTICA DE TIMORmiddot LESTE

sUMAacuteRIO

PARLAMENTO NACIONAL

LEI No82008 de30deJunho Lei Tributaacuteria 2411

LEI NO 82008

de 30 de Julho

LEI TRlBUfAacuteRIA

A presente lei visa o aliacutevio da carga tributaacuteria que se tem revelado desajustada e excessiva face agrave realidade do Paiacutes

Tem-se presente a necessidade de privilegiar a neutralidade do sistema fiscal de modo a natildeo fazer dele o motivo determishynante de opccedilotildees econoacutemicas ou de investimento em subsshytituiccedilatildeo das forccedilas de mercado e da concorrecircncia

Privilegiam-se as componentes dajusticcedila fiscal e a do consenso dos contribuintes e da sociedade em geral Este uacuteltimo princiacutepio eacute essencial e natildeo retoacuterico pois sem justiccedila e sem consenso a fraude e a evasatildeo fiscal tenderiam a crescer frustrando os obshyjectivos da Administraccedilatildeo Tributaacuteria

Assim o Parlamento Nacional decreta nos termos da aliacutenea p) do 11deg 2 do artigo 950 da Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica para valer como lei o seguinte

CAPIacuteTIJLO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES

Artigo 10 Definiccedilotildees

Actividades de construccedilatildeo ou edificaccedilatildeo a construccedilatildeo aumento alteraccedilatildeo melhoramento ou demoliccedilatildeo de um edificio ou outra estrutura com uma fundaccedilatildeo acima ou abaixo do niacutevel da terra ou mar incluindo a limpeza do terreno na preshyparaccedilatildeo para a construccedilatildeo de um edifiacutecio ou de outra estrutura bem como a actividade de dragagem

Actividades empresariais qualquer empreendimento comercial industrial ou artesanal o exerciacutecio de uma profissatildeo ou quaisquer outros serviccedilos independentes ou a locaccedilatildeo de bens moacuteveis e imoacuteveis mas natildeo compreende o emprego por conta de outrem

Actividades empresariais tributaacuteveis as actividades empresariais levadas a efeito com vista agrave realizaccedilatildeo de rendishymento empresarial incluiacutedo no rendimento iliacutequido

Administraccedilatildeo Tributaacuteria o conjunto dos serviccedilos centrais e as demais entidades puacuteblicas incumbidas da liquidaccedilatildeo e cobranccedila dos tributos o Ministro das Financcedilas ou outro memshybro do Governo competente quando exerccedilam competecircncias administrativas no domiacutenio tributaacuterio

Ano fiscal o periacuteodo de doze meses de I de Janeiro a 31 de Dezembro ou no caso de o sujeito passivo estar autorizado a usar um ano fiscal alternativo o ano fiscal alternativo

Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos aAutoridade Bancaacuteria e de Pagamentos constituiacuteda nos termos do Regulamento da UNTAET no 200 130 de 30 de Novembro ou qualquer entidade que lhe suceda e que assuma as funccedilotildees e as responsabilidades da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos

Banco a pessoa colectiva cuja actividade consiste em receber do puacuteblico depoacutesitos ou outros fundos reembolsaacuteveis em Timor-Leste em aplicar esses recursos na totalidade ou em parte para outorgar creacutedito ou fazer investimentos por conta e risco da pessoa que exerce a actividade

Bem qualquer substacircncia organismo artigo ou objecto manufacturado ou natural que natildeo seja corpo humano cadaacutever ou restos humanos

Benefiacutecios natildeo salariais qualquer compensaccedilatildeo em espeacutecie por serviccedilos concedidos pelo empregador ao trabalhador dependente nomeadamente

a) O valor determinado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria referente Para os efeitos da presente lei entende-se por

Paacutegia 2411

Jornal da Repuacuteblica

agrave utilizaccedilatildeo por um trabalhador e para fins total ou parshycialmente pessoais de um veiacuteculo motorizado fornecido pelo empregador

b) O valor determinado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria pela utilizaccedilatildeo por parte do trabalhador de alojamento ou hashybitaccedilatildeo fornecida pelo empregador

c) O valor determinado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria pela coshylocaccedilatildeo agrave disposiccedilatildeo de um trabalhador por parte do emshypregador de uma governanta motorista guardajardineiro ou outro pessoal domeacutestico

d) Os custos suportados pelo empregador pelo fornecimento a um trabalhador de refeiccedilotildees bebidas ou diversotildees excepto quando estes sejam suportados no decurso da prestaccedilatildeo de serviccedilos ou de fornecimento de bens pelo trabalhador ao empregador e desde que a Administraccedilatildeo Tributaacuteria considere tais custos razoaacuteveis ou

e) O valor de mercado de qualquer outro beneficio natildeo moneshytaacuterio atribuiacutedo por um empregador a um trabalhador

Contrato de longo prazo o contrato para manufactura instalaccedilatildeo construccedilatildeo ou serviccedilos relacionados com esse fim que natildeo termine no ano fiscal em que o cumprimento do conshytrato comeccedilou e natildeo seja um contrato que se preveja estar concluiacutedo no prazo de seis meses a partir da data em que o cumprimento do contrato comeccedilou

Custo de capital de um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo de urna categoria de elementos significa

a) No caso de um elemento do activo acrescentado agrave categoria de elementos no ano anterior a fracccedilatildeo do custo de aquisiccedilatildeo natildeo tratada como custo de capital no ano anteshyrior e

b) Para qualquer elemento do activo de urna categoria o cusshyto de melhoramento renovaccedilatildeo e reconstruccedilatildeo do elemento do activo desde que o custo natildeo seja deduzido de outro modo

Despesas da sede quaisquer despesas executivas de gestatildeo ou de administraccedilatildeo geral suportadas por urna pessoa natildeo residente fora de Timor-Leste em conexatildeo com a actividade de um estabelecimento estaacutevel que essa pessoa tem em TimorshyLeste

Despesa incorpoacuterea qualquer despesa suportada salvo no caso de aquisiccedilatildeo de quaisquer bens corpoacutereos ou incorpoacutereas moacuteveis ou imoacuteveis

Declaraccedilatildeo de imposto

a) A declaraccedilatildeo anual de rendimentos

b) A declaraccedilatildeo anual de informaccedilatildeo sobre a retenccedilatildeo na fonshyte do imposto sobre salaacuterios

c) A declaraccedilatildeo do imposto selectivo de consumo

d) A declaraccedilatildeo de pagamentos em prestaccedilotildees do imposto sobre o rendimento

e) A declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo na fonte do imposto sobre o renshydimento

f) A declaraccedilatildeo do imposto sobre vendas

g) A declaraccedilatildeo do imposto sobre serviccedilos

h) A declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo na fonte do imposto sobre salaacuterios

i) Quaisquer declaraccedilotildees indicadas pela Administraccedilatildeo Trishybutaacuteria respeitantes ao registo de pessoas para efeitos fisshycais e de atribuiccedilatildeo de um nuacutemero de identificaccedilatildeo fiscal ou

j) Qualquer declaraccedilatildeo unificada indicada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria que inclua as informaccedilotildees de duas ou mais das declaraccedilotildees acima indicadas e no caso de uma declaraccedilatildeo unificada relativa a urna pessoa quaisquer declaraccedilotildees que venham a ser substituiacutedas pela declaraccedilatildeo unificada deixam de constituir uma declaraccedilatildeo de imposto relativamente agrave pessoa em causa

Dividendo qualquer distribuiccedilatildeo de lucros por uma pessoa colectiva a um membro como resultado da participaccedilatildeo no capital social da pessoa colectiva e inclui

a) Qualquer importacircncia restituiacuteda a wn membro relativamente agrave participaccedilatildeo nessa qualidade numa pessoa colectiva sobre uma reduccedilatildeo parcial do capital na medida em que a importacircncia restituiacuteda exceda a importacircncia pela qual o valor nominal da participaccedilatildeo na qualidade de membro foi reduzida ou

b) Qualquer importacircncia distribuiacuteda a um membro em virtude da remiccedilatildeo ou anulaccedilatildeo de uma participaccedilatildeo nessa quashylidade incluindo a liquidaccedilatildeo na medida em que a importacircncia distribuiacuteda exceda o valor nominal da particishypaccedilatildeo do membro

Elemento do activo imobilizado incorpoacutereo qualquer bem com exclusatildeo de bens moacuteveis ou imoacuteveis corpoacutereos que

a) Tenha uma vida uacutetil superior a um ano

b) Seja utilizado total ou parcialmente no exerciacutecio de activishydades empresariais tributaacuteveis

Elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo qualquer bem moacutevel corpoacutereo que

a) Tenha uma vida uacutetil superior a um ano

b) Sofra urna desvalorizaccedilatildeo previsiacutevel em virtude do uso desgaste exploraccedilatildeo ou obsolescecircncia

c) Seja utilizado parcial ou totalmente no exerciacutecio de activishydades empresariais tributaacuteveis

Empregador a pessoa que paga salaacuterios a um trabalhador

dependente

Emprego inclui

Paacutegilla 24J2 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N o 26

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a) Uma chefia ou outras funccedilotildees na gestatildeo de uma pessoa coshylectiva

b) Funccedilotildees que habilitem o seu titular a uma remuneraccedilatildeo fixa ou determinaacutevel ou

c) O exerciacutecio ou a actuaccedilatildeo em qualquer cargo puacuteblico

Estabelecimento estaacutevel a instalaccedilatildeo fixa atraveacutes da qual a empresa exerce toda ou parte da sua actividade designadashymente

a) Um local de direcccedilatildeo

b) Uma sucursal

c) Um escritoacuterio de representaccedilatildeo

d) Um escritoacuterio

e) Uma faacutebrica

f) Uma oficina

g) Uma mina um poccedilo de petroacuteleo ou gaacutes natural uma pedreira ou outro local de extracccedilatildeo de recursos naturais incluindo um local de perfuraccedilatildeo para exploraccedilatildeo mineral

h) Um lugar de pesca um local de criaccedilatildeo de animais uma quinta plantaccedilatildeo ou floresta

i) Uma construccedilatildeo instalaccedilatildeo ou projecto de montagem

j) A prestaccedilatildeo de serviccedilos atraveacutes de empregados ou de outro pessoal se tiver lugar por periacuteodo superior a sessenta dias dentro de qualquer periacuteodo de doze meses

k) Uma pessoa singular ou colectiva que actue como agente independente ou

I) Um agente ou empregado de uma companhia seguradora natildeo-residente se o agente ou empregado cobrar preacutemios ou segurar riscos em Timor-Leste

Estrutura qualquer melhoramento estrutural de propriedade imobiliaacuteria incluindo mas natildeo se limitando agrave generalidade das acessibilidades qualquer estrada via de acesso a garagem parque de estacionamento caminho-de-ferro conduta ponte tuacutenel pista de aviaccedilatildeo canal doca pontatildeo represa vedaccedilatildeo linhas de tensatildeo canalizaccedilotildees de aacutegua ou esgotos drenagem arranjo paisagiacutestico ou barragem

Exploraccedilatildeo mineira todo o meacutetodo ou processo pelo qual qualquer mineral eacute extraiacutedo do solo ou de qualquer outra subsshytacircncia ou constituinte do solo

Fundo de Garantia para Timor-Leste o Fundo criado pelo Acordo sobre o Fundo de Garantia para Timor-Leste celebrado em 9 de Dezembro de 1999 entra a Administraccedilatildeo Transitoacuteria das Naccedilotildees Unidacircs em Timor-Leste e a Associaccedilatildeo Internacioshynal para o Desenvolvimento

Fundo de pensotildees aprovado fundo de pensotildees que a Administraccedilatildeo Tributaacuteria certifique mediante notificaccedilatildeo por escrito que satisfaz os requisitos de aprovaccedilatildeo por ela definidos

Imposto um imposto ou tributo exigido ao abrigo desta lei

Instalaccedilatildeo empresarial qualquer edifiacutecio usado total ou parcialmente no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis

Instituiccedilatildeo financeira qualquer entidade bancaacuteria ou outra pessoa colectiva que se dedique agrave concessatildeo de creacutedito ou investimentos por conta e risco da pessoa que realiza o negoacutecio Juros

a) Qualquer montante (incluindo um preacutemio ou desconto) pashygo ou obtido nos termos de uma obrigaccedilatildeo de diacutevida que natildeo constitua um reembolso de capital

b) Qualquer montante funcionalmente equivalente a um dos montantes referidos na aliacutenea a) tal como um montante pago ou obtido nos termos de um acordo de swap de taxas de juro ou como juros de mora nos termos de um acordo de garantia

c) Qualquer montante tratado como juro nos termos do disposshyto no artigo 41deg

d) Qualquer compromisso garantia serviccedilo ou emolumentos similares exigiacuteveis em conexatildeo com uma obrigaccedilatildeo de diacutevida ou outro instrumento ou acordo gerador de juros nos termos das aliacuteneas a) b) ou c)

Membro em relaccedilatildeo a uma pessoa colectiva significa um accionista soacutecio de uma sociedade de pessoas ou qualquer outra pessoa que detenha uma participaccedilatildeo nessa qualidade na pessoa colectiva em causa

Montante compreende um montante em espeacutecie

Normas Internacionais em Mateacuteria de Elaboraccedilatildeo de Relatoacuterios Financeiros as Normas Internacionais mais recentes em Mateacuteria de Elaboraccedilatildeo de Relatoacuterios Financeiros emitidas pelo Comiteacute das Normas Contabiliacutesticas Internacionais ou por qualquer entidade que lhe suceda e que assuma as funccedilotildees de emissatildeo de Normas Internacionais em Mateacuteria de Elaboraccedilatildeo de Relatoacuterios Financeiros

Obrigaccedilatildeo de diacutevida a obrigaccedilatildeo de efectuar um reembolso a outra pessoa incluindo as contas a pagar e as obrigaccedilotildees decorrentes de uma nota promissoacuteria letra de cacircmbio tiacutetulo de creacutedito obrigaccedilotildees ou instrumentos financeiros similares

Participaccedilatildeo de membro relativamente a uma pessoa colectiva significa uma acccedilatildeo uma participaccedilatildeo numa sociedade de pessoas ou a titularidade de qualquer outra participaccedilatildeo na pessoa colectiva em causa

Pessoa uma pessoa singular ou uma pessoa colectiva

Pessoa colectiva

a) Qualquer sociedade de responsabilidade limitada socieshydade anoacutenima ou por acccedilotildees sociedade comercial de pesshysoas ou qualquer outra associaccedilatildeo sem personalidade juriacuteshydica ou qualquer outro agrupamento de pessoas cons-

Seacuterie I N o 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2413

Jornal da Repuacuteblica

tituiacuteda organizada ou estabelecida em Timor-Leste ou em territoacuterio estrangeiro

b) Qualquer trust heranccedila jacente de uma pessoa singular fashylecida ou fundaccedilatildeo

c) Um governo uma subdivisatildeo poliacutetica ou administrativa de um governo independentemente da respectiva denoshyminaccedilatildeo ou forma juriacutedica ou uma organizaccedilatildeo de direito internacional puacuteblico ou qualquer entidade organizaccedilatildeo associaccedilatildeo ou outra forma de organizaccedilatildeo comercial ou industrial controlada por uma destas entidades

Pessoa colectiva residente significa uma pessoa colectiva constituiacuteda criada organizada ou estabelecida em Timor-Leste incluindo a heranccedila jacente de uma pessoa singular residente imediatamente antes da morte

Pessoa natildeo-residente significa qualquer pessoa que natildeo eacute um residente

Pessoa singular significa uma pessoa fisica

Pessoa singular residente

a) Uma pessoa singular que permanece em Timor-Leste dushyrante um periacuteodo ou periacuteodos que totalizem cento e oitenta e trecircs dias em qualquer periacuteodo de doze meses com iniacutecio ou termo no ano em causa salvo se a habitaccedilatildeo permanente dessa pessoa natildeo estiver situada em Timor-Leste ou

b) Um funcionaacuterio do Governo da Repuacuteblica Democraacutetica de Timor-Leste colocado no estrangeiro em qualquer momento no decurso do ano

Recebido relativamente a uma pessoa compreende

a) Aplicado em nome da pessoa quer por instruccedilotildees dessa pessoa quer ao abrigo da lei

b) Reinvestido acumulado ou capitalizado

c) Creditado em conta ou levado a um fundo de reservas de amortizaccedilatildeo ou de seguro

d) Colocado agrave disposiccedilatildeo da pessoa

Recursos naturais quaisquer recursos minerais petroliacuteferos vivos ou natildeo vivos que possam ser extraiacutedos do solo ou do mar

Reporte de prejuiacutezos para exerciacutecios posteriores um prejuiacutezo objecto de reporte para exerciacutecios posteriores ao abrigo do disposto no artigo 43deg um prejuiacutezo de empresa estrangeira objecto de reporte para exerciacutecios posteriores ao abrigo do disposto no artigo 51deg ou uma deduccedilatildeo de juros objecto de reporte para exerciacutecios posteriores ao abrigo do disposto no artigo 74deg

Residente uma pessoa singular residente uma pessoa colectiva residente ou o Governo da Repuacuteblica Democraacutetica de Timor-Leste

Royalty qualquer montante independentemente da sua descriccedilatildeo ou forma de caacutelculo perioacutedico ou natildeo como contrapartida

a) Pelo uso ou direito de uso de direitos de autor patente deshysenho ou modelo foacutermula ou processo secreto marca de comeacutercio ou outro direito equiparado

b) Pelo uso ou direito de uso de filme cinematograacutefico filmes ou gravaccedilotildees de viacutedeo para uso em conexatildeo com difusatildeo televisiva ou pela Internet ou de fita magneacutetica para uso em conexatildeo com difusatildeo radiofoacutenica ou pela Internet

c) Pela recepccedilatildeo ou direito de recepccedilatildeo de imagens visuais ou registos sonoros ou ambos transmitidos via sateacutelite cabo fibra oacuteptica ou tecnologia afim em conexatildeo com difusatildeo por televisatildeo raacutedio ou Internet

d) Pela prestaccedilatildeo de informaccedilatildeo ou conhecimento cientiacutefico teacutecnico industrial ou comercial

e) Pelo uso ou direito de uso de qualquer bem moacutevel corpoacutereo

f) Pela prestaccedilatildeo de qualquemiddotr assistecircncia de natureza auxiliar e subsidiaacuteria e que seja prestada como meio de possibilitar a aplicaccedilatildeo ou a fruiccedilatildeo de qualquer bem prestaccedilatildeo ou direito referido nas aliacuteneas de a) a e)

g) Pela abstenccedilatildeo de utilizaccedilatildeo parcial ou total em relaccedilatildeo a qualquer mateacuteria de que tratam as aliacuteneas de a) a f) ou

h) Pela cessatildeo de qualquer bem ou direito de que tratam as aliacuteneas de a) a g)

Salaacuterio qualquer remuneraccedilatildeo por serviccedilos prestados por um trabalhador dependente do empregador nomeadamente

a) Qualquer remuneraccedilatildeo atribuiacuteda ao trabalhador incluindo indemnizaccedilotildees por despedimento horas extraordinaacuterias comissotildees ou boacutenus

b) Honoraacuterios de gerentes directores e administradores e outras remuneraccedilotildees em virtude do exerciacutecio das respectivas funccedilotildees

c) O valor de presentes oferecidos pelo empregador ao trabashylhador

d) Qualquer subsiacutedio (pagamento adicional) atribuiacutedo pelo empregador em beneficio de um trabalhador

e) Qualquer pagamento atribuiacutedo pelo empregador devido agrave perda ou ao termo do contrato de trabalho

f) Quaisquer pagamentos efectuados no termo do contrato de trabalho relativos a montantes a que o trabalhador tenha direito e ainda natildeo pagos independentemente da desigshynaccedilatildeo dos mesmos

g) O reembolso ou quitaccedilatildeo pelo empregador de qualquer despesa do trabalhador incluindo despesas domeacutesticas ou despesas de sauacutede

Paacutegina 244 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N deg 26

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h) O montante a que um empregador tem direito e renuncia caso o trabalhador tenha a obrigaccedilatildeo de lhe pagar um determinado montante

i) Beneficios natildeo salariais superiores a US$ 20 por cada mecircs civil atribuiacutedos a um trabalhador

Serviccedilos especificados os serviccedilos de hotelaria restaurante e bar ou de telecomunicaccedilotildees

Serviccedilos de apoio agrave exploraccedilatildeo mineira qualquer serviccedilo relativo agrave exploraccedilatildeo mineira com exclusatildeo dos serviccedilos teacutecnicos de gestatildeo consultoria ou arquitecrura

Serviccedilos de consultoria de construccedilatildeo quaisquer serviccedilos de consultoria relacionados com as actividades de construccedilatildeo ou edificaccedilatildeo incluindo gestatildeo de projecto engenharia deshysign arquitecrura inspecccedilatildeo e serviccedilos de supervisatildeo no loshycal

Serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima qualquer transporte de passageiros correio ou mercadorias por ar ou mar

a) Entre dois lugares em Timor-Leste

b) De um lugar em Timor-Leste para um lugar fora de TimorshyLeste

c) De um lugar fora de Timor-Leste para um lugar em TimorshyLeste

Serviccedilos de hotelaria a provisatildeo de alojamento para dormida e serviccedilos relacionados incluindo a provisatildeo de refeiccedilotildees bebidas lavandaria e serviccedilos de comunicaccedilatildeo a pessoas que ocupem tal alojamento como hoacutespedes temporaacuterios

Serviccedilos de restaurante e bar a provisatildeo de alimentaccedilatildeo ou bebidas atraveacutes de um estabelecimento dotado de instalaccedilotildees para consumo imediato nesse estabelecimento ou serviccedilos de provisatildeo de alimentos preparados noutro local excluindo a provisatildeo de alimentaccedilatildeo ou bebidas considerada parte da prestaccedilatildeo de serviccedilos de hotelaria

Serviccedilos de telecomunicaccedilotildees a provisatildeo de serviccedilos telefoacutenicos atraveacutes de um operador de serviccedilos de telecomunicaccedilotildees incluindo a comunicaccedilatildeo por telefonia digishytalou anaacuteloga fac siacutemile ou transmissatildeo de dados

Sistema harmonizado de classificaccedilatildeo o sistema de classificaccedilatildeo de mercadorias estabelecido pela Organizaccedilatildeo Mundial das Alfacircndegas

Sujeito passivo a pessoa singular ou colectiva o patrimoacutenio ou a organizaccedilatildeo de facto ou de direito que nos termos da lei estaacute vinculado ao cumprimento da prestaccedilatildeo tributaacuteria seja como contribuite directo substiruto ou responsaacutevel

Titularidade subjacente relativamente a uma pessoa colectiva

significa a participaccedilatildeo ou direito na qualidade de membro numa pessoa colectiva detida directa ou indirectamente atraveacutes de uma ou mais pessoas colectivas interpostas por

uma pessoa singular ou por uma pessoa natildeo detida em uacuteltima instacircncia por pessoas singulares

Trabalhador dependente

a) A pessoa singular que tem um contrato de trabalho ou

b) A pessoa singular cuja prestaccedilatildeo de serviccedilos eacute essencialshymente anaacuteloga agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos por uma pessoa que tem um contrato de trabalho

Tratado do Mar de Timor o Tratado do Mar de Timor celebrado entre o Governo da Repuacuteblica Democraacutetica de TimorshyLeste e o Governo da Austraacutelia com data de 20 de Maio de 2002

Tratado fiscal significa

a) Um acordo entre o Governo da Repuacuteblica Democraacutetica de Timor-Leste e o governo de um paiacutes estrangeiro visando a eliminaccedilatildeo da dupla tributaccedilatildeo e a prevenccedilatildeo da evasatildeo fiscal ou

b) Um acordo entre o Governo da Repuacuteblica Democraacutetica de Timor-Leste e o governo de um paiacutes estrangeiro visando a prestaccedilatildeo de assistecircncia muacutetua na execuccedilatildeo das obrigaccedilotildees respeitantes agrave tributaccedilatildeo do rendimento

Valor aduaneiro o valor transaccional dos bens incluindo custos seguro e frete em conformidade com o disposto no Artigo VII doAcordo Geral sobre Pautas Aduaneiras e Comeacutercio (GATT)

Artigo 2deg Associado

1 Consideram-se pessoas associadas quando as relaccedilotildees existentes entre elas forem susceptiacuteveis de levar a crer dentro de termos razoaacuteveis que uma ou mais age de acordo com as intenccedilotildees da outra ou que ambas agem de acordo com as intenccedilotildees de uma terceira pessoa

2 Natildeo se consideram associadas pessoas pelo simples facto de uma delas ser empregada da outra ou de ambas serem empregadas de uma terceira pessoa

3 Sem prejuiacutezo do nO I do presente artigo e para efeitos da presente lei consideram-se associadas as seguintes pessoas

a) Uma pessoa singular e um seu parente

b) Uma pessoa colectiva e qualquer pessoa que detenha directa ou indirectamente 50 ou mais em termos de valor ou de nuacutemero do capital social ou dos direitos de voto na pessoa colectiva ou

c) Duas ou mais pessoas colectivas quando uma terceira pessoa detenha directa ou indirectamente 50 ou mais em termos de valor ou de nuacutemero do capital soshycial ou dos direitos de voto de cada uma das pessoas colectivas

4 Nos termos do disposto no presente artigo parente em relaccedilatildeo a uma pessoa singular significa

Seacuterie I N 026 Segullda-Feira 30 de JUllho de 2008 Paacutegilla 2415

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Jornal da Repuacuteblica

a) Um seu ascendente um descendente de qualquer dos seus avocircs ou avoacutes ou um filho adoptivo da pessoa ou de seu cocircnjuge ou

b) O cocircnjuge da pessoa ou de qualquer pessoa de que trashyta a aliacutenea a) do no 4

Artigo 3 Acircmbito de aplicaccedilatildeo

Sem prejuiacutezo do disposto no Artigo 94deg a presente lei aplicashyse ao territoacuterio de Timor-Leste incluindo o respectivo mar territorial agrave sua zona econoacutemica exclusiva e agrave plataforma conshytinental sendo aplicaacutevel agrave Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero com as seguintes excepccedilotildees

a) O Capiacutetulo II natildeo se aplica agraves mateacuterias abrangidas pelo Trashytado do Mar de Timor

b) Os Capiacutetulos III e IV natildeo se aplicam aos bens abrangidos pelo Tratado do Mar de Timor

c) O Capiacutetulo V natildeo se aplica agraves importaccedilotildees abrangidas pelo Tratado do Mar de Timor

d) O Capiacutetulo VI natildeo se aplica aos vencimentos auferidos no territoacuterio abrangido pelo Tratado do Mar de Timor

e) O Capiacutetulo VII natildeo se aplica ao territoacuterio abrangido pelo Tratado do Mar de Timor

Artigo 4 Objecto

A presente lei estabelece a consolidaccedilatildeo dos regimes tributaacuterios aplicaacuteveis emTimor-Leste com excepccedilatildeo da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan

CAPIacuteTIJLon IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS

ArtigoS Incidecircncia do imposto

O imposto sobre serviccedilos incide sobre a remuneraccedilatildeo bruta auferida pelo sujeito passivo pela prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados em Timor-Leste agraves taxas estipuladas no Anexo I agrave presente lei da qual faz parte integrante

Artigo 6 Remuneraccedilatildeo bruta

1 A remuneraccedilatildeo bruta auferida por urna pessoa pela prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados inclui todos os montantes recebidos por essa pessoa relativos agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados

2 No caso de um pagamento uacutenico recebido como remushyneraccedilatildeo pela prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados e pela prestaccedilatildeo de outros serviccedilos ou bens o referido pagamento seraacute tratado a tiacutetulo de remuneraccedilatildeo pelos serviccedilos espeshycificados na medida em que a Administraccedilatildeo Tributaacuteria considere razoaacutevel tendo em atenccedilatildeo todas as circunsshytacircncias

Artigo 7 Serviccedilos especificados

1 Consideram-se serviccedilos especificados os seguintes

a) Serviccedilos de hotelaria

b) Serviccedilos de restaurante e bar e

c) Serviccedilos de telecomunicaccedilotildees

2 A pessoa que presta um serviccedilo de telecomunicaccedilotildees eacute a pessoa que opera e manteacutem o sistema para a transmissatildeo dos sinais telefoacutenicos

Artigo 8 Local da prestaccedilatildeo de serviccedilos

Consideram-se prestados em Timor-Leste os serviccedilos com origem em territoacuterio nacional

Artigo 9 Pagamento do imposto e declaraccedilatildeo de imposto sobre

serviccedilos

1 A pessoa que presta serviccedilos especificados em Timor-Lesshyte e estaacute sujeita ao pagamento de imposto sobre serviccedilos deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao deacutecimo quinto dia apoacutes o fim do mecircs civil em causa

a) Uma declaraccedilatildeo de imposto sobre serviccedilos preenchida devidamente conforme as instruccedilotildees da Administraccedilatildeo Tributaacuteria e

b) O montante de imposto sobn serviccedilos devido sobre a remuneraccedilatildeo bruta recebida no mecircs em causa pela pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especifishycados

2 A pessoa sujeita ao pagamento de imposto sobre serviccedilos relativamente a um determinado mecircs deve entregar agrave Autoshyridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo do imposto sobre serviccedilos devidamente preenchida para os meses subsequentes seja ou natildeo devido imposto sobre serviccedilos nos meses subsequentes

3 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode dispensar o requisito estabelecido no nuacutemero anterior mediante solicitaccedilatildeo por escrito da pessoa obrigada a entregar a declaraccedilatildeo de imposshyto sobre serviccedilos por forccedila daquela disposiccedilatildeo se estiver convencida de que a pessoa natildeo estaraacute sujeita ao pagamento de imposto sobre serviccedilos nos meses subsequentes em causa

CAPIacuteTIJLom IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO

Artigo 100

Incidecircncia do imposto selectivo de consumo

1 O imposto selectivo de consumo incide sobre

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a) Bens sujeitos a imposto selectivo de consumo remoshy vinte e oito dias a contar da produccedilatildeo ou da importaccedilatildeo vidos de um entreposto por um produtor registado e de bens aos quais se aplica este artigo destinados a consumo em Timor-Leste ou

b) Devido agrave natureza dos bens ou agraves condiccedilotildees em que se b) Bens sujeitos a imposto selectivo de consumo imporshy deveraacute processar a exportaccedilatildeo natildeo seraacute possiacutevel exporshy

tados para Timor-Leste tar os bens a que se refere o presente artigo dentro do prazo de vinte e oito dias a contar da data da sua proshy

2 Sem prejuiacutezo do disposto no presente capiacutetulo ficam sujeishy duccedilatildeo ou da sua importaccedilatildeo tos ao pagamento do imposto segundo o montante indishycado na terceira coluna da tabela constante do Anexo II 3 Para efeitos da ai iacutenea b) do nO I do presente artigo soacute seraacute sobre a saiacuteda ou importaccedilatildeo dos bens aceite o documento comprovativo de exportaccedilatildeo que

a) O produtor registado que faccedila sair de um entreposto a) Esteja certificado como correcto pelo serviccedilo das bens sujeitos a imposto selectivo de consumo e desshy alfacircndegas tinados a consumo em Timor-Leste ou

b) Seja entregue agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos b) Apessoa que importe bens sujeitos a imposto selectivo dentro do prazo de vinte e oito dias a contar da produccedilatildeo

de consumo para Timor-Leste ou importaccedilatildeo dos bens relativamente aos quais eacute requerida a isenccedilatildeo de imposto selectivo de consumo

3 Os bens sujeitos a imposto selectivo de consumo satildeo imshyportados no momento da sua entrada em Timor-Leste e Artigo 120

quando o respectivo Formulaacuterio de Controlo Aduaneiro Registo e aprovaccedilatildeo de entrepostos ou outra declaraccedilatildeo respeitante aos bens exigidos nos tershymos da presente lei ou do regime do procedimento aduashy I Quem deseja exercer a actividade de produccedilatildeo de bens neiro tenha sido entregue devidamente preenchido no sujeitos a imposto selectivo de consumo em Timor-Leste serviccedilo das alfacircndegas deve solicitar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria de acordo com

as formalidades e os requisitos exigidos o respectivo reshy4 Natildeo eacute exigido o pagamento de imposto selectivo de conshy gisto como produtor dos referidos bens

sumo a um produtor registado relativamente a bens 2 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria regista a pessoa em causa desshy

a) Que tenham sido destruiacutedos por incecircndio ou outra caushy de que se certifique que a mesma exerce a actividade de sa natural previamente agrave sua saiacuteda do entreposto do produccedilatildeo de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo produtor ou e daacute cumprimento agraves obrigaccedilotildees impostas nos termos da

legislaccedilatildeo respeitante a produtores registados b) Que se tenham deteriorado ou danificado durante o arshy

mazenamento no entreposto do produtor ou que hajam 3 O produtor registado deve notificar por escrito a Adminisshysido destruiacutedos de forma segura de modo considerado traccedilatildeo Tributaacuteria sobre satisfatoacuterio pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

a) A data em que ocorrer qualquer alteraccedilatildeo de nome moshyArtigo 11 rada local de actividade constituiccedilatildeo ou na natureza

Bens sujeitos a imposto selectivo de consumo da actividade ou actividades principais exercidas pelo produtor incluindo uma alteraccedilatildeo relevante na natureza

1 Os bens enumerados na segunda coluna da tabela consshy ou na quantidade dos bens sujeitos a imposto selectivo tante do nO 1 do Anexo II estatildeo sujeitos a imposto selectivo de consumo produzidos de consumo com excepccedilatildeo dos

b) Qualquer discrepacircncia entre a valorimetria das existecircnshya) Bens importados para Timor-Leste e isentos de imposto cias efectiva e a valorimetria das existecircncias registada

sobre as importaccedilotildees ou c) A data em que o produtor deixa de exercer ou cessa a

b) Bens exportados de Timor-Leste no prazo de vinte e sua actividade a tiacutetulo provisoacuterio numa situaccedilatildeo natildeo oito dias apoacutes a sua produccedilatildeo ou importaccedilatildeo desde prevista pelo disposto no nuacutemero seguinte que o sujeito passivo do imposto selectivo de consumo entregue agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos 4 A notificaccedilatildeo referida no nuacutemero anterior deve ser dirigida documento comprovativo da exportaccedilatildeo dos bens agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria no seguinte prazo

2 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode prorrogar o periacuteodo de a) No caso de uma notificaccedilatildeo prevista nos termos da aliacuteshyvinte e oito diasmiddotprevisto na aliacutenea b) do n O 1 do presente nea a) ou c) do nuacutemero anterior o mais tardar vinte e um artigo mediante requerimento por escrito do exportador dias apoacutes a ocorrecircncia do facto quando concluir que

b) No caso de uma notificaccedilatildeo prevista nos termos da a) Circunstacircncias fora do controlo do exportador impediram aliacutenea b) do nuacutemero anterior logo que o produtor tome

ou poderatildeo impedir a exportaccedilatildeo dentro do prazo de conhecimento da referida discrepacircncia

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5 O produtor registado que cesse a produccedilatildeo de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo deve notificar por escrito no prazo de sete dias a contar da data da cessaccedilatildeo a Admishynistraccedilatildeo Tributaacuteria sobre esse facto indicando

a) A data em que o produtor cessou a produccedilatildeo dos bens sujeitos a imposto selectivo de consumo

b) A data em que o produtor prevecirc que natildeo existam mais bens sujeitos a imposto selectivo de consumo no resshypectivo entreposto aduaneiro

c) Se tem ou natildeo a intenccedilatildeo de reiniciar a produccedilatildeo de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo no prazo de doze meses a contar da data prevista na aliacutenea anteshyrior

6 Nos termos do disposto no nuacutemero anterior se for recebida uma notificaccedilatildeo a Administraccedilatildeo Tributaacuteria deve cancelar mediante aviso por escrito o registo do produtor com efeishytos a contar do primeiro dia em que deixem de existir bens sujeitos a imposto selectivo de consumo no entreposto do produtor salvo se tiver motivos vaacutelidos para crer que o produtor vai reiniciar a produccedilatildeo de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo em qualquer momento dentro do prazo de doze meses a contar da data prevista nos termos do disposto na aliacutenea b) do nuacutemero anterior

7 Toda e qualquer obrigaccedilatildeo ou dever impostos a um produtor enquanto registado incluindo a obrigaccedilatildeo de pagamento do imposto selectivo de consumo e a entrega das declashyraccedilotildees respectivas natildeo eacute afectada pelo cancelamento do registo do produtor

8 O produtor registado que aliene a sua actividade de proshyduccedilatildeo de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo numa base de continuidade de exploraccedilatildeo deve notificar por escrito a Administraccedilatildeo Tributaacuteria sobre esse facto no minimo trecircs dias antes da data em que

a) A venda eacute concluida

b) O adquirente obteacutem uma participaccedilatildeo legal nos elemenshytos do activo a adquirir

c) Os elementos do activo pertencentes agrave empresa em exshyploraccedilatildeo satildeo transferidos

9 O produtor registado deve requerer agrave Administraccedilatildeo Tribushytaacuteria de acordo com as formalidades e os requisitos exishygidos a aprovaccedilatildeo de um entreposto como entreposto aduaneiro

I OA Administraccedilatildeo Tributaacuteria aprovaraacute o entreposto do produtor registado como entreposto aduaneiro para a produccedilatildeo e venda de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo se estiver convencida de que o entreposto cumpre os requisitos necessaacuterios

110 produtor registado soacute deve produzir e vender bens sujeitos a imposto selectivo de consumo a partir do momento em que o entreposto eacute aprovado como um

entreposto aduaneiro nos termos do presente artigo e da legislaccedilatildeo aduaneira em vigor

Artigo 13deg Declaraccedilatildeo e pagamento do imposto selectivo de consumo

1 O produtor registado deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Adshyministraccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao deacutecimo quinto dia apoacutes o fim do mecircs civil em causa

a) Uma declaraccedilatildeo de imposto selectivo de consumo devishydamente preenchida conforme as instruccedilotildees da Adshyministraccedilatildeo Tributaacuteria

b) O montante de imposto selectivo de consumo devido sobre os bens a ele sujeitos que tenham saiacutedo do entreshyposto do produtor durante o mecircs civil em causa

2 Considera-se que o produtor registado natildeo possa justificar qualquer quantidade de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo produzidos ou mantidos em depoacutesito que saiu do entreposto no mecircs em que se verifica discrepacircncia entre a valorimetria das euroxistecircncias efectiva e a valorimetria das existecircncias registada caso em que o produtor deve notificar o serviccedilo das alfacircndegas logo que tome conhecishymento da discrepacircncia

3 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria determina o procedimento para o pagamento do imposto selectivo de consumo devido sobre bens importados

4 A pessoa obrigada agrave entrega de imposto selectivo de conshysumo nos telmos do disposto no no I do presente artigo relativamente a um detenninado mecircs deve entregar agrave Autoshyridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de imposto selectivo de consumo devidamente preenchida para os meses subsequentes seja ou natildeo devido imposto selectivo de consumo nos meses subsequentes

5 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode dispensar o requisito estabelecido no nO 4 do presente artigo mediante solicitashyccedilatildeo por escrito da pessoa obrigada a entregar a declaraccedilatildeo de imposto selectivo de consumo se estiver convencida de que a pessoa natildeo estaacute sujeita ao pagamento de imposto sobre serviccedilos nos meses subsequentes

Artigo 14deg Desagravamento para mateacuterias-primas

1 Se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria considerar com base numa certidatildeo emitida por um produtor registado nos moldes prescritos que bens sujeitos a imposto selectivo de consumo quer estes sejam importados para Timor-Leste ou produzidos em Timor-Leste se destinam a ser utilizados pelo produtor registado como mateacuteria-prima na produccedilatildeo de outros bens sujeitos a imposto selectivo de consumo pode exigir a entrega pelo produtor de uma garantia que considere adequada relativamente aos referidos bens em substituiccedilatildeo do pagamento integral do imposto selectivo de consumo

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2 Se a AdrIUacutenistraccedilatildeo Tributaacuteria considerar que os bens a que 4 Soacute fica sujeita ao pagamento de imposto sobre vendas reshyfoi aplicado o disposto no ndeg 1 do presente artigo foram lativamente a bens tributaacuteveis vendidos ou a serviccedilos tribushyutilizados como mateacuteria-prima para a produccedilatildeo em Timorshy taacuteveis prestados num determinado mecircs civil o sujeito passhyLeste de outros bens sujeitos a imposto selectivo de consushy sivo cujo volume de negoacutecios mensal decorrente da venda mo pode deduzir qualquer depoacutesito de garantia efectuado ou da prestaccedilatildeo de serviccedilos no mecircs em causa ultrapasse o nos termos do nuacutemero anterior do imposto selectivo de limite estabelecido para a isenccedilatildeo de imposto sobre vendas consumo que seja exigiacutevel sobre a saiacuteda desses outros constante do Anexo III ao presente diploma bens do entreposto do produtor

5 O volume de negoacutecios mensal do sujeito passivo pela venshy3 Se a AdrIUacutenistraccedilatildeo Tributaacuteria considerar que os bens a que da de bens tributaacuteveis ou pela prestaccedilatildeo de serviccedilos tribushy

foi aplicado o disposto no nO 1 do presente artigo foram taacuteveis inclui o volume de negoacutecios mensal de qualquer utilizados para outro fim que natildeo como mateacuteria-prima na associado do mesmo resultante da venda de bens produccedilatildeo de outros bens sujeitos a imposto selectivo de tributaacuteveis ou da prestaccedilatildeo de serviccedilos tributaacuteveis desde consumo pode aplicar qualquer depoacutesito de garantia efecshy que as prestaccedilotildees efectuadas pelo associado natildeo tenham tuado como pagamento do imposto selectivo de consumo sido tributadas nos termos do presente capiacutetulo que seria devido se natildeo fosse a decisatildeo tomada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria ao abrigo do disposto no no 1 do Artigo 16 presente artigo Bens e serviccedilos tributaacuteveis e isentos

CAPIacuteTULO IV 1 Estatildeo sujeitos ao imposto sobre vendas os seguintes bens IMPOSTO SOBRE VENDAS e serviccedilos

Artigo 15deg a) Todos os bens importados para Timor-Leste com excepshyIncidecircncia do imposto sobre vendas ccedilatildeo dos bens importados para Timor-Leste que estejam

isentos de imposto sobre as importaccedilotildees ao abrigo da 1 O imposto sobre vendas incide sobre o valor para fins de presente lei ou sujeitos a uma isenccedilatildeo total ou parcial

imposto sobre vendas agraves taxas indicadas no Anexo III de ao abrigo do Coacutedigo Aduaneiro de Timor-Leste

a) Bens tributaacuteveis importados para Timor-Leste b) Todos os bens vendidos em Timor-Leste ou

b) Bens tributaacuteveis vendidos em Timor-Leste a partir da c) Todos os serviccedilos prestados em Timor-Leste data especificada pelo Parlamento ou

2 Os bens importados para Timor-Leste ficam isentos de imshyc) Serviccedilos tributaacuteveis prestados em Timor-Leste a partir posto sobre vendas se a pessoa que os importa entregar

da data especificada pelo Parlamento agraves Autoridades Aduaneiras uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas devidamente preenchida

2 O valor para fins do imposto sobre vendas eacute 3 Os bens vendidos em Timor-Leste ficam isentos de imposto

a) No caso de bens importados para Timor-Leste e sujeitos sobre vendas se a pessoa que os adquire entregar agrave pessoa a imposto o valor aduaneiro dos bens acrescido dos que os vende uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre direitos aduaneiros de importaccedilatildeo e do imposto vendas devidamente preenchida selectivo de consumo eventualmente aplicaacuteveis agrave importaccedilatildeo dos bens 4 Os serviccedilos prestados em Timor-Leste ficam isentos de imshy

posto sobre vendas se a pessoa que os adquire entregar agrave b) No caso de bens sujeitos a imposto e vendidos em Tishy pessoa que os presta uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto

mor-Leste o preccedilo dos bens com exclusatildeo do imposto sobre vendas devidamente preenchida sobre vendas ou

Artigo 17 c) No caso de serviccedilos sujeitos a imposto prestados em Declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de impostos sobre vendas

Timor-Leste o preccedilo dos serviccedilos com exclusatildeo do imposto sobre vendas 1 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria emite um nuacutemero de isenccedilatildeo de

imposto sobre vendas a quem o solicite se estiver conshy3 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero seguinte estatildeo sujeitas vencida de que essa pessoa eacute sujeito passivo de imposto

ao pagamento de imposto sobre vendas nos termos do sobre vendas relativamente agrave venda de bens tributaacuteveis disposto no n o 1 do presente artigo os seguintes sujeitos ou agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos tributaacuteveis passivos

2 Quem importa bens para Timor-Leste ou adquire bens ou serviccedilos em Timor-Leste pode apresentar nos serviccedilos das

a) Quem importa bens tributaacuteveis para Timor-Leste alfacircndegas ou a quem lhe fornece os bens ou serviccedilos uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas devidashy

b) Quem vende bens tributaacuteveis em Timor-Leste e mente preenchida

c) Quem presta serviccedilos tributaacuteveis em Timor-Leste 3 A declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas devi-

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da mente preenchida deve ser apresentada conforme modelo aprovado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria e deve obrigatoriamente conter as seguintes informaccedilotildees

a) A atestaccedilatildeo de que os bens importados ou os bens ou serviccedilos adquiridos relativamente aos quais eacute apreshysentada a declaraccedilatildeo seratildeo aplicados pelo importador ou pelo adquirente dos bens ou serviccedilos exclusishyvamente

i) Para efectuar vendas de bens tributaacuteveis ou proshyceder agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos tributaacuteveis

ii) Para efectuar vendas de bens que seriam tributaacuteshyveis ou prestar serviccedilos que seriam tributaacuteveis se a pessoa adquirente dos bens ou serviccedilos natildeo tishyvesse apresentado uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas devidamente preenchida agrave pessoa fornecedora dos bens ou serviccedilos

b) O nuacutemero de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas da pesshysoa que apresenta a declaraccedilatildeo

4 Quem recebe declaraccedilotildees de isenccedilatildeo do imposto sobre venshydas relativas a vendas por si efectuadas deve conservar e manter essas declaraccedilotildees durante um periacuteodo de cinco anos a contar do mecircs civil em que a venda tem lugar

Artigo 180

Pagamento do imposto e declaraccedilatildeo do imposto sobre vendas

I O sujeito passivo de imposto sobre vendas relativamente a bens vendidos em Timor-Leste ou a serviccedilos prestados em Timor-Leste deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagashymentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao deacutecimo quinto dia apoacutes o fim do mecircs civil em causa

a) Uma declaraccedilatildeo de imposto sobre vendas preenchida devidamente conforme as instruccedilotildees da Administraccedilatildeo Tributaacuteria e

b) O montante de imposto sobre vendas devido sobre os bens vendidos ou os serviccedilos prestados pela pessoa em causa durante esse mecircs civil

2 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria determina o procedimento para o pagamento do imposto sobre vendas devido sobre bens importados

3 O sujeito passivo de imposto sobre vendas nos termos do disposto no no I do presente artigo relativamente a um determinado mecircs deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Adshyministraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de imposto sobre vendas devidamente preenchida para os meses subseshyquentes seja ou natildeo devido imposto sobre vendas nos meses subsequentes

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode dispensar o requisito estabelecido no nuacutemero anterior mediante solicitaccedilatildeo por escrito da pessoa obrigada a entregar a declaraccedilatildeo de

imposto sobre vendas nos termos dessa disposiccedilatildeo se estiver convencida de que a pessoa natildeo estaacute sujeita ao pagamento de imposto sobre serviccedilos nesses meses subsequentes

CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO

Artigo 19 Incidecircncia dos direitos aduaneiros e de importaccedilatildeo

1 Quem importa bens para Timor-Leste que natildeo sejam bens isentos de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo nos termos do Anexo IV fica sujeito ao pagamento de direitos aduaneishyros sobre os bens importados agrave taxa indicada no Anexo IV

2 Se quem imp0I1a bens isentos de direitos aduaneiros de imshyportaccedilatildeo para Timor-Leste transferir a sua propriedade ou a sua posse para outra pessoa a qual fica sujeita a direitos aduaneiros de importaccedilatildeo a transferecircncia de propriedade ou posse dos bens para esta pessoa eacute tratada como uma importaccedilatildeo de bens feita por ela

3 Ficam solidariamente sujeitas ao pagamento dos direitos aduaneiros de importaccedilatildeo como resultado da transacccedilatildeo referida no nuacutemero anterior a pessoa que transfere a proprieshydade ou a posse dos bens e a pessoa para quem a proprieshydade ou a posse eacute transferida

CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

Artigo 20 Incidecircncia do imposto sobre salaacuterios

O imposto sobre salaacuterios incide sobre os rendimentos obtidos pelo sujeito passivo a tiacutetulo de salaacuterio relativos a trabalho dependente exercido em Timor-Leste sejam prestaccedilotildees de trashybalho em Timor-Leste ou prestaccedilotildees de trabalho por um funcioshynaacuterio do Governo de Timor-Leste exercidos em territoacuterio nacioshynal ou fora dele agraves taxas estabelecidas no Anexo V

Artigo 210

Salaacuterios tributaacuteveis e isentos

I Toda a remuneraccedilatildeo auferida a titulo de salaacuterio pelo sujeito passivo no acircmbito de uma relaccedilatildeo de trabalho dependente eacute tributaacutevel

2 Beneficiam no entanto de isenccedilatildeo os seguintes salaacuterios

a) Os salaacuterios auferidos por funccedilotildees oficiais e que estatildeo isentos de tributaccedilatildeo nos termos da lei

b) Os salaacuterios de um trabalhador que eacute um nacional de um paiacutes estrangeiro recebidos na qualidade de funcionaacuterio puacuteblico do Governo de um paiacutes estrangeiro desde que esse rendimento esteja sujeito a imposto sobre o renshydimento nesse paiacutes

c) Os salaacuterios de um funcionaacuterio das Naccedilotildees Unidas ou das suas agecircncias especializadas e

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d) Os salaacuterios isentos nos termos do disposto no artigo 67deg

Artigo 22deg Obrigaccedilatildeo de retenccedilatildeo na fonte

A entidade patronal que paga salaacuterios tributaacuteveis relativos a trabalho dependente exercido em Timor-Leste deve reter na fonte o imposto sobre salaacuterios de acordo com tabelas forneshycidas para tal fim pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria as quais tecircm em consideraccedilatildeo as taxas estabelecidas no Anexo V

Artigo 23 Entrega do imposto retido e da declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo do

imposto sobre salaacuterios

1 A entidade patronal que reteacutem na fonte imposto sobre sashylaacuterios nos termos do disposto no artigo anterior deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao deacutecimo quinto dia apoacutes o fim do mecircs civil em causa

a) Uma declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo do imposto sobre salaacuterios preenchida devidamente conforme as instruccedilotildees da administraccedilatildeo Tributaacuteria e

b) O imposto sobre salaacuterios retido nesse mecircs

2 O sujeito obrigado agrave entrega de imposto sobre salaacuterios retishydo nos termos do disposto no nuacutemero anterior e relativo a um determinado mecircs deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Admishynistraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo na fonte do imposto sobre salaacuterios devidamente preenchida para os meses subsequentes tenha ou natildeo havido retenccedilatildeo de imposto sobre salaacuterios nos meses subsequentes

3 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode dispensar o requisito estabelecido no nuacutemero anterior mediante solicitaccedilatildeo por escrito pela entidade patronal que deve efectuar a entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre salaacuterios se estiver convenshycida de que a pessoa natildeo estaacute sujeita agrave retenccedilatildeo de imposto sobre salaacuterios nos meses em causa

4 A entidade patronal que tiver retido na fonte imposto sobre salaacuterios nos termos do artigo anterior deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo anual de retenccedilatildeo na fonte do imposto sobre salaacuterios preenshychida devidamente conforme as instruccedilotildees da Administrashyccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao uacuteltimo dia de Marccedilo seguinte ao fim do ano fiscal respectivo

Artigo 24 Fornecimento de informaccedilatildeo aos trabalhadores dependentes

A entidade patronal que reteacutem na fonte imposto sobre salaacuterios nos termos do artigo 12deg deve fornecer a todos os trabalhadores cujos salaacuterios foram objecto de imposto e que o solicitem uma declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo na fonte do imposto sobre salaacuterios preenchida devidamente conforme as instruccedilotildees da Administrashyccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de vinte e um dias a partir do encershy

ramento do ano fiscal ou a partir do termo do viacutenculo laboral no decurso do ano fiscal

Artigo 25 Extinccedilatildeo da obrigaccedilatildeo do trabalhador dependente mediante a

retenccedilatildeo na fonte do imposto

I O trabalhador dependente que aufira um salaacuterio que tenha sido correctamente objecto de retenccedilatildeo na fonte de imposto sobre salaacuterios natildeo teraacute quaisquer outras obrigaccedilotildees relatishyvas ao imposto sobre salaacuterios incidente sobre esse salaacuterio

2 Caso um trabalhador dependente aufira um salaacuterio que natildeo foi objecto de retenccedilatildeo correcta na fonte a tiacutetulo de imposto sobre salaacuterios a Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode efectuar uma liquidaccedilatildeo adicional do imposto sobre salaacuterios evenshytualmente devido ou tratar o eventual pagamento em excesso nos termos do regime juriacutedico para a liquidaccedilatildeo do imposto

3 Qualquer liquidaccedilatildeo adicional de imposto sobre salaacuterios efectuada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria nos termos do nuacutemero anterior pode ser cobrada do empregador e qualshyquer pagamento em excesso de imposto sobre salaacuterios nos termos do nuacutemero anterior pode ser-lhe reembolsado se aquela considerar que o motivo pelo qual os salaacuterios natildeo foram correctamente sujeitos a imposto sobre salaacuterios se deveu a actos ou omissotildees do empregador

4 O imposto sobre salaacuterios liquidado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria nos termos do disposto no no 2 do presente artigo torna-se devido e o seu pagamento exigiacutevel um mecircs apoacutes a data da recepccedilatildeo da notificaccedilatildeo da liquidaccedilatildeo pela pessoa em causa

5 A pessoa cujo imposto eacute liquidado nos termos do disposto no nO 2 do presente artigo deve efectuar o pagamento do imposto liquidado junto do Autoridade Bancaacuteria e de Pagashymentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE O

RENDIMENTO

Artigo 26 Incidecircncia

1 O imposto sobre o rendimento incide segundo a taxa ou taxas especificadas no Anexo VI sobre um sujeito passivo do imposto com rendimento tributaacutevel relativamente ao ano em causa

2 Sem prejuiacutezo do disposto no presente diploma o rendimento tributaacutevel de um sujeito passivo de imposto sobre o renshydimento relativamente a um ano fiscal eacute o montante iliacutequido do rendimento do sujeito passivo relativo a esse ano deshypois de deduzido o montante global das deduccedilotildees conceshydidas ao sujeito passivo respeitantes a esse mesmo ano

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 242

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sobre o rendimento relativamente a um ano fiscal eacute a soma 3 O imposto sobre o rendimento incidente sobre um sujeito global dos seguintes montantes auferidos pelo sujeito passivo de imposto sobre o rendimento ao abrigo do passivo durante o ano em causa disposto no no 1 do presente artigo relativamente a um

ano fiscal eacute calculado mediante a aplicaccedilatildeo da taxa ou das a) Rendimento de actividade empresarial taxas aplicaacuteveis ao sujeito passivo ao rendimento tributaacutevel

do mesmo sujeito respeitante a esse ano nos termos do disposto no Anexo VI sendo deduzidos do montante assim b) Rendimento da propriedade

obtido os creacuteditos de imposto concedidos ao sujeito c) Preacutemios ou ganhos de lotaria passivo

4 Se um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento d) Qualquer reembolso de pagamento de imposto previashybeneficiar de mais de um creacutedito de imposto relativamente mente deduzido a tiacutetulo de despesa e a um ano fiscal os creacuteditos satildeo deduzidos pela seguinte ordem e) Quaisquer outros montantes que constituam um acreacutesshy

cimo de capacidade econoacutemica independentemente da a) O creacutedito de imposto estrangeiro concedido ao abrigo sua designaccedilatildeo ou forma que possam ser usados pelo

do artigo 50deg seguido de sujeito passivo para fins de consumo ou para aumento do respectivo patrimoacutenio com excepccedilatildeo dos salaacuterios

b) Os creacuteditos de imposto concedidos ao abrigo do no 4 sujeitos a imposto sobre salaacuterios do artigo 64deg ou do no 10 do artigo 82deg seguidos de

2 Rendimento de actividade empresarial significa o rendimenshyc) O creacutedito de imposto concedido ao abrigo do ndeg 3 do to iliacutequido e os ganhos da alienaccedilatildeo de elementos do activo

artigo 60deg ou a extinccedilatildeo de uma diacutevida obtidos no exerciacutecio de uma actividade empresarial em conformidade com o estipulado

Artigo 270 no artigo 33deg Sujeitos passivos

3 Rendimento da propriedade significa 1 Sem prejuiacutezo do disposto no no 2 do presente artigo satildeo

sujeitos passivos do imposto sobre o rendimento os a) Os dividendos juros royalties anuidades rendas ou seguintes outros montantes procedentes da disposiccedilatildeo uso ou

exploraccedilatildeo de propriedade e a) Uma pessoa singular

b) Quaisquer ganhos resultantes da alienaccedilatildeo de um b) Uma heranccedila jacente considerada como uma unidade elemento do activo que natildeo seja detido a tiacutetulo pessoal

em lugar dos beneficiaacuterios ou natildeo incluindo qualquer montante que constitua renshydimento de actividade empresarial

c) Uma pessoa colectiva constituiacuteda fundada organizada ou estabelecida em Timor-Leste ou ao abrigo de legis- 4 Para efeitos do no 1 do presente artigo laccedilatildeo estrangeira incluindo um trust

a) O rendimento iliacutequido de uma pessoa residente inclui o 2 Natildeo satildeo sujeitos passivos de imposto sobre o rendimento rendimento proveniente de todas as fontes situadas

dentro e fora de Timor-Leste e a) Uma missatildeo diplomaacutetica

b) O rendimento iliacutequido de uma pessoa natildeo residente inshyclui apenas o rendimento proveniente de fontes situadas b) Uma organizaccedilatildeo internacional sujeita a decisatildeo do em Timor-Leste Ministro das Financcedilas desde que

Artigo 290

i) Timor-Leste seja membro da organizaccedilatildeo em caushyRendimento isento sa e

Constitui rendimento isento ii) A organizaccedilatildeo emcausa natildeo exerccedila uma actividade comercial ou industrial nem promova quaisquer

a) Toda e qualquer ajuda ou doaccedilatildeo desde que natildeo exista uma outras actividades com vista agrave obtenccedilatildeo de relaccedilatildeo comercial de propriedade ou de controlo entre o rendimento de fonte situada em Timor-Leste com doador e o donataacuterio excepccedilatildeo da concessatildeo de empreacutestimos ao Govershy

no a partir de um fundo constituiacutedo por contribuishy b) As doaccedilotildees recebidas por pessoas com um grau de parenshyccedilotildees dos respectivos membros tesco directo ateacute ao primeiro grau ou por urna instituiccedilatildeo

religiosa educativa ou de caridade ou por uma cooperativa Artigo 28 0

desde que natildeo exista uma relaccedilatildeo comercial de propriedade Rendimento iliacutequido ou de controlo entre o doador e o donataacuterio

1 O rendimento iliacutequido de um sujeito passivo de imposto c) Heranccedilas

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d) Bens do activo incluindo numeraacuterio recebidos por uma pessoa colectiva em troca de acccedilotildees ou de entradas de capital

e) Uma importacircncia paga por uma empresa seguradora a uma pessoa singular em conexatildeo com um seguro de sauacutede de acidentes de vida ou de educaccedilatildeo

f) Dividendos

g) Qualquer contribuiccedilatildeo paga por uma entidade patronal ou por um trabalhador dependente para um fundo de pensotildees aprovado

h) O rendimento realizado por um fundo de pensotildees aprovado e

i) As remuneraccedilotildees isentas nos termos do disposto no artigo 6r

Artigo 30middot Deduccedilotildees

Sem prejuiacutezo do disposto no presente diploma o sujeito passhysivo de imposto sobre o rendimento tem direito agraves seguintes deduccedilotildees

a) Despesas suportadas e prejuiacutezos sofridos em conexatildeo com a alienaccedilatildeo de elementos do activo ou a extinccedilatildeo de uma diacutevida no exerciacutecio de uma actividade empresarial tributaacutevel em conformidade com o disposto no artigo 33deg

b) Despesas suportadas com a realizaccedilatildeo de quaisquer outros montantes incluiacutedos no rendimento iliacutequido

c) Quaisquer prejuiacutezos sofridos em conexatildeo com a alienaccedilatildeo de um elemento do activo que natildeo seja um elemento do acshytivo contemplado pela aliacutenea a) ou detido a tiacutetulo pessoal

d) Contribuiccedilotildees para um fundo de pensotildees aprovado e

e) Diacutevidas de cobranccedila duvidosa nos teImas do disposto no artigo 38deg e diacutevidas incobraacuteveis nos termos do disposto

no artigo 39deg

Artigo 31deg Deduccedilotildees natildeo autorizadas

Na determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel de um sujeito passhysivo de imposto sobre o rendimento natildeo satildeo dedutiacuteveis os seguinte rendimentos

a) A distribuiccedilatildeo de lucros independentemente da designaccedilatildeo ou forma tais como dividendos incluindo os dividendos pagos por uma empresa de seguros a um titular de uma apoacutelice ou qualquer distribuiccedilatildeo de lucros acumulados por uma coopccedilrativa

b) As despesas suportadas ou contraiacutedas em beneficio pesshysoal de accionistas soacutecios ou membros

c) Reservas salvo o disposto na presente lei

d) Preacutemios de seguros de sauacutede de acidentes de vida ou de educaccedilatildeo pagos por uma pessoa singular excepto se tais preacutemios forem pagos por uma entidade patronal relativashymente a um trabalhador dependente e o preacutemio for tratado como rendimento do trabalhador dependente

e) Uma compensaccedilatildeo ou remuneraccedilatildeo excessiva paga por uma pessoa colectiva a um membro das pessoas colectivas ou paga entre associados como remuneraccedilatildeo por trabalho realizado

f) Presentes ajudas doaccedilotildees ou heranccedilas desde que isentas de imposto sobre o rendimento nas matildeos do beneficiaacuterio ao abrigo do disposto nas aliacuteneas a) b) ou c) do artigo 29

g) Imposto sobre o rendimento em Timor-Leste ou no estranshygeiro

h) Despesas contraiacutedas em benefiacutecio pessoal de um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento ou dos seus depenshydentes

i) Os salaacuterios pagos a um soacutecio de uma sociedade de pessoas

j) Juros de mora sanccedilotildees pecuniaacuterias e multas em virtude do incumprimento da presente lei

k) Encargos com juros salvo se contraiacutedos por uma instituiccedilatildeo financeira

I) Multa ou outra sanccedilatildeo pecuniaacuteria por violaccedilatildeo de qualquer lei regulamento ou norma

m) Suborno ou qualquer importacircncia similar e

n) Despesas ou prejuiacutezos suportados na parte em que sejam recuperaacuteveis em virtude de uma apoacutelice de seguro ou de um contrato de indemnizaccedilatildeo

Artigo 32 Linuacutetaccedilatildeo das deduccedilotildees

1 As despesas contraiacutedas por um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento em conexatildeo com a realizaccedilatildeo cobranccedila ou garantia do rendimento cuja vida uacutetil eacute superior a um ano natildeo podem ser deduzidas directamente do rendimento mas mediante reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo ao abrigo do disposto nos artigos 36 e 37deg

2 Quando um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento estaacute obrigado agrave retenccedilatildeo de imposto relativamente a um pagamento que constitui uma despesa dedutiacutevel do sujeito passivo incluindo o pagamento de salaacuterios a que se aplica o artigo 22 soacute eacute permitida a deduccedilatildeo depois de o sujeito passivo ter entregue o imposto retido agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

3 Natildeo eacute concedida ao sujeito passivo de imposto sobre o rendimento a deduccedilatildeo de qualquer comissatildeo abatimento desconto tarifa de pronto pagamento ou pagamento simishylar que constitua rendimento auferido em Timor-Leste pelo respectivo beneficiaacuterio excepto se

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2423

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a) O sujeito passivo revelar o nome e o endereccedilo do beneshyficiaacuterio mediante notificaccedilatildeo por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

b) A Administraccedilatildeo Tributaacuteria aceitar que o imposto foi pago ou venha a ser pago relativamente ao pagamento em causa

SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS

Artigo 33 Rendimento iliacutequido e deduccedilotildees do exerciacutecio de actividades

empresariais

1 A determinaccedilatildeo do rendimento bruto e das deduccedilotildees de um sujeito passivo resultante do exerciacutecio de actividades emshypresariais relativamente a um ano fiscal deve basear-se no lucro liacutequido do sujeito passivo para fins de contabilidade financeira desse exerciacutecio elaborada de acordo com as Normas Internacionais em Mateacuteria de Elaboraccedilatildeo de Relatoacuteshyrios Financeiros e sujeita agraves alteraccedilotildees introduzidas na presente lei

2 O lucro liacutequido do sujeito passivo deve incluir os resultados de todas as actividades empresariais exercidas pelo sujeito passivo durante o ano fiscal incluindo a alienaccedilatildeo de qualshyquer elemento do activo ou a extinccedilatildeo de qualquer diacutevida no decurso ou no fim dessas actividades

Artigo 34deg Meacutetodo contabiliacutestico

1 O sujeito passivo deve determinar o imposto sobre o renshydimento segundo o criteacuterio da competecircncia econoacutemica

2 Se o sujeito passivo tiver um volume de negoacutecios anual iliacuteshyquido inferior a $US 100000 pode determinar o imposto sobre o rendimento quer segundo o criteacuterio de competecircncia de caixa quer segundo o criteacuterio de competecircncia ecoshynoacutemica

3 Se o criteacuterio contabiliacutestico adoptado pelo sujeito passivo se alterar em virtude da aplicaccedilatildeo do nuacutemero anterior o sushyjeito passivo procede aos ajustamentos nas rubricas de rendimentos deduccedilotildees ou creacuteditos bem como em todas as demais rubricas afectadas pela mudanccedila de forma a que nenhuma rubrica seja omitida e nenhuma seja tida em conta mais do que uma vez

4 O sujeito passivo que determina o seu imposto sobre o rendimento segundo o criteacuterio de competecircncia de caixa considera realizados os rendimentos quando os recebe ou quando eles satildeo postos agrave sua disposiccedilatildeo e considera suportadas as despesas quando elas satildeo pagas

5 O sujeito passivo que determina o seu imposto sobre o renshydimento segundo o criteacuterio da competecircncia econoacutemica considera realizados os rendimentos quando eles satildeo susshyceptiacuteveis de serem recebidos e considera suportadas as despesas quando elas satildeo susceptiacuteveis de serem pagas

6 Um montante eacute susceptiacutevel de ser recebido por um sujeito

passivo quando o sujeito passivo adquire o direito a recebecircshylo mesmo quando o momento da quitaccedilatildeo ou exerciacutecio desse direito seja adiado ou o seu pagamento seja feito em prestaccedilotildees

7 Um montante eacute susceptiacutevel de ser pago por um sujeito passhysivo quando se verificarem todos os factos que determinam a sua obrigaccedilatildeo e o montante dessa obrigaccedilatildeo possa ser determinado com razoaacutevel exactidatildeo mas natildeo antes de se ter verificado o facto tributaacutevel

8 O facto tributaacutevel ocorre

a) No caso de aquisiccedilatildeo de serviccedilos de bens ou activos no momento em que os serviccedilos os bens ou activos satildeo fornecidos

b) No caso de utilizaccedilatildeo de bens ou activos no momento em que os bens ou activos satildeo utilizados e

c) Em qualquer outro caso no momento em que o sujeito passivo procede ao pagamento integral da sua obrishygaccedilatildeo

Artigo 35 Valorimetria das existecircncias

Eacute permitida a deduccedilatildeo dos custos atinentes agrave valorimetria das existecircncias suportados durante o ano fiscal mesmo que as existecircncias se encontrem disponiacuteveis no fim do ano em causa

Artigo 36 Reintegraccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo

imobilizado corpoacutereo

1 O sujeito passivo tem direito a uma deduccedilatildeo para reintegrashyccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corshypoacutereo e de instalaccedilotildees empresariais durante o ano fiscal

2 O sujeito passivo de imposto sobre o rendimento tem dishyreito a uma deduccedilatildeo relativamente aos elementos depreshyciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo e a instalaccedilotildees emshypresariais do sujeito passivo se o elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou a instalaccedilatildeo empresarial for

a) Propriedade do sujeito passivo ou

b) Utilizado e controlado pelo sujeito passivo e ao proprieshytaacuterio efectivo natildeo for permitida uma deduccedilatildeo ao abrigo do presente artigo no ano fiscal respeitante aos eleshymentos depreciaacuteveis do activo ou instalaccedilotildees empreshysariais em virtude do disposto no artigo 41 o

3 O custo de aquisiccedilatildeo ou de construccedilatildeo bem como os cusshytos de melhoramento renovaccedilatildeo e reconstruccedilatildeo de instalashyccedilotildees empresariais devem ser reintegrados individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes segundo a taxa especificada no Anexo VII

4 O custo de uma instalaccedilatildeo empresarial natildeo inclui o custo do terreno em que a instalaccedilatildeo estaacute situada

Paacutegina 2424 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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5 Os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo podem ser reintegrados individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes ou por categorias pelo meacutetodo das quotas degressivas

6 O mesmo meacutetodo de reintegraccedilatildeo deveraacute ser aplicado a toshydos os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corshy

poacutereo do sujeito passivo

7 O sujeito passivo soacute pode alterar o seu meacutetodo de reintegrashyccedilatildeo mediante autorizaccedilatildeo por escrito da Administraccedilatildeo Tributaacuteria e fica sujeito aos requisitos que esta possa impor relativamente agrave alteraccedilatildeo

8 A classificaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo segunshydo categorias e a especificaccedilatildeo das taxas de reintegraccedilatildeo segundo o meacutetodo das quotas constantes ou das quotas degressivas constam do Anexo VII

9 A deduccedilatildeo da reintegraccedilatildeo para cada categoria num ano fiscal eacute calculada mediante a aplicaccedilatildeo da taxa de reinteshygraccedilatildeo prevista para a categoria ao valor reintegrado da categoria no fim do ano fiscal

10 O valor reintegrado de uma categoria no fim de um ano fisshycal eacute o valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior

a) Acrescido do custo de capital dos elementos depreciaacuteshyveis do activo imobilizado corpoacutereo aditado agrave categoria durante o ano fiscal e

b) Diminuiacutedo pela compensaccedilatildeo recebida ou susceptiacutevel de ser recebida pelos elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo da categoria alienados durante o ano fiscal incluindo qualquer compensaccedilatildeo pela perda de tais elementos devida a calamidades naturais ou qualshyquer outra forma involuntaacuteria de perda

11 Quando no fim de um ano fiscal o valor reintegrado de uma categoria de elementos de um sujeito passivo for um montante negativo esse montante eacute incluiacutedo no rendimento do sujeito passivo no ano fiscal sendo zero o valor reinteshygrado

12 Quando no fim de um ano fiscal o valor reintegrado de uma categoria de elementos for inferior a $US 100 eacute permitida uma deduccedilatildeo adicional no ano fiscal igual ao montante desse valor reintegrado sendo o valor reintegrado da cateshygoria de elementos no fim do ano fiscal zero

13 Se todos os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo de uma categoria de elementos forem alienados antes do fim do ano fiscal eacute permitida uma deduccedilatildeo para o montante do valor reintegrado se tiver ocorrido alguma reintegraccedilatildeo da categoria no fim do ano fiscal O valor reintegrado da categoria no fim do ano fiscal eacute zero

14 Quando um elemento depreciaacutevel do activo corpoacutereo for adquirido para apenas ser parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis e parcialmente para outro fim o custo de capital do elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo a ser incluiacutedo

na categoria de elementos eacute proporcionalmente reduzido

15 Se um sujeito passivo reavaliar uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo natildeo eacute permitida qualquer deduccedilatildeo respeitante ao montante

da reavaliaccedilatildeo

16 Satildeo aplicaacuteveis as seguintes regras a um elemento depreshyciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo reintegraacutevel segundo o meacutetodo das quotas constantes e a uma instalaccedilatildeo empreshy

sarial

a) Quando o custo de um elemento depreciaacutevel do activo for inferior a US$ 100 a deduccedilatildeo da reintegraccedilatildeo no ano em que o elemento depreciaacutevel do activo eacute adquishyrido eacute igual ao custo do elemento depreciaacutevel do activo e nenhuma deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo eacute permitida para esse elemento do activo num ano subsequente

b) O custo de um melhoramento renovaccedilatildeo ou reconstrushyccedilatildeo de um elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial deve ser tratado como o custo de um novo elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo com uma vida uacutetil igual agrave vida uacutetil original do elemento depreciaacutevel do activo ou da instalaccedilatildeo

c) Quando o elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial for apenas parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais e parcialmente para outro fim o montante de reintegraccedilatildeo permitido como uma deduccedilatildeo eacute reduzido proporcionalmente agrave utilizaccedilatildeo natildeo empresarial

d) Quando um elemento depreciaacutevel do activo ou instalashyccedilatildeo empresarial for alienado por um sujeito passivo o custo do elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial deve ser reduzido de acordo com as dedushyccedilotildees de reintegraccedilatildeo permitidas nos termos do disposto no presente artigo

17 No caso de um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo acrescentado a uma categoria no uacuteltimo ano fisshycal em que vigorou a legislaccedilatildeo revogada o custo do eleshymento depreciaacutevel do activo natildeo acrescentado agrave categoria nesse ano seraacute acrescentado agrave categoria no primeiro ano fiscal de vigecircncia da presente lei

Artigo 37 Amortizaccedilatildeo de elementos do activo imobilizado incorpoacutereo

e das despesas incorpoacutereas

1 Eacute permitida ao sujeito passivo uma deduccedilatildeo para a amortizashyccedilatildeo dos elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo do sujeito passivo durante o ano fiscal

2 A aquisiccedilatildeo ou custo de criaccedilatildeo bem como o custo de melhoramento ou renovaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo para a utilizaccedilatildeo do sujeito passivo deve ser amortizado individualmente segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa aplicaacutevel especificada no Anexo VII

3 O montante de qualquer despesa incorpoacuterea com uma vida

Seacuterie I N 026 Segullda-Feira 30 de JUllho de 2008 Paacutegilla 2425

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uacutetil superior a um ano suportada por um sujeito passivo no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis deve ser amortizado individualmente segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa especificada no Anexo VII

4 Quando um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou despesa incorpoacuterea eacute apenas parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis o montante permitido como deduccedilatildeo nos termos do disposto no preshysente artigo eacute reduzido na proporccedilatildeo da sua utilizaccedilatildeo natildeo empresarial

5 Quando um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo tishyver sido alienado por um sujeito passivo durante um ano fiscal o custo do elemento do activo deve ser reduzido de quaisquer deduccedilotildees permitidas nos termos do disposto no presente artigo relativamente ao elemento do activo

6 As despesas com uma vida uacutetil superior a um ano suportashydas antes do iniacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis devem ser capitalizadas e individualmente amortizadas segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa especificashyda no Anexo VII

7 O nuacutemero anterior natildeo se aplica ao custo de aquisiccedilatildeo de terreno ou a despesas reintegradas nos termos do artigo 360 ou dedutiacuteveis ao abrigo de qualquer outra disposiccedilatildeo da presente lei

Artigo 380

Reservas ou provisotildees

1 Natildeo eacute permitida nenhuma deduccedilatildeo relativa a qualquer monshytante de lucros retidos pelo sujeito passivo para criar uma reserva ou provisatildeo de despesas ou prejuiacutezos esperados

2 Eacute permitida uma deduccedilatildeo a um banco para a provisatildeo de diacutevidas de cobranccedila duvidosa desde que o montante da provisatildeo tenha sido determinado de acordo com as exigecircnshycias de prudecircncia definidas por instruccedilatildeo da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos

3 O montante da deduccedilatildeo permitida nos termos do nuacutemero anterior eacute definido pelo Ministro das Financcedilas ouvida a Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos

Artigo 390

Diacutevidas incobraacuteveis

1 Eacute permitida a um sujeito passivo uma deduccedilatildeo num ano fisshycal por uma diacutevida incobraacutevel se forem satisfeitas as seshyguintes condiccedilotildees

a) O montante da diacutevida tiver sido previamente incluiacutedo no rendimento tributaacutevel da actiuacutedade do sujeito passivo

b) A diacutevida for cancelada na contabilidade do sujeito passhysivo durante o ano fiscal e

c) O sujeito passivo tiver razotildees fundamentadas para crer que a diacutevida natildeo seraacute recuperada

2 O disposto no presente artigo natildeo se aplica a um banco

autorizado a uma deduccedilatildeo relativa agrave sua provisatildeo de diacutevidas de cobranccedila duvidosa nos termos do no 2 do artigo 38deg

Artigo 400

Contratos a longo prazo

Aplica-se o meacutetodo de percentagem-de-realizaccedilatildeo para detershyminar o lucro anual resultante de um contrato de longo prazo

Artigo 410

Locaccedilatildeo financeira

l Uma locaccedilatildeo financeira eacute tratada como uma venda e aquisishyccedilatildeo do bem ou activo alugado ou arrendado

2 O locador eacute considerado como tendo feito um empreacutestimo ao locataacuterio igual ao preccedilo de aquisiccedilatildeo do bem ou activo e o locataacuterio eacute considerado como o titular do bem ou activo

3 Cada pagamento feito pelo locataacuterio ao locador eacute tratado em parte como um reembolso do capital e em parte como um pagamento de juro

4 A parte do juro seraacute calculada sobre o capital devido no momento em que cada pagamento eacute efectuado

5 Uma locaccedilatildeo eacute financeira se

a) O prazo da locaccedilatildeo incluindo qualquer periacuteodo ao abrishygo de uma opccedilatildeo de renovaccedilatildeo for de 75 da vida uacutetil do bem ou activo para fins de reintegraccedilatildeo

b) O locataacuterio tiver uma opccedilatildeo de aquisiccedilatildeo do bem ou acshytivo por um preccedilo fixo ou detemuacutenaacutevel no termo do prazo da locaccedilatildeo

c) O valor residual estimado do bem ou activo no termo do prazo da locaccedilatildeo for inferior a 20 do seu valor de mercado no iniacutecio da locaccedilatildeo

d) No caso de uma locaccedilatildeo com iniacutecio antes dos uacuteltimos 25 de vida uacutetil do bem ou activo o valor actual dos pagamentos miacutenimos de locaccedilatildeo igualar ou exceder 90 do valor de mercado do bem ou activo no iniacutecio do prashyzo da locaccedilatildeo ou

e) O bem ou activo for concebido especificamente para o locataacuterio e apoacutes o termo do prazo da locaccedilatildeo o bem ou activo natildeo tiver utilidade praacutetica para qualquer outra pessoa aleacutem do locataacuterio

Artigo 420

Ano fiscal alternativo

1 O sujeito passivo de imposto sobre o rendimento que leve a efeito actividades empresariais pode requerer por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria a utilizaccedilatildeo de um periacuteodo de doze meses designado como ano fiscal alternativo difeshyrente do ano fiscal aplicaacutevel para efeitos do presente cashypiacutetulo

2 Um sujeito passivo que tenha sido autorizado a usar ao

Paacutegina 2426 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie J N 026

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abrigo do presente artigo um ano fiscal alternativo pode solicitar por escrito agraveAdministraccedilatildeo Tributaacuteria a alteraccedilatildeo do ano fiscal para outro periacuteodo de doze meses incluindo o ano fiscal

3 O pedido formulado nos termos do disposto nos nos 1 ou 2 do presente artigo deveraacute enunciar as razotildees para o uso de um ano fiscal alternativo ou da alteraccedilatildeo de um ano fisshycal alternativo consoante o caso

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode conceder autorizaccedilatildeo nos tern10S do disposto nos nos 1 ou 2 do presente artigo se considerar que eacute necessaacuterio para a aplicaccedilatildeo eficiente da presente lei

5 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria notifica por escrito o sujeito passivo acerca da sua decisatildeo em relaccedilatildeo agrave solicitaccedilatildeo do sujeito passivo para usar ou alterar um ano fiscal altershynativo

6 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode notificar por escrito a revogaccedilatildeo da autorizaccedilatildeo ao sujeito passivo para utilizar um ano fiscal alternativo

7 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode especificar

a) A data a partir da qual a decisatildeo da Administraccedilatildeo Trishybutaacuteria sobre o pedido formulado ao abrigo do presente artigo produz efeitos sendo o periacuteodo decorrido entre o uacuteltimo dia do anterior ano fiscal e o novo ano fiscal do sujeito passivo tratado como um ano fiscal distinto

b) Quaisquer norn1as transitoacuterias adequadas com vista agrave aplicaccedilatildeo da presente lei a uma parte de um ano fiscal quando o sujeito passivo comece a usar um ano fiscal alternativo ou deixe de usar um ano fiscal alternativo

I

8 Nos casos em que a Administraccedilatildeo Tributaacuteria autorize o uso de um ano fiscal alternativo pelo sujeito passivo todas as referecircncias na presente lei a um determinado ano fiscal devem ser entendidas como referecircncias ao ano fiscal altershynativo em que cessa esse ano fiscal

SECCcedilAtildeO m DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave

DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL

Artigo 43 Prejuiacutezos

1 Se a determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel de um sujeito passivo resultar num prejuiacutezo para um ano fiscal esse prejuiacutezo pode ser deduzido como uma despesa no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal seguinte e subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

2 Se um sujeito passivo tiver suportado um prejuiacutezo referido na aliacutenea c) do arti~o 30deg num ano fiscal o montante desse prejuiacutezo soacute pode ser imputado num ganho referido na aliacutenea b) do nO 3 do artigo 28deg obtido no ano em causa

3 O excedente do prejuiacutezo em relaccedilatildeo ao ganho no ano em

causa pode ser reportado a tiacutetulo de perda no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal seguinte e anos subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

Artigo 44deg Recuperaccedilatildeo de montantes previamente deduzido

Quando uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel preshyviamente deduzidos sejam recuperados por um sujeito passivo o montante recuperado deve ser incluiacutedo como rendimento no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal em que o montante foi recuperado

Artigo 45deg Elementos do activo

1 Para os fins de caacutelculo do rendimento tributaacutevel

a) Qualquer mais-valia resultante da alienaccedilatildeo de um eleshymento do activo eacute o montante da compensaccedilatildeo iliacutequida recebida que exceda o custo desse elemento do activo

b) Qualquer menos-valia resultante da alienaccedilatildeo de um elemento do activo eacute o montante do custo desse eleshymento do activo que exceda a compensaccedilatildeo iliacutequida recebida

2 Com ressalva do disposto no presente artigo bem como nos artigos 36deg e 37deg o custo de um elemento do activo eacute o montante total pago ou suportado por um sujeito passivo na aquisiccedilatildeo criaccedilatildeo ou construccedilatildeo do elemento do activo em que esse montante inclui quaisquer despesas acessoacuterias natildeo dedutiacuteveis suportadas na aquisiccedilatildeo do elemento do activo e o valor de mercado de qualquer compensaccedilatildeo em espeacutecie relativa a esse elemento do activo As despesas natildeo dedutiacuteveis suportadas para alterar ou melhorar um eleshymento do activo devem ser acrescentadas ao custo do elemento do activo

3 Com ressalva do disposto no presente artigo a compensashyccedilatildeo recebida na alienaccedilatildeo de um elemento do activo eacute o montante total recebido ou susceptiacutevel de ser recebido pelo elemento do activo

4 O montante referido no nuacutemero anterior inclui quaisquer despesas acessoacuterias natildeo dedutiacuteveis suportadas na alieshynaccedilatildeo do elemento do activo e o valor de mercado de qualshyquer compensaccedilatildeo em espeacutecie relativa a esse elemento do activo

5 Quando uma parte de um elemento do activo for alienada o custo do elemento do activo deve ser imputado proshyporcionalmente segundo criteacuterios de razoabilidade agrave parte do elemento do activo mantido e agrave parte alienada

6 Quando um elemento do activo for transmitido entre associados numa transacccedilatildeo que natildeo observe o princiacutepio das entidades independentes o transmitente eacute tratado como tendo recebido e o adquirente eacute tratado como tendo entregue o valor de mercado do elemento do activo como compensaccedilatildeo para a transmissatildeo

Seacuterie I N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegia 2427

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SECCcedilAtildeO IV PESSOAS

Artigo 46deg Pessoas singulares

o rendimento tributaacutevel de cada pessoa singular eacute calculado separadameI)te

Artigo 47deg Pessoas colectivas

Uma pessoa colectiva estaacute sujeita a imposto separadamente dos respectivos membros

Artigo 48deg Mudanccedila na titularidade de uma pessoa colectiva

1 No caso de ocorrer uma mudanccedila de 50 ou mais na titularidade subjacente de uma pessoa colectiva qualquer reporte de prejuiacutezos suportados num ano fiscal anterior agrave mudanccedila em causa natildeo eacute permitido como deduccedilatildeo num ano fiscal apoacutes a mudanccedila salvo se a pessoa colectiva

a) Exercer apoacutes a mudanccedila a mesma actividade que exershycia antes da mudanccedila ateacute o prejuiacutezo ser totalmente deduzido e

b) Ateacute o prejuiacutezo ser totalmente deduzido natildeo iniciar neshynhuma nova actividade ou investimento apoacutes a mudanccedila se o objectivo principal da pessoa colectiva ou dos respectivos membros consistir na utilizaccedilatildeo do prejuiacutezo de modo a reduzir o imposto sobre o renshydimento que incidiraacute sobre o rendimento auferido da nova actividade ou investimento

SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO

SOBRE O RENDIMENTO

Artigo 49deg ~onte de rendimento

1 Eacute rendimento auferido em Timor-Leste um montante que seja

a) Rendimento de actividades empresariais com ressalva do disposto na aliacutenea b) levadas a efeito por

i) Um residente em Timor-Leste ou

ii) Um natildeo-residente atraveacutes de um estabelecimento estaacutevel em Timor-Leste conforme enunciado nos termos do disposto no artigo 520

b) Com ressalva do disposto na aliacutenea h) a remuneraccedilatildeo por serviccedilos referidos no artigo 540 desde que a mesma seja paga por uma pessoa residente ou suportada por um estabelecimento estaacutevel de uma pessoa natildeo-resishydente situado em Timor-Leste

c) Rendimento resultante da alienaccedilatildeo de qualquer bem

moacutevel utilizado na obtenccedilatildeo de rendimento em TimorshyLeste como referido nas aliacuteneas a) ou b)

d) Rendimento resultante da locaccedilatildeo de bens imoacuteveis sishytos em Timor-Leste quer tenham beneficiado ou natildeo de melhoramentos ou de qualquer outro interesse ou direito em ou sobre bens imoacuteveis incluindo o direito de pesquisa ou exploraccedilatildeo de recursos naturais em TimorshyLeste

e) Rendimento resultante da alienaccedilatildeo de quaisquer bens ou direitos referido na aliacutenea d) ou da alienaccedilatildeo de qualquer participaccedilatildeo ou direito numa pessoa colectiva cujos elementos do activo consistam total ou parcialshymente em bens ou direitos referidos na aliacutenea d)

f) Um dividendo pago por uma pessoa colectiva residente

g) Juros royalties uma avenccedila de gestatildeo anuidade ou qualquer outro rendimento pago por um residente ou suportado por um estabelecimento estaacutevel de um natildeoshyresidente situado em Timor-Leste ou

h) Rendimento resultante da prestaccedilatildeo de serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

i) Entre dois locais em Timor-Leste

ii) De um local em Timor-Leste para um local fora de Timor-Leste ou

iii) De um local fora de Timor-Leste para um local em Timor-Leste

2 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior qualquer montante tributaacutevel em Timor-Leste nos termos de um tratado fiscal eacute um rendimento auferido em Timor-Leste

3 O rendimento eacute considerado auferido no estrangeiro se natildeo for um rendimento auferido de fonte sita em Timor-Leste

Artigo 50deg Creacutedito de imposto estrangeiro

1 O sujeito passivo residente teraacute direito a creacutedito por qualquer imposto estrangeiro sobre o rendimento pago pelo sujeito passivo relativo a um rendimento auferido no estrangeiro e incluiacutedo no rendimento tributaacutevel do suj eito passivo num ano fiscal sendo o creacutedito designado por creacutedito de imshyposto estrangeiro

2 O creacutedito de imposto estrangeiro seraacute calculado separashydamente para cada paiacutes estrangeiro em que o sujeito passivo aufira rendimentos sendo aplicaacuteveis as regras do artigo anterior na determinaccedilatildeo do paiacutes de que proveacutem o rendishymento e a referecircncia a Timor-Leste deve ser entendida como uma referecircncia ao paiacutes estrangeiro em causa

3 O montante do creacutedito relativo ao rendimento auferido no paiacutes estrangeiro seraacute limitado ao imposto pagaacutevel em TimorshyLeste sobre esse rendimento natildeo sendo permitida a dedushyccedilatildeo nem o reporte para exerciacutecio posterior de qualquer

Paacutegina 2428 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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excesso de creacutedito de imposto estrangeiro

4 O montante de imposto estrangeiro pago deve ser objecto de prova adequada tal como o pagamento feito nos termos de urna liquidaccedilatildeo de imposto de um certificado de retenccedilatildeo na fonte ou de outro documento semelhante aceite pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria para esse fim

Artigo 51deg Prej uIacutezos de fonte estrangeira

1 As despesas dedutiacuteveis suportadas na obtenccedilatildeo de rendimento auferido num paiacutes estrangeiro satildeo imputaacuteveis apenas a esse rendimento

2 Se as despesas globais dedutiacuteveis excederem o rendimento bruto auferido num paiacutes estrangeiro num ano fiscal o montante excedente constitui um prejuiacutezo relativo a esse paiacutes estrangeiro autorizado como deduccedilatildeo em relaccedilatildeo ao rendimento auferido no paiacutes estrangeiro no ano fiscal seshyguinte e nos anos fiscais subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

Artigo 52deg Estabeleci~ento estaacutevel

1 O rendimento tributaacutevel de um natildeo-residente que leva a cashybo actividades empresariais em Timor-Leste atraveacutes de um estabelecimento estaacutevel deve ser calculado tendo como referecircncia o rendimento imputaacutevel

a) Ao estabelecimento estaacutevel

b) A quaisquer vendas efectuadas em Timor-Leste de bens ou mercadoria iguais ou semelhantes aos bens e mercashydorias vendidos atraveacutes do estabelecimento estaacutevel e

c) Quaisquer outras actividades empresariais exercidas em Timor-Leste iguais ou semelhantes agraves efectuadas atraveacutes do estabelecimento estaacutevel

2 Satildeo aplicaacuteveis os seguintes princiacutepios para determinar o rendimento tributaacutevel de um estabelecimento estaacutevel de uma pessoa natildeo-residente situado em Timor-Leste

a) O lucro do estabelecimento estaacutevel deve ser calculado para uma pessoa distinta exercendo actividades idecircnticas ou semelhantes em condiccedilotildees idecircnticas ou semelhantes e trata-se com absoluta independecircncia da pessoa natildeo-residente da qual eacute um estabelecimento estaacutevel

b) Com ressalva do disposto na presente lei pode ser reshyquerida a deduccedilatildeo de despesas contraiacutedas para os fins empresariais do estabelecimento estaacutevel incluindo as despesas de direcccedilatildeo ou despesas gerais de administrashyccedilatildeo suportadas quer em Timor-Leste quer fora do seu territoacuterio

c) Natildeo pode ser requerida qualquer deduccedilatildeo para monshytantes pagos ou que devam ser pagos pelo estabelecishymento estaacutevel agrave respectiva sede ou a outro estabelecishy

mento estaacutevel da pessoa natildeo-residente salvo no caso de reembolso de despesas efectivas suportadas pela pessoa natildeo-residente face a terceiros por meio de

i) Royalties honoraacuterios ou outros pagamentos semeshylhantes pela utilizaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo pelo estabelecimento estaacutevel

ii) Compensaccedilatildeo por quaisquer serviccedilos incluindo serviccedilos de gestatildeo prestados ao estabelecimento estaacutevel

iii) Juros sobre empreacutestimos concedidos ao estabeleshycimento estaacutevel excepto em conexatildeo com uma actividade bancaacuteria

d) Na determinaccedilatildeo do rendimento bruto de um estabelecishymento estaacutevel natildeo seratildeo tidos em atenccedilatildeo os montantes cobrados pelo estabelecimento estaacutevel agrave respectiva sede ou a outro estabelecimento estaacutevel da pessoa natildeoshyresidente salvo no caso de reembolso de despesas efectivatildes suportadas pelo estabelecimento estaacutevel face a terceiros por meio de

i) Royalties honoraacuterios ou outros pagamentos semelhantes peto uso de quaisquer elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo

ii) Compensaccedilatildeo por quaisquer serviccedilos incluindo serviccedilos de gestatildeo prtlstados pelo estabelecishymento estaacutevel

iii) Juros sobre empreacutestimos concedidos pelo estabeshylecimento estaacutevel excepto em conexatildeo com uma actividade bancaacuteria

SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO

Artigo5JO Pagamento de serviccedilos

1 O presente artigo aplica-se a qualquer pessoa que efectue o pagamento de uma importacircncia relativa a serviccedilos prestados em Timor-Leste a urna pessoa que

a) Efectue actividades de construccedilatildeo ou edificaccedilatildeo

b) Preste serviccedilos de consultoria na aacuterea da construccedilatildeo

c) Preste serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

d) Efectue actividades mineiras ou serviccedilos de apoio agrave exshyploraccedilatildeo mineira

2 Exceptuando os casos em que se aplica o disposto no nuacuteshymero seguinte qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que faccedila um pagamento ao qual o presente artigo se aplica deve reter imposto do pagamento iliacutequido agrave taxa prevista para o pagamento no Anexo VIII

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3 O beneficiaacuterio de um pagamento a que o presente artigo se aplica deve reter imposto do pagamento iliacutequido recebido agrave taxa prevista para o pagamento no Anexo VIII se

a) O pagador for uma pessoa singular as Naccedilotildees Unidas ou as suas agecircncias especializadas

b) O beneficiaacuterio for uma pessoa que presta serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

Artigo 54deg Royalties

1 Qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que efectue o pagamento de royalties a um residente ou a um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em Timor-Leste deve reter imposto do montante iliacutequido das royalties pagas agrave taxa de 10

2 Quando a pessoa que efectua o pagamento das royalties eacute uma pessoa singular o beneficiaacuterio do pagamento deve reter imposto do paramento iliacutequido recebido agrave taxa de 10

Artigo 55deg Renda

1 Qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que efectue o pagamento de renda a um residente ou a um estashybelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em TimorshyLeste pela locaccedilatildeo de terreno ou edificios deve reter o imposto do montante iliacutequido da renda paga agrave taxa de 10

2 Quando a pessoa que paga renda pela locaccedilatildeo de terreno ou edificios eacute uma pessoa singular ou quando o pagador eacute as Naccedilotildees Unidas ou suas agecircncias especializadas o beneshyficiaacuterio do pagamento deve reter imposto do pagamento iliacuteshyquido recebido agrave taxa de 10

Artigo 56deg Preacutemios e ganhos do jogo

Qualquer pessoa que efectue o pagamento de um preacutemio

incluindo um ganho de jogo ou preacutemio de lotaria a um residente ou a um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em Timor-Leste deve reter imposto do montante iliacutequido recebido agrave taxa de 10

Artigo 57deg Retenccedilatildeo na fonte de natildeo residentes

Qualquer pessoa que efectue um pagamento a um natildeo-residente de rendimento auferido em Timor-Leste com excepccedilatildeo do pagamento a que se aplica o artigo 52deg deve reter imposto do montante iliacutequido do pagamento agrave taxa de 10

Artigo 58deg Obrigaccedilatildeo relativa agrave retenccedilatildeo de imJgtosto sobre um

pagamento

1 Qualquer pessoa que tenha retido o imposto sobre um pashygamento por si efectuado em conformidade com as disshy

posiccedilotildees da presente secccedilatildeo deve fazer entrega do imposto retido agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de quinze dias apoacutes o fim do mecircs em que o pagamento foi efectuado

2 No momento do pagamento o pagador deve entregar ao beneficiaacuterio do pagamento um recibo de retenccedilatildeo de imshyposto indicando o montante do pagamento efectuado e o montante do imposto retido relativo a esse pagamento

3 Qualquer pessoa que natildeo retenha o imposto sobre um pashygamento por si efectuado em conformidade com as disshyposiccedilotildees da presente secccedilatildeo eacute imediatamente responsaacutevel pelo pagamento do montante do imposto que natildeo foi retido junto da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria e pode exercer o direito de regresso relativamente ao montante em causa junto do beneficiaacuterio do pagamento

4 Qualquer pessoa que nos termos do disposto na presente secccedilatildeo tenha retido imposto sobre um pagamento por si efectuado e tenha feito entrega do imposto retido agrave Autoshyridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria eacute considerada como tendo pago o montante retido ao beneficiaacuterio do pagamento para efeitos de qualquer reclamaccedilatildeo por essa pessoa do pagamento do montante retido

5 Qualquer imposto retido por uma pessoa nos termos do disposto na presente secccedilatildeo sobre um pagamento por si efectuado eacute mantido pela mesma pessoa na qualidade de agente face agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

6 No caso de liquidaccedilatildeo ou falecircncia da pessoa em causa qualquer montante de imposto retido natildeo faz parte dos bens patrimoniais do pagador em liquidaccedilatildeo ou falecircncia e a Adminitraccedilatildeo Tributaacuteria tem preferecircncia na reclamaccedilatildeo do montante relativo ao imposto retido antes de ser feita qualquer distribuiccedilatildeo do patrimoacutenio

Artigo 59deg Auto-retenccedilatildeo de imposto

Todo e qualquer beneficiaacuterio de um pagamento a quem eacute exigida a retenccedilatildeo do imposto sobre o mesmo nos termos da presente secccedilatildeo deve fazer entrega do imposto retido agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de quinze dias apoacutes o fim do mecircs em que o pagamento foi recebido

Artigo 60deg Disposiccedilotildees gerais em mateacuteria de retenccedilatildeo na fonte

1 A presente secccedilatildeo natildeo se aplica a qualquer montante natildeo sujeito a imposto sobre o rendimento

2 O montante do inlpostO retido de um pagamento nos termos da presente secccedilatildeo eacute considerado como rendimento aufeshy

rido pelo beneficiaacuterio do pagamento no momento da retenshyccedilatildeo do imposto

3 Excepto nos casos em que eacute aplicado o artigo 61deg no caso

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de retenccedilatildeo de imposto sobre o rendimento auferido por uma pessoa a mesma beneficia de um creacutedito de imposto relativo a ao montante retido a deduzir do imposto devido pela pessoa em causa respeitante ao rendimento tributaacutevel do ano fiscal em que o imposto foi retido

4 O creacutedito de imposto previsto no presente artigo eacute aplicado nos termos do no 4 do artigo 260

bull

5 O creacutedito de imposto ou a parte do creacutedito de imposto conshycedido relativamente a um ano fiscal e que natildeo seja susshyceptiacutevel de ser creditado nos termos do disposto no n o 4 do artigo 260

relativamente a esse ano eacute considerado imshyposto pago em excesso nos termos do regime juriacutedico para liquidaccedilatildeo do imposto

6 O regime juriacutedico relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imshyposto aplica-se a qualquer montante retido ou que deva ser retido nos termos do disposto na presente secccedilatildeo

7 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode efectuar a liquidaccedilatildeo adishycional de imposto sobre o rendimento devido por uma pesshysoa ou tratar qualquer pagamento em excesso quando essa pessoa recebe rendimentos que natildeo tenham sido correcshytamente sujeitos a retenccedilatildeo na fonte

8 O pagamento do imposto liquidado nos termos do disposto no nuacutemero anterior eacute devido e deve ser pago no prazo de um mecircs a contar da data em que a pessoa recebe a nota de liquidaccedilatildeo

Artigo 610

Retenccedilatildeo do imposto a tiacutetulo definitivo

I O disposto no presente artigo aplica-se

a) Com ressalva do disposto no no 2 aos pagamentos de serviccedilos sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 530

b) Aos preacutemios e ganhos do jogo sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 560

ou aos pagamentos a natildeo-residentes sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 570

ou

c) As royalties sujeitas a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 54 0

ou agraves rendas de terras e edishyficios sujeitas a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 550

mas unicamente se o beneficiaacuterio das royalties ou das rendas for uma pessoa singular

2 O beneficiaacuterio de pagamentos por serviccedilos sujeitos a retenshyccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 530 pode optar pela natildeo aplicaccedilatildeo do presente artigo aos referidos pagamentos mediante notificaccedilatildeo por escrito dirigida agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria sendo esta opccedilatildeo irrevogaacutevel

3 A pessoa que receba um montante a que se aplica o presente artigo e que tenha sido correctamente sujeito a retenccedilatildeo de imposto ao abrigo da presente lei natildeo tem mais nenhuma obrigaccedilatildeo de imposto no que respeita ao imposto sobre o rendimento incidente sobre esses montantes

4 Quando o imposto retido eacute um imposto final sobre o rendishymento do beneficiaacuterio do pagamento nos termos do disshyposto no nuacutemero anterior

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo de imposto relativa ao rendimento sobre o qual o imshyposto incidiu

b) O referido rendimento natildeo eacute englobado com o outro rendimento do beneficiaacuterio para efeitos de determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio

c) Natildeo eacute permitida nenhuma deduccedilatildeo incluindo qualquer deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualshyquer despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do rendimento e

d) Natildeo haacute lugar a qualquer reembolso do imposto relativo ao rendimento em causa

SECCcedilAtildeOvn PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE

O RENDIMENTO

Artigo 62deg Entrega das declaraccedilotildees de imposto sobre o rendimento

1 As pessoas a seguir indicadas devem entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento preenchida devidamente conforme insshytruccedilotildees da Administraccedilatildeo Tributaacuteria na data por ele indishycada a) Qualquer pessoa que deva pagar imposto sobre o rendishy

mento nos termos da presente lei incluindo qualquer pessoa que tenha suportado prejuiacutezos num ano fiscal e

b) Outras pessoas ou categorias de pessoas que aAdminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria venha a indicar

2 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento a quem eacute exigida a entrega de uma declaraccedilatildeo preenchida do imposto sobre rendimento relativa a um ano fiscal agrave Autorishydade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria nos termos do disposto no nuacutemero anterior deve entregar a declaraccedilatildeo ateacute ao uacuteltimo dia do terceiro mecircs apoacutes o fim do ano fiscal

3 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o rendimento de um sujeito passivo exercendo actividades empresariais deve ser acomshypanhada pela declaraccedilatildeo de rendimentos do sujeito passishyvo folha de balanccedilo e declaraccedilatildeo de cash-flo~ ou mapa de fluxo de tesouraria para esse ano fiscal

4 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento pode reshyquerer por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria a prorroshygaccedilatildeo do prazo para entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento

5 O requerimento referido no nuacutemero anterior deve ser acompanhado por uma declaraccedilatildeo do sujeito passivo calculando o montante do imposto sobre o rendimento

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2431

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devido no ano fiscal e pelo documento comprovativo do apuramento do imposto devido

6 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode notificar por escrito aushytorizando a prorrogaccedilatildeo desse prazo de entrega da declarashyccedilatildeo de imposto sobre o rendimento sendo que a autorizaccedilatildeo de prorrogaccedilatildeo do prazo natildeo altera a data de vencimento para o pagamento do imposto

Artigo 63 Data de vencimento do pagamento do imposto sobre o

rendimento

Sem prejuizo do disposto no presente diploma o imposto sobre o rendimento exigiacutevel a um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento relativamente a um ano fiscal eacute devido na data prevista para a entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do sujeito passivo relativa ao ano em causa

Artigo 64 Prestaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento

1 Sem prejuiacutezo do dispo~to no nuacutemero seguinte os sujeitos passivos de imposto sobre o rendimento efectuam pagashymentos em prestaccedilotildees mensais do imposto sobre o rendishymento correspondente a um ano fiscal O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de 05 do volume de negoacutecios total mensal do sujeito passivo

2 O sujeito passivo de imposto cujo volume de negoacutecios toshytal no ano fiscal anterior seja de montante natildeo superior a US$ 1000000 efectua pagamentos trimestrais de imposto sobre os rendimentos respeitantes ao ano em causa As prestaccedilotildees correspondem aos trimestres findos no uacuteltimo dia do terceiro sexto nono e deacutecimo segundo mecircs do ano fiscal sendo o montante de cada prestaccedilatildeo de 05 do volume de negoacutecios total do sujeito passivo no trimestre

3 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento satildeo pagas ateacute ao deacutecimo quinto dia contado a partir do fim do periacuteodo a que se referem

4 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por um sujeito passivo desse imposto num determinado ano fiscal satildeo deduzidas ao imposto sobre o rendimento do sujeito passivo relativo a esse mesmo ano

5 Quando o montante das prestaccedilotildees exceder a obrigaccedilatildeo do sujeito passivo relativa ao imposto sobre o rendimento o excedente eacute considerado imposto pago em excesso

6 Para efeitos do presente artigo o volume de negoacutecios total do sujeito passivo num mecircs natildeo inclui qualquer montante obtido nesse mecircs que seja rendimento isento ou esteja sujeito a retenccedilatildeo na fonte

CAPIacuteTULovm REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS

Artigo 65 Conversatildeo cambial

1 Qualquer montante tido em conta para efeitos da presente

lei deve ser calculado em doacutelares dos Estados Unidos

2 Com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte quando um montante eacute expresso noutra moeda que natildeo o doacutelar dos Estados Unidos esse montante deve ser convertido agrave taxa de cotaccedilatildeo cambial meacutedia da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos aplicaacutevel entre a moeda e o doacutelar dos Estados Unidos na data em que o montante eacute tornado em considerashyccedilatildeo para fins fiscais

3 Com preacutevia autorizaccedilatildeo por escrito da Administraccedilatildeo Tribushytaacuteria um sujeito passivo que leve a cabo actividades empreshysariais pode usar a cotaccedilatildeo cambial meacutedia no ano fiscal ou parte do ano fiscal

Artigo 66 Valor de mercado

1 As entradas em espeacutecie devem ser contabilizadas segundo o justo valor de mercado agrave data em que satildeo tomadas em conta para fins fiscais

2 O justo valor de mercado de um bem ou activo deve ser deshyterminado sem ter em conta qualquer restriccedilatildeo quanto agrave alienaccedilatildeo

Artigo 67 Remuneraccedilotildees isentas

A remuneraccedilatildeo auferida por serviccedilos prestados por pessoas singulares e financiada pelo Fundo de Garantia para TimorshyLeste eacute isenta de imposto sobre os salaacuterios e de imposto sobre o rendimento

CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS

SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES

Artigo 68 Interpretaccedilatildeo do capiacutetulo IX

1 Para efeitos do presente capiacutetulo entende-se por

Aacuterea conjunta de desenvolvimento petroliacutefero a aacuterea referida no Artigo 3deg do Tratado do Mar de Timor

Aacuterea do contrato a aacuterea que eacute objecto de um contrato petroliacuteshyfero e se uma parte dessa aacuterea do contrato for abandonada conforme o disposto num contrato petroliacutefero a aacuterea do conshytrato eacute a aacuterea autorizada originariamente

Autoridade Nomeada a autoridade nomeada referida no Artigo 6deg do Tratado do Mar de Timor

Autorizaccedilatildeo de uso de perco1accedilatildeo tem o significado que lhe eacute atribuiacutedo pela Lei das Actividades Petroliacuteferas de Tirnorshy

-Leste

Coacutedigo o Coacutedigo de Exploraccedilatildeo Mineira do Petroacuteleo acor-

Paacutegina 2432 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N deg26

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dado e adoptado por Timor-Leste e a Austraacutelia ao abrigo do Artigo 7deg do Tratado do Mar de Timor integrando as correcshyccedilotildees alteraccedilotildees ou derrogaccedilotildees que ocorram de tempos a tempos e bem assim os regulamentos e outros actos de aplicashyccedilatildeo do mesmo

Contratante uma pessoa com quem o Ministeacuterio ou a Autoshyridade Nomeada consoante o caso celebrou ou adjudicou um contrato petroliacutefero

Contratante pelo Estado um contratante incorporado seshygundo as leis de Timor-Leste que eacute controlado directa ou indishyrectamente por Timor-Leste

Contrato aprovado um contrato celebrado pelo contratante e aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada conshysoante o caso como parte de um plano de desenvolvimento

Contrato de garantia de desactivaccedilatildeo o contrato de garantia de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroshyliacutefero

Contrato petroliacutefero

a) Um contrato licenccedila ou qualquer outra autorizaccedilatildeo celeshybrado ou adjudicado relativamente a exploraccedilotildees petroliacuteshyferas ou concedido no acircmbito da Lei de Petroacuteleo de TimorshyLeste excepto a autorizaccedilatildeo de uso de percolaccedilatildeo ou

b) Uma autorizaccedilatildeo ou contrato de partilha de produccedilatildeo conshycedido celebrado ou adjudicado ao abrigo do Coacutedigo

Custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados os custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso de acordo com o plano de desactishyvaccedilatildeo previsto ao abrigo do contrato petroliacutefero e com as alteraccedilotildees introduzidas ao longo do tempo

Despesas de desenvolvimento a despesa efectuada apoacutes a aprovaccedilatildeo do plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada com a preparaccedilatildeo de um local ou estaleiro para as operaccedilotildees petroliacuteferas incluindo a perfuraccedilatildeo e o acabamento dos poccedilos de produccedilatildeo e a construccedilatildeo de instalaccedilotildees de produccedilatildeo mas natildeo inclui nenhuma despesa efectuada com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um oleoduto ou com a aquisiccedilatildeo de um activo depreciaacutevel

Despesas de pesquisa as despesas relativas a levantashymentos geoloacutegicos geofisicos e geoquiacutemicos perfuraccedilatildeo de pesquisa ou avaliaccedilatildeo ou estudos de viabilidade e de impacte ambiental efectuadas na conduccedilatildeo de operaccedilotildees petroliacuteferas previamente agrave aprovaccedilatildeo de um plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Gaacutes natural significa todos os hidrocarbonetos em forma gasosa incluindo o gaacutes mineral huacutemido o gaacutes mineral seco o gaacutes associado e o gaacutes residual que pennaneccedila depois da extracshyccedilatildeo de hidrocarbonetos liacutequidos do gaacutes huacutemido com excepccedilatildeo do petroacuteleo bruto

Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste a Lei das Actividades Petroliacuteshyferas em Timor-Leste de 2004 com as correcccedilotildees alteraccedilotildees

e inclui quaisquer regulamentos aprovados ao abrigo da mesma lei

Ministeacuterio o Ministeacuterio responsaacutevel em cada momento pela administraccedilatildeo da Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste

Operaccedilotildees petroliacuteferas as actividades autorizadas ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Petroacuteleo bruto o petroacuteleo mineral bruto e todos os hidrocarshybonetos liacutequidos no seu estado natural ou obtidos atraveacutes do gaacutes natural por condensaccedilatildeo ou extracccedilatildeo

Plano de desactivaccedilatildeo o plano de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Plano de desenvolvimento o plano para desenvolvimento e produccedilatildeo de recursos petroliacuteferos na aacuterea do contrato aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Ponto de exportaccedilatildeo do campo o momento ou o local a partir do qual o petroacuteleo de uma aacuterea do contrato sai desta aacuterea ou o momento ou local anterior em que eacute carregado ou entra para uma embarcaccedilatildeo oleoduto ou outro meio de transshyporte para ser transportado a partir da aacuterea do contrato

Reservas a quantidade estimada de petroacuteleo que poderaacute ser extraiacuteda com lucro tratada transformada e vendida em condishyccedilotildees econoacutemicas normais e previsiacuteveis

Serviccedilos inclui a locaccedilatildeo de equipamento

Subcontratante qualquer pessoa que directa ou indirectashymente fornece bens ou presta serviccedilos a um contratante relatishyvamente a operaccedilotildees petroliacuteferas e

Transacccedilatildeo segundo o princiacutepio das entidades indepenshydentes uma transacccedilatildeo entre partes que observem esse princiacutepio

2 Em caso de discrepacircncia entre este capiacutetulo e os outros capiacutetulos da presente lei este capiacutetulo prevalece

Artigo 69deg Acircmbito de aplicaccedilatildeo

O presente capiacutetulo aplica-se ao territoacuterio de Timor-Leste incluindo o seu mar territorial e agrave sua zona econoacutemica exclusiva e plataforma continental relativamente aos quais segundo o direito internacional Timor-Leste tem direitos de soberania para finalidades de pesquisa e exploraccedilatildeo dos seus recursos natushyrais e aplica-se agrave Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacuteshyfero com excepccedilatildeo da aacuterea coberta pelos Contratos de Partilha de Produccedilatildeo indicadas no Anexo F do Tratado do Mar de Timor

SEcccedilAtildeon REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO

Artigo 70 Tributaccedilatildeo dos contratantes subcontratantes e outras

pessoas

derrogaccedilotildees ou substituiccedilotildees que ocorram ao longo do tempo Um Contratante e um Subcontratante e qualquer pessoa que

Seacuterie N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2433

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receba uma quantia como contrapartida de bens e serviccedilos fornecidos ao Contratante e Subcontratante estatildeo sujeitos a imposto nos termos da presente lei e de acordo com as alterashyccedilotildees introduzidas neste Capiacutetulo

SEcccedilAtildeom IMPOSTOS INDIRECTOS

Artigo 71 Impostos indirectos

l O imposto sobre o valor acrescentado que Timor-Leste pode lanccedilar ao abrigo do Tratado do Mar de Timor na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero continua a aplishycar-se nessa Aacuterea

2 A taxa do imposto sobre serviccedilos aplicaacutevel agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos designados a um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 12

3 A taxa do imposto soble vendas aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteshyferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroshyliacutefero eacute de 6

4 A taxa dos direitos aduaneiros de importaccedilatildeo aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 6

SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Artigo 72 Taxa de tributaccedilatildeo

1 A taxa do imposto sobre as sociedades aplicaacutevel a um Contratante relativamente a um ano fiscal eacute de 30

2 As taxas do imposto sobre salaacuterios de empregados de um Contratante satildeo as constantes do Anexo IX

3 Um Contratante natildeo obteraacute qualquer rendimento ou ganho de capital nem incorreraacute em quaisquer prejuiacutezos para efeishytos de imposto sobre o rendimento em resultado da decisatildeo de Timor-Leste de participar em Operaccedilotildees Petroliacuteferas atraveacutes de um Contratante pelo Estado ao abrigo do artigo 22deg da Lei das Actividades Petroliacuteferas

Artigo 73 Limites agraves deduccedilotildees

1 Com ressalva do disposto no no 4 do presente artigo qualshyquer montante que o Contratante possa deduzir ao abrigo da presente lei em relaccedilatildeo agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas por ele conduzidas numa Aacuterea do Contrato num ano fiscal soacute eacute dedutiacutevel do rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

2 Se em qualquer ano fiscal as deduccedilotildees totais permitidas a um Contratante relativas agraves Operaccedilotildees petroliacuteferas conduzidas numa Aacuterea do Contrato excederem o total de

rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas na Aacuterea do Contrato o excesso eacute reportado para o ano fiscal seguinte e aceite como deduccedilatildeo do rendimento bruto resultante de tais Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

3 Qualquer montante natildeo deduzido ao abrigo do n deg 2 do preshysente artigo eacute reportado para o ano fiscal seguinte e permishytida a sua deduccedilatildeo nesse ano segundo o disposto no nuacuteshymero anterior e nos exerciacutecios seguintes ateacute que o excesso tenha sido totalmente deduzido ou cessem as Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato

4 Se um Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP originaacuterio respeitante agrave Aacuterea Conjunta de Desenshyvolvimento Petroliacutefero de que eacute adjudicataacuterio o Contratante tiver sido celebrado ou adjudicado antes da entrada em vigor da presente lei mas cessar a sua vigecircncia e se for celebrado ou adjudicado um novo Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP subsequente ao mesmo Contratante quaisquer prejuiacutezos do Contratante apurados no momento da cessaccedilatildeo de vigecircncia do CPP originaacuterio satildeo dedutiacuteveis ao abrigo do presente artigo sendo reportashydos para o primeiro ano fiscal respeitante agrave actividade do Contratante relativa agrave Aacuterea do Contrato cobelia pelo CPP subsequente desde que

a) Toda a aacuterea geograacutefica coberta pela Aacuterea do Contrato do CPP subsequente faccedila parte da Aacuterea do Contrato originaacuterio e

b) O CPP subsequente tenha iniciado a sua vigecircncia imediashytamente apoacutes a cessaccedilatildeo da vigecircncia do CPP originaacuterio

Artigo 74 Deduccedilatildeo de Juros

1 Natildeo obstante o disposto na aliacutenea k) do artigo 31 deg e com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte o Contratante pode deduzir os encargos com juros suportados em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteferas

2 O montante total de encargos com juros que pode ser deshyduzido pelo Contratante em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteshyferas num ano fiscal natildeo excede o equivalente agrave soma dos juros percebidos pelo Contratante nesse ano mais 25 do rendimento liacutequido do Contratante excluiacutedos os juros percebido no mesmo ano O rendimento liacutequido do Contrashytante excluiacutedos os juros eacute o rendimento iliacutequido anual do Contratante exceptuados os rendimentos de juros menos o valor total das deduccedilotildees permitidas ao Contratante no ano em causa excluiacuteda a deduccedilatildeo de encargos com juros

3 O montante de encargos comjuros natildeo deduzidos num deshyterminado ano fiscal em virtude do disposto no ndeg 2 do presente artigo pode ser reportado para o ano fiscal seshyguinte a tiacutetulo de encargos com juros suportados pelo Contratante

4 O valor reportado nos termos do nuacutemero anterior pode ser reportado durante um periacuteodo maacuteximo de cinco anos fiscais Se o sujeito passivo reportar encargos com~ros por um periacuteodo superior a um ano fiscal o encargo com juros suportado no primeiro ano fiscal eacute deduzido primeiro

Paacutegina 2434 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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Artigo 75 Imputaccedilatildeo de despesas

Se o Contratante for um natildeo-residente com um estabelecimento estaacutevel em Timor-Leste o montante dedutiacutevel das Despesas da Sede num ano fiscal ao abrigo da aliacutenea b) do no 2 do Artigo 52deg natildeo excederaacute 2 das despesas totais dedutiacuteveis com excepccedilatildeo das despesas que originam deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo do estabelecimento estaacutevel nesse ano fiscal excluindo as Despesas da Sede

Artigo 76 Reserva de custo de desactivaccedilatildeo e despesas de desactivaccedilatildeo

1 Natildeo obstante o disposto no artigo 38deg a provisatildeo constishytuiacuteda pelo Contratante para a reserva de custos de desactishyvaccedilatildeo relativos agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contrashytante respeitante ao mesmo ano fiscal A provisatildeo constishytuiacuteda pode ser deduzida a partir do ano fiscal em que as estimativas dos montantes exigidos para financiar um Plano de Desactivaccedilatildeo sejam imputadas pela primeira vez a tiacutetulo de custo recuperaacutevel ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

2 A provisatildeo de custos de desactivaccedilatildeo eacute calculada por refeshyrecircncia aos Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados e o montante acumulado na provisatildeo respeitante a um ano fiscal eacute o montante determinado para esse ano ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

3 As despesas de Desactivaccedilatildeo efectuadas por um Contrashytante num ano fiscal designado ano fiscal corrente natildeo satildeo dedutiacuteveis salvo na medida em que o montante total das despesas de desactivaccedilatildeo efectuadas pelo Contratante no ano fiscal corrente e nos anos fiscais anteriores exceda o montante calculado de acordo com a seguinte foacutermula

(A+B)-C

Em que

A eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no no 1 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

B eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no nO 3 do presente Artigo em anos fiscais anteriores e

C eacute o montante total incluiacutedo no rendimento bruto do Conshytratante nos termos do disposto no no 4 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

4 Se num determinado ano fiscal o montante total dedutiacutevel ao abrigo do presente artigo exceder os Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados o montante excedente eacute incluiacutedo nos rendimentos brutos do Contratante no ano fiscal em que esse montante em excesso ocorrer

Artigo 77 Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo

1 Sem prejuiacutezo das modificaccedilotildees introduzidas no presente artigo e no artigo 78deg um Contratante deve reintegrar e amortizar todos os elementos depreciaacuteveis do activo

imobilizado corpoacutereo e incorpoacutereo nos termos do disposto nos artigos 36deg e 37deg agraves taxas estabelecidas no Anexo X

2 As Despesas de Pesquisa efectuadas ao abrigo de um Conshytrato Petroliacutefero satildeo tratadas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas nos termos do Contrato ou a cinco anos consoante o periacuteodo que for menor

3 As Despesas de Desenvolvimento efectuadas ao abrigo de um Contrato Petroliacutefero satildeo consideradas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteferas segundo o Contrato ou a dez anos consoante o periacuteodo que for menor

4 As Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento satildeo amortishyzadas segundo o meacutetodo das quotas constantes de acordo com o artigo 37deg

5 Sem prejuiacutezo do disposto nos artigos 36deg e 37deg um elemento depreciaacutevel do activo adquirido criado ou construiacutedo pelo Contratante antes da produccedilatildeo comercial eacute susceptiacutevel de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo a partir do iniacutecio da proshyduccedilatildeo comercial considerando-se que a produccedilatildeo comershycial tem iniacutecio no primeiro dia do primeiro periacuteodo de trinta dias consecutivos durante os quais o niacutevel meacutedio da produshyccedilatildeo distribuiacuteda para venda tomando como referecircncia os vinte e cinco dias de produccedilatildeo mais elevada do periacuteodo de trinta dias atinja um niacutevel de produccedilatildeo regular distribuiacuteda para venda segundo avaliaccedilatildeo da Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes parecer do Ministeacuterio oft da Autoridade Nomeada consoante o caso

6 No ano fiscal em que tiver iniacutecio a produccedilatildeo comercial o montante dedutiacutevel das reintegraccedilotildees e amortizaccedilotildees de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado adquiridos criados ou construiacutedos por um Contratante antes da primeira produccedilatildeo comercial eacute calculado de acordo com a seguinte foacutermula

AXBC

Em que

A eacute a deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo permitida se a produccedilatildeo comercial tiver tido iniacutecio no primeiro dia do ano fiscal

B eacute o nuacutemero de dias contados a partir do iniacutecio da produccedilatildeo comercial ateacute ao fim do ano fiscal em que a produccedilatildeo comercial tiver iniacutecio e

C eacute o nuacutemero de dias no ano fiscal

Artigo 78deg Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo de campos pequenos

I O presente artigo aplica-se a um Contratante se segundo o Plano de Desenvolvimento de Operaccedilotildees Petroliacuteferas se prevecirc que 80 ou mais das Reservas satildeo produzidas

Seacuterie N deg 16 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2435

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dentro de cinco anos a partir da data de iniacutecio da produccedilatildeo comercial tal como determinado pelo ndeg 5 do artigo 77deg A estimativa das Reservas deve ser aprovada pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

2 Um contratante a quem se aplique o presente artigo pode optar pela reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo dos elementos depreciaacuteveis do activo incluindo Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento segundo o meacutetodo das unidades de proshyduccedilatildeo

3 A reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo de um elemento depreciaacutevel do activo segundo o meacutetodo das unidades de produccedilatildeo num ano fiscal eacute calculada de acordo com a seguinte foacutermula

A B

Em que

A eacute o custo do elemento do activo reduzido pelas deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo totais relativas ao elemento do activo permitidas nos anos fiscais anteriores e

B eacute a proporccedilatildeo que a produccedilatildeo de petroacuteleo nesse ano ocupa no total de Reservas estimadas que existem no comeccedilo do ano

4 A opccedilatildeo a que se refere o no 2 do presente artigo aplica-se a todos os elementos depreciaacuteveis do activo utilizados nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas mencionadas no no 1 do presente artigo A opccedilatildeo deve ser feita no acircmbito do Plano de Desenshyvolvimento e depositada junto do Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes aprovaccedilatildeo do Plano de Desenvolvimento

5 Se um Contratante tiver mais de um Plano de Desenvolvishymento para uma Aacuterea do Contrato o presente Artigo aplicashyse separadamente a cada Plano de Desenvolvimento

Artigo 79deg Transmissatildeo de direito ou de participaccedilatildeo no contrato

petroliacutefero

Caso um Contratante transmita um direito ou uma participaccedilatildeo num Contrato Petroliacutefero

a) O Contratante adquirente do direito ou da participaccedilatildeo continua a amortizar qualquer Despesa de Pesquisa ou de Desenvolvimento segundo o meacutetodo adoptado pelo Conshytratante originaacuterio e

b) Os procedimentos previstos nos artigos 36deg e 37deg aplicamshyse a quaisquer outros elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo segundo as taxas definidas no Anexo X

Artigo 80deg Valor do petroacuteleo

1 O petroacuteleo eacute avaliado no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo numa base free on board (fob) ou em condiccedilotildees equivashylentes

2 O valor do Petroacuteleo Bruto

a) No caso de venda fob ou em condiccedilotildees equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido obsershyvado o princiacutepio das entidades independentes eacute o preccedilo a pagar por ele

b) No caso de venda segundo condiccedilotildees que natildeo sejam fob ou equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido observado o princiacutepio das entidashydes independentes eacute o preccedilo a pagar por ele deduzido da proporccedilatildeo justa e razoaacutevel desse preccedilo que diga respeito ao transporte e agrave entrega do petroacuteleo a jusante do Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo ou

c) No caso de venda em circunstacircncias diferentes das enunciadas nas aliacuteneas a) e b) do no 2 do presente arshytigo eacute o preccedilo que teria sido pago tendo em conta toshydas as circunstacircncias relevantes e transacccedilotildees semeshylhantes efectuadas segundo o princiacutepio das entidades independentes

3 O valor do Gaacutes Natural eacute o preccedilo a pagar ao abrigo do Contrato Aprovado ou segundo o disposto no Plano de Desenvolvimento ou num Contrato Petroliacutefero e ajustado segundo criteacuterios de justiccedila e razoabilidade de modo a reflectir o ponto de avaliaccedilatildeo a que se refere o no 1 do preshysente artigo

4 Para efeitos do presente artigo o preccedilo a pagar eacute o seu resshypectivo valor ou que seria pago pelo comprador se o petroacuteshyleo fosse entregue pelo Contratante e recebido pelo comshyprador sem qualquer compensaccedilatildeo de montantes relativos a eventuais creacuteditos ou reclamaccedilotildees de eventuais creacuteditos por parte do comprador e sem retenccedilotildees de qualquer natureza

Artigo 81deg Retenccedilatildeo do imposto na fonte

1 Um Contratante ou Subcontratante que pague ou coloque agrave disposiccedilatildeo de uma pessoa que natildeo seja um trabalhador por conta de ouhem montantes respeitantes agrave remuneraccedilatildeo de serviccedilos contratados para as Operaccedilotildees Petroliacuteferas e prestados no territoacuterio de Timor-Leste deve reter imposto na fonte agrave taxa de 6 do montante bruto pago

2 Considera-se que o Estado da fonte do rendimento da presshytaccedilatildeo de serviccedilos eacute o territoacuterio de Timor-Leste se o rendishymento for pago por uma pessoa residente em Timor-Leste ou por um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente localizado em Timor-Leste

3 Se for pago um montante global relativamente a serviccedilos e bens esse montante eacute considerado como tendo sido pago por serviccedilos prestados se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria assim o entender segundo criteacuterios de razoabilidade e tendo em conta todas as circunstacircncias

4 Se um montante a que se refere o no 1 do prestWte artigo tiver sido correctamente objecto de retenccedilatildeo na fonte a retenccedilatildeo do imposto relativa a esses montantes constitui

Paacutegilla 2436 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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uma retenccedilatildeo definitiva sobre o rendimento do beneficiaacuterio d) A declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Conshy

e tratante respeitante ao ano fiscal anterior for objecto de correcccedilotildees mesmo que seja o proacuteprio Contratante a

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo apresentar tais correcccedilotildees ou de imposto sobre o rendimento bruto sobre o qual o imposto incidiu e) Houver uma mudanccedila na situaccedilatildeo do Contratante

b) O referido rendimento bruto natildeo eacute englobado com o 5 No que diz respeito ao primeiro ano fiscal o montante de outro rendimento bruto do beneficiaacuterio para efeitos da

cada prestaccedilatildeo a pagar pelo Contratante eacute de um doze avosdeterminaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio (112) do montante de imposto sobre o rendimento estimado

c) Natildeo eacute pemutida nenhuma deduccedilatildeo incluindo a deduccedilatildeo pelo Contratante para aquele ano fiscal O Contratante deve de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualquer apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do renshy imposto sobre o rendimento relativa ao primeiro ano fiscal dimento bruto ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira presshy

taccedilatildeo do ano 5 O disposto no artigo 58deg aplica-se ao montante retido ou

que deva ser objecto de retenccedilatildeo ao abrigo do presente 6 A estimativa apresentada nos termos do disposto no nuacutemero artigo anterior eacute vaacutelida para todo o primeiro ano fiscal salvo se o

Contratante apresentar uma estimativa revista A estimativa 6 O disposto nos artigos 53deg e 54deg natildeo se aplica a nenhum revista aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto

montante a que se aplique o presente artigo sobre o rendimento desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de

Artigo 82 qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimashyPrestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento tiva revista deve ser pago pelo Contratante juntamente

com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da 1 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento a pagar por estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em

um Contratante satildeo calculadas ao abrigo do presente artigo excesso eacute compensado contra futuras prestaccedilotildees devidas natildeo se aplicando o artigo 64deg de imposto sobre o rendimento

2 O Contratante deve pagar o imposto sobre o rendimento 7 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees sobre o rendimento conforme exigido no no 5 do presente do imposto sobre o rendimento satildeo devidas no deacutecimo artigo o valor estimado do imgosto sobre o rendimento quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute detershy

minado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida 3 Sem prejuiacutezo do disposto nos nos 4 e 5 do presente artigo para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashy

o montante de cada prestaccedilatildeo relativamente a um ano fisshy tante em conformidade com o disposto no nuacutemero anteshycal eacute de um doze avos (11 12) da obrigaccedilatildeo do imposto rior sobre o rendimento do Contratante respeitante ao ano fisshycal anterior O montante de qualquer prestaccedilatildeo vencida 8 Caso a estimativa do Contratante incluindo a estimativa reshyantes do prazo de entrega da declaraccedilatildeo do imposto sobre vista acerca do imposto sobre rendimento relativa ao prishyo rendimento relativa ao ano fiscal anterior corresponde meiro ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a ao maior dos seguintes montantes final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto

sobre o rendimento cuja diferenccedila eacute designada por defishya) O montante da prestaccedilatildeo de imposto paga no uacuteltimo cit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanshy

mecircs do ano fiscal anterior ou ccedilatildeo

b) O montante correspondente agrave meacutedia das prestaccedilotildees de a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia imposto pagas no ano fiscal anterior grave 50 do deficit de imposto ou

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode determinar o montante b) Em qualquer outro caso 10 do deficit de imposto das prestaccedilotildees de imposto se

9 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) a) O Contratante tiver sofrido prejuiacutezos no ano fiscal anteshy do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshy

rior e pretender reportaacute-los para o ano fiscal corrente vencida de que a razatildeo para o deficit de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Conshy

b) O Contratante obtiver rendimentos natildeo perioacutedicos tratante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis

c) O Contratante entregar a sua declaraccedilatildeo de imposto ao elaborar a estimativa sobre o rendimento relativa ao ano fiscal anterior depois do termo do prazo legal mesmo que lhe tenha sido conshy lO As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por cedido um prazo mais alargado para a entrega dessa um Contratante relativas a um ano fiscal satildeo creditadas declaraccedilatildeo contra a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Con-

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tratante relativa a esse ano Se o montante total de prestashyccedilotildees pagas exceder a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do Contratante relativa a esse ano o excesso natildeo eacute reembolsado mas eacute creditado contra as prestaccedilotildees do imshyposto devidas pelo Contratanteacute no ano fiscal seguinte

SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR

Artigo 83 Incidecircncia do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

1 O Contratante que tenha um saldo positivo de receitas liacuteshyquidas acrescidas relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal fica sujeito ao pagamento de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Conshytratante num ano fiscal eacute calculado de acordo com a seshyguinte foacutermula

P x225(l-r)

Emque

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades indicada no ndeg I do artigo 720

bull

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar previsto no preshysente artigo acresce ao imposto sobre o rendimento que incide sobre o rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal

4 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago por um Conshytratante eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal em que o imposto for pago

Artigo 84deg Receitas Liacutequidas acrescidas

1 As receitas liacutequidas acrescidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo calculadas de acordo com a seguinte foacutermula

laquoA x 1165) - (I xCI-r))) + B

Em que

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no final do ano fiscal anterior

B satildeo as receitas liacutequidas do Contratante relativas a Operashyccedilotildees Petroliacuteferas no ano fiscal corrente

eacute a despesa com juros e outros encargos financeiros pagos pelo Contratante respeitantes a operaccedilotildees petroliacuteferas no ano fiscal corrente e consta da foacutermula como um nuacutemero negativo e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades especificada no artigo 73deg

2 Se for devido imposto sobre o petroacuteleo suplementar pelo Contratante num determinado ano fiscal o valor das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante no fim daquele ano eacute considerado de zero para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano seguinte

3 Se o componente (A x 1165) da foacutermula constante do n 1 do presente artigo for negativo num determinado ano fiscal a subtracccedilatildeo do componente (I x (l-r)) nesse ano natildeo pode reduzir o valor de laquoA x 1165) - (I x (l-r))) a um valor inferior a A O valor de um eventual excedente natildeo pode ser reportado para anos fiscais anteriores ou posteriores

Artigo 850

Receitas liacutequidas

As receitas liacutequidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo as receitas brutas do Contratante nesse ano relativas a tais Operaccedilotildees menos o total das despesas dedutiacuteveis do Contratante nesse ano e relativas agraves mesmas Operaccedilotildees As receitas liacutequidas de um Contratante num ano fiscal podem ter valor negativo

Artigo 86 Receitas brutas

1 As receitas brutas do Contratante num ano fiscal relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas resultam da soma dos seguintes valores

a) Os rendimentos brutos obtidos para efeitos de imposto sobre o rendimento num ano fiscal relativamente agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas incluindo os montantes recebidos de locaccedilatildeo ou concessatildeo de direitos de uso de propriedade excluindo os rendimentos de juros

b) A contrapartida recebida pelo Contratante num ano fisshycal pela alienaccedilatildeo ou cessatildeo destruiccedilatildeo ou perda de bens ou de elementos do activo incluindo materiais equipamentos maquinaria instalaccedilotildees e propriedade ou direitos intelectuais utilizados nas Operaccedilotildees Petroshyliacuteferas caso a despesa efectuada na aquisiccedilatildeo desses elementos do activo tenha sido deduzida no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

c) Qualquer montante recebido pelo Contratante num ano fiscal em virtude do fornecimento de informaccedilotildees ou dados obtidos em qualquer pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo relativos a Operaccedilotildees Petroliacuteferas caso a desshypesa efectuada com a pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo tenha sido deduzida anteriormente no caacutelculo das receishytas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

d) Qualquer outro montante recebido pelo Contratante num ano fiscal que constitua um reembolso restituiccedilatildeo ou ressarcimento de um montante deduzido anteriorshymente no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal f

e) Caso elementos do activo patrimonial tenham sido des-

Paacutegina 2438 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N o 26

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truiacutedos ou perdidos por um Contratante qualquer comshypensaccedilatildeo indemnizaccedilatildeo ou reparaccedilatildeo de danos receshybida pelo Contratante relativa a esses elementos do activo no acircmbito de uma apoacutelice de seguro de um acordo de indemnizaccedilatildeo de um acordo de outra natushyreza ou de uma decisatildeo judicial

2 Natildeo obstante o disposto no nuacutemero anterior e sem prejuiacutezo do disposto no artigo 88deg as receitas brutas do Contratante natildeo abrangem os montantes recebidos ou obtidos a tiacutetulo de contrapartida pela transmissatildeo de direito ou participaccedilatilde nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante a que se refere o no 1 do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel a Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute incluiacuteda nas receitas brutas do Contratante para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parshycela que diz respeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 87middot Despesas dedutiacuteveis

1 O total das despesas dedutiacuteveis do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas eacute a soma dos seguintes valores

a) Qualquer despesa relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas efectuada pelo Contratante num ano fiscal e autorishyzada como deduccedilatildeo desde que natildeo consista em dedushyccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo na determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel incluindo juros e encargos financeiros

b) Qualquer despesa de capital efectuada pelo Contratante num ano fiscal com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um elemento do activo corpoacutereo ou incorpoacutereo para utilizashyccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

c) Qualquer despesa de exploraccedilatildeo efectuada pelo Conshytratante num ano fiscal relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas

d) Um montante correspondente ao imposto sobre o rendishymento das sociedades de Timor-Leste devido pelo Contratante num ano fiscal calculado pela aplicaccedilatildeo da taxa desse imposto consagrada no artigo 72deg ao rendimento anual tributaacutevel do Contratante antes da deduccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 Natildeo obstante o disposto no nO I do presente artigo e sem prejuiacutezo do estabelecido no artigo 88deg as despesas dedutiacuteshyveis do Contratante natildeo incluem qualquer montante desshypendido a tiacutetulo de contrapartida pela aquisiccedilatildeo de qualquer direito ou participaccedilatildeo em Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante referido no nO I do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute considerada como despesa dedutiacutevel no caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parcela que diz resshypeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 88 Transmissatildeo de direito ou participaccedilatildeo em operaccedilotildees

petroliacuteferas

1 Caso a totalidade dos direitos ou das participaccedilotildees do Conshytratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas seja alienada ou transshymitida a outro Contratante considera-se que o Contratante adquirente relativamente aos direitos ou participaccedilotildees tem as mesmas receitas brutas e despesas dedutiacuteveis que o Contratante transmitente detinha imediatamente antes da transmissatildeo Para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorre a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante transmitente no encerramento do ano fisshycal anterior satildeo consideradas como receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativas a esse ano fiscal anterior

2 Caso seja transmitida apenas uma parte dos direitos ou parshyticipaccedilotildees do Contratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas a outro Contratante

a) O Contratante adquirente eacute considerado em relaccedilatildeo agrave parte transmitida como tendo as mesmas receitas brutas e as mesmas despesas dedutiacuteveis que o Conshytratante transmitente tinha em relaccedilatildeo agrave totalidade dos seus direitos ou participaccedilotildees imediatamente antes da transmissatildeo multiplicada pelo factor percentual de transmissatildeo e

b) Para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorreu a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Conshytratante transmitente no en~erramento do ano fiscal anterior multiplicadas pelo factor percentual de transshymissatildeo satildeo tratadas como as receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativamente ao ano fiscal anterior

3 Nos termos do presente artigo entende-se por factor pershycentual de transmissatildeo a percentagem do direito ou particishypaccedilatildeo alienada ou transmitida pelo Contratante que deteacutem um direito ou participaccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas divishydida pela percentagem total do direito ou participaccedilatildeo desse Contratante nas Operaccedilotildees antes da transmissatildeo

Artigo 89 Procedimento relativo ao imposto sobre o petroacuteleo

suplementar

I Um Contratante que esteja a executar Operaccedilotildees Petroliacuteferas num determinado ano fiscal deve apresentar agrave Adminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a esse ano

2 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relashytiva a um ano fiscal deve ser apresentada do mesmo modo e na mesma data que a declaraccedilatildeo anual de imposto sobre o rendimento do Contratante relativa a esse ano

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativo a um ano fiscal torna-se exigiacutevel e deve ser pago pelo Contratante

Seacuterie l N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2439

Jornal da Repuacuteblica

na mesma data em que o imposto sobre o rendimento do Contratante relativo ao mesmo ano se tome exigiacutevel e deva ser pago

4 Sem prejuiacutezo do disposto no artigo seguinte a presente lei aplica-se com eventuais alteraccedilotildees necessaacuterias

a) Agrave liquidaccedilatildeo e cobranccedila do imposto sobre o petroacuteleo suplementar e agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees relacionadas com a violaccedilatildeo de deveres legais respeitantes ao mesmo imshyposto aos deveres de manutenccedilatildeo de registos e a acccedilotildees de fiscalizaccedilatildeo

b) A recursos interpostos relativos agrave liquidaccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar ou relativos agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees e

c) A requerimentos ou pedidos de reembolso de imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago em excesso

5 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperatatildeo do imposto aplica-se ao Imposto sobre o Petroacuteleo Sur lementar considerando que

a) A referecircncia a imposto inclui o imposto sobre o petroacuteshyleo suplementar e

b) A referecircncia a declaraccedilatildeo de imposto inclui a declashyraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja apresentaccedilatildeo eacute exigida pelo no I do presente artigo

Artigo 90deg Prestaccedilatildeo do imposto sobre petroacuteleo suplementar

1 O Contratante deve pagar o imposto sobre o petroacuteleo supleshymentar de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar satildeo devidas no deacutecimo quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem

2 O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de um doze avos (112) do montante do imposto sobre o petroacuteleo suplementar estimashydo pelo Contratante como exigiacutevel naquele ano fiscaL Todos os Contratantes devem apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa ao ano fiscal ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira prestaccedilatildeo do ano

3 A estimativa apresentada nos termos do disposto no no 2 do presente artigo eacute vaacutelida para todo o ano fiscal a natildeo ser que o Contratante apresente uma estimativa revista agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa revista respeitante a um ano fiscal aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimativa revista deve ser pago pelo Conshytratante juntamente com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em excesso deve ser compensado conshytra futuras prestaccedilotildees devidas de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

4 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar conforme exigido no no 2 o valor estimado do imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute determishynado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashytante em conformidade com o disposto no no 3 do presente artigo

5 Caso a estimativa do Contratante incluindo uma estimativa revista acerca do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a um ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja diferenccedila eacute designada de deficit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanccedilatildeo

a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia grave 50 do deficit de imposto ou

b) Em qualquer outro caso 10 do deacutefice de imposto

6 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshyvencida de que a razatildeo para o deacutefice de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Contrashytante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis ao elaborar a estimativa

CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Artigo 91deg Disposiccedilotildees fiscais de outras leis

Nenhum imposto ou direito aduaneiro vigora em Timor-Leste a menos que esteja incluiacutedo ou seja autorizado pela presente lei

Artigo 92deg Regulamentaccedilatildeo

O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto consta de Decreto-Lei

Artigo 93deg Revogaccedilatildeo

1 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET N 0 2200 I de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas e a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo satildeo revoshygados pela presente lei

2 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte a Lei de Imposto sobre o Rendimento aplishycaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNshyTAETno 11999 de 27 de Novembro eacute revogadil a partir da entrada em vigor do presente lei

3 Natildeo obstante o disposto nos nO S I e 2 do presente artigo

Paacutegilla 2440 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

Jornal da Repuacuteblica

-o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET No 2 2001 de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo e a Lei de Imposto sobre o Rendishymento aplicaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNTAETno 11999 de 27 de Novembro continuam a aplicar-se a qualquer periacuteodo de tempo anterior agrave entrada em vigor da presente lei

4 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto manteacutem-se aplicaacutevel ateacute agrave entrada em vigor do decreto-lei que o define

5 As disposiccedilotildees legais sobre as infracccedilotildees e sanccedilotildees manshytecircm-se aplicaacuteveis ateacute agrave aprovaccedilatildeo do novo regime

6 Eacute revogado o Decreto-Lei no 102003 de 24 de Julho

7 Eacute revogado o Decreto-Lei no 512002 de 24 de Setembro

8 Eacute revogada a demais legislaccedilatildeo que disponha em contraacuterio agrave presente lei

Artigo 940

Claacuteusula de salvaguarda

1 A sujeiccedilatildeo a imposto de

a) Uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan ou

b) Uma pessoa que presta bens e serviccedilos a uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan relativamente a um projecto petroliacutefero eacute determinada com base na legisshylaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel a esse Contratante

2 A sujeiccedilatildeo a imposto de uma pessoa relativamente a actishyvidades petroliacuteferas desenvolvidas na aacuterea abrangida pelos contratos descritos no Anexo F do Tratado do Mar de Tishymor com exclusatildeo do Contratante a quem se aplique o no 1 do presente artigo eacute determinada com base na legislaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel agrave referida pessoa

Artigo 950

Disposiccedilotildees transitoacuterias

1 Todas as nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada e que subsistam agrave data da entrada em vigor da presente lei satildeo consideradas como nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da presente lei

2 Uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo de um Conshytratante que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amorshytizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada continua a ser reinshy

tegrado ou amortizado ao abrigo da presente lei

3 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento com excepccedilatildeo de um Contratante que possua uma instalaccedilatildeo

empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilishyzado corpoacutereo ou incorpoacutereo que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amortizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada tem direito a uma deduccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo no primeiro ano fiscal do sujeito passivo ao abrigo do disposto na presente lei em relaccedilatildeo ao valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior da referida instalaccedilatildeo elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo com base numa taxa de reintegraccedilatildeo aplicaacutevel de 100

4 O reporte de despesas conexas com juros efectuado nos termos do nO 2 do artigo 16deg da Directiva da UNTAETNo 22001 de 31 de Marccedilo continua a aplicar-se por forccedila do disposto nesse artigo durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 2 do artigo 16deg da Directiva da UNshyTAETNo 212001 de 31 de Marccedilo

5 Qualquer reporte de prejuiacutezos efectuado nos termos do artigo 17deg da Directiva da UNTAET Ndeg 212001 de 31 de Marccedilo continua a efectuar-se por forccedila do disposto no artigo 43deg da presente lei durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no artigo 17deg da Directiva da UNTAET N0212001de31 de Marccedilo

6 Qualquer reporte de prejuiacutezos sofridos num paiacutes estrangeiro efectuado nos termos do no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAET Ndeg 2200 I de 31 de Marccedilo continua a efectuarshyse por forccedila do disposto no artigo 51 deg da presente lei dushyrante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAETN022001 de 31 de Marccedilo

7 A referecircncia no artigo 44deg a uW- despesa prejuiacutezo ou diacuteshyvida incobraacutevel previamente deduzido inclui uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel deduzido ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada

Artigo 960

Entrada em vigor e aplicaccedilatildeo

1 A presente lei entra em vigor no dia imediato ao da sua publicaccedilatildeo no Jornal da Repuacuteblica

2 A presente lei produz efeitos no primeiro dia do mecircs seguinte ao da sua publicaccedilatildeo e eacute aplicaacutevel agraves obrigaccedilotildees fiscais constituiacutedas nessa data ou a partir dessa data

3 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior para os imshypostos anuais a presente lei aplica-se a partir de 1 de Janeiro de 2008

ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS

I Para efeitos do artigo 5deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre serviccedilos

a) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados inferior a US$ 500 OOIa

b) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados igualou superior a US$ 500 5

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Jornal da Repuacuteblica

2 O volume de negoacutecios mensal de uma pessoa que presta serviccedilos especificados eacute a remuneraccedilatildeo bruta global aushyferida por essa pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante o mecircs

3 A remuneraccedilatildeo bruta global auferida por uma pessoa da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados relativa a um mecircs inc lui a remuneraccedilatildeo bruta global auferida por um associado da pessoa em virtude da prestaccedilatildeo do mesmo tipo de serviccedilos especificados durante o mecircs se os serviccedilos prestados pelo associado natildeo tiverem sido tributados ao abrigo do Capiacutetulo II

4 A taxa de imposto sobre serviccedilos aplica-se agrave totalidade da remuneraccedilatildeo bruta auferida por uma pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante um mecircs

ANEXO n IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO

1 Para efeitos do artigo 10deg o montante de imposto selectivo de consumo exigiacuteve eacute especificado na terceira coluna da tabela seguinte

Rubrica do fulnHa lIllInJlIIIJadu dr (JUflitlfacirco

LSS 1gt0 lor litro ilIho cnllurc l outras bcbid fcnncnlatla- (por exemplu Cidra fMrnda)

cOO lriacutehco (natildeo desnaturado) l outras bebllhs LSS Ht)() por litro alcc)()hcashy

LSS I)OU por l ullogrnma

2710

2-HII-2-l03 Tabaco c outros produtos dctlvaJos do tabaco

Gasolina aslco c outro derivado de nctruacutekO LSS OOuacute por Illro

H7()3 utomoacutelS li~ciros de passageiro CUJO valor 35 do middotalor tltll excltb exceda LSS 70000 CSS 70((JO

C)uacute 13 (quciro lara IUmadorc I) do alor c)uacute 1-l (achimboo lata fumado( 12-0 do valor

2 O valor para fins de imposto selectivo de consumo

a) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo importados para Timor-Leste eacute a totalishydade dos seguintes montantes

i) o valor aduaneiro dos bens

ii) qualquer direito de importaccedilatildeo incidente sobre os bens contemplados no Capiacutetulo V

b) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo produzidos por um produtor registado em Timor-Leste eacute o justo valor de mercado dos bens no momento da sua saiacuteda do entreposto do produtor

3 Se

a) A terceira coluna da tabela constante do no 1 indicar a taxa do imposto selectivo de consumo incidente sobre bens tributaacuteveis em imposto selectivo de consumo tendo como referecircncia urna determinada quantidade calculada segundo o volume ou peso

b) Os bens forem importados ou removidos do entreposto de um produtor registado num contentor destinado a venda-juntamente com os bens ou de um tipo normalshy

mente vendido com os bens no caso de venda a retalho

c) O contentor apresentar roacutetulo etiqueta ou for usualshymente vendido com a indicaccedilatildeo de que conteacutem ou se se considerar que conteacutem uma quantidade especiacutefica dos bens em causa considera-se que o contentor natildeo conteacutem uma quantidade inferior agrave quantidade indicada para efeitos da determinaccedilatildeo do imposto selectivo de consumo em relaccedilatildeo aos bens em causa

ANEXO m IMPOSTO SOBRE VENDAS

Para efeitos do nO 1 do artigo 15deg satildeo as seguintes as taxas de

imposto sobre vendas

a) no caso de bens tributaacuteveis importados para Timor-Leste 25

b) no caso de venda de bens tributaacuteveis ou prestaccedilatildeo de sershyviccedilos tributaacuteveis em Timor-Leste 0

ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO

1 Para efeitos do artigo 19deg a taxa de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo eacute de 25 do valor aduaneiro dos bens

2 Estatildeo isentos de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo os seshyguintes bens

a) Se os bens acompanharem uma pessoa que chega a Tishymor-Leste vinda de outro territoacuterio

i) Duzentos (200) cigarros e dois litros e meio (25) de bebidas tributaacuteveis por pessoa

ii) Ateacute ao valor de US$300 bens de natureza natildeo comershycial exclusivamente para uso ou usufruto pessoal do viajante ou bens destinados a ser presenteados quando a natureza e quantidade dos bens indiquem que estes natildeo satildeo nem se destinam a ser importados com fim comercial

iii) Bens de caraacutecter natildeo comercial salvo joacuteias exclusishyvamente para uso ou usufruto pessoal do viajante trazidos para Timor-Leste na bagagem acompanhada ou no proacuteprio corpo de viajante

iv) Pertences domeacutesticos que acompanhem ex-residenshytes em Timor-Leste que regressem para residir permanentemente em Timor-Leste

b) Importaccedilotildees dos seguintes tipos

i) Isentas nos termos das Convenccedilotildees de Viena sobre Relaccedilotildees Diplomaacuteticas de 1961 e sobre Relaccedilotildees Consulares de 1963 f

ii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades das Naccedilotildees Unidas

Paacutegina 2442 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N deg 26

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iii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades de Agecircncias Especializadas

c) Bens reimportados na mesma condiccedilatildeo em que foram exportados

d) Bens com excepccedilatildeo de aacutelcool e tabaco importados por organizaccedilotildees de solidariedade social registadas ao abrigo de qualquer legislaccedilatildeo de Timor-Leste promulshygada para esse efeito quando esses bens se destinam a ser usados para fins de assistecircncia humanitaacuteria educashyccedilatildeo ou cuidados de sauacutede

e) Bens importados temporariamente desde que o imporshytador preste garantia relativa a direitos aduaneiros de importaccedilatildeo nas condiccedilotildees exigidas

f) Bens para consumo dos funcionaacuterios internacionais da UNMIT ou membros da Forccedila de Manutenccedilatildeo da Paz dos paiacuteses que forneceram contingentes militares desde que os bens sejam vendidos de acordo com as regras de venda estabelecidas

g) Leite em poacute fortificado formulado especialmente para a alimentaccedilatildeo de crianccedilas ateacute um ano de idade de tal modo que apoacutes a preparaccedilatildeo seja consumido sob forshyma liacutequida e proporcione as mesmas vantagens sanitaacuteshyrias do leite materno que normalmente seriam proporcioshynados agrave crianccedila alimentada pelo leite materno

h) Tampotildees e absorventes higieacutenicos

i) Bens natildeo previstos nas aliacuteneas anteriores desde que

i) Sejam importados para Timor-Leste e natildeo sejam bens de uso pessoal que acompanham o viajante e

ii) Os direitos aduaneiros de importaccedilatildeo a que estariam sujeitos na ausecircncia desta disposiccedilatildeo sejam de valor igualou inferior a US$ 10

ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

1 Para efeitos do artigo 20deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente

Salaacuterios mensais tributaacuteveis Taxa

US$ 0- US$ 500 0

Acima de US$ 500 10 do montante do salaacuterio acima de US$ 500

b) Se o trabalhador dependente for um natildeo-residente 10 sobre os salaacuterios tributaacuteveis por ele auferidos

2 Quando o trabalhador dependente aufere salaacuterios tributaacuteshyveis relativos a um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto sobre salaacuterios definidas na aliacutenea a) satildeo aplicadas numa base proporcional

ANEXO VI IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Para efeitos do artigo 26deg as taxas do imposto sobre o rendishymento satildeo as seguintes

a) No caso de uma pessoa singular residente

Montante do rendimento tributaacutevel Taxa

US$O - US$ 6000 0

Superior a US$ 6000 10

b) No caso de uma pessoa singular natildeo-residente 10

c) No caso de uma pessoa colectiva lO

ANEXO VII REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A SUJEITOS PASSIVOS DE IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO COM EXCEPCcedilAtildeO

DE CONTRATANTES

A taxa de reintegraccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 36deg e a taxa de amortiaccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 37 deg eacute de 100 Quando nos termos do disposto no artigo 36deg se aplicar o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo todos os elementos do activo depreciaacutevel seratildeo incluiacutedos numa uacutenica categoria

ANEXO vm TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS

AOS SERVICcedilOS

As taxas do imposto sobre o rendime~to que deve ser retido por uma pessoa que efectue os pagamentos descritos no artigo 530 satildeo as seguintes

TAXATIPODERENDIMENTO

Ikuacutemnt() ltk urro xtiidad Ue cltnltnccediluumlgt ()li ulifiC1Ccedilagraveo 2(1 lliacutelinL11to de iccedila de mlllItooacutea gt= alStruio 4 lliacute1lllim~) de iccedilcli de tranprtc mn CAl rmritirm 2(4 llnlinmto de lIffil actiid-Ic de eoraccedilio rrincira ou de apeio agrave cxtracccedilio 45 mlum

ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

I Para efeitos do disposto no nO 2 do artigo 72deg satildeo as seshyguintes as taxas do imposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente e tiver fornecido ao empregador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeo fiscal ou se nos termos do disposto no no 4 se considerar que forneceu ao empreshygador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeoacute fiscal

Salaacuterio mensal tributaacutevel Taxa

US$O-US$550 10

Superior a US$550 US$55 +30 do montante salarial superior a US$550

b) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular

Seacuterie N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2443

-

Jornal da Repuacuteblica

natildeo-residente 20 dos salaacuterios tributaacuteveis por ele 2 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo para as diferentes recebidos categorias

c) Em todos os outros casos 30 dos salaacuterios tributaacuteveis recebidos pelo trabalhador dependente

Catc 10ria T3xa Jc ntlHc Jf~1()

1 31)

2 25 ) 12511u

2 Se um trabalhador dependente receber salaacuterios tributaacuteveis 3 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo quando os elemenshydurante um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto tos do activo imobilizado corpoacutereo satildeo reintegrados sobre salaacuterios estabelecidas na aliacutenea a) incidem numa base individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes proporcional

Vida util Taxa de reintc~~_ Lll1lcl1tos Jo aerl() com -iJa uacutetil Jc t - -ll110 25

3 Qualquer trabalhador dependente que seja uma pessoa sinshy 1250

IkmeIlItIS J(l 1Ctlf) C(lm ida lllil gtupcri()( a J anos middotIcmclws Jo aC(1O ()m llla uacutetil Jc - K anos

6251guiar residente tem direito a um creacutedito de imposto indishyvidual de US$ 10 por mecircs imputaacutevel no imposto sobre salaacuterios exigiacutevel no mecircs em causa Se o montante do creacutedito 4 A classificaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado corpoacuteshyde imposto concedido ao trabalhador dependente num dado mecircs civil exceder o montante do imposto sobre salaacuterios exigiacutevel ao trabalhador em relaccedilatildeo aos salaacuterios do mecircs em causa o excedente natildeo eacute reembolsado nem reportado para o mecircs seguinte

4 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode definir quais os trabalhashydores dependentes que satildeo considerados como tendo fornecido aos respectivos empregadores os seus nuacutemeros de identificaccedilatildeo fiscal

ANEXO X REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A CONTRATANTES

PARTE A

reo em conformidade com a respectiva vida uacutetil seraacute definida pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

PARTE C ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO INCORPOacuteREO E CUSTOS PREacuteshyINICIAIS

1 Satildeo as seguintes as taxas de amortizaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado incorpoacutereo e dos custos

Vida uacutetil

1 - -l anos - K an()s

C - 16 anos

1( 20 an()~

Taxa de amortizaccedilatildeo pelo ~eacuteOdO d=- quo~constantes 25 12j~1I

liacute2jn ~ 1(1 I

INSTALACcedilOtildeES EMPRESARWS 2 Um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou uma desshypesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil seja superior a vinte anos

1 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo de instalaccedilotildees seratildeo tratados como tendo uma vida uacutetil de vinte anos

empresarIaIs

Tipo de instalaccedilatildeo Vida uacutetil Taxa de reintegraccedilatildeo pelo meacutetodo das quotas constantes

lcrmancnllO 2() anos 5u Nagraveo pcrmancntl 10 ano- ti)

3 A vida uacutetil de uma despesa referida no n o 6 do artigo 37 0 eacute de quatro anos

4 Considera-se que o elemento do activo imobilizado incorpoacuteshy

2 Para efeitos da presente Parte a expressatildeo reo ou a despesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil eacute indeterminada tem uma vida uacutetil de vinte anos

a) Instalaccedilatildeo natildeo-permanente significa qualquer instalaccedilatildeo empresarial construiacuteda com materiais de natureza temporaacuteria ou para fins transitoacuterios incluindo qualquer construccedilatildeo moacutevel e

Aprovada em 4 de Junho de 2008

O Presidente do Parlamento Nacional em substituiccedilatildeo

b) Instalaccedilatildeo permanente significa toda e qualquer instalaccedilatildeo empresarial que natildeo seja uma instalaccedilatildeo natildeo permanente

Vicente da Silva Guterres

PARTE B ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO CORPOacuteREO Promulgado em 25 de Junho de 2008

1 Quando se aplica o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo os elementos

Publique-se

depreciaacuteveis satildeo classificados segundo as seguintes categorias O Presidente da Repuacuteblica

II Catcjoria 1 I I Jemento$ do actio com ida uacutetil de 1 a 4 anos I Catqoria 2 I middotlemento$ do actimiddoto com ida uacutetil de 5 a fi anos

II Catqoria 3 I Elementos do actio com ida uacutetil superior a 9 anos Dr Joseacute Ramos Horta

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  • CAPIacuteTULO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
    • Artigo 1deg Definiccedilotildees
      • CAPIacuteTULO II IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
      • CAPIacuteTULO III IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
      • CAPIacuteTULO IV IMPOSTO SOBRE VENDAS
      • CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO
      • CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIOS
      • CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE ORENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS
        • SECCcedilAtildeO III DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL
        • SECCcedilAtildeO IV PESSOAS
        • SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO
        • SECCcedilAtildeO VII PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
          • CAPIacuteTULO VIII REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS
          • CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS
            • SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
            • SECCcedilAtildeO II REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO
            • SECCcedilAtildeO III IMPOSTOS INDIRECTOS
            • SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
            • SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR
              • Artigo 86deg Receitas brutas
                  • CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
                  • ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
                  • ANEXO II IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
                  • ANEXO III IMPOSTO SOBRE VENDAS
                  • ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO
                  • ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO VIII TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS AOS SERVICcedilOS
                  • ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO X
Page 2: Lei Tributária N.° 8/2008 - WIPO · Timor-Leste, em aplicar esses recursos, na totalidade ou em parte, para outorgar crédito ou fazer investimentos, por conta e risco da pessoa

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agrave utilizaccedilatildeo por um trabalhador e para fins total ou parshycialmente pessoais de um veiacuteculo motorizado fornecido pelo empregador

b) O valor determinado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria pela utilizaccedilatildeo por parte do trabalhador de alojamento ou hashybitaccedilatildeo fornecida pelo empregador

c) O valor determinado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria pela coshylocaccedilatildeo agrave disposiccedilatildeo de um trabalhador por parte do emshypregador de uma governanta motorista guardajardineiro ou outro pessoal domeacutestico

d) Os custos suportados pelo empregador pelo fornecimento a um trabalhador de refeiccedilotildees bebidas ou diversotildees excepto quando estes sejam suportados no decurso da prestaccedilatildeo de serviccedilos ou de fornecimento de bens pelo trabalhador ao empregador e desde que a Administraccedilatildeo Tributaacuteria considere tais custos razoaacuteveis ou

e) O valor de mercado de qualquer outro beneficio natildeo moneshytaacuterio atribuiacutedo por um empregador a um trabalhador

Contrato de longo prazo o contrato para manufactura instalaccedilatildeo construccedilatildeo ou serviccedilos relacionados com esse fim que natildeo termine no ano fiscal em que o cumprimento do conshytrato comeccedilou e natildeo seja um contrato que se preveja estar concluiacutedo no prazo de seis meses a partir da data em que o cumprimento do contrato comeccedilou

Custo de capital de um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo de urna categoria de elementos significa

a) No caso de um elemento do activo acrescentado agrave categoria de elementos no ano anterior a fracccedilatildeo do custo de aquisiccedilatildeo natildeo tratada como custo de capital no ano anteshyrior e

b) Para qualquer elemento do activo de urna categoria o cusshyto de melhoramento renovaccedilatildeo e reconstruccedilatildeo do elemento do activo desde que o custo natildeo seja deduzido de outro modo

Despesas da sede quaisquer despesas executivas de gestatildeo ou de administraccedilatildeo geral suportadas por urna pessoa natildeo residente fora de Timor-Leste em conexatildeo com a actividade de um estabelecimento estaacutevel que essa pessoa tem em TimorshyLeste

Despesa incorpoacuterea qualquer despesa suportada salvo no caso de aquisiccedilatildeo de quaisquer bens corpoacutereos ou incorpoacutereas moacuteveis ou imoacuteveis

Declaraccedilatildeo de imposto

a) A declaraccedilatildeo anual de rendimentos

b) A declaraccedilatildeo anual de informaccedilatildeo sobre a retenccedilatildeo na fonshyte do imposto sobre salaacuterios

c) A declaraccedilatildeo do imposto selectivo de consumo

d) A declaraccedilatildeo de pagamentos em prestaccedilotildees do imposto sobre o rendimento

e) A declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo na fonte do imposto sobre o renshydimento

f) A declaraccedilatildeo do imposto sobre vendas

g) A declaraccedilatildeo do imposto sobre serviccedilos

h) A declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo na fonte do imposto sobre salaacuterios

i) Quaisquer declaraccedilotildees indicadas pela Administraccedilatildeo Trishybutaacuteria respeitantes ao registo de pessoas para efeitos fisshycais e de atribuiccedilatildeo de um nuacutemero de identificaccedilatildeo fiscal ou

j) Qualquer declaraccedilatildeo unificada indicada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria que inclua as informaccedilotildees de duas ou mais das declaraccedilotildees acima indicadas e no caso de uma declaraccedilatildeo unificada relativa a urna pessoa quaisquer declaraccedilotildees que venham a ser substituiacutedas pela declaraccedilatildeo unificada deixam de constituir uma declaraccedilatildeo de imposto relativamente agrave pessoa em causa

Dividendo qualquer distribuiccedilatildeo de lucros por uma pessoa colectiva a um membro como resultado da participaccedilatildeo no capital social da pessoa colectiva e inclui

a) Qualquer importacircncia restituiacuteda a wn membro relativamente agrave participaccedilatildeo nessa qualidade numa pessoa colectiva sobre uma reduccedilatildeo parcial do capital na medida em que a importacircncia restituiacuteda exceda a importacircncia pela qual o valor nominal da participaccedilatildeo na qualidade de membro foi reduzida ou

b) Qualquer importacircncia distribuiacuteda a um membro em virtude da remiccedilatildeo ou anulaccedilatildeo de uma participaccedilatildeo nessa quashylidade incluindo a liquidaccedilatildeo na medida em que a importacircncia distribuiacuteda exceda o valor nominal da particishypaccedilatildeo do membro

Elemento do activo imobilizado incorpoacutereo qualquer bem com exclusatildeo de bens moacuteveis ou imoacuteveis corpoacutereos que

a) Tenha uma vida uacutetil superior a um ano

b) Seja utilizado total ou parcialmente no exerciacutecio de activishydades empresariais tributaacuteveis

Elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo qualquer bem moacutevel corpoacutereo que

a) Tenha uma vida uacutetil superior a um ano

b) Sofra urna desvalorizaccedilatildeo previsiacutevel em virtude do uso desgaste exploraccedilatildeo ou obsolescecircncia

c) Seja utilizado parcial ou totalmente no exerciacutecio de activishydades empresariais tributaacuteveis

Empregador a pessoa que paga salaacuterios a um trabalhador

dependente

Emprego inclui

Paacutegilla 24J2 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N o 26

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a) Uma chefia ou outras funccedilotildees na gestatildeo de uma pessoa coshylectiva

b) Funccedilotildees que habilitem o seu titular a uma remuneraccedilatildeo fixa ou determinaacutevel ou

c) O exerciacutecio ou a actuaccedilatildeo em qualquer cargo puacuteblico

Estabelecimento estaacutevel a instalaccedilatildeo fixa atraveacutes da qual a empresa exerce toda ou parte da sua actividade designadashymente

a) Um local de direcccedilatildeo

b) Uma sucursal

c) Um escritoacuterio de representaccedilatildeo

d) Um escritoacuterio

e) Uma faacutebrica

f) Uma oficina

g) Uma mina um poccedilo de petroacuteleo ou gaacutes natural uma pedreira ou outro local de extracccedilatildeo de recursos naturais incluindo um local de perfuraccedilatildeo para exploraccedilatildeo mineral

h) Um lugar de pesca um local de criaccedilatildeo de animais uma quinta plantaccedilatildeo ou floresta

i) Uma construccedilatildeo instalaccedilatildeo ou projecto de montagem

j) A prestaccedilatildeo de serviccedilos atraveacutes de empregados ou de outro pessoal se tiver lugar por periacuteodo superior a sessenta dias dentro de qualquer periacuteodo de doze meses

k) Uma pessoa singular ou colectiva que actue como agente independente ou

I) Um agente ou empregado de uma companhia seguradora natildeo-residente se o agente ou empregado cobrar preacutemios ou segurar riscos em Timor-Leste

Estrutura qualquer melhoramento estrutural de propriedade imobiliaacuteria incluindo mas natildeo se limitando agrave generalidade das acessibilidades qualquer estrada via de acesso a garagem parque de estacionamento caminho-de-ferro conduta ponte tuacutenel pista de aviaccedilatildeo canal doca pontatildeo represa vedaccedilatildeo linhas de tensatildeo canalizaccedilotildees de aacutegua ou esgotos drenagem arranjo paisagiacutestico ou barragem

Exploraccedilatildeo mineira todo o meacutetodo ou processo pelo qual qualquer mineral eacute extraiacutedo do solo ou de qualquer outra subsshytacircncia ou constituinte do solo

Fundo de Garantia para Timor-Leste o Fundo criado pelo Acordo sobre o Fundo de Garantia para Timor-Leste celebrado em 9 de Dezembro de 1999 entra a Administraccedilatildeo Transitoacuteria das Naccedilotildees Unidacircs em Timor-Leste e a Associaccedilatildeo Internacioshynal para o Desenvolvimento

Fundo de pensotildees aprovado fundo de pensotildees que a Administraccedilatildeo Tributaacuteria certifique mediante notificaccedilatildeo por escrito que satisfaz os requisitos de aprovaccedilatildeo por ela definidos

Imposto um imposto ou tributo exigido ao abrigo desta lei

Instalaccedilatildeo empresarial qualquer edifiacutecio usado total ou parcialmente no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis

Instituiccedilatildeo financeira qualquer entidade bancaacuteria ou outra pessoa colectiva que se dedique agrave concessatildeo de creacutedito ou investimentos por conta e risco da pessoa que realiza o negoacutecio Juros

a) Qualquer montante (incluindo um preacutemio ou desconto) pashygo ou obtido nos termos de uma obrigaccedilatildeo de diacutevida que natildeo constitua um reembolso de capital

b) Qualquer montante funcionalmente equivalente a um dos montantes referidos na aliacutenea a) tal como um montante pago ou obtido nos termos de um acordo de swap de taxas de juro ou como juros de mora nos termos de um acordo de garantia

c) Qualquer montante tratado como juro nos termos do disposshyto no artigo 41deg

d) Qualquer compromisso garantia serviccedilo ou emolumentos similares exigiacuteveis em conexatildeo com uma obrigaccedilatildeo de diacutevida ou outro instrumento ou acordo gerador de juros nos termos das aliacuteneas a) b) ou c)

Membro em relaccedilatildeo a uma pessoa colectiva significa um accionista soacutecio de uma sociedade de pessoas ou qualquer outra pessoa que detenha uma participaccedilatildeo nessa qualidade na pessoa colectiva em causa

Montante compreende um montante em espeacutecie

Normas Internacionais em Mateacuteria de Elaboraccedilatildeo de Relatoacuterios Financeiros as Normas Internacionais mais recentes em Mateacuteria de Elaboraccedilatildeo de Relatoacuterios Financeiros emitidas pelo Comiteacute das Normas Contabiliacutesticas Internacionais ou por qualquer entidade que lhe suceda e que assuma as funccedilotildees de emissatildeo de Normas Internacionais em Mateacuteria de Elaboraccedilatildeo de Relatoacuterios Financeiros

Obrigaccedilatildeo de diacutevida a obrigaccedilatildeo de efectuar um reembolso a outra pessoa incluindo as contas a pagar e as obrigaccedilotildees decorrentes de uma nota promissoacuteria letra de cacircmbio tiacutetulo de creacutedito obrigaccedilotildees ou instrumentos financeiros similares

Participaccedilatildeo de membro relativamente a uma pessoa colectiva significa uma acccedilatildeo uma participaccedilatildeo numa sociedade de pessoas ou a titularidade de qualquer outra participaccedilatildeo na pessoa colectiva em causa

Pessoa uma pessoa singular ou uma pessoa colectiva

Pessoa colectiva

a) Qualquer sociedade de responsabilidade limitada socieshydade anoacutenima ou por acccedilotildees sociedade comercial de pesshysoas ou qualquer outra associaccedilatildeo sem personalidade juriacuteshydica ou qualquer outro agrupamento de pessoas cons-

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tituiacuteda organizada ou estabelecida em Timor-Leste ou em territoacuterio estrangeiro

b) Qualquer trust heranccedila jacente de uma pessoa singular fashylecida ou fundaccedilatildeo

c) Um governo uma subdivisatildeo poliacutetica ou administrativa de um governo independentemente da respectiva denoshyminaccedilatildeo ou forma juriacutedica ou uma organizaccedilatildeo de direito internacional puacuteblico ou qualquer entidade organizaccedilatildeo associaccedilatildeo ou outra forma de organizaccedilatildeo comercial ou industrial controlada por uma destas entidades

Pessoa colectiva residente significa uma pessoa colectiva constituiacuteda criada organizada ou estabelecida em Timor-Leste incluindo a heranccedila jacente de uma pessoa singular residente imediatamente antes da morte

Pessoa natildeo-residente significa qualquer pessoa que natildeo eacute um residente

Pessoa singular significa uma pessoa fisica

Pessoa singular residente

a) Uma pessoa singular que permanece em Timor-Leste dushyrante um periacuteodo ou periacuteodos que totalizem cento e oitenta e trecircs dias em qualquer periacuteodo de doze meses com iniacutecio ou termo no ano em causa salvo se a habitaccedilatildeo permanente dessa pessoa natildeo estiver situada em Timor-Leste ou

b) Um funcionaacuterio do Governo da Repuacuteblica Democraacutetica de Timor-Leste colocado no estrangeiro em qualquer momento no decurso do ano

Recebido relativamente a uma pessoa compreende

a) Aplicado em nome da pessoa quer por instruccedilotildees dessa pessoa quer ao abrigo da lei

b) Reinvestido acumulado ou capitalizado

c) Creditado em conta ou levado a um fundo de reservas de amortizaccedilatildeo ou de seguro

d) Colocado agrave disposiccedilatildeo da pessoa

Recursos naturais quaisquer recursos minerais petroliacuteferos vivos ou natildeo vivos que possam ser extraiacutedos do solo ou do mar

Reporte de prejuiacutezos para exerciacutecios posteriores um prejuiacutezo objecto de reporte para exerciacutecios posteriores ao abrigo do disposto no artigo 43deg um prejuiacutezo de empresa estrangeira objecto de reporte para exerciacutecios posteriores ao abrigo do disposto no artigo 51deg ou uma deduccedilatildeo de juros objecto de reporte para exerciacutecios posteriores ao abrigo do disposto no artigo 74deg

Residente uma pessoa singular residente uma pessoa colectiva residente ou o Governo da Repuacuteblica Democraacutetica de Timor-Leste

Royalty qualquer montante independentemente da sua descriccedilatildeo ou forma de caacutelculo perioacutedico ou natildeo como contrapartida

a) Pelo uso ou direito de uso de direitos de autor patente deshysenho ou modelo foacutermula ou processo secreto marca de comeacutercio ou outro direito equiparado

b) Pelo uso ou direito de uso de filme cinematograacutefico filmes ou gravaccedilotildees de viacutedeo para uso em conexatildeo com difusatildeo televisiva ou pela Internet ou de fita magneacutetica para uso em conexatildeo com difusatildeo radiofoacutenica ou pela Internet

c) Pela recepccedilatildeo ou direito de recepccedilatildeo de imagens visuais ou registos sonoros ou ambos transmitidos via sateacutelite cabo fibra oacuteptica ou tecnologia afim em conexatildeo com difusatildeo por televisatildeo raacutedio ou Internet

d) Pela prestaccedilatildeo de informaccedilatildeo ou conhecimento cientiacutefico teacutecnico industrial ou comercial

e) Pelo uso ou direito de uso de qualquer bem moacutevel corpoacutereo

f) Pela prestaccedilatildeo de qualquemiddotr assistecircncia de natureza auxiliar e subsidiaacuteria e que seja prestada como meio de possibilitar a aplicaccedilatildeo ou a fruiccedilatildeo de qualquer bem prestaccedilatildeo ou direito referido nas aliacuteneas de a) a e)

g) Pela abstenccedilatildeo de utilizaccedilatildeo parcial ou total em relaccedilatildeo a qualquer mateacuteria de que tratam as aliacuteneas de a) a f) ou

h) Pela cessatildeo de qualquer bem ou direito de que tratam as aliacuteneas de a) a g)

Salaacuterio qualquer remuneraccedilatildeo por serviccedilos prestados por um trabalhador dependente do empregador nomeadamente

a) Qualquer remuneraccedilatildeo atribuiacuteda ao trabalhador incluindo indemnizaccedilotildees por despedimento horas extraordinaacuterias comissotildees ou boacutenus

b) Honoraacuterios de gerentes directores e administradores e outras remuneraccedilotildees em virtude do exerciacutecio das respectivas funccedilotildees

c) O valor de presentes oferecidos pelo empregador ao trabashylhador

d) Qualquer subsiacutedio (pagamento adicional) atribuiacutedo pelo empregador em beneficio de um trabalhador

e) Qualquer pagamento atribuiacutedo pelo empregador devido agrave perda ou ao termo do contrato de trabalho

f) Quaisquer pagamentos efectuados no termo do contrato de trabalho relativos a montantes a que o trabalhador tenha direito e ainda natildeo pagos independentemente da desigshynaccedilatildeo dos mesmos

g) O reembolso ou quitaccedilatildeo pelo empregador de qualquer despesa do trabalhador incluindo despesas domeacutesticas ou despesas de sauacutede

Paacutegina 244 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N deg 26

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h) O montante a que um empregador tem direito e renuncia caso o trabalhador tenha a obrigaccedilatildeo de lhe pagar um determinado montante

i) Beneficios natildeo salariais superiores a US$ 20 por cada mecircs civil atribuiacutedos a um trabalhador

Serviccedilos especificados os serviccedilos de hotelaria restaurante e bar ou de telecomunicaccedilotildees

Serviccedilos de apoio agrave exploraccedilatildeo mineira qualquer serviccedilo relativo agrave exploraccedilatildeo mineira com exclusatildeo dos serviccedilos teacutecnicos de gestatildeo consultoria ou arquitecrura

Serviccedilos de consultoria de construccedilatildeo quaisquer serviccedilos de consultoria relacionados com as actividades de construccedilatildeo ou edificaccedilatildeo incluindo gestatildeo de projecto engenharia deshysign arquitecrura inspecccedilatildeo e serviccedilos de supervisatildeo no loshycal

Serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima qualquer transporte de passageiros correio ou mercadorias por ar ou mar

a) Entre dois lugares em Timor-Leste

b) De um lugar em Timor-Leste para um lugar fora de TimorshyLeste

c) De um lugar fora de Timor-Leste para um lugar em TimorshyLeste

Serviccedilos de hotelaria a provisatildeo de alojamento para dormida e serviccedilos relacionados incluindo a provisatildeo de refeiccedilotildees bebidas lavandaria e serviccedilos de comunicaccedilatildeo a pessoas que ocupem tal alojamento como hoacutespedes temporaacuterios

Serviccedilos de restaurante e bar a provisatildeo de alimentaccedilatildeo ou bebidas atraveacutes de um estabelecimento dotado de instalaccedilotildees para consumo imediato nesse estabelecimento ou serviccedilos de provisatildeo de alimentos preparados noutro local excluindo a provisatildeo de alimentaccedilatildeo ou bebidas considerada parte da prestaccedilatildeo de serviccedilos de hotelaria

Serviccedilos de telecomunicaccedilotildees a provisatildeo de serviccedilos telefoacutenicos atraveacutes de um operador de serviccedilos de telecomunicaccedilotildees incluindo a comunicaccedilatildeo por telefonia digishytalou anaacuteloga fac siacutemile ou transmissatildeo de dados

Sistema harmonizado de classificaccedilatildeo o sistema de classificaccedilatildeo de mercadorias estabelecido pela Organizaccedilatildeo Mundial das Alfacircndegas

Sujeito passivo a pessoa singular ou colectiva o patrimoacutenio ou a organizaccedilatildeo de facto ou de direito que nos termos da lei estaacute vinculado ao cumprimento da prestaccedilatildeo tributaacuteria seja como contribuite directo substiruto ou responsaacutevel

Titularidade subjacente relativamente a uma pessoa colectiva

significa a participaccedilatildeo ou direito na qualidade de membro numa pessoa colectiva detida directa ou indirectamente atraveacutes de uma ou mais pessoas colectivas interpostas por

uma pessoa singular ou por uma pessoa natildeo detida em uacuteltima instacircncia por pessoas singulares

Trabalhador dependente

a) A pessoa singular que tem um contrato de trabalho ou

b) A pessoa singular cuja prestaccedilatildeo de serviccedilos eacute essencialshymente anaacuteloga agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos por uma pessoa que tem um contrato de trabalho

Tratado do Mar de Timor o Tratado do Mar de Timor celebrado entre o Governo da Repuacuteblica Democraacutetica de TimorshyLeste e o Governo da Austraacutelia com data de 20 de Maio de 2002

Tratado fiscal significa

a) Um acordo entre o Governo da Repuacuteblica Democraacutetica de Timor-Leste e o governo de um paiacutes estrangeiro visando a eliminaccedilatildeo da dupla tributaccedilatildeo e a prevenccedilatildeo da evasatildeo fiscal ou

b) Um acordo entre o Governo da Repuacuteblica Democraacutetica de Timor-Leste e o governo de um paiacutes estrangeiro visando a prestaccedilatildeo de assistecircncia muacutetua na execuccedilatildeo das obrigaccedilotildees respeitantes agrave tributaccedilatildeo do rendimento

Valor aduaneiro o valor transaccional dos bens incluindo custos seguro e frete em conformidade com o disposto no Artigo VII doAcordo Geral sobre Pautas Aduaneiras e Comeacutercio (GATT)

Artigo 2deg Associado

1 Consideram-se pessoas associadas quando as relaccedilotildees existentes entre elas forem susceptiacuteveis de levar a crer dentro de termos razoaacuteveis que uma ou mais age de acordo com as intenccedilotildees da outra ou que ambas agem de acordo com as intenccedilotildees de uma terceira pessoa

2 Natildeo se consideram associadas pessoas pelo simples facto de uma delas ser empregada da outra ou de ambas serem empregadas de uma terceira pessoa

3 Sem prejuiacutezo do nO I do presente artigo e para efeitos da presente lei consideram-se associadas as seguintes pessoas

a) Uma pessoa singular e um seu parente

b) Uma pessoa colectiva e qualquer pessoa que detenha directa ou indirectamente 50 ou mais em termos de valor ou de nuacutemero do capital social ou dos direitos de voto na pessoa colectiva ou

c) Duas ou mais pessoas colectivas quando uma terceira pessoa detenha directa ou indirectamente 50 ou mais em termos de valor ou de nuacutemero do capital soshycial ou dos direitos de voto de cada uma das pessoas colectivas

4 Nos termos do disposto no presente artigo parente em relaccedilatildeo a uma pessoa singular significa

Seacuterie I N 026 Segullda-Feira 30 de JUllho de 2008 Paacutegilla 2415

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a) Um seu ascendente um descendente de qualquer dos seus avocircs ou avoacutes ou um filho adoptivo da pessoa ou de seu cocircnjuge ou

b) O cocircnjuge da pessoa ou de qualquer pessoa de que trashyta a aliacutenea a) do no 4

Artigo 3 Acircmbito de aplicaccedilatildeo

Sem prejuiacutezo do disposto no Artigo 94deg a presente lei aplicashyse ao territoacuterio de Timor-Leste incluindo o respectivo mar territorial agrave sua zona econoacutemica exclusiva e agrave plataforma conshytinental sendo aplicaacutevel agrave Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero com as seguintes excepccedilotildees

a) O Capiacutetulo II natildeo se aplica agraves mateacuterias abrangidas pelo Trashytado do Mar de Timor

b) Os Capiacutetulos III e IV natildeo se aplicam aos bens abrangidos pelo Tratado do Mar de Timor

c) O Capiacutetulo V natildeo se aplica agraves importaccedilotildees abrangidas pelo Tratado do Mar de Timor

d) O Capiacutetulo VI natildeo se aplica aos vencimentos auferidos no territoacuterio abrangido pelo Tratado do Mar de Timor

e) O Capiacutetulo VII natildeo se aplica ao territoacuterio abrangido pelo Tratado do Mar de Timor

Artigo 4 Objecto

A presente lei estabelece a consolidaccedilatildeo dos regimes tributaacuterios aplicaacuteveis emTimor-Leste com excepccedilatildeo da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan

CAPIacuteTIJLon IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS

ArtigoS Incidecircncia do imposto

O imposto sobre serviccedilos incide sobre a remuneraccedilatildeo bruta auferida pelo sujeito passivo pela prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados em Timor-Leste agraves taxas estipuladas no Anexo I agrave presente lei da qual faz parte integrante

Artigo 6 Remuneraccedilatildeo bruta

1 A remuneraccedilatildeo bruta auferida por urna pessoa pela prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados inclui todos os montantes recebidos por essa pessoa relativos agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados

2 No caso de um pagamento uacutenico recebido como remushyneraccedilatildeo pela prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados e pela prestaccedilatildeo de outros serviccedilos ou bens o referido pagamento seraacute tratado a tiacutetulo de remuneraccedilatildeo pelos serviccedilos espeshycificados na medida em que a Administraccedilatildeo Tributaacuteria considere razoaacutevel tendo em atenccedilatildeo todas as circunsshytacircncias

Artigo 7 Serviccedilos especificados

1 Consideram-se serviccedilos especificados os seguintes

a) Serviccedilos de hotelaria

b) Serviccedilos de restaurante e bar e

c) Serviccedilos de telecomunicaccedilotildees

2 A pessoa que presta um serviccedilo de telecomunicaccedilotildees eacute a pessoa que opera e manteacutem o sistema para a transmissatildeo dos sinais telefoacutenicos

Artigo 8 Local da prestaccedilatildeo de serviccedilos

Consideram-se prestados em Timor-Leste os serviccedilos com origem em territoacuterio nacional

Artigo 9 Pagamento do imposto e declaraccedilatildeo de imposto sobre

serviccedilos

1 A pessoa que presta serviccedilos especificados em Timor-Lesshyte e estaacute sujeita ao pagamento de imposto sobre serviccedilos deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao deacutecimo quinto dia apoacutes o fim do mecircs civil em causa

a) Uma declaraccedilatildeo de imposto sobre serviccedilos preenchida devidamente conforme as instruccedilotildees da Administraccedilatildeo Tributaacuteria e

b) O montante de imposto sobn serviccedilos devido sobre a remuneraccedilatildeo bruta recebida no mecircs em causa pela pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especifishycados

2 A pessoa sujeita ao pagamento de imposto sobre serviccedilos relativamente a um determinado mecircs deve entregar agrave Autoshyridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo do imposto sobre serviccedilos devidamente preenchida para os meses subsequentes seja ou natildeo devido imposto sobre serviccedilos nos meses subsequentes

3 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode dispensar o requisito estabelecido no nuacutemero anterior mediante solicitaccedilatildeo por escrito da pessoa obrigada a entregar a declaraccedilatildeo de imposshyto sobre serviccedilos por forccedila daquela disposiccedilatildeo se estiver convencida de que a pessoa natildeo estaraacute sujeita ao pagamento de imposto sobre serviccedilos nos meses subsequentes em causa

CAPIacuteTIJLom IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO

Artigo 100

Incidecircncia do imposto selectivo de consumo

1 O imposto selectivo de consumo incide sobre

Paacutegina 2416 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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a) Bens sujeitos a imposto selectivo de consumo remoshy vinte e oito dias a contar da produccedilatildeo ou da importaccedilatildeo vidos de um entreposto por um produtor registado e de bens aos quais se aplica este artigo destinados a consumo em Timor-Leste ou

b) Devido agrave natureza dos bens ou agraves condiccedilotildees em que se b) Bens sujeitos a imposto selectivo de consumo imporshy deveraacute processar a exportaccedilatildeo natildeo seraacute possiacutevel exporshy

tados para Timor-Leste tar os bens a que se refere o presente artigo dentro do prazo de vinte e oito dias a contar da data da sua proshy

2 Sem prejuiacutezo do disposto no presente capiacutetulo ficam sujeishy duccedilatildeo ou da sua importaccedilatildeo tos ao pagamento do imposto segundo o montante indishycado na terceira coluna da tabela constante do Anexo II 3 Para efeitos da ai iacutenea b) do nO I do presente artigo soacute seraacute sobre a saiacuteda ou importaccedilatildeo dos bens aceite o documento comprovativo de exportaccedilatildeo que

a) O produtor registado que faccedila sair de um entreposto a) Esteja certificado como correcto pelo serviccedilo das bens sujeitos a imposto selectivo de consumo e desshy alfacircndegas tinados a consumo em Timor-Leste ou

b) Seja entregue agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos b) Apessoa que importe bens sujeitos a imposto selectivo dentro do prazo de vinte e oito dias a contar da produccedilatildeo

de consumo para Timor-Leste ou importaccedilatildeo dos bens relativamente aos quais eacute requerida a isenccedilatildeo de imposto selectivo de consumo

3 Os bens sujeitos a imposto selectivo de consumo satildeo imshyportados no momento da sua entrada em Timor-Leste e Artigo 120

quando o respectivo Formulaacuterio de Controlo Aduaneiro Registo e aprovaccedilatildeo de entrepostos ou outra declaraccedilatildeo respeitante aos bens exigidos nos tershymos da presente lei ou do regime do procedimento aduashy I Quem deseja exercer a actividade de produccedilatildeo de bens neiro tenha sido entregue devidamente preenchido no sujeitos a imposto selectivo de consumo em Timor-Leste serviccedilo das alfacircndegas deve solicitar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria de acordo com

as formalidades e os requisitos exigidos o respectivo reshy4 Natildeo eacute exigido o pagamento de imposto selectivo de conshy gisto como produtor dos referidos bens

sumo a um produtor registado relativamente a bens 2 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria regista a pessoa em causa desshy

a) Que tenham sido destruiacutedos por incecircndio ou outra caushy de que se certifique que a mesma exerce a actividade de sa natural previamente agrave sua saiacuteda do entreposto do produccedilatildeo de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo produtor ou e daacute cumprimento agraves obrigaccedilotildees impostas nos termos da

legislaccedilatildeo respeitante a produtores registados b) Que se tenham deteriorado ou danificado durante o arshy

mazenamento no entreposto do produtor ou que hajam 3 O produtor registado deve notificar por escrito a Adminisshysido destruiacutedos de forma segura de modo considerado traccedilatildeo Tributaacuteria sobre satisfatoacuterio pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

a) A data em que ocorrer qualquer alteraccedilatildeo de nome moshyArtigo 11 rada local de actividade constituiccedilatildeo ou na natureza

Bens sujeitos a imposto selectivo de consumo da actividade ou actividades principais exercidas pelo produtor incluindo uma alteraccedilatildeo relevante na natureza

1 Os bens enumerados na segunda coluna da tabela consshy ou na quantidade dos bens sujeitos a imposto selectivo tante do nO 1 do Anexo II estatildeo sujeitos a imposto selectivo de consumo produzidos de consumo com excepccedilatildeo dos

b) Qualquer discrepacircncia entre a valorimetria das existecircnshya) Bens importados para Timor-Leste e isentos de imposto cias efectiva e a valorimetria das existecircncias registada

sobre as importaccedilotildees ou c) A data em que o produtor deixa de exercer ou cessa a

b) Bens exportados de Timor-Leste no prazo de vinte e sua actividade a tiacutetulo provisoacuterio numa situaccedilatildeo natildeo oito dias apoacutes a sua produccedilatildeo ou importaccedilatildeo desde prevista pelo disposto no nuacutemero seguinte que o sujeito passivo do imposto selectivo de consumo entregue agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos 4 A notificaccedilatildeo referida no nuacutemero anterior deve ser dirigida documento comprovativo da exportaccedilatildeo dos bens agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria no seguinte prazo

2 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode prorrogar o periacuteodo de a) No caso de uma notificaccedilatildeo prevista nos termos da aliacuteshyvinte e oito diasmiddotprevisto na aliacutenea b) do n O 1 do presente nea a) ou c) do nuacutemero anterior o mais tardar vinte e um artigo mediante requerimento por escrito do exportador dias apoacutes a ocorrecircncia do facto quando concluir que

b) No caso de uma notificaccedilatildeo prevista nos termos da a) Circunstacircncias fora do controlo do exportador impediram aliacutenea b) do nuacutemero anterior logo que o produtor tome

ou poderatildeo impedir a exportaccedilatildeo dentro do prazo de conhecimento da referida discrepacircncia

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2417

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5 O produtor registado que cesse a produccedilatildeo de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo deve notificar por escrito no prazo de sete dias a contar da data da cessaccedilatildeo a Admishynistraccedilatildeo Tributaacuteria sobre esse facto indicando

a) A data em que o produtor cessou a produccedilatildeo dos bens sujeitos a imposto selectivo de consumo

b) A data em que o produtor prevecirc que natildeo existam mais bens sujeitos a imposto selectivo de consumo no resshypectivo entreposto aduaneiro

c) Se tem ou natildeo a intenccedilatildeo de reiniciar a produccedilatildeo de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo no prazo de doze meses a contar da data prevista na aliacutenea anteshyrior

6 Nos termos do disposto no nuacutemero anterior se for recebida uma notificaccedilatildeo a Administraccedilatildeo Tributaacuteria deve cancelar mediante aviso por escrito o registo do produtor com efeishytos a contar do primeiro dia em que deixem de existir bens sujeitos a imposto selectivo de consumo no entreposto do produtor salvo se tiver motivos vaacutelidos para crer que o produtor vai reiniciar a produccedilatildeo de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo em qualquer momento dentro do prazo de doze meses a contar da data prevista nos termos do disposto na aliacutenea b) do nuacutemero anterior

7 Toda e qualquer obrigaccedilatildeo ou dever impostos a um produtor enquanto registado incluindo a obrigaccedilatildeo de pagamento do imposto selectivo de consumo e a entrega das declashyraccedilotildees respectivas natildeo eacute afectada pelo cancelamento do registo do produtor

8 O produtor registado que aliene a sua actividade de proshyduccedilatildeo de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo numa base de continuidade de exploraccedilatildeo deve notificar por escrito a Administraccedilatildeo Tributaacuteria sobre esse facto no minimo trecircs dias antes da data em que

a) A venda eacute concluida

b) O adquirente obteacutem uma participaccedilatildeo legal nos elemenshytos do activo a adquirir

c) Os elementos do activo pertencentes agrave empresa em exshyploraccedilatildeo satildeo transferidos

9 O produtor registado deve requerer agrave Administraccedilatildeo Tribushytaacuteria de acordo com as formalidades e os requisitos exishygidos a aprovaccedilatildeo de um entreposto como entreposto aduaneiro

I OA Administraccedilatildeo Tributaacuteria aprovaraacute o entreposto do produtor registado como entreposto aduaneiro para a produccedilatildeo e venda de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo se estiver convencida de que o entreposto cumpre os requisitos necessaacuterios

110 produtor registado soacute deve produzir e vender bens sujeitos a imposto selectivo de consumo a partir do momento em que o entreposto eacute aprovado como um

entreposto aduaneiro nos termos do presente artigo e da legislaccedilatildeo aduaneira em vigor

Artigo 13deg Declaraccedilatildeo e pagamento do imposto selectivo de consumo

1 O produtor registado deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Adshyministraccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao deacutecimo quinto dia apoacutes o fim do mecircs civil em causa

a) Uma declaraccedilatildeo de imposto selectivo de consumo devishydamente preenchida conforme as instruccedilotildees da Adshyministraccedilatildeo Tributaacuteria

b) O montante de imposto selectivo de consumo devido sobre os bens a ele sujeitos que tenham saiacutedo do entreshyposto do produtor durante o mecircs civil em causa

2 Considera-se que o produtor registado natildeo possa justificar qualquer quantidade de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo produzidos ou mantidos em depoacutesito que saiu do entreposto no mecircs em que se verifica discrepacircncia entre a valorimetria das euroxistecircncias efectiva e a valorimetria das existecircncias registada caso em que o produtor deve notificar o serviccedilo das alfacircndegas logo que tome conhecishymento da discrepacircncia

3 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria determina o procedimento para o pagamento do imposto selectivo de consumo devido sobre bens importados

4 A pessoa obrigada agrave entrega de imposto selectivo de conshysumo nos telmos do disposto no no I do presente artigo relativamente a um detenninado mecircs deve entregar agrave Autoshyridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de imposto selectivo de consumo devidamente preenchida para os meses subsequentes seja ou natildeo devido imposto selectivo de consumo nos meses subsequentes

5 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode dispensar o requisito estabelecido no nO 4 do presente artigo mediante solicitashyccedilatildeo por escrito da pessoa obrigada a entregar a declaraccedilatildeo de imposto selectivo de consumo se estiver convencida de que a pessoa natildeo estaacute sujeita ao pagamento de imposto sobre serviccedilos nos meses subsequentes

Artigo 14deg Desagravamento para mateacuterias-primas

1 Se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria considerar com base numa certidatildeo emitida por um produtor registado nos moldes prescritos que bens sujeitos a imposto selectivo de consumo quer estes sejam importados para Timor-Leste ou produzidos em Timor-Leste se destinam a ser utilizados pelo produtor registado como mateacuteria-prima na produccedilatildeo de outros bens sujeitos a imposto selectivo de consumo pode exigir a entrega pelo produtor de uma garantia que considere adequada relativamente aos referidos bens em substituiccedilatildeo do pagamento integral do imposto selectivo de consumo

Paacutegilla 2418 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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2 Se a AdrIUacutenistraccedilatildeo Tributaacuteria considerar que os bens a que 4 Soacute fica sujeita ao pagamento de imposto sobre vendas reshyfoi aplicado o disposto no ndeg 1 do presente artigo foram lativamente a bens tributaacuteveis vendidos ou a serviccedilos tribushyutilizados como mateacuteria-prima para a produccedilatildeo em Timorshy taacuteveis prestados num determinado mecircs civil o sujeito passhyLeste de outros bens sujeitos a imposto selectivo de consushy sivo cujo volume de negoacutecios mensal decorrente da venda mo pode deduzir qualquer depoacutesito de garantia efectuado ou da prestaccedilatildeo de serviccedilos no mecircs em causa ultrapasse o nos termos do nuacutemero anterior do imposto selectivo de limite estabelecido para a isenccedilatildeo de imposto sobre vendas consumo que seja exigiacutevel sobre a saiacuteda desses outros constante do Anexo III ao presente diploma bens do entreposto do produtor

5 O volume de negoacutecios mensal do sujeito passivo pela venshy3 Se a AdrIUacutenistraccedilatildeo Tributaacuteria considerar que os bens a que da de bens tributaacuteveis ou pela prestaccedilatildeo de serviccedilos tribushy

foi aplicado o disposto no nO 1 do presente artigo foram taacuteveis inclui o volume de negoacutecios mensal de qualquer utilizados para outro fim que natildeo como mateacuteria-prima na associado do mesmo resultante da venda de bens produccedilatildeo de outros bens sujeitos a imposto selectivo de tributaacuteveis ou da prestaccedilatildeo de serviccedilos tributaacuteveis desde consumo pode aplicar qualquer depoacutesito de garantia efecshy que as prestaccedilotildees efectuadas pelo associado natildeo tenham tuado como pagamento do imposto selectivo de consumo sido tributadas nos termos do presente capiacutetulo que seria devido se natildeo fosse a decisatildeo tomada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria ao abrigo do disposto no no 1 do Artigo 16 presente artigo Bens e serviccedilos tributaacuteveis e isentos

CAPIacuteTULO IV 1 Estatildeo sujeitos ao imposto sobre vendas os seguintes bens IMPOSTO SOBRE VENDAS e serviccedilos

Artigo 15deg a) Todos os bens importados para Timor-Leste com excepshyIncidecircncia do imposto sobre vendas ccedilatildeo dos bens importados para Timor-Leste que estejam

isentos de imposto sobre as importaccedilotildees ao abrigo da 1 O imposto sobre vendas incide sobre o valor para fins de presente lei ou sujeitos a uma isenccedilatildeo total ou parcial

imposto sobre vendas agraves taxas indicadas no Anexo III de ao abrigo do Coacutedigo Aduaneiro de Timor-Leste

a) Bens tributaacuteveis importados para Timor-Leste b) Todos os bens vendidos em Timor-Leste ou

b) Bens tributaacuteveis vendidos em Timor-Leste a partir da c) Todos os serviccedilos prestados em Timor-Leste data especificada pelo Parlamento ou

2 Os bens importados para Timor-Leste ficam isentos de imshyc) Serviccedilos tributaacuteveis prestados em Timor-Leste a partir posto sobre vendas se a pessoa que os importa entregar

da data especificada pelo Parlamento agraves Autoridades Aduaneiras uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas devidamente preenchida

2 O valor para fins do imposto sobre vendas eacute 3 Os bens vendidos em Timor-Leste ficam isentos de imposto

a) No caso de bens importados para Timor-Leste e sujeitos sobre vendas se a pessoa que os adquire entregar agrave pessoa a imposto o valor aduaneiro dos bens acrescido dos que os vende uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre direitos aduaneiros de importaccedilatildeo e do imposto vendas devidamente preenchida selectivo de consumo eventualmente aplicaacuteveis agrave importaccedilatildeo dos bens 4 Os serviccedilos prestados em Timor-Leste ficam isentos de imshy

posto sobre vendas se a pessoa que os adquire entregar agrave b) No caso de bens sujeitos a imposto e vendidos em Tishy pessoa que os presta uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto

mor-Leste o preccedilo dos bens com exclusatildeo do imposto sobre vendas devidamente preenchida sobre vendas ou

Artigo 17 c) No caso de serviccedilos sujeitos a imposto prestados em Declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de impostos sobre vendas

Timor-Leste o preccedilo dos serviccedilos com exclusatildeo do imposto sobre vendas 1 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria emite um nuacutemero de isenccedilatildeo de

imposto sobre vendas a quem o solicite se estiver conshy3 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero seguinte estatildeo sujeitas vencida de que essa pessoa eacute sujeito passivo de imposto

ao pagamento de imposto sobre vendas nos termos do sobre vendas relativamente agrave venda de bens tributaacuteveis disposto no n o 1 do presente artigo os seguintes sujeitos ou agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos tributaacuteveis passivos

2 Quem importa bens para Timor-Leste ou adquire bens ou serviccedilos em Timor-Leste pode apresentar nos serviccedilos das

a) Quem importa bens tributaacuteveis para Timor-Leste alfacircndegas ou a quem lhe fornece os bens ou serviccedilos uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas devidashy

b) Quem vende bens tributaacuteveis em Timor-Leste e mente preenchida

c) Quem presta serviccedilos tributaacuteveis em Timor-Leste 3 A declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas devi-

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da mente preenchida deve ser apresentada conforme modelo aprovado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria e deve obrigatoriamente conter as seguintes informaccedilotildees

a) A atestaccedilatildeo de que os bens importados ou os bens ou serviccedilos adquiridos relativamente aos quais eacute apreshysentada a declaraccedilatildeo seratildeo aplicados pelo importador ou pelo adquirente dos bens ou serviccedilos exclusishyvamente

i) Para efectuar vendas de bens tributaacuteveis ou proshyceder agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos tributaacuteveis

ii) Para efectuar vendas de bens que seriam tributaacuteshyveis ou prestar serviccedilos que seriam tributaacuteveis se a pessoa adquirente dos bens ou serviccedilos natildeo tishyvesse apresentado uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas devidamente preenchida agrave pessoa fornecedora dos bens ou serviccedilos

b) O nuacutemero de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas da pesshysoa que apresenta a declaraccedilatildeo

4 Quem recebe declaraccedilotildees de isenccedilatildeo do imposto sobre venshydas relativas a vendas por si efectuadas deve conservar e manter essas declaraccedilotildees durante um periacuteodo de cinco anos a contar do mecircs civil em que a venda tem lugar

Artigo 180

Pagamento do imposto e declaraccedilatildeo do imposto sobre vendas

I O sujeito passivo de imposto sobre vendas relativamente a bens vendidos em Timor-Leste ou a serviccedilos prestados em Timor-Leste deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagashymentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao deacutecimo quinto dia apoacutes o fim do mecircs civil em causa

a) Uma declaraccedilatildeo de imposto sobre vendas preenchida devidamente conforme as instruccedilotildees da Administraccedilatildeo Tributaacuteria e

b) O montante de imposto sobre vendas devido sobre os bens vendidos ou os serviccedilos prestados pela pessoa em causa durante esse mecircs civil

2 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria determina o procedimento para o pagamento do imposto sobre vendas devido sobre bens importados

3 O sujeito passivo de imposto sobre vendas nos termos do disposto no no I do presente artigo relativamente a um determinado mecircs deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Adshyministraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de imposto sobre vendas devidamente preenchida para os meses subseshyquentes seja ou natildeo devido imposto sobre vendas nos meses subsequentes

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode dispensar o requisito estabelecido no nuacutemero anterior mediante solicitaccedilatildeo por escrito da pessoa obrigada a entregar a declaraccedilatildeo de

imposto sobre vendas nos termos dessa disposiccedilatildeo se estiver convencida de que a pessoa natildeo estaacute sujeita ao pagamento de imposto sobre serviccedilos nesses meses subsequentes

CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO

Artigo 19 Incidecircncia dos direitos aduaneiros e de importaccedilatildeo

1 Quem importa bens para Timor-Leste que natildeo sejam bens isentos de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo nos termos do Anexo IV fica sujeito ao pagamento de direitos aduaneishyros sobre os bens importados agrave taxa indicada no Anexo IV

2 Se quem imp0I1a bens isentos de direitos aduaneiros de imshyportaccedilatildeo para Timor-Leste transferir a sua propriedade ou a sua posse para outra pessoa a qual fica sujeita a direitos aduaneiros de importaccedilatildeo a transferecircncia de propriedade ou posse dos bens para esta pessoa eacute tratada como uma importaccedilatildeo de bens feita por ela

3 Ficam solidariamente sujeitas ao pagamento dos direitos aduaneiros de importaccedilatildeo como resultado da transacccedilatildeo referida no nuacutemero anterior a pessoa que transfere a proprieshydade ou a posse dos bens e a pessoa para quem a proprieshydade ou a posse eacute transferida

CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

Artigo 20 Incidecircncia do imposto sobre salaacuterios

O imposto sobre salaacuterios incide sobre os rendimentos obtidos pelo sujeito passivo a tiacutetulo de salaacuterio relativos a trabalho dependente exercido em Timor-Leste sejam prestaccedilotildees de trashybalho em Timor-Leste ou prestaccedilotildees de trabalho por um funcioshynaacuterio do Governo de Timor-Leste exercidos em territoacuterio nacioshynal ou fora dele agraves taxas estabelecidas no Anexo V

Artigo 210

Salaacuterios tributaacuteveis e isentos

I Toda a remuneraccedilatildeo auferida a titulo de salaacuterio pelo sujeito passivo no acircmbito de uma relaccedilatildeo de trabalho dependente eacute tributaacutevel

2 Beneficiam no entanto de isenccedilatildeo os seguintes salaacuterios

a) Os salaacuterios auferidos por funccedilotildees oficiais e que estatildeo isentos de tributaccedilatildeo nos termos da lei

b) Os salaacuterios de um trabalhador que eacute um nacional de um paiacutes estrangeiro recebidos na qualidade de funcionaacuterio puacuteblico do Governo de um paiacutes estrangeiro desde que esse rendimento esteja sujeito a imposto sobre o renshydimento nesse paiacutes

c) Os salaacuterios de um funcionaacuterio das Naccedilotildees Unidas ou das suas agecircncias especializadas e

Paacutegina 2420 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N o 26

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d) Os salaacuterios isentos nos termos do disposto no artigo 67deg

Artigo 22deg Obrigaccedilatildeo de retenccedilatildeo na fonte

A entidade patronal que paga salaacuterios tributaacuteveis relativos a trabalho dependente exercido em Timor-Leste deve reter na fonte o imposto sobre salaacuterios de acordo com tabelas forneshycidas para tal fim pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria as quais tecircm em consideraccedilatildeo as taxas estabelecidas no Anexo V

Artigo 23 Entrega do imposto retido e da declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo do

imposto sobre salaacuterios

1 A entidade patronal que reteacutem na fonte imposto sobre sashylaacuterios nos termos do disposto no artigo anterior deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao deacutecimo quinto dia apoacutes o fim do mecircs civil em causa

a) Uma declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo do imposto sobre salaacuterios preenchida devidamente conforme as instruccedilotildees da administraccedilatildeo Tributaacuteria e

b) O imposto sobre salaacuterios retido nesse mecircs

2 O sujeito obrigado agrave entrega de imposto sobre salaacuterios retishydo nos termos do disposto no nuacutemero anterior e relativo a um determinado mecircs deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Admishynistraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo na fonte do imposto sobre salaacuterios devidamente preenchida para os meses subsequentes tenha ou natildeo havido retenccedilatildeo de imposto sobre salaacuterios nos meses subsequentes

3 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode dispensar o requisito estabelecido no nuacutemero anterior mediante solicitaccedilatildeo por escrito pela entidade patronal que deve efectuar a entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre salaacuterios se estiver convenshycida de que a pessoa natildeo estaacute sujeita agrave retenccedilatildeo de imposto sobre salaacuterios nos meses em causa

4 A entidade patronal que tiver retido na fonte imposto sobre salaacuterios nos termos do artigo anterior deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo anual de retenccedilatildeo na fonte do imposto sobre salaacuterios preenshychida devidamente conforme as instruccedilotildees da Administrashyccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao uacuteltimo dia de Marccedilo seguinte ao fim do ano fiscal respectivo

Artigo 24 Fornecimento de informaccedilatildeo aos trabalhadores dependentes

A entidade patronal que reteacutem na fonte imposto sobre salaacuterios nos termos do artigo 12deg deve fornecer a todos os trabalhadores cujos salaacuterios foram objecto de imposto e que o solicitem uma declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo na fonte do imposto sobre salaacuterios preenchida devidamente conforme as instruccedilotildees da Administrashyccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de vinte e um dias a partir do encershy

ramento do ano fiscal ou a partir do termo do viacutenculo laboral no decurso do ano fiscal

Artigo 25 Extinccedilatildeo da obrigaccedilatildeo do trabalhador dependente mediante a

retenccedilatildeo na fonte do imposto

I O trabalhador dependente que aufira um salaacuterio que tenha sido correctamente objecto de retenccedilatildeo na fonte de imposto sobre salaacuterios natildeo teraacute quaisquer outras obrigaccedilotildees relatishyvas ao imposto sobre salaacuterios incidente sobre esse salaacuterio

2 Caso um trabalhador dependente aufira um salaacuterio que natildeo foi objecto de retenccedilatildeo correcta na fonte a tiacutetulo de imposto sobre salaacuterios a Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode efectuar uma liquidaccedilatildeo adicional do imposto sobre salaacuterios evenshytualmente devido ou tratar o eventual pagamento em excesso nos termos do regime juriacutedico para a liquidaccedilatildeo do imposto

3 Qualquer liquidaccedilatildeo adicional de imposto sobre salaacuterios efectuada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria nos termos do nuacutemero anterior pode ser cobrada do empregador e qualshyquer pagamento em excesso de imposto sobre salaacuterios nos termos do nuacutemero anterior pode ser-lhe reembolsado se aquela considerar que o motivo pelo qual os salaacuterios natildeo foram correctamente sujeitos a imposto sobre salaacuterios se deveu a actos ou omissotildees do empregador

4 O imposto sobre salaacuterios liquidado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria nos termos do disposto no no 2 do presente artigo torna-se devido e o seu pagamento exigiacutevel um mecircs apoacutes a data da recepccedilatildeo da notificaccedilatildeo da liquidaccedilatildeo pela pessoa em causa

5 A pessoa cujo imposto eacute liquidado nos termos do disposto no nO 2 do presente artigo deve efectuar o pagamento do imposto liquidado junto do Autoridade Bancaacuteria e de Pagashymentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE O

RENDIMENTO

Artigo 26 Incidecircncia

1 O imposto sobre o rendimento incide segundo a taxa ou taxas especificadas no Anexo VI sobre um sujeito passivo do imposto com rendimento tributaacutevel relativamente ao ano em causa

2 Sem prejuiacutezo do disposto no presente diploma o rendimento tributaacutevel de um sujeito passivo de imposto sobre o renshydimento relativamente a um ano fiscal eacute o montante iliacutequido do rendimento do sujeito passivo relativo a esse ano deshypois de deduzido o montante global das deduccedilotildees conceshydidas ao sujeito passivo respeitantes a esse mesmo ano

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 242

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sobre o rendimento relativamente a um ano fiscal eacute a soma 3 O imposto sobre o rendimento incidente sobre um sujeito global dos seguintes montantes auferidos pelo sujeito passivo de imposto sobre o rendimento ao abrigo do passivo durante o ano em causa disposto no no 1 do presente artigo relativamente a um

ano fiscal eacute calculado mediante a aplicaccedilatildeo da taxa ou das a) Rendimento de actividade empresarial taxas aplicaacuteveis ao sujeito passivo ao rendimento tributaacutevel

do mesmo sujeito respeitante a esse ano nos termos do disposto no Anexo VI sendo deduzidos do montante assim b) Rendimento da propriedade

obtido os creacuteditos de imposto concedidos ao sujeito c) Preacutemios ou ganhos de lotaria passivo

4 Se um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento d) Qualquer reembolso de pagamento de imposto previashybeneficiar de mais de um creacutedito de imposto relativamente mente deduzido a tiacutetulo de despesa e a um ano fiscal os creacuteditos satildeo deduzidos pela seguinte ordem e) Quaisquer outros montantes que constituam um acreacutesshy

cimo de capacidade econoacutemica independentemente da a) O creacutedito de imposto estrangeiro concedido ao abrigo sua designaccedilatildeo ou forma que possam ser usados pelo

do artigo 50deg seguido de sujeito passivo para fins de consumo ou para aumento do respectivo patrimoacutenio com excepccedilatildeo dos salaacuterios

b) Os creacuteditos de imposto concedidos ao abrigo do no 4 sujeitos a imposto sobre salaacuterios do artigo 64deg ou do no 10 do artigo 82deg seguidos de

2 Rendimento de actividade empresarial significa o rendimenshyc) O creacutedito de imposto concedido ao abrigo do ndeg 3 do to iliacutequido e os ganhos da alienaccedilatildeo de elementos do activo

artigo 60deg ou a extinccedilatildeo de uma diacutevida obtidos no exerciacutecio de uma actividade empresarial em conformidade com o estipulado

Artigo 270 no artigo 33deg Sujeitos passivos

3 Rendimento da propriedade significa 1 Sem prejuiacutezo do disposto no no 2 do presente artigo satildeo

sujeitos passivos do imposto sobre o rendimento os a) Os dividendos juros royalties anuidades rendas ou seguintes outros montantes procedentes da disposiccedilatildeo uso ou

exploraccedilatildeo de propriedade e a) Uma pessoa singular

b) Quaisquer ganhos resultantes da alienaccedilatildeo de um b) Uma heranccedila jacente considerada como uma unidade elemento do activo que natildeo seja detido a tiacutetulo pessoal

em lugar dos beneficiaacuterios ou natildeo incluindo qualquer montante que constitua renshydimento de actividade empresarial

c) Uma pessoa colectiva constituiacuteda fundada organizada ou estabelecida em Timor-Leste ou ao abrigo de legis- 4 Para efeitos do no 1 do presente artigo laccedilatildeo estrangeira incluindo um trust

a) O rendimento iliacutequido de uma pessoa residente inclui o 2 Natildeo satildeo sujeitos passivos de imposto sobre o rendimento rendimento proveniente de todas as fontes situadas

dentro e fora de Timor-Leste e a) Uma missatildeo diplomaacutetica

b) O rendimento iliacutequido de uma pessoa natildeo residente inshyclui apenas o rendimento proveniente de fontes situadas b) Uma organizaccedilatildeo internacional sujeita a decisatildeo do em Timor-Leste Ministro das Financcedilas desde que

Artigo 290

i) Timor-Leste seja membro da organizaccedilatildeo em caushyRendimento isento sa e

Constitui rendimento isento ii) A organizaccedilatildeo emcausa natildeo exerccedila uma actividade comercial ou industrial nem promova quaisquer

a) Toda e qualquer ajuda ou doaccedilatildeo desde que natildeo exista uma outras actividades com vista agrave obtenccedilatildeo de relaccedilatildeo comercial de propriedade ou de controlo entre o rendimento de fonte situada em Timor-Leste com doador e o donataacuterio excepccedilatildeo da concessatildeo de empreacutestimos ao Govershy

no a partir de um fundo constituiacutedo por contribuishy b) As doaccedilotildees recebidas por pessoas com um grau de parenshyccedilotildees dos respectivos membros tesco directo ateacute ao primeiro grau ou por urna instituiccedilatildeo

religiosa educativa ou de caridade ou por uma cooperativa Artigo 28 0

desde que natildeo exista uma relaccedilatildeo comercial de propriedade Rendimento iliacutequido ou de controlo entre o doador e o donataacuterio

1 O rendimento iliacutequido de um sujeito passivo de imposto c) Heranccedilas

Paacutegina 2422 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie J N deg26

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d) Bens do activo incluindo numeraacuterio recebidos por uma pessoa colectiva em troca de acccedilotildees ou de entradas de capital

e) Uma importacircncia paga por uma empresa seguradora a uma pessoa singular em conexatildeo com um seguro de sauacutede de acidentes de vida ou de educaccedilatildeo

f) Dividendos

g) Qualquer contribuiccedilatildeo paga por uma entidade patronal ou por um trabalhador dependente para um fundo de pensotildees aprovado

h) O rendimento realizado por um fundo de pensotildees aprovado e

i) As remuneraccedilotildees isentas nos termos do disposto no artigo 6r

Artigo 30middot Deduccedilotildees

Sem prejuiacutezo do disposto no presente diploma o sujeito passhysivo de imposto sobre o rendimento tem direito agraves seguintes deduccedilotildees

a) Despesas suportadas e prejuiacutezos sofridos em conexatildeo com a alienaccedilatildeo de elementos do activo ou a extinccedilatildeo de uma diacutevida no exerciacutecio de uma actividade empresarial tributaacutevel em conformidade com o disposto no artigo 33deg

b) Despesas suportadas com a realizaccedilatildeo de quaisquer outros montantes incluiacutedos no rendimento iliacutequido

c) Quaisquer prejuiacutezos sofridos em conexatildeo com a alienaccedilatildeo de um elemento do activo que natildeo seja um elemento do acshytivo contemplado pela aliacutenea a) ou detido a tiacutetulo pessoal

d) Contribuiccedilotildees para um fundo de pensotildees aprovado e

e) Diacutevidas de cobranccedila duvidosa nos teImas do disposto no artigo 38deg e diacutevidas incobraacuteveis nos termos do disposto

no artigo 39deg

Artigo 31deg Deduccedilotildees natildeo autorizadas

Na determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel de um sujeito passhysivo de imposto sobre o rendimento natildeo satildeo dedutiacuteveis os seguinte rendimentos

a) A distribuiccedilatildeo de lucros independentemente da designaccedilatildeo ou forma tais como dividendos incluindo os dividendos pagos por uma empresa de seguros a um titular de uma apoacutelice ou qualquer distribuiccedilatildeo de lucros acumulados por uma coopccedilrativa

b) As despesas suportadas ou contraiacutedas em beneficio pesshysoal de accionistas soacutecios ou membros

c) Reservas salvo o disposto na presente lei

d) Preacutemios de seguros de sauacutede de acidentes de vida ou de educaccedilatildeo pagos por uma pessoa singular excepto se tais preacutemios forem pagos por uma entidade patronal relativashymente a um trabalhador dependente e o preacutemio for tratado como rendimento do trabalhador dependente

e) Uma compensaccedilatildeo ou remuneraccedilatildeo excessiva paga por uma pessoa colectiva a um membro das pessoas colectivas ou paga entre associados como remuneraccedilatildeo por trabalho realizado

f) Presentes ajudas doaccedilotildees ou heranccedilas desde que isentas de imposto sobre o rendimento nas matildeos do beneficiaacuterio ao abrigo do disposto nas aliacuteneas a) b) ou c) do artigo 29

g) Imposto sobre o rendimento em Timor-Leste ou no estranshygeiro

h) Despesas contraiacutedas em benefiacutecio pessoal de um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento ou dos seus depenshydentes

i) Os salaacuterios pagos a um soacutecio de uma sociedade de pessoas

j) Juros de mora sanccedilotildees pecuniaacuterias e multas em virtude do incumprimento da presente lei

k) Encargos com juros salvo se contraiacutedos por uma instituiccedilatildeo financeira

I) Multa ou outra sanccedilatildeo pecuniaacuteria por violaccedilatildeo de qualquer lei regulamento ou norma

m) Suborno ou qualquer importacircncia similar e

n) Despesas ou prejuiacutezos suportados na parte em que sejam recuperaacuteveis em virtude de uma apoacutelice de seguro ou de um contrato de indemnizaccedilatildeo

Artigo 32 Linuacutetaccedilatildeo das deduccedilotildees

1 As despesas contraiacutedas por um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento em conexatildeo com a realizaccedilatildeo cobranccedila ou garantia do rendimento cuja vida uacutetil eacute superior a um ano natildeo podem ser deduzidas directamente do rendimento mas mediante reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo ao abrigo do disposto nos artigos 36 e 37deg

2 Quando um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento estaacute obrigado agrave retenccedilatildeo de imposto relativamente a um pagamento que constitui uma despesa dedutiacutevel do sujeito passivo incluindo o pagamento de salaacuterios a que se aplica o artigo 22 soacute eacute permitida a deduccedilatildeo depois de o sujeito passivo ter entregue o imposto retido agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

3 Natildeo eacute concedida ao sujeito passivo de imposto sobre o rendimento a deduccedilatildeo de qualquer comissatildeo abatimento desconto tarifa de pronto pagamento ou pagamento simishylar que constitua rendimento auferido em Timor-Leste pelo respectivo beneficiaacuterio excepto se

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2423

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a) O sujeito passivo revelar o nome e o endereccedilo do beneshyficiaacuterio mediante notificaccedilatildeo por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

b) A Administraccedilatildeo Tributaacuteria aceitar que o imposto foi pago ou venha a ser pago relativamente ao pagamento em causa

SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS

Artigo 33 Rendimento iliacutequido e deduccedilotildees do exerciacutecio de actividades

empresariais

1 A determinaccedilatildeo do rendimento bruto e das deduccedilotildees de um sujeito passivo resultante do exerciacutecio de actividades emshypresariais relativamente a um ano fiscal deve basear-se no lucro liacutequido do sujeito passivo para fins de contabilidade financeira desse exerciacutecio elaborada de acordo com as Normas Internacionais em Mateacuteria de Elaboraccedilatildeo de Relatoacuteshyrios Financeiros e sujeita agraves alteraccedilotildees introduzidas na presente lei

2 O lucro liacutequido do sujeito passivo deve incluir os resultados de todas as actividades empresariais exercidas pelo sujeito passivo durante o ano fiscal incluindo a alienaccedilatildeo de qualshyquer elemento do activo ou a extinccedilatildeo de qualquer diacutevida no decurso ou no fim dessas actividades

Artigo 34deg Meacutetodo contabiliacutestico

1 O sujeito passivo deve determinar o imposto sobre o renshydimento segundo o criteacuterio da competecircncia econoacutemica

2 Se o sujeito passivo tiver um volume de negoacutecios anual iliacuteshyquido inferior a $US 100000 pode determinar o imposto sobre o rendimento quer segundo o criteacuterio de competecircncia de caixa quer segundo o criteacuterio de competecircncia ecoshynoacutemica

3 Se o criteacuterio contabiliacutestico adoptado pelo sujeito passivo se alterar em virtude da aplicaccedilatildeo do nuacutemero anterior o sushyjeito passivo procede aos ajustamentos nas rubricas de rendimentos deduccedilotildees ou creacuteditos bem como em todas as demais rubricas afectadas pela mudanccedila de forma a que nenhuma rubrica seja omitida e nenhuma seja tida em conta mais do que uma vez

4 O sujeito passivo que determina o seu imposto sobre o rendimento segundo o criteacuterio de competecircncia de caixa considera realizados os rendimentos quando os recebe ou quando eles satildeo postos agrave sua disposiccedilatildeo e considera suportadas as despesas quando elas satildeo pagas

5 O sujeito passivo que determina o seu imposto sobre o renshydimento segundo o criteacuterio da competecircncia econoacutemica considera realizados os rendimentos quando eles satildeo susshyceptiacuteveis de serem recebidos e considera suportadas as despesas quando elas satildeo susceptiacuteveis de serem pagas

6 Um montante eacute susceptiacutevel de ser recebido por um sujeito

passivo quando o sujeito passivo adquire o direito a recebecircshylo mesmo quando o momento da quitaccedilatildeo ou exerciacutecio desse direito seja adiado ou o seu pagamento seja feito em prestaccedilotildees

7 Um montante eacute susceptiacutevel de ser pago por um sujeito passhysivo quando se verificarem todos os factos que determinam a sua obrigaccedilatildeo e o montante dessa obrigaccedilatildeo possa ser determinado com razoaacutevel exactidatildeo mas natildeo antes de se ter verificado o facto tributaacutevel

8 O facto tributaacutevel ocorre

a) No caso de aquisiccedilatildeo de serviccedilos de bens ou activos no momento em que os serviccedilos os bens ou activos satildeo fornecidos

b) No caso de utilizaccedilatildeo de bens ou activos no momento em que os bens ou activos satildeo utilizados e

c) Em qualquer outro caso no momento em que o sujeito passivo procede ao pagamento integral da sua obrishygaccedilatildeo

Artigo 35 Valorimetria das existecircncias

Eacute permitida a deduccedilatildeo dos custos atinentes agrave valorimetria das existecircncias suportados durante o ano fiscal mesmo que as existecircncias se encontrem disponiacuteveis no fim do ano em causa

Artigo 36 Reintegraccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo

imobilizado corpoacutereo

1 O sujeito passivo tem direito a uma deduccedilatildeo para reintegrashyccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corshypoacutereo e de instalaccedilotildees empresariais durante o ano fiscal

2 O sujeito passivo de imposto sobre o rendimento tem dishyreito a uma deduccedilatildeo relativamente aos elementos depreshyciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo e a instalaccedilotildees emshypresariais do sujeito passivo se o elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou a instalaccedilatildeo empresarial for

a) Propriedade do sujeito passivo ou

b) Utilizado e controlado pelo sujeito passivo e ao proprieshytaacuterio efectivo natildeo for permitida uma deduccedilatildeo ao abrigo do presente artigo no ano fiscal respeitante aos eleshymentos depreciaacuteveis do activo ou instalaccedilotildees empreshysariais em virtude do disposto no artigo 41 o

3 O custo de aquisiccedilatildeo ou de construccedilatildeo bem como os cusshytos de melhoramento renovaccedilatildeo e reconstruccedilatildeo de instalashyccedilotildees empresariais devem ser reintegrados individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes segundo a taxa especificada no Anexo VII

4 O custo de uma instalaccedilatildeo empresarial natildeo inclui o custo do terreno em que a instalaccedilatildeo estaacute situada

Paacutegina 2424 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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5 Os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo podem ser reintegrados individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes ou por categorias pelo meacutetodo das quotas degressivas

6 O mesmo meacutetodo de reintegraccedilatildeo deveraacute ser aplicado a toshydos os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corshy

poacutereo do sujeito passivo

7 O sujeito passivo soacute pode alterar o seu meacutetodo de reintegrashyccedilatildeo mediante autorizaccedilatildeo por escrito da Administraccedilatildeo Tributaacuteria e fica sujeito aos requisitos que esta possa impor relativamente agrave alteraccedilatildeo

8 A classificaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo segunshydo categorias e a especificaccedilatildeo das taxas de reintegraccedilatildeo segundo o meacutetodo das quotas constantes ou das quotas degressivas constam do Anexo VII

9 A deduccedilatildeo da reintegraccedilatildeo para cada categoria num ano fiscal eacute calculada mediante a aplicaccedilatildeo da taxa de reinteshygraccedilatildeo prevista para a categoria ao valor reintegrado da categoria no fim do ano fiscal

10 O valor reintegrado de uma categoria no fim de um ano fisshycal eacute o valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior

a) Acrescido do custo de capital dos elementos depreciaacuteshyveis do activo imobilizado corpoacutereo aditado agrave categoria durante o ano fiscal e

b) Diminuiacutedo pela compensaccedilatildeo recebida ou susceptiacutevel de ser recebida pelos elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo da categoria alienados durante o ano fiscal incluindo qualquer compensaccedilatildeo pela perda de tais elementos devida a calamidades naturais ou qualshyquer outra forma involuntaacuteria de perda

11 Quando no fim de um ano fiscal o valor reintegrado de uma categoria de elementos de um sujeito passivo for um montante negativo esse montante eacute incluiacutedo no rendimento do sujeito passivo no ano fiscal sendo zero o valor reinteshygrado

12 Quando no fim de um ano fiscal o valor reintegrado de uma categoria de elementos for inferior a $US 100 eacute permitida uma deduccedilatildeo adicional no ano fiscal igual ao montante desse valor reintegrado sendo o valor reintegrado da cateshygoria de elementos no fim do ano fiscal zero

13 Se todos os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo de uma categoria de elementos forem alienados antes do fim do ano fiscal eacute permitida uma deduccedilatildeo para o montante do valor reintegrado se tiver ocorrido alguma reintegraccedilatildeo da categoria no fim do ano fiscal O valor reintegrado da categoria no fim do ano fiscal eacute zero

14 Quando um elemento depreciaacutevel do activo corpoacutereo for adquirido para apenas ser parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis e parcialmente para outro fim o custo de capital do elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo a ser incluiacutedo

na categoria de elementos eacute proporcionalmente reduzido

15 Se um sujeito passivo reavaliar uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo natildeo eacute permitida qualquer deduccedilatildeo respeitante ao montante

da reavaliaccedilatildeo

16 Satildeo aplicaacuteveis as seguintes regras a um elemento depreshyciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo reintegraacutevel segundo o meacutetodo das quotas constantes e a uma instalaccedilatildeo empreshy

sarial

a) Quando o custo de um elemento depreciaacutevel do activo for inferior a US$ 100 a deduccedilatildeo da reintegraccedilatildeo no ano em que o elemento depreciaacutevel do activo eacute adquishyrido eacute igual ao custo do elemento depreciaacutevel do activo e nenhuma deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo eacute permitida para esse elemento do activo num ano subsequente

b) O custo de um melhoramento renovaccedilatildeo ou reconstrushyccedilatildeo de um elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial deve ser tratado como o custo de um novo elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo com uma vida uacutetil igual agrave vida uacutetil original do elemento depreciaacutevel do activo ou da instalaccedilatildeo

c) Quando o elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial for apenas parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais e parcialmente para outro fim o montante de reintegraccedilatildeo permitido como uma deduccedilatildeo eacute reduzido proporcionalmente agrave utilizaccedilatildeo natildeo empresarial

d) Quando um elemento depreciaacutevel do activo ou instalashyccedilatildeo empresarial for alienado por um sujeito passivo o custo do elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial deve ser reduzido de acordo com as dedushyccedilotildees de reintegraccedilatildeo permitidas nos termos do disposto no presente artigo

17 No caso de um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo acrescentado a uma categoria no uacuteltimo ano fisshycal em que vigorou a legislaccedilatildeo revogada o custo do eleshymento depreciaacutevel do activo natildeo acrescentado agrave categoria nesse ano seraacute acrescentado agrave categoria no primeiro ano fiscal de vigecircncia da presente lei

Artigo 37 Amortizaccedilatildeo de elementos do activo imobilizado incorpoacutereo

e das despesas incorpoacutereas

1 Eacute permitida ao sujeito passivo uma deduccedilatildeo para a amortizashyccedilatildeo dos elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo do sujeito passivo durante o ano fiscal

2 A aquisiccedilatildeo ou custo de criaccedilatildeo bem como o custo de melhoramento ou renovaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo para a utilizaccedilatildeo do sujeito passivo deve ser amortizado individualmente segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa aplicaacutevel especificada no Anexo VII

3 O montante de qualquer despesa incorpoacuterea com uma vida

Seacuterie I N 026 Segullda-Feira 30 de JUllho de 2008 Paacutegilla 2425

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uacutetil superior a um ano suportada por um sujeito passivo no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis deve ser amortizado individualmente segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa especificada no Anexo VII

4 Quando um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou despesa incorpoacuterea eacute apenas parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis o montante permitido como deduccedilatildeo nos termos do disposto no preshysente artigo eacute reduzido na proporccedilatildeo da sua utilizaccedilatildeo natildeo empresarial

5 Quando um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo tishyver sido alienado por um sujeito passivo durante um ano fiscal o custo do elemento do activo deve ser reduzido de quaisquer deduccedilotildees permitidas nos termos do disposto no presente artigo relativamente ao elemento do activo

6 As despesas com uma vida uacutetil superior a um ano suportashydas antes do iniacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis devem ser capitalizadas e individualmente amortizadas segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa especificashyda no Anexo VII

7 O nuacutemero anterior natildeo se aplica ao custo de aquisiccedilatildeo de terreno ou a despesas reintegradas nos termos do artigo 360 ou dedutiacuteveis ao abrigo de qualquer outra disposiccedilatildeo da presente lei

Artigo 380

Reservas ou provisotildees

1 Natildeo eacute permitida nenhuma deduccedilatildeo relativa a qualquer monshytante de lucros retidos pelo sujeito passivo para criar uma reserva ou provisatildeo de despesas ou prejuiacutezos esperados

2 Eacute permitida uma deduccedilatildeo a um banco para a provisatildeo de diacutevidas de cobranccedila duvidosa desde que o montante da provisatildeo tenha sido determinado de acordo com as exigecircnshycias de prudecircncia definidas por instruccedilatildeo da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos

3 O montante da deduccedilatildeo permitida nos termos do nuacutemero anterior eacute definido pelo Ministro das Financcedilas ouvida a Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos

Artigo 390

Diacutevidas incobraacuteveis

1 Eacute permitida a um sujeito passivo uma deduccedilatildeo num ano fisshycal por uma diacutevida incobraacutevel se forem satisfeitas as seshyguintes condiccedilotildees

a) O montante da diacutevida tiver sido previamente incluiacutedo no rendimento tributaacutevel da actiuacutedade do sujeito passivo

b) A diacutevida for cancelada na contabilidade do sujeito passhysivo durante o ano fiscal e

c) O sujeito passivo tiver razotildees fundamentadas para crer que a diacutevida natildeo seraacute recuperada

2 O disposto no presente artigo natildeo se aplica a um banco

autorizado a uma deduccedilatildeo relativa agrave sua provisatildeo de diacutevidas de cobranccedila duvidosa nos termos do no 2 do artigo 38deg

Artigo 400

Contratos a longo prazo

Aplica-se o meacutetodo de percentagem-de-realizaccedilatildeo para detershyminar o lucro anual resultante de um contrato de longo prazo

Artigo 410

Locaccedilatildeo financeira

l Uma locaccedilatildeo financeira eacute tratada como uma venda e aquisishyccedilatildeo do bem ou activo alugado ou arrendado

2 O locador eacute considerado como tendo feito um empreacutestimo ao locataacuterio igual ao preccedilo de aquisiccedilatildeo do bem ou activo e o locataacuterio eacute considerado como o titular do bem ou activo

3 Cada pagamento feito pelo locataacuterio ao locador eacute tratado em parte como um reembolso do capital e em parte como um pagamento de juro

4 A parte do juro seraacute calculada sobre o capital devido no momento em que cada pagamento eacute efectuado

5 Uma locaccedilatildeo eacute financeira se

a) O prazo da locaccedilatildeo incluindo qualquer periacuteodo ao abrishygo de uma opccedilatildeo de renovaccedilatildeo for de 75 da vida uacutetil do bem ou activo para fins de reintegraccedilatildeo

b) O locataacuterio tiver uma opccedilatildeo de aquisiccedilatildeo do bem ou acshytivo por um preccedilo fixo ou detemuacutenaacutevel no termo do prazo da locaccedilatildeo

c) O valor residual estimado do bem ou activo no termo do prazo da locaccedilatildeo for inferior a 20 do seu valor de mercado no iniacutecio da locaccedilatildeo

d) No caso de uma locaccedilatildeo com iniacutecio antes dos uacuteltimos 25 de vida uacutetil do bem ou activo o valor actual dos pagamentos miacutenimos de locaccedilatildeo igualar ou exceder 90 do valor de mercado do bem ou activo no iniacutecio do prashyzo da locaccedilatildeo ou

e) O bem ou activo for concebido especificamente para o locataacuterio e apoacutes o termo do prazo da locaccedilatildeo o bem ou activo natildeo tiver utilidade praacutetica para qualquer outra pessoa aleacutem do locataacuterio

Artigo 420

Ano fiscal alternativo

1 O sujeito passivo de imposto sobre o rendimento que leve a efeito actividades empresariais pode requerer por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria a utilizaccedilatildeo de um periacuteodo de doze meses designado como ano fiscal alternativo difeshyrente do ano fiscal aplicaacutevel para efeitos do presente cashypiacutetulo

2 Um sujeito passivo que tenha sido autorizado a usar ao

Paacutegina 2426 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie J N 026

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abrigo do presente artigo um ano fiscal alternativo pode solicitar por escrito agraveAdministraccedilatildeo Tributaacuteria a alteraccedilatildeo do ano fiscal para outro periacuteodo de doze meses incluindo o ano fiscal

3 O pedido formulado nos termos do disposto nos nos 1 ou 2 do presente artigo deveraacute enunciar as razotildees para o uso de um ano fiscal alternativo ou da alteraccedilatildeo de um ano fisshycal alternativo consoante o caso

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode conceder autorizaccedilatildeo nos tern10S do disposto nos nos 1 ou 2 do presente artigo se considerar que eacute necessaacuterio para a aplicaccedilatildeo eficiente da presente lei

5 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria notifica por escrito o sujeito passivo acerca da sua decisatildeo em relaccedilatildeo agrave solicitaccedilatildeo do sujeito passivo para usar ou alterar um ano fiscal altershynativo

6 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode notificar por escrito a revogaccedilatildeo da autorizaccedilatildeo ao sujeito passivo para utilizar um ano fiscal alternativo

7 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode especificar

a) A data a partir da qual a decisatildeo da Administraccedilatildeo Trishybutaacuteria sobre o pedido formulado ao abrigo do presente artigo produz efeitos sendo o periacuteodo decorrido entre o uacuteltimo dia do anterior ano fiscal e o novo ano fiscal do sujeito passivo tratado como um ano fiscal distinto

b) Quaisquer norn1as transitoacuterias adequadas com vista agrave aplicaccedilatildeo da presente lei a uma parte de um ano fiscal quando o sujeito passivo comece a usar um ano fiscal alternativo ou deixe de usar um ano fiscal alternativo

I

8 Nos casos em que a Administraccedilatildeo Tributaacuteria autorize o uso de um ano fiscal alternativo pelo sujeito passivo todas as referecircncias na presente lei a um determinado ano fiscal devem ser entendidas como referecircncias ao ano fiscal altershynativo em que cessa esse ano fiscal

SECCcedilAtildeO m DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave

DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL

Artigo 43 Prejuiacutezos

1 Se a determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel de um sujeito passivo resultar num prejuiacutezo para um ano fiscal esse prejuiacutezo pode ser deduzido como uma despesa no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal seguinte e subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

2 Se um sujeito passivo tiver suportado um prejuiacutezo referido na aliacutenea c) do arti~o 30deg num ano fiscal o montante desse prejuiacutezo soacute pode ser imputado num ganho referido na aliacutenea b) do nO 3 do artigo 28deg obtido no ano em causa

3 O excedente do prejuiacutezo em relaccedilatildeo ao ganho no ano em

causa pode ser reportado a tiacutetulo de perda no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal seguinte e anos subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

Artigo 44deg Recuperaccedilatildeo de montantes previamente deduzido

Quando uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel preshyviamente deduzidos sejam recuperados por um sujeito passivo o montante recuperado deve ser incluiacutedo como rendimento no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal em que o montante foi recuperado

Artigo 45deg Elementos do activo

1 Para os fins de caacutelculo do rendimento tributaacutevel

a) Qualquer mais-valia resultante da alienaccedilatildeo de um eleshymento do activo eacute o montante da compensaccedilatildeo iliacutequida recebida que exceda o custo desse elemento do activo

b) Qualquer menos-valia resultante da alienaccedilatildeo de um elemento do activo eacute o montante do custo desse eleshymento do activo que exceda a compensaccedilatildeo iliacutequida recebida

2 Com ressalva do disposto no presente artigo bem como nos artigos 36deg e 37deg o custo de um elemento do activo eacute o montante total pago ou suportado por um sujeito passivo na aquisiccedilatildeo criaccedilatildeo ou construccedilatildeo do elemento do activo em que esse montante inclui quaisquer despesas acessoacuterias natildeo dedutiacuteveis suportadas na aquisiccedilatildeo do elemento do activo e o valor de mercado de qualquer compensaccedilatildeo em espeacutecie relativa a esse elemento do activo As despesas natildeo dedutiacuteveis suportadas para alterar ou melhorar um eleshymento do activo devem ser acrescentadas ao custo do elemento do activo

3 Com ressalva do disposto no presente artigo a compensashyccedilatildeo recebida na alienaccedilatildeo de um elemento do activo eacute o montante total recebido ou susceptiacutevel de ser recebido pelo elemento do activo

4 O montante referido no nuacutemero anterior inclui quaisquer despesas acessoacuterias natildeo dedutiacuteveis suportadas na alieshynaccedilatildeo do elemento do activo e o valor de mercado de qualshyquer compensaccedilatildeo em espeacutecie relativa a esse elemento do activo

5 Quando uma parte de um elemento do activo for alienada o custo do elemento do activo deve ser imputado proshyporcionalmente segundo criteacuterios de razoabilidade agrave parte do elemento do activo mantido e agrave parte alienada

6 Quando um elemento do activo for transmitido entre associados numa transacccedilatildeo que natildeo observe o princiacutepio das entidades independentes o transmitente eacute tratado como tendo recebido e o adquirente eacute tratado como tendo entregue o valor de mercado do elemento do activo como compensaccedilatildeo para a transmissatildeo

Seacuterie I N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegia 2427

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SECCcedilAtildeO IV PESSOAS

Artigo 46deg Pessoas singulares

o rendimento tributaacutevel de cada pessoa singular eacute calculado separadameI)te

Artigo 47deg Pessoas colectivas

Uma pessoa colectiva estaacute sujeita a imposto separadamente dos respectivos membros

Artigo 48deg Mudanccedila na titularidade de uma pessoa colectiva

1 No caso de ocorrer uma mudanccedila de 50 ou mais na titularidade subjacente de uma pessoa colectiva qualquer reporte de prejuiacutezos suportados num ano fiscal anterior agrave mudanccedila em causa natildeo eacute permitido como deduccedilatildeo num ano fiscal apoacutes a mudanccedila salvo se a pessoa colectiva

a) Exercer apoacutes a mudanccedila a mesma actividade que exershycia antes da mudanccedila ateacute o prejuiacutezo ser totalmente deduzido e

b) Ateacute o prejuiacutezo ser totalmente deduzido natildeo iniciar neshynhuma nova actividade ou investimento apoacutes a mudanccedila se o objectivo principal da pessoa colectiva ou dos respectivos membros consistir na utilizaccedilatildeo do prejuiacutezo de modo a reduzir o imposto sobre o renshydimento que incidiraacute sobre o rendimento auferido da nova actividade ou investimento

SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO

SOBRE O RENDIMENTO

Artigo 49deg ~onte de rendimento

1 Eacute rendimento auferido em Timor-Leste um montante que seja

a) Rendimento de actividades empresariais com ressalva do disposto na aliacutenea b) levadas a efeito por

i) Um residente em Timor-Leste ou

ii) Um natildeo-residente atraveacutes de um estabelecimento estaacutevel em Timor-Leste conforme enunciado nos termos do disposto no artigo 520

b) Com ressalva do disposto na aliacutenea h) a remuneraccedilatildeo por serviccedilos referidos no artigo 540 desde que a mesma seja paga por uma pessoa residente ou suportada por um estabelecimento estaacutevel de uma pessoa natildeo-resishydente situado em Timor-Leste

c) Rendimento resultante da alienaccedilatildeo de qualquer bem

moacutevel utilizado na obtenccedilatildeo de rendimento em TimorshyLeste como referido nas aliacuteneas a) ou b)

d) Rendimento resultante da locaccedilatildeo de bens imoacuteveis sishytos em Timor-Leste quer tenham beneficiado ou natildeo de melhoramentos ou de qualquer outro interesse ou direito em ou sobre bens imoacuteveis incluindo o direito de pesquisa ou exploraccedilatildeo de recursos naturais em TimorshyLeste

e) Rendimento resultante da alienaccedilatildeo de quaisquer bens ou direitos referido na aliacutenea d) ou da alienaccedilatildeo de qualquer participaccedilatildeo ou direito numa pessoa colectiva cujos elementos do activo consistam total ou parcialshymente em bens ou direitos referidos na aliacutenea d)

f) Um dividendo pago por uma pessoa colectiva residente

g) Juros royalties uma avenccedila de gestatildeo anuidade ou qualquer outro rendimento pago por um residente ou suportado por um estabelecimento estaacutevel de um natildeoshyresidente situado em Timor-Leste ou

h) Rendimento resultante da prestaccedilatildeo de serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

i) Entre dois locais em Timor-Leste

ii) De um local em Timor-Leste para um local fora de Timor-Leste ou

iii) De um local fora de Timor-Leste para um local em Timor-Leste

2 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior qualquer montante tributaacutevel em Timor-Leste nos termos de um tratado fiscal eacute um rendimento auferido em Timor-Leste

3 O rendimento eacute considerado auferido no estrangeiro se natildeo for um rendimento auferido de fonte sita em Timor-Leste

Artigo 50deg Creacutedito de imposto estrangeiro

1 O sujeito passivo residente teraacute direito a creacutedito por qualquer imposto estrangeiro sobre o rendimento pago pelo sujeito passivo relativo a um rendimento auferido no estrangeiro e incluiacutedo no rendimento tributaacutevel do suj eito passivo num ano fiscal sendo o creacutedito designado por creacutedito de imshyposto estrangeiro

2 O creacutedito de imposto estrangeiro seraacute calculado separashydamente para cada paiacutes estrangeiro em que o sujeito passivo aufira rendimentos sendo aplicaacuteveis as regras do artigo anterior na determinaccedilatildeo do paiacutes de que proveacutem o rendishymento e a referecircncia a Timor-Leste deve ser entendida como uma referecircncia ao paiacutes estrangeiro em causa

3 O montante do creacutedito relativo ao rendimento auferido no paiacutes estrangeiro seraacute limitado ao imposto pagaacutevel em TimorshyLeste sobre esse rendimento natildeo sendo permitida a dedushyccedilatildeo nem o reporte para exerciacutecio posterior de qualquer

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excesso de creacutedito de imposto estrangeiro

4 O montante de imposto estrangeiro pago deve ser objecto de prova adequada tal como o pagamento feito nos termos de urna liquidaccedilatildeo de imposto de um certificado de retenccedilatildeo na fonte ou de outro documento semelhante aceite pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria para esse fim

Artigo 51deg Prej uIacutezos de fonte estrangeira

1 As despesas dedutiacuteveis suportadas na obtenccedilatildeo de rendimento auferido num paiacutes estrangeiro satildeo imputaacuteveis apenas a esse rendimento

2 Se as despesas globais dedutiacuteveis excederem o rendimento bruto auferido num paiacutes estrangeiro num ano fiscal o montante excedente constitui um prejuiacutezo relativo a esse paiacutes estrangeiro autorizado como deduccedilatildeo em relaccedilatildeo ao rendimento auferido no paiacutes estrangeiro no ano fiscal seshyguinte e nos anos fiscais subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

Artigo 52deg Estabeleci~ento estaacutevel

1 O rendimento tributaacutevel de um natildeo-residente que leva a cashybo actividades empresariais em Timor-Leste atraveacutes de um estabelecimento estaacutevel deve ser calculado tendo como referecircncia o rendimento imputaacutevel

a) Ao estabelecimento estaacutevel

b) A quaisquer vendas efectuadas em Timor-Leste de bens ou mercadoria iguais ou semelhantes aos bens e mercashydorias vendidos atraveacutes do estabelecimento estaacutevel e

c) Quaisquer outras actividades empresariais exercidas em Timor-Leste iguais ou semelhantes agraves efectuadas atraveacutes do estabelecimento estaacutevel

2 Satildeo aplicaacuteveis os seguintes princiacutepios para determinar o rendimento tributaacutevel de um estabelecimento estaacutevel de uma pessoa natildeo-residente situado em Timor-Leste

a) O lucro do estabelecimento estaacutevel deve ser calculado para uma pessoa distinta exercendo actividades idecircnticas ou semelhantes em condiccedilotildees idecircnticas ou semelhantes e trata-se com absoluta independecircncia da pessoa natildeo-residente da qual eacute um estabelecimento estaacutevel

b) Com ressalva do disposto na presente lei pode ser reshyquerida a deduccedilatildeo de despesas contraiacutedas para os fins empresariais do estabelecimento estaacutevel incluindo as despesas de direcccedilatildeo ou despesas gerais de administrashyccedilatildeo suportadas quer em Timor-Leste quer fora do seu territoacuterio

c) Natildeo pode ser requerida qualquer deduccedilatildeo para monshytantes pagos ou que devam ser pagos pelo estabelecishymento estaacutevel agrave respectiva sede ou a outro estabelecishy

mento estaacutevel da pessoa natildeo-residente salvo no caso de reembolso de despesas efectivas suportadas pela pessoa natildeo-residente face a terceiros por meio de

i) Royalties honoraacuterios ou outros pagamentos semeshylhantes pela utilizaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo pelo estabelecimento estaacutevel

ii) Compensaccedilatildeo por quaisquer serviccedilos incluindo serviccedilos de gestatildeo prestados ao estabelecimento estaacutevel

iii) Juros sobre empreacutestimos concedidos ao estabeleshycimento estaacutevel excepto em conexatildeo com uma actividade bancaacuteria

d) Na determinaccedilatildeo do rendimento bruto de um estabelecishymento estaacutevel natildeo seratildeo tidos em atenccedilatildeo os montantes cobrados pelo estabelecimento estaacutevel agrave respectiva sede ou a outro estabelecimento estaacutevel da pessoa natildeoshyresidente salvo no caso de reembolso de despesas efectivatildes suportadas pelo estabelecimento estaacutevel face a terceiros por meio de

i) Royalties honoraacuterios ou outros pagamentos semelhantes peto uso de quaisquer elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo

ii) Compensaccedilatildeo por quaisquer serviccedilos incluindo serviccedilos de gestatildeo prtlstados pelo estabelecishymento estaacutevel

iii) Juros sobre empreacutestimos concedidos pelo estabeshylecimento estaacutevel excepto em conexatildeo com uma actividade bancaacuteria

SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO

Artigo5JO Pagamento de serviccedilos

1 O presente artigo aplica-se a qualquer pessoa que efectue o pagamento de uma importacircncia relativa a serviccedilos prestados em Timor-Leste a urna pessoa que

a) Efectue actividades de construccedilatildeo ou edificaccedilatildeo

b) Preste serviccedilos de consultoria na aacuterea da construccedilatildeo

c) Preste serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

d) Efectue actividades mineiras ou serviccedilos de apoio agrave exshyploraccedilatildeo mineira

2 Exceptuando os casos em que se aplica o disposto no nuacuteshymero seguinte qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que faccedila um pagamento ao qual o presente artigo se aplica deve reter imposto do pagamento iliacutequido agrave taxa prevista para o pagamento no Anexo VIII

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3 O beneficiaacuterio de um pagamento a que o presente artigo se aplica deve reter imposto do pagamento iliacutequido recebido agrave taxa prevista para o pagamento no Anexo VIII se

a) O pagador for uma pessoa singular as Naccedilotildees Unidas ou as suas agecircncias especializadas

b) O beneficiaacuterio for uma pessoa que presta serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

Artigo 54deg Royalties

1 Qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que efectue o pagamento de royalties a um residente ou a um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em Timor-Leste deve reter imposto do montante iliacutequido das royalties pagas agrave taxa de 10

2 Quando a pessoa que efectua o pagamento das royalties eacute uma pessoa singular o beneficiaacuterio do pagamento deve reter imposto do paramento iliacutequido recebido agrave taxa de 10

Artigo 55deg Renda

1 Qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que efectue o pagamento de renda a um residente ou a um estashybelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em TimorshyLeste pela locaccedilatildeo de terreno ou edificios deve reter o imposto do montante iliacutequido da renda paga agrave taxa de 10

2 Quando a pessoa que paga renda pela locaccedilatildeo de terreno ou edificios eacute uma pessoa singular ou quando o pagador eacute as Naccedilotildees Unidas ou suas agecircncias especializadas o beneshyficiaacuterio do pagamento deve reter imposto do pagamento iliacuteshyquido recebido agrave taxa de 10

Artigo 56deg Preacutemios e ganhos do jogo

Qualquer pessoa que efectue o pagamento de um preacutemio

incluindo um ganho de jogo ou preacutemio de lotaria a um residente ou a um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em Timor-Leste deve reter imposto do montante iliacutequido recebido agrave taxa de 10

Artigo 57deg Retenccedilatildeo na fonte de natildeo residentes

Qualquer pessoa que efectue um pagamento a um natildeo-residente de rendimento auferido em Timor-Leste com excepccedilatildeo do pagamento a que se aplica o artigo 52deg deve reter imposto do montante iliacutequido do pagamento agrave taxa de 10

Artigo 58deg Obrigaccedilatildeo relativa agrave retenccedilatildeo de imJgtosto sobre um

pagamento

1 Qualquer pessoa que tenha retido o imposto sobre um pashygamento por si efectuado em conformidade com as disshy

posiccedilotildees da presente secccedilatildeo deve fazer entrega do imposto retido agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de quinze dias apoacutes o fim do mecircs em que o pagamento foi efectuado

2 No momento do pagamento o pagador deve entregar ao beneficiaacuterio do pagamento um recibo de retenccedilatildeo de imshyposto indicando o montante do pagamento efectuado e o montante do imposto retido relativo a esse pagamento

3 Qualquer pessoa que natildeo retenha o imposto sobre um pashygamento por si efectuado em conformidade com as disshyposiccedilotildees da presente secccedilatildeo eacute imediatamente responsaacutevel pelo pagamento do montante do imposto que natildeo foi retido junto da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria e pode exercer o direito de regresso relativamente ao montante em causa junto do beneficiaacuterio do pagamento

4 Qualquer pessoa que nos termos do disposto na presente secccedilatildeo tenha retido imposto sobre um pagamento por si efectuado e tenha feito entrega do imposto retido agrave Autoshyridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria eacute considerada como tendo pago o montante retido ao beneficiaacuterio do pagamento para efeitos de qualquer reclamaccedilatildeo por essa pessoa do pagamento do montante retido

5 Qualquer imposto retido por uma pessoa nos termos do disposto na presente secccedilatildeo sobre um pagamento por si efectuado eacute mantido pela mesma pessoa na qualidade de agente face agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

6 No caso de liquidaccedilatildeo ou falecircncia da pessoa em causa qualquer montante de imposto retido natildeo faz parte dos bens patrimoniais do pagador em liquidaccedilatildeo ou falecircncia e a Adminitraccedilatildeo Tributaacuteria tem preferecircncia na reclamaccedilatildeo do montante relativo ao imposto retido antes de ser feita qualquer distribuiccedilatildeo do patrimoacutenio

Artigo 59deg Auto-retenccedilatildeo de imposto

Todo e qualquer beneficiaacuterio de um pagamento a quem eacute exigida a retenccedilatildeo do imposto sobre o mesmo nos termos da presente secccedilatildeo deve fazer entrega do imposto retido agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de quinze dias apoacutes o fim do mecircs em que o pagamento foi recebido

Artigo 60deg Disposiccedilotildees gerais em mateacuteria de retenccedilatildeo na fonte

1 A presente secccedilatildeo natildeo se aplica a qualquer montante natildeo sujeito a imposto sobre o rendimento

2 O montante do inlpostO retido de um pagamento nos termos da presente secccedilatildeo eacute considerado como rendimento aufeshy

rido pelo beneficiaacuterio do pagamento no momento da retenshyccedilatildeo do imposto

3 Excepto nos casos em que eacute aplicado o artigo 61deg no caso

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de retenccedilatildeo de imposto sobre o rendimento auferido por uma pessoa a mesma beneficia de um creacutedito de imposto relativo a ao montante retido a deduzir do imposto devido pela pessoa em causa respeitante ao rendimento tributaacutevel do ano fiscal em que o imposto foi retido

4 O creacutedito de imposto previsto no presente artigo eacute aplicado nos termos do no 4 do artigo 260

bull

5 O creacutedito de imposto ou a parte do creacutedito de imposto conshycedido relativamente a um ano fiscal e que natildeo seja susshyceptiacutevel de ser creditado nos termos do disposto no n o 4 do artigo 260

relativamente a esse ano eacute considerado imshyposto pago em excesso nos termos do regime juriacutedico para liquidaccedilatildeo do imposto

6 O regime juriacutedico relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imshyposto aplica-se a qualquer montante retido ou que deva ser retido nos termos do disposto na presente secccedilatildeo

7 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode efectuar a liquidaccedilatildeo adishycional de imposto sobre o rendimento devido por uma pesshysoa ou tratar qualquer pagamento em excesso quando essa pessoa recebe rendimentos que natildeo tenham sido correcshytamente sujeitos a retenccedilatildeo na fonte

8 O pagamento do imposto liquidado nos termos do disposto no nuacutemero anterior eacute devido e deve ser pago no prazo de um mecircs a contar da data em que a pessoa recebe a nota de liquidaccedilatildeo

Artigo 610

Retenccedilatildeo do imposto a tiacutetulo definitivo

I O disposto no presente artigo aplica-se

a) Com ressalva do disposto no no 2 aos pagamentos de serviccedilos sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 530

b) Aos preacutemios e ganhos do jogo sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 560

ou aos pagamentos a natildeo-residentes sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 570

ou

c) As royalties sujeitas a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 54 0

ou agraves rendas de terras e edishyficios sujeitas a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 550

mas unicamente se o beneficiaacuterio das royalties ou das rendas for uma pessoa singular

2 O beneficiaacuterio de pagamentos por serviccedilos sujeitos a retenshyccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 530 pode optar pela natildeo aplicaccedilatildeo do presente artigo aos referidos pagamentos mediante notificaccedilatildeo por escrito dirigida agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria sendo esta opccedilatildeo irrevogaacutevel

3 A pessoa que receba um montante a que se aplica o presente artigo e que tenha sido correctamente sujeito a retenccedilatildeo de imposto ao abrigo da presente lei natildeo tem mais nenhuma obrigaccedilatildeo de imposto no que respeita ao imposto sobre o rendimento incidente sobre esses montantes

4 Quando o imposto retido eacute um imposto final sobre o rendishymento do beneficiaacuterio do pagamento nos termos do disshyposto no nuacutemero anterior

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo de imposto relativa ao rendimento sobre o qual o imshyposto incidiu

b) O referido rendimento natildeo eacute englobado com o outro rendimento do beneficiaacuterio para efeitos de determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio

c) Natildeo eacute permitida nenhuma deduccedilatildeo incluindo qualquer deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualshyquer despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do rendimento e

d) Natildeo haacute lugar a qualquer reembolso do imposto relativo ao rendimento em causa

SECCcedilAtildeOvn PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE

O RENDIMENTO

Artigo 62deg Entrega das declaraccedilotildees de imposto sobre o rendimento

1 As pessoas a seguir indicadas devem entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento preenchida devidamente conforme insshytruccedilotildees da Administraccedilatildeo Tributaacuteria na data por ele indishycada a) Qualquer pessoa que deva pagar imposto sobre o rendishy

mento nos termos da presente lei incluindo qualquer pessoa que tenha suportado prejuiacutezos num ano fiscal e

b) Outras pessoas ou categorias de pessoas que aAdminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria venha a indicar

2 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento a quem eacute exigida a entrega de uma declaraccedilatildeo preenchida do imposto sobre rendimento relativa a um ano fiscal agrave Autorishydade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria nos termos do disposto no nuacutemero anterior deve entregar a declaraccedilatildeo ateacute ao uacuteltimo dia do terceiro mecircs apoacutes o fim do ano fiscal

3 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o rendimento de um sujeito passivo exercendo actividades empresariais deve ser acomshypanhada pela declaraccedilatildeo de rendimentos do sujeito passishyvo folha de balanccedilo e declaraccedilatildeo de cash-flo~ ou mapa de fluxo de tesouraria para esse ano fiscal

4 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento pode reshyquerer por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria a prorroshygaccedilatildeo do prazo para entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento

5 O requerimento referido no nuacutemero anterior deve ser acompanhado por uma declaraccedilatildeo do sujeito passivo calculando o montante do imposto sobre o rendimento

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devido no ano fiscal e pelo documento comprovativo do apuramento do imposto devido

6 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode notificar por escrito aushytorizando a prorrogaccedilatildeo desse prazo de entrega da declarashyccedilatildeo de imposto sobre o rendimento sendo que a autorizaccedilatildeo de prorrogaccedilatildeo do prazo natildeo altera a data de vencimento para o pagamento do imposto

Artigo 63 Data de vencimento do pagamento do imposto sobre o

rendimento

Sem prejuizo do disposto no presente diploma o imposto sobre o rendimento exigiacutevel a um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento relativamente a um ano fiscal eacute devido na data prevista para a entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do sujeito passivo relativa ao ano em causa

Artigo 64 Prestaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento

1 Sem prejuiacutezo do dispo~to no nuacutemero seguinte os sujeitos passivos de imposto sobre o rendimento efectuam pagashymentos em prestaccedilotildees mensais do imposto sobre o rendishymento correspondente a um ano fiscal O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de 05 do volume de negoacutecios total mensal do sujeito passivo

2 O sujeito passivo de imposto cujo volume de negoacutecios toshytal no ano fiscal anterior seja de montante natildeo superior a US$ 1000000 efectua pagamentos trimestrais de imposto sobre os rendimentos respeitantes ao ano em causa As prestaccedilotildees correspondem aos trimestres findos no uacuteltimo dia do terceiro sexto nono e deacutecimo segundo mecircs do ano fiscal sendo o montante de cada prestaccedilatildeo de 05 do volume de negoacutecios total do sujeito passivo no trimestre

3 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento satildeo pagas ateacute ao deacutecimo quinto dia contado a partir do fim do periacuteodo a que se referem

4 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por um sujeito passivo desse imposto num determinado ano fiscal satildeo deduzidas ao imposto sobre o rendimento do sujeito passivo relativo a esse mesmo ano

5 Quando o montante das prestaccedilotildees exceder a obrigaccedilatildeo do sujeito passivo relativa ao imposto sobre o rendimento o excedente eacute considerado imposto pago em excesso

6 Para efeitos do presente artigo o volume de negoacutecios total do sujeito passivo num mecircs natildeo inclui qualquer montante obtido nesse mecircs que seja rendimento isento ou esteja sujeito a retenccedilatildeo na fonte

CAPIacuteTULovm REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS

Artigo 65 Conversatildeo cambial

1 Qualquer montante tido em conta para efeitos da presente

lei deve ser calculado em doacutelares dos Estados Unidos

2 Com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte quando um montante eacute expresso noutra moeda que natildeo o doacutelar dos Estados Unidos esse montante deve ser convertido agrave taxa de cotaccedilatildeo cambial meacutedia da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos aplicaacutevel entre a moeda e o doacutelar dos Estados Unidos na data em que o montante eacute tornado em considerashyccedilatildeo para fins fiscais

3 Com preacutevia autorizaccedilatildeo por escrito da Administraccedilatildeo Tribushytaacuteria um sujeito passivo que leve a cabo actividades empreshysariais pode usar a cotaccedilatildeo cambial meacutedia no ano fiscal ou parte do ano fiscal

Artigo 66 Valor de mercado

1 As entradas em espeacutecie devem ser contabilizadas segundo o justo valor de mercado agrave data em que satildeo tomadas em conta para fins fiscais

2 O justo valor de mercado de um bem ou activo deve ser deshyterminado sem ter em conta qualquer restriccedilatildeo quanto agrave alienaccedilatildeo

Artigo 67 Remuneraccedilotildees isentas

A remuneraccedilatildeo auferida por serviccedilos prestados por pessoas singulares e financiada pelo Fundo de Garantia para TimorshyLeste eacute isenta de imposto sobre os salaacuterios e de imposto sobre o rendimento

CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS

SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES

Artigo 68 Interpretaccedilatildeo do capiacutetulo IX

1 Para efeitos do presente capiacutetulo entende-se por

Aacuterea conjunta de desenvolvimento petroliacutefero a aacuterea referida no Artigo 3deg do Tratado do Mar de Timor

Aacuterea do contrato a aacuterea que eacute objecto de um contrato petroliacuteshyfero e se uma parte dessa aacuterea do contrato for abandonada conforme o disposto num contrato petroliacutefero a aacuterea do conshytrato eacute a aacuterea autorizada originariamente

Autoridade Nomeada a autoridade nomeada referida no Artigo 6deg do Tratado do Mar de Timor

Autorizaccedilatildeo de uso de perco1accedilatildeo tem o significado que lhe eacute atribuiacutedo pela Lei das Actividades Petroliacuteferas de Tirnorshy

-Leste

Coacutedigo o Coacutedigo de Exploraccedilatildeo Mineira do Petroacuteleo acor-

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dado e adoptado por Timor-Leste e a Austraacutelia ao abrigo do Artigo 7deg do Tratado do Mar de Timor integrando as correcshyccedilotildees alteraccedilotildees ou derrogaccedilotildees que ocorram de tempos a tempos e bem assim os regulamentos e outros actos de aplicashyccedilatildeo do mesmo

Contratante uma pessoa com quem o Ministeacuterio ou a Autoshyridade Nomeada consoante o caso celebrou ou adjudicou um contrato petroliacutefero

Contratante pelo Estado um contratante incorporado seshygundo as leis de Timor-Leste que eacute controlado directa ou indishyrectamente por Timor-Leste

Contrato aprovado um contrato celebrado pelo contratante e aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada conshysoante o caso como parte de um plano de desenvolvimento

Contrato de garantia de desactivaccedilatildeo o contrato de garantia de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroshyliacutefero

Contrato petroliacutefero

a) Um contrato licenccedila ou qualquer outra autorizaccedilatildeo celeshybrado ou adjudicado relativamente a exploraccedilotildees petroliacuteshyferas ou concedido no acircmbito da Lei de Petroacuteleo de TimorshyLeste excepto a autorizaccedilatildeo de uso de percolaccedilatildeo ou

b) Uma autorizaccedilatildeo ou contrato de partilha de produccedilatildeo conshycedido celebrado ou adjudicado ao abrigo do Coacutedigo

Custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados os custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso de acordo com o plano de desactishyvaccedilatildeo previsto ao abrigo do contrato petroliacutefero e com as alteraccedilotildees introduzidas ao longo do tempo

Despesas de desenvolvimento a despesa efectuada apoacutes a aprovaccedilatildeo do plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada com a preparaccedilatildeo de um local ou estaleiro para as operaccedilotildees petroliacuteferas incluindo a perfuraccedilatildeo e o acabamento dos poccedilos de produccedilatildeo e a construccedilatildeo de instalaccedilotildees de produccedilatildeo mas natildeo inclui nenhuma despesa efectuada com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um oleoduto ou com a aquisiccedilatildeo de um activo depreciaacutevel

Despesas de pesquisa as despesas relativas a levantashymentos geoloacutegicos geofisicos e geoquiacutemicos perfuraccedilatildeo de pesquisa ou avaliaccedilatildeo ou estudos de viabilidade e de impacte ambiental efectuadas na conduccedilatildeo de operaccedilotildees petroliacuteferas previamente agrave aprovaccedilatildeo de um plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Gaacutes natural significa todos os hidrocarbonetos em forma gasosa incluindo o gaacutes mineral huacutemido o gaacutes mineral seco o gaacutes associado e o gaacutes residual que pennaneccedila depois da extracshyccedilatildeo de hidrocarbonetos liacutequidos do gaacutes huacutemido com excepccedilatildeo do petroacuteleo bruto

Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste a Lei das Actividades Petroliacuteshyferas em Timor-Leste de 2004 com as correcccedilotildees alteraccedilotildees

e inclui quaisquer regulamentos aprovados ao abrigo da mesma lei

Ministeacuterio o Ministeacuterio responsaacutevel em cada momento pela administraccedilatildeo da Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste

Operaccedilotildees petroliacuteferas as actividades autorizadas ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Petroacuteleo bruto o petroacuteleo mineral bruto e todos os hidrocarshybonetos liacutequidos no seu estado natural ou obtidos atraveacutes do gaacutes natural por condensaccedilatildeo ou extracccedilatildeo

Plano de desactivaccedilatildeo o plano de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Plano de desenvolvimento o plano para desenvolvimento e produccedilatildeo de recursos petroliacuteferos na aacuterea do contrato aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Ponto de exportaccedilatildeo do campo o momento ou o local a partir do qual o petroacuteleo de uma aacuterea do contrato sai desta aacuterea ou o momento ou local anterior em que eacute carregado ou entra para uma embarcaccedilatildeo oleoduto ou outro meio de transshyporte para ser transportado a partir da aacuterea do contrato

Reservas a quantidade estimada de petroacuteleo que poderaacute ser extraiacuteda com lucro tratada transformada e vendida em condishyccedilotildees econoacutemicas normais e previsiacuteveis

Serviccedilos inclui a locaccedilatildeo de equipamento

Subcontratante qualquer pessoa que directa ou indirectashymente fornece bens ou presta serviccedilos a um contratante relatishyvamente a operaccedilotildees petroliacuteferas e

Transacccedilatildeo segundo o princiacutepio das entidades indepenshydentes uma transacccedilatildeo entre partes que observem esse princiacutepio

2 Em caso de discrepacircncia entre este capiacutetulo e os outros capiacutetulos da presente lei este capiacutetulo prevalece

Artigo 69deg Acircmbito de aplicaccedilatildeo

O presente capiacutetulo aplica-se ao territoacuterio de Timor-Leste incluindo o seu mar territorial e agrave sua zona econoacutemica exclusiva e plataforma continental relativamente aos quais segundo o direito internacional Timor-Leste tem direitos de soberania para finalidades de pesquisa e exploraccedilatildeo dos seus recursos natushyrais e aplica-se agrave Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacuteshyfero com excepccedilatildeo da aacuterea coberta pelos Contratos de Partilha de Produccedilatildeo indicadas no Anexo F do Tratado do Mar de Timor

SEcccedilAtildeon REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO

Artigo 70 Tributaccedilatildeo dos contratantes subcontratantes e outras

pessoas

derrogaccedilotildees ou substituiccedilotildees que ocorram ao longo do tempo Um Contratante e um Subcontratante e qualquer pessoa que

Seacuterie N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2433

-

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receba uma quantia como contrapartida de bens e serviccedilos fornecidos ao Contratante e Subcontratante estatildeo sujeitos a imposto nos termos da presente lei e de acordo com as alterashyccedilotildees introduzidas neste Capiacutetulo

SEcccedilAtildeom IMPOSTOS INDIRECTOS

Artigo 71 Impostos indirectos

l O imposto sobre o valor acrescentado que Timor-Leste pode lanccedilar ao abrigo do Tratado do Mar de Timor na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero continua a aplishycar-se nessa Aacuterea

2 A taxa do imposto sobre serviccedilos aplicaacutevel agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos designados a um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 12

3 A taxa do imposto soble vendas aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteshyferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroshyliacutefero eacute de 6

4 A taxa dos direitos aduaneiros de importaccedilatildeo aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 6

SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Artigo 72 Taxa de tributaccedilatildeo

1 A taxa do imposto sobre as sociedades aplicaacutevel a um Contratante relativamente a um ano fiscal eacute de 30

2 As taxas do imposto sobre salaacuterios de empregados de um Contratante satildeo as constantes do Anexo IX

3 Um Contratante natildeo obteraacute qualquer rendimento ou ganho de capital nem incorreraacute em quaisquer prejuiacutezos para efeishytos de imposto sobre o rendimento em resultado da decisatildeo de Timor-Leste de participar em Operaccedilotildees Petroliacuteferas atraveacutes de um Contratante pelo Estado ao abrigo do artigo 22deg da Lei das Actividades Petroliacuteferas

Artigo 73 Limites agraves deduccedilotildees

1 Com ressalva do disposto no no 4 do presente artigo qualshyquer montante que o Contratante possa deduzir ao abrigo da presente lei em relaccedilatildeo agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas por ele conduzidas numa Aacuterea do Contrato num ano fiscal soacute eacute dedutiacutevel do rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

2 Se em qualquer ano fiscal as deduccedilotildees totais permitidas a um Contratante relativas agraves Operaccedilotildees petroliacuteferas conduzidas numa Aacuterea do Contrato excederem o total de

rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas na Aacuterea do Contrato o excesso eacute reportado para o ano fiscal seguinte e aceite como deduccedilatildeo do rendimento bruto resultante de tais Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

3 Qualquer montante natildeo deduzido ao abrigo do n deg 2 do preshysente artigo eacute reportado para o ano fiscal seguinte e permishytida a sua deduccedilatildeo nesse ano segundo o disposto no nuacuteshymero anterior e nos exerciacutecios seguintes ateacute que o excesso tenha sido totalmente deduzido ou cessem as Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato

4 Se um Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP originaacuterio respeitante agrave Aacuterea Conjunta de Desenshyvolvimento Petroliacutefero de que eacute adjudicataacuterio o Contratante tiver sido celebrado ou adjudicado antes da entrada em vigor da presente lei mas cessar a sua vigecircncia e se for celebrado ou adjudicado um novo Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP subsequente ao mesmo Contratante quaisquer prejuiacutezos do Contratante apurados no momento da cessaccedilatildeo de vigecircncia do CPP originaacuterio satildeo dedutiacuteveis ao abrigo do presente artigo sendo reportashydos para o primeiro ano fiscal respeitante agrave actividade do Contratante relativa agrave Aacuterea do Contrato cobelia pelo CPP subsequente desde que

a) Toda a aacuterea geograacutefica coberta pela Aacuterea do Contrato do CPP subsequente faccedila parte da Aacuterea do Contrato originaacuterio e

b) O CPP subsequente tenha iniciado a sua vigecircncia imediashytamente apoacutes a cessaccedilatildeo da vigecircncia do CPP originaacuterio

Artigo 74 Deduccedilatildeo de Juros

1 Natildeo obstante o disposto na aliacutenea k) do artigo 31 deg e com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte o Contratante pode deduzir os encargos com juros suportados em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteferas

2 O montante total de encargos com juros que pode ser deshyduzido pelo Contratante em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteshyferas num ano fiscal natildeo excede o equivalente agrave soma dos juros percebidos pelo Contratante nesse ano mais 25 do rendimento liacutequido do Contratante excluiacutedos os juros percebido no mesmo ano O rendimento liacutequido do Contrashytante excluiacutedos os juros eacute o rendimento iliacutequido anual do Contratante exceptuados os rendimentos de juros menos o valor total das deduccedilotildees permitidas ao Contratante no ano em causa excluiacuteda a deduccedilatildeo de encargos com juros

3 O montante de encargos comjuros natildeo deduzidos num deshyterminado ano fiscal em virtude do disposto no ndeg 2 do presente artigo pode ser reportado para o ano fiscal seshyguinte a tiacutetulo de encargos com juros suportados pelo Contratante

4 O valor reportado nos termos do nuacutemero anterior pode ser reportado durante um periacuteodo maacuteximo de cinco anos fiscais Se o sujeito passivo reportar encargos com~ros por um periacuteodo superior a um ano fiscal o encargo com juros suportado no primeiro ano fiscal eacute deduzido primeiro

Paacutegina 2434 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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Artigo 75 Imputaccedilatildeo de despesas

Se o Contratante for um natildeo-residente com um estabelecimento estaacutevel em Timor-Leste o montante dedutiacutevel das Despesas da Sede num ano fiscal ao abrigo da aliacutenea b) do no 2 do Artigo 52deg natildeo excederaacute 2 das despesas totais dedutiacuteveis com excepccedilatildeo das despesas que originam deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo do estabelecimento estaacutevel nesse ano fiscal excluindo as Despesas da Sede

Artigo 76 Reserva de custo de desactivaccedilatildeo e despesas de desactivaccedilatildeo

1 Natildeo obstante o disposto no artigo 38deg a provisatildeo constishytuiacuteda pelo Contratante para a reserva de custos de desactishyvaccedilatildeo relativos agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contrashytante respeitante ao mesmo ano fiscal A provisatildeo constishytuiacuteda pode ser deduzida a partir do ano fiscal em que as estimativas dos montantes exigidos para financiar um Plano de Desactivaccedilatildeo sejam imputadas pela primeira vez a tiacutetulo de custo recuperaacutevel ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

2 A provisatildeo de custos de desactivaccedilatildeo eacute calculada por refeshyrecircncia aos Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados e o montante acumulado na provisatildeo respeitante a um ano fiscal eacute o montante determinado para esse ano ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

3 As despesas de Desactivaccedilatildeo efectuadas por um Contrashytante num ano fiscal designado ano fiscal corrente natildeo satildeo dedutiacuteveis salvo na medida em que o montante total das despesas de desactivaccedilatildeo efectuadas pelo Contratante no ano fiscal corrente e nos anos fiscais anteriores exceda o montante calculado de acordo com a seguinte foacutermula

(A+B)-C

Em que

A eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no no 1 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

B eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no nO 3 do presente Artigo em anos fiscais anteriores e

C eacute o montante total incluiacutedo no rendimento bruto do Conshytratante nos termos do disposto no no 4 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

4 Se num determinado ano fiscal o montante total dedutiacutevel ao abrigo do presente artigo exceder os Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados o montante excedente eacute incluiacutedo nos rendimentos brutos do Contratante no ano fiscal em que esse montante em excesso ocorrer

Artigo 77 Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo

1 Sem prejuiacutezo das modificaccedilotildees introduzidas no presente artigo e no artigo 78deg um Contratante deve reintegrar e amortizar todos os elementos depreciaacuteveis do activo

imobilizado corpoacutereo e incorpoacutereo nos termos do disposto nos artigos 36deg e 37deg agraves taxas estabelecidas no Anexo X

2 As Despesas de Pesquisa efectuadas ao abrigo de um Conshytrato Petroliacutefero satildeo tratadas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas nos termos do Contrato ou a cinco anos consoante o periacuteodo que for menor

3 As Despesas de Desenvolvimento efectuadas ao abrigo de um Contrato Petroliacutefero satildeo consideradas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteferas segundo o Contrato ou a dez anos consoante o periacuteodo que for menor

4 As Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento satildeo amortishyzadas segundo o meacutetodo das quotas constantes de acordo com o artigo 37deg

5 Sem prejuiacutezo do disposto nos artigos 36deg e 37deg um elemento depreciaacutevel do activo adquirido criado ou construiacutedo pelo Contratante antes da produccedilatildeo comercial eacute susceptiacutevel de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo a partir do iniacutecio da proshyduccedilatildeo comercial considerando-se que a produccedilatildeo comershycial tem iniacutecio no primeiro dia do primeiro periacuteodo de trinta dias consecutivos durante os quais o niacutevel meacutedio da produshyccedilatildeo distribuiacuteda para venda tomando como referecircncia os vinte e cinco dias de produccedilatildeo mais elevada do periacuteodo de trinta dias atinja um niacutevel de produccedilatildeo regular distribuiacuteda para venda segundo avaliaccedilatildeo da Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes parecer do Ministeacuterio oft da Autoridade Nomeada consoante o caso

6 No ano fiscal em que tiver iniacutecio a produccedilatildeo comercial o montante dedutiacutevel das reintegraccedilotildees e amortizaccedilotildees de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado adquiridos criados ou construiacutedos por um Contratante antes da primeira produccedilatildeo comercial eacute calculado de acordo com a seguinte foacutermula

AXBC

Em que

A eacute a deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo permitida se a produccedilatildeo comercial tiver tido iniacutecio no primeiro dia do ano fiscal

B eacute o nuacutemero de dias contados a partir do iniacutecio da produccedilatildeo comercial ateacute ao fim do ano fiscal em que a produccedilatildeo comercial tiver iniacutecio e

C eacute o nuacutemero de dias no ano fiscal

Artigo 78deg Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo de campos pequenos

I O presente artigo aplica-se a um Contratante se segundo o Plano de Desenvolvimento de Operaccedilotildees Petroliacuteferas se prevecirc que 80 ou mais das Reservas satildeo produzidas

Seacuterie N deg 16 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2435

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dentro de cinco anos a partir da data de iniacutecio da produccedilatildeo comercial tal como determinado pelo ndeg 5 do artigo 77deg A estimativa das Reservas deve ser aprovada pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

2 Um contratante a quem se aplique o presente artigo pode optar pela reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo dos elementos depreciaacuteveis do activo incluindo Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento segundo o meacutetodo das unidades de proshyduccedilatildeo

3 A reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo de um elemento depreciaacutevel do activo segundo o meacutetodo das unidades de produccedilatildeo num ano fiscal eacute calculada de acordo com a seguinte foacutermula

A B

Em que

A eacute o custo do elemento do activo reduzido pelas deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo totais relativas ao elemento do activo permitidas nos anos fiscais anteriores e

B eacute a proporccedilatildeo que a produccedilatildeo de petroacuteleo nesse ano ocupa no total de Reservas estimadas que existem no comeccedilo do ano

4 A opccedilatildeo a que se refere o no 2 do presente artigo aplica-se a todos os elementos depreciaacuteveis do activo utilizados nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas mencionadas no no 1 do presente artigo A opccedilatildeo deve ser feita no acircmbito do Plano de Desenshyvolvimento e depositada junto do Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes aprovaccedilatildeo do Plano de Desenvolvimento

5 Se um Contratante tiver mais de um Plano de Desenvolvishymento para uma Aacuterea do Contrato o presente Artigo aplicashyse separadamente a cada Plano de Desenvolvimento

Artigo 79deg Transmissatildeo de direito ou de participaccedilatildeo no contrato

petroliacutefero

Caso um Contratante transmita um direito ou uma participaccedilatildeo num Contrato Petroliacutefero

a) O Contratante adquirente do direito ou da participaccedilatildeo continua a amortizar qualquer Despesa de Pesquisa ou de Desenvolvimento segundo o meacutetodo adoptado pelo Conshytratante originaacuterio e

b) Os procedimentos previstos nos artigos 36deg e 37deg aplicamshyse a quaisquer outros elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo segundo as taxas definidas no Anexo X

Artigo 80deg Valor do petroacuteleo

1 O petroacuteleo eacute avaliado no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo numa base free on board (fob) ou em condiccedilotildees equivashylentes

2 O valor do Petroacuteleo Bruto

a) No caso de venda fob ou em condiccedilotildees equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido obsershyvado o princiacutepio das entidades independentes eacute o preccedilo a pagar por ele

b) No caso de venda segundo condiccedilotildees que natildeo sejam fob ou equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido observado o princiacutepio das entidashydes independentes eacute o preccedilo a pagar por ele deduzido da proporccedilatildeo justa e razoaacutevel desse preccedilo que diga respeito ao transporte e agrave entrega do petroacuteleo a jusante do Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo ou

c) No caso de venda em circunstacircncias diferentes das enunciadas nas aliacuteneas a) e b) do no 2 do presente arshytigo eacute o preccedilo que teria sido pago tendo em conta toshydas as circunstacircncias relevantes e transacccedilotildees semeshylhantes efectuadas segundo o princiacutepio das entidades independentes

3 O valor do Gaacutes Natural eacute o preccedilo a pagar ao abrigo do Contrato Aprovado ou segundo o disposto no Plano de Desenvolvimento ou num Contrato Petroliacutefero e ajustado segundo criteacuterios de justiccedila e razoabilidade de modo a reflectir o ponto de avaliaccedilatildeo a que se refere o no 1 do preshysente artigo

4 Para efeitos do presente artigo o preccedilo a pagar eacute o seu resshypectivo valor ou que seria pago pelo comprador se o petroacuteshyleo fosse entregue pelo Contratante e recebido pelo comshyprador sem qualquer compensaccedilatildeo de montantes relativos a eventuais creacuteditos ou reclamaccedilotildees de eventuais creacuteditos por parte do comprador e sem retenccedilotildees de qualquer natureza

Artigo 81deg Retenccedilatildeo do imposto na fonte

1 Um Contratante ou Subcontratante que pague ou coloque agrave disposiccedilatildeo de uma pessoa que natildeo seja um trabalhador por conta de ouhem montantes respeitantes agrave remuneraccedilatildeo de serviccedilos contratados para as Operaccedilotildees Petroliacuteferas e prestados no territoacuterio de Timor-Leste deve reter imposto na fonte agrave taxa de 6 do montante bruto pago

2 Considera-se que o Estado da fonte do rendimento da presshytaccedilatildeo de serviccedilos eacute o territoacuterio de Timor-Leste se o rendishymento for pago por uma pessoa residente em Timor-Leste ou por um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente localizado em Timor-Leste

3 Se for pago um montante global relativamente a serviccedilos e bens esse montante eacute considerado como tendo sido pago por serviccedilos prestados se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria assim o entender segundo criteacuterios de razoabilidade e tendo em conta todas as circunstacircncias

4 Se um montante a que se refere o no 1 do prestWte artigo tiver sido correctamente objecto de retenccedilatildeo na fonte a retenccedilatildeo do imposto relativa a esses montantes constitui

Paacutegilla 2436 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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uma retenccedilatildeo definitiva sobre o rendimento do beneficiaacuterio d) A declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Conshy

e tratante respeitante ao ano fiscal anterior for objecto de correcccedilotildees mesmo que seja o proacuteprio Contratante a

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo apresentar tais correcccedilotildees ou de imposto sobre o rendimento bruto sobre o qual o imposto incidiu e) Houver uma mudanccedila na situaccedilatildeo do Contratante

b) O referido rendimento bruto natildeo eacute englobado com o 5 No que diz respeito ao primeiro ano fiscal o montante de outro rendimento bruto do beneficiaacuterio para efeitos da

cada prestaccedilatildeo a pagar pelo Contratante eacute de um doze avosdeterminaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio (112) do montante de imposto sobre o rendimento estimado

c) Natildeo eacute pemutida nenhuma deduccedilatildeo incluindo a deduccedilatildeo pelo Contratante para aquele ano fiscal O Contratante deve de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualquer apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do renshy imposto sobre o rendimento relativa ao primeiro ano fiscal dimento bruto ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira presshy

taccedilatildeo do ano 5 O disposto no artigo 58deg aplica-se ao montante retido ou

que deva ser objecto de retenccedilatildeo ao abrigo do presente 6 A estimativa apresentada nos termos do disposto no nuacutemero artigo anterior eacute vaacutelida para todo o primeiro ano fiscal salvo se o

Contratante apresentar uma estimativa revista A estimativa 6 O disposto nos artigos 53deg e 54deg natildeo se aplica a nenhum revista aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto

montante a que se aplique o presente artigo sobre o rendimento desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de

Artigo 82 qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimashyPrestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento tiva revista deve ser pago pelo Contratante juntamente

com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da 1 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento a pagar por estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em

um Contratante satildeo calculadas ao abrigo do presente artigo excesso eacute compensado contra futuras prestaccedilotildees devidas natildeo se aplicando o artigo 64deg de imposto sobre o rendimento

2 O Contratante deve pagar o imposto sobre o rendimento 7 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees sobre o rendimento conforme exigido no no 5 do presente do imposto sobre o rendimento satildeo devidas no deacutecimo artigo o valor estimado do imgosto sobre o rendimento quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute detershy

minado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida 3 Sem prejuiacutezo do disposto nos nos 4 e 5 do presente artigo para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashy

o montante de cada prestaccedilatildeo relativamente a um ano fisshy tante em conformidade com o disposto no nuacutemero anteshycal eacute de um doze avos (11 12) da obrigaccedilatildeo do imposto rior sobre o rendimento do Contratante respeitante ao ano fisshycal anterior O montante de qualquer prestaccedilatildeo vencida 8 Caso a estimativa do Contratante incluindo a estimativa reshyantes do prazo de entrega da declaraccedilatildeo do imposto sobre vista acerca do imposto sobre rendimento relativa ao prishyo rendimento relativa ao ano fiscal anterior corresponde meiro ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a ao maior dos seguintes montantes final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto

sobre o rendimento cuja diferenccedila eacute designada por defishya) O montante da prestaccedilatildeo de imposto paga no uacuteltimo cit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanshy

mecircs do ano fiscal anterior ou ccedilatildeo

b) O montante correspondente agrave meacutedia das prestaccedilotildees de a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia imposto pagas no ano fiscal anterior grave 50 do deficit de imposto ou

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode determinar o montante b) Em qualquer outro caso 10 do deficit de imposto das prestaccedilotildees de imposto se

9 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) a) O Contratante tiver sofrido prejuiacutezos no ano fiscal anteshy do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshy

rior e pretender reportaacute-los para o ano fiscal corrente vencida de que a razatildeo para o deficit de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Conshy

b) O Contratante obtiver rendimentos natildeo perioacutedicos tratante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis

c) O Contratante entregar a sua declaraccedilatildeo de imposto ao elaborar a estimativa sobre o rendimento relativa ao ano fiscal anterior depois do termo do prazo legal mesmo que lhe tenha sido conshy lO As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por cedido um prazo mais alargado para a entrega dessa um Contratante relativas a um ano fiscal satildeo creditadas declaraccedilatildeo contra a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Con-

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2437

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tratante relativa a esse ano Se o montante total de prestashyccedilotildees pagas exceder a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do Contratante relativa a esse ano o excesso natildeo eacute reembolsado mas eacute creditado contra as prestaccedilotildees do imshyposto devidas pelo Contratanteacute no ano fiscal seguinte

SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR

Artigo 83 Incidecircncia do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

1 O Contratante que tenha um saldo positivo de receitas liacuteshyquidas acrescidas relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal fica sujeito ao pagamento de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Conshytratante num ano fiscal eacute calculado de acordo com a seshyguinte foacutermula

P x225(l-r)

Emque

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades indicada no ndeg I do artigo 720

bull

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar previsto no preshysente artigo acresce ao imposto sobre o rendimento que incide sobre o rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal

4 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago por um Conshytratante eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal em que o imposto for pago

Artigo 84deg Receitas Liacutequidas acrescidas

1 As receitas liacutequidas acrescidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo calculadas de acordo com a seguinte foacutermula

laquoA x 1165) - (I xCI-r))) + B

Em que

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no final do ano fiscal anterior

B satildeo as receitas liacutequidas do Contratante relativas a Operashyccedilotildees Petroliacuteferas no ano fiscal corrente

eacute a despesa com juros e outros encargos financeiros pagos pelo Contratante respeitantes a operaccedilotildees petroliacuteferas no ano fiscal corrente e consta da foacutermula como um nuacutemero negativo e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades especificada no artigo 73deg

2 Se for devido imposto sobre o petroacuteleo suplementar pelo Contratante num determinado ano fiscal o valor das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante no fim daquele ano eacute considerado de zero para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano seguinte

3 Se o componente (A x 1165) da foacutermula constante do n 1 do presente artigo for negativo num determinado ano fiscal a subtracccedilatildeo do componente (I x (l-r)) nesse ano natildeo pode reduzir o valor de laquoA x 1165) - (I x (l-r))) a um valor inferior a A O valor de um eventual excedente natildeo pode ser reportado para anos fiscais anteriores ou posteriores

Artigo 850

Receitas liacutequidas

As receitas liacutequidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo as receitas brutas do Contratante nesse ano relativas a tais Operaccedilotildees menos o total das despesas dedutiacuteveis do Contratante nesse ano e relativas agraves mesmas Operaccedilotildees As receitas liacutequidas de um Contratante num ano fiscal podem ter valor negativo

Artigo 86 Receitas brutas

1 As receitas brutas do Contratante num ano fiscal relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas resultam da soma dos seguintes valores

a) Os rendimentos brutos obtidos para efeitos de imposto sobre o rendimento num ano fiscal relativamente agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas incluindo os montantes recebidos de locaccedilatildeo ou concessatildeo de direitos de uso de propriedade excluindo os rendimentos de juros

b) A contrapartida recebida pelo Contratante num ano fisshycal pela alienaccedilatildeo ou cessatildeo destruiccedilatildeo ou perda de bens ou de elementos do activo incluindo materiais equipamentos maquinaria instalaccedilotildees e propriedade ou direitos intelectuais utilizados nas Operaccedilotildees Petroshyliacuteferas caso a despesa efectuada na aquisiccedilatildeo desses elementos do activo tenha sido deduzida no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

c) Qualquer montante recebido pelo Contratante num ano fiscal em virtude do fornecimento de informaccedilotildees ou dados obtidos em qualquer pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo relativos a Operaccedilotildees Petroliacuteferas caso a desshypesa efectuada com a pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo tenha sido deduzida anteriormente no caacutelculo das receishytas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

d) Qualquer outro montante recebido pelo Contratante num ano fiscal que constitua um reembolso restituiccedilatildeo ou ressarcimento de um montante deduzido anteriorshymente no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal f

e) Caso elementos do activo patrimonial tenham sido des-

Paacutegina 2438 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N o 26

I

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truiacutedos ou perdidos por um Contratante qualquer comshypensaccedilatildeo indemnizaccedilatildeo ou reparaccedilatildeo de danos receshybida pelo Contratante relativa a esses elementos do activo no acircmbito de uma apoacutelice de seguro de um acordo de indemnizaccedilatildeo de um acordo de outra natushyreza ou de uma decisatildeo judicial

2 Natildeo obstante o disposto no nuacutemero anterior e sem prejuiacutezo do disposto no artigo 88deg as receitas brutas do Contratante natildeo abrangem os montantes recebidos ou obtidos a tiacutetulo de contrapartida pela transmissatildeo de direito ou participaccedilatilde nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante a que se refere o no 1 do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel a Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute incluiacuteda nas receitas brutas do Contratante para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parshycela que diz respeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 87middot Despesas dedutiacuteveis

1 O total das despesas dedutiacuteveis do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas eacute a soma dos seguintes valores

a) Qualquer despesa relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas efectuada pelo Contratante num ano fiscal e autorishyzada como deduccedilatildeo desde que natildeo consista em dedushyccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo na determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel incluindo juros e encargos financeiros

b) Qualquer despesa de capital efectuada pelo Contratante num ano fiscal com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um elemento do activo corpoacutereo ou incorpoacutereo para utilizashyccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

c) Qualquer despesa de exploraccedilatildeo efectuada pelo Conshytratante num ano fiscal relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas

d) Um montante correspondente ao imposto sobre o rendishymento das sociedades de Timor-Leste devido pelo Contratante num ano fiscal calculado pela aplicaccedilatildeo da taxa desse imposto consagrada no artigo 72deg ao rendimento anual tributaacutevel do Contratante antes da deduccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 Natildeo obstante o disposto no nO I do presente artigo e sem prejuiacutezo do estabelecido no artigo 88deg as despesas dedutiacuteshyveis do Contratante natildeo incluem qualquer montante desshypendido a tiacutetulo de contrapartida pela aquisiccedilatildeo de qualquer direito ou participaccedilatildeo em Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante referido no nO I do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute considerada como despesa dedutiacutevel no caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parcela que diz resshypeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 88 Transmissatildeo de direito ou participaccedilatildeo em operaccedilotildees

petroliacuteferas

1 Caso a totalidade dos direitos ou das participaccedilotildees do Conshytratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas seja alienada ou transshymitida a outro Contratante considera-se que o Contratante adquirente relativamente aos direitos ou participaccedilotildees tem as mesmas receitas brutas e despesas dedutiacuteveis que o Contratante transmitente detinha imediatamente antes da transmissatildeo Para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorre a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante transmitente no encerramento do ano fisshycal anterior satildeo consideradas como receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativas a esse ano fiscal anterior

2 Caso seja transmitida apenas uma parte dos direitos ou parshyticipaccedilotildees do Contratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas a outro Contratante

a) O Contratante adquirente eacute considerado em relaccedilatildeo agrave parte transmitida como tendo as mesmas receitas brutas e as mesmas despesas dedutiacuteveis que o Conshytratante transmitente tinha em relaccedilatildeo agrave totalidade dos seus direitos ou participaccedilotildees imediatamente antes da transmissatildeo multiplicada pelo factor percentual de transmissatildeo e

b) Para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorreu a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Conshytratante transmitente no en~erramento do ano fiscal anterior multiplicadas pelo factor percentual de transshymissatildeo satildeo tratadas como as receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativamente ao ano fiscal anterior

3 Nos termos do presente artigo entende-se por factor pershycentual de transmissatildeo a percentagem do direito ou particishypaccedilatildeo alienada ou transmitida pelo Contratante que deteacutem um direito ou participaccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas divishydida pela percentagem total do direito ou participaccedilatildeo desse Contratante nas Operaccedilotildees antes da transmissatildeo

Artigo 89 Procedimento relativo ao imposto sobre o petroacuteleo

suplementar

I Um Contratante que esteja a executar Operaccedilotildees Petroliacuteferas num determinado ano fiscal deve apresentar agrave Adminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a esse ano

2 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relashytiva a um ano fiscal deve ser apresentada do mesmo modo e na mesma data que a declaraccedilatildeo anual de imposto sobre o rendimento do Contratante relativa a esse ano

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativo a um ano fiscal torna-se exigiacutevel e deve ser pago pelo Contratante

Seacuterie l N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2439

Jornal da Repuacuteblica

na mesma data em que o imposto sobre o rendimento do Contratante relativo ao mesmo ano se tome exigiacutevel e deva ser pago

4 Sem prejuiacutezo do disposto no artigo seguinte a presente lei aplica-se com eventuais alteraccedilotildees necessaacuterias

a) Agrave liquidaccedilatildeo e cobranccedila do imposto sobre o petroacuteleo suplementar e agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees relacionadas com a violaccedilatildeo de deveres legais respeitantes ao mesmo imshyposto aos deveres de manutenccedilatildeo de registos e a acccedilotildees de fiscalizaccedilatildeo

b) A recursos interpostos relativos agrave liquidaccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar ou relativos agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees e

c) A requerimentos ou pedidos de reembolso de imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago em excesso

5 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperatatildeo do imposto aplica-se ao Imposto sobre o Petroacuteleo Sur lementar considerando que

a) A referecircncia a imposto inclui o imposto sobre o petroacuteshyleo suplementar e

b) A referecircncia a declaraccedilatildeo de imposto inclui a declashyraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja apresentaccedilatildeo eacute exigida pelo no I do presente artigo

Artigo 90deg Prestaccedilatildeo do imposto sobre petroacuteleo suplementar

1 O Contratante deve pagar o imposto sobre o petroacuteleo supleshymentar de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar satildeo devidas no deacutecimo quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem

2 O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de um doze avos (112) do montante do imposto sobre o petroacuteleo suplementar estimashydo pelo Contratante como exigiacutevel naquele ano fiscaL Todos os Contratantes devem apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa ao ano fiscal ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira prestaccedilatildeo do ano

3 A estimativa apresentada nos termos do disposto no no 2 do presente artigo eacute vaacutelida para todo o ano fiscal a natildeo ser que o Contratante apresente uma estimativa revista agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa revista respeitante a um ano fiscal aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimativa revista deve ser pago pelo Conshytratante juntamente com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em excesso deve ser compensado conshytra futuras prestaccedilotildees devidas de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

4 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar conforme exigido no no 2 o valor estimado do imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute determishynado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashytante em conformidade com o disposto no no 3 do presente artigo

5 Caso a estimativa do Contratante incluindo uma estimativa revista acerca do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a um ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja diferenccedila eacute designada de deficit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanccedilatildeo

a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia grave 50 do deficit de imposto ou

b) Em qualquer outro caso 10 do deacutefice de imposto

6 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshyvencida de que a razatildeo para o deacutefice de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Contrashytante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis ao elaborar a estimativa

CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Artigo 91deg Disposiccedilotildees fiscais de outras leis

Nenhum imposto ou direito aduaneiro vigora em Timor-Leste a menos que esteja incluiacutedo ou seja autorizado pela presente lei

Artigo 92deg Regulamentaccedilatildeo

O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto consta de Decreto-Lei

Artigo 93deg Revogaccedilatildeo

1 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET N 0 2200 I de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas e a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo satildeo revoshygados pela presente lei

2 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte a Lei de Imposto sobre o Rendimento aplishycaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNshyTAETno 11999 de 27 de Novembro eacute revogadil a partir da entrada em vigor do presente lei

3 Natildeo obstante o disposto nos nO S I e 2 do presente artigo

Paacutegilla 2440 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

Jornal da Repuacuteblica

-o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET No 2 2001 de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo e a Lei de Imposto sobre o Rendishymento aplicaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNTAETno 11999 de 27 de Novembro continuam a aplicar-se a qualquer periacuteodo de tempo anterior agrave entrada em vigor da presente lei

4 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto manteacutem-se aplicaacutevel ateacute agrave entrada em vigor do decreto-lei que o define

5 As disposiccedilotildees legais sobre as infracccedilotildees e sanccedilotildees manshytecircm-se aplicaacuteveis ateacute agrave aprovaccedilatildeo do novo regime

6 Eacute revogado o Decreto-Lei no 102003 de 24 de Julho

7 Eacute revogado o Decreto-Lei no 512002 de 24 de Setembro

8 Eacute revogada a demais legislaccedilatildeo que disponha em contraacuterio agrave presente lei

Artigo 940

Claacuteusula de salvaguarda

1 A sujeiccedilatildeo a imposto de

a) Uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan ou

b) Uma pessoa que presta bens e serviccedilos a uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan relativamente a um projecto petroliacutefero eacute determinada com base na legisshylaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel a esse Contratante

2 A sujeiccedilatildeo a imposto de uma pessoa relativamente a actishyvidades petroliacuteferas desenvolvidas na aacuterea abrangida pelos contratos descritos no Anexo F do Tratado do Mar de Tishymor com exclusatildeo do Contratante a quem se aplique o no 1 do presente artigo eacute determinada com base na legislaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel agrave referida pessoa

Artigo 950

Disposiccedilotildees transitoacuterias

1 Todas as nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada e que subsistam agrave data da entrada em vigor da presente lei satildeo consideradas como nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da presente lei

2 Uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo de um Conshytratante que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amorshytizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada continua a ser reinshy

tegrado ou amortizado ao abrigo da presente lei

3 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento com excepccedilatildeo de um Contratante que possua uma instalaccedilatildeo

empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilishyzado corpoacutereo ou incorpoacutereo que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amortizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada tem direito a uma deduccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo no primeiro ano fiscal do sujeito passivo ao abrigo do disposto na presente lei em relaccedilatildeo ao valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior da referida instalaccedilatildeo elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo com base numa taxa de reintegraccedilatildeo aplicaacutevel de 100

4 O reporte de despesas conexas com juros efectuado nos termos do nO 2 do artigo 16deg da Directiva da UNTAETNo 22001 de 31 de Marccedilo continua a aplicar-se por forccedila do disposto nesse artigo durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 2 do artigo 16deg da Directiva da UNshyTAETNo 212001 de 31 de Marccedilo

5 Qualquer reporte de prejuiacutezos efectuado nos termos do artigo 17deg da Directiva da UNTAET Ndeg 212001 de 31 de Marccedilo continua a efectuar-se por forccedila do disposto no artigo 43deg da presente lei durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no artigo 17deg da Directiva da UNTAET N0212001de31 de Marccedilo

6 Qualquer reporte de prejuiacutezos sofridos num paiacutes estrangeiro efectuado nos termos do no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAET Ndeg 2200 I de 31 de Marccedilo continua a efectuarshyse por forccedila do disposto no artigo 51 deg da presente lei dushyrante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAETN022001 de 31 de Marccedilo

7 A referecircncia no artigo 44deg a uW- despesa prejuiacutezo ou diacuteshyvida incobraacutevel previamente deduzido inclui uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel deduzido ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada

Artigo 960

Entrada em vigor e aplicaccedilatildeo

1 A presente lei entra em vigor no dia imediato ao da sua publicaccedilatildeo no Jornal da Repuacuteblica

2 A presente lei produz efeitos no primeiro dia do mecircs seguinte ao da sua publicaccedilatildeo e eacute aplicaacutevel agraves obrigaccedilotildees fiscais constituiacutedas nessa data ou a partir dessa data

3 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior para os imshypostos anuais a presente lei aplica-se a partir de 1 de Janeiro de 2008

ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS

I Para efeitos do artigo 5deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre serviccedilos

a) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados inferior a US$ 500 OOIa

b) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados igualou superior a US$ 500 5

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Jornal da Repuacuteblica

2 O volume de negoacutecios mensal de uma pessoa que presta serviccedilos especificados eacute a remuneraccedilatildeo bruta global aushyferida por essa pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante o mecircs

3 A remuneraccedilatildeo bruta global auferida por uma pessoa da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados relativa a um mecircs inc lui a remuneraccedilatildeo bruta global auferida por um associado da pessoa em virtude da prestaccedilatildeo do mesmo tipo de serviccedilos especificados durante o mecircs se os serviccedilos prestados pelo associado natildeo tiverem sido tributados ao abrigo do Capiacutetulo II

4 A taxa de imposto sobre serviccedilos aplica-se agrave totalidade da remuneraccedilatildeo bruta auferida por uma pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante um mecircs

ANEXO n IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO

1 Para efeitos do artigo 10deg o montante de imposto selectivo de consumo exigiacuteve eacute especificado na terceira coluna da tabela seguinte

Rubrica do fulnHa lIllInJlIIIJadu dr (JUflitlfacirco

LSS 1gt0 lor litro ilIho cnllurc l outras bcbid fcnncnlatla- (por exemplu Cidra fMrnda)

cOO lriacutehco (natildeo desnaturado) l outras bebllhs LSS Ht)() por litro alcc)()hcashy

LSS I)OU por l ullogrnma

2710

2-HII-2-l03 Tabaco c outros produtos dctlvaJos do tabaco

Gasolina aslco c outro derivado de nctruacutekO LSS OOuacute por Illro

H7()3 utomoacutelS li~ciros de passageiro CUJO valor 35 do middotalor tltll excltb exceda LSS 70000 CSS 70((JO

C)uacute 13 (quciro lara IUmadorc I) do alor c)uacute 1-l (achimboo lata fumado( 12-0 do valor

2 O valor para fins de imposto selectivo de consumo

a) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo importados para Timor-Leste eacute a totalishydade dos seguintes montantes

i) o valor aduaneiro dos bens

ii) qualquer direito de importaccedilatildeo incidente sobre os bens contemplados no Capiacutetulo V

b) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo produzidos por um produtor registado em Timor-Leste eacute o justo valor de mercado dos bens no momento da sua saiacuteda do entreposto do produtor

3 Se

a) A terceira coluna da tabela constante do no 1 indicar a taxa do imposto selectivo de consumo incidente sobre bens tributaacuteveis em imposto selectivo de consumo tendo como referecircncia urna determinada quantidade calculada segundo o volume ou peso

b) Os bens forem importados ou removidos do entreposto de um produtor registado num contentor destinado a venda-juntamente com os bens ou de um tipo normalshy

mente vendido com os bens no caso de venda a retalho

c) O contentor apresentar roacutetulo etiqueta ou for usualshymente vendido com a indicaccedilatildeo de que conteacutem ou se se considerar que conteacutem uma quantidade especiacutefica dos bens em causa considera-se que o contentor natildeo conteacutem uma quantidade inferior agrave quantidade indicada para efeitos da determinaccedilatildeo do imposto selectivo de consumo em relaccedilatildeo aos bens em causa

ANEXO m IMPOSTO SOBRE VENDAS

Para efeitos do nO 1 do artigo 15deg satildeo as seguintes as taxas de

imposto sobre vendas

a) no caso de bens tributaacuteveis importados para Timor-Leste 25

b) no caso de venda de bens tributaacuteveis ou prestaccedilatildeo de sershyviccedilos tributaacuteveis em Timor-Leste 0

ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO

1 Para efeitos do artigo 19deg a taxa de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo eacute de 25 do valor aduaneiro dos bens

2 Estatildeo isentos de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo os seshyguintes bens

a) Se os bens acompanharem uma pessoa que chega a Tishymor-Leste vinda de outro territoacuterio

i) Duzentos (200) cigarros e dois litros e meio (25) de bebidas tributaacuteveis por pessoa

ii) Ateacute ao valor de US$300 bens de natureza natildeo comershycial exclusivamente para uso ou usufruto pessoal do viajante ou bens destinados a ser presenteados quando a natureza e quantidade dos bens indiquem que estes natildeo satildeo nem se destinam a ser importados com fim comercial

iii) Bens de caraacutecter natildeo comercial salvo joacuteias exclusishyvamente para uso ou usufruto pessoal do viajante trazidos para Timor-Leste na bagagem acompanhada ou no proacuteprio corpo de viajante

iv) Pertences domeacutesticos que acompanhem ex-residenshytes em Timor-Leste que regressem para residir permanentemente em Timor-Leste

b) Importaccedilotildees dos seguintes tipos

i) Isentas nos termos das Convenccedilotildees de Viena sobre Relaccedilotildees Diplomaacuteticas de 1961 e sobre Relaccedilotildees Consulares de 1963 f

ii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades das Naccedilotildees Unidas

Paacutegina 2442 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N deg 26

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iii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades de Agecircncias Especializadas

c) Bens reimportados na mesma condiccedilatildeo em que foram exportados

d) Bens com excepccedilatildeo de aacutelcool e tabaco importados por organizaccedilotildees de solidariedade social registadas ao abrigo de qualquer legislaccedilatildeo de Timor-Leste promulshygada para esse efeito quando esses bens se destinam a ser usados para fins de assistecircncia humanitaacuteria educashyccedilatildeo ou cuidados de sauacutede

e) Bens importados temporariamente desde que o imporshytador preste garantia relativa a direitos aduaneiros de importaccedilatildeo nas condiccedilotildees exigidas

f) Bens para consumo dos funcionaacuterios internacionais da UNMIT ou membros da Forccedila de Manutenccedilatildeo da Paz dos paiacuteses que forneceram contingentes militares desde que os bens sejam vendidos de acordo com as regras de venda estabelecidas

g) Leite em poacute fortificado formulado especialmente para a alimentaccedilatildeo de crianccedilas ateacute um ano de idade de tal modo que apoacutes a preparaccedilatildeo seja consumido sob forshyma liacutequida e proporcione as mesmas vantagens sanitaacuteshyrias do leite materno que normalmente seriam proporcioshynados agrave crianccedila alimentada pelo leite materno

h) Tampotildees e absorventes higieacutenicos

i) Bens natildeo previstos nas aliacuteneas anteriores desde que

i) Sejam importados para Timor-Leste e natildeo sejam bens de uso pessoal que acompanham o viajante e

ii) Os direitos aduaneiros de importaccedilatildeo a que estariam sujeitos na ausecircncia desta disposiccedilatildeo sejam de valor igualou inferior a US$ 10

ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

1 Para efeitos do artigo 20deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente

Salaacuterios mensais tributaacuteveis Taxa

US$ 0- US$ 500 0

Acima de US$ 500 10 do montante do salaacuterio acima de US$ 500

b) Se o trabalhador dependente for um natildeo-residente 10 sobre os salaacuterios tributaacuteveis por ele auferidos

2 Quando o trabalhador dependente aufere salaacuterios tributaacuteshyveis relativos a um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto sobre salaacuterios definidas na aliacutenea a) satildeo aplicadas numa base proporcional

ANEXO VI IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Para efeitos do artigo 26deg as taxas do imposto sobre o rendishymento satildeo as seguintes

a) No caso de uma pessoa singular residente

Montante do rendimento tributaacutevel Taxa

US$O - US$ 6000 0

Superior a US$ 6000 10

b) No caso de uma pessoa singular natildeo-residente 10

c) No caso de uma pessoa colectiva lO

ANEXO VII REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A SUJEITOS PASSIVOS DE IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO COM EXCEPCcedilAtildeO

DE CONTRATANTES

A taxa de reintegraccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 36deg e a taxa de amortiaccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 37 deg eacute de 100 Quando nos termos do disposto no artigo 36deg se aplicar o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo todos os elementos do activo depreciaacutevel seratildeo incluiacutedos numa uacutenica categoria

ANEXO vm TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS

AOS SERVICcedilOS

As taxas do imposto sobre o rendime~to que deve ser retido por uma pessoa que efectue os pagamentos descritos no artigo 530 satildeo as seguintes

TAXATIPODERENDIMENTO

Ikuacutemnt() ltk urro xtiidad Ue cltnltnccediluumlgt ()li ulifiC1Ccedilagraveo 2(1 lliacutelinL11to de iccedila de mlllItooacutea gt= alStruio 4 lliacute1lllim~) de iccedilcli de tranprtc mn CAl rmritirm 2(4 llnlinmto de lIffil actiid-Ic de eoraccedilio rrincira ou de apeio agrave cxtracccedilio 45 mlum

ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

I Para efeitos do disposto no nO 2 do artigo 72deg satildeo as seshyguintes as taxas do imposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente e tiver fornecido ao empregador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeo fiscal ou se nos termos do disposto no no 4 se considerar que forneceu ao empreshygador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeoacute fiscal

Salaacuterio mensal tributaacutevel Taxa

US$O-US$550 10

Superior a US$550 US$55 +30 do montante salarial superior a US$550

b) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular

Seacuterie N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2443

-

Jornal da Repuacuteblica

natildeo-residente 20 dos salaacuterios tributaacuteveis por ele 2 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo para as diferentes recebidos categorias

c) Em todos os outros casos 30 dos salaacuterios tributaacuteveis recebidos pelo trabalhador dependente

Catc 10ria T3xa Jc ntlHc Jf~1()

1 31)

2 25 ) 12511u

2 Se um trabalhador dependente receber salaacuterios tributaacuteveis 3 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo quando os elemenshydurante um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto tos do activo imobilizado corpoacutereo satildeo reintegrados sobre salaacuterios estabelecidas na aliacutenea a) incidem numa base individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes proporcional

Vida util Taxa de reintc~~_ Lll1lcl1tos Jo aerl() com -iJa uacutetil Jc t - -ll110 25

3 Qualquer trabalhador dependente que seja uma pessoa sinshy 1250

IkmeIlItIS J(l 1Ctlf) C(lm ida lllil gtupcri()( a J anos middotIcmclws Jo aC(1O ()m llla uacutetil Jc - K anos

6251guiar residente tem direito a um creacutedito de imposto indishyvidual de US$ 10 por mecircs imputaacutevel no imposto sobre salaacuterios exigiacutevel no mecircs em causa Se o montante do creacutedito 4 A classificaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado corpoacuteshyde imposto concedido ao trabalhador dependente num dado mecircs civil exceder o montante do imposto sobre salaacuterios exigiacutevel ao trabalhador em relaccedilatildeo aos salaacuterios do mecircs em causa o excedente natildeo eacute reembolsado nem reportado para o mecircs seguinte

4 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode definir quais os trabalhashydores dependentes que satildeo considerados como tendo fornecido aos respectivos empregadores os seus nuacutemeros de identificaccedilatildeo fiscal

ANEXO X REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A CONTRATANTES

PARTE A

reo em conformidade com a respectiva vida uacutetil seraacute definida pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

PARTE C ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO INCORPOacuteREO E CUSTOS PREacuteshyINICIAIS

1 Satildeo as seguintes as taxas de amortizaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado incorpoacutereo e dos custos

Vida uacutetil

1 - -l anos - K an()s

C - 16 anos

1( 20 an()~

Taxa de amortizaccedilatildeo pelo ~eacuteOdO d=- quo~constantes 25 12j~1I

liacute2jn ~ 1(1 I

INSTALACcedilOtildeES EMPRESARWS 2 Um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou uma desshypesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil seja superior a vinte anos

1 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo de instalaccedilotildees seratildeo tratados como tendo uma vida uacutetil de vinte anos

empresarIaIs

Tipo de instalaccedilatildeo Vida uacutetil Taxa de reintegraccedilatildeo pelo meacutetodo das quotas constantes

lcrmancnllO 2() anos 5u Nagraveo pcrmancntl 10 ano- ti)

3 A vida uacutetil de uma despesa referida no n o 6 do artigo 37 0 eacute de quatro anos

4 Considera-se que o elemento do activo imobilizado incorpoacuteshy

2 Para efeitos da presente Parte a expressatildeo reo ou a despesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil eacute indeterminada tem uma vida uacutetil de vinte anos

a) Instalaccedilatildeo natildeo-permanente significa qualquer instalaccedilatildeo empresarial construiacuteda com materiais de natureza temporaacuteria ou para fins transitoacuterios incluindo qualquer construccedilatildeo moacutevel e

Aprovada em 4 de Junho de 2008

O Presidente do Parlamento Nacional em substituiccedilatildeo

b) Instalaccedilatildeo permanente significa toda e qualquer instalaccedilatildeo empresarial que natildeo seja uma instalaccedilatildeo natildeo permanente

Vicente da Silva Guterres

PARTE B ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO CORPOacuteREO Promulgado em 25 de Junho de 2008

1 Quando se aplica o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo os elementos

Publique-se

depreciaacuteveis satildeo classificados segundo as seguintes categorias O Presidente da Repuacuteblica

II Catcjoria 1 I I Jemento$ do actio com ida uacutetil de 1 a 4 anos I Catqoria 2 I middotlemento$ do actimiddoto com ida uacutetil de 5 a fi anos

II Catqoria 3 I Elementos do actio com ida uacutetil superior a 9 anos Dr Joseacute Ramos Horta

Paacutegina 2444 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

  • CAPIacuteTULO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
    • Artigo 1deg Definiccedilotildees
      • CAPIacuteTULO II IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
      • CAPIacuteTULO III IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
      • CAPIacuteTULO IV IMPOSTO SOBRE VENDAS
      • CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO
      • CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIOS
      • CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE ORENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS
        • SECCcedilAtildeO III DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL
        • SECCcedilAtildeO IV PESSOAS
        • SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO
        • SECCcedilAtildeO VII PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
          • CAPIacuteTULO VIII REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS
          • CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS
            • SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
            • SECCcedilAtildeO II REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO
            • SECCcedilAtildeO III IMPOSTOS INDIRECTOS
            • SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
            • SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR
              • Artigo 86deg Receitas brutas
                  • CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
                  • ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
                  • ANEXO II IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
                  • ANEXO III IMPOSTO SOBRE VENDAS
                  • ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO
                  • ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO VIII TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS AOS SERVICcedilOS
                  • ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO X
Page 3: Lei Tributária N.° 8/2008 - WIPO · Timor-Leste, em aplicar esses recursos, na totalidade ou em parte, para outorgar crédito ou fazer investimentos, por conta e risco da pessoa

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a) Uma chefia ou outras funccedilotildees na gestatildeo de uma pessoa coshylectiva

b) Funccedilotildees que habilitem o seu titular a uma remuneraccedilatildeo fixa ou determinaacutevel ou

c) O exerciacutecio ou a actuaccedilatildeo em qualquer cargo puacuteblico

Estabelecimento estaacutevel a instalaccedilatildeo fixa atraveacutes da qual a empresa exerce toda ou parte da sua actividade designadashymente

a) Um local de direcccedilatildeo

b) Uma sucursal

c) Um escritoacuterio de representaccedilatildeo

d) Um escritoacuterio

e) Uma faacutebrica

f) Uma oficina

g) Uma mina um poccedilo de petroacuteleo ou gaacutes natural uma pedreira ou outro local de extracccedilatildeo de recursos naturais incluindo um local de perfuraccedilatildeo para exploraccedilatildeo mineral

h) Um lugar de pesca um local de criaccedilatildeo de animais uma quinta plantaccedilatildeo ou floresta

i) Uma construccedilatildeo instalaccedilatildeo ou projecto de montagem

j) A prestaccedilatildeo de serviccedilos atraveacutes de empregados ou de outro pessoal se tiver lugar por periacuteodo superior a sessenta dias dentro de qualquer periacuteodo de doze meses

k) Uma pessoa singular ou colectiva que actue como agente independente ou

I) Um agente ou empregado de uma companhia seguradora natildeo-residente se o agente ou empregado cobrar preacutemios ou segurar riscos em Timor-Leste

Estrutura qualquer melhoramento estrutural de propriedade imobiliaacuteria incluindo mas natildeo se limitando agrave generalidade das acessibilidades qualquer estrada via de acesso a garagem parque de estacionamento caminho-de-ferro conduta ponte tuacutenel pista de aviaccedilatildeo canal doca pontatildeo represa vedaccedilatildeo linhas de tensatildeo canalizaccedilotildees de aacutegua ou esgotos drenagem arranjo paisagiacutestico ou barragem

Exploraccedilatildeo mineira todo o meacutetodo ou processo pelo qual qualquer mineral eacute extraiacutedo do solo ou de qualquer outra subsshytacircncia ou constituinte do solo

Fundo de Garantia para Timor-Leste o Fundo criado pelo Acordo sobre o Fundo de Garantia para Timor-Leste celebrado em 9 de Dezembro de 1999 entra a Administraccedilatildeo Transitoacuteria das Naccedilotildees Unidacircs em Timor-Leste e a Associaccedilatildeo Internacioshynal para o Desenvolvimento

Fundo de pensotildees aprovado fundo de pensotildees que a Administraccedilatildeo Tributaacuteria certifique mediante notificaccedilatildeo por escrito que satisfaz os requisitos de aprovaccedilatildeo por ela definidos

Imposto um imposto ou tributo exigido ao abrigo desta lei

Instalaccedilatildeo empresarial qualquer edifiacutecio usado total ou parcialmente no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis

Instituiccedilatildeo financeira qualquer entidade bancaacuteria ou outra pessoa colectiva que se dedique agrave concessatildeo de creacutedito ou investimentos por conta e risco da pessoa que realiza o negoacutecio Juros

a) Qualquer montante (incluindo um preacutemio ou desconto) pashygo ou obtido nos termos de uma obrigaccedilatildeo de diacutevida que natildeo constitua um reembolso de capital

b) Qualquer montante funcionalmente equivalente a um dos montantes referidos na aliacutenea a) tal como um montante pago ou obtido nos termos de um acordo de swap de taxas de juro ou como juros de mora nos termos de um acordo de garantia

c) Qualquer montante tratado como juro nos termos do disposshyto no artigo 41deg

d) Qualquer compromisso garantia serviccedilo ou emolumentos similares exigiacuteveis em conexatildeo com uma obrigaccedilatildeo de diacutevida ou outro instrumento ou acordo gerador de juros nos termos das aliacuteneas a) b) ou c)

Membro em relaccedilatildeo a uma pessoa colectiva significa um accionista soacutecio de uma sociedade de pessoas ou qualquer outra pessoa que detenha uma participaccedilatildeo nessa qualidade na pessoa colectiva em causa

Montante compreende um montante em espeacutecie

Normas Internacionais em Mateacuteria de Elaboraccedilatildeo de Relatoacuterios Financeiros as Normas Internacionais mais recentes em Mateacuteria de Elaboraccedilatildeo de Relatoacuterios Financeiros emitidas pelo Comiteacute das Normas Contabiliacutesticas Internacionais ou por qualquer entidade que lhe suceda e que assuma as funccedilotildees de emissatildeo de Normas Internacionais em Mateacuteria de Elaboraccedilatildeo de Relatoacuterios Financeiros

Obrigaccedilatildeo de diacutevida a obrigaccedilatildeo de efectuar um reembolso a outra pessoa incluindo as contas a pagar e as obrigaccedilotildees decorrentes de uma nota promissoacuteria letra de cacircmbio tiacutetulo de creacutedito obrigaccedilotildees ou instrumentos financeiros similares

Participaccedilatildeo de membro relativamente a uma pessoa colectiva significa uma acccedilatildeo uma participaccedilatildeo numa sociedade de pessoas ou a titularidade de qualquer outra participaccedilatildeo na pessoa colectiva em causa

Pessoa uma pessoa singular ou uma pessoa colectiva

Pessoa colectiva

a) Qualquer sociedade de responsabilidade limitada socieshydade anoacutenima ou por acccedilotildees sociedade comercial de pesshysoas ou qualquer outra associaccedilatildeo sem personalidade juriacuteshydica ou qualquer outro agrupamento de pessoas cons-

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tituiacuteda organizada ou estabelecida em Timor-Leste ou em territoacuterio estrangeiro

b) Qualquer trust heranccedila jacente de uma pessoa singular fashylecida ou fundaccedilatildeo

c) Um governo uma subdivisatildeo poliacutetica ou administrativa de um governo independentemente da respectiva denoshyminaccedilatildeo ou forma juriacutedica ou uma organizaccedilatildeo de direito internacional puacuteblico ou qualquer entidade organizaccedilatildeo associaccedilatildeo ou outra forma de organizaccedilatildeo comercial ou industrial controlada por uma destas entidades

Pessoa colectiva residente significa uma pessoa colectiva constituiacuteda criada organizada ou estabelecida em Timor-Leste incluindo a heranccedila jacente de uma pessoa singular residente imediatamente antes da morte

Pessoa natildeo-residente significa qualquer pessoa que natildeo eacute um residente

Pessoa singular significa uma pessoa fisica

Pessoa singular residente

a) Uma pessoa singular que permanece em Timor-Leste dushyrante um periacuteodo ou periacuteodos que totalizem cento e oitenta e trecircs dias em qualquer periacuteodo de doze meses com iniacutecio ou termo no ano em causa salvo se a habitaccedilatildeo permanente dessa pessoa natildeo estiver situada em Timor-Leste ou

b) Um funcionaacuterio do Governo da Repuacuteblica Democraacutetica de Timor-Leste colocado no estrangeiro em qualquer momento no decurso do ano

Recebido relativamente a uma pessoa compreende

a) Aplicado em nome da pessoa quer por instruccedilotildees dessa pessoa quer ao abrigo da lei

b) Reinvestido acumulado ou capitalizado

c) Creditado em conta ou levado a um fundo de reservas de amortizaccedilatildeo ou de seguro

d) Colocado agrave disposiccedilatildeo da pessoa

Recursos naturais quaisquer recursos minerais petroliacuteferos vivos ou natildeo vivos que possam ser extraiacutedos do solo ou do mar

Reporte de prejuiacutezos para exerciacutecios posteriores um prejuiacutezo objecto de reporte para exerciacutecios posteriores ao abrigo do disposto no artigo 43deg um prejuiacutezo de empresa estrangeira objecto de reporte para exerciacutecios posteriores ao abrigo do disposto no artigo 51deg ou uma deduccedilatildeo de juros objecto de reporte para exerciacutecios posteriores ao abrigo do disposto no artigo 74deg

Residente uma pessoa singular residente uma pessoa colectiva residente ou o Governo da Repuacuteblica Democraacutetica de Timor-Leste

Royalty qualquer montante independentemente da sua descriccedilatildeo ou forma de caacutelculo perioacutedico ou natildeo como contrapartida

a) Pelo uso ou direito de uso de direitos de autor patente deshysenho ou modelo foacutermula ou processo secreto marca de comeacutercio ou outro direito equiparado

b) Pelo uso ou direito de uso de filme cinematograacutefico filmes ou gravaccedilotildees de viacutedeo para uso em conexatildeo com difusatildeo televisiva ou pela Internet ou de fita magneacutetica para uso em conexatildeo com difusatildeo radiofoacutenica ou pela Internet

c) Pela recepccedilatildeo ou direito de recepccedilatildeo de imagens visuais ou registos sonoros ou ambos transmitidos via sateacutelite cabo fibra oacuteptica ou tecnologia afim em conexatildeo com difusatildeo por televisatildeo raacutedio ou Internet

d) Pela prestaccedilatildeo de informaccedilatildeo ou conhecimento cientiacutefico teacutecnico industrial ou comercial

e) Pelo uso ou direito de uso de qualquer bem moacutevel corpoacutereo

f) Pela prestaccedilatildeo de qualquemiddotr assistecircncia de natureza auxiliar e subsidiaacuteria e que seja prestada como meio de possibilitar a aplicaccedilatildeo ou a fruiccedilatildeo de qualquer bem prestaccedilatildeo ou direito referido nas aliacuteneas de a) a e)

g) Pela abstenccedilatildeo de utilizaccedilatildeo parcial ou total em relaccedilatildeo a qualquer mateacuteria de que tratam as aliacuteneas de a) a f) ou

h) Pela cessatildeo de qualquer bem ou direito de que tratam as aliacuteneas de a) a g)

Salaacuterio qualquer remuneraccedilatildeo por serviccedilos prestados por um trabalhador dependente do empregador nomeadamente

a) Qualquer remuneraccedilatildeo atribuiacuteda ao trabalhador incluindo indemnizaccedilotildees por despedimento horas extraordinaacuterias comissotildees ou boacutenus

b) Honoraacuterios de gerentes directores e administradores e outras remuneraccedilotildees em virtude do exerciacutecio das respectivas funccedilotildees

c) O valor de presentes oferecidos pelo empregador ao trabashylhador

d) Qualquer subsiacutedio (pagamento adicional) atribuiacutedo pelo empregador em beneficio de um trabalhador

e) Qualquer pagamento atribuiacutedo pelo empregador devido agrave perda ou ao termo do contrato de trabalho

f) Quaisquer pagamentos efectuados no termo do contrato de trabalho relativos a montantes a que o trabalhador tenha direito e ainda natildeo pagos independentemente da desigshynaccedilatildeo dos mesmos

g) O reembolso ou quitaccedilatildeo pelo empregador de qualquer despesa do trabalhador incluindo despesas domeacutesticas ou despesas de sauacutede

Paacutegina 244 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N deg 26

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h) O montante a que um empregador tem direito e renuncia caso o trabalhador tenha a obrigaccedilatildeo de lhe pagar um determinado montante

i) Beneficios natildeo salariais superiores a US$ 20 por cada mecircs civil atribuiacutedos a um trabalhador

Serviccedilos especificados os serviccedilos de hotelaria restaurante e bar ou de telecomunicaccedilotildees

Serviccedilos de apoio agrave exploraccedilatildeo mineira qualquer serviccedilo relativo agrave exploraccedilatildeo mineira com exclusatildeo dos serviccedilos teacutecnicos de gestatildeo consultoria ou arquitecrura

Serviccedilos de consultoria de construccedilatildeo quaisquer serviccedilos de consultoria relacionados com as actividades de construccedilatildeo ou edificaccedilatildeo incluindo gestatildeo de projecto engenharia deshysign arquitecrura inspecccedilatildeo e serviccedilos de supervisatildeo no loshycal

Serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima qualquer transporte de passageiros correio ou mercadorias por ar ou mar

a) Entre dois lugares em Timor-Leste

b) De um lugar em Timor-Leste para um lugar fora de TimorshyLeste

c) De um lugar fora de Timor-Leste para um lugar em TimorshyLeste

Serviccedilos de hotelaria a provisatildeo de alojamento para dormida e serviccedilos relacionados incluindo a provisatildeo de refeiccedilotildees bebidas lavandaria e serviccedilos de comunicaccedilatildeo a pessoas que ocupem tal alojamento como hoacutespedes temporaacuterios

Serviccedilos de restaurante e bar a provisatildeo de alimentaccedilatildeo ou bebidas atraveacutes de um estabelecimento dotado de instalaccedilotildees para consumo imediato nesse estabelecimento ou serviccedilos de provisatildeo de alimentos preparados noutro local excluindo a provisatildeo de alimentaccedilatildeo ou bebidas considerada parte da prestaccedilatildeo de serviccedilos de hotelaria

Serviccedilos de telecomunicaccedilotildees a provisatildeo de serviccedilos telefoacutenicos atraveacutes de um operador de serviccedilos de telecomunicaccedilotildees incluindo a comunicaccedilatildeo por telefonia digishytalou anaacuteloga fac siacutemile ou transmissatildeo de dados

Sistema harmonizado de classificaccedilatildeo o sistema de classificaccedilatildeo de mercadorias estabelecido pela Organizaccedilatildeo Mundial das Alfacircndegas

Sujeito passivo a pessoa singular ou colectiva o patrimoacutenio ou a organizaccedilatildeo de facto ou de direito que nos termos da lei estaacute vinculado ao cumprimento da prestaccedilatildeo tributaacuteria seja como contribuite directo substiruto ou responsaacutevel

Titularidade subjacente relativamente a uma pessoa colectiva

significa a participaccedilatildeo ou direito na qualidade de membro numa pessoa colectiva detida directa ou indirectamente atraveacutes de uma ou mais pessoas colectivas interpostas por

uma pessoa singular ou por uma pessoa natildeo detida em uacuteltima instacircncia por pessoas singulares

Trabalhador dependente

a) A pessoa singular que tem um contrato de trabalho ou

b) A pessoa singular cuja prestaccedilatildeo de serviccedilos eacute essencialshymente anaacuteloga agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos por uma pessoa que tem um contrato de trabalho

Tratado do Mar de Timor o Tratado do Mar de Timor celebrado entre o Governo da Repuacuteblica Democraacutetica de TimorshyLeste e o Governo da Austraacutelia com data de 20 de Maio de 2002

Tratado fiscal significa

a) Um acordo entre o Governo da Repuacuteblica Democraacutetica de Timor-Leste e o governo de um paiacutes estrangeiro visando a eliminaccedilatildeo da dupla tributaccedilatildeo e a prevenccedilatildeo da evasatildeo fiscal ou

b) Um acordo entre o Governo da Repuacuteblica Democraacutetica de Timor-Leste e o governo de um paiacutes estrangeiro visando a prestaccedilatildeo de assistecircncia muacutetua na execuccedilatildeo das obrigaccedilotildees respeitantes agrave tributaccedilatildeo do rendimento

Valor aduaneiro o valor transaccional dos bens incluindo custos seguro e frete em conformidade com o disposto no Artigo VII doAcordo Geral sobre Pautas Aduaneiras e Comeacutercio (GATT)

Artigo 2deg Associado

1 Consideram-se pessoas associadas quando as relaccedilotildees existentes entre elas forem susceptiacuteveis de levar a crer dentro de termos razoaacuteveis que uma ou mais age de acordo com as intenccedilotildees da outra ou que ambas agem de acordo com as intenccedilotildees de uma terceira pessoa

2 Natildeo se consideram associadas pessoas pelo simples facto de uma delas ser empregada da outra ou de ambas serem empregadas de uma terceira pessoa

3 Sem prejuiacutezo do nO I do presente artigo e para efeitos da presente lei consideram-se associadas as seguintes pessoas

a) Uma pessoa singular e um seu parente

b) Uma pessoa colectiva e qualquer pessoa que detenha directa ou indirectamente 50 ou mais em termos de valor ou de nuacutemero do capital social ou dos direitos de voto na pessoa colectiva ou

c) Duas ou mais pessoas colectivas quando uma terceira pessoa detenha directa ou indirectamente 50 ou mais em termos de valor ou de nuacutemero do capital soshycial ou dos direitos de voto de cada uma das pessoas colectivas

4 Nos termos do disposto no presente artigo parente em relaccedilatildeo a uma pessoa singular significa

Seacuterie I N 026 Segullda-Feira 30 de JUllho de 2008 Paacutegilla 2415

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a) Um seu ascendente um descendente de qualquer dos seus avocircs ou avoacutes ou um filho adoptivo da pessoa ou de seu cocircnjuge ou

b) O cocircnjuge da pessoa ou de qualquer pessoa de que trashyta a aliacutenea a) do no 4

Artigo 3 Acircmbito de aplicaccedilatildeo

Sem prejuiacutezo do disposto no Artigo 94deg a presente lei aplicashyse ao territoacuterio de Timor-Leste incluindo o respectivo mar territorial agrave sua zona econoacutemica exclusiva e agrave plataforma conshytinental sendo aplicaacutevel agrave Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero com as seguintes excepccedilotildees

a) O Capiacutetulo II natildeo se aplica agraves mateacuterias abrangidas pelo Trashytado do Mar de Timor

b) Os Capiacutetulos III e IV natildeo se aplicam aos bens abrangidos pelo Tratado do Mar de Timor

c) O Capiacutetulo V natildeo se aplica agraves importaccedilotildees abrangidas pelo Tratado do Mar de Timor

d) O Capiacutetulo VI natildeo se aplica aos vencimentos auferidos no territoacuterio abrangido pelo Tratado do Mar de Timor

e) O Capiacutetulo VII natildeo se aplica ao territoacuterio abrangido pelo Tratado do Mar de Timor

Artigo 4 Objecto

A presente lei estabelece a consolidaccedilatildeo dos regimes tributaacuterios aplicaacuteveis emTimor-Leste com excepccedilatildeo da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan

CAPIacuteTIJLon IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS

ArtigoS Incidecircncia do imposto

O imposto sobre serviccedilos incide sobre a remuneraccedilatildeo bruta auferida pelo sujeito passivo pela prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados em Timor-Leste agraves taxas estipuladas no Anexo I agrave presente lei da qual faz parte integrante

Artigo 6 Remuneraccedilatildeo bruta

1 A remuneraccedilatildeo bruta auferida por urna pessoa pela prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados inclui todos os montantes recebidos por essa pessoa relativos agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados

2 No caso de um pagamento uacutenico recebido como remushyneraccedilatildeo pela prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados e pela prestaccedilatildeo de outros serviccedilos ou bens o referido pagamento seraacute tratado a tiacutetulo de remuneraccedilatildeo pelos serviccedilos espeshycificados na medida em que a Administraccedilatildeo Tributaacuteria considere razoaacutevel tendo em atenccedilatildeo todas as circunsshytacircncias

Artigo 7 Serviccedilos especificados

1 Consideram-se serviccedilos especificados os seguintes

a) Serviccedilos de hotelaria

b) Serviccedilos de restaurante e bar e

c) Serviccedilos de telecomunicaccedilotildees

2 A pessoa que presta um serviccedilo de telecomunicaccedilotildees eacute a pessoa que opera e manteacutem o sistema para a transmissatildeo dos sinais telefoacutenicos

Artigo 8 Local da prestaccedilatildeo de serviccedilos

Consideram-se prestados em Timor-Leste os serviccedilos com origem em territoacuterio nacional

Artigo 9 Pagamento do imposto e declaraccedilatildeo de imposto sobre

serviccedilos

1 A pessoa que presta serviccedilos especificados em Timor-Lesshyte e estaacute sujeita ao pagamento de imposto sobre serviccedilos deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao deacutecimo quinto dia apoacutes o fim do mecircs civil em causa

a) Uma declaraccedilatildeo de imposto sobre serviccedilos preenchida devidamente conforme as instruccedilotildees da Administraccedilatildeo Tributaacuteria e

b) O montante de imposto sobn serviccedilos devido sobre a remuneraccedilatildeo bruta recebida no mecircs em causa pela pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especifishycados

2 A pessoa sujeita ao pagamento de imposto sobre serviccedilos relativamente a um determinado mecircs deve entregar agrave Autoshyridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo do imposto sobre serviccedilos devidamente preenchida para os meses subsequentes seja ou natildeo devido imposto sobre serviccedilos nos meses subsequentes

3 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode dispensar o requisito estabelecido no nuacutemero anterior mediante solicitaccedilatildeo por escrito da pessoa obrigada a entregar a declaraccedilatildeo de imposshyto sobre serviccedilos por forccedila daquela disposiccedilatildeo se estiver convencida de que a pessoa natildeo estaraacute sujeita ao pagamento de imposto sobre serviccedilos nos meses subsequentes em causa

CAPIacuteTIJLom IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO

Artigo 100

Incidecircncia do imposto selectivo de consumo

1 O imposto selectivo de consumo incide sobre

Paacutegina 2416 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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a) Bens sujeitos a imposto selectivo de consumo remoshy vinte e oito dias a contar da produccedilatildeo ou da importaccedilatildeo vidos de um entreposto por um produtor registado e de bens aos quais se aplica este artigo destinados a consumo em Timor-Leste ou

b) Devido agrave natureza dos bens ou agraves condiccedilotildees em que se b) Bens sujeitos a imposto selectivo de consumo imporshy deveraacute processar a exportaccedilatildeo natildeo seraacute possiacutevel exporshy

tados para Timor-Leste tar os bens a que se refere o presente artigo dentro do prazo de vinte e oito dias a contar da data da sua proshy

2 Sem prejuiacutezo do disposto no presente capiacutetulo ficam sujeishy duccedilatildeo ou da sua importaccedilatildeo tos ao pagamento do imposto segundo o montante indishycado na terceira coluna da tabela constante do Anexo II 3 Para efeitos da ai iacutenea b) do nO I do presente artigo soacute seraacute sobre a saiacuteda ou importaccedilatildeo dos bens aceite o documento comprovativo de exportaccedilatildeo que

a) O produtor registado que faccedila sair de um entreposto a) Esteja certificado como correcto pelo serviccedilo das bens sujeitos a imposto selectivo de consumo e desshy alfacircndegas tinados a consumo em Timor-Leste ou

b) Seja entregue agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos b) Apessoa que importe bens sujeitos a imposto selectivo dentro do prazo de vinte e oito dias a contar da produccedilatildeo

de consumo para Timor-Leste ou importaccedilatildeo dos bens relativamente aos quais eacute requerida a isenccedilatildeo de imposto selectivo de consumo

3 Os bens sujeitos a imposto selectivo de consumo satildeo imshyportados no momento da sua entrada em Timor-Leste e Artigo 120

quando o respectivo Formulaacuterio de Controlo Aduaneiro Registo e aprovaccedilatildeo de entrepostos ou outra declaraccedilatildeo respeitante aos bens exigidos nos tershymos da presente lei ou do regime do procedimento aduashy I Quem deseja exercer a actividade de produccedilatildeo de bens neiro tenha sido entregue devidamente preenchido no sujeitos a imposto selectivo de consumo em Timor-Leste serviccedilo das alfacircndegas deve solicitar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria de acordo com

as formalidades e os requisitos exigidos o respectivo reshy4 Natildeo eacute exigido o pagamento de imposto selectivo de conshy gisto como produtor dos referidos bens

sumo a um produtor registado relativamente a bens 2 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria regista a pessoa em causa desshy

a) Que tenham sido destruiacutedos por incecircndio ou outra caushy de que se certifique que a mesma exerce a actividade de sa natural previamente agrave sua saiacuteda do entreposto do produccedilatildeo de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo produtor ou e daacute cumprimento agraves obrigaccedilotildees impostas nos termos da

legislaccedilatildeo respeitante a produtores registados b) Que se tenham deteriorado ou danificado durante o arshy

mazenamento no entreposto do produtor ou que hajam 3 O produtor registado deve notificar por escrito a Adminisshysido destruiacutedos de forma segura de modo considerado traccedilatildeo Tributaacuteria sobre satisfatoacuterio pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

a) A data em que ocorrer qualquer alteraccedilatildeo de nome moshyArtigo 11 rada local de actividade constituiccedilatildeo ou na natureza

Bens sujeitos a imposto selectivo de consumo da actividade ou actividades principais exercidas pelo produtor incluindo uma alteraccedilatildeo relevante na natureza

