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Lesões traumáticas da pelve Profª Ms. Rita Angelo

Lesões Traumáticas da Pelve

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Page 1: Lesões Traumáticas da Pelve

Lesões traumáticas da pelve

Profª Ms. Rita Angelo

Page 2: Lesões Traumáticas da Pelve

ASSOALHO PÉLVICOrevisão anatômica

Page 3: Lesões Traumáticas da Pelve

Períneo

• Refere-se tanto a uma área de superfície externa quanto a um “compartimento” raso do corpo

• Situa-se abaixo da abertura inferior da pelve e é separado da cavidade pélvica pelo diafragma da pelve

Page 4: Lesões Traumáticas da Pelve

Osso coxal

Espinha ilíaca

ântero-inferior

Espinha ilíacaântero-superior

Ramo púbico superior

Ramo púbico inferior

Tubérculo púbico

Crista púbica

Tuberosidade isquiática

Fossa ilíaca

Acetábulo

Forame obturado

Crista ilíaca

Face auricular ou sacro-pélvica

Eminência Iliopúbica

Page 5: Lesões Traumáticas da Pelve

Osso coxal

Face articular sinfisial

Espinha ilíaca póstero-superior

Espinha ilíaca póstero-inferior

Espinha isquiática

Incisura isquiática

maior

Incisura isquiática menor

Fossa ilíaca

Linha arqueada

Forame obturado

Espinha ilíaca

ântero-inferior

Espinha ilíacaântero-superior

Face auricular ou sacro-pélvica

Tuberosidade isquiática

Rita de Cássia
Page 6: Lesões Traumáticas da Pelve

Osso coxal

Asa do ílio

Linha glútea anterior

Linha glútea posterior

Linha glútea inferior

Fossa acetabular

Incisura acetabular

Borda acetabular

Espinha isquiática

Incisura isquiática

maior

Incisura isquiática menor

Crista ilíaca

Page 7: Lesões Traumáticas da Pelve

Sacro

Forames sacrais

anteriores

Base

Ápice

Asa do sacro

Cristas transversais

Promontório

Page 8: Lesões Traumáticas da Pelve

Sacro

Ápice

Corno sacral

Processo articular superior

Forames sacrais

posteriores

Canal sacral

Hiato sacral

Crista sacral intermédia

Crista sacral mediana

Crista sacral lateral

Page 9: Lesões Traumáticas da Pelve

Sínfise púbica

Sacroilíaca

Lombossacra Articulações

Page 10: Lesões Traumáticas da Pelve

Ligamentos

Ligamento sacroilíaco anterior

Ligamento iliolombar

Page 11: Lesões Traumáticas da Pelve

Ligamentos

Ligamento sacroilíaco anterior

Ligamento iliolombar

Ligamento sacroespinhal

Ligamento sacrotuberoso

Page 12: Lesões Traumáticas da Pelve

Ligamentos

Ligamento sacroilíaco posterior

Ligamento sacrotuberoso

Ligamento iliolombar

Ligamento sacroespinhal

Page 13: Lesões Traumáticas da Pelve

Ligamentos

Ligamento púbico superior

Ligamento arqueado do

púbis

Page 14: Lesões Traumáticas da Pelve

Limites Sínfise púbica – anteriormenteRamos inferiores do púbis e ramos isquiáticos – ântero-lateralmente

Túberes isquiáticos – lateralmente

Ligamentos sacrotuberais – póstero-lateralmente

Partes mais inferiores do sacro e do cóccix.

