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 Le i d e E xecuçõ e s Pe na i s p a r a SE AP -R J Te ori a e e xe r ci os co me nta do s Pr o f F e r na nd o Ba r le tta   Aula 0 0 Prof. Fernando Barletta www.mestredosconcursos.com.br  1 Fernando Barletta Lei de Execuções Penais SEAP - RJ Aula 00(Demonstrativa) Título I e II  até o Art. 60 Apresentação Aula 00 Título I e II  até o Art. 60 Aula 01 Título III e IV até o Art. 125 Aula 02 Título IV até IX. Olá caro amigo(a) concurseiro(a)! Seja bem-vindo ao Curso de abordagem da Lei de Execução Penal do Mestre dos Concursos, integralmente voltado para você: futuro Inspetor Penitenciário! Antes de começarmos a análise dos assuntos que serão abordados durante nosso curso, nos apresentaremos. Sou o professor Fernando Barletta, ex-Oficial das Forças Armadas há 14 anos, tendo obtido o título de Bacharel em Ciências Navais pela Escola Naval e atualmente sou Policial Federal e já trabalhei na área de Repressão a Entorpecentes.

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Fernando Barletta

Lei de Execuções Penais 

SEAP - RJ 

Aula 00(Demonstrativa) Título I e II – até o Art. 60

Apresentação

Aula 00 Título I e II – até o Art. 60Aula 01 Título III e IV até o Art. 125Aula 02 Título IV até IX.

Olá caro amigo(a) concurseiro(a)! Seja bem-vindo ao Curso de abordagem da

Lei de Execução Penal do Mestre dos Concursos, integralmente voltado para você:

futuro Inspetor Penitenciário!

Antes de começarmos a análise dos assuntos que serão abordados durante

nosso curso, nos apresentaremos.

Sou o professor Fernando Barletta, ex-Oficial das Forças Armadas há 14 anos,

tendo obtido o título de Bacharel em Ciências Navais pela Escola Naval e

atualmente sou Policial Federal e já trabalhei na área de Repressão a

Entorpecentes.

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O presente material tem como objetivo abordar todo o conteúdo da Lei de

Execução Penal que deverá ser estudado pelo candidato ao cargo de INSPETOR

PENITENCIÁRIO do concurso para o SEAP-RJ, tendo como base o edital do último

concurso, utilizando linguagem acessível para o entendimento eficaz das diversas

nuances da Lei de Execução Penal necessário para a sua aprovação.

Para te auxiliar, procuramos sempre inserir neste material a legislação

referente aos tópicos abordados, pois desta forma não será preciso que sejam

consultadas outros materiais para o entendimento das questões aqui abordadas.

Nosso curso busca mesclar teoria com exercícios, vários deles oriundos de

provas de concursos passados priorizando prováveis futuras bancas. Ao final de

cada capítulo apresentaremos uma pequena bateria de exercícios com gabaritosfundamentados e comentados, com o intuito de sedimentar os conhecimentos

adquiridos.

Feita esta nossa pequena apresentação, e antes de darmos início efetivo ao

conteúdo do curso, é importante que você procure conhecer o órgão em que você

vai trabalhar, assim como sua função e as atribuições do cargo que você irá

ocupar; leia com muita atenção o edital do seu concurso, ou seja, tenha contatoefetivo com o mesmo de modo que você possa conhecer todas as suas

características.

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Podemos começar? Passando para o curso propriamente dito, iniciaremos o

conteúdo pela abordagem dos Títulos I e II da Lei de Execuções Penais (Lei nº

7.210 de 11 de junho de 1984).

Mas antes de adentrarmos a análise dos primeiros Títulos e Capítulos desta

Lei, é importante termos em mente que a Lei de Execuções Penais é conhecida

como LEP e que a figura do Juiz da Execução aparece no momento após a

condenação transitada em julgado e se apresenta de acordo com as Leis de

organização judiciária de cada Estado, conforme o art. 65 da LEP.

Com a sentença transitado em julgado é que iremos passar para a fase de

execução, assim, a partir de então a sentença será cumprida e a pena restritiva de

direitos, pecuniária e a privativa de liberdade serão executadas.

Outrossim, no momento da execução da pena, exercido pelo Estado, este visanecessariamente penalizar o criminoso e inibir o surgimento de novos crimes.

E para finalizar, a natureza jurídica da execução penal ainda apresenta-se sob

duas vertentes: a jurisdicional e a administrativa. Na verdade, hoje, prevalece o

caráter misto, pois na fase de execução mesmo em etapas administrativas é

garantido o auxílio do judiciário.

Podemos começar? Passando para o curso propriamente dito, iniciaremos o

conteúdo com a abordagem da Lei de Execuções Penais em seu Título I.

Vamos Lá!

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Lei de Execuções Penais

TÍTULO I

Do Objeto e da Aplicação da Lei de Execução Penal

Antes de tudo devemos ter em mente o seguinte entendimento:

  LEP será aplicada ao preso em definitivo, ao preso provisório no quecouber e ao internado, este sujeito a medida de segurança de internação.

Preso provisório  – Engloba o preso em flagrante, o preso preventivo, o presomediante pronúncia e o preso temporário.

Internado – É de fato o inimputével, que consiste na pessoa que cometeu umainfração penal e que no momento do crime, era inteiramente incapaz de entender ocaráter ilícito do fato ou de determina-se de acordo com esse entendimento.

São inimputáveis:  Doentes mentais ou a pessoa que possua desenvolvimento mental incompleto

ou retardado;  Menores de dezoito anos.

Obs 1: Os inimputáveis são isentos de pena.

Obs 2: Doente mental está sujeito a medida de segurança

Obs 3: O menor de 18 anos está sujeito às normas estabelecidas no ECA.

Agora, vamos destrinchar os artigos e parágrafos para termos um maiorentendimento.

Art. 1º A execução penal tem por objetivo efetivar as disposições de sentença oudecisão criminal e proporcionar condições para a harmônica integração social docondenado e do internado.

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Constatamos pela letra da lei que a mesma apresenta duas finalidades 

distintas:

  efetivar as disposições de sentença ou decisão criminal;

Nessa primeira finalidade, o legislador vai ao encontro das ações que serãoutilizadas para que a sentença seja cumprida da melhor forma.

  proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e dointernado.

E aqui, deseja o legislador a reintegração da pessoa sentenciada ao convíviocom a sociedade (ressocialização).Nesse momento é de grande valia comentar o pensamento da doutrina

dominante no sentido de que a mesma considera como finalidade da pena seucaráter preventivo, retributivo e ressociativo.

Art. 2º A jurisdição penal dos Juízes ou Tribunais da Justiça ordinária, em todo oTerritório Nacional, será exercida, no processo de execução, na conformidade destaLei e do Código de Processo Penal.

Parágrafo único. Esta Lei aplicar-se-á igualmente ao preso provisório e aocondenado pela Justiça Eleitoral ou Militar, quando recolhido a estabelecimentosujeito à jurisdição ordinária.

Os Juízes e os Tribunais devem trabalhar em consonância ao previsto nestaLei e no Código de Processo Penal no que tange a todo o processo de execução.

A aplicação desta lei se dará ao:

  preso provisório recolhido ao estabelecimento sujeito à jurisdiçãoordinária;

  ao condenado  pela Justiça Militar ou Eleitoral recolhido aoestabelecimento sujeito à jurisdição ordinária.

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Este artigo está embutido no princípio da jurisdicionalidade, pois a própriaexecução penal possui esse caráter juntamente com o administrativo.