1 Os bens enumerados na segunda coluna da tabela consshy ou na quantidade dos bens sujeitos a imposto selectivo tante do nO 1 do Anexo II estatildeo sujeitos a imposto selectivo de consumo produzidos de consumo com excepccedilatildeo dos

b) Qualquer discrepacircncia entre a valorimetria das existecircnshya) Bens importados para Timor-Leste e isentos de imposto cias efectiva e a valorimetria das existecircncias registada

sobre as importaccedilotildees ou c) A data em que o produtor deixa de exercer ou cessa a

b) Bens exportados de Timor-Leste no prazo de vinte e sua actividade a tiacutetulo provisoacuterio numa situaccedilatildeo natildeo oito dias apoacutes a sua produccedilatildeo ou importaccedilatildeo desde prevista pelo disposto no nuacutemero seguinte que o sujeito passivo do imposto selectivo de consumo entregue agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos 4 A notificaccedilatildeo referida no nuacutemero anterior deve ser dirigida documento comprovativo da exportaccedilatildeo dos bens agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria no seguinte prazo

2 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode prorrogar o periacuteodo de a) No caso de uma notificaccedilatildeo prevista nos termos da aliacuteshyvinte e oito diasmiddotprevisto na aliacutenea b) do n O 1 do presente nea a) ou c) do nuacutemero anterior o mais tardar vinte e um artigo mediante requerimento por escrito do exportador dias apoacutes a ocorrecircncia do facto quando concluir que

b) No caso de uma notificaccedilatildeo prevista nos termos da a) Circunstacircncias fora do controlo do exportador impediram aliacutenea b) do nuacutemero anterior logo que o produtor tome

ou poderatildeo impedir a exportaccedilatildeo dentro do prazo de conhecimento da referida discrepacircncia

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2417

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5 O produtor registado que cesse a produccedilatildeo de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo deve notificar por escrito no prazo de sete dias a contar da data da cessaccedilatildeo a Admishynistraccedilatildeo Tributaacuteria sobre esse facto indicando

a) A data em que o produtor cessou a produccedilatildeo dos bens sujeitos a imposto selectivo de consumo

b) A data em que o produtor prevecirc que natildeo existam mais bens sujeitos a imposto selectivo de consumo no resshypectivo entreposto aduaneiro

c) Se tem ou natildeo a intenccedilatildeo de reiniciar a produccedilatildeo de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo no prazo de doze meses a contar da data prevista na aliacutenea anteshyrior

6 Nos termos do disposto no nuacutemero anterior se for recebida uma notificaccedilatildeo a Administraccedilatildeo Tributaacuteria deve cancelar mediante aviso por escrito o registo do produtor com efeishytos a contar do primeiro dia em que deixem de existir bens sujeitos a imposto selectivo de consumo no entreposto do produtor salvo se tiver motivos vaacutelidos para crer que o produtor vai reiniciar a produccedilatildeo de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo em qualquer momento dentro do prazo de doze meses a contar da data prevista nos termos do disposto na aliacutenea b) do nuacutemero anterior

7 Toda e qualquer obrigaccedilatildeo ou dever impostos a um produtor enquanto registado incluindo a obrigaccedilatildeo de pagamento do imposto selectivo de consumo e a entrega das declashyraccedilotildees respectivas natildeo eacute afectada pelo cancelamento do registo do produtor

8 O produtor registado que aliene a sua actividade de proshyduccedilatildeo de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo numa base de continuidade de exploraccedilatildeo deve notificar por escrito a Administraccedilatildeo Tributaacuteria sobre esse facto no minimo trecircs dias antes da data em que

a) A venda eacute concluida

b) O adquirente obteacutem uma participaccedilatildeo legal nos elemenshytos do activo a adquirir

c) Os elementos do activo pertencentes agrave empresa em exshyploraccedilatildeo satildeo transferidos

9 O produtor registado deve requerer agrave Administraccedilatildeo Tribushytaacuteria de acordo com as formalidades e os requisitos exishygidos a aprovaccedilatildeo de um entreposto como entreposto aduaneiro

I OA Administraccedilatildeo Tributaacuteria aprovaraacute o entreposto do produtor registado como entreposto aduaneiro para a produccedilatildeo e venda de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo se estiver convencida de que o entreposto cumpre os requisitos necessaacuterios

110 produtor registado soacute deve produzir e vender bens sujeitos a imposto selectivo de consumo a partir do momento em que o entreposto eacute aprovado como um

entreposto aduaneiro nos termos do presente artigo e da legislaccedilatildeo aduaneira em vigor

Artigo 13deg Declaraccedilatildeo e pagamento do imposto selectivo de consumo

1 O produtor registado deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Adshyministraccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao deacutecimo quinto dia apoacutes o fim do mecircs civil em causa

a) Uma declaraccedilatildeo de imposto selectivo de consumo devishydamente preenchida conforme as instruccedilotildees da Adshyministraccedilatildeo Tributaacuteria

b) O montante de imposto selectivo de consumo devido sobre os bens a ele sujeitos que tenham saiacutedo do entreshyposto do produtor durante o mecircs civil em causa

2 Considera-se que o produtor registado natildeo possa justificar qualquer quantidade de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo produzidos ou mantidos em depoacutesito que saiu do entreposto no mecircs em que se verifica discrepacircncia entre a valorimetria das euroxistecircncias efectiva e a valorimetria das existecircncias registada caso em que o produtor deve notificar o serviccedilo das alfacircndegas logo que tome conhecishymento da discrepacircncia

3 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria determina o procedimento para o pagamento do imposto selectivo de consumo devido sobre bens importados

4 A pessoa obrigada agrave entrega de imposto selectivo de conshysumo nos telmos do disposto no no I do presente artigo relativamente a um detenninado mecircs deve entregar agrave Autoshyridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de imposto selectivo de consumo devidamente preenchida para os meses subsequentes seja ou natildeo devido imposto selectivo de consumo nos meses subsequentes

5 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode dispensar o requisito estabelecido no nO 4 do presente artigo mediante solicitashyccedilatildeo por escrito da pessoa obrigada a entregar a declaraccedilatildeo de imposto selectivo de consumo se estiver convencida de que a pessoa natildeo estaacute sujeita ao pagamento de imposto sobre serviccedilos nos meses subsequentes

Artigo 14deg Desagravamento para mateacuterias-primas

1 Se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria considerar com base numa certidatildeo emitida por um produtor registado nos moldes prescritos que bens sujeitos a imposto selectivo de consumo quer estes sejam importados para Timor-Leste ou produzidos em Timor-Leste se destinam a ser utilizados pelo produtor registado como mateacuteria-prima na produccedilatildeo de outros bens sujeitos a imposto selectivo de consumo pode exigir a entrega pelo produtor de uma garantia que considere adequada relativamente aos referidos bens em substituiccedilatildeo do pagamento integral do imposto selectivo de consumo

Paacutegilla 2418 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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2 Se a AdrIUacutenistraccedilatildeo Tributaacuteria considerar que os bens a que 4 Soacute fica sujeita ao pagamento de imposto sobre vendas reshyfoi aplicado o disposto no ndeg 1 do presente artigo foram lativamente a bens tributaacuteveis vendidos ou a serviccedilos tribushyutilizados como mateacuteria-prima para a produccedilatildeo em Timorshy taacuteveis prestados num determinado mecircs civil o sujeito passhyLeste de outros bens sujeitos a imposto selectivo de consushy sivo cujo volume de negoacutecios mensal decorrente da venda mo pode deduzir qualquer depoacutesito de garantia efectuado ou da prestaccedilatildeo de serviccedilos no mecircs em causa ultrapasse o nos termos do nuacutemero anterior do imposto selectivo de limite estabelecido para a isenccedilatildeo de imposto sobre vendas consumo que seja exigiacutevel sobre a saiacuteda desses outros constante do Anexo III ao presente diploma bens do entreposto do produtor

5 O volume de negoacutecios mensal do sujeito passivo pela venshy3 Se a AdrIUacutenistraccedilatildeo Tributaacuteria considerar que os bens a que da de bens tributaacuteveis ou pela prestaccedilatildeo de serviccedilos tribushy

foi aplicado o disposto no nO 1 do presente artigo foram taacuteveis inclui o volume de negoacutecios mensal de qualquer utilizados para outro fim que natildeo como mateacuteria-prima na associado do mesmo resultante da venda de bens produccedilatildeo de outros bens sujeitos a imposto selectivo de tributaacuteveis ou da prestaccedilatildeo de serviccedilos tributaacuteveis desde consumo pode aplicar qualquer depoacutesito de garantia efecshy que as prestaccedilotildees efectuadas pelo associado natildeo tenham tuado como pagamento do imposto selectivo de consumo sido tributadas nos termos do presente capiacutetulo que seria devido se natildeo fosse a decisatildeo tomada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria ao abrigo do disposto no no 1 do Artigo 16 presente artigo Bens e serviccedilos tributaacuteveis e isentos

CAPIacuteTULO IV 1 Estatildeo sujeitos ao imposto sobre vendas os seguintes bens IMPOSTO SOBRE VENDAS e serviccedilos

Artigo 15deg a) Todos os bens importados para Timor-Leste com excepshyIncidecircncia do imposto sobre vendas ccedilatildeo dos bens importados para Timor-Leste que estejam

isentos de imposto sobre as importaccedilotildees ao abrigo da 1 O imposto sobre vendas incide sobre o valor para fins de presente lei ou sujeitos a uma isenccedilatildeo total ou parcial

imposto sobre vendas agraves taxas indicadas no Anexo III de ao abrigo do Coacutedigo Aduaneiro de Timor-Leste

a) Bens tributaacuteveis importados para Timor-Leste b) Todos os bens vendidos em Timor-Leste ou

b) Bens tributaacuteveis vendidos em Timor-Leste a partir da c) Todos os serviccedilos prestados em Timor-Leste data especificada pelo Parlamento ou

2 Os bens importados para Timor-Leste ficam isentos de imshyc) Serviccedilos tributaacuteveis prestados em Timor-Leste a partir posto sobre vendas se a pessoa que os importa entregar

da data especificada pelo Parlamento agraves Autoridades Aduaneiras uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas devidamente preenchida

2 O valor para fins do imposto sobre vendas eacute 3 Os bens vendidos em Timor-Leste ficam isentos de imposto

a) No caso de bens importados para Timor-Leste e sujeitos sobre vendas se a pessoa que os adquire entregar agrave pessoa a imposto o valor aduaneiro dos bens acrescido dos que os vende uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre direitos aduaneiros de importaccedilatildeo e do imposto vendas devidamente preenchida selectivo de consumo eventualmente aplicaacuteveis agrave importaccedilatildeo dos bens 4 Os serviccedilos prestados em Timor-Leste ficam isentos de imshy

posto sobre vendas se a pessoa que os adquire entregar agrave b) No caso de bens sujeitos a imposto e vendidos em Tishy pessoa que os presta uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto

mor-Leste o preccedilo dos bens com exclusatildeo do imposto sobre vendas devidamente preenchida sobre vendas ou

Artigo 17 c) No caso de serviccedilos sujeitos a imposto prestados em Declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de impostos sobre vendas

Timor-Leste o preccedilo dos serviccedilos com exclusatildeo do imposto sobre vendas 1 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria emite um nuacutemero de isenccedilatildeo de

imposto sobre vendas a quem o solicite se estiver conshy3 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero seguinte estatildeo sujeitas vencida de que essa pessoa eacute sujeito passivo de imposto

ao pagamento de imposto sobre vendas nos termos do sobre vendas relativamente agrave venda de bens tributaacuteveis disposto no n o 1 do presente artigo os seguintes sujeitos ou agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos tributaacuteveis passivos

2 Quem importa bens para Timor-Leste ou adquire bens ou serviccedilos em Timor-Leste pode apresentar nos serviccedilos das

a) Quem importa bens tributaacuteveis para Timor-Leste alfacircndegas ou a quem lhe fornece os bens ou serviccedilos uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas devidashy

b) Quem vende bens tributaacuteveis em Timor-Leste e mente preenchida

c) Quem presta serviccedilos tributaacuteveis em Timor-Leste 3 A declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas devi-

Seacuterie N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2419

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da mente preenchida deve ser apresentada conforme modelo aprovado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria e deve obrigatoriamente conter as seguintes informaccedilotildees

a) A atestaccedilatildeo de que os bens importados ou os bens ou serviccedilos adquiridos relativamente aos quais eacute apreshysentada a declaraccedilatildeo seratildeo aplicados pelo importador ou pelo adquirente dos bens ou serviccedilos exclusishyvamente

i) Para efectuar vendas de bens tributaacuteveis ou proshyceder agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos tributaacuteveis

ii) Para efectuar vendas de bens que seriam tributaacuteshyveis ou prestar serviccedilos que seriam tributaacuteveis se a pessoa adquirente dos bens ou serviccedilos natildeo tishyvesse apresentado uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas devidamente preenchida agrave pessoa fornecedora dos bens ou serviccedilos

b) O nuacutemero de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas da pesshysoa que apresenta a declaraccedilatildeo

4 Quem recebe declaraccedilotildees de isenccedilatildeo do imposto sobre venshydas relativas a vendas por si efectuadas deve conservar e manter essas declaraccedilotildees durante um periacuteodo de cinco anos a contar do mecircs civil em que a venda tem lugar

Artigo 180

Pagamento do imposto e declaraccedilatildeo do imposto sobre vendas

I O sujeito passivo de imposto sobre vendas relativamente a bens vendidos em Timor-Leste ou a serviccedilos prestados em Timor-Leste deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagashymentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao deacutecimo quinto dia apoacutes o fim do mecircs civil em causa

a) Uma declaraccedilatildeo de imposto sobre vendas preenchida devidamente conforme as instruccedilotildees da Administraccedilatildeo Tributaacuteria e

b) O montante de imposto sobre vendas devido sobre os bens vendidos ou os serviccedilos prestados pela pessoa em causa durante esse mecircs civil

2 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria determina o procedimento para o pagamento do imposto sobre vendas devido sobre bens importados

3 O sujeito passivo de imposto sobre vendas nos termos do disposto no no I do presente artigo relativamente a um determinado mecircs deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Adshyministraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de imposto sobre vendas devidamente preenchida para os meses subseshyquentes seja ou natildeo devido imposto sobre vendas nos meses subsequentes

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode dispensar o requisito estabelecido no nuacutemero anterior mediante solicitaccedilatildeo por escrito da pessoa obrigada a entregar a declaraccedilatildeo de

imposto sobre vendas nos termos dessa disposiccedilatildeo se estiver convencida de que a pessoa natildeo estaacute sujeita ao pagamento de imposto sobre serviccedilos nesses meses subsequentes

CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO

Artigo 19 Incidecircncia dos direitos aduaneiros e de importaccedilatildeo

1 Quem importa bens para Timor-Leste que natildeo sejam bens isentos de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo nos termos do Anexo IV fica sujeito ao pagamento de direitos aduaneishyros sobre os bens importados agrave taxa indicada no Anexo IV

2 Se quem imp0I1a bens isentos de direitos aduaneiros de imshyportaccedilatildeo para Timor-Leste transferir a sua propriedade ou a sua posse para outra pessoa a qual fica sujeita a direitos aduaneiros de importaccedilatildeo a transferecircncia de propriedade ou posse dos bens para esta pessoa eacute tratada como uma importaccedilatildeo de bens feita por ela

3 Ficam solidariamente sujeitas ao pagamento dos direitos aduaneiros de importaccedilatildeo como resultado da transacccedilatildeo referida no nuacutemero anterior a pessoa que transfere a proprieshydade ou a posse dos bens e a pessoa para quem a proprieshydade ou a posse eacute transferida

CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

Artigo 20 Incidecircncia do imposto sobre salaacuterios

O imposto sobre salaacuterios incide sobre os rendimentos obtidos pelo sujeito passivo a tiacutetulo de salaacuterio relativos a trabalho dependente exercido em Timor-Leste sejam prestaccedilotildees de trashybalho em Timor-Leste ou prestaccedilotildees de trabalho por um funcioshynaacuterio do Governo de Timor-Leste exercidos em territoacuterio nacioshynal ou fora dele agraves taxas estabelecidas no Anexo V

Artigo 210

Salaacuterios tributaacuteveis e isentos

I Toda a remuneraccedilatildeo auferida a titulo de salaacuterio pelo sujeito passivo no acircmbito de uma relaccedilatildeo de trabalho dependente eacute tributaacutevel

2 Beneficiam no entanto de isenccedilatildeo os seguintes salaacuterios

a) Os salaacuterios auferidos por funccedilotildees oficiais e que estatildeo isentos de tributaccedilatildeo nos termos da lei

b) Os salaacuterios de um trabalhador que eacute um nacional de um paiacutes estrangeiro recebidos na qualidade de funcionaacuterio puacuteblico do Governo de um paiacutes estrangeiro desde que esse rendimento esteja sujeito a imposto sobre o renshydimento nesse paiacutes

c) Os salaacuterios de um funcionaacuterio das Naccedilotildees Unidas ou das suas agecircncias especializadas e

Paacutegina 2420 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N o 26

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d) Os salaacuterios isentos nos termos do disposto no artigo 67deg

Artigo 22deg Obrigaccedilatildeo de retenccedilatildeo na fonte

A entidade patronal que paga salaacuterios tributaacuteveis relativos a trabalho dependente exercido em Timor-Leste deve reter na fonte o imposto sobre salaacuterios de acordo com tabelas forneshycidas para tal fim pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria as quais tecircm em consideraccedilatildeo as taxas estabelecidas no Anexo V

Artigo 23 Entrega do imposto retido e da declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo do

imposto sobre salaacuterios

1 A entidade patronal que reteacutem na fonte imposto sobre sashylaacuterios nos termos do disposto no artigo anterior deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao deacutecimo quinto dia apoacutes o fim do mecircs civil em causa

a) Uma declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo do imposto sobre salaacuterios preenchida devidamente conforme as instruccedilotildees da administraccedilatildeo Tributaacuteria e

b) O imposto sobre salaacuterios retido nesse mecircs

2 O sujeito obrigado agrave entrega de imposto sobre salaacuterios retishydo nos termos do disposto no nuacutemero anterior e relativo a um determinado mecircs deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Admishynistraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo na fonte do imposto sobre salaacuterios devidamente preenchida para os meses subsequentes tenha ou natildeo havido retenccedilatildeo de imposto sobre salaacuterios nos meses subsequentes

3 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode dispensar o requisito estabelecido no nuacutemero anterior mediante solicitaccedilatildeo por escrito pela entidade patronal que deve efectuar a entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre salaacuterios se estiver convenshycida de que a pessoa natildeo estaacute sujeita agrave retenccedilatildeo de imposto sobre salaacuterios nos meses em causa

4 A entidade patronal que tiver retido na fonte imposto sobre salaacuterios nos termos do artigo anterior deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo anual de retenccedilatildeo na fonte do imposto sobre salaacuterios preenshychida devidamente conforme as instruccedilotildees da Administrashyccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao uacuteltimo dia de Marccedilo seguinte ao fim do ano fiscal respectivo

Artigo 24 Fornecimento de informaccedilatildeo aos trabalhadores dependentes

A entidade patronal que reteacutem na fonte imposto sobre salaacuterios nos termos do artigo 12deg deve fornecer a todos os trabalhadores cujos salaacuterios foram objecto de imposto e que o solicitem uma declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo na fonte do imposto sobre salaacuterios preenchida devidamente conforme as instruccedilotildees da Administrashyccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de vinte e um dias a partir do encershy

ramento do ano fiscal ou a partir do termo do viacutenculo laboral no decurso do ano fiscal

Artigo 25 Extinccedilatildeo da obrigaccedilatildeo do trabalhador dependente mediante a

retenccedilatildeo na fonte do imposto

I O trabalhador dependente que aufira um salaacuterio que tenha sido correctamente objecto de retenccedilatildeo na fonte de imposto sobre salaacuterios natildeo teraacute quaisquer outras obrigaccedilotildees relatishyvas ao imposto sobre salaacuterios incidente sobre esse salaacuterio

2 Caso um trabalhador dependente aufira um salaacuterio que natildeo foi objecto de retenccedilatildeo correcta na fonte a tiacutetulo de imposto sobre salaacuterios a Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode efectuar uma liquidaccedilatildeo adicional do imposto sobre salaacuterios evenshytualmente devido ou tratar o eventual pagamento em excesso nos termos do regime juriacutedico para a liquidaccedilatildeo do imposto

3 Qualquer liquidaccedilatildeo adicional de imposto sobre salaacuterios efectuada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria nos termos do nuacutemero anterior pode ser cobrada do empregador e qualshyquer pagamento em excesso de imposto sobre salaacuterios nos termos do nuacutemero anterior pode ser-lhe reembolsado se aquela considerar que o motivo pelo qual os salaacuterios natildeo foram correctamente sujeitos a imposto sobre salaacuterios se deveu a actos ou omissotildees do empregador

4 O imposto sobre salaacuterios liquidado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria nos termos do disposto no no 2 do presente artigo torna-se devido e o seu pagamento exigiacutevel um mecircs apoacutes a data da recepccedilatildeo da notificaccedilatildeo da liquidaccedilatildeo pela pessoa em causa

5 A pessoa cujo imposto eacute liquidado nos termos do disposto no nO 2 do presente artigo deve efectuar o pagamento do imposto liquidado junto do Autoridade Bancaacuteria e de Pagashymentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE O

RENDIMENTO

Artigo 26 Incidecircncia

1 O imposto sobre o rendimento incide segundo a taxa ou taxas especificadas no Anexo VI sobre um sujeito passivo do imposto com rendimento tributaacutevel relativamente ao ano em causa

2 Sem prejuiacutezo do disposto no presente diploma o rendimento tributaacutevel de um sujeito passivo de imposto sobre o renshydimento relativamente a um ano fiscal eacute o montante iliacutequido do rendimento do sujeito passivo relativo a esse ano deshypois de deduzido o montante global das deduccedilotildees conceshydidas ao sujeito passivo respeitantes a esse mesmo ano

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 242

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sobre o rendimento relativamente a um ano fiscal eacute a soma 3 O imposto sobre o rendimento incidente sobre um sujeito global dos seguintes montantes auferidos pelo sujeito passivo de imposto sobre o rendimento ao abrigo do passivo durante o ano em causa disposto no no 1 do presente artigo relativamente a um

ano fiscal eacute calculado mediante a aplicaccedilatildeo da taxa ou das a) Rendimento de actividade empresarial taxas aplicaacuteveis ao sujeito passivo ao rendimento tributaacutevel

do mesmo sujeito respeitante a esse ano nos termos do disposto no Anexo VI sendo deduzidos do montante assim b) Rendimento da propriedade

obtido os creacuteditos de imposto concedidos ao sujeito c) Preacutemios ou ganhos de lotaria passivo

4 Se um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento d) Qualquer reembolso de pagamento de imposto previashybeneficiar de mais de um creacutedito de imposto relativamente mente deduzido a tiacutetulo de despesa e a um ano fiscal os creacuteditos satildeo deduzidos pela seguinte ordem e) Quaisquer outros montantes que constituam um acreacutesshy

cimo de capacidade econoacutemica independentemente da a) O creacutedito de imposto estrangeiro concedido ao abrigo sua designaccedilatildeo ou forma que possam ser usados pelo

do artigo 50deg seguido de sujeito passivo para fins de consumo ou para aumento do respectivo patrimoacutenio com excepccedilatildeo dos salaacuterios

b) Os creacuteditos de imposto concedidos ao abrigo do no 4 sujeitos a imposto sobre salaacuterios do artigo 64deg ou do no 10 do artigo 82deg seguidos de

2 Rendimento de actividade empresarial significa o rendimenshyc) O creacutedito de imposto concedido ao abrigo do ndeg 3 do to iliacutequido e os ganhos da alienaccedilatildeo de elementos do activo

artigo 60deg ou a extinccedilatildeo de uma diacutevida obtidos no exerciacutecio de uma actividade empresarial em conformidade com o estipulado

Artigo 270 no artigo 33deg Sujeitos passivos

3 Rendimento da propriedade significa 1 Sem prejuiacutezo do disposto no no 2 do presente artigo satildeo

sujeitos passivos do imposto sobre o rendimento os a) Os dividendos juros royalties anuidades rendas ou seguintes outros montantes procedentes da disposiccedilatildeo uso ou

exploraccedilatildeo de propriedade e a) Uma pessoa singular

b) Quaisquer ganhos resultantes da alienaccedilatildeo de um b) Uma heranccedila jacente considerada como uma unidade elemento do activo que natildeo seja detido a tiacutetulo pessoal

em lugar dos beneficiaacuterios ou natildeo incluindo qualquer montante que constitua renshydimento de actividade empresarial

c) Uma pessoa colectiva constituiacuteda fundada organizada ou estabelecida em Timor-Leste ou ao abrigo de legis- 4 Para efeitos do no 1 do presente artigo laccedilatildeo estrangeira incluindo um trust

a) O rendimento iliacutequido de uma pessoa residente inclui o 2 Natildeo satildeo sujeitos passivos de imposto sobre o rendimento rendimento proveniente de todas as fontes situadas

dentro e fora de Timor-Leste e a) Uma missatildeo diplomaacutetica

b) O rendimento iliacutequido de uma pessoa natildeo residente inshyclui apenas o rendimento proveniente de fontes situadas b) Uma organizaccedilatildeo internacional sujeita a decisatildeo do em Timor-Leste Ministro das Financcedilas desde que

Artigo 290

i) Timor-Leste seja membro da organizaccedilatildeo em caushyRendimento isento sa e

Constitui rendimento isento ii) A organizaccedilatildeo emcausa natildeo exerccedila uma actividade comercial ou industrial nem promova quaisquer

a) Toda e qualquer ajuda ou doaccedilatildeo desde que natildeo exista uma outras actividades com vista agrave obtenccedilatildeo de relaccedilatildeo comercial de propriedade ou de controlo entre o rendimento de fonte situada em Timor-Leste com doador e o donataacuterio excepccedilatildeo da concessatildeo de empreacutestimos ao Govershy

no a partir de um fundo constituiacutedo por contribuishy b) As doaccedilotildees recebidas por pessoas com um grau de parenshyccedilotildees dos respectivos membros tesco directo ateacute ao primeiro grau ou por urna instituiccedilatildeo

religiosa educativa ou de caridade ou por uma cooperativa Artigo 28 0

desde que natildeo exista uma relaccedilatildeo comercial de propriedade Rendimento iliacutequido ou de controlo entre o doador e o donataacuterio

1 O rendimento iliacutequido de um sujeito passivo de imposto c) Heranccedilas

Paacutegina 2422 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie J N deg26

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d) Bens do activo incluindo numeraacuterio recebidos por uma pessoa colectiva em troca de acccedilotildees ou de entradas de capital

e) Uma importacircncia paga por uma empresa seguradora a uma pessoa singular em conexatildeo com um seguro de sauacutede de acidentes de vida ou de educaccedilatildeo

f) Dividendos

g) Qualquer contribuiccedilatildeo paga por uma entidade patronal ou por um trabalhador dependente para um fundo de pensotildees aprovado

h) O rendimento realizado por um fundo de pensotildees aprovado e

i) As remuneraccedilotildees isentas nos termos do disposto no artigo 6r

Artigo 30middot Deduccedilotildees

Sem prejuiacutezo do disposto no presente diploma o sujeito passhysivo de imposto sobre o rendimento tem direito agraves seguintes deduccedilotildees

a) Despesas suportadas e prejuiacutezos sofridos em conexatildeo com a alienaccedilatildeo de elementos do activo ou a extinccedilatildeo de uma diacutevida no exerciacutecio de uma actividade empresarial tributaacutevel em conformidade com o disposto no artigo 33deg

b) Despesas suportadas com a realizaccedilatildeo de quaisquer outros montantes incluiacutedos no rendimento iliacutequido

c) Quaisquer prejuiacutezos sofridos em conexatildeo com a alienaccedilatildeo de um elemento do activo que natildeo seja um elemento do acshytivo contemplado pela aliacutenea a) ou detido a tiacutetulo pessoal

d) Contribuiccedilotildees para um fundo de pensotildees aprovado e

e) Diacutevidas de cobranccedila duvidosa nos teImas do disposto no artigo 38deg e diacutevidas incobraacuteveis nos termos do disposto

no artigo 39deg

Artigo 31deg Deduccedilotildees natildeo autorizadas

Na determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel de um sujeito passhysivo de imposto sobre o rendimento natildeo satildeo dedutiacuteveis os seguinte rendimentos

a) A distribuiccedilatildeo de lucros independentemente da designaccedilatildeo ou forma tais como dividendos incluindo os dividendos pagos por uma empresa de seguros a um titular de uma apoacutelice ou qualquer distribuiccedilatildeo de lucros acumulados por uma coopccedilrativa

b) As despesas suportadas ou contraiacutedas em beneficio pesshysoal de accionistas soacutecios ou membros

c) Reservas salvo o disposto na presente lei

d) Preacutemios de seguros de sauacutede de acidentes de vida ou de educaccedilatildeo pagos por uma pessoa singular excepto se tais preacutemios forem pagos por uma entidade patronal relativashymente a um trabalhador dependente e o preacutemio for tratado como rendimento do trabalhador dependente

e) Uma compensaccedilatildeo ou remuneraccedilatildeo excessiva paga por uma pessoa colectiva a um membro das pessoas colectivas ou paga entre associados como remuneraccedilatildeo por trabalho realizado

f) Presentes ajudas doaccedilotildees ou heranccedilas desde que isentas de imposto sobre o rendimento nas matildeos do beneficiaacuterio ao abrigo do disposto nas aliacuteneas a) b) ou c) do artigo 29

g) Imposto sobre o rendimento em Timor-Leste ou no estranshygeiro

h) Despesas contraiacutedas em benefiacutecio pessoal de um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento ou dos seus depenshydentes

i) Os salaacuterios pagos a um soacutecio de uma sociedade de pessoas

j) Juros de mora sanccedilotildees pecuniaacuterias e multas em virtude do incumprimento da presente lei

k) Encargos com juros salvo se contraiacutedos por uma instituiccedilatildeo financeira

I) Multa ou outra sanccedilatildeo pecuniaacuteria por violaccedilatildeo de qualquer lei regulamento ou norma

m) Suborno ou qualquer importacircncia similar e

n) Despesas ou prejuiacutezos suportados na parte em que sejam recuperaacuteveis em virtude de uma apoacutelice de seguro ou de um contrato de indemnizaccedilatildeo

Artigo 32 Linuacutetaccedilatildeo das deduccedilotildees

1 As despesas contraiacutedas por um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento em conexatildeo com a realizaccedilatildeo cobranccedila ou garantia do rendimento cuja vida uacutetil eacute superior a um ano natildeo podem ser deduzidas directamente do rendimento mas mediante reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo ao abrigo do disposto nos artigos 36 e 37deg

2 Quando um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento estaacute obrigado agrave retenccedilatildeo de imposto relativamente a um pagamento que constitui uma despesa dedutiacutevel do sujeito passivo incluindo o pagamento de salaacuterios a que se aplica o artigo 22 soacute eacute permitida a deduccedilatildeo depois de o sujeito passivo ter entregue o imposto retido agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

3 Natildeo eacute concedida ao sujeito passivo de imposto sobre o rendimento a deduccedilatildeo de qualquer comissatildeo abatimento desconto tarifa de pronto pagamento ou pagamento simishylar que constitua rendimento auferido em Timor-Leste pelo respectivo beneficiaacuterio excepto se

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2423

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a) O sujeito passivo revelar o nome e o endereccedilo do beneshyficiaacuterio mediante notificaccedilatildeo por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

b) A Administraccedilatildeo Tributaacuteria aceitar que o imposto foi pago ou venha a ser pago relativamente ao pagamento em causa

SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS

Artigo 33 Rendimento iliacutequido e deduccedilotildees do exerciacutecio de actividades

empresariais

1 A determinaccedilatildeo do rendimento bruto e das deduccedilotildees de um sujeito passivo resultante do exerciacutecio de actividades emshypresariais relativamente a um ano fiscal deve basear-se no lucro liacutequido do sujeito passivo para fins de contabilidade financeira desse exerciacutecio elaborada de acordo com as Normas Internacionais em Mateacuteria de Elaboraccedilatildeo de Relatoacuteshyrios Financeiros e sujeita agraves alteraccedilotildees introduzidas na presente lei

2 O lucro liacutequido do sujeito passivo deve incluir os resultados de todas as actividades empresariais exercidas pelo sujeito passivo durante o ano fiscal incluindo a alienaccedilatildeo de qualshyquer elemento do activo ou a extinccedilatildeo de qualquer diacutevida no decurso ou no fim dessas actividades

Artigo 34deg Meacutetodo contabiliacutestico

1 O sujeito passivo deve determinar o imposto sobre o renshydimento segundo o criteacuterio da competecircncia econoacutemica

2 Se o sujeito passivo tiver um volume de negoacutecios anual iliacuteshyquido inferior a $US 100000 pode determinar o imposto sobre o rendimento quer segundo o criteacuterio de competecircncia de caixa quer segundo o criteacuterio de competecircncia ecoshynoacutemica

3 Se o criteacuterio contabiliacutestico adoptado pelo sujeito passivo se alterar em virtude da aplicaccedilatildeo do nuacutemero anterior o sushyjeito passivo procede aos ajustamentos nas rubricas de rendimentos deduccedilotildees ou creacuteditos bem como em todas as demais rubricas afectadas pela mudanccedila de forma a que nenhuma rubrica seja omitida e nenhuma seja tida em conta mais do que uma vez

4 O sujeito passivo que determina o seu imposto sobre o rendimento segundo o criteacuterio de competecircncia de caixa considera realizados os rendimentos quando os recebe ou quando eles satildeo postos agrave sua disposiccedilatildeo e considera suportadas as despesas quando elas satildeo pagas

5 O sujeito passivo que determina o seu imposto sobre o renshydimento segundo o criteacuterio da competecircncia econoacutemica considera realizados os rendimentos quando eles satildeo susshyceptiacuteveis de serem recebidos e considera suportadas as despesas quando elas satildeo susceptiacuteveis de serem pagas

6 Um montante eacute susceptiacutevel de ser recebido por um sujeito

passivo quando o sujeito passivo adquire o direito a recebecircshylo mesmo quando o momento da quitaccedilatildeo ou exerciacutecio desse direito seja adiado ou o seu pagamento seja feito em prestaccedilotildees

7 Um montante eacute susceptiacutevel de ser pago por um sujeito passhysivo quando se verificarem todos os factos que determinam a sua obrigaccedilatildeo e o montante dessa obrigaccedilatildeo possa ser determinado com razoaacutevel exactidatildeo mas natildeo antes de se ter verificado o facto tributaacutevel

8 O facto tributaacutevel ocorre

a) No caso de aquisiccedilatildeo de serviccedilos de bens ou activos no momento em que os serviccedilos os bens ou activos satildeo fornecidos

b) No caso de utilizaccedilatildeo de bens ou activos no momento em que os bens ou activos satildeo utilizados e

c) Em qualquer outro caso no momento em que o sujeito passivo procede ao pagamento integral da sua obrishygaccedilatildeo

Artigo 35 Valorimetria das existecircncias

Eacute permitida a deduccedilatildeo dos custos atinentes agrave valorimetria das existecircncias suportados durante o ano fiscal mesmo que as existecircncias se encontrem disponiacuteveis no fim do ano em causa

Artigo 36 Reintegraccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo

imobilizado corpoacutereo

1 O sujeito passivo tem direito a uma deduccedilatildeo para reintegrashyccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corshypoacutereo e de instalaccedilotildees empresariais durante o ano fiscal

2 O sujeito passivo de imposto sobre o rendimento tem dishyreito a uma deduccedilatildeo relativamente aos elementos depreshyciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo e a instalaccedilotildees emshypresariais do sujeito passivo se o elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou a instalaccedilatildeo empresarial for

a) Propriedade do sujeito passivo ou

b) Utilizado e controlado pelo sujeito passivo e ao proprieshytaacuterio efectivo natildeo for permitida uma deduccedilatildeo ao abrigo do presente artigo no ano fiscal respeitante aos eleshymentos depreciaacuteveis do activo ou instalaccedilotildees empreshysariais em virtude do disposto no artigo 41 o

3 O custo de aquisiccedilatildeo ou de construccedilatildeo bem como os cusshytos de melhoramento renovaccedilatildeo e reconstruccedilatildeo de instalashyccedilotildees empresariais devem ser reintegrados individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes segundo a taxa especificada no Anexo VII

4 O custo de uma instalaccedilatildeo empresarial natildeo inclui o custo do terreno em que a instalaccedilatildeo estaacute situada

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5 Os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo podem ser reintegrados individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes ou por categorias pelo meacutetodo das quotas degressivas

6 O mesmo meacutetodo de reintegraccedilatildeo deveraacute ser aplicado a toshydos os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corshy

poacutereo do sujeito passivo

7 O sujeito passivo soacute pode alterar o seu meacutetodo de reintegrashyccedilatildeo mediante autorizaccedilatildeo por escrito da Administraccedilatildeo Tributaacuteria e fica sujeito aos requisitos que esta possa impor relativamente agrave alteraccedilatildeo

8 A classificaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo segunshydo categorias e a especificaccedilatildeo das taxas de reintegraccedilatildeo segundo o meacutetodo das quotas constantes ou das quotas degressivas constam do Anexo VII

9 A deduccedilatildeo da reintegraccedilatildeo para cada categoria num ano fiscal eacute calculada mediante a aplicaccedilatildeo da taxa de reinteshygraccedilatildeo prevista para a categoria ao valor reintegrado da categoria no fim do ano fiscal

10 O valor reintegrado de uma categoria no fim de um ano fisshycal eacute o valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior

a) Acrescido do custo de capital dos elementos depreciaacuteshyveis do activo imobilizado corpoacutereo aditado agrave categoria durante o ano fiscal e

b) Diminuiacutedo pela compensaccedilatildeo recebida ou susceptiacutevel de ser recebida pelos elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo da categoria alienados durante o ano fiscal incluindo qualquer compensaccedilatildeo pela perda de tais elementos devida a calamidades naturais ou qualshyquer outra forma involuntaacuteria de perda

11 Quando no fim de um ano fiscal o valor reintegrado de uma categoria de elementos de um sujeito passivo for um montante negativo esse montante eacute incluiacutedo no rendimento do sujeito passivo no ano fiscal sendo zero o valor reinteshygrado

12 Quando no fim de um ano fiscal o valor reintegrado de uma categoria de elementos for inferior a $US 100 eacute permitida uma deduccedilatildeo adicional no ano fiscal igual ao montante desse valor reintegrado sendo o valor reintegrado da cateshygoria de elementos no fim do ano fiscal zero

13 Se todos os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo de uma categoria de elementos forem alienados antes do fim do ano fiscal eacute permitida uma deduccedilatildeo para o montante do valor reintegrado se tiver ocorrido alguma reintegraccedilatildeo da categoria no fim do ano fiscal O valor reintegrado da categoria no fim do ano fiscal eacute zero

14 Quando um elemento depreciaacutevel do activo corpoacutereo for adquirido para apenas ser parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis e parcialmente para outro fim o custo de capital do elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo a ser incluiacutedo

na categoria de elementos eacute proporcionalmente reduzido

15 Se um sujeito passivo reavaliar uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo natildeo eacute permitida qualquer deduccedilatildeo respeitante ao montante

da reavaliaccedilatildeo

16 Satildeo aplicaacuteveis as seguintes regras a um elemento depreshyciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo reintegraacutevel segundo o meacutetodo das quotas constantes e a uma instalaccedilatildeo empreshy

sarial

a) Quando o custo de um elemento depreciaacutevel do activo for inferior a US$ 100 a deduccedilatildeo da reintegraccedilatildeo no ano em que o elemento depreciaacutevel do activo eacute adquishyrido eacute igual ao custo do elemento depreciaacutevel do activo e nenhuma deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo eacute permitida para esse elemento do activo num ano subsequente

b) O custo de um melhoramento renovaccedilatildeo ou reconstrushyccedilatildeo de um elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial deve ser tratado como o custo de um novo elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo com uma vida uacutetil igual agrave vida uacutetil original do elemento depreciaacutevel do activo ou da instalaccedilatildeo

c) Quando o elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial for apenas parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais e parcialmente para outro fim o montante de reintegraccedilatildeo permitido como uma deduccedilatildeo eacute reduzido proporcionalmente agrave utilizaccedilatildeo natildeo empresarial

d) Quando um elemento depreciaacutevel do activo ou instalashyccedilatildeo empresarial for alienado por um sujeito passivo o custo do elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial deve ser reduzido de acordo com as dedushyccedilotildees de reintegraccedilatildeo permitidas nos termos do disposto no presente artigo

17 No caso de um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo acrescentado a uma categoria no uacuteltimo ano fisshycal em que vigorou a legislaccedilatildeo revogada o custo do eleshymento depreciaacutevel do activo natildeo acrescentado agrave categoria nesse ano seraacute acrescentado agrave categoria no primeiro ano fiscal de vigecircncia da presente lei

Artigo 37 Amortizaccedilatildeo de elementos do activo imobilizado incorpoacutereo

e das despesas incorpoacutereas

1 Eacute permitida ao sujeito passivo uma deduccedilatildeo para a amortizashyccedilatildeo dos elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo do sujeito passivo durante o ano fiscal

2 A aquisiccedilatildeo ou custo de criaccedilatildeo bem como o custo de melhoramento ou renovaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo para a utilizaccedilatildeo do sujeito passivo deve ser amortizado individualmente segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa aplicaacutevel especificada no Anexo VII

3 O montante de qualquer despesa incorpoacuterea com uma vida

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uacutetil superior a um ano suportada por um sujeito passivo no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis deve ser amortizado individualmente segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa especificada no Anexo VII

4 Quando um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou despesa incorpoacuterea eacute apenas parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis o montante permitido como deduccedilatildeo nos termos do disposto no preshysente artigo eacute reduzido na proporccedilatildeo da sua utilizaccedilatildeo natildeo empresarial

5 Quando um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo tishyver sido alienado por um sujeito passivo durante um ano fiscal o custo do elemento do activo deve ser reduzido de quaisquer deduccedilotildees permitidas nos termos do disposto no presente artigo relativamente ao elemento do activo

6 As despesas com uma vida uacutetil superior a um ano suportashydas antes do iniacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis devem ser capitalizadas e individualmente amortizadas segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa especificashyda no Anexo VII

7 O nuacutemero anterior natildeo se aplica ao custo de aquisiccedilatildeo de terreno ou a despesas reintegradas nos termos do artigo 360 ou dedutiacuteveis ao abrigo de qualquer outra disposiccedilatildeo da presente lei

Artigo 380

Reservas ou provisotildees

1 Natildeo eacute permitida nenhuma deduccedilatildeo relativa a qualquer monshytante de lucros retidos pelo sujeito passivo para criar uma reserva ou provisatildeo de despesas ou prejuiacutezos esperados

2 Eacute permitida uma deduccedilatildeo a um banco para a provisatildeo de diacutevidas de cobranccedila duvidosa desde que o montante da provisatildeo tenha sido determinado de acordo com as exigecircnshycias de prudecircncia definidas por instruccedilatildeo da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos

3 O montante da deduccedilatildeo permitida nos termos do nuacutemero anterior eacute definido pelo Ministro das Financcedilas ouvida a Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos

Artigo 390

Diacutevidas incobraacuteveis

1 Eacute permitida a um sujeito passivo uma deduccedilatildeo num ano fisshycal por uma diacutevida incobraacutevel se forem satisfeitas as seshyguintes condiccedilotildees

a) O montante da diacutevida tiver sido previamente incluiacutedo no rendimento tributaacutevel da actiuacutedade do sujeito passivo

b) A diacutevida for cancelada na contabilidade do sujeito passhysivo durante o ano fiscal e

c) O sujeito passivo tiver razotildees fundamentadas para crer que a diacutevida natildeo seraacute recuperada

2 O disposto no presente artigo natildeo se aplica a um banco

autorizado a uma deduccedilatildeo relativa agrave sua provisatildeo de diacutevidas de cobranccedila duvidosa nos termos do no 2 do artigo 38deg

Artigo 400

Contratos a longo prazo

Aplica-se o meacutetodo de percentagem-de-realizaccedilatildeo para detershyminar o lucro anual resultante de um contrato de longo prazo

Artigo 410

Locaccedilatildeo financeira

l Uma locaccedilatildeo financeira eacute tratada como uma venda e aquisishyccedilatildeo do bem ou activo alugado ou arrendado

2 O locador eacute considerado como tendo feito um empreacutestimo ao locataacuterio igual ao preccedilo de aquisiccedilatildeo do bem ou activo e o locataacuterio eacute considerado como o titular do bem ou activo

3 Cada pagamento feito pelo locataacuterio ao locador eacute tratado em parte como um reembolso do capital e em parte como um pagamento de juro

4 A parte do juro seraacute calculada sobre o capital devido no momento em que cada pagamento eacute efectuado

5 Uma locaccedilatildeo eacute financeira se

a) O prazo da locaccedilatildeo incluindo qualquer periacuteodo ao abrishygo de uma opccedilatildeo de renovaccedilatildeo for de 75 da vida uacutetil do bem ou activo para fins de reintegraccedilatildeo

b) O locataacuterio tiver uma opccedilatildeo de aquisiccedilatildeo do bem ou acshytivo por um preccedilo fixo ou detemuacutenaacutevel no termo do prazo da locaccedilatildeo

c) O valor residual estimado do bem ou activo no termo do prazo da locaccedilatildeo for inferior a 20 do seu valor de mercado no iniacutecio da locaccedilatildeo

d) No caso de uma locaccedilatildeo com iniacutecio antes dos uacuteltimos 25 de vida uacutetil do bem ou activo o valor actual dos pagamentos miacutenimos de locaccedilatildeo igualar ou exceder 90 do valor de mercado do bem ou activo no iniacutecio do prashyzo da locaccedilatildeo ou

e) O bem ou activo for concebido especificamente para o locataacuterio e apoacutes o termo do prazo da locaccedilatildeo o bem ou activo natildeo tiver utilidade praacutetica para qualquer outra pessoa aleacutem do locataacuterio

Artigo 420

Ano fiscal alternativo

1 O sujeito passivo de imposto sobre o rendimento que leve a efeito actividades empresariais pode requerer por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria a utilizaccedilatildeo de um periacuteodo de doze meses designado como ano fiscal alternativo difeshyrente do ano fiscal aplicaacutevel para efeitos do presente cashypiacutetulo

2 Um sujeito passivo que tenha sido autorizado a usar ao

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abrigo do presente artigo um ano fiscal alternativo pode solicitar por escrito agraveAdministraccedilatildeo Tributaacuteria a alteraccedilatildeo do ano fiscal para outro periacuteodo de doze meses incluindo o ano fiscal

3 O pedido formulado nos termos do disposto nos nos 1 ou 2 do presente artigo deveraacute enunciar as razotildees para o uso de um ano fiscal alternativo ou da alteraccedilatildeo de um ano fisshycal alternativo consoante o caso

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode conceder autorizaccedilatildeo nos tern10S do disposto nos nos 1 ou 2 do presente artigo se considerar que eacute necessaacuterio para a aplicaccedilatildeo eficiente da presente lei

5 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria notifica por escrito o sujeito passivo acerca da sua decisatildeo em relaccedilatildeo agrave solicitaccedilatildeo do sujeito passivo para usar ou alterar um ano fiscal altershynativo

6 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode notificar por escrito a revogaccedilatildeo da autorizaccedilatildeo ao sujeito passivo para utilizar um ano fiscal alternativo

7 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode especificar

a) A data a partir da qual a decisatildeo da Administraccedilatildeo Trishybutaacuteria sobre o pedido formulado ao abrigo do presente artigo produz efeitos sendo o periacuteodo decorrido entre o uacuteltimo dia do anterior ano fiscal e o novo ano fiscal do sujeito passivo tratado como um ano fiscal distinto

b) Quaisquer norn1as transitoacuterias adequadas com vista agrave aplicaccedilatildeo da presente lei a uma parte de um ano fiscal quando o sujeito passivo comece a usar um ano fiscal alternativo ou deixe de usar um ano fiscal alternativo

I

8 Nos casos em que a Administraccedilatildeo Tributaacuteria autorize o uso de um ano fiscal alternativo pelo sujeito passivo todas as referecircncias na presente lei a um determinado ano fiscal devem ser entendidas como referecircncias ao ano fiscal altershynativo em que cessa esse ano fiscal

SECCcedilAtildeO m DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave

DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL

Artigo 43 Prejuiacutezos

1 Se a determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel de um sujeito passivo resultar num prejuiacutezo para um ano fiscal esse prejuiacutezo pode ser deduzido como uma despesa no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal seguinte e subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

2 Se um sujeito passivo tiver suportado um prejuiacutezo referido na aliacutenea c) do arti~o 30deg num ano fiscal o montante desse prejuiacutezo soacute pode ser imputado num ganho referido na aliacutenea b) do nO 3 do artigo 28deg obtido no ano em causa

3 O excedente do prejuiacutezo em relaccedilatildeo ao ganho no ano em

causa pode ser reportado a tiacutetulo de perda no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal seguinte e anos subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

Artigo 44deg Recuperaccedilatildeo de montantes previamente deduzido

Quando uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel preshyviamente deduzidos sejam recuperados por um sujeito passivo o montante recuperado deve ser incluiacutedo como rendimento no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal em que o montante foi recuperado

Artigo 45deg Elementos do activo

1 Para os fins de caacutelculo do rendimento tributaacutevel

a) Qualquer mais-valia resultante da alienaccedilatildeo de um eleshymento do activo eacute o montante da compensaccedilatildeo iliacutequida recebida que exceda o custo desse elemento do activo

b) Qualquer menos-valia resultante da alienaccedilatildeo de um elemento do activo eacute o montante do custo desse eleshymento do activo que exceda a compensaccedilatildeo iliacutequida recebida

2 Com ressalva do disposto no presente artigo bem como nos artigos 36deg e 37deg o custo de um elemento do activo eacute o montante total pago ou suportado por um sujeito passivo na aquisiccedilatildeo criaccedilatildeo ou construccedilatildeo do elemento do activo em que esse montante inclui quaisquer despesas acessoacuterias natildeo dedutiacuteveis suportadas na aquisiccedilatildeo do elemento do activo e o valor de mercado de qualquer compensaccedilatildeo em espeacutecie relativa a esse elemento do activo As despesas natildeo dedutiacuteveis suportadas para alterar ou melhorar um eleshymento do activo devem ser acrescentadas ao custo do elemento do activo

3 Com ressalva do disposto no presente artigo a compensashyccedilatildeo recebida na alienaccedilatildeo de um elemento do activo eacute o montante total recebido ou susceptiacutevel de ser recebido pelo elemento do activo

4 O montante referido no nuacutemero anterior inclui quaisquer despesas acessoacuterias natildeo dedutiacuteveis suportadas na alieshynaccedilatildeo do elemento do activo e o valor de mercado de qualshyquer compensaccedilatildeo em espeacutecie relativa a esse elemento do activo

5 Quando uma parte de um elemento do activo for alienada o custo do elemento do activo deve ser imputado proshyporcionalmente segundo criteacuterios de razoabilidade agrave parte do elemento do activo mantido e agrave parte alienada

6 Quando um elemento do activo for transmitido entre associados numa transacccedilatildeo que natildeo observe o princiacutepio das entidades independentes o transmitente eacute tratado como tendo recebido e o adquirente eacute tratado como tendo entregue o valor de mercado do elemento do activo como compensaccedilatildeo para a transmissatildeo

Seacuterie I N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegia 2427

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SECCcedilAtildeO IV PESSOAS

Artigo 46deg Pessoas singulares

o rendimento tributaacutevel de cada pessoa singular eacute calculado separadameI)te

Artigo 47deg Pessoas colectivas

Uma pessoa colectiva estaacute sujeita a imposto separadamente dos respectivos membros

Artigo 48deg Mudanccedila na titularidade de uma pessoa colectiva

1 No caso de ocorrer uma mudanccedila de 50 ou mais na titularidade subjacente de uma pessoa colectiva qualquer reporte de prejuiacutezos suportados num ano fiscal anterior agrave mudanccedila em causa natildeo eacute permitido como deduccedilatildeo num ano fiscal apoacutes a mudanccedila salvo se a pessoa colectiva

a) Exercer apoacutes a mudanccedila a mesma actividade que exershycia antes da mudanccedila ateacute o prejuiacutezo ser totalmente deduzido e

b) Ateacute o prejuiacutezo ser totalmente deduzido natildeo iniciar neshynhuma nova actividade ou investimento apoacutes a mudanccedila se o objectivo principal da pessoa colectiva ou dos respectivos membros consistir na utilizaccedilatildeo do prejuiacutezo de modo a reduzir o imposto sobre o renshydimento que incidiraacute sobre o rendimento auferido da nova actividade ou investimento

SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO

SOBRE O RENDIMENTO

Artigo 49deg ~onte de rendimento

1 Eacute rendimento auferido em Timor-Leste um montante que seja

a) Rendimento de actividades empresariais com ressalva do disposto na aliacutenea b) levadas a efeito por

i) Um residente em Timor-Leste ou

ii) Um natildeo-residente atraveacutes de um estabelecimento estaacutevel em Timor-Leste conforme enunciado nos termos do disposto no artigo 520

b) Com ressalva do disposto na aliacutenea h) a remuneraccedilatildeo por serviccedilos referidos no artigo 540 desde que a mesma seja paga por uma pessoa residente ou suportada por um estabelecimento estaacutevel de uma pessoa natildeo-resishydente situado em Timor-Leste

c) Rendimento resultante da alienaccedilatildeo de qualquer bem

moacutevel utilizado na obtenccedilatildeo de rendimento em TimorshyLeste como referido nas aliacuteneas a) ou b)

d) Rendimento resultante da locaccedilatildeo de bens imoacuteveis sishytos em Timor-Leste quer tenham beneficiado ou natildeo de melhoramentos ou de qualquer outro interesse ou direito em ou sobre bens imoacuteveis incluindo o direito de pesquisa ou exploraccedilatildeo de recursos naturais em TimorshyLeste

e) Rendimento resultante da alienaccedilatildeo de quaisquer bens ou direitos referido na aliacutenea d) ou da alienaccedilatildeo de qualquer participaccedilatildeo ou direito numa pessoa colectiva cujos elementos do activo consistam total ou parcialshymente em bens ou direitos referidos na aliacutenea d)

f) Um dividendo pago por uma pessoa colectiva residente

g) Juros royalties uma avenccedila de gestatildeo anuidade ou qualquer outro rendimento pago por um residente ou suportado por um estabelecimento estaacutevel de um natildeoshyresidente situado em Timor-Leste ou

h) Rendimento resultante da prestaccedilatildeo de serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

i) Entre dois locais em Timor-Leste

ii) De um local em Timor-Leste para um local fora de Timor-Leste ou

iii) De um local fora de Timor-Leste para um local em Timor-Leste

2 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior qualquer montante tributaacutevel em Timor-Leste nos termos de um tratado fiscal eacute um rendimento auferido em Timor-Leste

3 O rendimento eacute considerado auferido no estrangeiro se natildeo for um rendimento auferido de fonte sita em Timor-Leste

Artigo 50deg Creacutedito de imposto estrangeiro

1 O sujeito passivo residente teraacute direito a creacutedito por qualquer imposto estrangeiro sobre o rendimento pago pelo sujeito passivo relativo a um rendimento auferido no estrangeiro e incluiacutedo no rendimento tributaacutevel do suj eito passivo num ano fiscal sendo o creacutedito designado por creacutedito de imshyposto estrangeiro

2 O creacutedito de imposto estrangeiro seraacute calculado separashydamente para cada paiacutes estrangeiro em que o sujeito passivo aufira rendimentos sendo aplicaacuteveis as regras do artigo anterior na determinaccedilatildeo do paiacutes de que proveacutem o rendishymento e a referecircncia a Timor-Leste deve ser entendida como uma referecircncia ao paiacutes estrangeiro em causa

3 O montante do creacutedito relativo ao rendimento auferido no paiacutes estrangeiro seraacute limitado ao imposto pagaacutevel em TimorshyLeste sobre esse rendimento natildeo sendo permitida a dedushyccedilatildeo nem o reporte para exerciacutecio posterior de qualquer

Paacutegina 2428 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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excesso de creacutedito de imposto estrangeiro

4 O montante de imposto estrangeiro pago deve ser objecto de prova adequada tal como o pagamento feito nos termos de urna liquidaccedilatildeo de imposto de um certificado de retenccedilatildeo na fonte ou de outro documento semelhante aceite pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria para esse fim

Artigo 51deg Prej uIacutezos de fonte estrangeira

1 As despesas dedutiacuteveis suportadas na obtenccedilatildeo de rendimento auferido num paiacutes estrangeiro satildeo imputaacuteveis apenas a esse rendimento

2 Se as despesas globais dedutiacuteveis excederem o rendimento bruto auferido num paiacutes estrangeiro num ano fiscal o montante excedente constitui um prejuiacutezo relativo a esse paiacutes estrangeiro autorizado como deduccedilatildeo em relaccedilatildeo ao rendimento auferido no paiacutes estrangeiro no ano fiscal seshyguinte e nos anos fiscais subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

Artigo 52deg Estabeleci~ento estaacutevel

1 O rendimento tributaacutevel de um natildeo-residente que leva a cashybo actividades empresariais em Timor-Leste atraveacutes de um estabelecimento estaacutevel deve ser calculado tendo como referecircncia o rendimento imputaacutevel

a) Ao estabelecimento estaacutevel

b) A quaisquer vendas efectuadas em Timor-Leste de bens ou mercadoria iguais ou semelhantes aos bens e mercashydorias vendidos atraveacutes do estabelecimento estaacutevel e

c) Quaisquer outras actividades empresariais exercidas em Timor-Leste iguais ou semelhantes agraves efectuadas atraveacutes do estabelecimento estaacutevel

2 Satildeo aplicaacuteveis os seguintes princiacutepios para determinar o rendimento tributaacutevel de um estabelecimento estaacutevel de uma pessoa natildeo-residente situado em Timor-Leste

a) O lucro do estabelecimento estaacutevel deve ser calculado para uma pessoa distinta exercendo actividades idecircnticas ou semelhantes em condiccedilotildees idecircnticas ou semelhantes e trata-se com absoluta independecircncia da pessoa natildeo-residente da qual eacute um estabelecimento estaacutevel

b) Com ressalva do disposto na presente lei pode ser reshyquerida a deduccedilatildeo de despesas contraiacutedas para os fins empresariais do estabelecimento estaacutevel incluindo as despesas de direcccedilatildeo ou despesas gerais de administrashyccedilatildeo suportadas quer em Timor-Leste quer fora do seu territoacuterio

c) Natildeo pode ser requerida qualquer deduccedilatildeo para monshytantes pagos ou que devam ser pagos pelo estabelecishymento estaacutevel agrave respectiva sede ou a outro estabelecishy

mento estaacutevel da pessoa natildeo-residente salvo no caso de reembolso de despesas efectivas suportadas pela pessoa natildeo-residente face a terceiros por meio de

i) Royalties honoraacuterios ou outros pagamentos semeshylhantes pela utilizaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo pelo estabelecimento estaacutevel

ii) Compensaccedilatildeo por quaisquer serviccedilos incluindo serviccedilos de gestatildeo prestados ao estabelecimento estaacutevel

iii) Juros sobre empreacutestimos concedidos ao estabeleshycimento estaacutevel excepto em conexatildeo com uma actividade bancaacuteria

d) Na determinaccedilatildeo do rendimento bruto de um estabelecishymento estaacutevel natildeo seratildeo tidos em atenccedilatildeo os montantes cobrados pelo estabelecimento estaacutevel agrave respectiva sede ou a outro estabelecimento estaacutevel da pessoa natildeoshyresidente salvo no caso de reembolso de despesas efectivatildes suportadas pelo estabelecimento estaacutevel face a terceiros por meio de

i) Royalties honoraacuterios ou outros pagamentos semelhantes peto uso de quaisquer elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo

ii) Compensaccedilatildeo por quaisquer serviccedilos incluindo serviccedilos de gestatildeo prtlstados pelo estabelecishymento estaacutevel

iii) Juros sobre empreacutestimos concedidos pelo estabeshylecimento estaacutevel excepto em conexatildeo com uma actividade bancaacuteria

SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO

Artigo5JO Pagamento de serviccedilos

1 O presente artigo aplica-se a qualquer pessoa que efectue o pagamento de uma importacircncia relativa a serviccedilos prestados em Timor-Leste a urna pessoa que

a) Efectue actividades de construccedilatildeo ou edificaccedilatildeo

b) Preste serviccedilos de consultoria na aacuterea da construccedilatildeo

c) Preste serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

d) Efectue actividades mineiras ou serviccedilos de apoio agrave exshyploraccedilatildeo mineira

2 Exceptuando os casos em que se aplica o disposto no nuacuteshymero seguinte qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que faccedila um pagamento ao qual o presente artigo se aplica deve reter imposto do pagamento iliacutequido agrave taxa prevista para o pagamento no Anexo VIII

Seacuterie N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2429

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3 O beneficiaacuterio de um pagamento a que o presente artigo se aplica deve reter imposto do pagamento iliacutequido recebido agrave taxa prevista para o pagamento no Anexo VIII se

a) O pagador for uma pessoa singular as Naccedilotildees Unidas ou as suas agecircncias especializadas

b) O beneficiaacuterio for uma pessoa que presta serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

Artigo 54deg Royalties

1 Qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que efectue o pagamento de royalties a um residente ou a um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em Timor-Leste deve reter imposto do montante iliacutequido das royalties pagas agrave taxa de 10

2 Quando a pessoa que efectua o pagamento das royalties eacute uma pessoa singular o beneficiaacuterio do pagamento deve reter imposto do paramento iliacutequido recebido agrave taxa de 10

Artigo 55deg Renda

1 Qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que efectue o pagamento de renda a um residente ou a um estashybelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em TimorshyLeste pela locaccedilatildeo de terreno ou edificios deve reter o imposto do montante iliacutequido da renda paga agrave taxa de 10

2 Quando a pessoa que paga renda pela locaccedilatildeo de terreno ou edificios eacute uma pessoa singular ou quando o pagador eacute as Naccedilotildees Unidas ou suas agecircncias especializadas o beneshyficiaacuterio do pagamento deve reter imposto do pagamento iliacuteshyquido recebido agrave taxa de 10

Artigo 56deg Preacutemios e ganhos do jogo

Qualquer pessoa que efectue o pagamento de um preacutemio

incluindo um ganho de jogo ou preacutemio de lotaria a um residente ou a um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em Timor-Leste deve reter imposto do montante iliacutequido recebido agrave taxa de 10

Artigo 57deg Retenccedilatildeo na fonte de natildeo residentes

Qualquer pessoa que efectue um pagamento a um natildeo-residente de rendimento auferido em Timor-Leste com excepccedilatildeo do pagamento a que se aplica o artigo 52deg deve reter imposto do montante iliacutequido do pagamento agrave taxa de 10

Artigo 58deg Obrigaccedilatildeo relativa agrave retenccedilatildeo de imJgtosto sobre um

pagamento

1 Qualquer pessoa que tenha retido o imposto sobre um pashygamento por si efectuado em conformidade com as disshy

posiccedilotildees da presente secccedilatildeo deve fazer entrega do imposto retido agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de quinze dias apoacutes o fim do mecircs em que o pagamento foi efectuado

2 No momento do pagamento o pagador deve entregar ao beneficiaacuterio do pagamento um recibo de retenccedilatildeo de imshyposto indicando o montante do pagamento efectuado e o montante do imposto retido relativo a esse pagamento

3 Qualquer pessoa que natildeo retenha o imposto sobre um pashygamento por si efectuado em conformidade com as disshyposiccedilotildees da presente secccedilatildeo eacute imediatamente responsaacutevel pelo pagamento do montante do imposto que natildeo foi retido junto da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria e pode exercer o direito de regresso relativamente ao montante em causa junto do beneficiaacuterio do pagamento

4 Qualquer pessoa que nos termos do disposto na presente secccedilatildeo tenha retido imposto sobre um pagamento por si efectuado e tenha feito entrega do imposto retido agrave Autoshyridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria eacute considerada como tendo pago o montante retido ao beneficiaacuterio do pagamento para efeitos de qualquer reclamaccedilatildeo por essa pessoa do pagamento do montante retido

5 Qualquer imposto retido por uma pessoa nos termos do disposto na presente secccedilatildeo sobre um pagamento por si efectuado eacute mantido pela mesma pessoa na qualidade de agente face agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

6 No caso de liquidaccedilatildeo ou falecircncia da pessoa em causa qualquer montante de imposto retido natildeo faz parte dos bens patrimoniais do pagador em liquidaccedilatildeo ou falecircncia e a Adminitraccedilatildeo Tributaacuteria tem preferecircncia na reclamaccedilatildeo do montante relativo ao imposto retido antes de ser feita qualquer distribuiccedilatildeo do patrimoacutenio

Artigo 59deg Auto-retenccedilatildeo de imposto

Todo e qualquer beneficiaacuterio de um pagamento a quem eacute exigida a retenccedilatildeo do imposto sobre o mesmo nos termos da presente secccedilatildeo deve fazer entrega do imposto retido agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de quinze dias apoacutes o fim do mecircs em que o pagamento foi recebido

Artigo 60deg Disposiccedilotildees gerais em mateacuteria de retenccedilatildeo na fonte

1 A presente secccedilatildeo natildeo se aplica a qualquer montante natildeo sujeito a imposto sobre o rendimento

2 O montante do inlpostO retido de um pagamento nos termos da presente secccedilatildeo eacute considerado como rendimento aufeshy

rido pelo beneficiaacuterio do pagamento no momento da retenshyccedilatildeo do imposto

3 Excepto nos casos em que eacute aplicado o artigo 61deg no caso

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de retenccedilatildeo de imposto sobre o rendimento auferido por uma pessoa a mesma beneficia de um creacutedito de imposto relativo a ao montante retido a deduzir do imposto devido pela pessoa em causa respeitante ao rendimento tributaacutevel do ano fiscal em que o imposto foi retido

4 O creacutedito de imposto previsto no presente artigo eacute aplicado nos termos do no 4 do artigo 260

bull

5 O creacutedito de imposto ou a parte do creacutedito de imposto conshycedido relativamente a um ano fiscal e que natildeo seja susshyceptiacutevel de ser creditado nos termos do disposto no n o 4 do artigo 260

relativamente a esse ano eacute considerado imshyposto pago em excesso nos termos do regime juriacutedico para liquidaccedilatildeo do imposto

6 O regime juriacutedico relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imshyposto aplica-se a qualquer montante retido ou que deva ser retido nos termos do disposto na presente secccedilatildeo

7 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode efectuar a liquidaccedilatildeo adishycional de imposto sobre o rendimento devido por uma pesshysoa ou tratar qualquer pagamento em excesso quando essa pessoa recebe rendimentos que natildeo tenham sido correcshytamente sujeitos a retenccedilatildeo na fonte

8 O pagamento do imposto liquidado nos termos do disposto no nuacutemero anterior eacute devido e deve ser pago no prazo de um mecircs a contar da data em que a pessoa recebe a nota de liquidaccedilatildeo

Artigo 610

Retenccedilatildeo do imposto a tiacutetulo definitivo

I O disposto no presente artigo aplica-se

a) Com ressalva do disposto no no 2 aos pagamentos de serviccedilos sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 530

b) Aos preacutemios e ganhos do jogo sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 560

ou aos pagamentos a natildeo-residentes sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 570

ou

c) As royalties sujeitas a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 54 0

ou agraves rendas de terras e edishyficios sujeitas a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 550

mas unicamente se o beneficiaacuterio das royalties ou das rendas for uma pessoa singular

2 O beneficiaacuterio de pagamentos por serviccedilos sujeitos a retenshyccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 530 pode optar pela natildeo aplicaccedilatildeo do presente artigo aos referidos pagamentos mediante notificaccedilatildeo por escrito dirigida agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria sendo esta opccedilatildeo irrevogaacutevel

3 A pessoa que receba um montante a que se aplica o presente artigo e que tenha sido correctamente sujeito a retenccedilatildeo de imposto ao abrigo da presente lei natildeo tem mais nenhuma obrigaccedilatildeo de imposto no que respeita ao imposto sobre o rendimento incidente sobre esses montantes

4 Quando o imposto retido eacute um imposto final sobre o rendishymento do beneficiaacuterio do pagamento nos termos do disshyposto no nuacutemero anterior

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo de imposto relativa ao rendimento sobre o qual o imshyposto incidiu

b) O referido rendimento natildeo eacute englobado com o outro rendimento do beneficiaacuterio para efeitos de determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio

c) Natildeo eacute permitida nenhuma deduccedilatildeo incluindo qualquer deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualshyquer despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do rendimento e

d) Natildeo haacute lugar a qualquer reembolso do imposto relativo ao rendimento em causa

SECCcedilAtildeOvn PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE

O RENDIMENTO

Artigo 62deg Entrega das declaraccedilotildees de imposto sobre o rendimento

1 As pessoas a seguir indicadas devem entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento preenchida devidamente conforme insshytruccedilotildees da Administraccedilatildeo Tributaacuteria na data por ele indishycada a) Qualquer pessoa que deva pagar imposto sobre o rendishy

mento nos termos da presente lei incluindo qualquer pessoa que tenha suportado prejuiacutezos num ano fiscal e

b) Outras pessoas ou categorias de pessoas que aAdminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria venha a indicar

2 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento a quem eacute exigida a entrega de uma declaraccedilatildeo preenchida do imposto sobre rendimento relativa a um ano fiscal agrave Autorishydade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria nos termos do disposto no nuacutemero anterior deve entregar a declaraccedilatildeo ateacute ao uacuteltimo dia do terceiro mecircs apoacutes o fim do ano fiscal

3 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o rendimento de um sujeito passivo exercendo actividades empresariais deve ser acomshypanhada pela declaraccedilatildeo de rendimentos do sujeito passishyvo folha de balanccedilo e declaraccedilatildeo de cash-flo~ ou mapa de fluxo de tesouraria para esse ano fiscal

4 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento pode reshyquerer por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria a prorroshygaccedilatildeo do prazo para entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento

5 O requerimento referido no nuacutemero anterior deve ser acompanhado por uma declaraccedilatildeo do sujeito passivo calculando o montante do imposto sobre o rendimento

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devido no ano fiscal e pelo documento comprovativo do apuramento do imposto devido

6 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode notificar por escrito aushytorizando a prorrogaccedilatildeo desse prazo de entrega da declarashyccedilatildeo de imposto sobre o rendimento sendo que a autorizaccedilatildeo de prorrogaccedilatildeo do prazo natildeo altera a data de vencimento para o pagamento do imposto

Artigo 63 Data de vencimento do pagamento do imposto sobre o

rendimento

Sem prejuizo do disposto no presente diploma o imposto sobre o rendimento exigiacutevel a um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento relativamente a um ano fiscal eacute devido na data prevista para a entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do sujeito passivo relativa ao ano em causa

Artigo 64 Prestaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento

1 Sem prejuiacutezo do dispo~to no nuacutemero seguinte os sujeitos passivos de imposto sobre o rendimento efectuam pagashymentos em prestaccedilotildees mensais do imposto sobre o rendishymento correspondente a um ano fiscal O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de 05 do volume de negoacutecios total mensal do sujeito passivo

2 O sujeito passivo de imposto cujo volume de negoacutecios toshytal no ano fiscal anterior seja de montante natildeo superior a US$ 1000000 efectua pagamentos trimestrais de imposto sobre os rendimentos respeitantes ao ano em causa As prestaccedilotildees correspondem aos trimestres findos no uacuteltimo dia do terceiro sexto nono e deacutecimo segundo mecircs do ano fiscal sendo o montante de cada prestaccedilatildeo de 05 do volume de negoacutecios total do sujeito passivo no trimestre

3 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento satildeo pagas ateacute ao deacutecimo quinto dia contado a partir do fim do periacuteodo a que se referem

4 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por um sujeito passivo desse imposto num determinado ano fiscal satildeo deduzidas ao imposto sobre o rendimento do sujeito passivo relativo a esse mesmo ano

5 Quando o montante das prestaccedilotildees exceder a obrigaccedilatildeo do sujeito passivo relativa ao imposto sobre o rendimento o excedente eacute considerado imposto pago em excesso

6 Para efeitos do presente artigo o volume de negoacutecios total do sujeito passivo num mecircs natildeo inclui qualquer montante obtido nesse mecircs que seja rendimento isento ou esteja sujeito a retenccedilatildeo na fonte

CAPIacuteTULovm REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS

Artigo 65 Conversatildeo cambial

1 Qualquer montante tido em conta para efeitos da presente

lei deve ser calculado em doacutelares dos Estados Unidos

2 Com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte quando um montante eacute expresso noutra moeda que natildeo o doacutelar dos Estados Unidos esse montante deve ser convertido agrave taxa de cotaccedilatildeo cambial meacutedia da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos aplicaacutevel entre a moeda e o doacutelar dos Estados Unidos na data em que o montante eacute tornado em considerashyccedilatildeo para fins fiscais

3 Com preacutevia autorizaccedilatildeo por escrito da Administraccedilatildeo Tribushytaacuteria um sujeito passivo que leve a cabo actividades empreshysariais pode usar a cotaccedilatildeo cambial meacutedia no ano fiscal ou parte do ano fiscal

Artigo 66 Valor de mercado

1 As entradas em espeacutecie devem ser contabilizadas segundo o justo valor de mercado agrave data em que satildeo tomadas em conta para fins fiscais

2 O justo valor de mercado de um bem ou activo deve ser deshyterminado sem ter em conta qualquer restriccedilatildeo quanto agrave alienaccedilatildeo

Artigo 67 Remuneraccedilotildees isentas

A remuneraccedilatildeo auferida por serviccedilos prestados por pessoas singulares e financiada pelo Fundo de Garantia para TimorshyLeste eacute isenta de imposto sobre os salaacuterios e de imposto sobre o rendimento

CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS

SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES

Artigo 68 Interpretaccedilatildeo do capiacutetulo IX

1 Para efeitos do presente capiacutetulo entende-se por

Aacuterea conjunta de desenvolvimento petroliacutefero a aacuterea referida no Artigo 3deg do Tratado do Mar de Timor

Aacuterea do contrato a aacuterea que eacute objecto de um contrato petroliacuteshyfero e se uma parte dessa aacuterea do contrato for abandonada conforme o disposto num contrato petroliacutefero a aacuterea do conshytrato eacute a aacuterea autorizada originariamente

Autoridade Nomeada a autoridade nomeada referida no Artigo 6deg do Tratado do Mar de Timor

Autorizaccedilatildeo de uso de perco1accedilatildeo tem o significado que lhe eacute atribuiacutedo pela Lei das Actividades Petroliacuteferas de Tirnorshy

-Leste

Coacutedigo o Coacutedigo de Exploraccedilatildeo Mineira do Petroacuteleo acor-

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dado e adoptado por Timor-Leste e a Austraacutelia ao abrigo do Artigo 7deg do Tratado do Mar de Timor integrando as correcshyccedilotildees alteraccedilotildees ou derrogaccedilotildees que ocorram de tempos a tempos e bem assim os regulamentos e outros actos de aplicashyccedilatildeo do mesmo

Contratante uma pessoa com quem o Ministeacuterio ou a Autoshyridade Nomeada consoante o caso celebrou ou adjudicou um contrato petroliacutefero

Contratante pelo Estado um contratante incorporado seshygundo as leis de Timor-Leste que eacute controlado directa ou indishyrectamente por Timor-Leste

Contrato aprovado um contrato celebrado pelo contratante e aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada conshysoante o caso como parte de um plano de desenvolvimento

Contrato de garantia de desactivaccedilatildeo o contrato de garantia de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroshyliacutefero

Contrato petroliacutefero

a) Um contrato licenccedila ou qualquer outra autorizaccedilatildeo celeshybrado ou adjudicado relativamente a exploraccedilotildees petroliacuteshyferas ou concedido no acircmbito da Lei de Petroacuteleo de TimorshyLeste excepto a autorizaccedilatildeo de uso de percolaccedilatildeo ou

b) Uma autorizaccedilatildeo ou contrato de partilha de produccedilatildeo conshycedido celebrado ou adjudicado ao abrigo do Coacutedigo

Custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados os custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso de acordo com o plano de desactishyvaccedilatildeo previsto ao abrigo do contrato petroliacutefero e com as alteraccedilotildees introduzidas ao longo do tempo

Despesas de desenvolvimento a despesa efectuada apoacutes a aprovaccedilatildeo do plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada com a preparaccedilatildeo de um local ou estaleiro para as operaccedilotildees petroliacuteferas incluindo a perfuraccedilatildeo e o acabamento dos poccedilos de produccedilatildeo e a construccedilatildeo de instalaccedilotildees de produccedilatildeo mas natildeo inclui nenhuma despesa efectuada com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um oleoduto ou com a aquisiccedilatildeo de um activo depreciaacutevel

Despesas de pesquisa as despesas relativas a levantashymentos geoloacutegicos geofisicos e geoquiacutemicos perfuraccedilatildeo de pesquisa ou avaliaccedilatildeo ou estudos de viabilidade e de impacte ambiental efectuadas na conduccedilatildeo de operaccedilotildees petroliacuteferas previamente agrave aprovaccedilatildeo de um plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Gaacutes natural significa todos os hidrocarbonetos em forma gasosa incluindo o gaacutes mineral huacutemido o gaacutes mineral seco o gaacutes associado e o gaacutes residual que pennaneccedila depois da extracshyccedilatildeo de hidrocarbonetos liacutequidos do gaacutes huacutemido com excepccedilatildeo do petroacuteleo bruto

Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste a Lei das Actividades Petroliacuteshyferas em Timor-Leste de 2004 com as correcccedilotildees alteraccedilotildees

e inclui quaisquer regulamentos aprovados ao abrigo da mesma lei

Ministeacuterio o Ministeacuterio responsaacutevel em cada momento pela administraccedilatildeo da Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste

Operaccedilotildees petroliacuteferas as actividades autorizadas ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Petroacuteleo bruto o petroacuteleo mineral bruto e todos os hidrocarshybonetos liacutequidos no seu estado natural ou obtidos atraveacutes do gaacutes natural por condensaccedilatildeo ou extracccedilatildeo

Plano de desactivaccedilatildeo o plano de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Plano de desenvolvimento o plano para desenvolvimento e produccedilatildeo de recursos petroliacuteferos na aacuterea do contrato aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Ponto de exportaccedilatildeo do campo o momento ou o local a partir do qual o petroacuteleo de uma aacuterea do contrato sai desta aacuterea ou o momento ou local anterior em que eacute carregado ou entra para uma embarcaccedilatildeo oleoduto ou outro meio de transshyporte para ser transportado a partir da aacuterea do contrato

Reservas a quantidade estimada de petroacuteleo que poderaacute ser extraiacuteda com lucro tratada transformada e vendida em condishyccedilotildees econoacutemicas normais e previsiacuteveis

Serviccedilos inclui a locaccedilatildeo de equipamento

Subcontratante qualquer pessoa que directa ou indirectashymente fornece bens ou presta serviccedilos a um contratante relatishyvamente a operaccedilotildees petroliacuteferas e

Transacccedilatildeo segundo o princiacutepio das entidades indepenshydentes uma transacccedilatildeo entre partes que observem esse princiacutepio

2 Em caso de discrepacircncia entre este capiacutetulo e os outros capiacutetulos da presente lei este capiacutetulo prevalece

Artigo 69deg Acircmbito de aplicaccedilatildeo

O presente capiacutetulo aplica-se ao territoacuterio de Timor-Leste incluindo o seu mar territorial e agrave sua zona econoacutemica exclusiva e plataforma continental relativamente aos quais segundo o direito internacional Timor-Leste tem direitos de soberania para finalidades de pesquisa e exploraccedilatildeo dos seus recursos natushyrais e aplica-se agrave Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacuteshyfero com excepccedilatildeo da aacuterea coberta pelos Contratos de Partilha de Produccedilatildeo indicadas no Anexo F do Tratado do Mar de Timor

SEcccedilAtildeon REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO

Artigo 70 Tributaccedilatildeo dos contratantes subcontratantes e outras

pessoas

derrogaccedilotildees ou substituiccedilotildees que ocorram ao longo do tempo Um Contratante e um Subcontratante e qualquer pessoa que

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receba uma quantia como contrapartida de bens e serviccedilos fornecidos ao Contratante e Subcontratante estatildeo sujeitos a imposto nos termos da presente lei e de acordo com as alterashyccedilotildees introduzidas neste Capiacutetulo

SEcccedilAtildeom IMPOSTOS INDIRECTOS

Artigo 71 Impostos indirectos

l O imposto sobre o valor acrescentado que Timor-Leste pode lanccedilar ao abrigo do Tratado do Mar de Timor na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero continua a aplishycar-se nessa Aacuterea

2 A taxa do imposto sobre serviccedilos aplicaacutevel agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos designados a um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 12

3 A taxa do imposto soble vendas aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteshyferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroshyliacutefero eacute de 6

4 A taxa dos direitos aduaneiros de importaccedilatildeo aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 6

SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Artigo 72 Taxa de tributaccedilatildeo

1 A taxa do imposto sobre as sociedades aplicaacutevel a um Contratante relativamente a um ano fiscal eacute de 30

2 As taxas do imposto sobre salaacuterios de empregados de um Contratante satildeo as constantes do Anexo IX

3 Um Contratante natildeo obteraacute qualquer rendimento ou ganho de capital nem incorreraacute em quaisquer prejuiacutezos para efeishytos de imposto sobre o rendimento em resultado da decisatildeo de Timor-Leste de participar em Operaccedilotildees Petroliacuteferas atraveacutes de um Contratante pelo Estado ao abrigo do artigo 22deg da Lei das Actividades Petroliacuteferas

Artigo 73 Limites agraves deduccedilotildees

1 Com ressalva do disposto no no 4 do presente artigo qualshyquer montante que o Contratante possa deduzir ao abrigo da presente lei em relaccedilatildeo agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas por ele conduzidas numa Aacuterea do Contrato num ano fiscal soacute eacute dedutiacutevel do rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

2 Se em qualquer ano fiscal as deduccedilotildees totais permitidas a um Contratante relativas agraves Operaccedilotildees petroliacuteferas conduzidas numa Aacuterea do Contrato excederem o total de

rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas na Aacuterea do Contrato o excesso eacute reportado para o ano fiscal seguinte e aceite como deduccedilatildeo do rendimento bruto resultante de tais Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

3 Qualquer montante natildeo deduzido ao abrigo do n deg 2 do preshysente artigo eacute reportado para o ano fiscal seguinte e permishytida a sua deduccedilatildeo nesse ano segundo o disposto no nuacuteshymero anterior e nos exerciacutecios seguintes ateacute que o excesso tenha sido totalmente deduzido ou cessem as Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato

4 Se um Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP originaacuterio respeitante agrave Aacuterea Conjunta de Desenshyvolvimento Petroliacutefero de que eacute adjudicataacuterio o Contratante tiver sido celebrado ou adjudicado antes da entrada em vigor da presente lei mas cessar a sua vigecircncia e se for celebrado ou adjudicado um novo Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP subsequente ao mesmo Contratante quaisquer prejuiacutezos do Contratante apurados no momento da cessaccedilatildeo de vigecircncia do CPP originaacuterio satildeo dedutiacuteveis ao abrigo do presente artigo sendo reportashydos para o primeiro ano fiscal respeitante agrave actividade do Contratante relativa agrave Aacuterea do Contrato cobelia pelo CPP subsequente desde que

a) Toda a aacuterea geograacutefica coberta pela Aacuterea do Contrato do CPP subsequente faccedila parte da Aacuterea do Contrato originaacuterio e

b) O CPP subsequente tenha iniciado a sua vigecircncia imediashytamente apoacutes a cessaccedilatildeo da vigecircncia do CPP originaacuterio

Artigo 74 Deduccedilatildeo de Juros

1 Natildeo obstante o disposto na aliacutenea k) do artigo 31 deg e com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte o Contratante pode deduzir os encargos com juros suportados em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteferas

2 O montante total de encargos com juros que pode ser deshyduzido pelo Contratante em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteshyferas num ano fiscal natildeo excede o equivalente agrave soma dos juros percebidos pelo Contratante nesse ano mais 25 do rendimento liacutequido do Contratante excluiacutedos os juros percebido no mesmo ano O rendimento liacutequido do Contrashytante excluiacutedos os juros eacute o rendimento iliacutequido anual do Contratante exceptuados os rendimentos de juros menos o valor total das deduccedilotildees permitidas ao Contratante no ano em causa excluiacuteda a deduccedilatildeo de encargos com juros

3 O montante de encargos comjuros natildeo deduzidos num deshyterminado ano fiscal em virtude do disposto no ndeg 2 do presente artigo pode ser reportado para o ano fiscal seshyguinte a tiacutetulo de encargos com juros suportados pelo Contratante

4 O valor reportado nos termos do nuacutemero anterior pode ser reportado durante um periacuteodo maacuteximo de cinco anos fiscais Se o sujeito passivo reportar encargos com~ros por um periacuteodo superior a um ano fiscal o encargo com juros suportado no primeiro ano fiscal eacute deduzido primeiro

Paacutegina 2434 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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Artigo 75 Imputaccedilatildeo de despesas

Se o Contratante for um natildeo-residente com um estabelecimento estaacutevel em Timor-Leste o montante dedutiacutevel das Despesas da Sede num ano fiscal ao abrigo da aliacutenea b) do no 2 do Artigo 52deg natildeo excederaacute 2 das despesas totais dedutiacuteveis com excepccedilatildeo das despesas que originam deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo do estabelecimento estaacutevel nesse ano fiscal excluindo as Despesas da Sede

Artigo 76 Reserva de custo de desactivaccedilatildeo e despesas de desactivaccedilatildeo

1 Natildeo obstante o disposto no artigo 38deg a provisatildeo constishytuiacuteda pelo Contratante para a reserva de custos de desactishyvaccedilatildeo relativos agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contrashytante respeitante ao mesmo ano fiscal A provisatildeo constishytuiacuteda pode ser deduzida a partir do ano fiscal em que as estimativas dos montantes exigidos para financiar um Plano de Desactivaccedilatildeo sejam imputadas pela primeira vez a tiacutetulo de custo recuperaacutevel ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

2 A provisatildeo de custos de desactivaccedilatildeo eacute calculada por refeshyrecircncia aos Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados e o montante acumulado na provisatildeo respeitante a um ano fiscal eacute o montante determinado para esse ano ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

3 As despesas de Desactivaccedilatildeo efectuadas por um Contrashytante num ano fiscal designado ano fiscal corrente natildeo satildeo dedutiacuteveis salvo na medida em que o montante total das despesas de desactivaccedilatildeo efectuadas pelo Contratante no ano fiscal corrente e nos anos fiscais anteriores exceda o montante calculado de acordo com a seguinte foacutermula

(A+B)-C

Em que

A eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no no 1 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

B eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no nO 3 do presente Artigo em anos fiscais anteriores e

C eacute o montante total incluiacutedo no rendimento bruto do Conshytratante nos termos do disposto no no 4 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

4 Se num determinado ano fiscal o montante total dedutiacutevel ao abrigo do presente artigo exceder os Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados o montante excedente eacute incluiacutedo nos rendimentos brutos do Contratante no ano fiscal em que esse montante em excesso ocorrer

Artigo 77 Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo

1 Sem prejuiacutezo das modificaccedilotildees introduzidas no presente artigo e no artigo 78deg um Contratante deve reintegrar e amortizar todos os elementos depreciaacuteveis do activo

imobilizado corpoacutereo e incorpoacutereo nos termos do disposto nos artigos 36deg e 37deg agraves taxas estabelecidas no Anexo X

2 As Despesas de Pesquisa efectuadas ao abrigo de um Conshytrato Petroliacutefero satildeo tratadas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas nos termos do Contrato ou a cinco anos consoante o periacuteodo que for menor

3 As Despesas de Desenvolvimento efectuadas ao abrigo de um Contrato Petroliacutefero satildeo consideradas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteferas segundo o Contrato ou a dez anos consoante o periacuteodo que for menor

4 As Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento satildeo amortishyzadas segundo o meacutetodo das quotas constantes de acordo com o artigo 37deg

5 Sem prejuiacutezo do disposto nos artigos 36deg e 37deg um elemento depreciaacutevel do activo adquirido criado ou construiacutedo pelo Contratante antes da produccedilatildeo comercial eacute susceptiacutevel de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo a partir do iniacutecio da proshyduccedilatildeo comercial considerando-se que a produccedilatildeo comershycial tem iniacutecio no primeiro dia do primeiro periacuteodo de trinta dias consecutivos durante os quais o niacutevel meacutedio da produshyccedilatildeo distribuiacuteda para venda tomando como referecircncia os vinte e cinco dias de produccedilatildeo mais elevada do periacuteodo de trinta dias atinja um niacutevel de produccedilatildeo regular distribuiacuteda para venda segundo avaliaccedilatildeo da Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes parecer do Ministeacuterio oft da Autoridade Nomeada consoante o caso

6 No ano fiscal em que tiver iniacutecio a produccedilatildeo comercial o montante dedutiacutevel das reintegraccedilotildees e amortizaccedilotildees de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado adquiridos criados ou construiacutedos por um Contratante antes da primeira produccedilatildeo comercial eacute calculado de acordo com a seguinte foacutermula

AXBC

Em que

A eacute a deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo permitida se a produccedilatildeo comercial tiver tido iniacutecio no primeiro dia do ano fiscal

B eacute o nuacutemero de dias contados a partir do iniacutecio da produccedilatildeo comercial ateacute ao fim do ano fiscal em que a produccedilatildeo comercial tiver iniacutecio e

C eacute o nuacutemero de dias no ano fiscal

Artigo 78deg Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo de campos pequenos

I O presente artigo aplica-se a um Contratante se segundo o Plano de Desenvolvimento de Operaccedilotildees Petroliacuteferas se prevecirc que 80 ou mais das Reservas satildeo produzidas

Seacuterie N deg 16 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2435

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dentro de cinco anos a partir da data de iniacutecio da produccedilatildeo comercial tal como determinado pelo ndeg 5 do artigo 77deg A estimativa das Reservas deve ser aprovada pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

2 Um contratante a quem se aplique o presente artigo pode optar pela reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo dos elementos depreciaacuteveis do activo incluindo Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento segundo o meacutetodo das unidades de proshyduccedilatildeo

3 A reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo de um elemento depreciaacutevel do activo segundo o meacutetodo das unidades de produccedilatildeo num ano fiscal eacute calculada de acordo com a seguinte foacutermula

A B

Em que

A eacute o custo do elemento do activo reduzido pelas deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo totais relativas ao elemento do activo permitidas nos anos fiscais anteriores e

B eacute a proporccedilatildeo que a produccedilatildeo de petroacuteleo nesse ano ocupa no total de Reservas estimadas que existem no comeccedilo do ano

4 A opccedilatildeo a que se refere o no 2 do presente artigo aplica-se a todos os elementos depreciaacuteveis do activo utilizados nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas mencionadas no no 1 do presente artigo A opccedilatildeo deve ser feita no acircmbito do Plano de Desenshyvolvimento e depositada junto do Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes aprovaccedilatildeo do Plano de Desenvolvimento

5 Se um Contratante tiver mais de um Plano de Desenvolvishymento para uma Aacuterea do Contrato o presente Artigo aplicashyse separadamente a cada Plano de Desenvolvimento

Artigo 79deg Transmissatildeo de direito ou de participaccedilatildeo no contrato

petroliacutefero

Caso um Contratante transmita um direito ou uma participaccedilatildeo num Contrato Petroliacutefero

a) O Contratante adquirente do direito ou da participaccedilatildeo continua a amortizar qualquer Despesa de Pesquisa ou de Desenvolvimento segundo o meacutetodo adoptado pelo Conshytratante originaacuterio e

b) Os procedimentos previstos nos artigos 36deg e 37deg aplicamshyse a quaisquer outros elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo segundo as taxas definidas no Anexo X

Artigo 80deg Valor do petroacuteleo

1 O petroacuteleo eacute avaliado no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo numa base free on board (fob) ou em condiccedilotildees equivashylentes

2 O valor do Petroacuteleo Bruto

a) No caso de venda fob ou em condiccedilotildees equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido obsershyvado o princiacutepio das entidades independentes eacute o preccedilo a pagar por ele

b) No caso de venda segundo condiccedilotildees que natildeo sejam fob ou equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido observado o princiacutepio das entidashydes independentes eacute o preccedilo a pagar por ele deduzido da proporccedilatildeo justa e razoaacutevel desse preccedilo que diga respeito ao transporte e agrave entrega do petroacuteleo a jusante do Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo ou

c) No caso de venda em circunstacircncias diferentes das enunciadas nas aliacuteneas a) e b) do no 2 do presente arshytigo eacute o preccedilo que teria sido pago tendo em conta toshydas as circunstacircncias relevantes e transacccedilotildees semeshylhantes efectuadas segundo o princiacutepio das entidades independentes

3 O valor do Gaacutes Natural eacute o preccedilo a pagar ao abrigo do Contrato Aprovado ou segundo o disposto no Plano de Desenvolvimento ou num Contrato Petroliacutefero e ajustado segundo criteacuterios de justiccedila e razoabilidade de modo a reflectir o ponto de avaliaccedilatildeo a que se refere o no 1 do preshysente artigo

4 Para efeitos do presente artigo o preccedilo a pagar eacute o seu resshypectivo valor ou que seria pago pelo comprador se o petroacuteshyleo fosse entregue pelo Contratante e recebido pelo comshyprador sem qualquer compensaccedilatildeo de montantes relativos a eventuais creacuteditos ou reclamaccedilotildees de eventuais creacuteditos por parte do comprador e sem retenccedilotildees de qualquer natureza

Artigo 81deg Retenccedilatildeo do imposto na fonte

1 Um Contratante ou Subcontratante que pague ou coloque agrave disposiccedilatildeo de uma pessoa que natildeo seja um trabalhador por conta de ouhem montantes respeitantes agrave remuneraccedilatildeo de serviccedilos contratados para as Operaccedilotildees Petroliacuteferas e prestados no territoacuterio de Timor-Leste deve reter imposto na fonte agrave taxa de 6 do montante bruto pago

2 Considera-se que o Estado da fonte do rendimento da presshytaccedilatildeo de serviccedilos eacute o territoacuterio de Timor-Leste se o rendishymento for pago por uma pessoa residente em Timor-Leste ou por um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente localizado em Timor-Leste

3 Se for pago um montante global relativamente a serviccedilos e bens esse montante eacute considerado como tendo sido pago por serviccedilos prestados se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria assim o entender segundo criteacuterios de razoabilidade e tendo em conta todas as circunstacircncias

4 Se um montante a que se refere o no 1 do prestWte artigo tiver sido correctamente objecto de retenccedilatildeo na fonte a retenccedilatildeo do imposto relativa a esses montantes constitui

Paacutegilla 2436 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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uma retenccedilatildeo definitiva sobre o rendimento do beneficiaacuterio d) A declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Conshy

e tratante respeitante ao ano fiscal anterior for objecto de correcccedilotildees mesmo que seja o proacuteprio Contratante a

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo apresentar tais correcccedilotildees ou de imposto sobre o rendimento bruto sobre o qual o imposto incidiu e) Houver uma mudanccedila na situaccedilatildeo do Contratante

b) O referido rendimento bruto natildeo eacute englobado com o 5 No que diz respeito ao primeiro ano fiscal o montante de outro rendimento bruto do beneficiaacuterio para efeitos da

cada prestaccedilatildeo a pagar pelo Contratante eacute de um doze avosdeterminaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio (112) do montante de imposto sobre o rendimento estimado

c) Natildeo eacute pemutida nenhuma deduccedilatildeo incluindo a deduccedilatildeo pelo Contratante para aquele ano fiscal O Contratante deve de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualquer apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do renshy imposto sobre o rendimento relativa ao primeiro ano fiscal dimento bruto ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira presshy

taccedilatildeo do ano 5 O disposto no artigo 58deg aplica-se ao montante retido ou

que deva ser objecto de retenccedilatildeo ao abrigo do presente 6 A estimativa apresentada nos termos do disposto no nuacutemero artigo anterior eacute vaacutelida para todo o primeiro ano fiscal salvo se o

Contratante apresentar uma estimativa revista A estimativa 6 O disposto nos artigos 53deg e 54deg natildeo se aplica a nenhum revista aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto

montante a que se aplique o presente artigo sobre o rendimento desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de

Artigo 82 qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimashyPrestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento tiva revista deve ser pago pelo Contratante juntamente

com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da 1 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento a pagar por estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em

um Contratante satildeo calculadas ao abrigo do presente artigo excesso eacute compensado contra futuras prestaccedilotildees devidas natildeo se aplicando o artigo 64deg de imposto sobre o rendimento

2 O Contratante deve pagar o imposto sobre o rendimento 7 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees sobre o rendimento conforme exigido no no 5 do presente do imposto sobre o rendimento satildeo devidas no deacutecimo artigo o valor estimado do imgosto sobre o rendimento quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute detershy

minado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida 3 Sem prejuiacutezo do disposto nos nos 4 e 5 do presente artigo para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashy

o montante de cada prestaccedilatildeo relativamente a um ano fisshy tante em conformidade com o disposto no nuacutemero anteshycal eacute de um doze avos (11 12) da obrigaccedilatildeo do imposto rior sobre o rendimento do Contratante respeitante ao ano fisshycal anterior O montante de qualquer prestaccedilatildeo vencida 8 Caso a estimativa do Contratante incluindo a estimativa reshyantes do prazo de entrega da declaraccedilatildeo do imposto sobre vista acerca do imposto sobre rendimento relativa ao prishyo rendimento relativa ao ano fiscal anterior corresponde meiro ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a ao maior dos seguintes montantes final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto

sobre o rendimento cuja diferenccedila eacute designada por defishya) O montante da prestaccedilatildeo de imposto paga no uacuteltimo cit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanshy

mecircs do ano fiscal anterior ou ccedilatildeo

b) O montante correspondente agrave meacutedia das prestaccedilotildees de a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia imposto pagas no ano fiscal anterior grave 50 do deficit de imposto ou

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode determinar o montante b) Em qualquer outro caso 10 do deficit de imposto das prestaccedilotildees de imposto se

9 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) a) O Contratante tiver sofrido prejuiacutezos no ano fiscal anteshy do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshy

rior e pretender reportaacute-los para o ano fiscal corrente vencida de que a razatildeo para o deficit de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Conshy

b) O Contratante obtiver rendimentos natildeo perioacutedicos tratante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis

c) O Contratante entregar a sua declaraccedilatildeo de imposto ao elaborar a estimativa sobre o rendimento relativa ao ano fiscal anterior depois do termo do prazo legal mesmo que lhe tenha sido conshy lO As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por cedido um prazo mais alargado para a entrega dessa um Contratante relativas a um ano fiscal satildeo creditadas declaraccedilatildeo contra a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Con-

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2437

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tratante relativa a esse ano Se o montante total de prestashyccedilotildees pagas exceder a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do Contratante relativa a esse ano o excesso natildeo eacute reembolsado mas eacute creditado contra as prestaccedilotildees do imshyposto devidas pelo Contratanteacute no ano fiscal seguinte

SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR

Artigo 83 Incidecircncia do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

1 O Contratante que tenha um saldo positivo de receitas liacuteshyquidas acrescidas relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal fica sujeito ao pagamento de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Conshytratante num ano fiscal eacute calculado de acordo com a seshyguinte foacutermula

P x225(l-r)

Emque

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades indicada no ndeg I do artigo 720

bull

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar previsto no preshysente artigo acresce ao imposto sobre o rendimento que incide sobre o rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal

4 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago por um Conshytratante eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal em que o imposto for pago

Artigo 84deg Receitas Liacutequidas acrescidas

1 As receitas liacutequidas acrescidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo calculadas de acordo com a seguinte foacutermula

laquoA x 1165) - (I xCI-r))) + B

Em que

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no final do ano fiscal anterior

B satildeo as receitas liacutequidas do Contratante relativas a Operashyccedilotildees Petroliacuteferas no ano fiscal corrente

eacute a despesa com juros e outros encargos financeiros pagos pelo Contratante respeitantes a operaccedilotildees petroliacuteferas no ano fiscal corrente e consta da foacutermula como um nuacutemero negativo e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades especificada no artigo 73deg

2 Se for devido imposto sobre o petroacuteleo suplementar pelo Contratante num determinado ano fiscal o valor das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante no fim daquele ano eacute considerado de zero para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano seguinte

3 Se o componente (A x 1165) da foacutermula constante do n 1 do presente artigo for negativo num determinado ano fiscal a subtracccedilatildeo do componente (I x (l-r)) nesse ano natildeo pode reduzir o valor de laquoA x 1165) - (I x (l-r))) a um valor inferior a A O valor de um eventual excedente natildeo pode ser reportado para anos fiscais anteriores ou posteriores

Artigo 850

Receitas liacutequidas

As receitas liacutequidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo as receitas brutas do Contratante nesse ano relativas a tais Operaccedilotildees menos o total das despesas dedutiacuteveis do Contratante nesse ano e relativas agraves mesmas Operaccedilotildees As receitas liacutequidas de um Contratante num ano fiscal podem ter valor negativo

Artigo 86 Receitas brutas

1 As receitas brutas do Contratante num ano fiscal relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas resultam da soma dos seguintes valores

a) Os rendimentos brutos obtidos para efeitos de imposto sobre o rendimento num ano fiscal relativamente agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas incluindo os montantes recebidos de locaccedilatildeo ou concessatildeo de direitos de uso de propriedade excluindo os rendimentos de juros

b) A contrapartida recebida pelo Contratante num ano fisshycal pela alienaccedilatildeo ou cessatildeo destruiccedilatildeo ou perda de bens ou de elementos do activo incluindo materiais equipamentos maquinaria instalaccedilotildees e propriedade ou direitos intelectuais utilizados nas Operaccedilotildees Petroshyliacuteferas caso a despesa efectuada na aquisiccedilatildeo desses elementos do activo tenha sido deduzida no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

c) Qualquer montante recebido pelo Contratante num ano fiscal em virtude do fornecimento de informaccedilotildees ou dados obtidos em qualquer pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo relativos a Operaccedilotildees Petroliacuteferas caso a desshypesa efectuada com a pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo tenha sido deduzida anteriormente no caacutelculo das receishytas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

d) Qualquer outro montante recebido pelo Contratante num ano fiscal que constitua um reembolso restituiccedilatildeo ou ressarcimento de um montante deduzido anteriorshymente no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal f

e) Caso elementos do activo patrimonial tenham sido des-

Paacutegina 2438 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N o 26

I

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truiacutedos ou perdidos por um Contratante qualquer comshypensaccedilatildeo indemnizaccedilatildeo ou reparaccedilatildeo de danos receshybida pelo Contratante relativa a esses elementos do activo no acircmbito de uma apoacutelice de seguro de um acordo de indemnizaccedilatildeo de um acordo de outra natushyreza ou de uma decisatildeo judicial

2 Natildeo obstante o disposto no nuacutemero anterior e sem prejuiacutezo do disposto no artigo 88deg as receitas brutas do Contratante natildeo abrangem os montantes recebidos ou obtidos a tiacutetulo de contrapartida pela transmissatildeo de direito ou participaccedilatilde nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante a que se refere o no 1 do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel a Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute incluiacuteda nas receitas brutas do Contratante para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parshycela que diz respeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 87middot Despesas dedutiacuteveis

1 O total das despesas dedutiacuteveis do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas eacute a soma dos seguintes valores

a) Qualquer despesa relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas efectuada pelo Contratante num ano fiscal e autorishyzada como deduccedilatildeo desde que natildeo consista em dedushyccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo na determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel incluindo juros e encargos financeiros

b) Qualquer despesa de capital efectuada pelo Contratante num ano fiscal com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um elemento do activo corpoacutereo ou incorpoacutereo para utilizashyccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

c) Qualquer despesa de exploraccedilatildeo efectuada pelo Conshytratante num ano fiscal relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas

d) Um montante correspondente ao imposto sobre o rendishymento das sociedades de Timor-Leste devido pelo Contratante num ano fiscal calculado pela aplicaccedilatildeo da taxa desse imposto consagrada no artigo 72deg ao rendimento anual tributaacutevel do Contratante antes da deduccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 Natildeo obstante o disposto no nO I do presente artigo e sem prejuiacutezo do estabelecido no artigo 88deg as despesas dedutiacuteshyveis do Contratante natildeo incluem qualquer montante desshypendido a tiacutetulo de contrapartida pela aquisiccedilatildeo de qualquer direito ou participaccedilatildeo em Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante referido no nO I do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute considerada como despesa dedutiacutevel no caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parcela que diz resshypeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 88 Transmissatildeo de direito ou participaccedilatildeo em operaccedilotildees

petroliacuteferas

1 Caso a totalidade dos direitos ou das participaccedilotildees do Conshytratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas seja alienada ou transshymitida a outro Contratante considera-se que o Contratante adquirente relativamente aos direitos ou participaccedilotildees tem as mesmas receitas brutas e despesas dedutiacuteveis que o Contratante transmitente detinha imediatamente antes da transmissatildeo Para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorre a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante transmitente no encerramento do ano fisshycal anterior satildeo consideradas como receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativas a esse ano fiscal anterior

2 Caso seja transmitida apenas uma parte dos direitos ou parshyticipaccedilotildees do Contratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas a outro Contratante

a) O Contratante adquirente eacute considerado em relaccedilatildeo agrave parte transmitida como tendo as mesmas receitas brutas e as mesmas despesas dedutiacuteveis que o Conshytratante transmitente tinha em relaccedilatildeo agrave totalidade dos seus direitos ou participaccedilotildees imediatamente antes da transmissatildeo multiplicada pelo factor percentual de transmissatildeo e

b) Para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorreu a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Conshytratante transmitente no en~erramento do ano fiscal anterior multiplicadas pelo factor percentual de transshymissatildeo satildeo tratadas como as receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativamente ao ano fiscal anterior

3 Nos termos do presente artigo entende-se por factor pershycentual de transmissatildeo a percentagem do direito ou particishypaccedilatildeo alienada ou transmitida pelo Contratante que deteacutem um direito ou participaccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas divishydida pela percentagem total do direito ou participaccedilatildeo desse Contratante nas Operaccedilotildees antes da transmissatildeo

Artigo 89 Procedimento relativo ao imposto sobre o petroacuteleo

suplementar

I Um Contratante que esteja a executar Operaccedilotildees Petroliacuteferas num determinado ano fiscal deve apresentar agrave Adminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a esse ano

2 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relashytiva a um ano fiscal deve ser apresentada do mesmo modo e na mesma data que a declaraccedilatildeo anual de imposto sobre o rendimento do Contratante relativa a esse ano

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativo a um ano fiscal torna-se exigiacutevel e deve ser pago pelo Contratante

Seacuterie l N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2439

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na mesma data em que o imposto sobre o rendimento do Contratante relativo ao mesmo ano se tome exigiacutevel e deva ser pago

4 Sem prejuiacutezo do disposto no artigo seguinte a presente lei aplica-se com eventuais alteraccedilotildees necessaacuterias

a) Agrave liquidaccedilatildeo e cobranccedila do imposto sobre o petroacuteleo suplementar e agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees relacionadas com a violaccedilatildeo de deveres legais respeitantes ao mesmo imshyposto aos deveres de manutenccedilatildeo de registos e a acccedilotildees de fiscalizaccedilatildeo

b) A recursos interpostos relativos agrave liquidaccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar ou relativos agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees e

c) A requerimentos ou pedidos de reembolso de imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago em excesso

5 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperatatildeo do imposto aplica-se ao Imposto sobre o Petroacuteleo Sur lementar considerando que

a) A referecircncia a imposto inclui o imposto sobre o petroacuteshyleo suplementar e

b) A referecircncia a declaraccedilatildeo de imposto inclui a declashyraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja apresentaccedilatildeo eacute exigida pelo no I do presente artigo

Artigo 90deg Prestaccedilatildeo do imposto sobre petroacuteleo suplementar

1 O Contratante deve pagar o imposto sobre o petroacuteleo supleshymentar de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar satildeo devidas no deacutecimo quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem

2 O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de um doze avos (112) do montante do imposto sobre o petroacuteleo suplementar estimashydo pelo Contratante como exigiacutevel naquele ano fiscaL Todos os Contratantes devem apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa ao ano fiscal ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira prestaccedilatildeo do ano

3 A estimativa apresentada nos termos do disposto no no 2 do presente artigo eacute vaacutelida para todo o ano fiscal a natildeo ser que o Contratante apresente uma estimativa revista agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa revista respeitante a um ano fiscal aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimativa revista deve ser pago pelo Conshytratante juntamente com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em excesso deve ser compensado conshytra futuras prestaccedilotildees devidas de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

4 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar conforme exigido no no 2 o valor estimado do imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute determishynado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashytante em conformidade com o disposto no no 3 do presente artigo

5 Caso a estimativa do Contratante incluindo uma estimativa revista acerca do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a um ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja diferenccedila eacute designada de deficit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanccedilatildeo

a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia grave 50 do deficit de imposto ou

b) Em qualquer outro caso 10 do deacutefice de imposto

6 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshyvencida de que a razatildeo para o deacutefice de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Contrashytante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis ao elaborar a estimativa

CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Artigo 91deg Disposiccedilotildees fiscais de outras leis

Nenhum imposto ou direito aduaneiro vigora em Timor-Leste a menos que esteja incluiacutedo ou seja autorizado pela presente lei

Artigo 92deg Regulamentaccedilatildeo

O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto consta de Decreto-Lei

Artigo 93deg Revogaccedilatildeo

1 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET N 0 2200 I de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas e a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo satildeo revoshygados pela presente lei

2 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte a Lei de Imposto sobre o Rendimento aplishycaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNshyTAETno 11999 de 27 de Novembro eacute revogadil a partir da entrada em vigor do presente lei

3 Natildeo obstante o disposto nos nO S I e 2 do presente artigo

Paacutegilla 2440 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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-o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET No 2 2001 de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo e a Lei de Imposto sobre o Rendishymento aplicaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNTAETno 11999 de 27 de Novembro continuam a aplicar-se a qualquer periacuteodo de tempo anterior agrave entrada em vigor da presente lei

4 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto manteacutem-se aplicaacutevel ateacute agrave entrada em vigor do decreto-lei que o define

5 As disposiccedilotildees legais sobre as infracccedilotildees e sanccedilotildees manshytecircm-se aplicaacuteveis ateacute agrave aprovaccedilatildeo do novo regime

6 Eacute revogado o Decreto-Lei no 102003 de 24 de Julho

7 Eacute revogado o Decreto-Lei no 512002 de 24 de Setembro

8 Eacute revogada a demais legislaccedilatildeo que disponha em contraacuterio agrave presente lei

Artigo 940

Claacuteusula de salvaguarda

1 A sujeiccedilatildeo a imposto de

a) Uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan ou

b) Uma pessoa que presta bens e serviccedilos a uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan relativamente a um projecto petroliacutefero eacute determinada com base na legisshylaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel a esse Contratante

2 A sujeiccedilatildeo a imposto de uma pessoa relativamente a actishyvidades petroliacuteferas desenvolvidas na aacuterea abrangida pelos contratos descritos no Anexo F do Tratado do Mar de Tishymor com exclusatildeo do Contratante a quem se aplique o no 1 do presente artigo eacute determinada com base na legislaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel agrave referida pessoa

Artigo 950

Disposiccedilotildees transitoacuterias

1 Todas as nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada e que subsistam agrave data da entrada em vigor da presente lei satildeo consideradas como nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da presente lei

2 Uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo de um Conshytratante que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amorshytizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada continua a ser reinshy

tegrado ou amortizado ao abrigo da presente lei

3 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento com excepccedilatildeo de um Contratante que possua uma instalaccedilatildeo

empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilishyzado corpoacutereo ou incorpoacutereo que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amortizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada tem direito a uma deduccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo no primeiro ano fiscal do sujeito passivo ao abrigo do disposto na presente lei em relaccedilatildeo ao valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior da referida instalaccedilatildeo elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo com base numa taxa de reintegraccedilatildeo aplicaacutevel de 100

4 O reporte de despesas conexas com juros efectuado nos termos do nO 2 do artigo 16deg da Directiva da UNTAETNo 22001 de 31 de Marccedilo continua a aplicar-se por forccedila do disposto nesse artigo durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 2 do artigo 16deg da Directiva da UNshyTAETNo 212001 de 31 de Marccedilo

5 Qualquer reporte de prejuiacutezos efectuado nos termos do artigo 17deg da Directiva da UNTAET Ndeg 212001 de 31 de Marccedilo continua a efectuar-se por forccedila do disposto no artigo 43deg da presente lei durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no artigo 17deg da Directiva da UNTAET N0212001de31 de Marccedilo

6 Qualquer reporte de prejuiacutezos sofridos num paiacutes estrangeiro efectuado nos termos do no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAET Ndeg 2200 I de 31 de Marccedilo continua a efectuarshyse por forccedila do disposto no artigo 51 deg da presente lei dushyrante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAETN022001 de 31 de Marccedilo

7 A referecircncia no artigo 44deg a uW- despesa prejuiacutezo ou diacuteshyvida incobraacutevel previamente deduzido inclui uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel deduzido ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada

Artigo 960

Entrada em vigor e aplicaccedilatildeo

1 A presente lei entra em vigor no dia imediato ao da sua publicaccedilatildeo no Jornal da Repuacuteblica

2 A presente lei produz efeitos no primeiro dia do mecircs seguinte ao da sua publicaccedilatildeo e eacute aplicaacutevel agraves obrigaccedilotildees fiscais constituiacutedas nessa data ou a partir dessa data

3 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior para os imshypostos anuais a presente lei aplica-se a partir de 1 de Janeiro de 2008

ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS

I Para efeitos do artigo 5deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre serviccedilos

a) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados inferior a US$ 500 OOIa

b) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados igualou superior a US$ 500 5

Seacuterie I N deg26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2441

Jornal da Repuacuteblica

2 O volume de negoacutecios mensal de uma pessoa que presta serviccedilos especificados eacute a remuneraccedilatildeo bruta global aushyferida por essa pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante o mecircs

3 A remuneraccedilatildeo bruta global auferida por uma pessoa da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados relativa a um mecircs inc lui a remuneraccedilatildeo bruta global auferida por um associado da pessoa em virtude da prestaccedilatildeo do mesmo tipo de serviccedilos especificados durante o mecircs se os serviccedilos prestados pelo associado natildeo tiverem sido tributados ao abrigo do Capiacutetulo II

4 A taxa de imposto sobre serviccedilos aplica-se agrave totalidade da remuneraccedilatildeo bruta auferida por uma pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante um mecircs

ANEXO n IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO

1 Para efeitos do artigo 10deg o montante de imposto selectivo de consumo exigiacuteve eacute especificado na terceira coluna da tabela seguinte

Rubrica do fulnHa lIllInJlIIIJadu dr (JUflitlfacirco

LSS 1gt0 lor litro ilIho cnllurc l outras bcbid fcnncnlatla- (por exemplu Cidra fMrnda)

cOO lriacutehco (natildeo desnaturado) l outras bebllhs LSS Ht)() por litro alcc)()hcashy

LSS I)OU por l ullogrnma

2710

2-HII-2-l03 Tabaco c outros produtos dctlvaJos do tabaco

Gasolina aslco c outro derivado de nctruacutekO LSS OOuacute por Illro

H7()3 utomoacutelS li~ciros de passageiro CUJO valor 35 do middotalor tltll excltb exceda LSS 70000 CSS 70((JO

C)uacute 13 (quciro lara IUmadorc I) do alor c)uacute 1-l (achimboo lata fumado( 12-0 do valor

2 O valor para fins de imposto selectivo de consumo

a) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo importados para Timor-Leste eacute a totalishydade dos seguintes montantes

i) o valor aduaneiro dos bens

ii) qualquer direito de importaccedilatildeo incidente sobre os bens contemplados no Capiacutetulo V

b) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo produzidos por um produtor registado em Timor-Leste eacute o justo valor de mercado dos bens no momento da sua saiacuteda do entreposto do produtor

3 Se

a) A terceira coluna da tabela constante do no 1 indicar a taxa do imposto selectivo de consumo incidente sobre bens tributaacuteveis em imposto selectivo de consumo tendo como referecircncia urna determinada quantidade calculada segundo o volume ou peso

b) Os bens forem importados ou removidos do entreposto de um produtor registado num contentor destinado a venda-juntamente com os bens ou de um tipo normalshy

mente vendido com os bens no caso de venda a retalho

c) O contentor apresentar roacutetulo etiqueta ou for usualshymente vendido com a indicaccedilatildeo de que conteacutem ou se se considerar que conteacutem uma quantidade especiacutefica dos bens em causa considera-se que o contentor natildeo conteacutem uma quantidade inferior agrave quantidade indicada para efeitos da determinaccedilatildeo do imposto selectivo de consumo em relaccedilatildeo aos bens em causa

ANEXO m IMPOSTO SOBRE VENDAS

Para efeitos do nO 1 do artigo 15deg satildeo as seguintes as taxas de

imposto sobre vendas

a) no caso de bens tributaacuteveis importados para Timor-Leste 25

b) no caso de venda de bens tributaacuteveis ou prestaccedilatildeo de sershyviccedilos tributaacuteveis em Timor-Leste 0

ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO

1 Para efeitos do artigo 19deg a taxa de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo eacute de 25 do valor aduaneiro dos bens

2 Estatildeo isentos de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo os seshyguintes bens

a) Se os bens acompanharem uma pessoa que chega a Tishymor-Leste vinda de outro territoacuterio

i) Duzentos (200) cigarros e dois litros e meio (25) de bebidas tributaacuteveis por pessoa

ii) Ateacute ao valor de US$300 bens de natureza natildeo comershycial exclusivamente para uso ou usufruto pessoal do viajante ou bens destinados a ser presenteados quando a natureza e quantidade dos bens indiquem que estes natildeo satildeo nem se destinam a ser importados com fim comercial

iii) Bens de caraacutecter natildeo comercial salvo joacuteias exclusishyvamente para uso ou usufruto pessoal do viajante trazidos para Timor-Leste na bagagem acompanhada ou no proacuteprio corpo de viajante

iv) Pertences domeacutesticos que acompanhem ex-residenshytes em Timor-Leste que regressem para residir permanentemente em Timor-Leste

b) Importaccedilotildees dos seguintes tipos

i) Isentas nos termos das Convenccedilotildees de Viena sobre Relaccedilotildees Diplomaacuteticas de 1961 e sobre Relaccedilotildees Consulares de 1963 f

ii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades das Naccedilotildees Unidas

Paacutegina 2442 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N deg 26

Jornal da Repuacuteblica

iii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades de Agecircncias Especializadas

c) Bens reimportados na mesma condiccedilatildeo em que foram exportados

d) Bens com excepccedilatildeo de aacutelcool e tabaco importados por organizaccedilotildees de solidariedade social registadas ao abrigo de qualquer legislaccedilatildeo de Timor-Leste promulshygada para esse efeito quando esses bens se destinam a ser usados para fins de assistecircncia humanitaacuteria educashyccedilatildeo ou cuidados de sauacutede

e) Bens importados temporariamente desde que o imporshytador preste garantia relativa a direitos aduaneiros de importaccedilatildeo nas condiccedilotildees exigidas

f) Bens para consumo dos funcionaacuterios internacionais da UNMIT ou membros da Forccedila de Manutenccedilatildeo da Paz dos paiacuteses que forneceram contingentes militares desde que os bens sejam vendidos de acordo com as regras de venda estabelecidas

g) Leite em poacute fortificado formulado especialmente para a alimentaccedilatildeo de crianccedilas ateacute um ano de idade de tal modo que apoacutes a preparaccedilatildeo seja consumido sob forshyma liacutequida e proporcione as mesmas vantagens sanitaacuteshyrias do leite materno que normalmente seriam proporcioshynados agrave crianccedila alimentada pelo leite materno

h) Tampotildees e absorventes higieacutenicos

i) Bens natildeo previstos nas aliacuteneas anteriores desde que

i) Sejam importados para Timor-Leste e natildeo sejam bens de uso pessoal que acompanham o viajante e

ii) Os direitos aduaneiros de importaccedilatildeo a que estariam sujeitos na ausecircncia desta disposiccedilatildeo sejam de valor igualou inferior a US$ 10

ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

1 Para efeitos do artigo 20deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente

Salaacuterios mensais tributaacuteveis Taxa

US$ 0- US$ 500 0

Acima de US$ 500 10 do montante do salaacuterio acima de US$ 500

b) Se o trabalhador dependente for um natildeo-residente 10 sobre os salaacuterios tributaacuteveis por ele auferidos

2 Quando o trabalhador dependente aufere salaacuterios tributaacuteshyveis relativos a um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto sobre salaacuterios definidas na aliacutenea a) satildeo aplicadas numa base proporcional

ANEXO VI IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Para efeitos do artigo 26deg as taxas do imposto sobre o rendishymento satildeo as seguintes

a) No caso de uma pessoa singular residente

Montante do rendimento tributaacutevel Taxa

US$O - US$ 6000 0

Superior a US$ 6000 10

b) No caso de uma pessoa singular natildeo-residente 10

c) No caso de uma pessoa colectiva lO

ANEXO VII REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A SUJEITOS PASSIVOS DE IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO COM EXCEPCcedilAtildeO

DE CONTRATANTES

A taxa de reintegraccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 36deg e a taxa de amortiaccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 37 deg eacute de 100 Quando nos termos do disposto no artigo 36deg se aplicar o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo todos os elementos do activo depreciaacutevel seratildeo incluiacutedos numa uacutenica categoria

ANEXO vm TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS

AOS SERVICcedilOS

As taxas do imposto sobre o rendime~to que deve ser retido por uma pessoa que efectue os pagamentos descritos no artigo 530 satildeo as seguintes

TAXATIPODERENDIMENTO

Ikuacutemnt() ltk urro xtiidad Ue cltnltnccediluumlgt ()li ulifiC1Ccedilagraveo 2(1 lliacutelinL11to de iccedila de mlllItooacutea gt= alStruio 4 lliacute1lllim~) de iccedilcli de tranprtc mn CAl rmritirm 2(4 llnlinmto de lIffil actiid-Ic de eoraccedilio rrincira ou de apeio agrave cxtracccedilio 45 mlum

ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

I Para efeitos do disposto no nO 2 do artigo 72deg satildeo as seshyguintes as taxas do imposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente e tiver fornecido ao empregador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeo fiscal ou se nos termos do disposto no no 4 se considerar que forneceu ao empreshygador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeoacute fiscal

Salaacuterio mensal tributaacutevel Taxa

US$O-US$550 10

Superior a US$550 US$55 +30 do montante salarial superior a US$550

b) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular

Seacuterie N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2443

-

Jornal da Repuacuteblica

natildeo-residente 20 dos salaacuterios tributaacuteveis por ele 2 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo para as diferentes recebidos categorias

c) Em todos os outros casos 30 dos salaacuterios tributaacuteveis recebidos pelo trabalhador dependente

Catc 10ria T3xa Jc ntlHc Jf~1()

1 31)

2 25 ) 12511u

2 Se um trabalhador dependente receber salaacuterios tributaacuteveis 3 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo quando os elemenshydurante um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto tos do activo imobilizado corpoacutereo satildeo reintegrados sobre salaacuterios estabelecidas na aliacutenea a) incidem numa base individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes proporcional

Vida util Taxa de reintc~~_ Lll1lcl1tos Jo aerl() com -iJa uacutetil Jc t - -ll110 25

3 Qualquer trabalhador dependente que seja uma pessoa sinshy 1250

IkmeIlItIS J(l 1Ctlf) C(lm ida lllil gtupcri()( a J anos middotIcmclws Jo aC(1O ()m llla uacutetil Jc - K anos

6251guiar residente tem direito a um creacutedito de imposto indishyvidual de US$ 10 por mecircs imputaacutevel no imposto sobre salaacuterios exigiacutevel no mecircs em causa Se o montante do creacutedito 4 A classificaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado corpoacuteshyde imposto concedido ao trabalhador dependente num dado mecircs civil exceder o montante do imposto sobre salaacuterios exigiacutevel ao trabalhador em relaccedilatildeo aos salaacuterios do mecircs em causa o excedente natildeo eacute reembolsado nem reportado para o mecircs seguinte

4 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode definir quais os trabalhashydores dependentes que satildeo considerados como tendo fornecido aos respectivos empregadores os seus nuacutemeros de identificaccedilatildeo fiscal

ANEXO X REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A CONTRATANTES

PARTE A

reo em conformidade com a respectiva vida uacutetil seraacute definida pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

PARTE C ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO INCORPOacuteREO E CUSTOS PREacuteshyINICIAIS

1 Satildeo as seguintes as taxas de amortizaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado incorpoacutereo e dos custos

Vida uacutetil

1 - -l anos - K an()s

C - 16 anos

1( 20 an()~

Taxa de amortizaccedilatildeo pelo ~eacuteOdO d=- quo~constantes 25 12j~1I

liacute2jn ~ 1(1 I

INSTALACcedilOtildeES EMPRESARWS 2 Um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou uma desshypesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil seja superior a vinte anos

1 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo de instalaccedilotildees seratildeo tratados como tendo uma vida uacutetil de vinte anos

empresarIaIs

Tipo de instalaccedilatildeo Vida uacutetil Taxa de reintegraccedilatildeo pelo meacutetodo das quotas constantes

lcrmancnllO 2() anos 5u Nagraveo pcrmancntl 10 ano- ti)

3 A vida uacutetil de uma despesa referida no n o 6 do artigo 37 0 eacute de quatro anos

4 Considera-se que o elemento do activo imobilizado incorpoacuteshy

2 Para efeitos da presente Parte a expressatildeo reo ou a despesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil eacute indeterminada tem uma vida uacutetil de vinte anos

a) Instalaccedilatildeo natildeo-permanente significa qualquer instalaccedilatildeo empresarial construiacuteda com materiais de natureza temporaacuteria ou para fins transitoacuterios incluindo qualquer construccedilatildeo moacutevel e

Aprovada em 4 de Junho de 2008

O Presidente do Parlamento Nacional em substituiccedilatildeo

b) Instalaccedilatildeo permanente significa toda e qualquer instalaccedilatildeo empresarial que natildeo seja uma instalaccedilatildeo natildeo permanente

Vicente da Silva Guterres

PARTE B ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO CORPOacuteREO Promulgado em 25 de Junho de 2008

1 Quando se aplica o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo os elementos

Publique-se

depreciaacuteveis satildeo classificados segundo as seguintes categorias O Presidente da Repuacuteblica

II Catcjoria 1 I I Jemento$ do actio com ida uacutetil de 1 a 4 anos I Catqoria 2 I middotlemento$ do actimiddoto com ida uacutetil de 5 a fi anos

II Catqoria 3 I Elementos do actio com ida uacutetil superior a 9 anos Dr Joseacute Ramos Horta

Paacutegina 2444 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

  • CAPIacuteTULO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
    • Artigo 1deg Definiccedilotildees
      • CAPIacuteTULO II IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
      • CAPIacuteTULO III IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
      • CAPIacuteTULO IV IMPOSTO SOBRE VENDAS
      • CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO
      • CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIOS
      • CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE ORENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS
        • SECCcedilAtildeO III DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL
        • SECCcedilAtildeO IV PESSOAS
        • SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO
        • SECCcedilAtildeO VII PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
          • CAPIacuteTULO VIII REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS
          • CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS
            • SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
            • SECCcedilAtildeO II REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO
            • SECCcedilAtildeO III IMPOSTOS INDIRECTOS
            • SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
            • SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR
              • Artigo 86deg Receitas brutas
                  • CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
                  • ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
                  • ANEXO II IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
                  • ANEXO III IMPOSTO SOBRE VENDAS
                  • ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO
                  • ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO VIII TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS AOS SERVICcedilOS
                  • ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO X
Page 4: Lei Tributária N.° 8/2008 - WIPO · Timor-Leste, em aplicar esses recursos, na totalidade ou em parte, para outorgar crédito ou fazer investimentos, por conta e risco da pessoa

Jornal da Repuacuteblica

tituiacuteda organizada ou estabelecida em Timor-Leste ou em territoacuterio estrangeiro

b) Qualquer trust heranccedila jacente de uma pessoa singular fashylecida ou fundaccedilatildeo

c) Um governo uma subdivisatildeo poliacutetica ou administrativa de um governo independentemente da respectiva denoshyminaccedilatildeo ou forma juriacutedica ou uma organizaccedilatildeo de direito internacional puacuteblico ou qualquer entidade organizaccedilatildeo associaccedilatildeo ou outra forma de organizaccedilatildeo comercial ou industrial controlada por uma destas entidades

Pessoa colectiva residente significa uma pessoa colectiva constituiacuteda criada organizada ou estabelecida em Timor-Leste incluindo a heranccedila jacente de uma pessoa singular residente imediatamente antes da morte

Pessoa natildeo-residente significa qualquer pessoa que natildeo eacute um residente

Pessoa singular significa uma pessoa fisica

Pessoa singular residente

a) Uma pessoa singular que permanece em Timor-Leste dushyrante um periacuteodo ou periacuteodos que totalizem cento e oitenta e trecircs dias em qualquer periacuteodo de doze meses com iniacutecio ou termo no ano em causa salvo se a habitaccedilatildeo permanente dessa pessoa natildeo estiver situada em Timor-Leste ou

b) Um funcionaacuterio do Governo da Repuacuteblica Democraacutetica de Timor-Leste colocado no estrangeiro em qualquer momento no decurso do ano

Recebido relativamente a uma pessoa compreende

a) Aplicado em nome da pessoa quer por instruccedilotildees dessa pessoa quer ao abrigo da lei

b) Reinvestido acumulado ou capitalizado

c) Creditado em conta ou levado a um fundo de reservas de amortizaccedilatildeo ou de seguro

d) Colocado agrave disposiccedilatildeo da pessoa

Recursos naturais quaisquer recursos minerais petroliacuteferos vivos ou natildeo vivos que possam ser extraiacutedos do solo ou do mar

Reporte de prejuiacutezos para exerciacutecios posteriores um prejuiacutezo objecto de reporte para exerciacutecios posteriores ao abrigo do disposto no artigo 43deg um prejuiacutezo de empresa estrangeira objecto de reporte para exerciacutecios posteriores ao abrigo do disposto no artigo 51deg ou uma deduccedilatildeo de juros objecto de reporte para exerciacutecios posteriores ao abrigo do disposto no artigo 74deg

Residente uma pessoa singular residente uma pessoa colectiva residente ou o Governo da Repuacuteblica Democraacutetica de Timor-Leste

Royalty qualquer montante independentemente da sua descriccedilatildeo ou forma de caacutelculo perioacutedico ou natildeo como contrapartida

a) Pelo uso ou direito de uso de direitos de autor patente deshysenho ou modelo foacutermula ou processo secreto marca de comeacutercio ou outro direito equiparado

b) Pelo uso ou direito de uso de filme cinematograacutefico filmes ou gravaccedilotildees de viacutedeo para uso em conexatildeo com difusatildeo televisiva ou pela Internet ou de fita magneacutetica para uso em conexatildeo com difusatildeo radiofoacutenica ou pela Internet

c) Pela recepccedilatildeo ou direito de recepccedilatildeo de imagens visuais ou registos sonoros ou ambos transmitidos via sateacutelite cabo fibra oacuteptica ou tecnologia afim em conexatildeo com difusatildeo por televisatildeo raacutedio ou Internet

d) Pela prestaccedilatildeo de informaccedilatildeo ou conhecimento cientiacutefico teacutecnico industrial ou comercial

e) Pelo uso ou direito de uso de qualquer bem moacutevel corpoacutereo

f) Pela prestaccedilatildeo de qualquemiddotr assistecircncia de natureza auxiliar e subsidiaacuteria e que seja prestada como meio de possibilitar a aplicaccedilatildeo ou a fruiccedilatildeo de qualquer bem prestaccedilatildeo ou direito referido nas aliacuteneas de a) a e)

g) Pela abstenccedilatildeo de utilizaccedilatildeo parcial ou total em relaccedilatildeo a qualquer mateacuteria de que tratam as aliacuteneas de a) a f) ou

h) Pela cessatildeo de qualquer bem ou direito de que tratam as aliacuteneas de a) a g)

Salaacuterio qualquer remuneraccedilatildeo por serviccedilos prestados por um trabalhador dependente do empregador nomeadamente

a) Qualquer remuneraccedilatildeo atribuiacuteda ao trabalhador incluindo indemnizaccedilotildees por despedimento horas extraordinaacuterias comissotildees ou boacutenus

b) Honoraacuterios de gerentes directores e administradores e outras remuneraccedilotildees em virtude do exerciacutecio das respectivas funccedilotildees

c) O valor de presentes oferecidos pelo empregador ao trabashylhador

d) Qualquer subsiacutedio (pagamento adicional) atribuiacutedo pelo empregador em beneficio de um trabalhador

e) Qualquer pagamento atribuiacutedo pelo empregador devido agrave perda ou ao termo do contrato de trabalho

f) Quaisquer pagamentos efectuados no termo do contrato de trabalho relativos a montantes a que o trabalhador tenha direito e ainda natildeo pagos independentemente da desigshynaccedilatildeo dos mesmos

g) O reembolso ou quitaccedilatildeo pelo empregador de qualquer despesa do trabalhador incluindo despesas domeacutesticas ou despesas de sauacutede

Paacutegina 244 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N deg 26

Jornal da Repuacuteblica

h) O montante a que um empregador tem direito e renuncia caso o trabalhador tenha a obrigaccedilatildeo de lhe pagar um determinado montante

i) Beneficios natildeo salariais superiores a US$ 20 por cada mecircs civil atribuiacutedos a um trabalhador

Serviccedilos especificados os serviccedilos de hotelaria restaurante e bar ou de telecomunicaccedilotildees

Serviccedilos de apoio agrave exploraccedilatildeo mineira qualquer serviccedilo relativo agrave exploraccedilatildeo mineira com exclusatildeo dos serviccedilos teacutecnicos de gestatildeo consultoria ou arquitecrura

Serviccedilos de consultoria de construccedilatildeo quaisquer serviccedilos de consultoria relacionados com as actividades de construccedilatildeo ou edificaccedilatildeo incluindo gestatildeo de projecto engenharia deshysign arquitecrura inspecccedilatildeo e serviccedilos de supervisatildeo no loshycal

Serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima qualquer transporte de passageiros correio ou mercadorias por ar ou mar

a) Entre dois lugares em Timor-Leste

b) De um lugar em Timor-Leste para um lugar fora de TimorshyLeste

c) De um lugar fora de Timor-Leste para um lugar em TimorshyLeste

Serviccedilos de hotelaria a provisatildeo de alojamento para dormida e serviccedilos relacionados incluindo a provisatildeo de refeiccedilotildees bebidas lavandaria e serviccedilos de comunicaccedilatildeo a pessoas que ocupem tal alojamento como hoacutespedes temporaacuterios

Serviccedilos de restaurante e bar a provisatildeo de alimentaccedilatildeo ou bebidas atraveacutes de um estabelecimento dotado de instalaccedilotildees para consumo imediato nesse estabelecimento ou serviccedilos de provisatildeo de alimentos preparados noutro local excluindo a provisatildeo de alimentaccedilatildeo ou bebidas considerada parte da prestaccedilatildeo de serviccedilos de hotelaria

Serviccedilos de telecomunicaccedilotildees a provisatildeo de serviccedilos telefoacutenicos atraveacutes de um operador de serviccedilos de telecomunicaccedilotildees incluindo a comunicaccedilatildeo por telefonia digishytalou anaacuteloga fac siacutemile ou transmissatildeo de dados

Sistema harmonizado de classificaccedilatildeo o sistema de classificaccedilatildeo de mercadorias estabelecido pela Organizaccedilatildeo Mundial das Alfacircndegas

Sujeito passivo a pessoa singular ou colectiva o patrimoacutenio ou a organizaccedilatildeo de facto ou de direito que nos termos da lei estaacute vinculado ao cumprimento da prestaccedilatildeo tributaacuteria seja como contribuite directo substiruto ou responsaacutevel

Titularidade subjacente relativamente a uma pessoa colectiva

significa a participaccedilatildeo ou direito na qualidade de membro numa pessoa colectiva detida directa ou indirectamente atraveacutes de uma ou mais pessoas colectivas interpostas por

uma pessoa singular ou por uma pessoa natildeo detida em uacuteltima instacircncia por pessoas singulares

Trabalhador dependente

a) A pessoa singular que tem um contrato de trabalho ou

b) A pessoa singular cuja prestaccedilatildeo de serviccedilos eacute essencialshymente anaacuteloga agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos por uma pessoa que tem um contrato de trabalho

Tratado do Mar de Timor o Tratado do Mar de Timor celebrado entre o Governo da Repuacuteblica Democraacutetica de TimorshyLeste e o Governo da Austraacutelia com data de 20 de Maio de 2002

Tratado fiscal significa

a) Um acordo entre o Governo da Repuacuteblica Democraacutetica de Timor-Leste e o governo de um paiacutes estrangeiro visando a eliminaccedilatildeo da dupla tributaccedilatildeo e a prevenccedilatildeo da evasatildeo fiscal ou

b) Um acordo entre o Governo da Repuacuteblica Democraacutetica de Timor-Leste e o governo de um paiacutes estrangeiro visando a prestaccedilatildeo de assistecircncia muacutetua na execuccedilatildeo das obrigaccedilotildees respeitantes agrave tributaccedilatildeo do rendimento

Valor aduaneiro o valor transaccional dos bens incluindo custos seguro e frete em conformidade com o disposto no Artigo VII doAcordo Geral sobre Pautas Aduaneiras e Comeacutercio (GATT)

Artigo 2deg Associado

1 Consideram-se pessoas associadas quando as relaccedilotildees existentes entre elas forem susceptiacuteveis de levar a crer dentro de termos razoaacuteveis que uma ou mais age de acordo com as intenccedilotildees da outra ou que ambas agem de acordo com as intenccedilotildees de uma terceira pessoa

2 Natildeo se consideram associadas pessoas pelo simples facto de uma delas ser empregada da outra ou de ambas serem empregadas de uma terceira pessoa

3 Sem prejuiacutezo do nO I do presente artigo e para efeitos da presente lei consideram-se associadas as seguintes pessoas

a) Uma pessoa singular e um seu parente

b) Uma pessoa colectiva e qualquer pessoa que detenha directa ou indirectamente 50 ou mais em termos de valor ou de nuacutemero do capital social ou dos direitos de voto na pessoa colectiva ou

c) Duas ou mais pessoas colectivas quando uma terceira pessoa detenha directa ou indirectamente 50 ou mais em termos de valor ou de nuacutemero do capital soshycial ou dos direitos de voto de cada uma das pessoas colectivas

4 Nos termos do disposto no presente artigo parente em relaccedilatildeo a uma pessoa singular significa

Seacuterie I N 026 Segullda-Feira 30 de JUllho de 2008 Paacutegilla 2415

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a) Um seu ascendente um descendente de qualquer dos seus avocircs ou avoacutes ou um filho adoptivo da pessoa ou de seu cocircnjuge ou

b) O cocircnjuge da pessoa ou de qualquer pessoa de que trashyta a aliacutenea a) do no 4

Artigo 3 Acircmbito de aplicaccedilatildeo

Sem prejuiacutezo do disposto no Artigo 94deg a presente lei aplicashyse ao territoacuterio de Timor-Leste incluindo o respectivo mar territorial agrave sua zona econoacutemica exclusiva e agrave plataforma conshytinental sendo aplicaacutevel agrave Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero com as seguintes excepccedilotildees

a) O Capiacutetulo II natildeo se aplica agraves mateacuterias abrangidas pelo Trashytado do Mar de Timor

b) Os Capiacutetulos III e IV natildeo se aplicam aos bens abrangidos pelo Tratado do Mar de Timor

c) O Capiacutetulo V natildeo se aplica agraves importaccedilotildees abrangidas pelo Tratado do Mar de Timor

d) O Capiacutetulo VI natildeo se aplica aos vencimentos auferidos no territoacuterio abrangido pelo Tratado do Mar de Timor

e) O Capiacutetulo VII natildeo se aplica ao territoacuterio abrangido pelo Tratado do Mar de Timor

Artigo 4 Objecto

A presente lei estabelece a consolidaccedilatildeo dos regimes tributaacuterios aplicaacuteveis emTimor-Leste com excepccedilatildeo da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan

CAPIacuteTIJLon IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS

ArtigoS Incidecircncia do imposto

O imposto sobre serviccedilos incide sobre a remuneraccedilatildeo bruta auferida pelo sujeito passivo pela prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados em Timor-Leste agraves taxas estipuladas no Anexo I agrave presente lei da qual faz parte integrante

Artigo 6 Remuneraccedilatildeo bruta

1 A remuneraccedilatildeo bruta auferida por urna pessoa pela prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados inclui todos os montantes recebidos por essa pessoa relativos agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados

2 No caso de um pagamento uacutenico recebido como remushyneraccedilatildeo pela prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados e pela prestaccedilatildeo de outros serviccedilos ou bens o referido pagamento seraacute tratado a tiacutetulo de remuneraccedilatildeo pelos serviccedilos espeshycificados na medida em que a Administraccedilatildeo Tributaacuteria considere razoaacutevel tendo em atenccedilatildeo todas as circunsshytacircncias

Artigo 7 Serviccedilos especificados

1 Consideram-se serviccedilos especificados os seguintes

a) Serviccedilos de hotelaria

b) Serviccedilos de restaurante e bar e

c) Serviccedilos de telecomunicaccedilotildees

2 A pessoa que presta um serviccedilo de telecomunicaccedilotildees eacute a pessoa que opera e manteacutem o sistema para a transmissatildeo dos sinais telefoacutenicos

Artigo 8 Local da prestaccedilatildeo de serviccedilos

Consideram-se prestados em Timor-Leste os serviccedilos com origem em territoacuterio nacional

Artigo 9 Pagamento do imposto e declaraccedilatildeo de imposto sobre

serviccedilos

1 A pessoa que presta serviccedilos especificados em Timor-Lesshyte e estaacute sujeita ao pagamento de imposto sobre serviccedilos deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao deacutecimo quinto dia apoacutes o fim do mecircs civil em causa

a) Uma declaraccedilatildeo de imposto sobre serviccedilos preenchida devidamente conforme as instruccedilotildees da Administraccedilatildeo Tributaacuteria e

b) O montante de imposto sobn serviccedilos devido sobre a remuneraccedilatildeo bruta recebida no mecircs em causa pela pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especifishycados

2 A pessoa sujeita ao pagamento de imposto sobre serviccedilos relativamente a um determinado mecircs deve entregar agrave Autoshyridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo do imposto sobre serviccedilos devidamente preenchida para os meses subsequentes seja ou natildeo devido imposto sobre serviccedilos nos meses subsequentes

3 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode dispensar o requisito estabelecido no nuacutemero anterior mediante solicitaccedilatildeo por escrito da pessoa obrigada a entregar a declaraccedilatildeo de imposshyto sobre serviccedilos por forccedila daquela disposiccedilatildeo se estiver convencida de que a pessoa natildeo estaraacute sujeita ao pagamento de imposto sobre serviccedilos nos meses subsequentes em causa

CAPIacuteTIJLom IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO

Artigo 100

Incidecircncia do imposto selectivo de consumo

1 O imposto selectivo de consumo incide sobre

Paacutegina 2416 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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a) Bens sujeitos a imposto selectivo de consumo remoshy vinte e oito dias a contar da produccedilatildeo ou da importaccedilatildeo vidos de um entreposto por um produtor registado e de bens aos quais se aplica este artigo destinados a consumo em Timor-Leste ou

b) Devido agrave natureza dos bens ou agraves condiccedilotildees em que se b) Bens sujeitos a imposto selectivo de consumo imporshy deveraacute processar a exportaccedilatildeo natildeo seraacute possiacutevel exporshy

tados para Timor-Leste tar os bens a que se refere o presente artigo dentro do prazo de vinte e oito dias a contar da data da sua proshy

2 Sem prejuiacutezo do disposto no presente capiacutetulo ficam sujeishy duccedilatildeo ou da sua importaccedilatildeo tos ao pagamento do imposto segundo o montante indishycado na terceira coluna da tabela constante do Anexo II 3 Para efeitos da ai iacutenea b) do nO I do presente artigo soacute seraacute sobre a saiacuteda ou importaccedilatildeo dos bens aceite o documento comprovativo de exportaccedilatildeo que

a) O produtor registado que faccedila sair de um entreposto a) Esteja certificado como correcto pelo serviccedilo das bens sujeitos a imposto selectivo de consumo e desshy alfacircndegas tinados a consumo em Timor-Leste ou

b) Seja entregue agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos b) Apessoa que importe bens sujeitos a imposto selectivo dentro do prazo de vinte e oito dias a contar da produccedilatildeo

de consumo para Timor-Leste ou importaccedilatildeo dos bens relativamente aos quais eacute requerida a isenccedilatildeo de imposto selectivo de consumo

3 Os bens sujeitos a imposto selectivo de consumo satildeo imshyportados no momento da sua entrada em Timor-Leste e Artigo 120

quando o respectivo Formulaacuterio de Controlo Aduaneiro Registo e aprovaccedilatildeo de entrepostos ou outra declaraccedilatildeo respeitante aos bens exigidos nos tershymos da presente lei ou do regime do procedimento aduashy I Quem deseja exercer a actividade de produccedilatildeo de bens neiro tenha sido entregue devidamente preenchido no sujeitos a imposto selectivo de consumo em Timor-Leste serviccedilo das alfacircndegas deve solicitar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria de acordo com

as formalidades e os requisitos exigidos o respectivo reshy4 Natildeo eacute exigido o pagamento de imposto selectivo de conshy gisto como produtor dos referidos bens

sumo a um produtor registado relativamente a bens 2 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria regista a pessoa em causa desshy

a) Que tenham sido destruiacutedos por incecircndio ou outra caushy de que se certifique que a mesma exerce a actividade de sa natural previamente agrave sua saiacuteda do entreposto do produccedilatildeo de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo produtor ou e daacute cumprimento agraves obrigaccedilotildees impostas nos termos da

legislaccedilatildeo respeitante a produtores registados b) Que se tenham deteriorado ou danificado durante o arshy

mazenamento no entreposto do produtor ou que hajam 3 O produtor registado deve notificar por escrito a Adminisshysido destruiacutedos de forma segura de modo considerado traccedilatildeo Tributaacuteria sobre satisfatoacuterio pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

a) A data em que ocorrer qualquer alteraccedilatildeo de nome moshyArtigo 11 rada local de actividade constituiccedilatildeo ou na natureza

Bens sujeitos a imposto selectivo de consumo da actividade ou actividades principais exercidas pelo produtor incluindo uma alteraccedilatildeo relevante na natureza

1 Os bens enumerados na segunda coluna da tabela consshy ou na quantidade dos bens sujeitos a imposto selectivo tante do nO 1 do Anexo II estatildeo sujeitos a imposto selectivo de consumo produzidos de consumo com excepccedilatildeo dos

b) Qualquer discrepacircncia entre a valorimetria das existecircnshya) Bens importados para Timor-Leste e isentos de imposto cias efectiva e a valorimetria das existecircncias registada

sobre as importaccedilotildees ou c) A data em que o produtor deixa de exercer ou cessa a

b) Bens exportados de Timor-Leste no prazo de vinte e sua actividade a tiacutetulo provisoacuterio numa situaccedilatildeo natildeo oito dias apoacutes a sua produccedilatildeo ou importaccedilatildeo desde prevista pelo disposto no nuacutemero seguinte que o sujeito passivo do imposto selectivo de consumo entregue agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos 4 A notificaccedilatildeo referida no nuacutemero anterior deve ser dirigida documento comprovativo da exportaccedilatildeo dos bens agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria no seguinte prazo

2 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode prorrogar o periacuteodo de a) No caso de uma notificaccedilatildeo prevista nos termos da aliacuteshyvinte e oito diasmiddotprevisto na aliacutenea b) do n O 1 do presente nea a) ou c) do nuacutemero anterior o mais tardar vinte e um artigo mediante requerimento por escrito do exportador dias apoacutes a ocorrecircncia do facto quando concluir que

b) No caso de uma notificaccedilatildeo prevista nos termos da a) Circunstacircncias fora do controlo do exportador impediram aliacutenea b) do nuacutemero anterior logo que o produtor tome

ou poderatildeo impedir a exportaccedilatildeo dentro do prazo de conhecimento da referida discrepacircncia

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5 O produtor registado que cesse a produccedilatildeo de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo deve notificar por escrito no prazo de sete dias a contar da data da cessaccedilatildeo a Admishynistraccedilatildeo Tributaacuteria sobre esse facto indicando

a) A data em que o produtor cessou a produccedilatildeo dos bens sujeitos a imposto selectivo de consumo

b) A data em que o produtor prevecirc que natildeo existam mais bens sujeitos a imposto selectivo de consumo no resshypectivo entreposto aduaneiro

c) Se tem ou natildeo a intenccedilatildeo de reiniciar a produccedilatildeo de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo no prazo de doze meses a contar da data prevista na aliacutenea anteshyrior

6 Nos termos do disposto no nuacutemero anterior se for recebida uma notificaccedilatildeo a Administraccedilatildeo Tributaacuteria deve cancelar mediante aviso por escrito o registo do produtor com efeishytos a contar do primeiro dia em que deixem de existir bens sujeitos a imposto selectivo de consumo no entreposto do produtor salvo se tiver motivos vaacutelidos para crer que o produtor vai reiniciar a produccedilatildeo de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo em qualquer momento dentro do prazo de doze meses a contar da data prevista nos termos do disposto na aliacutenea b) do nuacutemero anterior

7 Toda e qualquer obrigaccedilatildeo ou dever impostos a um produtor enquanto registado incluindo a obrigaccedilatildeo de pagamento do imposto selectivo de consumo e a entrega das declashyraccedilotildees respectivas natildeo eacute afectada pelo cancelamento do registo do produtor

8 O produtor registado que aliene a sua actividade de proshyduccedilatildeo de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo numa base de continuidade de exploraccedilatildeo deve notificar por escrito a Administraccedilatildeo Tributaacuteria sobre esse facto no minimo trecircs dias antes da data em que

a) A venda eacute concluida

b) O adquirente obteacutem uma participaccedilatildeo legal nos elemenshytos do activo a adquirir

c) Os elementos do activo pertencentes agrave empresa em exshyploraccedilatildeo satildeo transferidos

9 O produtor registado deve requerer agrave Administraccedilatildeo Tribushytaacuteria de acordo com as formalidades e os requisitos exishygidos a aprovaccedilatildeo de um entreposto como entreposto aduaneiro

I OA Administraccedilatildeo Tributaacuteria aprovaraacute o entreposto do produtor registado como entreposto aduaneiro para a produccedilatildeo e venda de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo se estiver convencida de que o entreposto cumpre os requisitos necessaacuterios

110 produtor registado soacute deve produzir e vender bens sujeitos a imposto selectivo de consumo a partir do momento em que o entreposto eacute aprovado como um

entreposto aduaneiro nos termos do presente artigo e da legislaccedilatildeo aduaneira em vigor

Artigo 13deg Declaraccedilatildeo e pagamento do imposto selectivo de consumo

1 O produtor registado deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Adshyministraccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao deacutecimo quinto dia apoacutes o fim do mecircs civil em causa

a) Uma declaraccedilatildeo de imposto selectivo de consumo devishydamente preenchida conforme as instruccedilotildees da Adshyministraccedilatildeo Tributaacuteria

b) O montante de imposto selectivo de consumo devido sobre os bens a ele sujeitos que tenham saiacutedo do entreshyposto do produtor durante o mecircs civil em causa

2 Considera-se que o produtor registado natildeo possa justificar qualquer quantidade de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo produzidos ou mantidos em depoacutesito que saiu do entreposto no mecircs em que se verifica discrepacircncia entre a valorimetria das euroxistecircncias efectiva e a valorimetria das existecircncias registada caso em que o produtor deve notificar o serviccedilo das alfacircndegas logo que tome conhecishymento da discrepacircncia

3 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria determina o procedimento para o pagamento do imposto selectivo de consumo devido sobre bens importados

4 A pessoa obrigada agrave entrega de imposto selectivo de conshysumo nos telmos do disposto no no I do presente artigo relativamente a um detenninado mecircs deve entregar agrave Autoshyridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de imposto selectivo de consumo devidamente preenchida para os meses subsequentes seja ou natildeo devido imposto selectivo de consumo nos meses subsequentes

5 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode dispensar o requisito estabelecido no nO 4 do presente artigo mediante solicitashyccedilatildeo por escrito da pessoa obrigada a entregar a declaraccedilatildeo de imposto selectivo de consumo se estiver convencida de que a pessoa natildeo estaacute sujeita ao pagamento de imposto sobre serviccedilos nos meses subsequentes

Artigo 14deg Desagravamento para mateacuterias-primas

1 Se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria considerar com base numa certidatildeo emitida por um produtor registado nos moldes prescritos que bens sujeitos a imposto selectivo de consumo quer estes sejam importados para Timor-Leste ou produzidos em Timor-Leste se destinam a ser utilizados pelo produtor registado como mateacuteria-prima na produccedilatildeo de outros bens sujeitos a imposto selectivo de consumo pode exigir a entrega pelo produtor de uma garantia que considere adequada relativamente aos referidos bens em substituiccedilatildeo do pagamento integral do imposto selectivo de consumo

Paacutegilla 2418 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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2 Se a AdrIUacutenistraccedilatildeo Tributaacuteria considerar que os bens a que 4 Soacute fica sujeita ao pagamento de imposto sobre vendas reshyfoi aplicado o disposto no ndeg 1 do presente artigo foram lativamente a bens tributaacuteveis vendidos ou a serviccedilos tribushyutilizados como mateacuteria-prima para a produccedilatildeo em Timorshy taacuteveis prestados num determinado mecircs civil o sujeito passhyLeste de outros bens sujeitos a imposto selectivo de consushy sivo cujo volume de negoacutecios mensal decorrente da venda mo pode deduzir qualquer depoacutesito de garantia efectuado ou da prestaccedilatildeo de serviccedilos no mecircs em causa ultrapasse o nos termos do nuacutemero anterior do imposto selectivo de limite estabelecido para a isenccedilatildeo de imposto sobre vendas consumo que seja exigiacutevel sobre a saiacuteda desses outros constante do Anexo III ao presente diploma bens do entreposto do produtor

5 O volume de negoacutecios mensal do sujeito passivo pela venshy3 Se a AdrIUacutenistraccedilatildeo Tributaacuteria considerar que os bens a que da de bens tributaacuteveis ou pela prestaccedilatildeo de serviccedilos tribushy

foi aplicado o disposto no nO 1 do presente artigo foram taacuteveis inclui o volume de negoacutecios mensal de qualquer utilizados para outro fim que natildeo como mateacuteria-prima na associado do mesmo resultante da venda de bens produccedilatildeo de outros bens sujeitos a imposto selectivo de tributaacuteveis ou da prestaccedilatildeo de serviccedilos tributaacuteveis desde consumo pode aplicar qualquer depoacutesito de garantia efecshy que as prestaccedilotildees efectuadas pelo associado natildeo tenham tuado como pagamento do imposto selectivo de consumo sido tributadas nos termos do presente capiacutetulo que seria devido se natildeo fosse a decisatildeo tomada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria ao abrigo do disposto no no 1 do Artigo 16 presente artigo Bens e serviccedilos tributaacuteveis e isentos

CAPIacuteTULO IV 1 Estatildeo sujeitos ao imposto sobre vendas os seguintes bens IMPOSTO SOBRE VENDAS e serviccedilos

Artigo 15deg a) Todos os bens importados para Timor-Leste com excepshyIncidecircncia do imposto sobre vendas ccedilatildeo dos bens importados para Timor-Leste que estejam

isentos de imposto sobre as importaccedilotildees ao abrigo da 1 O imposto sobre vendas incide sobre o valor para fins de presente lei ou sujeitos a uma isenccedilatildeo total ou parcial

imposto sobre vendas agraves taxas indicadas no Anexo III de ao abrigo do Coacutedigo Aduaneiro de Timor-Leste

a) Bens tributaacuteveis importados para Timor-Leste b) Todos os bens vendidos em Timor-Leste ou

b) Bens tributaacuteveis vendidos em Timor-Leste a partir da c) Todos os serviccedilos prestados em Timor-Leste data especificada pelo Parlamento ou

2 Os bens importados para Timor-Leste ficam isentos de imshyc) Serviccedilos tributaacuteveis prestados em Timor-Leste a partir posto sobre vendas se a pessoa que os importa entregar

da data especificada pelo Parlamento agraves Autoridades Aduaneiras uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas devidamente preenchida

2 O valor para fins do imposto sobre vendas eacute 3 Os bens vendidos em Timor-Leste ficam isentos de imposto

a) No caso de bens importados para Timor-Leste e sujeitos sobre vendas se a pessoa que os adquire entregar agrave pessoa a imposto o valor aduaneiro dos bens acrescido dos que os vende uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre direitos aduaneiros de importaccedilatildeo e do imposto vendas devidamente preenchida selectivo de consumo eventualmente aplicaacuteveis agrave importaccedilatildeo dos bens 4 Os serviccedilos prestados em Timor-Leste ficam isentos de imshy

posto sobre vendas se a pessoa que os adquire entregar agrave b) No caso de bens sujeitos a imposto e vendidos em Tishy pessoa que os presta uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto

mor-Leste o preccedilo dos bens com exclusatildeo do imposto sobre vendas devidamente preenchida sobre vendas ou

Artigo 17 c) No caso de serviccedilos sujeitos a imposto prestados em Declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de impostos sobre vendas

Timor-Leste o preccedilo dos serviccedilos com exclusatildeo do imposto sobre vendas 1 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria emite um nuacutemero de isenccedilatildeo de

imposto sobre vendas a quem o solicite se estiver conshy3 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero seguinte estatildeo sujeitas vencida de que essa pessoa eacute sujeito passivo de imposto

ao pagamento de imposto sobre vendas nos termos do sobre vendas relativamente agrave venda de bens tributaacuteveis disposto no n o 1 do presente artigo os seguintes sujeitos ou agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos tributaacuteveis passivos

2 Quem importa bens para Timor-Leste ou adquire bens ou serviccedilos em Timor-Leste pode apresentar nos serviccedilos das

a) Quem importa bens tributaacuteveis para Timor-Leste alfacircndegas ou a quem lhe fornece os bens ou serviccedilos uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas devidashy

b) Quem vende bens tributaacuteveis em Timor-Leste e mente preenchida

c) Quem presta serviccedilos tributaacuteveis em Timor-Leste 3 A declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas devi-

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da mente preenchida deve ser apresentada conforme modelo aprovado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria e deve obrigatoriamente conter as seguintes informaccedilotildees

a) A atestaccedilatildeo de que os bens importados ou os bens ou serviccedilos adquiridos relativamente aos quais eacute apreshysentada a declaraccedilatildeo seratildeo aplicados pelo importador ou pelo adquirente dos bens ou serviccedilos exclusishyvamente

i) Para efectuar vendas de bens tributaacuteveis ou proshyceder agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos tributaacuteveis

ii) Para efectuar vendas de bens que seriam tributaacuteshyveis ou prestar serviccedilos que seriam tributaacuteveis se a pessoa adquirente dos bens ou serviccedilos natildeo tishyvesse apresentado uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas devidamente preenchida agrave pessoa fornecedora dos bens ou serviccedilos

b) O nuacutemero de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas da pesshysoa que apresenta a declaraccedilatildeo

4 Quem recebe declaraccedilotildees de isenccedilatildeo do imposto sobre venshydas relativas a vendas por si efectuadas deve conservar e manter essas declaraccedilotildees durante um periacuteodo de cinco anos a contar do mecircs civil em que a venda tem lugar

Artigo 180

Pagamento do imposto e declaraccedilatildeo do imposto sobre vendas

I O sujeito passivo de imposto sobre vendas relativamente a bens vendidos em Timor-Leste ou a serviccedilos prestados em Timor-Leste deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagashymentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao deacutecimo quinto dia apoacutes o fim do mecircs civil em causa

a) Uma declaraccedilatildeo de imposto sobre vendas preenchida devidamente conforme as instruccedilotildees da Administraccedilatildeo Tributaacuteria e

b) O montante de imposto sobre vendas devido sobre os bens vendidos ou os serviccedilos prestados pela pessoa em causa durante esse mecircs civil

2 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria determina o procedimento para o pagamento do imposto sobre vendas devido sobre bens importados

3 O sujeito passivo de imposto sobre vendas nos termos do disposto no no I do presente artigo relativamente a um determinado mecircs deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Adshyministraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de imposto sobre vendas devidamente preenchida para os meses subseshyquentes seja ou natildeo devido imposto sobre vendas nos meses subsequentes

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode dispensar o requisito estabelecido no nuacutemero anterior mediante solicitaccedilatildeo por escrito da pessoa obrigada a entregar a declaraccedilatildeo de

imposto sobre vendas nos termos dessa disposiccedilatildeo se estiver convencida de que a pessoa natildeo estaacute sujeita ao pagamento de imposto sobre serviccedilos nesses meses subsequentes

CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO

Artigo 19 Incidecircncia dos direitos aduaneiros e de importaccedilatildeo

1 Quem importa bens para Timor-Leste que natildeo sejam bens isentos de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo nos termos do Anexo IV fica sujeito ao pagamento de direitos aduaneishyros sobre os bens importados agrave taxa indicada no Anexo IV

2 Se quem imp0I1a bens isentos de direitos aduaneiros de imshyportaccedilatildeo para Timor-Leste transferir a sua propriedade ou a sua posse para outra pessoa a qual fica sujeita a direitos aduaneiros de importaccedilatildeo a transferecircncia de propriedade ou posse dos bens para esta pessoa eacute tratada como uma importaccedilatildeo de bens feita por ela

3 Ficam solidariamente sujeitas ao pagamento dos direitos aduaneiros de importaccedilatildeo como resultado da transacccedilatildeo referida no nuacutemero anterior a pessoa que transfere a proprieshydade ou a posse dos bens e a pessoa para quem a proprieshydade ou a posse eacute transferida

CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

Artigo 20 Incidecircncia do imposto sobre salaacuterios

O imposto sobre salaacuterios incide sobre os rendimentos obtidos pelo sujeito passivo a tiacutetulo de salaacuterio relativos a trabalho dependente exercido em Timor-Leste sejam prestaccedilotildees de trashybalho em Timor-Leste ou prestaccedilotildees de trabalho por um funcioshynaacuterio do Governo de Timor-Leste exercidos em territoacuterio nacioshynal ou fora dele agraves taxas estabelecidas no Anexo V

Artigo 210

Salaacuterios tributaacuteveis e isentos

I Toda a remuneraccedilatildeo auferida a titulo de salaacuterio pelo sujeito passivo no acircmbito de uma relaccedilatildeo de trabalho dependente eacute tributaacutevel

2 Beneficiam no entanto de isenccedilatildeo os seguintes salaacuterios

a) Os salaacuterios auferidos por funccedilotildees oficiais e que estatildeo isentos de tributaccedilatildeo nos termos da lei

b) Os salaacuterios de um trabalhador que eacute um nacional de um paiacutes estrangeiro recebidos na qualidade de funcionaacuterio puacuteblico do Governo de um paiacutes estrangeiro desde que esse rendimento esteja sujeito a imposto sobre o renshydimento nesse paiacutes

c) Os salaacuterios de um funcionaacuterio das Naccedilotildees Unidas ou das suas agecircncias especializadas e

Paacutegina 2420 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N o 26

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d) Os salaacuterios isentos nos termos do disposto no artigo 67deg

Artigo 22deg Obrigaccedilatildeo de retenccedilatildeo na fonte

A entidade patronal que paga salaacuterios tributaacuteveis relativos a trabalho dependente exercido em Timor-Leste deve reter na fonte o imposto sobre salaacuterios de acordo com tabelas forneshycidas para tal fim pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria as quais tecircm em consideraccedilatildeo as taxas estabelecidas no Anexo V

Artigo 23 Entrega do imposto retido e da declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo do

imposto sobre salaacuterios

1 A entidade patronal que reteacutem na fonte imposto sobre sashylaacuterios nos termos do disposto no artigo anterior deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao deacutecimo quinto dia apoacutes o fim do mecircs civil em causa

a) Uma declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo do imposto sobre salaacuterios preenchida devidamente conforme as instruccedilotildees da administraccedilatildeo Tributaacuteria e

b) O imposto sobre salaacuterios retido nesse mecircs

2 O sujeito obrigado agrave entrega de imposto sobre salaacuterios retishydo nos termos do disposto no nuacutemero anterior e relativo a um determinado mecircs deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Admishynistraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo na fonte do imposto sobre salaacuterios devidamente preenchida para os meses subsequentes tenha ou natildeo havido retenccedilatildeo de imposto sobre salaacuterios nos meses subsequentes

3 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode dispensar o requisito estabelecido no nuacutemero anterior mediante solicitaccedilatildeo por escrito pela entidade patronal que deve efectuar a entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre salaacuterios se estiver convenshycida de que a pessoa natildeo estaacute sujeita agrave retenccedilatildeo de imposto sobre salaacuterios nos meses em causa

4 A entidade patronal que tiver retido na fonte imposto sobre salaacuterios nos termos do artigo anterior deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo anual de retenccedilatildeo na fonte do imposto sobre salaacuterios preenshychida devidamente conforme as instruccedilotildees da Administrashyccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao uacuteltimo dia de Marccedilo seguinte ao fim do ano fiscal respectivo

Artigo 24 Fornecimento de informaccedilatildeo aos trabalhadores dependentes

A entidade patronal que reteacutem na fonte imposto sobre salaacuterios nos termos do artigo 12deg deve fornecer a todos os trabalhadores cujos salaacuterios foram objecto de imposto e que o solicitem uma declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo na fonte do imposto sobre salaacuterios preenchida devidamente conforme as instruccedilotildees da Administrashyccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de vinte e um dias a partir do encershy

ramento do ano fiscal ou a partir do termo do viacutenculo laboral no decurso do ano fiscal

Artigo 25 Extinccedilatildeo da obrigaccedilatildeo do trabalhador dependente mediante a

retenccedilatildeo na fonte do imposto

I O trabalhador dependente que aufira um salaacuterio que tenha sido correctamente objecto de retenccedilatildeo na fonte de imposto sobre salaacuterios natildeo teraacute quaisquer outras obrigaccedilotildees relatishyvas ao imposto sobre salaacuterios incidente sobre esse salaacuterio

2 Caso um trabalhador dependente aufira um salaacuterio que natildeo foi objecto de retenccedilatildeo correcta na fonte a tiacutetulo de imposto sobre salaacuterios a Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode efectuar uma liquidaccedilatildeo adicional do imposto sobre salaacuterios evenshytualmente devido ou tratar o eventual pagamento em excesso nos termos do regime juriacutedico para a liquidaccedilatildeo do imposto

3 Qualquer liquidaccedilatildeo adicional de imposto sobre salaacuterios efectuada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria nos termos do nuacutemero anterior pode ser cobrada do empregador e qualshyquer pagamento em excesso de imposto sobre salaacuterios nos termos do nuacutemero anterior pode ser-lhe reembolsado se aquela considerar que o motivo pelo qual os salaacuterios natildeo foram correctamente sujeitos a imposto sobre salaacuterios se deveu a actos ou omissotildees do empregador

4 O imposto sobre salaacuterios liquidado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria nos termos do disposto no no 2 do presente artigo torna-se devido e o seu pagamento exigiacutevel um mecircs apoacutes a data da recepccedilatildeo da notificaccedilatildeo da liquidaccedilatildeo pela pessoa em causa

5 A pessoa cujo imposto eacute liquidado nos termos do disposto no nO 2 do presente artigo deve efectuar o pagamento do imposto liquidado junto do Autoridade Bancaacuteria e de Pagashymentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE O

RENDIMENTO

Artigo 26 Incidecircncia

1 O imposto sobre o rendimento incide segundo a taxa ou taxas especificadas no Anexo VI sobre um sujeito passivo do imposto com rendimento tributaacutevel relativamente ao ano em causa

2 Sem prejuiacutezo do disposto no presente diploma o rendimento tributaacutevel de um sujeito passivo de imposto sobre o renshydimento relativamente a um ano fiscal eacute o montante iliacutequido do rendimento do sujeito passivo relativo a esse ano deshypois de deduzido o montante global das deduccedilotildees conceshydidas ao sujeito passivo respeitantes a esse mesmo ano

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sobre o rendimento relativamente a um ano fiscal eacute a soma 3 O imposto sobre o rendimento incidente sobre um sujeito global dos seguintes montantes auferidos pelo sujeito passivo de imposto sobre o rendimento ao abrigo do passivo durante o ano em causa disposto no no 1 do presente artigo relativamente a um

ano fiscal eacute calculado mediante a aplicaccedilatildeo da taxa ou das a) Rendimento de actividade empresarial taxas aplicaacuteveis ao sujeito passivo ao rendimento tributaacutevel

do mesmo sujeito respeitante a esse ano nos termos do disposto no Anexo VI sendo deduzidos do montante assim b) Rendimento da propriedade

obtido os creacuteditos de imposto concedidos ao sujeito c) Preacutemios ou ganhos de lotaria passivo

4 Se um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento d) Qualquer reembolso de pagamento de imposto previashybeneficiar de mais de um creacutedito de imposto relativamente mente deduzido a tiacutetulo de despesa e a um ano fiscal os creacuteditos satildeo deduzidos pela seguinte ordem e) Quaisquer outros montantes que constituam um acreacutesshy

cimo de capacidade econoacutemica independentemente da a) O creacutedito de imposto estrangeiro concedido ao abrigo sua designaccedilatildeo ou forma que possam ser usados pelo

do artigo 50deg seguido de sujeito passivo para fins de consumo ou para aumento do respectivo patrimoacutenio com excepccedilatildeo dos salaacuterios

b) Os creacuteditos de imposto concedidos ao abrigo do no 4 sujeitos a imposto sobre salaacuterios do artigo 64deg ou do no 10 do artigo 82deg seguidos de

2 Rendimento de actividade empresarial significa o rendimenshyc) O creacutedito de imposto concedido ao abrigo do ndeg 3 do to iliacutequido e os ganhos da alienaccedilatildeo de elementos do activo

artigo 60deg ou a extinccedilatildeo de uma diacutevida obtidos no exerciacutecio de uma actividade empresarial em conformidade com o estipulado

Artigo 270 no artigo 33deg Sujeitos passivos

3 Rendimento da propriedade significa 1 Sem prejuiacutezo do disposto no no 2 do presente artigo satildeo

sujeitos passivos do imposto sobre o rendimento os a) Os dividendos juros royalties anuidades rendas ou seguintes outros montantes procedentes da disposiccedilatildeo uso ou

exploraccedilatildeo de propriedade e a) Uma pessoa singular

b) Quaisquer ganhos resultantes da alienaccedilatildeo de um b) Uma heranccedila jacente considerada como uma unidade elemento do activo que natildeo seja detido a tiacutetulo pessoal

em lugar dos beneficiaacuterios ou natildeo incluindo qualquer montante que constitua renshydimento de actividade empresarial

c) Uma pessoa colectiva constituiacuteda fundada organizada ou estabelecida em Timor-Leste ou ao abrigo de legis- 4 Para efeitos do no 1 do presente artigo laccedilatildeo estrangeira incluindo um trust

a) O rendimento iliacutequido de uma pessoa residente inclui o 2 Natildeo satildeo sujeitos passivos de imposto sobre o rendimento rendimento proveniente de todas as fontes situadas

dentro e fora de Timor-Leste e a) Uma missatildeo diplomaacutetica

b) O rendimento iliacutequido de uma pessoa natildeo residente inshyclui apenas o rendimento proveniente de fontes situadas b) Uma organizaccedilatildeo internacional sujeita a decisatildeo do em Timor-Leste Ministro das Financcedilas desde que

Artigo 290

i) Timor-Leste seja membro da organizaccedilatildeo em caushyRendimento isento sa e

Constitui rendimento isento ii) A organizaccedilatildeo emcausa natildeo exerccedila uma actividade comercial ou industrial nem promova quaisquer

a) Toda e qualquer ajuda ou doaccedilatildeo desde que natildeo exista uma outras actividades com vista agrave obtenccedilatildeo de relaccedilatildeo comercial de propriedade ou de controlo entre o rendimento de fonte situada em Timor-Leste com doador e o donataacuterio excepccedilatildeo da concessatildeo de empreacutestimos ao Govershy

no a partir de um fundo constituiacutedo por contribuishy b) As doaccedilotildees recebidas por pessoas com um grau de parenshyccedilotildees dos respectivos membros tesco directo ateacute ao primeiro grau ou por urna instituiccedilatildeo

religiosa educativa ou de caridade ou por uma cooperativa Artigo 28 0

desde que natildeo exista uma relaccedilatildeo comercial de propriedade Rendimento iliacutequido ou de controlo entre o doador e o donataacuterio

1 O rendimento iliacutequido de um sujeito passivo de imposto c) Heranccedilas

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d) Bens do activo incluindo numeraacuterio recebidos por uma pessoa colectiva em troca de acccedilotildees ou de entradas de capital

e) Uma importacircncia paga por uma empresa seguradora a uma pessoa singular em conexatildeo com um seguro de sauacutede de acidentes de vida ou de educaccedilatildeo

f) Dividendos

g) Qualquer contribuiccedilatildeo paga por uma entidade patronal ou por um trabalhador dependente para um fundo de pensotildees aprovado

h) O rendimento realizado por um fundo de pensotildees aprovado e

i) As remuneraccedilotildees isentas nos termos do disposto no artigo 6r

Artigo 30middot Deduccedilotildees

Sem prejuiacutezo do disposto no presente diploma o sujeito passhysivo de imposto sobre o rendimento tem direito agraves seguintes deduccedilotildees

a) Despesas suportadas e prejuiacutezos sofridos em conexatildeo com a alienaccedilatildeo de elementos do activo ou a extinccedilatildeo de uma diacutevida no exerciacutecio de uma actividade empresarial tributaacutevel em conformidade com o disposto no artigo 33deg

b) Despesas suportadas com a realizaccedilatildeo de quaisquer outros montantes incluiacutedos no rendimento iliacutequido

c) Quaisquer prejuiacutezos sofridos em conexatildeo com a alienaccedilatildeo de um elemento do activo que natildeo seja um elemento do acshytivo contemplado pela aliacutenea a) ou detido a tiacutetulo pessoal

d) Contribuiccedilotildees para um fundo de pensotildees aprovado e

e) Diacutevidas de cobranccedila duvidosa nos teImas do disposto no artigo 38deg e diacutevidas incobraacuteveis nos termos do disposto

no artigo 39deg

Artigo 31deg Deduccedilotildees natildeo autorizadas

Na determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel de um sujeito passhysivo de imposto sobre o rendimento natildeo satildeo dedutiacuteveis os seguinte rendimentos

a) A distribuiccedilatildeo de lucros independentemente da designaccedilatildeo ou forma tais como dividendos incluindo os dividendos pagos por uma empresa de seguros a um titular de uma apoacutelice ou qualquer distribuiccedilatildeo de lucros acumulados por uma coopccedilrativa

b) As despesas suportadas ou contraiacutedas em beneficio pesshysoal de accionistas soacutecios ou membros

c) Reservas salvo o disposto na presente lei

d) Preacutemios de seguros de sauacutede de acidentes de vida ou de educaccedilatildeo pagos por uma pessoa singular excepto se tais preacutemios forem pagos por uma entidade patronal relativashymente a um trabalhador dependente e o preacutemio for tratado como rendimento do trabalhador dependente

e) Uma compensaccedilatildeo ou remuneraccedilatildeo excessiva paga por uma pessoa colectiva a um membro das pessoas colectivas ou paga entre associados como remuneraccedilatildeo por trabalho realizado

f) Presentes ajudas doaccedilotildees ou heranccedilas desde que isentas de imposto sobre o rendimento nas matildeos do beneficiaacuterio ao abrigo do disposto nas aliacuteneas a) b) ou c) do artigo 29

g) Imposto sobre o rendimento em Timor-Leste ou no estranshygeiro

h) Despesas contraiacutedas em benefiacutecio pessoal de um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento ou dos seus depenshydentes

i) Os salaacuterios pagos a um soacutecio de uma sociedade de pessoas

j) Juros de mora sanccedilotildees pecuniaacuterias e multas em virtude do incumprimento da presente lei

k) Encargos com juros salvo se contraiacutedos por uma instituiccedilatildeo financeira

I) Multa ou outra sanccedilatildeo pecuniaacuteria por violaccedilatildeo de qualquer lei regulamento ou norma

m) Suborno ou qualquer importacircncia similar e

n) Despesas ou prejuiacutezos suportados na parte em que sejam recuperaacuteveis em virtude de uma apoacutelice de seguro ou de um contrato de indemnizaccedilatildeo

Artigo 32 Linuacutetaccedilatildeo das deduccedilotildees

1 As despesas contraiacutedas por um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento em conexatildeo com a realizaccedilatildeo cobranccedila ou garantia do rendimento cuja vida uacutetil eacute superior a um ano natildeo podem ser deduzidas directamente do rendimento mas mediante reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo ao abrigo do disposto nos artigos 36 e 37deg

2 Quando um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento estaacute obrigado agrave retenccedilatildeo de imposto relativamente a um pagamento que constitui uma despesa dedutiacutevel do sujeito passivo incluindo o pagamento de salaacuterios a que se aplica o artigo 22 soacute eacute permitida a deduccedilatildeo depois de o sujeito passivo ter entregue o imposto retido agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

3 Natildeo eacute concedida ao sujeito passivo de imposto sobre o rendimento a deduccedilatildeo de qualquer comissatildeo abatimento desconto tarifa de pronto pagamento ou pagamento simishylar que constitua rendimento auferido em Timor-Leste pelo respectivo beneficiaacuterio excepto se

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a) O sujeito passivo revelar o nome e o endereccedilo do beneshyficiaacuterio mediante notificaccedilatildeo por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

b) A Administraccedilatildeo Tributaacuteria aceitar que o imposto foi pago ou venha a ser pago relativamente ao pagamento em causa

SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS

Artigo 33 Rendimento iliacutequido e deduccedilotildees do exerciacutecio de actividades

empresariais

1 A determinaccedilatildeo do rendimento bruto e das deduccedilotildees de um sujeito passivo resultante do exerciacutecio de actividades emshypresariais relativamente a um ano fiscal deve basear-se no lucro liacutequido do sujeito passivo para fins de contabilidade financeira desse exerciacutecio elaborada de acordo com as Normas Internacionais em Mateacuteria de Elaboraccedilatildeo de Relatoacuteshyrios Financeiros e sujeita agraves alteraccedilotildees introduzidas na presente lei

2 O lucro liacutequido do sujeito passivo deve incluir os resultados de todas as actividades empresariais exercidas pelo sujeito passivo durante o ano fiscal incluindo a alienaccedilatildeo de qualshyquer elemento do activo ou a extinccedilatildeo de qualquer diacutevida no decurso ou no fim dessas actividades

Artigo 34deg Meacutetodo contabiliacutestico

1 O sujeito passivo deve determinar o imposto sobre o renshydimento segundo o criteacuterio da competecircncia econoacutemica

2 Se o sujeito passivo tiver um volume de negoacutecios anual iliacuteshyquido inferior a $US 100000 pode determinar o imposto sobre o rendimento quer segundo o criteacuterio de competecircncia de caixa quer segundo o criteacuterio de competecircncia ecoshynoacutemica

3 Se o criteacuterio contabiliacutestico adoptado pelo sujeito passivo se alterar em virtude da aplicaccedilatildeo do nuacutemero anterior o sushyjeito passivo procede aos ajustamentos nas rubricas de rendimentos deduccedilotildees ou creacuteditos bem como em todas as demais rubricas afectadas pela mudanccedila de forma a que nenhuma rubrica seja omitida e nenhuma seja tida em conta mais do que uma vez

4 O sujeito passivo que determina o seu imposto sobre o rendimento segundo o criteacuterio de competecircncia de caixa considera realizados os rendimentos quando os recebe ou quando eles satildeo postos agrave sua disposiccedilatildeo e considera suportadas as despesas quando elas satildeo pagas

5 O sujeito passivo que determina o seu imposto sobre o renshydimento segundo o criteacuterio da competecircncia econoacutemica considera realizados os rendimentos quando eles satildeo susshyceptiacuteveis de serem recebidos e considera suportadas as despesas quando elas satildeo susceptiacuteveis de serem pagas

6 Um montante eacute susceptiacutevel de ser recebido por um sujeito

passivo quando o sujeito passivo adquire o direito a recebecircshylo mesmo quando o momento da quitaccedilatildeo ou exerciacutecio desse direito seja adiado ou o seu pagamento seja feito em prestaccedilotildees

7 Um montante eacute susceptiacutevel de ser pago por um sujeito passhysivo quando se verificarem todos os factos que determinam a sua obrigaccedilatildeo e o montante dessa obrigaccedilatildeo possa ser determinado com razoaacutevel exactidatildeo mas natildeo antes de se ter verificado o facto tributaacutevel

8 O facto tributaacutevel ocorre

a) No caso de aquisiccedilatildeo de serviccedilos de bens ou activos no momento em que os serviccedilos os bens ou activos satildeo fornecidos

b) No caso de utilizaccedilatildeo de bens ou activos no momento em que os bens ou activos satildeo utilizados e

c) Em qualquer outro caso no momento em que o sujeito passivo procede ao pagamento integral da sua obrishygaccedilatildeo

Artigo 35 Valorimetria das existecircncias

Eacute permitida a deduccedilatildeo dos custos atinentes agrave valorimetria das existecircncias suportados durante o ano fiscal mesmo que as existecircncias se encontrem disponiacuteveis no fim do ano em causa

Artigo 36 Reintegraccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo

imobilizado corpoacutereo

1 O sujeito passivo tem direito a uma deduccedilatildeo para reintegrashyccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corshypoacutereo e de instalaccedilotildees empresariais durante o ano fiscal

2 O sujeito passivo de imposto sobre o rendimento tem dishyreito a uma deduccedilatildeo relativamente aos elementos depreshyciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo e a instalaccedilotildees emshypresariais do sujeito passivo se o elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou a instalaccedilatildeo empresarial for

a) Propriedade do sujeito passivo ou

b) Utilizado e controlado pelo sujeito passivo e ao proprieshytaacuterio efectivo natildeo for permitida uma deduccedilatildeo ao abrigo do presente artigo no ano fiscal respeitante aos eleshymentos depreciaacuteveis do activo ou instalaccedilotildees empreshysariais em virtude do disposto no artigo 41 o

3 O custo de aquisiccedilatildeo ou de construccedilatildeo bem como os cusshytos de melhoramento renovaccedilatildeo e reconstruccedilatildeo de instalashyccedilotildees empresariais devem ser reintegrados individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes segundo a taxa especificada no Anexo VII

4 O custo de uma instalaccedilatildeo empresarial natildeo inclui o custo do terreno em que a instalaccedilatildeo estaacute situada

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5 Os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo podem ser reintegrados individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes ou por categorias pelo meacutetodo das quotas degressivas

6 O mesmo meacutetodo de reintegraccedilatildeo deveraacute ser aplicado a toshydos os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corshy

poacutereo do sujeito passivo

7 O sujeito passivo soacute pode alterar o seu meacutetodo de reintegrashyccedilatildeo mediante autorizaccedilatildeo por escrito da Administraccedilatildeo Tributaacuteria e fica sujeito aos requisitos que esta possa impor relativamente agrave alteraccedilatildeo

8 A classificaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo segunshydo categorias e a especificaccedilatildeo das taxas de reintegraccedilatildeo segundo o meacutetodo das quotas constantes ou das quotas degressivas constam do Anexo VII

9 A deduccedilatildeo da reintegraccedilatildeo para cada categoria num ano fiscal eacute calculada mediante a aplicaccedilatildeo da taxa de reinteshygraccedilatildeo prevista para a categoria ao valor reintegrado da categoria no fim do ano fiscal

10 O valor reintegrado de uma categoria no fim de um ano fisshycal eacute o valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior

a) Acrescido do custo de capital dos elementos depreciaacuteshyveis do activo imobilizado corpoacutereo aditado agrave categoria durante o ano fiscal e

b) Diminuiacutedo pela compensaccedilatildeo recebida ou susceptiacutevel de ser recebida pelos elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo da categoria alienados durante o ano fiscal incluindo qualquer compensaccedilatildeo pela perda de tais elementos devida a calamidades naturais ou qualshyquer outra forma involuntaacuteria de perda

11 Quando no fim de um ano fiscal o valor reintegrado de uma categoria de elementos de um sujeito passivo for um montante negativo esse montante eacute incluiacutedo no rendimento do sujeito passivo no ano fiscal sendo zero o valor reinteshygrado

12 Quando no fim de um ano fiscal o valor reintegrado de uma categoria de elementos for inferior a $US 100 eacute permitida uma deduccedilatildeo adicional no ano fiscal igual ao montante desse valor reintegrado sendo o valor reintegrado da cateshygoria de elementos no fim do ano fiscal zero

13 Se todos os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo de uma categoria de elementos forem alienados antes do fim do ano fiscal eacute permitida uma deduccedilatildeo para o montante do valor reintegrado se tiver ocorrido alguma reintegraccedilatildeo da categoria no fim do ano fiscal O valor reintegrado da categoria no fim do ano fiscal eacute zero

14 Quando um elemento depreciaacutevel do activo corpoacutereo for adquirido para apenas ser parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis e parcialmente para outro fim o custo de capital do elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo a ser incluiacutedo

na categoria de elementos eacute proporcionalmente reduzido

15 Se um sujeito passivo reavaliar uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo natildeo eacute permitida qualquer deduccedilatildeo respeitante ao montante

da reavaliaccedilatildeo

16 Satildeo aplicaacuteveis as seguintes regras a um elemento depreshyciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo reintegraacutevel segundo o meacutetodo das quotas constantes e a uma instalaccedilatildeo empreshy

sarial

a) Quando o custo de um elemento depreciaacutevel do activo for inferior a US$ 100 a deduccedilatildeo da reintegraccedilatildeo no ano em que o elemento depreciaacutevel do activo eacute adquishyrido eacute igual ao custo do elemento depreciaacutevel do activo e nenhuma deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo eacute permitida para esse elemento do activo num ano subsequente

b) O custo de um melhoramento renovaccedilatildeo ou reconstrushyccedilatildeo de um elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial deve ser tratado como o custo de um novo elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo com uma vida uacutetil igual agrave vida uacutetil original do elemento depreciaacutevel do activo ou da instalaccedilatildeo

c) Quando o elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial for apenas parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais e parcialmente para outro fim o montante de reintegraccedilatildeo permitido como uma deduccedilatildeo eacute reduzido proporcionalmente agrave utilizaccedilatildeo natildeo empresarial

d) Quando um elemento depreciaacutevel do activo ou instalashyccedilatildeo empresarial for alienado por um sujeito passivo o custo do elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial deve ser reduzido de acordo com as dedushyccedilotildees de reintegraccedilatildeo permitidas nos termos do disposto no presente artigo

17 No caso de um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo acrescentado a uma categoria no uacuteltimo ano fisshycal em que vigorou a legislaccedilatildeo revogada o custo do eleshymento depreciaacutevel do activo natildeo acrescentado agrave categoria nesse ano seraacute acrescentado agrave categoria no primeiro ano fiscal de vigecircncia da presente lei

Artigo 37 Amortizaccedilatildeo de elementos do activo imobilizado incorpoacutereo

e das despesas incorpoacutereas

1 Eacute permitida ao sujeito passivo uma deduccedilatildeo para a amortizashyccedilatildeo dos elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo do sujeito passivo durante o ano fiscal

2 A aquisiccedilatildeo ou custo de criaccedilatildeo bem como o custo de melhoramento ou renovaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo para a utilizaccedilatildeo do sujeito passivo deve ser amortizado individualmente segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa aplicaacutevel especificada no Anexo VII

3 O montante de qualquer despesa incorpoacuterea com uma vida

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uacutetil superior a um ano suportada por um sujeito passivo no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis deve ser amortizado individualmente segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa especificada no Anexo VII

4 Quando um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou despesa incorpoacuterea eacute apenas parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis o montante permitido como deduccedilatildeo nos termos do disposto no preshysente artigo eacute reduzido na proporccedilatildeo da sua utilizaccedilatildeo natildeo empresarial

5 Quando um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo tishyver sido alienado por um sujeito passivo durante um ano fiscal o custo do elemento do activo deve ser reduzido de quaisquer deduccedilotildees permitidas nos termos do disposto no presente artigo relativamente ao elemento do activo

6 As despesas com uma vida uacutetil superior a um ano suportashydas antes do iniacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis devem ser capitalizadas e individualmente amortizadas segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa especificashyda no Anexo VII

7 O nuacutemero anterior natildeo se aplica ao custo de aquisiccedilatildeo de terreno ou a despesas reintegradas nos termos do artigo 360 ou dedutiacuteveis ao abrigo de qualquer outra disposiccedilatildeo da presente lei

Artigo 380

Reservas ou provisotildees

1 Natildeo eacute permitida nenhuma deduccedilatildeo relativa a qualquer monshytante de lucros retidos pelo sujeito passivo para criar uma reserva ou provisatildeo de despesas ou prejuiacutezos esperados

2 Eacute permitida uma deduccedilatildeo a um banco para a provisatildeo de diacutevidas de cobranccedila duvidosa desde que o montante da provisatildeo tenha sido determinado de acordo com as exigecircnshycias de prudecircncia definidas por instruccedilatildeo da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos

3 O montante da deduccedilatildeo permitida nos termos do nuacutemero anterior eacute definido pelo Ministro das Financcedilas ouvida a Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos

Artigo 390

Diacutevidas incobraacuteveis

1 Eacute permitida a um sujeito passivo uma deduccedilatildeo num ano fisshycal por uma diacutevida incobraacutevel se forem satisfeitas as seshyguintes condiccedilotildees

a) O montante da diacutevida tiver sido previamente incluiacutedo no rendimento tributaacutevel da actiuacutedade do sujeito passivo

b) A diacutevida for cancelada na contabilidade do sujeito passhysivo durante o ano fiscal e

c) O sujeito passivo tiver razotildees fundamentadas para crer que a diacutevida natildeo seraacute recuperada

2 O disposto no presente artigo natildeo se aplica a um banco

autorizado a uma deduccedilatildeo relativa agrave sua provisatildeo de diacutevidas de cobranccedila duvidosa nos termos do no 2 do artigo 38deg

Artigo 400

Contratos a longo prazo

Aplica-se o meacutetodo de percentagem-de-realizaccedilatildeo para detershyminar o lucro anual resultante de um contrato de longo prazo

Artigo 410

Locaccedilatildeo financeira

l Uma locaccedilatildeo financeira eacute tratada como uma venda e aquisishyccedilatildeo do bem ou activo alugado ou arrendado

2 O locador eacute considerado como tendo feito um empreacutestimo ao locataacuterio igual ao preccedilo de aquisiccedilatildeo do bem ou activo e o locataacuterio eacute considerado como o titular do bem ou activo

3 Cada pagamento feito pelo locataacuterio ao locador eacute tratado em parte como um reembolso do capital e em parte como um pagamento de juro

4 A parte do juro seraacute calculada sobre o capital devido no momento em que cada pagamento eacute efectuado

5 Uma locaccedilatildeo eacute financeira se

a) O prazo da locaccedilatildeo incluindo qualquer periacuteodo ao abrishygo de uma opccedilatildeo de renovaccedilatildeo for de 75 da vida uacutetil do bem ou activo para fins de reintegraccedilatildeo

b) O locataacuterio tiver uma opccedilatildeo de aquisiccedilatildeo do bem ou acshytivo por um preccedilo fixo ou detemuacutenaacutevel no termo do prazo da locaccedilatildeo

c) O valor residual estimado do bem ou activo no termo do prazo da locaccedilatildeo for inferior a 20 do seu valor de mercado no iniacutecio da locaccedilatildeo

d) No caso de uma locaccedilatildeo com iniacutecio antes dos uacuteltimos 25 de vida uacutetil do bem ou activo o valor actual dos pagamentos miacutenimos de locaccedilatildeo igualar ou exceder 90 do valor de mercado do bem ou activo no iniacutecio do prashyzo da locaccedilatildeo ou

e) O bem ou activo for concebido especificamente para o locataacuterio e apoacutes o termo do prazo da locaccedilatildeo o bem ou activo natildeo tiver utilidade praacutetica para qualquer outra pessoa aleacutem do locataacuterio

Artigo 420

Ano fiscal alternativo

1 O sujeito passivo de imposto sobre o rendimento que leve a efeito actividades empresariais pode requerer por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria a utilizaccedilatildeo de um periacuteodo de doze meses designado como ano fiscal alternativo difeshyrente do ano fiscal aplicaacutevel para efeitos do presente cashypiacutetulo

2 Um sujeito passivo que tenha sido autorizado a usar ao

Paacutegina 2426 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie J N 026

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abrigo do presente artigo um ano fiscal alternativo pode solicitar por escrito agraveAdministraccedilatildeo Tributaacuteria a alteraccedilatildeo do ano fiscal para outro periacuteodo de doze meses incluindo o ano fiscal

3 O pedido formulado nos termos do disposto nos nos 1 ou 2 do presente artigo deveraacute enunciar as razotildees para o uso de um ano fiscal alternativo ou da alteraccedilatildeo de um ano fisshycal alternativo consoante o caso

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode conceder autorizaccedilatildeo nos tern10S do disposto nos nos 1 ou 2 do presente artigo se considerar que eacute necessaacuterio para a aplicaccedilatildeo eficiente da presente lei

5 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria notifica por escrito o sujeito passivo acerca da sua decisatildeo em relaccedilatildeo agrave solicitaccedilatildeo do sujeito passivo para usar ou alterar um ano fiscal altershynativo

6 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode notificar por escrito a revogaccedilatildeo da autorizaccedilatildeo ao sujeito passivo para utilizar um ano fiscal alternativo

7 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode especificar

a) A data a partir da qual a decisatildeo da Administraccedilatildeo Trishybutaacuteria sobre o pedido formulado ao abrigo do presente artigo produz efeitos sendo o periacuteodo decorrido entre o uacuteltimo dia do anterior ano fiscal e o novo ano fiscal do sujeito passivo tratado como um ano fiscal distinto

b) Quaisquer norn1as transitoacuterias adequadas com vista agrave aplicaccedilatildeo da presente lei a uma parte de um ano fiscal quando o sujeito passivo comece a usar um ano fiscal alternativo ou deixe de usar um ano fiscal alternativo

I

8 Nos casos em que a Administraccedilatildeo Tributaacuteria autorize o uso de um ano fiscal alternativo pelo sujeito passivo todas as referecircncias na presente lei a um determinado ano fiscal devem ser entendidas como referecircncias ao ano fiscal altershynativo em que cessa esse ano fiscal

SECCcedilAtildeO m DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave

DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL

Artigo 43 Prejuiacutezos

1 Se a determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel de um sujeito passivo resultar num prejuiacutezo para um ano fiscal esse prejuiacutezo pode ser deduzido como uma despesa no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal seguinte e subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

2 Se um sujeito passivo tiver suportado um prejuiacutezo referido na aliacutenea c) do arti~o 30deg num ano fiscal o montante desse prejuiacutezo soacute pode ser imputado num ganho referido na aliacutenea b) do nO 3 do artigo 28deg obtido no ano em causa

3 O excedente do prejuiacutezo em relaccedilatildeo ao ganho no ano em

causa pode ser reportado a tiacutetulo de perda no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal seguinte e anos subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

Artigo 44deg Recuperaccedilatildeo de montantes previamente deduzido

Quando uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel preshyviamente deduzidos sejam recuperados por um sujeito passivo o montante recuperado deve ser incluiacutedo como rendimento no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal em que o montante foi recuperado

Artigo 45deg Elementos do activo

1 Para os fins de caacutelculo do rendimento tributaacutevel

a) Qualquer mais-valia resultante da alienaccedilatildeo de um eleshymento do activo eacute o montante da compensaccedilatildeo iliacutequida recebida que exceda o custo desse elemento do activo

b) Qualquer menos-valia resultante da alienaccedilatildeo de um elemento do activo eacute o montante do custo desse eleshymento do activo que exceda a compensaccedilatildeo iliacutequida recebida

2 Com ressalva do disposto no presente artigo bem como nos artigos 36deg e 37deg o custo de um elemento do activo eacute o montante total pago ou suportado por um sujeito passivo na aquisiccedilatildeo criaccedilatildeo ou construccedilatildeo do elemento do activo em que esse montante inclui quaisquer despesas acessoacuterias natildeo dedutiacuteveis suportadas na aquisiccedilatildeo do elemento do activo e o valor de mercado de qualquer compensaccedilatildeo em espeacutecie relativa a esse elemento do activo As despesas natildeo dedutiacuteveis suportadas para alterar ou melhorar um eleshymento do activo devem ser acrescentadas ao custo do elemento do activo

3 Com ressalva do disposto no presente artigo a compensashyccedilatildeo recebida na alienaccedilatildeo de um elemento do activo eacute o montante total recebido ou susceptiacutevel de ser recebido pelo elemento do activo

4 O montante referido no nuacutemero anterior inclui quaisquer despesas acessoacuterias natildeo dedutiacuteveis suportadas na alieshynaccedilatildeo do elemento do activo e o valor de mercado de qualshyquer compensaccedilatildeo em espeacutecie relativa a esse elemento do activo

5 Quando uma parte de um elemento do activo for alienada o custo do elemento do activo deve ser imputado proshyporcionalmente segundo criteacuterios de razoabilidade agrave parte do elemento do activo mantido e agrave parte alienada

6 Quando um elemento do activo for transmitido entre associados numa transacccedilatildeo que natildeo observe o princiacutepio das entidades independentes o transmitente eacute tratado como tendo recebido e o adquirente eacute tratado como tendo entregue o valor de mercado do elemento do activo como compensaccedilatildeo para a transmissatildeo

Seacuterie I N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegia 2427

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SECCcedilAtildeO IV PESSOAS

Artigo 46deg Pessoas singulares

o rendimento tributaacutevel de cada pessoa singular eacute calculado separadameI)te

Artigo 47deg Pessoas colectivas

Uma pessoa colectiva estaacute sujeita a imposto separadamente dos respectivos membros

Artigo 48deg Mudanccedila na titularidade de uma pessoa colectiva

1 No caso de ocorrer uma mudanccedila de 50 ou mais na titularidade subjacente de uma pessoa colectiva qualquer reporte de prejuiacutezos suportados num ano fiscal anterior agrave mudanccedila em causa natildeo eacute permitido como deduccedilatildeo num ano fiscal apoacutes a mudanccedila salvo se a pessoa colectiva

a) Exercer apoacutes a mudanccedila a mesma actividade que exershycia antes da mudanccedila ateacute o prejuiacutezo ser totalmente deduzido e

b) Ateacute o prejuiacutezo ser totalmente deduzido natildeo iniciar neshynhuma nova actividade ou investimento apoacutes a mudanccedila se o objectivo principal da pessoa colectiva ou dos respectivos membros consistir na utilizaccedilatildeo do prejuiacutezo de modo a reduzir o imposto sobre o renshydimento que incidiraacute sobre o rendimento auferido da nova actividade ou investimento

SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO

SOBRE O RENDIMENTO

Artigo 49deg ~onte de rendimento

1 Eacute rendimento auferido em Timor-Leste um montante que seja

a) Rendimento de actividades empresariais com ressalva do disposto na aliacutenea b) levadas a efeito por

i) Um residente em Timor-Leste ou

ii) Um natildeo-residente atraveacutes de um estabelecimento estaacutevel em Timor-Leste conforme enunciado nos termos do disposto no artigo 520

b) Com ressalva do disposto na aliacutenea h) a remuneraccedilatildeo por serviccedilos referidos no artigo 540 desde que a mesma seja paga por uma pessoa residente ou suportada por um estabelecimento estaacutevel de uma pessoa natildeo-resishydente situado em Timor-Leste

c) Rendimento resultante da alienaccedilatildeo de qualquer bem

moacutevel utilizado na obtenccedilatildeo de rendimento em TimorshyLeste como referido nas aliacuteneas a) ou b)

d) Rendimento resultante da locaccedilatildeo de bens imoacuteveis sishytos em Timor-Leste quer tenham beneficiado ou natildeo de melhoramentos ou de qualquer outro interesse ou direito em ou sobre bens imoacuteveis incluindo o direito de pesquisa ou exploraccedilatildeo de recursos naturais em TimorshyLeste

e) Rendimento resultante da alienaccedilatildeo de quaisquer bens ou direitos referido na aliacutenea d) ou da alienaccedilatildeo de qualquer participaccedilatildeo ou direito numa pessoa colectiva cujos elementos do activo consistam total ou parcialshymente em bens ou direitos referidos na aliacutenea d)

f) Um dividendo pago por uma pessoa colectiva residente

g) Juros royalties uma avenccedila de gestatildeo anuidade ou qualquer outro rendimento pago por um residente ou suportado por um estabelecimento estaacutevel de um natildeoshyresidente situado em Timor-Leste ou

h) Rendimento resultante da prestaccedilatildeo de serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

i) Entre dois locais em Timor-Leste

ii) De um local em Timor-Leste para um local fora de Timor-Leste ou

iii) De um local fora de Timor-Leste para um local em Timor-Leste

2 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior qualquer montante tributaacutevel em Timor-Leste nos termos de um tratado fiscal eacute um rendimento auferido em Timor-Leste

3 O rendimento eacute considerado auferido no estrangeiro se natildeo for um rendimento auferido de fonte sita em Timor-Leste

Artigo 50deg Creacutedito de imposto estrangeiro

1 O sujeito passivo residente teraacute direito a creacutedito por qualquer imposto estrangeiro sobre o rendimento pago pelo sujeito passivo relativo a um rendimento auferido no estrangeiro e incluiacutedo no rendimento tributaacutevel do suj eito passivo num ano fiscal sendo o creacutedito designado por creacutedito de imshyposto estrangeiro

2 O creacutedito de imposto estrangeiro seraacute calculado separashydamente para cada paiacutes estrangeiro em que o sujeito passivo aufira rendimentos sendo aplicaacuteveis as regras do artigo anterior na determinaccedilatildeo do paiacutes de que proveacutem o rendishymento e a referecircncia a Timor-Leste deve ser entendida como uma referecircncia ao paiacutes estrangeiro em causa

3 O montante do creacutedito relativo ao rendimento auferido no paiacutes estrangeiro seraacute limitado ao imposto pagaacutevel em TimorshyLeste sobre esse rendimento natildeo sendo permitida a dedushyccedilatildeo nem o reporte para exerciacutecio posterior de qualquer

Paacutegina 2428 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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excesso de creacutedito de imposto estrangeiro

4 O montante de imposto estrangeiro pago deve ser objecto de prova adequada tal como o pagamento feito nos termos de urna liquidaccedilatildeo de imposto de um certificado de retenccedilatildeo na fonte ou de outro documento semelhante aceite pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria para esse fim

Artigo 51deg Prej uIacutezos de fonte estrangeira

1 As despesas dedutiacuteveis suportadas na obtenccedilatildeo de rendimento auferido num paiacutes estrangeiro satildeo imputaacuteveis apenas a esse rendimento

2 Se as despesas globais dedutiacuteveis excederem o rendimento bruto auferido num paiacutes estrangeiro num ano fiscal o montante excedente constitui um prejuiacutezo relativo a esse paiacutes estrangeiro autorizado como deduccedilatildeo em relaccedilatildeo ao rendimento auferido no paiacutes estrangeiro no ano fiscal seshyguinte e nos anos fiscais subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

Artigo 52deg Estabeleci~ento estaacutevel

1 O rendimento tributaacutevel de um natildeo-residente que leva a cashybo actividades empresariais em Timor-Leste atraveacutes de um estabelecimento estaacutevel deve ser calculado tendo como referecircncia o rendimento imputaacutevel

a) Ao estabelecimento estaacutevel

b) A quaisquer vendas efectuadas em Timor-Leste de bens ou mercadoria iguais ou semelhantes aos bens e mercashydorias vendidos atraveacutes do estabelecimento estaacutevel e

c) Quaisquer outras actividades empresariais exercidas em Timor-Leste iguais ou semelhantes agraves efectuadas atraveacutes do estabelecimento estaacutevel

2 Satildeo aplicaacuteveis os seguintes princiacutepios para determinar o rendimento tributaacutevel de um estabelecimento estaacutevel de uma pessoa natildeo-residente situado em Timor-Leste

a) O lucro do estabelecimento estaacutevel deve ser calculado para uma pessoa distinta exercendo actividades idecircnticas ou semelhantes em condiccedilotildees idecircnticas ou semelhantes e trata-se com absoluta independecircncia da pessoa natildeo-residente da qual eacute um estabelecimento estaacutevel

b) Com ressalva do disposto na presente lei pode ser reshyquerida a deduccedilatildeo de despesas contraiacutedas para os fins empresariais do estabelecimento estaacutevel incluindo as despesas de direcccedilatildeo ou despesas gerais de administrashyccedilatildeo suportadas quer em Timor-Leste quer fora do seu territoacuterio

c) Natildeo pode ser requerida qualquer deduccedilatildeo para monshytantes pagos ou que devam ser pagos pelo estabelecishymento estaacutevel agrave respectiva sede ou a outro estabelecishy

mento estaacutevel da pessoa natildeo-residente salvo no caso de reembolso de despesas efectivas suportadas pela pessoa natildeo-residente face a terceiros por meio de

i) Royalties honoraacuterios ou outros pagamentos semeshylhantes pela utilizaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo pelo estabelecimento estaacutevel

ii) Compensaccedilatildeo por quaisquer serviccedilos incluindo serviccedilos de gestatildeo prestados ao estabelecimento estaacutevel

iii) Juros sobre empreacutestimos concedidos ao estabeleshycimento estaacutevel excepto em conexatildeo com uma actividade bancaacuteria

d) Na determinaccedilatildeo do rendimento bruto de um estabelecishymento estaacutevel natildeo seratildeo tidos em atenccedilatildeo os montantes cobrados pelo estabelecimento estaacutevel agrave respectiva sede ou a outro estabelecimento estaacutevel da pessoa natildeoshyresidente salvo no caso de reembolso de despesas efectivatildes suportadas pelo estabelecimento estaacutevel face a terceiros por meio de

i) Royalties honoraacuterios ou outros pagamentos semelhantes peto uso de quaisquer elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo

ii) Compensaccedilatildeo por quaisquer serviccedilos incluindo serviccedilos de gestatildeo prtlstados pelo estabelecishymento estaacutevel

iii) Juros sobre empreacutestimos concedidos pelo estabeshylecimento estaacutevel excepto em conexatildeo com uma actividade bancaacuteria

SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO

Artigo5JO Pagamento de serviccedilos

1 O presente artigo aplica-se a qualquer pessoa que efectue o pagamento de uma importacircncia relativa a serviccedilos prestados em Timor-Leste a urna pessoa que

a) Efectue actividades de construccedilatildeo ou edificaccedilatildeo

b) Preste serviccedilos de consultoria na aacuterea da construccedilatildeo

c) Preste serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

d) Efectue actividades mineiras ou serviccedilos de apoio agrave exshyploraccedilatildeo mineira

2 Exceptuando os casos em que se aplica o disposto no nuacuteshymero seguinte qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que faccedila um pagamento ao qual o presente artigo se aplica deve reter imposto do pagamento iliacutequido agrave taxa prevista para o pagamento no Anexo VIII

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3 O beneficiaacuterio de um pagamento a que o presente artigo se aplica deve reter imposto do pagamento iliacutequido recebido agrave taxa prevista para o pagamento no Anexo VIII se

a) O pagador for uma pessoa singular as Naccedilotildees Unidas ou as suas agecircncias especializadas

b) O beneficiaacuterio for uma pessoa que presta serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

Artigo 54deg Royalties

1 Qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que efectue o pagamento de royalties a um residente ou a um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em Timor-Leste deve reter imposto do montante iliacutequido das royalties pagas agrave taxa de 10

2 Quando a pessoa que efectua o pagamento das royalties eacute uma pessoa singular o beneficiaacuterio do pagamento deve reter imposto do paramento iliacutequido recebido agrave taxa de 10

Artigo 55deg Renda

1 Qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que efectue o pagamento de renda a um residente ou a um estashybelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em TimorshyLeste pela locaccedilatildeo de terreno ou edificios deve reter o imposto do montante iliacutequido da renda paga agrave taxa de 10

2 Quando a pessoa que paga renda pela locaccedilatildeo de terreno ou edificios eacute uma pessoa singular ou quando o pagador eacute as Naccedilotildees Unidas ou suas agecircncias especializadas o beneshyficiaacuterio do pagamento deve reter imposto do pagamento iliacuteshyquido recebido agrave taxa de 10

Artigo 56deg Preacutemios e ganhos do jogo

Qualquer pessoa que efectue o pagamento de um preacutemio

incluindo um ganho de jogo ou preacutemio de lotaria a um residente ou a um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em Timor-Leste deve reter imposto do montante iliacutequido recebido agrave taxa de 10

Artigo 57deg Retenccedilatildeo na fonte de natildeo residentes

Qualquer pessoa que efectue um pagamento a um natildeo-residente de rendimento auferido em Timor-Leste com excepccedilatildeo do pagamento a que se aplica o artigo 52deg deve reter imposto do montante iliacutequido do pagamento agrave taxa de 10

Artigo 58deg Obrigaccedilatildeo relativa agrave retenccedilatildeo de imJgtosto sobre um

pagamento

1 Qualquer pessoa que tenha retido o imposto sobre um pashygamento por si efectuado em conformidade com as disshy

posiccedilotildees da presente secccedilatildeo deve fazer entrega do imposto retido agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de quinze dias apoacutes o fim do mecircs em que o pagamento foi efectuado

2 No momento do pagamento o pagador deve entregar ao beneficiaacuterio do pagamento um recibo de retenccedilatildeo de imshyposto indicando o montante do pagamento efectuado e o montante do imposto retido relativo a esse pagamento

3 Qualquer pessoa que natildeo retenha o imposto sobre um pashygamento por si efectuado em conformidade com as disshyposiccedilotildees da presente secccedilatildeo eacute imediatamente responsaacutevel pelo pagamento do montante do imposto que natildeo foi retido junto da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria e pode exercer o direito de regresso relativamente ao montante em causa junto do beneficiaacuterio do pagamento

4 Qualquer pessoa que nos termos do disposto na presente secccedilatildeo tenha retido imposto sobre um pagamento por si efectuado e tenha feito entrega do imposto retido agrave Autoshyridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria eacute considerada como tendo pago o montante retido ao beneficiaacuterio do pagamento para efeitos de qualquer reclamaccedilatildeo por essa pessoa do pagamento do montante retido

5 Qualquer imposto retido por uma pessoa nos termos do disposto na presente secccedilatildeo sobre um pagamento por si efectuado eacute mantido pela mesma pessoa na qualidade de agente face agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

6 No caso de liquidaccedilatildeo ou falecircncia da pessoa em causa qualquer montante de imposto retido natildeo faz parte dos bens patrimoniais do pagador em liquidaccedilatildeo ou falecircncia e a Adminitraccedilatildeo Tributaacuteria tem preferecircncia na reclamaccedilatildeo do montante relativo ao imposto retido antes de ser feita qualquer distribuiccedilatildeo do patrimoacutenio

Artigo 59deg Auto-retenccedilatildeo de imposto

Todo e qualquer beneficiaacuterio de um pagamento a quem eacute exigida a retenccedilatildeo do imposto sobre o mesmo nos termos da presente secccedilatildeo deve fazer entrega do imposto retido agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de quinze dias apoacutes o fim do mecircs em que o pagamento foi recebido

Artigo 60deg Disposiccedilotildees gerais em mateacuteria de retenccedilatildeo na fonte

1 A presente secccedilatildeo natildeo se aplica a qualquer montante natildeo sujeito a imposto sobre o rendimento

2 O montante do inlpostO retido de um pagamento nos termos da presente secccedilatildeo eacute considerado como rendimento aufeshy

rido pelo beneficiaacuterio do pagamento no momento da retenshyccedilatildeo do imposto

3 Excepto nos casos em que eacute aplicado o artigo 61deg no caso

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de retenccedilatildeo de imposto sobre o rendimento auferido por uma pessoa a mesma beneficia de um creacutedito de imposto relativo a ao montante retido a deduzir do imposto devido pela pessoa em causa respeitante ao rendimento tributaacutevel do ano fiscal em que o imposto foi retido

4 O creacutedito de imposto previsto no presente artigo eacute aplicado nos termos do no 4 do artigo 260

bull

5 O creacutedito de imposto ou a parte do creacutedito de imposto conshycedido relativamente a um ano fiscal e que natildeo seja susshyceptiacutevel de ser creditado nos termos do disposto no n o 4 do artigo 260

relativamente a esse ano eacute considerado imshyposto pago em excesso nos termos do regime juriacutedico para liquidaccedilatildeo do imposto

6 O regime juriacutedico relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imshyposto aplica-se a qualquer montante retido ou que deva ser retido nos termos do disposto na presente secccedilatildeo

7 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode efectuar a liquidaccedilatildeo adishycional de imposto sobre o rendimento devido por uma pesshysoa ou tratar qualquer pagamento em excesso quando essa pessoa recebe rendimentos que natildeo tenham sido correcshytamente sujeitos a retenccedilatildeo na fonte

8 O pagamento do imposto liquidado nos termos do disposto no nuacutemero anterior eacute devido e deve ser pago no prazo de um mecircs a contar da data em que a pessoa recebe a nota de liquidaccedilatildeo

Artigo 610

Retenccedilatildeo do imposto a tiacutetulo definitivo

I O disposto no presente artigo aplica-se

a) Com ressalva do disposto no no 2 aos pagamentos de serviccedilos sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 530

b) Aos preacutemios e ganhos do jogo sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 560

ou aos pagamentos a natildeo-residentes sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 570

ou

c) As royalties sujeitas a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 54 0

ou agraves rendas de terras e edishyficios sujeitas a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 550

mas unicamente se o beneficiaacuterio das royalties ou das rendas for uma pessoa singular

2 O beneficiaacuterio de pagamentos por serviccedilos sujeitos a retenshyccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 530 pode optar pela natildeo aplicaccedilatildeo do presente artigo aos referidos pagamentos mediante notificaccedilatildeo por escrito dirigida agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria sendo esta opccedilatildeo irrevogaacutevel

3 A pessoa que receba um montante a que se aplica o presente artigo e que tenha sido correctamente sujeito a retenccedilatildeo de imposto ao abrigo da presente lei natildeo tem mais nenhuma obrigaccedilatildeo de imposto no que respeita ao imposto sobre o rendimento incidente sobre esses montantes

4 Quando o imposto retido eacute um imposto final sobre o rendishymento do beneficiaacuterio do pagamento nos termos do disshyposto no nuacutemero anterior

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo de imposto relativa ao rendimento sobre o qual o imshyposto incidiu

b) O referido rendimento natildeo eacute englobado com o outro rendimento do beneficiaacuterio para efeitos de determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio

c) Natildeo eacute permitida nenhuma deduccedilatildeo incluindo qualquer deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualshyquer despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do rendimento e

d) Natildeo haacute lugar a qualquer reembolso do imposto relativo ao rendimento em causa

SECCcedilAtildeOvn PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE

O RENDIMENTO

Artigo 62deg Entrega das declaraccedilotildees de imposto sobre o rendimento

1 As pessoas a seguir indicadas devem entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento preenchida devidamente conforme insshytruccedilotildees da Administraccedilatildeo Tributaacuteria na data por ele indishycada a) Qualquer pessoa que deva pagar imposto sobre o rendishy

mento nos termos da presente lei incluindo qualquer pessoa que tenha suportado prejuiacutezos num ano fiscal e

b) Outras pessoas ou categorias de pessoas que aAdminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria venha a indicar

2 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento a quem eacute exigida a entrega de uma declaraccedilatildeo preenchida do imposto sobre rendimento relativa a um ano fiscal agrave Autorishydade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria nos termos do disposto no nuacutemero anterior deve entregar a declaraccedilatildeo ateacute ao uacuteltimo dia do terceiro mecircs apoacutes o fim do ano fiscal

3 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o rendimento de um sujeito passivo exercendo actividades empresariais deve ser acomshypanhada pela declaraccedilatildeo de rendimentos do sujeito passishyvo folha de balanccedilo e declaraccedilatildeo de cash-flo~ ou mapa de fluxo de tesouraria para esse ano fiscal

4 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento pode reshyquerer por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria a prorroshygaccedilatildeo do prazo para entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento

5 O requerimento referido no nuacutemero anterior deve ser acompanhado por uma declaraccedilatildeo do sujeito passivo calculando o montante do imposto sobre o rendimento

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2431

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devido no ano fiscal e pelo documento comprovativo do apuramento do imposto devido

6 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode notificar por escrito aushytorizando a prorrogaccedilatildeo desse prazo de entrega da declarashyccedilatildeo de imposto sobre o rendimento sendo que a autorizaccedilatildeo de prorrogaccedilatildeo do prazo natildeo altera a data de vencimento para o pagamento do imposto

Artigo 63 Data de vencimento do pagamento do imposto sobre o

rendimento

Sem prejuizo do disposto no presente diploma o imposto sobre o rendimento exigiacutevel a um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento relativamente a um ano fiscal eacute devido na data prevista para a entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do sujeito passivo relativa ao ano em causa

Artigo 64 Prestaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento

1 Sem prejuiacutezo do dispo~to no nuacutemero seguinte os sujeitos passivos de imposto sobre o rendimento efectuam pagashymentos em prestaccedilotildees mensais do imposto sobre o rendishymento correspondente a um ano fiscal O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de 05 do volume de negoacutecios total mensal do sujeito passivo

2 O sujeito passivo de imposto cujo volume de negoacutecios toshytal no ano fiscal anterior seja de montante natildeo superior a US$ 1000000 efectua pagamentos trimestrais de imposto sobre os rendimentos respeitantes ao ano em causa As prestaccedilotildees correspondem aos trimestres findos no uacuteltimo dia do terceiro sexto nono e deacutecimo segundo mecircs do ano fiscal sendo o montante de cada prestaccedilatildeo de 05 do volume de negoacutecios total do sujeito passivo no trimestre

3 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento satildeo pagas ateacute ao deacutecimo quinto dia contado a partir do fim do periacuteodo a que se referem

4 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por um sujeito passivo desse imposto num determinado ano fiscal satildeo deduzidas ao imposto sobre o rendimento do sujeito passivo relativo a esse mesmo ano

5 Quando o montante das prestaccedilotildees exceder a obrigaccedilatildeo do sujeito passivo relativa ao imposto sobre o rendimento o excedente eacute considerado imposto pago em excesso

6 Para efeitos do presente artigo o volume de negoacutecios total do sujeito passivo num mecircs natildeo inclui qualquer montante obtido nesse mecircs que seja rendimento isento ou esteja sujeito a retenccedilatildeo na fonte

CAPIacuteTULovm REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS

Artigo 65 Conversatildeo cambial

1 Qualquer montante tido em conta para efeitos da presente

lei deve ser calculado em doacutelares dos Estados Unidos

2 Com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte quando um montante eacute expresso noutra moeda que natildeo o doacutelar dos Estados Unidos esse montante deve ser convertido agrave taxa de cotaccedilatildeo cambial meacutedia da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos aplicaacutevel entre a moeda e o doacutelar dos Estados Unidos na data em que o montante eacute tornado em considerashyccedilatildeo para fins fiscais

3 Com preacutevia autorizaccedilatildeo por escrito da Administraccedilatildeo Tribushytaacuteria um sujeito passivo que leve a cabo actividades empreshysariais pode usar a cotaccedilatildeo cambial meacutedia no ano fiscal ou parte do ano fiscal

Artigo 66 Valor de mercado

1 As entradas em espeacutecie devem ser contabilizadas segundo o justo valor de mercado agrave data em que satildeo tomadas em conta para fins fiscais

2 O justo valor de mercado de um bem ou activo deve ser deshyterminado sem ter em conta qualquer restriccedilatildeo quanto agrave alienaccedilatildeo

Artigo 67 Remuneraccedilotildees isentas

A remuneraccedilatildeo auferida por serviccedilos prestados por pessoas singulares e financiada pelo Fundo de Garantia para TimorshyLeste eacute isenta de imposto sobre os salaacuterios e de imposto sobre o rendimento

CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS

SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES

Artigo 68 Interpretaccedilatildeo do capiacutetulo IX

1 Para efeitos do presente capiacutetulo entende-se por

Aacuterea conjunta de desenvolvimento petroliacutefero a aacuterea referida no Artigo 3deg do Tratado do Mar de Timor

Aacuterea do contrato a aacuterea que eacute objecto de um contrato petroliacuteshyfero e se uma parte dessa aacuterea do contrato for abandonada conforme o disposto num contrato petroliacutefero a aacuterea do conshytrato eacute a aacuterea autorizada originariamente

Autoridade Nomeada a autoridade nomeada referida no Artigo 6deg do Tratado do Mar de Timor

Autorizaccedilatildeo de uso de perco1accedilatildeo tem o significado que lhe eacute atribuiacutedo pela Lei das Actividades Petroliacuteferas de Tirnorshy

-Leste

Coacutedigo o Coacutedigo de Exploraccedilatildeo Mineira do Petroacuteleo acor-

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Jornal da Repuacuteblica

dado e adoptado por Timor-Leste e a Austraacutelia ao abrigo do Artigo 7deg do Tratado do Mar de Timor integrando as correcshyccedilotildees alteraccedilotildees ou derrogaccedilotildees que ocorram de tempos a tempos e bem assim os regulamentos e outros actos de aplicashyccedilatildeo do mesmo

Contratante uma pessoa com quem o Ministeacuterio ou a Autoshyridade Nomeada consoante o caso celebrou ou adjudicou um contrato petroliacutefero

Contratante pelo Estado um contratante incorporado seshygundo as leis de Timor-Leste que eacute controlado directa ou indishyrectamente por Timor-Leste

Contrato aprovado um contrato celebrado pelo contratante e aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada conshysoante o caso como parte de um plano de desenvolvimento

Contrato de garantia de desactivaccedilatildeo o contrato de garantia de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroshyliacutefero

Contrato petroliacutefero

a) Um contrato licenccedila ou qualquer outra autorizaccedilatildeo celeshybrado ou adjudicado relativamente a exploraccedilotildees petroliacuteshyferas ou concedido no acircmbito da Lei de Petroacuteleo de TimorshyLeste excepto a autorizaccedilatildeo de uso de percolaccedilatildeo ou

b) Uma autorizaccedilatildeo ou contrato de partilha de produccedilatildeo conshycedido celebrado ou adjudicado ao abrigo do Coacutedigo

Custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados os custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso de acordo com o plano de desactishyvaccedilatildeo previsto ao abrigo do contrato petroliacutefero e com as alteraccedilotildees introduzidas ao longo do tempo

Despesas de desenvolvimento a despesa efectuada apoacutes a aprovaccedilatildeo do plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada com a preparaccedilatildeo de um local ou estaleiro para as operaccedilotildees petroliacuteferas incluindo a perfuraccedilatildeo e o acabamento dos poccedilos de produccedilatildeo e a construccedilatildeo de instalaccedilotildees de produccedilatildeo mas natildeo inclui nenhuma despesa efectuada com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um oleoduto ou com a aquisiccedilatildeo de um activo depreciaacutevel

Despesas de pesquisa as despesas relativas a levantashymentos geoloacutegicos geofisicos e geoquiacutemicos perfuraccedilatildeo de pesquisa ou avaliaccedilatildeo ou estudos de viabilidade e de impacte ambiental efectuadas na conduccedilatildeo de operaccedilotildees petroliacuteferas previamente agrave aprovaccedilatildeo de um plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Gaacutes natural significa todos os hidrocarbonetos em forma gasosa incluindo o gaacutes mineral huacutemido o gaacutes mineral seco o gaacutes associado e o gaacutes residual que pennaneccedila depois da extracshyccedilatildeo de hidrocarbonetos liacutequidos do gaacutes huacutemido com excepccedilatildeo do petroacuteleo bruto

Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste a Lei das Actividades Petroliacuteshyferas em Timor-Leste de 2004 com as correcccedilotildees alteraccedilotildees

e inclui quaisquer regulamentos aprovados ao abrigo da mesma lei

Ministeacuterio o Ministeacuterio responsaacutevel em cada momento pela administraccedilatildeo da Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste

Operaccedilotildees petroliacuteferas as actividades autorizadas ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Petroacuteleo bruto o petroacuteleo mineral bruto e todos os hidrocarshybonetos liacutequidos no seu estado natural ou obtidos atraveacutes do gaacutes natural por condensaccedilatildeo ou extracccedilatildeo

Plano de desactivaccedilatildeo o plano de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Plano de desenvolvimento o plano para desenvolvimento e produccedilatildeo de recursos petroliacuteferos na aacuterea do contrato aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Ponto de exportaccedilatildeo do campo o momento ou o local a partir do qual o petroacuteleo de uma aacuterea do contrato sai desta aacuterea ou o momento ou local anterior em que eacute carregado ou entra para uma embarcaccedilatildeo oleoduto ou outro meio de transshyporte para ser transportado a partir da aacuterea do contrato

Reservas a quantidade estimada de petroacuteleo que poderaacute ser extraiacuteda com lucro tratada transformada e vendida em condishyccedilotildees econoacutemicas normais e previsiacuteveis

Serviccedilos inclui a locaccedilatildeo de equipamento

Subcontratante qualquer pessoa que directa ou indirectashymente fornece bens ou presta serviccedilos a um contratante relatishyvamente a operaccedilotildees petroliacuteferas e

Transacccedilatildeo segundo o princiacutepio das entidades indepenshydentes uma transacccedilatildeo entre partes que observem esse princiacutepio

2 Em caso de discrepacircncia entre este capiacutetulo e os outros capiacutetulos da presente lei este capiacutetulo prevalece

Artigo 69deg Acircmbito de aplicaccedilatildeo

O presente capiacutetulo aplica-se ao territoacuterio de Timor-Leste incluindo o seu mar territorial e agrave sua zona econoacutemica exclusiva e plataforma continental relativamente aos quais segundo o direito internacional Timor-Leste tem direitos de soberania para finalidades de pesquisa e exploraccedilatildeo dos seus recursos natushyrais e aplica-se agrave Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacuteshyfero com excepccedilatildeo da aacuterea coberta pelos Contratos de Partilha de Produccedilatildeo indicadas no Anexo F do Tratado do Mar de Timor

SEcccedilAtildeon REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO

Artigo 70 Tributaccedilatildeo dos contratantes subcontratantes e outras

pessoas

derrogaccedilotildees ou substituiccedilotildees que ocorram ao longo do tempo Um Contratante e um Subcontratante e qualquer pessoa que

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receba uma quantia como contrapartida de bens e serviccedilos fornecidos ao Contratante e Subcontratante estatildeo sujeitos a imposto nos termos da presente lei e de acordo com as alterashyccedilotildees introduzidas neste Capiacutetulo

SEcccedilAtildeom IMPOSTOS INDIRECTOS

Artigo 71 Impostos indirectos

l O imposto sobre o valor acrescentado que Timor-Leste pode lanccedilar ao abrigo do Tratado do Mar de Timor na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero continua a aplishycar-se nessa Aacuterea

2 A taxa do imposto sobre serviccedilos aplicaacutevel agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos designados a um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 12

3 A taxa do imposto soble vendas aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteshyferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroshyliacutefero eacute de 6

4 A taxa dos direitos aduaneiros de importaccedilatildeo aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 6

SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Artigo 72 Taxa de tributaccedilatildeo

1 A taxa do imposto sobre as sociedades aplicaacutevel a um Contratante relativamente a um ano fiscal eacute de 30

2 As taxas do imposto sobre salaacuterios de empregados de um Contratante satildeo as constantes do Anexo IX

3 Um Contratante natildeo obteraacute qualquer rendimento ou ganho de capital nem incorreraacute em quaisquer prejuiacutezos para efeishytos de imposto sobre o rendimento em resultado da decisatildeo de Timor-Leste de participar em Operaccedilotildees Petroliacuteferas atraveacutes de um Contratante pelo Estado ao abrigo do artigo 22deg da Lei das Actividades Petroliacuteferas

Artigo 73 Limites agraves deduccedilotildees

1 Com ressalva do disposto no no 4 do presente artigo qualshyquer montante que o Contratante possa deduzir ao abrigo da presente lei em relaccedilatildeo agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas por ele conduzidas numa Aacuterea do Contrato num ano fiscal soacute eacute dedutiacutevel do rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

2 Se em qualquer ano fiscal as deduccedilotildees totais permitidas a um Contratante relativas agraves Operaccedilotildees petroliacuteferas conduzidas numa Aacuterea do Contrato excederem o total de

rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas na Aacuterea do Contrato o excesso eacute reportado para o ano fiscal seguinte e aceite como deduccedilatildeo do rendimento bruto resultante de tais Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

3 Qualquer montante natildeo deduzido ao abrigo do n deg 2 do preshysente artigo eacute reportado para o ano fiscal seguinte e permishytida a sua deduccedilatildeo nesse ano segundo o disposto no nuacuteshymero anterior e nos exerciacutecios seguintes ateacute que o excesso tenha sido totalmente deduzido ou cessem as Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato

4 Se um Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP originaacuterio respeitante agrave Aacuterea Conjunta de Desenshyvolvimento Petroliacutefero de que eacute adjudicataacuterio o Contratante tiver sido celebrado ou adjudicado antes da entrada em vigor da presente lei mas cessar a sua vigecircncia e se for celebrado ou adjudicado um novo Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP subsequente ao mesmo Contratante quaisquer prejuiacutezos do Contratante apurados no momento da cessaccedilatildeo de vigecircncia do CPP originaacuterio satildeo dedutiacuteveis ao abrigo do presente artigo sendo reportashydos para o primeiro ano fiscal respeitante agrave actividade do Contratante relativa agrave Aacuterea do Contrato cobelia pelo CPP subsequente desde que

a) Toda a aacuterea geograacutefica coberta pela Aacuterea do Contrato do CPP subsequente faccedila parte da Aacuterea do Contrato originaacuterio e

b) O CPP subsequente tenha iniciado a sua vigecircncia imediashytamente apoacutes a cessaccedilatildeo da vigecircncia do CPP originaacuterio

Artigo 74 Deduccedilatildeo de Juros

1 Natildeo obstante o disposto na aliacutenea k) do artigo 31 deg e com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte o Contratante pode deduzir os encargos com juros suportados em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteferas

2 O montante total de encargos com juros que pode ser deshyduzido pelo Contratante em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteshyferas num ano fiscal natildeo excede o equivalente agrave soma dos juros percebidos pelo Contratante nesse ano mais 25 do rendimento liacutequido do Contratante excluiacutedos os juros percebido no mesmo ano O rendimento liacutequido do Contrashytante excluiacutedos os juros eacute o rendimento iliacutequido anual do Contratante exceptuados os rendimentos de juros menos o valor total das deduccedilotildees permitidas ao Contratante no ano em causa excluiacuteda a deduccedilatildeo de encargos com juros

3 O montante de encargos comjuros natildeo deduzidos num deshyterminado ano fiscal em virtude do disposto no ndeg 2 do presente artigo pode ser reportado para o ano fiscal seshyguinte a tiacutetulo de encargos com juros suportados pelo Contratante

4 O valor reportado nos termos do nuacutemero anterior pode ser reportado durante um periacuteodo maacuteximo de cinco anos fiscais Se o sujeito passivo reportar encargos com~ros por um periacuteodo superior a um ano fiscal o encargo com juros suportado no primeiro ano fiscal eacute deduzido primeiro

Paacutegina 2434 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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Artigo 75 Imputaccedilatildeo de despesas

Se o Contratante for um natildeo-residente com um estabelecimento estaacutevel em Timor-Leste o montante dedutiacutevel das Despesas da Sede num ano fiscal ao abrigo da aliacutenea b) do no 2 do Artigo 52deg natildeo excederaacute 2 das despesas totais dedutiacuteveis com excepccedilatildeo das despesas que originam deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo do estabelecimento estaacutevel nesse ano fiscal excluindo as Despesas da Sede

Artigo 76 Reserva de custo de desactivaccedilatildeo e despesas de desactivaccedilatildeo

1 Natildeo obstante o disposto no artigo 38deg a provisatildeo constishytuiacuteda pelo Contratante para a reserva de custos de desactishyvaccedilatildeo relativos agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contrashytante respeitante ao mesmo ano fiscal A provisatildeo constishytuiacuteda pode ser deduzida a partir do ano fiscal em que as estimativas dos montantes exigidos para financiar um Plano de Desactivaccedilatildeo sejam imputadas pela primeira vez a tiacutetulo de custo recuperaacutevel ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

2 A provisatildeo de custos de desactivaccedilatildeo eacute calculada por refeshyrecircncia aos Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados e o montante acumulado na provisatildeo respeitante a um ano fiscal eacute o montante determinado para esse ano ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

3 As despesas de Desactivaccedilatildeo efectuadas por um Contrashytante num ano fiscal designado ano fiscal corrente natildeo satildeo dedutiacuteveis salvo na medida em que o montante total das despesas de desactivaccedilatildeo efectuadas pelo Contratante no ano fiscal corrente e nos anos fiscais anteriores exceda o montante calculado de acordo com a seguinte foacutermula

(A+B)-C

Em que

A eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no no 1 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

B eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no nO 3 do presente Artigo em anos fiscais anteriores e

C eacute o montante total incluiacutedo no rendimento bruto do Conshytratante nos termos do disposto no no 4 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

4 Se num determinado ano fiscal o montante total dedutiacutevel ao abrigo do presente artigo exceder os Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados o montante excedente eacute incluiacutedo nos rendimentos brutos do Contratante no ano fiscal em que esse montante em excesso ocorrer

Artigo 77 Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo

1 Sem prejuiacutezo das modificaccedilotildees introduzidas no presente artigo e no artigo 78deg um Contratante deve reintegrar e amortizar todos os elementos depreciaacuteveis do activo

imobilizado corpoacutereo e incorpoacutereo nos termos do disposto nos artigos 36deg e 37deg agraves taxas estabelecidas no Anexo X

2 As Despesas de Pesquisa efectuadas ao abrigo de um Conshytrato Petroliacutefero satildeo tratadas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas nos termos do Contrato ou a cinco anos consoante o periacuteodo que for menor

3 As Despesas de Desenvolvimento efectuadas ao abrigo de um Contrato Petroliacutefero satildeo consideradas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteferas segundo o Contrato ou a dez anos consoante o periacuteodo que for menor

4 As Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento satildeo amortishyzadas segundo o meacutetodo das quotas constantes de acordo com o artigo 37deg

5 Sem prejuiacutezo do disposto nos artigos 36deg e 37deg um elemento depreciaacutevel do activo adquirido criado ou construiacutedo pelo Contratante antes da produccedilatildeo comercial eacute susceptiacutevel de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo a partir do iniacutecio da proshyduccedilatildeo comercial considerando-se que a produccedilatildeo comershycial tem iniacutecio no primeiro dia do primeiro periacuteodo de trinta dias consecutivos durante os quais o niacutevel meacutedio da produshyccedilatildeo distribuiacuteda para venda tomando como referecircncia os vinte e cinco dias de produccedilatildeo mais elevada do periacuteodo de trinta dias atinja um niacutevel de produccedilatildeo regular distribuiacuteda para venda segundo avaliaccedilatildeo da Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes parecer do Ministeacuterio oft da Autoridade Nomeada consoante o caso

6 No ano fiscal em que tiver iniacutecio a produccedilatildeo comercial o montante dedutiacutevel das reintegraccedilotildees e amortizaccedilotildees de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado adquiridos criados ou construiacutedos por um Contratante antes da primeira produccedilatildeo comercial eacute calculado de acordo com a seguinte foacutermula

AXBC

Em que

A eacute a deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo permitida se a produccedilatildeo comercial tiver tido iniacutecio no primeiro dia do ano fiscal

B eacute o nuacutemero de dias contados a partir do iniacutecio da produccedilatildeo comercial ateacute ao fim do ano fiscal em que a produccedilatildeo comercial tiver iniacutecio e

C eacute o nuacutemero de dias no ano fiscal

Artigo 78deg Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo de campos pequenos

I O presente artigo aplica-se a um Contratante se segundo o Plano de Desenvolvimento de Operaccedilotildees Petroliacuteferas se prevecirc que 80 ou mais das Reservas satildeo produzidas

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dentro de cinco anos a partir da data de iniacutecio da produccedilatildeo comercial tal como determinado pelo ndeg 5 do artigo 77deg A estimativa das Reservas deve ser aprovada pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

2 Um contratante a quem se aplique o presente artigo pode optar pela reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo dos elementos depreciaacuteveis do activo incluindo Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento segundo o meacutetodo das unidades de proshyduccedilatildeo

3 A reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo de um elemento depreciaacutevel do activo segundo o meacutetodo das unidades de produccedilatildeo num ano fiscal eacute calculada de acordo com a seguinte foacutermula

A B

Em que

A eacute o custo do elemento do activo reduzido pelas deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo totais relativas ao elemento do activo permitidas nos anos fiscais anteriores e

B eacute a proporccedilatildeo que a produccedilatildeo de petroacuteleo nesse ano ocupa no total de Reservas estimadas que existem no comeccedilo do ano

4 A opccedilatildeo a que se refere o no 2 do presente artigo aplica-se a todos os elementos depreciaacuteveis do activo utilizados nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas mencionadas no no 1 do presente artigo A opccedilatildeo deve ser feita no acircmbito do Plano de Desenshyvolvimento e depositada junto do Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes aprovaccedilatildeo do Plano de Desenvolvimento

5 Se um Contratante tiver mais de um Plano de Desenvolvishymento para uma Aacuterea do Contrato o presente Artigo aplicashyse separadamente a cada Plano de Desenvolvimento

Artigo 79deg Transmissatildeo de direito ou de participaccedilatildeo no contrato

petroliacutefero

Caso um Contratante transmita um direito ou uma participaccedilatildeo num Contrato Petroliacutefero

a) O Contratante adquirente do direito ou da participaccedilatildeo continua a amortizar qualquer Despesa de Pesquisa ou de Desenvolvimento segundo o meacutetodo adoptado pelo Conshytratante originaacuterio e

b) Os procedimentos previstos nos artigos 36deg e 37deg aplicamshyse a quaisquer outros elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo segundo as taxas definidas no Anexo X

Artigo 80deg Valor do petroacuteleo

1 O petroacuteleo eacute avaliado no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo numa base free on board (fob) ou em condiccedilotildees equivashylentes

2 O valor do Petroacuteleo Bruto

a) No caso de venda fob ou em condiccedilotildees equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido obsershyvado o princiacutepio das entidades independentes eacute o preccedilo a pagar por ele

b) No caso de venda segundo condiccedilotildees que natildeo sejam fob ou equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido observado o princiacutepio das entidashydes independentes eacute o preccedilo a pagar por ele deduzido da proporccedilatildeo justa e razoaacutevel desse preccedilo que diga respeito ao transporte e agrave entrega do petroacuteleo a jusante do Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo ou

c) No caso de venda em circunstacircncias diferentes das enunciadas nas aliacuteneas a) e b) do no 2 do presente arshytigo eacute o preccedilo que teria sido pago tendo em conta toshydas as circunstacircncias relevantes e transacccedilotildees semeshylhantes efectuadas segundo o princiacutepio das entidades independentes

3 O valor do Gaacutes Natural eacute o preccedilo a pagar ao abrigo do Contrato Aprovado ou segundo o disposto no Plano de Desenvolvimento ou num Contrato Petroliacutefero e ajustado segundo criteacuterios de justiccedila e razoabilidade de modo a reflectir o ponto de avaliaccedilatildeo a que se refere o no 1 do preshysente artigo

4 Para efeitos do presente artigo o preccedilo a pagar eacute o seu resshypectivo valor ou que seria pago pelo comprador se o petroacuteshyleo fosse entregue pelo Contratante e recebido pelo comshyprador sem qualquer compensaccedilatildeo de montantes relativos a eventuais creacuteditos ou reclamaccedilotildees de eventuais creacuteditos por parte do comprador e sem retenccedilotildees de qualquer natureza

Artigo 81deg Retenccedilatildeo do imposto na fonte

1 Um Contratante ou Subcontratante que pague ou coloque agrave disposiccedilatildeo de uma pessoa que natildeo seja um trabalhador por conta de ouhem montantes respeitantes agrave remuneraccedilatildeo de serviccedilos contratados para as Operaccedilotildees Petroliacuteferas e prestados no territoacuterio de Timor-Leste deve reter imposto na fonte agrave taxa de 6 do montante bruto pago

2 Considera-se que o Estado da fonte do rendimento da presshytaccedilatildeo de serviccedilos eacute o territoacuterio de Timor-Leste se o rendishymento for pago por uma pessoa residente em Timor-Leste ou por um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente localizado em Timor-Leste

3 Se for pago um montante global relativamente a serviccedilos e bens esse montante eacute considerado como tendo sido pago por serviccedilos prestados se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria assim o entender segundo criteacuterios de razoabilidade e tendo em conta todas as circunstacircncias

4 Se um montante a que se refere o no 1 do prestWte artigo tiver sido correctamente objecto de retenccedilatildeo na fonte a retenccedilatildeo do imposto relativa a esses montantes constitui

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uma retenccedilatildeo definitiva sobre o rendimento do beneficiaacuterio d) A declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Conshy

e tratante respeitante ao ano fiscal anterior for objecto de correcccedilotildees mesmo que seja o proacuteprio Contratante a

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo apresentar tais correcccedilotildees ou de imposto sobre o rendimento bruto sobre o qual o imposto incidiu e) Houver uma mudanccedila na situaccedilatildeo do Contratante

b) O referido rendimento bruto natildeo eacute englobado com o 5 No que diz respeito ao primeiro ano fiscal o montante de outro rendimento bruto do beneficiaacuterio para efeitos da

cada prestaccedilatildeo a pagar pelo Contratante eacute de um doze avosdeterminaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio (112) do montante de imposto sobre o rendimento estimado

c) Natildeo eacute pemutida nenhuma deduccedilatildeo incluindo a deduccedilatildeo pelo Contratante para aquele ano fiscal O Contratante deve de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualquer apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do renshy imposto sobre o rendimento relativa ao primeiro ano fiscal dimento bruto ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira presshy

taccedilatildeo do ano 5 O disposto no artigo 58deg aplica-se ao montante retido ou

que deva ser objecto de retenccedilatildeo ao abrigo do presente 6 A estimativa apresentada nos termos do disposto no nuacutemero artigo anterior eacute vaacutelida para todo o primeiro ano fiscal salvo se o

Contratante apresentar uma estimativa revista A estimativa 6 O disposto nos artigos 53deg e 54deg natildeo se aplica a nenhum revista aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto

montante a que se aplique o presente artigo sobre o rendimento desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de

Artigo 82 qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimashyPrestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento tiva revista deve ser pago pelo Contratante juntamente

com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da 1 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento a pagar por estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em

um Contratante satildeo calculadas ao abrigo do presente artigo excesso eacute compensado contra futuras prestaccedilotildees devidas natildeo se aplicando o artigo 64deg de imposto sobre o rendimento

2 O Contratante deve pagar o imposto sobre o rendimento 7 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees sobre o rendimento conforme exigido no no 5 do presente do imposto sobre o rendimento satildeo devidas no deacutecimo artigo o valor estimado do imgosto sobre o rendimento quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute detershy

minado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida 3 Sem prejuiacutezo do disposto nos nos 4 e 5 do presente artigo para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashy

o montante de cada prestaccedilatildeo relativamente a um ano fisshy tante em conformidade com o disposto no nuacutemero anteshycal eacute de um doze avos (11 12) da obrigaccedilatildeo do imposto rior sobre o rendimento do Contratante respeitante ao ano fisshycal anterior O montante de qualquer prestaccedilatildeo vencida 8 Caso a estimativa do Contratante incluindo a estimativa reshyantes do prazo de entrega da declaraccedilatildeo do imposto sobre vista acerca do imposto sobre rendimento relativa ao prishyo rendimento relativa ao ano fiscal anterior corresponde meiro ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a ao maior dos seguintes montantes final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto

sobre o rendimento cuja diferenccedila eacute designada por defishya) O montante da prestaccedilatildeo de imposto paga no uacuteltimo cit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanshy

mecircs do ano fiscal anterior ou ccedilatildeo

b) O montante correspondente agrave meacutedia das prestaccedilotildees de a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia imposto pagas no ano fiscal anterior grave 50 do deficit de imposto ou

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode determinar o montante b) Em qualquer outro caso 10 do deficit de imposto das prestaccedilotildees de imposto se

9 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) a) O Contratante tiver sofrido prejuiacutezos no ano fiscal anteshy do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshy

rior e pretender reportaacute-los para o ano fiscal corrente vencida de que a razatildeo para o deficit de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Conshy

b) O Contratante obtiver rendimentos natildeo perioacutedicos tratante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis

c) O Contratante entregar a sua declaraccedilatildeo de imposto ao elaborar a estimativa sobre o rendimento relativa ao ano fiscal anterior depois do termo do prazo legal mesmo que lhe tenha sido conshy lO As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por cedido um prazo mais alargado para a entrega dessa um Contratante relativas a um ano fiscal satildeo creditadas declaraccedilatildeo contra a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Con-

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tratante relativa a esse ano Se o montante total de prestashyccedilotildees pagas exceder a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do Contratante relativa a esse ano o excesso natildeo eacute reembolsado mas eacute creditado contra as prestaccedilotildees do imshyposto devidas pelo Contratanteacute no ano fiscal seguinte

SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR

Artigo 83 Incidecircncia do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

1 O Contratante que tenha um saldo positivo de receitas liacuteshyquidas acrescidas relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal fica sujeito ao pagamento de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Conshytratante num ano fiscal eacute calculado de acordo com a seshyguinte foacutermula

P x225(l-r)

Emque

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades indicada no ndeg I do artigo 720

bull

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar previsto no preshysente artigo acresce ao imposto sobre o rendimento que incide sobre o rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal

4 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago por um Conshytratante eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal em que o imposto for pago

Artigo 84deg Receitas Liacutequidas acrescidas

1 As receitas liacutequidas acrescidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo calculadas de acordo com a seguinte foacutermula

laquoA x 1165) - (I xCI-r))) + B

Em que

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no final do ano fiscal anterior

B satildeo as receitas liacutequidas do Contratante relativas a Operashyccedilotildees Petroliacuteferas no ano fiscal corrente

eacute a despesa com juros e outros encargos financeiros pagos pelo Contratante respeitantes a operaccedilotildees petroliacuteferas no ano fiscal corrente e consta da foacutermula como um nuacutemero negativo e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades especificada no artigo 73deg

2 Se for devido imposto sobre o petroacuteleo suplementar pelo Contratante num determinado ano fiscal o valor das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante no fim daquele ano eacute considerado de zero para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano seguinte

3 Se o componente (A x 1165) da foacutermula constante do n 1 do presente artigo for negativo num determinado ano fiscal a subtracccedilatildeo do componente (I x (l-r)) nesse ano natildeo pode reduzir o valor de laquoA x 1165) - (I x (l-r))) a um valor inferior a A O valor de um eventual excedente natildeo pode ser reportado para anos fiscais anteriores ou posteriores

Artigo 850

Receitas liacutequidas

As receitas liacutequidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo as receitas brutas do Contratante nesse ano relativas a tais Operaccedilotildees menos o total das despesas dedutiacuteveis do Contratante nesse ano e relativas agraves mesmas Operaccedilotildees As receitas liacutequidas de um Contratante num ano fiscal podem ter valor negativo

Artigo 86 Receitas brutas

1 As receitas brutas do Contratante num ano fiscal relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas resultam da soma dos seguintes valores

a) Os rendimentos brutos obtidos para efeitos de imposto sobre o rendimento num ano fiscal relativamente agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas incluindo os montantes recebidos de locaccedilatildeo ou concessatildeo de direitos de uso de propriedade excluindo os rendimentos de juros

b) A contrapartida recebida pelo Contratante num ano fisshycal pela alienaccedilatildeo ou cessatildeo destruiccedilatildeo ou perda de bens ou de elementos do activo incluindo materiais equipamentos maquinaria instalaccedilotildees e propriedade ou direitos intelectuais utilizados nas Operaccedilotildees Petroshyliacuteferas caso a despesa efectuada na aquisiccedilatildeo desses elementos do activo tenha sido deduzida no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

c) Qualquer montante recebido pelo Contratante num ano fiscal em virtude do fornecimento de informaccedilotildees ou dados obtidos em qualquer pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo relativos a Operaccedilotildees Petroliacuteferas caso a desshypesa efectuada com a pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo tenha sido deduzida anteriormente no caacutelculo das receishytas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

d) Qualquer outro montante recebido pelo Contratante num ano fiscal que constitua um reembolso restituiccedilatildeo ou ressarcimento de um montante deduzido anteriorshymente no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal f

e) Caso elementos do activo patrimonial tenham sido des-

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I

Jornal da Repuacuteblica

truiacutedos ou perdidos por um Contratante qualquer comshypensaccedilatildeo indemnizaccedilatildeo ou reparaccedilatildeo de danos receshybida pelo Contratante relativa a esses elementos do activo no acircmbito de uma apoacutelice de seguro de um acordo de indemnizaccedilatildeo de um acordo de outra natushyreza ou de uma decisatildeo judicial

2 Natildeo obstante o disposto no nuacutemero anterior e sem prejuiacutezo do disposto no artigo 88deg as receitas brutas do Contratante natildeo abrangem os montantes recebidos ou obtidos a tiacutetulo de contrapartida pela transmissatildeo de direito ou participaccedilatilde nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante a que se refere o no 1 do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel a Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute incluiacuteda nas receitas brutas do Contratante para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parshycela que diz respeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 87middot Despesas dedutiacuteveis

1 O total das despesas dedutiacuteveis do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas eacute a soma dos seguintes valores

a) Qualquer despesa relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas efectuada pelo Contratante num ano fiscal e autorishyzada como deduccedilatildeo desde que natildeo consista em dedushyccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo na determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel incluindo juros e encargos financeiros

b) Qualquer despesa de capital efectuada pelo Contratante num ano fiscal com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um elemento do activo corpoacutereo ou incorpoacutereo para utilizashyccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

c) Qualquer despesa de exploraccedilatildeo efectuada pelo Conshytratante num ano fiscal relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas

d) Um montante correspondente ao imposto sobre o rendishymento das sociedades de Timor-Leste devido pelo Contratante num ano fiscal calculado pela aplicaccedilatildeo da taxa desse imposto consagrada no artigo 72deg ao rendimento anual tributaacutevel do Contratante antes da deduccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 Natildeo obstante o disposto no nO I do presente artigo e sem prejuiacutezo do estabelecido no artigo 88deg as despesas dedutiacuteshyveis do Contratante natildeo incluem qualquer montante desshypendido a tiacutetulo de contrapartida pela aquisiccedilatildeo de qualquer direito ou participaccedilatildeo em Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante referido no nO I do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute considerada como despesa dedutiacutevel no caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parcela que diz resshypeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 88 Transmissatildeo de direito ou participaccedilatildeo em operaccedilotildees

petroliacuteferas

1 Caso a totalidade dos direitos ou das participaccedilotildees do Conshytratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas seja alienada ou transshymitida a outro Contratante considera-se que o Contratante adquirente relativamente aos direitos ou participaccedilotildees tem as mesmas receitas brutas e despesas dedutiacuteveis que o Contratante transmitente detinha imediatamente antes da transmissatildeo Para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorre a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante transmitente no encerramento do ano fisshycal anterior satildeo consideradas como receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativas a esse ano fiscal anterior

2 Caso seja transmitida apenas uma parte dos direitos ou parshyticipaccedilotildees do Contratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas a outro Contratante

a) O Contratante adquirente eacute considerado em relaccedilatildeo agrave parte transmitida como tendo as mesmas receitas brutas e as mesmas despesas dedutiacuteveis que o Conshytratante transmitente tinha em relaccedilatildeo agrave totalidade dos seus direitos ou participaccedilotildees imediatamente antes da transmissatildeo multiplicada pelo factor percentual de transmissatildeo e

b) Para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorreu a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Conshytratante transmitente no en~erramento do ano fiscal anterior multiplicadas pelo factor percentual de transshymissatildeo satildeo tratadas como as receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativamente ao ano fiscal anterior

3 Nos termos do presente artigo entende-se por factor pershycentual de transmissatildeo a percentagem do direito ou particishypaccedilatildeo alienada ou transmitida pelo Contratante que deteacutem um direito ou participaccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas divishydida pela percentagem total do direito ou participaccedilatildeo desse Contratante nas Operaccedilotildees antes da transmissatildeo

Artigo 89 Procedimento relativo ao imposto sobre o petroacuteleo

suplementar

I Um Contratante que esteja a executar Operaccedilotildees Petroliacuteferas num determinado ano fiscal deve apresentar agrave Adminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a esse ano

2 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relashytiva a um ano fiscal deve ser apresentada do mesmo modo e na mesma data que a declaraccedilatildeo anual de imposto sobre o rendimento do Contratante relativa a esse ano

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativo a um ano fiscal torna-se exigiacutevel e deve ser pago pelo Contratante

Seacuterie l N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2439

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na mesma data em que o imposto sobre o rendimento do Contratante relativo ao mesmo ano se tome exigiacutevel e deva ser pago

4 Sem prejuiacutezo do disposto no artigo seguinte a presente lei aplica-se com eventuais alteraccedilotildees necessaacuterias

a) Agrave liquidaccedilatildeo e cobranccedila do imposto sobre o petroacuteleo suplementar e agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees relacionadas com a violaccedilatildeo de deveres legais respeitantes ao mesmo imshyposto aos deveres de manutenccedilatildeo de registos e a acccedilotildees de fiscalizaccedilatildeo

b) A recursos interpostos relativos agrave liquidaccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar ou relativos agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees e

c) A requerimentos ou pedidos de reembolso de imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago em excesso

5 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperatatildeo do imposto aplica-se ao Imposto sobre o Petroacuteleo Sur lementar considerando que

a) A referecircncia a imposto inclui o imposto sobre o petroacuteshyleo suplementar e

b) A referecircncia a declaraccedilatildeo de imposto inclui a declashyraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja apresentaccedilatildeo eacute exigida pelo no I do presente artigo

Artigo 90deg Prestaccedilatildeo do imposto sobre petroacuteleo suplementar

1 O Contratante deve pagar o imposto sobre o petroacuteleo supleshymentar de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar satildeo devidas no deacutecimo quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem

2 O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de um doze avos (112) do montante do imposto sobre o petroacuteleo suplementar estimashydo pelo Contratante como exigiacutevel naquele ano fiscaL Todos os Contratantes devem apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa ao ano fiscal ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira prestaccedilatildeo do ano

3 A estimativa apresentada nos termos do disposto no no 2 do presente artigo eacute vaacutelida para todo o ano fiscal a natildeo ser que o Contratante apresente uma estimativa revista agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa revista respeitante a um ano fiscal aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimativa revista deve ser pago pelo Conshytratante juntamente com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em excesso deve ser compensado conshytra futuras prestaccedilotildees devidas de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

4 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar conforme exigido no no 2 o valor estimado do imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute determishynado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashytante em conformidade com o disposto no no 3 do presente artigo

5 Caso a estimativa do Contratante incluindo uma estimativa revista acerca do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a um ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja diferenccedila eacute designada de deficit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanccedilatildeo

a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia grave 50 do deficit de imposto ou

b) Em qualquer outro caso 10 do deacutefice de imposto

6 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshyvencida de que a razatildeo para o deacutefice de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Contrashytante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis ao elaborar a estimativa

CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Artigo 91deg Disposiccedilotildees fiscais de outras leis

Nenhum imposto ou direito aduaneiro vigora em Timor-Leste a menos que esteja incluiacutedo ou seja autorizado pela presente lei

Artigo 92deg Regulamentaccedilatildeo

O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto consta de Decreto-Lei

Artigo 93deg Revogaccedilatildeo

1 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET N 0 2200 I de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas e a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo satildeo revoshygados pela presente lei

2 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte a Lei de Imposto sobre o Rendimento aplishycaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNshyTAETno 11999 de 27 de Novembro eacute revogadil a partir da entrada em vigor do presente lei

3 Natildeo obstante o disposto nos nO S I e 2 do presente artigo

Paacutegilla 2440 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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-o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET No 2 2001 de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo e a Lei de Imposto sobre o Rendishymento aplicaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNTAETno 11999 de 27 de Novembro continuam a aplicar-se a qualquer periacuteodo de tempo anterior agrave entrada em vigor da presente lei

4 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto manteacutem-se aplicaacutevel ateacute agrave entrada em vigor do decreto-lei que o define

5 As disposiccedilotildees legais sobre as infracccedilotildees e sanccedilotildees manshytecircm-se aplicaacuteveis ateacute agrave aprovaccedilatildeo do novo regime

6 Eacute revogado o Decreto-Lei no 102003 de 24 de Julho

7 Eacute revogado o Decreto-Lei no 512002 de 24 de Setembro

8 Eacute revogada a demais legislaccedilatildeo que disponha em contraacuterio agrave presente lei

Artigo 940

Claacuteusula de salvaguarda

1 A sujeiccedilatildeo a imposto de

a) Uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan ou

b) Uma pessoa que presta bens e serviccedilos a uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan relativamente a um projecto petroliacutefero eacute determinada com base na legisshylaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel a esse Contratante

2 A sujeiccedilatildeo a imposto de uma pessoa relativamente a actishyvidades petroliacuteferas desenvolvidas na aacuterea abrangida pelos contratos descritos no Anexo F do Tratado do Mar de Tishymor com exclusatildeo do Contratante a quem se aplique o no 1 do presente artigo eacute determinada com base na legislaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel agrave referida pessoa

Artigo 950

Disposiccedilotildees transitoacuterias

1 Todas as nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada e que subsistam agrave data da entrada em vigor da presente lei satildeo consideradas como nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da presente lei

2 Uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo de um Conshytratante que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amorshytizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada continua a ser reinshy

tegrado ou amortizado ao abrigo da presente lei

3 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento com excepccedilatildeo de um Contratante que possua uma instalaccedilatildeo

empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilishyzado corpoacutereo ou incorpoacutereo que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amortizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada tem direito a uma deduccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo no primeiro ano fiscal do sujeito passivo ao abrigo do disposto na presente lei em relaccedilatildeo ao valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior da referida instalaccedilatildeo elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo com base numa taxa de reintegraccedilatildeo aplicaacutevel de 100

4 O reporte de despesas conexas com juros efectuado nos termos do nO 2 do artigo 16deg da Directiva da UNTAETNo 22001 de 31 de Marccedilo continua a aplicar-se por forccedila do disposto nesse artigo durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 2 do artigo 16deg da Directiva da UNshyTAETNo 212001 de 31 de Marccedilo

5 Qualquer reporte de prejuiacutezos efectuado nos termos do artigo 17deg da Directiva da UNTAET Ndeg 212001 de 31 de Marccedilo continua a efectuar-se por forccedila do disposto no artigo 43deg da presente lei durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no artigo 17deg da Directiva da UNTAET N0212001de31 de Marccedilo

6 Qualquer reporte de prejuiacutezos sofridos num paiacutes estrangeiro efectuado nos termos do no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAET Ndeg 2200 I de 31 de Marccedilo continua a efectuarshyse por forccedila do disposto no artigo 51 deg da presente lei dushyrante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAETN022001 de 31 de Marccedilo

7 A referecircncia no artigo 44deg a uW- despesa prejuiacutezo ou diacuteshyvida incobraacutevel previamente deduzido inclui uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel deduzido ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada

Artigo 960

Entrada em vigor e aplicaccedilatildeo

1 A presente lei entra em vigor no dia imediato ao da sua publicaccedilatildeo no Jornal da Repuacuteblica

2 A presente lei produz efeitos no primeiro dia do mecircs seguinte ao da sua publicaccedilatildeo e eacute aplicaacutevel agraves obrigaccedilotildees fiscais constituiacutedas nessa data ou a partir dessa data

3 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior para os imshypostos anuais a presente lei aplica-se a partir de 1 de Janeiro de 2008

ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS

I Para efeitos do artigo 5deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre serviccedilos

a) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados inferior a US$ 500 OOIa

b) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados igualou superior a US$ 500 5

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Jornal da Repuacuteblica

2 O volume de negoacutecios mensal de uma pessoa que presta serviccedilos especificados eacute a remuneraccedilatildeo bruta global aushyferida por essa pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante o mecircs

3 A remuneraccedilatildeo bruta global auferida por uma pessoa da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados relativa a um mecircs inc lui a remuneraccedilatildeo bruta global auferida por um associado da pessoa em virtude da prestaccedilatildeo do mesmo tipo de serviccedilos especificados durante o mecircs se os serviccedilos prestados pelo associado natildeo tiverem sido tributados ao abrigo do Capiacutetulo II

4 A taxa de imposto sobre serviccedilos aplica-se agrave totalidade da remuneraccedilatildeo bruta auferida por uma pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante um mecircs

ANEXO n IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO

1 Para efeitos do artigo 10deg o montante de imposto selectivo de consumo exigiacuteve eacute especificado na terceira coluna da tabela seguinte

Rubrica do fulnHa lIllInJlIIIJadu dr (JUflitlfacirco

LSS 1gt0 lor litro ilIho cnllurc l outras bcbid fcnncnlatla- (por exemplu Cidra fMrnda)

cOO lriacutehco (natildeo desnaturado) l outras bebllhs LSS Ht)() por litro alcc)()hcashy

LSS I)OU por l ullogrnma

2710

2-HII-2-l03 Tabaco c outros produtos dctlvaJos do tabaco

Gasolina aslco c outro derivado de nctruacutekO LSS OOuacute por Illro

H7()3 utomoacutelS li~ciros de passageiro CUJO valor 35 do middotalor tltll excltb exceda LSS 70000 CSS 70((JO

C)uacute 13 (quciro lara IUmadorc I) do alor c)uacute 1-l (achimboo lata fumado( 12-0 do valor

2 O valor para fins de imposto selectivo de consumo

a) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo importados para Timor-Leste eacute a totalishydade dos seguintes montantes

i) o valor aduaneiro dos bens

ii) qualquer direito de importaccedilatildeo incidente sobre os bens contemplados no Capiacutetulo V

b) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo produzidos por um produtor registado em Timor-Leste eacute o justo valor de mercado dos bens no momento da sua saiacuteda do entreposto do produtor

3 Se

a) A terceira coluna da tabela constante do no 1 indicar a taxa do imposto selectivo de consumo incidente sobre bens tributaacuteveis em imposto selectivo de consumo tendo como referecircncia urna determinada quantidade calculada segundo o volume ou peso

b) Os bens forem importados ou removidos do entreposto de um produtor registado num contentor destinado a venda-juntamente com os bens ou de um tipo normalshy

mente vendido com os bens no caso de venda a retalho

c) O contentor apresentar roacutetulo etiqueta ou for usualshymente vendido com a indicaccedilatildeo de que conteacutem ou se se considerar que conteacutem uma quantidade especiacutefica dos bens em causa considera-se que o contentor natildeo conteacutem uma quantidade inferior agrave quantidade indicada para efeitos da determinaccedilatildeo do imposto selectivo de consumo em relaccedilatildeo aos bens em causa

ANEXO m IMPOSTO SOBRE VENDAS

Para efeitos do nO 1 do artigo 15deg satildeo as seguintes as taxas de

imposto sobre vendas

a) no caso de bens tributaacuteveis importados para Timor-Leste 25

b) no caso de venda de bens tributaacuteveis ou prestaccedilatildeo de sershyviccedilos tributaacuteveis em Timor-Leste 0

ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO

1 Para efeitos do artigo 19deg a taxa de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo eacute de 25 do valor aduaneiro dos bens

2 Estatildeo isentos de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo os seshyguintes bens

a) Se os bens acompanharem uma pessoa que chega a Tishymor-Leste vinda de outro territoacuterio

i) Duzentos (200) cigarros e dois litros e meio (25) de bebidas tributaacuteveis por pessoa

ii) Ateacute ao valor de US$300 bens de natureza natildeo comershycial exclusivamente para uso ou usufruto pessoal do viajante ou bens destinados a ser presenteados quando a natureza e quantidade dos bens indiquem que estes natildeo satildeo nem se destinam a ser importados com fim comercial

iii) Bens de caraacutecter natildeo comercial salvo joacuteias exclusishyvamente para uso ou usufruto pessoal do viajante trazidos para Timor-Leste na bagagem acompanhada ou no proacuteprio corpo de viajante

iv) Pertences domeacutesticos que acompanhem ex-residenshytes em Timor-Leste que regressem para residir permanentemente em Timor-Leste

b) Importaccedilotildees dos seguintes tipos

i) Isentas nos termos das Convenccedilotildees de Viena sobre Relaccedilotildees Diplomaacuteticas de 1961 e sobre Relaccedilotildees Consulares de 1963 f

ii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades das Naccedilotildees Unidas

Paacutegina 2442 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N deg 26

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iii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades de Agecircncias Especializadas

c) Bens reimportados na mesma condiccedilatildeo em que foram exportados

d) Bens com excepccedilatildeo de aacutelcool e tabaco importados por organizaccedilotildees de solidariedade social registadas ao abrigo de qualquer legislaccedilatildeo de Timor-Leste promulshygada para esse efeito quando esses bens se destinam a ser usados para fins de assistecircncia humanitaacuteria educashyccedilatildeo ou cuidados de sauacutede

e) Bens importados temporariamente desde que o imporshytador preste garantia relativa a direitos aduaneiros de importaccedilatildeo nas condiccedilotildees exigidas

f) Bens para consumo dos funcionaacuterios internacionais da UNMIT ou membros da Forccedila de Manutenccedilatildeo da Paz dos paiacuteses que forneceram contingentes militares desde que os bens sejam vendidos de acordo com as regras de venda estabelecidas

g) Leite em poacute fortificado formulado especialmente para a alimentaccedilatildeo de crianccedilas ateacute um ano de idade de tal modo que apoacutes a preparaccedilatildeo seja consumido sob forshyma liacutequida e proporcione as mesmas vantagens sanitaacuteshyrias do leite materno que normalmente seriam proporcioshynados agrave crianccedila alimentada pelo leite materno

h) Tampotildees e absorventes higieacutenicos

i) Bens natildeo previstos nas aliacuteneas anteriores desde que

i) Sejam importados para Timor-Leste e natildeo sejam bens de uso pessoal que acompanham o viajante e

ii) Os direitos aduaneiros de importaccedilatildeo a que estariam sujeitos na ausecircncia desta disposiccedilatildeo sejam de valor igualou inferior a US$ 10

ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

1 Para efeitos do artigo 20deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente

Salaacuterios mensais tributaacuteveis Taxa

US$ 0- US$ 500 0

Acima de US$ 500 10 do montante do salaacuterio acima de US$ 500

b) Se o trabalhador dependente for um natildeo-residente 10 sobre os salaacuterios tributaacuteveis por ele auferidos

2 Quando o trabalhador dependente aufere salaacuterios tributaacuteshyveis relativos a um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto sobre salaacuterios definidas na aliacutenea a) satildeo aplicadas numa base proporcional

ANEXO VI IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Para efeitos do artigo 26deg as taxas do imposto sobre o rendishymento satildeo as seguintes

a) No caso de uma pessoa singular residente

Montante do rendimento tributaacutevel Taxa

US$O - US$ 6000 0

Superior a US$ 6000 10

b) No caso de uma pessoa singular natildeo-residente 10

c) No caso de uma pessoa colectiva lO

ANEXO VII REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A SUJEITOS PASSIVOS DE IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO COM EXCEPCcedilAtildeO

DE CONTRATANTES

A taxa de reintegraccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 36deg e a taxa de amortiaccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 37 deg eacute de 100 Quando nos termos do disposto no artigo 36deg se aplicar o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo todos os elementos do activo depreciaacutevel seratildeo incluiacutedos numa uacutenica categoria

ANEXO vm TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS

AOS SERVICcedilOS

As taxas do imposto sobre o rendime~to que deve ser retido por uma pessoa que efectue os pagamentos descritos no artigo 530 satildeo as seguintes

TAXATIPODERENDIMENTO

Ikuacutemnt() ltk urro xtiidad Ue cltnltnccediluumlgt ()li ulifiC1Ccedilagraveo 2(1 lliacutelinL11to de iccedila de mlllItooacutea gt= alStruio 4 lliacute1lllim~) de iccedilcli de tranprtc mn CAl rmritirm 2(4 llnlinmto de lIffil actiid-Ic de eoraccedilio rrincira ou de apeio agrave cxtracccedilio 45 mlum

ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

I Para efeitos do disposto no nO 2 do artigo 72deg satildeo as seshyguintes as taxas do imposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente e tiver fornecido ao empregador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeo fiscal ou se nos termos do disposto no no 4 se considerar que forneceu ao empreshygador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeoacute fiscal

Salaacuterio mensal tributaacutevel Taxa

US$O-US$550 10

Superior a US$550 US$55 +30 do montante salarial superior a US$550

b) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular

Seacuterie N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2443

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natildeo-residente 20 dos salaacuterios tributaacuteveis por ele 2 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo para as diferentes recebidos categorias

c) Em todos os outros casos 30 dos salaacuterios tributaacuteveis recebidos pelo trabalhador dependente

Catc 10ria T3xa Jc ntlHc Jf~1()

1 31)

2 25 ) 12511u

2 Se um trabalhador dependente receber salaacuterios tributaacuteveis 3 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo quando os elemenshydurante um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto tos do activo imobilizado corpoacutereo satildeo reintegrados sobre salaacuterios estabelecidas na aliacutenea a) incidem numa base individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes proporcional

Vida util Taxa de reintc~~_ Lll1lcl1tos Jo aerl() com -iJa uacutetil Jc t - -ll110 25

3 Qualquer trabalhador dependente que seja uma pessoa sinshy 1250

IkmeIlItIS J(l 1Ctlf) C(lm ida lllil gtupcri()( a J anos middotIcmclws Jo aC(1O ()m llla uacutetil Jc - K anos

6251guiar residente tem direito a um creacutedito de imposto indishyvidual de US$ 10 por mecircs imputaacutevel no imposto sobre salaacuterios exigiacutevel no mecircs em causa Se o montante do creacutedito 4 A classificaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado corpoacuteshyde imposto concedido ao trabalhador dependente num dado mecircs civil exceder o montante do imposto sobre salaacuterios exigiacutevel ao trabalhador em relaccedilatildeo aos salaacuterios do mecircs em causa o excedente natildeo eacute reembolsado nem reportado para o mecircs seguinte

4 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode definir quais os trabalhashydores dependentes que satildeo considerados como tendo fornecido aos respectivos empregadores os seus nuacutemeros de identificaccedilatildeo fiscal

ANEXO X REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A CONTRATANTES

PARTE A

reo em conformidade com a respectiva vida uacutetil seraacute definida pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

PARTE C ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO INCORPOacuteREO E CUSTOS PREacuteshyINICIAIS

1 Satildeo as seguintes as taxas de amortizaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado incorpoacutereo e dos custos

Vida uacutetil

1 - -l anos - K an()s

C - 16 anos

1( 20 an()~

Taxa de amortizaccedilatildeo pelo ~eacuteOdO d=- quo~constantes 25 12j~1I

liacute2jn ~ 1(1 I

INSTALACcedilOtildeES EMPRESARWS 2 Um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou uma desshypesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil seja superior a vinte anos

1 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo de instalaccedilotildees seratildeo tratados como tendo uma vida uacutetil de vinte anos

empresarIaIs

Tipo de instalaccedilatildeo Vida uacutetil Taxa de reintegraccedilatildeo pelo meacutetodo das quotas constantes

lcrmancnllO 2() anos 5u Nagraveo pcrmancntl 10 ano- ti)

3 A vida uacutetil de uma despesa referida no n o 6 do artigo 37 0 eacute de quatro anos

4 Considera-se que o elemento do activo imobilizado incorpoacuteshy

2 Para efeitos da presente Parte a expressatildeo reo ou a despesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil eacute indeterminada tem uma vida uacutetil de vinte anos

a) Instalaccedilatildeo natildeo-permanente significa qualquer instalaccedilatildeo empresarial construiacuteda com materiais de natureza temporaacuteria ou para fins transitoacuterios incluindo qualquer construccedilatildeo moacutevel e

Aprovada em 4 de Junho de 2008

O Presidente do Parlamento Nacional em substituiccedilatildeo

b) Instalaccedilatildeo permanente significa toda e qualquer instalaccedilatildeo empresarial que natildeo seja uma instalaccedilatildeo natildeo permanente

Vicente da Silva Guterres

PARTE B ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO CORPOacuteREO Promulgado em 25 de Junho de 2008

1 Quando se aplica o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo os elementos

Publique-se

depreciaacuteveis satildeo classificados segundo as seguintes categorias O Presidente da Repuacuteblica

II Catcjoria 1 I I Jemento$ do actio com ida uacutetil de 1 a 4 anos I Catqoria 2 I middotlemento$ do actimiddoto com ida uacutetil de 5 a fi anos

II Catqoria 3 I Elementos do actio com ida uacutetil superior a 9 anos Dr Joseacute Ramos Horta

Paacutegina 2444 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

  • CAPIacuteTULO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
    • Artigo 1deg Definiccedilotildees
      • CAPIacuteTULO II IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
      • CAPIacuteTULO III IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
      • CAPIacuteTULO IV IMPOSTO SOBRE VENDAS
      • CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO
      • CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIOS
      • CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE ORENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS
        • SECCcedilAtildeO III DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL
        • SECCcedilAtildeO IV PESSOAS
        • SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO
        • SECCcedilAtildeO VII PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
          • CAPIacuteTULO VIII REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS
          • CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS
            • SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
            • SECCcedilAtildeO II REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO
            • SECCcedilAtildeO III IMPOSTOS INDIRECTOS
            • SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
            • SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR
              • Artigo 86deg Receitas brutas
                  • CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
                  • ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
                  • ANEXO II IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
                  • ANEXO III IMPOSTO SOBRE VENDAS
                  • ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO
                  • ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO VIII TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS AOS SERVICcedilOS
                  • ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO X
Page 5: Lei Tributária N.° 8/2008 - WIPO · Timor-Leste, em aplicar esses recursos, na totalidade ou em parte, para outorgar crédito ou fazer investimentos, por conta e risco da pessoa

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h) O montante a que um empregador tem direito e renuncia caso o trabalhador tenha a obrigaccedilatildeo de lhe pagar um determinado montante

i) Beneficios natildeo salariais superiores a US$ 20 por cada mecircs civil atribuiacutedos a um trabalhador

Serviccedilos especificados os serviccedilos de hotelaria restaurante e bar ou de telecomunicaccedilotildees

Serviccedilos de apoio agrave exploraccedilatildeo mineira qualquer serviccedilo relativo agrave exploraccedilatildeo mineira com exclusatildeo dos serviccedilos teacutecnicos de gestatildeo consultoria ou arquitecrura

Serviccedilos de consultoria de construccedilatildeo quaisquer serviccedilos de consultoria relacionados com as actividades de construccedilatildeo ou edificaccedilatildeo incluindo gestatildeo de projecto engenharia deshysign arquitecrura inspecccedilatildeo e serviccedilos de supervisatildeo no loshycal

Serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima qualquer transporte de passageiros correio ou mercadorias por ar ou mar

a) Entre dois lugares em Timor-Leste

b) De um lugar em Timor-Leste para um lugar fora de TimorshyLeste

c) De um lugar fora de Timor-Leste para um lugar em TimorshyLeste

Serviccedilos de hotelaria a provisatildeo de alojamento para dormida e serviccedilos relacionados incluindo a provisatildeo de refeiccedilotildees bebidas lavandaria e serviccedilos de comunicaccedilatildeo a pessoas que ocupem tal alojamento como hoacutespedes temporaacuterios

Serviccedilos de restaurante e bar a provisatildeo de alimentaccedilatildeo ou bebidas atraveacutes de um estabelecimento dotado de instalaccedilotildees para consumo imediato nesse estabelecimento ou serviccedilos de provisatildeo de alimentos preparados noutro local excluindo a provisatildeo de alimentaccedilatildeo ou bebidas considerada parte da prestaccedilatildeo de serviccedilos de hotelaria

Serviccedilos de telecomunicaccedilotildees a provisatildeo de serviccedilos telefoacutenicos atraveacutes de um operador de serviccedilos de telecomunicaccedilotildees incluindo a comunicaccedilatildeo por telefonia digishytalou anaacuteloga fac siacutemile ou transmissatildeo de dados

Sistema harmonizado de classificaccedilatildeo o sistema de classificaccedilatildeo de mercadorias estabelecido pela Organizaccedilatildeo Mundial das Alfacircndegas

Sujeito passivo a pessoa singular ou colectiva o patrimoacutenio ou a organizaccedilatildeo de facto ou de direito que nos termos da lei estaacute vinculado ao cumprimento da prestaccedilatildeo tributaacuteria seja como contribuite directo substiruto ou responsaacutevel

Titularidade subjacente relativamente a uma pessoa colectiva

significa a participaccedilatildeo ou direito na qualidade de membro numa pessoa colectiva detida directa ou indirectamente atraveacutes de uma ou mais pessoas colectivas interpostas por

uma pessoa singular ou por uma pessoa natildeo detida em uacuteltima instacircncia por pessoas singulares

Trabalhador dependente

a) A pessoa singular que tem um contrato de trabalho ou

b) A pessoa singular cuja prestaccedilatildeo de serviccedilos eacute essencialshymente anaacuteloga agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos por uma pessoa que tem um contrato de trabalho

Tratado do Mar de Timor o Tratado do Mar de Timor celebrado entre o Governo da Repuacuteblica Democraacutetica de TimorshyLeste e o Governo da Austraacutelia com data de 20 de Maio de 2002

Tratado fiscal significa

a) Um acordo entre o Governo da Repuacuteblica Democraacutetica de Timor-Leste e o governo de um paiacutes estrangeiro visando a eliminaccedilatildeo da dupla tributaccedilatildeo e a prevenccedilatildeo da evasatildeo fiscal ou

b) Um acordo entre o Governo da Repuacuteblica Democraacutetica de Timor-Leste e o governo de um paiacutes estrangeiro visando a prestaccedilatildeo de assistecircncia muacutetua na execuccedilatildeo das obrigaccedilotildees respeitantes agrave tributaccedilatildeo do rendimento

Valor aduaneiro o valor transaccional dos bens incluindo custos seguro e frete em conformidade com o disposto no Artigo VII doAcordo Geral sobre Pautas Aduaneiras e Comeacutercio (GATT)

Artigo 2deg Associado

1 Consideram-se pessoas associadas quando as relaccedilotildees existentes entre elas forem susceptiacuteveis de levar a crer dentro de termos razoaacuteveis que uma ou mais age de acordo com as intenccedilotildees da outra ou que ambas agem de acordo com as intenccedilotildees de uma terceira pessoa

2 Natildeo se consideram associadas pessoas pelo simples facto de uma delas ser empregada da outra ou de ambas serem empregadas de uma terceira pessoa

3 Sem prejuiacutezo do nO I do presente artigo e para efeitos da presente lei consideram-se associadas as seguintes pessoas

a) Uma pessoa singular e um seu parente

b) Uma pessoa colectiva e qualquer pessoa que detenha directa ou indirectamente 50 ou mais em termos de valor ou de nuacutemero do capital social ou dos direitos de voto na pessoa colectiva ou

c) Duas ou mais pessoas colectivas quando uma terceira pessoa detenha directa ou indirectamente 50 ou mais em termos de valor ou de nuacutemero do capital soshycial ou dos direitos de voto de cada uma das pessoas colectivas

4 Nos termos do disposto no presente artigo parente em relaccedilatildeo a uma pessoa singular significa

Seacuterie I N 026 Segullda-Feira 30 de JUllho de 2008 Paacutegilla 2415

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a) Um seu ascendente um descendente de qualquer dos seus avocircs ou avoacutes ou um filho adoptivo da pessoa ou de seu cocircnjuge ou

b) O cocircnjuge da pessoa ou de qualquer pessoa de que trashyta a aliacutenea a) do no 4

Artigo 3 Acircmbito de aplicaccedilatildeo

Sem prejuiacutezo do disposto no Artigo 94deg a presente lei aplicashyse ao territoacuterio de Timor-Leste incluindo o respectivo mar territorial agrave sua zona econoacutemica exclusiva e agrave plataforma conshytinental sendo aplicaacutevel agrave Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero com as seguintes excepccedilotildees

a) O Capiacutetulo II natildeo se aplica agraves mateacuterias abrangidas pelo Trashytado do Mar de Timor

b) Os Capiacutetulos III e IV natildeo se aplicam aos bens abrangidos pelo Tratado do Mar de Timor

c) O Capiacutetulo V natildeo se aplica agraves importaccedilotildees abrangidas pelo Tratado do Mar de Timor

d) O Capiacutetulo VI natildeo se aplica aos vencimentos auferidos no territoacuterio abrangido pelo Tratado do Mar de Timor

e) O Capiacutetulo VII natildeo se aplica ao territoacuterio abrangido pelo Tratado do Mar de Timor

Artigo 4 Objecto

A presente lei estabelece a consolidaccedilatildeo dos regimes tributaacuterios aplicaacuteveis emTimor-Leste com excepccedilatildeo da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan

CAPIacuteTIJLon IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS

ArtigoS Incidecircncia do imposto

O imposto sobre serviccedilos incide sobre a remuneraccedilatildeo bruta auferida pelo sujeito passivo pela prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados em Timor-Leste agraves taxas estipuladas no Anexo I agrave presente lei da qual faz parte integrante

Artigo 6 Remuneraccedilatildeo bruta

1 A remuneraccedilatildeo bruta auferida por urna pessoa pela prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados inclui todos os montantes recebidos por essa pessoa relativos agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados

2 No caso de um pagamento uacutenico recebido como remushyneraccedilatildeo pela prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados e pela prestaccedilatildeo de outros serviccedilos ou bens o referido pagamento seraacute tratado a tiacutetulo de remuneraccedilatildeo pelos serviccedilos espeshycificados na medida em que a Administraccedilatildeo Tributaacuteria considere razoaacutevel tendo em atenccedilatildeo todas as circunsshytacircncias

Artigo 7 Serviccedilos especificados

1 Consideram-se serviccedilos especificados os seguintes

a) Serviccedilos de hotelaria

b) Serviccedilos de restaurante e bar e

c) Serviccedilos de telecomunicaccedilotildees

2 A pessoa que presta um serviccedilo de telecomunicaccedilotildees eacute a pessoa que opera e manteacutem o sistema para a transmissatildeo dos sinais telefoacutenicos

Artigo 8 Local da prestaccedilatildeo de serviccedilos

Consideram-se prestados em Timor-Leste os serviccedilos com origem em territoacuterio nacional

Artigo 9 Pagamento do imposto e declaraccedilatildeo de imposto sobre

serviccedilos

1 A pessoa que presta serviccedilos especificados em Timor-Lesshyte e estaacute sujeita ao pagamento de imposto sobre serviccedilos deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao deacutecimo quinto dia apoacutes o fim do mecircs civil em causa

a) Uma declaraccedilatildeo de imposto sobre serviccedilos preenchida devidamente conforme as instruccedilotildees da Administraccedilatildeo Tributaacuteria e

b) O montante de imposto sobn serviccedilos devido sobre a remuneraccedilatildeo bruta recebida no mecircs em causa pela pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especifishycados

2 A pessoa sujeita ao pagamento de imposto sobre serviccedilos relativamente a um determinado mecircs deve entregar agrave Autoshyridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo do imposto sobre serviccedilos devidamente preenchida para os meses subsequentes seja ou natildeo devido imposto sobre serviccedilos nos meses subsequentes

3 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode dispensar o requisito estabelecido no nuacutemero anterior mediante solicitaccedilatildeo por escrito da pessoa obrigada a entregar a declaraccedilatildeo de imposshyto sobre serviccedilos por forccedila daquela disposiccedilatildeo se estiver convencida de que a pessoa natildeo estaraacute sujeita ao pagamento de imposto sobre serviccedilos nos meses subsequentes em causa

CAPIacuteTIJLom IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO

Artigo 100

Incidecircncia do imposto selectivo de consumo

1 O imposto selectivo de consumo incide sobre

Paacutegina 2416 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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a) Bens sujeitos a imposto selectivo de consumo remoshy vinte e oito dias a contar da produccedilatildeo ou da importaccedilatildeo vidos de um entreposto por um produtor registado e de bens aos quais se aplica este artigo destinados a consumo em Timor-Leste ou

b) Devido agrave natureza dos bens ou agraves condiccedilotildees em que se b) Bens sujeitos a imposto selectivo de consumo imporshy deveraacute processar a exportaccedilatildeo natildeo seraacute possiacutevel exporshy

tados para Timor-Leste tar os bens a que se refere o presente artigo dentro do prazo de vinte e oito dias a contar da data da sua proshy

2 Sem prejuiacutezo do disposto no presente capiacutetulo ficam sujeishy duccedilatildeo ou da sua importaccedilatildeo tos ao pagamento do imposto segundo o montante indishycado na terceira coluna da tabela constante do Anexo II 3 Para efeitos da ai iacutenea b) do nO I do presente artigo soacute seraacute sobre a saiacuteda ou importaccedilatildeo dos bens aceite o documento comprovativo de exportaccedilatildeo que

a) O produtor registado que faccedila sair de um entreposto a) Esteja certificado como correcto pelo serviccedilo das bens sujeitos a imposto selectivo de consumo e desshy alfacircndegas tinados a consumo em Timor-Leste ou

b) Seja entregue agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos b) Apessoa que importe bens sujeitos a imposto selectivo dentro do prazo de vinte e oito dias a contar da produccedilatildeo

de consumo para Timor-Leste ou importaccedilatildeo dos bens relativamente aos quais eacute requerida a isenccedilatildeo de imposto selectivo de consumo

3 Os bens sujeitos a imposto selectivo de consumo satildeo imshyportados no momento da sua entrada em Timor-Leste e Artigo 120

quando o respectivo Formulaacuterio de Controlo Aduaneiro Registo e aprovaccedilatildeo de entrepostos ou outra declaraccedilatildeo respeitante aos bens exigidos nos tershymos da presente lei ou do regime do procedimento aduashy I Quem deseja exercer a actividade de produccedilatildeo de bens neiro tenha sido entregue devidamente preenchido no sujeitos a imposto selectivo de consumo em Timor-Leste serviccedilo das alfacircndegas deve solicitar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria de acordo com

as formalidades e os requisitos exigidos o respectivo reshy4 Natildeo eacute exigido o pagamento de imposto selectivo de conshy gisto como produtor dos referidos bens

sumo a um produtor registado relativamente a bens 2 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria regista a pessoa em causa desshy

a) Que tenham sido destruiacutedos por incecircndio ou outra caushy de que se certifique que a mesma exerce a actividade de sa natural previamente agrave sua saiacuteda do entreposto do produccedilatildeo de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo produtor ou e daacute cumprimento agraves obrigaccedilotildees impostas nos termos da

legislaccedilatildeo respeitante a produtores registados b) Que se tenham deteriorado ou danificado durante o arshy

mazenamento no entreposto do produtor ou que hajam 3 O produtor registado deve notificar por escrito a Adminisshysido destruiacutedos de forma segura de modo considerado traccedilatildeo Tributaacuteria sobre satisfatoacuterio pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

a) A data em que ocorrer qualquer alteraccedilatildeo de nome moshyArtigo 11 rada local de actividade constituiccedilatildeo ou na natureza

Bens sujeitos a imposto selectivo de consumo da actividade ou actividades principais exercidas pelo produtor incluindo uma alteraccedilatildeo relevante na natureza

1 Os bens enumerados na segunda coluna da tabela consshy ou na quantidade dos bens sujeitos a imposto selectivo tante do nO 1 do Anexo II estatildeo sujeitos a imposto selectivo de consumo produzidos de consumo com excepccedilatildeo dos

b) Qualquer discrepacircncia entre a valorimetria das existecircnshya) Bens importados para Timor-Leste e isentos de imposto cias efectiva e a valorimetria das existecircncias registada

sobre as importaccedilotildees ou c) A data em que o produtor deixa de exercer ou cessa a

b) Bens exportados de Timor-Leste no prazo de vinte e sua actividade a tiacutetulo provisoacuterio numa situaccedilatildeo natildeo oito dias apoacutes a sua produccedilatildeo ou importaccedilatildeo desde prevista pelo disposto no nuacutemero seguinte que o sujeito passivo do imposto selectivo de consumo entregue agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos 4 A notificaccedilatildeo referida no nuacutemero anterior deve ser dirigida documento comprovativo da exportaccedilatildeo dos bens agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria no seguinte prazo

2 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode prorrogar o periacuteodo de a) No caso de uma notificaccedilatildeo prevista nos termos da aliacuteshyvinte e oito diasmiddotprevisto na aliacutenea b) do n O 1 do presente nea a) ou c) do nuacutemero anterior o mais tardar vinte e um artigo mediante requerimento por escrito do exportador dias apoacutes a ocorrecircncia do facto quando concluir que

b) No caso de uma notificaccedilatildeo prevista nos termos da a) Circunstacircncias fora do controlo do exportador impediram aliacutenea b) do nuacutemero anterior logo que o produtor tome

ou poderatildeo impedir a exportaccedilatildeo dentro do prazo de conhecimento da referida discrepacircncia

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2417

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5 O produtor registado que cesse a produccedilatildeo de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo deve notificar por escrito no prazo de sete dias a contar da data da cessaccedilatildeo a Admishynistraccedilatildeo Tributaacuteria sobre esse facto indicando

a) A data em que o produtor cessou a produccedilatildeo dos bens sujeitos a imposto selectivo de consumo

b) A data em que o produtor prevecirc que natildeo existam mais bens sujeitos a imposto selectivo de consumo no resshypectivo entreposto aduaneiro

c) Se tem ou natildeo a intenccedilatildeo de reiniciar a produccedilatildeo de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo no prazo de doze meses a contar da data prevista na aliacutenea anteshyrior

6 Nos termos do disposto no nuacutemero anterior se for recebida uma notificaccedilatildeo a Administraccedilatildeo Tributaacuteria deve cancelar mediante aviso por escrito o registo do produtor com efeishytos a contar do primeiro dia em que deixem de existir bens sujeitos a imposto selectivo de consumo no entreposto do produtor salvo se tiver motivos vaacutelidos para crer que o produtor vai reiniciar a produccedilatildeo de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo em qualquer momento dentro do prazo de doze meses a contar da data prevista nos termos do disposto na aliacutenea b) do nuacutemero anterior

7 Toda e qualquer obrigaccedilatildeo ou dever impostos a um produtor enquanto registado incluindo a obrigaccedilatildeo de pagamento do imposto selectivo de consumo e a entrega das declashyraccedilotildees respectivas natildeo eacute afectada pelo cancelamento do registo do produtor

8 O produtor registado que aliene a sua actividade de proshyduccedilatildeo de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo numa base de continuidade de exploraccedilatildeo deve notificar por escrito a Administraccedilatildeo Tributaacuteria sobre esse facto no minimo trecircs dias antes da data em que

a) A venda eacute concluida

b) O adquirente obteacutem uma participaccedilatildeo legal nos elemenshytos do activo a adquirir

c) Os elementos do activo pertencentes agrave empresa em exshyploraccedilatildeo satildeo transferidos

9 O produtor registado deve requerer agrave Administraccedilatildeo Tribushytaacuteria de acordo com as formalidades e os requisitos exishygidos a aprovaccedilatildeo de um entreposto como entreposto aduaneiro

I OA Administraccedilatildeo Tributaacuteria aprovaraacute o entreposto do produtor registado como entreposto aduaneiro para a produccedilatildeo e venda de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo se estiver convencida de que o entreposto cumpre os requisitos necessaacuterios

110 produtor registado soacute deve produzir e vender bens sujeitos a imposto selectivo de consumo a partir do momento em que o entreposto eacute aprovado como um

entreposto aduaneiro nos termos do presente artigo e da legislaccedilatildeo aduaneira em vigor

Artigo 13deg Declaraccedilatildeo e pagamento do imposto selectivo de consumo

1 O produtor registado deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Adshyministraccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao deacutecimo quinto dia apoacutes o fim do mecircs civil em causa

a) Uma declaraccedilatildeo de imposto selectivo de consumo devishydamente preenchida conforme as instruccedilotildees da Adshyministraccedilatildeo Tributaacuteria

b) O montante de imposto selectivo de consumo devido sobre os bens a ele sujeitos que tenham saiacutedo do entreshyposto do produtor durante o mecircs civil em causa

2 Considera-se que o produtor registado natildeo possa justificar qualquer quantidade de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo produzidos ou mantidos em depoacutesito que saiu do entreposto no mecircs em que se verifica discrepacircncia entre a valorimetria das euroxistecircncias efectiva e a valorimetria das existecircncias registada caso em que o produtor deve notificar o serviccedilo das alfacircndegas logo que tome conhecishymento da discrepacircncia

3 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria determina o procedimento para o pagamento do imposto selectivo de consumo devido sobre bens importados

4 A pessoa obrigada agrave entrega de imposto selectivo de conshysumo nos telmos do disposto no no I do presente artigo relativamente a um detenninado mecircs deve entregar agrave Autoshyridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de imposto selectivo de consumo devidamente preenchida para os meses subsequentes seja ou natildeo devido imposto selectivo de consumo nos meses subsequentes

5 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode dispensar o requisito estabelecido no nO 4 do presente artigo mediante solicitashyccedilatildeo por escrito da pessoa obrigada a entregar a declaraccedilatildeo de imposto selectivo de consumo se estiver convencida de que a pessoa natildeo estaacute sujeita ao pagamento de imposto sobre serviccedilos nos meses subsequentes

Artigo 14deg Desagravamento para mateacuterias-primas

1 Se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria considerar com base numa certidatildeo emitida por um produtor registado nos moldes prescritos que bens sujeitos a imposto selectivo de consumo quer estes sejam importados para Timor-Leste ou produzidos em Timor-Leste se destinam a ser utilizados pelo produtor registado como mateacuteria-prima na produccedilatildeo de outros bens sujeitos a imposto selectivo de consumo pode exigir a entrega pelo produtor de uma garantia que considere adequada relativamente aos referidos bens em substituiccedilatildeo do pagamento integral do imposto selectivo de consumo

Paacutegilla 2418 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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2 Se a AdrIUacutenistraccedilatildeo Tributaacuteria considerar que os bens a que 4 Soacute fica sujeita ao pagamento de imposto sobre vendas reshyfoi aplicado o disposto no ndeg 1 do presente artigo foram lativamente a bens tributaacuteveis vendidos ou a serviccedilos tribushyutilizados como mateacuteria-prima para a produccedilatildeo em Timorshy taacuteveis prestados num determinado mecircs civil o sujeito passhyLeste de outros bens sujeitos a imposto selectivo de consushy sivo cujo volume de negoacutecios mensal decorrente da venda mo pode deduzir qualquer depoacutesito de garantia efectuado ou da prestaccedilatildeo de serviccedilos no mecircs em causa ultrapasse o nos termos do nuacutemero anterior do imposto selectivo de limite estabelecido para a isenccedilatildeo de imposto sobre vendas consumo que seja exigiacutevel sobre a saiacuteda desses outros constante do Anexo III ao presente diploma bens do entreposto do produtor

5 O volume de negoacutecios mensal do sujeito passivo pela venshy3 Se a AdrIUacutenistraccedilatildeo Tributaacuteria considerar que os bens a que da de bens tributaacuteveis ou pela prestaccedilatildeo de serviccedilos tribushy

foi aplicado o disposto no nO 1 do presente artigo foram taacuteveis inclui o volume de negoacutecios mensal de qualquer utilizados para outro fim que natildeo como mateacuteria-prima na associado do mesmo resultante da venda de bens produccedilatildeo de outros bens sujeitos a imposto selectivo de tributaacuteveis ou da prestaccedilatildeo de serviccedilos tributaacuteveis desde consumo pode aplicar qualquer depoacutesito de garantia efecshy que as prestaccedilotildees efectuadas pelo associado natildeo tenham tuado como pagamento do imposto selectivo de consumo sido tributadas nos termos do presente capiacutetulo que seria devido se natildeo fosse a decisatildeo tomada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria ao abrigo do disposto no no 1 do Artigo 16 presente artigo Bens e serviccedilos tributaacuteveis e isentos

CAPIacuteTULO IV 1 Estatildeo sujeitos ao imposto sobre vendas os seguintes bens IMPOSTO SOBRE VENDAS e serviccedilos

Artigo 15deg a) Todos os bens importados para Timor-Leste com excepshyIncidecircncia do imposto sobre vendas ccedilatildeo dos bens importados para Timor-Leste que estejam

isentos de imposto sobre as importaccedilotildees ao abrigo da 1 O imposto sobre vendas incide sobre o valor para fins de presente lei ou sujeitos a uma isenccedilatildeo total ou parcial

imposto sobre vendas agraves taxas indicadas no Anexo III de ao abrigo do Coacutedigo Aduaneiro de Timor-Leste

a) Bens tributaacuteveis importados para Timor-Leste b) Todos os bens vendidos em Timor-Leste ou

b) Bens tributaacuteveis vendidos em Timor-Leste a partir da c) Todos os serviccedilos prestados em Timor-Leste data especificada pelo Parlamento ou

2 Os bens importados para Timor-Leste ficam isentos de imshyc) Serviccedilos tributaacuteveis prestados em Timor-Leste a partir posto sobre vendas se a pessoa que os importa entregar

da data especificada pelo Parlamento agraves Autoridades Aduaneiras uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas devidamente preenchida

2 O valor para fins do imposto sobre vendas eacute 3 Os bens vendidos em Timor-Leste ficam isentos de imposto

a) No caso de bens importados para Timor-Leste e sujeitos sobre vendas se a pessoa que os adquire entregar agrave pessoa a imposto o valor aduaneiro dos bens acrescido dos que os vende uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre direitos aduaneiros de importaccedilatildeo e do imposto vendas devidamente preenchida selectivo de consumo eventualmente aplicaacuteveis agrave importaccedilatildeo dos bens 4 Os serviccedilos prestados em Timor-Leste ficam isentos de imshy

posto sobre vendas se a pessoa que os adquire entregar agrave b) No caso de bens sujeitos a imposto e vendidos em Tishy pessoa que os presta uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto

mor-Leste o preccedilo dos bens com exclusatildeo do imposto sobre vendas devidamente preenchida sobre vendas ou

Artigo 17 c) No caso de serviccedilos sujeitos a imposto prestados em Declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de impostos sobre vendas

Timor-Leste o preccedilo dos serviccedilos com exclusatildeo do imposto sobre vendas 1 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria emite um nuacutemero de isenccedilatildeo de

imposto sobre vendas a quem o solicite se estiver conshy3 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero seguinte estatildeo sujeitas vencida de que essa pessoa eacute sujeito passivo de imposto

ao pagamento de imposto sobre vendas nos termos do sobre vendas relativamente agrave venda de bens tributaacuteveis disposto no n o 1 do presente artigo os seguintes sujeitos ou agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos tributaacuteveis passivos

2 Quem importa bens para Timor-Leste ou adquire bens ou serviccedilos em Timor-Leste pode apresentar nos serviccedilos das

a) Quem importa bens tributaacuteveis para Timor-Leste alfacircndegas ou a quem lhe fornece os bens ou serviccedilos uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas devidashy

b) Quem vende bens tributaacuteveis em Timor-Leste e mente preenchida

c) Quem presta serviccedilos tributaacuteveis em Timor-Leste 3 A declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas devi-

Seacuterie N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2419

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da mente preenchida deve ser apresentada conforme modelo aprovado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria e deve obrigatoriamente conter as seguintes informaccedilotildees

a) A atestaccedilatildeo de que os bens importados ou os bens ou serviccedilos adquiridos relativamente aos quais eacute apreshysentada a declaraccedilatildeo seratildeo aplicados pelo importador ou pelo adquirente dos bens ou serviccedilos exclusishyvamente

i) Para efectuar vendas de bens tributaacuteveis ou proshyceder agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos tributaacuteveis

ii) Para efectuar vendas de bens que seriam tributaacuteshyveis ou prestar serviccedilos que seriam tributaacuteveis se a pessoa adquirente dos bens ou serviccedilos natildeo tishyvesse apresentado uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas devidamente preenchida agrave pessoa fornecedora dos bens ou serviccedilos

b) O nuacutemero de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas da pesshysoa que apresenta a declaraccedilatildeo

4 Quem recebe declaraccedilotildees de isenccedilatildeo do imposto sobre venshydas relativas a vendas por si efectuadas deve conservar e manter essas declaraccedilotildees durante um periacuteodo de cinco anos a contar do mecircs civil em que a venda tem lugar

Artigo 180

Pagamento do imposto e declaraccedilatildeo do imposto sobre vendas

I O sujeito passivo de imposto sobre vendas relativamente a bens vendidos em Timor-Leste ou a serviccedilos prestados em Timor-Leste deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagashymentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao deacutecimo quinto dia apoacutes o fim do mecircs civil em causa

a) Uma declaraccedilatildeo de imposto sobre vendas preenchida devidamente conforme as instruccedilotildees da Administraccedilatildeo Tributaacuteria e

b) O montante de imposto sobre vendas devido sobre os bens vendidos ou os serviccedilos prestados pela pessoa em causa durante esse mecircs civil

2 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria determina o procedimento para o pagamento do imposto sobre vendas devido sobre bens importados

3 O sujeito passivo de imposto sobre vendas nos termos do disposto no no I do presente artigo relativamente a um determinado mecircs deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Adshyministraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de imposto sobre vendas devidamente preenchida para os meses subseshyquentes seja ou natildeo devido imposto sobre vendas nos meses subsequentes

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode dispensar o requisito estabelecido no nuacutemero anterior mediante solicitaccedilatildeo por escrito da pessoa obrigada a entregar a declaraccedilatildeo de

imposto sobre vendas nos termos dessa disposiccedilatildeo se estiver convencida de que a pessoa natildeo estaacute sujeita ao pagamento de imposto sobre serviccedilos nesses meses subsequentes

CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO

Artigo 19 Incidecircncia dos direitos aduaneiros e de importaccedilatildeo

1 Quem importa bens para Timor-Leste que natildeo sejam bens isentos de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo nos termos do Anexo IV fica sujeito ao pagamento de direitos aduaneishyros sobre os bens importados agrave taxa indicada no Anexo IV

2 Se quem imp0I1a bens isentos de direitos aduaneiros de imshyportaccedilatildeo para Timor-Leste transferir a sua propriedade ou a sua posse para outra pessoa a qual fica sujeita a direitos aduaneiros de importaccedilatildeo a transferecircncia de propriedade ou posse dos bens para esta pessoa eacute tratada como uma importaccedilatildeo de bens feita por ela

3 Ficam solidariamente sujeitas ao pagamento dos direitos aduaneiros de importaccedilatildeo como resultado da transacccedilatildeo referida no nuacutemero anterior a pessoa que transfere a proprieshydade ou a posse dos bens e a pessoa para quem a proprieshydade ou a posse eacute transferida

CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

Artigo 20 Incidecircncia do imposto sobre salaacuterios

O imposto sobre salaacuterios incide sobre os rendimentos obtidos pelo sujeito passivo a tiacutetulo de salaacuterio relativos a trabalho dependente exercido em Timor-Leste sejam prestaccedilotildees de trashybalho em Timor-Leste ou prestaccedilotildees de trabalho por um funcioshynaacuterio do Governo de Timor-Leste exercidos em territoacuterio nacioshynal ou fora dele agraves taxas estabelecidas no Anexo V

Artigo 210

Salaacuterios tributaacuteveis e isentos

I Toda a remuneraccedilatildeo auferida a titulo de salaacuterio pelo sujeito passivo no acircmbito de uma relaccedilatildeo de trabalho dependente eacute tributaacutevel

2 Beneficiam no entanto de isenccedilatildeo os seguintes salaacuterios

a) Os salaacuterios auferidos por funccedilotildees oficiais e que estatildeo isentos de tributaccedilatildeo nos termos da lei

b) Os salaacuterios de um trabalhador que eacute um nacional de um paiacutes estrangeiro recebidos na qualidade de funcionaacuterio puacuteblico do Governo de um paiacutes estrangeiro desde que esse rendimento esteja sujeito a imposto sobre o renshydimento nesse paiacutes

c) Os salaacuterios de um funcionaacuterio das Naccedilotildees Unidas ou das suas agecircncias especializadas e

Paacutegina 2420 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N o 26

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d) Os salaacuterios isentos nos termos do disposto no artigo 67deg

Artigo 22deg Obrigaccedilatildeo de retenccedilatildeo na fonte

A entidade patronal que paga salaacuterios tributaacuteveis relativos a trabalho dependente exercido em Timor-Leste deve reter na fonte o imposto sobre salaacuterios de acordo com tabelas forneshycidas para tal fim pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria as quais tecircm em consideraccedilatildeo as taxas estabelecidas no Anexo V

Artigo 23 Entrega do imposto retido e da declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo do

imposto sobre salaacuterios

1 A entidade patronal que reteacutem na fonte imposto sobre sashylaacuterios nos termos do disposto no artigo anterior deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao deacutecimo quinto dia apoacutes o fim do mecircs civil em causa

a) Uma declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo do imposto sobre salaacuterios preenchida devidamente conforme as instruccedilotildees da administraccedilatildeo Tributaacuteria e

b) O imposto sobre salaacuterios retido nesse mecircs

2 O sujeito obrigado agrave entrega de imposto sobre salaacuterios retishydo nos termos do disposto no nuacutemero anterior e relativo a um determinado mecircs deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Admishynistraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo na fonte do imposto sobre salaacuterios devidamente preenchida para os meses subsequentes tenha ou natildeo havido retenccedilatildeo de imposto sobre salaacuterios nos meses subsequentes

3 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode dispensar o requisito estabelecido no nuacutemero anterior mediante solicitaccedilatildeo por escrito pela entidade patronal que deve efectuar a entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre salaacuterios se estiver convenshycida de que a pessoa natildeo estaacute sujeita agrave retenccedilatildeo de imposto sobre salaacuterios nos meses em causa

4 A entidade patronal que tiver retido na fonte imposto sobre salaacuterios nos termos do artigo anterior deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo anual de retenccedilatildeo na fonte do imposto sobre salaacuterios preenshychida devidamente conforme as instruccedilotildees da Administrashyccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao uacuteltimo dia de Marccedilo seguinte ao fim do ano fiscal respectivo

Artigo 24 Fornecimento de informaccedilatildeo aos trabalhadores dependentes

A entidade patronal que reteacutem na fonte imposto sobre salaacuterios nos termos do artigo 12deg deve fornecer a todos os trabalhadores cujos salaacuterios foram objecto de imposto e que o solicitem uma declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo na fonte do imposto sobre salaacuterios preenchida devidamente conforme as instruccedilotildees da Administrashyccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de vinte e um dias a partir do encershy

ramento do ano fiscal ou a partir do termo do viacutenculo laboral no decurso do ano fiscal

Artigo 25 Extinccedilatildeo da obrigaccedilatildeo do trabalhador dependente mediante a

retenccedilatildeo na fonte do imposto

I O trabalhador dependente que aufira um salaacuterio que tenha sido correctamente objecto de retenccedilatildeo na fonte de imposto sobre salaacuterios natildeo teraacute quaisquer outras obrigaccedilotildees relatishyvas ao imposto sobre salaacuterios incidente sobre esse salaacuterio

2 Caso um trabalhador dependente aufira um salaacuterio que natildeo foi objecto de retenccedilatildeo correcta na fonte a tiacutetulo de imposto sobre salaacuterios a Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode efectuar uma liquidaccedilatildeo adicional do imposto sobre salaacuterios evenshytualmente devido ou tratar o eventual pagamento em excesso nos termos do regime juriacutedico para a liquidaccedilatildeo do imposto

3 Qualquer liquidaccedilatildeo adicional de imposto sobre salaacuterios efectuada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria nos termos do nuacutemero anterior pode ser cobrada do empregador e qualshyquer pagamento em excesso de imposto sobre salaacuterios nos termos do nuacutemero anterior pode ser-lhe reembolsado se aquela considerar que o motivo pelo qual os salaacuterios natildeo foram correctamente sujeitos a imposto sobre salaacuterios se deveu a actos ou omissotildees do empregador

4 O imposto sobre salaacuterios liquidado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria nos termos do disposto no no 2 do presente artigo torna-se devido e o seu pagamento exigiacutevel um mecircs apoacutes a data da recepccedilatildeo da notificaccedilatildeo da liquidaccedilatildeo pela pessoa em causa

5 A pessoa cujo imposto eacute liquidado nos termos do disposto no nO 2 do presente artigo deve efectuar o pagamento do imposto liquidado junto do Autoridade Bancaacuteria e de Pagashymentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE O

RENDIMENTO

Artigo 26 Incidecircncia

1 O imposto sobre o rendimento incide segundo a taxa ou taxas especificadas no Anexo VI sobre um sujeito passivo do imposto com rendimento tributaacutevel relativamente ao ano em causa

2 Sem prejuiacutezo do disposto no presente diploma o rendimento tributaacutevel de um sujeito passivo de imposto sobre o renshydimento relativamente a um ano fiscal eacute o montante iliacutequido do rendimento do sujeito passivo relativo a esse ano deshypois de deduzido o montante global das deduccedilotildees conceshydidas ao sujeito passivo respeitantes a esse mesmo ano

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 242

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sobre o rendimento relativamente a um ano fiscal eacute a soma 3 O imposto sobre o rendimento incidente sobre um sujeito global dos seguintes montantes auferidos pelo sujeito passivo de imposto sobre o rendimento ao abrigo do passivo durante o ano em causa disposto no no 1 do presente artigo relativamente a um

ano fiscal eacute calculado mediante a aplicaccedilatildeo da taxa ou das a) Rendimento de actividade empresarial taxas aplicaacuteveis ao sujeito passivo ao rendimento tributaacutevel

do mesmo sujeito respeitante a esse ano nos termos do disposto no Anexo VI sendo deduzidos do montante assim b) Rendimento da propriedade

obtido os creacuteditos de imposto concedidos ao sujeito c) Preacutemios ou ganhos de lotaria passivo

4 Se um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento d) Qualquer reembolso de pagamento de imposto previashybeneficiar de mais de um creacutedito de imposto relativamente mente deduzido a tiacutetulo de despesa e a um ano fiscal os creacuteditos satildeo deduzidos pela seguinte ordem e) Quaisquer outros montantes que constituam um acreacutesshy

cimo de capacidade econoacutemica independentemente da a) O creacutedito de imposto estrangeiro concedido ao abrigo sua designaccedilatildeo ou forma que possam ser usados pelo

do artigo 50deg seguido de sujeito passivo para fins de consumo ou para aumento do respectivo patrimoacutenio com excepccedilatildeo dos salaacuterios

b) Os creacuteditos de imposto concedidos ao abrigo do no 4 sujeitos a imposto sobre salaacuterios do artigo 64deg ou do no 10 do artigo 82deg seguidos de

2 Rendimento de actividade empresarial significa o rendimenshyc) O creacutedito de imposto concedido ao abrigo do ndeg 3 do to iliacutequido e os ganhos da alienaccedilatildeo de elementos do activo

artigo 60deg ou a extinccedilatildeo de uma diacutevida obtidos no exerciacutecio de uma actividade empresarial em conformidade com o estipulado

Artigo 270 no artigo 33deg Sujeitos passivos

3 Rendimento da propriedade significa 1 Sem prejuiacutezo do disposto no no 2 do presente artigo satildeo

sujeitos passivos do imposto sobre o rendimento os a) Os dividendos juros royalties anuidades rendas ou seguintes outros montantes procedentes da disposiccedilatildeo uso ou

exploraccedilatildeo de propriedade e a) Uma pessoa singular

b) Quaisquer ganhos resultantes da alienaccedilatildeo de um b) Uma heranccedila jacente considerada como uma unidade elemento do activo que natildeo seja detido a tiacutetulo pessoal

em lugar dos beneficiaacuterios ou natildeo incluindo qualquer montante que constitua renshydimento de actividade empresarial

c) Uma pessoa colectiva constituiacuteda fundada organizada ou estabelecida em Timor-Leste ou ao abrigo de legis- 4 Para efeitos do no 1 do presente artigo laccedilatildeo estrangeira incluindo um trust

a) O rendimento iliacutequido de uma pessoa residente inclui o 2 Natildeo satildeo sujeitos passivos de imposto sobre o rendimento rendimento proveniente de todas as fontes situadas

dentro e fora de Timor-Leste e a) Uma missatildeo diplomaacutetica

b) O rendimento iliacutequido de uma pessoa natildeo residente inshyclui apenas o rendimento proveniente de fontes situadas b) Uma organizaccedilatildeo internacional sujeita a decisatildeo do em Timor-Leste Ministro das Financcedilas desde que

Artigo 290

i) Timor-Leste seja membro da organizaccedilatildeo em caushyRendimento isento sa e

Constitui rendimento isento ii) A organizaccedilatildeo emcausa natildeo exerccedila uma actividade comercial ou industrial nem promova quaisquer

a) Toda e qualquer ajuda ou doaccedilatildeo desde que natildeo exista uma outras actividades com vista agrave obtenccedilatildeo de relaccedilatildeo comercial de propriedade ou de controlo entre o rendimento de fonte situada em Timor-Leste com doador e o donataacuterio excepccedilatildeo da concessatildeo de empreacutestimos ao Govershy

no a partir de um fundo constituiacutedo por contribuishy b) As doaccedilotildees recebidas por pessoas com um grau de parenshyccedilotildees dos respectivos membros tesco directo ateacute ao primeiro grau ou por urna instituiccedilatildeo

religiosa educativa ou de caridade ou por uma cooperativa Artigo 28 0

desde que natildeo exista uma relaccedilatildeo comercial de propriedade Rendimento iliacutequido ou de controlo entre o doador e o donataacuterio

1 O rendimento iliacutequido de um sujeito passivo de imposto c) Heranccedilas

Paacutegina 2422 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie J N deg26

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d) Bens do activo incluindo numeraacuterio recebidos por uma pessoa colectiva em troca de acccedilotildees ou de entradas de capital

e) Uma importacircncia paga por uma empresa seguradora a uma pessoa singular em conexatildeo com um seguro de sauacutede de acidentes de vida ou de educaccedilatildeo

f) Dividendos

g) Qualquer contribuiccedilatildeo paga por uma entidade patronal ou por um trabalhador dependente para um fundo de pensotildees aprovado

h) O rendimento realizado por um fundo de pensotildees aprovado e

i) As remuneraccedilotildees isentas nos termos do disposto no artigo 6r

Artigo 30middot Deduccedilotildees

Sem prejuiacutezo do disposto no presente diploma o sujeito passhysivo de imposto sobre o rendimento tem direito agraves seguintes deduccedilotildees

a) Despesas suportadas e prejuiacutezos sofridos em conexatildeo com a alienaccedilatildeo de elementos do activo ou a extinccedilatildeo de uma diacutevida no exerciacutecio de uma actividade empresarial tributaacutevel em conformidade com o disposto no artigo 33deg

b) Despesas suportadas com a realizaccedilatildeo de quaisquer outros montantes incluiacutedos no rendimento iliacutequido

c) Quaisquer prejuiacutezos sofridos em conexatildeo com a alienaccedilatildeo de um elemento do activo que natildeo seja um elemento do acshytivo contemplado pela aliacutenea a) ou detido a tiacutetulo pessoal

d) Contribuiccedilotildees para um fundo de pensotildees aprovado e

e) Diacutevidas de cobranccedila duvidosa nos teImas do disposto no artigo 38deg e diacutevidas incobraacuteveis nos termos do disposto

no artigo 39deg

Artigo 31deg Deduccedilotildees natildeo autorizadas

Na determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel de um sujeito passhysivo de imposto sobre o rendimento natildeo satildeo dedutiacuteveis os seguinte rendimentos

a) A distribuiccedilatildeo de lucros independentemente da designaccedilatildeo ou forma tais como dividendos incluindo os dividendos pagos por uma empresa de seguros a um titular de uma apoacutelice ou qualquer distribuiccedilatildeo de lucros acumulados por uma coopccedilrativa

b) As despesas suportadas ou contraiacutedas em beneficio pesshysoal de accionistas soacutecios ou membros

c) Reservas salvo o disposto na presente lei

d) Preacutemios de seguros de sauacutede de acidentes de vida ou de educaccedilatildeo pagos por uma pessoa singular excepto se tais preacutemios forem pagos por uma entidade patronal relativashymente a um trabalhador dependente e o preacutemio for tratado como rendimento do trabalhador dependente

e) Uma compensaccedilatildeo ou remuneraccedilatildeo excessiva paga por uma pessoa colectiva a um membro das pessoas colectivas ou paga entre associados como remuneraccedilatildeo por trabalho realizado

f) Presentes ajudas doaccedilotildees ou heranccedilas desde que isentas de imposto sobre o rendimento nas matildeos do beneficiaacuterio ao abrigo do disposto nas aliacuteneas a) b) ou c) do artigo 29

g) Imposto sobre o rendimento em Timor-Leste ou no estranshygeiro

h) Despesas contraiacutedas em benefiacutecio pessoal de um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento ou dos seus depenshydentes

i) Os salaacuterios pagos a um soacutecio de uma sociedade de pessoas

j) Juros de mora sanccedilotildees pecuniaacuterias e multas em virtude do incumprimento da presente lei

k) Encargos com juros salvo se contraiacutedos por uma instituiccedilatildeo financeira

I) Multa ou outra sanccedilatildeo pecuniaacuteria por violaccedilatildeo de qualquer lei regulamento ou norma

m) Suborno ou qualquer importacircncia similar e

n) Despesas ou prejuiacutezos suportados na parte em que sejam recuperaacuteveis em virtude de uma apoacutelice de seguro ou de um contrato de indemnizaccedilatildeo

Artigo 32 Linuacutetaccedilatildeo das deduccedilotildees

1 As despesas contraiacutedas por um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento em conexatildeo com a realizaccedilatildeo cobranccedila ou garantia do rendimento cuja vida uacutetil eacute superior a um ano natildeo podem ser deduzidas directamente do rendimento mas mediante reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo ao abrigo do disposto nos artigos 36 e 37deg

2 Quando um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento estaacute obrigado agrave retenccedilatildeo de imposto relativamente a um pagamento que constitui uma despesa dedutiacutevel do sujeito passivo incluindo o pagamento de salaacuterios a que se aplica o artigo 22 soacute eacute permitida a deduccedilatildeo depois de o sujeito passivo ter entregue o imposto retido agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

3 Natildeo eacute concedida ao sujeito passivo de imposto sobre o rendimento a deduccedilatildeo de qualquer comissatildeo abatimento desconto tarifa de pronto pagamento ou pagamento simishylar que constitua rendimento auferido em Timor-Leste pelo respectivo beneficiaacuterio excepto se

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2423

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a) O sujeito passivo revelar o nome e o endereccedilo do beneshyficiaacuterio mediante notificaccedilatildeo por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

b) A Administraccedilatildeo Tributaacuteria aceitar que o imposto foi pago ou venha a ser pago relativamente ao pagamento em causa

SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS

Artigo 33 Rendimento iliacutequido e deduccedilotildees do exerciacutecio de actividades

empresariais

1 A determinaccedilatildeo do rendimento bruto e das deduccedilotildees de um sujeito passivo resultante do exerciacutecio de actividades emshypresariais relativamente a um ano fiscal deve basear-se no lucro liacutequido do sujeito passivo para fins de contabilidade financeira desse exerciacutecio elaborada de acordo com as Normas Internacionais em Mateacuteria de Elaboraccedilatildeo de Relatoacuteshyrios Financeiros e sujeita agraves alteraccedilotildees introduzidas na presente lei

2 O lucro liacutequido do sujeito passivo deve incluir os resultados de todas as actividades empresariais exercidas pelo sujeito passivo durante o ano fiscal incluindo a alienaccedilatildeo de qualshyquer elemento do activo ou a extinccedilatildeo de qualquer diacutevida no decurso ou no fim dessas actividades

Artigo 34deg Meacutetodo contabiliacutestico

1 O sujeito passivo deve determinar o imposto sobre o renshydimento segundo o criteacuterio da competecircncia econoacutemica

2 Se o sujeito passivo tiver um volume de negoacutecios anual iliacuteshyquido inferior a $US 100000 pode determinar o imposto sobre o rendimento quer segundo o criteacuterio de competecircncia de caixa quer segundo o criteacuterio de competecircncia ecoshynoacutemica

3 Se o criteacuterio contabiliacutestico adoptado pelo sujeito passivo se alterar em virtude da aplicaccedilatildeo do nuacutemero anterior o sushyjeito passivo procede aos ajustamentos nas rubricas de rendimentos deduccedilotildees ou creacuteditos bem como em todas as demais rubricas afectadas pela mudanccedila de forma a que nenhuma rubrica seja omitida e nenhuma seja tida em conta mais do que uma vez

4 O sujeito passivo que determina o seu imposto sobre o rendimento segundo o criteacuterio de competecircncia de caixa considera realizados os rendimentos quando os recebe ou quando eles satildeo postos agrave sua disposiccedilatildeo e considera suportadas as despesas quando elas satildeo pagas

5 O sujeito passivo que determina o seu imposto sobre o renshydimento segundo o criteacuterio da competecircncia econoacutemica considera realizados os rendimentos quando eles satildeo susshyceptiacuteveis de serem recebidos e considera suportadas as despesas quando elas satildeo susceptiacuteveis de serem pagas

6 Um montante eacute susceptiacutevel de ser recebido por um sujeito

passivo quando o sujeito passivo adquire o direito a recebecircshylo mesmo quando o momento da quitaccedilatildeo ou exerciacutecio desse direito seja adiado ou o seu pagamento seja feito em prestaccedilotildees

7 Um montante eacute susceptiacutevel de ser pago por um sujeito passhysivo quando se verificarem todos os factos que determinam a sua obrigaccedilatildeo e o montante dessa obrigaccedilatildeo possa ser determinado com razoaacutevel exactidatildeo mas natildeo antes de se ter verificado o facto tributaacutevel

8 O facto tributaacutevel ocorre

a) No caso de aquisiccedilatildeo de serviccedilos de bens ou activos no momento em que os serviccedilos os bens ou activos satildeo fornecidos

b) No caso de utilizaccedilatildeo de bens ou activos no momento em que os bens ou activos satildeo utilizados e

c) Em qualquer outro caso no momento em que o sujeito passivo procede ao pagamento integral da sua obrishygaccedilatildeo

Artigo 35 Valorimetria das existecircncias

Eacute permitida a deduccedilatildeo dos custos atinentes agrave valorimetria das existecircncias suportados durante o ano fiscal mesmo que as existecircncias se encontrem disponiacuteveis no fim do ano em causa

Artigo 36 Reintegraccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo

imobilizado corpoacutereo

1 O sujeito passivo tem direito a uma deduccedilatildeo para reintegrashyccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corshypoacutereo e de instalaccedilotildees empresariais durante o ano fiscal

2 O sujeito passivo de imposto sobre o rendimento tem dishyreito a uma deduccedilatildeo relativamente aos elementos depreshyciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo e a instalaccedilotildees emshypresariais do sujeito passivo se o elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou a instalaccedilatildeo empresarial for

a) Propriedade do sujeito passivo ou

b) Utilizado e controlado pelo sujeito passivo e ao proprieshytaacuterio efectivo natildeo for permitida uma deduccedilatildeo ao abrigo do presente artigo no ano fiscal respeitante aos eleshymentos depreciaacuteveis do activo ou instalaccedilotildees empreshysariais em virtude do disposto no artigo 41 o

3 O custo de aquisiccedilatildeo ou de construccedilatildeo bem como os cusshytos de melhoramento renovaccedilatildeo e reconstruccedilatildeo de instalashyccedilotildees empresariais devem ser reintegrados individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes segundo a taxa especificada no Anexo VII

4 O custo de uma instalaccedilatildeo empresarial natildeo inclui o custo do terreno em que a instalaccedilatildeo estaacute situada

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5 Os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo podem ser reintegrados individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes ou por categorias pelo meacutetodo das quotas degressivas

6 O mesmo meacutetodo de reintegraccedilatildeo deveraacute ser aplicado a toshydos os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corshy

poacutereo do sujeito passivo

7 O sujeito passivo soacute pode alterar o seu meacutetodo de reintegrashyccedilatildeo mediante autorizaccedilatildeo por escrito da Administraccedilatildeo Tributaacuteria e fica sujeito aos requisitos que esta possa impor relativamente agrave alteraccedilatildeo

8 A classificaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo segunshydo categorias e a especificaccedilatildeo das taxas de reintegraccedilatildeo segundo o meacutetodo das quotas constantes ou das quotas degressivas constam do Anexo VII

9 A deduccedilatildeo da reintegraccedilatildeo para cada categoria num ano fiscal eacute calculada mediante a aplicaccedilatildeo da taxa de reinteshygraccedilatildeo prevista para a categoria ao valor reintegrado da categoria no fim do ano fiscal

10 O valor reintegrado de uma categoria no fim de um ano fisshycal eacute o valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior

a) Acrescido do custo de capital dos elementos depreciaacuteshyveis do activo imobilizado corpoacutereo aditado agrave categoria durante o ano fiscal e

b) Diminuiacutedo pela compensaccedilatildeo recebida ou susceptiacutevel de ser recebida pelos elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo da categoria alienados durante o ano fiscal incluindo qualquer compensaccedilatildeo pela perda de tais elementos devida a calamidades naturais ou qualshyquer outra forma involuntaacuteria de perda

11 Quando no fim de um ano fiscal o valor reintegrado de uma categoria de elementos de um sujeito passivo for um montante negativo esse montante eacute incluiacutedo no rendimento do sujeito passivo no ano fiscal sendo zero o valor reinteshygrado

12 Quando no fim de um ano fiscal o valor reintegrado de uma categoria de elementos for inferior a $US 100 eacute permitida uma deduccedilatildeo adicional no ano fiscal igual ao montante desse valor reintegrado sendo o valor reintegrado da cateshygoria de elementos no fim do ano fiscal zero

13 Se todos os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo de uma categoria de elementos forem alienados antes do fim do ano fiscal eacute permitida uma deduccedilatildeo para o montante do valor reintegrado se tiver ocorrido alguma reintegraccedilatildeo da categoria no fim do ano fiscal O valor reintegrado da categoria no fim do ano fiscal eacute zero

14 Quando um elemento depreciaacutevel do activo corpoacutereo for adquirido para apenas ser parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis e parcialmente para outro fim o custo de capital do elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo a ser incluiacutedo

na categoria de elementos eacute proporcionalmente reduzido

15 Se um sujeito passivo reavaliar uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo natildeo eacute permitida qualquer deduccedilatildeo respeitante ao montante

da reavaliaccedilatildeo

16 Satildeo aplicaacuteveis as seguintes regras a um elemento depreshyciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo reintegraacutevel segundo o meacutetodo das quotas constantes e a uma instalaccedilatildeo empreshy

sarial

a) Quando o custo de um elemento depreciaacutevel do activo for inferior a US$ 100 a deduccedilatildeo da reintegraccedilatildeo no ano em que o elemento depreciaacutevel do activo eacute adquishyrido eacute igual ao custo do elemento depreciaacutevel do activo e nenhuma deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo eacute permitida para esse elemento do activo num ano subsequente

b) O custo de um melhoramento renovaccedilatildeo ou reconstrushyccedilatildeo de um elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial deve ser tratado como o custo de um novo elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo com uma vida uacutetil igual agrave vida uacutetil original do elemento depreciaacutevel do activo ou da instalaccedilatildeo

c) Quando o elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial for apenas parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais e parcialmente para outro fim o montante de reintegraccedilatildeo permitido como uma deduccedilatildeo eacute reduzido proporcionalmente agrave utilizaccedilatildeo natildeo empresarial

d) Quando um elemento depreciaacutevel do activo ou instalashyccedilatildeo empresarial for alienado por um sujeito passivo o custo do elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial deve ser reduzido de acordo com as dedushyccedilotildees de reintegraccedilatildeo permitidas nos termos do disposto no presente artigo

17 No caso de um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo acrescentado a uma categoria no uacuteltimo ano fisshycal em que vigorou a legislaccedilatildeo revogada o custo do eleshymento depreciaacutevel do activo natildeo acrescentado agrave categoria nesse ano seraacute acrescentado agrave categoria no primeiro ano fiscal de vigecircncia da presente lei

Artigo 37 Amortizaccedilatildeo de elementos do activo imobilizado incorpoacutereo

e das despesas incorpoacutereas

1 Eacute permitida ao sujeito passivo uma deduccedilatildeo para a amortizashyccedilatildeo dos elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo do sujeito passivo durante o ano fiscal

2 A aquisiccedilatildeo ou custo de criaccedilatildeo bem como o custo de melhoramento ou renovaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo para a utilizaccedilatildeo do sujeito passivo deve ser amortizado individualmente segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa aplicaacutevel especificada no Anexo VII

3 O montante de qualquer despesa incorpoacuterea com uma vida

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uacutetil superior a um ano suportada por um sujeito passivo no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis deve ser amortizado individualmente segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa especificada no Anexo VII

4 Quando um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou despesa incorpoacuterea eacute apenas parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis o montante permitido como deduccedilatildeo nos termos do disposto no preshysente artigo eacute reduzido na proporccedilatildeo da sua utilizaccedilatildeo natildeo empresarial

5 Quando um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo tishyver sido alienado por um sujeito passivo durante um ano fiscal o custo do elemento do activo deve ser reduzido de quaisquer deduccedilotildees permitidas nos termos do disposto no presente artigo relativamente ao elemento do activo

6 As despesas com uma vida uacutetil superior a um ano suportashydas antes do iniacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis devem ser capitalizadas e individualmente amortizadas segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa especificashyda no Anexo VII

7 O nuacutemero anterior natildeo se aplica ao custo de aquisiccedilatildeo de terreno ou a despesas reintegradas nos termos do artigo 360 ou dedutiacuteveis ao abrigo de qualquer outra disposiccedilatildeo da presente lei

Artigo 380

Reservas ou provisotildees

1 Natildeo eacute permitida nenhuma deduccedilatildeo relativa a qualquer monshytante de lucros retidos pelo sujeito passivo para criar uma reserva ou provisatildeo de despesas ou prejuiacutezos esperados

2 Eacute permitida uma deduccedilatildeo a um banco para a provisatildeo de diacutevidas de cobranccedila duvidosa desde que o montante da provisatildeo tenha sido determinado de acordo com as exigecircnshycias de prudecircncia definidas por instruccedilatildeo da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos

3 O montante da deduccedilatildeo permitida nos termos do nuacutemero anterior eacute definido pelo Ministro das Financcedilas ouvida a Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos

Artigo 390

Diacutevidas incobraacuteveis

1 Eacute permitida a um sujeito passivo uma deduccedilatildeo num ano fisshycal por uma diacutevida incobraacutevel se forem satisfeitas as seshyguintes condiccedilotildees

a) O montante da diacutevida tiver sido previamente incluiacutedo no rendimento tributaacutevel da actiuacutedade do sujeito passivo

b) A diacutevida for cancelada na contabilidade do sujeito passhysivo durante o ano fiscal e

c) O sujeito passivo tiver razotildees fundamentadas para crer que a diacutevida natildeo seraacute recuperada

2 O disposto no presente artigo natildeo se aplica a um banco

autorizado a uma deduccedilatildeo relativa agrave sua provisatildeo de diacutevidas de cobranccedila duvidosa nos termos do no 2 do artigo 38deg

Artigo 400

Contratos a longo prazo

Aplica-se o meacutetodo de percentagem-de-realizaccedilatildeo para detershyminar o lucro anual resultante de um contrato de longo prazo

Artigo 410

Locaccedilatildeo financeira

l Uma locaccedilatildeo financeira eacute tratada como uma venda e aquisishyccedilatildeo do bem ou activo alugado ou arrendado

2 O locador eacute considerado como tendo feito um empreacutestimo ao locataacuterio igual ao preccedilo de aquisiccedilatildeo do bem ou activo e o locataacuterio eacute considerado como o titular do bem ou activo

3 Cada pagamento feito pelo locataacuterio ao locador eacute tratado em parte como um reembolso do capital e em parte como um pagamento de juro

4 A parte do juro seraacute calculada sobre o capital devido no momento em que cada pagamento eacute efectuado

5 Uma locaccedilatildeo eacute financeira se

a) O prazo da locaccedilatildeo incluindo qualquer periacuteodo ao abrishygo de uma opccedilatildeo de renovaccedilatildeo for de 75 da vida uacutetil do bem ou activo para fins de reintegraccedilatildeo

b) O locataacuterio tiver uma opccedilatildeo de aquisiccedilatildeo do bem ou acshytivo por um preccedilo fixo ou detemuacutenaacutevel no termo do prazo da locaccedilatildeo

c) O valor residual estimado do bem ou activo no termo do prazo da locaccedilatildeo for inferior a 20 do seu valor de mercado no iniacutecio da locaccedilatildeo

d) No caso de uma locaccedilatildeo com iniacutecio antes dos uacuteltimos 25 de vida uacutetil do bem ou activo o valor actual dos pagamentos miacutenimos de locaccedilatildeo igualar ou exceder 90 do valor de mercado do bem ou activo no iniacutecio do prashyzo da locaccedilatildeo ou

e) O bem ou activo for concebido especificamente para o locataacuterio e apoacutes o termo do prazo da locaccedilatildeo o bem ou activo natildeo tiver utilidade praacutetica para qualquer outra pessoa aleacutem do locataacuterio

Artigo 420

Ano fiscal alternativo

1 O sujeito passivo de imposto sobre o rendimento que leve a efeito actividades empresariais pode requerer por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria a utilizaccedilatildeo de um periacuteodo de doze meses designado como ano fiscal alternativo difeshyrente do ano fiscal aplicaacutevel para efeitos do presente cashypiacutetulo

2 Um sujeito passivo que tenha sido autorizado a usar ao

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abrigo do presente artigo um ano fiscal alternativo pode solicitar por escrito agraveAdministraccedilatildeo Tributaacuteria a alteraccedilatildeo do ano fiscal para outro periacuteodo de doze meses incluindo o ano fiscal

3 O pedido formulado nos termos do disposto nos nos 1 ou 2 do presente artigo deveraacute enunciar as razotildees para o uso de um ano fiscal alternativo ou da alteraccedilatildeo de um ano fisshycal alternativo consoante o caso

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode conceder autorizaccedilatildeo nos tern10S do disposto nos nos 1 ou 2 do presente artigo se considerar que eacute necessaacuterio para a aplicaccedilatildeo eficiente da presente lei

5 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria notifica por escrito o sujeito passivo acerca da sua decisatildeo em relaccedilatildeo agrave solicitaccedilatildeo do sujeito passivo para usar ou alterar um ano fiscal altershynativo

6 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode notificar por escrito a revogaccedilatildeo da autorizaccedilatildeo ao sujeito passivo para utilizar um ano fiscal alternativo

7 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode especificar

a) A data a partir da qual a decisatildeo da Administraccedilatildeo Trishybutaacuteria sobre o pedido formulado ao abrigo do presente artigo produz efeitos sendo o periacuteodo decorrido entre o uacuteltimo dia do anterior ano fiscal e o novo ano fiscal do sujeito passivo tratado como um ano fiscal distinto

b) Quaisquer norn1as transitoacuterias adequadas com vista agrave aplicaccedilatildeo da presente lei a uma parte de um ano fiscal quando o sujeito passivo comece a usar um ano fiscal alternativo ou deixe de usar um ano fiscal alternativo

I

8 Nos casos em que a Administraccedilatildeo Tributaacuteria autorize o uso de um ano fiscal alternativo pelo sujeito passivo todas as referecircncias na presente lei a um determinado ano fiscal devem ser entendidas como referecircncias ao ano fiscal altershynativo em que cessa esse ano fiscal

SECCcedilAtildeO m DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave

DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL

Artigo 43 Prejuiacutezos

1 Se a determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel de um sujeito passivo resultar num prejuiacutezo para um ano fiscal esse prejuiacutezo pode ser deduzido como uma despesa no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal seguinte e subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

2 Se um sujeito passivo tiver suportado um prejuiacutezo referido na aliacutenea c) do arti~o 30deg num ano fiscal o montante desse prejuiacutezo soacute pode ser imputado num ganho referido na aliacutenea b) do nO 3 do artigo 28deg obtido no ano em causa

3 O excedente do prejuiacutezo em relaccedilatildeo ao ganho no ano em

causa pode ser reportado a tiacutetulo de perda no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal seguinte e anos subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

Artigo 44deg Recuperaccedilatildeo de montantes previamente deduzido

Quando uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel preshyviamente deduzidos sejam recuperados por um sujeito passivo o montante recuperado deve ser incluiacutedo como rendimento no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal em que o montante foi recuperado

Artigo 45deg Elementos do activo

1 Para os fins de caacutelculo do rendimento tributaacutevel

a) Qualquer mais-valia resultante da alienaccedilatildeo de um eleshymento do activo eacute o montante da compensaccedilatildeo iliacutequida recebida que exceda o custo desse elemento do activo

b) Qualquer menos-valia resultante da alienaccedilatildeo de um elemento do activo eacute o montante do custo desse eleshymento do activo que exceda a compensaccedilatildeo iliacutequida recebida

2 Com ressalva do disposto no presente artigo bem como nos artigos 36deg e 37deg o custo de um elemento do activo eacute o montante total pago ou suportado por um sujeito passivo na aquisiccedilatildeo criaccedilatildeo ou construccedilatildeo do elemento do activo em que esse montante inclui quaisquer despesas acessoacuterias natildeo dedutiacuteveis suportadas na aquisiccedilatildeo do elemento do activo e o valor de mercado de qualquer compensaccedilatildeo em espeacutecie relativa a esse elemento do activo As despesas natildeo dedutiacuteveis suportadas para alterar ou melhorar um eleshymento do activo devem ser acrescentadas ao custo do elemento do activo

3 Com ressalva do disposto no presente artigo a compensashyccedilatildeo recebida na alienaccedilatildeo de um elemento do activo eacute o montante total recebido ou susceptiacutevel de ser recebido pelo elemento do activo

4 O montante referido no nuacutemero anterior inclui quaisquer despesas acessoacuterias natildeo dedutiacuteveis suportadas na alieshynaccedilatildeo do elemento do activo e o valor de mercado de qualshyquer compensaccedilatildeo em espeacutecie relativa a esse elemento do activo

5 Quando uma parte de um elemento do activo for alienada o custo do elemento do activo deve ser imputado proshyporcionalmente segundo criteacuterios de razoabilidade agrave parte do elemento do activo mantido e agrave parte alienada

6 Quando um elemento do activo for transmitido entre associados numa transacccedilatildeo que natildeo observe o princiacutepio das entidades independentes o transmitente eacute tratado como tendo recebido e o adquirente eacute tratado como tendo entregue o valor de mercado do elemento do activo como compensaccedilatildeo para a transmissatildeo

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SECCcedilAtildeO IV PESSOAS

Artigo 46deg Pessoas singulares

o rendimento tributaacutevel de cada pessoa singular eacute calculado separadameI)te

Artigo 47deg Pessoas colectivas

Uma pessoa colectiva estaacute sujeita a imposto separadamente dos respectivos membros

Artigo 48deg Mudanccedila na titularidade de uma pessoa colectiva

1 No caso de ocorrer uma mudanccedila de 50 ou mais na titularidade subjacente de uma pessoa colectiva qualquer reporte de prejuiacutezos suportados num ano fiscal anterior agrave mudanccedila em causa natildeo eacute permitido como deduccedilatildeo num ano fiscal apoacutes a mudanccedila salvo se a pessoa colectiva

a) Exercer apoacutes a mudanccedila a mesma actividade que exershycia antes da mudanccedila ateacute o prejuiacutezo ser totalmente deduzido e

b) Ateacute o prejuiacutezo ser totalmente deduzido natildeo iniciar neshynhuma nova actividade ou investimento apoacutes a mudanccedila se o objectivo principal da pessoa colectiva ou dos respectivos membros consistir na utilizaccedilatildeo do prejuiacutezo de modo a reduzir o imposto sobre o renshydimento que incidiraacute sobre o rendimento auferido da nova actividade ou investimento

SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO

SOBRE O RENDIMENTO

Artigo 49deg ~onte de rendimento

1 Eacute rendimento auferido em Timor-Leste um montante que seja

a) Rendimento de actividades empresariais com ressalva do disposto na aliacutenea b) levadas a efeito por

i) Um residente em Timor-Leste ou

ii) Um natildeo-residente atraveacutes de um estabelecimento estaacutevel em Timor-Leste conforme enunciado nos termos do disposto no artigo 520

b) Com ressalva do disposto na aliacutenea h) a remuneraccedilatildeo por serviccedilos referidos no artigo 540 desde que a mesma seja paga por uma pessoa residente ou suportada por um estabelecimento estaacutevel de uma pessoa natildeo-resishydente situado em Timor-Leste

c) Rendimento resultante da alienaccedilatildeo de qualquer bem

moacutevel utilizado na obtenccedilatildeo de rendimento em TimorshyLeste como referido nas aliacuteneas a) ou b)

d) Rendimento resultante da locaccedilatildeo de bens imoacuteveis sishytos em Timor-Leste quer tenham beneficiado ou natildeo de melhoramentos ou de qualquer outro interesse ou direito em ou sobre bens imoacuteveis incluindo o direito de pesquisa ou exploraccedilatildeo de recursos naturais em TimorshyLeste

e) Rendimento resultante da alienaccedilatildeo de quaisquer bens ou direitos referido na aliacutenea d) ou da alienaccedilatildeo de qualquer participaccedilatildeo ou direito numa pessoa colectiva cujos elementos do activo consistam total ou parcialshymente em bens ou direitos referidos na aliacutenea d)

f) Um dividendo pago por uma pessoa colectiva residente

g) Juros royalties uma avenccedila de gestatildeo anuidade ou qualquer outro rendimento pago por um residente ou suportado por um estabelecimento estaacutevel de um natildeoshyresidente situado em Timor-Leste ou

h) Rendimento resultante da prestaccedilatildeo de serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

i) Entre dois locais em Timor-Leste

ii) De um local em Timor-Leste para um local fora de Timor-Leste ou

iii) De um local fora de Timor-Leste para um local em Timor-Leste

2 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior qualquer montante tributaacutevel em Timor-Leste nos termos de um tratado fiscal eacute um rendimento auferido em Timor-Leste

3 O rendimento eacute considerado auferido no estrangeiro se natildeo for um rendimento auferido de fonte sita em Timor-Leste

Artigo 50deg Creacutedito de imposto estrangeiro

1 O sujeito passivo residente teraacute direito a creacutedito por qualquer imposto estrangeiro sobre o rendimento pago pelo sujeito passivo relativo a um rendimento auferido no estrangeiro e incluiacutedo no rendimento tributaacutevel do suj eito passivo num ano fiscal sendo o creacutedito designado por creacutedito de imshyposto estrangeiro

2 O creacutedito de imposto estrangeiro seraacute calculado separashydamente para cada paiacutes estrangeiro em que o sujeito passivo aufira rendimentos sendo aplicaacuteveis as regras do artigo anterior na determinaccedilatildeo do paiacutes de que proveacutem o rendishymento e a referecircncia a Timor-Leste deve ser entendida como uma referecircncia ao paiacutes estrangeiro em causa

