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LEIA NO PANORAMA GERAL Câmara de conciliação deverá discutir a filantropia da Emater/RS-Ascar LEIA NESTA EDIÇÃO Soja: Colheita continua em ritmo acelerado N.º 1.340 9 de abril de 2015 Aqui você encontra: Panorama Geral Condições Meteorológicas Grãos Hortigranjeiros Criações Análise dos Preços Semanais EMATER/RS-ASCAR Rua Botafogo,1051 90150-053 – Porto Alegre – RS Fone: (051) 2125-3144 Fax: (051) 3231-7414 http://www.emater.tche.br Elaboração: Gerência de Planejamento – GPL Núcleo de Informações e Analises – NIA Impresso na EMATER/RS Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte Informativo Conjuntural – Desde 1989 auxiliando você na tomada de decisões. PANORAMA GERAL Câmara de conciliação deverá discutir a filantropia da Emater/RS- Ascar Esta foi uma semana importante para a busca da solução definitiva para o enquadramento da Ascar como entidade filantrópica, o que nos dará tranquilidade para garantir a continuidade da prestação dos serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (Aters) para milhares de famílias de agricultores do Rio Grande do Sul. A importância da Aters é reconhecida por agricultores, lideranças, imprensa e principalmente pela sociedade gaúcha, pois leva qualidade de vida ao campo, gerando renda para os produtores e aumentando a receita do Estado através do apoio a um dos setores mais importantes da nossa economia, a agricultura. Na terça-feira (07/04), uma comitiva do Estado, formada por representantes da Emater/RS-Ascar, osecretário estadual do Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Tarcísio Minetto, deputados estaduais e federais e entidades representativas do meio agrícola foi à Brasília participar de reuniões no Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) e na Advocacia Geral da União. No primeiro encontro, realizado no mesmo dia com o MDS, em que buscamos sensibilizar o ministério, mostrando a relevância social da Instituição, o secretário executivo do MDS, Marcelo Cardona, disse que nenhuma atitude poderá ser tomada até que seja julgado, pelo Superior Tribunal de Justiça (STF), um recurso interposto pela Emater/RS-Ascar, o que deverá acontecer nas próximas semanas. A notícia alentadora veio na reunião realizada na tarde desta quarta-feira (08/04), com a Advocacia Geral da União (AGU), quando obtivemos junto ao ministro, Luís Inácio Lucena Adams, o compromisso da criação da Câmara de Conciliação, que irá tratar sobre o status de Instituição Filantrópica da Ascar. No órgão havia um parecer prévio contrário à criação da Câmara. A senadora Ana Amélia Lemos também participou do encontro, assim como o procurador e consultor geral da União, Arnaldo Sampaio Godoy, e o advogado que assessora a Emater/RS-Ascar no tema, Rodrigo Dalcin. Nestes dois dias na Capital Federal percorremos diferentes órgãos de governo, buscando apoio para definirmos a situação da Instituição. Em todas as instâncias fomos muito bem recebidos e saímos com a certeza do apoio das bancadas gaúchas, tanto no Senado como na Câmara dos Deputados. O ministro Adams é conhecedor da realidade gaúcha e sabe da importância da Emater para o desenvolvimento da agricultura familiar no RS, o que nos estimula para continuar as ações, em todas as esferas, em favor da conquista da Filantropia. O Governo do Estado e a Assembleia Legislativa também estão apoiando as tratativas desde a semana passada. Também é importante ressaltar o apoio dos mais diferentes veículos de comunicação do Estado que mais uma vez têm se mostrado favoráveis à solução das dificuldades por que passa a Emater/RS-Ascar. Em relação à possibilidade aventada de demissão em massa dos empregados da Instituição, que ganhou destaque na imprensa no último final de semana, em decorrência da situação financeira do Estado e da instabilidade provocada pela situação da filantropia, é importante esclarecer que excluímos essa possibilidade. O que na realidade está sendo construído, junto com o Governo do Estado, é o orçamento para a Emater/RS-Ascar e um Plano de Desligamento Incentivado (PDI), que deverão levar a um ajuste financeiro interno para se adequar à atual realidade. Clair Kuhn Presidente da Emater/RS e Superintendente Geral da Ascar

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LEIA NO PANORAM A GERAL Câmara de conciliação deverá discutir a filantropia da Emater/RS-Ascar LEIA NESTA EDIÇÃO Soja: Colheita continua em ritmo acelerado

N.º 1.340 9 de abril de 2015

Aqui você encontra:

� Panorama Geral

� Condições Meteorológicas

� Grãos

� Hortigranjeiros

� Criações

� Análise dos Preços Semanais

EMATER/RS-ASCAR Rua Botafogo,1051 90150-053 – Porto Alegre – RS Fone: (051) 2125-3144 Fax: (051) 3231-7414 http://www.emater.tche.br Elaboração: Gerência de Planejamento – GPL Núcleo de Informações e Analises – NIA Impresso na EMATER/RS

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte

Informativo Conjuntural – Desde 1989 auxiliando você na tomada de decisões.

PANORAM A GERAL

Câmara de conciliação deverá discutir a filantropia da Emater/RS-Ascar

Esta foi uma semana importante para a busca da solução definitiva para o enquadramento da Ascar como entidade filantrópica, o que nos dará tranquilidade para garantir a continuidade da prestação dos serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (Aters) para milhares de famílias de agricultores do Rio Grande do Sul. A importância da Aters é reconhecida por agricultores, lideranças, imprensa e principalmente pela sociedade gaúcha, pois leva qualidade de vida ao campo, gerando renda para os produtores e aumentando a receita do Estado através do apoio a um dos setores mais importantes da nossa economia, a agricultura. Na terça-feira (07/04), uma comitiva do Estado, formada por representantes da Emater/RS-Ascar, osecretário estadual do Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Tarcísio Minetto, deputados estaduais e federais e entidades representativas do meio agrícola foi à Brasília participar de reuniões no Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) e na Advocacia Geral da União. No primeiro encontro, realizado no mesmo dia com o MDS, em que buscamos sensibilizar o ministério, mostrando a relevância social da Instituição, o secretário executivo do MDS, Marcelo Cardona, disse que nenhuma atitude poderá ser tomada até que seja julgado, pelo Superior Tribunal de Justiça (STF), um recurso interposto pela Emater/RS-Ascar, o que deverá acontecer nas próximas semanas. A notícia alentadora veio na reunião realizada na tarde desta quarta-feira (08/04), com a Advocacia Geral da União (AGU), quando obtivemos junto ao ministro, Luís Inácio Lucena Adams, o compromisso da criação da Câmara de Conciliação, que irá tratar sobre o status de Instituição Filantrópica da Ascar. No órgão havia um parecer prévio contrário à criação da Câmara. A senadora Ana Amélia Lemos também participou do encontro, assim como o procurador e consultor geral da União, Arnaldo Sampaio Godoy, e o advogado que assessora a Emater/RS-Ascar no tema, Rodrigo Dalcin. Nestes dois dias na Capital Federal percorremos diferentes órgãos de governo, buscando apoio para definirmos a situação da Instituição. Em todas as instâncias fomos muito bem recebidos e saímos com a certeza do apoio das bancadas gaúchas, tanto no Senado como na Câmara dos Deputados. O ministro Adams é conhecedor da realidade gaúcha e sabe da importância da Emater para o desenvolvimento da agricultura familiar no RS, o que nos estimula para continuar as ações, em todas as esferas, em favor da conquista da Filantropia. O Governo do Estado e a Assembleia Legislativa também estão apoiando as tratativas desde a semana passada. Também é importante ressaltar o apoio dos mais diferentes veículos de comunicação do Estado que mais uma vez têm se mostrado favoráveis à solução das dificuldades por que passa a Emater/RS-Ascar. Em relação à possibilidade aventada de demissão em massa dos empregados da Instituição, que ganhou destaque na imprensa no último final de semana, em decorrência da situação financeira do Estado e da instabilidade provocada pela situação da filantropia, é importante esclarecer que excluímos essa possibilidade. O que na realidade está sendo construído, junto com o Governo do Estado, é o orçamento para a Emater/RS-Ascar e um Plano de Desligamento Incentivado (PDI), que deverão levar a um ajuste financeiro interno para se adequar à atual realidade.