Art. 3º Ao condenado e ao internado serão assegurados todos os direitos nãoatingidos pela sentença ou pela lei.

Esse artigo assegura ao condenado e ao internado todos os direitos que nãoforam embargados pelo Juiz da Execução na hora da sentença. Diz-se que o art. 3ºcaracteriza-se pelo princípio da legalidade, não aquele descrito no art 1º do Código

Penal.

Anterioridade da lei - CPArt. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem préviacominação legal.

Incide na fase da execução penal este princípio, de maneira que osexecutados não fiquem sob a esfera dos possíveis arbítrios e parcialidade dosoperadores da Administração Pública.

Parágrafo único. Não haverá qualquer distinção de natureza racial, social, religiosaou política.

O parágrafo único é caracterizado pelo princípio da igualdade, na qual nãohaverá qualquer tipo de distinção, como está descrito na letra do art. 3º da LEP.

Uma pegadinha de prova, dentro desse contexto do princípio da igualdade, éque a questão pode vir falando de uma desigualdade material, nesse caso podehaver.

Ex. quanto ao sexo (mulher condenada)

Art. 4º O Estado deverá recorrer à cooperação da comunidade nas atividades deexecução da pena e da medida de segurança.

Nota-se que a lei permite que o preso esteja sujeito a trabalhos em prol dacomunidade e junto a ela cumpra penas alternativas.

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(SEJUS-ES/09) O objetivo da execução penal é efetivar as disposições de decisãocriminal condenatória, ainda que não definitiva, de forma a proporcionar condições

para a integração social do condenado, do internado e do menor infrator.

() CERTO ()ERRADO

LEP será aplicada ao preso em definitivo, ao preso provisório no que couber e aointernado, este sujeito a medida de segurança de internação. O menor infrator estásujeito ao ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

Errado

TÍTULO IIDo Condenado e do Internado

CAPÍTULO IDa Classificação

Art. 5º Os condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes epersonalidade, para orientar a individualização da execução penal.

Para cada pessoa condenada poderá ser executada um tipo de pena segundo

os seus antecedentes e personalidade. Neste art. 5º está presente o que chamamosde princípio da personificação da pena.

Devemos ter a orientação de que primeiramente, a pena, é individualizadapelo Juiz que determinará a sentença na audiência de instrução e julgamento; eapós isso, o Juiz da execução penal também individualizará ainda mais a pena.

Tal princípio também é assegurado pela Constituição Federal em seu art.5ºXLVI.

XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, asseguintes: (...)

Art. 6º A classificação será feita por Comissão Técnica de Classificação queelaborará o programa individualizador e acompanhará a execução das penasprivativas de liberdade e restritivas de direitos, devendo propor, à autoridadecompetente, as progressões e regressões dos regimes, bem como as conversões.

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Art. 6o A classificação será feita por Comissão Técnica de Classificação queelaborará o programa individualizador da pena privativa de liberdade adequada ao

condenado ou preso provisório. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003).

Agora, ainda no caput do art. 5º aparece a palavra “classificados”. Aclassificação dos condenados é realizada pela Comissão Técnica de Classificação(CTC), só que recentemente, suas atribuições foram reformuladas.

Com referência ao art. 6º faremos um esquema ilustrativo de como era ecomo está a atribuição CTC.

Lei 7.210/84 redação original  Modificada pela Lei 10792/03 

Individualizava e acompanhava aexecução das Penas 

  Privativa de Liberdade   Restritiva de Direitos 

Propunha à autoridade competente   Progressões/Regressões   Conversão da Pena 

  Individualiza a penaprivativa de liberdade

Art. 7º A Comissão Técnica de Classificação, existente em cada estabelecimento,será presidida pelo diretor e composta, no mínimo, por 2 (dois) chefes de serviço, 1(um) psiquiatra, 1 (um) psicólogo e 1 (um) assistente social, quando se tratar decondenado à pena privativa de liberdade.

Parágrafo único. Nos demais casos a Comissão atuará junto ao Juízo da Execução eserá integrada por fiscais do serviço social.

CTC para condenado à pena privativa deliberdade CTC para os demais casos

  Presidida pelo diretor

Mínimo de:

  02 chefes de serviço;

  Atuará junto ao Juízo daExecução; e

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  01 psiquiatra;

  01 psicólogo; e

  01 assistente social.

  Integrada por fiscais do serviçosocial

Art. 8º O condenado ao cumprimento de pena privativa de liberdade, em regimefechado, será submetido a exame criminológico para a obtenção dos elementos

necessários a uma adequada classificação e com vistas à individualização daexecução. (grifo nosso)

Parágrafo único - Ao exame de que trata este artigo poderá ser submetido ocondenado ao cumprimento da pena privativa de liberdade em regime semi-aberto.

(SEJUS-ES/09) O condenado ao cumprimento de pena privativa de liberdade erestritiva de direitos deve ser submetido a exame criminológico a fim de que sejamobtidos os elementos necessários à adequada classificação e individualização daexecução.

() CERTO ()ERRADOO exame criminológico será realizado nos presos onde a pena seja a de privativade liberdade.

R: errado

É notório salientar que o exame criminológico será unicamente realizado nopreso que cumpre a pena em regime fechado. Já para o preso em regime semi-aberto, como diz o parágrafo único, fica a faculdade do Juiz da execução penal casose convença que seja necessária a realização do exame criminológico.

Art. 9º A Comissão, no exame para a obtenção de dados reveladores dapersonalidade, observando a ética profissional e tendo sempre presentes peças ouinformações do processo, poderá:

I - entrevistar pessoas;II - requisitar, de repartições ou estabelecimentos privados, dados e informações arespeito do condenado;

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III - realizar outras diligências e exames necessários.

CAPÍTULO IIDa Assistência

SEÇÃO IDisposições Gerais

Art. 10. A assistência ao preso e ao internado é dever do Estado, objetivandoprevenir o crime e orientar o retorno à convivência em sociedade. (grifo nosso)

Parágrafo único. A assistência estende-se ao egresso.

Mais uma vez o legislador prevê a ressocialização.

Art. 26. Considera-se egresso para os efeitos desta Lei:

I - o liberado definitivo, pelo prazo de 1 (um) ano a contar da saída doestabelecimento;II - o liberado condicional, durante o período de prova.

Art. 11. A assistência será:

I - material;

II - à saúde;

III -jurídica;

IV - educacional;

V - social;

VI - religiosa.

SEÇÃO II

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Da Assistência Material

Art. 12. A assistência material ao preso e ao internado consistirá no fornecimentode alimentação, vestuário e instalações higiênicas.

Assistência material do preso e do internado:

o  Alimentação;o  Vestuário;o  Instalações higiênicas.

Art. 13. O estabelecimento disporá de instalações e serviços que atendam aospresos nas suas necessidades pessoais, além de locais destinados à venda deprodutos e objetos permitidos e não fornecidos pela Administração.

É legal que o estabelecimento penal possua “cantina” para venda dedeterminados objetos permitidos que a Administração Penitenciária não forneça.

SEÇÃO IIIDa Assistência à Saúde

Art. 14. A assistência à saúde do preso e do internado de caráter preventivo ecurativo, compreenderá atendimento médico, farmacêutico e odontológico.

Assistência à saúde compreende:

o  Médico;o  Farmacêutico; eo  Odontológico.

§ 2º Quando o estabelecimento penal não estiver aparelhado para prover aassistência médica necessária, esta será prestada em outro local, medianteautorização da direção do estabelecimento.