Page 15: Lesões Traumáticas da Pelve

Limites

Page 16: Lesões Traumáticas da Pelve

1

2

3

1 - Sínfise púbica 2 - Ramos inferiores do púbis e ramos isquiáticos3 - Túberes isquiáticos

2

Page 17: Lesões Traumáticas da Pelve

Limites

Ligamento sacrotuberal

Page 18: Lesões Traumáticas da Pelve

Limites Ligamento

sacrotuberal

Page 19: Lesões Traumáticas da Pelve

Limites

Page 20: Lesões Traumáticas da Pelve

Aberturas Pélvicas

Abertura Pélvica

Superior

Abertura Pélvica Inferior

Page 21: Lesões Traumáticas da Pelve

Aberturas Pélvicas

Abertura Pélvica

Superior

Abertura Pélvica Inferior

Page 22: Lesões Traumáticas da Pelve

Diâmetros Pélvicos

Diâmetro Conjugado

Diâmetro Transverso

Diâmetro

Oblíquo

Page 23: Lesões Traumáticas da Pelve

Períneo – divisão Uma linha transversa que une os túberes isquiáticos divide o períneo em dois triângulos:

Trígono urogenital – anterior à linha, contém a raiz do escroto e pênis ou os órgãos genitais externos femininos.

Trígono anal – posterior à linha, contém o ânus.

Page 24: Lesões Traumáticas da Pelve

Períneo

Anterior

Posterior

A – Trígono urogenital (períneo anterior)B – Trígono anal (períneo posterior)

A

B

Page 25: Lesões Traumáticas da Pelve

A

B

A – Trígono urogenital (períneo anterior)B – Trígono anal (períneo posterior)

Page 26: Lesões Traumáticas da Pelve

PELVE

MASCULINA FEMININA

Page 27: Lesões Traumáticas da Pelve

PELVE

MASCULINA FEMININA

Page 28: Lesões Traumáticas da Pelve

PELVE

MASCULINA FEMININA

Page 29: Lesões Traumáticas da Pelve

Músculos do Diafragma Pélvico (assoalho)

MÚSCULO AÇÃO PRINCIPALLevantador do ÂnusM. PuborretalM. PubococcígeoM. Iliococcígeo

Ajuda a suportar as vísceras pélvicas e resiste ao aumento da pressão intra-abdominal.

CoccígeoM. Isquiococcígeo

Suporta as vísceras pélvicas e flete o cóccix.

Page 30: Lesões Traumáticas da Pelve

Músculos do Diafragma Pélvico

M. Isquiococcígeo

M. Pubococcígeo

M. Iliococcígeo

Page 31: Lesões Traumáticas da Pelve

Músculos do Diafragma Pélvico

M. Puborretal

M. Iliococcígeo

Vagina

Uretra Feminina

Ânus

Page 32: Lesões Traumáticas da Pelve

Músculos do Trígono Urogenital (períneo

anterior) Superficial:M. Transverso superficial do períneoM. BulboesponjosoM. Isquiocavernoso Profundo:M. Transverso profundo do períneoM. Esfíncter uretral externo

Page 33: Lesões Traumáticas da Pelve

  MÚSCULO AÇÃO PRINCIPAL

REGIÃO

UROGENITAL

SUPERFICIAL

TRANSVERSO SUPERFICIALDO PERÍNEO

Suporta e fixa o corpo do períneo (assoalho pélvico) para suportar as vísceras abdominopélvicas e resistir ao aumento de pressão intra-abdominal.

BULBOESPONJOSO

Trabalha com o m. esfíncter anal externo para suportar e fixar o corpo perineal.Homem: comprime o bulbo do pênis para expelir as últimas gotas da urina/sêmen. Ajuda na ereção, empurrando sangue para dentro do corpo do pênis.Mulher: “esfíncter da vagina” e ajuda na ereção do clitóris.

ISQUIOCAVERNOSO Mantém a ereção do pênis ou clitóris.

PROFUNDO

TRANSVERSO PROFUNDO DO

PERÍNEO

Suporta e fixa o corpo do períneo (assoalho pélvico) para suportar as vísceras abdominopélvicas e resistir ao aumento de pressão intra-abdominal.

ESFÍNCTER URETRAL EXTERNO

Comprime a uretra para manter a continência urinária. Mulher: o “esfíncter uretrovaginal” também comprime a vagina.

