686
Boletim Técnico n" 15 Série Pedologia n* 8 EQUIPE DE PEDOLOGIA E FERTILIDADE DO SOLO EPE—MINISTÊRIO DA AGRICULTURA DIVISÄO DE AGROLOGIA DRN-SUDENE - MINISTÊRIO DO INTERIOR LEVANTAMENTO EXPLORATÖRIO - RECONHECIMENTO DE SOLOS DO ESTADO DA PARAlBA II INTERPRETACÄO PARA USO AGRiCOLA DOS SOLOS DO ESTADO DA PARAlBA CONVËNIO DE MAPEAMENTO DE SOLOS MA/EPE-SUDENE/DRN CONVÊNIO MA/CONTAP/USAID/BRASIL Rio de Janeiro 1972

levantamento exploratório reconhecimento de solos do estado da paraíba 1972

Embed Size (px)

Citation preview

  • Boletim Tcnico n" 15 Srie Pedologia n* 8

    EQUIPE DE PEDOLOGIA EFERTILIDADE DO SOLOEPEMINISTRIO DA

    AGRICULTURA

    DIVISO DE AGROLOGIADRN-SUDENE - MINISTRIO DO

    INTERIOR

    LEVANTAMENTO EXPLORATRIO - RECONHECIMENTODE SOLOS DO ESTADO DA PARAlBA

    II

    INTERPRETACO PARA USO AGRiCOLA DOS SOLOSDO ESTADO DA PARAlBA

    CONVNIO DE MAPEAMENTO DE SOLOS MA/EPE-SUDENE/DRNCONVNIO MA/CONTAP/USAID/BRASIL

    Rio de Janeiro1972

  • PEDE-SE PERMUTASOLICITAMOS CAMBIOPLEASE EXCHANGENOUS DEMANDONS L'CHANGEWIR BITTEN UM AUSTAUSCHCHIEDIAMO CAMBIO

    Endcrcos: Equipe de Pedologia e Fertilidade do Solo (MA)Rua Jardim Botnico, 1024Rio de Janeiro Estado da Guanabara

    Diviso de Agrologia (SUDENE)Rua Carlos Estevo, 57Recife Estado de Pernambuco

  • Scanned from original by ISRIC - World Soil Information, as ICSUWorld Data Centre for Soils. The purpose is to make a safedepository for endangered documents and to make the accruedinformation available for consultation, following Fair UseGuidelines. Every effort is taken to respect Copyright of thematerials within the archives where the identification of theCopyright holder is clear and, where feasible, to contact theoriginators. For questions please contact soil.isric(awur.nlindicating the item reference number concerned.

    LEVANTAMENTO EXPLORATRIO - RECONHECIMENTODE SOLOS DO ESTADO DA PARAlBA

    II

    INTERPRETAAO PARA USO AGRCOLA DOS SOLOSDO ESTADO DA PARAlBA

  • Boletim Tcnico n9 15CDU 631.4 (813.3)Srie Pedologia n" 8.

    EQUIPE DE PEDOLOGIA EFERTILIDADE DO SOLOEPEMINISTRIO DA

    AGRICULTURA

    DIVISO DE AGROLOGIADRN-SUDENE - MINISTRIO DO

    INTERIOR

    LE VANTAMENTO EXPLORATRIO - RECONHECIMENTODE SOLOS DO ESTADO DA PARAlBA

    II

    INTERPRETAO PARA USO AGRlCOLA DOS SOLOSDO ESTADO DA PARAlBA

    CONVNIO DE MAPEAMENTO DE SOLOS MA/EPE-SUDENE/DRNCONVNIO MA/CONTAP/USAID/BRASIL

    Rio de Janeiro19 72

  • C0NVN10 DE MAPEAMENTO DE SOLOS MA/EPE-SVDENE/DRNCONVNIO MA/CONTAP/USAID/BRASIL

    SUBPROJETO IIJl SUPORTE AO MAPEAMENTO ESQUEMTICODOS SOLOS DO NORDESTE

    Ministrio da Agriculture (MA) atravs da Equipe de Pedologiae Pertilidade do Solo (EPFS)

    Superintendncia do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE)atravs da Diviso de Agrologia (AG)

    Conselho da Cooperao Tcnica da Aliana Para o Progresso(CONTAP) em cooperao com

    Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA)Agncia Norte-Americana para o DesenvolvimentoInternacional (USAID)

    EXECUTOR DO CONVNIOJoo Wanderley da Costa Lima

    EQUIPE DE PEDOLOGIA E FERTILIDADE DO SOLO (MA)Dir-etor Nathaniel Jos Torres Bloomfield(Diretor at novembro de 1967 Waldemar Mendes)

    DIVISO DE AGOLOGIA (SUDENE)Chefe Augusto Barros Filho(Chefe at dezembro de 1967 Jos BenitoMattos de Sampaio

  • E R R A T A

    Pagina

    232836556060808485878790949898

    105106106106111114116120128137139145145147151158158158

    164180181196199

    -212222234

    235235264270270273277277284288305311316317322326334357369375395399

    Pargrajo Linha onde se lcoluna 5

    67

    1899

    11689

    101328

    10757

    . . . 9 coluna 7

    7coluna 8

    4456

    15coluna 1coluna 1coluna 3coluna 10

    1coluna8172422

    2122

    17174677

    121

    1612

    1112246

    coluna 1014

    12671252445512345443

    4122122

    2513311533221211339

    12

    c duciflia ;

    caduciflicaManciobaRelacionadasByrssoninaLegumonsaecampeamentoquando"monsticky"premevelcaracteritsicaspelo somo mediotroca cationseste solos5 e 12 de guaCaCoaem todo os perfisao longo no perfilEquiv. de Unidadeareno-argiloso

    arereno-ferruginosasBorborzmaareno-arginosos

    ' a I amagnetidaquartzocerrarado

    B22

    2100. Na*

    TB-i+IVg/lOOg3,8g/100ggetiticas2,0004/aTh11 oVERMELHO

    foculaogrolimitapequonosmui tovfreoBi Pxo B-atpagajososemi-imperizadoargilo-hu-humosasLitonreanautrolCLCIOrealtivamentedaasmataesCA'Ifelspatosmoduradode CaOo-ihiper xerfilaligeiramentemais

    Leia-se

    caducifliacaducifliaManiobaRelacionadosByrsonimaLeguminosaecapeamen toquanto"nonsticky"permevelcaracteristicaspela somamdiatroca de cationsestes solos5 e 12g de guaCaCO3em todos os perfisao longo do perfilEquiv. de Umidadeareno-argilososAhO3IFe2O3areno-ferruginosasBorboremaareno-argilososde 1 amagnetitade quartzocerradoB\t But BiiixB\it~ B\n ~~ ^ 21 ( ~ BIH2SO4100JVO+

    rBn*17g de gua/100g3,8mE/100ggoetiticas2,004aThnoVERMELHO

    AMARELOfloculaogroslimitadamuito pequenosmuitosvitreoB-2.ilpegajososemi-intemperizadoargilo-humosasLitorneanaturalCLCICOrelativamentedasmatacoesA'CIOfeldspatosmoderadode CaC03hiperxerfilaligeiramente mais

  • ina

    407407419422426427429467470472477501525528531542632652 652658675

    Pargrajo7

    194564

    1419

    521

    18

    coluna 2251

    13188

    coluna 9

    Linha

    215314313121-

    6212132_

    E R. R A T A

    Onde se l

    autotome55-8515 YR 6/6apararen temen tequivalentemE/OOg

    - cafim-de-tabuleiro300-35declividadsmataessubstraroaprentandorofund.Ak OzlFeiO3dedeclividadePERILsuaveDREJos BonitotoletasNULA, LIGEIRA EMODERADA

    Lcia-se

    autctone35-8510 YR 6/6aparen temen teequivalentemE/lOOgcapim-de-tabuleiro30-35cmdeclividadesmataessubstratoapresentandoprofund.AhO3/Fe2O3de declividadePERFILrelevo suaveDRNJos BenitoseletasNULA E MODERADA

  • LEVANTAMENTO EXPLORATRIO RECONHECIMENTODE SOLOS DO ESTADO DA PARAlBA

  • REDACO

    A U T O RES

    Paulo Klinger Tito JacomineMateus Rosas RibeiroJos Onaldo MontenegroAlufsio Pereira da SilvaHerclio F. R. de Mlo Filho

    Pesquisador em Agricultura (Orientador) EPFS-MAPesquisador em Agricultura EPFS-MAEng. Agrnomo AG-SUDENEEng." Agrnomo AG-SUDENEPesquisador em Agricultura EPFS-MA

    EXECUO DA IDENTIFICAO E MAPEAMENTO DOS SOLOS

    Mateus Rosas RibeiroJos Onaldo MontenegroAlufsio Pereira da SilvaHerclio F. R. de Mlo FilhoPaulo Klinger Tito JacomineClotrio Olivier da SilveiraAntonio Cabrai CavalcantiErnani Lira de CarvalhoFernando B. Rodrigues e SilvaJernimo Cunha AlmeidaJurandir Gondim ReisJoo Carlos Chagas CamposNivaldo BurgosRheno Amaro FormigaValdir de Araujo Beltro

    Pesquisador em AgriculturaEng." AgrnomoEng." AgrnomoFesquisador em AgriculturaPesquisador em AgriculturaPesquisador em AgriculturaPesquisador em AgriculturaEng." AgrnomoPesquisador em AgriculturaPesquisador em AgriculturaEng." AgrnomoEng." FlorestalPesquisador em AgriculturaEng." AgrnomoEng." Agrnomo

    (Orientador)(Orientador)

    EPFS-MAAG-SUDENEAG-SUDENE

    EPFS-MAEPFS-MAEPFS-MAEPFS-MA

    AG-SUDENEEPFS-MAEPFS-MA

    AG-SUDENEFI-SUDENE

    EPFS-MAAG-SUDENEAG-SUDENE

    EXECUO DAS ANLISES DE SOLOS

    Leandro VettoriFranklin dos Santos AntunesMaria de Lourdes A. AnastcioRaphael M. BloiseHlio PierantoniMaria Amelia DuriezRuth A. L. Johas Adalton Oliveira MartinsTherezinha C. L. BezerraLoiva Lizia AntonelloLuis Rainho S. CarneiroMariana E. HeynemmanRaimundo M. Sobral FilhoJos Lopes de PaulaGiza Nara C. MoreiraZilda A. BremaekerWashington de O. BarretoHelio A. Vaz de MelloIda de Souza S. VettoriMaria Aparecida B. PereiraSinzio F. ChagasAdahil Medeiros LeiteManoel da Silva CardosoAntonio Carlos MottaAntonio Moreira da CostaCh'maco M. AugustoJos Mateus

    ** Bolsistas do CNPq.*** Professor da ESA

    do CNPq.**** Professor da ESA.

    **

    **

    * *

    **

    **

    * *

    * *

    * *

    Pesquisador em Qumica (Orientador) EPFS-MAPesquisador em Agricultura (Orientador) EPFS-MAPesquisador em Qufmica (Orientador) EPFS-MAPesquisador em Agricultura EPFS-MAPesquisador em Agricultura EPFS-MAQufmico EPFS-MAPesquisador em Qufmica EPFS-MAPesquisador em Geologia ' EPFS-MAPesquisador em Geologia EPFS-MAPesquisador em Geologia EPFS-MAPesquisador em Agricultura EPFS-MAPesquisador em Qufmica EPFS-MAEng. Agrnomo ' EPFS-MAPesquisador em Agricultura EPFS-MAPesquisador em Agricultura EPFS-MAQufmico EPFS-MAPesquisador em Agricultura EPFS-MATc. de Laboratrio EPFS-MATc. de Laboratrio EPFS-MATc. de Laboratrio EPFS-MATc. de Laboratrio EPFS-MALaboratorista EPFS-MALaboratorista EPFS-MAAux. de Laboratrio EPFS-MAAux. de Laboratrio EPFS-MAAux. de Laboratrio EPFS-MAAux. de Laboratrio EPFS-MA

    Universidnde Federal Kural du Pernambuco e bolsisfa

  • DETERMINAO DAS ROCHAS

    Zenaide Fonsca MelloMaria Lucia VasconcellosNey Hamilton Profirio

    FOTO-INTERPRETAO ( parcial )

    Maria' Carmelita M. Menezes

    COMPILAO E DESENHO CARTOGRFICO

    Jos Corsino de OliveiraMrcia Borborema de Oliveira

    Gelogo (Chefe do Setor)NaturalistaNaturalis

    Eng. Agrnomo

    DesenhistaDesenhista

    GE-SUDENEGE-SUDENEGE-SUDENE

    AG-SUDENE

    EPFS-MAEPFS-MA

    Colaboraram na execuo do mapeamento:Chyoso Hirano .Pesquisador em Agricultura EPFS eJan Hendrik Solke Bruin Eng." Agrnomo FAO.

    A G R A D E C I M E N T O S

    A quipe do Convnio MA/EPE-SUDENE/DRN expressa seus agradecimentosaos Eng.s Agrnomos Drdano de A. Lima e Edir C. Tenrio, tcnicos da Seode Botnica do IPA-SAg. pela colaborao prestada na determinao de espciesvgtais; ao Eng. Agrnomo Cesar Augusto Loureno pelo auxflio na revisoe composio dste trabalho; ao Marcelo Nunes Camargo, Pesquisador emAgricultura da DPP, pela colaborao na confeco dos clichs coloridos dosperfis de solo.

  • A Equipe de Pedologia e Fertilidade do Solo, anterior Comisso de Solos,em cumprimento de seu programa de levantamento dos Solos do Nordeste,iniciou em 1955 o levantamento de Pernambuco.