3 O montante do creacutedito relativo ao rendimento auferido no paiacutes estrangeiro seraacute limitado ao imposto pagaacutevel em TimorshyLeste sobre esse rendimento natildeo sendo permitida a dedushyccedilatildeo nem o reporte para exerciacutecio posterior de qualquer

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excesso de creacutedito de imposto estrangeiro

4 O montante de imposto estrangeiro pago deve ser objecto de prova adequada tal como o pagamento feito nos termos de urna liquidaccedilatildeo de imposto de um certificado de retenccedilatildeo na fonte ou de outro documento semelhante aceite pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria para esse fim

Artigo 51deg Prej uIacutezos de fonte estrangeira

1 As despesas dedutiacuteveis suportadas na obtenccedilatildeo de rendimento auferido num paiacutes estrangeiro satildeo imputaacuteveis apenas a esse rendimento

2 Se as despesas globais dedutiacuteveis excederem o rendimento bruto auferido num paiacutes estrangeiro num ano fiscal o montante excedente constitui um prejuiacutezo relativo a esse paiacutes estrangeiro autorizado como deduccedilatildeo em relaccedilatildeo ao rendimento auferido no paiacutes estrangeiro no ano fiscal seshyguinte e nos anos fiscais subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

Artigo 52deg Estabeleci~ento estaacutevel

1 O rendimento tributaacutevel de um natildeo-residente que leva a cashybo actividades empresariais em Timor-Leste atraveacutes de um estabelecimento estaacutevel deve ser calculado tendo como referecircncia o rendimento imputaacutevel

a) Ao estabelecimento estaacutevel

b) A quaisquer vendas efectuadas em Timor-Leste de bens ou mercadoria iguais ou semelhantes aos bens e mercashydorias vendidos atraveacutes do estabelecimento estaacutevel e

c) Quaisquer outras actividades empresariais exercidas em Timor-Leste iguais ou semelhantes agraves efectuadas atraveacutes do estabelecimento estaacutevel

2 Satildeo aplicaacuteveis os seguintes princiacutepios para determinar o rendimento tributaacutevel de um estabelecimento estaacutevel de uma pessoa natildeo-residente situado em Timor-Leste

a) O lucro do estabelecimento estaacutevel deve ser calculado para uma pessoa distinta exercendo actividades idecircnticas ou semelhantes em condiccedilotildees idecircnticas ou semelhantes e trata-se com absoluta independecircncia da pessoa natildeo-residente da qual eacute um estabelecimento estaacutevel

b) Com ressalva do disposto na presente lei pode ser reshyquerida a deduccedilatildeo de despesas contraiacutedas para os fins empresariais do estabelecimento estaacutevel incluindo as despesas de direcccedilatildeo ou despesas gerais de administrashyccedilatildeo suportadas quer em Timor-Leste quer fora do seu territoacuterio

c) Natildeo pode ser requerida qualquer deduccedilatildeo para monshytantes pagos ou que devam ser pagos pelo estabelecishymento estaacutevel agrave respectiva sede ou a outro estabelecishy

mento estaacutevel da pessoa natildeo-residente salvo no caso de reembolso de despesas efectivas suportadas pela pessoa natildeo-residente face a terceiros por meio de

i) Royalties honoraacuterios ou outros pagamentos semeshylhantes pela utilizaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo pelo estabelecimento estaacutevel

ii) Compensaccedilatildeo por quaisquer serviccedilos incluindo serviccedilos de gestatildeo prestados ao estabelecimento estaacutevel

iii) Juros sobre empreacutestimos concedidos ao estabeleshycimento estaacutevel excepto em conexatildeo com uma actividade bancaacuteria

d) Na determinaccedilatildeo do rendimento bruto de um estabelecishymento estaacutevel natildeo seratildeo tidos em atenccedilatildeo os montantes cobrados pelo estabelecimento estaacutevel agrave respectiva sede ou a outro estabelecimento estaacutevel da pessoa natildeoshyresidente salvo no caso de reembolso de despesas efectivatildes suportadas pelo estabelecimento estaacutevel face a terceiros por meio de

i) Royalties honoraacuterios ou outros pagamentos semelhantes peto uso de quaisquer elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo

ii) Compensaccedilatildeo por quaisquer serviccedilos incluindo serviccedilos de gestatildeo prtlstados pelo estabelecishymento estaacutevel

iii) Juros sobre empreacutestimos concedidos pelo estabeshylecimento estaacutevel excepto em conexatildeo com uma actividade bancaacuteria

SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO

Artigo5JO Pagamento de serviccedilos

1 O presente artigo aplica-se a qualquer pessoa que efectue o pagamento de uma importacircncia relativa a serviccedilos prestados em Timor-Leste a urna pessoa que

a) Efectue actividades de construccedilatildeo ou edificaccedilatildeo

b) Preste serviccedilos de consultoria na aacuterea da construccedilatildeo

c) Preste serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

d) Efectue actividades mineiras ou serviccedilos de apoio agrave exshyploraccedilatildeo mineira

2 Exceptuando os casos em que se aplica o disposto no nuacuteshymero seguinte qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que faccedila um pagamento ao qual o presente artigo se aplica deve reter imposto do pagamento iliacutequido agrave taxa prevista para o pagamento no Anexo VIII

Seacuterie N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2429

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3 O beneficiaacuterio de um pagamento a que o presente artigo se aplica deve reter imposto do pagamento iliacutequido recebido agrave taxa prevista para o pagamento no Anexo VIII se

a) O pagador for uma pessoa singular as Naccedilotildees Unidas ou as suas agecircncias especializadas

b) O beneficiaacuterio for uma pessoa que presta serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

Artigo 54deg Royalties

1 Qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que efectue o pagamento de royalties a um residente ou a um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em Timor-Leste deve reter imposto do montante iliacutequido das royalties pagas agrave taxa de 10

2 Quando a pessoa que efectua o pagamento das royalties eacute uma pessoa singular o beneficiaacuterio do pagamento deve reter imposto do paramento iliacutequido recebido agrave taxa de 10

Artigo 55deg Renda

1 Qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que efectue o pagamento de renda a um residente ou a um estashybelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em TimorshyLeste pela locaccedilatildeo de terreno ou edificios deve reter o imposto do montante iliacutequido da renda paga agrave taxa de 10

2 Quando a pessoa que paga renda pela locaccedilatildeo de terreno ou edificios eacute uma pessoa singular ou quando o pagador eacute as Naccedilotildees Unidas ou suas agecircncias especializadas o beneshyficiaacuterio do pagamento deve reter imposto do pagamento iliacuteshyquido recebido agrave taxa de 10

Artigo 56deg Preacutemios e ganhos do jogo

Qualquer pessoa que efectue o pagamento de um preacutemio

incluindo um ganho de jogo ou preacutemio de lotaria a um residente ou a um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em Timor-Leste deve reter imposto do montante iliacutequido recebido agrave taxa de 10

Artigo 57deg Retenccedilatildeo na fonte de natildeo residentes

Qualquer pessoa que efectue um pagamento a um natildeo-residente de rendimento auferido em Timor-Leste com excepccedilatildeo do pagamento a que se aplica o artigo 52deg deve reter imposto do montante iliacutequido do pagamento agrave taxa de 10

Artigo 58deg Obrigaccedilatildeo relativa agrave retenccedilatildeo de imJgtosto sobre um

pagamento

1 Qualquer pessoa que tenha retido o imposto sobre um pashygamento por si efectuado em conformidade com as disshy

posiccedilotildees da presente secccedilatildeo deve fazer entrega do imposto retido agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de quinze dias apoacutes o fim do mecircs em que o pagamento foi efectuado

2 No momento do pagamento o pagador deve entregar ao beneficiaacuterio do pagamento um recibo de retenccedilatildeo de imshyposto indicando o montante do pagamento efectuado e o montante do imposto retido relativo a esse pagamento

3 Qualquer pessoa que natildeo retenha o imposto sobre um pashygamento por si efectuado em conformidade com as disshyposiccedilotildees da presente secccedilatildeo eacute imediatamente responsaacutevel pelo pagamento do montante do imposto que natildeo foi retido junto da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria e pode exercer o direito de regresso relativamente ao montante em causa junto do beneficiaacuterio do pagamento

4 Qualquer pessoa que nos termos do disposto na presente secccedilatildeo tenha retido imposto sobre um pagamento por si efectuado e tenha feito entrega do imposto retido agrave Autoshyridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria eacute considerada como tendo pago o montante retido ao beneficiaacuterio do pagamento para efeitos de qualquer reclamaccedilatildeo por essa pessoa do pagamento do montante retido

5 Qualquer imposto retido por uma pessoa nos termos do disposto na presente secccedilatildeo sobre um pagamento por si efectuado eacute mantido pela mesma pessoa na qualidade de agente face agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

6 No caso de liquidaccedilatildeo ou falecircncia da pessoa em causa qualquer montante de imposto retido natildeo faz parte dos bens patrimoniais do pagador em liquidaccedilatildeo ou falecircncia e a Adminitraccedilatildeo Tributaacuteria tem preferecircncia na reclamaccedilatildeo do montante relativo ao imposto retido antes de ser feita qualquer distribuiccedilatildeo do patrimoacutenio

Artigo 59deg Auto-retenccedilatildeo de imposto

Todo e qualquer beneficiaacuterio de um pagamento a quem eacute exigida a retenccedilatildeo do imposto sobre o mesmo nos termos da presente secccedilatildeo deve fazer entrega do imposto retido agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de quinze dias apoacutes o fim do mecircs em que o pagamento foi recebido

Artigo 60deg Disposiccedilotildees gerais em mateacuteria de retenccedilatildeo na fonte

1 A presente secccedilatildeo natildeo se aplica a qualquer montante natildeo sujeito a imposto sobre o rendimento

2 O montante do inlpostO retido de um pagamento nos termos da presente secccedilatildeo eacute considerado como rendimento aufeshy

rido pelo beneficiaacuterio do pagamento no momento da retenshyccedilatildeo do imposto

3 Excepto nos casos em que eacute aplicado o artigo 61deg no caso

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de retenccedilatildeo de imposto sobre o rendimento auferido por uma pessoa a mesma beneficia de um creacutedito de imposto relativo a ao montante retido a deduzir do imposto devido pela pessoa em causa respeitante ao rendimento tributaacutevel do ano fiscal em que o imposto foi retido

4 O creacutedito de imposto previsto no presente artigo eacute aplicado nos termos do no 4 do artigo 260

bull

5 O creacutedito de imposto ou a parte do creacutedito de imposto conshycedido relativamente a um ano fiscal e que natildeo seja susshyceptiacutevel de ser creditado nos termos do disposto no n o 4 do artigo 260

relativamente a esse ano eacute considerado imshyposto pago em excesso nos termos do regime juriacutedico para liquidaccedilatildeo do imposto

6 O regime juriacutedico relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imshyposto aplica-se a qualquer montante retido ou que deva ser retido nos termos do disposto na presente secccedilatildeo

7 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode efectuar a liquidaccedilatildeo adishycional de imposto sobre o rendimento devido por uma pesshysoa ou tratar qualquer pagamento em excesso quando essa pessoa recebe rendimentos que natildeo tenham sido correcshytamente sujeitos a retenccedilatildeo na fonte

8 O pagamento do imposto liquidado nos termos do disposto no nuacutemero anterior eacute devido e deve ser pago no prazo de um mecircs a contar da data em que a pessoa recebe a nota de liquidaccedilatildeo

Artigo 610

Retenccedilatildeo do imposto a tiacutetulo definitivo

I O disposto no presente artigo aplica-se

a) Com ressalva do disposto no no 2 aos pagamentos de serviccedilos sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 530

b) Aos preacutemios e ganhos do jogo sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 560

ou aos pagamentos a natildeo-residentes sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 570

ou

c) As royalties sujeitas a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 54 0

ou agraves rendas de terras e edishyficios sujeitas a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 550

mas unicamente se o beneficiaacuterio das royalties ou das rendas for uma pessoa singular

2 O beneficiaacuterio de pagamentos por serviccedilos sujeitos a retenshyccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 530 pode optar pela natildeo aplicaccedilatildeo do presente artigo aos referidos pagamentos mediante notificaccedilatildeo por escrito dirigida agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria sendo esta opccedilatildeo irrevogaacutevel

3 A pessoa que receba um montante a que se aplica o presente artigo e que tenha sido correctamente sujeito a retenccedilatildeo de imposto ao abrigo da presente lei natildeo tem mais nenhuma obrigaccedilatildeo de imposto no que respeita ao imposto sobre o rendimento incidente sobre esses montantes

4 Quando o imposto retido eacute um imposto final sobre o rendishymento do beneficiaacuterio do pagamento nos termos do disshyposto no nuacutemero anterior

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo de imposto relativa ao rendimento sobre o qual o imshyposto incidiu

b) O referido rendimento natildeo eacute englobado com o outro rendimento do beneficiaacuterio para efeitos de determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio

c) Natildeo eacute permitida nenhuma deduccedilatildeo incluindo qualquer deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualshyquer despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do rendimento e

d) Natildeo haacute lugar a qualquer reembolso do imposto relativo ao rendimento em causa

SECCcedilAtildeOvn PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE

O RENDIMENTO

Artigo 62deg Entrega das declaraccedilotildees de imposto sobre o rendimento

1 As pessoas a seguir indicadas devem entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento preenchida devidamente conforme insshytruccedilotildees da Administraccedilatildeo Tributaacuteria na data por ele indishycada a) Qualquer pessoa que deva pagar imposto sobre o rendishy

mento nos termos da presente lei incluindo qualquer pessoa que tenha suportado prejuiacutezos num ano fiscal e

b) Outras pessoas ou categorias de pessoas que aAdminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria venha a indicar

2 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento a quem eacute exigida a entrega de uma declaraccedilatildeo preenchida do imposto sobre rendimento relativa a um ano fiscal agrave Autorishydade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria nos termos do disposto no nuacutemero anterior deve entregar a declaraccedilatildeo ateacute ao uacuteltimo dia do terceiro mecircs apoacutes o fim do ano fiscal

3 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o rendimento de um sujeito passivo exercendo actividades empresariais deve ser acomshypanhada pela declaraccedilatildeo de rendimentos do sujeito passishyvo folha de balanccedilo e declaraccedilatildeo de cash-flo~ ou mapa de fluxo de tesouraria para esse ano fiscal

4 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento pode reshyquerer por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria a prorroshygaccedilatildeo do prazo para entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento

5 O requerimento referido no nuacutemero anterior deve ser acompanhado por uma declaraccedilatildeo do sujeito passivo calculando o montante do imposto sobre o rendimento

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devido no ano fiscal e pelo documento comprovativo do apuramento do imposto devido

6 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode notificar por escrito aushytorizando a prorrogaccedilatildeo desse prazo de entrega da declarashyccedilatildeo de imposto sobre o rendimento sendo que a autorizaccedilatildeo de prorrogaccedilatildeo do prazo natildeo altera a data de vencimento para o pagamento do imposto

Artigo 63 Data de vencimento do pagamento do imposto sobre o

rendimento

Sem prejuizo do disposto no presente diploma o imposto sobre o rendimento exigiacutevel a um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento relativamente a um ano fiscal eacute devido na data prevista para a entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do sujeito passivo relativa ao ano em causa

Artigo 64 Prestaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento

1 Sem prejuiacutezo do dispo~to no nuacutemero seguinte os sujeitos passivos de imposto sobre o rendimento efectuam pagashymentos em prestaccedilotildees mensais do imposto sobre o rendishymento correspondente a um ano fiscal O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de 05 do volume de negoacutecios total mensal do sujeito passivo

2 O sujeito passivo de imposto cujo volume de negoacutecios toshytal no ano fiscal anterior seja de montante natildeo superior a US$ 1000000 efectua pagamentos trimestrais de imposto sobre os rendimentos respeitantes ao ano em causa As prestaccedilotildees correspondem aos trimestres findos no uacuteltimo dia do terceiro sexto nono e deacutecimo segundo mecircs do ano fiscal sendo o montante de cada prestaccedilatildeo de 05 do volume de negoacutecios total do sujeito passivo no trimestre

3 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento satildeo pagas ateacute ao deacutecimo quinto dia contado a partir do fim do periacuteodo a que se referem

4 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por um sujeito passivo desse imposto num determinado ano fiscal satildeo deduzidas ao imposto sobre o rendimento do sujeito passivo relativo a esse mesmo ano

5 Quando o montante das prestaccedilotildees exceder a obrigaccedilatildeo do sujeito passivo relativa ao imposto sobre o rendimento o excedente eacute considerado imposto pago em excesso

6 Para efeitos do presente artigo o volume de negoacutecios total do sujeito passivo num mecircs natildeo inclui qualquer montante obtido nesse mecircs que seja rendimento isento ou esteja sujeito a retenccedilatildeo na fonte

CAPIacuteTULovm REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS

Artigo 65 Conversatildeo cambial

1 Qualquer montante tido em conta para efeitos da presente

lei deve ser calculado em doacutelares dos Estados Unidos

2 Com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte quando um montante eacute expresso noutra moeda que natildeo o doacutelar dos Estados Unidos esse montante deve ser convertido agrave taxa de cotaccedilatildeo cambial meacutedia da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos aplicaacutevel entre a moeda e o doacutelar dos Estados Unidos na data em que o montante eacute tornado em considerashyccedilatildeo para fins fiscais

3 Com preacutevia autorizaccedilatildeo por escrito da Administraccedilatildeo Tribushytaacuteria um sujeito passivo que leve a cabo actividades empreshysariais pode usar a cotaccedilatildeo cambial meacutedia no ano fiscal ou parte do ano fiscal

Artigo 66 Valor de mercado

1 As entradas em espeacutecie devem ser contabilizadas segundo o justo valor de mercado agrave data em que satildeo tomadas em conta para fins fiscais

2 O justo valor de mercado de um bem ou activo deve ser deshyterminado sem ter em conta qualquer restriccedilatildeo quanto agrave alienaccedilatildeo

Artigo 67 Remuneraccedilotildees isentas

A remuneraccedilatildeo auferida por serviccedilos prestados por pessoas singulares e financiada pelo Fundo de Garantia para TimorshyLeste eacute isenta de imposto sobre os salaacuterios e de imposto sobre o rendimento

CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS

SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES

Artigo 68 Interpretaccedilatildeo do capiacutetulo IX

1 Para efeitos do presente capiacutetulo entende-se por

Aacuterea conjunta de desenvolvimento petroliacutefero a aacuterea referida no Artigo 3deg do Tratado do Mar de Timor

Aacuterea do contrato a aacuterea que eacute objecto de um contrato petroliacuteshyfero e se uma parte dessa aacuterea do contrato for abandonada conforme o disposto num contrato petroliacutefero a aacuterea do conshytrato eacute a aacuterea autorizada originariamente

Autoridade Nomeada a autoridade nomeada referida no Artigo 6deg do Tratado do Mar de Timor

Autorizaccedilatildeo de uso de perco1accedilatildeo tem o significado que lhe eacute atribuiacutedo pela Lei das Actividades Petroliacuteferas de Tirnorshy

-Leste

Coacutedigo o Coacutedigo de Exploraccedilatildeo Mineira do Petroacuteleo acor-

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dado e adoptado por Timor-Leste e a Austraacutelia ao abrigo do Artigo 7deg do Tratado do Mar de Timor integrando as correcshyccedilotildees alteraccedilotildees ou derrogaccedilotildees que ocorram de tempos a tempos e bem assim os regulamentos e outros actos de aplicashyccedilatildeo do mesmo

Contratante uma pessoa com quem o Ministeacuterio ou a Autoshyridade Nomeada consoante o caso celebrou ou adjudicou um contrato petroliacutefero

Contratante pelo Estado um contratante incorporado seshygundo as leis de Timor-Leste que eacute controlado directa ou indishyrectamente por Timor-Leste

Contrato aprovado um contrato celebrado pelo contratante e aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada conshysoante o caso como parte de um plano de desenvolvimento

Contrato de garantia de desactivaccedilatildeo o contrato de garantia de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroshyliacutefero

Contrato petroliacutefero

a) Um contrato licenccedila ou qualquer outra autorizaccedilatildeo celeshybrado ou adjudicado relativamente a exploraccedilotildees petroliacuteshyferas ou concedido no acircmbito da Lei de Petroacuteleo de TimorshyLeste excepto a autorizaccedilatildeo de uso de percolaccedilatildeo ou

b) Uma autorizaccedilatildeo ou contrato de partilha de produccedilatildeo conshycedido celebrado ou adjudicado ao abrigo do Coacutedigo

Custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados os custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso de acordo com o plano de desactishyvaccedilatildeo previsto ao abrigo do contrato petroliacutefero e com as alteraccedilotildees introduzidas ao longo do tempo

Despesas de desenvolvimento a despesa efectuada apoacutes a aprovaccedilatildeo do plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada com a preparaccedilatildeo de um local ou estaleiro para as operaccedilotildees petroliacuteferas incluindo a perfuraccedilatildeo e o acabamento dos poccedilos de produccedilatildeo e a construccedilatildeo de instalaccedilotildees de produccedilatildeo mas natildeo inclui nenhuma despesa efectuada com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um oleoduto ou com a aquisiccedilatildeo de um activo depreciaacutevel

Despesas de pesquisa as despesas relativas a levantashymentos geoloacutegicos geofisicos e geoquiacutemicos perfuraccedilatildeo de pesquisa ou avaliaccedilatildeo ou estudos de viabilidade e de impacte ambiental efectuadas na conduccedilatildeo de operaccedilotildees petroliacuteferas previamente agrave aprovaccedilatildeo de um plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Gaacutes natural significa todos os hidrocarbonetos em forma gasosa incluindo o gaacutes mineral huacutemido o gaacutes mineral seco o gaacutes associado e o gaacutes residual que pennaneccedila depois da extracshyccedilatildeo de hidrocarbonetos liacutequidos do gaacutes huacutemido com excepccedilatildeo do petroacuteleo bruto

Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste a Lei das Actividades Petroliacuteshyferas em Timor-Leste de 2004 com as correcccedilotildees alteraccedilotildees

e inclui quaisquer regulamentos aprovados ao abrigo da mesma lei

Ministeacuterio o Ministeacuterio responsaacutevel em cada momento pela administraccedilatildeo da Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste

Operaccedilotildees petroliacuteferas as actividades autorizadas ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Petroacuteleo bruto o petroacuteleo mineral bruto e todos os hidrocarshybonetos liacutequidos no seu estado natural ou obtidos atraveacutes do gaacutes natural por condensaccedilatildeo ou extracccedilatildeo

Plano de desactivaccedilatildeo o plano de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Plano de desenvolvimento o plano para desenvolvimento e produccedilatildeo de recursos petroliacuteferos na aacuterea do contrato aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Ponto de exportaccedilatildeo do campo o momento ou o local a partir do qual o petroacuteleo de uma aacuterea do contrato sai desta aacuterea ou o momento ou local anterior em que eacute carregado ou entra para uma embarcaccedilatildeo oleoduto ou outro meio de transshyporte para ser transportado a partir da aacuterea do contrato

Reservas a quantidade estimada de petroacuteleo que poderaacute ser extraiacuteda com lucro tratada transformada e vendida em condishyccedilotildees econoacutemicas normais e previsiacuteveis

Serviccedilos inclui a locaccedilatildeo de equipamento

Subcontratante qualquer pessoa que directa ou indirectashymente fornece bens ou presta serviccedilos a um contratante relatishyvamente a operaccedilotildees petroliacuteferas e

Transacccedilatildeo segundo o princiacutepio das entidades indepenshydentes uma transacccedilatildeo entre partes que observem esse princiacutepio

2 Em caso de discrepacircncia entre este capiacutetulo e os outros capiacutetulos da presente lei este capiacutetulo prevalece

Artigo 69deg Acircmbito de aplicaccedilatildeo

O presente capiacutetulo aplica-se ao territoacuterio de Timor-Leste incluindo o seu mar territorial e agrave sua zona econoacutemica exclusiva e plataforma continental relativamente aos quais segundo o direito internacional Timor-Leste tem direitos de soberania para finalidades de pesquisa e exploraccedilatildeo dos seus recursos natushyrais e aplica-se agrave Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacuteshyfero com excepccedilatildeo da aacuterea coberta pelos Contratos de Partilha de Produccedilatildeo indicadas no Anexo F do Tratado do Mar de Timor

SEcccedilAtildeon REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO

Artigo 70 Tributaccedilatildeo dos contratantes subcontratantes e outras

pessoas

derrogaccedilotildees ou substituiccedilotildees que ocorram ao longo do tempo Um Contratante e um Subcontratante e qualquer pessoa que

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receba uma quantia como contrapartida de bens e serviccedilos fornecidos ao Contratante e Subcontratante estatildeo sujeitos a imposto nos termos da presente lei e de acordo com as alterashyccedilotildees introduzidas neste Capiacutetulo

SEcccedilAtildeom IMPOSTOS INDIRECTOS

Artigo 71 Impostos indirectos

l O imposto sobre o valor acrescentado que Timor-Leste pode lanccedilar ao abrigo do Tratado do Mar de Timor na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero continua a aplishycar-se nessa Aacuterea

2 A taxa do imposto sobre serviccedilos aplicaacutevel agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos designados a um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 12

3 A taxa do imposto soble vendas aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteshyferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroshyliacutefero eacute de 6

4 A taxa dos direitos aduaneiros de importaccedilatildeo aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 6

SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Artigo 72 Taxa de tributaccedilatildeo

1 A taxa do imposto sobre as sociedades aplicaacutevel a um Contratante relativamente a um ano fiscal eacute de 30

2 As taxas do imposto sobre salaacuterios de empregados de um Contratante satildeo as constantes do Anexo IX

3 Um Contratante natildeo obteraacute qualquer rendimento ou ganho de capital nem incorreraacute em quaisquer prejuiacutezos para efeishytos de imposto sobre o rendimento em resultado da decisatildeo de Timor-Leste de participar em Operaccedilotildees Petroliacuteferas atraveacutes de um Contratante pelo Estado ao abrigo do artigo 22deg da Lei das Actividades Petroliacuteferas

Artigo 73 Limites agraves deduccedilotildees

1 Com ressalva do disposto no no 4 do presente artigo qualshyquer montante que o Contratante possa deduzir ao abrigo da presente lei em relaccedilatildeo agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas por ele conduzidas numa Aacuterea do Contrato num ano fiscal soacute eacute dedutiacutevel do rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

2 Se em qualquer ano fiscal as deduccedilotildees totais permitidas a um Contratante relativas agraves Operaccedilotildees petroliacuteferas conduzidas numa Aacuterea do Contrato excederem o total de

rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas na Aacuterea do Contrato o excesso eacute reportado para o ano fiscal seguinte e aceite como deduccedilatildeo do rendimento bruto resultante de tais Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

3 Qualquer montante natildeo deduzido ao abrigo do n deg 2 do preshysente artigo eacute reportado para o ano fiscal seguinte e permishytida a sua deduccedilatildeo nesse ano segundo o disposto no nuacuteshymero anterior e nos exerciacutecios seguintes ateacute que o excesso tenha sido totalmente deduzido ou cessem as Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato

4 Se um Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP originaacuterio respeitante agrave Aacuterea Conjunta de Desenshyvolvimento Petroliacutefero de que eacute adjudicataacuterio o Contratante tiver sido celebrado ou adjudicado antes da entrada em vigor da presente lei mas cessar a sua vigecircncia e se for celebrado ou adjudicado um novo Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP subsequente ao mesmo Contratante quaisquer prejuiacutezos do Contratante apurados no momento da cessaccedilatildeo de vigecircncia do CPP originaacuterio satildeo dedutiacuteveis ao abrigo do presente artigo sendo reportashydos para o primeiro ano fiscal respeitante agrave actividade do Contratante relativa agrave Aacuterea do Contrato cobelia pelo CPP subsequente desde que

a) Toda a aacuterea geograacutefica coberta pela Aacuterea do Contrato do CPP subsequente faccedila parte da Aacuterea do Contrato originaacuterio e

b) O CPP subsequente tenha iniciado a sua vigecircncia imediashytamente apoacutes a cessaccedilatildeo da vigecircncia do CPP originaacuterio

Artigo 74 Deduccedilatildeo de Juros

1 Natildeo obstante o disposto na aliacutenea k) do artigo 31 deg e com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte o Contratante pode deduzir os encargos com juros suportados em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteferas

2 O montante total de encargos com juros que pode ser deshyduzido pelo Contratante em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteshyferas num ano fiscal natildeo excede o equivalente agrave soma dos juros percebidos pelo Contratante nesse ano mais 25 do rendimento liacutequido do Contratante excluiacutedos os juros percebido no mesmo ano O rendimento liacutequido do Contrashytante excluiacutedos os juros eacute o rendimento iliacutequido anual do Contratante exceptuados os rendimentos de juros menos o valor total das deduccedilotildees permitidas ao Contratante no ano em causa excluiacuteda a deduccedilatildeo de encargos com juros

3 O montante de encargos comjuros natildeo deduzidos num deshyterminado ano fiscal em virtude do disposto no ndeg 2 do presente artigo pode ser reportado para o ano fiscal seshyguinte a tiacutetulo de encargos com juros suportados pelo Contratante

4 O valor reportado nos termos do nuacutemero anterior pode ser reportado durante um periacuteodo maacuteximo de cinco anos fiscais Se o sujeito passivo reportar encargos com~ros por um periacuteodo superior a um ano fiscal o encargo com juros suportado no primeiro ano fiscal eacute deduzido primeiro

Paacutegina 2434 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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Artigo 75 Imputaccedilatildeo de despesas

Se o Contratante for um natildeo-residente com um estabelecimento estaacutevel em Timor-Leste o montante dedutiacutevel das Despesas da Sede num ano fiscal ao abrigo da aliacutenea b) do no 2 do Artigo 52deg natildeo excederaacute 2 das despesas totais dedutiacuteveis com excepccedilatildeo das despesas que originam deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo do estabelecimento estaacutevel nesse ano fiscal excluindo as Despesas da Sede

Artigo 76 Reserva de custo de desactivaccedilatildeo e despesas de desactivaccedilatildeo

1 Natildeo obstante o disposto no artigo 38deg a provisatildeo constishytuiacuteda pelo Contratante para a reserva de custos de desactishyvaccedilatildeo relativos agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contrashytante respeitante ao mesmo ano fiscal A provisatildeo constishytuiacuteda pode ser deduzida a partir do ano fiscal em que as estimativas dos montantes exigidos para financiar um Plano de Desactivaccedilatildeo sejam imputadas pela primeira vez a tiacutetulo de custo recuperaacutevel ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

2 A provisatildeo de custos de desactivaccedilatildeo eacute calculada por refeshyrecircncia aos Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados e o montante acumulado na provisatildeo respeitante a um ano fiscal eacute o montante determinado para esse ano ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

3 As despesas de Desactivaccedilatildeo efectuadas por um Contrashytante num ano fiscal designado ano fiscal corrente natildeo satildeo dedutiacuteveis salvo na medida em que o montante total das despesas de desactivaccedilatildeo efectuadas pelo Contratante no ano fiscal corrente e nos anos fiscais anteriores exceda o montante calculado de acordo com a seguinte foacutermula

(A+B)-C

Em que

A eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no no 1 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

B eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no nO 3 do presente Artigo em anos fiscais anteriores e

C eacute o montante total incluiacutedo no rendimento bruto do Conshytratante nos termos do disposto no no 4 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

4 Se num determinado ano fiscal o montante total dedutiacutevel ao abrigo do presente artigo exceder os Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados o montante excedente eacute incluiacutedo nos rendimentos brutos do Contratante no ano fiscal em que esse montante em excesso ocorrer

Artigo 77 Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo

1 Sem prejuiacutezo das modificaccedilotildees introduzidas no presente artigo e no artigo 78deg um Contratante deve reintegrar e amortizar todos os elementos depreciaacuteveis do activo

imobilizado corpoacutereo e incorpoacutereo nos termos do disposto nos artigos 36deg e 37deg agraves taxas estabelecidas no Anexo X

2 As Despesas de Pesquisa efectuadas ao abrigo de um Conshytrato Petroliacutefero satildeo tratadas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas nos termos do Contrato ou a cinco anos consoante o periacuteodo que for menor

3 As Despesas de Desenvolvimento efectuadas ao abrigo de um Contrato Petroliacutefero satildeo consideradas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteferas segundo o Contrato ou a dez anos consoante o periacuteodo que for menor

4 As Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento satildeo amortishyzadas segundo o meacutetodo das quotas constantes de acordo com o artigo 37deg

5 Sem prejuiacutezo do disposto nos artigos 36deg e 37deg um elemento depreciaacutevel do activo adquirido criado ou construiacutedo pelo Contratante antes da produccedilatildeo comercial eacute susceptiacutevel de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo a partir do iniacutecio da proshyduccedilatildeo comercial considerando-se que a produccedilatildeo comershycial tem iniacutecio no primeiro dia do primeiro periacuteodo de trinta dias consecutivos durante os quais o niacutevel meacutedio da produshyccedilatildeo distribuiacuteda para venda tomando como referecircncia os vinte e cinco dias de produccedilatildeo mais elevada do periacuteodo de trinta dias atinja um niacutevel de produccedilatildeo regular distribuiacuteda para venda segundo avaliaccedilatildeo da Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes parecer do Ministeacuterio oft da Autoridade Nomeada consoante o caso

6 No ano fiscal em que tiver iniacutecio a produccedilatildeo comercial o montante dedutiacutevel das reintegraccedilotildees e amortizaccedilotildees de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado adquiridos criados ou construiacutedos por um Contratante antes da primeira produccedilatildeo comercial eacute calculado de acordo com a seguinte foacutermula

AXBC

Em que

A eacute a deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo permitida se a produccedilatildeo comercial tiver tido iniacutecio no primeiro dia do ano fiscal

B eacute o nuacutemero de dias contados a partir do iniacutecio da produccedilatildeo comercial ateacute ao fim do ano fiscal em que a produccedilatildeo comercial tiver iniacutecio e

C eacute o nuacutemero de dias no ano fiscal

Artigo 78deg Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo de campos pequenos

I O presente artigo aplica-se a um Contratante se segundo o Plano de Desenvolvimento de Operaccedilotildees Petroliacuteferas se prevecirc que 80 ou mais das Reservas satildeo produzidas

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dentro de cinco anos a partir da data de iniacutecio da produccedilatildeo comercial tal como determinado pelo ndeg 5 do artigo 77deg A estimativa das Reservas deve ser aprovada pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

2 Um contratante a quem se aplique o presente artigo pode optar pela reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo dos elementos depreciaacuteveis do activo incluindo Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento segundo o meacutetodo das unidades de proshyduccedilatildeo

3 A reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo de um elemento depreciaacutevel do activo segundo o meacutetodo das unidades de produccedilatildeo num ano fiscal eacute calculada de acordo com a seguinte foacutermula

A B

Em que

A eacute o custo do elemento do activo reduzido pelas deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo totais relativas ao elemento do activo permitidas nos anos fiscais anteriores e

B eacute a proporccedilatildeo que a produccedilatildeo de petroacuteleo nesse ano ocupa no total de Reservas estimadas que existem no comeccedilo do ano

4 A opccedilatildeo a que se refere o no 2 do presente artigo aplica-se a todos os elementos depreciaacuteveis do activo utilizados nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas mencionadas no no 1 do presente artigo A opccedilatildeo deve ser feita no acircmbito do Plano de Desenshyvolvimento e depositada junto do Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes aprovaccedilatildeo do Plano de Desenvolvimento

5 Se um Contratante tiver mais de um Plano de Desenvolvishymento para uma Aacuterea do Contrato o presente Artigo aplicashyse separadamente a cada Plano de Desenvolvimento

Artigo 79deg Transmissatildeo de direito ou de participaccedilatildeo no contrato

petroliacutefero

Caso um Contratante transmita um direito ou uma participaccedilatildeo num Contrato Petroliacutefero

a) O Contratante adquirente do direito ou da participaccedilatildeo continua a amortizar qualquer Despesa de Pesquisa ou de Desenvolvimento segundo o meacutetodo adoptado pelo Conshytratante originaacuterio e

b) Os procedimentos previstos nos artigos 36deg e 37deg aplicamshyse a quaisquer outros elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo segundo as taxas definidas no Anexo X

Artigo 80deg Valor do petroacuteleo

1 O petroacuteleo eacute avaliado no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo numa base free on board (fob) ou em condiccedilotildees equivashylentes

2 O valor do Petroacuteleo Bruto

a) No caso de venda fob ou em condiccedilotildees equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido obsershyvado o princiacutepio das entidades independentes eacute o preccedilo a pagar por ele

b) No caso de venda segundo condiccedilotildees que natildeo sejam fob ou equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido observado o princiacutepio das entidashydes independentes eacute o preccedilo a pagar por ele deduzido da proporccedilatildeo justa e razoaacutevel desse preccedilo que diga respeito ao transporte e agrave entrega do petroacuteleo a jusante do Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo ou

c) No caso de venda em circunstacircncias diferentes das enunciadas nas aliacuteneas a) e b) do no 2 do presente arshytigo eacute o preccedilo que teria sido pago tendo em conta toshydas as circunstacircncias relevantes e transacccedilotildees semeshylhantes efectuadas segundo o princiacutepio das entidades independentes

3 O valor do Gaacutes Natural eacute o preccedilo a pagar ao abrigo do Contrato Aprovado ou segundo o disposto no Plano de Desenvolvimento ou num Contrato Petroliacutefero e ajustado segundo criteacuterios de justiccedila e razoabilidade de modo a reflectir o ponto de avaliaccedilatildeo a que se refere o no 1 do preshysente artigo

4 Para efeitos do presente artigo o preccedilo a pagar eacute o seu resshypectivo valor ou que seria pago pelo comprador se o petroacuteshyleo fosse entregue pelo Contratante e recebido pelo comshyprador sem qualquer compensaccedilatildeo de montantes relativos a eventuais creacuteditos ou reclamaccedilotildees de eventuais creacuteditos por parte do comprador e sem retenccedilotildees de qualquer natureza

Artigo 81deg Retenccedilatildeo do imposto na fonte

1 Um Contratante ou Subcontratante que pague ou coloque agrave disposiccedilatildeo de uma pessoa que natildeo seja um trabalhador por conta de ouhem montantes respeitantes agrave remuneraccedilatildeo de serviccedilos contratados para as Operaccedilotildees Petroliacuteferas e prestados no territoacuterio de Timor-Leste deve reter imposto na fonte agrave taxa de 6 do montante bruto pago

2 Considera-se que o Estado da fonte do rendimento da presshytaccedilatildeo de serviccedilos eacute o territoacuterio de Timor-Leste se o rendishymento for pago por uma pessoa residente em Timor-Leste ou por um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente localizado em Timor-Leste

3 Se for pago um montante global relativamente a serviccedilos e bens esse montante eacute considerado como tendo sido pago por serviccedilos prestados se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria assim o entender segundo criteacuterios de razoabilidade e tendo em conta todas as circunstacircncias

4 Se um montante a que se refere o no 1 do prestWte artigo tiver sido correctamente objecto de retenccedilatildeo na fonte a retenccedilatildeo do imposto relativa a esses montantes constitui

Paacutegilla 2436 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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uma retenccedilatildeo definitiva sobre o rendimento do beneficiaacuterio d) A declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Conshy

e tratante respeitante ao ano fiscal anterior for objecto de correcccedilotildees mesmo que seja o proacuteprio Contratante a

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo apresentar tais correcccedilotildees ou de imposto sobre o rendimento bruto sobre o qual o imposto incidiu e) Houver uma mudanccedila na situaccedilatildeo do Contratante

b) O referido rendimento bruto natildeo eacute englobado com o 5 No que diz respeito ao primeiro ano fiscal o montante de outro rendimento bruto do beneficiaacuterio para efeitos da

cada prestaccedilatildeo a pagar pelo Contratante eacute de um doze avosdeterminaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio (112) do montante de imposto sobre o rendimento estimado

c) Natildeo eacute pemutida nenhuma deduccedilatildeo incluindo a deduccedilatildeo pelo Contratante para aquele ano fiscal O Contratante deve de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualquer apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do renshy imposto sobre o rendimento relativa ao primeiro ano fiscal dimento bruto ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira presshy

taccedilatildeo do ano 5 O disposto no artigo 58deg aplica-se ao montante retido ou

que deva ser objecto de retenccedilatildeo ao abrigo do presente 6 A estimativa apresentada nos termos do disposto no nuacutemero artigo anterior eacute vaacutelida para todo o primeiro ano fiscal salvo se o

Contratante apresentar uma estimativa revista A estimativa 6 O disposto nos artigos 53deg e 54deg natildeo se aplica a nenhum revista aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto

montante a que se aplique o presente artigo sobre o rendimento desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de

Artigo 82 qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimashyPrestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento tiva revista deve ser pago pelo Contratante juntamente

com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da 1 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento a pagar por estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em

um Contratante satildeo calculadas ao abrigo do presente artigo excesso eacute compensado contra futuras prestaccedilotildees devidas natildeo se aplicando o artigo 64deg de imposto sobre o rendimento

2 O Contratante deve pagar o imposto sobre o rendimento 7 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees sobre o rendimento conforme exigido no no 5 do presente do imposto sobre o rendimento satildeo devidas no deacutecimo artigo o valor estimado do imgosto sobre o rendimento quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute detershy

minado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida 3 Sem prejuiacutezo do disposto nos nos 4 e 5 do presente artigo para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashy

o montante de cada prestaccedilatildeo relativamente a um ano fisshy tante em conformidade com o disposto no nuacutemero anteshycal eacute de um doze avos (11 12) da obrigaccedilatildeo do imposto rior sobre o rendimento do Contratante respeitante ao ano fisshycal anterior O montante de qualquer prestaccedilatildeo vencida 8 Caso a estimativa do Contratante incluindo a estimativa reshyantes do prazo de entrega da declaraccedilatildeo do imposto sobre vista acerca do imposto sobre rendimento relativa ao prishyo rendimento relativa ao ano fiscal anterior corresponde meiro ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a ao maior dos seguintes montantes final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto

sobre o rendimento cuja diferenccedila eacute designada por defishya) O montante da prestaccedilatildeo de imposto paga no uacuteltimo cit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanshy

mecircs do ano fiscal anterior ou ccedilatildeo

b) O montante correspondente agrave meacutedia das prestaccedilotildees de a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia imposto pagas no ano fiscal anterior grave 50 do deficit de imposto ou

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode determinar o montante b) Em qualquer outro caso 10 do deficit de imposto das prestaccedilotildees de imposto se

9 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) a) O Contratante tiver sofrido prejuiacutezos no ano fiscal anteshy do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshy

rior e pretender reportaacute-los para o ano fiscal corrente vencida de que a razatildeo para o deficit de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Conshy

b) O Contratante obtiver rendimentos natildeo perioacutedicos tratante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis

c) O Contratante entregar a sua declaraccedilatildeo de imposto ao elaborar a estimativa sobre o rendimento relativa ao ano fiscal anterior depois do termo do prazo legal mesmo que lhe tenha sido conshy lO As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por cedido um prazo mais alargado para a entrega dessa um Contratante relativas a um ano fiscal satildeo creditadas declaraccedilatildeo contra a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Con-

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tratante relativa a esse ano Se o montante total de prestashyccedilotildees pagas exceder a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do Contratante relativa a esse ano o excesso natildeo eacute reembolsado mas eacute creditado contra as prestaccedilotildees do imshyposto devidas pelo Contratanteacute no ano fiscal seguinte

SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR

Artigo 83 Incidecircncia do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

1 O Contratante que tenha um saldo positivo de receitas liacuteshyquidas acrescidas relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal fica sujeito ao pagamento de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Conshytratante num ano fiscal eacute calculado de acordo com a seshyguinte foacutermula

P x225(l-r)

Emque

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades indicada no ndeg I do artigo 720

bull

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar previsto no preshysente artigo acresce ao imposto sobre o rendimento que incide sobre o rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal

4 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago por um Conshytratante eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal em que o imposto for pago

Artigo 84deg Receitas Liacutequidas acrescidas

1 As receitas liacutequidas acrescidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo calculadas de acordo com a seguinte foacutermula

laquoA x 1165) - (I xCI-r))) + B

Em que

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no final do ano fiscal anterior

B satildeo as receitas liacutequidas do Contratante relativas a Operashyccedilotildees Petroliacuteferas no ano fiscal corrente

eacute a despesa com juros e outros encargos financeiros pagos pelo Contratante respeitantes a operaccedilotildees petroliacuteferas no ano fiscal corrente e consta da foacutermula como um nuacutemero negativo e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades especificada no artigo 73deg

2 Se for devido imposto sobre o petroacuteleo suplementar pelo Contratante num determinado ano fiscal o valor das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante no fim daquele ano eacute considerado de zero para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano seguinte

3 Se o componente (A x 1165) da foacutermula constante do n 1 do presente artigo for negativo num determinado ano fiscal a subtracccedilatildeo do componente (I x (l-r)) nesse ano natildeo pode reduzir o valor de laquoA x 1165) - (I x (l-r))) a um valor inferior a A O valor de um eventual excedente natildeo pode ser reportado para anos fiscais anteriores ou posteriores

Artigo 850

Receitas liacutequidas

As receitas liacutequidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo as receitas brutas do Contratante nesse ano relativas a tais Operaccedilotildees menos o total das despesas dedutiacuteveis do Contratante nesse ano e relativas agraves mesmas Operaccedilotildees As receitas liacutequidas de um Contratante num ano fiscal podem ter valor negativo

Artigo 86 Receitas brutas

1 As receitas brutas do Contratante num ano fiscal relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas resultam da soma dos seguintes valores

a) Os rendimentos brutos obtidos para efeitos de imposto sobre o rendimento num ano fiscal relativamente agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas incluindo os montantes recebidos de locaccedilatildeo ou concessatildeo de direitos de uso de propriedade excluindo os rendimentos de juros

b) A contrapartida recebida pelo Contratante num ano fisshycal pela alienaccedilatildeo ou cessatildeo destruiccedilatildeo ou perda de bens ou de elementos do activo incluindo materiais equipamentos maquinaria instalaccedilotildees e propriedade ou direitos intelectuais utilizados nas Operaccedilotildees Petroshyliacuteferas caso a despesa efectuada na aquisiccedilatildeo desses elementos do activo tenha sido deduzida no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

c) Qualquer montante recebido pelo Contratante num ano fiscal em virtude do fornecimento de informaccedilotildees ou dados obtidos em qualquer pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo relativos a Operaccedilotildees Petroliacuteferas caso a desshypesa efectuada com a pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo tenha sido deduzida anteriormente no caacutelculo das receishytas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

d) Qualquer outro montante recebido pelo Contratante num ano fiscal que constitua um reembolso restituiccedilatildeo ou ressarcimento de um montante deduzido anteriorshymente no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal f

e) Caso elementos do activo patrimonial tenham sido des-

Paacutegina 2438 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N o 26

I

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truiacutedos ou perdidos por um Contratante qualquer comshypensaccedilatildeo indemnizaccedilatildeo ou reparaccedilatildeo de danos receshybida pelo Contratante relativa a esses elementos do activo no acircmbito de uma apoacutelice de seguro de um acordo de indemnizaccedilatildeo de um acordo de outra natushyreza ou de uma decisatildeo judicial

2 Natildeo obstante o disposto no nuacutemero anterior e sem prejuiacutezo do disposto no artigo 88deg as receitas brutas do Contratante natildeo abrangem os montantes recebidos ou obtidos a tiacutetulo de contrapartida pela transmissatildeo de direito ou participaccedilatilde nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante a que se refere o no 1 do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel a Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute incluiacuteda nas receitas brutas do Contratante para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parshycela que diz respeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 87middot Despesas dedutiacuteveis

1 O total das despesas dedutiacuteveis do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas eacute a soma dos seguintes valores

a) Qualquer despesa relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas efectuada pelo Contratante num ano fiscal e autorishyzada como deduccedilatildeo desde que natildeo consista em dedushyccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo na determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel incluindo juros e encargos financeiros

b) Qualquer despesa de capital efectuada pelo Contratante num ano fiscal com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um elemento do activo corpoacutereo ou incorpoacutereo para utilizashyccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

c) Qualquer despesa de exploraccedilatildeo efectuada pelo Conshytratante num ano fiscal relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas

d) Um montante correspondente ao imposto sobre o rendishymento das sociedades de Timor-Leste devido pelo Contratante num ano fiscal calculado pela aplicaccedilatildeo da taxa desse imposto consagrada no artigo 72deg ao rendimento anual tributaacutevel do Contratante antes da deduccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 Natildeo obstante o disposto no nO I do presente artigo e sem prejuiacutezo do estabelecido no artigo 88deg as despesas dedutiacuteshyveis do Contratante natildeo incluem qualquer montante desshypendido a tiacutetulo de contrapartida pela aquisiccedilatildeo de qualquer direito ou participaccedilatildeo em Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante referido no nO I do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute considerada como despesa dedutiacutevel no caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parcela que diz resshypeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 88 Transmissatildeo de direito ou participaccedilatildeo em operaccedilotildees

petroliacuteferas

1 Caso a totalidade dos direitos ou das participaccedilotildees do Conshytratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas seja alienada ou transshymitida a outro Contratante considera-se que o Contratante adquirente relativamente aos direitos ou participaccedilotildees tem as mesmas receitas brutas e despesas dedutiacuteveis que o Contratante transmitente detinha imediatamente antes da transmissatildeo Para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorre a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante transmitente no encerramento do ano fisshycal anterior satildeo consideradas como receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativas a esse ano fiscal anterior

2 Caso seja transmitida apenas uma parte dos direitos ou parshyticipaccedilotildees do Contratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas a outro Contratante

a) O Contratante adquirente eacute considerado em relaccedilatildeo agrave parte transmitida como tendo as mesmas receitas brutas e as mesmas despesas dedutiacuteveis que o Conshytratante transmitente tinha em relaccedilatildeo agrave totalidade dos seus direitos ou participaccedilotildees imediatamente antes da transmissatildeo multiplicada pelo factor percentual de transmissatildeo e

b) Para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorreu a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Conshytratante transmitente no en~erramento do ano fiscal anterior multiplicadas pelo factor percentual de transshymissatildeo satildeo tratadas como as receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativamente ao ano fiscal anterior

3 Nos termos do presente artigo entende-se por factor pershycentual de transmissatildeo a percentagem do direito ou particishypaccedilatildeo alienada ou transmitida pelo Contratante que deteacutem um direito ou participaccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas divishydida pela percentagem total do direito ou participaccedilatildeo desse Contratante nas Operaccedilotildees antes da transmissatildeo

Artigo 89 Procedimento relativo ao imposto sobre o petroacuteleo

suplementar

I Um Contratante que esteja a executar Operaccedilotildees Petroliacuteferas num determinado ano fiscal deve apresentar agrave Adminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a esse ano

2 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relashytiva a um ano fiscal deve ser apresentada do mesmo modo e na mesma data que a declaraccedilatildeo anual de imposto sobre o rendimento do Contratante relativa a esse ano

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativo a um ano fiscal torna-se exigiacutevel e deve ser pago pelo Contratante

Seacuterie l N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2439

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na mesma data em que o imposto sobre o rendimento do Contratante relativo ao mesmo ano se tome exigiacutevel e deva ser pago

4 Sem prejuiacutezo do disposto no artigo seguinte a presente lei aplica-se com eventuais alteraccedilotildees necessaacuterias

a) Agrave liquidaccedilatildeo e cobranccedila do imposto sobre o petroacuteleo suplementar e agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees relacionadas com a violaccedilatildeo de deveres legais respeitantes ao mesmo imshyposto aos deveres de manutenccedilatildeo de registos e a acccedilotildees de fiscalizaccedilatildeo

b) A recursos interpostos relativos agrave liquidaccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar ou relativos agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees e

c) A requerimentos ou pedidos de reembolso de imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago em excesso

5 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperatatildeo do imposto aplica-se ao Imposto sobre o Petroacuteleo Sur lementar considerando que

a) A referecircncia a imposto inclui o imposto sobre o petroacuteshyleo suplementar e

b) A referecircncia a declaraccedilatildeo de imposto inclui a declashyraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja apresentaccedilatildeo eacute exigida pelo no I do presente artigo

Artigo 90deg Prestaccedilatildeo do imposto sobre petroacuteleo suplementar

1 O Contratante deve pagar o imposto sobre o petroacuteleo supleshymentar de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar satildeo devidas no deacutecimo quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem

2 O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de um doze avos (112) do montante do imposto sobre o petroacuteleo suplementar estimashydo pelo Contratante como exigiacutevel naquele ano fiscaL Todos os Contratantes devem apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa ao ano fiscal ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira prestaccedilatildeo do ano

3 A estimativa apresentada nos termos do disposto no no 2 do presente artigo eacute vaacutelida para todo o ano fiscal a natildeo ser que o Contratante apresente uma estimativa revista agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa revista respeitante a um ano fiscal aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimativa revista deve ser pago pelo Conshytratante juntamente com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em excesso deve ser compensado conshytra futuras prestaccedilotildees devidas de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

4 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar conforme exigido no no 2 o valor estimado do imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute determishynado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashytante em conformidade com o disposto no no 3 do presente artigo

5 Caso a estimativa do Contratante incluindo uma estimativa revista acerca do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a um ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja diferenccedila eacute designada de deficit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanccedilatildeo

a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia grave 50 do deficit de imposto ou

b) Em qualquer outro caso 10 do deacutefice de imposto

6 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshyvencida de que a razatildeo para o deacutefice de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Contrashytante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis ao elaborar a estimativa

CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Artigo 91deg Disposiccedilotildees fiscais de outras leis

Nenhum imposto ou direito aduaneiro vigora em Timor-Leste a menos que esteja incluiacutedo ou seja autorizado pela presente lei

Artigo 92deg Regulamentaccedilatildeo

O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto consta de Decreto-Lei

Artigo 93deg Revogaccedilatildeo

1 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET N 0 2200 I de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas e a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo satildeo revoshygados pela presente lei

2 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte a Lei de Imposto sobre o Rendimento aplishycaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNshyTAETno 11999 de 27 de Novembro eacute revogadil a partir da entrada em vigor do presente lei

3 Natildeo obstante o disposto nos nO S I e 2 do presente artigo

Paacutegilla 2440 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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-o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET No 2 2001 de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo e a Lei de Imposto sobre o Rendishymento aplicaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNTAETno 11999 de 27 de Novembro continuam a aplicar-se a qualquer periacuteodo de tempo anterior agrave entrada em vigor da presente lei

4 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto manteacutem-se aplicaacutevel ateacute agrave entrada em vigor do decreto-lei que o define

5 As disposiccedilotildees legais sobre as infracccedilotildees e sanccedilotildees manshytecircm-se aplicaacuteveis ateacute agrave aprovaccedilatildeo do novo regime

6 Eacute revogado o Decreto-Lei no 102003 de 24 de Julho

7 Eacute revogado o Decreto-Lei no 512002 de 24 de Setembro

8 Eacute revogada a demais legislaccedilatildeo que disponha em contraacuterio agrave presente lei

Artigo 940

Claacuteusula de salvaguarda

1 A sujeiccedilatildeo a imposto de

a) Uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan ou

b) Uma pessoa que presta bens e serviccedilos a uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan relativamente a um projecto petroliacutefero eacute determinada com base na legisshylaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel a esse Contratante

2 A sujeiccedilatildeo a imposto de uma pessoa relativamente a actishyvidades petroliacuteferas desenvolvidas na aacuterea abrangida pelos contratos descritos no Anexo F do Tratado do Mar de Tishymor com exclusatildeo do Contratante a quem se aplique o no 1 do presente artigo eacute determinada com base na legislaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel agrave referida pessoa

Artigo 950

Disposiccedilotildees transitoacuterias

1 Todas as nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada e que subsistam agrave data da entrada em vigor da presente lei satildeo consideradas como nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da presente lei

2 Uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo de um Conshytratante que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amorshytizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada continua a ser reinshy

tegrado ou amortizado ao abrigo da presente lei

3 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento com excepccedilatildeo de um Contratante que possua uma instalaccedilatildeo

empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilishyzado corpoacutereo ou incorpoacutereo que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amortizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada tem direito a uma deduccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo no primeiro ano fiscal do sujeito passivo ao abrigo do disposto na presente lei em relaccedilatildeo ao valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior da referida instalaccedilatildeo elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo com base numa taxa de reintegraccedilatildeo aplicaacutevel de 100

4 O reporte de despesas conexas com juros efectuado nos termos do nO 2 do artigo 16deg da Directiva da UNTAETNo 22001 de 31 de Marccedilo continua a aplicar-se por forccedila do disposto nesse artigo durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 2 do artigo 16deg da Directiva da UNshyTAETNo 212001 de 31 de Marccedilo

5 Qualquer reporte de prejuiacutezos efectuado nos termos do artigo 17deg da Directiva da UNTAET Ndeg 212001 de 31 de Marccedilo continua a efectuar-se por forccedila do disposto no artigo 43deg da presente lei durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no artigo 17deg da Directiva da UNTAET N0212001de31 de Marccedilo

6 Qualquer reporte de prejuiacutezos sofridos num paiacutes estrangeiro efectuado nos termos do no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAET Ndeg 2200 I de 31 de Marccedilo continua a efectuarshyse por forccedila do disposto no artigo 51 deg da presente lei dushyrante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAETN022001 de 31 de Marccedilo

7 A referecircncia no artigo 44deg a uW- despesa prejuiacutezo ou diacuteshyvida incobraacutevel previamente deduzido inclui uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel deduzido ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada

Artigo 960

Entrada em vigor e aplicaccedilatildeo

1 A presente lei entra em vigor no dia imediato ao da sua publicaccedilatildeo no Jornal da Repuacuteblica

2 A presente lei produz efeitos no primeiro dia do mecircs seguinte ao da sua publicaccedilatildeo e eacute aplicaacutevel agraves obrigaccedilotildees fiscais constituiacutedas nessa data ou a partir dessa data

3 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior para os imshypostos anuais a presente lei aplica-se a partir de 1 de Janeiro de 2008

ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS

I Para efeitos do artigo 5deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre serviccedilos

a) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados inferior a US$ 500 OOIa

b) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados igualou superior a US$ 500 5

Seacuterie I N deg26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2441

Jornal da Repuacuteblica

2 O volume de negoacutecios mensal de uma pessoa que presta serviccedilos especificados eacute a remuneraccedilatildeo bruta global aushyferida por essa pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante o mecircs

3 A remuneraccedilatildeo bruta global auferida por uma pessoa da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados relativa a um mecircs inc lui a remuneraccedilatildeo bruta global auferida por um associado da pessoa em virtude da prestaccedilatildeo do mesmo tipo de serviccedilos especificados durante o mecircs se os serviccedilos prestados pelo associado natildeo tiverem sido tributados ao abrigo do Capiacutetulo II

4 A taxa de imposto sobre serviccedilos aplica-se agrave totalidade da remuneraccedilatildeo bruta auferida por uma pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante um mecircs

ANEXO n IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO

1 Para efeitos do artigo 10deg o montante de imposto selectivo de consumo exigiacuteve eacute especificado na terceira coluna da tabela seguinte

Rubrica do fulnHa lIllInJlIIIJadu dr (JUflitlfacirco

LSS 1gt0 lor litro ilIho cnllurc l outras bcbid fcnncnlatla- (por exemplu Cidra fMrnda)

cOO lriacutehco (natildeo desnaturado) l outras bebllhs LSS Ht)() por litro alcc)()hcashy

LSS I)OU por l ullogrnma

2710

2-HII-2-l03 Tabaco c outros produtos dctlvaJos do tabaco

Gasolina aslco c outro derivado de nctruacutekO LSS OOuacute por Illro

H7()3 utomoacutelS li~ciros de passageiro CUJO valor 35 do middotalor tltll excltb exceda LSS 70000 CSS 70((JO

C)uacute 13 (quciro lara IUmadorc I) do alor c)uacute 1-l (achimboo lata fumado( 12-0 do valor

2 O valor para fins de imposto selectivo de consumo

a) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo importados para Timor-Leste eacute a totalishydade dos seguintes montantes

i) o valor aduaneiro dos bens

ii) qualquer direito de importaccedilatildeo incidente sobre os bens contemplados no Capiacutetulo V

b) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo produzidos por um produtor registado em Timor-Leste eacute o justo valor de mercado dos bens no momento da sua saiacuteda do entreposto do produtor

3 Se

a) A terceira coluna da tabela constante do no 1 indicar a taxa do imposto selectivo de consumo incidente sobre bens tributaacuteveis em imposto selectivo de consumo tendo como referecircncia urna determinada quantidade calculada segundo o volume ou peso

b) Os bens forem importados ou removidos do entreposto de um produtor registado num contentor destinado a venda-juntamente com os bens ou de um tipo normalshy

mente vendido com os bens no caso de venda a retalho

c) O contentor apresentar roacutetulo etiqueta ou for usualshymente vendido com a indicaccedilatildeo de que conteacutem ou se se considerar que conteacutem uma quantidade especiacutefica dos bens em causa considera-se que o contentor natildeo conteacutem uma quantidade inferior agrave quantidade indicada para efeitos da determinaccedilatildeo do imposto selectivo de consumo em relaccedilatildeo aos bens em causa

ANEXO m IMPOSTO SOBRE VENDAS

Para efeitos do nO 1 do artigo 15deg satildeo as seguintes as taxas de

imposto sobre vendas

a) no caso de bens tributaacuteveis importados para Timor-Leste 25

b) no caso de venda de bens tributaacuteveis ou prestaccedilatildeo de sershyviccedilos tributaacuteveis em Timor-Leste 0

ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO

1 Para efeitos do artigo 19deg a taxa de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo eacute de 25 do valor aduaneiro dos bens

2 Estatildeo isentos de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo os seshyguintes bens

a) Se os bens acompanharem uma pessoa que chega a Tishymor-Leste vinda de outro territoacuterio

i) Duzentos (200) cigarros e dois litros e meio (25) de bebidas tributaacuteveis por pessoa

ii) Ateacute ao valor de US$300 bens de natureza natildeo comershycial exclusivamente para uso ou usufruto pessoal do viajante ou bens destinados a ser presenteados quando a natureza e quantidade dos bens indiquem que estes natildeo satildeo nem se destinam a ser importados com fim comercial

iii) Bens de caraacutecter natildeo comercial salvo joacuteias exclusishyvamente para uso ou usufruto pessoal do viajante trazidos para Timor-Leste na bagagem acompanhada ou no proacuteprio corpo de viajante

iv) Pertences domeacutesticos que acompanhem ex-residenshytes em Timor-Leste que regressem para residir permanentemente em Timor-Leste

b) Importaccedilotildees dos seguintes tipos

i) Isentas nos termos das Convenccedilotildees de Viena sobre Relaccedilotildees Diplomaacuteticas de 1961 e sobre Relaccedilotildees Consulares de 1963 f

ii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades das Naccedilotildees Unidas

Paacutegina 2442 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N deg 26

Jornal da Repuacuteblica

iii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades de Agecircncias Especializadas

c) Bens reimportados na mesma condiccedilatildeo em que foram exportados

d) Bens com excepccedilatildeo de aacutelcool e tabaco importados por organizaccedilotildees de solidariedade social registadas ao abrigo de qualquer legislaccedilatildeo de Timor-Leste promulshygada para esse efeito quando esses bens se destinam a ser usados para fins de assistecircncia humanitaacuteria educashyccedilatildeo ou cuidados de sauacutede

e) Bens importados temporariamente desde que o imporshytador preste garantia relativa a direitos aduaneiros de importaccedilatildeo nas condiccedilotildees exigidas

f) Bens para consumo dos funcionaacuterios internacionais da UNMIT ou membros da Forccedila de Manutenccedilatildeo da Paz dos paiacuteses que forneceram contingentes militares desde que os bens sejam vendidos de acordo com as regras de venda estabelecidas

g) Leite em poacute fortificado formulado especialmente para a alimentaccedilatildeo de crianccedilas ateacute um ano de idade de tal modo que apoacutes a preparaccedilatildeo seja consumido sob forshyma liacutequida e proporcione as mesmas vantagens sanitaacuteshyrias do leite materno que normalmente seriam proporcioshynados agrave crianccedila alimentada pelo leite materno

h) Tampotildees e absorventes higieacutenicos

i) Bens natildeo previstos nas aliacuteneas anteriores desde que

i) Sejam importados para Timor-Leste e natildeo sejam bens de uso pessoal que acompanham o viajante e

ii) Os direitos aduaneiros de importaccedilatildeo a que estariam sujeitos na ausecircncia desta disposiccedilatildeo sejam de valor igualou inferior a US$ 10

ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

1 Para efeitos do artigo 20deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente

Salaacuterios mensais tributaacuteveis Taxa

US$ 0- US$ 500 0

Acima de US$ 500 10 do montante do salaacuterio acima de US$ 500

b) Se o trabalhador dependente for um natildeo-residente 10 sobre os salaacuterios tributaacuteveis por ele auferidos

2 Quando o trabalhador dependente aufere salaacuterios tributaacuteshyveis relativos a um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto sobre salaacuterios definidas na aliacutenea a) satildeo aplicadas numa base proporcional

ANEXO VI IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Para efeitos do artigo 26deg as taxas do imposto sobre o rendishymento satildeo as seguintes

a) No caso de uma pessoa singular residente

Montante do rendimento tributaacutevel Taxa

US$O - US$ 6000 0

Superior a US$ 6000 10

b) No caso de uma pessoa singular natildeo-residente 10

c) No caso de uma pessoa colectiva lO

ANEXO VII REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A SUJEITOS PASSIVOS DE IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO COM EXCEPCcedilAtildeO

DE CONTRATANTES

A taxa de reintegraccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 36deg e a taxa de amortiaccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 37 deg eacute de 100 Quando nos termos do disposto no artigo 36deg se aplicar o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo todos os elementos do activo depreciaacutevel seratildeo incluiacutedos numa uacutenica categoria

ANEXO vm TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS

AOS SERVICcedilOS

As taxas do imposto sobre o rendime~to que deve ser retido por uma pessoa que efectue os pagamentos descritos no artigo 530 satildeo as seguintes

TAXATIPODERENDIMENTO

Ikuacutemnt() ltk urro xtiidad Ue cltnltnccediluumlgt ()li ulifiC1Ccedilagraveo 2(1 lliacutelinL11to de iccedila de mlllItooacutea gt= alStruio 4 lliacute1lllim~) de iccedilcli de tranprtc mn CAl rmritirm 2(4 llnlinmto de lIffil actiid-Ic de eoraccedilio rrincira ou de apeio agrave cxtracccedilio 45 mlum

ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

I Para efeitos do disposto no nO 2 do artigo 72deg satildeo as seshyguintes as taxas do imposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente e tiver fornecido ao empregador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeo fiscal ou se nos termos do disposto no no 4 se considerar que forneceu ao empreshygador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeoacute fiscal

Salaacuterio mensal tributaacutevel Taxa

US$O-US$550 10

Superior a US$550 US$55 +30 do montante salarial superior a US$550

b) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular

Seacuterie N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2443

-

Jornal da Repuacuteblica

natildeo-residente 20 dos salaacuterios tributaacuteveis por ele 2 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo para as diferentes recebidos categorias

c) Em todos os outros casos 30 dos salaacuterios tributaacuteveis recebidos pelo trabalhador dependente

Catc 10ria T3xa Jc ntlHc Jf~1()

1 31)

2 25 ) 12511u

2 Se um trabalhador dependente receber salaacuterios tributaacuteveis 3 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo quando os elemenshydurante um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto tos do activo imobilizado corpoacutereo satildeo reintegrados sobre salaacuterios estabelecidas na aliacutenea a) incidem numa base individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes proporcional

Vida util Taxa de reintc~~_ Lll1lcl1tos Jo aerl() com -iJa uacutetil Jc t - -ll110 25

3 Qualquer trabalhador dependente que seja uma pessoa sinshy 1250

IkmeIlItIS J(l 1Ctlf) C(lm ida lllil gtupcri()( a J anos middotIcmclws Jo aC(1O ()m llla uacutetil Jc - K anos

6251guiar residente tem direito a um creacutedito de imposto indishyvidual de US$ 10 por mecircs imputaacutevel no imposto sobre salaacuterios exigiacutevel no mecircs em causa Se o montante do creacutedito 4 A classificaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado corpoacuteshyde imposto concedido ao trabalhador dependente num dado mecircs civil exceder o montante do imposto sobre salaacuterios exigiacutevel ao trabalhador em relaccedilatildeo aos salaacuterios do mecircs em causa o excedente natildeo eacute reembolsado nem reportado para o mecircs seguinte

4 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode definir quais os trabalhashydores dependentes que satildeo considerados como tendo fornecido aos respectivos empregadores os seus nuacutemeros de identificaccedilatildeo fiscal

ANEXO X REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A CONTRATANTES

PARTE A

reo em conformidade com a respectiva vida uacutetil seraacute definida pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

PARTE C ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO INCORPOacuteREO E CUSTOS PREacuteshyINICIAIS

1 Satildeo as seguintes as taxas de amortizaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado incorpoacutereo e dos custos

Vida uacutetil

1 - -l anos - K an()s

C - 16 anos

1( 20 an()~

Taxa de amortizaccedilatildeo pelo ~eacuteOdO d=- quo~constantes 25 12j~1I

liacute2jn ~ 1(1 I

INSTALACcedilOtildeES EMPRESARWS 2 Um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou uma desshypesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil seja superior a vinte anos

1 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo de instalaccedilotildees seratildeo tratados como tendo uma vida uacutetil de vinte anos

empresarIaIs

Tipo de instalaccedilatildeo Vida uacutetil Taxa de reintegraccedilatildeo pelo meacutetodo das quotas constantes

lcrmancnllO 2() anos 5u Nagraveo pcrmancntl 10 ano- ti)

3 A vida uacutetil de uma despesa referida no n o 6 do artigo 37 0 eacute de quatro anos

4 Considera-se que o elemento do activo imobilizado incorpoacuteshy

2 Para efeitos da presente Parte a expressatildeo reo ou a despesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil eacute indeterminada tem uma vida uacutetil de vinte anos

a) Instalaccedilatildeo natildeo-permanente significa qualquer instalaccedilatildeo empresarial construiacuteda com materiais de natureza temporaacuteria ou para fins transitoacuterios incluindo qualquer construccedilatildeo moacutevel e

Aprovada em 4 de Junho de 2008

O Presidente do Parlamento Nacional em substituiccedilatildeo

b) Instalaccedilatildeo permanente significa toda e qualquer instalaccedilatildeo empresarial que natildeo seja uma instalaccedilatildeo natildeo permanente

Vicente da Silva Guterres

PARTE B ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO CORPOacuteREO Promulgado em 25 de Junho de 2008

1 Quando se aplica o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo os elementos

Publique-se

depreciaacuteveis satildeo classificados segundo as seguintes categorias O Presidente da Repuacuteblica

II Catcjoria 1 I I Jemento$ do actio com ida uacutetil de 1 a 4 anos I Catqoria 2 I middotlemento$ do actimiddoto com ida uacutetil de 5 a fi anos

II Catqoria 3 I Elementos do actio com ida uacutetil superior a 9 anos Dr Joseacute Ramos Horta

Paacutegina 2444 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

  • CAPIacuteTULO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
    • Artigo 1deg Definiccedilotildees
      • CAPIacuteTULO II IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
      • CAPIacuteTULO III IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
      • CAPIacuteTULO IV IMPOSTO SOBRE VENDAS
      • CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO
      • CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIOS
      • CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE ORENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS
        • SECCcedilAtildeO III DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL
        • SECCcedilAtildeO IV PESSOAS
        • SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO
        • SECCcedilAtildeO VII PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
          • CAPIacuteTULO VIII REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS
          • CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS
            • SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
            • SECCcedilAtildeO II REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO
            • SECCcedilAtildeO III IMPOSTOS INDIRECTOS
            • SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
            • SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR
              • Artigo 86deg Receitas brutas
                  • CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
                  • ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
                  • ANEXO II IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
                  • ANEXO III IMPOSTO SOBRE VENDAS
                  • ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO
                  • ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO VIII TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS AOS SERVICcedilOS
                  • ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO X
Page 6: Lei Tributária N.° 8/2008 - WIPO · Timor-Leste, em aplicar esses recursos, na totalidade ou em parte, para outorgar crédito ou fazer investimentos, por conta e risco da pessoa

Jornal da Repuacuteblica

a) Um seu ascendente um descendente de qualquer dos seus avocircs ou avoacutes ou um filho adoptivo da pessoa ou de seu cocircnjuge ou

b) O cocircnjuge da pessoa ou de qualquer pessoa de que trashyta a aliacutenea a) do no 4

Artigo 3 Acircmbito de aplicaccedilatildeo

Sem prejuiacutezo do disposto no Artigo 94deg a presente lei aplicashyse ao territoacuterio de Timor-Leste incluindo o respectivo mar territorial agrave sua zona econoacutemica exclusiva e agrave plataforma conshytinental sendo aplicaacutevel agrave Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero com as seguintes excepccedilotildees

a) O Capiacutetulo II natildeo se aplica agraves mateacuterias abrangidas pelo Trashytado do Mar de Timor

b) Os Capiacutetulos III e IV natildeo se aplicam aos bens abrangidos pelo Tratado do Mar de Timor

c) O Capiacutetulo V natildeo se aplica agraves importaccedilotildees abrangidas pelo Tratado do Mar de Timor

d) O Capiacutetulo VI natildeo se aplica aos vencimentos auferidos no territoacuterio abrangido pelo Tratado do Mar de Timor

e) O Capiacutetulo VII natildeo se aplica ao territoacuterio abrangido pelo Tratado do Mar de Timor

Artigo 4 Objecto

A presente lei estabelece a consolidaccedilatildeo dos regimes tributaacuterios aplicaacuteveis emTimor-Leste com excepccedilatildeo da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan

CAPIacuteTIJLon IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS

ArtigoS Incidecircncia do imposto

O imposto sobre serviccedilos incide sobre a remuneraccedilatildeo bruta auferida pelo sujeito passivo pela prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados em Timor-Leste agraves taxas estipuladas no Anexo I agrave presente lei da qual faz parte integrante

Artigo 6 Remuneraccedilatildeo bruta

1 A remuneraccedilatildeo bruta auferida por urna pessoa pela prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados inclui todos os montantes recebidos por essa pessoa relativos agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados

2 No caso de um pagamento uacutenico recebido como remushyneraccedilatildeo pela prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados e pela prestaccedilatildeo de outros serviccedilos ou bens o referido pagamento seraacute tratado a tiacutetulo de remuneraccedilatildeo pelos serviccedilos espeshycificados na medida em que a Administraccedilatildeo Tributaacuteria considere razoaacutevel tendo em atenccedilatildeo todas as circunsshytacircncias

Artigo 7 Serviccedilos especificados

1 Consideram-se serviccedilos especificados os seguintes

a) Serviccedilos de hotelaria

b) Serviccedilos de restaurante e bar e

c) Serviccedilos de telecomunicaccedilotildees

2 A pessoa que presta um serviccedilo de telecomunicaccedilotildees eacute a pessoa que opera e manteacutem o sistema para a transmissatildeo dos sinais telefoacutenicos

Artigo 8 Local da prestaccedilatildeo de serviccedilos

Consideram-se prestados em Timor-Leste os serviccedilos com origem em territoacuterio nacional

Artigo 9 Pagamento do imposto e declaraccedilatildeo de imposto sobre

serviccedilos

1 A pessoa que presta serviccedilos especificados em Timor-Lesshyte e estaacute sujeita ao pagamento de imposto sobre serviccedilos deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao deacutecimo quinto dia apoacutes o fim do mecircs civil em causa

a) Uma declaraccedilatildeo de imposto sobre serviccedilos preenchida devidamente conforme as instruccedilotildees da Administraccedilatildeo Tributaacuteria e

b) O montante de imposto sobn serviccedilos devido sobre a remuneraccedilatildeo bruta recebida no mecircs em causa pela pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especifishycados

2 A pessoa sujeita ao pagamento de imposto sobre serviccedilos relativamente a um determinado mecircs deve entregar agrave Autoshyridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo do imposto sobre serviccedilos devidamente preenchida para os meses subsequentes seja ou natildeo devido imposto sobre serviccedilos nos meses subsequentes

3 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode dispensar o requisito estabelecido no nuacutemero anterior mediante solicitaccedilatildeo por escrito da pessoa obrigada a entregar a declaraccedilatildeo de imposshyto sobre serviccedilos por forccedila daquela disposiccedilatildeo se estiver convencida de que a pessoa natildeo estaraacute sujeita ao pagamento de imposto sobre serviccedilos nos meses subsequentes em causa

CAPIacuteTIJLom IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO

Artigo 100

Incidecircncia do imposto selectivo de consumo

1 O imposto selectivo de consumo incide sobre

Paacutegina 2416 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

Jornal da Repuacuteblica

a) Bens sujeitos a imposto selectivo de consumo remoshy vinte e oito dias a contar da produccedilatildeo ou da importaccedilatildeo vidos de um entreposto por um produtor registado e de bens aos quais se aplica este artigo destinados a consumo em Timor-Leste ou

b) Devido agrave natureza dos bens ou agraves condiccedilotildees em que se b) Bens sujeitos a imposto selectivo de consumo imporshy deveraacute processar a exportaccedilatildeo natildeo seraacute possiacutevel exporshy

tados para Timor-Leste tar os bens a que se refere o presente artigo dentro do prazo de vinte e oito dias a contar da data da sua proshy

2 Sem prejuiacutezo do disposto no presente capiacutetulo ficam sujeishy duccedilatildeo ou da sua importaccedilatildeo tos ao pagamento do imposto segundo o montante indishycado na terceira coluna da tabela constante do Anexo II 3 Para efeitos da ai iacutenea b) do nO I do presente artigo soacute seraacute sobre a saiacuteda ou importaccedilatildeo dos bens aceite o documento comprovativo de exportaccedilatildeo que

a) O produtor registado que faccedila sair de um entreposto a) Esteja certificado como correcto pelo serviccedilo das bens sujeitos a imposto selectivo de consumo e desshy alfacircndegas tinados a consumo em Timor-Leste ou

b) Seja entregue agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos b) Apessoa que importe bens sujeitos a imposto selectivo dentro do prazo de vinte e oito dias a contar da produccedilatildeo

de consumo para Timor-Leste ou importaccedilatildeo dos bens relativamente aos quais eacute requerida a isenccedilatildeo de imposto selectivo de consumo

3 Os bens sujeitos a imposto selectivo de consumo satildeo imshyportados no momento da sua entrada em Timor-Leste e Artigo 120

quando o respectivo Formulaacuterio de Controlo Aduaneiro Registo e aprovaccedilatildeo de entrepostos ou outra declaraccedilatildeo respeitante aos bens exigidos nos tershymos da presente lei ou do regime do procedimento aduashy I Quem deseja exercer a actividade de produccedilatildeo de bens neiro tenha sido entregue devidamente preenchido no sujeitos a imposto selectivo de consumo em Timor-Leste serviccedilo das alfacircndegas deve solicitar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria de acordo com

as formalidades e os requisitos exigidos o respectivo reshy4 Natildeo eacute exigido o pagamento de imposto selectivo de conshy gisto como produtor dos referidos bens

sumo a um produtor registado relativamente a bens 2 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria regista a pessoa em causa desshy

a) Que tenham sido destruiacutedos por incecircndio ou outra caushy de que se certifique que a mesma exerce a actividade de sa natural previamente agrave sua saiacuteda do entreposto do produccedilatildeo de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo produtor ou e daacute cumprimento agraves obrigaccedilotildees impostas nos termos da

legislaccedilatildeo respeitante a produtores registados b) Que se tenham deteriorado ou danificado durante o arshy

mazenamento no entreposto do produtor ou que hajam 3 O produtor registado deve notificar por escrito a Adminisshysido destruiacutedos de forma segura de modo considerado traccedilatildeo Tributaacuteria sobre satisfatoacuterio pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

a) A data em que ocorrer qualquer alteraccedilatildeo de nome moshyArtigo 11 rada local de actividade constituiccedilatildeo ou na natureza

Bens sujeitos a imposto selectivo de consumo da actividade ou actividades principais exercidas pelo produtor incluindo uma alteraccedilatildeo relevante na natureza

1 Os bens enumerados na segunda coluna da tabela consshy ou na quantidade dos bens sujeitos a imposto selectivo tante do nO 1 do Anexo II estatildeo sujeitos a imposto selectivo de consumo produzidos de consumo com excepccedilatildeo dos

b) Qualquer discrepacircncia entre a valorimetria das existecircnshya) Bens importados para Timor-Leste e isentos de imposto cias efectiva e a valorimetria das existecircncias registada

sobre as importaccedilotildees ou c) A data em que o produtor deixa de exercer ou cessa a

b) Bens exportados de Timor-Leste no prazo de vinte e sua actividade a tiacutetulo provisoacuterio numa situaccedilatildeo natildeo oito dias apoacutes a sua produccedilatildeo ou importaccedilatildeo desde prevista pelo disposto no nuacutemero seguinte que o sujeito passivo do imposto selectivo de consumo entregue agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos 4 A notificaccedilatildeo referida no nuacutemero anterior deve ser dirigida documento comprovativo da exportaccedilatildeo dos bens agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria no seguinte prazo

2 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode prorrogar o periacuteodo de a) No caso de uma notificaccedilatildeo prevista nos termos da aliacuteshyvinte e oito diasmiddotprevisto na aliacutenea b) do n O 1 do presente nea a) ou c) do nuacutemero anterior o mais tardar vinte e um artigo mediante requerimento por escrito do exportador dias apoacutes a ocorrecircncia do facto quando concluir que

b) No caso de uma notificaccedilatildeo prevista nos termos da a) Circunstacircncias fora do controlo do exportador impediram aliacutenea b) do nuacutemero anterior logo que o produtor tome

ou poderatildeo impedir a exportaccedilatildeo dentro do prazo de conhecimento da referida discrepacircncia

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5 O produtor registado que cesse a produccedilatildeo de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo deve notificar por escrito no prazo de sete dias a contar da data da cessaccedilatildeo a Admishynistraccedilatildeo Tributaacuteria sobre esse facto indicando

a) A data em que o produtor cessou a produccedilatildeo dos bens sujeitos a imposto selectivo de consumo

b) A data em que o produtor prevecirc que natildeo existam mais bens sujeitos a imposto selectivo de consumo no resshypectivo entreposto aduaneiro

c) Se tem ou natildeo a intenccedilatildeo de reiniciar a produccedilatildeo de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo no prazo de doze meses a contar da data prevista na aliacutenea anteshyrior

6 Nos termos do disposto no nuacutemero anterior se for recebida uma notificaccedilatildeo a Administraccedilatildeo Tributaacuteria deve cancelar mediante aviso por escrito o registo do produtor com efeishytos a contar do primeiro dia em que deixem de existir bens sujeitos a imposto selectivo de consumo no entreposto do produtor salvo se tiver motivos vaacutelidos para crer que o produtor vai reiniciar a produccedilatildeo de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo em qualquer momento dentro do prazo de doze meses a contar da data prevista nos termos do disposto na aliacutenea b) do nuacutemero anterior

7 Toda e qualquer obrigaccedilatildeo ou dever impostos a um produtor enquanto registado incluindo a obrigaccedilatildeo de pagamento do imposto selectivo de consumo e a entrega das declashyraccedilotildees respectivas natildeo eacute afectada pelo cancelamento do registo do produtor

8 O produtor registado que aliene a sua actividade de proshyduccedilatildeo de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo numa base de continuidade de exploraccedilatildeo deve notificar por escrito a Administraccedilatildeo Tributaacuteria sobre esse facto no minimo trecircs dias antes da data em que

a) A venda eacute concluida

b) O adquirente obteacutem uma participaccedilatildeo legal nos elemenshytos do activo a adquirir

c) Os elementos do activo pertencentes agrave empresa em exshyploraccedilatildeo satildeo transferidos

9 O produtor registado deve requerer agrave Administraccedilatildeo Tribushytaacuteria de acordo com as formalidades e os requisitos exishygidos a aprovaccedilatildeo de um entreposto como entreposto aduaneiro

I OA Administraccedilatildeo Tributaacuteria aprovaraacute o entreposto do produtor registado como entreposto aduaneiro para a produccedilatildeo e venda de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo se estiver convencida de que o entreposto cumpre os requisitos necessaacuterios

110 produtor registado soacute deve produzir e vender bens sujeitos a imposto selectivo de consumo a partir do momento em que o entreposto eacute aprovado como um

entreposto aduaneiro nos termos do presente artigo e da legislaccedilatildeo aduaneira em vigor

Artigo 13deg Declaraccedilatildeo e pagamento do imposto selectivo de consumo

1 O produtor registado deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Adshyministraccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao deacutecimo quinto dia apoacutes o fim do mecircs civil em causa

a) Uma declaraccedilatildeo de imposto selectivo de consumo devishydamente preenchida conforme as instruccedilotildees da Adshyministraccedilatildeo Tributaacuteria

b) O montante de imposto selectivo de consumo devido sobre os bens a ele sujeitos que tenham saiacutedo do entreshyposto do produtor durante o mecircs civil em causa

2 Considera-se que o produtor registado natildeo possa justificar qualquer quantidade de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo produzidos ou mantidos em depoacutesito que saiu do entreposto no mecircs em que se verifica discrepacircncia entre a valorimetria das euroxistecircncias efectiva e a valorimetria das existecircncias registada caso em que o produtor deve notificar o serviccedilo das alfacircndegas logo que tome conhecishymento da discrepacircncia

3 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria determina o procedimento para o pagamento do imposto selectivo de consumo devido sobre bens importados

4 A pessoa obrigada agrave entrega de imposto selectivo de conshysumo nos telmos do disposto no no I do presente artigo relativamente a um detenninado mecircs deve entregar agrave Autoshyridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de imposto selectivo de consumo devidamente preenchida para os meses subsequentes seja ou natildeo devido imposto selectivo de consumo nos meses subsequentes

5 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode dispensar o requisito estabelecido no nO 4 do presente artigo mediante solicitashyccedilatildeo por escrito da pessoa obrigada a entregar a declaraccedilatildeo de imposto selectivo de consumo se estiver convencida de que a pessoa natildeo estaacute sujeita ao pagamento de imposto sobre serviccedilos nos meses subsequentes

Artigo 14deg Desagravamento para mateacuterias-primas

1 Se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria considerar com base numa certidatildeo emitida por um produtor registado nos moldes prescritos que bens sujeitos a imposto selectivo de consumo quer estes sejam importados para Timor-Leste ou produzidos em Timor-Leste se destinam a ser utilizados pelo produtor registado como mateacuteria-prima na produccedilatildeo de outros bens sujeitos a imposto selectivo de consumo pode exigir a entrega pelo produtor de uma garantia que considere adequada relativamente aos referidos bens em substituiccedilatildeo do pagamento integral do imposto selectivo de consumo

Paacutegilla 2418 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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2 Se a AdrIUacutenistraccedilatildeo Tributaacuteria considerar que os bens a que 4 Soacute fica sujeita ao pagamento de imposto sobre vendas reshyfoi aplicado o disposto no ndeg 1 do presente artigo foram lativamente a bens tributaacuteveis vendidos ou a serviccedilos tribushyutilizados como mateacuteria-prima para a produccedilatildeo em Timorshy taacuteveis prestados num determinado mecircs civil o sujeito passhyLeste de outros bens sujeitos a imposto selectivo de consushy sivo cujo volume de negoacutecios mensal decorrente da venda mo pode deduzir qualquer depoacutesito de garantia efectuado ou da prestaccedilatildeo de serviccedilos no mecircs em causa ultrapasse o nos termos do nuacutemero anterior do imposto selectivo de limite estabelecido para a isenccedilatildeo de imposto sobre vendas consumo que seja exigiacutevel sobre a saiacuteda desses outros constante do Anexo III ao presente diploma bens do entreposto do produtor

5 O volume de negoacutecios mensal do sujeito passivo pela venshy3 Se a AdrIUacutenistraccedilatildeo Tributaacuteria considerar que os bens a que da de bens tributaacuteveis ou pela prestaccedilatildeo de serviccedilos tribushy

foi aplicado o disposto no nO 1 do presente artigo foram taacuteveis inclui o volume de negoacutecios mensal de qualquer utilizados para outro fim que natildeo como mateacuteria-prima na associado do mesmo resultante da venda de bens produccedilatildeo de outros bens sujeitos a imposto selectivo de tributaacuteveis ou da prestaccedilatildeo de serviccedilos tributaacuteveis desde consumo pode aplicar qualquer depoacutesito de garantia efecshy que as prestaccedilotildees efectuadas pelo associado natildeo tenham tuado como pagamento do imposto selectivo de consumo sido tributadas nos termos do presente capiacutetulo que seria devido se natildeo fosse a decisatildeo tomada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria ao abrigo do disposto no no 1 do Artigo 16 presente artigo Bens e serviccedilos tributaacuteveis e isentos

CAPIacuteTULO IV 1 Estatildeo sujeitos ao imposto sobre vendas os seguintes bens IMPOSTO SOBRE VENDAS e serviccedilos

Artigo 15deg a) Todos os bens importados para Timor-Leste com excepshyIncidecircncia do imposto sobre vendas ccedilatildeo dos bens importados para Timor-Leste que estejam

isentos de imposto sobre as importaccedilotildees ao abrigo da 1 O imposto sobre vendas incide sobre o valor para fins de presente lei ou sujeitos a uma isenccedilatildeo total ou parcial

imposto sobre vendas agraves taxas indicadas no Anexo III de ao abrigo do Coacutedigo Aduaneiro de Timor-Leste

a) Bens tributaacuteveis importados para Timor-Leste b) Todos os bens vendidos em Timor-Leste ou

b) Bens tributaacuteveis vendidos em Timor-Leste a partir da c) Todos os serviccedilos prestados em Timor-Leste data especificada pelo Parlamento ou

2 Os bens importados para Timor-Leste ficam isentos de imshyc) Serviccedilos tributaacuteveis prestados em Timor-Leste a partir posto sobre vendas se a pessoa que os importa entregar

da data especificada pelo Parlamento agraves Autoridades Aduaneiras uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas devidamente preenchida

2 O valor para fins do imposto sobre vendas eacute 3 Os bens vendidos em Timor-Leste ficam isentos de imposto

a) No caso de bens importados para Timor-Leste e sujeitos sobre vendas se a pessoa que os adquire entregar agrave pessoa a imposto o valor aduaneiro dos bens acrescido dos que os vende uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre direitos aduaneiros de importaccedilatildeo e do imposto vendas devidamente preenchida selectivo de consumo eventualmente aplicaacuteveis agrave importaccedilatildeo dos bens 4 Os serviccedilos prestados em Timor-Leste ficam isentos de imshy

posto sobre vendas se a pessoa que os adquire entregar agrave b) No caso de bens sujeitos a imposto e vendidos em Tishy pessoa que os presta uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto

mor-Leste o preccedilo dos bens com exclusatildeo do imposto sobre vendas devidamente preenchida sobre vendas ou

Artigo 17 c) No caso de serviccedilos sujeitos a imposto prestados em Declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de impostos sobre vendas

Timor-Leste o preccedilo dos serviccedilos com exclusatildeo do imposto sobre vendas 1 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria emite um nuacutemero de isenccedilatildeo de

imposto sobre vendas a quem o solicite se estiver conshy3 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero seguinte estatildeo sujeitas vencida de que essa pessoa eacute sujeito passivo de imposto

ao pagamento de imposto sobre vendas nos termos do sobre vendas relativamente agrave venda de bens tributaacuteveis disposto no n o 1 do presente artigo os seguintes sujeitos ou agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos tributaacuteveis passivos

2 Quem importa bens para Timor-Leste ou adquire bens ou serviccedilos em Timor-Leste pode apresentar nos serviccedilos das

a) Quem importa bens tributaacuteveis para Timor-Leste alfacircndegas ou a quem lhe fornece os bens ou serviccedilos uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas devidashy

b) Quem vende bens tributaacuteveis em Timor-Leste e mente preenchida

c) Quem presta serviccedilos tributaacuteveis em Timor-Leste 3 A declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas devi-

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da mente preenchida deve ser apresentada conforme modelo aprovado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria e deve obrigatoriamente conter as seguintes informaccedilotildees

a) A atestaccedilatildeo de que os bens importados ou os bens ou serviccedilos adquiridos relativamente aos quais eacute apreshysentada a declaraccedilatildeo seratildeo aplicados pelo importador ou pelo adquirente dos bens ou serviccedilos exclusishyvamente

i) Para efectuar vendas de bens tributaacuteveis ou proshyceder agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos tributaacuteveis

ii) Para efectuar vendas de bens que seriam tributaacuteshyveis ou prestar serviccedilos que seriam tributaacuteveis se a pessoa adquirente dos bens ou serviccedilos natildeo tishyvesse apresentado uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas devidamente preenchida agrave pessoa fornecedora dos bens ou serviccedilos

b) O nuacutemero de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas da pesshysoa que apresenta a declaraccedilatildeo

4 Quem recebe declaraccedilotildees de isenccedilatildeo do imposto sobre venshydas relativas a vendas por si efectuadas deve conservar e manter essas declaraccedilotildees durante um periacuteodo de cinco anos a contar do mecircs civil em que a venda tem lugar

Artigo 180

Pagamento do imposto e declaraccedilatildeo do imposto sobre vendas

I O sujeito passivo de imposto sobre vendas relativamente a bens vendidos em Timor-Leste ou a serviccedilos prestados em Timor-Leste deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagashymentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao deacutecimo quinto dia apoacutes o fim do mecircs civil em causa

a) Uma declaraccedilatildeo de imposto sobre vendas preenchida devidamente conforme as instruccedilotildees da Administraccedilatildeo Tributaacuteria e

b) O montante de imposto sobre vendas devido sobre os bens vendidos ou os serviccedilos prestados pela pessoa em causa durante esse mecircs civil

2 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria determina o procedimento para o pagamento do imposto sobre vendas devido sobre bens importados

3 O sujeito passivo de imposto sobre vendas nos termos do disposto no no I do presente artigo relativamente a um determinado mecircs deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Adshyministraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de imposto sobre vendas devidamente preenchida para os meses subseshyquentes seja ou natildeo devido imposto sobre vendas nos meses subsequentes

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode dispensar o requisito estabelecido no nuacutemero anterior mediante solicitaccedilatildeo por escrito da pessoa obrigada a entregar a declaraccedilatildeo de

imposto sobre vendas nos termos dessa disposiccedilatildeo se estiver convencida de que a pessoa natildeo estaacute sujeita ao pagamento de imposto sobre serviccedilos nesses meses subsequentes

CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO

Artigo 19 Incidecircncia dos direitos aduaneiros e de importaccedilatildeo

1 Quem importa bens para Timor-Leste que natildeo sejam bens isentos de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo nos termos do Anexo IV fica sujeito ao pagamento de direitos aduaneishyros sobre os bens importados agrave taxa indicada no Anexo IV

2 Se quem imp0I1a bens isentos de direitos aduaneiros de imshyportaccedilatildeo para Timor-Leste transferir a sua propriedade ou a sua posse para outra pessoa a qual fica sujeita a direitos aduaneiros de importaccedilatildeo a transferecircncia de propriedade ou posse dos bens para esta pessoa eacute tratada como uma importaccedilatildeo de bens feita por ela

3 Ficam solidariamente sujeitas ao pagamento dos direitos aduaneiros de importaccedilatildeo como resultado da transacccedilatildeo referida no nuacutemero anterior a pessoa que transfere a proprieshydade ou a posse dos bens e a pessoa para quem a proprieshydade ou a posse eacute transferida

CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

Artigo 20 Incidecircncia do imposto sobre salaacuterios

O imposto sobre salaacuterios incide sobre os rendimentos obtidos pelo sujeito passivo a tiacutetulo de salaacuterio relativos a trabalho dependente exercido em Timor-Leste sejam prestaccedilotildees de trashybalho em Timor-Leste ou prestaccedilotildees de trabalho por um funcioshynaacuterio do Governo de Timor-Leste exercidos em territoacuterio nacioshynal ou fora dele agraves taxas estabelecidas no Anexo V

Artigo 210

Salaacuterios tributaacuteveis e isentos

I Toda a remuneraccedilatildeo auferida a titulo de salaacuterio pelo sujeito passivo no acircmbito de uma relaccedilatildeo de trabalho dependente eacute tributaacutevel

2 Beneficiam no entanto de isenccedilatildeo os seguintes salaacuterios

a) Os salaacuterios auferidos por funccedilotildees oficiais e que estatildeo isentos de tributaccedilatildeo nos termos da lei

b) Os salaacuterios de um trabalhador que eacute um nacional de um paiacutes estrangeiro recebidos na qualidade de funcionaacuterio puacuteblico do Governo de um paiacutes estrangeiro desde que esse rendimento esteja sujeito a imposto sobre o renshydimento nesse paiacutes

c) Os salaacuterios de um funcionaacuterio das Naccedilotildees Unidas ou das suas agecircncias especializadas e

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d) Os salaacuterios isentos nos termos do disposto no artigo 67deg

Artigo 22deg Obrigaccedilatildeo de retenccedilatildeo na fonte

A entidade patronal que paga salaacuterios tributaacuteveis relativos a trabalho dependente exercido em Timor-Leste deve reter na fonte o imposto sobre salaacuterios de acordo com tabelas forneshycidas para tal fim pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria as quais tecircm em consideraccedilatildeo as taxas estabelecidas no Anexo V

Artigo 23 Entrega do imposto retido e da declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo do

imposto sobre salaacuterios

1 A entidade patronal que reteacutem na fonte imposto sobre sashylaacuterios nos termos do disposto no artigo anterior deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao deacutecimo quinto dia apoacutes o fim do mecircs civil em causa

a) Uma declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo do imposto sobre salaacuterios preenchida devidamente conforme as instruccedilotildees da administraccedilatildeo Tributaacuteria e

b) O imposto sobre salaacuterios retido nesse mecircs

2 O sujeito obrigado agrave entrega de imposto sobre salaacuterios retishydo nos termos do disposto no nuacutemero anterior e relativo a um determinado mecircs deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Admishynistraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo na fonte do imposto sobre salaacuterios devidamente preenchida para os meses subsequentes tenha ou natildeo havido retenccedilatildeo de imposto sobre salaacuterios nos meses subsequentes

3 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode dispensar o requisito estabelecido no nuacutemero anterior mediante solicitaccedilatildeo por escrito pela entidade patronal que deve efectuar a entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre salaacuterios se estiver convenshycida de que a pessoa natildeo estaacute sujeita agrave retenccedilatildeo de imposto sobre salaacuterios nos meses em causa

4 A entidade patronal que tiver retido na fonte imposto sobre salaacuterios nos termos do artigo anterior deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo anual de retenccedilatildeo na fonte do imposto sobre salaacuterios preenshychida devidamente conforme as instruccedilotildees da Administrashyccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao uacuteltimo dia de Marccedilo seguinte ao fim do ano fiscal respectivo

Artigo 24 Fornecimento de informaccedilatildeo aos trabalhadores dependentes

A entidade patronal que reteacutem na fonte imposto sobre salaacuterios nos termos do artigo 12deg deve fornecer a todos os trabalhadores cujos salaacuterios foram objecto de imposto e que o solicitem uma declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo na fonte do imposto sobre salaacuterios preenchida devidamente conforme as instruccedilotildees da Administrashyccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de vinte e um dias a partir do encershy

ramento do ano fiscal ou a partir do termo do viacutenculo laboral no decurso do ano fiscal

Artigo 25 Extinccedilatildeo da obrigaccedilatildeo do trabalhador dependente mediante a

retenccedilatildeo na fonte do imposto

I O trabalhador dependente que aufira um salaacuterio que tenha sido correctamente objecto de retenccedilatildeo na fonte de imposto sobre salaacuterios natildeo teraacute quaisquer outras obrigaccedilotildees relatishyvas ao imposto sobre salaacuterios incidente sobre esse salaacuterio

2 Caso um trabalhador dependente aufira um salaacuterio que natildeo foi objecto de retenccedilatildeo correcta na fonte a tiacutetulo de imposto sobre salaacuterios a Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode efectuar uma liquidaccedilatildeo adicional do imposto sobre salaacuterios evenshytualmente devido ou tratar o eventual pagamento em excesso nos termos do regime juriacutedico para a liquidaccedilatildeo do imposto

3 Qualquer liquidaccedilatildeo adicional de imposto sobre salaacuterios efectuada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria nos termos do nuacutemero anterior pode ser cobrada do empregador e qualshyquer pagamento em excesso de imposto sobre salaacuterios nos termos do nuacutemero anterior pode ser-lhe reembolsado se aquela considerar que o motivo pelo qual os salaacuterios natildeo foram correctamente sujeitos a imposto sobre salaacuterios se deveu a actos ou omissotildees do empregador

4 O imposto sobre salaacuterios liquidado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria nos termos do disposto no no 2 do presente artigo torna-se devido e o seu pagamento exigiacutevel um mecircs apoacutes a data da recepccedilatildeo da notificaccedilatildeo da liquidaccedilatildeo pela pessoa em causa

5 A pessoa cujo imposto eacute liquidado nos termos do disposto no nO 2 do presente artigo deve efectuar o pagamento do imposto liquidado junto do Autoridade Bancaacuteria e de Pagashymentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE O

RENDIMENTO

Artigo 26 Incidecircncia

1 O imposto sobre o rendimento incide segundo a taxa ou taxas especificadas no Anexo VI sobre um sujeito passivo do imposto com rendimento tributaacutevel relativamente ao ano em causa

2 Sem prejuiacutezo do disposto no presente diploma o rendimento tributaacutevel de um sujeito passivo de imposto sobre o renshydimento relativamente a um ano fiscal eacute o montante iliacutequido do rendimento do sujeito passivo relativo a esse ano deshypois de deduzido o montante global das deduccedilotildees conceshydidas ao sujeito passivo respeitantes a esse mesmo ano

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 242

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sobre o rendimento relativamente a um ano fiscal eacute a soma 3 O imposto sobre o rendimento incidente sobre um sujeito global dos seguintes montantes auferidos pelo sujeito passivo de imposto sobre o rendimento ao abrigo do passivo durante o ano em causa disposto no no 1 do presente artigo relativamente a um

ano fiscal eacute calculado mediante a aplicaccedilatildeo da taxa ou das a) Rendimento de actividade empresarial taxas aplicaacuteveis ao sujeito passivo ao rendimento tributaacutevel

do mesmo sujeito respeitante a esse ano nos termos do disposto no Anexo VI sendo deduzidos do montante assim b) Rendimento da propriedade

obtido os creacuteditos de imposto concedidos ao sujeito c) Preacutemios ou ganhos de lotaria passivo

4 Se um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento d) Qualquer reembolso de pagamento de imposto previashybeneficiar de mais de um creacutedito de imposto relativamente mente deduzido a tiacutetulo de despesa e a um ano fiscal os creacuteditos satildeo deduzidos pela seguinte ordem e) Quaisquer outros montantes que constituam um acreacutesshy

cimo de capacidade econoacutemica independentemente da a) O creacutedito de imposto estrangeiro concedido ao abrigo sua designaccedilatildeo ou forma que possam ser usados pelo

do artigo 50deg seguido de sujeito passivo para fins de consumo ou para aumento do respectivo patrimoacutenio com excepccedilatildeo dos salaacuterios

b) Os creacuteditos de imposto concedidos ao abrigo do no 4 sujeitos a imposto sobre salaacuterios do artigo 64deg ou do no 10 do artigo 82deg seguidos de

2 Rendimento de actividade empresarial significa o rendimenshyc) O creacutedito de imposto concedido ao abrigo do ndeg 3 do to iliacutequido e os ganhos da alienaccedilatildeo de elementos do activo

artigo 60deg ou a extinccedilatildeo de uma diacutevida obtidos no exerciacutecio de uma actividade empresarial em conformidade com o estipulado

Artigo 270 no artigo 33deg Sujeitos passivos

3 Rendimento da propriedade significa 1 Sem prejuiacutezo do disposto no no 2 do presente artigo satildeo

sujeitos passivos do imposto sobre o rendimento os a) Os dividendos juros royalties anuidades rendas ou seguintes outros montantes procedentes da disposiccedilatildeo uso ou

exploraccedilatildeo de propriedade e a) Uma pessoa singular

b) Quaisquer ganhos resultantes da alienaccedilatildeo de um b) Uma heranccedila jacente considerada como uma unidade elemento do activo que natildeo seja detido a tiacutetulo pessoal

em lugar dos beneficiaacuterios ou natildeo incluindo qualquer montante que constitua renshydimento de actividade empresarial

c) Uma pessoa colectiva constituiacuteda fundada organizada ou estabelecida em Timor-Leste ou ao abrigo de legis- 4 Para efeitos do no 1 do presente artigo laccedilatildeo estrangeira incluindo um trust

a) O rendimento iliacutequido de uma pessoa residente inclui o 2 Natildeo satildeo sujeitos passivos de imposto sobre o rendimento rendimento proveniente de todas as fontes situadas

dentro e fora de Timor-Leste e a) Uma missatildeo diplomaacutetica

b) O rendimento iliacutequido de uma pessoa natildeo residente inshyclui apenas o rendimento proveniente de fontes situadas b) Uma organizaccedilatildeo internacional sujeita a decisatildeo do em Timor-Leste Ministro das Financcedilas desde que

Artigo 290

i) Timor-Leste seja membro da organizaccedilatildeo em caushyRendimento isento sa e

Constitui rendimento isento ii) A organizaccedilatildeo emcausa natildeo exerccedila uma actividade comercial ou industrial nem promova quaisquer

a) Toda e qualquer ajuda ou doaccedilatildeo desde que natildeo exista uma outras actividades com vista agrave obtenccedilatildeo de relaccedilatildeo comercial de propriedade ou de controlo entre o rendimento de fonte situada em Timor-Leste com doador e o donataacuterio excepccedilatildeo da concessatildeo de empreacutestimos ao Govershy

no a partir de um fundo constituiacutedo por contribuishy b) As doaccedilotildees recebidas por pessoas com um grau de parenshyccedilotildees dos respectivos membros tesco directo ateacute ao primeiro grau ou por urna instituiccedilatildeo

religiosa educativa ou de caridade ou por uma cooperativa Artigo 28 0

desde que natildeo exista uma relaccedilatildeo comercial de propriedade Rendimento iliacutequido ou de controlo entre o doador e o donataacuterio

1 O rendimento iliacutequido de um sujeito passivo de imposto c) Heranccedilas

Paacutegina 2422 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie J N deg26

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d) Bens do activo incluindo numeraacuterio recebidos por uma pessoa colectiva em troca de acccedilotildees ou de entradas de capital

e) Uma importacircncia paga por uma empresa seguradora a uma pessoa singular em conexatildeo com um seguro de sauacutede de acidentes de vida ou de educaccedilatildeo

f) Dividendos

g) Qualquer contribuiccedilatildeo paga por uma entidade patronal ou por um trabalhador dependente para um fundo de pensotildees aprovado

h) O rendimento realizado por um fundo de pensotildees aprovado e

i) As remuneraccedilotildees isentas nos termos do disposto no artigo 6r

Artigo 30middot Deduccedilotildees

Sem prejuiacutezo do disposto no presente diploma o sujeito passhysivo de imposto sobre o rendimento tem direito agraves seguintes deduccedilotildees

a) Despesas suportadas e prejuiacutezos sofridos em conexatildeo com a alienaccedilatildeo de elementos do activo ou a extinccedilatildeo de uma diacutevida no exerciacutecio de uma actividade empresarial tributaacutevel em conformidade com o disposto no artigo 33deg

b) Despesas suportadas com a realizaccedilatildeo de quaisquer outros montantes incluiacutedos no rendimento iliacutequido

c) Quaisquer prejuiacutezos sofridos em conexatildeo com a alienaccedilatildeo de um elemento do activo que natildeo seja um elemento do acshytivo contemplado pela aliacutenea a) ou detido a tiacutetulo pessoal

d) Contribuiccedilotildees para um fundo de pensotildees aprovado e

e) Diacutevidas de cobranccedila duvidosa nos teImas do disposto no artigo 38deg e diacutevidas incobraacuteveis nos termos do disposto

no artigo 39deg

Artigo 31deg Deduccedilotildees natildeo autorizadas

Na determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel de um sujeito passhysivo de imposto sobre o rendimento natildeo satildeo dedutiacuteveis os seguinte rendimentos

a) A distribuiccedilatildeo de lucros independentemente da designaccedilatildeo ou forma tais como dividendos incluindo os dividendos pagos por uma empresa de seguros a um titular de uma apoacutelice ou qualquer distribuiccedilatildeo de lucros acumulados por uma coopccedilrativa

b) As despesas suportadas ou contraiacutedas em beneficio pesshysoal de accionistas soacutecios ou membros

c) Reservas salvo o disposto na presente lei

d) Preacutemios de seguros de sauacutede de acidentes de vida ou de educaccedilatildeo pagos por uma pessoa singular excepto se tais preacutemios forem pagos por uma entidade patronal relativashymente a um trabalhador dependente e o preacutemio for tratado como rendimento do trabalhador dependente

e) Uma compensaccedilatildeo ou remuneraccedilatildeo excessiva paga por uma pessoa colectiva a um membro das pessoas colectivas ou paga entre associados como remuneraccedilatildeo por trabalho realizado

f) Presentes ajudas doaccedilotildees ou heranccedilas desde que isentas de imposto sobre o rendimento nas matildeos do beneficiaacuterio ao abrigo do disposto nas aliacuteneas a) b) ou c) do artigo 29

g) Imposto sobre o rendimento em Timor-Leste ou no estranshygeiro

h) Despesas contraiacutedas em benefiacutecio pessoal de um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento ou dos seus depenshydentes

i) Os salaacuterios pagos a um soacutecio de uma sociedade de pessoas

j) Juros de mora sanccedilotildees pecuniaacuterias e multas em virtude do incumprimento da presente lei

k) Encargos com juros salvo se contraiacutedos por uma instituiccedilatildeo financeira

I) Multa ou outra sanccedilatildeo pecuniaacuteria por violaccedilatildeo de qualquer lei regulamento ou norma

m) Suborno ou qualquer importacircncia similar e

n) Despesas ou prejuiacutezos suportados na parte em que sejam recuperaacuteveis em virtude de uma apoacutelice de seguro ou de um contrato de indemnizaccedilatildeo

Artigo 32 Linuacutetaccedilatildeo das deduccedilotildees

1 As despesas contraiacutedas por um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento em conexatildeo com a realizaccedilatildeo cobranccedila ou garantia do rendimento cuja vida uacutetil eacute superior a um ano natildeo podem ser deduzidas directamente do rendimento mas mediante reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo ao abrigo do disposto nos artigos 36 e 37deg

2 Quando um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento estaacute obrigado agrave retenccedilatildeo de imposto relativamente a um pagamento que constitui uma despesa dedutiacutevel do sujeito passivo incluindo o pagamento de salaacuterios a que se aplica o artigo 22 soacute eacute permitida a deduccedilatildeo depois de o sujeito passivo ter entregue o imposto retido agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

3 Natildeo eacute concedida ao sujeito passivo de imposto sobre o rendimento a deduccedilatildeo de qualquer comissatildeo abatimento desconto tarifa de pronto pagamento ou pagamento simishylar que constitua rendimento auferido em Timor-Leste pelo respectivo beneficiaacuterio excepto se

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2423

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a) O sujeito passivo revelar o nome e o endereccedilo do beneshyficiaacuterio mediante notificaccedilatildeo por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

b) A Administraccedilatildeo Tributaacuteria aceitar que o imposto foi pago ou venha a ser pago relativamente ao pagamento em causa

SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS

Artigo 33 Rendimento iliacutequido e deduccedilotildees do exerciacutecio de actividades

empresariais

1 A determinaccedilatildeo do rendimento bruto e das deduccedilotildees de um sujeito passivo resultante do exerciacutecio de actividades emshypresariais relativamente a um ano fiscal deve basear-se no lucro liacutequido do sujeito passivo para fins de contabilidade financeira desse exerciacutecio elaborada de acordo com as Normas Internacionais em Mateacuteria de Elaboraccedilatildeo de Relatoacuteshyrios Financeiros e sujeita agraves alteraccedilotildees introduzidas na presente lei

2 O lucro liacutequido do sujeito passivo deve incluir os resultados de todas as actividades empresariais exercidas pelo sujeito passivo durante o ano fiscal incluindo a alienaccedilatildeo de qualshyquer elemento do activo ou a extinccedilatildeo de qualquer diacutevida no decurso ou no fim dessas actividades

Artigo 34deg Meacutetodo contabiliacutestico

1 O sujeito passivo deve determinar o imposto sobre o renshydimento segundo o criteacuterio da competecircncia econoacutemica

2 Se o sujeito passivo tiver um volume de negoacutecios anual iliacuteshyquido inferior a $US 100000 pode determinar o imposto sobre o rendimento quer segundo o criteacuterio de competecircncia de caixa quer segundo o criteacuterio de competecircncia ecoshynoacutemica

3 Se o criteacuterio contabiliacutestico adoptado pelo sujeito passivo se alterar em virtude da aplicaccedilatildeo do nuacutemero anterior o sushyjeito passivo procede aos ajustamentos nas rubricas de rendimentos deduccedilotildees ou creacuteditos bem como em todas as demais rubricas afectadas pela mudanccedila de forma a que nenhuma rubrica seja omitida e nenhuma seja tida em conta mais do que uma vez

4 O sujeito passivo que determina o seu imposto sobre o rendimento segundo o criteacuterio de competecircncia de caixa considera realizados os rendimentos quando os recebe ou quando eles satildeo postos agrave sua disposiccedilatildeo e considera suportadas as despesas quando elas satildeo pagas

5 O sujeito passivo que determina o seu imposto sobre o renshydimento segundo o criteacuterio da competecircncia econoacutemica considera realizados os rendimentos quando eles satildeo susshyceptiacuteveis de serem recebidos e considera suportadas as despesas quando elas satildeo susceptiacuteveis de serem pagas

6 Um montante eacute susceptiacutevel de ser recebido por um sujeito

passivo quando o sujeito passivo adquire o direito a recebecircshylo mesmo quando o momento da quitaccedilatildeo ou exerciacutecio desse direito seja adiado ou o seu pagamento seja feito em prestaccedilotildees

7 Um montante eacute susceptiacutevel de ser pago por um sujeito passhysivo quando se verificarem todos os factos que determinam a sua obrigaccedilatildeo e o montante dessa obrigaccedilatildeo possa ser determinado com razoaacutevel exactidatildeo mas natildeo antes de se ter verificado o facto tributaacutevel

8 O facto tributaacutevel ocorre

a) No caso de aquisiccedilatildeo de serviccedilos de bens ou activos no momento em que os serviccedilos os bens ou activos satildeo fornecidos

b) No caso de utilizaccedilatildeo de bens ou activos no momento em que os bens ou activos satildeo utilizados e

c) Em qualquer outro caso no momento em que o sujeito passivo procede ao pagamento integral da sua obrishygaccedilatildeo

Artigo 35 Valorimetria das existecircncias

Eacute permitida a deduccedilatildeo dos custos atinentes agrave valorimetria das existecircncias suportados durante o ano fiscal mesmo que as existecircncias se encontrem disponiacuteveis no fim do ano em causa

Artigo 36 Reintegraccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo

imobilizado corpoacutereo

1 O sujeito passivo tem direito a uma deduccedilatildeo para reintegrashyccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corshypoacutereo e de instalaccedilotildees empresariais durante o ano fiscal

2 O sujeito passivo de imposto sobre o rendimento tem dishyreito a uma deduccedilatildeo relativamente aos elementos depreshyciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo e a instalaccedilotildees emshypresariais do sujeito passivo se o elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou a instalaccedilatildeo empresarial for

a) Propriedade do sujeito passivo ou

b) Utilizado e controlado pelo sujeito passivo e ao proprieshytaacuterio efectivo natildeo for permitida uma deduccedilatildeo ao abrigo do presente artigo no ano fiscal respeitante aos eleshymentos depreciaacuteveis do activo ou instalaccedilotildees empreshysariais em virtude do disposto no artigo 41 o

3 O custo de aquisiccedilatildeo ou de construccedilatildeo bem como os cusshytos de melhoramento renovaccedilatildeo e reconstruccedilatildeo de instalashyccedilotildees empresariais devem ser reintegrados individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes segundo a taxa especificada no Anexo VII

4 O custo de uma instalaccedilatildeo empresarial natildeo inclui o custo do terreno em que a instalaccedilatildeo estaacute situada

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5 Os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo podem ser reintegrados individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes ou por categorias pelo meacutetodo das quotas degressivas

6 O mesmo meacutetodo de reintegraccedilatildeo deveraacute ser aplicado a toshydos os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corshy

poacutereo do sujeito passivo

7 O sujeito passivo soacute pode alterar o seu meacutetodo de reintegrashyccedilatildeo mediante autorizaccedilatildeo por escrito da Administraccedilatildeo Tributaacuteria e fica sujeito aos requisitos que esta possa impor relativamente agrave alteraccedilatildeo

8 A classificaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo segunshydo categorias e a especificaccedilatildeo das taxas de reintegraccedilatildeo segundo o meacutetodo das quotas constantes ou das quotas degressivas constam do Anexo VII

9 A deduccedilatildeo da reintegraccedilatildeo para cada categoria num ano fiscal eacute calculada mediante a aplicaccedilatildeo da taxa de reinteshygraccedilatildeo prevista para a categoria ao valor reintegrado da categoria no fim do ano fiscal

10 O valor reintegrado de uma categoria no fim de um ano fisshycal eacute o valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior

a) Acrescido do custo de capital dos elementos depreciaacuteshyveis do activo imobilizado corpoacutereo aditado agrave categoria durante o ano fiscal e

b) Diminuiacutedo pela compensaccedilatildeo recebida ou susceptiacutevel de ser recebida pelos elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo da categoria alienados durante o ano fiscal incluindo qualquer compensaccedilatildeo pela perda de tais elementos devida a calamidades naturais ou qualshyquer outra forma involuntaacuteria de perda

11 Quando no fim de um ano fiscal o valor reintegrado de uma categoria de elementos de um sujeito passivo for um montante negativo esse montante eacute incluiacutedo no rendimento do sujeito passivo no ano fiscal sendo zero o valor reinteshygrado

12 Quando no fim de um ano fiscal o valor reintegrado de uma categoria de elementos for inferior a $US 100 eacute permitida uma deduccedilatildeo adicional no ano fiscal igual ao montante desse valor reintegrado sendo o valor reintegrado da cateshygoria de elementos no fim do ano fiscal zero

13 Se todos os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo de uma categoria de elementos forem alienados antes do fim do ano fiscal eacute permitida uma deduccedilatildeo para o montante do valor reintegrado se tiver ocorrido alguma reintegraccedilatildeo da categoria no fim do ano fiscal O valor reintegrado da categoria no fim do ano fiscal eacute zero

14 Quando um elemento depreciaacutevel do activo corpoacutereo for adquirido para apenas ser parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis e parcialmente para outro fim o custo de capital do elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo a ser incluiacutedo

na categoria de elementos eacute proporcionalmente reduzido

15 Se um sujeito passivo reavaliar uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo natildeo eacute permitida qualquer deduccedilatildeo respeitante ao montante

da reavaliaccedilatildeo

16 Satildeo aplicaacuteveis as seguintes regras a um elemento depreshyciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo reintegraacutevel segundo o meacutetodo das quotas constantes e a uma instalaccedilatildeo empreshy

sarial

a) Quando o custo de um elemento depreciaacutevel do activo for inferior a US$ 100 a deduccedilatildeo da reintegraccedilatildeo no ano em que o elemento depreciaacutevel do activo eacute adquishyrido eacute igual ao custo do elemento depreciaacutevel do activo e nenhuma deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo eacute permitida para esse elemento do activo num ano subsequente

b) O custo de um melhoramento renovaccedilatildeo ou reconstrushyccedilatildeo de um elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial deve ser tratado como o custo de um novo elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo com uma vida uacutetil igual agrave vida uacutetil original do elemento depreciaacutevel do activo ou da instalaccedilatildeo

c) Quando o elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial for apenas parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais e parcialmente para outro fim o montante de reintegraccedilatildeo permitido como uma deduccedilatildeo eacute reduzido proporcionalmente agrave utilizaccedilatildeo natildeo empresarial

d) Quando um elemento depreciaacutevel do activo ou instalashyccedilatildeo empresarial for alienado por um sujeito passivo o custo do elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial deve ser reduzido de acordo com as dedushyccedilotildees de reintegraccedilatildeo permitidas nos termos do disposto no presente artigo

17 No caso de um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo acrescentado a uma categoria no uacuteltimo ano fisshycal em que vigorou a legislaccedilatildeo revogada o custo do eleshymento depreciaacutevel do activo natildeo acrescentado agrave categoria nesse ano seraacute acrescentado agrave categoria no primeiro ano fiscal de vigecircncia da presente lei

Artigo 37 Amortizaccedilatildeo de elementos do activo imobilizado incorpoacutereo

e das despesas incorpoacutereas

1 Eacute permitida ao sujeito passivo uma deduccedilatildeo para a amortizashyccedilatildeo dos elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo do sujeito passivo durante o ano fiscal

2 A aquisiccedilatildeo ou custo de criaccedilatildeo bem como o custo de melhoramento ou renovaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo para a utilizaccedilatildeo do sujeito passivo deve ser amortizado individualmente segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa aplicaacutevel especificada no Anexo VII

3 O montante de qualquer despesa incorpoacuterea com uma vida

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uacutetil superior a um ano suportada por um sujeito passivo no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis deve ser amortizado individualmente segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa especificada no Anexo VII

4 Quando um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou despesa incorpoacuterea eacute apenas parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis o montante permitido como deduccedilatildeo nos termos do disposto no preshysente artigo eacute reduzido na proporccedilatildeo da sua utilizaccedilatildeo natildeo empresarial

5 Quando um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo tishyver sido alienado por um sujeito passivo durante um ano fiscal o custo do elemento do activo deve ser reduzido de quaisquer deduccedilotildees permitidas nos termos do disposto no presente artigo relativamente ao elemento do activo

6 As despesas com uma vida uacutetil superior a um ano suportashydas antes do iniacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis devem ser capitalizadas e individualmente amortizadas segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa especificashyda no Anexo VII

7 O nuacutemero anterior natildeo se aplica ao custo de aquisiccedilatildeo de terreno ou a despesas reintegradas nos termos do artigo 360 ou dedutiacuteveis ao abrigo de qualquer outra disposiccedilatildeo da presente lei

Artigo 380

Reservas ou provisotildees

1 Natildeo eacute permitida nenhuma deduccedilatildeo relativa a qualquer monshytante de lucros retidos pelo sujeito passivo para criar uma reserva ou provisatildeo de despesas ou prejuiacutezos esperados

2 Eacute permitida uma deduccedilatildeo a um banco para a provisatildeo de diacutevidas de cobranccedila duvidosa desde que o montante da provisatildeo tenha sido determinado de acordo com as exigecircnshycias de prudecircncia definidas por instruccedilatildeo da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos

3 O montante da deduccedilatildeo permitida nos termos do nuacutemero anterior eacute definido pelo Ministro das Financcedilas ouvida a Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos

Artigo 390

Diacutevidas incobraacuteveis

1 Eacute permitida a um sujeito passivo uma deduccedilatildeo num ano fisshycal por uma diacutevida incobraacutevel se forem satisfeitas as seshyguintes condiccedilotildees

a) O montante da diacutevida tiver sido previamente incluiacutedo no rendimento tributaacutevel da actiuacutedade do sujeito passivo

b) A diacutevida for cancelada na contabilidade do sujeito passhysivo durante o ano fiscal e

c) O sujeito passivo tiver razotildees fundamentadas para crer que a diacutevida natildeo seraacute recuperada

2 O disposto no presente artigo natildeo se aplica a um banco

autorizado a uma deduccedilatildeo relativa agrave sua provisatildeo de diacutevidas de cobranccedila duvidosa nos termos do no 2 do artigo 38deg

Artigo 400

Contratos a longo prazo

Aplica-se o meacutetodo de percentagem-de-realizaccedilatildeo para detershyminar o lucro anual resultante de um contrato de longo prazo

Artigo 410

Locaccedilatildeo financeira

l Uma locaccedilatildeo financeira eacute tratada como uma venda e aquisishyccedilatildeo do bem ou activo alugado ou arrendado

2 O locador eacute considerado como tendo feito um empreacutestimo ao locataacuterio igual ao preccedilo de aquisiccedilatildeo do bem ou activo e o locataacuterio eacute considerado como o titular do bem ou activo

3 Cada pagamento feito pelo locataacuterio ao locador eacute tratado em parte como um reembolso do capital e em parte como um pagamento de juro

4 A parte do juro seraacute calculada sobre o capital devido no momento em que cada pagamento eacute efectuado

5 Uma locaccedilatildeo eacute financeira se

a) O prazo da locaccedilatildeo incluindo qualquer periacuteodo ao abrishygo de uma opccedilatildeo de renovaccedilatildeo for de 75 da vida uacutetil do bem ou activo para fins de reintegraccedilatildeo

b) O locataacuterio tiver uma opccedilatildeo de aquisiccedilatildeo do bem ou acshytivo por um preccedilo fixo ou detemuacutenaacutevel no termo do prazo da locaccedilatildeo

c) O valor residual estimado do bem ou activo no termo do prazo da locaccedilatildeo for inferior a 20 do seu valor de mercado no iniacutecio da locaccedilatildeo

d) No caso de uma locaccedilatildeo com iniacutecio antes dos uacuteltimos 25 de vida uacutetil do bem ou activo o valor actual dos pagamentos miacutenimos de locaccedilatildeo igualar ou exceder 90 do valor de mercado do bem ou activo no iniacutecio do prashyzo da locaccedilatildeo ou

e) O bem ou activo for concebido especificamente para o locataacuterio e apoacutes o termo do prazo da locaccedilatildeo o bem ou activo natildeo tiver utilidade praacutetica para qualquer outra pessoa aleacutem do locataacuterio

Artigo 420

Ano fiscal alternativo

1 O sujeito passivo de imposto sobre o rendimento que leve a efeito actividades empresariais pode requerer por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria a utilizaccedilatildeo de um periacuteodo de doze meses designado como ano fiscal alternativo difeshyrente do ano fiscal aplicaacutevel para efeitos do presente cashypiacutetulo

2 Um sujeito passivo que tenha sido autorizado a usar ao

Paacutegina 2426 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie J N 026

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abrigo do presente artigo um ano fiscal alternativo pode solicitar por escrito agraveAdministraccedilatildeo Tributaacuteria a alteraccedilatildeo do ano fiscal para outro periacuteodo de doze meses incluindo o ano fiscal

3 O pedido formulado nos termos do disposto nos nos 1 ou 2 do presente artigo deveraacute enunciar as razotildees para o uso de um ano fiscal alternativo ou da alteraccedilatildeo de um ano fisshycal alternativo consoante o caso

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode conceder autorizaccedilatildeo nos tern10S do disposto nos nos 1 ou 2 do presente artigo se considerar que eacute necessaacuterio para a aplicaccedilatildeo eficiente da presente lei

5 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria notifica por escrito o sujeito passivo acerca da sua decisatildeo em relaccedilatildeo agrave solicitaccedilatildeo do sujeito passivo para usar ou alterar um ano fiscal altershynativo

6 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode notificar por escrito a revogaccedilatildeo da autorizaccedilatildeo ao sujeito passivo para utilizar um ano fiscal alternativo

7 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode especificar

a) A data a partir da qual a decisatildeo da Administraccedilatildeo Trishybutaacuteria sobre o pedido formulado ao abrigo do presente artigo produz efeitos sendo o periacuteodo decorrido entre o uacuteltimo dia do anterior ano fiscal e o novo ano fiscal do sujeito passivo tratado como um ano fiscal distinto

b) Quaisquer norn1as transitoacuterias adequadas com vista agrave aplicaccedilatildeo da presente lei a uma parte de um ano fiscal quando o sujeito passivo comece a usar um ano fiscal alternativo ou deixe de usar um ano fiscal alternativo

I

8 Nos casos em que a Administraccedilatildeo Tributaacuteria autorize o uso de um ano fiscal alternativo pelo sujeito passivo todas as referecircncias na presente lei a um determinado ano fiscal devem ser entendidas como referecircncias ao ano fiscal altershynativo em que cessa esse ano fiscal

SECCcedilAtildeO m DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave

DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL

Artigo 43 Prejuiacutezos

1 Se a determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel de um sujeito passivo resultar num prejuiacutezo para um ano fiscal esse prejuiacutezo pode ser deduzido como uma despesa no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal seguinte e subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

2 Se um sujeito passivo tiver suportado um prejuiacutezo referido na aliacutenea c) do arti~o 30deg num ano fiscal o montante desse prejuiacutezo soacute pode ser imputado num ganho referido na aliacutenea b) do nO 3 do artigo 28deg obtido no ano em causa

3 O excedente do prejuiacutezo em relaccedilatildeo ao ganho no ano em

causa pode ser reportado a tiacutetulo de perda no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal seguinte e anos subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

Artigo 44deg Recuperaccedilatildeo de montantes previamente deduzido

Quando uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel preshyviamente deduzidos sejam recuperados por um sujeito passivo o montante recuperado deve ser incluiacutedo como rendimento no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal em que o montante foi recuperado

Artigo 45deg Elementos do activo

1 Para os fins de caacutelculo do rendimento tributaacutevel

a) Qualquer mais-valia resultante da alienaccedilatildeo de um eleshymento do activo eacute o montante da compensaccedilatildeo iliacutequida recebida que exceda o custo desse elemento do activo

b) Qualquer menos-valia resultante da alienaccedilatildeo de um elemento do activo eacute o montante do custo desse eleshymento do activo que exceda a compensaccedilatildeo iliacutequida recebida

2 Com ressalva do disposto no presente artigo bem como nos artigos 36deg e 37deg o custo de um elemento do activo eacute o montante total pago ou suportado por um sujeito passivo na aquisiccedilatildeo criaccedilatildeo ou construccedilatildeo do elemento do activo em que esse montante inclui quaisquer despesas acessoacuterias natildeo dedutiacuteveis suportadas na aquisiccedilatildeo do elemento do activo e o valor de mercado de qualquer compensaccedilatildeo em espeacutecie relativa a esse elemento do activo As despesas natildeo dedutiacuteveis suportadas para alterar ou melhorar um eleshymento do activo devem ser acrescentadas ao custo do elemento do activo

3 Com ressalva do disposto no presente artigo a compensashyccedilatildeo recebida na alienaccedilatildeo de um elemento do activo eacute o montante total recebido ou susceptiacutevel de ser recebido pelo elemento do activo

4 O montante referido no nuacutemero anterior inclui quaisquer despesas acessoacuterias natildeo dedutiacuteveis suportadas na alieshynaccedilatildeo do elemento do activo e o valor de mercado de qualshyquer compensaccedilatildeo em espeacutecie relativa a esse elemento do activo

5 Quando uma parte de um elemento do activo for alienada o custo do elemento do activo deve ser imputado proshyporcionalmente segundo criteacuterios de razoabilidade agrave parte do elemento do activo mantido e agrave parte alienada

6 Quando um elemento do activo for transmitido entre associados numa transacccedilatildeo que natildeo observe o princiacutepio das entidades independentes o transmitente eacute tratado como tendo recebido e o adquirente eacute tratado como tendo entregue o valor de mercado do elemento do activo como compensaccedilatildeo para a transmissatildeo

Seacuterie I N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegia 2427

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SECCcedilAtildeO IV PESSOAS

Artigo 46deg Pessoas singulares

o rendimento tributaacutevel de cada pessoa singular eacute calculado separadameI)te

Artigo 47deg Pessoas colectivas

Uma pessoa colectiva estaacute sujeita a imposto separadamente dos respectivos membros

Artigo 48deg Mudanccedila na titularidade de uma pessoa colectiva

1 No caso de ocorrer uma mudanccedila de 50 ou mais na titularidade subjacente de uma pessoa colectiva qualquer reporte de prejuiacutezos suportados num ano fiscal anterior agrave mudanccedila em causa natildeo eacute permitido como deduccedilatildeo num ano fiscal apoacutes a mudanccedila salvo se a pessoa colectiva

a) Exercer apoacutes a mudanccedila a mesma actividade que exershycia antes da mudanccedila ateacute o prejuiacutezo ser totalmente deduzido e

b) Ateacute o prejuiacutezo ser totalmente deduzido natildeo iniciar neshynhuma nova actividade ou investimento apoacutes a mudanccedila se o objectivo principal da pessoa colectiva ou dos respectivos membros consistir na utilizaccedilatildeo do prejuiacutezo de modo a reduzir o imposto sobre o renshydimento que incidiraacute sobre o rendimento auferido da nova actividade ou investimento

SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO

SOBRE O RENDIMENTO

Artigo 49deg ~onte de rendimento

1 Eacute rendimento auferido em Timor-Leste um montante que seja

a) Rendimento de actividades empresariais com ressalva do disposto na aliacutenea b) levadas a efeito por

i) Um residente em Timor-Leste ou

ii) Um natildeo-residente atraveacutes de um estabelecimento estaacutevel em Timor-Leste conforme enunciado nos termos do disposto no artigo 520

b) Com ressalva do disposto na aliacutenea h) a remuneraccedilatildeo por serviccedilos referidos no artigo 540 desde que a mesma seja paga por uma pessoa residente ou suportada por um estabelecimento estaacutevel de uma pessoa natildeo-resishydente situado em Timor-Leste

c) Rendimento resultante da alienaccedilatildeo de qualquer bem

moacutevel utilizado na obtenccedilatildeo de rendimento em TimorshyLeste como referido nas aliacuteneas a) ou b)

d) Rendimento resultante da locaccedilatildeo de bens imoacuteveis sishytos em Timor-Leste quer tenham beneficiado ou natildeo de melhoramentos ou de qualquer outro interesse ou direito em ou sobre bens imoacuteveis incluindo o direito de pesquisa ou exploraccedilatildeo de recursos naturais em TimorshyLeste

e) Rendimento resultante da alienaccedilatildeo de quaisquer bens ou direitos referido na aliacutenea d) ou da alienaccedilatildeo de qualquer participaccedilatildeo ou direito numa pessoa colectiva cujos elementos do activo consistam total ou parcialshymente em bens ou direitos referidos na aliacutenea d)

f) Um dividendo pago por uma pessoa colectiva residente

g) Juros royalties uma avenccedila de gestatildeo anuidade ou qualquer outro rendimento pago por um residente ou suportado por um estabelecimento estaacutevel de um natildeoshyresidente situado em Timor-Leste ou

h) Rendimento resultante da prestaccedilatildeo de serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

i) Entre dois locais em Timor-Leste

ii) De um local em Timor-Leste para um local fora de Timor-Leste ou

iii) De um local fora de Timor-Leste para um local em Timor-Leste

2 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior qualquer montante tributaacutevel em Timor-Leste nos termos de um tratado fiscal eacute um rendimento auferido em Timor-Leste

3 O rendimento eacute considerado auferido no estrangeiro se natildeo for um rendimento auferido de fonte sita em Timor-Leste

Artigo 50deg Creacutedito de imposto estrangeiro

1 O sujeito passivo residente teraacute direito a creacutedito por qualquer imposto estrangeiro sobre o rendimento pago pelo sujeito passivo relativo a um rendimento auferido no estrangeiro e incluiacutedo no rendimento tributaacutevel do suj eito passivo num ano fiscal sendo o creacutedito designado por creacutedito de imshyposto estrangeiro

2 O creacutedito de imposto estrangeiro seraacute calculado separashydamente para cada paiacutes estrangeiro em que o sujeito passivo aufira rendimentos sendo aplicaacuteveis as regras do artigo anterior na determinaccedilatildeo do paiacutes de que proveacutem o rendishymento e a referecircncia a Timor-Leste deve ser entendida como uma referecircncia ao paiacutes estrangeiro em causa

3 O montante do creacutedito relativo ao rendimento auferido no paiacutes estrangeiro seraacute limitado ao imposto pagaacutevel em TimorshyLeste sobre esse rendimento natildeo sendo permitida a dedushyccedilatildeo nem o reporte para exerciacutecio posterior de qualquer

Paacutegina 2428 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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excesso de creacutedito de imposto estrangeiro

4 O montante de imposto estrangeiro pago deve ser objecto de prova adequada tal como o pagamento feito nos termos de urna liquidaccedilatildeo de imposto de um certificado de retenccedilatildeo na fonte ou de outro documento semelhante aceite pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria para esse fim

Artigo 51deg Prej uIacutezos de fonte estrangeira

1 As despesas dedutiacuteveis suportadas na obtenccedilatildeo de rendimento auferido num paiacutes estrangeiro satildeo imputaacuteveis apenas a esse rendimento

2 Se as despesas globais dedutiacuteveis excederem o rendimento bruto auferido num paiacutes estrangeiro num ano fiscal o montante excedente constitui um prejuiacutezo relativo a esse paiacutes estrangeiro autorizado como deduccedilatildeo em relaccedilatildeo ao rendimento auferido no paiacutes estrangeiro no ano fiscal seshyguinte e nos anos fiscais subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

Artigo 52deg Estabeleci~ento estaacutevel

1 O rendimento tributaacutevel de um natildeo-residente que leva a cashybo actividades empresariais em Timor-Leste atraveacutes de um estabelecimento estaacutevel deve ser calculado tendo como referecircncia o rendimento imputaacutevel

a) Ao estabelecimento estaacutevel

b) A quaisquer vendas efectuadas em Timor-Leste de bens ou mercadoria iguais ou semelhantes aos bens e mercashydorias vendidos atraveacutes do estabelecimento estaacutevel e

c) Quaisquer outras actividades empresariais exercidas em Timor-Leste iguais ou semelhantes agraves efectuadas atraveacutes do estabelecimento estaacutevel

2 Satildeo aplicaacuteveis os seguintes princiacutepios para determinar o rendimento tributaacutevel de um estabelecimento estaacutevel de uma pessoa natildeo-residente situado em Timor-Leste

a) O lucro do estabelecimento estaacutevel deve ser calculado para uma pessoa distinta exercendo actividades idecircnticas ou semelhantes em condiccedilotildees idecircnticas ou semelhantes e trata-se com absoluta independecircncia da pessoa natildeo-residente da qual eacute um estabelecimento estaacutevel

b) Com ressalva do disposto na presente lei pode ser reshyquerida a deduccedilatildeo de despesas contraiacutedas para os fins empresariais do estabelecimento estaacutevel incluindo as despesas de direcccedilatildeo ou despesas gerais de administrashyccedilatildeo suportadas quer em Timor-Leste quer fora do seu territoacuterio

c) Natildeo pode ser requerida qualquer deduccedilatildeo para monshytantes pagos ou que devam ser pagos pelo estabelecishymento estaacutevel agrave respectiva sede ou a outro estabelecishy

mento estaacutevel da pessoa natildeo-residente salvo no caso de reembolso de despesas efectivas suportadas pela pessoa natildeo-residente face a terceiros por meio de

i) Royalties honoraacuterios ou outros pagamentos semeshylhantes pela utilizaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo pelo estabelecimento estaacutevel

ii) Compensaccedilatildeo por quaisquer serviccedilos incluindo serviccedilos de gestatildeo prestados ao estabelecimento estaacutevel

iii) Juros sobre empreacutestimos concedidos ao estabeleshycimento estaacutevel excepto em conexatildeo com uma actividade bancaacuteria

d) Na determinaccedilatildeo do rendimento bruto de um estabelecishymento estaacutevel natildeo seratildeo tidos em atenccedilatildeo os montantes cobrados pelo estabelecimento estaacutevel agrave respectiva sede ou a outro estabelecimento estaacutevel da pessoa natildeoshyresidente salvo no caso de reembolso de despesas efectivatildes suportadas pelo estabelecimento estaacutevel face a terceiros por meio de

i) Royalties honoraacuterios ou outros pagamentos semelhantes peto uso de quaisquer elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo

ii) Compensaccedilatildeo por quaisquer serviccedilos incluindo serviccedilos de gestatildeo prtlstados pelo estabelecishymento estaacutevel

iii) Juros sobre empreacutestimos concedidos pelo estabeshylecimento estaacutevel excepto em conexatildeo com uma actividade bancaacuteria

SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO

Artigo5JO Pagamento de serviccedilos

1 O presente artigo aplica-se a qualquer pessoa que efectue o pagamento de uma importacircncia relativa a serviccedilos prestados em Timor-Leste a urna pessoa que

a) Efectue actividades de construccedilatildeo ou edificaccedilatildeo

b) Preste serviccedilos de consultoria na aacuterea da construccedilatildeo

c) Preste serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

d) Efectue actividades mineiras ou serviccedilos de apoio agrave exshyploraccedilatildeo mineira

2 Exceptuando os casos em que se aplica o disposto no nuacuteshymero seguinte qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que faccedila um pagamento ao qual o presente artigo se aplica deve reter imposto do pagamento iliacutequido agrave taxa prevista para o pagamento no Anexo VIII

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3 O beneficiaacuterio de um pagamento a que o presente artigo se aplica deve reter imposto do pagamento iliacutequido recebido agrave taxa prevista para o pagamento no Anexo VIII se

a) O pagador for uma pessoa singular as Naccedilotildees Unidas ou as suas agecircncias especializadas

b) O beneficiaacuterio for uma pessoa que presta serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

Artigo 54deg Royalties

1 Qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que efectue o pagamento de royalties a um residente ou a um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em Timor-Leste deve reter imposto do montante iliacutequido das royalties pagas agrave taxa de 10

2 Quando a pessoa que efectua o pagamento das royalties eacute uma pessoa singular o beneficiaacuterio do pagamento deve reter imposto do paramento iliacutequido recebido agrave taxa de 10

Artigo 55deg Renda

1 Qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que efectue o pagamento de renda a um residente ou a um estashybelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em TimorshyLeste pela locaccedilatildeo de terreno ou edificios deve reter o imposto do montante iliacutequido da renda paga agrave taxa de 10

2 Quando a pessoa que paga renda pela locaccedilatildeo de terreno ou edificios eacute uma pessoa singular ou quando o pagador eacute as Naccedilotildees Unidas ou suas agecircncias especializadas o beneshyficiaacuterio do pagamento deve reter imposto do pagamento iliacuteshyquido recebido agrave taxa de 10

Artigo 56deg Preacutemios e ganhos do jogo

Qualquer pessoa que efectue o pagamento de um preacutemio

incluindo um ganho de jogo ou preacutemio de lotaria a um residente ou a um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em Timor-Leste deve reter imposto do montante iliacutequido recebido agrave taxa de 10

Artigo 57deg Retenccedilatildeo na fonte de natildeo residentes

Qualquer pessoa que efectue um pagamento a um natildeo-residente de rendimento auferido em Timor-Leste com excepccedilatildeo do pagamento a que se aplica o artigo 52deg deve reter imposto do montante iliacutequido do pagamento agrave taxa de 10

Artigo 58deg Obrigaccedilatildeo relativa agrave retenccedilatildeo de imJgtosto sobre um

pagamento

1 Qualquer pessoa que tenha retido o imposto sobre um pashygamento por si efectuado em conformidade com as disshy

posiccedilotildees da presente secccedilatildeo deve fazer entrega do imposto retido agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de quinze dias apoacutes o fim do mecircs em que o pagamento foi efectuado

2 No momento do pagamento o pagador deve entregar ao beneficiaacuterio do pagamento um recibo de retenccedilatildeo de imshyposto indicando o montante do pagamento efectuado e o montante do imposto retido relativo a esse pagamento

3 Qualquer pessoa que natildeo retenha o imposto sobre um pashygamento por si efectuado em conformidade com as disshyposiccedilotildees da presente secccedilatildeo eacute imediatamente responsaacutevel pelo pagamento do montante do imposto que natildeo foi retido junto da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria e pode exercer o direito de regresso relativamente ao montante em causa junto do beneficiaacuterio do pagamento

4 Qualquer pessoa que nos termos do disposto na presente secccedilatildeo tenha retido imposto sobre um pagamento por si efectuado e tenha feito entrega do imposto retido agrave Autoshyridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria eacute considerada como tendo pago o montante retido ao beneficiaacuterio do pagamento para efeitos de qualquer reclamaccedilatildeo por essa pessoa do pagamento do montante retido

5 Qualquer imposto retido por uma pessoa nos termos do disposto na presente secccedilatildeo sobre um pagamento por si efectuado eacute mantido pela mesma pessoa na qualidade de agente face agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

6 No caso de liquidaccedilatildeo ou falecircncia da pessoa em causa qualquer montante de imposto retido natildeo faz parte dos bens patrimoniais do pagador em liquidaccedilatildeo ou falecircncia e a Adminitraccedilatildeo Tributaacuteria tem preferecircncia na reclamaccedilatildeo do montante relativo ao imposto retido antes de ser feita qualquer distribuiccedilatildeo do patrimoacutenio

Artigo 59deg Auto-retenccedilatildeo de imposto

Todo e qualquer beneficiaacuterio de um pagamento a quem eacute exigida a retenccedilatildeo do imposto sobre o mesmo nos termos da presente secccedilatildeo deve fazer entrega do imposto retido agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de quinze dias apoacutes o fim do mecircs em que o pagamento foi recebido

Artigo 60deg Disposiccedilotildees gerais em mateacuteria de retenccedilatildeo na fonte

1 A presente secccedilatildeo natildeo se aplica a qualquer montante natildeo sujeito a imposto sobre o rendimento

2 O montante do inlpostO retido de um pagamento nos termos da presente secccedilatildeo eacute considerado como rendimento aufeshy

rido pelo beneficiaacuterio do pagamento no momento da retenshyccedilatildeo do imposto

3 Excepto nos casos em que eacute aplicado o artigo 61deg no caso

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de retenccedilatildeo de imposto sobre o rendimento auferido por uma pessoa a mesma beneficia de um creacutedito de imposto relativo a ao montante retido a deduzir do imposto devido pela pessoa em causa respeitante ao rendimento tributaacutevel do ano fiscal em que o imposto foi retido

4 O creacutedito de imposto previsto no presente artigo eacute aplicado nos termos do no 4 do artigo 260

bull

5 O creacutedito de imposto ou a parte do creacutedito de imposto conshycedido relativamente a um ano fiscal e que natildeo seja susshyceptiacutevel de ser creditado nos termos do disposto no n o 4 do artigo 260

relativamente a esse ano eacute considerado imshyposto pago em excesso nos termos do regime juriacutedico para liquidaccedilatildeo do imposto

6 O regime juriacutedico relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imshyposto aplica-se a qualquer montante retido ou que deva ser retido nos termos do disposto na presente secccedilatildeo

7 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode efectuar a liquidaccedilatildeo adishycional de imposto sobre o rendimento devido por uma pesshysoa ou tratar qualquer pagamento em excesso quando essa pessoa recebe rendimentos que natildeo tenham sido correcshytamente sujeitos a retenccedilatildeo na fonte

8 O pagamento do imposto liquidado nos termos do disposto no nuacutemero anterior eacute devido e deve ser pago no prazo de um mecircs a contar da data em que a pessoa recebe a nota de liquidaccedilatildeo

Artigo 610

Retenccedilatildeo do imposto a tiacutetulo definitivo

I O disposto no presente artigo aplica-se

a) Com ressalva do disposto no no 2 aos pagamentos de serviccedilos sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 530

b) Aos preacutemios e ganhos do jogo sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 560

ou aos pagamentos a natildeo-residentes sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 570

ou

c) As royalties sujeitas a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 54 0

ou agraves rendas de terras e edishyficios sujeitas a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 550

mas unicamente se o beneficiaacuterio das royalties ou das rendas for uma pessoa singular

2 O beneficiaacuterio de pagamentos por serviccedilos sujeitos a retenshyccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 530 pode optar pela natildeo aplicaccedilatildeo do presente artigo aos referidos pagamentos mediante notificaccedilatildeo por escrito dirigida agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria sendo esta opccedilatildeo irrevogaacutevel

3 A pessoa que receba um montante a que se aplica o presente artigo e que tenha sido correctamente sujeito a retenccedilatildeo de imposto ao abrigo da presente lei natildeo tem mais nenhuma obrigaccedilatildeo de imposto no que respeita ao imposto sobre o rendimento incidente sobre esses montantes

4 Quando o imposto retido eacute um imposto final sobre o rendishymento do beneficiaacuterio do pagamento nos termos do disshyposto no nuacutemero anterior

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo de imposto relativa ao rendimento sobre o qual o imshyposto incidiu

b) O referido rendimento natildeo eacute englobado com o outro rendimento do beneficiaacuterio para efeitos de determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio

c) Natildeo eacute permitida nenhuma deduccedilatildeo incluindo qualquer deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualshyquer despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do rendimento e

d) Natildeo haacute lugar a qualquer reembolso do imposto relativo ao rendimento em causa

SECCcedilAtildeOvn PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE

O RENDIMENTO

Artigo 62deg Entrega das declaraccedilotildees de imposto sobre o rendimento

1 As pessoas a seguir indicadas devem entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento preenchida devidamente conforme insshytruccedilotildees da Administraccedilatildeo Tributaacuteria na data por ele indishycada a) Qualquer pessoa que deva pagar imposto sobre o rendishy

mento nos termos da presente lei incluindo qualquer pessoa que tenha suportado prejuiacutezos num ano fiscal e

b) Outras pessoas ou categorias de pessoas que aAdminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria venha a indicar

2 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento a quem eacute exigida a entrega de uma declaraccedilatildeo preenchida do imposto sobre rendimento relativa a um ano fiscal agrave Autorishydade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria nos termos do disposto no nuacutemero anterior deve entregar a declaraccedilatildeo ateacute ao uacuteltimo dia do terceiro mecircs apoacutes o fim do ano fiscal

3 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o rendimento de um sujeito passivo exercendo actividades empresariais deve ser acomshypanhada pela declaraccedilatildeo de rendimentos do sujeito passishyvo folha de balanccedilo e declaraccedilatildeo de cash-flo~ ou mapa de fluxo de tesouraria para esse ano fiscal

4 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento pode reshyquerer por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria a prorroshygaccedilatildeo do prazo para entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento

5 O requerimento referido no nuacutemero anterior deve ser acompanhado por uma declaraccedilatildeo do sujeito passivo calculando o montante do imposto sobre o rendimento

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devido no ano fiscal e pelo documento comprovativo do apuramento do imposto devido

6 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode notificar por escrito aushytorizando a prorrogaccedilatildeo desse prazo de entrega da declarashyccedilatildeo de imposto sobre o rendimento sendo que a autorizaccedilatildeo de prorrogaccedilatildeo do prazo natildeo altera a data de vencimento para o pagamento do imposto

Artigo 63 Data de vencimento do pagamento do imposto sobre o

rendimento

Sem prejuizo do disposto no presente diploma o imposto sobre o rendimento exigiacutevel a um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento relativamente a um ano fiscal eacute devido na data prevista para a entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do sujeito passivo relativa ao ano em causa

Artigo 64 Prestaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento

1 Sem prejuiacutezo do dispo~to no nuacutemero seguinte os sujeitos passivos de imposto sobre o rendimento efectuam pagashymentos em prestaccedilotildees mensais do imposto sobre o rendishymento correspondente a um ano fiscal O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de 05 do volume de negoacutecios total mensal do sujeito passivo

2 O sujeito passivo de imposto cujo volume de negoacutecios toshytal no ano fiscal anterior seja de montante natildeo superior a US$ 1000000 efectua pagamentos trimestrais de imposto sobre os rendimentos respeitantes ao ano em causa As prestaccedilotildees correspondem aos trimestres findos no uacuteltimo dia do terceiro sexto nono e deacutecimo segundo mecircs do ano fiscal sendo o montante de cada prestaccedilatildeo de 05 do volume de negoacutecios total do sujeito passivo no trimestre

3 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento satildeo pagas ateacute ao deacutecimo quinto dia contado a partir do fim do periacuteodo a que se referem

4 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por um sujeito passivo desse imposto num determinado ano fiscal satildeo deduzidas ao imposto sobre o rendimento do sujeito passivo relativo a esse mesmo ano

5 Quando o montante das prestaccedilotildees exceder a obrigaccedilatildeo do sujeito passivo relativa ao imposto sobre o rendimento o excedente eacute considerado imposto pago em excesso

6 Para efeitos do presente artigo o volume de negoacutecios total do sujeito passivo num mecircs natildeo inclui qualquer montante obtido nesse mecircs que seja rendimento isento ou esteja sujeito a retenccedilatildeo na fonte

CAPIacuteTULovm REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS

Artigo 65 Conversatildeo cambial

1 Qualquer montante tido em conta para efeitos da presente

lei deve ser calculado em doacutelares dos Estados Unidos

2 Com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte quando um montante eacute expresso noutra moeda que natildeo o doacutelar dos Estados Unidos esse montante deve ser convertido agrave taxa de cotaccedilatildeo cambial meacutedia da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos aplicaacutevel entre a moeda e o doacutelar dos Estados Unidos na data em que o montante eacute tornado em considerashyccedilatildeo para fins fiscais

3 Com preacutevia autorizaccedilatildeo por escrito da Administraccedilatildeo Tribushytaacuteria um sujeito passivo que leve a cabo actividades empreshysariais pode usar a cotaccedilatildeo cambial meacutedia no ano fiscal ou parte do ano fiscal

Artigo 66 Valor de mercado

1 As entradas em espeacutecie devem ser contabilizadas segundo o justo valor de mercado agrave data em que satildeo tomadas em conta para fins fiscais

2 O justo valor de mercado de um bem ou activo deve ser deshyterminado sem ter em conta qualquer restriccedilatildeo quanto agrave alienaccedilatildeo

Artigo 67 Remuneraccedilotildees isentas

A remuneraccedilatildeo auferida por serviccedilos prestados por pessoas singulares e financiada pelo Fundo de Garantia para TimorshyLeste eacute isenta de imposto sobre os salaacuterios e de imposto sobre o rendimento

CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS

SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES

Artigo 68 Interpretaccedilatildeo do capiacutetulo IX

1 Para efeitos do presente capiacutetulo entende-se por

Aacuterea conjunta de desenvolvimento petroliacutefero a aacuterea referida no Artigo 3deg do Tratado do Mar de Timor

Aacuterea do contrato a aacuterea que eacute objecto de um contrato petroliacuteshyfero e se uma parte dessa aacuterea do contrato for abandonada conforme o disposto num contrato petroliacutefero a aacuterea do conshytrato eacute a aacuterea autorizada originariamente

Autoridade Nomeada a autoridade nomeada referida no Artigo 6deg do Tratado do Mar de Timor

Autorizaccedilatildeo de uso de perco1accedilatildeo tem o significado que lhe eacute atribuiacutedo pela Lei das Actividades Petroliacuteferas de Tirnorshy

-Leste

Coacutedigo o Coacutedigo de Exploraccedilatildeo Mineira do Petroacuteleo acor-

Paacutegina 2432 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N deg26

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dado e adoptado por Timor-Leste e a Austraacutelia ao abrigo do Artigo 7deg do Tratado do Mar de Timor integrando as correcshyccedilotildees alteraccedilotildees ou derrogaccedilotildees que ocorram de tempos a tempos e bem assim os regulamentos e outros actos de aplicashyccedilatildeo do mesmo

Contratante uma pessoa com quem o Ministeacuterio ou a Autoshyridade Nomeada consoante o caso celebrou ou adjudicou um contrato petroliacutefero

Contratante pelo Estado um contratante incorporado seshygundo as leis de Timor-Leste que eacute controlado directa ou indishyrectamente por Timor-Leste

Contrato aprovado um contrato celebrado pelo contratante e aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada conshysoante o caso como parte de um plano de desenvolvimento

Contrato de garantia de desactivaccedilatildeo o contrato de garantia de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroshyliacutefero

Contrato petroliacutefero

a) Um contrato licenccedila ou qualquer outra autorizaccedilatildeo celeshybrado ou adjudicado relativamente a exploraccedilotildees petroliacuteshyferas ou concedido no acircmbito da Lei de Petroacuteleo de TimorshyLeste excepto a autorizaccedilatildeo de uso de percolaccedilatildeo ou

b) Uma autorizaccedilatildeo ou contrato de partilha de produccedilatildeo conshycedido celebrado ou adjudicado ao abrigo do Coacutedigo

Custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados os custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso de acordo com o plano de desactishyvaccedilatildeo previsto ao abrigo do contrato petroliacutefero e com as alteraccedilotildees introduzidas ao longo do tempo

Despesas de desenvolvimento a despesa efectuada apoacutes a aprovaccedilatildeo do plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada com a preparaccedilatildeo de um local ou estaleiro para as operaccedilotildees petroliacuteferas incluindo a perfuraccedilatildeo e o acabamento dos poccedilos de produccedilatildeo e a construccedilatildeo de instalaccedilotildees de produccedilatildeo mas natildeo inclui nenhuma despesa efectuada com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um oleoduto ou com a aquisiccedilatildeo de um activo depreciaacutevel

Despesas de pesquisa as despesas relativas a levantashymentos geoloacutegicos geofisicos e geoquiacutemicos perfuraccedilatildeo de pesquisa ou avaliaccedilatildeo ou estudos de viabilidade e de impacte ambiental efectuadas na conduccedilatildeo de operaccedilotildees petroliacuteferas previamente agrave aprovaccedilatildeo de um plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Gaacutes natural significa todos os hidrocarbonetos em forma gasosa incluindo o gaacutes mineral huacutemido o gaacutes mineral seco o gaacutes associado e o gaacutes residual que pennaneccedila depois da extracshyccedilatildeo de hidrocarbonetos liacutequidos do gaacutes huacutemido com excepccedilatildeo do petroacuteleo bruto

Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste a Lei das Actividades Petroliacuteshyferas em Timor-Leste de 2004 com as correcccedilotildees alteraccedilotildees

e inclui quaisquer regulamentos aprovados ao abrigo da mesma lei

Ministeacuterio o Ministeacuterio responsaacutevel em cada momento pela administraccedilatildeo da Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste

Operaccedilotildees petroliacuteferas as actividades autorizadas ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Petroacuteleo bruto o petroacuteleo mineral bruto e todos os hidrocarshybonetos liacutequidos no seu estado natural ou obtidos atraveacutes do gaacutes natural por condensaccedilatildeo ou extracccedilatildeo

Plano de desactivaccedilatildeo o plano de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Plano de desenvolvimento o plano para desenvolvimento e produccedilatildeo de recursos petroliacuteferos na aacuterea do contrato aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Ponto de exportaccedilatildeo do campo o momento ou o local a partir do qual o petroacuteleo de uma aacuterea do contrato sai desta aacuterea ou o momento ou local anterior em que eacute carregado ou entra para uma embarcaccedilatildeo oleoduto ou outro meio de transshyporte para ser transportado a partir da aacuterea do contrato

Reservas a quantidade estimada de petroacuteleo que poderaacute ser extraiacuteda com lucro tratada transformada e vendida em condishyccedilotildees econoacutemicas normais e previsiacuteveis

Serviccedilos inclui a locaccedilatildeo de equipamento

Subcontratante qualquer pessoa que directa ou indirectashymente fornece bens ou presta serviccedilos a um contratante relatishyvamente a operaccedilotildees petroliacuteferas e

Transacccedilatildeo segundo o princiacutepio das entidades indepenshydentes uma transacccedilatildeo entre partes que observem esse princiacutepio

2 Em caso de discrepacircncia entre este capiacutetulo e os outros capiacutetulos da presente lei este capiacutetulo prevalece

Artigo 69deg Acircmbito de aplicaccedilatildeo

O presente capiacutetulo aplica-se ao territoacuterio de Timor-Leste incluindo o seu mar territorial e agrave sua zona econoacutemica exclusiva e plataforma continental relativamente aos quais segundo o direito internacional Timor-Leste tem direitos de soberania para finalidades de pesquisa e exploraccedilatildeo dos seus recursos natushyrais e aplica-se agrave Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacuteshyfero com excepccedilatildeo da aacuterea coberta pelos Contratos de Partilha de Produccedilatildeo indicadas no Anexo F do Tratado do Mar de Timor

SEcccedilAtildeon REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO

Artigo 70 Tributaccedilatildeo dos contratantes subcontratantes e outras

pessoas

derrogaccedilotildees ou substituiccedilotildees que ocorram ao longo do tempo Um Contratante e um Subcontratante e qualquer pessoa que

Seacuterie N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2433

-

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receba uma quantia como contrapartida de bens e serviccedilos fornecidos ao Contratante e Subcontratante estatildeo sujeitos a imposto nos termos da presente lei e de acordo com as alterashyccedilotildees introduzidas neste Capiacutetulo

SEcccedilAtildeom IMPOSTOS INDIRECTOS

Artigo 71 Impostos indirectos

l O imposto sobre o valor acrescentado que Timor-Leste pode lanccedilar ao abrigo do Tratado do Mar de Timor na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero continua a aplishycar-se nessa Aacuterea

2 A taxa do imposto sobre serviccedilos aplicaacutevel agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos designados a um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 12

3 A taxa do imposto soble vendas aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteshyferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroshyliacutefero eacute de 6

4 A taxa dos direitos aduaneiros de importaccedilatildeo aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 6

SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Artigo 72 Taxa de tributaccedilatildeo

1 A taxa do imposto sobre as sociedades aplicaacutevel a um Contratante relativamente a um ano fiscal eacute de 30

2 As taxas do imposto sobre salaacuterios de empregados de um Contratante satildeo as constantes do Anexo IX

3 Um Contratante natildeo obteraacute qualquer rendimento ou ganho de capital nem incorreraacute em quaisquer prejuiacutezos para efeishytos de imposto sobre o rendimento em resultado da decisatildeo de Timor-Leste de participar em Operaccedilotildees Petroliacuteferas atraveacutes de um Contratante pelo Estado ao abrigo do artigo 22deg da Lei das Actividades Petroliacuteferas

Artigo 73 Limites agraves deduccedilotildees

1 Com ressalva do disposto no no 4 do presente artigo qualshyquer montante que o Contratante possa deduzir ao abrigo da presente lei em relaccedilatildeo agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas por ele conduzidas numa Aacuterea do Contrato num ano fiscal soacute eacute dedutiacutevel do rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

2 Se em qualquer ano fiscal as deduccedilotildees totais permitidas a um Contratante relativas agraves Operaccedilotildees petroliacuteferas conduzidas numa Aacuterea do Contrato excederem o total de

rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas na Aacuterea do Contrato o excesso eacute reportado para o ano fiscal seguinte e aceite como deduccedilatildeo do rendimento bruto resultante de tais Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

3 Qualquer montante natildeo deduzido ao abrigo do n deg 2 do preshysente artigo eacute reportado para o ano fiscal seguinte e permishytida a sua deduccedilatildeo nesse ano segundo o disposto no nuacuteshymero anterior e nos exerciacutecios seguintes ateacute que o excesso tenha sido totalmente deduzido ou cessem as Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato

4 Se um Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP originaacuterio respeitante agrave Aacuterea Conjunta de Desenshyvolvimento Petroliacutefero de que eacute adjudicataacuterio o Contratante tiver sido celebrado ou adjudicado antes da entrada em vigor da presente lei mas cessar a sua vigecircncia e se for celebrado ou adjudicado um novo Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP subsequente ao mesmo Contratante quaisquer prejuiacutezos do Contratante apurados no momento da cessaccedilatildeo de vigecircncia do CPP originaacuterio satildeo dedutiacuteveis ao abrigo do presente artigo sendo reportashydos para o primeiro ano fiscal respeitante agrave actividade do Contratante relativa agrave Aacuterea do Contrato cobelia pelo CPP subsequente desde que

a) Toda a aacuterea geograacutefica coberta pela Aacuterea do Contrato do CPP subsequente faccedila parte da Aacuterea do Contrato originaacuterio e

b) O CPP subsequente tenha iniciado a sua vigecircncia imediashytamente apoacutes a cessaccedilatildeo da vigecircncia do CPP originaacuterio

Artigo 74 Deduccedilatildeo de Juros

1 Natildeo obstante o disposto na aliacutenea k) do artigo 31 deg e com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte o Contratante pode deduzir os encargos com juros suportados em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteferas

2 O montante total de encargos com juros que pode ser deshyduzido pelo Contratante em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteshyferas num ano fiscal natildeo excede o equivalente agrave soma dos juros percebidos pelo Contratante nesse ano mais 25 do rendimento liacutequido do Contratante excluiacutedos os juros percebido no mesmo ano O rendimento liacutequido do Contrashytante excluiacutedos os juros eacute o rendimento iliacutequido anual do Contratante exceptuados os rendimentos de juros menos o valor total das deduccedilotildees permitidas ao Contratante no ano em causa excluiacuteda a deduccedilatildeo de encargos com juros

3 O montante de encargos comjuros natildeo deduzidos num deshyterminado ano fiscal em virtude do disposto no ndeg 2 do presente artigo pode ser reportado para o ano fiscal seshyguinte a tiacutetulo de encargos com juros suportados pelo Contratante

4 O valor reportado nos termos do nuacutemero anterior pode ser reportado durante um periacuteodo maacuteximo de cinco anos fiscais Se o sujeito passivo reportar encargos com~ros por um periacuteodo superior a um ano fiscal o encargo com juros suportado no primeiro ano fiscal eacute deduzido primeiro

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Artigo 75 Imputaccedilatildeo de despesas

Se o Contratante for um natildeo-residente com um estabelecimento estaacutevel em Timor-Leste o montante dedutiacutevel das Despesas da Sede num ano fiscal ao abrigo da aliacutenea b) do no 2 do Artigo 52deg natildeo excederaacute 2 das despesas totais dedutiacuteveis com excepccedilatildeo das despesas que originam deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo do estabelecimento estaacutevel nesse ano fiscal excluindo as Despesas da Sede

Artigo 76 Reserva de custo de desactivaccedilatildeo e despesas de desactivaccedilatildeo

1 Natildeo obstante o disposto no artigo 38deg a provisatildeo constishytuiacuteda pelo Contratante para a reserva de custos de desactishyvaccedilatildeo relativos agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contrashytante respeitante ao mesmo ano fiscal A provisatildeo constishytuiacuteda pode ser deduzida a partir do ano fiscal em que as estimativas dos montantes exigidos para financiar um Plano de Desactivaccedilatildeo sejam imputadas pela primeira vez a tiacutetulo de custo recuperaacutevel ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

2 A provisatildeo de custos de desactivaccedilatildeo eacute calculada por refeshyrecircncia aos Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados e o montante acumulado na provisatildeo respeitante a um ano fiscal eacute o montante determinado para esse ano ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

3 As despesas de Desactivaccedilatildeo efectuadas por um Contrashytante num ano fiscal designado ano fiscal corrente natildeo satildeo dedutiacuteveis salvo na medida em que o montante total das despesas de desactivaccedilatildeo efectuadas pelo Contratante no ano fiscal corrente e nos anos fiscais anteriores exceda o montante calculado de acordo com a seguinte foacutermula

(A+B)-C

Em que

A eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no no 1 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

B eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no nO 3 do presente Artigo em anos fiscais anteriores e

C eacute o montante total incluiacutedo no rendimento bruto do Conshytratante nos termos do disposto no no 4 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

4 Se num determinado ano fiscal o montante total dedutiacutevel ao abrigo do presente artigo exceder os Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados o montante excedente eacute incluiacutedo nos rendimentos brutos do Contratante no ano fiscal em que esse montante em excesso ocorrer

Artigo 77 Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo

1 Sem prejuiacutezo das modificaccedilotildees introduzidas no presente artigo e no artigo 78deg um Contratante deve reintegrar e amortizar todos os elementos depreciaacuteveis do activo

imobilizado corpoacutereo e incorpoacutereo nos termos do disposto nos artigos 36deg e 37deg agraves taxas estabelecidas no Anexo X

2 As Despesas de Pesquisa efectuadas ao abrigo de um Conshytrato Petroliacutefero satildeo tratadas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas nos termos do Contrato ou a cinco anos consoante o periacuteodo que for menor

3 As Despesas de Desenvolvimento efectuadas ao abrigo de um Contrato Petroliacutefero satildeo consideradas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteferas segundo o Contrato ou a dez anos consoante o periacuteodo que for menor

4 As Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento satildeo amortishyzadas segundo o meacutetodo das quotas constantes de acordo com o artigo 37deg

5 Sem prejuiacutezo do disposto nos artigos 36deg e 37deg um elemento depreciaacutevel do activo adquirido criado ou construiacutedo pelo Contratante antes da produccedilatildeo comercial eacute susceptiacutevel de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo a partir do iniacutecio da proshyduccedilatildeo comercial considerando-se que a produccedilatildeo comershycial tem iniacutecio no primeiro dia do primeiro periacuteodo de trinta dias consecutivos durante os quais o niacutevel meacutedio da produshyccedilatildeo distribuiacuteda para venda tomando como referecircncia os vinte e cinco dias de produccedilatildeo mais elevada do periacuteodo de trinta dias atinja um niacutevel de produccedilatildeo regular distribuiacuteda para venda segundo avaliaccedilatildeo da Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes parecer do Ministeacuterio oft da Autoridade Nomeada consoante o caso

6 No ano fiscal em que tiver iniacutecio a produccedilatildeo comercial o montante dedutiacutevel das reintegraccedilotildees e amortizaccedilotildees de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado adquiridos criados ou construiacutedos por um Contratante antes da primeira produccedilatildeo comercial eacute calculado de acordo com a seguinte foacutermula

AXBC

Em que

A eacute a deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo permitida se a produccedilatildeo comercial tiver tido iniacutecio no primeiro dia do ano fiscal

B eacute o nuacutemero de dias contados a partir do iniacutecio da produccedilatildeo comercial ateacute ao fim do ano fiscal em que a produccedilatildeo comercial tiver iniacutecio e

C eacute o nuacutemero de dias no ano fiscal

Artigo 78deg Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo de campos pequenos

I O presente artigo aplica-se a um Contratante se segundo o Plano de Desenvolvimento de Operaccedilotildees Petroliacuteferas se prevecirc que 80 ou mais das Reservas satildeo produzidas

Seacuterie N deg 16 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2435

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dentro de cinco anos a partir da data de iniacutecio da produccedilatildeo comercial tal como determinado pelo ndeg 5 do artigo 77deg A estimativa das Reservas deve ser aprovada pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

2 Um contratante a quem se aplique o presente artigo pode optar pela reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo dos elementos depreciaacuteveis do activo incluindo Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento segundo o meacutetodo das unidades de proshyduccedilatildeo

3 A reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo de um elemento depreciaacutevel do activo segundo o meacutetodo das unidades de produccedilatildeo num ano fiscal eacute calculada de acordo com a seguinte foacutermula

A B

Em que

A eacute o custo do elemento do activo reduzido pelas deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo totais relativas ao elemento do activo permitidas nos anos fiscais anteriores e

B eacute a proporccedilatildeo que a produccedilatildeo de petroacuteleo nesse ano ocupa no total de Reservas estimadas que existem no comeccedilo do ano

4 A opccedilatildeo a que se refere o no 2 do presente artigo aplica-se a todos os elementos depreciaacuteveis do activo utilizados nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas mencionadas no no 1 do presente artigo A opccedilatildeo deve ser feita no acircmbito do Plano de Desenshyvolvimento e depositada junto do Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes aprovaccedilatildeo do Plano de Desenvolvimento

5 Se um Contratante tiver mais de um Plano de Desenvolvishymento para uma Aacuterea do Contrato o presente Artigo aplicashyse separadamente a cada Plano de Desenvolvimento

Artigo 79deg Transmissatildeo de direito ou de participaccedilatildeo no contrato

petroliacutefero

Caso um Contratante transmita um direito ou uma participaccedilatildeo num Contrato Petroliacutefero

a) O Contratante adquirente do direito ou da participaccedilatildeo continua a amortizar qualquer Despesa de Pesquisa ou de Desenvolvimento segundo o meacutetodo adoptado pelo Conshytratante originaacuterio e

b) Os procedimentos previstos nos artigos 36deg e 37deg aplicamshyse a quaisquer outros elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo segundo as taxas definidas no Anexo X

Artigo 80deg Valor do petroacuteleo

1 O petroacuteleo eacute avaliado no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo numa base free on board (fob) ou em condiccedilotildees equivashylentes

2 O valor do Petroacuteleo Bruto

a) No caso de venda fob ou em condiccedilotildees equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido obsershyvado o princiacutepio das entidades independentes eacute o preccedilo a pagar por ele

b) No caso de venda segundo condiccedilotildees que natildeo sejam fob ou equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido observado o princiacutepio das entidashydes independentes eacute o preccedilo a pagar por ele deduzido da proporccedilatildeo justa e razoaacutevel desse preccedilo que diga respeito ao transporte e agrave entrega do petroacuteleo a jusante do Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo ou

c) No caso de venda em circunstacircncias diferentes das enunciadas nas aliacuteneas a) e b) do no 2 do presente arshytigo eacute o preccedilo que teria sido pago tendo em conta toshydas as circunstacircncias relevantes e transacccedilotildees semeshylhantes efectuadas segundo o princiacutepio das entidades independentes

3 O valor do Gaacutes Natural eacute o preccedilo a pagar ao abrigo do Contrato Aprovado ou segundo o disposto no Plano de Desenvolvimento ou num Contrato Petroliacutefero e ajustado segundo criteacuterios de justiccedila e razoabilidade de modo a reflectir o ponto de avaliaccedilatildeo a que se refere o no 1 do preshysente artigo

4 Para efeitos do presente artigo o preccedilo a pagar eacute o seu resshypectivo valor ou que seria pago pelo comprador se o petroacuteshyleo fosse entregue pelo Contratante e recebido pelo comshyprador sem qualquer compensaccedilatildeo de montantes relativos a eventuais creacuteditos ou reclamaccedilotildees de eventuais creacuteditos por parte do comprador e sem retenccedilotildees de qualquer natureza

Artigo 81deg Retenccedilatildeo do imposto na fonte

1 Um Contratante ou Subcontratante que pague ou coloque agrave disposiccedilatildeo de uma pessoa que natildeo seja um trabalhador por conta de ouhem montantes respeitantes agrave remuneraccedilatildeo de serviccedilos contratados para as Operaccedilotildees Petroliacuteferas e prestados no territoacuterio de Timor-Leste deve reter imposto na fonte agrave taxa de 6 do montante bruto pago

2 Considera-se que o Estado da fonte do rendimento da presshytaccedilatildeo de serviccedilos eacute o territoacuterio de Timor-Leste se o rendishymento for pago por uma pessoa residente em Timor-Leste ou por um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente localizado em Timor-Leste

3 Se for pago um montante global relativamente a serviccedilos e bens esse montante eacute considerado como tendo sido pago por serviccedilos prestados se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria assim o entender segundo criteacuterios de razoabilidade e tendo em conta todas as circunstacircncias

4 Se um montante a que se refere o no 1 do prestWte artigo tiver sido correctamente objecto de retenccedilatildeo na fonte a retenccedilatildeo do imposto relativa a esses montantes constitui

Paacutegilla 2436 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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uma retenccedilatildeo definitiva sobre o rendimento do beneficiaacuterio d) A declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Conshy

e tratante respeitante ao ano fiscal anterior for objecto de correcccedilotildees mesmo que seja o proacuteprio Contratante a

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo apresentar tais correcccedilotildees ou de imposto sobre o rendimento bruto sobre o qual o imposto incidiu e) Houver uma mudanccedila na situaccedilatildeo do Contratante

b) O referido rendimento bruto natildeo eacute englobado com o 5 No que diz respeito ao primeiro ano fiscal o montante de outro rendimento bruto do beneficiaacuterio para efeitos da

cada prestaccedilatildeo a pagar pelo Contratante eacute de um doze avosdeterminaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio (112) do montante de imposto sobre o rendimento estimado

c) Natildeo eacute pemutida nenhuma deduccedilatildeo incluindo a deduccedilatildeo pelo Contratante para aquele ano fiscal O Contratante deve de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualquer apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do renshy imposto sobre o rendimento relativa ao primeiro ano fiscal dimento bruto ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira presshy

taccedilatildeo do ano 5 O disposto no artigo 58deg aplica-se ao montante retido ou

que deva ser objecto de retenccedilatildeo ao abrigo do presente 6 A estimativa apresentada nos termos do disposto no nuacutemero artigo anterior eacute vaacutelida para todo o primeiro ano fiscal salvo se o

Contratante apresentar uma estimativa revista A estimativa 6 O disposto nos artigos 53deg e 54deg natildeo se aplica a nenhum revista aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto

montante a que se aplique o presente artigo sobre o rendimento desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de

Artigo 82 qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimashyPrestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento tiva revista deve ser pago pelo Contratante juntamente

com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da 1 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento a pagar por estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em

um Contratante satildeo calculadas ao abrigo do presente artigo excesso eacute compensado contra futuras prestaccedilotildees devidas natildeo se aplicando o artigo 64deg de imposto sobre o rendimento

2 O Contratante deve pagar o imposto sobre o rendimento 7 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees sobre o rendimento conforme exigido no no 5 do presente do imposto sobre o rendimento satildeo devidas no deacutecimo artigo o valor estimado do imgosto sobre o rendimento quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute detershy

minado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida 3 Sem prejuiacutezo do disposto nos nos 4 e 5 do presente artigo para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashy

o montante de cada prestaccedilatildeo relativamente a um ano fisshy tante em conformidade com o disposto no nuacutemero anteshycal eacute de um doze avos (11 12) da obrigaccedilatildeo do imposto rior sobre o rendimento do Contratante respeitante ao ano fisshycal anterior O montante de qualquer prestaccedilatildeo vencida 8 Caso a estimativa do Contratante incluindo a estimativa reshyantes do prazo de entrega da declaraccedilatildeo do imposto sobre vista acerca do imposto sobre rendimento relativa ao prishyo rendimento relativa ao ano fiscal anterior corresponde meiro ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a ao maior dos seguintes montantes final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto

sobre o rendimento cuja diferenccedila eacute designada por defishya) O montante da prestaccedilatildeo de imposto paga no uacuteltimo cit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanshy

mecircs do ano fiscal anterior ou ccedilatildeo

b) O montante correspondente agrave meacutedia das prestaccedilotildees de a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia imposto pagas no ano fiscal anterior grave 50 do deficit de imposto ou

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode determinar o montante b) Em qualquer outro caso 10 do deficit de imposto das prestaccedilotildees de imposto se

9 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) a) O Contratante tiver sofrido prejuiacutezos no ano fiscal anteshy do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshy

rior e pretender reportaacute-los para o ano fiscal corrente vencida de que a razatildeo para o deficit de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Conshy

b) O Contratante obtiver rendimentos natildeo perioacutedicos tratante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis

c) O Contratante entregar a sua declaraccedilatildeo de imposto ao elaborar a estimativa sobre o rendimento relativa ao ano fiscal anterior depois do termo do prazo legal mesmo que lhe tenha sido conshy lO As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por cedido um prazo mais alargado para a entrega dessa um Contratante relativas a um ano fiscal satildeo creditadas declaraccedilatildeo contra a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Con-

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2437

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tratante relativa a esse ano Se o montante total de prestashyccedilotildees pagas exceder a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do Contratante relativa a esse ano o excesso natildeo eacute reembolsado mas eacute creditado contra as prestaccedilotildees do imshyposto devidas pelo Contratanteacute no ano fiscal seguinte

SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR

Artigo 83 Incidecircncia do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

1 O Contratante que tenha um saldo positivo de receitas liacuteshyquidas acrescidas relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal fica sujeito ao pagamento de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Conshytratante num ano fiscal eacute calculado de acordo com a seshyguinte foacutermula

P x225(l-r)

Emque

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades indicada no ndeg I do artigo 720

bull

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar previsto no preshysente artigo acresce ao imposto sobre o rendimento que incide sobre o rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal

4 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago por um Conshytratante eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal em que o imposto for pago

Artigo 84deg Receitas Liacutequidas acrescidas

1 As receitas liacutequidas acrescidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo calculadas de acordo com a seguinte foacutermula

laquoA x 1165) - (I xCI-r))) + B

Em que

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no final do ano fiscal anterior

B satildeo as receitas liacutequidas do Contratante relativas a Operashyccedilotildees Petroliacuteferas no ano fiscal corrente

eacute a despesa com juros e outros encargos financeiros pagos pelo Contratante respeitantes a operaccedilotildees petroliacuteferas no ano fiscal corrente e consta da foacutermula como um nuacutemero negativo e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades especificada no artigo 73deg

2 Se for devido imposto sobre o petroacuteleo suplementar pelo Contratante num determinado ano fiscal o valor das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante no fim daquele ano eacute considerado de zero para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano seguinte

3 Se o componente (A x 1165) da foacutermula constante do n 1 do presente artigo for negativo num determinado ano fiscal a subtracccedilatildeo do componente (I x (l-r)) nesse ano natildeo pode reduzir o valor de laquoA x 1165) - (I x (l-r))) a um valor inferior a A O valor de um eventual excedente natildeo pode ser reportado para anos fiscais anteriores ou posteriores

Artigo 850

Receitas liacutequidas

As receitas liacutequidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo as receitas brutas do Contratante nesse ano relativas a tais Operaccedilotildees menos o total das despesas dedutiacuteveis do Contratante nesse ano e relativas agraves mesmas Operaccedilotildees As receitas liacutequidas de um Contratante num ano fiscal podem ter valor negativo

Artigo 86 Receitas brutas

1 As receitas brutas do Contratante num ano fiscal relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas resultam da soma dos seguintes valores

a) Os rendimentos brutos obtidos para efeitos de imposto sobre o rendimento num ano fiscal relativamente agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas incluindo os montantes recebidos de locaccedilatildeo ou concessatildeo de direitos de uso de propriedade excluindo os rendimentos de juros

b) A contrapartida recebida pelo Contratante num ano fisshycal pela alienaccedilatildeo ou cessatildeo destruiccedilatildeo ou perda de bens ou de elementos do activo incluindo materiais equipamentos maquinaria instalaccedilotildees e propriedade ou direitos intelectuais utilizados nas Operaccedilotildees Petroshyliacuteferas caso a despesa efectuada na aquisiccedilatildeo desses elementos do activo tenha sido deduzida no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

c) Qualquer montante recebido pelo Contratante num ano fiscal em virtude do fornecimento de informaccedilotildees ou dados obtidos em qualquer pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo relativos a Operaccedilotildees Petroliacuteferas caso a desshypesa efectuada com a pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo tenha sido deduzida anteriormente no caacutelculo das receishytas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

d) Qualquer outro montante recebido pelo Contratante num ano fiscal que constitua um reembolso restituiccedilatildeo ou ressarcimento de um montante deduzido anteriorshymente no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal f

e) Caso elementos do activo patrimonial tenham sido des-

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I

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truiacutedos ou perdidos por um Contratante qualquer comshypensaccedilatildeo indemnizaccedilatildeo ou reparaccedilatildeo de danos receshybida pelo Contratante relativa a esses elementos do activo no acircmbito de uma apoacutelice de seguro de um acordo de indemnizaccedilatildeo de um acordo de outra natushyreza ou de uma decisatildeo judicial

2 Natildeo obstante o disposto no nuacutemero anterior e sem prejuiacutezo do disposto no artigo 88deg as receitas brutas do Contratante natildeo abrangem os montantes recebidos ou obtidos a tiacutetulo de contrapartida pela transmissatildeo de direito ou participaccedilatilde nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante a que se refere o no 1 do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel a Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute incluiacuteda nas receitas brutas do Contratante para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parshycela que diz respeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 87middot Despesas dedutiacuteveis

1 O total das despesas dedutiacuteveis do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas eacute a soma dos seguintes valores

a) Qualquer despesa relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas efectuada pelo Contratante num ano fiscal e autorishyzada como deduccedilatildeo desde que natildeo consista em dedushyccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo na determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel incluindo juros e encargos financeiros

b) Qualquer despesa de capital efectuada pelo Contratante num ano fiscal com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um elemento do activo corpoacutereo ou incorpoacutereo para utilizashyccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

c) Qualquer despesa de exploraccedilatildeo efectuada pelo Conshytratante num ano fiscal relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas

d) Um montante correspondente ao imposto sobre o rendishymento das sociedades de Timor-Leste devido pelo Contratante num ano fiscal calculado pela aplicaccedilatildeo da taxa desse imposto consagrada no artigo 72deg ao rendimento anual tributaacutevel do Contratante antes da deduccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 Natildeo obstante o disposto no nO I do presente artigo e sem prejuiacutezo do estabelecido no artigo 88deg as despesas dedutiacuteshyveis do Contratante natildeo incluem qualquer montante desshypendido a tiacutetulo de contrapartida pela aquisiccedilatildeo de qualquer direito ou participaccedilatildeo em Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante referido no nO I do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute considerada como despesa dedutiacutevel no caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parcela que diz resshypeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 88 Transmissatildeo de direito ou participaccedilatildeo em operaccedilotildees

petroliacuteferas

1 Caso a totalidade dos direitos ou das participaccedilotildees do Conshytratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas seja alienada ou transshymitida a outro Contratante considera-se que o Contratante adquirente relativamente aos direitos ou participaccedilotildees tem as mesmas receitas brutas e despesas dedutiacuteveis que o Contratante transmitente detinha imediatamente antes da transmissatildeo Para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorre a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante transmitente no encerramento do ano fisshycal anterior satildeo consideradas como receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativas a esse ano fiscal anterior

2 Caso seja transmitida apenas uma parte dos direitos ou parshyticipaccedilotildees do Contratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas a outro Contratante

a) O Contratante adquirente eacute considerado em relaccedilatildeo agrave parte transmitida como tendo as mesmas receitas brutas e as mesmas despesas dedutiacuteveis que o Conshytratante transmitente tinha em relaccedilatildeo agrave totalidade dos seus direitos ou participaccedilotildees imediatamente antes da transmissatildeo multiplicada pelo factor percentual de transmissatildeo e

b) Para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorreu a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Conshytratante transmitente no en~erramento do ano fiscal anterior multiplicadas pelo factor percentual de transshymissatildeo satildeo tratadas como as receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativamente ao ano fiscal anterior

3 Nos termos do presente artigo entende-se por factor pershycentual de transmissatildeo a percentagem do direito ou particishypaccedilatildeo alienada ou transmitida pelo Contratante que deteacutem um direito ou participaccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas divishydida pela percentagem total do direito ou participaccedilatildeo desse Contratante nas Operaccedilotildees antes da transmissatildeo

Artigo 89 Procedimento relativo ao imposto sobre o petroacuteleo

suplementar

I Um Contratante que esteja a executar Operaccedilotildees Petroliacuteferas num determinado ano fiscal deve apresentar agrave Adminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a esse ano

2 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relashytiva a um ano fiscal deve ser apresentada do mesmo modo e na mesma data que a declaraccedilatildeo anual de imposto sobre o rendimento do Contratante relativa a esse ano

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativo a um ano fiscal torna-se exigiacutevel e deve ser pago pelo Contratante

Seacuterie l N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2439

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na mesma data em que o imposto sobre o rendimento do Contratante relativo ao mesmo ano se tome exigiacutevel e deva ser pago

4 Sem prejuiacutezo do disposto no artigo seguinte a presente lei aplica-se com eventuais alteraccedilotildees necessaacuterias

a) Agrave liquidaccedilatildeo e cobranccedila do imposto sobre o petroacuteleo suplementar e agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees relacionadas com a violaccedilatildeo de deveres legais respeitantes ao mesmo imshyposto aos deveres de manutenccedilatildeo de registos e a acccedilotildees de fiscalizaccedilatildeo

b) A recursos interpostos relativos agrave liquidaccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar ou relativos agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees e

c) A requerimentos ou pedidos de reembolso de imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago em excesso

5 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperatatildeo do imposto aplica-se ao Imposto sobre o Petroacuteleo Sur lementar considerando que

a) A referecircncia a imposto inclui o imposto sobre o petroacuteshyleo suplementar e

b) A referecircncia a declaraccedilatildeo de imposto inclui a declashyraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja apresentaccedilatildeo eacute exigida pelo no I do presente artigo

Artigo 90deg Prestaccedilatildeo do imposto sobre petroacuteleo suplementar

1 O Contratante deve pagar o imposto sobre o petroacuteleo supleshymentar de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar satildeo devidas no deacutecimo quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem

2 O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de um doze avos (112) do montante do imposto sobre o petroacuteleo suplementar estimashydo pelo Contratante como exigiacutevel naquele ano fiscaL Todos os Contratantes devem apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa ao ano fiscal ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira prestaccedilatildeo do ano

3 A estimativa apresentada nos termos do disposto no no 2 do presente artigo eacute vaacutelida para todo o ano fiscal a natildeo ser que o Contratante apresente uma estimativa revista agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa revista respeitante a um ano fiscal aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimativa revista deve ser pago pelo Conshytratante juntamente com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em excesso deve ser compensado conshytra futuras prestaccedilotildees devidas de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

4 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar conforme exigido no no 2 o valor estimado do imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute determishynado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashytante em conformidade com o disposto no no 3 do presente artigo

5 Caso a estimativa do Contratante incluindo uma estimativa revista acerca do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a um ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja diferenccedila eacute designada de deficit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanccedilatildeo

a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia grave 50 do deficit de imposto ou

b) Em qualquer outro caso 10 do deacutefice de imposto

6 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshyvencida de que a razatildeo para o deacutefice de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Contrashytante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis ao elaborar a estimativa

CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Artigo 91deg Disposiccedilotildees fiscais de outras leis

Nenhum imposto ou direito aduaneiro vigora em Timor-Leste a menos que esteja incluiacutedo ou seja autorizado pela presente lei

Artigo 92deg Regulamentaccedilatildeo

O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto consta de Decreto-Lei

Artigo 93deg Revogaccedilatildeo

1 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET N 0 2200 I de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas e a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo satildeo revoshygados pela presente lei

2 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte a Lei de Imposto sobre o Rendimento aplishycaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNshyTAETno 11999 de 27 de Novembro eacute revogadil a partir da entrada em vigor do presente lei

3 Natildeo obstante o disposto nos nO S I e 2 do presente artigo

Paacutegilla 2440 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

Jornal da Repuacuteblica

-o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET No 2 2001 de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo e a Lei de Imposto sobre o Rendishymento aplicaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNTAETno 11999 de 27 de Novembro continuam a aplicar-se a qualquer periacuteodo de tempo anterior agrave entrada em vigor da presente lei

4 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto manteacutem-se aplicaacutevel ateacute agrave entrada em vigor do decreto-lei que o define

5 As disposiccedilotildees legais sobre as infracccedilotildees e sanccedilotildees manshytecircm-se aplicaacuteveis ateacute agrave aprovaccedilatildeo do novo regime

6 Eacute revogado o Decreto-Lei no 102003 de 24 de Julho

7 Eacute revogado o Decreto-Lei no 512002 de 24 de Setembro

8 Eacute revogada a demais legislaccedilatildeo que disponha em contraacuterio agrave presente lei

Artigo 940

Claacuteusula de salvaguarda

1 A sujeiccedilatildeo a imposto de

a) Uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan ou

b) Uma pessoa que presta bens e serviccedilos a uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan relativamente a um projecto petroliacutefero eacute determinada com base na legisshylaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel a esse Contratante

2 A sujeiccedilatildeo a imposto de uma pessoa relativamente a actishyvidades petroliacuteferas desenvolvidas na aacuterea abrangida pelos contratos descritos no Anexo F do Tratado do Mar de Tishymor com exclusatildeo do Contratante a quem se aplique o no 1 do presente artigo eacute determinada com base na legislaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel agrave referida pessoa

Artigo 950

Disposiccedilotildees transitoacuterias

1 Todas as nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada e que subsistam agrave data da entrada em vigor da presente lei satildeo consideradas como nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da presente lei

2 Uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo de um Conshytratante que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amorshytizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada continua a ser reinshy

tegrado ou amortizado ao abrigo da presente lei

3 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento com excepccedilatildeo de um Contratante que possua uma instalaccedilatildeo

empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilishyzado corpoacutereo ou incorpoacutereo que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amortizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada tem direito a uma deduccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo no primeiro ano fiscal do sujeito passivo ao abrigo do disposto na presente lei em relaccedilatildeo ao valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior da referida instalaccedilatildeo elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo com base numa taxa de reintegraccedilatildeo aplicaacutevel de 100

4 O reporte de despesas conexas com juros efectuado nos termos do nO 2 do artigo 16deg da Directiva da UNTAETNo 22001 de 31 de Marccedilo continua a aplicar-se por forccedila do disposto nesse artigo durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 2 do artigo 16deg da Directiva da UNshyTAETNo 212001 de 31 de Marccedilo

5 Qualquer reporte de prejuiacutezos efectuado nos termos do artigo 17deg da Directiva da UNTAET Ndeg 212001 de 31 de Marccedilo continua a efectuar-se por forccedila do disposto no artigo 43deg da presente lei durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no artigo 17deg da Directiva da UNTAET N0212001de31 de Marccedilo

6 Qualquer reporte de prejuiacutezos sofridos num paiacutes estrangeiro efectuado nos termos do no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAET Ndeg 2200 I de 31 de Marccedilo continua a efectuarshyse por forccedila do disposto no artigo 51 deg da presente lei dushyrante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAETN022001 de 31 de Marccedilo

7 A referecircncia no artigo 44deg a uW- despesa prejuiacutezo ou diacuteshyvida incobraacutevel previamente deduzido inclui uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel deduzido ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada

Artigo 960

Entrada em vigor e aplicaccedilatildeo

1 A presente lei entra em vigor no dia imediato ao da sua publicaccedilatildeo no Jornal da Repuacuteblica

2 A presente lei produz efeitos no primeiro dia do mecircs seguinte ao da sua publicaccedilatildeo e eacute aplicaacutevel agraves obrigaccedilotildees fiscais constituiacutedas nessa data ou a partir dessa data

3 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior para os imshypostos anuais a presente lei aplica-se a partir de 1 de Janeiro de 2008

ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS

I Para efeitos do artigo 5deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre serviccedilos

a) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados inferior a US$ 500 OOIa

b) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados igualou superior a US$ 500 5

Seacuterie I N deg26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2441

Jornal da Repuacuteblica

2 O volume de negoacutecios mensal de uma pessoa que presta serviccedilos especificados eacute a remuneraccedilatildeo bruta global aushyferida por essa pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante o mecircs

3 A remuneraccedilatildeo bruta global auferida por uma pessoa da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados relativa a um mecircs inc lui a remuneraccedilatildeo bruta global auferida por um associado da pessoa em virtude da prestaccedilatildeo do mesmo tipo de serviccedilos especificados durante o mecircs se os serviccedilos prestados pelo associado natildeo tiverem sido tributados ao abrigo do Capiacutetulo II

4 A taxa de imposto sobre serviccedilos aplica-se agrave totalidade da remuneraccedilatildeo bruta auferida por uma pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante um mecircs

ANEXO n IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO

1 Para efeitos do artigo 10deg o montante de imposto selectivo de consumo exigiacuteve eacute especificado na terceira coluna da tabela seguinte

Rubrica do fulnHa lIllInJlIIIJadu dr (JUflitlfacirco

LSS 1gt0 lor litro ilIho cnllurc l outras bcbid fcnncnlatla- (por exemplu Cidra fMrnda)

cOO lriacutehco (natildeo desnaturado) l outras bebllhs LSS Ht)() por litro alcc)()hcashy

LSS I)OU por l ullogrnma

2710

2-HII-2-l03 Tabaco c outros produtos dctlvaJos do tabaco

Gasolina aslco c outro derivado de nctruacutekO LSS OOuacute por Illro

H7()3 utomoacutelS li~ciros de passageiro CUJO valor 35 do middotalor tltll excltb exceda LSS 70000 CSS 70((JO

C)uacute 13 (quciro lara IUmadorc I) do alor c)uacute 1-l (achimboo lata fumado( 12-0 do valor

2 O valor para fins de imposto selectivo de consumo

a) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo importados para Timor-Leste eacute a totalishydade dos seguintes montantes

i) o valor aduaneiro dos bens

ii) qualquer direito de importaccedilatildeo incidente sobre os bens contemplados no Capiacutetulo V

b) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo produzidos por um produtor registado em Timor-Leste eacute o justo valor de mercado dos bens no momento da sua saiacuteda do entreposto do produtor

3 Se

a) A terceira coluna da tabela constante do no 1 indicar a taxa do imposto selectivo de consumo incidente sobre bens tributaacuteveis em imposto selectivo de consumo tendo como referecircncia urna determinada quantidade calculada segundo o volume ou peso

b) Os bens forem importados ou removidos do entreposto de um produtor registado num contentor destinado a venda-juntamente com os bens ou de um tipo normalshy

mente vendido com os bens no caso de venda a retalho

c) O contentor apresentar roacutetulo etiqueta ou for usualshymente vendido com a indicaccedilatildeo de que conteacutem ou se se considerar que conteacutem uma quantidade especiacutefica dos bens em causa considera-se que o contentor natildeo conteacutem uma quantidade inferior agrave quantidade indicada para efeitos da determinaccedilatildeo do imposto selectivo de consumo em relaccedilatildeo aos bens em causa

ANEXO m IMPOSTO SOBRE VENDAS

Para efeitos do nO 1 do artigo 15deg satildeo as seguintes as taxas de

imposto sobre vendas

a) no caso de bens tributaacuteveis importados para Timor-Leste 25

b) no caso de venda de bens tributaacuteveis ou prestaccedilatildeo de sershyviccedilos tributaacuteveis em Timor-Leste 0

ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO

1 Para efeitos do artigo 19deg a taxa de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo eacute de 25 do valor aduaneiro dos bens

2 Estatildeo isentos de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo os seshyguintes bens

a) Se os bens acompanharem uma pessoa que chega a Tishymor-Leste vinda de outro territoacuterio

i) Duzentos (200) cigarros e dois litros e meio (25) de bebidas tributaacuteveis por pessoa

ii) Ateacute ao valor de US$300 bens de natureza natildeo comershycial exclusivamente para uso ou usufruto pessoal do viajante ou bens destinados a ser presenteados quando a natureza e quantidade dos bens indiquem que estes natildeo satildeo nem se destinam a ser importados com fim comercial

iii) Bens de caraacutecter natildeo comercial salvo joacuteias exclusishyvamente para uso ou usufruto pessoal do viajante trazidos para Timor-Leste na bagagem acompanhada ou no proacuteprio corpo de viajante

iv) Pertences domeacutesticos que acompanhem ex-residenshytes em Timor-Leste que regressem para residir permanentemente em Timor-Leste

b) Importaccedilotildees dos seguintes tipos

i) Isentas nos termos das Convenccedilotildees de Viena sobre Relaccedilotildees Diplomaacuteticas de 1961 e sobre Relaccedilotildees Consulares de 1963 f

ii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades das Naccedilotildees Unidas

Paacutegina 2442 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N deg 26

Jornal da Repuacuteblica

iii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades de Agecircncias Especializadas

c) Bens reimportados na mesma condiccedilatildeo em que foram exportados

d) Bens com excepccedilatildeo de aacutelcool e tabaco importados por organizaccedilotildees de solidariedade social registadas ao abrigo de qualquer legislaccedilatildeo de Timor-Leste promulshygada para esse efeito quando esses bens se destinam a ser usados para fins de assistecircncia humanitaacuteria educashyccedilatildeo ou cuidados de sauacutede

e) Bens importados temporariamente desde que o imporshytador preste garantia relativa a direitos aduaneiros de importaccedilatildeo nas condiccedilotildees exigidas

f) Bens para consumo dos funcionaacuterios internacionais da UNMIT ou membros da Forccedila de Manutenccedilatildeo da Paz dos paiacuteses que forneceram contingentes militares desde que os bens sejam vendidos de acordo com as regras de venda estabelecidas

g) Leite em poacute fortificado formulado especialmente para a alimentaccedilatildeo de crianccedilas ateacute um ano de idade de tal modo que apoacutes a preparaccedilatildeo seja consumido sob forshyma liacutequida e proporcione as mesmas vantagens sanitaacuteshyrias do leite materno que normalmente seriam proporcioshynados agrave crianccedila alimentada pelo leite materno

h) Tampotildees e absorventes higieacutenicos

i) Bens natildeo previstos nas aliacuteneas anteriores desde que

i) Sejam importados para Timor-Leste e natildeo sejam bens de uso pessoal que acompanham o viajante e

ii) Os direitos aduaneiros de importaccedilatildeo a que estariam sujeitos na ausecircncia desta disposiccedilatildeo sejam de valor igualou inferior a US$ 10

ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

1 Para efeitos do artigo 20deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente

Salaacuterios mensais tributaacuteveis Taxa

US$ 0- US$ 500 0

Acima de US$ 500 10 do montante do salaacuterio acima de US$ 500

b) Se o trabalhador dependente for um natildeo-residente 10 sobre os salaacuterios tributaacuteveis por ele auferidos

2 Quando o trabalhador dependente aufere salaacuterios tributaacuteshyveis relativos a um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto sobre salaacuterios definidas na aliacutenea a) satildeo aplicadas numa base proporcional

ANEXO VI IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Para efeitos do artigo 26deg as taxas do imposto sobre o rendishymento satildeo as seguintes

a) No caso de uma pessoa singular residente

Montante do rendimento tributaacutevel Taxa

US$O - US$ 6000 0

Superior a US$ 6000 10

b) No caso de uma pessoa singular natildeo-residente 10

c) No caso de uma pessoa colectiva lO

ANEXO VII REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A SUJEITOS PASSIVOS DE IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO COM EXCEPCcedilAtildeO

DE CONTRATANTES

A taxa de reintegraccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 36deg e a taxa de amortiaccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 37 deg eacute de 100 Quando nos termos do disposto no artigo 36deg se aplicar o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo todos os elementos do activo depreciaacutevel seratildeo incluiacutedos numa uacutenica categoria

ANEXO vm TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS

AOS SERVICcedilOS

As taxas do imposto sobre o rendime~to que deve ser retido por uma pessoa que efectue os pagamentos descritos no artigo 530 satildeo as seguintes

TAXATIPODERENDIMENTO

Ikuacutemnt() ltk urro xtiidad Ue cltnltnccediluumlgt ()li ulifiC1Ccedilagraveo 2(1 lliacutelinL11to de iccedila de mlllItooacutea gt= alStruio 4 lliacute1lllim~) de iccedilcli de tranprtc mn CAl rmritirm 2(4 llnlinmto de lIffil actiid-Ic de eoraccedilio rrincira ou de apeio agrave cxtracccedilio 45 mlum

ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

I Para efeitos do disposto no nO 2 do artigo 72deg satildeo as seshyguintes as taxas do imposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente e tiver fornecido ao empregador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeo fiscal ou se nos termos do disposto no no 4 se considerar que forneceu ao empreshygador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeoacute fiscal

Salaacuterio mensal tributaacutevel Taxa

US$O-US$550 10

Superior a US$550 US$55 +30 do montante salarial superior a US$550

b) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular

Seacuterie N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2443

-

Jornal da Repuacuteblica

natildeo-residente 20 dos salaacuterios tributaacuteveis por ele 2 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo para as diferentes recebidos categorias

c) Em todos os outros casos 30 dos salaacuterios tributaacuteveis recebidos pelo trabalhador dependente

Catc 10ria T3xa Jc ntlHc Jf~1()

1 31)

2 25 ) 12511u

2 Se um trabalhador dependente receber salaacuterios tributaacuteveis 3 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo quando os elemenshydurante um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto tos do activo imobilizado corpoacutereo satildeo reintegrados sobre salaacuterios estabelecidas na aliacutenea a) incidem numa base individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes proporcional

Vida util Taxa de reintc~~_ Lll1lcl1tos Jo aerl() com -iJa uacutetil Jc t - -ll110 25

3 Qualquer trabalhador dependente que seja uma pessoa sinshy 1250

IkmeIlItIS J(l 1Ctlf) C(lm ida lllil gtupcri()( a J anos middotIcmclws Jo aC(1O ()m llla uacutetil Jc - K anos

6251guiar residente tem direito a um creacutedito de imposto indishyvidual de US$ 10 por mecircs imputaacutevel no imposto sobre salaacuterios exigiacutevel no mecircs em causa Se o montante do creacutedito 4 A classificaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado corpoacuteshyde imposto concedido ao trabalhador dependente num dado mecircs civil exceder o montante do imposto sobre salaacuterios exigiacutevel ao trabalhador em relaccedilatildeo aos salaacuterios do mecircs em causa o excedente natildeo eacute reembolsado nem reportado para o mecircs seguinte

4 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode definir quais os trabalhashydores dependentes que satildeo considerados como tendo fornecido aos respectivos empregadores os seus nuacutemeros de identificaccedilatildeo fiscal

ANEXO X REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A CONTRATANTES

PARTE A

reo em conformidade com a respectiva vida uacutetil seraacute definida pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

PARTE C ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO INCORPOacuteREO E CUSTOS PREacuteshyINICIAIS

1 Satildeo as seguintes as taxas de amortizaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado incorpoacutereo e dos custos

Vida uacutetil

1 - -l anos - K an()s

C - 16 anos

1( 20 an()~

Taxa de amortizaccedilatildeo pelo ~eacuteOdO d=- quo~constantes 25 12j~1I

liacute2jn ~ 1(1 I

INSTALACcedilOtildeES EMPRESARWS 2 Um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou uma desshypesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil seja superior a vinte anos

1 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo de instalaccedilotildees seratildeo tratados como tendo uma vida uacutetil de vinte anos

empresarIaIs

Tipo de instalaccedilatildeo Vida uacutetil Taxa de reintegraccedilatildeo pelo meacutetodo das quotas constantes

lcrmancnllO 2() anos 5u Nagraveo pcrmancntl 10 ano- ti)

3 A vida uacutetil de uma despesa referida no n o 6 do artigo 37 0 eacute de quatro anos

4 Considera-se que o elemento do activo imobilizado incorpoacuteshy

2 Para efeitos da presente Parte a expressatildeo reo ou a despesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil eacute indeterminada tem uma vida uacutetil de vinte anos

a) Instalaccedilatildeo natildeo-permanente significa qualquer instalaccedilatildeo empresarial construiacuteda com materiais de natureza temporaacuteria ou para fins transitoacuterios incluindo qualquer construccedilatildeo moacutevel e

Aprovada em 4 de Junho de 2008

O Presidente do Parlamento Nacional em substituiccedilatildeo

b) Instalaccedilatildeo permanente significa toda e qualquer instalaccedilatildeo empresarial que natildeo seja uma instalaccedilatildeo natildeo permanente

Vicente da Silva Guterres

PARTE B ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO CORPOacuteREO Promulgado em 25 de Junho de 2008

1 Quando se aplica o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo os elementos

Publique-se

depreciaacuteveis satildeo classificados segundo as seguintes categorias O Presidente da Repuacuteblica

II Catcjoria 1 I I Jemento$ do actio com ida uacutetil de 1 a 4 anos I Catqoria 2 I middotlemento$ do actimiddoto com ida uacutetil de 5 a fi anos

II Catqoria 3 I Elementos do actio com ida uacutetil superior a 9 anos Dr Joseacute Ramos Horta

Paacutegina 2444 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

  • CAPIacuteTULO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
    • Artigo 1deg Definiccedilotildees
      • CAPIacuteTULO II IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
      • CAPIacuteTULO III IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
      • CAPIacuteTULO IV IMPOSTO SOBRE VENDAS
      • CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO
      • CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIOS
      • CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE ORENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS
        • SECCcedilAtildeO III DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL
        • SECCcedilAtildeO IV PESSOAS
        • SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO
        • SECCcedilAtildeO VII PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
          • CAPIacuteTULO VIII REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS
          • CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS
            • SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
            • SECCcedilAtildeO II REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO
            • SECCcedilAtildeO III IMPOSTOS INDIRECTOS
            • SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
            • SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR
              • Artigo 86deg Receitas brutas
                  • CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
                  • ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
                  • ANEXO II IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
                  • ANEXO III IMPOSTO SOBRE VENDAS
                  • ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO
                  • ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO VIII TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS AOS SERVICcedilOS
                  • ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO X
Page 7: Lei Tributária N.° 8/2008 - WIPO · Timor-Leste, em aplicar esses recursos, na totalidade ou em parte, para outorgar crédito ou fazer investimentos, por conta e risco da pessoa

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a) Bens sujeitos a imposto selectivo de consumo remoshy vinte e oito dias a contar da produccedilatildeo ou da importaccedilatildeo vidos de um entreposto por um produtor registado e de bens aos quais se aplica este artigo destinados a consumo em Timor-Leste ou

b) Devido agrave natureza dos bens ou agraves condiccedilotildees em que se b) Bens sujeitos a imposto selectivo de consumo imporshy deveraacute processar a exportaccedilatildeo natildeo seraacute possiacutevel exporshy

tados para Timor-Leste tar os bens a que se refere o presente artigo dentro do prazo de vinte e oito dias a contar da data da sua proshy

2 Sem prejuiacutezo do disposto no presente capiacutetulo ficam sujeishy duccedilatildeo ou da sua importaccedilatildeo tos ao pagamento do imposto segundo o montante indishycado na terceira coluna da tabela constante do Anexo II 3 Para efeitos da ai iacutenea b) do nO I do presente artigo soacute seraacute sobre a saiacuteda ou importaccedilatildeo dos bens aceite o documento comprovativo de exportaccedilatildeo que

a) O produtor registado que faccedila sair de um entreposto a) Esteja certificado como correcto pelo serviccedilo das bens sujeitos a imposto selectivo de consumo e desshy alfacircndegas tinados a consumo em Timor-Leste ou

b) Seja entregue agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos b) Apessoa que importe bens sujeitos a imposto selectivo dentro do prazo de vinte e oito dias a contar da produccedilatildeo

de consumo para Timor-Leste ou importaccedilatildeo dos bens relativamente aos quais eacute requerida a isenccedilatildeo de imposto selectivo de consumo

3 Os bens sujeitos a imposto selectivo de consumo satildeo imshyportados no momento da sua entrada em Timor-Leste e Artigo 120

quando o respectivo Formulaacuterio de Controlo Aduaneiro Registo e aprovaccedilatildeo de entrepostos ou outra declaraccedilatildeo respeitante aos bens exigidos nos tershymos da presente lei ou do regime do procedimento aduashy I Quem deseja exercer a actividade de produccedilatildeo de bens neiro tenha sido entregue devidamente preenchido no sujeitos a imposto selectivo de consumo em Timor-Leste serviccedilo das alfacircndegas deve solicitar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria de acordo com

as formalidades e os requisitos exigidos o respectivo reshy4 Natildeo eacute exigido o pagamento de imposto selectivo de conshy gisto como produtor dos referidos bens

sumo a um produtor registado relativamente a bens 2 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria regista a pessoa em causa desshy

a) Que tenham sido destruiacutedos por incecircndio ou outra caushy de que se certifique que a mesma exerce a actividade de sa natural previamente agrave sua saiacuteda do entreposto do produccedilatildeo de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo produtor ou e daacute cumprimento agraves obrigaccedilotildees impostas nos termos da

legislaccedilatildeo respeitante a produtores registados b) Que se tenham deteriorado ou danificado durante o arshy

mazenamento no entreposto do produtor ou que hajam 3 O produtor registado deve notificar por escrito a Adminisshysido destruiacutedos de forma segura de modo considerado traccedilatildeo Tributaacuteria sobre satisfatoacuterio pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

a) A data em que ocorrer qualquer alteraccedilatildeo de nome moshyArtigo 11 rada local de actividade constituiccedilatildeo ou na natureza

Bens sujeitos a imposto selectivo de consumo da actividade ou actividades principais exercidas pelo produtor incluindo uma alteraccedilatildeo relevante na natureza

1 Os bens enumerados na segunda coluna da tabela consshy ou na quantidade dos bens sujeitos a imposto selectivo tante do nO 1 do Anexo II estatildeo sujeitos a imposto selectivo de consumo produzidos de consumo com excepccedilatildeo dos

b) Qualquer discrepacircncia entre a valorimetria das existecircnshya) Bens importados para Timor-Leste e isentos de imposto cias efectiva e a valorimetria das existecircncias registada

sobre as importaccedilotildees ou c) A data em que o produtor deixa de exercer ou cessa a

b) Bens exportados de Timor-Leste no prazo de vinte e sua actividade a tiacutetulo provisoacuterio numa situaccedilatildeo natildeo oito dias apoacutes a sua produccedilatildeo ou importaccedilatildeo desde prevista pelo disposto no nuacutemero seguinte que o sujeito passivo do imposto selectivo de consumo entregue agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos 4 A notificaccedilatildeo referida no nuacutemero anterior deve ser dirigida documento comprovativo da exportaccedilatildeo dos bens agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria no seguinte prazo

2 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode prorrogar o periacuteodo de a) No caso de uma notificaccedilatildeo prevista nos termos da aliacuteshyvinte e oito diasmiddotprevisto na aliacutenea b) do n O 1 do presente nea a) ou c) do nuacutemero anterior o mais tardar vinte e um artigo mediante requerimento por escrito do exportador dias apoacutes a ocorrecircncia do facto quando concluir que

b) No caso de uma notificaccedilatildeo prevista nos termos da a) Circunstacircncias fora do controlo do exportador impediram aliacutenea b) do nuacutemero anterior logo que o produtor tome

ou poderatildeo impedir a exportaccedilatildeo dentro do prazo de conhecimento da referida discrepacircncia

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2417

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5 O produtor registado que cesse a produccedilatildeo de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo deve notificar por escrito no prazo de sete dias a contar da data da cessaccedilatildeo a Admishynistraccedilatildeo Tributaacuteria sobre esse facto indicando

a) A data em que o produtor cessou a produccedilatildeo dos bens sujeitos a imposto selectivo de consumo

b) A data em que o produtor prevecirc que natildeo existam mais bens sujeitos a imposto selectivo de consumo no resshypectivo entreposto aduaneiro

c) Se tem ou natildeo a intenccedilatildeo de reiniciar a produccedilatildeo de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo no prazo de doze meses a contar da data prevista na aliacutenea anteshyrior

6 Nos termos do disposto no nuacutemero anterior se for recebida uma notificaccedilatildeo a Administraccedilatildeo Tributaacuteria deve cancelar mediante aviso por escrito o registo do produtor com efeishytos a contar do primeiro dia em que deixem de existir bens sujeitos a imposto selectivo de consumo no entreposto do produtor salvo se tiver motivos vaacutelidos para crer que o produtor vai reiniciar a produccedilatildeo de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo em qualquer momento dentro do prazo de doze meses a contar da data prevista nos termos do disposto na aliacutenea b) do nuacutemero anterior

7 Toda e qualquer obrigaccedilatildeo ou dever impostos a um produtor enquanto registado incluindo a obrigaccedilatildeo de pagamento do imposto selectivo de consumo e a entrega das declashyraccedilotildees respectivas natildeo eacute afectada pelo cancelamento do registo do produtor

8 O produtor registado que aliene a sua actividade de proshyduccedilatildeo de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo numa base de continuidade de exploraccedilatildeo deve notificar por escrito a Administraccedilatildeo Tributaacuteria sobre esse facto no minimo trecircs dias antes da data em que

a) A venda eacute concluida

b) O adquirente obteacutem uma participaccedilatildeo legal nos elemenshytos do activo a adquirir

c) Os elementos do activo pertencentes agrave empresa em exshyploraccedilatildeo satildeo transferidos

9 O produtor registado deve requerer agrave Administraccedilatildeo Tribushytaacuteria de acordo com as formalidades e os requisitos exishygidos a aprovaccedilatildeo de um entreposto como entreposto aduaneiro

I OA Administraccedilatildeo Tributaacuteria aprovaraacute o entreposto do produtor registado como entreposto aduaneiro para a produccedilatildeo e venda de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo se estiver convencida de que o entreposto cumpre os requisitos necessaacuterios

110 produtor registado soacute deve produzir e vender bens sujeitos a imposto selectivo de consumo a partir do momento em que o entreposto eacute aprovado como um

entreposto aduaneiro nos termos do presente artigo e da legislaccedilatildeo aduaneira em vigor

Artigo 13deg Declaraccedilatildeo e pagamento do imposto selectivo de consumo

1 O produtor registado deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Adshyministraccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao deacutecimo quinto dia apoacutes o fim do mecircs civil em causa

a) Uma declaraccedilatildeo de imposto selectivo de consumo devishydamente preenchida conforme as instruccedilotildees da Adshyministraccedilatildeo Tributaacuteria

b) O montante de imposto selectivo de consumo devido sobre os bens a ele sujeitos que tenham saiacutedo do entreshyposto do produtor durante o mecircs civil em causa

2 Considera-se que o produtor registado natildeo possa justificar qualquer quantidade de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo produzidos ou mantidos em depoacutesito que saiu do entreposto no mecircs em que se verifica discrepacircncia entre a valorimetria das euroxistecircncias efectiva e a valorimetria das existecircncias registada caso em que o produtor deve notificar o serviccedilo das alfacircndegas logo que tome conhecishymento da discrepacircncia

3 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria determina o procedimento para o pagamento do imposto selectivo de consumo devido sobre bens importados

4 A pessoa obrigada agrave entrega de imposto selectivo de conshysumo nos telmos do disposto no no I do presente artigo relativamente a um detenninado mecircs deve entregar agrave Autoshyridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de imposto selectivo de consumo devidamente preenchida para os meses subsequentes seja ou natildeo devido imposto selectivo de consumo nos meses subsequentes

5 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode dispensar o requisito estabelecido no nO 4 do presente artigo mediante solicitashyccedilatildeo por escrito da pessoa obrigada a entregar a declaraccedilatildeo de imposto selectivo de consumo se estiver convencida de que a pessoa natildeo estaacute sujeita ao pagamento de imposto sobre serviccedilos nos meses subsequentes

Artigo 14deg Desagravamento para mateacuterias-primas

1 Se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria considerar com base numa certidatildeo emitida por um produtor registado nos moldes prescritos que bens sujeitos a imposto selectivo de consumo quer estes sejam importados para Timor-Leste ou produzidos em Timor-Leste se destinam a ser utilizados pelo produtor registado como mateacuteria-prima na produccedilatildeo de outros bens sujeitos a imposto selectivo de consumo pode exigir a entrega pelo produtor de uma garantia que considere adequada relativamente aos referidos bens em substituiccedilatildeo do pagamento integral do imposto selectivo de consumo

Paacutegilla 2418 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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2 Se a AdrIUacutenistraccedilatildeo Tributaacuteria considerar que os bens a que 4 Soacute fica sujeita ao pagamento de imposto sobre vendas reshyfoi aplicado o disposto no ndeg 1 do presente artigo foram lativamente a bens tributaacuteveis vendidos ou a serviccedilos tribushyutilizados como mateacuteria-prima para a produccedilatildeo em Timorshy taacuteveis prestados num determinado mecircs civil o sujeito passhyLeste de outros bens sujeitos a imposto selectivo de consushy sivo cujo volume de negoacutecios mensal decorrente da venda mo pode deduzir qualquer depoacutesito de garantia efectuado ou da prestaccedilatildeo de serviccedilos no mecircs em causa ultrapasse o nos termos do nuacutemero anterior do imposto selectivo de limite estabelecido para a isenccedilatildeo de imposto sobre vendas consumo que seja exigiacutevel sobre a saiacuteda desses outros constante do Anexo III ao presente diploma bens do entreposto do produtor

5 O volume de negoacutecios mensal do sujeito passivo pela venshy3 Se a AdrIUacutenistraccedilatildeo Tributaacuteria considerar que os bens a que da de bens tributaacuteveis ou pela prestaccedilatildeo de serviccedilos tribushy

foi aplicado o disposto no nO 1 do presente artigo foram taacuteveis inclui o volume de negoacutecios mensal de qualquer utilizados para outro fim que natildeo como mateacuteria-prima na associado do mesmo resultante da venda de bens produccedilatildeo de outros bens sujeitos a imposto selectivo de tributaacuteveis ou da prestaccedilatildeo de serviccedilos tributaacuteveis desde consumo pode aplicar qualquer depoacutesito de garantia efecshy que as prestaccedilotildees efectuadas pelo associado natildeo tenham tuado como pagamento do imposto selectivo de consumo sido tributadas nos termos do presente capiacutetulo que seria devido se natildeo fosse a decisatildeo tomada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria ao abrigo do disposto no no 1 do Artigo 16 presente artigo Bens e serviccedilos tributaacuteveis e isentos

CAPIacuteTULO IV 1 Estatildeo sujeitos ao imposto sobre vendas os seguintes bens IMPOSTO SOBRE VENDAS e serviccedilos

Artigo 15deg a) Todos os bens importados para Timor-Leste com excepshyIncidecircncia do imposto sobre vendas ccedilatildeo dos bens importados para Timor-Leste que estejam

isentos de imposto sobre as importaccedilotildees ao abrigo da 1 O imposto sobre vendas incide sobre o valor para fins de presente lei ou sujeitos a uma isenccedilatildeo total ou parcial

imposto sobre vendas agraves taxas indicadas no Anexo III de ao abrigo do Coacutedigo Aduaneiro de Timor-Leste

a) Bens tributaacuteveis importados para Timor-Leste b) Todos os bens vendidos em Timor-Leste ou

b) Bens tributaacuteveis vendidos em Timor-Leste a partir da c) Todos os serviccedilos prestados em Timor-Leste data especificada pelo Parlamento ou

2 Os bens importados para Timor-Leste ficam isentos de imshyc) Serviccedilos tributaacuteveis prestados em Timor-Leste a partir posto sobre vendas se a pessoa que os importa entregar

da data especificada pelo Parlamento agraves Autoridades Aduaneiras uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas devidamente preenchida

2 O valor para fins do imposto sobre vendas eacute 3 Os bens vendidos em Timor-Leste ficam isentos de imposto

a) No caso de bens importados para Timor-Leste e sujeitos sobre vendas se a pessoa que os adquire entregar agrave pessoa a imposto o valor aduaneiro dos bens acrescido dos que os vende uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre direitos aduaneiros de importaccedilatildeo e do imposto vendas devidamente preenchida selectivo de consumo eventualmente aplicaacuteveis agrave importaccedilatildeo dos bens 4 Os serviccedilos prestados em Timor-Leste ficam isentos de imshy

posto sobre vendas se a pessoa que os adquire entregar agrave b) No caso de bens sujeitos a imposto e vendidos em Tishy pessoa que os presta uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto

mor-Leste o preccedilo dos bens com exclusatildeo do imposto sobre vendas devidamente preenchida sobre vendas ou

Artigo 17 c) No caso de serviccedilos sujeitos a imposto prestados em Declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de impostos sobre vendas

Timor-Leste o preccedilo dos serviccedilos com exclusatildeo do imposto sobre vendas 1 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria emite um nuacutemero de isenccedilatildeo de

imposto sobre vendas a quem o solicite se estiver conshy3 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero seguinte estatildeo sujeitas vencida de que essa pessoa eacute sujeito passivo de imposto

ao pagamento de imposto sobre vendas nos termos do sobre vendas relativamente agrave venda de bens tributaacuteveis disposto no n o 1 do presente artigo os seguintes sujeitos ou agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos tributaacuteveis passivos

2 Quem importa bens para Timor-Leste ou adquire bens ou serviccedilos em Timor-Leste pode apresentar nos serviccedilos das

a) Quem importa bens tributaacuteveis para Timor-Leste alfacircndegas ou a quem lhe fornece os bens ou serviccedilos uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas devidashy

b) Quem vende bens tributaacuteveis em Timor-Leste e mente preenchida

c) Quem presta serviccedilos tributaacuteveis em Timor-Leste 3 A declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas devi-

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da mente preenchida deve ser apresentada conforme modelo aprovado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria e deve obrigatoriamente conter as seguintes informaccedilotildees

a) A atestaccedilatildeo de que os bens importados ou os bens ou serviccedilos adquiridos relativamente aos quais eacute apreshysentada a declaraccedilatildeo seratildeo aplicados pelo importador ou pelo adquirente dos bens ou serviccedilos exclusishyvamente

i) Para efectuar vendas de bens tributaacuteveis ou proshyceder agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos tributaacuteveis

ii) Para efectuar vendas de bens que seriam tributaacuteshyveis ou prestar serviccedilos que seriam tributaacuteveis se a pessoa adquirente dos bens ou serviccedilos natildeo tishyvesse apresentado uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas devidamente preenchida agrave pessoa fornecedora dos bens ou serviccedilos

b) O nuacutemero de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas da pesshysoa que apresenta a declaraccedilatildeo

4 Quem recebe declaraccedilotildees de isenccedilatildeo do imposto sobre venshydas relativas a vendas por si efectuadas deve conservar e manter essas declaraccedilotildees durante um periacuteodo de cinco anos a contar do mecircs civil em que a venda tem lugar

Artigo 180

Pagamento do imposto e declaraccedilatildeo do imposto sobre vendas

I O sujeito passivo de imposto sobre vendas relativamente a bens vendidos em Timor-Leste ou a serviccedilos prestados em Timor-Leste deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagashymentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao deacutecimo quinto dia apoacutes o fim do mecircs civil em causa

a) Uma declaraccedilatildeo de imposto sobre vendas preenchida devidamente conforme as instruccedilotildees da Administraccedilatildeo Tributaacuteria e

b) O montante de imposto sobre vendas devido sobre os bens vendidos ou os serviccedilos prestados pela pessoa em causa durante esse mecircs civil

2 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria determina o procedimento para o pagamento do imposto sobre vendas devido sobre bens importados

3 O sujeito passivo de imposto sobre vendas nos termos do disposto no no I do presente artigo relativamente a um determinado mecircs deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Adshyministraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de imposto sobre vendas devidamente preenchida para os meses subseshyquentes seja ou natildeo devido imposto sobre vendas nos meses subsequentes

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode dispensar o requisito estabelecido no nuacutemero anterior mediante solicitaccedilatildeo por escrito da pessoa obrigada a entregar a declaraccedilatildeo de

imposto sobre vendas nos termos dessa disposiccedilatildeo se estiver convencida de que a pessoa natildeo estaacute sujeita ao pagamento de imposto sobre serviccedilos nesses meses subsequentes

CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO

Artigo 19 Incidecircncia dos direitos aduaneiros e de importaccedilatildeo

1 Quem importa bens para Timor-Leste que natildeo sejam bens isentos de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo nos termos do Anexo IV fica sujeito ao pagamento de direitos aduaneishyros sobre os bens importados agrave taxa indicada no Anexo IV

2 Se quem imp0I1a bens isentos de direitos aduaneiros de imshyportaccedilatildeo para Timor-Leste transferir a sua propriedade ou a sua posse para outra pessoa a qual fica sujeita a direitos aduaneiros de importaccedilatildeo a transferecircncia de propriedade ou posse dos bens para esta pessoa eacute tratada como uma importaccedilatildeo de bens feita por ela

3 Ficam solidariamente sujeitas ao pagamento dos direitos aduaneiros de importaccedilatildeo como resultado da transacccedilatildeo referida no nuacutemero anterior a pessoa que transfere a proprieshydade ou a posse dos bens e a pessoa para quem a proprieshydade ou a posse eacute transferida

CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

Artigo 20 Incidecircncia do imposto sobre salaacuterios

O imposto sobre salaacuterios incide sobre os rendimentos obtidos pelo sujeito passivo a tiacutetulo de salaacuterio relativos a trabalho dependente exercido em Timor-Leste sejam prestaccedilotildees de trashybalho em Timor-Leste ou prestaccedilotildees de trabalho por um funcioshynaacuterio do Governo de Timor-Leste exercidos em territoacuterio nacioshynal ou fora dele agraves taxas estabelecidas no Anexo V

Artigo 210

Salaacuterios tributaacuteveis e isentos

I Toda a remuneraccedilatildeo auferida a titulo de salaacuterio pelo sujeito passivo no acircmbito de uma relaccedilatildeo de trabalho dependente eacute tributaacutevel

2 Beneficiam no entanto de isenccedilatildeo os seguintes salaacuterios

a) Os salaacuterios auferidos por funccedilotildees oficiais e que estatildeo isentos de tributaccedilatildeo nos termos da lei

b) Os salaacuterios de um trabalhador que eacute um nacional de um paiacutes estrangeiro recebidos na qualidade de funcionaacuterio puacuteblico do Governo de um paiacutes estrangeiro desde que esse rendimento esteja sujeito a imposto sobre o renshydimento nesse paiacutes

c) Os salaacuterios de um funcionaacuterio das Naccedilotildees Unidas ou das suas agecircncias especializadas e

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d) Os salaacuterios isentos nos termos do disposto no artigo 67deg

Artigo 22deg Obrigaccedilatildeo de retenccedilatildeo na fonte

A entidade patronal que paga salaacuterios tributaacuteveis relativos a trabalho dependente exercido em Timor-Leste deve reter na fonte o imposto sobre salaacuterios de acordo com tabelas forneshycidas para tal fim pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria as quais tecircm em consideraccedilatildeo as taxas estabelecidas no Anexo V

Artigo 23 Entrega do imposto retido e da declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo do

imposto sobre salaacuterios

1 A entidade patronal que reteacutem na fonte imposto sobre sashylaacuterios nos termos do disposto no artigo anterior deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao deacutecimo quinto dia apoacutes o fim do mecircs civil em causa

a) Uma declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo do imposto sobre salaacuterios preenchida devidamente conforme as instruccedilotildees da administraccedilatildeo Tributaacuteria e

b) O imposto sobre salaacuterios retido nesse mecircs

2 O sujeito obrigado agrave entrega de imposto sobre salaacuterios retishydo nos termos do disposto no nuacutemero anterior e relativo a um determinado mecircs deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Admishynistraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo na fonte do imposto sobre salaacuterios devidamente preenchida para os meses subsequentes tenha ou natildeo havido retenccedilatildeo de imposto sobre salaacuterios nos meses subsequentes

3 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode dispensar o requisito estabelecido no nuacutemero anterior mediante solicitaccedilatildeo por escrito pela entidade patronal que deve efectuar a entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre salaacuterios se estiver convenshycida de que a pessoa natildeo estaacute sujeita agrave retenccedilatildeo de imposto sobre salaacuterios nos meses em causa

4 A entidade patronal que tiver retido na fonte imposto sobre salaacuterios nos termos do artigo anterior deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo anual de retenccedilatildeo na fonte do imposto sobre salaacuterios preenshychida devidamente conforme as instruccedilotildees da Administrashyccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao uacuteltimo dia de Marccedilo seguinte ao fim do ano fiscal respectivo

Artigo 24 Fornecimento de informaccedilatildeo aos trabalhadores dependentes

A entidade patronal que reteacutem na fonte imposto sobre salaacuterios nos termos do artigo 12deg deve fornecer a todos os trabalhadores cujos salaacuterios foram objecto de imposto e que o solicitem uma declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo na fonte do imposto sobre salaacuterios preenchida devidamente conforme as instruccedilotildees da Administrashyccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de vinte e um dias a partir do encershy

ramento do ano fiscal ou a partir do termo do viacutenculo laboral no decurso do ano fiscal

Artigo 25 Extinccedilatildeo da obrigaccedilatildeo do trabalhador dependente mediante a

retenccedilatildeo na fonte do imposto

I O trabalhador dependente que aufira um salaacuterio que tenha sido correctamente objecto de retenccedilatildeo na fonte de imposto sobre salaacuterios natildeo teraacute quaisquer outras obrigaccedilotildees relatishyvas ao imposto sobre salaacuterios incidente sobre esse salaacuterio

2 Caso um trabalhador dependente aufira um salaacuterio que natildeo foi objecto de retenccedilatildeo correcta na fonte a tiacutetulo de imposto sobre salaacuterios a Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode efectuar uma liquidaccedilatildeo adicional do imposto sobre salaacuterios evenshytualmente devido ou tratar o eventual pagamento em excesso nos termos do regime juriacutedico para a liquidaccedilatildeo do imposto

3 Qualquer liquidaccedilatildeo adicional de imposto sobre salaacuterios efectuada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria nos termos do nuacutemero anterior pode ser cobrada do empregador e qualshyquer pagamento em excesso de imposto sobre salaacuterios nos termos do nuacutemero anterior pode ser-lhe reembolsado se aquela considerar que o motivo pelo qual os salaacuterios natildeo foram correctamente sujeitos a imposto sobre salaacuterios se deveu a actos ou omissotildees do empregador

4 O imposto sobre salaacuterios liquidado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria nos termos do disposto no no 2 do presente artigo torna-se devido e o seu pagamento exigiacutevel um mecircs apoacutes a data da recepccedilatildeo da notificaccedilatildeo da liquidaccedilatildeo pela pessoa em causa

5 A pessoa cujo imposto eacute liquidado nos termos do disposto no nO 2 do presente artigo deve efectuar o pagamento do imposto liquidado junto do Autoridade Bancaacuteria e de Pagashymentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE O

RENDIMENTO

Artigo 26 Incidecircncia

1 O imposto sobre o rendimento incide segundo a taxa ou taxas especificadas no Anexo VI sobre um sujeito passivo do imposto com rendimento tributaacutevel relativamente ao ano em causa

2 Sem prejuiacutezo do disposto no presente diploma o rendimento tributaacutevel de um sujeito passivo de imposto sobre o renshydimento relativamente a um ano fiscal eacute o montante iliacutequido do rendimento do sujeito passivo relativo a esse ano deshypois de deduzido o montante global das deduccedilotildees conceshydidas ao sujeito passivo respeitantes a esse mesmo ano

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 242

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sobre o rendimento relativamente a um ano fiscal eacute a soma 3 O imposto sobre o rendimento incidente sobre um sujeito global dos seguintes montantes auferidos pelo sujeito passivo de imposto sobre o rendimento ao abrigo do passivo durante o ano em causa disposto no no 1 do presente artigo relativamente a um

ano fiscal eacute calculado mediante a aplicaccedilatildeo da taxa ou das a) Rendimento de actividade empresarial taxas aplicaacuteveis ao sujeito passivo ao rendimento tributaacutevel

do mesmo sujeito respeitante a esse ano nos termos do disposto no Anexo VI sendo deduzidos do montante assim b) Rendimento da propriedade

obtido os creacuteditos de imposto concedidos ao sujeito c) Preacutemios ou ganhos de lotaria passivo

4 Se um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento d) Qualquer reembolso de pagamento de imposto previashybeneficiar de mais de um creacutedito de imposto relativamente mente deduzido a tiacutetulo de despesa e a um ano fiscal os creacuteditos satildeo deduzidos pela seguinte ordem e) Quaisquer outros montantes que constituam um acreacutesshy

cimo de capacidade econoacutemica independentemente da a) O creacutedito de imposto estrangeiro concedido ao abrigo sua designaccedilatildeo ou forma que possam ser usados pelo

do artigo 50deg seguido de sujeito passivo para fins de consumo ou para aumento do respectivo patrimoacutenio com excepccedilatildeo dos salaacuterios

b) Os creacuteditos de imposto concedidos ao abrigo do no 4 sujeitos a imposto sobre salaacuterios do artigo 64deg ou do no 10 do artigo 82deg seguidos de

2 Rendimento de actividade empresarial significa o rendimenshyc) O creacutedito de imposto concedido ao abrigo do ndeg 3 do to iliacutequido e os ganhos da alienaccedilatildeo de elementos do activo

artigo 60deg ou a extinccedilatildeo de uma diacutevida obtidos no exerciacutecio de uma actividade empresarial em conformidade com o estipulado

Artigo 270 no artigo 33deg Sujeitos passivos

3 Rendimento da propriedade significa 1 Sem prejuiacutezo do disposto no no 2 do presente artigo satildeo

sujeitos passivos do imposto sobre o rendimento os a) Os dividendos juros royalties anuidades rendas ou seguintes outros montantes procedentes da disposiccedilatildeo uso ou

exploraccedilatildeo de propriedade e a) Uma pessoa singular

b) Quaisquer ganhos resultantes da alienaccedilatildeo de um b) Uma heranccedila jacente considerada como uma unidade elemento do activo que natildeo seja detido a tiacutetulo pessoal

em lugar dos beneficiaacuterios ou natildeo incluindo qualquer montante que constitua renshydimento de actividade empresarial

c) Uma pessoa colectiva constituiacuteda fundada organizada ou estabelecida em Timor-Leste ou ao abrigo de legis- 4 Para efeitos do no 1 do presente artigo laccedilatildeo estrangeira incluindo um trust

a) O rendimento iliacutequido de uma pessoa residente inclui o 2 Natildeo satildeo sujeitos passivos de imposto sobre o rendimento rendimento proveniente de todas as fontes situadas

dentro e fora de Timor-Leste e a) Uma missatildeo diplomaacutetica

b) O rendimento iliacutequido de uma pessoa natildeo residente inshyclui apenas o rendimento proveniente de fontes situadas b) Uma organizaccedilatildeo internacional sujeita a decisatildeo do em Timor-Leste Ministro das Financcedilas desde que

Artigo 290

i) Timor-Leste seja membro da organizaccedilatildeo em caushyRendimento isento sa e

Constitui rendimento isento ii) A organizaccedilatildeo emcausa natildeo exerccedila uma actividade comercial ou industrial nem promova quaisquer

a) Toda e qualquer ajuda ou doaccedilatildeo desde que natildeo exista uma outras actividades com vista agrave obtenccedilatildeo de relaccedilatildeo comercial de propriedade ou de controlo entre o rendimento de fonte situada em Timor-Leste com doador e o donataacuterio excepccedilatildeo da concessatildeo de empreacutestimos ao Govershy

no a partir de um fundo constituiacutedo por contribuishy b) As doaccedilotildees recebidas por pessoas com um grau de parenshyccedilotildees dos respectivos membros tesco directo ateacute ao primeiro grau ou por urna instituiccedilatildeo

religiosa educativa ou de caridade ou por uma cooperativa Artigo 28 0

desde que natildeo exista uma relaccedilatildeo comercial de propriedade Rendimento iliacutequido ou de controlo entre o doador e o donataacuterio

1 O rendimento iliacutequido de um sujeito passivo de imposto c) Heranccedilas

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d) Bens do activo incluindo numeraacuterio recebidos por uma pessoa colectiva em troca de acccedilotildees ou de entradas de capital

e) Uma importacircncia paga por uma empresa seguradora a uma pessoa singular em conexatildeo com um seguro de sauacutede de acidentes de vida ou de educaccedilatildeo

f) Dividendos

g) Qualquer contribuiccedilatildeo paga por uma entidade patronal ou por um trabalhador dependente para um fundo de pensotildees aprovado

h) O rendimento realizado por um fundo de pensotildees aprovado e

i) As remuneraccedilotildees isentas nos termos do disposto no artigo 6r

Artigo 30middot Deduccedilotildees

Sem prejuiacutezo do disposto no presente diploma o sujeito passhysivo de imposto sobre o rendimento tem direito agraves seguintes deduccedilotildees

a) Despesas suportadas e prejuiacutezos sofridos em conexatildeo com a alienaccedilatildeo de elementos do activo ou a extinccedilatildeo de uma diacutevida no exerciacutecio de uma actividade empresarial tributaacutevel em conformidade com o disposto no artigo 33deg

b) Despesas suportadas com a realizaccedilatildeo de quaisquer outros montantes incluiacutedos no rendimento iliacutequido

c) Quaisquer prejuiacutezos sofridos em conexatildeo com a alienaccedilatildeo de um elemento do activo que natildeo seja um elemento do acshytivo contemplado pela aliacutenea a) ou detido a tiacutetulo pessoal

d) Contribuiccedilotildees para um fundo de pensotildees aprovado e

e) Diacutevidas de cobranccedila duvidosa nos teImas do disposto no artigo 38deg e diacutevidas incobraacuteveis nos termos do disposto

no artigo 39deg

Artigo 31deg Deduccedilotildees natildeo autorizadas

Na determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel de um sujeito passhysivo de imposto sobre o rendimento natildeo satildeo dedutiacuteveis os seguinte rendimentos

a) A distribuiccedilatildeo de lucros independentemente da designaccedilatildeo ou forma tais como dividendos incluindo os dividendos pagos por uma empresa de seguros a um titular de uma apoacutelice ou qualquer distribuiccedilatildeo de lucros acumulados por uma coopccedilrativa

b) As despesas suportadas ou contraiacutedas em beneficio pesshysoal de accionistas soacutecios ou membros

c) Reservas salvo o disposto na presente lei

d) Preacutemios de seguros de sauacutede de acidentes de vida ou de educaccedilatildeo pagos por uma pessoa singular excepto se tais preacutemios forem pagos por uma entidade patronal relativashymente a um trabalhador dependente e o preacutemio for tratado como rendimento do trabalhador dependente

e) Uma compensaccedilatildeo ou remuneraccedilatildeo excessiva paga por uma pessoa colectiva a um membro das pessoas colectivas ou paga entre associados como remuneraccedilatildeo por trabalho realizado

f) Presentes ajudas doaccedilotildees ou heranccedilas desde que isentas de imposto sobre o rendimento nas matildeos do beneficiaacuterio ao abrigo do disposto nas aliacuteneas a) b) ou c) do artigo 29

g) Imposto sobre o rendimento em Timor-Leste ou no estranshygeiro

h) Despesas contraiacutedas em benefiacutecio pessoal de um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento ou dos seus depenshydentes

i) Os salaacuterios pagos a um soacutecio de uma sociedade de pessoas

j) Juros de mora sanccedilotildees pecuniaacuterias e multas em virtude do incumprimento da presente lei

k) Encargos com juros salvo se contraiacutedos por uma instituiccedilatildeo financeira

I) Multa ou outra sanccedilatildeo pecuniaacuteria por violaccedilatildeo de qualquer lei regulamento ou norma

m) Suborno ou qualquer importacircncia similar e

n) Despesas ou prejuiacutezos suportados na parte em que sejam recuperaacuteveis em virtude de uma apoacutelice de seguro ou de um contrato de indemnizaccedilatildeo

Artigo 32 Linuacutetaccedilatildeo das deduccedilotildees

1 As despesas contraiacutedas por um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento em conexatildeo com a realizaccedilatildeo cobranccedila ou garantia do rendimento cuja vida uacutetil eacute superior a um ano natildeo podem ser deduzidas directamente do rendimento mas mediante reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo ao abrigo do disposto nos artigos 36 e 37deg

2 Quando um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento estaacute obrigado agrave retenccedilatildeo de imposto relativamente a um pagamento que constitui uma despesa dedutiacutevel do sujeito passivo incluindo o pagamento de salaacuterios a que se aplica o artigo 22 soacute eacute permitida a deduccedilatildeo depois de o sujeito passivo ter entregue o imposto retido agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

3 Natildeo eacute concedida ao sujeito passivo de imposto sobre o rendimento a deduccedilatildeo de qualquer comissatildeo abatimento desconto tarifa de pronto pagamento ou pagamento simishylar que constitua rendimento auferido em Timor-Leste pelo respectivo beneficiaacuterio excepto se

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2423

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a) O sujeito passivo revelar o nome e o endereccedilo do beneshyficiaacuterio mediante notificaccedilatildeo por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

b) A Administraccedilatildeo Tributaacuteria aceitar que o imposto foi pago ou venha a ser pago relativamente ao pagamento em causa

SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS

Artigo 33 Rendimento iliacutequido e deduccedilotildees do exerciacutecio de actividades

empresariais

1 A determinaccedilatildeo do rendimento bruto e das deduccedilotildees de um sujeito passivo resultante do exerciacutecio de actividades emshypresariais relativamente a um ano fiscal deve basear-se no lucro liacutequido do sujeito passivo para fins de contabilidade financeira desse exerciacutecio elaborada de acordo com as Normas Internacionais em Mateacuteria de Elaboraccedilatildeo de Relatoacuteshyrios Financeiros e sujeita agraves alteraccedilotildees introduzidas na presente lei

2 O lucro liacutequido do sujeito passivo deve incluir os resultados de todas as actividades empresariais exercidas pelo sujeito passivo durante o ano fiscal incluindo a alienaccedilatildeo de qualshyquer elemento do activo ou a extinccedilatildeo de qualquer diacutevida no decurso ou no fim dessas actividades

Artigo 34deg Meacutetodo contabiliacutestico

1 O sujeito passivo deve determinar o imposto sobre o renshydimento segundo o criteacuterio da competecircncia econoacutemica

2 Se o sujeito passivo tiver um volume de negoacutecios anual iliacuteshyquido inferior a $US 100000 pode determinar o imposto sobre o rendimento quer segundo o criteacuterio de competecircncia de caixa quer segundo o criteacuterio de competecircncia ecoshynoacutemica

3 Se o criteacuterio contabiliacutestico adoptado pelo sujeito passivo se alterar em virtude da aplicaccedilatildeo do nuacutemero anterior o sushyjeito passivo procede aos ajustamentos nas rubricas de rendimentos deduccedilotildees ou creacuteditos bem como em todas as demais rubricas afectadas pela mudanccedila de forma a que nenhuma rubrica seja omitida e nenhuma seja tida em conta mais do que uma vez

4 O sujeito passivo que determina o seu imposto sobre o rendimento segundo o criteacuterio de competecircncia de caixa considera realizados os rendimentos quando os recebe ou quando eles satildeo postos agrave sua disposiccedilatildeo e considera suportadas as despesas quando elas satildeo pagas

5 O sujeito passivo que determina o seu imposto sobre o renshydimento segundo o criteacuterio da competecircncia econoacutemica considera realizados os rendimentos quando eles satildeo susshyceptiacuteveis de serem recebidos e considera suportadas as despesas quando elas satildeo susceptiacuteveis de serem pagas

6 Um montante eacute susceptiacutevel de ser recebido por um sujeito

passivo quando o sujeito passivo adquire o direito a recebecircshylo mesmo quando o momento da quitaccedilatildeo ou exerciacutecio desse direito seja adiado ou o seu pagamento seja feito em prestaccedilotildees

7 Um montante eacute susceptiacutevel de ser pago por um sujeito passhysivo quando se verificarem todos os factos que determinam a sua obrigaccedilatildeo e o montante dessa obrigaccedilatildeo possa ser determinado com razoaacutevel exactidatildeo mas natildeo antes de se ter verificado o facto tributaacutevel

8 O facto tributaacutevel ocorre

a) No caso de aquisiccedilatildeo de serviccedilos de bens ou activos no momento em que os serviccedilos os bens ou activos satildeo fornecidos

b) No caso de utilizaccedilatildeo de bens ou activos no momento em que os bens ou activos satildeo utilizados e

c) Em qualquer outro caso no momento em que o sujeito passivo procede ao pagamento integral da sua obrishygaccedilatildeo

Artigo 35 Valorimetria das existecircncias

Eacute permitida a deduccedilatildeo dos custos atinentes agrave valorimetria das existecircncias suportados durante o ano fiscal mesmo que as existecircncias se encontrem disponiacuteveis no fim do ano em causa

Artigo 36 Reintegraccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo

imobilizado corpoacutereo

1 O sujeito passivo tem direito a uma deduccedilatildeo para reintegrashyccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corshypoacutereo e de instalaccedilotildees empresariais durante o ano fiscal

2 O sujeito passivo de imposto sobre o rendimento tem dishyreito a uma deduccedilatildeo relativamente aos elementos depreshyciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo e a instalaccedilotildees emshypresariais do sujeito passivo se o elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou a instalaccedilatildeo empresarial for

a) Propriedade do sujeito passivo ou

b) Utilizado e controlado pelo sujeito passivo e ao proprieshytaacuterio efectivo natildeo for permitida uma deduccedilatildeo ao abrigo do presente artigo no ano fiscal respeitante aos eleshymentos depreciaacuteveis do activo ou instalaccedilotildees empreshysariais em virtude do disposto no artigo 41 o

3 O custo de aquisiccedilatildeo ou de construccedilatildeo bem como os cusshytos de melhoramento renovaccedilatildeo e reconstruccedilatildeo de instalashyccedilotildees empresariais devem ser reintegrados individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes segundo a taxa especificada no Anexo VII

4 O custo de uma instalaccedilatildeo empresarial natildeo inclui o custo do terreno em que a instalaccedilatildeo estaacute situada

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5 Os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo podem ser reintegrados individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes ou por categorias pelo meacutetodo das quotas degressivas

6 O mesmo meacutetodo de reintegraccedilatildeo deveraacute ser aplicado a toshydos os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corshy

poacutereo do sujeito passivo

7 O sujeito passivo soacute pode alterar o seu meacutetodo de reintegrashyccedilatildeo mediante autorizaccedilatildeo por escrito da Administraccedilatildeo Tributaacuteria e fica sujeito aos requisitos que esta possa impor relativamente agrave alteraccedilatildeo

8 A classificaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo segunshydo categorias e a especificaccedilatildeo das taxas de reintegraccedilatildeo segundo o meacutetodo das quotas constantes ou das quotas degressivas constam do Anexo VII

9 A deduccedilatildeo da reintegraccedilatildeo para cada categoria num ano fiscal eacute calculada mediante a aplicaccedilatildeo da taxa de reinteshygraccedilatildeo prevista para a categoria ao valor reintegrado da categoria no fim do ano fiscal

10 O valor reintegrado de uma categoria no fim de um ano fisshycal eacute o valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior

a) Acrescido do custo de capital dos elementos depreciaacuteshyveis do activo imobilizado corpoacutereo aditado agrave categoria durante o ano fiscal e

b) Diminuiacutedo pela compensaccedilatildeo recebida ou susceptiacutevel de ser recebida pelos elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo da categoria alienados durante o ano fiscal incluindo qualquer compensaccedilatildeo pela perda de tais elementos devida a calamidades naturais ou qualshyquer outra forma involuntaacuteria de perda

11 Quando no fim de um ano fiscal o valor reintegrado de uma categoria de elementos de um sujeito passivo for um montante negativo esse montante eacute incluiacutedo no rendimento do sujeito passivo no ano fiscal sendo zero o valor reinteshygrado

12 Quando no fim de um ano fiscal o valor reintegrado de uma categoria de elementos for inferior a $US 100 eacute permitida uma deduccedilatildeo adicional no ano fiscal igual ao montante desse valor reintegrado sendo o valor reintegrado da cateshygoria de elementos no fim do ano fiscal zero

13 Se todos os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo de uma categoria de elementos forem alienados antes do fim do ano fiscal eacute permitida uma deduccedilatildeo para o montante do valor reintegrado se tiver ocorrido alguma reintegraccedilatildeo da categoria no fim do ano fiscal O valor reintegrado da categoria no fim do ano fiscal eacute zero

14 Quando um elemento depreciaacutevel do activo corpoacutereo for adquirido para apenas ser parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis e parcialmente para outro fim o custo de capital do elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo a ser incluiacutedo

na categoria de elementos eacute proporcionalmente reduzido

15 Se um sujeito passivo reavaliar uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo natildeo eacute permitida qualquer deduccedilatildeo respeitante ao montante

da reavaliaccedilatildeo

16 Satildeo aplicaacuteveis as seguintes regras a um elemento depreshyciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo reintegraacutevel segundo o meacutetodo das quotas constantes e a uma instalaccedilatildeo empreshy

sarial

a) Quando o custo de um elemento depreciaacutevel do activo for inferior a US$ 100 a deduccedilatildeo da reintegraccedilatildeo no ano em que o elemento depreciaacutevel do activo eacute adquishyrido eacute igual ao custo do elemento depreciaacutevel do activo e nenhuma deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo eacute permitida para esse elemento do activo num ano subsequente

b) O custo de um melhoramento renovaccedilatildeo ou reconstrushyccedilatildeo de um elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial deve ser tratado como o custo de um novo elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo com uma vida uacutetil igual agrave vida uacutetil original do elemento depreciaacutevel do activo ou da instalaccedilatildeo

c) Quando o elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial for apenas parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais e parcialmente para outro fim o montante de reintegraccedilatildeo permitido como uma deduccedilatildeo eacute reduzido proporcionalmente agrave utilizaccedilatildeo natildeo empresarial

d) Quando um elemento depreciaacutevel do activo ou instalashyccedilatildeo empresarial for alienado por um sujeito passivo o custo do elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial deve ser reduzido de acordo com as dedushyccedilotildees de reintegraccedilatildeo permitidas nos termos do disposto no presente artigo

17 No caso de um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo acrescentado a uma categoria no uacuteltimo ano fisshycal em que vigorou a legislaccedilatildeo revogada o custo do eleshymento depreciaacutevel do activo natildeo acrescentado agrave categoria nesse ano seraacute acrescentado agrave categoria no primeiro ano fiscal de vigecircncia da presente lei

Artigo 37 Amortizaccedilatildeo de elementos do activo imobilizado incorpoacutereo

e das despesas incorpoacutereas

1 Eacute permitida ao sujeito passivo uma deduccedilatildeo para a amortizashyccedilatildeo dos elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo do sujeito passivo durante o ano fiscal

2 A aquisiccedilatildeo ou custo de criaccedilatildeo bem como o custo de melhoramento ou renovaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo para a utilizaccedilatildeo do sujeito passivo deve ser amortizado individualmente segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa aplicaacutevel especificada no Anexo VII

3 O montante de qualquer despesa incorpoacuterea com uma vida

Seacuterie I N 026 Segullda-Feira 30 de JUllho de 2008 Paacutegilla 2425

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uacutetil superior a um ano suportada por um sujeito passivo no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis deve ser amortizado individualmente segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa especificada no Anexo VII

4 Quando um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou despesa incorpoacuterea eacute apenas parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis o montante permitido como deduccedilatildeo nos termos do disposto no preshysente artigo eacute reduzido na proporccedilatildeo da sua utilizaccedilatildeo natildeo empresarial

5 Quando um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo tishyver sido alienado por um sujeito passivo durante um ano fiscal o custo do elemento do activo deve ser reduzido de quaisquer deduccedilotildees permitidas nos termos do disposto no presente artigo relativamente ao elemento do activo

6 As despesas com uma vida uacutetil superior a um ano suportashydas antes do iniacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis devem ser capitalizadas e individualmente amortizadas segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa especificashyda no Anexo VII

7 O nuacutemero anterior natildeo se aplica ao custo de aquisiccedilatildeo de terreno ou a despesas reintegradas nos termos do artigo 360 ou dedutiacuteveis ao abrigo de qualquer outra disposiccedilatildeo da presente lei

Artigo 380

Reservas ou provisotildees

1 Natildeo eacute permitida nenhuma deduccedilatildeo relativa a qualquer monshytante de lucros retidos pelo sujeito passivo para criar uma reserva ou provisatildeo de despesas ou prejuiacutezos esperados

2 Eacute permitida uma deduccedilatildeo a um banco para a provisatildeo de diacutevidas de cobranccedila duvidosa desde que o montante da provisatildeo tenha sido determinado de acordo com as exigecircnshycias de prudecircncia definidas por instruccedilatildeo da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos

3 O montante da deduccedilatildeo permitida nos termos do nuacutemero anterior eacute definido pelo Ministro das Financcedilas ouvida a Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos

Artigo 390

Diacutevidas incobraacuteveis

1 Eacute permitida a um sujeito passivo uma deduccedilatildeo num ano fisshycal por uma diacutevida incobraacutevel se forem satisfeitas as seshyguintes condiccedilotildees

a) O montante da diacutevida tiver sido previamente incluiacutedo no rendimento tributaacutevel da actiuacutedade do sujeito passivo

b) A diacutevida for cancelada na contabilidade do sujeito passhysivo durante o ano fiscal e

c) O sujeito passivo tiver razotildees fundamentadas para crer que a diacutevida natildeo seraacute recuperada

2 O disposto no presente artigo natildeo se aplica a um banco

autorizado a uma deduccedilatildeo relativa agrave sua provisatildeo de diacutevidas de cobranccedila duvidosa nos termos do no 2 do artigo 38deg

Artigo 400

Contratos a longo prazo

Aplica-se o meacutetodo de percentagem-de-realizaccedilatildeo para detershyminar o lucro anual resultante de um contrato de longo prazo

Artigo 410

Locaccedilatildeo financeira

l Uma locaccedilatildeo financeira eacute tratada como uma venda e aquisishyccedilatildeo do bem ou activo alugado ou arrendado

2 O locador eacute considerado como tendo feito um empreacutestimo ao locataacuterio igual ao preccedilo de aquisiccedilatildeo do bem ou activo e o locataacuterio eacute considerado como o titular do bem ou activo

3 Cada pagamento feito pelo locataacuterio ao locador eacute tratado em parte como um reembolso do capital e em parte como um pagamento de juro

4 A parte do juro seraacute calculada sobre o capital devido no momento em que cada pagamento eacute efectuado

5 Uma locaccedilatildeo eacute financeira se

a) O prazo da locaccedilatildeo incluindo qualquer periacuteodo ao abrishygo de uma opccedilatildeo de renovaccedilatildeo for de 75 da vida uacutetil do bem ou activo para fins de reintegraccedilatildeo

b) O locataacuterio tiver uma opccedilatildeo de aquisiccedilatildeo do bem ou acshytivo por um preccedilo fixo ou detemuacutenaacutevel no termo do prazo da locaccedilatildeo

c) O valor residual estimado do bem ou activo no termo do prazo da locaccedilatildeo for inferior a 20 do seu valor de mercado no iniacutecio da locaccedilatildeo

d) No caso de uma locaccedilatildeo com iniacutecio antes dos uacuteltimos 25 de vida uacutetil do bem ou activo o valor actual dos pagamentos miacutenimos de locaccedilatildeo igualar ou exceder 90 do valor de mercado do bem ou activo no iniacutecio do prashyzo da locaccedilatildeo ou

e) O bem ou activo for concebido especificamente para o locataacuterio e apoacutes o termo do prazo da locaccedilatildeo o bem ou activo natildeo tiver utilidade praacutetica para qualquer outra pessoa aleacutem do locataacuterio

Artigo 420

Ano fiscal alternativo

1 O sujeito passivo de imposto sobre o rendimento que leve a efeito actividades empresariais pode requerer por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria a utilizaccedilatildeo de um periacuteodo de doze meses designado como ano fiscal alternativo difeshyrente do ano fiscal aplicaacutevel para efeitos do presente cashypiacutetulo

2 Um sujeito passivo que tenha sido autorizado a usar ao

Paacutegina 2426 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie J N 026

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abrigo do presente artigo um ano fiscal alternativo pode solicitar por escrito agraveAdministraccedilatildeo Tributaacuteria a alteraccedilatildeo do ano fiscal para outro periacuteodo de doze meses incluindo o ano fiscal

3 O pedido formulado nos termos do disposto nos nos 1 ou 2 do presente artigo deveraacute enunciar as razotildees para o uso de um ano fiscal alternativo ou da alteraccedilatildeo de um ano fisshycal alternativo consoante o caso

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode conceder autorizaccedilatildeo nos tern10S do disposto nos nos 1 ou 2 do presente artigo se considerar que eacute necessaacuterio para a aplicaccedilatildeo eficiente da presente lei

5 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria notifica por escrito o sujeito passivo acerca da sua decisatildeo em relaccedilatildeo agrave solicitaccedilatildeo do sujeito passivo para usar ou alterar um ano fiscal altershynativo

6 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode notificar por escrito a revogaccedilatildeo da autorizaccedilatildeo ao sujeito passivo para utilizar um ano fiscal alternativo

7 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode especificar

a) A data a partir da qual a decisatildeo da Administraccedilatildeo Trishybutaacuteria sobre o pedido formulado ao abrigo do presente artigo produz efeitos sendo o periacuteodo decorrido entre o uacuteltimo dia do anterior ano fiscal e o novo ano fiscal do sujeito passivo tratado como um ano fiscal distinto

b) Quaisquer norn1as transitoacuterias adequadas com vista agrave aplicaccedilatildeo da presente lei a uma parte de um ano fiscal quando o sujeito passivo comece a usar um ano fiscal alternativo ou deixe de usar um ano fiscal alternativo

I

8 Nos casos em que a Administraccedilatildeo Tributaacuteria autorize o uso de um ano fiscal alternativo pelo sujeito passivo todas as referecircncias na presente lei a um determinado ano fiscal devem ser entendidas como referecircncias ao ano fiscal altershynativo em que cessa esse ano fiscal

SECCcedilAtildeO m DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave

DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL

Artigo 43 Prejuiacutezos

1 Se a determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel de um sujeito passivo resultar num prejuiacutezo para um ano fiscal esse prejuiacutezo pode ser deduzido como uma despesa no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal seguinte e subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

2 Se um sujeito passivo tiver suportado um prejuiacutezo referido na aliacutenea c) do arti~o 30deg num ano fiscal o montante desse prejuiacutezo soacute pode ser imputado num ganho referido na aliacutenea b) do nO 3 do artigo 28deg obtido no ano em causa

3 O excedente do prejuiacutezo em relaccedilatildeo ao ganho no ano em

causa pode ser reportado a tiacutetulo de perda no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal seguinte e anos subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

Artigo 44deg Recuperaccedilatildeo de montantes previamente deduzido

Quando uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel preshyviamente deduzidos sejam recuperados por um sujeito passivo o montante recuperado deve ser incluiacutedo como rendimento no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal em que o montante foi recuperado

Artigo 45deg Elementos do activo

1 Para os fins de caacutelculo do rendimento tributaacutevel

a) Qualquer mais-valia resultante da alienaccedilatildeo de um eleshymento do activo eacute o montante da compensaccedilatildeo iliacutequida recebida que exceda o custo desse elemento do activo

b) Qualquer menos-valia resultante da alienaccedilatildeo de um elemento do activo eacute o montante do custo desse eleshymento do activo que exceda a compensaccedilatildeo iliacutequida recebida

2 Com ressalva do disposto no presente artigo bem como nos artigos 36deg e 37deg o custo de um elemento do activo eacute o montante total pago ou suportado por um sujeito passivo na aquisiccedilatildeo criaccedilatildeo ou construccedilatildeo do elemento do activo em que esse montante inclui quaisquer despesas acessoacuterias natildeo dedutiacuteveis suportadas na aquisiccedilatildeo do elemento do activo e o valor de mercado de qualquer compensaccedilatildeo em espeacutecie relativa a esse elemento do activo As despesas natildeo dedutiacuteveis suportadas para alterar ou melhorar um eleshymento do activo devem ser acrescentadas ao custo do elemento do activo

3 Com ressalva do disposto no presente artigo a compensashyccedilatildeo recebida na alienaccedilatildeo de um elemento do activo eacute o montante total recebido ou susceptiacutevel de ser recebido pelo elemento do activo

4 O montante referido no nuacutemero anterior inclui quaisquer despesas acessoacuterias natildeo dedutiacuteveis suportadas na alieshynaccedilatildeo do elemento do activo e o valor de mercado de qualshyquer compensaccedilatildeo em espeacutecie relativa a esse elemento do activo

5 Quando uma parte de um elemento do activo for alienada o custo do elemento do activo deve ser imputado proshyporcionalmente segundo criteacuterios de razoabilidade agrave parte do elemento do activo mantido e agrave parte alienada

6 Quando um elemento do activo for transmitido entre associados numa transacccedilatildeo que natildeo observe o princiacutepio das entidades independentes o transmitente eacute tratado como tendo recebido e o adquirente eacute tratado como tendo entregue o valor de mercado do elemento do activo como compensaccedilatildeo para a transmissatildeo

Seacuterie I N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegia 2427

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SECCcedilAtildeO IV PESSOAS

Artigo 46deg Pessoas singulares

o rendimento tributaacutevel de cada pessoa singular eacute calculado separadameI)te

Artigo 47deg Pessoas colectivas

Uma pessoa colectiva estaacute sujeita a imposto separadamente dos respectivos membros

Artigo 48deg Mudanccedila na titularidade de uma pessoa colectiva

1 No caso de ocorrer uma mudanccedila de 50 ou mais na titularidade subjacente de uma pessoa colectiva qualquer reporte de prejuiacutezos suportados num ano fiscal anterior agrave mudanccedila em causa natildeo eacute permitido como deduccedilatildeo num ano fiscal apoacutes a mudanccedila salvo se a pessoa colectiva

a) Exercer apoacutes a mudanccedila a mesma actividade que exershycia antes da mudanccedila ateacute o prejuiacutezo ser totalmente deduzido e

b) Ateacute o prejuiacutezo ser totalmente deduzido natildeo iniciar neshynhuma nova actividade ou investimento apoacutes a mudanccedila se o objectivo principal da pessoa colectiva ou dos respectivos membros consistir na utilizaccedilatildeo do prejuiacutezo de modo a reduzir o imposto sobre o renshydimento que incidiraacute sobre o rendimento auferido da nova actividade ou investimento

SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO

SOBRE O RENDIMENTO

Artigo 49deg ~onte de rendimento

1 Eacute rendimento auferido em Timor-Leste um montante que seja

a) Rendimento de actividades empresariais com ressalva do disposto na aliacutenea b) levadas a efeito por

i) Um residente em Timor-Leste ou

ii) Um natildeo-residente atraveacutes de um estabelecimento estaacutevel em Timor-Leste conforme enunciado nos termos do disposto no artigo 520

b) Com ressalva do disposto na aliacutenea h) a remuneraccedilatildeo por serviccedilos referidos no artigo 540 desde que a mesma seja paga por uma pessoa residente ou suportada por um estabelecimento estaacutevel de uma pessoa natildeo-resishydente situado em Timor-Leste

c) Rendimento resultante da alienaccedilatildeo de qualquer bem

moacutevel utilizado na obtenccedilatildeo de rendimento em TimorshyLeste como referido nas aliacuteneas a) ou b)

d) Rendimento resultante da locaccedilatildeo de bens imoacuteveis sishytos em Timor-Leste quer tenham beneficiado ou natildeo de melhoramentos ou de qualquer outro interesse ou direito em ou sobre bens imoacuteveis incluindo o direito de pesquisa ou exploraccedilatildeo de recursos naturais em TimorshyLeste

e) Rendimento resultante da alienaccedilatildeo de quaisquer bens ou direitos referido na aliacutenea d) ou da alienaccedilatildeo de qualquer participaccedilatildeo ou direito numa pessoa colectiva cujos elementos do activo consistam total ou parcialshymente em bens ou direitos referidos na aliacutenea d)

f) Um dividendo pago por uma pessoa colectiva residente

g) Juros royalties uma avenccedila de gestatildeo anuidade ou qualquer outro rendimento pago por um residente ou suportado por um estabelecimento estaacutevel de um natildeoshyresidente situado em Timor-Leste ou

h) Rendimento resultante da prestaccedilatildeo de serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

i) Entre dois locais em Timor-Leste

ii) De um local em Timor-Leste para um local fora de Timor-Leste ou

iii) De um local fora de Timor-Leste para um local em Timor-Leste

2 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior qualquer montante tributaacutevel em Timor-Leste nos termos de um tratado fiscal eacute um rendimento auferido em Timor-Leste

3 O rendimento eacute considerado auferido no estrangeiro se natildeo for um rendimento auferido de fonte sita em Timor-Leste

Artigo 50deg Creacutedito de imposto estrangeiro

1 O sujeito passivo residente teraacute direito a creacutedito por qualquer imposto estrangeiro sobre o rendimento pago pelo sujeito passivo relativo a um rendimento auferido no estrangeiro e incluiacutedo no rendimento tributaacutevel do suj eito passivo num ano fiscal sendo o creacutedito designado por creacutedito de imshyposto estrangeiro

2 O creacutedito de imposto estrangeiro seraacute calculado separashydamente para cada paiacutes estrangeiro em que o sujeito passivo aufira rendimentos sendo aplicaacuteveis as regras do artigo anterior na determinaccedilatildeo do paiacutes de que proveacutem o rendishymento e a referecircncia a Timor-Leste deve ser entendida como uma referecircncia ao paiacutes estrangeiro em causa

3 O montante do creacutedito relativo ao rendimento auferido no paiacutes estrangeiro seraacute limitado ao imposto pagaacutevel em TimorshyLeste sobre esse rendimento natildeo sendo permitida a dedushyccedilatildeo nem o reporte para exerciacutecio posterior de qualquer

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excesso de creacutedito de imposto estrangeiro

4 O montante de imposto estrangeiro pago deve ser objecto de prova adequada tal como o pagamento feito nos termos de urna liquidaccedilatildeo de imposto de um certificado de retenccedilatildeo na fonte ou de outro documento semelhante aceite pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria para esse fim

Artigo 51deg Prej uIacutezos de fonte estrangeira

1 As despesas dedutiacuteveis suportadas na obtenccedilatildeo de rendimento auferido num paiacutes estrangeiro satildeo imputaacuteveis apenas a esse rendimento

2 Se as despesas globais dedutiacuteveis excederem o rendimento bruto auferido num paiacutes estrangeiro num ano fiscal o montante excedente constitui um prejuiacutezo relativo a esse paiacutes estrangeiro autorizado como deduccedilatildeo em relaccedilatildeo ao rendimento auferido no paiacutes estrangeiro no ano fiscal seshyguinte e nos anos fiscais subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

Artigo 52deg Estabeleci~ento estaacutevel

1 O rendimento tributaacutevel de um natildeo-residente que leva a cashybo actividades empresariais em Timor-Leste atraveacutes de um estabelecimento estaacutevel deve ser calculado tendo como referecircncia o rendimento imputaacutevel

a) Ao estabelecimento estaacutevel

b) A quaisquer vendas efectuadas em Timor-Leste de bens ou mercadoria iguais ou semelhantes aos bens e mercashydorias vendidos atraveacutes do estabelecimento estaacutevel e

c) Quaisquer outras actividades empresariais exercidas em Timor-Leste iguais ou semelhantes agraves efectuadas atraveacutes do estabelecimento estaacutevel

2 Satildeo aplicaacuteveis os seguintes princiacutepios para determinar o rendimento tributaacutevel de um estabelecimento estaacutevel de uma pessoa natildeo-residente situado em Timor-Leste

a) O lucro do estabelecimento estaacutevel deve ser calculado para uma pessoa distinta exercendo actividades idecircnticas ou semelhantes em condiccedilotildees idecircnticas ou semelhantes e trata-se com absoluta independecircncia da pessoa natildeo-residente da qual eacute um estabelecimento estaacutevel

b) Com ressalva do disposto na presente lei pode ser reshyquerida a deduccedilatildeo de despesas contraiacutedas para os fins empresariais do estabelecimento estaacutevel incluindo as despesas de direcccedilatildeo ou despesas gerais de administrashyccedilatildeo suportadas quer em Timor-Leste quer fora do seu territoacuterio

c) Natildeo pode ser requerida qualquer deduccedilatildeo para monshytantes pagos ou que devam ser pagos pelo estabelecishymento estaacutevel agrave respectiva sede ou a outro estabelecishy

mento estaacutevel da pessoa natildeo-residente salvo no caso de reembolso de despesas efectivas suportadas pela pessoa natildeo-residente face a terceiros por meio de

i) Royalties honoraacuterios ou outros pagamentos semeshylhantes pela utilizaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo pelo estabelecimento estaacutevel

ii) Compensaccedilatildeo por quaisquer serviccedilos incluindo serviccedilos de gestatildeo prestados ao estabelecimento estaacutevel

iii) Juros sobre empreacutestimos concedidos ao estabeleshycimento estaacutevel excepto em conexatildeo com uma actividade bancaacuteria

d) Na determinaccedilatildeo do rendimento bruto de um estabelecishymento estaacutevel natildeo seratildeo tidos em atenccedilatildeo os montantes cobrados pelo estabelecimento estaacutevel agrave respectiva sede ou a outro estabelecimento estaacutevel da pessoa natildeoshyresidente salvo no caso de reembolso de despesas efectivatildes suportadas pelo estabelecimento estaacutevel face a terceiros por meio de

i) Royalties honoraacuterios ou outros pagamentos semelhantes peto uso de quaisquer elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo

ii) Compensaccedilatildeo por quaisquer serviccedilos incluindo serviccedilos de gestatildeo prtlstados pelo estabelecishymento estaacutevel

iii) Juros sobre empreacutestimos concedidos pelo estabeshylecimento estaacutevel excepto em conexatildeo com uma actividade bancaacuteria

SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO

Artigo5JO Pagamento de serviccedilos

1 O presente artigo aplica-se a qualquer pessoa que efectue o pagamento de uma importacircncia relativa a serviccedilos prestados em Timor-Leste a urna pessoa que

a) Efectue actividades de construccedilatildeo ou edificaccedilatildeo

b) Preste serviccedilos de consultoria na aacuterea da construccedilatildeo

c) Preste serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

d) Efectue actividades mineiras ou serviccedilos de apoio agrave exshyploraccedilatildeo mineira

2 Exceptuando os casos em que se aplica o disposto no nuacuteshymero seguinte qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que faccedila um pagamento ao qual o presente artigo se aplica deve reter imposto do pagamento iliacutequido agrave taxa prevista para o pagamento no Anexo VIII

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3 O beneficiaacuterio de um pagamento a que o presente artigo se aplica deve reter imposto do pagamento iliacutequido recebido agrave taxa prevista para o pagamento no Anexo VIII se

a) O pagador for uma pessoa singular as Naccedilotildees Unidas ou as suas agecircncias especializadas

b) O beneficiaacuterio for uma pessoa que presta serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

Artigo 54deg Royalties

1 Qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que efectue o pagamento de royalties a um residente ou a um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em Timor-Leste deve reter imposto do montante iliacutequido das royalties pagas agrave taxa de 10

2 Quando a pessoa que efectua o pagamento das royalties eacute uma pessoa singular o beneficiaacuterio do pagamento deve reter imposto do paramento iliacutequido recebido agrave taxa de 10

Artigo 55deg Renda

1 Qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que efectue o pagamento de renda a um residente ou a um estashybelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em TimorshyLeste pela locaccedilatildeo de terreno ou edificios deve reter o imposto do montante iliacutequido da renda paga agrave taxa de 10

2 Quando a pessoa que paga renda pela locaccedilatildeo de terreno ou edificios eacute uma pessoa singular ou quando o pagador eacute as Naccedilotildees Unidas ou suas agecircncias especializadas o beneshyficiaacuterio do pagamento deve reter imposto do pagamento iliacuteshyquido recebido agrave taxa de 10

Artigo 56deg Preacutemios e ganhos do jogo

Qualquer pessoa que efectue o pagamento de um preacutemio

incluindo um ganho de jogo ou preacutemio de lotaria a um residente ou a um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em Timor-Leste deve reter imposto do montante iliacutequido recebido agrave taxa de 10

Artigo 57deg Retenccedilatildeo na fonte de natildeo residentes

Qualquer pessoa que efectue um pagamento a um natildeo-residente de rendimento auferido em Timor-Leste com excepccedilatildeo do pagamento a que se aplica o artigo 52deg deve reter imposto do montante iliacutequido do pagamento agrave taxa de 10

Artigo 58deg Obrigaccedilatildeo relativa agrave retenccedilatildeo de imJgtosto sobre um

pagamento

1 Qualquer pessoa que tenha retido o imposto sobre um pashygamento por si efectuado em conformidade com as disshy

posiccedilotildees da presente secccedilatildeo deve fazer entrega do imposto retido agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de quinze dias apoacutes o fim do mecircs em que o pagamento foi efectuado

2 No momento do pagamento o pagador deve entregar ao beneficiaacuterio do pagamento um recibo de retenccedilatildeo de imshyposto indicando o montante do pagamento efectuado e o montante do imposto retido relativo a esse pagamento

3 Qualquer pessoa que natildeo retenha o imposto sobre um pashygamento por si efectuado em conformidade com as disshyposiccedilotildees da presente secccedilatildeo eacute imediatamente responsaacutevel pelo pagamento do montante do imposto que natildeo foi retido junto da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria e pode exercer o direito de regresso relativamente ao montante em causa junto do beneficiaacuterio do pagamento

4 Qualquer pessoa que nos termos do disposto na presente secccedilatildeo tenha retido imposto sobre um pagamento por si efectuado e tenha feito entrega do imposto retido agrave Autoshyridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria eacute considerada como tendo pago o montante retido ao beneficiaacuterio do pagamento para efeitos de qualquer reclamaccedilatildeo por essa pessoa do pagamento do montante retido

5 Qualquer imposto retido por uma pessoa nos termos do disposto na presente secccedilatildeo sobre um pagamento por si efectuado eacute mantido pela mesma pessoa na qualidade de agente face agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

6 No caso de liquidaccedilatildeo ou falecircncia da pessoa em causa qualquer montante de imposto retido natildeo faz parte dos bens patrimoniais do pagador em liquidaccedilatildeo ou falecircncia e a Adminitraccedilatildeo Tributaacuteria tem preferecircncia na reclamaccedilatildeo do montante relativo ao imposto retido antes de ser feita qualquer distribuiccedilatildeo do patrimoacutenio

Artigo 59deg Auto-retenccedilatildeo de imposto

Todo e qualquer beneficiaacuterio de um pagamento a quem eacute exigida a retenccedilatildeo do imposto sobre o mesmo nos termos da presente secccedilatildeo deve fazer entrega do imposto retido agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de quinze dias apoacutes o fim do mecircs em que o pagamento foi recebido

Artigo 60deg Disposiccedilotildees gerais em mateacuteria de retenccedilatildeo na fonte

1 A presente secccedilatildeo natildeo se aplica a qualquer montante natildeo sujeito a imposto sobre o rendimento

2 O montante do inlpostO retido de um pagamento nos termos da presente secccedilatildeo eacute considerado como rendimento aufeshy

rido pelo beneficiaacuterio do pagamento no momento da retenshyccedilatildeo do imposto

3 Excepto nos casos em que eacute aplicado o artigo 61deg no caso

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de retenccedilatildeo de imposto sobre o rendimento auferido por uma pessoa a mesma beneficia de um creacutedito de imposto relativo a ao montante retido a deduzir do imposto devido pela pessoa em causa respeitante ao rendimento tributaacutevel do ano fiscal em que o imposto foi retido

4 O creacutedito de imposto previsto no presente artigo eacute aplicado nos termos do no 4 do artigo 260

bull

5 O creacutedito de imposto ou a parte do creacutedito de imposto conshycedido relativamente a um ano fiscal e que natildeo seja susshyceptiacutevel de ser creditado nos termos do disposto no n o 4 do artigo 260

relativamente a esse ano eacute considerado imshyposto pago em excesso nos termos do regime juriacutedico para liquidaccedilatildeo do imposto

6 O regime juriacutedico relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imshyposto aplica-se a qualquer montante retido ou que deva ser retido nos termos do disposto na presente secccedilatildeo

7 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode efectuar a liquidaccedilatildeo adishycional de imposto sobre o rendimento devido por uma pesshysoa ou tratar qualquer pagamento em excesso quando essa pessoa recebe rendimentos que natildeo tenham sido correcshytamente sujeitos a retenccedilatildeo na fonte

8 O pagamento do imposto liquidado nos termos do disposto no nuacutemero anterior eacute devido e deve ser pago no prazo de um mecircs a contar da data em que a pessoa recebe a nota de liquidaccedilatildeo

Artigo 610

Retenccedilatildeo do imposto a tiacutetulo definitivo

I O disposto no presente artigo aplica-se

a) Com ressalva do disposto no no 2 aos pagamentos de serviccedilos sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 530

b) Aos preacutemios e ganhos do jogo sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 560

ou aos pagamentos a natildeo-residentes sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 570

ou

c) As royalties sujeitas a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 54 0

ou agraves rendas de terras e edishyficios sujeitas a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 550

mas unicamente se o beneficiaacuterio das royalties ou das rendas for uma pessoa singular

2 O beneficiaacuterio de pagamentos por serviccedilos sujeitos a retenshyccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 530 pode optar pela natildeo aplicaccedilatildeo do presente artigo aos referidos pagamentos mediante notificaccedilatildeo por escrito dirigida agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria sendo esta opccedilatildeo irrevogaacutevel

3 A pessoa que receba um montante a que se aplica o presente artigo e que tenha sido correctamente sujeito a retenccedilatildeo de imposto ao abrigo da presente lei natildeo tem mais nenhuma obrigaccedilatildeo de imposto no que respeita ao imposto sobre o rendimento incidente sobre esses montantes

4 Quando o imposto retido eacute um imposto final sobre o rendishymento do beneficiaacuterio do pagamento nos termos do disshyposto no nuacutemero anterior

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo de imposto relativa ao rendimento sobre o qual o imshyposto incidiu

b) O referido rendimento natildeo eacute englobado com o outro rendimento do beneficiaacuterio para efeitos de determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio

c) Natildeo eacute permitida nenhuma deduccedilatildeo incluindo qualquer deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualshyquer despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do rendimento e

d) Natildeo haacute lugar a qualquer reembolso do imposto relativo ao rendimento em causa

SECCcedilAtildeOvn PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE

O RENDIMENTO

Artigo 62deg Entrega das declaraccedilotildees de imposto sobre o rendimento

1 As pessoas a seguir indicadas devem entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento preenchida devidamente conforme insshytruccedilotildees da Administraccedilatildeo Tributaacuteria na data por ele indishycada a) Qualquer pessoa que deva pagar imposto sobre o rendishy

mento nos termos da presente lei incluindo qualquer pessoa que tenha suportado prejuiacutezos num ano fiscal e

b) Outras pessoas ou categorias de pessoas que aAdminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria venha a indicar

2 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento a quem eacute exigida a entrega de uma declaraccedilatildeo preenchida do imposto sobre rendimento relativa a um ano fiscal agrave Autorishydade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria nos termos do disposto no nuacutemero anterior deve entregar a declaraccedilatildeo ateacute ao uacuteltimo dia do terceiro mecircs apoacutes o fim do ano fiscal

3 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o rendimento de um sujeito passivo exercendo actividades empresariais deve ser acomshypanhada pela declaraccedilatildeo de rendimentos do sujeito passishyvo folha de balanccedilo e declaraccedilatildeo de cash-flo~ ou mapa de fluxo de tesouraria para esse ano fiscal

4 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento pode reshyquerer por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria a prorroshygaccedilatildeo do prazo para entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento

5 O requerimento referido no nuacutemero anterior deve ser acompanhado por uma declaraccedilatildeo do sujeito passivo calculando o montante do imposto sobre o rendimento

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devido no ano fiscal e pelo documento comprovativo do apuramento do imposto devido

6 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode notificar por escrito aushytorizando a prorrogaccedilatildeo desse prazo de entrega da declarashyccedilatildeo de imposto sobre o rendimento sendo que a autorizaccedilatildeo de prorrogaccedilatildeo do prazo natildeo altera a data de vencimento para o pagamento do imposto

Artigo 63 Data de vencimento do pagamento do imposto sobre o

rendimento

Sem prejuizo do disposto no presente diploma o imposto sobre o rendimento exigiacutevel a um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento relativamente a um ano fiscal eacute devido na data prevista para a entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do sujeito passivo relativa ao ano em causa

Artigo 64 Prestaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento

1 Sem prejuiacutezo do dispo~to no nuacutemero seguinte os sujeitos passivos de imposto sobre o rendimento efectuam pagashymentos em prestaccedilotildees mensais do imposto sobre o rendishymento correspondente a um ano fiscal O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de 05 do volume de negoacutecios total mensal do sujeito passivo

2 O sujeito passivo de imposto cujo volume de negoacutecios toshytal no ano fiscal anterior seja de montante natildeo superior a US$ 1000000 efectua pagamentos trimestrais de imposto sobre os rendimentos respeitantes ao ano em causa As prestaccedilotildees correspondem aos trimestres findos no uacuteltimo dia do terceiro sexto nono e deacutecimo segundo mecircs do ano fiscal sendo o montante de cada prestaccedilatildeo de 05 do volume de negoacutecios total do sujeito passivo no trimestre

3 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento satildeo pagas ateacute ao deacutecimo quinto dia contado a partir do fim do periacuteodo a que se referem

4 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por um sujeito passivo desse imposto num determinado ano fiscal satildeo deduzidas ao imposto sobre o rendimento do sujeito passivo relativo a esse mesmo ano

5 Quando o montante das prestaccedilotildees exceder a obrigaccedilatildeo do sujeito passivo relativa ao imposto sobre o rendimento o excedente eacute considerado imposto pago em excesso

6 Para efeitos do presente artigo o volume de negoacutecios total do sujeito passivo num mecircs natildeo inclui qualquer montante obtido nesse mecircs que seja rendimento isento ou esteja sujeito a retenccedilatildeo na fonte

CAPIacuteTULovm REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS

Artigo 65 Conversatildeo cambial

1 Qualquer montante tido em conta para efeitos da presente

lei deve ser calculado em doacutelares dos Estados Unidos

2 Com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte quando um montante eacute expresso noutra moeda que natildeo o doacutelar dos Estados Unidos esse montante deve ser convertido agrave taxa de cotaccedilatildeo cambial meacutedia da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos aplicaacutevel entre a moeda e o doacutelar dos Estados Unidos na data em que o montante eacute tornado em considerashyccedilatildeo para fins fiscais

3 Com preacutevia autorizaccedilatildeo por escrito da Administraccedilatildeo Tribushytaacuteria um sujeito passivo que leve a cabo actividades empreshysariais pode usar a cotaccedilatildeo cambial meacutedia no ano fiscal ou parte do ano fiscal

Artigo 66 Valor de mercado

1 As entradas em espeacutecie devem ser contabilizadas segundo o justo valor de mercado agrave data em que satildeo tomadas em conta para fins fiscais

2 O justo valor de mercado de um bem ou activo deve ser deshyterminado sem ter em conta qualquer restriccedilatildeo quanto agrave alienaccedilatildeo

Artigo 67 Remuneraccedilotildees isentas

A remuneraccedilatildeo auferida por serviccedilos prestados por pessoas singulares e financiada pelo Fundo de Garantia para TimorshyLeste eacute isenta de imposto sobre os salaacuterios e de imposto sobre o rendimento

CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS

SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES

Artigo 68 Interpretaccedilatildeo do capiacutetulo IX

1 Para efeitos do presente capiacutetulo entende-se por

Aacuterea conjunta de desenvolvimento petroliacutefero a aacuterea referida no Artigo 3deg do Tratado do Mar de Timor

Aacuterea do contrato a aacuterea que eacute objecto de um contrato petroliacuteshyfero e se uma parte dessa aacuterea do contrato for abandonada conforme o disposto num contrato petroliacutefero a aacuterea do conshytrato eacute a aacuterea autorizada originariamente

Autoridade Nomeada a autoridade nomeada referida no Artigo 6deg do Tratado do Mar de Timor

Autorizaccedilatildeo de uso de perco1accedilatildeo tem o significado que lhe eacute atribuiacutedo pela Lei das Actividades Petroliacuteferas de Tirnorshy

-Leste

Coacutedigo o Coacutedigo de Exploraccedilatildeo Mineira do Petroacuteleo acor-

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dado e adoptado por Timor-Leste e a Austraacutelia ao abrigo do Artigo 7deg do Tratado do Mar de Timor integrando as correcshyccedilotildees alteraccedilotildees ou derrogaccedilotildees que ocorram de tempos a tempos e bem assim os regulamentos e outros actos de aplicashyccedilatildeo do mesmo

Contratante uma pessoa com quem o Ministeacuterio ou a Autoshyridade Nomeada consoante o caso celebrou ou adjudicou um contrato petroliacutefero

Contratante pelo Estado um contratante incorporado seshygundo as leis de Timor-Leste que eacute controlado directa ou indishyrectamente por Timor-Leste

Contrato aprovado um contrato celebrado pelo contratante e aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada conshysoante o caso como parte de um plano de desenvolvimento

Contrato de garantia de desactivaccedilatildeo o contrato de garantia de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroshyliacutefero

Contrato petroliacutefero

a) Um contrato licenccedila ou qualquer outra autorizaccedilatildeo celeshybrado ou adjudicado relativamente a exploraccedilotildees petroliacuteshyferas ou concedido no acircmbito da Lei de Petroacuteleo de TimorshyLeste excepto a autorizaccedilatildeo de uso de percolaccedilatildeo ou

b) Uma autorizaccedilatildeo ou contrato de partilha de produccedilatildeo conshycedido celebrado ou adjudicado ao abrigo do Coacutedigo

Custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados os custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso de acordo com o plano de desactishyvaccedilatildeo previsto ao abrigo do contrato petroliacutefero e com as alteraccedilotildees introduzidas ao longo do tempo

Despesas de desenvolvimento a despesa efectuada apoacutes a aprovaccedilatildeo do plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada com a preparaccedilatildeo de um local ou estaleiro para as operaccedilotildees petroliacuteferas incluindo a perfuraccedilatildeo e o acabamento dos poccedilos de produccedilatildeo e a construccedilatildeo de instalaccedilotildees de produccedilatildeo mas natildeo inclui nenhuma despesa efectuada com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um oleoduto ou com a aquisiccedilatildeo de um activo depreciaacutevel

Despesas de pesquisa as despesas relativas a levantashymentos geoloacutegicos geofisicos e geoquiacutemicos perfuraccedilatildeo de pesquisa ou avaliaccedilatildeo ou estudos de viabilidade e de impacte ambiental efectuadas na conduccedilatildeo de operaccedilotildees petroliacuteferas previamente agrave aprovaccedilatildeo de um plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Gaacutes natural significa todos os hidrocarbonetos em forma gasosa incluindo o gaacutes mineral huacutemido o gaacutes mineral seco o gaacutes associado e o gaacutes residual que pennaneccedila depois da extracshyccedilatildeo de hidrocarbonetos liacutequidos do gaacutes huacutemido com excepccedilatildeo do petroacuteleo bruto

Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste a Lei das Actividades Petroliacuteshyferas em Timor-Leste de 2004 com as correcccedilotildees alteraccedilotildees

e inclui quaisquer regulamentos aprovados ao abrigo da mesma lei

Ministeacuterio o Ministeacuterio responsaacutevel em cada momento pela administraccedilatildeo da Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste

Operaccedilotildees petroliacuteferas as actividades autorizadas ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Petroacuteleo bruto o petroacuteleo mineral bruto e todos os hidrocarshybonetos liacutequidos no seu estado natural ou obtidos atraveacutes do gaacutes natural por condensaccedilatildeo ou extracccedilatildeo

Plano de desactivaccedilatildeo o plano de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Plano de desenvolvimento o plano para desenvolvimento e produccedilatildeo de recursos petroliacuteferos na aacuterea do contrato aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Ponto de exportaccedilatildeo do campo o momento ou o local a partir do qual o petroacuteleo de uma aacuterea do contrato sai desta aacuterea ou o momento ou local anterior em que eacute carregado ou entra para uma embarcaccedilatildeo oleoduto ou outro meio de transshyporte para ser transportado a partir da aacuterea do contrato

Reservas a quantidade estimada de petroacuteleo que poderaacute ser extraiacuteda com lucro tratada transformada e vendida em condishyccedilotildees econoacutemicas normais e previsiacuteveis

Serviccedilos inclui a locaccedilatildeo de equipamento

Subcontratante qualquer pessoa que directa ou indirectashymente fornece bens ou presta serviccedilos a um contratante relatishyvamente a operaccedilotildees petroliacuteferas e

Transacccedilatildeo segundo o princiacutepio das entidades indepenshydentes uma transacccedilatildeo entre partes que observem esse princiacutepio

2 Em caso de discrepacircncia entre este capiacutetulo e os outros capiacutetulos da presente lei este capiacutetulo prevalece

Artigo 69deg Acircmbito de aplicaccedilatildeo

O presente capiacutetulo aplica-se ao territoacuterio de Timor-Leste incluindo o seu mar territorial e agrave sua zona econoacutemica exclusiva e plataforma continental relativamente aos quais segundo o direito internacional Timor-Leste tem direitos de soberania para finalidades de pesquisa e exploraccedilatildeo dos seus recursos natushyrais e aplica-se agrave Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacuteshyfero com excepccedilatildeo da aacuterea coberta pelos Contratos de Partilha de Produccedilatildeo indicadas no Anexo F do Tratado do Mar de Timor

SEcccedilAtildeon REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO

Artigo 70 Tributaccedilatildeo dos contratantes subcontratantes e outras

pessoas

derrogaccedilotildees ou substituiccedilotildees que ocorram ao longo do tempo Um Contratante e um Subcontratante e qualquer pessoa que

Seacuterie N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2433

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receba uma quantia como contrapartida de bens e serviccedilos fornecidos ao Contratante e Subcontratante estatildeo sujeitos a imposto nos termos da presente lei e de acordo com as alterashyccedilotildees introduzidas neste Capiacutetulo

SEcccedilAtildeom IMPOSTOS INDIRECTOS

Artigo 71 Impostos indirectos

l O imposto sobre o valor acrescentado que Timor-Leste pode lanccedilar ao abrigo do Tratado do Mar de Timor na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero continua a aplishycar-se nessa Aacuterea

2 A taxa do imposto sobre serviccedilos aplicaacutevel agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos designados a um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 12

3 A taxa do imposto soble vendas aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteshyferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroshyliacutefero eacute de 6

4 A taxa dos direitos aduaneiros de importaccedilatildeo aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 6

SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Artigo 72 Taxa de tributaccedilatildeo

1 A taxa do imposto sobre as sociedades aplicaacutevel a um Contratante relativamente a um ano fiscal eacute de 30

2 As taxas do imposto sobre salaacuterios de empregados de um Contratante satildeo as constantes do Anexo IX

3 Um Contratante natildeo obteraacute qualquer rendimento ou ganho de capital nem incorreraacute em quaisquer prejuiacutezos para efeishytos de imposto sobre o rendimento em resultado da decisatildeo de Timor-Leste de participar em Operaccedilotildees Petroliacuteferas atraveacutes de um Contratante pelo Estado ao abrigo do artigo 22deg da Lei das Actividades Petroliacuteferas

Artigo 73 Limites agraves deduccedilotildees

1 Com ressalva do disposto no no 4 do presente artigo qualshyquer montante que o Contratante possa deduzir ao abrigo da presente lei em relaccedilatildeo agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas por ele conduzidas numa Aacuterea do Contrato num ano fiscal soacute eacute dedutiacutevel do rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

2 Se em qualquer ano fiscal as deduccedilotildees totais permitidas a um Contratante relativas agraves Operaccedilotildees petroliacuteferas conduzidas numa Aacuterea do Contrato excederem o total de

rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas na Aacuterea do Contrato o excesso eacute reportado para o ano fiscal seguinte e aceite como deduccedilatildeo do rendimento bruto resultante de tais Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

3 Qualquer montante natildeo deduzido ao abrigo do n deg 2 do preshysente artigo eacute reportado para o ano fiscal seguinte e permishytida a sua deduccedilatildeo nesse ano segundo o disposto no nuacuteshymero anterior e nos exerciacutecios seguintes ateacute que o excesso tenha sido totalmente deduzido ou cessem as Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato

4 Se um Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP originaacuterio respeitante agrave Aacuterea Conjunta de Desenshyvolvimento Petroliacutefero de que eacute adjudicataacuterio o Contratante tiver sido celebrado ou adjudicado antes da entrada em vigor da presente lei mas cessar a sua vigecircncia e se for celebrado ou adjudicado um novo Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP subsequente ao mesmo Contratante quaisquer prejuiacutezos do Contratante apurados no momento da cessaccedilatildeo de vigecircncia do CPP originaacuterio satildeo dedutiacuteveis ao abrigo do presente artigo sendo reportashydos para o primeiro ano fiscal respeitante agrave actividade do Contratante relativa agrave Aacuterea do Contrato cobelia pelo CPP subsequente desde que

a) Toda a aacuterea geograacutefica coberta pela Aacuterea do Contrato do CPP subsequente faccedila parte da Aacuterea do Contrato originaacuterio e

b) O CPP subsequente tenha iniciado a sua vigecircncia imediashytamente apoacutes a cessaccedilatildeo da vigecircncia do CPP originaacuterio

Artigo 74 Deduccedilatildeo de Juros

1 Natildeo obstante o disposto na aliacutenea k) do artigo 31 deg e com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte o Contratante pode deduzir os encargos com juros suportados em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteferas

2 O montante total de encargos com juros que pode ser deshyduzido pelo Contratante em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteshyferas num ano fiscal natildeo excede o equivalente agrave soma dos juros percebidos pelo Contratante nesse ano mais 25 do rendimento liacutequido do Contratante excluiacutedos os juros percebido no mesmo ano O rendimento liacutequido do Contrashytante excluiacutedos os juros eacute o rendimento iliacutequido anual do Contratante exceptuados os rendimentos de juros menos o valor total das deduccedilotildees permitidas ao Contratante no ano em causa excluiacuteda a deduccedilatildeo de encargos com juros

3 O montante de encargos comjuros natildeo deduzidos num deshyterminado ano fiscal em virtude do disposto no ndeg 2 do presente artigo pode ser reportado para o ano fiscal seshyguinte a tiacutetulo de encargos com juros suportados pelo Contratante

4 O valor reportado nos termos do nuacutemero anterior pode ser reportado durante um periacuteodo maacuteximo de cinco anos fiscais Se o sujeito passivo reportar encargos com~ros por um periacuteodo superior a um ano fiscal o encargo com juros suportado no primeiro ano fiscal eacute deduzido primeiro

Paacutegina 2434 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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Artigo 75 Imputaccedilatildeo de despesas

Se o Contratante for um natildeo-residente com um estabelecimento estaacutevel em Timor-Leste o montante dedutiacutevel das Despesas da Sede num ano fiscal ao abrigo da aliacutenea b) do no 2 do Artigo 52deg natildeo excederaacute 2 das despesas totais dedutiacuteveis com excepccedilatildeo das despesas que originam deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo do estabelecimento estaacutevel nesse ano fiscal excluindo as Despesas da Sede

Artigo 76 Reserva de custo de desactivaccedilatildeo e despesas de desactivaccedilatildeo

1 Natildeo obstante o disposto no artigo 38deg a provisatildeo constishytuiacuteda pelo Contratante para a reserva de custos de desactishyvaccedilatildeo relativos agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contrashytante respeitante ao mesmo ano fiscal A provisatildeo constishytuiacuteda pode ser deduzida a partir do ano fiscal em que as estimativas dos montantes exigidos para financiar um Plano de Desactivaccedilatildeo sejam imputadas pela primeira vez a tiacutetulo de custo recuperaacutevel ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

2 A provisatildeo de custos de desactivaccedilatildeo eacute calculada por refeshyrecircncia aos Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados e o montante acumulado na provisatildeo respeitante a um ano fiscal eacute o montante determinado para esse ano ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

3 As despesas de Desactivaccedilatildeo efectuadas por um Contrashytante num ano fiscal designado ano fiscal corrente natildeo satildeo dedutiacuteveis salvo na medida em que o montante total das despesas de desactivaccedilatildeo efectuadas pelo Contratante no ano fiscal corrente e nos anos fiscais anteriores exceda o montante calculado de acordo com a seguinte foacutermula

(A+B)-C

Em que

A eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no no 1 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

B eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no nO 3 do presente Artigo em anos fiscais anteriores e

C eacute o montante total incluiacutedo no rendimento bruto do Conshytratante nos termos do disposto no no 4 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

4 Se num determinado ano fiscal o montante total dedutiacutevel ao abrigo do presente artigo exceder os Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados o montante excedente eacute incluiacutedo nos rendimentos brutos do Contratante no ano fiscal em que esse montante em excesso ocorrer

Artigo 77 Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo

1 Sem prejuiacutezo das modificaccedilotildees introduzidas no presente artigo e no artigo 78deg um Contratante deve reintegrar e amortizar todos os elementos depreciaacuteveis do activo

imobilizado corpoacutereo e incorpoacutereo nos termos do disposto nos artigos 36deg e 37deg agraves taxas estabelecidas no Anexo X

2 As Despesas de Pesquisa efectuadas ao abrigo de um Conshytrato Petroliacutefero satildeo tratadas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas nos termos do Contrato ou a cinco anos consoante o periacuteodo que for menor

3 As Despesas de Desenvolvimento efectuadas ao abrigo de um Contrato Petroliacutefero satildeo consideradas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteferas segundo o Contrato ou a dez anos consoante o periacuteodo que for menor

4 As Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento satildeo amortishyzadas segundo o meacutetodo das quotas constantes de acordo com o artigo 37deg

5 Sem prejuiacutezo do disposto nos artigos 36deg e 37deg um elemento depreciaacutevel do activo adquirido criado ou construiacutedo pelo Contratante antes da produccedilatildeo comercial eacute susceptiacutevel de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo a partir do iniacutecio da proshyduccedilatildeo comercial considerando-se que a produccedilatildeo comershycial tem iniacutecio no primeiro dia do primeiro periacuteodo de trinta dias consecutivos durante os quais o niacutevel meacutedio da produshyccedilatildeo distribuiacuteda para venda tomando como referecircncia os vinte e cinco dias de produccedilatildeo mais elevada do periacuteodo de trinta dias atinja um niacutevel de produccedilatildeo regular distribuiacuteda para venda segundo avaliaccedilatildeo da Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes parecer do Ministeacuterio oft da Autoridade Nomeada consoante o caso

6 No ano fiscal em que tiver iniacutecio a produccedilatildeo comercial o montante dedutiacutevel das reintegraccedilotildees e amortizaccedilotildees de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado adquiridos criados ou construiacutedos por um Contratante antes da primeira produccedilatildeo comercial eacute calculado de acordo com a seguinte foacutermula

AXBC

Em que

A eacute a deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo permitida se a produccedilatildeo comercial tiver tido iniacutecio no primeiro dia do ano fiscal

B eacute o nuacutemero de dias contados a partir do iniacutecio da produccedilatildeo comercial ateacute ao fim do ano fiscal em que a produccedilatildeo comercial tiver iniacutecio e

C eacute o nuacutemero de dias no ano fiscal

Artigo 78deg Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo de campos pequenos

I O presente artigo aplica-se a um Contratante se segundo o Plano de Desenvolvimento de Operaccedilotildees Petroliacuteferas se prevecirc que 80 ou mais das Reservas satildeo produzidas

Seacuterie N deg 16 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2435

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dentro de cinco anos a partir da data de iniacutecio da produccedilatildeo comercial tal como determinado pelo ndeg 5 do artigo 77deg A estimativa das Reservas deve ser aprovada pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

2 Um contratante a quem se aplique o presente artigo pode optar pela reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo dos elementos depreciaacuteveis do activo incluindo Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento segundo o meacutetodo das unidades de proshyduccedilatildeo

3 A reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo de um elemento depreciaacutevel do activo segundo o meacutetodo das unidades de produccedilatildeo num ano fiscal eacute calculada de acordo com a seguinte foacutermula

A B

Em que

A eacute o custo do elemento do activo reduzido pelas deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo totais relativas ao elemento do activo permitidas nos anos fiscais anteriores e

B eacute a proporccedilatildeo que a produccedilatildeo de petroacuteleo nesse ano ocupa no total de Reservas estimadas que existem no comeccedilo do ano

4 A opccedilatildeo a que se refere o no 2 do presente artigo aplica-se a todos os elementos depreciaacuteveis do activo utilizados nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas mencionadas no no 1 do presente artigo A opccedilatildeo deve ser feita no acircmbito do Plano de Desenshyvolvimento e depositada junto do Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes aprovaccedilatildeo do Plano de Desenvolvimento

5 Se um Contratante tiver mais de um Plano de Desenvolvishymento para uma Aacuterea do Contrato o presente Artigo aplicashyse separadamente a cada Plano de Desenvolvimento

Artigo 79deg Transmissatildeo de direito ou de participaccedilatildeo no contrato

petroliacutefero

Caso um Contratante transmita um direito ou uma participaccedilatildeo num Contrato Petroliacutefero

a) O Contratante adquirente do direito ou da participaccedilatildeo continua a amortizar qualquer Despesa de Pesquisa ou de Desenvolvimento segundo o meacutetodo adoptado pelo Conshytratante originaacuterio e

b) Os procedimentos previstos nos artigos 36deg e 37deg aplicamshyse a quaisquer outros elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo segundo as taxas definidas no Anexo X

Artigo 80deg Valor do petroacuteleo

1 O petroacuteleo eacute avaliado no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo numa base free on board (fob) ou em condiccedilotildees equivashylentes

2 O valor do Petroacuteleo Bruto

a) No caso de venda fob ou em condiccedilotildees equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido obsershyvado o princiacutepio das entidades independentes eacute o preccedilo a pagar por ele

b) No caso de venda segundo condiccedilotildees que natildeo sejam fob ou equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido observado o princiacutepio das entidashydes independentes eacute o preccedilo a pagar por ele deduzido da proporccedilatildeo justa e razoaacutevel desse preccedilo que diga respeito ao transporte e agrave entrega do petroacuteleo a jusante do Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo ou

c) No caso de venda em circunstacircncias diferentes das enunciadas nas aliacuteneas a) e b) do no 2 do presente arshytigo eacute o preccedilo que teria sido pago tendo em conta toshydas as circunstacircncias relevantes e transacccedilotildees semeshylhantes efectuadas segundo o princiacutepio das entidades independentes

3 O valor do Gaacutes Natural eacute o preccedilo a pagar ao abrigo do Contrato Aprovado ou segundo o disposto no Plano de Desenvolvimento ou num Contrato Petroliacutefero e ajustado segundo criteacuterios de justiccedila e razoabilidade de modo a reflectir o ponto de avaliaccedilatildeo a que se refere o no 1 do preshysente artigo

4 Para efeitos do presente artigo o preccedilo a pagar eacute o seu resshypectivo valor ou que seria pago pelo comprador se o petroacuteshyleo fosse entregue pelo Contratante e recebido pelo comshyprador sem qualquer compensaccedilatildeo de montantes relativos a eventuais creacuteditos ou reclamaccedilotildees de eventuais creacuteditos por parte do comprador e sem retenccedilotildees de qualquer natureza

Artigo 81deg Retenccedilatildeo do imposto na fonte

1 Um Contratante ou Subcontratante que pague ou coloque agrave disposiccedilatildeo de uma pessoa que natildeo seja um trabalhador por conta de ouhem montantes respeitantes agrave remuneraccedilatildeo de serviccedilos contratados para as Operaccedilotildees Petroliacuteferas e prestados no territoacuterio de Timor-Leste deve reter imposto na fonte agrave taxa de 6 do montante bruto pago

2 Considera-se que o Estado da fonte do rendimento da presshytaccedilatildeo de serviccedilos eacute o territoacuterio de Timor-Leste se o rendishymento for pago por uma pessoa residente em Timor-Leste ou por um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente localizado em Timor-Leste

3 Se for pago um montante global relativamente a serviccedilos e bens esse montante eacute considerado como tendo sido pago por serviccedilos prestados se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria assim o entender segundo criteacuterios de razoabilidade e tendo em conta todas as circunstacircncias

4 Se um montante a que se refere o no 1 do prestWte artigo tiver sido correctamente objecto de retenccedilatildeo na fonte a retenccedilatildeo do imposto relativa a esses montantes constitui

Paacutegilla 2436 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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uma retenccedilatildeo definitiva sobre o rendimento do beneficiaacuterio d) A declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Conshy

e tratante respeitante ao ano fiscal anterior for objecto de correcccedilotildees mesmo que seja o proacuteprio Contratante a

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo apresentar tais correcccedilotildees ou de imposto sobre o rendimento bruto sobre o qual o imposto incidiu e) Houver uma mudanccedila na situaccedilatildeo do Contratante

b) O referido rendimento bruto natildeo eacute englobado com o 5 No que diz respeito ao primeiro ano fiscal o montante de outro rendimento bruto do beneficiaacuterio para efeitos da

cada prestaccedilatildeo a pagar pelo Contratante eacute de um doze avosdeterminaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio (112) do montante de imposto sobre o rendimento estimado

c) Natildeo eacute pemutida nenhuma deduccedilatildeo incluindo a deduccedilatildeo pelo Contratante para aquele ano fiscal O Contratante deve de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualquer apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do renshy imposto sobre o rendimento relativa ao primeiro ano fiscal dimento bruto ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira presshy

taccedilatildeo do ano 5 O disposto no artigo 58deg aplica-se ao montante retido ou

que deva ser objecto de retenccedilatildeo ao abrigo do presente 6 A estimativa apresentada nos termos do disposto no nuacutemero artigo anterior eacute vaacutelida para todo o primeiro ano fiscal salvo se o

Contratante apresentar uma estimativa revista A estimativa 6 O disposto nos artigos 53deg e 54deg natildeo se aplica a nenhum revista aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto

montante a que se aplique o presente artigo sobre o rendimento desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de

Artigo 82 qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimashyPrestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento tiva revista deve ser pago pelo Contratante juntamente

com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da 1 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento a pagar por estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em

um Contratante satildeo calculadas ao abrigo do presente artigo excesso eacute compensado contra futuras prestaccedilotildees devidas natildeo se aplicando o artigo 64deg de imposto sobre o rendimento

2 O Contratante deve pagar o imposto sobre o rendimento 7 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees sobre o rendimento conforme exigido no no 5 do presente do imposto sobre o rendimento satildeo devidas no deacutecimo artigo o valor estimado do imgosto sobre o rendimento quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute detershy

minado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida 3 Sem prejuiacutezo do disposto nos nos 4 e 5 do presente artigo para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashy

o montante de cada prestaccedilatildeo relativamente a um ano fisshy tante em conformidade com o disposto no nuacutemero anteshycal eacute de um doze avos (11 12) da obrigaccedilatildeo do imposto rior sobre o rendimento do Contratante respeitante ao ano fisshycal anterior O montante de qualquer prestaccedilatildeo vencida 8 Caso a estimativa do Contratante incluindo a estimativa reshyantes do prazo de entrega da declaraccedilatildeo do imposto sobre vista acerca do imposto sobre rendimento relativa ao prishyo rendimento relativa ao ano fiscal anterior corresponde meiro ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a ao maior dos seguintes montantes final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto

sobre o rendimento cuja diferenccedila eacute designada por defishya) O montante da prestaccedilatildeo de imposto paga no uacuteltimo cit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanshy

mecircs do ano fiscal anterior ou ccedilatildeo

b) O montante correspondente agrave meacutedia das prestaccedilotildees de a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia imposto pagas no ano fiscal anterior grave 50 do deficit de imposto ou

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode determinar o montante b) Em qualquer outro caso 10 do deficit de imposto das prestaccedilotildees de imposto se

9 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) a) O Contratante tiver sofrido prejuiacutezos no ano fiscal anteshy do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshy

rior e pretender reportaacute-los para o ano fiscal corrente vencida de que a razatildeo para o deficit de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Conshy

b) O Contratante obtiver rendimentos natildeo perioacutedicos tratante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis

c) O Contratante entregar a sua declaraccedilatildeo de imposto ao elaborar a estimativa sobre o rendimento relativa ao ano fiscal anterior depois do termo do prazo legal mesmo que lhe tenha sido conshy lO As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por cedido um prazo mais alargado para a entrega dessa um Contratante relativas a um ano fiscal satildeo creditadas declaraccedilatildeo contra a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Con-

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2437

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tratante relativa a esse ano Se o montante total de prestashyccedilotildees pagas exceder a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do Contratante relativa a esse ano o excesso natildeo eacute reembolsado mas eacute creditado contra as prestaccedilotildees do imshyposto devidas pelo Contratanteacute no ano fiscal seguinte

SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR

Artigo 83 Incidecircncia do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

1 O Contratante que tenha um saldo positivo de receitas liacuteshyquidas acrescidas relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal fica sujeito ao pagamento de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Conshytratante num ano fiscal eacute calculado de acordo com a seshyguinte foacutermula

P x225(l-r)

Emque

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades indicada no ndeg I do artigo 720

bull

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar previsto no preshysente artigo acresce ao imposto sobre o rendimento que incide sobre o rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal

4 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago por um Conshytratante eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal em que o imposto for pago

Artigo 84deg Receitas Liacutequidas acrescidas

1 As receitas liacutequidas acrescidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo calculadas de acordo com a seguinte foacutermula

laquoA x 1165) - (I xCI-r))) + B

Em que

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no final do ano fiscal anterior

B satildeo as receitas liacutequidas do Contratante relativas a Operashyccedilotildees Petroliacuteferas no ano fiscal corrente

eacute a despesa com juros e outros encargos financeiros pagos pelo Contratante respeitantes a operaccedilotildees petroliacuteferas no ano fiscal corrente e consta da foacutermula como um nuacutemero negativo e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades especificada no artigo 73deg

2 Se for devido imposto sobre o petroacuteleo suplementar pelo Contratante num determinado ano fiscal o valor das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante no fim daquele ano eacute considerado de zero para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano seguinte

3 Se o componente (A x 1165) da foacutermula constante do n 1 do presente artigo for negativo num determinado ano fiscal a subtracccedilatildeo do componente (I x (l-r)) nesse ano natildeo pode reduzir o valor de laquoA x 1165) - (I x (l-r))) a um valor inferior a A O valor de um eventual excedente natildeo pode ser reportado para anos fiscais anteriores ou posteriores

Artigo 850

Receitas liacutequidas

As receitas liacutequidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo as receitas brutas do Contratante nesse ano relativas a tais Operaccedilotildees menos o total das despesas dedutiacuteveis do Contratante nesse ano e relativas agraves mesmas Operaccedilotildees As receitas liacutequidas de um Contratante num ano fiscal podem ter valor negativo

Artigo 86 Receitas brutas

1 As receitas brutas do Contratante num ano fiscal relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas resultam da soma dos seguintes valores

a) Os rendimentos brutos obtidos para efeitos de imposto sobre o rendimento num ano fiscal relativamente agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas incluindo os montantes recebidos de locaccedilatildeo ou concessatildeo de direitos de uso de propriedade excluindo os rendimentos de juros

b) A contrapartida recebida pelo Contratante num ano fisshycal pela alienaccedilatildeo ou cessatildeo destruiccedilatildeo ou perda de bens ou de elementos do activo incluindo materiais equipamentos maquinaria instalaccedilotildees e propriedade ou direitos intelectuais utilizados nas Operaccedilotildees Petroshyliacuteferas caso a despesa efectuada na aquisiccedilatildeo desses elementos do activo tenha sido deduzida no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

c) Qualquer montante recebido pelo Contratante num ano fiscal em virtude do fornecimento de informaccedilotildees ou dados obtidos em qualquer pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo relativos a Operaccedilotildees Petroliacuteferas caso a desshypesa efectuada com a pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo tenha sido deduzida anteriormente no caacutelculo das receishytas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

d) Qualquer outro montante recebido pelo Contratante num ano fiscal que constitua um reembolso restituiccedilatildeo ou ressarcimento de um montante deduzido anteriorshymente no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal f

e) Caso elementos do activo patrimonial tenham sido des-

Paacutegina 2438 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N o 26

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truiacutedos ou perdidos por um Contratante qualquer comshypensaccedilatildeo indemnizaccedilatildeo ou reparaccedilatildeo de danos receshybida pelo Contratante relativa a esses elementos do activo no acircmbito de uma apoacutelice de seguro de um acordo de indemnizaccedilatildeo de um acordo de outra natushyreza ou de uma decisatildeo judicial

2 Natildeo obstante o disposto no nuacutemero anterior e sem prejuiacutezo do disposto no artigo 88deg as receitas brutas do Contratante natildeo abrangem os montantes recebidos ou obtidos a tiacutetulo de contrapartida pela transmissatildeo de direito ou participaccedilatilde nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante a que se refere o no 1 do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel a Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute incluiacuteda nas receitas brutas do Contratante para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parshycela que diz respeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 87middot Despesas dedutiacuteveis

1 O total das despesas dedutiacuteveis do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas eacute a soma dos seguintes valores

a) Qualquer despesa relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas efectuada pelo Contratante num ano fiscal e autorishyzada como deduccedilatildeo desde que natildeo consista em dedushyccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo na determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel incluindo juros e encargos financeiros

b) Qualquer despesa de capital efectuada pelo Contratante num ano fiscal com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um elemento do activo corpoacutereo ou incorpoacutereo para utilizashyccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

c) Qualquer despesa de exploraccedilatildeo efectuada pelo Conshytratante num ano fiscal relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas

d) Um montante correspondente ao imposto sobre o rendishymento das sociedades de Timor-Leste devido pelo Contratante num ano fiscal calculado pela aplicaccedilatildeo da taxa desse imposto consagrada no artigo 72deg ao rendimento anual tributaacutevel do Contratante antes da deduccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 Natildeo obstante o disposto no nO I do presente artigo e sem prejuiacutezo do estabelecido no artigo 88deg as despesas dedutiacuteshyveis do Contratante natildeo incluem qualquer montante desshypendido a tiacutetulo de contrapartida pela aquisiccedilatildeo de qualquer direito ou participaccedilatildeo em Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante referido no nO I do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute considerada como despesa dedutiacutevel no caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parcela que diz resshypeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 88 Transmissatildeo de direito ou participaccedilatildeo em operaccedilotildees

petroliacuteferas

1 Caso a totalidade dos direitos ou das participaccedilotildees do Conshytratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas seja alienada ou transshymitida a outro Contratante considera-se que o Contratante adquirente relativamente aos direitos ou participaccedilotildees tem as mesmas receitas brutas e despesas dedutiacuteveis que o Contratante transmitente detinha imediatamente antes da transmissatildeo Para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorre a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante transmitente no encerramento do ano fisshycal anterior satildeo consideradas como receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativas a esse ano fiscal anterior

2 Caso seja transmitida apenas uma parte dos direitos ou parshyticipaccedilotildees do Contratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas a outro Contratante

a) O Contratante adquirente eacute considerado em relaccedilatildeo agrave parte transmitida como tendo as mesmas receitas brutas e as mesmas despesas dedutiacuteveis que o Conshytratante transmitente tinha em relaccedilatildeo agrave totalidade dos seus direitos ou participaccedilotildees imediatamente antes da transmissatildeo multiplicada pelo factor percentual de transmissatildeo e

b) Para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorreu a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Conshytratante transmitente no en~erramento do ano fiscal anterior multiplicadas pelo factor percentual de transshymissatildeo satildeo tratadas como as receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativamente ao ano fiscal anterior

3 Nos termos do presente artigo entende-se por factor pershycentual de transmissatildeo a percentagem do direito ou particishypaccedilatildeo alienada ou transmitida pelo Contratante que deteacutem um direito ou participaccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas divishydida pela percentagem total do direito ou participaccedilatildeo desse Contratante nas Operaccedilotildees antes da transmissatildeo

Artigo 89 Procedimento relativo ao imposto sobre o petroacuteleo

suplementar

I Um Contratante que esteja a executar Operaccedilotildees Petroliacuteferas num determinado ano fiscal deve apresentar agrave Adminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a esse ano

2 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relashytiva a um ano fiscal deve ser apresentada do mesmo modo e na mesma data que a declaraccedilatildeo anual de imposto sobre o rendimento do Contratante relativa a esse ano

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativo a um ano fiscal torna-se exigiacutevel e deve ser pago pelo Contratante

Seacuterie l N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2439

Jornal da Repuacuteblica

na mesma data em que o imposto sobre o rendimento do Contratante relativo ao mesmo ano se tome exigiacutevel e deva ser pago

4 Sem prejuiacutezo do disposto no artigo seguinte a presente lei aplica-se com eventuais alteraccedilotildees necessaacuterias

a) Agrave liquidaccedilatildeo e cobranccedila do imposto sobre o petroacuteleo suplementar e agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees relacionadas com a violaccedilatildeo de deveres legais respeitantes ao mesmo imshyposto aos deveres de manutenccedilatildeo de registos e a acccedilotildees de fiscalizaccedilatildeo

b) A recursos interpostos relativos agrave liquidaccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar ou relativos agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees e

c) A requerimentos ou pedidos de reembolso de imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago em excesso

5 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperatatildeo do imposto aplica-se ao Imposto sobre o Petroacuteleo Sur lementar considerando que

a) A referecircncia a imposto inclui o imposto sobre o petroacuteshyleo suplementar e

b) A referecircncia a declaraccedilatildeo de imposto inclui a declashyraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja apresentaccedilatildeo eacute exigida pelo no I do presente artigo

Artigo 90deg Prestaccedilatildeo do imposto sobre petroacuteleo suplementar

1 O Contratante deve pagar o imposto sobre o petroacuteleo supleshymentar de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar satildeo devidas no deacutecimo quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem

2 O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de um doze avos (112) do montante do imposto sobre o petroacuteleo suplementar estimashydo pelo Contratante como exigiacutevel naquele ano fiscaL Todos os Contratantes devem apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa ao ano fiscal ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira prestaccedilatildeo do ano

3 A estimativa apresentada nos termos do disposto no no 2 do presente artigo eacute vaacutelida para todo o ano fiscal a natildeo ser que o Contratante apresente uma estimativa revista agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa revista respeitante a um ano fiscal aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimativa revista deve ser pago pelo Conshytratante juntamente com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em excesso deve ser compensado conshytra futuras prestaccedilotildees devidas de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

4 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar conforme exigido no no 2 o valor estimado do imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute determishynado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashytante em conformidade com o disposto no no 3 do presente artigo

5 Caso a estimativa do Contratante incluindo uma estimativa revista acerca do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a um ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja diferenccedila eacute designada de deficit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanccedilatildeo

a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia grave 50 do deficit de imposto ou

b) Em qualquer outro caso 10 do deacutefice de imposto

6 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshyvencida de que a razatildeo para o deacutefice de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Contrashytante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis ao elaborar a estimativa

CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Artigo 91deg Disposiccedilotildees fiscais de outras leis

Nenhum imposto ou direito aduaneiro vigora em Timor-Leste a menos que esteja incluiacutedo ou seja autorizado pela presente lei

Artigo 92deg Regulamentaccedilatildeo

O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto consta de Decreto-Lei

Artigo 93deg Revogaccedilatildeo

1 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET N 0 2200 I de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas e a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo satildeo revoshygados pela presente lei

2 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte a Lei de Imposto sobre o Rendimento aplishycaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNshyTAETno 11999 de 27 de Novembro eacute revogadil a partir da entrada em vigor do presente lei

3 Natildeo obstante o disposto nos nO S I e 2 do presente artigo

Paacutegilla 2440 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

Jornal da Repuacuteblica

-o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET No 2 2001 de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo e a Lei de Imposto sobre o Rendishymento aplicaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNTAETno 11999 de 27 de Novembro continuam a aplicar-se a qualquer periacuteodo de tempo anterior agrave entrada em vigor da presente lei

4 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto manteacutem-se aplicaacutevel ateacute agrave entrada em vigor do decreto-lei que o define

5 As disposiccedilotildees legais sobre as infracccedilotildees e sanccedilotildees manshytecircm-se aplicaacuteveis ateacute agrave aprovaccedilatildeo do novo regime

6 Eacute revogado o Decreto-Lei no 102003 de 24 de Julho

7 Eacute revogado o Decreto-Lei no 512002 de 24 de Setembro

8 Eacute revogada a demais legislaccedilatildeo que disponha em contraacuterio agrave presente lei

Artigo 940

Claacuteusula de salvaguarda

1 A sujeiccedilatildeo a imposto de

a) Uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan ou

b) Uma pessoa que presta bens e serviccedilos a uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan relativamente a um projecto petroliacutefero eacute determinada com base na legisshylaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel a esse Contratante

2 A sujeiccedilatildeo a imposto de uma pessoa relativamente a actishyvidades petroliacuteferas desenvolvidas na aacuterea abrangida pelos contratos descritos no Anexo F do Tratado do Mar de Tishymor com exclusatildeo do Contratante a quem se aplique o no 1 do presente artigo eacute determinada com base na legislaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel agrave referida pessoa

Artigo 950

Disposiccedilotildees transitoacuterias

1 Todas as nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada e que subsistam agrave data da entrada em vigor da presente lei satildeo consideradas como nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da presente lei

2 Uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo de um Conshytratante que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amorshytizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada continua a ser reinshy

tegrado ou amortizado ao abrigo da presente lei

3 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento com excepccedilatildeo de um Contratante que possua uma instalaccedilatildeo

empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilishyzado corpoacutereo ou incorpoacutereo que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amortizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada tem direito a uma deduccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo no primeiro ano fiscal do sujeito passivo ao abrigo do disposto na presente lei em relaccedilatildeo ao valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior da referida instalaccedilatildeo elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo com base numa taxa de reintegraccedilatildeo aplicaacutevel de 100

4 O reporte de despesas conexas com juros efectuado nos termos do nO 2 do artigo 16deg da Directiva da UNTAETNo 22001 de 31 de Marccedilo continua a aplicar-se por forccedila do disposto nesse artigo durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 2 do artigo 16deg da Directiva da UNshyTAETNo 212001 de 31 de Marccedilo

5 Qualquer reporte de prejuiacutezos efectuado nos termos do artigo 17deg da Directiva da UNTAET Ndeg 212001 de 31 de Marccedilo continua a efectuar-se por forccedila do disposto no artigo 43deg da presente lei durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no artigo 17deg da Directiva da UNTAET N0212001de31 de Marccedilo

6 Qualquer reporte de prejuiacutezos sofridos num paiacutes estrangeiro efectuado nos termos do no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAET Ndeg 2200 I de 31 de Marccedilo continua a efectuarshyse por forccedila do disposto no artigo 51 deg da presente lei dushyrante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAETN022001 de 31 de Marccedilo

7 A referecircncia no artigo 44deg a uW- despesa prejuiacutezo ou diacuteshyvida incobraacutevel previamente deduzido inclui uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel deduzido ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada

Artigo 960

Entrada em vigor e aplicaccedilatildeo

1 A presente lei entra em vigor no dia imediato ao da sua publicaccedilatildeo no Jornal da Repuacuteblica

2 A presente lei produz efeitos no primeiro dia do mecircs seguinte ao da sua publicaccedilatildeo e eacute aplicaacutevel agraves obrigaccedilotildees fiscais constituiacutedas nessa data ou a partir dessa data

3 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior para os imshypostos anuais a presente lei aplica-se a partir de 1 de Janeiro de 2008

ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS

I Para efeitos do artigo 5deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre serviccedilos

a) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados inferior a US$ 500 OOIa

b) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados igualou superior a US$ 500 5

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Jornal da Repuacuteblica

2 O volume de negoacutecios mensal de uma pessoa que presta serviccedilos especificados eacute a remuneraccedilatildeo bruta global aushyferida por essa pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante o mecircs

3 A remuneraccedilatildeo bruta global auferida por uma pessoa da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados relativa a um mecircs inc lui a remuneraccedilatildeo bruta global auferida por um associado da pessoa em virtude da prestaccedilatildeo do mesmo tipo de serviccedilos especificados durante o mecircs se os serviccedilos prestados pelo associado natildeo tiverem sido tributados ao abrigo do Capiacutetulo II

4 A taxa de imposto sobre serviccedilos aplica-se agrave totalidade da remuneraccedilatildeo bruta auferida por uma pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante um mecircs

ANEXO n IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO

1 Para efeitos do artigo 10deg o montante de imposto selectivo de consumo exigiacuteve eacute especificado na terceira coluna da tabela seguinte

Rubrica do fulnHa lIllInJlIIIJadu dr (JUflitlfacirco

LSS 1gt0 lor litro ilIho cnllurc l outras bcbid fcnncnlatla- (por exemplu Cidra fMrnda)

cOO lriacutehco (natildeo desnaturado) l outras bebllhs LSS Ht)() por litro alcc)()hcashy

LSS I)OU por l ullogrnma

2710

2-HII-2-l03 Tabaco c outros produtos dctlvaJos do tabaco

Gasolina aslco c outro derivado de nctruacutekO LSS OOuacute por Illro

H7()3 utomoacutelS li~ciros de passageiro CUJO valor 35 do middotalor tltll excltb exceda LSS 70000 CSS 70((JO

C)uacute 13 (quciro lara IUmadorc I) do alor c)uacute 1-l (achimboo lata fumado( 12-0 do valor

2 O valor para fins de imposto selectivo de consumo

a) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo importados para Timor-Leste eacute a totalishydade dos seguintes montantes

i) o valor aduaneiro dos bens

ii) qualquer direito de importaccedilatildeo incidente sobre os bens contemplados no Capiacutetulo V

b) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo produzidos por um produtor registado em Timor-Leste eacute o justo valor de mercado dos bens no momento da sua saiacuteda do entreposto do produtor

3 Se

a) A terceira coluna da tabela constante do no 1 indicar a taxa do imposto selectivo de consumo incidente sobre bens tributaacuteveis em imposto selectivo de consumo tendo como referecircncia urna determinada quantidade calculada segundo o volume ou peso

b) Os bens forem importados ou removidos do entreposto de um produtor registado num contentor destinado a venda-juntamente com os bens ou de um tipo normalshy

mente vendido com os bens no caso de venda a retalho

c) O contentor apresentar roacutetulo etiqueta ou for usualshymente vendido com a indicaccedilatildeo de que conteacutem ou se se considerar que conteacutem uma quantidade especiacutefica dos bens em causa considera-se que o contentor natildeo conteacutem uma quantidade inferior agrave quantidade indicada para efeitos da determinaccedilatildeo do imposto selectivo de consumo em relaccedilatildeo aos bens em causa

ANEXO m IMPOSTO SOBRE VENDAS

Para efeitos do nO 1 do artigo 15deg satildeo as seguintes as taxas de

imposto sobre vendas

a) no caso de bens tributaacuteveis importados para Timor-Leste 25

b) no caso de venda de bens tributaacuteveis ou prestaccedilatildeo de sershyviccedilos tributaacuteveis em Timor-Leste 0

ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO

1 Para efeitos do artigo 19deg a taxa de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo eacute de 25 do valor aduaneiro dos bens

2 Estatildeo isentos de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo os seshyguintes bens

a) Se os bens acompanharem uma pessoa que chega a Tishymor-Leste vinda de outro territoacuterio

i) Duzentos (200) cigarros e dois litros e meio (25) de bebidas tributaacuteveis por pessoa

ii) Ateacute ao valor de US$300 bens de natureza natildeo comershycial exclusivamente para uso ou usufruto pessoal do viajante ou bens destinados a ser presenteados quando a natureza e quantidade dos bens indiquem que estes natildeo satildeo nem se destinam a ser importados com fim comercial

iii) Bens de caraacutecter natildeo comercial salvo joacuteias exclusishyvamente para uso ou usufruto pessoal do viajante trazidos para Timor-Leste na bagagem acompanhada ou no proacuteprio corpo de viajante

iv) Pertences domeacutesticos que acompanhem ex-residenshytes em Timor-Leste que regressem para residir permanentemente em Timor-Leste

b) Importaccedilotildees dos seguintes tipos

i) Isentas nos termos das Convenccedilotildees de Viena sobre Relaccedilotildees Diplomaacuteticas de 1961 e sobre Relaccedilotildees Consulares de 1963 f

ii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades das Naccedilotildees Unidas

Paacutegina 2442 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N deg 26

Jornal da Repuacuteblica

iii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades de Agecircncias Especializadas

c) Bens reimportados na mesma condiccedilatildeo em que foram exportados

d) Bens com excepccedilatildeo de aacutelcool e tabaco importados por organizaccedilotildees de solidariedade social registadas ao abrigo de qualquer legislaccedilatildeo de Timor-Leste promulshygada para esse efeito quando esses bens se destinam a ser usados para fins de assistecircncia humanitaacuteria educashyccedilatildeo ou cuidados de sauacutede

e) Bens importados temporariamente desde que o imporshytador preste garantia relativa a direitos aduaneiros de importaccedilatildeo nas condiccedilotildees exigidas

f) Bens para consumo dos funcionaacuterios internacionais da UNMIT ou membros da Forccedila de Manutenccedilatildeo da Paz dos paiacuteses que forneceram contingentes militares desde que os bens sejam vendidos de acordo com as regras de venda estabelecidas

g) Leite em poacute fortificado formulado especialmente para a alimentaccedilatildeo de crianccedilas ateacute um ano de idade de tal modo que apoacutes a preparaccedilatildeo seja consumido sob forshyma liacutequida e proporcione as mesmas vantagens sanitaacuteshyrias do leite materno que normalmente seriam proporcioshynados agrave crianccedila alimentada pelo leite materno

h) Tampotildees e absorventes higieacutenicos

i) Bens natildeo previstos nas aliacuteneas anteriores desde que

i) Sejam importados para Timor-Leste e natildeo sejam bens de uso pessoal que acompanham o viajante e

ii) Os direitos aduaneiros de importaccedilatildeo a que estariam sujeitos na ausecircncia desta disposiccedilatildeo sejam de valor igualou inferior a US$ 10

ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

1 Para efeitos do artigo 20deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente

Salaacuterios mensais tributaacuteveis Taxa

US$ 0- US$ 500 0

Acima de US$ 500 10 do montante do salaacuterio acima de US$ 500

b) Se o trabalhador dependente for um natildeo-residente 10 sobre os salaacuterios tributaacuteveis por ele auferidos

2 Quando o trabalhador dependente aufere salaacuterios tributaacuteshyveis relativos a um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto sobre salaacuterios definidas na aliacutenea a) satildeo aplicadas numa base proporcional

ANEXO VI IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Para efeitos do artigo 26deg as taxas do imposto sobre o rendishymento satildeo as seguintes

a) No caso de uma pessoa singular residente

Montante do rendimento tributaacutevel Taxa

US$O - US$ 6000 0

Superior a US$ 6000 10

b) No caso de uma pessoa singular natildeo-residente 10

c) No caso de uma pessoa colectiva lO

ANEXO VII REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A SUJEITOS PASSIVOS DE IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO COM EXCEPCcedilAtildeO

DE CONTRATANTES

A taxa de reintegraccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 36deg e a taxa de amortiaccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 37 deg eacute de 100 Quando nos termos do disposto no artigo 36deg se aplicar o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo todos os elementos do activo depreciaacutevel seratildeo incluiacutedos numa uacutenica categoria

ANEXO vm TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS

AOS SERVICcedilOS

As taxas do imposto sobre o rendime~to que deve ser retido por uma pessoa que efectue os pagamentos descritos no artigo 530 satildeo as seguintes

TAXATIPODERENDIMENTO

Ikuacutemnt() ltk urro xtiidad Ue cltnltnccediluumlgt ()li ulifiC1Ccedilagraveo 2(1 lliacutelinL11to de iccedila de mlllItooacutea gt= alStruio 4 lliacute1lllim~) de iccedilcli de tranprtc mn CAl rmritirm 2(4 llnlinmto de lIffil actiid-Ic de eoraccedilio rrincira ou de apeio agrave cxtracccedilio 45 mlum

ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

I Para efeitos do disposto no nO 2 do artigo 72deg satildeo as seshyguintes as taxas do imposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente e tiver fornecido ao empregador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeo fiscal ou se nos termos do disposto no no 4 se considerar que forneceu ao empreshygador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeoacute fiscal

Salaacuterio mensal tributaacutevel Taxa

US$O-US$550 10

Superior a US$550 US$55 +30 do montante salarial superior a US$550

b) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular

Seacuterie N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2443

-

Jornal da Repuacuteblica

natildeo-residente 20 dos salaacuterios tributaacuteveis por ele 2 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo para as diferentes recebidos categorias

c) Em todos os outros casos 30 dos salaacuterios tributaacuteveis recebidos pelo trabalhador dependente

Catc 10ria T3xa Jc ntlHc Jf~1()

1 31)

2 25 ) 12511u

2 Se um trabalhador dependente receber salaacuterios tributaacuteveis 3 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo quando os elemenshydurante um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto tos do activo imobilizado corpoacutereo satildeo reintegrados sobre salaacuterios estabelecidas na aliacutenea a) incidem numa base individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes proporcional

Vida util Taxa de reintc~~_ Lll1lcl1tos Jo aerl() com -iJa uacutetil Jc t - -ll110 25

3 Qualquer trabalhador dependente que seja uma pessoa sinshy 1250

IkmeIlItIS J(l 1Ctlf) C(lm ida lllil gtupcri()( a J anos middotIcmclws Jo aC(1O ()m llla uacutetil Jc - K anos

6251guiar residente tem direito a um creacutedito de imposto indishyvidual de US$ 10 por mecircs imputaacutevel no imposto sobre salaacuterios exigiacutevel no mecircs em causa Se o montante do creacutedito 4 A classificaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado corpoacuteshyde imposto concedido ao trabalhador dependente num dado mecircs civil exceder o montante do imposto sobre salaacuterios exigiacutevel ao trabalhador em relaccedilatildeo aos salaacuterios do mecircs em causa o excedente natildeo eacute reembolsado nem reportado para o mecircs seguinte

4 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode definir quais os trabalhashydores dependentes que satildeo considerados como tendo fornecido aos respectivos empregadores os seus nuacutemeros de identificaccedilatildeo fiscal

ANEXO X REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A CONTRATANTES

PARTE A

reo em conformidade com a respectiva vida uacutetil seraacute definida pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

PARTE C ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO INCORPOacuteREO E CUSTOS PREacuteshyINICIAIS

1 Satildeo as seguintes as taxas de amortizaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado incorpoacutereo e dos custos

Vida uacutetil

1 - -l anos - K an()s

C - 16 anos

1( 20 an()~

Taxa de amortizaccedilatildeo pelo ~eacuteOdO d=- quo~constantes 25 12j~1I

liacute2jn ~ 1(1 I

INSTALACcedilOtildeES EMPRESARWS 2 Um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou uma desshypesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil seja superior a vinte anos

1 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo de instalaccedilotildees seratildeo tratados como tendo uma vida uacutetil de vinte anos

empresarIaIs

Tipo de instalaccedilatildeo Vida uacutetil Taxa de reintegraccedilatildeo pelo meacutetodo das quotas constantes

lcrmancnllO 2() anos 5u Nagraveo pcrmancntl 10 ano- ti)

3 A vida uacutetil de uma despesa referida no n o 6 do artigo 37 0 eacute de quatro anos

4 Considera-se que o elemento do activo imobilizado incorpoacuteshy

2 Para efeitos da presente Parte a expressatildeo reo ou a despesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil eacute indeterminada tem uma vida uacutetil de vinte anos

a) Instalaccedilatildeo natildeo-permanente significa qualquer instalaccedilatildeo empresarial construiacuteda com materiais de natureza temporaacuteria ou para fins transitoacuterios incluindo qualquer construccedilatildeo moacutevel e

Aprovada em 4 de Junho de 2008

O Presidente do Parlamento Nacional em substituiccedilatildeo

b) Instalaccedilatildeo permanente significa toda e qualquer instalaccedilatildeo empresarial que natildeo seja uma instalaccedilatildeo natildeo permanente

Vicente da Silva Guterres

PARTE B ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO CORPOacuteREO Promulgado em 25 de Junho de 2008

1 Quando se aplica o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo os elementos

Publique-se

depreciaacuteveis satildeo classificados segundo as seguintes categorias O Presidente da Repuacuteblica

II Catcjoria 1 I I Jemento$ do actio com ida uacutetil de 1 a 4 anos I Catqoria 2 I middotlemento$ do actimiddoto com ida uacutetil de 5 a fi anos

II Catqoria 3 I Elementos do actio com ida uacutetil superior a 9 anos Dr Joseacute Ramos Horta

Paacutegina 2444 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

  • CAPIacuteTULO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
    • Artigo 1deg Definiccedilotildees
      • CAPIacuteTULO II IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
      • CAPIacuteTULO III IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
      • CAPIacuteTULO IV IMPOSTO SOBRE VENDAS
      • CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO
      • CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIOS
      • CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE ORENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS
        • SECCcedilAtildeO III DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL
        • SECCcedilAtildeO IV PESSOAS
        • SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO
        • SECCcedilAtildeO VII PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
          • CAPIacuteTULO VIII REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS
          • CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS
            • SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
            • SECCcedilAtildeO II REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO
            • SECCcedilAtildeO III IMPOSTOS INDIRECTOS
            • SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
            • SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR
              • Artigo 86deg Receitas brutas
                  • CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
                  • ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
                  • ANEXO II IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
                  • ANEXO III IMPOSTO SOBRE VENDAS
                  • ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO
                  • ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO VIII TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS AOS SERVICcedilOS
                  • ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO X
Page 8: Lei Tributária N.° 8/2008 - WIPO · Timor-Leste, em aplicar esses recursos, na totalidade ou em parte, para outorgar crédito ou fazer investimentos, por conta e risco da pessoa

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5 O produtor registado que cesse a produccedilatildeo de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo deve notificar por escrito no prazo de sete dias a contar da data da cessaccedilatildeo a Admishynistraccedilatildeo Tributaacuteria sobre esse facto indicando

a) A data em que o produtor cessou a produccedilatildeo dos bens sujeitos a imposto selectivo de consumo

b) A data em que o produtor prevecirc que natildeo existam mais bens sujeitos a imposto selectivo de consumo no resshypectivo entreposto aduaneiro

c) Se tem ou natildeo a intenccedilatildeo de reiniciar a produccedilatildeo de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo no prazo de doze meses a contar da data prevista na aliacutenea anteshyrior

6 Nos termos do disposto no nuacutemero anterior se for recebida uma notificaccedilatildeo a Administraccedilatildeo Tributaacuteria deve cancelar mediante aviso por escrito o registo do produtor com efeishytos a contar do primeiro dia em que deixem de existir bens sujeitos a imposto selectivo de consumo no entreposto do produtor salvo se tiver motivos vaacutelidos para crer que o produtor vai reiniciar a produccedilatildeo de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo em qualquer momento dentro do prazo de doze meses a contar da data prevista nos termos do disposto na aliacutenea b) do nuacutemero anterior

7 Toda e qualquer obrigaccedilatildeo ou dever impostos a um produtor enquanto registado incluindo a obrigaccedilatildeo de pagamento do imposto selectivo de consumo e a entrega das declashyraccedilotildees respectivas natildeo eacute afectada pelo cancelamento do registo do produtor

8 O produtor registado que aliene a sua actividade de proshyduccedilatildeo de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo numa base de continuidade de exploraccedilatildeo deve notificar por escrito a Administraccedilatildeo Tributaacuteria sobre esse facto no minimo trecircs dias antes da data em que

a) A venda eacute concluida

b) O adquirente obteacutem uma participaccedilatildeo legal nos elemenshytos do activo a adquirir

c) Os elementos do activo pertencentes agrave empresa em exshyploraccedilatildeo satildeo transferidos

9 O produtor registado deve requerer agrave Administraccedilatildeo Tribushytaacuteria de acordo com as formalidades e os requisitos exishygidos a aprovaccedilatildeo de um entreposto como entreposto aduaneiro

I OA Administraccedilatildeo Tributaacuteria aprovaraacute o entreposto do produtor registado como entreposto aduaneiro para a produccedilatildeo e venda de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo se estiver convencida de que o entreposto cumpre os requisitos necessaacuterios

110 produtor registado soacute deve produzir e vender bens sujeitos a imposto selectivo de consumo a partir do momento em que o entreposto eacute aprovado como um

entreposto aduaneiro nos termos do presente artigo e da legislaccedilatildeo aduaneira em vigor

Artigo 13deg Declaraccedilatildeo e pagamento do imposto selectivo de consumo

1 O produtor registado deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Adshyministraccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao deacutecimo quinto dia apoacutes o fim do mecircs civil em causa

a) Uma declaraccedilatildeo de imposto selectivo de consumo devishydamente preenchida conforme as instruccedilotildees da Adshyministraccedilatildeo Tributaacuteria

b) O montante de imposto selectivo de consumo devido sobre os bens a ele sujeitos que tenham saiacutedo do entreshyposto do produtor durante o mecircs civil em causa

2 Considera-se que o produtor registado natildeo possa justificar qualquer quantidade de bens sujeitos a imposto selectivo de consumo produzidos ou mantidos em depoacutesito que saiu do entreposto no mecircs em que se verifica discrepacircncia entre a valorimetria das euroxistecircncias efectiva e a valorimetria das existecircncias registada caso em que o produtor deve notificar o serviccedilo das alfacircndegas logo que tome conhecishymento da discrepacircncia

3 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria determina o procedimento para o pagamento do imposto selectivo de consumo devido sobre bens importados