Page 34: Lesões Traumáticas da Pelve

Trígono urogenital (feminino)

2

3

1

1- Transverso superficial do períneo2- Bulboesponjoso3- Isquiocavernoso

Uretra Feminina

Vagina

Ânus

Page 35: Lesões Traumáticas da Pelve

Trígono urogenital (feminino)

4- Transverso profundo do períneo5- Esfíncter uretral externo

Vagina

45

Uretra Feminina

Page 36: Lesões Traumáticas da Pelve

Trígono urogenital (masculino)

1

32

1- Transverso superficial do períneo2- Bulboesponjoso3- Isquiocavernoso

Page 37: Lesões Traumáticas da Pelve

Trígono urogenital (masculino)

4- Transverso profundo do períneo5- Esfíncter uretral externo

Uretra Masculin

a4

5

Page 38: Lesões Traumáticas da Pelve

Músculos do Trígono anal(períneo posterior)

Corrugador da pele do ânusEsfíncter anal externoEsfíncter anal interno

Page 39: Lesões Traumáticas da Pelve

Músculos do Trígono anal(períneo posterior)

MÚSCULO AÇÃO PRINCIPAL

REGIÃOANAL

CORRUGADOR DAPELE DO ÂNUS

Provoca rugas na pele ao redor da margem do ânus.

ESFÍNCTER ANAL EXTERNO

Estado de contração tônica. É volitivo e pode ocluir a abertura anal nos esforços expiratórios não relacionados com a defecação. Fecha o canal anal. Trabalha com o m. bulboesponjoso para suportar e fixar o corpo perineal.

ESFÍNCTER ANAL INTERNO

Ação involuntária. Ajuda o esfíncter anal externo a ocluir a abertura anal e auxilia a expulsão das fezes.

Page 40: Lesões Traumáticas da Pelve

Trígono anal (feminino)

1 - Esfíncter anal externo2 - Ligamento anucoccígeo3 - Rafe perineal

1

2

3

Page 41: Lesões Traumáticas da Pelve

1

2

3

Trígono anal (masculino)

1 – Esfíncter anal externo2 - Ligamento anucoccígeo3 - Rafe perineal

Page 42: Lesões Traumáticas da Pelve

Trígono anal

1 – Esfíncter anal interno

2 – Esfíncter anal externo

12

1 2

Page 43: Lesões Traumáticas da Pelve

Classificação

•Estáveis

•Parciais

Tipo A•Rotacio

nalmente instáveis

•Ruptura incompleta do arco posterior

Tipo B

•Verticalmente instáveis

•Ruptura completa do arco posterior

Tipo C

Page 44: Lesões Traumáticas da Pelve

Tipo A Avulsão

◦ EIAS/ EIAI◦ Crista ilíaca◦ Isquio

Traumatismo direto◦ Asa ilíaca◦ Ramos púbicos

Fratura de sacro

Joseph Francois Malgaigne (1806-1865)

Page 45: Lesões Traumáticas da Pelve

Tipo A Fraturas Estáveis

A1 Fraturas por avulsão – mais comum é na EIAS

A2 Fraturas estáveis da asa do ilíaco ou fraturas pouco deslocadas do anel pélvico

A2.1 Fraturas isoladas da asa ilíaca

A2.2 Fraturas do anel pélvico sem deslocamento ou pouco deslocadas

A2.3 Lesões isoladas do anel anterior (de quatro pilares)

A3 Fraturas transversas do cóccix e do sacro

A3.1 Fraturas do cóccix ou deslocamento sacrococcígeo

A3.2 Fratura transversa do sacro não deslocada

A3.3 Fratura transversa do sacro deslocada

Tabela 1. Classificação de Tile (1995)