    Com a assinatura, em 1966, de um Convnio entre o Ministrio da Agri-cultura (EPFS) e a SUDENE (DRN), foi possvel intensificar e ampliar otrabalho, iniciando-se o levantamento dos solos da zona mida costeira doNordeste Oriental, ao quai se segiiiram os levantamentos dos estados da regio,em tda a sua extenso territorial, j agora com a participao financeira daUSAID, atravs do Convnio MA/CONTAP.

    O presente trabalho, correspondente ao mapeamento da Paraiba, o pri-meiro dado publicidade, devendo editar-se logo em seguida os relativos aPernambuco e Rio C4rande do Norte. Posteriormente devero ser publicados oslevantamentos dos demais estados, nos quais esto sendo executados os trabalhosde levantamento no campo.

    com justa satisfao que a Dirctoria da Equipe de Pedologia e Fertili-dade do Solo se congratula coin os scus tcnicos e os da SUDENE pela im-portante tarefa que vm realizando, a quai constitui a melhor demonstrao dequanto se pode alcanar atravs de programas de colaboi'ao, quando alicer-ados nos mais altos princpios e na firme disposio de atingir os objetivosvisados.

    NATHANIEL JOS TORRES BLOOMFIELDDl RETOR DA EPFS

  • S U M RI O

    INTRODUO Pag. 1

    A DESCRICO GERAL DO ESTADO DA PARAfBA 2

    I Situao, limites e extenso 2I1 Hidrografia 8

    III Geologia e material originario 9IV Relvo 24V Clima 45

    VI Vegetao 58VII Uso atua! dos solos 78

    B MTODOS DE TRABALHO 83

    I Mtodos de trabalho de campo 83II Mtodos de trabalho de escritrio 88

    III Mtodos de trabalho de laboratrio , 89

    C SOLOS 93

    I Relao das classes de solos e respectivas fases 93II Critrios adotados para o estabelecimento das classes de solos e fases empregadas 98

    II! Descrio das classes de solos e respectivas fases 104

    1 Latosol Vermelho Amarelo Distrfico textura mdia 1042 Latosol Vermelho Amarelo Eutrfico textura argilosa 1223 Latosol Vermelho Amarelo Eutrfico textura mdia 1304 . Podzlico Vermelho Amarelo orto 1385 Podzlico Vermelho Amarelo variao Acinzentada com fragipan textura indis-

    criminada 1466 Podzlico Vermelho Amarelo com fragipan textura mdia 1537 Podzlico Vermelho Amarelo com A proeminente abrptico com fragipan textura

    argilosa 1668 Podzlico Vermelho Amarelo latosslico textura mdia 1779 Podzlico Vermelho Amarelo Equivalente Eutrfico orto 179

    10 Podzlico Vermelho Amarelo Equivalente Eutrfico textura argilosa cascalhenta . . . 19711 Podzlico Vermelho Amarelo Equivalente Eutrfico textura mdia cascalhenta . . . 20512 Podzlico Vermelho Amarelo Equivalente Eutrfico raso textura mdia cascalhenta 21213 Podzlico Vermelho Amarelo Equivalente Eutrfico abrptico textura argilosa . . . 21614 Podzlico Vermelho Amarelo Equivalente Eutrfico abrptico com fragipan textura

    argilosa 22015 Podzlico Vermelho Amarelo Equivalente Eutrfico abrptico plinthico textura mdia 23416 Podzlico Vermelho Amarelo Equivalente Eutrfico com A proeminente textura

    argilosa 24117 Terra Roxa Estruturada Eutrfica 26618 Bruno No Clcico 27619 Bruno No Clcico litlico 29420 Bruno No Clcico planosslico 30021 Bruno No Clcico vrtico 31922 Pianosol Soldico com A fraco 34123 Cambisol Eutrfico latosslico com A fraco textura mdia 35424 Vertisol 36825 Solonetz Solodizado textura mdia 39726 Solonetz Solodizado textura indiscriminada 41027 Solos Indiscriminados de Mangues textura indiscriminada 41628 Solos Gley Distrficos Indiscriminados textura indiscriminada 41829 Solos Orgnicos Indiscriminados 42230 Podzol Hidromrfico 42531 Solos Aluviais Eutrficos textura indiscriminada 43332 Solos Litlicos Eutrficos com A fraco textura mdia 44433 Solos Litlicos Eutrficos com A fraco textura arenosa e/ou mdia 46134 Solos Litlicos Eutrficos com A fraco textura indiscriminada 49235 Solos Litlicos Eutrficos com A fraco textura arenosa 49436 Solos Litlicos Eutrficos com A moderado textura mdia 50137 Solos Litlicos Eutrficos com A proeminente textura argilosa 51138 Solos Litlicos Eutrficos com A proeminente textura mdia 513

  • 39 Regosol Eutrfico 52140 Regosol Eutrfico com fragipan 52741 Regosol Distrf ico 53942 . Areias Quartzosas Distrficas 54543 Areias Quartzosas Marinhas Distrficas e Eutrficas 54844 Areias Quartzosas Marinhas Distrficas (Dunas) 55445 Afloramentos de Rocha 557

    IV Amostras superficiais para avaliao da fertilidade dos solos 560

    D A LEGENDA '. 584

    I Legenda de identificao do mapa de solos 585II Si'mbolo, extenso e distribuio percentual das unidades de mapeamento 595

    E DISTRIBUICO GEOGRFICA DAS UNIDADES DE MAPEAMENTO. PROPORC E ARRAN-JAMENTO DOS COMPONENTES NAS ASSOCIACES. INCLUSES 597

    BIBLIOGRAFIA 647

    ANEXO. Mapa de Solos.

  • EM MEMRIA DE

    JOO WANDERLEY DA COSTA LIMA falecido em 21-6-70; e

    ALUISIO PEREIRA DA SILVA falecido em 31-12-1969

    O Engenheiro Agrnomo JOO WANDERLEY DA COSTA LIMA, intgranteda Equipe de Pedologia e Fertilidade do Solo, tcnico do IPEANE, do Ministrioda Agricultura e Professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco, afir-mou-se, por sua apurada conscincia profissional e admirvel espfrito de brasi-lidade, o pioneiro dos levantamentos pedolgicos do Nordeste.

    Pela frente de trabalho que se formou no Recife, sob sua direo, foramrealizados os levantamentos programados, que constituem a matria do presenteBOLETIM, o primeiro de uma srie dstes estudos.

    O Engenheiro Agrnomo ALUISIO PEREIRA DA SILVA, tcnico da SUDENE,participou dos trabalhos de identificao, mapeamento dos solos e redao dsteBOLETIM, O interesse e entusiasmo demonstrados na realizao das tarefasa le confiadas neste trabalho prenunciavam uma carreira promissora dedicada Pedologia no Nordeste.

    Esta pagina um preito de saudade imorredoura e, ao mesmo tempo, amanifestao pblica de reconhecimento dos inestimveis servios prestadosao Brasil e ao Nordeste por sses dois inolvidveis companheiros, com justiahomenageados neste 1. Boletim do Levantamento Exploratrio-Reconhecimentodos Solos desta Regio.

  • 1NTR0DU0

    Este levantamento de solos foi executado pela Equipe de Pedologia e Fer-tilidade do Solo do Ministrio da Agricultura e pela Diviso de Agrologiada SUDENE, atravs do Convnio MA/EPE-SUDENE/DRN e tambm emdecorrneia do Convnio MA/CONTAP/USAID/BRASIL Subprojeto I I / l Suporte ao Mapeamento Esquemtico dos Solos do Nordeste.

    A partir de maio de 1966, aps a assinatura do Convnio MA/EPE-SUDE-NE/DRN, forain iniciados os trabalhos de mapeamento dos solos de tda azona mida costeira da parte oriental do Nordeste, at o paralelo de Salvadorna Bahia. Durante esta fase foi feito um treinamento de quipes novas parao prosseguimento dos trabalhos desta natureza em todo o Nordeste. Em1967/68 foi concluido o mapeamento cto restante do Estado da Paraiba.

    Os levantamentos dos recursos relativos a solos do Nordeste, visando confeco da Carta de Solos do Brasil, haviam sido inieiados pela Equipede Pedologia e Fertilidade do Solo (anterior Comisso de Solos) no Estadode Pernambuco em 1955. Com a assinatura do Convnio MA/EPE/SUDENE/DRN, as quipes foram aumentadas e os trabalhos intensificados.

    O levantamento executado de carter generalizado e seus objetivosso: identificacao e estudo das varias classes de solos existentes no Estado,compreendendo sua distribuio geogrfica, cartografia das areas por elasocupadas, alm do estudo de suas caracteristicas morfolgieas, fisicas, qui-micas e mineralgicas. sses estudos proporcionam elementos bsicos essen-ciais para os plane j am entos, partieulannente referentes a futuros levanta-mentos de solos com mais detalhes que possam atender objetivos especficos.Proporcionam tambm infonnacs bsicas para programas de experimen-tao agricola e pesquisas em reas representativas dos solos mais impor-tantes do Estado.

    Tendo em vista que o levantamento em questo de carter generali-zado, que h grande amplitude de variao das classes de solos e que a escalado mapa bsico pequena (fato que limita grand em ente o grau de precisode detalhes catogrficos) deve-se alertai- os usurios que o objetivo do pie-sente trabalho no fornecer solues para problemas especficos de utili-zao dos solos, embora, de maneira generalizada, possam ser includos entre osseus objetivos a soluo de problemas de uso agricola dos solos mapeados,como programas de adubao, de prticas conservacionistas, de refloresta-mento e outros.

  • 2

    A DESCRICO GERAL DO ESTADO DA PARA1BA

    I SITUAQO, LIMITES E EXTENSO

    O Estado da Paraba esta localizado na poro oriental da GrandeRegio Nordeste do Brasil, situando-se entre os meridianos de 3445'54" e3845'45" de longitude a oeste de Greenwich e os paralelos de 602'12" e819'18" de latitude sul (Pig. 1).

    MAPA DO BRASILMOSTRANDO A LOCALIZAAO DO

    ESTADO DA PARAIBA

    Fig. 1

  • 3

    Apresenta maior cxtenso de leste pax-a oeste, com uma distncia angularde 3"59'51" e linear de 443 km. Na direo norte-sul tem distncia angularde 2"17'06" e linear de 253 km. interessante salientar que a Ponta doSeixas, no Cabo Branco, corresponde ao ponto mais oriental da Americado Sul (25).

    Limita-se ao norte com o Estado do Rio Grande do Norte, ao sul como Estado de Pernambuco, a oeste com o Estado do Cear e a leste coin o OceanoAtlntico.

    Possui uma rea de 56.372 km2, dos quais 55.119 km2 esto incluidos noPoligono das Scas, ou seja, 97/78% do Estado, representando 5,88% da areatotal do Poligono.

    Dos 166 municipios existentes em l9 de julho de 1964 (Fig. 2), 153 per-tencem integralmente ao Poligono das Scas e 9 parcialmente, representandoum total de 162 municipios (25).

    Segundo o Conselho Nacional de Geografia (26), o Estado da Parabaencontra-se dividido em 9 Zonas Fisiogrficas (Fig. 3).

    Literal e Mata 4.316 km2Agreste c Caatinga Litornea 5.428 km2Serid 1.512 km2Brejo 2.239 km2Borborema Oriental 5.207 km2Borborema Central 15.204 km2Sertao Alto 3.043 km2Serto do Piranhas 13.460 km2Serto do Oeste N 5.963 km2 ,

    Far-se- referncia ainda ao zoneamento adotado pelo Departamento deGeografia da Faculdade de Filosofia Cincias e Letras da UniversidadeFederal da Paraiba (31). A convenincia da citao desta diviso regionalprende-se ao fato de a mesma apresentar maior riqueza de detalhes e umatemiinologia tanto quanto possvel semelhante toponmia tradicional (Fig. 4).

    O Estado foi, assim, dividido em 5 Regies Geogrficas:

    PraiasLateral \ Tabuleiros

    VrzeasAgreste Acatingado

    Brejos SerranosBrejoSerrasAgreste

    CurimataBorborema \ Oariris do Paraiba

    Cariris de Princesa

    SertoSerto do SeridBaixo Serto do PiranhasAlto Serto

  • ESTADO DA PARAIBA -DIVISO POLITICA

    - 1968 -

    - ' ) / v

    Fig. 2

  • ZONAS FISIOGRFICAS DA PARAIBA

    -SCOUN&O MAPA DO IB6E Cenino

    Fig. 3

  • r r rREGIES 6E0GRFICAS DA PARAl'BA

    CONFORME LIMITES NATURAIS- 1968 -

    BREJOS SERRANOS

    AGRESTE ACAATINGAOO

    LITORAL

    SERTAO

    = = = BORBOREMA

    1 ALTO :

  • 8

    H HIDROORAFIA

    C'onipein a rede hidrogrfiea da Paraba quatro principals bacias: Baciado rio Piranhas, Bacia do Paraba, Baeia do Curimata e Bacia do Maman-guapc (Fig. 5).

    Todos estes rios so de regime temporario, pormitindo na estao scaa utilizao agricola de seus lcitos (Fig. 6). Espirialmente nas i-egies maisscas, estes rios tm sens cursos interceptados por barragens ijiic exerecmimportante papel lias areas de sua influnda.

    Fig. 6 Quase todos os rios do Estado se caracterizam por um regime temporrio. Na foto, as-pecto de leite sco do rio Pianc, afluente do Piranhas.

