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Lesões ortopédicas do posterior em
pequenos animais
Displasia Coxo-femoral
Luxação do quadril
Necrose asséptica
Ruptura do ligamento cruzado cranial
Luxação patelar
Fraturas
Lesões ortopédicas do posterior
em pequenos animais
Displasia
Incongruência articular entre o acetábulo e a
cabeça do fêmur.
Instabilidade, dor, rebolado, atrofia,
claudicação, incapacidade e artrose
Displasia
Doença do desenvolvimento ósseo e articular
Desenvolvimento do complexo músculo/osso
Quanto mais precoce o diagnóstico melhor
será a qualidade de vida do animal
Displasia
Video andar
Displasia
A incongruência articular gera dor e quanto
maior a hipertrofia muscular menor a dor !!
Obesidade e atrofia muscular intensificam a
instabilidade e o desconforto articular
Dor
Displasia
Depois de alguns anos ...................
Incongruência articular promoverá esclerose e
osteofitose (a) e/ou...
Remodelamento da articulação (b). a
b
Displasia
Sintomas:
Fase juvenil – anda / brinca ..... Pára..... Pára.
Progressivamente: Pára mais que brinca
Depois Pára mais que anda.
Displasia
Na fase inicial:
Uso de aines / condroprotetores / analgésicos
Momento da hipertrofia muscular!!!!!
Displasia
Reavaliação após 60 / 90 dias.
Desde que não haja dor ou desconforto com
os exercícios.
Resultados satisfatórios: manter a atividade
regularmente.
Obs.: não houve resultado ou a
dor/desconforto presiste.
Displasia
Tratamento cirúrgico
Colocefalectomia / Artroplastia do quadril
Displasia
Tratamento posteriores:
Animais adultos com osteoartrose
consequente a incongruência :
Denervação do quadril
Prótese total do quadril
Luxação coxo-femoral
Lesão aguda e traumática caracterizada pela
perda de relação entre o acetábulo e a cabeça
femoral.
Dor claudicação e perda da função do
membro afetado
O animal em estação apresenta rotação lateral
do joelho sem apoio do membro.
Luxação coxo-femoral
Luxação coxo-femoral
O reposicionamento da articulação através de
manobra, será mais conveniente nas
primeiras horas da lesão.
É necessário realizar anestesia de curta
duração. ------- dói.
É importante se certificar que não haja
displasia do quadril.
Luxação coxo-femoral
Caso não tenha sucesso na redução manual !!!
Tratamento cirúrgico.
Pino em cavilha / colocefalectomia /
ancoramento no osso ilíaco, etc.
Necrose asséptica da cabeça
do fêmur
Doença de Legg Calveé Perthes
Necrose adquirida
Necrose asséptica da cabeça
do fêmur
Deficiência da vascularização da cabeça
femoral de raças toy.
Fatores hereditários relacionados
Associação ao trauma
Necrose asséptica da cabeça
do fêmur
Claudicação esporádica inicialmente
responsiva ao medicamento.
Claudicação persistente com o avanço da
idade, que cada vez, responde menos aos
medicamentos.
Relacionar os sintomas com a atrofia
progressiva e grave do membro afetado.
Necrose asséptica da cabeça
do fêmur
Medicamentos :
Aines / condroprotetores / analgésicos
Só respondem na fase inicial
O reaparecimento do quadro responderá de
forma menos efetiva ao tratamento.
Na segunda recidiva o proprietário muda de
veterinário.
Necrose asséptica da cabeça
do fêmur
Tratamento:
Colocefalectomia / remoção dos fragmentos
ósseos restantes.
Ligamento cruzado cranial
Promove a estabilidade da articulação
femorotibiopatelar
Impede o deslocamento cranial da tíbia em
relação ao fêmur Movimento de gaveta
Ligamento cruzado cranial
Vista do ligamento
CAUSA DA RUPTURA
Rotação súbita
Flexão entre 20º e 50º
Hiper-extensão
Fatores predisponentes
Inclinação excessiva no ângulo do platô tibial
Mecanismo imunomediado Degeneração senil
Obesidade
Anormalidades conformacionais
Epidemiologia
Raças - grande e pequeno porte
Idade – 2 a 13 anos (6 a 7 )
Sexo – animais castrados / inteiros
SINTOMAS
Dor
Claudicação
Instabilidade > DAD
Atrofia muscular
Evolução dos sintomas
Dor, claudicação e instabilidade
ATROFIA E DAD
DIAGNÓSTICO Movimento de gaveta
Movimento de gaveta
DIAGNÓSTICO Teste de compressão tibial
Teste de compressão tibial
DIAGNÓSTICO Rotação interna da tíbia
Teste de sentar
EXAME RADIOLÓGICO
Posição em stress do joelho
Tratamento conservador
Indicado para animais com menos
de 2 (dois) Kg.
Após um período de aproximadamente 30
dias.