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§ 3o Será assegurado acompanhamento médico à mulher, principalmente nopré-natal e no pós-parto, extensivo ao recém-nascido. (Incluído pela Lei nº 11.942,de 2009) 

O acompanhamento médico será da mulher e do recém nascido.

SEÇÃO IVDa Assistência Jurídica

Art. 15. A assistência jurídica é destinada aos presos e aos internados sem recursos

financeiros para constituir advogado.

Assistência Jurídica se dará pela Defensoria Pública.

Art. 16. As Unidades da Federação deverão ter serviços de assistência jurídica,integral e gratuita, pela Defensoria Pública, dentro e fora dos estabelecimentospenais. (Redação dada pela Lei nº 12.313, de 2010). 

A assistência será integral e gratuita dentro e fora dos estabelecimentos penais.§ 1o As Unidades da Federação deverão prestar auxílio estrutural, pessoal e

material à Defensoria Pública, no exercício de suas funções, dentro e fora dosestabelecimentos penais. (Incluído pela Lei nº 12.313, de 2010). 

§ 2o Em todos os estabelecimentos penais, haverá local apropriado destinadoao atendimento pelo Defensor Público. (Incluído pela Lei nº 12.313, de 2010). 

§ 3o Fora dos estabelecimentos penais, serão implementados NúcleosEspecializados da Defensoria Pública para a prestação de assistência jurídicaintegral e gratuita aos réus, sentenciados  em liberdade, egressos e seusfamiliares, sem recursos financeiros para constituir advogado. (Incluído pela Leinº 12.313, de 2010). 

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SEÇÃO V

Da Assistência Educacional

Art. 17. A assistência educacional compreenderá a instrução escolar e a formaçãoprofissional do preso e do internado.

Compreende assistência educacional:

o  Instrução escolar; eo  Formação profissional.

Art. 18. O ensino de 1º grau será obrigatório, integrando-se no sistema escolarda Unidade Federativa.

Art. 19. O ensino profissional será ministrado em nível de iniciação ou deaperfeiçoamento técnico. Parágrafo único. A mulher condenada terá ensino profissional adequado à suacondição.

Art. 20. As atividades educacionais podem ser objeto de convênio com

entidades públicas ou particulares, que instalem escolas ou ofereçam cursosespecializados.

Art. 21. Em atendimento às condições locais, dotar-se-á cada estabelecimento deuma biblioteca, para uso de todas as categorias de reclusos, provida de livrosinstrutivos, recreativos e didáticos.

Acesso do preso ao material didático para a sua proficiência no ensino.

SEÇÃO VIDa Assistência Social

Art. 22. A assistência social tem por finalidade amparar o preso e o internado eprepará-los para o retorno à liberdade.

Função da assistência social:

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o  Amparar o preso e o internado; eo  Prepará-lo para o retorno à liberdade.

Art. 23. Incumbe ao serviço de assistência social:

I - conhecer os resultados dos diagnósticos ou exames;II - relatar, por escrito, ao Diretor do estabelecimento, os problemas e asdificuldades enfrentadas pelo assistido;III - acompanhar o resultado das permissões de saídas e das saídas temporárias;IV - promover, no estabelecimento, pelos meios disponíveis, a recreação;

V - promover a orientação do assistido, na fase final do cumprimento da pena, edo liberando, de modo a facilitar o seu retorno à liberdade;VI - providenciar a obtenção de documentos, dos benefícios da Previdência Sociale do seguro por acidente no trabalho;VII - orientar e amparar, quando necessário, a família do preso, do internado eda vítima.

SEÇÃO VII

Da Assistência Religiosa

Art. 24. A assistência religiosa, com liberdade de culto, será prestada aospresos e aos internados, permitindo-lhes a participação nos serviços organizados noestabelecimento penal, bem como a posse de livros de instrução religiosa.

§ 1º No estabelecimento haverá local apropriado para os cultos religiosos.

§ 2º Nenhum preso ou internado poderá ser obrigado a participar de atividadereligiosa.

SEÇÃO VIIIDa Assistência ao Egresso

Art. 25. A assistência ao egresso consiste:

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I - na orientação e apoio para reintegrá-lo à vida em liberdade;II - na concessão, se necessário, de alojamento e alimentação, em estabelecimento

adequado, pelo prazo de 2 (dois) meses.

Parágrafo único. O prazo estabelecido no inciso II poderá ser prorrogado umaúnica vez, comprovado, por declaração do assistente social, o empenho naobtenção de emprego.

Art. 26. Considera-se egresso para os efeitos desta Lei:

I - o liberado definitivo, pelo prazo de 1 (um) ano a contar da saída doestabelecimento;

II - o liberado condicional, durante o período de prova.

Art. 27. O serviço de assistência social colaborará com o egresso para a obtençãode trabalho.

Quadro Resumo DAS ASSISTÊNCIAS

ASSISTÊNCIAAssistência ao preso e ao internado  Dever do Estado Assistência Material  o  Alimentação;

o  Vestuário; 

o  Instalações higiênicas 

Assistência à Saúde o  Médico;

o  Farmacêutico; e

o  Odontológico.

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Assistência Jurídica o  Defensoria Pública

Assistência Educacional o  Instrução escolar;

o  Formação profissional;

o  Ensino de 1º grau será obrigatório;

o  Esino profissional será ministradoem nível de iniciação ou deaperfeiçoamento técnico;

o  Atividades educacionais podem serobjeto de convênio com entidadespúblicas ou particulares;

o  Dotar-se-á cada estabelecimentode uma biblioteca.

Assistência Social o  Amparar o preso e o internado eprepará-los para o retorno àliberdade.

Assistência Religiosa o  Liberdade de culto;

o  Prestada aos presos e aosinternados;

o  Permitindo a posse de livros deinstrução religiosa;

o  Haverá local apropriado;

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o  Nenhum preso ou internadopoderá ser obrigado a participarde atividade religiosa.

Assistência ao Egresso o  Orientação e apoio para reintegrá-lo à liberdade;

o  Concessão de alojamento ealimentação pelo prazo de 2 (dois)meses.

CAPÍTULO IIIDo Trabalho

SEÇÃO IDisposições Gerais

Art. 28. O trabalho do condenado, como dever social e condição de dignidadehumana, terá finalidade educativa e produtiva.

Finalidade do trabalho do condenado:

o  Educativa; eo  Produtiva.

§ 1º Aplicam-se à organização e aos métodos de trabalho as precauções relativas àsegurança e à higiene.§ 2º O trabalho do preso não está sujeito ao regime da Consolidação das Leis doTrabalho.

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É importante salientar que, embora o preso seja sujeito ao trabalho, ele não

está sujeito ao regime da CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO.

Art. 29. O trabalho do preso será remunerado, mediante prévia tabela, não podendo ser inferior a 3/4 (três quartos) do salário mínimo.

§ 1° O produto da remuneração pelo trabalho deverá atender:a) à indenização dos danos causados pelo crime, desde que determinados judicialmente e não reparados por outros meios;b) à assistência à família;

c) a pequenas despesas pessoais;d) ao ressarcimento ao Estado das despesas realizadas com a manutençãodo condenado, em proporção a ser fixada e sem prejuízo da destinação previstanas letras anteriores.

§ 2º Ressalvadas outras aplicações legais, será depositada a parte restante para constituição do pecúlio, em Caderneta de Poupança, que será entregue aocondenado quando posto em liberdade.

Art. 30. As tarefas executadas como prestação de serviço à comunidade não serão

remuneradas.

SEÇÃO IIDo Trabalho Interno

Art. 31. O condenado à pena privativa de liberdade está obrigado ao trabalho namedida de suas aptidões e capacidade.