    O Rio Piranhay drena lda a regio sertaneja. Scguindo direao SAV-NE,penetra no Rio Grande do Norte, desaguando no litoral norte. Os divisoresde gua entre sua bacia e a dos rios Paje e Jaguaribe t^ stabelecem a linha(.livisria outre a Paraba e os Estados de Pernambuco e Cear.

    Os principals coniponentes de sua baeia sao os rios Pianc, Espinharase rio do Pcixe, estando nela situados os segiiintes audes: Curenias Med'gaia. Boqueiro de Piranhas. So Gonralo, Piles e Condado.

    O rio Paraba rocebe a dmiagem de tda a poro sul do Planalto daBoi'boivma, seguindo aproximadamente a direco leste. Corre pela poromeridional do Estado, recebendo afluentes importantes apenas pela niargemesquerda, iiue so o Tapero, o Paraibinha c o Gurinhni. 0 divisor de guasentre sua bacia e a do Oapibaribe dcsonvolve-se proximo sua niargem dircita,estabelecendo o limite com o Estado de Pernambuco.

    No seu curso esta loealizado o Aude Boqueiro de Cabaeeiras, no muni-cpio de Boqueiro.

    A poro nordeste do Planalto da Borborema drenada j>elos rios Curi-mata e Mamanguape que tm sous cursos aproximadamente paralelos ao doRio Paraba.

  • 9

    Mereee maior destaque o rio Mamanguape por reeeber alguns afluentesperenos pela sua ni argem osquerda, o que tm suas nascente na Zona do Brejo,present ando portant o uina maior rgula ri da de ein seu eurso.

    Dcvem ser retieridos, ainda, alguns rios, de natureza perene, que tmsens cursos quase que exclusivamentc restritos Zona mida Oostcira. Entreestes meroeem citao: Guaju (.que estabelece os limites entre Paraba e o lioGrande do Norte), Camaratuba, Miriri, Gramame c Abia.

    111 GEOLOGIA E MATERIAL OKIGINAKIO

    Sabendo que as rochas sao as fontes do material originrio dos solos,que eonstitui importante t'ator de i'ormao, a seguir far-se- um comcntriosucinto sobre a geologia de superficie, dando-se nl'ase a rea do Pr-Oam-briano, psto que oeupa a maior parte da Paraba, predominando de maneiraaeentuada sobre os terrenos sedimentres (Fig. 7J.

    Vale salientar que estes comentrios so feitos com base em publicaesespecializadas e em observacs de eampo, proeurando-se fazer eorrelaoesentre as unidades 'le solo mapeadas e o sou material originrio.

    Xo tevantamento dos solos d^o Estado da Paraba serviram de base paraesta deseritjo as Flhns do Keconheeiniento Fotogeolgico do Nordeste (13)exeeutado pclo DXPM na cscala de 1:250.000 e o Mapa Geolgieo do Brasil,na. escala de 1:5.000.000, no quai baseou-se a legenda que se segue (15).

    De uina manoira geral, pode-sc resuniir a geologia do Kstado da Parabada seguinto maneira:

    1 Ilolocelio

    2 Teremrio

    3 Cretaeico

    -i Pr-Cambriano (B)5 Pr-Cambriano (CD)

    HOLOCENO

    Restingas o DunasAluvioesMangues

    (irupn Barreiras (incluindo a FormaoBanaiieiras)

    Srie Serra do Martins

    Formao ItamaracFormao GramameSrie Rio do Peixe

    Plutonicas Acidas

    So referidas ao Iloloeeno as formaoes rcentes, com camadas em graino cntisolida

  • o o

  • 11

    coral c de arenito. Ocorrem tambm penetraes ocupando grandes reasas margens dos rios formando aluvies, terraos fluviais e mangues.

    As praias, dunas, restingas e terraos litorneos, componentes da bai-xada litornea, so constituidos por sedimentos arenosos quartzosos marinhosno consolidados e distribuem-se ao longo da orla martima em faixa maisou menos estreita limitada pelas barreiras que, muitas vzes, entrain emcontacte direto com o mar (falsias).

    Estes sedimentos constituem o material de origem dos seguintes solos:AEEIAS QUAETZOSAS MARINHAS DISTRFICAS E EUTEFICAS

    fase relvo piano- AEEIAS QUAETZOSAS MAEINHAS DISTRFICAS(DUNAS) fase relvo suave ondulado e ondulado; e PODZOL HIDEOME-FICO fase campos de restinga e floresta pereniflia de restinga relvo piano.

    O contrno litorneo interrompido em muitos pontos pelas embocadurasdos rios. Nestas reas a diminuio da corrente favorece a deposio de finossedimentos, dando Origem ao aparecimento de terrerios alagadios e panta-nosos sujeitos aos movimentos das mares. Estas reas so conhecidas pormangues e ocorrem de maneira expressiva nas embocaduras dos rios Cama-ratuba, Mamanguape, Paraiba, Gramame e Abiai.

    Estes sedimentos so geralmente argilo-siltosos em mistura corn detritosorgnicos e do origem unidade SOLOS INDISCEIMINADOS DE MAN-GUES textura indiscriminada fase relvo piano.

    Tais reentrncias cortam muitas vzes tda a superficie dos tabuleiros.So as vrzeas dos baixos cursos dos rios de maior volume, constitudas desedimentos aluviais no consolidados de natureza variada, formando camadasestratificadas sem disposio preferencial, e por deposies orgnicas.

    Nestes sedimentos desenvolveram-se os seguintes solos:SOLOS ALUVIAIS EUTEFICOS textura indiscriminada fase floresta

    pereniflia de vrzea relvo piano; eSOLOS GLEY DISTEFICOS INDISCEIMINADOS textura indiscri-

    minada fase campos de vrzea e floresta pereniflia de vrzea relvo piano; eOnde os sedimentos so essencialmente orgnicos, encontram-se os SOLOS

    OEGNICOS INDISCRIMINADOS fase campos de vrzea relvo piano.As maiores reas dstes sedimentos so as vrzeas dos baixos cursos dos

    rios Mamanguape, Paraiba, Gramame e Abia.Os sedimentos aluviais ocorrem tambm ao longo das planicies de iiran-

    dao dos principals cursos d'gua da zona sca onde encontram-se as uni-dades SOLOS ALUVIAIS EUTRFICOS textura indiscriminada fase caatin-ga Mperxerfila relvo piano, e SOLONETZ SOLODIZADO textura indis-criminada fase caatinga Mperxerfila relvo piano.

    2 TERCIRIO2.1 Grnpo Barreiras O Grupo Barreiras referido ao Plioceno,

    constitudo de sedimentos pouco consolidados, de estratificao predominan-temente horizontal, afossilferos, apresentando sedimentos areno-argilosos, ar-gilo-arenosos, arenosos, arguas de colorao variegada, intercalando muitasvzes com camadas de seixos rolados e concrees lateriticas. Os sedimentosdo Grupo Barreiras tornam-se mais arenosos em direo ao Rio Grande doNorte.

  • 12

    Na Paraiba encontram-se sedimentos do Grupo Barreiras em tda a Zonamida Costeira, penetrando, muitas vzes, at 40 km para .o interior, limi-tados a leste pelas fonnaes do Holoceno, j referidas.

    Vale salientar, que comum 110 litoral paraibano, stes sedimentos chc-gareiri at orla niarinha, entrando em contato com as vagas, formando asfalsias.

    A espessura do material do Cfrupo Barreiras varivel, podcndo emalguns locais atingir at 80 mtros, onde entram em contato corn os ealcriosdo Cretacico.

    medida que avanam para oeste, diminuera de espessura, entrandoem contato com rochas do Pr-Cambriano (CD) de maneira pouco perceptvel.

    stes sedimentos constituera material originno das seguintes classesde solos:

    LATOSOL VERMELHO AMARELO DISTRFICO textura radia fasetransigo flor esta subpereniflia/ cerrado relvo piano e fase cerrado relvopiano;

    PODZLICO VERMELHO AMARELO com fragipan textura mdiafase floresta subpereniflia relvo piano e fase transigo floresta subpereni-flia/cerrado relvo piano;

    PODZLICO VERMELHO AMARELO variao ACINZENTADA comfragipan textura indiscriminada fase cerrado relvo piano ;

    PODZLICO VERMELO AMARELO corn A proeminente abruptico comfragipan textura argilosa fase floresta subcaduciflia relvo piano ;

    PODZLICO VERMELHO AMARELO EQUIVALENTE EUTRFICOabruptico com fragipan textura argilosa fase floresta subcaduciflia relvosuave ondulado;

    PODZOL HIDROMRFICO fase cerrado relvo piano; eAREIAS QUARTZOSAS DISTRFICAS fase cerrado relvo piano.Encontram-se, ainda, remanescentes de capeamentos do Tercirio, relacio-

    nados aos do Grupo Barreiras, em alguns trechos da Borborema* na Zona doBrejo. So representados pela Formao Bananeiras, cujos testemunhos maisimportantes so as chapadas de Solnea e D. Ins. stes sedimentos constitueramaterial de origem de LATOSOL VERMELHO AMARELO DISTRFICOtextura radia fase floresta subpereniflia relvo piano e LATOSOL VERME-LHO AMARELO EUTRFICO textura mdia fase floresta subcaducifliarelvo piano.

    Esta formao constituida de um complexo argiloso variegado com algunsseixos pouco rolados, encontrando-se tambm camadas descontinuas de concre-ea lateriticas. Esta formao repousa diretamente sobre o Pr-Cambriano,constituido de gnaisses listrados, migmatitos e granitos, em Bananeiras eAreia (31).

    2.2 Srie Serra do Martins Referidos, ainda, ao Tercirio, existemno interior do Estado, algumas serras com tpo revestido por capeamentossedimentres relacionados com a Srie Serra dos Martins, que constituera ver-dadeiras chapadas de extenso mais ou menos reduzida. Em alguns casos, emconseqncia do processo crosivo, so encontrados apenas vertgios, notadospela colorao vermellia que apresentam ccrtos tpos.

    Litolgicamente estes capeamentos so constitudos de sedimentos argi-losos, arenitos silicificados, arenitos ferruginosos fortemente cimentados porlimonita, alm de gangas lateriticas, repousando sobre terrenos do Pr-Cam-

  • 13

    briano. So relativamente pequenos os restos dstes capeamentos sedimentresencontrados nestas serras, cujas altitudes situam-se em niveis superiores a 600 m.

    Eeferida a Srie Serra do Martins, pode-se citar, entre outras, a Serrade Cuite que, segundo Luciano Jacques de Morais (73) "mede 30 km de com-primento na direo este-oeste e 9 km de largura no rumo norte-sul. Estachapada, que entra pelo Estado do Rio Grande do Norte, completamentenivelada, sendo apenas ligeiramente interrorapida na estrada que vai paraNova Ploresta por um pequeno vale de crca de 30 m de profundidade noquai passa um riacho que corre para o norte".

    Merecem destaque, ainda, as Serras de Araruna, do Bombocadinho e algunscapeamentos sedimentres da Serra do Teixeira, cujas altitudes vaiam entre700 e 800 m.

    Os solos derivados dstes sedimentos so:LATOSOL VERMELHO AMARELO DISTRPICO textura mdia fase

    flor esta subcaduciflia relvo piano;LATOSOL VERMELHO AMARELO EUTRFICO textura argilosa fase

    flor esta subcaduciflia relvo piano;LATOSOL VERMELHO AMARELO EUTRFICO textura mdia fase

    flor esta subcaduciflia relvo piano ; ePODZLICO VERMELHO AMARELO EQUIVALENTE EUTRFICO

    orto fase concreciondria caaiinga hi-poxerfila relvo ondulado.3 CEETCICO

    O Cretcico na Paraiba representado, no literal, pelas Formaes Ita-marac e Gramame. No interior, por uma grande baixada no extremo oestedo Estado, em Souzai relacionada a Srie Rio do Peixe.

    3.1 Formaes Itamarac e Gramame A Formao Itamarac constituida de arenitos calciferos, ora compactos ora friveis, tendo poucaimportncia na Paraiba (sob o ponto de vista de solos), onde aflora somentena fazenda Abiai, com maior representao em Pernambuco. Apresenta fsseisque permitem dat-la do Campaniano (31).

    A Formao Gramame repousa sobre a Formao Itamarac, sendo cons-tituida por calcrios compactos intercalados por margas, em perfeita estrati-icao.

    H afloramentos desta formao na estrada que vai para Jacum, noEngenho Mussur, no vale do rio Gramame, na Fbrica de Cimento Zeb emJoo Pessoa, em todo o esturio do rio Paraba e no vale do Miriri.

    Oriundos dsses calcrios, encontram-se pequenas incluses de Rendzinas.3.2 Srie Rio do Peixe Limitada ao sul pelo "Lineamento de Pa-

    tos" (59) e com uma extenso mxima de 75 km de comprimento no sentidoleste-oeste, encontra-se a Bacia Sedimentr Cretcica da Srie Rio do Peixe,compreendendo os munieipios de Souza, Antenor Navarro, St* Helena e Triunfo,indo at as proximidades de Umari no Cear.

    Esta rea sedimentr cretcica tem forma alongada e irregular, podendo-seconsidrai' como maior largura a de 20 km. A sudoeste de Brejo das Freirasesta bacia apresenta um forte estrangulamento que quase a secciona, apresen-tando uma largura de 2,5 km (13).

    Litolgicamente esta bacia composta de arenitos vermelhos e cinzentoscom cimento calcrio, argilitos vermelhos, folhelhos e siltitos olivceos impreg-nados de carbonato de cleio. Nas proximidades de Umari no Cear, pode-se

  • 14

    encontrar um arenito rseo conglomertico, onde se reconhecem pequenos seixosde faldspato, aparentemente inalterados, que cedem lugar aos arenitos coincimento ealcrio ( 13 ).