Clair Kuhn Presidente da Emater/RS e Superintendente Geral da Ascar

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CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS

PRAZO PARA O CADASTRO AMBIENTAL RURAL ENCERRA EM MAIO

O Cadastro Ambiental Rural (CAR) é um registro (público e eletrônico) obrigatório para imóveis rurais, que reúne todas as informações ambientais do imóvel. A inscrição permite que o proprietário regularize ou até suspenda sanções passadas relacionadas a Áreas de Preservação Permanentes (APP) e Reserva Legal (RL) com vegetação natural, suprimidas ou alteradas até julho de 2008. A Lei 12.651 estabelece que todos os proprietários ou possuidores de imóveis rurais devem fazer o CAR. Com isso, o produtor evita autuação por infração administrativa ou crime ambiental, podendo contratar seguro agrícola em condições melhores e acessar o crédito rural, inclusive financiamentos que atendam a iniciativas de preservação voluntária de vegetação nativa. Também é possível ter isenção de impostos para compra dos principais insumos e equipamentos utilizados nos projetos de recuperação e manutenção das APPs e RL. Os procedimentos para registro e inscrição no Sistema de Cadastro Ambiental Rural (SiCAR) devem ser agilizados. Cerca de 5,6 milhões de propriedades rurais do País devem fazê-lo, gratuitamente, até 6 de maio de 2015. A lei prevê a possibilidade de prorrogação por mais um ano, se for necessário. Passado o prazo, o CAR será solicitado. O proprietário de terras que não o fizer pode sofrer diversas restrições por parte de órgãos públicos; por exemplo, a partir de maio de 2017, os bancos não poderão gerar operações de crédito sem o recibo do CAR. A Instrução Normativa nº 2 do Ministério do Meio Ambiente estabelece e implementa essa base de dados em mais de cinco mil municípios. Compete aos governos estaduais e municipais analisar o que for declarado no CAR e, eventualmente, chamar o produtor que é devedor e tem passivo ambiental para fazer o Programa de Recuperação Ambiental (PRA). Na hora de preencher o CAR, o produtor tem a opção de aderir ao PRA voluntariamente e regularizar a sua situação ambiental por meio de recuperação, recomposição, regeneração ou compensação com cotas ambientais. O sistema é feito com imagens

de satélite em altíssima resolução, o que permite ver quem está recuperando e quem está desmatando. O Decreto nº 8.235 regulamenta o PRA, que complementa as regras necessárias à implantação do CAR, apoiando o previsto no Código Florestal, o qual não faz distinção de imóveis rurais pela forma de uso (condomínio ou posse) e localização geográfica (zona urbana ou rural). Os dados cadastrados são para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento; assim imóveis urbanos precisam do cadastro desde que sejam de uso rural. O aplicativo do SiCAR deve ser baixado no site www.car.gov.br. Preenche-se os dados pela internet ou de forma of-line e, ao final, envia-se o documento. Para tanto, ao final do cadastramento é preciso salvar o arquivo no próprio computador, em um pendrive ou DVD e enviar ao governo pelo site. Precisam ser declarados os dados pessoais do proprietário (pessoa física ou jurídica), dados cadastrais e localização exata, em mapa do próprio sistema, das Áreas de Preservação Permanente (APP), áreas de Reserva Legal (RL) e Áreas de Uso Restrito (AUR). No Estado, o percentual de vegetação nativa a ser conservada em relação à área do imóvel é de 20%. Caso o proprietário rural tenha algum passivo ambiental relacionado com APP, RL ou uso indevido de AUR, no preenchimento do CAR há a possibilidade de regularização. Após a validação do SiCAR, é gerado um demonstrativo da situação do imóvel (poderá ser considerada regular em relação às áreas de interesse ambiental ou pendentes de regularização). O cadastro não tem prazo de validade e só precisará ser retificado por solicitação do órgão ambiental responsável, ou em caso de mudanças no imóvel (desmembramentos, supressão de vegetação, recuperação de áreas etc.). A Secretaria do Meio Ambiente fornece informações pelos telefones (51) 3288-8138 ou 3288-8139. Também é possível esclarecer dúvidas pelo e-mail [email protected] Fonte: site Ministério do Meio Ambiente

IRRIGAÇÃO É RESPONSÁVEL POR 72% DO CONSUMO DE ÁGUA NO BRASIL

A água influencia diretamente o nosso futuro; logo, é necessário mudar a forma como se avalia, se

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gerencia e se usa esse recurso, em face da sempre crescente demanda e da superexploração de nossas reservas subterrâneas. O relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil, da Agência Nacional de Águas (ANA), destaca que a irrigação é a atividade responsável por 72% do consumo de água no país. Levando em conta a importância do setor para o consumo do recurso, a ANA e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) realizaram o Levantamento da Agricultura Irrigada. O levantamento, que utilizou imagens de satélites e a análise delas, possibilita aperfeiçoar as estimativas de demandas da água, e os dados podem ser utilizados na elaboração de planos de recursos hídricos, em estudos de bacias críticas e em publicações. A partir do cruzamento das bases de dados referentes à agricultura irrigada com as bases de bacias hidrográficas (da ANA) e de municípios (do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os gestores públicos poderão ter informações para a gestão do uso da água na irrigação e para a avaliação da safra agrícola. Outra possibilidade para utilização dos dados obtidos pelo estudo é o cruzamento com cadastros e outorgas de recursos hídricos, apontando o nível de regularização nas sub-bacias. Assim, é possível planejar campanhas de regularização e fiscalização de usuários de água. Até 2030, o planeta enfrentará um déficit de água de 40%, a menos que seja melhorada dramaticamente a gestão desse recurso precioso. Essa é a conclusão do Relatório das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento de Água 2015 – Água para um mundo sustentável. Fonte: site Agência Nacional de Águas

