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Geoprocessamento Ltda Rua Eduardo Santos Pereira, n° 1.518 - Sala 204 - Centro – CEP 79.020-170– Campo Grande/MS Telefone (67) 3384-6388 LEVANTAMENTO TÉCNICO CAMPO GRANDE - MS MAIO/2019

LEVANTAMENTO TÉCNICO

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LEVANTAMENTO

TÉCNICO

CAMPO GRANDE - MS

MAIO/2019

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LEVANTAMENTO Nº 0148/2019 – MARACAJU

DADOS DO RESPONSÁVEL TÉCNICO

NOME: Wagner de Oliveira Filippetti

FORMAÇÃO: Engenheiro Agrônomo – CREA No 260184970-3 (Registro Nacional)

ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO

• Especialista em Georreferenciamento

• Pós-Graduado em Engenharia de Avaliações

• Corretor de Imóveis – CRECI/MS No 4116

• Avaliador de Imóveis CNAI/COFECI No 3262

• Membro Titular do IBAPE/MS No 084

SOLICITANTE

Prefeitura Municipal de Maracaju

OBJETIVO DA AVALIAÇÃO

Determinação do Valor da Terra Nua (VTN) e Valor Venal (VV) do Município de

Maracaju (MS), visando a municipalização da fiscalização do Imposto sobre a Propriedade

Territorial Rural – ITR e lançamento do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis Inter Vivos - ITBI.

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SUMÁRIO 1. ANTECEDENTES E PRESSUPOSTOS .................................................................................................................. 4 1.1. Valor da Terra Nua (VTN) .............................................................................................................................. 4 1.1.1. Definições ......................................................................................................................................... 11 1.2. Imposto de Transmissão de Bens e Imóveis (ITBI) ....................................................................................... 11 1.2.1. Definição ................................................................................................................................................. 14 2. DESCRIÇÃO DO ESTADO ................................................................................................................................ 14 3. DIAGNÓSTICO DE MERCADO ........................................................................................................................ 15 4. DESCRIÇÃO DO MUNICÍPIO ........................................................................................................................... 16 4.1 Dados gerais ................................................................................................................................................ 16 4.2 Módulo fiscal ............................................................................................................................................... 16 4.3 Roteiro de acesso ao município ................................................................................................................... 16 5. IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO.................................................................................... 17 5.1 Carta imagem............................................................................................................................................... 17 5.2 Imagem SRTM.............................................................................................................................................. 18 5.3 Pluviometria (isoietas) ................................................................................................................................. 19 5.4 Recursos naturais: vegetação ....................................................................................................................... 20 5.5 Recursos naturais: geologia .......................................................................................................................... 21 5.6 Recursos naturais: pedologia (solos) ............................................................................................................ 22 5.7 Aptidão Agrícola - áreas identificadas .......................................................................................................... 23 5.7.1 Capacidade de Uso das Terras – Critérios adotados ................................................................................... 24 5.7.2 Situação – Critérios adotados .................................................................................................................... 27 6. METODOLOGIA ............................................................................................................................................. 27 6.1 Valor Venal do imóvel ................................................................................................................................. 27 6.2 Valor da Terra Nua ...................................................................................................................................... 28 6.3 Tratamento científico (inferência estatística) ............................................................................................. 28 6.3.1 Variáveis independentes ........................................................................................................................... 28 7. RESULTADOS ................................................................................................................................................. 30 7.1 Ano de 2019 ................................................................................................................................................ 30 7.1.1. Valores de VTN/hectare expressos em reais (R$) – data base 01/01/20193. ............................................. 30 7.1.2. Valores de VV/hectare expressos em reais (R$) – data base 01/01/2019. ................................................ 31 • Imóveis de pequena dimensão (até 120 hectares) ....................................................................................... 31 • Imóveis de média dimensão (maior que 120 até 450 hectares) .................................................................... 31 • Imóveis de grande dimensão (maior que 450 hectares) ............................................................................... 31 7.2 Parâmetros para o SIPT ................................................................................................................................ 31 8.TERMO DE ENCERRAMENTO .......................................................................................................................... 32 9. SIGLAS E ABREVIATURAS .............................................................................................................................. 33 REFERÊNCIAS .................................................................................................................................................... 34 ANEXO A - ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ART) ANEXO B - DADOS FNP APÊNDICE A - MEMÓRIA DE CÁLCULO

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1. ANTECEDENTES E PRESSUPOSTOS

1.1. Valor da Terra Nua (VTN)

O Município de Maracaju - MS celebrou o convênio com a União, por intermédio da

Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB, com fundamento no parágrafo 4º do artigo 153

da Constituição Federal e Decreto nº 6.433, de 15 de abril de 2008, alterado pelo Decreto nº

6.621, de 29 de outubro de 2008, e pelo Decreto nº 6.770, de 10 de fevereiro de 2010,

visando firmar a opção pela delegação de competência para o exercício das atribuições de

fiscalização, inclusive a de lançamento de créditos tributários, e de cobrança do Imposto

sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR).

Conforme a Instrução Normativa RFB no 919, de 18 de fevereiro de 2009 temos:

... 6 - DAS OBRIGAÇÕES DO CONVENIADO CLÁUSULA SEXTA - O Conveniado compromete-se a: I - dispor de estrutura em tecnologia da informação adequada e suficiente para acessar os sistemas da RFB, que contemple equipamentos, redes de comunicação e servidores capacitados; II - prestar, aos sujeitos passivos, atendimento decorrente das ações de procedimentos fiscais por ele efetuados; III - apreciar as solicitações de retificação de lançamento por ele efetuado sem prévia intimação do sujeito passivo; IV - expedir auto de infração, intimação, avisos e outros documentos, em conformidade com modelos aprovados pela RFB; V - arcar com os custos de: a) treinamento a seus servidores; e b) expedição de auto de infração, intimação, avisos e outros documentos; VI - elaborar, conjuntamente com a unidade da RFB de sua jurisdição, cronograma de expedição de avisos de cobrança; VII - informar a Superintendência da Receita Federal do Brasil (SRRF) de sua jurisdição, de acordo com os critérios e prazos estabelecidos pela RFB, os valores de terra nua por hectare (VTN/ha), para fins de atualização do Sistema de Preços de Terras (SIPT) da RFB; e (grifo nosso) VIII - guardar em boa ordem as informações, processos e demais documentos referentes aos procedimentos fiscais em andamento, bem como aos concluídos nos últimos 6 (seis) anos. ... CLÁUSULA DÉCIMA - O presente Convênio poderá ser denunciado a qualquer tempo, mediante comunicação escrita: I - pelos convenentes, a seu critério; II - pela RFB, quando o conveniado deixar de cumprir: a) o inciso VII da cláusula sexta deste convênio; (grifo nosso) b) as metas mínimas de fiscalização definidas pela RFB, observadas as resoluções do CGITR. PARÁGRAFO PRIMEIRO - Na hipótese da alínea "b" do inciso II do caput, a denúncia do Convênio pela RFB será precedida de avaliação dos motivos do não cumprimento das metas.

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PARÁGRAFO SEGUNDO - A denúncia do Convênio, em qualquer caso, produzirá efeitos a partir de 1º de janeiro do ano subsequente àquele em que ocorrer a denúncia. PARÁGRAFO TERCEIRO - Na hipótese desta cláusula, o Conveniado deverá enviar a Delegacia da Receita Federal do Brasil (DRF) de sua jurisdição, até 31 de dezembro do ano em que ocorrer a denúncia, as informações, processos e demais documentos referentes aos procedimentos fiscais realizados e não concluídos, bem como aos concluídos nos últimos 6 (seis) anos, contados a partir da referida data.

A Confederação Nacional dos Municípios (CMN1) publicou duas notícias enfatizando

o seguinte:

“A Confederação esclarece que a não prestação desta informação por parte do

Município conveniado é fato motivador de denúncia do convênio, conforme previsto na lei.

Caso ocorra a denúncia, a receita do ITR sofrerá uma redução de 50%.

O VTN é um só para cada Município, independente das peculiaridades locais que

possam haver. O Valor deverá ser sustentado por um laudo assinado por um engenheiro

agrônomo ou florestal, e obedecer aos critérios estabelecidos na Norma Brasileira (NBR)

14.653, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

O Município deve ainda anexar ao laudo o comprovante de recolhimento da

Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do profissional responsável pelo laudo. Sendo

que tanto o laudo quanto a ART deverão ficar arquivados no Município com a finalidade de

dar sustentação legal a possíveis lançamentos de ITR referente ao exercício.”

A Lei 9.393 de 19 de dezembro de 1996 diz:

Seção VII

Dos Procedimentos de Ofício

Art. 14. No caso de falta de entrega do DIAC ou do DIAT, bem como de subavaliação

ou prestação de informações inexatas, incorretas ou fraudulentas, a Secretaria da Receita

Federal procederá à determinação e ao lançamento de ofício do imposto, considerando

informações sobre preços de terras, constantes de sistema a ser por ela instituído, e os

dados de área total, área tributável e grau de utilização do imóvel, apurados em

procedimentos de fiscalização

1 Membro Titular do Comitê Gestor do ITR (CGITR).

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§ 1º As informações sobre preços de terra observarão os critérios estabelecidos no

art. 12, § 1º, inciso II da Lei nº 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, e considerarão

levantamentos realizados pelas Secretarias de Agricultura das Unidades Federadas ou dos

Municípios. (grifo nosso)

§ 2º As multas cobradas em virtude do disposto neste artigo serão aquelas aplicáveis

aos demais tributos federais.

Por sua vez, na época da edição da Lei nº 9.393, de 1996, a Lei nº8.629, de 1993, art.

12, §1º, inciso II estabelecia:

Art.12. Considera-se justa a indenização que permita ao desapropriado a reposição,

em seu patrimônio, do valor do bem que perdeu por interesse social.

§ 1º A identificação do valor do bem a ser indenizado será feita, preferencialmente,

com base nos seguintes referenciais técnicos e mercadológicos, entre outros usualmente

empregados:

I - valor das benfeitorias úteis e necessárias, descontada a depreciação conforme o

estado de conservação;

II - valor da terra nua, observados os seguintes aspectos:

a) Localização do imóvel;

b) Capacidade potencial da terra;

c) Dimensão do imóvel. (grifo nosso)

Segundo Acórdão no 2801-00.571, julgado em 17 de junho de 2010, Rel. Cons.

Amarylles Reinaldi e Henriques Resende (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) sobre

o Valor da Terra Nua (VTN) arbitramento, tem-se:

“O lançamento de ofício deve considerar, por expressa previsão legal, as informações constantes do Sistema de Preços de Terra, SIPT, referentes a levantamentos realizados pelas Secretarias de Agricultura das Unidades Federadas ou dos Municípios, que considerem a localização do imóvel, a capacidade da terra e a dimensão do imóvel. Na ausência de tais informações, a utilização do VTN médio apurado a partir do universo de DITR apresentadas para determinado município e exercício, por não observar o critério da capacidade potencial da terra, não pode prevalecer (BRASIL, 2010).”

Recentemente a Receita Federal do Brasil publicou a Instrução Normativa SRF 1877,

de 14 de março de 2019, disciplinando o seguinte:

Dispõe sobre a prestação de informações sobre Valor da Terra Nua à Secretaria da

Receita Federal do Brasil.

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O SECRETÁRIO ESPECIAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que

lhe confere o inciso III do art. 327 do Regimento Interno da Secretaria Especial da Receita

Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 430, de 9 de outubro de 2017, e tendo em

vista o disposto na Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional

(CTN), na Lei nº 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, na Lei nº 9.393, de 19 de dezembro de

1996, e no art. 16 da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999, resolve:

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta Instrução Normativa disciplina a prestação de informações sobre Valor

da Terra Nua (VTN) à Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil (RFB) para fins de

arbitramento da base de cálculo do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR), na

hipótese prevista no art. 14 da Lei nº 9.393, de 19 de dezembro de 1996.