Técnicas para estabilização
Intra-articular ( Paatsama, 1952)
Extra-articular
Osteotomia(s)
Técnicas para estabilização Fixação Fabelo-tibial (extra-articular)
Técnicas para estabilização
Osteotomia de nivelamento do platô tibial
(osteotomias) - TPLO
Osteotomia tripla da tíbia (TTO)
São realizados três cortes na porção proximal
da tíbia, na altura da sua tuberosidade ,
levando ao abaixamento do platô da tíbia no
aspecto cranial
Técnica para estabilização
Osteotomia tripla da tibia (TTO)
Avanço da tuberosidade tibial
(TTA)
Osteotomia paralela à tuberosidade tibial
estabilizada por uma placa (placa de TTA).
Técnicas para estabilização
TÉCNICA DE PERFURAÇÃO TRANSCONDILAR EXTRA-ARTICULAR
EM CÃES
Técnica cirúrgica Tração do fio para estabilização da tíbia
TTA
Técnica com resultados amplamente
satisfatórios, em um curto espaço de
tempo e que permite variações em
sua execução
TTA
TTA
TTA
Variação da TTA
Técnica modificada de Maquet (MMT)
Publicada (VCOT-3/ 2011)
MMT
MMT (osteotomia tuberosidade)
MMT (corte)
MMT (espaçador)
MMT – banda de tensão
MMT ( radiografia pós)
MMT sem banda de tensão
Modificação da técnica
MMT SEM BANDA DE
TENSÃO
MMT SEM BANDA DE TENSÃO
(1 semana)
MMT SEM BANDA DE
TENSÃO (2 semanas)
Luxação Patelar Envolvimento da articulação femorotibiopatelar com deslocamento medial ou lateral da patela em relação ao eixo longitudinal do membro posterior. As deformidades no fêmur e tíbia desencadeiam o deslocamento patelar em maior ou menor grau.
Luxação Patelar
Congênita
medial – raças toy / miniatura
raças médias e grandes
lateral
Traumática
animais adultos ou senis
Luxação patelar
Anatomia
1- Fossa inter-trocanterica
2- Fêmur distal
3- Patela
4- tendão patelar
5- Crista tibial
6- Tíbia
7- Articulação tíbio-társica
Luxação patelar
Anatomia
ângulo do colo femoral anormal:
- Coxa valga - ↑ ângulo do colo femoral
- Coxa vara - ↓ ângulo do colo femoral
Luxação patelar
Anatomia
anteversão – rotação externa da porção
proximal do fêmur em relação à porção distal do
fêmur.
retroversão – é o oposto
Luxação patelar
Anatomia
Mecanismo extensor do joelho:
Compõe-se do músculo quadríceps, patela,
sulco troclear, ligamento patelar e tuberosidade
tibial.
Luxação patelar alterações:
Deslocamento medial do quadríceps
Sulco troclear raso
Deslocamento medial da tuberosidade tibial
Luxação patelar
Classificação dos graus de luxação patelar
Grau 1 - < 15º
Grau 2 - 15º a 30º
Grau 3 - 30º a 60º
Grau 4 - 60º a 90º
Luxação patelar
Classificação dos graus
Grau 1 – luxação patelar intermitente, patela luxa por pressão manual e sem pressão se mantém no sulco.
Grau 2 – sinais de claudicação são intermitentes e de natureza leve, principalmente na rotação lateral ou medial do membro. Reduz-se com manobras opostas.
Grau 3 – a patela mantém-se luxada com rotação da tíbia e sua crista acompanha a rotação, o animal apóia em semi-extensão.
Grau 4 – a tíbia apresenta rotação e sua crista pode manifestar acentuado desvio. A patela é permanentemente luxada e o animal quando apóia, usa o membro flexionado por não fazer extensão.
Luxação patelar
Evolução dos graus
de luxação patelar
grau 1 grau 2
grau 2 grau 3
grau 3 grau 4
Luxação patelar
Evolução dos graus de luxação patelar
A torção lateral da porção distal do
fêmur está associada às forças de
compressão na placa de crescimento,
que cedem promovendo as
deformidades observadas no
desenvolvimento ósso dos animais com
luxação patelar
Luxação patelar
Tratamento
o único grau que
permite tratamento
conservador é o 1.
os outros só através
de cirurgia.
Luxação patelar
Opções de tratamento cirúrgico:
- pregueamento do retináculo
- aprofundamento do sulco troclear / trocleoplastia (ressecção em cunha troclear / ressecção troclear)
Luxação patelar
Opções de tratamento cirurgico:
- sutura anti-rotacional
- transposição da crista tibial
Luxação patelar Opções de tratamento
cirúrgico:
Luxação patelar grau 4
LUXAÇÃO PATELAR GRAU 4
OSTEOTOMIA
FEMORAL
LUXAÇÃO PATELAR GRAU 4
OSTEOTOMIA
FEMORAL
Luxação patelar
Prognóstico - Favorável desde que seja usada a correção
cirúrgica adequada. - Pode haver recidiva ou o animal apresentar
luxação grau 1 que não comprometa clinicamente a movimentação do animal.