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS OCORRIDAS NA

SEMANA DE 01/04/2015 A 09/04/2015 No período compreendido entre os dias 1º e 09 de abril, os volumes mais significativos se concentraram entre as Regiões das Missões e Planalto. No domingo (05/04), uma frente fria avançou sobre o Estado e provocou chuva em todas as regiões. Os maiores volumes foram no município de Cruz Alta com 118mm e São Luiz Gonzaga com 89,8mm. Os menores ocorreram nas cidades próximas do Uruguai com chuva entre

1 mm a 10mm. As temperaturas na semana foram marcadas novamente pela amplitude térmica e por ficarem com máximas acima da média, como em Campo Bom, mínima de 14,4ºC e máxima de 33,5ºC, na sexta-feira (03/04). As cidades com que registraram as menores temperaturas foram, na Região da Campanha Bagé com 8,8°C, e na Serra Bom Jesus e Cambará do Sul registraram 7 °C, todas ocorridas no dia 07/04. PREVISÃO METEOROLÓGICA PARA SEMANA DE A

10/04/2015 A 16/04/2015 A previsão meteorológica para o período de 10 a 16 de abril indica que o tempo estará seco na maioria dos dias. O ar com pouca umidade e seco garante os dias ensolarados, o que favorece muito a colheita do arroz. Somente na Quarta-feira (15/04), está sendo prevista a chegada de uma frente fria, que irá provocar aumento de nebulosidade e chuva em todas as regiões. Inicialmente este sistema deve agir pelo Sul e Oeste, onde a chuva vem acompanhada de trovoadas. Nas demais regiões a chuva deve acontecer entre a tarde e a noite. A média da chuva no Estado pode ficar entre 15 mm e 20 mm. O vento Noroeste irá trazer o ar mais quente ao Estado, deixando as temperaturas acima da média. Nas cidades mais quentes do Estado as máximas ficam entre 28ºC e 34ºC. Somente na faixa Litorânea e na Serra do Nordeste as temperaturas não disparam, por conta da brisa que vem do mar. As temperaturas mínimas também devem ficar altas para época do ano e devem ocorrer na Campanha e na Serra, entre 13ºC e 17ºC.

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Fonte: CEMETRS - FEPAGRO

GRÃOS Arroz – Os agricultores aceleraram os trabalhos da colheita, beneficiados pelo clima seco e quente verificado durante a maior parte do período, principalmente na região Sul, Campanha e Fronteira Oeste. No momento, o percentual de área colhida no Estado alcança 71% do total semeado, sendo que o produto colhido até aqui apresenta boa qualidade, com os grãos obtendo bom rendimento no engenho. As produtividades alcançadas seguem dentro do esperado, girando ao redor dos 7,6 mil kg/ha. Apesar de ter ocorrido atraso no plantio de algumas lavouras devido às chuvas na época e ao abortamento de flores, em alguns casos, devido ao calor excessivo no período da floração, as produtividades têm registrado surpresas positivas em muitas situações, com casos que ultrapassam os 8 mil kg/ha. A colheita deverá tomar novo impulso nos próximos dias, tendo em vista o prognóstico de pouca chuva para a semana que vem.

Arroz: fases da cultura no

RS

Safra atual

Safra anterior Média

Em 09/04

Em 02/03

Em 09/04

Em 09/04

Plantio 100% 100% 100% 100% Ger./Des. vegetativo 0% 0% 0% 0% Floração 0% 0% 0% 0% Enchimento de grãos 0% 2% 1% 0% Maduro por colher 29% 38% 23% 13% Colhido 71% 60% 76% 87%

Na comercialização do produto, o mercado manteve praticamente estável o preço ofertado ao produtor, que vendeu a saca de 50 kg a um preço

médio de R$ 35,56, uma variação de -0,36% em relação ao preço da semana anterior. Feijão – A colheita da safra nos Campos de Cima da Serra vai finalizando, com produtividade que supera a expectativa inicial e com rendimentos que ultrapassam, em alguns casos, a três toneladas por hectare. Em relação à safrinha gaúcha, as fases majoritárias em área são de desenvolvimento vegetativo, floração, enchimento de grãos e início de maturação. O padrão das lavouras apresenta heterogeneidade entre regiões com dificuldades maiores na parte Sul do Estado, em decorrência de uma deficiência hídrica nos últimos períodos. Seguem os tratos culturais (controle de pragas e doenças), visando resguardar a produtividade das lavouras. Nas regiões do Noroeste Colonial, Celeiro e Alto Jacuí, a cultura apresenta estimativa de grandes variações de produtividades, decorrentes da tecnologia utilizada e da existência de sistemas de irrigação, ocorrendo produtividades entre 600 kg/ha na pequena propriedade com uso de menor tecnologia a 2.400 kg/ha, este último cultivado sob pivô central em grandes propriedades. Mesmo que a saca de feijão preto no Estado tenha se mantido no patamar dos RS 140, nessa semana sofreu nova queda, caindo 2,31% em relação à anterior. Os agricultores receberam o valor de R$ 140,56/sc. A análise dessa situação é de acomodação entre a oferta e procura, pois os compradores já supriram as quantidades necessárias inicialmente para regulagem do mercado e agora estão apenas mantendo os estoques conforme o andar da demanda, caindo o preço do produto. Essa é uma tendência que só deverá ser alterada com a entrada da safrinha e das quantidades mantidas em estoques para abastecimento do mercado até a safra do próximo ano. Milho – A situação da cultura se mostrou sem alteração em relação à semana anterior, com os produtores aproveitando o tempo bom para continuar o trabalho de colheita que, no momento, atinge 77% da área, tendo ainda cerca de 20% em condições para tanto. No tocante às produtividades obtidas até aqui, elas têm surpreendido positivamente em muitos casos, com os produtores recolhendo quantidades acima do esperado, tendo em vista os problemas enfrentados com o clima em determinados momentos (déficit hídrico em dezembro e altas temperaturas em fevereiro). É possível que ao final

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da colheita a média estadual, que agora se situa ao redor 6,3 mil kg/ha, seja revisada para cima. As áreas implantadas fora do período recomendado ou mesmo sobressemeadas estão em estágio de enchimento de grãos e também apresentam muito bom aspecto visual. No tocante ao milho destinado à produção de silagem, alcança 95% de área já colhida. Também neste caso as produtividades registradas ficaram acima do esperado, chegando, como média estadual, a 35,5 mil kg/ha de massa verde.