    Constituera, material originrio dos seguintes solos:VERTISOL fase caatinga Mperxerfila relvo piano ;SOLONETZ SOLODIZADO textura indiscriminada fase caatinga Mper-

    xerfila relvo piano; eSOLOS LITLICOS EUTRFICOS com A fraco textura indiscriminada

    fase pedregosa e rochosa caatinga Mperxerfila relvo piano e suave onduladosubstrato arenito e folhelho.4 PR-CAMBRIANO (B)

    representado na Paraiba por micaxistos, filitos e quartzitos com mus-covita e sericita da Srie Cear. Dentre os micaxistos, destacam-se: biotita-xistos, cloritaxistos e sericitaxistos. Alm dessas rochas, os filitos tm grandeimportncia no Estado. Os biotitaxistos (xistos sericl) apresentam normal-mente veeiros de pegmatitos, nos quais encontram-se minerais de grande valoreconmico.

    A area onde dominam os xistos serid (biotitaxistos) distribui-se pelos mu-nicipios de Pedra Lavrada, Nova Palmeira, Picui e Frei Martinho e estende-sepelo Rio Grande do Norte.

    O saprolito proveniente da desagregao destas rochas, iniluenciado pormaterial pseudo-autctone em alguns locais, constitui o material originrio dosseguintes solos:

    SOLOS LITLICOS EUTRFICOS com A fraco textura mdia fasepedregosa e rochosa caatinga Mperxerfila relvo suave ondulado e onduladosubstrato biotita-xisto e fase pedregosa e rochosa caatinga Mperxerfila relvoforte ondulado e montanhoso substrato biotita-xisto.

    A area de predominio de filitos estende-se no sentido E SW, desdea Serra Caxexa, em uma falha que corta a Paraiba no sentido este-oeste, pas-sando por Juazeirinho e Salgadinho, estreitando-se medida que se aproximado "Lineamento de Patos", na encosta do Macio do Teixeira. Toma maiorespropores na poro sudoeste do Estado nos municipios de Catingueira, San-tana dos Garrotes, Nova Olinda, Manaira, Pianc, Conceio, S. Boaventura eDiamante.

    Em tda esta area h predominncia de biotita-sericita-filito, ocorrendo-tambm, cloritaxistos, sericitaxistos, e incluses de calcrios cristalinos.

    Nas proximidades de S. Jos de Piranhas ocorre uma estreita faixa, ondepredominam filitos e filonitos, havendo ainda ocorrncia de micaxistos ao sul deCajazeiras e no sop da Serra de Luiz Gomes.

    O saprolito proveniente destas rochas, juntamente com material pseudo-autctone, em determinados locais, deu origem aos solos relacionados a seguir:

    SOLOS LITLICOS EUTRFICOS com A fraco textura mdia fasepedregosa e rochosa caatinga Mperxerfila relvo stiave ondulado e onduladosubstrato filito e xisto e fase pedregosa e rochosa caatinga Mperxerfila relvoforte ondulado e montanhoso substrato filito e xisto; e

    BRUNO NO CLCICO fase pedregosa caatinga Mperxerfila relvo sua^ve ondulado.

    Os quartzitos tambm esto incluidos no Pr-Cambriano (B), fazendoparte da Srie Cear, apresentando-se sempre em forma de eristas.

  • 15

    Destacani-se, na Paraiba, duas importantes serras de quartzito micceosericitico. A prinieira com aproximadamente 100 km de extenso serve deboqueiro a dois grandes audes: Boqueiro de Piranhas (Eng9 vidos) eCuremas-Me d'gua.

    A segunda, com caimento para nordeste, passando por Junco do Seride penetrando no Eio Grande do Norte, apresenta, cm sua parte central, acen-tuado grau de destruio, terminando suavemente na poro meridional.

    Estes quartzitos deram origem aos SOLOS LITLICOS EUTRFICOScom A fraco textura arenosa fase pedregosa e rochosa caatinga hperxerfilarelvo forte ondulao e montanhoso substrato quartzito.

    5 PR-CAMBRIANO (CD) representado na Paraiba, conforme o Mapa Geolgico do Brasil (15),

    por gnaisses e migmatitos. Estas rochas metamrficas so as mais disseminadasno Estado, ocorrendo sempre associadas com micaxistos e gx'anitos, incluindocliques de quartzo.

    Os gnaisses so as rochas que ocupam maior extenso e distribuem-se porquase todo o Estado, aps a faixa sedimentr litornea.

    Encontram-se geralmente associados aos granitos, confonne pode-se notai1nas areas de Princesa Isabel, Tavares, Monte Horebe, Bonito de St* F e Con-ceio.

    Dentre os varios tipos de gnaisses que ocorrem na Paraba podem sercitados: biotita-plagioelsio-gnaisse, leuco-gnaisse cataclstico, gnaisse sienifico,gnaisse com biotita, gnaisse porfiritico, gnaisse silicificado, gnaisse migmati-zado, hornblenda-biotita-gnaisse, gnaisse porfiritico metassomtico. So tam-bm importantes os migmatitos.

    Do saprolito proveniente destas rochas, com influncia de material pseu-do-autctone em alguns locais, driva a maioria dos solos do Estado da Paraba,eonforme relao que segue:

    PODZLICO VERMELHO AMARELO orto fase floresta subpcrenifliarelvo forte ondulado e montanhoso;

    PODZLICO VERMELHO AMARELHO EQUIVALENTE EUTRFICOorto fase floresta caduciflia relvo ondulado e forte ondulado, fase caatingahipoxerfila relvo ondulado e fase caatinga hipoxerfila relvo ondulado eforte ondulado;

    PODZLICO VERMELHO AMARELO EQUIVALENTE EUTRFICOtextura argilosa cascalhenta fase caatinga hiperxerfila relvo suave onduladoe ondulado;

    PODZLICO VERMELHO AMARELO EQUIVALENTE EUTRFICOtextura mdia cascalhenta fase caatinga hipoxerfila relvo ondulado;

    PODZLICO VERMELHO AMARELO EQUIVALENTE EUTRFICOraso textura mdia cascalhenta fase caatinga hiperxerfila relvn ondulado;

    PODZLICO VERMELHO AMARELO EQUIVALENTE EUTRFICOabrptieo textura argilosa fase floresta suhcaduciflia relvo ondulado;

    PODZLICO VERMELHO AMARELO EQUIVALENTE EUTRFICOabrptieo plinthico textura mdia fase floresta caduciflia relvo piano e suaveondulado e fase caatinga hipoxerfila relvo piano e suave ondulado;

    PODZLICO VERMELHO AMARELO EQUIVALENTE EUTRFICOcom A prominente textura argilosa fase floresta subpereniflia relvo forte

  • 16

    ondulado, fase floresta sub cadudflia relvo ondulado e fase floresta subcadi-ciflia relvo ondulado e forte ondulado;

    TERRA ROXA ESTRUTURADA EUTRFICA fase floresta subperenif-lia relvo forte ondulado e fase floresta sub cadudflia relvo ondulado;

    BRUNO NO CLCICO fase pedregosa caatinga Mperxerfila relvosuave ondulado, fase pedregosa caatinga Mperxerfila relvo ondulado e fasepedregosa caatinga Mperxerfila relvo forte ondulado.

    BRUNO NO CLCICO litlico fase pedregosa caatinga Mpoxerfilarelvo suave ondulado;

    BRUNO NO CLCICO planosslico fase floresta cadudflia relvo suaveondulado e ondulado, fase floresta cadudflia relvo ondulado e forte onduladoe fase caatinga Mpoxerfila relvo ondulado e forte ondulado;

    BRUNO NO CLCICO vrtico fase pedregosa caatinga Mperxerfilarelvo ondulado e fase pedregosa caatinga Mperxerfila relvo suave ondulado;

    PLANOSOL SOLDICO com A fraco fase floresta cadudflia relvo sua-ve ondulado e fase caatinga Mpoxerfila relvo suave ondulado;

    VERTISOL fase floresta cadudflia relvo ondulado, fase caatinga Mpo-xerfila relvo suave ondulado e fase caatinga Mperxerfila relvo suave ondu-lado e ondulado;

    SOLONETZ SOLODIZADO textura mdia fase caatinga Mpoxerfilarelvo piano e suave ondulado e fase caatinga Mperxerfila relvo piano esuave ondulado;

    SOLOS LITLICOS EUTRFICOS corn A fraco textura arenosa e/oumdia com tdas as suas fases;

    SOLOS LITLICOS EUTRFICOS com A moderado textura mdia erespectivas fases;

    SOLOS LITLICOS EUTRFICOS com A proeminente textura mdiae respectivas fases; e

    REGOSOL EUTROFICO fase caatinga Mpoxerfila relvo suave ondulado.

    PLUTNICAS CIDASSo representadas essencialmente pelos granitos. Esto disseminados em

    quase todo o Estado, aflorando em formas que so resultantes da eroso dife-rencial.

    As principals areas de ocorrncia de granitos localizam-se nas proximi-dades dos municipios de Pocinhos, Esperana, Serra Branca, Sum, Monteiro,Teixeira (Macio do Teixeira), Princesa Isabel (Macio de Triunfo), Con-ceio, Catol do Rocha, Catingueira, Pedra Branca e So Mamede.

    Dentre os vrios tipos de granitos que ocorrem no Estado podem ser cita-dos: micro-granito monzonitico granito leucocrtico, granito rseo, granitocataclstico, granito prfiro metassomtico, granodiorito e tonalito.

    Os solos que tm por material de origem o saprolito destas rochas, podendoter influncia de material pseudo-autctone na parte superficial, so:

    PODZLICO VERMELHO AMARELO EQUIVALENTE EUTROFICOtextura argilosa cascalhanta fase caatinga Mperxerfila relvo suave onduladoe ondulado;

    PODZLICO VERMELHO AMARELO EQUIVALENTE EUTROFICOraso textura mdia cascalhenta fase caatinga Mperxerfila relvo ondulado;

  • RESULTADOS DAS DETERMIN AOES DE AMOSTRAS DE ROCHASN. da

    Amostra

    1 (2 PB)

    2 (5 PB)

    3 (9 PB)

    4 (12 PB)

    5 (14 PB)

    6 (15 PB)

    7 (16 PB)

    8 (17 PB)

    9 (18 PB)

    10 (20 PB)

    LOCALIZAAO

    Estrada Guarabira-Sap a 17,9 km deGuarabira. Muniofpio de Mulungu.

    Estrada Joo Pessoa-Campina Grande a13,3 km de Caj. Municpio de Mogeiro.Estrada Esperana-Campina Grande, a5,5 km de Esperana. Municfpio de La-goa de Roa.

    Estrada Barra de Sta Rosa-Cuit, a 3 kmde Barra de Sta Rosa. Municfpio de Bar-ra de St Rosa.

    Estrada Picui-Pedra Lavrada, a 1,8 km dePicu. Muniofpio de Picu.

    Estrada Campina Grande-Queimadas, a12 km de Campina Grande. Municpiode Queimadas.

    Estrada Campma Grande-Boqueiro, a19,6 km de Campina Grande. Municfpiode Queimadas.

    Estrada Campina Grande-Boqueiro, a 24 kmde Campina Grande. Municfpio de Boqueiro.

    Estrada Boqueiro-Boa Vista, no entron-camento para Cabaceiras, antes de cruzara estrada B. Vista-So Joo do Carirf.Municfpio de Cabaceiras.

    Estrada Monteiro-So Jos do Egito, naentrada de So Jos do Egito (PE). Mu-nicfpio de So Jos do Egito (PE).

    DATA

    11/05/67

    12/05/67

    18/05/67

    13/06/67

    13/06/67

    14/06/67

    14/06/67

    14/06/67

    14/06/67

    15/06/67

    CLASSIFICAAODA ROCHA

    GNAISSE MIGMATIZADOCOM BIOTITA E GRA-NADA.

    ANFIBOLITO

    MIGMATITO (EMBRE-CHITO FACOIDAL)

    GNAISSE MIGMATIZADOCOM BIOTITA E HORN-BLENDA.

    XISTO QUARTZO-BIOTl-TICO COM CORDIERITAE CIANITA.

    GRANITO CATACLSTICO

    CATACLASITO QUARTZO--FELDSPTICO COM BIO-TITA.

    BASLTO COM OLIVINA.

    XISTO BIOTTICO QUART-ZOSO COM GRANADA.

    ANFIBOLITO.

    CLASSIFICAAO DO SOLO

    SOLOS LITLICOS EUTRFICOS com A moderado textu-ra mdia fase pedregosa floresta cadueiflia relvo onduladosubstrato gnaisse e granito.

    BRUNO NO CLCICO planosslico fase floresta cadueifliarelvo suave ondulado e ondulado.

    REGOSOL DISTRFICO fase floresta cadueiflia relvo suaveondulado.

    BRUNO NO CLCICO vrtico fase pedregosa caatingahiperxerfila relvo ondulado.

    SOLOS LITLICOS EUTRFICOS com A fraco textura me-dia fase pedregosa e rochosa caatinga hiperxerfila relvo suaveondulado e ondulado substrato biotita xisto.

    SOLOS LITLICOS EUTRFICOS com A fraco textura are-nosa e/ou mdia fase pedregosa e rochosa floresta cadueifliarelvo forte ondulado e montanhoso substrato gnaisse e gvanitoe AFLORAMENTOS DE ROCHA.

    VERTISOL fase caatinga hipoxerfila relvo suave ondulado.