Parágrafo único. Para o preso provisório, o trabalho não é obrigatório e só

poderá ser executado no interior do estabelecimento.

Art. 32. Na atribuição do trabalho deverão ser levadas em conta a habilitação, acondição pessoal e as necessidades futuras do preso, bem como as oportunidadesoferecidas pelo mercado.

§ 1º Deverá ser limitado, tanto quanto possível, o artesanato sem expressãoeconômica, salvo nas regiões de turismo.

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§ 2º Os maiores de 60 (sessenta) anos  poderão solicitar ocupaçãoadequada à sua idade.

§ 3º Os doentes ou deficientes físicos somente exercerão atividades apropriadasao seu estado.

Art. 33. A jornada normal de trabalho não será inferior a 6 (seis) nem superiora 8 (oito) horas, com descanso nos domingos e feriados.

Parágrafo único. Poderá ser atribuído horário especial de trabalho aos presosdesignados para os serviços de conservação e manutenção do estabelecimentopenal.

Art. 34. O trabalho poderá ser gerenciado por fundação, ou empresa pública, comautonomia administrativa, e terá por objetivo a formação profissional docondenado.

§ 1o. Nessa hipótese, incumbirá à entidade gerenciadora promover e supervisionara produção, com critérios e métodos empresariais, encarregar-se de suacomercialização, bem como suportar despesas, inclusive pagamento deremuneração adequada. (Renumerado pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)§ 2o Os governos federal, estadual e municipal poderão celebrar convênio com ainiciativa privada, para implantação de oficinas de trabalho referentes a setores de

apoio dos presídios. (Incluído pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)

Art. 35. Os órgãos da Administração Direta ou Indireta da União, Estados,Territórios, Distrito Federal e dos Municípios adquirirão, com dispensa deconcorrência pública, os bens ou produtos do trabalho prisional, sempre que não forpossível ou recomendável realizar-se a venda a particulares.Parágrafo único. Todas as importâncias arrecadadas com as vendas reverterão emfavor da fundação ou empresa pública a que alude o artigo anterior ou, na suafalta, do estabelecimento penal.

SEÇÃO IIIDo Trabalho Externo

Art. 36. O trabalho externo será admissível para os presos em regimefechado somente em serviço ou obras públicas realizadas por órgãos da

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Administração Direta ou Indireta, ou entidades privadas, desde que tomadasas cautelas contra a fuga e em favor da disciplina.

§ 1º O limite máximo do número de presos será de 10% (dez por cento) do totalde empregados na obra.§ 2º Caberá ao órgão da administração, à entidade ou à empresa empreiteira aremuneração desse trabalho.§ 3º A prestação de trabalho à entidade privada depende do consentimentoexpresso do preso.

Art. 37. A prestação de trabalho externo, a ser autorizada pela direção do

estabelecimento, dependerá de aptidão, disciplina e responsabilidade, além documprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena.

Parágrafo único. Revogar-se-á a autorização de trabalho externo ao preso quevier a praticar fato definido como crime, for punido por falta grave, ou tivercomportamento contrário aos requisitos estabelecidos neste artigo.

O trabalho externo será revogado se:

o  Praticar crime;o  Falta grave; ouo  Comportamento contrário

Quadro Resumo DO TRABALHO

TRABALHO

Trabalho do condenado o  Finalidade educativa;

o  Finalidade produtiva;

o  Aplicam-se precauções relativas àsegurança e à higiene;

o  Não está sujeito ao regime da

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Consolidação das Leis doTrabalho;

o  Será remunerado não podendo serinferior a 3/4 (três quartos) dosalário mínimo.

O produto da remuneração pelo trabalhodeverá atender

o  indenização dos danos causadospelo crime;

o  assistência à família;

o  despesas pessoais;

o  ressarcimento ao Estado dasdespesas realizadas com amanutenção do condenado.

Trabalho Interno o  Para o preso provisório o trabalhonão é obrigatório;

o  deverão ser levadas em conta ahabilitação, a condição pessoal eas necessidades futuras do preso,bem como as oportunidadesoferecidas pelo mercado;

o  maiores de 60 (sessenta) anospoderão solicitar ocupaçãoadequada à sua idade;

o  doentes ou deficientes físicos atividades apropriadas ao seuestado;

o    jornada normal de trabalho nãoserá inferior a 6 (seis) nem

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superior a 8 (oito) horas, comdescanso nos domingos eferiados;

o  trabalho poderá ser gerenciadopor fundação, ou empresa pública;

o  governos federal, estadual emunicipal poderão celebrarconvênio com a iniciativa privada,para implantação de oficinas de

trabalho.Trabalho Externo o  admissível para os presos em

regime fechado somente emserviço ou obras públicasrealizadas por órgãos daAdministração Direta ou Indireta,ou entidades privadas;

o  limite máximo do número de

presos será de 10% (dez porcento) do total de empregados naobra;

o  Caberá ao órgão a remuneraçãodesse trabalho;

o  prestação de trabalho à entidadeprivada depende do

consentimento expresso do preso;o  Revogar-se-á a autorização de

trabalho externo ao preso que viera praticar fato definido comocrime, falta grave oucomportamento contrário aos

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requisitos.

CAPÍTULO IVDos Deveres, dos Direitos e da Disciplina

SEÇÃO IDos Deveres

Vamos observar a partir desse momento o rol taxativo dos deveres dos

presos, enquanto no art 40 o rol é exemplificativo no que tange aos direitos.

Art. 38. Cumpre ao condenado, além das obrigações legais inerentes ao seu estado,submeter-se às normas de execução da pena.

Art. 39. Constituem deveres do condenado:

I - comportamento disciplinado e cumprimento fiel da sentença;

II - obediência ao servidor e respeito a qualquer pessoa com quem deva relacionar-se;III - urbanidade e respeito no trato com os demais condenados;IV - conduta oposta aos movimentos individuais ou coletivos de fuga ou desubversão à ordem ou à disciplina;V - execução do trabalho, das tarefas e das ordens recebidas;VI - submissão à sanção disciplinar imposta;VII - indenização à vitima ou aos seus sucessores;VIII - indenização ao Estado, quando possível, das despesas realizadas com a suamanutenção, mediante desconto proporcional da remuneração do trabalho;

IX - higiene pessoal e asseio da cela ou alojamento;X - conservação dos objetos de uso pessoal.Parágrafo único. Aplica-se ao preso provisório, no que couber, o disposto nesteartigo.

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Observa-se que os deveres dos condenados são também  aplicados aospresos provisórios. Porém o preso provisório não é obrigado a trabalhar e se ele

decidir por trabalhar, o fará no interior do estabelecimento prisional.

Quando o condenado vai cumprir uma pena ele fica obrigado a cumprir váriosdeveres, como por exemplo, o dever de trabalhar, pois se não o fizer, comopreceitua o art. 5º da LEP, estará infringindo em uma falta grave.

SEÇÃO IIDos Direitos

Art. 40 - Impõe-se a todas as autoridades o respeito à integridade física e moraldos condenados e dos presos provisórios.

Art. 41 - Constituem direitos do preso:

I - alimentação suficiente e vestuário;II - atribuição de trabalho e sua remuneração;III - Previdência Social;IV - constituição de pecúlio;

V - proporcionalidade na distribuição do tempo para o trabalho, o descanso e arecreação;

Poderá ser suspenso ou restringido mediante ato motivado do diretor doestabelecimento.VI - exercício das atividades profissionais, intelectuais, artísticas e desportivasanteriores, desde que Compatíveis com a execução da pena;VII - assistência material, à saúde, jurídica, educacional, social e religiosa;VIII - proteção contra qualquer forma de sensacionalismo;IX - entrevista pessoal e reservada com o advogado;

X - visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em diasdeterminados;

Poderá ser suspenso ou restringido mediante ato motivado do diretor doestabelecimento.