Milho: fases da

cultura no RS

Safra atual

Safra anterior Média

Em 09/04

Em 02/03

Em 09/04

Em 09/04

Plantio 100% 100% 100% 100% Ger./Des. vegetativo 0% 0% 0% 0%

Floração 0% 0% 0% 2% Enchimento de grãos

3% 5% 20% 20%

Maduro e por colher 20% 25% 16% 21%

Colhido 77% 70% 64% 57%

No período, a saca de 60 kg teve valorização de 0,25% no preço médio estadual, passando para R$ 23,71 pagos ao produtor. Soja – A colheita avançou em ritmo muito acelerado, promovido pelo clima quente e seco durante boa parte dos últimos dias. Com a baixa umidade do ar e do solo, o período diário de colheita em condições favoráveis foi ampliado, dando mais efetividade aos trabalhos. Nesse sentido, o percentual de área colhida chega a 65% do total, sendo que outros 25% já se encontram prontos para serem ceifados. As lavouras colhidas mais recentemente apresentaram uma maturação mais uniforme do que as primeiras, proporcionando maior velocidade de colheita e grãos de melhor qualidade. Todavia, a rápida perda de umidade verificada recentemente tem causado, em alguns casos, pequenas perdas por debulha na plataforma de corte. Nesse cenário, as produtividades obtidas apresentam grande amplitude, variando de 30 a 70 sacas por hectare, em um mesmo município. Em termos gerais, entretanto, a média estadual ainda fica dentro das estimativas, que apontam para uma produtividade próxima dos 3 mil kg/ha.

Soja: fases da

cultura no RS

Safra atual

Safra anterior Média

Em 09/04

Em 02/03

Em 09/04

Em 09/04

Plantio 100% 100% 100% 100% Ger./Des. vegetativo

0% 0% 0% 0%

Floração 0% 0% 0% 1% Enchimento de grãos 10% 20% 11% 14%

Maduro por colher 25% 40% 32% 36%

Colhido 65% 40% 57% 50%

Mais por questões de câmbio do que por qualquer outro motivo, o preço médio da saca de 60 kg teve recuo de 1,52% no período, sendo pagos ao produtor R$ 62,97, valor 14,40% acima da média para o mês de abril.

OUTRAS CULTURAS Florestamento – Produtores das regiões da Fronteira Oeste e Campanha com projeto silvipastoris, com destaque para Bagé, realizaram nesses últimos períodos a implantação de pastagens e a introdução de ovinos nestas áreas; também prosseguem o controle de formigas, replantio, a capina e fertilização. Os produtores estão satisfeitos com a produtividade alcançada nas florestas e com a remuneração obtida. As maiores produtividades têm ocorrido em Caçapava do Sul, com volumes de 300 a 400 m3/ha. A colheita da madeira mecanizada está prevista para o ano de 2015. Preços:

• Eucalipto: R$ 34,50/m3 em pé aos 7,5 anos para produtores da poupança florestal (fonte Fibria). Para negócios com lenha, o comércio local paga R$ 55 por metro empilhado posto no local e remuneração líquida ao produtor de R$ 15 por metro empilhado.

• Acácia-negra (casca): R$ 260 por tonelada (colocada em Montenegro ou Estância Velha) e madeira a R$ 58/m empilhado e posto em Rio Grande (fonte Tanac e Seta). Produtores de acácia-negra estão com dificuldade de comercialização, ficando restritos ao mercado local de lenha que consome pouca quantidade.

• A cotação da lenha de acácia-negra varia muito conforme a região, em função de oferta/demanda.

• • Na região Centro-Sul:

• a acácia-negra é utilizada para secar o fumo na região e tem o mercado de derivados aquecido com boa demanda por toras: o preço gira entre R$ 25 e 28/m3

. Já

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na região do Vale do Sinos e Paranhãna, o preço do metro cúbico de lenha está variando entre R$ 50 e R$ 65, de acordo com a idade do mato e a localização da madeira para retirada.

• Assim como na acacicultura, há elevada demanda pela madeira de eucalipto . A cotação mantém-se no patamar de R$ 30 a 45/m3. Toretes de eucalipto para paletes são comercializados a R$ 46/m³. O valor pago aos agricultores pelas toras está elevado, girando em torno de R$ 120/m³.

• Com o pinus cultivado no Litoral Médio (Mostardas, Palmares do Sul, Balneário Pinhal e Cidreira), há resinagem e corte de árvores, desbaste nas áreas invadidas e ou ressemeadura natural e desrama nas áreas novas. Geralmente são três colheitas de resina: uma em janeiro/fevereiro, outra em maio e a última em dezembro, produzindo aproximadamente 4 a 5 kg por árvore/ano.

Os preços pagos ao produtor estão indicados abaixo.

A resina e a madeira do pinus têm propiciado um bom lucro ao produtor, promovendo aumento na renda familiar. A dificuldade é manter os campos nativos limpos nas propriedades que trabalham com pecuária, devido à invasão constante através da dispersão das sementes. O trabalho realizado é penoso e com baixa remuneração. A tendência é que o preço do quilo da resina e madeira se mantenha.

HORTIGRANJEIROS

Olerícolas

O desenvolvimento dos hortigranjeiros foi favorecido no período recente, de forma geral, pelo clima ameno da entrada do outono, bem como pelo retorno das chuvas na semana, normalizando a produção em áreas em ambiente aberto natural, não protegidas. As hortas estão sendo preparadas para os cultivos de abril, principalmente das culturas folhosas. Em algumas regiões, como a do Litoral Norte, muitas áreas