    VERTISOL fase caatinga hipo'xerfila relvo suave ondulado.

    VERTISOL fase pedregosa caatinga hiperxerfila relvo suaveondulado e ondulado.

    BRUNO NO CLCICO fase pedregosa caatinga hiperxer-fila relvo suave ondulado.

  • RESULT ADOS DAS DETERMINACOES DE AMOSTRAS DE ROCHAS

    N. daamostra

    11 (21 PB)

    12 (23 PB)

    13 (25 PB)

    14 (29 PB)

    15 (30 PB)

    16 (35 PB)

    17 (36 PB)

    18 (37 PB)

    19 (38 PB)

    20 (40 PB)

    LOCALIZAAO

    Na estrada de So Jos do Egito para Tei-xeira. Municfpio de eixeira.

    Estrada Teixeira-Patos, a 18 km de Patos.Municfpio de So Jos do Bonfim.

    Estrada Imaculada-gua Branca, a 13 kmde Imaculada. Municipio de gua Bran-ca.

    Estrada Ibiara-Conceio a 10 km de Con-ceio. Municipio de Conceio.

    Safda da cidade de Conceio para Bonitode St F, a 100 m do psto fiscal. Muni-cipio de Conceio.

    Estrada Uirana-Iczinho (CE), a 19 kmde Uirana. Municipio de Uirana.

    Estrada Souza-Pombal, a 23 km de Souza.Municfpio de Souza.

    Estrada Souza-Pombal, a 25 km de Souza.Municfpio de Souza.

    Estrada Pombal-Patos (BR 230), a 14,5 kmde Pombal. Municfpio de Pombal.

    Estrada Patos-Barra, via Passagem, a21 km de Barra. Municipio de Salgadi-nho.

    DATA

    15/06/67

    15/06/67

    16/06/67

    17/06/67

    17/06/67

    18/06/67

    19/06/67

    19/06/67

    20/06/67

    21/06/67

    CLASSIFICAAODA ROCHA

    GRANITO PORFIRO COMBIOTITA METASSOM-TICO.

    BIOTITA-SERICITA-FILITO.

    BIOTITA-GNAISSEMETASSOMTICO.

    FILITO.

    TONALITO.

    HORNBLENDA-BIOTI-TA-GNAISSE FINO.

    MICRO-GRANITO MON-ZONITICO LEUCOCR-TICO.

    GRANITO METASSOM-TICO COM BTOTITA.

    GNAISSE COM BIOTITA.

    BIOTITA-GNAISSE

    CLASSIFICAAO DO SOLO

    REGOSOL EUTRFICO corn fragipan fase caatinga hipoxe-rfila relvo suave ondulado e ondulado.

    BRUNO NO CLCICO fase pedregosa caatinga hiperxer-fila relvo suave ondulado.

    PODZLICO VERMELHO AMARELO EQUIVALENTEEUTRFICO orto fase caatinga hipoxerfila relvo onduladoe forte ondulado.

    SOLOS LITLICOS EUTRFICOS com A fraco textura m-dia fase pedregosa e rochosa caatinga hiperxerfila relvo forteondulado e montanhoso substrato filito e xisto.

    SOLOS LITLICOS EUTRFICOS com A fraco textura are-nosa e/ou mdia fase pedregosa e rochosa caatinga hiperxerfilarelvo ondulado substrato gnaisse e granito.

    PODZLICO VERMELHO AMARELO EQUIVALENTEEUTRFICO orto fase floresta caduciflia relvo ondulado eforte ondulado.

    PODZLICO VERMELHO AMARELO EQUIVALENTE EU-TRFICO raso textura mdia cascalhenta fase caatinga hiper-xerfila relvo ondulado.

    PODZLICO VERMELHO AMARELO EQUIVALENTE EU-TRFICO raso textura mdia cascalhenta fase caatinga hiper-xerfila relvo ondulado.

    BRUNO NO CLCICO fase pedregosa caatinga hiperxer-fila relvo suave ondulado.

    BRUNO NO CLCICO fase pedregosa caatinga hiperxer-fila relvo forte ondulado.

  • RESULTADOS DAS DETERMINAOES DE AMOSTRAS DE ROCHAS

    N. daamostra . LOCALIZAAO DATA

    CLASSIFICAAODA KOCHA CLASSIFICAO DO SOLO

    21 (42 PB)

    22 (47 PB;

    23 (50 PB)

    24 (51 PB

    25 (52 PB;

    26 (55 PB;

    27 (56 PB)

    28 (57 PB)

    29 (58 PB)

    Estrada Campina Grande-Joo Pessoa, a8 km de Campina Grande. Municipio deCampina Grande.

    Estrada Queimadas-Boqueiro, a 8,5 kmde Queimadas. Municipio de QueimadasEstrada Cajzeiras-So Jos de Piranhas,a 12,8 km de Cajzeiras. Municipio deCajzeiras.

    22/06/67

    21/0S/67

    12/09/67

    Estrada So Jos de Piranhas-Carrapa- i 12/09/67teira, a 1,5 km da primeira. Municipiode So Jos do Piranhas.

    Estrada Carrapateira-Nazarzinho, dis-tando 10,5 km de Nazarezinho. Municf-pio de Nazarzinho.

    Estrada So Jos do Piranhas-Serra Gran-de, a 13,8 km da primeira. Municfpiode So Jos do Piranhas.

    Estrada Bonito de Sta F-Itaporanga, a14,5 km da primeira. Municipio de Bo-nito de Santa F.

    Estrada Bonito de Sta F-Itaporanga, a14,5 km da primeira. Municipio de Bo-nito de Santa F.

    Estrada Conceio-Mauriti (CE), a 25,5km de Conceio. Municipio de Concei-o.

    12/09/67

    13/09/67

    14/09/67

    14/09/67

    15/09/67

    DIORITO COM BIOTITAE HORNBLENDA.

    VERTISOL fase floresta caduciflia relvo ondulado.

    LEUCO-GNAISSECATACLSTICOANFIBOLITO.

    FILONITO.

    ANFIBOLITO.

    GRANITO CATACLS-TICO.

    BIOTITA-HORNBLEN-DA-GNAISSECATACLSTICO.BIOTITA-GNAISSEMETASSOMTICOCATACLSTICO.BIOTITA-SERICITA-FILITO

    VERTISOL fase caatinga hiperxerfila relvo suave ondulado.

    BRUNO NO CLCICO fase pedregosa caatinga hiperxer-fila relvo suave ondulado.

    SOLOS LITLICOS EUTRFICOS com A fraco textura m-dia fase pedregosa e rochosa caatinga hiperxerfila relvo suaveondulado e ondulado substrato filito e xisto.

    BRUNO NO CLCICO fase pedregosa caatinga hiperxer-fila relvo suave ondulado.

    SOLOS LITLICOS EUTRFICOS com A fraco textura are-nosa e/ou mdia fase pedregosa e rochosa caatinga hipoxerfilarelvo forte ondulado e montaiihoso substrato gnaisse e granito.e AFLORAMENTOS DE ROCHA.

    PODZQLICO VERMELHO AMARELO EQUIVALENTEEUTRFICO orto fase caatinga hipoxerfila relvo onduladoe forte ondulado.

    PODZLICO VERMELHO AMARELO EQUIVALENTEEUTRFICO orto fase caatinga hipoxerfila relvo onduladoe forte ondulado.

    SOLOS LITLICOS EUTRFICOS corn A fraco textura m-dia fase pedregosa e rochosa caatinga hiperxerfila relvo forteondulado e montanhoso substrato filito e xisto.

  • RESULTADOS DAS DETERMINACES DE AMOSTRAS DE ROCHAS

    N. daamostra

    30 (61 PB)

    31 (62 PB)

    32 (64 PB)

    33 (87 PB)

    34 (71 PB)

    35 (72 PB)

    36 (73 PB)

    37 (74 PB)

    LOCALIZAAO

    Estrada Curemas-Emas, a 16 km de Emas.Municpio de Curemas.

    Estrada Curemas-Emas, a 2,4 km de Emas.Municfpio de Emas.

    Estrada Curral Velho-Manaira, a 12,7 kmde Manafra. Municipio de Manaira.

    Estrada Curral Velho-Manaira, a 4,2 kmde Manara. Municpio de Manaira

    Estrada Patos-Teixeira, a 25 km de Patos.Munictpio de Teixeira.

    Estrada Teixeira-Tapero, a 11,S km deTeixeira. Municipio de Teixeira.

    Estrada Assuno-Patos, a 31,5 km deAssuno. Municpio de Passagem.

    Estrada Patos-Cacimba de Areia a 21,4 kmde Patos. Municipio de Cacimba deAreia.

    DATA

    19/10/67

    19/10/67

    24/10/67

    24/10/07

    25/10/67

    25/10/67

    25/10/07

    26/10/67

    CLASSIFICAAODA ROCHA

    BIOTITA-PLAGIOCLSIOGNAISSE- CATACLS-TICO.

    BIOTITA GRANODIOPJTO.

    MILONITO QUARTZOSOCOM MUSCOV1TA EBIOTITA

    SERICITA-FILITO.

    GRANITO MONZONTICOCOM HORNBLENDA.

    HORNBLEN DA-BIOTITA--GNAISSE PORF1RTICO.

    GNAISSE MILONTICC.

    BIOTITA -PLAGIOCLSIO--GNAISSK COM FAIXASQUARTZO-FELDSPTI-CAS.

    CLASSIFICAAO DO SOLO

    BRUNO NO CLCICO fase pedregosa caatinga hiperxcr-fila relvo suave ondulado.

    SOLOS LITOLICOS EUTRFICOS com A fraco textura are-nosa e/ou mdia fase pedregosa e rochosa caatinga hiperxerfilarelvo suave ondulado substrato gnaisse e granito e AFLORA-MENTOS DE ROCHA.

    SOLOS LITOLICOS EUTRFICOS com A faco textura a -nosa e/ou mdia fase pedregosa e rochosa caatinga hiperxer-fila relvo forte ondulado e montanhoso substrato gnaisse egranito e AFLORAMENTOS DE ROCHA

    SOLOS LITOLICOS EUTRFICOS com A fraco textura m-dia fase pedregosa e rochosa caatinga hiperxerfila relvo forte-ondulado e montanhoso substrato filito e xisto.

    CAMBISOL EUTRFICO latosslico com A fraco texturamdia fase caatinga hipoxerfila relvo forte ondulado subs-trato granito.

    SOLOS LITOLICOS EUTRFICOS com A fraco textura are-nosa e/ou mdia fase pedregosa e rochosa caatinga hiperxer-fila relvo suave ondulado e ondulado substrato gnaisse e granito

    SOLOS LITOLICOS EUTRFICOS com A fraco textura are-nosa e/ou mdia fase pedregosa e rochosa caatinga hiperxerfilarelvo suave ondulado e ondulado substrato gnaisse e granito.

    BRUNO NO CLCICO vrtico fase pedregosa caatingahiperxerfila relvo suave ondulado.

  • RESULTADOS DAS DETERMINAOES DE AMOSTRAS DE ROCHAS

    N.o daamostra LOCALIZACO

    38 (75 PB)

    39 (76 PB)

    40 (78 PB)

    Estrada Monleiro-Sum, a 4,0 km deMonteiro. Municpio de Monteiro.

    Estrada Teixeira-Destrro, a 1S,1 km deTeixeira. Municfpio de Teixeira.

    Estrada So Jos dos Cordeiros-Tapero,a 8,7 km de S. Jos. Municpio de Livra-mento.

    41 (79 PB)

    42 (80 PB)

    43 (S2 PB)

    44 (83 PB)

    45 (85 PB)

    46 (87 PB)

    Estrada Tapero-Lagoa da Ona, a 11,3 kmde Tapero. Municpio de Tapero.

    DATA

    29/11/67

    05/12/67

    06/12/67

    07/12/67

    Estrada Serra Branca-Jerie, a 17,6 kmde Serra Branca. Municpio de SerraBranca.

    Estrada So Joo do Tigre-Poo, (PE),a 18,7 km de So Joo do Tigre. Muni-cpio de So Joo do Tigre.

    Estrada Campina Grande-Boa Vista, a40,5 km de Campina Grande. Municfpiode Campina Grande.

    Estrada Boa Vista-Cabaceiras, a 3 km deBoa Vista. Municfpio de Campina Gran-de.

    Estrada Assuno-Juazeirinho, a 33 km deAssuno. Municfpio de Juzeirinho.

    15/12/67

    13/12/67

    29/01/68

    01/02/68

    04/12/67

    CLASSIFICAAODA ROCHA CLASSIFICAAO DO SOLO

    HOBNBLENDA-GHANITOMETASSOMTICO.

    BIOTITA-GNAISSE.

    BIOTITA-PLAGI0CLS1O--GNAISSE

    GNAISSE-SIENITICO ( ?)COM EGIRINA-AUGITA.

    PEGMATITO PORFIRTI-CO CATACLSTICO

    GNAISSE LEUCOGRTI-CO-CATACLSTICO.

    LEUCO-GNAISSE CATA-CLASTICO COM BIOTITA.

    GNAISSE SIENTICOMETASSOMTICO.

    BIOTITA-M USCOV1TA-PLAGIOCLSIO-GNAISSE.

    PODZQLICO VERMEL1O AMARELO EQUIVALENTEEUTRFICO textura mdia cascalhenta fase caatinga hipoxe-rfila relvo ondulado.

    REGOSOL EUTRFICO com fragipan fase caatinga hiperxc-rfila relvo uuave ondulado.