§ 1º Para efeito do disposto nesta Instrução Normativa, considera-se VTN o preço

de mercado do imóvel, entendido como o valor do solo com sua superfície e a respectiva

mata, floresta e pastagem nativa ou qualquer outra forma de vegetação natural, excluídos

os valores de mercado relativos a construções, instalações e benfeitorias, culturas

permanentes e temporárias, pastagens cultivadas e melhoradas e florestas plantadas,

observados os seguintes critérios, referidos nos incisos I a III do art. 12 da Lei nº 8.629, de 25

de fevereiro de 1993:

I - localização do imóvel;

II - aptidão agrícola; e

III - dimensão do imóvel.

CAPÍTULO II

DA APTIDÃO AGRÍCOLA DAS TERRAS

Art. 2º Para fins do disposto nesta Instrução Normativa, considera-se:

I - aptidão agrícola: classificação que busca refletir as potencialidades e restrições

para o uso da terra e as possibilidades de redução das limitações de seu uso em razão de

manejo e melhoramento técnico, de forma a garantir a melhor produtividade e a

conservação dos recursos naturais; e

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II - uso da terra: utilização efetiva da terra, que pode estar ou não de acordo com a

aptidão agrícola, e que, no caso de estar em desacordo, compromete a produtividade

potencial ou a conservação dos recursos naturais.

Art. 3º As terras, consideradas suas respectivas condições de manejo, deverão ser

enquadradas segundo as seguintes aptidões agrícolas:

I - lavoura - aptidão boa: terra apta à cultura temporária ou permanente, sem

limitações significativas para a produção sustentável e com um nível mínimo de restrições,

que não reduzem a produtividade ou os benefícios expressivamente e não aumentam os

insumos acima de um nível aceitável;

II - lavoura - aptidão regular: terra apta à cultura temporária ou permanente, que

apresenta limitações moderadas para a produção sustentável, que reduzem a produtividade

ou os benefícios e elevam a necessidade de insumos para garantir as vantagens globais a

serem obtidas com o uso;

III - lavoura - aptidão restrita: terra apta à cultura temporária ou permanente, que

apresenta limitações fortes para a produção sustentável, que reduzem a produtividade ou os

benefícios ou aumentam os insumos necessários, de tal maneira que os custos só seriam

justificados marginalmente;

IV - pastagem plantada: terra inapta à exploração de lavouras temporárias ou

permanentes por possuir limitações fortes à produção vegetal sustentável, mas que é apta a

formas menos intensivas de uso, inclusive sob a forma de uso de pastagens plantadas;

V - silvicultura ou pastagem natural: terra inapta aos usos indicados nos incisos I a

IV, mas que é apta a usos menos intensivos; ou

VI - preservação da fauna ou flora: terra inapta para os usos indicados nos incisos I

a V, em decorrência de restrições ambientais, físicas, sociais ou jurídicas que impossibilitam

o uso sustentável, e que, por isso, é indicada para a preservação da flora e da fauna ou para

outros usos não agrários.

CAPÍTULO III

DAS INFORMAÇÕES E DO LEVANTAMENTO DE PREÇO DE TERRAS

Art. 4º As informações a que se refere o art. 1º serão prestadas pelos municípios

ou pelo Distrito Federal e servirão de base para o cálculo do valor médio do VTN, por

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hectare, para cada enquadramento de aptidão agrícola de terras existentes no território do

respectivo ente federado, conforme descrito no art. 3º.

Art. 5º As informações referidas no art. 4º serão compostas pelos valores obtidos

mediante levantamento técnico realizado por profissional legalmente habilitado, vinculado

ao Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) e aos correspondentes Conselhos

Regionais de Engenharia e Agronomia (Crea), que se responsabilizará tecnicamente pelo

trabalho.

§ 1º Para fins do disposto nesta Instrução Normativa, levantamento técnico de

preços de terras é o conjunto de atividades de coleta, seleção e processamento de dados,

realizado segundo metodologia científica adotada pela pessoa a que se refere o art. 4º, que

deve:

I - refletir o preço de mercado da terra nua apurado no dia 1º de janeiro do ano a

que se refere;

II - resultar em valoração massiva e homogênea para a porção territorial das

aptidões agrícolas existentes na área territorial do município ou do Distrito Federal, tendo

em vista que a finalidade do levantamento é produzir valor médio do VTN; e

III - informar o valor médio do VTN, por hectare, para cada enquadramento de

aptidão agrícola existente no território do município ou do DF, conforme descrito no art. 3º.

§ 2º O valor médio do VTN informado para a terra enquadrada na aptidão agrícola

"lavoura - aptidão boa" deverá ser maior do que o apurado para a aptidão agrícola "lavoura -

aptidão regular", que deverá ser maior do que o apurado para a aptidão agrícola "lavoura -

aptidão restrita".

§ 3º Caso o levantamento seja realizado com base em aptidões agrícolas cujas

descrições diferirem das indicadas nos incisos I a VI do caput do art. 3º, o responsável pelo

trabalho deverá fazer a adequação, mediante justificativa técnica, entre as aptidões

levantadas e as indicadas nesta Instrução Normativa.

Art. 6º O responsável pelo levantamento de que trata o art. 5º deverá abster-se de

indicar o valor médio do VTN caso:

I - não seja tecnicamente possível fazer a adequação de que trata o § 3º do art. 5º;

II - não tenha sido realizado o levantamento para alguma das aptidões indicadas

nos incisos I a VI do caput do art. 3º; ou

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III - tenha apurado valor equivalente a zero.

Art. 7º Deverão constar das informações a que se refere o art. 5º:

I - o número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Físicas (CPF) e inscrição

no Registro Nacional Profissional (RNP) do responsável técnico pelo levantamento;

II - o número da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) registrada na forma

preconizada pelo Confea ou pelo Crea;

III - o período da realização da coleta;

IV - a descrição simplificada da metodologia utilizada; e

V - o laudo do levantamento técnico realizado pelo profissional responsável, em

arquivo no formato PDF.