estão sendo abertas para novos cultivos. O trabalho ficou prejudicado em algumas áreas onde está ocorrendo o preparo mecanizado do solo para a semeadura de cobertura (aveia) e incorporação de calcário. Na região de Ijuí, de outra forma, com o retorno da umidade do solo os produtores puderam avançar rapidamente nas ações de preparo do solo, plantio e transplantio de culturas de inverno. Nessa região a oferta de folhosas é irregular em volume, mas com excelente qualidade. A época também é de realização de tratos culturais, colheitas e comercialização dos cultivos de verão. No Vale do Rio Três Forquilhas, o cultivo de cenoura continua em declínio; começa a ganhar destaque o cultivo de rúcula, principalmente no sistema protegido, onde se cultiva durante todo o ano e se obtém um valor considerado bom pelos agricultores. Alho – Os alhicultores estão armazenando alho-semente nas câmaras frias para efetivar a vernalização, técnica que possibilita o acúmulo de horas de frio e reduz o período vegetativo no campo. Além disso, a técnica também diminui o risco de superbrotamento, que é uma anomalia fisiológica em que ocorre a transformação dos bulbilhos em partes vegetativas, depreciando o produto. As primeiras lavouras implantadas nessa safra já estão iniciando a emergência, apresentando bom estande de plantas; estão sendo efetuadas aplicações de herbicidas, visando ao controle das ervas espontâneas. A área cultivada na região da Serra deverá apresentar algum acréscimo, como reflexo dos bons preços auferidos na última safra. Os preços do alho não sofreram alteração, apresentando como média os seguintes valores: categoria 7, R$ 8/kg; categoria 6, R$ 7; categoria 5, R$ 6; categoria 4, R$ 5; categoria 3, R$ 3. Para o alho indústria, o valor médio ficou em R$ 1,50/kg. Cebola – Em Mostardas o preço de comercialização se mantém estável, entre R$ 0,85 e 1/kg, no padrão de comercialização baseado na classificação “caixa 3”. Para a cebola classificada como caixa 2, 4 ou 5, o preço praticado ao produtor corresponde a 50% do padrão. Praticamente já não há mais cebola para comercialização. Os agricultores estão buscando financiamento para a próxima safra e preparando novas áreas para produção de mudas. A expectativa é de que a área seja de aproximadamente 100 ha para a safra de 2015. Em Rio Grande, a maior parte da produção de cebola já foi comercializada, restando uma

Categoria Preço (R$) Resina 2,70 a 2,80/kg Madeira 60,00/m3

Madeira 70,00/t

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pequena produção a ser negociada. Os preços variam de R$ 0,80 a 1/kg. Na região Sul têm início o preparo dos canteiros para semeadura, a limpeza dos drenos e o cercamento das áreas. Os produtores de cebola estão renovando e encaminhando os custeios da safra 2015. Batata-inglesa – No município de Ibiraiaras a safra está encerrada. A produção local de batata já foi comercializada. As batatas rosa e branca comercializadas nesse município atualmente são provenientes de lavouras de Bom Jesus e de São Francisco de Paula, alcançando o valor de R$ 60/sc. A qualidade desse produto é regular, devido à ocorrência de noites muito quentes, que interferiram negativamente no desenvolvimento dos tubérculos. Em Ibiraiaras a colheita da safrinha deverá iniciar daqui a 20 dias e também poderá ter a qualidade do produto prejudicada, porque as lavouras tiveram um período de pouca chuva e de noites quentes, que atrasaram o desenvolvimento da cultura. Aguarda-se o início da colheita da safrinha para verificar a qualidade; poderá haver recuperação devido à ocorrência de chuvas nas últimas duas semanas. Na região Centro-Sul, o produto colhido na safra está em comercialização, com o preço variando entre R$ 40/sc. da branca e R$ 70/sc. da rosa. A safrinha está em fase de desenvolvimento, apresentando bom desenvolvimento, mas também ocorreram déficit hídrico e temperaturas elevadas nessa região, que poderão comprometer a qualidade do produto. Produção e comercialização das culturas olerícolas na região de Erechim – Os maiores produtores e consumidores nessa região são os municípios de Erechim e Getúlio Vargas. A ocorrência de dias ensolarados, temperaturas amenas e chuvas adequadas durante março e abril resultaram, em geral, na produção com boa sanidade e qualidade nas diversas culturas. Algumas áreas de cultivos de verão sofrem ataque de tripes, grilos e doenças fúngicas, que são controladas pelos agricultores. A seguir apresenta-se a situação em algumas culturas nessa região. Alface – A cultura está com boa qualidade, embora com ocorrência de tripes. As fases de cultivo vão do plantio à colheita. O preço nas feiras convencional e orgânica é de R$ 1,50 a 2/pé; no atacado é de R$ 1 a 1,50/pé. Beterraba – O produto está com baixa oferta, e as fases do cultivo vão do plantio à colheita. O preço

nas feiras convencionais é de R$ 2,50/kg; na feira orgânica é de R$ 2,25/kg; no atacado é de R$ 2/kg. Cenoura – A cultura está com boa sanidade, baixa oferta no mercado, e o cultivo está em diversas fases. O preço na feira convencional e orgânica varia entre R$ 2,20 a 2,50/kg. O preço no atacado é de R$ 2/kg. Couve brócolis – As fases de cultivo vão do plantio à colheita, com boa qualidade e boa oferta. O preço na feira convencional é de R$ 2,50/kg; na feira orgânica, R$ 3/kg e no atacado é de R$ 3/kg. Couve chinesa – A cultura está com boa sanidade e boa oferta. O preço na feira convencional é de R$ 2,50 a 3/molho; na feira orgânica, R$ 2/molho e no atacado é de R$ 3,50/molho. Couve-flor – Boa sanidade, boa oferta. As fases do cultivo vão do plantio à colheita. O preço na feira convencional e orgânica varia entre R$ 2,90 e 3,50/unidade; no atacado, é de R$ 4/kg. Feijão de vagem – A cultura está em fase de colheita, com pouca oferta. O preço na feira convencional e orgânica é de R$ 5/kg; no atacado é de R$ 8/kg. Moranguinho – Fase de colheita, com boa produtividade. Inicia-se o plantio das mudas. O preço nas feiras convencionais e orgânicas é de R$ 12/kg; no atacado é de R$ 17/kg. Pepino – A cultura está em fase final de colheita e com baixa oferta, sofrendo ataque de doenças fúngicas. O preço nas feiras orgânicas e convencionais é de R$ 3/kg, e no atacado é de R$ 2/kg. Rabanete – Baixa oferta, boa qualidade. As fases de cultivo vão do plantio à colheita. O preço nas feiras convencionais e orgânicas varia entre R$ 1,50 a R$ 2/maço; no atacado é de R$ 1,50/maço. Repolho – Boa oferta, boa qualidade. As fases de cultivo vão do plantio à colheita. O preço nas feiras convencionais e orgânicas é de R$ 1,50/cabeça; no atacado é de R$ 1 a 1,20/cabeça. Rúcula e radite – Boa oferta; bom desenvolvimento. As fases de cultivo vão do plantio à colheita. O preço nas feiras orgânicas e

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convencionais varia entre R$ 1,20 a 1,50/maço; no atacado, varia entre R$ 1 a 1,50/maço. Tempero verde – Boa oferta, boa sanidade. As fases vão do plantio à colheita. O preço obtido por maço é de R$ 1,50, tanto nas feiras orgânicas como nas convencionais. Tomate – Está na fase final de colheita, com baixa oferta. O preço na feira convencional é de R$ 3,50/kg; na feira orgânica, 4/kg e no atacado é de R$ 4/kg.