4 A pessoa obrigada agrave entrega de imposto selectivo de conshysumo nos telmos do disposto no no I do presente artigo relativamente a um detenninado mecircs deve entregar agrave Autoshyridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de imposto selectivo de consumo devidamente preenchida para os meses subsequentes seja ou natildeo devido imposto selectivo de consumo nos meses subsequentes

5 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode dispensar o requisito estabelecido no nO 4 do presente artigo mediante solicitashyccedilatildeo por escrito da pessoa obrigada a entregar a declaraccedilatildeo de imposto selectivo de consumo se estiver convencida de que a pessoa natildeo estaacute sujeita ao pagamento de imposto sobre serviccedilos nos meses subsequentes

Artigo 14deg Desagravamento para mateacuterias-primas

1 Se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria considerar com base numa certidatildeo emitida por um produtor registado nos moldes prescritos que bens sujeitos a imposto selectivo de consumo quer estes sejam importados para Timor-Leste ou produzidos em Timor-Leste se destinam a ser utilizados pelo produtor registado como mateacuteria-prima na produccedilatildeo de outros bens sujeitos a imposto selectivo de consumo pode exigir a entrega pelo produtor de uma garantia que considere adequada relativamente aos referidos bens em substituiccedilatildeo do pagamento integral do imposto selectivo de consumo

Paacutegilla 2418 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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2 Se a AdrIUacutenistraccedilatildeo Tributaacuteria considerar que os bens a que 4 Soacute fica sujeita ao pagamento de imposto sobre vendas reshyfoi aplicado o disposto no ndeg 1 do presente artigo foram lativamente a bens tributaacuteveis vendidos ou a serviccedilos tribushyutilizados como mateacuteria-prima para a produccedilatildeo em Timorshy taacuteveis prestados num determinado mecircs civil o sujeito passhyLeste de outros bens sujeitos a imposto selectivo de consushy sivo cujo volume de negoacutecios mensal decorrente da venda mo pode deduzir qualquer depoacutesito de garantia efectuado ou da prestaccedilatildeo de serviccedilos no mecircs em causa ultrapasse o nos termos do nuacutemero anterior do imposto selectivo de limite estabelecido para a isenccedilatildeo de imposto sobre vendas consumo que seja exigiacutevel sobre a saiacuteda desses outros constante do Anexo III ao presente diploma bens do entreposto do produtor

5 O volume de negoacutecios mensal do sujeito passivo pela venshy3 Se a AdrIUacutenistraccedilatildeo Tributaacuteria considerar que os bens a que da de bens tributaacuteveis ou pela prestaccedilatildeo de serviccedilos tribushy

foi aplicado o disposto no nO 1 do presente artigo foram taacuteveis inclui o volume de negoacutecios mensal de qualquer utilizados para outro fim que natildeo como mateacuteria-prima na associado do mesmo resultante da venda de bens produccedilatildeo de outros bens sujeitos a imposto selectivo de tributaacuteveis ou da prestaccedilatildeo de serviccedilos tributaacuteveis desde consumo pode aplicar qualquer depoacutesito de garantia efecshy que as prestaccedilotildees efectuadas pelo associado natildeo tenham tuado como pagamento do imposto selectivo de consumo sido tributadas nos termos do presente capiacutetulo que seria devido se natildeo fosse a decisatildeo tomada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria ao abrigo do disposto no no 1 do Artigo 16 presente artigo Bens e serviccedilos tributaacuteveis e isentos

CAPIacuteTULO IV 1 Estatildeo sujeitos ao imposto sobre vendas os seguintes bens IMPOSTO SOBRE VENDAS e serviccedilos

Artigo 15deg a) Todos os bens importados para Timor-Leste com excepshyIncidecircncia do imposto sobre vendas ccedilatildeo dos bens importados para Timor-Leste que estejam

isentos de imposto sobre as importaccedilotildees ao abrigo da 1 O imposto sobre vendas incide sobre o valor para fins de presente lei ou sujeitos a uma isenccedilatildeo total ou parcial

imposto sobre vendas agraves taxas indicadas no Anexo III de ao abrigo do Coacutedigo Aduaneiro de Timor-Leste

a) Bens tributaacuteveis importados para Timor-Leste b) Todos os bens vendidos em Timor-Leste ou

b) Bens tributaacuteveis vendidos em Timor-Leste a partir da c) Todos os serviccedilos prestados em Timor-Leste data especificada pelo Parlamento ou

2 Os bens importados para Timor-Leste ficam isentos de imshyc) Serviccedilos tributaacuteveis prestados em Timor-Leste a partir posto sobre vendas se a pessoa que os importa entregar

da data especificada pelo Parlamento agraves Autoridades Aduaneiras uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas devidamente preenchida

2 O valor para fins do imposto sobre vendas eacute 3 Os bens vendidos em Timor-Leste ficam isentos de imposto

a) No caso de bens importados para Timor-Leste e sujeitos sobre vendas se a pessoa que os adquire entregar agrave pessoa a imposto o valor aduaneiro dos bens acrescido dos que os vende uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre direitos aduaneiros de importaccedilatildeo e do imposto vendas devidamente preenchida selectivo de consumo eventualmente aplicaacuteveis agrave importaccedilatildeo dos bens 4 Os serviccedilos prestados em Timor-Leste ficam isentos de imshy

posto sobre vendas se a pessoa que os adquire entregar agrave b) No caso de bens sujeitos a imposto e vendidos em Tishy pessoa que os presta uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto

mor-Leste o preccedilo dos bens com exclusatildeo do imposto sobre vendas devidamente preenchida sobre vendas ou

Artigo 17 c) No caso de serviccedilos sujeitos a imposto prestados em Declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de impostos sobre vendas

Timor-Leste o preccedilo dos serviccedilos com exclusatildeo do imposto sobre vendas 1 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria emite um nuacutemero de isenccedilatildeo de

imposto sobre vendas a quem o solicite se estiver conshy3 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero seguinte estatildeo sujeitas vencida de que essa pessoa eacute sujeito passivo de imposto

ao pagamento de imposto sobre vendas nos termos do sobre vendas relativamente agrave venda de bens tributaacuteveis disposto no n o 1 do presente artigo os seguintes sujeitos ou agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos tributaacuteveis passivos

2 Quem importa bens para Timor-Leste ou adquire bens ou serviccedilos em Timor-Leste pode apresentar nos serviccedilos das

a) Quem importa bens tributaacuteveis para Timor-Leste alfacircndegas ou a quem lhe fornece os bens ou serviccedilos uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas devidashy

b) Quem vende bens tributaacuteveis em Timor-Leste e mente preenchida

c) Quem presta serviccedilos tributaacuteveis em Timor-Leste 3 A declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas devi-

Seacuterie N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2419

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da mente preenchida deve ser apresentada conforme modelo aprovado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria e deve obrigatoriamente conter as seguintes informaccedilotildees

a) A atestaccedilatildeo de que os bens importados ou os bens ou serviccedilos adquiridos relativamente aos quais eacute apreshysentada a declaraccedilatildeo seratildeo aplicados pelo importador ou pelo adquirente dos bens ou serviccedilos exclusishyvamente

i) Para efectuar vendas de bens tributaacuteveis ou proshyceder agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos tributaacuteveis

ii) Para efectuar vendas de bens que seriam tributaacuteshyveis ou prestar serviccedilos que seriam tributaacuteveis se a pessoa adquirente dos bens ou serviccedilos natildeo tishyvesse apresentado uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas devidamente preenchida agrave pessoa fornecedora dos bens ou serviccedilos

b) O nuacutemero de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas da pesshysoa que apresenta a declaraccedilatildeo

4 Quem recebe declaraccedilotildees de isenccedilatildeo do imposto sobre venshydas relativas a vendas por si efectuadas deve conservar e manter essas declaraccedilotildees durante um periacuteodo de cinco anos a contar do mecircs civil em que a venda tem lugar

Artigo 180

Pagamento do imposto e declaraccedilatildeo do imposto sobre vendas

I O sujeito passivo de imposto sobre vendas relativamente a bens vendidos em Timor-Leste ou a serviccedilos prestados em Timor-Leste deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagashymentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao deacutecimo quinto dia apoacutes o fim do mecircs civil em causa

a) Uma declaraccedilatildeo de imposto sobre vendas preenchida devidamente conforme as instruccedilotildees da Administraccedilatildeo Tributaacuteria e

b) O montante de imposto sobre vendas devido sobre os bens vendidos ou os serviccedilos prestados pela pessoa em causa durante esse mecircs civil

2 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria determina o procedimento para o pagamento do imposto sobre vendas devido sobre bens importados

3 O sujeito passivo de imposto sobre vendas nos termos do disposto no no I do presente artigo relativamente a um determinado mecircs deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Adshyministraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de imposto sobre vendas devidamente preenchida para os meses subseshyquentes seja ou natildeo devido imposto sobre vendas nos meses subsequentes

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode dispensar o requisito estabelecido no nuacutemero anterior mediante solicitaccedilatildeo por escrito da pessoa obrigada a entregar a declaraccedilatildeo de

imposto sobre vendas nos termos dessa disposiccedilatildeo se estiver convencida de que a pessoa natildeo estaacute sujeita ao pagamento de imposto sobre serviccedilos nesses meses subsequentes

CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO

Artigo 19 Incidecircncia dos direitos aduaneiros e de importaccedilatildeo

1 Quem importa bens para Timor-Leste que natildeo sejam bens isentos de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo nos termos do Anexo IV fica sujeito ao pagamento de direitos aduaneishyros sobre os bens importados agrave taxa indicada no Anexo IV

2 Se quem imp0I1a bens isentos de direitos aduaneiros de imshyportaccedilatildeo para Timor-Leste transferir a sua propriedade ou a sua posse para outra pessoa a qual fica sujeita a direitos aduaneiros de importaccedilatildeo a transferecircncia de propriedade ou posse dos bens para esta pessoa eacute tratada como uma importaccedilatildeo de bens feita por ela

3 Ficam solidariamente sujeitas ao pagamento dos direitos aduaneiros de importaccedilatildeo como resultado da transacccedilatildeo referida no nuacutemero anterior a pessoa que transfere a proprieshydade ou a posse dos bens e a pessoa para quem a proprieshydade ou a posse eacute transferida

CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

Artigo 20 Incidecircncia do imposto sobre salaacuterios

O imposto sobre salaacuterios incide sobre os rendimentos obtidos pelo sujeito passivo a tiacutetulo de salaacuterio relativos a trabalho dependente exercido em Timor-Leste sejam prestaccedilotildees de trashybalho em Timor-Leste ou prestaccedilotildees de trabalho por um funcioshynaacuterio do Governo de Timor-Leste exercidos em territoacuterio nacioshynal ou fora dele agraves taxas estabelecidas no Anexo V

Artigo 210

Salaacuterios tributaacuteveis e isentos

I Toda a remuneraccedilatildeo auferida a titulo de salaacuterio pelo sujeito passivo no acircmbito de uma relaccedilatildeo de trabalho dependente eacute tributaacutevel

2 Beneficiam no entanto de isenccedilatildeo os seguintes salaacuterios

a) Os salaacuterios auferidos por funccedilotildees oficiais e que estatildeo isentos de tributaccedilatildeo nos termos da lei

b) Os salaacuterios de um trabalhador que eacute um nacional de um paiacutes estrangeiro recebidos na qualidade de funcionaacuterio puacuteblico do Governo de um paiacutes estrangeiro desde que esse rendimento esteja sujeito a imposto sobre o renshydimento nesse paiacutes

c) Os salaacuterios de um funcionaacuterio das Naccedilotildees Unidas ou das suas agecircncias especializadas e

Paacutegina 2420 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N o 26

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d) Os salaacuterios isentos nos termos do disposto no artigo 67deg

Artigo 22deg Obrigaccedilatildeo de retenccedilatildeo na fonte

A entidade patronal que paga salaacuterios tributaacuteveis relativos a trabalho dependente exercido em Timor-Leste deve reter na fonte o imposto sobre salaacuterios de acordo com tabelas forneshycidas para tal fim pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria as quais tecircm em consideraccedilatildeo as taxas estabelecidas no Anexo V

Artigo 23 Entrega do imposto retido e da declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo do

imposto sobre salaacuterios

1 A entidade patronal que reteacutem na fonte imposto sobre sashylaacuterios nos termos do disposto no artigo anterior deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao deacutecimo quinto dia apoacutes o fim do mecircs civil em causa

a) Uma declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo do imposto sobre salaacuterios preenchida devidamente conforme as instruccedilotildees da administraccedilatildeo Tributaacuteria e

b) O imposto sobre salaacuterios retido nesse mecircs

2 O sujeito obrigado agrave entrega de imposto sobre salaacuterios retishydo nos termos do disposto no nuacutemero anterior e relativo a um determinado mecircs deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Admishynistraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo na fonte do imposto sobre salaacuterios devidamente preenchida para os meses subsequentes tenha ou natildeo havido retenccedilatildeo de imposto sobre salaacuterios nos meses subsequentes

3 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode dispensar o requisito estabelecido no nuacutemero anterior mediante solicitaccedilatildeo por escrito pela entidade patronal que deve efectuar a entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre salaacuterios se estiver convenshycida de que a pessoa natildeo estaacute sujeita agrave retenccedilatildeo de imposto sobre salaacuterios nos meses em causa

4 A entidade patronal que tiver retido na fonte imposto sobre salaacuterios nos termos do artigo anterior deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo anual de retenccedilatildeo na fonte do imposto sobre salaacuterios preenshychida devidamente conforme as instruccedilotildees da Administrashyccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao uacuteltimo dia de Marccedilo seguinte ao fim do ano fiscal respectivo

Artigo 24 Fornecimento de informaccedilatildeo aos trabalhadores dependentes

A entidade patronal que reteacutem na fonte imposto sobre salaacuterios nos termos do artigo 12deg deve fornecer a todos os trabalhadores cujos salaacuterios foram objecto de imposto e que o solicitem uma declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo na fonte do imposto sobre salaacuterios preenchida devidamente conforme as instruccedilotildees da Administrashyccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de vinte e um dias a partir do encershy

ramento do ano fiscal ou a partir do termo do viacutenculo laboral no decurso do ano fiscal

Artigo 25 Extinccedilatildeo da obrigaccedilatildeo do trabalhador dependente mediante a

retenccedilatildeo na fonte do imposto

I O trabalhador dependente que aufira um salaacuterio que tenha sido correctamente objecto de retenccedilatildeo na fonte de imposto sobre salaacuterios natildeo teraacute quaisquer outras obrigaccedilotildees relatishyvas ao imposto sobre salaacuterios incidente sobre esse salaacuterio

2 Caso um trabalhador dependente aufira um salaacuterio que natildeo foi objecto de retenccedilatildeo correcta na fonte a tiacutetulo de imposto sobre salaacuterios a Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode efectuar uma liquidaccedilatildeo adicional do imposto sobre salaacuterios evenshytualmente devido ou tratar o eventual pagamento em excesso nos termos do regime juriacutedico para a liquidaccedilatildeo do imposto

3 Qualquer liquidaccedilatildeo adicional de imposto sobre salaacuterios efectuada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria nos termos do nuacutemero anterior pode ser cobrada do empregador e qualshyquer pagamento em excesso de imposto sobre salaacuterios nos termos do nuacutemero anterior pode ser-lhe reembolsado se aquela considerar que o motivo pelo qual os salaacuterios natildeo foram correctamente sujeitos a imposto sobre salaacuterios se deveu a actos ou omissotildees do empregador

4 O imposto sobre salaacuterios liquidado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria nos termos do disposto no no 2 do presente artigo torna-se devido e o seu pagamento exigiacutevel um mecircs apoacutes a data da recepccedilatildeo da notificaccedilatildeo da liquidaccedilatildeo pela pessoa em causa

5 A pessoa cujo imposto eacute liquidado nos termos do disposto no nO 2 do presente artigo deve efectuar o pagamento do imposto liquidado junto do Autoridade Bancaacuteria e de Pagashymentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE O

RENDIMENTO

Artigo 26 Incidecircncia

1 O imposto sobre o rendimento incide segundo a taxa ou taxas especificadas no Anexo VI sobre um sujeito passivo do imposto com rendimento tributaacutevel relativamente ao ano em causa

2 Sem prejuiacutezo do disposto no presente diploma o rendimento tributaacutevel de um sujeito passivo de imposto sobre o renshydimento relativamente a um ano fiscal eacute o montante iliacutequido do rendimento do sujeito passivo relativo a esse ano deshypois de deduzido o montante global das deduccedilotildees conceshydidas ao sujeito passivo respeitantes a esse mesmo ano

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 242

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sobre o rendimento relativamente a um ano fiscal eacute a soma 3 O imposto sobre o rendimento incidente sobre um sujeito global dos seguintes montantes auferidos pelo sujeito passivo de imposto sobre o rendimento ao abrigo do passivo durante o ano em causa disposto no no 1 do presente artigo relativamente a um

ano fiscal eacute calculado mediante a aplicaccedilatildeo da taxa ou das a) Rendimento de actividade empresarial taxas aplicaacuteveis ao sujeito passivo ao rendimento tributaacutevel

do mesmo sujeito respeitante a esse ano nos termos do disposto no Anexo VI sendo deduzidos do montante assim b) Rendimento da propriedade

obtido os creacuteditos de imposto concedidos ao sujeito c) Preacutemios ou ganhos de lotaria passivo

4 Se um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento d) Qualquer reembolso de pagamento de imposto previashybeneficiar de mais de um creacutedito de imposto relativamente mente deduzido a tiacutetulo de despesa e a um ano fiscal os creacuteditos satildeo deduzidos pela seguinte ordem e) Quaisquer outros montantes que constituam um acreacutesshy

cimo de capacidade econoacutemica independentemente da a) O creacutedito de imposto estrangeiro concedido ao abrigo sua designaccedilatildeo ou forma que possam ser usados pelo

do artigo 50deg seguido de sujeito passivo para fins de consumo ou para aumento do respectivo patrimoacutenio com excepccedilatildeo dos salaacuterios

b) Os creacuteditos de imposto concedidos ao abrigo do no 4 sujeitos a imposto sobre salaacuterios do artigo 64deg ou do no 10 do artigo 82deg seguidos de

2 Rendimento de actividade empresarial significa o rendimenshyc) O creacutedito de imposto concedido ao abrigo do ndeg 3 do to iliacutequido e os ganhos da alienaccedilatildeo de elementos do activo

artigo 60deg ou a extinccedilatildeo de uma diacutevida obtidos no exerciacutecio de uma actividade empresarial em conformidade com o estipulado

Artigo 270 no artigo 33deg Sujeitos passivos

3 Rendimento da propriedade significa 1 Sem prejuiacutezo do disposto no no 2 do presente artigo satildeo

sujeitos passivos do imposto sobre o rendimento os a) Os dividendos juros royalties anuidades rendas ou seguintes outros montantes procedentes da disposiccedilatildeo uso ou

exploraccedilatildeo de propriedade e a) Uma pessoa singular

b) Quaisquer ganhos resultantes da alienaccedilatildeo de um b) Uma heranccedila jacente considerada como uma unidade elemento do activo que natildeo seja detido a tiacutetulo pessoal

em lugar dos beneficiaacuterios ou natildeo incluindo qualquer montante que constitua renshydimento de actividade empresarial

c) Uma pessoa colectiva constituiacuteda fundada organizada ou estabelecida em Timor-Leste ou ao abrigo de legis- 4 Para efeitos do no 1 do presente artigo laccedilatildeo estrangeira incluindo um trust

a) O rendimento iliacutequido de uma pessoa residente inclui o 2 Natildeo satildeo sujeitos passivos de imposto sobre o rendimento rendimento proveniente de todas as fontes situadas

dentro e fora de Timor-Leste e a) Uma missatildeo diplomaacutetica

b) O rendimento iliacutequido de uma pessoa natildeo residente inshyclui apenas o rendimento proveniente de fontes situadas b) Uma organizaccedilatildeo internacional sujeita a decisatildeo do em Timor-Leste Ministro das Financcedilas desde que

Artigo 290

i) Timor-Leste seja membro da organizaccedilatildeo em caushyRendimento isento sa e

Constitui rendimento isento ii) A organizaccedilatildeo emcausa natildeo exerccedila uma actividade comercial ou industrial nem promova quaisquer

a) Toda e qualquer ajuda ou doaccedilatildeo desde que natildeo exista uma outras actividades com vista agrave obtenccedilatildeo de relaccedilatildeo comercial de propriedade ou de controlo entre o rendimento de fonte situada em Timor-Leste com doador e o donataacuterio excepccedilatildeo da concessatildeo de empreacutestimos ao Govershy

no a partir de um fundo constituiacutedo por contribuishy b) As doaccedilotildees recebidas por pessoas com um grau de parenshyccedilotildees dos respectivos membros tesco directo ateacute ao primeiro grau ou por urna instituiccedilatildeo

religiosa educativa ou de caridade ou por uma cooperativa Artigo 28 0

desde que natildeo exista uma relaccedilatildeo comercial de propriedade Rendimento iliacutequido ou de controlo entre o doador e o donataacuterio

1 O rendimento iliacutequido de um sujeito passivo de imposto c) Heranccedilas

Paacutegina 2422 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie J N deg26

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d) Bens do activo incluindo numeraacuterio recebidos por uma pessoa colectiva em troca de acccedilotildees ou de entradas de capital

e) Uma importacircncia paga por uma empresa seguradora a uma pessoa singular em conexatildeo com um seguro de sauacutede de acidentes de vida ou de educaccedilatildeo

f) Dividendos

g) Qualquer contribuiccedilatildeo paga por uma entidade patronal ou por um trabalhador dependente para um fundo de pensotildees aprovado

h) O rendimento realizado por um fundo de pensotildees aprovado e

i) As remuneraccedilotildees isentas nos termos do disposto no artigo 6r

Artigo 30middot Deduccedilotildees

Sem prejuiacutezo do disposto no presente diploma o sujeito passhysivo de imposto sobre o rendimento tem direito agraves seguintes deduccedilotildees

a) Despesas suportadas e prejuiacutezos sofridos em conexatildeo com a alienaccedilatildeo de elementos do activo ou a extinccedilatildeo de uma diacutevida no exerciacutecio de uma actividade empresarial tributaacutevel em conformidade com o disposto no artigo 33deg

b) Despesas suportadas com a realizaccedilatildeo de quaisquer outros montantes incluiacutedos no rendimento iliacutequido

c) Quaisquer prejuiacutezos sofridos em conexatildeo com a alienaccedilatildeo de um elemento do activo que natildeo seja um elemento do acshytivo contemplado pela aliacutenea a) ou detido a tiacutetulo pessoal

d) Contribuiccedilotildees para um fundo de pensotildees aprovado e

e) Diacutevidas de cobranccedila duvidosa nos teImas do disposto no artigo 38deg e diacutevidas incobraacuteveis nos termos do disposto

no artigo 39deg

Artigo 31deg Deduccedilotildees natildeo autorizadas

Na determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel de um sujeito passhysivo de imposto sobre o rendimento natildeo satildeo dedutiacuteveis os seguinte rendimentos

a) A distribuiccedilatildeo de lucros independentemente da designaccedilatildeo ou forma tais como dividendos incluindo os dividendos pagos por uma empresa de seguros a um titular de uma apoacutelice ou qualquer distribuiccedilatildeo de lucros acumulados por uma coopccedilrativa

b) As despesas suportadas ou contraiacutedas em beneficio pesshysoal de accionistas soacutecios ou membros

c) Reservas salvo o disposto na presente lei

d) Preacutemios de seguros de sauacutede de acidentes de vida ou de educaccedilatildeo pagos por uma pessoa singular excepto se tais preacutemios forem pagos por uma entidade patronal relativashymente a um trabalhador dependente e o preacutemio for tratado como rendimento do trabalhador dependente

e) Uma compensaccedilatildeo ou remuneraccedilatildeo excessiva paga por uma pessoa colectiva a um membro das pessoas colectivas ou paga entre associados como remuneraccedilatildeo por trabalho realizado

f) Presentes ajudas doaccedilotildees ou heranccedilas desde que isentas de imposto sobre o rendimento nas matildeos do beneficiaacuterio ao abrigo do disposto nas aliacuteneas a) b) ou c) do artigo 29

g) Imposto sobre o rendimento em Timor-Leste ou no estranshygeiro

h) Despesas contraiacutedas em benefiacutecio pessoal de um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento ou dos seus depenshydentes

i) Os salaacuterios pagos a um soacutecio de uma sociedade de pessoas

j) Juros de mora sanccedilotildees pecuniaacuterias e multas em virtude do incumprimento da presente lei

k) Encargos com juros salvo se contraiacutedos por uma instituiccedilatildeo financeira

I) Multa ou outra sanccedilatildeo pecuniaacuteria por violaccedilatildeo de qualquer lei regulamento ou norma

m) Suborno ou qualquer importacircncia similar e

n) Despesas ou prejuiacutezos suportados na parte em que sejam recuperaacuteveis em virtude de uma apoacutelice de seguro ou de um contrato de indemnizaccedilatildeo

Artigo 32 Linuacutetaccedilatildeo das deduccedilotildees

1 As despesas contraiacutedas por um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento em conexatildeo com a realizaccedilatildeo cobranccedila ou garantia do rendimento cuja vida uacutetil eacute superior a um ano natildeo podem ser deduzidas directamente do rendimento mas mediante reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo ao abrigo do disposto nos artigos 36 e 37deg

2 Quando um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento estaacute obrigado agrave retenccedilatildeo de imposto relativamente a um pagamento que constitui uma despesa dedutiacutevel do sujeito passivo incluindo o pagamento de salaacuterios a que se aplica o artigo 22 soacute eacute permitida a deduccedilatildeo depois de o sujeito passivo ter entregue o imposto retido agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

3 Natildeo eacute concedida ao sujeito passivo de imposto sobre o rendimento a deduccedilatildeo de qualquer comissatildeo abatimento desconto tarifa de pronto pagamento ou pagamento simishylar que constitua rendimento auferido em Timor-Leste pelo respectivo beneficiaacuterio excepto se

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a) O sujeito passivo revelar o nome e o endereccedilo do beneshyficiaacuterio mediante notificaccedilatildeo por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

b) A Administraccedilatildeo Tributaacuteria aceitar que o imposto foi pago ou venha a ser pago relativamente ao pagamento em causa

SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS

Artigo 33 Rendimento iliacutequido e deduccedilotildees do exerciacutecio de actividades

empresariais

1 A determinaccedilatildeo do rendimento bruto e das deduccedilotildees de um sujeito passivo resultante do exerciacutecio de actividades emshypresariais relativamente a um ano fiscal deve basear-se no lucro liacutequido do sujeito passivo para fins de contabilidade financeira desse exerciacutecio elaborada de acordo com as Normas Internacionais em Mateacuteria de Elaboraccedilatildeo de Relatoacuteshyrios Financeiros e sujeita agraves alteraccedilotildees introduzidas na presente lei

2 O lucro liacutequido do sujeito passivo deve incluir os resultados de todas as actividades empresariais exercidas pelo sujeito passivo durante o ano fiscal incluindo a alienaccedilatildeo de qualshyquer elemento do activo ou a extinccedilatildeo de qualquer diacutevida no decurso ou no fim dessas actividades

Artigo 34deg Meacutetodo contabiliacutestico

1 O sujeito passivo deve determinar o imposto sobre o renshydimento segundo o criteacuterio da competecircncia econoacutemica

2 Se o sujeito passivo tiver um volume de negoacutecios anual iliacuteshyquido inferior a $US 100000 pode determinar o imposto sobre o rendimento quer segundo o criteacuterio de competecircncia de caixa quer segundo o criteacuterio de competecircncia ecoshynoacutemica

3 Se o criteacuterio contabiliacutestico adoptado pelo sujeito passivo se alterar em virtude da aplicaccedilatildeo do nuacutemero anterior o sushyjeito passivo procede aos ajustamentos nas rubricas de rendimentos deduccedilotildees ou creacuteditos bem como em todas as demais rubricas afectadas pela mudanccedila de forma a que nenhuma rubrica seja omitida e nenhuma seja tida em conta mais do que uma vez

4 O sujeito passivo que determina o seu imposto sobre o rendimento segundo o criteacuterio de competecircncia de caixa considera realizados os rendimentos quando os recebe ou quando eles satildeo postos agrave sua disposiccedilatildeo e considera suportadas as despesas quando elas satildeo pagas

5 O sujeito passivo que determina o seu imposto sobre o renshydimento segundo o criteacuterio da competecircncia econoacutemica considera realizados os rendimentos quando eles satildeo susshyceptiacuteveis de serem recebidos e considera suportadas as despesas quando elas satildeo susceptiacuteveis de serem pagas

6 Um montante eacute susceptiacutevel de ser recebido por um sujeito

passivo quando o sujeito passivo adquire o direito a recebecircshylo mesmo quando o momento da quitaccedilatildeo ou exerciacutecio desse direito seja adiado ou o seu pagamento seja feito em prestaccedilotildees

7 Um montante eacute susceptiacutevel de ser pago por um sujeito passhysivo quando se verificarem todos os factos que determinam a sua obrigaccedilatildeo e o montante dessa obrigaccedilatildeo possa ser determinado com razoaacutevel exactidatildeo mas natildeo antes de se ter verificado o facto tributaacutevel

8 O facto tributaacutevel ocorre

a) No caso de aquisiccedilatildeo de serviccedilos de bens ou activos no momento em que os serviccedilos os bens ou activos satildeo fornecidos

b) No caso de utilizaccedilatildeo de bens ou activos no momento em que os bens ou activos satildeo utilizados e

c) Em qualquer outro caso no momento em que o sujeito passivo procede ao pagamento integral da sua obrishygaccedilatildeo

Artigo 35 Valorimetria das existecircncias

Eacute permitida a deduccedilatildeo dos custos atinentes agrave valorimetria das existecircncias suportados durante o ano fiscal mesmo que as existecircncias se encontrem disponiacuteveis no fim do ano em causa

Artigo 36 Reintegraccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo

imobilizado corpoacutereo

1 O sujeito passivo tem direito a uma deduccedilatildeo para reintegrashyccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corshypoacutereo e de instalaccedilotildees empresariais durante o ano fiscal

2 O sujeito passivo de imposto sobre o rendimento tem dishyreito a uma deduccedilatildeo relativamente aos elementos depreshyciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo e a instalaccedilotildees emshypresariais do sujeito passivo se o elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou a instalaccedilatildeo empresarial for

a) Propriedade do sujeito passivo ou

b) Utilizado e controlado pelo sujeito passivo e ao proprieshytaacuterio efectivo natildeo for permitida uma deduccedilatildeo ao abrigo do presente artigo no ano fiscal respeitante aos eleshymentos depreciaacuteveis do activo ou instalaccedilotildees empreshysariais em virtude do disposto no artigo 41 o

3 O custo de aquisiccedilatildeo ou de construccedilatildeo bem como os cusshytos de melhoramento renovaccedilatildeo e reconstruccedilatildeo de instalashyccedilotildees empresariais devem ser reintegrados individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes segundo a taxa especificada no Anexo VII

4 O custo de uma instalaccedilatildeo empresarial natildeo inclui o custo do terreno em que a instalaccedilatildeo estaacute situada

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5 Os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo podem ser reintegrados individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes ou por categorias pelo meacutetodo das quotas degressivas

6 O mesmo meacutetodo de reintegraccedilatildeo deveraacute ser aplicado a toshydos os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corshy

poacutereo do sujeito passivo

7 O sujeito passivo soacute pode alterar o seu meacutetodo de reintegrashyccedilatildeo mediante autorizaccedilatildeo por escrito da Administraccedilatildeo Tributaacuteria e fica sujeito aos requisitos que esta possa impor relativamente agrave alteraccedilatildeo

8 A classificaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo segunshydo categorias e a especificaccedilatildeo das taxas de reintegraccedilatildeo segundo o meacutetodo das quotas constantes ou das quotas degressivas constam do Anexo VII

9 A deduccedilatildeo da reintegraccedilatildeo para cada categoria num ano fiscal eacute calculada mediante a aplicaccedilatildeo da taxa de reinteshygraccedilatildeo prevista para a categoria ao valor reintegrado da categoria no fim do ano fiscal

10 O valor reintegrado de uma categoria no fim de um ano fisshycal eacute o valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior

a) Acrescido do custo de capital dos elementos depreciaacuteshyveis do activo imobilizado corpoacutereo aditado agrave categoria durante o ano fiscal e

b) Diminuiacutedo pela compensaccedilatildeo recebida ou susceptiacutevel de ser recebida pelos elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo da categoria alienados durante o ano fiscal incluindo qualquer compensaccedilatildeo pela perda de tais elementos devida a calamidades naturais ou qualshyquer outra forma involuntaacuteria de perda

11 Quando no fim de um ano fiscal o valor reintegrado de uma categoria de elementos de um sujeito passivo for um montante negativo esse montante eacute incluiacutedo no rendimento do sujeito passivo no ano fiscal sendo zero o valor reinteshygrado

12 Quando no fim de um ano fiscal o valor reintegrado de uma categoria de elementos for inferior a $US 100 eacute permitida uma deduccedilatildeo adicional no ano fiscal igual ao montante desse valor reintegrado sendo o valor reintegrado da cateshygoria de elementos no fim do ano fiscal zero

13 Se todos os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo de uma categoria de elementos forem alienados antes do fim do ano fiscal eacute permitida uma deduccedilatildeo para o montante do valor reintegrado se tiver ocorrido alguma reintegraccedilatildeo da categoria no fim do ano fiscal O valor reintegrado da categoria no fim do ano fiscal eacute zero

14 Quando um elemento depreciaacutevel do activo corpoacutereo for adquirido para apenas ser parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis e parcialmente para outro fim o custo de capital do elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo a ser incluiacutedo

na categoria de elementos eacute proporcionalmente reduzido

15 Se um sujeito passivo reavaliar uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo natildeo eacute permitida qualquer deduccedilatildeo respeitante ao montante

da reavaliaccedilatildeo

16 Satildeo aplicaacuteveis as seguintes regras a um elemento depreshyciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo reintegraacutevel segundo o meacutetodo das quotas constantes e a uma instalaccedilatildeo empreshy

sarial

a) Quando o custo de um elemento depreciaacutevel do activo for inferior a US$ 100 a deduccedilatildeo da reintegraccedilatildeo no ano em que o elemento depreciaacutevel do activo eacute adquishyrido eacute igual ao custo do elemento depreciaacutevel do activo e nenhuma deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo eacute permitida para esse elemento do activo num ano subsequente

b) O custo de um melhoramento renovaccedilatildeo ou reconstrushyccedilatildeo de um elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial deve ser tratado como o custo de um novo elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo com uma vida uacutetil igual agrave vida uacutetil original do elemento depreciaacutevel do activo ou da instalaccedilatildeo

c) Quando o elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial for apenas parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais e parcialmente para outro fim o montante de reintegraccedilatildeo permitido como uma deduccedilatildeo eacute reduzido proporcionalmente agrave utilizaccedilatildeo natildeo empresarial

d) Quando um elemento depreciaacutevel do activo ou instalashyccedilatildeo empresarial for alienado por um sujeito passivo o custo do elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial deve ser reduzido de acordo com as dedushyccedilotildees de reintegraccedilatildeo permitidas nos termos do disposto no presente artigo

17 No caso de um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo acrescentado a uma categoria no uacuteltimo ano fisshycal em que vigorou a legislaccedilatildeo revogada o custo do eleshymento depreciaacutevel do activo natildeo acrescentado agrave categoria nesse ano seraacute acrescentado agrave categoria no primeiro ano fiscal de vigecircncia da presente lei

Artigo 37 Amortizaccedilatildeo de elementos do activo imobilizado incorpoacutereo

e das despesas incorpoacutereas

1 Eacute permitida ao sujeito passivo uma deduccedilatildeo para a amortizashyccedilatildeo dos elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo do sujeito passivo durante o ano fiscal

2 A aquisiccedilatildeo ou custo de criaccedilatildeo bem como o custo de melhoramento ou renovaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo para a utilizaccedilatildeo do sujeito passivo deve ser amortizado individualmente segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa aplicaacutevel especificada no Anexo VII

3 O montante de qualquer despesa incorpoacuterea com uma vida

Seacuterie I N 026 Segullda-Feira 30 de JUllho de 2008 Paacutegilla 2425

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uacutetil superior a um ano suportada por um sujeito passivo no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis deve ser amortizado individualmente segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa especificada no Anexo VII

4 Quando um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou despesa incorpoacuterea eacute apenas parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis o montante permitido como deduccedilatildeo nos termos do disposto no preshysente artigo eacute reduzido na proporccedilatildeo da sua utilizaccedilatildeo natildeo empresarial

5 Quando um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo tishyver sido alienado por um sujeito passivo durante um ano fiscal o custo do elemento do activo deve ser reduzido de quaisquer deduccedilotildees permitidas nos termos do disposto no presente artigo relativamente ao elemento do activo

6 As despesas com uma vida uacutetil superior a um ano suportashydas antes do iniacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis devem ser capitalizadas e individualmente amortizadas segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa especificashyda no Anexo VII

7 O nuacutemero anterior natildeo se aplica ao custo de aquisiccedilatildeo de terreno ou a despesas reintegradas nos termos do artigo 360 ou dedutiacuteveis ao abrigo de qualquer outra disposiccedilatildeo da presente lei

Artigo 380

Reservas ou provisotildees

1 Natildeo eacute permitida nenhuma deduccedilatildeo relativa a qualquer monshytante de lucros retidos pelo sujeito passivo para criar uma reserva ou provisatildeo de despesas ou prejuiacutezos esperados

2 Eacute permitida uma deduccedilatildeo a um banco para a provisatildeo de diacutevidas de cobranccedila duvidosa desde que o montante da provisatildeo tenha sido determinado de acordo com as exigecircnshycias de prudecircncia definidas por instruccedilatildeo da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos

3 O montante da deduccedilatildeo permitida nos termos do nuacutemero anterior eacute definido pelo Ministro das Financcedilas ouvida a Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos

Artigo 390

Diacutevidas incobraacuteveis

1 Eacute permitida a um sujeito passivo uma deduccedilatildeo num ano fisshycal por uma diacutevida incobraacutevel se forem satisfeitas as seshyguintes condiccedilotildees

a) O montante da diacutevida tiver sido previamente incluiacutedo no rendimento tributaacutevel da actiuacutedade do sujeito passivo

b) A diacutevida for cancelada na contabilidade do sujeito passhysivo durante o ano fiscal e

c) O sujeito passivo tiver razotildees fundamentadas para crer que a diacutevida natildeo seraacute recuperada

2 O disposto no presente artigo natildeo se aplica a um banco

autorizado a uma deduccedilatildeo relativa agrave sua provisatildeo de diacutevidas de cobranccedila duvidosa nos termos do no 2 do artigo 38deg

Artigo 400

Contratos a longo prazo

Aplica-se o meacutetodo de percentagem-de-realizaccedilatildeo para detershyminar o lucro anual resultante de um contrato de longo prazo

Artigo 410

Locaccedilatildeo financeira

l Uma locaccedilatildeo financeira eacute tratada como uma venda e aquisishyccedilatildeo do bem ou activo alugado ou arrendado

2 O locador eacute considerado como tendo feito um empreacutestimo ao locataacuterio igual ao preccedilo de aquisiccedilatildeo do bem ou activo e o locataacuterio eacute considerado como o titular do bem ou activo

3 Cada pagamento feito pelo locataacuterio ao locador eacute tratado em parte como um reembolso do capital e em parte como um pagamento de juro

4 A parte do juro seraacute calculada sobre o capital devido no momento em que cada pagamento eacute efectuado

5 Uma locaccedilatildeo eacute financeira se

a) O prazo da locaccedilatildeo incluindo qualquer periacuteodo ao abrishygo de uma opccedilatildeo de renovaccedilatildeo for de 75 da vida uacutetil do bem ou activo para fins de reintegraccedilatildeo

b) O locataacuterio tiver uma opccedilatildeo de aquisiccedilatildeo do bem ou acshytivo por um preccedilo fixo ou detemuacutenaacutevel no termo do prazo da locaccedilatildeo

c) O valor residual estimado do bem ou activo no termo do prazo da locaccedilatildeo for inferior a 20 do seu valor de mercado no iniacutecio da locaccedilatildeo

d) No caso de uma locaccedilatildeo com iniacutecio antes dos uacuteltimos 25 de vida uacutetil do bem ou activo o valor actual dos pagamentos miacutenimos de locaccedilatildeo igualar ou exceder 90 do valor de mercado do bem ou activo no iniacutecio do prashyzo da locaccedilatildeo ou

e) O bem ou activo for concebido especificamente para o locataacuterio e apoacutes o termo do prazo da locaccedilatildeo o bem ou activo natildeo tiver utilidade praacutetica para qualquer outra pessoa aleacutem do locataacuterio

Artigo 420

Ano fiscal alternativo

1 O sujeito passivo de imposto sobre o rendimento que leve a efeito actividades empresariais pode requerer por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria a utilizaccedilatildeo de um periacuteodo de doze meses designado como ano fiscal alternativo difeshyrente do ano fiscal aplicaacutevel para efeitos do presente cashypiacutetulo

2 Um sujeito passivo que tenha sido autorizado a usar ao

Paacutegina 2426 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie J N 026

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abrigo do presente artigo um ano fiscal alternativo pode solicitar por escrito agraveAdministraccedilatildeo Tributaacuteria a alteraccedilatildeo do ano fiscal para outro periacuteodo de doze meses incluindo o ano fiscal

3 O pedido formulado nos termos do disposto nos nos 1 ou 2 do presente artigo deveraacute enunciar as razotildees para o uso de um ano fiscal alternativo ou da alteraccedilatildeo de um ano fisshycal alternativo consoante o caso

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode conceder autorizaccedilatildeo nos tern10S do disposto nos nos 1 ou 2 do presente artigo se considerar que eacute necessaacuterio para a aplicaccedilatildeo eficiente da presente lei

5 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria notifica por escrito o sujeito passivo acerca da sua decisatildeo em relaccedilatildeo agrave solicitaccedilatildeo do sujeito passivo para usar ou alterar um ano fiscal altershynativo

6 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode notificar por escrito a revogaccedilatildeo da autorizaccedilatildeo ao sujeito passivo para utilizar um ano fiscal alternativo

7 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode especificar

a) A data a partir da qual a decisatildeo da Administraccedilatildeo Trishybutaacuteria sobre o pedido formulado ao abrigo do presente artigo produz efeitos sendo o periacuteodo decorrido entre o uacuteltimo dia do anterior ano fiscal e o novo ano fiscal do sujeito passivo tratado como um ano fiscal distinto

b) Quaisquer norn1as transitoacuterias adequadas com vista agrave aplicaccedilatildeo da presente lei a uma parte de um ano fiscal quando o sujeito passivo comece a usar um ano fiscal alternativo ou deixe de usar um ano fiscal alternativo

I

8 Nos casos em que a Administraccedilatildeo Tributaacuteria autorize o uso de um ano fiscal alternativo pelo sujeito passivo todas as referecircncias na presente lei a um determinado ano fiscal devem ser entendidas como referecircncias ao ano fiscal altershynativo em que cessa esse ano fiscal

SECCcedilAtildeO m DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave

DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL

Artigo 43 Prejuiacutezos

1 Se a determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel de um sujeito passivo resultar num prejuiacutezo para um ano fiscal esse prejuiacutezo pode ser deduzido como uma despesa no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal seguinte e subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

2 Se um sujeito passivo tiver suportado um prejuiacutezo referido na aliacutenea c) do arti~o 30deg num ano fiscal o montante desse prejuiacutezo soacute pode ser imputado num ganho referido na aliacutenea b) do nO 3 do artigo 28deg obtido no ano em causa

3 O excedente do prejuiacutezo em relaccedilatildeo ao ganho no ano em

causa pode ser reportado a tiacutetulo de perda no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal seguinte e anos subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

Artigo 44deg Recuperaccedilatildeo de montantes previamente deduzido

Quando uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel preshyviamente deduzidos sejam recuperados por um sujeito passivo o montante recuperado deve ser incluiacutedo como rendimento no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal em que o montante foi recuperado

Artigo 45deg Elementos do activo

1 Para os fins de caacutelculo do rendimento tributaacutevel

a) Qualquer mais-valia resultante da alienaccedilatildeo de um eleshymento do activo eacute o montante da compensaccedilatildeo iliacutequida recebida que exceda o custo desse elemento do activo

b) Qualquer menos-valia resultante da alienaccedilatildeo de um elemento do activo eacute o montante do custo desse eleshymento do activo que exceda a compensaccedilatildeo iliacutequida recebida

2 Com ressalva do disposto no presente artigo bem como nos artigos 36deg e 37deg o custo de um elemento do activo eacute o montante total pago ou suportado por um sujeito passivo na aquisiccedilatildeo criaccedilatildeo ou construccedilatildeo do elemento do activo em que esse montante inclui quaisquer despesas acessoacuterias natildeo dedutiacuteveis suportadas na aquisiccedilatildeo do elemento do activo e o valor de mercado de qualquer compensaccedilatildeo em espeacutecie relativa a esse elemento do activo As despesas natildeo dedutiacuteveis suportadas para alterar ou melhorar um eleshymento do activo devem ser acrescentadas ao custo do elemento do activo

3 Com ressalva do disposto no presente artigo a compensashyccedilatildeo recebida na alienaccedilatildeo de um elemento do activo eacute o montante total recebido ou susceptiacutevel de ser recebido pelo elemento do activo

4 O montante referido no nuacutemero anterior inclui quaisquer despesas acessoacuterias natildeo dedutiacuteveis suportadas na alieshynaccedilatildeo do elemento do activo e o valor de mercado de qualshyquer compensaccedilatildeo em espeacutecie relativa a esse elemento do activo

5 Quando uma parte de um elemento do activo for alienada o custo do elemento do activo deve ser imputado proshyporcionalmente segundo criteacuterios de razoabilidade agrave parte do elemento do activo mantido e agrave parte alienada

6 Quando um elemento do activo for transmitido entre associados numa transacccedilatildeo que natildeo observe o princiacutepio das entidades independentes o transmitente eacute tratado como tendo recebido e o adquirente eacute tratado como tendo entregue o valor de mercado do elemento do activo como compensaccedilatildeo para a transmissatildeo

Seacuterie I N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegia 2427

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SECCcedilAtildeO IV PESSOAS

Artigo 46deg Pessoas singulares

o rendimento tributaacutevel de cada pessoa singular eacute calculado separadameI)te

Artigo 47deg Pessoas colectivas

Uma pessoa colectiva estaacute sujeita a imposto separadamente dos respectivos membros

Artigo 48deg Mudanccedila na titularidade de uma pessoa colectiva

1 No caso de ocorrer uma mudanccedila de 50 ou mais na titularidade subjacente de uma pessoa colectiva qualquer reporte de prejuiacutezos suportados num ano fiscal anterior agrave mudanccedila em causa natildeo eacute permitido como deduccedilatildeo num ano fiscal apoacutes a mudanccedila salvo se a pessoa colectiva

a) Exercer apoacutes a mudanccedila a mesma actividade que exershycia antes da mudanccedila ateacute o prejuiacutezo ser totalmente deduzido e

b) Ateacute o prejuiacutezo ser totalmente deduzido natildeo iniciar neshynhuma nova actividade ou investimento apoacutes a mudanccedila se o objectivo principal da pessoa colectiva ou dos respectivos membros consistir na utilizaccedilatildeo do prejuiacutezo de modo a reduzir o imposto sobre o renshydimento que incidiraacute sobre o rendimento auferido da nova actividade ou investimento

SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO

SOBRE O RENDIMENTO

Artigo 49deg ~onte de rendimento

1 Eacute rendimento auferido em Timor-Leste um montante que seja

a) Rendimento de actividades empresariais com ressalva do disposto na aliacutenea b) levadas a efeito por

i) Um residente em Timor-Leste ou

ii) Um natildeo-residente atraveacutes de um estabelecimento estaacutevel em Timor-Leste conforme enunciado nos termos do disposto no artigo 520

b) Com ressalva do disposto na aliacutenea h) a remuneraccedilatildeo por serviccedilos referidos no artigo 540 desde que a mesma seja paga por uma pessoa residente ou suportada por um estabelecimento estaacutevel de uma pessoa natildeo-resishydente situado em Timor-Leste

c) Rendimento resultante da alienaccedilatildeo de qualquer bem

moacutevel utilizado na obtenccedilatildeo de rendimento em TimorshyLeste como referido nas aliacuteneas a) ou b)

d) Rendimento resultante da locaccedilatildeo de bens imoacuteveis sishytos em Timor-Leste quer tenham beneficiado ou natildeo de melhoramentos ou de qualquer outro interesse ou direito em ou sobre bens imoacuteveis incluindo o direito de pesquisa ou exploraccedilatildeo de recursos naturais em TimorshyLeste

e) Rendimento resultante da alienaccedilatildeo de quaisquer bens ou direitos referido na aliacutenea d) ou da alienaccedilatildeo de qualquer participaccedilatildeo ou direito numa pessoa colectiva cujos elementos do activo consistam total ou parcialshymente em bens ou direitos referidos na aliacutenea d)

f) Um dividendo pago por uma pessoa colectiva residente

g) Juros royalties uma avenccedila de gestatildeo anuidade ou qualquer outro rendimento pago por um residente ou suportado por um estabelecimento estaacutevel de um natildeoshyresidente situado em Timor-Leste ou

h) Rendimento resultante da prestaccedilatildeo de serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

i) Entre dois locais em Timor-Leste

ii) De um local em Timor-Leste para um local fora de Timor-Leste ou

iii) De um local fora de Timor-Leste para um local em Timor-Leste

2 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior qualquer montante tributaacutevel em Timor-Leste nos termos de um tratado fiscal eacute um rendimento auferido em Timor-Leste

3 O rendimento eacute considerado auferido no estrangeiro se natildeo for um rendimento auferido de fonte sita em Timor-Leste

Artigo 50deg Creacutedito de imposto estrangeiro

1 O sujeito passivo residente teraacute direito a creacutedito por qualquer imposto estrangeiro sobre o rendimento pago pelo sujeito passivo relativo a um rendimento auferido no estrangeiro e incluiacutedo no rendimento tributaacutevel do suj eito passivo num ano fiscal sendo o creacutedito designado por creacutedito de imshyposto estrangeiro

2 O creacutedito de imposto estrangeiro seraacute calculado separashydamente para cada paiacutes estrangeiro em que o sujeito passivo aufira rendimentos sendo aplicaacuteveis as regras do artigo anterior na determinaccedilatildeo do paiacutes de que proveacutem o rendishymento e a referecircncia a Timor-Leste deve ser entendida como uma referecircncia ao paiacutes estrangeiro em causa

3 O montante do creacutedito relativo ao rendimento auferido no paiacutes estrangeiro seraacute limitado ao imposto pagaacutevel em TimorshyLeste sobre esse rendimento natildeo sendo permitida a dedushyccedilatildeo nem o reporte para exerciacutecio posterior de qualquer

Paacutegina 2428 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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excesso de creacutedito de imposto estrangeiro

4 O montante de imposto estrangeiro pago deve ser objecto de prova adequada tal como o pagamento feito nos termos de urna liquidaccedilatildeo de imposto de um certificado de retenccedilatildeo na fonte ou de outro documento semelhante aceite pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria para esse fim

Artigo 51deg Prej uIacutezos de fonte estrangeira

1 As despesas dedutiacuteveis suportadas na obtenccedilatildeo de rendimento auferido num paiacutes estrangeiro satildeo imputaacuteveis apenas a esse rendimento

2 Se as despesas globais dedutiacuteveis excederem o rendimento bruto auferido num paiacutes estrangeiro num ano fiscal o montante excedente constitui um prejuiacutezo relativo a esse paiacutes estrangeiro autorizado como deduccedilatildeo em relaccedilatildeo ao rendimento auferido no paiacutes estrangeiro no ano fiscal seshyguinte e nos anos fiscais subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

Artigo 52deg Estabeleci~ento estaacutevel

1 O rendimento tributaacutevel de um natildeo-residente que leva a cashybo actividades empresariais em Timor-Leste atraveacutes de um estabelecimento estaacutevel deve ser calculado tendo como referecircncia o rendimento imputaacutevel

a) Ao estabelecimento estaacutevel

b) A quaisquer vendas efectuadas em Timor-Leste de bens ou mercadoria iguais ou semelhantes aos bens e mercashydorias vendidos atraveacutes do estabelecimento estaacutevel e

c) Quaisquer outras actividades empresariais exercidas em Timor-Leste iguais ou semelhantes agraves efectuadas atraveacutes do estabelecimento estaacutevel

2 Satildeo aplicaacuteveis os seguintes princiacutepios para determinar o rendimento tributaacutevel de um estabelecimento estaacutevel de uma pessoa natildeo-residente situado em Timor-Leste

a) O lucro do estabelecimento estaacutevel deve ser calculado para uma pessoa distinta exercendo actividades idecircnticas ou semelhantes em condiccedilotildees idecircnticas ou semelhantes e trata-se com absoluta independecircncia da pessoa natildeo-residente da qual eacute um estabelecimento estaacutevel

b) Com ressalva do disposto na presente lei pode ser reshyquerida a deduccedilatildeo de despesas contraiacutedas para os fins empresariais do estabelecimento estaacutevel incluindo as despesas de direcccedilatildeo ou despesas gerais de administrashyccedilatildeo suportadas quer em Timor-Leste quer fora do seu territoacuterio

c) Natildeo pode ser requerida qualquer deduccedilatildeo para monshytantes pagos ou que devam ser pagos pelo estabelecishymento estaacutevel agrave respectiva sede ou a outro estabelecishy

mento estaacutevel da pessoa natildeo-residente salvo no caso de reembolso de despesas efectivas suportadas pela pessoa natildeo-residente face a terceiros por meio de

i) Royalties honoraacuterios ou outros pagamentos semeshylhantes pela utilizaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo pelo estabelecimento estaacutevel

ii) Compensaccedilatildeo por quaisquer serviccedilos incluindo serviccedilos de gestatildeo prestados ao estabelecimento estaacutevel

iii) Juros sobre empreacutestimos concedidos ao estabeleshycimento estaacutevel excepto em conexatildeo com uma actividade bancaacuteria

d) Na determinaccedilatildeo do rendimento bruto de um estabelecishymento estaacutevel natildeo seratildeo tidos em atenccedilatildeo os montantes cobrados pelo estabelecimento estaacutevel agrave respectiva sede ou a outro estabelecimento estaacutevel da pessoa natildeoshyresidente salvo no caso de reembolso de despesas efectivatildes suportadas pelo estabelecimento estaacutevel face a terceiros por meio de

i) Royalties honoraacuterios ou outros pagamentos semelhantes peto uso de quaisquer elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo

ii) Compensaccedilatildeo por quaisquer serviccedilos incluindo serviccedilos de gestatildeo prtlstados pelo estabelecishymento estaacutevel

iii) Juros sobre empreacutestimos concedidos pelo estabeshylecimento estaacutevel excepto em conexatildeo com uma actividade bancaacuteria

SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO

Artigo5JO Pagamento de serviccedilos

1 O presente artigo aplica-se a qualquer pessoa que efectue o pagamento de uma importacircncia relativa a serviccedilos prestados em Timor-Leste a urna pessoa que

a) Efectue actividades de construccedilatildeo ou edificaccedilatildeo

b) Preste serviccedilos de consultoria na aacuterea da construccedilatildeo

c) Preste serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

d) Efectue actividades mineiras ou serviccedilos de apoio agrave exshyploraccedilatildeo mineira

2 Exceptuando os casos em que se aplica o disposto no nuacuteshymero seguinte qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que faccedila um pagamento ao qual o presente artigo se aplica deve reter imposto do pagamento iliacutequido agrave taxa prevista para o pagamento no Anexo VIII

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3 O beneficiaacuterio de um pagamento a que o presente artigo se aplica deve reter imposto do pagamento iliacutequido recebido agrave taxa prevista para o pagamento no Anexo VIII se

a) O pagador for uma pessoa singular as Naccedilotildees Unidas ou as suas agecircncias especializadas

b) O beneficiaacuterio for uma pessoa que presta serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

Artigo 54deg Royalties

1 Qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que efectue o pagamento de royalties a um residente ou a um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em Timor-Leste deve reter imposto do montante iliacutequido das royalties pagas agrave taxa de 10

2 Quando a pessoa que efectua o pagamento das royalties eacute uma pessoa singular o beneficiaacuterio do pagamento deve reter imposto do paramento iliacutequido recebido agrave taxa de 10

Artigo 55deg Renda

1 Qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que efectue o pagamento de renda a um residente ou a um estashybelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em TimorshyLeste pela locaccedilatildeo de terreno ou edificios deve reter o imposto do montante iliacutequido da renda paga agrave taxa de 10

2 Quando a pessoa que paga renda pela locaccedilatildeo de terreno ou edificios eacute uma pessoa singular ou quando o pagador eacute as Naccedilotildees Unidas ou suas agecircncias especializadas o beneshyficiaacuterio do pagamento deve reter imposto do pagamento iliacuteshyquido recebido agrave taxa de 10

Artigo 56deg Preacutemios e ganhos do jogo

Qualquer pessoa que efectue o pagamento de um preacutemio

incluindo um ganho de jogo ou preacutemio de lotaria a um residente ou a um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em Timor-Leste deve reter imposto do montante iliacutequido recebido agrave taxa de 10

Artigo 57deg Retenccedilatildeo na fonte de natildeo residentes

Qualquer pessoa que efectue um pagamento a um natildeo-residente de rendimento auferido em Timor-Leste com excepccedilatildeo do pagamento a que se aplica o artigo 52deg deve reter imposto do montante iliacutequido do pagamento agrave taxa de 10

Artigo 58deg Obrigaccedilatildeo relativa agrave retenccedilatildeo de imJgtosto sobre um

pagamento

1 Qualquer pessoa que tenha retido o imposto sobre um pashygamento por si efectuado em conformidade com as disshy

posiccedilotildees da presente secccedilatildeo deve fazer entrega do imposto retido agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de quinze dias apoacutes o fim do mecircs em que o pagamento foi efectuado

2 No momento do pagamento o pagador deve entregar ao beneficiaacuterio do pagamento um recibo de retenccedilatildeo de imshyposto indicando o montante do pagamento efectuado e o montante do imposto retido relativo a esse pagamento

3 Qualquer pessoa que natildeo retenha o imposto sobre um pashygamento por si efectuado em conformidade com as disshyposiccedilotildees da presente secccedilatildeo eacute imediatamente responsaacutevel pelo pagamento do montante do imposto que natildeo foi retido junto da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria e pode exercer o direito de regresso relativamente ao montante em causa junto do beneficiaacuterio do pagamento

4 Qualquer pessoa que nos termos do disposto na presente secccedilatildeo tenha retido imposto sobre um pagamento por si efectuado e tenha feito entrega do imposto retido agrave Autoshyridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria eacute considerada como tendo pago o montante retido ao beneficiaacuterio do pagamento para efeitos de qualquer reclamaccedilatildeo por essa pessoa do pagamento do montante retido

5 Qualquer imposto retido por uma pessoa nos termos do disposto na presente secccedilatildeo sobre um pagamento por si efectuado eacute mantido pela mesma pessoa na qualidade de agente face agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

6 No caso de liquidaccedilatildeo ou falecircncia da pessoa em causa qualquer montante de imposto retido natildeo faz parte dos bens patrimoniais do pagador em liquidaccedilatildeo ou falecircncia e a Adminitraccedilatildeo Tributaacuteria tem preferecircncia na reclamaccedilatildeo do montante relativo ao imposto retido antes de ser feita qualquer distribuiccedilatildeo do patrimoacutenio

Artigo 59deg Auto-retenccedilatildeo de imposto

Todo e qualquer beneficiaacuterio de um pagamento a quem eacute exigida a retenccedilatildeo do imposto sobre o mesmo nos termos da presente secccedilatildeo deve fazer entrega do imposto retido agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de quinze dias apoacutes o fim do mecircs em que o pagamento foi recebido

Artigo 60deg Disposiccedilotildees gerais em mateacuteria de retenccedilatildeo na fonte

1 A presente secccedilatildeo natildeo se aplica a qualquer montante natildeo sujeito a imposto sobre o rendimento

2 O montante do inlpostO retido de um pagamento nos termos da presente secccedilatildeo eacute considerado como rendimento aufeshy

rido pelo beneficiaacuterio do pagamento no momento da retenshyccedilatildeo do imposto

3 Excepto nos casos em que eacute aplicado o artigo 61deg no caso

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de retenccedilatildeo de imposto sobre o rendimento auferido por uma pessoa a mesma beneficia de um creacutedito de imposto relativo a ao montante retido a deduzir do imposto devido pela pessoa em causa respeitante ao rendimento tributaacutevel do ano fiscal em que o imposto foi retido

4 O creacutedito de imposto previsto no presente artigo eacute aplicado nos termos do no 4 do artigo 260

bull

5 O creacutedito de imposto ou a parte do creacutedito de imposto conshycedido relativamente a um ano fiscal e que natildeo seja susshyceptiacutevel de ser creditado nos termos do disposto no n o 4 do artigo 260

relativamente a esse ano eacute considerado imshyposto pago em excesso nos termos do regime juriacutedico para liquidaccedilatildeo do imposto

6 O regime juriacutedico relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imshyposto aplica-se a qualquer montante retido ou que deva ser retido nos termos do disposto na presente secccedilatildeo

7 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode efectuar a liquidaccedilatildeo adishycional de imposto sobre o rendimento devido por uma pesshysoa ou tratar qualquer pagamento em excesso quando essa pessoa recebe rendimentos que natildeo tenham sido correcshytamente sujeitos a retenccedilatildeo na fonte

8 O pagamento do imposto liquidado nos termos do disposto no nuacutemero anterior eacute devido e deve ser pago no prazo de um mecircs a contar da data em que a pessoa recebe a nota de liquidaccedilatildeo

Artigo 610

Retenccedilatildeo do imposto a tiacutetulo definitivo

I O disposto no presente artigo aplica-se

a) Com ressalva do disposto no no 2 aos pagamentos de serviccedilos sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 530

b) Aos preacutemios e ganhos do jogo sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 560

ou aos pagamentos a natildeo-residentes sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 570

ou

c) As royalties sujeitas a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 54 0

ou agraves rendas de terras e edishyficios sujeitas a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 550

mas unicamente se o beneficiaacuterio das royalties ou das rendas for uma pessoa singular

2 O beneficiaacuterio de pagamentos por serviccedilos sujeitos a retenshyccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 530 pode optar pela natildeo aplicaccedilatildeo do presente artigo aos referidos pagamentos mediante notificaccedilatildeo por escrito dirigida agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria sendo esta opccedilatildeo irrevogaacutevel

3 A pessoa que receba um montante a que se aplica o presente artigo e que tenha sido correctamente sujeito a retenccedilatildeo de imposto ao abrigo da presente lei natildeo tem mais nenhuma obrigaccedilatildeo de imposto no que respeita ao imposto sobre o rendimento incidente sobre esses montantes

4 Quando o imposto retido eacute um imposto final sobre o rendishymento do beneficiaacuterio do pagamento nos termos do disshyposto no nuacutemero anterior

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo de imposto relativa ao rendimento sobre o qual o imshyposto incidiu

b) O referido rendimento natildeo eacute englobado com o outro rendimento do beneficiaacuterio para efeitos de determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio

c) Natildeo eacute permitida nenhuma deduccedilatildeo incluindo qualquer deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualshyquer despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do rendimento e

d) Natildeo haacute lugar a qualquer reembolso do imposto relativo ao rendimento em causa

SECCcedilAtildeOvn PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE

O RENDIMENTO

Artigo 62deg Entrega das declaraccedilotildees de imposto sobre o rendimento

1 As pessoas a seguir indicadas devem entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento preenchida devidamente conforme insshytruccedilotildees da Administraccedilatildeo Tributaacuteria na data por ele indishycada a) Qualquer pessoa que deva pagar imposto sobre o rendishy

mento nos termos da presente lei incluindo qualquer pessoa que tenha suportado prejuiacutezos num ano fiscal e

b) Outras pessoas ou categorias de pessoas que aAdminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria venha a indicar

2 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento a quem eacute exigida a entrega de uma declaraccedilatildeo preenchida do imposto sobre rendimento relativa a um ano fiscal agrave Autorishydade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria nos termos do disposto no nuacutemero anterior deve entregar a declaraccedilatildeo ateacute ao uacuteltimo dia do terceiro mecircs apoacutes o fim do ano fiscal

3 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o rendimento de um sujeito passivo exercendo actividades empresariais deve ser acomshypanhada pela declaraccedilatildeo de rendimentos do sujeito passishyvo folha de balanccedilo e declaraccedilatildeo de cash-flo~ ou mapa de fluxo de tesouraria para esse ano fiscal

4 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento pode reshyquerer por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria a prorroshygaccedilatildeo do prazo para entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento

5 O requerimento referido no nuacutemero anterior deve ser acompanhado por uma declaraccedilatildeo do sujeito passivo calculando o montante do imposto sobre o rendimento

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devido no ano fiscal e pelo documento comprovativo do apuramento do imposto devido

6 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode notificar por escrito aushytorizando a prorrogaccedilatildeo desse prazo de entrega da declarashyccedilatildeo de imposto sobre o rendimento sendo que a autorizaccedilatildeo de prorrogaccedilatildeo do prazo natildeo altera a data de vencimento para o pagamento do imposto

Artigo 63 Data de vencimento do pagamento do imposto sobre o

rendimento

Sem prejuizo do disposto no presente diploma o imposto sobre o rendimento exigiacutevel a um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento relativamente a um ano fiscal eacute devido na data prevista para a entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do sujeito passivo relativa ao ano em causa

Artigo 64 Prestaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento

1 Sem prejuiacutezo do dispo~to no nuacutemero seguinte os sujeitos passivos de imposto sobre o rendimento efectuam pagashymentos em prestaccedilotildees mensais do imposto sobre o rendishymento correspondente a um ano fiscal O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de 05 do volume de negoacutecios total mensal do sujeito passivo

2 O sujeito passivo de imposto cujo volume de negoacutecios toshytal no ano fiscal anterior seja de montante natildeo superior a US$ 1000000 efectua pagamentos trimestrais de imposto sobre os rendimentos respeitantes ao ano em causa As prestaccedilotildees correspondem aos trimestres findos no uacuteltimo dia do terceiro sexto nono e deacutecimo segundo mecircs do ano fiscal sendo o montante de cada prestaccedilatildeo de 05 do volume de negoacutecios total do sujeito passivo no trimestre

3 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento satildeo pagas ateacute ao deacutecimo quinto dia contado a partir do fim do periacuteodo a que se referem

4 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por um sujeito passivo desse imposto num determinado ano fiscal satildeo deduzidas ao imposto sobre o rendimento do sujeito passivo relativo a esse mesmo ano

5 Quando o montante das prestaccedilotildees exceder a obrigaccedilatildeo do sujeito passivo relativa ao imposto sobre o rendimento o excedente eacute considerado imposto pago em excesso

6 Para efeitos do presente artigo o volume de negoacutecios total do sujeito passivo num mecircs natildeo inclui qualquer montante obtido nesse mecircs que seja rendimento isento ou esteja sujeito a retenccedilatildeo na fonte

CAPIacuteTULovm REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS

Artigo 65 Conversatildeo cambial

1 Qualquer montante tido em conta para efeitos da presente

lei deve ser calculado em doacutelares dos Estados Unidos

2 Com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte quando um montante eacute expresso noutra moeda que natildeo o doacutelar dos Estados Unidos esse montante deve ser convertido agrave taxa de cotaccedilatildeo cambial meacutedia da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos aplicaacutevel entre a moeda e o doacutelar dos Estados Unidos na data em que o montante eacute tornado em considerashyccedilatildeo para fins fiscais

3 Com preacutevia autorizaccedilatildeo por escrito da Administraccedilatildeo Tribushytaacuteria um sujeito passivo que leve a cabo actividades empreshysariais pode usar a cotaccedilatildeo cambial meacutedia no ano fiscal ou parte do ano fiscal

Artigo 66 Valor de mercado

1 As entradas em espeacutecie devem ser contabilizadas segundo o justo valor de mercado agrave data em que satildeo tomadas em conta para fins fiscais

2 O justo valor de mercado de um bem ou activo deve ser deshyterminado sem ter em conta qualquer restriccedilatildeo quanto agrave alienaccedilatildeo

Artigo 67 Remuneraccedilotildees isentas

A remuneraccedilatildeo auferida por serviccedilos prestados por pessoas singulares e financiada pelo Fundo de Garantia para TimorshyLeste eacute isenta de imposto sobre os salaacuterios e de imposto sobre o rendimento

CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS

SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES

Artigo 68 Interpretaccedilatildeo do capiacutetulo IX

1 Para efeitos do presente capiacutetulo entende-se por

Aacuterea conjunta de desenvolvimento petroliacutefero a aacuterea referida no Artigo 3deg do Tratado do Mar de Timor

Aacuterea do contrato a aacuterea que eacute objecto de um contrato petroliacuteshyfero e se uma parte dessa aacuterea do contrato for abandonada conforme o disposto num contrato petroliacutefero a aacuterea do conshytrato eacute a aacuterea autorizada originariamente

Autoridade Nomeada a autoridade nomeada referida no Artigo 6deg do Tratado do Mar de Timor

Autorizaccedilatildeo de uso de perco1accedilatildeo tem o significado que lhe eacute atribuiacutedo pela Lei das Actividades Petroliacuteferas de Tirnorshy

-Leste

Coacutedigo o Coacutedigo de Exploraccedilatildeo Mineira do Petroacuteleo acor-

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dado e adoptado por Timor-Leste e a Austraacutelia ao abrigo do Artigo 7deg do Tratado do Mar de Timor integrando as correcshyccedilotildees alteraccedilotildees ou derrogaccedilotildees que ocorram de tempos a tempos e bem assim os regulamentos e outros actos de aplicashyccedilatildeo do mesmo

Contratante uma pessoa com quem o Ministeacuterio ou a Autoshyridade Nomeada consoante o caso celebrou ou adjudicou um contrato petroliacutefero

Contratante pelo Estado um contratante incorporado seshygundo as leis de Timor-Leste que eacute controlado directa ou indishyrectamente por Timor-Leste

Contrato aprovado um contrato celebrado pelo contratante e aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada conshysoante o caso como parte de um plano de desenvolvimento

Contrato de garantia de desactivaccedilatildeo o contrato de garantia de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroshyliacutefero

Contrato petroliacutefero

a) Um contrato licenccedila ou qualquer outra autorizaccedilatildeo celeshybrado ou adjudicado relativamente a exploraccedilotildees petroliacuteshyferas ou concedido no acircmbito da Lei de Petroacuteleo de TimorshyLeste excepto a autorizaccedilatildeo de uso de percolaccedilatildeo ou

b) Uma autorizaccedilatildeo ou contrato de partilha de produccedilatildeo conshycedido celebrado ou adjudicado ao abrigo do Coacutedigo

Custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados os custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso de acordo com o plano de desactishyvaccedilatildeo previsto ao abrigo do contrato petroliacutefero e com as alteraccedilotildees introduzidas ao longo do tempo

Despesas de desenvolvimento a despesa efectuada apoacutes a aprovaccedilatildeo do plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada com a preparaccedilatildeo de um local ou estaleiro para as operaccedilotildees petroliacuteferas incluindo a perfuraccedilatildeo e o acabamento dos poccedilos de produccedilatildeo e a construccedilatildeo de instalaccedilotildees de produccedilatildeo mas natildeo inclui nenhuma despesa efectuada com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um oleoduto ou com a aquisiccedilatildeo de um activo depreciaacutevel

Despesas de pesquisa as despesas relativas a levantashymentos geoloacutegicos geofisicos e geoquiacutemicos perfuraccedilatildeo de pesquisa ou avaliaccedilatildeo ou estudos de viabilidade e de impacte ambiental efectuadas na conduccedilatildeo de operaccedilotildees petroliacuteferas previamente agrave aprovaccedilatildeo de um plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Gaacutes natural significa todos os hidrocarbonetos em forma gasosa incluindo o gaacutes mineral huacutemido o gaacutes mineral seco o gaacutes associado e o gaacutes residual que pennaneccedila depois da extracshyccedilatildeo de hidrocarbonetos liacutequidos do gaacutes huacutemido com excepccedilatildeo do petroacuteleo bruto

Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste a Lei das Actividades Petroliacuteshyferas em Timor-Leste de 2004 com as correcccedilotildees alteraccedilotildees

e inclui quaisquer regulamentos aprovados ao abrigo da mesma lei

Ministeacuterio o Ministeacuterio responsaacutevel em cada momento pela administraccedilatildeo da Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste

Operaccedilotildees petroliacuteferas as actividades autorizadas ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Petroacuteleo bruto o petroacuteleo mineral bruto e todos os hidrocarshybonetos liacutequidos no seu estado natural ou obtidos atraveacutes do gaacutes natural por condensaccedilatildeo ou extracccedilatildeo

Plano de desactivaccedilatildeo o plano de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Plano de desenvolvimento o plano para desenvolvimento e produccedilatildeo de recursos petroliacuteferos na aacuterea do contrato aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Ponto de exportaccedilatildeo do campo o momento ou o local a partir do qual o petroacuteleo de uma aacuterea do contrato sai desta aacuterea ou o momento ou local anterior em que eacute carregado ou entra para uma embarcaccedilatildeo oleoduto ou outro meio de transshyporte para ser transportado a partir da aacuterea do contrato

Reservas a quantidade estimada de petroacuteleo que poderaacute ser extraiacuteda com lucro tratada transformada e vendida em condishyccedilotildees econoacutemicas normais e previsiacuteveis

Serviccedilos inclui a locaccedilatildeo de equipamento

Subcontratante qualquer pessoa que directa ou indirectashymente fornece bens ou presta serviccedilos a um contratante relatishyvamente a operaccedilotildees petroliacuteferas e

Transacccedilatildeo segundo o princiacutepio das entidades indepenshydentes uma transacccedilatildeo entre partes que observem esse princiacutepio

2 Em caso de discrepacircncia entre este capiacutetulo e os outros capiacutetulos da presente lei este capiacutetulo prevalece

Artigo 69deg Acircmbito de aplicaccedilatildeo

O presente capiacutetulo aplica-se ao territoacuterio de Timor-Leste incluindo o seu mar territorial e agrave sua zona econoacutemica exclusiva e plataforma continental relativamente aos quais segundo o direito internacional Timor-Leste tem direitos de soberania para finalidades de pesquisa e exploraccedilatildeo dos seus recursos natushyrais e aplica-se agrave Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacuteshyfero com excepccedilatildeo da aacuterea coberta pelos Contratos de Partilha de Produccedilatildeo indicadas no Anexo F do Tratado do Mar de Timor

SEcccedilAtildeon REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO

Artigo 70 Tributaccedilatildeo dos contratantes subcontratantes e outras

pessoas

derrogaccedilotildees ou substituiccedilotildees que ocorram ao longo do tempo Um Contratante e um Subcontratante e qualquer pessoa que

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receba uma quantia como contrapartida de bens e serviccedilos fornecidos ao Contratante e Subcontratante estatildeo sujeitos a imposto nos termos da presente lei e de acordo com as alterashyccedilotildees introduzidas neste Capiacutetulo

SEcccedilAtildeom IMPOSTOS INDIRECTOS

Artigo 71 Impostos indirectos

l O imposto sobre o valor acrescentado que Timor-Leste pode lanccedilar ao abrigo do Tratado do Mar de Timor na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero continua a aplishycar-se nessa Aacuterea

2 A taxa do imposto sobre serviccedilos aplicaacutevel agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos designados a um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 12

3 A taxa do imposto soble vendas aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteshyferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroshyliacutefero eacute de 6

4 A taxa dos direitos aduaneiros de importaccedilatildeo aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 6

SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Artigo 72 Taxa de tributaccedilatildeo

1 A taxa do imposto sobre as sociedades aplicaacutevel a um Contratante relativamente a um ano fiscal eacute de 30

2 As taxas do imposto sobre salaacuterios de empregados de um Contratante satildeo as constantes do Anexo IX

3 Um Contratante natildeo obteraacute qualquer rendimento ou ganho de capital nem incorreraacute em quaisquer prejuiacutezos para efeishytos de imposto sobre o rendimento em resultado da decisatildeo de Timor-Leste de participar em Operaccedilotildees Petroliacuteferas atraveacutes de um Contratante pelo Estado ao abrigo do artigo 22deg da Lei das Actividades Petroliacuteferas

Artigo 73 Limites agraves deduccedilotildees

1 Com ressalva do disposto no no 4 do presente artigo qualshyquer montante que o Contratante possa deduzir ao abrigo da presente lei em relaccedilatildeo agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas por ele conduzidas numa Aacuterea do Contrato num ano fiscal soacute eacute dedutiacutevel do rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

2 Se em qualquer ano fiscal as deduccedilotildees totais permitidas a um Contratante relativas agraves Operaccedilotildees petroliacuteferas conduzidas numa Aacuterea do Contrato excederem o total de

rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas na Aacuterea do Contrato o excesso eacute reportado para o ano fiscal seguinte e aceite como deduccedilatildeo do rendimento bruto resultante de tais Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

3 Qualquer montante natildeo deduzido ao abrigo do n deg 2 do preshysente artigo eacute reportado para o ano fiscal seguinte e permishytida a sua deduccedilatildeo nesse ano segundo o disposto no nuacuteshymero anterior e nos exerciacutecios seguintes ateacute que o excesso tenha sido totalmente deduzido ou cessem as Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato

4 Se um Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP originaacuterio respeitante agrave Aacuterea Conjunta de Desenshyvolvimento Petroliacutefero de que eacute adjudicataacuterio o Contratante tiver sido celebrado ou adjudicado antes da entrada em vigor da presente lei mas cessar a sua vigecircncia e se for celebrado ou adjudicado um novo Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP subsequente ao mesmo Contratante quaisquer prejuiacutezos do Contratante apurados no momento da cessaccedilatildeo de vigecircncia do CPP originaacuterio satildeo dedutiacuteveis ao abrigo do presente artigo sendo reportashydos para o primeiro ano fiscal respeitante agrave actividade do Contratante relativa agrave Aacuterea do Contrato cobelia pelo CPP subsequente desde que

a) Toda a aacuterea geograacutefica coberta pela Aacuterea do Contrato do CPP subsequente faccedila parte da Aacuterea do Contrato originaacuterio e

b) O CPP subsequente tenha iniciado a sua vigecircncia imediashytamente apoacutes a cessaccedilatildeo da vigecircncia do CPP originaacuterio

Artigo 74 Deduccedilatildeo de Juros

1 Natildeo obstante o disposto na aliacutenea k) do artigo 31 deg e com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte o Contratante pode deduzir os encargos com juros suportados em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteferas

2 O montante total de encargos com juros que pode ser deshyduzido pelo Contratante em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteshyferas num ano fiscal natildeo excede o equivalente agrave soma dos juros percebidos pelo Contratante nesse ano mais 25 do rendimento liacutequido do Contratante excluiacutedos os juros percebido no mesmo ano O rendimento liacutequido do Contrashytante excluiacutedos os juros eacute o rendimento iliacutequido anual do Contratante exceptuados os rendimentos de juros menos o valor total das deduccedilotildees permitidas ao Contratante no ano em causa excluiacuteda a deduccedilatildeo de encargos com juros

3 O montante de encargos comjuros natildeo deduzidos num deshyterminado ano fiscal em virtude do disposto no ndeg 2 do presente artigo pode ser reportado para o ano fiscal seshyguinte a tiacutetulo de encargos com juros suportados pelo Contratante

4 O valor reportado nos termos do nuacutemero anterior pode ser reportado durante um periacuteodo maacuteximo de cinco anos fiscais Se o sujeito passivo reportar encargos com~ros por um periacuteodo superior a um ano fiscal o encargo com juros suportado no primeiro ano fiscal eacute deduzido primeiro

Paacutegina 2434 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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Artigo 75 Imputaccedilatildeo de despesas

Se o Contratante for um natildeo-residente com um estabelecimento estaacutevel em Timor-Leste o montante dedutiacutevel das Despesas da Sede num ano fiscal ao abrigo da aliacutenea b) do no 2 do Artigo 52deg natildeo excederaacute 2 das despesas totais dedutiacuteveis com excepccedilatildeo das despesas que originam deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo do estabelecimento estaacutevel nesse ano fiscal excluindo as Despesas da Sede

Artigo 76 Reserva de custo de desactivaccedilatildeo e despesas de desactivaccedilatildeo

1 Natildeo obstante o disposto no artigo 38deg a provisatildeo constishytuiacuteda pelo Contratante para a reserva de custos de desactishyvaccedilatildeo relativos agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contrashytante respeitante ao mesmo ano fiscal A provisatildeo constishytuiacuteda pode ser deduzida a partir do ano fiscal em que as estimativas dos montantes exigidos para financiar um Plano de Desactivaccedilatildeo sejam imputadas pela primeira vez a tiacutetulo de custo recuperaacutevel ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

2 A provisatildeo de custos de desactivaccedilatildeo eacute calculada por refeshyrecircncia aos Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados e o montante acumulado na provisatildeo respeitante a um ano fiscal eacute o montante determinado para esse ano ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

3 As despesas de Desactivaccedilatildeo efectuadas por um Contrashytante num ano fiscal designado ano fiscal corrente natildeo satildeo dedutiacuteveis salvo na medida em que o montante total das despesas de desactivaccedilatildeo efectuadas pelo Contratante no ano fiscal corrente e nos anos fiscais anteriores exceda o montante calculado de acordo com a seguinte foacutermula

(A+B)-C

Em que

A eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no no 1 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

B eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no nO 3 do presente Artigo em anos fiscais anteriores e

C eacute o montante total incluiacutedo no rendimento bruto do Conshytratante nos termos do disposto no no 4 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

4 Se num determinado ano fiscal o montante total dedutiacutevel ao abrigo do presente artigo exceder os Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados o montante excedente eacute incluiacutedo nos rendimentos brutos do Contratante no ano fiscal em que esse montante em excesso ocorrer

Artigo 77 Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo

1 Sem prejuiacutezo das modificaccedilotildees introduzidas no presente artigo e no artigo 78deg um Contratante deve reintegrar e amortizar todos os elementos depreciaacuteveis do activo

imobilizado corpoacutereo e incorpoacutereo nos termos do disposto nos artigos 36deg e 37deg agraves taxas estabelecidas no Anexo X

2 As Despesas de Pesquisa efectuadas ao abrigo de um Conshytrato Petroliacutefero satildeo tratadas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas nos termos do Contrato ou a cinco anos consoante o periacuteodo que for menor

3 As Despesas de Desenvolvimento efectuadas ao abrigo de um Contrato Petroliacutefero satildeo consideradas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteferas segundo o Contrato ou a dez anos consoante o periacuteodo que for menor

4 As Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento satildeo amortishyzadas segundo o meacutetodo das quotas constantes de acordo com o artigo 37deg

5 Sem prejuiacutezo do disposto nos artigos 36deg e 37deg um elemento depreciaacutevel do activo adquirido criado ou construiacutedo pelo Contratante antes da produccedilatildeo comercial eacute susceptiacutevel de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo a partir do iniacutecio da proshyduccedilatildeo comercial considerando-se que a produccedilatildeo comershycial tem iniacutecio no primeiro dia do primeiro periacuteodo de trinta dias consecutivos durante os quais o niacutevel meacutedio da produshyccedilatildeo distribuiacuteda para venda tomando como referecircncia os vinte e cinco dias de produccedilatildeo mais elevada do periacuteodo de trinta dias atinja um niacutevel de produccedilatildeo regular distribuiacuteda para venda segundo avaliaccedilatildeo da Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes parecer do Ministeacuterio oft da Autoridade Nomeada consoante o caso

6 No ano fiscal em que tiver iniacutecio a produccedilatildeo comercial o montante dedutiacutevel das reintegraccedilotildees e amortizaccedilotildees de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado adquiridos criados ou construiacutedos por um Contratante antes da primeira produccedilatildeo comercial eacute calculado de acordo com a seguinte foacutermula

AXBC

Em que

A eacute a deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo permitida se a produccedilatildeo comercial tiver tido iniacutecio no primeiro dia do ano fiscal

B eacute o nuacutemero de dias contados a partir do iniacutecio da produccedilatildeo comercial ateacute ao fim do ano fiscal em que a produccedilatildeo comercial tiver iniacutecio e

C eacute o nuacutemero de dias no ano fiscal

Artigo 78deg Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo de campos pequenos

I O presente artigo aplica-se a um Contratante se segundo o Plano de Desenvolvimento de Operaccedilotildees Petroliacuteferas se prevecirc que 80 ou mais das Reservas satildeo produzidas

Seacuterie N deg 16 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2435

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dentro de cinco anos a partir da data de iniacutecio da produccedilatildeo comercial tal como determinado pelo ndeg 5 do artigo 77deg A estimativa das Reservas deve ser aprovada pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

2 Um contratante a quem se aplique o presente artigo pode optar pela reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo dos elementos depreciaacuteveis do activo incluindo Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento segundo o meacutetodo das unidades de proshyduccedilatildeo

3 A reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo de um elemento depreciaacutevel do activo segundo o meacutetodo das unidades de produccedilatildeo num ano fiscal eacute calculada de acordo com a seguinte foacutermula

A B

Em que

A eacute o custo do elemento do activo reduzido pelas deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo totais relativas ao elemento do activo permitidas nos anos fiscais anteriores e

B eacute a proporccedilatildeo que a produccedilatildeo de petroacuteleo nesse ano ocupa no total de Reservas estimadas que existem no comeccedilo do ano

4 A opccedilatildeo a que se refere o no 2 do presente artigo aplica-se a todos os elementos depreciaacuteveis do activo utilizados nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas mencionadas no no 1 do presente artigo A opccedilatildeo deve ser feita no acircmbito do Plano de Desenshyvolvimento e depositada junto do Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes aprovaccedilatildeo do Plano de Desenvolvimento

5 Se um Contratante tiver mais de um Plano de Desenvolvishymento para uma Aacuterea do Contrato o presente Artigo aplicashyse separadamente a cada Plano de Desenvolvimento

Artigo 79deg Transmissatildeo de direito ou de participaccedilatildeo no contrato

petroliacutefero

Caso um Contratante transmita um direito ou uma participaccedilatildeo num Contrato Petroliacutefero

a) O Contratante adquirente do direito ou da participaccedilatildeo continua a amortizar qualquer Despesa de Pesquisa ou de Desenvolvimento segundo o meacutetodo adoptado pelo Conshytratante originaacuterio e

b) Os procedimentos previstos nos artigos 36deg e 37deg aplicamshyse a quaisquer outros elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo segundo as taxas definidas no Anexo X

Artigo 80deg Valor do petroacuteleo

1 O petroacuteleo eacute avaliado no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo numa base free on board (fob) ou em condiccedilotildees equivashylentes

2 O valor do Petroacuteleo Bruto

a) No caso de venda fob ou em condiccedilotildees equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido obsershyvado o princiacutepio das entidades independentes eacute o preccedilo a pagar por ele

b) No caso de venda segundo condiccedilotildees que natildeo sejam fob ou equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido observado o princiacutepio das entidashydes independentes eacute o preccedilo a pagar por ele deduzido da proporccedilatildeo justa e razoaacutevel desse preccedilo que diga respeito ao transporte e agrave entrega do petroacuteleo a jusante do Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo ou

c) No caso de venda em circunstacircncias diferentes das enunciadas nas aliacuteneas a) e b) do no 2 do presente arshytigo eacute o preccedilo que teria sido pago tendo em conta toshydas as circunstacircncias relevantes e transacccedilotildees semeshylhantes efectuadas segundo o princiacutepio das entidades independentes

3 O valor do Gaacutes Natural eacute o preccedilo a pagar ao abrigo do Contrato Aprovado ou segundo o disposto no Plano de Desenvolvimento ou num Contrato Petroliacutefero e ajustado segundo criteacuterios de justiccedila e razoabilidade de modo a reflectir o ponto de avaliaccedilatildeo a que se refere o no 1 do preshysente artigo

4 Para efeitos do presente artigo o preccedilo a pagar eacute o seu resshypectivo valor ou que seria pago pelo comprador se o petroacuteshyleo fosse entregue pelo Contratante e recebido pelo comshyprador sem qualquer compensaccedilatildeo de montantes relativos a eventuais creacuteditos ou reclamaccedilotildees de eventuais creacuteditos por parte do comprador e sem retenccedilotildees de qualquer natureza

Artigo 81deg Retenccedilatildeo do imposto na fonte

1 Um Contratante ou Subcontratante que pague ou coloque agrave disposiccedilatildeo de uma pessoa que natildeo seja um trabalhador por conta de ouhem montantes respeitantes agrave remuneraccedilatildeo de serviccedilos contratados para as Operaccedilotildees Petroliacuteferas e prestados no territoacuterio de Timor-Leste deve reter imposto na fonte agrave taxa de 6 do montante bruto pago

2 Considera-se que o Estado da fonte do rendimento da presshytaccedilatildeo de serviccedilos eacute o territoacuterio de Timor-Leste se o rendishymento for pago por uma pessoa residente em Timor-Leste ou por um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente localizado em Timor-Leste

3 Se for pago um montante global relativamente a serviccedilos e bens esse montante eacute considerado como tendo sido pago por serviccedilos prestados se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria assim o entender segundo criteacuterios de razoabilidade e tendo em conta todas as circunstacircncias

4 Se um montante a que se refere o no 1 do prestWte artigo tiver sido correctamente objecto de retenccedilatildeo na fonte a retenccedilatildeo do imposto relativa a esses montantes constitui

Paacutegilla 2436 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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uma retenccedilatildeo definitiva sobre o rendimento do beneficiaacuterio d) A declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Conshy

e tratante respeitante ao ano fiscal anterior for objecto de correcccedilotildees mesmo que seja o proacuteprio Contratante a

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo apresentar tais correcccedilotildees ou de imposto sobre o rendimento bruto sobre o qual o imposto incidiu e) Houver uma mudanccedila na situaccedilatildeo do Contratante

b) O referido rendimento bruto natildeo eacute englobado com o 5 No que diz respeito ao primeiro ano fiscal o montante de outro rendimento bruto do beneficiaacuterio para efeitos da

cada prestaccedilatildeo a pagar pelo Contratante eacute de um doze avosdeterminaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio (112) do montante de imposto sobre o rendimento estimado

c) Natildeo eacute pemutida nenhuma deduccedilatildeo incluindo a deduccedilatildeo pelo Contratante para aquele ano fiscal O Contratante deve de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualquer apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do renshy imposto sobre o rendimento relativa ao primeiro ano fiscal dimento bruto ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira presshy

taccedilatildeo do ano 5 O disposto no artigo 58deg aplica-se ao montante retido ou

que deva ser objecto de retenccedilatildeo ao abrigo do presente 6 A estimativa apresentada nos termos do disposto no nuacutemero artigo anterior eacute vaacutelida para todo o primeiro ano fiscal salvo se o

Contratante apresentar uma estimativa revista A estimativa 6 O disposto nos artigos 53deg e 54deg natildeo se aplica a nenhum revista aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto

montante a que se aplique o presente artigo sobre o rendimento desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de

Artigo 82 qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimashyPrestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento tiva revista deve ser pago pelo Contratante juntamente

com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da 1 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento a pagar por estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em

um Contratante satildeo calculadas ao abrigo do presente artigo excesso eacute compensado contra futuras prestaccedilotildees devidas natildeo se aplicando o artigo 64deg de imposto sobre o rendimento

2 O Contratante deve pagar o imposto sobre o rendimento 7 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees sobre o rendimento conforme exigido no no 5 do presente do imposto sobre o rendimento satildeo devidas no deacutecimo artigo o valor estimado do imgosto sobre o rendimento quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute detershy

minado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida 3 Sem prejuiacutezo do disposto nos nos 4 e 5 do presente artigo para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashy

o montante de cada prestaccedilatildeo relativamente a um ano fisshy tante em conformidade com o disposto no nuacutemero anteshycal eacute de um doze avos (11 12) da obrigaccedilatildeo do imposto rior sobre o rendimento do Contratante respeitante ao ano fisshycal anterior O montante de qualquer prestaccedilatildeo vencida 8 Caso a estimativa do Contratante incluindo a estimativa reshyantes do prazo de entrega da declaraccedilatildeo do imposto sobre vista acerca do imposto sobre rendimento relativa ao prishyo rendimento relativa ao ano fiscal anterior corresponde meiro ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a ao maior dos seguintes montantes final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto

sobre o rendimento cuja diferenccedila eacute designada por defishya) O montante da prestaccedilatildeo de imposto paga no uacuteltimo cit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanshy

mecircs do ano fiscal anterior ou ccedilatildeo

b) O montante correspondente agrave meacutedia das prestaccedilotildees de a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia imposto pagas no ano fiscal anterior grave 50 do deficit de imposto ou

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode determinar o montante b) Em qualquer outro caso 10 do deficit de imposto das prestaccedilotildees de imposto se

9 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) a) O Contratante tiver sofrido prejuiacutezos no ano fiscal anteshy do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshy

rior e pretender reportaacute-los para o ano fiscal corrente vencida de que a razatildeo para o deficit de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Conshy

b) O Contratante obtiver rendimentos natildeo perioacutedicos tratante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis

c) O Contratante entregar a sua declaraccedilatildeo de imposto ao elaborar a estimativa sobre o rendimento relativa ao ano fiscal anterior depois do termo do prazo legal mesmo que lhe tenha sido conshy lO As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por cedido um prazo mais alargado para a entrega dessa um Contratante relativas a um ano fiscal satildeo creditadas declaraccedilatildeo contra a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Con-

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2437

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tratante relativa a esse ano Se o montante total de prestashyccedilotildees pagas exceder a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do Contratante relativa a esse ano o excesso natildeo eacute reembolsado mas eacute creditado contra as prestaccedilotildees do imshyposto devidas pelo Contratanteacute no ano fiscal seguinte

SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR

Artigo 83 Incidecircncia do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

1 O Contratante que tenha um saldo positivo de receitas liacuteshyquidas acrescidas relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal fica sujeito ao pagamento de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Conshytratante num ano fiscal eacute calculado de acordo com a seshyguinte foacutermula

P x225(l-r)

Emque

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades indicada no ndeg I do artigo 720

bull

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar previsto no preshysente artigo acresce ao imposto sobre o rendimento que incide sobre o rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal

4 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago por um Conshytratante eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal em que o imposto for pago

Artigo 84deg Receitas Liacutequidas acrescidas

1 As receitas liacutequidas acrescidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo calculadas de acordo com a seguinte foacutermula

laquoA x 1165) - (I xCI-r))) + B

Em que

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no final do ano fiscal anterior

B satildeo as receitas liacutequidas do Contratante relativas a Operashyccedilotildees Petroliacuteferas no ano fiscal corrente

eacute a despesa com juros e outros encargos financeiros pagos pelo Contratante respeitantes a operaccedilotildees petroliacuteferas no ano fiscal corrente e consta da foacutermula como um nuacutemero negativo e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades especificada no artigo 73deg

2 Se for devido imposto sobre o petroacuteleo suplementar pelo Contratante num determinado ano fiscal o valor das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante no fim daquele ano eacute considerado de zero para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano seguinte

3 Se o componente (A x 1165) da foacutermula constante do n 1 do presente artigo for negativo num determinado ano fiscal a subtracccedilatildeo do componente (I x (l-r)) nesse ano natildeo pode reduzir o valor de laquoA x 1165) - (I x (l-r))) a um valor inferior a A O valor de um eventual excedente natildeo pode ser reportado para anos fiscais anteriores ou posteriores

Artigo 850

Receitas liacutequidas

As receitas liacutequidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo as receitas brutas do Contratante nesse ano relativas a tais Operaccedilotildees menos o total das despesas dedutiacuteveis do Contratante nesse ano e relativas agraves mesmas Operaccedilotildees As receitas liacutequidas de um Contratante num ano fiscal podem ter valor negativo

Artigo 86 Receitas brutas

1 As receitas brutas do Contratante num ano fiscal relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas resultam da soma dos seguintes valores

a) Os rendimentos brutos obtidos para efeitos de imposto sobre o rendimento num ano fiscal relativamente agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas incluindo os montantes recebidos de locaccedilatildeo ou concessatildeo de direitos de uso de propriedade excluindo os rendimentos de juros

b) A contrapartida recebida pelo Contratante num ano fisshycal pela alienaccedilatildeo ou cessatildeo destruiccedilatildeo ou perda de bens ou de elementos do activo incluindo materiais equipamentos maquinaria instalaccedilotildees e propriedade ou direitos intelectuais utilizados nas Operaccedilotildees Petroshyliacuteferas caso a despesa efectuada na aquisiccedilatildeo desses elementos do activo tenha sido deduzida no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

c) Qualquer montante recebido pelo Contratante num ano fiscal em virtude do fornecimento de informaccedilotildees ou dados obtidos em qualquer pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo relativos a Operaccedilotildees Petroliacuteferas caso a desshypesa efectuada com a pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo tenha sido deduzida anteriormente no caacutelculo das receishytas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

d) Qualquer outro montante recebido pelo Contratante num ano fiscal que constitua um reembolso restituiccedilatildeo ou ressarcimento de um montante deduzido anteriorshymente no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal f

e) Caso elementos do activo patrimonial tenham sido des-

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I

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truiacutedos ou perdidos por um Contratante qualquer comshypensaccedilatildeo indemnizaccedilatildeo ou reparaccedilatildeo de danos receshybida pelo Contratante relativa a esses elementos do activo no acircmbito de uma apoacutelice de seguro de um acordo de indemnizaccedilatildeo de um acordo de outra natushyreza ou de uma decisatildeo judicial

2 Natildeo obstante o disposto no nuacutemero anterior e sem prejuiacutezo do disposto no artigo 88deg as receitas brutas do Contratante natildeo abrangem os montantes recebidos ou obtidos a tiacutetulo de contrapartida pela transmissatildeo de direito ou participaccedilatilde nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante a que se refere o no 1 do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel a Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute incluiacuteda nas receitas brutas do Contratante para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parshycela que diz respeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 87middot Despesas dedutiacuteveis

1 O total das despesas dedutiacuteveis do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas eacute a soma dos seguintes valores

a) Qualquer despesa relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas efectuada pelo Contratante num ano fiscal e autorishyzada como deduccedilatildeo desde que natildeo consista em dedushyccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo na determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel incluindo juros e encargos financeiros

b) Qualquer despesa de capital efectuada pelo Contratante num ano fiscal com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um elemento do activo corpoacutereo ou incorpoacutereo para utilizashyccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

c) Qualquer despesa de exploraccedilatildeo efectuada pelo Conshytratante num ano fiscal relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas

d) Um montante correspondente ao imposto sobre o rendishymento das sociedades de Timor-Leste devido pelo Contratante num ano fiscal calculado pela aplicaccedilatildeo da taxa desse imposto consagrada no artigo 72deg ao rendimento anual tributaacutevel do Contratante antes da deduccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 Natildeo obstante o disposto no nO I do presente artigo e sem prejuiacutezo do estabelecido no artigo 88deg as despesas dedutiacuteshyveis do Contratante natildeo incluem qualquer montante desshypendido a tiacutetulo de contrapartida pela aquisiccedilatildeo de qualquer direito ou participaccedilatildeo em Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante referido no nO I do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute considerada como despesa dedutiacutevel no caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parcela que diz resshypeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 88 Transmissatildeo de direito ou participaccedilatildeo em operaccedilotildees

petroliacuteferas

1 Caso a totalidade dos direitos ou das participaccedilotildees do Conshytratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas seja alienada ou transshymitida a outro Contratante considera-se que o Contratante adquirente relativamente aos direitos ou participaccedilotildees tem as mesmas receitas brutas e despesas dedutiacuteveis que o Contratante transmitente detinha imediatamente antes da transmissatildeo Para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorre a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante transmitente no encerramento do ano fisshycal anterior satildeo consideradas como receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativas a esse ano fiscal anterior

2 Caso seja transmitida apenas uma parte dos direitos ou parshyticipaccedilotildees do Contratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas a outro Contratante

a) O Contratante adquirente eacute considerado em relaccedilatildeo agrave parte transmitida como tendo as mesmas receitas brutas e as mesmas despesas dedutiacuteveis que o Conshytratante transmitente tinha em relaccedilatildeo agrave totalidade dos seus direitos ou participaccedilotildees imediatamente antes da transmissatildeo multiplicada pelo factor percentual de transmissatildeo e

b) Para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorreu a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Conshytratante transmitente no en~erramento do ano fiscal anterior multiplicadas pelo factor percentual de transshymissatildeo satildeo tratadas como as receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativamente ao ano fiscal anterior

3 Nos termos do presente artigo entende-se por factor pershycentual de transmissatildeo a percentagem do direito ou particishypaccedilatildeo alienada ou transmitida pelo Contratante que deteacutem um direito ou participaccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas divishydida pela percentagem total do direito ou participaccedilatildeo desse Contratante nas Operaccedilotildees antes da transmissatildeo

Artigo 89 Procedimento relativo ao imposto sobre o petroacuteleo

suplementar

I Um Contratante que esteja a executar Operaccedilotildees Petroliacuteferas num determinado ano fiscal deve apresentar agrave Adminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a esse ano

2 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relashytiva a um ano fiscal deve ser apresentada do mesmo modo e na mesma data que a declaraccedilatildeo anual de imposto sobre o rendimento do Contratante relativa a esse ano

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativo a um ano fiscal torna-se exigiacutevel e deve ser pago pelo Contratante

Seacuterie l N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2439

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na mesma data em que o imposto sobre o rendimento do Contratante relativo ao mesmo ano se tome exigiacutevel e deva ser pago

4 Sem prejuiacutezo do disposto no artigo seguinte a presente lei aplica-se com eventuais alteraccedilotildees necessaacuterias

a) Agrave liquidaccedilatildeo e cobranccedila do imposto sobre o petroacuteleo suplementar e agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees relacionadas com a violaccedilatildeo de deveres legais respeitantes ao mesmo imshyposto aos deveres de manutenccedilatildeo de registos e a acccedilotildees de fiscalizaccedilatildeo

b) A recursos interpostos relativos agrave liquidaccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar ou relativos agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees e

c) A requerimentos ou pedidos de reembolso de imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago em excesso

5 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperatatildeo do imposto aplica-se ao Imposto sobre o Petroacuteleo Sur lementar considerando que

a) A referecircncia a imposto inclui o imposto sobre o petroacuteshyleo suplementar e

b) A referecircncia a declaraccedilatildeo de imposto inclui a declashyraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja apresentaccedilatildeo eacute exigida pelo no I do presente artigo

Artigo 90deg Prestaccedilatildeo do imposto sobre petroacuteleo suplementar

1 O Contratante deve pagar o imposto sobre o petroacuteleo supleshymentar de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar satildeo devidas no deacutecimo quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem

2 O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de um doze avos (112) do montante do imposto sobre o petroacuteleo suplementar estimashydo pelo Contratante como exigiacutevel naquele ano fiscaL Todos os Contratantes devem apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa ao ano fiscal ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira prestaccedilatildeo do ano

3 A estimativa apresentada nos termos do disposto no no 2 do presente artigo eacute vaacutelida para todo o ano fiscal a natildeo ser que o Contratante apresente uma estimativa revista agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa revista respeitante a um ano fiscal aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimativa revista deve ser pago pelo Conshytratante juntamente com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em excesso deve ser compensado conshytra futuras prestaccedilotildees devidas de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

4 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar conforme exigido no no 2 o valor estimado do imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute determishynado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashytante em conformidade com o disposto no no 3 do presente artigo

5 Caso a estimativa do Contratante incluindo uma estimativa revista acerca do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a um ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja diferenccedila eacute designada de deficit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanccedilatildeo

a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia grave 50 do deficit de imposto ou

b) Em qualquer outro caso 10 do deacutefice de imposto

6 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshyvencida de que a razatildeo para o deacutefice de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Contrashytante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis ao elaborar a estimativa

CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Artigo 91deg Disposiccedilotildees fiscais de outras leis

Nenhum imposto ou direito aduaneiro vigora em Timor-Leste a menos que esteja incluiacutedo ou seja autorizado pela presente lei

Artigo 92deg Regulamentaccedilatildeo

O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto consta de Decreto-Lei

Artigo 93deg Revogaccedilatildeo

1 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET N 0 2200 I de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas e a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo satildeo revoshygados pela presente lei

2 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte a Lei de Imposto sobre o Rendimento aplishycaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNshyTAETno 11999 de 27 de Novembro eacute revogadil a partir da entrada em vigor do presente lei

3 Natildeo obstante o disposto nos nO S I e 2 do presente artigo

Paacutegilla 2440 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

Jornal da Repuacuteblica

-o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET No 2 2001 de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo e a Lei de Imposto sobre o Rendishymento aplicaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNTAETno 11999 de 27 de Novembro continuam a aplicar-se a qualquer periacuteodo de tempo anterior agrave entrada em vigor da presente lei

4 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto manteacutem-se aplicaacutevel ateacute agrave entrada em vigor do decreto-lei que o define

5 As disposiccedilotildees legais sobre as infracccedilotildees e sanccedilotildees manshytecircm-se aplicaacuteveis ateacute agrave aprovaccedilatildeo do novo regime

6 Eacute revogado o Decreto-Lei no 102003 de 24 de Julho

7 Eacute revogado o Decreto-Lei no 512002 de 24 de Setembro

8 Eacute revogada a demais legislaccedilatildeo que disponha em contraacuterio agrave presente lei

Artigo 940

Claacuteusula de salvaguarda

1 A sujeiccedilatildeo a imposto de

a) Uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan ou

b) Uma pessoa que presta bens e serviccedilos a uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan relativamente a um projecto petroliacutefero eacute determinada com base na legisshylaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel a esse Contratante

2 A sujeiccedilatildeo a imposto de uma pessoa relativamente a actishyvidades petroliacuteferas desenvolvidas na aacuterea abrangida pelos contratos descritos no Anexo F do Tratado do Mar de Tishymor com exclusatildeo do Contratante a quem se aplique o no 1 do presente artigo eacute determinada com base na legislaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel agrave referida pessoa

Artigo 950

Disposiccedilotildees transitoacuterias

1 Todas as nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada e que subsistam agrave data da entrada em vigor da presente lei satildeo consideradas como nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da presente lei

2 Uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo de um Conshytratante que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amorshytizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada continua a ser reinshy

tegrado ou amortizado ao abrigo da presente lei

3 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento com excepccedilatildeo de um Contratante que possua uma instalaccedilatildeo

empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilishyzado corpoacutereo ou incorpoacutereo que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amortizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada tem direito a uma deduccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo no primeiro ano fiscal do sujeito passivo ao abrigo do disposto na presente lei em relaccedilatildeo ao valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior da referida instalaccedilatildeo elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo com base numa taxa de reintegraccedilatildeo aplicaacutevel de 100

4 O reporte de despesas conexas com juros efectuado nos termos do nO 2 do artigo 16deg da Directiva da UNTAETNo 22001 de 31 de Marccedilo continua a aplicar-se por forccedila do disposto nesse artigo durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 2 do artigo 16deg da Directiva da UNshyTAETNo 212001 de 31 de Marccedilo

5 Qualquer reporte de prejuiacutezos efectuado nos termos do artigo 17deg da Directiva da UNTAET Ndeg 212001 de 31 de Marccedilo continua a efectuar-se por forccedila do disposto no artigo 43deg da presente lei durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no artigo 17deg da Directiva da UNTAET N0212001de31 de Marccedilo

6 Qualquer reporte de prejuiacutezos sofridos num paiacutes estrangeiro efectuado nos termos do no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAET Ndeg 2200 I de 31 de Marccedilo continua a efectuarshyse por forccedila do disposto no artigo 51 deg da presente lei dushyrante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAETN022001 de 31 de Marccedilo

7 A referecircncia no artigo 44deg a uW- despesa prejuiacutezo ou diacuteshyvida incobraacutevel previamente deduzido inclui uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel deduzido ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada

Artigo 960

Entrada em vigor e aplicaccedilatildeo

1 A presente lei entra em vigor no dia imediato ao da sua publicaccedilatildeo no Jornal da Repuacuteblica

2 A presente lei produz efeitos no primeiro dia do mecircs seguinte ao da sua publicaccedilatildeo e eacute aplicaacutevel agraves obrigaccedilotildees fiscais constituiacutedas nessa data ou a partir dessa data

3 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior para os imshypostos anuais a presente lei aplica-se a partir de 1 de Janeiro de 2008

ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS

I Para efeitos do artigo 5deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre serviccedilos

a) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados inferior a US$ 500 OOIa

b) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados igualou superior a US$ 500 5

Seacuterie I N deg26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2441

Jornal da Repuacuteblica

2 O volume de negoacutecios mensal de uma pessoa que presta serviccedilos especificados eacute a remuneraccedilatildeo bruta global aushyferida por essa pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante o mecircs

3 A remuneraccedilatildeo bruta global auferida por uma pessoa da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados relativa a um mecircs inc lui a remuneraccedilatildeo bruta global auferida por um associado da pessoa em virtude da prestaccedilatildeo do mesmo tipo de serviccedilos especificados durante o mecircs se os serviccedilos prestados pelo associado natildeo tiverem sido tributados ao abrigo do Capiacutetulo II

4 A taxa de imposto sobre serviccedilos aplica-se agrave totalidade da remuneraccedilatildeo bruta auferida por uma pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante um mecircs

ANEXO n IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO

1 Para efeitos do artigo 10deg o montante de imposto selectivo de consumo exigiacuteve eacute especificado na terceira coluna da tabela seguinte

Rubrica do fulnHa lIllInJlIIIJadu dr (JUflitlfacirco

LSS 1gt0 lor litro ilIho cnllurc l outras bcbid fcnncnlatla- (por exemplu Cidra fMrnda)

cOO lriacutehco (natildeo desnaturado) l outras bebllhs LSS Ht)() por litro alcc)()hcashy

LSS I)OU por l ullogrnma

2710

2-HII-2-l03 Tabaco c outros produtos dctlvaJos do tabaco

Gasolina aslco c outro derivado de nctruacutekO LSS OOuacute por Illro

H7()3 utomoacutelS li~ciros de passageiro CUJO valor 35 do middotalor tltll excltb exceda LSS 70000 CSS 70((JO

C)uacute 13 (quciro lara IUmadorc I) do alor c)uacute 1-l (achimboo lata fumado( 12-0 do valor

2 O valor para fins de imposto selectivo de consumo

a) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo importados para Timor-Leste eacute a totalishydade dos seguintes montantes

i) o valor aduaneiro dos bens

ii) qualquer direito de importaccedilatildeo incidente sobre os bens contemplados no Capiacutetulo V

b) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo produzidos por um produtor registado em Timor-Leste eacute o justo valor de mercado dos bens no momento da sua saiacuteda do entreposto do produtor

3 Se

a) A terceira coluna da tabela constante do no 1 indicar a taxa do imposto selectivo de consumo incidente sobre bens tributaacuteveis em imposto selectivo de consumo tendo como referecircncia urna determinada quantidade calculada segundo o volume ou peso

b) Os bens forem importados ou removidos do entreposto de um produtor registado num contentor destinado a venda-juntamente com os bens ou de um tipo normalshy

mente vendido com os bens no caso de venda a retalho

c) O contentor apresentar roacutetulo etiqueta ou for usualshymente vendido com a indicaccedilatildeo de que conteacutem ou se se considerar que conteacutem uma quantidade especiacutefica dos bens em causa considera-se que o contentor natildeo conteacutem uma quantidade inferior agrave quantidade indicada para efeitos da determinaccedilatildeo do imposto selectivo de consumo em relaccedilatildeo aos bens em causa

ANEXO m IMPOSTO SOBRE VENDAS

Para efeitos do nO 1 do artigo 15deg satildeo as seguintes as taxas de

imposto sobre vendas

a) no caso de bens tributaacuteveis importados para Timor-Leste 25

b) no caso de venda de bens tributaacuteveis ou prestaccedilatildeo de sershyviccedilos tributaacuteveis em Timor-Leste 0

ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO

1 Para efeitos do artigo 19deg a taxa de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo eacute de 25 do valor aduaneiro dos bens

2 Estatildeo isentos de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo os seshyguintes bens

a) Se os bens acompanharem uma pessoa que chega a Tishymor-Leste vinda de outro territoacuterio

i) Duzentos (200) cigarros e dois litros e meio (25) de bebidas tributaacuteveis por pessoa

ii) Ateacute ao valor de US$300 bens de natureza natildeo comershycial exclusivamente para uso ou usufruto pessoal do viajante ou bens destinados a ser presenteados quando a natureza e quantidade dos bens indiquem que estes natildeo satildeo nem se destinam a ser importados com fim comercial

iii) Bens de caraacutecter natildeo comercial salvo joacuteias exclusishyvamente para uso ou usufruto pessoal do viajante trazidos para Timor-Leste na bagagem acompanhada ou no proacuteprio corpo de viajante

iv) Pertences domeacutesticos que acompanhem ex-residenshytes em Timor-Leste que regressem para residir permanentemente em Timor-Leste

b) Importaccedilotildees dos seguintes tipos

i) Isentas nos termos das Convenccedilotildees de Viena sobre Relaccedilotildees Diplomaacuteticas de 1961 e sobre Relaccedilotildees Consulares de 1963 f

ii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades das Naccedilotildees Unidas

Paacutegina 2442 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N deg 26

Jornal da Repuacuteblica

iii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades de Agecircncias Especializadas

c) Bens reimportados na mesma condiccedilatildeo em que foram exportados

d) Bens com excepccedilatildeo de aacutelcool e tabaco importados por organizaccedilotildees de solidariedade social registadas ao abrigo de qualquer legislaccedilatildeo de Timor-Leste promulshygada para esse efeito quando esses bens se destinam a ser usados para fins de assistecircncia humanitaacuteria educashyccedilatildeo ou cuidados de sauacutede

e) Bens importados temporariamente desde que o imporshytador preste garantia relativa a direitos aduaneiros de importaccedilatildeo nas condiccedilotildees exigidas

f) Bens para consumo dos funcionaacuterios internacionais da UNMIT ou membros da Forccedila de Manutenccedilatildeo da Paz dos paiacuteses que forneceram contingentes militares desde que os bens sejam vendidos de acordo com as regras de venda estabelecidas

g) Leite em poacute fortificado formulado especialmente para a alimentaccedilatildeo de crianccedilas ateacute um ano de idade de tal modo que apoacutes a preparaccedilatildeo seja consumido sob forshyma liacutequida e proporcione as mesmas vantagens sanitaacuteshyrias do leite materno que normalmente seriam proporcioshynados agrave crianccedila alimentada pelo leite materno

h) Tampotildees e absorventes higieacutenicos

i) Bens natildeo previstos nas aliacuteneas anteriores desde que

i) Sejam importados para Timor-Leste e natildeo sejam bens de uso pessoal que acompanham o viajante e

ii) Os direitos aduaneiros de importaccedilatildeo a que estariam sujeitos na ausecircncia desta disposiccedilatildeo sejam de valor igualou inferior a US$ 10

ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

1 Para efeitos do artigo 20deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente

Salaacuterios mensais tributaacuteveis Taxa

US$ 0- US$ 500 0

Acima de US$ 500 10 do montante do salaacuterio acima de US$ 500

b) Se o trabalhador dependente for um natildeo-residente 10 sobre os salaacuterios tributaacuteveis por ele auferidos

2 Quando o trabalhador dependente aufere salaacuterios tributaacuteshyveis relativos a um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto sobre salaacuterios definidas na aliacutenea a) satildeo aplicadas numa base proporcional

ANEXO VI IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Para efeitos do artigo 26deg as taxas do imposto sobre o rendishymento satildeo as seguintes

a) No caso de uma pessoa singular residente

Montante do rendimento tributaacutevel Taxa

US$O - US$ 6000 0

Superior a US$ 6000 10

b) No caso de uma pessoa singular natildeo-residente 10

c) No caso de uma pessoa colectiva lO

ANEXO VII REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A SUJEITOS PASSIVOS DE IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO COM EXCEPCcedilAtildeO

DE CONTRATANTES

A taxa de reintegraccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 36deg e a taxa de amortiaccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 37 deg eacute de 100 Quando nos termos do disposto no artigo 36deg se aplicar o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo todos os elementos do activo depreciaacutevel seratildeo incluiacutedos numa uacutenica categoria

ANEXO vm TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS

AOS SERVICcedilOS

As taxas do imposto sobre o rendime~to que deve ser retido por uma pessoa que efectue os pagamentos descritos no artigo 530 satildeo as seguintes

TAXATIPODERENDIMENTO

Ikuacutemnt() ltk urro xtiidad Ue cltnltnccediluumlgt ()li ulifiC1Ccedilagraveo 2(1 lliacutelinL11to de iccedila de mlllItooacutea gt= alStruio 4 lliacute1lllim~) de iccedilcli de tranprtc mn CAl rmritirm 2(4 llnlinmto de lIffil actiid-Ic de eoraccedilio rrincira ou de apeio agrave cxtracccedilio 45 mlum

ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

I Para efeitos do disposto no nO 2 do artigo 72deg satildeo as seshyguintes as taxas do imposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente e tiver fornecido ao empregador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeo fiscal ou se nos termos do disposto no no 4 se considerar que forneceu ao empreshygador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeoacute fiscal

Salaacuterio mensal tributaacutevel Taxa

US$O-US$550 10

Superior a US$550 US$55 +30 do montante salarial superior a US$550

b) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular

Seacuterie N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2443

-

Jornal da Repuacuteblica

natildeo-residente 20 dos salaacuterios tributaacuteveis por ele 2 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo para as diferentes recebidos categorias

c) Em todos os outros casos 30 dos salaacuterios tributaacuteveis recebidos pelo trabalhador dependente

Catc 10ria T3xa Jc ntlHc Jf~1()

1 31)

2 25 ) 12511u

2 Se um trabalhador dependente receber salaacuterios tributaacuteveis 3 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo quando os elemenshydurante um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto tos do activo imobilizado corpoacutereo satildeo reintegrados sobre salaacuterios estabelecidas na aliacutenea a) incidem numa base individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes proporcional

Vida util Taxa de reintc~~_ Lll1lcl1tos Jo aerl() com -iJa uacutetil Jc t - -ll110 25

3 Qualquer trabalhador dependente que seja uma pessoa sinshy 1250

IkmeIlItIS J(l 1Ctlf) C(lm ida lllil gtupcri()( a J anos middotIcmclws Jo aC(1O ()m llla uacutetil Jc - K anos

6251guiar residente tem direito a um creacutedito de imposto indishyvidual de US$ 10 por mecircs imputaacutevel no imposto sobre salaacuterios exigiacutevel no mecircs em causa Se o montante do creacutedito 4 A classificaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado corpoacuteshyde imposto concedido ao trabalhador dependente num dado mecircs civil exceder o montante do imposto sobre salaacuterios exigiacutevel ao trabalhador em relaccedilatildeo aos salaacuterios do mecircs em causa o excedente natildeo eacute reembolsado nem reportado para o mecircs seguinte

4 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode definir quais os trabalhashydores dependentes que satildeo considerados como tendo fornecido aos respectivos empregadores os seus nuacutemeros de identificaccedilatildeo fiscal

ANEXO X REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A CONTRATANTES

PARTE A

reo em conformidade com a respectiva vida uacutetil seraacute definida pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

PARTE C ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO INCORPOacuteREO E CUSTOS PREacuteshyINICIAIS

1 Satildeo as seguintes as taxas de amortizaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado incorpoacutereo e dos custos

Vida uacutetil

1 - -l anos - K an()s

C - 16 anos

1( 20 an()~

Taxa de amortizaccedilatildeo pelo ~eacuteOdO d=- quo~constantes 25 12j~1I

liacute2jn ~ 1(1 I

INSTALACcedilOtildeES EMPRESARWS 2 Um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou uma desshypesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil seja superior a vinte anos

1 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo de instalaccedilotildees seratildeo tratados como tendo uma vida uacutetil de vinte anos

empresarIaIs

Tipo de instalaccedilatildeo Vida uacutetil Taxa de reintegraccedilatildeo pelo meacutetodo das quotas constantes

lcrmancnllO 2() anos 5u Nagraveo pcrmancntl 10 ano- ti)

3 A vida uacutetil de uma despesa referida no n o 6 do artigo 37 0 eacute de quatro anos

4 Considera-se que o elemento do activo imobilizado incorpoacuteshy

2 Para efeitos da presente Parte a expressatildeo reo ou a despesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil eacute indeterminada tem uma vida uacutetil de vinte anos

a) Instalaccedilatildeo natildeo-permanente significa qualquer instalaccedilatildeo empresarial construiacuteda com materiais de natureza temporaacuteria ou para fins transitoacuterios incluindo qualquer construccedilatildeo moacutevel e

Aprovada em 4 de Junho de 2008

O Presidente do Parlamento Nacional em substituiccedilatildeo

b) Instalaccedilatildeo permanente significa toda e qualquer instalaccedilatildeo empresarial que natildeo seja uma instalaccedilatildeo natildeo permanente

Vicente da Silva Guterres

PARTE B ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO CORPOacuteREO Promulgado em 25 de Junho de 2008

1 Quando se aplica o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo os elementos

Publique-se

depreciaacuteveis satildeo classificados segundo as seguintes categorias O Presidente da Repuacuteblica

II Catcjoria 1 I I Jemento$ do actio com ida uacutetil de 1 a 4 anos I Catqoria 2 I middotlemento$ do actimiddoto com ida uacutetil de 5 a fi anos

II Catqoria 3 I Elementos do actio com ida uacutetil superior a 9 anos Dr Joseacute Ramos Horta

Paacutegina 2444 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

  • CAPIacuteTULO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
    • Artigo 1deg Definiccedilotildees
      • CAPIacuteTULO II IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
      • CAPIacuteTULO III IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
      • CAPIacuteTULO IV IMPOSTO SOBRE VENDAS
      • CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO
      • CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIOS
      • CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE ORENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS
        • SECCcedilAtildeO III DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL
        • SECCcedilAtildeO IV PESSOAS
        • SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO
        • SECCcedilAtildeO VII PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
          • CAPIacuteTULO VIII REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS
          • CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS
            • SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
            • SECCcedilAtildeO II REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO
            • SECCcedilAtildeO III IMPOSTOS INDIRECTOS
            • SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
            • SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR
              • Artigo 86deg Receitas brutas
                  • CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
                  • ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
                  • ANEXO II IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
                  • ANEXO III IMPOSTO SOBRE VENDAS
                  • ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO
                  • ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO VIII TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS AOS SERVICcedilOS
                  • ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO X
Page 9: Lei Tributária N.° 8/2008 - WIPO · Timor-Leste, em aplicar esses recursos, na totalidade ou em parte, para outorgar crédito ou fazer investimentos, por conta e risco da pessoa

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2 Se a AdrIUacutenistraccedilatildeo Tributaacuteria considerar que os bens a que 4 Soacute fica sujeita ao pagamento de imposto sobre vendas reshyfoi aplicado o disposto no ndeg 1 do presente artigo foram lativamente a bens tributaacuteveis vendidos ou a serviccedilos tribushyutilizados como mateacuteria-prima para a produccedilatildeo em Timorshy taacuteveis prestados num determinado mecircs civil o sujeito passhyLeste de outros bens sujeitos a imposto selectivo de consushy sivo cujo volume de negoacutecios mensal decorrente da venda mo pode deduzir qualquer depoacutesito de garantia efectuado ou da prestaccedilatildeo de serviccedilos no mecircs em causa ultrapasse o nos termos do nuacutemero anterior do imposto selectivo de limite estabelecido para a isenccedilatildeo de imposto sobre vendas consumo que seja exigiacutevel sobre a saiacuteda desses outros constante do Anexo III ao presente diploma bens do entreposto do produtor

5 O volume de negoacutecios mensal do sujeito passivo pela venshy3 Se a AdrIUacutenistraccedilatildeo Tributaacuteria considerar que os bens a que da de bens tributaacuteveis ou pela prestaccedilatildeo de serviccedilos tribushy

foi aplicado o disposto no nO 1 do presente artigo foram taacuteveis inclui o volume de negoacutecios mensal de qualquer utilizados para outro fim que natildeo como mateacuteria-prima na associado do mesmo resultante da venda de bens produccedilatildeo de outros bens sujeitos a imposto selectivo de tributaacuteveis ou da prestaccedilatildeo de serviccedilos tributaacuteveis desde consumo pode aplicar qualquer depoacutesito de garantia efecshy que as prestaccedilotildees efectuadas pelo associado natildeo tenham tuado como pagamento do imposto selectivo de consumo sido tributadas nos termos do presente capiacutetulo que seria devido se natildeo fosse a decisatildeo tomada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria ao abrigo do disposto no no 1 do Artigo 16 presente artigo Bens e serviccedilos tributaacuteveis e isentos

CAPIacuteTULO IV 1 Estatildeo sujeitos ao imposto sobre vendas os seguintes bens IMPOSTO SOBRE VENDAS e serviccedilos

Artigo 15deg a) Todos os bens importados para Timor-Leste com excepshyIncidecircncia do imposto sobre vendas ccedilatildeo dos bens importados para Timor-Leste que estejam

isentos de imposto sobre as importaccedilotildees ao abrigo da 1 O imposto sobre vendas incide sobre o valor para fins de presente lei ou sujeitos a uma isenccedilatildeo total ou parcial

imposto sobre vendas agraves taxas indicadas no Anexo III de ao abrigo do Coacutedigo Aduaneiro de Timor-Leste

a) Bens tributaacuteveis importados para Timor-Leste b) Todos os bens vendidos em Timor-Leste ou

b) Bens tributaacuteveis vendidos em Timor-Leste a partir da c) Todos os serviccedilos prestados em Timor-Leste data especificada pelo Parlamento ou

2 Os bens importados para Timor-Leste ficam isentos de imshyc) Serviccedilos tributaacuteveis prestados em Timor-Leste a partir posto sobre vendas se a pessoa que os importa entregar

da data especificada pelo Parlamento agraves Autoridades Aduaneiras uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas devidamente preenchida

2 O valor para fins do imposto sobre vendas eacute 3 Os bens vendidos em Timor-Leste ficam isentos de imposto

a) No caso de bens importados para Timor-Leste e sujeitos sobre vendas se a pessoa que os adquire entregar agrave pessoa a imposto o valor aduaneiro dos bens acrescido dos que os vende uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre direitos aduaneiros de importaccedilatildeo e do imposto vendas devidamente preenchida selectivo de consumo eventualmente aplicaacuteveis agrave importaccedilatildeo dos bens 4 Os serviccedilos prestados em Timor-Leste ficam isentos de imshy

posto sobre vendas se a pessoa que os adquire entregar agrave b) No caso de bens sujeitos a imposto e vendidos em Tishy pessoa que os presta uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto

mor-Leste o preccedilo dos bens com exclusatildeo do imposto sobre vendas devidamente preenchida sobre vendas ou

Artigo 17 c) No caso de serviccedilos sujeitos a imposto prestados em Declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de impostos sobre vendas

Timor-Leste o preccedilo dos serviccedilos com exclusatildeo do imposto sobre vendas 1 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria emite um nuacutemero de isenccedilatildeo de

imposto sobre vendas a quem o solicite se estiver conshy3 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero seguinte estatildeo sujeitas vencida de que essa pessoa eacute sujeito passivo de imposto

ao pagamento de imposto sobre vendas nos termos do sobre vendas relativamente agrave venda de bens tributaacuteveis disposto no n o 1 do presente artigo os seguintes sujeitos ou agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos tributaacuteveis passivos

2 Quem importa bens para Timor-Leste ou adquire bens ou serviccedilos em Timor-Leste pode apresentar nos serviccedilos das

a) Quem importa bens tributaacuteveis para Timor-Leste alfacircndegas ou a quem lhe fornece os bens ou serviccedilos uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas devidashy

b) Quem vende bens tributaacuteveis em Timor-Leste e mente preenchida

c) Quem presta serviccedilos tributaacuteveis em Timor-Leste 3 A declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas devi-

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da mente preenchida deve ser apresentada conforme modelo aprovado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria e deve obrigatoriamente conter as seguintes informaccedilotildees

a) A atestaccedilatildeo de que os bens importados ou os bens ou serviccedilos adquiridos relativamente aos quais eacute apreshysentada a declaraccedilatildeo seratildeo aplicados pelo importador ou pelo adquirente dos bens ou serviccedilos exclusishyvamente

i) Para efectuar vendas de bens tributaacuteveis ou proshyceder agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos tributaacuteveis

ii) Para efectuar vendas de bens que seriam tributaacuteshyveis ou prestar serviccedilos que seriam tributaacuteveis se a pessoa adquirente dos bens ou serviccedilos natildeo tishyvesse apresentado uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas devidamente preenchida agrave pessoa fornecedora dos bens ou serviccedilos

b) O nuacutemero de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas da pesshysoa que apresenta a declaraccedilatildeo

4 Quem recebe declaraccedilotildees de isenccedilatildeo do imposto sobre venshydas relativas a vendas por si efectuadas deve conservar e manter essas declaraccedilotildees durante um periacuteodo de cinco anos a contar do mecircs civil em que a venda tem lugar

Artigo 180

Pagamento do imposto e declaraccedilatildeo do imposto sobre vendas

I O sujeito passivo de imposto sobre vendas relativamente a bens vendidos em Timor-Leste ou a serviccedilos prestados em Timor-Leste deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagashymentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao deacutecimo quinto dia apoacutes o fim do mecircs civil em causa

a) Uma declaraccedilatildeo de imposto sobre vendas preenchida devidamente conforme as instruccedilotildees da Administraccedilatildeo Tributaacuteria e

b) O montante de imposto sobre vendas devido sobre os bens vendidos ou os serviccedilos prestados pela pessoa em causa durante esse mecircs civil

2 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria determina o procedimento para o pagamento do imposto sobre vendas devido sobre bens importados

3 O sujeito passivo de imposto sobre vendas nos termos do disposto no no I do presente artigo relativamente a um determinado mecircs deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Adshyministraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de imposto sobre vendas devidamente preenchida para os meses subseshyquentes seja ou natildeo devido imposto sobre vendas nos meses subsequentes

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode dispensar o requisito estabelecido no nuacutemero anterior mediante solicitaccedilatildeo por escrito da pessoa obrigada a entregar a declaraccedilatildeo de

imposto sobre vendas nos termos dessa disposiccedilatildeo se estiver convencida de que a pessoa natildeo estaacute sujeita ao pagamento de imposto sobre serviccedilos nesses meses subsequentes

CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO

Artigo 19 Incidecircncia dos direitos aduaneiros e de importaccedilatildeo

1 Quem importa bens para Timor-Leste que natildeo sejam bens isentos de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo nos termos do Anexo IV fica sujeito ao pagamento de direitos aduaneishyros sobre os bens importados agrave taxa indicada no Anexo IV

2 Se quem imp0I1a bens isentos de direitos aduaneiros de imshyportaccedilatildeo para Timor-Leste transferir a sua propriedade ou a sua posse para outra pessoa a qual fica sujeita a direitos aduaneiros de importaccedilatildeo a transferecircncia de propriedade ou posse dos bens para esta pessoa eacute tratada como uma importaccedilatildeo de bens feita por ela

3 Ficam solidariamente sujeitas ao pagamento dos direitos aduaneiros de importaccedilatildeo como resultado da transacccedilatildeo referida no nuacutemero anterior a pessoa que transfere a proprieshydade ou a posse dos bens e a pessoa para quem a proprieshydade ou a posse eacute transferida

CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

Artigo 20 Incidecircncia do imposto sobre salaacuterios

O imposto sobre salaacuterios incide sobre os rendimentos obtidos pelo sujeito passivo a tiacutetulo de salaacuterio relativos a trabalho dependente exercido em Timor-Leste sejam prestaccedilotildees de trashybalho em Timor-Leste ou prestaccedilotildees de trabalho por um funcioshynaacuterio do Governo de Timor-Leste exercidos em territoacuterio nacioshynal ou fora dele agraves taxas estabelecidas no Anexo V

Artigo 210

Salaacuterios tributaacuteveis e isentos

I Toda a remuneraccedilatildeo auferida a titulo de salaacuterio pelo sujeito passivo no acircmbito de uma relaccedilatildeo de trabalho dependente eacute tributaacutevel

2 Beneficiam no entanto de isenccedilatildeo os seguintes salaacuterios

a) Os salaacuterios auferidos por funccedilotildees oficiais e que estatildeo isentos de tributaccedilatildeo nos termos da lei

b) Os salaacuterios de um trabalhador que eacute um nacional de um paiacutes estrangeiro recebidos na qualidade de funcionaacuterio puacuteblico do Governo de um paiacutes estrangeiro desde que esse rendimento esteja sujeito a imposto sobre o renshydimento nesse paiacutes

c) Os salaacuterios de um funcionaacuterio das Naccedilotildees Unidas ou das suas agecircncias especializadas e

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d) Os salaacuterios isentos nos termos do disposto no artigo 67deg

Artigo 22deg Obrigaccedilatildeo de retenccedilatildeo na fonte

A entidade patronal que paga salaacuterios tributaacuteveis relativos a trabalho dependente exercido em Timor-Leste deve reter na fonte o imposto sobre salaacuterios de acordo com tabelas forneshycidas para tal fim pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria as quais tecircm em consideraccedilatildeo as taxas estabelecidas no Anexo V

Artigo 23 Entrega do imposto retido e da declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo do

imposto sobre salaacuterios

1 A entidade patronal que reteacutem na fonte imposto sobre sashylaacuterios nos termos do disposto no artigo anterior deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao deacutecimo quinto dia apoacutes o fim do mecircs civil em causa

a) Uma declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo do imposto sobre salaacuterios preenchida devidamente conforme as instruccedilotildees da administraccedilatildeo Tributaacuteria e

b) O imposto sobre salaacuterios retido nesse mecircs

2 O sujeito obrigado agrave entrega de imposto sobre salaacuterios retishydo nos termos do disposto no nuacutemero anterior e relativo a um determinado mecircs deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Admishynistraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo na fonte do imposto sobre salaacuterios devidamente preenchida para os meses subsequentes tenha ou natildeo havido retenccedilatildeo de imposto sobre salaacuterios nos meses subsequentes

3 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode dispensar o requisito estabelecido no nuacutemero anterior mediante solicitaccedilatildeo por escrito pela entidade patronal que deve efectuar a entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre salaacuterios se estiver convenshycida de que a pessoa natildeo estaacute sujeita agrave retenccedilatildeo de imposto sobre salaacuterios nos meses em causa

4 A entidade patronal que tiver retido na fonte imposto sobre salaacuterios nos termos do artigo anterior deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo anual de retenccedilatildeo na fonte do imposto sobre salaacuterios preenshychida devidamente conforme as instruccedilotildees da Administrashyccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao uacuteltimo dia de Marccedilo seguinte ao fim do ano fiscal respectivo

Artigo 24 Fornecimento de informaccedilatildeo aos trabalhadores dependentes

A entidade patronal que reteacutem na fonte imposto sobre salaacuterios nos termos do artigo 12deg deve fornecer a todos os trabalhadores cujos salaacuterios foram objecto de imposto e que o solicitem uma declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo na fonte do imposto sobre salaacuterios preenchida devidamente conforme as instruccedilotildees da Administrashyccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de vinte e um dias a partir do encershy

ramento do ano fiscal ou a partir do termo do viacutenculo laboral no decurso do ano fiscal

Artigo 25 Extinccedilatildeo da obrigaccedilatildeo do trabalhador dependente mediante a

retenccedilatildeo na fonte do imposto

I O trabalhador dependente que aufira um salaacuterio que tenha sido correctamente objecto de retenccedilatildeo na fonte de imposto sobre salaacuterios natildeo teraacute quaisquer outras obrigaccedilotildees relatishyvas ao imposto sobre salaacuterios incidente sobre esse salaacuterio

2 Caso um trabalhador dependente aufira um salaacuterio que natildeo foi objecto de retenccedilatildeo correcta na fonte a tiacutetulo de imposto sobre salaacuterios a Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode efectuar uma liquidaccedilatildeo adicional do imposto sobre salaacuterios evenshytualmente devido ou tratar o eventual pagamento em excesso nos termos do regime juriacutedico para a liquidaccedilatildeo do imposto

3 Qualquer liquidaccedilatildeo adicional de imposto sobre salaacuterios efectuada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria nos termos do nuacutemero anterior pode ser cobrada do empregador e qualshyquer pagamento em excesso de imposto sobre salaacuterios nos termos do nuacutemero anterior pode ser-lhe reembolsado se aquela considerar que o motivo pelo qual os salaacuterios natildeo foram correctamente sujeitos a imposto sobre salaacuterios se deveu a actos ou omissotildees do empregador

4 O imposto sobre salaacuterios liquidado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria nos termos do disposto no no 2 do presente artigo torna-se devido e o seu pagamento exigiacutevel um mecircs apoacutes a data da recepccedilatildeo da notificaccedilatildeo da liquidaccedilatildeo pela pessoa em causa

5 A pessoa cujo imposto eacute liquidado nos termos do disposto no nO 2 do presente artigo deve efectuar o pagamento do imposto liquidado junto do Autoridade Bancaacuteria e de Pagashymentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE O

RENDIMENTO

Artigo 26 Incidecircncia

1 O imposto sobre o rendimento incide segundo a taxa ou taxas especificadas no Anexo VI sobre um sujeito passivo do imposto com rendimento tributaacutevel relativamente ao ano em causa

2 Sem prejuiacutezo do disposto no presente diploma o rendimento tributaacutevel de um sujeito passivo de imposto sobre o renshydimento relativamente a um ano fiscal eacute o montante iliacutequido do rendimento do sujeito passivo relativo a esse ano deshypois de deduzido o montante global das deduccedilotildees conceshydidas ao sujeito passivo respeitantes a esse mesmo ano

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sobre o rendimento relativamente a um ano fiscal eacute a soma 3 O imposto sobre o rendimento incidente sobre um sujeito global dos seguintes montantes auferidos pelo sujeito passivo de imposto sobre o rendimento ao abrigo do passivo durante o ano em causa disposto no no 1 do presente artigo relativamente a um

ano fiscal eacute calculado mediante a aplicaccedilatildeo da taxa ou das a) Rendimento de actividade empresarial taxas aplicaacuteveis ao sujeito passivo ao rendimento tributaacutevel

do mesmo sujeito respeitante a esse ano nos termos do disposto no Anexo VI sendo deduzidos do montante assim b) Rendimento da propriedade

obtido os creacuteditos de imposto concedidos ao sujeito c) Preacutemios ou ganhos de lotaria passivo

4 Se um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento d) Qualquer reembolso de pagamento de imposto previashybeneficiar de mais de um creacutedito de imposto relativamente mente deduzido a tiacutetulo de despesa e a um ano fiscal os creacuteditos satildeo deduzidos pela seguinte ordem e) Quaisquer outros montantes que constituam um acreacutesshy

cimo de capacidade econoacutemica independentemente da a) O creacutedito de imposto estrangeiro concedido ao abrigo sua designaccedilatildeo ou forma que possam ser usados pelo

do artigo 50deg seguido de sujeito passivo para fins de consumo ou para aumento do respectivo patrimoacutenio com excepccedilatildeo dos salaacuterios

b) Os creacuteditos de imposto concedidos ao abrigo do no 4 sujeitos a imposto sobre salaacuterios do artigo 64deg ou do no 10 do artigo 82deg seguidos de

2 Rendimento de actividade empresarial significa o rendimenshyc) O creacutedito de imposto concedido ao abrigo do ndeg 3 do to iliacutequido e os ganhos da alienaccedilatildeo de elementos do activo

artigo 60deg ou a extinccedilatildeo de uma diacutevida obtidos no exerciacutecio de uma actividade empresarial em conformidade com o estipulado

Artigo 270 no artigo 33deg Sujeitos passivos

3 Rendimento da propriedade significa 1 Sem prejuiacutezo do disposto no no 2 do presente artigo satildeo

sujeitos passivos do imposto sobre o rendimento os a) Os dividendos juros royalties anuidades rendas ou seguintes outros montantes procedentes da disposiccedilatildeo uso ou

exploraccedilatildeo de propriedade e a) Uma pessoa singular

b) Quaisquer ganhos resultantes da alienaccedilatildeo de um b) Uma heranccedila jacente considerada como uma unidade elemento do activo que natildeo seja detido a tiacutetulo pessoal

em lugar dos beneficiaacuterios ou natildeo incluindo qualquer montante que constitua renshydimento de actividade empresarial

c) Uma pessoa colectiva constituiacuteda fundada organizada ou estabelecida em Timor-Leste ou ao abrigo de legis- 4 Para efeitos do no 1 do presente artigo laccedilatildeo estrangeira incluindo um trust

a) O rendimento iliacutequido de uma pessoa residente inclui o 2 Natildeo satildeo sujeitos passivos de imposto sobre o rendimento rendimento proveniente de todas as fontes situadas

dentro e fora de Timor-Leste e a) Uma missatildeo diplomaacutetica

b) O rendimento iliacutequido de uma pessoa natildeo residente inshyclui apenas o rendimento proveniente de fontes situadas b) Uma organizaccedilatildeo internacional sujeita a decisatildeo do em Timor-Leste Ministro das Financcedilas desde que

Artigo 290

i) Timor-Leste seja membro da organizaccedilatildeo em caushyRendimento isento sa e

Constitui rendimento isento ii) A organizaccedilatildeo emcausa natildeo exerccedila uma actividade comercial ou industrial nem promova quaisquer

a) Toda e qualquer ajuda ou doaccedilatildeo desde que natildeo exista uma outras actividades com vista agrave obtenccedilatildeo de relaccedilatildeo comercial de propriedade ou de controlo entre o rendimento de fonte situada em Timor-Leste com doador e o donataacuterio excepccedilatildeo da concessatildeo de empreacutestimos ao Govershy

no a partir de um fundo constituiacutedo por contribuishy b) As doaccedilotildees recebidas por pessoas com um grau de parenshyccedilotildees dos respectivos membros tesco directo ateacute ao primeiro grau ou por urna instituiccedilatildeo

religiosa educativa ou de caridade ou por uma cooperativa Artigo 28 0

desde que natildeo exista uma relaccedilatildeo comercial de propriedade Rendimento iliacutequido ou de controlo entre o doador e o donataacuterio

1 O rendimento iliacutequido de um sujeito passivo de imposto c) Heranccedilas

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d) Bens do activo incluindo numeraacuterio recebidos por uma pessoa colectiva em troca de acccedilotildees ou de entradas de capital

e) Uma importacircncia paga por uma empresa seguradora a uma pessoa singular em conexatildeo com um seguro de sauacutede de acidentes de vida ou de educaccedilatildeo

f) Dividendos

g) Qualquer contribuiccedilatildeo paga por uma entidade patronal ou por um trabalhador dependente para um fundo de pensotildees aprovado

h) O rendimento realizado por um fundo de pensotildees aprovado e

i) As remuneraccedilotildees isentas nos termos do disposto no artigo 6r

Artigo 30middot Deduccedilotildees

Sem prejuiacutezo do disposto no presente diploma o sujeito passhysivo de imposto sobre o rendimento tem direito agraves seguintes deduccedilotildees

a) Despesas suportadas e prejuiacutezos sofridos em conexatildeo com a alienaccedilatildeo de elementos do activo ou a extinccedilatildeo de uma diacutevida no exerciacutecio de uma actividade empresarial tributaacutevel em conformidade com o disposto no artigo 33deg

b) Despesas suportadas com a realizaccedilatildeo de quaisquer outros montantes incluiacutedos no rendimento iliacutequido

c) Quaisquer prejuiacutezos sofridos em conexatildeo com a alienaccedilatildeo de um elemento do activo que natildeo seja um elemento do acshytivo contemplado pela aliacutenea a) ou detido a tiacutetulo pessoal

d) Contribuiccedilotildees para um fundo de pensotildees aprovado e

e) Diacutevidas de cobranccedila duvidosa nos teImas do disposto no artigo 38deg e diacutevidas incobraacuteveis nos termos do disposto

no artigo 39deg

Artigo 31deg Deduccedilotildees natildeo autorizadas

Na determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel de um sujeito passhysivo de imposto sobre o rendimento natildeo satildeo dedutiacuteveis os seguinte rendimentos

a) A distribuiccedilatildeo de lucros independentemente da designaccedilatildeo ou forma tais como dividendos incluindo os dividendos pagos por uma empresa de seguros a um titular de uma apoacutelice ou qualquer distribuiccedilatildeo de lucros acumulados por uma coopccedilrativa

b) As despesas suportadas ou contraiacutedas em beneficio pesshysoal de accionistas soacutecios ou membros

c) Reservas salvo o disposto na presente lei

d) Preacutemios de seguros de sauacutede de acidentes de vida ou de educaccedilatildeo pagos por uma pessoa singular excepto se tais preacutemios forem pagos por uma entidade patronal relativashymente a um trabalhador dependente e o preacutemio for tratado como rendimento do trabalhador dependente

e) Uma compensaccedilatildeo ou remuneraccedilatildeo excessiva paga por uma pessoa colectiva a um membro das pessoas colectivas ou paga entre associados como remuneraccedilatildeo por trabalho realizado

f) Presentes ajudas doaccedilotildees ou heranccedilas desde que isentas de imposto sobre o rendimento nas matildeos do beneficiaacuterio ao abrigo do disposto nas aliacuteneas a) b) ou c) do artigo 29

g) Imposto sobre o rendimento em Timor-Leste ou no estranshygeiro

h) Despesas contraiacutedas em benefiacutecio pessoal de um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento ou dos seus depenshydentes

i) Os salaacuterios pagos a um soacutecio de uma sociedade de pessoas

j) Juros de mora sanccedilotildees pecuniaacuterias e multas em virtude do incumprimento da presente lei

k) Encargos com juros salvo se contraiacutedos por uma instituiccedilatildeo financeira

I) Multa ou outra sanccedilatildeo pecuniaacuteria por violaccedilatildeo de qualquer lei regulamento ou norma

m) Suborno ou qualquer importacircncia similar e

n) Despesas ou prejuiacutezos suportados na parte em que sejam recuperaacuteveis em virtude de uma apoacutelice de seguro ou de um contrato de indemnizaccedilatildeo

Artigo 32 Linuacutetaccedilatildeo das deduccedilotildees

1 As despesas contraiacutedas por um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento em conexatildeo com a realizaccedilatildeo cobranccedila ou garantia do rendimento cuja vida uacutetil eacute superior a um ano natildeo podem ser deduzidas directamente do rendimento mas mediante reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo ao abrigo do disposto nos artigos 36 e 37deg

2 Quando um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento estaacute obrigado agrave retenccedilatildeo de imposto relativamente a um pagamento que constitui uma despesa dedutiacutevel do sujeito passivo incluindo o pagamento de salaacuterios a que se aplica o artigo 22 soacute eacute permitida a deduccedilatildeo depois de o sujeito passivo ter entregue o imposto retido agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

3 Natildeo eacute concedida ao sujeito passivo de imposto sobre o rendimento a deduccedilatildeo de qualquer comissatildeo abatimento desconto tarifa de pronto pagamento ou pagamento simishylar que constitua rendimento auferido em Timor-Leste pelo respectivo beneficiaacuterio excepto se

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a) O sujeito passivo revelar o nome e o endereccedilo do beneshyficiaacuterio mediante notificaccedilatildeo por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

b) A Administraccedilatildeo Tributaacuteria aceitar que o imposto foi pago ou venha a ser pago relativamente ao pagamento em causa

SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS

Artigo 33 Rendimento iliacutequido e deduccedilotildees do exerciacutecio de actividades

empresariais

1 A determinaccedilatildeo do rendimento bruto e das deduccedilotildees de um sujeito passivo resultante do exerciacutecio de actividades emshypresariais relativamente a um ano fiscal deve basear-se no lucro liacutequido do sujeito passivo para fins de contabilidade financeira desse exerciacutecio elaborada de acordo com as Normas Internacionais em Mateacuteria de Elaboraccedilatildeo de Relatoacuteshyrios Financeiros e sujeita agraves alteraccedilotildees introduzidas na presente lei

2 O lucro liacutequido do sujeito passivo deve incluir os resultados de todas as actividades empresariais exercidas pelo sujeito passivo durante o ano fiscal incluindo a alienaccedilatildeo de qualshyquer elemento do activo ou a extinccedilatildeo de qualquer diacutevida no decurso ou no fim dessas actividades

Artigo 34deg Meacutetodo contabiliacutestico

1 O sujeito passivo deve determinar o imposto sobre o renshydimento segundo o criteacuterio da competecircncia econoacutemica

2 Se o sujeito passivo tiver um volume de negoacutecios anual iliacuteshyquido inferior a $US 100000 pode determinar o imposto sobre o rendimento quer segundo o criteacuterio de competecircncia de caixa quer segundo o criteacuterio de competecircncia ecoshynoacutemica

3 Se o criteacuterio contabiliacutestico adoptado pelo sujeito passivo se alterar em virtude da aplicaccedilatildeo do nuacutemero anterior o sushyjeito passivo procede aos ajustamentos nas rubricas de rendimentos deduccedilotildees ou creacuteditos bem como em todas as demais rubricas afectadas pela mudanccedila de forma a que nenhuma rubrica seja omitida e nenhuma seja tida em conta mais do que uma vez

4 O sujeito passivo que determina o seu imposto sobre o rendimento segundo o criteacuterio de competecircncia de caixa considera realizados os rendimentos quando os recebe ou quando eles satildeo postos agrave sua disposiccedilatildeo e considera suportadas as despesas quando elas satildeo pagas

5 O sujeito passivo que determina o seu imposto sobre o renshydimento segundo o criteacuterio da competecircncia econoacutemica considera realizados os rendimentos quando eles satildeo susshyceptiacuteveis de serem recebidos e considera suportadas as despesas quando elas satildeo susceptiacuteveis de serem pagas

6 Um montante eacute susceptiacutevel de ser recebido por um sujeito

passivo quando o sujeito passivo adquire o direito a recebecircshylo mesmo quando o momento da quitaccedilatildeo ou exerciacutecio desse direito seja adiado ou o seu pagamento seja feito em prestaccedilotildees

7 Um montante eacute susceptiacutevel de ser pago por um sujeito passhysivo quando se verificarem todos os factos que determinam a sua obrigaccedilatildeo e o montante dessa obrigaccedilatildeo possa ser determinado com razoaacutevel exactidatildeo mas natildeo antes de se ter verificado o facto tributaacutevel

8 O facto tributaacutevel ocorre

a) No caso de aquisiccedilatildeo de serviccedilos de bens ou activos no momento em que os serviccedilos os bens ou activos satildeo fornecidos

b) No caso de utilizaccedilatildeo de bens ou activos no momento em que os bens ou activos satildeo utilizados e

c) Em qualquer outro caso no momento em que o sujeito passivo procede ao pagamento integral da sua obrishygaccedilatildeo

Artigo 35 Valorimetria das existecircncias

Eacute permitida a deduccedilatildeo dos custos atinentes agrave valorimetria das existecircncias suportados durante o ano fiscal mesmo que as existecircncias se encontrem disponiacuteveis no fim do ano em causa

Artigo 36 Reintegraccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo

imobilizado corpoacutereo

1 O sujeito passivo tem direito a uma deduccedilatildeo para reintegrashyccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corshypoacutereo e de instalaccedilotildees empresariais durante o ano fiscal

2 O sujeito passivo de imposto sobre o rendimento tem dishyreito a uma deduccedilatildeo relativamente aos elementos depreshyciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo e a instalaccedilotildees emshypresariais do sujeito passivo se o elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou a instalaccedilatildeo empresarial for

a) Propriedade do sujeito passivo ou

b) Utilizado e controlado pelo sujeito passivo e ao proprieshytaacuterio efectivo natildeo for permitida uma deduccedilatildeo ao abrigo do presente artigo no ano fiscal respeitante aos eleshymentos depreciaacuteveis do activo ou instalaccedilotildees empreshysariais em virtude do disposto no artigo 41 o

3 O custo de aquisiccedilatildeo ou de construccedilatildeo bem como os cusshytos de melhoramento renovaccedilatildeo e reconstruccedilatildeo de instalashyccedilotildees empresariais devem ser reintegrados individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes segundo a taxa especificada no Anexo VII

4 O custo de uma instalaccedilatildeo empresarial natildeo inclui o custo do terreno em que a instalaccedilatildeo estaacute situada

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5 Os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo podem ser reintegrados individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes ou por categorias pelo meacutetodo das quotas degressivas

6 O mesmo meacutetodo de reintegraccedilatildeo deveraacute ser aplicado a toshydos os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corshy

poacutereo do sujeito passivo

7 O sujeito passivo soacute pode alterar o seu meacutetodo de reintegrashyccedilatildeo mediante autorizaccedilatildeo por escrito da Administraccedilatildeo Tributaacuteria e fica sujeito aos requisitos que esta possa impor relativamente agrave alteraccedilatildeo

8 A classificaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo segunshydo categorias e a especificaccedilatildeo das taxas de reintegraccedilatildeo segundo o meacutetodo das quotas constantes ou das quotas degressivas constam do Anexo VII

9 A deduccedilatildeo da reintegraccedilatildeo para cada categoria num ano fiscal eacute calculada mediante a aplicaccedilatildeo da taxa de reinteshygraccedilatildeo prevista para a categoria ao valor reintegrado da categoria no fim do ano fiscal

10 O valor reintegrado de uma categoria no fim de um ano fisshycal eacute o valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior

a) Acrescido do custo de capital dos elementos depreciaacuteshyveis do activo imobilizado corpoacutereo aditado agrave categoria durante o ano fiscal e

b) Diminuiacutedo pela compensaccedilatildeo recebida ou susceptiacutevel de ser recebida pelos elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo da categoria alienados durante o ano fiscal incluindo qualquer compensaccedilatildeo pela perda de tais elementos devida a calamidades naturais ou qualshyquer outra forma involuntaacuteria de perda

11 Quando no fim de um ano fiscal o valor reintegrado de uma categoria de elementos de um sujeito passivo for um montante negativo esse montante eacute incluiacutedo no rendimento do sujeito passivo no ano fiscal sendo zero o valor reinteshygrado

12 Quando no fim de um ano fiscal o valor reintegrado de uma categoria de elementos for inferior a $US 100 eacute permitida uma deduccedilatildeo adicional no ano fiscal igual ao montante desse valor reintegrado sendo o valor reintegrado da cateshygoria de elementos no fim do ano fiscal zero

13 Se todos os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo de uma categoria de elementos forem alienados antes do fim do ano fiscal eacute permitida uma deduccedilatildeo para o montante do valor reintegrado se tiver ocorrido alguma reintegraccedilatildeo da categoria no fim do ano fiscal O valor reintegrado da categoria no fim do ano fiscal eacute zero

14 Quando um elemento depreciaacutevel do activo corpoacutereo for adquirido para apenas ser parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis e parcialmente para outro fim o custo de capital do elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo a ser incluiacutedo

na categoria de elementos eacute proporcionalmente reduzido

15 Se um sujeito passivo reavaliar uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo natildeo eacute permitida qualquer deduccedilatildeo respeitante ao montante

da reavaliaccedilatildeo

16 Satildeo aplicaacuteveis as seguintes regras a um elemento depreshyciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo reintegraacutevel segundo o meacutetodo das quotas constantes e a uma instalaccedilatildeo empreshy

sarial

a) Quando o custo de um elemento depreciaacutevel do activo for inferior a US$ 100 a deduccedilatildeo da reintegraccedilatildeo no ano em que o elemento depreciaacutevel do activo eacute adquishyrido eacute igual ao custo do elemento depreciaacutevel do activo e nenhuma deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo eacute permitida para esse elemento do activo num ano subsequente

b) O custo de um melhoramento renovaccedilatildeo ou reconstrushyccedilatildeo de um elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial deve ser tratado como o custo de um novo elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo com uma vida uacutetil igual agrave vida uacutetil original do elemento depreciaacutevel do activo ou da instalaccedilatildeo

c) Quando o elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial for apenas parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais e parcialmente para outro fim o montante de reintegraccedilatildeo permitido como uma deduccedilatildeo eacute reduzido proporcionalmente agrave utilizaccedilatildeo natildeo empresarial

d) Quando um elemento depreciaacutevel do activo ou instalashyccedilatildeo empresarial for alienado por um sujeito passivo o custo do elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial deve ser reduzido de acordo com as dedushyccedilotildees de reintegraccedilatildeo permitidas nos termos do disposto no presente artigo

17 No caso de um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo acrescentado a uma categoria no uacuteltimo ano fisshycal em que vigorou a legislaccedilatildeo revogada o custo do eleshymento depreciaacutevel do activo natildeo acrescentado agrave categoria nesse ano seraacute acrescentado agrave categoria no primeiro ano fiscal de vigecircncia da presente lei

Artigo 37 Amortizaccedilatildeo de elementos do activo imobilizado incorpoacutereo

e das despesas incorpoacutereas

1 Eacute permitida ao sujeito passivo uma deduccedilatildeo para a amortizashyccedilatildeo dos elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo do sujeito passivo durante o ano fiscal

2 A aquisiccedilatildeo ou custo de criaccedilatildeo bem como o custo de melhoramento ou renovaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo para a utilizaccedilatildeo do sujeito passivo deve ser amortizado individualmente segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa aplicaacutevel especificada no Anexo VII

3 O montante de qualquer despesa incorpoacuterea com uma vida

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uacutetil superior a um ano suportada por um sujeito passivo no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis deve ser amortizado individualmente segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa especificada no Anexo VII

4 Quando um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou despesa incorpoacuterea eacute apenas parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis o montante permitido como deduccedilatildeo nos termos do disposto no preshysente artigo eacute reduzido na proporccedilatildeo da sua utilizaccedilatildeo natildeo empresarial

5 Quando um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo tishyver sido alienado por um sujeito passivo durante um ano fiscal o custo do elemento do activo deve ser reduzido de quaisquer deduccedilotildees permitidas nos termos do disposto no presente artigo relativamente ao elemento do activo

6 As despesas com uma vida uacutetil superior a um ano suportashydas antes do iniacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis devem ser capitalizadas e individualmente amortizadas segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa especificashyda no Anexo VII

7 O nuacutemero anterior natildeo se aplica ao custo de aquisiccedilatildeo de terreno ou a despesas reintegradas nos termos do artigo 360 ou dedutiacuteveis ao abrigo de qualquer outra disposiccedilatildeo da presente lei

Artigo 380

Reservas ou provisotildees

1 Natildeo eacute permitida nenhuma deduccedilatildeo relativa a qualquer monshytante de lucros retidos pelo sujeito passivo para criar uma reserva ou provisatildeo de despesas ou prejuiacutezos esperados

2 Eacute permitida uma deduccedilatildeo a um banco para a provisatildeo de diacutevidas de cobranccedila duvidosa desde que o montante da provisatildeo tenha sido determinado de acordo com as exigecircnshycias de prudecircncia definidas por instruccedilatildeo da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos

3 O montante da deduccedilatildeo permitida nos termos do nuacutemero anterior eacute definido pelo Ministro das Financcedilas ouvida a Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos

Artigo 390

Diacutevidas incobraacuteveis

1 Eacute permitida a um sujeito passivo uma deduccedilatildeo num ano fisshycal por uma diacutevida incobraacutevel se forem satisfeitas as seshyguintes condiccedilotildees

a) O montante da diacutevida tiver sido previamente incluiacutedo no rendimento tributaacutevel da actiuacutedade do sujeito passivo

b) A diacutevida for cancelada na contabilidade do sujeito passhysivo durante o ano fiscal e

c) O sujeito passivo tiver razotildees fundamentadas para crer que a diacutevida natildeo seraacute recuperada

2 O disposto no presente artigo natildeo se aplica a um banco

autorizado a uma deduccedilatildeo relativa agrave sua provisatildeo de diacutevidas de cobranccedila duvidosa nos termos do no 2 do artigo 38deg

Artigo 400

Contratos a longo prazo

Aplica-se o meacutetodo de percentagem-de-realizaccedilatildeo para detershyminar o lucro anual resultante de um contrato de longo prazo

Artigo 410

Locaccedilatildeo financeira

l Uma locaccedilatildeo financeira eacute tratada como uma venda e aquisishyccedilatildeo do bem ou activo alugado ou arrendado

2 O locador eacute considerado como tendo feito um empreacutestimo ao locataacuterio igual ao preccedilo de aquisiccedilatildeo do bem ou activo e o locataacuterio eacute considerado como o titular do bem ou activo

3 Cada pagamento feito pelo locataacuterio ao locador eacute tratado em parte como um reembolso do capital e em parte como um pagamento de juro

4 A parte do juro seraacute calculada sobre o capital devido no momento em que cada pagamento eacute efectuado

5 Uma locaccedilatildeo eacute financeira se

a) O prazo da locaccedilatildeo incluindo qualquer periacuteodo ao abrishygo de uma opccedilatildeo de renovaccedilatildeo for de 75 da vida uacutetil do bem ou activo para fins de reintegraccedilatildeo

b) O locataacuterio tiver uma opccedilatildeo de aquisiccedilatildeo do bem ou acshytivo por um preccedilo fixo ou detemuacutenaacutevel no termo do prazo da locaccedilatildeo

c) O valor residual estimado do bem ou activo no termo do prazo da locaccedilatildeo for inferior a 20 do seu valor de mercado no iniacutecio da locaccedilatildeo

d) No caso de uma locaccedilatildeo com iniacutecio antes dos uacuteltimos 25 de vida uacutetil do bem ou activo o valor actual dos pagamentos miacutenimos de locaccedilatildeo igualar ou exceder 90 do valor de mercado do bem ou activo no iniacutecio do prashyzo da locaccedilatildeo ou

e) O bem ou activo for concebido especificamente para o locataacuterio e apoacutes o termo do prazo da locaccedilatildeo o bem ou activo natildeo tiver utilidade praacutetica para qualquer outra pessoa aleacutem do locataacuterio

Artigo 420

Ano fiscal alternativo

1 O sujeito passivo de imposto sobre o rendimento que leve a efeito actividades empresariais pode requerer por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria a utilizaccedilatildeo de um periacuteodo de doze meses designado como ano fiscal alternativo difeshyrente do ano fiscal aplicaacutevel para efeitos do presente cashypiacutetulo

2 Um sujeito passivo que tenha sido autorizado a usar ao

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abrigo do presente artigo um ano fiscal alternativo pode solicitar por escrito agraveAdministraccedilatildeo Tributaacuteria a alteraccedilatildeo do ano fiscal para outro periacuteodo de doze meses incluindo o ano fiscal

3 O pedido formulado nos termos do disposto nos nos 1 ou 2 do presente artigo deveraacute enunciar as razotildees para o uso de um ano fiscal alternativo ou da alteraccedilatildeo de um ano fisshycal alternativo consoante o caso

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode conceder autorizaccedilatildeo nos tern10S do disposto nos nos 1 ou 2 do presente artigo se considerar que eacute necessaacuterio para a aplicaccedilatildeo eficiente da presente lei

5 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria notifica por escrito o sujeito passivo acerca da sua decisatildeo em relaccedilatildeo agrave solicitaccedilatildeo do sujeito passivo para usar ou alterar um ano fiscal altershynativo

6 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode notificar por escrito a revogaccedilatildeo da autorizaccedilatildeo ao sujeito passivo para utilizar um ano fiscal alternativo

7 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode especificar

a) A data a partir da qual a decisatildeo da Administraccedilatildeo Trishybutaacuteria sobre o pedido formulado ao abrigo do presente artigo produz efeitos sendo o periacuteodo decorrido entre o uacuteltimo dia do anterior ano fiscal e o novo ano fiscal do sujeito passivo tratado como um ano fiscal distinto

b) Quaisquer norn1as transitoacuterias adequadas com vista agrave aplicaccedilatildeo da presente lei a uma parte de um ano fiscal quando o sujeito passivo comece a usar um ano fiscal alternativo ou deixe de usar um ano fiscal alternativo

I

8 Nos casos em que a Administraccedilatildeo Tributaacuteria autorize o uso de um ano fiscal alternativo pelo sujeito passivo todas as referecircncias na presente lei a um determinado ano fiscal devem ser entendidas como referecircncias ao ano fiscal altershynativo em que cessa esse ano fiscal

SECCcedilAtildeO m DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave

DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL

Artigo 43 Prejuiacutezos

1 Se a determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel de um sujeito passivo resultar num prejuiacutezo para um ano fiscal esse prejuiacutezo pode ser deduzido como uma despesa no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal seguinte e subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

2 Se um sujeito passivo tiver suportado um prejuiacutezo referido na aliacutenea c) do arti~o 30deg num ano fiscal o montante desse prejuiacutezo soacute pode ser imputado num ganho referido na aliacutenea b) do nO 3 do artigo 28deg obtido no ano em causa

3 O excedente do prejuiacutezo em relaccedilatildeo ao ganho no ano em

causa pode ser reportado a tiacutetulo de perda no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal seguinte e anos subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

Artigo 44deg Recuperaccedilatildeo de montantes previamente deduzido

Quando uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel preshyviamente deduzidos sejam recuperados por um sujeito passivo o montante recuperado deve ser incluiacutedo como rendimento no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal em que o montante foi recuperado

Artigo 45deg Elementos do activo

1 Para os fins de caacutelculo do rendimento tributaacutevel

a) Qualquer mais-valia resultante da alienaccedilatildeo de um eleshymento do activo eacute o montante da compensaccedilatildeo iliacutequida recebida que exceda o custo desse elemento do activo

b) Qualquer menos-valia resultante da alienaccedilatildeo de um elemento do activo eacute o montante do custo desse eleshymento do activo que exceda a compensaccedilatildeo iliacutequida recebida

2 Com ressalva do disposto no presente artigo bem como nos artigos 36deg e 37deg o custo de um elemento do activo eacute o montante total pago ou suportado por um sujeito passivo na aquisiccedilatildeo criaccedilatildeo ou construccedilatildeo do elemento do activo em que esse montante inclui quaisquer despesas acessoacuterias natildeo dedutiacuteveis suportadas na aquisiccedilatildeo do elemento do activo e o valor de mercado de qualquer compensaccedilatildeo em espeacutecie relativa a esse elemento do activo As despesas natildeo dedutiacuteveis suportadas para alterar ou melhorar um eleshymento do activo devem ser acrescentadas ao custo do elemento do activo

3 Com ressalva do disposto no presente artigo a compensashyccedilatildeo recebida na alienaccedilatildeo de um elemento do activo eacute o montante total recebido ou susceptiacutevel de ser recebido pelo elemento do activo

4 O montante referido no nuacutemero anterior inclui quaisquer despesas acessoacuterias natildeo dedutiacuteveis suportadas na alieshynaccedilatildeo do elemento do activo e o valor de mercado de qualshyquer compensaccedilatildeo em espeacutecie relativa a esse elemento do activo

5 Quando uma parte de um elemento do activo for alienada o custo do elemento do activo deve ser imputado proshyporcionalmente segundo criteacuterios de razoabilidade agrave parte do elemento do activo mantido e agrave parte alienada

6 Quando um elemento do activo for transmitido entre associados numa transacccedilatildeo que natildeo observe o princiacutepio das entidades independentes o transmitente eacute tratado como tendo recebido e o adquirente eacute tratado como tendo entregue o valor de mercado do elemento do activo como compensaccedilatildeo para a transmissatildeo

Seacuterie I N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegia 2427

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SECCcedilAtildeO IV PESSOAS

Artigo 46deg Pessoas singulares

o rendimento tributaacutevel de cada pessoa singular eacute calculado separadameI)te

Artigo 47deg Pessoas colectivas

Uma pessoa colectiva estaacute sujeita a imposto separadamente dos respectivos membros

Artigo 48deg Mudanccedila na titularidade de uma pessoa colectiva

1 No caso de ocorrer uma mudanccedila de 50 ou mais na titularidade subjacente de uma pessoa colectiva qualquer reporte de prejuiacutezos suportados num ano fiscal anterior agrave mudanccedila em causa natildeo eacute permitido como deduccedilatildeo num ano fiscal apoacutes a mudanccedila salvo se a pessoa colectiva

a) Exercer apoacutes a mudanccedila a mesma actividade que exershycia antes da mudanccedila ateacute o prejuiacutezo ser totalmente deduzido e

b) Ateacute o prejuiacutezo ser totalmente deduzido natildeo iniciar neshynhuma nova actividade ou investimento apoacutes a mudanccedila se o objectivo principal da pessoa colectiva ou dos respectivos membros consistir na utilizaccedilatildeo do prejuiacutezo de modo a reduzir o imposto sobre o renshydimento que incidiraacute sobre o rendimento auferido da nova actividade ou investimento

SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO

SOBRE O RENDIMENTO

Artigo 49deg ~onte de rendimento

1 Eacute rendimento auferido em Timor-Leste um montante que seja

a) Rendimento de actividades empresariais com ressalva do disposto na aliacutenea b) levadas a efeito por

i) Um residente em Timor-Leste ou

ii) Um natildeo-residente atraveacutes de um estabelecimento estaacutevel em Timor-Leste conforme enunciado nos termos do disposto no artigo 520

b) Com ressalva do disposto na aliacutenea h) a remuneraccedilatildeo por serviccedilos referidos no artigo 540 desde que a mesma seja paga por uma pessoa residente ou suportada por um estabelecimento estaacutevel de uma pessoa natildeo-resishydente situado em Timor-Leste

c) Rendimento resultante da alienaccedilatildeo de qualquer bem

moacutevel utilizado na obtenccedilatildeo de rendimento em TimorshyLeste como referido nas aliacuteneas a) ou b)

d) Rendimento resultante da locaccedilatildeo de bens imoacuteveis sishytos em Timor-Leste quer tenham beneficiado ou natildeo de melhoramentos ou de qualquer outro interesse ou direito em ou sobre bens imoacuteveis incluindo o direito de pesquisa ou exploraccedilatildeo de recursos naturais em TimorshyLeste

e) Rendimento resultante da alienaccedilatildeo de quaisquer bens ou direitos referido na aliacutenea d) ou da alienaccedilatildeo de qualquer participaccedilatildeo ou direito numa pessoa colectiva cujos elementos do activo consistam total ou parcialshymente em bens ou direitos referidos na aliacutenea d)

f) Um dividendo pago por uma pessoa colectiva residente

g) Juros royalties uma avenccedila de gestatildeo anuidade ou qualquer outro rendimento pago por um residente ou suportado por um estabelecimento estaacutevel de um natildeoshyresidente situado em Timor-Leste ou

h) Rendimento resultante da prestaccedilatildeo de serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

i) Entre dois locais em Timor-Leste

ii) De um local em Timor-Leste para um local fora de Timor-Leste ou

iii) De um local fora de Timor-Leste para um local em Timor-Leste

2 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior qualquer montante tributaacutevel em Timor-Leste nos termos de um tratado fiscal eacute um rendimento auferido em Timor-Leste

3 O rendimento eacute considerado auferido no estrangeiro se natildeo for um rendimento auferido de fonte sita em Timor-Leste

Artigo 50deg Creacutedito de imposto estrangeiro

1 O sujeito passivo residente teraacute direito a creacutedito por qualquer imposto estrangeiro sobre o rendimento pago pelo sujeito passivo relativo a um rendimento auferido no estrangeiro e incluiacutedo no rendimento tributaacutevel do suj eito passivo num ano fiscal sendo o creacutedito designado por creacutedito de imshyposto estrangeiro

2 O creacutedito de imposto estrangeiro seraacute calculado separashydamente para cada paiacutes estrangeiro em que o sujeito passivo aufira rendimentos sendo aplicaacuteveis as regras do artigo anterior na determinaccedilatildeo do paiacutes de que proveacutem o rendishymento e a referecircncia a Timor-Leste deve ser entendida como uma referecircncia ao paiacutes estrangeiro em causa

3 O montante do creacutedito relativo ao rendimento auferido no paiacutes estrangeiro seraacute limitado ao imposto pagaacutevel em TimorshyLeste sobre esse rendimento natildeo sendo permitida a dedushyccedilatildeo nem o reporte para exerciacutecio posterior de qualquer

Paacutegina 2428 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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excesso de creacutedito de imposto estrangeiro

4 O montante de imposto estrangeiro pago deve ser objecto de prova adequada tal como o pagamento feito nos termos de urna liquidaccedilatildeo de imposto de um certificado de retenccedilatildeo na fonte ou de outro documento semelhante aceite pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria para esse fim

Artigo 51deg Prej uIacutezos de fonte estrangeira

1 As despesas dedutiacuteveis suportadas na obtenccedilatildeo de rendimento auferido num paiacutes estrangeiro satildeo imputaacuteveis apenas a esse rendimento

2 Se as despesas globais dedutiacuteveis excederem o rendimento bruto auferido num paiacutes estrangeiro num ano fiscal o montante excedente constitui um prejuiacutezo relativo a esse paiacutes estrangeiro autorizado como deduccedilatildeo em relaccedilatildeo ao rendimento auferido no paiacutes estrangeiro no ano fiscal seshyguinte e nos anos fiscais subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

Artigo 52deg Estabeleci~ento estaacutevel

1 O rendimento tributaacutevel de um natildeo-residente que leva a cashybo actividades empresariais em Timor-Leste atraveacutes de um estabelecimento estaacutevel deve ser calculado tendo como referecircncia o rendimento imputaacutevel

a) Ao estabelecimento estaacutevel

b) A quaisquer vendas efectuadas em Timor-Leste de bens ou mercadoria iguais ou semelhantes aos bens e mercashydorias vendidos atraveacutes do estabelecimento estaacutevel e

c) Quaisquer outras actividades empresariais exercidas em Timor-Leste iguais ou semelhantes agraves efectuadas atraveacutes do estabelecimento estaacutevel

2 Satildeo aplicaacuteveis os seguintes princiacutepios para determinar o rendimento tributaacutevel de um estabelecimento estaacutevel de uma pessoa natildeo-residente situado em Timor-Leste

a) O lucro do estabelecimento estaacutevel deve ser calculado para uma pessoa distinta exercendo actividades idecircnticas ou semelhantes em condiccedilotildees idecircnticas ou semelhantes e trata-se com absoluta independecircncia da pessoa natildeo-residente da qual eacute um estabelecimento estaacutevel

b) Com ressalva do disposto na presente lei pode ser reshyquerida a deduccedilatildeo de despesas contraiacutedas para os fins empresariais do estabelecimento estaacutevel incluindo as despesas de direcccedilatildeo ou despesas gerais de administrashyccedilatildeo suportadas quer em Timor-Leste quer fora do seu territoacuterio

c) Natildeo pode ser requerida qualquer deduccedilatildeo para monshytantes pagos ou que devam ser pagos pelo estabelecishymento estaacutevel agrave respectiva sede ou a outro estabelecishy

mento estaacutevel da pessoa natildeo-residente salvo no caso de reembolso de despesas efectivas suportadas pela pessoa natildeo-residente face a terceiros por meio de

i) Royalties honoraacuterios ou outros pagamentos semeshylhantes pela utilizaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo pelo estabelecimento estaacutevel

ii) Compensaccedilatildeo por quaisquer serviccedilos incluindo serviccedilos de gestatildeo prestados ao estabelecimento estaacutevel

iii) Juros sobre empreacutestimos concedidos ao estabeleshycimento estaacutevel excepto em conexatildeo com uma actividade bancaacuteria

d) Na determinaccedilatildeo do rendimento bruto de um estabelecishymento estaacutevel natildeo seratildeo tidos em atenccedilatildeo os montantes cobrados pelo estabelecimento estaacutevel agrave respectiva sede ou a outro estabelecimento estaacutevel da pessoa natildeoshyresidente salvo no caso de reembolso de despesas efectivatildes suportadas pelo estabelecimento estaacutevel face a terceiros por meio de

i) Royalties honoraacuterios ou outros pagamentos semelhantes peto uso de quaisquer elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo

ii) Compensaccedilatildeo por quaisquer serviccedilos incluindo serviccedilos de gestatildeo prtlstados pelo estabelecishymento estaacutevel

iii) Juros sobre empreacutestimos concedidos pelo estabeshylecimento estaacutevel excepto em conexatildeo com uma actividade bancaacuteria

SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO

Artigo5JO Pagamento de serviccedilos

1 O presente artigo aplica-se a qualquer pessoa que efectue o pagamento de uma importacircncia relativa a serviccedilos prestados em Timor-Leste a urna pessoa que

a) Efectue actividades de construccedilatildeo ou edificaccedilatildeo

b) Preste serviccedilos de consultoria na aacuterea da construccedilatildeo

c) Preste serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

d) Efectue actividades mineiras ou serviccedilos de apoio agrave exshyploraccedilatildeo mineira

2 Exceptuando os casos em que se aplica o disposto no nuacuteshymero seguinte qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que faccedila um pagamento ao qual o presente artigo se aplica deve reter imposto do pagamento iliacutequido agrave taxa prevista para o pagamento no Anexo VIII

Seacuterie N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2429

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3 O beneficiaacuterio de um pagamento a que o presente artigo se aplica deve reter imposto do pagamento iliacutequido recebido agrave taxa prevista para o pagamento no Anexo VIII se

a) O pagador for uma pessoa singular as Naccedilotildees Unidas ou as suas agecircncias especializadas

b) O beneficiaacuterio for uma pessoa que presta serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

Artigo 54deg Royalties

1 Qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que efectue o pagamento de royalties a um residente ou a um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em Timor-Leste deve reter imposto do montante iliacutequido das royalties pagas agrave taxa de 10

2 Quando a pessoa que efectua o pagamento das royalties eacute uma pessoa singular o beneficiaacuterio do pagamento deve reter imposto do paramento iliacutequido recebido agrave taxa de 10

Artigo 55deg Renda

1 Qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que efectue o pagamento de renda a um residente ou a um estashybelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em TimorshyLeste pela locaccedilatildeo de terreno ou edificios deve reter o imposto do montante iliacutequido da renda paga agrave taxa de 10

2 Quando a pessoa que paga renda pela locaccedilatildeo de terreno ou edificios eacute uma pessoa singular ou quando o pagador eacute as Naccedilotildees Unidas ou suas agecircncias especializadas o beneshyficiaacuterio do pagamento deve reter imposto do pagamento iliacuteshyquido recebido agrave taxa de 10

Artigo 56deg Preacutemios e ganhos do jogo

Qualquer pessoa que efectue o pagamento de um preacutemio

incluindo um ganho de jogo ou preacutemio de lotaria a um residente ou a um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em Timor-Leste deve reter imposto do montante iliacutequido recebido agrave taxa de 10

Artigo 57deg Retenccedilatildeo na fonte de natildeo residentes

Qualquer pessoa que efectue um pagamento a um natildeo-residente de rendimento auferido em Timor-Leste com excepccedilatildeo do pagamento a que se aplica o artigo 52deg deve reter imposto do montante iliacutequido do pagamento agrave taxa de 10

Artigo 58deg Obrigaccedilatildeo relativa agrave retenccedilatildeo de imJgtosto sobre um

pagamento

1 Qualquer pessoa que tenha retido o imposto sobre um pashygamento por si efectuado em conformidade com as disshy

posiccedilotildees da presente secccedilatildeo deve fazer entrega do imposto retido agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de quinze dias apoacutes o fim do mecircs em que o pagamento foi efectuado

2 No momento do pagamento o pagador deve entregar ao beneficiaacuterio do pagamento um recibo de retenccedilatildeo de imshyposto indicando o montante do pagamento efectuado e o montante do imposto retido relativo a esse pagamento

3 Qualquer pessoa que natildeo retenha o imposto sobre um pashygamento por si efectuado em conformidade com as disshyposiccedilotildees da presente secccedilatildeo eacute imediatamente responsaacutevel pelo pagamento do montante do imposto que natildeo foi retido junto da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria e pode exercer o direito de regresso relativamente ao montante em causa junto do beneficiaacuterio do pagamento

4 Qualquer pessoa que nos termos do disposto na presente secccedilatildeo tenha retido imposto sobre um pagamento por si efectuado e tenha feito entrega do imposto retido agrave Autoshyridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria eacute considerada como tendo pago o montante retido ao beneficiaacuterio do pagamento para efeitos de qualquer reclamaccedilatildeo por essa pessoa do pagamento do montante retido

5 Qualquer imposto retido por uma pessoa nos termos do disposto na presente secccedilatildeo sobre um pagamento por si efectuado eacute mantido pela mesma pessoa na qualidade de agente face agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

6 No caso de liquidaccedilatildeo ou falecircncia da pessoa em causa qualquer montante de imposto retido natildeo faz parte dos bens patrimoniais do pagador em liquidaccedilatildeo ou falecircncia e a Adminitraccedilatildeo Tributaacuteria tem preferecircncia na reclamaccedilatildeo do montante relativo ao imposto retido antes de ser feita qualquer distribuiccedilatildeo do patrimoacutenio

Artigo 59deg Auto-retenccedilatildeo de imposto

Todo e qualquer beneficiaacuterio de um pagamento a quem eacute exigida a retenccedilatildeo do imposto sobre o mesmo nos termos da presente secccedilatildeo deve fazer entrega do imposto retido agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de quinze dias apoacutes o fim do mecircs em que o pagamento foi recebido

Artigo 60deg Disposiccedilotildees gerais em mateacuteria de retenccedilatildeo na fonte

1 A presente secccedilatildeo natildeo se aplica a qualquer montante natildeo sujeito a imposto sobre o rendimento

2 O montante do inlpostO retido de um pagamento nos termos da presente secccedilatildeo eacute considerado como rendimento aufeshy

rido pelo beneficiaacuterio do pagamento no momento da retenshyccedilatildeo do imposto

3 Excepto nos casos em que eacute aplicado o artigo 61deg no caso

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de retenccedilatildeo de imposto sobre o rendimento auferido por uma pessoa a mesma beneficia de um creacutedito de imposto relativo a ao montante retido a deduzir do imposto devido pela pessoa em causa respeitante ao rendimento tributaacutevel do ano fiscal em que o imposto foi retido

4 O creacutedito de imposto previsto no presente artigo eacute aplicado nos termos do no 4 do artigo 260

bull

5 O creacutedito de imposto ou a parte do creacutedito de imposto conshycedido relativamente a um ano fiscal e que natildeo seja susshyceptiacutevel de ser creditado nos termos do disposto no n o 4 do artigo 260

relativamente a esse ano eacute considerado imshyposto pago em excesso nos termos do regime juriacutedico para liquidaccedilatildeo do imposto

6 O regime juriacutedico relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imshyposto aplica-se a qualquer montante retido ou que deva ser retido nos termos do disposto na presente secccedilatildeo

7 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode efectuar a liquidaccedilatildeo adishycional de imposto sobre o rendimento devido por uma pesshysoa ou tratar qualquer pagamento em excesso quando essa pessoa recebe rendimentos que natildeo tenham sido correcshytamente sujeitos a retenccedilatildeo na fonte

8 O pagamento do imposto liquidado nos termos do disposto no nuacutemero anterior eacute devido e deve ser pago no prazo de um mecircs a contar da data em que a pessoa recebe a nota de liquidaccedilatildeo

Artigo 610

Retenccedilatildeo do imposto a tiacutetulo definitivo

I O disposto no presente artigo aplica-se

a) Com ressalva do disposto no no 2 aos pagamentos de serviccedilos sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 530

b) Aos preacutemios e ganhos do jogo sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 560

ou aos pagamentos a natildeo-residentes sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 570

ou

c) As royalties sujeitas a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 54 0

ou agraves rendas de terras e edishyficios sujeitas a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 550

mas unicamente se o beneficiaacuterio das royalties ou das rendas for uma pessoa singular

2 O beneficiaacuterio de pagamentos por serviccedilos sujeitos a retenshyccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 530 pode optar pela natildeo aplicaccedilatildeo do presente artigo aos referidos pagamentos mediante notificaccedilatildeo por escrito dirigida agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria sendo esta opccedilatildeo irrevogaacutevel

3 A pessoa que receba um montante a que se aplica o presente artigo e que tenha sido correctamente sujeito a retenccedilatildeo de imposto ao abrigo da presente lei natildeo tem mais nenhuma obrigaccedilatildeo de imposto no que respeita ao imposto sobre o rendimento incidente sobre esses montantes

4 Quando o imposto retido eacute um imposto final sobre o rendishymento do beneficiaacuterio do pagamento nos termos do disshyposto no nuacutemero anterior

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo de imposto relativa ao rendimento sobre o qual o imshyposto incidiu

b) O referido rendimento natildeo eacute englobado com o outro rendimento do beneficiaacuterio para efeitos de determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio

c) Natildeo eacute permitida nenhuma deduccedilatildeo incluindo qualquer deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualshyquer despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do rendimento e

d) Natildeo haacute lugar a qualquer reembolso do imposto relativo ao rendimento em causa

SECCcedilAtildeOvn PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE

O RENDIMENTO

Artigo 62deg Entrega das declaraccedilotildees de imposto sobre o rendimento

1 As pessoas a seguir indicadas devem entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento preenchida devidamente conforme insshytruccedilotildees da Administraccedilatildeo Tributaacuteria na data por ele indishycada a) Qualquer pessoa que deva pagar imposto sobre o rendishy

mento nos termos da presente lei incluindo qualquer pessoa que tenha suportado prejuiacutezos num ano fiscal e

b) Outras pessoas ou categorias de pessoas que aAdminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria venha a indicar

2 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento a quem eacute exigida a entrega de uma declaraccedilatildeo preenchida do imposto sobre rendimento relativa a um ano fiscal agrave Autorishydade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria nos termos do disposto no nuacutemero anterior deve entregar a declaraccedilatildeo ateacute ao uacuteltimo dia do terceiro mecircs apoacutes o fim do ano fiscal

3 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o rendimento de um sujeito passivo exercendo actividades empresariais deve ser acomshypanhada pela declaraccedilatildeo de rendimentos do sujeito passishyvo folha de balanccedilo e declaraccedilatildeo de cash-flo~ ou mapa de fluxo de tesouraria para esse ano fiscal

4 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento pode reshyquerer por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria a prorroshygaccedilatildeo do prazo para entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento

5 O requerimento referido no nuacutemero anterior deve ser acompanhado por uma declaraccedilatildeo do sujeito passivo calculando o montante do imposto sobre o rendimento

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devido no ano fiscal e pelo documento comprovativo do apuramento do imposto devido

6 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode notificar por escrito aushytorizando a prorrogaccedilatildeo desse prazo de entrega da declarashyccedilatildeo de imposto sobre o rendimento sendo que a autorizaccedilatildeo de prorrogaccedilatildeo do prazo natildeo altera a data de vencimento para o pagamento do imposto

Artigo 63 Data de vencimento do pagamento do imposto sobre o

rendimento

Sem prejuizo do disposto no presente diploma o imposto sobre o rendimento exigiacutevel a um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento relativamente a um ano fiscal eacute devido na data prevista para a entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do sujeito passivo relativa ao ano em causa

Artigo 64 Prestaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento

1 Sem prejuiacutezo do dispo~to no nuacutemero seguinte os sujeitos passivos de imposto sobre o rendimento efectuam pagashymentos em prestaccedilotildees mensais do imposto sobre o rendishymento correspondente a um ano fiscal O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de 05 do volume de negoacutecios total mensal do sujeito passivo

2 O sujeito passivo de imposto cujo volume de negoacutecios toshytal no ano fiscal anterior seja de montante natildeo superior a US$ 1000000 efectua pagamentos trimestrais de imposto sobre os rendimentos respeitantes ao ano em causa As prestaccedilotildees correspondem aos trimestres findos no uacuteltimo dia do terceiro sexto nono e deacutecimo segundo mecircs do ano fiscal sendo o montante de cada prestaccedilatildeo de 05 do volume de negoacutecios total do sujeito passivo no trimestre

3 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento satildeo pagas ateacute ao deacutecimo quinto dia contado a partir do fim do periacuteodo a que se referem

4 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por um sujeito passivo desse imposto num determinado ano fiscal satildeo deduzidas ao imposto sobre o rendimento do sujeito passivo relativo a esse mesmo ano

5 Quando o montante das prestaccedilotildees exceder a obrigaccedilatildeo do sujeito passivo relativa ao imposto sobre o rendimento o excedente eacute considerado imposto pago em excesso

6 Para efeitos do presente artigo o volume de negoacutecios total do sujeito passivo num mecircs natildeo inclui qualquer montante obtido nesse mecircs que seja rendimento isento ou esteja sujeito a retenccedilatildeo na fonte

CAPIacuteTULovm REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS

Artigo 65 Conversatildeo cambial

1 Qualquer montante tido em conta para efeitos da presente

lei deve ser calculado em doacutelares dos Estados Unidos

2 Com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte quando um montante eacute expresso noutra moeda que natildeo o doacutelar dos Estados Unidos esse montante deve ser convertido agrave taxa de cotaccedilatildeo cambial meacutedia da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos aplicaacutevel entre a moeda e o doacutelar dos Estados Unidos na data em que o montante eacute tornado em considerashyccedilatildeo para fins fiscais

3 Com preacutevia autorizaccedilatildeo por escrito da Administraccedilatildeo Tribushytaacuteria um sujeito passivo que leve a cabo actividades empreshysariais pode usar a cotaccedilatildeo cambial meacutedia no ano fiscal ou parte do ano fiscal

Artigo 66 Valor de mercado

1 As entradas em espeacutecie devem ser contabilizadas segundo o justo valor de mercado agrave data em que satildeo tomadas em conta para fins fiscais

2 O justo valor de mercado de um bem ou activo deve ser deshyterminado sem ter em conta qualquer restriccedilatildeo quanto agrave alienaccedilatildeo

Artigo 67 Remuneraccedilotildees isentas

A remuneraccedilatildeo auferida por serviccedilos prestados por pessoas singulares e financiada pelo Fundo de Garantia para TimorshyLeste eacute isenta de imposto sobre os salaacuterios e de imposto sobre o rendimento

CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS

SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES

Artigo 68 Interpretaccedilatildeo do capiacutetulo IX

1 Para efeitos do presente capiacutetulo entende-se por

Aacuterea conjunta de desenvolvimento petroliacutefero a aacuterea referida no Artigo 3deg do Tratado do Mar de Timor

Aacuterea do contrato a aacuterea que eacute objecto de um contrato petroliacuteshyfero e se uma parte dessa aacuterea do contrato for abandonada conforme o disposto num contrato petroliacutefero a aacuterea do conshytrato eacute a aacuterea autorizada originariamente

Autoridade Nomeada a autoridade nomeada referida no Artigo 6deg do Tratado do Mar de Timor

Autorizaccedilatildeo de uso de perco1accedilatildeo tem o significado que lhe eacute atribuiacutedo pela Lei das Actividades Petroliacuteferas de Tirnorshy

-Leste

Coacutedigo o Coacutedigo de Exploraccedilatildeo Mineira do Petroacuteleo acor-

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dado e adoptado por Timor-Leste e a Austraacutelia ao abrigo do Artigo 7deg do Tratado do Mar de Timor integrando as correcshyccedilotildees alteraccedilotildees ou derrogaccedilotildees que ocorram de tempos a tempos e bem assim os regulamentos e outros actos de aplicashyccedilatildeo do mesmo

Contratante uma pessoa com quem o Ministeacuterio ou a Autoshyridade Nomeada consoante o caso celebrou ou adjudicou um contrato petroliacutefero

Contratante pelo Estado um contratante incorporado seshygundo as leis de Timor-Leste que eacute controlado directa ou indishyrectamente por Timor-Leste

Contrato aprovado um contrato celebrado pelo contratante e aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada conshysoante o caso como parte de um plano de desenvolvimento

Contrato de garantia de desactivaccedilatildeo o contrato de garantia de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroshyliacutefero

Contrato petroliacutefero

a) Um contrato licenccedila ou qualquer outra autorizaccedilatildeo celeshybrado ou adjudicado relativamente a exploraccedilotildees petroliacuteshyferas ou concedido no acircmbito da Lei de Petroacuteleo de TimorshyLeste excepto a autorizaccedilatildeo de uso de percolaccedilatildeo ou

b) Uma autorizaccedilatildeo ou contrato de partilha de produccedilatildeo conshycedido celebrado ou adjudicado ao abrigo do Coacutedigo

Custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados os custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso de acordo com o plano de desactishyvaccedilatildeo previsto ao abrigo do contrato petroliacutefero e com as alteraccedilotildees introduzidas ao longo do tempo

Despesas de desenvolvimento a despesa efectuada apoacutes a aprovaccedilatildeo do plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada com a preparaccedilatildeo de um local ou estaleiro para as operaccedilotildees petroliacuteferas incluindo a perfuraccedilatildeo e o acabamento dos poccedilos de produccedilatildeo e a construccedilatildeo de instalaccedilotildees de produccedilatildeo mas natildeo inclui nenhuma despesa efectuada com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um oleoduto ou com a aquisiccedilatildeo de um activo depreciaacutevel

Despesas de pesquisa as despesas relativas a levantashymentos geoloacutegicos geofisicos e geoquiacutemicos perfuraccedilatildeo de pesquisa ou avaliaccedilatildeo ou estudos de viabilidade e de impacte ambiental efectuadas na conduccedilatildeo de operaccedilotildees petroliacuteferas previamente agrave aprovaccedilatildeo de um plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Gaacutes natural significa todos os hidrocarbonetos em forma gasosa incluindo o gaacutes mineral huacutemido o gaacutes mineral seco o gaacutes associado e o gaacutes residual que pennaneccedila depois da extracshyccedilatildeo de hidrocarbonetos liacutequidos do gaacutes huacutemido com excepccedilatildeo do petroacuteleo bruto

Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste a Lei das Actividades Petroliacuteshyferas em Timor-Leste de 2004 com as correcccedilotildees alteraccedilotildees

e inclui quaisquer regulamentos aprovados ao abrigo da mesma lei

Ministeacuterio o Ministeacuterio responsaacutevel em cada momento pela administraccedilatildeo da Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste

Operaccedilotildees petroliacuteferas as actividades autorizadas ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Petroacuteleo bruto o petroacuteleo mineral bruto e todos os hidrocarshybonetos liacutequidos no seu estado natural ou obtidos atraveacutes do gaacutes natural por condensaccedilatildeo ou extracccedilatildeo

Plano de desactivaccedilatildeo o plano de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Plano de desenvolvimento o plano para desenvolvimento e produccedilatildeo de recursos petroliacuteferos na aacuterea do contrato aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Ponto de exportaccedilatildeo do campo o momento ou o local a partir do qual o petroacuteleo de uma aacuterea do contrato sai desta aacuterea ou o momento ou local anterior em que eacute carregado ou entra para uma embarcaccedilatildeo oleoduto ou outro meio de transshyporte para ser transportado a partir da aacuterea do contrato

Reservas a quantidade estimada de petroacuteleo que poderaacute ser extraiacuteda com lucro tratada transformada e vendida em condishyccedilotildees econoacutemicas normais e previsiacuteveis

Serviccedilos inclui a locaccedilatildeo de equipamento

Subcontratante qualquer pessoa que directa ou indirectashymente fornece bens ou presta serviccedilos a um contratante relatishyvamente a operaccedilotildees petroliacuteferas e

Transacccedilatildeo segundo o princiacutepio das entidades indepenshydentes uma transacccedilatildeo entre partes que observem esse princiacutepio

2 Em caso de discrepacircncia entre este capiacutetulo e os outros capiacutetulos da presente lei este capiacutetulo prevalece

Artigo 69deg Acircmbito de aplicaccedilatildeo

O presente capiacutetulo aplica-se ao territoacuterio de Timor-Leste incluindo o seu mar territorial e agrave sua zona econoacutemica exclusiva e plataforma continental relativamente aos quais segundo o direito internacional Timor-Leste tem direitos de soberania para finalidades de pesquisa e exploraccedilatildeo dos seus recursos natushyrais e aplica-se agrave Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacuteshyfero com excepccedilatildeo da aacuterea coberta pelos Contratos de Partilha de Produccedilatildeo indicadas no Anexo F do Tratado do Mar de Timor

SEcccedilAtildeon REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO

Artigo 70 Tributaccedilatildeo dos contratantes subcontratantes e outras

pessoas

derrogaccedilotildees ou substituiccedilotildees que ocorram ao longo do tempo Um Contratante e um Subcontratante e qualquer pessoa que

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receba uma quantia como contrapartida de bens e serviccedilos fornecidos ao Contratante e Subcontratante estatildeo sujeitos a imposto nos termos da presente lei e de acordo com as alterashyccedilotildees introduzidas neste Capiacutetulo

SEcccedilAtildeom IMPOSTOS INDIRECTOS

Artigo 71 Impostos indirectos

l O imposto sobre o valor acrescentado que Timor-Leste pode lanccedilar ao abrigo do Tratado do Mar de Timor na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero continua a aplishycar-se nessa Aacuterea

2 A taxa do imposto sobre serviccedilos aplicaacutevel agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos designados a um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 12

3 A taxa do imposto soble vendas aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteshyferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroshyliacutefero eacute de 6

4 A taxa dos direitos aduaneiros de importaccedilatildeo aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 6

SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Artigo 72 Taxa de tributaccedilatildeo

1 A taxa do imposto sobre as sociedades aplicaacutevel a um Contratante relativamente a um ano fiscal eacute de 30

2 As taxas do imposto sobre salaacuterios de empregados de um Contratante satildeo as constantes do Anexo IX

3 Um Contratante natildeo obteraacute qualquer rendimento ou ganho de capital nem incorreraacute em quaisquer prejuiacutezos para efeishytos de imposto sobre o rendimento em resultado da decisatildeo de Timor-Leste de participar em Operaccedilotildees Petroliacuteferas atraveacutes de um Contratante pelo Estado ao abrigo do artigo 22deg da Lei das Actividades Petroliacuteferas

Artigo 73 Limites agraves deduccedilotildees

1 Com ressalva do disposto no no 4 do presente artigo qualshyquer montante que o Contratante possa deduzir ao abrigo da presente lei em relaccedilatildeo agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas por ele conduzidas numa Aacuterea do Contrato num ano fiscal soacute eacute dedutiacutevel do rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

2 Se em qualquer ano fiscal as deduccedilotildees totais permitidas a um Contratante relativas agraves Operaccedilotildees petroliacuteferas conduzidas numa Aacuterea do Contrato excederem o total de

rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas na Aacuterea do Contrato o excesso eacute reportado para o ano fiscal seguinte e aceite como deduccedilatildeo do rendimento bruto resultante de tais Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

3 Qualquer montante natildeo deduzido ao abrigo do n deg 2 do preshysente artigo eacute reportado para o ano fiscal seguinte e permishytida a sua deduccedilatildeo nesse ano segundo o disposto no nuacuteshymero anterior e nos exerciacutecios seguintes ateacute que o excesso tenha sido totalmente deduzido ou cessem as Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato

4 Se um Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP originaacuterio respeitante agrave Aacuterea Conjunta de Desenshyvolvimento Petroliacutefero de que eacute adjudicataacuterio o Contratante tiver sido celebrado ou adjudicado antes da entrada em vigor da presente lei mas cessar a sua vigecircncia e se for celebrado ou adjudicado um novo Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP subsequente ao mesmo Contratante quaisquer prejuiacutezos do Contratante apurados no momento da cessaccedilatildeo de vigecircncia do CPP originaacuterio satildeo dedutiacuteveis ao abrigo do presente artigo sendo reportashydos para o primeiro ano fiscal respeitante agrave actividade do Contratante relativa agrave Aacuterea do Contrato cobelia pelo CPP subsequente desde que

a) Toda a aacuterea geograacutefica coberta pela Aacuterea do Contrato do CPP subsequente faccedila parte da Aacuterea do Contrato originaacuterio e

b) O CPP subsequente tenha iniciado a sua vigecircncia imediashytamente apoacutes a cessaccedilatildeo da vigecircncia do CPP originaacuterio

Artigo 74 Deduccedilatildeo de Juros

1 Natildeo obstante o disposto na aliacutenea k) do artigo 31 deg e com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte o Contratante pode deduzir os encargos com juros suportados em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteferas

2 O montante total de encargos com juros que pode ser deshyduzido pelo Contratante em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteshyferas num ano fiscal natildeo excede o equivalente agrave soma dos juros percebidos pelo Contratante nesse ano mais 25 do rendimento liacutequido do Contratante excluiacutedos os juros percebido no mesmo ano O rendimento liacutequido do Contrashytante excluiacutedos os juros eacute o rendimento iliacutequido anual do Contratante exceptuados os rendimentos de juros menos o valor total das deduccedilotildees permitidas ao Contratante no ano em causa excluiacuteda a deduccedilatildeo de encargos com juros

3 O montante de encargos comjuros natildeo deduzidos num deshyterminado ano fiscal em virtude do disposto no ndeg 2 do presente artigo pode ser reportado para o ano fiscal seshyguinte a tiacutetulo de encargos com juros suportados pelo Contratante

4 O valor reportado nos termos do nuacutemero anterior pode ser reportado durante um periacuteodo maacuteximo de cinco anos fiscais Se o sujeito passivo reportar encargos com~ros por um periacuteodo superior a um ano fiscal o encargo com juros suportado no primeiro ano fiscal eacute deduzido primeiro

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Artigo 75 Imputaccedilatildeo de despesas

Se o Contratante for um natildeo-residente com um estabelecimento estaacutevel em Timor-Leste o montante dedutiacutevel das Despesas da Sede num ano fiscal ao abrigo da aliacutenea b) do no 2 do Artigo 52deg natildeo excederaacute 2 das despesas totais dedutiacuteveis com excepccedilatildeo das despesas que originam deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo do estabelecimento estaacutevel nesse ano fiscal excluindo as Despesas da Sede

Artigo 76 Reserva de custo de desactivaccedilatildeo e despesas de desactivaccedilatildeo

1 Natildeo obstante o disposto no artigo 38deg a provisatildeo constishytuiacuteda pelo Contratante para a reserva de custos de desactishyvaccedilatildeo relativos agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contrashytante respeitante ao mesmo ano fiscal A provisatildeo constishytuiacuteda pode ser deduzida a partir do ano fiscal em que as estimativas dos montantes exigidos para financiar um Plano de Desactivaccedilatildeo sejam imputadas pela primeira vez a tiacutetulo de custo recuperaacutevel ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

2 A provisatildeo de custos de desactivaccedilatildeo eacute calculada por refeshyrecircncia aos Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados e o montante acumulado na provisatildeo respeitante a um ano fiscal eacute o montante determinado para esse ano ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

3 As despesas de Desactivaccedilatildeo efectuadas por um Contrashytante num ano fiscal designado ano fiscal corrente natildeo satildeo dedutiacuteveis salvo na medida em que o montante total das despesas de desactivaccedilatildeo efectuadas pelo Contratante no ano fiscal corrente e nos anos fiscais anteriores exceda o montante calculado de acordo com a seguinte foacutermula

(A+B)-C

Em que

A eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no no 1 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

B eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no nO 3 do presente Artigo em anos fiscais anteriores e

C eacute o montante total incluiacutedo no rendimento bruto do Conshytratante nos termos do disposto no no 4 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

4 Se num determinado ano fiscal o montante total dedutiacutevel ao abrigo do presente artigo exceder os Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados o montante excedente eacute incluiacutedo nos rendimentos brutos do Contratante no ano fiscal em que esse montante em excesso ocorrer

Artigo 77 Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo

1 Sem prejuiacutezo das modificaccedilotildees introduzidas no presente artigo e no artigo 78deg um Contratante deve reintegrar e amortizar todos os elementos depreciaacuteveis do activo

imobilizado corpoacutereo e incorpoacutereo nos termos do disposto nos artigos 36deg e 37deg agraves taxas estabelecidas no Anexo X

2 As Despesas de Pesquisa efectuadas ao abrigo de um Conshytrato Petroliacutefero satildeo tratadas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas nos termos do Contrato ou a cinco anos consoante o periacuteodo que for menor

3 As Despesas de Desenvolvimento efectuadas ao abrigo de um Contrato Petroliacutefero satildeo consideradas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteferas segundo o Contrato ou a dez anos consoante o periacuteodo que for menor

4 As Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento satildeo amortishyzadas segundo o meacutetodo das quotas constantes de acordo com o artigo 37deg

5 Sem prejuiacutezo do disposto nos artigos 36deg e 37deg um elemento depreciaacutevel do activo adquirido criado ou construiacutedo pelo Contratante antes da produccedilatildeo comercial eacute susceptiacutevel de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo a partir do iniacutecio da proshyduccedilatildeo comercial considerando-se que a produccedilatildeo comershycial tem iniacutecio no primeiro dia do primeiro periacuteodo de trinta dias consecutivos durante os quais o niacutevel meacutedio da produshyccedilatildeo distribuiacuteda para venda tomando como referecircncia os vinte e cinco dias de produccedilatildeo mais elevada do periacuteodo de trinta dias atinja um niacutevel de produccedilatildeo regular distribuiacuteda para venda segundo avaliaccedilatildeo da Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes parecer do Ministeacuterio oft da Autoridade Nomeada consoante o caso

6 No ano fiscal em que tiver iniacutecio a produccedilatildeo comercial o montante dedutiacutevel das reintegraccedilotildees e amortizaccedilotildees de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado adquiridos criados ou construiacutedos por um Contratante antes da primeira produccedilatildeo comercial eacute calculado de acordo com a seguinte foacutermula

AXBC

Em que

A eacute a deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo permitida se a produccedilatildeo comercial tiver tido iniacutecio no primeiro dia do ano fiscal

B eacute o nuacutemero de dias contados a partir do iniacutecio da produccedilatildeo comercial ateacute ao fim do ano fiscal em que a produccedilatildeo comercial tiver iniacutecio e

C eacute o nuacutemero de dias no ano fiscal

Artigo 78deg Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo de campos pequenos

I O presente artigo aplica-se a um Contratante se segundo o Plano de Desenvolvimento de Operaccedilotildees Petroliacuteferas se prevecirc que 80 ou mais das Reservas satildeo produzidas

Seacuterie N deg 16 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2435

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dentro de cinco anos a partir da data de iniacutecio da produccedilatildeo comercial tal como determinado pelo ndeg 5 do artigo 77deg A estimativa das Reservas deve ser aprovada pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

2 Um contratante a quem se aplique o presente artigo pode optar pela reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo dos elementos depreciaacuteveis do activo incluindo Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento segundo o meacutetodo das unidades de proshyduccedilatildeo

3 A reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo de um elemento depreciaacutevel do activo segundo o meacutetodo das unidades de produccedilatildeo num ano fiscal eacute calculada de acordo com a seguinte foacutermula

A B

Em que

A eacute o custo do elemento do activo reduzido pelas deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo totais relativas ao elemento do activo permitidas nos anos fiscais anteriores e

B eacute a proporccedilatildeo que a produccedilatildeo de petroacuteleo nesse ano ocupa no total de Reservas estimadas que existem no comeccedilo do ano

4 A opccedilatildeo a que se refere o no 2 do presente artigo aplica-se a todos os elementos depreciaacuteveis do activo utilizados nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas mencionadas no no 1 do presente artigo A opccedilatildeo deve ser feita no acircmbito do Plano de Desenshyvolvimento e depositada junto do Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes aprovaccedilatildeo do Plano de Desenvolvimento

5 Se um Contratante tiver mais de um Plano de Desenvolvishymento para uma Aacuterea do Contrato o presente Artigo aplicashyse separadamente a cada Plano de Desenvolvimento

Artigo 79deg Transmissatildeo de direito ou de participaccedilatildeo no contrato

petroliacutefero

Caso um Contratante transmita um direito ou uma participaccedilatildeo num Contrato Petroliacutefero

a) O Contratante adquirente do direito ou da participaccedilatildeo continua a amortizar qualquer Despesa de Pesquisa ou de Desenvolvimento segundo o meacutetodo adoptado pelo Conshytratante originaacuterio e

b) Os procedimentos previstos nos artigos 36deg e 37deg aplicamshyse a quaisquer outros elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo segundo as taxas definidas no Anexo X

Artigo 80deg Valor do petroacuteleo

1 O petroacuteleo eacute avaliado no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo numa base free on board (fob) ou em condiccedilotildees equivashylentes

2 O valor do Petroacuteleo Bruto

a) No caso de venda fob ou em condiccedilotildees equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido obsershyvado o princiacutepio das entidades independentes eacute o preccedilo a pagar por ele

b) No caso de venda segundo condiccedilotildees que natildeo sejam fob ou equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido observado o princiacutepio das entidashydes independentes eacute o preccedilo a pagar por ele deduzido da proporccedilatildeo justa e razoaacutevel desse preccedilo que diga respeito ao transporte e agrave entrega do petroacuteleo a jusante do Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo ou

c) No caso de venda em circunstacircncias diferentes das enunciadas nas aliacuteneas a) e b) do no 2 do presente arshytigo eacute o preccedilo que teria sido pago tendo em conta toshydas as circunstacircncias relevantes e transacccedilotildees semeshylhantes efectuadas segundo o princiacutepio das entidades independentes

3 O valor do Gaacutes Natural eacute o preccedilo a pagar ao abrigo do Contrato Aprovado ou segundo o disposto no Plano de Desenvolvimento ou num Contrato Petroliacutefero e ajustado segundo criteacuterios de justiccedila e razoabilidade de modo a reflectir o ponto de avaliaccedilatildeo a que se refere o no 1 do preshysente artigo

4 Para efeitos do presente artigo o preccedilo a pagar eacute o seu resshypectivo valor ou que seria pago pelo comprador se o petroacuteshyleo fosse entregue pelo Contratante e recebido pelo comshyprador sem qualquer compensaccedilatildeo de montantes relativos a eventuais creacuteditos ou reclamaccedilotildees de eventuais creacuteditos por parte do comprador e sem retenccedilotildees de qualquer natureza

Artigo 81deg Retenccedilatildeo do imposto na fonte

1 Um Contratante ou Subcontratante que pague ou coloque agrave disposiccedilatildeo de uma pessoa que natildeo seja um trabalhador por conta de ouhem montantes respeitantes agrave remuneraccedilatildeo de serviccedilos contratados para as Operaccedilotildees Petroliacuteferas e prestados no territoacuterio de Timor-Leste deve reter imposto na fonte agrave taxa de 6 do montante bruto pago

2 Considera-se que o Estado da fonte do rendimento da presshytaccedilatildeo de serviccedilos eacute o territoacuterio de Timor-Leste se o rendishymento for pago por uma pessoa residente em Timor-Leste ou por um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente localizado em Timor-Leste

3 Se for pago um montante global relativamente a serviccedilos e bens esse montante eacute considerado como tendo sido pago por serviccedilos prestados se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria assim o entender segundo criteacuterios de razoabilidade e tendo em conta todas as circunstacircncias

4 Se um montante a que se refere o no 1 do prestWte artigo tiver sido correctamente objecto de retenccedilatildeo na fonte a retenccedilatildeo do imposto relativa a esses montantes constitui

Paacutegilla 2436 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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uma retenccedilatildeo definitiva sobre o rendimento do beneficiaacuterio d) A declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Conshy

e tratante respeitante ao ano fiscal anterior for objecto de correcccedilotildees mesmo que seja o proacuteprio Contratante a

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo apresentar tais correcccedilotildees ou de imposto sobre o rendimento bruto sobre o qual o imposto incidiu e) Houver uma mudanccedila na situaccedilatildeo do Contratante

b) O referido rendimento bruto natildeo eacute englobado com o 5 No que diz respeito ao primeiro ano fiscal o montante de outro rendimento bruto do beneficiaacuterio para efeitos da

cada prestaccedilatildeo a pagar pelo Contratante eacute de um doze avosdeterminaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio (112) do montante de imposto sobre o rendimento estimado

c) Natildeo eacute pemutida nenhuma deduccedilatildeo incluindo a deduccedilatildeo pelo Contratante para aquele ano fiscal O Contratante deve de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualquer apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do renshy imposto sobre o rendimento relativa ao primeiro ano fiscal dimento bruto ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira presshy

taccedilatildeo do ano 5 O disposto no artigo 58deg aplica-se ao montante retido ou

que deva ser objecto de retenccedilatildeo ao abrigo do presente 6 A estimativa apresentada nos termos do disposto no nuacutemero artigo anterior eacute vaacutelida para todo o primeiro ano fiscal salvo se o

Contratante apresentar uma estimativa revista A estimativa 6 O disposto nos artigos 53deg e 54deg natildeo se aplica a nenhum revista aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto

montante a que se aplique o presente artigo sobre o rendimento desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de

Artigo 82 qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimashyPrestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento tiva revista deve ser pago pelo Contratante juntamente

com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da 1 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento a pagar por estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em

um Contratante satildeo calculadas ao abrigo do presente artigo excesso eacute compensado contra futuras prestaccedilotildees devidas natildeo se aplicando o artigo 64deg de imposto sobre o rendimento

2 O Contratante deve pagar o imposto sobre o rendimento 7 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees sobre o rendimento conforme exigido no no 5 do presente do imposto sobre o rendimento satildeo devidas no deacutecimo artigo o valor estimado do imgosto sobre o rendimento quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute detershy

minado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida 3 Sem prejuiacutezo do disposto nos nos 4 e 5 do presente artigo para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashy

o montante de cada prestaccedilatildeo relativamente a um ano fisshy tante em conformidade com o disposto no nuacutemero anteshycal eacute de um doze avos (11 12) da obrigaccedilatildeo do imposto rior sobre o rendimento do Contratante respeitante ao ano fisshycal anterior O montante de qualquer prestaccedilatildeo vencida 8 Caso a estimativa do Contratante incluindo a estimativa reshyantes do prazo de entrega da declaraccedilatildeo do imposto sobre vista acerca do imposto sobre rendimento relativa ao prishyo rendimento relativa ao ano fiscal anterior corresponde meiro ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a ao maior dos seguintes montantes final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto

sobre o rendimento cuja diferenccedila eacute designada por defishya) O montante da prestaccedilatildeo de imposto paga no uacuteltimo cit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanshy

mecircs do ano fiscal anterior ou ccedilatildeo

b) O montante correspondente agrave meacutedia das prestaccedilotildees de a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia imposto pagas no ano fiscal anterior grave 50 do deficit de imposto ou

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode determinar o montante b) Em qualquer outro caso 10 do deficit de imposto das prestaccedilotildees de imposto se

9 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) a) O Contratante tiver sofrido prejuiacutezos no ano fiscal anteshy do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshy

rior e pretender reportaacute-los para o ano fiscal corrente vencida de que a razatildeo para o deficit de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Conshy

b) O Contratante obtiver rendimentos natildeo perioacutedicos tratante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis

c) O Contratante entregar a sua declaraccedilatildeo de imposto ao elaborar a estimativa sobre o rendimento relativa ao ano fiscal anterior depois do termo do prazo legal mesmo que lhe tenha sido conshy lO As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por cedido um prazo mais alargado para a entrega dessa um Contratante relativas a um ano fiscal satildeo creditadas declaraccedilatildeo contra a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Con-

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2437

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tratante relativa a esse ano Se o montante total de prestashyccedilotildees pagas exceder a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do Contratante relativa a esse ano o excesso natildeo eacute reembolsado mas eacute creditado contra as prestaccedilotildees do imshyposto devidas pelo Contratanteacute no ano fiscal seguinte

SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR

Artigo 83 Incidecircncia do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

1 O Contratante que tenha um saldo positivo de receitas liacuteshyquidas acrescidas relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal fica sujeito ao pagamento de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Conshytratante num ano fiscal eacute calculado de acordo com a seshyguinte foacutermula

P x225(l-r)

Emque

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades indicada no ndeg I do artigo 720

bull

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar previsto no preshysente artigo acresce ao imposto sobre o rendimento que incide sobre o rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal

4 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago por um Conshytratante eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal em que o imposto for pago

Artigo 84deg Receitas Liacutequidas acrescidas

1 As receitas liacutequidas acrescidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo calculadas de acordo com a seguinte foacutermula

laquoA x 1165) - (I xCI-r))) + B

Em que

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no final do ano fiscal anterior

B satildeo as receitas liacutequidas do Contratante relativas a Operashyccedilotildees Petroliacuteferas no ano fiscal corrente

eacute a despesa com juros e outros encargos financeiros pagos pelo Contratante respeitantes a operaccedilotildees petroliacuteferas no ano fiscal corrente e consta da foacutermula como um nuacutemero negativo e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades especificada no artigo 73deg

2 Se for devido imposto sobre o petroacuteleo suplementar pelo Contratante num determinado ano fiscal o valor das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante no fim daquele ano eacute considerado de zero para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano seguinte

3 Se o componente (A x 1165) da foacutermula constante do n 1 do presente artigo for negativo num determinado ano fiscal a subtracccedilatildeo do componente (I x (l-r)) nesse ano natildeo pode reduzir o valor de laquoA x 1165) - (I x (l-r))) a um valor inferior a A O valor de um eventual excedente natildeo pode ser reportado para anos fiscais anteriores ou posteriores

Artigo 850

Receitas liacutequidas

As receitas liacutequidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo as receitas brutas do Contratante nesse ano relativas a tais Operaccedilotildees menos o total das despesas dedutiacuteveis do Contratante nesse ano e relativas agraves mesmas Operaccedilotildees As receitas liacutequidas de um Contratante num ano fiscal podem ter valor negativo

Artigo 86 Receitas brutas

1 As receitas brutas do Contratante num ano fiscal relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas resultam da soma dos seguintes valores

a) Os rendimentos brutos obtidos para efeitos de imposto sobre o rendimento num ano fiscal relativamente agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas incluindo os montantes recebidos de locaccedilatildeo ou concessatildeo de direitos de uso de propriedade excluindo os rendimentos de juros

b) A contrapartida recebida pelo Contratante num ano fisshycal pela alienaccedilatildeo ou cessatildeo destruiccedilatildeo ou perda de bens ou de elementos do activo incluindo materiais equipamentos maquinaria instalaccedilotildees e propriedade ou direitos intelectuais utilizados nas Operaccedilotildees Petroshyliacuteferas caso a despesa efectuada na aquisiccedilatildeo desses elementos do activo tenha sido deduzida no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

c) Qualquer montante recebido pelo Contratante num ano fiscal em virtude do fornecimento de informaccedilotildees ou dados obtidos em qualquer pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo relativos a Operaccedilotildees Petroliacuteferas caso a desshypesa efectuada com a pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo tenha sido deduzida anteriormente no caacutelculo das receishytas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

d) Qualquer outro montante recebido pelo Contratante num ano fiscal que constitua um reembolso restituiccedilatildeo ou ressarcimento de um montante deduzido anteriorshymente no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal f

e) Caso elementos do activo patrimonial tenham sido des-

Paacutegina 2438 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N o 26

I

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truiacutedos ou perdidos por um Contratante qualquer comshypensaccedilatildeo indemnizaccedilatildeo ou reparaccedilatildeo de danos receshybida pelo Contratante relativa a esses elementos do activo no acircmbito de uma apoacutelice de seguro de um acordo de indemnizaccedilatildeo de um acordo de outra natushyreza ou de uma decisatildeo judicial

2 Natildeo obstante o disposto no nuacutemero anterior e sem prejuiacutezo do disposto no artigo 88deg as receitas brutas do Contratante natildeo abrangem os montantes recebidos ou obtidos a tiacutetulo de contrapartida pela transmissatildeo de direito ou participaccedilatilde nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante a que se refere o no 1 do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel a Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute incluiacuteda nas receitas brutas do Contratante para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parshycela que diz respeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 87middot Despesas dedutiacuteveis

1 O total das despesas dedutiacuteveis do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas eacute a soma dos seguintes valores

a) Qualquer despesa relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas efectuada pelo Contratante num ano fiscal e autorishyzada como deduccedilatildeo desde que natildeo consista em dedushyccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo na determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel incluindo juros e encargos financeiros

b) Qualquer despesa de capital efectuada pelo Contratante num ano fiscal com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um elemento do activo corpoacutereo ou incorpoacutereo para utilizashyccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

c) Qualquer despesa de exploraccedilatildeo efectuada pelo Conshytratante num ano fiscal relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas

d) Um montante correspondente ao imposto sobre o rendishymento das sociedades de Timor-Leste devido pelo Contratante num ano fiscal calculado pela aplicaccedilatildeo da taxa desse imposto consagrada no artigo 72deg ao rendimento anual tributaacutevel do Contratante antes da deduccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 Natildeo obstante o disposto no nO I do presente artigo e sem prejuiacutezo do estabelecido no artigo 88deg as despesas dedutiacuteshyveis do Contratante natildeo incluem qualquer montante desshypendido a tiacutetulo de contrapartida pela aquisiccedilatildeo de qualquer direito ou participaccedilatildeo em Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante referido no nO I do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute considerada como despesa dedutiacutevel no caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parcela que diz resshypeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 88 Transmissatildeo de direito ou participaccedilatildeo em operaccedilotildees

petroliacuteferas

1 Caso a totalidade dos direitos ou das participaccedilotildees do Conshytratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas seja alienada ou transshymitida a outro Contratante considera-se que o Contratante adquirente relativamente aos direitos ou participaccedilotildees tem as mesmas receitas brutas e despesas dedutiacuteveis que o Contratante transmitente detinha imediatamente antes da transmissatildeo Para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorre a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante transmitente no encerramento do ano fisshycal anterior satildeo consideradas como receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativas a esse ano fiscal anterior

2 Caso seja transmitida apenas uma parte dos direitos ou parshyticipaccedilotildees do Contratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas a outro Contratante

a) O Contratante adquirente eacute considerado em relaccedilatildeo agrave parte transmitida como tendo as mesmas receitas brutas e as mesmas despesas dedutiacuteveis que o Conshytratante transmitente tinha em relaccedilatildeo agrave totalidade dos seus direitos ou participaccedilotildees imediatamente antes da transmissatildeo multiplicada pelo factor percentual de transmissatildeo e

b) Para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorreu a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Conshytratante transmitente no en~erramento do ano fiscal anterior multiplicadas pelo factor percentual de transshymissatildeo satildeo tratadas como as receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativamente ao ano fiscal anterior

3 Nos termos do presente artigo entende-se por factor pershycentual de transmissatildeo a percentagem do direito ou particishypaccedilatildeo alienada ou transmitida pelo Contratante que deteacutem um direito ou participaccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas divishydida pela percentagem total do direito ou participaccedilatildeo desse Contratante nas Operaccedilotildees antes da transmissatildeo

Artigo 89 Procedimento relativo ao imposto sobre o petroacuteleo

suplementar

I Um Contratante que esteja a executar Operaccedilotildees Petroliacuteferas num determinado ano fiscal deve apresentar agrave Adminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a esse ano

2 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relashytiva a um ano fiscal deve ser apresentada do mesmo modo e na mesma data que a declaraccedilatildeo anual de imposto sobre o rendimento do Contratante relativa a esse ano

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativo a um ano fiscal torna-se exigiacutevel e deve ser pago pelo Contratante

Seacuterie l N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2439

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na mesma data em que o imposto sobre o rendimento do Contratante relativo ao mesmo ano se tome exigiacutevel e deva ser pago

4 Sem prejuiacutezo do disposto no artigo seguinte a presente lei aplica-se com eventuais alteraccedilotildees necessaacuterias

a) Agrave liquidaccedilatildeo e cobranccedila do imposto sobre o petroacuteleo suplementar e agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees relacionadas com a violaccedilatildeo de deveres legais respeitantes ao mesmo imshyposto aos deveres de manutenccedilatildeo de registos e a acccedilotildees de fiscalizaccedilatildeo

b) A recursos interpostos relativos agrave liquidaccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar ou relativos agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees e

c) A requerimentos ou pedidos de reembolso de imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago em excesso

5 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperatatildeo do imposto aplica-se ao Imposto sobre o Petroacuteleo Sur lementar considerando que

a) A referecircncia a imposto inclui o imposto sobre o petroacuteshyleo suplementar e

b) A referecircncia a declaraccedilatildeo de imposto inclui a declashyraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja apresentaccedilatildeo eacute exigida pelo no I do presente artigo

Artigo 90deg Prestaccedilatildeo do imposto sobre petroacuteleo suplementar

1 O Contratante deve pagar o imposto sobre o petroacuteleo supleshymentar de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar satildeo devidas no deacutecimo quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem

2 O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de um doze avos (112) do montante do imposto sobre o petroacuteleo suplementar estimashydo pelo Contratante como exigiacutevel naquele ano fiscaL Todos os Contratantes devem apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa ao ano fiscal ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira prestaccedilatildeo do ano

3 A estimativa apresentada nos termos do disposto no no 2 do presente artigo eacute vaacutelida para todo o ano fiscal a natildeo ser que o Contratante apresente uma estimativa revista agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa revista respeitante a um ano fiscal aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimativa revista deve ser pago pelo Conshytratante juntamente com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em excesso deve ser compensado conshytra futuras prestaccedilotildees devidas de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

4 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar conforme exigido no no 2 o valor estimado do imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute determishynado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashytante em conformidade com o disposto no no 3 do presente artigo

5 Caso a estimativa do Contratante incluindo uma estimativa revista acerca do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a um ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja diferenccedila eacute designada de deficit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanccedilatildeo

a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia grave 50 do deficit de imposto ou

b) Em qualquer outro caso 10 do deacutefice de imposto

6 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshyvencida de que a razatildeo para o deacutefice de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Contrashytante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis ao elaborar a estimativa

CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Artigo 91deg Disposiccedilotildees fiscais de outras leis

Nenhum imposto ou direito aduaneiro vigora em Timor-Leste a menos que esteja incluiacutedo ou seja autorizado pela presente lei

Artigo 92deg Regulamentaccedilatildeo

O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto consta de Decreto-Lei

Artigo 93deg Revogaccedilatildeo

1 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET N 0 2200 I de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas e a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo satildeo revoshygados pela presente lei

2 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte a Lei de Imposto sobre o Rendimento aplishycaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNshyTAETno 11999 de 27 de Novembro eacute revogadil a partir da entrada em vigor do presente lei

3 Natildeo obstante o disposto nos nO S I e 2 do presente artigo

Paacutegilla 2440 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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-o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET No 2 2001 de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo e a Lei de Imposto sobre o Rendishymento aplicaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNTAETno 11999 de 27 de Novembro continuam a aplicar-se a qualquer periacuteodo de tempo anterior agrave entrada em vigor da presente lei

4 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto manteacutem-se aplicaacutevel ateacute agrave entrada em vigor do decreto-lei que o define

5 As disposiccedilotildees legais sobre as infracccedilotildees e sanccedilotildees manshytecircm-se aplicaacuteveis ateacute agrave aprovaccedilatildeo do novo regime

6 Eacute revogado o Decreto-Lei no 102003 de 24 de Julho

7 Eacute revogado o Decreto-Lei no 512002 de 24 de Setembro

8 Eacute revogada a demais legislaccedilatildeo que disponha em contraacuterio agrave presente lei

Artigo 940

Claacuteusula de salvaguarda

1 A sujeiccedilatildeo a imposto de

a) Uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan ou

b) Uma pessoa que presta bens e serviccedilos a uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan relativamente a um projecto petroliacutefero eacute determinada com base na legisshylaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel a esse Contratante

2 A sujeiccedilatildeo a imposto de uma pessoa relativamente a actishyvidades petroliacuteferas desenvolvidas na aacuterea abrangida pelos contratos descritos no Anexo F do Tratado do Mar de Tishymor com exclusatildeo do Contratante a quem se aplique o no 1 do presente artigo eacute determinada com base na legislaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel agrave referida pessoa

Artigo 950

Disposiccedilotildees transitoacuterias

1 Todas as nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada e que subsistam agrave data da entrada em vigor da presente lei satildeo consideradas como nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da presente lei

2 Uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo de um Conshytratante que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amorshytizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada continua a ser reinshy

tegrado ou amortizado ao abrigo da presente lei

3 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento com excepccedilatildeo de um Contratante que possua uma instalaccedilatildeo

empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilishyzado corpoacutereo ou incorpoacutereo que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amortizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada tem direito a uma deduccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo no primeiro ano fiscal do sujeito passivo ao abrigo do disposto na presente lei em relaccedilatildeo ao valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior da referida instalaccedilatildeo elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo com base numa taxa de reintegraccedilatildeo aplicaacutevel de 100

4 O reporte de despesas conexas com juros efectuado nos termos do nO 2 do artigo 16deg da Directiva da UNTAETNo 22001 de 31 de Marccedilo continua a aplicar-se por forccedila do disposto nesse artigo durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 2 do artigo 16deg da Directiva da UNshyTAETNo 212001 de 31 de Marccedilo

5 Qualquer reporte de prejuiacutezos efectuado nos termos do artigo 17deg da Directiva da UNTAET Ndeg 212001 de 31 de Marccedilo continua a efectuar-se por forccedila do disposto no artigo 43deg da presente lei durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no artigo 17deg da Directiva da UNTAET N0212001de31 de Marccedilo

6 Qualquer reporte de prejuiacutezos sofridos num paiacutes estrangeiro efectuado nos termos do no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAET Ndeg 2200 I de 31 de Marccedilo continua a efectuarshyse por forccedila do disposto no artigo 51 deg da presente lei dushyrante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAETN022001 de 31 de Marccedilo

7 A referecircncia no artigo 44deg a uW- despesa prejuiacutezo ou diacuteshyvida incobraacutevel previamente deduzido inclui uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel deduzido ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada

Artigo 960

Entrada em vigor e aplicaccedilatildeo

1 A presente lei entra em vigor no dia imediato ao da sua publicaccedilatildeo no Jornal da Repuacuteblica

2 A presente lei produz efeitos no primeiro dia do mecircs seguinte ao da sua publicaccedilatildeo e eacute aplicaacutevel agraves obrigaccedilotildees fiscais constituiacutedas nessa data ou a partir dessa data

3 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior para os imshypostos anuais a presente lei aplica-se a partir de 1 de Janeiro de 2008

ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS

I Para efeitos do artigo 5deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre serviccedilos

a) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados inferior a US$ 500 OOIa

b) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados igualou superior a US$ 500 5

Seacuterie I N deg26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2441

Jornal da Repuacuteblica

2 O volume de negoacutecios mensal de uma pessoa que presta serviccedilos especificados eacute a remuneraccedilatildeo bruta global aushyferida por essa pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante o mecircs

3 A remuneraccedilatildeo bruta global auferida por uma pessoa da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados relativa a um mecircs inc lui a remuneraccedilatildeo bruta global auferida por um associado da pessoa em virtude da prestaccedilatildeo do mesmo tipo de serviccedilos especificados durante o mecircs se os serviccedilos prestados pelo associado natildeo tiverem sido tributados ao abrigo do Capiacutetulo II

4 A taxa de imposto sobre serviccedilos aplica-se agrave totalidade da remuneraccedilatildeo bruta auferida por uma pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante um mecircs

ANEXO n IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO

1 Para efeitos do artigo 10deg o montante de imposto selectivo de consumo exigiacuteve eacute especificado na terceira coluna da tabela seguinte

Rubrica do fulnHa lIllInJlIIIJadu dr (JUflitlfacirco

LSS 1gt0 lor litro ilIho cnllurc l outras bcbid fcnncnlatla- (por exemplu Cidra fMrnda)

cOO lriacutehco (natildeo desnaturado) l outras bebllhs LSS Ht)() por litro alcc)()hcashy

LSS I)OU por l ullogrnma

2710

2-HII-2-l03 Tabaco c outros produtos dctlvaJos do tabaco

Gasolina aslco c outro derivado de nctruacutekO LSS OOuacute por Illro

H7()3 utomoacutelS li~ciros de passageiro CUJO valor 35 do middotalor tltll excltb exceda LSS 70000 CSS 70((JO

C)uacute 13 (quciro lara IUmadorc I) do alor c)uacute 1-l (achimboo lata fumado( 12-0 do valor

2 O valor para fins de imposto selectivo de consumo

a) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo importados para Timor-Leste eacute a totalishydade dos seguintes montantes

i) o valor aduaneiro dos bens

ii) qualquer direito de importaccedilatildeo incidente sobre os bens contemplados no Capiacutetulo V

b) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo produzidos por um produtor registado em Timor-Leste eacute o justo valor de mercado dos bens no momento da sua saiacuteda do entreposto do produtor

3 Se

a) A terceira coluna da tabela constante do no 1 indicar a taxa do imposto selectivo de consumo incidente sobre bens tributaacuteveis em imposto selectivo de consumo tendo como referecircncia urna determinada quantidade calculada segundo o volume ou peso

b) Os bens forem importados ou removidos do entreposto de um produtor registado num contentor destinado a venda-juntamente com os bens ou de um tipo normalshy

mente vendido com os bens no caso de venda a retalho

c) O contentor apresentar roacutetulo etiqueta ou for usualshymente vendido com a indicaccedilatildeo de que conteacutem ou se se considerar que conteacutem uma quantidade especiacutefica dos bens em causa considera-se que o contentor natildeo conteacutem uma quantidade inferior agrave quantidade indicada para efeitos da determinaccedilatildeo do imposto selectivo de consumo em relaccedilatildeo aos bens em causa

ANEXO m IMPOSTO SOBRE VENDAS

Para efeitos do nO 1 do artigo 15deg satildeo as seguintes as taxas de

imposto sobre vendas

a) no caso de bens tributaacuteveis importados para Timor-Leste 25

b) no caso de venda de bens tributaacuteveis ou prestaccedilatildeo de sershyviccedilos tributaacuteveis em Timor-Leste 0

ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO

1 Para efeitos do artigo 19deg a taxa de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo eacute de 25 do valor aduaneiro dos bens

2 Estatildeo isentos de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo os seshyguintes bens

a) Se os bens acompanharem uma pessoa que chega a Tishymor-Leste vinda de outro territoacuterio

i) Duzentos (200) cigarros e dois litros e meio (25) de bebidas tributaacuteveis por pessoa

ii) Ateacute ao valor de US$300 bens de natureza natildeo comershycial exclusivamente para uso ou usufruto pessoal do viajante ou bens destinados a ser presenteados quando a natureza e quantidade dos bens indiquem que estes natildeo satildeo nem se destinam a ser importados com fim comercial

iii) Bens de caraacutecter natildeo comercial salvo joacuteias exclusishyvamente para uso ou usufruto pessoal do viajante trazidos para Timor-Leste na bagagem acompanhada ou no proacuteprio corpo de viajante

iv) Pertences domeacutesticos que acompanhem ex-residenshytes em Timor-Leste que regressem para residir permanentemente em Timor-Leste

b) Importaccedilotildees dos seguintes tipos

i) Isentas nos termos das Convenccedilotildees de Viena sobre Relaccedilotildees Diplomaacuteticas de 1961 e sobre Relaccedilotildees Consulares de 1963 f

ii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades das Naccedilotildees Unidas

Paacutegina 2442 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N deg 26

Jornal da Repuacuteblica

iii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades de Agecircncias Especializadas

c) Bens reimportados na mesma condiccedilatildeo em que foram exportados

d) Bens com excepccedilatildeo de aacutelcool e tabaco importados por organizaccedilotildees de solidariedade social registadas ao abrigo de qualquer legislaccedilatildeo de Timor-Leste promulshygada para esse efeito quando esses bens se destinam a ser usados para fins de assistecircncia humanitaacuteria educashyccedilatildeo ou cuidados de sauacutede

e) Bens importados temporariamente desde que o imporshytador preste garantia relativa a direitos aduaneiros de importaccedilatildeo nas condiccedilotildees exigidas

f) Bens para consumo dos funcionaacuterios internacionais da UNMIT ou membros da Forccedila de Manutenccedilatildeo da Paz dos paiacuteses que forneceram contingentes militares desde que os bens sejam vendidos de acordo com as regras de venda estabelecidas

g) Leite em poacute fortificado formulado especialmente para a alimentaccedilatildeo de crianccedilas ateacute um ano de idade de tal modo que apoacutes a preparaccedilatildeo seja consumido sob forshyma liacutequida e proporcione as mesmas vantagens sanitaacuteshyrias do leite materno que normalmente seriam proporcioshynados agrave crianccedila alimentada pelo leite materno

h) Tampotildees e absorventes higieacutenicos

i) Bens natildeo previstos nas aliacuteneas anteriores desde que

i) Sejam importados para Timor-Leste e natildeo sejam bens de uso pessoal que acompanham o viajante e

ii) Os direitos aduaneiros de importaccedilatildeo a que estariam sujeitos na ausecircncia desta disposiccedilatildeo sejam de valor igualou inferior a US$ 10

ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

1 Para efeitos do artigo 20deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente

Salaacuterios mensais tributaacuteveis Taxa

US$ 0- US$ 500 0

Acima de US$ 500 10 do montante do salaacuterio acima de US$ 500

b) Se o trabalhador dependente for um natildeo-residente 10 sobre os salaacuterios tributaacuteveis por ele auferidos

2 Quando o trabalhador dependente aufere salaacuterios tributaacuteshyveis relativos a um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto sobre salaacuterios definidas na aliacutenea a) satildeo aplicadas numa base proporcional

ANEXO VI IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Para efeitos do artigo 26deg as taxas do imposto sobre o rendishymento satildeo as seguintes

a) No caso de uma pessoa singular residente

Montante do rendimento tributaacutevel Taxa

US$O - US$ 6000 0

Superior a US$ 6000 10

b) No caso de uma pessoa singular natildeo-residente 10

c) No caso de uma pessoa colectiva lO

ANEXO VII REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A SUJEITOS PASSIVOS DE IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO COM EXCEPCcedilAtildeO

DE CONTRATANTES

A taxa de reintegraccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 36deg e a taxa de amortiaccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 37 deg eacute de 100 Quando nos termos do disposto no artigo 36deg se aplicar o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo todos os elementos do activo depreciaacutevel seratildeo incluiacutedos numa uacutenica categoria

ANEXO vm TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS

AOS SERVICcedilOS

As taxas do imposto sobre o rendime~to que deve ser retido por uma pessoa que efectue os pagamentos descritos no artigo 530 satildeo as seguintes

TAXATIPODERENDIMENTO

Ikuacutemnt() ltk urro xtiidad Ue cltnltnccediluumlgt ()li ulifiC1Ccedilagraveo 2(1 lliacutelinL11to de iccedila de mlllItooacutea gt= alStruio 4 lliacute1lllim~) de iccedilcli de tranprtc mn CAl rmritirm 2(4 llnlinmto de lIffil actiid-Ic de eoraccedilio rrincira ou de apeio agrave cxtracccedilio 45 mlum

ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

I Para efeitos do disposto no nO 2 do artigo 72deg satildeo as seshyguintes as taxas do imposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente e tiver fornecido ao empregador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeo fiscal ou se nos termos do disposto no no 4 se considerar que forneceu ao empreshygador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeoacute fiscal

Salaacuterio mensal tributaacutevel Taxa

US$O-US$550 10

Superior a US$550 US$55 +30 do montante salarial superior a US$550

b) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular

Seacuterie N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2443

-

Jornal da Repuacuteblica

natildeo-residente 20 dos salaacuterios tributaacuteveis por ele 2 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo para as diferentes recebidos categorias

c) Em todos os outros casos 30 dos salaacuterios tributaacuteveis recebidos pelo trabalhador dependente

Catc 10ria T3xa Jc ntlHc Jf~1()

1 31)

2 25 ) 12511u

2 Se um trabalhador dependente receber salaacuterios tributaacuteveis 3 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo quando os elemenshydurante um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto tos do activo imobilizado corpoacutereo satildeo reintegrados sobre salaacuterios estabelecidas na aliacutenea a) incidem numa base individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes proporcional

Vida util Taxa de reintc~~_ Lll1lcl1tos Jo aerl() com -iJa uacutetil Jc t - -ll110 25

3 Qualquer trabalhador dependente que seja uma pessoa sinshy 1250

IkmeIlItIS J(l 1Ctlf) C(lm ida lllil gtupcri()( a J anos middotIcmclws Jo aC(1O ()m llla uacutetil Jc - K anos

6251guiar residente tem direito a um creacutedito de imposto indishyvidual de US$ 10 por mecircs imputaacutevel no imposto sobre salaacuterios exigiacutevel no mecircs em causa Se o montante do creacutedito 4 A classificaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado corpoacuteshyde imposto concedido ao trabalhador dependente num dado mecircs civil exceder o montante do imposto sobre salaacuterios exigiacutevel ao trabalhador em relaccedilatildeo aos salaacuterios do mecircs em causa o excedente natildeo eacute reembolsado nem reportado para o mecircs seguinte

4 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode definir quais os trabalhashydores dependentes que satildeo considerados como tendo fornecido aos respectivos empregadores os seus nuacutemeros de identificaccedilatildeo fiscal

ANEXO X REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A CONTRATANTES

PARTE A

reo em conformidade com a respectiva vida uacutetil seraacute definida pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

PARTE C ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO INCORPOacuteREO E CUSTOS PREacuteshyINICIAIS

1 Satildeo as seguintes as taxas de amortizaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado incorpoacutereo e dos custos

Vida uacutetil

1 - -l anos - K an()s

C - 16 anos

1( 20 an()~

Taxa de amortizaccedilatildeo pelo ~eacuteOdO d=- quo~constantes 25 12j~1I

liacute2jn ~ 1(1 I

INSTALACcedilOtildeES EMPRESARWS 2 Um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou uma desshypesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil seja superior a vinte anos

1 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo de instalaccedilotildees seratildeo tratados como tendo uma vida uacutetil de vinte anos

empresarIaIs

Tipo de instalaccedilatildeo Vida uacutetil Taxa de reintegraccedilatildeo pelo meacutetodo das quotas constantes

lcrmancnllO 2() anos 5u Nagraveo pcrmancntl 10 ano- ti)

3 A vida uacutetil de uma despesa referida no n o 6 do artigo 37 0 eacute de quatro anos

4 Considera-se que o elemento do activo imobilizado incorpoacuteshy

2 Para efeitos da presente Parte a expressatildeo reo ou a despesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil eacute indeterminada tem uma vida uacutetil de vinte anos

a) Instalaccedilatildeo natildeo-permanente significa qualquer instalaccedilatildeo empresarial construiacuteda com materiais de natureza temporaacuteria ou para fins transitoacuterios incluindo qualquer construccedilatildeo moacutevel e

Aprovada em 4 de Junho de 2008

O Presidente do Parlamento Nacional em substituiccedilatildeo

b) Instalaccedilatildeo permanente significa toda e qualquer instalaccedilatildeo empresarial que natildeo seja uma instalaccedilatildeo natildeo permanente

Vicente da Silva Guterres

PARTE B ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO CORPOacuteREO Promulgado em 25 de Junho de 2008

1 Quando se aplica o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo os elementos

Publique-se

depreciaacuteveis satildeo classificados segundo as seguintes categorias O Presidente da Repuacuteblica

II Catcjoria 1 I I Jemento$ do actio com ida uacutetil de 1 a 4 anos I Catqoria 2 I middotlemento$ do actimiddoto com ida uacutetil de 5 a fi anos

II Catqoria 3 I Elementos do actio com ida uacutetil superior a 9 anos Dr Joseacute Ramos Horta

Paacutegina 2444 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

  • CAPIacuteTULO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
    • Artigo 1deg Definiccedilotildees
      • CAPIacuteTULO II IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
      • CAPIacuteTULO III IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
      • CAPIacuteTULO IV IMPOSTO SOBRE VENDAS
      • CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO
      • CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIOS
      • CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE ORENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS
        • SECCcedilAtildeO III DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL
        • SECCcedilAtildeO IV PESSOAS
        • SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO
        • SECCcedilAtildeO VII PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
          • CAPIacuteTULO VIII REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS
          • CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS
            • SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
            • SECCcedilAtildeO II REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO
            • SECCcedilAtildeO III IMPOSTOS INDIRECTOS
            • SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
            • SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR
              • Artigo 86deg Receitas brutas
                  • CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
                  • ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
                  • ANEXO II IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
                  • ANEXO III IMPOSTO SOBRE VENDAS
                  • ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO
                  • ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO VIII TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS AOS SERVICcedilOS
                  • ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO X
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da mente preenchida deve ser apresentada conforme modelo aprovado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria e deve obrigatoriamente conter as seguintes informaccedilotildees

a) A atestaccedilatildeo de que os bens importados ou os bens ou serviccedilos adquiridos relativamente aos quais eacute apreshysentada a declaraccedilatildeo seratildeo aplicados pelo importador ou pelo adquirente dos bens ou serviccedilos exclusishyvamente

i) Para efectuar vendas de bens tributaacuteveis ou proshyceder agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos tributaacuteveis

ii) Para efectuar vendas de bens que seriam tributaacuteshyveis ou prestar serviccedilos que seriam tributaacuteveis se a pessoa adquirente dos bens ou serviccedilos natildeo tishyvesse apresentado uma declaraccedilatildeo de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas devidamente preenchida agrave pessoa fornecedora dos bens ou serviccedilos

b) O nuacutemero de isenccedilatildeo de imposto sobre vendas da pesshysoa que apresenta a declaraccedilatildeo

4 Quem recebe declaraccedilotildees de isenccedilatildeo do imposto sobre venshydas relativas a vendas por si efectuadas deve conservar e manter essas declaraccedilotildees durante um periacuteodo de cinco anos a contar do mecircs civil em que a venda tem lugar

Artigo 180

Pagamento do imposto e declaraccedilatildeo do imposto sobre vendas

I O sujeito passivo de imposto sobre vendas relativamente a bens vendidos em Timor-Leste ou a serviccedilos prestados em Timor-Leste deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagashymentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao deacutecimo quinto dia apoacutes o fim do mecircs civil em causa

a) Uma declaraccedilatildeo de imposto sobre vendas preenchida devidamente conforme as instruccedilotildees da Administraccedilatildeo Tributaacuteria e

b) O montante de imposto sobre vendas devido sobre os bens vendidos ou os serviccedilos prestados pela pessoa em causa durante esse mecircs civil

2 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria determina o procedimento para o pagamento do imposto sobre vendas devido sobre bens importados

3 O sujeito passivo de imposto sobre vendas nos termos do disposto no no I do presente artigo relativamente a um determinado mecircs deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Adshyministraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de imposto sobre vendas devidamente preenchida para os meses subseshyquentes seja ou natildeo devido imposto sobre vendas nos meses subsequentes

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode dispensar o requisito estabelecido no nuacutemero anterior mediante solicitaccedilatildeo por escrito da pessoa obrigada a entregar a declaraccedilatildeo de

imposto sobre vendas nos termos dessa disposiccedilatildeo se estiver convencida de que a pessoa natildeo estaacute sujeita ao pagamento de imposto sobre serviccedilos nesses meses subsequentes

CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO

Artigo 19 Incidecircncia dos direitos aduaneiros e de importaccedilatildeo

1 Quem importa bens para Timor-Leste que natildeo sejam bens isentos de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo nos termos do Anexo IV fica sujeito ao pagamento de direitos aduaneishyros sobre os bens importados agrave taxa indicada no Anexo IV

2 Se quem imp0I1a bens isentos de direitos aduaneiros de imshyportaccedilatildeo para Timor-Leste transferir a sua propriedade ou a sua posse para outra pessoa a qual fica sujeita a direitos aduaneiros de importaccedilatildeo a transferecircncia de propriedade ou posse dos bens para esta pessoa eacute tratada como uma importaccedilatildeo de bens feita por ela

3 Ficam solidariamente sujeitas ao pagamento dos direitos aduaneiros de importaccedilatildeo como resultado da transacccedilatildeo referida no nuacutemero anterior a pessoa que transfere a proprieshydade ou a posse dos bens e a pessoa para quem a proprieshydade ou a posse eacute transferida

CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

Artigo 20 Incidecircncia do imposto sobre salaacuterios

O imposto sobre salaacuterios incide sobre os rendimentos obtidos pelo sujeito passivo a tiacutetulo de salaacuterio relativos a trabalho dependente exercido em Timor-Leste sejam prestaccedilotildees de trashybalho em Timor-Leste ou prestaccedilotildees de trabalho por um funcioshynaacuterio do Governo de Timor-Leste exercidos em territoacuterio nacioshynal ou fora dele agraves taxas estabelecidas no Anexo V

Artigo 210

Salaacuterios tributaacuteveis e isentos

I Toda a remuneraccedilatildeo auferida a titulo de salaacuterio pelo sujeito passivo no acircmbito de uma relaccedilatildeo de trabalho dependente eacute tributaacutevel

2 Beneficiam no entanto de isenccedilatildeo os seguintes salaacuterios

a) Os salaacuterios auferidos por funccedilotildees oficiais e que estatildeo isentos de tributaccedilatildeo nos termos da lei

b) Os salaacuterios de um trabalhador que eacute um nacional de um paiacutes estrangeiro recebidos na qualidade de funcionaacuterio puacuteblico do Governo de um paiacutes estrangeiro desde que esse rendimento esteja sujeito a imposto sobre o renshydimento nesse paiacutes

c) Os salaacuterios de um funcionaacuterio das Naccedilotildees Unidas ou das suas agecircncias especializadas e

Paacutegina 2420 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N o 26

Jornal da Repuacuteblica

d) Os salaacuterios isentos nos termos do disposto no artigo 67deg

Artigo 22deg Obrigaccedilatildeo de retenccedilatildeo na fonte

A entidade patronal que paga salaacuterios tributaacuteveis relativos a trabalho dependente exercido em Timor-Leste deve reter na fonte o imposto sobre salaacuterios de acordo com tabelas forneshycidas para tal fim pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria as quais tecircm em consideraccedilatildeo as taxas estabelecidas no Anexo V

Artigo 23 Entrega do imposto retido e da declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo do

imposto sobre salaacuterios

1 A entidade patronal que reteacutem na fonte imposto sobre sashylaacuterios nos termos do disposto no artigo anterior deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao deacutecimo quinto dia apoacutes o fim do mecircs civil em causa

a) Uma declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo do imposto sobre salaacuterios preenchida devidamente conforme as instruccedilotildees da administraccedilatildeo Tributaacuteria e

b) O imposto sobre salaacuterios retido nesse mecircs

2 O sujeito obrigado agrave entrega de imposto sobre salaacuterios retishydo nos termos do disposto no nuacutemero anterior e relativo a um determinado mecircs deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Admishynistraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo na fonte do imposto sobre salaacuterios devidamente preenchida para os meses subsequentes tenha ou natildeo havido retenccedilatildeo de imposto sobre salaacuterios nos meses subsequentes

3 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode dispensar o requisito estabelecido no nuacutemero anterior mediante solicitaccedilatildeo por escrito pela entidade patronal que deve efectuar a entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre salaacuterios se estiver convenshycida de que a pessoa natildeo estaacute sujeita agrave retenccedilatildeo de imposto sobre salaacuterios nos meses em causa

4 A entidade patronal que tiver retido na fonte imposto sobre salaacuterios nos termos do artigo anterior deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo anual de retenccedilatildeo na fonte do imposto sobre salaacuterios preenshychida devidamente conforme as instruccedilotildees da Administrashyccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao uacuteltimo dia de Marccedilo seguinte ao fim do ano fiscal respectivo

Artigo 24 Fornecimento de informaccedilatildeo aos trabalhadores dependentes

A entidade patronal que reteacutem na fonte imposto sobre salaacuterios nos termos do artigo 12deg deve fornecer a todos os trabalhadores cujos salaacuterios foram objecto de imposto e que o solicitem uma declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo na fonte do imposto sobre salaacuterios preenchida devidamente conforme as instruccedilotildees da Administrashyccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de vinte e um dias a partir do encershy

ramento do ano fiscal ou a partir do termo do viacutenculo laboral no decurso do ano fiscal

Artigo 25 Extinccedilatildeo da obrigaccedilatildeo do trabalhador dependente mediante a

retenccedilatildeo na fonte do imposto

I O trabalhador dependente que aufira um salaacuterio que tenha sido correctamente objecto de retenccedilatildeo na fonte de imposto sobre salaacuterios natildeo teraacute quaisquer outras obrigaccedilotildees relatishyvas ao imposto sobre salaacuterios incidente sobre esse salaacuterio

2 Caso um trabalhador dependente aufira um salaacuterio que natildeo foi objecto de retenccedilatildeo correcta na fonte a tiacutetulo de imposto sobre salaacuterios a Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode efectuar uma liquidaccedilatildeo adicional do imposto sobre salaacuterios evenshytualmente devido ou tratar o eventual pagamento em excesso nos termos do regime juriacutedico para a liquidaccedilatildeo do imposto

3 Qualquer liquidaccedilatildeo adicional de imposto sobre salaacuterios efectuada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria nos termos do nuacutemero anterior pode ser cobrada do empregador e qualshyquer pagamento em excesso de imposto sobre salaacuterios nos termos do nuacutemero anterior pode ser-lhe reembolsado se aquela considerar que o motivo pelo qual os salaacuterios natildeo foram correctamente sujeitos a imposto sobre salaacuterios se deveu a actos ou omissotildees do empregador

4 O imposto sobre salaacuterios liquidado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria nos termos do disposto no no 2 do presente artigo torna-se devido e o seu pagamento exigiacutevel um mecircs apoacutes a data da recepccedilatildeo da notificaccedilatildeo da liquidaccedilatildeo pela pessoa em causa

5 A pessoa cujo imposto eacute liquidado nos termos do disposto no nO 2 do presente artigo deve efectuar o pagamento do imposto liquidado junto do Autoridade Bancaacuteria e de Pagashymentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE O

RENDIMENTO

Artigo 26 Incidecircncia

1 O imposto sobre o rendimento incide segundo a taxa ou taxas especificadas no Anexo VI sobre um sujeito passivo do imposto com rendimento tributaacutevel relativamente ao ano em causa

2 Sem prejuiacutezo do disposto no presente diploma o rendimento tributaacutevel de um sujeito passivo de imposto sobre o renshydimento relativamente a um ano fiscal eacute o montante iliacutequido do rendimento do sujeito passivo relativo a esse ano deshypois de deduzido o montante global das deduccedilotildees conceshydidas ao sujeito passivo respeitantes a esse mesmo ano

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sobre o rendimento relativamente a um ano fiscal eacute a soma 3 O imposto sobre o rendimento incidente sobre um sujeito global dos seguintes montantes auferidos pelo sujeito passivo de imposto sobre o rendimento ao abrigo do passivo durante o ano em causa disposto no no 1 do presente artigo relativamente a um

ano fiscal eacute calculado mediante a aplicaccedilatildeo da taxa ou das a) Rendimento de actividade empresarial taxas aplicaacuteveis ao sujeito passivo ao rendimento tributaacutevel

do mesmo sujeito respeitante a esse ano nos termos do disposto no Anexo VI sendo deduzidos do montante assim b) Rendimento da propriedade

obtido os creacuteditos de imposto concedidos ao sujeito c) Preacutemios ou ganhos de lotaria passivo

4 Se um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento d) Qualquer reembolso de pagamento de imposto previashybeneficiar de mais de um creacutedito de imposto relativamente mente deduzido a tiacutetulo de despesa e a um ano fiscal os creacuteditos satildeo deduzidos pela seguinte ordem e) Quaisquer outros montantes que constituam um acreacutesshy

cimo de capacidade econoacutemica independentemente da a) O creacutedito de imposto estrangeiro concedido ao abrigo sua designaccedilatildeo ou forma que possam ser usados pelo

do artigo 50deg seguido de sujeito passivo para fins de consumo ou para aumento do respectivo patrimoacutenio com excepccedilatildeo dos salaacuterios

b) Os creacuteditos de imposto concedidos ao abrigo do no 4 sujeitos a imposto sobre salaacuterios do artigo 64deg ou do no 10 do artigo 82deg seguidos de

2 Rendimento de actividade empresarial significa o rendimenshyc) O creacutedito de imposto concedido ao abrigo do ndeg 3 do to iliacutequido e os ganhos da alienaccedilatildeo de elementos do activo

artigo 60deg ou a extinccedilatildeo de uma diacutevida obtidos no exerciacutecio de uma actividade empresarial em conformidade com o estipulado

Artigo 270 no artigo 33deg Sujeitos passivos

3 Rendimento da propriedade significa 1 Sem prejuiacutezo do disposto no no 2 do presente artigo satildeo

sujeitos passivos do imposto sobre o rendimento os a) Os dividendos juros royalties anuidades rendas ou seguintes outros montantes procedentes da disposiccedilatildeo uso ou

exploraccedilatildeo de propriedade e a) Uma pessoa singular

b) Quaisquer ganhos resultantes da alienaccedilatildeo de um b) Uma heranccedila jacente considerada como uma unidade elemento do activo que natildeo seja detido a tiacutetulo pessoal

em lugar dos beneficiaacuterios ou natildeo incluindo qualquer montante que constitua renshydimento de actividade empresarial

c) Uma pessoa colectiva constituiacuteda fundada organizada ou estabelecida em Timor-Leste ou ao abrigo de legis- 4 Para efeitos do no 1 do presente artigo laccedilatildeo estrangeira incluindo um trust

a) O rendimento iliacutequido de uma pessoa residente inclui o 2 Natildeo satildeo sujeitos passivos de imposto sobre o rendimento rendimento proveniente de todas as fontes situadas

dentro e fora de Timor-Leste e a) Uma missatildeo diplomaacutetica

b) O rendimento iliacutequido de uma pessoa natildeo residente inshyclui apenas o rendimento proveniente de fontes situadas b) Uma organizaccedilatildeo internacional sujeita a decisatildeo do em Timor-Leste Ministro das Financcedilas desde que

Artigo 290

i) Timor-Leste seja membro da organizaccedilatildeo em caushyRendimento isento sa e

Constitui rendimento isento ii) A organizaccedilatildeo emcausa natildeo exerccedila uma actividade comercial ou industrial nem promova quaisquer

a) Toda e qualquer ajuda ou doaccedilatildeo desde que natildeo exista uma outras actividades com vista agrave obtenccedilatildeo de relaccedilatildeo comercial de propriedade ou de controlo entre o rendimento de fonte situada em Timor-Leste com doador e o donataacuterio excepccedilatildeo da concessatildeo de empreacutestimos ao Govershy

no a partir de um fundo constituiacutedo por contribuishy b) As doaccedilotildees recebidas por pessoas com um grau de parenshyccedilotildees dos respectivos membros tesco directo ateacute ao primeiro grau ou por urna instituiccedilatildeo

religiosa educativa ou de caridade ou por uma cooperativa Artigo 28 0

desde que natildeo exista uma relaccedilatildeo comercial de propriedade Rendimento iliacutequido ou de controlo entre o doador e o donataacuterio

1 O rendimento iliacutequido de um sujeito passivo de imposto c) Heranccedilas

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d) Bens do activo incluindo numeraacuterio recebidos por uma pessoa colectiva em troca de acccedilotildees ou de entradas de capital

e) Uma importacircncia paga por uma empresa seguradora a uma pessoa singular em conexatildeo com um seguro de sauacutede de acidentes de vida ou de educaccedilatildeo

f) Dividendos

g) Qualquer contribuiccedilatildeo paga por uma entidade patronal ou por um trabalhador dependente para um fundo de pensotildees aprovado

h) O rendimento realizado por um fundo de pensotildees aprovado e

i) As remuneraccedilotildees isentas nos termos do disposto no artigo 6r

Artigo 30middot Deduccedilotildees

Sem prejuiacutezo do disposto no presente diploma o sujeito passhysivo de imposto sobre o rendimento tem direito agraves seguintes deduccedilotildees

a) Despesas suportadas e prejuiacutezos sofridos em conexatildeo com a alienaccedilatildeo de elementos do activo ou a extinccedilatildeo de uma diacutevida no exerciacutecio de uma actividade empresarial tributaacutevel em conformidade com o disposto no artigo 33deg

b) Despesas suportadas com a realizaccedilatildeo de quaisquer outros montantes incluiacutedos no rendimento iliacutequido

c) Quaisquer prejuiacutezos sofridos em conexatildeo com a alienaccedilatildeo de um elemento do activo que natildeo seja um elemento do acshytivo contemplado pela aliacutenea a) ou detido a tiacutetulo pessoal

d) Contribuiccedilotildees para um fundo de pensotildees aprovado e

e) Diacutevidas de cobranccedila duvidosa nos teImas do disposto no artigo 38deg e diacutevidas incobraacuteveis nos termos do disposto

no artigo 39deg

Artigo 31deg Deduccedilotildees natildeo autorizadas

Na determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel de um sujeito passhysivo de imposto sobre o rendimento natildeo satildeo dedutiacuteveis os seguinte rendimentos

a) A distribuiccedilatildeo de lucros independentemente da designaccedilatildeo ou forma tais como dividendos incluindo os dividendos pagos por uma empresa de seguros a um titular de uma apoacutelice ou qualquer distribuiccedilatildeo de lucros acumulados por uma coopccedilrativa

b) As despesas suportadas ou contraiacutedas em beneficio pesshysoal de accionistas soacutecios ou membros

c) Reservas salvo o disposto na presente lei

d) Preacutemios de seguros de sauacutede de acidentes de vida ou de educaccedilatildeo pagos por uma pessoa singular excepto se tais preacutemios forem pagos por uma entidade patronal relativashymente a um trabalhador dependente e o preacutemio for tratado como rendimento do trabalhador dependente

e) Uma compensaccedilatildeo ou remuneraccedilatildeo excessiva paga por uma pessoa colectiva a um membro das pessoas colectivas ou paga entre associados como remuneraccedilatildeo por trabalho realizado

f) Presentes ajudas doaccedilotildees ou heranccedilas desde que isentas de imposto sobre o rendimento nas matildeos do beneficiaacuterio ao abrigo do disposto nas aliacuteneas a) b) ou c) do artigo 29

g) Imposto sobre o rendimento em Timor-Leste ou no estranshygeiro

h) Despesas contraiacutedas em benefiacutecio pessoal de um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento ou dos seus depenshydentes

i) Os salaacuterios pagos a um soacutecio de uma sociedade de pessoas

j) Juros de mora sanccedilotildees pecuniaacuterias e multas em virtude do incumprimento da presente lei

k) Encargos com juros salvo se contraiacutedos por uma instituiccedilatildeo financeira

I) Multa ou outra sanccedilatildeo pecuniaacuteria por violaccedilatildeo de qualquer lei regulamento ou norma

m) Suborno ou qualquer importacircncia similar e

n) Despesas ou prejuiacutezos suportados na parte em que sejam recuperaacuteveis em virtude de uma apoacutelice de seguro ou de um contrato de indemnizaccedilatildeo

Artigo 32 Linuacutetaccedilatildeo das deduccedilotildees

1 As despesas contraiacutedas por um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento em conexatildeo com a realizaccedilatildeo cobranccedila ou garantia do rendimento cuja vida uacutetil eacute superior a um ano natildeo podem ser deduzidas directamente do rendimento mas mediante reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo ao abrigo do disposto nos artigos 36 e 37deg

2 Quando um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento estaacute obrigado agrave retenccedilatildeo de imposto relativamente a um pagamento que constitui uma despesa dedutiacutevel do sujeito passivo incluindo o pagamento de salaacuterios a que se aplica o artigo 22 soacute eacute permitida a deduccedilatildeo depois de o sujeito passivo ter entregue o imposto retido agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

3 Natildeo eacute concedida ao sujeito passivo de imposto sobre o rendimento a deduccedilatildeo de qualquer comissatildeo abatimento desconto tarifa de pronto pagamento ou pagamento simishylar que constitua rendimento auferido em Timor-Leste pelo respectivo beneficiaacuterio excepto se

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a) O sujeito passivo revelar o nome e o endereccedilo do beneshyficiaacuterio mediante notificaccedilatildeo por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

b) A Administraccedilatildeo Tributaacuteria aceitar que o imposto foi pago ou venha a ser pago relativamente ao pagamento em causa

SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS

Artigo 33 Rendimento iliacutequido e deduccedilotildees do exerciacutecio de actividades

empresariais

1 A determinaccedilatildeo do rendimento bruto e das deduccedilotildees de um sujeito passivo resultante do exerciacutecio de actividades emshypresariais relativamente a um ano fiscal deve basear-se no lucro liacutequido do sujeito passivo para fins de contabilidade financeira desse exerciacutecio elaborada de acordo com as Normas Internacionais em Mateacuteria de Elaboraccedilatildeo de Relatoacuteshyrios Financeiros e sujeita agraves alteraccedilotildees introduzidas na presente lei

2 O lucro liacutequido do sujeito passivo deve incluir os resultados de todas as actividades empresariais exercidas pelo sujeito passivo durante o ano fiscal incluindo a alienaccedilatildeo de qualshyquer elemento do activo ou a extinccedilatildeo de qualquer diacutevida no decurso ou no fim dessas actividades

Artigo 34deg Meacutetodo contabiliacutestico

1 O sujeito passivo deve determinar o imposto sobre o renshydimento segundo o criteacuterio da competecircncia econoacutemica

2 Se o sujeito passivo tiver um volume de negoacutecios anual iliacuteshyquido inferior a $US 100000 pode determinar o imposto sobre o rendimento quer segundo o criteacuterio de competecircncia de caixa quer segundo o criteacuterio de competecircncia ecoshynoacutemica

3 Se o criteacuterio contabiliacutestico adoptado pelo sujeito passivo se alterar em virtude da aplicaccedilatildeo do nuacutemero anterior o sushyjeito passivo procede aos ajustamentos nas rubricas de rendimentos deduccedilotildees ou creacuteditos bem como em todas as demais rubricas afectadas pela mudanccedila de forma a que nenhuma rubrica seja omitida e nenhuma seja tida em conta mais do que uma vez

4 O sujeito passivo que determina o seu imposto sobre o rendimento segundo o criteacuterio de competecircncia de caixa considera realizados os rendimentos quando os recebe ou quando eles satildeo postos agrave sua disposiccedilatildeo e considera suportadas as despesas quando elas satildeo pagas

5 O sujeito passivo que determina o seu imposto sobre o renshydimento segundo o criteacuterio da competecircncia econoacutemica considera realizados os rendimentos quando eles satildeo susshyceptiacuteveis de serem recebidos e considera suportadas as despesas quando elas satildeo susceptiacuteveis de serem pagas

6 Um montante eacute susceptiacutevel de ser recebido por um sujeito

passivo quando o sujeito passivo adquire o direito a recebecircshylo mesmo quando o momento da quitaccedilatildeo ou exerciacutecio desse direito seja adiado ou o seu pagamento seja feito em prestaccedilotildees

7 Um montante eacute susceptiacutevel de ser pago por um sujeito passhysivo quando se verificarem todos os factos que determinam a sua obrigaccedilatildeo e o montante dessa obrigaccedilatildeo possa ser determinado com razoaacutevel exactidatildeo mas natildeo antes de se ter verificado o facto tributaacutevel

8 O facto tributaacutevel ocorre

a) No caso de aquisiccedilatildeo de serviccedilos de bens ou activos no momento em que os serviccedilos os bens ou activos satildeo fornecidos

b) No caso de utilizaccedilatildeo de bens ou activos no momento em que os bens ou activos satildeo utilizados e

c) Em qualquer outro caso no momento em que o sujeito passivo procede ao pagamento integral da sua obrishygaccedilatildeo

Artigo 35 Valorimetria das existecircncias

Eacute permitida a deduccedilatildeo dos custos atinentes agrave valorimetria das existecircncias suportados durante o ano fiscal mesmo que as existecircncias se encontrem disponiacuteveis no fim do ano em causa

Artigo 36 Reintegraccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo

imobilizado corpoacutereo

1 O sujeito passivo tem direito a uma deduccedilatildeo para reintegrashyccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corshypoacutereo e de instalaccedilotildees empresariais durante o ano fiscal

2 O sujeito passivo de imposto sobre o rendimento tem dishyreito a uma deduccedilatildeo relativamente aos elementos depreshyciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo e a instalaccedilotildees emshypresariais do sujeito passivo se o elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou a instalaccedilatildeo empresarial for

a) Propriedade do sujeito passivo ou

b) Utilizado e controlado pelo sujeito passivo e ao proprieshytaacuterio efectivo natildeo for permitida uma deduccedilatildeo ao abrigo do presente artigo no ano fiscal respeitante aos eleshymentos depreciaacuteveis do activo ou instalaccedilotildees empreshysariais em virtude do disposto no artigo 41 o

3 O custo de aquisiccedilatildeo ou de construccedilatildeo bem como os cusshytos de melhoramento renovaccedilatildeo e reconstruccedilatildeo de instalashyccedilotildees empresariais devem ser reintegrados individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes segundo a taxa especificada no Anexo VII

4 O custo de uma instalaccedilatildeo empresarial natildeo inclui o custo do terreno em que a instalaccedilatildeo estaacute situada

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5 Os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo podem ser reintegrados individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes ou por categorias pelo meacutetodo das quotas degressivas

6 O mesmo meacutetodo de reintegraccedilatildeo deveraacute ser aplicado a toshydos os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corshy

poacutereo do sujeito passivo

7 O sujeito passivo soacute pode alterar o seu meacutetodo de reintegrashyccedilatildeo mediante autorizaccedilatildeo por escrito da Administraccedilatildeo Tributaacuteria e fica sujeito aos requisitos que esta possa impor relativamente agrave alteraccedilatildeo

8 A classificaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo segunshydo categorias e a especificaccedilatildeo das taxas de reintegraccedilatildeo segundo o meacutetodo das quotas constantes ou das quotas degressivas constam do Anexo VII

9 A deduccedilatildeo da reintegraccedilatildeo para cada categoria num ano fiscal eacute calculada mediante a aplicaccedilatildeo da taxa de reinteshygraccedilatildeo prevista para a categoria ao valor reintegrado da categoria no fim do ano fiscal

10 O valor reintegrado de uma categoria no fim de um ano fisshycal eacute o valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior

a) Acrescido do custo de capital dos elementos depreciaacuteshyveis do activo imobilizado corpoacutereo aditado agrave categoria durante o ano fiscal e

b) Diminuiacutedo pela compensaccedilatildeo recebida ou susceptiacutevel de ser recebida pelos elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo da categoria alienados durante o ano fiscal incluindo qualquer compensaccedilatildeo pela perda de tais elementos devida a calamidades naturais ou qualshyquer outra forma involuntaacuteria de perda

11 Quando no fim de um ano fiscal o valor reintegrado de uma categoria de elementos de um sujeito passivo for um montante negativo esse montante eacute incluiacutedo no rendimento do sujeito passivo no ano fiscal sendo zero o valor reinteshygrado

12 Quando no fim de um ano fiscal o valor reintegrado de uma categoria de elementos for inferior a $US 100 eacute permitida uma deduccedilatildeo adicional no ano fiscal igual ao montante desse valor reintegrado sendo o valor reintegrado da cateshygoria de elementos no fim do ano fiscal zero

13 Se todos os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo de uma categoria de elementos forem alienados antes do fim do ano fiscal eacute permitida uma deduccedilatildeo para o montante do valor reintegrado se tiver ocorrido alguma reintegraccedilatildeo da categoria no fim do ano fiscal O valor reintegrado da categoria no fim do ano fiscal eacute zero

14 Quando um elemento depreciaacutevel do activo corpoacutereo for adquirido para apenas ser parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis e parcialmente para outro fim o custo de capital do elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo a ser incluiacutedo

na categoria de elementos eacute proporcionalmente reduzido

15 Se um sujeito passivo reavaliar uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo natildeo eacute permitida qualquer deduccedilatildeo respeitante ao montante

da reavaliaccedilatildeo

16 Satildeo aplicaacuteveis as seguintes regras a um elemento depreshyciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo reintegraacutevel segundo o meacutetodo das quotas constantes e a uma instalaccedilatildeo empreshy

sarial

a) Quando o custo de um elemento depreciaacutevel do activo for inferior a US$ 100 a deduccedilatildeo da reintegraccedilatildeo no ano em que o elemento depreciaacutevel do activo eacute adquishyrido eacute igual ao custo do elemento depreciaacutevel do activo e nenhuma deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo eacute permitida para esse elemento do activo num ano subsequente

b) O custo de um melhoramento renovaccedilatildeo ou reconstrushyccedilatildeo de um elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial deve ser tratado como o custo de um novo elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo com uma vida uacutetil igual agrave vida uacutetil original do elemento depreciaacutevel do activo ou da instalaccedilatildeo

c) Quando o elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial for apenas parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais e parcialmente para outro fim o montante de reintegraccedilatildeo permitido como uma deduccedilatildeo eacute reduzido proporcionalmente agrave utilizaccedilatildeo natildeo empresarial

d) Quando um elemento depreciaacutevel do activo ou instalashyccedilatildeo empresarial for alienado por um sujeito passivo o custo do elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial deve ser reduzido de acordo com as dedushyccedilotildees de reintegraccedilatildeo permitidas nos termos do disposto no presente artigo

17 No caso de um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo acrescentado a uma categoria no uacuteltimo ano fisshycal em que vigorou a legislaccedilatildeo revogada o custo do eleshymento depreciaacutevel do activo natildeo acrescentado agrave categoria nesse ano seraacute acrescentado agrave categoria no primeiro ano fiscal de vigecircncia da presente lei

Artigo 37 Amortizaccedilatildeo de elementos do activo imobilizado incorpoacutereo

e das despesas incorpoacutereas

1 Eacute permitida ao sujeito passivo uma deduccedilatildeo para a amortizashyccedilatildeo dos elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo do sujeito passivo durante o ano fiscal

2 A aquisiccedilatildeo ou custo de criaccedilatildeo bem como o custo de melhoramento ou renovaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo para a utilizaccedilatildeo do sujeito passivo deve ser amortizado individualmente segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa aplicaacutevel especificada no Anexo VII

3 O montante de qualquer despesa incorpoacuterea com uma vida

Seacuterie I N 026 Segullda-Feira 30 de JUllho de 2008 Paacutegilla 2425

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uacutetil superior a um ano suportada por um sujeito passivo no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis deve ser amortizado individualmente segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa especificada no Anexo VII

4 Quando um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou despesa incorpoacuterea eacute apenas parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis o montante permitido como deduccedilatildeo nos termos do disposto no preshysente artigo eacute reduzido na proporccedilatildeo da sua utilizaccedilatildeo natildeo empresarial

5 Quando um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo tishyver sido alienado por um sujeito passivo durante um ano fiscal o custo do elemento do activo deve ser reduzido de quaisquer deduccedilotildees permitidas nos termos do disposto no presente artigo relativamente ao elemento do activo

6 As despesas com uma vida uacutetil superior a um ano suportashydas antes do iniacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis devem ser capitalizadas e individualmente amortizadas segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa especificashyda no Anexo VII

7 O nuacutemero anterior natildeo se aplica ao custo de aquisiccedilatildeo de terreno ou a despesas reintegradas nos termos do artigo 360 ou dedutiacuteveis ao abrigo de qualquer outra disposiccedilatildeo da presente lei

Artigo 380

Reservas ou provisotildees

1 Natildeo eacute permitida nenhuma deduccedilatildeo relativa a qualquer monshytante de lucros retidos pelo sujeito passivo para criar uma reserva ou provisatildeo de despesas ou prejuiacutezos esperados

2 Eacute permitida uma deduccedilatildeo a um banco para a provisatildeo de diacutevidas de cobranccedila duvidosa desde que o montante da provisatildeo tenha sido determinado de acordo com as exigecircnshycias de prudecircncia definidas por instruccedilatildeo da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos

3 O montante da deduccedilatildeo permitida nos termos do nuacutemero anterior eacute definido pelo Ministro das Financcedilas ouvida a Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos

Artigo 390

Diacutevidas incobraacuteveis

1 Eacute permitida a um sujeito passivo uma deduccedilatildeo num ano fisshycal por uma diacutevida incobraacutevel se forem satisfeitas as seshyguintes condiccedilotildees

a) O montante da diacutevida tiver sido previamente incluiacutedo no rendimento tributaacutevel da actiuacutedade do sujeito passivo

b) A diacutevida for cancelada na contabilidade do sujeito passhysivo durante o ano fiscal e

c) O sujeito passivo tiver razotildees fundamentadas para crer que a diacutevida natildeo seraacute recuperada

2 O disposto no presente artigo natildeo se aplica a um banco

autorizado a uma deduccedilatildeo relativa agrave sua provisatildeo de diacutevidas de cobranccedila duvidosa nos termos do no 2 do artigo 38deg

Artigo 400

Contratos a longo prazo

Aplica-se o meacutetodo de percentagem-de-realizaccedilatildeo para detershyminar o lucro anual resultante de um contrato de longo prazo

Artigo 410

Locaccedilatildeo financeira

l Uma locaccedilatildeo financeira eacute tratada como uma venda e aquisishyccedilatildeo do bem ou activo alugado ou arrendado

2 O locador eacute considerado como tendo feito um empreacutestimo ao locataacuterio igual ao preccedilo de aquisiccedilatildeo do bem ou activo e o locataacuterio eacute considerado como o titular do bem ou activo

3 Cada pagamento feito pelo locataacuterio ao locador eacute tratado em parte como um reembolso do capital e em parte como um pagamento de juro

4 A parte do juro seraacute calculada sobre o capital devido no momento em que cada pagamento eacute efectuado

5 Uma locaccedilatildeo eacute financeira se

a) O prazo da locaccedilatildeo incluindo qualquer periacuteodo ao abrishygo de uma opccedilatildeo de renovaccedilatildeo for de 75 da vida uacutetil do bem ou activo para fins de reintegraccedilatildeo

b) O locataacuterio tiver uma opccedilatildeo de aquisiccedilatildeo do bem ou acshytivo por um preccedilo fixo ou detemuacutenaacutevel no termo do prazo da locaccedilatildeo

c) O valor residual estimado do bem ou activo no termo do prazo da locaccedilatildeo for inferior a 20 do seu valor de mercado no iniacutecio da locaccedilatildeo

d) No caso de uma locaccedilatildeo com iniacutecio antes dos uacuteltimos 25 de vida uacutetil do bem ou activo o valor actual dos pagamentos miacutenimos de locaccedilatildeo igualar ou exceder 90 do valor de mercado do bem ou activo no iniacutecio do prashyzo da locaccedilatildeo ou

e) O bem ou activo for concebido especificamente para o locataacuterio e apoacutes o termo do prazo da locaccedilatildeo o bem ou activo natildeo tiver utilidade praacutetica para qualquer outra pessoa aleacutem do locataacuterio

Artigo 420

Ano fiscal alternativo

1 O sujeito passivo de imposto sobre o rendimento que leve a efeito actividades empresariais pode requerer por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria a utilizaccedilatildeo de um periacuteodo de doze meses designado como ano fiscal alternativo difeshyrente do ano fiscal aplicaacutevel para efeitos do presente cashypiacutetulo

2 Um sujeito passivo que tenha sido autorizado a usar ao

Paacutegina 2426 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie J N 026

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abrigo do presente artigo um ano fiscal alternativo pode solicitar por escrito agraveAdministraccedilatildeo Tributaacuteria a alteraccedilatildeo do ano fiscal para outro periacuteodo de doze meses incluindo o ano fiscal

3 O pedido formulado nos termos do disposto nos nos 1 ou 2 do presente artigo deveraacute enunciar as razotildees para o uso de um ano fiscal alternativo ou da alteraccedilatildeo de um ano fisshycal alternativo consoante o caso

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode conceder autorizaccedilatildeo nos tern10S do disposto nos nos 1 ou 2 do presente artigo se considerar que eacute necessaacuterio para a aplicaccedilatildeo eficiente da presente lei

5 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria notifica por escrito o sujeito passivo acerca da sua decisatildeo em relaccedilatildeo agrave solicitaccedilatildeo do sujeito passivo para usar ou alterar um ano fiscal altershynativo

6 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode notificar por escrito a revogaccedilatildeo da autorizaccedilatildeo ao sujeito passivo para utilizar um ano fiscal alternativo

7 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode especificar

a) A data a partir da qual a decisatildeo da Administraccedilatildeo Trishybutaacuteria sobre o pedido formulado ao abrigo do presente artigo produz efeitos sendo o periacuteodo decorrido entre o uacuteltimo dia do anterior ano fiscal e o novo ano fiscal do sujeito passivo tratado como um ano fiscal distinto

b) Quaisquer norn1as transitoacuterias adequadas com vista agrave aplicaccedilatildeo da presente lei a uma parte de um ano fiscal quando o sujeito passivo comece a usar um ano fiscal alternativo ou deixe de usar um ano fiscal alternativo

I

8 Nos casos em que a Administraccedilatildeo Tributaacuteria autorize o uso de um ano fiscal alternativo pelo sujeito passivo todas as referecircncias na presente lei a um determinado ano fiscal devem ser entendidas como referecircncias ao ano fiscal altershynativo em que cessa esse ano fiscal

SECCcedilAtildeO m DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave

DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL

Artigo 43 Prejuiacutezos

1 Se a determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel de um sujeito passivo resultar num prejuiacutezo para um ano fiscal esse prejuiacutezo pode ser deduzido como uma despesa no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal seguinte e subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

2 Se um sujeito passivo tiver suportado um prejuiacutezo referido na aliacutenea c) do arti~o 30deg num ano fiscal o montante desse prejuiacutezo soacute pode ser imputado num ganho referido na aliacutenea b) do nO 3 do artigo 28deg obtido no ano em causa

3 O excedente do prejuiacutezo em relaccedilatildeo ao ganho no ano em

causa pode ser reportado a tiacutetulo de perda no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal seguinte e anos subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

Artigo 44deg Recuperaccedilatildeo de montantes previamente deduzido

Quando uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel preshyviamente deduzidos sejam recuperados por um sujeito passivo o montante recuperado deve ser incluiacutedo como rendimento no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal em que o montante foi recuperado

Artigo 45deg Elementos do activo

1 Para os fins de caacutelculo do rendimento tributaacutevel

a) Qualquer mais-valia resultante da alienaccedilatildeo de um eleshymento do activo eacute o montante da compensaccedilatildeo iliacutequida recebida que exceda o custo desse elemento do activo

b) Qualquer menos-valia resultante da alienaccedilatildeo de um elemento do activo eacute o montante do custo desse eleshymento do activo que exceda a compensaccedilatildeo iliacutequida recebida

2 Com ressalva do disposto no presente artigo bem como nos artigos 36deg e 37deg o custo de um elemento do activo eacute o montante total pago ou suportado por um sujeito passivo na aquisiccedilatildeo criaccedilatildeo ou construccedilatildeo do elemento do activo em que esse montante inclui quaisquer despesas acessoacuterias natildeo dedutiacuteveis suportadas na aquisiccedilatildeo do elemento do activo e o valor de mercado de qualquer compensaccedilatildeo em espeacutecie relativa a esse elemento do activo As despesas natildeo dedutiacuteveis suportadas para alterar ou melhorar um eleshymento do activo devem ser acrescentadas ao custo do elemento do activo

3 Com ressalva do disposto no presente artigo a compensashyccedilatildeo recebida na alienaccedilatildeo de um elemento do activo eacute o montante total recebido ou susceptiacutevel de ser recebido pelo elemento do activo

4 O montante referido no nuacutemero anterior inclui quaisquer despesas acessoacuterias natildeo dedutiacuteveis suportadas na alieshynaccedilatildeo do elemento do activo e o valor de mercado de qualshyquer compensaccedilatildeo em espeacutecie relativa a esse elemento do activo

5 Quando uma parte de um elemento do activo for alienada o custo do elemento do activo deve ser imputado proshyporcionalmente segundo criteacuterios de razoabilidade agrave parte do elemento do activo mantido e agrave parte alienada

6 Quando um elemento do activo for transmitido entre associados numa transacccedilatildeo que natildeo observe o princiacutepio das entidades independentes o transmitente eacute tratado como tendo recebido e o adquirente eacute tratado como tendo entregue o valor de mercado do elemento do activo como compensaccedilatildeo para a transmissatildeo

Seacuterie I N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegia 2427

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SECCcedilAtildeO IV PESSOAS

Artigo 46deg Pessoas singulares

o rendimento tributaacutevel de cada pessoa singular eacute calculado separadameI)te

Artigo 47deg Pessoas colectivas

Uma pessoa colectiva estaacute sujeita a imposto separadamente dos respectivos membros

Artigo 48deg Mudanccedila na titularidade de uma pessoa colectiva

1 No caso de ocorrer uma mudanccedila de 50 ou mais na titularidade subjacente de uma pessoa colectiva qualquer reporte de prejuiacutezos suportados num ano fiscal anterior agrave mudanccedila em causa natildeo eacute permitido como deduccedilatildeo num ano fiscal apoacutes a mudanccedila salvo se a pessoa colectiva

a) Exercer apoacutes a mudanccedila a mesma actividade que exershycia antes da mudanccedila ateacute o prejuiacutezo ser totalmente deduzido e

b) Ateacute o prejuiacutezo ser totalmente deduzido natildeo iniciar neshynhuma nova actividade ou investimento apoacutes a mudanccedila se o objectivo principal da pessoa colectiva ou dos respectivos membros consistir na utilizaccedilatildeo do prejuiacutezo de modo a reduzir o imposto sobre o renshydimento que incidiraacute sobre o rendimento auferido da nova actividade ou investimento

SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO

SOBRE O RENDIMENTO

Artigo 49deg ~onte de rendimento

1 Eacute rendimento auferido em Timor-Leste um montante que seja

a) Rendimento de actividades empresariais com ressalva do disposto na aliacutenea b) levadas a efeito por

i) Um residente em Timor-Leste ou

ii) Um natildeo-residente atraveacutes de um estabelecimento estaacutevel em Timor-Leste conforme enunciado nos termos do disposto no artigo 520

b) Com ressalva do disposto na aliacutenea h) a remuneraccedilatildeo por serviccedilos referidos no artigo 540 desde que a mesma seja paga por uma pessoa residente ou suportada por um estabelecimento estaacutevel de uma pessoa natildeo-resishydente situado em Timor-Leste

c) Rendimento resultante da alienaccedilatildeo de qualquer bem

moacutevel utilizado na obtenccedilatildeo de rendimento em TimorshyLeste como referido nas aliacuteneas a) ou b)

d) Rendimento resultante da locaccedilatildeo de bens imoacuteveis sishytos em Timor-Leste quer tenham beneficiado ou natildeo de melhoramentos ou de qualquer outro interesse ou direito em ou sobre bens imoacuteveis incluindo o direito de pesquisa ou exploraccedilatildeo de recursos naturais em TimorshyLeste

e) Rendimento resultante da alienaccedilatildeo de quaisquer bens ou direitos referido na aliacutenea d) ou da alienaccedilatildeo de qualquer participaccedilatildeo ou direito numa pessoa colectiva cujos elementos do activo consistam total ou parcialshymente em bens ou direitos referidos na aliacutenea d)

f) Um dividendo pago por uma pessoa colectiva residente

g) Juros royalties uma avenccedila de gestatildeo anuidade ou qualquer outro rendimento pago por um residente ou suportado por um estabelecimento estaacutevel de um natildeoshyresidente situado em Timor-Leste ou

h) Rendimento resultante da prestaccedilatildeo de serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

i) Entre dois locais em Timor-Leste

ii) De um local em Timor-Leste para um local fora de Timor-Leste ou

iii) De um local fora de Timor-Leste para um local em Timor-Leste

2 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior qualquer montante tributaacutevel em Timor-Leste nos termos de um tratado fiscal eacute um rendimento auferido em Timor-Leste

3 O rendimento eacute considerado auferido no estrangeiro se natildeo for um rendimento auferido de fonte sita em Timor-Leste

Artigo 50deg Creacutedito de imposto estrangeiro

1 O sujeito passivo residente teraacute direito a creacutedito por qualquer imposto estrangeiro sobre o rendimento pago pelo sujeito passivo relativo a um rendimento auferido no estrangeiro e incluiacutedo no rendimento tributaacutevel do suj eito passivo num ano fiscal sendo o creacutedito designado por creacutedito de imshyposto estrangeiro

2 O creacutedito de imposto estrangeiro seraacute calculado separashydamente para cada paiacutes estrangeiro em que o sujeito passivo aufira rendimentos sendo aplicaacuteveis as regras do artigo anterior na determinaccedilatildeo do paiacutes de que proveacutem o rendishymento e a referecircncia a Timor-Leste deve ser entendida como uma referecircncia ao paiacutes estrangeiro em causa

3 O montante do creacutedito relativo ao rendimento auferido no paiacutes estrangeiro seraacute limitado ao imposto pagaacutevel em TimorshyLeste sobre esse rendimento natildeo sendo permitida a dedushyccedilatildeo nem o reporte para exerciacutecio posterior de qualquer

Paacutegina 2428 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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excesso de creacutedito de imposto estrangeiro

4 O montante de imposto estrangeiro pago deve ser objecto de prova adequada tal como o pagamento feito nos termos de urna liquidaccedilatildeo de imposto de um certificado de retenccedilatildeo na fonte ou de outro documento semelhante aceite pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria para esse fim

Artigo 51deg Prej uIacutezos de fonte estrangeira

1 As despesas dedutiacuteveis suportadas na obtenccedilatildeo de rendimento auferido num paiacutes estrangeiro satildeo imputaacuteveis apenas a esse rendimento

2 Se as despesas globais dedutiacuteveis excederem o rendimento bruto auferido num paiacutes estrangeiro num ano fiscal o montante excedente constitui um prejuiacutezo relativo a esse paiacutes estrangeiro autorizado como deduccedilatildeo em relaccedilatildeo ao rendimento auferido no paiacutes estrangeiro no ano fiscal seshyguinte e nos anos fiscais subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

Artigo 52deg Estabeleci~ento estaacutevel

1 O rendimento tributaacutevel de um natildeo-residente que leva a cashybo actividades empresariais em Timor-Leste atraveacutes de um estabelecimento estaacutevel deve ser calculado tendo como referecircncia o rendimento imputaacutevel

a) Ao estabelecimento estaacutevel

b) A quaisquer vendas efectuadas em Timor-Leste de bens ou mercadoria iguais ou semelhantes aos bens e mercashydorias vendidos atraveacutes do estabelecimento estaacutevel e

c) Quaisquer outras actividades empresariais exercidas em Timor-Leste iguais ou semelhantes agraves efectuadas atraveacutes do estabelecimento estaacutevel

2 Satildeo aplicaacuteveis os seguintes princiacutepios para determinar o rendimento tributaacutevel de um estabelecimento estaacutevel de uma pessoa natildeo-residente situado em Timor-Leste

a) O lucro do estabelecimento estaacutevel deve ser calculado para uma pessoa distinta exercendo actividades idecircnticas ou semelhantes em condiccedilotildees idecircnticas ou semelhantes e trata-se com absoluta independecircncia da pessoa natildeo-residente da qual eacute um estabelecimento estaacutevel

b) Com ressalva do disposto na presente lei pode ser reshyquerida a deduccedilatildeo de despesas contraiacutedas para os fins empresariais do estabelecimento estaacutevel incluindo as despesas de direcccedilatildeo ou despesas gerais de administrashyccedilatildeo suportadas quer em Timor-Leste quer fora do seu territoacuterio

c) Natildeo pode ser requerida qualquer deduccedilatildeo para monshytantes pagos ou que devam ser pagos pelo estabelecishymento estaacutevel agrave respectiva sede ou a outro estabelecishy

mento estaacutevel da pessoa natildeo-residente salvo no caso de reembolso de despesas efectivas suportadas pela pessoa natildeo-residente face a terceiros por meio de

i) Royalties honoraacuterios ou outros pagamentos semeshylhantes pela utilizaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo pelo estabelecimento estaacutevel

ii) Compensaccedilatildeo por quaisquer serviccedilos incluindo serviccedilos de gestatildeo prestados ao estabelecimento estaacutevel

iii) Juros sobre empreacutestimos concedidos ao estabeleshycimento estaacutevel excepto em conexatildeo com uma actividade bancaacuteria

d) Na determinaccedilatildeo do rendimento bruto de um estabelecishymento estaacutevel natildeo seratildeo tidos em atenccedilatildeo os montantes cobrados pelo estabelecimento estaacutevel agrave respectiva sede ou a outro estabelecimento estaacutevel da pessoa natildeoshyresidente salvo no caso de reembolso de despesas efectivatildes suportadas pelo estabelecimento estaacutevel face a terceiros por meio de

i) Royalties honoraacuterios ou outros pagamentos semelhantes peto uso de quaisquer elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo

ii) Compensaccedilatildeo por quaisquer serviccedilos incluindo serviccedilos de gestatildeo prtlstados pelo estabelecishymento estaacutevel

iii) Juros sobre empreacutestimos concedidos pelo estabeshylecimento estaacutevel excepto em conexatildeo com uma actividade bancaacuteria

SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO

Artigo5JO Pagamento de serviccedilos

1 O presente artigo aplica-se a qualquer pessoa que efectue o pagamento de uma importacircncia relativa a serviccedilos prestados em Timor-Leste a urna pessoa que

a) Efectue actividades de construccedilatildeo ou edificaccedilatildeo

b) Preste serviccedilos de consultoria na aacuterea da construccedilatildeo

c) Preste serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

d) Efectue actividades mineiras ou serviccedilos de apoio agrave exshyploraccedilatildeo mineira

2 Exceptuando os casos em que se aplica o disposto no nuacuteshymero seguinte qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que faccedila um pagamento ao qual o presente artigo se aplica deve reter imposto do pagamento iliacutequido agrave taxa prevista para o pagamento no Anexo VIII

Seacuterie N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2429

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3 O beneficiaacuterio de um pagamento a que o presente artigo se aplica deve reter imposto do pagamento iliacutequido recebido agrave taxa prevista para o pagamento no Anexo VIII se

a) O pagador for uma pessoa singular as Naccedilotildees Unidas ou as suas agecircncias especializadas

b) O beneficiaacuterio for uma pessoa que presta serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

Artigo 54deg Royalties

1 Qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que efectue o pagamento de royalties a um residente ou a um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em Timor-Leste deve reter imposto do montante iliacutequido das royalties pagas agrave taxa de 10

2 Quando a pessoa que efectua o pagamento das royalties eacute uma pessoa singular o beneficiaacuterio do pagamento deve reter imposto do paramento iliacutequido recebido agrave taxa de 10

Artigo 55deg Renda

1 Qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que efectue o pagamento de renda a um residente ou a um estashybelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em TimorshyLeste pela locaccedilatildeo de terreno ou edificios deve reter o imposto do montante iliacutequido da renda paga agrave taxa de 10

2 Quando a pessoa que paga renda pela locaccedilatildeo de terreno ou edificios eacute uma pessoa singular ou quando o pagador eacute as Naccedilotildees Unidas ou suas agecircncias especializadas o beneshyficiaacuterio do pagamento deve reter imposto do pagamento iliacuteshyquido recebido agrave taxa de 10

Artigo 56deg Preacutemios e ganhos do jogo

Qualquer pessoa que efectue o pagamento de um preacutemio

incluindo um ganho de jogo ou preacutemio de lotaria a um residente ou a um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em Timor-Leste deve reter imposto do montante iliacutequido recebido agrave taxa de 10

Artigo 57deg Retenccedilatildeo na fonte de natildeo residentes

Qualquer pessoa que efectue um pagamento a um natildeo-residente de rendimento auferido em Timor-Leste com excepccedilatildeo do pagamento a que se aplica o artigo 52deg deve reter imposto do montante iliacutequido do pagamento agrave taxa de 10

Artigo 58deg Obrigaccedilatildeo relativa agrave retenccedilatildeo de imJgtosto sobre um

pagamento

1 Qualquer pessoa que tenha retido o imposto sobre um pashygamento por si efectuado em conformidade com as disshy

posiccedilotildees da presente secccedilatildeo deve fazer entrega do imposto retido agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de quinze dias apoacutes o fim do mecircs em que o pagamento foi efectuado

2 No momento do pagamento o pagador deve entregar ao beneficiaacuterio do pagamento um recibo de retenccedilatildeo de imshyposto indicando o montante do pagamento efectuado e o montante do imposto retido relativo a esse pagamento

3 Qualquer pessoa que natildeo retenha o imposto sobre um pashygamento por si efectuado em conformidade com as disshyposiccedilotildees da presente secccedilatildeo eacute imediatamente responsaacutevel pelo pagamento do montante do imposto que natildeo foi retido junto da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria e pode exercer o direito de regresso relativamente ao montante em causa junto do beneficiaacuterio do pagamento

4 Qualquer pessoa que nos termos do disposto na presente secccedilatildeo tenha retido imposto sobre um pagamento por si efectuado e tenha feito entrega do imposto retido agrave Autoshyridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria eacute considerada como tendo pago o montante retido ao beneficiaacuterio do pagamento para efeitos de qualquer reclamaccedilatildeo por essa pessoa do pagamento do montante retido

5 Qualquer imposto retido por uma pessoa nos termos do disposto na presente secccedilatildeo sobre um pagamento por si efectuado eacute mantido pela mesma pessoa na qualidade de agente face agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

6 No caso de liquidaccedilatildeo ou falecircncia da pessoa em causa qualquer montante de imposto retido natildeo faz parte dos bens patrimoniais do pagador em liquidaccedilatildeo ou falecircncia e a Adminitraccedilatildeo Tributaacuteria tem preferecircncia na reclamaccedilatildeo do montante relativo ao imposto retido antes de ser feita qualquer distribuiccedilatildeo do patrimoacutenio

Artigo 59deg Auto-retenccedilatildeo de imposto

Todo e qualquer beneficiaacuterio de um pagamento a quem eacute exigida a retenccedilatildeo do imposto sobre o mesmo nos termos da presente secccedilatildeo deve fazer entrega do imposto retido agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de quinze dias apoacutes o fim do mecircs em que o pagamento foi recebido

Artigo 60deg Disposiccedilotildees gerais em mateacuteria de retenccedilatildeo na fonte

1 A presente secccedilatildeo natildeo se aplica a qualquer montante natildeo sujeito a imposto sobre o rendimento

2 O montante do inlpostO retido de um pagamento nos termos da presente secccedilatildeo eacute considerado como rendimento aufeshy

rido pelo beneficiaacuterio do pagamento no momento da retenshyccedilatildeo do imposto

3 Excepto nos casos em que eacute aplicado o artigo 61deg no caso

Paacutegina 2430 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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de retenccedilatildeo de imposto sobre o rendimento auferido por uma pessoa a mesma beneficia de um creacutedito de imposto relativo a ao montante retido a deduzir do imposto devido pela pessoa em causa respeitante ao rendimento tributaacutevel do ano fiscal em que o imposto foi retido

4 O creacutedito de imposto previsto no presente artigo eacute aplicado nos termos do no 4 do artigo 260

bull

5 O creacutedito de imposto ou a parte do creacutedito de imposto conshycedido relativamente a um ano fiscal e que natildeo seja susshyceptiacutevel de ser creditado nos termos do disposto no n o 4 do artigo 260

relativamente a esse ano eacute considerado imshyposto pago em excesso nos termos do regime juriacutedico para liquidaccedilatildeo do imposto

6 O regime juriacutedico relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imshyposto aplica-se a qualquer montante retido ou que deva ser retido nos termos do disposto na presente secccedilatildeo

7 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode efectuar a liquidaccedilatildeo adishycional de imposto sobre o rendimento devido por uma pesshysoa ou tratar qualquer pagamento em excesso quando essa pessoa recebe rendimentos que natildeo tenham sido correcshytamente sujeitos a retenccedilatildeo na fonte

8 O pagamento do imposto liquidado nos termos do disposto no nuacutemero anterior eacute devido e deve ser pago no prazo de um mecircs a contar da data em que a pessoa recebe a nota de liquidaccedilatildeo

Artigo 610

Retenccedilatildeo do imposto a tiacutetulo definitivo

I O disposto no presente artigo aplica-se

a) Com ressalva do disposto no no 2 aos pagamentos de serviccedilos sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 530

b) Aos preacutemios e ganhos do jogo sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 560

ou aos pagamentos a natildeo-residentes sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 570

ou

c) As royalties sujeitas a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 54 0

ou agraves rendas de terras e edishyficios sujeitas a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 550

mas unicamente se o beneficiaacuterio das royalties ou das rendas for uma pessoa singular

2 O beneficiaacuterio de pagamentos por serviccedilos sujeitos a retenshyccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 530 pode optar pela natildeo aplicaccedilatildeo do presente artigo aos referidos pagamentos mediante notificaccedilatildeo por escrito dirigida agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria sendo esta opccedilatildeo irrevogaacutevel

3 A pessoa que receba um montante a que se aplica o presente artigo e que tenha sido correctamente sujeito a retenccedilatildeo de imposto ao abrigo da presente lei natildeo tem mais nenhuma obrigaccedilatildeo de imposto no que respeita ao imposto sobre o rendimento incidente sobre esses montantes

4 Quando o imposto retido eacute um imposto final sobre o rendishymento do beneficiaacuterio do pagamento nos termos do disshyposto no nuacutemero anterior

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo de imposto relativa ao rendimento sobre o qual o imshyposto incidiu

b) O referido rendimento natildeo eacute englobado com o outro rendimento do beneficiaacuterio para efeitos de determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio

c) Natildeo eacute permitida nenhuma deduccedilatildeo incluindo qualquer deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualshyquer despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do rendimento e

d) Natildeo haacute lugar a qualquer reembolso do imposto relativo ao rendimento em causa

SECCcedilAtildeOvn PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE

O RENDIMENTO

Artigo 62deg Entrega das declaraccedilotildees de imposto sobre o rendimento

1 As pessoas a seguir indicadas devem entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento preenchida devidamente conforme insshytruccedilotildees da Administraccedilatildeo Tributaacuteria na data por ele indishycada a) Qualquer pessoa que deva pagar imposto sobre o rendishy

mento nos termos da presente lei incluindo qualquer pessoa que tenha suportado prejuiacutezos num ano fiscal e

b) Outras pessoas ou categorias de pessoas que aAdminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria venha a indicar

2 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento a quem eacute exigida a entrega de uma declaraccedilatildeo preenchida do imposto sobre rendimento relativa a um ano fiscal agrave Autorishydade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria nos termos do disposto no nuacutemero anterior deve entregar a declaraccedilatildeo ateacute ao uacuteltimo dia do terceiro mecircs apoacutes o fim do ano fiscal

3 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o rendimento de um sujeito passivo exercendo actividades empresariais deve ser acomshypanhada pela declaraccedilatildeo de rendimentos do sujeito passishyvo folha de balanccedilo e declaraccedilatildeo de cash-flo~ ou mapa de fluxo de tesouraria para esse ano fiscal

4 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento pode reshyquerer por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria a prorroshygaccedilatildeo do prazo para entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento

5 O requerimento referido no nuacutemero anterior deve ser acompanhado por uma declaraccedilatildeo do sujeito passivo calculando o montante do imposto sobre o rendimento

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2431

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devido no ano fiscal e pelo documento comprovativo do apuramento do imposto devido

6 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode notificar por escrito aushytorizando a prorrogaccedilatildeo desse prazo de entrega da declarashyccedilatildeo de imposto sobre o rendimento sendo que a autorizaccedilatildeo de prorrogaccedilatildeo do prazo natildeo altera a data de vencimento para o pagamento do imposto

Artigo 63 Data de vencimento do pagamento do imposto sobre o

rendimento

Sem prejuizo do disposto no presente diploma o imposto sobre o rendimento exigiacutevel a um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento relativamente a um ano fiscal eacute devido na data prevista para a entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do sujeito passivo relativa ao ano em causa

Artigo 64 Prestaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento

1 Sem prejuiacutezo do dispo~to no nuacutemero seguinte os sujeitos passivos de imposto sobre o rendimento efectuam pagashymentos em prestaccedilotildees mensais do imposto sobre o rendishymento correspondente a um ano fiscal O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de 05 do volume de negoacutecios total mensal do sujeito passivo

2 O sujeito passivo de imposto cujo volume de negoacutecios toshytal no ano fiscal anterior seja de montante natildeo superior a US$ 1000000 efectua pagamentos trimestrais de imposto sobre os rendimentos respeitantes ao ano em causa As prestaccedilotildees correspondem aos trimestres findos no uacuteltimo dia do terceiro sexto nono e deacutecimo segundo mecircs do ano fiscal sendo o montante de cada prestaccedilatildeo de 05 do volume de negoacutecios total do sujeito passivo no trimestre

3 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento satildeo pagas ateacute ao deacutecimo quinto dia contado a partir do fim do periacuteodo a que se referem

4 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por um sujeito passivo desse imposto num determinado ano fiscal satildeo deduzidas ao imposto sobre o rendimento do sujeito passivo relativo a esse mesmo ano

5 Quando o montante das prestaccedilotildees exceder a obrigaccedilatildeo do sujeito passivo relativa ao imposto sobre o rendimento o excedente eacute considerado imposto pago em excesso

6 Para efeitos do presente artigo o volume de negoacutecios total do sujeito passivo num mecircs natildeo inclui qualquer montante obtido nesse mecircs que seja rendimento isento ou esteja sujeito a retenccedilatildeo na fonte

CAPIacuteTULovm REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS

Artigo 65 Conversatildeo cambial

1 Qualquer montante tido em conta para efeitos da presente

lei deve ser calculado em doacutelares dos Estados Unidos

2 Com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte quando um montante eacute expresso noutra moeda que natildeo o doacutelar dos Estados Unidos esse montante deve ser convertido agrave taxa de cotaccedilatildeo cambial meacutedia da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos aplicaacutevel entre a moeda e o doacutelar dos Estados Unidos na data em que o montante eacute tornado em considerashyccedilatildeo para fins fiscais

3 Com preacutevia autorizaccedilatildeo por escrito da Administraccedilatildeo Tribushytaacuteria um sujeito passivo que leve a cabo actividades empreshysariais pode usar a cotaccedilatildeo cambial meacutedia no ano fiscal ou parte do ano fiscal

Artigo 66 Valor de mercado

1 As entradas em espeacutecie devem ser contabilizadas segundo o justo valor de mercado agrave data em que satildeo tomadas em conta para fins fiscais

2 O justo valor de mercado de um bem ou activo deve ser deshyterminado sem ter em conta qualquer restriccedilatildeo quanto agrave alienaccedilatildeo

Artigo 67 Remuneraccedilotildees isentas

A remuneraccedilatildeo auferida por serviccedilos prestados por pessoas singulares e financiada pelo Fundo de Garantia para TimorshyLeste eacute isenta de imposto sobre os salaacuterios e de imposto sobre o rendimento

CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS

SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES

Artigo 68 Interpretaccedilatildeo do capiacutetulo IX

1 Para efeitos do presente capiacutetulo entende-se por

Aacuterea conjunta de desenvolvimento petroliacutefero a aacuterea referida no Artigo 3deg do Tratado do Mar de Timor

Aacuterea do contrato a aacuterea que eacute objecto de um contrato petroliacuteshyfero e se uma parte dessa aacuterea do contrato for abandonada conforme o disposto num contrato petroliacutefero a aacuterea do conshytrato eacute a aacuterea autorizada originariamente

Autoridade Nomeada a autoridade nomeada referida no Artigo 6deg do Tratado do Mar de Timor

Autorizaccedilatildeo de uso de perco1accedilatildeo tem o significado que lhe eacute atribuiacutedo pela Lei das Actividades Petroliacuteferas de Tirnorshy

-Leste

Coacutedigo o Coacutedigo de Exploraccedilatildeo Mineira do Petroacuteleo acor-

Paacutegina 2432 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N deg26

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dado e adoptado por Timor-Leste e a Austraacutelia ao abrigo do Artigo 7deg do Tratado do Mar de Timor integrando as correcshyccedilotildees alteraccedilotildees ou derrogaccedilotildees que ocorram de tempos a tempos e bem assim os regulamentos e outros actos de aplicashyccedilatildeo do mesmo

Contratante uma pessoa com quem o Ministeacuterio ou a Autoshyridade Nomeada consoante o caso celebrou ou adjudicou um contrato petroliacutefero

Contratante pelo Estado um contratante incorporado seshygundo as leis de Timor-Leste que eacute controlado directa ou indishyrectamente por Timor-Leste

Contrato aprovado um contrato celebrado pelo contratante e aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada conshysoante o caso como parte de um plano de desenvolvimento

Contrato de garantia de desactivaccedilatildeo o contrato de garantia de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroshyliacutefero

Contrato petroliacutefero

a) Um contrato licenccedila ou qualquer outra autorizaccedilatildeo celeshybrado ou adjudicado relativamente a exploraccedilotildees petroliacuteshyferas ou concedido no acircmbito da Lei de Petroacuteleo de TimorshyLeste excepto a autorizaccedilatildeo de uso de percolaccedilatildeo ou

b) Uma autorizaccedilatildeo ou contrato de partilha de produccedilatildeo conshycedido celebrado ou adjudicado ao abrigo do Coacutedigo

Custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados os custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso de acordo com o plano de desactishyvaccedilatildeo previsto ao abrigo do contrato petroliacutefero e com as alteraccedilotildees introduzidas ao longo do tempo

Despesas de desenvolvimento a despesa efectuada apoacutes a aprovaccedilatildeo do plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada com a preparaccedilatildeo de um local ou estaleiro para as operaccedilotildees petroliacuteferas incluindo a perfuraccedilatildeo e o acabamento dos poccedilos de produccedilatildeo e a construccedilatildeo de instalaccedilotildees de produccedilatildeo mas natildeo inclui nenhuma despesa efectuada com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um oleoduto ou com a aquisiccedilatildeo de um activo depreciaacutevel

Despesas de pesquisa as despesas relativas a levantashymentos geoloacutegicos geofisicos e geoquiacutemicos perfuraccedilatildeo de pesquisa ou avaliaccedilatildeo ou estudos de viabilidade e de impacte ambiental efectuadas na conduccedilatildeo de operaccedilotildees petroliacuteferas previamente agrave aprovaccedilatildeo de um plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Gaacutes natural significa todos os hidrocarbonetos em forma gasosa incluindo o gaacutes mineral huacutemido o gaacutes mineral seco o gaacutes associado e o gaacutes residual que pennaneccedila depois da extracshyccedilatildeo de hidrocarbonetos liacutequidos do gaacutes huacutemido com excepccedilatildeo do petroacuteleo bruto

Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste a Lei das Actividades Petroliacuteshyferas em Timor-Leste de 2004 com as correcccedilotildees alteraccedilotildees

e inclui quaisquer regulamentos aprovados ao abrigo da mesma lei

Ministeacuterio o Ministeacuterio responsaacutevel em cada momento pela administraccedilatildeo da Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste

Operaccedilotildees petroliacuteferas as actividades autorizadas ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Petroacuteleo bruto o petroacuteleo mineral bruto e todos os hidrocarshybonetos liacutequidos no seu estado natural ou obtidos atraveacutes do gaacutes natural por condensaccedilatildeo ou extracccedilatildeo

Plano de desactivaccedilatildeo o plano de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Plano de desenvolvimento o plano para desenvolvimento e produccedilatildeo de recursos petroliacuteferos na aacuterea do contrato aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Ponto de exportaccedilatildeo do campo o momento ou o local a partir do qual o petroacuteleo de uma aacuterea do contrato sai desta aacuterea ou o momento ou local anterior em que eacute carregado ou entra para uma embarcaccedilatildeo oleoduto ou outro meio de transshyporte para ser transportado a partir da aacuterea do contrato

Reservas a quantidade estimada de petroacuteleo que poderaacute ser extraiacuteda com lucro tratada transformada e vendida em condishyccedilotildees econoacutemicas normais e previsiacuteveis

Serviccedilos inclui a locaccedilatildeo de equipamento

Subcontratante qualquer pessoa que directa ou indirectashymente fornece bens ou presta serviccedilos a um contratante relatishyvamente a operaccedilotildees petroliacuteferas e

Transacccedilatildeo segundo o princiacutepio das entidades indepenshydentes uma transacccedilatildeo entre partes que observem esse princiacutepio

2 Em caso de discrepacircncia entre este capiacutetulo e os outros capiacutetulos da presente lei este capiacutetulo prevalece

Artigo 69deg Acircmbito de aplicaccedilatildeo

O presente capiacutetulo aplica-se ao territoacuterio de Timor-Leste incluindo o seu mar territorial e agrave sua zona econoacutemica exclusiva e plataforma continental relativamente aos quais segundo o direito internacional Timor-Leste tem direitos de soberania para finalidades de pesquisa e exploraccedilatildeo dos seus recursos natushyrais e aplica-se agrave Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacuteshyfero com excepccedilatildeo da aacuterea coberta pelos Contratos de Partilha de Produccedilatildeo indicadas no Anexo F do Tratado do Mar de Timor

SEcccedilAtildeon REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO

Artigo 70 Tributaccedilatildeo dos contratantes subcontratantes e outras

pessoas

derrogaccedilotildees ou substituiccedilotildees que ocorram ao longo do tempo Um Contratante e um Subcontratante e qualquer pessoa que

Seacuterie N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2433

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receba uma quantia como contrapartida de bens e serviccedilos fornecidos ao Contratante e Subcontratante estatildeo sujeitos a imposto nos termos da presente lei e de acordo com as alterashyccedilotildees introduzidas neste Capiacutetulo

SEcccedilAtildeom IMPOSTOS INDIRECTOS

Artigo 71 Impostos indirectos

l O imposto sobre o valor acrescentado que Timor-Leste pode lanccedilar ao abrigo do Tratado do Mar de Timor na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero continua a aplishycar-se nessa Aacuterea

2 A taxa do imposto sobre serviccedilos aplicaacutevel agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos designados a um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 12

3 A taxa do imposto soble vendas aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteshyferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroshyliacutefero eacute de 6

4 A taxa dos direitos aduaneiros de importaccedilatildeo aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 6

SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Artigo 72 Taxa de tributaccedilatildeo

1 A taxa do imposto sobre as sociedades aplicaacutevel a um Contratante relativamente a um ano fiscal eacute de 30

2 As taxas do imposto sobre salaacuterios de empregados de um Contratante satildeo as constantes do Anexo IX

3 Um Contratante natildeo obteraacute qualquer rendimento ou ganho de capital nem incorreraacute em quaisquer prejuiacutezos para efeishytos de imposto sobre o rendimento em resultado da decisatildeo de Timor-Leste de participar em Operaccedilotildees Petroliacuteferas atraveacutes de um Contratante pelo Estado ao abrigo do artigo 22deg da Lei das Actividades Petroliacuteferas

Artigo 73 Limites agraves deduccedilotildees

1 Com ressalva do disposto no no 4 do presente artigo qualshyquer montante que o Contratante possa deduzir ao abrigo da presente lei em relaccedilatildeo agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas por ele conduzidas numa Aacuterea do Contrato num ano fiscal soacute eacute dedutiacutevel do rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

2 Se em qualquer ano fiscal as deduccedilotildees totais permitidas a um Contratante relativas agraves Operaccedilotildees petroliacuteferas conduzidas numa Aacuterea do Contrato excederem o total de

rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas na Aacuterea do Contrato o excesso eacute reportado para o ano fiscal seguinte e aceite como deduccedilatildeo do rendimento bruto resultante de tais Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

3 Qualquer montante natildeo deduzido ao abrigo do n deg 2 do preshysente artigo eacute reportado para o ano fiscal seguinte e permishytida a sua deduccedilatildeo nesse ano segundo o disposto no nuacuteshymero anterior e nos exerciacutecios seguintes ateacute que o excesso tenha sido totalmente deduzido ou cessem as Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato

4 Se um Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP originaacuterio respeitante agrave Aacuterea Conjunta de Desenshyvolvimento Petroliacutefero de que eacute adjudicataacuterio o Contratante tiver sido celebrado ou adjudicado antes da entrada em vigor da presente lei mas cessar a sua vigecircncia e se for celebrado ou adjudicado um novo Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP subsequente ao mesmo Contratante quaisquer prejuiacutezos do Contratante apurados no momento da cessaccedilatildeo de vigecircncia do CPP originaacuterio satildeo dedutiacuteveis ao abrigo do presente artigo sendo reportashydos para o primeiro ano fiscal respeitante agrave actividade do Contratante relativa agrave Aacuterea do Contrato cobelia pelo CPP subsequente desde que

a) Toda a aacuterea geograacutefica coberta pela Aacuterea do Contrato do CPP subsequente faccedila parte da Aacuterea do Contrato originaacuterio e

b) O CPP subsequente tenha iniciado a sua vigecircncia imediashytamente apoacutes a cessaccedilatildeo da vigecircncia do CPP originaacuterio

Artigo 74 Deduccedilatildeo de Juros

1 Natildeo obstante o disposto na aliacutenea k) do artigo 31 deg e com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte o Contratante pode deduzir os encargos com juros suportados em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteferas

2 O montante total de encargos com juros que pode ser deshyduzido pelo Contratante em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteshyferas num ano fiscal natildeo excede o equivalente agrave soma dos juros percebidos pelo Contratante nesse ano mais 25 do rendimento liacutequido do Contratante excluiacutedos os juros percebido no mesmo ano O rendimento liacutequido do Contrashytante excluiacutedos os juros eacute o rendimento iliacutequido anual do Contratante exceptuados os rendimentos de juros menos o valor total das deduccedilotildees permitidas ao Contratante no ano em causa excluiacuteda a deduccedilatildeo de encargos com juros

3 O montante de encargos comjuros natildeo deduzidos num deshyterminado ano fiscal em virtude do disposto no ndeg 2 do presente artigo pode ser reportado para o ano fiscal seshyguinte a tiacutetulo de encargos com juros suportados pelo Contratante

4 O valor reportado nos termos do nuacutemero anterior pode ser reportado durante um periacuteodo maacuteximo de cinco anos fiscais Se o sujeito passivo reportar encargos com~ros por um periacuteodo superior a um ano fiscal o encargo com juros suportado no primeiro ano fiscal eacute deduzido primeiro

Paacutegina 2434 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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Artigo 75 Imputaccedilatildeo de despesas

Se o Contratante for um natildeo-residente com um estabelecimento estaacutevel em Timor-Leste o montante dedutiacutevel das Despesas da Sede num ano fiscal ao abrigo da aliacutenea b) do no 2 do Artigo 52deg natildeo excederaacute 2 das despesas totais dedutiacuteveis com excepccedilatildeo das despesas que originam deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo do estabelecimento estaacutevel nesse ano fiscal excluindo as Despesas da Sede

Artigo 76 Reserva de custo de desactivaccedilatildeo e despesas de desactivaccedilatildeo

1 Natildeo obstante o disposto no artigo 38deg a provisatildeo constishytuiacuteda pelo Contratante para a reserva de custos de desactishyvaccedilatildeo relativos agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contrashytante respeitante ao mesmo ano fiscal A provisatildeo constishytuiacuteda pode ser deduzida a partir do ano fiscal em que as estimativas dos montantes exigidos para financiar um Plano de Desactivaccedilatildeo sejam imputadas pela primeira vez a tiacutetulo de custo recuperaacutevel ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

2 A provisatildeo de custos de desactivaccedilatildeo eacute calculada por refeshyrecircncia aos Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados e o montante acumulado na provisatildeo respeitante a um ano fiscal eacute o montante determinado para esse ano ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

3 As despesas de Desactivaccedilatildeo efectuadas por um Contrashytante num ano fiscal designado ano fiscal corrente natildeo satildeo dedutiacuteveis salvo na medida em que o montante total das despesas de desactivaccedilatildeo efectuadas pelo Contratante no ano fiscal corrente e nos anos fiscais anteriores exceda o montante calculado de acordo com a seguinte foacutermula

(A+B)-C

Em que

A eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no no 1 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

B eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no nO 3 do presente Artigo em anos fiscais anteriores e

C eacute o montante total incluiacutedo no rendimento bruto do Conshytratante nos termos do disposto no no 4 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

4 Se num determinado ano fiscal o montante total dedutiacutevel ao abrigo do presente artigo exceder os Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados o montante excedente eacute incluiacutedo nos rendimentos brutos do Contratante no ano fiscal em que esse montante em excesso ocorrer

Artigo 77 Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo

1 Sem prejuiacutezo das modificaccedilotildees introduzidas no presente artigo e no artigo 78deg um Contratante deve reintegrar e amortizar todos os elementos depreciaacuteveis do activo

imobilizado corpoacutereo e incorpoacutereo nos termos do disposto nos artigos 36deg e 37deg agraves taxas estabelecidas no Anexo X

2 As Despesas de Pesquisa efectuadas ao abrigo de um Conshytrato Petroliacutefero satildeo tratadas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas nos termos do Contrato ou a cinco anos consoante o periacuteodo que for menor

3 As Despesas de Desenvolvimento efectuadas ao abrigo de um Contrato Petroliacutefero satildeo consideradas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteferas segundo o Contrato ou a dez anos consoante o periacuteodo que for menor

4 As Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento satildeo amortishyzadas segundo o meacutetodo das quotas constantes de acordo com o artigo 37deg

5 Sem prejuiacutezo do disposto nos artigos 36deg e 37deg um elemento depreciaacutevel do activo adquirido criado ou construiacutedo pelo Contratante antes da produccedilatildeo comercial eacute susceptiacutevel de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo a partir do iniacutecio da proshyduccedilatildeo comercial considerando-se que a produccedilatildeo comershycial tem iniacutecio no primeiro dia do primeiro periacuteodo de trinta dias consecutivos durante os quais o niacutevel meacutedio da produshyccedilatildeo distribuiacuteda para venda tomando como referecircncia os vinte e cinco dias de produccedilatildeo mais elevada do periacuteodo de trinta dias atinja um niacutevel de produccedilatildeo regular distribuiacuteda para venda segundo avaliaccedilatildeo da Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes parecer do Ministeacuterio oft da Autoridade Nomeada consoante o caso

6 No ano fiscal em que tiver iniacutecio a produccedilatildeo comercial o montante dedutiacutevel das reintegraccedilotildees e amortizaccedilotildees de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado adquiridos criados ou construiacutedos por um Contratante antes da primeira produccedilatildeo comercial eacute calculado de acordo com a seguinte foacutermula

AXBC

Em que

A eacute a deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo permitida se a produccedilatildeo comercial tiver tido iniacutecio no primeiro dia do ano fiscal

B eacute o nuacutemero de dias contados a partir do iniacutecio da produccedilatildeo comercial ateacute ao fim do ano fiscal em que a produccedilatildeo comercial tiver iniacutecio e

C eacute o nuacutemero de dias no ano fiscal

Artigo 78deg Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo de campos pequenos

I O presente artigo aplica-se a um Contratante se segundo o Plano de Desenvolvimento de Operaccedilotildees Petroliacuteferas se prevecirc que 80 ou mais das Reservas satildeo produzidas

Seacuterie N deg 16 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2435

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dentro de cinco anos a partir da data de iniacutecio da produccedilatildeo comercial tal como determinado pelo ndeg 5 do artigo 77deg A estimativa das Reservas deve ser aprovada pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

2 Um contratante a quem se aplique o presente artigo pode optar pela reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo dos elementos depreciaacuteveis do activo incluindo Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento segundo o meacutetodo das unidades de proshyduccedilatildeo

3 A reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo de um elemento depreciaacutevel do activo segundo o meacutetodo das unidades de produccedilatildeo num ano fiscal eacute calculada de acordo com a seguinte foacutermula

A B

Em que

A eacute o custo do elemento do activo reduzido pelas deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo totais relativas ao elemento do activo permitidas nos anos fiscais anteriores e

B eacute a proporccedilatildeo que a produccedilatildeo de petroacuteleo nesse ano ocupa no total de Reservas estimadas que existem no comeccedilo do ano

4 A opccedilatildeo a que se refere o no 2 do presente artigo aplica-se a todos os elementos depreciaacuteveis do activo utilizados nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas mencionadas no no 1 do presente artigo A opccedilatildeo deve ser feita no acircmbito do Plano de Desenshyvolvimento e depositada junto do Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes aprovaccedilatildeo do Plano de Desenvolvimento

5 Se um Contratante tiver mais de um Plano de Desenvolvishymento para uma Aacuterea do Contrato o presente Artigo aplicashyse separadamente a cada Plano de Desenvolvimento

Artigo 79deg Transmissatildeo de direito ou de participaccedilatildeo no contrato

petroliacutefero

Caso um Contratante transmita um direito ou uma participaccedilatildeo num Contrato Petroliacutefero

a) O Contratante adquirente do direito ou da participaccedilatildeo continua a amortizar qualquer Despesa de Pesquisa ou de Desenvolvimento segundo o meacutetodo adoptado pelo Conshytratante originaacuterio e

b) Os procedimentos previstos nos artigos 36deg e 37deg aplicamshyse a quaisquer outros elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo segundo as taxas definidas no Anexo X

Artigo 80deg Valor do petroacuteleo

1 O petroacuteleo eacute avaliado no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo numa base free on board (fob) ou em condiccedilotildees equivashylentes

2 O valor do Petroacuteleo Bruto

a) No caso de venda fob ou em condiccedilotildees equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido obsershyvado o princiacutepio das entidades independentes eacute o preccedilo a pagar por ele

b) No caso de venda segundo condiccedilotildees que natildeo sejam fob ou equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido observado o princiacutepio das entidashydes independentes eacute o preccedilo a pagar por ele deduzido da proporccedilatildeo justa e razoaacutevel desse preccedilo que diga respeito ao transporte e agrave entrega do petroacuteleo a jusante do Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo ou

c) No caso de venda em circunstacircncias diferentes das enunciadas nas aliacuteneas a) e b) do no 2 do presente arshytigo eacute o preccedilo que teria sido pago tendo em conta toshydas as circunstacircncias relevantes e transacccedilotildees semeshylhantes efectuadas segundo o princiacutepio das entidades independentes

3 O valor do Gaacutes Natural eacute o preccedilo a pagar ao abrigo do Contrato Aprovado ou segundo o disposto no Plano de Desenvolvimento ou num Contrato Petroliacutefero e ajustado segundo criteacuterios de justiccedila e razoabilidade de modo a reflectir o ponto de avaliaccedilatildeo a que se refere o no 1 do preshysente artigo

4 Para efeitos do presente artigo o preccedilo a pagar eacute o seu resshypectivo valor ou que seria pago pelo comprador se o petroacuteshyleo fosse entregue pelo Contratante e recebido pelo comshyprador sem qualquer compensaccedilatildeo de montantes relativos a eventuais creacuteditos ou reclamaccedilotildees de eventuais creacuteditos por parte do comprador e sem retenccedilotildees de qualquer natureza

Artigo 81deg Retenccedilatildeo do imposto na fonte

1 Um Contratante ou Subcontratante que pague ou coloque agrave disposiccedilatildeo de uma pessoa que natildeo seja um trabalhador por conta de ouhem montantes respeitantes agrave remuneraccedilatildeo de serviccedilos contratados para as Operaccedilotildees Petroliacuteferas e prestados no territoacuterio de Timor-Leste deve reter imposto na fonte agrave taxa de 6 do montante bruto pago

2 Considera-se que o Estado da fonte do rendimento da presshytaccedilatildeo de serviccedilos eacute o territoacuterio de Timor-Leste se o rendishymento for pago por uma pessoa residente em Timor-Leste ou por um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente localizado em Timor-Leste

3 Se for pago um montante global relativamente a serviccedilos e bens esse montante eacute considerado como tendo sido pago por serviccedilos prestados se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria assim o entender segundo criteacuterios de razoabilidade e tendo em conta todas as circunstacircncias

4 Se um montante a que se refere o no 1 do prestWte artigo tiver sido correctamente objecto de retenccedilatildeo na fonte a retenccedilatildeo do imposto relativa a esses montantes constitui

Paacutegilla 2436 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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uma retenccedilatildeo definitiva sobre o rendimento do beneficiaacuterio d) A declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Conshy

e tratante respeitante ao ano fiscal anterior for objecto de correcccedilotildees mesmo que seja o proacuteprio Contratante a

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo apresentar tais correcccedilotildees ou de imposto sobre o rendimento bruto sobre o qual o imposto incidiu e) Houver uma mudanccedila na situaccedilatildeo do Contratante

b) O referido rendimento bruto natildeo eacute englobado com o 5 No que diz respeito ao primeiro ano fiscal o montante de outro rendimento bruto do beneficiaacuterio para efeitos da

cada prestaccedilatildeo a pagar pelo Contratante eacute de um doze avosdeterminaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio (112) do montante de imposto sobre o rendimento estimado

c) Natildeo eacute pemutida nenhuma deduccedilatildeo incluindo a deduccedilatildeo pelo Contratante para aquele ano fiscal O Contratante deve de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualquer apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do renshy imposto sobre o rendimento relativa ao primeiro ano fiscal dimento bruto ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira presshy

taccedilatildeo do ano 5 O disposto no artigo 58deg aplica-se ao montante retido ou

que deva ser objecto de retenccedilatildeo ao abrigo do presente 6 A estimativa apresentada nos termos do disposto no nuacutemero artigo anterior eacute vaacutelida para todo o primeiro ano fiscal salvo se o

Contratante apresentar uma estimativa revista A estimativa 6 O disposto nos artigos 53deg e 54deg natildeo se aplica a nenhum revista aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto

montante a que se aplique o presente artigo sobre o rendimento desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de

Artigo 82 qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimashyPrestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento tiva revista deve ser pago pelo Contratante juntamente

com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da 1 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento a pagar por estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em

um Contratante satildeo calculadas ao abrigo do presente artigo excesso eacute compensado contra futuras prestaccedilotildees devidas natildeo se aplicando o artigo 64deg de imposto sobre o rendimento

2 O Contratante deve pagar o imposto sobre o rendimento 7 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees sobre o rendimento conforme exigido no no 5 do presente do imposto sobre o rendimento satildeo devidas no deacutecimo artigo o valor estimado do imgosto sobre o rendimento quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute detershy

minado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida 3 Sem prejuiacutezo do disposto nos nos 4 e 5 do presente artigo para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashy

o montante de cada prestaccedilatildeo relativamente a um ano fisshy tante em conformidade com o disposto no nuacutemero anteshycal eacute de um doze avos (11 12) da obrigaccedilatildeo do imposto rior sobre o rendimento do Contratante respeitante ao ano fisshycal anterior O montante de qualquer prestaccedilatildeo vencida 8 Caso a estimativa do Contratante incluindo a estimativa reshyantes do prazo de entrega da declaraccedilatildeo do imposto sobre vista acerca do imposto sobre rendimento relativa ao prishyo rendimento relativa ao ano fiscal anterior corresponde meiro ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a ao maior dos seguintes montantes final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto

sobre o rendimento cuja diferenccedila eacute designada por defishya) O montante da prestaccedilatildeo de imposto paga no uacuteltimo cit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanshy

mecircs do ano fiscal anterior ou ccedilatildeo

b) O montante correspondente agrave meacutedia das prestaccedilotildees de a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia imposto pagas no ano fiscal anterior grave 50 do deficit de imposto ou

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode determinar o montante b) Em qualquer outro caso 10 do deficit de imposto das prestaccedilotildees de imposto se

9 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) a) O Contratante tiver sofrido prejuiacutezos no ano fiscal anteshy do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshy

rior e pretender reportaacute-los para o ano fiscal corrente vencida de que a razatildeo para o deficit de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Conshy

b) O Contratante obtiver rendimentos natildeo perioacutedicos tratante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis

c) O Contratante entregar a sua declaraccedilatildeo de imposto ao elaborar a estimativa sobre o rendimento relativa ao ano fiscal anterior depois do termo do prazo legal mesmo que lhe tenha sido conshy lO As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por cedido um prazo mais alargado para a entrega dessa um Contratante relativas a um ano fiscal satildeo creditadas declaraccedilatildeo contra a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Con-

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2437

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tratante relativa a esse ano Se o montante total de prestashyccedilotildees pagas exceder a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do Contratante relativa a esse ano o excesso natildeo eacute reembolsado mas eacute creditado contra as prestaccedilotildees do imshyposto devidas pelo Contratanteacute no ano fiscal seguinte

SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR

Artigo 83 Incidecircncia do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

1 O Contratante que tenha um saldo positivo de receitas liacuteshyquidas acrescidas relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal fica sujeito ao pagamento de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Conshytratante num ano fiscal eacute calculado de acordo com a seshyguinte foacutermula

P x225(l-r)

Emque

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades indicada no ndeg I do artigo 720

bull

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar previsto no preshysente artigo acresce ao imposto sobre o rendimento que incide sobre o rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal

4 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago por um Conshytratante eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal em que o imposto for pago

Artigo 84deg Receitas Liacutequidas acrescidas

1 As receitas liacutequidas acrescidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo calculadas de acordo com a seguinte foacutermula

laquoA x 1165) - (I xCI-r))) + B

Em que

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no final do ano fiscal anterior

B satildeo as receitas liacutequidas do Contratante relativas a Operashyccedilotildees Petroliacuteferas no ano fiscal corrente

eacute a despesa com juros e outros encargos financeiros pagos pelo Contratante respeitantes a operaccedilotildees petroliacuteferas no ano fiscal corrente e consta da foacutermula como um nuacutemero negativo e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades especificada no artigo 73deg

2 Se for devido imposto sobre o petroacuteleo suplementar pelo Contratante num determinado ano fiscal o valor das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante no fim daquele ano eacute considerado de zero para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano seguinte

3 Se o componente (A x 1165) da foacutermula constante do n 1 do presente artigo for negativo num determinado ano fiscal a subtracccedilatildeo do componente (I x (l-r)) nesse ano natildeo pode reduzir o valor de laquoA x 1165) - (I x (l-r))) a um valor inferior a A O valor de um eventual excedente natildeo pode ser reportado para anos fiscais anteriores ou posteriores

Artigo 850

Receitas liacutequidas

As receitas liacutequidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo as receitas brutas do Contratante nesse ano relativas a tais Operaccedilotildees menos o total das despesas dedutiacuteveis do Contratante nesse ano e relativas agraves mesmas Operaccedilotildees As receitas liacutequidas de um Contratante num ano fiscal podem ter valor negativo

Artigo 86 Receitas brutas

1 As receitas brutas do Contratante num ano fiscal relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas resultam da soma dos seguintes valores

a) Os rendimentos brutos obtidos para efeitos de imposto sobre o rendimento num ano fiscal relativamente agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas incluindo os montantes recebidos de locaccedilatildeo ou concessatildeo de direitos de uso de propriedade excluindo os rendimentos de juros

b) A contrapartida recebida pelo Contratante num ano fisshycal pela alienaccedilatildeo ou cessatildeo destruiccedilatildeo ou perda de bens ou de elementos do activo incluindo materiais equipamentos maquinaria instalaccedilotildees e propriedade ou direitos intelectuais utilizados nas Operaccedilotildees Petroshyliacuteferas caso a despesa efectuada na aquisiccedilatildeo desses elementos do activo tenha sido deduzida no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

c) Qualquer montante recebido pelo Contratante num ano fiscal em virtude do fornecimento de informaccedilotildees ou dados obtidos em qualquer pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo relativos a Operaccedilotildees Petroliacuteferas caso a desshypesa efectuada com a pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo tenha sido deduzida anteriormente no caacutelculo das receishytas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

d) Qualquer outro montante recebido pelo Contratante num ano fiscal que constitua um reembolso restituiccedilatildeo ou ressarcimento de um montante deduzido anteriorshymente no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal f

e) Caso elementos do activo patrimonial tenham sido des-

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I

Jornal da Repuacuteblica

truiacutedos ou perdidos por um Contratante qualquer comshypensaccedilatildeo indemnizaccedilatildeo ou reparaccedilatildeo de danos receshybida pelo Contratante relativa a esses elementos do activo no acircmbito de uma apoacutelice de seguro de um acordo de indemnizaccedilatildeo de um acordo de outra natushyreza ou de uma decisatildeo judicial

2 Natildeo obstante o disposto no nuacutemero anterior e sem prejuiacutezo do disposto no artigo 88deg as receitas brutas do Contratante natildeo abrangem os montantes recebidos ou obtidos a tiacutetulo de contrapartida pela transmissatildeo de direito ou participaccedilatilde nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante a que se refere o no 1 do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel a Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute incluiacuteda nas receitas brutas do Contratante para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parshycela que diz respeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 87middot Despesas dedutiacuteveis

1 O total das despesas dedutiacuteveis do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas eacute a soma dos seguintes valores

a) Qualquer despesa relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas efectuada pelo Contratante num ano fiscal e autorishyzada como deduccedilatildeo desde que natildeo consista em dedushyccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo na determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel incluindo juros e encargos financeiros

b) Qualquer despesa de capital efectuada pelo Contratante num ano fiscal com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um elemento do activo corpoacutereo ou incorpoacutereo para utilizashyccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

c) Qualquer despesa de exploraccedilatildeo efectuada pelo Conshytratante num ano fiscal relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas

d) Um montante correspondente ao imposto sobre o rendishymento das sociedades de Timor-Leste devido pelo Contratante num ano fiscal calculado pela aplicaccedilatildeo da taxa desse imposto consagrada no artigo 72deg ao rendimento anual tributaacutevel do Contratante antes da deduccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 Natildeo obstante o disposto no nO I do presente artigo e sem prejuiacutezo do estabelecido no artigo 88deg as despesas dedutiacuteshyveis do Contratante natildeo incluem qualquer montante desshypendido a tiacutetulo de contrapartida pela aquisiccedilatildeo de qualquer direito ou participaccedilatildeo em Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante referido no nO I do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute considerada como despesa dedutiacutevel no caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parcela que diz resshypeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 88 Transmissatildeo de direito ou participaccedilatildeo em operaccedilotildees

petroliacuteferas

1 Caso a totalidade dos direitos ou das participaccedilotildees do Conshytratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas seja alienada ou transshymitida a outro Contratante considera-se que o Contratante adquirente relativamente aos direitos ou participaccedilotildees tem as mesmas receitas brutas e despesas dedutiacuteveis que o Contratante transmitente detinha imediatamente antes da transmissatildeo Para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorre a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante transmitente no encerramento do ano fisshycal anterior satildeo consideradas como receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativas a esse ano fiscal anterior

2 Caso seja transmitida apenas uma parte dos direitos ou parshyticipaccedilotildees do Contratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas a outro Contratante

a) O Contratante adquirente eacute considerado em relaccedilatildeo agrave parte transmitida como tendo as mesmas receitas brutas e as mesmas despesas dedutiacuteveis que o Conshytratante transmitente tinha em relaccedilatildeo agrave totalidade dos seus direitos ou participaccedilotildees imediatamente antes da transmissatildeo multiplicada pelo factor percentual de transmissatildeo e

b) Para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorreu a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Conshytratante transmitente no en~erramento do ano fiscal anterior multiplicadas pelo factor percentual de transshymissatildeo satildeo tratadas como as receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativamente ao ano fiscal anterior

3 Nos termos do presente artigo entende-se por factor pershycentual de transmissatildeo a percentagem do direito ou particishypaccedilatildeo alienada ou transmitida pelo Contratante que deteacutem um direito ou participaccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas divishydida pela percentagem total do direito ou participaccedilatildeo desse Contratante nas Operaccedilotildees antes da transmissatildeo

Artigo 89 Procedimento relativo ao imposto sobre o petroacuteleo

suplementar

I Um Contratante que esteja a executar Operaccedilotildees Petroliacuteferas num determinado ano fiscal deve apresentar agrave Adminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a esse ano

2 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relashytiva a um ano fiscal deve ser apresentada do mesmo modo e na mesma data que a declaraccedilatildeo anual de imposto sobre o rendimento do Contratante relativa a esse ano

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativo a um ano fiscal torna-se exigiacutevel e deve ser pago pelo Contratante

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na mesma data em que o imposto sobre o rendimento do Contratante relativo ao mesmo ano se tome exigiacutevel e deva ser pago

4 Sem prejuiacutezo do disposto no artigo seguinte a presente lei aplica-se com eventuais alteraccedilotildees necessaacuterias

a) Agrave liquidaccedilatildeo e cobranccedila do imposto sobre o petroacuteleo suplementar e agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees relacionadas com a violaccedilatildeo de deveres legais respeitantes ao mesmo imshyposto aos deveres de manutenccedilatildeo de registos e a acccedilotildees de fiscalizaccedilatildeo

b) A recursos interpostos relativos agrave liquidaccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar ou relativos agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees e

c) A requerimentos ou pedidos de reembolso de imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago em excesso

5 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperatatildeo do imposto aplica-se ao Imposto sobre o Petroacuteleo Sur lementar considerando que

a) A referecircncia a imposto inclui o imposto sobre o petroacuteshyleo suplementar e

b) A referecircncia a declaraccedilatildeo de imposto inclui a declashyraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja apresentaccedilatildeo eacute exigida pelo no I do presente artigo

Artigo 90deg Prestaccedilatildeo do imposto sobre petroacuteleo suplementar

1 O Contratante deve pagar o imposto sobre o petroacuteleo supleshymentar de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar satildeo devidas no deacutecimo quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem

2 O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de um doze avos (112) do montante do imposto sobre o petroacuteleo suplementar estimashydo pelo Contratante como exigiacutevel naquele ano fiscaL Todos os Contratantes devem apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa ao ano fiscal ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira prestaccedilatildeo do ano

3 A estimativa apresentada nos termos do disposto no no 2 do presente artigo eacute vaacutelida para todo o ano fiscal a natildeo ser que o Contratante apresente uma estimativa revista agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa revista respeitante a um ano fiscal aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimativa revista deve ser pago pelo Conshytratante juntamente com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em excesso deve ser compensado conshytra futuras prestaccedilotildees devidas de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

4 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar conforme exigido no no 2 o valor estimado do imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute determishynado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashytante em conformidade com o disposto no no 3 do presente artigo

5 Caso a estimativa do Contratante incluindo uma estimativa revista acerca do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a um ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja diferenccedila eacute designada de deficit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanccedilatildeo

a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia grave 50 do deficit de imposto ou

b) Em qualquer outro caso 10 do deacutefice de imposto

6 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshyvencida de que a razatildeo para o deacutefice de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Contrashytante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis ao elaborar a estimativa

CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Artigo 91deg Disposiccedilotildees fiscais de outras leis

Nenhum imposto ou direito aduaneiro vigora em Timor-Leste a menos que esteja incluiacutedo ou seja autorizado pela presente lei

Artigo 92deg Regulamentaccedilatildeo

O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto consta de Decreto-Lei

Artigo 93deg Revogaccedilatildeo

1 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET N 0 2200 I de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas e a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo satildeo revoshygados pela presente lei

2 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte a Lei de Imposto sobre o Rendimento aplishycaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNshyTAETno 11999 de 27 de Novembro eacute revogadil a partir da entrada em vigor do presente lei

3 Natildeo obstante o disposto nos nO S I e 2 do presente artigo

Paacutegilla 2440 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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-o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET No 2 2001 de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo e a Lei de Imposto sobre o Rendishymento aplicaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNTAETno 11999 de 27 de Novembro continuam a aplicar-se a qualquer periacuteodo de tempo anterior agrave entrada em vigor da presente lei

4 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto manteacutem-se aplicaacutevel ateacute agrave entrada em vigor do decreto-lei que o define

5 As disposiccedilotildees legais sobre as infracccedilotildees e sanccedilotildees manshytecircm-se aplicaacuteveis ateacute agrave aprovaccedilatildeo do novo regime

6 Eacute revogado o Decreto-Lei no 102003 de 24 de Julho

7 Eacute revogado o Decreto-Lei no 512002 de 24 de Setembro

8 Eacute revogada a demais legislaccedilatildeo que disponha em contraacuterio agrave presente lei

Artigo 940

Claacuteusula de salvaguarda

1 A sujeiccedilatildeo a imposto de

a) Uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan ou

b) Uma pessoa que presta bens e serviccedilos a uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan relativamente a um projecto petroliacutefero eacute determinada com base na legisshylaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel a esse Contratante