Art. 8º Além das informações prestadas pelos municípios e pelo Distrito Federal,

poderão também servir de base para o cálculo do valor médio do VTN informações

prestadas por pessoas jurídicas e órgãos que realizem levantamento de preços de terras,

dentre elas as Secretarias de Agricultura das unidades federadas, Empresas de Assistência

Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal e dos estados (Emater) e pelo Instituto Nacional

de Colonização e Reforma Agrária (Incra), obtidas nos termos do art. 16 da Lei nº 9.393, de

19 de dezembro de 1996.

CAPÍTULO IV

DA PRESTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES

Art. 9º As informações prestadas pelos municípios e pelo Distrito Federal na forma

desta Instrução Normativa serão enviadas eletronicamente, por meio do Portal e-CAC,

disponível no sítio da RFB na Internet, no endereço http://receita.economia.gov.br, com

utilização de certificado digital do ente federado, até o último dia útil do mês de abril de

cada ano.

§ 1º Excepcionalmente, as informações a que se refere o caput relativas ao ano de

2019 poderão ser prestadas até o último dia útil do mês de junho de 2019.

§ 2º As informações prestadas nos termos do art. 8º serão fornecidas mediante

arquivo em meio magnético, conforme procedimento a ser estabelecido pelo Coordenador-

Geral de Fiscalização da RFB, em ato complementar a esta Instrução Normativa.

CAPÍTULO V

DISPOSIÇÕES FINAIS

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Art. 10. Fica revogada a Instrução Normativa RFB nº 1.562, de 29 de abril de 2015.

Art. 11. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no

Diário Oficial da União.

1.1.1. Definições

A NBR 14.653-3:2004 traz a definição de terra nua:

3.12 Terra nua: terra sem produção vegetal ou vegetação natural.

A NBR 14.653-3:2004 faz as seguintes recomendações:

10.1 Terras nuas

10.1.1 Na avaliação das terras nuas, deve ser empregado preferencialmente, o

método comparativo de dados de mercado.

10.1.2 É admissível na avaliação a determinação do valor da terra nua a partir de

dados de mercado de imóveis com benfeitorias, deduzindo-se o valor destas.

Dimensão na NBR 14.653-3:2004:

5. Classificação dos bens, seus frutos e direitos

5.1 Classificação dos imóveis rurais

São classificados quanto a:

5.1.1.Dimensão

a) pequeno – até 4 módulos fiscais;

b) médio - de 4 a 15 módulos fiscais;

c) grande – acima de 15 módulos fiscais.

Localização na NBR 14.653-3:2004:

3.9. situação do imóvel: Compreende a localização em relação a um centro de

referência e o tipo de acesso, do ponto de vista legal e de trafegabilidade.

1.2. Imposto de Transmissão de Bens e Imóveis (ITBI)

No que se refere a matéria de ITBI é prevista na Constituição da República Federativa

do Brasil de 1988:

Seção V

DOS IMPOSTOS DOS MUNICÍPIOS

Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

I - propriedade predial e territorial urbana;

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II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por

natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem

como cessão de direitos a sua aquisição;

III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em

lei complementar. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)

§ 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso

II, o imposto previsto no inciso I poderá: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 29,

de 2000)

I - ser progressivo em razão do valor do imóvel; e (Incluído pela Emenda

Constitucional nº 29, de 2000)

II - ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel. (Incluído

pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)

§ 2º - O imposto previsto no inciso II:

I - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de

pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos

decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses

casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou

direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil;

II - compete ao Município da situação do bem.

§ 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei

complementar: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 37, de 2002)

I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas; (Redação dada pela Emenda

Constitucional nº 37, de 2002)

II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior. (Incluído pela

Emenda Constitucional nº 3, de 1993)

III - regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais

serão concedidos e revogados. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)

A Lei no 5.172, de 25 de Outubro de 1966 - Dispõe sobre o Sistema Tributário

Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e

Municípios (Código Tributário Nacional) disciplina o seguinte:

SEÇÃO III

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IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS E DE DIREITOS A ELES RELATIVOS

Art. 35. O imposto, de competência dos Estados, sobre a transmissão de bens imóveis

e de direitos a eles relativos tem como fato gerador:

I - a transmissão, a qualquer título, da propriedade ou do domínio útil de bens

imóveis por natureza ou por acessão física, como definidos na lei civil;

II - a transmissão, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos

reais de garantia;

III - a cessão de direitos relativos às transmissões referidas nos incisos I e II.

Parágrafo único. Nas transmissões causa mortis, ocorrem tantos fatos geradores

distintos quantos sejam os herdeiros ou legatários.

Art. 36. Ressalvado o disposto no artigo seguinte, o imposto não incide sobre a

transmissão dos bens ou direitos referidos no artigo anterior:

I - quando efetuada para sua incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica em

pagamento de capital nela subscrito;

II - quando decorrente da incorporação ou da fusão de uma pessoa jurídica por outra

ou com outra.

Parágrafo único. O imposto não incide sobre a transmissão aos mesmos alienantes,

dos bens e direitos adquiridos na forma do inciso I deste artigo, em decorrência da sua

desincorporação do patrimônio da pessoa jurídica a que foram conferidos.

Art. 37. O disposto no artigo anterior não se aplica quando a pessoa jurídica

adquirente tenha como atividade preponderante a venda ou locação de propriedade

imobiliária ou a cessão de direitos relativos à sua aquisição.

§ 1º Considera-se caracterizada a atividade preponderante referida neste artigo

quando mais de 50% (cinqüenta por cento) da receita operacional da pessoa jurídica

adquirente, nos 2 (dois) anos anteriores e nos 2 (dois) anos subsequentes à aquisição,

decorrer de transações mencionadas neste artigo.