Frutícolas Figo – Tem continuidade a colheita do figo na região do Vale do Caí. O figo é colhido e comercializado verde ou maduro; os produtores geralmente são especializados em produzir em uma das duas formas. Nos municípios de Brochier, Maratá e São Pedro da Serra, no Vale do Caí, e em Poço das Antas, no Vale do Taquari, concentram-se os produtores de figo verde, que é comercializado para as indústrias de compotas. A colheita do figo verde encaminha-se para o fim: 95% já foi colhido e comercializado. O preço recebido pelos ficicultores ficou em média a R$ 3/kg. Nos municípios de Feliz, Bom Princípio, São Sebastião do Caí, São José do Hortêncio e Linha Nova, a maioria dos produtores colhe e comercializa o figo maduro. A maior parte é vendida para as indústrias de doces tipo schmier; outra parte é vendida para o consumo ao natural, para intermediários ou diretamente pelo produtor nas Ceasas de Porto Alegre, Novo Hamburgo e Caxias do Sul. A colheita do figo maduro já atinge 75% das frutas, colhidas de forma escalonada, à medida que ficam maduras. O preço recebido pelos ficicultores tem se mantido estável nesta safra, em média R$ 1,35/kg para o figo maduro para indústria e de R$ 3/kg o figo maduro para o consumo ao natural, quando vendido para intermediários, e de R$ 4,80/kg, quando vendido pelo produtor nas Ceasas. A quantidade de frutos por haste nesta safra está em um nível muito bom. A quantidade de novas inflorescências e frutinhos em formação neste início de outono ainda é boa. A chuva registrada nas últimas semanas está ocorrendo dentro de padrões ideais para desenvolvimento das plantas, formação de novas flores e maturação dos frutos nos ramos. A sanidade das plantas é boa, e nenhuma praga ou doença causa danos severos. Na região de Pelotas, os produtores de figo estão em plena

colheita e comercialização para as agroindústrias locais. Os preços variam entre R$ 1,50 a 2,50/kg, de acordo com a qualidade ofertada. Quivi – As variedades precoces e glabras (MG-06, Golden King e Yelllow Queen) já se encontram todas colhidas. A produtividade é boa, em torno de 20 ton/ha. Em relação às variedades mais tardias e pilosas (Bruno, Monty e Elmwood), está sendo iniciada a colheita, já atingindo cerca de 10% da área. Nessas variedades observa-se produtividade menor, atribuída ao pouco acúmulo de horas de frio, acarretando emissão de brotações com poucos botões florais ou até mesmo sem a presença deles. Outro fator que vem ocasionando a redução da produtividade é a frequente redução da densidade de plantas, em decorrência da mortalidade de quivizeiros. Está ocorrendo bom fluxo na comercialização, devido principalmente à oferta retraída do produto. A maior parte das frutas glabras foi vendida, com média de R$ 2/kg pagos ao produtor. Morango – Na região Sul, os produtores já realizaram as encomendas de mudas importadas do Chile e Argentina para a safra 2015/2016. O valor dessa muda foi negociada entre R$ 0,68 a R$ 0,70/unidade para o produtor rural. Nesta safra, também estarão implantando mudas produzidas por viveiristas do RS. Está em andamento o preparo dos canteiros para o transplante das mudas. Em Pelotas, há muita procura por informações sobre o sistema de cultivo do morango semi-hidropônico ou em bancadas; a expectativa é de aumento da área com este sistema de cultivo. Em Turuçu e Pelotas, produtores seguem colhendo morangos das cultivares de dias neutros, utilizando o sistema de produção fora do solo. Pelotas informa preços variando entre R$ 8 e 12, de acordo com o tamanho do fruto. Na região de Santa Rosa também estão sendo preparadas áreas para o cultivo do morango; algumas agropecuárias, secretarias municipais de agricultura e sindicatos realizam os pedidos de mudas. Citricultura – O volume de frutas cítricas comercializadas provenientes da região do Vale do Caí vem aumentando neste início de safra. A bergamota Satsuma, fruta sem sementes e com pouca acidez, já está com 65% das frutas colhidas; a venda dessa variedade começa a enfrentar dificuldades em virtude do início da colheita da bergamota Caí, do grupo das comuns, que tem a preferência dos consumidores. O preço

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recebido pela Satsuma está em média a R$ 20/caixa de 25 kg. A bergamota Caí ainda não está completamente madura: a casca está com coloração amarelo esverdeada, mas já é possível consumi-la. O preço recebido por estas primeiras frutas da variedade Caí está em média R$ 40/caixa de 25 kg, considerado excelente pelos citricultores. A variedade Poncã é a próxima bergamota que deverá ser colhida nessa região, em aproximadamente 15 dias. O raleio encaminha-se para o final. As plantas das variedades Caí e Pareci já estão com o raleio concluído; na variedade Montenegrina, está em 50%. As frutinhas raleadas são adquiridas pelas indústrias que extraem o óleo essencial da casca para ser utilizado por indústrias de alimentos, bebidas, perfumes e de limpeza. A cada ano que passa esta atividade tem se tornado uma importante fonte de renda para os citricultores, pois os preços recebidos têm aumentado bem mais que a inflação. Atualmente os citricultores recebem R$ 350 por tonelada de bergamotinha verde. A média de frutas raleadas por hectare é de 18 toneladas, o que resulta em uma renda bruta de R$ 6.300 por hectare. Levantamento realizado pela Emater/RS estima que sejam processadas pelas cinco indústrias instaladas na região do Vale do Caí cerca de 35 mil toneladas de bergamotinhas verdes. Dentre as variedades de laranjas, a Céu Precoce, laranja sem acidez, é a primeira a ser colhida e comercializada, estando com 10% das frutas já colhidas; os citricultores estão recebendo em média R$ 18/caixa de 25 kg. O ataque da mosca-das-frutas é intenso nesta variedade, devido às temperaturas diurnas elevadas, obrigando os citricultores a realizarem o controle desta praga. Continua sendo colhida a lima ácida Tahiti, o conhecido limão da caipirinha; o citricultor recebe em média R$ 17/caixa. Na região da Serra, está sendo concluído, tardiamente, o raleio de frutas na bergamota Montenegrina, haja vista o calibre das frutas. A atividade é relegada a um segundo plano devido à colheita da uva. Os pomares demonstram boa sanidade e vigor; estão bem manejados, com boa carga de frutas. Alguns pomares apresentam forte desuniformidade entre as bergamoteiras, umas com excessiva carga e outras praticamente desprovidas de bergamotas. Da mesma forma que no Vale do Caí, na Serra continua a colheita da bergamota Satsuma okitsu e inicia nos locais mais quentes a colheita da bergamota Caí e da laranja do Céu; os frutos têm apresentado calibre mediano e qualidade satisfatória. Seguem o manejo mecânico/químico das ervas espontâneas

e os tratamentos fitossanitários para o controle da pinta preta e pragas. Os preços médios na região são de R$ 0,75/kg para a bergamota Satsuma; 1,25/kg para a Caí e de R$ 0,80/kg para a laranja do Céu. Na região de Ijuí, há ocorrência elevada de pragas e doenças nas frutas cítricas, com predomínio das lesões provocadas pelo ataque de ácaro da leprose. Os pomares apresentam de baixa a média capacidade produtiva, decorrente de geadas ocorridas no início do ciclo produtivo das espécies no ano anterior. Na região próxima a Porto Alegre, os citros sofreram perdas com a ocorrência de chuvas na primavera e verão, que ocasionaram queda de flores e redução da produção de frutos por planta. Na região de Santa Rosa, os pomares domésticos apresentam uma boa expectativa de produção, observando-se boa frutificação, com perspectiva de maturação em final de abril.