2 A sujeiccedilatildeo a imposto de uma pessoa relativamente a actishyvidades petroliacuteferas desenvolvidas na aacuterea abrangida pelos contratos descritos no Anexo F do Tratado do Mar de Tishymor com exclusatildeo do Contratante a quem se aplique o no 1 do presente artigo eacute determinada com base na legislaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel agrave referida pessoa

Artigo 950

Disposiccedilotildees transitoacuterias

1 Todas as nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada e que subsistam agrave data da entrada em vigor da presente lei satildeo consideradas como nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da presente lei

2 Uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo de um Conshytratante que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amorshytizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada continua a ser reinshy

tegrado ou amortizado ao abrigo da presente lei

3 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento com excepccedilatildeo de um Contratante que possua uma instalaccedilatildeo

empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilishyzado corpoacutereo ou incorpoacutereo que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amortizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada tem direito a uma deduccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo no primeiro ano fiscal do sujeito passivo ao abrigo do disposto na presente lei em relaccedilatildeo ao valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior da referida instalaccedilatildeo elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo com base numa taxa de reintegraccedilatildeo aplicaacutevel de 100

4 O reporte de despesas conexas com juros efectuado nos termos do nO 2 do artigo 16deg da Directiva da UNTAETNo 22001 de 31 de Marccedilo continua a aplicar-se por forccedila do disposto nesse artigo durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 2 do artigo 16deg da Directiva da UNshyTAETNo 212001 de 31 de Marccedilo

5 Qualquer reporte de prejuiacutezos efectuado nos termos do artigo 17deg da Directiva da UNTAET Ndeg 212001 de 31 de Marccedilo continua a efectuar-se por forccedila do disposto no artigo 43deg da presente lei durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no artigo 17deg da Directiva da UNTAET N0212001de31 de Marccedilo

6 Qualquer reporte de prejuiacutezos sofridos num paiacutes estrangeiro efectuado nos termos do no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAET Ndeg 2200 I de 31 de Marccedilo continua a efectuarshyse por forccedila do disposto no artigo 51 deg da presente lei dushyrante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAETN022001 de 31 de Marccedilo

7 A referecircncia no artigo 44deg a uW- despesa prejuiacutezo ou diacuteshyvida incobraacutevel previamente deduzido inclui uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel deduzido ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada

Artigo 960

Entrada em vigor e aplicaccedilatildeo

1 A presente lei entra em vigor no dia imediato ao da sua publicaccedilatildeo no Jornal da Repuacuteblica

2 A presente lei produz efeitos no primeiro dia do mecircs seguinte ao da sua publicaccedilatildeo e eacute aplicaacutevel agraves obrigaccedilotildees fiscais constituiacutedas nessa data ou a partir dessa data

3 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior para os imshypostos anuais a presente lei aplica-se a partir de 1 de Janeiro de 2008

ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS

I Para efeitos do artigo 5deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre serviccedilos

a) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados inferior a US$ 500 OOIa

b) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados igualou superior a US$ 500 5

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Jornal da Repuacuteblica

2 O volume de negoacutecios mensal de uma pessoa que presta serviccedilos especificados eacute a remuneraccedilatildeo bruta global aushyferida por essa pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante o mecircs

3 A remuneraccedilatildeo bruta global auferida por uma pessoa da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados relativa a um mecircs inc lui a remuneraccedilatildeo bruta global auferida por um associado da pessoa em virtude da prestaccedilatildeo do mesmo tipo de serviccedilos especificados durante o mecircs se os serviccedilos prestados pelo associado natildeo tiverem sido tributados ao abrigo do Capiacutetulo II

4 A taxa de imposto sobre serviccedilos aplica-se agrave totalidade da remuneraccedilatildeo bruta auferida por uma pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante um mecircs

ANEXO n IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO

1 Para efeitos do artigo 10deg o montante de imposto selectivo de consumo exigiacuteve eacute especificado na terceira coluna da tabela seguinte

Rubrica do fulnHa lIllInJlIIIJadu dr (JUflitlfacirco

LSS 1gt0 lor litro ilIho cnllurc l outras bcbid fcnncnlatla- (por exemplu Cidra fMrnda)

cOO lriacutehco (natildeo desnaturado) l outras bebllhs LSS Ht)() por litro alcc)()hcashy

LSS I)OU por l ullogrnma

2710

2-HII-2-l03 Tabaco c outros produtos dctlvaJos do tabaco

Gasolina aslco c outro derivado de nctruacutekO LSS OOuacute por Illro

H7()3 utomoacutelS li~ciros de passageiro CUJO valor 35 do middotalor tltll excltb exceda LSS 70000 CSS 70((JO

C)uacute 13 (quciro lara IUmadorc I) do alor c)uacute 1-l (achimboo lata fumado( 12-0 do valor

2 O valor para fins de imposto selectivo de consumo

a) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo importados para Timor-Leste eacute a totalishydade dos seguintes montantes

i) o valor aduaneiro dos bens

ii) qualquer direito de importaccedilatildeo incidente sobre os bens contemplados no Capiacutetulo V

b) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo produzidos por um produtor registado em Timor-Leste eacute o justo valor de mercado dos bens no momento da sua saiacuteda do entreposto do produtor

3 Se

a) A terceira coluna da tabela constante do no 1 indicar a taxa do imposto selectivo de consumo incidente sobre bens tributaacuteveis em imposto selectivo de consumo tendo como referecircncia urna determinada quantidade calculada segundo o volume ou peso

b) Os bens forem importados ou removidos do entreposto de um produtor registado num contentor destinado a venda-juntamente com os bens ou de um tipo normalshy

mente vendido com os bens no caso de venda a retalho

c) O contentor apresentar roacutetulo etiqueta ou for usualshymente vendido com a indicaccedilatildeo de que conteacutem ou se se considerar que conteacutem uma quantidade especiacutefica dos bens em causa considera-se que o contentor natildeo conteacutem uma quantidade inferior agrave quantidade indicada para efeitos da determinaccedilatildeo do imposto selectivo de consumo em relaccedilatildeo aos bens em causa

ANEXO m IMPOSTO SOBRE VENDAS

Para efeitos do nO 1 do artigo 15deg satildeo as seguintes as taxas de

imposto sobre vendas

a) no caso de bens tributaacuteveis importados para Timor-Leste 25

b) no caso de venda de bens tributaacuteveis ou prestaccedilatildeo de sershyviccedilos tributaacuteveis em Timor-Leste 0

ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO

1 Para efeitos do artigo 19deg a taxa de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo eacute de 25 do valor aduaneiro dos bens

2 Estatildeo isentos de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo os seshyguintes bens

a) Se os bens acompanharem uma pessoa que chega a Tishymor-Leste vinda de outro territoacuterio

i) Duzentos (200) cigarros e dois litros e meio (25) de bebidas tributaacuteveis por pessoa

ii) Ateacute ao valor de US$300 bens de natureza natildeo comershycial exclusivamente para uso ou usufruto pessoal do viajante ou bens destinados a ser presenteados quando a natureza e quantidade dos bens indiquem que estes natildeo satildeo nem se destinam a ser importados com fim comercial

iii) Bens de caraacutecter natildeo comercial salvo joacuteias exclusishyvamente para uso ou usufruto pessoal do viajante trazidos para Timor-Leste na bagagem acompanhada ou no proacuteprio corpo de viajante

iv) Pertences domeacutesticos que acompanhem ex-residenshytes em Timor-Leste que regressem para residir permanentemente em Timor-Leste

b) Importaccedilotildees dos seguintes tipos

i) Isentas nos termos das Convenccedilotildees de Viena sobre Relaccedilotildees Diplomaacuteticas de 1961 e sobre Relaccedilotildees Consulares de 1963 f

ii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades das Naccedilotildees Unidas

Paacutegina 2442 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N deg 26

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iii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades de Agecircncias Especializadas

c) Bens reimportados na mesma condiccedilatildeo em que foram exportados

d) Bens com excepccedilatildeo de aacutelcool e tabaco importados por organizaccedilotildees de solidariedade social registadas ao abrigo de qualquer legislaccedilatildeo de Timor-Leste promulshygada para esse efeito quando esses bens se destinam a ser usados para fins de assistecircncia humanitaacuteria educashyccedilatildeo ou cuidados de sauacutede

e) Bens importados temporariamente desde que o imporshytador preste garantia relativa a direitos aduaneiros de importaccedilatildeo nas condiccedilotildees exigidas

f) Bens para consumo dos funcionaacuterios internacionais da UNMIT ou membros da Forccedila de Manutenccedilatildeo da Paz dos paiacuteses que forneceram contingentes militares desde que os bens sejam vendidos de acordo com as regras de venda estabelecidas

g) Leite em poacute fortificado formulado especialmente para a alimentaccedilatildeo de crianccedilas ateacute um ano de idade de tal modo que apoacutes a preparaccedilatildeo seja consumido sob forshyma liacutequida e proporcione as mesmas vantagens sanitaacuteshyrias do leite materno que normalmente seriam proporcioshynados agrave crianccedila alimentada pelo leite materno

h) Tampotildees e absorventes higieacutenicos

i) Bens natildeo previstos nas aliacuteneas anteriores desde que

i) Sejam importados para Timor-Leste e natildeo sejam bens de uso pessoal que acompanham o viajante e

ii) Os direitos aduaneiros de importaccedilatildeo a que estariam sujeitos na ausecircncia desta disposiccedilatildeo sejam de valor igualou inferior a US$ 10

ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

1 Para efeitos do artigo 20deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente

Salaacuterios mensais tributaacuteveis Taxa

US$ 0- US$ 500 0

Acima de US$ 500 10 do montante do salaacuterio acima de US$ 500

b) Se o trabalhador dependente for um natildeo-residente 10 sobre os salaacuterios tributaacuteveis por ele auferidos

2 Quando o trabalhador dependente aufere salaacuterios tributaacuteshyveis relativos a um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto sobre salaacuterios definidas na aliacutenea a) satildeo aplicadas numa base proporcional

ANEXO VI IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Para efeitos do artigo 26deg as taxas do imposto sobre o rendishymento satildeo as seguintes

a) No caso de uma pessoa singular residente

Montante do rendimento tributaacutevel Taxa

US$O - US$ 6000 0

Superior a US$ 6000 10

b) No caso de uma pessoa singular natildeo-residente 10

c) No caso de uma pessoa colectiva lO

ANEXO VII REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A SUJEITOS PASSIVOS DE IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO COM EXCEPCcedilAtildeO

DE CONTRATANTES

A taxa de reintegraccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 36deg e a taxa de amortiaccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 37 deg eacute de 100 Quando nos termos do disposto no artigo 36deg se aplicar o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo todos os elementos do activo depreciaacutevel seratildeo incluiacutedos numa uacutenica categoria

ANEXO vm TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS

AOS SERVICcedilOS

As taxas do imposto sobre o rendime~to que deve ser retido por uma pessoa que efectue os pagamentos descritos no artigo 530 satildeo as seguintes

TAXATIPODERENDIMENTO

Ikuacutemnt() ltk urro xtiidad Ue cltnltnccediluumlgt ()li ulifiC1Ccedilagraveo 2(1 lliacutelinL11to de iccedila de mlllItooacutea gt= alStruio 4 lliacute1lllim~) de iccedilcli de tranprtc mn CAl rmritirm 2(4 llnlinmto de lIffil actiid-Ic de eoraccedilio rrincira ou de apeio agrave cxtracccedilio 45 mlum

ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

I Para efeitos do disposto no nO 2 do artigo 72deg satildeo as seshyguintes as taxas do imposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente e tiver fornecido ao empregador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeo fiscal ou se nos termos do disposto no no 4 se considerar que forneceu ao empreshygador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeoacute fiscal

Salaacuterio mensal tributaacutevel Taxa

US$O-US$550 10

Superior a US$550 US$55 +30 do montante salarial superior a US$550

b) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular

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natildeo-residente 20 dos salaacuterios tributaacuteveis por ele 2 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo para as diferentes recebidos categorias

c) Em todos os outros casos 30 dos salaacuterios tributaacuteveis recebidos pelo trabalhador dependente

Catc 10ria T3xa Jc ntlHc Jf~1()

1 31)

2 25 ) 12511u

2 Se um trabalhador dependente receber salaacuterios tributaacuteveis 3 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo quando os elemenshydurante um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto tos do activo imobilizado corpoacutereo satildeo reintegrados sobre salaacuterios estabelecidas na aliacutenea a) incidem numa base individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes proporcional

Vida util Taxa de reintc~~_ Lll1lcl1tos Jo aerl() com -iJa uacutetil Jc t - -ll110 25

3 Qualquer trabalhador dependente que seja uma pessoa sinshy 1250

IkmeIlItIS J(l 1Ctlf) C(lm ida lllil gtupcri()( a J anos middotIcmclws Jo aC(1O ()m llla uacutetil Jc - K anos

6251guiar residente tem direito a um creacutedito de imposto indishyvidual de US$ 10 por mecircs imputaacutevel no imposto sobre salaacuterios exigiacutevel no mecircs em causa Se o montante do creacutedito 4 A classificaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado corpoacuteshyde imposto concedido ao trabalhador dependente num dado mecircs civil exceder o montante do imposto sobre salaacuterios exigiacutevel ao trabalhador em relaccedilatildeo aos salaacuterios do mecircs em causa o excedente natildeo eacute reembolsado nem reportado para o mecircs seguinte

4 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode definir quais os trabalhashydores dependentes que satildeo considerados como tendo fornecido aos respectivos empregadores os seus nuacutemeros de identificaccedilatildeo fiscal

ANEXO X REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A CONTRATANTES

PARTE A

reo em conformidade com a respectiva vida uacutetil seraacute definida pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

PARTE C ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO INCORPOacuteREO E CUSTOS PREacuteshyINICIAIS

1 Satildeo as seguintes as taxas de amortizaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado incorpoacutereo e dos custos

Vida uacutetil

1 - -l anos - K an()s

C - 16 anos

1( 20 an()~

Taxa de amortizaccedilatildeo pelo ~eacuteOdO d=- quo~constantes 25 12j~1I

liacute2jn ~ 1(1 I

INSTALACcedilOtildeES EMPRESARWS 2 Um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou uma desshypesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil seja superior a vinte anos

1 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo de instalaccedilotildees seratildeo tratados como tendo uma vida uacutetil de vinte anos

empresarIaIs

Tipo de instalaccedilatildeo Vida uacutetil Taxa de reintegraccedilatildeo pelo meacutetodo das quotas constantes

lcrmancnllO 2() anos 5u Nagraveo pcrmancntl 10 ano- ti)

3 A vida uacutetil de uma despesa referida no n o 6 do artigo 37 0 eacute de quatro anos

4 Considera-se que o elemento do activo imobilizado incorpoacuteshy

2 Para efeitos da presente Parte a expressatildeo reo ou a despesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil eacute indeterminada tem uma vida uacutetil de vinte anos

a) Instalaccedilatildeo natildeo-permanente significa qualquer instalaccedilatildeo empresarial construiacuteda com materiais de natureza temporaacuteria ou para fins transitoacuterios incluindo qualquer construccedilatildeo moacutevel e

Aprovada em 4 de Junho de 2008

O Presidente do Parlamento Nacional em substituiccedilatildeo

b) Instalaccedilatildeo permanente significa toda e qualquer instalaccedilatildeo empresarial que natildeo seja uma instalaccedilatildeo natildeo permanente

Vicente da Silva Guterres

PARTE B ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO CORPOacuteREO Promulgado em 25 de Junho de 2008

1 Quando se aplica o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo os elementos

Publique-se

depreciaacuteveis satildeo classificados segundo as seguintes categorias O Presidente da Repuacuteblica

II Catcjoria 1 I I Jemento$ do actio com ida uacutetil de 1 a 4 anos I Catqoria 2 I middotlemento$ do actimiddoto com ida uacutetil de 5 a fi anos

II Catqoria 3 I Elementos do actio com ida uacutetil superior a 9 anos Dr Joseacute Ramos Horta

Paacutegina 2444 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

  • CAPIacuteTULO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
    • Artigo 1deg Definiccedilotildees
      • CAPIacuteTULO II IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
      • CAPIacuteTULO III IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
      • CAPIacuteTULO IV IMPOSTO SOBRE VENDAS
      • CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO
      • CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIOS
      • CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE ORENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS
        • SECCcedilAtildeO III DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL
        • SECCcedilAtildeO IV PESSOAS
        • SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO
        • SECCcedilAtildeO VII PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
          • CAPIacuteTULO VIII REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS
          • CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS
            • SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
            • SECCcedilAtildeO II REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO
            • SECCcedilAtildeO III IMPOSTOS INDIRECTOS
            • SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
            • SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR
              • Artigo 86deg Receitas brutas
                  • CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
                  • ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
                  • ANEXO II IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
                  • ANEXO III IMPOSTO SOBRE VENDAS
                  • ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO
                  • ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO VIII TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS AOS SERVICcedilOS
                  • ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO X
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d) Os salaacuterios isentos nos termos do disposto no artigo 67deg

Artigo 22deg Obrigaccedilatildeo de retenccedilatildeo na fonte

A entidade patronal que paga salaacuterios tributaacuteveis relativos a trabalho dependente exercido em Timor-Leste deve reter na fonte o imposto sobre salaacuterios de acordo com tabelas forneshycidas para tal fim pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria as quais tecircm em consideraccedilatildeo as taxas estabelecidas no Anexo V

Artigo 23 Entrega do imposto retido e da declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo do

imposto sobre salaacuterios

1 A entidade patronal que reteacutem na fonte imposto sobre sashylaacuterios nos termos do disposto no artigo anterior deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao deacutecimo quinto dia apoacutes o fim do mecircs civil em causa

a) Uma declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo do imposto sobre salaacuterios preenchida devidamente conforme as instruccedilotildees da administraccedilatildeo Tributaacuteria e

b) O imposto sobre salaacuterios retido nesse mecircs

2 O sujeito obrigado agrave entrega de imposto sobre salaacuterios retishydo nos termos do disposto no nuacutemero anterior e relativo a um determinado mecircs deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Admishynistraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo na fonte do imposto sobre salaacuterios devidamente preenchida para os meses subsequentes tenha ou natildeo havido retenccedilatildeo de imposto sobre salaacuterios nos meses subsequentes

3 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode dispensar o requisito estabelecido no nuacutemero anterior mediante solicitaccedilatildeo por escrito pela entidade patronal que deve efectuar a entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre salaacuterios se estiver convenshycida de que a pessoa natildeo estaacute sujeita agrave retenccedilatildeo de imposto sobre salaacuterios nos meses em causa

4 A entidade patronal que tiver retido na fonte imposto sobre salaacuterios nos termos do artigo anterior deve entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo anual de retenccedilatildeo na fonte do imposto sobre salaacuterios preenshychida devidamente conforme as instruccedilotildees da Administrashyccedilatildeo Tributaacuteria ateacute ao uacuteltimo dia de Marccedilo seguinte ao fim do ano fiscal respectivo

Artigo 24 Fornecimento de informaccedilatildeo aos trabalhadores dependentes

A entidade patronal que reteacutem na fonte imposto sobre salaacuterios nos termos do artigo 12deg deve fornecer a todos os trabalhadores cujos salaacuterios foram objecto de imposto e que o solicitem uma declaraccedilatildeo de retenccedilatildeo na fonte do imposto sobre salaacuterios preenchida devidamente conforme as instruccedilotildees da Administrashyccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de vinte e um dias a partir do encershy

ramento do ano fiscal ou a partir do termo do viacutenculo laboral no decurso do ano fiscal

Artigo 25 Extinccedilatildeo da obrigaccedilatildeo do trabalhador dependente mediante a

retenccedilatildeo na fonte do imposto

I O trabalhador dependente que aufira um salaacuterio que tenha sido correctamente objecto de retenccedilatildeo na fonte de imposto sobre salaacuterios natildeo teraacute quaisquer outras obrigaccedilotildees relatishyvas ao imposto sobre salaacuterios incidente sobre esse salaacuterio

2 Caso um trabalhador dependente aufira um salaacuterio que natildeo foi objecto de retenccedilatildeo correcta na fonte a tiacutetulo de imposto sobre salaacuterios a Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode efectuar uma liquidaccedilatildeo adicional do imposto sobre salaacuterios evenshytualmente devido ou tratar o eventual pagamento em excesso nos termos do regime juriacutedico para a liquidaccedilatildeo do imposto

3 Qualquer liquidaccedilatildeo adicional de imposto sobre salaacuterios efectuada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria nos termos do nuacutemero anterior pode ser cobrada do empregador e qualshyquer pagamento em excesso de imposto sobre salaacuterios nos termos do nuacutemero anterior pode ser-lhe reembolsado se aquela considerar que o motivo pelo qual os salaacuterios natildeo foram correctamente sujeitos a imposto sobre salaacuterios se deveu a actos ou omissotildees do empregador

4 O imposto sobre salaacuterios liquidado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria nos termos do disposto no no 2 do presente artigo torna-se devido e o seu pagamento exigiacutevel um mecircs apoacutes a data da recepccedilatildeo da notificaccedilatildeo da liquidaccedilatildeo pela pessoa em causa

5 A pessoa cujo imposto eacute liquidado nos termos do disposto no nO 2 do presente artigo deve efectuar o pagamento do imposto liquidado junto do Autoridade Bancaacuteria e de Pagashymentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE O

RENDIMENTO

Artigo 26 Incidecircncia

1 O imposto sobre o rendimento incide segundo a taxa ou taxas especificadas no Anexo VI sobre um sujeito passivo do imposto com rendimento tributaacutevel relativamente ao ano em causa

2 Sem prejuiacutezo do disposto no presente diploma o rendimento tributaacutevel de um sujeito passivo de imposto sobre o renshydimento relativamente a um ano fiscal eacute o montante iliacutequido do rendimento do sujeito passivo relativo a esse ano deshypois de deduzido o montante global das deduccedilotildees conceshydidas ao sujeito passivo respeitantes a esse mesmo ano

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 242

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sobre o rendimento relativamente a um ano fiscal eacute a soma 3 O imposto sobre o rendimento incidente sobre um sujeito global dos seguintes montantes auferidos pelo sujeito passivo de imposto sobre o rendimento ao abrigo do passivo durante o ano em causa disposto no no 1 do presente artigo relativamente a um

ano fiscal eacute calculado mediante a aplicaccedilatildeo da taxa ou das a) Rendimento de actividade empresarial taxas aplicaacuteveis ao sujeito passivo ao rendimento tributaacutevel

do mesmo sujeito respeitante a esse ano nos termos do disposto no Anexo VI sendo deduzidos do montante assim b) Rendimento da propriedade

obtido os creacuteditos de imposto concedidos ao sujeito c) Preacutemios ou ganhos de lotaria passivo

4 Se um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento d) Qualquer reembolso de pagamento de imposto previashybeneficiar de mais de um creacutedito de imposto relativamente mente deduzido a tiacutetulo de despesa e a um ano fiscal os creacuteditos satildeo deduzidos pela seguinte ordem e) Quaisquer outros montantes que constituam um acreacutesshy

cimo de capacidade econoacutemica independentemente da a) O creacutedito de imposto estrangeiro concedido ao abrigo sua designaccedilatildeo ou forma que possam ser usados pelo

do artigo 50deg seguido de sujeito passivo para fins de consumo ou para aumento do respectivo patrimoacutenio com excepccedilatildeo dos salaacuterios

b) Os creacuteditos de imposto concedidos ao abrigo do no 4 sujeitos a imposto sobre salaacuterios do artigo 64deg ou do no 10 do artigo 82deg seguidos de

2 Rendimento de actividade empresarial significa o rendimenshyc) O creacutedito de imposto concedido ao abrigo do ndeg 3 do to iliacutequido e os ganhos da alienaccedilatildeo de elementos do activo

artigo 60deg ou a extinccedilatildeo de uma diacutevida obtidos no exerciacutecio de uma actividade empresarial em conformidade com o estipulado

Artigo 270 no artigo 33deg Sujeitos passivos

3 Rendimento da propriedade significa 1 Sem prejuiacutezo do disposto no no 2 do presente artigo satildeo

sujeitos passivos do imposto sobre o rendimento os a) Os dividendos juros royalties anuidades rendas ou seguintes outros montantes procedentes da disposiccedilatildeo uso ou

exploraccedilatildeo de propriedade e a) Uma pessoa singular

b) Quaisquer ganhos resultantes da alienaccedilatildeo de um b) Uma heranccedila jacente considerada como uma unidade elemento do activo que natildeo seja detido a tiacutetulo pessoal

em lugar dos beneficiaacuterios ou natildeo incluindo qualquer montante que constitua renshydimento de actividade empresarial

c) Uma pessoa colectiva constituiacuteda fundada organizada ou estabelecida em Timor-Leste ou ao abrigo de legis- 4 Para efeitos do no 1 do presente artigo laccedilatildeo estrangeira incluindo um trust

a) O rendimento iliacutequido de uma pessoa residente inclui o 2 Natildeo satildeo sujeitos passivos de imposto sobre o rendimento rendimento proveniente de todas as fontes situadas

dentro e fora de Timor-Leste e a) Uma missatildeo diplomaacutetica

b) O rendimento iliacutequido de uma pessoa natildeo residente inshyclui apenas o rendimento proveniente de fontes situadas b) Uma organizaccedilatildeo internacional sujeita a decisatildeo do em Timor-Leste Ministro das Financcedilas desde que

Artigo 290

i) Timor-Leste seja membro da organizaccedilatildeo em caushyRendimento isento sa e

Constitui rendimento isento ii) A organizaccedilatildeo emcausa natildeo exerccedila uma actividade comercial ou industrial nem promova quaisquer

a) Toda e qualquer ajuda ou doaccedilatildeo desde que natildeo exista uma outras actividades com vista agrave obtenccedilatildeo de relaccedilatildeo comercial de propriedade ou de controlo entre o rendimento de fonte situada em Timor-Leste com doador e o donataacuterio excepccedilatildeo da concessatildeo de empreacutestimos ao Govershy

no a partir de um fundo constituiacutedo por contribuishy b) As doaccedilotildees recebidas por pessoas com um grau de parenshyccedilotildees dos respectivos membros tesco directo ateacute ao primeiro grau ou por urna instituiccedilatildeo

religiosa educativa ou de caridade ou por uma cooperativa Artigo 28 0

desde que natildeo exista uma relaccedilatildeo comercial de propriedade Rendimento iliacutequido ou de controlo entre o doador e o donataacuterio

1 O rendimento iliacutequido de um sujeito passivo de imposto c) Heranccedilas

Paacutegina 2422 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie J N deg26

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d) Bens do activo incluindo numeraacuterio recebidos por uma pessoa colectiva em troca de acccedilotildees ou de entradas de capital

e) Uma importacircncia paga por uma empresa seguradora a uma pessoa singular em conexatildeo com um seguro de sauacutede de acidentes de vida ou de educaccedilatildeo

f) Dividendos

g) Qualquer contribuiccedilatildeo paga por uma entidade patronal ou por um trabalhador dependente para um fundo de pensotildees aprovado

h) O rendimento realizado por um fundo de pensotildees aprovado e

i) As remuneraccedilotildees isentas nos termos do disposto no artigo 6r

Artigo 30middot Deduccedilotildees

Sem prejuiacutezo do disposto no presente diploma o sujeito passhysivo de imposto sobre o rendimento tem direito agraves seguintes deduccedilotildees

a) Despesas suportadas e prejuiacutezos sofridos em conexatildeo com a alienaccedilatildeo de elementos do activo ou a extinccedilatildeo de uma diacutevida no exerciacutecio de uma actividade empresarial tributaacutevel em conformidade com o disposto no artigo 33deg

b) Despesas suportadas com a realizaccedilatildeo de quaisquer outros montantes incluiacutedos no rendimento iliacutequido

c) Quaisquer prejuiacutezos sofridos em conexatildeo com a alienaccedilatildeo de um elemento do activo que natildeo seja um elemento do acshytivo contemplado pela aliacutenea a) ou detido a tiacutetulo pessoal

d) Contribuiccedilotildees para um fundo de pensotildees aprovado e

e) Diacutevidas de cobranccedila duvidosa nos teImas do disposto no artigo 38deg e diacutevidas incobraacuteveis nos termos do disposto

no artigo 39deg

Artigo 31deg Deduccedilotildees natildeo autorizadas

Na determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel de um sujeito passhysivo de imposto sobre o rendimento natildeo satildeo dedutiacuteveis os seguinte rendimentos

a) A distribuiccedilatildeo de lucros independentemente da designaccedilatildeo ou forma tais como dividendos incluindo os dividendos pagos por uma empresa de seguros a um titular de uma apoacutelice ou qualquer distribuiccedilatildeo de lucros acumulados por uma coopccedilrativa

b) As despesas suportadas ou contraiacutedas em beneficio pesshysoal de accionistas soacutecios ou membros

c) Reservas salvo o disposto na presente lei

d) Preacutemios de seguros de sauacutede de acidentes de vida ou de educaccedilatildeo pagos por uma pessoa singular excepto se tais preacutemios forem pagos por uma entidade patronal relativashymente a um trabalhador dependente e o preacutemio for tratado como rendimento do trabalhador dependente

e) Uma compensaccedilatildeo ou remuneraccedilatildeo excessiva paga por uma pessoa colectiva a um membro das pessoas colectivas ou paga entre associados como remuneraccedilatildeo por trabalho realizado

f) Presentes ajudas doaccedilotildees ou heranccedilas desde que isentas de imposto sobre o rendimento nas matildeos do beneficiaacuterio ao abrigo do disposto nas aliacuteneas a) b) ou c) do artigo 29

g) Imposto sobre o rendimento em Timor-Leste ou no estranshygeiro

h) Despesas contraiacutedas em benefiacutecio pessoal de um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento ou dos seus depenshydentes

i) Os salaacuterios pagos a um soacutecio de uma sociedade de pessoas

j) Juros de mora sanccedilotildees pecuniaacuterias e multas em virtude do incumprimento da presente lei

k) Encargos com juros salvo se contraiacutedos por uma instituiccedilatildeo financeira

I) Multa ou outra sanccedilatildeo pecuniaacuteria por violaccedilatildeo de qualquer lei regulamento ou norma

m) Suborno ou qualquer importacircncia similar e

n) Despesas ou prejuiacutezos suportados na parte em que sejam recuperaacuteveis em virtude de uma apoacutelice de seguro ou de um contrato de indemnizaccedilatildeo

Artigo 32 Linuacutetaccedilatildeo das deduccedilotildees

1 As despesas contraiacutedas por um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento em conexatildeo com a realizaccedilatildeo cobranccedila ou garantia do rendimento cuja vida uacutetil eacute superior a um ano natildeo podem ser deduzidas directamente do rendimento mas mediante reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo ao abrigo do disposto nos artigos 36 e 37deg

2 Quando um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento estaacute obrigado agrave retenccedilatildeo de imposto relativamente a um pagamento que constitui uma despesa dedutiacutevel do sujeito passivo incluindo o pagamento de salaacuterios a que se aplica o artigo 22 soacute eacute permitida a deduccedilatildeo depois de o sujeito passivo ter entregue o imposto retido agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

3 Natildeo eacute concedida ao sujeito passivo de imposto sobre o rendimento a deduccedilatildeo de qualquer comissatildeo abatimento desconto tarifa de pronto pagamento ou pagamento simishylar que constitua rendimento auferido em Timor-Leste pelo respectivo beneficiaacuterio excepto se

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2423

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a) O sujeito passivo revelar o nome e o endereccedilo do beneshyficiaacuterio mediante notificaccedilatildeo por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

b) A Administraccedilatildeo Tributaacuteria aceitar que o imposto foi pago ou venha a ser pago relativamente ao pagamento em causa

SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS

Artigo 33 Rendimento iliacutequido e deduccedilotildees do exerciacutecio de actividades

empresariais

1 A determinaccedilatildeo do rendimento bruto e das deduccedilotildees de um sujeito passivo resultante do exerciacutecio de actividades emshypresariais relativamente a um ano fiscal deve basear-se no lucro liacutequido do sujeito passivo para fins de contabilidade financeira desse exerciacutecio elaborada de acordo com as Normas Internacionais em Mateacuteria de Elaboraccedilatildeo de Relatoacuteshyrios Financeiros e sujeita agraves alteraccedilotildees introduzidas na presente lei

2 O lucro liacutequido do sujeito passivo deve incluir os resultados de todas as actividades empresariais exercidas pelo sujeito passivo durante o ano fiscal incluindo a alienaccedilatildeo de qualshyquer elemento do activo ou a extinccedilatildeo de qualquer diacutevida no decurso ou no fim dessas actividades

Artigo 34deg Meacutetodo contabiliacutestico

1 O sujeito passivo deve determinar o imposto sobre o renshydimento segundo o criteacuterio da competecircncia econoacutemica

2 Se o sujeito passivo tiver um volume de negoacutecios anual iliacuteshyquido inferior a $US 100000 pode determinar o imposto sobre o rendimento quer segundo o criteacuterio de competecircncia de caixa quer segundo o criteacuterio de competecircncia ecoshynoacutemica

3 Se o criteacuterio contabiliacutestico adoptado pelo sujeito passivo se alterar em virtude da aplicaccedilatildeo do nuacutemero anterior o sushyjeito passivo procede aos ajustamentos nas rubricas de rendimentos deduccedilotildees ou creacuteditos bem como em todas as demais rubricas afectadas pela mudanccedila de forma a que nenhuma rubrica seja omitida e nenhuma seja tida em conta mais do que uma vez

4 O sujeito passivo que determina o seu imposto sobre o rendimento segundo o criteacuterio de competecircncia de caixa considera realizados os rendimentos quando os recebe ou quando eles satildeo postos agrave sua disposiccedilatildeo e considera suportadas as despesas quando elas satildeo pagas

5 O sujeito passivo que determina o seu imposto sobre o renshydimento segundo o criteacuterio da competecircncia econoacutemica considera realizados os rendimentos quando eles satildeo susshyceptiacuteveis de serem recebidos e considera suportadas as despesas quando elas satildeo susceptiacuteveis de serem pagas

6 Um montante eacute susceptiacutevel de ser recebido por um sujeito

passivo quando o sujeito passivo adquire o direito a recebecircshylo mesmo quando o momento da quitaccedilatildeo ou exerciacutecio desse direito seja adiado ou o seu pagamento seja feito em prestaccedilotildees

7 Um montante eacute susceptiacutevel de ser pago por um sujeito passhysivo quando se verificarem todos os factos que determinam a sua obrigaccedilatildeo e o montante dessa obrigaccedilatildeo possa ser determinado com razoaacutevel exactidatildeo mas natildeo antes de se ter verificado o facto tributaacutevel

8 O facto tributaacutevel ocorre

a) No caso de aquisiccedilatildeo de serviccedilos de bens ou activos no momento em que os serviccedilos os bens ou activos satildeo fornecidos

b) No caso de utilizaccedilatildeo de bens ou activos no momento em que os bens ou activos satildeo utilizados e

c) Em qualquer outro caso no momento em que o sujeito passivo procede ao pagamento integral da sua obrishygaccedilatildeo

Artigo 35 Valorimetria das existecircncias

Eacute permitida a deduccedilatildeo dos custos atinentes agrave valorimetria das existecircncias suportados durante o ano fiscal mesmo que as existecircncias se encontrem disponiacuteveis no fim do ano em causa

Artigo 36 Reintegraccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo

imobilizado corpoacutereo

1 O sujeito passivo tem direito a uma deduccedilatildeo para reintegrashyccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corshypoacutereo e de instalaccedilotildees empresariais durante o ano fiscal

2 O sujeito passivo de imposto sobre o rendimento tem dishyreito a uma deduccedilatildeo relativamente aos elementos depreshyciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo e a instalaccedilotildees emshypresariais do sujeito passivo se o elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou a instalaccedilatildeo empresarial for

a) Propriedade do sujeito passivo ou

b) Utilizado e controlado pelo sujeito passivo e ao proprieshytaacuterio efectivo natildeo for permitida uma deduccedilatildeo ao abrigo do presente artigo no ano fiscal respeitante aos eleshymentos depreciaacuteveis do activo ou instalaccedilotildees empreshysariais em virtude do disposto no artigo 41 o

3 O custo de aquisiccedilatildeo ou de construccedilatildeo bem como os cusshytos de melhoramento renovaccedilatildeo e reconstruccedilatildeo de instalashyccedilotildees empresariais devem ser reintegrados individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes segundo a taxa especificada no Anexo VII

4 O custo de uma instalaccedilatildeo empresarial natildeo inclui o custo do terreno em que a instalaccedilatildeo estaacute situada

Paacutegina 2424 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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5 Os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo podem ser reintegrados individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes ou por categorias pelo meacutetodo das quotas degressivas

6 O mesmo meacutetodo de reintegraccedilatildeo deveraacute ser aplicado a toshydos os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corshy

poacutereo do sujeito passivo

7 O sujeito passivo soacute pode alterar o seu meacutetodo de reintegrashyccedilatildeo mediante autorizaccedilatildeo por escrito da Administraccedilatildeo Tributaacuteria e fica sujeito aos requisitos que esta possa impor relativamente agrave alteraccedilatildeo

8 A classificaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo segunshydo categorias e a especificaccedilatildeo das taxas de reintegraccedilatildeo segundo o meacutetodo das quotas constantes ou das quotas degressivas constam do Anexo VII

9 A deduccedilatildeo da reintegraccedilatildeo para cada categoria num ano fiscal eacute calculada mediante a aplicaccedilatildeo da taxa de reinteshygraccedilatildeo prevista para a categoria ao valor reintegrado da categoria no fim do ano fiscal

10 O valor reintegrado de uma categoria no fim de um ano fisshycal eacute o valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior

a) Acrescido do custo de capital dos elementos depreciaacuteshyveis do activo imobilizado corpoacutereo aditado agrave categoria durante o ano fiscal e

b) Diminuiacutedo pela compensaccedilatildeo recebida ou susceptiacutevel de ser recebida pelos elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo da categoria alienados durante o ano fiscal incluindo qualquer compensaccedilatildeo pela perda de tais elementos devida a calamidades naturais ou qualshyquer outra forma involuntaacuteria de perda

11 Quando no fim de um ano fiscal o valor reintegrado de uma categoria de elementos de um sujeito passivo for um montante negativo esse montante eacute incluiacutedo no rendimento do sujeito passivo no ano fiscal sendo zero o valor reinteshygrado

12 Quando no fim de um ano fiscal o valor reintegrado de uma categoria de elementos for inferior a $US 100 eacute permitida uma deduccedilatildeo adicional no ano fiscal igual ao montante desse valor reintegrado sendo o valor reintegrado da cateshygoria de elementos no fim do ano fiscal zero

13 Se todos os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo de uma categoria de elementos forem alienados antes do fim do ano fiscal eacute permitida uma deduccedilatildeo para o montante do valor reintegrado se tiver ocorrido alguma reintegraccedilatildeo da categoria no fim do ano fiscal O valor reintegrado da categoria no fim do ano fiscal eacute zero

14 Quando um elemento depreciaacutevel do activo corpoacutereo for adquirido para apenas ser parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis e parcialmente para outro fim o custo de capital do elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo a ser incluiacutedo

na categoria de elementos eacute proporcionalmente reduzido

15 Se um sujeito passivo reavaliar uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo natildeo eacute permitida qualquer deduccedilatildeo respeitante ao montante

da reavaliaccedilatildeo

16 Satildeo aplicaacuteveis as seguintes regras a um elemento depreshyciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo reintegraacutevel segundo o meacutetodo das quotas constantes e a uma instalaccedilatildeo empreshy

sarial

a) Quando o custo de um elemento depreciaacutevel do activo for inferior a US$ 100 a deduccedilatildeo da reintegraccedilatildeo no ano em que o elemento depreciaacutevel do activo eacute adquishyrido eacute igual ao custo do elemento depreciaacutevel do activo e nenhuma deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo eacute permitida para esse elemento do activo num ano subsequente

b) O custo de um melhoramento renovaccedilatildeo ou reconstrushyccedilatildeo de um elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial deve ser tratado como o custo de um novo elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo com uma vida uacutetil igual agrave vida uacutetil original do elemento depreciaacutevel do activo ou da instalaccedilatildeo

c) Quando o elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial for apenas parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais e parcialmente para outro fim o montante de reintegraccedilatildeo permitido como uma deduccedilatildeo eacute reduzido proporcionalmente agrave utilizaccedilatildeo natildeo empresarial

d) Quando um elemento depreciaacutevel do activo ou instalashyccedilatildeo empresarial for alienado por um sujeito passivo o custo do elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial deve ser reduzido de acordo com as dedushyccedilotildees de reintegraccedilatildeo permitidas nos termos do disposto no presente artigo

17 No caso de um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo acrescentado a uma categoria no uacuteltimo ano fisshycal em que vigorou a legislaccedilatildeo revogada o custo do eleshymento depreciaacutevel do activo natildeo acrescentado agrave categoria nesse ano seraacute acrescentado agrave categoria no primeiro ano fiscal de vigecircncia da presente lei

Artigo 37 Amortizaccedilatildeo de elementos do activo imobilizado incorpoacutereo

e das despesas incorpoacutereas

1 Eacute permitida ao sujeito passivo uma deduccedilatildeo para a amortizashyccedilatildeo dos elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo do sujeito passivo durante o ano fiscal

2 A aquisiccedilatildeo ou custo de criaccedilatildeo bem como o custo de melhoramento ou renovaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo para a utilizaccedilatildeo do sujeito passivo deve ser amortizado individualmente segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa aplicaacutevel especificada no Anexo VII

3 O montante de qualquer despesa incorpoacuterea com uma vida

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uacutetil superior a um ano suportada por um sujeito passivo no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis deve ser amortizado individualmente segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa especificada no Anexo VII

4 Quando um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou despesa incorpoacuterea eacute apenas parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis o montante permitido como deduccedilatildeo nos termos do disposto no preshysente artigo eacute reduzido na proporccedilatildeo da sua utilizaccedilatildeo natildeo empresarial

5 Quando um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo tishyver sido alienado por um sujeito passivo durante um ano fiscal o custo do elemento do activo deve ser reduzido de quaisquer deduccedilotildees permitidas nos termos do disposto no presente artigo relativamente ao elemento do activo

6 As despesas com uma vida uacutetil superior a um ano suportashydas antes do iniacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis devem ser capitalizadas e individualmente amortizadas segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa especificashyda no Anexo VII

7 O nuacutemero anterior natildeo se aplica ao custo de aquisiccedilatildeo de terreno ou a despesas reintegradas nos termos do artigo 360 ou dedutiacuteveis ao abrigo de qualquer outra disposiccedilatildeo da presente lei

Artigo 380

Reservas ou provisotildees

1 Natildeo eacute permitida nenhuma deduccedilatildeo relativa a qualquer monshytante de lucros retidos pelo sujeito passivo para criar uma reserva ou provisatildeo de despesas ou prejuiacutezos esperados

2 Eacute permitida uma deduccedilatildeo a um banco para a provisatildeo de diacutevidas de cobranccedila duvidosa desde que o montante da provisatildeo tenha sido determinado de acordo com as exigecircnshycias de prudecircncia definidas por instruccedilatildeo da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos

3 O montante da deduccedilatildeo permitida nos termos do nuacutemero anterior eacute definido pelo Ministro das Financcedilas ouvida a Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos

Artigo 390

Diacutevidas incobraacuteveis

1 Eacute permitida a um sujeito passivo uma deduccedilatildeo num ano fisshycal por uma diacutevida incobraacutevel se forem satisfeitas as seshyguintes condiccedilotildees

a) O montante da diacutevida tiver sido previamente incluiacutedo no rendimento tributaacutevel da actiuacutedade do sujeito passivo

b) A diacutevida for cancelada na contabilidade do sujeito passhysivo durante o ano fiscal e

c) O sujeito passivo tiver razotildees fundamentadas para crer que a diacutevida natildeo seraacute recuperada

2 O disposto no presente artigo natildeo se aplica a um banco

autorizado a uma deduccedilatildeo relativa agrave sua provisatildeo de diacutevidas de cobranccedila duvidosa nos termos do no 2 do artigo 38deg

Artigo 400

Contratos a longo prazo

Aplica-se o meacutetodo de percentagem-de-realizaccedilatildeo para detershyminar o lucro anual resultante de um contrato de longo prazo

Artigo 410

Locaccedilatildeo financeira

l Uma locaccedilatildeo financeira eacute tratada como uma venda e aquisishyccedilatildeo do bem ou activo alugado ou arrendado

2 O locador eacute considerado como tendo feito um empreacutestimo ao locataacuterio igual ao preccedilo de aquisiccedilatildeo do bem ou activo e o locataacuterio eacute considerado como o titular do bem ou activo

3 Cada pagamento feito pelo locataacuterio ao locador eacute tratado em parte como um reembolso do capital e em parte como um pagamento de juro

4 A parte do juro seraacute calculada sobre o capital devido no momento em que cada pagamento eacute efectuado

5 Uma locaccedilatildeo eacute financeira se

a) O prazo da locaccedilatildeo incluindo qualquer periacuteodo ao abrishygo de uma opccedilatildeo de renovaccedilatildeo for de 75 da vida uacutetil do bem ou activo para fins de reintegraccedilatildeo

b) O locataacuterio tiver uma opccedilatildeo de aquisiccedilatildeo do bem ou acshytivo por um preccedilo fixo ou detemuacutenaacutevel no termo do prazo da locaccedilatildeo

c) O valor residual estimado do bem ou activo no termo do prazo da locaccedilatildeo for inferior a 20 do seu valor de mercado no iniacutecio da locaccedilatildeo

d) No caso de uma locaccedilatildeo com iniacutecio antes dos uacuteltimos 25 de vida uacutetil do bem ou activo o valor actual dos pagamentos miacutenimos de locaccedilatildeo igualar ou exceder 90 do valor de mercado do bem ou activo no iniacutecio do prashyzo da locaccedilatildeo ou

e) O bem ou activo for concebido especificamente para o locataacuterio e apoacutes o termo do prazo da locaccedilatildeo o bem ou activo natildeo tiver utilidade praacutetica para qualquer outra pessoa aleacutem do locataacuterio

Artigo 420

Ano fiscal alternativo

1 O sujeito passivo de imposto sobre o rendimento que leve a efeito actividades empresariais pode requerer por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria a utilizaccedilatildeo de um periacuteodo de doze meses designado como ano fiscal alternativo difeshyrente do ano fiscal aplicaacutevel para efeitos do presente cashypiacutetulo

2 Um sujeito passivo que tenha sido autorizado a usar ao

Paacutegina 2426 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie J N 026

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abrigo do presente artigo um ano fiscal alternativo pode solicitar por escrito agraveAdministraccedilatildeo Tributaacuteria a alteraccedilatildeo do ano fiscal para outro periacuteodo de doze meses incluindo o ano fiscal

3 O pedido formulado nos termos do disposto nos nos 1 ou 2 do presente artigo deveraacute enunciar as razotildees para o uso de um ano fiscal alternativo ou da alteraccedilatildeo de um ano fisshycal alternativo consoante o caso

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode conceder autorizaccedilatildeo nos tern10S do disposto nos nos 1 ou 2 do presente artigo se considerar que eacute necessaacuterio para a aplicaccedilatildeo eficiente da presente lei

5 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria notifica por escrito o sujeito passivo acerca da sua decisatildeo em relaccedilatildeo agrave solicitaccedilatildeo do sujeito passivo para usar ou alterar um ano fiscal altershynativo

6 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode notificar por escrito a revogaccedilatildeo da autorizaccedilatildeo ao sujeito passivo para utilizar um ano fiscal alternativo

7 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode especificar

a) A data a partir da qual a decisatildeo da Administraccedilatildeo Trishybutaacuteria sobre o pedido formulado ao abrigo do presente artigo produz efeitos sendo o periacuteodo decorrido entre o uacuteltimo dia do anterior ano fiscal e o novo ano fiscal do sujeito passivo tratado como um ano fiscal distinto

b) Quaisquer norn1as transitoacuterias adequadas com vista agrave aplicaccedilatildeo da presente lei a uma parte de um ano fiscal quando o sujeito passivo comece a usar um ano fiscal alternativo ou deixe de usar um ano fiscal alternativo

I

8 Nos casos em que a Administraccedilatildeo Tributaacuteria autorize o uso de um ano fiscal alternativo pelo sujeito passivo todas as referecircncias na presente lei a um determinado ano fiscal devem ser entendidas como referecircncias ao ano fiscal altershynativo em que cessa esse ano fiscal

SECCcedilAtildeO m DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave

DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL

Artigo 43 Prejuiacutezos

1 Se a determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel de um sujeito passivo resultar num prejuiacutezo para um ano fiscal esse prejuiacutezo pode ser deduzido como uma despesa no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal seguinte e subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

2 Se um sujeito passivo tiver suportado um prejuiacutezo referido na aliacutenea c) do arti~o 30deg num ano fiscal o montante desse prejuiacutezo soacute pode ser imputado num ganho referido na aliacutenea b) do nO 3 do artigo 28deg obtido no ano em causa

3 O excedente do prejuiacutezo em relaccedilatildeo ao ganho no ano em

causa pode ser reportado a tiacutetulo de perda no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal seguinte e anos subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

Artigo 44deg Recuperaccedilatildeo de montantes previamente deduzido

Quando uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel preshyviamente deduzidos sejam recuperados por um sujeito passivo o montante recuperado deve ser incluiacutedo como rendimento no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal em que o montante foi recuperado

Artigo 45deg Elementos do activo

1 Para os fins de caacutelculo do rendimento tributaacutevel

a) Qualquer mais-valia resultante da alienaccedilatildeo de um eleshymento do activo eacute o montante da compensaccedilatildeo iliacutequida recebida que exceda o custo desse elemento do activo

b) Qualquer menos-valia resultante da alienaccedilatildeo de um elemento do activo eacute o montante do custo desse eleshymento do activo que exceda a compensaccedilatildeo iliacutequida recebida

2 Com ressalva do disposto no presente artigo bem como nos artigos 36deg e 37deg o custo de um elemento do activo eacute o montante total pago ou suportado por um sujeito passivo na aquisiccedilatildeo criaccedilatildeo ou construccedilatildeo do elemento do activo em que esse montante inclui quaisquer despesas acessoacuterias natildeo dedutiacuteveis suportadas na aquisiccedilatildeo do elemento do activo e o valor de mercado de qualquer compensaccedilatildeo em espeacutecie relativa a esse elemento do activo As despesas natildeo dedutiacuteveis suportadas para alterar ou melhorar um eleshymento do activo devem ser acrescentadas ao custo do elemento do activo

3 Com ressalva do disposto no presente artigo a compensashyccedilatildeo recebida na alienaccedilatildeo de um elemento do activo eacute o montante total recebido ou susceptiacutevel de ser recebido pelo elemento do activo

4 O montante referido no nuacutemero anterior inclui quaisquer despesas acessoacuterias natildeo dedutiacuteveis suportadas na alieshynaccedilatildeo do elemento do activo e o valor de mercado de qualshyquer compensaccedilatildeo em espeacutecie relativa a esse elemento do activo

5 Quando uma parte de um elemento do activo for alienada o custo do elemento do activo deve ser imputado proshyporcionalmente segundo criteacuterios de razoabilidade agrave parte do elemento do activo mantido e agrave parte alienada

6 Quando um elemento do activo for transmitido entre associados numa transacccedilatildeo que natildeo observe o princiacutepio das entidades independentes o transmitente eacute tratado como tendo recebido e o adquirente eacute tratado como tendo entregue o valor de mercado do elemento do activo como compensaccedilatildeo para a transmissatildeo

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SECCcedilAtildeO IV PESSOAS

Artigo 46deg Pessoas singulares

o rendimento tributaacutevel de cada pessoa singular eacute calculado separadameI)te

Artigo 47deg Pessoas colectivas

Uma pessoa colectiva estaacute sujeita a imposto separadamente dos respectivos membros

Artigo 48deg Mudanccedila na titularidade de uma pessoa colectiva

1 No caso de ocorrer uma mudanccedila de 50 ou mais na titularidade subjacente de uma pessoa colectiva qualquer reporte de prejuiacutezos suportados num ano fiscal anterior agrave mudanccedila em causa natildeo eacute permitido como deduccedilatildeo num ano fiscal apoacutes a mudanccedila salvo se a pessoa colectiva

a) Exercer apoacutes a mudanccedila a mesma actividade que exershycia antes da mudanccedila ateacute o prejuiacutezo ser totalmente deduzido e

b) Ateacute o prejuiacutezo ser totalmente deduzido natildeo iniciar neshynhuma nova actividade ou investimento apoacutes a mudanccedila se o objectivo principal da pessoa colectiva ou dos respectivos membros consistir na utilizaccedilatildeo do prejuiacutezo de modo a reduzir o imposto sobre o renshydimento que incidiraacute sobre o rendimento auferido da nova actividade ou investimento

SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO

SOBRE O RENDIMENTO

Artigo 49deg ~onte de rendimento

1 Eacute rendimento auferido em Timor-Leste um montante que seja

a) Rendimento de actividades empresariais com ressalva do disposto na aliacutenea b) levadas a efeito por

i) Um residente em Timor-Leste ou

ii) Um natildeo-residente atraveacutes de um estabelecimento estaacutevel em Timor-Leste conforme enunciado nos termos do disposto no artigo 520

b) Com ressalva do disposto na aliacutenea h) a remuneraccedilatildeo por serviccedilos referidos no artigo 540 desde que a mesma seja paga por uma pessoa residente ou suportada por um estabelecimento estaacutevel de uma pessoa natildeo-resishydente situado em Timor-Leste

c) Rendimento resultante da alienaccedilatildeo de qualquer bem

moacutevel utilizado na obtenccedilatildeo de rendimento em TimorshyLeste como referido nas aliacuteneas a) ou b)

d) Rendimento resultante da locaccedilatildeo de bens imoacuteveis sishytos em Timor-Leste quer tenham beneficiado ou natildeo de melhoramentos ou de qualquer outro interesse ou direito em ou sobre bens imoacuteveis incluindo o direito de pesquisa ou exploraccedilatildeo de recursos naturais em TimorshyLeste

e) Rendimento resultante da alienaccedilatildeo de quaisquer bens ou direitos referido na aliacutenea d) ou da alienaccedilatildeo de qualquer participaccedilatildeo ou direito numa pessoa colectiva cujos elementos do activo consistam total ou parcialshymente em bens ou direitos referidos na aliacutenea d)

f) Um dividendo pago por uma pessoa colectiva residente

g) Juros royalties uma avenccedila de gestatildeo anuidade ou qualquer outro rendimento pago por um residente ou suportado por um estabelecimento estaacutevel de um natildeoshyresidente situado em Timor-Leste ou

h) Rendimento resultante da prestaccedilatildeo de serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

i) Entre dois locais em Timor-Leste

ii) De um local em Timor-Leste para um local fora de Timor-Leste ou

iii) De um local fora de Timor-Leste para um local em Timor-Leste

2 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior qualquer montante tributaacutevel em Timor-Leste nos termos de um tratado fiscal eacute um rendimento auferido em Timor-Leste

3 O rendimento eacute considerado auferido no estrangeiro se natildeo for um rendimento auferido de fonte sita em Timor-Leste

Artigo 50deg Creacutedito de imposto estrangeiro

1 O sujeito passivo residente teraacute direito a creacutedito por qualquer imposto estrangeiro sobre o rendimento pago pelo sujeito passivo relativo a um rendimento auferido no estrangeiro e incluiacutedo no rendimento tributaacutevel do suj eito passivo num ano fiscal sendo o creacutedito designado por creacutedito de imshyposto estrangeiro

2 O creacutedito de imposto estrangeiro seraacute calculado separashydamente para cada paiacutes estrangeiro em que o sujeito passivo aufira rendimentos sendo aplicaacuteveis as regras do artigo anterior na determinaccedilatildeo do paiacutes de que proveacutem o rendishymento e a referecircncia a Timor-Leste deve ser entendida como uma referecircncia ao paiacutes estrangeiro em causa

3 O montante do creacutedito relativo ao rendimento auferido no paiacutes estrangeiro seraacute limitado ao imposto pagaacutevel em TimorshyLeste sobre esse rendimento natildeo sendo permitida a dedushyccedilatildeo nem o reporte para exerciacutecio posterior de qualquer

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excesso de creacutedito de imposto estrangeiro

4 O montante de imposto estrangeiro pago deve ser objecto de prova adequada tal como o pagamento feito nos termos de urna liquidaccedilatildeo de imposto de um certificado de retenccedilatildeo na fonte ou de outro documento semelhante aceite pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria para esse fim

Artigo 51deg Prej uIacutezos de fonte estrangeira

1 As despesas dedutiacuteveis suportadas na obtenccedilatildeo de rendimento auferido num paiacutes estrangeiro satildeo imputaacuteveis apenas a esse rendimento

2 Se as despesas globais dedutiacuteveis excederem o rendimento bruto auferido num paiacutes estrangeiro num ano fiscal o montante excedente constitui um prejuiacutezo relativo a esse paiacutes estrangeiro autorizado como deduccedilatildeo em relaccedilatildeo ao rendimento auferido no paiacutes estrangeiro no ano fiscal seshyguinte e nos anos fiscais subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

Artigo 52deg Estabeleci~ento estaacutevel

1 O rendimento tributaacutevel de um natildeo-residente que leva a cashybo actividades empresariais em Timor-Leste atraveacutes de um estabelecimento estaacutevel deve ser calculado tendo como referecircncia o rendimento imputaacutevel

a) Ao estabelecimento estaacutevel

b) A quaisquer vendas efectuadas em Timor-Leste de bens ou mercadoria iguais ou semelhantes aos bens e mercashydorias vendidos atraveacutes do estabelecimento estaacutevel e

c) Quaisquer outras actividades empresariais exercidas em Timor-Leste iguais ou semelhantes agraves efectuadas atraveacutes do estabelecimento estaacutevel

2 Satildeo aplicaacuteveis os seguintes princiacutepios para determinar o rendimento tributaacutevel de um estabelecimento estaacutevel de uma pessoa natildeo-residente situado em Timor-Leste

a) O lucro do estabelecimento estaacutevel deve ser calculado para uma pessoa distinta exercendo actividades idecircnticas ou semelhantes em condiccedilotildees idecircnticas ou semelhantes e trata-se com absoluta independecircncia da pessoa natildeo-residente da qual eacute um estabelecimento estaacutevel

b) Com ressalva do disposto na presente lei pode ser reshyquerida a deduccedilatildeo de despesas contraiacutedas para os fins empresariais do estabelecimento estaacutevel incluindo as despesas de direcccedilatildeo ou despesas gerais de administrashyccedilatildeo suportadas quer em Timor-Leste quer fora do seu territoacuterio

c) Natildeo pode ser requerida qualquer deduccedilatildeo para monshytantes pagos ou que devam ser pagos pelo estabelecishymento estaacutevel agrave respectiva sede ou a outro estabelecishy

mento estaacutevel da pessoa natildeo-residente salvo no caso de reembolso de despesas efectivas suportadas pela pessoa natildeo-residente face a terceiros por meio de

i) Royalties honoraacuterios ou outros pagamentos semeshylhantes pela utilizaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo pelo estabelecimento estaacutevel

ii) Compensaccedilatildeo por quaisquer serviccedilos incluindo serviccedilos de gestatildeo prestados ao estabelecimento estaacutevel

iii) Juros sobre empreacutestimos concedidos ao estabeleshycimento estaacutevel excepto em conexatildeo com uma actividade bancaacuteria

d) Na determinaccedilatildeo do rendimento bruto de um estabelecishymento estaacutevel natildeo seratildeo tidos em atenccedilatildeo os montantes cobrados pelo estabelecimento estaacutevel agrave respectiva sede ou a outro estabelecimento estaacutevel da pessoa natildeoshyresidente salvo no caso de reembolso de despesas efectivatildes suportadas pelo estabelecimento estaacutevel face a terceiros por meio de

i) Royalties honoraacuterios ou outros pagamentos semelhantes peto uso de quaisquer elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo

ii) Compensaccedilatildeo por quaisquer serviccedilos incluindo serviccedilos de gestatildeo prtlstados pelo estabelecishymento estaacutevel

iii) Juros sobre empreacutestimos concedidos pelo estabeshylecimento estaacutevel excepto em conexatildeo com uma actividade bancaacuteria

SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO

Artigo5JO Pagamento de serviccedilos

1 O presente artigo aplica-se a qualquer pessoa que efectue o pagamento de uma importacircncia relativa a serviccedilos prestados em Timor-Leste a urna pessoa que

a) Efectue actividades de construccedilatildeo ou edificaccedilatildeo

b) Preste serviccedilos de consultoria na aacuterea da construccedilatildeo

c) Preste serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

d) Efectue actividades mineiras ou serviccedilos de apoio agrave exshyploraccedilatildeo mineira

2 Exceptuando os casos em que se aplica o disposto no nuacuteshymero seguinte qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que faccedila um pagamento ao qual o presente artigo se aplica deve reter imposto do pagamento iliacutequido agrave taxa prevista para o pagamento no Anexo VIII

Seacuterie N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2429

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3 O beneficiaacuterio de um pagamento a que o presente artigo se aplica deve reter imposto do pagamento iliacutequido recebido agrave taxa prevista para o pagamento no Anexo VIII se

a) O pagador for uma pessoa singular as Naccedilotildees Unidas ou as suas agecircncias especializadas

b) O beneficiaacuterio for uma pessoa que presta serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

Artigo 54deg Royalties

1 Qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que efectue o pagamento de royalties a um residente ou a um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em Timor-Leste deve reter imposto do montante iliacutequido das royalties pagas agrave taxa de 10

2 Quando a pessoa que efectua o pagamento das royalties eacute uma pessoa singular o beneficiaacuterio do pagamento deve reter imposto do paramento iliacutequido recebido agrave taxa de 10

Artigo 55deg Renda

1 Qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que efectue o pagamento de renda a um residente ou a um estashybelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em TimorshyLeste pela locaccedilatildeo de terreno ou edificios deve reter o imposto do montante iliacutequido da renda paga agrave taxa de 10

2 Quando a pessoa que paga renda pela locaccedilatildeo de terreno ou edificios eacute uma pessoa singular ou quando o pagador eacute as Naccedilotildees Unidas ou suas agecircncias especializadas o beneshyficiaacuterio do pagamento deve reter imposto do pagamento iliacuteshyquido recebido agrave taxa de 10

Artigo 56deg Preacutemios e ganhos do jogo

Qualquer pessoa que efectue o pagamento de um preacutemio

incluindo um ganho de jogo ou preacutemio de lotaria a um residente ou a um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em Timor-Leste deve reter imposto do montante iliacutequido recebido agrave taxa de 10

Artigo 57deg Retenccedilatildeo na fonte de natildeo residentes

Qualquer pessoa que efectue um pagamento a um natildeo-residente de rendimento auferido em Timor-Leste com excepccedilatildeo do pagamento a que se aplica o artigo 52deg deve reter imposto do montante iliacutequido do pagamento agrave taxa de 10

Artigo 58deg Obrigaccedilatildeo relativa agrave retenccedilatildeo de imJgtosto sobre um

pagamento

1 Qualquer pessoa que tenha retido o imposto sobre um pashygamento por si efectuado em conformidade com as disshy

posiccedilotildees da presente secccedilatildeo deve fazer entrega do imposto retido agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de quinze dias apoacutes o fim do mecircs em que o pagamento foi efectuado

2 No momento do pagamento o pagador deve entregar ao beneficiaacuterio do pagamento um recibo de retenccedilatildeo de imshyposto indicando o montante do pagamento efectuado e o montante do imposto retido relativo a esse pagamento

3 Qualquer pessoa que natildeo retenha o imposto sobre um pashygamento por si efectuado em conformidade com as disshyposiccedilotildees da presente secccedilatildeo eacute imediatamente responsaacutevel pelo pagamento do montante do imposto que natildeo foi retido junto da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria e pode exercer o direito de regresso relativamente ao montante em causa junto do beneficiaacuterio do pagamento

4 Qualquer pessoa que nos termos do disposto na presente secccedilatildeo tenha retido imposto sobre um pagamento por si efectuado e tenha feito entrega do imposto retido agrave Autoshyridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria eacute considerada como tendo pago o montante retido ao beneficiaacuterio do pagamento para efeitos de qualquer reclamaccedilatildeo por essa pessoa do pagamento do montante retido

5 Qualquer imposto retido por uma pessoa nos termos do disposto na presente secccedilatildeo sobre um pagamento por si efectuado eacute mantido pela mesma pessoa na qualidade de agente face agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

6 No caso de liquidaccedilatildeo ou falecircncia da pessoa em causa qualquer montante de imposto retido natildeo faz parte dos bens patrimoniais do pagador em liquidaccedilatildeo ou falecircncia e a Adminitraccedilatildeo Tributaacuteria tem preferecircncia na reclamaccedilatildeo do montante relativo ao imposto retido antes de ser feita qualquer distribuiccedilatildeo do patrimoacutenio

Artigo 59deg Auto-retenccedilatildeo de imposto

Todo e qualquer beneficiaacuterio de um pagamento a quem eacute exigida a retenccedilatildeo do imposto sobre o mesmo nos termos da presente secccedilatildeo deve fazer entrega do imposto retido agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de quinze dias apoacutes o fim do mecircs em que o pagamento foi recebido

Artigo 60deg Disposiccedilotildees gerais em mateacuteria de retenccedilatildeo na fonte

1 A presente secccedilatildeo natildeo se aplica a qualquer montante natildeo sujeito a imposto sobre o rendimento

2 O montante do inlpostO retido de um pagamento nos termos da presente secccedilatildeo eacute considerado como rendimento aufeshy

rido pelo beneficiaacuterio do pagamento no momento da retenshyccedilatildeo do imposto

3 Excepto nos casos em que eacute aplicado o artigo 61deg no caso

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de retenccedilatildeo de imposto sobre o rendimento auferido por uma pessoa a mesma beneficia de um creacutedito de imposto relativo a ao montante retido a deduzir do imposto devido pela pessoa em causa respeitante ao rendimento tributaacutevel do ano fiscal em que o imposto foi retido

4 O creacutedito de imposto previsto no presente artigo eacute aplicado nos termos do no 4 do artigo 260

bull

5 O creacutedito de imposto ou a parte do creacutedito de imposto conshycedido relativamente a um ano fiscal e que natildeo seja susshyceptiacutevel de ser creditado nos termos do disposto no n o 4 do artigo 260

relativamente a esse ano eacute considerado imshyposto pago em excesso nos termos do regime juriacutedico para liquidaccedilatildeo do imposto

6 O regime juriacutedico relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imshyposto aplica-se a qualquer montante retido ou que deva ser retido nos termos do disposto na presente secccedilatildeo

7 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode efectuar a liquidaccedilatildeo adishycional de imposto sobre o rendimento devido por uma pesshysoa ou tratar qualquer pagamento em excesso quando essa pessoa recebe rendimentos que natildeo tenham sido correcshytamente sujeitos a retenccedilatildeo na fonte

8 O pagamento do imposto liquidado nos termos do disposto no nuacutemero anterior eacute devido e deve ser pago no prazo de um mecircs a contar da data em que a pessoa recebe a nota de liquidaccedilatildeo

Artigo 610

Retenccedilatildeo do imposto a tiacutetulo definitivo

I O disposto no presente artigo aplica-se

a) Com ressalva do disposto no no 2 aos pagamentos de serviccedilos sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 530

b) Aos preacutemios e ganhos do jogo sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 560

ou aos pagamentos a natildeo-residentes sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 570

ou

c) As royalties sujeitas a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 54 0

ou agraves rendas de terras e edishyficios sujeitas a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 550

mas unicamente se o beneficiaacuterio das royalties ou das rendas for uma pessoa singular

2 O beneficiaacuterio de pagamentos por serviccedilos sujeitos a retenshyccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 530 pode optar pela natildeo aplicaccedilatildeo do presente artigo aos referidos pagamentos mediante notificaccedilatildeo por escrito dirigida agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria sendo esta opccedilatildeo irrevogaacutevel

3 A pessoa que receba um montante a que se aplica o presente artigo e que tenha sido correctamente sujeito a retenccedilatildeo de imposto ao abrigo da presente lei natildeo tem mais nenhuma obrigaccedilatildeo de imposto no que respeita ao imposto sobre o rendimento incidente sobre esses montantes

4 Quando o imposto retido eacute um imposto final sobre o rendishymento do beneficiaacuterio do pagamento nos termos do disshyposto no nuacutemero anterior

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo de imposto relativa ao rendimento sobre o qual o imshyposto incidiu

b) O referido rendimento natildeo eacute englobado com o outro rendimento do beneficiaacuterio para efeitos de determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio

c) Natildeo eacute permitida nenhuma deduccedilatildeo incluindo qualquer deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualshyquer despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do rendimento e

d) Natildeo haacute lugar a qualquer reembolso do imposto relativo ao rendimento em causa

SECCcedilAtildeOvn PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE

O RENDIMENTO

Artigo 62deg Entrega das declaraccedilotildees de imposto sobre o rendimento

1 As pessoas a seguir indicadas devem entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento preenchida devidamente conforme insshytruccedilotildees da Administraccedilatildeo Tributaacuteria na data por ele indishycada a) Qualquer pessoa que deva pagar imposto sobre o rendishy

mento nos termos da presente lei incluindo qualquer pessoa que tenha suportado prejuiacutezos num ano fiscal e

b) Outras pessoas ou categorias de pessoas que aAdminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria venha a indicar

2 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento a quem eacute exigida a entrega de uma declaraccedilatildeo preenchida do imposto sobre rendimento relativa a um ano fiscal agrave Autorishydade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria nos termos do disposto no nuacutemero anterior deve entregar a declaraccedilatildeo ateacute ao uacuteltimo dia do terceiro mecircs apoacutes o fim do ano fiscal

3 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o rendimento de um sujeito passivo exercendo actividades empresariais deve ser acomshypanhada pela declaraccedilatildeo de rendimentos do sujeito passishyvo folha de balanccedilo e declaraccedilatildeo de cash-flo~ ou mapa de fluxo de tesouraria para esse ano fiscal

4 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento pode reshyquerer por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria a prorroshygaccedilatildeo do prazo para entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento

5 O requerimento referido no nuacutemero anterior deve ser acompanhado por uma declaraccedilatildeo do sujeito passivo calculando o montante do imposto sobre o rendimento

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devido no ano fiscal e pelo documento comprovativo do apuramento do imposto devido

6 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode notificar por escrito aushytorizando a prorrogaccedilatildeo desse prazo de entrega da declarashyccedilatildeo de imposto sobre o rendimento sendo que a autorizaccedilatildeo de prorrogaccedilatildeo do prazo natildeo altera a data de vencimento para o pagamento do imposto

Artigo 63 Data de vencimento do pagamento do imposto sobre o

rendimento

Sem prejuizo do disposto no presente diploma o imposto sobre o rendimento exigiacutevel a um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento relativamente a um ano fiscal eacute devido na data prevista para a entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do sujeito passivo relativa ao ano em causa

Artigo 64 Prestaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento

1 Sem prejuiacutezo do dispo~to no nuacutemero seguinte os sujeitos passivos de imposto sobre o rendimento efectuam pagashymentos em prestaccedilotildees mensais do imposto sobre o rendishymento correspondente a um ano fiscal O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de 05 do volume de negoacutecios total mensal do sujeito passivo

2 O sujeito passivo de imposto cujo volume de negoacutecios toshytal no ano fiscal anterior seja de montante natildeo superior a US$ 1000000 efectua pagamentos trimestrais de imposto sobre os rendimentos respeitantes ao ano em causa As prestaccedilotildees correspondem aos trimestres findos no uacuteltimo dia do terceiro sexto nono e deacutecimo segundo mecircs do ano fiscal sendo o montante de cada prestaccedilatildeo de 05 do volume de negoacutecios total do sujeito passivo no trimestre

3 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento satildeo pagas ateacute ao deacutecimo quinto dia contado a partir do fim do periacuteodo a que se referem

4 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por um sujeito passivo desse imposto num determinado ano fiscal satildeo deduzidas ao imposto sobre o rendimento do sujeito passivo relativo a esse mesmo ano

5 Quando o montante das prestaccedilotildees exceder a obrigaccedilatildeo do sujeito passivo relativa ao imposto sobre o rendimento o excedente eacute considerado imposto pago em excesso

6 Para efeitos do presente artigo o volume de negoacutecios total do sujeito passivo num mecircs natildeo inclui qualquer montante obtido nesse mecircs que seja rendimento isento ou esteja sujeito a retenccedilatildeo na fonte

CAPIacuteTULovm REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS

Artigo 65 Conversatildeo cambial

1 Qualquer montante tido em conta para efeitos da presente

lei deve ser calculado em doacutelares dos Estados Unidos

2 Com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte quando um montante eacute expresso noutra moeda que natildeo o doacutelar dos Estados Unidos esse montante deve ser convertido agrave taxa de cotaccedilatildeo cambial meacutedia da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos aplicaacutevel entre a moeda e o doacutelar dos Estados Unidos na data em que o montante eacute tornado em considerashyccedilatildeo para fins fiscais

3 Com preacutevia autorizaccedilatildeo por escrito da Administraccedilatildeo Tribushytaacuteria um sujeito passivo que leve a cabo actividades empreshysariais pode usar a cotaccedilatildeo cambial meacutedia no ano fiscal ou parte do ano fiscal

Artigo 66 Valor de mercado

1 As entradas em espeacutecie devem ser contabilizadas segundo o justo valor de mercado agrave data em que satildeo tomadas em conta para fins fiscais

2 O justo valor de mercado de um bem ou activo deve ser deshyterminado sem ter em conta qualquer restriccedilatildeo quanto agrave alienaccedilatildeo

Artigo 67 Remuneraccedilotildees isentas

A remuneraccedilatildeo auferida por serviccedilos prestados por pessoas singulares e financiada pelo Fundo de Garantia para TimorshyLeste eacute isenta de imposto sobre os salaacuterios e de imposto sobre o rendimento

CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS

SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES

Artigo 68 Interpretaccedilatildeo do capiacutetulo IX

1 Para efeitos do presente capiacutetulo entende-se por

Aacuterea conjunta de desenvolvimento petroliacutefero a aacuterea referida no Artigo 3deg do Tratado do Mar de Timor

Aacuterea do contrato a aacuterea que eacute objecto de um contrato petroliacuteshyfero e se uma parte dessa aacuterea do contrato for abandonada conforme o disposto num contrato petroliacutefero a aacuterea do conshytrato eacute a aacuterea autorizada originariamente

Autoridade Nomeada a autoridade nomeada referida no Artigo 6deg do Tratado do Mar de Timor

Autorizaccedilatildeo de uso de perco1accedilatildeo tem o significado que lhe eacute atribuiacutedo pela Lei das Actividades Petroliacuteferas de Tirnorshy

-Leste

Coacutedigo o Coacutedigo de Exploraccedilatildeo Mineira do Petroacuteleo acor-

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dado e adoptado por Timor-Leste e a Austraacutelia ao abrigo do Artigo 7deg do Tratado do Mar de Timor integrando as correcshyccedilotildees alteraccedilotildees ou derrogaccedilotildees que ocorram de tempos a tempos e bem assim os regulamentos e outros actos de aplicashyccedilatildeo do mesmo

Contratante uma pessoa com quem o Ministeacuterio ou a Autoshyridade Nomeada consoante o caso celebrou ou adjudicou um contrato petroliacutefero

Contratante pelo Estado um contratante incorporado seshygundo as leis de Timor-Leste que eacute controlado directa ou indishyrectamente por Timor-Leste

Contrato aprovado um contrato celebrado pelo contratante e aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada conshysoante o caso como parte de um plano de desenvolvimento

Contrato de garantia de desactivaccedilatildeo o contrato de garantia de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroshyliacutefero

Contrato petroliacutefero

a) Um contrato licenccedila ou qualquer outra autorizaccedilatildeo celeshybrado ou adjudicado relativamente a exploraccedilotildees petroliacuteshyferas ou concedido no acircmbito da Lei de Petroacuteleo de TimorshyLeste excepto a autorizaccedilatildeo de uso de percolaccedilatildeo ou

b) Uma autorizaccedilatildeo ou contrato de partilha de produccedilatildeo conshycedido celebrado ou adjudicado ao abrigo do Coacutedigo

Custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados os custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso de acordo com o plano de desactishyvaccedilatildeo previsto ao abrigo do contrato petroliacutefero e com as alteraccedilotildees introduzidas ao longo do tempo

Despesas de desenvolvimento a despesa efectuada apoacutes a aprovaccedilatildeo do plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada com a preparaccedilatildeo de um local ou estaleiro para as operaccedilotildees petroliacuteferas incluindo a perfuraccedilatildeo e o acabamento dos poccedilos de produccedilatildeo e a construccedilatildeo de instalaccedilotildees de produccedilatildeo mas natildeo inclui nenhuma despesa efectuada com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um oleoduto ou com a aquisiccedilatildeo de um activo depreciaacutevel

Despesas de pesquisa as despesas relativas a levantashymentos geoloacutegicos geofisicos e geoquiacutemicos perfuraccedilatildeo de pesquisa ou avaliaccedilatildeo ou estudos de viabilidade e de impacte ambiental efectuadas na conduccedilatildeo de operaccedilotildees petroliacuteferas previamente agrave aprovaccedilatildeo de um plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Gaacutes natural significa todos os hidrocarbonetos em forma gasosa incluindo o gaacutes mineral huacutemido o gaacutes mineral seco o gaacutes associado e o gaacutes residual que pennaneccedila depois da extracshyccedilatildeo de hidrocarbonetos liacutequidos do gaacutes huacutemido com excepccedilatildeo do petroacuteleo bruto

Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste a Lei das Actividades Petroliacuteshyferas em Timor-Leste de 2004 com as correcccedilotildees alteraccedilotildees

e inclui quaisquer regulamentos aprovados ao abrigo da mesma lei

Ministeacuterio o Ministeacuterio responsaacutevel em cada momento pela administraccedilatildeo da Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste

Operaccedilotildees petroliacuteferas as actividades autorizadas ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Petroacuteleo bruto o petroacuteleo mineral bruto e todos os hidrocarshybonetos liacutequidos no seu estado natural ou obtidos atraveacutes do gaacutes natural por condensaccedilatildeo ou extracccedilatildeo

Plano de desactivaccedilatildeo o plano de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Plano de desenvolvimento o plano para desenvolvimento e produccedilatildeo de recursos petroliacuteferos na aacuterea do contrato aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Ponto de exportaccedilatildeo do campo o momento ou o local a partir do qual o petroacuteleo de uma aacuterea do contrato sai desta aacuterea ou o momento ou local anterior em que eacute carregado ou entra para uma embarcaccedilatildeo oleoduto ou outro meio de transshyporte para ser transportado a partir da aacuterea do contrato

Reservas a quantidade estimada de petroacuteleo que poderaacute ser extraiacuteda com lucro tratada transformada e vendida em condishyccedilotildees econoacutemicas normais e previsiacuteveis

Serviccedilos inclui a locaccedilatildeo de equipamento

Subcontratante qualquer pessoa que directa ou indirectashymente fornece bens ou presta serviccedilos a um contratante relatishyvamente a operaccedilotildees petroliacuteferas e

Transacccedilatildeo segundo o princiacutepio das entidades indepenshydentes uma transacccedilatildeo entre partes que observem esse princiacutepio

2 Em caso de discrepacircncia entre este capiacutetulo e os outros capiacutetulos da presente lei este capiacutetulo prevalece

Artigo 69deg Acircmbito de aplicaccedilatildeo

O presente capiacutetulo aplica-se ao territoacuterio de Timor-Leste incluindo o seu mar territorial e agrave sua zona econoacutemica exclusiva e plataforma continental relativamente aos quais segundo o direito internacional Timor-Leste tem direitos de soberania para finalidades de pesquisa e exploraccedilatildeo dos seus recursos natushyrais e aplica-se agrave Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacuteshyfero com excepccedilatildeo da aacuterea coberta pelos Contratos de Partilha de Produccedilatildeo indicadas no Anexo F do Tratado do Mar de Timor

SEcccedilAtildeon REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO

Artigo 70 Tributaccedilatildeo dos contratantes subcontratantes e outras

pessoas

derrogaccedilotildees ou substituiccedilotildees que ocorram ao longo do tempo Um Contratante e um Subcontratante e qualquer pessoa que

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receba uma quantia como contrapartida de bens e serviccedilos fornecidos ao Contratante e Subcontratante estatildeo sujeitos a imposto nos termos da presente lei e de acordo com as alterashyccedilotildees introduzidas neste Capiacutetulo

SEcccedilAtildeom IMPOSTOS INDIRECTOS

Artigo 71 Impostos indirectos

l O imposto sobre o valor acrescentado que Timor-Leste pode lanccedilar ao abrigo do Tratado do Mar de Timor na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero continua a aplishycar-se nessa Aacuterea

2 A taxa do imposto sobre serviccedilos aplicaacutevel agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos designados a um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 12

3 A taxa do imposto soble vendas aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteshyferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroshyliacutefero eacute de 6

4 A taxa dos direitos aduaneiros de importaccedilatildeo aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 6

SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Artigo 72 Taxa de tributaccedilatildeo

1 A taxa do imposto sobre as sociedades aplicaacutevel a um Contratante relativamente a um ano fiscal eacute de 30

2 As taxas do imposto sobre salaacuterios de empregados de um Contratante satildeo as constantes do Anexo IX

3 Um Contratante natildeo obteraacute qualquer rendimento ou ganho de capital nem incorreraacute em quaisquer prejuiacutezos para efeishytos de imposto sobre o rendimento em resultado da decisatildeo de Timor-Leste de participar em Operaccedilotildees Petroliacuteferas atraveacutes de um Contratante pelo Estado ao abrigo do artigo 22deg da Lei das Actividades Petroliacuteferas

Artigo 73 Limites agraves deduccedilotildees

1 Com ressalva do disposto no no 4 do presente artigo qualshyquer montante que o Contratante possa deduzir ao abrigo da presente lei em relaccedilatildeo agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas por ele conduzidas numa Aacuterea do Contrato num ano fiscal soacute eacute dedutiacutevel do rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

2 Se em qualquer ano fiscal as deduccedilotildees totais permitidas a um Contratante relativas agraves Operaccedilotildees petroliacuteferas conduzidas numa Aacuterea do Contrato excederem o total de

rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas na Aacuterea do Contrato o excesso eacute reportado para o ano fiscal seguinte e aceite como deduccedilatildeo do rendimento bruto resultante de tais Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

3 Qualquer montante natildeo deduzido ao abrigo do n deg 2 do preshysente artigo eacute reportado para o ano fiscal seguinte e permishytida a sua deduccedilatildeo nesse ano segundo o disposto no nuacuteshymero anterior e nos exerciacutecios seguintes ateacute que o excesso tenha sido totalmente deduzido ou cessem as Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato

4 Se um Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP originaacuterio respeitante agrave Aacuterea Conjunta de Desenshyvolvimento Petroliacutefero de que eacute adjudicataacuterio o Contratante tiver sido celebrado ou adjudicado antes da entrada em vigor da presente lei mas cessar a sua vigecircncia e se for celebrado ou adjudicado um novo Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP subsequente ao mesmo Contratante quaisquer prejuiacutezos do Contratante apurados no momento da cessaccedilatildeo de vigecircncia do CPP originaacuterio satildeo dedutiacuteveis ao abrigo do presente artigo sendo reportashydos para o primeiro ano fiscal respeitante agrave actividade do Contratante relativa agrave Aacuterea do Contrato cobelia pelo CPP subsequente desde que

a) Toda a aacuterea geograacutefica coberta pela Aacuterea do Contrato do CPP subsequente faccedila parte da Aacuterea do Contrato originaacuterio e

b) O CPP subsequente tenha iniciado a sua vigecircncia imediashytamente apoacutes a cessaccedilatildeo da vigecircncia do CPP originaacuterio

Artigo 74 Deduccedilatildeo de Juros

1 Natildeo obstante o disposto na aliacutenea k) do artigo 31 deg e com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte o Contratante pode deduzir os encargos com juros suportados em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteferas

2 O montante total de encargos com juros que pode ser deshyduzido pelo Contratante em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteshyferas num ano fiscal natildeo excede o equivalente agrave soma dos juros percebidos pelo Contratante nesse ano mais 25 do rendimento liacutequido do Contratante excluiacutedos os juros percebido no mesmo ano O rendimento liacutequido do Contrashytante excluiacutedos os juros eacute o rendimento iliacutequido anual do Contratante exceptuados os rendimentos de juros menos o valor total das deduccedilotildees permitidas ao Contratante no ano em causa excluiacuteda a deduccedilatildeo de encargos com juros

3 O montante de encargos comjuros natildeo deduzidos num deshyterminado ano fiscal em virtude do disposto no ndeg 2 do presente artigo pode ser reportado para o ano fiscal seshyguinte a tiacutetulo de encargos com juros suportados pelo Contratante

4 O valor reportado nos termos do nuacutemero anterior pode ser reportado durante um periacuteodo maacuteximo de cinco anos fiscais Se o sujeito passivo reportar encargos com~ros por um periacuteodo superior a um ano fiscal o encargo com juros suportado no primeiro ano fiscal eacute deduzido primeiro

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Artigo 75 Imputaccedilatildeo de despesas

Se o Contratante for um natildeo-residente com um estabelecimento estaacutevel em Timor-Leste o montante dedutiacutevel das Despesas da Sede num ano fiscal ao abrigo da aliacutenea b) do no 2 do Artigo 52deg natildeo excederaacute 2 das despesas totais dedutiacuteveis com excepccedilatildeo das despesas que originam deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo do estabelecimento estaacutevel nesse ano fiscal excluindo as Despesas da Sede

Artigo 76 Reserva de custo de desactivaccedilatildeo e despesas de desactivaccedilatildeo

1 Natildeo obstante o disposto no artigo 38deg a provisatildeo constishytuiacuteda pelo Contratante para a reserva de custos de desactishyvaccedilatildeo relativos agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contrashytante respeitante ao mesmo ano fiscal A provisatildeo constishytuiacuteda pode ser deduzida a partir do ano fiscal em que as estimativas dos montantes exigidos para financiar um Plano de Desactivaccedilatildeo sejam imputadas pela primeira vez a tiacutetulo de custo recuperaacutevel ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

2 A provisatildeo de custos de desactivaccedilatildeo eacute calculada por refeshyrecircncia aos Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados e o montante acumulado na provisatildeo respeitante a um ano fiscal eacute o montante determinado para esse ano ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

3 As despesas de Desactivaccedilatildeo efectuadas por um Contrashytante num ano fiscal designado ano fiscal corrente natildeo satildeo dedutiacuteveis salvo na medida em que o montante total das despesas de desactivaccedilatildeo efectuadas pelo Contratante no ano fiscal corrente e nos anos fiscais anteriores exceda o montante calculado de acordo com a seguinte foacutermula

(A+B)-C

Em que

A eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no no 1 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

B eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no nO 3 do presente Artigo em anos fiscais anteriores e

C eacute o montante total incluiacutedo no rendimento bruto do Conshytratante nos termos do disposto no no 4 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

4 Se num determinado ano fiscal o montante total dedutiacutevel ao abrigo do presente artigo exceder os Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados o montante excedente eacute incluiacutedo nos rendimentos brutos do Contratante no ano fiscal em que esse montante em excesso ocorrer

Artigo 77 Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo

1 Sem prejuiacutezo das modificaccedilotildees introduzidas no presente artigo e no artigo 78deg um Contratante deve reintegrar e amortizar todos os elementos depreciaacuteveis do activo

imobilizado corpoacutereo e incorpoacutereo nos termos do disposto nos artigos 36deg e 37deg agraves taxas estabelecidas no Anexo X

2 As Despesas de Pesquisa efectuadas ao abrigo de um Conshytrato Petroliacutefero satildeo tratadas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas nos termos do Contrato ou a cinco anos consoante o periacuteodo que for menor

3 As Despesas de Desenvolvimento efectuadas ao abrigo de um Contrato Petroliacutefero satildeo consideradas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteferas segundo o Contrato ou a dez anos consoante o periacuteodo que for menor

4 As Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento satildeo amortishyzadas segundo o meacutetodo das quotas constantes de acordo com o artigo 37deg

5 Sem prejuiacutezo do disposto nos artigos 36deg e 37deg um elemento depreciaacutevel do activo adquirido criado ou construiacutedo pelo Contratante antes da produccedilatildeo comercial eacute susceptiacutevel de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo a partir do iniacutecio da proshyduccedilatildeo comercial considerando-se que a produccedilatildeo comershycial tem iniacutecio no primeiro dia do primeiro periacuteodo de trinta dias consecutivos durante os quais o niacutevel meacutedio da produshyccedilatildeo distribuiacuteda para venda tomando como referecircncia os vinte e cinco dias de produccedilatildeo mais elevada do periacuteodo de trinta dias atinja um niacutevel de produccedilatildeo regular distribuiacuteda para venda segundo avaliaccedilatildeo da Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes parecer do Ministeacuterio oft da Autoridade Nomeada consoante o caso

6 No ano fiscal em que tiver iniacutecio a produccedilatildeo comercial o montante dedutiacutevel das reintegraccedilotildees e amortizaccedilotildees de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado adquiridos criados ou construiacutedos por um Contratante antes da primeira produccedilatildeo comercial eacute calculado de acordo com a seguinte foacutermula

AXBC

Em que

A eacute a deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo permitida se a produccedilatildeo comercial tiver tido iniacutecio no primeiro dia do ano fiscal

B eacute o nuacutemero de dias contados a partir do iniacutecio da produccedilatildeo comercial ateacute ao fim do ano fiscal em que a produccedilatildeo comercial tiver iniacutecio e

C eacute o nuacutemero de dias no ano fiscal

Artigo 78deg Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo de campos pequenos

I O presente artigo aplica-se a um Contratante se segundo o Plano de Desenvolvimento de Operaccedilotildees Petroliacuteferas se prevecirc que 80 ou mais das Reservas satildeo produzidas

Seacuterie N deg 16 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2435

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dentro de cinco anos a partir da data de iniacutecio da produccedilatildeo comercial tal como determinado pelo ndeg 5 do artigo 77deg A estimativa das Reservas deve ser aprovada pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

2 Um contratante a quem se aplique o presente artigo pode optar pela reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo dos elementos depreciaacuteveis do activo incluindo Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento segundo o meacutetodo das unidades de proshyduccedilatildeo

3 A reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo de um elemento depreciaacutevel do activo segundo o meacutetodo das unidades de produccedilatildeo num ano fiscal eacute calculada de acordo com a seguinte foacutermula

A B

Em que

A eacute o custo do elemento do activo reduzido pelas deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo totais relativas ao elemento do activo permitidas nos anos fiscais anteriores e

B eacute a proporccedilatildeo que a produccedilatildeo de petroacuteleo nesse ano ocupa no total de Reservas estimadas que existem no comeccedilo do ano

4 A opccedilatildeo a que se refere o no 2 do presente artigo aplica-se a todos os elementos depreciaacuteveis do activo utilizados nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas mencionadas no no 1 do presente artigo A opccedilatildeo deve ser feita no acircmbito do Plano de Desenshyvolvimento e depositada junto do Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes aprovaccedilatildeo do Plano de Desenvolvimento

5 Se um Contratante tiver mais de um Plano de Desenvolvishymento para uma Aacuterea do Contrato o presente Artigo aplicashyse separadamente a cada Plano de Desenvolvimento

Artigo 79deg Transmissatildeo de direito ou de participaccedilatildeo no contrato

petroliacutefero

Caso um Contratante transmita um direito ou uma participaccedilatildeo num Contrato Petroliacutefero

a) O Contratante adquirente do direito ou da participaccedilatildeo continua a amortizar qualquer Despesa de Pesquisa ou de Desenvolvimento segundo o meacutetodo adoptado pelo Conshytratante originaacuterio e

b) Os procedimentos previstos nos artigos 36deg e 37deg aplicamshyse a quaisquer outros elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo segundo as taxas definidas no Anexo X

Artigo 80deg Valor do petroacuteleo

1 O petroacuteleo eacute avaliado no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo numa base free on board (fob) ou em condiccedilotildees equivashylentes

2 O valor do Petroacuteleo Bruto

a) No caso de venda fob ou em condiccedilotildees equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido obsershyvado o princiacutepio das entidades independentes eacute o preccedilo a pagar por ele

b) No caso de venda segundo condiccedilotildees que natildeo sejam fob ou equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido observado o princiacutepio das entidashydes independentes eacute o preccedilo a pagar por ele deduzido da proporccedilatildeo justa e razoaacutevel desse preccedilo que diga respeito ao transporte e agrave entrega do petroacuteleo a jusante do Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo ou

c) No caso de venda em circunstacircncias diferentes das enunciadas nas aliacuteneas a) e b) do no 2 do presente arshytigo eacute o preccedilo que teria sido pago tendo em conta toshydas as circunstacircncias relevantes e transacccedilotildees semeshylhantes efectuadas segundo o princiacutepio das entidades independentes

3 O valor do Gaacutes Natural eacute o preccedilo a pagar ao abrigo do Contrato Aprovado ou segundo o disposto no Plano de Desenvolvimento ou num Contrato Petroliacutefero e ajustado segundo criteacuterios de justiccedila e razoabilidade de modo a reflectir o ponto de avaliaccedilatildeo a que se refere o no 1 do preshysente artigo

4 Para efeitos do presente artigo o preccedilo a pagar eacute o seu resshypectivo valor ou que seria pago pelo comprador se o petroacuteshyleo fosse entregue pelo Contratante e recebido pelo comshyprador sem qualquer compensaccedilatildeo de montantes relativos a eventuais creacuteditos ou reclamaccedilotildees de eventuais creacuteditos por parte do comprador e sem retenccedilotildees de qualquer natureza

Artigo 81deg Retenccedilatildeo do imposto na fonte

1 Um Contratante ou Subcontratante que pague ou coloque agrave disposiccedilatildeo de uma pessoa que natildeo seja um trabalhador por conta de ouhem montantes respeitantes agrave remuneraccedilatildeo de serviccedilos contratados para as Operaccedilotildees Petroliacuteferas e prestados no territoacuterio de Timor-Leste deve reter imposto na fonte agrave taxa de 6 do montante bruto pago

2 Considera-se que o Estado da fonte do rendimento da presshytaccedilatildeo de serviccedilos eacute o territoacuterio de Timor-Leste se o rendishymento for pago por uma pessoa residente em Timor-Leste ou por um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente localizado em Timor-Leste

3 Se for pago um montante global relativamente a serviccedilos e bens esse montante eacute considerado como tendo sido pago por serviccedilos prestados se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria assim o entender segundo criteacuterios de razoabilidade e tendo em conta todas as circunstacircncias

4 Se um montante a que se refere o no 1 do prestWte artigo tiver sido correctamente objecto de retenccedilatildeo na fonte a retenccedilatildeo do imposto relativa a esses montantes constitui

Paacutegilla 2436 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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uma retenccedilatildeo definitiva sobre o rendimento do beneficiaacuterio d) A declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Conshy

e tratante respeitante ao ano fiscal anterior for objecto de correcccedilotildees mesmo que seja o proacuteprio Contratante a

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo apresentar tais correcccedilotildees ou de imposto sobre o rendimento bruto sobre o qual o imposto incidiu e) Houver uma mudanccedila na situaccedilatildeo do Contratante

b) O referido rendimento bruto natildeo eacute englobado com o 5 No que diz respeito ao primeiro ano fiscal o montante de outro rendimento bruto do beneficiaacuterio para efeitos da

cada prestaccedilatildeo a pagar pelo Contratante eacute de um doze avosdeterminaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio (112) do montante de imposto sobre o rendimento estimado

c) Natildeo eacute pemutida nenhuma deduccedilatildeo incluindo a deduccedilatildeo pelo Contratante para aquele ano fiscal O Contratante deve de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualquer apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do renshy imposto sobre o rendimento relativa ao primeiro ano fiscal dimento bruto ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira presshy

taccedilatildeo do ano 5 O disposto no artigo 58deg aplica-se ao montante retido ou

que deva ser objecto de retenccedilatildeo ao abrigo do presente 6 A estimativa apresentada nos termos do disposto no nuacutemero artigo anterior eacute vaacutelida para todo o primeiro ano fiscal salvo se o

Contratante apresentar uma estimativa revista A estimativa 6 O disposto nos artigos 53deg e 54deg natildeo se aplica a nenhum revista aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto

montante a que se aplique o presente artigo sobre o rendimento desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de

Artigo 82 qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimashyPrestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento tiva revista deve ser pago pelo Contratante juntamente

com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da 1 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento a pagar por estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em

um Contratante satildeo calculadas ao abrigo do presente artigo excesso eacute compensado contra futuras prestaccedilotildees devidas natildeo se aplicando o artigo 64deg de imposto sobre o rendimento

2 O Contratante deve pagar o imposto sobre o rendimento 7 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees sobre o rendimento conforme exigido no no 5 do presente do imposto sobre o rendimento satildeo devidas no deacutecimo artigo o valor estimado do imgosto sobre o rendimento quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute detershy

minado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida 3 Sem prejuiacutezo do disposto nos nos 4 e 5 do presente artigo para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashy

o montante de cada prestaccedilatildeo relativamente a um ano fisshy tante em conformidade com o disposto no nuacutemero anteshycal eacute de um doze avos (11 12) da obrigaccedilatildeo do imposto rior sobre o rendimento do Contratante respeitante ao ano fisshycal anterior O montante de qualquer prestaccedilatildeo vencida 8 Caso a estimativa do Contratante incluindo a estimativa reshyantes do prazo de entrega da declaraccedilatildeo do imposto sobre vista acerca do imposto sobre rendimento relativa ao prishyo rendimento relativa ao ano fiscal anterior corresponde meiro ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a ao maior dos seguintes montantes final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto

sobre o rendimento cuja diferenccedila eacute designada por defishya) O montante da prestaccedilatildeo de imposto paga no uacuteltimo cit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanshy

mecircs do ano fiscal anterior ou ccedilatildeo

b) O montante correspondente agrave meacutedia das prestaccedilotildees de a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia imposto pagas no ano fiscal anterior grave 50 do deficit de imposto ou

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode determinar o montante b) Em qualquer outro caso 10 do deficit de imposto das prestaccedilotildees de imposto se

9 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) a) O Contratante tiver sofrido prejuiacutezos no ano fiscal anteshy do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshy

rior e pretender reportaacute-los para o ano fiscal corrente vencida de que a razatildeo para o deficit de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Conshy

b) O Contratante obtiver rendimentos natildeo perioacutedicos tratante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis

c) O Contratante entregar a sua declaraccedilatildeo de imposto ao elaborar a estimativa sobre o rendimento relativa ao ano fiscal anterior depois do termo do prazo legal mesmo que lhe tenha sido conshy lO As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por cedido um prazo mais alargado para a entrega dessa um Contratante relativas a um ano fiscal satildeo creditadas declaraccedilatildeo contra a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Con-

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tratante relativa a esse ano Se o montante total de prestashyccedilotildees pagas exceder a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do Contratante relativa a esse ano o excesso natildeo eacute reembolsado mas eacute creditado contra as prestaccedilotildees do imshyposto devidas pelo Contratanteacute no ano fiscal seguinte

SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR

Artigo 83 Incidecircncia do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

1 O Contratante que tenha um saldo positivo de receitas liacuteshyquidas acrescidas relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal fica sujeito ao pagamento de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Conshytratante num ano fiscal eacute calculado de acordo com a seshyguinte foacutermula

P x225(l-r)

Emque

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades indicada no ndeg I do artigo 720

bull

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar previsto no preshysente artigo acresce ao imposto sobre o rendimento que incide sobre o rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal

4 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago por um Conshytratante eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal em que o imposto for pago

Artigo 84deg Receitas Liacutequidas acrescidas

1 As receitas liacutequidas acrescidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo calculadas de acordo com a seguinte foacutermula

laquoA x 1165) - (I xCI-r))) + B

Em que

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no final do ano fiscal anterior

B satildeo as receitas liacutequidas do Contratante relativas a Operashyccedilotildees Petroliacuteferas no ano fiscal corrente

eacute a despesa com juros e outros encargos financeiros pagos pelo Contratante respeitantes a operaccedilotildees petroliacuteferas no ano fiscal corrente e consta da foacutermula como um nuacutemero negativo e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades especificada no artigo 73deg

2 Se for devido imposto sobre o petroacuteleo suplementar pelo Contratante num determinado ano fiscal o valor das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante no fim daquele ano eacute considerado de zero para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano seguinte

3 Se o componente (A x 1165) da foacutermula constante do n 1 do presente artigo for negativo num determinado ano fiscal a subtracccedilatildeo do componente (I x (l-r)) nesse ano natildeo pode reduzir o valor de laquoA x 1165) - (I x (l-r))) a um valor inferior a A O valor de um eventual excedente natildeo pode ser reportado para anos fiscais anteriores ou posteriores

Artigo 850

Receitas liacutequidas

As receitas liacutequidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo as receitas brutas do Contratante nesse ano relativas a tais Operaccedilotildees menos o total das despesas dedutiacuteveis do Contratante nesse ano e relativas agraves mesmas Operaccedilotildees As receitas liacutequidas de um Contratante num ano fiscal podem ter valor negativo

Artigo 86 Receitas brutas

1 As receitas brutas do Contratante num ano fiscal relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas resultam da soma dos seguintes valores

a) Os rendimentos brutos obtidos para efeitos de imposto sobre o rendimento num ano fiscal relativamente agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas incluindo os montantes recebidos de locaccedilatildeo ou concessatildeo de direitos de uso de propriedade excluindo os rendimentos de juros

b) A contrapartida recebida pelo Contratante num ano fisshycal pela alienaccedilatildeo ou cessatildeo destruiccedilatildeo ou perda de bens ou de elementos do activo incluindo materiais equipamentos maquinaria instalaccedilotildees e propriedade ou direitos intelectuais utilizados nas Operaccedilotildees Petroshyliacuteferas caso a despesa efectuada na aquisiccedilatildeo desses elementos do activo tenha sido deduzida no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

c) Qualquer montante recebido pelo Contratante num ano fiscal em virtude do fornecimento de informaccedilotildees ou dados obtidos em qualquer pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo relativos a Operaccedilotildees Petroliacuteferas caso a desshypesa efectuada com a pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo tenha sido deduzida anteriormente no caacutelculo das receishytas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

d) Qualquer outro montante recebido pelo Contratante num ano fiscal que constitua um reembolso restituiccedilatildeo ou ressarcimento de um montante deduzido anteriorshymente no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal f

e) Caso elementos do activo patrimonial tenham sido des-

Paacutegina 2438 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N o 26

I

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truiacutedos ou perdidos por um Contratante qualquer comshypensaccedilatildeo indemnizaccedilatildeo ou reparaccedilatildeo de danos receshybida pelo Contratante relativa a esses elementos do activo no acircmbito de uma apoacutelice de seguro de um acordo de indemnizaccedilatildeo de um acordo de outra natushyreza ou de uma decisatildeo judicial

2 Natildeo obstante o disposto no nuacutemero anterior e sem prejuiacutezo do disposto no artigo 88deg as receitas brutas do Contratante natildeo abrangem os montantes recebidos ou obtidos a tiacutetulo de contrapartida pela transmissatildeo de direito ou participaccedilatilde nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante a que se refere o no 1 do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel a Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute incluiacuteda nas receitas brutas do Contratante para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parshycela que diz respeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 87middot Despesas dedutiacuteveis

1 O total das despesas dedutiacuteveis do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas eacute a soma dos seguintes valores

a) Qualquer despesa relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas efectuada pelo Contratante num ano fiscal e autorishyzada como deduccedilatildeo desde que natildeo consista em dedushyccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo na determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel incluindo juros e encargos financeiros

b) Qualquer despesa de capital efectuada pelo Contratante num ano fiscal com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um elemento do activo corpoacutereo ou incorpoacutereo para utilizashyccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

c) Qualquer despesa de exploraccedilatildeo efectuada pelo Conshytratante num ano fiscal relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas

d) Um montante correspondente ao imposto sobre o rendishymento das sociedades de Timor-Leste devido pelo Contratante num ano fiscal calculado pela aplicaccedilatildeo da taxa desse imposto consagrada no artigo 72deg ao rendimento anual tributaacutevel do Contratante antes da deduccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 Natildeo obstante o disposto no nO I do presente artigo e sem prejuiacutezo do estabelecido no artigo 88deg as despesas dedutiacuteshyveis do Contratante natildeo incluem qualquer montante desshypendido a tiacutetulo de contrapartida pela aquisiccedilatildeo de qualquer direito ou participaccedilatildeo em Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante referido no nO I do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute considerada como despesa dedutiacutevel no caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parcela que diz resshypeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 88 Transmissatildeo de direito ou participaccedilatildeo em operaccedilotildees

petroliacuteferas

1 Caso a totalidade dos direitos ou das participaccedilotildees do Conshytratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas seja alienada ou transshymitida a outro Contratante considera-se que o Contratante adquirente relativamente aos direitos ou participaccedilotildees tem as mesmas receitas brutas e despesas dedutiacuteveis que o Contratante transmitente detinha imediatamente antes da transmissatildeo Para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorre a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante transmitente no encerramento do ano fisshycal anterior satildeo consideradas como receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativas a esse ano fiscal anterior

2 Caso seja transmitida apenas uma parte dos direitos ou parshyticipaccedilotildees do Contratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas a outro Contratante

a) O Contratante adquirente eacute considerado em relaccedilatildeo agrave parte transmitida como tendo as mesmas receitas brutas e as mesmas despesas dedutiacuteveis que o Conshytratante transmitente tinha em relaccedilatildeo agrave totalidade dos seus direitos ou participaccedilotildees imediatamente antes da transmissatildeo multiplicada pelo factor percentual de transmissatildeo e

b) Para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorreu a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Conshytratante transmitente no en~erramento do ano fiscal anterior multiplicadas pelo factor percentual de transshymissatildeo satildeo tratadas como as receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativamente ao ano fiscal anterior

3 Nos termos do presente artigo entende-se por factor pershycentual de transmissatildeo a percentagem do direito ou particishypaccedilatildeo alienada ou transmitida pelo Contratante que deteacutem um direito ou participaccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas divishydida pela percentagem total do direito ou participaccedilatildeo desse Contratante nas Operaccedilotildees antes da transmissatildeo

Artigo 89 Procedimento relativo ao imposto sobre o petroacuteleo

suplementar

I Um Contratante que esteja a executar Operaccedilotildees Petroliacuteferas num determinado ano fiscal deve apresentar agrave Adminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a esse ano

2 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relashytiva a um ano fiscal deve ser apresentada do mesmo modo e na mesma data que a declaraccedilatildeo anual de imposto sobre o rendimento do Contratante relativa a esse ano

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativo a um ano fiscal torna-se exigiacutevel e deve ser pago pelo Contratante

Seacuterie l N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2439

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na mesma data em que o imposto sobre o rendimento do Contratante relativo ao mesmo ano se tome exigiacutevel e deva ser pago

4 Sem prejuiacutezo do disposto no artigo seguinte a presente lei aplica-se com eventuais alteraccedilotildees necessaacuterias

a) Agrave liquidaccedilatildeo e cobranccedila do imposto sobre o petroacuteleo suplementar e agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees relacionadas com a violaccedilatildeo de deveres legais respeitantes ao mesmo imshyposto aos deveres de manutenccedilatildeo de registos e a acccedilotildees de fiscalizaccedilatildeo

b) A recursos interpostos relativos agrave liquidaccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar ou relativos agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees e

c) A requerimentos ou pedidos de reembolso de imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago em excesso

5 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperatatildeo do imposto aplica-se ao Imposto sobre o Petroacuteleo Sur lementar considerando que

a) A referecircncia a imposto inclui o imposto sobre o petroacuteshyleo suplementar e

b) A referecircncia a declaraccedilatildeo de imposto inclui a declashyraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja apresentaccedilatildeo eacute exigida pelo no I do presente artigo

Artigo 90deg Prestaccedilatildeo do imposto sobre petroacuteleo suplementar

1 O Contratante deve pagar o imposto sobre o petroacuteleo supleshymentar de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar satildeo devidas no deacutecimo quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem

2 O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de um doze avos (112) do montante do imposto sobre o petroacuteleo suplementar estimashydo pelo Contratante como exigiacutevel naquele ano fiscaL Todos os Contratantes devem apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa ao ano fiscal ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira prestaccedilatildeo do ano

3 A estimativa apresentada nos termos do disposto no no 2 do presente artigo eacute vaacutelida para todo o ano fiscal a natildeo ser que o Contratante apresente uma estimativa revista agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa revista respeitante a um ano fiscal aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimativa revista deve ser pago pelo Conshytratante juntamente com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em excesso deve ser compensado conshytra futuras prestaccedilotildees devidas de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

4 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar conforme exigido no no 2 o valor estimado do imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute determishynado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashytante em conformidade com o disposto no no 3 do presente artigo

5 Caso a estimativa do Contratante incluindo uma estimativa revista acerca do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a um ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja diferenccedila eacute designada de deficit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanccedilatildeo

a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia grave 50 do deficit de imposto ou

b) Em qualquer outro caso 10 do deacutefice de imposto

6 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshyvencida de que a razatildeo para o deacutefice de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Contrashytante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis ao elaborar a estimativa

CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Artigo 91deg Disposiccedilotildees fiscais de outras leis

Nenhum imposto ou direito aduaneiro vigora em Timor-Leste a menos que esteja incluiacutedo ou seja autorizado pela presente lei

Artigo 92deg Regulamentaccedilatildeo

O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto consta de Decreto-Lei

Artigo 93deg Revogaccedilatildeo

1 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET N 0 2200 I de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas e a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo satildeo revoshygados pela presente lei

2 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte a Lei de Imposto sobre o Rendimento aplishycaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNshyTAETno 11999 de 27 de Novembro eacute revogadil a partir da entrada em vigor do presente lei

3 Natildeo obstante o disposto nos nO S I e 2 do presente artigo

Paacutegilla 2440 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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-o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET No 2 2001 de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo e a Lei de Imposto sobre o Rendishymento aplicaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNTAETno 11999 de 27 de Novembro continuam a aplicar-se a qualquer periacuteodo de tempo anterior agrave entrada em vigor da presente lei

4 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto manteacutem-se aplicaacutevel ateacute agrave entrada em vigor do decreto-lei que o define

5 As disposiccedilotildees legais sobre as infracccedilotildees e sanccedilotildees manshytecircm-se aplicaacuteveis ateacute agrave aprovaccedilatildeo do novo regime

6 Eacute revogado o Decreto-Lei no 102003 de 24 de Julho

7 Eacute revogado o Decreto-Lei no 512002 de 24 de Setembro

8 Eacute revogada a demais legislaccedilatildeo que disponha em contraacuterio agrave presente lei

Artigo 940

Claacuteusula de salvaguarda

1 A sujeiccedilatildeo a imposto de

a) Uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan ou

b) Uma pessoa que presta bens e serviccedilos a uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan relativamente a um projecto petroliacutefero eacute determinada com base na legisshylaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel a esse Contratante

2 A sujeiccedilatildeo a imposto de uma pessoa relativamente a actishyvidades petroliacuteferas desenvolvidas na aacuterea abrangida pelos contratos descritos no Anexo F do Tratado do Mar de Tishymor com exclusatildeo do Contratante a quem se aplique o no 1 do presente artigo eacute determinada com base na legislaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel agrave referida pessoa

Artigo 950

Disposiccedilotildees transitoacuterias

1 Todas as nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada e que subsistam agrave data da entrada em vigor da presente lei satildeo consideradas como nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da presente lei

2 Uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo de um Conshytratante que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amorshytizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada continua a ser reinshy

tegrado ou amortizado ao abrigo da presente lei

3 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento com excepccedilatildeo de um Contratante que possua uma instalaccedilatildeo

empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilishyzado corpoacutereo ou incorpoacutereo que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amortizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada tem direito a uma deduccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo no primeiro ano fiscal do sujeito passivo ao abrigo do disposto na presente lei em relaccedilatildeo ao valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior da referida instalaccedilatildeo elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo com base numa taxa de reintegraccedilatildeo aplicaacutevel de 100

4 O reporte de despesas conexas com juros efectuado nos termos do nO 2 do artigo 16deg da Directiva da UNTAETNo 22001 de 31 de Marccedilo continua a aplicar-se por forccedila do disposto nesse artigo durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 2 do artigo 16deg da Directiva da UNshyTAETNo 212001 de 31 de Marccedilo

5 Qualquer reporte de prejuiacutezos efectuado nos termos do artigo 17deg da Directiva da UNTAET Ndeg 212001 de 31 de Marccedilo continua a efectuar-se por forccedila do disposto no artigo 43deg da presente lei durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no artigo 17deg da Directiva da UNTAET N0212001de31 de Marccedilo

6 Qualquer reporte de prejuiacutezos sofridos num paiacutes estrangeiro efectuado nos termos do no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAET Ndeg 2200 I de 31 de Marccedilo continua a efectuarshyse por forccedila do disposto no artigo 51 deg da presente lei dushyrante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAETN022001 de 31 de Marccedilo

7 A referecircncia no artigo 44deg a uW- despesa prejuiacutezo ou diacuteshyvida incobraacutevel previamente deduzido inclui uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel deduzido ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada

Artigo 960

Entrada em vigor e aplicaccedilatildeo

1 A presente lei entra em vigor no dia imediato ao da sua publicaccedilatildeo no Jornal da Repuacuteblica

2 A presente lei produz efeitos no primeiro dia do mecircs seguinte ao da sua publicaccedilatildeo e eacute aplicaacutevel agraves obrigaccedilotildees fiscais constituiacutedas nessa data ou a partir dessa data

3 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior para os imshypostos anuais a presente lei aplica-se a partir de 1 de Janeiro de 2008

ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS

I Para efeitos do artigo 5deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre serviccedilos

a) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados inferior a US$ 500 OOIa

b) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados igualou superior a US$ 500 5

Seacuterie I N deg26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2441

Jornal da Repuacuteblica

2 O volume de negoacutecios mensal de uma pessoa que presta serviccedilos especificados eacute a remuneraccedilatildeo bruta global aushyferida por essa pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante o mecircs

3 A remuneraccedilatildeo bruta global auferida por uma pessoa da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados relativa a um mecircs inc lui a remuneraccedilatildeo bruta global auferida por um associado da pessoa em virtude da prestaccedilatildeo do mesmo tipo de serviccedilos especificados durante o mecircs se os serviccedilos prestados pelo associado natildeo tiverem sido tributados ao abrigo do Capiacutetulo II

4 A taxa de imposto sobre serviccedilos aplica-se agrave totalidade da remuneraccedilatildeo bruta auferida por uma pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante um mecircs

ANEXO n IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO

1 Para efeitos do artigo 10deg o montante de imposto selectivo de consumo exigiacuteve eacute especificado na terceira coluna da tabela seguinte

Rubrica do fulnHa lIllInJlIIIJadu dr (JUflitlfacirco

LSS 1gt0 lor litro ilIho cnllurc l outras bcbid fcnncnlatla- (por exemplu Cidra fMrnda)

cOO lriacutehco (natildeo desnaturado) l outras bebllhs LSS Ht)() por litro alcc)()hcashy

LSS I)OU por l ullogrnma

2710

2-HII-2-l03 Tabaco c outros produtos dctlvaJos do tabaco

Gasolina aslco c outro derivado de nctruacutekO LSS OOuacute por Illro

H7()3 utomoacutelS li~ciros de passageiro CUJO valor 35 do middotalor tltll excltb exceda LSS 70000 CSS 70((JO

C)uacute 13 (quciro lara IUmadorc I) do alor c)uacute 1-l (achimboo lata fumado( 12-0 do valor

2 O valor para fins de imposto selectivo de consumo

a) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo importados para Timor-Leste eacute a totalishydade dos seguintes montantes

i) o valor aduaneiro dos bens

ii) qualquer direito de importaccedilatildeo incidente sobre os bens contemplados no Capiacutetulo V

b) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo produzidos por um produtor registado em Timor-Leste eacute o justo valor de mercado dos bens no momento da sua saiacuteda do entreposto do produtor

3 Se

a) A terceira coluna da tabela constante do no 1 indicar a taxa do imposto selectivo de consumo incidente sobre bens tributaacuteveis em imposto selectivo de consumo tendo como referecircncia urna determinada quantidade calculada segundo o volume ou peso

b) Os bens forem importados ou removidos do entreposto de um produtor registado num contentor destinado a venda-juntamente com os bens ou de um tipo normalshy

mente vendido com os bens no caso de venda a retalho

c) O contentor apresentar roacutetulo etiqueta ou for usualshymente vendido com a indicaccedilatildeo de que conteacutem ou se se considerar que conteacutem uma quantidade especiacutefica dos bens em causa considera-se que o contentor natildeo conteacutem uma quantidade inferior agrave quantidade indicada para efeitos da determinaccedilatildeo do imposto selectivo de consumo em relaccedilatildeo aos bens em causa

ANEXO m IMPOSTO SOBRE VENDAS

Para efeitos do nO 1 do artigo 15deg satildeo as seguintes as taxas de

imposto sobre vendas

a) no caso de bens tributaacuteveis importados para Timor-Leste 25

b) no caso de venda de bens tributaacuteveis ou prestaccedilatildeo de sershyviccedilos tributaacuteveis em Timor-Leste 0

ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO

1 Para efeitos do artigo 19deg a taxa de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo eacute de 25 do valor aduaneiro dos bens

2 Estatildeo isentos de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo os seshyguintes bens

a) Se os bens acompanharem uma pessoa que chega a Tishymor-Leste vinda de outro territoacuterio

i) Duzentos (200) cigarros e dois litros e meio (25) de bebidas tributaacuteveis por pessoa

ii) Ateacute ao valor de US$300 bens de natureza natildeo comershycial exclusivamente para uso ou usufruto pessoal do viajante ou bens destinados a ser presenteados quando a natureza e quantidade dos bens indiquem que estes natildeo satildeo nem se destinam a ser importados com fim comercial

iii) Bens de caraacutecter natildeo comercial salvo joacuteias exclusishyvamente para uso ou usufruto pessoal do viajante trazidos para Timor-Leste na bagagem acompanhada ou no proacuteprio corpo de viajante

iv) Pertences domeacutesticos que acompanhem ex-residenshytes em Timor-Leste que regressem para residir permanentemente em Timor-Leste

b) Importaccedilotildees dos seguintes tipos

i) Isentas nos termos das Convenccedilotildees de Viena sobre Relaccedilotildees Diplomaacuteticas de 1961 e sobre Relaccedilotildees Consulares de 1963 f

ii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades das Naccedilotildees Unidas

Paacutegina 2442 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N deg 26

Jornal da Repuacuteblica

iii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades de Agecircncias Especializadas

c) Bens reimportados na mesma condiccedilatildeo em que foram exportados

d) Bens com excepccedilatildeo de aacutelcool e tabaco importados por organizaccedilotildees de solidariedade social registadas ao abrigo de qualquer legislaccedilatildeo de Timor-Leste promulshygada para esse efeito quando esses bens se destinam a ser usados para fins de assistecircncia humanitaacuteria educashyccedilatildeo ou cuidados de sauacutede

e) Bens importados temporariamente desde que o imporshytador preste garantia relativa a direitos aduaneiros de importaccedilatildeo nas condiccedilotildees exigidas

f) Bens para consumo dos funcionaacuterios internacionais da UNMIT ou membros da Forccedila de Manutenccedilatildeo da Paz dos paiacuteses que forneceram contingentes militares desde que os bens sejam vendidos de acordo com as regras de venda estabelecidas

g) Leite em poacute fortificado formulado especialmente para a alimentaccedilatildeo de crianccedilas ateacute um ano de idade de tal modo que apoacutes a preparaccedilatildeo seja consumido sob forshyma liacutequida e proporcione as mesmas vantagens sanitaacuteshyrias do leite materno que normalmente seriam proporcioshynados agrave crianccedila alimentada pelo leite materno

h) Tampotildees e absorventes higieacutenicos

i) Bens natildeo previstos nas aliacuteneas anteriores desde que

i) Sejam importados para Timor-Leste e natildeo sejam bens de uso pessoal que acompanham o viajante e

ii) Os direitos aduaneiros de importaccedilatildeo a que estariam sujeitos na ausecircncia desta disposiccedilatildeo sejam de valor igualou inferior a US$ 10

ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

1 Para efeitos do artigo 20deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente

Salaacuterios mensais tributaacuteveis Taxa

US$ 0- US$ 500 0

Acima de US$ 500 10 do montante do salaacuterio acima de US$ 500

b) Se o trabalhador dependente for um natildeo-residente 10 sobre os salaacuterios tributaacuteveis por ele auferidos

2 Quando o trabalhador dependente aufere salaacuterios tributaacuteshyveis relativos a um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto sobre salaacuterios definidas na aliacutenea a) satildeo aplicadas numa base proporcional

ANEXO VI IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Para efeitos do artigo 26deg as taxas do imposto sobre o rendishymento satildeo as seguintes

a) No caso de uma pessoa singular residente

Montante do rendimento tributaacutevel Taxa

US$O - US$ 6000 0

Superior a US$ 6000 10

b) No caso de uma pessoa singular natildeo-residente 10

c) No caso de uma pessoa colectiva lO

ANEXO VII REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A SUJEITOS PASSIVOS DE IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO COM EXCEPCcedilAtildeO

DE CONTRATANTES

A taxa de reintegraccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 36deg e a taxa de amortiaccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 37 deg eacute de 100 Quando nos termos do disposto no artigo 36deg se aplicar o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo todos os elementos do activo depreciaacutevel seratildeo incluiacutedos numa uacutenica categoria

ANEXO vm TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS

AOS SERVICcedilOS

As taxas do imposto sobre o rendime~to que deve ser retido por uma pessoa que efectue os pagamentos descritos no artigo 530 satildeo as seguintes

TAXATIPODERENDIMENTO

Ikuacutemnt() ltk urro xtiidad Ue cltnltnccediluumlgt ()li ulifiC1Ccedilagraveo 2(1 lliacutelinL11to de iccedila de mlllItooacutea gt= alStruio 4 lliacute1lllim~) de iccedilcli de tranprtc mn CAl rmritirm 2(4 llnlinmto de lIffil actiid-Ic de eoraccedilio rrincira ou de apeio agrave cxtracccedilio 45 mlum

ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

I Para efeitos do disposto no nO 2 do artigo 72deg satildeo as seshyguintes as taxas do imposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente e tiver fornecido ao empregador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeo fiscal ou se nos termos do disposto no no 4 se considerar que forneceu ao empreshygador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeoacute fiscal

Salaacuterio mensal tributaacutevel Taxa

US$O-US$550 10

Superior a US$550 US$55 +30 do montante salarial superior a US$550

b) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular

Seacuterie N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2443

-

Jornal da Repuacuteblica

natildeo-residente 20 dos salaacuterios tributaacuteveis por ele 2 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo para as diferentes recebidos categorias

c) Em todos os outros casos 30 dos salaacuterios tributaacuteveis recebidos pelo trabalhador dependente

Catc 10ria T3xa Jc ntlHc Jf~1()

1 31)

2 25 ) 12511u

2 Se um trabalhador dependente receber salaacuterios tributaacuteveis 3 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo quando os elemenshydurante um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto tos do activo imobilizado corpoacutereo satildeo reintegrados sobre salaacuterios estabelecidas na aliacutenea a) incidem numa base individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes proporcional

Vida util Taxa de reintc~~_ Lll1lcl1tos Jo aerl() com -iJa uacutetil Jc t - -ll110 25

3 Qualquer trabalhador dependente que seja uma pessoa sinshy 1250

IkmeIlItIS J(l 1Ctlf) C(lm ida lllil gtupcri()( a J anos middotIcmclws Jo aC(1O ()m llla uacutetil Jc - K anos

6251guiar residente tem direito a um creacutedito de imposto indishyvidual de US$ 10 por mecircs imputaacutevel no imposto sobre salaacuterios exigiacutevel no mecircs em causa Se o montante do creacutedito 4 A classificaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado corpoacuteshyde imposto concedido ao trabalhador dependente num dado mecircs civil exceder o montante do imposto sobre salaacuterios exigiacutevel ao trabalhador em relaccedilatildeo aos salaacuterios do mecircs em causa o excedente natildeo eacute reembolsado nem reportado para o mecircs seguinte

4 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode definir quais os trabalhashydores dependentes que satildeo considerados como tendo fornecido aos respectivos empregadores os seus nuacutemeros de identificaccedilatildeo fiscal

ANEXO X REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A CONTRATANTES

PARTE A

reo em conformidade com a respectiva vida uacutetil seraacute definida pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

PARTE C ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO INCORPOacuteREO E CUSTOS PREacuteshyINICIAIS

1 Satildeo as seguintes as taxas de amortizaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado incorpoacutereo e dos custos

Vida uacutetil

1 - -l anos - K an()s

C - 16 anos

1( 20 an()~

Taxa de amortizaccedilatildeo pelo ~eacuteOdO d=- quo~constantes 25 12j~1I

liacute2jn ~ 1(1 I

INSTALACcedilOtildeES EMPRESARWS 2 Um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou uma desshypesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil seja superior a vinte anos

1 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo de instalaccedilotildees seratildeo tratados como tendo uma vida uacutetil de vinte anos

empresarIaIs

Tipo de instalaccedilatildeo Vida uacutetil Taxa de reintegraccedilatildeo pelo meacutetodo das quotas constantes

lcrmancnllO 2() anos 5u Nagraveo pcrmancntl 10 ano- ti)

3 A vida uacutetil de uma despesa referida no n o 6 do artigo 37 0 eacute de quatro anos

4 Considera-se que o elemento do activo imobilizado incorpoacuteshy

2 Para efeitos da presente Parte a expressatildeo reo ou a despesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil eacute indeterminada tem uma vida uacutetil de vinte anos

a) Instalaccedilatildeo natildeo-permanente significa qualquer instalaccedilatildeo empresarial construiacuteda com materiais de natureza temporaacuteria ou para fins transitoacuterios incluindo qualquer construccedilatildeo moacutevel e

Aprovada em 4 de Junho de 2008

O Presidente do Parlamento Nacional em substituiccedilatildeo

b) Instalaccedilatildeo permanente significa toda e qualquer instalaccedilatildeo empresarial que natildeo seja uma instalaccedilatildeo natildeo permanente

Vicente da Silva Guterres

PARTE B ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO CORPOacuteREO Promulgado em 25 de Junho de 2008

1 Quando se aplica o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo os elementos

Publique-se

depreciaacuteveis satildeo classificados segundo as seguintes categorias O Presidente da Repuacuteblica

II Catcjoria 1 I I Jemento$ do actio com ida uacutetil de 1 a 4 anos I Catqoria 2 I middotlemento$ do actimiddoto com ida uacutetil de 5 a fi anos

II Catqoria 3 I Elementos do actio com ida uacutetil superior a 9 anos Dr Joseacute Ramos Horta

Paacutegina 2444 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

  • CAPIacuteTULO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
    • Artigo 1deg Definiccedilotildees
      • CAPIacuteTULO II IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
      • CAPIacuteTULO III IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
      • CAPIacuteTULO IV IMPOSTO SOBRE VENDAS
      • CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO
      • CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIOS
      • CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE ORENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS
        • SECCcedilAtildeO III DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL
        • SECCcedilAtildeO IV PESSOAS
        • SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO
        • SECCcedilAtildeO VII PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
          • CAPIacuteTULO VIII REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS
          • CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS
            • SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
            • SECCcedilAtildeO II REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO
            • SECCcedilAtildeO III IMPOSTOS INDIRECTOS
            • SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
            • SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR
              • Artigo 86deg Receitas brutas
                  • CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
                  • ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
                  • ANEXO II IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
                  • ANEXO III IMPOSTO SOBRE VENDAS
                  • ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO
                  • ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO VIII TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS AOS SERVICcedilOS
                  • ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO X
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sobre o rendimento relativamente a um ano fiscal eacute a soma 3 O imposto sobre o rendimento incidente sobre um sujeito global dos seguintes montantes auferidos pelo sujeito passivo de imposto sobre o rendimento ao abrigo do passivo durante o ano em causa disposto no no 1 do presente artigo relativamente a um

ano fiscal eacute calculado mediante a aplicaccedilatildeo da taxa ou das a) Rendimento de actividade empresarial taxas aplicaacuteveis ao sujeito passivo ao rendimento tributaacutevel

do mesmo sujeito respeitante a esse ano nos termos do disposto no Anexo VI sendo deduzidos do montante assim b) Rendimento da propriedade

obtido os creacuteditos de imposto concedidos ao sujeito c) Preacutemios ou ganhos de lotaria passivo

4 Se um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento d) Qualquer reembolso de pagamento de imposto previashybeneficiar de mais de um creacutedito de imposto relativamente mente deduzido a tiacutetulo de despesa e a um ano fiscal os creacuteditos satildeo deduzidos pela seguinte ordem e) Quaisquer outros montantes que constituam um acreacutesshy

cimo de capacidade econoacutemica independentemente da a) O creacutedito de imposto estrangeiro concedido ao abrigo sua designaccedilatildeo ou forma que possam ser usados pelo

do artigo 50deg seguido de sujeito passivo para fins de consumo ou para aumento do respectivo patrimoacutenio com excepccedilatildeo dos salaacuterios

b) Os creacuteditos de imposto concedidos ao abrigo do no 4 sujeitos a imposto sobre salaacuterios do artigo 64deg ou do no 10 do artigo 82deg seguidos de

2 Rendimento de actividade empresarial significa o rendimenshyc) O creacutedito de imposto concedido ao abrigo do ndeg 3 do to iliacutequido e os ganhos da alienaccedilatildeo de elementos do activo

artigo 60deg ou a extinccedilatildeo de uma diacutevida obtidos no exerciacutecio de uma actividade empresarial em conformidade com o estipulado

Artigo 270 no artigo 33deg Sujeitos passivos

3 Rendimento da propriedade significa 1 Sem prejuiacutezo do disposto no no 2 do presente artigo satildeo

sujeitos passivos do imposto sobre o rendimento os a) Os dividendos juros royalties anuidades rendas ou seguintes outros montantes procedentes da disposiccedilatildeo uso ou

exploraccedilatildeo de propriedade e a) Uma pessoa singular

b) Quaisquer ganhos resultantes da alienaccedilatildeo de um b) Uma heranccedila jacente considerada como uma unidade elemento do activo que natildeo seja detido a tiacutetulo pessoal

em lugar dos beneficiaacuterios ou natildeo incluindo qualquer montante que constitua renshydimento de actividade empresarial

c) Uma pessoa colectiva constituiacuteda fundada organizada ou estabelecida em Timor-Leste ou ao abrigo de legis- 4 Para efeitos do no 1 do presente artigo laccedilatildeo estrangeira incluindo um trust

a) O rendimento iliacutequido de uma pessoa residente inclui o 2 Natildeo satildeo sujeitos passivos de imposto sobre o rendimento rendimento proveniente de todas as fontes situadas

dentro e fora de Timor-Leste e a) Uma missatildeo diplomaacutetica

b) O rendimento iliacutequido de uma pessoa natildeo residente inshyclui apenas o rendimento proveniente de fontes situadas b) Uma organizaccedilatildeo internacional sujeita a decisatildeo do em Timor-Leste Ministro das Financcedilas desde que

Artigo 290

i) Timor-Leste seja membro da organizaccedilatildeo em caushyRendimento isento sa e

Constitui rendimento isento ii) A organizaccedilatildeo emcausa natildeo exerccedila uma actividade comercial ou industrial nem promova quaisquer

a) Toda e qualquer ajuda ou doaccedilatildeo desde que natildeo exista uma outras actividades com vista agrave obtenccedilatildeo de relaccedilatildeo comercial de propriedade ou de controlo entre o rendimento de fonte situada em Timor-Leste com doador e o donataacuterio excepccedilatildeo da concessatildeo de empreacutestimos ao Govershy

no a partir de um fundo constituiacutedo por contribuishy b) As doaccedilotildees recebidas por pessoas com um grau de parenshyccedilotildees dos respectivos membros tesco directo ateacute ao primeiro grau ou por urna instituiccedilatildeo

religiosa educativa ou de caridade ou por uma cooperativa Artigo 28 0

desde que natildeo exista uma relaccedilatildeo comercial de propriedade Rendimento iliacutequido ou de controlo entre o doador e o donataacuterio

1 O rendimento iliacutequido de um sujeito passivo de imposto c) Heranccedilas

Paacutegina 2422 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie J N deg26

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d) Bens do activo incluindo numeraacuterio recebidos por uma pessoa colectiva em troca de acccedilotildees ou de entradas de capital

e) Uma importacircncia paga por uma empresa seguradora a uma pessoa singular em conexatildeo com um seguro de sauacutede de acidentes de vida ou de educaccedilatildeo

f) Dividendos

g) Qualquer contribuiccedilatildeo paga por uma entidade patronal ou por um trabalhador dependente para um fundo de pensotildees aprovado

h) O rendimento realizado por um fundo de pensotildees aprovado e

i) As remuneraccedilotildees isentas nos termos do disposto no artigo 6r

Artigo 30middot Deduccedilotildees

Sem prejuiacutezo do disposto no presente diploma o sujeito passhysivo de imposto sobre o rendimento tem direito agraves seguintes deduccedilotildees

a) Despesas suportadas e prejuiacutezos sofridos em conexatildeo com a alienaccedilatildeo de elementos do activo ou a extinccedilatildeo de uma diacutevida no exerciacutecio de uma actividade empresarial tributaacutevel em conformidade com o disposto no artigo 33deg

b) Despesas suportadas com a realizaccedilatildeo de quaisquer outros montantes incluiacutedos no rendimento iliacutequido

c) Quaisquer prejuiacutezos sofridos em conexatildeo com a alienaccedilatildeo de um elemento do activo que natildeo seja um elemento do acshytivo contemplado pela aliacutenea a) ou detido a tiacutetulo pessoal

d) Contribuiccedilotildees para um fundo de pensotildees aprovado e

e) Diacutevidas de cobranccedila duvidosa nos teImas do disposto no artigo 38deg e diacutevidas incobraacuteveis nos termos do disposto

no artigo 39deg

Artigo 31deg Deduccedilotildees natildeo autorizadas

Na determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel de um sujeito passhysivo de imposto sobre o rendimento natildeo satildeo dedutiacuteveis os seguinte rendimentos

a) A distribuiccedilatildeo de lucros independentemente da designaccedilatildeo ou forma tais como dividendos incluindo os dividendos pagos por uma empresa de seguros a um titular de uma apoacutelice ou qualquer distribuiccedilatildeo de lucros acumulados por uma coopccedilrativa

b) As despesas suportadas ou contraiacutedas em beneficio pesshysoal de accionistas soacutecios ou membros

c) Reservas salvo o disposto na presente lei

d) Preacutemios de seguros de sauacutede de acidentes de vida ou de educaccedilatildeo pagos por uma pessoa singular excepto se tais preacutemios forem pagos por uma entidade patronal relativashymente a um trabalhador dependente e o preacutemio for tratado como rendimento do trabalhador dependente

e) Uma compensaccedilatildeo ou remuneraccedilatildeo excessiva paga por uma pessoa colectiva a um membro das pessoas colectivas ou paga entre associados como remuneraccedilatildeo por trabalho realizado

f) Presentes ajudas doaccedilotildees ou heranccedilas desde que isentas de imposto sobre o rendimento nas matildeos do beneficiaacuterio ao abrigo do disposto nas aliacuteneas a) b) ou c) do artigo 29

g) Imposto sobre o rendimento em Timor-Leste ou no estranshygeiro

h) Despesas contraiacutedas em benefiacutecio pessoal de um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento ou dos seus depenshydentes

i) Os salaacuterios pagos a um soacutecio de uma sociedade de pessoas

j) Juros de mora sanccedilotildees pecuniaacuterias e multas em virtude do incumprimento da presente lei

k) Encargos com juros salvo se contraiacutedos por uma instituiccedilatildeo financeira

I) Multa ou outra sanccedilatildeo pecuniaacuteria por violaccedilatildeo de qualquer lei regulamento ou norma

m) Suborno ou qualquer importacircncia similar e

n) Despesas ou prejuiacutezos suportados na parte em que sejam recuperaacuteveis em virtude de uma apoacutelice de seguro ou de um contrato de indemnizaccedilatildeo

Artigo 32 Linuacutetaccedilatildeo das deduccedilotildees

1 As despesas contraiacutedas por um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento em conexatildeo com a realizaccedilatildeo cobranccedila ou garantia do rendimento cuja vida uacutetil eacute superior a um ano natildeo podem ser deduzidas directamente do rendimento mas mediante reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo ao abrigo do disposto nos artigos 36 e 37deg

2 Quando um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento estaacute obrigado agrave retenccedilatildeo de imposto relativamente a um pagamento que constitui uma despesa dedutiacutevel do sujeito passivo incluindo o pagamento de salaacuterios a que se aplica o artigo 22 soacute eacute permitida a deduccedilatildeo depois de o sujeito passivo ter entregue o imposto retido agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

3 Natildeo eacute concedida ao sujeito passivo de imposto sobre o rendimento a deduccedilatildeo de qualquer comissatildeo abatimento desconto tarifa de pronto pagamento ou pagamento simishylar que constitua rendimento auferido em Timor-Leste pelo respectivo beneficiaacuterio excepto se

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a) O sujeito passivo revelar o nome e o endereccedilo do beneshyficiaacuterio mediante notificaccedilatildeo por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

b) A Administraccedilatildeo Tributaacuteria aceitar que o imposto foi pago ou venha a ser pago relativamente ao pagamento em causa

SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS

Artigo 33 Rendimento iliacutequido e deduccedilotildees do exerciacutecio de actividades

empresariais

1 A determinaccedilatildeo do rendimento bruto e das deduccedilotildees de um sujeito passivo resultante do exerciacutecio de actividades emshypresariais relativamente a um ano fiscal deve basear-se no lucro liacutequido do sujeito passivo para fins de contabilidade financeira desse exerciacutecio elaborada de acordo com as Normas Internacionais em Mateacuteria de Elaboraccedilatildeo de Relatoacuteshyrios Financeiros e sujeita agraves alteraccedilotildees introduzidas na presente lei

2 O lucro liacutequido do sujeito passivo deve incluir os resultados de todas as actividades empresariais exercidas pelo sujeito passivo durante o ano fiscal incluindo a alienaccedilatildeo de qualshyquer elemento do activo ou a extinccedilatildeo de qualquer diacutevida no decurso ou no fim dessas actividades

Artigo 34deg Meacutetodo contabiliacutestico

1 O sujeito passivo deve determinar o imposto sobre o renshydimento segundo o criteacuterio da competecircncia econoacutemica

2 Se o sujeito passivo tiver um volume de negoacutecios anual iliacuteshyquido inferior a $US 100000 pode determinar o imposto sobre o rendimento quer segundo o criteacuterio de competecircncia de caixa quer segundo o criteacuterio de competecircncia ecoshynoacutemica

3 Se o criteacuterio contabiliacutestico adoptado pelo sujeito passivo se alterar em virtude da aplicaccedilatildeo do nuacutemero anterior o sushyjeito passivo procede aos ajustamentos nas rubricas de rendimentos deduccedilotildees ou creacuteditos bem como em todas as demais rubricas afectadas pela mudanccedila de forma a que nenhuma rubrica seja omitida e nenhuma seja tida em conta mais do que uma vez

4 O sujeito passivo que determina o seu imposto sobre o rendimento segundo o criteacuterio de competecircncia de caixa considera realizados os rendimentos quando os recebe ou quando eles satildeo postos agrave sua disposiccedilatildeo e considera suportadas as despesas quando elas satildeo pagas

5 O sujeito passivo que determina o seu imposto sobre o renshydimento segundo o criteacuterio da competecircncia econoacutemica considera realizados os rendimentos quando eles satildeo susshyceptiacuteveis de serem recebidos e considera suportadas as despesas quando elas satildeo susceptiacuteveis de serem pagas

6 Um montante eacute susceptiacutevel de ser recebido por um sujeito

passivo quando o sujeito passivo adquire o direito a recebecircshylo mesmo quando o momento da quitaccedilatildeo ou exerciacutecio desse direito seja adiado ou o seu pagamento seja feito em prestaccedilotildees

7 Um montante eacute susceptiacutevel de ser pago por um sujeito passhysivo quando se verificarem todos os factos que determinam a sua obrigaccedilatildeo e o montante dessa obrigaccedilatildeo possa ser determinado com razoaacutevel exactidatildeo mas natildeo antes de se ter verificado o facto tributaacutevel

8 O facto tributaacutevel ocorre

a) No caso de aquisiccedilatildeo de serviccedilos de bens ou activos no momento em que os serviccedilos os bens ou activos satildeo fornecidos

b) No caso de utilizaccedilatildeo de bens ou activos no momento em que os bens ou activos satildeo utilizados e

c) Em qualquer outro caso no momento em que o sujeito passivo procede ao pagamento integral da sua obrishygaccedilatildeo

Artigo 35 Valorimetria das existecircncias

Eacute permitida a deduccedilatildeo dos custos atinentes agrave valorimetria das existecircncias suportados durante o ano fiscal mesmo que as existecircncias se encontrem disponiacuteveis no fim do ano em causa

Artigo 36 Reintegraccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo

imobilizado corpoacutereo

1 O sujeito passivo tem direito a uma deduccedilatildeo para reintegrashyccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corshypoacutereo e de instalaccedilotildees empresariais durante o ano fiscal

2 O sujeito passivo de imposto sobre o rendimento tem dishyreito a uma deduccedilatildeo relativamente aos elementos depreshyciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo e a instalaccedilotildees emshypresariais do sujeito passivo se o elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou a instalaccedilatildeo empresarial for

a) Propriedade do sujeito passivo ou

b) Utilizado e controlado pelo sujeito passivo e ao proprieshytaacuterio efectivo natildeo for permitida uma deduccedilatildeo ao abrigo do presente artigo no ano fiscal respeitante aos eleshymentos depreciaacuteveis do activo ou instalaccedilotildees empreshysariais em virtude do disposto no artigo 41 o

3 O custo de aquisiccedilatildeo ou de construccedilatildeo bem como os cusshytos de melhoramento renovaccedilatildeo e reconstruccedilatildeo de instalashyccedilotildees empresariais devem ser reintegrados individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes segundo a taxa especificada no Anexo VII

4 O custo de uma instalaccedilatildeo empresarial natildeo inclui o custo do terreno em que a instalaccedilatildeo estaacute situada

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5 Os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo podem ser reintegrados individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes ou por categorias pelo meacutetodo das quotas degressivas

6 O mesmo meacutetodo de reintegraccedilatildeo deveraacute ser aplicado a toshydos os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corshy

poacutereo do sujeito passivo

7 O sujeito passivo soacute pode alterar o seu meacutetodo de reintegrashyccedilatildeo mediante autorizaccedilatildeo por escrito da Administraccedilatildeo Tributaacuteria e fica sujeito aos requisitos que esta possa impor relativamente agrave alteraccedilatildeo

8 A classificaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo segunshydo categorias e a especificaccedilatildeo das taxas de reintegraccedilatildeo segundo o meacutetodo das quotas constantes ou das quotas degressivas constam do Anexo VII

9 A deduccedilatildeo da reintegraccedilatildeo para cada categoria num ano fiscal eacute calculada mediante a aplicaccedilatildeo da taxa de reinteshygraccedilatildeo prevista para a categoria ao valor reintegrado da categoria no fim do ano fiscal

10 O valor reintegrado de uma categoria no fim de um ano fisshycal eacute o valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior

a) Acrescido do custo de capital dos elementos depreciaacuteshyveis do activo imobilizado corpoacutereo aditado agrave categoria durante o ano fiscal e

b) Diminuiacutedo pela compensaccedilatildeo recebida ou susceptiacutevel de ser recebida pelos elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo da categoria alienados durante o ano fiscal incluindo qualquer compensaccedilatildeo pela perda de tais elementos devida a calamidades naturais ou qualshyquer outra forma involuntaacuteria de perda

11 Quando no fim de um ano fiscal o valor reintegrado de uma categoria de elementos de um sujeito passivo for um montante negativo esse montante eacute incluiacutedo no rendimento do sujeito passivo no ano fiscal sendo zero o valor reinteshygrado

12 Quando no fim de um ano fiscal o valor reintegrado de uma categoria de elementos for inferior a $US 100 eacute permitida uma deduccedilatildeo adicional no ano fiscal igual ao montante desse valor reintegrado sendo o valor reintegrado da cateshygoria de elementos no fim do ano fiscal zero

13 Se todos os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo de uma categoria de elementos forem alienados antes do fim do ano fiscal eacute permitida uma deduccedilatildeo para o montante do valor reintegrado se tiver ocorrido alguma reintegraccedilatildeo da categoria no fim do ano fiscal O valor reintegrado da categoria no fim do ano fiscal eacute zero

14 Quando um elemento depreciaacutevel do activo corpoacutereo for adquirido para apenas ser parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis e parcialmente para outro fim o custo de capital do elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo a ser incluiacutedo

na categoria de elementos eacute proporcionalmente reduzido

15 Se um sujeito passivo reavaliar uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo natildeo eacute permitida qualquer deduccedilatildeo respeitante ao montante

da reavaliaccedilatildeo

16 Satildeo aplicaacuteveis as seguintes regras a um elemento depreshyciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo reintegraacutevel segundo o meacutetodo das quotas constantes e a uma instalaccedilatildeo empreshy

sarial

a) Quando o custo de um elemento depreciaacutevel do activo for inferior a US$ 100 a deduccedilatildeo da reintegraccedilatildeo no ano em que o elemento depreciaacutevel do activo eacute adquishyrido eacute igual ao custo do elemento depreciaacutevel do activo e nenhuma deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo eacute permitida para esse elemento do activo num ano subsequente

b) O custo de um melhoramento renovaccedilatildeo ou reconstrushyccedilatildeo de um elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial deve ser tratado como o custo de um novo elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo com uma vida uacutetil igual agrave vida uacutetil original do elemento depreciaacutevel do activo ou da instalaccedilatildeo

c) Quando o elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial for apenas parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais e parcialmente para outro fim o montante de reintegraccedilatildeo permitido como uma deduccedilatildeo eacute reduzido proporcionalmente agrave utilizaccedilatildeo natildeo empresarial

d) Quando um elemento depreciaacutevel do activo ou instalashyccedilatildeo empresarial for alienado por um sujeito passivo o custo do elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial deve ser reduzido de acordo com as dedushyccedilotildees de reintegraccedilatildeo permitidas nos termos do disposto no presente artigo

17 No caso de um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo acrescentado a uma categoria no uacuteltimo ano fisshycal em que vigorou a legislaccedilatildeo revogada o custo do eleshymento depreciaacutevel do activo natildeo acrescentado agrave categoria nesse ano seraacute acrescentado agrave categoria no primeiro ano fiscal de vigecircncia da presente lei

Artigo 37 Amortizaccedilatildeo de elementos do activo imobilizado incorpoacutereo

e das despesas incorpoacutereas

1 Eacute permitida ao sujeito passivo uma deduccedilatildeo para a amortizashyccedilatildeo dos elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo do sujeito passivo durante o ano fiscal

2 A aquisiccedilatildeo ou custo de criaccedilatildeo bem como o custo de melhoramento ou renovaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo para a utilizaccedilatildeo do sujeito passivo deve ser amortizado individualmente segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa aplicaacutevel especificada no Anexo VII

3 O montante de qualquer despesa incorpoacuterea com uma vida

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uacutetil superior a um ano suportada por um sujeito passivo no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis deve ser amortizado individualmente segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa especificada no Anexo VII

4 Quando um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou despesa incorpoacuterea eacute apenas parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis o montante permitido como deduccedilatildeo nos termos do disposto no preshysente artigo eacute reduzido na proporccedilatildeo da sua utilizaccedilatildeo natildeo empresarial

5 Quando um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo tishyver sido alienado por um sujeito passivo durante um ano fiscal o custo do elemento do activo deve ser reduzido de quaisquer deduccedilotildees permitidas nos termos do disposto no presente artigo relativamente ao elemento do activo

6 As despesas com uma vida uacutetil superior a um ano suportashydas antes do iniacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis devem ser capitalizadas e individualmente amortizadas segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa especificashyda no Anexo VII

7 O nuacutemero anterior natildeo se aplica ao custo de aquisiccedilatildeo de terreno ou a despesas reintegradas nos termos do artigo 360 ou dedutiacuteveis ao abrigo de qualquer outra disposiccedilatildeo da presente lei

Artigo 380

Reservas ou provisotildees

1 Natildeo eacute permitida nenhuma deduccedilatildeo relativa a qualquer monshytante de lucros retidos pelo sujeito passivo para criar uma reserva ou provisatildeo de despesas ou prejuiacutezos esperados

2 Eacute permitida uma deduccedilatildeo a um banco para a provisatildeo de diacutevidas de cobranccedila duvidosa desde que o montante da provisatildeo tenha sido determinado de acordo com as exigecircnshycias de prudecircncia definidas por instruccedilatildeo da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos

3 O montante da deduccedilatildeo permitida nos termos do nuacutemero anterior eacute definido pelo Ministro das Financcedilas ouvida a Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos

Artigo 390

Diacutevidas incobraacuteveis

1 Eacute permitida a um sujeito passivo uma deduccedilatildeo num ano fisshycal por uma diacutevida incobraacutevel se forem satisfeitas as seshyguintes condiccedilotildees

a) O montante da diacutevida tiver sido previamente incluiacutedo no rendimento tributaacutevel da actiuacutedade do sujeito passivo

b) A diacutevida for cancelada na contabilidade do sujeito passhysivo durante o ano fiscal e

c) O sujeito passivo tiver razotildees fundamentadas para crer que a diacutevida natildeo seraacute recuperada

2 O disposto no presente artigo natildeo se aplica a um banco

autorizado a uma deduccedilatildeo relativa agrave sua provisatildeo de diacutevidas de cobranccedila duvidosa nos termos do no 2 do artigo 38deg

Artigo 400

Contratos a longo prazo

Aplica-se o meacutetodo de percentagem-de-realizaccedilatildeo para detershyminar o lucro anual resultante de um contrato de longo prazo

Artigo 410

Locaccedilatildeo financeira

l Uma locaccedilatildeo financeira eacute tratada como uma venda e aquisishyccedilatildeo do bem ou activo alugado ou arrendado

2 O locador eacute considerado como tendo feito um empreacutestimo ao locataacuterio igual ao preccedilo de aquisiccedilatildeo do bem ou activo e o locataacuterio eacute considerado como o titular do bem ou activo

3 Cada pagamento feito pelo locataacuterio ao locador eacute tratado em parte como um reembolso do capital e em parte como um pagamento de juro

4 A parte do juro seraacute calculada sobre o capital devido no momento em que cada pagamento eacute efectuado

5 Uma locaccedilatildeo eacute financeira se

a) O prazo da locaccedilatildeo incluindo qualquer periacuteodo ao abrishygo de uma opccedilatildeo de renovaccedilatildeo for de 75 da vida uacutetil do bem ou activo para fins de reintegraccedilatildeo

b) O locataacuterio tiver uma opccedilatildeo de aquisiccedilatildeo do bem ou acshytivo por um preccedilo fixo ou detemuacutenaacutevel no termo do prazo da locaccedilatildeo

c) O valor residual estimado do bem ou activo no termo do prazo da locaccedilatildeo for inferior a 20 do seu valor de mercado no iniacutecio da locaccedilatildeo

d) No caso de uma locaccedilatildeo com iniacutecio antes dos uacuteltimos 25 de vida uacutetil do bem ou activo o valor actual dos pagamentos miacutenimos de locaccedilatildeo igualar ou exceder 90 do valor de mercado do bem ou activo no iniacutecio do prashyzo da locaccedilatildeo ou

e) O bem ou activo for concebido especificamente para o locataacuterio e apoacutes o termo do prazo da locaccedilatildeo o bem ou activo natildeo tiver utilidade praacutetica para qualquer outra pessoa aleacutem do locataacuterio

Artigo 420

Ano fiscal alternativo

1 O sujeito passivo de imposto sobre o rendimento que leve a efeito actividades empresariais pode requerer por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria a utilizaccedilatildeo de um periacuteodo de doze meses designado como ano fiscal alternativo difeshyrente do ano fiscal aplicaacutevel para efeitos do presente cashypiacutetulo

2 Um sujeito passivo que tenha sido autorizado a usar ao

Paacutegina 2426 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie J N 026

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abrigo do presente artigo um ano fiscal alternativo pode solicitar por escrito agraveAdministraccedilatildeo Tributaacuteria a alteraccedilatildeo do ano fiscal para outro periacuteodo de doze meses incluindo o ano fiscal

3 O pedido formulado nos termos do disposto nos nos 1 ou 2 do presente artigo deveraacute enunciar as razotildees para o uso de um ano fiscal alternativo ou da alteraccedilatildeo de um ano fisshycal alternativo consoante o caso

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode conceder autorizaccedilatildeo nos tern10S do disposto nos nos 1 ou 2 do presente artigo se considerar que eacute necessaacuterio para a aplicaccedilatildeo eficiente da presente lei

5 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria notifica por escrito o sujeito passivo acerca da sua decisatildeo em relaccedilatildeo agrave solicitaccedilatildeo do sujeito passivo para usar ou alterar um ano fiscal altershynativo

6 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode notificar por escrito a revogaccedilatildeo da autorizaccedilatildeo ao sujeito passivo para utilizar um ano fiscal alternativo

7 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode especificar

a) A data a partir da qual a decisatildeo da Administraccedilatildeo Trishybutaacuteria sobre o pedido formulado ao abrigo do presente artigo produz efeitos sendo o periacuteodo decorrido entre o uacuteltimo dia do anterior ano fiscal e o novo ano fiscal do sujeito passivo tratado como um ano fiscal distinto

b) Quaisquer norn1as transitoacuterias adequadas com vista agrave aplicaccedilatildeo da presente lei a uma parte de um ano fiscal quando o sujeito passivo comece a usar um ano fiscal alternativo ou deixe de usar um ano fiscal alternativo

I

8 Nos casos em que a Administraccedilatildeo Tributaacuteria autorize o uso de um ano fiscal alternativo pelo sujeito passivo todas as referecircncias na presente lei a um determinado ano fiscal devem ser entendidas como referecircncias ao ano fiscal altershynativo em que cessa esse ano fiscal

SECCcedilAtildeO m DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave

DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL

Artigo 43 Prejuiacutezos

1 Se a determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel de um sujeito passivo resultar num prejuiacutezo para um ano fiscal esse prejuiacutezo pode ser deduzido como uma despesa no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal seguinte e subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

2 Se um sujeito passivo tiver suportado um prejuiacutezo referido na aliacutenea c) do arti~o 30deg num ano fiscal o montante desse prejuiacutezo soacute pode ser imputado num ganho referido na aliacutenea b) do nO 3 do artigo 28deg obtido no ano em causa

3 O excedente do prejuiacutezo em relaccedilatildeo ao ganho no ano em

causa pode ser reportado a tiacutetulo de perda no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal seguinte e anos subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

Artigo 44deg Recuperaccedilatildeo de montantes previamente deduzido

Quando uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel preshyviamente deduzidos sejam recuperados por um sujeito passivo o montante recuperado deve ser incluiacutedo como rendimento no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal em que o montante foi recuperado

Artigo 45deg Elementos do activo

1 Para os fins de caacutelculo do rendimento tributaacutevel

a) Qualquer mais-valia resultante da alienaccedilatildeo de um eleshymento do activo eacute o montante da compensaccedilatildeo iliacutequida recebida que exceda o custo desse elemento do activo

b) Qualquer menos-valia resultante da alienaccedilatildeo de um elemento do activo eacute o montante do custo desse eleshymento do activo que exceda a compensaccedilatildeo iliacutequida recebida

2 Com ressalva do disposto no presente artigo bem como nos artigos 36deg e 37deg o custo de um elemento do activo eacute o montante total pago ou suportado por um sujeito passivo na aquisiccedilatildeo criaccedilatildeo ou construccedilatildeo do elemento do activo em que esse montante inclui quaisquer despesas acessoacuterias natildeo dedutiacuteveis suportadas na aquisiccedilatildeo do elemento do activo e o valor de mercado de qualquer compensaccedilatildeo em espeacutecie relativa a esse elemento do activo As despesas natildeo dedutiacuteveis suportadas para alterar ou melhorar um eleshymento do activo devem ser acrescentadas ao custo do elemento do activo

3 Com ressalva do disposto no presente artigo a compensashyccedilatildeo recebida na alienaccedilatildeo de um elemento do activo eacute o montante total recebido ou susceptiacutevel de ser recebido pelo elemento do activo

4 O montante referido no nuacutemero anterior inclui quaisquer despesas acessoacuterias natildeo dedutiacuteveis suportadas na alieshynaccedilatildeo do elemento do activo e o valor de mercado de qualshyquer compensaccedilatildeo em espeacutecie relativa a esse elemento do activo

5 Quando uma parte de um elemento do activo for alienada o custo do elemento do activo deve ser imputado proshyporcionalmente segundo criteacuterios de razoabilidade agrave parte do elemento do activo mantido e agrave parte alienada

6 Quando um elemento do activo for transmitido entre associados numa transacccedilatildeo que natildeo observe o princiacutepio das entidades independentes o transmitente eacute tratado como tendo recebido e o adquirente eacute tratado como tendo entregue o valor de mercado do elemento do activo como compensaccedilatildeo para a transmissatildeo

Seacuterie I N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegia 2427

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SECCcedilAtildeO IV PESSOAS

Artigo 46deg Pessoas singulares

o rendimento tributaacutevel de cada pessoa singular eacute calculado separadameI)te

Artigo 47deg Pessoas colectivas

Uma pessoa colectiva estaacute sujeita a imposto separadamente dos respectivos membros

Artigo 48deg Mudanccedila na titularidade de uma pessoa colectiva

1 No caso de ocorrer uma mudanccedila de 50 ou mais na titularidade subjacente de uma pessoa colectiva qualquer reporte de prejuiacutezos suportados num ano fiscal anterior agrave mudanccedila em causa natildeo eacute permitido como deduccedilatildeo num ano fiscal apoacutes a mudanccedila salvo se a pessoa colectiva

a) Exercer apoacutes a mudanccedila a mesma actividade que exershycia antes da mudanccedila ateacute o prejuiacutezo ser totalmente deduzido e

b) Ateacute o prejuiacutezo ser totalmente deduzido natildeo iniciar neshynhuma nova actividade ou investimento apoacutes a mudanccedila se o objectivo principal da pessoa colectiva ou dos respectivos membros consistir na utilizaccedilatildeo do prejuiacutezo de modo a reduzir o imposto sobre o renshydimento que incidiraacute sobre o rendimento auferido da nova actividade ou investimento

SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO

SOBRE O RENDIMENTO

Artigo 49deg ~onte de rendimento

1 Eacute rendimento auferido em Timor-Leste um montante que seja

a) Rendimento de actividades empresariais com ressalva do disposto na aliacutenea b) levadas a efeito por

i) Um residente em Timor-Leste ou

ii) Um natildeo-residente atraveacutes de um estabelecimento estaacutevel em Timor-Leste conforme enunciado nos termos do disposto no artigo 520

b) Com ressalva do disposto na aliacutenea h) a remuneraccedilatildeo por serviccedilos referidos no artigo 540 desde que a mesma seja paga por uma pessoa residente ou suportada por um estabelecimento estaacutevel de uma pessoa natildeo-resishydente situado em Timor-Leste

c) Rendimento resultante da alienaccedilatildeo de qualquer bem

moacutevel utilizado na obtenccedilatildeo de rendimento em TimorshyLeste como referido nas aliacuteneas a) ou b)

d) Rendimento resultante da locaccedilatildeo de bens imoacuteveis sishytos em Timor-Leste quer tenham beneficiado ou natildeo de melhoramentos ou de qualquer outro interesse ou direito em ou sobre bens imoacuteveis incluindo o direito de pesquisa ou exploraccedilatildeo de recursos naturais em TimorshyLeste

e) Rendimento resultante da alienaccedilatildeo de quaisquer bens ou direitos referido na aliacutenea d) ou da alienaccedilatildeo de qualquer participaccedilatildeo ou direito numa pessoa colectiva cujos elementos do activo consistam total ou parcialshymente em bens ou direitos referidos na aliacutenea d)

f) Um dividendo pago por uma pessoa colectiva residente

g) Juros royalties uma avenccedila de gestatildeo anuidade ou qualquer outro rendimento pago por um residente ou suportado por um estabelecimento estaacutevel de um natildeoshyresidente situado em Timor-Leste ou

h) Rendimento resultante da prestaccedilatildeo de serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

i) Entre dois locais em Timor-Leste

ii) De um local em Timor-Leste para um local fora de Timor-Leste ou

iii) De um local fora de Timor-Leste para um local em Timor-Leste

2 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior qualquer montante tributaacutevel em Timor-Leste nos termos de um tratado fiscal eacute um rendimento auferido em Timor-Leste

3 O rendimento eacute considerado auferido no estrangeiro se natildeo for um rendimento auferido de fonte sita em Timor-Leste

Artigo 50deg Creacutedito de imposto estrangeiro

1 O sujeito passivo residente teraacute direito a creacutedito por qualquer imposto estrangeiro sobre o rendimento pago pelo sujeito passivo relativo a um rendimento auferido no estrangeiro e incluiacutedo no rendimento tributaacutevel do suj eito passivo num ano fiscal sendo o creacutedito designado por creacutedito de imshyposto estrangeiro

2 O creacutedito de imposto estrangeiro seraacute calculado separashydamente para cada paiacutes estrangeiro em que o sujeito passivo aufira rendimentos sendo aplicaacuteveis as regras do artigo anterior na determinaccedilatildeo do paiacutes de que proveacutem o rendishymento e a referecircncia a Timor-Leste deve ser entendida como uma referecircncia ao paiacutes estrangeiro em causa

3 O montante do creacutedito relativo ao rendimento auferido no paiacutes estrangeiro seraacute limitado ao imposto pagaacutevel em TimorshyLeste sobre esse rendimento natildeo sendo permitida a dedushyccedilatildeo nem o reporte para exerciacutecio posterior de qualquer

Paacutegina 2428 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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excesso de creacutedito de imposto estrangeiro

4 O montante de imposto estrangeiro pago deve ser objecto de prova adequada tal como o pagamento feito nos termos de urna liquidaccedilatildeo de imposto de um certificado de retenccedilatildeo na fonte ou de outro documento semelhante aceite pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria para esse fim

Artigo 51deg Prej uIacutezos de fonte estrangeira

1 As despesas dedutiacuteveis suportadas na obtenccedilatildeo de rendimento auferido num paiacutes estrangeiro satildeo imputaacuteveis apenas a esse rendimento

2 Se as despesas globais dedutiacuteveis excederem o rendimento bruto auferido num paiacutes estrangeiro num ano fiscal o montante excedente constitui um prejuiacutezo relativo a esse paiacutes estrangeiro autorizado como deduccedilatildeo em relaccedilatildeo ao rendimento auferido no paiacutes estrangeiro no ano fiscal seshyguinte e nos anos fiscais subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

Artigo 52deg Estabeleci~ento estaacutevel

1 O rendimento tributaacutevel de um natildeo-residente que leva a cashybo actividades empresariais em Timor-Leste atraveacutes de um estabelecimento estaacutevel deve ser calculado tendo como referecircncia o rendimento imputaacutevel

a) Ao estabelecimento estaacutevel

b) A quaisquer vendas efectuadas em Timor-Leste de bens ou mercadoria iguais ou semelhantes aos bens e mercashydorias vendidos atraveacutes do estabelecimento estaacutevel e

c) Quaisquer outras actividades empresariais exercidas em Timor-Leste iguais ou semelhantes agraves efectuadas atraveacutes do estabelecimento estaacutevel

2 Satildeo aplicaacuteveis os seguintes princiacutepios para determinar o rendimento tributaacutevel de um estabelecimento estaacutevel de uma pessoa natildeo-residente situado em Timor-Leste

a) O lucro do estabelecimento estaacutevel deve ser calculado para uma pessoa distinta exercendo actividades idecircnticas ou semelhantes em condiccedilotildees idecircnticas ou semelhantes e trata-se com absoluta independecircncia da pessoa natildeo-residente da qual eacute um estabelecimento estaacutevel

b) Com ressalva do disposto na presente lei pode ser reshyquerida a deduccedilatildeo de despesas contraiacutedas para os fins empresariais do estabelecimento estaacutevel incluindo as despesas de direcccedilatildeo ou despesas gerais de administrashyccedilatildeo suportadas quer em Timor-Leste quer fora do seu territoacuterio

c) Natildeo pode ser requerida qualquer deduccedilatildeo para monshytantes pagos ou que devam ser pagos pelo estabelecishymento estaacutevel agrave respectiva sede ou a outro estabelecishy

mento estaacutevel da pessoa natildeo-residente salvo no caso de reembolso de despesas efectivas suportadas pela pessoa natildeo-residente face a terceiros por meio de

i) Royalties honoraacuterios ou outros pagamentos semeshylhantes pela utilizaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo pelo estabelecimento estaacutevel

ii) Compensaccedilatildeo por quaisquer serviccedilos incluindo serviccedilos de gestatildeo prestados ao estabelecimento estaacutevel

iii) Juros sobre empreacutestimos concedidos ao estabeleshycimento estaacutevel excepto em conexatildeo com uma actividade bancaacuteria

d) Na determinaccedilatildeo do rendimento bruto de um estabelecishymento estaacutevel natildeo seratildeo tidos em atenccedilatildeo os montantes cobrados pelo estabelecimento estaacutevel agrave respectiva sede ou a outro estabelecimento estaacutevel da pessoa natildeoshyresidente salvo no caso de reembolso de despesas efectivatildes suportadas pelo estabelecimento estaacutevel face a terceiros por meio de

i) Royalties honoraacuterios ou outros pagamentos semelhantes peto uso de quaisquer elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo

ii) Compensaccedilatildeo por quaisquer serviccedilos incluindo serviccedilos de gestatildeo prtlstados pelo estabelecishymento estaacutevel

iii) Juros sobre empreacutestimos concedidos pelo estabeshylecimento estaacutevel excepto em conexatildeo com uma actividade bancaacuteria

SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO

Artigo5JO Pagamento de serviccedilos

1 O presente artigo aplica-se a qualquer pessoa que efectue o pagamento de uma importacircncia relativa a serviccedilos prestados em Timor-Leste a urna pessoa que

a) Efectue actividades de construccedilatildeo ou edificaccedilatildeo

b) Preste serviccedilos de consultoria na aacuterea da construccedilatildeo

c) Preste serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

d) Efectue actividades mineiras ou serviccedilos de apoio agrave exshyploraccedilatildeo mineira

2 Exceptuando os casos em que se aplica o disposto no nuacuteshymero seguinte qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que faccedila um pagamento ao qual o presente artigo se aplica deve reter imposto do pagamento iliacutequido agrave taxa prevista para o pagamento no Anexo VIII

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3 O beneficiaacuterio de um pagamento a que o presente artigo se aplica deve reter imposto do pagamento iliacutequido recebido agrave taxa prevista para o pagamento no Anexo VIII se

a) O pagador for uma pessoa singular as Naccedilotildees Unidas ou as suas agecircncias especializadas

b) O beneficiaacuterio for uma pessoa que presta serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

Artigo 54deg Royalties

1 Qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que efectue o pagamento de royalties a um residente ou a um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em Timor-Leste deve reter imposto do montante iliacutequido das royalties pagas agrave taxa de 10

2 Quando a pessoa que efectua o pagamento das royalties eacute uma pessoa singular o beneficiaacuterio do pagamento deve reter imposto do paramento iliacutequido recebido agrave taxa de 10

Artigo 55deg Renda

1 Qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que efectue o pagamento de renda a um residente ou a um estashybelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em TimorshyLeste pela locaccedilatildeo de terreno ou edificios deve reter o imposto do montante iliacutequido da renda paga agrave taxa de 10

2 Quando a pessoa que paga renda pela locaccedilatildeo de terreno ou edificios eacute uma pessoa singular ou quando o pagador eacute as Naccedilotildees Unidas ou suas agecircncias especializadas o beneshyficiaacuterio do pagamento deve reter imposto do pagamento iliacuteshyquido recebido agrave taxa de 10

Artigo 56deg Preacutemios e ganhos do jogo

Qualquer pessoa que efectue o pagamento de um preacutemio

incluindo um ganho de jogo ou preacutemio de lotaria a um residente ou a um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em Timor-Leste deve reter imposto do montante iliacutequido recebido agrave taxa de 10

Artigo 57deg Retenccedilatildeo na fonte de natildeo residentes

Qualquer pessoa que efectue um pagamento a um natildeo-residente de rendimento auferido em Timor-Leste com excepccedilatildeo do pagamento a que se aplica o artigo 52deg deve reter imposto do montante iliacutequido do pagamento agrave taxa de 10

Artigo 58deg Obrigaccedilatildeo relativa agrave retenccedilatildeo de imJgtosto sobre um

pagamento

1 Qualquer pessoa que tenha retido o imposto sobre um pashygamento por si efectuado em conformidade com as disshy

posiccedilotildees da presente secccedilatildeo deve fazer entrega do imposto retido agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de quinze dias apoacutes o fim do mecircs em que o pagamento foi efectuado

2 No momento do pagamento o pagador deve entregar ao beneficiaacuterio do pagamento um recibo de retenccedilatildeo de imshyposto indicando o montante do pagamento efectuado e o montante do imposto retido relativo a esse pagamento

3 Qualquer pessoa que natildeo retenha o imposto sobre um pashygamento por si efectuado em conformidade com as disshyposiccedilotildees da presente secccedilatildeo eacute imediatamente responsaacutevel pelo pagamento do montante do imposto que natildeo foi retido junto da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria e pode exercer o direito de regresso relativamente ao montante em causa junto do beneficiaacuterio do pagamento

4 Qualquer pessoa que nos termos do disposto na presente secccedilatildeo tenha retido imposto sobre um pagamento por si efectuado e tenha feito entrega do imposto retido agrave Autoshyridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria eacute considerada como tendo pago o montante retido ao beneficiaacuterio do pagamento para efeitos de qualquer reclamaccedilatildeo por essa pessoa do pagamento do montante retido

5 Qualquer imposto retido por uma pessoa nos termos do disposto na presente secccedilatildeo sobre um pagamento por si efectuado eacute mantido pela mesma pessoa na qualidade de agente face agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

6 No caso de liquidaccedilatildeo ou falecircncia da pessoa em causa qualquer montante de imposto retido natildeo faz parte dos bens patrimoniais do pagador em liquidaccedilatildeo ou falecircncia e a Adminitraccedilatildeo Tributaacuteria tem preferecircncia na reclamaccedilatildeo do montante relativo ao imposto retido antes de ser feita qualquer distribuiccedilatildeo do patrimoacutenio

Artigo 59deg Auto-retenccedilatildeo de imposto

Todo e qualquer beneficiaacuterio de um pagamento a quem eacute exigida a retenccedilatildeo do imposto sobre o mesmo nos termos da presente secccedilatildeo deve fazer entrega do imposto retido agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de quinze dias apoacutes o fim do mecircs em que o pagamento foi recebido

Artigo 60deg Disposiccedilotildees gerais em mateacuteria de retenccedilatildeo na fonte

1 A presente secccedilatildeo natildeo se aplica a qualquer montante natildeo sujeito a imposto sobre o rendimento

2 O montante do inlpostO retido de um pagamento nos termos da presente secccedilatildeo eacute considerado como rendimento aufeshy

rido pelo beneficiaacuterio do pagamento no momento da retenshyccedilatildeo do imposto

3 Excepto nos casos em que eacute aplicado o artigo 61deg no caso

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de retenccedilatildeo de imposto sobre o rendimento auferido por uma pessoa a mesma beneficia de um creacutedito de imposto relativo a ao montante retido a deduzir do imposto devido pela pessoa em causa respeitante ao rendimento tributaacutevel do ano fiscal em que o imposto foi retido

4 O creacutedito de imposto previsto no presente artigo eacute aplicado nos termos do no 4 do artigo 260

bull

5 O creacutedito de imposto ou a parte do creacutedito de imposto conshycedido relativamente a um ano fiscal e que natildeo seja susshyceptiacutevel de ser creditado nos termos do disposto no n o 4 do artigo 260

relativamente a esse ano eacute considerado imshyposto pago em excesso nos termos do regime juriacutedico para liquidaccedilatildeo do imposto

6 O regime juriacutedico relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imshyposto aplica-se a qualquer montante retido ou que deva ser retido nos termos do disposto na presente secccedilatildeo

7 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode efectuar a liquidaccedilatildeo adishycional de imposto sobre o rendimento devido por uma pesshysoa ou tratar qualquer pagamento em excesso quando essa pessoa recebe rendimentos que natildeo tenham sido correcshytamente sujeitos a retenccedilatildeo na fonte

8 O pagamento do imposto liquidado nos termos do disposto no nuacutemero anterior eacute devido e deve ser pago no prazo de um mecircs a contar da data em que a pessoa recebe a nota de liquidaccedilatildeo

Artigo 610

Retenccedilatildeo do imposto a tiacutetulo definitivo

I O disposto no presente artigo aplica-se

a) Com ressalva do disposto no no 2 aos pagamentos de serviccedilos sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 530

b) Aos preacutemios e ganhos do jogo sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 560

ou aos pagamentos a natildeo-residentes sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 570

ou

c) As royalties sujeitas a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 54 0

ou agraves rendas de terras e edishyficios sujeitas a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 550

mas unicamente se o beneficiaacuterio das royalties ou das rendas for uma pessoa singular

2 O beneficiaacuterio de pagamentos por serviccedilos sujeitos a retenshyccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 530 pode optar pela natildeo aplicaccedilatildeo do presente artigo aos referidos pagamentos mediante notificaccedilatildeo por escrito dirigida agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria sendo esta opccedilatildeo irrevogaacutevel

3 A pessoa que receba um montante a que se aplica o presente artigo e que tenha sido correctamente sujeito a retenccedilatildeo de imposto ao abrigo da presente lei natildeo tem mais nenhuma obrigaccedilatildeo de imposto no que respeita ao imposto sobre o rendimento incidente sobre esses montantes

4 Quando o imposto retido eacute um imposto final sobre o rendishymento do beneficiaacuterio do pagamento nos termos do disshyposto no nuacutemero anterior

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo de imposto relativa ao rendimento sobre o qual o imshyposto incidiu

b) O referido rendimento natildeo eacute englobado com o outro rendimento do beneficiaacuterio para efeitos de determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio

c) Natildeo eacute permitida nenhuma deduccedilatildeo incluindo qualquer deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualshyquer despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do rendimento e

d) Natildeo haacute lugar a qualquer reembolso do imposto relativo ao rendimento em causa

SECCcedilAtildeOvn PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE

O RENDIMENTO

Artigo 62deg Entrega das declaraccedilotildees de imposto sobre o rendimento

1 As pessoas a seguir indicadas devem entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento preenchida devidamente conforme insshytruccedilotildees da Administraccedilatildeo Tributaacuteria na data por ele indishycada a) Qualquer pessoa que deva pagar imposto sobre o rendishy

mento nos termos da presente lei incluindo qualquer pessoa que tenha suportado prejuiacutezos num ano fiscal e

b) Outras pessoas ou categorias de pessoas que aAdminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria venha a indicar

2 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento a quem eacute exigida a entrega de uma declaraccedilatildeo preenchida do imposto sobre rendimento relativa a um ano fiscal agrave Autorishydade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria nos termos do disposto no nuacutemero anterior deve entregar a declaraccedilatildeo ateacute ao uacuteltimo dia do terceiro mecircs apoacutes o fim do ano fiscal

3 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o rendimento de um sujeito passivo exercendo actividades empresariais deve ser acomshypanhada pela declaraccedilatildeo de rendimentos do sujeito passishyvo folha de balanccedilo e declaraccedilatildeo de cash-flo~ ou mapa de fluxo de tesouraria para esse ano fiscal

4 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento pode reshyquerer por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria a prorroshygaccedilatildeo do prazo para entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento

5 O requerimento referido no nuacutemero anterior deve ser acompanhado por uma declaraccedilatildeo do sujeito passivo calculando o montante do imposto sobre o rendimento

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devido no ano fiscal e pelo documento comprovativo do apuramento do imposto devido

6 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode notificar por escrito aushytorizando a prorrogaccedilatildeo desse prazo de entrega da declarashyccedilatildeo de imposto sobre o rendimento sendo que a autorizaccedilatildeo de prorrogaccedilatildeo do prazo natildeo altera a data de vencimento para o pagamento do imposto

Artigo 63 Data de vencimento do pagamento do imposto sobre o

rendimento

Sem prejuizo do disposto no presente diploma o imposto sobre o rendimento exigiacutevel a um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento relativamente a um ano fiscal eacute devido na data prevista para a entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do sujeito passivo relativa ao ano em causa

Artigo 64 Prestaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento

1 Sem prejuiacutezo do dispo~to no nuacutemero seguinte os sujeitos passivos de imposto sobre o rendimento efectuam pagashymentos em prestaccedilotildees mensais do imposto sobre o rendishymento correspondente a um ano fiscal O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de 05 do volume de negoacutecios total mensal do sujeito passivo

2 O sujeito passivo de imposto cujo volume de negoacutecios toshytal no ano fiscal anterior seja de montante natildeo superior a US$ 1000000 efectua pagamentos trimestrais de imposto sobre os rendimentos respeitantes ao ano em causa As prestaccedilotildees correspondem aos trimestres findos no uacuteltimo dia do terceiro sexto nono e deacutecimo segundo mecircs do ano fiscal sendo o montante de cada prestaccedilatildeo de 05 do volume de negoacutecios total do sujeito passivo no trimestre

3 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento satildeo pagas ateacute ao deacutecimo quinto dia contado a partir do fim do periacuteodo a que se referem

4 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por um sujeito passivo desse imposto num determinado ano fiscal satildeo deduzidas ao imposto sobre o rendimento do sujeito passivo relativo a esse mesmo ano

5 Quando o montante das prestaccedilotildees exceder a obrigaccedilatildeo do sujeito passivo relativa ao imposto sobre o rendimento o excedente eacute considerado imposto pago em excesso

6 Para efeitos do presente artigo o volume de negoacutecios total do sujeito passivo num mecircs natildeo inclui qualquer montante obtido nesse mecircs que seja rendimento isento ou esteja sujeito a retenccedilatildeo na fonte

CAPIacuteTULovm REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS

Artigo 65 Conversatildeo cambial

1 Qualquer montante tido em conta para efeitos da presente

lei deve ser calculado em doacutelares dos Estados Unidos

2 Com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte quando um montante eacute expresso noutra moeda que natildeo o doacutelar dos Estados Unidos esse montante deve ser convertido agrave taxa de cotaccedilatildeo cambial meacutedia da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos aplicaacutevel entre a moeda e o doacutelar dos Estados Unidos na data em que o montante eacute tornado em considerashyccedilatildeo para fins fiscais

3 Com preacutevia autorizaccedilatildeo por escrito da Administraccedilatildeo Tribushytaacuteria um sujeito passivo que leve a cabo actividades empreshysariais pode usar a cotaccedilatildeo cambial meacutedia no ano fiscal ou parte do ano fiscal

Artigo 66 Valor de mercado

1 As entradas em espeacutecie devem ser contabilizadas segundo o justo valor de mercado agrave data em que satildeo tomadas em conta para fins fiscais

2 O justo valor de mercado de um bem ou activo deve ser deshyterminado sem ter em conta qualquer restriccedilatildeo quanto agrave alienaccedilatildeo

Artigo 67 Remuneraccedilotildees isentas

A remuneraccedilatildeo auferida por serviccedilos prestados por pessoas singulares e financiada pelo Fundo de Garantia para TimorshyLeste eacute isenta de imposto sobre os salaacuterios e de imposto sobre o rendimento

CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS

SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES

Artigo 68 Interpretaccedilatildeo do capiacutetulo IX

1 Para efeitos do presente capiacutetulo entende-se por

Aacuterea conjunta de desenvolvimento petroliacutefero a aacuterea referida no Artigo 3deg do Tratado do Mar de Timor

Aacuterea do contrato a aacuterea que eacute objecto de um contrato petroliacuteshyfero e se uma parte dessa aacuterea do contrato for abandonada conforme o disposto num contrato petroliacutefero a aacuterea do conshytrato eacute a aacuterea autorizada originariamente

Autoridade Nomeada a autoridade nomeada referida no Artigo 6deg do Tratado do Mar de Timor

Autorizaccedilatildeo de uso de perco1accedilatildeo tem o significado que lhe eacute atribuiacutedo pela Lei das Actividades Petroliacuteferas de Tirnorshy

-Leste

Coacutedigo o Coacutedigo de Exploraccedilatildeo Mineira do Petroacuteleo acor-

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dado e adoptado por Timor-Leste e a Austraacutelia ao abrigo do Artigo 7deg do Tratado do Mar de Timor integrando as correcshyccedilotildees alteraccedilotildees ou derrogaccedilotildees que ocorram de tempos a tempos e bem assim os regulamentos e outros actos de aplicashyccedilatildeo do mesmo

Contratante uma pessoa com quem o Ministeacuterio ou a Autoshyridade Nomeada consoante o caso celebrou ou adjudicou um contrato petroliacutefero

Contratante pelo Estado um contratante incorporado seshygundo as leis de Timor-Leste que eacute controlado directa ou indishyrectamente por Timor-Leste

Contrato aprovado um contrato celebrado pelo contratante e aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada conshysoante o caso como parte de um plano de desenvolvimento

Contrato de garantia de desactivaccedilatildeo o contrato de garantia de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroshyliacutefero

Contrato petroliacutefero

a) Um contrato licenccedila ou qualquer outra autorizaccedilatildeo celeshybrado ou adjudicado relativamente a exploraccedilotildees petroliacuteshyferas ou concedido no acircmbito da Lei de Petroacuteleo de TimorshyLeste excepto a autorizaccedilatildeo de uso de percolaccedilatildeo ou

b) Uma autorizaccedilatildeo ou contrato de partilha de produccedilatildeo conshycedido celebrado ou adjudicado ao abrigo do Coacutedigo

Custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados os custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso de acordo com o plano de desactishyvaccedilatildeo previsto ao abrigo do contrato petroliacutefero e com as alteraccedilotildees introduzidas ao longo do tempo

Despesas de desenvolvimento a despesa efectuada apoacutes a aprovaccedilatildeo do plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada com a preparaccedilatildeo de um local ou estaleiro para as operaccedilotildees petroliacuteferas incluindo a perfuraccedilatildeo e o acabamento dos poccedilos de produccedilatildeo e a construccedilatildeo de instalaccedilotildees de produccedilatildeo mas natildeo inclui nenhuma despesa efectuada com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um oleoduto ou com a aquisiccedilatildeo de um activo depreciaacutevel

Despesas de pesquisa as despesas relativas a levantashymentos geoloacutegicos geofisicos e geoquiacutemicos perfuraccedilatildeo de pesquisa ou avaliaccedilatildeo ou estudos de viabilidade e de impacte ambiental efectuadas na conduccedilatildeo de operaccedilotildees petroliacuteferas previamente agrave aprovaccedilatildeo de um plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Gaacutes natural significa todos os hidrocarbonetos em forma gasosa incluindo o gaacutes mineral huacutemido o gaacutes mineral seco o gaacutes associado e o gaacutes residual que pennaneccedila depois da extracshyccedilatildeo de hidrocarbonetos liacutequidos do gaacutes huacutemido com excepccedilatildeo do petroacuteleo bruto

Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste a Lei das Actividades Petroliacuteshyferas em Timor-Leste de 2004 com as correcccedilotildees alteraccedilotildees

e inclui quaisquer regulamentos aprovados ao abrigo da mesma lei

Ministeacuterio o Ministeacuterio responsaacutevel em cada momento pela administraccedilatildeo da Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste

Operaccedilotildees petroliacuteferas as actividades autorizadas ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Petroacuteleo bruto o petroacuteleo mineral bruto e todos os hidrocarshybonetos liacutequidos no seu estado natural ou obtidos atraveacutes do gaacutes natural por condensaccedilatildeo ou extracccedilatildeo

Plano de desactivaccedilatildeo o plano de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Plano de desenvolvimento o plano para desenvolvimento e produccedilatildeo de recursos petroliacuteferos na aacuterea do contrato aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Ponto de exportaccedilatildeo do campo o momento ou o local a partir do qual o petroacuteleo de uma aacuterea do contrato sai desta aacuterea ou o momento ou local anterior em que eacute carregado ou entra para uma embarcaccedilatildeo oleoduto ou outro meio de transshyporte para ser transportado a partir da aacuterea do contrato

Reservas a quantidade estimada de petroacuteleo que poderaacute ser extraiacuteda com lucro tratada transformada e vendida em condishyccedilotildees econoacutemicas normais e previsiacuteveis

Serviccedilos inclui a locaccedilatildeo de equipamento

Subcontratante qualquer pessoa que directa ou indirectashymente fornece bens ou presta serviccedilos a um contratante relatishyvamente a operaccedilotildees petroliacuteferas e

Transacccedilatildeo segundo o princiacutepio das entidades indepenshydentes uma transacccedilatildeo entre partes que observem esse princiacutepio

2 Em caso de discrepacircncia entre este capiacutetulo e os outros capiacutetulos da presente lei este capiacutetulo prevalece

Artigo 69deg Acircmbito de aplicaccedilatildeo

O presente capiacutetulo aplica-se ao territoacuterio de Timor-Leste incluindo o seu mar territorial e agrave sua zona econoacutemica exclusiva e plataforma continental relativamente aos quais segundo o direito internacional Timor-Leste tem direitos de soberania para finalidades de pesquisa e exploraccedilatildeo dos seus recursos natushyrais e aplica-se agrave Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacuteshyfero com excepccedilatildeo da aacuterea coberta pelos Contratos de Partilha de Produccedilatildeo indicadas no Anexo F do Tratado do Mar de Timor

SEcccedilAtildeon REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO

Artigo 70 Tributaccedilatildeo dos contratantes subcontratantes e outras

pessoas

derrogaccedilotildees ou substituiccedilotildees que ocorram ao longo do tempo Um Contratante e um Subcontratante e qualquer pessoa que

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receba uma quantia como contrapartida de bens e serviccedilos fornecidos ao Contratante e Subcontratante estatildeo sujeitos a imposto nos termos da presente lei e de acordo com as alterashyccedilotildees introduzidas neste Capiacutetulo

SEcccedilAtildeom IMPOSTOS INDIRECTOS

Artigo 71 Impostos indirectos

l O imposto sobre o valor acrescentado que Timor-Leste pode lanccedilar ao abrigo do Tratado do Mar de Timor na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero continua a aplishycar-se nessa Aacuterea

2 A taxa do imposto sobre serviccedilos aplicaacutevel agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos designados a um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 12

3 A taxa do imposto soble vendas aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteshyferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroshyliacutefero eacute de 6

4 A taxa dos direitos aduaneiros de importaccedilatildeo aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 6

SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Artigo 72 Taxa de tributaccedilatildeo

1 A taxa do imposto sobre as sociedades aplicaacutevel a um Contratante relativamente a um ano fiscal eacute de 30

2 As taxas do imposto sobre salaacuterios de empregados de um Contratante satildeo as constantes do Anexo IX

3 Um Contratante natildeo obteraacute qualquer rendimento ou ganho de capital nem incorreraacute em quaisquer prejuiacutezos para efeishytos de imposto sobre o rendimento em resultado da decisatildeo de Timor-Leste de participar em Operaccedilotildees Petroliacuteferas atraveacutes de um Contratante pelo Estado ao abrigo do artigo 22deg da Lei das Actividades Petroliacuteferas

Artigo 73 Limites agraves deduccedilotildees

1 Com ressalva do disposto no no 4 do presente artigo qualshyquer montante que o Contratante possa deduzir ao abrigo da presente lei em relaccedilatildeo agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas por ele conduzidas numa Aacuterea do Contrato num ano fiscal soacute eacute dedutiacutevel do rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

2 Se em qualquer ano fiscal as deduccedilotildees totais permitidas a um Contratante relativas agraves Operaccedilotildees petroliacuteferas conduzidas numa Aacuterea do Contrato excederem o total de

rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas na Aacuterea do Contrato o excesso eacute reportado para o ano fiscal seguinte e aceite como deduccedilatildeo do rendimento bruto resultante de tais Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

3 Qualquer montante natildeo deduzido ao abrigo do n deg 2 do preshysente artigo eacute reportado para o ano fiscal seguinte e permishytida a sua deduccedilatildeo nesse ano segundo o disposto no nuacuteshymero anterior e nos exerciacutecios seguintes ateacute que o excesso tenha sido totalmente deduzido ou cessem as Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato

4 Se um Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP originaacuterio respeitante agrave Aacuterea Conjunta de Desenshyvolvimento Petroliacutefero de que eacute adjudicataacuterio o Contratante tiver sido celebrado ou adjudicado antes da entrada em vigor da presente lei mas cessar a sua vigecircncia e se for celebrado ou adjudicado um novo Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP subsequente ao mesmo Contratante quaisquer prejuiacutezos do Contratante apurados no momento da cessaccedilatildeo de vigecircncia do CPP originaacuterio satildeo dedutiacuteveis ao abrigo do presente artigo sendo reportashydos para o primeiro ano fiscal respeitante agrave actividade do Contratante relativa agrave Aacuterea do Contrato cobelia pelo CPP subsequente desde que

a) Toda a aacuterea geograacutefica coberta pela Aacuterea do Contrato do CPP subsequente faccedila parte da Aacuterea do Contrato originaacuterio e

b) O CPP subsequente tenha iniciado a sua vigecircncia imediashytamente apoacutes a cessaccedilatildeo da vigecircncia do CPP originaacuterio

Artigo 74 Deduccedilatildeo de Juros

1 Natildeo obstante o disposto na aliacutenea k) do artigo 31 deg e com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte o Contratante pode deduzir os encargos com juros suportados em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteferas

2 O montante total de encargos com juros que pode ser deshyduzido pelo Contratante em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteshyferas num ano fiscal natildeo excede o equivalente agrave soma dos juros percebidos pelo Contratante nesse ano mais 25 do rendimento liacutequido do Contratante excluiacutedos os juros percebido no mesmo ano O rendimento liacutequido do Contrashytante excluiacutedos os juros eacute o rendimento iliacutequido anual do Contratante exceptuados os rendimentos de juros menos o valor total das deduccedilotildees permitidas ao Contratante no ano em causa excluiacuteda a deduccedilatildeo de encargos com juros

3 O montante de encargos comjuros natildeo deduzidos num deshyterminado ano fiscal em virtude do disposto no ndeg 2 do presente artigo pode ser reportado para o ano fiscal seshyguinte a tiacutetulo de encargos com juros suportados pelo Contratante

4 O valor reportado nos termos do nuacutemero anterior pode ser reportado durante um periacuteodo maacuteximo de cinco anos fiscais Se o sujeito passivo reportar encargos com~ros por um periacuteodo superior a um ano fiscal o encargo com juros suportado no primeiro ano fiscal eacute deduzido primeiro

Paacutegina 2434 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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Artigo 75 Imputaccedilatildeo de despesas

Se o Contratante for um natildeo-residente com um estabelecimento estaacutevel em Timor-Leste o montante dedutiacutevel das Despesas da Sede num ano fiscal ao abrigo da aliacutenea b) do no 2 do Artigo 52deg natildeo excederaacute 2 das despesas totais dedutiacuteveis com excepccedilatildeo das despesas que originam deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo do estabelecimento estaacutevel nesse ano fiscal excluindo as Despesas da Sede

Artigo 76 Reserva de custo de desactivaccedilatildeo e despesas de desactivaccedilatildeo

1 Natildeo obstante o disposto no artigo 38deg a provisatildeo constishytuiacuteda pelo Contratante para a reserva de custos de desactishyvaccedilatildeo relativos agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contrashytante respeitante ao mesmo ano fiscal A provisatildeo constishytuiacuteda pode ser deduzida a partir do ano fiscal em que as estimativas dos montantes exigidos para financiar um Plano de Desactivaccedilatildeo sejam imputadas pela primeira vez a tiacutetulo de custo recuperaacutevel ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

2 A provisatildeo de custos de desactivaccedilatildeo eacute calculada por refeshyrecircncia aos Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados e o montante acumulado na provisatildeo respeitante a um ano fiscal eacute o montante determinado para esse ano ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

3 As despesas de Desactivaccedilatildeo efectuadas por um Contrashytante num ano fiscal designado ano fiscal corrente natildeo satildeo dedutiacuteveis salvo na medida em que o montante total das despesas de desactivaccedilatildeo efectuadas pelo Contratante no ano fiscal corrente e nos anos fiscais anteriores exceda o montante calculado de acordo com a seguinte foacutermula

(A+B)-C

Em que

A eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no no 1 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

B eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no nO 3 do presente Artigo em anos fiscais anteriores e

C eacute o montante total incluiacutedo no rendimento bruto do Conshytratante nos termos do disposto no no 4 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

4 Se num determinado ano fiscal o montante total dedutiacutevel ao abrigo do presente artigo exceder os Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados o montante excedente eacute incluiacutedo nos rendimentos brutos do Contratante no ano fiscal em que esse montante em excesso ocorrer

Artigo 77 Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo

1 Sem prejuiacutezo das modificaccedilotildees introduzidas no presente artigo e no artigo 78deg um Contratante deve reintegrar e amortizar todos os elementos depreciaacuteveis do activo

imobilizado corpoacutereo e incorpoacutereo nos termos do disposto nos artigos 36deg e 37deg agraves taxas estabelecidas no Anexo X

2 As Despesas de Pesquisa efectuadas ao abrigo de um Conshytrato Petroliacutefero satildeo tratadas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas nos termos do Contrato ou a cinco anos consoante o periacuteodo que for menor

3 As Despesas de Desenvolvimento efectuadas ao abrigo de um Contrato Petroliacutefero satildeo consideradas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteferas segundo o Contrato ou a dez anos consoante o periacuteodo que for menor

4 As Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento satildeo amortishyzadas segundo o meacutetodo das quotas constantes de acordo com o artigo 37deg

5 Sem prejuiacutezo do disposto nos artigos 36deg e 37deg um elemento depreciaacutevel do activo adquirido criado ou construiacutedo pelo Contratante antes da produccedilatildeo comercial eacute susceptiacutevel de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo a partir do iniacutecio da proshyduccedilatildeo comercial considerando-se que a produccedilatildeo comershycial tem iniacutecio no primeiro dia do primeiro periacuteodo de trinta dias consecutivos durante os quais o niacutevel meacutedio da produshyccedilatildeo distribuiacuteda para venda tomando como referecircncia os vinte e cinco dias de produccedilatildeo mais elevada do periacuteodo de trinta dias atinja um niacutevel de produccedilatildeo regular distribuiacuteda para venda segundo avaliaccedilatildeo da Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes parecer do Ministeacuterio oft da Autoridade Nomeada consoante o caso

6 No ano fiscal em que tiver iniacutecio a produccedilatildeo comercial o montante dedutiacutevel das reintegraccedilotildees e amortizaccedilotildees de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado adquiridos criados ou construiacutedos por um Contratante antes da primeira produccedilatildeo comercial eacute calculado de acordo com a seguinte foacutermula

AXBC

Em que

A eacute a deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo permitida se a produccedilatildeo comercial tiver tido iniacutecio no primeiro dia do ano fiscal

B eacute o nuacutemero de dias contados a partir do iniacutecio da produccedilatildeo comercial ateacute ao fim do ano fiscal em que a produccedilatildeo comercial tiver iniacutecio e

C eacute o nuacutemero de dias no ano fiscal

Artigo 78deg Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo de campos pequenos

I O presente artigo aplica-se a um Contratante se segundo o Plano de Desenvolvimento de Operaccedilotildees Petroliacuteferas se prevecirc que 80 ou mais das Reservas satildeo produzidas

Seacuterie N deg 16 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2435

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dentro de cinco anos a partir da data de iniacutecio da produccedilatildeo comercial tal como determinado pelo ndeg 5 do artigo 77deg A estimativa das Reservas deve ser aprovada pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

2 Um contratante a quem se aplique o presente artigo pode optar pela reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo dos elementos depreciaacuteveis do activo incluindo Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento segundo o meacutetodo das unidades de proshyduccedilatildeo

3 A reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo de um elemento depreciaacutevel do activo segundo o meacutetodo das unidades de produccedilatildeo num ano fiscal eacute calculada de acordo com a seguinte foacutermula

A B

Em que

A eacute o custo do elemento do activo reduzido pelas deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo totais relativas ao elemento do activo permitidas nos anos fiscais anteriores e

B eacute a proporccedilatildeo que a produccedilatildeo de petroacuteleo nesse ano ocupa no total de Reservas estimadas que existem no comeccedilo do ano

4 A opccedilatildeo a que se refere o no 2 do presente artigo aplica-se a todos os elementos depreciaacuteveis do activo utilizados nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas mencionadas no no 1 do presente artigo A opccedilatildeo deve ser feita no acircmbito do Plano de Desenshyvolvimento e depositada junto do Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes aprovaccedilatildeo do Plano de Desenvolvimento

5 Se um Contratante tiver mais de um Plano de Desenvolvishymento para uma Aacuterea do Contrato o presente Artigo aplicashyse separadamente a cada Plano de Desenvolvimento

Artigo 79deg Transmissatildeo de direito ou de participaccedilatildeo no contrato

petroliacutefero

Caso um Contratante transmita um direito ou uma participaccedilatildeo num Contrato Petroliacutefero

a) O Contratante adquirente do direito ou da participaccedilatildeo continua a amortizar qualquer Despesa de Pesquisa ou de Desenvolvimento segundo o meacutetodo adoptado pelo Conshytratante originaacuterio e

b) Os procedimentos previstos nos artigos 36deg e 37deg aplicamshyse a quaisquer outros elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo segundo as taxas definidas no Anexo X

Artigo 80deg Valor do petroacuteleo

1 O petroacuteleo eacute avaliado no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo numa base free on board (fob) ou em condiccedilotildees equivashylentes

2 O valor do Petroacuteleo Bruto

a) No caso de venda fob ou em condiccedilotildees equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido obsershyvado o princiacutepio das entidades independentes eacute o preccedilo a pagar por ele

b) No caso de venda segundo condiccedilotildees que natildeo sejam fob ou equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido observado o princiacutepio das entidashydes independentes eacute o preccedilo a pagar por ele deduzido da proporccedilatildeo justa e razoaacutevel desse preccedilo que diga respeito ao transporte e agrave entrega do petroacuteleo a jusante do Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo ou

c) No caso de venda em circunstacircncias diferentes das enunciadas nas aliacuteneas a) e b) do no 2 do presente arshytigo eacute o preccedilo que teria sido pago tendo em conta toshydas as circunstacircncias relevantes e transacccedilotildees semeshylhantes efectuadas segundo o princiacutepio das entidades independentes

3 O valor do Gaacutes Natural eacute o preccedilo a pagar ao abrigo do Contrato Aprovado ou segundo o disposto no Plano de Desenvolvimento ou num Contrato Petroliacutefero e ajustado segundo criteacuterios de justiccedila e razoabilidade de modo a reflectir o ponto de avaliaccedilatildeo a que se refere o no 1 do preshysente artigo

4 Para efeitos do presente artigo o preccedilo a pagar eacute o seu resshypectivo valor ou que seria pago pelo comprador se o petroacuteshyleo fosse entregue pelo Contratante e recebido pelo comshyprador sem qualquer compensaccedilatildeo de montantes relativos a eventuais creacuteditos ou reclamaccedilotildees de eventuais creacuteditos por parte do comprador e sem retenccedilotildees de qualquer natureza

Artigo 81deg Retenccedilatildeo do imposto na fonte

1 Um Contratante ou Subcontratante que pague ou coloque agrave disposiccedilatildeo de uma pessoa que natildeo seja um trabalhador por conta de ouhem montantes respeitantes agrave remuneraccedilatildeo de serviccedilos contratados para as Operaccedilotildees Petroliacuteferas e prestados no territoacuterio de Timor-Leste deve reter imposto na fonte agrave taxa de 6 do montante bruto pago

2 Considera-se que o Estado da fonte do rendimento da presshytaccedilatildeo de serviccedilos eacute o territoacuterio de Timor-Leste se o rendishymento for pago por uma pessoa residente em Timor-Leste ou por um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente localizado em Timor-Leste

3 Se for pago um montante global relativamente a serviccedilos e bens esse montante eacute considerado como tendo sido pago por serviccedilos prestados se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria assim o entender segundo criteacuterios de razoabilidade e tendo em conta todas as circunstacircncias

4 Se um montante a que se refere o no 1 do prestWte artigo tiver sido correctamente objecto de retenccedilatildeo na fonte a retenccedilatildeo do imposto relativa a esses montantes constitui

Paacutegilla 2436 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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uma retenccedilatildeo definitiva sobre o rendimento do beneficiaacuterio d) A declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Conshy

e tratante respeitante ao ano fiscal anterior for objecto de correcccedilotildees mesmo que seja o proacuteprio Contratante a

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo apresentar tais correcccedilotildees ou de imposto sobre o rendimento bruto sobre o qual o imposto incidiu e) Houver uma mudanccedila na situaccedilatildeo do Contratante

b) O referido rendimento bruto natildeo eacute englobado com o 5 No que diz respeito ao primeiro ano fiscal o montante de outro rendimento bruto do beneficiaacuterio para efeitos da

cada prestaccedilatildeo a pagar pelo Contratante eacute de um doze avosdeterminaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio (112) do montante de imposto sobre o rendimento estimado

c) Natildeo eacute pemutida nenhuma deduccedilatildeo incluindo a deduccedilatildeo pelo Contratante para aquele ano fiscal O Contratante deve de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualquer apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do renshy imposto sobre o rendimento relativa ao primeiro ano fiscal dimento bruto ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira presshy

taccedilatildeo do ano 5 O disposto no artigo 58deg aplica-se ao montante retido ou

que deva ser objecto de retenccedilatildeo ao abrigo do presente 6 A estimativa apresentada nos termos do disposto no nuacutemero artigo anterior eacute vaacutelida para todo o primeiro ano fiscal salvo se o

Contratante apresentar uma estimativa revista A estimativa 6 O disposto nos artigos 53deg e 54deg natildeo se aplica a nenhum revista aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto

montante a que se aplique o presente artigo sobre o rendimento desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de

Artigo 82 qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimashyPrestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento tiva revista deve ser pago pelo Contratante juntamente

com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da 1 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento a pagar por estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em

um Contratante satildeo calculadas ao abrigo do presente artigo excesso eacute compensado contra futuras prestaccedilotildees devidas natildeo se aplicando o artigo 64deg de imposto sobre o rendimento

2 O Contratante deve pagar o imposto sobre o rendimento 7 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees sobre o rendimento conforme exigido no no 5 do presente do imposto sobre o rendimento satildeo devidas no deacutecimo artigo o valor estimado do imgosto sobre o rendimento quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute detershy

minado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida 3 Sem prejuiacutezo do disposto nos nos 4 e 5 do presente artigo para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashy

o montante de cada prestaccedilatildeo relativamente a um ano fisshy tante em conformidade com o disposto no nuacutemero anteshycal eacute de um doze avos (11 12) da obrigaccedilatildeo do imposto rior sobre o rendimento do Contratante respeitante ao ano fisshycal anterior O montante de qualquer prestaccedilatildeo vencida 8 Caso a estimativa do Contratante incluindo a estimativa reshyantes do prazo de entrega da declaraccedilatildeo do imposto sobre vista acerca do imposto sobre rendimento relativa ao prishyo rendimento relativa ao ano fiscal anterior corresponde meiro ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a ao maior dos seguintes montantes final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto

sobre o rendimento cuja diferenccedila eacute designada por defishya) O montante da prestaccedilatildeo de imposto paga no uacuteltimo cit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanshy

mecircs do ano fiscal anterior ou ccedilatildeo

b) O montante correspondente agrave meacutedia das prestaccedilotildees de a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia imposto pagas no ano fiscal anterior grave 50 do deficit de imposto ou

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode determinar o montante b) Em qualquer outro caso 10 do deficit de imposto das prestaccedilotildees de imposto se

9 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) a) O Contratante tiver sofrido prejuiacutezos no ano fiscal anteshy do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshy

rior e pretender reportaacute-los para o ano fiscal corrente vencida de que a razatildeo para o deficit de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Conshy

b) O Contratante obtiver rendimentos natildeo perioacutedicos tratante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis

c) O Contratante entregar a sua declaraccedilatildeo de imposto ao elaborar a estimativa sobre o rendimento relativa ao ano fiscal anterior depois do termo do prazo legal mesmo que lhe tenha sido conshy lO As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por cedido um prazo mais alargado para a entrega dessa um Contratante relativas a um ano fiscal satildeo creditadas declaraccedilatildeo contra a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Con-

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2437

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tratante relativa a esse ano Se o montante total de prestashyccedilotildees pagas exceder a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do Contratante relativa a esse ano o excesso natildeo eacute reembolsado mas eacute creditado contra as prestaccedilotildees do imshyposto devidas pelo Contratanteacute no ano fiscal seguinte

SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR

Artigo 83 Incidecircncia do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

1 O Contratante que tenha um saldo positivo de receitas liacuteshyquidas acrescidas relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal fica sujeito ao pagamento de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Conshytratante num ano fiscal eacute calculado de acordo com a seshyguinte foacutermula

P x225(l-r)

Emque

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades indicada no ndeg I do artigo 720

bull

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar previsto no preshysente artigo acresce ao imposto sobre o rendimento que incide sobre o rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal

4 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago por um Conshytratante eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal em que o imposto for pago

Artigo 84deg Receitas Liacutequidas acrescidas

1 As receitas liacutequidas acrescidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo calculadas de acordo com a seguinte foacutermula

laquoA x 1165) - (I xCI-r))) + B

Em que

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no final do ano fiscal anterior

B satildeo as receitas liacutequidas do Contratante relativas a Operashyccedilotildees Petroliacuteferas no ano fiscal corrente

eacute a despesa com juros e outros encargos financeiros pagos pelo Contratante respeitantes a operaccedilotildees petroliacuteferas no ano fiscal corrente e consta da foacutermula como um nuacutemero negativo e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades especificada no artigo 73deg

2 Se for devido imposto sobre o petroacuteleo suplementar pelo Contratante num determinado ano fiscal o valor das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante no fim daquele ano eacute considerado de zero para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano seguinte

3 Se o componente (A x 1165) da foacutermula constante do n 1 do presente artigo for negativo num determinado ano fiscal a subtracccedilatildeo do componente (I x (l-r)) nesse ano natildeo pode reduzir o valor de laquoA x 1165) - (I x (l-r))) a um valor inferior a A O valor de um eventual excedente natildeo pode ser reportado para anos fiscais anteriores ou posteriores

Artigo 850

Receitas liacutequidas

As receitas liacutequidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo as receitas brutas do Contratante nesse ano relativas a tais Operaccedilotildees menos o total das despesas dedutiacuteveis do Contratante nesse ano e relativas agraves mesmas Operaccedilotildees As receitas liacutequidas de um Contratante num ano fiscal podem ter valor negativo

Artigo 86 Receitas brutas

1 As receitas brutas do Contratante num ano fiscal relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas resultam da soma dos seguintes valores

a) Os rendimentos brutos obtidos para efeitos de imposto sobre o rendimento num ano fiscal relativamente agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas incluindo os montantes recebidos de locaccedilatildeo ou concessatildeo de direitos de uso de propriedade excluindo os rendimentos de juros

b) A contrapartida recebida pelo Contratante num ano fisshycal pela alienaccedilatildeo ou cessatildeo destruiccedilatildeo ou perda de bens ou de elementos do activo incluindo materiais equipamentos maquinaria instalaccedilotildees e propriedade ou direitos intelectuais utilizados nas Operaccedilotildees Petroshyliacuteferas caso a despesa efectuada na aquisiccedilatildeo desses elementos do activo tenha sido deduzida no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

c) Qualquer montante recebido pelo Contratante num ano fiscal em virtude do fornecimento de informaccedilotildees ou dados obtidos em qualquer pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo relativos a Operaccedilotildees Petroliacuteferas caso a desshypesa efectuada com a pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo tenha sido deduzida anteriormente no caacutelculo das receishytas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

d) Qualquer outro montante recebido pelo Contratante num ano fiscal que constitua um reembolso restituiccedilatildeo ou ressarcimento de um montante deduzido anteriorshymente no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal f

e) Caso elementos do activo patrimonial tenham sido des-

Paacutegina 2438 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N o 26

I

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truiacutedos ou perdidos por um Contratante qualquer comshypensaccedilatildeo indemnizaccedilatildeo ou reparaccedilatildeo de danos receshybida pelo Contratante relativa a esses elementos do activo no acircmbito de uma apoacutelice de seguro de um acordo de indemnizaccedilatildeo de um acordo de outra natushyreza ou de uma decisatildeo judicial

2 Natildeo obstante o disposto no nuacutemero anterior e sem prejuiacutezo do disposto no artigo 88deg as receitas brutas do Contratante natildeo abrangem os montantes recebidos ou obtidos a tiacutetulo de contrapartida pela transmissatildeo de direito ou participaccedilatilde nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante a que se refere o no 1 do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel a Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute incluiacuteda nas receitas brutas do Contratante para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parshycela que diz respeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 87middot Despesas dedutiacuteveis

1 O total das despesas dedutiacuteveis do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas eacute a soma dos seguintes valores

a) Qualquer despesa relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas efectuada pelo Contratante num ano fiscal e autorishyzada como deduccedilatildeo desde que natildeo consista em dedushyccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo na determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel incluindo juros e encargos financeiros

b) Qualquer despesa de capital efectuada pelo Contratante num ano fiscal com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um elemento do activo corpoacutereo ou incorpoacutereo para utilizashyccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

c) Qualquer despesa de exploraccedilatildeo efectuada pelo Conshytratante num ano fiscal relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas

d) Um montante correspondente ao imposto sobre o rendishymento das sociedades de Timor-Leste devido pelo Contratante num ano fiscal calculado pela aplicaccedilatildeo da taxa desse imposto consagrada no artigo 72deg ao rendimento anual tributaacutevel do Contratante antes da deduccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 Natildeo obstante o disposto no nO I do presente artigo e sem prejuiacutezo do estabelecido no artigo 88deg as despesas dedutiacuteshyveis do Contratante natildeo incluem qualquer montante desshypendido a tiacutetulo de contrapartida pela aquisiccedilatildeo de qualquer direito ou participaccedilatildeo em Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante referido no nO I do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute considerada como despesa dedutiacutevel no caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parcela que diz resshypeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 88 Transmissatildeo de direito ou participaccedilatildeo em operaccedilotildees

petroliacuteferas

1 Caso a totalidade dos direitos ou das participaccedilotildees do Conshytratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas seja alienada ou transshymitida a outro Contratante considera-se que o Contratante adquirente relativamente aos direitos ou participaccedilotildees tem as mesmas receitas brutas e despesas dedutiacuteveis que o Contratante transmitente detinha imediatamente antes da transmissatildeo Para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorre a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante transmitente no encerramento do ano fisshycal anterior satildeo consideradas como receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativas a esse ano fiscal anterior

2 Caso seja transmitida apenas uma parte dos direitos ou parshyticipaccedilotildees do Contratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas a outro Contratante

a) O Contratante adquirente eacute considerado em relaccedilatildeo agrave parte transmitida como tendo as mesmas receitas brutas e as mesmas despesas dedutiacuteveis que o Conshytratante transmitente tinha em relaccedilatildeo agrave totalidade dos seus direitos ou participaccedilotildees imediatamente antes da transmissatildeo multiplicada pelo factor percentual de transmissatildeo e

b) Para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorreu a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Conshytratante transmitente no en~erramento do ano fiscal anterior multiplicadas pelo factor percentual de transshymissatildeo satildeo tratadas como as receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativamente ao ano fiscal anterior

3 Nos termos do presente artigo entende-se por factor pershycentual de transmissatildeo a percentagem do direito ou particishypaccedilatildeo alienada ou transmitida pelo Contratante que deteacutem um direito ou participaccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas divishydida pela percentagem total do direito ou participaccedilatildeo desse Contratante nas Operaccedilotildees antes da transmissatildeo

Artigo 89 Procedimento relativo ao imposto sobre o petroacuteleo

suplementar

I Um Contratante que esteja a executar Operaccedilotildees Petroliacuteferas num determinado ano fiscal deve apresentar agrave Adminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a esse ano

2 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relashytiva a um ano fiscal deve ser apresentada do mesmo modo e na mesma data que a declaraccedilatildeo anual de imposto sobre o rendimento do Contratante relativa a esse ano

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativo a um ano fiscal torna-se exigiacutevel e deve ser pago pelo Contratante

Seacuterie l N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2439

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na mesma data em que o imposto sobre o rendimento do Contratante relativo ao mesmo ano se tome exigiacutevel e deva ser pago

4 Sem prejuiacutezo do disposto no artigo seguinte a presente lei aplica-se com eventuais alteraccedilotildees necessaacuterias

a) Agrave liquidaccedilatildeo e cobranccedila do imposto sobre o petroacuteleo suplementar e agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees relacionadas com a violaccedilatildeo de deveres legais respeitantes ao mesmo imshyposto aos deveres de manutenccedilatildeo de registos e a acccedilotildees de fiscalizaccedilatildeo

b) A recursos interpostos relativos agrave liquidaccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar ou relativos agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees e

c) A requerimentos ou pedidos de reembolso de imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago em excesso

5 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperatatildeo do imposto aplica-se ao Imposto sobre o Petroacuteleo Sur lementar considerando que

a) A referecircncia a imposto inclui o imposto sobre o petroacuteshyleo suplementar e

b) A referecircncia a declaraccedilatildeo de imposto inclui a declashyraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja apresentaccedilatildeo eacute exigida pelo no I do presente artigo

Artigo 90deg Prestaccedilatildeo do imposto sobre petroacuteleo suplementar

1 O Contratante deve pagar o imposto sobre o petroacuteleo supleshymentar de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar satildeo devidas no deacutecimo quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem

2 O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de um doze avos (112) do montante do imposto sobre o petroacuteleo suplementar estimashydo pelo Contratante como exigiacutevel naquele ano fiscaL Todos os Contratantes devem apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa ao ano fiscal ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira prestaccedilatildeo do ano

3 A estimativa apresentada nos termos do disposto no no 2 do presente artigo eacute vaacutelida para todo o ano fiscal a natildeo ser que o Contratante apresente uma estimativa revista agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa revista respeitante a um ano fiscal aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimativa revista deve ser pago pelo Conshytratante juntamente com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em excesso deve ser compensado conshytra futuras prestaccedilotildees devidas de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

4 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar conforme exigido no no 2 o valor estimado do imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute determishynado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashytante em conformidade com o disposto no no 3 do presente artigo

5 Caso a estimativa do Contratante incluindo uma estimativa revista acerca do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a um ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja diferenccedila eacute designada de deficit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanccedilatildeo

a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia grave 50 do deficit de imposto ou

b) Em qualquer outro caso 10 do deacutefice de imposto

6 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshyvencida de que a razatildeo para o deacutefice de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Contrashytante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis ao elaborar a estimativa

CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Artigo 91deg Disposiccedilotildees fiscais de outras leis

Nenhum imposto ou direito aduaneiro vigora em Timor-Leste a menos que esteja incluiacutedo ou seja autorizado pela presente lei

Artigo 92deg Regulamentaccedilatildeo

O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto consta de Decreto-Lei

Artigo 93deg Revogaccedilatildeo

1 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET N 0 2200 I de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas e a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo satildeo revoshygados pela presente lei

2 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte a Lei de Imposto sobre o Rendimento aplishycaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNshyTAETno 11999 de 27 de Novembro eacute revogadil a partir da entrada em vigor do presente lei

3 Natildeo obstante o disposto nos nO S I e 2 do presente artigo

Paacutegilla 2440 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

Jornal da Repuacuteblica

-o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET No 2 2001 de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo e a Lei de Imposto sobre o Rendishymento aplicaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNTAETno 11999 de 27 de Novembro continuam a aplicar-se a qualquer periacuteodo de tempo anterior agrave entrada em vigor da presente lei

4 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto manteacutem-se aplicaacutevel ateacute agrave entrada em vigor do decreto-lei que o define

5 As disposiccedilotildees legais sobre as infracccedilotildees e sanccedilotildees manshytecircm-se aplicaacuteveis ateacute agrave aprovaccedilatildeo do novo regime

6 Eacute revogado o Decreto-Lei no 102003 de 24 de Julho

7 Eacute revogado o Decreto-Lei no 512002 de 24 de Setembro

8 Eacute revogada a demais legislaccedilatildeo que disponha em contraacuterio agrave presente lei

Artigo 940

Claacuteusula de salvaguarda

1 A sujeiccedilatildeo a imposto de

a) Uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan ou

b) Uma pessoa que presta bens e serviccedilos a uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan relativamente a um projecto petroliacutefero eacute determinada com base na legisshylaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel a esse Contratante

2 A sujeiccedilatildeo a imposto de uma pessoa relativamente a actishyvidades petroliacuteferas desenvolvidas na aacuterea abrangida pelos contratos descritos no Anexo F do Tratado do Mar de Tishymor com exclusatildeo do Contratante a quem se aplique o no 1 do presente artigo eacute determinada com base na legislaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel agrave referida pessoa

Artigo 950

Disposiccedilotildees transitoacuterias

1 Todas as nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada e que subsistam agrave data da entrada em vigor da presente lei satildeo consideradas como nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da presente lei

2 Uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo de um Conshytratante que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amorshytizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada continua a ser reinshy

tegrado ou amortizado ao abrigo da presente lei

3 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento com excepccedilatildeo de um Contratante que possua uma instalaccedilatildeo

empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilishyzado corpoacutereo ou incorpoacutereo que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amortizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada tem direito a uma deduccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo no primeiro ano fiscal do sujeito passivo ao abrigo do disposto na presente lei em relaccedilatildeo ao valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior da referida instalaccedilatildeo elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo com base numa taxa de reintegraccedilatildeo aplicaacutevel de 100

4 O reporte de despesas conexas com juros efectuado nos termos do nO 2 do artigo 16deg da Directiva da UNTAETNo 22001 de 31 de Marccedilo continua a aplicar-se por forccedila do disposto nesse artigo durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 2 do artigo 16deg da Directiva da UNshyTAETNo 212001 de 31 de Marccedilo

5 Qualquer reporte de prejuiacutezos efectuado nos termos do artigo 17deg da Directiva da UNTAET Ndeg 212001 de 31 de Marccedilo continua a efectuar-se por forccedila do disposto no artigo 43deg da presente lei durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no artigo 17deg da Directiva da UNTAET N0212001de31 de Marccedilo

6 Qualquer reporte de prejuiacutezos sofridos num paiacutes estrangeiro efectuado nos termos do no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAET Ndeg 2200 I de 31 de Marccedilo continua a efectuarshyse por forccedila do disposto no artigo 51 deg da presente lei dushyrante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAETN022001 de 31 de Marccedilo

7 A referecircncia no artigo 44deg a uW- despesa prejuiacutezo ou diacuteshyvida incobraacutevel previamente deduzido inclui uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel deduzido ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada

Artigo 960

Entrada em vigor e aplicaccedilatildeo

1 A presente lei entra em vigor no dia imediato ao da sua publicaccedilatildeo no Jornal da Repuacuteblica

2 A presente lei produz efeitos no primeiro dia do mecircs seguinte ao da sua publicaccedilatildeo e eacute aplicaacutevel agraves obrigaccedilotildees fiscais constituiacutedas nessa data ou a partir dessa data

3 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior para os imshypostos anuais a presente lei aplica-se a partir de 1 de Janeiro de 2008

ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS

I Para efeitos do artigo 5deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre serviccedilos

a) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados inferior a US$ 500 OOIa

b) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados igualou superior a US$ 500 5

Seacuterie I N deg26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2441

Jornal da Repuacuteblica

2 O volume de negoacutecios mensal de uma pessoa que presta serviccedilos especificados eacute a remuneraccedilatildeo bruta global aushyferida por essa pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante o mecircs

3 A remuneraccedilatildeo bruta global auferida por uma pessoa da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados relativa a um mecircs inc lui a remuneraccedilatildeo bruta global auferida por um associado da pessoa em virtude da prestaccedilatildeo do mesmo tipo de serviccedilos especificados durante o mecircs se os serviccedilos prestados pelo associado natildeo tiverem sido tributados ao abrigo do Capiacutetulo II

4 A taxa de imposto sobre serviccedilos aplica-se agrave totalidade da remuneraccedilatildeo bruta auferida por uma pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante um mecircs

ANEXO n IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO

1 Para efeitos do artigo 10deg o montante de imposto selectivo de consumo exigiacuteve eacute especificado na terceira coluna da tabela seguinte

Rubrica do fulnHa lIllInJlIIIJadu dr (JUflitlfacirco

LSS 1gt0 lor litro ilIho cnllurc l outras bcbid fcnncnlatla- (por exemplu Cidra fMrnda)

cOO lriacutehco (natildeo desnaturado) l outras bebllhs LSS Ht)() por litro alcc)()hcashy

LSS I)OU por l ullogrnma

2710

2-HII-2-l03 Tabaco c outros produtos dctlvaJos do tabaco

Gasolina aslco c outro derivado de nctruacutekO LSS OOuacute por Illro

H7()3 utomoacutelS li~ciros de passageiro CUJO valor 35 do middotalor tltll excltb exceda LSS 70000 CSS 70((JO

C)uacute 13 (quciro lara IUmadorc I) do alor c)uacute 1-l (achimboo lata fumado( 12-0 do valor

2 O valor para fins de imposto selectivo de consumo

a) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo importados para Timor-Leste eacute a totalishydade dos seguintes montantes

i) o valor aduaneiro dos bens

ii) qualquer direito de importaccedilatildeo incidente sobre os bens contemplados no Capiacutetulo V

b) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo produzidos por um produtor registado em Timor-Leste eacute o justo valor de mercado dos bens no momento da sua saiacuteda do entreposto do produtor

3 Se

a) A terceira coluna da tabela constante do no 1 indicar a taxa do imposto selectivo de consumo incidente sobre bens tributaacuteveis em imposto selectivo de consumo tendo como referecircncia urna determinada quantidade calculada segundo o volume ou peso

b) Os bens forem importados ou removidos do entreposto de um produtor registado num contentor destinado a venda-juntamente com os bens ou de um tipo normalshy

mente vendido com os bens no caso de venda a retalho

c) O contentor apresentar roacutetulo etiqueta ou for usualshymente vendido com a indicaccedilatildeo de que conteacutem ou se se considerar que conteacutem uma quantidade especiacutefica dos bens em causa considera-se que o contentor natildeo conteacutem uma quantidade inferior agrave quantidade indicada para efeitos da determinaccedilatildeo do imposto selectivo de consumo em relaccedilatildeo aos bens em causa

ANEXO m IMPOSTO SOBRE VENDAS

Para efeitos do nO 1 do artigo 15deg satildeo as seguintes as taxas de

imposto sobre vendas

a) no caso de bens tributaacuteveis importados para Timor-Leste 25

b) no caso de venda de bens tributaacuteveis ou prestaccedilatildeo de sershyviccedilos tributaacuteveis em Timor-Leste 0

ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO

1 Para efeitos do artigo 19deg a taxa de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo eacute de 25 do valor aduaneiro dos bens

2 Estatildeo isentos de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo os seshyguintes bens

a) Se os bens acompanharem uma pessoa que chega a Tishymor-Leste vinda de outro territoacuterio

i) Duzentos (200) cigarros e dois litros e meio (25) de bebidas tributaacuteveis por pessoa

ii) Ateacute ao valor de US$300 bens de natureza natildeo comershycial exclusivamente para uso ou usufruto pessoal do viajante ou bens destinados a ser presenteados quando a natureza e quantidade dos bens indiquem que estes natildeo satildeo nem se destinam a ser importados com fim comercial

iii) Bens de caraacutecter natildeo comercial salvo joacuteias exclusishyvamente para uso ou usufruto pessoal do viajante trazidos para Timor-Leste na bagagem acompanhada ou no proacuteprio corpo de viajante

iv) Pertences domeacutesticos que acompanhem ex-residenshytes em Timor-Leste que regressem para residir permanentemente em Timor-Leste

b) Importaccedilotildees dos seguintes tipos

i) Isentas nos termos das Convenccedilotildees de Viena sobre Relaccedilotildees Diplomaacuteticas de 1961 e sobre Relaccedilotildees Consulares de 1963 f

ii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades das Naccedilotildees Unidas

Paacutegina 2442 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N deg 26

Jornal da Repuacuteblica

iii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades de Agecircncias Especializadas

c) Bens reimportados na mesma condiccedilatildeo em que foram exportados

d) Bens com excepccedilatildeo de aacutelcool e tabaco importados por organizaccedilotildees de solidariedade social registadas ao abrigo de qualquer legislaccedilatildeo de Timor-Leste promulshygada para esse efeito quando esses bens se destinam a ser usados para fins de assistecircncia humanitaacuteria educashyccedilatildeo ou cuidados de sauacutede

e) Bens importados temporariamente desde que o imporshytador preste garantia relativa a direitos aduaneiros de importaccedilatildeo nas condiccedilotildees exigidas

f) Bens para consumo dos funcionaacuterios internacionais da UNMIT ou membros da Forccedila de Manutenccedilatildeo da Paz dos paiacuteses que forneceram contingentes militares desde que os bens sejam vendidos de acordo com as regras de venda estabelecidas

g) Leite em poacute fortificado formulado especialmente para a alimentaccedilatildeo de crianccedilas ateacute um ano de idade de tal modo que apoacutes a preparaccedilatildeo seja consumido sob forshyma liacutequida e proporcione as mesmas vantagens sanitaacuteshyrias do leite materno que normalmente seriam proporcioshynados agrave crianccedila alimentada pelo leite materno

h) Tampotildees e absorventes higieacutenicos

i) Bens natildeo previstos nas aliacuteneas anteriores desde que

i) Sejam importados para Timor-Leste e natildeo sejam bens de uso pessoal que acompanham o viajante e

ii) Os direitos aduaneiros de importaccedilatildeo a que estariam sujeitos na ausecircncia desta disposiccedilatildeo sejam de valor igualou inferior a US$ 10

ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

1 Para efeitos do artigo 20deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente

Salaacuterios mensais tributaacuteveis Taxa

US$ 0- US$ 500 0

Acima de US$ 500 10 do montante do salaacuterio acima de US$ 500

b) Se o trabalhador dependente for um natildeo-residente 10 sobre os salaacuterios tributaacuteveis por ele auferidos

2 Quando o trabalhador dependente aufere salaacuterios tributaacuteshyveis relativos a um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto sobre salaacuterios definidas na aliacutenea a) satildeo aplicadas numa base proporcional

ANEXO VI IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Para efeitos do artigo 26deg as taxas do imposto sobre o rendishymento satildeo as seguintes

a) No caso de uma pessoa singular residente

Montante do rendimento tributaacutevel Taxa

US$O - US$ 6000 0

Superior a US$ 6000 10

b) No caso de uma pessoa singular natildeo-residente 10

c) No caso de uma pessoa colectiva lO

ANEXO VII REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A SUJEITOS PASSIVOS DE IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO COM EXCEPCcedilAtildeO

DE CONTRATANTES

A taxa de reintegraccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 36deg e a taxa de amortiaccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 37 deg eacute de 100 Quando nos termos do disposto no artigo 36deg se aplicar o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo todos os elementos do activo depreciaacutevel seratildeo incluiacutedos numa uacutenica categoria

ANEXO vm TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS

AOS SERVICcedilOS

As taxas do imposto sobre o rendime~to que deve ser retido por uma pessoa que efectue os pagamentos descritos no artigo 530 satildeo as seguintes

TAXATIPODERENDIMENTO

Ikuacutemnt() ltk urro xtiidad Ue cltnltnccediluumlgt ()li ulifiC1Ccedilagraveo 2(1 lliacutelinL11to de iccedila de mlllItooacutea gt= alStruio 4 lliacute1lllim~) de iccedilcli de tranprtc mn CAl rmritirm 2(4 llnlinmto de lIffil actiid-Ic de eoraccedilio rrincira ou de apeio agrave cxtracccedilio 45 mlum

ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

I Para efeitos do disposto no nO 2 do artigo 72deg satildeo as seshyguintes as taxas do imposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente e tiver fornecido ao empregador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeo fiscal ou se nos termos do disposto no no 4 se considerar que forneceu ao empreshygador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeoacute fiscal

Salaacuterio mensal tributaacutevel Taxa

US$O-US$550 10

Superior a US$550 US$55 +30 do montante salarial superior a US$550

b) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular

Seacuterie N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2443

-

Jornal da Repuacuteblica

natildeo-residente 20 dos salaacuterios tributaacuteveis por ele 2 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo para as diferentes recebidos categorias

c) Em todos os outros casos 30 dos salaacuterios tributaacuteveis recebidos pelo trabalhador dependente

Catc 10ria T3xa Jc ntlHc Jf~1()

1 31)

2 25 ) 12511u

2 Se um trabalhador dependente receber salaacuterios tributaacuteveis 3 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo quando os elemenshydurante um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto tos do activo imobilizado corpoacutereo satildeo reintegrados sobre salaacuterios estabelecidas na aliacutenea a) incidem numa base individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes proporcional

Vida util Taxa de reintc~~_ Lll1lcl1tos Jo aerl() com -iJa uacutetil Jc t - -ll110 25

3 Qualquer trabalhador dependente que seja uma pessoa sinshy 1250

IkmeIlItIS J(l 1Ctlf) C(lm ida lllil gtupcri()( a J anos middotIcmclws Jo aC(1O ()m llla uacutetil Jc - K anos

6251guiar residente tem direito a um creacutedito de imposto indishyvidual de US$ 10 por mecircs imputaacutevel no imposto sobre salaacuterios exigiacutevel no mecircs em causa Se o montante do creacutedito 4 A classificaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado corpoacuteshyde imposto concedido ao trabalhador dependente num dado mecircs civil exceder o montante do imposto sobre salaacuterios exigiacutevel ao trabalhador em relaccedilatildeo aos salaacuterios do mecircs em causa o excedente natildeo eacute reembolsado nem reportado para o mecircs seguinte

4 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode definir quais os trabalhashydores dependentes que satildeo considerados como tendo fornecido aos respectivos empregadores os seus nuacutemeros de identificaccedilatildeo fiscal

ANEXO X REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A CONTRATANTES

PARTE A

reo em conformidade com a respectiva vida uacutetil seraacute definida pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

PARTE C ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO INCORPOacuteREO E CUSTOS PREacuteshyINICIAIS

1 Satildeo as seguintes as taxas de amortizaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado incorpoacutereo e dos custos

Vida uacutetil

1 - -l anos - K an()s

C - 16 anos

1( 20 an()~

Taxa de amortizaccedilatildeo pelo ~eacuteOdO d=- quo~constantes 25 12j~1I

liacute2jn ~ 1(1 I

INSTALACcedilOtildeES EMPRESARWS 2 Um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou uma desshypesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil seja superior a vinte anos

1 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo de instalaccedilotildees seratildeo tratados como tendo uma vida uacutetil de vinte anos

empresarIaIs

Tipo de instalaccedilatildeo Vida uacutetil Taxa de reintegraccedilatildeo pelo meacutetodo das quotas constantes

lcrmancnllO 2() anos 5u Nagraveo pcrmancntl 10 ano- ti)

3 A vida uacutetil de uma despesa referida no n o 6 do artigo 37 0 eacute de quatro anos

4 Considera-se que o elemento do activo imobilizado incorpoacuteshy

2 Para efeitos da presente Parte a expressatildeo reo ou a despesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil eacute indeterminada tem uma vida uacutetil de vinte anos

a) Instalaccedilatildeo natildeo-permanente significa qualquer instalaccedilatildeo empresarial construiacuteda com materiais de natureza temporaacuteria ou para fins transitoacuterios incluindo qualquer construccedilatildeo moacutevel e

Aprovada em 4 de Junho de 2008

O Presidente do Parlamento Nacional em substituiccedilatildeo

b) Instalaccedilatildeo permanente significa toda e qualquer instalaccedilatildeo empresarial que natildeo seja uma instalaccedilatildeo natildeo permanente

Vicente da Silva Guterres

PARTE B ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO CORPOacuteREO Promulgado em 25 de Junho de 2008

1 Quando se aplica o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo os elementos

Publique-se

depreciaacuteveis satildeo classificados segundo as seguintes categorias O Presidente da Repuacuteblica

II Catcjoria 1 I I Jemento$ do actio com ida uacutetil de 1 a 4 anos I Catqoria 2 I middotlemento$ do actimiddoto com ida uacutetil de 5 a fi anos

II Catqoria 3 I Elementos do actio com ida uacutetil superior a 9 anos Dr Joseacute Ramos Horta

Paacutegina 2444 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

  • CAPIacuteTULO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
    • Artigo 1deg Definiccedilotildees
      • CAPIacuteTULO II IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
      • CAPIacuteTULO III IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
      • CAPIacuteTULO IV IMPOSTO SOBRE VENDAS
      • CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO
      • CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIOS
      • CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE ORENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS
        • SECCcedilAtildeO III DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL
        • SECCcedilAtildeO IV PESSOAS
        • SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO
        • SECCcedilAtildeO VII PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
          • CAPIacuteTULO VIII REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS
          • CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS
            • SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
            • SECCcedilAtildeO II REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO
            • SECCcedilAtildeO III IMPOSTOS INDIRECTOS
            • SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
            • SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR
              • Artigo 86deg Receitas brutas
                  • CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
                  • ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
                  • ANEXO II IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
                  • ANEXO III IMPOSTO SOBRE VENDAS
                  • ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO
                  • ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO VIII TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS AOS SERVICcedilOS
                  • ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO X
Page 13: Lei Tributária N.° 8/2008 - WIPO · Timor-Leste, em aplicar esses recursos, na totalidade ou em parte, para outorgar crédito ou fazer investimentos, por conta e risco da pessoa

Jornal da Repuacuteblica

d) Bens do activo incluindo numeraacuterio recebidos por uma pessoa colectiva em troca de acccedilotildees ou de entradas de capital

e) Uma importacircncia paga por uma empresa seguradora a uma pessoa singular em conexatildeo com um seguro de sauacutede de acidentes de vida ou de educaccedilatildeo

f) Dividendos

g) Qualquer contribuiccedilatildeo paga por uma entidade patronal ou por um trabalhador dependente para um fundo de pensotildees aprovado

h) O rendimento realizado por um fundo de pensotildees aprovado e

i) As remuneraccedilotildees isentas nos termos do disposto no artigo 6r

Artigo 30middot Deduccedilotildees

Sem prejuiacutezo do disposto no presente diploma o sujeito passhysivo de imposto sobre o rendimento tem direito agraves seguintes deduccedilotildees

a) Despesas suportadas e prejuiacutezos sofridos em conexatildeo com a alienaccedilatildeo de elementos do activo ou a extinccedilatildeo de uma diacutevida no exerciacutecio de uma actividade empresarial tributaacutevel em conformidade com o disposto no artigo 33deg

b) Despesas suportadas com a realizaccedilatildeo de quaisquer outros montantes incluiacutedos no rendimento iliacutequido

c) Quaisquer prejuiacutezos sofridos em conexatildeo com a alienaccedilatildeo de um elemento do activo que natildeo seja um elemento do acshytivo contemplado pela aliacutenea a) ou detido a tiacutetulo pessoal

d) Contribuiccedilotildees para um fundo de pensotildees aprovado e

e) Diacutevidas de cobranccedila duvidosa nos teImas do disposto no artigo 38deg e diacutevidas incobraacuteveis nos termos do disposto

no artigo 39deg

Artigo 31deg Deduccedilotildees natildeo autorizadas

Na determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel de um sujeito passhysivo de imposto sobre o rendimento natildeo satildeo dedutiacuteveis os seguinte rendimentos

a) A distribuiccedilatildeo de lucros independentemente da designaccedilatildeo ou forma tais como dividendos incluindo os dividendos pagos por uma empresa de seguros a um titular de uma apoacutelice ou qualquer distribuiccedilatildeo de lucros acumulados por uma coopccedilrativa

b) As despesas suportadas ou contraiacutedas em beneficio pesshysoal de accionistas soacutecios ou membros

c) Reservas salvo o disposto na presente lei

d) Preacutemios de seguros de sauacutede de acidentes de vida ou de educaccedilatildeo pagos por uma pessoa singular excepto se tais preacutemios forem pagos por uma entidade patronal relativashymente a um trabalhador dependente e o preacutemio for tratado como rendimento do trabalhador dependente

e) Uma compensaccedilatildeo ou remuneraccedilatildeo excessiva paga por uma pessoa colectiva a um membro das pessoas colectivas ou paga entre associados como remuneraccedilatildeo por trabalho realizado

f) Presentes ajudas doaccedilotildees ou heranccedilas desde que isentas de imposto sobre o rendimento nas matildeos do beneficiaacuterio ao abrigo do disposto nas aliacuteneas a) b) ou c) do artigo 29

g) Imposto sobre o rendimento em Timor-Leste ou no estranshygeiro

h) Despesas contraiacutedas em benefiacutecio pessoal de um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento ou dos seus depenshydentes

i) Os salaacuterios pagos a um soacutecio de uma sociedade de pessoas

j) Juros de mora sanccedilotildees pecuniaacuterias e multas em virtude do incumprimento da presente lei

k) Encargos com juros salvo se contraiacutedos por uma instituiccedilatildeo financeira

I) Multa ou outra sanccedilatildeo pecuniaacuteria por violaccedilatildeo de qualquer lei regulamento ou norma

m) Suborno ou qualquer importacircncia similar e

n) Despesas ou prejuiacutezos suportados na parte em que sejam recuperaacuteveis em virtude de uma apoacutelice de seguro ou de um contrato de indemnizaccedilatildeo

Artigo 32 Linuacutetaccedilatildeo das deduccedilotildees

1 As despesas contraiacutedas por um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento em conexatildeo com a realizaccedilatildeo cobranccedila ou garantia do rendimento cuja vida uacutetil eacute superior a um ano natildeo podem ser deduzidas directamente do rendimento mas mediante reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo ao abrigo do disposto nos artigos 36 e 37deg

2 Quando um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento estaacute obrigado agrave retenccedilatildeo de imposto relativamente a um pagamento que constitui uma despesa dedutiacutevel do sujeito passivo incluindo o pagamento de salaacuterios a que se aplica o artigo 22 soacute eacute permitida a deduccedilatildeo depois de o sujeito passivo ter entregue o imposto retido agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

3 Natildeo eacute concedida ao sujeito passivo de imposto sobre o rendimento a deduccedilatildeo de qualquer comissatildeo abatimento desconto tarifa de pronto pagamento ou pagamento simishylar que constitua rendimento auferido em Timor-Leste pelo respectivo beneficiaacuterio excepto se

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2423

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a) O sujeito passivo revelar o nome e o endereccedilo do beneshyficiaacuterio mediante notificaccedilatildeo por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

b) A Administraccedilatildeo Tributaacuteria aceitar que o imposto foi pago ou venha a ser pago relativamente ao pagamento em causa

SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS

Artigo 33 Rendimento iliacutequido e deduccedilotildees do exerciacutecio de actividades

empresariais

1 A determinaccedilatildeo do rendimento bruto e das deduccedilotildees de um sujeito passivo resultante do exerciacutecio de actividades emshypresariais relativamente a um ano fiscal deve basear-se no lucro liacutequido do sujeito passivo para fins de contabilidade financeira desse exerciacutecio elaborada de acordo com as Normas Internacionais em Mateacuteria de Elaboraccedilatildeo de Relatoacuteshyrios Financeiros e sujeita agraves alteraccedilotildees introduzidas na presente lei

2 O lucro liacutequido do sujeito passivo deve incluir os resultados de todas as actividades empresariais exercidas pelo sujeito passivo durante o ano fiscal incluindo a alienaccedilatildeo de qualshyquer elemento do activo ou a extinccedilatildeo de qualquer diacutevida no decurso ou no fim dessas actividades

Artigo 34deg Meacutetodo contabiliacutestico

1 O sujeito passivo deve determinar o imposto sobre o renshydimento segundo o criteacuterio da competecircncia econoacutemica

2 Se o sujeito passivo tiver um volume de negoacutecios anual iliacuteshyquido inferior a $US 100000 pode determinar o imposto sobre o rendimento quer segundo o criteacuterio de competecircncia de caixa quer segundo o criteacuterio de competecircncia ecoshynoacutemica

3 Se o criteacuterio contabiliacutestico adoptado pelo sujeito passivo se alterar em virtude da aplicaccedilatildeo do nuacutemero anterior o sushyjeito passivo procede aos ajustamentos nas rubricas de rendimentos deduccedilotildees ou creacuteditos bem como em todas as demais rubricas afectadas pela mudanccedila de forma a que nenhuma rubrica seja omitida e nenhuma seja tida em conta mais do que uma vez

4 O sujeito passivo que determina o seu imposto sobre o rendimento segundo o criteacuterio de competecircncia de caixa considera realizados os rendimentos quando os recebe ou quando eles satildeo postos agrave sua disposiccedilatildeo e considera suportadas as despesas quando elas satildeo pagas

5 O sujeito passivo que determina o seu imposto sobre o renshydimento segundo o criteacuterio da competecircncia econoacutemica considera realizados os rendimentos quando eles satildeo susshyceptiacuteveis de serem recebidos e considera suportadas as despesas quando elas satildeo susceptiacuteveis de serem pagas

6 Um montante eacute susceptiacutevel de ser recebido por um sujeito

passivo quando o sujeito passivo adquire o direito a recebecircshylo mesmo quando o momento da quitaccedilatildeo ou exerciacutecio desse direito seja adiado ou o seu pagamento seja feito em prestaccedilotildees

7 Um montante eacute susceptiacutevel de ser pago por um sujeito passhysivo quando se verificarem todos os factos que determinam a sua obrigaccedilatildeo e o montante dessa obrigaccedilatildeo possa ser determinado com razoaacutevel exactidatildeo mas natildeo antes de se ter verificado o facto tributaacutevel

8 O facto tributaacutevel ocorre

a) No caso de aquisiccedilatildeo de serviccedilos de bens ou activos no momento em que os serviccedilos os bens ou activos satildeo fornecidos

b) No caso de utilizaccedilatildeo de bens ou activos no momento em que os bens ou activos satildeo utilizados e

c) Em qualquer outro caso no momento em que o sujeito passivo procede ao pagamento integral da sua obrishygaccedilatildeo

Artigo 35 Valorimetria das existecircncias

Eacute permitida a deduccedilatildeo dos custos atinentes agrave valorimetria das existecircncias suportados durante o ano fiscal mesmo que as existecircncias se encontrem disponiacuteveis no fim do ano em causa

Artigo 36 Reintegraccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo

imobilizado corpoacutereo

1 O sujeito passivo tem direito a uma deduccedilatildeo para reintegrashyccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corshypoacutereo e de instalaccedilotildees empresariais durante o ano fiscal

2 O sujeito passivo de imposto sobre o rendimento tem dishyreito a uma deduccedilatildeo relativamente aos elementos depreshyciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo e a instalaccedilotildees emshypresariais do sujeito passivo se o elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou a instalaccedilatildeo empresarial for

a) Propriedade do sujeito passivo ou

b) Utilizado e controlado pelo sujeito passivo e ao proprieshytaacuterio efectivo natildeo for permitida uma deduccedilatildeo ao abrigo do presente artigo no ano fiscal respeitante aos eleshymentos depreciaacuteveis do activo ou instalaccedilotildees empreshysariais em virtude do disposto no artigo 41 o

3 O custo de aquisiccedilatildeo ou de construccedilatildeo bem como os cusshytos de melhoramento renovaccedilatildeo e reconstruccedilatildeo de instalashyccedilotildees empresariais devem ser reintegrados individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes segundo a taxa especificada no Anexo VII

4 O custo de uma instalaccedilatildeo empresarial natildeo inclui o custo do terreno em que a instalaccedilatildeo estaacute situada

Paacutegina 2424 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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5 Os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo podem ser reintegrados individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes ou por categorias pelo meacutetodo das quotas degressivas

6 O mesmo meacutetodo de reintegraccedilatildeo deveraacute ser aplicado a toshydos os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corshy

poacutereo do sujeito passivo

7 O sujeito passivo soacute pode alterar o seu meacutetodo de reintegrashyccedilatildeo mediante autorizaccedilatildeo por escrito da Administraccedilatildeo Tributaacuteria e fica sujeito aos requisitos que esta possa impor relativamente agrave alteraccedilatildeo

8 A classificaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo segunshydo categorias e a especificaccedilatildeo das taxas de reintegraccedilatildeo segundo o meacutetodo das quotas constantes ou das quotas degressivas constam do Anexo VII

9 A deduccedilatildeo da reintegraccedilatildeo para cada categoria num ano fiscal eacute calculada mediante a aplicaccedilatildeo da taxa de reinteshygraccedilatildeo prevista para a categoria ao valor reintegrado da categoria no fim do ano fiscal

10 O valor reintegrado de uma categoria no fim de um ano fisshycal eacute o valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior

a) Acrescido do custo de capital dos elementos depreciaacuteshyveis do activo imobilizado corpoacutereo aditado agrave categoria durante o ano fiscal e

b) Diminuiacutedo pela compensaccedilatildeo recebida ou susceptiacutevel de ser recebida pelos elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo da categoria alienados durante o ano fiscal incluindo qualquer compensaccedilatildeo pela perda de tais elementos devida a calamidades naturais ou qualshyquer outra forma involuntaacuteria de perda

11 Quando no fim de um ano fiscal o valor reintegrado de uma categoria de elementos de um sujeito passivo for um montante negativo esse montante eacute incluiacutedo no rendimento do sujeito passivo no ano fiscal sendo zero o valor reinteshygrado

12 Quando no fim de um ano fiscal o valor reintegrado de uma categoria de elementos for inferior a $US 100 eacute permitida uma deduccedilatildeo adicional no ano fiscal igual ao montante desse valor reintegrado sendo o valor reintegrado da cateshygoria de elementos no fim do ano fiscal zero

13 Se todos os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo de uma categoria de elementos forem alienados antes do fim do ano fiscal eacute permitida uma deduccedilatildeo para o montante do valor reintegrado se tiver ocorrido alguma reintegraccedilatildeo da categoria no fim do ano fiscal O valor reintegrado da categoria no fim do ano fiscal eacute zero

14 Quando um elemento depreciaacutevel do activo corpoacutereo for adquirido para apenas ser parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis e parcialmente para outro fim o custo de capital do elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo a ser incluiacutedo

na categoria de elementos eacute proporcionalmente reduzido

15 Se um sujeito passivo reavaliar uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo natildeo eacute permitida qualquer deduccedilatildeo respeitante ao montante

da reavaliaccedilatildeo

16 Satildeo aplicaacuteveis as seguintes regras a um elemento depreshyciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo reintegraacutevel segundo o meacutetodo das quotas constantes e a uma instalaccedilatildeo empreshy

sarial

a) Quando o custo de um elemento depreciaacutevel do activo for inferior a US$ 100 a deduccedilatildeo da reintegraccedilatildeo no ano em que o elemento depreciaacutevel do activo eacute adquishyrido eacute igual ao custo do elemento depreciaacutevel do activo e nenhuma deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo eacute permitida para esse elemento do activo num ano subsequente

b) O custo de um melhoramento renovaccedilatildeo ou reconstrushyccedilatildeo de um elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial deve ser tratado como o custo de um novo elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo com uma vida uacutetil igual agrave vida uacutetil original do elemento depreciaacutevel do activo ou da instalaccedilatildeo

c) Quando o elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial for apenas parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais e parcialmente para outro fim o montante de reintegraccedilatildeo permitido como uma deduccedilatildeo eacute reduzido proporcionalmente agrave utilizaccedilatildeo natildeo empresarial

d) Quando um elemento depreciaacutevel do activo ou instalashyccedilatildeo empresarial for alienado por um sujeito passivo o custo do elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial deve ser reduzido de acordo com as dedushyccedilotildees de reintegraccedilatildeo permitidas nos termos do disposto no presente artigo

17 No caso de um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo acrescentado a uma categoria no uacuteltimo ano fisshycal em que vigorou a legislaccedilatildeo revogada o custo do eleshymento depreciaacutevel do activo natildeo acrescentado agrave categoria nesse ano seraacute acrescentado agrave categoria no primeiro ano fiscal de vigecircncia da presente lei

Artigo 37 Amortizaccedilatildeo de elementos do activo imobilizado incorpoacutereo

e das despesas incorpoacutereas

1 Eacute permitida ao sujeito passivo uma deduccedilatildeo para a amortizashyccedilatildeo dos elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo do sujeito passivo durante o ano fiscal

2 A aquisiccedilatildeo ou custo de criaccedilatildeo bem como o custo de melhoramento ou renovaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo para a utilizaccedilatildeo do sujeito passivo deve ser amortizado individualmente segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa aplicaacutevel especificada no Anexo VII

3 O montante de qualquer despesa incorpoacuterea com uma vida

Seacuterie I N 026 Segullda-Feira 30 de JUllho de 2008 Paacutegilla 2425

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uacutetil superior a um ano suportada por um sujeito passivo no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis deve ser amortizado individualmente segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa especificada no Anexo VII

4 Quando um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou despesa incorpoacuterea eacute apenas parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis o montante permitido como deduccedilatildeo nos termos do disposto no preshysente artigo eacute reduzido na proporccedilatildeo da sua utilizaccedilatildeo natildeo empresarial

5 Quando um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo tishyver sido alienado por um sujeito passivo durante um ano fiscal o custo do elemento do activo deve ser reduzido de quaisquer deduccedilotildees permitidas nos termos do disposto no presente artigo relativamente ao elemento do activo

6 As despesas com uma vida uacutetil superior a um ano suportashydas antes do iniacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis devem ser capitalizadas e individualmente amortizadas segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa especificashyda no Anexo VII

7 O nuacutemero anterior natildeo se aplica ao custo de aquisiccedilatildeo de terreno ou a despesas reintegradas nos termos do artigo 360 ou dedutiacuteveis ao abrigo de qualquer outra disposiccedilatildeo da presente lei

Artigo 380

Reservas ou provisotildees

1 Natildeo eacute permitida nenhuma deduccedilatildeo relativa a qualquer monshytante de lucros retidos pelo sujeito passivo para criar uma reserva ou provisatildeo de despesas ou prejuiacutezos esperados

2 Eacute permitida uma deduccedilatildeo a um banco para a provisatildeo de diacutevidas de cobranccedila duvidosa desde que o montante da provisatildeo tenha sido determinado de acordo com as exigecircnshycias de prudecircncia definidas por instruccedilatildeo da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos

3 O montante da deduccedilatildeo permitida nos termos do nuacutemero anterior eacute definido pelo Ministro das Financcedilas ouvida a Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos

Artigo 390

Diacutevidas incobraacuteveis

1 Eacute permitida a um sujeito passivo uma deduccedilatildeo num ano fisshycal por uma diacutevida incobraacutevel se forem satisfeitas as seshyguintes condiccedilotildees

a) O montante da diacutevida tiver sido previamente incluiacutedo no rendimento tributaacutevel da actiuacutedade do sujeito passivo

b) A diacutevida for cancelada na contabilidade do sujeito passhysivo durante o ano fiscal e

c) O sujeito passivo tiver razotildees fundamentadas para crer que a diacutevida natildeo seraacute recuperada

2 O disposto no presente artigo natildeo se aplica a um banco

autorizado a uma deduccedilatildeo relativa agrave sua provisatildeo de diacutevidas de cobranccedila duvidosa nos termos do no 2 do artigo 38deg

Artigo 400

Contratos a longo prazo

Aplica-se o meacutetodo de percentagem-de-realizaccedilatildeo para detershyminar o lucro anual resultante de um contrato de longo prazo

Artigo 410

Locaccedilatildeo financeira

l Uma locaccedilatildeo financeira eacute tratada como uma venda e aquisishyccedilatildeo do bem ou activo alugado ou arrendado

2 O locador eacute considerado como tendo feito um empreacutestimo ao locataacuterio igual ao preccedilo de aquisiccedilatildeo do bem ou activo e o locataacuterio eacute considerado como o titular do bem ou activo

3 Cada pagamento feito pelo locataacuterio ao locador eacute tratado em parte como um reembolso do capital e em parte como um pagamento de juro

4 A parte do juro seraacute calculada sobre o capital devido no momento em que cada pagamento eacute efectuado

5 Uma locaccedilatildeo eacute financeira se

a) O prazo da locaccedilatildeo incluindo qualquer periacuteodo ao abrishygo de uma opccedilatildeo de renovaccedilatildeo for de 75 da vida uacutetil do bem ou activo para fins de reintegraccedilatildeo

b) O locataacuterio tiver uma opccedilatildeo de aquisiccedilatildeo do bem ou acshytivo por um preccedilo fixo ou detemuacutenaacutevel no termo do prazo da locaccedilatildeo

c) O valor residual estimado do bem ou activo no termo do prazo da locaccedilatildeo for inferior a 20 do seu valor de mercado no iniacutecio da locaccedilatildeo

d) No caso de uma locaccedilatildeo com iniacutecio antes dos uacuteltimos 25 de vida uacutetil do bem ou activo o valor actual dos pagamentos miacutenimos de locaccedilatildeo igualar ou exceder 90 do valor de mercado do bem ou activo no iniacutecio do prashyzo da locaccedilatildeo ou

e) O bem ou activo for concebido especificamente para o locataacuterio e apoacutes o termo do prazo da locaccedilatildeo o bem ou activo natildeo tiver utilidade praacutetica para qualquer outra pessoa aleacutem do locataacuterio

Artigo 420

Ano fiscal alternativo

1 O sujeito passivo de imposto sobre o rendimento que leve a efeito actividades empresariais pode requerer por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria a utilizaccedilatildeo de um periacuteodo de doze meses designado como ano fiscal alternativo difeshyrente do ano fiscal aplicaacutevel para efeitos do presente cashypiacutetulo

2 Um sujeito passivo que tenha sido autorizado a usar ao

Paacutegina 2426 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie J N 026

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abrigo do presente artigo um ano fiscal alternativo pode solicitar por escrito agraveAdministraccedilatildeo Tributaacuteria a alteraccedilatildeo do ano fiscal para outro periacuteodo de doze meses incluindo o ano fiscal

3 O pedido formulado nos termos do disposto nos nos 1 ou 2 do presente artigo deveraacute enunciar as razotildees para o uso de um ano fiscal alternativo ou da alteraccedilatildeo de um ano fisshycal alternativo consoante o caso

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode conceder autorizaccedilatildeo nos tern10S do disposto nos nos 1 ou 2 do presente artigo se considerar que eacute necessaacuterio para a aplicaccedilatildeo eficiente da presente lei

5 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria notifica por escrito o sujeito passivo acerca da sua decisatildeo em relaccedilatildeo agrave solicitaccedilatildeo do sujeito passivo para usar ou alterar um ano fiscal altershynativo

6 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode notificar por escrito a revogaccedilatildeo da autorizaccedilatildeo ao sujeito passivo para utilizar um ano fiscal alternativo

7 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode especificar

a) A data a partir da qual a decisatildeo da Administraccedilatildeo Trishybutaacuteria sobre o pedido formulado ao abrigo do presente artigo produz efeitos sendo o periacuteodo decorrido entre o uacuteltimo dia do anterior ano fiscal e o novo ano fiscal do sujeito passivo tratado como um ano fiscal distinto

b) Quaisquer norn1as transitoacuterias adequadas com vista agrave aplicaccedilatildeo da presente lei a uma parte de um ano fiscal quando o sujeito passivo comece a usar um ano fiscal alternativo ou deixe de usar um ano fiscal alternativo

I

8 Nos casos em que a Administraccedilatildeo Tributaacuteria autorize o uso de um ano fiscal alternativo pelo sujeito passivo todas as referecircncias na presente lei a um determinado ano fiscal devem ser entendidas como referecircncias ao ano fiscal altershynativo em que cessa esse ano fiscal

SECCcedilAtildeO m DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave

DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL

Artigo 43 Prejuiacutezos

1 Se a determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel de um sujeito passivo resultar num prejuiacutezo para um ano fiscal esse prejuiacutezo pode ser deduzido como uma despesa no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal seguinte e subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

2 Se um sujeito passivo tiver suportado um prejuiacutezo referido na aliacutenea c) do arti~o 30deg num ano fiscal o montante desse prejuiacutezo soacute pode ser imputado num ganho referido na aliacutenea b) do nO 3 do artigo 28deg obtido no ano em causa

3 O excedente do prejuiacutezo em relaccedilatildeo ao ganho no ano em

causa pode ser reportado a tiacutetulo de perda no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal seguinte e anos subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

Artigo 44deg Recuperaccedilatildeo de montantes previamente deduzido

Quando uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel preshyviamente deduzidos sejam recuperados por um sujeito passivo o montante recuperado deve ser incluiacutedo como rendimento no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal em que o montante foi recuperado

Artigo 45deg Elementos do activo

1 Para os fins de caacutelculo do rendimento tributaacutevel

a) Qualquer mais-valia resultante da alienaccedilatildeo de um eleshymento do activo eacute o montante da compensaccedilatildeo iliacutequida recebida que exceda o custo desse elemento do activo

b) Qualquer menos-valia resultante da alienaccedilatildeo de um elemento do activo eacute o montante do custo desse eleshymento do activo que exceda a compensaccedilatildeo iliacutequida recebida

2 Com ressalva do disposto no presente artigo bem como nos artigos 36deg e 37deg o custo de um elemento do activo eacute o montante total pago ou suportado por um sujeito passivo na aquisiccedilatildeo criaccedilatildeo ou construccedilatildeo do elemento do activo em que esse montante inclui quaisquer despesas acessoacuterias natildeo dedutiacuteveis suportadas na aquisiccedilatildeo do elemento do activo e o valor de mercado de qualquer compensaccedilatildeo em espeacutecie relativa a esse elemento do activo As despesas natildeo dedutiacuteveis suportadas para alterar ou melhorar um eleshymento do activo devem ser acrescentadas ao custo do elemento do activo

3 Com ressalva do disposto no presente artigo a compensashyccedilatildeo recebida na alienaccedilatildeo de um elemento do activo eacute o montante total recebido ou susceptiacutevel de ser recebido pelo elemento do activo

4 O montante referido no nuacutemero anterior inclui quaisquer despesas acessoacuterias natildeo dedutiacuteveis suportadas na alieshynaccedilatildeo do elemento do activo e o valor de mercado de qualshyquer compensaccedilatildeo em espeacutecie relativa a esse elemento do activo

5 Quando uma parte de um elemento do activo for alienada o custo do elemento do activo deve ser imputado proshyporcionalmente segundo criteacuterios de razoabilidade agrave parte do elemento do activo mantido e agrave parte alienada

6 Quando um elemento do activo for transmitido entre associados numa transacccedilatildeo que natildeo observe o princiacutepio das entidades independentes o transmitente eacute tratado como tendo recebido e o adquirente eacute tratado como tendo entregue o valor de mercado do elemento do activo como compensaccedilatildeo para a transmissatildeo

Seacuterie I N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegia 2427

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SECCcedilAtildeO IV PESSOAS

Artigo 46deg Pessoas singulares

o rendimento tributaacutevel de cada pessoa singular eacute calculado separadameI)te

Artigo 47deg Pessoas colectivas

Uma pessoa colectiva estaacute sujeita a imposto separadamente dos respectivos membros

Artigo 48deg Mudanccedila na titularidade de uma pessoa colectiva

1 No caso de ocorrer uma mudanccedila de 50 ou mais na titularidade subjacente de uma pessoa colectiva qualquer reporte de prejuiacutezos suportados num ano fiscal anterior agrave mudanccedila em causa natildeo eacute permitido como deduccedilatildeo num ano fiscal apoacutes a mudanccedila salvo se a pessoa colectiva

a) Exercer apoacutes a mudanccedila a mesma actividade que exershycia antes da mudanccedila ateacute o prejuiacutezo ser totalmente deduzido e

b) Ateacute o prejuiacutezo ser totalmente deduzido natildeo iniciar neshynhuma nova actividade ou investimento apoacutes a mudanccedila se o objectivo principal da pessoa colectiva ou dos respectivos membros consistir na utilizaccedilatildeo do prejuiacutezo de modo a reduzir o imposto sobre o renshydimento que incidiraacute sobre o rendimento auferido da nova actividade ou investimento

SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO

SOBRE O RENDIMENTO

Artigo 49deg ~onte de rendimento

1 Eacute rendimento auferido em Timor-Leste um montante que seja

a) Rendimento de actividades empresariais com ressalva do disposto na aliacutenea b) levadas a efeito por

i) Um residente em Timor-Leste ou

ii) Um natildeo-residente atraveacutes de um estabelecimento estaacutevel em Timor-Leste conforme enunciado nos termos do disposto no artigo 520

b) Com ressalva do disposto na aliacutenea h) a remuneraccedilatildeo por serviccedilos referidos no artigo 540 desde que a mesma seja paga por uma pessoa residente ou suportada por um estabelecimento estaacutevel de uma pessoa natildeo-resishydente situado em Timor-Leste

c) Rendimento resultante da alienaccedilatildeo de qualquer bem

moacutevel utilizado na obtenccedilatildeo de rendimento em TimorshyLeste como referido nas aliacuteneas a) ou b)

d) Rendimento resultante da locaccedilatildeo de bens imoacuteveis sishytos em Timor-Leste quer tenham beneficiado ou natildeo de melhoramentos ou de qualquer outro interesse ou direito em ou sobre bens imoacuteveis incluindo o direito de pesquisa ou exploraccedilatildeo de recursos naturais em TimorshyLeste

e) Rendimento resultante da alienaccedilatildeo de quaisquer bens ou direitos referido na aliacutenea d) ou da alienaccedilatildeo de qualquer participaccedilatildeo ou direito numa pessoa colectiva cujos elementos do activo consistam total ou parcialshymente em bens ou direitos referidos na aliacutenea d)

f) Um dividendo pago por uma pessoa colectiva residente

g) Juros royalties uma avenccedila de gestatildeo anuidade ou qualquer outro rendimento pago por um residente ou suportado por um estabelecimento estaacutevel de um natildeoshyresidente situado em Timor-Leste ou

h) Rendimento resultante da prestaccedilatildeo de serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

i) Entre dois locais em Timor-Leste

ii) De um local em Timor-Leste para um local fora de Timor-Leste ou

iii) De um local fora de Timor-Leste para um local em Timor-Leste

2 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior qualquer montante tributaacutevel em Timor-Leste nos termos de um tratado fiscal eacute um rendimento auferido em Timor-Leste

3 O rendimento eacute considerado auferido no estrangeiro se natildeo for um rendimento auferido de fonte sita em Timor-Leste

Artigo 50deg Creacutedito de imposto estrangeiro

1 O sujeito passivo residente teraacute direito a creacutedito por qualquer imposto estrangeiro sobre o rendimento pago pelo sujeito passivo relativo a um rendimento auferido no estrangeiro e incluiacutedo no rendimento tributaacutevel do suj eito passivo num ano fiscal sendo o creacutedito designado por creacutedito de imshyposto estrangeiro

2 O creacutedito de imposto estrangeiro seraacute calculado separashydamente para cada paiacutes estrangeiro em que o sujeito passivo aufira rendimentos sendo aplicaacuteveis as regras do artigo anterior na determinaccedilatildeo do paiacutes de que proveacutem o rendishymento e a referecircncia a Timor-Leste deve ser entendida como uma referecircncia ao paiacutes estrangeiro em causa

3 O montante do creacutedito relativo ao rendimento auferido no paiacutes estrangeiro seraacute limitado ao imposto pagaacutevel em TimorshyLeste sobre esse rendimento natildeo sendo permitida a dedushyccedilatildeo nem o reporte para exerciacutecio posterior de qualquer

Paacutegina 2428 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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excesso de creacutedito de imposto estrangeiro

4 O montante de imposto estrangeiro pago deve ser objecto de prova adequada tal como o pagamento feito nos termos de urna liquidaccedilatildeo de imposto de um certificado de retenccedilatildeo na fonte ou de outro documento semelhante aceite pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria para esse fim

Artigo 51deg Prej uIacutezos de fonte estrangeira

1 As despesas dedutiacuteveis suportadas na obtenccedilatildeo de rendimento auferido num paiacutes estrangeiro satildeo imputaacuteveis apenas a esse rendimento

2 Se as despesas globais dedutiacuteveis excederem o rendimento bruto auferido num paiacutes estrangeiro num ano fiscal o montante excedente constitui um prejuiacutezo relativo a esse paiacutes estrangeiro autorizado como deduccedilatildeo em relaccedilatildeo ao rendimento auferido no paiacutes estrangeiro no ano fiscal seshyguinte e nos anos fiscais subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

Artigo 52deg Estabeleci~ento estaacutevel

1 O rendimento tributaacutevel de um natildeo-residente que leva a cashybo actividades empresariais em Timor-Leste atraveacutes de um estabelecimento estaacutevel deve ser calculado tendo como referecircncia o rendimento imputaacutevel

a) Ao estabelecimento estaacutevel

b) A quaisquer vendas efectuadas em Timor-Leste de bens ou mercadoria iguais ou semelhantes aos bens e mercashydorias vendidos atraveacutes do estabelecimento estaacutevel e

c) Quaisquer outras actividades empresariais exercidas em Timor-Leste iguais ou semelhantes agraves efectuadas atraveacutes do estabelecimento estaacutevel

2 Satildeo aplicaacuteveis os seguintes princiacutepios para determinar o rendimento tributaacutevel de um estabelecimento estaacutevel de uma pessoa natildeo-residente situado em Timor-Leste

a) O lucro do estabelecimento estaacutevel deve ser calculado para uma pessoa distinta exercendo actividades idecircnticas ou semelhantes em condiccedilotildees idecircnticas ou semelhantes e trata-se com absoluta independecircncia da pessoa natildeo-residente da qual eacute um estabelecimento estaacutevel

b) Com ressalva do disposto na presente lei pode ser reshyquerida a deduccedilatildeo de despesas contraiacutedas para os fins empresariais do estabelecimento estaacutevel incluindo as despesas de direcccedilatildeo ou despesas gerais de administrashyccedilatildeo suportadas quer em Timor-Leste quer fora do seu territoacuterio

c) Natildeo pode ser requerida qualquer deduccedilatildeo para monshytantes pagos ou que devam ser pagos pelo estabelecishymento estaacutevel agrave respectiva sede ou a outro estabelecishy

mento estaacutevel da pessoa natildeo-residente salvo no caso de reembolso de despesas efectivas suportadas pela pessoa natildeo-residente face a terceiros por meio de

i) Royalties honoraacuterios ou outros pagamentos semeshylhantes pela utilizaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo pelo estabelecimento estaacutevel

ii) Compensaccedilatildeo por quaisquer serviccedilos incluindo serviccedilos de gestatildeo prestados ao estabelecimento estaacutevel

iii) Juros sobre empreacutestimos concedidos ao estabeleshycimento estaacutevel excepto em conexatildeo com uma actividade bancaacuteria

d) Na determinaccedilatildeo do rendimento bruto de um estabelecishymento estaacutevel natildeo seratildeo tidos em atenccedilatildeo os montantes cobrados pelo estabelecimento estaacutevel agrave respectiva sede ou a outro estabelecimento estaacutevel da pessoa natildeoshyresidente salvo no caso de reembolso de despesas efectivatildes suportadas pelo estabelecimento estaacutevel face a terceiros por meio de

i) Royalties honoraacuterios ou outros pagamentos semelhantes peto uso de quaisquer elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo

ii) Compensaccedilatildeo por quaisquer serviccedilos incluindo serviccedilos de gestatildeo prtlstados pelo estabelecishymento estaacutevel

iii) Juros sobre empreacutestimos concedidos pelo estabeshylecimento estaacutevel excepto em conexatildeo com uma actividade bancaacuteria

SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO

Artigo5JO Pagamento de serviccedilos

1 O presente artigo aplica-se a qualquer pessoa que efectue o pagamento de uma importacircncia relativa a serviccedilos prestados em Timor-Leste a urna pessoa que

a) Efectue actividades de construccedilatildeo ou edificaccedilatildeo

b) Preste serviccedilos de consultoria na aacuterea da construccedilatildeo

c) Preste serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

d) Efectue actividades mineiras ou serviccedilos de apoio agrave exshyploraccedilatildeo mineira

2 Exceptuando os casos em que se aplica o disposto no nuacuteshymero seguinte qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que faccedila um pagamento ao qual o presente artigo se aplica deve reter imposto do pagamento iliacutequido agrave taxa prevista para o pagamento no Anexo VIII

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3 O beneficiaacuterio de um pagamento a que o presente artigo se aplica deve reter imposto do pagamento iliacutequido recebido agrave taxa prevista para o pagamento no Anexo VIII se

a) O pagador for uma pessoa singular as Naccedilotildees Unidas ou as suas agecircncias especializadas

b) O beneficiaacuterio for uma pessoa que presta serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

Artigo 54deg Royalties

1 Qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que efectue o pagamento de royalties a um residente ou a um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em Timor-Leste deve reter imposto do montante iliacutequido das royalties pagas agrave taxa de 10

2 Quando a pessoa que efectua o pagamento das royalties eacute uma pessoa singular o beneficiaacuterio do pagamento deve reter imposto do paramento iliacutequido recebido agrave taxa de 10

Artigo 55deg Renda

1 Qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que efectue o pagamento de renda a um residente ou a um estashybelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em TimorshyLeste pela locaccedilatildeo de terreno ou edificios deve reter o imposto do montante iliacutequido da renda paga agrave taxa de 10

2 Quando a pessoa que paga renda pela locaccedilatildeo de terreno ou edificios eacute uma pessoa singular ou quando o pagador eacute as Naccedilotildees Unidas ou suas agecircncias especializadas o beneshyficiaacuterio do pagamento deve reter imposto do pagamento iliacuteshyquido recebido agrave taxa de 10

Artigo 56deg Preacutemios e ganhos do jogo

Qualquer pessoa que efectue o pagamento de um preacutemio

incluindo um ganho de jogo ou preacutemio de lotaria a um residente ou a um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em Timor-Leste deve reter imposto do montante iliacutequido recebido agrave taxa de 10

Artigo 57deg Retenccedilatildeo na fonte de natildeo residentes

Qualquer pessoa que efectue um pagamento a um natildeo-residente de rendimento auferido em Timor-Leste com excepccedilatildeo do pagamento a que se aplica o artigo 52deg deve reter imposto do montante iliacutequido do pagamento agrave taxa de 10

Artigo 58deg Obrigaccedilatildeo relativa agrave retenccedilatildeo de imJgtosto sobre um

pagamento

1 Qualquer pessoa que tenha retido o imposto sobre um pashygamento por si efectuado em conformidade com as disshy

posiccedilotildees da presente secccedilatildeo deve fazer entrega do imposto retido agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de quinze dias apoacutes o fim do mecircs em que o pagamento foi efectuado

2 No momento do pagamento o pagador deve entregar ao beneficiaacuterio do pagamento um recibo de retenccedilatildeo de imshyposto indicando o montante do pagamento efectuado e o montante do imposto retido relativo a esse pagamento

3 Qualquer pessoa que natildeo retenha o imposto sobre um pashygamento por si efectuado em conformidade com as disshyposiccedilotildees da presente secccedilatildeo eacute imediatamente responsaacutevel pelo pagamento do montante do imposto que natildeo foi retido junto da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria e pode exercer o direito de regresso relativamente ao montante em causa junto do beneficiaacuterio do pagamento

4 Qualquer pessoa que nos termos do disposto na presente secccedilatildeo tenha retido imposto sobre um pagamento por si efectuado e tenha feito entrega do imposto retido agrave Autoshyridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria eacute considerada como tendo pago o montante retido ao beneficiaacuterio do pagamento para efeitos de qualquer reclamaccedilatildeo por essa pessoa do pagamento do montante retido

5 Qualquer imposto retido por uma pessoa nos termos do disposto na presente secccedilatildeo sobre um pagamento por si efectuado eacute mantido pela mesma pessoa na qualidade de agente face agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

6 No caso de liquidaccedilatildeo ou falecircncia da pessoa em causa qualquer montante de imposto retido natildeo faz parte dos bens patrimoniais do pagador em liquidaccedilatildeo ou falecircncia e a Adminitraccedilatildeo Tributaacuteria tem preferecircncia na reclamaccedilatildeo do montante relativo ao imposto retido antes de ser feita qualquer distribuiccedilatildeo do patrimoacutenio

Artigo 59deg Auto-retenccedilatildeo de imposto

Todo e qualquer beneficiaacuterio de um pagamento a quem eacute exigida a retenccedilatildeo do imposto sobre o mesmo nos termos da presente secccedilatildeo deve fazer entrega do imposto retido agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de quinze dias apoacutes o fim do mecircs em que o pagamento foi recebido

Artigo 60deg Disposiccedilotildees gerais em mateacuteria de retenccedilatildeo na fonte

1 A presente secccedilatildeo natildeo se aplica a qualquer montante natildeo sujeito a imposto sobre o rendimento

2 O montante do inlpostO retido de um pagamento nos termos da presente secccedilatildeo eacute considerado como rendimento aufeshy

rido pelo beneficiaacuterio do pagamento no momento da retenshyccedilatildeo do imposto

3 Excepto nos casos em que eacute aplicado o artigo 61deg no caso

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de retenccedilatildeo de imposto sobre o rendimento auferido por uma pessoa a mesma beneficia de um creacutedito de imposto relativo a ao montante retido a deduzir do imposto devido pela pessoa em causa respeitante ao rendimento tributaacutevel do ano fiscal em que o imposto foi retido

4 O creacutedito de imposto previsto no presente artigo eacute aplicado nos termos do no 4 do artigo 260

bull

5 O creacutedito de imposto ou a parte do creacutedito de imposto conshycedido relativamente a um ano fiscal e que natildeo seja susshyceptiacutevel de ser creditado nos termos do disposto no n o 4 do artigo 260

relativamente a esse ano eacute considerado imshyposto pago em excesso nos termos do regime juriacutedico para liquidaccedilatildeo do imposto

6 O regime juriacutedico relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imshyposto aplica-se a qualquer montante retido ou que deva ser retido nos termos do disposto na presente secccedilatildeo

7 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode efectuar a liquidaccedilatildeo adishycional de imposto sobre o rendimento devido por uma pesshysoa ou tratar qualquer pagamento em excesso quando essa pessoa recebe rendimentos que natildeo tenham sido correcshytamente sujeitos a retenccedilatildeo na fonte

8 O pagamento do imposto liquidado nos termos do disposto no nuacutemero anterior eacute devido e deve ser pago no prazo de um mecircs a contar da data em que a pessoa recebe a nota de liquidaccedilatildeo

Artigo 610

Retenccedilatildeo do imposto a tiacutetulo definitivo

I O disposto no presente artigo aplica-se

a) Com ressalva do disposto no no 2 aos pagamentos de serviccedilos sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 530

b) Aos preacutemios e ganhos do jogo sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 560

ou aos pagamentos a natildeo-residentes sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 570

ou

c) As royalties sujeitas a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 54 0

ou agraves rendas de terras e edishyficios sujeitas a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 550

mas unicamente se o beneficiaacuterio das royalties ou das rendas for uma pessoa singular

2 O beneficiaacuterio de pagamentos por serviccedilos sujeitos a retenshyccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 530 pode optar pela natildeo aplicaccedilatildeo do presente artigo aos referidos pagamentos mediante notificaccedilatildeo por escrito dirigida agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria sendo esta opccedilatildeo irrevogaacutevel

3 A pessoa que receba um montante a que se aplica o presente artigo e que tenha sido correctamente sujeito a retenccedilatildeo de imposto ao abrigo da presente lei natildeo tem mais nenhuma obrigaccedilatildeo de imposto no que respeita ao imposto sobre o rendimento incidente sobre esses montantes

4 Quando o imposto retido eacute um imposto final sobre o rendishymento do beneficiaacuterio do pagamento nos termos do disshyposto no nuacutemero anterior

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo de imposto relativa ao rendimento sobre o qual o imshyposto incidiu

b) O referido rendimento natildeo eacute englobado com o outro rendimento do beneficiaacuterio para efeitos de determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio

c) Natildeo eacute permitida nenhuma deduccedilatildeo incluindo qualquer deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualshyquer despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do rendimento e

d) Natildeo haacute lugar a qualquer reembolso do imposto relativo ao rendimento em causa

SECCcedilAtildeOvn PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE

O RENDIMENTO

Artigo 62deg Entrega das declaraccedilotildees de imposto sobre o rendimento

1 As pessoas a seguir indicadas devem entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento preenchida devidamente conforme insshytruccedilotildees da Administraccedilatildeo Tributaacuteria na data por ele indishycada a) Qualquer pessoa que deva pagar imposto sobre o rendishy

mento nos termos da presente lei incluindo qualquer pessoa que tenha suportado prejuiacutezos num ano fiscal e

b) Outras pessoas ou categorias de pessoas que aAdminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria venha a indicar

2 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento a quem eacute exigida a entrega de uma declaraccedilatildeo preenchida do imposto sobre rendimento relativa a um ano fiscal agrave Autorishydade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria nos termos do disposto no nuacutemero anterior deve entregar a declaraccedilatildeo ateacute ao uacuteltimo dia do terceiro mecircs apoacutes o fim do ano fiscal

3 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o rendimento de um sujeito passivo exercendo actividades empresariais deve ser acomshypanhada pela declaraccedilatildeo de rendimentos do sujeito passishyvo folha de balanccedilo e declaraccedilatildeo de cash-flo~ ou mapa de fluxo de tesouraria para esse ano fiscal

4 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento pode reshyquerer por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria a prorroshygaccedilatildeo do prazo para entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento

5 O requerimento referido no nuacutemero anterior deve ser acompanhado por uma declaraccedilatildeo do sujeito passivo calculando o montante do imposto sobre o rendimento

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devido no ano fiscal e pelo documento comprovativo do apuramento do imposto devido

6 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode notificar por escrito aushytorizando a prorrogaccedilatildeo desse prazo de entrega da declarashyccedilatildeo de imposto sobre o rendimento sendo que a autorizaccedilatildeo de prorrogaccedilatildeo do prazo natildeo altera a data de vencimento para o pagamento do imposto

Artigo 63 Data de vencimento do pagamento do imposto sobre o

rendimento

Sem prejuizo do disposto no presente diploma o imposto sobre o rendimento exigiacutevel a um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento relativamente a um ano fiscal eacute devido na data prevista para a entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do sujeito passivo relativa ao ano em causa

Artigo 64 Prestaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento

1 Sem prejuiacutezo do dispo~to no nuacutemero seguinte os sujeitos passivos de imposto sobre o rendimento efectuam pagashymentos em prestaccedilotildees mensais do imposto sobre o rendishymento correspondente a um ano fiscal O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de 05 do volume de negoacutecios total mensal do sujeito passivo

2 O sujeito passivo de imposto cujo volume de negoacutecios toshytal no ano fiscal anterior seja de montante natildeo superior a US$ 1000000 efectua pagamentos trimestrais de imposto sobre os rendimentos respeitantes ao ano em causa As prestaccedilotildees correspondem aos trimestres findos no uacuteltimo dia do terceiro sexto nono e deacutecimo segundo mecircs do ano fiscal sendo o montante de cada prestaccedilatildeo de 05 do volume de negoacutecios total do sujeito passivo no trimestre

3 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento satildeo pagas ateacute ao deacutecimo quinto dia contado a partir do fim do periacuteodo a que se referem

4 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por um sujeito passivo desse imposto num determinado ano fiscal satildeo deduzidas ao imposto sobre o rendimento do sujeito passivo relativo a esse mesmo ano

5 Quando o montante das prestaccedilotildees exceder a obrigaccedilatildeo do sujeito passivo relativa ao imposto sobre o rendimento o excedente eacute considerado imposto pago em excesso

6 Para efeitos do presente artigo o volume de negoacutecios total do sujeito passivo num mecircs natildeo inclui qualquer montante obtido nesse mecircs que seja rendimento isento ou esteja sujeito a retenccedilatildeo na fonte

CAPIacuteTULovm REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS

Artigo 65 Conversatildeo cambial

1 Qualquer montante tido em conta para efeitos da presente

lei deve ser calculado em doacutelares dos Estados Unidos

2 Com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte quando um montante eacute expresso noutra moeda que natildeo o doacutelar dos Estados Unidos esse montante deve ser convertido agrave taxa de cotaccedilatildeo cambial meacutedia da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos aplicaacutevel entre a moeda e o doacutelar dos Estados Unidos na data em que o montante eacute tornado em considerashyccedilatildeo para fins fiscais

3 Com preacutevia autorizaccedilatildeo por escrito da Administraccedilatildeo Tribushytaacuteria um sujeito passivo que leve a cabo actividades empreshysariais pode usar a cotaccedilatildeo cambial meacutedia no ano fiscal ou parte do ano fiscal

Artigo 66 Valor de mercado

1 As entradas em espeacutecie devem ser contabilizadas segundo o justo valor de mercado agrave data em que satildeo tomadas em conta para fins fiscais

2 O justo valor de mercado de um bem ou activo deve ser deshyterminado sem ter em conta qualquer restriccedilatildeo quanto agrave alienaccedilatildeo

Artigo 67 Remuneraccedilotildees isentas

A remuneraccedilatildeo auferida por serviccedilos prestados por pessoas singulares e financiada pelo Fundo de Garantia para TimorshyLeste eacute isenta de imposto sobre os salaacuterios e de imposto sobre o rendimento

CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS

SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES

Artigo 68 Interpretaccedilatildeo do capiacutetulo IX

1 Para efeitos do presente capiacutetulo entende-se por

Aacuterea conjunta de desenvolvimento petroliacutefero a aacuterea referida no Artigo 3deg do Tratado do Mar de Timor

Aacuterea do contrato a aacuterea que eacute objecto de um contrato petroliacuteshyfero e se uma parte dessa aacuterea do contrato for abandonada conforme o disposto num contrato petroliacutefero a aacuterea do conshytrato eacute a aacuterea autorizada originariamente

Autoridade Nomeada a autoridade nomeada referida no Artigo 6deg do Tratado do Mar de Timor

Autorizaccedilatildeo de uso de perco1accedilatildeo tem o significado que lhe eacute atribuiacutedo pela Lei das Actividades Petroliacuteferas de Tirnorshy

-Leste

Coacutedigo o Coacutedigo de Exploraccedilatildeo Mineira do Petroacuteleo acor-

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dado e adoptado por Timor-Leste e a Austraacutelia ao abrigo do Artigo 7deg do Tratado do Mar de Timor integrando as correcshyccedilotildees alteraccedilotildees ou derrogaccedilotildees que ocorram de tempos a tempos e bem assim os regulamentos e outros actos de aplicashyccedilatildeo do mesmo

Contratante uma pessoa com quem o Ministeacuterio ou a Autoshyridade Nomeada consoante o caso celebrou ou adjudicou um contrato petroliacutefero

Contratante pelo Estado um contratante incorporado seshygundo as leis de Timor-Leste que eacute controlado directa ou indishyrectamente por Timor-Leste

Contrato aprovado um contrato celebrado pelo contratante e aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada conshysoante o caso como parte de um plano de desenvolvimento

Contrato de garantia de desactivaccedilatildeo o contrato de garantia de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroshyliacutefero

Contrato petroliacutefero

a) Um contrato licenccedila ou qualquer outra autorizaccedilatildeo celeshybrado ou adjudicado relativamente a exploraccedilotildees petroliacuteshyferas ou concedido no acircmbito da Lei de Petroacuteleo de TimorshyLeste excepto a autorizaccedilatildeo de uso de percolaccedilatildeo ou

b) Uma autorizaccedilatildeo ou contrato de partilha de produccedilatildeo conshycedido celebrado ou adjudicado ao abrigo do Coacutedigo

Custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados os custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso de acordo com o plano de desactishyvaccedilatildeo previsto ao abrigo do contrato petroliacutefero e com as alteraccedilotildees introduzidas ao longo do tempo

Despesas de desenvolvimento a despesa efectuada apoacutes a aprovaccedilatildeo do plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada com a preparaccedilatildeo de um local ou estaleiro para as operaccedilotildees petroliacuteferas incluindo a perfuraccedilatildeo e o acabamento dos poccedilos de produccedilatildeo e a construccedilatildeo de instalaccedilotildees de produccedilatildeo mas natildeo inclui nenhuma despesa efectuada com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um oleoduto ou com a aquisiccedilatildeo de um activo depreciaacutevel

Despesas de pesquisa as despesas relativas a levantashymentos geoloacutegicos geofisicos e geoquiacutemicos perfuraccedilatildeo de pesquisa ou avaliaccedilatildeo ou estudos de viabilidade e de impacte ambiental efectuadas na conduccedilatildeo de operaccedilotildees petroliacuteferas previamente agrave aprovaccedilatildeo de um plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Gaacutes natural significa todos os hidrocarbonetos em forma gasosa incluindo o gaacutes mineral huacutemido o gaacutes mineral seco o gaacutes associado e o gaacutes residual que pennaneccedila depois da extracshyccedilatildeo de hidrocarbonetos liacutequidos do gaacutes huacutemido com excepccedilatildeo do petroacuteleo bruto

Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste a Lei das Actividades Petroliacuteshyferas em Timor-Leste de 2004 com as correcccedilotildees alteraccedilotildees

e inclui quaisquer regulamentos aprovados ao abrigo da mesma lei

Ministeacuterio o Ministeacuterio responsaacutevel em cada momento pela administraccedilatildeo da Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste

Operaccedilotildees petroliacuteferas as actividades autorizadas ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Petroacuteleo bruto o petroacuteleo mineral bruto e todos os hidrocarshybonetos liacutequidos no seu estado natural ou obtidos atraveacutes do gaacutes natural por condensaccedilatildeo ou extracccedilatildeo

Plano de desactivaccedilatildeo o plano de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Plano de desenvolvimento o plano para desenvolvimento e produccedilatildeo de recursos petroliacuteferos na aacuterea do contrato aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Ponto de exportaccedilatildeo do campo o momento ou o local a partir do qual o petroacuteleo de uma aacuterea do contrato sai desta aacuterea ou o momento ou local anterior em que eacute carregado ou entra para uma embarcaccedilatildeo oleoduto ou outro meio de transshyporte para ser transportado a partir da aacuterea do contrato

Reservas a quantidade estimada de petroacuteleo que poderaacute ser extraiacuteda com lucro tratada transformada e vendida em condishyccedilotildees econoacutemicas normais e previsiacuteveis

Serviccedilos inclui a locaccedilatildeo de equipamento

Subcontratante qualquer pessoa que directa ou indirectashymente fornece bens ou presta serviccedilos a um contratante relatishyvamente a operaccedilotildees petroliacuteferas e

Transacccedilatildeo segundo o princiacutepio das entidades indepenshydentes uma transacccedilatildeo entre partes que observem esse princiacutepio

2 Em caso de discrepacircncia entre este capiacutetulo e os outros capiacutetulos da presente lei este capiacutetulo prevalece

Artigo 69deg Acircmbito de aplicaccedilatildeo

O presente capiacutetulo aplica-se ao territoacuterio de Timor-Leste incluindo o seu mar territorial e agrave sua zona econoacutemica exclusiva e plataforma continental relativamente aos quais segundo o direito internacional Timor-Leste tem direitos de soberania para finalidades de pesquisa e exploraccedilatildeo dos seus recursos natushyrais e aplica-se agrave Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacuteshyfero com excepccedilatildeo da aacuterea coberta pelos Contratos de Partilha de Produccedilatildeo indicadas no Anexo F do Tratado do Mar de Timor

SEcccedilAtildeon REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO

Artigo 70 Tributaccedilatildeo dos contratantes subcontratantes e outras

pessoas

derrogaccedilotildees ou substituiccedilotildees que ocorram ao longo do tempo Um Contratante e um Subcontratante e qualquer pessoa que

Seacuterie N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2433

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receba uma quantia como contrapartida de bens e serviccedilos fornecidos ao Contratante e Subcontratante estatildeo sujeitos a imposto nos termos da presente lei e de acordo com as alterashyccedilotildees introduzidas neste Capiacutetulo

SEcccedilAtildeom IMPOSTOS INDIRECTOS

Artigo 71 Impostos indirectos

l O imposto sobre o valor acrescentado que Timor-Leste pode lanccedilar ao abrigo do Tratado do Mar de Timor na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero continua a aplishycar-se nessa Aacuterea

2 A taxa do imposto sobre serviccedilos aplicaacutevel agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos designados a um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 12

3 A taxa do imposto soble vendas aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteshyferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroshyliacutefero eacute de 6

4 A taxa dos direitos aduaneiros de importaccedilatildeo aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 6

SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Artigo 72 Taxa de tributaccedilatildeo

1 A taxa do imposto sobre as sociedades aplicaacutevel a um Contratante relativamente a um ano fiscal eacute de 30

2 As taxas do imposto sobre salaacuterios de empregados de um Contratante satildeo as constantes do Anexo IX

3 Um Contratante natildeo obteraacute qualquer rendimento ou ganho de capital nem incorreraacute em quaisquer prejuiacutezos para efeishytos de imposto sobre o rendimento em resultado da decisatildeo de Timor-Leste de participar em Operaccedilotildees Petroliacuteferas atraveacutes de um Contratante pelo Estado ao abrigo do artigo 22deg da Lei das Actividades Petroliacuteferas

Artigo 73 Limites agraves deduccedilotildees

1 Com ressalva do disposto no no 4 do presente artigo qualshyquer montante que o Contratante possa deduzir ao abrigo da presente lei em relaccedilatildeo agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas por ele conduzidas numa Aacuterea do Contrato num ano fiscal soacute eacute dedutiacutevel do rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

2 Se em qualquer ano fiscal as deduccedilotildees totais permitidas a um Contratante relativas agraves Operaccedilotildees petroliacuteferas conduzidas numa Aacuterea do Contrato excederem o total de

rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas na Aacuterea do Contrato o excesso eacute reportado para o ano fiscal seguinte e aceite como deduccedilatildeo do rendimento bruto resultante de tais Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

3 Qualquer montante natildeo deduzido ao abrigo do n deg 2 do preshysente artigo eacute reportado para o ano fiscal seguinte e permishytida a sua deduccedilatildeo nesse ano segundo o disposto no nuacuteshymero anterior e nos exerciacutecios seguintes ateacute que o excesso tenha sido totalmente deduzido ou cessem as Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato

4 Se um Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP originaacuterio respeitante agrave Aacuterea Conjunta de Desenshyvolvimento Petroliacutefero de que eacute adjudicataacuterio o Contratante tiver sido celebrado ou adjudicado antes da entrada em vigor da presente lei mas cessar a sua vigecircncia e se for celebrado ou adjudicado um novo Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP subsequente ao mesmo Contratante quaisquer prejuiacutezos do Contratante apurados no momento da cessaccedilatildeo de vigecircncia do CPP originaacuterio satildeo dedutiacuteveis ao abrigo do presente artigo sendo reportashydos para o primeiro ano fiscal respeitante agrave actividade do Contratante relativa agrave Aacuterea do Contrato cobelia pelo CPP subsequente desde que

a) Toda a aacuterea geograacutefica coberta pela Aacuterea do Contrato do CPP subsequente faccedila parte da Aacuterea do Contrato originaacuterio e

b) O CPP subsequente tenha iniciado a sua vigecircncia imediashytamente apoacutes a cessaccedilatildeo da vigecircncia do CPP originaacuterio

Artigo 74 Deduccedilatildeo de Juros

1 Natildeo obstante o disposto na aliacutenea k) do artigo 31 deg e com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte o Contratante pode deduzir os encargos com juros suportados em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteferas

2 O montante total de encargos com juros que pode ser deshyduzido pelo Contratante em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteshyferas num ano fiscal natildeo excede o equivalente agrave soma dos juros percebidos pelo Contratante nesse ano mais 25 do rendimento liacutequido do Contratante excluiacutedos os juros percebido no mesmo ano O rendimento liacutequido do Contrashytante excluiacutedos os juros eacute o rendimento iliacutequido anual do Contratante exceptuados os rendimentos de juros menos o valor total das deduccedilotildees permitidas ao Contratante no ano em causa excluiacuteda a deduccedilatildeo de encargos com juros

3 O montante de encargos comjuros natildeo deduzidos num deshyterminado ano fiscal em virtude do disposto no ndeg 2 do presente artigo pode ser reportado para o ano fiscal seshyguinte a tiacutetulo de encargos com juros suportados pelo Contratante

4 O valor reportado nos termos do nuacutemero anterior pode ser reportado durante um periacuteodo maacuteximo de cinco anos fiscais Se o sujeito passivo reportar encargos com~ros por um periacuteodo superior a um ano fiscal o encargo com juros suportado no primeiro ano fiscal eacute deduzido primeiro

Paacutegina 2434 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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Artigo 75 Imputaccedilatildeo de despesas

Se o Contratante for um natildeo-residente com um estabelecimento estaacutevel em Timor-Leste o montante dedutiacutevel das Despesas da Sede num ano fiscal ao abrigo da aliacutenea b) do no 2 do Artigo 52deg natildeo excederaacute 2 das despesas totais dedutiacuteveis com excepccedilatildeo das despesas que originam deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo do estabelecimento estaacutevel nesse ano fiscal excluindo as Despesas da Sede

Artigo 76 Reserva de custo de desactivaccedilatildeo e despesas de desactivaccedilatildeo

1 Natildeo obstante o disposto no artigo 38deg a provisatildeo constishytuiacuteda pelo Contratante para a reserva de custos de desactishyvaccedilatildeo relativos agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contrashytante respeitante ao mesmo ano fiscal A provisatildeo constishytuiacuteda pode ser deduzida a partir do ano fiscal em que as estimativas dos montantes exigidos para financiar um Plano de Desactivaccedilatildeo sejam imputadas pela primeira vez a tiacutetulo de custo recuperaacutevel ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

2 A provisatildeo de custos de desactivaccedilatildeo eacute calculada por refeshyrecircncia aos Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados e o montante acumulado na provisatildeo respeitante a um ano fiscal eacute o montante determinado para esse ano ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

3 As despesas de Desactivaccedilatildeo efectuadas por um Contrashytante num ano fiscal designado ano fiscal corrente natildeo satildeo dedutiacuteveis salvo na medida em que o montante total das despesas de desactivaccedilatildeo efectuadas pelo Contratante no ano fiscal corrente e nos anos fiscais anteriores exceda o montante calculado de acordo com a seguinte foacutermula

(A+B)-C

Em que

A eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no no 1 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

B eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no nO 3 do presente Artigo em anos fiscais anteriores e

C eacute o montante total incluiacutedo no rendimento bruto do Conshytratante nos termos do disposto no no 4 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

4 Se num determinado ano fiscal o montante total dedutiacutevel ao abrigo do presente artigo exceder os Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados o montante excedente eacute incluiacutedo nos rendimentos brutos do Contratante no ano fiscal em que esse montante em excesso ocorrer

Artigo 77 Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo

1 Sem prejuiacutezo das modificaccedilotildees introduzidas no presente artigo e no artigo 78deg um Contratante deve reintegrar e amortizar todos os elementos depreciaacuteveis do activo

imobilizado corpoacutereo e incorpoacutereo nos termos do disposto nos artigos 36deg e 37deg agraves taxas estabelecidas no Anexo X

2 As Despesas de Pesquisa efectuadas ao abrigo de um Conshytrato Petroliacutefero satildeo tratadas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas nos termos do Contrato ou a cinco anos consoante o periacuteodo que for menor

3 As Despesas de Desenvolvimento efectuadas ao abrigo de um Contrato Petroliacutefero satildeo consideradas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteferas segundo o Contrato ou a dez anos consoante o periacuteodo que for menor

4 As Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento satildeo amortishyzadas segundo o meacutetodo das quotas constantes de acordo com o artigo 37deg

5 Sem prejuiacutezo do disposto nos artigos 36deg e 37deg um elemento depreciaacutevel do activo adquirido criado ou construiacutedo pelo Contratante antes da produccedilatildeo comercial eacute susceptiacutevel de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo a partir do iniacutecio da proshyduccedilatildeo comercial considerando-se que a produccedilatildeo comershycial tem iniacutecio no primeiro dia do primeiro periacuteodo de trinta dias consecutivos durante os quais o niacutevel meacutedio da produshyccedilatildeo distribuiacuteda para venda tomando como referecircncia os vinte e cinco dias de produccedilatildeo mais elevada do periacuteodo de trinta dias atinja um niacutevel de produccedilatildeo regular distribuiacuteda para venda segundo avaliaccedilatildeo da Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes parecer do Ministeacuterio oft da Autoridade Nomeada consoante o caso

6 No ano fiscal em que tiver iniacutecio a produccedilatildeo comercial o montante dedutiacutevel das reintegraccedilotildees e amortizaccedilotildees de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado adquiridos criados ou construiacutedos por um Contratante antes da primeira produccedilatildeo comercial eacute calculado de acordo com a seguinte foacutermula

AXBC

Em que

A eacute a deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo permitida se a produccedilatildeo comercial tiver tido iniacutecio no primeiro dia do ano fiscal

B eacute o nuacutemero de dias contados a partir do iniacutecio da produccedilatildeo comercial ateacute ao fim do ano fiscal em que a produccedilatildeo comercial tiver iniacutecio e

C eacute o nuacutemero de dias no ano fiscal

Artigo 78deg Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo de campos pequenos

I O presente artigo aplica-se a um Contratante se segundo o Plano de Desenvolvimento de Operaccedilotildees Petroliacuteferas se prevecirc que 80 ou mais das Reservas satildeo produzidas

Seacuterie N deg 16 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2435

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dentro de cinco anos a partir da data de iniacutecio da produccedilatildeo comercial tal como determinado pelo ndeg 5 do artigo 77deg A estimativa das Reservas deve ser aprovada pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

2 Um contratante a quem se aplique o presente artigo pode optar pela reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo dos elementos depreciaacuteveis do activo incluindo Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento segundo o meacutetodo das unidades de proshyduccedilatildeo

3 A reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo de um elemento depreciaacutevel do activo segundo o meacutetodo das unidades de produccedilatildeo num ano fiscal eacute calculada de acordo com a seguinte foacutermula

A B

Em que

A eacute o custo do elemento do activo reduzido pelas deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo totais relativas ao elemento do activo permitidas nos anos fiscais anteriores e

B eacute a proporccedilatildeo que a produccedilatildeo de petroacuteleo nesse ano ocupa no total de Reservas estimadas que existem no comeccedilo do ano

4 A opccedilatildeo a que se refere o no 2 do presente artigo aplica-se a todos os elementos depreciaacuteveis do activo utilizados nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas mencionadas no no 1 do presente artigo A opccedilatildeo deve ser feita no acircmbito do Plano de Desenshyvolvimento e depositada junto do Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes aprovaccedilatildeo do Plano de Desenvolvimento

5 Se um Contratante tiver mais de um Plano de Desenvolvishymento para uma Aacuterea do Contrato o presente Artigo aplicashyse separadamente a cada Plano de Desenvolvimento

Artigo 79deg Transmissatildeo de direito ou de participaccedilatildeo no contrato

petroliacutefero

Caso um Contratante transmita um direito ou uma participaccedilatildeo num Contrato Petroliacutefero

a) O Contratante adquirente do direito ou da participaccedilatildeo continua a amortizar qualquer Despesa de Pesquisa ou de Desenvolvimento segundo o meacutetodo adoptado pelo Conshytratante originaacuterio e

b) Os procedimentos previstos nos artigos 36deg e 37deg aplicamshyse a quaisquer outros elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo segundo as taxas definidas no Anexo X

Artigo 80deg Valor do petroacuteleo

1 O petroacuteleo eacute avaliado no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo numa base free on board (fob) ou em condiccedilotildees equivashylentes

2 O valor do Petroacuteleo Bruto

a) No caso de venda fob ou em condiccedilotildees equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido obsershyvado o princiacutepio das entidades independentes eacute o preccedilo a pagar por ele

b) No caso de venda segundo condiccedilotildees que natildeo sejam fob ou equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido observado o princiacutepio das entidashydes independentes eacute o preccedilo a pagar por ele deduzido da proporccedilatildeo justa e razoaacutevel desse preccedilo que diga respeito ao transporte e agrave entrega do petroacuteleo a jusante do Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo ou

c) No caso de venda em circunstacircncias diferentes das enunciadas nas aliacuteneas a) e b) do no 2 do presente arshytigo eacute o preccedilo que teria sido pago tendo em conta toshydas as circunstacircncias relevantes e transacccedilotildees semeshylhantes efectuadas segundo o princiacutepio das entidades independentes

3 O valor do Gaacutes Natural eacute o preccedilo a pagar ao abrigo do Contrato Aprovado ou segundo o disposto no Plano de Desenvolvimento ou num Contrato Petroliacutefero e ajustado segundo criteacuterios de justiccedila e razoabilidade de modo a reflectir o ponto de avaliaccedilatildeo a que se refere o no 1 do preshysente artigo

4 Para efeitos do presente artigo o preccedilo a pagar eacute o seu resshypectivo valor ou que seria pago pelo comprador se o petroacuteshyleo fosse entregue pelo Contratante e recebido pelo comshyprador sem qualquer compensaccedilatildeo de montantes relativos a eventuais creacuteditos ou reclamaccedilotildees de eventuais creacuteditos por parte do comprador e sem retenccedilotildees de qualquer natureza

Artigo 81deg Retenccedilatildeo do imposto na fonte

1 Um Contratante ou Subcontratante que pague ou coloque agrave disposiccedilatildeo de uma pessoa que natildeo seja um trabalhador por conta de ouhem montantes respeitantes agrave remuneraccedilatildeo de serviccedilos contratados para as Operaccedilotildees Petroliacuteferas e prestados no territoacuterio de Timor-Leste deve reter imposto na fonte agrave taxa de 6 do montante bruto pago

2 Considera-se que o Estado da fonte do rendimento da presshytaccedilatildeo de serviccedilos eacute o territoacuterio de Timor-Leste se o rendishymento for pago por uma pessoa residente em Timor-Leste ou por um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente localizado em Timor-Leste

3 Se for pago um montante global relativamente a serviccedilos e bens esse montante eacute considerado como tendo sido pago por serviccedilos prestados se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria assim o entender segundo criteacuterios de razoabilidade e tendo em conta todas as circunstacircncias

4 Se um montante a que se refere o no 1 do prestWte artigo tiver sido correctamente objecto de retenccedilatildeo na fonte a retenccedilatildeo do imposto relativa a esses montantes constitui

Paacutegilla 2436 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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uma retenccedilatildeo definitiva sobre o rendimento do beneficiaacuterio d) A declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Conshy

e tratante respeitante ao ano fiscal anterior for objecto de correcccedilotildees mesmo que seja o proacuteprio Contratante a

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo apresentar tais correcccedilotildees ou de imposto sobre o rendimento bruto sobre o qual o imposto incidiu e) Houver uma mudanccedila na situaccedilatildeo do Contratante

b) O referido rendimento bruto natildeo eacute englobado com o 5 No que diz respeito ao primeiro ano fiscal o montante de outro rendimento bruto do beneficiaacuterio para efeitos da

cada prestaccedilatildeo a pagar pelo Contratante eacute de um doze avosdeterminaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio (112) do montante de imposto sobre o rendimento estimado

c) Natildeo eacute pemutida nenhuma deduccedilatildeo incluindo a deduccedilatildeo pelo Contratante para aquele ano fiscal O Contratante deve de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualquer apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do renshy imposto sobre o rendimento relativa ao primeiro ano fiscal dimento bruto ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira presshy

taccedilatildeo do ano 5 O disposto no artigo 58deg aplica-se ao montante retido ou

que deva ser objecto de retenccedilatildeo ao abrigo do presente 6 A estimativa apresentada nos termos do disposto no nuacutemero artigo anterior eacute vaacutelida para todo o primeiro ano fiscal salvo se o

Contratante apresentar uma estimativa revista A estimativa 6 O disposto nos artigos 53deg e 54deg natildeo se aplica a nenhum revista aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto

montante a que se aplique o presente artigo sobre o rendimento desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de

Artigo 82 qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimashyPrestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento tiva revista deve ser pago pelo Contratante juntamente

com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da 1 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento a pagar por estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em

um Contratante satildeo calculadas ao abrigo do presente artigo excesso eacute compensado contra futuras prestaccedilotildees devidas natildeo se aplicando o artigo 64deg de imposto sobre o rendimento

2 O Contratante deve pagar o imposto sobre o rendimento 7 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees sobre o rendimento conforme exigido no no 5 do presente do imposto sobre o rendimento satildeo devidas no deacutecimo artigo o valor estimado do imgosto sobre o rendimento quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute detershy

minado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida 3 Sem prejuiacutezo do disposto nos nos 4 e 5 do presente artigo para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashy

o montante de cada prestaccedilatildeo relativamente a um ano fisshy tante em conformidade com o disposto no nuacutemero anteshycal eacute de um doze avos (11 12) da obrigaccedilatildeo do imposto rior sobre o rendimento do Contratante respeitante ao ano fisshycal anterior O montante de qualquer prestaccedilatildeo vencida 8 Caso a estimativa do Contratante incluindo a estimativa reshyantes do prazo de entrega da declaraccedilatildeo do imposto sobre vista acerca do imposto sobre rendimento relativa ao prishyo rendimento relativa ao ano fiscal anterior corresponde meiro ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a ao maior dos seguintes montantes final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto

sobre o rendimento cuja diferenccedila eacute designada por defishya) O montante da prestaccedilatildeo de imposto paga no uacuteltimo cit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanshy

mecircs do ano fiscal anterior ou ccedilatildeo

b) O montante correspondente agrave meacutedia das prestaccedilotildees de a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia imposto pagas no ano fiscal anterior grave 50 do deficit de imposto ou

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode determinar o montante b) Em qualquer outro caso 10 do deficit de imposto das prestaccedilotildees de imposto se

9 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) a) O Contratante tiver sofrido prejuiacutezos no ano fiscal anteshy do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshy

rior e pretender reportaacute-los para o ano fiscal corrente vencida de que a razatildeo para o deficit de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Conshy

b) O Contratante obtiver rendimentos natildeo perioacutedicos tratante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis

c) O Contratante entregar a sua declaraccedilatildeo de imposto ao elaborar a estimativa sobre o rendimento relativa ao ano fiscal anterior depois do termo do prazo legal mesmo que lhe tenha sido conshy lO As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por cedido um prazo mais alargado para a entrega dessa um Contratante relativas a um ano fiscal satildeo creditadas declaraccedilatildeo contra a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Con-

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2437

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tratante relativa a esse ano Se o montante total de prestashyccedilotildees pagas exceder a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do Contratante relativa a esse ano o excesso natildeo eacute reembolsado mas eacute creditado contra as prestaccedilotildees do imshyposto devidas pelo Contratanteacute no ano fiscal seguinte

SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR

Artigo 83 Incidecircncia do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

1 O Contratante que tenha um saldo positivo de receitas liacuteshyquidas acrescidas relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal fica sujeito ao pagamento de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Conshytratante num ano fiscal eacute calculado de acordo com a seshyguinte foacutermula

P x225(l-r)

Emque

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades indicada no ndeg I do artigo 720

bull

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar previsto no preshysente artigo acresce ao imposto sobre o rendimento que incide sobre o rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal

4 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago por um Conshytratante eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal em que o imposto for pago

Artigo 84deg Receitas Liacutequidas acrescidas

1 As receitas liacutequidas acrescidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo calculadas de acordo com a seguinte foacutermula

laquoA x 1165) - (I xCI-r))) + B

Em que

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no final do ano fiscal anterior

B satildeo as receitas liacutequidas do Contratante relativas a Operashyccedilotildees Petroliacuteferas no ano fiscal corrente

eacute a despesa com juros e outros encargos financeiros pagos pelo Contratante respeitantes a operaccedilotildees petroliacuteferas no ano fiscal corrente e consta da foacutermula como um nuacutemero negativo e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades especificada no artigo 73deg

2 Se for devido imposto sobre o petroacuteleo suplementar pelo Contratante num determinado ano fiscal o valor das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante no fim daquele ano eacute considerado de zero para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano seguinte

3 Se o componente (A x 1165) da foacutermula constante do n 1 do presente artigo for negativo num determinado ano fiscal a subtracccedilatildeo do componente (I x (l-r)) nesse ano natildeo pode reduzir o valor de laquoA x 1165) - (I x (l-r))) a um valor inferior a A O valor de um eventual excedente natildeo pode ser reportado para anos fiscais anteriores ou posteriores

Artigo 850

Receitas liacutequidas

As receitas liacutequidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo as receitas brutas do Contratante nesse ano relativas a tais Operaccedilotildees menos o total das despesas dedutiacuteveis do Contratante nesse ano e relativas agraves mesmas Operaccedilotildees As receitas liacutequidas de um Contratante num ano fiscal podem ter valor negativo

Artigo 86 Receitas brutas

1 As receitas brutas do Contratante num ano fiscal relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas resultam da soma dos seguintes valores

a) Os rendimentos brutos obtidos para efeitos de imposto sobre o rendimento num ano fiscal relativamente agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas incluindo os montantes recebidos de locaccedilatildeo ou concessatildeo de direitos de uso de propriedade excluindo os rendimentos de juros

b) A contrapartida recebida pelo Contratante num ano fisshycal pela alienaccedilatildeo ou cessatildeo destruiccedilatildeo ou perda de bens ou de elementos do activo incluindo materiais equipamentos maquinaria instalaccedilotildees e propriedade ou direitos intelectuais utilizados nas Operaccedilotildees Petroshyliacuteferas caso a despesa efectuada na aquisiccedilatildeo desses elementos do activo tenha sido deduzida no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

c) Qualquer montante recebido pelo Contratante num ano fiscal em virtude do fornecimento de informaccedilotildees ou dados obtidos em qualquer pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo relativos a Operaccedilotildees Petroliacuteferas caso a desshypesa efectuada com a pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo tenha sido deduzida anteriormente no caacutelculo das receishytas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

d) Qualquer outro montante recebido pelo Contratante num ano fiscal que constitua um reembolso restituiccedilatildeo ou ressarcimento de um montante deduzido anteriorshymente no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal f

e) Caso elementos do activo patrimonial tenham sido des-

Paacutegina 2438 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N o 26

I

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truiacutedos ou perdidos por um Contratante qualquer comshypensaccedilatildeo indemnizaccedilatildeo ou reparaccedilatildeo de danos receshybida pelo Contratante relativa a esses elementos do activo no acircmbito de uma apoacutelice de seguro de um acordo de indemnizaccedilatildeo de um acordo de outra natushyreza ou de uma decisatildeo judicial

2 Natildeo obstante o disposto no nuacutemero anterior e sem prejuiacutezo do disposto no artigo 88deg as receitas brutas do Contratante natildeo abrangem os montantes recebidos ou obtidos a tiacutetulo de contrapartida pela transmissatildeo de direito ou participaccedilatilde nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante a que se refere o no 1 do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel a Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute incluiacuteda nas receitas brutas do Contratante para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parshycela que diz respeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 87middot Despesas dedutiacuteveis

1 O total das despesas dedutiacuteveis do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas eacute a soma dos seguintes valores

a) Qualquer despesa relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas efectuada pelo Contratante num ano fiscal e autorishyzada como deduccedilatildeo desde que natildeo consista em dedushyccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo na determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel incluindo juros e encargos financeiros

b) Qualquer despesa de capital efectuada pelo Contratante num ano fiscal com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um elemento do activo corpoacutereo ou incorpoacutereo para utilizashyccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

c) Qualquer despesa de exploraccedilatildeo efectuada pelo Conshytratante num ano fiscal relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas

d) Um montante correspondente ao imposto sobre o rendishymento das sociedades de Timor-Leste devido pelo Contratante num ano fiscal calculado pela aplicaccedilatildeo da taxa desse imposto consagrada no artigo 72deg ao rendimento anual tributaacutevel do Contratante antes da deduccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 Natildeo obstante o disposto no nO I do presente artigo e sem prejuiacutezo do estabelecido no artigo 88deg as despesas dedutiacuteshyveis do Contratante natildeo incluem qualquer montante desshypendido a tiacutetulo de contrapartida pela aquisiccedilatildeo de qualquer direito ou participaccedilatildeo em Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante referido no nO I do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute considerada como despesa dedutiacutevel no caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parcela que diz resshypeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 88 Transmissatildeo de direito ou participaccedilatildeo em operaccedilotildees

petroliacuteferas

1 Caso a totalidade dos direitos ou das participaccedilotildees do Conshytratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas seja alienada ou transshymitida a outro Contratante considera-se que o Contratante adquirente relativamente aos direitos ou participaccedilotildees tem as mesmas receitas brutas e despesas dedutiacuteveis que o Contratante transmitente detinha imediatamente antes da transmissatildeo Para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorre a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante transmitente no encerramento do ano fisshycal anterior satildeo consideradas como receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativas a esse ano fiscal anterior

2 Caso seja transmitida apenas uma parte dos direitos ou parshyticipaccedilotildees do Contratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas a outro Contratante

a) O Contratante adquirente eacute considerado em relaccedilatildeo agrave parte transmitida como tendo as mesmas receitas brutas e as mesmas despesas dedutiacuteveis que o Conshytratante transmitente tinha em relaccedilatildeo agrave totalidade dos seus direitos ou participaccedilotildees imediatamente antes da transmissatildeo multiplicada pelo factor percentual de transmissatildeo e

b) Para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorreu a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Conshytratante transmitente no en~erramento do ano fiscal anterior multiplicadas pelo factor percentual de transshymissatildeo satildeo tratadas como as receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativamente ao ano fiscal anterior

3 Nos termos do presente artigo entende-se por factor pershycentual de transmissatildeo a percentagem do direito ou particishypaccedilatildeo alienada ou transmitida pelo Contratante que deteacutem um direito ou participaccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas divishydida pela percentagem total do direito ou participaccedilatildeo desse Contratante nas Operaccedilotildees antes da transmissatildeo

Artigo 89 Procedimento relativo ao imposto sobre o petroacuteleo

suplementar

I Um Contratante que esteja a executar Operaccedilotildees Petroliacuteferas num determinado ano fiscal deve apresentar agrave Adminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a esse ano

2 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relashytiva a um ano fiscal deve ser apresentada do mesmo modo e na mesma data que a declaraccedilatildeo anual de imposto sobre o rendimento do Contratante relativa a esse ano

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativo a um ano fiscal torna-se exigiacutevel e deve ser pago pelo Contratante

Seacuterie l N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2439

Jornal da Repuacuteblica

na mesma data em que o imposto sobre o rendimento do Contratante relativo ao mesmo ano se tome exigiacutevel e deva ser pago

4 Sem prejuiacutezo do disposto no artigo seguinte a presente lei aplica-se com eventuais alteraccedilotildees necessaacuterias

a) Agrave liquidaccedilatildeo e cobranccedila do imposto sobre o petroacuteleo suplementar e agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees relacionadas com a violaccedilatildeo de deveres legais respeitantes ao mesmo imshyposto aos deveres de manutenccedilatildeo de registos e a acccedilotildees de fiscalizaccedilatildeo

b) A recursos interpostos relativos agrave liquidaccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar ou relativos agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees e

c) A requerimentos ou pedidos de reembolso de imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago em excesso

5 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperatatildeo do imposto aplica-se ao Imposto sobre o Petroacuteleo Sur lementar considerando que

a) A referecircncia a imposto inclui o imposto sobre o petroacuteshyleo suplementar e

b) A referecircncia a declaraccedilatildeo de imposto inclui a declashyraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja apresentaccedilatildeo eacute exigida pelo no I do presente artigo

Artigo 90deg Prestaccedilatildeo do imposto sobre petroacuteleo suplementar

1 O Contratante deve pagar o imposto sobre o petroacuteleo supleshymentar de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar satildeo devidas no deacutecimo quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem

2 O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de um doze avos (112) do montante do imposto sobre o petroacuteleo suplementar estimashydo pelo Contratante como exigiacutevel naquele ano fiscaL Todos os Contratantes devem apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa ao ano fiscal ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira prestaccedilatildeo do ano

3 A estimativa apresentada nos termos do disposto no no 2 do presente artigo eacute vaacutelida para todo o ano fiscal a natildeo ser que o Contratante apresente uma estimativa revista agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa revista respeitante a um ano fiscal aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimativa revista deve ser pago pelo Conshytratante juntamente com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em excesso deve ser compensado conshytra futuras prestaccedilotildees devidas de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

4 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar conforme exigido no no 2 o valor estimado do imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute determishynado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashytante em conformidade com o disposto no no 3 do presente artigo

5 Caso a estimativa do Contratante incluindo uma estimativa revista acerca do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a um ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja diferenccedila eacute designada de deficit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanccedilatildeo

a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia grave 50 do deficit de imposto ou

b) Em qualquer outro caso 10 do deacutefice de imposto

6 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshyvencida de que a razatildeo para o deacutefice de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Contrashytante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis ao elaborar a estimativa

CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Artigo 91deg Disposiccedilotildees fiscais de outras leis

Nenhum imposto ou direito aduaneiro vigora em Timor-Leste a menos que esteja incluiacutedo ou seja autorizado pela presente lei

Artigo 92deg Regulamentaccedilatildeo

O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto consta de Decreto-Lei

Artigo 93deg Revogaccedilatildeo

1 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET N 0 2200 I de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas e a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo satildeo revoshygados pela presente lei

2 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte a Lei de Imposto sobre o Rendimento aplishycaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNshyTAETno 11999 de 27 de Novembro eacute revogadil a partir da entrada em vigor do presente lei

3 Natildeo obstante o disposto nos nO S I e 2 do presente artigo

Paacutegilla 2440 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

Jornal da Repuacuteblica

-o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET No 2 2001 de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo e a Lei de Imposto sobre o Rendishymento aplicaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNTAETno 11999 de 27 de Novembro continuam a aplicar-se a qualquer periacuteodo de tempo anterior agrave entrada em vigor da presente lei

4 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto manteacutem-se aplicaacutevel ateacute agrave entrada em vigor do decreto-lei que o define

5 As disposiccedilotildees legais sobre as infracccedilotildees e sanccedilotildees manshytecircm-se aplicaacuteveis ateacute agrave aprovaccedilatildeo do novo regime

6 Eacute revogado o Decreto-Lei no 102003 de 24 de Julho

7 Eacute revogado o Decreto-Lei no 512002 de 24 de Setembro

8 Eacute revogada a demais legislaccedilatildeo que disponha em contraacuterio agrave presente lei

Artigo 940

Claacuteusula de salvaguarda

1 A sujeiccedilatildeo a imposto de

a) Uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan ou

b) Uma pessoa que presta bens e serviccedilos a uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan relativamente a um projecto petroliacutefero eacute determinada com base na legisshylaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel a esse Contratante

2 A sujeiccedilatildeo a imposto de uma pessoa relativamente a actishyvidades petroliacuteferas desenvolvidas na aacuterea abrangida pelos contratos descritos no Anexo F do Tratado do Mar de Tishymor com exclusatildeo do Contratante a quem se aplique o no 1 do presente artigo eacute determinada com base na legislaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel agrave referida pessoa

Artigo 950

Disposiccedilotildees transitoacuterias

1 Todas as nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada e que subsistam agrave data da entrada em vigor da presente lei satildeo consideradas como nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da presente lei

2 Uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo de um Conshytratante que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amorshytizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada continua a ser reinshy

tegrado ou amortizado ao abrigo da presente lei

3 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento com excepccedilatildeo de um Contratante que possua uma instalaccedilatildeo

empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilishyzado corpoacutereo ou incorpoacutereo que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amortizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada tem direito a uma deduccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo no primeiro ano fiscal do sujeito passivo ao abrigo do disposto na presente lei em relaccedilatildeo ao valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior da referida instalaccedilatildeo elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo com base numa taxa de reintegraccedilatildeo aplicaacutevel de 100

4 O reporte de despesas conexas com juros efectuado nos termos do nO 2 do artigo 16deg da Directiva da UNTAETNo 22001 de 31 de Marccedilo continua a aplicar-se por forccedila do disposto nesse artigo durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 2 do artigo 16deg da Directiva da UNshyTAETNo 212001 de 31 de Marccedilo

5 Qualquer reporte de prejuiacutezos efectuado nos termos do artigo 17deg da Directiva da UNTAET Ndeg 212001 de 31 de Marccedilo continua a efectuar-se por forccedila do disposto no artigo 43deg da presente lei durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no artigo 17deg da Directiva da UNTAET N0212001de31 de Marccedilo

6 Qualquer reporte de prejuiacutezos sofridos num paiacutes estrangeiro efectuado nos termos do no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAET Ndeg 2200 I de 31 de Marccedilo continua a efectuarshyse por forccedila do disposto no artigo 51 deg da presente lei dushyrante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAETN022001 de 31 de Marccedilo

7 A referecircncia no artigo 44deg a uW- despesa prejuiacutezo ou diacuteshyvida incobraacutevel previamente deduzido inclui uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel deduzido ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada

Artigo 960

Entrada em vigor e aplicaccedilatildeo

1 A presente lei entra em vigor no dia imediato ao da sua publicaccedilatildeo no Jornal da Repuacuteblica

2 A presente lei produz efeitos no primeiro dia do mecircs seguinte ao da sua publicaccedilatildeo e eacute aplicaacutevel agraves obrigaccedilotildees fiscais constituiacutedas nessa data ou a partir dessa data

3 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior para os imshypostos anuais a presente lei aplica-se a partir de 1 de Janeiro de 2008

ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS

I Para efeitos do artigo 5deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre serviccedilos

a) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados inferior a US$ 500 OOIa

b) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados igualou superior a US$ 500 5

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Jornal da Repuacuteblica

2 O volume de negoacutecios mensal de uma pessoa que presta serviccedilos especificados eacute a remuneraccedilatildeo bruta global aushyferida por essa pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante o mecircs

3 A remuneraccedilatildeo bruta global auferida por uma pessoa da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados relativa a um mecircs inc lui a remuneraccedilatildeo bruta global auferida por um associado da pessoa em virtude da prestaccedilatildeo do mesmo tipo de serviccedilos especificados durante o mecircs se os serviccedilos prestados pelo associado natildeo tiverem sido tributados ao abrigo do Capiacutetulo II

4 A taxa de imposto sobre serviccedilos aplica-se agrave totalidade da remuneraccedilatildeo bruta auferida por uma pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante um mecircs

ANEXO n IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO

1 Para efeitos do artigo 10deg o montante de imposto selectivo de consumo exigiacuteve eacute especificado na terceira coluna da tabela seguinte

Rubrica do fulnHa lIllInJlIIIJadu dr (JUflitlfacirco

LSS 1gt0 lor litro ilIho cnllurc l outras bcbid fcnncnlatla- (por exemplu Cidra fMrnda)

cOO lriacutehco (natildeo desnaturado) l outras bebllhs LSS Ht)() por litro alcc)()hcashy

LSS I)OU por l ullogrnma

2710

2-HII-2-l03 Tabaco c outros produtos dctlvaJos do tabaco

Gasolina aslco c outro derivado de nctruacutekO LSS OOuacute por Illro

H7()3 utomoacutelS li~ciros de passageiro CUJO valor 35 do middotalor tltll excltb exceda LSS 70000 CSS 70((JO

C)uacute 13 (quciro lara IUmadorc I) do alor c)uacute 1-l (achimboo lata fumado( 12-0 do valor

2 O valor para fins de imposto selectivo de consumo

a) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo importados para Timor-Leste eacute a totalishydade dos seguintes montantes

i) o valor aduaneiro dos bens

ii) qualquer direito de importaccedilatildeo incidente sobre os bens contemplados no Capiacutetulo V

b) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo produzidos por um produtor registado em Timor-Leste eacute o justo valor de mercado dos bens no momento da sua saiacuteda do entreposto do produtor

3 Se

a) A terceira coluna da tabela constante do no 1 indicar a taxa do imposto selectivo de consumo incidente sobre bens tributaacuteveis em imposto selectivo de consumo tendo como referecircncia urna determinada quantidade calculada segundo o volume ou peso

b) Os bens forem importados ou removidos do entreposto de um produtor registado num contentor destinado a venda-juntamente com os bens ou de um tipo normalshy

mente vendido com os bens no caso de venda a retalho

c) O contentor apresentar roacutetulo etiqueta ou for usualshymente vendido com a indicaccedilatildeo de que conteacutem ou se se considerar que conteacutem uma quantidade especiacutefica dos bens em causa considera-se que o contentor natildeo conteacutem uma quantidade inferior agrave quantidade indicada para efeitos da determinaccedilatildeo do imposto selectivo de consumo em relaccedilatildeo aos bens em causa

ANEXO m IMPOSTO SOBRE VENDAS

Para efeitos do nO 1 do artigo 15deg satildeo as seguintes as taxas de

imposto sobre vendas

a) no caso de bens tributaacuteveis importados para Timor-Leste 25

b) no caso de venda de bens tributaacuteveis ou prestaccedilatildeo de sershyviccedilos tributaacuteveis em Timor-Leste 0

ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO

1 Para efeitos do artigo 19deg a taxa de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo eacute de 25 do valor aduaneiro dos bens

2 Estatildeo isentos de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo os seshyguintes bens

a) Se os bens acompanharem uma pessoa que chega a Tishymor-Leste vinda de outro territoacuterio

i) Duzentos (200) cigarros e dois litros e meio (25) de bebidas tributaacuteveis por pessoa

ii) Ateacute ao valor de US$300 bens de natureza natildeo comershycial exclusivamente para uso ou usufruto pessoal do viajante ou bens destinados a ser presenteados quando a natureza e quantidade dos bens indiquem que estes natildeo satildeo nem se destinam a ser importados com fim comercial

iii) Bens de caraacutecter natildeo comercial salvo joacuteias exclusishyvamente para uso ou usufruto pessoal do viajante trazidos para Timor-Leste na bagagem acompanhada ou no proacuteprio corpo de viajante

iv) Pertences domeacutesticos que acompanhem ex-residenshytes em Timor-Leste que regressem para residir permanentemente em Timor-Leste

b) Importaccedilotildees dos seguintes tipos

i) Isentas nos termos das Convenccedilotildees de Viena sobre Relaccedilotildees Diplomaacuteticas de 1961 e sobre Relaccedilotildees Consulares de 1963 f

ii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades das Naccedilotildees Unidas

Paacutegina 2442 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N deg 26

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iii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades de Agecircncias Especializadas

c) Bens reimportados na mesma condiccedilatildeo em que foram exportados

d) Bens com excepccedilatildeo de aacutelcool e tabaco importados por organizaccedilotildees de solidariedade social registadas ao abrigo de qualquer legislaccedilatildeo de Timor-Leste promulshygada para esse efeito quando esses bens se destinam a ser usados para fins de assistecircncia humanitaacuteria educashyccedilatildeo ou cuidados de sauacutede

e) Bens importados temporariamente desde que o imporshytador preste garantia relativa a direitos aduaneiros de importaccedilatildeo nas condiccedilotildees exigidas

f) Bens para consumo dos funcionaacuterios internacionais da UNMIT ou membros da Forccedila de Manutenccedilatildeo da Paz dos paiacuteses que forneceram contingentes militares desde que os bens sejam vendidos de acordo com as regras de venda estabelecidas

g) Leite em poacute fortificado formulado especialmente para a alimentaccedilatildeo de crianccedilas ateacute um ano de idade de tal modo que apoacutes a preparaccedilatildeo seja consumido sob forshyma liacutequida e proporcione as mesmas vantagens sanitaacuteshyrias do leite materno que normalmente seriam proporcioshynados agrave crianccedila alimentada pelo leite materno

h) Tampotildees e absorventes higieacutenicos

i) Bens natildeo previstos nas aliacuteneas anteriores desde que

i) Sejam importados para Timor-Leste e natildeo sejam bens de uso pessoal que acompanham o viajante e

ii) Os direitos aduaneiros de importaccedilatildeo a que estariam sujeitos na ausecircncia desta disposiccedilatildeo sejam de valor igualou inferior a US$ 10

ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

1 Para efeitos do artigo 20deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente

Salaacuterios mensais tributaacuteveis Taxa

US$ 0- US$ 500 0

Acima de US$ 500 10 do montante do salaacuterio acima de US$ 500

b) Se o trabalhador dependente for um natildeo-residente 10 sobre os salaacuterios tributaacuteveis por ele auferidos

2 Quando o trabalhador dependente aufere salaacuterios tributaacuteshyveis relativos a um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto sobre salaacuterios definidas na aliacutenea a) satildeo aplicadas numa base proporcional

ANEXO VI IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Para efeitos do artigo 26deg as taxas do imposto sobre o rendishymento satildeo as seguintes

a) No caso de uma pessoa singular residente

Montante do rendimento tributaacutevel Taxa

US$O - US$ 6000 0

Superior a US$ 6000 10

b) No caso de uma pessoa singular natildeo-residente 10

c) No caso de uma pessoa colectiva lO

ANEXO VII REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A SUJEITOS PASSIVOS DE IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO COM EXCEPCcedilAtildeO

DE CONTRATANTES

A taxa de reintegraccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 36deg e a taxa de amortiaccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 37 deg eacute de 100 Quando nos termos do disposto no artigo 36deg se aplicar o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo todos os elementos do activo depreciaacutevel seratildeo incluiacutedos numa uacutenica categoria

ANEXO vm TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS

AOS SERVICcedilOS

As taxas do imposto sobre o rendime~to que deve ser retido por uma pessoa que efectue os pagamentos descritos no artigo 530 satildeo as seguintes

TAXATIPODERENDIMENTO

Ikuacutemnt() ltk urro xtiidad Ue cltnltnccediluumlgt ()li ulifiC1Ccedilagraveo 2(1 lliacutelinL11to de iccedila de mlllItooacutea gt= alStruio 4 lliacute1lllim~) de iccedilcli de tranprtc mn CAl rmritirm 2(4 llnlinmto de lIffil actiid-Ic de eoraccedilio rrincira ou de apeio agrave cxtracccedilio 45 mlum

ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

I Para efeitos do disposto no nO 2 do artigo 72deg satildeo as seshyguintes as taxas do imposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente e tiver fornecido ao empregador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeo fiscal ou se nos termos do disposto no no 4 se considerar que forneceu ao empreshygador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeoacute fiscal

Salaacuterio mensal tributaacutevel Taxa

US$O-US$550 10

Superior a US$550 US$55 +30 do montante salarial superior a US$550

b) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular

Seacuterie N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2443

-

Jornal da Repuacuteblica

natildeo-residente 20 dos salaacuterios tributaacuteveis por ele 2 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo para as diferentes recebidos categorias

c) Em todos os outros casos 30 dos salaacuterios tributaacuteveis recebidos pelo trabalhador dependente

Catc 10ria T3xa Jc ntlHc Jf~1()

1 31)

2 25 ) 12511u

2 Se um trabalhador dependente receber salaacuterios tributaacuteveis 3 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo quando os elemenshydurante um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto tos do activo imobilizado corpoacutereo satildeo reintegrados sobre salaacuterios estabelecidas na aliacutenea a) incidem numa base individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes proporcional

Vida util Taxa de reintc~~_ Lll1lcl1tos Jo aerl() com -iJa uacutetil Jc t - -ll110 25

3 Qualquer trabalhador dependente que seja uma pessoa sinshy 1250

IkmeIlItIS J(l 1Ctlf) C(lm ida lllil gtupcri()( a J anos middotIcmclws Jo aC(1O ()m llla uacutetil Jc - K anos

6251guiar residente tem direito a um creacutedito de imposto indishyvidual de US$ 10 por mecircs imputaacutevel no imposto sobre salaacuterios exigiacutevel no mecircs em causa Se o montante do creacutedito 4 A classificaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado corpoacuteshyde imposto concedido ao trabalhador dependente num dado mecircs civil exceder o montante do imposto sobre salaacuterios exigiacutevel ao trabalhador em relaccedilatildeo aos salaacuterios do mecircs em causa o excedente natildeo eacute reembolsado nem reportado para o mecircs seguinte

4 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode definir quais os trabalhashydores dependentes que satildeo considerados como tendo fornecido aos respectivos empregadores os seus nuacutemeros de identificaccedilatildeo fiscal

ANEXO X REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A CONTRATANTES

PARTE A

reo em conformidade com a respectiva vida uacutetil seraacute definida pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

PARTE C ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO INCORPOacuteREO E CUSTOS PREacuteshyINICIAIS

1 Satildeo as seguintes as taxas de amortizaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado incorpoacutereo e dos custos

Vida uacutetil

1 - -l anos - K an()s

C - 16 anos

1( 20 an()~

Taxa de amortizaccedilatildeo pelo ~eacuteOdO d=- quo~constantes 25 12j~1I

liacute2jn ~ 1(1 I

INSTALACcedilOtildeES EMPRESARWS 2 Um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou uma desshypesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil seja superior a vinte anos

1 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo de instalaccedilotildees seratildeo tratados como tendo uma vida uacutetil de vinte anos

empresarIaIs

Tipo de instalaccedilatildeo Vida uacutetil Taxa de reintegraccedilatildeo pelo meacutetodo das quotas constantes

lcrmancnllO 2() anos 5u Nagraveo pcrmancntl 10 ano- ti)

3 A vida uacutetil de uma despesa referida no n o 6 do artigo 37 0 eacute de quatro anos

4 Considera-se que o elemento do activo imobilizado incorpoacuteshy

2 Para efeitos da presente Parte a expressatildeo reo ou a despesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil eacute indeterminada tem uma vida uacutetil de vinte anos

a) Instalaccedilatildeo natildeo-permanente significa qualquer instalaccedilatildeo empresarial construiacuteda com materiais de natureza temporaacuteria ou para fins transitoacuterios incluindo qualquer construccedilatildeo moacutevel e

Aprovada em 4 de Junho de 2008

O Presidente do Parlamento Nacional em substituiccedilatildeo

b) Instalaccedilatildeo permanente significa toda e qualquer instalaccedilatildeo empresarial que natildeo seja uma instalaccedilatildeo natildeo permanente

Vicente da Silva Guterres

PARTE B ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO CORPOacuteREO Promulgado em 25 de Junho de 2008

1 Quando se aplica o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo os elementos

Publique-se

depreciaacuteveis satildeo classificados segundo as seguintes categorias O Presidente da Repuacuteblica

II Catcjoria 1 I I Jemento$ do actio com ida uacutetil de 1 a 4 anos I Catqoria 2 I middotlemento$ do actimiddoto com ida uacutetil de 5 a fi anos

II Catqoria 3 I Elementos do actio com ida uacutetil superior a 9 anos Dr Joseacute Ramos Horta

Paacutegina 2444 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

  • CAPIacuteTULO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
    • Artigo 1deg Definiccedilotildees
      • CAPIacuteTULO II IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
      • CAPIacuteTULO III IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
      • CAPIacuteTULO IV IMPOSTO SOBRE VENDAS
      • CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO
      • CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIOS
      • CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE ORENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS
        • SECCcedilAtildeO III DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL
        • SECCcedilAtildeO IV PESSOAS
        • SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO
        • SECCcedilAtildeO VII PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
          • CAPIacuteTULO VIII REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS
          • CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS
            • SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
            • SECCcedilAtildeO II REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO
            • SECCcedilAtildeO III IMPOSTOS INDIRECTOS
            • SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
            • SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR
              • Artigo 86deg Receitas brutas
                  • CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
                  • ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
                  • ANEXO II IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
                  • ANEXO III IMPOSTO SOBRE VENDAS
                  • ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO
                  • ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO VIII TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS AOS SERVICcedilOS
                  • ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO X
Page 14: Lei Tributária N.° 8/2008 - WIPO · Timor-Leste, em aplicar esses recursos, na totalidade ou em parte, para outorgar crédito ou fazer investimentos, por conta e risco da pessoa

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a) O sujeito passivo revelar o nome e o endereccedilo do beneshyficiaacuterio mediante notificaccedilatildeo por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

b) A Administraccedilatildeo Tributaacuteria aceitar que o imposto foi pago ou venha a ser pago relativamente ao pagamento em causa

SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS

Artigo 33 Rendimento iliacutequido e deduccedilotildees do exerciacutecio de actividades

empresariais

1 A determinaccedilatildeo do rendimento bruto e das deduccedilotildees de um sujeito passivo resultante do exerciacutecio de actividades emshypresariais relativamente a um ano fiscal deve basear-se no lucro liacutequido do sujeito passivo para fins de contabilidade financeira desse exerciacutecio elaborada de acordo com as Normas Internacionais em Mateacuteria de Elaboraccedilatildeo de Relatoacuteshyrios Financeiros e sujeita agraves alteraccedilotildees introduzidas na presente lei

2 O lucro liacutequido do sujeito passivo deve incluir os resultados de todas as actividades empresariais exercidas pelo sujeito passivo durante o ano fiscal incluindo a alienaccedilatildeo de qualshyquer elemento do activo ou a extinccedilatildeo de qualquer diacutevida no decurso ou no fim dessas actividades

Artigo 34deg Meacutetodo contabiliacutestico

1 O sujeito passivo deve determinar o imposto sobre o renshydimento segundo o criteacuterio da competecircncia econoacutemica

2 Se o sujeito passivo tiver um volume de negoacutecios anual iliacuteshyquido inferior a $US 100000 pode determinar o imposto sobre o rendimento quer segundo o criteacuterio de competecircncia de caixa quer segundo o criteacuterio de competecircncia ecoshynoacutemica

3 Se o criteacuterio contabiliacutestico adoptado pelo sujeito passivo se alterar em virtude da aplicaccedilatildeo do nuacutemero anterior o sushyjeito passivo procede aos ajustamentos nas rubricas de rendimentos deduccedilotildees ou creacuteditos bem como em todas as demais rubricas afectadas pela mudanccedila de forma a que nenhuma rubrica seja omitida e nenhuma seja tida em conta mais do que uma vez

4 O sujeito passivo que determina o seu imposto sobre o rendimento segundo o criteacuterio de competecircncia de caixa considera realizados os rendimentos quando os recebe ou quando eles satildeo postos agrave sua disposiccedilatildeo e considera suportadas as despesas quando elas satildeo pagas

5 O sujeito passivo que determina o seu imposto sobre o renshydimento segundo o criteacuterio da competecircncia econoacutemica considera realizados os rendimentos quando eles satildeo susshyceptiacuteveis de serem recebidos e considera suportadas as despesas quando elas satildeo susceptiacuteveis de serem pagas

6 Um montante eacute susceptiacutevel de ser recebido por um sujeito

passivo quando o sujeito passivo adquire o direito a recebecircshylo mesmo quando o momento da quitaccedilatildeo ou exerciacutecio desse direito seja adiado ou o seu pagamento seja feito em prestaccedilotildees

7 Um montante eacute susceptiacutevel de ser pago por um sujeito passhysivo quando se verificarem todos os factos que determinam a sua obrigaccedilatildeo e o montante dessa obrigaccedilatildeo possa ser determinado com razoaacutevel exactidatildeo mas natildeo antes de se ter verificado o facto tributaacutevel

8 O facto tributaacutevel ocorre

a) No caso de aquisiccedilatildeo de serviccedilos de bens ou activos no momento em que os serviccedilos os bens ou activos satildeo fornecidos

b) No caso de utilizaccedilatildeo de bens ou activos no momento em que os bens ou activos satildeo utilizados e

c) Em qualquer outro caso no momento em que o sujeito passivo procede ao pagamento integral da sua obrishygaccedilatildeo

Artigo 35 Valorimetria das existecircncias

Eacute permitida a deduccedilatildeo dos custos atinentes agrave valorimetria das existecircncias suportados durante o ano fiscal mesmo que as existecircncias se encontrem disponiacuteveis no fim do ano em causa

Artigo 36 Reintegraccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo

imobilizado corpoacutereo

1 O sujeito passivo tem direito a uma deduccedilatildeo para reintegrashyccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corshypoacutereo e de instalaccedilotildees empresariais durante o ano fiscal

2 O sujeito passivo de imposto sobre o rendimento tem dishyreito a uma deduccedilatildeo relativamente aos elementos depreshyciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo e a instalaccedilotildees emshypresariais do sujeito passivo se o elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou a instalaccedilatildeo empresarial for

a) Propriedade do sujeito passivo ou

b) Utilizado e controlado pelo sujeito passivo e ao proprieshytaacuterio efectivo natildeo for permitida uma deduccedilatildeo ao abrigo do presente artigo no ano fiscal respeitante aos eleshymentos depreciaacuteveis do activo ou instalaccedilotildees empreshysariais em virtude do disposto no artigo 41 o

3 O custo de aquisiccedilatildeo ou de construccedilatildeo bem como os cusshytos de melhoramento renovaccedilatildeo e reconstruccedilatildeo de instalashyccedilotildees empresariais devem ser reintegrados individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes segundo a taxa especificada no Anexo VII

4 O custo de uma instalaccedilatildeo empresarial natildeo inclui o custo do terreno em que a instalaccedilatildeo estaacute situada

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5 Os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo podem ser reintegrados individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes ou por categorias pelo meacutetodo das quotas degressivas

6 O mesmo meacutetodo de reintegraccedilatildeo deveraacute ser aplicado a toshydos os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corshy

poacutereo do sujeito passivo

7 O sujeito passivo soacute pode alterar o seu meacutetodo de reintegrashyccedilatildeo mediante autorizaccedilatildeo por escrito da Administraccedilatildeo Tributaacuteria e fica sujeito aos requisitos que esta possa impor relativamente agrave alteraccedilatildeo

8 A classificaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo segunshydo categorias e a especificaccedilatildeo das taxas de reintegraccedilatildeo segundo o meacutetodo das quotas constantes ou das quotas degressivas constam do Anexo VII

9 A deduccedilatildeo da reintegraccedilatildeo para cada categoria num ano fiscal eacute calculada mediante a aplicaccedilatildeo da taxa de reinteshygraccedilatildeo prevista para a categoria ao valor reintegrado da categoria no fim do ano fiscal

10 O valor reintegrado de uma categoria no fim de um ano fisshycal eacute o valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior

a) Acrescido do custo de capital dos elementos depreciaacuteshyveis do activo imobilizado corpoacutereo aditado agrave categoria durante o ano fiscal e

b) Diminuiacutedo pela compensaccedilatildeo recebida ou susceptiacutevel de ser recebida pelos elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo da categoria alienados durante o ano fiscal incluindo qualquer compensaccedilatildeo pela perda de tais elementos devida a calamidades naturais ou qualshyquer outra forma involuntaacuteria de perda

11 Quando no fim de um ano fiscal o valor reintegrado de uma categoria de elementos de um sujeito passivo for um montante negativo esse montante eacute incluiacutedo no rendimento do sujeito passivo no ano fiscal sendo zero o valor reinteshygrado

12 Quando no fim de um ano fiscal o valor reintegrado de uma categoria de elementos for inferior a $US 100 eacute permitida uma deduccedilatildeo adicional no ano fiscal igual ao montante desse valor reintegrado sendo o valor reintegrado da cateshygoria de elementos no fim do ano fiscal zero

13 Se todos os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo de uma categoria de elementos forem alienados antes do fim do ano fiscal eacute permitida uma deduccedilatildeo para o montante do valor reintegrado se tiver ocorrido alguma reintegraccedilatildeo da categoria no fim do ano fiscal O valor reintegrado da categoria no fim do ano fiscal eacute zero