§ 2º Se a pessoa jurídica adquirente iniciar suas atividades após a aquisição, ou

menos de 2 (dois) anos antes dela, apurar-se-á a preponderância referida no parágrafo

anterior levando em conta os 3 (três) primeiros anos seguintes à data da aquisição.

§ 3º Verificada a preponderância referida neste artigo, tornar-se-á devido o imposto,

nos termos da lei vigente à data da aquisição, sobre o valor do bem ou direito nessa data.

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§ 4º O disposto neste artigo não se aplica à transmissão de bens ou direitos, quando

realizada em conjunto com a da totalidade do patrimônio da pessoa jurídica alienante.

Art. 38. A base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens ou direitos

transmitidos. (grifo nosso)

Art. 39. A alíquota do imposto não excederá os limites fixados em resolução do

Senado Federal, que distinguirá, para efeito de aplicação de alíquota mais baixa, as

transmissões que atendam à política nacional de habitação.

Art. 40. O montante do imposto é dedutível do devido à União, a título do imposto de

que trata o artigo 43, sobre o provento decorrente da mesma transmissão.

Art. 41. O imposto compete ao Estado da situação do imóvel transmitido, ou sobre

que versarem os direitos cedidos, mesmo que a mutação patrimonial decorra de sucessão

aberta no estrangeiro.

Art. 42. Contribuinte do imposto é qualquer das partes na operação tributada, como

dispuser a lei.

1.2.1. Definição

Valor venal é o valor que se pode vender; exposto à venda, relativo a venda

(RUTHROCHA, 2001).

A NBR 14.653-1:2001 traz a definição:

3.44 valor de mercado: Quantia mais provável pela qual se negociaria

voluntariamente e conscientemente um bem, numa data de referência, dentro das condições

do mercado vigente.

2. DESCRIÇÃO DO ESTADO

O Estado de Mato Grosso do Sul ocupa uma área de 358.158 Km2 e localiza-se no

Centro-Oeste brasileiro entre os meridianos 58º00’ e 51º00’, oeste, e os paralelos 17º00’ e

24º00’, sul. Ao norte faz divisa com os estados de Mato Grosso e Goiás, a leste, pelos rios

Paranaíba e Paraná, com o estado de Minas Gerais, estado de São Paulo e com o estado do

Paraná. Ao sul limita-se com o Paraguai, que juntamente com a Bolívia, são os confrontantes

a oeste.

Administrativamente o estado está dividido em 79 municípios, e 90 distritos que por

sua vez estão agrupados em 11 microrregiões administrativas: Aquidauana, Alto Taquari,

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Baixo Pantanal, Bodoquena, Campo Grande, Nova Andradina, Dourados, Iguatemi,

Cassilândia Paranaíba e Três Lagoas.

Tendo a Serra de Maracaju como espigão divisor de águas na região central do

estado, formando-se duas grandes vertentes, separando o Estado em duas grandes bacias

hidrográficas: a do rio Paraná e a do alto rio Paraguai.

3. DIAGNÓSTICO DE MERCADO

Devido à crise no setor da pecuária, os preços de terras de pastagem no estado de

Mato Grosso do Sul se mantiveram estáticos, entretanto para as terras de lavoura,

principalmente onde a Soja é predominante houve um pequeno aumento.

O gráfico 01 apresenta a evolução dos valores de preços de terras no Estado de Mato

Grosso do Sul, conforme valores e regiões publicados no Anuário da Agricultura Brasileira –

AGRIANUAL (2009 a 2018) da Informa Economics FNP.

Gráfico 1 – Evolução dos preços de terras em Mato Grosso do Sul conforme Agrianual 2009-2018

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4. DESCRIÇÃO DO MUNICÍPIO

4.1 Dados gerais

• Área na Unidade Territorial: 529.918 hectares;

• População Censo 2010: 37.405 habitantes;

• Densidade demográfica: 7,76 hab/km²;

• Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M 2010): 0,78;

• Produto Interno Bruto Per Capita (PIB Per Capita): R$ 24.231,78;

• Distância da Capital: 140,93 quilômetros;

• Municípios limítrofes: Sidrolândia, Dois Irmãos do Buriti, Anastácio, Nioaque,

Guia Lopes da Laguna, Ponta Porã, Dourados, Itaporã e Rio Brilhante.

4.2 Módulo fiscal

É uma unidade de medida agrária instituída pela Lei nº 6.746, de 10 de dezembro de

1979. É expressa em hectares e é variável, sendo fixada para cada município. Para o

Município de Maracaju um módulo fiscal equivale a 40 hectares de terra.

4.3 Roteiro de acesso ao município

Mapa 1 - Localização do Município de Maracaju/MS

Data de Vistoria 23 de Janeiro de 2019.

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5. IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO

5.1 Carta imagem

Mapa 2 - Carta Imagem do Município de Maracaju /MS

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5.2 Imagem SRTM

Mapa 3 – Imagem SRTM do Município de Maracaju /MS

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5.3 Pluviometria (isoietas)

Mapa 4 – Pluviometria (Isoietas) do Município de Maracaju /MS

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5.4 Recursos naturais: vegetação

Mapa 5 - Mapa de Vegetação do Município de Maracaju /MS

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5.5 Recursos naturais: geologia

Mapa 6 - Mapa de Geologia do Município de Maracaju /MS

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5.6 Recursos naturais: pedologia (solos)

Mapa 7 - Mapa de Pedologia (Solos) do Município de Maracaju /MS

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5.7 Aptidão Agrícola - áreas identificadas

Mapa 8 - Aptidão Agrícola do Município de Maracaju/MS

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5.7.1 Capacidade de Uso das Terras – Critérios adotados

A Instrução Normativa RFB no 1562, de 29 de abril de 2015, disciplinou a

obrigatoriedade de execução de levantamentos realizados segundo padrões técnicos e

científicos compatíveis com a metodologia adotada, com resultados apresentados segundo

as seguintes aptidões agrícolas:

. . .