Comercialização de hortigranjeiros - comparativo semanal

Dos 35 principais produtos analisados semanalmente pela Gerência Técnica da Ceasa (RS), no período entre 31/03 e 07/04/2015, tivemos preço estável em 23 produtos; em oito houve alta, e quatro produtos registraram preço em baixa.

PRODUTOS EM ALTA

31/03 (R$)

07/04 (R$) Aumento (%)

Abacaxi caiena (unid.) 2,50 3,00 +20,00

Uva comum de mesa (kg) 3,00 3,50 +16,67

Maçã red delicious (kg) 5,00 5,27 + 5,40

Mamão formosa (kg) 2,30 2,60 +13,04

Brócolis (unid.) 2,50 2,92 + 16,80 Pimentão verde (kg) 3,00 4,00 + 33,33

Tomate caqui – longa vida (kg) 2,50 3,50 +40,00

Cebola nacional (kg) 2,00 2,25 +12,50

PRODUTOS EM BAIXA

31/03 (R$)

07/04 (R$)

Baixa (%)

Banana prata/branca (kg) 2,30 2,25 - 2,17

Caqui chocolate (kg) 2,00 1,80 - 10,00

Chuchu (kg) 1,25 1,00 - 20,00 Vagem (kg) 4,80 4,50 - 6,25

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Segundo a gerência, dois produtos destacaram-se em alta: o pimentão (+ 33,33%) e o tomate caqui longa vida (+ 40%), cuja oferta está diminuindo nas lavouras do Rio Grande do Sul devido às peculiaridades climáticas do outono, quando os dias têm menos horas de insolação e as temperaturas noturnas são mais reduzidas. Quanto à formação do preço, também é digna de nota a procura maior pelos produtos devido ao período do mês em que já foram liberados os salários da massa consumidora. Analisando o comportamento do tomate, observou-se que o preço formado nesta terça-feira na Ceasa/RS, de R$ 3,50/kg, estabeleceu-se bem acima do preço histórico para abril dos últimos três anos, que foi de R$ 2,22/kg. Já para o pimentão, a cotação enquadrada como “mais comum”, de R$ 4/kg, encontra-se também elevada se associada à ocorrida no último triênio para abril, que foi R$ 3,18/kg. Fonte: Ceasa (RS), ANÁLISE CONJUNTURAL- 15/2015, de 08 de abril.

CRIAÇÕES Forrageiras – Com as chuvas do final de semana, o campo nativo foi favorecido pelo aumento da umidade do solo, mas a queda nas temperaturas vai limitar a taxa de acúmulo de pasto. Entre as espécies forrageiras cultivadas de verão, o tifton continua a apresentar um desenvolvimento vegetativo bastante vigoroso, propiciado pelas condições climáticas favoráveis do período, especialmente boa insolação, umidade e temperaturas amenas. As forrageiras anuais de verão, como capim italiano e sorgo forrageiro, estão em fim de ciclo e baixando sua capacidade nutricional significativamente. E já estão ocorrendo as primeiras semeaduras das pastagens anuais de inverno, especialmente aveia e azevém. Bovinocultura de corte – São satisfatórias as condições nutricionais do rebanho bovino de corte das diversas regiões produtoras de carne do Estado, pois houve boa oferta de pastos. O desenvolvimento das pastagens nativas e cultivadas foi beneficiado pelas boas condições climáticas que ocorreram durante o verão e nesta entrada do outono, caracterizadas pela regularidade e volume das chuvas no período, exceto em poucos municípios. São satisfatórias as condições sanitárias, e estão sendo realizadas as vacinas contra as clostridioses e brucelose nas terneiras de três a oito meses, as dosificações para o controle da verminose e banhos regulares

com carrapaticidas para o controle deste parasita. As principais gramíneas cultivadas anuais de inverno estão em fase de implantação (aveia e azevém), e as áreas que já foram semeadas apresentam excelente germinação e desenvolvimento vegetativo adequado. Em relação à comercialização, há uma grande procura por terneiros. Nesse mês de abril terão início as tradicionais feiras regionais de terneiros. Também há boa procura por novilhos e vacas de invernar. Nas últimas semanas, o preço tem se mantido estável e em alta para o boi e a vaca gorda, confirmando as previsões dos analistas de mercado. Há pouca oferta de vaca gorda, em função da retenção de matrizes por parte dos produtores. Há boa valorização dos terneiros e aumento da procura por vaca com cria ao pé. Os preços pagos aos agricultores e pecuaristas no período, na região Sul do Estado, são apresentados abaixo.

Produto/espécie Mínimo -

R$/kg Máximo –

R$/kg Boi gordo 4,70 5,00

Vaca gorda 4,20 4,70

Terneiro 5,00 6,00

Bovinocultura de leite – O rebanho bovino de leite, de maneira geral, apresenta boas condições nutricionais e sanitárias. Nesta época do ano, a oferta de pasto é reduzida, porque as pastagens cultivadas de verão estão na fase final de ciclo vegetativo e as espécies forrageiras de inverno ainda estão no início de sua implantação. Estamos entrando no período denominado de “vazio forrageiro de outono”. Além das pastagens, os produtores estão fornecendo silagem, feno, grãos, farelos e ração para complementar a alimentação dos animais em lactação. As chuvas das últimas semanas propiciaram condições favoráveis para a implantação das pastagens anuais de inverno, especialmente a aveia, que é a gramínea de inverno mais precoce entre as principais espécies cultivadas no Estado. Os preços médios por litro de leite pagos aos produtores variaram entre R$ 0,60 a R$ 0,85/litro na região de Erechim, com tendência de estabilidade nos preços. Na região de Ijuí, houve baixa oferta de forragem no período, decorrente do declínio natural das pastagens cultivadas anuais de verão e da diminuição do crescimento das pastagens perenes de verão como o tifton. Essa situação forçou os produtores a aumentarem a quantidade de