    SOLOS LITLICOS EUTRFICOS com A fraco textura are-nosa e/ou rrdia fase pedregosa e rochosa caatinga hiperxer-fila relvo suave ondulado e ondulado substrato gnaisse e gra-nito.

    CAMBISOL EUTRFICO latosslico com A fraco texturamdia fase caatinga hipoxerfila relvo forte ondulado subs-trato granito.

    REGOSOL EUTRFICO com fragipan fase caatinga hiperxe-rfila relvo suave ondulado e ondulado.

    SOLOS LITLICOS EUTRFICOS com A fraco textura are-nosa e/ou mdia fase pedregosa e rochosa caatinga hiperxer-fila relvo forte ondulado e montanhoso substrato gnaisse egranito.

    SOLOS LITLICOS EUTRFICOS com A fraco textura arc-nosa e/ou media fase pedregosa e rochosa caatinga hiperxer'-fila relvo suave ondulado substrato gnaisse e granito.

    SOLONETZ SOLODIZADO textura mdia fase caatinga hi-perxerfila relvo piano e suave ondulado.

    SOLOS LITLICOS EUTRFICOS com A fraco texturaarenosa e/ou mdia fase pedregosa e rochosa caatinga liiperxe-rfila relvo suave ondulado substrato gnaisse e granito.

  • RESULTADOS DAS DETERMINATES DE AMOSTRAS DE ROCHAS

    N. daamostra

    47 (88 PB)

    48 (89 PB)

    49 (90 PB)

    50 (93 PB)

    51 (94 PB)

    52 (95 PB)

    53 (96 PB)

    54 (97 PB)

    LOCALIZAAO

    Estrada Juzeirinho-Gurjo, a 19 kmde Juazeirinho. Munici'pio de Gurjo

    Estrada Juzeirinho-Gurjo, a 21,5 km deJuzeirinho. Municipio de Gurjo.

    Estrada Gurjo-Sto Andr, a 4 km deGurjo. Municipio de Gurjo.Estrada Boa Vista-Manioba, a 5,9 km deManioba. Municipio de Esperana.

    Estrada Juca-Riacho da Cruz, a 13 km deRiacho da Cruz. Municipio de Umbu-zeiro.

    Estrada Oratrio-Tapuio, a 3,S km deTapuio. Municipio de Umbuzeiro.

    Estrada Cipauba-Cecilia, a 8,1 km de Ce-cilia. Municipio de Umbuzeiro.

    Estrada Boi Sco-Ramada, a 7,1 km deRamada. Municipio de Umbuzeiro.

    DATA

    04/12/67

    04/12/07

    04/12/67

    15/03/6S

    22/03/68

    26/03/68

    26/03/08

    26/03/68

    CLASSIFICACODA ROCTIA

    ANFIBOLITO

    BIOTIA-PLAGIOCLSIO-GNAISSE PORFIRTICO.

    ANFIBOLITO

    HORBNLENDA-BIOTITA--PLAGIOCLSIO GNAISSE.

    BIOTITA-PLAGIOCLSIOGNAISSE

    BIOTITA-MUSCOVITA-PLAGIOCLSIO-GNAISSE.

    BIOTITA-PLAGIOCLSIO--GNAISSE SILICIFICADO

    BIOTITA-PLAGIOCLSIO--GNAISSE

    CLASSIFICACO DO SOLO

    VERTISOL fase pedregosa caatiiiga liiperxerfila relvo suaveondulado.

    SOLOS LITL1COS EUTRFICOS com A fraco textura are-nosa e/ou mdia fase pedregosa e rochosa caatinga hiperxerfilareivo suave ondulado e ondulado substrato gnaisse e granito.

    BRUNO NO CLCICO vrtico fase pedregosa caatinga hiper-xerfila relvo suave ondulado.

    SOLOS LITLICOS EUTRFICOS com A fraco textura are-nosa e/ou mdia fase pedregosa caatinga hipoxerfila relvoondulado substrato gnaisse e granito.

    SOLOS LITLICOS EUTRFICOS com A fraco texUna are-nosa e/ou mdia fase pedregosa e rochosa caatinga hipoxerfilarelvo forte ondulado e montanhoso substrato gnaisse e granito.

    SOLOS LITLICOS EUTRFICOS com A fraco textura are-nosa e/ou mdia fase pedregosa e rochosa caatinga hipoxerfilarelvo ondulado substrato gnaisse e granito.

    SOLOS LITLICOS EUTRFICOS com A fraco textura are-nosa e/ou mdia fase pedregosa e rochosa caatinga hipoxerfilarelvo ondulado substrato gnaisse e granito.

    SOLOS LITLICOS EUTRFICOS com A fraco textura are-nosa e/ou mdia fase pedregosa e rochosa caatinga hipoxerfilarelvo ondulado substrato gnaisse e granito.

  • EESULTADOS DAS DETEIMINACES DE A MOSTRA S DE HOCH AS

    N. daamostra

    55 (98 PB)

    56 (99 PB)

    57 (101 PB)

    5S (103 PB)

    59 (105 PB)

    60 (110 PB)

    LOCALIZAAO

    Estrada Umbuzeiro-Itabaiana, 5,6 km de-pois de Aguapada. Municipio de Natuba.

    Estrada Tenrio-Junoo do Serid, a 14,3km de Tenrio. Municipio de Junco doSerid.

    Estrada que liga a BR 230 Galante, a1,2 km da entrada. Municfpio de Cam-pina Grande.

    Estrada Arara-Solnea, a 11 km de Sol-nea. Municipio de Solnea.

    Estrada Campina Crande-Joo Pessoa, a22 km de Campina Grande. Municipio deCampina Grande.

    Pico do Jabre (Serra do Teixeira). Muni-cfpio de Teixeira.

    DATA

    27/03/6S

    11/03/68

    09/04/68

    02/05/68

    24/04/6S

    14/09/68

    CLASSIFICACODA ROCITA

    GNAISSE COM BIOTITA

    GNAISSE COM MUSCO-VITA

    ANFIBOLITO (ORTO?)COM FAIXAS DEEPIDOTO

    QUARTZO-ANFIBOLITOCOM PLAGIOCLSIOGNAISSE CATACLSTICOCOM CLORITA E EPI-DOTO.

    ITOPvNBLEN D A-GRANITOMETASSOMTICO.

    CLASSIFICACO DO SOLO

    SOLOS LITLICOS EUTROFICOS com A fraco textura are-nosa e/ou media fase pedregosa e rochosa caatinga hipoxerfilarelvo forte ondulado e montanhoso substrato gnaisse e granito.

    SOLOS LITLICOS EUTROFICOS com A fraco textura are-nosa e/ou mdia fase pedregosa e rochosa caatinga hiperxerfilarelvo ondulado substrato gnaisse e granito.

    VERTISOL fase floresta caduciflia relvo ondulado.

    BRUNO NO CLCICO litliuo fase pedregosa caatinga hipo-xerfila relvo suave ondulado.

    SOLOS LITLICOS EUTROFICOS com A moderado texturamdia fase pedregosa e rochosa floresta c diiciMia rclvo forteondulado

  • 24

    PODZLICO VERMELHO AMARELO EQUIVALENTE EUTRFICOtextura mdia cascalhenta fase caatinga hipoxerfila relvo ondulado;

    CAMBISOL EUTRFICO latosslico com A fraco textura mdia comtdas as suas fases;

    SOLONETZ SOLODIZADO textura mdia fase caatinga hipoxerfilarelvo piano e suave ondulado;

    SOLOS LITLICOS EUTRFICOS com A fraco textura arenosa e/oumdia fase pedregosa e rochosa floresta cadudfUa relvo forte ondulado emontanhoso substrato gnaisse e granito, fase pedregosa e rochosa caatinga hipo-xerfila relvo ondulado e forte ondulado substrato gnaisse e granito, fasepedregosa e rochosa caatinga hipoxerfila relvo forte ondulado e montanhososubstrato gnaisse e granito, fase pedregosa e rochosa caatinga hiperxerfilarelvo ondulado substrato gnaisse e granito e fase pedregosa e rochosa caatingahiperxerfila relvo forte ondulado e montanhoso substrato gnaisse e granito;

    SOLOS LITLICOS EUTRFICOS com A prominente textura argilosafase floresta sub cadudfUa relvo forte ondulado e montanhoso;

    liEGOSOL DISTRFICO fase floresta cadudfUa relvo suave ondulado; eREGOSOL EUTRFICO com fragipan fase caatinga hipoxerfila relvo

    suave ondulado, fase caatinga hipoxerfila relvo suave ondulado e ondulado,fase caatinga hiperxerfila relvo suave ondulado e fase caatinga heperxerfilarelvo suave ondulado e ondulado.

    Definies de alguns trmos usadosSaproliio Produto inicial do intemperismo de um a rocha.Material originrio autctone Quando rsulta inteiramente do intempe-

    rismo da rocha subjacente.Material originrio alctone Quando incompativel com o embasamento

    local, resultando, portanto, do carreaniento de materials de outras areas lito-lgicamente diferentes.

    Material originrio pseudo-autetone Quando rsulta de uma misturade produtos locais com produtos transportados.

    IV RELVOO relvo do Estado da Pai'aiba apresenta-se em seu aspecto grai bem

    diferenciado, destacando-se as unidades morfologicas principals, conforme esque-matizao abaixo. (Fig. 8).

    1. Baixada Litoi'nea.2. Baixos Plats Costeiros (tabuleiros).3. Depresso Sublitornea.

    4. Planalto da Borborema

    5. Depresses Sertanejas

    Frentes do Planalto.Superficie do Planalto- ou dos Cariris.Restos de Capeamento Sedimentr Ele-

    vados.Superficie de Pediplanao com pequenos

    inselbergues.Bacia Sedimentr Cretcica.

    Outras Areas Cristalinas Elevadas (Inclui Macios Residuais e Insel-bergues).

  • 26

    1 Baixada Litornea(.'om essa denoininaefio sa o cnnsideradns us tenvnos pianos, const itudos

    por sedimentos veentes, que ocupaju as cotas mais baixas da or]a martimae adjacncias. Na composio desta unidade do relvo participant os se quinteselement os: tcrraos de aeumuhio maritihu, restiiifjaM, dunas, formas lucitstrts,mangues e vrzem.

    Estas fomiaes tm maior on junior expresso conforme a posio dostabuleiros, que lhes so adjacentes, cm relao ao mar. Assim, no ht oral nortExceto os t rech os do litoral oui (p:ie ocorre o fenmeno das "falsias vivas"a presena das restingas e terraos de aeunmlao marinha uma constantena Baixada Litornea. Funeionando conio verdadeiras barragens naturais, estessediinentos flvio-marinhos, em alguns trechos, contribuent para o apareci-mento das formas lacustres: sries de lagoas e lagunas de guas represadas poraqules sedimentos. Relaeionam-se com estas reas as AKEJAS QUARTZOSAi-iMAKIXHAS DISTKFICAS E ET'TKFK'AS f HM rdcro piano e PODZOLIIIDKOMoKFK 'O fase campos dt restinga e fioresfa pereniflia de nstingal'rcvo plana,

    O eontrno litorneo, corn suas praias protegidas pelos reeifes se desen-volvo unii'onnemente, apenas interrompido pelas desemboeaduras de rios eomoo Cam aratuba, o Mamanguape, o Miriri, o Paraba, o (iramamc e o Abia,para citar os principals. Em alguns easos os dissecamentos se alongam a pontode, seccionar lad o a lado a superficie sedimentr superior, dando lugar as vr-zeas, que, as vzes se estendem, estreitando-se para oeste at a area do cis-talino. So encontradas nestas areas os seguintes solos; SOLOS GLEY DIS-THFH.'OS INDIS(_'K1MINADOS textura indiscriminada fane campos dt rdr-zca f floresta peremflia de varzea relvo piano, SOLOS ORUNICOS IXDIS-(^RIMIXADOS faxe campos de vdrzea relvo piano e SOLOS ALI'VIA IS El~-TRFK^OS textura indiscriminada fasf florcsia permiflia de varzea reUvopiano.

    Xas partes mais baixas e tenninais dos cursos d'gua oeorrem os manguesou manguesais. Estas areas esto sob permanente influneia das m ares, ficandoora cmersas, por ocasio da baxa-mar, ora submersas, luando sob reven i a marealta. So encontrados nest e ambiente os SOLOS INDISPRIMIXADOS DEMANGUES textura. indiscriminada fase relvo piano-

  • 27

    A Baixada Litornca apresenta altitudes desde o nivel do mar, ou ligei-ramente inferiores, at 6 a 8 mtros. Maiores altitudes so encontradas nasareas de dunas, onde as cotas variam grandemente, sendo dificil a dctermi-nao em muitos trechos, por estarem as dunas capeando outras formaes.

    2 Baixos Platos Costeirs (tabuleiros)Apresentam-se como uma ampla superficie plana ou suavemente ondulada,

    acompanhando a direo da faixa costeira. Seus limites coin a Baixada Lito-rnea so caracterstieamente nitidos. Em grai se faz pelo balisamento deter-minado pelas falsias. pouco marcado, entretanto, o rebrdo ocidental dostabuleiros. "Caminhando-se para oeste passa-se, as vzes, uni tanto insensi-velmente da faixa sedimentr para as terras cristalinas. Principalmente nasreas onde a dissecao transformou aquela superficie em urn conjunto de coli-nas suaves, cujos niveis se confundem com os das colinas eristalinas confinantes,tornando dificil de distinguir o contato atravs de diferenas topogrfi-cas" (72).

