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Importância
• 31% de todas lesões
• 27% de todas abstenções
• Em cada temporada, 37% dos jogadores perdemtreino e/ou jogo por lesão muscular
Epidemiology of Muscle Injuries in Professional Football (Soccer) – Jan Ekstrand; Am J Sports Med 2011
Epidemiologia
• 51 equipes (2299 atletas); 2001 a 2009– Equipe com 25 atletas = 15 lesões na temporada
• 4 grupos (92%)– Isquiotibiais (37%), adutores (23%), quadríceps (19%), calf (13%)
• Isquiotibiais– Maior tempo para retorno– Subgrupo de lesão isolada mais comum (12%)
• 16% de todas lesões musculares eram recidivas– Isquiotibiais
• Bíceps > ST e SM
Epidemiology of Muscle Injuries in Professional Football (Soccer) – Jan Ekstrand; Am J Sports Med 2011
Epidemiologia
• 53% em jogos X 47% em treinos
• 6 x mais comum em jogos– 8.7/1000 horas jogo– 1.37/1000 horas treino
• 95% não-contato
• Reincidências – 30% mais longa recuperação
• Gramado artificial – menos lesões
Epidemiology of Muscle Injuries in Professional Football (Soccer) – Jan Ekstrand; Am J Sports Med 2011
Epidemiologia
• 15 minutos finais – maior incidência
• 15 minutos iniciais – menor incidência
• Quadríceps mais frequente 1T (P=.035)
• Panturrilha mais comum nos últimos 15 minutos do jogo (P<.05)
Epidemiology of Muscle Injuries in Professional Football (Soccer) – Jan Ekstrand; Am J Sports Med 2011
Epidemiologia
Epidemiology of Muscle Injuries in Professional Football (Soccer) – Jan Ekstrand; Am J Sports Med 2011
• 3 grupos– 1. < 22 anos
– 2. 22 a 30 anos
– 3. > 30 anos
• Nos Treinos:– Grupo 3 > Grupo 1 (P=.0003)
– Grupo 2 sem diferença
• Em Jogos:– Quadríceps e isquiotibiais similar
em todos grupos etários
– Adutores• Maior no grupo 2 (2.71/1000)
• Menor no grupo 1 (1.61/1000)
– Panturrilha• < 22 anos – 0.32/1000
• 22-30 anos – 1.07/1000
• > 30 anos – 1.89/1000
Epidemiologia
• 36 clubes / 12 países
• 2001 – 2014
• 1.2 lesões/1000 horas– Jogo 4.77/1000
– Treino 0.51/1000
Hamstring injuries have increased 4% annually - Br J Sports Med 2016 Jun;50(12):731-7; Jan Ekstrand
Histologia• Fibras musculares
– Tipo I (vermelha) RESISTÊNCIA
• Contração lenta
• Resistente a fadigas
• Metabolismo oxidativo; rica enzimas aeróbicas
• Muito capilares e mitocôndrias; facilidade para metabolização de gorduras e carboidratos
– Tipo II FORÇA
• IIa (intermediária)
– Pode gerar energia independente do oxigênio
– Metabolismo anaeróbio de média duração
• IIb (branca)
– Contração rápida; alto potencial para energia de curta e média duração
– Metabolismo anaeróbio; baixo caráter oxidativo
– < idosos
Morfologia
RadioGraphics 2018; 38:124–148
ParalelasMaior variação de volumeMenor forçaRompe no Tendão > JMTMaior retração
PenadosMaior ângulo de Inserção > Risco lesãoFibras Curtas: > Risco de lesãoInterdigitação de Fibras: > ForçaMaior Distribuição de Carga: Menor lesão do tendãoObliquidade da Inserção do tendão: menor retração
Tipos de contração
• Excêntrica:
– contração com aumento do tamanho das fibras
– requer menos oxigênio
– gera mais tensão no músculo
• Concêntrica (isotônica): contração com diminuição do tamanho das fibras;
• Isométrica: contração sem mudança no tamanho das fibras
Mecanismo Lesão
• Trauma direto
– Contusão
• Músculo relaxado: lesão profunda
• Músculo contraído: lesão superficial
• Contração concêntrica
– Reto anterior
• Contração excêntrica
– fase final oscilação
– Inervação “divergente”
Fisiopatologia• Destruição:
– Ruptura miofibrilas– Necrose– Hematoma– Células inflamatórias