“I - lavoura - aptidão boa: terra apta à cultura temporária ou permanente,

sem limitações significativas para a produção sustentável e com um nível

mínimo de restrições, que não reduzem a produtividade ou os benefícios

expressivamente e não aumentam os insumos acima de um nível aceitável;

II - lavoura - aptidão regular: terra apta à cultura temporária ou permanente,

que apresenta limitações moderadas para a produção sustentável, que

reduzem a produtividade ou os benefícios e elevam a necessidade de insumos

para garantir as vantagens globais a serem obtidas com o uso;

III - lavoura - aptidão restrita: terra apta à cultura temporária ou permanente,

que apresenta limitações fortes para a produção sustentável, que reduzem a

produtividade ou os benefícios ou aumentam os insumos necessários, de tal

maneira que os custos só seriam justificados marginalmente;

IV - pastagem plantada: terra inapta à exploração de lavouras temporárias ou

permanentes por possuir limitações fortes à produção vegetal sustentável,

mas que é apta a formas menos intensivas de uso, inclusive sob a forma de

uso de pastagens plantadas;

V - silvicultura ou pastagem natural: terra inapta aos usos indicados nos

incisos I a IV, mas que é apta a usos menos intensivos; ou

VI - preservação da fauna ou flora: terra inapta para os usos indicados nos

incisos I a V, em decorrência de restrições ambientais, físicas, sociais ou

jurídicas que impossibilitam o uso sustentável, e que, por isso, é indicada para

a preservação da flora e da fauna ou para outros usos não agrários..”

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. . .

Para determinação das classes de capacidade de uso da terra observou-se o

seguinte fluxograma:

A capacidade de uso das terras obedeceu aos seguintes critérios:

Quadro 1 - Fatores determinantes das classes de capacidade de uso de terras

FATORES LIMITANTES CARACTERÍSTICAS I II III IV V VI VII VII

1 Fertilidade Natural

a. Muito Alta X

b. Alta X

c. Média X

d. Baixa X

e. Muito Baixa X

2 Profundidade Efetiva

a. Muito Profunda X

b. Profunda X

c. Moderada X

d. Rosa X

e. Muito Rasa X

3 Drenagem Interna

a. Excessiva X

b. Fonte X

c. Acentuada X

d. Bem Drenado X

e. Moderada X

f. Imperfeita X

g. Mal Drenado X

h. Muito mal drenado X

4 Deflúvio Superficial

a. Muito Rápido X

b. Rápido X

c. Moderado X

d. Lento X

e. Muito Pedregoso X

5 Pedregosidade

a. Sem Pedras X

b. Ligeiramente Pedregoso X

c. Moderadamente Pedregoso X

d. Pedregoso X

e. Muito Pedregoso X

Classes de Capacidade de Uso

Declividade Fertilidade Natural

Risco de Inundação

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...../continuação

FATORES LIMITANTES CARACTERÍSTICAS I II III IV V VI VII VII

f. Extremamente Pedregoso X

6 Riscos de Inundação

a. Ocasional X

b. Frequente X

c. Muito Frequente X

7 Classe de Declividade

a. Plano X

b. Suave ondulado X

c. Ondulado X

d. Moderadamente Ondulado X

e. Forte Ondulado X

f. Montanhoso X

g. Escarpado X

8 Grau de Erosão Laminar

a. Não Aparente X

b. Ligeira X

c. Moderada X

d. Severa X

e. Muito Severa X

f. Extremamente Severa X

9 Sulcos Rasos a. Ocasionais X b. Frequentes X c. Muito Frequentes X

10 Sulcos Médios a. Ocasionais X b. Frequentes X c. Muito Frequentes X

11 Sulcos Profundos a. Ocasionais X b. Frequentes X c. Muito Frequentes X

12 Seca Edafológica

a. Ligeira X b. Moderada X

c. Severa X

d. Muito Severa X

e. Extremamente Severa X

Fonte: Adaptado de LEPSCH (1991), citado por RIBEIRO e CAMPOS, 1999

Os solos foram identificados pelos levantamentos do Macrozoneamento Ambiental

do Estado de Mato Grosso do Sul, bem como a declividade e o risco de inundação através

dos dados do Projeto Topodata 1F

2 (INPE, 2008). A classificação do relevo tem peso

significativo na definição das classes de capacidade de uso das terras, pois apresenta estreita

relação com aspectos ligados ao uso e manejo agrícolas (INCRA, 2006).

2 Topodata: o projeto Topodata oferece o Modelo Digital de Elevação (MDE) e suas derivações locais básicas em

cobertura nacional, ora elaborados a partir dos dados SRTM disponibilizados pelo USGS na rede mundial de

computadores.”

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Nesta metodologia, o modelo digital do terreno foi reclassificado seguindo a

metodologia descrita no manual de obtenção de terras e perícia judicial do INCRA (2007). O

quadro 2 mostra os valores de referência deste manual para as classes de relevo e classes de

declividade do processo inicial de análise para obtenção de terras.

Quadro 2 - Classes de Relevo e Classes de Declividade

% Graus

Plano 0 a 2 0° a 1°8'45''

Suave Ondulado 2 a 5 1°8'45" a 2°51'45"

Moderadamente Ondulado 5 a 10 2°51'45" a 5°42'38"

Ondulado 10 a 15 5°42'38" a 8°31'51"

Forte Ondulado 15 a 45 8°31'51" a 24°13'40"

Montanhoso 45 a 70 24°13'40" a 34°59'31"

Escarpado > 70 > 34°59'31"

Classe de RelevoClasses de Declividade

Fonte: INCRA, 2007

5.7.2 Situação – Critérios adotados

Adotou-se os mesmos critérios citados no Manual de Obtenção de Terras e Perícia

Judicial – 2ª Revisão – aprovado pela Norma de Execução INCRA/DT nº 52, de 25 de outubro

de 2006, o quadro 3 mostra a situação do imóvel em relação à localização e acesso.