    No Estado da Paraba os Baixos Plats Costeiros (tabuleiros) mostram-sebastante preservados em relao queles situados mais ao sul, sob condiesclimticas mais midas. De um modo grai apresentani largura que varia de35 a 40 quilmetros. Os x-ios, em demanda do oceano, entalham esta superficietabular, formando vales geralmente de fundo chato, guardando sempre umcerto paralelismo.

    Encontram-se tabuleiros junto as praias em altitudes de 10 a 30 mtrosc at entre 2 e 3 mtros (22). Aseendendo para o interior, atingem 150 mtros.So mais frquentes, entretanto, cotas em trno de 50 mtros.

    Os solos encontrados nestas superficies so:LATOSOL VERMELHO AMARELO DISTRPICO textura mdia fase

    transiao floresta subpereniflia/cerrado relvo piano e fase cerrado relvopiano;

    PODZLICO VERMELHO AMARELO coin fragipan fase floresta sub-pereniflia relvo piano e fase transiao floresta subpereniflia/'cerrado relvopiano;

    PODZLICO VERMELHO AMARELO variao ACINZENTADA cornfragipan textura indiscriminada fase cerrado relvo piano;

    PODZLICO VERMELHO AMARELO latosslieo textura mdia fasefloresta subpereniflia relvo piano;

    PODZLICO VERMELHO AMARELO com A proeminente abrpticocom fragipan textura argilosa fase floresta subcaduciflia relvo piano;

    PODZLICO VERMELHO AMARELO EQUIVALENTE EUTRFICOabrptico corn fragipan textura argilosa fase floresta subcaduciflia relvosuave ondulado;

    PODZOL HIDROMRFICO fase cerrado relvo piano; eAREIAS QUARTZOSAS DISTREICAS fase cerrado relvo piano.

    3 Depresso Sublitornea

    Situa-se entre os Baixos Plats Costeiros (tabuleiros) e o rebrdo do Pla-nalto da Borborema, em compartimento deprimido, cujas altitudes no ultra-

  • 28

    passam 200 mtros. Trata-se de uma area baixa, com superficie colinosa, derelvo suave ondulado e ondulado, drenada por rios temporrios, de valesabertos c pouco profundos.

    O limite oeste desta rea se faz abruptamente com a escarpa do Planaltoda Borborema; com as encostas ocidentais dos Baixos Platos Costeiros (tabu-leiros), segundo foi dito, o limite bastante impreciso em virtude do trabalhoerosivo ai atuante. Assim, esta area de estrutura cristalina, forma uma depres-so alongada no sentido norte-sul, cercada a oeste pela escarpa da Borboremae a leste pelos tabuleiros.

    O aspecto suavemente ondulado da regio interrompido apenas pelapresena de algumas elevaes residuais e espores da Borborema. que invademcertos trechos da rea (Fig. 10). Tern especial destaque a presena de umdstes espores, ao norte da eidade de Pirpirituba, .o quai exorbitando a frentegrai do rebrdo projeta-se e se pe vanguarda da escarpa, constituindo omacio denominado Serra da Raiz. Nesta rea encontram-se os seguintes solos:

    PODZLICO VERMELHO AMARELO EQUIVALENTE EUTRFICOcom A proeminente textura argilosa fase floresta subcaduciflia relvo ondu-lado e forte ondulado; e

    SOLOS LITLICOS EUTRFICOS com A proeminente textura mdiafase pedregosa e rochosa floresta subcaduciflia relvo forte ondulado e mon-tanhoso subsirato gnaisse e granito.

    Nas elevaoes de menor expresso observam-se: SOLOS LITLICOS EU-TRFICOS coin A moderado textura mdia fase pedregosa floresta cadudfliarelvo ondulado e forte ondulado substrato gnaisse e granito e fase pedregosae rochosa floresta cadudflia relvo forte ondulado e montanhoso substratognaisse e granito, quase sempre associados com AFLORAMENTOS DE RO-CHA e BRUNO NO CLCICO planosslieo fase floresta caduciflica relvoondulado e forte ondulado.

    Na superficie de relvo suave ondulado e ondulado so encontrados osseguintes solos:

    PODZLICO VERMELHO AMARELO EQUIVALENTE EUTRFICOabruptieo plinthico textura mdia fase floresta cadudflia relvo piano e suaveondulado e fase caatinga hipoxerfila relvo piano e suave ondulado.

    PODZLICO VERMELHO AMARELO EQUIVALENTE EUTRFICOcom A prominente textura argilosa fase floresta subcaduciflia relvo ondu-lado e fase floresta cadudflia relvo suave ondulado;

    BRUNO NO CLCICO planosslieo fase floresta cadudflia relvo sua-ve ondulado e ondulado;

    PLANOSOL SOLDICO com A fraco fase floresta cadudflia relvosuave ondulado e fase caatinga hipoxerfila relvo suave ondulado.

    SOLOS LITLICOS EUTRFICOS corn A fraco textura arenosa e/oumdia fase pedregosa caatinga hipoxerfila relvo suave ondulado substratognaisse e granito e fase pedregosa caatinga hipoxerfila relvo ondulado subs-irato gnaisse e granito; e

    SOLOS LITLICOS EUTRFICOS com A moderado textura mdia fasepedregosa floresta subcaduciflia relvo ondulado substrato gnaisse e granitoe fase pedregosa floresta cadudflia relvo ondulado substrato gnaisse e gra-nito.

  • 29

    4 Planalto da Borborema

    O Planalto da Borborema constitui o mais caracterstico e elevado aeidenteda licgio Nordeste, exerccndo na Paraiba urn papel de particular impovtnciano eon junto do relvo c na diversificao do clima.

    A seguir sera f cito um estudo procurando-se caracterizar os aspectos quemais se destacam no conjunto do relvo da Borborema.

    4.1 F rentes do Planalto O Planalto da Borborema com sua direogeral N-S, destaca-se na Paraiba entre a Depresso Sublitornea, a leste, e asextensas areas pediplanadas sertanejas, no interior, determinando brusca eacentuada diferena de nvel atravs de suas encostas, na parte leste e a oeste.

    A cscarpa oriental, que reprsenta a repentina niudana do nivel observadona Depresso Sublitornea, tem o traado bastante regular, fazendo-se notvela rutura do relvo principalmente no trecho central do "front", em que seencontra instalada a Zona do Brejo.

    Observa-se neste setor uma area dissecada, com os nveis mais altos supe-rando 600 mtros em contraste com os niveis abaixo de 200 mtros da DepressoSublitornea, cujo clima mido propicia uma rde de drenagem rica em crre-gos perenes de grande atividade erosiva, surgindo uni relvo de espiges detpos horizontals e sub-horizontais (chs), de extenso varivel (encontran-do-se entre os primeiros alguns capeados por sedimentos da Formao Bana-neiras). Neste relvo predominantemente forte ondulado e montanhoso, comvales profundos em forma de V, as diferenas altimtricas locais so de 100a 200 mtros e at maiores, quando mais prximas da escarpa (72).

    Contudo, ha certos trechos, principalmente nas pores mais interiores daregio, onde se verifica uni relvo menos aeidentado, com formas colinosaslimitando vales relativamente amplos em forma de U. Estes vales, cujas vr-zeas oferecem melhores condies de cultivo, so muito importantes para aagricultura regional (Fig. 11).

    Nessas areas referidas da frente oriental, que correspondem Zona doBrejo da Paraba, ocorrem os seguintes solos:

    LATOSOL VEEMELHO AMAEELO DISTEFICO textura mdia fasefloresta subpereniflia relvo piano (nas partes onde ocorre capeamento sedi-mentr) ;

    PODZLICO VEEMELHO AMAEELO EQUIVALENTE EUTEFICOcom A proeminente textura argilosa fase floresta subpereniflia relvo forteondulado e fase floresta subcadudflia relvo ondulado e forte ondulado;

    TERRA BOXA ESTRUTURADA EUTRFICA fase floresta subpere-niflia relvo forte ondulado e fase floresta subcadudflia relvo ondulado; e

    SOLOS LITLICOS EUTRFICOS corn A proeminente textura mdiafase pedregosa e rochosa floresta subpereniflia relvo forte ondulado e mon-tanhoso e fase pedregosa e rochosa floresta subcadudflia relvo forte onduladoe montanhoso.

    A drenagem da Frente Oriental do Planalto contribui para os cursos dosrios Paraiba, Curimata e especialmente para o Mamanguapei cujos trbutriospromovem um dissecamento bastante acentuado, dando lugar a sries de existasparalelas duramente trabalhadas pela drenagem que desce do planalto (1).

    Entretanto, so as calhas dos rios Paraba e Curimata que constituemos mais importantes entalhamentos. O primeiro, adjacente ao cordo de serras

  • 30

    que faz o limite com Pernambuco, constitui urn rcbaixamcnto bastante acen-tuado, correndo o vale encaixado, do lado sul pelo grande paredo, divisord'guas entre as bacias do Paraba e do Capibaribe. (Fig. 12).

    A encosta voltada para a Paraba extremamente Ingreme, apresentandoSOLOS LITLICOS ETEFICOS com A fraco textura arenosa e/ou mdiafase pedregosa e rochosa caatinga hipoxerfila relvo forte ondulado e monta-nhoso substrato gnaisse e granito e AFLORAMENTOS DE ROCHA. Na linhade cumeada que segue para oeste, cuja superficie se mostra ora mais, o ra menosmovimentada, encontram-se as unidades:

    PODZLICO VERMELHO AMARELO orto fase floresta subperenifliarelvo forte ondulado e montanhoso;

    PODZLICO VERMELHO AMARELO EQUIVALENTE EUTRFICOabrptico textura argilosa fase floresta subcaduciflia relvo forte ondulado; e

    SOLOS LITLICOS EUTRFICOS corn A fraco textura arenosa e/oumdia fase pedregosa e rochosa floresta caduciflia relvo forte ondulado emontanhoso substrato gnaisse e granito.

    Fig. 9 No seu avano para leste os Baixos Plats Costeiros aproximam-se do mar, reduzindoou mesmo interrompendo a faixa correspondente Baixada Litornea, sob a forma deparedes em contato direto com o mar. Na foto, aspecto da falsia do Cabo Branco,a leste de Joo Pessoa.

  • Fig. 10 Aspecto do relvo suave ondulado da Depresso Sublitornea. Em segundo piano erguem-se elevaes residuais e espores da Borborema. Os campos secundrios constituemelemento importante na paisagem da area.

    Fig. 11 Face oriental da Borborema na Zona do Brejo, observando-se o profunde entalhamentcprovocado pelo rio Mamanguape, proximo cidade de Alagoa Grande.

  • 32

    O outro festonamento reprsenta o Vale do Curimatau. Situa-se ao nortce de dimenses mais modestas. Na s encostas mais acentuadas do vale saencontrados SOLOS LITLICOS EUTRFICOS corn A fraco textura arcnosae/ou mdia fase pedregosa e rochosa caatinga hipoxerfila relvo forte ondu-lado e montanhoso substrato gnaisse e granito c AFLORAMENTOS DEROCHA.

    Outros solos tambin intgrantes da Frente Oriental da Borborema.ocupando em sua maioria as posies mais afastadas do rebrdo so:

    PODZLICO VERMELHO AMARELO EQUIVALENTE EUTRF1COraso textura mdia cascalhenta fase caatinga hipoxerfila relvo ondulado eforte ondulado;

    BRUNO NO CLCICO litlico fase pedregosa caatinga hipoxerfilarelvo suave ondulado;

    BRUNO NO CLCICO planosslico fase caatinga hipoxerfila relvoondulado e forte ondulado e fase flor esta caduciflia relvo ondulado e forteondulado;

    BRUNO NO CLCICO vrtico fase pedregosa caatinga hipoxerfilarelvo suave ondulado e ondulado;

    VERTISOL fase floresta caduciflia relvo ondulado e fase caatinga hiyu-xerfila relvo suave ondulado e ondulado;

    SOLOS LITLICOS EUTRFICOS com A fraco textura arenosa e/oumdia fase pedregosa caatinga hipoxerfila relvo ondulado substrato gnaissee granito;

    SOLOS LITLICOS EUTRFICOS com A moderado textura mdia fasepedregosa caatinga hipoxerfila relvo ondulado e forte ondulado substratognaisse e granito; e

    REGOSOL EUTRFICO fase caatinga hipoxerfila relvo suave ondulado.Ainda pode ser referida como parte intgrante dessa Frente Oriental da

    Borborema, a area colinosa do sop da esearpa, que se estende desde Pirpi-rituba at pouco abaixo da eidade de Alagoa Grande. Trata-se de uma super-ficie bastante estreita, com extenso de 200 km2, aproximadamente, cujo limitea leste coincide em linhas grais com a estrada que liga aquelas duas cidades.Compondo seu relvo vem-se vales relativamente largos, contendo as vzcscolinas isoladas em forma de meia laranja. Seu nivel varia dos 100 at 3Umtros.

    Os solos desta rea so representados pelas unidades:PODZLICO VERMELHO AMARELO EQUIVALENTE EUTRFICO

    com A proeminente textura argilosa fase floresta sub caduciflia relvo on-dulado;

    TERRA ROXA ESTRUTURADA EUTRFICA fase floresta subcadu-ciflia relvo ondulado; e

    SOLOS LITLICOS EUTRFICOS com A moderado fase pedregosafloresta caduciflia relvo ondulado e forte ondulado substrato gnaisse e gra-nito.