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Tipo A

Page 48: Lesões Traumáticas da Pelve

Fratura EIAI

Page 49: Lesões Traumáticas da Pelve
Page 50: Lesões Traumáticas da Pelve

Fratura EIAS

Page 51: Lesões Traumáticas da Pelve

Fratura crista ilíaca

Page 52: Lesões Traumáticas da Pelve

Fratura Isquio

Page 53: Lesões Traumáticas da Pelve

La tracción ejercida por los isquio-tibiales puede arrancar los tornillos

Page 54: Lesões Traumáticas da Pelve

Sequelas

Page 55: Lesões Traumáticas da Pelve

Fratura asa ilíaca

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Photo J. Chouteau

Page 57: Lesões Traumáticas da Pelve

foto J. Chouteau

Page 58: Lesões Traumáticas da Pelve

Fratura sacro

Page 59: Lesões Traumáticas da Pelve

Em rotação “livro aberto”◦ Disjunção sacro-ilíaca anterior◦ Fratura do sacro

Em rotação interna “compressão lateral”◦ Fratura compressão anterior do sacro◦ Luxação parcial sacro-ilíaca

Lesão incompleta do arco posterior, bilateral

Tipo B

Page 60: Lesões Traumáticas da Pelve

Tipo B Fraturas Parcialmente Estáveis

B1Lesão em livro aberto (instabilidade rotacional externa)

B2 Lesão por compressão lateral

B2.1 Lesão anterior e posterior ipsilateral

B2.2 Tipo contralateral (em alça de balde)

B3 Tipo B bilateral

Tabela 1. Classificação de Tile (1995)

Page 61: Lesões Traumáticas da Pelve

Tipo B

Page 62: Lesões Traumáticas da Pelve

Ruptura completa do arco posterior unilateral

Ruptura completa do arco posterior de um lado e incompleta do outro

Ruptura completa do arco posterior, bilateral

Tipo C

Page 63: Lesões Traumáticas da Pelve

Tipo C Fraturas Instáveis

C1 Lesão unilateral

C2Lesão bilateral, sendo um lado B, outro C

C3 Lesão bilateral, sendo ambas C

Tabela 1. Classificação de Tile (1995)

Page 64: Lesões Traumáticas da Pelve

Tipo C

Page 65: Lesões Traumáticas da Pelve

Compressão ântero-posterior

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foto J. Chouteau

Page 68: Lesões Traumáticas da Pelve

foto J. Chouteau

Page 69: Lesões Traumáticas da Pelve

foto J. Chouteau

Page 70: Lesões Traumáticas da Pelve

Compressão lateral

Page 71: Lesões Traumáticas da Pelve

Cisalhamento verticalQueda de altura. Recepção sobre um pé

Disyunción sacro-iliaca Fractura de Voillemier Fractura de Malgaigne

Page 72: Lesões Traumáticas da Pelve

Disjunção sacro-ilíaca Cisalhamento vertical

Page 73: Lesões Traumáticas da Pelve

Fratura sacro-iliaca

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Compressões assimétricas

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Lesões associadas

Compresiones nerviosas Compresiones vasculares

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Page 79: Lesões Traumáticas da Pelve

Tratamento ortopédico

Suspensão Hammock

Page 80: Lesões Traumáticas da Pelve

Suspensão Hammock + tração para redução do cisalhamento vertical

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foto J. Chouteau

Page 82: Lesões Traumáticas da Pelve

Disjunção da sínfise púbica

Complicaciones uretrales

Page 83: Lesões Traumáticas da Pelve

Tratamento cirúrgico da disjunção

com preservação dos ligamentos posteriores

Page 84: Lesões Traumáticas da Pelve

fotos J. Chouteau

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Chouteau

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Chouteau

Page 88: Lesões Traumáticas da Pelve

Chouteau

Page 89: Lesões Traumáticas da Pelve
Page 90: Lesões Traumáticas da Pelve

Disjunção instável

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Chouteau

Page 92: Lesões Traumáticas da Pelve

Abertura sacro-iliaca anterior e posterior

Page 93: Lesões Traumáticas da Pelve

Tratamento cirúrgico das disjunções sacro-ilíacas completas

Abordagem posterior

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Page 96: Lesões Traumáticas da Pelve

Sequelas

Page 97: Lesões Traumáticas da Pelve

Sequelas

Disjunção sem tratamento

Page 98: Lesões Traumáticas da Pelve

Sequelas

Page 99: Lesões Traumáticas da Pelve

Fractura de pelvis asociada a una fractura acetabular

Tracción

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