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silagem e de concentrados proteicos para animais, de forma a manter a produção e a produtividade do rebanho leiteiro. Os criadores intensificaram o cultivo das áreas das pastagens anuais de inverno, especialmente a aveia, mas como houve atraso na época de semeadura em algumas propriedades, foi registrada a emergência desuniforme das plântulas nas primeiras lavouras implantadas. No entanto, nas demais áreas posteriormente implantadas o problema foi solucionado, devido à estabilização do clima com aumento da umidade do solo. As lavouras de milho de segundo cultivo, destinadas para a produção de silagem, apresentam excelente desenvolvimento e projetam volumes de silagem acima da média com qualidade satisfatória, devendo contribuir com grande parte do fornecimento de alimentos aos animais durante período do “vazio forrageiro outonal”. A produção e a produtividade do leite estão estabilizadas na maioria das bacias leiteiras, mesmo com a constante diminuição de produtores na atividade em decorrência da queda dos preços e em função de problemas de pagamento ocorridos no ano anterior. O problema acentua-se nas pequenas propriedades e agrava-se com a pressão e exigência de qualidade e volume mínimo de produção. O preço do leite está estabilizado na maioria das regiões, com pequenos aumentos isolados no período. Ovinocultura – O estado nutricional e sanitário do rebanho ovino de modo geral é satisfatório devido ao clima mais seco e às noites com predominância de temperaturas mais amenas, nesta entrada de outono, favorecendo o trabalho dos carneiros nessa temporada de monta que prossegue. Existe ainda boa oferta de pastagens nativas e cultivadas para a manutenção e ganho de peso dos animais. Por outro lado, as condições climáticas do período favorecem o desenvolvimento do parasita Haemonchus contortus, o popular “verme da coalheira”; nesse caso, o rebanho deve ser tratado com vermífugos específicos e monitorado com frequência. Outro problema sanitário é a podridão dos cascos dos ovinos, causado por bactérias que se proliferam muito em áreas alagadas ou mal drenadas, causando grandes danos aos animais. Os ovinocultores estão adotando as medidas sanitárias necessárias para o controle dessas moléstias, que envolvem especialmente o

pedilúvio com soluções à base de formol ou sulfato de cobre ou zinco. Em relação à comercialização, há oferta de cordeiros terminados para abate em alguns municípios, mas os criadores encontram dificuldades para a venda. Houve pouca variação de preço da carne ovina no período. Os preços pagos aos ovinocultores na região Sul do Estado são apresentados abaixo.

Produto/espécie Mínimo -

R$/kg Máximo –

R$/kg Ovelha 3,60 4,50

Cordeiro 4,50 5,50

Capão 3,80 4,80

Lã Merina 10,00 11,00

Lã Ideal (Prima A) 9,90 10,50

Lã Corriedale (Cruza 1) 8,00 8,50

Lã Corriedale (Cruza 2) 7,40 7,50

Apicultura – Na maioria das regiões onde se desenvolve a apicultura, a semana que passou foi caracterizada pela presença de chuvas com variadas interensidades e temperaturas oscilando de amenas a médias. Estas condições climáticas, aliadas à época do ano com poucas espécies na fase de floração, são consideradas limitantes para o desenvolvimento da atividade apícola. Os enxames estão com população reduzida, por conta da menor postura das rainhas e baixa oferta de flores e, em consequência, de nectar e pólen. Os apicultores estão iniciando as atividades nas práticas de preparação de colmeias para enfrentar o inverno, ou seja, fornecimento de alimentação artificial para os enxames mais fracos, retirada das melgueiras e inclusão de redutores de alvados. Estima-se que esta seja uma das safras de mais baixa produtividade dos últimos anos. A média na região de Erechim foi estimada abaixo de 8 kg/colmeia/ano. A baixa colheita já determinou altas nos preços do mel na região, reforçados pelo aumento na procura de mel pelos consumidores. Na comercialização direta ao consumidor, o preço do mel variou entre R$ 8 a R$ 12/kg. Suinocultura – Os suinocultores independentes da região de Lajeado estão recebendo R$ 3,12/kg/vivo. O preço do saco de milho à vista está em R$ 25,25, e a tonelada de farelo de soja fica entre R$ 1.113,33 e R$ 1.123,33 para pagamento em 30 dias. Por outro lado, o preço médio do suíno agroindustrial (integrado) baixou R$ 0,05/kg,

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estabilizando em R$ 3/kg/vivo (o preço anterior era de R$ 3,05). As informações sobre a redução do preço pago aos criadores pelo suíno são atribuídas à diminuição do consumo da carne suína e seus derivados, mas esta redução pode ser explicada pela necessidade do restabelecimento do equilíbrio entre a oferta e a procura no mercado.

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ANÁLISE DOS PREÇOS SEMANAIS RECEBIDOS PELOS PRODUTO RES

PRODUTOS

UNIDADE

SEMANA ATUAL

09.ABR.15

SEMANA ANTERIOR 02. ABR.15

MÊS ANTERIOR 12.MAR.15

ANO ANTERIOR 10.ABR.14

MÉDIAS DOS VALORES DA SÉRIE HISTÓRICA 2010-2014

GERAL ABRIL

ARROZ 50 kg 35,56 35,69 36,68 34,97 33,69 32,21 FEIJÃO 60 kg 140,56 143,89 139,44 144,76 117,27 121,02 MILHO 60 kg 23,71 23,65 23,33 26,06 26,11 25,84 SOJA 60 kg 62,97 63,94 60,63 65,69 58,31 55,04 SORGO 60 kg 20,50 20,30 20,15 21,42 21,65 21,39 TRIGO 60 kg 26,50 26,00 25,42 35,90 30,75 30,75 BOI kg v 4,81 4,80 4,86 4,22 3,72 3,68 VACA kg v 4,34 4,33 4,40 3,76 3,34 3,26 SUÍNO kg v 3,18 3,28 3,38 3,04 2,94 2,88 CORDEIRO kg v 4,43 4,40 4,53 4,08 4,21 3,96 LEITE litro 0,79 0,78 0,79 0,90 0,82 0,79 P e r í o d o 06/04-10/04 30/03-03/04 09/03-13/03 07/04-11/04 - -

Fonte dos dados/elaboração : Emater/RS-Ascar, Gerência de Planejamento, Núcleo de Informações, Análises e Planejamento - NIP. Índice de correção: IGP-DI (FGV). NOTA: Semana atual, Semana anterior e Mês anterior são preços correntes. Ano anterior e Médias dos valores da série histórica são valores corrigidos. Média geral é a média dos preços mensais do quinquênio 2010-2014 corrigidos. A última coluna é a média, para o mês indicado, dos preços mensais corrigidos, da série histórica 2010-2014. OBS.: 1) Bovinos e ovinos com prazo de pagamento de 20 e 30 dias. 2) Leite: preço bruto. 3) SI indica sem informação. ST indica sem transação.