    A encosta ocidental do Planalto dtermina a passagem da Superficie dosCariris para a rea das extensas Depresses Sertanejas, que se processa poruma sbita diferena altimtrica como na Frente Oriental do Planalto, sendo

  • 33

    menor, porm, o dcsnivel. A escarpa tem ai urn traado mais tortuoso, apresen-tando ainda sinais evidentes de urn processo erosivo muito mais intenso, enivirtude de atuar em terrenos cuja vegetao escassa e pouco efetiva na pro-teo dos solos.

    na Serra da Virao e adjacncias que o rebrdo ocidental do planaltomostra-se de modo mais expressive O rio Farinha que tem neste local suascabeceiras, talha profundamente a encosta e, atravs de seu vale embutido, aDepresso de Patos aproxima-se bastante da escarpa, por entre cristas dequartzito e paredoes de gnaisse e/ou granito.

    Ocorrem neste treclio SOLOS LITLICOS EUTRFICOS com A fracotextura arenosa e/ou mdia fase pedregosa e rochosa caatinga hiperxerfilarelvo forte ondulado e montanhoso substrato gnaisse e granito;

    SOLOS LITLICOS EUTRFICOS com A fraco textura arenosa fasepedregosa e rochosa caatinga hiperxerfila relvo forte ondulado e montanhososubstrato quartzito; e

    BRUNO NO CLCICO fase pedregosa caatinga hiperxerfila relvo forteondulado. Tambm bastante expressiva a ocorrncia de AFLORAMENTOSDE ROCHA.

    4.2 Superficie do Planalto ou Superficie dos (Jariris Constituium a das unidades mais amplas e regulres no conjunto da Borborema. Doisniveis podem ser destacados no contexto grai desta superficie: um nvel supe-rior, ao norte, em trno de 600 mtros, e outro ao sul, urn pouco mais baixoientre 400 e 500 mtros. A transio do primeiro para o segundo processa-sede modo mais ou menos suave e a separao dos dois degraus mostra-se oramais ora menos ntida ao longo da superficie (37).

    O superior, caracteriza-se por um relvo grai siiave ondulado e piano(Fig. 13), ocorrendo entretanto, espordicamente, elevaes rochosas, testemu-nhos de eroso, que lembram "monadnocks". Tais elevaes tm pouea expres-so em altitude e desenvolvem-se lineannente, em grai, podendo prolongar-sopor vrios quilmetros, como acontece com a Serra do Borges, ao sul de Jua-zeirinho e que tem direo paralela BR 230 (Fig. 13).

    Nesta serra, como nas dniais que existera na rea, so encontrados SOLOSLITLICOS EUTRFICOS com A fraco textura arenosa e/ou mdia fase pe-dregosa e rochosa caatinga hiperxerfila relvo forte ondulado e montanhososubstrato gnaisse e granito, em associaco complexa com AFLORAMENTOSDE ROCHA.

    sse nvel de 600 mtros, de superficie suavemente ondulada e plana,apresenta-se bastante preservado. Nle, com certa freqncia, observam-setrechos levemente abaciados, onde se acumula gua na poca chuvosa. Sobreeste aspecto so bastante sugestivos os topnimos ai usados: Lagoa Salgada,Lagoa da Fortuna, Lagoa Pedra d'gua e outros.

    Os solos que ocorrem neste setor norte da superficie do planalto, so areno-sos ou de textura mdia de urn modo geral, conforme relao que segue:

    SOLONETZ SOLODIZADO textura mdia fase caatinga hiperxerfilarelvo piano e suave ondulado; e

    SOLOS LITLICOS EUTRFICOS corn A fraco textura arenosa e/oumdia fase pedregosa e rochosa caatinga hiperxerfila relvo suave onduladosubstrato gnaisse e granito e fase pedregosa e rochosa caatinga hiperxerfilarelvo suave ondulado e ondulado substrato gnaisse e granito.

  • Fig. 12 Na poro sul da frente oriental da Borborema, a calha do rio Paraba constitui omais importante entalhamento. O rio pntra a encosta por um vale estreito e encai-xado. Munici'pio de Natuba.

    Fig. 13 Aspecto de relvo suave ondulado na Superficie do Planalto da Borborema, correspon-dente ao ni'vel de 600 mtros. Trata-se de uma superficie bastante preservada, naquai, espordicamente, so observadas elevaes rochosas, testemunhos de erosc

  • 35

    REGOSOL EUTRFICO com fragipan fase caatinga hipoxerfila relvosuave ondulado; e

    REGOSOL EUTRFICO com fragipan fase caatinga hiperxerfila relvosuav ondulado.

    Estes dois Ultimos relacionados pincipalmente com os trechos onde severificam ocorrncias de pequenas lagoas.

    interessante referir que a transio da Frente Oriental do Planalto, comseus fortes dissecamentos, para essa superficie, processa-se por uma gradativaamenizao do relvo atravs da Zona do Agreste Alto (72), onde de maneiraparticular dominam os solos arenosos, apresentando-se a superficie muitas v-zes, cheia de mataees. Esta a rea de ocorrncia de REGOSOL DISTR-FICO fase floresta caduciflia relvo suave ondulado.

    A superficie relacionada com nivel mais baixo (400 . 500 mtros) bemmais expressiva no que diz respeito rea, do que a adjacente de 600 mtros,j referida. Comea-se a percorr-la alguns quilmetros ao sul da rodoviaBR 230, que se estende ao longo do dorso do Planalto. A "suave inclinaoque apresenta esta superficie, dirigida para o sul, eonduz os seus cursos d'guaintermitentes para o rio Paraba.

    Constituida dominantem ente por solos argilosos, apresenta-se bastantetrabalhada pela eroso que ai se processa e se faz notar pelo sulcamento intensoque os solos apresentam. Os municipios de Cabaceiras, So Joo do Cariri,Serra Branca, Congo e Sum, so profundamente marcados por sse trabalhoerosivo. Os seus solos so predominantemente rasos.

    Embora esta parte da Superficie dos Cariris api'esente maior dissecamento,com diversos trechos onde o i'elvo mostra-se ondulado, no conjunto impoe-seo mesmo aspecto suavemente ondulado que domina na poro setentrional.

    semelhana do que oeorre ao norte, porm de maneira mais acentuada,observam-se movimentaes isoladas de relvo montanhoso. So os testemunhosrepresentados pelas Serras da Conceio, Branca, do Cor, do Gonalo; doFalco, do Joozinho e do Carnoi, para citai* as principals.

    Com sse relvo acidentado relacionam-se os seguintes solos:SOLOS LITLICOS EUTRFICOS com A fraco textura arenosa e/ou

    mdia fase pedregosa e rochosa caatinga hiperxerfila relvo forte ondulado amontanhoso substrato gnaisse e granito e fase pedregosa e rochosa caatingahipoxerfila relvo forte ondulado e montanhoso substrato gnaisse e granito,todos associados com AFLORAMENTOS DE ROCHA.

    Em algumas serras de maior extenso, com tpos de superficie relativa-mente ampla e pouco movimentada, como a Serra Branca, ocorrem SOLOSLITLICOS EUTRFICOS com A fraco textura arenosa e/ou mdia fasepedregosa e rochosa caatinga hiperxerfila relvo ondulado substrato gnaissee granito; e

    REGOSOL EUTRFICO com fragipan fase caatinga hiperxerfila relvosuave ondulado e ondulado.

    Na extensa superficie suavemente ondulada, com trechos ondulados obser-vam-se os seguintes solos:

    BRUNO NO CLCICO fase pedregosa caatinga hiperxerfila relvosuave ondulado;

  • 36

    BRUNO NO GLCICO vrtico fase pedregosa caatinga hipoxerfilarelvo suave ondulado e ondulado, fase pedregosa caatinga hiperxerfila relvosuave ondulado e fase pedregosa caatinga hiperxerfila relvo ondulado;

    VERTISOL fase caatinga hipoxerfila relvo suave ondulado, fase pedre-gosa caatinga hiperxerfila relvo suave ondulado e fase pedregosa caatingahiperxerfila relvo suave ondulado e ondulado;

    SOLOS LITLICOS EUTRFICOS com A fraco textura arenosa e/oumdia fane pedregosa e rochosa caatinga hipoxerfila, relvo ondulado subs-trato gnaisse e granito e fase pedregosa e rochosa caatinga hiperxerfila relvosuave ondulado e ondulado substrato gnaisse e granito.

    No extremo norte a Superficie dos Cariris sofre interrupces com os dis-secamentos que vo subsidiar os sistemas dos rios Piranhas e Curimatau. Umalinha muito irregular, determinada por avanos e recuos da cota de 600 mtros,m area a periferia da Superficie dos Cariris naquele setor setentrional.

    Com a diminuio de altitude passa-se area de Picu, que constituiimportante superficie de eroso intramontana, estruturada em micaxistos esituada periferia da Borborema. Desta area partent linhas de drenagemque seguem as direes oeste a norte.

    Verifica-se nesta rea relvo dissecado, com colinas pequenas de tpo arre-dondado, encostas convexas e curtas de poucas dezenas de mtros. Os vales sopequenos, secos e abertos. Para a formao dste relvo, nos trechos ondulados,muito concorrem os pegmatitos, formando salincias no terreno. Tem-se nestarea de relvo suave ondulado e ondulado SOLOS LITLICOS EUTRFICOScom A fraco txtura mdia fase pedregosa e rochosa caatinga hiperxerfilarelvo suave ondulado e ondulado substrato biotita-xisto.

    Na mesma regio, nas proximidades de Frei Martinho, o relvo torna-semais movimentado. Observam-se, ento, limitas elevaes capeadas por sedi-mentos tercirios, j bastante reduzidos pela eroso que a se processa, a oestede Picu. Na faixa limitrofe com o Rio Grande do Norte, que se observa nasproximidades desta rea, verifica-se um relvo fortemente ondulado onde asencostas ngremes form am vales pro fundos em V. Certos emes elevam-se atmais de 500 mtros e, entre estes, destacam-se as Serras da Mancioba, do Retiro,da Coruja, do Forte, da Timbauba, e outras. Cristas de quartzito, de con-trnos sinuosos, caractersticos, contrastam com os topos retilneos dos capea-mentos, nessa rea fronteiria.

    exceo dos reduzidos tpos de elevaes cobertas por sedimentos, domi-iam em tda esta rea fortemente movimentada, solos poucos desenvolvidos,sriamente afetados pela eroso. So les:

    SOLOS LITLICOS EUTRFICOS com A fraco textura mdia fasepedregosa e rochosa caatinga hiperxerfila relvo forte ondulado e montanhososubstrato biotita-xisto; e

    SOLOS LITLICOS EUTRFICOS com A fraco textura arenosa fasepedregosa e rochosa caatinga hiperxerfila relvo forte ondulado e montanhososubstrato quartzito, ambos associados com AFLORAMENTOS DE ROCHA.

    Mais a leste da rea de Picu, encontra-se outra, tambm em seu eentroestruturada em micaxistos, mas submetida a urn processo erosivo menos vio-lento. Trata-se da Regio do Curimatau. (segundo U.F.P.), eu ja drenagem estaincorporada ao sistema do rio de mesmo nome. O relvo grai suave onduladoe ondulado, com elevaes de tpos mais ou menos pianos ou arredondados,ocorrendo tambm trechos de relvo mais vigoroso, com elevaes bastante

  • 37

    avantajadas. Entre estas merecem referenda as Serras do Algodo, da Caxxae do Bombocadinho.

    No relvo grai suave ondulado ocorrem as unidades:BRUNO NO CLCICO vrtico fase pedregosa caatinga Mperxerfila

    relvo suave ondulado e fase pedregosa caatinga Mperxerfila relvo ondulado;SOLONETZ SOLODIZADO textura mdia fase caatinga Mperxerfila

    relvo piano e suave ondulado;SOLOS LITLICOS EUTRFICOS com A fraco textura mdia fas

  • 38

    interniitentes pertenceiites ao sistema do rio Piranhas. O processo erosivo,como nas demais areas semi-ridas do Nordeste, bastante ativado em virtudedos fatres climticos, que atravs da mudana das estaces sca e mida, pro-vocani uma alternncia nos processos de meteorizao e transporte de detritos.rata-se de um processo ein que prdomina o intemperismo fisico, que atuadesagregando as rochas mais superficiais durante o prolongado periodo sco,sendo essas massas desagregadas posteriormente carregadas por enxurradasbreves, do alto poder transportador. No se deve, porm, menosprezar o tra-balho do intemperismo quimico, que tambm tem lugar no curto periodochuvoso.

    Fig. 14 Aspecto da area de Picuf, destacando-se ao fundo Restos de Capeamento SedimentrElevados, que constituem a serra de Cuite.

    A presena de cevtos elementos que compem a feio atual desta super-ficie faz supr que houve uma atuao anterior de fatres climticos diversosdos que modelam as formas atuais do relvo. Por exemplo, certos vales quocompem a drenagem da regio, apresentam amplitude que no se coadunacorn a descarga dos cursos intermitentes atuais, assim como as propores dasgargantas epignieas talhadas em cristas geralmente quartzticas, no coinci-dem com o poder modelador que se pode atribuir aos rios que as atravessamatuaimente (Fig. 16). Observa-se que enquanto alguns dsses boqueires con-tinuam servindo para o escoamento da drenagem atual, outros reprsentantapenas vestgios de antigos cursos permanentes.

    Por outro lado os inselbergues, elevaes rochosas isoladas, disseminadassobre a superficie pediplanada, bem como a presena de "bajadas", atestama mtorferncia de condies de aridez acima das que lioje vigoram na rea.

    Os elementos acima referidos esto prsentes nas demais areas pedipla-nadas do Nordeste, valendo, portante, referir a interpretao morfogenticadesenvolvida corn base naqueles elementos, por diversos estudiosos, espeeial-raente Aziz AB'Saber. Conforme esta interpretao, um antigo capeamentosedimentr, relacionado ao cretcio, a