XI - chamamento nominal;

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XII - igualdade de tratamento salvo quanto às exigências da individualização dapena;

XIII - audiência especial com o diretor do estabelecimento;XIV - representação e petição a qualquer autoridade, em defesa de direito;XV - contato com o mundo exterior por meio de correspondência escrita, da leiturae de outros meios de informação que não comprometam a moral e os bonscostumes.

Poderá ser suspenso ou restringido mediante ato motivado do diretor doestabelecimento.

XVI – atestado de pena a cumprir, emitido anualmente, sob pena da

responsabilidade da autoridade judiciária competente. (Incluído pela Lei nº 10.713,de 13.8.2003)

Parágrafo único. Os direitos previstos nos incisos V, X e XV poderão sersuspensos ou restringidos mediante ato motivado do diretor do estabelecimento.

Temos que colocar na cabeça o seguinte!!!

Os condenados a pena privativa de liberdade não podem usufruir de seudireito de ir e vir, mas não estará submetido à proibição dos seus demais direitoscompatíveis com sua pena, ou seja, direito à vida, à integridade física, àalimentação, dentre outros.

Um item importante e que cai muito em prova Sigilo das correspondências:

O que se deve saber é: Este direito pode sofrer algumas barreiras, tendo emvista a preservação do direito de todos, da própria segurança pública, pois muito

das vezes os presos se comunicam com outros presos ou com o exterior para aprática de mais crimes.

E o direto de visitas íntimas este como não está previsto no rol dos diretos,fica a cargo das Autoridades administrativas a autorização ou não de visita íntima.

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Art. 42 - Aplica-se ao preso provisório e ao submetido à medida de segurança, noque couber, o disposto nesta Seção.

O que estiver previsto nesta seção - aplica-se também ao PRESOPROVISÓRIO e ao submetido à MEDIDA DE SEGURANÇA.

Art. 43 - É garantida a liberdade de contratar médico de confiança pessoal dointernado ou do submetido a tratamento ambulatorial, por seus familiares oudependentes, a fim de orientar e acompanhar o tratamento.

Parágrafo único. As divergências entre o médico oficial e o particular serãoresolvidas pelo Juiz da execução.

Vamos verificar seu aprendizado!!!

SEAP-PR - Constituem deveres do condenado, exceto:a) Higiene pessoal e asseio da cela ou alojamento.b) Conduta oposta aos movimentos individuais ou coletivos de fuga ou desubversão à ordem ou à disciplina.c) Conservação dos objetos de uso pessoal.d) Execução do trabalho, das tarefas e das ordens recebidas.e) Constituição de pecúlio.

A letra E constitui um direito e não um deverArt. 41 - Constituem direitos do preso:IV - constituição de pecúlio;R: Letra E

(SEJUC-RN) Marque a afirmativa INCORRETA:A) São recompensas que podem ser concedidas aos presos: elogio e concessão deregalias.B) Não é garantida a liberdade de contratar médico de confiança pessoal do

internado ou do submetido a tratamento ambulatorial, por seus familiares oudependente, a fim de orientar e acompanhar o tratamento.C) Constituem direito do preso a alimentação suficiente e vestuário.D) Constitui direito do preso o contato com o mundo exterior por meio decorrespondência escrita, da leitura e de outros meios de informação que nãocomprometam a moral e os bons costumes.E) Constitui direito do preso a previdência social.

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O artigo 43 é um direito do internado a contratação de médico pessoal.Art. 43 - É garantida a liberdade de contratar médico de confiança pessoal do

internado ou do submetido a tratamento ambulatorial, por seus familiares oudependentes, a fim de orientar e acompanhar o tratamento.R: Letra B

SEÇÃO IIIDa DisciplinaSUBSEÇÃO I

Disposições Gerais

Art. 44. A disciplina consiste na colaboração com a ordem, na obediência àsdeterminações das autoridades e seus agentes e no desempenho do trabalho.

Parágrafo único. Estão sujeitos à disciplina o condenado à pena privativa deliberdade ou restritiva de direitos e o preso provisório.

Sujeitos à disciplina:

  o condenado à pena privativa de liberdade;  o condenado à pena restritiva de direitos;e  o preso provisório.

Art. 45. Não haverá falta nem sanção disciplinar sem expressa e anterior previsãolegal ou regulamentar.

§ 1º As sanções não poderão colocar em perigo a integridade física e moral docondenado.

§ 2º É vedado o emprego de cela escura.§ 3º São vedadas as sanções coletivas.

Na imposição das penas disciplinares, o legislador julgou serem proibidas asseguintes sanções:

  Que coloque em perigo a integridade física e moral do condenado;

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  Que empregue cela escura; e  Que sejam coletivas.

EX. Francisco, que praticou homicídio e foi condenado definitivamente pela suaempreitada criminosa envolveu-se numa briga no pátio interno, na hora do banhode sol, e matou seu colega de cela, assim, ele poderá ser sujeitado, pelo diretor dopresídio a uma sanção disciplinar de clausula em cela escura ou ambiente confinadopor um período determinado pelo Diretor?

Claro que não aluno !!!, não é permitido nenhum tratamento desumano oudegradante para qualquer pessoa. Quem prevê é o artigo 5º, inciso III da CF.

III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano oudegradante;

XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral.

Ainda nesse contexto, é bom ressaltar que poderá haver alguns incidentesque serão decididos pelo poder judiciário, cabendo à autoridade administrativa,

somente a definição de pontos secundários da execução, como por exemplo,horário do banho de sol, visitas íntimas, sanções disciplinares previstas em lei,etc.).

Obs: A todo o instante, o Juiz, poderá intervir nos pontos secundários,sempre.

Art. 46. O condenado ou denunciado, no início da execução da pena ou da prisão,será cientificado das normas disciplinares.

Art. 47. O poder disciplinar, na execução da pena privativa de liberdade,

será exercido pela autoridade administrativa conforme as disposiçõesregulamentares.

Art. 48. Na execução das penas restritivas de direitos, o poder disciplinar será exercido pela autoridade administrativa a que estiver sujeito ocondenado.

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Parágrafo único. Nas faltas graves, a autoridade representará ao Juiz da execuçãopara os fins dos artigos 118, inciso I, 125, 127, 181, §§ 1º, letra d, e 2º desta Lei.

SUBSEÇÃO IIDas Faltas Disciplinares

Art. 49. As faltas disciplinares classificam-se em leves, médias e graves. Alegislação local especificará as leves e médias, bem assim as respectivassanções.

Parágrafo único. Pune-se a tentativa com a sanção correspondente à faltaconsumada.

As faltas disciplinares estão divididas em:

o  Leves;o  Médias;eo  Graves.

É bom enfatizar que no artigo 49 a LEP só regulamenta as faltas GRAVES.As faltas leves e médias fica são doutrinadas pela legislação local(Estadual).

De acordo com o parágrafo único, a tentativa será punida como seconsumada fosse. A sanção é correspondente da à falta consumada.