• Reparo– Fagocitose do tecido necrótico– Formação tecido cicatricial– Início da invasão capilar no tecido cicatricial
• Remodelação– Maturação do tecido regenerado– Reorganização do tecido– Re-capacitação da contratilidade
Hemorragia Intracompartimental
AGUDO: (Desoxihemoglobina)Baixo T1 e Baixo T2
SUBAGUDO: Precoce: Desoxihemoglobina - Metahemoglobina Intracelular
Alto T1Tardio: Metahemoglobina Extracelular (lise de hemácias)
Alto T2
CRÔNICODegradação em Hemossiderina e Ferritina
Baixo Sinal
Fatores risco
• Instabilidade joelho/reconstrução LCA
• Força
• Lesão muscular prévia
– 2 a 6 x risco
– Tecido cicatricial
– Reabilitação
Fatores de Risco
• Flexibilidade
• Etnia
• Fadiga
• Propriocepção
• Assimetria pélvica
• Discrepância membros
• Idade
Diagnóstico
• História clínica
– Circunstância
• Jogo/treino
– História pregressa
• Exame físico
– Inspeção: hematoma/edema
– Palpação: tônus/gap/dor
– Testes: alongamento/contração
• Imagem
• Bioquímica– Fast and slow myosins as markers of muscle injury;
BJSM 2008
Munich consensusTerminology and classification of muscle injuries in sport: The
Munich consensus statement – Br J Sports Med 2013
RNM x Ultrasson
• RNM:– Avaliação da morfologia da lesão– Estruturas profundas– Lesões pequenas; edemas– Lesões região inguinal– Junção miotendínea– Não é dependente do operador
• Eco:– Logística– Dinâmica– Seguimento– Examinador-dependente– Auxílio em procedimentos
• Connell DA, Schneider-Kolsky ME, Hoving JL, et al. Longitudinal study comparing sonographic and MRI assessments of acute and healing hamstring injuries. AJR Am J Roentgenol. 2004;183:975– 84;
“DOMS” e Síndrome
Compartimental
DOMS - Lesão do “Overuse” relacionada à
atividade física
SÍNDROME COMPARTIMENTAL
RNMFatores prognósticos
• Extensão longitudinal
• Secção transversal e volume total
– Envolvimento > 75% da secção transversal
• Envolvimento
– porção central miotendínea
– Próximas a tuberosidade isquiática
• Sintomas nos primeiros dias
• Lesão estrutural > funcional
Am J Sports Med 2016 Fournier-Farley et al
Fatores prognósticos
• Grau 3A (Recuperação)
– 10-15 dias
• Grau 3B
– 3-5 semanas
• Grau 4
– 2-3 meses
Fatores Preditores na Imagem de maior Maior Tempo de Reabilitação
• Imagem NÃO Preditor de evolução da lesãoImagem x Função
• Normalização do “sinal” na RNM x Retorno ao Esporte
• Baixo Sinal T1 (Fibrose em 25%) x Retorno
Complicações
• Fibrose
• Diminuição de força
– 15%
• Recidiva
– Até 2 meses (maioria nas primeiras 2 semanas)
– Posterior coxa 12%
• Miosite ossificante
– 9-17% após contusões
– Sintomas mantém/pioram 3 semanas
Tratamento• Imobilização
– Não aumentar área lesão
– Diminuir recidivas
– Atrofia
– Retardo na recuperação da força
• Mobilização precoce
– Neovascularização mais rápida e intensa
– Melhor regeneração das fibras musculares
– Orientação mais paralela (quando comparada com aquelas submetdias à imobilização) das miofibras regeneradas
– Força biomecânica retorna ao nível prévio mais rapidamente
– Pode ocasionar aumento da lesão
Tratamento• PRP
– Plaquetas – fatores crescimento
– Cicatrização/retorno precoce
– Índice de recidiva
– Confirmação científica• Systematic review/meta-analysis
2016
Efficacy of Autologous Platelet-Rich Plasma Use for Orthopaedic Indications: A Meta-Analysis – JBJS
Feb 15, 2012; Vol 94 Issue 4.
Electron Physician 2016 May 25;8(5):2325-32.
A systematic review and meta-analysis of the application of platelet rich plasma in sports
medicine. Gholami M