Quadro 3– Situação do imóvel em relação à localização e acesso

FLUVIAL

NAVEGABILIDADE

ÓTIMA ASFALTADA 0 - 1 HNÃO

SIGNIFICATIVAPERMANENTE

MUITO BOA 1ª CLASSE NÃO ASFALTADA 1 - 3 H RELATIVA PERMANENTE

BOA NÃO PAVIMENTADA 3 - 6 H SIGNIFICATIVA PERMANENTE

REGULARESTRADAS E SERVIDÕES DE

PASSAGEM6 - 12 H SIGNIFICATIVA

SEM CONDIÇÕES

SATISFATÓRIAS

DESFAVORÁVEL FECHOS NAS SERVIDÕES PARTE DO ANO SIGNIFICATIVAPROBLEMAS SÉRIOS NA

ESTAÇÃO CHUVOSA

RUIMFECHOS E INTERCEPTADA POR

CÓRREGO SEM PONTERESTRITA SIGNIFICATIVA

PROBLEMAS SÉRIOS

MESMA NA SECA

Situação

Características

TIPO DE ACESSOIMPORTÂNCIA DAS

DISTÂNCIAS

PRATICABILIDADE

DURANTE O ANOTERRESTRE

Fonte: Modificada de Kozma, 1986

6. METODOLOGIA

Foram utilizados os valores de mercado publicados pela Informa Economics | FNP

South America.

6.1 Valor Venal do imóvel

Foram utilizados os valores publicados pela Informa Economics | FNP South America

e ajustados através da Nota Agronômica.

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6.2 Valor da Terra Nua

Foi estabelecida uma correlação conforme Apêndice A.

6.3 Tratamento científico (inferência estatística)

Foi utilizado Inferência Estatística para identificação da correlação VV/VTN,

explicada pela seguinte fórmula:

Y = 0,826708 + -0,016023 * ln(X1 ) + 0,027643 * 1/X2

Onde:

X1 = Dimensão do imóvel

X2= Nota Agronômica

6.3.1 Variáveis independentes

6.3.1.1 Dimensão (D)

Variável qualitativa (código alocado) – crescimento negativo.

Enquadramento em relação a dimensão do imóvel.

Valor

Pequeno: imóvel até 4 módulos fiscais 1

Médio: imóvel de 4 até 15 módulos fiscais 2

Grande: imóvel acima de 15 módulos fiscais 3

(D)

6.3.1.2 Nota Agronômica (NA)

Variável quantitativa – crescimento positivo

Nota atribuída com a combinação da capacidade de uso do solo e a situação do

imóvel (localização/acesso).

Equação 1: Nota Agronômica (NA)

Onde:

NA = nota agronômica do imóvel;

AI = área da propriedade rural de classe de capacidade de uso I;

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II = índice agronômico da área da propriedade rural de classe de capacidade de uso

I;

AII = área da propriedade rural de classe de capacidade de uso II;

III = índice agronômico da área da propriedade rural de classe de capacidade de

uso II;

AIII = área da propriedade rural de classe de capacidade de uso III;

IIII = índice agronômico da área da propriedade rural de classe de capacidade de

uso III;

AIV = área da propriedade rural de classe de capacidade de uso IV;

IIV = índice agronômico da área da propriedade rural de classe de capacidade de

uso IV;

AV = área da propriedade rural de classe de capacidade de uso V;

IV = índice agronômico da área da propriedade rural de classe de capacidade de

uso V;

AVI = área da propriedade rural de classe de capacidade de uso VI;

IVI = índice agronômico da área da propriedade rural de classe de capacidade de

uso VI;

AVII = área da propriedade rural de classe de capacidade de uso VII;

IVII = índice agronômico da área da propriedade rural de classe de capacidade de

uso VII;

AVIII = área da propriedade rural de classe de capacidade de uso VIII;

IVIII = índice agronômico da área da propriedade rural de classe de capacidade de

uso VIII;

At = área total do imóvel analisado.

Quadro 4 - Índices Agronômicos

I II III IV V VI VII VIII

100% 95% 75% 55% 50% 40% 30% 20%

ÓTIMA 100% 1,000 0,950 0,750 0,550 0,500 0,400 0,300 0,200

MUITO BOA 95% 0,950 0,903 0,713 0,523 0,475 0,380 0,285 0,190

BOA 90% 0,900 0,855 0,675 0,495 0,450 0,360 0,270 0,180

REGULAR 80% 0,800 0,760 0,600 0,440 0,400 0,320 0,240 0,160

DESFAVORÁVEL 75% 0,750 0,713 0,563 0,413 0,375 0,300 0,225 0,150

RUIM 70% 0,700 0,665 0,525 0,385 0,350 0,280 0,210 0,140

Situação

Fonte: KOZMA, 1985 citado por LIMA, 2011

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7. RESULTADOS

7.1 Ano de 2019

7.1.1. Valores de VTN/hectare expressos em reais (R$) – data base 01/01/20193.

• Imóveis de pequena dimensão (até 120 hectares)

Situação Lavoura

aptidão boa

Lavoura

aptidão regular

Lavoura

aptidão restrita

Pastagem

Plantada

Silvicultura ou

Pastagem

Natural

Preservação da

Fauna e Flora

ÓTIMA 100% 18.175,26 14.767,40 11.614,81 9.393,95 7.351,79 4.696,98

MUITO BOA 95% 17.266,50 14.029,03 11.034,07 8.924,26 6.984,20 4.462,13

BOA 90% 16.357,73 13.290,66 10.453,33 8.454,56 6.616,61 4.227,28

REGULAR 80% 14.540,21 11.813,92 9.291,85 7.515,16 5.881,43 3.757,58

DESFAVORÁVEL 75% 13.631,45 11.075,55 8.711,11 7.045,47 5.513,84 3.522,73

RUIM 70% 12.722,68 10.337,18 8.130,37 6.575,77 5.146,25 3.287,88

• Imóveis de média dimensão (maior que 120 até 450 hectares)