Art. 50. Comete falta grave o condenado à pena privativa de liberdade que:

I - incitar ou participar de movimento para subverter a ordem ou a disciplina;II - fugir;

III - possuir, indevidamente, instrumento capaz de ofender a integridade física deoutrem;IV - provocar acidente de trabalho;V - descumprir, no regime aberto, as condições impostas;VI - inobservar os deveres previstos nos incisos II e V, do artigo 39, desta Lei.

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Art. 39 - II - obediência ao servidor e respeito a qualquer pessoa com quem devarelacionar-se

Art. 39 - V - execução do trabalho, das tarefas e das ordens recebidas;

VII – tiver em sua posse, utilizar ou fornecer aparelho telefônico, de rádio ousimilar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambienteexterno. (Incluído pela Lei nº 11.466, de 2007)

Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, ao preso

provisório.

Art. 51. Comete falta grave o condenado à pena restritiva de direitos que:I - descumprir, injustificadamente, a restrição imposta;II - retardar, injustificadamente, o cumprimento da obrigação imposta;III - inobservar os deveres previstos nos incisos II e V, do artigo 39, desta Lei.

Faltas Graves DOS ART. 50 E 51 

Para o condenado à pena privativa deliberdade 

Para o condenado à pena restritiva dedireitos

I - incitar ou participar demovimento para subverter a ordem oua disciplina; 

I - descumprir, injustificadamente, arestrição imposta;

II - fugir;  II - retardar, injustificadamente, ocumprimento da obrigação imposta;

III - possuir, indevidamente,instrumento capaz de ofender aintegridade física de outrem; 

XXXX

IV - provocar acidente de trabalho;  XXXXV - descumprir, no regime aberto, ascondições impostas; 

XXXX

VI - inobservar os deveres previstosnos incisos II e V, do artigo 39, destaLei. 

III - inobservar os deveres previstosnos incisos II e V, do artigo 39, destaLei.

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Art. 39

II - obediência ao servidor e respeito aqualquer pessoa com quem devarelacionar-se;V - execução do trabalho, das tarefas edas ordens recebidas;

Art. 39

II - obediência ao servidor e respeito aqualquer pessoa com quem devarelacionar-se;V - execução do trabalho, das tarefas edas ordens recebidas;

VII – tiver em sua posse, utilizar oufornecer  aparelho telefônico, derádio ou similar, que permita a

comunicação com outros presos ou como ambiente externo. (Incluído pela Leinº 11.466, de 2007) 

XXXX

(SEAP-PR) Comete falta grave o condenado à pena restritiva de direitos que:a) Retardar, injustificadamente, o cumprimento da obrigação imposta.b) Incitar ou participar de movimento para subverter a ordem ou a disciplina.c) Provocar acidente de trabalho.d) Empreender fuga.

e) Possuir, indevidamente, instrumento capaz de ofender a integridade física deoutrem.

 A banca misturou as faltas graves dos que cumprem pena restritiva de direitoe os que cumprem pena privativa de liberdade.

Letra A 

O inciso VI, em ambos os casos diz respeito ao tratamento com todos osservidores da Administração Penitenciária que tenham relação direta ou indiretacom os condenados, e também do não cumprimento das tarefas e obrigações poreles impostas legalmente.

Já para o inciso VI, tal como foi colocado na tabela acima, foi incluído pelaLei 11.466/07 justamente em função da ocorrência de várias rebeliões com os

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internos e também de uma percepção do controle de determinadas açõescriminosas serem ordenadas do interior dos presídios.

Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e sujeitao preso, ou condenado, à sanção disciplinar, sem prejuízo da sanção penal.

Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e,quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o presoprovisório, ou condenado, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinardiferenciado, com as seguintes características: (Redação dada pela Lei nº 10.792,de 1º.12.2003). 

I - duração máxima de trezentos e sessenta dias, sem prejuízo de repetiçãoda sanção por nova falta grave de mesma espécie, até o limite de um sexto dapena aplicada; (Incluído pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003) 

II - recolhimento em cela individual; (Incluído pela Lei nº 10.792, de1º.12.2003) 

III - visitas semanais de duas pessoas, sem contar as crianças, com duraçãode duas horas; (Incluído pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003) 

IV - o preso terá direito à saída da cela por 2 horas diárias para banho de sol.(Incluído pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003) 

§ 1o O regime disciplinar diferenciado também poderá abrigar presosprovisórios ou condenados, nacionais ou estrangeiros, que apresentem alto riscopara a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da sociedade. (Incluídopela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003) 

Nesse parágrafo é importante salientar que embora o tratamento seja poruma legislação Nacional, esta poderá ser aplicada aos estrangeiros que apresentemalto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da sociedade.

§ 2o Estará igualmente sujeito ao regime disciplinar diferenciado o presoprovisório ou o condenado sob o qual recaiam fundadas suspeitas de envolvimentoou participação, a qualquer título, em organizações criminosas, quadrilha ou bando.(Incluído pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003).

É importante salientar que para os criminosos envolvidos em organizaçõescriminosas, quadrilha ou bando o RDD é previsto.

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Vamos dissecar o art. 52...

O que vem a ser RDD?

O RDD é uma sanção disciplinar, E A MAIS RÍGIDA, imposta ao preso pelafalta grave cometida. É um tratamento diferenciado dado aqueles que praticam fatodescrito como crime doloso, indo contra a ordem e a disciplina imposta no presídio.

A prática de crime doloso é considerada uma falta grave, podendo trazercomo conseqüência para o condenado a perda de benefícios, como por exemplo,uma saída temporária e até influenciar na sua progressão de regime.

Estão sujeitos ao RDD tanto os condenados quanto os presos provisórios,sendo que deve ser requerida pelo Diretor do estabelecimento e decidida em 15dias pelo Juiz da Vara de execuções penais.

Assim, estando de acordo o Juiz da execução, a Autoridade Prisional pode emcaráter emergencial e de acordo com a necessidade isolar o preso por 10 dias.Porém esses dias serão descontados do tempo de duração total do RDD.

É aplicado:

  Para o estrangeiro;

  Para o criminoso envolvido em organizações criminosas, quadrilha ou bando.

  Preso provisório ou o condenado praticar fato previsto como crime doloso equando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas   regimedisciplinar diferenciado. 

  I – Duração  Até 360 dias, sem prejuízo de repetição por da falta grave.  Se incidir em da falta grave até 1/6 da pena aplicada.  Se incidir a partir da segunda vez em falta grave até 1/6 da pena aplicada.

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O que devemos ter em mente é que não existe limite algum para novarepetição.

Por exemplo, um condenado cumpre uma pena de 18 anos:

1ª vez – Fica em RDD em até 360 dias;2ª vez – Fica em RDD 1/6 de 18 = 03 anos;3ª vez - Fica em RDD 1/6 do que sobrar do 1/6 de 18 e assim

sucessivamente.

  II - Recolhimento em cela Individual

Nesse inciso temos que observar que, embora a cela seja individualizada,esta deverá ter mínimas condições de salubridade e higiene para que um serhumano possa habitá-la, longe de sujeiras, fungos, bactérias, escuridão ou atéinsetos que possam transmitir doenças.

Tal fato relevante é amparado presumidamente pela Constituição Federal emseu art. 5º incisos III e XLIX.

Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade

do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termosseguintes:

III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano oudegradante;

XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;

 III - visitas semanais de duas pessoas, sem contar as crianças, comduração de duas horas;

Pelo que está previsto no inciso, vocês, alunos, deverão observar o critério doslimites de pessoas e crianças:

o  Limite de pessoas adultas – duas somente por semana;

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o  Limite de crianças – sem limite.