14 Quando um elemento depreciaacutevel do activo corpoacutereo for adquirido para apenas ser parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis e parcialmente para outro fim o custo de capital do elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo a ser incluiacutedo

na categoria de elementos eacute proporcionalmente reduzido

15 Se um sujeito passivo reavaliar uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo natildeo eacute permitida qualquer deduccedilatildeo respeitante ao montante

da reavaliaccedilatildeo

16 Satildeo aplicaacuteveis as seguintes regras a um elemento depreshyciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo reintegraacutevel segundo o meacutetodo das quotas constantes e a uma instalaccedilatildeo empreshy

sarial

a) Quando o custo de um elemento depreciaacutevel do activo for inferior a US$ 100 a deduccedilatildeo da reintegraccedilatildeo no ano em que o elemento depreciaacutevel do activo eacute adquishyrido eacute igual ao custo do elemento depreciaacutevel do activo e nenhuma deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo eacute permitida para esse elemento do activo num ano subsequente

b) O custo de um melhoramento renovaccedilatildeo ou reconstrushyccedilatildeo de um elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial deve ser tratado como o custo de um novo elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo com uma vida uacutetil igual agrave vida uacutetil original do elemento depreciaacutevel do activo ou da instalaccedilatildeo

c) Quando o elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial for apenas parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais e parcialmente para outro fim o montante de reintegraccedilatildeo permitido como uma deduccedilatildeo eacute reduzido proporcionalmente agrave utilizaccedilatildeo natildeo empresarial

d) Quando um elemento depreciaacutevel do activo ou instalashyccedilatildeo empresarial for alienado por um sujeito passivo o custo do elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial deve ser reduzido de acordo com as dedushyccedilotildees de reintegraccedilatildeo permitidas nos termos do disposto no presente artigo

17 No caso de um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo acrescentado a uma categoria no uacuteltimo ano fisshycal em que vigorou a legislaccedilatildeo revogada o custo do eleshymento depreciaacutevel do activo natildeo acrescentado agrave categoria nesse ano seraacute acrescentado agrave categoria no primeiro ano fiscal de vigecircncia da presente lei

Artigo 37 Amortizaccedilatildeo de elementos do activo imobilizado incorpoacutereo

e das despesas incorpoacutereas

1 Eacute permitida ao sujeito passivo uma deduccedilatildeo para a amortizashyccedilatildeo dos elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo do sujeito passivo durante o ano fiscal

2 A aquisiccedilatildeo ou custo de criaccedilatildeo bem como o custo de melhoramento ou renovaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo para a utilizaccedilatildeo do sujeito passivo deve ser amortizado individualmente segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa aplicaacutevel especificada no Anexo VII

3 O montante de qualquer despesa incorpoacuterea com uma vida

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uacutetil superior a um ano suportada por um sujeito passivo no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis deve ser amortizado individualmente segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa especificada no Anexo VII

4 Quando um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou despesa incorpoacuterea eacute apenas parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis o montante permitido como deduccedilatildeo nos termos do disposto no preshysente artigo eacute reduzido na proporccedilatildeo da sua utilizaccedilatildeo natildeo empresarial

5 Quando um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo tishyver sido alienado por um sujeito passivo durante um ano fiscal o custo do elemento do activo deve ser reduzido de quaisquer deduccedilotildees permitidas nos termos do disposto no presente artigo relativamente ao elemento do activo

6 As despesas com uma vida uacutetil superior a um ano suportashydas antes do iniacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis devem ser capitalizadas e individualmente amortizadas segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa especificashyda no Anexo VII

7 O nuacutemero anterior natildeo se aplica ao custo de aquisiccedilatildeo de terreno ou a despesas reintegradas nos termos do artigo 360 ou dedutiacuteveis ao abrigo de qualquer outra disposiccedilatildeo da presente lei

Artigo 380

Reservas ou provisotildees

1 Natildeo eacute permitida nenhuma deduccedilatildeo relativa a qualquer monshytante de lucros retidos pelo sujeito passivo para criar uma reserva ou provisatildeo de despesas ou prejuiacutezos esperados

2 Eacute permitida uma deduccedilatildeo a um banco para a provisatildeo de diacutevidas de cobranccedila duvidosa desde que o montante da provisatildeo tenha sido determinado de acordo com as exigecircnshycias de prudecircncia definidas por instruccedilatildeo da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos

3 O montante da deduccedilatildeo permitida nos termos do nuacutemero anterior eacute definido pelo Ministro das Financcedilas ouvida a Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos

Artigo 390

Diacutevidas incobraacuteveis

1 Eacute permitida a um sujeito passivo uma deduccedilatildeo num ano fisshycal por uma diacutevida incobraacutevel se forem satisfeitas as seshyguintes condiccedilotildees

a) O montante da diacutevida tiver sido previamente incluiacutedo no rendimento tributaacutevel da actiuacutedade do sujeito passivo

b) A diacutevida for cancelada na contabilidade do sujeito passhysivo durante o ano fiscal e

c) O sujeito passivo tiver razotildees fundamentadas para crer que a diacutevida natildeo seraacute recuperada

2 O disposto no presente artigo natildeo se aplica a um banco

autorizado a uma deduccedilatildeo relativa agrave sua provisatildeo de diacutevidas de cobranccedila duvidosa nos termos do no 2 do artigo 38deg

Artigo 400

Contratos a longo prazo

Aplica-se o meacutetodo de percentagem-de-realizaccedilatildeo para detershyminar o lucro anual resultante de um contrato de longo prazo

Artigo 410

Locaccedilatildeo financeira

l Uma locaccedilatildeo financeira eacute tratada como uma venda e aquisishyccedilatildeo do bem ou activo alugado ou arrendado

2 O locador eacute considerado como tendo feito um empreacutestimo ao locataacuterio igual ao preccedilo de aquisiccedilatildeo do bem ou activo e o locataacuterio eacute considerado como o titular do bem ou activo

3 Cada pagamento feito pelo locataacuterio ao locador eacute tratado em parte como um reembolso do capital e em parte como um pagamento de juro

4 A parte do juro seraacute calculada sobre o capital devido no momento em que cada pagamento eacute efectuado

5 Uma locaccedilatildeo eacute financeira se

a) O prazo da locaccedilatildeo incluindo qualquer periacuteodo ao abrishygo de uma opccedilatildeo de renovaccedilatildeo for de 75 da vida uacutetil do bem ou activo para fins de reintegraccedilatildeo

b) O locataacuterio tiver uma opccedilatildeo de aquisiccedilatildeo do bem ou acshytivo por um preccedilo fixo ou detemuacutenaacutevel no termo do prazo da locaccedilatildeo

c) O valor residual estimado do bem ou activo no termo do prazo da locaccedilatildeo for inferior a 20 do seu valor de mercado no iniacutecio da locaccedilatildeo

d) No caso de uma locaccedilatildeo com iniacutecio antes dos uacuteltimos 25 de vida uacutetil do bem ou activo o valor actual dos pagamentos miacutenimos de locaccedilatildeo igualar ou exceder 90 do valor de mercado do bem ou activo no iniacutecio do prashyzo da locaccedilatildeo ou

e) O bem ou activo for concebido especificamente para o locataacuterio e apoacutes o termo do prazo da locaccedilatildeo o bem ou activo natildeo tiver utilidade praacutetica para qualquer outra pessoa aleacutem do locataacuterio

Artigo 420

Ano fiscal alternativo

1 O sujeito passivo de imposto sobre o rendimento que leve a efeito actividades empresariais pode requerer por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria a utilizaccedilatildeo de um periacuteodo de doze meses designado como ano fiscal alternativo difeshyrente do ano fiscal aplicaacutevel para efeitos do presente cashypiacutetulo

2 Um sujeito passivo que tenha sido autorizado a usar ao

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abrigo do presente artigo um ano fiscal alternativo pode solicitar por escrito agraveAdministraccedilatildeo Tributaacuteria a alteraccedilatildeo do ano fiscal para outro periacuteodo de doze meses incluindo o ano fiscal

3 O pedido formulado nos termos do disposto nos nos 1 ou 2 do presente artigo deveraacute enunciar as razotildees para o uso de um ano fiscal alternativo ou da alteraccedilatildeo de um ano fisshycal alternativo consoante o caso

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode conceder autorizaccedilatildeo nos tern10S do disposto nos nos 1 ou 2 do presente artigo se considerar que eacute necessaacuterio para a aplicaccedilatildeo eficiente da presente lei

5 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria notifica por escrito o sujeito passivo acerca da sua decisatildeo em relaccedilatildeo agrave solicitaccedilatildeo do sujeito passivo para usar ou alterar um ano fiscal altershynativo

6 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode notificar por escrito a revogaccedilatildeo da autorizaccedilatildeo ao sujeito passivo para utilizar um ano fiscal alternativo

7 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode especificar

a) A data a partir da qual a decisatildeo da Administraccedilatildeo Trishybutaacuteria sobre o pedido formulado ao abrigo do presente artigo produz efeitos sendo o periacuteodo decorrido entre o uacuteltimo dia do anterior ano fiscal e o novo ano fiscal do sujeito passivo tratado como um ano fiscal distinto

b) Quaisquer norn1as transitoacuterias adequadas com vista agrave aplicaccedilatildeo da presente lei a uma parte de um ano fiscal quando o sujeito passivo comece a usar um ano fiscal alternativo ou deixe de usar um ano fiscal alternativo

I

8 Nos casos em que a Administraccedilatildeo Tributaacuteria autorize o uso de um ano fiscal alternativo pelo sujeito passivo todas as referecircncias na presente lei a um determinado ano fiscal devem ser entendidas como referecircncias ao ano fiscal altershynativo em que cessa esse ano fiscal

SECCcedilAtildeO m DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave

DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL

Artigo 43 Prejuiacutezos

1 Se a determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel de um sujeito passivo resultar num prejuiacutezo para um ano fiscal esse prejuiacutezo pode ser deduzido como uma despesa no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal seguinte e subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

2 Se um sujeito passivo tiver suportado um prejuiacutezo referido na aliacutenea c) do arti~o 30deg num ano fiscal o montante desse prejuiacutezo soacute pode ser imputado num ganho referido na aliacutenea b) do nO 3 do artigo 28deg obtido no ano em causa

3 O excedente do prejuiacutezo em relaccedilatildeo ao ganho no ano em

causa pode ser reportado a tiacutetulo de perda no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal seguinte e anos subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

Artigo 44deg Recuperaccedilatildeo de montantes previamente deduzido

Quando uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel preshyviamente deduzidos sejam recuperados por um sujeito passivo o montante recuperado deve ser incluiacutedo como rendimento no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal em que o montante foi recuperado

Artigo 45deg Elementos do activo

1 Para os fins de caacutelculo do rendimento tributaacutevel

a) Qualquer mais-valia resultante da alienaccedilatildeo de um eleshymento do activo eacute o montante da compensaccedilatildeo iliacutequida recebida que exceda o custo desse elemento do activo

b) Qualquer menos-valia resultante da alienaccedilatildeo de um elemento do activo eacute o montante do custo desse eleshymento do activo que exceda a compensaccedilatildeo iliacutequida recebida

2 Com ressalva do disposto no presente artigo bem como nos artigos 36deg e 37deg o custo de um elemento do activo eacute o montante total pago ou suportado por um sujeito passivo na aquisiccedilatildeo criaccedilatildeo ou construccedilatildeo do elemento do activo em que esse montante inclui quaisquer despesas acessoacuterias natildeo dedutiacuteveis suportadas na aquisiccedilatildeo do elemento do activo e o valor de mercado de qualquer compensaccedilatildeo em espeacutecie relativa a esse elemento do activo As despesas natildeo dedutiacuteveis suportadas para alterar ou melhorar um eleshymento do activo devem ser acrescentadas ao custo do elemento do activo

3 Com ressalva do disposto no presente artigo a compensashyccedilatildeo recebida na alienaccedilatildeo de um elemento do activo eacute o montante total recebido ou susceptiacutevel de ser recebido pelo elemento do activo

4 O montante referido no nuacutemero anterior inclui quaisquer despesas acessoacuterias natildeo dedutiacuteveis suportadas na alieshynaccedilatildeo do elemento do activo e o valor de mercado de qualshyquer compensaccedilatildeo em espeacutecie relativa a esse elemento do activo

5 Quando uma parte de um elemento do activo for alienada o custo do elemento do activo deve ser imputado proshyporcionalmente segundo criteacuterios de razoabilidade agrave parte do elemento do activo mantido e agrave parte alienada

6 Quando um elemento do activo for transmitido entre associados numa transacccedilatildeo que natildeo observe o princiacutepio das entidades independentes o transmitente eacute tratado como tendo recebido e o adquirente eacute tratado como tendo entregue o valor de mercado do elemento do activo como compensaccedilatildeo para a transmissatildeo

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SECCcedilAtildeO IV PESSOAS

Artigo 46deg Pessoas singulares

o rendimento tributaacutevel de cada pessoa singular eacute calculado separadameI)te

Artigo 47deg Pessoas colectivas

Uma pessoa colectiva estaacute sujeita a imposto separadamente dos respectivos membros

Artigo 48deg Mudanccedila na titularidade de uma pessoa colectiva

1 No caso de ocorrer uma mudanccedila de 50 ou mais na titularidade subjacente de uma pessoa colectiva qualquer reporte de prejuiacutezos suportados num ano fiscal anterior agrave mudanccedila em causa natildeo eacute permitido como deduccedilatildeo num ano fiscal apoacutes a mudanccedila salvo se a pessoa colectiva

a) Exercer apoacutes a mudanccedila a mesma actividade que exershycia antes da mudanccedila ateacute o prejuiacutezo ser totalmente deduzido e

b) Ateacute o prejuiacutezo ser totalmente deduzido natildeo iniciar neshynhuma nova actividade ou investimento apoacutes a mudanccedila se o objectivo principal da pessoa colectiva ou dos respectivos membros consistir na utilizaccedilatildeo do prejuiacutezo de modo a reduzir o imposto sobre o renshydimento que incidiraacute sobre o rendimento auferido da nova actividade ou investimento

SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO

SOBRE O RENDIMENTO

Artigo 49deg ~onte de rendimento

1 Eacute rendimento auferido em Timor-Leste um montante que seja

a) Rendimento de actividades empresariais com ressalva do disposto na aliacutenea b) levadas a efeito por

i) Um residente em Timor-Leste ou

ii) Um natildeo-residente atraveacutes de um estabelecimento estaacutevel em Timor-Leste conforme enunciado nos termos do disposto no artigo 520

b) Com ressalva do disposto na aliacutenea h) a remuneraccedilatildeo por serviccedilos referidos no artigo 540 desde que a mesma seja paga por uma pessoa residente ou suportada por um estabelecimento estaacutevel de uma pessoa natildeo-resishydente situado em Timor-Leste

c) Rendimento resultante da alienaccedilatildeo de qualquer bem

moacutevel utilizado na obtenccedilatildeo de rendimento em TimorshyLeste como referido nas aliacuteneas a) ou b)

d) Rendimento resultante da locaccedilatildeo de bens imoacuteveis sishytos em Timor-Leste quer tenham beneficiado ou natildeo de melhoramentos ou de qualquer outro interesse ou direito em ou sobre bens imoacuteveis incluindo o direito de pesquisa ou exploraccedilatildeo de recursos naturais em TimorshyLeste

e) Rendimento resultante da alienaccedilatildeo de quaisquer bens ou direitos referido na aliacutenea d) ou da alienaccedilatildeo de qualquer participaccedilatildeo ou direito numa pessoa colectiva cujos elementos do activo consistam total ou parcialshymente em bens ou direitos referidos na aliacutenea d)

f) Um dividendo pago por uma pessoa colectiva residente

g) Juros royalties uma avenccedila de gestatildeo anuidade ou qualquer outro rendimento pago por um residente ou suportado por um estabelecimento estaacutevel de um natildeoshyresidente situado em Timor-Leste ou

h) Rendimento resultante da prestaccedilatildeo de serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

i) Entre dois locais em Timor-Leste

ii) De um local em Timor-Leste para um local fora de Timor-Leste ou

iii) De um local fora de Timor-Leste para um local em Timor-Leste

2 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior qualquer montante tributaacutevel em Timor-Leste nos termos de um tratado fiscal eacute um rendimento auferido em Timor-Leste

3 O rendimento eacute considerado auferido no estrangeiro se natildeo for um rendimento auferido de fonte sita em Timor-Leste

Artigo 50deg Creacutedito de imposto estrangeiro

1 O sujeito passivo residente teraacute direito a creacutedito por qualquer imposto estrangeiro sobre o rendimento pago pelo sujeito passivo relativo a um rendimento auferido no estrangeiro e incluiacutedo no rendimento tributaacutevel do suj eito passivo num ano fiscal sendo o creacutedito designado por creacutedito de imshyposto estrangeiro

2 O creacutedito de imposto estrangeiro seraacute calculado separashydamente para cada paiacutes estrangeiro em que o sujeito passivo aufira rendimentos sendo aplicaacuteveis as regras do artigo anterior na determinaccedilatildeo do paiacutes de que proveacutem o rendishymento e a referecircncia a Timor-Leste deve ser entendida como uma referecircncia ao paiacutes estrangeiro em causa

3 O montante do creacutedito relativo ao rendimento auferido no paiacutes estrangeiro seraacute limitado ao imposto pagaacutevel em TimorshyLeste sobre esse rendimento natildeo sendo permitida a dedushyccedilatildeo nem o reporte para exerciacutecio posterior de qualquer

Paacutegina 2428 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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excesso de creacutedito de imposto estrangeiro

4 O montante de imposto estrangeiro pago deve ser objecto de prova adequada tal como o pagamento feito nos termos de urna liquidaccedilatildeo de imposto de um certificado de retenccedilatildeo na fonte ou de outro documento semelhante aceite pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria para esse fim

Artigo 51deg Prej uIacutezos de fonte estrangeira

1 As despesas dedutiacuteveis suportadas na obtenccedilatildeo de rendimento auferido num paiacutes estrangeiro satildeo imputaacuteveis apenas a esse rendimento

2 Se as despesas globais dedutiacuteveis excederem o rendimento bruto auferido num paiacutes estrangeiro num ano fiscal o montante excedente constitui um prejuiacutezo relativo a esse paiacutes estrangeiro autorizado como deduccedilatildeo em relaccedilatildeo ao rendimento auferido no paiacutes estrangeiro no ano fiscal seshyguinte e nos anos fiscais subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

Artigo 52deg Estabeleci~ento estaacutevel

1 O rendimento tributaacutevel de um natildeo-residente que leva a cashybo actividades empresariais em Timor-Leste atraveacutes de um estabelecimento estaacutevel deve ser calculado tendo como referecircncia o rendimento imputaacutevel

a) Ao estabelecimento estaacutevel

b) A quaisquer vendas efectuadas em Timor-Leste de bens ou mercadoria iguais ou semelhantes aos bens e mercashydorias vendidos atraveacutes do estabelecimento estaacutevel e

c) Quaisquer outras actividades empresariais exercidas em Timor-Leste iguais ou semelhantes agraves efectuadas atraveacutes do estabelecimento estaacutevel

2 Satildeo aplicaacuteveis os seguintes princiacutepios para determinar o rendimento tributaacutevel de um estabelecimento estaacutevel de uma pessoa natildeo-residente situado em Timor-Leste

a) O lucro do estabelecimento estaacutevel deve ser calculado para uma pessoa distinta exercendo actividades idecircnticas ou semelhantes em condiccedilotildees idecircnticas ou semelhantes e trata-se com absoluta independecircncia da pessoa natildeo-residente da qual eacute um estabelecimento estaacutevel

b) Com ressalva do disposto na presente lei pode ser reshyquerida a deduccedilatildeo de despesas contraiacutedas para os fins empresariais do estabelecimento estaacutevel incluindo as despesas de direcccedilatildeo ou despesas gerais de administrashyccedilatildeo suportadas quer em Timor-Leste quer fora do seu territoacuterio

c) Natildeo pode ser requerida qualquer deduccedilatildeo para monshytantes pagos ou que devam ser pagos pelo estabelecishymento estaacutevel agrave respectiva sede ou a outro estabelecishy

mento estaacutevel da pessoa natildeo-residente salvo no caso de reembolso de despesas efectivas suportadas pela pessoa natildeo-residente face a terceiros por meio de

i) Royalties honoraacuterios ou outros pagamentos semeshylhantes pela utilizaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo pelo estabelecimento estaacutevel

ii) Compensaccedilatildeo por quaisquer serviccedilos incluindo serviccedilos de gestatildeo prestados ao estabelecimento estaacutevel

iii) Juros sobre empreacutestimos concedidos ao estabeleshycimento estaacutevel excepto em conexatildeo com uma actividade bancaacuteria

d) Na determinaccedilatildeo do rendimento bruto de um estabelecishymento estaacutevel natildeo seratildeo tidos em atenccedilatildeo os montantes cobrados pelo estabelecimento estaacutevel agrave respectiva sede ou a outro estabelecimento estaacutevel da pessoa natildeoshyresidente salvo no caso de reembolso de despesas efectivatildes suportadas pelo estabelecimento estaacutevel face a terceiros por meio de

i) Royalties honoraacuterios ou outros pagamentos semelhantes peto uso de quaisquer elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo

ii) Compensaccedilatildeo por quaisquer serviccedilos incluindo serviccedilos de gestatildeo prtlstados pelo estabelecishymento estaacutevel

iii) Juros sobre empreacutestimos concedidos pelo estabeshylecimento estaacutevel excepto em conexatildeo com uma actividade bancaacuteria

SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO

Artigo5JO Pagamento de serviccedilos

1 O presente artigo aplica-se a qualquer pessoa que efectue o pagamento de uma importacircncia relativa a serviccedilos prestados em Timor-Leste a urna pessoa que

a) Efectue actividades de construccedilatildeo ou edificaccedilatildeo

b) Preste serviccedilos de consultoria na aacuterea da construccedilatildeo

c) Preste serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

d) Efectue actividades mineiras ou serviccedilos de apoio agrave exshyploraccedilatildeo mineira

2 Exceptuando os casos em que se aplica o disposto no nuacuteshymero seguinte qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que faccedila um pagamento ao qual o presente artigo se aplica deve reter imposto do pagamento iliacutequido agrave taxa prevista para o pagamento no Anexo VIII

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3 O beneficiaacuterio de um pagamento a que o presente artigo se aplica deve reter imposto do pagamento iliacutequido recebido agrave taxa prevista para o pagamento no Anexo VIII se

a) O pagador for uma pessoa singular as Naccedilotildees Unidas ou as suas agecircncias especializadas

b) O beneficiaacuterio for uma pessoa que presta serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

Artigo 54deg Royalties

1 Qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que efectue o pagamento de royalties a um residente ou a um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em Timor-Leste deve reter imposto do montante iliacutequido das royalties pagas agrave taxa de 10

2 Quando a pessoa que efectua o pagamento das royalties eacute uma pessoa singular o beneficiaacuterio do pagamento deve reter imposto do paramento iliacutequido recebido agrave taxa de 10

Artigo 55deg Renda

1 Qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que efectue o pagamento de renda a um residente ou a um estashybelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em TimorshyLeste pela locaccedilatildeo de terreno ou edificios deve reter o imposto do montante iliacutequido da renda paga agrave taxa de 10

2 Quando a pessoa que paga renda pela locaccedilatildeo de terreno ou edificios eacute uma pessoa singular ou quando o pagador eacute as Naccedilotildees Unidas ou suas agecircncias especializadas o beneshyficiaacuterio do pagamento deve reter imposto do pagamento iliacuteshyquido recebido agrave taxa de 10

Artigo 56deg Preacutemios e ganhos do jogo

Qualquer pessoa que efectue o pagamento de um preacutemio

incluindo um ganho de jogo ou preacutemio de lotaria a um residente ou a um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em Timor-Leste deve reter imposto do montante iliacutequido recebido agrave taxa de 10

Artigo 57deg Retenccedilatildeo na fonte de natildeo residentes

Qualquer pessoa que efectue um pagamento a um natildeo-residente de rendimento auferido em Timor-Leste com excepccedilatildeo do pagamento a que se aplica o artigo 52deg deve reter imposto do montante iliacutequido do pagamento agrave taxa de 10

Artigo 58deg Obrigaccedilatildeo relativa agrave retenccedilatildeo de imJgtosto sobre um

pagamento

1 Qualquer pessoa que tenha retido o imposto sobre um pashygamento por si efectuado em conformidade com as disshy

posiccedilotildees da presente secccedilatildeo deve fazer entrega do imposto retido agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de quinze dias apoacutes o fim do mecircs em que o pagamento foi efectuado

2 No momento do pagamento o pagador deve entregar ao beneficiaacuterio do pagamento um recibo de retenccedilatildeo de imshyposto indicando o montante do pagamento efectuado e o montante do imposto retido relativo a esse pagamento

3 Qualquer pessoa que natildeo retenha o imposto sobre um pashygamento por si efectuado em conformidade com as disshyposiccedilotildees da presente secccedilatildeo eacute imediatamente responsaacutevel pelo pagamento do montante do imposto que natildeo foi retido junto da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria e pode exercer o direito de regresso relativamente ao montante em causa junto do beneficiaacuterio do pagamento

4 Qualquer pessoa que nos termos do disposto na presente secccedilatildeo tenha retido imposto sobre um pagamento por si efectuado e tenha feito entrega do imposto retido agrave Autoshyridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria eacute considerada como tendo pago o montante retido ao beneficiaacuterio do pagamento para efeitos de qualquer reclamaccedilatildeo por essa pessoa do pagamento do montante retido

5 Qualquer imposto retido por uma pessoa nos termos do disposto na presente secccedilatildeo sobre um pagamento por si efectuado eacute mantido pela mesma pessoa na qualidade de agente face agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

6 No caso de liquidaccedilatildeo ou falecircncia da pessoa em causa qualquer montante de imposto retido natildeo faz parte dos bens patrimoniais do pagador em liquidaccedilatildeo ou falecircncia e a Adminitraccedilatildeo Tributaacuteria tem preferecircncia na reclamaccedilatildeo do montante relativo ao imposto retido antes de ser feita qualquer distribuiccedilatildeo do patrimoacutenio

Artigo 59deg Auto-retenccedilatildeo de imposto

Todo e qualquer beneficiaacuterio de um pagamento a quem eacute exigida a retenccedilatildeo do imposto sobre o mesmo nos termos da presente secccedilatildeo deve fazer entrega do imposto retido agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de quinze dias apoacutes o fim do mecircs em que o pagamento foi recebido

Artigo 60deg Disposiccedilotildees gerais em mateacuteria de retenccedilatildeo na fonte

1 A presente secccedilatildeo natildeo se aplica a qualquer montante natildeo sujeito a imposto sobre o rendimento

2 O montante do inlpostO retido de um pagamento nos termos da presente secccedilatildeo eacute considerado como rendimento aufeshy

rido pelo beneficiaacuterio do pagamento no momento da retenshyccedilatildeo do imposto

3 Excepto nos casos em que eacute aplicado o artigo 61deg no caso

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de retenccedilatildeo de imposto sobre o rendimento auferido por uma pessoa a mesma beneficia de um creacutedito de imposto relativo a ao montante retido a deduzir do imposto devido pela pessoa em causa respeitante ao rendimento tributaacutevel do ano fiscal em que o imposto foi retido

4 O creacutedito de imposto previsto no presente artigo eacute aplicado nos termos do no 4 do artigo 260

bull

5 O creacutedito de imposto ou a parte do creacutedito de imposto conshycedido relativamente a um ano fiscal e que natildeo seja susshyceptiacutevel de ser creditado nos termos do disposto no n o 4 do artigo 260

relativamente a esse ano eacute considerado imshyposto pago em excesso nos termos do regime juriacutedico para liquidaccedilatildeo do imposto

6 O regime juriacutedico relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imshyposto aplica-se a qualquer montante retido ou que deva ser retido nos termos do disposto na presente secccedilatildeo

7 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode efectuar a liquidaccedilatildeo adishycional de imposto sobre o rendimento devido por uma pesshysoa ou tratar qualquer pagamento em excesso quando essa pessoa recebe rendimentos que natildeo tenham sido correcshytamente sujeitos a retenccedilatildeo na fonte

8 O pagamento do imposto liquidado nos termos do disposto no nuacutemero anterior eacute devido e deve ser pago no prazo de um mecircs a contar da data em que a pessoa recebe a nota de liquidaccedilatildeo

Artigo 610

Retenccedilatildeo do imposto a tiacutetulo definitivo

I O disposto no presente artigo aplica-se

a) Com ressalva do disposto no no 2 aos pagamentos de serviccedilos sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 530

b) Aos preacutemios e ganhos do jogo sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 560

ou aos pagamentos a natildeo-residentes sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 570

ou

c) As royalties sujeitas a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 54 0

ou agraves rendas de terras e edishyficios sujeitas a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 550

mas unicamente se o beneficiaacuterio das royalties ou das rendas for uma pessoa singular

2 O beneficiaacuterio de pagamentos por serviccedilos sujeitos a retenshyccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 530 pode optar pela natildeo aplicaccedilatildeo do presente artigo aos referidos pagamentos mediante notificaccedilatildeo por escrito dirigida agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria sendo esta opccedilatildeo irrevogaacutevel

3 A pessoa que receba um montante a que se aplica o presente artigo e que tenha sido correctamente sujeito a retenccedilatildeo de imposto ao abrigo da presente lei natildeo tem mais nenhuma obrigaccedilatildeo de imposto no que respeita ao imposto sobre o rendimento incidente sobre esses montantes

4 Quando o imposto retido eacute um imposto final sobre o rendishymento do beneficiaacuterio do pagamento nos termos do disshyposto no nuacutemero anterior

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo de imposto relativa ao rendimento sobre o qual o imshyposto incidiu

b) O referido rendimento natildeo eacute englobado com o outro rendimento do beneficiaacuterio para efeitos de determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio

c) Natildeo eacute permitida nenhuma deduccedilatildeo incluindo qualquer deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualshyquer despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do rendimento e

d) Natildeo haacute lugar a qualquer reembolso do imposto relativo ao rendimento em causa

SECCcedilAtildeOvn PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE

O RENDIMENTO

Artigo 62deg Entrega das declaraccedilotildees de imposto sobre o rendimento

1 As pessoas a seguir indicadas devem entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento preenchida devidamente conforme insshytruccedilotildees da Administraccedilatildeo Tributaacuteria na data por ele indishycada a) Qualquer pessoa que deva pagar imposto sobre o rendishy

mento nos termos da presente lei incluindo qualquer pessoa que tenha suportado prejuiacutezos num ano fiscal e

b) Outras pessoas ou categorias de pessoas que aAdminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria venha a indicar

2 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento a quem eacute exigida a entrega de uma declaraccedilatildeo preenchida do imposto sobre rendimento relativa a um ano fiscal agrave Autorishydade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria nos termos do disposto no nuacutemero anterior deve entregar a declaraccedilatildeo ateacute ao uacuteltimo dia do terceiro mecircs apoacutes o fim do ano fiscal

3 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o rendimento de um sujeito passivo exercendo actividades empresariais deve ser acomshypanhada pela declaraccedilatildeo de rendimentos do sujeito passishyvo folha de balanccedilo e declaraccedilatildeo de cash-flo~ ou mapa de fluxo de tesouraria para esse ano fiscal

4 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento pode reshyquerer por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria a prorroshygaccedilatildeo do prazo para entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento

5 O requerimento referido no nuacutemero anterior deve ser acompanhado por uma declaraccedilatildeo do sujeito passivo calculando o montante do imposto sobre o rendimento

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devido no ano fiscal e pelo documento comprovativo do apuramento do imposto devido

6 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode notificar por escrito aushytorizando a prorrogaccedilatildeo desse prazo de entrega da declarashyccedilatildeo de imposto sobre o rendimento sendo que a autorizaccedilatildeo de prorrogaccedilatildeo do prazo natildeo altera a data de vencimento para o pagamento do imposto

Artigo 63 Data de vencimento do pagamento do imposto sobre o

rendimento

Sem prejuizo do disposto no presente diploma o imposto sobre o rendimento exigiacutevel a um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento relativamente a um ano fiscal eacute devido na data prevista para a entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do sujeito passivo relativa ao ano em causa

Artigo 64 Prestaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento

1 Sem prejuiacutezo do dispo~to no nuacutemero seguinte os sujeitos passivos de imposto sobre o rendimento efectuam pagashymentos em prestaccedilotildees mensais do imposto sobre o rendishymento correspondente a um ano fiscal O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de 05 do volume de negoacutecios total mensal do sujeito passivo

2 O sujeito passivo de imposto cujo volume de negoacutecios toshytal no ano fiscal anterior seja de montante natildeo superior a US$ 1000000 efectua pagamentos trimestrais de imposto sobre os rendimentos respeitantes ao ano em causa As prestaccedilotildees correspondem aos trimestres findos no uacuteltimo dia do terceiro sexto nono e deacutecimo segundo mecircs do ano fiscal sendo o montante de cada prestaccedilatildeo de 05 do volume de negoacutecios total do sujeito passivo no trimestre

3 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento satildeo pagas ateacute ao deacutecimo quinto dia contado a partir do fim do periacuteodo a que se referem

4 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por um sujeito passivo desse imposto num determinado ano fiscal satildeo deduzidas ao imposto sobre o rendimento do sujeito passivo relativo a esse mesmo ano

5 Quando o montante das prestaccedilotildees exceder a obrigaccedilatildeo do sujeito passivo relativa ao imposto sobre o rendimento o excedente eacute considerado imposto pago em excesso

6 Para efeitos do presente artigo o volume de negoacutecios total do sujeito passivo num mecircs natildeo inclui qualquer montante obtido nesse mecircs que seja rendimento isento ou esteja sujeito a retenccedilatildeo na fonte

CAPIacuteTULovm REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS

Artigo 65 Conversatildeo cambial

1 Qualquer montante tido em conta para efeitos da presente

lei deve ser calculado em doacutelares dos Estados Unidos

2 Com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte quando um montante eacute expresso noutra moeda que natildeo o doacutelar dos Estados Unidos esse montante deve ser convertido agrave taxa de cotaccedilatildeo cambial meacutedia da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos aplicaacutevel entre a moeda e o doacutelar dos Estados Unidos na data em que o montante eacute tornado em considerashyccedilatildeo para fins fiscais

3 Com preacutevia autorizaccedilatildeo por escrito da Administraccedilatildeo Tribushytaacuteria um sujeito passivo que leve a cabo actividades empreshysariais pode usar a cotaccedilatildeo cambial meacutedia no ano fiscal ou parte do ano fiscal

Artigo 66 Valor de mercado

1 As entradas em espeacutecie devem ser contabilizadas segundo o justo valor de mercado agrave data em que satildeo tomadas em conta para fins fiscais

2 O justo valor de mercado de um bem ou activo deve ser deshyterminado sem ter em conta qualquer restriccedilatildeo quanto agrave alienaccedilatildeo

Artigo 67 Remuneraccedilotildees isentas

A remuneraccedilatildeo auferida por serviccedilos prestados por pessoas singulares e financiada pelo Fundo de Garantia para TimorshyLeste eacute isenta de imposto sobre os salaacuterios e de imposto sobre o rendimento

CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS

SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES

Artigo 68 Interpretaccedilatildeo do capiacutetulo IX

1 Para efeitos do presente capiacutetulo entende-se por

Aacuterea conjunta de desenvolvimento petroliacutefero a aacuterea referida no Artigo 3deg do Tratado do Mar de Timor

Aacuterea do contrato a aacuterea que eacute objecto de um contrato petroliacuteshyfero e se uma parte dessa aacuterea do contrato for abandonada conforme o disposto num contrato petroliacutefero a aacuterea do conshytrato eacute a aacuterea autorizada originariamente

Autoridade Nomeada a autoridade nomeada referida no Artigo 6deg do Tratado do Mar de Timor

Autorizaccedilatildeo de uso de perco1accedilatildeo tem o significado que lhe eacute atribuiacutedo pela Lei das Actividades Petroliacuteferas de Tirnorshy

-Leste

Coacutedigo o Coacutedigo de Exploraccedilatildeo Mineira do Petroacuteleo acor-

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dado e adoptado por Timor-Leste e a Austraacutelia ao abrigo do Artigo 7deg do Tratado do Mar de Timor integrando as correcshyccedilotildees alteraccedilotildees ou derrogaccedilotildees que ocorram de tempos a tempos e bem assim os regulamentos e outros actos de aplicashyccedilatildeo do mesmo

Contratante uma pessoa com quem o Ministeacuterio ou a Autoshyridade Nomeada consoante o caso celebrou ou adjudicou um contrato petroliacutefero

Contratante pelo Estado um contratante incorporado seshygundo as leis de Timor-Leste que eacute controlado directa ou indishyrectamente por Timor-Leste

Contrato aprovado um contrato celebrado pelo contratante e aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada conshysoante o caso como parte de um plano de desenvolvimento

Contrato de garantia de desactivaccedilatildeo o contrato de garantia de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroshyliacutefero

Contrato petroliacutefero

a) Um contrato licenccedila ou qualquer outra autorizaccedilatildeo celeshybrado ou adjudicado relativamente a exploraccedilotildees petroliacuteshyferas ou concedido no acircmbito da Lei de Petroacuteleo de TimorshyLeste excepto a autorizaccedilatildeo de uso de percolaccedilatildeo ou

b) Uma autorizaccedilatildeo ou contrato de partilha de produccedilatildeo conshycedido celebrado ou adjudicado ao abrigo do Coacutedigo

Custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados os custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso de acordo com o plano de desactishyvaccedilatildeo previsto ao abrigo do contrato petroliacutefero e com as alteraccedilotildees introduzidas ao longo do tempo

Despesas de desenvolvimento a despesa efectuada apoacutes a aprovaccedilatildeo do plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada com a preparaccedilatildeo de um local ou estaleiro para as operaccedilotildees petroliacuteferas incluindo a perfuraccedilatildeo e o acabamento dos poccedilos de produccedilatildeo e a construccedilatildeo de instalaccedilotildees de produccedilatildeo mas natildeo inclui nenhuma despesa efectuada com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um oleoduto ou com a aquisiccedilatildeo de um activo depreciaacutevel

Despesas de pesquisa as despesas relativas a levantashymentos geoloacutegicos geofisicos e geoquiacutemicos perfuraccedilatildeo de pesquisa ou avaliaccedilatildeo ou estudos de viabilidade e de impacte ambiental efectuadas na conduccedilatildeo de operaccedilotildees petroliacuteferas previamente agrave aprovaccedilatildeo de um plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Gaacutes natural significa todos os hidrocarbonetos em forma gasosa incluindo o gaacutes mineral huacutemido o gaacutes mineral seco o gaacutes associado e o gaacutes residual que pennaneccedila depois da extracshyccedilatildeo de hidrocarbonetos liacutequidos do gaacutes huacutemido com excepccedilatildeo do petroacuteleo bruto

Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste a Lei das Actividades Petroliacuteshyferas em Timor-Leste de 2004 com as correcccedilotildees alteraccedilotildees

e inclui quaisquer regulamentos aprovados ao abrigo da mesma lei

Ministeacuterio o Ministeacuterio responsaacutevel em cada momento pela administraccedilatildeo da Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste

Operaccedilotildees petroliacuteferas as actividades autorizadas ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Petroacuteleo bruto o petroacuteleo mineral bruto e todos os hidrocarshybonetos liacutequidos no seu estado natural ou obtidos atraveacutes do gaacutes natural por condensaccedilatildeo ou extracccedilatildeo

Plano de desactivaccedilatildeo o plano de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Plano de desenvolvimento o plano para desenvolvimento e produccedilatildeo de recursos petroliacuteferos na aacuterea do contrato aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Ponto de exportaccedilatildeo do campo o momento ou o local a partir do qual o petroacuteleo de uma aacuterea do contrato sai desta aacuterea ou o momento ou local anterior em que eacute carregado ou entra para uma embarcaccedilatildeo oleoduto ou outro meio de transshyporte para ser transportado a partir da aacuterea do contrato

Reservas a quantidade estimada de petroacuteleo que poderaacute ser extraiacuteda com lucro tratada transformada e vendida em condishyccedilotildees econoacutemicas normais e previsiacuteveis

Serviccedilos inclui a locaccedilatildeo de equipamento

Subcontratante qualquer pessoa que directa ou indirectashymente fornece bens ou presta serviccedilos a um contratante relatishyvamente a operaccedilotildees petroliacuteferas e

Transacccedilatildeo segundo o princiacutepio das entidades indepenshydentes uma transacccedilatildeo entre partes que observem esse princiacutepio

2 Em caso de discrepacircncia entre este capiacutetulo e os outros capiacutetulos da presente lei este capiacutetulo prevalece

Artigo 69deg Acircmbito de aplicaccedilatildeo

O presente capiacutetulo aplica-se ao territoacuterio de Timor-Leste incluindo o seu mar territorial e agrave sua zona econoacutemica exclusiva e plataforma continental relativamente aos quais segundo o direito internacional Timor-Leste tem direitos de soberania para finalidades de pesquisa e exploraccedilatildeo dos seus recursos natushyrais e aplica-se agrave Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacuteshyfero com excepccedilatildeo da aacuterea coberta pelos Contratos de Partilha de Produccedilatildeo indicadas no Anexo F do Tratado do Mar de Timor

SEcccedilAtildeon REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO

Artigo 70 Tributaccedilatildeo dos contratantes subcontratantes e outras

pessoas

derrogaccedilotildees ou substituiccedilotildees que ocorram ao longo do tempo Um Contratante e um Subcontratante e qualquer pessoa que

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-

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receba uma quantia como contrapartida de bens e serviccedilos fornecidos ao Contratante e Subcontratante estatildeo sujeitos a imposto nos termos da presente lei e de acordo com as alterashyccedilotildees introduzidas neste Capiacutetulo

SEcccedilAtildeom IMPOSTOS INDIRECTOS

Artigo 71 Impostos indirectos

l O imposto sobre o valor acrescentado que Timor-Leste pode lanccedilar ao abrigo do Tratado do Mar de Timor na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero continua a aplishycar-se nessa Aacuterea

2 A taxa do imposto sobre serviccedilos aplicaacutevel agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos designados a um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 12

3 A taxa do imposto soble vendas aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteshyferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroshyliacutefero eacute de 6

4 A taxa dos direitos aduaneiros de importaccedilatildeo aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 6

SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Artigo 72 Taxa de tributaccedilatildeo

1 A taxa do imposto sobre as sociedades aplicaacutevel a um Contratante relativamente a um ano fiscal eacute de 30

2 As taxas do imposto sobre salaacuterios de empregados de um Contratante satildeo as constantes do Anexo IX

3 Um Contratante natildeo obteraacute qualquer rendimento ou ganho de capital nem incorreraacute em quaisquer prejuiacutezos para efeishytos de imposto sobre o rendimento em resultado da decisatildeo de Timor-Leste de participar em Operaccedilotildees Petroliacuteferas atraveacutes de um Contratante pelo Estado ao abrigo do artigo 22deg da Lei das Actividades Petroliacuteferas

Artigo 73 Limites agraves deduccedilotildees

1 Com ressalva do disposto no no 4 do presente artigo qualshyquer montante que o Contratante possa deduzir ao abrigo da presente lei em relaccedilatildeo agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas por ele conduzidas numa Aacuterea do Contrato num ano fiscal soacute eacute dedutiacutevel do rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

2 Se em qualquer ano fiscal as deduccedilotildees totais permitidas a um Contratante relativas agraves Operaccedilotildees petroliacuteferas conduzidas numa Aacuterea do Contrato excederem o total de

rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas na Aacuterea do Contrato o excesso eacute reportado para o ano fiscal seguinte e aceite como deduccedilatildeo do rendimento bruto resultante de tais Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

3 Qualquer montante natildeo deduzido ao abrigo do n deg 2 do preshysente artigo eacute reportado para o ano fiscal seguinte e permishytida a sua deduccedilatildeo nesse ano segundo o disposto no nuacuteshymero anterior e nos exerciacutecios seguintes ateacute que o excesso tenha sido totalmente deduzido ou cessem as Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato

4 Se um Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP originaacuterio respeitante agrave Aacuterea Conjunta de Desenshyvolvimento Petroliacutefero de que eacute adjudicataacuterio o Contratante tiver sido celebrado ou adjudicado antes da entrada em vigor da presente lei mas cessar a sua vigecircncia e se for celebrado ou adjudicado um novo Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP subsequente ao mesmo Contratante quaisquer prejuiacutezos do Contratante apurados no momento da cessaccedilatildeo de vigecircncia do CPP originaacuterio satildeo dedutiacuteveis ao abrigo do presente artigo sendo reportashydos para o primeiro ano fiscal respeitante agrave actividade do Contratante relativa agrave Aacuterea do Contrato cobelia pelo CPP subsequente desde que

a) Toda a aacuterea geograacutefica coberta pela Aacuterea do Contrato do CPP subsequente faccedila parte da Aacuterea do Contrato originaacuterio e

b) O CPP subsequente tenha iniciado a sua vigecircncia imediashytamente apoacutes a cessaccedilatildeo da vigecircncia do CPP originaacuterio

Artigo 74 Deduccedilatildeo de Juros

1 Natildeo obstante o disposto na aliacutenea k) do artigo 31 deg e com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte o Contratante pode deduzir os encargos com juros suportados em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteferas

2 O montante total de encargos com juros que pode ser deshyduzido pelo Contratante em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteshyferas num ano fiscal natildeo excede o equivalente agrave soma dos juros percebidos pelo Contratante nesse ano mais 25 do rendimento liacutequido do Contratante excluiacutedos os juros percebido no mesmo ano O rendimento liacutequido do Contrashytante excluiacutedos os juros eacute o rendimento iliacutequido anual do Contratante exceptuados os rendimentos de juros menos o valor total das deduccedilotildees permitidas ao Contratante no ano em causa excluiacuteda a deduccedilatildeo de encargos com juros

3 O montante de encargos comjuros natildeo deduzidos num deshyterminado ano fiscal em virtude do disposto no ndeg 2 do presente artigo pode ser reportado para o ano fiscal seshyguinte a tiacutetulo de encargos com juros suportados pelo Contratante

4 O valor reportado nos termos do nuacutemero anterior pode ser reportado durante um periacuteodo maacuteximo de cinco anos fiscais Se o sujeito passivo reportar encargos com~ros por um periacuteodo superior a um ano fiscal o encargo com juros suportado no primeiro ano fiscal eacute deduzido primeiro

Paacutegina 2434 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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Artigo 75 Imputaccedilatildeo de despesas

Se o Contratante for um natildeo-residente com um estabelecimento estaacutevel em Timor-Leste o montante dedutiacutevel das Despesas da Sede num ano fiscal ao abrigo da aliacutenea b) do no 2 do Artigo 52deg natildeo excederaacute 2 das despesas totais dedutiacuteveis com excepccedilatildeo das despesas que originam deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo do estabelecimento estaacutevel nesse ano fiscal excluindo as Despesas da Sede

Artigo 76 Reserva de custo de desactivaccedilatildeo e despesas de desactivaccedilatildeo

1 Natildeo obstante o disposto no artigo 38deg a provisatildeo constishytuiacuteda pelo Contratante para a reserva de custos de desactishyvaccedilatildeo relativos agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contrashytante respeitante ao mesmo ano fiscal A provisatildeo constishytuiacuteda pode ser deduzida a partir do ano fiscal em que as estimativas dos montantes exigidos para financiar um Plano de Desactivaccedilatildeo sejam imputadas pela primeira vez a tiacutetulo de custo recuperaacutevel ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

2 A provisatildeo de custos de desactivaccedilatildeo eacute calculada por refeshyrecircncia aos Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados e o montante acumulado na provisatildeo respeitante a um ano fiscal eacute o montante determinado para esse ano ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

3 As despesas de Desactivaccedilatildeo efectuadas por um Contrashytante num ano fiscal designado ano fiscal corrente natildeo satildeo dedutiacuteveis salvo na medida em que o montante total das despesas de desactivaccedilatildeo efectuadas pelo Contratante no ano fiscal corrente e nos anos fiscais anteriores exceda o montante calculado de acordo com a seguinte foacutermula

(A+B)-C

Em que

A eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no no 1 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

B eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no nO 3 do presente Artigo em anos fiscais anteriores e

C eacute o montante total incluiacutedo no rendimento bruto do Conshytratante nos termos do disposto no no 4 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

4 Se num determinado ano fiscal o montante total dedutiacutevel ao abrigo do presente artigo exceder os Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados o montante excedente eacute incluiacutedo nos rendimentos brutos do Contratante no ano fiscal em que esse montante em excesso ocorrer

Artigo 77 Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo

1 Sem prejuiacutezo das modificaccedilotildees introduzidas no presente artigo e no artigo 78deg um Contratante deve reintegrar e amortizar todos os elementos depreciaacuteveis do activo

imobilizado corpoacutereo e incorpoacutereo nos termos do disposto nos artigos 36deg e 37deg agraves taxas estabelecidas no Anexo X

2 As Despesas de Pesquisa efectuadas ao abrigo de um Conshytrato Petroliacutefero satildeo tratadas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas nos termos do Contrato ou a cinco anos consoante o periacuteodo que for menor

3 As Despesas de Desenvolvimento efectuadas ao abrigo de um Contrato Petroliacutefero satildeo consideradas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteferas segundo o Contrato ou a dez anos consoante o periacuteodo que for menor

4 As Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento satildeo amortishyzadas segundo o meacutetodo das quotas constantes de acordo com o artigo 37deg

5 Sem prejuiacutezo do disposto nos artigos 36deg e 37deg um elemento depreciaacutevel do activo adquirido criado ou construiacutedo pelo Contratante antes da produccedilatildeo comercial eacute susceptiacutevel de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo a partir do iniacutecio da proshyduccedilatildeo comercial considerando-se que a produccedilatildeo comershycial tem iniacutecio no primeiro dia do primeiro periacuteodo de trinta dias consecutivos durante os quais o niacutevel meacutedio da produshyccedilatildeo distribuiacuteda para venda tomando como referecircncia os vinte e cinco dias de produccedilatildeo mais elevada do periacuteodo de trinta dias atinja um niacutevel de produccedilatildeo regular distribuiacuteda para venda segundo avaliaccedilatildeo da Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes parecer do Ministeacuterio oft da Autoridade Nomeada consoante o caso

6 No ano fiscal em que tiver iniacutecio a produccedilatildeo comercial o montante dedutiacutevel das reintegraccedilotildees e amortizaccedilotildees de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado adquiridos criados ou construiacutedos por um Contratante antes da primeira produccedilatildeo comercial eacute calculado de acordo com a seguinte foacutermula

AXBC

Em que

A eacute a deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo permitida se a produccedilatildeo comercial tiver tido iniacutecio no primeiro dia do ano fiscal

B eacute o nuacutemero de dias contados a partir do iniacutecio da produccedilatildeo comercial ateacute ao fim do ano fiscal em que a produccedilatildeo comercial tiver iniacutecio e

C eacute o nuacutemero de dias no ano fiscal

Artigo 78deg Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo de campos pequenos

I O presente artigo aplica-se a um Contratante se segundo o Plano de Desenvolvimento de Operaccedilotildees Petroliacuteferas se prevecirc que 80 ou mais das Reservas satildeo produzidas

Seacuterie N deg 16 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2435

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dentro de cinco anos a partir da data de iniacutecio da produccedilatildeo comercial tal como determinado pelo ndeg 5 do artigo 77deg A estimativa das Reservas deve ser aprovada pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

2 Um contratante a quem se aplique o presente artigo pode optar pela reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo dos elementos depreciaacuteveis do activo incluindo Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento segundo o meacutetodo das unidades de proshyduccedilatildeo

3 A reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo de um elemento depreciaacutevel do activo segundo o meacutetodo das unidades de produccedilatildeo num ano fiscal eacute calculada de acordo com a seguinte foacutermula

A B

Em que

A eacute o custo do elemento do activo reduzido pelas deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo totais relativas ao elemento do activo permitidas nos anos fiscais anteriores e

B eacute a proporccedilatildeo que a produccedilatildeo de petroacuteleo nesse ano ocupa no total de Reservas estimadas que existem no comeccedilo do ano

4 A opccedilatildeo a que se refere o no 2 do presente artigo aplica-se a todos os elementos depreciaacuteveis do activo utilizados nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas mencionadas no no 1 do presente artigo A opccedilatildeo deve ser feita no acircmbito do Plano de Desenshyvolvimento e depositada junto do Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes aprovaccedilatildeo do Plano de Desenvolvimento

5 Se um Contratante tiver mais de um Plano de Desenvolvishymento para uma Aacuterea do Contrato o presente Artigo aplicashyse separadamente a cada Plano de Desenvolvimento

Artigo 79deg Transmissatildeo de direito ou de participaccedilatildeo no contrato

petroliacutefero

Caso um Contratante transmita um direito ou uma participaccedilatildeo num Contrato Petroliacutefero

a) O Contratante adquirente do direito ou da participaccedilatildeo continua a amortizar qualquer Despesa de Pesquisa ou de Desenvolvimento segundo o meacutetodo adoptado pelo Conshytratante originaacuterio e

b) Os procedimentos previstos nos artigos 36deg e 37deg aplicamshyse a quaisquer outros elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo segundo as taxas definidas no Anexo X

Artigo 80deg Valor do petroacuteleo

1 O petroacuteleo eacute avaliado no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo numa base free on board (fob) ou em condiccedilotildees equivashylentes

2 O valor do Petroacuteleo Bruto

a) No caso de venda fob ou em condiccedilotildees equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido obsershyvado o princiacutepio das entidades independentes eacute o preccedilo a pagar por ele

b) No caso de venda segundo condiccedilotildees que natildeo sejam fob ou equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido observado o princiacutepio das entidashydes independentes eacute o preccedilo a pagar por ele deduzido da proporccedilatildeo justa e razoaacutevel desse preccedilo que diga respeito ao transporte e agrave entrega do petroacuteleo a jusante do Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo ou

c) No caso de venda em circunstacircncias diferentes das enunciadas nas aliacuteneas a) e b) do no 2 do presente arshytigo eacute o preccedilo que teria sido pago tendo em conta toshydas as circunstacircncias relevantes e transacccedilotildees semeshylhantes efectuadas segundo o princiacutepio das entidades independentes

3 O valor do Gaacutes Natural eacute o preccedilo a pagar ao abrigo do Contrato Aprovado ou segundo o disposto no Plano de Desenvolvimento ou num Contrato Petroliacutefero e ajustado segundo criteacuterios de justiccedila e razoabilidade de modo a reflectir o ponto de avaliaccedilatildeo a que se refere o no 1 do preshysente artigo

4 Para efeitos do presente artigo o preccedilo a pagar eacute o seu resshypectivo valor ou que seria pago pelo comprador se o petroacuteshyleo fosse entregue pelo Contratante e recebido pelo comshyprador sem qualquer compensaccedilatildeo de montantes relativos a eventuais creacuteditos ou reclamaccedilotildees de eventuais creacuteditos por parte do comprador e sem retenccedilotildees de qualquer natureza

Artigo 81deg Retenccedilatildeo do imposto na fonte

1 Um Contratante ou Subcontratante que pague ou coloque agrave disposiccedilatildeo de uma pessoa que natildeo seja um trabalhador por conta de ouhem montantes respeitantes agrave remuneraccedilatildeo de serviccedilos contratados para as Operaccedilotildees Petroliacuteferas e prestados no territoacuterio de Timor-Leste deve reter imposto na fonte agrave taxa de 6 do montante bruto pago

2 Considera-se que o Estado da fonte do rendimento da presshytaccedilatildeo de serviccedilos eacute o territoacuterio de Timor-Leste se o rendishymento for pago por uma pessoa residente em Timor-Leste ou por um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente localizado em Timor-Leste

3 Se for pago um montante global relativamente a serviccedilos e bens esse montante eacute considerado como tendo sido pago por serviccedilos prestados se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria assim o entender segundo criteacuterios de razoabilidade e tendo em conta todas as circunstacircncias

4 Se um montante a que se refere o no 1 do prestWte artigo tiver sido correctamente objecto de retenccedilatildeo na fonte a retenccedilatildeo do imposto relativa a esses montantes constitui

Paacutegilla 2436 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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uma retenccedilatildeo definitiva sobre o rendimento do beneficiaacuterio d) A declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Conshy

e tratante respeitante ao ano fiscal anterior for objecto de correcccedilotildees mesmo que seja o proacuteprio Contratante a

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo apresentar tais correcccedilotildees ou de imposto sobre o rendimento bruto sobre o qual o imposto incidiu e) Houver uma mudanccedila na situaccedilatildeo do Contratante

b) O referido rendimento bruto natildeo eacute englobado com o 5 No que diz respeito ao primeiro ano fiscal o montante de outro rendimento bruto do beneficiaacuterio para efeitos da

cada prestaccedilatildeo a pagar pelo Contratante eacute de um doze avosdeterminaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio (112) do montante de imposto sobre o rendimento estimado

c) Natildeo eacute pemutida nenhuma deduccedilatildeo incluindo a deduccedilatildeo pelo Contratante para aquele ano fiscal O Contratante deve de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualquer apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do renshy imposto sobre o rendimento relativa ao primeiro ano fiscal dimento bruto ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira presshy

taccedilatildeo do ano 5 O disposto no artigo 58deg aplica-se ao montante retido ou

que deva ser objecto de retenccedilatildeo ao abrigo do presente 6 A estimativa apresentada nos termos do disposto no nuacutemero artigo anterior eacute vaacutelida para todo o primeiro ano fiscal salvo se o

Contratante apresentar uma estimativa revista A estimativa 6 O disposto nos artigos 53deg e 54deg natildeo se aplica a nenhum revista aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto

montante a que se aplique o presente artigo sobre o rendimento desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de

Artigo 82 qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimashyPrestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento tiva revista deve ser pago pelo Contratante juntamente

com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da 1 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento a pagar por estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em

um Contratante satildeo calculadas ao abrigo do presente artigo excesso eacute compensado contra futuras prestaccedilotildees devidas natildeo se aplicando o artigo 64deg de imposto sobre o rendimento

2 O Contratante deve pagar o imposto sobre o rendimento 7 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees sobre o rendimento conforme exigido no no 5 do presente do imposto sobre o rendimento satildeo devidas no deacutecimo artigo o valor estimado do imgosto sobre o rendimento quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute detershy

minado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida 3 Sem prejuiacutezo do disposto nos nos 4 e 5 do presente artigo para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashy

o montante de cada prestaccedilatildeo relativamente a um ano fisshy tante em conformidade com o disposto no nuacutemero anteshycal eacute de um doze avos (11 12) da obrigaccedilatildeo do imposto rior sobre o rendimento do Contratante respeitante ao ano fisshycal anterior O montante de qualquer prestaccedilatildeo vencida 8 Caso a estimativa do Contratante incluindo a estimativa reshyantes do prazo de entrega da declaraccedilatildeo do imposto sobre vista acerca do imposto sobre rendimento relativa ao prishyo rendimento relativa ao ano fiscal anterior corresponde meiro ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a ao maior dos seguintes montantes final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto

sobre o rendimento cuja diferenccedila eacute designada por defishya) O montante da prestaccedilatildeo de imposto paga no uacuteltimo cit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanshy

mecircs do ano fiscal anterior ou ccedilatildeo

b) O montante correspondente agrave meacutedia das prestaccedilotildees de a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia imposto pagas no ano fiscal anterior grave 50 do deficit de imposto ou

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode determinar o montante b) Em qualquer outro caso 10 do deficit de imposto das prestaccedilotildees de imposto se

9 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) a) O Contratante tiver sofrido prejuiacutezos no ano fiscal anteshy do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshy

rior e pretender reportaacute-los para o ano fiscal corrente vencida de que a razatildeo para o deficit de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Conshy

b) O Contratante obtiver rendimentos natildeo perioacutedicos tratante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis

c) O Contratante entregar a sua declaraccedilatildeo de imposto ao elaborar a estimativa sobre o rendimento relativa ao ano fiscal anterior depois do termo do prazo legal mesmo que lhe tenha sido conshy lO As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por cedido um prazo mais alargado para a entrega dessa um Contratante relativas a um ano fiscal satildeo creditadas declaraccedilatildeo contra a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Con-

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2437

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tratante relativa a esse ano Se o montante total de prestashyccedilotildees pagas exceder a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do Contratante relativa a esse ano o excesso natildeo eacute reembolsado mas eacute creditado contra as prestaccedilotildees do imshyposto devidas pelo Contratanteacute no ano fiscal seguinte

SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR

Artigo 83 Incidecircncia do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

1 O Contratante que tenha um saldo positivo de receitas liacuteshyquidas acrescidas relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal fica sujeito ao pagamento de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Conshytratante num ano fiscal eacute calculado de acordo com a seshyguinte foacutermula

P x225(l-r)

Emque

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades indicada no ndeg I do artigo 720

bull

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar previsto no preshysente artigo acresce ao imposto sobre o rendimento que incide sobre o rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal

4 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago por um Conshytratante eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal em que o imposto for pago

Artigo 84deg Receitas Liacutequidas acrescidas

1 As receitas liacutequidas acrescidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo calculadas de acordo com a seguinte foacutermula

laquoA x 1165) - (I xCI-r))) + B

Em que

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no final do ano fiscal anterior

B satildeo as receitas liacutequidas do Contratante relativas a Operashyccedilotildees Petroliacuteferas no ano fiscal corrente

eacute a despesa com juros e outros encargos financeiros pagos pelo Contratante respeitantes a operaccedilotildees petroliacuteferas no ano fiscal corrente e consta da foacutermula como um nuacutemero negativo e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades especificada no artigo 73deg

2 Se for devido imposto sobre o petroacuteleo suplementar pelo Contratante num determinado ano fiscal o valor das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante no fim daquele ano eacute considerado de zero para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano seguinte

3 Se o componente (A x 1165) da foacutermula constante do n 1 do presente artigo for negativo num determinado ano fiscal a subtracccedilatildeo do componente (I x (l-r)) nesse ano natildeo pode reduzir o valor de laquoA x 1165) - (I x (l-r))) a um valor inferior a A O valor de um eventual excedente natildeo pode ser reportado para anos fiscais anteriores ou posteriores

Artigo 850

Receitas liacutequidas

As receitas liacutequidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo as receitas brutas do Contratante nesse ano relativas a tais Operaccedilotildees menos o total das despesas dedutiacuteveis do Contratante nesse ano e relativas agraves mesmas Operaccedilotildees As receitas liacutequidas de um Contratante num ano fiscal podem ter valor negativo

Artigo 86 Receitas brutas

1 As receitas brutas do Contratante num ano fiscal relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas resultam da soma dos seguintes valores

a) Os rendimentos brutos obtidos para efeitos de imposto sobre o rendimento num ano fiscal relativamente agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas incluindo os montantes recebidos de locaccedilatildeo ou concessatildeo de direitos de uso de propriedade excluindo os rendimentos de juros

b) A contrapartida recebida pelo Contratante num ano fisshycal pela alienaccedilatildeo ou cessatildeo destruiccedilatildeo ou perda de bens ou de elementos do activo incluindo materiais equipamentos maquinaria instalaccedilotildees e propriedade ou direitos intelectuais utilizados nas Operaccedilotildees Petroshyliacuteferas caso a despesa efectuada na aquisiccedilatildeo desses elementos do activo tenha sido deduzida no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

c) Qualquer montante recebido pelo Contratante num ano fiscal em virtude do fornecimento de informaccedilotildees ou dados obtidos em qualquer pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo relativos a Operaccedilotildees Petroliacuteferas caso a desshypesa efectuada com a pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo tenha sido deduzida anteriormente no caacutelculo das receishytas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

d) Qualquer outro montante recebido pelo Contratante num ano fiscal que constitua um reembolso restituiccedilatildeo ou ressarcimento de um montante deduzido anteriorshymente no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal f

e) Caso elementos do activo patrimonial tenham sido des-

Paacutegina 2438 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N o 26

I

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truiacutedos ou perdidos por um Contratante qualquer comshypensaccedilatildeo indemnizaccedilatildeo ou reparaccedilatildeo de danos receshybida pelo Contratante relativa a esses elementos do activo no acircmbito de uma apoacutelice de seguro de um acordo de indemnizaccedilatildeo de um acordo de outra natushyreza ou de uma decisatildeo judicial

2 Natildeo obstante o disposto no nuacutemero anterior e sem prejuiacutezo do disposto no artigo 88deg as receitas brutas do Contratante natildeo abrangem os montantes recebidos ou obtidos a tiacutetulo de contrapartida pela transmissatildeo de direito ou participaccedilatilde nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante a que se refere o no 1 do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel a Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute incluiacuteda nas receitas brutas do Contratante para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parshycela que diz respeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 87middot Despesas dedutiacuteveis

1 O total das despesas dedutiacuteveis do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas eacute a soma dos seguintes valores

a) Qualquer despesa relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas efectuada pelo Contratante num ano fiscal e autorishyzada como deduccedilatildeo desde que natildeo consista em dedushyccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo na determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel incluindo juros e encargos financeiros

b) Qualquer despesa de capital efectuada pelo Contratante num ano fiscal com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um elemento do activo corpoacutereo ou incorpoacutereo para utilizashyccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

c) Qualquer despesa de exploraccedilatildeo efectuada pelo Conshytratante num ano fiscal relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas

d) Um montante correspondente ao imposto sobre o rendishymento das sociedades de Timor-Leste devido pelo Contratante num ano fiscal calculado pela aplicaccedilatildeo da taxa desse imposto consagrada no artigo 72deg ao rendimento anual tributaacutevel do Contratante antes da deduccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 Natildeo obstante o disposto no nO I do presente artigo e sem prejuiacutezo do estabelecido no artigo 88deg as despesas dedutiacuteshyveis do Contratante natildeo incluem qualquer montante desshypendido a tiacutetulo de contrapartida pela aquisiccedilatildeo de qualquer direito ou participaccedilatildeo em Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante referido no nO I do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute considerada como despesa dedutiacutevel no caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parcela que diz resshypeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 88 Transmissatildeo de direito ou participaccedilatildeo em operaccedilotildees

petroliacuteferas

1 Caso a totalidade dos direitos ou das participaccedilotildees do Conshytratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas seja alienada ou transshymitida a outro Contratante considera-se que o Contratante adquirente relativamente aos direitos ou participaccedilotildees tem as mesmas receitas brutas e despesas dedutiacuteveis que o Contratante transmitente detinha imediatamente antes da transmissatildeo Para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorre a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante transmitente no encerramento do ano fisshycal anterior satildeo consideradas como receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativas a esse ano fiscal anterior

2 Caso seja transmitida apenas uma parte dos direitos ou parshyticipaccedilotildees do Contratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas a outro Contratante

a) O Contratante adquirente eacute considerado em relaccedilatildeo agrave parte transmitida como tendo as mesmas receitas brutas e as mesmas despesas dedutiacuteveis que o Conshytratante transmitente tinha em relaccedilatildeo agrave totalidade dos seus direitos ou participaccedilotildees imediatamente antes da transmissatildeo multiplicada pelo factor percentual de transmissatildeo e

b) Para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorreu a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Conshytratante transmitente no en~erramento do ano fiscal anterior multiplicadas pelo factor percentual de transshymissatildeo satildeo tratadas como as receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativamente ao ano fiscal anterior

3 Nos termos do presente artigo entende-se por factor pershycentual de transmissatildeo a percentagem do direito ou particishypaccedilatildeo alienada ou transmitida pelo Contratante que deteacutem um direito ou participaccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas divishydida pela percentagem total do direito ou participaccedilatildeo desse Contratante nas Operaccedilotildees antes da transmissatildeo

Artigo 89 Procedimento relativo ao imposto sobre o petroacuteleo

suplementar

I Um Contratante que esteja a executar Operaccedilotildees Petroliacuteferas num determinado ano fiscal deve apresentar agrave Adminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a esse ano

2 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relashytiva a um ano fiscal deve ser apresentada do mesmo modo e na mesma data que a declaraccedilatildeo anual de imposto sobre o rendimento do Contratante relativa a esse ano

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativo a um ano fiscal torna-se exigiacutevel e deve ser pago pelo Contratante

Seacuterie l N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2439

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na mesma data em que o imposto sobre o rendimento do Contratante relativo ao mesmo ano se tome exigiacutevel e deva ser pago

4 Sem prejuiacutezo do disposto no artigo seguinte a presente lei aplica-se com eventuais alteraccedilotildees necessaacuterias

a) Agrave liquidaccedilatildeo e cobranccedila do imposto sobre o petroacuteleo suplementar e agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees relacionadas com a violaccedilatildeo de deveres legais respeitantes ao mesmo imshyposto aos deveres de manutenccedilatildeo de registos e a acccedilotildees de fiscalizaccedilatildeo

b) A recursos interpostos relativos agrave liquidaccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar ou relativos agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees e

c) A requerimentos ou pedidos de reembolso de imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago em excesso

5 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperatatildeo do imposto aplica-se ao Imposto sobre o Petroacuteleo Sur lementar considerando que

a) A referecircncia a imposto inclui o imposto sobre o petroacuteshyleo suplementar e

b) A referecircncia a declaraccedilatildeo de imposto inclui a declashyraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja apresentaccedilatildeo eacute exigida pelo no I do presente artigo

Artigo 90deg Prestaccedilatildeo do imposto sobre petroacuteleo suplementar

1 O Contratante deve pagar o imposto sobre o petroacuteleo supleshymentar de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar satildeo devidas no deacutecimo quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem

2 O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de um doze avos (112) do montante do imposto sobre o petroacuteleo suplementar estimashydo pelo Contratante como exigiacutevel naquele ano fiscaL Todos os Contratantes devem apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa ao ano fiscal ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira prestaccedilatildeo do ano

3 A estimativa apresentada nos termos do disposto no no 2 do presente artigo eacute vaacutelida para todo o ano fiscal a natildeo ser que o Contratante apresente uma estimativa revista agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa revista respeitante a um ano fiscal aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimativa revista deve ser pago pelo Conshytratante juntamente com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em excesso deve ser compensado conshytra futuras prestaccedilotildees devidas de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

4 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar conforme exigido no no 2 o valor estimado do imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute determishynado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashytante em conformidade com o disposto no no 3 do presente artigo

5 Caso a estimativa do Contratante incluindo uma estimativa revista acerca do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a um ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja diferenccedila eacute designada de deficit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanccedilatildeo

a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia grave 50 do deficit de imposto ou

b) Em qualquer outro caso 10 do deacutefice de imposto

6 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshyvencida de que a razatildeo para o deacutefice de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Contrashytante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis ao elaborar a estimativa

CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Artigo 91deg Disposiccedilotildees fiscais de outras leis

Nenhum imposto ou direito aduaneiro vigora em Timor-Leste a menos que esteja incluiacutedo ou seja autorizado pela presente lei

Artigo 92deg Regulamentaccedilatildeo

O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto consta de Decreto-Lei

Artigo 93deg Revogaccedilatildeo

1 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET N 0 2200 I de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas e a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo satildeo revoshygados pela presente lei

2 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte a Lei de Imposto sobre o Rendimento aplishycaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNshyTAETno 11999 de 27 de Novembro eacute revogadil a partir da entrada em vigor do presente lei

3 Natildeo obstante o disposto nos nO S I e 2 do presente artigo

Paacutegilla 2440 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

Jornal da Repuacuteblica

-o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET No 2 2001 de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo e a Lei de Imposto sobre o Rendishymento aplicaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNTAETno 11999 de 27 de Novembro continuam a aplicar-se a qualquer periacuteodo de tempo anterior agrave entrada em vigor da presente lei

4 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto manteacutem-se aplicaacutevel ateacute agrave entrada em vigor do decreto-lei que o define

5 As disposiccedilotildees legais sobre as infracccedilotildees e sanccedilotildees manshytecircm-se aplicaacuteveis ateacute agrave aprovaccedilatildeo do novo regime

6 Eacute revogado o Decreto-Lei no 102003 de 24 de Julho

7 Eacute revogado o Decreto-Lei no 512002 de 24 de Setembro

8 Eacute revogada a demais legislaccedilatildeo que disponha em contraacuterio agrave presente lei

Artigo 940

Claacuteusula de salvaguarda

1 A sujeiccedilatildeo a imposto de

a) Uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan ou

b) Uma pessoa que presta bens e serviccedilos a uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan relativamente a um projecto petroliacutefero eacute determinada com base na legisshylaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel a esse Contratante

2 A sujeiccedilatildeo a imposto de uma pessoa relativamente a actishyvidades petroliacuteferas desenvolvidas na aacuterea abrangida pelos contratos descritos no Anexo F do Tratado do Mar de Tishymor com exclusatildeo do Contratante a quem se aplique o no 1 do presente artigo eacute determinada com base na legislaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel agrave referida pessoa

Artigo 950

Disposiccedilotildees transitoacuterias

1 Todas as nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada e que subsistam agrave data da entrada em vigor da presente lei satildeo consideradas como nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da presente lei

2 Uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo de um Conshytratante que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amorshytizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada continua a ser reinshy

tegrado ou amortizado ao abrigo da presente lei

3 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento com excepccedilatildeo de um Contratante que possua uma instalaccedilatildeo

empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilishyzado corpoacutereo ou incorpoacutereo que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amortizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada tem direito a uma deduccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo no primeiro ano fiscal do sujeito passivo ao abrigo do disposto na presente lei em relaccedilatildeo ao valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior da referida instalaccedilatildeo elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo com base numa taxa de reintegraccedilatildeo aplicaacutevel de 100

4 O reporte de despesas conexas com juros efectuado nos termos do nO 2 do artigo 16deg da Directiva da UNTAETNo 22001 de 31 de Marccedilo continua a aplicar-se por forccedila do disposto nesse artigo durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 2 do artigo 16deg da Directiva da UNshyTAETNo 212001 de 31 de Marccedilo

5 Qualquer reporte de prejuiacutezos efectuado nos termos do artigo 17deg da Directiva da UNTAET Ndeg 212001 de 31 de Marccedilo continua a efectuar-se por forccedila do disposto no artigo 43deg da presente lei durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no artigo 17deg da Directiva da UNTAET N0212001de31 de Marccedilo

6 Qualquer reporte de prejuiacutezos sofridos num paiacutes estrangeiro efectuado nos termos do no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAET Ndeg 2200 I de 31 de Marccedilo continua a efectuarshyse por forccedila do disposto no artigo 51 deg da presente lei dushyrante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAETN022001 de 31 de Marccedilo

7 A referecircncia no artigo 44deg a uW- despesa prejuiacutezo ou diacuteshyvida incobraacutevel previamente deduzido inclui uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel deduzido ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada

Artigo 960

Entrada em vigor e aplicaccedilatildeo

1 A presente lei entra em vigor no dia imediato ao da sua publicaccedilatildeo no Jornal da Repuacuteblica

2 A presente lei produz efeitos no primeiro dia do mecircs seguinte ao da sua publicaccedilatildeo e eacute aplicaacutevel agraves obrigaccedilotildees fiscais constituiacutedas nessa data ou a partir dessa data

3 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior para os imshypostos anuais a presente lei aplica-se a partir de 1 de Janeiro de 2008

ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS

I Para efeitos do artigo 5deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre serviccedilos

a) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados inferior a US$ 500 OOIa

b) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados igualou superior a US$ 500 5

Seacuterie I N deg26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2441

Jornal da Repuacuteblica

2 O volume de negoacutecios mensal de uma pessoa que presta serviccedilos especificados eacute a remuneraccedilatildeo bruta global aushyferida por essa pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante o mecircs

3 A remuneraccedilatildeo bruta global auferida por uma pessoa da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados relativa a um mecircs inc lui a remuneraccedilatildeo bruta global auferida por um associado da pessoa em virtude da prestaccedilatildeo do mesmo tipo de serviccedilos especificados durante o mecircs se os serviccedilos prestados pelo associado natildeo tiverem sido tributados ao abrigo do Capiacutetulo II

4 A taxa de imposto sobre serviccedilos aplica-se agrave totalidade da remuneraccedilatildeo bruta auferida por uma pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante um mecircs

ANEXO n IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO

1 Para efeitos do artigo 10deg o montante de imposto selectivo de consumo exigiacuteve eacute especificado na terceira coluna da tabela seguinte

Rubrica do fulnHa lIllInJlIIIJadu dr (JUflitlfacirco

LSS 1gt0 lor litro ilIho cnllurc l outras bcbid fcnncnlatla- (por exemplu Cidra fMrnda)

cOO lriacutehco (natildeo desnaturado) l outras bebllhs LSS Ht)() por litro alcc)()hcashy

LSS I)OU por l ullogrnma

2710

2-HII-2-l03 Tabaco c outros produtos dctlvaJos do tabaco

Gasolina aslco c outro derivado de nctruacutekO LSS OOuacute por Illro

H7()3 utomoacutelS li~ciros de passageiro CUJO valor 35 do middotalor tltll excltb exceda LSS 70000 CSS 70((JO

C)uacute 13 (quciro lara IUmadorc I) do alor c)uacute 1-l (achimboo lata fumado( 12-0 do valor

2 O valor para fins de imposto selectivo de consumo

a) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo importados para Timor-Leste eacute a totalishydade dos seguintes montantes

i) o valor aduaneiro dos bens

ii) qualquer direito de importaccedilatildeo incidente sobre os bens contemplados no Capiacutetulo V

b) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo produzidos por um produtor registado em Timor-Leste eacute o justo valor de mercado dos bens no momento da sua saiacuteda do entreposto do produtor

3 Se

a) A terceira coluna da tabela constante do no 1 indicar a taxa do imposto selectivo de consumo incidente sobre bens tributaacuteveis em imposto selectivo de consumo tendo como referecircncia urna determinada quantidade calculada segundo o volume ou peso

b) Os bens forem importados ou removidos do entreposto de um produtor registado num contentor destinado a venda-juntamente com os bens ou de um tipo normalshy

mente vendido com os bens no caso de venda a retalho

c) O contentor apresentar roacutetulo etiqueta ou for usualshymente vendido com a indicaccedilatildeo de que conteacutem ou se se considerar que conteacutem uma quantidade especiacutefica dos bens em causa considera-se que o contentor natildeo conteacutem uma quantidade inferior agrave quantidade indicada para efeitos da determinaccedilatildeo do imposto selectivo de consumo em relaccedilatildeo aos bens em causa

ANEXO m IMPOSTO SOBRE VENDAS

Para efeitos do nO 1 do artigo 15deg satildeo as seguintes as taxas de

imposto sobre vendas

a) no caso de bens tributaacuteveis importados para Timor-Leste 25

b) no caso de venda de bens tributaacuteveis ou prestaccedilatildeo de sershyviccedilos tributaacuteveis em Timor-Leste 0

ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO

1 Para efeitos do artigo 19deg a taxa de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo eacute de 25 do valor aduaneiro dos bens

2 Estatildeo isentos de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo os seshyguintes bens

a) Se os bens acompanharem uma pessoa que chega a Tishymor-Leste vinda de outro territoacuterio

i) Duzentos (200) cigarros e dois litros e meio (25) de bebidas tributaacuteveis por pessoa

ii) Ateacute ao valor de US$300 bens de natureza natildeo comershycial exclusivamente para uso ou usufruto pessoal do viajante ou bens destinados a ser presenteados quando a natureza e quantidade dos bens indiquem que estes natildeo satildeo nem se destinam a ser importados com fim comercial

iii) Bens de caraacutecter natildeo comercial salvo joacuteias exclusishyvamente para uso ou usufruto pessoal do viajante trazidos para Timor-Leste na bagagem acompanhada ou no proacuteprio corpo de viajante

iv) Pertences domeacutesticos que acompanhem ex-residenshytes em Timor-Leste que regressem para residir permanentemente em Timor-Leste

b) Importaccedilotildees dos seguintes tipos

i) Isentas nos termos das Convenccedilotildees de Viena sobre Relaccedilotildees Diplomaacuteticas de 1961 e sobre Relaccedilotildees Consulares de 1963 f

ii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades das Naccedilotildees Unidas

Paacutegina 2442 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N deg 26

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iii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades de Agecircncias Especializadas

c) Bens reimportados na mesma condiccedilatildeo em que foram exportados

d) Bens com excepccedilatildeo de aacutelcool e tabaco importados por organizaccedilotildees de solidariedade social registadas ao abrigo de qualquer legislaccedilatildeo de Timor-Leste promulshygada para esse efeito quando esses bens se destinam a ser usados para fins de assistecircncia humanitaacuteria educashyccedilatildeo ou cuidados de sauacutede

e) Bens importados temporariamente desde que o imporshytador preste garantia relativa a direitos aduaneiros de importaccedilatildeo nas condiccedilotildees exigidas

f) Bens para consumo dos funcionaacuterios internacionais da UNMIT ou membros da Forccedila de Manutenccedilatildeo da Paz dos paiacuteses que forneceram contingentes militares desde que os bens sejam vendidos de acordo com as regras de venda estabelecidas

g) Leite em poacute fortificado formulado especialmente para a alimentaccedilatildeo de crianccedilas ateacute um ano de idade de tal modo que apoacutes a preparaccedilatildeo seja consumido sob forshyma liacutequida e proporcione as mesmas vantagens sanitaacuteshyrias do leite materno que normalmente seriam proporcioshynados agrave crianccedila alimentada pelo leite materno

h) Tampotildees e absorventes higieacutenicos

i) Bens natildeo previstos nas aliacuteneas anteriores desde que

i) Sejam importados para Timor-Leste e natildeo sejam bens de uso pessoal que acompanham o viajante e

ii) Os direitos aduaneiros de importaccedilatildeo a que estariam sujeitos na ausecircncia desta disposiccedilatildeo sejam de valor igualou inferior a US$ 10

ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

1 Para efeitos do artigo 20deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente

Salaacuterios mensais tributaacuteveis Taxa

US$ 0- US$ 500 0

Acima de US$ 500 10 do montante do salaacuterio acima de US$ 500

b) Se o trabalhador dependente for um natildeo-residente 10 sobre os salaacuterios tributaacuteveis por ele auferidos

2 Quando o trabalhador dependente aufere salaacuterios tributaacuteshyveis relativos a um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto sobre salaacuterios definidas na aliacutenea a) satildeo aplicadas numa base proporcional

ANEXO VI IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Para efeitos do artigo 26deg as taxas do imposto sobre o rendishymento satildeo as seguintes

a) No caso de uma pessoa singular residente

Montante do rendimento tributaacutevel Taxa

US$O - US$ 6000 0

Superior a US$ 6000 10

b) No caso de uma pessoa singular natildeo-residente 10

c) No caso de uma pessoa colectiva lO

ANEXO VII REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A SUJEITOS PASSIVOS DE IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO COM EXCEPCcedilAtildeO

DE CONTRATANTES

A taxa de reintegraccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 36deg e a taxa de amortiaccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 37 deg eacute de 100 Quando nos termos do disposto no artigo 36deg se aplicar o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo todos os elementos do activo depreciaacutevel seratildeo incluiacutedos numa uacutenica categoria

ANEXO vm TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS

AOS SERVICcedilOS

As taxas do imposto sobre o rendime~to que deve ser retido por uma pessoa que efectue os pagamentos descritos no artigo 530 satildeo as seguintes

TAXATIPODERENDIMENTO

Ikuacutemnt() ltk urro xtiidad Ue cltnltnccediluumlgt ()li ulifiC1Ccedilagraveo 2(1 lliacutelinL11to de iccedila de mlllItooacutea gt= alStruio 4 lliacute1lllim~) de iccedilcli de tranprtc mn CAl rmritirm 2(4 llnlinmto de lIffil actiid-Ic de eoraccedilio rrincira ou de apeio agrave cxtracccedilio 45 mlum

ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

I Para efeitos do disposto no nO 2 do artigo 72deg satildeo as seshyguintes as taxas do imposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente e tiver fornecido ao empregador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeo fiscal ou se nos termos do disposto no no 4 se considerar que forneceu ao empreshygador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeoacute fiscal

Salaacuterio mensal tributaacutevel Taxa

US$O-US$550 10

Superior a US$550 US$55 +30 do montante salarial superior a US$550

b) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular

Seacuterie N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2443

-

Jornal da Repuacuteblica

natildeo-residente 20 dos salaacuterios tributaacuteveis por ele 2 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo para as diferentes recebidos categorias

c) Em todos os outros casos 30 dos salaacuterios tributaacuteveis recebidos pelo trabalhador dependente

Catc 10ria T3xa Jc ntlHc Jf~1()

1 31)

2 25 ) 12511u

2 Se um trabalhador dependente receber salaacuterios tributaacuteveis 3 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo quando os elemenshydurante um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto tos do activo imobilizado corpoacutereo satildeo reintegrados sobre salaacuterios estabelecidas na aliacutenea a) incidem numa base individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes proporcional

Vida util Taxa de reintc~~_ Lll1lcl1tos Jo aerl() com -iJa uacutetil Jc t - -ll110 25

3 Qualquer trabalhador dependente que seja uma pessoa sinshy 1250

IkmeIlItIS J(l 1Ctlf) C(lm ida lllil gtupcri()( a J anos middotIcmclws Jo aC(1O ()m llla uacutetil Jc - K anos

6251guiar residente tem direito a um creacutedito de imposto indishyvidual de US$ 10 por mecircs imputaacutevel no imposto sobre salaacuterios exigiacutevel no mecircs em causa Se o montante do creacutedito 4 A classificaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado corpoacuteshyde imposto concedido ao trabalhador dependente num dado mecircs civil exceder o montante do imposto sobre salaacuterios exigiacutevel ao trabalhador em relaccedilatildeo aos salaacuterios do mecircs em causa o excedente natildeo eacute reembolsado nem reportado para o mecircs seguinte

4 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode definir quais os trabalhashydores dependentes que satildeo considerados como tendo fornecido aos respectivos empregadores os seus nuacutemeros de identificaccedilatildeo fiscal

ANEXO X REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A CONTRATANTES

PARTE A

reo em conformidade com a respectiva vida uacutetil seraacute definida pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

PARTE C ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO INCORPOacuteREO E CUSTOS PREacuteshyINICIAIS

1 Satildeo as seguintes as taxas de amortizaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado incorpoacutereo e dos custos

Vida uacutetil

1 - -l anos - K an()s

C - 16 anos

1( 20 an()~

Taxa de amortizaccedilatildeo pelo ~eacuteOdO d=- quo~constantes 25 12j~1I

liacute2jn ~ 1(1 I

INSTALACcedilOtildeES EMPRESARWS 2 Um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou uma desshypesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil seja superior a vinte anos

1 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo de instalaccedilotildees seratildeo tratados como tendo uma vida uacutetil de vinte anos

empresarIaIs

Tipo de instalaccedilatildeo Vida uacutetil Taxa de reintegraccedilatildeo pelo meacutetodo das quotas constantes

lcrmancnllO 2() anos 5u Nagraveo pcrmancntl 10 ano- ti)

3 A vida uacutetil de uma despesa referida no n o 6 do artigo 37 0 eacute de quatro anos

4 Considera-se que o elemento do activo imobilizado incorpoacuteshy

2 Para efeitos da presente Parte a expressatildeo reo ou a despesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil eacute indeterminada tem uma vida uacutetil de vinte anos

a) Instalaccedilatildeo natildeo-permanente significa qualquer instalaccedilatildeo empresarial construiacuteda com materiais de natureza temporaacuteria ou para fins transitoacuterios incluindo qualquer construccedilatildeo moacutevel e

Aprovada em 4 de Junho de 2008

O Presidente do Parlamento Nacional em substituiccedilatildeo

b) Instalaccedilatildeo permanente significa toda e qualquer instalaccedilatildeo empresarial que natildeo seja uma instalaccedilatildeo natildeo permanente

Vicente da Silva Guterres

PARTE B ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO CORPOacuteREO Promulgado em 25 de Junho de 2008

1 Quando se aplica o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo os elementos

Publique-se

depreciaacuteveis satildeo classificados segundo as seguintes categorias O Presidente da Repuacuteblica

II Catcjoria 1 I I Jemento$ do actio com ida uacutetil de 1 a 4 anos I Catqoria 2 I middotlemento$ do actimiddoto com ida uacutetil de 5 a fi anos

II Catqoria 3 I Elementos do actio com ida uacutetil superior a 9 anos Dr Joseacute Ramos Horta

Paacutegina 2444 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

  • CAPIacuteTULO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
    • Artigo 1deg Definiccedilotildees
      • CAPIacuteTULO II IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
      • CAPIacuteTULO III IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
      • CAPIacuteTULO IV IMPOSTO SOBRE VENDAS
      • CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO
      • CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIOS
      • CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE ORENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS
        • SECCcedilAtildeO III DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL
        • SECCcedilAtildeO IV PESSOAS
        • SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO
        • SECCcedilAtildeO VII PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
          • CAPIacuteTULO VIII REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS
          • CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS
            • SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
            • SECCcedilAtildeO II REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO
            • SECCcedilAtildeO III IMPOSTOS INDIRECTOS
            • SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
            • SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR
              • Artigo 86deg Receitas brutas
                  • CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
                  • ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
                  • ANEXO II IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
                  • ANEXO III IMPOSTO SOBRE VENDAS
                  • ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO
                  • ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO VIII TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS AOS SERVICcedilOS
                  • ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO X
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5 Os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo podem ser reintegrados individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes ou por categorias pelo meacutetodo das quotas degressivas

6 O mesmo meacutetodo de reintegraccedilatildeo deveraacute ser aplicado a toshydos os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corshy

poacutereo do sujeito passivo

7 O sujeito passivo soacute pode alterar o seu meacutetodo de reintegrashyccedilatildeo mediante autorizaccedilatildeo por escrito da Administraccedilatildeo Tributaacuteria e fica sujeito aos requisitos que esta possa impor relativamente agrave alteraccedilatildeo

8 A classificaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo segunshydo categorias e a especificaccedilatildeo das taxas de reintegraccedilatildeo segundo o meacutetodo das quotas constantes ou das quotas degressivas constam do Anexo VII

9 A deduccedilatildeo da reintegraccedilatildeo para cada categoria num ano fiscal eacute calculada mediante a aplicaccedilatildeo da taxa de reinteshygraccedilatildeo prevista para a categoria ao valor reintegrado da categoria no fim do ano fiscal

10 O valor reintegrado de uma categoria no fim de um ano fisshycal eacute o valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior

a) Acrescido do custo de capital dos elementos depreciaacuteshyveis do activo imobilizado corpoacutereo aditado agrave categoria durante o ano fiscal e

b) Diminuiacutedo pela compensaccedilatildeo recebida ou susceptiacutevel de ser recebida pelos elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo da categoria alienados durante o ano fiscal incluindo qualquer compensaccedilatildeo pela perda de tais elementos devida a calamidades naturais ou qualshyquer outra forma involuntaacuteria de perda

11 Quando no fim de um ano fiscal o valor reintegrado de uma categoria de elementos de um sujeito passivo for um montante negativo esse montante eacute incluiacutedo no rendimento do sujeito passivo no ano fiscal sendo zero o valor reinteshygrado

12 Quando no fim de um ano fiscal o valor reintegrado de uma categoria de elementos for inferior a $US 100 eacute permitida uma deduccedilatildeo adicional no ano fiscal igual ao montante desse valor reintegrado sendo o valor reintegrado da cateshygoria de elementos no fim do ano fiscal zero

13 Se todos os elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo de uma categoria de elementos forem alienados antes do fim do ano fiscal eacute permitida uma deduccedilatildeo para o montante do valor reintegrado se tiver ocorrido alguma reintegraccedilatildeo da categoria no fim do ano fiscal O valor reintegrado da categoria no fim do ano fiscal eacute zero

14 Quando um elemento depreciaacutevel do activo corpoacutereo for adquirido para apenas ser parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis e parcialmente para outro fim o custo de capital do elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo a ser incluiacutedo

na categoria de elementos eacute proporcionalmente reduzido

15 Se um sujeito passivo reavaliar uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo natildeo eacute permitida qualquer deduccedilatildeo respeitante ao montante

da reavaliaccedilatildeo

16 Satildeo aplicaacuteveis as seguintes regras a um elemento depreshyciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo reintegraacutevel segundo o meacutetodo das quotas constantes e a uma instalaccedilatildeo empreshy

sarial

a) Quando o custo de um elemento depreciaacutevel do activo for inferior a US$ 100 a deduccedilatildeo da reintegraccedilatildeo no ano em que o elemento depreciaacutevel do activo eacute adquishyrido eacute igual ao custo do elemento depreciaacutevel do activo e nenhuma deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo eacute permitida para esse elemento do activo num ano subsequente

b) O custo de um melhoramento renovaccedilatildeo ou reconstrushyccedilatildeo de um elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial deve ser tratado como o custo de um novo elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo com uma vida uacutetil igual agrave vida uacutetil original do elemento depreciaacutevel do activo ou da instalaccedilatildeo

c) Quando o elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial for apenas parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais e parcialmente para outro fim o montante de reintegraccedilatildeo permitido como uma deduccedilatildeo eacute reduzido proporcionalmente agrave utilizaccedilatildeo natildeo empresarial

d) Quando um elemento depreciaacutevel do activo ou instalashyccedilatildeo empresarial for alienado por um sujeito passivo o custo do elemento depreciaacutevel do activo ou instalaccedilatildeo empresarial deve ser reduzido de acordo com as dedushyccedilotildees de reintegraccedilatildeo permitidas nos termos do disposto no presente artigo

17 No caso de um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo acrescentado a uma categoria no uacuteltimo ano fisshycal em que vigorou a legislaccedilatildeo revogada o custo do eleshymento depreciaacutevel do activo natildeo acrescentado agrave categoria nesse ano seraacute acrescentado agrave categoria no primeiro ano fiscal de vigecircncia da presente lei

Artigo 37 Amortizaccedilatildeo de elementos do activo imobilizado incorpoacutereo

e das despesas incorpoacutereas

1 Eacute permitida ao sujeito passivo uma deduccedilatildeo para a amortizashyccedilatildeo dos elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo do sujeito passivo durante o ano fiscal

2 A aquisiccedilatildeo ou custo de criaccedilatildeo bem como o custo de melhoramento ou renovaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo para a utilizaccedilatildeo do sujeito passivo deve ser amortizado individualmente segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa aplicaacutevel especificada no Anexo VII

3 O montante de qualquer despesa incorpoacuterea com uma vida

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uacutetil superior a um ano suportada por um sujeito passivo no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis deve ser amortizado individualmente segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa especificada no Anexo VII

4 Quando um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou despesa incorpoacuterea eacute apenas parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis o montante permitido como deduccedilatildeo nos termos do disposto no preshysente artigo eacute reduzido na proporccedilatildeo da sua utilizaccedilatildeo natildeo empresarial

5 Quando um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo tishyver sido alienado por um sujeito passivo durante um ano fiscal o custo do elemento do activo deve ser reduzido de quaisquer deduccedilotildees permitidas nos termos do disposto no presente artigo relativamente ao elemento do activo

6 As despesas com uma vida uacutetil superior a um ano suportashydas antes do iniacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis devem ser capitalizadas e individualmente amortizadas segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa especificashyda no Anexo VII

7 O nuacutemero anterior natildeo se aplica ao custo de aquisiccedilatildeo de terreno ou a despesas reintegradas nos termos do artigo 360 ou dedutiacuteveis ao abrigo de qualquer outra disposiccedilatildeo da presente lei

Artigo 380

Reservas ou provisotildees

1 Natildeo eacute permitida nenhuma deduccedilatildeo relativa a qualquer monshytante de lucros retidos pelo sujeito passivo para criar uma reserva ou provisatildeo de despesas ou prejuiacutezos esperados

2 Eacute permitida uma deduccedilatildeo a um banco para a provisatildeo de diacutevidas de cobranccedila duvidosa desde que o montante da provisatildeo tenha sido determinado de acordo com as exigecircnshycias de prudecircncia definidas por instruccedilatildeo da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos

3 O montante da deduccedilatildeo permitida nos termos do nuacutemero anterior eacute definido pelo Ministro das Financcedilas ouvida a Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos

Artigo 390

Diacutevidas incobraacuteveis

1 Eacute permitida a um sujeito passivo uma deduccedilatildeo num ano fisshycal por uma diacutevida incobraacutevel se forem satisfeitas as seshyguintes condiccedilotildees

a) O montante da diacutevida tiver sido previamente incluiacutedo no rendimento tributaacutevel da actiuacutedade do sujeito passivo

b) A diacutevida for cancelada na contabilidade do sujeito passhysivo durante o ano fiscal e

c) O sujeito passivo tiver razotildees fundamentadas para crer que a diacutevida natildeo seraacute recuperada

2 O disposto no presente artigo natildeo se aplica a um banco

autorizado a uma deduccedilatildeo relativa agrave sua provisatildeo de diacutevidas de cobranccedila duvidosa nos termos do no 2 do artigo 38deg

Artigo 400

Contratos a longo prazo

Aplica-se o meacutetodo de percentagem-de-realizaccedilatildeo para detershyminar o lucro anual resultante de um contrato de longo prazo

Artigo 410

Locaccedilatildeo financeira

l Uma locaccedilatildeo financeira eacute tratada como uma venda e aquisishyccedilatildeo do bem ou activo alugado ou arrendado

2 O locador eacute considerado como tendo feito um empreacutestimo ao locataacuterio igual ao preccedilo de aquisiccedilatildeo do bem ou activo e o locataacuterio eacute considerado como o titular do bem ou activo

3 Cada pagamento feito pelo locataacuterio ao locador eacute tratado em parte como um reembolso do capital e em parte como um pagamento de juro

4 A parte do juro seraacute calculada sobre o capital devido no momento em que cada pagamento eacute efectuado

5 Uma locaccedilatildeo eacute financeira se

a) O prazo da locaccedilatildeo incluindo qualquer periacuteodo ao abrishygo de uma opccedilatildeo de renovaccedilatildeo for de 75 da vida uacutetil do bem ou activo para fins de reintegraccedilatildeo

b) O locataacuterio tiver uma opccedilatildeo de aquisiccedilatildeo do bem ou acshytivo por um preccedilo fixo ou detemuacutenaacutevel no termo do prazo da locaccedilatildeo

c) O valor residual estimado do bem ou activo no termo do prazo da locaccedilatildeo for inferior a 20 do seu valor de mercado no iniacutecio da locaccedilatildeo

d) No caso de uma locaccedilatildeo com iniacutecio antes dos uacuteltimos 25 de vida uacutetil do bem ou activo o valor actual dos pagamentos miacutenimos de locaccedilatildeo igualar ou exceder 90 do valor de mercado do bem ou activo no iniacutecio do prashyzo da locaccedilatildeo ou

e) O bem ou activo for concebido especificamente para o locataacuterio e apoacutes o termo do prazo da locaccedilatildeo o bem ou activo natildeo tiver utilidade praacutetica para qualquer outra pessoa aleacutem do locataacuterio

Artigo 420

Ano fiscal alternativo

1 O sujeito passivo de imposto sobre o rendimento que leve a efeito actividades empresariais pode requerer por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria a utilizaccedilatildeo de um periacuteodo de doze meses designado como ano fiscal alternativo difeshyrente do ano fiscal aplicaacutevel para efeitos do presente cashypiacutetulo

2 Um sujeito passivo que tenha sido autorizado a usar ao

Paacutegina 2426 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie J N 026

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abrigo do presente artigo um ano fiscal alternativo pode solicitar por escrito agraveAdministraccedilatildeo Tributaacuteria a alteraccedilatildeo do ano fiscal para outro periacuteodo de doze meses incluindo o ano fiscal

3 O pedido formulado nos termos do disposto nos nos 1 ou 2 do presente artigo deveraacute enunciar as razotildees para o uso de um ano fiscal alternativo ou da alteraccedilatildeo de um ano fisshycal alternativo consoante o caso

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode conceder autorizaccedilatildeo nos tern10S do disposto nos nos 1 ou 2 do presente artigo se considerar que eacute necessaacuterio para a aplicaccedilatildeo eficiente da presente lei

5 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria notifica por escrito o sujeito passivo acerca da sua decisatildeo em relaccedilatildeo agrave solicitaccedilatildeo do sujeito passivo para usar ou alterar um ano fiscal altershynativo

6 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode notificar por escrito a revogaccedilatildeo da autorizaccedilatildeo ao sujeito passivo para utilizar um ano fiscal alternativo

7 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode especificar

a) A data a partir da qual a decisatildeo da Administraccedilatildeo Trishybutaacuteria sobre o pedido formulado ao abrigo do presente artigo produz efeitos sendo o periacuteodo decorrido entre o uacuteltimo dia do anterior ano fiscal e o novo ano fiscal do sujeito passivo tratado como um ano fiscal distinto

b) Quaisquer norn1as transitoacuterias adequadas com vista agrave aplicaccedilatildeo da presente lei a uma parte de um ano fiscal quando o sujeito passivo comece a usar um ano fiscal alternativo ou deixe de usar um ano fiscal alternativo

I

8 Nos casos em que a Administraccedilatildeo Tributaacuteria autorize o uso de um ano fiscal alternativo pelo sujeito passivo todas as referecircncias na presente lei a um determinado ano fiscal devem ser entendidas como referecircncias ao ano fiscal altershynativo em que cessa esse ano fiscal

SECCcedilAtildeO m DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave

DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL

Artigo 43 Prejuiacutezos

1 Se a determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel de um sujeito passivo resultar num prejuiacutezo para um ano fiscal esse prejuiacutezo pode ser deduzido como uma despesa no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal seguinte e subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

2 Se um sujeito passivo tiver suportado um prejuiacutezo referido na aliacutenea c) do arti~o 30deg num ano fiscal o montante desse prejuiacutezo soacute pode ser imputado num ganho referido na aliacutenea b) do nO 3 do artigo 28deg obtido no ano em causa

3 O excedente do prejuiacutezo em relaccedilatildeo ao ganho no ano em

causa pode ser reportado a tiacutetulo de perda no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal seguinte e anos subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

Artigo 44deg Recuperaccedilatildeo de montantes previamente deduzido

Quando uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel preshyviamente deduzidos sejam recuperados por um sujeito passivo o montante recuperado deve ser incluiacutedo como rendimento no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal em que o montante foi recuperado

Artigo 45deg Elementos do activo

1 Para os fins de caacutelculo do rendimento tributaacutevel

a) Qualquer mais-valia resultante da alienaccedilatildeo de um eleshymento do activo eacute o montante da compensaccedilatildeo iliacutequida recebida que exceda o custo desse elemento do activo

b) Qualquer menos-valia resultante da alienaccedilatildeo de um elemento do activo eacute o montante do custo desse eleshymento do activo que exceda a compensaccedilatildeo iliacutequida recebida

2 Com ressalva do disposto no presente artigo bem como nos artigos 36deg e 37deg o custo de um elemento do activo eacute o montante total pago ou suportado por um sujeito passivo na aquisiccedilatildeo criaccedilatildeo ou construccedilatildeo do elemento do activo em que esse montante inclui quaisquer despesas acessoacuterias natildeo dedutiacuteveis suportadas na aquisiccedilatildeo do elemento do activo e o valor de mercado de qualquer compensaccedilatildeo em espeacutecie relativa a esse elemento do activo As despesas natildeo dedutiacuteveis suportadas para alterar ou melhorar um eleshymento do activo devem ser acrescentadas ao custo do elemento do activo

3 Com ressalva do disposto no presente artigo a compensashyccedilatildeo recebida na alienaccedilatildeo de um elemento do activo eacute o montante total recebido ou susceptiacutevel de ser recebido pelo elemento do activo

4 O montante referido no nuacutemero anterior inclui quaisquer despesas acessoacuterias natildeo dedutiacuteveis suportadas na alieshynaccedilatildeo do elemento do activo e o valor de mercado de qualshyquer compensaccedilatildeo em espeacutecie relativa a esse elemento do activo

5 Quando uma parte de um elemento do activo for alienada o custo do elemento do activo deve ser imputado proshyporcionalmente segundo criteacuterios de razoabilidade agrave parte do elemento do activo mantido e agrave parte alienada

6 Quando um elemento do activo for transmitido entre associados numa transacccedilatildeo que natildeo observe o princiacutepio das entidades independentes o transmitente eacute tratado como tendo recebido e o adquirente eacute tratado como tendo entregue o valor de mercado do elemento do activo como compensaccedilatildeo para a transmissatildeo

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SECCcedilAtildeO IV PESSOAS

Artigo 46deg Pessoas singulares

o rendimento tributaacutevel de cada pessoa singular eacute calculado separadameI)te

Artigo 47deg Pessoas colectivas

Uma pessoa colectiva estaacute sujeita a imposto separadamente dos respectivos membros

Artigo 48deg Mudanccedila na titularidade de uma pessoa colectiva

1 No caso de ocorrer uma mudanccedila de 50 ou mais na titularidade subjacente de uma pessoa colectiva qualquer reporte de prejuiacutezos suportados num ano fiscal anterior agrave mudanccedila em causa natildeo eacute permitido como deduccedilatildeo num ano fiscal apoacutes a mudanccedila salvo se a pessoa colectiva

a) Exercer apoacutes a mudanccedila a mesma actividade que exershycia antes da mudanccedila ateacute o prejuiacutezo ser totalmente deduzido e

b) Ateacute o prejuiacutezo ser totalmente deduzido natildeo iniciar neshynhuma nova actividade ou investimento apoacutes a mudanccedila se o objectivo principal da pessoa colectiva ou dos respectivos membros consistir na utilizaccedilatildeo do prejuiacutezo de modo a reduzir o imposto sobre o renshydimento que incidiraacute sobre o rendimento auferido da nova actividade ou investimento

SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO

SOBRE O RENDIMENTO

Artigo 49deg ~onte de rendimento

1 Eacute rendimento auferido em Timor-Leste um montante que seja

a) Rendimento de actividades empresariais com ressalva do disposto na aliacutenea b) levadas a efeito por

i) Um residente em Timor-Leste ou

ii) Um natildeo-residente atraveacutes de um estabelecimento estaacutevel em Timor-Leste conforme enunciado nos termos do disposto no artigo 520

b) Com ressalva do disposto na aliacutenea h) a remuneraccedilatildeo por serviccedilos referidos no artigo 540 desde que a mesma seja paga por uma pessoa residente ou suportada por um estabelecimento estaacutevel de uma pessoa natildeo-resishydente situado em Timor-Leste

c) Rendimento resultante da alienaccedilatildeo de qualquer bem

moacutevel utilizado na obtenccedilatildeo de rendimento em TimorshyLeste como referido nas aliacuteneas a) ou b)

d) Rendimento resultante da locaccedilatildeo de bens imoacuteveis sishytos em Timor-Leste quer tenham beneficiado ou natildeo de melhoramentos ou de qualquer outro interesse ou direito em ou sobre bens imoacuteveis incluindo o direito de pesquisa ou exploraccedilatildeo de recursos naturais em TimorshyLeste

e) Rendimento resultante da alienaccedilatildeo de quaisquer bens ou direitos referido na aliacutenea d) ou da alienaccedilatildeo de qualquer participaccedilatildeo ou direito numa pessoa colectiva cujos elementos do activo consistam total ou parcialshymente em bens ou direitos referidos na aliacutenea d)

f) Um dividendo pago por uma pessoa colectiva residente

g) Juros royalties uma avenccedila de gestatildeo anuidade ou qualquer outro rendimento pago por um residente ou suportado por um estabelecimento estaacutevel de um natildeoshyresidente situado em Timor-Leste ou

h) Rendimento resultante da prestaccedilatildeo de serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

i) Entre dois locais em Timor-Leste

ii) De um local em Timor-Leste para um local fora de Timor-Leste ou

iii) De um local fora de Timor-Leste para um local em Timor-Leste

2 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior qualquer montante tributaacutevel em Timor-Leste nos termos de um tratado fiscal eacute um rendimento auferido em Timor-Leste

3 O rendimento eacute considerado auferido no estrangeiro se natildeo for um rendimento auferido de fonte sita em Timor-Leste

Artigo 50deg Creacutedito de imposto estrangeiro

1 O sujeito passivo residente teraacute direito a creacutedito por qualquer imposto estrangeiro sobre o rendimento pago pelo sujeito passivo relativo a um rendimento auferido no estrangeiro e incluiacutedo no rendimento tributaacutevel do suj eito passivo num ano fiscal sendo o creacutedito designado por creacutedito de imshyposto estrangeiro

2 O creacutedito de imposto estrangeiro seraacute calculado separashydamente para cada paiacutes estrangeiro em que o sujeito passivo aufira rendimentos sendo aplicaacuteveis as regras do artigo anterior na determinaccedilatildeo do paiacutes de que proveacutem o rendishymento e a referecircncia a Timor-Leste deve ser entendida como uma referecircncia ao paiacutes estrangeiro em causa

3 O montante do creacutedito relativo ao rendimento auferido no paiacutes estrangeiro seraacute limitado ao imposto pagaacutevel em TimorshyLeste sobre esse rendimento natildeo sendo permitida a dedushyccedilatildeo nem o reporte para exerciacutecio posterior de qualquer

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excesso de creacutedito de imposto estrangeiro

4 O montante de imposto estrangeiro pago deve ser objecto de prova adequada tal como o pagamento feito nos termos de urna liquidaccedilatildeo de imposto de um certificado de retenccedilatildeo na fonte ou de outro documento semelhante aceite pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria para esse fim

Artigo 51deg Prej uIacutezos de fonte estrangeira

1 As despesas dedutiacuteveis suportadas na obtenccedilatildeo de rendimento auferido num paiacutes estrangeiro satildeo imputaacuteveis apenas a esse rendimento

2 Se as despesas globais dedutiacuteveis excederem o rendimento bruto auferido num paiacutes estrangeiro num ano fiscal o montante excedente constitui um prejuiacutezo relativo a esse paiacutes estrangeiro autorizado como deduccedilatildeo em relaccedilatildeo ao rendimento auferido no paiacutes estrangeiro no ano fiscal seshyguinte e nos anos fiscais subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

Artigo 52deg Estabeleci~ento estaacutevel

1 O rendimento tributaacutevel de um natildeo-residente que leva a cashybo actividades empresariais em Timor-Leste atraveacutes de um estabelecimento estaacutevel deve ser calculado tendo como referecircncia o rendimento imputaacutevel

a) Ao estabelecimento estaacutevel

b) A quaisquer vendas efectuadas em Timor-Leste de bens ou mercadoria iguais ou semelhantes aos bens e mercashydorias vendidos atraveacutes do estabelecimento estaacutevel e

c) Quaisquer outras actividades empresariais exercidas em Timor-Leste iguais ou semelhantes agraves efectuadas atraveacutes do estabelecimento estaacutevel

2 Satildeo aplicaacuteveis os seguintes princiacutepios para determinar o rendimento tributaacutevel de um estabelecimento estaacutevel de uma pessoa natildeo-residente situado em Timor-Leste

a) O lucro do estabelecimento estaacutevel deve ser calculado para uma pessoa distinta exercendo actividades idecircnticas ou semelhantes em condiccedilotildees idecircnticas ou semelhantes e trata-se com absoluta independecircncia da pessoa natildeo-residente da qual eacute um estabelecimento estaacutevel

b) Com ressalva do disposto na presente lei pode ser reshyquerida a deduccedilatildeo de despesas contraiacutedas para os fins empresariais do estabelecimento estaacutevel incluindo as despesas de direcccedilatildeo ou despesas gerais de administrashyccedilatildeo suportadas quer em Timor-Leste quer fora do seu territoacuterio

c) Natildeo pode ser requerida qualquer deduccedilatildeo para monshytantes pagos ou que devam ser pagos pelo estabelecishymento estaacutevel agrave respectiva sede ou a outro estabelecishy

mento estaacutevel da pessoa natildeo-residente salvo no caso de reembolso de despesas efectivas suportadas pela pessoa natildeo-residente face a terceiros por meio de

i) Royalties honoraacuterios ou outros pagamentos semeshylhantes pela utilizaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo pelo estabelecimento estaacutevel

ii) Compensaccedilatildeo por quaisquer serviccedilos incluindo serviccedilos de gestatildeo prestados ao estabelecimento estaacutevel

iii) Juros sobre empreacutestimos concedidos ao estabeleshycimento estaacutevel excepto em conexatildeo com uma actividade bancaacuteria

d) Na determinaccedilatildeo do rendimento bruto de um estabelecishymento estaacutevel natildeo seratildeo tidos em atenccedilatildeo os montantes cobrados pelo estabelecimento estaacutevel agrave respectiva sede ou a outro estabelecimento estaacutevel da pessoa natildeoshyresidente salvo no caso de reembolso de despesas efectivatildes suportadas pelo estabelecimento estaacutevel face a terceiros por meio de

i) Royalties honoraacuterios ou outros pagamentos semelhantes peto uso de quaisquer elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo

ii) Compensaccedilatildeo por quaisquer serviccedilos incluindo serviccedilos de gestatildeo prtlstados pelo estabelecishymento estaacutevel

iii) Juros sobre empreacutestimos concedidos pelo estabeshylecimento estaacutevel excepto em conexatildeo com uma actividade bancaacuteria

SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO

Artigo5JO Pagamento de serviccedilos

1 O presente artigo aplica-se a qualquer pessoa que efectue o pagamento de uma importacircncia relativa a serviccedilos prestados em Timor-Leste a urna pessoa que

a) Efectue actividades de construccedilatildeo ou edificaccedilatildeo

b) Preste serviccedilos de consultoria na aacuterea da construccedilatildeo

c) Preste serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

d) Efectue actividades mineiras ou serviccedilos de apoio agrave exshyploraccedilatildeo mineira

2 Exceptuando os casos em que se aplica o disposto no nuacuteshymero seguinte qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que faccedila um pagamento ao qual o presente artigo se aplica deve reter imposto do pagamento iliacutequido agrave taxa prevista para o pagamento no Anexo VIII

Seacuterie N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2429

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3 O beneficiaacuterio de um pagamento a que o presente artigo se aplica deve reter imposto do pagamento iliacutequido recebido agrave taxa prevista para o pagamento no Anexo VIII se

a) O pagador for uma pessoa singular as Naccedilotildees Unidas ou as suas agecircncias especializadas

b) O beneficiaacuterio for uma pessoa que presta serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

Artigo 54deg Royalties

1 Qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que efectue o pagamento de royalties a um residente ou a um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em Timor-Leste deve reter imposto do montante iliacutequido das royalties pagas agrave taxa de 10

2 Quando a pessoa que efectua o pagamento das royalties eacute uma pessoa singular o beneficiaacuterio do pagamento deve reter imposto do paramento iliacutequido recebido agrave taxa de 10

Artigo 55deg Renda

1 Qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que efectue o pagamento de renda a um residente ou a um estashybelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em TimorshyLeste pela locaccedilatildeo de terreno ou edificios deve reter o imposto do montante iliacutequido da renda paga agrave taxa de 10

2 Quando a pessoa que paga renda pela locaccedilatildeo de terreno ou edificios eacute uma pessoa singular ou quando o pagador eacute as Naccedilotildees Unidas ou suas agecircncias especializadas o beneshyficiaacuterio do pagamento deve reter imposto do pagamento iliacuteshyquido recebido agrave taxa de 10

Artigo 56deg Preacutemios e ganhos do jogo

Qualquer pessoa que efectue o pagamento de um preacutemio

incluindo um ganho de jogo ou preacutemio de lotaria a um residente ou a um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em Timor-Leste deve reter imposto do montante iliacutequido recebido agrave taxa de 10

Artigo 57deg Retenccedilatildeo na fonte de natildeo residentes

Qualquer pessoa que efectue um pagamento a um natildeo-residente de rendimento auferido em Timor-Leste com excepccedilatildeo do pagamento a que se aplica o artigo 52deg deve reter imposto do montante iliacutequido do pagamento agrave taxa de 10

Artigo 58deg Obrigaccedilatildeo relativa agrave retenccedilatildeo de imJgtosto sobre um

pagamento

1 Qualquer pessoa que tenha retido o imposto sobre um pashygamento por si efectuado em conformidade com as disshy

posiccedilotildees da presente secccedilatildeo deve fazer entrega do imposto retido agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de quinze dias apoacutes o fim do mecircs em que o pagamento foi efectuado

2 No momento do pagamento o pagador deve entregar ao beneficiaacuterio do pagamento um recibo de retenccedilatildeo de imshyposto indicando o montante do pagamento efectuado e o montante do imposto retido relativo a esse pagamento

3 Qualquer pessoa que natildeo retenha o imposto sobre um pashygamento por si efectuado em conformidade com as disshyposiccedilotildees da presente secccedilatildeo eacute imediatamente responsaacutevel pelo pagamento do montante do imposto que natildeo foi retido junto da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria e pode exercer o direito de regresso relativamente ao montante em causa junto do beneficiaacuterio do pagamento

4 Qualquer pessoa que nos termos do disposto na presente secccedilatildeo tenha retido imposto sobre um pagamento por si efectuado e tenha feito entrega do imposto retido agrave Autoshyridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria eacute considerada como tendo pago o montante retido ao beneficiaacuterio do pagamento para efeitos de qualquer reclamaccedilatildeo por essa pessoa do pagamento do montante retido

5 Qualquer imposto retido por uma pessoa nos termos do disposto na presente secccedilatildeo sobre um pagamento por si efectuado eacute mantido pela mesma pessoa na qualidade de agente face agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

6 No caso de liquidaccedilatildeo ou falecircncia da pessoa em causa qualquer montante de imposto retido natildeo faz parte dos bens patrimoniais do pagador em liquidaccedilatildeo ou falecircncia e a Adminitraccedilatildeo Tributaacuteria tem preferecircncia na reclamaccedilatildeo do montante relativo ao imposto retido antes de ser feita qualquer distribuiccedilatildeo do patrimoacutenio

Artigo 59deg Auto-retenccedilatildeo de imposto

Todo e qualquer beneficiaacuterio de um pagamento a quem eacute exigida a retenccedilatildeo do imposto sobre o mesmo nos termos da presente secccedilatildeo deve fazer entrega do imposto retido agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de quinze dias apoacutes o fim do mecircs em que o pagamento foi recebido

Artigo 60deg Disposiccedilotildees gerais em mateacuteria de retenccedilatildeo na fonte

1 A presente secccedilatildeo natildeo se aplica a qualquer montante natildeo sujeito a imposto sobre o rendimento

2 O montante do inlpostO retido de um pagamento nos termos da presente secccedilatildeo eacute considerado como rendimento aufeshy

rido pelo beneficiaacuterio do pagamento no momento da retenshyccedilatildeo do imposto

3 Excepto nos casos em que eacute aplicado o artigo 61deg no caso

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de retenccedilatildeo de imposto sobre o rendimento auferido por uma pessoa a mesma beneficia de um creacutedito de imposto relativo a ao montante retido a deduzir do imposto devido pela pessoa em causa respeitante ao rendimento tributaacutevel do ano fiscal em que o imposto foi retido

4 O creacutedito de imposto previsto no presente artigo eacute aplicado nos termos do no 4 do artigo 260

bull

5 O creacutedito de imposto ou a parte do creacutedito de imposto conshycedido relativamente a um ano fiscal e que natildeo seja susshyceptiacutevel de ser creditado nos termos do disposto no n o 4 do artigo 260

relativamente a esse ano eacute considerado imshyposto pago em excesso nos termos do regime juriacutedico para liquidaccedilatildeo do imposto

6 O regime juriacutedico relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imshyposto aplica-se a qualquer montante retido ou que deva ser retido nos termos do disposto na presente secccedilatildeo

7 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode efectuar a liquidaccedilatildeo adishycional de imposto sobre o rendimento devido por uma pesshysoa ou tratar qualquer pagamento em excesso quando essa pessoa recebe rendimentos que natildeo tenham sido correcshytamente sujeitos a retenccedilatildeo na fonte

8 O pagamento do imposto liquidado nos termos do disposto no nuacutemero anterior eacute devido e deve ser pago no prazo de um mecircs a contar da data em que a pessoa recebe a nota de liquidaccedilatildeo

Artigo 610

Retenccedilatildeo do imposto a tiacutetulo definitivo

I O disposto no presente artigo aplica-se

a) Com ressalva do disposto no no 2 aos pagamentos de serviccedilos sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 530

b) Aos preacutemios e ganhos do jogo sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 560

ou aos pagamentos a natildeo-residentes sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 570

ou

c) As royalties sujeitas a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 54 0

ou agraves rendas de terras e edishyficios sujeitas a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 550

mas unicamente se o beneficiaacuterio das royalties ou das rendas for uma pessoa singular

2 O beneficiaacuterio de pagamentos por serviccedilos sujeitos a retenshyccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 530 pode optar pela natildeo aplicaccedilatildeo do presente artigo aos referidos pagamentos mediante notificaccedilatildeo por escrito dirigida agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria sendo esta opccedilatildeo irrevogaacutevel

3 A pessoa que receba um montante a que se aplica o presente artigo e que tenha sido correctamente sujeito a retenccedilatildeo de imposto ao abrigo da presente lei natildeo tem mais nenhuma obrigaccedilatildeo de imposto no que respeita ao imposto sobre o rendimento incidente sobre esses montantes

4 Quando o imposto retido eacute um imposto final sobre o rendishymento do beneficiaacuterio do pagamento nos termos do disshyposto no nuacutemero anterior

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo de imposto relativa ao rendimento sobre o qual o imshyposto incidiu

b) O referido rendimento natildeo eacute englobado com o outro rendimento do beneficiaacuterio para efeitos de determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio

c) Natildeo eacute permitida nenhuma deduccedilatildeo incluindo qualquer deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualshyquer despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do rendimento e

d) Natildeo haacute lugar a qualquer reembolso do imposto relativo ao rendimento em causa

SECCcedilAtildeOvn PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE

O RENDIMENTO

Artigo 62deg Entrega das declaraccedilotildees de imposto sobre o rendimento

1 As pessoas a seguir indicadas devem entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento preenchida devidamente conforme insshytruccedilotildees da Administraccedilatildeo Tributaacuteria na data por ele indishycada a) Qualquer pessoa que deva pagar imposto sobre o rendishy

mento nos termos da presente lei incluindo qualquer pessoa que tenha suportado prejuiacutezos num ano fiscal e

b) Outras pessoas ou categorias de pessoas que aAdminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria venha a indicar

2 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento a quem eacute exigida a entrega de uma declaraccedilatildeo preenchida do imposto sobre rendimento relativa a um ano fiscal agrave Autorishydade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria nos termos do disposto no nuacutemero anterior deve entregar a declaraccedilatildeo ateacute ao uacuteltimo dia do terceiro mecircs apoacutes o fim do ano fiscal

3 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o rendimento de um sujeito passivo exercendo actividades empresariais deve ser acomshypanhada pela declaraccedilatildeo de rendimentos do sujeito passishyvo folha de balanccedilo e declaraccedilatildeo de cash-flo~ ou mapa de fluxo de tesouraria para esse ano fiscal

4 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento pode reshyquerer por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria a prorroshygaccedilatildeo do prazo para entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento

5 O requerimento referido no nuacutemero anterior deve ser acompanhado por uma declaraccedilatildeo do sujeito passivo calculando o montante do imposto sobre o rendimento

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devido no ano fiscal e pelo documento comprovativo do apuramento do imposto devido

6 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode notificar por escrito aushytorizando a prorrogaccedilatildeo desse prazo de entrega da declarashyccedilatildeo de imposto sobre o rendimento sendo que a autorizaccedilatildeo de prorrogaccedilatildeo do prazo natildeo altera a data de vencimento para o pagamento do imposto

Artigo 63 Data de vencimento do pagamento do imposto sobre o

rendimento

Sem prejuizo do disposto no presente diploma o imposto sobre o rendimento exigiacutevel a um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento relativamente a um ano fiscal eacute devido na data prevista para a entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do sujeito passivo relativa ao ano em causa

Artigo 64 Prestaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento

1 Sem prejuiacutezo do dispo~to no nuacutemero seguinte os sujeitos passivos de imposto sobre o rendimento efectuam pagashymentos em prestaccedilotildees mensais do imposto sobre o rendishymento correspondente a um ano fiscal O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de 05 do volume de negoacutecios total mensal do sujeito passivo

2 O sujeito passivo de imposto cujo volume de negoacutecios toshytal no ano fiscal anterior seja de montante natildeo superior a US$ 1000000 efectua pagamentos trimestrais de imposto sobre os rendimentos respeitantes ao ano em causa As prestaccedilotildees correspondem aos trimestres findos no uacuteltimo dia do terceiro sexto nono e deacutecimo segundo mecircs do ano fiscal sendo o montante de cada prestaccedilatildeo de 05 do volume de negoacutecios total do sujeito passivo no trimestre

3 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento satildeo pagas ateacute ao deacutecimo quinto dia contado a partir do fim do periacuteodo a que se referem

4 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por um sujeito passivo desse imposto num determinado ano fiscal satildeo deduzidas ao imposto sobre o rendimento do sujeito passivo relativo a esse mesmo ano

5 Quando o montante das prestaccedilotildees exceder a obrigaccedilatildeo do sujeito passivo relativa ao imposto sobre o rendimento o excedente eacute considerado imposto pago em excesso

6 Para efeitos do presente artigo o volume de negoacutecios total do sujeito passivo num mecircs natildeo inclui qualquer montante obtido nesse mecircs que seja rendimento isento ou esteja sujeito a retenccedilatildeo na fonte

CAPIacuteTULovm REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS

Artigo 65 Conversatildeo cambial

1 Qualquer montante tido em conta para efeitos da presente

lei deve ser calculado em doacutelares dos Estados Unidos

2 Com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte quando um montante eacute expresso noutra moeda que natildeo o doacutelar dos Estados Unidos esse montante deve ser convertido agrave taxa de cotaccedilatildeo cambial meacutedia da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos aplicaacutevel entre a moeda e o doacutelar dos Estados Unidos na data em que o montante eacute tornado em considerashyccedilatildeo para fins fiscais

3 Com preacutevia autorizaccedilatildeo por escrito da Administraccedilatildeo Tribushytaacuteria um sujeito passivo que leve a cabo actividades empreshysariais pode usar a cotaccedilatildeo cambial meacutedia no ano fiscal ou parte do ano fiscal

Artigo 66 Valor de mercado

1 As entradas em espeacutecie devem ser contabilizadas segundo o justo valor de mercado agrave data em que satildeo tomadas em conta para fins fiscais

2 O justo valor de mercado de um bem ou activo deve ser deshyterminado sem ter em conta qualquer restriccedilatildeo quanto agrave alienaccedilatildeo

Artigo 67 Remuneraccedilotildees isentas

A remuneraccedilatildeo auferida por serviccedilos prestados por pessoas singulares e financiada pelo Fundo de Garantia para TimorshyLeste eacute isenta de imposto sobre os salaacuterios e de imposto sobre o rendimento

CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS

SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES

Artigo 68 Interpretaccedilatildeo do capiacutetulo IX

1 Para efeitos do presente capiacutetulo entende-se por

Aacuterea conjunta de desenvolvimento petroliacutefero a aacuterea referida no Artigo 3deg do Tratado do Mar de Timor

Aacuterea do contrato a aacuterea que eacute objecto de um contrato petroliacuteshyfero e se uma parte dessa aacuterea do contrato for abandonada conforme o disposto num contrato petroliacutefero a aacuterea do conshytrato eacute a aacuterea autorizada originariamente

Autoridade Nomeada a autoridade nomeada referida no Artigo 6deg do Tratado do Mar de Timor

Autorizaccedilatildeo de uso de perco1accedilatildeo tem o significado que lhe eacute atribuiacutedo pela Lei das Actividades Petroliacuteferas de Tirnorshy

-Leste

Coacutedigo o Coacutedigo de Exploraccedilatildeo Mineira do Petroacuteleo acor-

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dado e adoptado por Timor-Leste e a Austraacutelia ao abrigo do Artigo 7deg do Tratado do Mar de Timor integrando as correcshyccedilotildees alteraccedilotildees ou derrogaccedilotildees que ocorram de tempos a tempos e bem assim os regulamentos e outros actos de aplicashyccedilatildeo do mesmo

Contratante uma pessoa com quem o Ministeacuterio ou a Autoshyridade Nomeada consoante o caso celebrou ou adjudicou um contrato petroliacutefero

Contratante pelo Estado um contratante incorporado seshygundo as leis de Timor-Leste que eacute controlado directa ou indishyrectamente por Timor-Leste

Contrato aprovado um contrato celebrado pelo contratante e aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada conshysoante o caso como parte de um plano de desenvolvimento

Contrato de garantia de desactivaccedilatildeo o contrato de garantia de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroshyliacutefero

Contrato petroliacutefero

a) Um contrato licenccedila ou qualquer outra autorizaccedilatildeo celeshybrado ou adjudicado relativamente a exploraccedilotildees petroliacuteshyferas ou concedido no acircmbito da Lei de Petroacuteleo de TimorshyLeste excepto a autorizaccedilatildeo de uso de percolaccedilatildeo ou

b) Uma autorizaccedilatildeo ou contrato de partilha de produccedilatildeo conshycedido celebrado ou adjudicado ao abrigo do Coacutedigo

Custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados os custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso de acordo com o plano de desactishyvaccedilatildeo previsto ao abrigo do contrato petroliacutefero e com as alteraccedilotildees introduzidas ao longo do tempo

Despesas de desenvolvimento a despesa efectuada apoacutes a aprovaccedilatildeo do plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada com a preparaccedilatildeo de um local ou estaleiro para as operaccedilotildees petroliacuteferas incluindo a perfuraccedilatildeo e o acabamento dos poccedilos de produccedilatildeo e a construccedilatildeo de instalaccedilotildees de produccedilatildeo mas natildeo inclui nenhuma despesa efectuada com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um oleoduto ou com a aquisiccedilatildeo de um activo depreciaacutevel

Despesas de pesquisa as despesas relativas a levantashymentos geoloacutegicos geofisicos e geoquiacutemicos perfuraccedilatildeo de pesquisa ou avaliaccedilatildeo ou estudos de viabilidade e de impacte ambiental efectuadas na conduccedilatildeo de operaccedilotildees petroliacuteferas previamente agrave aprovaccedilatildeo de um plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Gaacutes natural significa todos os hidrocarbonetos em forma gasosa incluindo o gaacutes mineral huacutemido o gaacutes mineral seco o gaacutes associado e o gaacutes residual que pennaneccedila depois da extracshyccedilatildeo de hidrocarbonetos liacutequidos do gaacutes huacutemido com excepccedilatildeo do petroacuteleo bruto

Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste a Lei das Actividades Petroliacuteshyferas em Timor-Leste de 2004 com as correcccedilotildees alteraccedilotildees

e inclui quaisquer regulamentos aprovados ao abrigo da mesma lei

Ministeacuterio o Ministeacuterio responsaacutevel em cada momento pela administraccedilatildeo da Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste

Operaccedilotildees petroliacuteferas as actividades autorizadas ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Petroacuteleo bruto o petroacuteleo mineral bruto e todos os hidrocarshybonetos liacutequidos no seu estado natural ou obtidos atraveacutes do gaacutes natural por condensaccedilatildeo ou extracccedilatildeo

Plano de desactivaccedilatildeo o plano de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Plano de desenvolvimento o plano para desenvolvimento e produccedilatildeo de recursos petroliacuteferos na aacuterea do contrato aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Ponto de exportaccedilatildeo do campo o momento ou o local a partir do qual o petroacuteleo de uma aacuterea do contrato sai desta aacuterea ou o momento ou local anterior em que eacute carregado ou entra para uma embarcaccedilatildeo oleoduto ou outro meio de transshyporte para ser transportado a partir da aacuterea do contrato

Reservas a quantidade estimada de petroacuteleo que poderaacute ser extraiacuteda com lucro tratada transformada e vendida em condishyccedilotildees econoacutemicas normais e previsiacuteveis

Serviccedilos inclui a locaccedilatildeo de equipamento

Subcontratante qualquer pessoa que directa ou indirectashymente fornece bens ou presta serviccedilos a um contratante relatishyvamente a operaccedilotildees petroliacuteferas e

Transacccedilatildeo segundo o princiacutepio das entidades indepenshydentes uma transacccedilatildeo entre partes que observem esse princiacutepio

2 Em caso de discrepacircncia entre este capiacutetulo e os outros capiacutetulos da presente lei este capiacutetulo prevalece

Artigo 69deg Acircmbito de aplicaccedilatildeo

O presente capiacutetulo aplica-se ao territoacuterio de Timor-Leste incluindo o seu mar territorial e agrave sua zona econoacutemica exclusiva e plataforma continental relativamente aos quais segundo o direito internacional Timor-Leste tem direitos de soberania para finalidades de pesquisa e exploraccedilatildeo dos seus recursos natushyrais e aplica-se agrave Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacuteshyfero com excepccedilatildeo da aacuterea coberta pelos Contratos de Partilha de Produccedilatildeo indicadas no Anexo F do Tratado do Mar de Timor

SEcccedilAtildeon REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO

Artigo 70 Tributaccedilatildeo dos contratantes subcontratantes e outras

pessoas

derrogaccedilotildees ou substituiccedilotildees que ocorram ao longo do tempo Um Contratante e um Subcontratante e qualquer pessoa que

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receba uma quantia como contrapartida de bens e serviccedilos fornecidos ao Contratante e Subcontratante estatildeo sujeitos a imposto nos termos da presente lei e de acordo com as alterashyccedilotildees introduzidas neste Capiacutetulo

SEcccedilAtildeom IMPOSTOS INDIRECTOS

Artigo 71 Impostos indirectos

l O imposto sobre o valor acrescentado que Timor-Leste pode lanccedilar ao abrigo do Tratado do Mar de Timor na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero continua a aplishycar-se nessa Aacuterea

2 A taxa do imposto sobre serviccedilos aplicaacutevel agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos designados a um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 12

3 A taxa do imposto soble vendas aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteshyferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroshyliacutefero eacute de 6

4 A taxa dos direitos aduaneiros de importaccedilatildeo aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 6

SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Artigo 72 Taxa de tributaccedilatildeo

1 A taxa do imposto sobre as sociedades aplicaacutevel a um Contratante relativamente a um ano fiscal eacute de 30

2 As taxas do imposto sobre salaacuterios de empregados de um Contratante satildeo as constantes do Anexo IX

3 Um Contratante natildeo obteraacute qualquer rendimento ou ganho de capital nem incorreraacute em quaisquer prejuiacutezos para efeishytos de imposto sobre o rendimento em resultado da decisatildeo de Timor-Leste de participar em Operaccedilotildees Petroliacuteferas atraveacutes de um Contratante pelo Estado ao abrigo do artigo 22deg da Lei das Actividades Petroliacuteferas

Artigo 73 Limites agraves deduccedilotildees

1 Com ressalva do disposto no no 4 do presente artigo qualshyquer montante que o Contratante possa deduzir ao abrigo da presente lei em relaccedilatildeo agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas por ele conduzidas numa Aacuterea do Contrato num ano fiscal soacute eacute dedutiacutevel do rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

2 Se em qualquer ano fiscal as deduccedilotildees totais permitidas a um Contratante relativas agraves Operaccedilotildees petroliacuteferas conduzidas numa Aacuterea do Contrato excederem o total de

rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas na Aacuterea do Contrato o excesso eacute reportado para o ano fiscal seguinte e aceite como deduccedilatildeo do rendimento bruto resultante de tais Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

3 Qualquer montante natildeo deduzido ao abrigo do n deg 2 do preshysente artigo eacute reportado para o ano fiscal seguinte e permishytida a sua deduccedilatildeo nesse ano segundo o disposto no nuacuteshymero anterior e nos exerciacutecios seguintes ateacute que o excesso tenha sido totalmente deduzido ou cessem as Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato

4 Se um Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP originaacuterio respeitante agrave Aacuterea Conjunta de Desenshyvolvimento Petroliacutefero de que eacute adjudicataacuterio o Contratante tiver sido celebrado ou adjudicado antes da entrada em vigor da presente lei mas cessar a sua vigecircncia e se for celebrado ou adjudicado um novo Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP subsequente ao mesmo Contratante quaisquer prejuiacutezos do Contratante apurados no momento da cessaccedilatildeo de vigecircncia do CPP originaacuterio satildeo dedutiacuteveis ao abrigo do presente artigo sendo reportashydos para o primeiro ano fiscal respeitante agrave actividade do Contratante relativa agrave Aacuterea do Contrato cobelia pelo CPP subsequente desde que

a) Toda a aacuterea geograacutefica coberta pela Aacuterea do Contrato do CPP subsequente faccedila parte da Aacuterea do Contrato originaacuterio e

b) O CPP subsequente tenha iniciado a sua vigecircncia imediashytamente apoacutes a cessaccedilatildeo da vigecircncia do CPP originaacuterio

Artigo 74 Deduccedilatildeo de Juros

1 Natildeo obstante o disposto na aliacutenea k) do artigo 31 deg e com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte o Contratante pode deduzir os encargos com juros suportados em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteferas

2 O montante total de encargos com juros que pode ser deshyduzido pelo Contratante em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteshyferas num ano fiscal natildeo excede o equivalente agrave soma dos juros percebidos pelo Contratante nesse ano mais 25 do rendimento liacutequido do Contratante excluiacutedos os juros percebido no mesmo ano O rendimento liacutequido do Contrashytante excluiacutedos os juros eacute o rendimento iliacutequido anual do Contratante exceptuados os rendimentos de juros menos o valor total das deduccedilotildees permitidas ao Contratante no ano em causa excluiacuteda a deduccedilatildeo de encargos com juros

3 O montante de encargos comjuros natildeo deduzidos num deshyterminado ano fiscal em virtude do disposto no ndeg 2 do presente artigo pode ser reportado para o ano fiscal seshyguinte a tiacutetulo de encargos com juros suportados pelo Contratante

4 O valor reportado nos termos do nuacutemero anterior pode ser reportado durante um periacuteodo maacuteximo de cinco anos fiscais Se o sujeito passivo reportar encargos com~ros por um periacuteodo superior a um ano fiscal o encargo com juros suportado no primeiro ano fiscal eacute deduzido primeiro

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Artigo 75 Imputaccedilatildeo de despesas

Se o Contratante for um natildeo-residente com um estabelecimento estaacutevel em Timor-Leste o montante dedutiacutevel das Despesas da Sede num ano fiscal ao abrigo da aliacutenea b) do no 2 do Artigo 52deg natildeo excederaacute 2 das despesas totais dedutiacuteveis com excepccedilatildeo das despesas que originam deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo do estabelecimento estaacutevel nesse ano fiscal excluindo as Despesas da Sede

Artigo 76 Reserva de custo de desactivaccedilatildeo e despesas de desactivaccedilatildeo

1 Natildeo obstante o disposto no artigo 38deg a provisatildeo constishytuiacuteda pelo Contratante para a reserva de custos de desactishyvaccedilatildeo relativos agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contrashytante respeitante ao mesmo ano fiscal A provisatildeo constishytuiacuteda pode ser deduzida a partir do ano fiscal em que as estimativas dos montantes exigidos para financiar um Plano de Desactivaccedilatildeo sejam imputadas pela primeira vez a tiacutetulo de custo recuperaacutevel ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

2 A provisatildeo de custos de desactivaccedilatildeo eacute calculada por refeshyrecircncia aos Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados e o montante acumulado na provisatildeo respeitante a um ano fiscal eacute o montante determinado para esse ano ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

3 As despesas de Desactivaccedilatildeo efectuadas por um Contrashytante num ano fiscal designado ano fiscal corrente natildeo satildeo dedutiacuteveis salvo na medida em que o montante total das despesas de desactivaccedilatildeo efectuadas pelo Contratante no ano fiscal corrente e nos anos fiscais anteriores exceda o montante calculado de acordo com a seguinte foacutermula

(A+B)-C

Em que

A eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no no 1 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

B eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no nO 3 do presente Artigo em anos fiscais anteriores e

C eacute o montante total incluiacutedo no rendimento bruto do Conshytratante nos termos do disposto no no 4 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

4 Se num determinado ano fiscal o montante total dedutiacutevel ao abrigo do presente artigo exceder os Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados o montante excedente eacute incluiacutedo nos rendimentos brutos do Contratante no ano fiscal em que esse montante em excesso ocorrer

Artigo 77 Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo

1 Sem prejuiacutezo das modificaccedilotildees introduzidas no presente artigo e no artigo 78deg um Contratante deve reintegrar e amortizar todos os elementos depreciaacuteveis do activo

imobilizado corpoacutereo e incorpoacutereo nos termos do disposto nos artigos 36deg e 37deg agraves taxas estabelecidas no Anexo X

2 As Despesas de Pesquisa efectuadas ao abrigo de um Conshytrato Petroliacutefero satildeo tratadas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas nos termos do Contrato ou a cinco anos consoante o periacuteodo que for menor

3 As Despesas de Desenvolvimento efectuadas ao abrigo de um Contrato Petroliacutefero satildeo consideradas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteferas segundo o Contrato ou a dez anos consoante o periacuteodo que for menor

4 As Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento satildeo amortishyzadas segundo o meacutetodo das quotas constantes de acordo com o artigo 37deg

5 Sem prejuiacutezo do disposto nos artigos 36deg e 37deg um elemento depreciaacutevel do activo adquirido criado ou construiacutedo pelo Contratante antes da produccedilatildeo comercial eacute susceptiacutevel de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo a partir do iniacutecio da proshyduccedilatildeo comercial considerando-se que a produccedilatildeo comershycial tem iniacutecio no primeiro dia do primeiro periacuteodo de trinta dias consecutivos durante os quais o niacutevel meacutedio da produshyccedilatildeo distribuiacuteda para venda tomando como referecircncia os vinte e cinco dias de produccedilatildeo mais elevada do periacuteodo de trinta dias atinja um niacutevel de produccedilatildeo regular distribuiacuteda para venda segundo avaliaccedilatildeo da Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes parecer do Ministeacuterio oft da Autoridade Nomeada consoante o caso

6 No ano fiscal em que tiver iniacutecio a produccedilatildeo comercial o montante dedutiacutevel das reintegraccedilotildees e amortizaccedilotildees de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado adquiridos criados ou construiacutedos por um Contratante antes da primeira produccedilatildeo comercial eacute calculado de acordo com a seguinte foacutermula

AXBC

Em que

A eacute a deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo permitida se a produccedilatildeo comercial tiver tido iniacutecio no primeiro dia do ano fiscal

B eacute o nuacutemero de dias contados a partir do iniacutecio da produccedilatildeo comercial ateacute ao fim do ano fiscal em que a produccedilatildeo comercial tiver iniacutecio e

C eacute o nuacutemero de dias no ano fiscal

Artigo 78deg Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo de campos pequenos

I O presente artigo aplica-se a um Contratante se segundo o Plano de Desenvolvimento de Operaccedilotildees Petroliacuteferas se prevecirc que 80 ou mais das Reservas satildeo produzidas

Seacuterie N deg 16 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2435

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dentro de cinco anos a partir da data de iniacutecio da produccedilatildeo comercial tal como determinado pelo ndeg 5 do artigo 77deg A estimativa das Reservas deve ser aprovada pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

2 Um contratante a quem se aplique o presente artigo pode optar pela reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo dos elementos depreciaacuteveis do activo incluindo Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento segundo o meacutetodo das unidades de proshyduccedilatildeo

3 A reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo de um elemento depreciaacutevel do activo segundo o meacutetodo das unidades de produccedilatildeo num ano fiscal eacute calculada de acordo com a seguinte foacutermula

A B

Em que

A eacute o custo do elemento do activo reduzido pelas deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo totais relativas ao elemento do activo permitidas nos anos fiscais anteriores e

B eacute a proporccedilatildeo que a produccedilatildeo de petroacuteleo nesse ano ocupa no total de Reservas estimadas que existem no comeccedilo do ano

4 A opccedilatildeo a que se refere o no 2 do presente artigo aplica-se a todos os elementos depreciaacuteveis do activo utilizados nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas mencionadas no no 1 do presente artigo A opccedilatildeo deve ser feita no acircmbito do Plano de Desenshyvolvimento e depositada junto do Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes aprovaccedilatildeo do Plano de Desenvolvimento

5 Se um Contratante tiver mais de um Plano de Desenvolvishymento para uma Aacuterea do Contrato o presente Artigo aplicashyse separadamente a cada Plano de Desenvolvimento

Artigo 79deg Transmissatildeo de direito ou de participaccedilatildeo no contrato

petroliacutefero

Caso um Contratante transmita um direito ou uma participaccedilatildeo num Contrato Petroliacutefero

a) O Contratante adquirente do direito ou da participaccedilatildeo continua a amortizar qualquer Despesa de Pesquisa ou de Desenvolvimento segundo o meacutetodo adoptado pelo Conshytratante originaacuterio e

b) Os procedimentos previstos nos artigos 36deg e 37deg aplicamshyse a quaisquer outros elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo segundo as taxas definidas no Anexo X

Artigo 80deg Valor do petroacuteleo

1 O petroacuteleo eacute avaliado no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo numa base free on board (fob) ou em condiccedilotildees equivashylentes

2 O valor do Petroacuteleo Bruto

a) No caso de venda fob ou em condiccedilotildees equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido obsershyvado o princiacutepio das entidades independentes eacute o preccedilo a pagar por ele

b) No caso de venda segundo condiccedilotildees que natildeo sejam fob ou equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido observado o princiacutepio das entidashydes independentes eacute o preccedilo a pagar por ele deduzido da proporccedilatildeo justa e razoaacutevel desse preccedilo que diga respeito ao transporte e agrave entrega do petroacuteleo a jusante do Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo ou

c) No caso de venda em circunstacircncias diferentes das enunciadas nas aliacuteneas a) e b) do no 2 do presente arshytigo eacute o preccedilo que teria sido pago tendo em conta toshydas as circunstacircncias relevantes e transacccedilotildees semeshylhantes efectuadas segundo o princiacutepio das entidades independentes

3 O valor do Gaacutes Natural eacute o preccedilo a pagar ao abrigo do Contrato Aprovado ou segundo o disposto no Plano de Desenvolvimento ou num Contrato Petroliacutefero e ajustado segundo criteacuterios de justiccedila e razoabilidade de modo a reflectir o ponto de avaliaccedilatildeo a que se refere o no 1 do preshysente artigo

4 Para efeitos do presente artigo o preccedilo a pagar eacute o seu resshypectivo valor ou que seria pago pelo comprador se o petroacuteshyleo fosse entregue pelo Contratante e recebido pelo comshyprador sem qualquer compensaccedilatildeo de montantes relativos a eventuais creacuteditos ou reclamaccedilotildees de eventuais creacuteditos por parte do comprador e sem retenccedilotildees de qualquer natureza

Artigo 81deg Retenccedilatildeo do imposto na fonte

1 Um Contratante ou Subcontratante que pague ou coloque agrave disposiccedilatildeo de uma pessoa que natildeo seja um trabalhador por conta de ouhem montantes respeitantes agrave remuneraccedilatildeo de serviccedilos contratados para as Operaccedilotildees Petroliacuteferas e prestados no territoacuterio de Timor-Leste deve reter imposto na fonte agrave taxa de 6 do montante bruto pago

2 Considera-se que o Estado da fonte do rendimento da presshytaccedilatildeo de serviccedilos eacute o territoacuterio de Timor-Leste se o rendishymento for pago por uma pessoa residente em Timor-Leste ou por um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente localizado em Timor-Leste

3 Se for pago um montante global relativamente a serviccedilos e bens esse montante eacute considerado como tendo sido pago por serviccedilos prestados se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria assim o entender segundo criteacuterios de razoabilidade e tendo em conta todas as circunstacircncias

4 Se um montante a que se refere o no 1 do prestWte artigo tiver sido correctamente objecto de retenccedilatildeo na fonte a retenccedilatildeo do imposto relativa a esses montantes constitui

Paacutegilla 2436 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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uma retenccedilatildeo definitiva sobre o rendimento do beneficiaacuterio d) A declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Conshy

e tratante respeitante ao ano fiscal anterior for objecto de correcccedilotildees mesmo que seja o proacuteprio Contratante a

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo apresentar tais correcccedilotildees ou de imposto sobre o rendimento bruto sobre o qual o imposto incidiu e) Houver uma mudanccedila na situaccedilatildeo do Contratante

b) O referido rendimento bruto natildeo eacute englobado com o 5 No que diz respeito ao primeiro ano fiscal o montante de outro rendimento bruto do beneficiaacuterio para efeitos da

cada prestaccedilatildeo a pagar pelo Contratante eacute de um doze avosdeterminaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio (112) do montante de imposto sobre o rendimento estimado

c) Natildeo eacute pemutida nenhuma deduccedilatildeo incluindo a deduccedilatildeo pelo Contratante para aquele ano fiscal O Contratante deve de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualquer apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do renshy imposto sobre o rendimento relativa ao primeiro ano fiscal dimento bruto ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira presshy

taccedilatildeo do ano 5 O disposto no artigo 58deg aplica-se ao montante retido ou

que deva ser objecto de retenccedilatildeo ao abrigo do presente 6 A estimativa apresentada nos termos do disposto no nuacutemero artigo anterior eacute vaacutelida para todo o primeiro ano fiscal salvo se o

Contratante apresentar uma estimativa revista A estimativa 6 O disposto nos artigos 53deg e 54deg natildeo se aplica a nenhum revista aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto

montante a que se aplique o presente artigo sobre o rendimento desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de

Artigo 82 qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimashyPrestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento tiva revista deve ser pago pelo Contratante juntamente

com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da 1 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento a pagar por estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em

um Contratante satildeo calculadas ao abrigo do presente artigo excesso eacute compensado contra futuras prestaccedilotildees devidas natildeo se aplicando o artigo 64deg de imposto sobre o rendimento

2 O Contratante deve pagar o imposto sobre o rendimento 7 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees sobre o rendimento conforme exigido no no 5 do presente do imposto sobre o rendimento satildeo devidas no deacutecimo artigo o valor estimado do imgosto sobre o rendimento quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute detershy

minado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida 3 Sem prejuiacutezo do disposto nos nos 4 e 5 do presente artigo para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashy

o montante de cada prestaccedilatildeo relativamente a um ano fisshy tante em conformidade com o disposto no nuacutemero anteshycal eacute de um doze avos (11 12) da obrigaccedilatildeo do imposto rior sobre o rendimento do Contratante respeitante ao ano fisshycal anterior O montante de qualquer prestaccedilatildeo vencida 8 Caso a estimativa do Contratante incluindo a estimativa reshyantes do prazo de entrega da declaraccedilatildeo do imposto sobre vista acerca do imposto sobre rendimento relativa ao prishyo rendimento relativa ao ano fiscal anterior corresponde meiro ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a ao maior dos seguintes montantes final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto

sobre o rendimento cuja diferenccedila eacute designada por defishya) O montante da prestaccedilatildeo de imposto paga no uacuteltimo cit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanshy

mecircs do ano fiscal anterior ou ccedilatildeo

b) O montante correspondente agrave meacutedia das prestaccedilotildees de a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia imposto pagas no ano fiscal anterior grave 50 do deficit de imposto ou

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode determinar o montante b) Em qualquer outro caso 10 do deficit de imposto das prestaccedilotildees de imposto se

9 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) a) O Contratante tiver sofrido prejuiacutezos no ano fiscal anteshy do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshy

rior e pretender reportaacute-los para o ano fiscal corrente vencida de que a razatildeo para o deficit de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Conshy

b) O Contratante obtiver rendimentos natildeo perioacutedicos tratante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis

c) O Contratante entregar a sua declaraccedilatildeo de imposto ao elaborar a estimativa sobre o rendimento relativa ao ano fiscal anterior depois do termo do prazo legal mesmo que lhe tenha sido conshy lO As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por cedido um prazo mais alargado para a entrega dessa um Contratante relativas a um ano fiscal satildeo creditadas declaraccedilatildeo contra a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Con-

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tratante relativa a esse ano Se o montante total de prestashyccedilotildees pagas exceder a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do Contratante relativa a esse ano o excesso natildeo eacute reembolsado mas eacute creditado contra as prestaccedilotildees do imshyposto devidas pelo Contratanteacute no ano fiscal seguinte

SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR

Artigo 83 Incidecircncia do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

1 O Contratante que tenha um saldo positivo de receitas liacuteshyquidas acrescidas relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal fica sujeito ao pagamento de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Conshytratante num ano fiscal eacute calculado de acordo com a seshyguinte foacutermula

P x225(l-r)

Emque

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades indicada no ndeg I do artigo 720

bull

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar previsto no preshysente artigo acresce ao imposto sobre o rendimento que incide sobre o rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal

4 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago por um Conshytratante eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal em que o imposto for pago

Artigo 84deg Receitas Liacutequidas acrescidas

1 As receitas liacutequidas acrescidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo calculadas de acordo com a seguinte foacutermula

laquoA x 1165) - (I xCI-r))) + B

Em que

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no final do ano fiscal anterior

B satildeo as receitas liacutequidas do Contratante relativas a Operashyccedilotildees Petroliacuteferas no ano fiscal corrente

eacute a despesa com juros e outros encargos financeiros pagos pelo Contratante respeitantes a operaccedilotildees petroliacuteferas no ano fiscal corrente e consta da foacutermula como um nuacutemero negativo e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades especificada no artigo 73deg

2 Se for devido imposto sobre o petroacuteleo suplementar pelo Contratante num determinado ano fiscal o valor das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante no fim daquele ano eacute considerado de zero para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano seguinte

3 Se o componente (A x 1165) da foacutermula constante do n 1 do presente artigo for negativo num determinado ano fiscal a subtracccedilatildeo do componente (I x (l-r)) nesse ano natildeo pode reduzir o valor de laquoA x 1165) - (I x (l-r))) a um valor inferior a A O valor de um eventual excedente natildeo pode ser reportado para anos fiscais anteriores ou posteriores

Artigo 850

Receitas liacutequidas

As receitas liacutequidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo as receitas brutas do Contratante nesse ano relativas a tais Operaccedilotildees menos o total das despesas dedutiacuteveis do Contratante nesse ano e relativas agraves mesmas Operaccedilotildees As receitas liacutequidas de um Contratante num ano fiscal podem ter valor negativo

Artigo 86 Receitas brutas

1 As receitas brutas do Contratante num ano fiscal relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas resultam da soma dos seguintes valores

a) Os rendimentos brutos obtidos para efeitos de imposto sobre o rendimento num ano fiscal relativamente agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas incluindo os montantes recebidos de locaccedilatildeo ou concessatildeo de direitos de uso de propriedade excluindo os rendimentos de juros

b) A contrapartida recebida pelo Contratante num ano fisshycal pela alienaccedilatildeo ou cessatildeo destruiccedilatildeo ou perda de bens ou de elementos do activo incluindo materiais equipamentos maquinaria instalaccedilotildees e propriedade ou direitos intelectuais utilizados nas Operaccedilotildees Petroshyliacuteferas caso a despesa efectuada na aquisiccedilatildeo desses elementos do activo tenha sido deduzida no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

c) Qualquer montante recebido pelo Contratante num ano fiscal em virtude do fornecimento de informaccedilotildees ou dados obtidos em qualquer pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo relativos a Operaccedilotildees Petroliacuteferas caso a desshypesa efectuada com a pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo tenha sido deduzida anteriormente no caacutelculo das receishytas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

d) Qualquer outro montante recebido pelo Contratante num ano fiscal que constitua um reembolso restituiccedilatildeo ou ressarcimento de um montante deduzido anteriorshymente no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal f

e) Caso elementos do activo patrimonial tenham sido des-

Paacutegina 2438 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N o 26

I

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truiacutedos ou perdidos por um Contratante qualquer comshypensaccedilatildeo indemnizaccedilatildeo ou reparaccedilatildeo de danos receshybida pelo Contratante relativa a esses elementos do activo no acircmbito de uma apoacutelice de seguro de um acordo de indemnizaccedilatildeo de um acordo de outra natushyreza ou de uma decisatildeo judicial

2 Natildeo obstante o disposto no nuacutemero anterior e sem prejuiacutezo do disposto no artigo 88deg as receitas brutas do Contratante natildeo abrangem os montantes recebidos ou obtidos a tiacutetulo de contrapartida pela transmissatildeo de direito ou participaccedilatilde nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante a que se refere o no 1 do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel a Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute incluiacuteda nas receitas brutas do Contratante para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parshycela que diz respeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 87middot Despesas dedutiacuteveis

1 O total das despesas dedutiacuteveis do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas eacute a soma dos seguintes valores

a) Qualquer despesa relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas efectuada pelo Contratante num ano fiscal e autorishyzada como deduccedilatildeo desde que natildeo consista em dedushyccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo na determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel incluindo juros e encargos financeiros

b) Qualquer despesa de capital efectuada pelo Contratante num ano fiscal com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um elemento do activo corpoacutereo ou incorpoacutereo para utilizashyccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

c) Qualquer despesa de exploraccedilatildeo efectuada pelo Conshytratante num ano fiscal relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas

d) Um montante correspondente ao imposto sobre o rendishymento das sociedades de Timor-Leste devido pelo Contratante num ano fiscal calculado pela aplicaccedilatildeo da taxa desse imposto consagrada no artigo 72deg ao rendimento anual tributaacutevel do Contratante antes da deduccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 Natildeo obstante o disposto no nO I do presente artigo e sem prejuiacutezo do estabelecido no artigo 88deg as despesas dedutiacuteshyveis do Contratante natildeo incluem qualquer montante desshypendido a tiacutetulo de contrapartida pela aquisiccedilatildeo de qualquer direito ou participaccedilatildeo em Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante referido no nO I do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute considerada como despesa dedutiacutevel no caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parcela que diz resshypeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 88 Transmissatildeo de direito ou participaccedilatildeo em operaccedilotildees

petroliacuteferas

1 Caso a totalidade dos direitos ou das participaccedilotildees do Conshytratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas seja alienada ou transshymitida a outro Contratante considera-se que o Contratante adquirente relativamente aos direitos ou participaccedilotildees tem as mesmas receitas brutas e despesas dedutiacuteveis que o Contratante transmitente detinha imediatamente antes da transmissatildeo Para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorre a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante transmitente no encerramento do ano fisshycal anterior satildeo consideradas como receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativas a esse ano fiscal anterior

2 Caso seja transmitida apenas uma parte dos direitos ou parshyticipaccedilotildees do Contratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas a outro Contratante

a) O Contratante adquirente eacute considerado em relaccedilatildeo agrave parte transmitida como tendo as mesmas receitas brutas e as mesmas despesas dedutiacuteveis que o Conshytratante transmitente tinha em relaccedilatildeo agrave totalidade dos seus direitos ou participaccedilotildees imediatamente antes da transmissatildeo multiplicada pelo factor percentual de transmissatildeo e

b) Para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorreu a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Conshytratante transmitente no en~erramento do ano fiscal anterior multiplicadas pelo factor percentual de transshymissatildeo satildeo tratadas como as receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativamente ao ano fiscal anterior

3 Nos termos do presente artigo entende-se por factor pershycentual de transmissatildeo a percentagem do direito ou particishypaccedilatildeo alienada ou transmitida pelo Contratante que deteacutem um direito ou participaccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas divishydida pela percentagem total do direito ou participaccedilatildeo desse Contratante nas Operaccedilotildees antes da transmissatildeo

Artigo 89 Procedimento relativo ao imposto sobre o petroacuteleo

suplementar

I Um Contratante que esteja a executar Operaccedilotildees Petroliacuteferas num determinado ano fiscal deve apresentar agrave Adminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a esse ano

2 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relashytiva a um ano fiscal deve ser apresentada do mesmo modo e na mesma data que a declaraccedilatildeo anual de imposto sobre o rendimento do Contratante relativa a esse ano

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativo a um ano fiscal torna-se exigiacutevel e deve ser pago pelo Contratante

Seacuterie l N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2439

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na mesma data em que o imposto sobre o rendimento do Contratante relativo ao mesmo ano se tome exigiacutevel e deva ser pago

4 Sem prejuiacutezo do disposto no artigo seguinte a presente lei aplica-se com eventuais alteraccedilotildees necessaacuterias

a) Agrave liquidaccedilatildeo e cobranccedila do imposto sobre o petroacuteleo suplementar e agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees relacionadas com a violaccedilatildeo de deveres legais respeitantes ao mesmo imshyposto aos deveres de manutenccedilatildeo de registos e a acccedilotildees de fiscalizaccedilatildeo

b) A recursos interpostos relativos agrave liquidaccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar ou relativos agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees e

c) A requerimentos ou pedidos de reembolso de imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago em excesso

5 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperatatildeo do imposto aplica-se ao Imposto sobre o Petroacuteleo Sur lementar considerando que

a) A referecircncia a imposto inclui o imposto sobre o petroacuteshyleo suplementar e

b) A referecircncia a declaraccedilatildeo de imposto inclui a declashyraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja apresentaccedilatildeo eacute exigida pelo no I do presente artigo

Artigo 90deg Prestaccedilatildeo do imposto sobre petroacuteleo suplementar

1 O Contratante deve pagar o imposto sobre o petroacuteleo supleshymentar de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar satildeo devidas no deacutecimo quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem

2 O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de um doze avos (112) do montante do imposto sobre o petroacuteleo suplementar estimashydo pelo Contratante como exigiacutevel naquele ano fiscaL Todos os Contratantes devem apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa ao ano fiscal ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira prestaccedilatildeo do ano

3 A estimativa apresentada nos termos do disposto no no 2 do presente artigo eacute vaacutelida para todo o ano fiscal a natildeo ser que o Contratante apresente uma estimativa revista agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa revista respeitante a um ano fiscal aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimativa revista deve ser pago pelo Conshytratante juntamente com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em excesso deve ser compensado conshytra futuras prestaccedilotildees devidas de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

4 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar conforme exigido no no 2 o valor estimado do imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute determishynado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashytante em conformidade com o disposto no no 3 do presente artigo

5 Caso a estimativa do Contratante incluindo uma estimativa revista acerca do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a um ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja diferenccedila eacute designada de deficit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanccedilatildeo

a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia grave 50 do deficit de imposto ou

b) Em qualquer outro caso 10 do deacutefice de imposto

6 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshyvencida de que a razatildeo para o deacutefice de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Contrashytante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis ao elaborar a estimativa

CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Artigo 91deg Disposiccedilotildees fiscais de outras leis

Nenhum imposto ou direito aduaneiro vigora em Timor-Leste a menos que esteja incluiacutedo ou seja autorizado pela presente lei

Artigo 92deg Regulamentaccedilatildeo

O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto consta de Decreto-Lei

Artigo 93deg Revogaccedilatildeo

1 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET N 0 2200 I de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas e a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo satildeo revoshygados pela presente lei

2 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte a Lei de Imposto sobre o Rendimento aplishycaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNshyTAETno 11999 de 27 de Novembro eacute revogadil a partir da entrada em vigor do presente lei

3 Natildeo obstante o disposto nos nO S I e 2 do presente artigo

Paacutegilla 2440 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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-o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET No 2 2001 de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo e a Lei de Imposto sobre o Rendishymento aplicaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNTAETno 11999 de 27 de Novembro continuam a aplicar-se a qualquer periacuteodo de tempo anterior agrave entrada em vigor da presente lei

4 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto manteacutem-se aplicaacutevel ateacute agrave entrada em vigor do decreto-lei que o define

5 As disposiccedilotildees legais sobre as infracccedilotildees e sanccedilotildees manshytecircm-se aplicaacuteveis ateacute agrave aprovaccedilatildeo do novo regime

6 Eacute revogado o Decreto-Lei no 102003 de 24 de Julho

7 Eacute revogado o Decreto-Lei no 512002 de 24 de Setembro

8 Eacute revogada a demais legislaccedilatildeo que disponha em contraacuterio agrave presente lei

Artigo 940

Claacuteusula de salvaguarda

1 A sujeiccedilatildeo a imposto de

a) Uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan ou

b) Uma pessoa que presta bens e serviccedilos a uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan relativamente a um projecto petroliacutefero eacute determinada com base na legisshylaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel a esse Contratante

2 A sujeiccedilatildeo a imposto de uma pessoa relativamente a actishyvidades petroliacuteferas desenvolvidas na aacuterea abrangida pelos contratos descritos no Anexo F do Tratado do Mar de Tishymor com exclusatildeo do Contratante a quem se aplique o no 1 do presente artigo eacute determinada com base na legislaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel agrave referida pessoa

Artigo 950

Disposiccedilotildees transitoacuterias

1 Todas as nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada e que subsistam agrave data da entrada em vigor da presente lei satildeo consideradas como nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da presente lei

2 Uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo de um Conshytratante que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amorshytizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada continua a ser reinshy

tegrado ou amortizado ao abrigo da presente lei

3 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento com excepccedilatildeo de um Contratante que possua uma instalaccedilatildeo

empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilishyzado corpoacutereo ou incorpoacutereo que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amortizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada tem direito a uma deduccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo no primeiro ano fiscal do sujeito passivo ao abrigo do disposto na presente lei em relaccedilatildeo ao valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior da referida instalaccedilatildeo elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo com base numa taxa de reintegraccedilatildeo aplicaacutevel de 100

4 O reporte de despesas conexas com juros efectuado nos termos do nO 2 do artigo 16deg da Directiva da UNTAETNo 22001 de 31 de Marccedilo continua a aplicar-se por forccedila do disposto nesse artigo durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 2 do artigo 16deg da Directiva da UNshyTAETNo 212001 de 31 de Marccedilo

5 Qualquer reporte de prejuiacutezos efectuado nos termos do artigo 17deg da Directiva da UNTAET Ndeg 212001 de 31 de Marccedilo continua a efectuar-se por forccedila do disposto no artigo 43deg da presente lei durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no artigo 17deg da Directiva da UNTAET N0212001de31 de Marccedilo

6 Qualquer reporte de prejuiacutezos sofridos num paiacutes estrangeiro efectuado nos termos do no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAET Ndeg 2200 I de 31 de Marccedilo continua a efectuarshyse por forccedila do disposto no artigo 51 deg da presente lei dushyrante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAETN022001 de 31 de Marccedilo

7 A referecircncia no artigo 44deg a uW- despesa prejuiacutezo ou diacuteshyvida incobraacutevel previamente deduzido inclui uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel deduzido ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada

Artigo 960

Entrada em vigor e aplicaccedilatildeo

1 A presente lei entra em vigor no dia imediato ao da sua publicaccedilatildeo no Jornal da Repuacuteblica

2 A presente lei produz efeitos no primeiro dia do mecircs seguinte ao da sua publicaccedilatildeo e eacute aplicaacutevel agraves obrigaccedilotildees fiscais constituiacutedas nessa data ou a partir dessa data

3 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior para os imshypostos anuais a presente lei aplica-se a partir de 1 de Janeiro de 2008

ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS

I Para efeitos do artigo 5deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre serviccedilos

a) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados inferior a US$ 500 OOIa

b) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados igualou superior a US$ 500 5

Seacuterie I N deg26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2441

Jornal da Repuacuteblica

2 O volume de negoacutecios mensal de uma pessoa que presta serviccedilos especificados eacute a remuneraccedilatildeo bruta global aushyferida por essa pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante o mecircs

3 A remuneraccedilatildeo bruta global auferida por uma pessoa da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados relativa a um mecircs inc lui a remuneraccedilatildeo bruta global auferida por um associado da pessoa em virtude da prestaccedilatildeo do mesmo tipo de serviccedilos especificados durante o mecircs se os serviccedilos prestados pelo associado natildeo tiverem sido tributados ao abrigo do Capiacutetulo II

4 A taxa de imposto sobre serviccedilos aplica-se agrave totalidade da remuneraccedilatildeo bruta auferida por uma pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante um mecircs

ANEXO n IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO

1 Para efeitos do artigo 10deg o montante de imposto selectivo de consumo exigiacuteve eacute especificado na terceira coluna da tabela seguinte

Rubrica do fulnHa lIllInJlIIIJadu dr (JUflitlfacirco

LSS 1gt0 lor litro ilIho cnllurc l outras bcbid fcnncnlatla- (por exemplu Cidra fMrnda)

cOO lriacutehco (natildeo desnaturado) l outras bebllhs LSS Ht)() por litro alcc)()hcashy

LSS I)OU por l ullogrnma

2710

2-HII-2-l03 Tabaco c outros produtos dctlvaJos do tabaco

Gasolina aslco c outro derivado de nctruacutekO LSS OOuacute por Illro

H7()3 utomoacutelS li~ciros de passageiro CUJO valor 35 do middotalor tltll excltb exceda LSS 70000 CSS 70((JO

C)uacute 13 (quciro lara IUmadorc I) do alor c)uacute 1-l (achimboo lata fumado( 12-0 do valor

2 O valor para fins de imposto selectivo de consumo

a) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo importados para Timor-Leste eacute a totalishydade dos seguintes montantes

i) o valor aduaneiro dos bens

ii) qualquer direito de importaccedilatildeo incidente sobre os bens contemplados no Capiacutetulo V

b) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo produzidos por um produtor registado em Timor-Leste eacute o justo valor de mercado dos bens no momento da sua saiacuteda do entreposto do produtor

3 Se

a) A terceira coluna da tabela constante do no 1 indicar a taxa do imposto selectivo de consumo incidente sobre bens tributaacuteveis em imposto selectivo de consumo tendo como referecircncia urna determinada quantidade calculada segundo o volume ou peso

b) Os bens forem importados ou removidos do entreposto de um produtor registado num contentor destinado a venda-juntamente com os bens ou de um tipo normalshy

mente vendido com os bens no caso de venda a retalho

c) O contentor apresentar roacutetulo etiqueta ou for usualshymente vendido com a indicaccedilatildeo de que conteacutem ou se se considerar que conteacutem uma quantidade especiacutefica dos bens em causa considera-se que o contentor natildeo conteacutem uma quantidade inferior agrave quantidade indicada para efeitos da determinaccedilatildeo do imposto selectivo de consumo em relaccedilatildeo aos bens em causa

ANEXO m IMPOSTO SOBRE VENDAS

Para efeitos do nO 1 do artigo 15deg satildeo as seguintes as taxas de

imposto sobre vendas

a) no caso de bens tributaacuteveis importados para Timor-Leste 25

b) no caso de venda de bens tributaacuteveis ou prestaccedilatildeo de sershyviccedilos tributaacuteveis em Timor-Leste 0

ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO

1 Para efeitos do artigo 19deg a taxa de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo eacute de 25 do valor aduaneiro dos bens

2 Estatildeo isentos de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo os seshyguintes bens

a) Se os bens acompanharem uma pessoa que chega a Tishymor-Leste vinda de outro territoacuterio

i) Duzentos (200) cigarros e dois litros e meio (25) de bebidas tributaacuteveis por pessoa

ii) Ateacute ao valor de US$300 bens de natureza natildeo comershycial exclusivamente para uso ou usufruto pessoal do viajante ou bens destinados a ser presenteados quando a natureza e quantidade dos bens indiquem que estes natildeo satildeo nem se destinam a ser importados com fim comercial

iii) Bens de caraacutecter natildeo comercial salvo joacuteias exclusishyvamente para uso ou usufruto pessoal do viajante trazidos para Timor-Leste na bagagem acompanhada ou no proacuteprio corpo de viajante

iv) Pertences domeacutesticos que acompanhem ex-residenshytes em Timor-Leste que regressem para residir permanentemente em Timor-Leste

b) Importaccedilotildees dos seguintes tipos

i) Isentas nos termos das Convenccedilotildees de Viena sobre Relaccedilotildees Diplomaacuteticas de 1961 e sobre Relaccedilotildees Consulares de 1963 f

ii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades das Naccedilotildees Unidas

Paacutegina 2442 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N deg 26

Jornal da Repuacuteblica

iii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades de Agecircncias Especializadas

c) Bens reimportados na mesma condiccedilatildeo em que foram exportados

d) Bens com excepccedilatildeo de aacutelcool e tabaco importados por organizaccedilotildees de solidariedade social registadas ao abrigo de qualquer legislaccedilatildeo de Timor-Leste promulshygada para esse efeito quando esses bens se destinam a ser usados para fins de assistecircncia humanitaacuteria educashyccedilatildeo ou cuidados de sauacutede

e) Bens importados temporariamente desde que o imporshytador preste garantia relativa a direitos aduaneiros de importaccedilatildeo nas condiccedilotildees exigidas

f) Bens para consumo dos funcionaacuterios internacionais da UNMIT ou membros da Forccedila de Manutenccedilatildeo da Paz dos paiacuteses que forneceram contingentes militares desde que os bens sejam vendidos de acordo com as regras de venda estabelecidas

g) Leite em poacute fortificado formulado especialmente para a alimentaccedilatildeo de crianccedilas ateacute um ano de idade de tal modo que apoacutes a preparaccedilatildeo seja consumido sob forshyma liacutequida e proporcione as mesmas vantagens sanitaacuteshyrias do leite materno que normalmente seriam proporcioshynados agrave crianccedila alimentada pelo leite materno

h) Tampotildees e absorventes higieacutenicos

i) Bens natildeo previstos nas aliacuteneas anteriores desde que

i) Sejam importados para Timor-Leste e natildeo sejam bens de uso pessoal que acompanham o viajante e

ii) Os direitos aduaneiros de importaccedilatildeo a que estariam sujeitos na ausecircncia desta disposiccedilatildeo sejam de valor igualou inferior a US$ 10

ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

1 Para efeitos do artigo 20deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente

Salaacuterios mensais tributaacuteveis Taxa

US$ 0- US$ 500 0

Acima de US$ 500 10 do montante do salaacuterio acima de US$ 500

b) Se o trabalhador dependente for um natildeo-residente 10 sobre os salaacuterios tributaacuteveis por ele auferidos

2 Quando o trabalhador dependente aufere salaacuterios tributaacuteshyveis relativos a um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto sobre salaacuterios definidas na aliacutenea a) satildeo aplicadas numa base proporcional

ANEXO VI IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Para efeitos do artigo 26deg as taxas do imposto sobre o rendishymento satildeo as seguintes

a) No caso de uma pessoa singular residente

Montante do rendimento tributaacutevel Taxa

US$O - US$ 6000 0

Superior a US$ 6000 10

b) No caso de uma pessoa singular natildeo-residente 10

c) No caso de uma pessoa colectiva lO

ANEXO VII REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A SUJEITOS PASSIVOS DE IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO COM EXCEPCcedilAtildeO

DE CONTRATANTES

A taxa de reintegraccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 36deg e a taxa de amortiaccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 37 deg eacute de 100 Quando nos termos do disposto no artigo 36deg se aplicar o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo todos os elementos do activo depreciaacutevel seratildeo incluiacutedos numa uacutenica categoria

ANEXO vm TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS

AOS SERVICcedilOS

As taxas do imposto sobre o rendime~to que deve ser retido por uma pessoa que efectue os pagamentos descritos no artigo 530 satildeo as seguintes

TAXATIPODERENDIMENTO

Ikuacutemnt() ltk urro xtiidad Ue cltnltnccediluumlgt ()li ulifiC1Ccedilagraveo 2(1 lliacutelinL11to de iccedila de mlllItooacutea gt= alStruio 4 lliacute1lllim~) de iccedilcli de tranprtc mn CAl rmritirm 2(4 llnlinmto de lIffil actiid-Ic de eoraccedilio rrincira ou de apeio agrave cxtracccedilio 45 mlum

ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

I Para efeitos do disposto no nO 2 do artigo 72deg satildeo as seshyguintes as taxas do imposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente e tiver fornecido ao empregador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeo fiscal ou se nos termos do disposto no no 4 se considerar que forneceu ao empreshygador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeoacute fiscal

Salaacuterio mensal tributaacutevel Taxa

US$O-US$550 10

Superior a US$550 US$55 +30 do montante salarial superior a US$550

b) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular

Seacuterie N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2443

-

Jornal da Repuacuteblica

natildeo-residente 20 dos salaacuterios tributaacuteveis por ele 2 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo para as diferentes recebidos categorias

c) Em todos os outros casos 30 dos salaacuterios tributaacuteveis recebidos pelo trabalhador dependente

Catc 10ria T3xa Jc ntlHc Jf~1()

1 31)

2 25 ) 12511u

2 Se um trabalhador dependente receber salaacuterios tributaacuteveis 3 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo quando os elemenshydurante um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto tos do activo imobilizado corpoacutereo satildeo reintegrados sobre salaacuterios estabelecidas na aliacutenea a) incidem numa base individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes proporcional

Vida util Taxa de reintc~~_ Lll1lcl1tos Jo aerl() com -iJa uacutetil Jc t - -ll110 25

3 Qualquer trabalhador dependente que seja uma pessoa sinshy 1250

IkmeIlItIS J(l 1Ctlf) C(lm ida lllil gtupcri()( a J anos middotIcmclws Jo aC(1O ()m llla uacutetil Jc - K anos

6251guiar residente tem direito a um creacutedito de imposto indishyvidual de US$ 10 por mecircs imputaacutevel no imposto sobre salaacuterios exigiacutevel no mecircs em causa Se o montante do creacutedito 4 A classificaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado corpoacuteshyde imposto concedido ao trabalhador dependente num dado mecircs civil exceder o montante do imposto sobre salaacuterios exigiacutevel ao trabalhador em relaccedilatildeo aos salaacuterios do mecircs em causa o excedente natildeo eacute reembolsado nem reportado para o mecircs seguinte

4 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode definir quais os trabalhashydores dependentes que satildeo considerados como tendo fornecido aos respectivos empregadores os seus nuacutemeros de identificaccedilatildeo fiscal

ANEXO X REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A CONTRATANTES

PARTE A

reo em conformidade com a respectiva vida uacutetil seraacute definida pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

PARTE C ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO INCORPOacuteREO E CUSTOS PREacuteshyINICIAIS

1 Satildeo as seguintes as taxas de amortizaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado incorpoacutereo e dos custos

Vida uacutetil

1 - -l anos - K an()s

C - 16 anos

1( 20 an()~

Taxa de amortizaccedilatildeo pelo ~eacuteOdO d=- quo~constantes 25 12j~1I

liacute2jn ~ 1(1 I

INSTALACcedilOtildeES EMPRESARWS 2 Um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou uma desshypesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil seja superior a vinte anos

1 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo de instalaccedilotildees seratildeo tratados como tendo uma vida uacutetil de vinte anos

empresarIaIs

Tipo de instalaccedilatildeo Vida uacutetil Taxa de reintegraccedilatildeo pelo meacutetodo das quotas constantes

lcrmancnllO 2() anos 5u Nagraveo pcrmancntl 10 ano- ti)

3 A vida uacutetil de uma despesa referida no n o 6 do artigo 37 0 eacute de quatro anos

4 Considera-se que o elemento do activo imobilizado incorpoacuteshy

2 Para efeitos da presente Parte a expressatildeo reo ou a despesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil eacute indeterminada tem uma vida uacutetil de vinte anos

a) Instalaccedilatildeo natildeo-permanente significa qualquer instalaccedilatildeo empresarial construiacuteda com materiais de natureza temporaacuteria ou para fins transitoacuterios incluindo qualquer construccedilatildeo moacutevel e

Aprovada em 4 de Junho de 2008

O Presidente do Parlamento Nacional em substituiccedilatildeo

b) Instalaccedilatildeo permanente significa toda e qualquer instalaccedilatildeo empresarial que natildeo seja uma instalaccedilatildeo natildeo permanente

Vicente da Silva Guterres

PARTE B ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO CORPOacuteREO Promulgado em 25 de Junho de 2008

1 Quando se aplica o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo os elementos

Publique-se

depreciaacuteveis satildeo classificados segundo as seguintes categorias O Presidente da Repuacuteblica

II Catcjoria 1 I I Jemento$ do actio com ida uacutetil de 1 a 4 anos I Catqoria 2 I middotlemento$ do actimiddoto com ida uacutetil de 5 a fi anos

II Catqoria 3 I Elementos do actio com ida uacutetil superior a 9 anos Dr Joseacute Ramos Horta

Paacutegina 2444 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

  • CAPIacuteTULO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
    • Artigo 1deg Definiccedilotildees
      • CAPIacuteTULO II IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
      • CAPIacuteTULO III IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
      • CAPIacuteTULO IV IMPOSTO SOBRE VENDAS
      • CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO
      • CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIOS
      • CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE ORENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS
        • SECCcedilAtildeO III DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL
        • SECCcedilAtildeO IV PESSOAS
        • SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO
        • SECCcedilAtildeO VII PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
          • CAPIacuteTULO VIII REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS
          • CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS
            • SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
            • SECCcedilAtildeO II REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO
            • SECCcedilAtildeO III IMPOSTOS INDIRECTOS
            • SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
            • SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR
              • Artigo 86deg Receitas brutas
                  • CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
                  • ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
                  • ANEXO II IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
                  • ANEXO III IMPOSTO SOBRE VENDAS
                  • ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO
                  • ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO VIII TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS AOS SERVICcedilOS
                  • ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO X
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uacutetil superior a um ano suportada por um sujeito passivo no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis deve ser amortizado individualmente segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa especificada no Anexo VII

4 Quando um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou despesa incorpoacuterea eacute apenas parcialmente utilizado no exerciacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis o montante permitido como deduccedilatildeo nos termos do disposto no preshysente artigo eacute reduzido na proporccedilatildeo da sua utilizaccedilatildeo natildeo empresarial

5 Quando um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo tishyver sido alienado por um sujeito passivo durante um ano fiscal o custo do elemento do activo deve ser reduzido de quaisquer deduccedilotildees permitidas nos termos do disposto no presente artigo relativamente ao elemento do activo

6 As despesas com uma vida uacutetil superior a um ano suportashydas antes do iniacutecio de actividades empresariais tributaacuteveis devem ser capitalizadas e individualmente amortizadas segundo o meacutetodo das quotas constantes agrave taxa especificashyda no Anexo VII

7 O nuacutemero anterior natildeo se aplica ao custo de aquisiccedilatildeo de terreno ou a despesas reintegradas nos termos do artigo 360 ou dedutiacuteveis ao abrigo de qualquer outra disposiccedilatildeo da presente lei

Artigo 380

Reservas ou provisotildees

1 Natildeo eacute permitida nenhuma deduccedilatildeo relativa a qualquer monshytante de lucros retidos pelo sujeito passivo para criar uma reserva ou provisatildeo de despesas ou prejuiacutezos esperados

2 Eacute permitida uma deduccedilatildeo a um banco para a provisatildeo de diacutevidas de cobranccedila duvidosa desde que o montante da provisatildeo tenha sido determinado de acordo com as exigecircnshycias de prudecircncia definidas por instruccedilatildeo da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos

3 O montante da deduccedilatildeo permitida nos termos do nuacutemero anterior eacute definido pelo Ministro das Financcedilas ouvida a Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos

Artigo 390

Diacutevidas incobraacuteveis

1 Eacute permitida a um sujeito passivo uma deduccedilatildeo num ano fisshycal por uma diacutevida incobraacutevel se forem satisfeitas as seshyguintes condiccedilotildees

a) O montante da diacutevida tiver sido previamente incluiacutedo no rendimento tributaacutevel da actiuacutedade do sujeito passivo

b) A diacutevida for cancelada na contabilidade do sujeito passhysivo durante o ano fiscal e

c) O sujeito passivo tiver razotildees fundamentadas para crer que a diacutevida natildeo seraacute recuperada

2 O disposto no presente artigo natildeo se aplica a um banco

autorizado a uma deduccedilatildeo relativa agrave sua provisatildeo de diacutevidas de cobranccedila duvidosa nos termos do no 2 do artigo 38deg

Artigo 400

Contratos a longo prazo

Aplica-se o meacutetodo de percentagem-de-realizaccedilatildeo para detershyminar o lucro anual resultante de um contrato de longo prazo

Artigo 410

Locaccedilatildeo financeira

l Uma locaccedilatildeo financeira eacute tratada como uma venda e aquisishyccedilatildeo do bem ou activo alugado ou arrendado

2 O locador eacute considerado como tendo feito um empreacutestimo ao locataacuterio igual ao preccedilo de aquisiccedilatildeo do bem ou activo e o locataacuterio eacute considerado como o titular do bem ou activo

3 Cada pagamento feito pelo locataacuterio ao locador eacute tratado em parte como um reembolso do capital e em parte como um pagamento de juro

4 A parte do juro seraacute calculada sobre o capital devido no momento em que cada pagamento eacute efectuado

5 Uma locaccedilatildeo eacute financeira se

a) O prazo da locaccedilatildeo incluindo qualquer periacuteodo ao abrishygo de uma opccedilatildeo de renovaccedilatildeo for de 75 da vida uacutetil do bem ou activo para fins de reintegraccedilatildeo

b) O locataacuterio tiver uma opccedilatildeo de aquisiccedilatildeo do bem ou acshytivo por um preccedilo fixo ou detemuacutenaacutevel no termo do prazo da locaccedilatildeo

c) O valor residual estimado do bem ou activo no termo do prazo da locaccedilatildeo for inferior a 20 do seu valor de mercado no iniacutecio da locaccedilatildeo

d) No caso de uma locaccedilatildeo com iniacutecio antes dos uacuteltimos 25 de vida uacutetil do bem ou activo o valor actual dos pagamentos miacutenimos de locaccedilatildeo igualar ou exceder 90 do valor de mercado do bem ou activo no iniacutecio do prashyzo da locaccedilatildeo ou

e) O bem ou activo for concebido especificamente para o locataacuterio e apoacutes o termo do prazo da locaccedilatildeo o bem ou activo natildeo tiver utilidade praacutetica para qualquer outra pessoa aleacutem do locataacuterio

Artigo 420

Ano fiscal alternativo

1 O sujeito passivo de imposto sobre o rendimento que leve a efeito actividades empresariais pode requerer por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria a utilizaccedilatildeo de um periacuteodo de doze meses designado como ano fiscal alternativo difeshyrente do ano fiscal aplicaacutevel para efeitos do presente cashypiacutetulo

2 Um sujeito passivo que tenha sido autorizado a usar ao

Paacutegina 2426 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie J N 026

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abrigo do presente artigo um ano fiscal alternativo pode solicitar por escrito agraveAdministraccedilatildeo Tributaacuteria a alteraccedilatildeo do ano fiscal para outro periacuteodo de doze meses incluindo o ano fiscal

3 O pedido formulado nos termos do disposto nos nos 1 ou 2 do presente artigo deveraacute enunciar as razotildees para o uso de um ano fiscal alternativo ou da alteraccedilatildeo de um ano fisshycal alternativo consoante o caso

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode conceder autorizaccedilatildeo nos tern10S do disposto nos nos 1 ou 2 do presente artigo se considerar que eacute necessaacuterio para a aplicaccedilatildeo eficiente da presente lei

5 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria notifica por escrito o sujeito passivo acerca da sua decisatildeo em relaccedilatildeo agrave solicitaccedilatildeo do sujeito passivo para usar ou alterar um ano fiscal altershynativo

6 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode notificar por escrito a revogaccedilatildeo da autorizaccedilatildeo ao sujeito passivo para utilizar um ano fiscal alternativo

7 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode especificar

a) A data a partir da qual a decisatildeo da Administraccedilatildeo Trishybutaacuteria sobre o pedido formulado ao abrigo do presente artigo produz efeitos sendo o periacuteodo decorrido entre o uacuteltimo dia do anterior ano fiscal e o novo ano fiscal do sujeito passivo tratado como um ano fiscal distinto

b) Quaisquer norn1as transitoacuterias adequadas com vista agrave aplicaccedilatildeo da presente lei a uma parte de um ano fiscal quando o sujeito passivo comece a usar um ano fiscal alternativo ou deixe de usar um ano fiscal alternativo

I

8 Nos casos em que a Administraccedilatildeo Tributaacuteria autorize o uso de um ano fiscal alternativo pelo sujeito passivo todas as referecircncias na presente lei a um determinado ano fiscal devem ser entendidas como referecircncias ao ano fiscal altershynativo em que cessa esse ano fiscal

SECCcedilAtildeO m DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave

DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL

Artigo 43 Prejuiacutezos

1 Se a determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel de um sujeito passivo resultar num prejuiacutezo para um ano fiscal esse prejuiacutezo pode ser deduzido como uma despesa no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal seguinte e subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

2 Se um sujeito passivo tiver suportado um prejuiacutezo referido na aliacutenea c) do arti~o 30deg num ano fiscal o montante desse prejuiacutezo soacute pode ser imputado num ganho referido na aliacutenea b) do nO 3 do artigo 28deg obtido no ano em causa

3 O excedente do prejuiacutezo em relaccedilatildeo ao ganho no ano em

causa pode ser reportado a tiacutetulo de perda no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal seguinte e anos subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

Artigo 44deg Recuperaccedilatildeo de montantes previamente deduzido

Quando uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel preshyviamente deduzidos sejam recuperados por um sujeito passivo o montante recuperado deve ser incluiacutedo como rendimento no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal em que o montante foi recuperado

Artigo 45deg Elementos do activo

1 Para os fins de caacutelculo do rendimento tributaacutevel

a) Qualquer mais-valia resultante da alienaccedilatildeo de um eleshymento do activo eacute o montante da compensaccedilatildeo iliacutequida recebida que exceda o custo desse elemento do activo

b) Qualquer menos-valia resultante da alienaccedilatildeo de um elemento do activo eacute o montante do custo desse eleshymento do activo que exceda a compensaccedilatildeo iliacutequida recebida

2 Com ressalva do disposto no presente artigo bem como nos artigos 36deg e 37deg o custo de um elemento do activo eacute o montante total pago ou suportado por um sujeito passivo na aquisiccedilatildeo criaccedilatildeo ou construccedilatildeo do elemento do activo em que esse montante inclui quaisquer despesas acessoacuterias natildeo dedutiacuteveis suportadas na aquisiccedilatildeo do elemento do activo e o valor de mercado de qualquer compensaccedilatildeo em espeacutecie relativa a esse elemento do activo As despesas natildeo dedutiacuteveis suportadas para alterar ou melhorar um eleshymento do activo devem ser acrescentadas ao custo do elemento do activo

3 Com ressalva do disposto no presente artigo a compensashyccedilatildeo recebida na alienaccedilatildeo de um elemento do activo eacute o montante total recebido ou susceptiacutevel de ser recebido pelo elemento do activo

4 O montante referido no nuacutemero anterior inclui quaisquer despesas acessoacuterias natildeo dedutiacuteveis suportadas na alieshynaccedilatildeo do elemento do activo e o valor de mercado de qualshyquer compensaccedilatildeo em espeacutecie relativa a esse elemento do activo

5 Quando uma parte de um elemento do activo for alienada o custo do elemento do activo deve ser imputado proshyporcionalmente segundo criteacuterios de razoabilidade agrave parte do elemento do activo mantido e agrave parte alienada

6 Quando um elemento do activo for transmitido entre associados numa transacccedilatildeo que natildeo observe o princiacutepio das entidades independentes o transmitente eacute tratado como tendo recebido e o adquirente eacute tratado como tendo entregue o valor de mercado do elemento do activo como compensaccedilatildeo para a transmissatildeo

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SECCcedilAtildeO IV PESSOAS

Artigo 46deg Pessoas singulares

o rendimento tributaacutevel de cada pessoa singular eacute calculado separadameI)te

Artigo 47deg Pessoas colectivas

Uma pessoa colectiva estaacute sujeita a imposto separadamente dos respectivos membros

Artigo 48deg Mudanccedila na titularidade de uma pessoa colectiva

1 No caso de ocorrer uma mudanccedila de 50 ou mais na titularidade subjacente de uma pessoa colectiva qualquer reporte de prejuiacutezos suportados num ano fiscal anterior agrave mudanccedila em causa natildeo eacute permitido como deduccedilatildeo num ano fiscal apoacutes a mudanccedila salvo se a pessoa colectiva

a) Exercer apoacutes a mudanccedila a mesma actividade que exershycia antes da mudanccedila ateacute o prejuiacutezo ser totalmente deduzido e

b) Ateacute o prejuiacutezo ser totalmente deduzido natildeo iniciar neshynhuma nova actividade ou investimento apoacutes a mudanccedila se o objectivo principal da pessoa colectiva ou dos respectivos membros consistir na utilizaccedilatildeo do prejuiacutezo de modo a reduzir o imposto sobre o renshydimento que incidiraacute sobre o rendimento auferido da nova actividade ou investimento

SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO

SOBRE O RENDIMENTO

Artigo 49deg ~onte de rendimento

1 Eacute rendimento auferido em Timor-Leste um montante que seja

a) Rendimento de actividades empresariais com ressalva do disposto na aliacutenea b) levadas a efeito por

i) Um residente em Timor-Leste ou

ii) Um natildeo-residente atraveacutes de um estabelecimento estaacutevel em Timor-Leste conforme enunciado nos termos do disposto no artigo 520

b) Com ressalva do disposto na aliacutenea h) a remuneraccedilatildeo por serviccedilos referidos no artigo 540 desde que a mesma seja paga por uma pessoa residente ou suportada por um estabelecimento estaacutevel de uma pessoa natildeo-resishydente situado em Timor-Leste

c) Rendimento resultante da alienaccedilatildeo de qualquer bem

moacutevel utilizado na obtenccedilatildeo de rendimento em TimorshyLeste como referido nas aliacuteneas a) ou b)

d) Rendimento resultante da locaccedilatildeo de bens imoacuteveis sishytos em Timor-Leste quer tenham beneficiado ou natildeo de melhoramentos ou de qualquer outro interesse ou direito em ou sobre bens imoacuteveis incluindo o direito de pesquisa ou exploraccedilatildeo de recursos naturais em TimorshyLeste

e) Rendimento resultante da alienaccedilatildeo de quaisquer bens ou direitos referido na aliacutenea d) ou da alienaccedilatildeo de qualquer participaccedilatildeo ou direito numa pessoa colectiva cujos elementos do activo consistam total ou parcialshymente em bens ou direitos referidos na aliacutenea d)

f) Um dividendo pago por uma pessoa colectiva residente

g) Juros royalties uma avenccedila de gestatildeo anuidade ou qualquer outro rendimento pago por um residente ou suportado por um estabelecimento estaacutevel de um natildeoshyresidente situado em Timor-Leste ou

h) Rendimento resultante da prestaccedilatildeo de serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

i) Entre dois locais em Timor-Leste

ii) De um local em Timor-Leste para um local fora de Timor-Leste ou

iii) De um local fora de Timor-Leste para um local em Timor-Leste

2 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior qualquer montante tributaacutevel em Timor-Leste nos termos de um tratado fiscal eacute um rendimento auferido em Timor-Leste

3 O rendimento eacute considerado auferido no estrangeiro se natildeo for um rendimento auferido de fonte sita em Timor-Leste

Artigo 50deg Creacutedito de imposto estrangeiro

1 O sujeito passivo residente teraacute direito a creacutedito por qualquer imposto estrangeiro sobre o rendimento pago pelo sujeito passivo relativo a um rendimento auferido no estrangeiro e incluiacutedo no rendimento tributaacutevel do suj eito passivo num ano fiscal sendo o creacutedito designado por creacutedito de imshyposto estrangeiro

2 O creacutedito de imposto estrangeiro seraacute calculado separashydamente para cada paiacutes estrangeiro em que o sujeito passivo aufira rendimentos sendo aplicaacuteveis as regras do artigo anterior na determinaccedilatildeo do paiacutes de que proveacutem o rendishymento e a referecircncia a Timor-Leste deve ser entendida como uma referecircncia ao paiacutes estrangeiro em causa

3 O montante do creacutedito relativo ao rendimento auferido no paiacutes estrangeiro seraacute limitado ao imposto pagaacutevel em TimorshyLeste sobre esse rendimento natildeo sendo permitida a dedushyccedilatildeo nem o reporte para exerciacutecio posterior de qualquer

Paacutegina 2428 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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excesso de creacutedito de imposto estrangeiro

4 O montante de imposto estrangeiro pago deve ser objecto de prova adequada tal como o pagamento feito nos termos de urna liquidaccedilatildeo de imposto de um certificado de retenccedilatildeo na fonte ou de outro documento semelhante aceite pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria para esse fim

Artigo 51deg Prej uIacutezos de fonte estrangeira

1 As despesas dedutiacuteveis suportadas na obtenccedilatildeo de rendimento auferido num paiacutes estrangeiro satildeo imputaacuteveis apenas a esse rendimento

2 Se as despesas globais dedutiacuteveis excederem o rendimento bruto auferido num paiacutes estrangeiro num ano fiscal o montante excedente constitui um prejuiacutezo relativo a esse paiacutes estrangeiro autorizado como deduccedilatildeo em relaccedilatildeo ao rendimento auferido no paiacutes estrangeiro no ano fiscal seshyguinte e nos anos fiscais subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

Artigo 52deg Estabeleci~ento estaacutevel

1 O rendimento tributaacutevel de um natildeo-residente que leva a cashybo actividades empresariais em Timor-Leste atraveacutes de um estabelecimento estaacutevel deve ser calculado tendo como referecircncia o rendimento imputaacutevel

a) Ao estabelecimento estaacutevel

b) A quaisquer vendas efectuadas em Timor-Leste de bens ou mercadoria iguais ou semelhantes aos bens e mercashydorias vendidos atraveacutes do estabelecimento estaacutevel e

c) Quaisquer outras actividades empresariais exercidas em Timor-Leste iguais ou semelhantes agraves efectuadas atraveacutes do estabelecimento estaacutevel

2 Satildeo aplicaacuteveis os seguintes princiacutepios para determinar o rendimento tributaacutevel de um estabelecimento estaacutevel de uma pessoa natildeo-residente situado em Timor-Leste

a) O lucro do estabelecimento estaacutevel deve ser calculado para uma pessoa distinta exercendo actividades idecircnticas ou semelhantes em condiccedilotildees idecircnticas ou semelhantes e trata-se com absoluta independecircncia da pessoa natildeo-residente da qual eacute um estabelecimento estaacutevel

b) Com ressalva do disposto na presente lei pode ser reshyquerida a deduccedilatildeo de despesas contraiacutedas para os fins empresariais do estabelecimento estaacutevel incluindo as despesas de direcccedilatildeo ou despesas gerais de administrashyccedilatildeo suportadas quer em Timor-Leste quer fora do seu territoacuterio

c) Natildeo pode ser requerida qualquer deduccedilatildeo para monshytantes pagos ou que devam ser pagos pelo estabelecishymento estaacutevel agrave respectiva sede ou a outro estabelecishy

mento estaacutevel da pessoa natildeo-residente salvo no caso de reembolso de despesas efectivas suportadas pela pessoa natildeo-residente face a terceiros por meio de

i) Royalties honoraacuterios ou outros pagamentos semeshylhantes pela utilizaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo pelo estabelecimento estaacutevel

ii) Compensaccedilatildeo por quaisquer serviccedilos incluindo serviccedilos de gestatildeo prestados ao estabelecimento estaacutevel

iii) Juros sobre empreacutestimos concedidos ao estabeleshycimento estaacutevel excepto em conexatildeo com uma actividade bancaacuteria

d) Na determinaccedilatildeo do rendimento bruto de um estabelecishymento estaacutevel natildeo seratildeo tidos em atenccedilatildeo os montantes cobrados pelo estabelecimento estaacutevel agrave respectiva sede ou a outro estabelecimento estaacutevel da pessoa natildeoshyresidente salvo no caso de reembolso de despesas efectivatildes suportadas pelo estabelecimento estaacutevel face a terceiros por meio de

i) Royalties honoraacuterios ou outros pagamentos semelhantes peto uso de quaisquer elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo

ii) Compensaccedilatildeo por quaisquer serviccedilos incluindo serviccedilos de gestatildeo prtlstados pelo estabelecishymento estaacutevel

iii) Juros sobre empreacutestimos concedidos pelo estabeshylecimento estaacutevel excepto em conexatildeo com uma actividade bancaacuteria

SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO

Artigo5JO Pagamento de serviccedilos

1 O presente artigo aplica-se a qualquer pessoa que efectue o pagamento de uma importacircncia relativa a serviccedilos prestados em Timor-Leste a urna pessoa que

a) Efectue actividades de construccedilatildeo ou edificaccedilatildeo

b) Preste serviccedilos de consultoria na aacuterea da construccedilatildeo

c) Preste serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

d) Efectue actividades mineiras ou serviccedilos de apoio agrave exshyploraccedilatildeo mineira

2 Exceptuando os casos em que se aplica o disposto no nuacuteshymero seguinte qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que faccedila um pagamento ao qual o presente artigo se aplica deve reter imposto do pagamento iliacutequido agrave taxa prevista para o pagamento no Anexo VIII

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3 O beneficiaacuterio de um pagamento a que o presente artigo se aplica deve reter imposto do pagamento iliacutequido recebido agrave taxa prevista para o pagamento no Anexo VIII se

a) O pagador for uma pessoa singular as Naccedilotildees Unidas ou as suas agecircncias especializadas

b) O beneficiaacuterio for uma pessoa que presta serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

Artigo 54deg Royalties

1 Qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que efectue o pagamento de royalties a um residente ou a um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em Timor-Leste deve reter imposto do montante iliacutequido das royalties pagas agrave taxa de 10

2 Quando a pessoa que efectua o pagamento das royalties eacute uma pessoa singular o beneficiaacuterio do pagamento deve reter imposto do paramento iliacutequido recebido agrave taxa de 10

Artigo 55deg Renda

1 Qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que efectue o pagamento de renda a um residente ou a um estashybelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em TimorshyLeste pela locaccedilatildeo de terreno ou edificios deve reter o imposto do montante iliacutequido da renda paga agrave taxa de 10

2 Quando a pessoa que paga renda pela locaccedilatildeo de terreno ou edificios eacute uma pessoa singular ou quando o pagador eacute as Naccedilotildees Unidas ou suas agecircncias especializadas o beneshyficiaacuterio do pagamento deve reter imposto do pagamento iliacuteshyquido recebido agrave taxa de 10

Artigo 56deg Preacutemios e ganhos do jogo

Qualquer pessoa que efectue o pagamento de um preacutemio

incluindo um ganho de jogo ou preacutemio de lotaria a um residente ou a um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em Timor-Leste deve reter imposto do montante iliacutequido recebido agrave taxa de 10

Artigo 57deg Retenccedilatildeo na fonte de natildeo residentes

Qualquer pessoa que efectue um pagamento a um natildeo-residente de rendimento auferido em Timor-Leste com excepccedilatildeo do pagamento a que se aplica o artigo 52deg deve reter imposto do montante iliacutequido do pagamento agrave taxa de 10

Artigo 58deg Obrigaccedilatildeo relativa agrave retenccedilatildeo de imJgtosto sobre um

pagamento

1 Qualquer pessoa que tenha retido o imposto sobre um pashygamento por si efectuado em conformidade com as disshy

posiccedilotildees da presente secccedilatildeo deve fazer entrega do imposto retido agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de quinze dias apoacutes o fim do mecircs em que o pagamento foi efectuado

2 No momento do pagamento o pagador deve entregar ao beneficiaacuterio do pagamento um recibo de retenccedilatildeo de imshyposto indicando o montante do pagamento efectuado e o montante do imposto retido relativo a esse pagamento

3 Qualquer pessoa que natildeo retenha o imposto sobre um pashygamento por si efectuado em conformidade com as disshyposiccedilotildees da presente secccedilatildeo eacute imediatamente responsaacutevel pelo pagamento do montante do imposto que natildeo foi retido junto da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria e pode exercer o direito de regresso relativamente ao montante em causa junto do beneficiaacuterio do pagamento

4 Qualquer pessoa que nos termos do disposto na presente secccedilatildeo tenha retido imposto sobre um pagamento por si efectuado e tenha feito entrega do imposto retido agrave Autoshyridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria eacute considerada como tendo pago o montante retido ao beneficiaacuterio do pagamento para efeitos de qualquer reclamaccedilatildeo por essa pessoa do pagamento do montante retido

5 Qualquer imposto retido por uma pessoa nos termos do disposto na presente secccedilatildeo sobre um pagamento por si efectuado eacute mantido pela mesma pessoa na qualidade de agente face agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

6 No caso de liquidaccedilatildeo ou falecircncia da pessoa em causa qualquer montante de imposto retido natildeo faz parte dos bens patrimoniais do pagador em liquidaccedilatildeo ou falecircncia e a Adminitraccedilatildeo Tributaacuteria tem preferecircncia na reclamaccedilatildeo do montante relativo ao imposto retido antes de ser feita qualquer distribuiccedilatildeo do patrimoacutenio

Artigo 59deg Auto-retenccedilatildeo de imposto

Todo e qualquer beneficiaacuterio de um pagamento a quem eacute exigida a retenccedilatildeo do imposto sobre o mesmo nos termos da presente secccedilatildeo deve fazer entrega do imposto retido agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de quinze dias apoacutes o fim do mecircs em que o pagamento foi recebido

Artigo 60deg Disposiccedilotildees gerais em mateacuteria de retenccedilatildeo na fonte

1 A presente secccedilatildeo natildeo se aplica a qualquer montante natildeo sujeito a imposto sobre o rendimento

2 O montante do inlpostO retido de um pagamento nos termos da presente secccedilatildeo eacute considerado como rendimento aufeshy

rido pelo beneficiaacuterio do pagamento no momento da retenshyccedilatildeo do imposto

3 Excepto nos casos em que eacute aplicado o artigo 61deg no caso

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de retenccedilatildeo de imposto sobre o rendimento auferido por uma pessoa a mesma beneficia de um creacutedito de imposto relativo a ao montante retido a deduzir do imposto devido pela pessoa em causa respeitante ao rendimento tributaacutevel do ano fiscal em que o imposto foi retido

4 O creacutedito de imposto previsto no presente artigo eacute aplicado nos termos do no 4 do artigo 260

bull

5 O creacutedito de imposto ou a parte do creacutedito de imposto conshycedido relativamente a um ano fiscal e que natildeo seja susshyceptiacutevel de ser creditado nos termos do disposto no n o 4 do artigo 260

relativamente a esse ano eacute considerado imshyposto pago em excesso nos termos do regime juriacutedico para liquidaccedilatildeo do imposto

6 O regime juriacutedico relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imshyposto aplica-se a qualquer montante retido ou que deva ser retido nos termos do disposto na presente secccedilatildeo

7 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode efectuar a liquidaccedilatildeo adishycional de imposto sobre o rendimento devido por uma pesshysoa ou tratar qualquer pagamento em excesso quando essa pessoa recebe rendimentos que natildeo tenham sido correcshytamente sujeitos a retenccedilatildeo na fonte

8 O pagamento do imposto liquidado nos termos do disposto no nuacutemero anterior eacute devido e deve ser pago no prazo de um mecircs a contar da data em que a pessoa recebe a nota de liquidaccedilatildeo

Artigo 610

Retenccedilatildeo do imposto a tiacutetulo definitivo

I O disposto no presente artigo aplica-se

a) Com ressalva do disposto no no 2 aos pagamentos de serviccedilos sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 530

b) Aos preacutemios e ganhos do jogo sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 560

ou aos pagamentos a natildeo-residentes sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 570

ou

c) As royalties sujeitas a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 54 0

ou agraves rendas de terras e edishyficios sujeitas a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 550

mas unicamente se o beneficiaacuterio das royalties ou das rendas for uma pessoa singular

2 O beneficiaacuterio de pagamentos por serviccedilos sujeitos a retenshyccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 530 pode optar pela natildeo aplicaccedilatildeo do presente artigo aos referidos pagamentos mediante notificaccedilatildeo por escrito dirigida agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria sendo esta opccedilatildeo irrevogaacutevel

3 A pessoa que receba um montante a que se aplica o presente artigo e que tenha sido correctamente sujeito a retenccedilatildeo de imposto ao abrigo da presente lei natildeo tem mais nenhuma obrigaccedilatildeo de imposto no que respeita ao imposto sobre o rendimento incidente sobre esses montantes

4 Quando o imposto retido eacute um imposto final sobre o rendishymento do beneficiaacuterio do pagamento nos termos do disshyposto no nuacutemero anterior

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo de imposto relativa ao rendimento sobre o qual o imshyposto incidiu

b) O referido rendimento natildeo eacute englobado com o outro rendimento do beneficiaacuterio para efeitos de determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio

c) Natildeo eacute permitida nenhuma deduccedilatildeo incluindo qualquer deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualshyquer despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do rendimento e

d) Natildeo haacute lugar a qualquer reembolso do imposto relativo ao rendimento em causa

SECCcedilAtildeOvn PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE

O RENDIMENTO

Artigo 62deg Entrega das declaraccedilotildees de imposto sobre o rendimento

1 As pessoas a seguir indicadas devem entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento preenchida devidamente conforme insshytruccedilotildees da Administraccedilatildeo Tributaacuteria na data por ele indishycada a) Qualquer pessoa que deva pagar imposto sobre o rendishy

mento nos termos da presente lei incluindo qualquer pessoa que tenha suportado prejuiacutezos num ano fiscal e

b) Outras pessoas ou categorias de pessoas que aAdminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria venha a indicar

2 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento a quem eacute exigida a entrega de uma declaraccedilatildeo preenchida do imposto sobre rendimento relativa a um ano fiscal agrave Autorishydade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria nos termos do disposto no nuacutemero anterior deve entregar a declaraccedilatildeo ateacute ao uacuteltimo dia do terceiro mecircs apoacutes o fim do ano fiscal

3 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o rendimento de um sujeito passivo exercendo actividades empresariais deve ser acomshypanhada pela declaraccedilatildeo de rendimentos do sujeito passishyvo folha de balanccedilo e declaraccedilatildeo de cash-flo~ ou mapa de fluxo de tesouraria para esse ano fiscal

4 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento pode reshyquerer por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria a prorroshygaccedilatildeo do prazo para entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento

5 O requerimento referido no nuacutemero anterior deve ser acompanhado por uma declaraccedilatildeo do sujeito passivo calculando o montante do imposto sobre o rendimento

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2431

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devido no ano fiscal e pelo documento comprovativo do apuramento do imposto devido

6 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode notificar por escrito aushytorizando a prorrogaccedilatildeo desse prazo de entrega da declarashyccedilatildeo de imposto sobre o rendimento sendo que a autorizaccedilatildeo de prorrogaccedilatildeo do prazo natildeo altera a data de vencimento para o pagamento do imposto

Artigo 63 Data de vencimento do pagamento do imposto sobre o

rendimento

Sem prejuizo do disposto no presente diploma o imposto sobre o rendimento exigiacutevel a um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento relativamente a um ano fiscal eacute devido na data prevista para a entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do sujeito passivo relativa ao ano em causa

Artigo 64 Prestaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento

1 Sem prejuiacutezo do dispo~to no nuacutemero seguinte os sujeitos passivos de imposto sobre o rendimento efectuam pagashymentos em prestaccedilotildees mensais do imposto sobre o rendishymento correspondente a um ano fiscal O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de 05 do volume de negoacutecios total mensal do sujeito passivo

2 O sujeito passivo de imposto cujo volume de negoacutecios toshytal no ano fiscal anterior seja de montante natildeo superior a US$ 1000000 efectua pagamentos trimestrais de imposto sobre os rendimentos respeitantes ao ano em causa As prestaccedilotildees correspondem aos trimestres findos no uacuteltimo dia do terceiro sexto nono e deacutecimo segundo mecircs do ano fiscal sendo o montante de cada prestaccedilatildeo de 05 do volume de negoacutecios total do sujeito passivo no trimestre

3 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento satildeo pagas ateacute ao deacutecimo quinto dia contado a partir do fim do periacuteodo a que se referem

4 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por um sujeito passivo desse imposto num determinado ano fiscal satildeo deduzidas ao imposto sobre o rendimento do sujeito passivo relativo a esse mesmo ano

5 Quando o montante das prestaccedilotildees exceder a obrigaccedilatildeo do sujeito passivo relativa ao imposto sobre o rendimento o excedente eacute considerado imposto pago em excesso

6 Para efeitos do presente artigo o volume de negoacutecios total do sujeito passivo num mecircs natildeo inclui qualquer montante obtido nesse mecircs que seja rendimento isento ou esteja sujeito a retenccedilatildeo na fonte

CAPIacuteTULovm REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS

Artigo 65 Conversatildeo cambial

1 Qualquer montante tido em conta para efeitos da presente

lei deve ser calculado em doacutelares dos Estados Unidos

2 Com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte quando um montante eacute expresso noutra moeda que natildeo o doacutelar dos Estados Unidos esse montante deve ser convertido agrave taxa de cotaccedilatildeo cambial meacutedia da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos aplicaacutevel entre a moeda e o doacutelar dos Estados Unidos na data em que o montante eacute tornado em considerashyccedilatildeo para fins fiscais

3 Com preacutevia autorizaccedilatildeo por escrito da Administraccedilatildeo Tribushytaacuteria um sujeito passivo que leve a cabo actividades empreshysariais pode usar a cotaccedilatildeo cambial meacutedia no ano fiscal ou parte do ano fiscal

Artigo 66 Valor de mercado

1 As entradas em espeacutecie devem ser contabilizadas segundo o justo valor de mercado agrave data em que satildeo tomadas em conta para fins fiscais

2 O justo valor de mercado de um bem ou activo deve ser deshyterminado sem ter em conta qualquer restriccedilatildeo quanto agrave alienaccedilatildeo

Artigo 67 Remuneraccedilotildees isentas

A remuneraccedilatildeo auferida por serviccedilos prestados por pessoas singulares e financiada pelo Fundo de Garantia para TimorshyLeste eacute isenta de imposto sobre os salaacuterios e de imposto sobre o rendimento

CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS

SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES

Artigo 68 Interpretaccedilatildeo do capiacutetulo IX

1 Para efeitos do presente capiacutetulo entende-se por

Aacuterea conjunta de desenvolvimento petroliacutefero a aacuterea referida no Artigo 3deg do Tratado do Mar de Timor

Aacuterea do contrato a aacuterea que eacute objecto de um contrato petroliacuteshyfero e se uma parte dessa aacuterea do contrato for abandonada conforme o disposto num contrato petroliacutefero a aacuterea do conshytrato eacute a aacuterea autorizada originariamente

Autoridade Nomeada a autoridade nomeada referida no Artigo 6deg do Tratado do Mar de Timor

Autorizaccedilatildeo de uso de perco1accedilatildeo tem o significado que lhe eacute atribuiacutedo pela Lei das Actividades Petroliacuteferas de Tirnorshy

-Leste

Coacutedigo o Coacutedigo de Exploraccedilatildeo Mineira do Petroacuteleo acor-

Paacutegina 2432 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N deg26

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dado e adoptado por Timor-Leste e a Austraacutelia ao abrigo do Artigo 7deg do Tratado do Mar de Timor integrando as correcshyccedilotildees alteraccedilotildees ou derrogaccedilotildees que ocorram de tempos a tempos e bem assim os regulamentos e outros actos de aplicashyccedilatildeo do mesmo

Contratante uma pessoa com quem o Ministeacuterio ou a Autoshyridade Nomeada consoante o caso celebrou ou adjudicou um contrato petroliacutefero

Contratante pelo Estado um contratante incorporado seshygundo as leis de Timor-Leste que eacute controlado directa ou indishyrectamente por Timor-Leste

Contrato aprovado um contrato celebrado pelo contratante e aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada conshysoante o caso como parte de um plano de desenvolvimento

Contrato de garantia de desactivaccedilatildeo o contrato de garantia de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroshyliacutefero

Contrato petroliacutefero

a) Um contrato licenccedila ou qualquer outra autorizaccedilatildeo celeshybrado ou adjudicado relativamente a exploraccedilotildees petroliacuteshyferas ou concedido no acircmbito da Lei de Petroacuteleo de TimorshyLeste excepto a autorizaccedilatildeo de uso de percolaccedilatildeo ou

b) Uma autorizaccedilatildeo ou contrato de partilha de produccedilatildeo conshycedido celebrado ou adjudicado ao abrigo do Coacutedigo

Custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados os custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso de acordo com o plano de desactishyvaccedilatildeo previsto ao abrigo do contrato petroliacutefero e com as alteraccedilotildees introduzidas ao longo do tempo

Despesas de desenvolvimento a despesa efectuada apoacutes a aprovaccedilatildeo do plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada com a preparaccedilatildeo de um local ou estaleiro para as operaccedilotildees petroliacuteferas incluindo a perfuraccedilatildeo e o acabamento dos poccedilos de produccedilatildeo e a construccedilatildeo de instalaccedilotildees de produccedilatildeo mas natildeo inclui nenhuma despesa efectuada com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um oleoduto ou com a aquisiccedilatildeo de um activo depreciaacutevel

Despesas de pesquisa as despesas relativas a levantashymentos geoloacutegicos geofisicos e geoquiacutemicos perfuraccedilatildeo de pesquisa ou avaliaccedilatildeo ou estudos de viabilidade e de impacte ambiental efectuadas na conduccedilatildeo de operaccedilotildees petroliacuteferas previamente agrave aprovaccedilatildeo de um plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Gaacutes natural significa todos os hidrocarbonetos em forma gasosa incluindo o gaacutes mineral huacutemido o gaacutes mineral seco o gaacutes associado e o gaacutes residual que pennaneccedila depois da extracshyccedilatildeo de hidrocarbonetos liacutequidos do gaacutes huacutemido com excepccedilatildeo do petroacuteleo bruto

Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste a Lei das Actividades Petroliacuteshyferas em Timor-Leste de 2004 com as correcccedilotildees alteraccedilotildees

e inclui quaisquer regulamentos aprovados ao abrigo da mesma lei

Ministeacuterio o Ministeacuterio responsaacutevel em cada momento pela administraccedilatildeo da Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste

Operaccedilotildees petroliacuteferas as actividades autorizadas ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Petroacuteleo bruto o petroacuteleo mineral bruto e todos os hidrocarshybonetos liacutequidos no seu estado natural ou obtidos atraveacutes do gaacutes natural por condensaccedilatildeo ou extracccedilatildeo

Plano de desactivaccedilatildeo o plano de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Plano de desenvolvimento o plano para desenvolvimento e produccedilatildeo de recursos petroliacuteferos na aacuterea do contrato aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Ponto de exportaccedilatildeo do campo o momento ou o local a partir do qual o petroacuteleo de uma aacuterea do contrato sai desta aacuterea ou o momento ou local anterior em que eacute carregado ou entra para uma embarcaccedilatildeo oleoduto ou outro meio de transshyporte para ser transportado a partir da aacuterea do contrato

Reservas a quantidade estimada de petroacuteleo que poderaacute ser extraiacuteda com lucro tratada transformada e vendida em condishyccedilotildees econoacutemicas normais e previsiacuteveis

Serviccedilos inclui a locaccedilatildeo de equipamento

Subcontratante qualquer pessoa que directa ou indirectashymente fornece bens ou presta serviccedilos a um contratante relatishyvamente a operaccedilotildees petroliacuteferas e

Transacccedilatildeo segundo o princiacutepio das entidades indepenshydentes uma transacccedilatildeo entre partes que observem esse princiacutepio

2 Em caso de discrepacircncia entre este capiacutetulo e os outros capiacutetulos da presente lei este capiacutetulo prevalece

Artigo 69deg Acircmbito de aplicaccedilatildeo

O presente capiacutetulo aplica-se ao territoacuterio de Timor-Leste incluindo o seu mar territorial e agrave sua zona econoacutemica exclusiva e plataforma continental relativamente aos quais segundo o direito internacional Timor-Leste tem direitos de soberania para finalidades de pesquisa e exploraccedilatildeo dos seus recursos natushyrais e aplica-se agrave Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacuteshyfero com excepccedilatildeo da aacuterea coberta pelos Contratos de Partilha de Produccedilatildeo indicadas no Anexo F do Tratado do Mar de Timor

SEcccedilAtildeon REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO

Artigo 70 Tributaccedilatildeo dos contratantes subcontratantes e outras

pessoas

derrogaccedilotildees ou substituiccedilotildees que ocorram ao longo do tempo Um Contratante e um Subcontratante e qualquer pessoa que

Seacuterie N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2433

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receba uma quantia como contrapartida de bens e serviccedilos fornecidos ao Contratante e Subcontratante estatildeo sujeitos a imposto nos termos da presente lei e de acordo com as alterashyccedilotildees introduzidas neste Capiacutetulo

SEcccedilAtildeom IMPOSTOS INDIRECTOS

Artigo 71 Impostos indirectos

l O imposto sobre o valor acrescentado que Timor-Leste pode lanccedilar ao abrigo do Tratado do Mar de Timor na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero continua a aplishycar-se nessa Aacuterea

2 A taxa do imposto sobre serviccedilos aplicaacutevel agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos designados a um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 12

3 A taxa do imposto soble vendas aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteshyferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroshyliacutefero eacute de 6

4 A taxa dos direitos aduaneiros de importaccedilatildeo aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 6

SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Artigo 72 Taxa de tributaccedilatildeo

1 A taxa do imposto sobre as sociedades aplicaacutevel a um Contratante relativamente a um ano fiscal eacute de 30

2 As taxas do imposto sobre salaacuterios de empregados de um Contratante satildeo as constantes do Anexo IX

3 Um Contratante natildeo obteraacute qualquer rendimento ou ganho de capital nem incorreraacute em quaisquer prejuiacutezos para efeishytos de imposto sobre o rendimento em resultado da decisatildeo de Timor-Leste de participar em Operaccedilotildees Petroliacuteferas atraveacutes de um Contratante pelo Estado ao abrigo do artigo 22deg da Lei das Actividades Petroliacuteferas

Artigo 73 Limites agraves deduccedilotildees

1 Com ressalva do disposto no no 4 do presente artigo qualshyquer montante que o Contratante possa deduzir ao abrigo da presente lei em relaccedilatildeo agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas por ele conduzidas numa Aacuterea do Contrato num ano fiscal soacute eacute dedutiacutevel do rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

2 Se em qualquer ano fiscal as deduccedilotildees totais permitidas a um Contratante relativas agraves Operaccedilotildees petroliacuteferas conduzidas numa Aacuterea do Contrato excederem o total de

rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas na Aacuterea do Contrato o excesso eacute reportado para o ano fiscal seguinte e aceite como deduccedilatildeo do rendimento bruto resultante de tais Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

3 Qualquer montante natildeo deduzido ao abrigo do n deg 2 do preshysente artigo eacute reportado para o ano fiscal seguinte e permishytida a sua deduccedilatildeo nesse ano segundo o disposto no nuacuteshymero anterior e nos exerciacutecios seguintes ateacute que o excesso tenha sido totalmente deduzido ou cessem as Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato

4 Se um Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP originaacuterio respeitante agrave Aacuterea Conjunta de Desenshyvolvimento Petroliacutefero de que eacute adjudicataacuterio o Contratante tiver sido celebrado ou adjudicado antes da entrada em vigor da presente lei mas cessar a sua vigecircncia e se for celebrado ou adjudicado um novo Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP subsequente ao mesmo Contratante quaisquer prejuiacutezos do Contratante apurados no momento da cessaccedilatildeo de vigecircncia do CPP originaacuterio satildeo dedutiacuteveis ao abrigo do presente artigo sendo reportashydos para o primeiro ano fiscal respeitante agrave actividade do Contratante relativa agrave Aacuterea do Contrato cobelia pelo CPP subsequente desde que

a) Toda a aacuterea geograacutefica coberta pela Aacuterea do Contrato do CPP subsequente faccedila parte da Aacuterea do Contrato originaacuterio e

b) O CPP subsequente tenha iniciado a sua vigecircncia imediashytamente apoacutes a cessaccedilatildeo da vigecircncia do CPP originaacuterio

Artigo 74 Deduccedilatildeo de Juros

1 Natildeo obstante o disposto na aliacutenea k) do artigo 31 deg e com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte o Contratante pode deduzir os encargos com juros suportados em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteferas

2 O montante total de encargos com juros que pode ser deshyduzido pelo Contratante em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteshyferas num ano fiscal natildeo excede o equivalente agrave soma dos juros percebidos pelo Contratante nesse ano mais 25 do rendimento liacutequido do Contratante excluiacutedos os juros percebido no mesmo ano O rendimento liacutequido do Contrashytante excluiacutedos os juros eacute o rendimento iliacutequido anual do Contratante exceptuados os rendimentos de juros menos o valor total das deduccedilotildees permitidas ao Contratante no ano em causa excluiacuteda a deduccedilatildeo de encargos com juros

3 O montante de encargos comjuros natildeo deduzidos num deshyterminado ano fiscal em virtude do disposto no ndeg 2 do presente artigo pode ser reportado para o ano fiscal seshyguinte a tiacutetulo de encargos com juros suportados pelo Contratante

4 O valor reportado nos termos do nuacutemero anterior pode ser reportado durante um periacuteodo maacuteximo de cinco anos fiscais Se o sujeito passivo reportar encargos com~ros por um periacuteodo superior a um ano fiscal o encargo com juros suportado no primeiro ano fiscal eacute deduzido primeiro

Paacutegina 2434 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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Artigo 75 Imputaccedilatildeo de despesas

Se o Contratante for um natildeo-residente com um estabelecimento estaacutevel em Timor-Leste o montante dedutiacutevel das Despesas da Sede num ano fiscal ao abrigo da aliacutenea b) do no 2 do Artigo 52deg natildeo excederaacute 2 das despesas totais dedutiacuteveis com excepccedilatildeo das despesas que originam deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo do estabelecimento estaacutevel nesse ano fiscal excluindo as Despesas da Sede

Artigo 76 Reserva de custo de desactivaccedilatildeo e despesas de desactivaccedilatildeo

1 Natildeo obstante o disposto no artigo 38deg a provisatildeo constishytuiacuteda pelo Contratante para a reserva de custos de desactishyvaccedilatildeo relativos agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contrashytante respeitante ao mesmo ano fiscal A provisatildeo constishytuiacuteda pode ser deduzida a partir do ano fiscal em que as estimativas dos montantes exigidos para financiar um Plano de Desactivaccedilatildeo sejam imputadas pela primeira vez a tiacutetulo de custo recuperaacutevel ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

2 A provisatildeo de custos de desactivaccedilatildeo eacute calculada por refeshyrecircncia aos Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados e o montante acumulado na provisatildeo respeitante a um ano fiscal eacute o montante determinado para esse ano ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

3 As despesas de Desactivaccedilatildeo efectuadas por um Contrashytante num ano fiscal designado ano fiscal corrente natildeo satildeo dedutiacuteveis salvo na medida em que o montante total das despesas de desactivaccedilatildeo efectuadas pelo Contratante no ano fiscal corrente e nos anos fiscais anteriores exceda o montante calculado de acordo com a seguinte foacutermula

(A+B)-C

Em que

A eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no no 1 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

B eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no nO 3 do presente Artigo em anos fiscais anteriores e

C eacute o montante total incluiacutedo no rendimento bruto do Conshytratante nos termos do disposto no no 4 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

4 Se num determinado ano fiscal o montante total dedutiacutevel ao abrigo do presente artigo exceder os Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados o montante excedente eacute incluiacutedo nos rendimentos brutos do Contratante no ano fiscal em que esse montante em excesso ocorrer

Artigo 77 Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo

1 Sem prejuiacutezo das modificaccedilotildees introduzidas no presente artigo e no artigo 78deg um Contratante deve reintegrar e amortizar todos os elementos depreciaacuteveis do activo

imobilizado corpoacutereo e incorpoacutereo nos termos do disposto nos artigos 36deg e 37deg agraves taxas estabelecidas no Anexo X

2 As Despesas de Pesquisa efectuadas ao abrigo de um Conshytrato Petroliacutefero satildeo tratadas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas nos termos do Contrato ou a cinco anos consoante o periacuteodo que for menor

3 As Despesas de Desenvolvimento efectuadas ao abrigo de um Contrato Petroliacutefero satildeo consideradas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteferas segundo o Contrato ou a dez anos consoante o periacuteodo que for menor

4 As Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento satildeo amortishyzadas segundo o meacutetodo das quotas constantes de acordo com o artigo 37deg

5 Sem prejuiacutezo do disposto nos artigos 36deg e 37deg um elemento depreciaacutevel do activo adquirido criado ou construiacutedo pelo Contratante antes da produccedilatildeo comercial eacute susceptiacutevel de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo a partir do iniacutecio da proshyduccedilatildeo comercial considerando-se que a produccedilatildeo comershycial tem iniacutecio no primeiro dia do primeiro periacuteodo de trinta dias consecutivos durante os quais o niacutevel meacutedio da produshyccedilatildeo distribuiacuteda para venda tomando como referecircncia os vinte e cinco dias de produccedilatildeo mais elevada do periacuteodo de trinta dias atinja um niacutevel de produccedilatildeo regular distribuiacuteda para venda segundo avaliaccedilatildeo da Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes parecer do Ministeacuterio oft da Autoridade Nomeada consoante o caso

6 No ano fiscal em que tiver iniacutecio a produccedilatildeo comercial o montante dedutiacutevel das reintegraccedilotildees e amortizaccedilotildees de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado adquiridos criados ou construiacutedos por um Contratante antes da primeira produccedilatildeo comercial eacute calculado de acordo com a seguinte foacutermula

AXBC

Em que

A eacute a deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo permitida se a produccedilatildeo comercial tiver tido iniacutecio no primeiro dia do ano fiscal

B eacute o nuacutemero de dias contados a partir do iniacutecio da produccedilatildeo comercial ateacute ao fim do ano fiscal em que a produccedilatildeo comercial tiver iniacutecio e

C eacute o nuacutemero de dias no ano fiscal

Artigo 78deg Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo de campos pequenos

I O presente artigo aplica-se a um Contratante se segundo o Plano de Desenvolvimento de Operaccedilotildees Petroliacuteferas se prevecirc que 80 ou mais das Reservas satildeo produzidas

Seacuterie N deg 16 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2435

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dentro de cinco anos a partir da data de iniacutecio da produccedilatildeo comercial tal como determinado pelo ndeg 5 do artigo 77deg A estimativa das Reservas deve ser aprovada pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

2 Um contratante a quem se aplique o presente artigo pode optar pela reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo dos elementos depreciaacuteveis do activo incluindo Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento segundo o meacutetodo das unidades de proshyduccedilatildeo

3 A reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo de um elemento depreciaacutevel do activo segundo o meacutetodo das unidades de produccedilatildeo num ano fiscal eacute calculada de acordo com a seguinte foacutermula

A B

Em que

A eacute o custo do elemento do activo reduzido pelas deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo totais relativas ao elemento do activo permitidas nos anos fiscais anteriores e

B eacute a proporccedilatildeo que a produccedilatildeo de petroacuteleo nesse ano ocupa no total de Reservas estimadas que existem no comeccedilo do ano

4 A opccedilatildeo a que se refere o no 2 do presente artigo aplica-se a todos os elementos depreciaacuteveis do activo utilizados nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas mencionadas no no 1 do presente artigo A opccedilatildeo deve ser feita no acircmbito do Plano de Desenshyvolvimento e depositada junto do Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes aprovaccedilatildeo do Plano de Desenvolvimento

5 Se um Contratante tiver mais de um Plano de Desenvolvishymento para uma Aacuterea do Contrato o presente Artigo aplicashyse separadamente a cada Plano de Desenvolvimento

Artigo 79deg Transmissatildeo de direito ou de participaccedilatildeo no contrato

petroliacutefero

Caso um Contratante transmita um direito ou uma participaccedilatildeo num Contrato Petroliacutefero

a) O Contratante adquirente do direito ou da participaccedilatildeo continua a amortizar qualquer Despesa de Pesquisa ou de Desenvolvimento segundo o meacutetodo adoptado pelo Conshytratante originaacuterio e

b) Os procedimentos previstos nos artigos 36deg e 37deg aplicamshyse a quaisquer outros elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo segundo as taxas definidas no Anexo X

Artigo 80deg Valor do petroacuteleo

1 O petroacuteleo eacute avaliado no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo numa base free on board (fob) ou em condiccedilotildees equivashylentes

2 O valor do Petroacuteleo Bruto

a) No caso de venda fob ou em condiccedilotildees equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido obsershyvado o princiacutepio das entidades independentes eacute o preccedilo a pagar por ele

b) No caso de venda segundo condiccedilotildees que natildeo sejam fob ou equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido observado o princiacutepio das entidashydes independentes eacute o preccedilo a pagar por ele deduzido da proporccedilatildeo justa e razoaacutevel desse preccedilo que diga respeito ao transporte e agrave entrega do petroacuteleo a jusante do Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo ou

c) No caso de venda em circunstacircncias diferentes das enunciadas nas aliacuteneas a) e b) do no 2 do presente arshytigo eacute o preccedilo que teria sido pago tendo em conta toshydas as circunstacircncias relevantes e transacccedilotildees semeshylhantes efectuadas segundo o princiacutepio das entidades independentes

3 O valor do Gaacutes Natural eacute o preccedilo a pagar ao abrigo do Contrato Aprovado ou segundo o disposto no Plano de Desenvolvimento ou num Contrato Petroliacutefero e ajustado segundo criteacuterios de justiccedila e razoabilidade de modo a reflectir o ponto de avaliaccedilatildeo a que se refere o no 1 do preshysente artigo

4 Para efeitos do presente artigo o preccedilo a pagar eacute o seu resshypectivo valor ou que seria pago pelo comprador se o petroacuteshyleo fosse entregue pelo Contratante e recebido pelo comshyprador sem qualquer compensaccedilatildeo de montantes relativos a eventuais creacuteditos ou reclamaccedilotildees de eventuais creacuteditos por parte do comprador e sem retenccedilotildees de qualquer natureza

Artigo 81deg Retenccedilatildeo do imposto na fonte

1 Um Contratante ou Subcontratante que pague ou coloque agrave disposiccedilatildeo de uma pessoa que natildeo seja um trabalhador por conta de ouhem montantes respeitantes agrave remuneraccedilatildeo de serviccedilos contratados para as Operaccedilotildees Petroliacuteferas e prestados no territoacuterio de Timor-Leste deve reter imposto na fonte agrave taxa de 6 do montante bruto pago

2 Considera-se que o Estado da fonte do rendimento da presshytaccedilatildeo de serviccedilos eacute o territoacuterio de Timor-Leste se o rendishymento for pago por uma pessoa residente em Timor-Leste ou por um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente localizado em Timor-Leste

3 Se for pago um montante global relativamente a serviccedilos e bens esse montante eacute considerado como tendo sido pago por serviccedilos prestados se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria assim o entender segundo criteacuterios de razoabilidade e tendo em conta todas as circunstacircncias

4 Se um montante a que se refere o no 1 do prestWte artigo tiver sido correctamente objecto de retenccedilatildeo na fonte a retenccedilatildeo do imposto relativa a esses montantes constitui

Paacutegilla 2436 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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uma retenccedilatildeo definitiva sobre o rendimento do beneficiaacuterio d) A declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Conshy

e tratante respeitante ao ano fiscal anterior for objecto de correcccedilotildees mesmo que seja o proacuteprio Contratante a

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo apresentar tais correcccedilotildees ou de imposto sobre o rendimento bruto sobre o qual o imposto incidiu e) Houver uma mudanccedila na situaccedilatildeo do Contratante

b) O referido rendimento bruto natildeo eacute englobado com o 5 No que diz respeito ao primeiro ano fiscal o montante de outro rendimento bruto do beneficiaacuterio para efeitos da

cada prestaccedilatildeo a pagar pelo Contratante eacute de um doze avosdeterminaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio (112) do montante de imposto sobre o rendimento estimado

c) Natildeo eacute pemutida nenhuma deduccedilatildeo incluindo a deduccedilatildeo pelo Contratante para aquele ano fiscal O Contratante deve de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualquer apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do renshy imposto sobre o rendimento relativa ao primeiro ano fiscal dimento bruto ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira presshy

taccedilatildeo do ano 5 O disposto no artigo 58deg aplica-se ao montante retido ou

que deva ser objecto de retenccedilatildeo ao abrigo do presente 6 A estimativa apresentada nos termos do disposto no nuacutemero artigo anterior eacute vaacutelida para todo o primeiro ano fiscal salvo se o

Contratante apresentar uma estimativa revista A estimativa 6 O disposto nos artigos 53deg e 54deg natildeo se aplica a nenhum revista aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto

montante a que se aplique o presente artigo sobre o rendimento desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de

Artigo 82 qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimashyPrestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento tiva revista deve ser pago pelo Contratante juntamente

com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da 1 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento a pagar por estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em

um Contratante satildeo calculadas ao abrigo do presente artigo excesso eacute compensado contra futuras prestaccedilotildees devidas natildeo se aplicando o artigo 64deg de imposto sobre o rendimento

2 O Contratante deve pagar o imposto sobre o rendimento 7 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees sobre o rendimento conforme exigido no no 5 do presente do imposto sobre o rendimento satildeo devidas no deacutecimo artigo o valor estimado do imgosto sobre o rendimento quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute detershy

minado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida 3 Sem prejuiacutezo do disposto nos nos 4 e 5 do presente artigo para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashy

o montante de cada prestaccedilatildeo relativamente a um ano fisshy tante em conformidade com o disposto no nuacutemero anteshycal eacute de um doze avos (11 12) da obrigaccedilatildeo do imposto rior sobre o rendimento do Contratante respeitante ao ano fisshycal anterior O montante de qualquer prestaccedilatildeo vencida 8 Caso a estimativa do Contratante incluindo a estimativa reshyantes do prazo de entrega da declaraccedilatildeo do imposto sobre vista acerca do imposto sobre rendimento relativa ao prishyo rendimento relativa ao ano fiscal anterior corresponde meiro ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a ao maior dos seguintes montantes final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto

sobre o rendimento cuja diferenccedila eacute designada por defishya) O montante da prestaccedilatildeo de imposto paga no uacuteltimo cit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanshy

mecircs do ano fiscal anterior ou ccedilatildeo

b) O montante correspondente agrave meacutedia das prestaccedilotildees de a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia imposto pagas no ano fiscal anterior grave 50 do deficit de imposto ou

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode determinar o montante b) Em qualquer outro caso 10 do deficit de imposto das prestaccedilotildees de imposto se

9 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) a) O Contratante tiver sofrido prejuiacutezos no ano fiscal anteshy do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshy

rior e pretender reportaacute-los para o ano fiscal corrente vencida de que a razatildeo para o deficit de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Conshy

b) O Contratante obtiver rendimentos natildeo perioacutedicos tratante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis

c) O Contratante entregar a sua declaraccedilatildeo de imposto ao elaborar a estimativa sobre o rendimento relativa ao ano fiscal anterior depois do termo do prazo legal mesmo que lhe tenha sido conshy lO As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por cedido um prazo mais alargado para a entrega dessa um Contratante relativas a um ano fiscal satildeo creditadas declaraccedilatildeo contra a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Con-

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2437

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tratante relativa a esse ano Se o montante total de prestashyccedilotildees pagas exceder a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do Contratante relativa a esse ano o excesso natildeo eacute reembolsado mas eacute creditado contra as prestaccedilotildees do imshyposto devidas pelo Contratanteacute no ano fiscal seguinte

SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR

Artigo 83 Incidecircncia do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

1 O Contratante que tenha um saldo positivo de receitas liacuteshyquidas acrescidas relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal fica sujeito ao pagamento de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Conshytratante num ano fiscal eacute calculado de acordo com a seshyguinte foacutermula

P x225(l-r)

Emque

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades indicada no ndeg I do artigo 720

bull

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar previsto no preshysente artigo acresce ao imposto sobre o rendimento que incide sobre o rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal

4 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago por um Conshytratante eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal em que o imposto for pago

Artigo 84deg Receitas Liacutequidas acrescidas

1 As receitas liacutequidas acrescidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo calculadas de acordo com a seguinte foacutermula

laquoA x 1165) - (I xCI-r))) + B

Em que

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no final do ano fiscal anterior

B satildeo as receitas liacutequidas do Contratante relativas a Operashyccedilotildees Petroliacuteferas no ano fiscal corrente

eacute a despesa com juros e outros encargos financeiros pagos pelo Contratante respeitantes a operaccedilotildees petroliacuteferas no ano fiscal corrente e consta da foacutermula como um nuacutemero negativo e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades especificada no artigo 73deg

2 Se for devido imposto sobre o petroacuteleo suplementar pelo Contratante num determinado ano fiscal o valor das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante no fim daquele ano eacute considerado de zero para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano seguinte

3 Se o componente (A x 1165) da foacutermula constante do n 1 do presente artigo for negativo num determinado ano fiscal a subtracccedilatildeo do componente (I x (l-r)) nesse ano natildeo pode reduzir o valor de laquoA x 1165) - (I x (l-r))) a um valor inferior a A O valor de um eventual excedente natildeo pode ser reportado para anos fiscais anteriores ou posteriores

Artigo 850

Receitas liacutequidas

As receitas liacutequidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo as receitas brutas do Contratante nesse ano relativas a tais Operaccedilotildees menos o total das despesas dedutiacuteveis do Contratante nesse ano e relativas agraves mesmas Operaccedilotildees As receitas liacutequidas de um Contratante num ano fiscal podem ter valor negativo

Artigo 86 Receitas brutas

1 As receitas brutas do Contratante num ano fiscal relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas resultam da soma dos seguintes valores

a) Os rendimentos brutos obtidos para efeitos de imposto sobre o rendimento num ano fiscal relativamente agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas incluindo os montantes recebidos de locaccedilatildeo ou concessatildeo de direitos de uso de propriedade excluindo os rendimentos de juros

b) A contrapartida recebida pelo Contratante num ano fisshycal pela alienaccedilatildeo ou cessatildeo destruiccedilatildeo ou perda de bens ou de elementos do activo incluindo materiais equipamentos maquinaria instalaccedilotildees e propriedade ou direitos intelectuais utilizados nas Operaccedilotildees Petroshyliacuteferas caso a despesa efectuada na aquisiccedilatildeo desses elementos do activo tenha sido deduzida no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

c) Qualquer montante recebido pelo Contratante num ano fiscal em virtude do fornecimento de informaccedilotildees ou dados obtidos em qualquer pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo relativos a Operaccedilotildees Petroliacuteferas caso a desshypesa efectuada com a pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo tenha sido deduzida anteriormente no caacutelculo das receishytas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

d) Qualquer outro montante recebido pelo Contratante num ano fiscal que constitua um reembolso restituiccedilatildeo ou ressarcimento de um montante deduzido anteriorshymente no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal f

e) Caso elementos do activo patrimonial tenham sido des-

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I

Jornal da Repuacuteblica

truiacutedos ou perdidos por um Contratante qualquer comshypensaccedilatildeo indemnizaccedilatildeo ou reparaccedilatildeo de danos receshybida pelo Contratante relativa a esses elementos do activo no acircmbito de uma apoacutelice de seguro de um acordo de indemnizaccedilatildeo de um acordo de outra natushyreza ou de uma decisatildeo judicial

2 Natildeo obstante o disposto no nuacutemero anterior e sem prejuiacutezo do disposto no artigo 88deg as receitas brutas do Contratante natildeo abrangem os montantes recebidos ou obtidos a tiacutetulo de contrapartida pela transmissatildeo de direito ou participaccedilatilde nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante a que se refere o no 1 do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel a Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute incluiacuteda nas receitas brutas do Contratante para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parshycela que diz respeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 87middot Despesas dedutiacuteveis

1 O total das despesas dedutiacuteveis do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas eacute a soma dos seguintes valores

a) Qualquer despesa relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas efectuada pelo Contratante num ano fiscal e autorishyzada como deduccedilatildeo desde que natildeo consista em dedushyccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo na determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel incluindo juros e encargos financeiros

b) Qualquer despesa de capital efectuada pelo Contratante num ano fiscal com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um elemento do activo corpoacutereo ou incorpoacutereo para utilizashyccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

c) Qualquer despesa de exploraccedilatildeo efectuada pelo Conshytratante num ano fiscal relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas

d) Um montante correspondente ao imposto sobre o rendishymento das sociedades de Timor-Leste devido pelo Contratante num ano fiscal calculado pela aplicaccedilatildeo da taxa desse imposto consagrada no artigo 72deg ao rendimento anual tributaacutevel do Contratante antes da deduccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 Natildeo obstante o disposto no nO I do presente artigo e sem prejuiacutezo do estabelecido no artigo 88deg as despesas dedutiacuteshyveis do Contratante natildeo incluem qualquer montante desshypendido a tiacutetulo de contrapartida pela aquisiccedilatildeo de qualquer direito ou participaccedilatildeo em Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante referido no nO I do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute considerada como despesa dedutiacutevel no caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parcela que diz resshypeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 88 Transmissatildeo de direito ou participaccedilatildeo em operaccedilotildees

petroliacuteferas

1 Caso a totalidade dos direitos ou das participaccedilotildees do Conshytratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas seja alienada ou transshymitida a outro Contratante considera-se que o Contratante adquirente relativamente aos direitos ou participaccedilotildees tem as mesmas receitas brutas e despesas dedutiacuteveis que o Contratante transmitente detinha imediatamente antes da transmissatildeo Para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorre a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante transmitente no encerramento do ano fisshycal anterior satildeo consideradas como receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativas a esse ano fiscal anterior

2 Caso seja transmitida apenas uma parte dos direitos ou parshyticipaccedilotildees do Contratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas a outro Contratante

a) O Contratante adquirente eacute considerado em relaccedilatildeo agrave parte transmitida como tendo as mesmas receitas brutas e as mesmas despesas dedutiacuteveis que o Conshytratante transmitente tinha em relaccedilatildeo agrave totalidade dos seus direitos ou participaccedilotildees imediatamente antes da transmissatildeo multiplicada pelo factor percentual de transmissatildeo e

b) Para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorreu a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Conshytratante transmitente no en~erramento do ano fiscal anterior multiplicadas pelo factor percentual de transshymissatildeo satildeo tratadas como as receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativamente ao ano fiscal anterior

3 Nos termos do presente artigo entende-se por factor pershycentual de transmissatildeo a percentagem do direito ou particishypaccedilatildeo alienada ou transmitida pelo Contratante que deteacutem um direito ou participaccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas divishydida pela percentagem total do direito ou participaccedilatildeo desse Contratante nas Operaccedilotildees antes da transmissatildeo

Artigo 89 Procedimento relativo ao imposto sobre o petroacuteleo

suplementar

I Um Contratante que esteja a executar Operaccedilotildees Petroliacuteferas num determinado ano fiscal deve apresentar agrave Adminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a esse ano

2 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relashytiva a um ano fiscal deve ser apresentada do mesmo modo e na mesma data que a declaraccedilatildeo anual de imposto sobre o rendimento do Contratante relativa a esse ano

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativo a um ano fiscal torna-se exigiacutevel e deve ser pago pelo Contratante

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na mesma data em que o imposto sobre o rendimento do Contratante relativo ao mesmo ano se tome exigiacutevel e deva ser pago

4 Sem prejuiacutezo do disposto no artigo seguinte a presente lei aplica-se com eventuais alteraccedilotildees necessaacuterias

a) Agrave liquidaccedilatildeo e cobranccedila do imposto sobre o petroacuteleo suplementar e agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees relacionadas com a violaccedilatildeo de deveres legais respeitantes ao mesmo imshyposto aos deveres de manutenccedilatildeo de registos e a acccedilotildees de fiscalizaccedilatildeo

b) A recursos interpostos relativos agrave liquidaccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar ou relativos agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees e

c) A requerimentos ou pedidos de reembolso de imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago em excesso

5 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperatatildeo do imposto aplica-se ao Imposto sobre o Petroacuteleo Sur lementar considerando que

a) A referecircncia a imposto inclui o imposto sobre o petroacuteshyleo suplementar e

b) A referecircncia a declaraccedilatildeo de imposto inclui a declashyraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja apresentaccedilatildeo eacute exigida pelo no I do presente artigo

Artigo 90deg Prestaccedilatildeo do imposto sobre petroacuteleo suplementar

1 O Contratante deve pagar o imposto sobre o petroacuteleo supleshymentar de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar satildeo devidas no deacutecimo quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem

2 O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de um doze avos (112) do montante do imposto sobre o petroacuteleo suplementar estimashydo pelo Contratante como exigiacutevel naquele ano fiscaL Todos os Contratantes devem apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa ao ano fiscal ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira prestaccedilatildeo do ano

3 A estimativa apresentada nos termos do disposto no no 2 do presente artigo eacute vaacutelida para todo o ano fiscal a natildeo ser que o Contratante apresente uma estimativa revista agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa revista respeitante a um ano fiscal aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimativa revista deve ser pago pelo Conshytratante juntamente com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em excesso deve ser compensado conshytra futuras prestaccedilotildees devidas de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

4 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar conforme exigido no no 2 o valor estimado do imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute determishynado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashytante em conformidade com o disposto no no 3 do presente artigo

5 Caso a estimativa do Contratante incluindo uma estimativa revista acerca do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a um ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja diferenccedila eacute designada de deficit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanccedilatildeo

a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia grave 50 do deficit de imposto ou

b) Em qualquer outro caso 10 do deacutefice de imposto

6 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshyvencida de que a razatildeo para o deacutefice de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Contrashytante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis ao elaborar a estimativa

CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Artigo 91deg Disposiccedilotildees fiscais de outras leis

Nenhum imposto ou direito aduaneiro vigora em Timor-Leste a menos que esteja incluiacutedo ou seja autorizado pela presente lei

Artigo 92deg Regulamentaccedilatildeo

O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto consta de Decreto-Lei

Artigo 93deg Revogaccedilatildeo

1 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET N 0 2200 I de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas e a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo satildeo revoshygados pela presente lei

2 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte a Lei de Imposto sobre o Rendimento aplishycaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNshyTAETno 11999 de 27 de Novembro eacute revogadil a partir da entrada em vigor do presente lei

3 Natildeo obstante o disposto nos nO S I e 2 do presente artigo

Paacutegilla 2440 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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-o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET No 2 2001 de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo e a Lei de Imposto sobre o Rendishymento aplicaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNTAETno 11999 de 27 de Novembro continuam a aplicar-se a qualquer periacuteodo de tempo anterior agrave entrada em vigor da presente lei

4 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto manteacutem-se aplicaacutevel ateacute agrave entrada em vigor do decreto-lei que o define

5 As disposiccedilotildees legais sobre as infracccedilotildees e sanccedilotildees manshytecircm-se aplicaacuteveis ateacute agrave aprovaccedilatildeo do novo regime

6 Eacute revogado o Decreto-Lei no 102003 de 24 de Julho

7 Eacute revogado o Decreto-Lei no 512002 de 24 de Setembro

8 Eacute revogada a demais legislaccedilatildeo que disponha em contraacuterio agrave presente lei

Artigo 940

Claacuteusula de salvaguarda

1 A sujeiccedilatildeo a imposto de

a) Uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan ou

b) Uma pessoa que presta bens e serviccedilos a uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan relativamente a um projecto petroliacutefero eacute determinada com base na legisshylaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel a esse Contratante

2 A sujeiccedilatildeo a imposto de uma pessoa relativamente a actishyvidades petroliacuteferas desenvolvidas na aacuterea abrangida pelos contratos descritos no Anexo F do Tratado do Mar de Tishymor com exclusatildeo do Contratante a quem se aplique o no 1 do presente artigo eacute determinada com base na legislaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel agrave referida pessoa

Artigo 950

Disposiccedilotildees transitoacuterias

1 Todas as nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada e que subsistam agrave data da entrada em vigor da presente lei satildeo consideradas como nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da presente lei

2 Uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo de um Conshytratante que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amorshytizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada continua a ser reinshy

tegrado ou amortizado ao abrigo da presente lei

3 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento com excepccedilatildeo de um Contratante que possua uma instalaccedilatildeo

empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilishyzado corpoacutereo ou incorpoacutereo que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amortizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada tem direito a uma deduccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo no primeiro ano fiscal do sujeito passivo ao abrigo do disposto na presente lei em relaccedilatildeo ao valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior da referida instalaccedilatildeo elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo com base numa taxa de reintegraccedilatildeo aplicaacutevel de 100

4 O reporte de despesas conexas com juros efectuado nos termos do nO 2 do artigo 16deg da Directiva da UNTAETNo 22001 de 31 de Marccedilo continua a aplicar-se por forccedila do disposto nesse artigo durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 2 do artigo 16deg da Directiva da UNshyTAETNo 212001 de 31 de Marccedilo

5 Qualquer reporte de prejuiacutezos efectuado nos termos do artigo 17deg da Directiva da UNTAET Ndeg 212001 de 31 de Marccedilo continua a efectuar-se por forccedila do disposto no artigo 43deg da presente lei durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no artigo 17deg da Directiva da UNTAET N0212001de31 de Marccedilo

6 Qualquer reporte de prejuiacutezos sofridos num paiacutes estrangeiro efectuado nos termos do no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAET Ndeg 2200 I de 31 de Marccedilo continua a efectuarshyse por forccedila do disposto no artigo 51 deg da presente lei dushyrante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAETN022001 de 31 de Marccedilo

7 A referecircncia no artigo 44deg a uW- despesa prejuiacutezo ou diacuteshyvida incobraacutevel previamente deduzido inclui uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel deduzido ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada

Artigo 960

Entrada em vigor e aplicaccedilatildeo

1 A presente lei entra em vigor no dia imediato ao da sua publicaccedilatildeo no Jornal da Repuacuteblica

2 A presente lei produz efeitos no primeiro dia do mecircs seguinte ao da sua publicaccedilatildeo e eacute aplicaacutevel agraves obrigaccedilotildees fiscais constituiacutedas nessa data ou a partir dessa data

3 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior para os imshypostos anuais a presente lei aplica-se a partir de 1 de Janeiro de 2008

ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS

I Para efeitos do artigo 5deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre serviccedilos

a) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados inferior a US$ 500 OOIa

b) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados igualou superior a US$ 500 5

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2 O volume de negoacutecios mensal de uma pessoa que presta serviccedilos especificados eacute a remuneraccedilatildeo bruta global aushyferida por essa pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante o mecircs

3 A remuneraccedilatildeo bruta global auferida por uma pessoa da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados relativa a um mecircs inc lui a remuneraccedilatildeo bruta global auferida por um associado da pessoa em virtude da prestaccedilatildeo do mesmo tipo de serviccedilos especificados durante o mecircs se os serviccedilos prestados pelo associado natildeo tiverem sido tributados ao abrigo do Capiacutetulo II

4 A taxa de imposto sobre serviccedilos aplica-se agrave totalidade da remuneraccedilatildeo bruta auferida por uma pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante um mecircs

ANEXO n IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO

1 Para efeitos do artigo 10deg o montante de imposto selectivo de consumo exigiacuteve eacute especificado na terceira coluna da tabela seguinte

Rubrica do fulnHa lIllInJlIIIJadu dr (JUflitlfacirco

LSS 1gt0 lor litro ilIho cnllurc l outras bcbid fcnncnlatla- (por exemplu Cidra fMrnda)

cOO lriacutehco (natildeo desnaturado) l outras bebllhs LSS Ht)() por litro alcc)()hcashy

LSS I)OU por l ullogrnma

2710

2-HII-2-l03 Tabaco c outros produtos dctlvaJos do tabaco

Gasolina aslco c outro derivado de nctruacutekO LSS OOuacute por Illro

H7()3 utomoacutelS li~ciros de passageiro CUJO valor 35 do middotalor tltll excltb exceda LSS 70000 CSS 70((JO

C)uacute 13 (quciro lara IUmadorc I) do alor c)uacute 1-l (achimboo lata fumado( 12-0 do valor

2 O valor para fins de imposto selectivo de consumo

a) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo importados para Timor-Leste eacute a totalishydade dos seguintes montantes

i) o valor aduaneiro dos bens

ii) qualquer direito de importaccedilatildeo incidente sobre os bens contemplados no Capiacutetulo V

b) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo produzidos por um produtor registado em Timor-Leste eacute o justo valor de mercado dos bens no momento da sua saiacuteda do entreposto do produtor

3 Se

a) A terceira coluna da tabela constante do no 1 indicar a taxa do imposto selectivo de consumo incidente sobre bens tributaacuteveis em imposto selectivo de consumo tendo como referecircncia urna determinada quantidade calculada segundo o volume ou peso

b) Os bens forem importados ou removidos do entreposto de um produtor registado num contentor destinado a venda-juntamente com os bens ou de um tipo normalshy

mente vendido com os bens no caso de venda a retalho

c) O contentor apresentar roacutetulo etiqueta ou for usualshymente vendido com a indicaccedilatildeo de que conteacutem ou se se considerar que conteacutem uma quantidade especiacutefica dos bens em causa considera-se que o contentor natildeo conteacutem uma quantidade inferior agrave quantidade indicada para efeitos da determinaccedilatildeo do imposto selectivo de consumo em relaccedilatildeo aos bens em causa

ANEXO m IMPOSTO SOBRE VENDAS

Para efeitos do nO 1 do artigo 15deg satildeo as seguintes as taxas de

imposto sobre vendas

a) no caso de bens tributaacuteveis importados para Timor-Leste 25

b) no caso de venda de bens tributaacuteveis ou prestaccedilatildeo de sershyviccedilos tributaacuteveis em Timor-Leste 0

ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO

1 Para efeitos do artigo 19deg a taxa de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo eacute de 25 do valor aduaneiro dos bens

2 Estatildeo isentos de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo os seshyguintes bens

a) Se os bens acompanharem uma pessoa que chega a Tishymor-Leste vinda de outro territoacuterio

i) Duzentos (200) cigarros e dois litros e meio (25) de bebidas tributaacuteveis por pessoa

ii) Ateacute ao valor de US$300 bens de natureza natildeo comershycial exclusivamente para uso ou usufruto pessoal do viajante ou bens destinados a ser presenteados quando a natureza e quantidade dos bens indiquem que estes natildeo satildeo nem se destinam a ser importados com fim comercial

iii) Bens de caraacutecter natildeo comercial salvo joacuteias exclusishyvamente para uso ou usufruto pessoal do viajante trazidos para Timor-Leste na bagagem acompanhada ou no proacuteprio corpo de viajante

iv) Pertences domeacutesticos que acompanhem ex-residenshytes em Timor-Leste que regressem para residir permanentemente em Timor-Leste

b) Importaccedilotildees dos seguintes tipos

i) Isentas nos termos das Convenccedilotildees de Viena sobre Relaccedilotildees Diplomaacuteticas de 1961 e sobre Relaccedilotildees Consulares de 1963 f

ii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades das Naccedilotildees Unidas

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iii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades de Agecircncias Especializadas

c) Bens reimportados na mesma condiccedilatildeo em que foram exportados

d) Bens com excepccedilatildeo de aacutelcool e tabaco importados por organizaccedilotildees de solidariedade social registadas ao abrigo de qualquer legislaccedilatildeo de Timor-Leste promulshygada para esse efeito quando esses bens se destinam a ser usados para fins de assistecircncia humanitaacuteria educashyccedilatildeo ou cuidados de sauacutede

e) Bens importados temporariamente desde que o imporshytador preste garantia relativa a direitos aduaneiros de importaccedilatildeo nas condiccedilotildees exigidas

f) Bens para consumo dos funcionaacuterios internacionais da UNMIT ou membros da Forccedila de Manutenccedilatildeo da Paz dos paiacuteses que forneceram contingentes militares desde que os bens sejam vendidos de acordo com as regras de venda estabelecidas

g) Leite em poacute fortificado formulado especialmente para a alimentaccedilatildeo de crianccedilas ateacute um ano de idade de tal modo que apoacutes a preparaccedilatildeo seja consumido sob forshyma liacutequida e proporcione as mesmas vantagens sanitaacuteshyrias do leite materno que normalmente seriam proporcioshynados agrave crianccedila alimentada pelo leite materno

h) Tampotildees e absorventes higieacutenicos

i) Bens natildeo previstos nas aliacuteneas anteriores desde que

i) Sejam importados para Timor-Leste e natildeo sejam bens de uso pessoal que acompanham o viajante e

ii) Os direitos aduaneiros de importaccedilatildeo a que estariam sujeitos na ausecircncia desta disposiccedilatildeo sejam de valor igualou inferior a US$ 10

ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

1 Para efeitos do artigo 20deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente

Salaacuterios mensais tributaacuteveis Taxa

US$ 0- US$ 500 0

Acima de US$ 500 10 do montante do salaacuterio acima de US$ 500

b) Se o trabalhador dependente for um natildeo-residente 10 sobre os salaacuterios tributaacuteveis por ele auferidos

2 Quando o trabalhador dependente aufere salaacuterios tributaacuteshyveis relativos a um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto sobre salaacuterios definidas na aliacutenea a) satildeo aplicadas numa base proporcional

ANEXO VI IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Para efeitos do artigo 26deg as taxas do imposto sobre o rendishymento satildeo as seguintes

a) No caso de uma pessoa singular residente

Montante do rendimento tributaacutevel Taxa

US$O - US$ 6000 0

Superior a US$ 6000 10

b) No caso de uma pessoa singular natildeo-residente 10

c) No caso de uma pessoa colectiva lO

ANEXO VII REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A SUJEITOS PASSIVOS DE IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO COM EXCEPCcedilAtildeO

DE CONTRATANTES

A taxa de reintegraccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 36deg e a taxa de amortiaccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 37 deg eacute de 100 Quando nos termos do disposto no artigo 36deg se aplicar o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo todos os elementos do activo depreciaacutevel seratildeo incluiacutedos numa uacutenica categoria

ANEXO vm TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS

AOS SERVICcedilOS

As taxas do imposto sobre o rendime~to que deve ser retido por uma pessoa que efectue os pagamentos descritos no artigo 530 satildeo as seguintes

TAXATIPODERENDIMENTO

Ikuacutemnt() ltk urro xtiidad Ue cltnltnccediluumlgt ()li ulifiC1Ccedilagraveo 2(1 lliacutelinL11to de iccedila de mlllItooacutea gt= alStruio 4 lliacute1lllim~) de iccedilcli de tranprtc mn CAl rmritirm 2(4 llnlinmto de lIffil actiid-Ic de eoraccedilio rrincira ou de apeio agrave cxtracccedilio 45 mlum

ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

I Para efeitos do disposto no nO 2 do artigo 72deg satildeo as seshyguintes as taxas do imposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente e tiver fornecido ao empregador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeo fiscal ou se nos termos do disposto no no 4 se considerar que forneceu ao empreshygador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeoacute fiscal

Salaacuterio mensal tributaacutevel Taxa

US$O-US$550 10

Superior a US$550 US$55 +30 do montante salarial superior a US$550

b) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular

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natildeo-residente 20 dos salaacuterios tributaacuteveis por ele 2 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo para as diferentes recebidos categorias

c) Em todos os outros casos 30 dos salaacuterios tributaacuteveis recebidos pelo trabalhador dependente

Catc 10ria T3xa Jc ntlHc Jf~1()

1 31)

2 25 ) 12511u

2 Se um trabalhador dependente receber salaacuterios tributaacuteveis 3 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo quando os elemenshydurante um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto tos do activo imobilizado corpoacutereo satildeo reintegrados sobre salaacuterios estabelecidas na aliacutenea a) incidem numa base individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes proporcional

Vida util Taxa de reintc~~_ Lll1lcl1tos Jo aerl() com -iJa uacutetil Jc t - -ll110 25

3 Qualquer trabalhador dependente que seja uma pessoa sinshy 1250

IkmeIlItIS J(l 1Ctlf) C(lm ida lllil gtupcri()( a J anos middotIcmclws Jo aC(1O ()m llla uacutetil Jc - K anos

6251guiar residente tem direito a um creacutedito de imposto indishyvidual de US$ 10 por mecircs imputaacutevel no imposto sobre salaacuterios exigiacutevel no mecircs em causa Se o montante do creacutedito 4 A classificaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado corpoacuteshyde imposto concedido ao trabalhador dependente num dado mecircs civil exceder o montante do imposto sobre salaacuterios exigiacutevel ao trabalhador em relaccedilatildeo aos salaacuterios do mecircs em causa o excedente natildeo eacute reembolsado nem reportado para o mecircs seguinte

4 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode definir quais os trabalhashydores dependentes que satildeo considerados como tendo fornecido aos respectivos empregadores os seus nuacutemeros de identificaccedilatildeo fiscal

ANEXO X REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A CONTRATANTES

PARTE A

reo em conformidade com a respectiva vida uacutetil seraacute definida pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

PARTE C ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO INCORPOacuteREO E CUSTOS PREacuteshyINICIAIS

1 Satildeo as seguintes as taxas de amortizaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado incorpoacutereo e dos custos

Vida uacutetil

1 - -l anos - K an()s

C - 16 anos

1( 20 an()~

Taxa de amortizaccedilatildeo pelo ~eacuteOdO d=- quo~constantes 25 12j~1I

liacute2jn ~ 1(1 I

INSTALACcedilOtildeES EMPRESARWS 2 Um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou uma desshypesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil seja superior a vinte anos

1 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo de instalaccedilotildees seratildeo tratados como tendo uma vida uacutetil de vinte anos

empresarIaIs

Tipo de instalaccedilatildeo Vida uacutetil Taxa de reintegraccedilatildeo pelo meacutetodo das quotas constantes

lcrmancnllO 2() anos 5u Nagraveo pcrmancntl 10 ano- ti)

3 A vida uacutetil de uma despesa referida no n o 6 do artigo 37 0 eacute de quatro anos

4 Considera-se que o elemento do activo imobilizado incorpoacuteshy

2 Para efeitos da presente Parte a expressatildeo reo ou a despesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil eacute indeterminada tem uma vida uacutetil de vinte anos

a) Instalaccedilatildeo natildeo-permanente significa qualquer instalaccedilatildeo empresarial construiacuteda com materiais de natureza temporaacuteria ou para fins transitoacuterios incluindo qualquer construccedilatildeo moacutevel e

Aprovada em 4 de Junho de 2008

O Presidente do Parlamento Nacional em substituiccedilatildeo

b) Instalaccedilatildeo permanente significa toda e qualquer instalaccedilatildeo empresarial que natildeo seja uma instalaccedilatildeo natildeo permanente

Vicente da Silva Guterres

PARTE B ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO CORPOacuteREO Promulgado em 25 de Junho de 2008

1 Quando se aplica o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo os elementos

Publique-se

depreciaacuteveis satildeo classificados segundo as seguintes categorias O Presidente da Repuacuteblica

II Catcjoria 1 I I Jemento$ do actio com ida uacutetil de 1 a 4 anos I Catqoria 2 I middotlemento$ do actimiddoto com ida uacutetil de 5 a fi anos

II Catqoria 3 I Elementos do actio com ida uacutetil superior a 9 anos Dr Joseacute Ramos Horta

Paacutegina 2444 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

  • CAPIacuteTULO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
    • Artigo 1deg Definiccedilotildees
      • CAPIacuteTULO II IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
      • CAPIacuteTULO III IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
      • CAPIacuteTULO IV IMPOSTO SOBRE VENDAS
      • CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO
      • CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIOS
      • CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE ORENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS
        • SECCcedilAtildeO III DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL
        • SECCcedilAtildeO IV PESSOAS
        • SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO
        • SECCcedilAtildeO VII PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
          • CAPIacuteTULO VIII REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS
          • CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS
            • SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
            • SECCcedilAtildeO II REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO
            • SECCcedilAtildeO III IMPOSTOS INDIRECTOS
            • SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
            • SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR
              • Artigo 86deg Receitas brutas
                  • CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
                  • ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
                  • ANEXO II IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
                  • ANEXO III IMPOSTO SOBRE VENDAS
                  • ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO
                  • ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO VIII TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS AOS SERVICcedilOS
                  • ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO X
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-Jornal da Repuacuteblica

abrigo do presente artigo um ano fiscal alternativo pode solicitar por escrito agraveAdministraccedilatildeo Tributaacuteria a alteraccedilatildeo do ano fiscal para outro periacuteodo de doze meses incluindo o ano fiscal

3 O pedido formulado nos termos do disposto nos nos 1 ou 2 do presente artigo deveraacute enunciar as razotildees para o uso de um ano fiscal alternativo ou da alteraccedilatildeo de um ano fisshycal alternativo consoante o caso

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode conceder autorizaccedilatildeo nos tern10S do disposto nos nos 1 ou 2 do presente artigo se considerar que eacute necessaacuterio para a aplicaccedilatildeo eficiente da presente lei

5 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria notifica por escrito o sujeito passivo acerca da sua decisatildeo em relaccedilatildeo agrave solicitaccedilatildeo do sujeito passivo para usar ou alterar um ano fiscal altershynativo

6 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode notificar por escrito a revogaccedilatildeo da autorizaccedilatildeo ao sujeito passivo para utilizar um ano fiscal alternativo

7 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode especificar

a) A data a partir da qual a decisatildeo da Administraccedilatildeo Trishybutaacuteria sobre o pedido formulado ao abrigo do presente artigo produz efeitos sendo o periacuteodo decorrido entre o uacuteltimo dia do anterior ano fiscal e o novo ano fiscal do sujeito passivo tratado como um ano fiscal distinto

b) Quaisquer norn1as transitoacuterias adequadas com vista agrave aplicaccedilatildeo da presente lei a uma parte de um ano fiscal quando o sujeito passivo comece a usar um ano fiscal alternativo ou deixe de usar um ano fiscal alternativo

I

8 Nos casos em que a Administraccedilatildeo Tributaacuteria autorize o uso de um ano fiscal alternativo pelo sujeito passivo todas as referecircncias na presente lei a um determinado ano fiscal devem ser entendidas como referecircncias ao ano fiscal altershynativo em que cessa esse ano fiscal

SECCcedilAtildeO m DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave

DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL

Artigo 43 Prejuiacutezos

1 Se a determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel de um sujeito passivo resultar num prejuiacutezo para um ano fiscal esse prejuiacutezo pode ser deduzido como uma despesa no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal seguinte e subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

2 Se um sujeito passivo tiver suportado um prejuiacutezo referido na aliacutenea c) do arti~o 30deg num ano fiscal o montante desse prejuiacutezo soacute pode ser imputado num ganho referido na aliacutenea b) do nO 3 do artigo 28deg obtido no ano em causa

3 O excedente do prejuiacutezo em relaccedilatildeo ao ganho no ano em

causa pode ser reportado a tiacutetulo de perda no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal seguinte e anos subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

Artigo 44deg Recuperaccedilatildeo de montantes previamente deduzido

Quando uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel preshyviamente deduzidos sejam recuperados por um sujeito passivo o montante recuperado deve ser incluiacutedo como rendimento no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do sujeito passivo no ano fiscal em que o montante foi recuperado

Artigo 45deg Elementos do activo

1 Para os fins de caacutelculo do rendimento tributaacutevel

a) Qualquer mais-valia resultante da alienaccedilatildeo de um eleshymento do activo eacute o montante da compensaccedilatildeo iliacutequida recebida que exceda o custo desse elemento do activo

b) Qualquer menos-valia resultante da alienaccedilatildeo de um elemento do activo eacute o montante do custo desse eleshymento do activo que exceda a compensaccedilatildeo iliacutequida recebida

2 Com ressalva do disposto no presente artigo bem como nos artigos 36deg e 37deg o custo de um elemento do activo eacute o montante total pago ou suportado por um sujeito passivo na aquisiccedilatildeo criaccedilatildeo ou construccedilatildeo do elemento do activo em que esse montante inclui quaisquer despesas acessoacuterias natildeo dedutiacuteveis suportadas na aquisiccedilatildeo do elemento do activo e o valor de mercado de qualquer compensaccedilatildeo em espeacutecie relativa a esse elemento do activo As despesas natildeo dedutiacuteveis suportadas para alterar ou melhorar um eleshymento do activo devem ser acrescentadas ao custo do elemento do activo

3 Com ressalva do disposto no presente artigo a compensashyccedilatildeo recebida na alienaccedilatildeo de um elemento do activo eacute o montante total recebido ou susceptiacutevel de ser recebido pelo elemento do activo

4 O montante referido no nuacutemero anterior inclui quaisquer despesas acessoacuterias natildeo dedutiacuteveis suportadas na alieshynaccedilatildeo do elemento do activo e o valor de mercado de qualshyquer compensaccedilatildeo em espeacutecie relativa a esse elemento do activo

5 Quando uma parte de um elemento do activo for alienada o custo do elemento do activo deve ser imputado proshyporcionalmente segundo criteacuterios de razoabilidade agrave parte do elemento do activo mantido e agrave parte alienada

6 Quando um elemento do activo for transmitido entre associados numa transacccedilatildeo que natildeo observe o princiacutepio das entidades independentes o transmitente eacute tratado como tendo recebido e o adquirente eacute tratado como tendo entregue o valor de mercado do elemento do activo como compensaccedilatildeo para a transmissatildeo

Seacuterie I N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegia 2427

Jornal da Repuacuteblica

SECCcedilAtildeO IV PESSOAS

Artigo 46deg Pessoas singulares

o rendimento tributaacutevel de cada pessoa singular eacute calculado separadameI)te

Artigo 47deg Pessoas colectivas

Uma pessoa colectiva estaacute sujeita a imposto separadamente dos respectivos membros

Artigo 48deg Mudanccedila na titularidade de uma pessoa colectiva

1 No caso de ocorrer uma mudanccedila de 50 ou mais na titularidade subjacente de uma pessoa colectiva qualquer reporte de prejuiacutezos suportados num ano fiscal anterior agrave mudanccedila em causa natildeo eacute permitido como deduccedilatildeo num ano fiscal apoacutes a mudanccedila salvo se a pessoa colectiva

a) Exercer apoacutes a mudanccedila a mesma actividade que exershycia antes da mudanccedila ateacute o prejuiacutezo ser totalmente deduzido e

b) Ateacute o prejuiacutezo ser totalmente deduzido natildeo iniciar neshynhuma nova actividade ou investimento apoacutes a mudanccedila se o objectivo principal da pessoa colectiva ou dos respectivos membros consistir na utilizaccedilatildeo do prejuiacutezo de modo a reduzir o imposto sobre o renshydimento que incidiraacute sobre o rendimento auferido da nova actividade ou investimento

SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO

SOBRE O RENDIMENTO

Artigo 49deg ~onte de rendimento

1 Eacute rendimento auferido em Timor-Leste um montante que seja

a) Rendimento de actividades empresariais com ressalva do disposto na aliacutenea b) levadas a efeito por

i) Um residente em Timor-Leste ou

ii) Um natildeo-residente atraveacutes de um estabelecimento estaacutevel em Timor-Leste conforme enunciado nos termos do disposto no artigo 520

b) Com ressalva do disposto na aliacutenea h) a remuneraccedilatildeo por serviccedilos referidos no artigo 540 desde que a mesma seja paga por uma pessoa residente ou suportada por um estabelecimento estaacutevel de uma pessoa natildeo-resishydente situado em Timor-Leste

c) Rendimento resultante da alienaccedilatildeo de qualquer bem

moacutevel utilizado na obtenccedilatildeo de rendimento em TimorshyLeste como referido nas aliacuteneas a) ou b)

d) Rendimento resultante da locaccedilatildeo de bens imoacuteveis sishytos em Timor-Leste quer tenham beneficiado ou natildeo de melhoramentos ou de qualquer outro interesse ou direito em ou sobre bens imoacuteveis incluindo o direito de pesquisa ou exploraccedilatildeo de recursos naturais em TimorshyLeste

e) Rendimento resultante da alienaccedilatildeo de quaisquer bens ou direitos referido na aliacutenea d) ou da alienaccedilatildeo de qualquer participaccedilatildeo ou direito numa pessoa colectiva cujos elementos do activo consistam total ou parcialshymente em bens ou direitos referidos na aliacutenea d)

f) Um dividendo pago por uma pessoa colectiva residente

g) Juros royalties uma avenccedila de gestatildeo anuidade ou qualquer outro rendimento pago por um residente ou suportado por um estabelecimento estaacutevel de um natildeoshyresidente situado em Timor-Leste ou

h) Rendimento resultante da prestaccedilatildeo de serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

i) Entre dois locais em Timor-Leste

ii) De um local em Timor-Leste para um local fora de Timor-Leste ou

iii) De um local fora de Timor-Leste para um local em Timor-Leste

2 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior qualquer montante tributaacutevel em Timor-Leste nos termos de um tratado fiscal eacute um rendimento auferido em Timor-Leste

3 O rendimento eacute considerado auferido no estrangeiro se natildeo for um rendimento auferido de fonte sita em Timor-Leste

Artigo 50deg Creacutedito de imposto estrangeiro

1 O sujeito passivo residente teraacute direito a creacutedito por qualquer imposto estrangeiro sobre o rendimento pago pelo sujeito passivo relativo a um rendimento auferido no estrangeiro e incluiacutedo no rendimento tributaacutevel do suj eito passivo num ano fiscal sendo o creacutedito designado por creacutedito de imshyposto estrangeiro

2 O creacutedito de imposto estrangeiro seraacute calculado separashydamente para cada paiacutes estrangeiro em que o sujeito passivo aufira rendimentos sendo aplicaacuteveis as regras do artigo anterior na determinaccedilatildeo do paiacutes de que proveacutem o rendishymento e a referecircncia a Timor-Leste deve ser entendida como uma referecircncia ao paiacutes estrangeiro em causa

3 O montante do creacutedito relativo ao rendimento auferido no paiacutes estrangeiro seraacute limitado ao imposto pagaacutevel em TimorshyLeste sobre esse rendimento natildeo sendo permitida a dedushyccedilatildeo nem o reporte para exerciacutecio posterior de qualquer

Paacutegina 2428 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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excesso de creacutedito de imposto estrangeiro

4 O montante de imposto estrangeiro pago deve ser objecto de prova adequada tal como o pagamento feito nos termos de urna liquidaccedilatildeo de imposto de um certificado de retenccedilatildeo na fonte ou de outro documento semelhante aceite pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria para esse fim

Artigo 51deg Prej uIacutezos de fonte estrangeira

1 As despesas dedutiacuteveis suportadas na obtenccedilatildeo de rendimento auferido num paiacutes estrangeiro satildeo imputaacuteveis apenas a esse rendimento

2 Se as despesas globais dedutiacuteveis excederem o rendimento bruto auferido num paiacutes estrangeiro num ano fiscal o montante excedente constitui um prejuiacutezo relativo a esse paiacutes estrangeiro autorizado como deduccedilatildeo em relaccedilatildeo ao rendimento auferido no paiacutes estrangeiro no ano fiscal seshyguinte e nos anos fiscais subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

Artigo 52deg Estabeleci~ento estaacutevel

1 O rendimento tributaacutevel de um natildeo-residente que leva a cashybo actividades empresariais em Timor-Leste atraveacutes de um estabelecimento estaacutevel deve ser calculado tendo como referecircncia o rendimento imputaacutevel

a) Ao estabelecimento estaacutevel

b) A quaisquer vendas efectuadas em Timor-Leste de bens ou mercadoria iguais ou semelhantes aos bens e mercashydorias vendidos atraveacutes do estabelecimento estaacutevel e

c) Quaisquer outras actividades empresariais exercidas em Timor-Leste iguais ou semelhantes agraves efectuadas atraveacutes do estabelecimento estaacutevel

2 Satildeo aplicaacuteveis os seguintes princiacutepios para determinar o rendimento tributaacutevel de um estabelecimento estaacutevel de uma pessoa natildeo-residente situado em Timor-Leste

a) O lucro do estabelecimento estaacutevel deve ser calculado para uma pessoa distinta exercendo actividades idecircnticas ou semelhantes em condiccedilotildees idecircnticas ou semelhantes e trata-se com absoluta independecircncia da pessoa natildeo-residente da qual eacute um estabelecimento estaacutevel

b) Com ressalva do disposto na presente lei pode ser reshyquerida a deduccedilatildeo de despesas contraiacutedas para os fins empresariais do estabelecimento estaacutevel incluindo as despesas de direcccedilatildeo ou despesas gerais de administrashyccedilatildeo suportadas quer em Timor-Leste quer fora do seu territoacuterio

c) Natildeo pode ser requerida qualquer deduccedilatildeo para monshytantes pagos ou que devam ser pagos pelo estabelecishymento estaacutevel agrave respectiva sede ou a outro estabelecishy

mento estaacutevel da pessoa natildeo-residente salvo no caso de reembolso de despesas efectivas suportadas pela pessoa natildeo-residente face a terceiros por meio de

i) Royalties honoraacuterios ou outros pagamentos semeshylhantes pela utilizaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo pelo estabelecimento estaacutevel

ii) Compensaccedilatildeo por quaisquer serviccedilos incluindo serviccedilos de gestatildeo prestados ao estabelecimento estaacutevel

iii) Juros sobre empreacutestimos concedidos ao estabeleshycimento estaacutevel excepto em conexatildeo com uma actividade bancaacuteria

d) Na determinaccedilatildeo do rendimento bruto de um estabelecishymento estaacutevel natildeo seratildeo tidos em atenccedilatildeo os montantes cobrados pelo estabelecimento estaacutevel agrave respectiva sede ou a outro estabelecimento estaacutevel da pessoa natildeoshyresidente salvo no caso de reembolso de despesas efectivatildes suportadas pelo estabelecimento estaacutevel face a terceiros por meio de

i) Royalties honoraacuterios ou outros pagamentos semelhantes peto uso de quaisquer elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo

ii) Compensaccedilatildeo por quaisquer serviccedilos incluindo serviccedilos de gestatildeo prtlstados pelo estabelecishymento estaacutevel

iii) Juros sobre empreacutestimos concedidos pelo estabeshylecimento estaacutevel excepto em conexatildeo com uma actividade bancaacuteria

SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO

Artigo5JO Pagamento de serviccedilos

1 O presente artigo aplica-se a qualquer pessoa que efectue o pagamento de uma importacircncia relativa a serviccedilos prestados em Timor-Leste a urna pessoa que

a) Efectue actividades de construccedilatildeo ou edificaccedilatildeo

b) Preste serviccedilos de consultoria na aacuterea da construccedilatildeo

c) Preste serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

d) Efectue actividades mineiras ou serviccedilos de apoio agrave exshyploraccedilatildeo mineira

2 Exceptuando os casos em que se aplica o disposto no nuacuteshymero seguinte qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que faccedila um pagamento ao qual o presente artigo se aplica deve reter imposto do pagamento iliacutequido agrave taxa prevista para o pagamento no Anexo VIII

Seacuterie N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2429

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3 O beneficiaacuterio de um pagamento a que o presente artigo se aplica deve reter imposto do pagamento iliacutequido recebido agrave taxa prevista para o pagamento no Anexo VIII se

a) O pagador for uma pessoa singular as Naccedilotildees Unidas ou as suas agecircncias especializadas

b) O beneficiaacuterio for uma pessoa que presta serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

Artigo 54deg Royalties

1 Qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que efectue o pagamento de royalties a um residente ou a um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em Timor-Leste deve reter imposto do montante iliacutequido das royalties pagas agrave taxa de 10

2 Quando a pessoa que efectua o pagamento das royalties eacute uma pessoa singular o beneficiaacuterio do pagamento deve reter imposto do paramento iliacutequido recebido agrave taxa de 10

Artigo 55deg Renda

1 Qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que efectue o pagamento de renda a um residente ou a um estashybelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em TimorshyLeste pela locaccedilatildeo de terreno ou edificios deve reter o imposto do montante iliacutequido da renda paga agrave taxa de 10

2 Quando a pessoa que paga renda pela locaccedilatildeo de terreno ou edificios eacute uma pessoa singular ou quando o pagador eacute as Naccedilotildees Unidas ou suas agecircncias especializadas o beneshyficiaacuterio do pagamento deve reter imposto do pagamento iliacuteshyquido recebido agrave taxa de 10

Artigo 56deg Preacutemios e ganhos do jogo

Qualquer pessoa que efectue o pagamento de um preacutemio

incluindo um ganho de jogo ou preacutemio de lotaria a um residente ou a um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em Timor-Leste deve reter imposto do montante iliacutequido recebido agrave taxa de 10

Artigo 57deg Retenccedilatildeo na fonte de natildeo residentes

Qualquer pessoa que efectue um pagamento a um natildeo-residente de rendimento auferido em Timor-Leste com excepccedilatildeo do pagamento a que se aplica o artigo 52deg deve reter imposto do montante iliacutequido do pagamento agrave taxa de 10

Artigo 58deg Obrigaccedilatildeo relativa agrave retenccedilatildeo de imJgtosto sobre um

pagamento

1 Qualquer pessoa que tenha retido o imposto sobre um pashygamento por si efectuado em conformidade com as disshy

posiccedilotildees da presente secccedilatildeo deve fazer entrega do imposto retido agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de quinze dias apoacutes o fim do mecircs em que o pagamento foi efectuado

2 No momento do pagamento o pagador deve entregar ao beneficiaacuterio do pagamento um recibo de retenccedilatildeo de imshyposto indicando o montante do pagamento efectuado e o montante do imposto retido relativo a esse pagamento

3 Qualquer pessoa que natildeo retenha o imposto sobre um pashygamento por si efectuado em conformidade com as disshyposiccedilotildees da presente secccedilatildeo eacute imediatamente responsaacutevel pelo pagamento do montante do imposto que natildeo foi retido junto da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria e pode exercer o direito de regresso relativamente ao montante em causa junto do beneficiaacuterio do pagamento

4 Qualquer pessoa que nos termos do disposto na presente secccedilatildeo tenha retido imposto sobre um pagamento por si efectuado e tenha feito entrega do imposto retido agrave Autoshyridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria eacute considerada como tendo pago o montante retido ao beneficiaacuterio do pagamento para efeitos de qualquer reclamaccedilatildeo por essa pessoa do pagamento do montante retido

5 Qualquer imposto retido por uma pessoa nos termos do disposto na presente secccedilatildeo sobre um pagamento por si efectuado eacute mantido pela mesma pessoa na qualidade de agente face agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

6 No caso de liquidaccedilatildeo ou falecircncia da pessoa em causa qualquer montante de imposto retido natildeo faz parte dos bens patrimoniais do pagador em liquidaccedilatildeo ou falecircncia e a Adminitraccedilatildeo Tributaacuteria tem preferecircncia na reclamaccedilatildeo do montante relativo ao imposto retido antes de ser feita qualquer distribuiccedilatildeo do patrimoacutenio

Artigo 59deg Auto-retenccedilatildeo de imposto

Todo e qualquer beneficiaacuterio de um pagamento a quem eacute exigida a retenccedilatildeo do imposto sobre o mesmo nos termos da presente secccedilatildeo deve fazer entrega do imposto retido agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de quinze dias apoacutes o fim do mecircs em que o pagamento foi recebido

Artigo 60deg Disposiccedilotildees gerais em mateacuteria de retenccedilatildeo na fonte

1 A presente secccedilatildeo natildeo se aplica a qualquer montante natildeo sujeito a imposto sobre o rendimento

2 O montante do inlpostO retido de um pagamento nos termos da presente secccedilatildeo eacute considerado como rendimento aufeshy

rido pelo beneficiaacuterio do pagamento no momento da retenshyccedilatildeo do imposto

3 Excepto nos casos em que eacute aplicado o artigo 61deg no caso

Paacutegina 2430 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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de retenccedilatildeo de imposto sobre o rendimento auferido por uma pessoa a mesma beneficia de um creacutedito de imposto relativo a ao montante retido a deduzir do imposto devido pela pessoa em causa respeitante ao rendimento tributaacutevel do ano fiscal em que o imposto foi retido

4 O creacutedito de imposto previsto no presente artigo eacute aplicado nos termos do no 4 do artigo 260

bull

5 O creacutedito de imposto ou a parte do creacutedito de imposto conshycedido relativamente a um ano fiscal e que natildeo seja susshyceptiacutevel de ser creditado nos termos do disposto no n o 4 do artigo 260

relativamente a esse ano eacute considerado imshyposto pago em excesso nos termos do regime juriacutedico para liquidaccedilatildeo do imposto

6 O regime juriacutedico relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imshyposto aplica-se a qualquer montante retido ou que deva ser retido nos termos do disposto na presente secccedilatildeo

7 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode efectuar a liquidaccedilatildeo adishycional de imposto sobre o rendimento devido por uma pesshysoa ou tratar qualquer pagamento em excesso quando essa pessoa recebe rendimentos que natildeo tenham sido correcshytamente sujeitos a retenccedilatildeo na fonte

8 O pagamento do imposto liquidado nos termos do disposto no nuacutemero anterior eacute devido e deve ser pago no prazo de um mecircs a contar da data em que a pessoa recebe a nota de liquidaccedilatildeo

Artigo 610

Retenccedilatildeo do imposto a tiacutetulo definitivo

I O disposto no presente artigo aplica-se

a) Com ressalva do disposto no no 2 aos pagamentos de serviccedilos sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 530

b) Aos preacutemios e ganhos do jogo sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 560

ou aos pagamentos a natildeo-residentes sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 570

ou

c) As royalties sujeitas a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 54 0

ou agraves rendas de terras e edishyficios sujeitas a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 550

mas unicamente se o beneficiaacuterio das royalties ou das rendas for uma pessoa singular

2 O beneficiaacuterio de pagamentos por serviccedilos sujeitos a retenshyccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 530 pode optar pela natildeo aplicaccedilatildeo do presente artigo aos referidos pagamentos mediante notificaccedilatildeo por escrito dirigida agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria sendo esta opccedilatildeo irrevogaacutevel

3 A pessoa que receba um montante a que se aplica o presente artigo e que tenha sido correctamente sujeito a retenccedilatildeo de imposto ao abrigo da presente lei natildeo tem mais nenhuma obrigaccedilatildeo de imposto no que respeita ao imposto sobre o rendimento incidente sobre esses montantes

4 Quando o imposto retido eacute um imposto final sobre o rendishymento do beneficiaacuterio do pagamento nos termos do disshyposto no nuacutemero anterior

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo de imposto relativa ao rendimento sobre o qual o imshyposto incidiu

b) O referido rendimento natildeo eacute englobado com o outro rendimento do beneficiaacuterio para efeitos de determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio

c) Natildeo eacute permitida nenhuma deduccedilatildeo incluindo qualquer deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualshyquer despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do rendimento e

d) Natildeo haacute lugar a qualquer reembolso do imposto relativo ao rendimento em causa

SECCcedilAtildeOvn PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE

O RENDIMENTO

Artigo 62deg Entrega das declaraccedilotildees de imposto sobre o rendimento

1 As pessoas a seguir indicadas devem entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento preenchida devidamente conforme insshytruccedilotildees da Administraccedilatildeo Tributaacuteria na data por ele indishycada a) Qualquer pessoa que deva pagar imposto sobre o rendishy

mento nos termos da presente lei incluindo qualquer pessoa que tenha suportado prejuiacutezos num ano fiscal e

b) Outras pessoas ou categorias de pessoas que aAdminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria venha a indicar

2 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento a quem eacute exigida a entrega de uma declaraccedilatildeo preenchida do imposto sobre rendimento relativa a um ano fiscal agrave Autorishydade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria nos termos do disposto no nuacutemero anterior deve entregar a declaraccedilatildeo ateacute ao uacuteltimo dia do terceiro mecircs apoacutes o fim do ano fiscal

3 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o rendimento de um sujeito passivo exercendo actividades empresariais deve ser acomshypanhada pela declaraccedilatildeo de rendimentos do sujeito passishyvo folha de balanccedilo e declaraccedilatildeo de cash-flo~ ou mapa de fluxo de tesouraria para esse ano fiscal

4 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento pode reshyquerer por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria a prorroshygaccedilatildeo do prazo para entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento

5 O requerimento referido no nuacutemero anterior deve ser acompanhado por uma declaraccedilatildeo do sujeito passivo calculando o montante do imposto sobre o rendimento

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2431

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devido no ano fiscal e pelo documento comprovativo do apuramento do imposto devido

6 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode notificar por escrito aushytorizando a prorrogaccedilatildeo desse prazo de entrega da declarashyccedilatildeo de imposto sobre o rendimento sendo que a autorizaccedilatildeo de prorrogaccedilatildeo do prazo natildeo altera a data de vencimento para o pagamento do imposto

Artigo 63 Data de vencimento do pagamento do imposto sobre o

rendimento

Sem prejuizo do disposto no presente diploma o imposto sobre o rendimento exigiacutevel a um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento relativamente a um ano fiscal eacute devido na data prevista para a entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do sujeito passivo relativa ao ano em causa

Artigo 64 Prestaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento

1 Sem prejuiacutezo do dispo~to no nuacutemero seguinte os sujeitos passivos de imposto sobre o rendimento efectuam pagashymentos em prestaccedilotildees mensais do imposto sobre o rendishymento correspondente a um ano fiscal O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de 05 do volume de negoacutecios total mensal do sujeito passivo

2 O sujeito passivo de imposto cujo volume de negoacutecios toshytal no ano fiscal anterior seja de montante natildeo superior a US$ 1000000 efectua pagamentos trimestrais de imposto sobre os rendimentos respeitantes ao ano em causa As prestaccedilotildees correspondem aos trimestres findos no uacuteltimo dia do terceiro sexto nono e deacutecimo segundo mecircs do ano fiscal sendo o montante de cada prestaccedilatildeo de 05 do volume de negoacutecios total do sujeito passivo no trimestre

3 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento satildeo pagas ateacute ao deacutecimo quinto dia contado a partir do fim do periacuteodo a que se referem

4 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por um sujeito passivo desse imposto num determinado ano fiscal satildeo deduzidas ao imposto sobre o rendimento do sujeito passivo relativo a esse mesmo ano

5 Quando o montante das prestaccedilotildees exceder a obrigaccedilatildeo do sujeito passivo relativa ao imposto sobre o rendimento o excedente eacute considerado imposto pago em excesso

6 Para efeitos do presente artigo o volume de negoacutecios total do sujeito passivo num mecircs natildeo inclui qualquer montante obtido nesse mecircs que seja rendimento isento ou esteja sujeito a retenccedilatildeo na fonte

CAPIacuteTULovm REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS

Artigo 65 Conversatildeo cambial

1 Qualquer montante tido em conta para efeitos da presente

lei deve ser calculado em doacutelares dos Estados Unidos

2 Com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte quando um montante eacute expresso noutra moeda que natildeo o doacutelar dos Estados Unidos esse montante deve ser convertido agrave taxa de cotaccedilatildeo cambial meacutedia da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos aplicaacutevel entre a moeda e o doacutelar dos Estados Unidos na data em que o montante eacute tornado em considerashyccedilatildeo para fins fiscais

3 Com preacutevia autorizaccedilatildeo por escrito da Administraccedilatildeo Tribushytaacuteria um sujeito passivo que leve a cabo actividades empreshysariais pode usar a cotaccedilatildeo cambial meacutedia no ano fiscal ou parte do ano fiscal

Artigo 66 Valor de mercado

1 As entradas em espeacutecie devem ser contabilizadas segundo o justo valor de mercado agrave data em que satildeo tomadas em conta para fins fiscais

2 O justo valor de mercado de um bem ou activo deve ser deshyterminado sem ter em conta qualquer restriccedilatildeo quanto agrave alienaccedilatildeo

Artigo 67 Remuneraccedilotildees isentas

A remuneraccedilatildeo auferida por serviccedilos prestados por pessoas singulares e financiada pelo Fundo de Garantia para TimorshyLeste eacute isenta de imposto sobre os salaacuterios e de imposto sobre o rendimento

CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS

SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES

Artigo 68 Interpretaccedilatildeo do capiacutetulo IX

1 Para efeitos do presente capiacutetulo entende-se por

Aacuterea conjunta de desenvolvimento petroliacutefero a aacuterea referida no Artigo 3deg do Tratado do Mar de Timor

Aacuterea do contrato a aacuterea que eacute objecto de um contrato petroliacuteshyfero e se uma parte dessa aacuterea do contrato for abandonada conforme o disposto num contrato petroliacutefero a aacuterea do conshytrato eacute a aacuterea autorizada originariamente

Autoridade Nomeada a autoridade nomeada referida no Artigo 6deg do Tratado do Mar de Timor

Autorizaccedilatildeo de uso de perco1accedilatildeo tem o significado que lhe eacute atribuiacutedo pela Lei das Actividades Petroliacuteferas de Tirnorshy

-Leste

Coacutedigo o Coacutedigo de Exploraccedilatildeo Mineira do Petroacuteleo acor-

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dado e adoptado por Timor-Leste e a Austraacutelia ao abrigo do Artigo 7deg do Tratado do Mar de Timor integrando as correcshyccedilotildees alteraccedilotildees ou derrogaccedilotildees que ocorram de tempos a tempos e bem assim os regulamentos e outros actos de aplicashyccedilatildeo do mesmo

Contratante uma pessoa com quem o Ministeacuterio ou a Autoshyridade Nomeada consoante o caso celebrou ou adjudicou um contrato petroliacutefero

Contratante pelo Estado um contratante incorporado seshygundo as leis de Timor-Leste que eacute controlado directa ou indishyrectamente por Timor-Leste

Contrato aprovado um contrato celebrado pelo contratante e aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada conshysoante o caso como parte de um plano de desenvolvimento

Contrato de garantia de desactivaccedilatildeo o contrato de garantia de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroshyliacutefero

Contrato petroliacutefero

a) Um contrato licenccedila ou qualquer outra autorizaccedilatildeo celeshybrado ou adjudicado relativamente a exploraccedilotildees petroliacuteshyferas ou concedido no acircmbito da Lei de Petroacuteleo de TimorshyLeste excepto a autorizaccedilatildeo de uso de percolaccedilatildeo ou

b) Uma autorizaccedilatildeo ou contrato de partilha de produccedilatildeo conshycedido celebrado ou adjudicado ao abrigo do Coacutedigo

Custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados os custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso de acordo com o plano de desactishyvaccedilatildeo previsto ao abrigo do contrato petroliacutefero e com as alteraccedilotildees introduzidas ao longo do tempo

Despesas de desenvolvimento a despesa efectuada apoacutes a aprovaccedilatildeo do plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada com a preparaccedilatildeo de um local ou estaleiro para as operaccedilotildees petroliacuteferas incluindo a perfuraccedilatildeo e o acabamento dos poccedilos de produccedilatildeo e a construccedilatildeo de instalaccedilotildees de produccedilatildeo mas natildeo inclui nenhuma despesa efectuada com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um oleoduto ou com a aquisiccedilatildeo de um activo depreciaacutevel

Despesas de pesquisa as despesas relativas a levantashymentos geoloacutegicos geofisicos e geoquiacutemicos perfuraccedilatildeo de pesquisa ou avaliaccedilatildeo ou estudos de viabilidade e de impacte ambiental efectuadas na conduccedilatildeo de operaccedilotildees petroliacuteferas previamente agrave aprovaccedilatildeo de um plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Gaacutes natural significa todos os hidrocarbonetos em forma gasosa incluindo o gaacutes mineral huacutemido o gaacutes mineral seco o gaacutes associado e o gaacutes residual que pennaneccedila depois da extracshyccedilatildeo de hidrocarbonetos liacutequidos do gaacutes huacutemido com excepccedilatildeo do petroacuteleo bruto

Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste a Lei das Actividades Petroliacuteshyferas em Timor-Leste de 2004 com as correcccedilotildees alteraccedilotildees

e inclui quaisquer regulamentos aprovados ao abrigo da mesma lei

Ministeacuterio o Ministeacuterio responsaacutevel em cada momento pela administraccedilatildeo da Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste

Operaccedilotildees petroliacuteferas as actividades autorizadas ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Petroacuteleo bruto o petroacuteleo mineral bruto e todos os hidrocarshybonetos liacutequidos no seu estado natural ou obtidos atraveacutes do gaacutes natural por condensaccedilatildeo ou extracccedilatildeo

Plano de desactivaccedilatildeo o plano de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Plano de desenvolvimento o plano para desenvolvimento e produccedilatildeo de recursos petroliacuteferos na aacuterea do contrato aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Ponto de exportaccedilatildeo do campo o momento ou o local a partir do qual o petroacuteleo de uma aacuterea do contrato sai desta aacuterea ou o momento ou local anterior em que eacute carregado ou entra para uma embarcaccedilatildeo oleoduto ou outro meio de transshyporte para ser transportado a partir da aacuterea do contrato

Reservas a quantidade estimada de petroacuteleo que poderaacute ser extraiacuteda com lucro tratada transformada e vendida em condishyccedilotildees econoacutemicas normais e previsiacuteveis

Serviccedilos inclui a locaccedilatildeo de equipamento

Subcontratante qualquer pessoa que directa ou indirectashymente fornece bens ou presta serviccedilos a um contratante relatishyvamente a operaccedilotildees petroliacuteferas e

Transacccedilatildeo segundo o princiacutepio das entidades indepenshydentes uma transacccedilatildeo entre partes que observem esse princiacutepio

2 Em caso de discrepacircncia entre este capiacutetulo e os outros capiacutetulos da presente lei este capiacutetulo prevalece

Artigo 69deg Acircmbito de aplicaccedilatildeo

O presente capiacutetulo aplica-se ao territoacuterio de Timor-Leste incluindo o seu mar territorial e agrave sua zona econoacutemica exclusiva e plataforma continental relativamente aos quais segundo o direito internacional Timor-Leste tem direitos de soberania para finalidades de pesquisa e exploraccedilatildeo dos seus recursos natushyrais e aplica-se agrave Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacuteshyfero com excepccedilatildeo da aacuterea coberta pelos Contratos de Partilha de Produccedilatildeo indicadas no Anexo F do Tratado do Mar de Timor

SEcccedilAtildeon REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO

Artigo 70 Tributaccedilatildeo dos contratantes subcontratantes e outras

pessoas

derrogaccedilotildees ou substituiccedilotildees que ocorram ao longo do tempo Um Contratante e um Subcontratante e qualquer pessoa que

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receba uma quantia como contrapartida de bens e serviccedilos fornecidos ao Contratante e Subcontratante estatildeo sujeitos a imposto nos termos da presente lei e de acordo com as alterashyccedilotildees introduzidas neste Capiacutetulo

SEcccedilAtildeom IMPOSTOS INDIRECTOS

Artigo 71 Impostos indirectos

l O imposto sobre o valor acrescentado que Timor-Leste pode lanccedilar ao abrigo do Tratado do Mar de Timor na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero continua a aplishycar-se nessa Aacuterea

2 A taxa do imposto sobre serviccedilos aplicaacutevel agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos designados a um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 12

3 A taxa do imposto soble vendas aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteshyferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroshyliacutefero eacute de 6

4 A taxa dos direitos aduaneiros de importaccedilatildeo aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 6

SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Artigo 72 Taxa de tributaccedilatildeo

1 A taxa do imposto sobre as sociedades aplicaacutevel a um Contratante relativamente a um ano fiscal eacute de 30

2 As taxas do imposto sobre salaacuterios de empregados de um Contratante satildeo as constantes do Anexo IX

3 Um Contratante natildeo obteraacute qualquer rendimento ou ganho de capital nem incorreraacute em quaisquer prejuiacutezos para efeishytos de imposto sobre o rendimento em resultado da decisatildeo de Timor-Leste de participar em Operaccedilotildees Petroliacuteferas atraveacutes de um Contratante pelo Estado ao abrigo do artigo 22deg da Lei das Actividades Petroliacuteferas

Artigo 73 Limites agraves deduccedilotildees

1 Com ressalva do disposto no no 4 do presente artigo qualshyquer montante que o Contratante possa deduzir ao abrigo da presente lei em relaccedilatildeo agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas por ele conduzidas numa Aacuterea do Contrato num ano fiscal soacute eacute dedutiacutevel do rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

2 Se em qualquer ano fiscal as deduccedilotildees totais permitidas a um Contratante relativas agraves Operaccedilotildees petroliacuteferas conduzidas numa Aacuterea do Contrato excederem o total de

rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas na Aacuterea do Contrato o excesso eacute reportado para o ano fiscal seguinte e aceite como deduccedilatildeo do rendimento bruto resultante de tais Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

3 Qualquer montante natildeo deduzido ao abrigo do n deg 2 do preshysente artigo eacute reportado para o ano fiscal seguinte e permishytida a sua deduccedilatildeo nesse ano segundo o disposto no nuacuteshymero anterior e nos exerciacutecios seguintes ateacute que o excesso tenha sido totalmente deduzido ou cessem as Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato

4 Se um Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP originaacuterio respeitante agrave Aacuterea Conjunta de Desenshyvolvimento Petroliacutefero de que eacute adjudicataacuterio o Contratante tiver sido celebrado ou adjudicado antes da entrada em vigor da presente lei mas cessar a sua vigecircncia e se for celebrado ou adjudicado um novo Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP subsequente ao mesmo Contratante quaisquer prejuiacutezos do Contratante apurados no momento da cessaccedilatildeo de vigecircncia do CPP originaacuterio satildeo dedutiacuteveis ao abrigo do presente artigo sendo reportashydos para o primeiro ano fiscal respeitante agrave actividade do Contratante relativa agrave Aacuterea do Contrato cobelia pelo CPP subsequente desde que

a) Toda a aacuterea geograacutefica coberta pela Aacuterea do Contrato do CPP subsequente faccedila parte da Aacuterea do Contrato originaacuterio e

b) O CPP subsequente tenha iniciado a sua vigecircncia imediashytamente apoacutes a cessaccedilatildeo da vigecircncia do CPP originaacuterio

Artigo 74 Deduccedilatildeo de Juros

1 Natildeo obstante o disposto na aliacutenea k) do artigo 31 deg e com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte o Contratante pode deduzir os encargos com juros suportados em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteferas

2 O montante total de encargos com juros que pode ser deshyduzido pelo Contratante em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteshyferas num ano fiscal natildeo excede o equivalente agrave soma dos juros percebidos pelo Contratante nesse ano mais 25 do rendimento liacutequido do Contratante excluiacutedos os juros percebido no mesmo ano O rendimento liacutequido do Contrashytante excluiacutedos os juros eacute o rendimento iliacutequido anual do Contratante exceptuados os rendimentos de juros menos o valor total das deduccedilotildees permitidas ao Contratante no ano em causa excluiacuteda a deduccedilatildeo de encargos com juros

3 O montante de encargos comjuros natildeo deduzidos num deshyterminado ano fiscal em virtude do disposto no ndeg 2 do presente artigo pode ser reportado para o ano fiscal seshyguinte a tiacutetulo de encargos com juros suportados pelo Contratante

4 O valor reportado nos termos do nuacutemero anterior pode ser reportado durante um periacuteodo maacuteximo de cinco anos fiscais Se o sujeito passivo reportar encargos com~ros por um periacuteodo superior a um ano fiscal o encargo com juros suportado no primeiro ano fiscal eacute deduzido primeiro

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Artigo 75 Imputaccedilatildeo de despesas

Se o Contratante for um natildeo-residente com um estabelecimento estaacutevel em Timor-Leste o montante dedutiacutevel das Despesas da Sede num ano fiscal ao abrigo da aliacutenea b) do no 2 do Artigo 52deg natildeo excederaacute 2 das despesas totais dedutiacuteveis com excepccedilatildeo das despesas que originam deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo do estabelecimento estaacutevel nesse ano fiscal excluindo as Despesas da Sede

Artigo 76 Reserva de custo de desactivaccedilatildeo e despesas de desactivaccedilatildeo

1 Natildeo obstante o disposto no artigo 38deg a provisatildeo constishytuiacuteda pelo Contratante para a reserva de custos de desactishyvaccedilatildeo relativos agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contrashytante respeitante ao mesmo ano fiscal A provisatildeo constishytuiacuteda pode ser deduzida a partir do ano fiscal em que as estimativas dos montantes exigidos para financiar um Plano de Desactivaccedilatildeo sejam imputadas pela primeira vez a tiacutetulo de custo recuperaacutevel ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

2 A provisatildeo de custos de desactivaccedilatildeo eacute calculada por refeshyrecircncia aos Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados e o montante acumulado na provisatildeo respeitante a um ano fiscal eacute o montante determinado para esse ano ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

3 As despesas de Desactivaccedilatildeo efectuadas por um Contrashytante num ano fiscal designado ano fiscal corrente natildeo satildeo dedutiacuteveis salvo na medida em que o montante total das despesas de desactivaccedilatildeo efectuadas pelo Contratante no ano fiscal corrente e nos anos fiscais anteriores exceda o montante calculado de acordo com a seguinte foacutermula

(A+B)-C

Em que

A eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no no 1 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

B eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no nO 3 do presente Artigo em anos fiscais anteriores e

C eacute o montante total incluiacutedo no rendimento bruto do Conshytratante nos termos do disposto no no 4 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

4 Se num determinado ano fiscal o montante total dedutiacutevel ao abrigo do presente artigo exceder os Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados o montante excedente eacute incluiacutedo nos rendimentos brutos do Contratante no ano fiscal em que esse montante em excesso ocorrer

Artigo 77 Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo

1 Sem prejuiacutezo das modificaccedilotildees introduzidas no presente artigo e no artigo 78deg um Contratante deve reintegrar e amortizar todos os elementos depreciaacuteveis do activo

imobilizado corpoacutereo e incorpoacutereo nos termos do disposto nos artigos 36deg e 37deg agraves taxas estabelecidas no Anexo X

2 As Despesas de Pesquisa efectuadas ao abrigo de um Conshytrato Petroliacutefero satildeo tratadas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas nos termos do Contrato ou a cinco anos consoante o periacuteodo que for menor

3 As Despesas de Desenvolvimento efectuadas ao abrigo de um Contrato Petroliacutefero satildeo consideradas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteferas segundo o Contrato ou a dez anos consoante o periacuteodo que for menor

4 As Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento satildeo amortishyzadas segundo o meacutetodo das quotas constantes de acordo com o artigo 37deg

5 Sem prejuiacutezo do disposto nos artigos 36deg e 37deg um elemento depreciaacutevel do activo adquirido criado ou construiacutedo pelo Contratante antes da produccedilatildeo comercial eacute susceptiacutevel de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo a partir do iniacutecio da proshyduccedilatildeo comercial considerando-se que a produccedilatildeo comershycial tem iniacutecio no primeiro dia do primeiro periacuteodo de trinta dias consecutivos durante os quais o niacutevel meacutedio da produshyccedilatildeo distribuiacuteda para venda tomando como referecircncia os vinte e cinco dias de produccedilatildeo mais elevada do periacuteodo de trinta dias atinja um niacutevel de produccedilatildeo regular distribuiacuteda para venda segundo avaliaccedilatildeo da Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes parecer do Ministeacuterio oft da Autoridade Nomeada consoante o caso

6 No ano fiscal em que tiver iniacutecio a produccedilatildeo comercial o montante dedutiacutevel das reintegraccedilotildees e amortizaccedilotildees de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado adquiridos criados ou construiacutedos por um Contratante antes da primeira produccedilatildeo comercial eacute calculado de acordo com a seguinte foacutermula

AXBC

Em que

A eacute a deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo permitida se a produccedilatildeo comercial tiver tido iniacutecio no primeiro dia do ano fiscal

B eacute o nuacutemero de dias contados a partir do iniacutecio da produccedilatildeo comercial ateacute ao fim do ano fiscal em que a produccedilatildeo comercial tiver iniacutecio e

C eacute o nuacutemero de dias no ano fiscal

Artigo 78deg Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo de campos pequenos

I O presente artigo aplica-se a um Contratante se segundo o Plano de Desenvolvimento de Operaccedilotildees Petroliacuteferas se prevecirc que 80 ou mais das Reservas satildeo produzidas

Seacuterie N deg 16 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2435

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dentro de cinco anos a partir da data de iniacutecio da produccedilatildeo comercial tal como determinado pelo ndeg 5 do artigo 77deg A estimativa das Reservas deve ser aprovada pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

2 Um contratante a quem se aplique o presente artigo pode optar pela reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo dos elementos depreciaacuteveis do activo incluindo Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento segundo o meacutetodo das unidades de proshyduccedilatildeo

3 A reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo de um elemento depreciaacutevel do activo segundo o meacutetodo das unidades de produccedilatildeo num ano fiscal eacute calculada de acordo com a seguinte foacutermula

A B

Em que

A eacute o custo do elemento do activo reduzido pelas deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo totais relativas ao elemento do activo permitidas nos anos fiscais anteriores e

B eacute a proporccedilatildeo que a produccedilatildeo de petroacuteleo nesse ano ocupa no total de Reservas estimadas que existem no comeccedilo do ano

4 A opccedilatildeo a que se refere o no 2 do presente artigo aplica-se a todos os elementos depreciaacuteveis do activo utilizados nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas mencionadas no no 1 do presente artigo A opccedilatildeo deve ser feita no acircmbito do Plano de Desenshyvolvimento e depositada junto do Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes aprovaccedilatildeo do Plano de Desenvolvimento

5 Se um Contratante tiver mais de um Plano de Desenvolvishymento para uma Aacuterea do Contrato o presente Artigo aplicashyse separadamente a cada Plano de Desenvolvimento

Artigo 79deg Transmissatildeo de direito ou de participaccedilatildeo no contrato

petroliacutefero

Caso um Contratante transmita um direito ou uma participaccedilatildeo num Contrato Petroliacutefero

a) O Contratante adquirente do direito ou da participaccedilatildeo continua a amortizar qualquer Despesa de Pesquisa ou de Desenvolvimento segundo o meacutetodo adoptado pelo Conshytratante originaacuterio e

b) Os procedimentos previstos nos artigos 36deg e 37deg aplicamshyse a quaisquer outros elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo segundo as taxas definidas no Anexo X

Artigo 80deg Valor do petroacuteleo

1 O petroacuteleo eacute avaliado no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo numa base free on board (fob) ou em condiccedilotildees equivashylentes

2 O valor do Petroacuteleo Bruto

a) No caso de venda fob ou em condiccedilotildees equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido obsershyvado o princiacutepio das entidades independentes eacute o preccedilo a pagar por ele

b) No caso de venda segundo condiccedilotildees que natildeo sejam fob ou equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido observado o princiacutepio das entidashydes independentes eacute o preccedilo a pagar por ele deduzido da proporccedilatildeo justa e razoaacutevel desse preccedilo que diga respeito ao transporte e agrave entrega do petroacuteleo a jusante do Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo ou

c) No caso de venda em circunstacircncias diferentes das enunciadas nas aliacuteneas a) e b) do no 2 do presente arshytigo eacute o preccedilo que teria sido pago tendo em conta toshydas as circunstacircncias relevantes e transacccedilotildees semeshylhantes efectuadas segundo o princiacutepio das entidades independentes

3 O valor do Gaacutes Natural eacute o preccedilo a pagar ao abrigo do Contrato Aprovado ou segundo o disposto no Plano de Desenvolvimento ou num Contrato Petroliacutefero e ajustado segundo criteacuterios de justiccedila e razoabilidade de modo a reflectir o ponto de avaliaccedilatildeo a que se refere o no 1 do preshysente artigo

4 Para efeitos do presente artigo o preccedilo a pagar eacute o seu resshypectivo valor ou que seria pago pelo comprador se o petroacuteshyleo fosse entregue pelo Contratante e recebido pelo comshyprador sem qualquer compensaccedilatildeo de montantes relativos a eventuais creacuteditos ou reclamaccedilotildees de eventuais creacuteditos por parte do comprador e sem retenccedilotildees de qualquer natureza

Artigo 81deg Retenccedilatildeo do imposto na fonte

1 Um Contratante ou Subcontratante que pague ou coloque agrave disposiccedilatildeo de uma pessoa que natildeo seja um trabalhador por conta de ouhem montantes respeitantes agrave remuneraccedilatildeo de serviccedilos contratados para as Operaccedilotildees Petroliacuteferas e prestados no territoacuterio de Timor-Leste deve reter imposto na fonte agrave taxa de 6 do montante bruto pago

2 Considera-se que o Estado da fonte do rendimento da presshytaccedilatildeo de serviccedilos eacute o territoacuterio de Timor-Leste se o rendishymento for pago por uma pessoa residente em Timor-Leste ou por um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente localizado em Timor-Leste

3 Se for pago um montante global relativamente a serviccedilos e bens esse montante eacute considerado como tendo sido pago por serviccedilos prestados se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria assim o entender segundo criteacuterios de razoabilidade e tendo em conta todas as circunstacircncias

4 Se um montante a que se refere o no 1 do prestWte artigo tiver sido correctamente objecto de retenccedilatildeo na fonte a retenccedilatildeo do imposto relativa a esses montantes constitui

Paacutegilla 2436 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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uma retenccedilatildeo definitiva sobre o rendimento do beneficiaacuterio d) A declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Conshy

e tratante respeitante ao ano fiscal anterior for objecto de correcccedilotildees mesmo que seja o proacuteprio Contratante a

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo apresentar tais correcccedilotildees ou de imposto sobre o rendimento bruto sobre o qual o imposto incidiu e) Houver uma mudanccedila na situaccedilatildeo do Contratante

b) O referido rendimento bruto natildeo eacute englobado com o 5 No que diz respeito ao primeiro ano fiscal o montante de outro rendimento bruto do beneficiaacuterio para efeitos da

cada prestaccedilatildeo a pagar pelo Contratante eacute de um doze avosdeterminaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio (112) do montante de imposto sobre o rendimento estimado

c) Natildeo eacute pemutida nenhuma deduccedilatildeo incluindo a deduccedilatildeo pelo Contratante para aquele ano fiscal O Contratante deve de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualquer apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do renshy imposto sobre o rendimento relativa ao primeiro ano fiscal dimento bruto ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira presshy

taccedilatildeo do ano 5 O disposto no artigo 58deg aplica-se ao montante retido ou

que deva ser objecto de retenccedilatildeo ao abrigo do presente 6 A estimativa apresentada nos termos do disposto no nuacutemero artigo anterior eacute vaacutelida para todo o primeiro ano fiscal salvo se o

Contratante apresentar uma estimativa revista A estimativa 6 O disposto nos artigos 53deg e 54deg natildeo se aplica a nenhum revista aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto

montante a que se aplique o presente artigo sobre o rendimento desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de

Artigo 82 qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimashyPrestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento tiva revista deve ser pago pelo Contratante juntamente

com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da 1 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento a pagar por estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em

um Contratante satildeo calculadas ao abrigo do presente artigo excesso eacute compensado contra futuras prestaccedilotildees devidas natildeo se aplicando o artigo 64deg de imposto sobre o rendimento

2 O Contratante deve pagar o imposto sobre o rendimento 7 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees sobre o rendimento conforme exigido no no 5 do presente do imposto sobre o rendimento satildeo devidas no deacutecimo artigo o valor estimado do imgosto sobre o rendimento quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute detershy

minado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida 3 Sem prejuiacutezo do disposto nos nos 4 e 5 do presente artigo para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashy

o montante de cada prestaccedilatildeo relativamente a um ano fisshy tante em conformidade com o disposto no nuacutemero anteshycal eacute de um doze avos (11 12) da obrigaccedilatildeo do imposto rior sobre o rendimento do Contratante respeitante ao ano fisshycal anterior O montante de qualquer prestaccedilatildeo vencida 8 Caso a estimativa do Contratante incluindo a estimativa reshyantes do prazo de entrega da declaraccedilatildeo do imposto sobre vista acerca do imposto sobre rendimento relativa ao prishyo rendimento relativa ao ano fiscal anterior corresponde meiro ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a ao maior dos seguintes montantes final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto

sobre o rendimento cuja diferenccedila eacute designada por defishya) O montante da prestaccedilatildeo de imposto paga no uacuteltimo cit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanshy

mecircs do ano fiscal anterior ou ccedilatildeo

b) O montante correspondente agrave meacutedia das prestaccedilotildees de a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia imposto pagas no ano fiscal anterior grave 50 do deficit de imposto ou

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode determinar o montante b) Em qualquer outro caso 10 do deficit de imposto das prestaccedilotildees de imposto se

9 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) a) O Contratante tiver sofrido prejuiacutezos no ano fiscal anteshy do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshy

rior e pretender reportaacute-los para o ano fiscal corrente vencida de que a razatildeo para o deficit de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Conshy

b) O Contratante obtiver rendimentos natildeo perioacutedicos tratante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis

c) O Contratante entregar a sua declaraccedilatildeo de imposto ao elaborar a estimativa sobre o rendimento relativa ao ano fiscal anterior depois do termo do prazo legal mesmo que lhe tenha sido conshy lO As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por cedido um prazo mais alargado para a entrega dessa um Contratante relativas a um ano fiscal satildeo creditadas declaraccedilatildeo contra a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Con-

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2437

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tratante relativa a esse ano Se o montante total de prestashyccedilotildees pagas exceder a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do Contratante relativa a esse ano o excesso natildeo eacute reembolsado mas eacute creditado contra as prestaccedilotildees do imshyposto devidas pelo Contratanteacute no ano fiscal seguinte

SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR

Artigo 83 Incidecircncia do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

1 O Contratante que tenha um saldo positivo de receitas liacuteshyquidas acrescidas relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal fica sujeito ao pagamento de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Conshytratante num ano fiscal eacute calculado de acordo com a seshyguinte foacutermula

P x225(l-r)

Emque

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades indicada no ndeg I do artigo 720

bull

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar previsto no preshysente artigo acresce ao imposto sobre o rendimento que incide sobre o rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal

4 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago por um Conshytratante eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal em que o imposto for pago

Artigo 84deg Receitas Liacutequidas acrescidas

1 As receitas liacutequidas acrescidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo calculadas de acordo com a seguinte foacutermula

laquoA x 1165) - (I xCI-r))) + B

Em que

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no final do ano fiscal anterior

B satildeo as receitas liacutequidas do Contratante relativas a Operashyccedilotildees Petroliacuteferas no ano fiscal corrente

eacute a despesa com juros e outros encargos financeiros pagos pelo Contratante respeitantes a operaccedilotildees petroliacuteferas no ano fiscal corrente e consta da foacutermula como um nuacutemero negativo e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades especificada no artigo 73deg

2 Se for devido imposto sobre o petroacuteleo suplementar pelo Contratante num determinado ano fiscal o valor das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante no fim daquele ano eacute considerado de zero para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano seguinte

3 Se o componente (A x 1165) da foacutermula constante do n 1 do presente artigo for negativo num determinado ano fiscal a subtracccedilatildeo do componente (I x (l-r)) nesse ano natildeo pode reduzir o valor de laquoA x 1165) - (I x (l-r))) a um valor inferior a A O valor de um eventual excedente natildeo pode ser reportado para anos fiscais anteriores ou posteriores

Artigo 850

Receitas liacutequidas

As receitas liacutequidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo as receitas brutas do Contratante nesse ano relativas a tais Operaccedilotildees menos o total das despesas dedutiacuteveis do Contratante nesse ano e relativas agraves mesmas Operaccedilotildees As receitas liacutequidas de um Contratante num ano fiscal podem ter valor negativo

Artigo 86 Receitas brutas

1 As receitas brutas do Contratante num ano fiscal relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas resultam da soma dos seguintes valores

a) Os rendimentos brutos obtidos para efeitos de imposto sobre o rendimento num ano fiscal relativamente agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas incluindo os montantes recebidos de locaccedilatildeo ou concessatildeo de direitos de uso de propriedade excluindo os rendimentos de juros

b) A contrapartida recebida pelo Contratante num ano fisshycal pela alienaccedilatildeo ou cessatildeo destruiccedilatildeo ou perda de bens ou de elementos do activo incluindo materiais equipamentos maquinaria instalaccedilotildees e propriedade ou direitos intelectuais utilizados nas Operaccedilotildees Petroshyliacuteferas caso a despesa efectuada na aquisiccedilatildeo desses elementos do activo tenha sido deduzida no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

c) Qualquer montante recebido pelo Contratante num ano fiscal em virtude do fornecimento de informaccedilotildees ou dados obtidos em qualquer pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo relativos a Operaccedilotildees Petroliacuteferas caso a desshypesa efectuada com a pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo tenha sido deduzida anteriormente no caacutelculo das receishytas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

d) Qualquer outro montante recebido pelo Contratante num ano fiscal que constitua um reembolso restituiccedilatildeo ou ressarcimento de um montante deduzido anteriorshymente no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal f

e) Caso elementos do activo patrimonial tenham sido des-

Paacutegina 2438 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N o 26

I

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truiacutedos ou perdidos por um Contratante qualquer comshypensaccedilatildeo indemnizaccedilatildeo ou reparaccedilatildeo de danos receshybida pelo Contratante relativa a esses elementos do activo no acircmbito de uma apoacutelice de seguro de um acordo de indemnizaccedilatildeo de um acordo de outra natushyreza ou de uma decisatildeo judicial

2 Natildeo obstante o disposto no nuacutemero anterior e sem prejuiacutezo do disposto no artigo 88deg as receitas brutas do Contratante natildeo abrangem os montantes recebidos ou obtidos a tiacutetulo de contrapartida pela transmissatildeo de direito ou participaccedilatilde nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante a que se refere o no 1 do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel a Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute incluiacuteda nas receitas brutas do Contratante para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parshycela que diz respeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 87middot Despesas dedutiacuteveis

1 O total das despesas dedutiacuteveis do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas eacute a soma dos seguintes valores

a) Qualquer despesa relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas efectuada pelo Contratante num ano fiscal e autorishyzada como deduccedilatildeo desde que natildeo consista em dedushyccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo na determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel incluindo juros e encargos financeiros

b) Qualquer despesa de capital efectuada pelo Contratante num ano fiscal com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um elemento do activo corpoacutereo ou incorpoacutereo para utilizashyccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

c) Qualquer despesa de exploraccedilatildeo efectuada pelo Conshytratante num ano fiscal relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas

d) Um montante correspondente ao imposto sobre o rendishymento das sociedades de Timor-Leste devido pelo Contratante num ano fiscal calculado pela aplicaccedilatildeo da taxa desse imposto consagrada no artigo 72deg ao rendimento anual tributaacutevel do Contratante antes da deduccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 Natildeo obstante o disposto no nO I do presente artigo e sem prejuiacutezo do estabelecido no artigo 88deg as despesas dedutiacuteshyveis do Contratante natildeo incluem qualquer montante desshypendido a tiacutetulo de contrapartida pela aquisiccedilatildeo de qualquer direito ou participaccedilatildeo em Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante referido no nO I do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute considerada como despesa dedutiacutevel no caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parcela que diz resshypeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 88 Transmissatildeo de direito ou participaccedilatildeo em operaccedilotildees

petroliacuteferas

1 Caso a totalidade dos direitos ou das participaccedilotildees do Conshytratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas seja alienada ou transshymitida a outro Contratante considera-se que o Contratante adquirente relativamente aos direitos ou participaccedilotildees tem as mesmas receitas brutas e despesas dedutiacuteveis que o Contratante transmitente detinha imediatamente antes da transmissatildeo Para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorre a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante transmitente no encerramento do ano fisshycal anterior satildeo consideradas como receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativas a esse ano fiscal anterior

2 Caso seja transmitida apenas uma parte dos direitos ou parshyticipaccedilotildees do Contratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas a outro Contratante

a) O Contratante adquirente eacute considerado em relaccedilatildeo agrave parte transmitida como tendo as mesmas receitas brutas e as mesmas despesas dedutiacuteveis que o Conshytratante transmitente tinha em relaccedilatildeo agrave totalidade dos seus direitos ou participaccedilotildees imediatamente antes da transmissatildeo multiplicada pelo factor percentual de transmissatildeo e

b) Para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorreu a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Conshytratante transmitente no en~erramento do ano fiscal anterior multiplicadas pelo factor percentual de transshymissatildeo satildeo tratadas como as receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativamente ao ano fiscal anterior

3 Nos termos do presente artigo entende-se por factor pershycentual de transmissatildeo a percentagem do direito ou particishypaccedilatildeo alienada ou transmitida pelo Contratante que deteacutem um direito ou participaccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas divishydida pela percentagem total do direito ou participaccedilatildeo desse Contratante nas Operaccedilotildees antes da transmissatildeo

Artigo 89 Procedimento relativo ao imposto sobre o petroacuteleo

suplementar

I Um Contratante que esteja a executar Operaccedilotildees Petroliacuteferas num determinado ano fiscal deve apresentar agrave Adminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a esse ano

2 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relashytiva a um ano fiscal deve ser apresentada do mesmo modo e na mesma data que a declaraccedilatildeo anual de imposto sobre o rendimento do Contratante relativa a esse ano

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativo a um ano fiscal torna-se exigiacutevel e deve ser pago pelo Contratante

Seacuterie l N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2439

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na mesma data em que o imposto sobre o rendimento do Contratante relativo ao mesmo ano se tome exigiacutevel e deva ser pago

4 Sem prejuiacutezo do disposto no artigo seguinte a presente lei aplica-se com eventuais alteraccedilotildees necessaacuterias

a) Agrave liquidaccedilatildeo e cobranccedila do imposto sobre o petroacuteleo suplementar e agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees relacionadas com a violaccedilatildeo de deveres legais respeitantes ao mesmo imshyposto aos deveres de manutenccedilatildeo de registos e a acccedilotildees de fiscalizaccedilatildeo

b) A recursos interpostos relativos agrave liquidaccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar ou relativos agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees e

c) A requerimentos ou pedidos de reembolso de imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago em excesso

5 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperatatildeo do imposto aplica-se ao Imposto sobre o Petroacuteleo Sur lementar considerando que

a) A referecircncia a imposto inclui o imposto sobre o petroacuteshyleo suplementar e

b) A referecircncia a declaraccedilatildeo de imposto inclui a declashyraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja apresentaccedilatildeo eacute exigida pelo no I do presente artigo

Artigo 90deg Prestaccedilatildeo do imposto sobre petroacuteleo suplementar

1 O Contratante deve pagar o imposto sobre o petroacuteleo supleshymentar de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar satildeo devidas no deacutecimo quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem

2 O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de um doze avos (112) do montante do imposto sobre o petroacuteleo suplementar estimashydo pelo Contratante como exigiacutevel naquele ano fiscaL Todos os Contratantes devem apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa ao ano fiscal ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira prestaccedilatildeo do ano

3 A estimativa apresentada nos termos do disposto no no 2 do presente artigo eacute vaacutelida para todo o ano fiscal a natildeo ser que o Contratante apresente uma estimativa revista agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa revista respeitante a um ano fiscal aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimativa revista deve ser pago pelo Conshytratante juntamente com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em excesso deve ser compensado conshytra futuras prestaccedilotildees devidas de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

4 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar conforme exigido no no 2 o valor estimado do imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute determishynado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashytante em conformidade com o disposto no no 3 do presente artigo

5 Caso a estimativa do Contratante incluindo uma estimativa revista acerca do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a um ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja diferenccedila eacute designada de deficit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanccedilatildeo

a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia grave 50 do deficit de imposto ou

b) Em qualquer outro caso 10 do deacutefice de imposto

6 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshyvencida de que a razatildeo para o deacutefice de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Contrashytante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis ao elaborar a estimativa

CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Artigo 91deg Disposiccedilotildees fiscais de outras leis

Nenhum imposto ou direito aduaneiro vigora em Timor-Leste a menos que esteja incluiacutedo ou seja autorizado pela presente lei

Artigo 92deg Regulamentaccedilatildeo

O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto consta de Decreto-Lei

Artigo 93deg Revogaccedilatildeo

1 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET N 0 2200 I de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas e a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo satildeo revoshygados pela presente lei

2 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte a Lei de Imposto sobre o Rendimento aplishycaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNshyTAETno 11999 de 27 de Novembro eacute revogadil a partir da entrada em vigor do presente lei

3 Natildeo obstante o disposto nos nO S I e 2 do presente artigo

Paacutegilla 2440 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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-o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET No 2 2001 de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo e a Lei de Imposto sobre o Rendishymento aplicaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNTAETno 11999 de 27 de Novembro continuam a aplicar-se a qualquer periacuteodo de tempo anterior agrave entrada em vigor da presente lei

4 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto manteacutem-se aplicaacutevel ateacute agrave entrada em vigor do decreto-lei que o define

5 As disposiccedilotildees legais sobre as infracccedilotildees e sanccedilotildees manshytecircm-se aplicaacuteveis ateacute agrave aprovaccedilatildeo do novo regime

6 Eacute revogado o Decreto-Lei no 102003 de 24 de Julho

7 Eacute revogado o Decreto-Lei no 512002 de 24 de Setembro

8 Eacute revogada a demais legislaccedilatildeo que disponha em contraacuterio agrave presente lei

Artigo 940

Claacuteusula de salvaguarda

1 A sujeiccedilatildeo a imposto de

a) Uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan ou

b) Uma pessoa que presta bens e serviccedilos a uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan relativamente a um projecto petroliacutefero eacute determinada com base na legisshylaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel a esse Contratante

2 A sujeiccedilatildeo a imposto de uma pessoa relativamente a actishyvidades petroliacuteferas desenvolvidas na aacuterea abrangida pelos contratos descritos no Anexo F do Tratado do Mar de Tishymor com exclusatildeo do Contratante a quem se aplique o no 1 do presente artigo eacute determinada com base na legislaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel agrave referida pessoa

Artigo 950

Disposiccedilotildees transitoacuterias

1 Todas as nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada e que subsistam agrave data da entrada em vigor da presente lei satildeo consideradas como nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da presente lei

2 Uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo de um Conshytratante que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amorshytizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada continua a ser reinshy

tegrado ou amortizado ao abrigo da presente lei

3 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento com excepccedilatildeo de um Contratante que possua uma instalaccedilatildeo

empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilishyzado corpoacutereo ou incorpoacutereo que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amortizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada tem direito a uma deduccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo no primeiro ano fiscal do sujeito passivo ao abrigo do disposto na presente lei em relaccedilatildeo ao valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior da referida instalaccedilatildeo elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo com base numa taxa de reintegraccedilatildeo aplicaacutevel de 100

4 O reporte de despesas conexas com juros efectuado nos termos do nO 2 do artigo 16deg da Directiva da UNTAETNo 22001 de 31 de Marccedilo continua a aplicar-se por forccedila do disposto nesse artigo durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 2 do artigo 16deg da Directiva da UNshyTAETNo 212001 de 31 de Marccedilo

5 Qualquer reporte de prejuiacutezos efectuado nos termos do artigo 17deg da Directiva da UNTAET Ndeg 212001 de 31 de Marccedilo continua a efectuar-se por forccedila do disposto no artigo 43deg da presente lei durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no artigo 17deg da Directiva da UNTAET N0212001de31 de Marccedilo

6 Qualquer reporte de prejuiacutezos sofridos num paiacutes estrangeiro efectuado nos termos do no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAET Ndeg 2200 I de 31 de Marccedilo continua a efectuarshyse por forccedila do disposto no artigo 51 deg da presente lei dushyrante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAETN022001 de 31 de Marccedilo

7 A referecircncia no artigo 44deg a uW- despesa prejuiacutezo ou diacuteshyvida incobraacutevel previamente deduzido inclui uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel deduzido ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada

Artigo 960

Entrada em vigor e aplicaccedilatildeo

1 A presente lei entra em vigor no dia imediato ao da sua publicaccedilatildeo no Jornal da Repuacuteblica

2 A presente lei produz efeitos no primeiro dia do mecircs seguinte ao da sua publicaccedilatildeo e eacute aplicaacutevel agraves obrigaccedilotildees fiscais constituiacutedas nessa data ou a partir dessa data

3 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior para os imshypostos anuais a presente lei aplica-se a partir de 1 de Janeiro de 2008

ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS

I Para efeitos do artigo 5deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre serviccedilos

a) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados inferior a US$ 500 OOIa

b) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados igualou superior a US$ 500 5

Seacuterie I N deg26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2441

Jornal da Repuacuteblica

2 O volume de negoacutecios mensal de uma pessoa que presta serviccedilos especificados eacute a remuneraccedilatildeo bruta global aushyferida por essa pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante o mecircs

3 A remuneraccedilatildeo bruta global auferida por uma pessoa da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados relativa a um mecircs inc lui a remuneraccedilatildeo bruta global auferida por um associado da pessoa em virtude da prestaccedilatildeo do mesmo tipo de serviccedilos especificados durante o mecircs se os serviccedilos prestados pelo associado natildeo tiverem sido tributados ao abrigo do Capiacutetulo II

4 A taxa de imposto sobre serviccedilos aplica-se agrave totalidade da remuneraccedilatildeo bruta auferida por uma pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante um mecircs

ANEXO n IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO

1 Para efeitos do artigo 10deg o montante de imposto selectivo de consumo exigiacuteve eacute especificado na terceira coluna da tabela seguinte

Rubrica do fulnHa lIllInJlIIIJadu dr (JUflitlfacirco

LSS 1gt0 lor litro ilIho cnllurc l outras bcbid fcnncnlatla- (por exemplu Cidra fMrnda)

cOO lriacutehco (natildeo desnaturado) l outras bebllhs LSS Ht)() por litro alcc)()hcashy

LSS I)OU por l ullogrnma

2710

2-HII-2-l03 Tabaco c outros produtos dctlvaJos do tabaco

Gasolina aslco c outro derivado de nctruacutekO LSS OOuacute por Illro

H7()3 utomoacutelS li~ciros de passageiro CUJO valor 35 do middotalor tltll excltb exceda LSS 70000 CSS 70((JO

C)uacute 13 (quciro lara IUmadorc I) do alor c)uacute 1-l (achimboo lata fumado( 12-0 do valor

2 O valor para fins de imposto selectivo de consumo

a) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo importados para Timor-Leste eacute a totalishydade dos seguintes montantes

i) o valor aduaneiro dos bens

ii) qualquer direito de importaccedilatildeo incidente sobre os bens contemplados no Capiacutetulo V

b) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo produzidos por um produtor registado em Timor-Leste eacute o justo valor de mercado dos bens no momento da sua saiacuteda do entreposto do produtor

3 Se

a) A terceira coluna da tabela constante do no 1 indicar a taxa do imposto selectivo de consumo incidente sobre bens tributaacuteveis em imposto selectivo de consumo tendo como referecircncia urna determinada quantidade calculada segundo o volume ou peso

b) Os bens forem importados ou removidos do entreposto de um produtor registado num contentor destinado a venda-juntamente com os bens ou de um tipo normalshy

mente vendido com os bens no caso de venda a retalho

c) O contentor apresentar roacutetulo etiqueta ou for usualshymente vendido com a indicaccedilatildeo de que conteacutem ou se se considerar que conteacutem uma quantidade especiacutefica dos bens em causa considera-se que o contentor natildeo conteacutem uma quantidade inferior agrave quantidade indicada para efeitos da determinaccedilatildeo do imposto selectivo de consumo em relaccedilatildeo aos bens em causa

ANEXO m IMPOSTO SOBRE VENDAS

Para efeitos do nO 1 do artigo 15deg satildeo as seguintes as taxas de

imposto sobre vendas

a) no caso de bens tributaacuteveis importados para Timor-Leste 25

b) no caso de venda de bens tributaacuteveis ou prestaccedilatildeo de sershyviccedilos tributaacuteveis em Timor-Leste 0

ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO

1 Para efeitos do artigo 19deg a taxa de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo eacute de 25 do valor aduaneiro dos bens

2 Estatildeo isentos de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo os seshyguintes bens

a) Se os bens acompanharem uma pessoa que chega a Tishymor-Leste vinda de outro territoacuterio

i) Duzentos (200) cigarros e dois litros e meio (25) de bebidas tributaacuteveis por pessoa

ii) Ateacute ao valor de US$300 bens de natureza natildeo comershycial exclusivamente para uso ou usufruto pessoal do viajante ou bens destinados a ser presenteados quando a natureza e quantidade dos bens indiquem que estes natildeo satildeo nem se destinam a ser importados com fim comercial

iii) Bens de caraacutecter natildeo comercial salvo joacuteias exclusishyvamente para uso ou usufruto pessoal do viajante trazidos para Timor-Leste na bagagem acompanhada ou no proacuteprio corpo de viajante

iv) Pertences domeacutesticos que acompanhem ex-residenshytes em Timor-Leste que regressem para residir permanentemente em Timor-Leste

b) Importaccedilotildees dos seguintes tipos

i) Isentas nos termos das Convenccedilotildees de Viena sobre Relaccedilotildees Diplomaacuteticas de 1961 e sobre Relaccedilotildees Consulares de 1963 f

ii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades das Naccedilotildees Unidas

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iii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades de Agecircncias Especializadas

c) Bens reimportados na mesma condiccedilatildeo em que foram exportados

d) Bens com excepccedilatildeo de aacutelcool e tabaco importados por organizaccedilotildees de solidariedade social registadas ao abrigo de qualquer legislaccedilatildeo de Timor-Leste promulshygada para esse efeito quando esses bens se destinam a ser usados para fins de assistecircncia humanitaacuteria educashyccedilatildeo ou cuidados de sauacutede

e) Bens importados temporariamente desde que o imporshytador preste garantia relativa a direitos aduaneiros de importaccedilatildeo nas condiccedilotildees exigidas

f) Bens para consumo dos funcionaacuterios internacionais da UNMIT ou membros da Forccedila de Manutenccedilatildeo da Paz dos paiacuteses que forneceram contingentes militares desde que os bens sejam vendidos de acordo com as regras de venda estabelecidas

g) Leite em poacute fortificado formulado especialmente para a alimentaccedilatildeo de crianccedilas ateacute um ano de idade de tal modo que apoacutes a preparaccedilatildeo seja consumido sob forshyma liacutequida e proporcione as mesmas vantagens sanitaacuteshyrias do leite materno que normalmente seriam proporcioshynados agrave crianccedila alimentada pelo leite materno

h) Tampotildees e absorventes higieacutenicos

i) Bens natildeo previstos nas aliacuteneas anteriores desde que

i) Sejam importados para Timor-Leste e natildeo sejam bens de uso pessoal que acompanham o viajante e

ii) Os direitos aduaneiros de importaccedilatildeo a que estariam sujeitos na ausecircncia desta disposiccedilatildeo sejam de valor igualou inferior a US$ 10

ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

1 Para efeitos do artigo 20deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente

Salaacuterios mensais tributaacuteveis Taxa

US$ 0- US$ 500 0

Acima de US$ 500 10 do montante do salaacuterio acima de US$ 500

b) Se o trabalhador dependente for um natildeo-residente 10 sobre os salaacuterios tributaacuteveis por ele auferidos

2 Quando o trabalhador dependente aufere salaacuterios tributaacuteshyveis relativos a um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto sobre salaacuterios definidas na aliacutenea a) satildeo aplicadas numa base proporcional

ANEXO VI IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Para efeitos do artigo 26deg as taxas do imposto sobre o rendishymento satildeo as seguintes

a) No caso de uma pessoa singular residente

Montante do rendimento tributaacutevel Taxa

US$O - US$ 6000 0

Superior a US$ 6000 10

b) No caso de uma pessoa singular natildeo-residente 10

c) No caso de uma pessoa colectiva lO

ANEXO VII REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A SUJEITOS PASSIVOS DE IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO COM EXCEPCcedilAtildeO

DE CONTRATANTES

A taxa de reintegraccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 36deg e a taxa de amortiaccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 37 deg eacute de 100 Quando nos termos do disposto no artigo 36deg se aplicar o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo todos os elementos do activo depreciaacutevel seratildeo incluiacutedos numa uacutenica categoria

ANEXO vm TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS

AOS SERVICcedilOS

As taxas do imposto sobre o rendime~to que deve ser retido por uma pessoa que efectue os pagamentos descritos no artigo 530 satildeo as seguintes

TAXATIPODERENDIMENTO

Ikuacutemnt() ltk urro xtiidad Ue cltnltnccediluumlgt ()li ulifiC1Ccedilagraveo 2(1 lliacutelinL11to de iccedila de mlllItooacutea gt= alStruio 4 lliacute1lllim~) de iccedilcli de tranprtc mn CAl rmritirm 2(4 llnlinmto de lIffil actiid-Ic de eoraccedilio rrincira ou de apeio agrave cxtracccedilio 45 mlum

ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

I Para efeitos do disposto no nO 2 do artigo 72deg satildeo as seshyguintes as taxas do imposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente e tiver fornecido ao empregador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeo fiscal ou se nos termos do disposto no no 4 se considerar que forneceu ao empreshygador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeoacute fiscal