IV - o preso terá direito à saída da cela por 2 horas diárias para banhode sol;

Todos os seres humanos são carentes em BETACAROTENO, assim, emfunção disso, deve-se pegar sol, pois é fonte fundamental, sendo que,diariamente, as pessoas consomem aproximadamente quatro milmiligramas de betacaroteno, o que é suficiente para o organismo. 

Então, podemos perceber ao tratarmos do art.52 e seus incisos que,existe três maneiras do condenado ir para o RDD . Vamos tentarresumir para ficar mais fácil.

1ª MANEIRA DO CONDENADO IR PARA O RDD

Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quandoocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou

condenado, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado...

2ª MANEIRA DO CONDENADO IR PARA O RDD

§ 1o O regime disciplinar diferenciado também poderá abrigar presos provisórios oucondenados, nacionais ou estrangeiros, que apresentem alto risco para a ordem e asegurança do estabelecimento penal ou da sociedade.

3ª MANEIRA DO CONDENADO IR PARA O RDD

§ 2o Estará igualmente sujeito ao regime disciplinar diferenciado o preso provisórioou o condenado sob o qual recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ouparticipação, a qualquer título, em organizações criminosas, quadrilha ou bando.

fundadas suspeitas  PROVA MATERIAL 

SUBSEÇÃO III

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 Lei de Execuções Penais para SEAP-RJ Teoria e exercícios comentados

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Das Sanções e das Recompensas

Art. 53. Constituem sanções disciplinares:

I - advertência verbal;II - repreensão;III - suspensão ou restrição de direitos (artigo 41, parágrafo único);IV - isolamento na própria cela, ou em local adequado, nos estabelecimentosque possuam alojamento coletivo, observado o disposto no artigo 88 desta Lei.V - inclusão no regime disciplinar diferenciado. (Incluído pela Lei nº 10.792,de 1º.12.2003) 

A inclusão no RDD entrou como sanção disciplinar.

O legislador, sabiamente, no art. 53, deu origem a métodos negativos para oscondenados que apresentarem comportamentos em desigualdade dos outrospresos. Aqui, no art. 53, o legislador procurou não recompensar os faltososimputando-lhes faltas.

o  advertência verbal; (cuidado!!! Nas provas aparece às vezes advertênciapor escrito)

o  repreensão;o  suspensão ou restrição de direitos;o  isolamento na própria cela, ou em local adequado, nos estabelecimentos

que possuam alojamento coletivo, observado o disposto no artigo 88 destaLei;

Art. 88. O condenado será alojado em cela individual que conterá dormitório,aparelho sanitário e lavatório.Parágrafo único. São requisitos básicos da unidade celular:a) salubridade do ambiente pela concorrência dos fatores de aeração, insolação econdicionamento térmico adequado à existência humana;b) área mínima de 6,00m2 (seis metros quadrados).

o  inclusão no regime disciplinar diferenciado. (Redação dada pela Lei nº10.792, de 1º.12.2003)

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Art. 54. As sanções dos incisos I a IV do art. 53 serão aplicadas por ato

motivado do diretor do estabelecimento e a do inciso V, por prévio efundamentado despacho do juiz competente. (Redação dada pela Lei nº10.792, de 1º.12.2003)

§ 1o A autorização para a inclusão do preso em regime disciplinar dependeráde requerimento circunstanciado elaborado pelo diretor doestabelecimento ou outra autoridade administrativa. (Incluído pela Lei nº 10.792,de 1º.12.2003)

§ 2o A decisão judicial sobre inclusão de preso em regime disciplinar será

precedida de manifestação do Ministério Público e da defesa e prolatada noprazo máximo de quinze dias. (Incluído pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)

Aqui está presente o contraditório e a ampla defesa, ou seja, nada mais é queo devido processo legal. E o Ministério Público deverá se manifestar, como estátambém descrito no art 68, II dessa Lei.

Art. 68. Incumbe, ainda, ao Ministério Público:

II - requerer:

a) todas as providências necessárias ao desenvolvimento do processo executivo;

Vamos entender!!! Advertência verbal

Repreensãoo  Sanções dos incisos I a IV do art. 53

suspensão ou restrição de diretos

isolamento na própria cela ou emlugar adequado

Por ato motivado do Diretor do Estabelecimento Prisional

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o  Sanção do inciso V por prévio e fundamentado despacho do juiz competente.

Assim, podemos perceber que para o condenado ser incluído no regime de RDD,dependerá única e exclusivamente de ordem do Juiz. No entanto, o processode pedido de inclusão de um condenado ao regime de RDD, deve ser fomentado

pelo diretor do Estabelecimento Prisional ou outra Autoridade Administrativa(Autoridade da área de Segurança Pública) e endereçado ao Juízo competente,ficando o Juiz impedido de provocar de ofício.

Art. 55. As recompensas têm em vista o bom comportamento reconhecido em favordo condenado, de sua colaboração com a disciplina e de sua dedicação ao trabalho.

Art. 56. São recompensas:

I - o elogio;II - a concessão de regalias.

As recompensas são:

o  Elogio; eo  Regalias.

Parágrafo único. A legislação local e os regulamentos estabelecerão a natureza e a

forma de concessão de regalias.O legislador, sabiamente, no art. 56, deu origem a métodos positivos para os

condenados que apresentarem comportamentos em desigualdade dos outrospresos. Aqui, no art. 56, o legislador procurou recompensar imputando-lhesregalias.

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SUBSEÇÃO IVDa Aplicação das Sanções

Art. 57. Na aplicação das sanções disciplinares levar-se-á em conta a pessoa dofaltoso, a natureza e as circunstâncias do fato, bem como as suas conseqüências.

Parágrafo único. Nas faltas graves, aplicam-se as sanções previstas nos incisos III eIV, do artigo 53, desta Lei.

Art. 57. Na aplicação das sanções disciplinares, levar-se-ão em conta anatureza, os motivos, as circunstâncias e as conseqüências do fato, bem

como a pessoa do faltoso e seu tempo de prisão. (Redação dada pela Lei nº10.792, de 1º.12.2003)

O que o Legislador levou em conta para aplicar a sanção disciplinar?

o  Natureza do fato;o  Motivo do fato;o  Circunstância do fato; eo  Consequências do fato.

Parágrafo único. Nas faltas graves, aplicam-se as sanções previstas nos incisosIII a V do art. 53 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)

Em caso de falta grave aplica-se:

o  suspensão ou restrição de direitos;o  isolamento na própria cela, ou em local adequado, nos estabelecimentos

que possuam alojamento coletivo;o  inclusão no regime disciplinar diferenciado.

Art. 58. O isolamento, a suspensão e a restrição de direitos não poderão exceder a30 (trinta) dias.

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Art. 58. O isolamento, a suspensão e a restrição de direitos  não poderãoexceder a trinta dias, ressalvada a hipótese do regime disciplinar diferenciado.

(Redação dada pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)

Parágrafo único. O isolamento será sempre comunicado ao Juiz da execução.

Nesse art. 58 identificamos um limite quanto ao tempo do ISOLAMENTO,SUSPENÇÃO e DA RESTRIÇÃO DE DIREITOS, que não poderá exceder 30 dias, anão ser que o condenado esteja sob o RDD.

No parágrafo único é obrigatória a comunicação ao juiz da execução sobreo isolamento de qualquer condenado a fim de que sejam evitados abusos.

SUBSEÇÃO VDo Procedimento Disciplinar

Art. 59. Praticada a falta disciplinar, deverá ser instaurado o procedimento para suaapuração, conforme regulamento, assegurado o direito de defesa.

Para todo o tipo de procedimento disciplinar deverá ser assegurado o

direito de defesa do preso.

Parágrafo único. A decisão será motivada.

Art. 60. A autoridade administrativa poderá decretar o isolamentopreventivo do faltoso pelo prazo de até dez dias. A inclusão do preso no regimedisciplinar diferenciado, no interesse da disciplina e da averiguação do fato,dependerá de despacho do juiz competente. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de1º.12.2003) 

Parágrafo único. O tempo de isolamento ou inclusão preventiva no regimedisciplinar diferenciado será computado no período de cumprimento da sançãodisciplinar. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)

Temos em relação ao art. 60 caput duas situações de medida cautelar, umapela autoridade administrativa e outra pelo Juiz competente.

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Autoridade administrativa até 10 dias

Isolamento Preventivo

Por despacho do Juiz competente até 10 dias

Inclusão no RDD

Para finalizar com chave de ouro, vai aqui algumas observações importantes sobreo que foi visto !!!

NÃO ESQUEÇA!!!

1 – A todos os condenados durante a execução da pena, são garantidos os diretos:

O contraditório e a ampla defesa, sempre;A individualização de sua pena;O cumprimento, por parte das autoridades, dos princípios da legalidade e daanterioridade; eA retroatividade da lei mais benéfica.

2 – O trabalho obrigatório do preso não está amparado pela CLT.

3- O preso provisório não será obrigado a trabalhar, e se o fizer, será no interior do

estabelecimento prisional.

4 – Toda tentativa é punida como se consumada fosse.

5 – Faltas GRAVES Lei de execução Penal; LEVES e MÉDIAS Legislação local.

Agora vamos exercitar o conteúdo!!!

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 “tudo que somos emerge de nossos pensamentos”  

1ª BATERIA DE EXERCÍCIOS

1 - (SEAP-PR) Comete falta grave o condenado à pena restritiva de direitos que:a) Retardar, injustificadamente, o cumprimento da obrigação imposta.b) Incitar ou participar de movimento para subverter a ordem ou a disciplina.c) Provocar acidente de trabalho.d) Empreender fuga.e) Possuir, indevidamente, instrumento capaz de ofender a integridade física deoutrem.

Pergunta sobre as faltas graves cometidas pelo condenado com a pena restritiva dedireito, só que nos itens ele coloca as faltas graves do condenado à pena privativade liberdade...olha a pegadinha!!!

Art. 51. Comete falta grave o condenado à pena restritiva de direitos que:

II - retardar, injustificadamente, o cumprimento da obrigação imposta;

Letra A

2 - (SEAP-PR) As sanções constantes na Lei de Execuções Penais, em seu título II,cap. IV, seção III, são as abaixo enumeradas, EXCETO:

a) Advertência escrita.b) Advertência verbal.c) Suspensão ou restrição de direitos.d) Repreensão.e) Isolamento na própria cela ou em outro local adequado.

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Não está previsto advertência por escrito.

Letra A

3 - (SEJUC-RN) NÃO comete falta grave o condenado à pena privativa de liberdadeque:A) Retardar, injustificadamente, o cumprimento da obrigação imposta.B) Fugir.C) Provocar acidente de trabalho.D) Descumprir, no regime aberto, as restrições impostas.

E) Incitar ou participar de movimento para subverter a ordem ou a disciplina.

Olha a pegadinha de novo !!!Misturado os casos de faltas graves entre os que cumprem restritiva de direitos eaqueles que cumprem privativa de liberdade.

Letra A

4 - (SEJUS-ES/09) A tentativa de fuga do estabelecimento prisional é classificada

como falta disciplinar grave, punida com a sanção correspondente à faltaconsumada.

() CERTO ()ERRADO

Prevê o artigo 50, II.

Art. 50. Comete falta grave o condenado à pena privativa de liberdade que:I - incitar ou participar de movimento para subverter a ordem ou a disciplina;II - fugir;

III - possuir, indevidamente, instrumento capaz de ofender a integridade física deoutrem;IV - provocar acidente de trabalho;V - descumprir, no regime aberto, as condições impostas;VI - inobservar os deveres previstos nos incisos II e V, do artigo 39, desta Lei.VII – tiver em sua posse, utilizar ou fornecer aparelho telefônico, de rádio ousimilar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo.

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CORRETO

5 - (SEJUS-ES) Considere que Joaquim, em cumprimento a pena privativa deliberdade, estimulou os demais presos de seu pavilhão à prática de greve de fome ede recusa ao trabalho,reivindicando melhores condições de alojamento eoportunidades de recreação. O movimento durou cinco dias, gerando desordem eindisciplina entre os presos. Nessa situação, independentemente da sanção aplicadaaos demais presos, a conduta de Joaquim o sujeitará a sanção disciplinar em razãodo cometimento de falta grave.

() CERTO ()ERRADO

Joaquim os demais presos...

Art. 50. Comete falta grave o condenado à pena privativa de liberdade que:

I - incitar ou participar de movimento para subverter a ordem ou a disciplina;

CORRETA

6 - (SEJUS-ES/09) O poder disciplinar só pode ser exercido pelo juiz da execuçãopenal.

() CERTO () ERRADO

Art. 60. A autoridade administrativa poderá decretar o isolamento preventivo dofaltoso pelo prazo de até dez dias. A inclusão do preso no regime disciplinardiferenciado, no interesse da disciplina e da averiguação do fato, dependerá dedespacho do juiz competente

Errada

07 - (AGPEN) A assistência ao preso será:A) formal; à saúde; jurídica; educacional; social; religiosa.B) material; à saúde; jurídica; educacional; social; religiosa.C) material; à saúde; jurídica; educacional; vocacional; religiosa.D) à saúde; jurídica; educacional; social; religiosa.

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Letra B

08 - (AGPEN) Quanto ao trabalho do preso, assinale a opção FALSA.

A) O trabalho do preso será remunerado, mediante prévia tabela, não podendo serinferior a 3/4 (três quartos) do salário mínimo.B) O produto da remuneração pelo trabalho deverá atender: à indenização dosdanos causados pelo crime, desde que determinados judicialmente e não reparadospor outros meios; à assistência à família; a pequenas despesas pessoais; aoressarcimento ao Estado das despesas realizadas com a manutenção do condenado,

em proporção a ser fixada e sem prejuízo da destinação prevista nas letrasanteriores.C) As tarefas executadas como prestação de serviço à comunidade não serãoremuneradas.D) O trabalho do preso está sujeito ao regime da Consolidação das Leis doTrabalho.

O preso não estará sujeito a CLT.Letra D

09 - (SEJUS-ES) Constitui dever do condenado, entre outros, a indenização aoEstado, quando possível, das despesas realizadas com a sua manutenção, mediantedesconto proporcional da remuneração do trabalho.

() CERTO ()ERRADO

Art. 29, parágrafo primeiro, alínea d.CERTO

§ 1° O produto da remuneração pelo trabalho deverá atender:

a) à indenização dos danos causados pelo crime, desde que determinados judicialmente e não reparados por outros meios;b) à assistência à família;c) a pequenas despesas pessoais;d) ao ressarcimento ao Estado das despesas realizadas com a manutençãodo condenado, em proporção a ser fixada e sem prejuízo da destinação previstanas letras anteriores.

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10 -(SEJUS-ES/09) A assistência ao preso e ao egresso é dever do Estado, e visaprevenir o crime e orientar o retorno do indivíduo à convivência em sociedade.

()CERTO ()ERRADO

O caráter ressocializador é característico das assistências

CERTO

BOM ESTUDO !!!