Salaacuterio mensal tributaacutevel Taxa

US$O-US$550 10

Superior a US$550 US$55 +30 do montante salarial superior a US$550

b) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular

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natildeo-residente 20 dos salaacuterios tributaacuteveis por ele 2 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo para as diferentes recebidos categorias

c) Em todos os outros casos 30 dos salaacuterios tributaacuteveis recebidos pelo trabalhador dependente

Catc 10ria T3xa Jc ntlHc Jf~1()

1 31)

2 25 ) 12511u

2 Se um trabalhador dependente receber salaacuterios tributaacuteveis 3 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo quando os elemenshydurante um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto tos do activo imobilizado corpoacutereo satildeo reintegrados sobre salaacuterios estabelecidas na aliacutenea a) incidem numa base individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes proporcional

Vida util Taxa de reintc~~_ Lll1lcl1tos Jo aerl() com -iJa uacutetil Jc t - -ll110 25

3 Qualquer trabalhador dependente que seja uma pessoa sinshy 1250

IkmeIlItIS J(l 1Ctlf) C(lm ida lllil gtupcri()( a J anos middotIcmclws Jo aC(1O ()m llla uacutetil Jc - K anos

6251guiar residente tem direito a um creacutedito de imposto indishyvidual de US$ 10 por mecircs imputaacutevel no imposto sobre salaacuterios exigiacutevel no mecircs em causa Se o montante do creacutedito 4 A classificaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado corpoacuteshyde imposto concedido ao trabalhador dependente num dado mecircs civil exceder o montante do imposto sobre salaacuterios exigiacutevel ao trabalhador em relaccedilatildeo aos salaacuterios do mecircs em causa o excedente natildeo eacute reembolsado nem reportado para o mecircs seguinte

4 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode definir quais os trabalhashydores dependentes que satildeo considerados como tendo fornecido aos respectivos empregadores os seus nuacutemeros de identificaccedilatildeo fiscal

ANEXO X REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A CONTRATANTES

PARTE A

reo em conformidade com a respectiva vida uacutetil seraacute definida pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

PARTE C ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO INCORPOacuteREO E CUSTOS PREacuteshyINICIAIS

1 Satildeo as seguintes as taxas de amortizaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado incorpoacutereo e dos custos

Vida uacutetil

1 - -l anos - K an()s

C - 16 anos

1( 20 an()~

Taxa de amortizaccedilatildeo pelo ~eacuteOdO d=- quo~constantes 25 12j~1I

liacute2jn ~ 1(1 I

INSTALACcedilOtildeES EMPRESARWS 2 Um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou uma desshypesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil seja superior a vinte anos

1 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo de instalaccedilotildees seratildeo tratados como tendo uma vida uacutetil de vinte anos

empresarIaIs

Tipo de instalaccedilatildeo Vida uacutetil Taxa de reintegraccedilatildeo pelo meacutetodo das quotas constantes

lcrmancnllO 2() anos 5u Nagraveo pcrmancntl 10 ano- ti)

3 A vida uacutetil de uma despesa referida no n o 6 do artigo 37 0 eacute de quatro anos

4 Considera-se que o elemento do activo imobilizado incorpoacuteshy

2 Para efeitos da presente Parte a expressatildeo reo ou a despesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil eacute indeterminada tem uma vida uacutetil de vinte anos

a) Instalaccedilatildeo natildeo-permanente significa qualquer instalaccedilatildeo empresarial construiacuteda com materiais de natureza temporaacuteria ou para fins transitoacuterios incluindo qualquer construccedilatildeo moacutevel e

Aprovada em 4 de Junho de 2008

O Presidente do Parlamento Nacional em substituiccedilatildeo

b) Instalaccedilatildeo permanente significa toda e qualquer instalaccedilatildeo empresarial que natildeo seja uma instalaccedilatildeo natildeo permanente

Vicente da Silva Guterres

PARTE B ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO CORPOacuteREO Promulgado em 25 de Junho de 2008

1 Quando se aplica o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo os elementos

Publique-se

depreciaacuteveis satildeo classificados segundo as seguintes categorias O Presidente da Repuacuteblica

II Catcjoria 1 I I Jemento$ do actio com ida uacutetil de 1 a 4 anos I Catqoria 2 I middotlemento$ do actimiddoto com ida uacutetil de 5 a fi anos

II Catqoria 3 I Elementos do actio com ida uacutetil superior a 9 anos Dr Joseacute Ramos Horta

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  • CAPIacuteTULO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
    • Artigo 1deg Definiccedilotildees
      • CAPIacuteTULO II IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
      • CAPIacuteTULO III IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
      • CAPIacuteTULO IV IMPOSTO SOBRE VENDAS
      • CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO
      • CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIOS
      • CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE ORENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS
        • SECCcedilAtildeO III DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL
        • SECCcedilAtildeO IV PESSOAS
        • SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO
        • SECCcedilAtildeO VII PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
          • CAPIacuteTULO VIII REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS
          • CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS
            • SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
            • SECCcedilAtildeO II REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO
            • SECCcedilAtildeO III IMPOSTOS INDIRECTOS
            • SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
            • SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR
              • Artigo 86deg Receitas brutas
                  • CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
                  • ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
                  • ANEXO II IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
                  • ANEXO III IMPOSTO SOBRE VENDAS
                  • ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO
                  • ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO VIII TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS AOS SERVICcedilOS
                  • ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO X
Page 18: Lei Tributária N.° 8/2008 - WIPO · Timor-Leste, em aplicar esses recursos, na totalidade ou em parte, para outorgar crédito ou fazer investimentos, por conta e risco da pessoa

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SECCcedilAtildeO IV PESSOAS

Artigo 46deg Pessoas singulares

o rendimento tributaacutevel de cada pessoa singular eacute calculado separadameI)te

Artigo 47deg Pessoas colectivas

Uma pessoa colectiva estaacute sujeita a imposto separadamente dos respectivos membros

Artigo 48deg Mudanccedila na titularidade de uma pessoa colectiva

1 No caso de ocorrer uma mudanccedila de 50 ou mais na titularidade subjacente de uma pessoa colectiva qualquer reporte de prejuiacutezos suportados num ano fiscal anterior agrave mudanccedila em causa natildeo eacute permitido como deduccedilatildeo num ano fiscal apoacutes a mudanccedila salvo se a pessoa colectiva

a) Exercer apoacutes a mudanccedila a mesma actividade que exershycia antes da mudanccedila ateacute o prejuiacutezo ser totalmente deduzido e

b) Ateacute o prejuiacutezo ser totalmente deduzido natildeo iniciar neshynhuma nova actividade ou investimento apoacutes a mudanccedila se o objectivo principal da pessoa colectiva ou dos respectivos membros consistir na utilizaccedilatildeo do prejuiacutezo de modo a reduzir o imposto sobre o renshydimento que incidiraacute sobre o rendimento auferido da nova actividade ou investimento

SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO

SOBRE O RENDIMENTO

Artigo 49deg ~onte de rendimento

1 Eacute rendimento auferido em Timor-Leste um montante que seja

a) Rendimento de actividades empresariais com ressalva do disposto na aliacutenea b) levadas a efeito por

i) Um residente em Timor-Leste ou

ii) Um natildeo-residente atraveacutes de um estabelecimento estaacutevel em Timor-Leste conforme enunciado nos termos do disposto no artigo 520

b) Com ressalva do disposto na aliacutenea h) a remuneraccedilatildeo por serviccedilos referidos no artigo 540 desde que a mesma seja paga por uma pessoa residente ou suportada por um estabelecimento estaacutevel de uma pessoa natildeo-resishydente situado em Timor-Leste

c) Rendimento resultante da alienaccedilatildeo de qualquer bem

moacutevel utilizado na obtenccedilatildeo de rendimento em TimorshyLeste como referido nas aliacuteneas a) ou b)

d) Rendimento resultante da locaccedilatildeo de bens imoacuteveis sishytos em Timor-Leste quer tenham beneficiado ou natildeo de melhoramentos ou de qualquer outro interesse ou direito em ou sobre bens imoacuteveis incluindo o direito de pesquisa ou exploraccedilatildeo de recursos naturais em TimorshyLeste

e) Rendimento resultante da alienaccedilatildeo de quaisquer bens ou direitos referido na aliacutenea d) ou da alienaccedilatildeo de qualquer participaccedilatildeo ou direito numa pessoa colectiva cujos elementos do activo consistam total ou parcialshymente em bens ou direitos referidos na aliacutenea d)

f) Um dividendo pago por uma pessoa colectiva residente

g) Juros royalties uma avenccedila de gestatildeo anuidade ou qualquer outro rendimento pago por um residente ou suportado por um estabelecimento estaacutevel de um natildeoshyresidente situado em Timor-Leste ou

h) Rendimento resultante da prestaccedilatildeo de serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

i) Entre dois locais em Timor-Leste

ii) De um local em Timor-Leste para um local fora de Timor-Leste ou

iii) De um local fora de Timor-Leste para um local em Timor-Leste

2 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior qualquer montante tributaacutevel em Timor-Leste nos termos de um tratado fiscal eacute um rendimento auferido em Timor-Leste

3 O rendimento eacute considerado auferido no estrangeiro se natildeo for um rendimento auferido de fonte sita em Timor-Leste

Artigo 50deg Creacutedito de imposto estrangeiro

1 O sujeito passivo residente teraacute direito a creacutedito por qualquer imposto estrangeiro sobre o rendimento pago pelo sujeito passivo relativo a um rendimento auferido no estrangeiro e incluiacutedo no rendimento tributaacutevel do suj eito passivo num ano fiscal sendo o creacutedito designado por creacutedito de imshyposto estrangeiro

2 O creacutedito de imposto estrangeiro seraacute calculado separashydamente para cada paiacutes estrangeiro em que o sujeito passivo aufira rendimentos sendo aplicaacuteveis as regras do artigo anterior na determinaccedilatildeo do paiacutes de que proveacutem o rendishymento e a referecircncia a Timor-Leste deve ser entendida como uma referecircncia ao paiacutes estrangeiro em causa

3 O montante do creacutedito relativo ao rendimento auferido no paiacutes estrangeiro seraacute limitado ao imposto pagaacutevel em TimorshyLeste sobre esse rendimento natildeo sendo permitida a dedushyccedilatildeo nem o reporte para exerciacutecio posterior de qualquer

Paacutegina 2428 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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excesso de creacutedito de imposto estrangeiro

4 O montante de imposto estrangeiro pago deve ser objecto de prova adequada tal como o pagamento feito nos termos de urna liquidaccedilatildeo de imposto de um certificado de retenccedilatildeo na fonte ou de outro documento semelhante aceite pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria para esse fim

Artigo 51deg Prej uIacutezos de fonte estrangeira

1 As despesas dedutiacuteveis suportadas na obtenccedilatildeo de rendimento auferido num paiacutes estrangeiro satildeo imputaacuteveis apenas a esse rendimento

2 Se as despesas globais dedutiacuteveis excederem o rendimento bruto auferido num paiacutes estrangeiro num ano fiscal o montante excedente constitui um prejuiacutezo relativo a esse paiacutes estrangeiro autorizado como deduccedilatildeo em relaccedilatildeo ao rendimento auferido no paiacutes estrangeiro no ano fiscal seshyguinte e nos anos fiscais subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

Artigo 52deg Estabeleci~ento estaacutevel

1 O rendimento tributaacutevel de um natildeo-residente que leva a cashybo actividades empresariais em Timor-Leste atraveacutes de um estabelecimento estaacutevel deve ser calculado tendo como referecircncia o rendimento imputaacutevel

a) Ao estabelecimento estaacutevel

b) A quaisquer vendas efectuadas em Timor-Leste de bens ou mercadoria iguais ou semelhantes aos bens e mercashydorias vendidos atraveacutes do estabelecimento estaacutevel e

c) Quaisquer outras actividades empresariais exercidas em Timor-Leste iguais ou semelhantes agraves efectuadas atraveacutes do estabelecimento estaacutevel

2 Satildeo aplicaacuteveis os seguintes princiacutepios para determinar o rendimento tributaacutevel de um estabelecimento estaacutevel de uma pessoa natildeo-residente situado em Timor-Leste

a) O lucro do estabelecimento estaacutevel deve ser calculado para uma pessoa distinta exercendo actividades idecircnticas ou semelhantes em condiccedilotildees idecircnticas ou semelhantes e trata-se com absoluta independecircncia da pessoa natildeo-residente da qual eacute um estabelecimento estaacutevel

b) Com ressalva do disposto na presente lei pode ser reshyquerida a deduccedilatildeo de despesas contraiacutedas para os fins empresariais do estabelecimento estaacutevel incluindo as despesas de direcccedilatildeo ou despesas gerais de administrashyccedilatildeo suportadas quer em Timor-Leste quer fora do seu territoacuterio

c) Natildeo pode ser requerida qualquer deduccedilatildeo para monshytantes pagos ou que devam ser pagos pelo estabelecishymento estaacutevel agrave respectiva sede ou a outro estabelecishy

mento estaacutevel da pessoa natildeo-residente salvo no caso de reembolso de despesas efectivas suportadas pela pessoa natildeo-residente face a terceiros por meio de

i) Royalties honoraacuterios ou outros pagamentos semeshylhantes pela utilizaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo pelo estabelecimento estaacutevel

ii) Compensaccedilatildeo por quaisquer serviccedilos incluindo serviccedilos de gestatildeo prestados ao estabelecimento estaacutevel

iii) Juros sobre empreacutestimos concedidos ao estabeleshycimento estaacutevel excepto em conexatildeo com uma actividade bancaacuteria

d) Na determinaccedilatildeo do rendimento bruto de um estabelecishymento estaacutevel natildeo seratildeo tidos em atenccedilatildeo os montantes cobrados pelo estabelecimento estaacutevel agrave respectiva sede ou a outro estabelecimento estaacutevel da pessoa natildeoshyresidente salvo no caso de reembolso de despesas efectivatildes suportadas pelo estabelecimento estaacutevel face a terceiros por meio de

i) Royalties honoraacuterios ou outros pagamentos semelhantes peto uso de quaisquer elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo

ii) Compensaccedilatildeo por quaisquer serviccedilos incluindo serviccedilos de gestatildeo prtlstados pelo estabelecishymento estaacutevel

iii) Juros sobre empreacutestimos concedidos pelo estabeshylecimento estaacutevel excepto em conexatildeo com uma actividade bancaacuteria

SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO

Artigo5JO Pagamento de serviccedilos

1 O presente artigo aplica-se a qualquer pessoa que efectue o pagamento de uma importacircncia relativa a serviccedilos prestados em Timor-Leste a urna pessoa que

a) Efectue actividades de construccedilatildeo ou edificaccedilatildeo

b) Preste serviccedilos de consultoria na aacuterea da construccedilatildeo

c) Preste serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

d) Efectue actividades mineiras ou serviccedilos de apoio agrave exshyploraccedilatildeo mineira

2 Exceptuando os casos em que se aplica o disposto no nuacuteshymero seguinte qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que faccedila um pagamento ao qual o presente artigo se aplica deve reter imposto do pagamento iliacutequido agrave taxa prevista para o pagamento no Anexo VIII

Seacuterie N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2429

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3 O beneficiaacuterio de um pagamento a que o presente artigo se aplica deve reter imposto do pagamento iliacutequido recebido agrave taxa prevista para o pagamento no Anexo VIII se

a) O pagador for uma pessoa singular as Naccedilotildees Unidas ou as suas agecircncias especializadas

b) O beneficiaacuterio for uma pessoa que presta serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

Artigo 54deg Royalties

1 Qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que efectue o pagamento de royalties a um residente ou a um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em Timor-Leste deve reter imposto do montante iliacutequido das royalties pagas agrave taxa de 10

2 Quando a pessoa que efectua o pagamento das royalties eacute uma pessoa singular o beneficiaacuterio do pagamento deve reter imposto do paramento iliacutequido recebido agrave taxa de 10

Artigo 55deg Renda

1 Qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que efectue o pagamento de renda a um residente ou a um estashybelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em TimorshyLeste pela locaccedilatildeo de terreno ou edificios deve reter o imposto do montante iliacutequido da renda paga agrave taxa de 10

2 Quando a pessoa que paga renda pela locaccedilatildeo de terreno ou edificios eacute uma pessoa singular ou quando o pagador eacute as Naccedilotildees Unidas ou suas agecircncias especializadas o beneshyficiaacuterio do pagamento deve reter imposto do pagamento iliacuteshyquido recebido agrave taxa de 10

Artigo 56deg Preacutemios e ganhos do jogo

Qualquer pessoa que efectue o pagamento de um preacutemio

incluindo um ganho de jogo ou preacutemio de lotaria a um residente ou a um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em Timor-Leste deve reter imposto do montante iliacutequido recebido agrave taxa de 10

Artigo 57deg Retenccedilatildeo na fonte de natildeo residentes

Qualquer pessoa que efectue um pagamento a um natildeo-residente de rendimento auferido em Timor-Leste com excepccedilatildeo do pagamento a que se aplica o artigo 52deg deve reter imposto do montante iliacutequido do pagamento agrave taxa de 10

Artigo 58deg Obrigaccedilatildeo relativa agrave retenccedilatildeo de imJgtosto sobre um

pagamento

1 Qualquer pessoa que tenha retido o imposto sobre um pashygamento por si efectuado em conformidade com as disshy

posiccedilotildees da presente secccedilatildeo deve fazer entrega do imposto retido agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de quinze dias apoacutes o fim do mecircs em que o pagamento foi efectuado

2 No momento do pagamento o pagador deve entregar ao beneficiaacuterio do pagamento um recibo de retenccedilatildeo de imshyposto indicando o montante do pagamento efectuado e o montante do imposto retido relativo a esse pagamento

3 Qualquer pessoa que natildeo retenha o imposto sobre um pashygamento por si efectuado em conformidade com as disshyposiccedilotildees da presente secccedilatildeo eacute imediatamente responsaacutevel pelo pagamento do montante do imposto que natildeo foi retido junto da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria e pode exercer o direito de regresso relativamente ao montante em causa junto do beneficiaacuterio do pagamento

4 Qualquer pessoa que nos termos do disposto na presente secccedilatildeo tenha retido imposto sobre um pagamento por si efectuado e tenha feito entrega do imposto retido agrave Autoshyridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria eacute considerada como tendo pago o montante retido ao beneficiaacuterio do pagamento para efeitos de qualquer reclamaccedilatildeo por essa pessoa do pagamento do montante retido

5 Qualquer imposto retido por uma pessoa nos termos do disposto na presente secccedilatildeo sobre um pagamento por si efectuado eacute mantido pela mesma pessoa na qualidade de agente face agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

6 No caso de liquidaccedilatildeo ou falecircncia da pessoa em causa qualquer montante de imposto retido natildeo faz parte dos bens patrimoniais do pagador em liquidaccedilatildeo ou falecircncia e a Adminitraccedilatildeo Tributaacuteria tem preferecircncia na reclamaccedilatildeo do montante relativo ao imposto retido antes de ser feita qualquer distribuiccedilatildeo do patrimoacutenio

Artigo 59deg Auto-retenccedilatildeo de imposto

Todo e qualquer beneficiaacuterio de um pagamento a quem eacute exigida a retenccedilatildeo do imposto sobre o mesmo nos termos da presente secccedilatildeo deve fazer entrega do imposto retido agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de quinze dias apoacutes o fim do mecircs em que o pagamento foi recebido

Artigo 60deg Disposiccedilotildees gerais em mateacuteria de retenccedilatildeo na fonte

1 A presente secccedilatildeo natildeo se aplica a qualquer montante natildeo sujeito a imposto sobre o rendimento

2 O montante do inlpostO retido de um pagamento nos termos da presente secccedilatildeo eacute considerado como rendimento aufeshy

rido pelo beneficiaacuterio do pagamento no momento da retenshyccedilatildeo do imposto

3 Excepto nos casos em que eacute aplicado o artigo 61deg no caso

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de retenccedilatildeo de imposto sobre o rendimento auferido por uma pessoa a mesma beneficia de um creacutedito de imposto relativo a ao montante retido a deduzir do imposto devido pela pessoa em causa respeitante ao rendimento tributaacutevel do ano fiscal em que o imposto foi retido

4 O creacutedito de imposto previsto no presente artigo eacute aplicado nos termos do no 4 do artigo 260

bull

5 O creacutedito de imposto ou a parte do creacutedito de imposto conshycedido relativamente a um ano fiscal e que natildeo seja susshyceptiacutevel de ser creditado nos termos do disposto no n o 4 do artigo 260

relativamente a esse ano eacute considerado imshyposto pago em excesso nos termos do regime juriacutedico para liquidaccedilatildeo do imposto

6 O regime juriacutedico relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imshyposto aplica-se a qualquer montante retido ou que deva ser retido nos termos do disposto na presente secccedilatildeo

7 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode efectuar a liquidaccedilatildeo adishycional de imposto sobre o rendimento devido por uma pesshysoa ou tratar qualquer pagamento em excesso quando essa pessoa recebe rendimentos que natildeo tenham sido correcshytamente sujeitos a retenccedilatildeo na fonte

8 O pagamento do imposto liquidado nos termos do disposto no nuacutemero anterior eacute devido e deve ser pago no prazo de um mecircs a contar da data em que a pessoa recebe a nota de liquidaccedilatildeo

Artigo 610

Retenccedilatildeo do imposto a tiacutetulo definitivo

I O disposto no presente artigo aplica-se

a) Com ressalva do disposto no no 2 aos pagamentos de serviccedilos sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 530

b) Aos preacutemios e ganhos do jogo sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 560

ou aos pagamentos a natildeo-residentes sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 570

ou

c) As royalties sujeitas a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 54 0

ou agraves rendas de terras e edishyficios sujeitas a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 550

mas unicamente se o beneficiaacuterio das royalties ou das rendas for uma pessoa singular

2 O beneficiaacuterio de pagamentos por serviccedilos sujeitos a retenshyccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 530 pode optar pela natildeo aplicaccedilatildeo do presente artigo aos referidos pagamentos mediante notificaccedilatildeo por escrito dirigida agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria sendo esta opccedilatildeo irrevogaacutevel

3 A pessoa que receba um montante a que se aplica o presente artigo e que tenha sido correctamente sujeito a retenccedilatildeo de imposto ao abrigo da presente lei natildeo tem mais nenhuma obrigaccedilatildeo de imposto no que respeita ao imposto sobre o rendimento incidente sobre esses montantes

4 Quando o imposto retido eacute um imposto final sobre o rendishymento do beneficiaacuterio do pagamento nos termos do disshyposto no nuacutemero anterior

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo de imposto relativa ao rendimento sobre o qual o imshyposto incidiu

b) O referido rendimento natildeo eacute englobado com o outro rendimento do beneficiaacuterio para efeitos de determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio

c) Natildeo eacute permitida nenhuma deduccedilatildeo incluindo qualquer deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualshyquer despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do rendimento e

d) Natildeo haacute lugar a qualquer reembolso do imposto relativo ao rendimento em causa

SECCcedilAtildeOvn PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE

O RENDIMENTO

Artigo 62deg Entrega das declaraccedilotildees de imposto sobre o rendimento

1 As pessoas a seguir indicadas devem entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento preenchida devidamente conforme insshytruccedilotildees da Administraccedilatildeo Tributaacuteria na data por ele indishycada a) Qualquer pessoa que deva pagar imposto sobre o rendishy

mento nos termos da presente lei incluindo qualquer pessoa que tenha suportado prejuiacutezos num ano fiscal e

b) Outras pessoas ou categorias de pessoas que aAdminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria venha a indicar

2 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento a quem eacute exigida a entrega de uma declaraccedilatildeo preenchida do imposto sobre rendimento relativa a um ano fiscal agrave Autorishydade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria nos termos do disposto no nuacutemero anterior deve entregar a declaraccedilatildeo ateacute ao uacuteltimo dia do terceiro mecircs apoacutes o fim do ano fiscal

3 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o rendimento de um sujeito passivo exercendo actividades empresariais deve ser acomshypanhada pela declaraccedilatildeo de rendimentos do sujeito passishyvo folha de balanccedilo e declaraccedilatildeo de cash-flo~ ou mapa de fluxo de tesouraria para esse ano fiscal

4 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento pode reshyquerer por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria a prorroshygaccedilatildeo do prazo para entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento

5 O requerimento referido no nuacutemero anterior deve ser acompanhado por uma declaraccedilatildeo do sujeito passivo calculando o montante do imposto sobre o rendimento

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devido no ano fiscal e pelo documento comprovativo do apuramento do imposto devido

6 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode notificar por escrito aushytorizando a prorrogaccedilatildeo desse prazo de entrega da declarashyccedilatildeo de imposto sobre o rendimento sendo que a autorizaccedilatildeo de prorrogaccedilatildeo do prazo natildeo altera a data de vencimento para o pagamento do imposto

Artigo 63 Data de vencimento do pagamento do imposto sobre o

rendimento

Sem prejuizo do disposto no presente diploma o imposto sobre o rendimento exigiacutevel a um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento relativamente a um ano fiscal eacute devido na data prevista para a entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do sujeito passivo relativa ao ano em causa

Artigo 64 Prestaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento

1 Sem prejuiacutezo do dispo~to no nuacutemero seguinte os sujeitos passivos de imposto sobre o rendimento efectuam pagashymentos em prestaccedilotildees mensais do imposto sobre o rendishymento correspondente a um ano fiscal O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de 05 do volume de negoacutecios total mensal do sujeito passivo

2 O sujeito passivo de imposto cujo volume de negoacutecios toshytal no ano fiscal anterior seja de montante natildeo superior a US$ 1000000 efectua pagamentos trimestrais de imposto sobre os rendimentos respeitantes ao ano em causa As prestaccedilotildees correspondem aos trimestres findos no uacuteltimo dia do terceiro sexto nono e deacutecimo segundo mecircs do ano fiscal sendo o montante de cada prestaccedilatildeo de 05 do volume de negoacutecios total do sujeito passivo no trimestre

3 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento satildeo pagas ateacute ao deacutecimo quinto dia contado a partir do fim do periacuteodo a que se referem

4 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por um sujeito passivo desse imposto num determinado ano fiscal satildeo deduzidas ao imposto sobre o rendimento do sujeito passivo relativo a esse mesmo ano

5 Quando o montante das prestaccedilotildees exceder a obrigaccedilatildeo do sujeito passivo relativa ao imposto sobre o rendimento o excedente eacute considerado imposto pago em excesso

6 Para efeitos do presente artigo o volume de negoacutecios total do sujeito passivo num mecircs natildeo inclui qualquer montante obtido nesse mecircs que seja rendimento isento ou esteja sujeito a retenccedilatildeo na fonte

CAPIacuteTULovm REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS

Artigo 65 Conversatildeo cambial

1 Qualquer montante tido em conta para efeitos da presente

lei deve ser calculado em doacutelares dos Estados Unidos

2 Com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte quando um montante eacute expresso noutra moeda que natildeo o doacutelar dos Estados Unidos esse montante deve ser convertido agrave taxa de cotaccedilatildeo cambial meacutedia da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos aplicaacutevel entre a moeda e o doacutelar dos Estados Unidos na data em que o montante eacute tornado em considerashyccedilatildeo para fins fiscais

3 Com preacutevia autorizaccedilatildeo por escrito da Administraccedilatildeo Tribushytaacuteria um sujeito passivo que leve a cabo actividades empreshysariais pode usar a cotaccedilatildeo cambial meacutedia no ano fiscal ou parte do ano fiscal

Artigo 66 Valor de mercado

1 As entradas em espeacutecie devem ser contabilizadas segundo o justo valor de mercado agrave data em que satildeo tomadas em conta para fins fiscais

2 O justo valor de mercado de um bem ou activo deve ser deshyterminado sem ter em conta qualquer restriccedilatildeo quanto agrave alienaccedilatildeo

Artigo 67 Remuneraccedilotildees isentas

A remuneraccedilatildeo auferida por serviccedilos prestados por pessoas singulares e financiada pelo Fundo de Garantia para TimorshyLeste eacute isenta de imposto sobre os salaacuterios e de imposto sobre o rendimento

CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS

SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES

Artigo 68 Interpretaccedilatildeo do capiacutetulo IX

1 Para efeitos do presente capiacutetulo entende-se por

Aacuterea conjunta de desenvolvimento petroliacutefero a aacuterea referida no Artigo 3deg do Tratado do Mar de Timor

Aacuterea do contrato a aacuterea que eacute objecto de um contrato petroliacuteshyfero e se uma parte dessa aacuterea do contrato for abandonada conforme o disposto num contrato petroliacutefero a aacuterea do conshytrato eacute a aacuterea autorizada originariamente

Autoridade Nomeada a autoridade nomeada referida no Artigo 6deg do Tratado do Mar de Timor

Autorizaccedilatildeo de uso de perco1accedilatildeo tem o significado que lhe eacute atribuiacutedo pela Lei das Actividades Petroliacuteferas de Tirnorshy

-Leste

Coacutedigo o Coacutedigo de Exploraccedilatildeo Mineira do Petroacuteleo acor-

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dado e adoptado por Timor-Leste e a Austraacutelia ao abrigo do Artigo 7deg do Tratado do Mar de Timor integrando as correcshyccedilotildees alteraccedilotildees ou derrogaccedilotildees que ocorram de tempos a tempos e bem assim os regulamentos e outros actos de aplicashyccedilatildeo do mesmo

Contratante uma pessoa com quem o Ministeacuterio ou a Autoshyridade Nomeada consoante o caso celebrou ou adjudicou um contrato petroliacutefero

Contratante pelo Estado um contratante incorporado seshygundo as leis de Timor-Leste que eacute controlado directa ou indishyrectamente por Timor-Leste

Contrato aprovado um contrato celebrado pelo contratante e aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada conshysoante o caso como parte de um plano de desenvolvimento

Contrato de garantia de desactivaccedilatildeo o contrato de garantia de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroshyliacutefero

Contrato petroliacutefero

a) Um contrato licenccedila ou qualquer outra autorizaccedilatildeo celeshybrado ou adjudicado relativamente a exploraccedilotildees petroliacuteshyferas ou concedido no acircmbito da Lei de Petroacuteleo de TimorshyLeste excepto a autorizaccedilatildeo de uso de percolaccedilatildeo ou

b) Uma autorizaccedilatildeo ou contrato de partilha de produccedilatildeo conshycedido celebrado ou adjudicado ao abrigo do Coacutedigo

Custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados os custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso de acordo com o plano de desactishyvaccedilatildeo previsto ao abrigo do contrato petroliacutefero e com as alteraccedilotildees introduzidas ao longo do tempo

Despesas de desenvolvimento a despesa efectuada apoacutes a aprovaccedilatildeo do plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada com a preparaccedilatildeo de um local ou estaleiro para as operaccedilotildees petroliacuteferas incluindo a perfuraccedilatildeo e o acabamento dos poccedilos de produccedilatildeo e a construccedilatildeo de instalaccedilotildees de produccedilatildeo mas natildeo inclui nenhuma despesa efectuada com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um oleoduto ou com a aquisiccedilatildeo de um activo depreciaacutevel

Despesas de pesquisa as despesas relativas a levantashymentos geoloacutegicos geofisicos e geoquiacutemicos perfuraccedilatildeo de pesquisa ou avaliaccedilatildeo ou estudos de viabilidade e de impacte ambiental efectuadas na conduccedilatildeo de operaccedilotildees petroliacuteferas previamente agrave aprovaccedilatildeo de um plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Gaacutes natural significa todos os hidrocarbonetos em forma gasosa incluindo o gaacutes mineral huacutemido o gaacutes mineral seco o gaacutes associado e o gaacutes residual que pennaneccedila depois da extracshyccedilatildeo de hidrocarbonetos liacutequidos do gaacutes huacutemido com excepccedilatildeo do petroacuteleo bruto

Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste a Lei das Actividades Petroliacuteshyferas em Timor-Leste de 2004 com as correcccedilotildees alteraccedilotildees

e inclui quaisquer regulamentos aprovados ao abrigo da mesma lei

Ministeacuterio o Ministeacuterio responsaacutevel em cada momento pela administraccedilatildeo da Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste

Operaccedilotildees petroliacuteferas as actividades autorizadas ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Petroacuteleo bruto o petroacuteleo mineral bruto e todos os hidrocarshybonetos liacutequidos no seu estado natural ou obtidos atraveacutes do gaacutes natural por condensaccedilatildeo ou extracccedilatildeo

Plano de desactivaccedilatildeo o plano de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Plano de desenvolvimento o plano para desenvolvimento e produccedilatildeo de recursos petroliacuteferos na aacuterea do contrato aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Ponto de exportaccedilatildeo do campo o momento ou o local a partir do qual o petroacuteleo de uma aacuterea do contrato sai desta aacuterea ou o momento ou local anterior em que eacute carregado ou entra para uma embarcaccedilatildeo oleoduto ou outro meio de transshyporte para ser transportado a partir da aacuterea do contrato

Reservas a quantidade estimada de petroacuteleo que poderaacute ser extraiacuteda com lucro tratada transformada e vendida em condishyccedilotildees econoacutemicas normais e previsiacuteveis

Serviccedilos inclui a locaccedilatildeo de equipamento

Subcontratante qualquer pessoa que directa ou indirectashymente fornece bens ou presta serviccedilos a um contratante relatishyvamente a operaccedilotildees petroliacuteferas e

Transacccedilatildeo segundo o princiacutepio das entidades indepenshydentes uma transacccedilatildeo entre partes que observem esse princiacutepio

2 Em caso de discrepacircncia entre este capiacutetulo e os outros capiacutetulos da presente lei este capiacutetulo prevalece

Artigo 69deg Acircmbito de aplicaccedilatildeo

O presente capiacutetulo aplica-se ao territoacuterio de Timor-Leste incluindo o seu mar territorial e agrave sua zona econoacutemica exclusiva e plataforma continental relativamente aos quais segundo o direito internacional Timor-Leste tem direitos de soberania para finalidades de pesquisa e exploraccedilatildeo dos seus recursos natushyrais e aplica-se agrave Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacuteshyfero com excepccedilatildeo da aacuterea coberta pelos Contratos de Partilha de Produccedilatildeo indicadas no Anexo F do Tratado do Mar de Timor

SEcccedilAtildeon REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO

Artigo 70 Tributaccedilatildeo dos contratantes subcontratantes e outras

pessoas

derrogaccedilotildees ou substituiccedilotildees que ocorram ao longo do tempo Um Contratante e um Subcontratante e qualquer pessoa que

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receba uma quantia como contrapartida de bens e serviccedilos fornecidos ao Contratante e Subcontratante estatildeo sujeitos a imposto nos termos da presente lei e de acordo com as alterashyccedilotildees introduzidas neste Capiacutetulo

SEcccedilAtildeom IMPOSTOS INDIRECTOS

Artigo 71 Impostos indirectos

l O imposto sobre o valor acrescentado que Timor-Leste pode lanccedilar ao abrigo do Tratado do Mar de Timor na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero continua a aplishycar-se nessa Aacuterea

2 A taxa do imposto sobre serviccedilos aplicaacutevel agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos designados a um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 12

3 A taxa do imposto soble vendas aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteshyferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroshyliacutefero eacute de 6

4 A taxa dos direitos aduaneiros de importaccedilatildeo aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 6

SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Artigo 72 Taxa de tributaccedilatildeo

1 A taxa do imposto sobre as sociedades aplicaacutevel a um Contratante relativamente a um ano fiscal eacute de 30

2 As taxas do imposto sobre salaacuterios de empregados de um Contratante satildeo as constantes do Anexo IX

3 Um Contratante natildeo obteraacute qualquer rendimento ou ganho de capital nem incorreraacute em quaisquer prejuiacutezos para efeishytos de imposto sobre o rendimento em resultado da decisatildeo de Timor-Leste de participar em Operaccedilotildees Petroliacuteferas atraveacutes de um Contratante pelo Estado ao abrigo do artigo 22deg da Lei das Actividades Petroliacuteferas

Artigo 73 Limites agraves deduccedilotildees

1 Com ressalva do disposto no no 4 do presente artigo qualshyquer montante que o Contratante possa deduzir ao abrigo da presente lei em relaccedilatildeo agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas por ele conduzidas numa Aacuterea do Contrato num ano fiscal soacute eacute dedutiacutevel do rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

2 Se em qualquer ano fiscal as deduccedilotildees totais permitidas a um Contratante relativas agraves Operaccedilotildees petroliacuteferas conduzidas numa Aacuterea do Contrato excederem o total de

rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas na Aacuterea do Contrato o excesso eacute reportado para o ano fiscal seguinte e aceite como deduccedilatildeo do rendimento bruto resultante de tais Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

3 Qualquer montante natildeo deduzido ao abrigo do n deg 2 do preshysente artigo eacute reportado para o ano fiscal seguinte e permishytida a sua deduccedilatildeo nesse ano segundo o disposto no nuacuteshymero anterior e nos exerciacutecios seguintes ateacute que o excesso tenha sido totalmente deduzido ou cessem as Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato

4 Se um Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP originaacuterio respeitante agrave Aacuterea Conjunta de Desenshyvolvimento Petroliacutefero de que eacute adjudicataacuterio o Contratante tiver sido celebrado ou adjudicado antes da entrada em vigor da presente lei mas cessar a sua vigecircncia e se for celebrado ou adjudicado um novo Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP subsequente ao mesmo Contratante quaisquer prejuiacutezos do Contratante apurados no momento da cessaccedilatildeo de vigecircncia do CPP originaacuterio satildeo dedutiacuteveis ao abrigo do presente artigo sendo reportashydos para o primeiro ano fiscal respeitante agrave actividade do Contratante relativa agrave Aacuterea do Contrato cobelia pelo CPP subsequente desde que

a) Toda a aacuterea geograacutefica coberta pela Aacuterea do Contrato do CPP subsequente faccedila parte da Aacuterea do Contrato originaacuterio e

b) O CPP subsequente tenha iniciado a sua vigecircncia imediashytamente apoacutes a cessaccedilatildeo da vigecircncia do CPP originaacuterio

Artigo 74 Deduccedilatildeo de Juros

1 Natildeo obstante o disposto na aliacutenea k) do artigo 31 deg e com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte o Contratante pode deduzir os encargos com juros suportados em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteferas

2 O montante total de encargos com juros que pode ser deshyduzido pelo Contratante em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteshyferas num ano fiscal natildeo excede o equivalente agrave soma dos juros percebidos pelo Contratante nesse ano mais 25 do rendimento liacutequido do Contratante excluiacutedos os juros percebido no mesmo ano O rendimento liacutequido do Contrashytante excluiacutedos os juros eacute o rendimento iliacutequido anual do Contratante exceptuados os rendimentos de juros menos o valor total das deduccedilotildees permitidas ao Contratante no ano em causa excluiacuteda a deduccedilatildeo de encargos com juros

3 O montante de encargos comjuros natildeo deduzidos num deshyterminado ano fiscal em virtude do disposto no ndeg 2 do presente artigo pode ser reportado para o ano fiscal seshyguinte a tiacutetulo de encargos com juros suportados pelo Contratante

4 O valor reportado nos termos do nuacutemero anterior pode ser reportado durante um periacuteodo maacuteximo de cinco anos fiscais Se o sujeito passivo reportar encargos com~ros por um periacuteodo superior a um ano fiscal o encargo com juros suportado no primeiro ano fiscal eacute deduzido primeiro

Paacutegina 2434 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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Artigo 75 Imputaccedilatildeo de despesas

Se o Contratante for um natildeo-residente com um estabelecimento estaacutevel em Timor-Leste o montante dedutiacutevel das Despesas da Sede num ano fiscal ao abrigo da aliacutenea b) do no 2 do Artigo 52deg natildeo excederaacute 2 das despesas totais dedutiacuteveis com excepccedilatildeo das despesas que originam deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo do estabelecimento estaacutevel nesse ano fiscal excluindo as Despesas da Sede

Artigo 76 Reserva de custo de desactivaccedilatildeo e despesas de desactivaccedilatildeo

1 Natildeo obstante o disposto no artigo 38deg a provisatildeo constishytuiacuteda pelo Contratante para a reserva de custos de desactishyvaccedilatildeo relativos agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contrashytante respeitante ao mesmo ano fiscal A provisatildeo constishytuiacuteda pode ser deduzida a partir do ano fiscal em que as estimativas dos montantes exigidos para financiar um Plano de Desactivaccedilatildeo sejam imputadas pela primeira vez a tiacutetulo de custo recuperaacutevel ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

2 A provisatildeo de custos de desactivaccedilatildeo eacute calculada por refeshyrecircncia aos Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados e o montante acumulado na provisatildeo respeitante a um ano fiscal eacute o montante determinado para esse ano ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

3 As despesas de Desactivaccedilatildeo efectuadas por um Contrashytante num ano fiscal designado ano fiscal corrente natildeo satildeo dedutiacuteveis salvo na medida em que o montante total das despesas de desactivaccedilatildeo efectuadas pelo Contratante no ano fiscal corrente e nos anos fiscais anteriores exceda o montante calculado de acordo com a seguinte foacutermula

(A+B)-C

Em que

A eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no no 1 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

B eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no nO 3 do presente Artigo em anos fiscais anteriores e

C eacute o montante total incluiacutedo no rendimento bruto do Conshytratante nos termos do disposto no no 4 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

4 Se num determinado ano fiscal o montante total dedutiacutevel ao abrigo do presente artigo exceder os Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados o montante excedente eacute incluiacutedo nos rendimentos brutos do Contratante no ano fiscal em que esse montante em excesso ocorrer

Artigo 77 Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo

1 Sem prejuiacutezo das modificaccedilotildees introduzidas no presente artigo e no artigo 78deg um Contratante deve reintegrar e amortizar todos os elementos depreciaacuteveis do activo

imobilizado corpoacutereo e incorpoacutereo nos termos do disposto nos artigos 36deg e 37deg agraves taxas estabelecidas no Anexo X

2 As Despesas de Pesquisa efectuadas ao abrigo de um Conshytrato Petroliacutefero satildeo tratadas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas nos termos do Contrato ou a cinco anos consoante o periacuteodo que for menor

3 As Despesas de Desenvolvimento efectuadas ao abrigo de um Contrato Petroliacutefero satildeo consideradas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteferas segundo o Contrato ou a dez anos consoante o periacuteodo que for menor

4 As Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento satildeo amortishyzadas segundo o meacutetodo das quotas constantes de acordo com o artigo 37deg

5 Sem prejuiacutezo do disposto nos artigos 36deg e 37deg um elemento depreciaacutevel do activo adquirido criado ou construiacutedo pelo Contratante antes da produccedilatildeo comercial eacute susceptiacutevel de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo a partir do iniacutecio da proshyduccedilatildeo comercial considerando-se que a produccedilatildeo comershycial tem iniacutecio no primeiro dia do primeiro periacuteodo de trinta dias consecutivos durante os quais o niacutevel meacutedio da produshyccedilatildeo distribuiacuteda para venda tomando como referecircncia os vinte e cinco dias de produccedilatildeo mais elevada do periacuteodo de trinta dias atinja um niacutevel de produccedilatildeo regular distribuiacuteda para venda segundo avaliaccedilatildeo da Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes parecer do Ministeacuterio oft da Autoridade Nomeada consoante o caso

6 No ano fiscal em que tiver iniacutecio a produccedilatildeo comercial o montante dedutiacutevel das reintegraccedilotildees e amortizaccedilotildees de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado adquiridos criados ou construiacutedos por um Contratante antes da primeira produccedilatildeo comercial eacute calculado de acordo com a seguinte foacutermula

AXBC

Em que

A eacute a deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo permitida se a produccedilatildeo comercial tiver tido iniacutecio no primeiro dia do ano fiscal

B eacute o nuacutemero de dias contados a partir do iniacutecio da produccedilatildeo comercial ateacute ao fim do ano fiscal em que a produccedilatildeo comercial tiver iniacutecio e

C eacute o nuacutemero de dias no ano fiscal

Artigo 78deg Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo de campos pequenos

I O presente artigo aplica-se a um Contratante se segundo o Plano de Desenvolvimento de Operaccedilotildees Petroliacuteferas se prevecirc que 80 ou mais das Reservas satildeo produzidas

Seacuterie N deg 16 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2435

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dentro de cinco anos a partir da data de iniacutecio da produccedilatildeo comercial tal como determinado pelo ndeg 5 do artigo 77deg A estimativa das Reservas deve ser aprovada pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

2 Um contratante a quem se aplique o presente artigo pode optar pela reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo dos elementos depreciaacuteveis do activo incluindo Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento segundo o meacutetodo das unidades de proshyduccedilatildeo

3 A reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo de um elemento depreciaacutevel do activo segundo o meacutetodo das unidades de produccedilatildeo num ano fiscal eacute calculada de acordo com a seguinte foacutermula

A B

Em que

A eacute o custo do elemento do activo reduzido pelas deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo totais relativas ao elemento do activo permitidas nos anos fiscais anteriores e

B eacute a proporccedilatildeo que a produccedilatildeo de petroacuteleo nesse ano ocupa no total de Reservas estimadas que existem no comeccedilo do ano

4 A opccedilatildeo a que se refere o no 2 do presente artigo aplica-se a todos os elementos depreciaacuteveis do activo utilizados nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas mencionadas no no 1 do presente artigo A opccedilatildeo deve ser feita no acircmbito do Plano de Desenshyvolvimento e depositada junto do Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes aprovaccedilatildeo do Plano de Desenvolvimento

5 Se um Contratante tiver mais de um Plano de Desenvolvishymento para uma Aacuterea do Contrato o presente Artigo aplicashyse separadamente a cada Plano de Desenvolvimento

Artigo 79deg Transmissatildeo de direito ou de participaccedilatildeo no contrato

petroliacutefero

Caso um Contratante transmita um direito ou uma participaccedilatildeo num Contrato Petroliacutefero

a) O Contratante adquirente do direito ou da participaccedilatildeo continua a amortizar qualquer Despesa de Pesquisa ou de Desenvolvimento segundo o meacutetodo adoptado pelo Conshytratante originaacuterio e

b) Os procedimentos previstos nos artigos 36deg e 37deg aplicamshyse a quaisquer outros elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo segundo as taxas definidas no Anexo X

Artigo 80deg Valor do petroacuteleo

1 O petroacuteleo eacute avaliado no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo numa base free on board (fob) ou em condiccedilotildees equivashylentes

2 O valor do Petroacuteleo Bruto

a) No caso de venda fob ou em condiccedilotildees equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido obsershyvado o princiacutepio das entidades independentes eacute o preccedilo a pagar por ele

b) No caso de venda segundo condiccedilotildees que natildeo sejam fob ou equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido observado o princiacutepio das entidashydes independentes eacute o preccedilo a pagar por ele deduzido da proporccedilatildeo justa e razoaacutevel desse preccedilo que diga respeito ao transporte e agrave entrega do petroacuteleo a jusante do Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo ou

c) No caso de venda em circunstacircncias diferentes das enunciadas nas aliacuteneas a) e b) do no 2 do presente arshytigo eacute o preccedilo que teria sido pago tendo em conta toshydas as circunstacircncias relevantes e transacccedilotildees semeshylhantes efectuadas segundo o princiacutepio das entidades independentes

3 O valor do Gaacutes Natural eacute o preccedilo a pagar ao abrigo do Contrato Aprovado ou segundo o disposto no Plano de Desenvolvimento ou num Contrato Petroliacutefero e ajustado segundo criteacuterios de justiccedila e razoabilidade de modo a reflectir o ponto de avaliaccedilatildeo a que se refere o no 1 do preshysente artigo

4 Para efeitos do presente artigo o preccedilo a pagar eacute o seu resshypectivo valor ou que seria pago pelo comprador se o petroacuteshyleo fosse entregue pelo Contratante e recebido pelo comshyprador sem qualquer compensaccedilatildeo de montantes relativos a eventuais creacuteditos ou reclamaccedilotildees de eventuais creacuteditos por parte do comprador e sem retenccedilotildees de qualquer natureza

Artigo 81deg Retenccedilatildeo do imposto na fonte

1 Um Contratante ou Subcontratante que pague ou coloque agrave disposiccedilatildeo de uma pessoa que natildeo seja um trabalhador por conta de ouhem montantes respeitantes agrave remuneraccedilatildeo de serviccedilos contratados para as Operaccedilotildees Petroliacuteferas e prestados no territoacuterio de Timor-Leste deve reter imposto na fonte agrave taxa de 6 do montante bruto pago

2 Considera-se que o Estado da fonte do rendimento da presshytaccedilatildeo de serviccedilos eacute o territoacuterio de Timor-Leste se o rendishymento for pago por uma pessoa residente em Timor-Leste ou por um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente localizado em Timor-Leste

3 Se for pago um montante global relativamente a serviccedilos e bens esse montante eacute considerado como tendo sido pago por serviccedilos prestados se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria assim o entender segundo criteacuterios de razoabilidade e tendo em conta todas as circunstacircncias

4 Se um montante a que se refere o no 1 do prestWte artigo tiver sido correctamente objecto de retenccedilatildeo na fonte a retenccedilatildeo do imposto relativa a esses montantes constitui

Paacutegilla 2436 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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uma retenccedilatildeo definitiva sobre o rendimento do beneficiaacuterio d) A declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Conshy

e tratante respeitante ao ano fiscal anterior for objecto de correcccedilotildees mesmo que seja o proacuteprio Contratante a

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo apresentar tais correcccedilotildees ou de imposto sobre o rendimento bruto sobre o qual o imposto incidiu e) Houver uma mudanccedila na situaccedilatildeo do Contratante

b) O referido rendimento bruto natildeo eacute englobado com o 5 No que diz respeito ao primeiro ano fiscal o montante de outro rendimento bruto do beneficiaacuterio para efeitos da

cada prestaccedilatildeo a pagar pelo Contratante eacute de um doze avosdeterminaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio (112) do montante de imposto sobre o rendimento estimado

c) Natildeo eacute pemutida nenhuma deduccedilatildeo incluindo a deduccedilatildeo pelo Contratante para aquele ano fiscal O Contratante deve de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualquer apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do renshy imposto sobre o rendimento relativa ao primeiro ano fiscal dimento bruto ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira presshy

taccedilatildeo do ano 5 O disposto no artigo 58deg aplica-se ao montante retido ou

que deva ser objecto de retenccedilatildeo ao abrigo do presente 6 A estimativa apresentada nos termos do disposto no nuacutemero artigo anterior eacute vaacutelida para todo o primeiro ano fiscal salvo se o

Contratante apresentar uma estimativa revista A estimativa 6 O disposto nos artigos 53deg e 54deg natildeo se aplica a nenhum revista aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto

montante a que se aplique o presente artigo sobre o rendimento desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de

Artigo 82 qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimashyPrestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento tiva revista deve ser pago pelo Contratante juntamente

com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da 1 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento a pagar por estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em

um Contratante satildeo calculadas ao abrigo do presente artigo excesso eacute compensado contra futuras prestaccedilotildees devidas natildeo se aplicando o artigo 64deg de imposto sobre o rendimento

2 O Contratante deve pagar o imposto sobre o rendimento 7 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees sobre o rendimento conforme exigido no no 5 do presente do imposto sobre o rendimento satildeo devidas no deacutecimo artigo o valor estimado do imgosto sobre o rendimento quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute detershy

minado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida 3 Sem prejuiacutezo do disposto nos nos 4 e 5 do presente artigo para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashy

o montante de cada prestaccedilatildeo relativamente a um ano fisshy tante em conformidade com o disposto no nuacutemero anteshycal eacute de um doze avos (11 12) da obrigaccedilatildeo do imposto rior sobre o rendimento do Contratante respeitante ao ano fisshycal anterior O montante de qualquer prestaccedilatildeo vencida 8 Caso a estimativa do Contratante incluindo a estimativa reshyantes do prazo de entrega da declaraccedilatildeo do imposto sobre vista acerca do imposto sobre rendimento relativa ao prishyo rendimento relativa ao ano fiscal anterior corresponde meiro ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a ao maior dos seguintes montantes final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto

sobre o rendimento cuja diferenccedila eacute designada por defishya) O montante da prestaccedilatildeo de imposto paga no uacuteltimo cit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanshy

mecircs do ano fiscal anterior ou ccedilatildeo

b) O montante correspondente agrave meacutedia das prestaccedilotildees de a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia imposto pagas no ano fiscal anterior grave 50 do deficit de imposto ou

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode determinar o montante b) Em qualquer outro caso 10 do deficit de imposto das prestaccedilotildees de imposto se

9 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) a) O Contratante tiver sofrido prejuiacutezos no ano fiscal anteshy do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshy

rior e pretender reportaacute-los para o ano fiscal corrente vencida de que a razatildeo para o deficit de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Conshy

b) O Contratante obtiver rendimentos natildeo perioacutedicos tratante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis

c) O Contratante entregar a sua declaraccedilatildeo de imposto ao elaborar a estimativa sobre o rendimento relativa ao ano fiscal anterior depois do termo do prazo legal mesmo que lhe tenha sido conshy lO As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por cedido um prazo mais alargado para a entrega dessa um Contratante relativas a um ano fiscal satildeo creditadas declaraccedilatildeo contra a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Con-

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2437

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tratante relativa a esse ano Se o montante total de prestashyccedilotildees pagas exceder a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do Contratante relativa a esse ano o excesso natildeo eacute reembolsado mas eacute creditado contra as prestaccedilotildees do imshyposto devidas pelo Contratanteacute no ano fiscal seguinte

SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR

Artigo 83 Incidecircncia do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

1 O Contratante que tenha um saldo positivo de receitas liacuteshyquidas acrescidas relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal fica sujeito ao pagamento de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Conshytratante num ano fiscal eacute calculado de acordo com a seshyguinte foacutermula

P x225(l-r)

Emque

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades indicada no ndeg I do artigo 720

bull

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar previsto no preshysente artigo acresce ao imposto sobre o rendimento que incide sobre o rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal

4 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago por um Conshytratante eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal em que o imposto for pago

Artigo 84deg Receitas Liacutequidas acrescidas

1 As receitas liacutequidas acrescidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo calculadas de acordo com a seguinte foacutermula

laquoA x 1165) - (I xCI-r))) + B

Em que

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no final do ano fiscal anterior

B satildeo as receitas liacutequidas do Contratante relativas a Operashyccedilotildees Petroliacuteferas no ano fiscal corrente

eacute a despesa com juros e outros encargos financeiros pagos pelo Contratante respeitantes a operaccedilotildees petroliacuteferas no ano fiscal corrente e consta da foacutermula como um nuacutemero negativo e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades especificada no artigo 73deg

2 Se for devido imposto sobre o petroacuteleo suplementar pelo Contratante num determinado ano fiscal o valor das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante no fim daquele ano eacute considerado de zero para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano seguinte

3 Se o componente (A x 1165) da foacutermula constante do n 1 do presente artigo for negativo num determinado ano fiscal a subtracccedilatildeo do componente (I x (l-r)) nesse ano natildeo pode reduzir o valor de laquoA x 1165) - (I x (l-r))) a um valor inferior a A O valor de um eventual excedente natildeo pode ser reportado para anos fiscais anteriores ou posteriores

Artigo 850

Receitas liacutequidas

As receitas liacutequidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo as receitas brutas do Contratante nesse ano relativas a tais Operaccedilotildees menos o total das despesas dedutiacuteveis do Contratante nesse ano e relativas agraves mesmas Operaccedilotildees As receitas liacutequidas de um Contratante num ano fiscal podem ter valor negativo

Artigo 86 Receitas brutas

1 As receitas brutas do Contratante num ano fiscal relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas resultam da soma dos seguintes valores

a) Os rendimentos brutos obtidos para efeitos de imposto sobre o rendimento num ano fiscal relativamente agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas incluindo os montantes recebidos de locaccedilatildeo ou concessatildeo de direitos de uso de propriedade excluindo os rendimentos de juros

b) A contrapartida recebida pelo Contratante num ano fisshycal pela alienaccedilatildeo ou cessatildeo destruiccedilatildeo ou perda de bens ou de elementos do activo incluindo materiais equipamentos maquinaria instalaccedilotildees e propriedade ou direitos intelectuais utilizados nas Operaccedilotildees Petroshyliacuteferas caso a despesa efectuada na aquisiccedilatildeo desses elementos do activo tenha sido deduzida no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

c) Qualquer montante recebido pelo Contratante num ano fiscal em virtude do fornecimento de informaccedilotildees ou dados obtidos em qualquer pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo relativos a Operaccedilotildees Petroliacuteferas caso a desshypesa efectuada com a pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo tenha sido deduzida anteriormente no caacutelculo das receishytas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

d) Qualquer outro montante recebido pelo Contratante num ano fiscal que constitua um reembolso restituiccedilatildeo ou ressarcimento de um montante deduzido anteriorshymente no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal f

e) Caso elementos do activo patrimonial tenham sido des-

Paacutegina 2438 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N o 26

I

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truiacutedos ou perdidos por um Contratante qualquer comshypensaccedilatildeo indemnizaccedilatildeo ou reparaccedilatildeo de danos receshybida pelo Contratante relativa a esses elementos do activo no acircmbito de uma apoacutelice de seguro de um acordo de indemnizaccedilatildeo de um acordo de outra natushyreza ou de uma decisatildeo judicial

2 Natildeo obstante o disposto no nuacutemero anterior e sem prejuiacutezo do disposto no artigo 88deg as receitas brutas do Contratante natildeo abrangem os montantes recebidos ou obtidos a tiacutetulo de contrapartida pela transmissatildeo de direito ou participaccedilatilde nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante a que se refere o no 1 do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel a Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute incluiacuteda nas receitas brutas do Contratante para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parshycela que diz respeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 87middot Despesas dedutiacuteveis

1 O total das despesas dedutiacuteveis do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas eacute a soma dos seguintes valores

a) Qualquer despesa relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas efectuada pelo Contratante num ano fiscal e autorishyzada como deduccedilatildeo desde que natildeo consista em dedushyccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo na determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel incluindo juros e encargos financeiros

b) Qualquer despesa de capital efectuada pelo Contratante num ano fiscal com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um elemento do activo corpoacutereo ou incorpoacutereo para utilizashyccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

c) Qualquer despesa de exploraccedilatildeo efectuada pelo Conshytratante num ano fiscal relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas

d) Um montante correspondente ao imposto sobre o rendishymento das sociedades de Timor-Leste devido pelo Contratante num ano fiscal calculado pela aplicaccedilatildeo da taxa desse imposto consagrada no artigo 72deg ao rendimento anual tributaacutevel do Contratante antes da deduccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 Natildeo obstante o disposto no nO I do presente artigo e sem prejuiacutezo do estabelecido no artigo 88deg as despesas dedutiacuteshyveis do Contratante natildeo incluem qualquer montante desshypendido a tiacutetulo de contrapartida pela aquisiccedilatildeo de qualquer direito ou participaccedilatildeo em Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante referido no nO I do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute considerada como despesa dedutiacutevel no caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parcela que diz resshypeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 88 Transmissatildeo de direito ou participaccedilatildeo em operaccedilotildees

petroliacuteferas

1 Caso a totalidade dos direitos ou das participaccedilotildees do Conshytratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas seja alienada ou transshymitida a outro Contratante considera-se que o Contratante adquirente relativamente aos direitos ou participaccedilotildees tem as mesmas receitas brutas e despesas dedutiacuteveis que o Contratante transmitente detinha imediatamente antes da transmissatildeo Para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorre a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante transmitente no encerramento do ano fisshycal anterior satildeo consideradas como receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativas a esse ano fiscal anterior

2 Caso seja transmitida apenas uma parte dos direitos ou parshyticipaccedilotildees do Contratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas a outro Contratante

a) O Contratante adquirente eacute considerado em relaccedilatildeo agrave parte transmitida como tendo as mesmas receitas brutas e as mesmas despesas dedutiacuteveis que o Conshytratante transmitente tinha em relaccedilatildeo agrave totalidade dos seus direitos ou participaccedilotildees imediatamente antes da transmissatildeo multiplicada pelo factor percentual de transmissatildeo e

b) Para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorreu a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Conshytratante transmitente no en~erramento do ano fiscal anterior multiplicadas pelo factor percentual de transshymissatildeo satildeo tratadas como as receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativamente ao ano fiscal anterior

3 Nos termos do presente artigo entende-se por factor pershycentual de transmissatildeo a percentagem do direito ou particishypaccedilatildeo alienada ou transmitida pelo Contratante que deteacutem um direito ou participaccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas divishydida pela percentagem total do direito ou participaccedilatildeo desse Contratante nas Operaccedilotildees antes da transmissatildeo

Artigo 89 Procedimento relativo ao imposto sobre o petroacuteleo

suplementar

I Um Contratante que esteja a executar Operaccedilotildees Petroliacuteferas num determinado ano fiscal deve apresentar agrave Adminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a esse ano

2 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relashytiva a um ano fiscal deve ser apresentada do mesmo modo e na mesma data que a declaraccedilatildeo anual de imposto sobre o rendimento do Contratante relativa a esse ano

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativo a um ano fiscal torna-se exigiacutevel e deve ser pago pelo Contratante

Seacuterie l N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2439

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na mesma data em que o imposto sobre o rendimento do Contratante relativo ao mesmo ano se tome exigiacutevel e deva ser pago

4 Sem prejuiacutezo do disposto no artigo seguinte a presente lei aplica-se com eventuais alteraccedilotildees necessaacuterias

a) Agrave liquidaccedilatildeo e cobranccedila do imposto sobre o petroacuteleo suplementar e agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees relacionadas com a violaccedilatildeo de deveres legais respeitantes ao mesmo imshyposto aos deveres de manutenccedilatildeo de registos e a acccedilotildees de fiscalizaccedilatildeo

b) A recursos interpostos relativos agrave liquidaccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar ou relativos agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees e

c) A requerimentos ou pedidos de reembolso de imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago em excesso

5 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperatatildeo do imposto aplica-se ao Imposto sobre o Petroacuteleo Sur lementar considerando que

a) A referecircncia a imposto inclui o imposto sobre o petroacuteshyleo suplementar e

b) A referecircncia a declaraccedilatildeo de imposto inclui a declashyraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja apresentaccedilatildeo eacute exigida pelo no I do presente artigo

Artigo 90deg Prestaccedilatildeo do imposto sobre petroacuteleo suplementar

1 O Contratante deve pagar o imposto sobre o petroacuteleo supleshymentar de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar satildeo devidas no deacutecimo quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem

2 O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de um doze avos (112) do montante do imposto sobre o petroacuteleo suplementar estimashydo pelo Contratante como exigiacutevel naquele ano fiscaL Todos os Contratantes devem apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa ao ano fiscal ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira prestaccedilatildeo do ano

3 A estimativa apresentada nos termos do disposto no no 2 do presente artigo eacute vaacutelida para todo o ano fiscal a natildeo ser que o Contratante apresente uma estimativa revista agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa revista respeitante a um ano fiscal aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimativa revista deve ser pago pelo Conshytratante juntamente com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em excesso deve ser compensado conshytra futuras prestaccedilotildees devidas de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

4 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar conforme exigido no no 2 o valor estimado do imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute determishynado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashytante em conformidade com o disposto no no 3 do presente artigo

5 Caso a estimativa do Contratante incluindo uma estimativa revista acerca do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a um ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja diferenccedila eacute designada de deficit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanccedilatildeo

a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia grave 50 do deficit de imposto ou

b) Em qualquer outro caso 10 do deacutefice de imposto

6 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshyvencida de que a razatildeo para o deacutefice de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Contrashytante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis ao elaborar a estimativa

CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Artigo 91deg Disposiccedilotildees fiscais de outras leis

Nenhum imposto ou direito aduaneiro vigora em Timor-Leste a menos que esteja incluiacutedo ou seja autorizado pela presente lei

Artigo 92deg Regulamentaccedilatildeo

O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto consta de Decreto-Lei

Artigo 93deg Revogaccedilatildeo

1 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET N 0 2200 I de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas e a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo satildeo revoshygados pela presente lei

2 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte a Lei de Imposto sobre o Rendimento aplishycaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNshyTAETno 11999 de 27 de Novembro eacute revogadil a partir da entrada em vigor do presente lei

3 Natildeo obstante o disposto nos nO S I e 2 do presente artigo

Paacutegilla 2440 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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-o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET No 2 2001 de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo e a Lei de Imposto sobre o Rendishymento aplicaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNTAETno 11999 de 27 de Novembro continuam a aplicar-se a qualquer periacuteodo de tempo anterior agrave entrada em vigor da presente lei

4 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto manteacutem-se aplicaacutevel ateacute agrave entrada em vigor do decreto-lei que o define

5 As disposiccedilotildees legais sobre as infracccedilotildees e sanccedilotildees manshytecircm-se aplicaacuteveis ateacute agrave aprovaccedilatildeo do novo regime

6 Eacute revogado o Decreto-Lei no 102003 de 24 de Julho

7 Eacute revogado o Decreto-Lei no 512002 de 24 de Setembro

8 Eacute revogada a demais legislaccedilatildeo que disponha em contraacuterio agrave presente lei

Artigo 940

Claacuteusula de salvaguarda

1 A sujeiccedilatildeo a imposto de

a) Uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan ou

b) Uma pessoa que presta bens e serviccedilos a uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan relativamente a um projecto petroliacutefero eacute determinada com base na legisshylaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel a esse Contratante

2 A sujeiccedilatildeo a imposto de uma pessoa relativamente a actishyvidades petroliacuteferas desenvolvidas na aacuterea abrangida pelos contratos descritos no Anexo F do Tratado do Mar de Tishymor com exclusatildeo do Contratante a quem se aplique o no 1 do presente artigo eacute determinada com base na legislaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel agrave referida pessoa

Artigo 950

Disposiccedilotildees transitoacuterias

1 Todas as nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada e que subsistam agrave data da entrada em vigor da presente lei satildeo consideradas como nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da presente lei

2 Uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo de um Conshytratante que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amorshytizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada continua a ser reinshy

tegrado ou amortizado ao abrigo da presente lei

3 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento com excepccedilatildeo de um Contratante que possua uma instalaccedilatildeo

empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilishyzado corpoacutereo ou incorpoacutereo que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amortizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada tem direito a uma deduccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo no primeiro ano fiscal do sujeito passivo ao abrigo do disposto na presente lei em relaccedilatildeo ao valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior da referida instalaccedilatildeo elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo com base numa taxa de reintegraccedilatildeo aplicaacutevel de 100

4 O reporte de despesas conexas com juros efectuado nos termos do nO 2 do artigo 16deg da Directiva da UNTAETNo 22001 de 31 de Marccedilo continua a aplicar-se por forccedila do disposto nesse artigo durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 2 do artigo 16deg da Directiva da UNshyTAETNo 212001 de 31 de Marccedilo

5 Qualquer reporte de prejuiacutezos efectuado nos termos do artigo 17deg da Directiva da UNTAET Ndeg 212001 de 31 de Marccedilo continua a efectuar-se por forccedila do disposto no artigo 43deg da presente lei durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no artigo 17deg da Directiva da UNTAET N0212001de31 de Marccedilo

6 Qualquer reporte de prejuiacutezos sofridos num paiacutes estrangeiro efectuado nos termos do no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAET Ndeg 2200 I de 31 de Marccedilo continua a efectuarshyse por forccedila do disposto no artigo 51 deg da presente lei dushyrante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAETN022001 de 31 de Marccedilo

7 A referecircncia no artigo 44deg a uW- despesa prejuiacutezo ou diacuteshyvida incobraacutevel previamente deduzido inclui uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel deduzido ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada

Artigo 960

Entrada em vigor e aplicaccedilatildeo

1 A presente lei entra em vigor no dia imediato ao da sua publicaccedilatildeo no Jornal da Repuacuteblica

2 A presente lei produz efeitos no primeiro dia do mecircs seguinte ao da sua publicaccedilatildeo e eacute aplicaacutevel agraves obrigaccedilotildees fiscais constituiacutedas nessa data ou a partir dessa data

3 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior para os imshypostos anuais a presente lei aplica-se a partir de 1 de Janeiro de 2008

ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS

I Para efeitos do artigo 5deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre serviccedilos

a) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados inferior a US$ 500 OOIa

b) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados igualou superior a US$ 500 5

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2 O volume de negoacutecios mensal de uma pessoa que presta serviccedilos especificados eacute a remuneraccedilatildeo bruta global aushyferida por essa pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante o mecircs

3 A remuneraccedilatildeo bruta global auferida por uma pessoa da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados relativa a um mecircs inc lui a remuneraccedilatildeo bruta global auferida por um associado da pessoa em virtude da prestaccedilatildeo do mesmo tipo de serviccedilos especificados durante o mecircs se os serviccedilos prestados pelo associado natildeo tiverem sido tributados ao abrigo do Capiacutetulo II

4 A taxa de imposto sobre serviccedilos aplica-se agrave totalidade da remuneraccedilatildeo bruta auferida por uma pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante um mecircs

ANEXO n IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO

1 Para efeitos do artigo 10deg o montante de imposto selectivo de consumo exigiacuteve eacute especificado na terceira coluna da tabela seguinte

Rubrica do fulnHa lIllInJlIIIJadu dr (JUflitlfacirco

LSS 1gt0 lor litro ilIho cnllurc l outras bcbid fcnncnlatla- (por exemplu Cidra fMrnda)

cOO lriacutehco (natildeo desnaturado) l outras bebllhs LSS Ht)() por litro alcc)()hcashy

LSS I)OU por l ullogrnma

2710

2-HII-2-l03 Tabaco c outros produtos dctlvaJos do tabaco

Gasolina aslco c outro derivado de nctruacutekO LSS OOuacute por Illro

H7()3 utomoacutelS li~ciros de passageiro CUJO valor 35 do middotalor tltll excltb exceda LSS 70000 CSS 70((JO

C)uacute 13 (quciro lara IUmadorc I) do alor c)uacute 1-l (achimboo lata fumado( 12-0 do valor

2 O valor para fins de imposto selectivo de consumo

a) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo importados para Timor-Leste eacute a totalishydade dos seguintes montantes

i) o valor aduaneiro dos bens

ii) qualquer direito de importaccedilatildeo incidente sobre os bens contemplados no Capiacutetulo V

b) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo produzidos por um produtor registado em Timor-Leste eacute o justo valor de mercado dos bens no momento da sua saiacuteda do entreposto do produtor

3 Se

a) A terceira coluna da tabela constante do no 1 indicar a taxa do imposto selectivo de consumo incidente sobre bens tributaacuteveis em imposto selectivo de consumo tendo como referecircncia urna determinada quantidade calculada segundo o volume ou peso

b) Os bens forem importados ou removidos do entreposto de um produtor registado num contentor destinado a venda-juntamente com os bens ou de um tipo normalshy

mente vendido com os bens no caso de venda a retalho

c) O contentor apresentar roacutetulo etiqueta ou for usualshymente vendido com a indicaccedilatildeo de que conteacutem ou se se considerar que conteacutem uma quantidade especiacutefica dos bens em causa considera-se que o contentor natildeo conteacutem uma quantidade inferior agrave quantidade indicada para efeitos da determinaccedilatildeo do imposto selectivo de consumo em relaccedilatildeo aos bens em causa

ANEXO m IMPOSTO SOBRE VENDAS

Para efeitos do nO 1 do artigo 15deg satildeo as seguintes as taxas de

imposto sobre vendas

a) no caso de bens tributaacuteveis importados para Timor-Leste 25

b) no caso de venda de bens tributaacuteveis ou prestaccedilatildeo de sershyviccedilos tributaacuteveis em Timor-Leste 0

ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO

1 Para efeitos do artigo 19deg a taxa de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo eacute de 25 do valor aduaneiro dos bens

2 Estatildeo isentos de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo os seshyguintes bens

a) Se os bens acompanharem uma pessoa que chega a Tishymor-Leste vinda de outro territoacuterio

i) Duzentos (200) cigarros e dois litros e meio (25) de bebidas tributaacuteveis por pessoa

ii) Ateacute ao valor de US$300 bens de natureza natildeo comershycial exclusivamente para uso ou usufruto pessoal do viajante ou bens destinados a ser presenteados quando a natureza e quantidade dos bens indiquem que estes natildeo satildeo nem se destinam a ser importados com fim comercial

iii) Bens de caraacutecter natildeo comercial salvo joacuteias exclusishyvamente para uso ou usufruto pessoal do viajante trazidos para Timor-Leste na bagagem acompanhada ou no proacuteprio corpo de viajante

iv) Pertences domeacutesticos que acompanhem ex-residenshytes em Timor-Leste que regressem para residir permanentemente em Timor-Leste

b) Importaccedilotildees dos seguintes tipos

i) Isentas nos termos das Convenccedilotildees de Viena sobre Relaccedilotildees Diplomaacuteticas de 1961 e sobre Relaccedilotildees Consulares de 1963 f

ii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades das Naccedilotildees Unidas

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iii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades de Agecircncias Especializadas

c) Bens reimportados na mesma condiccedilatildeo em que foram exportados

d) Bens com excepccedilatildeo de aacutelcool e tabaco importados por organizaccedilotildees de solidariedade social registadas ao abrigo de qualquer legislaccedilatildeo de Timor-Leste promulshygada para esse efeito quando esses bens se destinam a ser usados para fins de assistecircncia humanitaacuteria educashyccedilatildeo ou cuidados de sauacutede

e) Bens importados temporariamente desde que o imporshytador preste garantia relativa a direitos aduaneiros de importaccedilatildeo nas condiccedilotildees exigidas

f) Bens para consumo dos funcionaacuterios internacionais da UNMIT ou membros da Forccedila de Manutenccedilatildeo da Paz dos paiacuteses que forneceram contingentes militares desde que os bens sejam vendidos de acordo com as regras de venda estabelecidas

g) Leite em poacute fortificado formulado especialmente para a alimentaccedilatildeo de crianccedilas ateacute um ano de idade de tal modo que apoacutes a preparaccedilatildeo seja consumido sob forshyma liacutequida e proporcione as mesmas vantagens sanitaacuteshyrias do leite materno que normalmente seriam proporcioshynados agrave crianccedila alimentada pelo leite materno

h) Tampotildees e absorventes higieacutenicos

i) Bens natildeo previstos nas aliacuteneas anteriores desde que

i) Sejam importados para Timor-Leste e natildeo sejam bens de uso pessoal que acompanham o viajante e

ii) Os direitos aduaneiros de importaccedilatildeo a que estariam sujeitos na ausecircncia desta disposiccedilatildeo sejam de valor igualou inferior a US$ 10

ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

1 Para efeitos do artigo 20deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente

Salaacuterios mensais tributaacuteveis Taxa

US$ 0- US$ 500 0

Acima de US$ 500 10 do montante do salaacuterio acima de US$ 500

b) Se o trabalhador dependente for um natildeo-residente 10 sobre os salaacuterios tributaacuteveis por ele auferidos

2 Quando o trabalhador dependente aufere salaacuterios tributaacuteshyveis relativos a um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto sobre salaacuterios definidas na aliacutenea a) satildeo aplicadas numa base proporcional

ANEXO VI IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Para efeitos do artigo 26deg as taxas do imposto sobre o rendishymento satildeo as seguintes

a) No caso de uma pessoa singular residente

Montante do rendimento tributaacutevel Taxa

US$O - US$ 6000 0

Superior a US$ 6000 10

b) No caso de uma pessoa singular natildeo-residente 10

c) No caso de uma pessoa colectiva lO

ANEXO VII REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A SUJEITOS PASSIVOS DE IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO COM EXCEPCcedilAtildeO

DE CONTRATANTES

A taxa de reintegraccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 36deg e a taxa de amortiaccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 37 deg eacute de 100 Quando nos termos do disposto no artigo 36deg se aplicar o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo todos os elementos do activo depreciaacutevel seratildeo incluiacutedos numa uacutenica categoria

ANEXO vm TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS

AOS SERVICcedilOS

As taxas do imposto sobre o rendime~to que deve ser retido por uma pessoa que efectue os pagamentos descritos no artigo 530 satildeo as seguintes

TAXATIPODERENDIMENTO

Ikuacutemnt() ltk urro xtiidad Ue cltnltnccediluumlgt ()li ulifiC1Ccedilagraveo 2(1 lliacutelinL11to de iccedila de mlllItooacutea gt= alStruio 4 lliacute1lllim~) de iccedilcli de tranprtc mn CAl rmritirm 2(4 llnlinmto de lIffil actiid-Ic de eoraccedilio rrincira ou de apeio agrave cxtracccedilio 45 mlum

ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

I Para efeitos do disposto no nO 2 do artigo 72deg satildeo as seshyguintes as taxas do imposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente e tiver fornecido ao empregador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeo fiscal ou se nos termos do disposto no no 4 se considerar que forneceu ao empreshygador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeoacute fiscal

Salaacuterio mensal tributaacutevel Taxa

US$O-US$550 10

Superior a US$550 US$55 +30 do montante salarial superior a US$550

b) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular

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natildeo-residente 20 dos salaacuterios tributaacuteveis por ele 2 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo para as diferentes recebidos categorias

c) Em todos os outros casos 30 dos salaacuterios tributaacuteveis recebidos pelo trabalhador dependente

Catc 10ria T3xa Jc ntlHc Jf~1()

1 31)

2 25 ) 12511u

2 Se um trabalhador dependente receber salaacuterios tributaacuteveis 3 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo quando os elemenshydurante um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto tos do activo imobilizado corpoacutereo satildeo reintegrados sobre salaacuterios estabelecidas na aliacutenea a) incidem numa base individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes proporcional

Vida util Taxa de reintc~~_ Lll1lcl1tos Jo aerl() com -iJa uacutetil Jc t - -ll110 25

3 Qualquer trabalhador dependente que seja uma pessoa sinshy 1250

IkmeIlItIS J(l 1Ctlf) C(lm ida lllil gtupcri()( a J anos middotIcmclws Jo aC(1O ()m llla uacutetil Jc - K anos

6251guiar residente tem direito a um creacutedito de imposto indishyvidual de US$ 10 por mecircs imputaacutevel no imposto sobre salaacuterios exigiacutevel no mecircs em causa Se o montante do creacutedito 4 A classificaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado corpoacuteshyde imposto concedido ao trabalhador dependente num dado mecircs civil exceder o montante do imposto sobre salaacuterios exigiacutevel ao trabalhador em relaccedilatildeo aos salaacuterios do mecircs em causa o excedente natildeo eacute reembolsado nem reportado para o mecircs seguinte

4 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode definir quais os trabalhashydores dependentes que satildeo considerados como tendo fornecido aos respectivos empregadores os seus nuacutemeros de identificaccedilatildeo fiscal

ANEXO X REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A CONTRATANTES

PARTE A

reo em conformidade com a respectiva vida uacutetil seraacute definida pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

PARTE C ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO INCORPOacuteREO E CUSTOS PREacuteshyINICIAIS

1 Satildeo as seguintes as taxas de amortizaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado incorpoacutereo e dos custos

Vida uacutetil

1 - -l anos - K an()s

C - 16 anos

1( 20 an()~

Taxa de amortizaccedilatildeo pelo ~eacuteOdO d=- quo~constantes 25 12j~1I

liacute2jn ~ 1(1 I

INSTALACcedilOtildeES EMPRESARWS 2 Um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou uma desshypesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil seja superior a vinte anos

1 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo de instalaccedilotildees seratildeo tratados como tendo uma vida uacutetil de vinte anos

empresarIaIs

Tipo de instalaccedilatildeo Vida uacutetil Taxa de reintegraccedilatildeo pelo meacutetodo das quotas constantes

lcrmancnllO 2() anos 5u Nagraveo pcrmancntl 10 ano- ti)

3 A vida uacutetil de uma despesa referida no n o 6 do artigo 37 0 eacute de quatro anos

4 Considera-se que o elemento do activo imobilizado incorpoacuteshy

2 Para efeitos da presente Parte a expressatildeo reo ou a despesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil eacute indeterminada tem uma vida uacutetil de vinte anos

a) Instalaccedilatildeo natildeo-permanente significa qualquer instalaccedilatildeo empresarial construiacuteda com materiais de natureza temporaacuteria ou para fins transitoacuterios incluindo qualquer construccedilatildeo moacutevel e

Aprovada em 4 de Junho de 2008

O Presidente do Parlamento Nacional em substituiccedilatildeo

b) Instalaccedilatildeo permanente significa toda e qualquer instalaccedilatildeo empresarial que natildeo seja uma instalaccedilatildeo natildeo permanente

Vicente da Silva Guterres

PARTE B ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO CORPOacuteREO Promulgado em 25 de Junho de 2008

1 Quando se aplica o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo os elementos

Publique-se

depreciaacuteveis satildeo classificados segundo as seguintes categorias O Presidente da Repuacuteblica

II Catcjoria 1 I I Jemento$ do actio com ida uacutetil de 1 a 4 anos I Catqoria 2 I middotlemento$ do actimiddoto com ida uacutetil de 5 a fi anos

II Catqoria 3 I Elementos do actio com ida uacutetil superior a 9 anos Dr Joseacute Ramos Horta

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  • CAPIacuteTULO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
    • Artigo 1deg Definiccedilotildees
      • CAPIacuteTULO II IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
      • CAPIacuteTULO III IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
      • CAPIacuteTULO IV IMPOSTO SOBRE VENDAS
      • CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO
      • CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIOS
      • CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE ORENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS
        • SECCcedilAtildeO III DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL
        • SECCcedilAtildeO IV PESSOAS
        • SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO
        • SECCcedilAtildeO VII PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
          • CAPIacuteTULO VIII REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS
          • CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS
            • SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
            • SECCcedilAtildeO II REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO
            • SECCcedilAtildeO III IMPOSTOS INDIRECTOS
            • SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
            • SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR
              • Artigo 86deg Receitas brutas
                  • CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
                  • ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
                  • ANEXO II IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
                  • ANEXO III IMPOSTO SOBRE VENDAS
                  • ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO
                  • ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO VIII TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS AOS SERVICcedilOS
                  • ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO X
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excesso de creacutedito de imposto estrangeiro

4 O montante de imposto estrangeiro pago deve ser objecto de prova adequada tal como o pagamento feito nos termos de urna liquidaccedilatildeo de imposto de um certificado de retenccedilatildeo na fonte ou de outro documento semelhante aceite pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria para esse fim

Artigo 51deg Prej uIacutezos de fonte estrangeira

1 As despesas dedutiacuteveis suportadas na obtenccedilatildeo de rendimento auferido num paiacutes estrangeiro satildeo imputaacuteveis apenas a esse rendimento

2 Se as despesas globais dedutiacuteveis excederem o rendimento bruto auferido num paiacutes estrangeiro num ano fiscal o montante excedente constitui um prejuiacutezo relativo a esse paiacutes estrangeiro autorizado como deduccedilatildeo em relaccedilatildeo ao rendimento auferido no paiacutes estrangeiro no ano fiscal seshyguinte e nos anos fiscais subsequentes ateacute ser totalmente deduzido

Artigo 52deg Estabeleci~ento estaacutevel

1 O rendimento tributaacutevel de um natildeo-residente que leva a cashybo actividades empresariais em Timor-Leste atraveacutes de um estabelecimento estaacutevel deve ser calculado tendo como referecircncia o rendimento imputaacutevel

a) Ao estabelecimento estaacutevel

b) A quaisquer vendas efectuadas em Timor-Leste de bens ou mercadoria iguais ou semelhantes aos bens e mercashydorias vendidos atraveacutes do estabelecimento estaacutevel e

c) Quaisquer outras actividades empresariais exercidas em Timor-Leste iguais ou semelhantes agraves efectuadas atraveacutes do estabelecimento estaacutevel

2 Satildeo aplicaacuteveis os seguintes princiacutepios para determinar o rendimento tributaacutevel de um estabelecimento estaacutevel de uma pessoa natildeo-residente situado em Timor-Leste

a) O lucro do estabelecimento estaacutevel deve ser calculado para uma pessoa distinta exercendo actividades idecircnticas ou semelhantes em condiccedilotildees idecircnticas ou semelhantes e trata-se com absoluta independecircncia da pessoa natildeo-residente da qual eacute um estabelecimento estaacutevel

b) Com ressalva do disposto na presente lei pode ser reshyquerida a deduccedilatildeo de despesas contraiacutedas para os fins empresariais do estabelecimento estaacutevel incluindo as despesas de direcccedilatildeo ou despesas gerais de administrashyccedilatildeo suportadas quer em Timor-Leste quer fora do seu territoacuterio

c) Natildeo pode ser requerida qualquer deduccedilatildeo para monshytantes pagos ou que devam ser pagos pelo estabelecishymento estaacutevel agrave respectiva sede ou a outro estabelecishy

mento estaacutevel da pessoa natildeo-residente salvo no caso de reembolso de despesas efectivas suportadas pela pessoa natildeo-residente face a terceiros por meio de

i) Royalties honoraacuterios ou outros pagamentos semeshylhantes pela utilizaccedilatildeo de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo pelo estabelecimento estaacutevel

ii) Compensaccedilatildeo por quaisquer serviccedilos incluindo serviccedilos de gestatildeo prestados ao estabelecimento estaacutevel

iii) Juros sobre empreacutestimos concedidos ao estabeleshycimento estaacutevel excepto em conexatildeo com uma actividade bancaacuteria

d) Na determinaccedilatildeo do rendimento bruto de um estabelecishymento estaacutevel natildeo seratildeo tidos em atenccedilatildeo os montantes cobrados pelo estabelecimento estaacutevel agrave respectiva sede ou a outro estabelecimento estaacutevel da pessoa natildeoshyresidente salvo no caso de reembolso de despesas efectivatildes suportadas pelo estabelecimento estaacutevel face a terceiros por meio de

i) Royalties honoraacuterios ou outros pagamentos semelhantes peto uso de quaisquer elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo

ii) Compensaccedilatildeo por quaisquer serviccedilos incluindo serviccedilos de gestatildeo prtlstados pelo estabelecishymento estaacutevel

iii) Juros sobre empreacutestimos concedidos pelo estabeshylecimento estaacutevel excepto em conexatildeo com uma actividade bancaacuteria

SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO

Artigo5JO Pagamento de serviccedilos

1 O presente artigo aplica-se a qualquer pessoa que efectue o pagamento de uma importacircncia relativa a serviccedilos prestados em Timor-Leste a urna pessoa que

a) Efectue actividades de construccedilatildeo ou edificaccedilatildeo

b) Preste serviccedilos de consultoria na aacuterea da construccedilatildeo

c) Preste serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

d) Efectue actividades mineiras ou serviccedilos de apoio agrave exshyploraccedilatildeo mineira

2 Exceptuando os casos em que se aplica o disposto no nuacuteshymero seguinte qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que faccedila um pagamento ao qual o presente artigo se aplica deve reter imposto do pagamento iliacutequido agrave taxa prevista para o pagamento no Anexo VIII

Seacuterie N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2429

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3 O beneficiaacuterio de um pagamento a que o presente artigo se aplica deve reter imposto do pagamento iliacutequido recebido agrave taxa prevista para o pagamento no Anexo VIII se

a) O pagador for uma pessoa singular as Naccedilotildees Unidas ou as suas agecircncias especializadas

b) O beneficiaacuterio for uma pessoa que presta serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

Artigo 54deg Royalties

1 Qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que efectue o pagamento de royalties a um residente ou a um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em Timor-Leste deve reter imposto do montante iliacutequido das royalties pagas agrave taxa de 10

2 Quando a pessoa que efectua o pagamento das royalties eacute uma pessoa singular o beneficiaacuterio do pagamento deve reter imposto do paramento iliacutequido recebido agrave taxa de 10

Artigo 55deg Renda

1 Qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que efectue o pagamento de renda a um residente ou a um estashybelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em TimorshyLeste pela locaccedilatildeo de terreno ou edificios deve reter o imposto do montante iliacutequido da renda paga agrave taxa de 10

2 Quando a pessoa que paga renda pela locaccedilatildeo de terreno ou edificios eacute uma pessoa singular ou quando o pagador eacute as Naccedilotildees Unidas ou suas agecircncias especializadas o beneshyficiaacuterio do pagamento deve reter imposto do pagamento iliacuteshyquido recebido agrave taxa de 10

Artigo 56deg Preacutemios e ganhos do jogo

Qualquer pessoa que efectue o pagamento de um preacutemio

incluindo um ganho de jogo ou preacutemio de lotaria a um residente ou a um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em Timor-Leste deve reter imposto do montante iliacutequido recebido agrave taxa de 10

Artigo 57deg Retenccedilatildeo na fonte de natildeo residentes

Qualquer pessoa que efectue um pagamento a um natildeo-residente de rendimento auferido em Timor-Leste com excepccedilatildeo do pagamento a que se aplica o artigo 52deg deve reter imposto do montante iliacutequido do pagamento agrave taxa de 10

Artigo 58deg Obrigaccedilatildeo relativa agrave retenccedilatildeo de imJgtosto sobre um

pagamento

1 Qualquer pessoa que tenha retido o imposto sobre um pashygamento por si efectuado em conformidade com as disshy

posiccedilotildees da presente secccedilatildeo deve fazer entrega do imposto retido agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de quinze dias apoacutes o fim do mecircs em que o pagamento foi efectuado

2 No momento do pagamento o pagador deve entregar ao beneficiaacuterio do pagamento um recibo de retenccedilatildeo de imshyposto indicando o montante do pagamento efectuado e o montante do imposto retido relativo a esse pagamento

3 Qualquer pessoa que natildeo retenha o imposto sobre um pashygamento por si efectuado em conformidade com as disshyposiccedilotildees da presente secccedilatildeo eacute imediatamente responsaacutevel pelo pagamento do montante do imposto que natildeo foi retido junto da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria e pode exercer o direito de regresso relativamente ao montante em causa junto do beneficiaacuterio do pagamento

4 Qualquer pessoa que nos termos do disposto na presente secccedilatildeo tenha retido imposto sobre um pagamento por si efectuado e tenha feito entrega do imposto retido agrave Autoshyridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria eacute considerada como tendo pago o montante retido ao beneficiaacuterio do pagamento para efeitos de qualquer reclamaccedilatildeo por essa pessoa do pagamento do montante retido

5 Qualquer imposto retido por uma pessoa nos termos do disposto na presente secccedilatildeo sobre um pagamento por si efectuado eacute mantido pela mesma pessoa na qualidade de agente face agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

6 No caso de liquidaccedilatildeo ou falecircncia da pessoa em causa qualquer montante de imposto retido natildeo faz parte dos bens patrimoniais do pagador em liquidaccedilatildeo ou falecircncia e a Adminitraccedilatildeo Tributaacuteria tem preferecircncia na reclamaccedilatildeo do montante relativo ao imposto retido antes de ser feita qualquer distribuiccedilatildeo do patrimoacutenio

Artigo 59deg Auto-retenccedilatildeo de imposto

Todo e qualquer beneficiaacuterio de um pagamento a quem eacute exigida a retenccedilatildeo do imposto sobre o mesmo nos termos da presente secccedilatildeo deve fazer entrega do imposto retido agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de quinze dias apoacutes o fim do mecircs em que o pagamento foi recebido

Artigo 60deg Disposiccedilotildees gerais em mateacuteria de retenccedilatildeo na fonte

1 A presente secccedilatildeo natildeo se aplica a qualquer montante natildeo sujeito a imposto sobre o rendimento

2 O montante do inlpostO retido de um pagamento nos termos da presente secccedilatildeo eacute considerado como rendimento aufeshy

rido pelo beneficiaacuterio do pagamento no momento da retenshyccedilatildeo do imposto

3 Excepto nos casos em que eacute aplicado o artigo 61deg no caso

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de retenccedilatildeo de imposto sobre o rendimento auferido por uma pessoa a mesma beneficia de um creacutedito de imposto relativo a ao montante retido a deduzir do imposto devido pela pessoa em causa respeitante ao rendimento tributaacutevel do ano fiscal em que o imposto foi retido

4 O creacutedito de imposto previsto no presente artigo eacute aplicado nos termos do no 4 do artigo 260

bull

5 O creacutedito de imposto ou a parte do creacutedito de imposto conshycedido relativamente a um ano fiscal e que natildeo seja susshyceptiacutevel de ser creditado nos termos do disposto no n o 4 do artigo 260

relativamente a esse ano eacute considerado imshyposto pago em excesso nos termos do regime juriacutedico para liquidaccedilatildeo do imposto

6 O regime juriacutedico relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imshyposto aplica-se a qualquer montante retido ou que deva ser retido nos termos do disposto na presente secccedilatildeo

7 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode efectuar a liquidaccedilatildeo adishycional de imposto sobre o rendimento devido por uma pesshysoa ou tratar qualquer pagamento em excesso quando essa pessoa recebe rendimentos que natildeo tenham sido correcshytamente sujeitos a retenccedilatildeo na fonte

8 O pagamento do imposto liquidado nos termos do disposto no nuacutemero anterior eacute devido e deve ser pago no prazo de um mecircs a contar da data em que a pessoa recebe a nota de liquidaccedilatildeo

Artigo 610

Retenccedilatildeo do imposto a tiacutetulo definitivo

I O disposto no presente artigo aplica-se

a) Com ressalva do disposto no no 2 aos pagamentos de serviccedilos sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 530

b) Aos preacutemios e ganhos do jogo sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 560

ou aos pagamentos a natildeo-residentes sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 570

ou

c) As royalties sujeitas a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 54 0

ou agraves rendas de terras e edishyficios sujeitas a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 550

mas unicamente se o beneficiaacuterio das royalties ou das rendas for uma pessoa singular

2 O beneficiaacuterio de pagamentos por serviccedilos sujeitos a retenshyccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 530 pode optar pela natildeo aplicaccedilatildeo do presente artigo aos referidos pagamentos mediante notificaccedilatildeo por escrito dirigida agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria sendo esta opccedilatildeo irrevogaacutevel

3 A pessoa que receba um montante a que se aplica o presente artigo e que tenha sido correctamente sujeito a retenccedilatildeo de imposto ao abrigo da presente lei natildeo tem mais nenhuma obrigaccedilatildeo de imposto no que respeita ao imposto sobre o rendimento incidente sobre esses montantes

4 Quando o imposto retido eacute um imposto final sobre o rendishymento do beneficiaacuterio do pagamento nos termos do disshyposto no nuacutemero anterior

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo de imposto relativa ao rendimento sobre o qual o imshyposto incidiu

b) O referido rendimento natildeo eacute englobado com o outro rendimento do beneficiaacuterio para efeitos de determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio

c) Natildeo eacute permitida nenhuma deduccedilatildeo incluindo qualquer deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualshyquer despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do rendimento e

d) Natildeo haacute lugar a qualquer reembolso do imposto relativo ao rendimento em causa

SECCcedilAtildeOvn PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE

O RENDIMENTO

Artigo 62deg Entrega das declaraccedilotildees de imposto sobre o rendimento

1 As pessoas a seguir indicadas devem entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento preenchida devidamente conforme insshytruccedilotildees da Administraccedilatildeo Tributaacuteria na data por ele indishycada a) Qualquer pessoa que deva pagar imposto sobre o rendishy

mento nos termos da presente lei incluindo qualquer pessoa que tenha suportado prejuiacutezos num ano fiscal e

b) Outras pessoas ou categorias de pessoas que aAdminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria venha a indicar

2 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento a quem eacute exigida a entrega de uma declaraccedilatildeo preenchida do imposto sobre rendimento relativa a um ano fiscal agrave Autorishydade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria nos termos do disposto no nuacutemero anterior deve entregar a declaraccedilatildeo ateacute ao uacuteltimo dia do terceiro mecircs apoacutes o fim do ano fiscal

3 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o rendimento de um sujeito passivo exercendo actividades empresariais deve ser acomshypanhada pela declaraccedilatildeo de rendimentos do sujeito passishyvo folha de balanccedilo e declaraccedilatildeo de cash-flo~ ou mapa de fluxo de tesouraria para esse ano fiscal

4 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento pode reshyquerer por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria a prorroshygaccedilatildeo do prazo para entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento

5 O requerimento referido no nuacutemero anterior deve ser acompanhado por uma declaraccedilatildeo do sujeito passivo calculando o montante do imposto sobre o rendimento

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devido no ano fiscal e pelo documento comprovativo do apuramento do imposto devido

6 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode notificar por escrito aushytorizando a prorrogaccedilatildeo desse prazo de entrega da declarashyccedilatildeo de imposto sobre o rendimento sendo que a autorizaccedilatildeo de prorrogaccedilatildeo do prazo natildeo altera a data de vencimento para o pagamento do imposto

Artigo 63 Data de vencimento do pagamento do imposto sobre o

rendimento

Sem prejuizo do disposto no presente diploma o imposto sobre o rendimento exigiacutevel a um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento relativamente a um ano fiscal eacute devido na data prevista para a entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do sujeito passivo relativa ao ano em causa

Artigo 64 Prestaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento

1 Sem prejuiacutezo do dispo~to no nuacutemero seguinte os sujeitos passivos de imposto sobre o rendimento efectuam pagashymentos em prestaccedilotildees mensais do imposto sobre o rendishymento correspondente a um ano fiscal O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de 05 do volume de negoacutecios total mensal do sujeito passivo

2 O sujeito passivo de imposto cujo volume de negoacutecios toshytal no ano fiscal anterior seja de montante natildeo superior a US$ 1000000 efectua pagamentos trimestrais de imposto sobre os rendimentos respeitantes ao ano em causa As prestaccedilotildees correspondem aos trimestres findos no uacuteltimo dia do terceiro sexto nono e deacutecimo segundo mecircs do ano fiscal sendo o montante de cada prestaccedilatildeo de 05 do volume de negoacutecios total do sujeito passivo no trimestre

3 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento satildeo pagas ateacute ao deacutecimo quinto dia contado a partir do fim do periacuteodo a que se referem

4 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por um sujeito passivo desse imposto num determinado ano fiscal satildeo deduzidas ao imposto sobre o rendimento do sujeito passivo relativo a esse mesmo ano

5 Quando o montante das prestaccedilotildees exceder a obrigaccedilatildeo do sujeito passivo relativa ao imposto sobre o rendimento o excedente eacute considerado imposto pago em excesso

6 Para efeitos do presente artigo o volume de negoacutecios total do sujeito passivo num mecircs natildeo inclui qualquer montante obtido nesse mecircs que seja rendimento isento ou esteja sujeito a retenccedilatildeo na fonte

CAPIacuteTULovm REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS

Artigo 65 Conversatildeo cambial

1 Qualquer montante tido em conta para efeitos da presente

lei deve ser calculado em doacutelares dos Estados Unidos

2 Com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte quando um montante eacute expresso noutra moeda que natildeo o doacutelar dos Estados Unidos esse montante deve ser convertido agrave taxa de cotaccedilatildeo cambial meacutedia da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos aplicaacutevel entre a moeda e o doacutelar dos Estados Unidos na data em que o montante eacute tornado em considerashyccedilatildeo para fins fiscais

3 Com preacutevia autorizaccedilatildeo por escrito da Administraccedilatildeo Tribushytaacuteria um sujeito passivo que leve a cabo actividades empreshysariais pode usar a cotaccedilatildeo cambial meacutedia no ano fiscal ou parte do ano fiscal

Artigo 66 Valor de mercado

1 As entradas em espeacutecie devem ser contabilizadas segundo o justo valor de mercado agrave data em que satildeo tomadas em conta para fins fiscais

2 O justo valor de mercado de um bem ou activo deve ser deshyterminado sem ter em conta qualquer restriccedilatildeo quanto agrave alienaccedilatildeo

Artigo 67 Remuneraccedilotildees isentas

A remuneraccedilatildeo auferida por serviccedilos prestados por pessoas singulares e financiada pelo Fundo de Garantia para TimorshyLeste eacute isenta de imposto sobre os salaacuterios e de imposto sobre o rendimento

CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS

SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES

Artigo 68 Interpretaccedilatildeo do capiacutetulo IX

1 Para efeitos do presente capiacutetulo entende-se por

Aacuterea conjunta de desenvolvimento petroliacutefero a aacuterea referida no Artigo 3deg do Tratado do Mar de Timor

Aacuterea do contrato a aacuterea que eacute objecto de um contrato petroliacuteshyfero e se uma parte dessa aacuterea do contrato for abandonada conforme o disposto num contrato petroliacutefero a aacuterea do conshytrato eacute a aacuterea autorizada originariamente

Autoridade Nomeada a autoridade nomeada referida no Artigo 6deg do Tratado do Mar de Timor

Autorizaccedilatildeo de uso de perco1accedilatildeo tem o significado que lhe eacute atribuiacutedo pela Lei das Actividades Petroliacuteferas de Tirnorshy

-Leste

Coacutedigo o Coacutedigo de Exploraccedilatildeo Mineira do Petroacuteleo acor-

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dado e adoptado por Timor-Leste e a Austraacutelia ao abrigo do Artigo 7deg do Tratado do Mar de Timor integrando as correcshyccedilotildees alteraccedilotildees ou derrogaccedilotildees que ocorram de tempos a tempos e bem assim os regulamentos e outros actos de aplicashyccedilatildeo do mesmo

Contratante uma pessoa com quem o Ministeacuterio ou a Autoshyridade Nomeada consoante o caso celebrou ou adjudicou um contrato petroliacutefero

Contratante pelo Estado um contratante incorporado seshygundo as leis de Timor-Leste que eacute controlado directa ou indishyrectamente por Timor-Leste

Contrato aprovado um contrato celebrado pelo contratante e aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada conshysoante o caso como parte de um plano de desenvolvimento

Contrato de garantia de desactivaccedilatildeo o contrato de garantia de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroshyliacutefero

Contrato petroliacutefero

a) Um contrato licenccedila ou qualquer outra autorizaccedilatildeo celeshybrado ou adjudicado relativamente a exploraccedilotildees petroliacuteshyferas ou concedido no acircmbito da Lei de Petroacuteleo de TimorshyLeste excepto a autorizaccedilatildeo de uso de percolaccedilatildeo ou

b) Uma autorizaccedilatildeo ou contrato de partilha de produccedilatildeo conshycedido celebrado ou adjudicado ao abrigo do Coacutedigo

Custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados os custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso de acordo com o plano de desactishyvaccedilatildeo previsto ao abrigo do contrato petroliacutefero e com as alteraccedilotildees introduzidas ao longo do tempo

Despesas de desenvolvimento a despesa efectuada apoacutes a aprovaccedilatildeo do plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada com a preparaccedilatildeo de um local ou estaleiro para as operaccedilotildees petroliacuteferas incluindo a perfuraccedilatildeo e o acabamento dos poccedilos de produccedilatildeo e a construccedilatildeo de instalaccedilotildees de produccedilatildeo mas natildeo inclui nenhuma despesa efectuada com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um oleoduto ou com a aquisiccedilatildeo de um activo depreciaacutevel

Despesas de pesquisa as despesas relativas a levantashymentos geoloacutegicos geofisicos e geoquiacutemicos perfuraccedilatildeo de pesquisa ou avaliaccedilatildeo ou estudos de viabilidade e de impacte ambiental efectuadas na conduccedilatildeo de operaccedilotildees petroliacuteferas previamente agrave aprovaccedilatildeo de um plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Gaacutes natural significa todos os hidrocarbonetos em forma gasosa incluindo o gaacutes mineral huacutemido o gaacutes mineral seco o gaacutes associado e o gaacutes residual que pennaneccedila depois da extracshyccedilatildeo de hidrocarbonetos liacutequidos do gaacutes huacutemido com excepccedilatildeo do petroacuteleo bruto

Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste a Lei das Actividades Petroliacuteshyferas em Timor-Leste de 2004 com as correcccedilotildees alteraccedilotildees

e inclui quaisquer regulamentos aprovados ao abrigo da mesma lei

Ministeacuterio o Ministeacuterio responsaacutevel em cada momento pela administraccedilatildeo da Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste

Operaccedilotildees petroliacuteferas as actividades autorizadas ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Petroacuteleo bruto o petroacuteleo mineral bruto e todos os hidrocarshybonetos liacutequidos no seu estado natural ou obtidos atraveacutes do gaacutes natural por condensaccedilatildeo ou extracccedilatildeo

Plano de desactivaccedilatildeo o plano de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Plano de desenvolvimento o plano para desenvolvimento e produccedilatildeo de recursos petroliacuteferos na aacuterea do contrato aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Ponto de exportaccedilatildeo do campo o momento ou o local a partir do qual o petroacuteleo de uma aacuterea do contrato sai desta aacuterea ou o momento ou local anterior em que eacute carregado ou entra para uma embarcaccedilatildeo oleoduto ou outro meio de transshyporte para ser transportado a partir da aacuterea do contrato

Reservas a quantidade estimada de petroacuteleo que poderaacute ser extraiacuteda com lucro tratada transformada e vendida em condishyccedilotildees econoacutemicas normais e previsiacuteveis

Serviccedilos inclui a locaccedilatildeo de equipamento

Subcontratante qualquer pessoa que directa ou indirectashymente fornece bens ou presta serviccedilos a um contratante relatishyvamente a operaccedilotildees petroliacuteferas e

Transacccedilatildeo segundo o princiacutepio das entidades indepenshydentes uma transacccedilatildeo entre partes que observem esse princiacutepio

2 Em caso de discrepacircncia entre este capiacutetulo e os outros capiacutetulos da presente lei este capiacutetulo prevalece

Artigo 69deg Acircmbito de aplicaccedilatildeo

O presente capiacutetulo aplica-se ao territoacuterio de Timor-Leste incluindo o seu mar territorial e agrave sua zona econoacutemica exclusiva e plataforma continental relativamente aos quais segundo o direito internacional Timor-Leste tem direitos de soberania para finalidades de pesquisa e exploraccedilatildeo dos seus recursos natushyrais e aplica-se agrave Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacuteshyfero com excepccedilatildeo da aacuterea coberta pelos Contratos de Partilha de Produccedilatildeo indicadas no Anexo F do Tratado do Mar de Timor

SEcccedilAtildeon REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO

Artigo 70 Tributaccedilatildeo dos contratantes subcontratantes e outras

pessoas

derrogaccedilotildees ou substituiccedilotildees que ocorram ao longo do tempo Um Contratante e um Subcontratante e qualquer pessoa que

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receba uma quantia como contrapartida de bens e serviccedilos fornecidos ao Contratante e Subcontratante estatildeo sujeitos a imposto nos termos da presente lei e de acordo com as alterashyccedilotildees introduzidas neste Capiacutetulo

SEcccedilAtildeom IMPOSTOS INDIRECTOS

Artigo 71 Impostos indirectos

l O imposto sobre o valor acrescentado que Timor-Leste pode lanccedilar ao abrigo do Tratado do Mar de Timor na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero continua a aplishycar-se nessa Aacuterea

2 A taxa do imposto sobre serviccedilos aplicaacutevel agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos designados a um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 12

3 A taxa do imposto soble vendas aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteshyferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroshyliacutefero eacute de 6

4 A taxa dos direitos aduaneiros de importaccedilatildeo aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 6

SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Artigo 72 Taxa de tributaccedilatildeo

1 A taxa do imposto sobre as sociedades aplicaacutevel a um Contratante relativamente a um ano fiscal eacute de 30

2 As taxas do imposto sobre salaacuterios de empregados de um Contratante satildeo as constantes do Anexo IX

3 Um Contratante natildeo obteraacute qualquer rendimento ou ganho de capital nem incorreraacute em quaisquer prejuiacutezos para efeishytos de imposto sobre o rendimento em resultado da decisatildeo de Timor-Leste de participar em Operaccedilotildees Petroliacuteferas atraveacutes de um Contratante pelo Estado ao abrigo do artigo 22deg da Lei das Actividades Petroliacuteferas

Artigo 73 Limites agraves deduccedilotildees

1 Com ressalva do disposto no no 4 do presente artigo qualshyquer montante que o Contratante possa deduzir ao abrigo da presente lei em relaccedilatildeo agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas por ele conduzidas numa Aacuterea do Contrato num ano fiscal soacute eacute dedutiacutevel do rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

2 Se em qualquer ano fiscal as deduccedilotildees totais permitidas a um Contratante relativas agraves Operaccedilotildees petroliacuteferas conduzidas numa Aacuterea do Contrato excederem o total de

rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas na Aacuterea do Contrato o excesso eacute reportado para o ano fiscal seguinte e aceite como deduccedilatildeo do rendimento bruto resultante de tais Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

3 Qualquer montante natildeo deduzido ao abrigo do n deg 2 do preshysente artigo eacute reportado para o ano fiscal seguinte e permishytida a sua deduccedilatildeo nesse ano segundo o disposto no nuacuteshymero anterior e nos exerciacutecios seguintes ateacute que o excesso tenha sido totalmente deduzido ou cessem as Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato

4 Se um Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP originaacuterio respeitante agrave Aacuterea Conjunta de Desenshyvolvimento Petroliacutefero de que eacute adjudicataacuterio o Contratante tiver sido celebrado ou adjudicado antes da entrada em vigor da presente lei mas cessar a sua vigecircncia e se for celebrado ou adjudicado um novo Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP subsequente ao mesmo Contratante quaisquer prejuiacutezos do Contratante apurados no momento da cessaccedilatildeo de vigecircncia do CPP originaacuterio satildeo dedutiacuteveis ao abrigo do presente artigo sendo reportashydos para o primeiro ano fiscal respeitante agrave actividade do Contratante relativa agrave Aacuterea do Contrato cobelia pelo CPP subsequente desde que

a) Toda a aacuterea geograacutefica coberta pela Aacuterea do Contrato do CPP subsequente faccedila parte da Aacuterea do Contrato originaacuterio e

b) O CPP subsequente tenha iniciado a sua vigecircncia imediashytamente apoacutes a cessaccedilatildeo da vigecircncia do CPP originaacuterio

Artigo 74 Deduccedilatildeo de Juros

1 Natildeo obstante o disposto na aliacutenea k) do artigo 31 deg e com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte o Contratante pode deduzir os encargos com juros suportados em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteferas

2 O montante total de encargos com juros que pode ser deshyduzido pelo Contratante em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteshyferas num ano fiscal natildeo excede o equivalente agrave soma dos juros percebidos pelo Contratante nesse ano mais 25 do rendimento liacutequido do Contratante excluiacutedos os juros percebido no mesmo ano O rendimento liacutequido do Contrashytante excluiacutedos os juros eacute o rendimento iliacutequido anual do Contratante exceptuados os rendimentos de juros menos o valor total das deduccedilotildees permitidas ao Contratante no ano em causa excluiacuteda a deduccedilatildeo de encargos com juros

3 O montante de encargos comjuros natildeo deduzidos num deshyterminado ano fiscal em virtude do disposto no ndeg 2 do presente artigo pode ser reportado para o ano fiscal seshyguinte a tiacutetulo de encargos com juros suportados pelo Contratante

4 O valor reportado nos termos do nuacutemero anterior pode ser reportado durante um periacuteodo maacuteximo de cinco anos fiscais Se o sujeito passivo reportar encargos com~ros por um periacuteodo superior a um ano fiscal o encargo com juros suportado no primeiro ano fiscal eacute deduzido primeiro

Paacutegina 2434 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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Artigo 75 Imputaccedilatildeo de despesas

Se o Contratante for um natildeo-residente com um estabelecimento estaacutevel em Timor-Leste o montante dedutiacutevel das Despesas da Sede num ano fiscal ao abrigo da aliacutenea b) do no 2 do Artigo 52deg natildeo excederaacute 2 das despesas totais dedutiacuteveis com excepccedilatildeo das despesas que originam deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo do estabelecimento estaacutevel nesse ano fiscal excluindo as Despesas da Sede

Artigo 76 Reserva de custo de desactivaccedilatildeo e despesas de desactivaccedilatildeo

1 Natildeo obstante o disposto no artigo 38deg a provisatildeo constishytuiacuteda pelo Contratante para a reserva de custos de desactishyvaccedilatildeo relativos agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contrashytante respeitante ao mesmo ano fiscal A provisatildeo constishytuiacuteda pode ser deduzida a partir do ano fiscal em que as estimativas dos montantes exigidos para financiar um Plano de Desactivaccedilatildeo sejam imputadas pela primeira vez a tiacutetulo de custo recuperaacutevel ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

2 A provisatildeo de custos de desactivaccedilatildeo eacute calculada por refeshyrecircncia aos Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados e o montante acumulado na provisatildeo respeitante a um ano fiscal eacute o montante determinado para esse ano ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

3 As despesas de Desactivaccedilatildeo efectuadas por um Contrashytante num ano fiscal designado ano fiscal corrente natildeo satildeo dedutiacuteveis salvo na medida em que o montante total das despesas de desactivaccedilatildeo efectuadas pelo Contratante no ano fiscal corrente e nos anos fiscais anteriores exceda o montante calculado de acordo com a seguinte foacutermula

(A+B)-C

Em que

A eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no no 1 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

B eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no nO 3 do presente Artigo em anos fiscais anteriores e

C eacute o montante total incluiacutedo no rendimento bruto do Conshytratante nos termos do disposto no no 4 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

4 Se num determinado ano fiscal o montante total dedutiacutevel ao abrigo do presente artigo exceder os Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados o montante excedente eacute incluiacutedo nos rendimentos brutos do Contratante no ano fiscal em que esse montante em excesso ocorrer

Artigo 77 Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo

1 Sem prejuiacutezo das modificaccedilotildees introduzidas no presente artigo e no artigo 78deg um Contratante deve reintegrar e amortizar todos os elementos depreciaacuteveis do activo

imobilizado corpoacutereo e incorpoacutereo nos termos do disposto nos artigos 36deg e 37deg agraves taxas estabelecidas no Anexo X

2 As Despesas de Pesquisa efectuadas ao abrigo de um Conshytrato Petroliacutefero satildeo tratadas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas nos termos do Contrato ou a cinco anos consoante o periacuteodo que for menor

3 As Despesas de Desenvolvimento efectuadas ao abrigo de um Contrato Petroliacutefero satildeo consideradas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteferas segundo o Contrato ou a dez anos consoante o periacuteodo que for menor

4 As Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento satildeo amortishyzadas segundo o meacutetodo das quotas constantes de acordo com o artigo 37deg

5 Sem prejuiacutezo do disposto nos artigos 36deg e 37deg um elemento depreciaacutevel do activo adquirido criado ou construiacutedo pelo Contratante antes da produccedilatildeo comercial eacute susceptiacutevel de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo a partir do iniacutecio da proshyduccedilatildeo comercial considerando-se que a produccedilatildeo comershycial tem iniacutecio no primeiro dia do primeiro periacuteodo de trinta dias consecutivos durante os quais o niacutevel meacutedio da produshyccedilatildeo distribuiacuteda para venda tomando como referecircncia os vinte e cinco dias de produccedilatildeo mais elevada do periacuteodo de trinta dias atinja um niacutevel de produccedilatildeo regular distribuiacuteda para venda segundo avaliaccedilatildeo da Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes parecer do Ministeacuterio oft da Autoridade Nomeada consoante o caso

6 No ano fiscal em que tiver iniacutecio a produccedilatildeo comercial o montante dedutiacutevel das reintegraccedilotildees e amortizaccedilotildees de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado adquiridos criados ou construiacutedos por um Contratante antes da primeira produccedilatildeo comercial eacute calculado de acordo com a seguinte foacutermula

AXBC

Em que

A eacute a deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo permitida se a produccedilatildeo comercial tiver tido iniacutecio no primeiro dia do ano fiscal

B eacute o nuacutemero de dias contados a partir do iniacutecio da produccedilatildeo comercial ateacute ao fim do ano fiscal em que a produccedilatildeo comercial tiver iniacutecio e

C eacute o nuacutemero de dias no ano fiscal

Artigo 78deg Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo de campos pequenos

I O presente artigo aplica-se a um Contratante se segundo o Plano de Desenvolvimento de Operaccedilotildees Petroliacuteferas se prevecirc que 80 ou mais das Reservas satildeo produzidas

Seacuterie N deg 16 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2435

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dentro de cinco anos a partir da data de iniacutecio da produccedilatildeo comercial tal como determinado pelo ndeg 5 do artigo 77deg A estimativa das Reservas deve ser aprovada pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

2 Um contratante a quem se aplique o presente artigo pode optar pela reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo dos elementos depreciaacuteveis do activo incluindo Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento segundo o meacutetodo das unidades de proshyduccedilatildeo

3 A reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo de um elemento depreciaacutevel do activo segundo o meacutetodo das unidades de produccedilatildeo num ano fiscal eacute calculada de acordo com a seguinte foacutermula

A B

Em que

A eacute o custo do elemento do activo reduzido pelas deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo totais relativas ao elemento do activo permitidas nos anos fiscais anteriores e

B eacute a proporccedilatildeo que a produccedilatildeo de petroacuteleo nesse ano ocupa no total de Reservas estimadas que existem no comeccedilo do ano

4 A opccedilatildeo a que se refere o no 2 do presente artigo aplica-se a todos os elementos depreciaacuteveis do activo utilizados nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas mencionadas no no 1 do presente artigo A opccedilatildeo deve ser feita no acircmbito do Plano de Desenshyvolvimento e depositada junto do Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes aprovaccedilatildeo do Plano de Desenvolvimento

5 Se um Contratante tiver mais de um Plano de Desenvolvishymento para uma Aacuterea do Contrato o presente Artigo aplicashyse separadamente a cada Plano de Desenvolvimento

Artigo 79deg Transmissatildeo de direito ou de participaccedilatildeo no contrato

petroliacutefero

Caso um Contratante transmita um direito ou uma participaccedilatildeo num Contrato Petroliacutefero

a) O Contratante adquirente do direito ou da participaccedilatildeo continua a amortizar qualquer Despesa de Pesquisa ou de Desenvolvimento segundo o meacutetodo adoptado pelo Conshytratante originaacuterio e

b) Os procedimentos previstos nos artigos 36deg e 37deg aplicamshyse a quaisquer outros elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo segundo as taxas definidas no Anexo X

Artigo 80deg Valor do petroacuteleo

1 O petroacuteleo eacute avaliado no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo numa base free on board (fob) ou em condiccedilotildees equivashylentes

2 O valor do Petroacuteleo Bruto

a) No caso de venda fob ou em condiccedilotildees equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido obsershyvado o princiacutepio das entidades independentes eacute o preccedilo a pagar por ele

b) No caso de venda segundo condiccedilotildees que natildeo sejam fob ou equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido observado o princiacutepio das entidashydes independentes eacute o preccedilo a pagar por ele deduzido da proporccedilatildeo justa e razoaacutevel desse preccedilo que diga respeito ao transporte e agrave entrega do petroacuteleo a jusante do Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo ou

c) No caso de venda em circunstacircncias diferentes das enunciadas nas aliacuteneas a) e b) do no 2 do presente arshytigo eacute o preccedilo que teria sido pago tendo em conta toshydas as circunstacircncias relevantes e transacccedilotildees semeshylhantes efectuadas segundo o princiacutepio das entidades independentes

3 O valor do Gaacutes Natural eacute o preccedilo a pagar ao abrigo do Contrato Aprovado ou segundo o disposto no Plano de Desenvolvimento ou num Contrato Petroliacutefero e ajustado segundo criteacuterios de justiccedila e razoabilidade de modo a reflectir o ponto de avaliaccedilatildeo a que se refere o no 1 do preshysente artigo

4 Para efeitos do presente artigo o preccedilo a pagar eacute o seu resshypectivo valor ou que seria pago pelo comprador se o petroacuteshyleo fosse entregue pelo Contratante e recebido pelo comshyprador sem qualquer compensaccedilatildeo de montantes relativos a eventuais creacuteditos ou reclamaccedilotildees de eventuais creacuteditos por parte do comprador e sem retenccedilotildees de qualquer natureza

Artigo 81deg Retenccedilatildeo do imposto na fonte

1 Um Contratante ou Subcontratante que pague ou coloque agrave disposiccedilatildeo de uma pessoa que natildeo seja um trabalhador por conta de ouhem montantes respeitantes agrave remuneraccedilatildeo de serviccedilos contratados para as Operaccedilotildees Petroliacuteferas e prestados no territoacuterio de Timor-Leste deve reter imposto na fonte agrave taxa de 6 do montante bruto pago

2 Considera-se que o Estado da fonte do rendimento da presshytaccedilatildeo de serviccedilos eacute o territoacuterio de Timor-Leste se o rendishymento for pago por uma pessoa residente em Timor-Leste ou por um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente localizado em Timor-Leste

3 Se for pago um montante global relativamente a serviccedilos e bens esse montante eacute considerado como tendo sido pago por serviccedilos prestados se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria assim o entender segundo criteacuterios de razoabilidade e tendo em conta todas as circunstacircncias

4 Se um montante a que se refere o no 1 do prestWte artigo tiver sido correctamente objecto de retenccedilatildeo na fonte a retenccedilatildeo do imposto relativa a esses montantes constitui

Paacutegilla 2436 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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uma retenccedilatildeo definitiva sobre o rendimento do beneficiaacuterio d) A declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Conshy

e tratante respeitante ao ano fiscal anterior for objecto de correcccedilotildees mesmo que seja o proacuteprio Contratante a

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo apresentar tais correcccedilotildees ou de imposto sobre o rendimento bruto sobre o qual o imposto incidiu e) Houver uma mudanccedila na situaccedilatildeo do Contratante

b) O referido rendimento bruto natildeo eacute englobado com o 5 No que diz respeito ao primeiro ano fiscal o montante de outro rendimento bruto do beneficiaacuterio para efeitos da

cada prestaccedilatildeo a pagar pelo Contratante eacute de um doze avosdeterminaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio (112) do montante de imposto sobre o rendimento estimado

c) Natildeo eacute pemutida nenhuma deduccedilatildeo incluindo a deduccedilatildeo pelo Contratante para aquele ano fiscal O Contratante deve de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualquer apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do renshy imposto sobre o rendimento relativa ao primeiro ano fiscal dimento bruto ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira presshy

taccedilatildeo do ano 5 O disposto no artigo 58deg aplica-se ao montante retido ou

que deva ser objecto de retenccedilatildeo ao abrigo do presente 6 A estimativa apresentada nos termos do disposto no nuacutemero artigo anterior eacute vaacutelida para todo o primeiro ano fiscal salvo se o

Contratante apresentar uma estimativa revista A estimativa 6 O disposto nos artigos 53deg e 54deg natildeo se aplica a nenhum revista aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto

montante a que se aplique o presente artigo sobre o rendimento desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de

Artigo 82 qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimashyPrestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento tiva revista deve ser pago pelo Contratante juntamente

com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da 1 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento a pagar por estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em

um Contratante satildeo calculadas ao abrigo do presente artigo excesso eacute compensado contra futuras prestaccedilotildees devidas natildeo se aplicando o artigo 64deg de imposto sobre o rendimento

2 O Contratante deve pagar o imposto sobre o rendimento 7 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees sobre o rendimento conforme exigido no no 5 do presente do imposto sobre o rendimento satildeo devidas no deacutecimo artigo o valor estimado do imgosto sobre o rendimento quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute detershy

minado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida 3 Sem prejuiacutezo do disposto nos nos 4 e 5 do presente artigo para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashy

o montante de cada prestaccedilatildeo relativamente a um ano fisshy tante em conformidade com o disposto no nuacutemero anteshycal eacute de um doze avos (11 12) da obrigaccedilatildeo do imposto rior sobre o rendimento do Contratante respeitante ao ano fisshycal anterior O montante de qualquer prestaccedilatildeo vencida 8 Caso a estimativa do Contratante incluindo a estimativa reshyantes do prazo de entrega da declaraccedilatildeo do imposto sobre vista acerca do imposto sobre rendimento relativa ao prishyo rendimento relativa ao ano fiscal anterior corresponde meiro ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a ao maior dos seguintes montantes final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto

sobre o rendimento cuja diferenccedila eacute designada por defishya) O montante da prestaccedilatildeo de imposto paga no uacuteltimo cit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanshy

mecircs do ano fiscal anterior ou ccedilatildeo

b) O montante correspondente agrave meacutedia das prestaccedilotildees de a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia imposto pagas no ano fiscal anterior grave 50 do deficit de imposto ou

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode determinar o montante b) Em qualquer outro caso 10 do deficit de imposto das prestaccedilotildees de imposto se

9 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) a) O Contratante tiver sofrido prejuiacutezos no ano fiscal anteshy do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshy

rior e pretender reportaacute-los para o ano fiscal corrente vencida de que a razatildeo para o deficit de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Conshy

b) O Contratante obtiver rendimentos natildeo perioacutedicos tratante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis

c) O Contratante entregar a sua declaraccedilatildeo de imposto ao elaborar a estimativa sobre o rendimento relativa ao ano fiscal anterior depois do termo do prazo legal mesmo que lhe tenha sido conshy lO As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por cedido um prazo mais alargado para a entrega dessa um Contratante relativas a um ano fiscal satildeo creditadas declaraccedilatildeo contra a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Con-

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2437

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tratante relativa a esse ano Se o montante total de prestashyccedilotildees pagas exceder a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do Contratante relativa a esse ano o excesso natildeo eacute reembolsado mas eacute creditado contra as prestaccedilotildees do imshyposto devidas pelo Contratanteacute no ano fiscal seguinte

SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR

Artigo 83 Incidecircncia do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

1 O Contratante que tenha um saldo positivo de receitas liacuteshyquidas acrescidas relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal fica sujeito ao pagamento de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Conshytratante num ano fiscal eacute calculado de acordo com a seshyguinte foacutermula

P x225(l-r)

Emque

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades indicada no ndeg I do artigo 720

bull

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar previsto no preshysente artigo acresce ao imposto sobre o rendimento que incide sobre o rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal

4 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago por um Conshytratante eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal em que o imposto for pago

Artigo 84deg Receitas Liacutequidas acrescidas

1 As receitas liacutequidas acrescidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo calculadas de acordo com a seguinte foacutermula

laquoA x 1165) - (I xCI-r))) + B

Em que

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no final do ano fiscal anterior

B satildeo as receitas liacutequidas do Contratante relativas a Operashyccedilotildees Petroliacuteferas no ano fiscal corrente

eacute a despesa com juros e outros encargos financeiros pagos pelo Contratante respeitantes a operaccedilotildees petroliacuteferas no ano fiscal corrente e consta da foacutermula como um nuacutemero negativo e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades especificada no artigo 73deg

2 Se for devido imposto sobre o petroacuteleo suplementar pelo Contratante num determinado ano fiscal o valor das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante no fim daquele ano eacute considerado de zero para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano seguinte

3 Se o componente (A x 1165) da foacutermula constante do n 1 do presente artigo for negativo num determinado ano fiscal a subtracccedilatildeo do componente (I x (l-r)) nesse ano natildeo pode reduzir o valor de laquoA x 1165) - (I x (l-r))) a um valor inferior a A O valor de um eventual excedente natildeo pode ser reportado para anos fiscais anteriores ou posteriores

Artigo 850

Receitas liacutequidas

As receitas liacutequidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo as receitas brutas do Contratante nesse ano relativas a tais Operaccedilotildees menos o total das despesas dedutiacuteveis do Contratante nesse ano e relativas agraves mesmas Operaccedilotildees As receitas liacutequidas de um Contratante num ano fiscal podem ter valor negativo

Artigo 86 Receitas brutas

1 As receitas brutas do Contratante num ano fiscal relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas resultam da soma dos seguintes valores

a) Os rendimentos brutos obtidos para efeitos de imposto sobre o rendimento num ano fiscal relativamente agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas incluindo os montantes recebidos de locaccedilatildeo ou concessatildeo de direitos de uso de propriedade excluindo os rendimentos de juros

b) A contrapartida recebida pelo Contratante num ano fisshycal pela alienaccedilatildeo ou cessatildeo destruiccedilatildeo ou perda de bens ou de elementos do activo incluindo materiais equipamentos maquinaria instalaccedilotildees e propriedade ou direitos intelectuais utilizados nas Operaccedilotildees Petroshyliacuteferas caso a despesa efectuada na aquisiccedilatildeo desses elementos do activo tenha sido deduzida no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

c) Qualquer montante recebido pelo Contratante num ano fiscal em virtude do fornecimento de informaccedilotildees ou dados obtidos em qualquer pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo relativos a Operaccedilotildees Petroliacuteferas caso a desshypesa efectuada com a pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo tenha sido deduzida anteriormente no caacutelculo das receishytas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

d) Qualquer outro montante recebido pelo Contratante num ano fiscal que constitua um reembolso restituiccedilatildeo ou ressarcimento de um montante deduzido anteriorshymente no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal f

e) Caso elementos do activo patrimonial tenham sido des-

Paacutegina 2438 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N o 26

I

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truiacutedos ou perdidos por um Contratante qualquer comshypensaccedilatildeo indemnizaccedilatildeo ou reparaccedilatildeo de danos receshybida pelo Contratante relativa a esses elementos do activo no acircmbito de uma apoacutelice de seguro de um acordo de indemnizaccedilatildeo de um acordo de outra natushyreza ou de uma decisatildeo judicial

2 Natildeo obstante o disposto no nuacutemero anterior e sem prejuiacutezo do disposto no artigo 88deg as receitas brutas do Contratante natildeo abrangem os montantes recebidos ou obtidos a tiacutetulo de contrapartida pela transmissatildeo de direito ou participaccedilatilde nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante a que se refere o no 1 do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel a Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute incluiacuteda nas receitas brutas do Contratante para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parshycela que diz respeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 87middot Despesas dedutiacuteveis

1 O total das despesas dedutiacuteveis do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas eacute a soma dos seguintes valores

a) Qualquer despesa relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas efectuada pelo Contratante num ano fiscal e autorishyzada como deduccedilatildeo desde que natildeo consista em dedushyccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo na determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel incluindo juros e encargos financeiros

b) Qualquer despesa de capital efectuada pelo Contratante num ano fiscal com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um elemento do activo corpoacutereo ou incorpoacutereo para utilizashyccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

c) Qualquer despesa de exploraccedilatildeo efectuada pelo Conshytratante num ano fiscal relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas

d) Um montante correspondente ao imposto sobre o rendishymento das sociedades de Timor-Leste devido pelo Contratante num ano fiscal calculado pela aplicaccedilatildeo da taxa desse imposto consagrada no artigo 72deg ao rendimento anual tributaacutevel do Contratante antes da deduccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 Natildeo obstante o disposto no nO I do presente artigo e sem prejuiacutezo do estabelecido no artigo 88deg as despesas dedutiacuteshyveis do Contratante natildeo incluem qualquer montante desshypendido a tiacutetulo de contrapartida pela aquisiccedilatildeo de qualquer direito ou participaccedilatildeo em Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante referido no nO I do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute considerada como despesa dedutiacutevel no caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parcela que diz resshypeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 88 Transmissatildeo de direito ou participaccedilatildeo em operaccedilotildees

petroliacuteferas

1 Caso a totalidade dos direitos ou das participaccedilotildees do Conshytratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas seja alienada ou transshymitida a outro Contratante considera-se que o Contratante adquirente relativamente aos direitos ou participaccedilotildees tem as mesmas receitas brutas e despesas dedutiacuteveis que o Contratante transmitente detinha imediatamente antes da transmissatildeo Para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorre a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante transmitente no encerramento do ano fisshycal anterior satildeo consideradas como receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativas a esse ano fiscal anterior

2 Caso seja transmitida apenas uma parte dos direitos ou parshyticipaccedilotildees do Contratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas a outro Contratante

a) O Contratante adquirente eacute considerado em relaccedilatildeo agrave parte transmitida como tendo as mesmas receitas brutas e as mesmas despesas dedutiacuteveis que o Conshytratante transmitente tinha em relaccedilatildeo agrave totalidade dos seus direitos ou participaccedilotildees imediatamente antes da transmissatildeo multiplicada pelo factor percentual de transmissatildeo e

b) Para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorreu a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Conshytratante transmitente no en~erramento do ano fiscal anterior multiplicadas pelo factor percentual de transshymissatildeo satildeo tratadas como as receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativamente ao ano fiscal anterior

3 Nos termos do presente artigo entende-se por factor pershycentual de transmissatildeo a percentagem do direito ou particishypaccedilatildeo alienada ou transmitida pelo Contratante que deteacutem um direito ou participaccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas divishydida pela percentagem total do direito ou participaccedilatildeo desse Contratante nas Operaccedilotildees antes da transmissatildeo

Artigo 89 Procedimento relativo ao imposto sobre o petroacuteleo

suplementar

I Um Contratante que esteja a executar Operaccedilotildees Petroliacuteferas num determinado ano fiscal deve apresentar agrave Adminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a esse ano

2 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relashytiva a um ano fiscal deve ser apresentada do mesmo modo e na mesma data que a declaraccedilatildeo anual de imposto sobre o rendimento do Contratante relativa a esse ano

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativo a um ano fiscal torna-se exigiacutevel e deve ser pago pelo Contratante

Seacuterie l N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2439

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na mesma data em que o imposto sobre o rendimento do Contratante relativo ao mesmo ano se tome exigiacutevel e deva ser pago

4 Sem prejuiacutezo do disposto no artigo seguinte a presente lei aplica-se com eventuais alteraccedilotildees necessaacuterias

a) Agrave liquidaccedilatildeo e cobranccedila do imposto sobre o petroacuteleo suplementar e agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees relacionadas com a violaccedilatildeo de deveres legais respeitantes ao mesmo imshyposto aos deveres de manutenccedilatildeo de registos e a acccedilotildees de fiscalizaccedilatildeo

b) A recursos interpostos relativos agrave liquidaccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar ou relativos agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees e

c) A requerimentos ou pedidos de reembolso de imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago em excesso

5 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperatatildeo do imposto aplica-se ao Imposto sobre o Petroacuteleo Sur lementar considerando que

a) A referecircncia a imposto inclui o imposto sobre o petroacuteshyleo suplementar e

b) A referecircncia a declaraccedilatildeo de imposto inclui a declashyraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja apresentaccedilatildeo eacute exigida pelo no I do presente artigo

Artigo 90deg Prestaccedilatildeo do imposto sobre petroacuteleo suplementar

1 O Contratante deve pagar o imposto sobre o petroacuteleo supleshymentar de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar satildeo devidas no deacutecimo quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem

2 O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de um doze avos (112) do montante do imposto sobre o petroacuteleo suplementar estimashydo pelo Contratante como exigiacutevel naquele ano fiscaL Todos os Contratantes devem apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa ao ano fiscal ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira prestaccedilatildeo do ano

3 A estimativa apresentada nos termos do disposto no no 2 do presente artigo eacute vaacutelida para todo o ano fiscal a natildeo ser que o Contratante apresente uma estimativa revista agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa revista respeitante a um ano fiscal aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimativa revista deve ser pago pelo Conshytratante juntamente com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em excesso deve ser compensado conshytra futuras prestaccedilotildees devidas de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

4 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar conforme exigido no no 2 o valor estimado do imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute determishynado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashytante em conformidade com o disposto no no 3 do presente artigo

5 Caso a estimativa do Contratante incluindo uma estimativa revista acerca do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a um ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja diferenccedila eacute designada de deficit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanccedilatildeo

a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia grave 50 do deficit de imposto ou

b) Em qualquer outro caso 10 do deacutefice de imposto

6 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshyvencida de que a razatildeo para o deacutefice de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Contrashytante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis ao elaborar a estimativa

CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Artigo 91deg Disposiccedilotildees fiscais de outras leis

Nenhum imposto ou direito aduaneiro vigora em Timor-Leste a menos que esteja incluiacutedo ou seja autorizado pela presente lei

Artigo 92deg Regulamentaccedilatildeo

O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto consta de Decreto-Lei

Artigo 93deg Revogaccedilatildeo

1 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET N 0 2200 I de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas e a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo satildeo revoshygados pela presente lei

2 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte a Lei de Imposto sobre o Rendimento aplishycaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNshyTAETno 11999 de 27 de Novembro eacute revogadil a partir da entrada em vigor do presente lei

3 Natildeo obstante o disposto nos nO S I e 2 do presente artigo

Paacutegilla 2440 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

Jornal da Repuacuteblica

-o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET No 2 2001 de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo e a Lei de Imposto sobre o Rendishymento aplicaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNTAETno 11999 de 27 de Novembro continuam a aplicar-se a qualquer periacuteodo de tempo anterior agrave entrada em vigor da presente lei

4 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto manteacutem-se aplicaacutevel ateacute agrave entrada em vigor do decreto-lei que o define

5 As disposiccedilotildees legais sobre as infracccedilotildees e sanccedilotildees manshytecircm-se aplicaacuteveis ateacute agrave aprovaccedilatildeo do novo regime

6 Eacute revogado o Decreto-Lei no 102003 de 24 de Julho

7 Eacute revogado o Decreto-Lei no 512002 de 24 de Setembro

8 Eacute revogada a demais legislaccedilatildeo que disponha em contraacuterio agrave presente lei

Artigo 940

Claacuteusula de salvaguarda

1 A sujeiccedilatildeo a imposto de

a) Uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan ou

b) Uma pessoa que presta bens e serviccedilos a uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan relativamente a um projecto petroliacutefero eacute determinada com base na legisshylaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel a esse Contratante

2 A sujeiccedilatildeo a imposto de uma pessoa relativamente a actishyvidades petroliacuteferas desenvolvidas na aacuterea abrangida pelos contratos descritos no Anexo F do Tratado do Mar de Tishymor com exclusatildeo do Contratante a quem se aplique o no 1 do presente artigo eacute determinada com base na legislaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel agrave referida pessoa

Artigo 950

Disposiccedilotildees transitoacuterias

1 Todas as nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada e que subsistam agrave data da entrada em vigor da presente lei satildeo consideradas como nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da presente lei

2 Uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo de um Conshytratante que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amorshytizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada continua a ser reinshy

tegrado ou amortizado ao abrigo da presente lei

3 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento com excepccedilatildeo de um Contratante que possua uma instalaccedilatildeo

empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilishyzado corpoacutereo ou incorpoacutereo que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amortizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada tem direito a uma deduccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo no primeiro ano fiscal do sujeito passivo ao abrigo do disposto na presente lei em relaccedilatildeo ao valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior da referida instalaccedilatildeo elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo com base numa taxa de reintegraccedilatildeo aplicaacutevel de 100

4 O reporte de despesas conexas com juros efectuado nos termos do nO 2 do artigo 16deg da Directiva da UNTAETNo 22001 de 31 de Marccedilo continua a aplicar-se por forccedila do disposto nesse artigo durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 2 do artigo 16deg da Directiva da UNshyTAETNo 212001 de 31 de Marccedilo

5 Qualquer reporte de prejuiacutezos efectuado nos termos do artigo 17deg da Directiva da UNTAET Ndeg 212001 de 31 de Marccedilo continua a efectuar-se por forccedila do disposto no artigo 43deg da presente lei durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no artigo 17deg da Directiva da UNTAET N0212001de31 de Marccedilo

6 Qualquer reporte de prejuiacutezos sofridos num paiacutes estrangeiro efectuado nos termos do no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAET Ndeg 2200 I de 31 de Marccedilo continua a efectuarshyse por forccedila do disposto no artigo 51 deg da presente lei dushyrante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAETN022001 de 31 de Marccedilo

7 A referecircncia no artigo 44deg a uW- despesa prejuiacutezo ou diacuteshyvida incobraacutevel previamente deduzido inclui uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel deduzido ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada

Artigo 960

Entrada em vigor e aplicaccedilatildeo

1 A presente lei entra em vigor no dia imediato ao da sua publicaccedilatildeo no Jornal da Repuacuteblica

2 A presente lei produz efeitos no primeiro dia do mecircs seguinte ao da sua publicaccedilatildeo e eacute aplicaacutevel agraves obrigaccedilotildees fiscais constituiacutedas nessa data ou a partir dessa data

3 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior para os imshypostos anuais a presente lei aplica-se a partir de 1 de Janeiro de 2008

ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS

I Para efeitos do artigo 5deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre serviccedilos

a) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados inferior a US$ 500 OOIa

b) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados igualou superior a US$ 500 5

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Jornal da Repuacuteblica

2 O volume de negoacutecios mensal de uma pessoa que presta serviccedilos especificados eacute a remuneraccedilatildeo bruta global aushyferida por essa pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante o mecircs

3 A remuneraccedilatildeo bruta global auferida por uma pessoa da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados relativa a um mecircs inc lui a remuneraccedilatildeo bruta global auferida por um associado da pessoa em virtude da prestaccedilatildeo do mesmo tipo de serviccedilos especificados durante o mecircs se os serviccedilos prestados pelo associado natildeo tiverem sido tributados ao abrigo do Capiacutetulo II

4 A taxa de imposto sobre serviccedilos aplica-se agrave totalidade da remuneraccedilatildeo bruta auferida por uma pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante um mecircs

ANEXO n IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO

1 Para efeitos do artigo 10deg o montante de imposto selectivo de consumo exigiacuteve eacute especificado na terceira coluna da tabela seguinte

Rubrica do fulnHa lIllInJlIIIJadu dr (JUflitlfacirco

LSS 1gt0 lor litro ilIho cnllurc l outras bcbid fcnncnlatla- (por exemplu Cidra fMrnda)

cOO lriacutehco (natildeo desnaturado) l outras bebllhs LSS Ht)() por litro alcc)()hcashy

LSS I)OU por l ullogrnma

2710

2-HII-2-l03 Tabaco c outros produtos dctlvaJos do tabaco

Gasolina aslco c outro derivado de nctruacutekO LSS OOuacute por Illro

H7()3 utomoacutelS li~ciros de passageiro CUJO valor 35 do middotalor tltll excltb exceda LSS 70000 CSS 70((JO

C)uacute 13 (quciro lara IUmadorc I) do alor c)uacute 1-l (achimboo lata fumado( 12-0 do valor

2 O valor para fins de imposto selectivo de consumo

a) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo importados para Timor-Leste eacute a totalishydade dos seguintes montantes

i) o valor aduaneiro dos bens

ii) qualquer direito de importaccedilatildeo incidente sobre os bens contemplados no Capiacutetulo V

b) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo produzidos por um produtor registado em Timor-Leste eacute o justo valor de mercado dos bens no momento da sua saiacuteda do entreposto do produtor

3 Se

a) A terceira coluna da tabela constante do no 1 indicar a taxa do imposto selectivo de consumo incidente sobre bens tributaacuteveis em imposto selectivo de consumo tendo como referecircncia urna determinada quantidade calculada segundo o volume ou peso

b) Os bens forem importados ou removidos do entreposto de um produtor registado num contentor destinado a venda-juntamente com os bens ou de um tipo normalshy

mente vendido com os bens no caso de venda a retalho

c) O contentor apresentar roacutetulo etiqueta ou for usualshymente vendido com a indicaccedilatildeo de que conteacutem ou se se considerar que conteacutem uma quantidade especiacutefica dos bens em causa considera-se que o contentor natildeo conteacutem uma quantidade inferior agrave quantidade indicada para efeitos da determinaccedilatildeo do imposto selectivo de consumo em relaccedilatildeo aos bens em causa

ANEXO m IMPOSTO SOBRE VENDAS

Para efeitos do nO 1 do artigo 15deg satildeo as seguintes as taxas de

imposto sobre vendas

a) no caso de bens tributaacuteveis importados para Timor-Leste 25

b) no caso de venda de bens tributaacuteveis ou prestaccedilatildeo de sershyviccedilos tributaacuteveis em Timor-Leste 0

ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO

1 Para efeitos do artigo 19deg a taxa de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo eacute de 25 do valor aduaneiro dos bens

2 Estatildeo isentos de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo os seshyguintes bens

a) Se os bens acompanharem uma pessoa que chega a Tishymor-Leste vinda de outro territoacuterio

i) Duzentos (200) cigarros e dois litros e meio (25) de bebidas tributaacuteveis por pessoa

ii) Ateacute ao valor de US$300 bens de natureza natildeo comershycial exclusivamente para uso ou usufruto pessoal do viajante ou bens destinados a ser presenteados quando a natureza e quantidade dos bens indiquem que estes natildeo satildeo nem se destinam a ser importados com fim comercial

iii) Bens de caraacutecter natildeo comercial salvo joacuteias exclusishyvamente para uso ou usufruto pessoal do viajante trazidos para Timor-Leste na bagagem acompanhada ou no proacuteprio corpo de viajante

iv) Pertences domeacutesticos que acompanhem ex-residenshytes em Timor-Leste que regressem para residir permanentemente em Timor-Leste

b) Importaccedilotildees dos seguintes tipos

i) Isentas nos termos das Convenccedilotildees de Viena sobre Relaccedilotildees Diplomaacuteticas de 1961 e sobre Relaccedilotildees Consulares de 1963 f

ii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades das Naccedilotildees Unidas

Paacutegina 2442 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N deg 26

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iii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades de Agecircncias Especializadas

c) Bens reimportados na mesma condiccedilatildeo em que foram exportados

d) Bens com excepccedilatildeo de aacutelcool e tabaco importados por organizaccedilotildees de solidariedade social registadas ao abrigo de qualquer legislaccedilatildeo de Timor-Leste promulshygada para esse efeito quando esses bens se destinam a ser usados para fins de assistecircncia humanitaacuteria educashyccedilatildeo ou cuidados de sauacutede

e) Bens importados temporariamente desde que o imporshytador preste garantia relativa a direitos aduaneiros de importaccedilatildeo nas condiccedilotildees exigidas

f) Bens para consumo dos funcionaacuterios internacionais da UNMIT ou membros da Forccedila de Manutenccedilatildeo da Paz dos paiacuteses que forneceram contingentes militares desde que os bens sejam vendidos de acordo com as regras de venda estabelecidas

g) Leite em poacute fortificado formulado especialmente para a alimentaccedilatildeo de crianccedilas ateacute um ano de idade de tal modo que apoacutes a preparaccedilatildeo seja consumido sob forshyma liacutequida e proporcione as mesmas vantagens sanitaacuteshyrias do leite materno que normalmente seriam proporcioshynados agrave crianccedila alimentada pelo leite materno

h) Tampotildees e absorventes higieacutenicos

i) Bens natildeo previstos nas aliacuteneas anteriores desde que

i) Sejam importados para Timor-Leste e natildeo sejam bens de uso pessoal que acompanham o viajante e

ii) Os direitos aduaneiros de importaccedilatildeo a que estariam sujeitos na ausecircncia desta disposiccedilatildeo sejam de valor igualou inferior a US$ 10

ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

1 Para efeitos do artigo 20deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente

Salaacuterios mensais tributaacuteveis Taxa

US$ 0- US$ 500 0

Acima de US$ 500 10 do montante do salaacuterio acima de US$ 500

b) Se o trabalhador dependente for um natildeo-residente 10 sobre os salaacuterios tributaacuteveis por ele auferidos

2 Quando o trabalhador dependente aufere salaacuterios tributaacuteshyveis relativos a um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto sobre salaacuterios definidas na aliacutenea a) satildeo aplicadas numa base proporcional

ANEXO VI IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Para efeitos do artigo 26deg as taxas do imposto sobre o rendishymento satildeo as seguintes

a) No caso de uma pessoa singular residente

Montante do rendimento tributaacutevel Taxa

US$O - US$ 6000 0

Superior a US$ 6000 10

b) No caso de uma pessoa singular natildeo-residente 10

c) No caso de uma pessoa colectiva lO

ANEXO VII REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A SUJEITOS PASSIVOS DE IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO COM EXCEPCcedilAtildeO

DE CONTRATANTES

A taxa de reintegraccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 36deg e a taxa de amortiaccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 37 deg eacute de 100 Quando nos termos do disposto no artigo 36deg se aplicar o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo todos os elementos do activo depreciaacutevel seratildeo incluiacutedos numa uacutenica categoria

ANEXO vm TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS

AOS SERVICcedilOS

As taxas do imposto sobre o rendime~to que deve ser retido por uma pessoa que efectue os pagamentos descritos no artigo 530 satildeo as seguintes

TAXATIPODERENDIMENTO

Ikuacutemnt() ltk urro xtiidad Ue cltnltnccediluumlgt ()li ulifiC1Ccedilagraveo 2(1 lliacutelinL11to de iccedila de mlllItooacutea gt= alStruio 4 lliacute1lllim~) de iccedilcli de tranprtc mn CAl rmritirm 2(4 llnlinmto de lIffil actiid-Ic de eoraccedilio rrincira ou de apeio agrave cxtracccedilio 45 mlum

ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

I Para efeitos do disposto no nO 2 do artigo 72deg satildeo as seshyguintes as taxas do imposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente e tiver fornecido ao empregador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeo fiscal ou se nos termos do disposto no no 4 se considerar que forneceu ao empreshygador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeoacute fiscal

Salaacuterio mensal tributaacutevel Taxa

US$O-US$550 10

Superior a US$550 US$55 +30 do montante salarial superior a US$550

b) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular

Seacuterie N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2443

-

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natildeo-residente 20 dos salaacuterios tributaacuteveis por ele 2 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo para as diferentes recebidos categorias

c) Em todos os outros casos 30 dos salaacuterios tributaacuteveis recebidos pelo trabalhador dependente

Catc 10ria T3xa Jc ntlHc Jf~1()

1 31)

2 25 ) 12511u

2 Se um trabalhador dependente receber salaacuterios tributaacuteveis 3 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo quando os elemenshydurante um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto tos do activo imobilizado corpoacutereo satildeo reintegrados sobre salaacuterios estabelecidas na aliacutenea a) incidem numa base individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes proporcional

Vida util Taxa de reintc~~_ Lll1lcl1tos Jo aerl() com -iJa uacutetil Jc t - -ll110 25

3 Qualquer trabalhador dependente que seja uma pessoa sinshy 1250

IkmeIlItIS J(l 1Ctlf) C(lm ida lllil gtupcri()( a J anos middotIcmclws Jo aC(1O ()m llla uacutetil Jc - K anos

6251guiar residente tem direito a um creacutedito de imposto indishyvidual de US$ 10 por mecircs imputaacutevel no imposto sobre salaacuterios exigiacutevel no mecircs em causa Se o montante do creacutedito 4 A classificaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado corpoacuteshyde imposto concedido ao trabalhador dependente num dado mecircs civil exceder o montante do imposto sobre salaacuterios exigiacutevel ao trabalhador em relaccedilatildeo aos salaacuterios do mecircs em causa o excedente natildeo eacute reembolsado nem reportado para o mecircs seguinte

4 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode definir quais os trabalhashydores dependentes que satildeo considerados como tendo fornecido aos respectivos empregadores os seus nuacutemeros de identificaccedilatildeo fiscal

ANEXO X REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A CONTRATANTES

PARTE A

reo em conformidade com a respectiva vida uacutetil seraacute definida pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

PARTE C ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO INCORPOacuteREO E CUSTOS PREacuteshyINICIAIS

1 Satildeo as seguintes as taxas de amortizaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado incorpoacutereo e dos custos

Vida uacutetil

1 - -l anos - K an()s

C - 16 anos

1( 20 an()~

Taxa de amortizaccedilatildeo pelo ~eacuteOdO d=- quo~constantes 25 12j~1I

liacute2jn ~ 1(1 I

INSTALACcedilOtildeES EMPRESARWS 2 Um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou uma desshypesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil seja superior a vinte anos

1 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo de instalaccedilotildees seratildeo tratados como tendo uma vida uacutetil de vinte anos

empresarIaIs

Tipo de instalaccedilatildeo Vida uacutetil Taxa de reintegraccedilatildeo pelo meacutetodo das quotas constantes

lcrmancnllO 2() anos 5u Nagraveo pcrmancntl 10 ano- ti)

3 A vida uacutetil de uma despesa referida no n o 6 do artigo 37 0 eacute de quatro anos

4 Considera-se que o elemento do activo imobilizado incorpoacuteshy

2 Para efeitos da presente Parte a expressatildeo reo ou a despesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil eacute indeterminada tem uma vida uacutetil de vinte anos

a) Instalaccedilatildeo natildeo-permanente significa qualquer instalaccedilatildeo empresarial construiacuteda com materiais de natureza temporaacuteria ou para fins transitoacuterios incluindo qualquer construccedilatildeo moacutevel e

Aprovada em 4 de Junho de 2008

O Presidente do Parlamento Nacional em substituiccedilatildeo

b) Instalaccedilatildeo permanente significa toda e qualquer instalaccedilatildeo empresarial que natildeo seja uma instalaccedilatildeo natildeo permanente

Vicente da Silva Guterres

PARTE B ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO CORPOacuteREO Promulgado em 25 de Junho de 2008

1 Quando se aplica o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo os elementos

Publique-se

depreciaacuteveis satildeo classificados segundo as seguintes categorias O Presidente da Repuacuteblica

II Catcjoria 1 I I Jemento$ do actio com ida uacutetil de 1 a 4 anos I Catqoria 2 I middotlemento$ do actimiddoto com ida uacutetil de 5 a fi anos

II Catqoria 3 I Elementos do actio com ida uacutetil superior a 9 anos Dr Joseacute Ramos Horta

Paacutegina 2444 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

  • CAPIacuteTULO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
    • Artigo 1deg Definiccedilotildees
      • CAPIacuteTULO II IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
      • CAPIacuteTULO III IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
      • CAPIacuteTULO IV IMPOSTO SOBRE VENDAS
      • CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO
      • CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIOS
      • CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE ORENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS
        • SECCcedilAtildeO III DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL
        • SECCcedilAtildeO IV PESSOAS
        • SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO
        • SECCcedilAtildeO VII PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
          • CAPIacuteTULO VIII REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS
          • CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS
            • SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
            • SECCcedilAtildeO II REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO
            • SECCcedilAtildeO III IMPOSTOS INDIRECTOS
            • SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
            • SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR
              • Artigo 86deg Receitas brutas
                  • CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
                  • ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
                  • ANEXO II IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
                  • ANEXO III IMPOSTO SOBRE VENDAS
                  • ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO
                  • ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO VIII TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS AOS SERVICcedilOS
                  • ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO X
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Jornal da Repuacuteblica

3 O beneficiaacuterio de um pagamento a que o presente artigo se aplica deve reter imposto do pagamento iliacutequido recebido agrave taxa prevista para o pagamento no Anexo VIII se

a) O pagador for uma pessoa singular as Naccedilotildees Unidas ou as suas agecircncias especializadas

b) O beneficiaacuterio for uma pessoa que presta serviccedilos de transporte por via aeacuterea ou mariacutetima

Artigo 54deg Royalties

1 Qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que efectue o pagamento de royalties a um residente ou a um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em Timor-Leste deve reter imposto do montante iliacutequido das royalties pagas agrave taxa de 10

2 Quando a pessoa que efectua o pagamento das royalties eacute uma pessoa singular o beneficiaacuterio do pagamento deve reter imposto do paramento iliacutequido recebido agrave taxa de 10

Artigo 55deg Renda

1 Qualquer pessoa que natildeo seja uma pessoa singular que efectue o pagamento de renda a um residente ou a um estashybelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em TimorshyLeste pela locaccedilatildeo de terreno ou edificios deve reter o imposto do montante iliacutequido da renda paga agrave taxa de 10

2 Quando a pessoa que paga renda pela locaccedilatildeo de terreno ou edificios eacute uma pessoa singular ou quando o pagador eacute as Naccedilotildees Unidas ou suas agecircncias especializadas o beneshyficiaacuterio do pagamento deve reter imposto do pagamento iliacuteshyquido recebido agrave taxa de 10

Artigo 56deg Preacutemios e ganhos do jogo

Qualquer pessoa que efectue o pagamento de um preacutemio

incluindo um ganho de jogo ou preacutemio de lotaria a um residente ou a um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente situado em Timor-Leste deve reter imposto do montante iliacutequido recebido agrave taxa de 10

Artigo 57deg Retenccedilatildeo na fonte de natildeo residentes

Qualquer pessoa que efectue um pagamento a um natildeo-residente de rendimento auferido em Timor-Leste com excepccedilatildeo do pagamento a que se aplica o artigo 52deg deve reter imposto do montante iliacutequido do pagamento agrave taxa de 10

Artigo 58deg Obrigaccedilatildeo relativa agrave retenccedilatildeo de imJgtosto sobre um

pagamento

1 Qualquer pessoa que tenha retido o imposto sobre um pashygamento por si efectuado em conformidade com as disshy

posiccedilotildees da presente secccedilatildeo deve fazer entrega do imposto retido agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de quinze dias apoacutes o fim do mecircs em que o pagamento foi efectuado

2 No momento do pagamento o pagador deve entregar ao beneficiaacuterio do pagamento um recibo de retenccedilatildeo de imshyposto indicando o montante do pagamento efectuado e o montante do imposto retido relativo a esse pagamento

3 Qualquer pessoa que natildeo retenha o imposto sobre um pashygamento por si efectuado em conformidade com as disshyposiccedilotildees da presente secccedilatildeo eacute imediatamente responsaacutevel pelo pagamento do montante do imposto que natildeo foi retido junto da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria e pode exercer o direito de regresso relativamente ao montante em causa junto do beneficiaacuterio do pagamento

4 Qualquer pessoa que nos termos do disposto na presente secccedilatildeo tenha retido imposto sobre um pagamento por si efectuado e tenha feito entrega do imposto retido agrave Autoshyridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria eacute considerada como tendo pago o montante retido ao beneficiaacuterio do pagamento para efeitos de qualquer reclamaccedilatildeo por essa pessoa do pagamento do montante retido

5 Qualquer imposto retido por uma pessoa nos termos do disposto na presente secccedilatildeo sobre um pagamento por si efectuado eacute mantido pela mesma pessoa na qualidade de agente face agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria

6 No caso de liquidaccedilatildeo ou falecircncia da pessoa em causa qualquer montante de imposto retido natildeo faz parte dos bens patrimoniais do pagador em liquidaccedilatildeo ou falecircncia e a Adminitraccedilatildeo Tributaacuteria tem preferecircncia na reclamaccedilatildeo do montante relativo ao imposto retido antes de ser feita qualquer distribuiccedilatildeo do patrimoacutenio

Artigo 59deg Auto-retenccedilatildeo de imposto

Todo e qualquer beneficiaacuterio de um pagamento a quem eacute exigida a retenccedilatildeo do imposto sobre o mesmo nos termos da presente secccedilatildeo deve fazer entrega do imposto retido agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria no prazo de quinze dias apoacutes o fim do mecircs em que o pagamento foi recebido

Artigo 60deg Disposiccedilotildees gerais em mateacuteria de retenccedilatildeo na fonte

1 A presente secccedilatildeo natildeo se aplica a qualquer montante natildeo sujeito a imposto sobre o rendimento

2 O montante do inlpostO retido de um pagamento nos termos da presente secccedilatildeo eacute considerado como rendimento aufeshy

rido pelo beneficiaacuterio do pagamento no momento da retenshyccedilatildeo do imposto

3 Excepto nos casos em que eacute aplicado o artigo 61deg no caso

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de retenccedilatildeo de imposto sobre o rendimento auferido por uma pessoa a mesma beneficia de um creacutedito de imposto relativo a ao montante retido a deduzir do imposto devido pela pessoa em causa respeitante ao rendimento tributaacutevel do ano fiscal em que o imposto foi retido

4 O creacutedito de imposto previsto no presente artigo eacute aplicado nos termos do no 4 do artigo 260

bull

5 O creacutedito de imposto ou a parte do creacutedito de imposto conshycedido relativamente a um ano fiscal e que natildeo seja susshyceptiacutevel de ser creditado nos termos do disposto no n o 4 do artigo 260

relativamente a esse ano eacute considerado imshyposto pago em excesso nos termos do regime juriacutedico para liquidaccedilatildeo do imposto

6 O regime juriacutedico relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imshyposto aplica-se a qualquer montante retido ou que deva ser retido nos termos do disposto na presente secccedilatildeo

7 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode efectuar a liquidaccedilatildeo adishycional de imposto sobre o rendimento devido por uma pesshysoa ou tratar qualquer pagamento em excesso quando essa pessoa recebe rendimentos que natildeo tenham sido correcshytamente sujeitos a retenccedilatildeo na fonte

8 O pagamento do imposto liquidado nos termos do disposto no nuacutemero anterior eacute devido e deve ser pago no prazo de um mecircs a contar da data em que a pessoa recebe a nota de liquidaccedilatildeo

Artigo 610

Retenccedilatildeo do imposto a tiacutetulo definitivo

I O disposto no presente artigo aplica-se

a) Com ressalva do disposto no no 2 aos pagamentos de serviccedilos sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 530

b) Aos preacutemios e ganhos do jogo sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 560

ou aos pagamentos a natildeo-residentes sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 570

ou

c) As royalties sujeitas a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 54 0

ou agraves rendas de terras e edishyficios sujeitas a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 550

mas unicamente se o beneficiaacuterio das royalties ou das rendas for uma pessoa singular

2 O beneficiaacuterio de pagamentos por serviccedilos sujeitos a retenshyccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 530 pode optar pela natildeo aplicaccedilatildeo do presente artigo aos referidos pagamentos mediante notificaccedilatildeo por escrito dirigida agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria sendo esta opccedilatildeo irrevogaacutevel

3 A pessoa que receba um montante a que se aplica o presente artigo e que tenha sido correctamente sujeito a retenccedilatildeo de imposto ao abrigo da presente lei natildeo tem mais nenhuma obrigaccedilatildeo de imposto no que respeita ao imposto sobre o rendimento incidente sobre esses montantes

4 Quando o imposto retido eacute um imposto final sobre o rendishymento do beneficiaacuterio do pagamento nos termos do disshyposto no nuacutemero anterior

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo de imposto relativa ao rendimento sobre o qual o imshyposto incidiu

b) O referido rendimento natildeo eacute englobado com o outro rendimento do beneficiaacuterio para efeitos de determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio

c) Natildeo eacute permitida nenhuma deduccedilatildeo incluindo qualquer deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualshyquer despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do rendimento e

d) Natildeo haacute lugar a qualquer reembolso do imposto relativo ao rendimento em causa

SECCcedilAtildeOvn PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE

O RENDIMENTO

Artigo 62deg Entrega das declaraccedilotildees de imposto sobre o rendimento

1 As pessoas a seguir indicadas devem entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento preenchida devidamente conforme insshytruccedilotildees da Administraccedilatildeo Tributaacuteria na data por ele indishycada a) Qualquer pessoa que deva pagar imposto sobre o rendishy

mento nos termos da presente lei incluindo qualquer pessoa que tenha suportado prejuiacutezos num ano fiscal e

b) Outras pessoas ou categorias de pessoas que aAdminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria venha a indicar

2 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento a quem eacute exigida a entrega de uma declaraccedilatildeo preenchida do imposto sobre rendimento relativa a um ano fiscal agrave Autorishydade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria nos termos do disposto no nuacutemero anterior deve entregar a declaraccedilatildeo ateacute ao uacuteltimo dia do terceiro mecircs apoacutes o fim do ano fiscal

3 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o rendimento de um sujeito passivo exercendo actividades empresariais deve ser acomshypanhada pela declaraccedilatildeo de rendimentos do sujeito passishyvo folha de balanccedilo e declaraccedilatildeo de cash-flo~ ou mapa de fluxo de tesouraria para esse ano fiscal

4 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento pode reshyquerer por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria a prorroshygaccedilatildeo do prazo para entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento

5 O requerimento referido no nuacutemero anterior deve ser acompanhado por uma declaraccedilatildeo do sujeito passivo calculando o montante do imposto sobre o rendimento

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devido no ano fiscal e pelo documento comprovativo do apuramento do imposto devido

6 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode notificar por escrito aushytorizando a prorrogaccedilatildeo desse prazo de entrega da declarashyccedilatildeo de imposto sobre o rendimento sendo que a autorizaccedilatildeo de prorrogaccedilatildeo do prazo natildeo altera a data de vencimento para o pagamento do imposto

Artigo 63 Data de vencimento do pagamento do imposto sobre o

rendimento

Sem prejuizo do disposto no presente diploma o imposto sobre o rendimento exigiacutevel a um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento relativamente a um ano fiscal eacute devido na data prevista para a entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do sujeito passivo relativa ao ano em causa

Artigo 64 Prestaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento

1 Sem prejuiacutezo do dispo~to no nuacutemero seguinte os sujeitos passivos de imposto sobre o rendimento efectuam pagashymentos em prestaccedilotildees mensais do imposto sobre o rendishymento correspondente a um ano fiscal O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de 05 do volume de negoacutecios total mensal do sujeito passivo

2 O sujeito passivo de imposto cujo volume de negoacutecios toshytal no ano fiscal anterior seja de montante natildeo superior a US$ 1000000 efectua pagamentos trimestrais de imposto sobre os rendimentos respeitantes ao ano em causa As prestaccedilotildees correspondem aos trimestres findos no uacuteltimo dia do terceiro sexto nono e deacutecimo segundo mecircs do ano fiscal sendo o montante de cada prestaccedilatildeo de 05 do volume de negoacutecios total do sujeito passivo no trimestre

3 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento satildeo pagas ateacute ao deacutecimo quinto dia contado a partir do fim do periacuteodo a que se referem

4 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por um sujeito passivo desse imposto num determinado ano fiscal satildeo deduzidas ao imposto sobre o rendimento do sujeito passivo relativo a esse mesmo ano

5 Quando o montante das prestaccedilotildees exceder a obrigaccedilatildeo do sujeito passivo relativa ao imposto sobre o rendimento o excedente eacute considerado imposto pago em excesso

6 Para efeitos do presente artigo o volume de negoacutecios total do sujeito passivo num mecircs natildeo inclui qualquer montante obtido nesse mecircs que seja rendimento isento ou esteja sujeito a retenccedilatildeo na fonte

CAPIacuteTULovm REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS

Artigo 65 Conversatildeo cambial

1 Qualquer montante tido em conta para efeitos da presente

lei deve ser calculado em doacutelares dos Estados Unidos

2 Com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte quando um montante eacute expresso noutra moeda que natildeo o doacutelar dos Estados Unidos esse montante deve ser convertido agrave taxa de cotaccedilatildeo cambial meacutedia da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos aplicaacutevel entre a moeda e o doacutelar dos Estados Unidos na data em que o montante eacute tornado em considerashyccedilatildeo para fins fiscais

3 Com preacutevia autorizaccedilatildeo por escrito da Administraccedilatildeo Tribushytaacuteria um sujeito passivo que leve a cabo actividades empreshysariais pode usar a cotaccedilatildeo cambial meacutedia no ano fiscal ou parte do ano fiscal

Artigo 66 Valor de mercado

1 As entradas em espeacutecie devem ser contabilizadas segundo o justo valor de mercado agrave data em que satildeo tomadas em conta para fins fiscais

2 O justo valor de mercado de um bem ou activo deve ser deshyterminado sem ter em conta qualquer restriccedilatildeo quanto agrave alienaccedilatildeo

Artigo 67 Remuneraccedilotildees isentas

A remuneraccedilatildeo auferida por serviccedilos prestados por pessoas singulares e financiada pelo Fundo de Garantia para TimorshyLeste eacute isenta de imposto sobre os salaacuterios e de imposto sobre o rendimento

CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS

SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES

Artigo 68 Interpretaccedilatildeo do capiacutetulo IX

1 Para efeitos do presente capiacutetulo entende-se por

Aacuterea conjunta de desenvolvimento petroliacutefero a aacuterea referida no Artigo 3deg do Tratado do Mar de Timor

Aacuterea do contrato a aacuterea que eacute objecto de um contrato petroliacuteshyfero e se uma parte dessa aacuterea do contrato for abandonada conforme o disposto num contrato petroliacutefero a aacuterea do conshytrato eacute a aacuterea autorizada originariamente

Autoridade Nomeada a autoridade nomeada referida no Artigo 6deg do Tratado do Mar de Timor

Autorizaccedilatildeo de uso de perco1accedilatildeo tem o significado que lhe eacute atribuiacutedo pela Lei das Actividades Petroliacuteferas de Tirnorshy

-Leste

Coacutedigo o Coacutedigo de Exploraccedilatildeo Mineira do Petroacuteleo acor-

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dado e adoptado por Timor-Leste e a Austraacutelia ao abrigo do Artigo 7deg do Tratado do Mar de Timor integrando as correcshyccedilotildees alteraccedilotildees ou derrogaccedilotildees que ocorram de tempos a tempos e bem assim os regulamentos e outros actos de aplicashyccedilatildeo do mesmo

Contratante uma pessoa com quem o Ministeacuterio ou a Autoshyridade Nomeada consoante o caso celebrou ou adjudicou um contrato petroliacutefero

Contratante pelo Estado um contratante incorporado seshygundo as leis de Timor-Leste que eacute controlado directa ou indishyrectamente por Timor-Leste

Contrato aprovado um contrato celebrado pelo contratante e aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada conshysoante o caso como parte de um plano de desenvolvimento

Contrato de garantia de desactivaccedilatildeo o contrato de garantia de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroshyliacutefero

Contrato petroliacutefero

a) Um contrato licenccedila ou qualquer outra autorizaccedilatildeo celeshybrado ou adjudicado relativamente a exploraccedilotildees petroliacuteshyferas ou concedido no acircmbito da Lei de Petroacuteleo de TimorshyLeste excepto a autorizaccedilatildeo de uso de percolaccedilatildeo ou

b) Uma autorizaccedilatildeo ou contrato de partilha de produccedilatildeo conshycedido celebrado ou adjudicado ao abrigo do Coacutedigo

Custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados os custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso de acordo com o plano de desactishyvaccedilatildeo previsto ao abrigo do contrato petroliacutefero e com as alteraccedilotildees introduzidas ao longo do tempo

Despesas de desenvolvimento a despesa efectuada apoacutes a aprovaccedilatildeo do plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada com a preparaccedilatildeo de um local ou estaleiro para as operaccedilotildees petroliacuteferas incluindo a perfuraccedilatildeo e o acabamento dos poccedilos de produccedilatildeo e a construccedilatildeo de instalaccedilotildees de produccedilatildeo mas natildeo inclui nenhuma despesa efectuada com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um oleoduto ou com a aquisiccedilatildeo de um activo depreciaacutevel

Despesas de pesquisa as despesas relativas a levantashymentos geoloacutegicos geofisicos e geoquiacutemicos perfuraccedilatildeo de pesquisa ou avaliaccedilatildeo ou estudos de viabilidade e de impacte ambiental efectuadas na conduccedilatildeo de operaccedilotildees petroliacuteferas previamente agrave aprovaccedilatildeo de um plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Gaacutes natural significa todos os hidrocarbonetos em forma gasosa incluindo o gaacutes mineral huacutemido o gaacutes mineral seco o gaacutes associado e o gaacutes residual que pennaneccedila depois da extracshyccedilatildeo de hidrocarbonetos liacutequidos do gaacutes huacutemido com excepccedilatildeo do petroacuteleo bruto

Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste a Lei das Actividades Petroliacuteshyferas em Timor-Leste de 2004 com as correcccedilotildees alteraccedilotildees

e inclui quaisquer regulamentos aprovados ao abrigo da mesma lei

Ministeacuterio o Ministeacuterio responsaacutevel em cada momento pela administraccedilatildeo da Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste

Operaccedilotildees petroliacuteferas as actividades autorizadas ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Petroacuteleo bruto o petroacuteleo mineral bruto e todos os hidrocarshybonetos liacutequidos no seu estado natural ou obtidos atraveacutes do gaacutes natural por condensaccedilatildeo ou extracccedilatildeo

Plano de desactivaccedilatildeo o plano de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Plano de desenvolvimento o plano para desenvolvimento e produccedilatildeo de recursos petroliacuteferos na aacuterea do contrato aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Ponto de exportaccedilatildeo do campo o momento ou o local a partir do qual o petroacuteleo de uma aacuterea do contrato sai desta aacuterea ou o momento ou local anterior em que eacute carregado ou entra para uma embarcaccedilatildeo oleoduto ou outro meio de transshyporte para ser transportado a partir da aacuterea do contrato

Reservas a quantidade estimada de petroacuteleo que poderaacute ser extraiacuteda com lucro tratada transformada e vendida em condishyccedilotildees econoacutemicas normais e previsiacuteveis

Serviccedilos inclui a locaccedilatildeo de equipamento

Subcontratante qualquer pessoa que directa ou indirectashymente fornece bens ou presta serviccedilos a um contratante relatishyvamente a operaccedilotildees petroliacuteferas e

Transacccedilatildeo segundo o princiacutepio das entidades indepenshydentes uma transacccedilatildeo entre partes que observem esse princiacutepio

2 Em caso de discrepacircncia entre este capiacutetulo e os outros capiacutetulos da presente lei este capiacutetulo prevalece

Artigo 69deg Acircmbito de aplicaccedilatildeo

O presente capiacutetulo aplica-se ao territoacuterio de Timor-Leste incluindo o seu mar territorial e agrave sua zona econoacutemica exclusiva e plataforma continental relativamente aos quais segundo o direito internacional Timor-Leste tem direitos de soberania para finalidades de pesquisa e exploraccedilatildeo dos seus recursos natushyrais e aplica-se agrave Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacuteshyfero com excepccedilatildeo da aacuterea coberta pelos Contratos de Partilha de Produccedilatildeo indicadas no Anexo F do Tratado do Mar de Timor

SEcccedilAtildeon REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO

Artigo 70 Tributaccedilatildeo dos contratantes subcontratantes e outras

pessoas

derrogaccedilotildees ou substituiccedilotildees que ocorram ao longo do tempo Um Contratante e um Subcontratante e qualquer pessoa que

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receba uma quantia como contrapartida de bens e serviccedilos fornecidos ao Contratante e Subcontratante estatildeo sujeitos a imposto nos termos da presente lei e de acordo com as alterashyccedilotildees introduzidas neste Capiacutetulo

SEcccedilAtildeom IMPOSTOS INDIRECTOS

Artigo 71 Impostos indirectos

l O imposto sobre o valor acrescentado que Timor-Leste pode lanccedilar ao abrigo do Tratado do Mar de Timor na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero continua a aplishycar-se nessa Aacuterea

2 A taxa do imposto sobre serviccedilos aplicaacutevel agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos designados a um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 12

3 A taxa do imposto soble vendas aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteshyferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroshyliacutefero eacute de 6

4 A taxa dos direitos aduaneiros de importaccedilatildeo aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 6

SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Artigo 72 Taxa de tributaccedilatildeo

1 A taxa do imposto sobre as sociedades aplicaacutevel a um Contratante relativamente a um ano fiscal eacute de 30

2 As taxas do imposto sobre salaacuterios de empregados de um Contratante satildeo as constantes do Anexo IX

3 Um Contratante natildeo obteraacute qualquer rendimento ou ganho de capital nem incorreraacute em quaisquer prejuiacutezos para efeishytos de imposto sobre o rendimento em resultado da decisatildeo de Timor-Leste de participar em Operaccedilotildees Petroliacuteferas atraveacutes de um Contratante pelo Estado ao abrigo do artigo 22deg da Lei das Actividades Petroliacuteferas

Artigo 73 Limites agraves deduccedilotildees

1 Com ressalva do disposto no no 4 do presente artigo qualshyquer montante que o Contratante possa deduzir ao abrigo da presente lei em relaccedilatildeo agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas por ele conduzidas numa Aacuterea do Contrato num ano fiscal soacute eacute dedutiacutevel do rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

2 Se em qualquer ano fiscal as deduccedilotildees totais permitidas a um Contratante relativas agraves Operaccedilotildees petroliacuteferas conduzidas numa Aacuterea do Contrato excederem o total de

rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas na Aacuterea do Contrato o excesso eacute reportado para o ano fiscal seguinte e aceite como deduccedilatildeo do rendimento bruto resultante de tais Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

3 Qualquer montante natildeo deduzido ao abrigo do n deg 2 do preshysente artigo eacute reportado para o ano fiscal seguinte e permishytida a sua deduccedilatildeo nesse ano segundo o disposto no nuacuteshymero anterior e nos exerciacutecios seguintes ateacute que o excesso tenha sido totalmente deduzido ou cessem as Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato

4 Se um Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP originaacuterio respeitante agrave Aacuterea Conjunta de Desenshyvolvimento Petroliacutefero de que eacute adjudicataacuterio o Contratante tiver sido celebrado ou adjudicado antes da entrada em vigor da presente lei mas cessar a sua vigecircncia e se for celebrado ou adjudicado um novo Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP subsequente ao mesmo Contratante quaisquer prejuiacutezos do Contratante apurados no momento da cessaccedilatildeo de vigecircncia do CPP originaacuterio satildeo dedutiacuteveis ao abrigo do presente artigo sendo reportashydos para o primeiro ano fiscal respeitante agrave actividade do Contratante relativa agrave Aacuterea do Contrato cobelia pelo CPP subsequente desde que

a) Toda a aacuterea geograacutefica coberta pela Aacuterea do Contrato do CPP subsequente faccedila parte da Aacuterea do Contrato originaacuterio e

b) O CPP subsequente tenha iniciado a sua vigecircncia imediashytamente apoacutes a cessaccedilatildeo da vigecircncia do CPP originaacuterio

Artigo 74 Deduccedilatildeo de Juros

1 Natildeo obstante o disposto na aliacutenea k) do artigo 31 deg e com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte o Contratante pode deduzir os encargos com juros suportados em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteferas

2 O montante total de encargos com juros que pode ser deshyduzido pelo Contratante em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteshyferas num ano fiscal natildeo excede o equivalente agrave soma dos juros percebidos pelo Contratante nesse ano mais 25 do rendimento liacutequido do Contratante excluiacutedos os juros percebido no mesmo ano O rendimento liacutequido do Contrashytante excluiacutedos os juros eacute o rendimento iliacutequido anual do Contratante exceptuados os rendimentos de juros menos o valor total das deduccedilotildees permitidas ao Contratante no ano em causa excluiacuteda a deduccedilatildeo de encargos com juros

3 O montante de encargos comjuros natildeo deduzidos num deshyterminado ano fiscal em virtude do disposto no ndeg 2 do presente artigo pode ser reportado para o ano fiscal seshyguinte a tiacutetulo de encargos com juros suportados pelo Contratante

4 O valor reportado nos termos do nuacutemero anterior pode ser reportado durante um periacuteodo maacuteximo de cinco anos fiscais Se o sujeito passivo reportar encargos com~ros por um periacuteodo superior a um ano fiscal o encargo com juros suportado no primeiro ano fiscal eacute deduzido primeiro

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Artigo 75 Imputaccedilatildeo de despesas

Se o Contratante for um natildeo-residente com um estabelecimento estaacutevel em Timor-Leste o montante dedutiacutevel das Despesas da Sede num ano fiscal ao abrigo da aliacutenea b) do no 2 do Artigo 52deg natildeo excederaacute 2 das despesas totais dedutiacuteveis com excepccedilatildeo das despesas que originam deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo do estabelecimento estaacutevel nesse ano fiscal excluindo as Despesas da Sede

Artigo 76 Reserva de custo de desactivaccedilatildeo e despesas de desactivaccedilatildeo

1 Natildeo obstante o disposto no artigo 38deg a provisatildeo constishytuiacuteda pelo Contratante para a reserva de custos de desactishyvaccedilatildeo relativos agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contrashytante respeitante ao mesmo ano fiscal A provisatildeo constishytuiacuteda pode ser deduzida a partir do ano fiscal em que as estimativas dos montantes exigidos para financiar um Plano de Desactivaccedilatildeo sejam imputadas pela primeira vez a tiacutetulo de custo recuperaacutevel ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

2 A provisatildeo de custos de desactivaccedilatildeo eacute calculada por refeshyrecircncia aos Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados e o montante acumulado na provisatildeo respeitante a um ano fiscal eacute o montante determinado para esse ano ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

3 As despesas de Desactivaccedilatildeo efectuadas por um Contrashytante num ano fiscal designado ano fiscal corrente natildeo satildeo dedutiacuteveis salvo na medida em que o montante total das despesas de desactivaccedilatildeo efectuadas pelo Contratante no ano fiscal corrente e nos anos fiscais anteriores exceda o montante calculado de acordo com a seguinte foacutermula

(A+B)-C

Em que

A eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no no 1 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

B eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no nO 3 do presente Artigo em anos fiscais anteriores e

C eacute o montante total incluiacutedo no rendimento bruto do Conshytratante nos termos do disposto no no 4 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

4 Se num determinado ano fiscal o montante total dedutiacutevel ao abrigo do presente artigo exceder os Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados o montante excedente eacute incluiacutedo nos rendimentos brutos do Contratante no ano fiscal em que esse montante em excesso ocorrer

Artigo 77 Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo

1 Sem prejuiacutezo das modificaccedilotildees introduzidas no presente artigo e no artigo 78deg um Contratante deve reintegrar e amortizar todos os elementos depreciaacuteveis do activo

imobilizado corpoacutereo e incorpoacutereo nos termos do disposto nos artigos 36deg e 37deg agraves taxas estabelecidas no Anexo X

2 As Despesas de Pesquisa efectuadas ao abrigo de um Conshytrato Petroliacutefero satildeo tratadas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas nos termos do Contrato ou a cinco anos consoante o periacuteodo que for menor

3 As Despesas de Desenvolvimento efectuadas ao abrigo de um Contrato Petroliacutefero satildeo consideradas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteferas segundo o Contrato ou a dez anos consoante o periacuteodo que for menor

4 As Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento satildeo amortishyzadas segundo o meacutetodo das quotas constantes de acordo com o artigo 37deg

5 Sem prejuiacutezo do disposto nos artigos 36deg e 37deg um elemento depreciaacutevel do activo adquirido criado ou construiacutedo pelo Contratante antes da produccedilatildeo comercial eacute susceptiacutevel de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo a partir do iniacutecio da proshyduccedilatildeo comercial considerando-se que a produccedilatildeo comershycial tem iniacutecio no primeiro dia do primeiro periacuteodo de trinta dias consecutivos durante os quais o niacutevel meacutedio da produshyccedilatildeo distribuiacuteda para venda tomando como referecircncia os vinte e cinco dias de produccedilatildeo mais elevada do periacuteodo de trinta dias atinja um niacutevel de produccedilatildeo regular distribuiacuteda para venda segundo avaliaccedilatildeo da Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes parecer do Ministeacuterio oft da Autoridade Nomeada consoante o caso

6 No ano fiscal em que tiver iniacutecio a produccedilatildeo comercial o montante dedutiacutevel das reintegraccedilotildees e amortizaccedilotildees de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado adquiridos criados ou construiacutedos por um Contratante antes da primeira produccedilatildeo comercial eacute calculado de acordo com a seguinte foacutermula

AXBC

Em que

A eacute a deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo permitida se a produccedilatildeo comercial tiver tido iniacutecio no primeiro dia do ano fiscal

B eacute o nuacutemero de dias contados a partir do iniacutecio da produccedilatildeo comercial ateacute ao fim do ano fiscal em que a produccedilatildeo comercial tiver iniacutecio e

C eacute o nuacutemero de dias no ano fiscal

Artigo 78deg Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo de campos pequenos

I O presente artigo aplica-se a um Contratante se segundo o Plano de Desenvolvimento de Operaccedilotildees Petroliacuteferas se prevecirc que 80 ou mais das Reservas satildeo produzidas

Seacuterie N deg 16 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2435

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dentro de cinco anos a partir da data de iniacutecio da produccedilatildeo comercial tal como determinado pelo ndeg 5 do artigo 77deg A estimativa das Reservas deve ser aprovada pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

2 Um contratante a quem se aplique o presente artigo pode optar pela reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo dos elementos depreciaacuteveis do activo incluindo Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento segundo o meacutetodo das unidades de proshyduccedilatildeo

3 A reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo de um elemento depreciaacutevel do activo segundo o meacutetodo das unidades de produccedilatildeo num ano fiscal eacute calculada de acordo com a seguinte foacutermula

A B

Em que

A eacute o custo do elemento do activo reduzido pelas deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo totais relativas ao elemento do activo permitidas nos anos fiscais anteriores e

B eacute a proporccedilatildeo que a produccedilatildeo de petroacuteleo nesse ano ocupa no total de Reservas estimadas que existem no comeccedilo do ano

4 A opccedilatildeo a que se refere o no 2 do presente artigo aplica-se a todos os elementos depreciaacuteveis do activo utilizados nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas mencionadas no no 1 do presente artigo A opccedilatildeo deve ser feita no acircmbito do Plano de Desenshyvolvimento e depositada junto do Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes aprovaccedilatildeo do Plano de Desenvolvimento

5 Se um Contratante tiver mais de um Plano de Desenvolvishymento para uma Aacuterea do Contrato o presente Artigo aplicashyse separadamente a cada Plano de Desenvolvimento

Artigo 79deg Transmissatildeo de direito ou de participaccedilatildeo no contrato

petroliacutefero

Caso um Contratante transmita um direito ou uma participaccedilatildeo num Contrato Petroliacutefero

a) O Contratante adquirente do direito ou da participaccedilatildeo continua a amortizar qualquer Despesa de Pesquisa ou de Desenvolvimento segundo o meacutetodo adoptado pelo Conshytratante originaacuterio e

b) Os procedimentos previstos nos artigos 36deg e 37deg aplicamshyse a quaisquer outros elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo segundo as taxas definidas no Anexo X

Artigo 80deg Valor do petroacuteleo

1 O petroacuteleo eacute avaliado no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo numa base free on board (fob) ou em condiccedilotildees equivashylentes

2 O valor do Petroacuteleo Bruto

a) No caso de venda fob ou em condiccedilotildees equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido obsershyvado o princiacutepio das entidades independentes eacute o preccedilo a pagar por ele

b) No caso de venda segundo condiccedilotildees que natildeo sejam fob ou equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido observado o princiacutepio das entidashydes independentes eacute o preccedilo a pagar por ele deduzido da proporccedilatildeo justa e razoaacutevel desse preccedilo que diga respeito ao transporte e agrave entrega do petroacuteleo a jusante do Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo ou

c) No caso de venda em circunstacircncias diferentes das enunciadas nas aliacuteneas a) e b) do no 2 do presente arshytigo eacute o preccedilo que teria sido pago tendo em conta toshydas as circunstacircncias relevantes e transacccedilotildees semeshylhantes efectuadas segundo o princiacutepio das entidades independentes

3 O valor do Gaacutes Natural eacute o preccedilo a pagar ao abrigo do Contrato Aprovado ou segundo o disposto no Plano de Desenvolvimento ou num Contrato Petroliacutefero e ajustado segundo criteacuterios de justiccedila e razoabilidade de modo a reflectir o ponto de avaliaccedilatildeo a que se refere o no 1 do preshysente artigo

4 Para efeitos do presente artigo o preccedilo a pagar eacute o seu resshypectivo valor ou que seria pago pelo comprador se o petroacuteshyleo fosse entregue pelo Contratante e recebido pelo comshyprador sem qualquer compensaccedilatildeo de montantes relativos a eventuais creacuteditos ou reclamaccedilotildees de eventuais creacuteditos por parte do comprador e sem retenccedilotildees de qualquer natureza

Artigo 81deg Retenccedilatildeo do imposto na fonte

1 Um Contratante ou Subcontratante que pague ou coloque agrave disposiccedilatildeo de uma pessoa que natildeo seja um trabalhador por conta de ouhem montantes respeitantes agrave remuneraccedilatildeo de serviccedilos contratados para as Operaccedilotildees Petroliacuteferas e prestados no territoacuterio de Timor-Leste deve reter imposto na fonte agrave taxa de 6 do montante bruto pago

2 Considera-se que o Estado da fonte do rendimento da presshytaccedilatildeo de serviccedilos eacute o territoacuterio de Timor-Leste se o rendishymento for pago por uma pessoa residente em Timor-Leste ou por um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente localizado em Timor-Leste

3 Se for pago um montante global relativamente a serviccedilos e bens esse montante eacute considerado como tendo sido pago por serviccedilos prestados se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria assim o entender segundo criteacuterios de razoabilidade e tendo em conta todas as circunstacircncias

4 Se um montante a que se refere o no 1 do prestWte artigo tiver sido correctamente objecto de retenccedilatildeo na fonte a retenccedilatildeo do imposto relativa a esses montantes constitui

Paacutegilla 2436 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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uma retenccedilatildeo definitiva sobre o rendimento do beneficiaacuterio d) A declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Conshy

e tratante respeitante ao ano fiscal anterior for objecto de correcccedilotildees mesmo que seja o proacuteprio Contratante a

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo apresentar tais correcccedilotildees ou de imposto sobre o rendimento bruto sobre o qual o imposto incidiu e) Houver uma mudanccedila na situaccedilatildeo do Contratante

b) O referido rendimento bruto natildeo eacute englobado com o 5 No que diz respeito ao primeiro ano fiscal o montante de outro rendimento bruto do beneficiaacuterio para efeitos da

cada prestaccedilatildeo a pagar pelo Contratante eacute de um doze avosdeterminaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio (112) do montante de imposto sobre o rendimento estimado

c) Natildeo eacute pemutida nenhuma deduccedilatildeo incluindo a deduccedilatildeo pelo Contratante para aquele ano fiscal O Contratante deve de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualquer apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do renshy imposto sobre o rendimento relativa ao primeiro ano fiscal dimento bruto ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira presshy

taccedilatildeo do ano 5 O disposto no artigo 58deg aplica-se ao montante retido ou

que deva ser objecto de retenccedilatildeo ao abrigo do presente 6 A estimativa apresentada nos termos do disposto no nuacutemero artigo anterior eacute vaacutelida para todo o primeiro ano fiscal salvo se o

Contratante apresentar uma estimativa revista A estimativa 6 O disposto nos artigos 53deg e 54deg natildeo se aplica a nenhum revista aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto

montante a que se aplique o presente artigo sobre o rendimento desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de

Artigo 82 qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimashyPrestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento tiva revista deve ser pago pelo Contratante juntamente

com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da 1 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento a pagar por estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em

um Contratante satildeo calculadas ao abrigo do presente artigo excesso eacute compensado contra futuras prestaccedilotildees devidas natildeo se aplicando o artigo 64deg de imposto sobre o rendimento

2 O Contratante deve pagar o imposto sobre o rendimento 7 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees sobre o rendimento conforme exigido no no 5 do presente do imposto sobre o rendimento satildeo devidas no deacutecimo artigo o valor estimado do imgosto sobre o rendimento quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute detershy

minado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida 3 Sem prejuiacutezo do disposto nos nos 4 e 5 do presente artigo para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashy

o montante de cada prestaccedilatildeo relativamente a um ano fisshy tante em conformidade com o disposto no nuacutemero anteshycal eacute de um doze avos (11 12) da obrigaccedilatildeo do imposto rior sobre o rendimento do Contratante respeitante ao ano fisshycal anterior O montante de qualquer prestaccedilatildeo vencida 8 Caso a estimativa do Contratante incluindo a estimativa reshyantes do prazo de entrega da declaraccedilatildeo do imposto sobre vista acerca do imposto sobre rendimento relativa ao prishyo rendimento relativa ao ano fiscal anterior corresponde meiro ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a ao maior dos seguintes montantes final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto

sobre o rendimento cuja diferenccedila eacute designada por defishya) O montante da prestaccedilatildeo de imposto paga no uacuteltimo cit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanshy

mecircs do ano fiscal anterior ou ccedilatildeo

b) O montante correspondente agrave meacutedia das prestaccedilotildees de a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia imposto pagas no ano fiscal anterior grave 50 do deficit de imposto ou

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode determinar o montante b) Em qualquer outro caso 10 do deficit de imposto das prestaccedilotildees de imposto se

9 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) a) O Contratante tiver sofrido prejuiacutezos no ano fiscal anteshy do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshy

rior e pretender reportaacute-los para o ano fiscal corrente vencida de que a razatildeo para o deficit de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Conshy

b) O Contratante obtiver rendimentos natildeo perioacutedicos tratante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis

c) O Contratante entregar a sua declaraccedilatildeo de imposto ao elaborar a estimativa sobre o rendimento relativa ao ano fiscal anterior depois do termo do prazo legal mesmo que lhe tenha sido conshy lO As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por cedido um prazo mais alargado para a entrega dessa um Contratante relativas a um ano fiscal satildeo creditadas declaraccedilatildeo contra a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Con-

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2437

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tratante relativa a esse ano Se o montante total de prestashyccedilotildees pagas exceder a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do Contratante relativa a esse ano o excesso natildeo eacute reembolsado mas eacute creditado contra as prestaccedilotildees do imshyposto devidas pelo Contratanteacute no ano fiscal seguinte

SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR

Artigo 83 Incidecircncia do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

1 O Contratante que tenha um saldo positivo de receitas liacuteshyquidas acrescidas relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal fica sujeito ao pagamento de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Conshytratante num ano fiscal eacute calculado de acordo com a seshyguinte foacutermula

P x225(l-r)

Emque

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades indicada no ndeg I do artigo 720

bull

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar previsto no preshysente artigo acresce ao imposto sobre o rendimento que incide sobre o rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal

4 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago por um Conshytratante eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal em que o imposto for pago

Artigo 84deg Receitas Liacutequidas acrescidas

1 As receitas liacutequidas acrescidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo calculadas de acordo com a seguinte foacutermula

laquoA x 1165) - (I xCI-r))) + B

Em que

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no final do ano fiscal anterior

B satildeo as receitas liacutequidas do Contratante relativas a Operashyccedilotildees Petroliacuteferas no ano fiscal corrente

eacute a despesa com juros e outros encargos financeiros pagos pelo Contratante respeitantes a operaccedilotildees petroliacuteferas no ano fiscal corrente e consta da foacutermula como um nuacutemero negativo e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades especificada no artigo 73deg

2 Se for devido imposto sobre o petroacuteleo suplementar pelo Contratante num determinado ano fiscal o valor das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante no fim daquele ano eacute considerado de zero para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano seguinte

3 Se o componente (A x 1165) da foacutermula constante do n 1 do presente artigo for negativo num determinado ano fiscal a subtracccedilatildeo do componente (I x (l-r)) nesse ano natildeo pode reduzir o valor de laquoA x 1165) - (I x (l-r))) a um valor inferior a A O valor de um eventual excedente natildeo pode ser reportado para anos fiscais anteriores ou posteriores

Artigo 850

Receitas liacutequidas

As receitas liacutequidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo as receitas brutas do Contratante nesse ano relativas a tais Operaccedilotildees menos o total das despesas dedutiacuteveis do Contratante nesse ano e relativas agraves mesmas Operaccedilotildees As receitas liacutequidas de um Contratante num ano fiscal podem ter valor negativo

Artigo 86 Receitas brutas

1 As receitas brutas do Contratante num ano fiscal relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas resultam da soma dos seguintes valores

a) Os rendimentos brutos obtidos para efeitos de imposto sobre o rendimento num ano fiscal relativamente agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas incluindo os montantes recebidos de locaccedilatildeo ou concessatildeo de direitos de uso de propriedade excluindo os rendimentos de juros

b) A contrapartida recebida pelo Contratante num ano fisshycal pela alienaccedilatildeo ou cessatildeo destruiccedilatildeo ou perda de bens ou de elementos do activo incluindo materiais equipamentos maquinaria instalaccedilotildees e propriedade ou direitos intelectuais utilizados nas Operaccedilotildees Petroshyliacuteferas caso a despesa efectuada na aquisiccedilatildeo desses elementos do activo tenha sido deduzida no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

c) Qualquer montante recebido pelo Contratante num ano fiscal em virtude do fornecimento de informaccedilotildees ou dados obtidos em qualquer pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo relativos a Operaccedilotildees Petroliacuteferas caso a desshypesa efectuada com a pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo tenha sido deduzida anteriormente no caacutelculo das receishytas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

d) Qualquer outro montante recebido pelo Contratante num ano fiscal que constitua um reembolso restituiccedilatildeo ou ressarcimento de um montante deduzido anteriorshymente no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal f

e) Caso elementos do activo patrimonial tenham sido des-

Paacutegina 2438 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N o 26

I

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truiacutedos ou perdidos por um Contratante qualquer comshypensaccedilatildeo indemnizaccedilatildeo ou reparaccedilatildeo de danos receshybida pelo Contratante relativa a esses elementos do activo no acircmbito de uma apoacutelice de seguro de um acordo de indemnizaccedilatildeo de um acordo de outra natushyreza ou de uma decisatildeo judicial

2 Natildeo obstante o disposto no nuacutemero anterior e sem prejuiacutezo do disposto no artigo 88deg as receitas brutas do Contratante natildeo abrangem os montantes recebidos ou obtidos a tiacutetulo de contrapartida pela transmissatildeo de direito ou participaccedilatilde nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante a que se refere o no 1 do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel a Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute incluiacuteda nas receitas brutas do Contratante para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parshycela que diz respeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 87middot Despesas dedutiacuteveis

1 O total das despesas dedutiacuteveis do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas eacute a soma dos seguintes valores

a) Qualquer despesa relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas efectuada pelo Contratante num ano fiscal e autorishyzada como deduccedilatildeo desde que natildeo consista em dedushyccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo na determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel incluindo juros e encargos financeiros

b) Qualquer despesa de capital efectuada pelo Contratante num ano fiscal com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um elemento do activo corpoacutereo ou incorpoacutereo para utilizashyccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

c) Qualquer despesa de exploraccedilatildeo efectuada pelo Conshytratante num ano fiscal relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas

d) Um montante correspondente ao imposto sobre o rendishymento das sociedades de Timor-Leste devido pelo Contratante num ano fiscal calculado pela aplicaccedilatildeo da taxa desse imposto consagrada no artigo 72deg ao rendimento anual tributaacutevel do Contratante antes da deduccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 Natildeo obstante o disposto no nO I do presente artigo e sem prejuiacutezo do estabelecido no artigo 88deg as despesas dedutiacuteshyveis do Contratante natildeo incluem qualquer montante desshypendido a tiacutetulo de contrapartida pela aquisiccedilatildeo de qualquer direito ou participaccedilatildeo em Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante referido no nO I do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute considerada como despesa dedutiacutevel no caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parcela que diz resshypeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 88 Transmissatildeo de direito ou participaccedilatildeo em operaccedilotildees

petroliacuteferas

1 Caso a totalidade dos direitos ou das participaccedilotildees do Conshytratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas seja alienada ou transshymitida a outro Contratante considera-se que o Contratante adquirente relativamente aos direitos ou participaccedilotildees tem as mesmas receitas brutas e despesas dedutiacuteveis que o Contratante transmitente detinha imediatamente antes da transmissatildeo Para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorre a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante transmitente no encerramento do ano fisshycal anterior satildeo consideradas como receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativas a esse ano fiscal anterior

2 Caso seja transmitida apenas uma parte dos direitos ou parshyticipaccedilotildees do Contratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas a outro Contratante

a) O Contratante adquirente eacute considerado em relaccedilatildeo agrave parte transmitida como tendo as mesmas receitas brutas e as mesmas despesas dedutiacuteveis que o Conshytratante transmitente tinha em relaccedilatildeo agrave totalidade dos seus direitos ou participaccedilotildees imediatamente antes da transmissatildeo multiplicada pelo factor percentual de transmissatildeo e

b) Para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorreu a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Conshytratante transmitente no en~erramento do ano fiscal anterior multiplicadas pelo factor percentual de transshymissatildeo satildeo tratadas como as receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativamente ao ano fiscal anterior

3 Nos termos do presente artigo entende-se por factor pershycentual de transmissatildeo a percentagem do direito ou particishypaccedilatildeo alienada ou transmitida pelo Contratante que deteacutem um direito ou participaccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas divishydida pela percentagem total do direito ou participaccedilatildeo desse Contratante nas Operaccedilotildees antes da transmissatildeo

Artigo 89 Procedimento relativo ao imposto sobre o petroacuteleo

suplementar

I Um Contratante que esteja a executar Operaccedilotildees Petroliacuteferas num determinado ano fiscal deve apresentar agrave Adminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a esse ano

2 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relashytiva a um ano fiscal deve ser apresentada do mesmo modo e na mesma data que a declaraccedilatildeo anual de imposto sobre o rendimento do Contratante relativa a esse ano

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativo a um ano fiscal torna-se exigiacutevel e deve ser pago pelo Contratante

Seacuterie l N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2439

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na mesma data em que o imposto sobre o rendimento do Contratante relativo ao mesmo ano se tome exigiacutevel e deva ser pago

4 Sem prejuiacutezo do disposto no artigo seguinte a presente lei aplica-se com eventuais alteraccedilotildees necessaacuterias

a) Agrave liquidaccedilatildeo e cobranccedila do imposto sobre o petroacuteleo suplementar e agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees relacionadas com a violaccedilatildeo de deveres legais respeitantes ao mesmo imshyposto aos deveres de manutenccedilatildeo de registos e a acccedilotildees de fiscalizaccedilatildeo

b) A recursos interpostos relativos agrave liquidaccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar ou relativos agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees e

c) A requerimentos ou pedidos de reembolso de imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago em excesso

5 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperatatildeo do imposto aplica-se ao Imposto sobre o Petroacuteleo Sur lementar considerando que

a) A referecircncia a imposto inclui o imposto sobre o petroacuteshyleo suplementar e

b) A referecircncia a declaraccedilatildeo de imposto inclui a declashyraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja apresentaccedilatildeo eacute exigida pelo no I do presente artigo

Artigo 90deg Prestaccedilatildeo do imposto sobre petroacuteleo suplementar

1 O Contratante deve pagar o imposto sobre o petroacuteleo supleshymentar de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar satildeo devidas no deacutecimo quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem

2 O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de um doze avos (112) do montante do imposto sobre o petroacuteleo suplementar estimashydo pelo Contratante como exigiacutevel naquele ano fiscaL Todos os Contratantes devem apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa ao ano fiscal ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira prestaccedilatildeo do ano

3 A estimativa apresentada nos termos do disposto no no 2 do presente artigo eacute vaacutelida para todo o ano fiscal a natildeo ser que o Contratante apresente uma estimativa revista agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa revista respeitante a um ano fiscal aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimativa revista deve ser pago pelo Conshytratante juntamente com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em excesso deve ser compensado conshytra futuras prestaccedilotildees devidas de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

4 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar conforme exigido no no 2 o valor estimado do imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute determishynado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashytante em conformidade com o disposto no no 3 do presente artigo

5 Caso a estimativa do Contratante incluindo uma estimativa revista acerca do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a um ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja diferenccedila eacute designada de deficit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanccedilatildeo

a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia grave 50 do deficit de imposto ou

b) Em qualquer outro caso 10 do deacutefice de imposto

6 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshyvencida de que a razatildeo para o deacutefice de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Contrashytante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis ao elaborar a estimativa

CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Artigo 91deg Disposiccedilotildees fiscais de outras leis

Nenhum imposto ou direito aduaneiro vigora em Timor-Leste a menos que esteja incluiacutedo ou seja autorizado pela presente lei

Artigo 92deg Regulamentaccedilatildeo

O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto consta de Decreto-Lei

Artigo 93deg Revogaccedilatildeo

1 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET N 0 2200 I de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas e a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo satildeo revoshygados pela presente lei

2 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte a Lei de Imposto sobre o Rendimento aplishycaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNshyTAETno 11999 de 27 de Novembro eacute revogadil a partir da entrada em vigor do presente lei

3 Natildeo obstante o disposto nos nO S I e 2 do presente artigo

Paacutegilla 2440 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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-o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET No 2 2001 de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo e a Lei de Imposto sobre o Rendishymento aplicaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNTAETno 11999 de 27 de Novembro continuam a aplicar-se a qualquer periacuteodo de tempo anterior agrave entrada em vigor da presente lei

4 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto manteacutem-se aplicaacutevel ateacute agrave entrada em vigor do decreto-lei que o define

5 As disposiccedilotildees legais sobre as infracccedilotildees e sanccedilotildees manshytecircm-se aplicaacuteveis ateacute agrave aprovaccedilatildeo do novo regime

6 Eacute revogado o Decreto-Lei no 102003 de 24 de Julho

7 Eacute revogado o Decreto-Lei no 512002 de 24 de Setembro

8 Eacute revogada a demais legislaccedilatildeo que disponha em contraacuterio agrave presente lei

Artigo 940

Claacuteusula de salvaguarda

1 A sujeiccedilatildeo a imposto de

a) Uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan ou

b) Uma pessoa que presta bens e serviccedilos a uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan relativamente a um projecto petroliacutefero eacute determinada com base na legisshylaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel a esse Contratante

2 A sujeiccedilatildeo a imposto de uma pessoa relativamente a actishyvidades petroliacuteferas desenvolvidas na aacuterea abrangida pelos contratos descritos no Anexo F do Tratado do Mar de Tishymor com exclusatildeo do Contratante a quem se aplique o no 1 do presente artigo eacute determinada com base na legislaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel agrave referida pessoa

Artigo 950

Disposiccedilotildees transitoacuterias

1 Todas as nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada e que subsistam agrave data da entrada em vigor da presente lei satildeo consideradas como nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da presente lei

2 Uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo de um Conshytratante que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amorshytizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada continua a ser reinshy

tegrado ou amortizado ao abrigo da presente lei

3 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento com excepccedilatildeo de um Contratante que possua uma instalaccedilatildeo

empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilishyzado corpoacutereo ou incorpoacutereo que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amortizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada tem direito a uma deduccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo no primeiro ano fiscal do sujeito passivo ao abrigo do disposto na presente lei em relaccedilatildeo ao valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior da referida instalaccedilatildeo elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo com base numa taxa de reintegraccedilatildeo aplicaacutevel de 100

4 O reporte de despesas conexas com juros efectuado nos termos do nO 2 do artigo 16deg da Directiva da UNTAETNo 22001 de 31 de Marccedilo continua a aplicar-se por forccedila do disposto nesse artigo durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 2 do artigo 16deg da Directiva da UNshyTAETNo 212001 de 31 de Marccedilo

5 Qualquer reporte de prejuiacutezos efectuado nos termos do artigo 17deg da Directiva da UNTAET Ndeg 212001 de 31 de Marccedilo continua a efectuar-se por forccedila do disposto no artigo 43deg da presente lei durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no artigo 17deg da Directiva da UNTAET N0212001de31 de Marccedilo

6 Qualquer reporte de prejuiacutezos sofridos num paiacutes estrangeiro efectuado nos termos do no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAET Ndeg 2200 I de 31 de Marccedilo continua a efectuarshyse por forccedila do disposto no artigo 51 deg da presente lei dushyrante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAETN022001 de 31 de Marccedilo

7 A referecircncia no artigo 44deg a uW- despesa prejuiacutezo ou diacuteshyvida incobraacutevel previamente deduzido inclui uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel deduzido ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada

Artigo 960

Entrada em vigor e aplicaccedilatildeo

1 A presente lei entra em vigor no dia imediato ao da sua publicaccedilatildeo no Jornal da Repuacuteblica

2 A presente lei produz efeitos no primeiro dia do mecircs seguinte ao da sua publicaccedilatildeo e eacute aplicaacutevel agraves obrigaccedilotildees fiscais constituiacutedas nessa data ou a partir dessa data

3 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior para os imshypostos anuais a presente lei aplica-se a partir de 1 de Janeiro de 2008

ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS

I Para efeitos do artigo 5deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre serviccedilos

a) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados inferior a US$ 500 OOIa

b) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados igualou superior a US$ 500 5

Seacuterie I N deg26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2441

Jornal da Repuacuteblica

2 O volume de negoacutecios mensal de uma pessoa que presta serviccedilos especificados eacute a remuneraccedilatildeo bruta global aushyferida por essa pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante o mecircs

3 A remuneraccedilatildeo bruta global auferida por uma pessoa da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados relativa a um mecircs inc lui a remuneraccedilatildeo bruta global auferida por um associado da pessoa em virtude da prestaccedilatildeo do mesmo tipo de serviccedilos especificados durante o mecircs se os serviccedilos prestados pelo associado natildeo tiverem sido tributados ao abrigo do Capiacutetulo II

4 A taxa de imposto sobre serviccedilos aplica-se agrave totalidade da remuneraccedilatildeo bruta auferida por uma pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante um mecircs

ANEXO n IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO

1 Para efeitos do artigo 10deg o montante de imposto selectivo de consumo exigiacuteve eacute especificado na terceira coluna da tabela seguinte

Rubrica do fulnHa lIllInJlIIIJadu dr (JUflitlfacirco

LSS 1gt0 lor litro ilIho cnllurc l outras bcbid fcnncnlatla- (por exemplu Cidra fMrnda)

cOO lriacutehco (natildeo desnaturado) l outras bebllhs LSS Ht)() por litro alcc)()hcashy

LSS I)OU por l ullogrnma

2710

2-HII-2-l03 Tabaco c outros produtos dctlvaJos do tabaco

Gasolina aslco c outro derivado de nctruacutekO LSS OOuacute por Illro

H7()3 utomoacutelS li~ciros de passageiro CUJO valor 35 do middotalor tltll excltb exceda LSS 70000 CSS 70((JO

C)uacute 13 (quciro lara IUmadorc I) do alor c)uacute 1-l (achimboo lata fumado( 12-0 do valor

2 O valor para fins de imposto selectivo de consumo

a) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo importados para Timor-Leste eacute a totalishydade dos seguintes montantes

i) o valor aduaneiro dos bens

ii) qualquer direito de importaccedilatildeo incidente sobre os bens contemplados no Capiacutetulo V

b) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo produzidos por um produtor registado em Timor-Leste eacute o justo valor de mercado dos bens no momento da sua saiacuteda do entreposto do produtor

3 Se

a) A terceira coluna da tabela constante do no 1 indicar a taxa do imposto selectivo de consumo incidente sobre bens tributaacuteveis em imposto selectivo de consumo tendo como referecircncia urna determinada quantidade calculada segundo o volume ou peso

b) Os bens forem importados ou removidos do entreposto de um produtor registado num contentor destinado a venda-juntamente com os bens ou de um tipo normalshy

mente vendido com os bens no caso de venda a retalho

c) O contentor apresentar roacutetulo etiqueta ou for usualshymente vendido com a indicaccedilatildeo de que conteacutem ou se se considerar que conteacutem uma quantidade especiacutefica dos bens em causa considera-se que o contentor natildeo conteacutem uma quantidade inferior agrave quantidade indicada para efeitos da determinaccedilatildeo do imposto selectivo de consumo em relaccedilatildeo aos bens em causa

ANEXO m IMPOSTO SOBRE VENDAS

Para efeitos do nO 1 do artigo 15deg satildeo as seguintes as taxas de

imposto sobre vendas

a) no caso de bens tributaacuteveis importados para Timor-Leste 25

b) no caso de venda de bens tributaacuteveis ou prestaccedilatildeo de sershyviccedilos tributaacuteveis em Timor-Leste 0

ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO

1 Para efeitos do artigo 19deg a taxa de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo eacute de 25 do valor aduaneiro dos bens

2 Estatildeo isentos de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo os seshyguintes bens

a) Se os bens acompanharem uma pessoa que chega a Tishymor-Leste vinda de outro territoacuterio

i) Duzentos (200) cigarros e dois litros e meio (25) de bebidas tributaacuteveis por pessoa

ii) Ateacute ao valor de US$300 bens de natureza natildeo comershycial exclusivamente para uso ou usufruto pessoal do viajante ou bens destinados a ser presenteados quando a natureza e quantidade dos bens indiquem que estes natildeo satildeo nem se destinam a ser importados com fim comercial

iii) Bens de caraacutecter natildeo comercial salvo joacuteias exclusishyvamente para uso ou usufruto pessoal do viajante trazidos para Timor-Leste na bagagem acompanhada ou no proacuteprio corpo de viajante

iv) Pertences domeacutesticos que acompanhem ex-residenshytes em Timor-Leste que regressem para residir permanentemente em Timor-Leste

b) Importaccedilotildees dos seguintes tipos

i) Isentas nos termos das Convenccedilotildees de Viena sobre Relaccedilotildees Diplomaacuteticas de 1961 e sobre Relaccedilotildees Consulares de 1963 f

ii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades das Naccedilotildees Unidas

Paacutegina 2442 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N deg 26

Jornal da Repuacuteblica

iii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades de Agecircncias Especializadas

c) Bens reimportados na mesma condiccedilatildeo em que foram exportados

d) Bens com excepccedilatildeo de aacutelcool e tabaco importados por organizaccedilotildees de solidariedade social registadas ao abrigo de qualquer legislaccedilatildeo de Timor-Leste promulshygada para esse efeito quando esses bens se destinam a ser usados para fins de assistecircncia humanitaacuteria educashyccedilatildeo ou cuidados de sauacutede

e) Bens importados temporariamente desde que o imporshytador preste garantia relativa a direitos aduaneiros de importaccedilatildeo nas condiccedilotildees exigidas

f) Bens para consumo dos funcionaacuterios internacionais da UNMIT ou membros da Forccedila de Manutenccedilatildeo da Paz dos paiacuteses que forneceram contingentes militares desde que os bens sejam vendidos de acordo com as regras de venda estabelecidas

g) Leite em poacute fortificado formulado especialmente para a alimentaccedilatildeo de crianccedilas ateacute um ano de idade de tal modo que apoacutes a preparaccedilatildeo seja consumido sob forshyma liacutequida e proporcione as mesmas vantagens sanitaacuteshyrias do leite materno que normalmente seriam proporcioshynados agrave crianccedila alimentada pelo leite materno

h) Tampotildees e absorventes higieacutenicos

i) Bens natildeo previstos nas aliacuteneas anteriores desde que

i) Sejam importados para Timor-Leste e natildeo sejam bens de uso pessoal que acompanham o viajante e

ii) Os direitos aduaneiros de importaccedilatildeo a que estariam sujeitos na ausecircncia desta disposiccedilatildeo sejam de valor igualou inferior a US$ 10

ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

1 Para efeitos do artigo 20deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente

Salaacuterios mensais tributaacuteveis Taxa

US$ 0- US$ 500 0

Acima de US$ 500 10 do montante do salaacuterio acima de US$ 500

b) Se o trabalhador dependente for um natildeo-residente 10 sobre os salaacuterios tributaacuteveis por ele auferidos

2 Quando o trabalhador dependente aufere salaacuterios tributaacuteshyveis relativos a um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto sobre salaacuterios definidas na aliacutenea a) satildeo aplicadas numa base proporcional

ANEXO VI IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Para efeitos do artigo 26deg as taxas do imposto sobre o rendishymento satildeo as seguintes

a) No caso de uma pessoa singular residente

Montante do rendimento tributaacutevel Taxa

US$O - US$ 6000 0

Superior a US$ 6000 10

b) No caso de uma pessoa singular natildeo-residente 10

c) No caso de uma pessoa colectiva lO

ANEXO VII REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A SUJEITOS PASSIVOS DE IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO COM EXCEPCcedilAtildeO

DE CONTRATANTES

A taxa de reintegraccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 36deg e a taxa de amortiaccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 37 deg eacute de 100 Quando nos termos do disposto no artigo 36deg se aplicar o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo todos os elementos do activo depreciaacutevel seratildeo incluiacutedos numa uacutenica categoria

ANEXO vm TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS

AOS SERVICcedilOS

As taxas do imposto sobre o rendime~to que deve ser retido por uma pessoa que efectue os pagamentos descritos no artigo 530 satildeo as seguintes

TAXATIPODERENDIMENTO

Ikuacutemnt() ltk urro xtiidad Ue cltnltnccediluumlgt ()li ulifiC1Ccedilagraveo 2(1 lliacutelinL11to de iccedila de mlllItooacutea gt= alStruio 4 lliacute1lllim~) de iccedilcli de tranprtc mn CAl rmritirm 2(4 llnlinmto de lIffil actiid-Ic de eoraccedilio rrincira ou de apeio agrave cxtracccedilio 45 mlum

ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

I Para efeitos do disposto no nO 2 do artigo 72deg satildeo as seshyguintes as taxas do imposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente e tiver fornecido ao empregador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeo fiscal ou se nos termos do disposto no no 4 se considerar que forneceu ao empreshygador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeoacute fiscal

Salaacuterio mensal tributaacutevel Taxa

US$O-US$550 10

Superior a US$550 US$55 +30 do montante salarial superior a US$550

b) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular

Seacuterie N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2443

-

Jornal da Repuacuteblica

natildeo-residente 20 dos salaacuterios tributaacuteveis por ele 2 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo para as diferentes recebidos categorias

c) Em todos os outros casos 30 dos salaacuterios tributaacuteveis recebidos pelo trabalhador dependente

Catc 10ria T3xa Jc ntlHc Jf~1()

1 31)

2 25 ) 12511u

2 Se um trabalhador dependente receber salaacuterios tributaacuteveis 3 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo quando os elemenshydurante um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto tos do activo imobilizado corpoacutereo satildeo reintegrados sobre salaacuterios estabelecidas na aliacutenea a) incidem numa base individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes proporcional

Vida util Taxa de reintc~~_ Lll1lcl1tos Jo aerl() com -iJa uacutetil Jc t - -ll110 25

3 Qualquer trabalhador dependente que seja uma pessoa sinshy 1250

IkmeIlItIS J(l 1Ctlf) C(lm ida lllil gtupcri()( a J anos middotIcmclws Jo aC(1O ()m llla uacutetil Jc - K anos

6251guiar residente tem direito a um creacutedito de imposto indishyvidual de US$ 10 por mecircs imputaacutevel no imposto sobre salaacuterios exigiacutevel no mecircs em causa Se o montante do creacutedito 4 A classificaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado corpoacuteshyde imposto concedido ao trabalhador dependente num dado mecircs civil exceder o montante do imposto sobre salaacuterios exigiacutevel ao trabalhador em relaccedilatildeo aos salaacuterios do mecircs em causa o excedente natildeo eacute reembolsado nem reportado para o mecircs seguinte

4 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode definir quais os trabalhashydores dependentes que satildeo considerados como tendo fornecido aos respectivos empregadores os seus nuacutemeros de identificaccedilatildeo fiscal

ANEXO X REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A CONTRATANTES

PARTE A

reo em conformidade com a respectiva vida uacutetil seraacute definida pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

PARTE C ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO INCORPOacuteREO E CUSTOS PREacuteshyINICIAIS

1 Satildeo as seguintes as taxas de amortizaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado incorpoacutereo e dos custos

Vida uacutetil

1 - -l anos - K an()s

C - 16 anos

1( 20 an()~

Taxa de amortizaccedilatildeo pelo ~eacuteOdO d=- quo~constantes 25 12j~1I

liacute2jn ~ 1(1 I

INSTALACcedilOtildeES EMPRESARWS 2 Um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou uma desshypesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil seja superior a vinte anos

1 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo de instalaccedilotildees seratildeo tratados como tendo uma vida uacutetil de vinte anos

empresarIaIs

Tipo de instalaccedilatildeo Vida uacutetil Taxa de reintegraccedilatildeo pelo meacutetodo das quotas constantes

lcrmancnllO 2() anos 5u Nagraveo pcrmancntl 10 ano- ti)

3 A vida uacutetil de uma despesa referida no n o 6 do artigo 37 0 eacute de quatro anos

4 Considera-se que o elemento do activo imobilizado incorpoacuteshy

2 Para efeitos da presente Parte a expressatildeo reo ou a despesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil eacute indeterminada tem uma vida uacutetil de vinte anos

a) Instalaccedilatildeo natildeo-permanente significa qualquer instalaccedilatildeo empresarial construiacuteda com materiais de natureza temporaacuteria ou para fins transitoacuterios incluindo qualquer construccedilatildeo moacutevel e

Aprovada em 4 de Junho de 2008

O Presidente do Parlamento Nacional em substituiccedilatildeo

b) Instalaccedilatildeo permanente significa toda e qualquer instalaccedilatildeo empresarial que natildeo seja uma instalaccedilatildeo natildeo permanente

Vicente da Silva Guterres

PARTE B ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO CORPOacuteREO Promulgado em 25 de Junho de 2008

1 Quando se aplica o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo os elementos

Publique-se

depreciaacuteveis satildeo classificados segundo as seguintes categorias O Presidente da Repuacuteblica

II Catcjoria 1 I I Jemento$ do actio com ida uacutetil de 1 a 4 anos I Catqoria 2 I middotlemento$ do actimiddoto com ida uacutetil de 5 a fi anos

II Catqoria 3 I Elementos do actio com ida uacutetil superior a 9 anos Dr Joseacute Ramos Horta

Paacutegina 2444 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

  • CAPIacuteTULO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
    • Artigo 1deg Definiccedilotildees
      • CAPIacuteTULO II IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
      • CAPIacuteTULO III IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
      • CAPIacuteTULO IV IMPOSTO SOBRE VENDAS
      • CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO
      • CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIOS
      • CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE ORENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS
        • SECCcedilAtildeO III DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL
        • SECCcedilAtildeO IV PESSOAS
        • SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO
        • SECCcedilAtildeO VII PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
          • CAPIacuteTULO VIII REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS
          • CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS
            • SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
            • SECCcedilAtildeO II REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO
            • SECCcedilAtildeO III IMPOSTOS INDIRECTOS
            • SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
            • SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR
              • Artigo 86deg Receitas brutas
                  • CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
                  • ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
                  • ANEXO II IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
                  • ANEXO III IMPOSTO SOBRE VENDAS
                  • ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO
                  • ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO VIII TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS AOS SERVICcedilOS
                  • ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO X
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de retenccedilatildeo de imposto sobre o rendimento auferido por uma pessoa a mesma beneficia de um creacutedito de imposto relativo a ao montante retido a deduzir do imposto devido pela pessoa em causa respeitante ao rendimento tributaacutevel do ano fiscal em que o imposto foi retido

4 O creacutedito de imposto previsto no presente artigo eacute aplicado nos termos do no 4 do artigo 260

bull

5 O creacutedito de imposto ou a parte do creacutedito de imposto conshycedido relativamente a um ano fiscal e que natildeo seja susshyceptiacutevel de ser creditado nos termos do disposto no n o 4 do artigo 260

relativamente a esse ano eacute considerado imshyposto pago em excesso nos termos do regime juriacutedico para liquidaccedilatildeo do imposto

6 O regime juriacutedico relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imshyposto aplica-se a qualquer montante retido ou que deva ser retido nos termos do disposto na presente secccedilatildeo

7 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode efectuar a liquidaccedilatildeo adishycional de imposto sobre o rendimento devido por uma pesshysoa ou tratar qualquer pagamento em excesso quando essa pessoa recebe rendimentos que natildeo tenham sido correcshytamente sujeitos a retenccedilatildeo na fonte

8 O pagamento do imposto liquidado nos termos do disposto no nuacutemero anterior eacute devido e deve ser pago no prazo de um mecircs a contar da data em que a pessoa recebe a nota de liquidaccedilatildeo

Artigo 610

Retenccedilatildeo do imposto a tiacutetulo definitivo

I O disposto no presente artigo aplica-se

a) Com ressalva do disposto no no 2 aos pagamentos de serviccedilos sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 530

b) Aos preacutemios e ganhos do jogo sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 560

ou aos pagamentos a natildeo-residentes sujeitos a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 570

ou

c) As royalties sujeitas a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 54 0

ou agraves rendas de terras e edishyficios sujeitas a retenccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 550

mas unicamente se o beneficiaacuterio das royalties ou das rendas for uma pessoa singular

2 O beneficiaacuterio de pagamentos por serviccedilos sujeitos a retenshyccedilatildeo de imposto nos termos do disposto no artigo 530 pode optar pela natildeo aplicaccedilatildeo do presente artigo aos referidos pagamentos mediante notificaccedilatildeo por escrito dirigida agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria sendo esta opccedilatildeo irrevogaacutevel

3 A pessoa que receba um montante a que se aplica o presente artigo e que tenha sido correctamente sujeito a retenccedilatildeo de imposto ao abrigo da presente lei natildeo tem mais nenhuma obrigaccedilatildeo de imposto no que respeita ao imposto sobre o rendimento incidente sobre esses montantes

4 Quando o imposto retido eacute um imposto final sobre o rendishymento do beneficiaacuterio do pagamento nos termos do disshyposto no nuacutemero anterior

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo de imposto relativa ao rendimento sobre o qual o imshyposto incidiu

b) O referido rendimento natildeo eacute englobado com o outro rendimento do beneficiaacuterio para efeitos de determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio

c) Natildeo eacute permitida nenhuma deduccedilatildeo incluindo qualquer deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualshyquer despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do rendimento e

d) Natildeo haacute lugar a qualquer reembolso do imposto relativo ao rendimento em causa

SECCcedilAtildeOvn PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE

O RENDIMENTO

Artigo 62deg Entrega das declaraccedilotildees de imposto sobre o rendimento

1 As pessoas a seguir indicadas devem entregar agrave Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade designada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento preenchida devidamente conforme insshytruccedilotildees da Administraccedilatildeo Tributaacuteria na data por ele indishycada a) Qualquer pessoa que deva pagar imposto sobre o rendishy

mento nos termos da presente lei incluindo qualquer pessoa que tenha suportado prejuiacutezos num ano fiscal e

b) Outras pessoas ou categorias de pessoas que aAdminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria venha a indicar

2 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento a quem eacute exigida a entrega de uma declaraccedilatildeo preenchida do imposto sobre rendimento relativa a um ano fiscal agrave Autorishydade Bancaacuteria e de Pagamentos ou a outra entidade desigshynada pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria nos termos do disposto no nuacutemero anterior deve entregar a declaraccedilatildeo ateacute ao uacuteltimo dia do terceiro mecircs apoacutes o fim do ano fiscal

3 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o rendimento de um sujeito passivo exercendo actividades empresariais deve ser acomshypanhada pela declaraccedilatildeo de rendimentos do sujeito passishyvo folha de balanccedilo e declaraccedilatildeo de cash-flo~ ou mapa de fluxo de tesouraria para esse ano fiscal

4 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento pode reshyquerer por escrito agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria a prorroshygaccedilatildeo do prazo para entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento

5 O requerimento referido no nuacutemero anterior deve ser acompanhado por uma declaraccedilatildeo do sujeito passivo calculando o montante do imposto sobre o rendimento

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2431

Jornal da Repuacuteblica

devido no ano fiscal e pelo documento comprovativo do apuramento do imposto devido

6 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode notificar por escrito aushytorizando a prorrogaccedilatildeo desse prazo de entrega da declarashyccedilatildeo de imposto sobre o rendimento sendo que a autorizaccedilatildeo de prorrogaccedilatildeo do prazo natildeo altera a data de vencimento para o pagamento do imposto

Artigo 63 Data de vencimento do pagamento do imposto sobre o

rendimento

Sem prejuizo do disposto no presente diploma o imposto sobre o rendimento exigiacutevel a um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento relativamente a um ano fiscal eacute devido na data prevista para a entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do sujeito passivo relativa ao ano em causa

Artigo 64 Prestaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento

1 Sem prejuiacutezo do dispo~to no nuacutemero seguinte os sujeitos passivos de imposto sobre o rendimento efectuam pagashymentos em prestaccedilotildees mensais do imposto sobre o rendishymento correspondente a um ano fiscal O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de 05 do volume de negoacutecios total mensal do sujeito passivo

2 O sujeito passivo de imposto cujo volume de negoacutecios toshytal no ano fiscal anterior seja de montante natildeo superior a US$ 1000000 efectua pagamentos trimestrais de imposto sobre os rendimentos respeitantes ao ano em causa As prestaccedilotildees correspondem aos trimestres findos no uacuteltimo dia do terceiro sexto nono e deacutecimo segundo mecircs do ano fiscal sendo o montante de cada prestaccedilatildeo de 05 do volume de negoacutecios total do sujeito passivo no trimestre

3 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento satildeo pagas ateacute ao deacutecimo quinto dia contado a partir do fim do periacuteodo a que se referem

4 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por um sujeito passivo desse imposto num determinado ano fiscal satildeo deduzidas ao imposto sobre o rendimento do sujeito passivo relativo a esse mesmo ano

5 Quando o montante das prestaccedilotildees exceder a obrigaccedilatildeo do sujeito passivo relativa ao imposto sobre o rendimento o excedente eacute considerado imposto pago em excesso

6 Para efeitos do presente artigo o volume de negoacutecios total do sujeito passivo num mecircs natildeo inclui qualquer montante obtido nesse mecircs que seja rendimento isento ou esteja sujeito a retenccedilatildeo na fonte

CAPIacuteTULovm REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS

Artigo 65 Conversatildeo cambial

1 Qualquer montante tido em conta para efeitos da presente

lei deve ser calculado em doacutelares dos Estados Unidos

2 Com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte quando um montante eacute expresso noutra moeda que natildeo o doacutelar dos Estados Unidos esse montante deve ser convertido agrave taxa de cotaccedilatildeo cambial meacutedia da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos aplicaacutevel entre a moeda e o doacutelar dos Estados Unidos na data em que o montante eacute tornado em considerashyccedilatildeo para fins fiscais

3 Com preacutevia autorizaccedilatildeo por escrito da Administraccedilatildeo Tribushytaacuteria um sujeito passivo que leve a cabo actividades empreshysariais pode usar a cotaccedilatildeo cambial meacutedia no ano fiscal ou parte do ano fiscal

Artigo 66 Valor de mercado

1 As entradas em espeacutecie devem ser contabilizadas segundo o justo valor de mercado agrave data em que satildeo tomadas em conta para fins fiscais

2 O justo valor de mercado de um bem ou activo deve ser deshyterminado sem ter em conta qualquer restriccedilatildeo quanto agrave alienaccedilatildeo

Artigo 67 Remuneraccedilotildees isentas

A remuneraccedilatildeo auferida por serviccedilos prestados por pessoas singulares e financiada pelo Fundo de Garantia para TimorshyLeste eacute isenta de imposto sobre os salaacuterios e de imposto sobre o rendimento

CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS

SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES

Artigo 68 Interpretaccedilatildeo do capiacutetulo IX

1 Para efeitos do presente capiacutetulo entende-se por

Aacuterea conjunta de desenvolvimento petroliacutefero a aacuterea referida no Artigo 3deg do Tratado do Mar de Timor

Aacuterea do contrato a aacuterea que eacute objecto de um contrato petroliacuteshyfero e se uma parte dessa aacuterea do contrato for abandonada conforme o disposto num contrato petroliacutefero a aacuterea do conshytrato eacute a aacuterea autorizada originariamente

Autoridade Nomeada a autoridade nomeada referida no Artigo 6deg do Tratado do Mar de Timor

Autorizaccedilatildeo de uso de perco1accedilatildeo tem o significado que lhe eacute atribuiacutedo pela Lei das Actividades Petroliacuteferas de Tirnorshy

-Leste

Coacutedigo o Coacutedigo de Exploraccedilatildeo Mineira do Petroacuteleo acor-

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dado e adoptado por Timor-Leste e a Austraacutelia ao abrigo do Artigo 7deg do Tratado do Mar de Timor integrando as correcshyccedilotildees alteraccedilotildees ou derrogaccedilotildees que ocorram de tempos a tempos e bem assim os regulamentos e outros actos de aplicashyccedilatildeo do mesmo

Contratante uma pessoa com quem o Ministeacuterio ou a Autoshyridade Nomeada consoante o caso celebrou ou adjudicou um contrato petroliacutefero

Contratante pelo Estado um contratante incorporado seshygundo as leis de Timor-Leste que eacute controlado directa ou indishyrectamente por Timor-Leste

Contrato aprovado um contrato celebrado pelo contratante e aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada conshysoante o caso como parte de um plano de desenvolvimento

Contrato de garantia de desactivaccedilatildeo o contrato de garantia de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroshyliacutefero

Contrato petroliacutefero

a) Um contrato licenccedila ou qualquer outra autorizaccedilatildeo celeshybrado ou adjudicado relativamente a exploraccedilotildees petroliacuteshyferas ou concedido no acircmbito da Lei de Petroacuteleo de TimorshyLeste excepto a autorizaccedilatildeo de uso de percolaccedilatildeo ou

b) Uma autorizaccedilatildeo ou contrato de partilha de produccedilatildeo conshycedido celebrado ou adjudicado ao abrigo do Coacutedigo

Custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados os custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso de acordo com o plano de desactishyvaccedilatildeo previsto ao abrigo do contrato petroliacutefero e com as alteraccedilotildees introduzidas ao longo do tempo

Despesas de desenvolvimento a despesa efectuada apoacutes a aprovaccedilatildeo do plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada com a preparaccedilatildeo de um local ou estaleiro para as operaccedilotildees petroliacuteferas incluindo a perfuraccedilatildeo e o acabamento dos poccedilos de produccedilatildeo e a construccedilatildeo de instalaccedilotildees de produccedilatildeo mas natildeo inclui nenhuma despesa efectuada com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um oleoduto ou com a aquisiccedilatildeo de um activo depreciaacutevel

Despesas de pesquisa as despesas relativas a levantashymentos geoloacutegicos geofisicos e geoquiacutemicos perfuraccedilatildeo de pesquisa ou avaliaccedilatildeo ou estudos de viabilidade e de impacte ambiental efectuadas na conduccedilatildeo de operaccedilotildees petroliacuteferas previamente agrave aprovaccedilatildeo de um plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Gaacutes natural significa todos os hidrocarbonetos em forma gasosa incluindo o gaacutes mineral huacutemido o gaacutes mineral seco o gaacutes associado e o gaacutes residual que pennaneccedila depois da extracshyccedilatildeo de hidrocarbonetos liacutequidos do gaacutes huacutemido com excepccedilatildeo do petroacuteleo bruto

Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste a Lei das Actividades Petroliacuteshyferas em Timor-Leste de 2004 com as correcccedilotildees alteraccedilotildees

e inclui quaisquer regulamentos aprovados ao abrigo da mesma lei

Ministeacuterio o Ministeacuterio responsaacutevel em cada momento pela administraccedilatildeo da Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste

Operaccedilotildees petroliacuteferas as actividades autorizadas ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Petroacuteleo bruto o petroacuteleo mineral bruto e todos os hidrocarshybonetos liacutequidos no seu estado natural ou obtidos atraveacutes do gaacutes natural por condensaccedilatildeo ou extracccedilatildeo

Plano de desactivaccedilatildeo o plano de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Plano de desenvolvimento o plano para desenvolvimento e produccedilatildeo de recursos petroliacuteferos na aacuterea do contrato aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Ponto de exportaccedilatildeo do campo o momento ou o local a partir do qual o petroacuteleo de uma aacuterea do contrato sai desta aacuterea ou o momento ou local anterior em que eacute carregado ou entra para uma embarcaccedilatildeo oleoduto ou outro meio de transshyporte para ser transportado a partir da aacuterea do contrato

Reservas a quantidade estimada de petroacuteleo que poderaacute ser extraiacuteda com lucro tratada transformada e vendida em condishyccedilotildees econoacutemicas normais e previsiacuteveis

Serviccedilos inclui a locaccedilatildeo de equipamento

Subcontratante qualquer pessoa que directa ou indirectashymente fornece bens ou presta serviccedilos a um contratante relatishyvamente a operaccedilotildees petroliacuteferas e

Transacccedilatildeo segundo o princiacutepio das entidades indepenshydentes uma transacccedilatildeo entre partes que observem esse princiacutepio

2 Em caso de discrepacircncia entre este capiacutetulo e os outros capiacutetulos da presente lei este capiacutetulo prevalece

Artigo 69deg Acircmbito de aplicaccedilatildeo

O presente capiacutetulo aplica-se ao territoacuterio de Timor-Leste incluindo o seu mar territorial e agrave sua zona econoacutemica exclusiva e plataforma continental relativamente aos quais segundo o direito internacional Timor-Leste tem direitos de soberania para finalidades de pesquisa e exploraccedilatildeo dos seus recursos natushyrais e aplica-se agrave Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacuteshyfero com excepccedilatildeo da aacuterea coberta pelos Contratos de Partilha de Produccedilatildeo indicadas no Anexo F do Tratado do Mar de Timor

SEcccedilAtildeon REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO

Artigo 70 Tributaccedilatildeo dos contratantes subcontratantes e outras

pessoas

derrogaccedilotildees ou substituiccedilotildees que ocorram ao longo do tempo Um Contratante e um Subcontratante e qualquer pessoa que

Seacuterie N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2433

-

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receba uma quantia como contrapartida de bens e serviccedilos fornecidos ao Contratante e Subcontratante estatildeo sujeitos a imposto nos termos da presente lei e de acordo com as alterashyccedilotildees introduzidas neste Capiacutetulo

SEcccedilAtildeom IMPOSTOS INDIRECTOS

Artigo 71 Impostos indirectos

l O imposto sobre o valor acrescentado que Timor-Leste pode lanccedilar ao abrigo do Tratado do Mar de Timor na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero continua a aplishycar-se nessa Aacuterea

2 A taxa do imposto sobre serviccedilos aplicaacutevel agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos designados a um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 12

3 A taxa do imposto soble vendas aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteshyferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroshyliacutefero eacute de 6

4 A taxa dos direitos aduaneiros de importaccedilatildeo aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 6

SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Artigo 72 Taxa de tributaccedilatildeo

1 A taxa do imposto sobre as sociedades aplicaacutevel a um Contratante relativamente a um ano fiscal eacute de 30

2 As taxas do imposto sobre salaacuterios de empregados de um Contratante satildeo as constantes do Anexo IX

3 Um Contratante natildeo obteraacute qualquer rendimento ou ganho de capital nem incorreraacute em quaisquer prejuiacutezos para efeishytos de imposto sobre o rendimento em resultado da decisatildeo de Timor-Leste de participar em Operaccedilotildees Petroliacuteferas atraveacutes de um Contratante pelo Estado ao abrigo do artigo 22deg da Lei das Actividades Petroliacuteferas

Artigo 73 Limites agraves deduccedilotildees

1 Com ressalva do disposto no no 4 do presente artigo qualshyquer montante que o Contratante possa deduzir ao abrigo da presente lei em relaccedilatildeo agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas por ele conduzidas numa Aacuterea do Contrato num ano fiscal soacute eacute dedutiacutevel do rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

2 Se em qualquer ano fiscal as deduccedilotildees totais permitidas a um Contratante relativas agraves Operaccedilotildees petroliacuteferas conduzidas numa Aacuterea do Contrato excederem o total de

rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas na Aacuterea do Contrato o excesso eacute reportado para o ano fiscal seguinte e aceite como deduccedilatildeo do rendimento bruto resultante de tais Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

3 Qualquer montante natildeo deduzido ao abrigo do n deg 2 do preshysente artigo eacute reportado para o ano fiscal seguinte e permishytida a sua deduccedilatildeo nesse ano segundo o disposto no nuacuteshymero anterior e nos exerciacutecios seguintes ateacute que o excesso tenha sido totalmente deduzido ou cessem as Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato

4 Se um Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP originaacuterio respeitante agrave Aacuterea Conjunta de Desenshyvolvimento Petroliacutefero de que eacute adjudicataacuterio o Contratante tiver sido celebrado ou adjudicado antes da entrada em vigor da presente lei mas cessar a sua vigecircncia e se for celebrado ou adjudicado um novo Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP subsequente ao mesmo Contratante quaisquer prejuiacutezos do Contratante apurados no momento da cessaccedilatildeo de vigecircncia do CPP originaacuterio satildeo dedutiacuteveis ao abrigo do presente artigo sendo reportashydos para o primeiro ano fiscal respeitante agrave actividade do Contratante relativa agrave Aacuterea do Contrato cobelia pelo CPP subsequente desde que

a) Toda a aacuterea geograacutefica coberta pela Aacuterea do Contrato do CPP subsequente faccedila parte da Aacuterea do Contrato originaacuterio e

b) O CPP subsequente tenha iniciado a sua vigecircncia imediashytamente apoacutes a cessaccedilatildeo da vigecircncia do CPP originaacuterio

Artigo 74 Deduccedilatildeo de Juros

1 Natildeo obstante o disposto na aliacutenea k) do artigo 31 deg e com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte o Contratante pode deduzir os encargos com juros suportados em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteferas

2 O montante total de encargos com juros que pode ser deshyduzido pelo Contratante em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteshyferas num ano fiscal natildeo excede o equivalente agrave soma dos juros percebidos pelo Contratante nesse ano mais 25 do rendimento liacutequido do Contratante excluiacutedos os juros percebido no mesmo ano O rendimento liacutequido do Contrashytante excluiacutedos os juros eacute o rendimento iliacutequido anual do Contratante exceptuados os rendimentos de juros menos o valor total das deduccedilotildees permitidas ao Contratante no ano em causa excluiacuteda a deduccedilatildeo de encargos com juros

3 O montante de encargos comjuros natildeo deduzidos num deshyterminado ano fiscal em virtude do disposto no ndeg 2 do presente artigo pode ser reportado para o ano fiscal seshyguinte a tiacutetulo de encargos com juros suportados pelo Contratante

4 O valor reportado nos termos do nuacutemero anterior pode ser reportado durante um periacuteodo maacuteximo de cinco anos fiscais Se o sujeito passivo reportar encargos com~ros por um periacuteodo superior a um ano fiscal o encargo com juros suportado no primeiro ano fiscal eacute deduzido primeiro

Paacutegina 2434 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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Artigo 75 Imputaccedilatildeo de despesas

Se o Contratante for um natildeo-residente com um estabelecimento estaacutevel em Timor-Leste o montante dedutiacutevel das Despesas da Sede num ano fiscal ao abrigo da aliacutenea b) do no 2 do Artigo 52deg natildeo excederaacute 2 das despesas totais dedutiacuteveis com excepccedilatildeo das despesas que originam deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo do estabelecimento estaacutevel nesse ano fiscal excluindo as Despesas da Sede

Artigo 76 Reserva de custo de desactivaccedilatildeo e despesas de desactivaccedilatildeo

1 Natildeo obstante o disposto no artigo 38deg a provisatildeo constishytuiacuteda pelo Contratante para a reserva de custos de desactishyvaccedilatildeo relativos agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contrashytante respeitante ao mesmo ano fiscal A provisatildeo constishytuiacuteda pode ser deduzida a partir do ano fiscal em que as estimativas dos montantes exigidos para financiar um Plano de Desactivaccedilatildeo sejam imputadas pela primeira vez a tiacutetulo de custo recuperaacutevel ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

2 A provisatildeo de custos de desactivaccedilatildeo eacute calculada por refeshyrecircncia aos Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados e o montante acumulado na provisatildeo respeitante a um ano fiscal eacute o montante determinado para esse ano ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

3 As despesas de Desactivaccedilatildeo efectuadas por um Contrashytante num ano fiscal designado ano fiscal corrente natildeo satildeo dedutiacuteveis salvo na medida em que o montante total das despesas de desactivaccedilatildeo efectuadas pelo Contratante no ano fiscal corrente e nos anos fiscais anteriores exceda o montante calculado de acordo com a seguinte foacutermula

(A+B)-C

Em que

A eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no no 1 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

B eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no nO 3 do presente Artigo em anos fiscais anteriores e

C eacute o montante total incluiacutedo no rendimento bruto do Conshytratante nos termos do disposto no no 4 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

4 Se num determinado ano fiscal o montante total dedutiacutevel ao abrigo do presente artigo exceder os Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados o montante excedente eacute incluiacutedo nos rendimentos brutos do Contratante no ano fiscal em que esse montante em excesso ocorrer

Artigo 77 Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo

1 Sem prejuiacutezo das modificaccedilotildees introduzidas no presente artigo e no artigo 78deg um Contratante deve reintegrar e amortizar todos os elementos depreciaacuteveis do activo

imobilizado corpoacutereo e incorpoacutereo nos termos do disposto nos artigos 36deg e 37deg agraves taxas estabelecidas no Anexo X

2 As Despesas de Pesquisa efectuadas ao abrigo de um Conshytrato Petroliacutefero satildeo tratadas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas nos termos do Contrato ou a cinco anos consoante o periacuteodo que for menor

3 As Despesas de Desenvolvimento efectuadas ao abrigo de um Contrato Petroliacutefero satildeo consideradas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteferas segundo o Contrato ou a dez anos consoante o periacuteodo que for menor

4 As Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento satildeo amortishyzadas segundo o meacutetodo das quotas constantes de acordo com o artigo 37deg

5 Sem prejuiacutezo do disposto nos artigos 36deg e 37deg um elemento depreciaacutevel do activo adquirido criado ou construiacutedo pelo Contratante antes da produccedilatildeo comercial eacute susceptiacutevel de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo a partir do iniacutecio da proshyduccedilatildeo comercial considerando-se que a produccedilatildeo comershycial tem iniacutecio no primeiro dia do primeiro periacuteodo de trinta dias consecutivos durante os quais o niacutevel meacutedio da produshyccedilatildeo distribuiacuteda para venda tomando como referecircncia os vinte e cinco dias de produccedilatildeo mais elevada do periacuteodo de trinta dias atinja um niacutevel de produccedilatildeo regular distribuiacuteda para venda segundo avaliaccedilatildeo da Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes parecer do Ministeacuterio oft da Autoridade Nomeada consoante o caso

6 No ano fiscal em que tiver iniacutecio a produccedilatildeo comercial o montante dedutiacutevel das reintegraccedilotildees e amortizaccedilotildees de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado adquiridos criados ou construiacutedos por um Contratante antes da primeira produccedilatildeo comercial eacute calculado de acordo com a seguinte foacutermula

AXBC

Em que

A eacute a deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo permitida se a produccedilatildeo comercial tiver tido iniacutecio no primeiro dia do ano fiscal

B eacute o nuacutemero de dias contados a partir do iniacutecio da produccedilatildeo comercial ateacute ao fim do ano fiscal em que a produccedilatildeo comercial tiver iniacutecio e

C eacute o nuacutemero de dias no ano fiscal

Artigo 78deg Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo de campos pequenos

I O presente artigo aplica-se a um Contratante se segundo o Plano de Desenvolvimento de Operaccedilotildees Petroliacuteferas se prevecirc que 80 ou mais das Reservas satildeo produzidas

Seacuterie N deg 16 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2435

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dentro de cinco anos a partir da data de iniacutecio da produccedilatildeo comercial tal como determinado pelo ndeg 5 do artigo 77deg A estimativa das Reservas deve ser aprovada pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

2 Um contratante a quem se aplique o presente artigo pode optar pela reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo dos elementos depreciaacuteveis do activo incluindo Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento segundo o meacutetodo das unidades de proshyduccedilatildeo

3 A reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo de um elemento depreciaacutevel do activo segundo o meacutetodo das unidades de produccedilatildeo num ano fiscal eacute calculada de acordo com a seguinte foacutermula

A B

Em que

A eacute o custo do elemento do activo reduzido pelas deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo totais relativas ao elemento do activo permitidas nos anos fiscais anteriores e

B eacute a proporccedilatildeo que a produccedilatildeo de petroacuteleo nesse ano ocupa no total de Reservas estimadas que existem no comeccedilo do ano

4 A opccedilatildeo a que se refere o no 2 do presente artigo aplica-se a todos os elementos depreciaacuteveis do activo utilizados nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas mencionadas no no 1 do presente artigo A opccedilatildeo deve ser feita no acircmbito do Plano de Desenshyvolvimento e depositada junto do Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes aprovaccedilatildeo do Plano de Desenvolvimento

5 Se um Contratante tiver mais de um Plano de Desenvolvishymento para uma Aacuterea do Contrato o presente Artigo aplicashyse separadamente a cada Plano de Desenvolvimento

Artigo 79deg Transmissatildeo de direito ou de participaccedilatildeo no contrato

petroliacutefero

Caso um Contratante transmita um direito ou uma participaccedilatildeo num Contrato Petroliacutefero

a) O Contratante adquirente do direito ou da participaccedilatildeo continua a amortizar qualquer Despesa de Pesquisa ou de Desenvolvimento segundo o meacutetodo adoptado pelo Conshytratante originaacuterio e

b) Os procedimentos previstos nos artigos 36deg e 37deg aplicamshyse a quaisquer outros elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo segundo as taxas definidas no Anexo X

Artigo 80deg Valor do petroacuteleo

1 O petroacuteleo eacute avaliado no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo numa base free on board (fob) ou em condiccedilotildees equivashylentes

2 O valor do Petroacuteleo Bruto

a) No caso de venda fob ou em condiccedilotildees equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido obsershyvado o princiacutepio das entidades independentes eacute o preccedilo a pagar por ele

b) No caso de venda segundo condiccedilotildees que natildeo sejam fob ou equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido observado o princiacutepio das entidashydes independentes eacute o preccedilo a pagar por ele deduzido da proporccedilatildeo justa e razoaacutevel desse preccedilo que diga respeito ao transporte e agrave entrega do petroacuteleo a jusante do Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo ou

c) No caso de venda em circunstacircncias diferentes das enunciadas nas aliacuteneas a) e b) do no 2 do presente arshytigo eacute o preccedilo que teria sido pago tendo em conta toshydas as circunstacircncias relevantes e transacccedilotildees semeshylhantes efectuadas segundo o princiacutepio das entidades independentes

3 O valor do Gaacutes Natural eacute o preccedilo a pagar ao abrigo do Contrato Aprovado ou segundo o disposto no Plano de Desenvolvimento ou num Contrato Petroliacutefero e ajustado segundo criteacuterios de justiccedila e razoabilidade de modo a reflectir o ponto de avaliaccedilatildeo a que se refere o no 1 do preshysente artigo

4 Para efeitos do presente artigo o preccedilo a pagar eacute o seu resshypectivo valor ou que seria pago pelo comprador se o petroacuteshyleo fosse entregue pelo Contratante e recebido pelo comshyprador sem qualquer compensaccedilatildeo de montantes relativos a eventuais creacuteditos ou reclamaccedilotildees de eventuais creacuteditos por parte do comprador e sem retenccedilotildees de qualquer natureza

Artigo 81deg Retenccedilatildeo do imposto na fonte

1 Um Contratante ou Subcontratante que pague ou coloque agrave disposiccedilatildeo de uma pessoa que natildeo seja um trabalhador por conta de ouhem montantes respeitantes agrave remuneraccedilatildeo de serviccedilos contratados para as Operaccedilotildees Petroliacuteferas e prestados no territoacuterio de Timor-Leste deve reter imposto na fonte agrave taxa de 6 do montante bruto pago

2 Considera-se que o Estado da fonte do rendimento da presshytaccedilatildeo de serviccedilos eacute o territoacuterio de Timor-Leste se o rendishymento for pago por uma pessoa residente em Timor-Leste ou por um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente localizado em Timor-Leste

3 Se for pago um montante global relativamente a serviccedilos e bens esse montante eacute considerado como tendo sido pago por serviccedilos prestados se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria assim o entender segundo criteacuterios de razoabilidade e tendo em conta todas as circunstacircncias

4 Se um montante a que se refere o no 1 do prestWte artigo tiver sido correctamente objecto de retenccedilatildeo na fonte a retenccedilatildeo do imposto relativa a esses montantes constitui

Paacutegilla 2436 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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uma retenccedilatildeo definitiva sobre o rendimento do beneficiaacuterio d) A declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Conshy

e tratante respeitante ao ano fiscal anterior for objecto de correcccedilotildees mesmo que seja o proacuteprio Contratante a

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo apresentar tais correcccedilotildees ou de imposto sobre o rendimento bruto sobre o qual o imposto incidiu e) Houver uma mudanccedila na situaccedilatildeo do Contratante

b) O referido rendimento bruto natildeo eacute englobado com o 5 No que diz respeito ao primeiro ano fiscal o montante de outro rendimento bruto do beneficiaacuterio para efeitos da

cada prestaccedilatildeo a pagar pelo Contratante eacute de um doze avosdeterminaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio (112) do montante de imposto sobre o rendimento estimado

c) Natildeo eacute pemutida nenhuma deduccedilatildeo incluindo a deduccedilatildeo pelo Contratante para aquele ano fiscal O Contratante deve de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualquer apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do renshy imposto sobre o rendimento relativa ao primeiro ano fiscal dimento bruto ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira presshy

taccedilatildeo do ano 5 O disposto no artigo 58deg aplica-se ao montante retido ou

que deva ser objecto de retenccedilatildeo ao abrigo do presente 6 A estimativa apresentada nos termos do disposto no nuacutemero artigo anterior eacute vaacutelida para todo o primeiro ano fiscal salvo se o

Contratante apresentar uma estimativa revista A estimativa 6 O disposto nos artigos 53deg e 54deg natildeo se aplica a nenhum revista aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto

montante a que se aplique o presente artigo sobre o rendimento desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de

Artigo 82 qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimashyPrestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento tiva revista deve ser pago pelo Contratante juntamente

com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da 1 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento a pagar por estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em

um Contratante satildeo calculadas ao abrigo do presente artigo excesso eacute compensado contra futuras prestaccedilotildees devidas natildeo se aplicando o artigo 64deg de imposto sobre o rendimento

2 O Contratante deve pagar o imposto sobre o rendimento 7 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees sobre o rendimento conforme exigido no no 5 do presente do imposto sobre o rendimento satildeo devidas no deacutecimo artigo o valor estimado do imgosto sobre o rendimento quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute detershy

minado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida 3 Sem prejuiacutezo do disposto nos nos 4 e 5 do presente artigo para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashy

o montante de cada prestaccedilatildeo relativamente a um ano fisshy tante em conformidade com o disposto no nuacutemero anteshycal eacute de um doze avos (11 12) da obrigaccedilatildeo do imposto rior sobre o rendimento do Contratante respeitante ao ano fisshycal anterior O montante de qualquer prestaccedilatildeo vencida 8 Caso a estimativa do Contratante incluindo a estimativa reshyantes do prazo de entrega da declaraccedilatildeo do imposto sobre vista acerca do imposto sobre rendimento relativa ao prishyo rendimento relativa ao ano fiscal anterior corresponde meiro ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a ao maior dos seguintes montantes final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto

sobre o rendimento cuja diferenccedila eacute designada por defishya) O montante da prestaccedilatildeo de imposto paga no uacuteltimo cit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanshy

mecircs do ano fiscal anterior ou ccedilatildeo

b) O montante correspondente agrave meacutedia das prestaccedilotildees de a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia imposto pagas no ano fiscal anterior grave 50 do deficit de imposto ou

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode determinar o montante b) Em qualquer outro caso 10 do deficit de imposto das prestaccedilotildees de imposto se

9 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) a) O Contratante tiver sofrido prejuiacutezos no ano fiscal anteshy do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshy

rior e pretender reportaacute-los para o ano fiscal corrente vencida de que a razatildeo para o deficit de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Conshy

b) O Contratante obtiver rendimentos natildeo perioacutedicos tratante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis

c) O Contratante entregar a sua declaraccedilatildeo de imposto ao elaborar a estimativa sobre o rendimento relativa ao ano fiscal anterior depois do termo do prazo legal mesmo que lhe tenha sido conshy lO As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por cedido um prazo mais alargado para a entrega dessa um Contratante relativas a um ano fiscal satildeo creditadas declaraccedilatildeo contra a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Con-

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tratante relativa a esse ano Se o montante total de prestashyccedilotildees pagas exceder a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do Contratante relativa a esse ano o excesso natildeo eacute reembolsado mas eacute creditado contra as prestaccedilotildees do imshyposto devidas pelo Contratanteacute no ano fiscal seguinte

SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR

Artigo 83 Incidecircncia do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

1 O Contratante que tenha um saldo positivo de receitas liacuteshyquidas acrescidas relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal fica sujeito ao pagamento de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Conshytratante num ano fiscal eacute calculado de acordo com a seshyguinte foacutermula

P x225(l-r)

Emque

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades indicada no ndeg I do artigo 720

bull

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar previsto no preshysente artigo acresce ao imposto sobre o rendimento que incide sobre o rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal

4 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago por um Conshytratante eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal em que o imposto for pago

Artigo 84deg Receitas Liacutequidas acrescidas

1 As receitas liacutequidas acrescidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo calculadas de acordo com a seguinte foacutermula

laquoA x 1165) - (I xCI-r))) + B

Em que

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no final do ano fiscal anterior

B satildeo as receitas liacutequidas do Contratante relativas a Operashyccedilotildees Petroliacuteferas no ano fiscal corrente

eacute a despesa com juros e outros encargos financeiros pagos pelo Contratante respeitantes a operaccedilotildees petroliacuteferas no ano fiscal corrente e consta da foacutermula como um nuacutemero negativo e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades especificada no artigo 73deg

2 Se for devido imposto sobre o petroacuteleo suplementar pelo Contratante num determinado ano fiscal o valor das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante no fim daquele ano eacute considerado de zero para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano seguinte

3 Se o componente (A x 1165) da foacutermula constante do n 1 do presente artigo for negativo num determinado ano fiscal a subtracccedilatildeo do componente (I x (l-r)) nesse ano natildeo pode reduzir o valor de laquoA x 1165) - (I x (l-r))) a um valor inferior a A O valor de um eventual excedente natildeo pode ser reportado para anos fiscais anteriores ou posteriores

Artigo 850

Receitas liacutequidas

As receitas liacutequidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo as receitas brutas do Contratante nesse ano relativas a tais Operaccedilotildees menos o total das despesas dedutiacuteveis do Contratante nesse ano e relativas agraves mesmas Operaccedilotildees As receitas liacutequidas de um Contratante num ano fiscal podem ter valor negativo

Artigo 86 Receitas brutas

1 As receitas brutas do Contratante num ano fiscal relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas resultam da soma dos seguintes valores

a) Os rendimentos brutos obtidos para efeitos de imposto sobre o rendimento num ano fiscal relativamente agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas incluindo os montantes recebidos de locaccedilatildeo ou concessatildeo de direitos de uso de propriedade excluindo os rendimentos de juros

b) A contrapartida recebida pelo Contratante num ano fisshycal pela alienaccedilatildeo ou cessatildeo destruiccedilatildeo ou perda de bens ou de elementos do activo incluindo materiais equipamentos maquinaria instalaccedilotildees e propriedade ou direitos intelectuais utilizados nas Operaccedilotildees Petroshyliacuteferas caso a despesa efectuada na aquisiccedilatildeo desses elementos do activo tenha sido deduzida no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

c) Qualquer montante recebido pelo Contratante num ano fiscal em virtude do fornecimento de informaccedilotildees ou dados obtidos em qualquer pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo relativos a Operaccedilotildees Petroliacuteferas caso a desshypesa efectuada com a pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo tenha sido deduzida anteriormente no caacutelculo das receishytas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

d) Qualquer outro montante recebido pelo Contratante num ano fiscal que constitua um reembolso restituiccedilatildeo ou ressarcimento de um montante deduzido anteriorshymente no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal f

e) Caso elementos do activo patrimonial tenham sido des-

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I

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truiacutedos ou perdidos por um Contratante qualquer comshypensaccedilatildeo indemnizaccedilatildeo ou reparaccedilatildeo de danos receshybida pelo Contratante relativa a esses elementos do activo no acircmbito de uma apoacutelice de seguro de um acordo de indemnizaccedilatildeo de um acordo de outra natushyreza ou de uma decisatildeo judicial

2 Natildeo obstante o disposto no nuacutemero anterior e sem prejuiacutezo do disposto no artigo 88deg as receitas brutas do Contratante natildeo abrangem os montantes recebidos ou obtidos a tiacutetulo de contrapartida pela transmissatildeo de direito ou participaccedilatilde nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante a que se refere o no 1 do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel a Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute incluiacuteda nas receitas brutas do Contratante para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parshycela que diz respeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 87middot Despesas dedutiacuteveis

1 O total das despesas dedutiacuteveis do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas eacute a soma dos seguintes valores

a) Qualquer despesa relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas efectuada pelo Contratante num ano fiscal e autorishyzada como deduccedilatildeo desde que natildeo consista em dedushyccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo na determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel incluindo juros e encargos financeiros

b) Qualquer despesa de capital efectuada pelo Contratante num ano fiscal com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um elemento do activo corpoacutereo ou incorpoacutereo para utilizashyccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

c) Qualquer despesa de exploraccedilatildeo efectuada pelo Conshytratante num ano fiscal relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas

d) Um montante correspondente ao imposto sobre o rendishymento das sociedades de Timor-Leste devido pelo Contratante num ano fiscal calculado pela aplicaccedilatildeo da taxa desse imposto consagrada no artigo 72deg ao rendimento anual tributaacutevel do Contratante antes da deduccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 Natildeo obstante o disposto no nO I do presente artigo e sem prejuiacutezo do estabelecido no artigo 88deg as despesas dedutiacuteshyveis do Contratante natildeo incluem qualquer montante desshypendido a tiacutetulo de contrapartida pela aquisiccedilatildeo de qualquer direito ou participaccedilatildeo em Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante referido no nO I do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute considerada como despesa dedutiacutevel no caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parcela que diz resshypeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 88 Transmissatildeo de direito ou participaccedilatildeo em operaccedilotildees

petroliacuteferas

1 Caso a totalidade dos direitos ou das participaccedilotildees do Conshytratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas seja alienada ou transshymitida a outro Contratante considera-se que o Contratante adquirente relativamente aos direitos ou participaccedilotildees tem as mesmas receitas brutas e despesas dedutiacuteveis que o Contratante transmitente detinha imediatamente antes da transmissatildeo Para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorre a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante transmitente no encerramento do ano fisshycal anterior satildeo consideradas como receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativas a esse ano fiscal anterior

2 Caso seja transmitida apenas uma parte dos direitos ou parshyticipaccedilotildees do Contratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas a outro Contratante

a) O Contratante adquirente eacute considerado em relaccedilatildeo agrave parte transmitida como tendo as mesmas receitas brutas e as mesmas despesas dedutiacuteveis que o Conshytratante transmitente tinha em relaccedilatildeo agrave totalidade dos seus direitos ou participaccedilotildees imediatamente antes da transmissatildeo multiplicada pelo factor percentual de transmissatildeo e

b) Para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorreu a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Conshytratante transmitente no en~erramento do ano fiscal anterior multiplicadas pelo factor percentual de transshymissatildeo satildeo tratadas como as receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativamente ao ano fiscal anterior

3 Nos termos do presente artigo entende-se por factor pershycentual de transmissatildeo a percentagem do direito ou particishypaccedilatildeo alienada ou transmitida pelo Contratante que deteacutem um direito ou participaccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas divishydida pela percentagem total do direito ou participaccedilatildeo desse Contratante nas Operaccedilotildees antes da transmissatildeo

Artigo 89 Procedimento relativo ao imposto sobre o petroacuteleo

suplementar

I Um Contratante que esteja a executar Operaccedilotildees Petroliacuteferas num determinado ano fiscal deve apresentar agrave Adminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a esse ano

2 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relashytiva a um ano fiscal deve ser apresentada do mesmo modo e na mesma data que a declaraccedilatildeo anual de imposto sobre o rendimento do Contratante relativa a esse ano

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativo a um ano fiscal torna-se exigiacutevel e deve ser pago pelo Contratante

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na mesma data em que o imposto sobre o rendimento do Contratante relativo ao mesmo ano se tome exigiacutevel e deva ser pago

4 Sem prejuiacutezo do disposto no artigo seguinte a presente lei aplica-se com eventuais alteraccedilotildees necessaacuterias

a) Agrave liquidaccedilatildeo e cobranccedila do imposto sobre o petroacuteleo suplementar e agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees relacionadas com a violaccedilatildeo de deveres legais respeitantes ao mesmo imshyposto aos deveres de manutenccedilatildeo de registos e a acccedilotildees de fiscalizaccedilatildeo

b) A recursos interpostos relativos agrave liquidaccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar ou relativos agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees e

c) A requerimentos ou pedidos de reembolso de imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago em excesso

5 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperatatildeo do imposto aplica-se ao Imposto sobre o Petroacuteleo Sur lementar considerando que

a) A referecircncia a imposto inclui o imposto sobre o petroacuteshyleo suplementar e

b) A referecircncia a declaraccedilatildeo de imposto inclui a declashyraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja apresentaccedilatildeo eacute exigida pelo no I do presente artigo

Artigo 90deg Prestaccedilatildeo do imposto sobre petroacuteleo suplementar

1 O Contratante deve pagar o imposto sobre o petroacuteleo supleshymentar de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar satildeo devidas no deacutecimo quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem

2 O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de um doze avos (112) do montante do imposto sobre o petroacuteleo suplementar estimashydo pelo Contratante como exigiacutevel naquele ano fiscaL Todos os Contratantes devem apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa ao ano fiscal ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira prestaccedilatildeo do ano

3 A estimativa apresentada nos termos do disposto no no 2 do presente artigo eacute vaacutelida para todo o ano fiscal a natildeo ser que o Contratante apresente uma estimativa revista agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa revista respeitante a um ano fiscal aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimativa revista deve ser pago pelo Conshytratante juntamente com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em excesso deve ser compensado conshytra futuras prestaccedilotildees devidas de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

4 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar conforme exigido no no 2 o valor estimado do imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute determishynado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashytante em conformidade com o disposto no no 3 do presente artigo

5 Caso a estimativa do Contratante incluindo uma estimativa revista acerca do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a um ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja diferenccedila eacute designada de deficit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanccedilatildeo

a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia grave 50 do deficit de imposto ou

b) Em qualquer outro caso 10 do deacutefice de imposto

6 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshyvencida de que a razatildeo para o deacutefice de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Contrashytante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis ao elaborar a estimativa

CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Artigo 91deg Disposiccedilotildees fiscais de outras leis

Nenhum imposto ou direito aduaneiro vigora em Timor-Leste a menos que esteja incluiacutedo ou seja autorizado pela presente lei

Artigo 92deg Regulamentaccedilatildeo

O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto consta de Decreto-Lei

Artigo 93deg Revogaccedilatildeo

1 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET N 0 2200 I de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas e a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo satildeo revoshygados pela presente lei

2 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte a Lei de Imposto sobre o Rendimento aplishycaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNshyTAETno 11999 de 27 de Novembro eacute revogadil a partir da entrada em vigor do presente lei

3 Natildeo obstante o disposto nos nO S I e 2 do presente artigo

Paacutegilla 2440 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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-o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET No 2 2001 de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo e a Lei de Imposto sobre o Rendishymento aplicaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNTAETno 11999 de 27 de Novembro continuam a aplicar-se a qualquer periacuteodo de tempo anterior agrave entrada em vigor da presente lei

4 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto manteacutem-se aplicaacutevel ateacute agrave entrada em vigor do decreto-lei que o define

5 As disposiccedilotildees legais sobre as infracccedilotildees e sanccedilotildees manshytecircm-se aplicaacuteveis ateacute agrave aprovaccedilatildeo do novo regime

6 Eacute revogado o Decreto-Lei no 102003 de 24 de Julho

7 Eacute revogado o Decreto-Lei no 512002 de 24 de Setembro

8 Eacute revogada a demais legislaccedilatildeo que disponha em contraacuterio agrave presente lei

Artigo 940

Claacuteusula de salvaguarda

1 A sujeiccedilatildeo a imposto de

a) Uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan ou

b) Uma pessoa que presta bens e serviccedilos a uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan relativamente a um projecto petroliacutefero eacute determinada com base na legisshylaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel a esse Contratante

2 A sujeiccedilatildeo a imposto de uma pessoa relativamente a actishyvidades petroliacuteferas desenvolvidas na aacuterea abrangida pelos contratos descritos no Anexo F do Tratado do Mar de Tishymor com exclusatildeo do Contratante a quem se aplique o no 1 do presente artigo eacute determinada com base na legislaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel agrave referida pessoa

Artigo 950

Disposiccedilotildees transitoacuterias

1 Todas as nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada e que subsistam agrave data da entrada em vigor da presente lei satildeo consideradas como nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da presente lei

2 Uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo de um Conshytratante que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amorshytizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada continua a ser reinshy

tegrado ou amortizado ao abrigo da presente lei

3 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento com excepccedilatildeo de um Contratante que possua uma instalaccedilatildeo

empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilishyzado corpoacutereo ou incorpoacutereo que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amortizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada tem direito a uma deduccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo no primeiro ano fiscal do sujeito passivo ao abrigo do disposto na presente lei em relaccedilatildeo ao valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior da referida instalaccedilatildeo elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo com base numa taxa de reintegraccedilatildeo aplicaacutevel de 100

4 O reporte de despesas conexas com juros efectuado nos termos do nO 2 do artigo 16deg da Directiva da UNTAETNo 22001 de 31 de Marccedilo continua a aplicar-se por forccedila do disposto nesse artigo durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 2 do artigo 16deg da Directiva da UNshyTAETNo 212001 de 31 de Marccedilo

5 Qualquer reporte de prejuiacutezos efectuado nos termos do artigo 17deg da Directiva da UNTAET Ndeg 212001 de 31 de Marccedilo continua a efectuar-se por forccedila do disposto no artigo 43deg da presente lei durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no artigo 17deg da Directiva da UNTAET N0212001de31 de Marccedilo

6 Qualquer reporte de prejuiacutezos sofridos num paiacutes estrangeiro efectuado nos termos do no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAET Ndeg 2200 I de 31 de Marccedilo continua a efectuarshyse por forccedila do disposto no artigo 51 deg da presente lei dushyrante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAETN022001 de 31 de Marccedilo

7 A referecircncia no artigo 44deg a uW- despesa prejuiacutezo ou diacuteshyvida incobraacutevel previamente deduzido inclui uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel deduzido ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada

Artigo 960

Entrada em vigor e aplicaccedilatildeo

1 A presente lei entra em vigor no dia imediato ao da sua publicaccedilatildeo no Jornal da Repuacuteblica

2 A presente lei produz efeitos no primeiro dia do mecircs seguinte ao da sua publicaccedilatildeo e eacute aplicaacutevel agraves obrigaccedilotildees fiscais constituiacutedas nessa data ou a partir dessa data

3 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior para os imshypostos anuais a presente lei aplica-se a partir de 1 de Janeiro de 2008

ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS

I Para efeitos do artigo 5deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre serviccedilos

a) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados inferior a US$ 500 OOIa

b) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados igualou superior a US$ 500 5

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Jornal da Repuacuteblica

2 O volume de negoacutecios mensal de uma pessoa que presta serviccedilos especificados eacute a remuneraccedilatildeo bruta global aushyferida por essa pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante o mecircs

3 A remuneraccedilatildeo bruta global auferida por uma pessoa da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados relativa a um mecircs inc lui a remuneraccedilatildeo bruta global auferida por um associado da pessoa em virtude da prestaccedilatildeo do mesmo tipo de serviccedilos especificados durante o mecircs se os serviccedilos prestados pelo associado natildeo tiverem sido tributados ao abrigo do Capiacutetulo II

4 A taxa de imposto sobre serviccedilos aplica-se agrave totalidade da remuneraccedilatildeo bruta auferida por uma pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante um mecircs

ANEXO n IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO

1 Para efeitos do artigo 10deg o montante de imposto selectivo de consumo exigiacuteve eacute especificado na terceira coluna da tabela seguinte

Rubrica do fulnHa lIllInJlIIIJadu dr (JUflitlfacirco

LSS 1gt0 lor litro ilIho cnllurc l outras bcbid fcnncnlatla- (por exemplu Cidra fMrnda)

cOO lriacutehco (natildeo desnaturado) l outras bebllhs LSS Ht)() por litro alcc)()hcashy

LSS I)OU por l ullogrnma

2710

2-HII-2-l03 Tabaco c outros produtos dctlvaJos do tabaco

Gasolina aslco c outro derivado de nctruacutekO LSS OOuacute por Illro

H7()3 utomoacutelS li~ciros de passageiro CUJO valor 35 do middotalor tltll excltb exceda LSS 70000 CSS 70((JO

C)uacute 13 (quciro lara IUmadorc I) do alor c)uacute 1-l (achimboo lata fumado( 12-0 do valor

2 O valor para fins de imposto selectivo de consumo

a) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo importados para Timor-Leste eacute a totalishydade dos seguintes montantes

i) o valor aduaneiro dos bens

ii) qualquer direito de importaccedilatildeo incidente sobre os bens contemplados no Capiacutetulo V

b) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo produzidos por um produtor registado em Timor-Leste eacute o justo valor de mercado dos bens no momento da sua saiacuteda do entreposto do produtor

3 Se

a) A terceira coluna da tabela constante do no 1 indicar a taxa do imposto selectivo de consumo incidente sobre bens tributaacuteveis em imposto selectivo de consumo tendo como referecircncia urna determinada quantidade calculada segundo o volume ou peso

b) Os bens forem importados ou removidos do entreposto de um produtor registado num contentor destinado a venda-juntamente com os bens ou de um tipo normalshy

mente vendido com os bens no caso de venda a retalho

c) O contentor apresentar roacutetulo etiqueta ou for usualshymente vendido com a indicaccedilatildeo de que conteacutem ou se se considerar que conteacutem uma quantidade especiacutefica dos bens em causa considera-se que o contentor natildeo conteacutem uma quantidade inferior agrave quantidade indicada para efeitos da determinaccedilatildeo do imposto selectivo de consumo em relaccedilatildeo aos bens em causa

ANEXO m IMPOSTO SOBRE VENDAS

Para efeitos do nO 1 do artigo 15deg satildeo as seguintes as taxas de

imposto sobre vendas

a) no caso de bens tributaacuteveis importados para Timor-Leste 25

b) no caso de venda de bens tributaacuteveis ou prestaccedilatildeo de sershyviccedilos tributaacuteveis em Timor-Leste 0

ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO

1 Para efeitos do artigo 19deg a taxa de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo eacute de 25 do valor aduaneiro dos bens

2 Estatildeo isentos de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo os seshyguintes bens

a) Se os bens acompanharem uma pessoa que chega a Tishymor-Leste vinda de outro territoacuterio

i) Duzentos (200) cigarros e dois litros e meio (25) de bebidas tributaacuteveis por pessoa

ii) Ateacute ao valor de US$300 bens de natureza natildeo comershycial exclusivamente para uso ou usufruto pessoal do viajante ou bens destinados a ser presenteados quando a natureza e quantidade dos bens indiquem que estes natildeo satildeo nem se destinam a ser importados com fim comercial

iii) Bens de caraacutecter natildeo comercial salvo joacuteias exclusishyvamente para uso ou usufruto pessoal do viajante trazidos para Timor-Leste na bagagem acompanhada ou no proacuteprio corpo de viajante

iv) Pertences domeacutesticos que acompanhem ex-residenshytes em Timor-Leste que regressem para residir permanentemente em Timor-Leste

b) Importaccedilotildees dos seguintes tipos

i) Isentas nos termos das Convenccedilotildees de Viena sobre Relaccedilotildees Diplomaacuteticas de 1961 e sobre Relaccedilotildees Consulares de 1963 f

ii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades das Naccedilotildees Unidas

Paacutegina 2442 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N deg 26

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iii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades de Agecircncias Especializadas

c) Bens reimportados na mesma condiccedilatildeo em que foram exportados

d) Bens com excepccedilatildeo de aacutelcool e tabaco importados por organizaccedilotildees de solidariedade social registadas ao abrigo de qualquer legislaccedilatildeo de Timor-Leste promulshygada para esse efeito quando esses bens se destinam a ser usados para fins de assistecircncia humanitaacuteria educashyccedilatildeo ou cuidados de sauacutede

e) Bens importados temporariamente desde que o imporshytador preste garantia relativa a direitos aduaneiros de importaccedilatildeo nas condiccedilotildees exigidas

f) Bens para consumo dos funcionaacuterios internacionais da UNMIT ou membros da Forccedila de Manutenccedilatildeo da Paz dos paiacuteses que forneceram contingentes militares desde que os bens sejam vendidos de acordo com as regras de venda estabelecidas

g) Leite em poacute fortificado formulado especialmente para a alimentaccedilatildeo de crianccedilas ateacute um ano de idade de tal modo que apoacutes a preparaccedilatildeo seja consumido sob forshyma liacutequida e proporcione as mesmas vantagens sanitaacuteshyrias do leite materno que normalmente seriam proporcioshynados agrave crianccedila alimentada pelo leite materno

h) Tampotildees e absorventes higieacutenicos

i) Bens natildeo previstos nas aliacuteneas anteriores desde que

i) Sejam importados para Timor-Leste e natildeo sejam bens de uso pessoal que acompanham o viajante e

ii) Os direitos aduaneiros de importaccedilatildeo a que estariam sujeitos na ausecircncia desta disposiccedilatildeo sejam de valor igualou inferior a US$ 10

ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

1 Para efeitos do artigo 20deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente

Salaacuterios mensais tributaacuteveis Taxa

US$ 0- US$ 500 0

Acima de US$ 500 10 do montante do salaacuterio acima de US$ 500

b) Se o trabalhador dependente for um natildeo-residente 10 sobre os salaacuterios tributaacuteveis por ele auferidos

2 Quando o trabalhador dependente aufere salaacuterios tributaacuteshyveis relativos a um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto sobre salaacuterios definidas na aliacutenea a) satildeo aplicadas numa base proporcional

ANEXO VI IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Para efeitos do artigo 26deg as taxas do imposto sobre o rendishymento satildeo as seguintes

a) No caso de uma pessoa singular residente

Montante do rendimento tributaacutevel Taxa

US$O - US$ 6000 0

Superior a US$ 6000 10

b) No caso de uma pessoa singular natildeo-residente 10

c) No caso de uma pessoa colectiva lO

ANEXO VII REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A SUJEITOS PASSIVOS DE IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO COM EXCEPCcedilAtildeO

DE CONTRATANTES

A taxa de reintegraccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 36deg e a taxa de amortiaccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 37 deg eacute de 100 Quando nos termos do disposto no artigo 36deg se aplicar o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo todos os elementos do activo depreciaacutevel seratildeo incluiacutedos numa uacutenica categoria

ANEXO vm TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS

AOS SERVICcedilOS

As taxas do imposto sobre o rendime~to que deve ser retido por uma pessoa que efectue os pagamentos descritos no artigo 530 satildeo as seguintes

TAXATIPODERENDIMENTO

Ikuacutemnt() ltk urro xtiidad Ue cltnltnccediluumlgt ()li ulifiC1Ccedilagraveo 2(1 lliacutelinL11to de iccedila de mlllItooacutea gt= alStruio 4 lliacute1lllim~) de iccedilcli de tranprtc mn CAl rmritirm 2(4 llnlinmto de lIffil actiid-Ic de eoraccedilio rrincira ou de apeio agrave cxtracccedilio 45 mlum

ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

I Para efeitos do disposto no nO 2 do artigo 72deg satildeo as seshyguintes as taxas do imposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente e tiver fornecido ao empregador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeo fiscal ou se nos termos do disposto no no 4 se considerar que forneceu ao empreshygador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeoacute fiscal

Salaacuterio mensal tributaacutevel Taxa

US$O-US$550 10

Superior a US$550 US$55 +30 do montante salarial superior a US$550

b) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular

Seacuterie N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2443

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natildeo-residente 20 dos salaacuterios tributaacuteveis por ele 2 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo para as diferentes recebidos categorias

c) Em todos os outros casos 30 dos salaacuterios tributaacuteveis recebidos pelo trabalhador dependente

Catc 10ria T3xa Jc ntlHc Jf~1()

1 31)

2 25 ) 12511u

2 Se um trabalhador dependente receber salaacuterios tributaacuteveis 3 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo quando os elemenshydurante um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto tos do activo imobilizado corpoacutereo satildeo reintegrados sobre salaacuterios estabelecidas na aliacutenea a) incidem numa base individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes proporcional

Vida util Taxa de reintc~~_ Lll1lcl1tos Jo aerl() com -iJa uacutetil Jc t - -ll110 25

3 Qualquer trabalhador dependente que seja uma pessoa sinshy 1250

IkmeIlItIS J(l 1Ctlf) C(lm ida lllil gtupcri()( a J anos middotIcmclws Jo aC(1O ()m llla uacutetil Jc - K anos

6251guiar residente tem direito a um creacutedito de imposto indishyvidual de US$ 10 por mecircs imputaacutevel no imposto sobre salaacuterios exigiacutevel no mecircs em causa Se o montante do creacutedito 4 A classificaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado corpoacuteshyde imposto concedido ao trabalhador dependente num dado mecircs civil exceder o montante do imposto sobre salaacuterios exigiacutevel ao trabalhador em relaccedilatildeo aos salaacuterios do mecircs em causa o excedente natildeo eacute reembolsado nem reportado para o mecircs seguinte

4 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode definir quais os trabalhashydores dependentes que satildeo considerados como tendo fornecido aos respectivos empregadores os seus nuacutemeros de identificaccedilatildeo fiscal

ANEXO X REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A CONTRATANTES

PARTE A

reo em conformidade com a respectiva vida uacutetil seraacute definida pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

PARTE C ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO INCORPOacuteREO E CUSTOS PREacuteshyINICIAIS

1 Satildeo as seguintes as taxas de amortizaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado incorpoacutereo e dos custos

Vida uacutetil

1 - -l anos - K an()s

C - 16 anos

1( 20 an()~

Taxa de amortizaccedilatildeo pelo ~eacuteOdO d=- quo~constantes 25 12j~1I

liacute2jn ~ 1(1 I

INSTALACcedilOtildeES EMPRESARWS 2 Um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou uma desshypesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil seja superior a vinte anos

1 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo de instalaccedilotildees seratildeo tratados como tendo uma vida uacutetil de vinte anos

empresarIaIs

Tipo de instalaccedilatildeo Vida uacutetil Taxa de reintegraccedilatildeo pelo meacutetodo das quotas constantes

lcrmancnllO 2() anos 5u Nagraveo pcrmancntl 10 ano- ti)

3 A vida uacutetil de uma despesa referida no n o 6 do artigo 37 0 eacute de quatro anos

4 Considera-se que o elemento do activo imobilizado incorpoacuteshy

2 Para efeitos da presente Parte a expressatildeo reo ou a despesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil eacute indeterminada tem uma vida uacutetil de vinte anos

a) Instalaccedilatildeo natildeo-permanente significa qualquer instalaccedilatildeo empresarial construiacuteda com materiais de natureza temporaacuteria ou para fins transitoacuterios incluindo qualquer construccedilatildeo moacutevel e

Aprovada em 4 de Junho de 2008

O Presidente do Parlamento Nacional em substituiccedilatildeo

b) Instalaccedilatildeo permanente significa toda e qualquer instalaccedilatildeo empresarial que natildeo seja uma instalaccedilatildeo natildeo permanente

Vicente da Silva Guterres

PARTE B ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO CORPOacuteREO Promulgado em 25 de Junho de 2008

1 Quando se aplica o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo os elementos

Publique-se

depreciaacuteveis satildeo classificados segundo as seguintes categorias O Presidente da Repuacuteblica

II Catcjoria 1 I I Jemento$ do actio com ida uacutetil de 1 a 4 anos I Catqoria 2 I middotlemento$ do actimiddoto com ida uacutetil de 5 a fi anos

II Catqoria 3 I Elementos do actio com ida uacutetil superior a 9 anos Dr Joseacute Ramos Horta

Paacutegina 2444 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

  • CAPIacuteTULO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
    • Artigo 1deg Definiccedilotildees
      • CAPIacuteTULO II IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
      • CAPIacuteTULO III IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
      • CAPIacuteTULO IV IMPOSTO SOBRE VENDAS
      • CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO
      • CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIOS
      • CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE ORENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS
        • SECCcedilAtildeO III DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL
        • SECCcedilAtildeO IV PESSOAS
        • SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO
        • SECCcedilAtildeO VII PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
          • CAPIacuteTULO VIII REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS
          • CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS
            • SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
            • SECCcedilAtildeO II REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO
            • SECCcedilAtildeO III IMPOSTOS INDIRECTOS
            • SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
            • SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR
              • Artigo 86deg Receitas brutas
                  • CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
                  • ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
                  • ANEXO II IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
                  • ANEXO III IMPOSTO SOBRE VENDAS
                  • ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO
                  • ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO VIII TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS AOS SERVICcedilOS
                  • ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO X
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devido no ano fiscal e pelo documento comprovativo do apuramento do imposto devido

6 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode notificar por escrito aushytorizando a prorrogaccedilatildeo desse prazo de entrega da declarashyccedilatildeo de imposto sobre o rendimento sendo que a autorizaccedilatildeo de prorrogaccedilatildeo do prazo natildeo altera a data de vencimento para o pagamento do imposto

Artigo 63 Data de vencimento do pagamento do imposto sobre o

rendimento

Sem prejuizo do disposto no presente diploma o imposto sobre o rendimento exigiacutevel a um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento relativamente a um ano fiscal eacute devido na data prevista para a entrega da declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do sujeito passivo relativa ao ano em causa

Artigo 64 Prestaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento

1 Sem prejuiacutezo do dispo~to no nuacutemero seguinte os sujeitos passivos de imposto sobre o rendimento efectuam pagashymentos em prestaccedilotildees mensais do imposto sobre o rendishymento correspondente a um ano fiscal O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de 05 do volume de negoacutecios total mensal do sujeito passivo

2 O sujeito passivo de imposto cujo volume de negoacutecios toshytal no ano fiscal anterior seja de montante natildeo superior a US$ 1000000 efectua pagamentos trimestrais de imposto sobre os rendimentos respeitantes ao ano em causa As prestaccedilotildees correspondem aos trimestres findos no uacuteltimo dia do terceiro sexto nono e deacutecimo segundo mecircs do ano fiscal sendo o montante de cada prestaccedilatildeo de 05 do volume de negoacutecios total do sujeito passivo no trimestre

3 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento satildeo pagas ateacute ao deacutecimo quinto dia contado a partir do fim do periacuteodo a que se referem

4 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por um sujeito passivo desse imposto num determinado ano fiscal satildeo deduzidas ao imposto sobre o rendimento do sujeito passivo relativo a esse mesmo ano

5 Quando o montante das prestaccedilotildees exceder a obrigaccedilatildeo do sujeito passivo relativa ao imposto sobre o rendimento o excedente eacute considerado imposto pago em excesso

6 Para efeitos do presente artigo o volume de negoacutecios total do sujeito passivo num mecircs natildeo inclui qualquer montante obtido nesse mecircs que seja rendimento isento ou esteja sujeito a retenccedilatildeo na fonte

CAPIacuteTULovm REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS

Artigo 65 Conversatildeo cambial

1 Qualquer montante tido em conta para efeitos da presente

lei deve ser calculado em doacutelares dos Estados Unidos

2 Com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte quando um montante eacute expresso noutra moeda que natildeo o doacutelar dos Estados Unidos esse montante deve ser convertido agrave taxa de cotaccedilatildeo cambial meacutedia da Autoridade Bancaacuteria e de Pagamentos aplicaacutevel entre a moeda e o doacutelar dos Estados Unidos na data em que o montante eacute tornado em considerashyccedilatildeo para fins fiscais

3 Com preacutevia autorizaccedilatildeo por escrito da Administraccedilatildeo Tribushytaacuteria um sujeito passivo que leve a cabo actividades empreshysariais pode usar a cotaccedilatildeo cambial meacutedia no ano fiscal ou parte do ano fiscal

Artigo 66 Valor de mercado

1 As entradas em espeacutecie devem ser contabilizadas segundo o justo valor de mercado agrave data em que satildeo tomadas em conta para fins fiscais

2 O justo valor de mercado de um bem ou activo deve ser deshyterminado sem ter em conta qualquer restriccedilatildeo quanto agrave alienaccedilatildeo

Artigo 67 Remuneraccedilotildees isentas

A remuneraccedilatildeo auferida por serviccedilos prestados por pessoas singulares e financiada pelo Fundo de Garantia para TimorshyLeste eacute isenta de imposto sobre os salaacuterios e de imposto sobre o rendimento

CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS

SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES

Artigo 68 Interpretaccedilatildeo do capiacutetulo IX

1 Para efeitos do presente capiacutetulo entende-se por

Aacuterea conjunta de desenvolvimento petroliacutefero a aacuterea referida no Artigo 3deg do Tratado do Mar de Timor

Aacuterea do contrato a aacuterea que eacute objecto de um contrato petroliacuteshyfero e se uma parte dessa aacuterea do contrato for abandonada conforme o disposto num contrato petroliacutefero a aacuterea do conshytrato eacute a aacuterea autorizada originariamente

Autoridade Nomeada a autoridade nomeada referida no Artigo 6deg do Tratado do Mar de Timor

Autorizaccedilatildeo de uso de perco1accedilatildeo tem o significado que lhe eacute atribuiacutedo pela Lei das Actividades Petroliacuteferas de Tirnorshy

-Leste

Coacutedigo o Coacutedigo de Exploraccedilatildeo Mineira do Petroacuteleo acor-

Paacutegina 2432 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N deg26

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dado e adoptado por Timor-Leste e a Austraacutelia ao abrigo do Artigo 7deg do Tratado do Mar de Timor integrando as correcshyccedilotildees alteraccedilotildees ou derrogaccedilotildees que ocorram de tempos a tempos e bem assim os regulamentos e outros actos de aplicashyccedilatildeo do mesmo

Contratante uma pessoa com quem o Ministeacuterio ou a Autoshyridade Nomeada consoante o caso celebrou ou adjudicou um contrato petroliacutefero

Contratante pelo Estado um contratante incorporado seshygundo as leis de Timor-Leste que eacute controlado directa ou indishyrectamente por Timor-Leste

Contrato aprovado um contrato celebrado pelo contratante e aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada conshysoante o caso como parte de um plano de desenvolvimento

Contrato de garantia de desactivaccedilatildeo o contrato de garantia de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroshyliacutefero

Contrato petroliacutefero

a) Um contrato licenccedila ou qualquer outra autorizaccedilatildeo celeshybrado ou adjudicado relativamente a exploraccedilotildees petroliacuteshyferas ou concedido no acircmbito da Lei de Petroacuteleo de TimorshyLeste excepto a autorizaccedilatildeo de uso de percolaccedilatildeo ou

b) Uma autorizaccedilatildeo ou contrato de partilha de produccedilatildeo conshycedido celebrado ou adjudicado ao abrigo do Coacutedigo

Custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados os custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso de acordo com o plano de desactishyvaccedilatildeo previsto ao abrigo do contrato petroliacutefero e com as alteraccedilotildees introduzidas ao longo do tempo

Despesas de desenvolvimento a despesa efectuada apoacutes a aprovaccedilatildeo do plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada com a preparaccedilatildeo de um local ou estaleiro para as operaccedilotildees petroliacuteferas incluindo a perfuraccedilatildeo e o acabamento dos poccedilos de produccedilatildeo e a construccedilatildeo de instalaccedilotildees de produccedilatildeo mas natildeo inclui nenhuma despesa efectuada com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um oleoduto ou com a aquisiccedilatildeo de um activo depreciaacutevel

Despesas de pesquisa as despesas relativas a levantashymentos geoloacutegicos geofisicos e geoquiacutemicos perfuraccedilatildeo de pesquisa ou avaliaccedilatildeo ou estudos de viabilidade e de impacte ambiental efectuadas na conduccedilatildeo de operaccedilotildees petroliacuteferas previamente agrave aprovaccedilatildeo de um plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Gaacutes natural significa todos os hidrocarbonetos em forma gasosa incluindo o gaacutes mineral huacutemido o gaacutes mineral seco o gaacutes associado e o gaacutes residual que pennaneccedila depois da extracshyccedilatildeo de hidrocarbonetos liacutequidos do gaacutes huacutemido com excepccedilatildeo do petroacuteleo bruto

Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste a Lei das Actividades Petroliacuteshyferas em Timor-Leste de 2004 com as correcccedilotildees alteraccedilotildees

e inclui quaisquer regulamentos aprovados ao abrigo da mesma lei

Ministeacuterio o Ministeacuterio responsaacutevel em cada momento pela administraccedilatildeo da Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste

Operaccedilotildees petroliacuteferas as actividades autorizadas ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Petroacuteleo bruto o petroacuteleo mineral bruto e todos os hidrocarshybonetos liacutequidos no seu estado natural ou obtidos atraveacutes do gaacutes natural por condensaccedilatildeo ou extracccedilatildeo

Plano de desactivaccedilatildeo o plano de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Plano de desenvolvimento o plano para desenvolvimento e produccedilatildeo de recursos petroliacuteferos na aacuterea do contrato aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Ponto de exportaccedilatildeo do campo o momento ou o local a partir do qual o petroacuteleo de uma aacuterea do contrato sai desta aacuterea ou o momento ou local anterior em que eacute carregado ou entra para uma embarcaccedilatildeo oleoduto ou outro meio de transshyporte para ser transportado a partir da aacuterea do contrato

Reservas a quantidade estimada de petroacuteleo que poderaacute ser extraiacuteda com lucro tratada transformada e vendida em condishyccedilotildees econoacutemicas normais e previsiacuteveis

Serviccedilos inclui a locaccedilatildeo de equipamento

Subcontratante qualquer pessoa que directa ou indirectashymente fornece bens ou presta serviccedilos a um contratante relatishyvamente a operaccedilotildees petroliacuteferas e

Transacccedilatildeo segundo o princiacutepio das entidades indepenshydentes uma transacccedilatildeo entre partes que observem esse princiacutepio

2 Em caso de discrepacircncia entre este capiacutetulo e os outros capiacutetulos da presente lei este capiacutetulo prevalece

Artigo 69deg Acircmbito de aplicaccedilatildeo

O presente capiacutetulo aplica-se ao territoacuterio de Timor-Leste incluindo o seu mar territorial e agrave sua zona econoacutemica exclusiva e plataforma continental relativamente aos quais segundo o direito internacional Timor-Leste tem direitos de soberania para finalidades de pesquisa e exploraccedilatildeo dos seus recursos natushyrais e aplica-se agrave Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacuteshyfero com excepccedilatildeo da aacuterea coberta pelos Contratos de Partilha de Produccedilatildeo indicadas no Anexo F do Tratado do Mar de Timor

SEcccedilAtildeon REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO

Artigo 70 Tributaccedilatildeo dos contratantes subcontratantes e outras

pessoas

derrogaccedilotildees ou substituiccedilotildees que ocorram ao longo do tempo Um Contratante e um Subcontratante e qualquer pessoa que

Seacuterie N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2433

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receba uma quantia como contrapartida de bens e serviccedilos fornecidos ao Contratante e Subcontratante estatildeo sujeitos a imposto nos termos da presente lei e de acordo com as alterashyccedilotildees introduzidas neste Capiacutetulo

SEcccedilAtildeom IMPOSTOS INDIRECTOS

Artigo 71 Impostos indirectos

l O imposto sobre o valor acrescentado que Timor-Leste pode lanccedilar ao abrigo do Tratado do Mar de Timor na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero continua a aplishycar-se nessa Aacuterea

2 A taxa do imposto sobre serviccedilos aplicaacutevel agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos designados a um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 12

3 A taxa do imposto soble vendas aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteshyferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroshyliacutefero eacute de 6

4 A taxa dos direitos aduaneiros de importaccedilatildeo aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 6

SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Artigo 72 Taxa de tributaccedilatildeo

1 A taxa do imposto sobre as sociedades aplicaacutevel a um Contratante relativamente a um ano fiscal eacute de 30

2 As taxas do imposto sobre salaacuterios de empregados de um Contratante satildeo as constantes do Anexo IX

3 Um Contratante natildeo obteraacute qualquer rendimento ou ganho de capital nem incorreraacute em quaisquer prejuiacutezos para efeishytos de imposto sobre o rendimento em resultado da decisatildeo de Timor-Leste de participar em Operaccedilotildees Petroliacuteferas atraveacutes de um Contratante pelo Estado ao abrigo do artigo 22deg da Lei das Actividades Petroliacuteferas

Artigo 73 Limites agraves deduccedilotildees

1 Com ressalva do disposto no no 4 do presente artigo qualshyquer montante que o Contratante possa deduzir ao abrigo da presente lei em relaccedilatildeo agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas por ele conduzidas numa Aacuterea do Contrato num ano fiscal soacute eacute dedutiacutevel do rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

2 Se em qualquer ano fiscal as deduccedilotildees totais permitidas a um Contratante relativas agraves Operaccedilotildees petroliacuteferas conduzidas numa Aacuterea do Contrato excederem o total de

rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas na Aacuterea do Contrato o excesso eacute reportado para o ano fiscal seguinte e aceite como deduccedilatildeo do rendimento bruto resultante de tais Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

3 Qualquer montante natildeo deduzido ao abrigo do n deg 2 do preshysente artigo eacute reportado para o ano fiscal seguinte e permishytida a sua deduccedilatildeo nesse ano segundo o disposto no nuacuteshymero anterior e nos exerciacutecios seguintes ateacute que o excesso tenha sido totalmente deduzido ou cessem as Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato

4 Se um Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP originaacuterio respeitante agrave Aacuterea Conjunta de Desenshyvolvimento Petroliacutefero de que eacute adjudicataacuterio o Contratante tiver sido celebrado ou adjudicado antes da entrada em vigor da presente lei mas cessar a sua vigecircncia e se for celebrado ou adjudicado um novo Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP subsequente ao mesmo Contratante quaisquer prejuiacutezos do Contratante apurados no momento da cessaccedilatildeo de vigecircncia do CPP originaacuterio satildeo dedutiacuteveis ao abrigo do presente artigo sendo reportashydos para o primeiro ano fiscal respeitante agrave actividade do Contratante relativa agrave Aacuterea do Contrato cobelia pelo CPP subsequente desde que

a) Toda a aacuterea geograacutefica coberta pela Aacuterea do Contrato do CPP subsequente faccedila parte da Aacuterea do Contrato originaacuterio e

b) O CPP subsequente tenha iniciado a sua vigecircncia imediashytamente apoacutes a cessaccedilatildeo da vigecircncia do CPP originaacuterio

Artigo 74 Deduccedilatildeo de Juros

1 Natildeo obstante o disposto na aliacutenea k) do artigo 31 deg e com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte o Contratante pode deduzir os encargos com juros suportados em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteferas

2 O montante total de encargos com juros que pode ser deshyduzido pelo Contratante em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteshyferas num ano fiscal natildeo excede o equivalente agrave soma dos juros percebidos pelo Contratante nesse ano mais 25 do rendimento liacutequido do Contratante excluiacutedos os juros percebido no mesmo ano O rendimento liacutequido do Contrashytante excluiacutedos os juros eacute o rendimento iliacutequido anual do Contratante exceptuados os rendimentos de juros menos o valor total das deduccedilotildees permitidas ao Contratante no ano em causa excluiacuteda a deduccedilatildeo de encargos com juros

3 O montante de encargos comjuros natildeo deduzidos num deshyterminado ano fiscal em virtude do disposto no ndeg 2 do presente artigo pode ser reportado para o ano fiscal seshyguinte a tiacutetulo de encargos com juros suportados pelo Contratante

4 O valor reportado nos termos do nuacutemero anterior pode ser reportado durante um periacuteodo maacuteximo de cinco anos fiscais Se o sujeito passivo reportar encargos com~ros por um periacuteodo superior a um ano fiscal o encargo com juros suportado no primeiro ano fiscal eacute deduzido primeiro

Paacutegina 2434 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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Artigo 75 Imputaccedilatildeo de despesas

Se o Contratante for um natildeo-residente com um estabelecimento estaacutevel em Timor-Leste o montante dedutiacutevel das Despesas da Sede num ano fiscal ao abrigo da aliacutenea b) do no 2 do Artigo 52deg natildeo excederaacute 2 das despesas totais dedutiacuteveis com excepccedilatildeo das despesas que originam deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo do estabelecimento estaacutevel nesse ano fiscal excluindo as Despesas da Sede

Artigo 76 Reserva de custo de desactivaccedilatildeo e despesas de desactivaccedilatildeo

1 Natildeo obstante o disposto no artigo 38deg a provisatildeo constishytuiacuteda pelo Contratante para a reserva de custos de desactishyvaccedilatildeo relativos agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contrashytante respeitante ao mesmo ano fiscal A provisatildeo constishytuiacuteda pode ser deduzida a partir do ano fiscal em que as estimativas dos montantes exigidos para financiar um Plano de Desactivaccedilatildeo sejam imputadas pela primeira vez a tiacutetulo de custo recuperaacutevel ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

2 A provisatildeo de custos de desactivaccedilatildeo eacute calculada por refeshyrecircncia aos Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados e o montante acumulado na provisatildeo respeitante a um ano fiscal eacute o montante determinado para esse ano ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

3 As despesas de Desactivaccedilatildeo efectuadas por um Contrashytante num ano fiscal designado ano fiscal corrente natildeo satildeo dedutiacuteveis salvo na medida em que o montante total das despesas de desactivaccedilatildeo efectuadas pelo Contratante no ano fiscal corrente e nos anos fiscais anteriores exceda o montante calculado de acordo com a seguinte foacutermula

(A+B)-C

Em que

A eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no no 1 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

B eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no nO 3 do presente Artigo em anos fiscais anteriores e

C eacute o montante total incluiacutedo no rendimento bruto do Conshytratante nos termos do disposto no no 4 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

4 Se num determinado ano fiscal o montante total dedutiacutevel ao abrigo do presente artigo exceder os Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados o montante excedente eacute incluiacutedo nos rendimentos brutos do Contratante no ano fiscal em que esse montante em excesso ocorrer

Artigo 77 Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo

1 Sem prejuiacutezo das modificaccedilotildees introduzidas no presente artigo e no artigo 78deg um Contratante deve reintegrar e amortizar todos os elementos depreciaacuteveis do activo

imobilizado corpoacutereo e incorpoacutereo nos termos do disposto nos artigos 36deg e 37deg agraves taxas estabelecidas no Anexo X

2 As Despesas de Pesquisa efectuadas ao abrigo de um Conshytrato Petroliacutefero satildeo tratadas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas nos termos do Contrato ou a cinco anos consoante o periacuteodo que for menor

3 As Despesas de Desenvolvimento efectuadas ao abrigo de um Contrato Petroliacutefero satildeo consideradas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteferas segundo o Contrato ou a dez anos consoante o periacuteodo que for menor

4 As Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento satildeo amortishyzadas segundo o meacutetodo das quotas constantes de acordo com o artigo 37deg

5 Sem prejuiacutezo do disposto nos artigos 36deg e 37deg um elemento depreciaacutevel do activo adquirido criado ou construiacutedo pelo Contratante antes da produccedilatildeo comercial eacute susceptiacutevel de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo a partir do iniacutecio da proshyduccedilatildeo comercial considerando-se que a produccedilatildeo comershycial tem iniacutecio no primeiro dia do primeiro periacuteodo de trinta dias consecutivos durante os quais o niacutevel meacutedio da produshyccedilatildeo distribuiacuteda para venda tomando como referecircncia os vinte e cinco dias de produccedilatildeo mais elevada do periacuteodo de trinta dias atinja um niacutevel de produccedilatildeo regular distribuiacuteda para venda segundo avaliaccedilatildeo da Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes parecer do Ministeacuterio oft da Autoridade Nomeada consoante o caso

6 No ano fiscal em que tiver iniacutecio a produccedilatildeo comercial o montante dedutiacutevel das reintegraccedilotildees e amortizaccedilotildees de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado adquiridos criados ou construiacutedos por um Contratante antes da primeira produccedilatildeo comercial eacute calculado de acordo com a seguinte foacutermula

AXBC

Em que

A eacute a deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo permitida se a produccedilatildeo comercial tiver tido iniacutecio no primeiro dia do ano fiscal

B eacute o nuacutemero de dias contados a partir do iniacutecio da produccedilatildeo comercial ateacute ao fim do ano fiscal em que a produccedilatildeo comercial tiver iniacutecio e

C eacute o nuacutemero de dias no ano fiscal

Artigo 78deg Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo de campos pequenos

I O presente artigo aplica-se a um Contratante se segundo o Plano de Desenvolvimento de Operaccedilotildees Petroliacuteferas se prevecirc que 80 ou mais das Reservas satildeo produzidas

Seacuterie N deg 16 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2435

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dentro de cinco anos a partir da data de iniacutecio da produccedilatildeo comercial tal como determinado pelo ndeg 5 do artigo 77deg A estimativa das Reservas deve ser aprovada pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

2 Um contratante a quem se aplique o presente artigo pode optar pela reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo dos elementos depreciaacuteveis do activo incluindo Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento segundo o meacutetodo das unidades de proshyduccedilatildeo

3 A reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo de um elemento depreciaacutevel do activo segundo o meacutetodo das unidades de produccedilatildeo num ano fiscal eacute calculada de acordo com a seguinte foacutermula

A B

Em que

A eacute o custo do elemento do activo reduzido pelas deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo totais relativas ao elemento do activo permitidas nos anos fiscais anteriores e

B eacute a proporccedilatildeo que a produccedilatildeo de petroacuteleo nesse ano ocupa no total de Reservas estimadas que existem no comeccedilo do ano

4 A opccedilatildeo a que se refere o no 2 do presente artigo aplica-se a todos os elementos depreciaacuteveis do activo utilizados nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas mencionadas no no 1 do presente artigo A opccedilatildeo deve ser feita no acircmbito do Plano de Desenshyvolvimento e depositada junto do Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes aprovaccedilatildeo do Plano de Desenvolvimento

5 Se um Contratante tiver mais de um Plano de Desenvolvishymento para uma Aacuterea do Contrato o presente Artigo aplicashyse separadamente a cada Plano de Desenvolvimento

Artigo 79deg Transmissatildeo de direito ou de participaccedilatildeo no contrato

petroliacutefero

Caso um Contratante transmita um direito ou uma participaccedilatildeo num Contrato Petroliacutefero

a) O Contratante adquirente do direito ou da participaccedilatildeo continua a amortizar qualquer Despesa de Pesquisa ou de Desenvolvimento segundo o meacutetodo adoptado pelo Conshytratante originaacuterio e

b) Os procedimentos previstos nos artigos 36deg e 37deg aplicamshyse a quaisquer outros elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo segundo as taxas definidas no Anexo X

Artigo 80deg Valor do petroacuteleo

1 O petroacuteleo eacute avaliado no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo numa base free on board (fob) ou em condiccedilotildees equivashylentes

2 O valor do Petroacuteleo Bruto

a) No caso de venda fob ou em condiccedilotildees equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido obsershyvado o princiacutepio das entidades independentes eacute o preccedilo a pagar por ele

b) No caso de venda segundo condiccedilotildees que natildeo sejam fob ou equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido observado o princiacutepio das entidashydes independentes eacute o preccedilo a pagar por ele deduzido da proporccedilatildeo justa e razoaacutevel desse preccedilo que diga respeito ao transporte e agrave entrega do petroacuteleo a jusante do Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo ou

c) No caso de venda em circunstacircncias diferentes das enunciadas nas aliacuteneas a) e b) do no 2 do presente arshytigo eacute o preccedilo que teria sido pago tendo em conta toshydas as circunstacircncias relevantes e transacccedilotildees semeshylhantes efectuadas segundo o princiacutepio das entidades independentes

3 O valor do Gaacutes Natural eacute o preccedilo a pagar ao abrigo do Contrato Aprovado ou segundo o disposto no Plano de Desenvolvimento ou num Contrato Petroliacutefero e ajustado segundo criteacuterios de justiccedila e razoabilidade de modo a reflectir o ponto de avaliaccedilatildeo a que se refere o no 1 do preshysente artigo

4 Para efeitos do presente artigo o preccedilo a pagar eacute o seu resshypectivo valor ou que seria pago pelo comprador se o petroacuteshyleo fosse entregue pelo Contratante e recebido pelo comshyprador sem qualquer compensaccedilatildeo de montantes relativos a eventuais creacuteditos ou reclamaccedilotildees de eventuais creacuteditos por parte do comprador e sem retenccedilotildees de qualquer natureza

Artigo 81deg Retenccedilatildeo do imposto na fonte

1 Um Contratante ou Subcontratante que pague ou coloque agrave disposiccedilatildeo de uma pessoa que natildeo seja um trabalhador por conta de ouhem montantes respeitantes agrave remuneraccedilatildeo de serviccedilos contratados para as Operaccedilotildees Petroliacuteferas e prestados no territoacuterio de Timor-Leste deve reter imposto na fonte agrave taxa de 6 do montante bruto pago

2 Considera-se que o Estado da fonte do rendimento da presshytaccedilatildeo de serviccedilos eacute o territoacuterio de Timor-Leste se o rendishymento for pago por uma pessoa residente em Timor-Leste ou por um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente localizado em Timor-Leste

3 Se for pago um montante global relativamente a serviccedilos e bens esse montante eacute considerado como tendo sido pago por serviccedilos prestados se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria assim o entender segundo criteacuterios de razoabilidade e tendo em conta todas as circunstacircncias

4 Se um montante a que se refere o no 1 do prestWte artigo tiver sido correctamente objecto de retenccedilatildeo na fonte a retenccedilatildeo do imposto relativa a esses montantes constitui

Paacutegilla 2436 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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uma retenccedilatildeo definitiva sobre o rendimento do beneficiaacuterio d) A declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Conshy

e tratante respeitante ao ano fiscal anterior for objecto de correcccedilotildees mesmo que seja o proacuteprio Contratante a

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo apresentar tais correcccedilotildees ou de imposto sobre o rendimento bruto sobre o qual o imposto incidiu e) Houver uma mudanccedila na situaccedilatildeo do Contratante

b) O referido rendimento bruto natildeo eacute englobado com o 5 No que diz respeito ao primeiro ano fiscal o montante de outro rendimento bruto do beneficiaacuterio para efeitos da

cada prestaccedilatildeo a pagar pelo Contratante eacute de um doze avosdeterminaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio (112) do montante de imposto sobre o rendimento estimado

c) Natildeo eacute pemutida nenhuma deduccedilatildeo incluindo a deduccedilatildeo pelo Contratante para aquele ano fiscal O Contratante deve de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualquer apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do renshy imposto sobre o rendimento relativa ao primeiro ano fiscal dimento bruto ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira presshy

taccedilatildeo do ano 5 O disposto no artigo 58deg aplica-se ao montante retido ou

que deva ser objecto de retenccedilatildeo ao abrigo do presente 6 A estimativa apresentada nos termos do disposto no nuacutemero artigo anterior eacute vaacutelida para todo o primeiro ano fiscal salvo se o

Contratante apresentar uma estimativa revista A estimativa 6 O disposto nos artigos 53deg e 54deg natildeo se aplica a nenhum revista aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto

montante a que se aplique o presente artigo sobre o rendimento desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de

Artigo 82 qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimashyPrestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento tiva revista deve ser pago pelo Contratante juntamente

com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da 1 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento a pagar por estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em

um Contratante satildeo calculadas ao abrigo do presente artigo excesso eacute compensado contra futuras prestaccedilotildees devidas natildeo se aplicando o artigo 64deg de imposto sobre o rendimento

2 O Contratante deve pagar o imposto sobre o rendimento 7 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees sobre o rendimento conforme exigido no no 5 do presente do imposto sobre o rendimento satildeo devidas no deacutecimo artigo o valor estimado do imgosto sobre o rendimento quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute detershy

minado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida 3 Sem prejuiacutezo do disposto nos nos 4 e 5 do presente artigo para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashy

o montante de cada prestaccedilatildeo relativamente a um ano fisshy tante em conformidade com o disposto no nuacutemero anteshycal eacute de um doze avos (11 12) da obrigaccedilatildeo do imposto rior sobre o rendimento do Contratante respeitante ao ano fisshycal anterior O montante de qualquer prestaccedilatildeo vencida 8 Caso a estimativa do Contratante incluindo a estimativa reshyantes do prazo de entrega da declaraccedilatildeo do imposto sobre vista acerca do imposto sobre rendimento relativa ao prishyo rendimento relativa ao ano fiscal anterior corresponde meiro ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a ao maior dos seguintes montantes final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto

sobre o rendimento cuja diferenccedila eacute designada por defishya) O montante da prestaccedilatildeo de imposto paga no uacuteltimo cit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanshy

mecircs do ano fiscal anterior ou ccedilatildeo

b) O montante correspondente agrave meacutedia das prestaccedilotildees de a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia imposto pagas no ano fiscal anterior grave 50 do deficit de imposto ou

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode determinar o montante b) Em qualquer outro caso 10 do deficit de imposto das prestaccedilotildees de imposto se

9 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) a) O Contratante tiver sofrido prejuiacutezos no ano fiscal anteshy do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshy

rior e pretender reportaacute-los para o ano fiscal corrente vencida de que a razatildeo para o deficit de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Conshy

b) O Contratante obtiver rendimentos natildeo perioacutedicos tratante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis

c) O Contratante entregar a sua declaraccedilatildeo de imposto ao elaborar a estimativa sobre o rendimento relativa ao ano fiscal anterior depois do termo do prazo legal mesmo que lhe tenha sido conshy lO As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por cedido um prazo mais alargado para a entrega dessa um Contratante relativas a um ano fiscal satildeo creditadas declaraccedilatildeo contra a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Con-

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2437

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tratante relativa a esse ano Se o montante total de prestashyccedilotildees pagas exceder a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do Contratante relativa a esse ano o excesso natildeo eacute reembolsado mas eacute creditado contra as prestaccedilotildees do imshyposto devidas pelo Contratanteacute no ano fiscal seguinte

SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR

Artigo 83 Incidecircncia do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

1 O Contratante que tenha um saldo positivo de receitas liacuteshyquidas acrescidas relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal fica sujeito ao pagamento de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Conshytratante num ano fiscal eacute calculado de acordo com a seshyguinte foacutermula

P x225(l-r)

Emque

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades indicada no ndeg I do artigo 720

bull

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar previsto no preshysente artigo acresce ao imposto sobre o rendimento que incide sobre o rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal

4 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago por um Conshytratante eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal em que o imposto for pago

Artigo 84deg Receitas Liacutequidas acrescidas

1 As receitas liacutequidas acrescidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo calculadas de acordo com a seguinte foacutermula

laquoA x 1165) - (I xCI-r))) + B

Em que

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no final do ano fiscal anterior

B satildeo as receitas liacutequidas do Contratante relativas a Operashyccedilotildees Petroliacuteferas no ano fiscal corrente

eacute a despesa com juros e outros encargos financeiros pagos pelo Contratante respeitantes a operaccedilotildees petroliacuteferas no ano fiscal corrente e consta da foacutermula como um nuacutemero negativo e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades especificada no artigo 73deg

2 Se for devido imposto sobre o petroacuteleo suplementar pelo Contratante num determinado ano fiscal o valor das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante no fim daquele ano eacute considerado de zero para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano seguinte

3 Se o componente (A x 1165) da foacutermula constante do n 1 do presente artigo for negativo num determinado ano fiscal a subtracccedilatildeo do componente (I x (l-r)) nesse ano natildeo pode reduzir o valor de laquoA x 1165) - (I x (l-r))) a um valor inferior a A O valor de um eventual excedente natildeo pode ser reportado para anos fiscais anteriores ou posteriores

Artigo 850

Receitas liacutequidas

As receitas liacutequidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo as receitas brutas do Contratante nesse ano relativas a tais Operaccedilotildees menos o total das despesas dedutiacuteveis do Contratante nesse ano e relativas agraves mesmas Operaccedilotildees As receitas liacutequidas de um Contratante num ano fiscal podem ter valor negativo

Artigo 86 Receitas brutas

1 As receitas brutas do Contratante num ano fiscal relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas resultam da soma dos seguintes valores

a) Os rendimentos brutos obtidos para efeitos de imposto sobre o rendimento num ano fiscal relativamente agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas incluindo os montantes recebidos de locaccedilatildeo ou concessatildeo de direitos de uso de propriedade excluindo os rendimentos de juros

b) A contrapartida recebida pelo Contratante num ano fisshycal pela alienaccedilatildeo ou cessatildeo destruiccedilatildeo ou perda de bens ou de elementos do activo incluindo materiais equipamentos maquinaria instalaccedilotildees e propriedade ou direitos intelectuais utilizados nas Operaccedilotildees Petroshyliacuteferas caso a despesa efectuada na aquisiccedilatildeo desses elementos do activo tenha sido deduzida no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

c) Qualquer montante recebido pelo Contratante num ano fiscal em virtude do fornecimento de informaccedilotildees ou dados obtidos em qualquer pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo relativos a Operaccedilotildees Petroliacuteferas caso a desshypesa efectuada com a pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo tenha sido deduzida anteriormente no caacutelculo das receishytas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

d) Qualquer outro montante recebido pelo Contratante num ano fiscal que constitua um reembolso restituiccedilatildeo ou ressarcimento de um montante deduzido anteriorshymente no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal f

e) Caso elementos do activo patrimonial tenham sido des-

Paacutegina 2438 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N o 26

I

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truiacutedos ou perdidos por um Contratante qualquer comshypensaccedilatildeo indemnizaccedilatildeo ou reparaccedilatildeo de danos receshybida pelo Contratante relativa a esses elementos do activo no acircmbito de uma apoacutelice de seguro de um acordo de indemnizaccedilatildeo de um acordo de outra natushyreza ou de uma decisatildeo judicial

2 Natildeo obstante o disposto no nuacutemero anterior e sem prejuiacutezo do disposto no artigo 88deg as receitas brutas do Contratante natildeo abrangem os montantes recebidos ou obtidos a tiacutetulo de contrapartida pela transmissatildeo de direito ou participaccedilatilde nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante a que se refere o no 1 do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel a Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute incluiacuteda nas receitas brutas do Contratante para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parshycela que diz respeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 87middot Despesas dedutiacuteveis

1 O total das despesas dedutiacuteveis do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas eacute a soma dos seguintes valores

a) Qualquer despesa relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas efectuada pelo Contratante num ano fiscal e autorishyzada como deduccedilatildeo desde que natildeo consista em dedushyccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo na determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel incluindo juros e encargos financeiros

b) Qualquer despesa de capital efectuada pelo Contratante num ano fiscal com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um elemento do activo corpoacutereo ou incorpoacutereo para utilizashyccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

c) Qualquer despesa de exploraccedilatildeo efectuada pelo Conshytratante num ano fiscal relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas

d) Um montante correspondente ao imposto sobre o rendishymento das sociedades de Timor-Leste devido pelo Contratante num ano fiscal calculado pela aplicaccedilatildeo da taxa desse imposto consagrada no artigo 72deg ao rendimento anual tributaacutevel do Contratante antes da deduccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 Natildeo obstante o disposto no nO I do presente artigo e sem prejuiacutezo do estabelecido no artigo 88deg as despesas dedutiacuteshyveis do Contratante natildeo incluem qualquer montante desshypendido a tiacutetulo de contrapartida pela aquisiccedilatildeo de qualquer direito ou participaccedilatildeo em Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante referido no nO I do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute considerada como despesa dedutiacutevel no caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parcela que diz resshypeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 88 Transmissatildeo de direito ou participaccedilatildeo em operaccedilotildees

petroliacuteferas

1 Caso a totalidade dos direitos ou das participaccedilotildees do Conshytratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas seja alienada ou transshymitida a outro Contratante considera-se que o Contratante adquirente relativamente aos direitos ou participaccedilotildees tem as mesmas receitas brutas e despesas dedutiacuteveis que o Contratante transmitente detinha imediatamente antes da transmissatildeo Para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorre a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante transmitente no encerramento do ano fisshycal anterior satildeo consideradas como receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativas a esse ano fiscal anterior

2 Caso seja transmitida apenas uma parte dos direitos ou parshyticipaccedilotildees do Contratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas a outro Contratante

a) O Contratante adquirente eacute considerado em relaccedilatildeo agrave parte transmitida como tendo as mesmas receitas brutas e as mesmas despesas dedutiacuteveis que o Conshytratante transmitente tinha em relaccedilatildeo agrave totalidade dos seus direitos ou participaccedilotildees imediatamente antes da transmissatildeo multiplicada pelo factor percentual de transmissatildeo e

b) Para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorreu a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Conshytratante transmitente no en~erramento do ano fiscal anterior multiplicadas pelo factor percentual de transshymissatildeo satildeo tratadas como as receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativamente ao ano fiscal anterior

3 Nos termos do presente artigo entende-se por factor pershycentual de transmissatildeo a percentagem do direito ou particishypaccedilatildeo alienada ou transmitida pelo Contratante que deteacutem um direito ou participaccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas divishydida pela percentagem total do direito ou participaccedilatildeo desse Contratante nas Operaccedilotildees antes da transmissatildeo

Artigo 89 Procedimento relativo ao imposto sobre o petroacuteleo

suplementar

I Um Contratante que esteja a executar Operaccedilotildees Petroliacuteferas num determinado ano fiscal deve apresentar agrave Adminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a esse ano

2 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relashytiva a um ano fiscal deve ser apresentada do mesmo modo e na mesma data que a declaraccedilatildeo anual de imposto sobre o rendimento do Contratante relativa a esse ano

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativo a um ano fiscal torna-se exigiacutevel e deve ser pago pelo Contratante

Seacuterie l N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2439

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na mesma data em que o imposto sobre o rendimento do Contratante relativo ao mesmo ano se tome exigiacutevel e deva ser pago

4 Sem prejuiacutezo do disposto no artigo seguinte a presente lei aplica-se com eventuais alteraccedilotildees necessaacuterias

a) Agrave liquidaccedilatildeo e cobranccedila do imposto sobre o petroacuteleo suplementar e agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees relacionadas com a violaccedilatildeo de deveres legais respeitantes ao mesmo imshyposto aos deveres de manutenccedilatildeo de registos e a acccedilotildees de fiscalizaccedilatildeo

b) A recursos interpostos relativos agrave liquidaccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar ou relativos agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees e

c) A requerimentos ou pedidos de reembolso de imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago em excesso

5 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperatatildeo do imposto aplica-se ao Imposto sobre o Petroacuteleo Sur lementar considerando que

a) A referecircncia a imposto inclui o imposto sobre o petroacuteshyleo suplementar e

b) A referecircncia a declaraccedilatildeo de imposto inclui a declashyraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja apresentaccedilatildeo eacute exigida pelo no I do presente artigo

Artigo 90deg Prestaccedilatildeo do imposto sobre petroacuteleo suplementar

1 O Contratante deve pagar o imposto sobre o petroacuteleo supleshymentar de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar satildeo devidas no deacutecimo quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem

2 O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de um doze avos (112) do montante do imposto sobre o petroacuteleo suplementar estimashydo pelo Contratante como exigiacutevel naquele ano fiscaL Todos os Contratantes devem apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa ao ano fiscal ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira prestaccedilatildeo do ano

3 A estimativa apresentada nos termos do disposto no no 2 do presente artigo eacute vaacutelida para todo o ano fiscal a natildeo ser que o Contratante apresente uma estimativa revista agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa revista respeitante a um ano fiscal aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimativa revista deve ser pago pelo Conshytratante juntamente com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em excesso deve ser compensado conshytra futuras prestaccedilotildees devidas de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

4 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar conforme exigido no no 2 o valor estimado do imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute determishynado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashytante em conformidade com o disposto no no 3 do presente artigo

5 Caso a estimativa do Contratante incluindo uma estimativa revista acerca do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a um ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja diferenccedila eacute designada de deficit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanccedilatildeo

a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia grave 50 do deficit de imposto ou

b) Em qualquer outro caso 10 do deacutefice de imposto

6 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshyvencida de que a razatildeo para o deacutefice de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Contrashytante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis ao elaborar a estimativa

CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Artigo 91deg Disposiccedilotildees fiscais de outras leis

Nenhum imposto ou direito aduaneiro vigora em Timor-Leste a menos que esteja incluiacutedo ou seja autorizado pela presente lei

Artigo 92deg Regulamentaccedilatildeo

O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto consta de Decreto-Lei

Artigo 93deg Revogaccedilatildeo

1 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET N 0 2200 I de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas e a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo satildeo revoshygados pela presente lei

2 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte a Lei de Imposto sobre o Rendimento aplishycaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNshyTAETno 11999 de 27 de Novembro eacute revogadil a partir da entrada em vigor do presente lei

3 Natildeo obstante o disposto nos nO S I e 2 do presente artigo

Paacutegilla 2440 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

Jornal da Repuacuteblica

-o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET No 2 2001 de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo e a Lei de Imposto sobre o Rendishymento aplicaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNTAETno 11999 de 27 de Novembro continuam a aplicar-se a qualquer periacuteodo de tempo anterior agrave entrada em vigor da presente lei

4 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto manteacutem-se aplicaacutevel ateacute agrave entrada em vigor do decreto-lei que o define

5 As disposiccedilotildees legais sobre as infracccedilotildees e sanccedilotildees manshytecircm-se aplicaacuteveis ateacute agrave aprovaccedilatildeo do novo regime

6 Eacute revogado o Decreto-Lei no 102003 de 24 de Julho

7 Eacute revogado o Decreto-Lei no 512002 de 24 de Setembro

8 Eacute revogada a demais legislaccedilatildeo que disponha em contraacuterio agrave presente lei

Artigo 940

Claacuteusula de salvaguarda

1 A sujeiccedilatildeo a imposto de

a) Uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan ou

b) Uma pessoa que presta bens e serviccedilos a uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan relativamente a um projecto petroliacutefero eacute determinada com base na legisshylaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel a esse Contratante

2 A sujeiccedilatildeo a imposto de uma pessoa relativamente a actishyvidades petroliacuteferas desenvolvidas na aacuterea abrangida pelos contratos descritos no Anexo F do Tratado do Mar de Tishymor com exclusatildeo do Contratante a quem se aplique o no 1 do presente artigo eacute determinada com base na legislaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel agrave referida pessoa

Artigo 950

Disposiccedilotildees transitoacuterias

1 Todas as nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada e que subsistam agrave data da entrada em vigor da presente lei satildeo consideradas como nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da presente lei

2 Uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo de um Conshytratante que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amorshytizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada continua a ser reinshy

tegrado ou amortizado ao abrigo da presente lei

3 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento com excepccedilatildeo de um Contratante que possua uma instalaccedilatildeo

empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilishyzado corpoacutereo ou incorpoacutereo que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amortizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada tem direito a uma deduccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo no primeiro ano fiscal do sujeito passivo ao abrigo do disposto na presente lei em relaccedilatildeo ao valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior da referida instalaccedilatildeo elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo com base numa taxa de reintegraccedilatildeo aplicaacutevel de 100

4 O reporte de despesas conexas com juros efectuado nos termos do nO 2 do artigo 16deg da Directiva da UNTAETNo 22001 de 31 de Marccedilo continua a aplicar-se por forccedila do disposto nesse artigo durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 2 do artigo 16deg da Directiva da UNshyTAETNo 212001 de 31 de Marccedilo

5 Qualquer reporte de prejuiacutezos efectuado nos termos do artigo 17deg da Directiva da UNTAET Ndeg 212001 de 31 de Marccedilo continua a efectuar-se por forccedila do disposto no artigo 43deg da presente lei durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no artigo 17deg da Directiva da UNTAET N0212001de31 de Marccedilo

6 Qualquer reporte de prejuiacutezos sofridos num paiacutes estrangeiro efectuado nos termos do no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAET Ndeg 2200 I de 31 de Marccedilo continua a efectuarshyse por forccedila do disposto no artigo 51 deg da presente lei dushyrante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAETN022001 de 31 de Marccedilo

7 A referecircncia no artigo 44deg a uW- despesa prejuiacutezo ou diacuteshyvida incobraacutevel previamente deduzido inclui uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel deduzido ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada

Artigo 960

Entrada em vigor e aplicaccedilatildeo

1 A presente lei entra em vigor no dia imediato ao da sua publicaccedilatildeo no Jornal da Repuacuteblica

2 A presente lei produz efeitos no primeiro dia do mecircs seguinte ao da sua publicaccedilatildeo e eacute aplicaacutevel agraves obrigaccedilotildees fiscais constituiacutedas nessa data ou a partir dessa data

3 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior para os imshypostos anuais a presente lei aplica-se a partir de 1 de Janeiro de 2008

ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS

I Para efeitos do artigo 5deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre serviccedilos

a) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados inferior a US$ 500 OOIa

b) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados igualou superior a US$ 500 5

Seacuterie I N deg26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2441

Jornal da Repuacuteblica

2 O volume de negoacutecios mensal de uma pessoa que presta serviccedilos especificados eacute a remuneraccedilatildeo bruta global aushyferida por essa pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante o mecircs

3 A remuneraccedilatildeo bruta global auferida por uma pessoa da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados relativa a um mecircs inc lui a remuneraccedilatildeo bruta global auferida por um associado da pessoa em virtude da prestaccedilatildeo do mesmo tipo de serviccedilos especificados durante o mecircs se os serviccedilos prestados pelo associado natildeo tiverem sido tributados ao abrigo do Capiacutetulo II

4 A taxa de imposto sobre serviccedilos aplica-se agrave totalidade da remuneraccedilatildeo bruta auferida por uma pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante um mecircs

ANEXO n IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO

1 Para efeitos do artigo 10deg o montante de imposto selectivo de consumo exigiacuteve eacute especificado na terceira coluna da tabela seguinte

Rubrica do fulnHa lIllInJlIIIJadu dr (JUflitlfacirco

LSS 1gt0 lor litro ilIho cnllurc l outras bcbid fcnncnlatla- (por exemplu Cidra fMrnda)

cOO lriacutehco (natildeo desnaturado) l outras bebllhs LSS Ht)() por litro alcc)()hcashy

LSS I)OU por l ullogrnma

2710

2-HII-2-l03 Tabaco c outros produtos dctlvaJos do tabaco

Gasolina aslco c outro derivado de nctruacutekO LSS OOuacute por Illro

H7()3 utomoacutelS li~ciros de passageiro CUJO valor 35 do middotalor tltll excltb exceda LSS 70000 CSS 70((JO

C)uacute 13 (quciro lara IUmadorc I) do alor c)uacute 1-l (achimboo lata fumado( 12-0 do valor

2 O valor para fins de imposto selectivo de consumo

a) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo importados para Timor-Leste eacute a totalishydade dos seguintes montantes

i) o valor aduaneiro dos bens

ii) qualquer direito de importaccedilatildeo incidente sobre os bens contemplados no Capiacutetulo V

b) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo produzidos por um produtor registado em Timor-Leste eacute o justo valor de mercado dos bens no momento da sua saiacuteda do entreposto do produtor

3 Se

a) A terceira coluna da tabela constante do no 1 indicar a taxa do imposto selectivo de consumo incidente sobre bens tributaacuteveis em imposto selectivo de consumo tendo como referecircncia urna determinada quantidade calculada segundo o volume ou peso

b) Os bens forem importados ou removidos do entreposto de um produtor registado num contentor destinado a venda-juntamente com os bens ou de um tipo normalshy

mente vendido com os bens no caso de venda a retalho

c) O contentor apresentar roacutetulo etiqueta ou for usualshymente vendido com a indicaccedilatildeo de que conteacutem ou se se considerar que conteacutem uma quantidade especiacutefica dos bens em causa considera-se que o contentor natildeo conteacutem uma quantidade inferior agrave quantidade indicada para efeitos da determinaccedilatildeo do imposto selectivo de consumo em relaccedilatildeo aos bens em causa

ANEXO m IMPOSTO SOBRE VENDAS

Para efeitos do nO 1 do artigo 15deg satildeo as seguintes as taxas de

imposto sobre vendas

a) no caso de bens tributaacuteveis importados para Timor-Leste 25

b) no caso de venda de bens tributaacuteveis ou prestaccedilatildeo de sershyviccedilos tributaacuteveis em Timor-Leste 0

ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO

1 Para efeitos do artigo 19deg a taxa de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo eacute de 25 do valor aduaneiro dos bens

2 Estatildeo isentos de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo os seshyguintes bens

a) Se os bens acompanharem uma pessoa que chega a Tishymor-Leste vinda de outro territoacuterio

i) Duzentos (200) cigarros e dois litros e meio (25) de bebidas tributaacuteveis por pessoa

ii) Ateacute ao valor de US$300 bens de natureza natildeo comershycial exclusivamente para uso ou usufruto pessoal do viajante ou bens destinados a ser presenteados quando a natureza e quantidade dos bens indiquem que estes natildeo satildeo nem se destinam a ser importados com fim comercial

iii) Bens de caraacutecter natildeo comercial salvo joacuteias exclusishyvamente para uso ou usufruto pessoal do viajante trazidos para Timor-Leste na bagagem acompanhada ou no proacuteprio corpo de viajante

iv) Pertences domeacutesticos que acompanhem ex-residenshytes em Timor-Leste que regressem para residir permanentemente em Timor-Leste

b) Importaccedilotildees dos seguintes tipos

i) Isentas nos termos das Convenccedilotildees de Viena sobre Relaccedilotildees Diplomaacuteticas de 1961 e sobre Relaccedilotildees Consulares de 1963 f

ii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades das Naccedilotildees Unidas

Paacutegina 2442 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N deg 26

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iii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades de Agecircncias Especializadas

c) Bens reimportados na mesma condiccedilatildeo em que foram exportados

d) Bens com excepccedilatildeo de aacutelcool e tabaco importados por organizaccedilotildees de solidariedade social registadas ao abrigo de qualquer legislaccedilatildeo de Timor-Leste promulshygada para esse efeito quando esses bens se destinam a ser usados para fins de assistecircncia humanitaacuteria educashyccedilatildeo ou cuidados de sauacutede

e) Bens importados temporariamente desde que o imporshytador preste garantia relativa a direitos aduaneiros de importaccedilatildeo nas condiccedilotildees exigidas

f) Bens para consumo dos funcionaacuterios internacionais da UNMIT ou membros da Forccedila de Manutenccedilatildeo da Paz dos paiacuteses que forneceram contingentes militares desde que os bens sejam vendidos de acordo com as regras de venda estabelecidas

g) Leite em poacute fortificado formulado especialmente para a alimentaccedilatildeo de crianccedilas ateacute um ano de idade de tal modo que apoacutes a preparaccedilatildeo seja consumido sob forshyma liacutequida e proporcione as mesmas vantagens sanitaacuteshyrias do leite materno que normalmente seriam proporcioshynados agrave crianccedila alimentada pelo leite materno

h) Tampotildees e absorventes higieacutenicos

i) Bens natildeo previstos nas aliacuteneas anteriores desde que

i) Sejam importados para Timor-Leste e natildeo sejam bens de uso pessoal que acompanham o viajante e

ii) Os direitos aduaneiros de importaccedilatildeo a que estariam sujeitos na ausecircncia desta disposiccedilatildeo sejam de valor igualou inferior a US$ 10

ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

1 Para efeitos do artigo 20deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente

Salaacuterios mensais tributaacuteveis Taxa

US$ 0- US$ 500 0

Acima de US$ 500 10 do montante do salaacuterio acima de US$ 500

b) Se o trabalhador dependente for um natildeo-residente 10 sobre os salaacuterios tributaacuteveis por ele auferidos

2 Quando o trabalhador dependente aufere salaacuterios tributaacuteshyveis relativos a um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto sobre salaacuterios definidas na aliacutenea a) satildeo aplicadas numa base proporcional

ANEXO VI IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Para efeitos do artigo 26deg as taxas do imposto sobre o rendishymento satildeo as seguintes

a) No caso de uma pessoa singular residente

Montante do rendimento tributaacutevel Taxa

US$O - US$ 6000 0

Superior a US$ 6000 10

b) No caso de uma pessoa singular natildeo-residente 10

c) No caso de uma pessoa colectiva lO

ANEXO VII REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A SUJEITOS PASSIVOS DE IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO COM EXCEPCcedilAtildeO

DE CONTRATANTES

A taxa de reintegraccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 36deg e a taxa de amortiaccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 37 deg eacute de 100 Quando nos termos do disposto no artigo 36deg se aplicar o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo todos os elementos do activo depreciaacutevel seratildeo incluiacutedos numa uacutenica categoria

ANEXO vm TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS

AOS SERVICcedilOS

As taxas do imposto sobre o rendime~to que deve ser retido por uma pessoa que efectue os pagamentos descritos no artigo 530 satildeo as seguintes

TAXATIPODERENDIMENTO

Ikuacutemnt() ltk urro xtiidad Ue cltnltnccediluumlgt ()li ulifiC1Ccedilagraveo 2(1 lliacutelinL11to de iccedila de mlllItooacutea gt= alStruio 4 lliacute1lllim~) de iccedilcli de tranprtc mn CAl rmritirm 2(4 llnlinmto de lIffil actiid-Ic de eoraccedilio rrincira ou de apeio agrave cxtracccedilio 45 mlum

ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

I Para efeitos do disposto no nO 2 do artigo 72deg satildeo as seshyguintes as taxas do imposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente e tiver fornecido ao empregador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeo fiscal ou se nos termos do disposto no no 4 se considerar que forneceu ao empreshygador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeoacute fiscal

Salaacuterio mensal tributaacutevel Taxa

US$O-US$550 10

Superior a US$550 US$55 +30 do montante salarial superior a US$550

b) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular

Seacuterie N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2443

-

Jornal da Repuacuteblica

natildeo-residente 20 dos salaacuterios tributaacuteveis por ele 2 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo para as diferentes recebidos categorias

c) Em todos os outros casos 30 dos salaacuterios tributaacuteveis recebidos pelo trabalhador dependente

Catc 10ria T3xa Jc ntlHc Jf~1()

1 31)

2 25 ) 12511u

2 Se um trabalhador dependente receber salaacuterios tributaacuteveis 3 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo quando os elemenshydurante um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto tos do activo imobilizado corpoacutereo satildeo reintegrados sobre salaacuterios estabelecidas na aliacutenea a) incidem numa base individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes proporcional

Vida util Taxa de reintc~~_ Lll1lcl1tos Jo aerl() com -iJa uacutetil Jc t - -ll110 25

3 Qualquer trabalhador dependente que seja uma pessoa sinshy 1250

IkmeIlItIS J(l 1Ctlf) C(lm ida lllil gtupcri()( a J anos middotIcmclws Jo aC(1O ()m llla uacutetil Jc - K anos

6251guiar residente tem direito a um creacutedito de imposto indishyvidual de US$ 10 por mecircs imputaacutevel no imposto sobre salaacuterios exigiacutevel no mecircs em causa Se o montante do creacutedito 4 A classificaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado corpoacuteshyde imposto concedido ao trabalhador dependente num dado mecircs civil exceder o montante do imposto sobre salaacuterios exigiacutevel ao trabalhador em relaccedilatildeo aos salaacuterios do mecircs em causa o excedente natildeo eacute reembolsado nem reportado para o mecircs seguinte

4 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode definir quais os trabalhashydores dependentes que satildeo considerados como tendo fornecido aos respectivos empregadores os seus nuacutemeros de identificaccedilatildeo fiscal

ANEXO X REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A CONTRATANTES

PARTE A

reo em conformidade com a respectiva vida uacutetil seraacute definida pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

PARTE C ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO INCORPOacuteREO E CUSTOS PREacuteshyINICIAIS

1 Satildeo as seguintes as taxas de amortizaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado incorpoacutereo e dos custos

Vida uacutetil

1 - -l anos - K an()s

C - 16 anos

1( 20 an()~

Taxa de amortizaccedilatildeo pelo ~eacuteOdO d=- quo~constantes 25 12j~1I

liacute2jn ~ 1(1 I

INSTALACcedilOtildeES EMPRESARWS 2 Um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou uma desshypesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil seja superior a vinte anos

1 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo de instalaccedilotildees seratildeo tratados como tendo uma vida uacutetil de vinte anos

empresarIaIs

Tipo de instalaccedilatildeo Vida uacutetil Taxa de reintegraccedilatildeo pelo meacutetodo das quotas constantes

lcrmancnllO 2() anos 5u Nagraveo pcrmancntl 10 ano- ti)

3 A vida uacutetil de uma despesa referida no n o 6 do artigo 37 0 eacute de quatro anos

4 Considera-se que o elemento do activo imobilizado incorpoacuteshy

2 Para efeitos da presente Parte a expressatildeo reo ou a despesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil eacute indeterminada tem uma vida uacutetil de vinte anos

a) Instalaccedilatildeo natildeo-permanente significa qualquer instalaccedilatildeo empresarial construiacuteda com materiais de natureza temporaacuteria ou para fins transitoacuterios incluindo qualquer construccedilatildeo moacutevel e

Aprovada em 4 de Junho de 2008

O Presidente do Parlamento Nacional em substituiccedilatildeo

b) Instalaccedilatildeo permanente significa toda e qualquer instalaccedilatildeo empresarial que natildeo seja uma instalaccedilatildeo natildeo permanente

Vicente da Silva Guterres

PARTE B ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO CORPOacuteREO Promulgado em 25 de Junho de 2008

1 Quando se aplica o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo os elementos

Publique-se

depreciaacuteveis satildeo classificados segundo as seguintes categorias O Presidente da Repuacuteblica

II Catcjoria 1 I I Jemento$ do actio com ida uacutetil de 1 a 4 anos I Catqoria 2 I middotlemento$ do actimiddoto com ida uacutetil de 5 a fi anos

II Catqoria 3 I Elementos do actio com ida uacutetil superior a 9 anos Dr Joseacute Ramos Horta

Paacutegina 2444 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

  • CAPIacuteTULO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
    • Artigo 1deg Definiccedilotildees
      • CAPIacuteTULO II IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
      • CAPIacuteTULO III IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
      • CAPIacuteTULO IV IMPOSTO SOBRE VENDAS
      • CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO
      • CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIOS
      • CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE ORENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS
        • SECCcedilAtildeO III DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL
        • SECCcedilAtildeO IV PESSOAS
        • SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO
        • SECCcedilAtildeO VII PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
          • CAPIacuteTULO VIII REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS
          • CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS
            • SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
            • SECCcedilAtildeO II REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO
            • SECCcedilAtildeO III IMPOSTOS INDIRECTOS
            • SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
            • SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR
              • Artigo 86deg Receitas brutas
                  • CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
                  • ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
                  • ANEXO II IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
                  • ANEXO III IMPOSTO SOBRE VENDAS
                  • ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO
                  • ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO VIII TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS AOS SERVICcedilOS
                  • ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO X
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dado e adoptado por Timor-Leste e a Austraacutelia ao abrigo do Artigo 7deg do Tratado do Mar de Timor integrando as correcshyccedilotildees alteraccedilotildees ou derrogaccedilotildees que ocorram de tempos a tempos e bem assim os regulamentos e outros actos de aplicashyccedilatildeo do mesmo

Contratante uma pessoa com quem o Ministeacuterio ou a Autoshyridade Nomeada consoante o caso celebrou ou adjudicou um contrato petroliacutefero

Contratante pelo Estado um contratante incorporado seshygundo as leis de Timor-Leste que eacute controlado directa ou indishyrectamente por Timor-Leste

Contrato aprovado um contrato celebrado pelo contratante e aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada conshysoante o caso como parte de um plano de desenvolvimento

Contrato de garantia de desactivaccedilatildeo o contrato de garantia de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroshyliacutefero

Contrato petroliacutefero

a) Um contrato licenccedila ou qualquer outra autorizaccedilatildeo celeshybrado ou adjudicado relativamente a exploraccedilotildees petroliacuteshyferas ou concedido no acircmbito da Lei de Petroacuteleo de TimorshyLeste excepto a autorizaccedilatildeo de uso de percolaccedilatildeo ou

b) Uma autorizaccedilatildeo ou contrato de partilha de produccedilatildeo conshycedido celebrado ou adjudicado ao abrigo do Coacutedigo

Custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados os custos totais de desactivaccedilatildeo aprovados pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso de acordo com o plano de desactishyvaccedilatildeo previsto ao abrigo do contrato petroliacutefero e com as alteraccedilotildees introduzidas ao longo do tempo

Despesas de desenvolvimento a despesa efectuada apoacutes a aprovaccedilatildeo do plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada com a preparaccedilatildeo de um local ou estaleiro para as operaccedilotildees petroliacuteferas incluindo a perfuraccedilatildeo e o acabamento dos poccedilos de produccedilatildeo e a construccedilatildeo de instalaccedilotildees de produccedilatildeo mas natildeo inclui nenhuma despesa efectuada com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um oleoduto ou com a aquisiccedilatildeo de um activo depreciaacutevel

Despesas de pesquisa as despesas relativas a levantashymentos geoloacutegicos geofisicos e geoquiacutemicos perfuraccedilatildeo de pesquisa ou avaliaccedilatildeo ou estudos de viabilidade e de impacte ambiental efectuadas na conduccedilatildeo de operaccedilotildees petroliacuteferas previamente agrave aprovaccedilatildeo de um plano de desenvolvimento pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Gaacutes natural significa todos os hidrocarbonetos em forma gasosa incluindo o gaacutes mineral huacutemido o gaacutes mineral seco o gaacutes associado e o gaacutes residual que pennaneccedila depois da extracshyccedilatildeo de hidrocarbonetos liacutequidos do gaacutes huacutemido com excepccedilatildeo do petroacuteleo bruto

Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste a Lei das Actividades Petroliacuteshyferas em Timor-Leste de 2004 com as correcccedilotildees alteraccedilotildees

e inclui quaisquer regulamentos aprovados ao abrigo da mesma lei

Ministeacuterio o Ministeacuterio responsaacutevel em cada momento pela administraccedilatildeo da Lei de Petroacuteleo de Timor-Leste

Operaccedilotildees petroliacuteferas as actividades autorizadas ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Petroacuteleo bruto o petroacuteleo mineral bruto e todos os hidrocarshybonetos liacutequidos no seu estado natural ou obtidos atraveacutes do gaacutes natural por condensaccedilatildeo ou extracccedilatildeo

Plano de desactivaccedilatildeo o plano de desactivaccedilatildeo aprovado pelo Ministeacuterio ou pela autoridade nomeada consoante o caso ao abrigo de um contrato petroliacutefero

Plano de desenvolvimento o plano para desenvolvimento e produccedilatildeo de recursos petroliacuteferos na aacuterea do contrato aprovado pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

Ponto de exportaccedilatildeo do campo o momento ou o local a partir do qual o petroacuteleo de uma aacuterea do contrato sai desta aacuterea ou o momento ou local anterior em que eacute carregado ou entra para uma embarcaccedilatildeo oleoduto ou outro meio de transshyporte para ser transportado a partir da aacuterea do contrato

Reservas a quantidade estimada de petroacuteleo que poderaacute ser extraiacuteda com lucro tratada transformada e vendida em condishyccedilotildees econoacutemicas normais e previsiacuteveis

Serviccedilos inclui a locaccedilatildeo de equipamento

Subcontratante qualquer pessoa que directa ou indirectashymente fornece bens ou presta serviccedilos a um contratante relatishyvamente a operaccedilotildees petroliacuteferas e

Transacccedilatildeo segundo o princiacutepio das entidades indepenshydentes uma transacccedilatildeo entre partes que observem esse princiacutepio

2 Em caso de discrepacircncia entre este capiacutetulo e os outros capiacutetulos da presente lei este capiacutetulo prevalece

Artigo 69deg Acircmbito de aplicaccedilatildeo

O presente capiacutetulo aplica-se ao territoacuterio de Timor-Leste incluindo o seu mar territorial e agrave sua zona econoacutemica exclusiva e plataforma continental relativamente aos quais segundo o direito internacional Timor-Leste tem direitos de soberania para finalidades de pesquisa e exploraccedilatildeo dos seus recursos natushyrais e aplica-se agrave Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacuteshyfero com excepccedilatildeo da aacuterea coberta pelos Contratos de Partilha de Produccedilatildeo indicadas no Anexo F do Tratado do Mar de Timor

SEcccedilAtildeon REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO

Artigo 70 Tributaccedilatildeo dos contratantes subcontratantes e outras

pessoas

derrogaccedilotildees ou substituiccedilotildees que ocorram ao longo do tempo Um Contratante e um Subcontratante e qualquer pessoa que

Seacuterie N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2433

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receba uma quantia como contrapartida de bens e serviccedilos fornecidos ao Contratante e Subcontratante estatildeo sujeitos a imposto nos termos da presente lei e de acordo com as alterashyccedilotildees introduzidas neste Capiacutetulo

SEcccedilAtildeom IMPOSTOS INDIRECTOS

Artigo 71 Impostos indirectos

l O imposto sobre o valor acrescentado que Timor-Leste pode lanccedilar ao abrigo do Tratado do Mar de Timor na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero continua a aplishycar-se nessa Aacuterea

2 A taxa do imposto sobre serviccedilos aplicaacutevel agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos designados a um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 12

3 A taxa do imposto soble vendas aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteshyferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroshyliacutefero eacute de 6

4 A taxa dos direitos aduaneiros de importaccedilatildeo aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 6

SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Artigo 72 Taxa de tributaccedilatildeo

1 A taxa do imposto sobre as sociedades aplicaacutevel a um Contratante relativamente a um ano fiscal eacute de 30

2 As taxas do imposto sobre salaacuterios de empregados de um Contratante satildeo as constantes do Anexo IX

3 Um Contratante natildeo obteraacute qualquer rendimento ou ganho de capital nem incorreraacute em quaisquer prejuiacutezos para efeishytos de imposto sobre o rendimento em resultado da decisatildeo de Timor-Leste de participar em Operaccedilotildees Petroliacuteferas atraveacutes de um Contratante pelo Estado ao abrigo do artigo 22deg da Lei das Actividades Petroliacuteferas

Artigo 73 Limites agraves deduccedilotildees

1 Com ressalva do disposto no no 4 do presente artigo qualshyquer montante que o Contratante possa deduzir ao abrigo da presente lei em relaccedilatildeo agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas por ele conduzidas numa Aacuterea do Contrato num ano fiscal soacute eacute dedutiacutevel do rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

2 Se em qualquer ano fiscal as deduccedilotildees totais permitidas a um Contratante relativas agraves Operaccedilotildees petroliacuteferas conduzidas numa Aacuterea do Contrato excederem o total de

rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas na Aacuterea do Contrato o excesso eacute reportado para o ano fiscal seguinte e aceite como deduccedilatildeo do rendimento bruto resultante de tais Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

3 Qualquer montante natildeo deduzido ao abrigo do n deg 2 do preshysente artigo eacute reportado para o ano fiscal seguinte e permishytida a sua deduccedilatildeo nesse ano segundo o disposto no nuacuteshymero anterior e nos exerciacutecios seguintes ateacute que o excesso tenha sido totalmente deduzido ou cessem as Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato

4 Se um Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP originaacuterio respeitante agrave Aacuterea Conjunta de Desenshyvolvimento Petroliacutefero de que eacute adjudicataacuterio o Contratante tiver sido celebrado ou adjudicado antes da entrada em vigor da presente lei mas cessar a sua vigecircncia e se for celebrado ou adjudicado um novo Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP subsequente ao mesmo Contratante quaisquer prejuiacutezos do Contratante apurados no momento da cessaccedilatildeo de vigecircncia do CPP originaacuterio satildeo dedutiacuteveis ao abrigo do presente artigo sendo reportashydos para o primeiro ano fiscal respeitante agrave actividade do Contratante relativa agrave Aacuterea do Contrato cobelia pelo CPP subsequente desde que

a) Toda a aacuterea geograacutefica coberta pela Aacuterea do Contrato do CPP subsequente faccedila parte da Aacuterea do Contrato originaacuterio e

b) O CPP subsequente tenha iniciado a sua vigecircncia imediashytamente apoacutes a cessaccedilatildeo da vigecircncia do CPP originaacuterio

Artigo 74 Deduccedilatildeo de Juros

1 Natildeo obstante o disposto na aliacutenea k) do artigo 31 deg e com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte o Contratante pode deduzir os encargos com juros suportados em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteferas

2 O montante total de encargos com juros que pode ser deshyduzido pelo Contratante em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteshyferas num ano fiscal natildeo excede o equivalente agrave soma dos juros percebidos pelo Contratante nesse ano mais 25 do rendimento liacutequido do Contratante excluiacutedos os juros percebido no mesmo ano O rendimento liacutequido do Contrashytante excluiacutedos os juros eacute o rendimento iliacutequido anual do Contratante exceptuados os rendimentos de juros menos o valor total das deduccedilotildees permitidas ao Contratante no ano em causa excluiacuteda a deduccedilatildeo de encargos com juros

3 O montante de encargos comjuros natildeo deduzidos num deshyterminado ano fiscal em virtude do disposto no ndeg 2 do presente artigo pode ser reportado para o ano fiscal seshyguinte a tiacutetulo de encargos com juros suportados pelo Contratante

4 O valor reportado nos termos do nuacutemero anterior pode ser reportado durante um periacuteodo maacuteximo de cinco anos fiscais Se o sujeito passivo reportar encargos com~ros por um periacuteodo superior a um ano fiscal o encargo com juros suportado no primeiro ano fiscal eacute deduzido primeiro

Paacutegina 2434 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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Artigo 75 Imputaccedilatildeo de despesas

Se o Contratante for um natildeo-residente com um estabelecimento estaacutevel em Timor-Leste o montante dedutiacutevel das Despesas da Sede num ano fiscal ao abrigo da aliacutenea b) do no 2 do Artigo 52deg natildeo excederaacute 2 das despesas totais dedutiacuteveis com excepccedilatildeo das despesas que originam deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo do estabelecimento estaacutevel nesse ano fiscal excluindo as Despesas da Sede

Artigo 76 Reserva de custo de desactivaccedilatildeo e despesas de desactivaccedilatildeo

1 Natildeo obstante o disposto no artigo 38deg a provisatildeo constishytuiacuteda pelo Contratante para a reserva de custos de desactishyvaccedilatildeo relativos agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contrashytante respeitante ao mesmo ano fiscal A provisatildeo constishytuiacuteda pode ser deduzida a partir do ano fiscal em que as estimativas dos montantes exigidos para financiar um Plano de Desactivaccedilatildeo sejam imputadas pela primeira vez a tiacutetulo de custo recuperaacutevel ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

2 A provisatildeo de custos de desactivaccedilatildeo eacute calculada por refeshyrecircncia aos Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados e o montante acumulado na provisatildeo respeitante a um ano fiscal eacute o montante determinado para esse ano ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

3 As despesas de Desactivaccedilatildeo efectuadas por um Contrashytante num ano fiscal designado ano fiscal corrente natildeo satildeo dedutiacuteveis salvo na medida em que o montante total das despesas de desactivaccedilatildeo efectuadas pelo Contratante no ano fiscal corrente e nos anos fiscais anteriores exceda o montante calculado de acordo com a seguinte foacutermula

(A+B)-C

Em que

A eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no no 1 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

B eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no nO 3 do presente Artigo em anos fiscais anteriores e

C eacute o montante total incluiacutedo no rendimento bruto do Conshytratante nos termos do disposto no no 4 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

4 Se num determinado ano fiscal o montante total dedutiacutevel ao abrigo do presente artigo exceder os Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados o montante excedente eacute incluiacutedo nos rendimentos brutos do Contratante no ano fiscal em que esse montante em excesso ocorrer

Artigo 77 Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo

1 Sem prejuiacutezo das modificaccedilotildees introduzidas no presente artigo e no artigo 78deg um Contratante deve reintegrar e amortizar todos os elementos depreciaacuteveis do activo

imobilizado corpoacutereo e incorpoacutereo nos termos do disposto nos artigos 36deg e 37deg agraves taxas estabelecidas no Anexo X

2 As Despesas de Pesquisa efectuadas ao abrigo de um Conshytrato Petroliacutefero satildeo tratadas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas nos termos do Contrato ou a cinco anos consoante o periacuteodo que for menor

3 As Despesas de Desenvolvimento efectuadas ao abrigo de um Contrato Petroliacutefero satildeo consideradas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteferas segundo o Contrato ou a dez anos consoante o periacuteodo que for menor

4 As Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento satildeo amortishyzadas segundo o meacutetodo das quotas constantes de acordo com o artigo 37deg

5 Sem prejuiacutezo do disposto nos artigos 36deg e 37deg um elemento depreciaacutevel do activo adquirido criado ou construiacutedo pelo Contratante antes da produccedilatildeo comercial eacute susceptiacutevel de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo a partir do iniacutecio da proshyduccedilatildeo comercial considerando-se que a produccedilatildeo comershycial tem iniacutecio no primeiro dia do primeiro periacuteodo de trinta dias consecutivos durante os quais o niacutevel meacutedio da produshyccedilatildeo distribuiacuteda para venda tomando como referecircncia os vinte e cinco dias de produccedilatildeo mais elevada do periacuteodo de trinta dias atinja um niacutevel de produccedilatildeo regular distribuiacuteda para venda segundo avaliaccedilatildeo da Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes parecer do Ministeacuterio oft da Autoridade Nomeada consoante o caso

6 No ano fiscal em que tiver iniacutecio a produccedilatildeo comercial o montante dedutiacutevel das reintegraccedilotildees e amortizaccedilotildees de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado adquiridos criados ou construiacutedos por um Contratante antes da primeira produccedilatildeo comercial eacute calculado de acordo com a seguinte foacutermula

AXBC

Em que

A eacute a deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo permitida se a produccedilatildeo comercial tiver tido iniacutecio no primeiro dia do ano fiscal

B eacute o nuacutemero de dias contados a partir do iniacutecio da produccedilatildeo comercial ateacute ao fim do ano fiscal em que a produccedilatildeo comercial tiver iniacutecio e

C eacute o nuacutemero de dias no ano fiscal

Artigo 78deg Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo de campos pequenos

I O presente artigo aplica-se a um Contratante se segundo o Plano de Desenvolvimento de Operaccedilotildees Petroliacuteferas se prevecirc que 80 ou mais das Reservas satildeo produzidas

Seacuterie N deg 16 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2435

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dentro de cinco anos a partir da data de iniacutecio da produccedilatildeo comercial tal como determinado pelo ndeg 5 do artigo 77deg A estimativa das Reservas deve ser aprovada pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

2 Um contratante a quem se aplique o presente artigo pode optar pela reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo dos elementos depreciaacuteveis do activo incluindo Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento segundo o meacutetodo das unidades de proshyduccedilatildeo

3 A reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo de um elemento depreciaacutevel do activo segundo o meacutetodo das unidades de produccedilatildeo num ano fiscal eacute calculada de acordo com a seguinte foacutermula

A B

Em que

A eacute o custo do elemento do activo reduzido pelas deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo totais relativas ao elemento do activo permitidas nos anos fiscais anteriores e

B eacute a proporccedilatildeo que a produccedilatildeo de petroacuteleo nesse ano ocupa no total de Reservas estimadas que existem no comeccedilo do ano

4 A opccedilatildeo a que se refere o no 2 do presente artigo aplica-se a todos os elementos depreciaacuteveis do activo utilizados nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas mencionadas no no 1 do presente artigo A opccedilatildeo deve ser feita no acircmbito do Plano de Desenshyvolvimento e depositada junto do Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes aprovaccedilatildeo do Plano de Desenvolvimento

5 Se um Contratante tiver mais de um Plano de Desenvolvishymento para uma Aacuterea do Contrato o presente Artigo aplicashyse separadamente a cada Plano de Desenvolvimento

Artigo 79deg Transmissatildeo de direito ou de participaccedilatildeo no contrato

petroliacutefero

Caso um Contratante transmita um direito ou uma participaccedilatildeo num Contrato Petroliacutefero

a) O Contratante adquirente do direito ou da participaccedilatildeo continua a amortizar qualquer Despesa de Pesquisa ou de Desenvolvimento segundo o meacutetodo adoptado pelo Conshytratante originaacuterio e

b) Os procedimentos previstos nos artigos 36deg e 37deg aplicamshyse a quaisquer outros elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo segundo as taxas definidas no Anexo X

Artigo 80deg Valor do petroacuteleo

1 O petroacuteleo eacute avaliado no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo numa base free on board (fob) ou em condiccedilotildees equivashylentes

2 O valor do Petroacuteleo Bruto

a) No caso de venda fob ou em condiccedilotildees equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido obsershyvado o princiacutepio das entidades independentes eacute o preccedilo a pagar por ele

b) No caso de venda segundo condiccedilotildees que natildeo sejam fob ou equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido observado o princiacutepio das entidashydes independentes eacute o preccedilo a pagar por ele deduzido da proporccedilatildeo justa e razoaacutevel desse preccedilo que diga respeito ao transporte e agrave entrega do petroacuteleo a jusante do Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo ou

c) No caso de venda em circunstacircncias diferentes das enunciadas nas aliacuteneas a) e b) do no 2 do presente arshytigo eacute o preccedilo que teria sido pago tendo em conta toshydas as circunstacircncias relevantes e transacccedilotildees semeshylhantes efectuadas segundo o princiacutepio das entidades independentes

3 O valor do Gaacutes Natural eacute o preccedilo a pagar ao abrigo do Contrato Aprovado ou segundo o disposto no Plano de Desenvolvimento ou num Contrato Petroliacutefero e ajustado segundo criteacuterios de justiccedila e razoabilidade de modo a reflectir o ponto de avaliaccedilatildeo a que se refere o no 1 do preshysente artigo

4 Para efeitos do presente artigo o preccedilo a pagar eacute o seu resshypectivo valor ou que seria pago pelo comprador se o petroacuteshyleo fosse entregue pelo Contratante e recebido pelo comshyprador sem qualquer compensaccedilatildeo de montantes relativos a eventuais creacuteditos ou reclamaccedilotildees de eventuais creacuteditos por parte do comprador e sem retenccedilotildees de qualquer natureza

Artigo 81deg Retenccedilatildeo do imposto na fonte

1 Um Contratante ou Subcontratante que pague ou coloque agrave disposiccedilatildeo de uma pessoa que natildeo seja um trabalhador por conta de ouhem montantes respeitantes agrave remuneraccedilatildeo de serviccedilos contratados para as Operaccedilotildees Petroliacuteferas e prestados no territoacuterio de Timor-Leste deve reter imposto na fonte agrave taxa de 6 do montante bruto pago

2 Considera-se que o Estado da fonte do rendimento da presshytaccedilatildeo de serviccedilos eacute o territoacuterio de Timor-Leste se o rendishymento for pago por uma pessoa residente em Timor-Leste ou por um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente localizado em Timor-Leste

3 Se for pago um montante global relativamente a serviccedilos e bens esse montante eacute considerado como tendo sido pago por serviccedilos prestados se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria assim o entender segundo criteacuterios de razoabilidade e tendo em conta todas as circunstacircncias

4 Se um montante a que se refere o no 1 do prestWte artigo tiver sido correctamente objecto de retenccedilatildeo na fonte a retenccedilatildeo do imposto relativa a esses montantes constitui

Paacutegilla 2436 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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uma retenccedilatildeo definitiva sobre o rendimento do beneficiaacuterio d) A declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Conshy

e tratante respeitante ao ano fiscal anterior for objecto de correcccedilotildees mesmo que seja o proacuteprio Contratante a

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo apresentar tais correcccedilotildees ou de imposto sobre o rendimento bruto sobre o qual o imposto incidiu e) Houver uma mudanccedila na situaccedilatildeo do Contratante

b) O referido rendimento bruto natildeo eacute englobado com o 5 No que diz respeito ao primeiro ano fiscal o montante de outro rendimento bruto do beneficiaacuterio para efeitos da

cada prestaccedilatildeo a pagar pelo Contratante eacute de um doze avosdeterminaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio (112) do montante de imposto sobre o rendimento estimado

c) Natildeo eacute pemutida nenhuma deduccedilatildeo incluindo a deduccedilatildeo pelo Contratante para aquele ano fiscal O Contratante deve de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualquer apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do renshy imposto sobre o rendimento relativa ao primeiro ano fiscal dimento bruto ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira presshy

taccedilatildeo do ano 5 O disposto no artigo 58deg aplica-se ao montante retido ou

que deva ser objecto de retenccedilatildeo ao abrigo do presente 6 A estimativa apresentada nos termos do disposto no nuacutemero artigo anterior eacute vaacutelida para todo o primeiro ano fiscal salvo se o

Contratante apresentar uma estimativa revista A estimativa 6 O disposto nos artigos 53deg e 54deg natildeo se aplica a nenhum revista aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto

montante a que se aplique o presente artigo sobre o rendimento desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de

Artigo 82 qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimashyPrestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento tiva revista deve ser pago pelo Contratante juntamente

com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da 1 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento a pagar por estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em

um Contratante satildeo calculadas ao abrigo do presente artigo excesso eacute compensado contra futuras prestaccedilotildees devidas natildeo se aplicando o artigo 64deg de imposto sobre o rendimento

2 O Contratante deve pagar o imposto sobre o rendimento 7 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees sobre o rendimento conforme exigido no no 5 do presente do imposto sobre o rendimento satildeo devidas no deacutecimo artigo o valor estimado do imgosto sobre o rendimento quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute detershy

minado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida 3 Sem prejuiacutezo do disposto nos nos 4 e 5 do presente artigo para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashy

o montante de cada prestaccedilatildeo relativamente a um ano fisshy tante em conformidade com o disposto no nuacutemero anteshycal eacute de um doze avos (11 12) da obrigaccedilatildeo do imposto rior sobre o rendimento do Contratante respeitante ao ano fisshycal anterior O montante de qualquer prestaccedilatildeo vencida 8 Caso a estimativa do Contratante incluindo a estimativa reshyantes do prazo de entrega da declaraccedilatildeo do imposto sobre vista acerca do imposto sobre rendimento relativa ao prishyo rendimento relativa ao ano fiscal anterior corresponde meiro ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a ao maior dos seguintes montantes final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto

sobre o rendimento cuja diferenccedila eacute designada por defishya) O montante da prestaccedilatildeo de imposto paga no uacuteltimo cit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanshy

mecircs do ano fiscal anterior ou ccedilatildeo

b) O montante correspondente agrave meacutedia das prestaccedilotildees de a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia imposto pagas no ano fiscal anterior grave 50 do deficit de imposto ou

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode determinar o montante b) Em qualquer outro caso 10 do deficit de imposto das prestaccedilotildees de imposto se

9 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) a) O Contratante tiver sofrido prejuiacutezos no ano fiscal anteshy do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshy

rior e pretender reportaacute-los para o ano fiscal corrente vencida de que a razatildeo para o deficit de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Conshy

b) O Contratante obtiver rendimentos natildeo perioacutedicos tratante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis

c) O Contratante entregar a sua declaraccedilatildeo de imposto ao elaborar a estimativa sobre o rendimento relativa ao ano fiscal anterior depois do termo do prazo legal mesmo que lhe tenha sido conshy lO As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por cedido um prazo mais alargado para a entrega dessa um Contratante relativas a um ano fiscal satildeo creditadas declaraccedilatildeo contra a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Con-

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2437

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tratante relativa a esse ano Se o montante total de prestashyccedilotildees pagas exceder a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do Contratante relativa a esse ano o excesso natildeo eacute reembolsado mas eacute creditado contra as prestaccedilotildees do imshyposto devidas pelo Contratanteacute no ano fiscal seguinte

SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR

Artigo 83 Incidecircncia do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

1 O Contratante que tenha um saldo positivo de receitas liacuteshyquidas acrescidas relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal fica sujeito ao pagamento de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Conshytratante num ano fiscal eacute calculado de acordo com a seshyguinte foacutermula

P x225(l-r)

Emque

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades indicada no ndeg I do artigo 720

bull

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar previsto no preshysente artigo acresce ao imposto sobre o rendimento que incide sobre o rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal

4 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago por um Conshytratante eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal em que o imposto for pago

Artigo 84deg Receitas Liacutequidas acrescidas

1 As receitas liacutequidas acrescidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo calculadas de acordo com a seguinte foacutermula

laquoA x 1165) - (I xCI-r))) + B

Em que

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no final do ano fiscal anterior

B satildeo as receitas liacutequidas do Contratante relativas a Operashyccedilotildees Petroliacuteferas no ano fiscal corrente

eacute a despesa com juros e outros encargos financeiros pagos pelo Contratante respeitantes a operaccedilotildees petroliacuteferas no ano fiscal corrente e consta da foacutermula como um nuacutemero negativo e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades especificada no artigo 73deg

2 Se for devido imposto sobre o petroacuteleo suplementar pelo Contratante num determinado ano fiscal o valor das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante no fim daquele ano eacute considerado de zero para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano seguinte

3 Se o componente (A x 1165) da foacutermula constante do n 1 do presente artigo for negativo num determinado ano fiscal a subtracccedilatildeo do componente (I x (l-r)) nesse ano natildeo pode reduzir o valor de laquoA x 1165) - (I x (l-r))) a um valor inferior a A O valor de um eventual excedente natildeo pode ser reportado para anos fiscais anteriores ou posteriores

Artigo 850

Receitas liacutequidas

As receitas liacutequidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo as receitas brutas do Contratante nesse ano relativas a tais Operaccedilotildees menos o total das despesas dedutiacuteveis do Contratante nesse ano e relativas agraves mesmas Operaccedilotildees As receitas liacutequidas de um Contratante num ano fiscal podem ter valor negativo

Artigo 86 Receitas brutas

1 As receitas brutas do Contratante num ano fiscal relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas resultam da soma dos seguintes valores

a) Os rendimentos brutos obtidos para efeitos de imposto sobre o rendimento num ano fiscal relativamente agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas incluindo os montantes recebidos de locaccedilatildeo ou concessatildeo de direitos de uso de propriedade excluindo os rendimentos de juros

b) A contrapartida recebida pelo Contratante num ano fisshycal pela alienaccedilatildeo ou cessatildeo destruiccedilatildeo ou perda de bens ou de elementos do activo incluindo materiais equipamentos maquinaria instalaccedilotildees e propriedade ou direitos intelectuais utilizados nas Operaccedilotildees Petroshyliacuteferas caso a despesa efectuada na aquisiccedilatildeo desses elementos do activo tenha sido deduzida no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

c) Qualquer montante recebido pelo Contratante num ano fiscal em virtude do fornecimento de informaccedilotildees ou dados obtidos em qualquer pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo relativos a Operaccedilotildees Petroliacuteferas caso a desshypesa efectuada com a pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo tenha sido deduzida anteriormente no caacutelculo das receishytas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

d) Qualquer outro montante recebido pelo Contratante num ano fiscal que constitua um reembolso restituiccedilatildeo ou ressarcimento de um montante deduzido anteriorshymente no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal f

e) Caso elementos do activo patrimonial tenham sido des-

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I

Jornal da Repuacuteblica

truiacutedos ou perdidos por um Contratante qualquer comshypensaccedilatildeo indemnizaccedilatildeo ou reparaccedilatildeo de danos receshybida pelo Contratante relativa a esses elementos do activo no acircmbito de uma apoacutelice de seguro de um acordo de indemnizaccedilatildeo de um acordo de outra natushyreza ou de uma decisatildeo judicial

2 Natildeo obstante o disposto no nuacutemero anterior e sem prejuiacutezo do disposto no artigo 88deg as receitas brutas do Contratante natildeo abrangem os montantes recebidos ou obtidos a tiacutetulo de contrapartida pela transmissatildeo de direito ou participaccedilatilde nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante a que se refere o no 1 do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel a Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute incluiacuteda nas receitas brutas do Contratante para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parshycela que diz respeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 87middot Despesas dedutiacuteveis

1 O total das despesas dedutiacuteveis do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas eacute a soma dos seguintes valores

a) Qualquer despesa relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas efectuada pelo Contratante num ano fiscal e autorishyzada como deduccedilatildeo desde que natildeo consista em dedushyccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo na determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel incluindo juros e encargos financeiros

b) Qualquer despesa de capital efectuada pelo Contratante num ano fiscal com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um elemento do activo corpoacutereo ou incorpoacutereo para utilizashyccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

c) Qualquer despesa de exploraccedilatildeo efectuada pelo Conshytratante num ano fiscal relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas

d) Um montante correspondente ao imposto sobre o rendishymento das sociedades de Timor-Leste devido pelo Contratante num ano fiscal calculado pela aplicaccedilatildeo da taxa desse imposto consagrada no artigo 72deg ao rendimento anual tributaacutevel do Contratante antes da deduccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 Natildeo obstante o disposto no nO I do presente artigo e sem prejuiacutezo do estabelecido no artigo 88deg as despesas dedutiacuteshyveis do Contratante natildeo incluem qualquer montante desshypendido a tiacutetulo de contrapartida pela aquisiccedilatildeo de qualquer direito ou participaccedilatildeo em Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante referido no nO I do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute considerada como despesa dedutiacutevel no caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parcela que diz resshypeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 88 Transmissatildeo de direito ou participaccedilatildeo em operaccedilotildees

petroliacuteferas

1 Caso a totalidade dos direitos ou das participaccedilotildees do Conshytratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas seja alienada ou transshymitida a outro Contratante considera-se que o Contratante adquirente relativamente aos direitos ou participaccedilotildees tem as mesmas receitas brutas e despesas dedutiacuteveis que o Contratante transmitente detinha imediatamente antes da transmissatildeo Para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorre a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante transmitente no encerramento do ano fisshycal anterior satildeo consideradas como receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativas a esse ano fiscal anterior

2 Caso seja transmitida apenas uma parte dos direitos ou parshyticipaccedilotildees do Contratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas a outro Contratante

a) O Contratante adquirente eacute considerado em relaccedilatildeo agrave parte transmitida como tendo as mesmas receitas brutas e as mesmas despesas dedutiacuteveis que o Conshytratante transmitente tinha em relaccedilatildeo agrave totalidade dos seus direitos ou participaccedilotildees imediatamente antes da transmissatildeo multiplicada pelo factor percentual de transmissatildeo e

b) Para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorreu a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Conshytratante transmitente no en~erramento do ano fiscal anterior multiplicadas pelo factor percentual de transshymissatildeo satildeo tratadas como as receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativamente ao ano fiscal anterior

3 Nos termos do presente artigo entende-se por factor pershycentual de transmissatildeo a percentagem do direito ou particishypaccedilatildeo alienada ou transmitida pelo Contratante que deteacutem um direito ou participaccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas divishydida pela percentagem total do direito ou participaccedilatildeo desse Contratante nas Operaccedilotildees antes da transmissatildeo

Artigo 89 Procedimento relativo ao imposto sobre o petroacuteleo

suplementar

I Um Contratante que esteja a executar Operaccedilotildees Petroliacuteferas num determinado ano fiscal deve apresentar agrave Adminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a esse ano

2 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relashytiva a um ano fiscal deve ser apresentada do mesmo modo e na mesma data que a declaraccedilatildeo anual de imposto sobre o rendimento do Contratante relativa a esse ano

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativo a um ano fiscal torna-se exigiacutevel e deve ser pago pelo Contratante

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na mesma data em que o imposto sobre o rendimento do Contratante relativo ao mesmo ano se tome exigiacutevel e deva ser pago

4 Sem prejuiacutezo do disposto no artigo seguinte a presente lei aplica-se com eventuais alteraccedilotildees necessaacuterias

a) Agrave liquidaccedilatildeo e cobranccedila do imposto sobre o petroacuteleo suplementar e agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees relacionadas com a violaccedilatildeo de deveres legais respeitantes ao mesmo imshyposto aos deveres de manutenccedilatildeo de registos e a acccedilotildees de fiscalizaccedilatildeo

b) A recursos interpostos relativos agrave liquidaccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar ou relativos agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees e

c) A requerimentos ou pedidos de reembolso de imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago em excesso

5 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperatatildeo do imposto aplica-se ao Imposto sobre o Petroacuteleo Sur lementar considerando que

a) A referecircncia a imposto inclui o imposto sobre o petroacuteshyleo suplementar e

b) A referecircncia a declaraccedilatildeo de imposto inclui a declashyraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja apresentaccedilatildeo eacute exigida pelo no I do presente artigo

Artigo 90deg Prestaccedilatildeo do imposto sobre petroacuteleo suplementar

1 O Contratante deve pagar o imposto sobre o petroacuteleo supleshymentar de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar satildeo devidas no deacutecimo quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem

2 O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de um doze avos (112) do montante do imposto sobre o petroacuteleo suplementar estimashydo pelo Contratante como exigiacutevel naquele ano fiscaL Todos os Contratantes devem apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa ao ano fiscal ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira prestaccedilatildeo do ano

3 A estimativa apresentada nos termos do disposto no no 2 do presente artigo eacute vaacutelida para todo o ano fiscal a natildeo ser que o Contratante apresente uma estimativa revista agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa revista respeitante a um ano fiscal aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimativa revista deve ser pago pelo Conshytratante juntamente com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em excesso deve ser compensado conshytra futuras prestaccedilotildees devidas de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

4 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar conforme exigido no no 2 o valor estimado do imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute determishynado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashytante em conformidade com o disposto no no 3 do presente artigo

5 Caso a estimativa do Contratante incluindo uma estimativa revista acerca do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a um ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja diferenccedila eacute designada de deficit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanccedilatildeo

a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia grave 50 do deficit de imposto ou

b) Em qualquer outro caso 10 do deacutefice de imposto

6 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshyvencida de que a razatildeo para o deacutefice de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Contrashytante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis ao elaborar a estimativa

CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Artigo 91deg Disposiccedilotildees fiscais de outras leis

Nenhum imposto ou direito aduaneiro vigora em Timor-Leste a menos que esteja incluiacutedo ou seja autorizado pela presente lei

Artigo 92deg Regulamentaccedilatildeo

O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto consta de Decreto-Lei

Artigo 93deg Revogaccedilatildeo

1 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET N 0 2200 I de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas e a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo satildeo revoshygados pela presente lei

2 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte a Lei de Imposto sobre o Rendimento aplishycaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNshyTAETno 11999 de 27 de Novembro eacute revogadil a partir da entrada em vigor do presente lei

3 Natildeo obstante o disposto nos nO S I e 2 do presente artigo

Paacutegilla 2440 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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-o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET No 2 2001 de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo e a Lei de Imposto sobre o Rendishymento aplicaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNTAETno 11999 de 27 de Novembro continuam a aplicar-se a qualquer periacuteodo de tempo anterior agrave entrada em vigor da presente lei

4 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto manteacutem-se aplicaacutevel ateacute agrave entrada em vigor do decreto-lei que o define

5 As disposiccedilotildees legais sobre as infracccedilotildees e sanccedilotildees manshytecircm-se aplicaacuteveis ateacute agrave aprovaccedilatildeo do novo regime

6 Eacute revogado o Decreto-Lei no 102003 de 24 de Julho

7 Eacute revogado o Decreto-Lei no 512002 de 24 de Setembro

8 Eacute revogada a demais legislaccedilatildeo que disponha em contraacuterio agrave presente lei

Artigo 940

Claacuteusula de salvaguarda

1 A sujeiccedilatildeo a imposto de

a) Uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan ou

b) Uma pessoa que presta bens e serviccedilos a uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan relativamente a um projecto petroliacutefero eacute determinada com base na legisshylaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel a esse Contratante

2 A sujeiccedilatildeo a imposto de uma pessoa relativamente a actishyvidades petroliacuteferas desenvolvidas na aacuterea abrangida pelos contratos descritos no Anexo F do Tratado do Mar de Tishymor com exclusatildeo do Contratante a quem se aplique o no 1 do presente artigo eacute determinada com base na legislaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel agrave referida pessoa

Artigo 950

Disposiccedilotildees transitoacuterias

1 Todas as nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada e que subsistam agrave data da entrada em vigor da presente lei satildeo consideradas como nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da presente lei

2 Uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo de um Conshytratante que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amorshytizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada continua a ser reinshy

tegrado ou amortizado ao abrigo da presente lei

3 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento com excepccedilatildeo de um Contratante que possua uma instalaccedilatildeo

empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilishyzado corpoacutereo ou incorpoacutereo que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amortizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada tem direito a uma deduccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo no primeiro ano fiscal do sujeito passivo ao abrigo do disposto na presente lei em relaccedilatildeo ao valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior da referida instalaccedilatildeo elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo com base numa taxa de reintegraccedilatildeo aplicaacutevel de 100

4 O reporte de despesas conexas com juros efectuado nos termos do nO 2 do artigo 16deg da Directiva da UNTAETNo 22001 de 31 de Marccedilo continua a aplicar-se por forccedila do disposto nesse artigo durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 2 do artigo 16deg da Directiva da UNshyTAETNo 212001 de 31 de Marccedilo

5 Qualquer reporte de prejuiacutezos efectuado nos termos do artigo 17deg da Directiva da UNTAET Ndeg 212001 de 31 de Marccedilo continua a efectuar-se por forccedila do disposto no artigo 43deg da presente lei durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no artigo 17deg da Directiva da UNTAET N0212001de31 de Marccedilo

6 Qualquer reporte de prejuiacutezos sofridos num paiacutes estrangeiro efectuado nos termos do no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAET Ndeg 2200 I de 31 de Marccedilo continua a efectuarshyse por forccedila do disposto no artigo 51 deg da presente lei dushyrante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAETN022001 de 31 de Marccedilo

7 A referecircncia no artigo 44deg a uW- despesa prejuiacutezo ou diacuteshyvida incobraacutevel previamente deduzido inclui uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel deduzido ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada

Artigo 960

Entrada em vigor e aplicaccedilatildeo

1 A presente lei entra em vigor no dia imediato ao da sua publicaccedilatildeo no Jornal da Repuacuteblica

2 A presente lei produz efeitos no primeiro dia do mecircs seguinte ao da sua publicaccedilatildeo e eacute aplicaacutevel agraves obrigaccedilotildees fiscais constituiacutedas nessa data ou a partir dessa data

3 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior para os imshypostos anuais a presente lei aplica-se a partir de 1 de Janeiro de 2008

ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS

I Para efeitos do artigo 5deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre serviccedilos

a) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados inferior a US$ 500 OOIa

b) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados igualou superior a US$ 500 5

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Jornal da Repuacuteblica

2 O volume de negoacutecios mensal de uma pessoa que presta serviccedilos especificados eacute a remuneraccedilatildeo bruta global aushyferida por essa pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante o mecircs

3 A remuneraccedilatildeo bruta global auferida por uma pessoa da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados relativa a um mecircs inc lui a remuneraccedilatildeo bruta global auferida por um associado da pessoa em virtude da prestaccedilatildeo do mesmo tipo de serviccedilos especificados durante o mecircs se os serviccedilos prestados pelo associado natildeo tiverem sido tributados ao abrigo do Capiacutetulo II

4 A taxa de imposto sobre serviccedilos aplica-se agrave totalidade da remuneraccedilatildeo bruta auferida por uma pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante um mecircs

ANEXO n IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO

1 Para efeitos do artigo 10deg o montante de imposto selectivo de consumo exigiacuteve eacute especificado na terceira coluna da tabela seguinte

Rubrica do fulnHa lIllInJlIIIJadu dr (JUflitlfacirco

LSS 1gt0 lor litro ilIho cnllurc l outras bcbid fcnncnlatla- (por exemplu Cidra fMrnda)

cOO lriacutehco (natildeo desnaturado) l outras bebllhs LSS Ht)() por litro alcc)()hcashy

LSS I)OU por l ullogrnma

2710

2-HII-2-l03 Tabaco c outros produtos dctlvaJos do tabaco

Gasolina aslco c outro derivado de nctruacutekO LSS OOuacute por Illro

H7()3 utomoacutelS li~ciros de passageiro CUJO valor 35 do middotalor tltll excltb exceda LSS 70000 CSS 70((JO

C)uacute 13 (quciro lara IUmadorc I) do alor c)uacute 1-l (achimboo lata fumado( 12-0 do valor

2 O valor para fins de imposto selectivo de consumo

a) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo importados para Timor-Leste eacute a totalishydade dos seguintes montantes

i) o valor aduaneiro dos bens

ii) qualquer direito de importaccedilatildeo incidente sobre os bens contemplados no Capiacutetulo V

b) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo produzidos por um produtor registado em Timor-Leste eacute o justo valor de mercado dos bens no momento da sua saiacuteda do entreposto do produtor

3 Se

a) A terceira coluna da tabela constante do no 1 indicar a taxa do imposto selectivo de consumo incidente sobre bens tributaacuteveis em imposto selectivo de consumo tendo como referecircncia urna determinada quantidade calculada segundo o volume ou peso

b) Os bens forem importados ou removidos do entreposto de um produtor registado num contentor destinado a venda-juntamente com os bens ou de um tipo normalshy

mente vendido com os bens no caso de venda a retalho

c) O contentor apresentar roacutetulo etiqueta ou for usualshymente vendido com a indicaccedilatildeo de que conteacutem ou se se considerar que conteacutem uma quantidade especiacutefica dos bens em causa considera-se que o contentor natildeo conteacutem uma quantidade inferior agrave quantidade indicada para efeitos da determinaccedilatildeo do imposto selectivo de consumo em relaccedilatildeo aos bens em causa

ANEXO m IMPOSTO SOBRE VENDAS

Para efeitos do nO 1 do artigo 15deg satildeo as seguintes as taxas de

imposto sobre vendas

a) no caso de bens tributaacuteveis importados para Timor-Leste 25

b) no caso de venda de bens tributaacuteveis ou prestaccedilatildeo de sershyviccedilos tributaacuteveis em Timor-Leste 0

ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO

1 Para efeitos do artigo 19deg a taxa de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo eacute de 25 do valor aduaneiro dos bens

2 Estatildeo isentos de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo os seshyguintes bens

a) Se os bens acompanharem uma pessoa que chega a Tishymor-Leste vinda de outro territoacuterio

i) Duzentos (200) cigarros e dois litros e meio (25) de bebidas tributaacuteveis por pessoa

ii) Ateacute ao valor de US$300 bens de natureza natildeo comershycial exclusivamente para uso ou usufruto pessoal do viajante ou bens destinados a ser presenteados quando a natureza e quantidade dos bens indiquem que estes natildeo satildeo nem se destinam a ser importados com fim comercial

iii) Bens de caraacutecter natildeo comercial salvo joacuteias exclusishyvamente para uso ou usufruto pessoal do viajante trazidos para Timor-Leste na bagagem acompanhada ou no proacuteprio corpo de viajante

iv) Pertences domeacutesticos que acompanhem ex-residenshytes em Timor-Leste que regressem para residir permanentemente em Timor-Leste

b) Importaccedilotildees dos seguintes tipos

i) Isentas nos termos das Convenccedilotildees de Viena sobre Relaccedilotildees Diplomaacuteticas de 1961 e sobre Relaccedilotildees Consulares de 1963 f

ii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades das Naccedilotildees Unidas

Paacutegina 2442 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N deg 26

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iii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades de Agecircncias Especializadas

c) Bens reimportados na mesma condiccedilatildeo em que foram exportados

d) Bens com excepccedilatildeo de aacutelcool e tabaco importados por organizaccedilotildees de solidariedade social registadas ao abrigo de qualquer legislaccedilatildeo de Timor-Leste promulshygada para esse efeito quando esses bens se destinam a ser usados para fins de assistecircncia humanitaacuteria educashyccedilatildeo ou cuidados de sauacutede

e) Bens importados temporariamente desde que o imporshytador preste garantia relativa a direitos aduaneiros de importaccedilatildeo nas condiccedilotildees exigidas

f) Bens para consumo dos funcionaacuterios internacionais da UNMIT ou membros da Forccedila de Manutenccedilatildeo da Paz dos paiacuteses que forneceram contingentes militares desde que os bens sejam vendidos de acordo com as regras de venda estabelecidas

g) Leite em poacute fortificado formulado especialmente para a alimentaccedilatildeo de crianccedilas ateacute um ano de idade de tal modo que apoacutes a preparaccedilatildeo seja consumido sob forshyma liacutequida e proporcione as mesmas vantagens sanitaacuteshyrias do leite materno que normalmente seriam proporcioshynados agrave crianccedila alimentada pelo leite materno

h) Tampotildees e absorventes higieacutenicos

i) Bens natildeo previstos nas aliacuteneas anteriores desde que

i) Sejam importados para Timor-Leste e natildeo sejam bens de uso pessoal que acompanham o viajante e

ii) Os direitos aduaneiros de importaccedilatildeo a que estariam sujeitos na ausecircncia desta disposiccedilatildeo sejam de valor igualou inferior a US$ 10

ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

1 Para efeitos do artigo 20deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente

Salaacuterios mensais tributaacuteveis Taxa

US$ 0- US$ 500 0

Acima de US$ 500 10 do montante do salaacuterio acima de US$ 500

b) Se o trabalhador dependente for um natildeo-residente 10 sobre os salaacuterios tributaacuteveis por ele auferidos

2 Quando o trabalhador dependente aufere salaacuterios tributaacuteshyveis relativos a um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto sobre salaacuterios definidas na aliacutenea a) satildeo aplicadas numa base proporcional

ANEXO VI IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Para efeitos do artigo 26deg as taxas do imposto sobre o rendishymento satildeo as seguintes

a) No caso de uma pessoa singular residente

Montante do rendimento tributaacutevel Taxa

US$O - US$ 6000 0

Superior a US$ 6000 10

b) No caso de uma pessoa singular natildeo-residente 10

c) No caso de uma pessoa colectiva lO

ANEXO VII REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A SUJEITOS PASSIVOS DE IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO COM EXCEPCcedilAtildeO

DE CONTRATANTES

A taxa de reintegraccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 36deg e a taxa de amortiaccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 37 deg eacute de 100 Quando nos termos do disposto no artigo 36deg se aplicar o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo todos os elementos do activo depreciaacutevel seratildeo incluiacutedos numa uacutenica categoria

ANEXO vm TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS

AOS SERVICcedilOS

As taxas do imposto sobre o rendime~to que deve ser retido por uma pessoa que efectue os pagamentos descritos no artigo 530 satildeo as seguintes

TAXATIPODERENDIMENTO

Ikuacutemnt() ltk urro xtiidad Ue cltnltnccediluumlgt ()li ulifiC1Ccedilagraveo 2(1 lliacutelinL11to de iccedila de mlllItooacutea gt= alStruio 4 lliacute1lllim~) de iccedilcli de tranprtc mn CAl rmritirm 2(4 llnlinmto de lIffil actiid-Ic de eoraccedilio rrincira ou de apeio agrave cxtracccedilio 45 mlum

ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

I Para efeitos do disposto no nO 2 do artigo 72deg satildeo as seshyguintes as taxas do imposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente e tiver fornecido ao empregador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeo fiscal ou se nos termos do disposto no no 4 se considerar que forneceu ao empreshygador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeoacute fiscal

Salaacuterio mensal tributaacutevel Taxa

US$O-US$550 10

Superior a US$550 US$55 +30 do montante salarial superior a US$550

b) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular

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natildeo-residente 20 dos salaacuterios tributaacuteveis por ele 2 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo para as diferentes recebidos categorias

c) Em todos os outros casos 30 dos salaacuterios tributaacuteveis recebidos pelo trabalhador dependente

Catc 10ria T3xa Jc ntlHc Jf~1()

1 31)

2 25 ) 12511u

2 Se um trabalhador dependente receber salaacuterios tributaacuteveis 3 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo quando os elemenshydurante um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto tos do activo imobilizado corpoacutereo satildeo reintegrados sobre salaacuterios estabelecidas na aliacutenea a) incidem numa base individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes proporcional

Vida util Taxa de reintc~~_ Lll1lcl1tos Jo aerl() com -iJa uacutetil Jc t - -ll110 25

3 Qualquer trabalhador dependente que seja uma pessoa sinshy 1250

IkmeIlItIS J(l 1Ctlf) C(lm ida lllil gtupcri()( a J anos middotIcmclws Jo aC(1O ()m llla uacutetil Jc - K anos

6251guiar residente tem direito a um creacutedito de imposto indishyvidual de US$ 10 por mecircs imputaacutevel no imposto sobre salaacuterios exigiacutevel no mecircs em causa Se o montante do creacutedito 4 A classificaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado corpoacuteshyde imposto concedido ao trabalhador dependente num dado mecircs civil exceder o montante do imposto sobre salaacuterios exigiacutevel ao trabalhador em relaccedilatildeo aos salaacuterios do mecircs em causa o excedente natildeo eacute reembolsado nem reportado para o mecircs seguinte

4 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode definir quais os trabalhashydores dependentes que satildeo considerados como tendo fornecido aos respectivos empregadores os seus nuacutemeros de identificaccedilatildeo fiscal

ANEXO X REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A CONTRATANTES

PARTE A

reo em conformidade com a respectiva vida uacutetil seraacute definida pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

PARTE C ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO INCORPOacuteREO E CUSTOS PREacuteshyINICIAIS

1 Satildeo as seguintes as taxas de amortizaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado incorpoacutereo e dos custos

Vida uacutetil

1 - -l anos - K an()s

C - 16 anos

1( 20 an()~

Taxa de amortizaccedilatildeo pelo ~eacuteOdO d=- quo~constantes 25 12j~1I

liacute2jn ~ 1(1 I

INSTALACcedilOtildeES EMPRESARWS 2 Um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou uma desshypesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil seja superior a vinte anos

1 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo de instalaccedilotildees seratildeo tratados como tendo uma vida uacutetil de vinte anos

empresarIaIs

Tipo de instalaccedilatildeo Vida uacutetil Taxa de reintegraccedilatildeo pelo meacutetodo das quotas constantes

lcrmancnllO 2() anos 5u Nagraveo pcrmancntl 10 ano- ti)

3 A vida uacutetil de uma despesa referida no n o 6 do artigo 37 0 eacute de quatro anos

4 Considera-se que o elemento do activo imobilizado incorpoacuteshy

2 Para efeitos da presente Parte a expressatildeo reo ou a despesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil eacute indeterminada tem uma vida uacutetil de vinte anos

a) Instalaccedilatildeo natildeo-permanente significa qualquer instalaccedilatildeo empresarial construiacuteda com materiais de natureza temporaacuteria ou para fins transitoacuterios incluindo qualquer construccedilatildeo moacutevel e

Aprovada em 4 de Junho de 2008

O Presidente do Parlamento Nacional em substituiccedilatildeo

b) Instalaccedilatildeo permanente significa toda e qualquer instalaccedilatildeo empresarial que natildeo seja uma instalaccedilatildeo natildeo permanente

Vicente da Silva Guterres

PARTE B ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO CORPOacuteREO Promulgado em 25 de Junho de 2008

1 Quando se aplica o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo os elementos

Publique-se

depreciaacuteveis satildeo classificados segundo as seguintes categorias O Presidente da Repuacuteblica

II Catcjoria 1 I I Jemento$ do actio com ida uacutetil de 1 a 4 anos I Catqoria 2 I middotlemento$ do actimiddoto com ida uacutetil de 5 a fi anos

II Catqoria 3 I Elementos do actio com ida uacutetil superior a 9 anos Dr Joseacute Ramos Horta

Paacutegina 2444 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

  • CAPIacuteTULO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
    • Artigo 1deg Definiccedilotildees
      • CAPIacuteTULO II IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
      • CAPIacuteTULO III IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
      • CAPIacuteTULO IV IMPOSTO SOBRE VENDAS
      • CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO
      • CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIOS
      • CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE ORENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS
        • SECCcedilAtildeO III DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL
        • SECCcedilAtildeO IV PESSOAS
        • SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO
        • SECCcedilAtildeO VII PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
          • CAPIacuteTULO VIII REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS
          • CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS
            • SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
            • SECCcedilAtildeO II REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO
            • SECCcedilAtildeO III IMPOSTOS INDIRECTOS
            • SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
            • SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR
              • Artigo 86deg Receitas brutas
                  • CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
                  • ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
                  • ANEXO II IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
                  • ANEXO III IMPOSTO SOBRE VENDAS
                  • ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO
                  • ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO VIII TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS AOS SERVICcedilOS
                  • ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO X
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receba uma quantia como contrapartida de bens e serviccedilos fornecidos ao Contratante e Subcontratante estatildeo sujeitos a imposto nos termos da presente lei e de acordo com as alterashyccedilotildees introduzidas neste Capiacutetulo

SEcccedilAtildeom IMPOSTOS INDIRECTOS

Artigo 71 Impostos indirectos

l O imposto sobre o valor acrescentado que Timor-Leste pode lanccedilar ao abrigo do Tratado do Mar de Timor na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero continua a aplishycar-se nessa Aacuterea

2 A taxa do imposto sobre serviccedilos aplicaacutevel agrave prestaccedilatildeo de serviccedilos designados a um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 12

3 A taxa do imposto soble vendas aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteshyferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroshyliacutefero eacute de 6

4 A taxa dos direitos aduaneiros de importaccedilatildeo aplicaacutevel agrave importaccedilatildeo de bens por um Contratante em conexatildeo com operaccedilotildees petroliacuteferas excepto na Aacuterea Conjunta de Desenvolvimento Petroliacutefero eacute de 6

SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Artigo 72 Taxa de tributaccedilatildeo

1 A taxa do imposto sobre as sociedades aplicaacutevel a um Contratante relativamente a um ano fiscal eacute de 30

2 As taxas do imposto sobre salaacuterios de empregados de um Contratante satildeo as constantes do Anexo IX

3 Um Contratante natildeo obteraacute qualquer rendimento ou ganho de capital nem incorreraacute em quaisquer prejuiacutezos para efeishytos de imposto sobre o rendimento em resultado da decisatildeo de Timor-Leste de participar em Operaccedilotildees Petroliacuteferas atraveacutes de um Contratante pelo Estado ao abrigo do artigo 22deg da Lei das Actividades Petroliacuteferas

Artigo 73 Limites agraves deduccedilotildees

1 Com ressalva do disposto no no 4 do presente artigo qualshyquer montante que o Contratante possa deduzir ao abrigo da presente lei em relaccedilatildeo agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas por ele conduzidas numa Aacuterea do Contrato num ano fiscal soacute eacute dedutiacutevel do rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

2 Se em qualquer ano fiscal as deduccedilotildees totais permitidas a um Contratante relativas agraves Operaccedilotildees petroliacuteferas conduzidas numa Aacuterea do Contrato excederem o total de

rendimento bruto obtido atraveacutes dessas Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas na Aacuterea do Contrato o excesso eacute reportado para o ano fiscal seguinte e aceite como deduccedilatildeo do rendimento bruto resultante de tais Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato nesse ano

3 Qualquer montante natildeo deduzido ao abrigo do n deg 2 do preshysente artigo eacute reportado para o ano fiscal seguinte e permishytida a sua deduccedilatildeo nesse ano segundo o disposto no nuacuteshymero anterior e nos exerciacutecios seguintes ateacute que o excesso tenha sido totalmente deduzido ou cessem as Operaccedilotildees Petroliacuteferas na Aacuterea do Contrato

4 Se um Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP originaacuterio respeitante agrave Aacuterea Conjunta de Desenshyvolvimento Petroliacutefero de que eacute adjudicataacuterio o Contratante tiver sido celebrado ou adjudicado antes da entrada em vigor da presente lei mas cessar a sua vigecircncia e se for celebrado ou adjudicado um novo Contrato de Partilha de Produccedilatildeo designado por CPP subsequente ao mesmo Contratante quaisquer prejuiacutezos do Contratante apurados no momento da cessaccedilatildeo de vigecircncia do CPP originaacuterio satildeo dedutiacuteveis ao abrigo do presente artigo sendo reportashydos para o primeiro ano fiscal respeitante agrave actividade do Contratante relativa agrave Aacuterea do Contrato cobelia pelo CPP subsequente desde que

a) Toda a aacuterea geograacutefica coberta pela Aacuterea do Contrato do CPP subsequente faccedila parte da Aacuterea do Contrato originaacuterio e

b) O CPP subsequente tenha iniciado a sua vigecircncia imediashytamente apoacutes a cessaccedilatildeo da vigecircncia do CPP originaacuterio

Artigo 74 Deduccedilatildeo de Juros

1 Natildeo obstante o disposto na aliacutenea k) do artigo 31 deg e com ressalva do disposto no nuacutemero seguinte o Contratante pode deduzir os encargos com juros suportados em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteferas

2 O montante total de encargos com juros que pode ser deshyduzido pelo Contratante em relaccedilatildeo a operaccedilotildees petroliacuteshyferas num ano fiscal natildeo excede o equivalente agrave soma dos juros percebidos pelo Contratante nesse ano mais 25 do rendimento liacutequido do Contratante excluiacutedos os juros percebido no mesmo ano O rendimento liacutequido do Contrashytante excluiacutedos os juros eacute o rendimento iliacutequido anual do Contratante exceptuados os rendimentos de juros menos o valor total das deduccedilotildees permitidas ao Contratante no ano em causa excluiacuteda a deduccedilatildeo de encargos com juros

3 O montante de encargos comjuros natildeo deduzidos num deshyterminado ano fiscal em virtude do disposto no ndeg 2 do presente artigo pode ser reportado para o ano fiscal seshyguinte a tiacutetulo de encargos com juros suportados pelo Contratante

4 O valor reportado nos termos do nuacutemero anterior pode ser reportado durante um periacuteodo maacuteximo de cinco anos fiscais Se o sujeito passivo reportar encargos com~ros por um periacuteodo superior a um ano fiscal o encargo com juros suportado no primeiro ano fiscal eacute deduzido primeiro

Paacutegina 2434 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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Artigo 75 Imputaccedilatildeo de despesas

Se o Contratante for um natildeo-residente com um estabelecimento estaacutevel em Timor-Leste o montante dedutiacutevel das Despesas da Sede num ano fiscal ao abrigo da aliacutenea b) do no 2 do Artigo 52deg natildeo excederaacute 2 das despesas totais dedutiacuteveis com excepccedilatildeo das despesas que originam deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo do estabelecimento estaacutevel nesse ano fiscal excluindo as Despesas da Sede

Artigo 76 Reserva de custo de desactivaccedilatildeo e despesas de desactivaccedilatildeo

1 Natildeo obstante o disposto no artigo 38deg a provisatildeo constishytuiacuteda pelo Contratante para a reserva de custos de desactishyvaccedilatildeo relativos agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contrashytante respeitante ao mesmo ano fiscal A provisatildeo constishytuiacuteda pode ser deduzida a partir do ano fiscal em que as estimativas dos montantes exigidos para financiar um Plano de Desactivaccedilatildeo sejam imputadas pela primeira vez a tiacutetulo de custo recuperaacutevel ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

2 A provisatildeo de custos de desactivaccedilatildeo eacute calculada por refeshyrecircncia aos Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados e o montante acumulado na provisatildeo respeitante a um ano fiscal eacute o montante determinado para esse ano ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

3 As despesas de Desactivaccedilatildeo efectuadas por um Contrashytante num ano fiscal designado ano fiscal corrente natildeo satildeo dedutiacuteveis salvo na medida em que o montante total das despesas de desactivaccedilatildeo efectuadas pelo Contratante no ano fiscal corrente e nos anos fiscais anteriores exceda o montante calculado de acordo com a seguinte foacutermula

(A+B)-C

Em que

A eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no no 1 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

B eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no nO 3 do presente Artigo em anos fiscais anteriores e

C eacute o montante total incluiacutedo no rendimento bruto do Conshytratante nos termos do disposto no no 4 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

4 Se num determinado ano fiscal o montante total dedutiacutevel ao abrigo do presente artigo exceder os Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados o montante excedente eacute incluiacutedo nos rendimentos brutos do Contratante no ano fiscal em que esse montante em excesso ocorrer

Artigo 77 Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo

1 Sem prejuiacutezo das modificaccedilotildees introduzidas no presente artigo e no artigo 78deg um Contratante deve reintegrar e amortizar todos os elementos depreciaacuteveis do activo

imobilizado corpoacutereo e incorpoacutereo nos termos do disposto nos artigos 36deg e 37deg agraves taxas estabelecidas no Anexo X

2 As Despesas de Pesquisa efectuadas ao abrigo de um Conshytrato Petroliacutefero satildeo tratadas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas nos termos do Contrato ou a cinco anos consoante o periacuteodo que for menor

3 As Despesas de Desenvolvimento efectuadas ao abrigo de um Contrato Petroliacutefero satildeo consideradas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteferas segundo o Contrato ou a dez anos consoante o periacuteodo que for menor

4 As Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento satildeo amortishyzadas segundo o meacutetodo das quotas constantes de acordo com o artigo 37deg

5 Sem prejuiacutezo do disposto nos artigos 36deg e 37deg um elemento depreciaacutevel do activo adquirido criado ou construiacutedo pelo Contratante antes da produccedilatildeo comercial eacute susceptiacutevel de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo a partir do iniacutecio da proshyduccedilatildeo comercial considerando-se que a produccedilatildeo comershycial tem iniacutecio no primeiro dia do primeiro periacuteodo de trinta dias consecutivos durante os quais o niacutevel meacutedio da produshyccedilatildeo distribuiacuteda para venda tomando como referecircncia os vinte e cinco dias de produccedilatildeo mais elevada do periacuteodo de trinta dias atinja um niacutevel de produccedilatildeo regular distribuiacuteda para venda segundo avaliaccedilatildeo da Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes parecer do Ministeacuterio oft da Autoridade Nomeada consoante o caso

6 No ano fiscal em que tiver iniacutecio a produccedilatildeo comercial o montante dedutiacutevel das reintegraccedilotildees e amortizaccedilotildees de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado adquiridos criados ou construiacutedos por um Contratante antes da primeira produccedilatildeo comercial eacute calculado de acordo com a seguinte foacutermula

AXBC

Em que

A eacute a deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo permitida se a produccedilatildeo comercial tiver tido iniacutecio no primeiro dia do ano fiscal

B eacute o nuacutemero de dias contados a partir do iniacutecio da produccedilatildeo comercial ateacute ao fim do ano fiscal em que a produccedilatildeo comercial tiver iniacutecio e

C eacute o nuacutemero de dias no ano fiscal

Artigo 78deg Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo de campos pequenos

I O presente artigo aplica-se a um Contratante se segundo o Plano de Desenvolvimento de Operaccedilotildees Petroliacuteferas se prevecirc que 80 ou mais das Reservas satildeo produzidas

Seacuterie N deg 16 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2435

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dentro de cinco anos a partir da data de iniacutecio da produccedilatildeo comercial tal como determinado pelo ndeg 5 do artigo 77deg A estimativa das Reservas deve ser aprovada pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

2 Um contratante a quem se aplique o presente artigo pode optar pela reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo dos elementos depreciaacuteveis do activo incluindo Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento segundo o meacutetodo das unidades de proshyduccedilatildeo

3 A reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo de um elemento depreciaacutevel do activo segundo o meacutetodo das unidades de produccedilatildeo num ano fiscal eacute calculada de acordo com a seguinte foacutermula

A B

Em que

A eacute o custo do elemento do activo reduzido pelas deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo totais relativas ao elemento do activo permitidas nos anos fiscais anteriores e

B eacute a proporccedilatildeo que a produccedilatildeo de petroacuteleo nesse ano ocupa no total de Reservas estimadas que existem no comeccedilo do ano

4 A opccedilatildeo a que se refere o no 2 do presente artigo aplica-se a todos os elementos depreciaacuteveis do activo utilizados nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas mencionadas no no 1 do presente artigo A opccedilatildeo deve ser feita no acircmbito do Plano de Desenshyvolvimento e depositada junto do Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes aprovaccedilatildeo do Plano de Desenvolvimento

5 Se um Contratante tiver mais de um Plano de Desenvolvishymento para uma Aacuterea do Contrato o presente Artigo aplicashyse separadamente a cada Plano de Desenvolvimento

Artigo 79deg Transmissatildeo de direito ou de participaccedilatildeo no contrato

petroliacutefero

Caso um Contratante transmita um direito ou uma participaccedilatildeo num Contrato Petroliacutefero

a) O Contratante adquirente do direito ou da participaccedilatildeo continua a amortizar qualquer Despesa de Pesquisa ou de Desenvolvimento segundo o meacutetodo adoptado pelo Conshytratante originaacuterio e

b) Os procedimentos previstos nos artigos 36deg e 37deg aplicamshyse a quaisquer outros elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo segundo as taxas definidas no Anexo X

Artigo 80deg Valor do petroacuteleo

1 O petroacuteleo eacute avaliado no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo numa base free on board (fob) ou em condiccedilotildees equivashylentes

2 O valor do Petroacuteleo Bruto

a) No caso de venda fob ou em condiccedilotildees equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido obsershyvado o princiacutepio das entidades independentes eacute o preccedilo a pagar por ele

b) No caso de venda segundo condiccedilotildees que natildeo sejam fob ou equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido observado o princiacutepio das entidashydes independentes eacute o preccedilo a pagar por ele deduzido da proporccedilatildeo justa e razoaacutevel desse preccedilo que diga respeito ao transporte e agrave entrega do petroacuteleo a jusante do Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo ou

c) No caso de venda em circunstacircncias diferentes das enunciadas nas aliacuteneas a) e b) do no 2 do presente arshytigo eacute o preccedilo que teria sido pago tendo em conta toshydas as circunstacircncias relevantes e transacccedilotildees semeshylhantes efectuadas segundo o princiacutepio das entidades independentes

3 O valor do Gaacutes Natural eacute o preccedilo a pagar ao abrigo do Contrato Aprovado ou segundo o disposto no Plano de Desenvolvimento ou num Contrato Petroliacutefero e ajustado segundo criteacuterios de justiccedila e razoabilidade de modo a reflectir o ponto de avaliaccedilatildeo a que se refere o no 1 do preshysente artigo

4 Para efeitos do presente artigo o preccedilo a pagar eacute o seu resshypectivo valor ou que seria pago pelo comprador se o petroacuteshyleo fosse entregue pelo Contratante e recebido pelo comshyprador sem qualquer compensaccedilatildeo de montantes relativos a eventuais creacuteditos ou reclamaccedilotildees de eventuais creacuteditos por parte do comprador e sem retenccedilotildees de qualquer natureza

Artigo 81deg Retenccedilatildeo do imposto na fonte

1 Um Contratante ou Subcontratante que pague ou coloque agrave disposiccedilatildeo de uma pessoa que natildeo seja um trabalhador por conta de ouhem montantes respeitantes agrave remuneraccedilatildeo de serviccedilos contratados para as Operaccedilotildees Petroliacuteferas e prestados no territoacuterio de Timor-Leste deve reter imposto na fonte agrave taxa de 6 do montante bruto pago

2 Considera-se que o Estado da fonte do rendimento da presshytaccedilatildeo de serviccedilos eacute o territoacuterio de Timor-Leste se o rendishymento for pago por uma pessoa residente em Timor-Leste ou por um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente localizado em Timor-Leste

3 Se for pago um montante global relativamente a serviccedilos e bens esse montante eacute considerado como tendo sido pago por serviccedilos prestados se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria assim o entender segundo criteacuterios de razoabilidade e tendo em conta todas as circunstacircncias

4 Se um montante a que se refere o no 1 do prestWte artigo tiver sido correctamente objecto de retenccedilatildeo na fonte a retenccedilatildeo do imposto relativa a esses montantes constitui

Paacutegilla 2436 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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uma retenccedilatildeo definitiva sobre o rendimento do beneficiaacuterio d) A declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Conshy

e tratante respeitante ao ano fiscal anterior for objecto de correcccedilotildees mesmo que seja o proacuteprio Contratante a

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo apresentar tais correcccedilotildees ou de imposto sobre o rendimento bruto sobre o qual o imposto incidiu e) Houver uma mudanccedila na situaccedilatildeo do Contratante

b) O referido rendimento bruto natildeo eacute englobado com o 5 No que diz respeito ao primeiro ano fiscal o montante de outro rendimento bruto do beneficiaacuterio para efeitos da

cada prestaccedilatildeo a pagar pelo Contratante eacute de um doze avosdeterminaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio (112) do montante de imposto sobre o rendimento estimado

c) Natildeo eacute pemutida nenhuma deduccedilatildeo incluindo a deduccedilatildeo pelo Contratante para aquele ano fiscal O Contratante deve de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualquer apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do renshy imposto sobre o rendimento relativa ao primeiro ano fiscal dimento bruto ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira presshy

taccedilatildeo do ano 5 O disposto no artigo 58deg aplica-se ao montante retido ou

que deva ser objecto de retenccedilatildeo ao abrigo do presente 6 A estimativa apresentada nos termos do disposto no nuacutemero artigo anterior eacute vaacutelida para todo o primeiro ano fiscal salvo se o

Contratante apresentar uma estimativa revista A estimativa 6 O disposto nos artigos 53deg e 54deg natildeo se aplica a nenhum revista aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto

montante a que se aplique o presente artigo sobre o rendimento desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de

Artigo 82 qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimashyPrestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento tiva revista deve ser pago pelo Contratante juntamente

com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da 1 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento a pagar por estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em

um Contratante satildeo calculadas ao abrigo do presente artigo excesso eacute compensado contra futuras prestaccedilotildees devidas natildeo se aplicando o artigo 64deg de imposto sobre o rendimento

2 O Contratante deve pagar o imposto sobre o rendimento 7 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees sobre o rendimento conforme exigido no no 5 do presente do imposto sobre o rendimento satildeo devidas no deacutecimo artigo o valor estimado do imgosto sobre o rendimento quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute detershy

minado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida 3 Sem prejuiacutezo do disposto nos nos 4 e 5 do presente artigo para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashy

o montante de cada prestaccedilatildeo relativamente a um ano fisshy tante em conformidade com o disposto no nuacutemero anteshycal eacute de um doze avos (11 12) da obrigaccedilatildeo do imposto rior sobre o rendimento do Contratante respeitante ao ano fisshycal anterior O montante de qualquer prestaccedilatildeo vencida 8 Caso a estimativa do Contratante incluindo a estimativa reshyantes do prazo de entrega da declaraccedilatildeo do imposto sobre vista acerca do imposto sobre rendimento relativa ao prishyo rendimento relativa ao ano fiscal anterior corresponde meiro ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a ao maior dos seguintes montantes final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto

sobre o rendimento cuja diferenccedila eacute designada por defishya) O montante da prestaccedilatildeo de imposto paga no uacuteltimo cit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanshy

mecircs do ano fiscal anterior ou ccedilatildeo

b) O montante correspondente agrave meacutedia das prestaccedilotildees de a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia imposto pagas no ano fiscal anterior grave 50 do deficit de imposto ou

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode determinar o montante b) Em qualquer outro caso 10 do deficit de imposto das prestaccedilotildees de imposto se

9 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) a) O Contratante tiver sofrido prejuiacutezos no ano fiscal anteshy do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshy

rior e pretender reportaacute-los para o ano fiscal corrente vencida de que a razatildeo para o deficit de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Conshy

b) O Contratante obtiver rendimentos natildeo perioacutedicos tratante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis

c) O Contratante entregar a sua declaraccedilatildeo de imposto ao elaborar a estimativa sobre o rendimento relativa ao ano fiscal anterior depois do termo do prazo legal mesmo que lhe tenha sido conshy lO As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por cedido um prazo mais alargado para a entrega dessa um Contratante relativas a um ano fiscal satildeo creditadas declaraccedilatildeo contra a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Con-

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tratante relativa a esse ano Se o montante total de prestashyccedilotildees pagas exceder a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do Contratante relativa a esse ano o excesso natildeo eacute reembolsado mas eacute creditado contra as prestaccedilotildees do imshyposto devidas pelo Contratanteacute no ano fiscal seguinte

SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR

Artigo 83 Incidecircncia do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

1 O Contratante que tenha um saldo positivo de receitas liacuteshyquidas acrescidas relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal fica sujeito ao pagamento de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Conshytratante num ano fiscal eacute calculado de acordo com a seshyguinte foacutermula

P x225(l-r)

Emque

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades indicada no ndeg I do artigo 720

bull

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar previsto no preshysente artigo acresce ao imposto sobre o rendimento que incide sobre o rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal

4 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago por um Conshytratante eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal em que o imposto for pago

Artigo 84deg Receitas Liacutequidas acrescidas

1 As receitas liacutequidas acrescidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo calculadas de acordo com a seguinte foacutermula

laquoA x 1165) - (I xCI-r))) + B

Em que

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no final do ano fiscal anterior

B satildeo as receitas liacutequidas do Contratante relativas a Operashyccedilotildees Petroliacuteferas no ano fiscal corrente

eacute a despesa com juros e outros encargos financeiros pagos pelo Contratante respeitantes a operaccedilotildees petroliacuteferas no ano fiscal corrente e consta da foacutermula como um nuacutemero negativo e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades especificada no artigo 73deg

2 Se for devido imposto sobre o petroacuteleo suplementar pelo Contratante num determinado ano fiscal o valor das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante no fim daquele ano eacute considerado de zero para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano seguinte

3 Se o componente (A x 1165) da foacutermula constante do n 1 do presente artigo for negativo num determinado ano fiscal a subtracccedilatildeo do componente (I x (l-r)) nesse ano natildeo pode reduzir o valor de laquoA x 1165) - (I x (l-r))) a um valor inferior a A O valor de um eventual excedente natildeo pode ser reportado para anos fiscais anteriores ou posteriores

Artigo 850

Receitas liacutequidas

As receitas liacutequidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo as receitas brutas do Contratante nesse ano relativas a tais Operaccedilotildees menos o total das despesas dedutiacuteveis do Contratante nesse ano e relativas agraves mesmas Operaccedilotildees As receitas liacutequidas de um Contratante num ano fiscal podem ter valor negativo

Artigo 86 Receitas brutas

1 As receitas brutas do Contratante num ano fiscal relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas resultam da soma dos seguintes valores

a) Os rendimentos brutos obtidos para efeitos de imposto sobre o rendimento num ano fiscal relativamente agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas incluindo os montantes recebidos de locaccedilatildeo ou concessatildeo de direitos de uso de propriedade excluindo os rendimentos de juros

b) A contrapartida recebida pelo Contratante num ano fisshycal pela alienaccedilatildeo ou cessatildeo destruiccedilatildeo ou perda de bens ou de elementos do activo incluindo materiais equipamentos maquinaria instalaccedilotildees e propriedade ou direitos intelectuais utilizados nas Operaccedilotildees Petroshyliacuteferas caso a despesa efectuada na aquisiccedilatildeo desses elementos do activo tenha sido deduzida no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

c) Qualquer montante recebido pelo Contratante num ano fiscal em virtude do fornecimento de informaccedilotildees ou dados obtidos em qualquer pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo relativos a Operaccedilotildees Petroliacuteferas caso a desshypesa efectuada com a pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo tenha sido deduzida anteriormente no caacutelculo das receishytas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

d) Qualquer outro montante recebido pelo Contratante num ano fiscal que constitua um reembolso restituiccedilatildeo ou ressarcimento de um montante deduzido anteriorshymente no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal f

e) Caso elementos do activo patrimonial tenham sido des-

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I

Jornal da Repuacuteblica

truiacutedos ou perdidos por um Contratante qualquer comshypensaccedilatildeo indemnizaccedilatildeo ou reparaccedilatildeo de danos receshybida pelo Contratante relativa a esses elementos do activo no acircmbito de uma apoacutelice de seguro de um acordo de indemnizaccedilatildeo de um acordo de outra natushyreza ou de uma decisatildeo judicial

2 Natildeo obstante o disposto no nuacutemero anterior e sem prejuiacutezo do disposto no artigo 88deg as receitas brutas do Contratante natildeo abrangem os montantes recebidos ou obtidos a tiacutetulo de contrapartida pela transmissatildeo de direito ou participaccedilatilde nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante a que se refere o no 1 do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel a Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute incluiacuteda nas receitas brutas do Contratante para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parshycela que diz respeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 87middot Despesas dedutiacuteveis

1 O total das despesas dedutiacuteveis do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas eacute a soma dos seguintes valores

a) Qualquer despesa relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas efectuada pelo Contratante num ano fiscal e autorishyzada como deduccedilatildeo desde que natildeo consista em dedushyccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo na determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel incluindo juros e encargos financeiros

b) Qualquer despesa de capital efectuada pelo Contratante num ano fiscal com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um elemento do activo corpoacutereo ou incorpoacutereo para utilizashyccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

c) Qualquer despesa de exploraccedilatildeo efectuada pelo Conshytratante num ano fiscal relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas

d) Um montante correspondente ao imposto sobre o rendishymento das sociedades de Timor-Leste devido pelo Contratante num ano fiscal calculado pela aplicaccedilatildeo da taxa desse imposto consagrada no artigo 72deg ao rendimento anual tributaacutevel do Contratante antes da deduccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 Natildeo obstante o disposto no nO I do presente artigo e sem prejuiacutezo do estabelecido no artigo 88deg as despesas dedutiacuteshyveis do Contratante natildeo incluem qualquer montante desshypendido a tiacutetulo de contrapartida pela aquisiccedilatildeo de qualquer direito ou participaccedilatildeo em Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante referido no nO I do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute considerada como despesa dedutiacutevel no caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parcela que diz resshypeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 88 Transmissatildeo de direito ou participaccedilatildeo em operaccedilotildees

petroliacuteferas

1 Caso a totalidade dos direitos ou das participaccedilotildees do Conshytratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas seja alienada ou transshymitida a outro Contratante considera-se que o Contratante adquirente relativamente aos direitos ou participaccedilotildees tem as mesmas receitas brutas e despesas dedutiacuteveis que o Contratante transmitente detinha imediatamente antes da transmissatildeo Para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorre a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante transmitente no encerramento do ano fisshycal anterior satildeo consideradas como receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativas a esse ano fiscal anterior

2 Caso seja transmitida apenas uma parte dos direitos ou parshyticipaccedilotildees do Contratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas a outro Contratante

a) O Contratante adquirente eacute considerado em relaccedilatildeo agrave parte transmitida como tendo as mesmas receitas brutas e as mesmas despesas dedutiacuteveis que o Conshytratante transmitente tinha em relaccedilatildeo agrave totalidade dos seus direitos ou participaccedilotildees imediatamente antes da transmissatildeo multiplicada pelo factor percentual de transmissatildeo e

b) Para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorreu a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Conshytratante transmitente no en~erramento do ano fiscal anterior multiplicadas pelo factor percentual de transshymissatildeo satildeo tratadas como as receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativamente ao ano fiscal anterior

3 Nos termos do presente artigo entende-se por factor pershycentual de transmissatildeo a percentagem do direito ou particishypaccedilatildeo alienada ou transmitida pelo Contratante que deteacutem um direito ou participaccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas divishydida pela percentagem total do direito ou participaccedilatildeo desse Contratante nas Operaccedilotildees antes da transmissatildeo

Artigo 89 Procedimento relativo ao imposto sobre o petroacuteleo

suplementar

I Um Contratante que esteja a executar Operaccedilotildees Petroliacuteferas num determinado ano fiscal deve apresentar agrave Adminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a esse ano

2 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relashytiva a um ano fiscal deve ser apresentada do mesmo modo e na mesma data que a declaraccedilatildeo anual de imposto sobre o rendimento do Contratante relativa a esse ano

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativo a um ano fiscal torna-se exigiacutevel e deve ser pago pelo Contratante

Seacuterie l N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2439

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na mesma data em que o imposto sobre o rendimento do Contratante relativo ao mesmo ano se tome exigiacutevel e deva ser pago

4 Sem prejuiacutezo do disposto no artigo seguinte a presente lei aplica-se com eventuais alteraccedilotildees necessaacuterias

a) Agrave liquidaccedilatildeo e cobranccedila do imposto sobre o petroacuteleo suplementar e agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees relacionadas com a violaccedilatildeo de deveres legais respeitantes ao mesmo imshyposto aos deveres de manutenccedilatildeo de registos e a acccedilotildees de fiscalizaccedilatildeo

b) A recursos interpostos relativos agrave liquidaccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar ou relativos agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees e

c) A requerimentos ou pedidos de reembolso de imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago em excesso

5 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperatatildeo do imposto aplica-se ao Imposto sobre o Petroacuteleo Sur lementar considerando que

a) A referecircncia a imposto inclui o imposto sobre o petroacuteshyleo suplementar e

b) A referecircncia a declaraccedilatildeo de imposto inclui a declashyraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja apresentaccedilatildeo eacute exigida pelo no I do presente artigo

Artigo 90deg Prestaccedilatildeo do imposto sobre petroacuteleo suplementar

1 O Contratante deve pagar o imposto sobre o petroacuteleo supleshymentar de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar satildeo devidas no deacutecimo quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem

2 O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de um doze avos (112) do montante do imposto sobre o petroacuteleo suplementar estimashydo pelo Contratante como exigiacutevel naquele ano fiscaL Todos os Contratantes devem apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa ao ano fiscal ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira prestaccedilatildeo do ano

3 A estimativa apresentada nos termos do disposto no no 2 do presente artigo eacute vaacutelida para todo o ano fiscal a natildeo ser que o Contratante apresente uma estimativa revista agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa revista respeitante a um ano fiscal aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimativa revista deve ser pago pelo Conshytratante juntamente com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em excesso deve ser compensado conshytra futuras prestaccedilotildees devidas de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

4 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar conforme exigido no no 2 o valor estimado do imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute determishynado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashytante em conformidade com o disposto no no 3 do presente artigo

5 Caso a estimativa do Contratante incluindo uma estimativa revista acerca do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a um ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja diferenccedila eacute designada de deficit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanccedilatildeo

a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia grave 50 do deficit de imposto ou

b) Em qualquer outro caso 10 do deacutefice de imposto

6 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshyvencida de que a razatildeo para o deacutefice de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Contrashytante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis ao elaborar a estimativa

CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Artigo 91deg Disposiccedilotildees fiscais de outras leis

Nenhum imposto ou direito aduaneiro vigora em Timor-Leste a menos que esteja incluiacutedo ou seja autorizado pela presente lei

Artigo 92deg Regulamentaccedilatildeo

O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto consta de Decreto-Lei

Artigo 93deg Revogaccedilatildeo

1 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET N 0 2200 I de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas e a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo satildeo revoshygados pela presente lei

2 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte a Lei de Imposto sobre o Rendimento aplishycaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNshyTAETno 11999 de 27 de Novembro eacute revogadil a partir da entrada em vigor do presente lei

3 Natildeo obstante o disposto nos nO S I e 2 do presente artigo

Paacutegilla 2440 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

Jornal da Repuacuteblica

-o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET No 2 2001 de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo e a Lei de Imposto sobre o Rendishymento aplicaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNTAETno 11999 de 27 de Novembro continuam a aplicar-se a qualquer periacuteodo de tempo anterior agrave entrada em vigor da presente lei

4 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto manteacutem-se aplicaacutevel ateacute agrave entrada em vigor do decreto-lei que o define

5 As disposiccedilotildees legais sobre as infracccedilotildees e sanccedilotildees manshytecircm-se aplicaacuteveis ateacute agrave aprovaccedilatildeo do novo regime

6 Eacute revogado o Decreto-Lei no 102003 de 24 de Julho

7 Eacute revogado o Decreto-Lei no 512002 de 24 de Setembro

8 Eacute revogada a demais legislaccedilatildeo que disponha em contraacuterio agrave presente lei

Artigo 940

Claacuteusula de salvaguarda

1 A sujeiccedilatildeo a imposto de

a) Uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan ou

b) Uma pessoa que presta bens e serviccedilos a uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan relativamente a um projecto petroliacutefero eacute determinada com base na legisshylaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel a esse Contratante

2 A sujeiccedilatildeo a imposto de uma pessoa relativamente a actishyvidades petroliacuteferas desenvolvidas na aacuterea abrangida pelos contratos descritos no Anexo F do Tratado do Mar de Tishymor com exclusatildeo do Contratante a quem se aplique o no 1 do presente artigo eacute determinada com base na legislaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel agrave referida pessoa

Artigo 950

Disposiccedilotildees transitoacuterias

1 Todas as nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada e que subsistam agrave data da entrada em vigor da presente lei satildeo consideradas como nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da presente lei

2 Uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo de um Conshytratante que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amorshytizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada continua a ser reinshy

tegrado ou amortizado ao abrigo da presente lei

3 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento com excepccedilatildeo de um Contratante que possua uma instalaccedilatildeo

empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilishyzado corpoacutereo ou incorpoacutereo que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amortizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada tem direito a uma deduccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo no primeiro ano fiscal do sujeito passivo ao abrigo do disposto na presente lei em relaccedilatildeo ao valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior da referida instalaccedilatildeo elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo com base numa taxa de reintegraccedilatildeo aplicaacutevel de 100

4 O reporte de despesas conexas com juros efectuado nos termos do nO 2 do artigo 16deg da Directiva da UNTAETNo 22001 de 31 de Marccedilo continua a aplicar-se por forccedila do disposto nesse artigo durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 2 do artigo 16deg da Directiva da UNshyTAETNo 212001 de 31 de Marccedilo

5 Qualquer reporte de prejuiacutezos efectuado nos termos do artigo 17deg da Directiva da UNTAET Ndeg 212001 de 31 de Marccedilo continua a efectuar-se por forccedila do disposto no artigo 43deg da presente lei durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no artigo 17deg da Directiva da UNTAET N0212001de31 de Marccedilo

6 Qualquer reporte de prejuiacutezos sofridos num paiacutes estrangeiro efectuado nos termos do no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAET Ndeg 2200 I de 31 de Marccedilo continua a efectuarshyse por forccedila do disposto no artigo 51 deg da presente lei dushyrante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAETN022001 de 31 de Marccedilo

7 A referecircncia no artigo 44deg a uW- despesa prejuiacutezo ou diacuteshyvida incobraacutevel previamente deduzido inclui uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel deduzido ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada

Artigo 960

Entrada em vigor e aplicaccedilatildeo

1 A presente lei entra em vigor no dia imediato ao da sua publicaccedilatildeo no Jornal da Repuacuteblica

2 A presente lei produz efeitos no primeiro dia do mecircs seguinte ao da sua publicaccedilatildeo e eacute aplicaacutevel agraves obrigaccedilotildees fiscais constituiacutedas nessa data ou a partir dessa data

3 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior para os imshypostos anuais a presente lei aplica-se a partir de 1 de Janeiro de 2008

ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS

I Para efeitos do artigo 5deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre serviccedilos

a) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados inferior a US$ 500 OOIa

b) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados igualou superior a US$ 500 5

Seacuterie I N deg26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2441

Jornal da Repuacuteblica

2 O volume de negoacutecios mensal de uma pessoa que presta serviccedilos especificados eacute a remuneraccedilatildeo bruta global aushyferida por essa pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante o mecircs

3 A remuneraccedilatildeo bruta global auferida por uma pessoa da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados relativa a um mecircs inc lui a remuneraccedilatildeo bruta global auferida por um associado da pessoa em virtude da prestaccedilatildeo do mesmo tipo de serviccedilos especificados durante o mecircs se os serviccedilos prestados pelo associado natildeo tiverem sido tributados ao abrigo do Capiacutetulo II

4 A taxa de imposto sobre serviccedilos aplica-se agrave totalidade da remuneraccedilatildeo bruta auferida por uma pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante um mecircs

ANEXO n IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO

1 Para efeitos do artigo 10deg o montante de imposto selectivo de consumo exigiacuteve eacute especificado na terceira coluna da tabela seguinte

Rubrica do fulnHa lIllInJlIIIJadu dr (JUflitlfacirco

LSS 1gt0 lor litro ilIho cnllurc l outras bcbid fcnncnlatla- (por exemplu Cidra fMrnda)

cOO lriacutehco (natildeo desnaturado) l outras bebllhs LSS Ht)() por litro alcc)()hcashy

LSS I)OU por l ullogrnma

2710

2-HII-2-l03 Tabaco c outros produtos dctlvaJos do tabaco

Gasolina aslco c outro derivado de nctruacutekO LSS OOuacute por Illro

H7()3 utomoacutelS li~ciros de passageiro CUJO valor 35 do middotalor tltll excltb exceda LSS 70000 CSS 70((JO

C)uacute 13 (quciro lara IUmadorc I) do alor c)uacute 1-l (achimboo lata fumado( 12-0 do valor

2 O valor para fins de imposto selectivo de consumo

a) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo importados para Timor-Leste eacute a totalishydade dos seguintes montantes

i) o valor aduaneiro dos bens

ii) qualquer direito de importaccedilatildeo incidente sobre os bens contemplados no Capiacutetulo V

b) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo produzidos por um produtor registado em Timor-Leste eacute o justo valor de mercado dos bens no momento da sua saiacuteda do entreposto do produtor

3 Se

a) A terceira coluna da tabela constante do no 1 indicar a taxa do imposto selectivo de consumo incidente sobre bens tributaacuteveis em imposto selectivo de consumo tendo como referecircncia urna determinada quantidade calculada segundo o volume ou peso

b) Os bens forem importados ou removidos do entreposto de um produtor registado num contentor destinado a venda-juntamente com os bens ou de um tipo normalshy

mente vendido com os bens no caso de venda a retalho

c) O contentor apresentar roacutetulo etiqueta ou for usualshymente vendido com a indicaccedilatildeo de que conteacutem ou se se considerar que conteacutem uma quantidade especiacutefica dos bens em causa considera-se que o contentor natildeo conteacutem uma quantidade inferior agrave quantidade indicada para efeitos da determinaccedilatildeo do imposto selectivo de consumo em relaccedilatildeo aos bens em causa

ANEXO m IMPOSTO SOBRE VENDAS

Para efeitos do nO 1 do artigo 15deg satildeo as seguintes as taxas de

imposto sobre vendas

a) no caso de bens tributaacuteveis importados para Timor-Leste 25

b) no caso de venda de bens tributaacuteveis ou prestaccedilatildeo de sershyviccedilos tributaacuteveis em Timor-Leste 0

ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO

1 Para efeitos do artigo 19deg a taxa de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo eacute de 25 do valor aduaneiro dos bens

2 Estatildeo isentos de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo os seshyguintes bens

a) Se os bens acompanharem uma pessoa que chega a Tishymor-Leste vinda de outro territoacuterio

i) Duzentos (200) cigarros e dois litros e meio (25) de bebidas tributaacuteveis por pessoa

ii) Ateacute ao valor de US$300 bens de natureza natildeo comershycial exclusivamente para uso ou usufruto pessoal do viajante ou bens destinados a ser presenteados quando a natureza e quantidade dos bens indiquem que estes natildeo satildeo nem se destinam a ser importados com fim comercial

iii) Bens de caraacutecter natildeo comercial salvo joacuteias exclusishyvamente para uso ou usufruto pessoal do viajante trazidos para Timor-Leste na bagagem acompanhada ou no proacuteprio corpo de viajante

iv) Pertences domeacutesticos que acompanhem ex-residenshytes em Timor-Leste que regressem para residir permanentemente em Timor-Leste

b) Importaccedilotildees dos seguintes tipos

i) Isentas nos termos das Convenccedilotildees de Viena sobre Relaccedilotildees Diplomaacuteticas de 1961 e sobre Relaccedilotildees Consulares de 1963 f

ii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades das Naccedilotildees Unidas

Paacutegina 2442 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N deg 26

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iii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades de Agecircncias Especializadas

c) Bens reimportados na mesma condiccedilatildeo em que foram exportados

d) Bens com excepccedilatildeo de aacutelcool e tabaco importados por organizaccedilotildees de solidariedade social registadas ao abrigo de qualquer legislaccedilatildeo de Timor-Leste promulshygada para esse efeito quando esses bens se destinam a ser usados para fins de assistecircncia humanitaacuteria educashyccedilatildeo ou cuidados de sauacutede

e) Bens importados temporariamente desde que o imporshytador preste garantia relativa a direitos aduaneiros de importaccedilatildeo nas condiccedilotildees exigidas

f) Bens para consumo dos funcionaacuterios internacionais da UNMIT ou membros da Forccedila de Manutenccedilatildeo da Paz dos paiacuteses que forneceram contingentes militares desde que os bens sejam vendidos de acordo com as regras de venda estabelecidas

g) Leite em poacute fortificado formulado especialmente para a alimentaccedilatildeo de crianccedilas ateacute um ano de idade de tal modo que apoacutes a preparaccedilatildeo seja consumido sob forshyma liacutequida e proporcione as mesmas vantagens sanitaacuteshyrias do leite materno que normalmente seriam proporcioshynados agrave crianccedila alimentada pelo leite materno

h) Tampotildees e absorventes higieacutenicos

i) Bens natildeo previstos nas aliacuteneas anteriores desde que

i) Sejam importados para Timor-Leste e natildeo sejam bens de uso pessoal que acompanham o viajante e

ii) Os direitos aduaneiros de importaccedilatildeo a que estariam sujeitos na ausecircncia desta disposiccedilatildeo sejam de valor igualou inferior a US$ 10

ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

1 Para efeitos do artigo 20deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente

Salaacuterios mensais tributaacuteveis Taxa

US$ 0- US$ 500 0

Acima de US$ 500 10 do montante do salaacuterio acima de US$ 500

b) Se o trabalhador dependente for um natildeo-residente 10 sobre os salaacuterios tributaacuteveis por ele auferidos

2 Quando o trabalhador dependente aufere salaacuterios tributaacuteshyveis relativos a um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto sobre salaacuterios definidas na aliacutenea a) satildeo aplicadas numa base proporcional

ANEXO VI IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Para efeitos do artigo 26deg as taxas do imposto sobre o rendishymento satildeo as seguintes

a) No caso de uma pessoa singular residente

Montante do rendimento tributaacutevel Taxa

US$O - US$ 6000 0

Superior a US$ 6000 10

b) No caso de uma pessoa singular natildeo-residente 10

c) No caso de uma pessoa colectiva lO

ANEXO VII REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A SUJEITOS PASSIVOS DE IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO COM EXCEPCcedilAtildeO

DE CONTRATANTES

A taxa de reintegraccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 36deg e a taxa de amortiaccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 37 deg eacute de 100 Quando nos termos do disposto no artigo 36deg se aplicar o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo todos os elementos do activo depreciaacutevel seratildeo incluiacutedos numa uacutenica categoria

ANEXO vm TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS

AOS SERVICcedilOS

As taxas do imposto sobre o rendime~to que deve ser retido por uma pessoa que efectue os pagamentos descritos no artigo 530 satildeo as seguintes

TAXATIPODERENDIMENTO

Ikuacutemnt() ltk urro xtiidad Ue cltnltnccediluumlgt ()li ulifiC1Ccedilagraveo 2(1 lliacutelinL11to de iccedila de mlllItooacutea gt= alStruio 4 lliacute1lllim~) de iccedilcli de tranprtc mn CAl rmritirm 2(4 llnlinmto de lIffil actiid-Ic de eoraccedilio rrincira ou de apeio agrave cxtracccedilio 45 mlum

ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

I Para efeitos do disposto no nO 2 do artigo 72deg satildeo as seshyguintes as taxas do imposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente e tiver fornecido ao empregador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeo fiscal ou se nos termos do disposto no no 4 se considerar que forneceu ao empreshygador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeoacute fiscal

Salaacuterio mensal tributaacutevel Taxa

US$O-US$550 10

Superior a US$550 US$55 +30 do montante salarial superior a US$550

b) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular

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natildeo-residente 20 dos salaacuterios tributaacuteveis por ele 2 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo para as diferentes recebidos categorias

c) Em todos os outros casos 30 dos salaacuterios tributaacuteveis recebidos pelo trabalhador dependente

Catc 10ria T3xa Jc ntlHc Jf~1()

1 31)

2 25 ) 12511u

2 Se um trabalhador dependente receber salaacuterios tributaacuteveis 3 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo quando os elemenshydurante um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto tos do activo imobilizado corpoacutereo satildeo reintegrados sobre salaacuterios estabelecidas na aliacutenea a) incidem numa base individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes proporcional

Vida util Taxa de reintc~~_ Lll1lcl1tos Jo aerl() com -iJa uacutetil Jc t - -ll110 25

3 Qualquer trabalhador dependente que seja uma pessoa sinshy 1250

IkmeIlItIS J(l 1Ctlf) C(lm ida lllil gtupcri()( a J anos middotIcmclws Jo aC(1O ()m llla uacutetil Jc - K anos

6251guiar residente tem direito a um creacutedito de imposto indishyvidual de US$ 10 por mecircs imputaacutevel no imposto sobre salaacuterios exigiacutevel no mecircs em causa Se o montante do creacutedito 4 A classificaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado corpoacuteshyde imposto concedido ao trabalhador dependente num dado mecircs civil exceder o montante do imposto sobre salaacuterios exigiacutevel ao trabalhador em relaccedilatildeo aos salaacuterios do mecircs em causa o excedente natildeo eacute reembolsado nem reportado para o mecircs seguinte

4 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode definir quais os trabalhashydores dependentes que satildeo considerados como tendo fornecido aos respectivos empregadores os seus nuacutemeros de identificaccedilatildeo fiscal

ANEXO X REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A CONTRATANTES

PARTE A

reo em conformidade com a respectiva vida uacutetil seraacute definida pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

PARTE C ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO INCORPOacuteREO E CUSTOS PREacuteshyINICIAIS

1 Satildeo as seguintes as taxas de amortizaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado incorpoacutereo e dos custos

Vida uacutetil

1 - -l anos - K an()s

C - 16 anos

1( 20 an()~

Taxa de amortizaccedilatildeo pelo ~eacuteOdO d=- quo~constantes 25 12j~1I

liacute2jn ~ 1(1 I

INSTALACcedilOtildeES EMPRESARWS 2 Um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou uma desshypesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil seja superior a vinte anos

1 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo de instalaccedilotildees seratildeo tratados como tendo uma vida uacutetil de vinte anos

empresarIaIs

Tipo de instalaccedilatildeo Vida uacutetil Taxa de reintegraccedilatildeo pelo meacutetodo das quotas constantes

lcrmancnllO 2() anos 5u Nagraveo pcrmancntl 10 ano- ti)

3 A vida uacutetil de uma despesa referida no n o 6 do artigo 37 0 eacute de quatro anos

4 Considera-se que o elemento do activo imobilizado incorpoacuteshy

2 Para efeitos da presente Parte a expressatildeo reo ou a despesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil eacute indeterminada tem uma vida uacutetil de vinte anos

a) Instalaccedilatildeo natildeo-permanente significa qualquer instalaccedilatildeo empresarial construiacuteda com materiais de natureza temporaacuteria ou para fins transitoacuterios incluindo qualquer construccedilatildeo moacutevel e

Aprovada em 4 de Junho de 2008

O Presidente do Parlamento Nacional em substituiccedilatildeo

b) Instalaccedilatildeo permanente significa toda e qualquer instalaccedilatildeo empresarial que natildeo seja uma instalaccedilatildeo natildeo permanente

Vicente da Silva Guterres

PARTE B ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO CORPOacuteREO Promulgado em 25 de Junho de 2008

1 Quando se aplica o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo os elementos

Publique-se

depreciaacuteveis satildeo classificados segundo as seguintes categorias O Presidente da Repuacuteblica

II Catcjoria 1 I I Jemento$ do actio com ida uacutetil de 1 a 4 anos I Catqoria 2 I middotlemento$ do actimiddoto com ida uacutetil de 5 a fi anos

II Catqoria 3 I Elementos do actio com ida uacutetil superior a 9 anos Dr Joseacute Ramos Horta

Paacutegina 2444 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

  • CAPIacuteTULO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
    • Artigo 1deg Definiccedilotildees
      • CAPIacuteTULO II IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
      • CAPIacuteTULO III IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
      • CAPIacuteTULO IV IMPOSTO SOBRE VENDAS
      • CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO
      • CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIOS
      • CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE ORENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS
        • SECCcedilAtildeO III DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL
        • SECCcedilAtildeO IV PESSOAS
        • SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO
        • SECCcedilAtildeO VII PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
          • CAPIacuteTULO VIII REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS
          • CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS
            • SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
            • SECCcedilAtildeO II REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO
            • SECCcedilAtildeO III IMPOSTOS INDIRECTOS
            • SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
            • SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR
              • Artigo 86deg Receitas brutas
                  • CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
                  • ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
                  • ANEXO II IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
                  • ANEXO III IMPOSTO SOBRE VENDAS
                  • ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO
                  • ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO VIII TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS AOS SERVICcedilOS
                  • ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO X
Page 25: Lei Tributária N.° 8/2008 - WIPO · Timor-Leste, em aplicar esses recursos, na totalidade ou em parte, para outorgar crédito ou fazer investimentos, por conta e risco da pessoa

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Artigo 75 Imputaccedilatildeo de despesas

Se o Contratante for um natildeo-residente com um estabelecimento estaacutevel em Timor-Leste o montante dedutiacutevel das Despesas da Sede num ano fiscal ao abrigo da aliacutenea b) do no 2 do Artigo 52deg natildeo excederaacute 2 das despesas totais dedutiacuteveis com excepccedilatildeo das despesas que originam deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo do estabelecimento estaacutevel nesse ano fiscal excluindo as Despesas da Sede

Artigo 76 Reserva de custo de desactivaccedilatildeo e despesas de desactivaccedilatildeo

1 Natildeo obstante o disposto no artigo 38deg a provisatildeo constishytuiacuteda pelo Contratante para a reserva de custos de desactishyvaccedilatildeo relativos agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contrashytante respeitante ao mesmo ano fiscal A provisatildeo constishytuiacuteda pode ser deduzida a partir do ano fiscal em que as estimativas dos montantes exigidos para financiar um Plano de Desactivaccedilatildeo sejam imputadas pela primeira vez a tiacutetulo de custo recuperaacutevel ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

2 A provisatildeo de custos de desactivaccedilatildeo eacute calculada por refeshyrecircncia aos Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados e o montante acumulado na provisatildeo respeitante a um ano fiscal eacute o montante determinado para esse ano ao abrigo do Contrato Petroliacutefero

3 As despesas de Desactivaccedilatildeo efectuadas por um Contrashytante num ano fiscal designado ano fiscal corrente natildeo satildeo dedutiacuteveis salvo na medida em que o montante total das despesas de desactivaccedilatildeo efectuadas pelo Contratante no ano fiscal corrente e nos anos fiscais anteriores exceda o montante calculado de acordo com a seguinte foacutermula

(A+B)-C

Em que

A eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no no 1 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

B eacute o montante total dedutiacutevel nos termos do disposto no nO 3 do presente Artigo em anos fiscais anteriores e

C eacute o montante total incluiacutedo no rendimento bruto do Conshytratante nos termos do disposto no no 4 do presente Artigo no ano fiscal corrente e anos fiscais anteriores

4 Se num determinado ano fiscal o montante total dedutiacutevel ao abrigo do presente artigo exceder os Custos Totais de Desactivaccedilatildeo Aprovados o montante excedente eacute incluiacutedo nos rendimentos brutos do Contratante no ano fiscal em que esse montante em excesso ocorrer

Artigo 77 Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo

1 Sem prejuiacutezo das modificaccedilotildees introduzidas no presente artigo e no artigo 78deg um Contratante deve reintegrar e amortizar todos os elementos depreciaacuteveis do activo

imobilizado corpoacutereo e incorpoacutereo nos termos do disposto nos artigos 36deg e 37deg agraves taxas estabelecidas no Anexo X

2 As Despesas de Pesquisa efectuadas ao abrigo de um Conshytrato Petroliacutefero satildeo tratadas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas nos termos do Contrato ou a cinco anos consoante o periacuteodo que for menor

3 As Despesas de Desenvolvimento efectuadas ao abrigo de um Contrato Petroliacutefero satildeo consideradas como elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado incorpoacutereo com um periacuteodo de vida uacutetil igual ao periacuteodo de vida esperado das Operaccedilotildees Petroliacuteferas segundo o Contrato ou a dez anos consoante o periacuteodo que for menor

4 As Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento satildeo amortishyzadas segundo o meacutetodo das quotas constantes de acordo com o artigo 37deg

5 Sem prejuiacutezo do disposto nos artigos 36deg e 37deg um elemento depreciaacutevel do activo adquirido criado ou construiacutedo pelo Contratante antes da produccedilatildeo comercial eacute susceptiacutevel de reintegraccedilatildeo ou de amortizaccedilatildeo a partir do iniacutecio da proshyduccedilatildeo comercial considerando-se que a produccedilatildeo comershycial tem iniacutecio no primeiro dia do primeiro periacuteodo de trinta dias consecutivos durante os quais o niacutevel meacutedio da produshyccedilatildeo distribuiacuteda para venda tomando como referecircncia os vinte e cinco dias de produccedilatildeo mais elevada do periacuteodo de trinta dias atinja um niacutevel de produccedilatildeo regular distribuiacuteda para venda segundo avaliaccedilatildeo da Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes parecer do Ministeacuterio oft da Autoridade Nomeada consoante o caso

6 No ano fiscal em que tiver iniacutecio a produccedilatildeo comercial o montante dedutiacutevel das reintegraccedilotildees e amortizaccedilotildees de elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado adquiridos criados ou construiacutedos por um Contratante antes da primeira produccedilatildeo comercial eacute calculado de acordo com a seguinte foacutermula

AXBC

Em que

A eacute a deduccedilatildeo de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo permitida se a produccedilatildeo comercial tiver tido iniacutecio no primeiro dia do ano fiscal

B eacute o nuacutemero de dias contados a partir do iniacutecio da produccedilatildeo comercial ateacute ao fim do ano fiscal em que a produccedilatildeo comercial tiver iniacutecio e

C eacute o nuacutemero de dias no ano fiscal

Artigo 78deg Reintegraccedilatildeo e amortizaccedilatildeo de campos pequenos

I O presente artigo aplica-se a um Contratante se segundo o Plano de Desenvolvimento de Operaccedilotildees Petroliacuteferas se prevecirc que 80 ou mais das Reservas satildeo produzidas

Seacuterie N deg 16 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2435

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dentro de cinco anos a partir da data de iniacutecio da produccedilatildeo comercial tal como determinado pelo ndeg 5 do artigo 77deg A estimativa das Reservas deve ser aprovada pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

2 Um contratante a quem se aplique o presente artigo pode optar pela reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo dos elementos depreciaacuteveis do activo incluindo Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento segundo o meacutetodo das unidades de proshyduccedilatildeo

3 A reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo de um elemento depreciaacutevel do activo segundo o meacutetodo das unidades de produccedilatildeo num ano fiscal eacute calculada de acordo com a seguinte foacutermula

A B

Em que

A eacute o custo do elemento do activo reduzido pelas deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo totais relativas ao elemento do activo permitidas nos anos fiscais anteriores e

B eacute a proporccedilatildeo que a produccedilatildeo de petroacuteleo nesse ano ocupa no total de Reservas estimadas que existem no comeccedilo do ano

4 A opccedilatildeo a que se refere o no 2 do presente artigo aplica-se a todos os elementos depreciaacuteveis do activo utilizados nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas mencionadas no no 1 do presente artigo A opccedilatildeo deve ser feita no acircmbito do Plano de Desenshyvolvimento e depositada junto do Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes aprovaccedilatildeo do Plano de Desenvolvimento

5 Se um Contratante tiver mais de um Plano de Desenvolvishymento para uma Aacuterea do Contrato o presente Artigo aplicashyse separadamente a cada Plano de Desenvolvimento

Artigo 79deg Transmissatildeo de direito ou de participaccedilatildeo no contrato

petroliacutefero

Caso um Contratante transmita um direito ou uma participaccedilatildeo num Contrato Petroliacutefero

a) O Contratante adquirente do direito ou da participaccedilatildeo continua a amortizar qualquer Despesa de Pesquisa ou de Desenvolvimento segundo o meacutetodo adoptado pelo Conshytratante originaacuterio e

b) Os procedimentos previstos nos artigos 36deg e 37deg aplicamshyse a quaisquer outros elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo segundo as taxas definidas no Anexo X

Artigo 80deg Valor do petroacuteleo

1 O petroacuteleo eacute avaliado no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo numa base free on board (fob) ou em condiccedilotildees equivashylentes

2 O valor do Petroacuteleo Bruto

a) No caso de venda fob ou em condiccedilotildees equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido obsershyvado o princiacutepio das entidades independentes eacute o preccedilo a pagar por ele

b) No caso de venda segundo condiccedilotildees que natildeo sejam fob ou equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido observado o princiacutepio das entidashydes independentes eacute o preccedilo a pagar por ele deduzido da proporccedilatildeo justa e razoaacutevel desse preccedilo que diga respeito ao transporte e agrave entrega do petroacuteleo a jusante do Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo ou

c) No caso de venda em circunstacircncias diferentes das enunciadas nas aliacuteneas a) e b) do no 2 do presente arshytigo eacute o preccedilo que teria sido pago tendo em conta toshydas as circunstacircncias relevantes e transacccedilotildees semeshylhantes efectuadas segundo o princiacutepio das entidades independentes

3 O valor do Gaacutes Natural eacute o preccedilo a pagar ao abrigo do Contrato Aprovado ou segundo o disposto no Plano de Desenvolvimento ou num Contrato Petroliacutefero e ajustado segundo criteacuterios de justiccedila e razoabilidade de modo a reflectir o ponto de avaliaccedilatildeo a que se refere o no 1 do preshysente artigo

4 Para efeitos do presente artigo o preccedilo a pagar eacute o seu resshypectivo valor ou que seria pago pelo comprador se o petroacuteshyleo fosse entregue pelo Contratante e recebido pelo comshyprador sem qualquer compensaccedilatildeo de montantes relativos a eventuais creacuteditos ou reclamaccedilotildees de eventuais creacuteditos por parte do comprador e sem retenccedilotildees de qualquer natureza

Artigo 81deg Retenccedilatildeo do imposto na fonte

1 Um Contratante ou Subcontratante que pague ou coloque agrave disposiccedilatildeo de uma pessoa que natildeo seja um trabalhador por conta de ouhem montantes respeitantes agrave remuneraccedilatildeo de serviccedilos contratados para as Operaccedilotildees Petroliacuteferas e prestados no territoacuterio de Timor-Leste deve reter imposto na fonte agrave taxa de 6 do montante bruto pago

2 Considera-se que o Estado da fonte do rendimento da presshytaccedilatildeo de serviccedilos eacute o territoacuterio de Timor-Leste se o rendishymento for pago por uma pessoa residente em Timor-Leste ou por um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente localizado em Timor-Leste

3 Se for pago um montante global relativamente a serviccedilos e bens esse montante eacute considerado como tendo sido pago por serviccedilos prestados se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria assim o entender segundo criteacuterios de razoabilidade e tendo em conta todas as circunstacircncias

4 Se um montante a que se refere o no 1 do prestWte artigo tiver sido correctamente objecto de retenccedilatildeo na fonte a retenccedilatildeo do imposto relativa a esses montantes constitui

Paacutegilla 2436 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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uma retenccedilatildeo definitiva sobre o rendimento do beneficiaacuterio d) A declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Conshy

e tratante respeitante ao ano fiscal anterior for objecto de correcccedilotildees mesmo que seja o proacuteprio Contratante a

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo apresentar tais correcccedilotildees ou de imposto sobre o rendimento bruto sobre o qual o imposto incidiu e) Houver uma mudanccedila na situaccedilatildeo do Contratante

b) O referido rendimento bruto natildeo eacute englobado com o 5 No que diz respeito ao primeiro ano fiscal o montante de outro rendimento bruto do beneficiaacuterio para efeitos da

cada prestaccedilatildeo a pagar pelo Contratante eacute de um doze avosdeterminaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio (112) do montante de imposto sobre o rendimento estimado

c) Natildeo eacute pemutida nenhuma deduccedilatildeo incluindo a deduccedilatildeo pelo Contratante para aquele ano fiscal O Contratante deve de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualquer apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do renshy imposto sobre o rendimento relativa ao primeiro ano fiscal dimento bruto ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira presshy

taccedilatildeo do ano 5 O disposto no artigo 58deg aplica-se ao montante retido ou

que deva ser objecto de retenccedilatildeo ao abrigo do presente 6 A estimativa apresentada nos termos do disposto no nuacutemero artigo anterior eacute vaacutelida para todo o primeiro ano fiscal salvo se o

Contratante apresentar uma estimativa revista A estimativa 6 O disposto nos artigos 53deg e 54deg natildeo se aplica a nenhum revista aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto

montante a que se aplique o presente artigo sobre o rendimento desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de

Artigo 82 qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimashyPrestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento tiva revista deve ser pago pelo Contratante juntamente

com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da 1 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento a pagar por estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em

um Contratante satildeo calculadas ao abrigo do presente artigo excesso eacute compensado contra futuras prestaccedilotildees devidas natildeo se aplicando o artigo 64deg de imposto sobre o rendimento

2 O Contratante deve pagar o imposto sobre o rendimento 7 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees sobre o rendimento conforme exigido no no 5 do presente do imposto sobre o rendimento satildeo devidas no deacutecimo artigo o valor estimado do imgosto sobre o rendimento quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute detershy

minado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida 3 Sem prejuiacutezo do disposto nos nos 4 e 5 do presente artigo para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashy

o montante de cada prestaccedilatildeo relativamente a um ano fisshy tante em conformidade com o disposto no nuacutemero anteshycal eacute de um doze avos (11 12) da obrigaccedilatildeo do imposto rior sobre o rendimento do Contratante respeitante ao ano fisshycal anterior O montante de qualquer prestaccedilatildeo vencida 8 Caso a estimativa do Contratante incluindo a estimativa reshyantes do prazo de entrega da declaraccedilatildeo do imposto sobre vista acerca do imposto sobre rendimento relativa ao prishyo rendimento relativa ao ano fiscal anterior corresponde meiro ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a ao maior dos seguintes montantes final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto

sobre o rendimento cuja diferenccedila eacute designada por defishya) O montante da prestaccedilatildeo de imposto paga no uacuteltimo cit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanshy

mecircs do ano fiscal anterior ou ccedilatildeo

b) O montante correspondente agrave meacutedia das prestaccedilotildees de a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia imposto pagas no ano fiscal anterior grave 50 do deficit de imposto ou

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode determinar o montante b) Em qualquer outro caso 10 do deficit de imposto das prestaccedilotildees de imposto se

9 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) a) O Contratante tiver sofrido prejuiacutezos no ano fiscal anteshy do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshy

rior e pretender reportaacute-los para o ano fiscal corrente vencida de que a razatildeo para o deficit de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Conshy

b) O Contratante obtiver rendimentos natildeo perioacutedicos tratante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis

c) O Contratante entregar a sua declaraccedilatildeo de imposto ao elaborar a estimativa sobre o rendimento relativa ao ano fiscal anterior depois do termo do prazo legal mesmo que lhe tenha sido conshy lO As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por cedido um prazo mais alargado para a entrega dessa um Contratante relativas a um ano fiscal satildeo creditadas declaraccedilatildeo contra a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Con-

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2437

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tratante relativa a esse ano Se o montante total de prestashyccedilotildees pagas exceder a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do Contratante relativa a esse ano o excesso natildeo eacute reembolsado mas eacute creditado contra as prestaccedilotildees do imshyposto devidas pelo Contratanteacute no ano fiscal seguinte

SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR

Artigo 83 Incidecircncia do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

1 O Contratante que tenha um saldo positivo de receitas liacuteshyquidas acrescidas relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal fica sujeito ao pagamento de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Conshytratante num ano fiscal eacute calculado de acordo com a seshyguinte foacutermula

P x225(l-r)

Emque

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades indicada no ndeg I do artigo 720

bull

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar previsto no preshysente artigo acresce ao imposto sobre o rendimento que incide sobre o rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal

4 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago por um Conshytratante eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal em que o imposto for pago

Artigo 84deg Receitas Liacutequidas acrescidas

1 As receitas liacutequidas acrescidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo calculadas de acordo com a seguinte foacutermula

laquoA x 1165) - (I xCI-r))) + B

Em que

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no final do ano fiscal anterior

B satildeo as receitas liacutequidas do Contratante relativas a Operashyccedilotildees Petroliacuteferas no ano fiscal corrente

eacute a despesa com juros e outros encargos financeiros pagos pelo Contratante respeitantes a operaccedilotildees petroliacuteferas no ano fiscal corrente e consta da foacutermula como um nuacutemero negativo e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades especificada no artigo 73deg

2 Se for devido imposto sobre o petroacuteleo suplementar pelo Contratante num determinado ano fiscal o valor das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante no fim daquele ano eacute considerado de zero para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano seguinte

3 Se o componente (A x 1165) da foacutermula constante do n 1 do presente artigo for negativo num determinado ano fiscal a subtracccedilatildeo do componente (I x (l-r)) nesse ano natildeo pode reduzir o valor de laquoA x 1165) - (I x (l-r))) a um valor inferior a A O valor de um eventual excedente natildeo pode ser reportado para anos fiscais anteriores ou posteriores

Artigo 850

Receitas liacutequidas

As receitas liacutequidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo as receitas brutas do Contratante nesse ano relativas a tais Operaccedilotildees menos o total das despesas dedutiacuteveis do Contratante nesse ano e relativas agraves mesmas Operaccedilotildees As receitas liacutequidas de um Contratante num ano fiscal podem ter valor negativo

Artigo 86 Receitas brutas

1 As receitas brutas do Contratante num ano fiscal relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas resultam da soma dos seguintes valores

a) Os rendimentos brutos obtidos para efeitos de imposto sobre o rendimento num ano fiscal relativamente agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas incluindo os montantes recebidos de locaccedilatildeo ou concessatildeo de direitos de uso de propriedade excluindo os rendimentos de juros

b) A contrapartida recebida pelo Contratante num ano fisshycal pela alienaccedilatildeo ou cessatildeo destruiccedilatildeo ou perda de bens ou de elementos do activo incluindo materiais equipamentos maquinaria instalaccedilotildees e propriedade ou direitos intelectuais utilizados nas Operaccedilotildees Petroshyliacuteferas caso a despesa efectuada na aquisiccedilatildeo desses elementos do activo tenha sido deduzida no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

c) Qualquer montante recebido pelo Contratante num ano fiscal em virtude do fornecimento de informaccedilotildees ou dados obtidos em qualquer pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo relativos a Operaccedilotildees Petroliacuteferas caso a desshypesa efectuada com a pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo tenha sido deduzida anteriormente no caacutelculo das receishytas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

d) Qualquer outro montante recebido pelo Contratante num ano fiscal que constitua um reembolso restituiccedilatildeo ou ressarcimento de um montante deduzido anteriorshymente no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal f

e) Caso elementos do activo patrimonial tenham sido des-

Paacutegina 2438 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N o 26

I

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truiacutedos ou perdidos por um Contratante qualquer comshypensaccedilatildeo indemnizaccedilatildeo ou reparaccedilatildeo de danos receshybida pelo Contratante relativa a esses elementos do activo no acircmbito de uma apoacutelice de seguro de um acordo de indemnizaccedilatildeo de um acordo de outra natushyreza ou de uma decisatildeo judicial

2 Natildeo obstante o disposto no nuacutemero anterior e sem prejuiacutezo do disposto no artigo 88deg as receitas brutas do Contratante natildeo abrangem os montantes recebidos ou obtidos a tiacutetulo de contrapartida pela transmissatildeo de direito ou participaccedilatilde nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante a que se refere o no 1 do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel a Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute incluiacuteda nas receitas brutas do Contratante para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parshycela que diz respeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 87middot Despesas dedutiacuteveis

1 O total das despesas dedutiacuteveis do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas eacute a soma dos seguintes valores

a) Qualquer despesa relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas efectuada pelo Contratante num ano fiscal e autorishyzada como deduccedilatildeo desde que natildeo consista em dedushyccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo na determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel incluindo juros e encargos financeiros

b) Qualquer despesa de capital efectuada pelo Contratante num ano fiscal com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um elemento do activo corpoacutereo ou incorpoacutereo para utilizashyccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

c) Qualquer despesa de exploraccedilatildeo efectuada pelo Conshytratante num ano fiscal relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas

d) Um montante correspondente ao imposto sobre o rendishymento das sociedades de Timor-Leste devido pelo Contratante num ano fiscal calculado pela aplicaccedilatildeo da taxa desse imposto consagrada no artigo 72deg ao rendimento anual tributaacutevel do Contratante antes da deduccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 Natildeo obstante o disposto no nO I do presente artigo e sem prejuiacutezo do estabelecido no artigo 88deg as despesas dedutiacuteshyveis do Contratante natildeo incluem qualquer montante desshypendido a tiacutetulo de contrapartida pela aquisiccedilatildeo de qualquer direito ou participaccedilatildeo em Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante referido no nO I do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute considerada como despesa dedutiacutevel no caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parcela que diz resshypeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 88 Transmissatildeo de direito ou participaccedilatildeo em operaccedilotildees

petroliacuteferas

1 Caso a totalidade dos direitos ou das participaccedilotildees do Conshytratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas seja alienada ou transshymitida a outro Contratante considera-se que o Contratante adquirente relativamente aos direitos ou participaccedilotildees tem as mesmas receitas brutas e despesas dedutiacuteveis que o Contratante transmitente detinha imediatamente antes da transmissatildeo Para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorre a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante transmitente no encerramento do ano fisshycal anterior satildeo consideradas como receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativas a esse ano fiscal anterior

2 Caso seja transmitida apenas uma parte dos direitos ou parshyticipaccedilotildees do Contratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas a outro Contratante

a) O Contratante adquirente eacute considerado em relaccedilatildeo agrave parte transmitida como tendo as mesmas receitas brutas e as mesmas despesas dedutiacuteveis que o Conshytratante transmitente tinha em relaccedilatildeo agrave totalidade dos seus direitos ou participaccedilotildees imediatamente antes da transmissatildeo multiplicada pelo factor percentual de transmissatildeo e

b) Para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorreu a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Conshytratante transmitente no en~erramento do ano fiscal anterior multiplicadas pelo factor percentual de transshymissatildeo satildeo tratadas como as receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativamente ao ano fiscal anterior

3 Nos termos do presente artigo entende-se por factor pershycentual de transmissatildeo a percentagem do direito ou particishypaccedilatildeo alienada ou transmitida pelo Contratante que deteacutem um direito ou participaccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas divishydida pela percentagem total do direito ou participaccedilatildeo desse Contratante nas Operaccedilotildees antes da transmissatildeo

Artigo 89 Procedimento relativo ao imposto sobre o petroacuteleo

suplementar

I Um Contratante que esteja a executar Operaccedilotildees Petroliacuteferas num determinado ano fiscal deve apresentar agrave Adminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a esse ano

2 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relashytiva a um ano fiscal deve ser apresentada do mesmo modo e na mesma data que a declaraccedilatildeo anual de imposto sobre o rendimento do Contratante relativa a esse ano

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativo a um ano fiscal torna-se exigiacutevel e deve ser pago pelo Contratante

Seacuterie l N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2439

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na mesma data em que o imposto sobre o rendimento do Contratante relativo ao mesmo ano se tome exigiacutevel e deva ser pago

4 Sem prejuiacutezo do disposto no artigo seguinte a presente lei aplica-se com eventuais alteraccedilotildees necessaacuterias

a) Agrave liquidaccedilatildeo e cobranccedila do imposto sobre o petroacuteleo suplementar e agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees relacionadas com a violaccedilatildeo de deveres legais respeitantes ao mesmo imshyposto aos deveres de manutenccedilatildeo de registos e a acccedilotildees de fiscalizaccedilatildeo

b) A recursos interpostos relativos agrave liquidaccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar ou relativos agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees e

c) A requerimentos ou pedidos de reembolso de imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago em excesso

5 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperatatildeo do imposto aplica-se ao Imposto sobre o Petroacuteleo Sur lementar considerando que

a) A referecircncia a imposto inclui o imposto sobre o petroacuteshyleo suplementar e

b) A referecircncia a declaraccedilatildeo de imposto inclui a declashyraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja apresentaccedilatildeo eacute exigida pelo no I do presente artigo

Artigo 90deg Prestaccedilatildeo do imposto sobre petroacuteleo suplementar

1 O Contratante deve pagar o imposto sobre o petroacuteleo supleshymentar de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar satildeo devidas no deacutecimo quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem

2 O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de um doze avos (112) do montante do imposto sobre o petroacuteleo suplementar estimashydo pelo Contratante como exigiacutevel naquele ano fiscaL Todos os Contratantes devem apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa ao ano fiscal ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira prestaccedilatildeo do ano

3 A estimativa apresentada nos termos do disposto no no 2 do presente artigo eacute vaacutelida para todo o ano fiscal a natildeo ser que o Contratante apresente uma estimativa revista agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa revista respeitante a um ano fiscal aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimativa revista deve ser pago pelo Conshytratante juntamente com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em excesso deve ser compensado conshytra futuras prestaccedilotildees devidas de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

4 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar conforme exigido no no 2 o valor estimado do imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute determishynado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashytante em conformidade com o disposto no no 3 do presente artigo

5 Caso a estimativa do Contratante incluindo uma estimativa revista acerca do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a um ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja diferenccedila eacute designada de deficit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanccedilatildeo

a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia grave 50 do deficit de imposto ou

b) Em qualquer outro caso 10 do deacutefice de imposto

6 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshyvencida de que a razatildeo para o deacutefice de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Contrashytante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis ao elaborar a estimativa

CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Artigo 91deg Disposiccedilotildees fiscais de outras leis

Nenhum imposto ou direito aduaneiro vigora em Timor-Leste a menos que esteja incluiacutedo ou seja autorizado pela presente lei

Artigo 92deg Regulamentaccedilatildeo

O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto consta de Decreto-Lei

Artigo 93deg Revogaccedilatildeo

1 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET N 0 2200 I de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas e a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo satildeo revoshygados pela presente lei

2 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte a Lei de Imposto sobre o Rendimento aplishycaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNshyTAETno 11999 de 27 de Novembro eacute revogadil a partir da entrada em vigor do presente lei

3 Natildeo obstante o disposto nos nO S I e 2 do presente artigo

Paacutegilla 2440 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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-o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET No 2 2001 de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo e a Lei de Imposto sobre o Rendishymento aplicaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNTAETno 11999 de 27 de Novembro continuam a aplicar-se a qualquer periacuteodo de tempo anterior agrave entrada em vigor da presente lei

4 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto manteacutem-se aplicaacutevel ateacute agrave entrada em vigor do decreto-lei que o define

5 As disposiccedilotildees legais sobre as infracccedilotildees e sanccedilotildees manshytecircm-se aplicaacuteveis ateacute agrave aprovaccedilatildeo do novo regime

6 Eacute revogado o Decreto-Lei no 102003 de 24 de Julho

7 Eacute revogado o Decreto-Lei no 512002 de 24 de Setembro

8 Eacute revogada a demais legislaccedilatildeo que disponha em contraacuterio agrave presente lei

Artigo 940

Claacuteusula de salvaguarda

1 A sujeiccedilatildeo a imposto de

a) Uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan ou

b) Uma pessoa que presta bens e serviccedilos a uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan relativamente a um projecto petroliacutefero eacute determinada com base na legisshylaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel a esse Contratante

2 A sujeiccedilatildeo a imposto de uma pessoa relativamente a actishyvidades petroliacuteferas desenvolvidas na aacuterea abrangida pelos contratos descritos no Anexo F do Tratado do Mar de Tishymor com exclusatildeo do Contratante a quem se aplique o no 1 do presente artigo eacute determinada com base na legislaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel agrave referida pessoa

Artigo 950

Disposiccedilotildees transitoacuterias

1 Todas as nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada e que subsistam agrave data da entrada em vigor da presente lei satildeo consideradas como nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da presente lei

2 Uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo de um Conshytratante que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amorshytizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada continua a ser reinshy

tegrado ou amortizado ao abrigo da presente lei

3 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento com excepccedilatildeo de um Contratante que possua uma instalaccedilatildeo

empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilishyzado corpoacutereo ou incorpoacutereo que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amortizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada tem direito a uma deduccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo no primeiro ano fiscal do sujeito passivo ao abrigo do disposto na presente lei em relaccedilatildeo ao valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior da referida instalaccedilatildeo elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo com base numa taxa de reintegraccedilatildeo aplicaacutevel de 100

4 O reporte de despesas conexas com juros efectuado nos termos do nO 2 do artigo 16deg da Directiva da UNTAETNo 22001 de 31 de Marccedilo continua a aplicar-se por forccedila do disposto nesse artigo durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 2 do artigo 16deg da Directiva da UNshyTAETNo 212001 de 31 de Marccedilo

5 Qualquer reporte de prejuiacutezos efectuado nos termos do artigo 17deg da Directiva da UNTAET Ndeg 212001 de 31 de Marccedilo continua a efectuar-se por forccedila do disposto no artigo 43deg da presente lei durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no artigo 17deg da Directiva da UNTAET N0212001de31 de Marccedilo

6 Qualquer reporte de prejuiacutezos sofridos num paiacutes estrangeiro efectuado nos termos do no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAET Ndeg 2200 I de 31 de Marccedilo continua a efectuarshyse por forccedila do disposto no artigo 51 deg da presente lei dushyrante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAETN022001 de 31 de Marccedilo

7 A referecircncia no artigo 44deg a uW- despesa prejuiacutezo ou diacuteshyvida incobraacutevel previamente deduzido inclui uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel deduzido ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada

Artigo 960

Entrada em vigor e aplicaccedilatildeo

1 A presente lei entra em vigor no dia imediato ao da sua publicaccedilatildeo no Jornal da Repuacuteblica

2 A presente lei produz efeitos no primeiro dia do mecircs seguinte ao da sua publicaccedilatildeo e eacute aplicaacutevel agraves obrigaccedilotildees fiscais constituiacutedas nessa data ou a partir dessa data

3 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior para os imshypostos anuais a presente lei aplica-se a partir de 1 de Janeiro de 2008

ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS

I Para efeitos do artigo 5deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre serviccedilos

a) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados inferior a US$ 500 OOIa

b) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados igualou superior a US$ 500 5

Seacuterie I N deg26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2441

Jornal da Repuacuteblica

2 O volume de negoacutecios mensal de uma pessoa que presta serviccedilos especificados eacute a remuneraccedilatildeo bruta global aushyferida por essa pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante o mecircs

3 A remuneraccedilatildeo bruta global auferida por uma pessoa da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados relativa a um mecircs inc lui a remuneraccedilatildeo bruta global auferida por um associado da pessoa em virtude da prestaccedilatildeo do mesmo tipo de serviccedilos especificados durante o mecircs se os serviccedilos prestados pelo associado natildeo tiverem sido tributados ao abrigo do Capiacutetulo II

4 A taxa de imposto sobre serviccedilos aplica-se agrave totalidade da remuneraccedilatildeo bruta auferida por uma pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante um mecircs

ANEXO n IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO

1 Para efeitos do artigo 10deg o montante de imposto selectivo de consumo exigiacuteve eacute especificado na terceira coluna da tabela seguinte

Rubrica do fulnHa lIllInJlIIIJadu dr (JUflitlfacirco

LSS 1gt0 lor litro ilIho cnllurc l outras bcbid fcnncnlatla- (por exemplu Cidra fMrnda)

cOO lriacutehco (natildeo desnaturado) l outras bebllhs LSS Ht)() por litro alcc)()hcashy

LSS I)OU por l ullogrnma

2710

2-HII-2-l03 Tabaco c outros produtos dctlvaJos do tabaco

Gasolina aslco c outro derivado de nctruacutekO LSS OOuacute por Illro

H7()3 utomoacutelS li~ciros de passageiro CUJO valor 35 do middotalor tltll excltb exceda LSS 70000 CSS 70((JO

C)uacute 13 (quciro lara IUmadorc I) do alor c)uacute 1-l (achimboo lata fumado( 12-0 do valor

2 O valor para fins de imposto selectivo de consumo

a) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo importados para Timor-Leste eacute a totalishydade dos seguintes montantes

i) o valor aduaneiro dos bens

ii) qualquer direito de importaccedilatildeo incidente sobre os bens contemplados no Capiacutetulo V

b) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo produzidos por um produtor registado em Timor-Leste eacute o justo valor de mercado dos bens no momento da sua saiacuteda do entreposto do produtor

3 Se

a) A terceira coluna da tabela constante do no 1 indicar a taxa do imposto selectivo de consumo incidente sobre bens tributaacuteveis em imposto selectivo de consumo tendo como referecircncia urna determinada quantidade calculada segundo o volume ou peso

b) Os bens forem importados ou removidos do entreposto de um produtor registado num contentor destinado a venda-juntamente com os bens ou de um tipo normalshy

mente vendido com os bens no caso de venda a retalho

c) O contentor apresentar roacutetulo etiqueta ou for usualshymente vendido com a indicaccedilatildeo de que conteacutem ou se se considerar que conteacutem uma quantidade especiacutefica dos bens em causa considera-se que o contentor natildeo conteacutem uma quantidade inferior agrave quantidade indicada para efeitos da determinaccedilatildeo do imposto selectivo de consumo em relaccedilatildeo aos bens em causa

ANEXO m IMPOSTO SOBRE VENDAS

Para efeitos do nO 1 do artigo 15deg satildeo as seguintes as taxas de

imposto sobre vendas

a) no caso de bens tributaacuteveis importados para Timor-Leste 25

b) no caso de venda de bens tributaacuteveis ou prestaccedilatildeo de sershyviccedilos tributaacuteveis em Timor-Leste 0

ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO

1 Para efeitos do artigo 19deg a taxa de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo eacute de 25 do valor aduaneiro dos bens

2 Estatildeo isentos de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo os seshyguintes bens

a) Se os bens acompanharem uma pessoa que chega a Tishymor-Leste vinda de outro territoacuterio

i) Duzentos (200) cigarros e dois litros e meio (25) de bebidas tributaacuteveis por pessoa

ii) Ateacute ao valor de US$300 bens de natureza natildeo comershycial exclusivamente para uso ou usufruto pessoal do viajante ou bens destinados a ser presenteados quando a natureza e quantidade dos bens indiquem que estes natildeo satildeo nem se destinam a ser importados com fim comercial

iii) Bens de caraacutecter natildeo comercial salvo joacuteias exclusishyvamente para uso ou usufruto pessoal do viajante trazidos para Timor-Leste na bagagem acompanhada ou no proacuteprio corpo de viajante

iv) Pertences domeacutesticos que acompanhem ex-residenshytes em Timor-Leste que regressem para residir permanentemente em Timor-Leste

b) Importaccedilotildees dos seguintes tipos

i) Isentas nos termos das Convenccedilotildees de Viena sobre Relaccedilotildees Diplomaacuteticas de 1961 e sobre Relaccedilotildees Consulares de 1963 f

ii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades das Naccedilotildees Unidas

Paacutegina 2442 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N deg 26

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iii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades de Agecircncias Especializadas

c) Bens reimportados na mesma condiccedilatildeo em que foram exportados

d) Bens com excepccedilatildeo de aacutelcool e tabaco importados por organizaccedilotildees de solidariedade social registadas ao abrigo de qualquer legislaccedilatildeo de Timor-Leste promulshygada para esse efeito quando esses bens se destinam a ser usados para fins de assistecircncia humanitaacuteria educashyccedilatildeo ou cuidados de sauacutede

e) Bens importados temporariamente desde que o imporshytador preste garantia relativa a direitos aduaneiros de importaccedilatildeo nas condiccedilotildees exigidas

f) Bens para consumo dos funcionaacuterios internacionais da UNMIT ou membros da Forccedila de Manutenccedilatildeo da Paz dos paiacuteses que forneceram contingentes militares desde que os bens sejam vendidos de acordo com as regras de venda estabelecidas

g) Leite em poacute fortificado formulado especialmente para a alimentaccedilatildeo de crianccedilas ateacute um ano de idade de tal modo que apoacutes a preparaccedilatildeo seja consumido sob forshyma liacutequida e proporcione as mesmas vantagens sanitaacuteshyrias do leite materno que normalmente seriam proporcioshynados agrave crianccedila alimentada pelo leite materno

h) Tampotildees e absorventes higieacutenicos

i) Bens natildeo previstos nas aliacuteneas anteriores desde que

i) Sejam importados para Timor-Leste e natildeo sejam bens de uso pessoal que acompanham o viajante e

ii) Os direitos aduaneiros de importaccedilatildeo a que estariam sujeitos na ausecircncia desta disposiccedilatildeo sejam de valor igualou inferior a US$ 10

ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

1 Para efeitos do artigo 20deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente

Salaacuterios mensais tributaacuteveis Taxa

US$ 0- US$ 500 0

Acima de US$ 500 10 do montante do salaacuterio acima de US$ 500

b) Se o trabalhador dependente for um natildeo-residente 10 sobre os salaacuterios tributaacuteveis por ele auferidos

2 Quando o trabalhador dependente aufere salaacuterios tributaacuteshyveis relativos a um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto sobre salaacuterios definidas na aliacutenea a) satildeo aplicadas numa base proporcional

ANEXO VI IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Para efeitos do artigo 26deg as taxas do imposto sobre o rendishymento satildeo as seguintes

a) No caso de uma pessoa singular residente

Montante do rendimento tributaacutevel Taxa

US$O - US$ 6000 0

Superior a US$ 6000 10

b) No caso de uma pessoa singular natildeo-residente 10

c) No caso de uma pessoa colectiva lO

ANEXO VII REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A SUJEITOS PASSIVOS DE IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO COM EXCEPCcedilAtildeO

DE CONTRATANTES

A taxa de reintegraccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 36deg e a taxa de amortiaccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 37 deg eacute de 100 Quando nos termos do disposto no artigo 36deg se aplicar o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo todos os elementos do activo depreciaacutevel seratildeo incluiacutedos numa uacutenica categoria

ANEXO vm TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS

AOS SERVICcedilOS

As taxas do imposto sobre o rendime~to que deve ser retido por uma pessoa que efectue os pagamentos descritos no artigo 530 satildeo as seguintes

TAXATIPODERENDIMENTO

Ikuacutemnt() ltk urro xtiidad Ue cltnltnccediluumlgt ()li ulifiC1Ccedilagraveo 2(1 lliacutelinL11to de iccedila de mlllItooacutea gt= alStruio 4 lliacute1lllim~) de iccedilcli de tranprtc mn CAl rmritirm 2(4 llnlinmto de lIffil actiid-Ic de eoraccedilio rrincira ou de apeio agrave cxtracccedilio 45 mlum

ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

I Para efeitos do disposto no nO 2 do artigo 72deg satildeo as seshyguintes as taxas do imposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente e tiver fornecido ao empregador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeo fiscal ou se nos termos do disposto no no 4 se considerar que forneceu ao empreshygador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeoacute fiscal

Salaacuterio mensal tributaacutevel Taxa

US$O-US$550 10

Superior a US$550 US$55 +30 do montante salarial superior a US$550

b) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular

Seacuterie N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2443

-

Jornal da Repuacuteblica

natildeo-residente 20 dos salaacuterios tributaacuteveis por ele 2 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo para as diferentes recebidos categorias

c) Em todos os outros casos 30 dos salaacuterios tributaacuteveis recebidos pelo trabalhador dependente

Catc 10ria T3xa Jc ntlHc Jf~1()

1 31)

2 25 ) 12511u

2 Se um trabalhador dependente receber salaacuterios tributaacuteveis 3 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo quando os elemenshydurante um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto tos do activo imobilizado corpoacutereo satildeo reintegrados sobre salaacuterios estabelecidas na aliacutenea a) incidem numa base individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes proporcional

Vida util Taxa de reintc~~_ Lll1lcl1tos Jo aerl() com -iJa uacutetil Jc t - -ll110 25

3 Qualquer trabalhador dependente que seja uma pessoa sinshy 1250

IkmeIlItIS J(l 1Ctlf) C(lm ida lllil gtupcri()( a J anos middotIcmclws Jo aC(1O ()m llla uacutetil Jc - K anos

6251guiar residente tem direito a um creacutedito de imposto indishyvidual de US$ 10 por mecircs imputaacutevel no imposto sobre salaacuterios exigiacutevel no mecircs em causa Se o montante do creacutedito 4 A classificaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado corpoacuteshyde imposto concedido ao trabalhador dependente num dado mecircs civil exceder o montante do imposto sobre salaacuterios exigiacutevel ao trabalhador em relaccedilatildeo aos salaacuterios do mecircs em causa o excedente natildeo eacute reembolsado nem reportado para o mecircs seguinte

4 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode definir quais os trabalhashydores dependentes que satildeo considerados como tendo fornecido aos respectivos empregadores os seus nuacutemeros de identificaccedilatildeo fiscal

ANEXO X REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A CONTRATANTES

PARTE A

reo em conformidade com a respectiva vida uacutetil seraacute definida pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

PARTE C ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO INCORPOacuteREO E CUSTOS PREacuteshyINICIAIS

1 Satildeo as seguintes as taxas de amortizaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado incorpoacutereo e dos custos

Vida uacutetil

1 - -l anos - K an()s

C - 16 anos

1( 20 an()~

Taxa de amortizaccedilatildeo pelo ~eacuteOdO d=- quo~constantes 25 12j~1I

liacute2jn ~ 1(1 I

INSTALACcedilOtildeES EMPRESARWS 2 Um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou uma desshypesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil seja superior a vinte anos

1 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo de instalaccedilotildees seratildeo tratados como tendo uma vida uacutetil de vinte anos

empresarIaIs

Tipo de instalaccedilatildeo Vida uacutetil Taxa de reintegraccedilatildeo pelo meacutetodo das quotas constantes

lcrmancnllO 2() anos 5u Nagraveo pcrmancntl 10 ano- ti)

3 A vida uacutetil de uma despesa referida no n o 6 do artigo 37 0 eacute de quatro anos

4 Considera-se que o elemento do activo imobilizado incorpoacuteshy

2 Para efeitos da presente Parte a expressatildeo reo ou a despesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil eacute indeterminada tem uma vida uacutetil de vinte anos

a) Instalaccedilatildeo natildeo-permanente significa qualquer instalaccedilatildeo empresarial construiacuteda com materiais de natureza temporaacuteria ou para fins transitoacuterios incluindo qualquer construccedilatildeo moacutevel e

Aprovada em 4 de Junho de 2008

O Presidente do Parlamento Nacional em substituiccedilatildeo

b) Instalaccedilatildeo permanente significa toda e qualquer instalaccedilatildeo empresarial que natildeo seja uma instalaccedilatildeo natildeo permanente

Vicente da Silva Guterres

PARTE B ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO CORPOacuteREO Promulgado em 25 de Junho de 2008

1 Quando se aplica o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo os elementos

Publique-se

depreciaacuteveis satildeo classificados segundo as seguintes categorias O Presidente da Repuacuteblica

II Catcjoria 1 I I Jemento$ do actio com ida uacutetil de 1 a 4 anos I Catqoria 2 I middotlemento$ do actimiddoto com ida uacutetil de 5 a fi anos

II Catqoria 3 I Elementos do actio com ida uacutetil superior a 9 anos Dr Joseacute Ramos Horta

Paacutegina 2444 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

  • CAPIacuteTULO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
    • Artigo 1deg Definiccedilotildees
      • CAPIacuteTULO II IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
      • CAPIacuteTULO III IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
      • CAPIacuteTULO IV IMPOSTO SOBRE VENDAS
      • CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO
      • CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIOS
      • CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE ORENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS
        • SECCcedilAtildeO III DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL
        • SECCcedilAtildeO IV PESSOAS
        • SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO
        • SECCcedilAtildeO VII PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
          • CAPIacuteTULO VIII REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS
          • CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS
            • SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
            • SECCcedilAtildeO II REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO
            • SECCcedilAtildeO III IMPOSTOS INDIRECTOS
            • SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
            • SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR
              • Artigo 86deg Receitas brutas
                  • CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
                  • ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
                  • ANEXO II IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
                  • ANEXO III IMPOSTO SOBRE VENDAS
                  • ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO
                  • ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO VIII TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS AOS SERVICcedilOS
                  • ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO X
Page 26: Lei Tributária N.° 8/2008 - WIPO · Timor-Leste, em aplicar esses recursos, na totalidade ou em parte, para outorgar crédito ou fazer investimentos, por conta e risco da pessoa

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dentro de cinco anos a partir da data de iniacutecio da produccedilatildeo comercial tal como determinado pelo ndeg 5 do artigo 77deg A estimativa das Reservas deve ser aprovada pelo Ministeacuterio ou pela Autoridade Nomeada consoante o caso

2 Um contratante a quem se aplique o presente artigo pode optar pela reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo dos elementos depreciaacuteveis do activo incluindo Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento segundo o meacutetodo das unidades de proshyduccedilatildeo

3 A reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo de um elemento depreciaacutevel do activo segundo o meacutetodo das unidades de produccedilatildeo num ano fiscal eacute calculada de acordo com a seguinte foacutermula

A B

Em que

A eacute o custo do elemento do activo reduzido pelas deduccedilotildees de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo totais relativas ao elemento do activo permitidas nos anos fiscais anteriores e

B eacute a proporccedilatildeo que a produccedilatildeo de petroacuteleo nesse ano ocupa no total de Reservas estimadas que existem no comeccedilo do ano

4 A opccedilatildeo a que se refere o no 2 do presente artigo aplica-se a todos os elementos depreciaacuteveis do activo utilizados nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas mencionadas no no 1 do presente artigo A opccedilatildeo deve ser feita no acircmbito do Plano de Desenshyvolvimento e depositada junto do Administraccedilatildeo Tributaacuteria apoacutes aprovaccedilatildeo do Plano de Desenvolvimento

5 Se um Contratante tiver mais de um Plano de Desenvolvishymento para uma Aacuterea do Contrato o presente Artigo aplicashyse separadamente a cada Plano de Desenvolvimento

Artigo 79deg Transmissatildeo de direito ou de participaccedilatildeo no contrato

petroliacutefero

Caso um Contratante transmita um direito ou uma participaccedilatildeo num Contrato Petroliacutefero

a) O Contratante adquirente do direito ou da participaccedilatildeo continua a amortizar qualquer Despesa de Pesquisa ou de Desenvolvimento segundo o meacutetodo adoptado pelo Conshytratante originaacuterio e

b) Os procedimentos previstos nos artigos 36deg e 37deg aplicamshyse a quaisquer outros elementos depreciaacuteveis do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo segundo as taxas definidas no Anexo X

Artigo 80deg Valor do petroacuteleo

1 O petroacuteleo eacute avaliado no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo numa base free on board (fob) ou em condiccedilotildees equivashylentes

2 O valor do Petroacuteleo Bruto

a) No caso de venda fob ou em condiccedilotildees equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido obsershyvado o princiacutepio das entidades independentes eacute o preccedilo a pagar por ele

b) No caso de venda segundo condiccedilotildees que natildeo sejam fob ou equivalentes no Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo e tendo sido observado o princiacutepio das entidashydes independentes eacute o preccedilo a pagar por ele deduzido da proporccedilatildeo justa e razoaacutevel desse preccedilo que diga respeito ao transporte e agrave entrega do petroacuteleo a jusante do Ponto de Exportaccedilatildeo do Campo ou

c) No caso de venda em circunstacircncias diferentes das enunciadas nas aliacuteneas a) e b) do no 2 do presente arshytigo eacute o preccedilo que teria sido pago tendo em conta toshydas as circunstacircncias relevantes e transacccedilotildees semeshylhantes efectuadas segundo o princiacutepio das entidades independentes

3 O valor do Gaacutes Natural eacute o preccedilo a pagar ao abrigo do Contrato Aprovado ou segundo o disposto no Plano de Desenvolvimento ou num Contrato Petroliacutefero e ajustado segundo criteacuterios de justiccedila e razoabilidade de modo a reflectir o ponto de avaliaccedilatildeo a que se refere o no 1 do preshysente artigo

4 Para efeitos do presente artigo o preccedilo a pagar eacute o seu resshypectivo valor ou que seria pago pelo comprador se o petroacuteshyleo fosse entregue pelo Contratante e recebido pelo comshyprador sem qualquer compensaccedilatildeo de montantes relativos a eventuais creacuteditos ou reclamaccedilotildees de eventuais creacuteditos por parte do comprador e sem retenccedilotildees de qualquer natureza

Artigo 81deg Retenccedilatildeo do imposto na fonte

1 Um Contratante ou Subcontratante que pague ou coloque agrave disposiccedilatildeo de uma pessoa que natildeo seja um trabalhador por conta de ouhem montantes respeitantes agrave remuneraccedilatildeo de serviccedilos contratados para as Operaccedilotildees Petroliacuteferas e prestados no territoacuterio de Timor-Leste deve reter imposto na fonte agrave taxa de 6 do montante bruto pago

2 Considera-se que o Estado da fonte do rendimento da presshytaccedilatildeo de serviccedilos eacute o territoacuterio de Timor-Leste se o rendishymento for pago por uma pessoa residente em Timor-Leste ou por um estabelecimento estaacutevel de um natildeo-residente localizado em Timor-Leste

3 Se for pago um montante global relativamente a serviccedilos e bens esse montante eacute considerado como tendo sido pago por serviccedilos prestados se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria assim o entender segundo criteacuterios de razoabilidade e tendo em conta todas as circunstacircncias

4 Se um montante a que se refere o no 1 do prestWte artigo tiver sido correctamente objecto de retenccedilatildeo na fonte a retenccedilatildeo do imposto relativa a esses montantes constitui

Paacutegilla 2436 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

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uma retenccedilatildeo definitiva sobre o rendimento do beneficiaacuterio d) A declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Conshy

e tratante respeitante ao ano fiscal anterior for objecto de correcccedilotildees mesmo que seja o proacuteprio Contratante a

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo apresentar tais correcccedilotildees ou de imposto sobre o rendimento bruto sobre o qual o imposto incidiu e) Houver uma mudanccedila na situaccedilatildeo do Contratante

b) O referido rendimento bruto natildeo eacute englobado com o 5 No que diz respeito ao primeiro ano fiscal o montante de outro rendimento bruto do beneficiaacuterio para efeitos da

cada prestaccedilatildeo a pagar pelo Contratante eacute de um doze avosdeterminaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio (112) do montante de imposto sobre o rendimento estimado

c) Natildeo eacute pemutida nenhuma deduccedilatildeo incluindo a deduccedilatildeo pelo Contratante para aquele ano fiscal O Contratante deve de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualquer apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do renshy imposto sobre o rendimento relativa ao primeiro ano fiscal dimento bruto ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira presshy

taccedilatildeo do ano 5 O disposto no artigo 58deg aplica-se ao montante retido ou

que deva ser objecto de retenccedilatildeo ao abrigo do presente 6 A estimativa apresentada nos termos do disposto no nuacutemero artigo anterior eacute vaacutelida para todo o primeiro ano fiscal salvo se o

Contratante apresentar uma estimativa revista A estimativa 6 O disposto nos artigos 53deg e 54deg natildeo se aplica a nenhum revista aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto

montante a que se aplique o presente artigo sobre o rendimento desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de

Artigo 82 qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimashyPrestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento tiva revista deve ser pago pelo Contratante juntamente

com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da 1 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento a pagar por estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em

um Contratante satildeo calculadas ao abrigo do presente artigo excesso eacute compensado contra futuras prestaccedilotildees devidas natildeo se aplicando o artigo 64deg de imposto sobre o rendimento

2 O Contratante deve pagar o imposto sobre o rendimento 7 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees sobre o rendimento conforme exigido no no 5 do presente do imposto sobre o rendimento satildeo devidas no deacutecimo artigo o valor estimado do imgosto sobre o rendimento quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute detershy

minado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida 3 Sem prejuiacutezo do disposto nos nos 4 e 5 do presente artigo para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashy

o montante de cada prestaccedilatildeo relativamente a um ano fisshy tante em conformidade com o disposto no nuacutemero anteshycal eacute de um doze avos (11 12) da obrigaccedilatildeo do imposto rior sobre o rendimento do Contratante respeitante ao ano fisshycal anterior O montante de qualquer prestaccedilatildeo vencida 8 Caso a estimativa do Contratante incluindo a estimativa reshyantes do prazo de entrega da declaraccedilatildeo do imposto sobre vista acerca do imposto sobre rendimento relativa ao prishyo rendimento relativa ao ano fiscal anterior corresponde meiro ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a ao maior dos seguintes montantes final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto

sobre o rendimento cuja diferenccedila eacute designada por defishya) O montante da prestaccedilatildeo de imposto paga no uacuteltimo cit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanshy

mecircs do ano fiscal anterior ou ccedilatildeo

b) O montante correspondente agrave meacutedia das prestaccedilotildees de a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia imposto pagas no ano fiscal anterior grave 50 do deficit de imposto ou

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode determinar o montante b) Em qualquer outro caso 10 do deficit de imposto das prestaccedilotildees de imposto se

9 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) a) O Contratante tiver sofrido prejuiacutezos no ano fiscal anteshy do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshy

rior e pretender reportaacute-los para o ano fiscal corrente vencida de que a razatildeo para o deficit de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Conshy

b) O Contratante obtiver rendimentos natildeo perioacutedicos tratante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis

c) O Contratante entregar a sua declaraccedilatildeo de imposto ao elaborar a estimativa sobre o rendimento relativa ao ano fiscal anterior depois do termo do prazo legal mesmo que lhe tenha sido conshy lO As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por cedido um prazo mais alargado para a entrega dessa um Contratante relativas a um ano fiscal satildeo creditadas declaraccedilatildeo contra a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Con-

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2437

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tratante relativa a esse ano Se o montante total de prestashyccedilotildees pagas exceder a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do Contratante relativa a esse ano o excesso natildeo eacute reembolsado mas eacute creditado contra as prestaccedilotildees do imshyposto devidas pelo Contratanteacute no ano fiscal seguinte

SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR

Artigo 83 Incidecircncia do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

1 O Contratante que tenha um saldo positivo de receitas liacuteshyquidas acrescidas relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal fica sujeito ao pagamento de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Conshytratante num ano fiscal eacute calculado de acordo com a seshyguinte foacutermula

P x225(l-r)

Emque

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades indicada no ndeg I do artigo 720

bull

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar previsto no preshysente artigo acresce ao imposto sobre o rendimento que incide sobre o rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal

4 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago por um Conshytratante eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal em que o imposto for pago

Artigo 84deg Receitas Liacutequidas acrescidas

1 As receitas liacutequidas acrescidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo calculadas de acordo com a seguinte foacutermula

laquoA x 1165) - (I xCI-r))) + B

Em que

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no final do ano fiscal anterior

B satildeo as receitas liacutequidas do Contratante relativas a Operashyccedilotildees Petroliacuteferas no ano fiscal corrente

eacute a despesa com juros e outros encargos financeiros pagos pelo Contratante respeitantes a operaccedilotildees petroliacuteferas no ano fiscal corrente e consta da foacutermula como um nuacutemero negativo e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades especificada no artigo 73deg

2 Se for devido imposto sobre o petroacuteleo suplementar pelo Contratante num determinado ano fiscal o valor das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante no fim daquele ano eacute considerado de zero para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano seguinte

3 Se o componente (A x 1165) da foacutermula constante do n 1 do presente artigo for negativo num determinado ano fiscal a subtracccedilatildeo do componente (I x (l-r)) nesse ano natildeo pode reduzir o valor de laquoA x 1165) - (I x (l-r))) a um valor inferior a A O valor de um eventual excedente natildeo pode ser reportado para anos fiscais anteriores ou posteriores

Artigo 850

Receitas liacutequidas

As receitas liacutequidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo as receitas brutas do Contratante nesse ano relativas a tais Operaccedilotildees menos o total das despesas dedutiacuteveis do Contratante nesse ano e relativas agraves mesmas Operaccedilotildees As receitas liacutequidas de um Contratante num ano fiscal podem ter valor negativo

Artigo 86 Receitas brutas

1 As receitas brutas do Contratante num ano fiscal relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas resultam da soma dos seguintes valores

a) Os rendimentos brutos obtidos para efeitos de imposto sobre o rendimento num ano fiscal relativamente agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas incluindo os montantes recebidos de locaccedilatildeo ou concessatildeo de direitos de uso de propriedade excluindo os rendimentos de juros

b) A contrapartida recebida pelo Contratante num ano fisshycal pela alienaccedilatildeo ou cessatildeo destruiccedilatildeo ou perda de bens ou de elementos do activo incluindo materiais equipamentos maquinaria instalaccedilotildees e propriedade ou direitos intelectuais utilizados nas Operaccedilotildees Petroshyliacuteferas caso a despesa efectuada na aquisiccedilatildeo desses elementos do activo tenha sido deduzida no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

c) Qualquer montante recebido pelo Contratante num ano fiscal em virtude do fornecimento de informaccedilotildees ou dados obtidos em qualquer pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo relativos a Operaccedilotildees Petroliacuteferas caso a desshypesa efectuada com a pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo tenha sido deduzida anteriormente no caacutelculo das receishytas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

d) Qualquer outro montante recebido pelo Contratante num ano fiscal que constitua um reembolso restituiccedilatildeo ou ressarcimento de um montante deduzido anteriorshymente no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal f

e) Caso elementos do activo patrimonial tenham sido des-

Paacutegina 2438 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N o 26

I

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truiacutedos ou perdidos por um Contratante qualquer comshypensaccedilatildeo indemnizaccedilatildeo ou reparaccedilatildeo de danos receshybida pelo Contratante relativa a esses elementos do activo no acircmbito de uma apoacutelice de seguro de um acordo de indemnizaccedilatildeo de um acordo de outra natushyreza ou de uma decisatildeo judicial

2 Natildeo obstante o disposto no nuacutemero anterior e sem prejuiacutezo do disposto no artigo 88deg as receitas brutas do Contratante natildeo abrangem os montantes recebidos ou obtidos a tiacutetulo de contrapartida pela transmissatildeo de direito ou participaccedilatilde nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante a que se refere o no 1 do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel a Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute incluiacuteda nas receitas brutas do Contratante para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parshycela que diz respeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 87middot Despesas dedutiacuteveis

1 O total das despesas dedutiacuteveis do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas eacute a soma dos seguintes valores

a) Qualquer despesa relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas efectuada pelo Contratante num ano fiscal e autorishyzada como deduccedilatildeo desde que natildeo consista em dedushyccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo na determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel incluindo juros e encargos financeiros

b) Qualquer despesa de capital efectuada pelo Contratante num ano fiscal com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um elemento do activo corpoacutereo ou incorpoacutereo para utilizashyccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

c) Qualquer despesa de exploraccedilatildeo efectuada pelo Conshytratante num ano fiscal relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas

d) Um montante correspondente ao imposto sobre o rendishymento das sociedades de Timor-Leste devido pelo Contratante num ano fiscal calculado pela aplicaccedilatildeo da taxa desse imposto consagrada no artigo 72deg ao rendimento anual tributaacutevel do Contratante antes da deduccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 Natildeo obstante o disposto no nO I do presente artigo e sem prejuiacutezo do estabelecido no artigo 88deg as despesas dedutiacuteshyveis do Contratante natildeo incluem qualquer montante desshypendido a tiacutetulo de contrapartida pela aquisiccedilatildeo de qualquer direito ou participaccedilatildeo em Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante referido no nO I do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute considerada como despesa dedutiacutevel no caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parcela que diz resshypeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 88 Transmissatildeo de direito ou participaccedilatildeo em operaccedilotildees

petroliacuteferas

1 Caso a totalidade dos direitos ou das participaccedilotildees do Conshytratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas seja alienada ou transshymitida a outro Contratante considera-se que o Contratante adquirente relativamente aos direitos ou participaccedilotildees tem as mesmas receitas brutas e despesas dedutiacuteveis que o Contratante transmitente detinha imediatamente antes da transmissatildeo Para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorre a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante transmitente no encerramento do ano fisshycal anterior satildeo consideradas como receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativas a esse ano fiscal anterior

2 Caso seja transmitida apenas uma parte dos direitos ou parshyticipaccedilotildees do Contratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas a outro Contratante

a) O Contratante adquirente eacute considerado em relaccedilatildeo agrave parte transmitida como tendo as mesmas receitas brutas e as mesmas despesas dedutiacuteveis que o Conshytratante transmitente tinha em relaccedilatildeo agrave totalidade dos seus direitos ou participaccedilotildees imediatamente antes da transmissatildeo multiplicada pelo factor percentual de transmissatildeo e

b) Para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorreu a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Conshytratante transmitente no en~erramento do ano fiscal anterior multiplicadas pelo factor percentual de transshymissatildeo satildeo tratadas como as receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativamente ao ano fiscal anterior

3 Nos termos do presente artigo entende-se por factor pershycentual de transmissatildeo a percentagem do direito ou particishypaccedilatildeo alienada ou transmitida pelo Contratante que deteacutem um direito ou participaccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas divishydida pela percentagem total do direito ou participaccedilatildeo desse Contratante nas Operaccedilotildees antes da transmissatildeo

Artigo 89 Procedimento relativo ao imposto sobre o petroacuteleo

suplementar

I Um Contratante que esteja a executar Operaccedilotildees Petroliacuteferas num determinado ano fiscal deve apresentar agrave Adminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a esse ano

2 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relashytiva a um ano fiscal deve ser apresentada do mesmo modo e na mesma data que a declaraccedilatildeo anual de imposto sobre o rendimento do Contratante relativa a esse ano

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativo a um ano fiscal torna-se exigiacutevel e deve ser pago pelo Contratante

Seacuterie l N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2439

Jornal da Repuacuteblica

na mesma data em que o imposto sobre o rendimento do Contratante relativo ao mesmo ano se tome exigiacutevel e deva ser pago

4 Sem prejuiacutezo do disposto no artigo seguinte a presente lei aplica-se com eventuais alteraccedilotildees necessaacuterias

a) Agrave liquidaccedilatildeo e cobranccedila do imposto sobre o petroacuteleo suplementar e agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees relacionadas com a violaccedilatildeo de deveres legais respeitantes ao mesmo imshyposto aos deveres de manutenccedilatildeo de registos e a acccedilotildees de fiscalizaccedilatildeo

b) A recursos interpostos relativos agrave liquidaccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar ou relativos agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees e

c) A requerimentos ou pedidos de reembolso de imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago em excesso

5 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperatatildeo do imposto aplica-se ao Imposto sobre o Petroacuteleo Sur lementar considerando que

a) A referecircncia a imposto inclui o imposto sobre o petroacuteshyleo suplementar e

b) A referecircncia a declaraccedilatildeo de imposto inclui a declashyraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja apresentaccedilatildeo eacute exigida pelo no I do presente artigo

Artigo 90deg Prestaccedilatildeo do imposto sobre petroacuteleo suplementar

1 O Contratante deve pagar o imposto sobre o petroacuteleo supleshymentar de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar satildeo devidas no deacutecimo quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem

2 O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de um doze avos (112) do montante do imposto sobre o petroacuteleo suplementar estimashydo pelo Contratante como exigiacutevel naquele ano fiscaL Todos os Contratantes devem apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa ao ano fiscal ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira prestaccedilatildeo do ano

3 A estimativa apresentada nos termos do disposto no no 2 do presente artigo eacute vaacutelida para todo o ano fiscal a natildeo ser que o Contratante apresente uma estimativa revista agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa revista respeitante a um ano fiscal aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimativa revista deve ser pago pelo Conshytratante juntamente com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em excesso deve ser compensado conshytra futuras prestaccedilotildees devidas de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

4 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar conforme exigido no no 2 o valor estimado do imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute determishynado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashytante em conformidade com o disposto no no 3 do presente artigo

5 Caso a estimativa do Contratante incluindo uma estimativa revista acerca do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a um ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja diferenccedila eacute designada de deficit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanccedilatildeo

a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia grave 50 do deficit de imposto ou

b) Em qualquer outro caso 10 do deacutefice de imposto

6 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshyvencida de que a razatildeo para o deacutefice de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Contrashytante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis ao elaborar a estimativa

CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Artigo 91deg Disposiccedilotildees fiscais de outras leis

Nenhum imposto ou direito aduaneiro vigora em Timor-Leste a menos que esteja incluiacutedo ou seja autorizado pela presente lei

Artigo 92deg Regulamentaccedilatildeo

O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto consta de Decreto-Lei

Artigo 93deg Revogaccedilatildeo

1 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET N 0 2200 I de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas e a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo satildeo revoshygados pela presente lei

2 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte a Lei de Imposto sobre o Rendimento aplishycaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNshyTAETno 11999 de 27 de Novembro eacute revogadil a partir da entrada em vigor do presente lei

3 Natildeo obstante o disposto nos nO S I e 2 do presente artigo

Paacutegilla 2440 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

Jornal da Repuacuteblica

-o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET No 2 2001 de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo e a Lei de Imposto sobre o Rendishymento aplicaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNTAETno 11999 de 27 de Novembro continuam a aplicar-se a qualquer periacuteodo de tempo anterior agrave entrada em vigor da presente lei

4 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto manteacutem-se aplicaacutevel ateacute agrave entrada em vigor do decreto-lei que o define

5 As disposiccedilotildees legais sobre as infracccedilotildees e sanccedilotildees manshytecircm-se aplicaacuteveis ateacute agrave aprovaccedilatildeo do novo regime

6 Eacute revogado o Decreto-Lei no 102003 de 24 de Julho

7 Eacute revogado o Decreto-Lei no 512002 de 24 de Setembro

8 Eacute revogada a demais legislaccedilatildeo que disponha em contraacuterio agrave presente lei

Artigo 940

Claacuteusula de salvaguarda

1 A sujeiccedilatildeo a imposto de

a) Uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan ou

b) Uma pessoa que presta bens e serviccedilos a uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan relativamente a um projecto petroliacutefero eacute determinada com base na legisshylaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel a esse Contratante

2 A sujeiccedilatildeo a imposto de uma pessoa relativamente a actishyvidades petroliacuteferas desenvolvidas na aacuterea abrangida pelos contratos descritos no Anexo F do Tratado do Mar de Tishymor com exclusatildeo do Contratante a quem se aplique o no 1 do presente artigo eacute determinada com base na legislaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel agrave referida pessoa

Artigo 950

Disposiccedilotildees transitoacuterias

1 Todas as nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada e que subsistam agrave data da entrada em vigor da presente lei satildeo consideradas como nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da presente lei

2 Uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo de um Conshytratante que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amorshytizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada continua a ser reinshy

tegrado ou amortizado ao abrigo da presente lei

3 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento com excepccedilatildeo de um Contratante que possua uma instalaccedilatildeo

empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilishyzado corpoacutereo ou incorpoacutereo que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amortizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada tem direito a uma deduccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo no primeiro ano fiscal do sujeito passivo ao abrigo do disposto na presente lei em relaccedilatildeo ao valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior da referida instalaccedilatildeo elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo com base numa taxa de reintegraccedilatildeo aplicaacutevel de 100

4 O reporte de despesas conexas com juros efectuado nos termos do nO 2 do artigo 16deg da Directiva da UNTAETNo 22001 de 31 de Marccedilo continua a aplicar-se por forccedila do disposto nesse artigo durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 2 do artigo 16deg da Directiva da UNshyTAETNo 212001 de 31 de Marccedilo

5 Qualquer reporte de prejuiacutezos efectuado nos termos do artigo 17deg da Directiva da UNTAET Ndeg 212001 de 31 de Marccedilo continua a efectuar-se por forccedila do disposto no artigo 43deg da presente lei durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no artigo 17deg da Directiva da UNTAET N0212001de31 de Marccedilo

6 Qualquer reporte de prejuiacutezos sofridos num paiacutes estrangeiro efectuado nos termos do no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAET Ndeg 2200 I de 31 de Marccedilo continua a efectuarshyse por forccedila do disposto no artigo 51 deg da presente lei dushyrante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAETN022001 de 31 de Marccedilo

7 A referecircncia no artigo 44deg a uW- despesa prejuiacutezo ou diacuteshyvida incobraacutevel previamente deduzido inclui uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel deduzido ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada

Artigo 960

Entrada em vigor e aplicaccedilatildeo

1 A presente lei entra em vigor no dia imediato ao da sua publicaccedilatildeo no Jornal da Repuacuteblica

2 A presente lei produz efeitos no primeiro dia do mecircs seguinte ao da sua publicaccedilatildeo e eacute aplicaacutevel agraves obrigaccedilotildees fiscais constituiacutedas nessa data ou a partir dessa data

3 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior para os imshypostos anuais a presente lei aplica-se a partir de 1 de Janeiro de 2008

ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS

I Para efeitos do artigo 5deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre serviccedilos

a) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados inferior a US$ 500 OOIa

b) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados igualou superior a US$ 500 5

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Jornal da Repuacuteblica

2 O volume de negoacutecios mensal de uma pessoa que presta serviccedilos especificados eacute a remuneraccedilatildeo bruta global aushyferida por essa pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante o mecircs

3 A remuneraccedilatildeo bruta global auferida por uma pessoa da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados relativa a um mecircs inc lui a remuneraccedilatildeo bruta global auferida por um associado da pessoa em virtude da prestaccedilatildeo do mesmo tipo de serviccedilos especificados durante o mecircs se os serviccedilos prestados pelo associado natildeo tiverem sido tributados ao abrigo do Capiacutetulo II

4 A taxa de imposto sobre serviccedilos aplica-se agrave totalidade da remuneraccedilatildeo bruta auferida por uma pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante um mecircs

ANEXO n IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO

1 Para efeitos do artigo 10deg o montante de imposto selectivo de consumo exigiacuteve eacute especificado na terceira coluna da tabela seguinte

Rubrica do fulnHa lIllInJlIIIJadu dr (JUflitlfacirco

LSS 1gt0 lor litro ilIho cnllurc l outras bcbid fcnncnlatla- (por exemplu Cidra fMrnda)

cOO lriacutehco (natildeo desnaturado) l outras bebllhs LSS Ht)() por litro alcc)()hcashy

LSS I)OU por l ullogrnma

2710

2-HII-2-l03 Tabaco c outros produtos dctlvaJos do tabaco

Gasolina aslco c outro derivado de nctruacutekO LSS OOuacute por Illro

H7()3 utomoacutelS li~ciros de passageiro CUJO valor 35 do middotalor tltll excltb exceda LSS 70000 CSS 70((JO

C)uacute 13 (quciro lara IUmadorc I) do alor c)uacute 1-l (achimboo lata fumado( 12-0 do valor

2 O valor para fins de imposto selectivo de consumo

a) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo importados para Timor-Leste eacute a totalishydade dos seguintes montantes

i) o valor aduaneiro dos bens

ii) qualquer direito de importaccedilatildeo incidente sobre os bens contemplados no Capiacutetulo V

b) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo produzidos por um produtor registado em Timor-Leste eacute o justo valor de mercado dos bens no momento da sua saiacuteda do entreposto do produtor

3 Se

a) A terceira coluna da tabela constante do no 1 indicar a taxa do imposto selectivo de consumo incidente sobre bens tributaacuteveis em imposto selectivo de consumo tendo como referecircncia urna determinada quantidade calculada segundo o volume ou peso

b) Os bens forem importados ou removidos do entreposto de um produtor registado num contentor destinado a venda-juntamente com os bens ou de um tipo normalshy

mente vendido com os bens no caso de venda a retalho

c) O contentor apresentar roacutetulo etiqueta ou for usualshymente vendido com a indicaccedilatildeo de que conteacutem ou se se considerar que conteacutem uma quantidade especiacutefica dos bens em causa considera-se que o contentor natildeo conteacutem uma quantidade inferior agrave quantidade indicada para efeitos da determinaccedilatildeo do imposto selectivo de consumo em relaccedilatildeo aos bens em causa

ANEXO m IMPOSTO SOBRE VENDAS

Para efeitos do nO 1 do artigo 15deg satildeo as seguintes as taxas de

imposto sobre vendas

a) no caso de bens tributaacuteveis importados para Timor-Leste 25

b) no caso de venda de bens tributaacuteveis ou prestaccedilatildeo de sershyviccedilos tributaacuteveis em Timor-Leste 0

ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO

1 Para efeitos do artigo 19deg a taxa de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo eacute de 25 do valor aduaneiro dos bens

2 Estatildeo isentos de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo os seshyguintes bens

a) Se os bens acompanharem uma pessoa que chega a Tishymor-Leste vinda de outro territoacuterio

i) Duzentos (200) cigarros e dois litros e meio (25) de bebidas tributaacuteveis por pessoa

ii) Ateacute ao valor de US$300 bens de natureza natildeo comershycial exclusivamente para uso ou usufruto pessoal do viajante ou bens destinados a ser presenteados quando a natureza e quantidade dos bens indiquem que estes natildeo satildeo nem se destinam a ser importados com fim comercial

iii) Bens de caraacutecter natildeo comercial salvo joacuteias exclusishyvamente para uso ou usufruto pessoal do viajante trazidos para Timor-Leste na bagagem acompanhada ou no proacuteprio corpo de viajante

iv) Pertences domeacutesticos que acompanhem ex-residenshytes em Timor-Leste que regressem para residir permanentemente em Timor-Leste

b) Importaccedilotildees dos seguintes tipos

i) Isentas nos termos das Convenccedilotildees de Viena sobre Relaccedilotildees Diplomaacuteticas de 1961 e sobre Relaccedilotildees Consulares de 1963 f

ii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades das Naccedilotildees Unidas

Paacutegina 2442 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N deg 26

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iii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades de Agecircncias Especializadas

c) Bens reimportados na mesma condiccedilatildeo em que foram exportados

d) Bens com excepccedilatildeo de aacutelcool e tabaco importados por organizaccedilotildees de solidariedade social registadas ao abrigo de qualquer legislaccedilatildeo de Timor-Leste promulshygada para esse efeito quando esses bens se destinam a ser usados para fins de assistecircncia humanitaacuteria educashyccedilatildeo ou cuidados de sauacutede

e) Bens importados temporariamente desde que o imporshytador preste garantia relativa a direitos aduaneiros de importaccedilatildeo nas condiccedilotildees exigidas

f) Bens para consumo dos funcionaacuterios internacionais da UNMIT ou membros da Forccedila de Manutenccedilatildeo da Paz dos paiacuteses que forneceram contingentes militares desde que os bens sejam vendidos de acordo com as regras de venda estabelecidas

g) Leite em poacute fortificado formulado especialmente para a alimentaccedilatildeo de crianccedilas ateacute um ano de idade de tal modo que apoacutes a preparaccedilatildeo seja consumido sob forshyma liacutequida e proporcione as mesmas vantagens sanitaacuteshyrias do leite materno que normalmente seriam proporcioshynados agrave crianccedila alimentada pelo leite materno

h) Tampotildees e absorventes higieacutenicos

i) Bens natildeo previstos nas aliacuteneas anteriores desde que

i) Sejam importados para Timor-Leste e natildeo sejam bens de uso pessoal que acompanham o viajante e

ii) Os direitos aduaneiros de importaccedilatildeo a que estariam sujeitos na ausecircncia desta disposiccedilatildeo sejam de valor igualou inferior a US$ 10

ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

1 Para efeitos do artigo 20deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente

Salaacuterios mensais tributaacuteveis Taxa

US$ 0- US$ 500 0

Acima de US$ 500 10 do montante do salaacuterio acima de US$ 500

b) Se o trabalhador dependente for um natildeo-residente 10 sobre os salaacuterios tributaacuteveis por ele auferidos

2 Quando o trabalhador dependente aufere salaacuterios tributaacuteshyveis relativos a um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto sobre salaacuterios definidas na aliacutenea a) satildeo aplicadas numa base proporcional

ANEXO VI IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Para efeitos do artigo 26deg as taxas do imposto sobre o rendishymento satildeo as seguintes

a) No caso de uma pessoa singular residente

Montante do rendimento tributaacutevel Taxa

US$O - US$ 6000 0

Superior a US$ 6000 10

b) No caso de uma pessoa singular natildeo-residente 10

c) No caso de uma pessoa colectiva lO

ANEXO VII REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A SUJEITOS PASSIVOS DE IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO COM EXCEPCcedilAtildeO

DE CONTRATANTES

A taxa de reintegraccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 36deg e a taxa de amortiaccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 37 deg eacute de 100 Quando nos termos do disposto no artigo 36deg se aplicar o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo todos os elementos do activo depreciaacutevel seratildeo incluiacutedos numa uacutenica categoria

ANEXO vm TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS

AOS SERVICcedilOS

As taxas do imposto sobre o rendime~to que deve ser retido por uma pessoa que efectue os pagamentos descritos no artigo 530 satildeo as seguintes

TAXATIPODERENDIMENTO

Ikuacutemnt() ltk urro xtiidad Ue cltnltnccediluumlgt ()li ulifiC1Ccedilagraveo 2(1 lliacutelinL11to de iccedila de mlllItooacutea gt= alStruio 4 lliacute1lllim~) de iccedilcli de tranprtc mn CAl rmritirm 2(4 llnlinmto de lIffil actiid-Ic de eoraccedilio rrincira ou de apeio agrave cxtracccedilio 45 mlum

ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

I Para efeitos do disposto no nO 2 do artigo 72deg satildeo as seshyguintes as taxas do imposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente e tiver fornecido ao empregador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeo fiscal ou se nos termos do disposto no no 4 se considerar que forneceu ao empreshygador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeoacute fiscal

Salaacuterio mensal tributaacutevel Taxa

US$O-US$550 10

Superior a US$550 US$55 +30 do montante salarial superior a US$550

b) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular

Seacuterie N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2443

-

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natildeo-residente 20 dos salaacuterios tributaacuteveis por ele 2 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo para as diferentes recebidos categorias

c) Em todos os outros casos 30 dos salaacuterios tributaacuteveis recebidos pelo trabalhador dependente

Catc 10ria T3xa Jc ntlHc Jf~1()

1 31)

2 25 ) 12511u

2 Se um trabalhador dependente receber salaacuterios tributaacuteveis 3 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo quando os elemenshydurante um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto tos do activo imobilizado corpoacutereo satildeo reintegrados sobre salaacuterios estabelecidas na aliacutenea a) incidem numa base individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes proporcional

Vida util Taxa de reintc~~_ Lll1lcl1tos Jo aerl() com -iJa uacutetil Jc t - -ll110 25

3 Qualquer trabalhador dependente que seja uma pessoa sinshy 1250

IkmeIlItIS J(l 1Ctlf) C(lm ida lllil gtupcri()( a J anos middotIcmclws Jo aC(1O ()m llla uacutetil Jc - K anos

6251guiar residente tem direito a um creacutedito de imposto indishyvidual de US$ 10 por mecircs imputaacutevel no imposto sobre salaacuterios exigiacutevel no mecircs em causa Se o montante do creacutedito 4 A classificaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado corpoacuteshyde imposto concedido ao trabalhador dependente num dado mecircs civil exceder o montante do imposto sobre salaacuterios exigiacutevel ao trabalhador em relaccedilatildeo aos salaacuterios do mecircs em causa o excedente natildeo eacute reembolsado nem reportado para o mecircs seguinte

4 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode definir quais os trabalhashydores dependentes que satildeo considerados como tendo fornecido aos respectivos empregadores os seus nuacutemeros de identificaccedilatildeo fiscal

ANEXO X REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A CONTRATANTES

PARTE A

reo em conformidade com a respectiva vida uacutetil seraacute definida pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

PARTE C ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO INCORPOacuteREO E CUSTOS PREacuteshyINICIAIS

1 Satildeo as seguintes as taxas de amortizaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado incorpoacutereo e dos custos

Vida uacutetil

1 - -l anos - K an()s

C - 16 anos

1( 20 an()~

Taxa de amortizaccedilatildeo pelo ~eacuteOdO d=- quo~constantes 25 12j~1I

liacute2jn ~ 1(1 I

INSTALACcedilOtildeES EMPRESARWS 2 Um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou uma desshypesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil seja superior a vinte anos

1 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo de instalaccedilotildees seratildeo tratados como tendo uma vida uacutetil de vinte anos

empresarIaIs

Tipo de instalaccedilatildeo Vida uacutetil Taxa de reintegraccedilatildeo pelo meacutetodo das quotas constantes

lcrmancnllO 2() anos 5u Nagraveo pcrmancntl 10 ano- ti)

3 A vida uacutetil de uma despesa referida no n o 6 do artigo 37 0 eacute de quatro anos

4 Considera-se que o elemento do activo imobilizado incorpoacuteshy

2 Para efeitos da presente Parte a expressatildeo reo ou a despesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil eacute indeterminada tem uma vida uacutetil de vinte anos

a) Instalaccedilatildeo natildeo-permanente significa qualquer instalaccedilatildeo empresarial construiacuteda com materiais de natureza temporaacuteria ou para fins transitoacuterios incluindo qualquer construccedilatildeo moacutevel e

Aprovada em 4 de Junho de 2008

O Presidente do Parlamento Nacional em substituiccedilatildeo

b) Instalaccedilatildeo permanente significa toda e qualquer instalaccedilatildeo empresarial que natildeo seja uma instalaccedilatildeo natildeo permanente

Vicente da Silva Guterres

PARTE B ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO CORPOacuteREO Promulgado em 25 de Junho de 2008

1 Quando se aplica o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo os elementos

Publique-se

depreciaacuteveis satildeo classificados segundo as seguintes categorias O Presidente da Repuacuteblica

II Catcjoria 1 I I Jemento$ do actio com ida uacutetil de 1 a 4 anos I Catqoria 2 I middotlemento$ do actimiddoto com ida uacutetil de 5 a fi anos

II Catqoria 3 I Elementos do actio com ida uacutetil superior a 9 anos Dr Joseacute Ramos Horta

Paacutegina 2444 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

  • CAPIacuteTULO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
    • Artigo 1deg Definiccedilotildees
      • CAPIacuteTULO II IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
      • CAPIacuteTULO III IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
      • CAPIacuteTULO IV IMPOSTO SOBRE VENDAS
      • CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO
      • CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIOS
      • CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE ORENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS
        • SECCcedilAtildeO III DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL
        • SECCcedilAtildeO IV PESSOAS
        • SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO
        • SECCcedilAtildeO VII PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
          • CAPIacuteTULO VIII REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS
          • CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS
            • SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
            • SECCcedilAtildeO II REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO
            • SECCcedilAtildeO III IMPOSTOS INDIRECTOS
            • SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
            • SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR
              • Artigo 86deg Receitas brutas
                  • CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
                  • ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
                  • ANEXO II IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
                  • ANEXO III IMPOSTO SOBRE VENDAS
                  • ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO
                  • ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO VIII TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS AOS SERVICcedilOS
                  • ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO X
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uma retenccedilatildeo definitiva sobre o rendimento do beneficiaacuterio d) A declaraccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Conshy

e tratante respeitante ao ano fiscal anterior for objecto de correcccedilotildees mesmo que seja o proacuteprio Contratante a

a) Natildeo eacute exigida ao beneficiaacuterio mais nenhuma obrigaccedilatildeo apresentar tais correcccedilotildees ou de imposto sobre o rendimento bruto sobre o qual o imposto incidiu e) Houver uma mudanccedila na situaccedilatildeo do Contratante

b) O referido rendimento bruto natildeo eacute englobado com o 5 No que diz respeito ao primeiro ano fiscal o montante de outro rendimento bruto do beneficiaacuterio para efeitos da

cada prestaccedilatildeo a pagar pelo Contratante eacute de um doze avosdeterminaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel do beneficiaacuterio (112) do montante de imposto sobre o rendimento estimado

c) Natildeo eacute pemutida nenhuma deduccedilatildeo incluindo a deduccedilatildeo pelo Contratante para aquele ano fiscal O Contratante deve de reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo relativa a qualquer apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do despesa ou prejuiacutezo suportado na obtenccedilatildeo do renshy imposto sobre o rendimento relativa ao primeiro ano fiscal dimento bruto ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira presshy

taccedilatildeo do ano 5 O disposto no artigo 58deg aplica-se ao montante retido ou

que deva ser objecto de retenccedilatildeo ao abrigo do presente 6 A estimativa apresentada nos termos do disposto no nuacutemero artigo anterior eacute vaacutelida para todo o primeiro ano fiscal salvo se o

Contratante apresentar uma estimativa revista A estimativa 6 O disposto nos artigos 53deg e 54deg natildeo se aplica a nenhum revista aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto

montante a que se aplique o presente artigo sobre o rendimento desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de

Artigo 82 qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimashyPrestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento tiva revista deve ser pago pelo Contratante juntamente

com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da 1 As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento a pagar por estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em

um Contratante satildeo calculadas ao abrigo do presente artigo excesso eacute compensado contra futuras prestaccedilotildees devidas natildeo se aplicando o artigo 64deg de imposto sobre o rendimento

2 O Contratante deve pagar o imposto sobre o rendimento 7 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees sobre o rendimento conforme exigido no no 5 do presente do imposto sobre o rendimento satildeo devidas no deacutecimo artigo o valor estimado do imgosto sobre o rendimento quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute detershy

minado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida 3 Sem prejuiacutezo do disposto nos nos 4 e 5 do presente artigo para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashy

o montante de cada prestaccedilatildeo relativamente a um ano fisshy tante em conformidade com o disposto no nuacutemero anteshycal eacute de um doze avos (11 12) da obrigaccedilatildeo do imposto rior sobre o rendimento do Contratante respeitante ao ano fisshycal anterior O montante de qualquer prestaccedilatildeo vencida 8 Caso a estimativa do Contratante incluindo a estimativa reshyantes do prazo de entrega da declaraccedilatildeo do imposto sobre vista acerca do imposto sobre rendimento relativa ao prishyo rendimento relativa ao ano fiscal anterior corresponde meiro ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a ao maior dos seguintes montantes final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto

sobre o rendimento cuja diferenccedila eacute designada por defishya) O montante da prestaccedilatildeo de imposto paga no uacuteltimo cit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanshy

mecircs do ano fiscal anterior ou ccedilatildeo

b) O montante correspondente agrave meacutedia das prestaccedilotildees de a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia imposto pagas no ano fiscal anterior grave 50 do deficit de imposto ou

4 A Administraccedilatildeo Tributaacuteria pode determinar o montante b) Em qualquer outro caso 10 do deficit de imposto das prestaccedilotildees de imposto se

9 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) a) O Contratante tiver sofrido prejuiacutezos no ano fiscal anteshy do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshy

rior e pretender reportaacute-los para o ano fiscal corrente vencida de que a razatildeo para o deficit de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Conshy

b) O Contratante obtiver rendimentos natildeo perioacutedicos tratante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis

c) O Contratante entregar a sua declaraccedilatildeo de imposto ao elaborar a estimativa sobre o rendimento relativa ao ano fiscal anterior depois do termo do prazo legal mesmo que lhe tenha sido conshy lO As prestaccedilotildees de imposto sobre o rendimento pagas por cedido um prazo mais alargado para a entrega dessa um Contratante relativas a um ano fiscal satildeo creditadas declaraccedilatildeo contra a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendimento do Con-

Seacuterie I N 026 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2437

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tratante relativa a esse ano Se o montante total de prestashyccedilotildees pagas exceder a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do Contratante relativa a esse ano o excesso natildeo eacute reembolsado mas eacute creditado contra as prestaccedilotildees do imshyposto devidas pelo Contratanteacute no ano fiscal seguinte

SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR

Artigo 83 Incidecircncia do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

1 O Contratante que tenha um saldo positivo de receitas liacuteshyquidas acrescidas relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal fica sujeito ao pagamento de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Conshytratante num ano fiscal eacute calculado de acordo com a seshyguinte foacutermula

P x225(l-r)

Emque

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades indicada no ndeg I do artigo 720

bull

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar previsto no preshysente artigo acresce ao imposto sobre o rendimento que incide sobre o rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal

4 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago por um Conshytratante eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal em que o imposto for pago

Artigo 84deg Receitas Liacutequidas acrescidas

1 As receitas liacutequidas acrescidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo calculadas de acordo com a seguinte foacutermula

laquoA x 1165) - (I xCI-r))) + B

Em que

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no final do ano fiscal anterior

B satildeo as receitas liacutequidas do Contratante relativas a Operashyccedilotildees Petroliacuteferas no ano fiscal corrente

eacute a despesa com juros e outros encargos financeiros pagos pelo Contratante respeitantes a operaccedilotildees petroliacuteferas no ano fiscal corrente e consta da foacutermula como um nuacutemero negativo e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades especificada no artigo 73deg

2 Se for devido imposto sobre o petroacuteleo suplementar pelo Contratante num determinado ano fiscal o valor das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante no fim daquele ano eacute considerado de zero para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano seguinte

3 Se o componente (A x 1165) da foacutermula constante do n 1 do presente artigo for negativo num determinado ano fiscal a subtracccedilatildeo do componente (I x (l-r)) nesse ano natildeo pode reduzir o valor de laquoA x 1165) - (I x (l-r))) a um valor inferior a A O valor de um eventual excedente natildeo pode ser reportado para anos fiscais anteriores ou posteriores

Artigo 850

Receitas liacutequidas

As receitas liacutequidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo as receitas brutas do Contratante nesse ano relativas a tais Operaccedilotildees menos o total das despesas dedutiacuteveis do Contratante nesse ano e relativas agraves mesmas Operaccedilotildees As receitas liacutequidas de um Contratante num ano fiscal podem ter valor negativo

Artigo 86 Receitas brutas

1 As receitas brutas do Contratante num ano fiscal relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas resultam da soma dos seguintes valores

a) Os rendimentos brutos obtidos para efeitos de imposto sobre o rendimento num ano fiscal relativamente agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas incluindo os montantes recebidos de locaccedilatildeo ou concessatildeo de direitos de uso de propriedade excluindo os rendimentos de juros

b) A contrapartida recebida pelo Contratante num ano fisshycal pela alienaccedilatildeo ou cessatildeo destruiccedilatildeo ou perda de bens ou de elementos do activo incluindo materiais equipamentos maquinaria instalaccedilotildees e propriedade ou direitos intelectuais utilizados nas Operaccedilotildees Petroshyliacuteferas caso a despesa efectuada na aquisiccedilatildeo desses elementos do activo tenha sido deduzida no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

c) Qualquer montante recebido pelo Contratante num ano fiscal em virtude do fornecimento de informaccedilotildees ou dados obtidos em qualquer pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo relativos a Operaccedilotildees Petroliacuteferas caso a desshypesa efectuada com a pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo tenha sido deduzida anteriormente no caacutelculo das receishytas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

d) Qualquer outro montante recebido pelo Contratante num ano fiscal que constitua um reembolso restituiccedilatildeo ou ressarcimento de um montante deduzido anteriorshymente no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal f

e) Caso elementos do activo patrimonial tenham sido des-

Paacutegina 2438 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N o 26

I

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truiacutedos ou perdidos por um Contratante qualquer comshypensaccedilatildeo indemnizaccedilatildeo ou reparaccedilatildeo de danos receshybida pelo Contratante relativa a esses elementos do activo no acircmbito de uma apoacutelice de seguro de um acordo de indemnizaccedilatildeo de um acordo de outra natushyreza ou de uma decisatildeo judicial

2 Natildeo obstante o disposto no nuacutemero anterior e sem prejuiacutezo do disposto no artigo 88deg as receitas brutas do Contratante natildeo abrangem os montantes recebidos ou obtidos a tiacutetulo de contrapartida pela transmissatildeo de direito ou participaccedilatilde nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante a que se refere o no 1 do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel a Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute incluiacuteda nas receitas brutas do Contratante para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parshycela que diz respeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 87middot Despesas dedutiacuteveis

1 O total das despesas dedutiacuteveis do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas eacute a soma dos seguintes valores

a) Qualquer despesa relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas efectuada pelo Contratante num ano fiscal e autorishyzada como deduccedilatildeo desde que natildeo consista em dedushyccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo na determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel incluindo juros e encargos financeiros

b) Qualquer despesa de capital efectuada pelo Contratante num ano fiscal com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um elemento do activo corpoacutereo ou incorpoacutereo para utilizashyccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

c) Qualquer despesa de exploraccedilatildeo efectuada pelo Conshytratante num ano fiscal relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas

d) Um montante correspondente ao imposto sobre o rendishymento das sociedades de Timor-Leste devido pelo Contratante num ano fiscal calculado pela aplicaccedilatildeo da taxa desse imposto consagrada no artigo 72deg ao rendimento anual tributaacutevel do Contratante antes da deduccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 Natildeo obstante o disposto no nO I do presente artigo e sem prejuiacutezo do estabelecido no artigo 88deg as despesas dedutiacuteshyveis do Contratante natildeo incluem qualquer montante desshypendido a tiacutetulo de contrapartida pela aquisiccedilatildeo de qualquer direito ou participaccedilatildeo em Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante referido no nO I do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute considerada como despesa dedutiacutevel no caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parcela que diz resshypeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 88 Transmissatildeo de direito ou participaccedilatildeo em operaccedilotildees

petroliacuteferas

1 Caso a totalidade dos direitos ou das participaccedilotildees do Conshytratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas seja alienada ou transshymitida a outro Contratante considera-se que o Contratante adquirente relativamente aos direitos ou participaccedilotildees tem as mesmas receitas brutas e despesas dedutiacuteveis que o Contratante transmitente detinha imediatamente antes da transmissatildeo Para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorre a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante transmitente no encerramento do ano fisshycal anterior satildeo consideradas como receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativas a esse ano fiscal anterior

2 Caso seja transmitida apenas uma parte dos direitos ou parshyticipaccedilotildees do Contratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas a outro Contratante

a) O Contratante adquirente eacute considerado em relaccedilatildeo agrave parte transmitida como tendo as mesmas receitas brutas e as mesmas despesas dedutiacuteveis que o Conshytratante transmitente tinha em relaccedilatildeo agrave totalidade dos seus direitos ou participaccedilotildees imediatamente antes da transmissatildeo multiplicada pelo factor percentual de transmissatildeo e

b) Para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorreu a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Conshytratante transmitente no en~erramento do ano fiscal anterior multiplicadas pelo factor percentual de transshymissatildeo satildeo tratadas como as receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativamente ao ano fiscal anterior

3 Nos termos do presente artigo entende-se por factor pershycentual de transmissatildeo a percentagem do direito ou particishypaccedilatildeo alienada ou transmitida pelo Contratante que deteacutem um direito ou participaccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas divishydida pela percentagem total do direito ou participaccedilatildeo desse Contratante nas Operaccedilotildees antes da transmissatildeo

Artigo 89 Procedimento relativo ao imposto sobre o petroacuteleo

suplementar

I Um Contratante que esteja a executar Operaccedilotildees Petroliacuteferas num determinado ano fiscal deve apresentar agrave Adminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a esse ano

2 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relashytiva a um ano fiscal deve ser apresentada do mesmo modo e na mesma data que a declaraccedilatildeo anual de imposto sobre o rendimento do Contratante relativa a esse ano

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativo a um ano fiscal torna-se exigiacutevel e deve ser pago pelo Contratante

Seacuterie l N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2439

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na mesma data em que o imposto sobre o rendimento do Contratante relativo ao mesmo ano se tome exigiacutevel e deva ser pago

4 Sem prejuiacutezo do disposto no artigo seguinte a presente lei aplica-se com eventuais alteraccedilotildees necessaacuterias

a) Agrave liquidaccedilatildeo e cobranccedila do imposto sobre o petroacuteleo suplementar e agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees relacionadas com a violaccedilatildeo de deveres legais respeitantes ao mesmo imshyposto aos deveres de manutenccedilatildeo de registos e a acccedilotildees de fiscalizaccedilatildeo

b) A recursos interpostos relativos agrave liquidaccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar ou relativos agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees e

c) A requerimentos ou pedidos de reembolso de imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago em excesso

5 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperatatildeo do imposto aplica-se ao Imposto sobre o Petroacuteleo Sur lementar considerando que

a) A referecircncia a imposto inclui o imposto sobre o petroacuteshyleo suplementar e

b) A referecircncia a declaraccedilatildeo de imposto inclui a declashyraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja apresentaccedilatildeo eacute exigida pelo no I do presente artigo

Artigo 90deg Prestaccedilatildeo do imposto sobre petroacuteleo suplementar

1 O Contratante deve pagar o imposto sobre o petroacuteleo supleshymentar de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar satildeo devidas no deacutecimo quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem

2 O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de um doze avos (112) do montante do imposto sobre o petroacuteleo suplementar estimashydo pelo Contratante como exigiacutevel naquele ano fiscaL Todos os Contratantes devem apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa ao ano fiscal ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira prestaccedilatildeo do ano

3 A estimativa apresentada nos termos do disposto no no 2 do presente artigo eacute vaacutelida para todo o ano fiscal a natildeo ser que o Contratante apresente uma estimativa revista agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa revista respeitante a um ano fiscal aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimativa revista deve ser pago pelo Conshytratante juntamente com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em excesso deve ser compensado conshytra futuras prestaccedilotildees devidas de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

4 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar conforme exigido no no 2 o valor estimado do imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute determishynado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashytante em conformidade com o disposto no no 3 do presente artigo

5 Caso a estimativa do Contratante incluindo uma estimativa revista acerca do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a um ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja diferenccedila eacute designada de deficit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanccedilatildeo

a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia grave 50 do deficit de imposto ou

b) Em qualquer outro caso 10 do deacutefice de imposto

6 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshyvencida de que a razatildeo para o deacutefice de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Contrashytante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis ao elaborar a estimativa

CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Artigo 91deg Disposiccedilotildees fiscais de outras leis

Nenhum imposto ou direito aduaneiro vigora em Timor-Leste a menos que esteja incluiacutedo ou seja autorizado pela presente lei

Artigo 92deg Regulamentaccedilatildeo

O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto consta de Decreto-Lei

Artigo 93deg Revogaccedilatildeo

1 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET N 0 2200 I de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas e a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo satildeo revoshygados pela presente lei

2 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte a Lei de Imposto sobre o Rendimento aplishycaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNshyTAETno 11999 de 27 de Novembro eacute revogadil a partir da entrada em vigor do presente lei

3 Natildeo obstante o disposto nos nO S I e 2 do presente artigo

Paacutegilla 2440 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

Jornal da Repuacuteblica

-o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET No 2 2001 de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo e a Lei de Imposto sobre o Rendishymento aplicaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNTAETno 11999 de 27 de Novembro continuam a aplicar-se a qualquer periacuteodo de tempo anterior agrave entrada em vigor da presente lei

4 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto manteacutem-se aplicaacutevel ateacute agrave entrada em vigor do decreto-lei que o define

5 As disposiccedilotildees legais sobre as infracccedilotildees e sanccedilotildees manshytecircm-se aplicaacuteveis ateacute agrave aprovaccedilatildeo do novo regime

6 Eacute revogado o Decreto-Lei no 102003 de 24 de Julho

7 Eacute revogado o Decreto-Lei no 512002 de 24 de Setembro

8 Eacute revogada a demais legislaccedilatildeo que disponha em contraacuterio agrave presente lei

Artigo 940

Claacuteusula de salvaguarda

1 A sujeiccedilatildeo a imposto de

a) Uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan ou

b) Uma pessoa que presta bens e serviccedilos a uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan relativamente a um projecto petroliacutefero eacute determinada com base na legisshylaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel a esse Contratante

2 A sujeiccedilatildeo a imposto de uma pessoa relativamente a actishyvidades petroliacuteferas desenvolvidas na aacuterea abrangida pelos contratos descritos no Anexo F do Tratado do Mar de Tishymor com exclusatildeo do Contratante a quem se aplique o no 1 do presente artigo eacute determinada com base na legislaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel agrave referida pessoa

Artigo 950

Disposiccedilotildees transitoacuterias

1 Todas as nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada e que subsistam agrave data da entrada em vigor da presente lei satildeo consideradas como nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da presente lei

2 Uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo de um Conshytratante que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amorshytizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada continua a ser reinshy

tegrado ou amortizado ao abrigo da presente lei

3 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento com excepccedilatildeo de um Contratante que possua uma instalaccedilatildeo

empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilishyzado corpoacutereo ou incorpoacutereo que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amortizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada tem direito a uma deduccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo no primeiro ano fiscal do sujeito passivo ao abrigo do disposto na presente lei em relaccedilatildeo ao valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior da referida instalaccedilatildeo elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo com base numa taxa de reintegraccedilatildeo aplicaacutevel de 100

4 O reporte de despesas conexas com juros efectuado nos termos do nO 2 do artigo 16deg da Directiva da UNTAETNo 22001 de 31 de Marccedilo continua a aplicar-se por forccedila do disposto nesse artigo durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 2 do artigo 16deg da Directiva da UNshyTAETNo 212001 de 31 de Marccedilo

5 Qualquer reporte de prejuiacutezos efectuado nos termos do artigo 17deg da Directiva da UNTAET Ndeg 212001 de 31 de Marccedilo continua a efectuar-se por forccedila do disposto no artigo 43deg da presente lei durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no artigo 17deg da Directiva da UNTAET N0212001de31 de Marccedilo

6 Qualquer reporte de prejuiacutezos sofridos num paiacutes estrangeiro efectuado nos termos do no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAET Ndeg 2200 I de 31 de Marccedilo continua a efectuarshyse por forccedila do disposto no artigo 51 deg da presente lei dushyrante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAETN022001 de 31 de Marccedilo

7 A referecircncia no artigo 44deg a uW- despesa prejuiacutezo ou diacuteshyvida incobraacutevel previamente deduzido inclui uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel deduzido ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada

Artigo 960

Entrada em vigor e aplicaccedilatildeo

1 A presente lei entra em vigor no dia imediato ao da sua publicaccedilatildeo no Jornal da Repuacuteblica

2 A presente lei produz efeitos no primeiro dia do mecircs seguinte ao da sua publicaccedilatildeo e eacute aplicaacutevel agraves obrigaccedilotildees fiscais constituiacutedas nessa data ou a partir dessa data

3 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior para os imshypostos anuais a presente lei aplica-se a partir de 1 de Janeiro de 2008

ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS

I Para efeitos do artigo 5deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre serviccedilos

a) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados inferior a US$ 500 OOIa

b) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados igualou superior a US$ 500 5

Seacuterie I N deg26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2441

Jornal da Repuacuteblica

2 O volume de negoacutecios mensal de uma pessoa que presta serviccedilos especificados eacute a remuneraccedilatildeo bruta global aushyferida por essa pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante o mecircs

3 A remuneraccedilatildeo bruta global auferida por uma pessoa da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados relativa a um mecircs inc lui a remuneraccedilatildeo bruta global auferida por um associado da pessoa em virtude da prestaccedilatildeo do mesmo tipo de serviccedilos especificados durante o mecircs se os serviccedilos prestados pelo associado natildeo tiverem sido tributados ao abrigo do Capiacutetulo II

4 A taxa de imposto sobre serviccedilos aplica-se agrave totalidade da remuneraccedilatildeo bruta auferida por uma pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante um mecircs

ANEXO n IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO

1 Para efeitos do artigo 10deg o montante de imposto selectivo de consumo exigiacuteve eacute especificado na terceira coluna da tabela seguinte

Rubrica do fulnHa lIllInJlIIIJadu dr (JUflitlfacirco

LSS 1gt0 lor litro ilIho cnllurc l outras bcbid fcnncnlatla- (por exemplu Cidra fMrnda)

cOO lriacutehco (natildeo desnaturado) l outras bebllhs LSS Ht)() por litro alcc)()hcashy

LSS I)OU por l ullogrnma

2710

2-HII-2-l03 Tabaco c outros produtos dctlvaJos do tabaco

Gasolina aslco c outro derivado de nctruacutekO LSS OOuacute por Illro

H7()3 utomoacutelS li~ciros de passageiro CUJO valor 35 do middotalor tltll excltb exceda LSS 70000 CSS 70((JO

C)uacute 13 (quciro lara IUmadorc I) do alor c)uacute 1-l (achimboo lata fumado( 12-0 do valor

2 O valor para fins de imposto selectivo de consumo

a) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo importados para Timor-Leste eacute a totalishydade dos seguintes montantes

i) o valor aduaneiro dos bens

ii) qualquer direito de importaccedilatildeo incidente sobre os bens contemplados no Capiacutetulo V

b) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo produzidos por um produtor registado em Timor-Leste eacute o justo valor de mercado dos bens no momento da sua saiacuteda do entreposto do produtor

3 Se

a) A terceira coluna da tabela constante do no 1 indicar a taxa do imposto selectivo de consumo incidente sobre bens tributaacuteveis em imposto selectivo de consumo tendo como referecircncia urna determinada quantidade calculada segundo o volume ou peso

b) Os bens forem importados ou removidos do entreposto de um produtor registado num contentor destinado a venda-juntamente com os bens ou de um tipo normalshy

mente vendido com os bens no caso de venda a retalho

c) O contentor apresentar roacutetulo etiqueta ou for usualshymente vendido com a indicaccedilatildeo de que conteacutem ou se se considerar que conteacutem uma quantidade especiacutefica dos bens em causa considera-se que o contentor natildeo conteacutem uma quantidade inferior agrave quantidade indicada para efeitos da determinaccedilatildeo do imposto selectivo de consumo em relaccedilatildeo aos bens em causa

ANEXO m IMPOSTO SOBRE VENDAS

Para efeitos do nO 1 do artigo 15deg satildeo as seguintes as taxas de

imposto sobre vendas

a) no caso de bens tributaacuteveis importados para Timor-Leste 25

b) no caso de venda de bens tributaacuteveis ou prestaccedilatildeo de sershyviccedilos tributaacuteveis em Timor-Leste 0

ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO

1 Para efeitos do artigo 19deg a taxa de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo eacute de 25 do valor aduaneiro dos bens

2 Estatildeo isentos de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo os seshyguintes bens

a) Se os bens acompanharem uma pessoa que chega a Tishymor-Leste vinda de outro territoacuterio

i) Duzentos (200) cigarros e dois litros e meio (25) de bebidas tributaacuteveis por pessoa

ii) Ateacute ao valor de US$300 bens de natureza natildeo comershycial exclusivamente para uso ou usufruto pessoal do viajante ou bens destinados a ser presenteados quando a natureza e quantidade dos bens indiquem que estes natildeo satildeo nem se destinam a ser importados com fim comercial

iii) Bens de caraacutecter natildeo comercial salvo joacuteias exclusishyvamente para uso ou usufruto pessoal do viajante trazidos para Timor-Leste na bagagem acompanhada ou no proacuteprio corpo de viajante

iv) Pertences domeacutesticos que acompanhem ex-residenshytes em Timor-Leste que regressem para residir permanentemente em Timor-Leste

b) Importaccedilotildees dos seguintes tipos

i) Isentas nos termos das Convenccedilotildees de Viena sobre Relaccedilotildees Diplomaacuteticas de 1961 e sobre Relaccedilotildees Consulares de 1963 f

ii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades das Naccedilotildees Unidas

Paacutegina 2442 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N deg 26

Jornal da Repuacuteblica

iii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades de Agecircncias Especializadas

c) Bens reimportados na mesma condiccedilatildeo em que foram exportados

d) Bens com excepccedilatildeo de aacutelcool e tabaco importados por organizaccedilotildees de solidariedade social registadas ao abrigo de qualquer legislaccedilatildeo de Timor-Leste promulshygada para esse efeito quando esses bens se destinam a ser usados para fins de assistecircncia humanitaacuteria educashyccedilatildeo ou cuidados de sauacutede

e) Bens importados temporariamente desde que o imporshytador preste garantia relativa a direitos aduaneiros de importaccedilatildeo nas condiccedilotildees exigidas

f) Bens para consumo dos funcionaacuterios internacionais da UNMIT ou membros da Forccedila de Manutenccedilatildeo da Paz dos paiacuteses que forneceram contingentes militares desde que os bens sejam vendidos de acordo com as regras de venda estabelecidas

g) Leite em poacute fortificado formulado especialmente para a alimentaccedilatildeo de crianccedilas ateacute um ano de idade de tal modo que apoacutes a preparaccedilatildeo seja consumido sob forshyma liacutequida e proporcione as mesmas vantagens sanitaacuteshyrias do leite materno que normalmente seriam proporcioshynados agrave crianccedila alimentada pelo leite materno

h) Tampotildees e absorventes higieacutenicos

i) Bens natildeo previstos nas aliacuteneas anteriores desde que

i) Sejam importados para Timor-Leste e natildeo sejam bens de uso pessoal que acompanham o viajante e

ii) Os direitos aduaneiros de importaccedilatildeo a que estariam sujeitos na ausecircncia desta disposiccedilatildeo sejam de valor igualou inferior a US$ 10

ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

1 Para efeitos do artigo 20deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente

Salaacuterios mensais tributaacuteveis Taxa

US$ 0- US$ 500 0

Acima de US$ 500 10 do montante do salaacuterio acima de US$ 500

b) Se o trabalhador dependente for um natildeo-residente 10 sobre os salaacuterios tributaacuteveis por ele auferidos

2 Quando o trabalhador dependente aufere salaacuterios tributaacuteshyveis relativos a um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto sobre salaacuterios definidas na aliacutenea a) satildeo aplicadas numa base proporcional

ANEXO VI IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Para efeitos do artigo 26deg as taxas do imposto sobre o rendishymento satildeo as seguintes

a) No caso de uma pessoa singular residente

Montante do rendimento tributaacutevel Taxa

US$O - US$ 6000 0

Superior a US$ 6000 10

b) No caso de uma pessoa singular natildeo-residente 10

c) No caso de uma pessoa colectiva lO

ANEXO VII REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A SUJEITOS PASSIVOS DE IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO COM EXCEPCcedilAtildeO

DE CONTRATANTES

A taxa de reintegraccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 36deg e a taxa de amortiaccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 37 deg eacute de 100 Quando nos termos do disposto no artigo 36deg se aplicar o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo todos os elementos do activo depreciaacutevel seratildeo incluiacutedos numa uacutenica categoria

ANEXO vm TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS

AOS SERVICcedilOS

As taxas do imposto sobre o rendime~to que deve ser retido por uma pessoa que efectue os pagamentos descritos no artigo 530 satildeo as seguintes

TAXATIPODERENDIMENTO

Ikuacutemnt() ltk urro xtiidad Ue cltnltnccediluumlgt ()li ulifiC1Ccedilagraveo 2(1 lliacutelinL11to de iccedila de mlllItooacutea gt= alStruio 4 lliacute1lllim~) de iccedilcli de tranprtc mn CAl rmritirm 2(4 llnlinmto de lIffil actiid-Ic de eoraccedilio rrincira ou de apeio agrave cxtracccedilio 45 mlum

ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

I Para efeitos do disposto no nO 2 do artigo 72deg satildeo as seshyguintes as taxas do imposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente e tiver fornecido ao empregador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeo fiscal ou se nos termos do disposto no no 4 se considerar que forneceu ao empreshygador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeoacute fiscal

Salaacuterio mensal tributaacutevel Taxa

US$O-US$550 10

Superior a US$550 US$55 +30 do montante salarial superior a US$550

b) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular

Seacuterie N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2443

-

Jornal da Repuacuteblica

natildeo-residente 20 dos salaacuterios tributaacuteveis por ele 2 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo para as diferentes recebidos categorias

c) Em todos os outros casos 30 dos salaacuterios tributaacuteveis recebidos pelo trabalhador dependente

Catc 10ria T3xa Jc ntlHc Jf~1()

1 31)

2 25 ) 12511u

2 Se um trabalhador dependente receber salaacuterios tributaacuteveis 3 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo quando os elemenshydurante um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto tos do activo imobilizado corpoacutereo satildeo reintegrados sobre salaacuterios estabelecidas na aliacutenea a) incidem numa base individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes proporcional

Vida util Taxa de reintc~~_ Lll1lcl1tos Jo aerl() com -iJa uacutetil Jc t - -ll110 25

3 Qualquer trabalhador dependente que seja uma pessoa sinshy 1250

IkmeIlItIS J(l 1Ctlf) C(lm ida lllil gtupcri()( a J anos middotIcmclws Jo aC(1O ()m llla uacutetil Jc - K anos

6251guiar residente tem direito a um creacutedito de imposto indishyvidual de US$ 10 por mecircs imputaacutevel no imposto sobre salaacuterios exigiacutevel no mecircs em causa Se o montante do creacutedito 4 A classificaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado corpoacuteshyde imposto concedido ao trabalhador dependente num dado mecircs civil exceder o montante do imposto sobre salaacuterios exigiacutevel ao trabalhador em relaccedilatildeo aos salaacuterios do mecircs em causa o excedente natildeo eacute reembolsado nem reportado para o mecircs seguinte

4 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode definir quais os trabalhashydores dependentes que satildeo considerados como tendo fornecido aos respectivos empregadores os seus nuacutemeros de identificaccedilatildeo fiscal

ANEXO X REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A CONTRATANTES

PARTE A

reo em conformidade com a respectiva vida uacutetil seraacute definida pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

PARTE C ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO INCORPOacuteREO E CUSTOS PREacuteshyINICIAIS

1 Satildeo as seguintes as taxas de amortizaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado incorpoacutereo e dos custos

Vida uacutetil

1 - -l anos - K an()s

C - 16 anos

1( 20 an()~

Taxa de amortizaccedilatildeo pelo ~eacuteOdO d=- quo~constantes 25 12j~1I

liacute2jn ~ 1(1 I

INSTALACcedilOtildeES EMPRESARWS 2 Um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou uma desshypesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil seja superior a vinte anos

1 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo de instalaccedilotildees seratildeo tratados como tendo uma vida uacutetil de vinte anos

empresarIaIs

Tipo de instalaccedilatildeo Vida uacutetil Taxa de reintegraccedilatildeo pelo meacutetodo das quotas constantes

lcrmancnllO 2() anos 5u Nagraveo pcrmancntl 10 ano- ti)

3 A vida uacutetil de uma despesa referida no n o 6 do artigo 37 0 eacute de quatro anos

4 Considera-se que o elemento do activo imobilizado incorpoacuteshy

2 Para efeitos da presente Parte a expressatildeo reo ou a despesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil eacute indeterminada tem uma vida uacutetil de vinte anos

a) Instalaccedilatildeo natildeo-permanente significa qualquer instalaccedilatildeo empresarial construiacuteda com materiais de natureza temporaacuteria ou para fins transitoacuterios incluindo qualquer construccedilatildeo moacutevel e

Aprovada em 4 de Junho de 2008

O Presidente do Parlamento Nacional em substituiccedilatildeo

b) Instalaccedilatildeo permanente significa toda e qualquer instalaccedilatildeo empresarial que natildeo seja uma instalaccedilatildeo natildeo permanente

Vicente da Silva Guterres

PARTE B ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO CORPOacuteREO Promulgado em 25 de Junho de 2008

1 Quando se aplica o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo os elementos

Publique-se

depreciaacuteveis satildeo classificados segundo as seguintes categorias O Presidente da Repuacuteblica

II Catcjoria 1 I I Jemento$ do actio com ida uacutetil de 1 a 4 anos I Catqoria 2 I middotlemento$ do actimiddoto com ida uacutetil de 5 a fi anos

II Catqoria 3 I Elementos do actio com ida uacutetil superior a 9 anos Dr Joseacute Ramos Horta

Paacutegina 2444 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

  • CAPIacuteTULO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
    • Artigo 1deg Definiccedilotildees
      • CAPIacuteTULO II IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
      • CAPIacuteTULO III IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
      • CAPIacuteTULO IV IMPOSTO SOBRE VENDAS
      • CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO
      • CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIOS
      • CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE ORENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS
        • SECCcedilAtildeO III DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL
        • SECCcedilAtildeO IV PESSOAS
        • SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO
        • SECCcedilAtildeO VII PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
          • CAPIacuteTULO VIII REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS
          • CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS
            • SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
            • SECCcedilAtildeO II REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO
            • SECCcedilAtildeO III IMPOSTOS INDIRECTOS
            • SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
            • SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR
              • Artigo 86deg Receitas brutas
                  • CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
                  • ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
                  • ANEXO II IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
                  • ANEXO III IMPOSTO SOBRE VENDAS
                  • ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO
                  • ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO VIII TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS AOS SERVICcedilOS
                  • ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO X
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Jornal da Repuacuteblica

tratante relativa a esse ano Se o montante total de prestashyccedilotildees pagas exceder a obrigaccedilatildeo de imposto sobre o rendishymento do Contratante relativa a esse ano o excesso natildeo eacute reembolsado mas eacute creditado contra as prestaccedilotildees do imshyposto devidas pelo Contratanteacute no ano fiscal seguinte

SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR

Artigo 83 Incidecircncia do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

1 O Contratante que tenha um saldo positivo de receitas liacuteshyquidas acrescidas relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas num ano fiscal fica sujeito ao pagamento de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Conshytratante num ano fiscal eacute calculado de acordo com a seshyguinte foacutermula

P x225(l-r)

Emque

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades indicada no ndeg I do artigo 720

bull

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar previsto no preshysente artigo acresce ao imposto sobre o rendimento que incide sobre o rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal

4 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago por um Conshytratante eacute dedutiacutevel no caacutelculo do rendimento tributaacutevel do Contratante no ano fiscal em que o imposto for pago

Artigo 84deg Receitas Liacutequidas acrescidas

1 As receitas liacutequidas acrescidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo calculadas de acordo com a seguinte foacutermula

laquoA x 1165) - (I xCI-r))) + B

Em que

A satildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas no final do ano fiscal anterior

B satildeo as receitas liacutequidas do Contratante relativas a Operashyccedilotildees Petroliacuteferas no ano fiscal corrente

eacute a despesa com juros e outros encargos financeiros pagos pelo Contratante respeitantes a operaccedilotildees petroliacuteferas no ano fiscal corrente e consta da foacutermula como um nuacutemero negativo e

r eacute a taxa do imposto sobre as sociedades especificada no artigo 73deg

2 Se for devido imposto sobre o petroacuteleo suplementar pelo Contratante num determinado ano fiscal o valor das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante no fim daquele ano eacute considerado de zero para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas no ano seguinte

3 Se o componente (A x 1165) da foacutermula constante do n 1 do presente artigo for negativo num determinado ano fiscal a subtracccedilatildeo do componente (I x (l-r)) nesse ano natildeo pode reduzir o valor de laquoA x 1165) - (I x (l-r))) a um valor inferior a A O valor de um eventual excedente natildeo pode ser reportado para anos fiscais anteriores ou posteriores

Artigo 850

Receitas liacutequidas

As receitas liacutequidas do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas satildeo as receitas brutas do Contratante nesse ano relativas a tais Operaccedilotildees menos o total das despesas dedutiacuteveis do Contratante nesse ano e relativas agraves mesmas Operaccedilotildees As receitas liacutequidas de um Contratante num ano fiscal podem ter valor negativo

Artigo 86 Receitas brutas

1 As receitas brutas do Contratante num ano fiscal relativas agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas resultam da soma dos seguintes valores

a) Os rendimentos brutos obtidos para efeitos de imposto sobre o rendimento num ano fiscal relativamente agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas incluindo os montantes recebidos de locaccedilatildeo ou concessatildeo de direitos de uso de propriedade excluindo os rendimentos de juros

b) A contrapartida recebida pelo Contratante num ano fisshycal pela alienaccedilatildeo ou cessatildeo destruiccedilatildeo ou perda de bens ou de elementos do activo incluindo materiais equipamentos maquinaria instalaccedilotildees e propriedade ou direitos intelectuais utilizados nas Operaccedilotildees Petroshyliacuteferas caso a despesa efectuada na aquisiccedilatildeo desses elementos do activo tenha sido deduzida no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

c) Qualquer montante recebido pelo Contratante num ano fiscal em virtude do fornecimento de informaccedilotildees ou dados obtidos em qualquer pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo relativos a Operaccedilotildees Petroliacuteferas caso a desshypesa efectuada com a pesquisa avaliaccedilatildeo ou estudo tenha sido deduzida anteriormente no caacutelculo das receishytas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal

d) Qualquer outro montante recebido pelo Contratante num ano fiscal que constitua um reembolso restituiccedilatildeo ou ressarcimento de um montante deduzido anteriorshymente no caacutelculo das receitas liacutequidas do Contratante em qualquer ano fiscal f

e) Caso elementos do activo patrimonial tenham sido des-

Paacutegina 2438 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N o 26

I

Jornal da Repuacuteblica

truiacutedos ou perdidos por um Contratante qualquer comshypensaccedilatildeo indemnizaccedilatildeo ou reparaccedilatildeo de danos receshybida pelo Contratante relativa a esses elementos do activo no acircmbito de uma apoacutelice de seguro de um acordo de indemnizaccedilatildeo de um acordo de outra natushyreza ou de uma decisatildeo judicial

2 Natildeo obstante o disposto no nuacutemero anterior e sem prejuiacutezo do disposto no artigo 88deg as receitas brutas do Contratante natildeo abrangem os montantes recebidos ou obtidos a tiacutetulo de contrapartida pela transmissatildeo de direito ou participaccedilatilde nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante a que se refere o no 1 do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel a Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute incluiacuteda nas receitas brutas do Contratante para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parshycela que diz respeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 87middot Despesas dedutiacuteveis

1 O total das despesas dedutiacuteveis do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas eacute a soma dos seguintes valores

a) Qualquer despesa relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas efectuada pelo Contratante num ano fiscal e autorishyzada como deduccedilatildeo desde que natildeo consista em dedushyccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo na determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel incluindo juros e encargos financeiros

b) Qualquer despesa de capital efectuada pelo Contratante num ano fiscal com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um elemento do activo corpoacutereo ou incorpoacutereo para utilizashyccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

c) Qualquer despesa de exploraccedilatildeo efectuada pelo Conshytratante num ano fiscal relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas

d) Um montante correspondente ao imposto sobre o rendishymento das sociedades de Timor-Leste devido pelo Contratante num ano fiscal calculado pela aplicaccedilatildeo da taxa desse imposto consagrada no artigo 72deg ao rendimento anual tributaacutevel do Contratante antes da deduccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 Natildeo obstante o disposto no nO I do presente artigo e sem prejuiacutezo do estabelecido no artigo 88deg as despesas dedutiacuteshyveis do Contratante natildeo incluem qualquer montante desshypendido a tiacutetulo de contrapartida pela aquisiccedilatildeo de qualquer direito ou participaccedilatildeo em Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante referido no nO I do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute considerada como despesa dedutiacutevel no caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parcela que diz resshypeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 88 Transmissatildeo de direito ou participaccedilatildeo em operaccedilotildees

petroliacuteferas

1 Caso a totalidade dos direitos ou das participaccedilotildees do Conshytratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas seja alienada ou transshymitida a outro Contratante considera-se que o Contratante adquirente relativamente aos direitos ou participaccedilotildees tem as mesmas receitas brutas e despesas dedutiacuteveis que o Contratante transmitente detinha imediatamente antes da transmissatildeo Para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorre a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante transmitente no encerramento do ano fisshycal anterior satildeo consideradas como receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativas a esse ano fiscal anterior

2 Caso seja transmitida apenas uma parte dos direitos ou parshyticipaccedilotildees do Contratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas a outro Contratante

a) O Contratante adquirente eacute considerado em relaccedilatildeo agrave parte transmitida como tendo as mesmas receitas brutas e as mesmas despesas dedutiacuteveis que o Conshytratante transmitente tinha em relaccedilatildeo agrave totalidade dos seus direitos ou participaccedilotildees imediatamente antes da transmissatildeo multiplicada pelo factor percentual de transmissatildeo e

b) Para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorreu a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Conshytratante transmitente no en~erramento do ano fiscal anterior multiplicadas pelo factor percentual de transshymissatildeo satildeo tratadas como as receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativamente ao ano fiscal anterior

3 Nos termos do presente artigo entende-se por factor pershycentual de transmissatildeo a percentagem do direito ou particishypaccedilatildeo alienada ou transmitida pelo Contratante que deteacutem um direito ou participaccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas divishydida pela percentagem total do direito ou participaccedilatildeo desse Contratante nas Operaccedilotildees antes da transmissatildeo

Artigo 89 Procedimento relativo ao imposto sobre o petroacuteleo

suplementar

I Um Contratante que esteja a executar Operaccedilotildees Petroliacuteferas num determinado ano fiscal deve apresentar agrave Adminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a esse ano

2 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relashytiva a um ano fiscal deve ser apresentada do mesmo modo e na mesma data que a declaraccedilatildeo anual de imposto sobre o rendimento do Contratante relativa a esse ano

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativo a um ano fiscal torna-se exigiacutevel e deve ser pago pelo Contratante

Seacuterie l N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2439

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na mesma data em que o imposto sobre o rendimento do Contratante relativo ao mesmo ano se tome exigiacutevel e deva ser pago

4 Sem prejuiacutezo do disposto no artigo seguinte a presente lei aplica-se com eventuais alteraccedilotildees necessaacuterias

a) Agrave liquidaccedilatildeo e cobranccedila do imposto sobre o petroacuteleo suplementar e agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees relacionadas com a violaccedilatildeo de deveres legais respeitantes ao mesmo imshyposto aos deveres de manutenccedilatildeo de registos e a acccedilotildees de fiscalizaccedilatildeo

b) A recursos interpostos relativos agrave liquidaccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar ou relativos agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees e

c) A requerimentos ou pedidos de reembolso de imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago em excesso

5 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperatatildeo do imposto aplica-se ao Imposto sobre o Petroacuteleo Sur lementar considerando que

a) A referecircncia a imposto inclui o imposto sobre o petroacuteshyleo suplementar e

b) A referecircncia a declaraccedilatildeo de imposto inclui a declashyraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja apresentaccedilatildeo eacute exigida pelo no I do presente artigo

Artigo 90deg Prestaccedilatildeo do imposto sobre petroacuteleo suplementar

1 O Contratante deve pagar o imposto sobre o petroacuteleo supleshymentar de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar satildeo devidas no deacutecimo quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem

2 O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de um doze avos (112) do montante do imposto sobre o petroacuteleo suplementar estimashydo pelo Contratante como exigiacutevel naquele ano fiscaL Todos os Contratantes devem apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa ao ano fiscal ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira prestaccedilatildeo do ano

3 A estimativa apresentada nos termos do disposto no no 2 do presente artigo eacute vaacutelida para todo o ano fiscal a natildeo ser que o Contratante apresente uma estimativa revista agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa revista respeitante a um ano fiscal aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimativa revista deve ser pago pelo Conshytratante juntamente com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em excesso deve ser compensado conshytra futuras prestaccedilotildees devidas de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

4 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar conforme exigido no no 2 o valor estimado do imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute determishynado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashytante em conformidade com o disposto no no 3 do presente artigo

5 Caso a estimativa do Contratante incluindo uma estimativa revista acerca do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a um ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja diferenccedila eacute designada de deficit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanccedilatildeo

a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia grave 50 do deficit de imposto ou

b) Em qualquer outro caso 10 do deacutefice de imposto

6 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshyvencida de que a razatildeo para o deacutefice de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Contrashytante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis ao elaborar a estimativa

CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Artigo 91deg Disposiccedilotildees fiscais de outras leis

Nenhum imposto ou direito aduaneiro vigora em Timor-Leste a menos que esteja incluiacutedo ou seja autorizado pela presente lei

Artigo 92deg Regulamentaccedilatildeo

O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto consta de Decreto-Lei

Artigo 93deg Revogaccedilatildeo

1 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET N 0 2200 I de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas e a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo satildeo revoshygados pela presente lei

2 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte a Lei de Imposto sobre o Rendimento aplishycaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNshyTAETno 11999 de 27 de Novembro eacute revogadil a partir da entrada em vigor do presente lei

3 Natildeo obstante o disposto nos nO S I e 2 do presente artigo

Paacutegilla 2440 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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-o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET No 2 2001 de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo e a Lei de Imposto sobre o Rendishymento aplicaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNTAETno 11999 de 27 de Novembro continuam a aplicar-se a qualquer periacuteodo de tempo anterior agrave entrada em vigor da presente lei

4 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto manteacutem-se aplicaacutevel ateacute agrave entrada em vigor do decreto-lei que o define

5 As disposiccedilotildees legais sobre as infracccedilotildees e sanccedilotildees manshytecircm-se aplicaacuteveis ateacute agrave aprovaccedilatildeo do novo regime

6 Eacute revogado o Decreto-Lei no 102003 de 24 de Julho

7 Eacute revogado o Decreto-Lei no 512002 de 24 de Setembro

8 Eacute revogada a demais legislaccedilatildeo que disponha em contraacuterio agrave presente lei

Artigo 940

Claacuteusula de salvaguarda

1 A sujeiccedilatildeo a imposto de

a) Uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan ou

b) Uma pessoa que presta bens e serviccedilos a uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan relativamente a um projecto petroliacutefero eacute determinada com base na legisshylaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel a esse Contratante

2 A sujeiccedilatildeo a imposto de uma pessoa relativamente a actishyvidades petroliacuteferas desenvolvidas na aacuterea abrangida pelos contratos descritos no Anexo F do Tratado do Mar de Tishymor com exclusatildeo do Contratante a quem se aplique o no 1 do presente artigo eacute determinada com base na legislaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel agrave referida pessoa

Artigo 950

Disposiccedilotildees transitoacuterias

1 Todas as nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada e que subsistam agrave data da entrada em vigor da presente lei satildeo consideradas como nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da presente lei

2 Uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo de um Conshytratante que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amorshytizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada continua a ser reinshy

tegrado ou amortizado ao abrigo da presente lei

3 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento com excepccedilatildeo de um Contratante que possua uma instalaccedilatildeo

empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilishyzado corpoacutereo ou incorpoacutereo que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amortizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada tem direito a uma deduccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo no primeiro ano fiscal do sujeito passivo ao abrigo do disposto na presente lei em relaccedilatildeo ao valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior da referida instalaccedilatildeo elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo com base numa taxa de reintegraccedilatildeo aplicaacutevel de 100

4 O reporte de despesas conexas com juros efectuado nos termos do nO 2 do artigo 16deg da Directiva da UNTAETNo 22001 de 31 de Marccedilo continua a aplicar-se por forccedila do disposto nesse artigo durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 2 do artigo 16deg da Directiva da UNshyTAETNo 212001 de 31 de Marccedilo

5 Qualquer reporte de prejuiacutezos efectuado nos termos do artigo 17deg da Directiva da UNTAET Ndeg 212001 de 31 de Marccedilo continua a efectuar-se por forccedila do disposto no artigo 43deg da presente lei durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no artigo 17deg da Directiva da UNTAET N0212001de31 de Marccedilo

6 Qualquer reporte de prejuiacutezos sofridos num paiacutes estrangeiro efectuado nos termos do no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAET Ndeg 2200 I de 31 de Marccedilo continua a efectuarshyse por forccedila do disposto no artigo 51 deg da presente lei dushyrante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAETN022001 de 31 de Marccedilo

7 A referecircncia no artigo 44deg a uW- despesa prejuiacutezo ou diacuteshyvida incobraacutevel previamente deduzido inclui uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel deduzido ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada

Artigo 960

Entrada em vigor e aplicaccedilatildeo

1 A presente lei entra em vigor no dia imediato ao da sua publicaccedilatildeo no Jornal da Repuacuteblica

2 A presente lei produz efeitos no primeiro dia do mecircs seguinte ao da sua publicaccedilatildeo e eacute aplicaacutevel agraves obrigaccedilotildees fiscais constituiacutedas nessa data ou a partir dessa data

3 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior para os imshypostos anuais a presente lei aplica-se a partir de 1 de Janeiro de 2008

ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS

I Para efeitos do artigo 5deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre serviccedilos

a) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados inferior a US$ 500 OOIa

b) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados igualou superior a US$ 500 5

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2 O volume de negoacutecios mensal de uma pessoa que presta serviccedilos especificados eacute a remuneraccedilatildeo bruta global aushyferida por essa pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante o mecircs

3 A remuneraccedilatildeo bruta global auferida por uma pessoa da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados relativa a um mecircs inc lui a remuneraccedilatildeo bruta global auferida por um associado da pessoa em virtude da prestaccedilatildeo do mesmo tipo de serviccedilos especificados durante o mecircs se os serviccedilos prestados pelo associado natildeo tiverem sido tributados ao abrigo do Capiacutetulo II

4 A taxa de imposto sobre serviccedilos aplica-se agrave totalidade da remuneraccedilatildeo bruta auferida por uma pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante um mecircs

ANEXO n IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO

1 Para efeitos do artigo 10deg o montante de imposto selectivo de consumo exigiacuteve eacute especificado na terceira coluna da tabela seguinte

Rubrica do fulnHa lIllInJlIIIJadu dr (JUflitlfacirco

LSS 1gt0 lor litro ilIho cnllurc l outras bcbid fcnncnlatla- (por exemplu Cidra fMrnda)

cOO lriacutehco (natildeo desnaturado) l outras bebllhs LSS Ht)() por litro alcc)()hcashy

LSS I)OU por l ullogrnma

2710

2-HII-2-l03 Tabaco c outros produtos dctlvaJos do tabaco

Gasolina aslco c outro derivado de nctruacutekO LSS OOuacute por Illro

H7()3 utomoacutelS li~ciros de passageiro CUJO valor 35 do middotalor tltll excltb exceda LSS 70000 CSS 70((JO

C)uacute 13 (quciro lara IUmadorc I) do alor c)uacute 1-l (achimboo lata fumado( 12-0 do valor

2 O valor para fins de imposto selectivo de consumo

a) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo importados para Timor-Leste eacute a totalishydade dos seguintes montantes

i) o valor aduaneiro dos bens

ii) qualquer direito de importaccedilatildeo incidente sobre os bens contemplados no Capiacutetulo V

b) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo produzidos por um produtor registado em Timor-Leste eacute o justo valor de mercado dos bens no momento da sua saiacuteda do entreposto do produtor

3 Se

a) A terceira coluna da tabela constante do no 1 indicar a taxa do imposto selectivo de consumo incidente sobre bens tributaacuteveis em imposto selectivo de consumo tendo como referecircncia urna determinada quantidade calculada segundo o volume ou peso

b) Os bens forem importados ou removidos do entreposto de um produtor registado num contentor destinado a venda-juntamente com os bens ou de um tipo normalshy

mente vendido com os bens no caso de venda a retalho

c) O contentor apresentar roacutetulo etiqueta ou for usualshymente vendido com a indicaccedilatildeo de que conteacutem ou se se considerar que conteacutem uma quantidade especiacutefica dos bens em causa considera-se que o contentor natildeo conteacutem uma quantidade inferior agrave quantidade indicada para efeitos da determinaccedilatildeo do imposto selectivo de consumo em relaccedilatildeo aos bens em causa

ANEXO m IMPOSTO SOBRE VENDAS

Para efeitos do nO 1 do artigo 15deg satildeo as seguintes as taxas de

imposto sobre vendas

a) no caso de bens tributaacuteveis importados para Timor-Leste 25

b) no caso de venda de bens tributaacuteveis ou prestaccedilatildeo de sershyviccedilos tributaacuteveis em Timor-Leste 0

ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO

1 Para efeitos do artigo 19deg a taxa de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo eacute de 25 do valor aduaneiro dos bens

2 Estatildeo isentos de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo os seshyguintes bens

a) Se os bens acompanharem uma pessoa que chega a Tishymor-Leste vinda de outro territoacuterio

i) Duzentos (200) cigarros e dois litros e meio (25) de bebidas tributaacuteveis por pessoa

ii) Ateacute ao valor de US$300 bens de natureza natildeo comershycial exclusivamente para uso ou usufruto pessoal do viajante ou bens destinados a ser presenteados quando a natureza e quantidade dos bens indiquem que estes natildeo satildeo nem se destinam a ser importados com fim comercial

iii) Bens de caraacutecter natildeo comercial salvo joacuteias exclusishyvamente para uso ou usufruto pessoal do viajante trazidos para Timor-Leste na bagagem acompanhada ou no proacuteprio corpo de viajante

iv) Pertences domeacutesticos que acompanhem ex-residenshytes em Timor-Leste que regressem para residir permanentemente em Timor-Leste

b) Importaccedilotildees dos seguintes tipos

i) Isentas nos termos das Convenccedilotildees de Viena sobre Relaccedilotildees Diplomaacuteticas de 1961 e sobre Relaccedilotildees Consulares de 1963 f

ii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades das Naccedilotildees Unidas

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iii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades de Agecircncias Especializadas

c) Bens reimportados na mesma condiccedilatildeo em que foram exportados

d) Bens com excepccedilatildeo de aacutelcool e tabaco importados por organizaccedilotildees de solidariedade social registadas ao abrigo de qualquer legislaccedilatildeo de Timor-Leste promulshygada para esse efeito quando esses bens se destinam a ser usados para fins de assistecircncia humanitaacuteria educashyccedilatildeo ou cuidados de sauacutede

e) Bens importados temporariamente desde que o imporshytador preste garantia relativa a direitos aduaneiros de importaccedilatildeo nas condiccedilotildees exigidas

f) Bens para consumo dos funcionaacuterios internacionais da UNMIT ou membros da Forccedila de Manutenccedilatildeo da Paz dos paiacuteses que forneceram contingentes militares desde que os bens sejam vendidos de acordo com as regras de venda estabelecidas

g) Leite em poacute fortificado formulado especialmente para a alimentaccedilatildeo de crianccedilas ateacute um ano de idade de tal modo que apoacutes a preparaccedilatildeo seja consumido sob forshyma liacutequida e proporcione as mesmas vantagens sanitaacuteshyrias do leite materno que normalmente seriam proporcioshynados agrave crianccedila alimentada pelo leite materno

h) Tampotildees e absorventes higieacutenicos

i) Bens natildeo previstos nas aliacuteneas anteriores desde que

i) Sejam importados para Timor-Leste e natildeo sejam bens de uso pessoal que acompanham o viajante e

ii) Os direitos aduaneiros de importaccedilatildeo a que estariam sujeitos na ausecircncia desta disposiccedilatildeo sejam de valor igualou inferior a US$ 10

ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

1 Para efeitos do artigo 20deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente

Salaacuterios mensais tributaacuteveis Taxa

US$ 0- US$ 500 0

Acima de US$ 500 10 do montante do salaacuterio acima de US$ 500

b) Se o trabalhador dependente for um natildeo-residente 10 sobre os salaacuterios tributaacuteveis por ele auferidos

2 Quando o trabalhador dependente aufere salaacuterios tributaacuteshyveis relativos a um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto sobre salaacuterios definidas na aliacutenea a) satildeo aplicadas numa base proporcional

ANEXO VI IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Para efeitos do artigo 26deg as taxas do imposto sobre o rendishymento satildeo as seguintes

a) No caso de uma pessoa singular residente

Montante do rendimento tributaacutevel Taxa

US$O - US$ 6000 0

Superior a US$ 6000 10

b) No caso de uma pessoa singular natildeo-residente 10

c) No caso de uma pessoa colectiva lO

ANEXO VII REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A SUJEITOS PASSIVOS DE IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO COM EXCEPCcedilAtildeO

DE CONTRATANTES

A taxa de reintegraccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 36deg e a taxa de amortiaccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 37 deg eacute de 100 Quando nos termos do disposto no artigo 36deg se aplicar o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo todos os elementos do activo depreciaacutevel seratildeo incluiacutedos numa uacutenica categoria

ANEXO vm TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS

AOS SERVICcedilOS

As taxas do imposto sobre o rendime~to que deve ser retido por uma pessoa que efectue os pagamentos descritos no artigo 530 satildeo as seguintes

TAXATIPODERENDIMENTO

Ikuacutemnt() ltk urro xtiidad Ue cltnltnccediluumlgt ()li ulifiC1Ccedilagraveo 2(1 lliacutelinL11to de iccedila de mlllItooacutea gt= alStruio 4 lliacute1lllim~) de iccedilcli de tranprtc mn CAl rmritirm 2(4 llnlinmto de lIffil actiid-Ic de eoraccedilio rrincira ou de apeio agrave cxtracccedilio 45 mlum

ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

I Para efeitos do disposto no nO 2 do artigo 72deg satildeo as seshyguintes as taxas do imposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente e tiver fornecido ao empregador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeo fiscal ou se nos termos do disposto no no 4 se considerar que forneceu ao empreshygador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeoacute fiscal

Salaacuterio mensal tributaacutevel Taxa

US$O-US$550 10

Superior a US$550 US$55 +30 do montante salarial superior a US$550

b) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular

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natildeo-residente 20 dos salaacuterios tributaacuteveis por ele 2 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo para as diferentes recebidos categorias

c) Em todos os outros casos 30 dos salaacuterios tributaacuteveis recebidos pelo trabalhador dependente

Catc 10ria T3xa Jc ntlHc Jf~1()

1 31)

2 25 ) 12511u

2 Se um trabalhador dependente receber salaacuterios tributaacuteveis 3 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo quando os elemenshydurante um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto tos do activo imobilizado corpoacutereo satildeo reintegrados sobre salaacuterios estabelecidas na aliacutenea a) incidem numa base individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes proporcional

Vida util Taxa de reintc~~_ Lll1lcl1tos Jo aerl() com -iJa uacutetil Jc t - -ll110 25

3 Qualquer trabalhador dependente que seja uma pessoa sinshy 1250

IkmeIlItIS J(l 1Ctlf) C(lm ida lllil gtupcri()( a J anos middotIcmclws Jo aC(1O ()m llla uacutetil Jc - K anos

6251guiar residente tem direito a um creacutedito de imposto indishyvidual de US$ 10 por mecircs imputaacutevel no imposto sobre salaacuterios exigiacutevel no mecircs em causa Se o montante do creacutedito 4 A classificaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado corpoacuteshyde imposto concedido ao trabalhador dependente num dado mecircs civil exceder o montante do imposto sobre salaacuterios exigiacutevel ao trabalhador em relaccedilatildeo aos salaacuterios do mecircs em causa o excedente natildeo eacute reembolsado nem reportado para o mecircs seguinte

4 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode definir quais os trabalhashydores dependentes que satildeo considerados como tendo fornecido aos respectivos empregadores os seus nuacutemeros de identificaccedilatildeo fiscal

ANEXO X REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A CONTRATANTES

PARTE A

reo em conformidade com a respectiva vida uacutetil seraacute definida pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

PARTE C ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO INCORPOacuteREO E CUSTOS PREacuteshyINICIAIS

1 Satildeo as seguintes as taxas de amortizaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado incorpoacutereo e dos custos

Vida uacutetil

1 - -l anos - K an()s

C - 16 anos

1( 20 an()~

Taxa de amortizaccedilatildeo pelo ~eacuteOdO d=- quo~constantes 25 12j~1I

liacute2jn ~ 1(1 I

INSTALACcedilOtildeES EMPRESARWS 2 Um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou uma desshypesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil seja superior a vinte anos

1 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo de instalaccedilotildees seratildeo tratados como tendo uma vida uacutetil de vinte anos

empresarIaIs

Tipo de instalaccedilatildeo Vida uacutetil Taxa de reintegraccedilatildeo pelo meacutetodo das quotas constantes

lcrmancnllO 2() anos 5u Nagraveo pcrmancntl 10 ano- ti)

3 A vida uacutetil de uma despesa referida no n o 6 do artigo 37 0 eacute de quatro anos

4 Considera-se que o elemento do activo imobilizado incorpoacuteshy

2 Para efeitos da presente Parte a expressatildeo reo ou a despesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil eacute indeterminada tem uma vida uacutetil de vinte anos

a) Instalaccedilatildeo natildeo-permanente significa qualquer instalaccedilatildeo empresarial construiacuteda com materiais de natureza temporaacuteria ou para fins transitoacuterios incluindo qualquer construccedilatildeo moacutevel e

Aprovada em 4 de Junho de 2008

O Presidente do Parlamento Nacional em substituiccedilatildeo

b) Instalaccedilatildeo permanente significa toda e qualquer instalaccedilatildeo empresarial que natildeo seja uma instalaccedilatildeo natildeo permanente

Vicente da Silva Guterres

PARTE B ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO CORPOacuteREO Promulgado em 25 de Junho de 2008

1 Quando se aplica o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo os elementos

Publique-se

depreciaacuteveis satildeo classificados segundo as seguintes categorias O Presidente da Repuacuteblica

II Catcjoria 1 I I Jemento$ do actio com ida uacutetil de 1 a 4 anos I Catqoria 2 I middotlemento$ do actimiddoto com ida uacutetil de 5 a fi anos

II Catqoria 3 I Elementos do actio com ida uacutetil superior a 9 anos Dr Joseacute Ramos Horta

Paacutegina 2444 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

  • CAPIacuteTULO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
    • Artigo 1deg Definiccedilotildees
      • CAPIacuteTULO II IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
      • CAPIacuteTULO III IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
      • CAPIacuteTULO IV IMPOSTO SOBRE VENDAS
      • CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO
      • CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIOS
      • CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE ORENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS
        • SECCcedilAtildeO III DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL
        • SECCcedilAtildeO IV PESSOAS
        • SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO
        • SECCcedilAtildeO VII PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
          • CAPIacuteTULO VIII REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS
          • CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS
            • SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
            • SECCcedilAtildeO II REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO
            • SECCcedilAtildeO III IMPOSTOS INDIRECTOS
            • SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
            • SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR
              • Artigo 86deg Receitas brutas
                  • CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
                  • ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
                  • ANEXO II IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
                  • ANEXO III IMPOSTO SOBRE VENDAS
                  • ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO
                  • ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO VIII TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS AOS SERVICcedilOS
                  • ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO X
Page 29: Lei Tributária N.° 8/2008 - WIPO · Timor-Leste, em aplicar esses recursos, na totalidade ou em parte, para outorgar crédito ou fazer investimentos, por conta e risco da pessoa

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truiacutedos ou perdidos por um Contratante qualquer comshypensaccedilatildeo indemnizaccedilatildeo ou reparaccedilatildeo de danos receshybida pelo Contratante relativa a esses elementos do activo no acircmbito de uma apoacutelice de seguro de um acordo de indemnizaccedilatildeo de um acordo de outra natushyreza ou de uma decisatildeo judicial

2 Natildeo obstante o disposto no nuacutemero anterior e sem prejuiacutezo do disposto no artigo 88deg as receitas brutas do Contratante natildeo abrangem os montantes recebidos ou obtidos a tiacutetulo de contrapartida pela transmissatildeo de direito ou participaccedilatilde nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante a que se refere o no 1 do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel a Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute incluiacuteda nas receitas brutas do Contratante para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parshycela que diz respeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 87middot Despesas dedutiacuteveis

1 O total das despesas dedutiacuteveis do Contratante num ano fiscal relativas a Operaccedilotildees Petroliacuteferas eacute a soma dos seguintes valores

a) Qualquer despesa relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas efectuada pelo Contratante num ano fiscal e autorishyzada como deduccedilatildeo desde que natildeo consista em dedushyccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo na determinaccedilatildeo do rendimento tributaacutevel incluindo juros e encargos financeiros

b) Qualquer despesa de capital efectuada pelo Contratante num ano fiscal com a aquisiccedilatildeo ou construccedilatildeo de um elemento do activo corpoacutereo ou incorpoacutereo para utilizashyccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas

c) Qualquer despesa de exploraccedilatildeo efectuada pelo Conshytratante num ano fiscal relativa agraves Operaccedilotildees Petroliacuteshyferas

d) Um montante correspondente ao imposto sobre o rendishymento das sociedades de Timor-Leste devido pelo Contratante num ano fiscal calculado pela aplicaccedilatildeo da taxa desse imposto consagrada no artigo 72deg ao rendimento anual tributaacutevel do Contratante antes da deduccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar

2 Natildeo obstante o disposto no nO I do presente artigo e sem prejuiacutezo do estabelecido no artigo 88deg as despesas dedutiacuteshyveis do Contratante natildeo incluem qualquer montante desshypendido a tiacutetulo de contrapartida pela aquisiccedilatildeo de qualquer direito ou participaccedilatildeo em Operaccedilotildees Petroliacuteferas

3 Se um montante referido no nO I do presente artigo for simultaneamente imputaacutevel agraves Operaccedilotildees Petroliacuteferas e a alguma outra actividade do Contratante eacute considerada como despesa dedutiacutevel no caacutelculo das receitas liacutequidas das Operaccedilotildees Petroliacuteferas apenas a parcela que diz resshypeito a essas Operaccedilotildees

Artigo 88 Transmissatildeo de direito ou participaccedilatildeo em operaccedilotildees

petroliacuteferas

1 Caso a totalidade dos direitos ou das participaccedilotildees do Conshytratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas seja alienada ou transshymitida a outro Contratante considera-se que o Contratante adquirente relativamente aos direitos ou participaccedilotildees tem as mesmas receitas brutas e despesas dedutiacuteveis que o Contratante transmitente detinha imediatamente antes da transmissatildeo Para efeitos do caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorre a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Contratante transmitente no encerramento do ano fisshycal anterior satildeo consideradas como receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativas a esse ano fiscal anterior

2 Caso seja transmitida apenas uma parte dos direitos ou parshyticipaccedilotildees do Contratante nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas a outro Contratante

a) O Contratante adquirente eacute considerado em relaccedilatildeo agrave parte transmitida como tendo as mesmas receitas brutas e as mesmas despesas dedutiacuteveis que o Conshytratante transmitente tinha em relaccedilatildeo agrave totalidade dos seus direitos ou participaccedilotildees imediatamente antes da transmissatildeo multiplicada pelo factor percentual de transmissatildeo e

b) Para efeitos de caacutelculo das receitas liacutequidas acrescidas do Contratante adquirente no ano fiscal em que ocorreu a transmissatildeo as receitas liacutequidas acrescidas do Conshytratante transmitente no en~erramento do ano fiscal anterior multiplicadas pelo factor percentual de transshymissatildeo satildeo tratadas como as receitas liacutequidas acresshycidas do Contratante adquirente relativamente ao ano fiscal anterior

3 Nos termos do presente artigo entende-se por factor pershycentual de transmissatildeo a percentagem do direito ou particishypaccedilatildeo alienada ou transmitida pelo Contratante que deteacutem um direito ou participaccedilatildeo nas Operaccedilotildees Petroliacuteferas divishydida pela percentagem total do direito ou participaccedilatildeo desse Contratante nas Operaccedilotildees antes da transmissatildeo

Artigo 89 Procedimento relativo ao imposto sobre o petroacuteleo

suplementar

I Um Contratante que esteja a executar Operaccedilotildees Petroliacuteferas num determinado ano fiscal deve apresentar agrave Adminisshytraccedilatildeo Tributaacuteria uma declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a esse ano

2 A declaraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relashytiva a um ano fiscal deve ser apresentada do mesmo modo e na mesma data que a declaraccedilatildeo anual de imposto sobre o rendimento do Contratante relativa a esse ano

3 O imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativo a um ano fiscal torna-se exigiacutevel e deve ser pago pelo Contratante

Seacuterie l N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2439

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na mesma data em que o imposto sobre o rendimento do Contratante relativo ao mesmo ano se tome exigiacutevel e deva ser pago

4 Sem prejuiacutezo do disposto no artigo seguinte a presente lei aplica-se com eventuais alteraccedilotildees necessaacuterias

a) Agrave liquidaccedilatildeo e cobranccedila do imposto sobre o petroacuteleo suplementar e agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees relacionadas com a violaccedilatildeo de deveres legais respeitantes ao mesmo imshyposto aos deveres de manutenccedilatildeo de registos e a acccedilotildees de fiscalizaccedilatildeo

b) A recursos interpostos relativos agrave liquidaccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar ou relativos agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees e

c) A requerimentos ou pedidos de reembolso de imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago em excesso

5 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperatatildeo do imposto aplica-se ao Imposto sobre o Petroacuteleo Sur lementar considerando que

a) A referecircncia a imposto inclui o imposto sobre o petroacuteshyleo suplementar e

b) A referecircncia a declaraccedilatildeo de imposto inclui a declashyraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja apresentaccedilatildeo eacute exigida pelo no I do presente artigo

Artigo 90deg Prestaccedilatildeo do imposto sobre petroacuteleo suplementar

1 O Contratante deve pagar o imposto sobre o petroacuteleo supleshymentar de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar satildeo devidas no deacutecimo quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem

2 O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de um doze avos (112) do montante do imposto sobre o petroacuteleo suplementar estimashydo pelo Contratante como exigiacutevel naquele ano fiscaL Todos os Contratantes devem apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa ao ano fiscal ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira prestaccedilatildeo do ano

3 A estimativa apresentada nos termos do disposto no no 2 do presente artigo eacute vaacutelida para todo o ano fiscal a natildeo ser que o Contratante apresente uma estimativa revista agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa revista respeitante a um ano fiscal aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimativa revista deve ser pago pelo Conshytratante juntamente com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em excesso deve ser compensado conshytra futuras prestaccedilotildees devidas de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

4 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar conforme exigido no no 2 o valor estimado do imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute determishynado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashytante em conformidade com o disposto no no 3 do presente artigo

5 Caso a estimativa do Contratante incluindo uma estimativa revista acerca do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a um ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja diferenccedila eacute designada de deficit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanccedilatildeo

a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia grave 50 do deficit de imposto ou

b) Em qualquer outro caso 10 do deacutefice de imposto

6 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshyvencida de que a razatildeo para o deacutefice de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Contrashytante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis ao elaborar a estimativa

CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Artigo 91deg Disposiccedilotildees fiscais de outras leis

Nenhum imposto ou direito aduaneiro vigora em Timor-Leste a menos que esteja incluiacutedo ou seja autorizado pela presente lei

Artigo 92deg Regulamentaccedilatildeo

O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto consta de Decreto-Lei

Artigo 93deg Revogaccedilatildeo

1 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET N 0 2200 I de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas e a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo satildeo revoshygados pela presente lei

2 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte a Lei de Imposto sobre o Rendimento aplishycaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNshyTAETno 11999 de 27 de Novembro eacute revogadil a partir da entrada em vigor do presente lei

3 Natildeo obstante o disposto nos nO S I e 2 do presente artigo

Paacutegilla 2440 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

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-o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET No 2 2001 de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo e a Lei de Imposto sobre o Rendishymento aplicaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNTAETno 11999 de 27 de Novembro continuam a aplicar-se a qualquer periacuteodo de tempo anterior agrave entrada em vigor da presente lei

4 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto manteacutem-se aplicaacutevel ateacute agrave entrada em vigor do decreto-lei que o define

5 As disposiccedilotildees legais sobre as infracccedilotildees e sanccedilotildees manshytecircm-se aplicaacuteveis ateacute agrave aprovaccedilatildeo do novo regime

6 Eacute revogado o Decreto-Lei no 102003 de 24 de Julho

7 Eacute revogado o Decreto-Lei no 512002 de 24 de Setembro

8 Eacute revogada a demais legislaccedilatildeo que disponha em contraacuterio agrave presente lei

Artigo 940

Claacuteusula de salvaguarda

1 A sujeiccedilatildeo a imposto de

a) Uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan ou

b) Uma pessoa que presta bens e serviccedilos a uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan relativamente a um projecto petroliacutefero eacute determinada com base na legisshylaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel a esse Contratante

2 A sujeiccedilatildeo a imposto de uma pessoa relativamente a actishyvidades petroliacuteferas desenvolvidas na aacuterea abrangida pelos contratos descritos no Anexo F do Tratado do Mar de Tishymor com exclusatildeo do Contratante a quem se aplique o no 1 do presente artigo eacute determinada com base na legislaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel agrave referida pessoa

Artigo 950

Disposiccedilotildees transitoacuterias

1 Todas as nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada e que subsistam agrave data da entrada em vigor da presente lei satildeo consideradas como nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da presente lei

2 Uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo de um Conshytratante que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amorshytizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada continua a ser reinshy

tegrado ou amortizado ao abrigo da presente lei

3 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento com excepccedilatildeo de um Contratante que possua uma instalaccedilatildeo

empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilishyzado corpoacutereo ou incorpoacutereo que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amortizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada tem direito a uma deduccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo no primeiro ano fiscal do sujeito passivo ao abrigo do disposto na presente lei em relaccedilatildeo ao valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior da referida instalaccedilatildeo elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo com base numa taxa de reintegraccedilatildeo aplicaacutevel de 100

4 O reporte de despesas conexas com juros efectuado nos termos do nO 2 do artigo 16deg da Directiva da UNTAETNo 22001 de 31 de Marccedilo continua a aplicar-se por forccedila do disposto nesse artigo durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 2 do artigo 16deg da Directiva da UNshyTAETNo 212001 de 31 de Marccedilo

5 Qualquer reporte de prejuiacutezos efectuado nos termos do artigo 17deg da Directiva da UNTAET Ndeg 212001 de 31 de Marccedilo continua a efectuar-se por forccedila do disposto no artigo 43deg da presente lei durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no artigo 17deg da Directiva da UNTAET N0212001de31 de Marccedilo

6 Qualquer reporte de prejuiacutezos sofridos num paiacutes estrangeiro efectuado nos termos do no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAET Ndeg 2200 I de 31 de Marccedilo continua a efectuarshyse por forccedila do disposto no artigo 51 deg da presente lei dushyrante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAETN022001 de 31 de Marccedilo

7 A referecircncia no artigo 44deg a uW- despesa prejuiacutezo ou diacuteshyvida incobraacutevel previamente deduzido inclui uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel deduzido ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada

Artigo 960

Entrada em vigor e aplicaccedilatildeo

1 A presente lei entra em vigor no dia imediato ao da sua publicaccedilatildeo no Jornal da Repuacuteblica

2 A presente lei produz efeitos no primeiro dia do mecircs seguinte ao da sua publicaccedilatildeo e eacute aplicaacutevel agraves obrigaccedilotildees fiscais constituiacutedas nessa data ou a partir dessa data

3 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior para os imshypostos anuais a presente lei aplica-se a partir de 1 de Janeiro de 2008

ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS

I Para efeitos do artigo 5deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre serviccedilos

a) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados inferior a US$ 500 OOIa

b) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados igualou superior a US$ 500 5

Seacuterie I N deg26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2441

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2 O volume de negoacutecios mensal de uma pessoa que presta serviccedilos especificados eacute a remuneraccedilatildeo bruta global aushyferida por essa pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante o mecircs

3 A remuneraccedilatildeo bruta global auferida por uma pessoa da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados relativa a um mecircs inc lui a remuneraccedilatildeo bruta global auferida por um associado da pessoa em virtude da prestaccedilatildeo do mesmo tipo de serviccedilos especificados durante o mecircs se os serviccedilos prestados pelo associado natildeo tiverem sido tributados ao abrigo do Capiacutetulo II

4 A taxa de imposto sobre serviccedilos aplica-se agrave totalidade da remuneraccedilatildeo bruta auferida por uma pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante um mecircs

ANEXO n IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO

1 Para efeitos do artigo 10deg o montante de imposto selectivo de consumo exigiacuteve eacute especificado na terceira coluna da tabela seguinte

Rubrica do fulnHa lIllInJlIIIJadu dr (JUflitlfacirco

LSS 1gt0 lor litro ilIho cnllurc l outras bcbid fcnncnlatla- (por exemplu Cidra fMrnda)

cOO lriacutehco (natildeo desnaturado) l outras bebllhs LSS Ht)() por litro alcc)()hcashy

LSS I)OU por l ullogrnma

2710

2-HII-2-l03 Tabaco c outros produtos dctlvaJos do tabaco

Gasolina aslco c outro derivado de nctruacutekO LSS OOuacute por Illro

H7()3 utomoacutelS li~ciros de passageiro CUJO valor 35 do middotalor tltll excltb exceda LSS 70000 CSS 70((JO

C)uacute 13 (quciro lara IUmadorc I) do alor c)uacute 1-l (achimboo lata fumado( 12-0 do valor

2 O valor para fins de imposto selectivo de consumo

a) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo importados para Timor-Leste eacute a totalishydade dos seguintes montantes

i) o valor aduaneiro dos bens

ii) qualquer direito de importaccedilatildeo incidente sobre os bens contemplados no Capiacutetulo V

b) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo produzidos por um produtor registado em Timor-Leste eacute o justo valor de mercado dos bens no momento da sua saiacuteda do entreposto do produtor

3 Se

a) A terceira coluna da tabela constante do no 1 indicar a taxa do imposto selectivo de consumo incidente sobre bens tributaacuteveis em imposto selectivo de consumo tendo como referecircncia urna determinada quantidade calculada segundo o volume ou peso

b) Os bens forem importados ou removidos do entreposto de um produtor registado num contentor destinado a venda-juntamente com os bens ou de um tipo normalshy

mente vendido com os bens no caso de venda a retalho

c) O contentor apresentar roacutetulo etiqueta ou for usualshymente vendido com a indicaccedilatildeo de que conteacutem ou se se considerar que conteacutem uma quantidade especiacutefica dos bens em causa considera-se que o contentor natildeo conteacutem uma quantidade inferior agrave quantidade indicada para efeitos da determinaccedilatildeo do imposto selectivo de consumo em relaccedilatildeo aos bens em causa

ANEXO m IMPOSTO SOBRE VENDAS

Para efeitos do nO 1 do artigo 15deg satildeo as seguintes as taxas de

imposto sobre vendas

a) no caso de bens tributaacuteveis importados para Timor-Leste 25

b) no caso de venda de bens tributaacuteveis ou prestaccedilatildeo de sershyviccedilos tributaacuteveis em Timor-Leste 0

ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO

1 Para efeitos do artigo 19deg a taxa de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo eacute de 25 do valor aduaneiro dos bens

2 Estatildeo isentos de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo os seshyguintes bens

a) Se os bens acompanharem uma pessoa que chega a Tishymor-Leste vinda de outro territoacuterio

i) Duzentos (200) cigarros e dois litros e meio (25) de bebidas tributaacuteveis por pessoa

ii) Ateacute ao valor de US$300 bens de natureza natildeo comershycial exclusivamente para uso ou usufruto pessoal do viajante ou bens destinados a ser presenteados quando a natureza e quantidade dos bens indiquem que estes natildeo satildeo nem se destinam a ser importados com fim comercial

iii) Bens de caraacutecter natildeo comercial salvo joacuteias exclusishyvamente para uso ou usufruto pessoal do viajante trazidos para Timor-Leste na bagagem acompanhada ou no proacuteprio corpo de viajante

iv) Pertences domeacutesticos que acompanhem ex-residenshytes em Timor-Leste que regressem para residir permanentemente em Timor-Leste

b) Importaccedilotildees dos seguintes tipos

i) Isentas nos termos das Convenccedilotildees de Viena sobre Relaccedilotildees Diplomaacuteticas de 1961 e sobre Relaccedilotildees Consulares de 1963 f

ii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades das Naccedilotildees Unidas

Paacutegina 2442 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N deg 26

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iii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades de Agecircncias Especializadas

c) Bens reimportados na mesma condiccedilatildeo em que foram exportados

d) Bens com excepccedilatildeo de aacutelcool e tabaco importados por organizaccedilotildees de solidariedade social registadas ao abrigo de qualquer legislaccedilatildeo de Timor-Leste promulshygada para esse efeito quando esses bens se destinam a ser usados para fins de assistecircncia humanitaacuteria educashyccedilatildeo ou cuidados de sauacutede

e) Bens importados temporariamente desde que o imporshytador preste garantia relativa a direitos aduaneiros de importaccedilatildeo nas condiccedilotildees exigidas

f) Bens para consumo dos funcionaacuterios internacionais da UNMIT ou membros da Forccedila de Manutenccedilatildeo da Paz dos paiacuteses que forneceram contingentes militares desde que os bens sejam vendidos de acordo com as regras de venda estabelecidas

g) Leite em poacute fortificado formulado especialmente para a alimentaccedilatildeo de crianccedilas ateacute um ano de idade de tal modo que apoacutes a preparaccedilatildeo seja consumido sob forshyma liacutequida e proporcione as mesmas vantagens sanitaacuteshyrias do leite materno que normalmente seriam proporcioshynados agrave crianccedila alimentada pelo leite materno

h) Tampotildees e absorventes higieacutenicos

i) Bens natildeo previstos nas aliacuteneas anteriores desde que

i) Sejam importados para Timor-Leste e natildeo sejam bens de uso pessoal que acompanham o viajante e

ii) Os direitos aduaneiros de importaccedilatildeo a que estariam sujeitos na ausecircncia desta disposiccedilatildeo sejam de valor igualou inferior a US$ 10

ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

1 Para efeitos do artigo 20deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente

Salaacuterios mensais tributaacuteveis Taxa

US$ 0- US$ 500 0

Acima de US$ 500 10 do montante do salaacuterio acima de US$ 500

b) Se o trabalhador dependente for um natildeo-residente 10 sobre os salaacuterios tributaacuteveis por ele auferidos

2 Quando o trabalhador dependente aufere salaacuterios tributaacuteshyveis relativos a um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto sobre salaacuterios definidas na aliacutenea a) satildeo aplicadas numa base proporcional

ANEXO VI IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Para efeitos do artigo 26deg as taxas do imposto sobre o rendishymento satildeo as seguintes

a) No caso de uma pessoa singular residente

Montante do rendimento tributaacutevel Taxa

US$O - US$ 6000 0

Superior a US$ 6000 10

b) No caso de uma pessoa singular natildeo-residente 10

c) No caso de uma pessoa colectiva lO

ANEXO VII REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A SUJEITOS PASSIVOS DE IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO COM EXCEPCcedilAtildeO

DE CONTRATANTES

A taxa de reintegraccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 36deg e a taxa de amortiaccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 37 deg eacute de 100 Quando nos termos do disposto no artigo 36deg se aplicar o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo todos os elementos do activo depreciaacutevel seratildeo incluiacutedos numa uacutenica categoria

ANEXO vm TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS

AOS SERVICcedilOS

As taxas do imposto sobre o rendime~to que deve ser retido por uma pessoa que efectue os pagamentos descritos no artigo 530 satildeo as seguintes

TAXATIPODERENDIMENTO

Ikuacutemnt() ltk urro xtiidad Ue cltnltnccediluumlgt ()li ulifiC1Ccedilagraveo 2(1 lliacutelinL11to de iccedila de mlllItooacutea gt= alStruio 4 lliacute1lllim~) de iccedilcli de tranprtc mn CAl rmritirm 2(4 llnlinmto de lIffil actiid-Ic de eoraccedilio rrincira ou de apeio agrave cxtracccedilio 45 mlum

ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

I Para efeitos do disposto no nO 2 do artigo 72deg satildeo as seshyguintes as taxas do imposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente e tiver fornecido ao empregador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeo fiscal ou se nos termos do disposto no no 4 se considerar que forneceu ao empreshygador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeoacute fiscal

Salaacuterio mensal tributaacutevel Taxa

US$O-US$550 10

Superior a US$550 US$55 +30 do montante salarial superior a US$550

b) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular

Seacuterie N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2443

-

Jornal da Repuacuteblica

natildeo-residente 20 dos salaacuterios tributaacuteveis por ele 2 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo para as diferentes recebidos categorias

c) Em todos os outros casos 30 dos salaacuterios tributaacuteveis recebidos pelo trabalhador dependente

Catc 10ria T3xa Jc ntlHc Jf~1()

1 31)

2 25 ) 12511u

2 Se um trabalhador dependente receber salaacuterios tributaacuteveis 3 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo quando os elemenshydurante um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto tos do activo imobilizado corpoacutereo satildeo reintegrados sobre salaacuterios estabelecidas na aliacutenea a) incidem numa base individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes proporcional

Vida util Taxa de reintc~~_ Lll1lcl1tos Jo aerl() com -iJa uacutetil Jc t - -ll110 25

3 Qualquer trabalhador dependente que seja uma pessoa sinshy 1250

IkmeIlItIS J(l 1Ctlf) C(lm ida lllil gtupcri()( a J anos middotIcmclws Jo aC(1O ()m llla uacutetil Jc - K anos

6251guiar residente tem direito a um creacutedito de imposto indishyvidual de US$ 10 por mecircs imputaacutevel no imposto sobre salaacuterios exigiacutevel no mecircs em causa Se o montante do creacutedito 4 A classificaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado corpoacuteshyde imposto concedido ao trabalhador dependente num dado mecircs civil exceder o montante do imposto sobre salaacuterios exigiacutevel ao trabalhador em relaccedilatildeo aos salaacuterios do mecircs em causa o excedente natildeo eacute reembolsado nem reportado para o mecircs seguinte

4 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode definir quais os trabalhashydores dependentes que satildeo considerados como tendo fornecido aos respectivos empregadores os seus nuacutemeros de identificaccedilatildeo fiscal

ANEXO X REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A CONTRATANTES

PARTE A

reo em conformidade com a respectiva vida uacutetil seraacute definida pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

PARTE C ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO INCORPOacuteREO E CUSTOS PREacuteshyINICIAIS

1 Satildeo as seguintes as taxas de amortizaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado incorpoacutereo e dos custos

Vida uacutetil

1 - -l anos - K an()s

C - 16 anos

1( 20 an()~

Taxa de amortizaccedilatildeo pelo ~eacuteOdO d=- quo~constantes 25 12j~1I

liacute2jn ~ 1(1 I

INSTALACcedilOtildeES EMPRESARWS 2 Um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou uma desshypesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil seja superior a vinte anos

1 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo de instalaccedilotildees seratildeo tratados como tendo uma vida uacutetil de vinte anos

empresarIaIs

Tipo de instalaccedilatildeo Vida uacutetil Taxa de reintegraccedilatildeo pelo meacutetodo das quotas constantes

lcrmancnllO 2() anos 5u Nagraveo pcrmancntl 10 ano- ti)

3 A vida uacutetil de uma despesa referida no n o 6 do artigo 37 0 eacute de quatro anos

4 Considera-se que o elemento do activo imobilizado incorpoacuteshy

2 Para efeitos da presente Parte a expressatildeo reo ou a despesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil eacute indeterminada tem uma vida uacutetil de vinte anos

a) Instalaccedilatildeo natildeo-permanente significa qualquer instalaccedilatildeo empresarial construiacuteda com materiais de natureza temporaacuteria ou para fins transitoacuterios incluindo qualquer construccedilatildeo moacutevel e

Aprovada em 4 de Junho de 2008

O Presidente do Parlamento Nacional em substituiccedilatildeo

b) Instalaccedilatildeo permanente significa toda e qualquer instalaccedilatildeo empresarial que natildeo seja uma instalaccedilatildeo natildeo permanente

Vicente da Silva Guterres

PARTE B ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO CORPOacuteREO Promulgado em 25 de Junho de 2008

1 Quando se aplica o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo os elementos

Publique-se

depreciaacuteveis satildeo classificados segundo as seguintes categorias O Presidente da Repuacuteblica

II Catcjoria 1 I I Jemento$ do actio com ida uacutetil de 1 a 4 anos I Catqoria 2 I middotlemento$ do actimiddoto com ida uacutetil de 5 a fi anos

II Catqoria 3 I Elementos do actio com ida uacutetil superior a 9 anos Dr Joseacute Ramos Horta

Paacutegina 2444 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

  • CAPIacuteTULO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
    • Artigo 1deg Definiccedilotildees
      • CAPIacuteTULO II IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
      • CAPIacuteTULO III IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
      • CAPIacuteTULO IV IMPOSTO SOBRE VENDAS
      • CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO
      • CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIOS
      • CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE ORENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS
        • SECCcedilAtildeO III DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL
        • SECCcedilAtildeO IV PESSOAS
        • SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO
        • SECCcedilAtildeO VII PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
          • CAPIacuteTULO VIII REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS
          • CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS
            • SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
            • SECCcedilAtildeO II REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO
            • SECCcedilAtildeO III IMPOSTOS INDIRECTOS
            • SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
            • SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR
              • Artigo 86deg Receitas brutas
                  • CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
                  • ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
                  • ANEXO II IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
                  • ANEXO III IMPOSTO SOBRE VENDAS
                  • ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO
                  • ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO VIII TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS AOS SERVICcedilOS
                  • ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO X
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na mesma data em que o imposto sobre o rendimento do Contratante relativo ao mesmo ano se tome exigiacutevel e deva ser pago

4 Sem prejuiacutezo do disposto no artigo seguinte a presente lei aplica-se com eventuais alteraccedilotildees necessaacuterias

a) Agrave liquidaccedilatildeo e cobranccedila do imposto sobre o petroacuteleo suplementar e agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees relacionadas com a violaccedilatildeo de deveres legais respeitantes ao mesmo imshyposto aos deveres de manutenccedilatildeo de registos e a acccedilotildees de fiscalizaccedilatildeo

b) A recursos interpostos relativos agrave liquidaccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar ou relativos agrave aplicaccedilatildeo de sanccedilotildees e

c) A requerimentos ou pedidos de reembolso de imposto sobre o petroacuteleo suplementar pago em excesso

5 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperatatildeo do imposto aplica-se ao Imposto sobre o Petroacuteleo Sur lementar considerando que

a) A referecircncia a imposto inclui o imposto sobre o petroacuteshyleo suplementar e

b) A referecircncia a declaraccedilatildeo de imposto inclui a declashyraccedilatildeo do imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja apresentaccedilatildeo eacute exigida pelo no I do presente artigo

Artigo 90deg Prestaccedilatildeo do imposto sobre petroacuteleo suplementar

1 O Contratante deve pagar o imposto sobre o petroacuteleo supleshymentar de cada ano fiscal em prestaccedilotildees mensais As prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar satildeo devidas no deacutecimo quinto dia apoacutes o final do mecircs a que correspondem

2 O montante de cada prestaccedilatildeo eacute de um doze avos (112) do montante do imposto sobre o petroacuteleo suplementar estimashydo pelo Contratante como exigiacutevel naquele ano fiscaL Todos os Contratantes devem apresentar agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria uma estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa ao ano fiscal ateacute agrave data de vencimento do pagamento da primeira prestaccedilatildeo do ano

3 A estimativa apresentada nos termos do disposto no no 2 do presente artigo eacute vaacutelida para todo o ano fiscal a natildeo ser que o Contratante apresente uma estimativa revista agrave Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa revista respeitante a um ano fiscal aplica-se ao caacutelculo das prestaccedilotildees do imposto sobre o petroacuteleo suplementar desse ano exigiacuteveis tanto antes como depois da data da sua apresentaccedilatildeo O saldo em falta de qualquer prestaccedilatildeo paga antes da apresentaccedilatildeo da estimativa revista deve ser pago pelo Conshytratante juntamente com a primeira prestaccedilatildeo vencida apoacutes a apresentaccedilatildeo da estimativa revista O saldo credor de prestaccedilotildees pagas em excesso deve ser compensado conshytra futuras prestaccedilotildees devidas de imposto sobre o petroacuteleo suplementar

4 Caso o Contratante natildeo apresente a estimativa do imposto sobre o petroacuteleo suplementar conforme exigido no no 2 o valor estimado do imposto sobre o petroacuteleo suplementar devido pelo Contratante relativo ao ano fiscal eacute determishynado pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria A estimativa eacute vaacutelida para todo o ano fiscal salvo quando revista pelo Contrashytante em conformidade com o disposto no no 3 do presente artigo

5 Caso a estimativa do Contratante incluindo uma estimativa revista acerca do imposto sobre o petroacuteleo suplementar relativa a um ano fiscal seja inferior a 90 do montante devido a final pelo mesmo Contratante e a tiacutetulo do mesmo imposto sobre o petroacuteleo suplementar cuja diferenccedila eacute designada de deficit de imposto o Contratante fica sujeito agrave seguinte sanccedilatildeo

a) Caso a sub-avaliaccedilatildeo resulte de dolo ou negligecircncia grave 50 do deficit de imposto ou

b) Em qualquer outro caso 10 do deacutefice de imposto

6 Natildeo eacute aplicada a sanccedilatildeo nos termos previstos na aliacutenea b) do nuacutemero anterior se a Administraccedilatildeo Tributaacuteria for conshyvencida de que a razatildeo para o deacutefice de imposto se deveu a circunstacircncias que ultrapassam o controlo do Contrashytante tal como uma significativa flutuaccedilatildeo de preccedilo e que o Contratante tomou todas as precauccedilotildees razoaacuteveis ao elaborar a estimativa

CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Artigo 91deg Disposiccedilotildees fiscais de outras leis

Nenhum imposto ou direito aduaneiro vigora em Timor-Leste a menos que esteja incluiacutedo ou seja autorizado pela presente lei

Artigo 92deg Regulamentaccedilatildeo

O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto consta de Decreto-Lei

Artigo 93deg Revogaccedilatildeo

1 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET N 0 2200 I de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas e a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo satildeo revoshygados pela presente lei

2 Com ressalva do disposto no no 3 do presente artigo e no artigo seguinte a Lei de Imposto sobre o Rendimento aplishycaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNshyTAETno 11999 de 27 de Novembro eacute revogadil a partir da entrada em vigor do presente lei

3 Natildeo obstante o disposto nos nO S I e 2 do presente artigo

Paacutegilla 2440 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie I N 026

Jornal da Repuacuteblica

-o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET No 2 2001 de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo e a Lei de Imposto sobre o Rendishymento aplicaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNTAETno 11999 de 27 de Novembro continuam a aplicar-se a qualquer periacuteodo de tempo anterior agrave entrada em vigor da presente lei

4 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto manteacutem-se aplicaacutevel ateacute agrave entrada em vigor do decreto-lei que o define

5 As disposiccedilotildees legais sobre as infracccedilotildees e sanccedilotildees manshytecircm-se aplicaacuteveis ateacute agrave aprovaccedilatildeo do novo regime

6 Eacute revogado o Decreto-Lei no 102003 de 24 de Julho

7 Eacute revogado o Decreto-Lei no 512002 de 24 de Setembro

8 Eacute revogada a demais legislaccedilatildeo que disponha em contraacuterio agrave presente lei

Artigo 940

Claacuteusula de salvaguarda

1 A sujeiccedilatildeo a imposto de

a) Uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan ou

b) Uma pessoa que presta bens e serviccedilos a uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan relativamente a um projecto petroliacutefero eacute determinada com base na legisshylaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel a esse Contratante

2 A sujeiccedilatildeo a imposto de uma pessoa relativamente a actishyvidades petroliacuteferas desenvolvidas na aacuterea abrangida pelos contratos descritos no Anexo F do Tratado do Mar de Tishymor com exclusatildeo do Contratante a quem se aplique o no 1 do presente artigo eacute determinada com base na legislaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel agrave referida pessoa

Artigo 950

Disposiccedilotildees transitoacuterias

1 Todas as nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada e que subsistam agrave data da entrada em vigor da presente lei satildeo consideradas como nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da presente lei

2 Uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo de um Conshytratante que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amorshytizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada continua a ser reinshy

tegrado ou amortizado ao abrigo da presente lei

3 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento com excepccedilatildeo de um Contratante que possua uma instalaccedilatildeo

empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilishyzado corpoacutereo ou incorpoacutereo que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amortizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada tem direito a uma deduccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo no primeiro ano fiscal do sujeito passivo ao abrigo do disposto na presente lei em relaccedilatildeo ao valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior da referida instalaccedilatildeo elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo com base numa taxa de reintegraccedilatildeo aplicaacutevel de 100

4 O reporte de despesas conexas com juros efectuado nos termos do nO 2 do artigo 16deg da Directiva da UNTAETNo 22001 de 31 de Marccedilo continua a aplicar-se por forccedila do disposto nesse artigo durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 2 do artigo 16deg da Directiva da UNshyTAETNo 212001 de 31 de Marccedilo

5 Qualquer reporte de prejuiacutezos efectuado nos termos do artigo 17deg da Directiva da UNTAET Ndeg 212001 de 31 de Marccedilo continua a efectuar-se por forccedila do disposto no artigo 43deg da presente lei durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no artigo 17deg da Directiva da UNTAET N0212001de31 de Marccedilo

6 Qualquer reporte de prejuiacutezos sofridos num paiacutes estrangeiro efectuado nos termos do no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAET Ndeg 2200 I de 31 de Marccedilo continua a efectuarshyse por forccedila do disposto no artigo 51 deg da presente lei dushyrante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAETN022001 de 31 de Marccedilo

7 A referecircncia no artigo 44deg a uW- despesa prejuiacutezo ou diacuteshyvida incobraacutevel previamente deduzido inclui uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel deduzido ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada

Artigo 960

Entrada em vigor e aplicaccedilatildeo

1 A presente lei entra em vigor no dia imediato ao da sua publicaccedilatildeo no Jornal da Repuacuteblica

2 A presente lei produz efeitos no primeiro dia do mecircs seguinte ao da sua publicaccedilatildeo e eacute aplicaacutevel agraves obrigaccedilotildees fiscais constituiacutedas nessa data ou a partir dessa data

3 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior para os imshypostos anuais a presente lei aplica-se a partir de 1 de Janeiro de 2008

ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS

I Para efeitos do artigo 5deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre serviccedilos

a) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados inferior a US$ 500 OOIa

b) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados igualou superior a US$ 500 5

Seacuterie I N deg26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2441

Jornal da Repuacuteblica

2 O volume de negoacutecios mensal de uma pessoa que presta serviccedilos especificados eacute a remuneraccedilatildeo bruta global aushyferida por essa pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante o mecircs

3 A remuneraccedilatildeo bruta global auferida por uma pessoa da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados relativa a um mecircs inc lui a remuneraccedilatildeo bruta global auferida por um associado da pessoa em virtude da prestaccedilatildeo do mesmo tipo de serviccedilos especificados durante o mecircs se os serviccedilos prestados pelo associado natildeo tiverem sido tributados ao abrigo do Capiacutetulo II

4 A taxa de imposto sobre serviccedilos aplica-se agrave totalidade da remuneraccedilatildeo bruta auferida por uma pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante um mecircs

ANEXO n IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO

1 Para efeitos do artigo 10deg o montante de imposto selectivo de consumo exigiacuteve eacute especificado na terceira coluna da tabela seguinte

Rubrica do fulnHa lIllInJlIIIJadu dr (JUflitlfacirco

LSS 1gt0 lor litro ilIho cnllurc l outras bcbid fcnncnlatla- (por exemplu Cidra fMrnda)

cOO lriacutehco (natildeo desnaturado) l outras bebllhs LSS Ht)() por litro alcc)()hcashy

LSS I)OU por l ullogrnma

2710

2-HII-2-l03 Tabaco c outros produtos dctlvaJos do tabaco

Gasolina aslco c outro derivado de nctruacutekO LSS OOuacute por Illro

H7()3 utomoacutelS li~ciros de passageiro CUJO valor 35 do middotalor tltll excltb exceda LSS 70000 CSS 70((JO

C)uacute 13 (quciro lara IUmadorc I) do alor c)uacute 1-l (achimboo lata fumado( 12-0 do valor

2 O valor para fins de imposto selectivo de consumo

a) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo importados para Timor-Leste eacute a totalishydade dos seguintes montantes

i) o valor aduaneiro dos bens

ii) qualquer direito de importaccedilatildeo incidente sobre os bens contemplados no Capiacutetulo V

b) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo produzidos por um produtor registado em Timor-Leste eacute o justo valor de mercado dos bens no momento da sua saiacuteda do entreposto do produtor

3 Se

a) A terceira coluna da tabela constante do no 1 indicar a taxa do imposto selectivo de consumo incidente sobre bens tributaacuteveis em imposto selectivo de consumo tendo como referecircncia urna determinada quantidade calculada segundo o volume ou peso

b) Os bens forem importados ou removidos do entreposto de um produtor registado num contentor destinado a venda-juntamente com os bens ou de um tipo normalshy

mente vendido com os bens no caso de venda a retalho

c) O contentor apresentar roacutetulo etiqueta ou for usualshymente vendido com a indicaccedilatildeo de que conteacutem ou se se considerar que conteacutem uma quantidade especiacutefica dos bens em causa considera-se que o contentor natildeo conteacutem uma quantidade inferior agrave quantidade indicada para efeitos da determinaccedilatildeo do imposto selectivo de consumo em relaccedilatildeo aos bens em causa

ANEXO m IMPOSTO SOBRE VENDAS

Para efeitos do nO 1 do artigo 15deg satildeo as seguintes as taxas de

imposto sobre vendas

a) no caso de bens tributaacuteveis importados para Timor-Leste 25

b) no caso de venda de bens tributaacuteveis ou prestaccedilatildeo de sershyviccedilos tributaacuteveis em Timor-Leste 0

ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO

1 Para efeitos do artigo 19deg a taxa de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo eacute de 25 do valor aduaneiro dos bens

2 Estatildeo isentos de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo os seshyguintes bens

a) Se os bens acompanharem uma pessoa que chega a Tishymor-Leste vinda de outro territoacuterio

i) Duzentos (200) cigarros e dois litros e meio (25) de bebidas tributaacuteveis por pessoa

ii) Ateacute ao valor de US$300 bens de natureza natildeo comershycial exclusivamente para uso ou usufruto pessoal do viajante ou bens destinados a ser presenteados quando a natureza e quantidade dos bens indiquem que estes natildeo satildeo nem se destinam a ser importados com fim comercial

iii) Bens de caraacutecter natildeo comercial salvo joacuteias exclusishyvamente para uso ou usufruto pessoal do viajante trazidos para Timor-Leste na bagagem acompanhada ou no proacuteprio corpo de viajante

iv) Pertences domeacutesticos que acompanhem ex-residenshytes em Timor-Leste que regressem para residir permanentemente em Timor-Leste

b) Importaccedilotildees dos seguintes tipos

i) Isentas nos termos das Convenccedilotildees de Viena sobre Relaccedilotildees Diplomaacuteticas de 1961 e sobre Relaccedilotildees Consulares de 1963 f

ii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades das Naccedilotildees Unidas

Paacutegina 2442 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N deg 26

Jornal da Repuacuteblica

iii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades de Agecircncias Especializadas

c) Bens reimportados na mesma condiccedilatildeo em que foram exportados

d) Bens com excepccedilatildeo de aacutelcool e tabaco importados por organizaccedilotildees de solidariedade social registadas ao abrigo de qualquer legislaccedilatildeo de Timor-Leste promulshygada para esse efeito quando esses bens se destinam a ser usados para fins de assistecircncia humanitaacuteria educashyccedilatildeo ou cuidados de sauacutede

e) Bens importados temporariamente desde que o imporshytador preste garantia relativa a direitos aduaneiros de importaccedilatildeo nas condiccedilotildees exigidas

f) Bens para consumo dos funcionaacuterios internacionais da UNMIT ou membros da Forccedila de Manutenccedilatildeo da Paz dos paiacuteses que forneceram contingentes militares desde que os bens sejam vendidos de acordo com as regras de venda estabelecidas

g) Leite em poacute fortificado formulado especialmente para a alimentaccedilatildeo de crianccedilas ateacute um ano de idade de tal modo que apoacutes a preparaccedilatildeo seja consumido sob forshyma liacutequida e proporcione as mesmas vantagens sanitaacuteshyrias do leite materno que normalmente seriam proporcioshynados agrave crianccedila alimentada pelo leite materno

h) Tampotildees e absorventes higieacutenicos

i) Bens natildeo previstos nas aliacuteneas anteriores desde que

i) Sejam importados para Timor-Leste e natildeo sejam bens de uso pessoal que acompanham o viajante e

ii) Os direitos aduaneiros de importaccedilatildeo a que estariam sujeitos na ausecircncia desta disposiccedilatildeo sejam de valor igualou inferior a US$ 10

ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

1 Para efeitos do artigo 20deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente

Salaacuterios mensais tributaacuteveis Taxa

US$ 0- US$ 500 0

Acima de US$ 500 10 do montante do salaacuterio acima de US$ 500

b) Se o trabalhador dependente for um natildeo-residente 10 sobre os salaacuterios tributaacuteveis por ele auferidos

2 Quando o trabalhador dependente aufere salaacuterios tributaacuteshyveis relativos a um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto sobre salaacuterios definidas na aliacutenea a) satildeo aplicadas numa base proporcional

ANEXO VI IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Para efeitos do artigo 26deg as taxas do imposto sobre o rendishymento satildeo as seguintes

a) No caso de uma pessoa singular residente

Montante do rendimento tributaacutevel Taxa

US$O - US$ 6000 0

Superior a US$ 6000 10

b) No caso de uma pessoa singular natildeo-residente 10

c) No caso de uma pessoa colectiva lO

ANEXO VII REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A SUJEITOS PASSIVOS DE IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO COM EXCEPCcedilAtildeO

DE CONTRATANTES

A taxa de reintegraccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 36deg e a taxa de amortiaccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 37 deg eacute de 100 Quando nos termos do disposto no artigo 36deg se aplicar o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo todos os elementos do activo depreciaacutevel seratildeo incluiacutedos numa uacutenica categoria

ANEXO vm TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS

AOS SERVICcedilOS

As taxas do imposto sobre o rendime~to que deve ser retido por uma pessoa que efectue os pagamentos descritos no artigo 530 satildeo as seguintes

TAXATIPODERENDIMENTO

Ikuacutemnt() ltk urro xtiidad Ue cltnltnccediluumlgt ()li ulifiC1Ccedilagraveo 2(1 lliacutelinL11to de iccedila de mlllItooacutea gt= alStruio 4 lliacute1lllim~) de iccedilcli de tranprtc mn CAl rmritirm 2(4 llnlinmto de lIffil actiid-Ic de eoraccedilio rrincira ou de apeio agrave cxtracccedilio 45 mlum

ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

I Para efeitos do disposto no nO 2 do artigo 72deg satildeo as seshyguintes as taxas do imposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente e tiver fornecido ao empregador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeo fiscal ou se nos termos do disposto no no 4 se considerar que forneceu ao empreshygador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeoacute fiscal

Salaacuterio mensal tributaacutevel Taxa

US$O-US$550 10

Superior a US$550 US$55 +30 do montante salarial superior a US$550

b) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular

Seacuterie N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2443

-

Jornal da Repuacuteblica

natildeo-residente 20 dos salaacuterios tributaacuteveis por ele 2 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo para as diferentes recebidos categorias

c) Em todos os outros casos 30 dos salaacuterios tributaacuteveis recebidos pelo trabalhador dependente

Catc 10ria T3xa Jc ntlHc Jf~1()

1 31)

2 25 ) 12511u

2 Se um trabalhador dependente receber salaacuterios tributaacuteveis 3 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo quando os elemenshydurante um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto tos do activo imobilizado corpoacutereo satildeo reintegrados sobre salaacuterios estabelecidas na aliacutenea a) incidem numa base individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes proporcional

Vida util Taxa de reintc~~_ Lll1lcl1tos Jo aerl() com -iJa uacutetil Jc t - -ll110 25

3 Qualquer trabalhador dependente que seja uma pessoa sinshy 1250

IkmeIlItIS J(l 1Ctlf) C(lm ida lllil gtupcri()( a J anos middotIcmclws Jo aC(1O ()m llla uacutetil Jc - K anos

6251guiar residente tem direito a um creacutedito de imposto indishyvidual de US$ 10 por mecircs imputaacutevel no imposto sobre salaacuterios exigiacutevel no mecircs em causa Se o montante do creacutedito 4 A classificaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado corpoacuteshyde imposto concedido ao trabalhador dependente num dado mecircs civil exceder o montante do imposto sobre salaacuterios exigiacutevel ao trabalhador em relaccedilatildeo aos salaacuterios do mecircs em causa o excedente natildeo eacute reembolsado nem reportado para o mecircs seguinte

4 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode definir quais os trabalhashydores dependentes que satildeo considerados como tendo fornecido aos respectivos empregadores os seus nuacutemeros de identificaccedilatildeo fiscal

ANEXO X REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A CONTRATANTES

PARTE A

reo em conformidade com a respectiva vida uacutetil seraacute definida pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

PARTE C ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO INCORPOacuteREO E CUSTOS PREacuteshyINICIAIS

1 Satildeo as seguintes as taxas de amortizaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado incorpoacutereo e dos custos

Vida uacutetil

1 - -l anos - K an()s

C - 16 anos

1( 20 an()~

Taxa de amortizaccedilatildeo pelo ~eacuteOdO d=- quo~constantes 25 12j~1I

liacute2jn ~ 1(1 I

INSTALACcedilOtildeES EMPRESARWS 2 Um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou uma desshypesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil seja superior a vinte anos

1 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo de instalaccedilotildees seratildeo tratados como tendo uma vida uacutetil de vinte anos

empresarIaIs

Tipo de instalaccedilatildeo Vida uacutetil Taxa de reintegraccedilatildeo pelo meacutetodo das quotas constantes

lcrmancnllO 2() anos 5u Nagraveo pcrmancntl 10 ano- ti)

3 A vida uacutetil de uma despesa referida no n o 6 do artigo 37 0 eacute de quatro anos

4 Considera-se que o elemento do activo imobilizado incorpoacuteshy

2 Para efeitos da presente Parte a expressatildeo reo ou a despesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil eacute indeterminada tem uma vida uacutetil de vinte anos

a) Instalaccedilatildeo natildeo-permanente significa qualquer instalaccedilatildeo empresarial construiacuteda com materiais de natureza temporaacuteria ou para fins transitoacuterios incluindo qualquer construccedilatildeo moacutevel e

Aprovada em 4 de Junho de 2008

O Presidente do Parlamento Nacional em substituiccedilatildeo

b) Instalaccedilatildeo permanente significa toda e qualquer instalaccedilatildeo empresarial que natildeo seja uma instalaccedilatildeo natildeo permanente

Vicente da Silva Guterres

PARTE B ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO CORPOacuteREO Promulgado em 25 de Junho de 2008

1 Quando se aplica o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo os elementos

Publique-se

depreciaacuteveis satildeo classificados segundo as seguintes categorias O Presidente da Repuacuteblica

II Catcjoria 1 I I Jemento$ do actio com ida uacutetil de 1 a 4 anos I Catqoria 2 I middotlemento$ do actimiddoto com ida uacutetil de 5 a fi anos

II Catqoria 3 I Elementos do actio com ida uacutetil superior a 9 anos Dr Joseacute Ramos Horta

Paacutegina 2444 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

  • CAPIacuteTULO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
    • Artigo 1deg Definiccedilotildees
      • CAPIacuteTULO II IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
      • CAPIacuteTULO III IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
      • CAPIacuteTULO IV IMPOSTO SOBRE VENDAS
      • CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO
      • CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIOS
      • CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE ORENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS
        • SECCcedilAtildeO III DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL
        • SECCcedilAtildeO IV PESSOAS
        • SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO
        • SECCcedilAtildeO VII PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
          • CAPIacuteTULO VIII REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS
          • CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS
            • SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
            • SECCcedilAtildeO II REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO
            • SECCcedilAtildeO III IMPOSTOS INDIRECTOS
            • SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
            • SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR
              • Artigo 86deg Receitas brutas
                  • CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
                  • ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
                  • ANEXO II IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
                  • ANEXO III IMPOSTO SOBRE VENDAS
                  • ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO
                  • ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO VIII TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS AOS SERVICcedilOS
                  • ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO X
Page 31: Lei Tributária N.° 8/2008 - WIPO · Timor-Leste, em aplicar esses recursos, na totalidade ou em parte, para outorgar crédito ou fazer investimentos, por conta e risco da pessoa

Jornal da Repuacuteblica

-o Regulamento da UNTAET no 182000 de 1 de Julho com as alteraccedilotildees introduzidas a Directiva da UNTAET No 2 2001 de 31 de Marccedilo com as alteraccedilotildees introduzidas a Lei de Tributaccedilatildeo do Petroacuteleo e a Lei de Imposto sobre o Rendishymento aplicaacutevel em Timor-Leste por forccedila do Regulamento da UNTAETno 11999 de 27 de Novembro continuam a aplicar-se a qualquer periacuteodo de tempo anterior agrave entrada em vigor da presente lei

4 O regime juriacutedico do procedimento tributaacuterio relativo agrave cobranccedila e recuperaccedilatildeo do imposto manteacutem-se aplicaacutevel ateacute agrave entrada em vigor do decreto-lei que o define

5 As disposiccedilotildees legais sobre as infracccedilotildees e sanccedilotildees manshytecircm-se aplicaacuteveis ateacute agrave aprovaccedilatildeo do novo regime

6 Eacute revogado o Decreto-Lei no 102003 de 24 de Julho

7 Eacute revogado o Decreto-Lei no 512002 de 24 de Setembro

8 Eacute revogada a demais legislaccedilatildeo que disponha em contraacuterio agrave presente lei

Artigo 940

Claacuteusula de salvaguarda

1 A sujeiccedilatildeo a imposto de

a) Uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan ou

b) Uma pessoa que presta bens e serviccedilos a uma pessoa que eacute um Contratante nos termos da Lei de Tributaccedilatildeo dos Contratantes de Bayu-Undan relativamente a um projecto petroliacutefero eacute determinada com base na legisshylaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel a esse Contratante

2 A sujeiccedilatildeo a imposto de uma pessoa relativamente a actishyvidades petroliacuteferas desenvolvidas na aacuterea abrangida pelos contratos descritos no Anexo F do Tratado do Mar de Tishymor com exclusatildeo do Contratante a quem se aplique o no 1 do presente artigo eacute determinada com base na legislaccedilatildeo fiscal de Timor-Leste em vigor imediatamente antes da entrada em vigor da presente lei e aplicaacutevel agrave referida pessoa

Artigo 950

Disposiccedilotildees transitoacuterias

1 Todas as nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada e que subsistam agrave data da entrada em vigor da presente lei satildeo consideradas como nomeaccedilotildees efectuadas ao abrigo da presente lei

2 Uma instalaccedilatildeo empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo de um Conshytratante que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amorshytizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada continua a ser reinshy

tegrado ou amortizado ao abrigo da presente lei

3 Um sujeito passivo de imposto sobre o rendimento com excepccedilatildeo de um Contratante que possua uma instalaccedilatildeo

empresarial ou um elemento depreciaacutevel do activo imobilishyzado corpoacutereo ou incorpoacutereo que tenha comeccedilado a ser reintegrado ou amortizado ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada tem direito a uma deduccedilatildeo por reintegraccedilatildeo ou amortizaccedilatildeo no primeiro ano fiscal do sujeito passivo ao abrigo do disposto na presente lei em relaccedilatildeo ao valor reintegrado no fim do ano fiscal anterior da referida instalaccedilatildeo elemento depreciaacutevel do activo imobilizado corpoacutereo ou incorpoacutereo com base numa taxa de reintegraccedilatildeo aplicaacutevel de 100

4 O reporte de despesas conexas com juros efectuado nos termos do nO 2 do artigo 16deg da Directiva da UNTAETNo 22001 de 31 de Marccedilo continua a aplicar-se por forccedila do disposto nesse artigo durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 2 do artigo 16deg da Directiva da UNshyTAETNo 212001 de 31 de Marccedilo

5 Qualquer reporte de prejuiacutezos efectuado nos termos do artigo 17deg da Directiva da UNTAET Ndeg 212001 de 31 de Marccedilo continua a efectuar-se por forccedila do disposto no artigo 43deg da presente lei durante o periacuteodo remanescente tal como previsto no artigo 17deg da Directiva da UNTAET N0212001de31 de Marccedilo

6 Qualquer reporte de prejuiacutezos sofridos num paiacutes estrangeiro efectuado nos termos do no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAET Ndeg 2200 I de 31 de Marccedilo continua a efectuarshyse por forccedila do disposto no artigo 51 deg da presente lei dushyrante o periacuteodo remanescente tal como previsto no no 5 do artigo 27deg da Directiva da UNTAETN022001 de 31 de Marccedilo

7 A referecircncia no artigo 44deg a uW- despesa prejuiacutezo ou diacuteshyvida incobraacutevel previamente deduzido inclui uma despesa prejuiacutezo ou diacutevida incobraacutevel deduzido ao abrigo da legislaccedilatildeo revogada

Artigo 960

Entrada em vigor e aplicaccedilatildeo

1 A presente lei entra em vigor no dia imediato ao da sua publicaccedilatildeo no Jornal da Repuacuteblica

2 A presente lei produz efeitos no primeiro dia do mecircs seguinte ao da sua publicaccedilatildeo e eacute aplicaacutevel agraves obrigaccedilotildees fiscais constituiacutedas nessa data ou a partir dessa data

3 Sem prejuiacutezo do disposto no nuacutemero anterior para os imshypostos anuais a presente lei aplica-se a partir de 1 de Janeiro de 2008

ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS

I Para efeitos do artigo 5deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre serviccedilos

a) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados inferior a US$ 500 OOIa

b) Pessoas com volume de negoacutecios mensal por serviccedilos especificados igualou superior a US$ 500 5

Seacuterie I N deg26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegina 2441

Jornal da Repuacuteblica

2 O volume de negoacutecios mensal de uma pessoa que presta serviccedilos especificados eacute a remuneraccedilatildeo bruta global aushyferida por essa pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante o mecircs

3 A remuneraccedilatildeo bruta global auferida por uma pessoa da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados relativa a um mecircs inc lui a remuneraccedilatildeo bruta global auferida por um associado da pessoa em virtude da prestaccedilatildeo do mesmo tipo de serviccedilos especificados durante o mecircs se os serviccedilos prestados pelo associado natildeo tiverem sido tributados ao abrigo do Capiacutetulo II

4 A taxa de imposto sobre serviccedilos aplica-se agrave totalidade da remuneraccedilatildeo bruta auferida por uma pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante um mecircs

ANEXO n IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO

1 Para efeitos do artigo 10deg o montante de imposto selectivo de consumo exigiacuteve eacute especificado na terceira coluna da tabela seguinte

Rubrica do fulnHa lIllInJlIIIJadu dr (JUflitlfacirco

LSS 1gt0 lor litro ilIho cnllurc l outras bcbid fcnncnlatla- (por exemplu Cidra fMrnda)

cOO lriacutehco (natildeo desnaturado) l outras bebllhs LSS Ht)() por litro alcc)()hcashy

LSS I)OU por l ullogrnma

2710

2-HII-2-l03 Tabaco c outros produtos dctlvaJos do tabaco

Gasolina aslco c outro derivado de nctruacutekO LSS OOuacute por Illro

H7()3 utomoacutelS li~ciros de passageiro CUJO valor 35 do middotalor tltll excltb exceda LSS 70000 CSS 70((JO

C)uacute 13 (quciro lara IUmadorc I) do alor c)uacute 1-l (achimboo lata fumado( 12-0 do valor

2 O valor para fins de imposto selectivo de consumo

a) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo importados para Timor-Leste eacute a totalishydade dos seguintes montantes

i) o valor aduaneiro dos bens

ii) qualquer direito de importaccedilatildeo incidente sobre os bens contemplados no Capiacutetulo V

b) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo produzidos por um produtor registado em Timor-Leste eacute o justo valor de mercado dos bens no momento da sua saiacuteda do entreposto do produtor

3 Se

a) A terceira coluna da tabela constante do no 1 indicar a taxa do imposto selectivo de consumo incidente sobre bens tributaacuteveis em imposto selectivo de consumo tendo como referecircncia urna determinada quantidade calculada segundo o volume ou peso

b) Os bens forem importados ou removidos do entreposto de um produtor registado num contentor destinado a venda-juntamente com os bens ou de um tipo normalshy

mente vendido com os bens no caso de venda a retalho

c) O contentor apresentar roacutetulo etiqueta ou for usualshymente vendido com a indicaccedilatildeo de que conteacutem ou se se considerar que conteacutem uma quantidade especiacutefica dos bens em causa considera-se que o contentor natildeo conteacutem uma quantidade inferior agrave quantidade indicada para efeitos da determinaccedilatildeo do imposto selectivo de consumo em relaccedilatildeo aos bens em causa

ANEXO m IMPOSTO SOBRE VENDAS

Para efeitos do nO 1 do artigo 15deg satildeo as seguintes as taxas de

imposto sobre vendas

a) no caso de bens tributaacuteveis importados para Timor-Leste 25

b) no caso de venda de bens tributaacuteveis ou prestaccedilatildeo de sershyviccedilos tributaacuteveis em Timor-Leste 0

ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO

1 Para efeitos do artigo 19deg a taxa de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo eacute de 25 do valor aduaneiro dos bens

2 Estatildeo isentos de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo os seshyguintes bens

a) Se os bens acompanharem uma pessoa que chega a Tishymor-Leste vinda de outro territoacuterio

i) Duzentos (200) cigarros e dois litros e meio (25) de bebidas tributaacuteveis por pessoa

ii) Ateacute ao valor de US$300 bens de natureza natildeo comershycial exclusivamente para uso ou usufruto pessoal do viajante ou bens destinados a ser presenteados quando a natureza e quantidade dos bens indiquem que estes natildeo satildeo nem se destinam a ser importados com fim comercial

iii) Bens de caraacutecter natildeo comercial salvo joacuteias exclusishyvamente para uso ou usufruto pessoal do viajante trazidos para Timor-Leste na bagagem acompanhada ou no proacuteprio corpo de viajante

iv) Pertences domeacutesticos que acompanhem ex-residenshytes em Timor-Leste que regressem para residir permanentemente em Timor-Leste

b) Importaccedilotildees dos seguintes tipos

i) Isentas nos termos das Convenccedilotildees de Viena sobre Relaccedilotildees Diplomaacuteticas de 1961 e sobre Relaccedilotildees Consulares de 1963 f

ii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades das Naccedilotildees Unidas

Paacutegina 2442 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N deg 26

Jornal da Repuacuteblica

iii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades de Agecircncias Especializadas

c) Bens reimportados na mesma condiccedilatildeo em que foram exportados

d) Bens com excepccedilatildeo de aacutelcool e tabaco importados por organizaccedilotildees de solidariedade social registadas ao abrigo de qualquer legislaccedilatildeo de Timor-Leste promulshygada para esse efeito quando esses bens se destinam a ser usados para fins de assistecircncia humanitaacuteria educashyccedilatildeo ou cuidados de sauacutede

e) Bens importados temporariamente desde que o imporshytador preste garantia relativa a direitos aduaneiros de importaccedilatildeo nas condiccedilotildees exigidas

f) Bens para consumo dos funcionaacuterios internacionais da UNMIT ou membros da Forccedila de Manutenccedilatildeo da Paz dos paiacuteses que forneceram contingentes militares desde que os bens sejam vendidos de acordo com as regras de venda estabelecidas

g) Leite em poacute fortificado formulado especialmente para a alimentaccedilatildeo de crianccedilas ateacute um ano de idade de tal modo que apoacutes a preparaccedilatildeo seja consumido sob forshyma liacutequida e proporcione as mesmas vantagens sanitaacuteshyrias do leite materno que normalmente seriam proporcioshynados agrave crianccedila alimentada pelo leite materno

h) Tampotildees e absorventes higieacutenicos

i) Bens natildeo previstos nas aliacuteneas anteriores desde que

i) Sejam importados para Timor-Leste e natildeo sejam bens de uso pessoal que acompanham o viajante e

ii) Os direitos aduaneiros de importaccedilatildeo a que estariam sujeitos na ausecircncia desta disposiccedilatildeo sejam de valor igualou inferior a US$ 10

ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

1 Para efeitos do artigo 20deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente

Salaacuterios mensais tributaacuteveis Taxa

US$ 0- US$ 500 0

Acima de US$ 500 10 do montante do salaacuterio acima de US$ 500

b) Se o trabalhador dependente for um natildeo-residente 10 sobre os salaacuterios tributaacuteveis por ele auferidos

2 Quando o trabalhador dependente aufere salaacuterios tributaacuteshyveis relativos a um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto sobre salaacuterios definidas na aliacutenea a) satildeo aplicadas numa base proporcional

ANEXO VI IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Para efeitos do artigo 26deg as taxas do imposto sobre o rendishymento satildeo as seguintes

a) No caso de uma pessoa singular residente

Montante do rendimento tributaacutevel Taxa

US$O - US$ 6000 0

Superior a US$ 6000 10

b) No caso de uma pessoa singular natildeo-residente 10

c) No caso de uma pessoa colectiva lO

ANEXO VII REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A SUJEITOS PASSIVOS DE IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO COM EXCEPCcedilAtildeO

DE CONTRATANTES

A taxa de reintegraccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 36deg e a taxa de amortiaccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 37 deg eacute de 100 Quando nos termos do disposto no artigo 36deg se aplicar o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo todos os elementos do activo depreciaacutevel seratildeo incluiacutedos numa uacutenica categoria

ANEXO vm TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS

AOS SERVICcedilOS

As taxas do imposto sobre o rendime~to que deve ser retido por uma pessoa que efectue os pagamentos descritos no artigo 530 satildeo as seguintes

TAXATIPODERENDIMENTO

Ikuacutemnt() ltk urro xtiidad Ue cltnltnccediluumlgt ()li ulifiC1Ccedilagraveo 2(1 lliacutelinL11to de iccedila de mlllItooacutea gt= alStruio 4 lliacute1lllim~) de iccedilcli de tranprtc mn CAl rmritirm 2(4 llnlinmto de lIffil actiid-Ic de eoraccedilio rrincira ou de apeio agrave cxtracccedilio 45 mlum

ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

I Para efeitos do disposto no nO 2 do artigo 72deg satildeo as seshyguintes as taxas do imposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente e tiver fornecido ao empregador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeo fiscal ou se nos termos do disposto no no 4 se considerar que forneceu ao empreshygador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeoacute fiscal

Salaacuterio mensal tributaacutevel Taxa

US$O-US$550 10

Superior a US$550 US$55 +30 do montante salarial superior a US$550

b) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular

Seacuterie N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2443

-

Jornal da Repuacuteblica

natildeo-residente 20 dos salaacuterios tributaacuteveis por ele 2 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo para as diferentes recebidos categorias

c) Em todos os outros casos 30 dos salaacuterios tributaacuteveis recebidos pelo trabalhador dependente

Catc 10ria T3xa Jc ntlHc Jf~1()

1 31)

2 25 ) 12511u

2 Se um trabalhador dependente receber salaacuterios tributaacuteveis 3 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo quando os elemenshydurante um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto tos do activo imobilizado corpoacutereo satildeo reintegrados sobre salaacuterios estabelecidas na aliacutenea a) incidem numa base individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes proporcional

Vida util Taxa de reintc~~_ Lll1lcl1tos Jo aerl() com -iJa uacutetil Jc t - -ll110 25

3 Qualquer trabalhador dependente que seja uma pessoa sinshy 1250

IkmeIlItIS J(l 1Ctlf) C(lm ida lllil gtupcri()( a J anos middotIcmclws Jo aC(1O ()m llla uacutetil Jc - K anos

6251guiar residente tem direito a um creacutedito de imposto indishyvidual de US$ 10 por mecircs imputaacutevel no imposto sobre salaacuterios exigiacutevel no mecircs em causa Se o montante do creacutedito 4 A classificaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado corpoacuteshyde imposto concedido ao trabalhador dependente num dado mecircs civil exceder o montante do imposto sobre salaacuterios exigiacutevel ao trabalhador em relaccedilatildeo aos salaacuterios do mecircs em causa o excedente natildeo eacute reembolsado nem reportado para o mecircs seguinte

4 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode definir quais os trabalhashydores dependentes que satildeo considerados como tendo fornecido aos respectivos empregadores os seus nuacutemeros de identificaccedilatildeo fiscal

ANEXO X REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A CONTRATANTES

PARTE A

reo em conformidade com a respectiva vida uacutetil seraacute definida pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

PARTE C ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO INCORPOacuteREO E CUSTOS PREacuteshyINICIAIS

1 Satildeo as seguintes as taxas de amortizaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado incorpoacutereo e dos custos

Vida uacutetil

1 - -l anos - K an()s

C - 16 anos

1( 20 an()~

Taxa de amortizaccedilatildeo pelo ~eacuteOdO d=- quo~constantes 25 12j~1I

liacute2jn ~ 1(1 I

INSTALACcedilOtildeES EMPRESARWS 2 Um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou uma desshypesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil seja superior a vinte anos

1 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo de instalaccedilotildees seratildeo tratados como tendo uma vida uacutetil de vinte anos

empresarIaIs

Tipo de instalaccedilatildeo Vida uacutetil Taxa de reintegraccedilatildeo pelo meacutetodo das quotas constantes

lcrmancnllO 2() anos 5u Nagraveo pcrmancntl 10 ano- ti)

3 A vida uacutetil de uma despesa referida no n o 6 do artigo 37 0 eacute de quatro anos

4 Considera-se que o elemento do activo imobilizado incorpoacuteshy

2 Para efeitos da presente Parte a expressatildeo reo ou a despesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil eacute indeterminada tem uma vida uacutetil de vinte anos

a) Instalaccedilatildeo natildeo-permanente significa qualquer instalaccedilatildeo empresarial construiacuteda com materiais de natureza temporaacuteria ou para fins transitoacuterios incluindo qualquer construccedilatildeo moacutevel e

Aprovada em 4 de Junho de 2008

O Presidente do Parlamento Nacional em substituiccedilatildeo

b) Instalaccedilatildeo permanente significa toda e qualquer instalaccedilatildeo empresarial que natildeo seja uma instalaccedilatildeo natildeo permanente

Vicente da Silva Guterres

PARTE B ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO CORPOacuteREO Promulgado em 25 de Junho de 2008

1 Quando se aplica o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo os elementos

Publique-se

depreciaacuteveis satildeo classificados segundo as seguintes categorias O Presidente da Repuacuteblica

II Catcjoria 1 I I Jemento$ do actio com ida uacutetil de 1 a 4 anos I Catqoria 2 I middotlemento$ do actimiddoto com ida uacutetil de 5 a fi anos

II Catqoria 3 I Elementos do actio com ida uacutetil superior a 9 anos Dr Joseacute Ramos Horta

Paacutegina 2444 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

  • CAPIacuteTULO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
    • Artigo 1deg Definiccedilotildees
      • CAPIacuteTULO II IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
      • CAPIacuteTULO III IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
      • CAPIacuteTULO IV IMPOSTO SOBRE VENDAS
      • CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO
      • CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIOS
      • CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE ORENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS
        • SECCcedilAtildeO III DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL
        • SECCcedilAtildeO IV PESSOAS
        • SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO
        • SECCcedilAtildeO VII PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
          • CAPIacuteTULO VIII REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS
          • CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS
            • SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
            • SECCcedilAtildeO II REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO
            • SECCcedilAtildeO III IMPOSTOS INDIRECTOS
            • SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
            • SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR
              • Artigo 86deg Receitas brutas
                  • CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
                  • ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
                  • ANEXO II IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
                  • ANEXO III IMPOSTO SOBRE VENDAS
                  • ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO
                  • ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO VIII TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS AOS SERVICcedilOS
                  • ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO X
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Jornal da Repuacuteblica

2 O volume de negoacutecios mensal de uma pessoa que presta serviccedilos especificados eacute a remuneraccedilatildeo bruta global aushyferida por essa pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante o mecircs

3 A remuneraccedilatildeo bruta global auferida por uma pessoa da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados relativa a um mecircs inc lui a remuneraccedilatildeo bruta global auferida por um associado da pessoa em virtude da prestaccedilatildeo do mesmo tipo de serviccedilos especificados durante o mecircs se os serviccedilos prestados pelo associado natildeo tiverem sido tributados ao abrigo do Capiacutetulo II

4 A taxa de imposto sobre serviccedilos aplica-se agrave totalidade da remuneraccedilatildeo bruta auferida por uma pessoa em virtude da prestaccedilatildeo de serviccedilos especificados durante um mecircs

ANEXO n IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO

1 Para efeitos do artigo 10deg o montante de imposto selectivo de consumo exigiacuteve eacute especificado na terceira coluna da tabela seguinte

Rubrica do fulnHa lIllInJlIIIJadu dr (JUflitlfacirco

LSS 1gt0 lor litro ilIho cnllurc l outras bcbid fcnncnlatla- (por exemplu Cidra fMrnda)

cOO lriacutehco (natildeo desnaturado) l outras bebllhs LSS Ht)() por litro alcc)()hcashy

LSS I)OU por l ullogrnma

2710

2-HII-2-l03 Tabaco c outros produtos dctlvaJos do tabaco

Gasolina aslco c outro derivado de nctruacutekO LSS OOuacute por Illro

H7()3 utomoacutelS li~ciros de passageiro CUJO valor 35 do middotalor tltll excltb exceda LSS 70000 CSS 70((JO

C)uacute 13 (quciro lara IUmadorc I) do alor c)uacute 1-l (achimboo lata fumado( 12-0 do valor

2 O valor para fins de imposto selectivo de consumo

a) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo importados para Timor-Leste eacute a totalishydade dos seguintes montantes

i) o valor aduaneiro dos bens

ii) qualquer direito de importaccedilatildeo incidente sobre os bens contemplados no Capiacutetulo V

b) Relativamente aos bens tributaacuteveis em imposto selecshytivo de consumo produzidos por um produtor registado em Timor-Leste eacute o justo valor de mercado dos bens no momento da sua saiacuteda do entreposto do produtor

3 Se

a) A terceira coluna da tabela constante do no 1 indicar a taxa do imposto selectivo de consumo incidente sobre bens tributaacuteveis em imposto selectivo de consumo tendo como referecircncia urna determinada quantidade calculada segundo o volume ou peso

b) Os bens forem importados ou removidos do entreposto de um produtor registado num contentor destinado a venda-juntamente com os bens ou de um tipo normalshy

mente vendido com os bens no caso de venda a retalho

c) O contentor apresentar roacutetulo etiqueta ou for usualshymente vendido com a indicaccedilatildeo de que conteacutem ou se se considerar que conteacutem uma quantidade especiacutefica dos bens em causa considera-se que o contentor natildeo conteacutem uma quantidade inferior agrave quantidade indicada para efeitos da determinaccedilatildeo do imposto selectivo de consumo em relaccedilatildeo aos bens em causa

ANEXO m IMPOSTO SOBRE VENDAS

Para efeitos do nO 1 do artigo 15deg satildeo as seguintes as taxas de

imposto sobre vendas

a) no caso de bens tributaacuteveis importados para Timor-Leste 25

b) no caso de venda de bens tributaacuteveis ou prestaccedilatildeo de sershyviccedilos tributaacuteveis em Timor-Leste 0

ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO

1 Para efeitos do artigo 19deg a taxa de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo eacute de 25 do valor aduaneiro dos bens

2 Estatildeo isentos de direitos aduaneiros de importaccedilatildeo os seshyguintes bens

a) Se os bens acompanharem uma pessoa que chega a Tishymor-Leste vinda de outro territoacuterio

i) Duzentos (200) cigarros e dois litros e meio (25) de bebidas tributaacuteveis por pessoa

ii) Ateacute ao valor de US$300 bens de natureza natildeo comershycial exclusivamente para uso ou usufruto pessoal do viajante ou bens destinados a ser presenteados quando a natureza e quantidade dos bens indiquem que estes natildeo satildeo nem se destinam a ser importados com fim comercial

iii) Bens de caraacutecter natildeo comercial salvo joacuteias exclusishyvamente para uso ou usufruto pessoal do viajante trazidos para Timor-Leste na bagagem acompanhada ou no proacuteprio corpo de viajante

iv) Pertences domeacutesticos que acompanhem ex-residenshytes em Timor-Leste que regressem para residir permanentemente em Timor-Leste

b) Importaccedilotildees dos seguintes tipos

i) Isentas nos termos das Convenccedilotildees de Viena sobre Relaccedilotildees Diplomaacuteticas de 1961 e sobre Relaccedilotildees Consulares de 1963 f

ii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades das Naccedilotildees Unidas

Paacutegina 2442 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N deg 26

Jornal da Repuacuteblica

iii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades de Agecircncias Especializadas

c) Bens reimportados na mesma condiccedilatildeo em que foram exportados

d) Bens com excepccedilatildeo de aacutelcool e tabaco importados por organizaccedilotildees de solidariedade social registadas ao abrigo de qualquer legislaccedilatildeo de Timor-Leste promulshygada para esse efeito quando esses bens se destinam a ser usados para fins de assistecircncia humanitaacuteria educashyccedilatildeo ou cuidados de sauacutede

e) Bens importados temporariamente desde que o imporshytador preste garantia relativa a direitos aduaneiros de importaccedilatildeo nas condiccedilotildees exigidas

f) Bens para consumo dos funcionaacuterios internacionais da UNMIT ou membros da Forccedila de Manutenccedilatildeo da Paz dos paiacuteses que forneceram contingentes militares desde que os bens sejam vendidos de acordo com as regras de venda estabelecidas

g) Leite em poacute fortificado formulado especialmente para a alimentaccedilatildeo de crianccedilas ateacute um ano de idade de tal modo que apoacutes a preparaccedilatildeo seja consumido sob forshyma liacutequida e proporcione as mesmas vantagens sanitaacuteshyrias do leite materno que normalmente seriam proporcioshynados agrave crianccedila alimentada pelo leite materno

h) Tampotildees e absorventes higieacutenicos

i) Bens natildeo previstos nas aliacuteneas anteriores desde que

i) Sejam importados para Timor-Leste e natildeo sejam bens de uso pessoal que acompanham o viajante e

ii) Os direitos aduaneiros de importaccedilatildeo a que estariam sujeitos na ausecircncia desta disposiccedilatildeo sejam de valor igualou inferior a US$ 10

ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

1 Para efeitos do artigo 20deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente

Salaacuterios mensais tributaacuteveis Taxa

US$ 0- US$ 500 0

Acima de US$ 500 10 do montante do salaacuterio acima de US$ 500

b) Se o trabalhador dependente for um natildeo-residente 10 sobre os salaacuterios tributaacuteveis por ele auferidos

2 Quando o trabalhador dependente aufere salaacuterios tributaacuteshyveis relativos a um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto sobre salaacuterios definidas na aliacutenea a) satildeo aplicadas numa base proporcional

ANEXO VI IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Para efeitos do artigo 26deg as taxas do imposto sobre o rendishymento satildeo as seguintes

a) No caso de uma pessoa singular residente

Montante do rendimento tributaacutevel Taxa

US$O - US$ 6000 0

Superior a US$ 6000 10

b) No caso de uma pessoa singular natildeo-residente 10

c) No caso de uma pessoa colectiva lO

ANEXO VII REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A SUJEITOS PASSIVOS DE IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO COM EXCEPCcedilAtildeO

DE CONTRATANTES

A taxa de reintegraccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 36deg e a taxa de amortiaccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 37 deg eacute de 100 Quando nos termos do disposto no artigo 36deg se aplicar o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo todos os elementos do activo depreciaacutevel seratildeo incluiacutedos numa uacutenica categoria

ANEXO vm TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS

AOS SERVICcedilOS

As taxas do imposto sobre o rendime~to que deve ser retido por uma pessoa que efectue os pagamentos descritos no artigo 530 satildeo as seguintes

TAXATIPODERENDIMENTO

Ikuacutemnt() ltk urro xtiidad Ue cltnltnccediluumlgt ()li ulifiC1Ccedilagraveo 2(1 lliacutelinL11to de iccedila de mlllItooacutea gt= alStruio 4 lliacute1lllim~) de iccedilcli de tranprtc mn CAl rmritirm 2(4 llnlinmto de lIffil actiid-Ic de eoraccedilio rrincira ou de apeio agrave cxtracccedilio 45 mlum

ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

I Para efeitos do disposto no nO 2 do artigo 72deg satildeo as seshyguintes as taxas do imposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente e tiver fornecido ao empregador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeo fiscal ou se nos termos do disposto no no 4 se considerar que forneceu ao empreshygador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeoacute fiscal

Salaacuterio mensal tributaacutevel Taxa

US$O-US$550 10

Superior a US$550 US$55 +30 do montante salarial superior a US$550

b) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular

Seacuterie N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2443

-

Jornal da Repuacuteblica

natildeo-residente 20 dos salaacuterios tributaacuteveis por ele 2 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo para as diferentes recebidos categorias

c) Em todos os outros casos 30 dos salaacuterios tributaacuteveis recebidos pelo trabalhador dependente

Catc 10ria T3xa Jc ntlHc Jf~1()

1 31)

2 25 ) 12511u

2 Se um trabalhador dependente receber salaacuterios tributaacuteveis 3 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo quando os elemenshydurante um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto tos do activo imobilizado corpoacutereo satildeo reintegrados sobre salaacuterios estabelecidas na aliacutenea a) incidem numa base individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes proporcional

Vida util Taxa de reintc~~_ Lll1lcl1tos Jo aerl() com -iJa uacutetil Jc t - -ll110 25

3 Qualquer trabalhador dependente que seja uma pessoa sinshy 1250

IkmeIlItIS J(l 1Ctlf) C(lm ida lllil gtupcri()( a J anos middotIcmclws Jo aC(1O ()m llla uacutetil Jc - K anos

6251guiar residente tem direito a um creacutedito de imposto indishyvidual de US$ 10 por mecircs imputaacutevel no imposto sobre salaacuterios exigiacutevel no mecircs em causa Se o montante do creacutedito 4 A classificaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado corpoacuteshyde imposto concedido ao trabalhador dependente num dado mecircs civil exceder o montante do imposto sobre salaacuterios exigiacutevel ao trabalhador em relaccedilatildeo aos salaacuterios do mecircs em causa o excedente natildeo eacute reembolsado nem reportado para o mecircs seguinte

4 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode definir quais os trabalhashydores dependentes que satildeo considerados como tendo fornecido aos respectivos empregadores os seus nuacutemeros de identificaccedilatildeo fiscal

ANEXO X REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A CONTRATANTES

PARTE A

reo em conformidade com a respectiva vida uacutetil seraacute definida pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

PARTE C ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO INCORPOacuteREO E CUSTOS PREacuteshyINICIAIS

1 Satildeo as seguintes as taxas de amortizaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado incorpoacutereo e dos custos

Vida uacutetil

1 - -l anos - K an()s

C - 16 anos

1( 20 an()~

Taxa de amortizaccedilatildeo pelo ~eacuteOdO d=- quo~constantes 25 12j~1I

liacute2jn ~ 1(1 I

INSTALACcedilOtildeES EMPRESARWS 2 Um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou uma desshypesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil seja superior a vinte anos

1 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo de instalaccedilotildees seratildeo tratados como tendo uma vida uacutetil de vinte anos

empresarIaIs

Tipo de instalaccedilatildeo Vida uacutetil Taxa de reintegraccedilatildeo pelo meacutetodo das quotas constantes

lcrmancnllO 2() anos 5u Nagraveo pcrmancntl 10 ano- ti)

3 A vida uacutetil de uma despesa referida no n o 6 do artigo 37 0 eacute de quatro anos

4 Considera-se que o elemento do activo imobilizado incorpoacuteshy

2 Para efeitos da presente Parte a expressatildeo reo ou a despesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil eacute indeterminada tem uma vida uacutetil de vinte anos

a) Instalaccedilatildeo natildeo-permanente significa qualquer instalaccedilatildeo empresarial construiacuteda com materiais de natureza temporaacuteria ou para fins transitoacuterios incluindo qualquer construccedilatildeo moacutevel e

Aprovada em 4 de Junho de 2008

O Presidente do Parlamento Nacional em substituiccedilatildeo

b) Instalaccedilatildeo permanente significa toda e qualquer instalaccedilatildeo empresarial que natildeo seja uma instalaccedilatildeo natildeo permanente

Vicente da Silva Guterres

PARTE B ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO CORPOacuteREO Promulgado em 25 de Junho de 2008

1 Quando se aplica o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo os elementos

Publique-se

depreciaacuteveis satildeo classificados segundo as seguintes categorias O Presidente da Repuacuteblica

II Catcjoria 1 I I Jemento$ do actio com ida uacutetil de 1 a 4 anos I Catqoria 2 I middotlemento$ do actimiddoto com ida uacutetil de 5 a fi anos

II Catqoria 3 I Elementos do actio com ida uacutetil superior a 9 anos Dr Joseacute Ramos Horta

Paacutegina 2444 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

  • CAPIacuteTULO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
    • Artigo 1deg Definiccedilotildees
      • CAPIacuteTULO II IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
      • CAPIacuteTULO III IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
      • CAPIacuteTULO IV IMPOSTO SOBRE VENDAS
      • CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO
      • CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIOS
      • CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE ORENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS
        • SECCcedilAtildeO III DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL
        • SECCcedilAtildeO IV PESSOAS
        • SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO
        • SECCcedilAtildeO VII PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
          • CAPIacuteTULO VIII REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS
          • CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS
            • SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
            • SECCcedilAtildeO II REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO
            • SECCcedilAtildeO III IMPOSTOS INDIRECTOS
            • SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
            • SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR
              • Artigo 86deg Receitas brutas
                  • CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
                  • ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
                  • ANEXO II IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
                  • ANEXO III IMPOSTO SOBRE VENDAS
                  • ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO
                  • ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO VIII TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS AOS SERVICcedilOS
                  • ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO X
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Jornal da Repuacuteblica

iii) Isentas nos termos da Convenccedilatildeo sobre os Privileacuteshygios e Imunidades de Agecircncias Especializadas

c) Bens reimportados na mesma condiccedilatildeo em que foram exportados

d) Bens com excepccedilatildeo de aacutelcool e tabaco importados por organizaccedilotildees de solidariedade social registadas ao abrigo de qualquer legislaccedilatildeo de Timor-Leste promulshygada para esse efeito quando esses bens se destinam a ser usados para fins de assistecircncia humanitaacuteria educashyccedilatildeo ou cuidados de sauacutede

e) Bens importados temporariamente desde que o imporshytador preste garantia relativa a direitos aduaneiros de importaccedilatildeo nas condiccedilotildees exigidas

f) Bens para consumo dos funcionaacuterios internacionais da UNMIT ou membros da Forccedila de Manutenccedilatildeo da Paz dos paiacuteses que forneceram contingentes militares desde que os bens sejam vendidos de acordo com as regras de venda estabelecidas

g) Leite em poacute fortificado formulado especialmente para a alimentaccedilatildeo de crianccedilas ateacute um ano de idade de tal modo que apoacutes a preparaccedilatildeo seja consumido sob forshyma liacutequida e proporcione as mesmas vantagens sanitaacuteshyrias do leite materno que normalmente seriam proporcioshynados agrave crianccedila alimentada pelo leite materno

h) Tampotildees e absorventes higieacutenicos

i) Bens natildeo previstos nas aliacuteneas anteriores desde que

i) Sejam importados para Timor-Leste e natildeo sejam bens de uso pessoal que acompanham o viajante e

ii) Os direitos aduaneiros de importaccedilatildeo a que estariam sujeitos na ausecircncia desta disposiccedilatildeo sejam de valor igualou inferior a US$ 10

ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

1 Para efeitos do artigo 20deg satildeo as seguintes as taxas do imshyposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente

Salaacuterios mensais tributaacuteveis Taxa

US$ 0- US$ 500 0

Acima de US$ 500 10 do montante do salaacuterio acima de US$ 500

b) Se o trabalhador dependente for um natildeo-residente 10 sobre os salaacuterios tributaacuteveis por ele auferidos

2 Quando o trabalhador dependente aufere salaacuterios tributaacuteshyveis relativos a um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto sobre salaacuterios definidas na aliacutenea a) satildeo aplicadas numa base proporcional

ANEXO VI IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Para efeitos do artigo 26deg as taxas do imposto sobre o rendishymento satildeo as seguintes

a) No caso de uma pessoa singular residente

Montante do rendimento tributaacutevel Taxa

US$O - US$ 6000 0

Superior a US$ 6000 10

b) No caso de uma pessoa singular natildeo-residente 10

c) No caso de uma pessoa colectiva lO

ANEXO VII REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A SUJEITOS PASSIVOS DE IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO COM EXCEPCcedilAtildeO

DE CONTRATANTES

A taxa de reintegraccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 36deg e a taxa de amortiaccedilatildeo para efeitos do disposto no artigo 37 deg eacute de 100 Quando nos termos do disposto no artigo 36deg se aplicar o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo todos os elementos do activo depreciaacutevel seratildeo incluiacutedos numa uacutenica categoria

ANEXO vm TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS

AOS SERVICcedilOS

As taxas do imposto sobre o rendime~to que deve ser retido por uma pessoa que efectue os pagamentos descritos no artigo 530 satildeo as seguintes

TAXATIPODERENDIMENTO

Ikuacutemnt() ltk urro xtiidad Ue cltnltnccediluumlgt ()li ulifiC1Ccedilagraveo 2(1 lliacutelinL11to de iccedila de mlllItooacutea gt= alStruio 4 lliacute1lllim~) de iccedilcli de tranprtc mn CAl rmritirm 2(4 llnlinmto de lIffil actiid-Ic de eoraccedilio rrincira ou de apeio agrave cxtracccedilio 45 mlum

ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos

I Para efeitos do disposto no nO 2 do artigo 72deg satildeo as seshyguintes as taxas do imposto sobre salaacuterios

a) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular residente e tiver fornecido ao empregador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeo fiscal ou se nos termos do disposto no no 4 se considerar que forneceu ao empreshygador o respectivo nuacutemero de identificaccedilatildeoacute fiscal

Salaacuterio mensal tributaacutevel Taxa

US$O-US$550 10

Superior a US$550 US$55 +30 do montante salarial superior a US$550

b) Se o trabalhador dependente for uma pessoa singular

Seacuterie N deg 26 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Paacutegilla 2443

-

Jornal da Repuacuteblica

natildeo-residente 20 dos salaacuterios tributaacuteveis por ele 2 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo para as diferentes recebidos categorias

c) Em todos os outros casos 30 dos salaacuterios tributaacuteveis recebidos pelo trabalhador dependente

Catc 10ria T3xa Jc ntlHc Jf~1()

1 31)

2 25 ) 12511u

2 Se um trabalhador dependente receber salaacuterios tributaacuteveis 3 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo quando os elemenshydurante um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto tos do activo imobilizado corpoacutereo satildeo reintegrados sobre salaacuterios estabelecidas na aliacutenea a) incidem numa base individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes proporcional

Vida util Taxa de reintc~~_ Lll1lcl1tos Jo aerl() com -iJa uacutetil Jc t - -ll110 25

3 Qualquer trabalhador dependente que seja uma pessoa sinshy 1250

IkmeIlItIS J(l 1Ctlf) C(lm ida lllil gtupcri()( a J anos middotIcmclws Jo aC(1O ()m llla uacutetil Jc - K anos

6251guiar residente tem direito a um creacutedito de imposto indishyvidual de US$ 10 por mecircs imputaacutevel no imposto sobre salaacuterios exigiacutevel no mecircs em causa Se o montante do creacutedito 4 A classificaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado corpoacuteshyde imposto concedido ao trabalhador dependente num dado mecircs civil exceder o montante do imposto sobre salaacuterios exigiacutevel ao trabalhador em relaccedilatildeo aos salaacuterios do mecircs em causa o excedente natildeo eacute reembolsado nem reportado para o mecircs seguinte

4 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode definir quais os trabalhashydores dependentes que satildeo considerados como tendo fornecido aos respectivos empregadores os seus nuacutemeros de identificaccedilatildeo fiscal

ANEXO X REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A CONTRATANTES

PARTE A

reo em conformidade com a respectiva vida uacutetil seraacute definida pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

PARTE C ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO INCORPOacuteREO E CUSTOS PREacuteshyINICIAIS

1 Satildeo as seguintes as taxas de amortizaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado incorpoacutereo e dos custos

Vida uacutetil

1 - -l anos - K an()s

C - 16 anos

1( 20 an()~

Taxa de amortizaccedilatildeo pelo ~eacuteOdO d=- quo~constantes 25 12j~1I

liacute2jn ~ 1(1 I

INSTALACcedilOtildeES EMPRESARWS 2 Um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou uma desshypesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil seja superior a vinte anos

1 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo de instalaccedilotildees seratildeo tratados como tendo uma vida uacutetil de vinte anos

empresarIaIs

Tipo de instalaccedilatildeo Vida uacutetil Taxa de reintegraccedilatildeo pelo meacutetodo das quotas constantes

lcrmancnllO 2() anos 5u Nagraveo pcrmancntl 10 ano- ti)

3 A vida uacutetil de uma despesa referida no n o 6 do artigo 37 0 eacute de quatro anos

4 Considera-se que o elemento do activo imobilizado incorpoacuteshy

2 Para efeitos da presente Parte a expressatildeo reo ou a despesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil eacute indeterminada tem uma vida uacutetil de vinte anos

a) Instalaccedilatildeo natildeo-permanente significa qualquer instalaccedilatildeo empresarial construiacuteda com materiais de natureza temporaacuteria ou para fins transitoacuterios incluindo qualquer construccedilatildeo moacutevel e

Aprovada em 4 de Junho de 2008

O Presidente do Parlamento Nacional em substituiccedilatildeo

b) Instalaccedilatildeo permanente significa toda e qualquer instalaccedilatildeo empresarial que natildeo seja uma instalaccedilatildeo natildeo permanente

Vicente da Silva Guterres

PARTE B ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO CORPOacuteREO Promulgado em 25 de Junho de 2008

1 Quando se aplica o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo os elementos

Publique-se

depreciaacuteveis satildeo classificados segundo as seguintes categorias O Presidente da Repuacuteblica

II Catcjoria 1 I I Jemento$ do actio com ida uacutetil de 1 a 4 anos I Catqoria 2 I middotlemento$ do actimiddoto com ida uacutetil de 5 a fi anos

II Catqoria 3 I Elementos do actio com ida uacutetil superior a 9 anos Dr Joseacute Ramos Horta

Paacutegina 2444 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

  • CAPIacuteTULO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
    • Artigo 1deg Definiccedilotildees
      • CAPIacuteTULO II IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
      • CAPIacuteTULO III IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
      • CAPIacuteTULO IV IMPOSTO SOBRE VENDAS
      • CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO
      • CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIOS
      • CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE ORENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS
        • SECCcedilAtildeO III DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL
        • SECCcedilAtildeO IV PESSOAS
        • SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO
        • SECCcedilAtildeO VII PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
          • CAPIacuteTULO VIII REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS
          • CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS
            • SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
            • SECCcedilAtildeO II REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO
            • SECCcedilAtildeO III IMPOSTOS INDIRECTOS
            • SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
            • SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR
              • Artigo 86deg Receitas brutas
                  • CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
                  • ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
                  • ANEXO II IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
                  • ANEXO III IMPOSTO SOBRE VENDAS
                  • ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO
                  • ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO VIII TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS AOS SERVICcedilOS
                  • ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO X
Page 34: Lei Tributária N.° 8/2008 - WIPO · Timor-Leste, em aplicar esses recursos, na totalidade ou em parte, para outorgar crédito ou fazer investimentos, por conta e risco da pessoa

Jornal da Repuacuteblica

natildeo-residente 20 dos salaacuterios tributaacuteveis por ele 2 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo para as diferentes recebidos categorias

c) Em todos os outros casos 30 dos salaacuterios tributaacuteveis recebidos pelo trabalhador dependente

Catc 10ria T3xa Jc ntlHc Jf~1()

1 31)

2 25 ) 12511u

2 Se um trabalhador dependente receber salaacuterios tributaacuteveis 3 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo quando os elemenshydurante um periacuteodo inferior a um mecircs as taxas do imposto tos do activo imobilizado corpoacutereo satildeo reintegrados sobre salaacuterios estabelecidas na aliacutenea a) incidem numa base individualmente pelo meacutetodo das quotas constantes proporcional

Vida util Taxa de reintc~~_ Lll1lcl1tos Jo aerl() com -iJa uacutetil Jc t - -ll110 25

3 Qualquer trabalhador dependente que seja uma pessoa sinshy 1250

IkmeIlItIS J(l 1Ctlf) C(lm ida lllil gtupcri()( a J anos middotIcmclws Jo aC(1O ()m llla uacutetil Jc - K anos

6251guiar residente tem direito a um creacutedito de imposto indishyvidual de US$ 10 por mecircs imputaacutevel no imposto sobre salaacuterios exigiacutevel no mecircs em causa Se o montante do creacutedito 4 A classificaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado corpoacuteshyde imposto concedido ao trabalhador dependente num dado mecircs civil exceder o montante do imposto sobre salaacuterios exigiacutevel ao trabalhador em relaccedilatildeo aos salaacuterios do mecircs em causa o excedente natildeo eacute reembolsado nem reportado para o mecircs seguinte

4 AAdministraccedilatildeo Tributaacuteria pode definir quais os trabalhashydores dependentes que satildeo considerados como tendo fornecido aos respectivos empregadores os seus nuacutemeros de identificaccedilatildeo fiscal

ANEXO X REINTEGRACcedilAtildeO E AMORTIZACcedilAtildeO

RELATIVAMENTE A CONTRATANTES

PARTE A

reo em conformidade com a respectiva vida uacutetil seraacute definida pela Administraccedilatildeo Tributaacuteria

PARTE C ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO INCORPOacuteREO E CUSTOS PREacuteshyINICIAIS

1 Satildeo as seguintes as taxas de amortizaccedilatildeo dos elementos do activo imobilizado incorpoacutereo e dos custos

Vida uacutetil

1 - -l anos - K an()s

C - 16 anos

1( 20 an()~

Taxa de amortizaccedilatildeo pelo ~eacuteOdO d=- quo~constantes 25 12j~1I

liacute2jn ~ 1(1 I

INSTALACcedilOtildeES EMPRESARWS 2 Um elemento do activo imobilizado incorpoacutereo ou uma desshypesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil seja superior a vinte anos

1 Satildeo as seguintes as taxas de reintegraccedilatildeo de instalaccedilotildees seratildeo tratados como tendo uma vida uacutetil de vinte anos

empresarIaIs

Tipo de instalaccedilatildeo Vida uacutetil Taxa de reintegraccedilatildeo pelo meacutetodo das quotas constantes

lcrmancnllO 2() anos 5u Nagraveo pcrmancntl 10 ano- ti)

3 A vida uacutetil de uma despesa referida no n o 6 do artigo 37 0 eacute de quatro anos

4 Considera-se que o elemento do activo imobilizado incorpoacuteshy

2 Para efeitos da presente Parte a expressatildeo reo ou a despesa incorpoacuterea cuja vida uacutetil eacute indeterminada tem uma vida uacutetil de vinte anos

a) Instalaccedilatildeo natildeo-permanente significa qualquer instalaccedilatildeo empresarial construiacuteda com materiais de natureza temporaacuteria ou para fins transitoacuterios incluindo qualquer construccedilatildeo moacutevel e

Aprovada em 4 de Junho de 2008

O Presidente do Parlamento Nacional em substituiccedilatildeo

b) Instalaccedilatildeo permanente significa toda e qualquer instalaccedilatildeo empresarial que natildeo seja uma instalaccedilatildeo natildeo permanente

Vicente da Silva Guterres

PARTE B ELEMENTOS DEPRECIAacuteVEIS DO ACTIVO

IMOBILIZADO CORPOacuteREO Promulgado em 25 de Junho de 2008

1 Quando se aplica o meacutetodo de reintegraccedilatildeo por categorias de elementos do activo imobilizado corpoacutereo os elementos

Publique-se

depreciaacuteveis satildeo classificados segundo as seguintes categorias O Presidente da Repuacuteblica

II Catcjoria 1 I I Jemento$ do actio com ida uacutetil de 1 a 4 anos I Catqoria 2 I middotlemento$ do actimiddoto com ida uacutetil de 5 a fi anos

II Catqoria 3 I Elementos do actio com ida uacutetil superior a 9 anos Dr Joseacute Ramos Horta

Paacutegina 2444 Segunda-Feira 30 de Junho de 2008 Seacuterie N 026

  • CAPIacuteTULO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
    • Artigo 1deg Definiccedilotildees
      • CAPIacuteTULO II IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
      • CAPIacuteTULO III IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
      • CAPIacuteTULO IV IMPOSTO SOBRE VENDAS
      • CAPIacuteTULO V DIREITOS ADUANEIROS DE IMPORTACcedilAtildeO
      • CAPIacuteTULO VI IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIOS
      • CAPIacuteTULo VII IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO I INCIDEcircNCIA DO IMPOSTO SOBRE ORENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO II ACTIVIDADES EMPRESARIAIS
        • SECCcedilAtildeO III DISPOSICcedilOtildeES GERAIS RELATIVAS Agrave DETERMINACcedilAtildeO DO RENDIMENTO TRIBUTAacuteVEL
        • SECCcedilAtildeO IV PESSOAS
        • SECCcedilAtildeO V ASPECTOS INTERNACIONAIS DO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
        • SECCcedilAtildeO VI RETENCcedilAtildeO NA FONTE DO IMPOSTO
        • SECCcedilAtildeO VII PROCEDIMENTO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
          • CAPIacuteTULO VIII REGRAS GERAIS APLICAacuteVEIS AOS IMPOSTOS
          • CAPIacuteTULO IX DISPOSICcedilOtildeES ESPECIAIS APLICAacuteVEIS Agrave TRIBUTACcedilAtildeO DO PETROacuteLEO E DO GAacuteS
            • SECCcedilAtildeO I DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES
            • SECCcedilAtildeO II REGIME FISCAL DO PETROacuteLEO
            • SECCcedilAtildeO III IMPOSTOS INDIRECTOS
            • SECCcedilAtildeO IV IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
            • SECCcedilAtildeO V IMPOSTO SOBRE O PETROacuteLEO SUPLEMENTAR
              • Artigo 86deg Receitas brutas
                  • CAPIacuteTULO X DISPOSICcedilOtildeES FINAIS
                  • ANEXO I IMPOSTO SOBRE SERVICcedilOS
                  • ANEXO II IMPOSTO SELECTIVO DE CONSUMO
                  • ANEXO III IMPOSTO SOBRE VENDAS
                  • ANEXO IV DIREITOS ADUANEIROS E DE IMPORTACcedilAtildeO
                  • ANEXO V IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO VIII TAXAS DE IMPOSTO DE RETENCcedilAtildeO APLICAacuteVEIS AOS SERVICcedilOS
                  • ANEXO IX IMPOSTO SOBRE SALAacuteRIos
                  • ANEXO X