Situação Lavoura

aptidão boa

Lavoura

aptidão regular

Lavoura

aptidão restrita

Pastagem

Plantada

Silvicultura ou

Pastagem

Natural

Preservação da

Fauna e Flora

ÓTIMA 100% 15.594,71 12.821,54 10.094,79 8.261,48 6.474,59 4.641,28

MUITO BOA 95% 14.814,97 12.180,46 9.590,05 7.848,41 6.150,86 4.409,22

BOA 90% 14.035,24 11.539,39 9.085,31 7.435,33 5.827,13 4.177,15

REGULAR 80% 12.475,77 10.257,23 8.075,83 6.609,19 5.179,67 3.713,03

DESFAVORÁVEL 75% 11.696,03 9.616,16 7.571,09 6.196,11 4.855,94 3.480,96

RUIM 70% 10.916,30 8.975,08 7.066,35 5.783,04 4.532,21 3.248,90

• Imóveis de grande dimensão (maior que 450 hectares)

Situação Lavoura

aptidão boa

Lavoura

aptidão regular

Lavoura

aptidão restrita

Pastagem

Plantada

Silvicultura ou

Pastagem

Natural

Preservação da

Fauna e Flora

ÓTIMA 100% 14.035,24 11.403,63 8.980,88 7.351,79 5.764,47 4.177,15

MUITO BOA 95% 13.333,48 10.833,45 8.531,84 6.984,20 5.476,25 3.968,30

BOA 90% 12.631,71 10.263,27 8.082,79 6.616,61 5.188,03 3.759,44

REGULAR 80% 11.228,19 9.122,90 7.184,70 5.881,43 4.611,58 3.341,72

DESFAVORÁVEL 75% 10.526,43 8.552,72 6.735,66 5.513,84 4.323,35 3.132,87

RUIM 70% 9.824,67 7.982,54 6.286,62 5.146,25 4.035,13 2.924,01

____________________________________

3 Para os valores de VTN foram arbitrados redução de 10%.

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7.1.2. Valores de VV/hectare expressos em reais (R$) – data base 01/01/2019.

• Imóveis de pequena dimensão (até 120 hectares)

Situação Lavoura

aptidão boa

Lavoura

aptidão regular

Lavoura

aptidão restrita

Pastagem

Plantada

Silvicultura ou

Pastagem

Natural

Preservação da

Fauna e Flora

ÓTIMA 100% 22.690,71 18.436,20 14.181,70 11.345,36 8.509,02 5.672,68

MUITO BOA 95% 21.556,18 17.514,39 13.472,61 10.778,09 8.083,57 5.389,04

BOA 90% 20.421,64 16.592,58 12.763,53 10.210,82 7.658,12 5.105,41

REGULAR 80% 18.152,57 14.748,96 11.345,36 9.076,28 6.807,21 4.538,14

DESFAVORÁVEL 75% 17.018,03 13.827,15 10.636,27 8.509,02 6.381,76 4.254,51

RUIM 70% 15.883,50 12.905,34 9.927,19 7.941,75 5.956,31 3.970,87

• Imóveis de média dimensão (maior que 120 até 450 hectares)

Situação Lavoura

aptidão boa

Lavoura

aptidão regular

Lavoura

aptidão restrita

Pastagem

Plantada

Silvicultura ou

Pastagem

Natural

Preservação da

Fauna e Flora

ÓTIMA 100% 20.627,92 16.760,19 12.892,45 10.313,96 7.735,47 5.156,98

MUITO BOA 95% 19.596,52 15.922,18 12.247,83 9.798,26 7.348,70 4.899,13

BOA 90% 18.565,13 15.084,17 11.603,21 9.282,56 6.961,92 4.641,28

REGULAR 80% 16.502,34 13.408,15 10.313,96 8.251,17 6.188,38 4.125,58

DESFAVORÁVEL 75% 15.470,94 12.570,14 9.669,34 7.735,47 5.801,60 3.867,74

RUIM 70% 14.439,54 11.732,13 9.024,72 7.219,77 5.414,83 3.609,89

• Imóveis de grande dimensão (maior que 450 hectares)

Situação Lavoura

aptidão boa

Lavoura

aptidão regular

Lavoura

aptidão restrita

Pastagem

Plantada

Silvicultura ou

Pastagem

Natural

Preservação da

Fauna e Flora

ÓTIMA 100% 18.565,13 15.084,17 11.603,21 9.282,56 6.961,92 4.641,28

MUITO BOA 95% 17.636,87 14.329,96 11.023,04 8.818,44 6.613,83 4.409,22

BOA 90% 16.708,62 13.575,75 10.442,88 8.354,31 6.265,73 4.177,15

REGULAR 80% 14.852,10 12.067,33 9.282,56 7.426,05 5.569,54 3.713,03

DESFAVORÁVEL 75% 13.923,85 11.313,13 8.702,40 6.961,92 5.221,44 3.480,96

RUIM 70% 12.995,59 10.558,92 8.122,24 6.497,79 4.873,35 3.248,90

7.2 Parâmetros para o SIPT

Ano 2019 Lavoura

aptidão boa

Lavoura

aptidão

regular

Lavoura

aptidão

restrita

Pastagem

Plantada

Silvicultura

ou Pastagem

Natural

Preservação

da Fauna e

Flora

Limite Superior 18.175,26 14.767,40 11.614,81 9.393,95 7.351,79 4.696,98

Média 13.999,96 11.374,97 8.950,71 7.270,10 5.693,46 3.810,49

Limite Inferior 9.824,67 7.982,54 6.286,62 5.146,25 4.035,13 2.924,01

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8.TERMO DE ENCERRAMENTO

Nada mais havendo a relatar, encerra-se o presente laudo de avaliação, que é

composto de 37 (trinta e sete) folhas digitadas apenas no anverso, incluindo a presente, a

última datada e assinada, apresenta ainda os seguintes apêndices/anexos:

• Anexo A – Anotação de Responsabilidade Técnica (ART);

• Anexo B – Dados FNP;

• Apêndice A – Memória de cálculo;

Campo Grande (MS), 13 de Maio de 2019.

____________________________________________

Wagner de Oliveira Filippetti – Eng. Agrônomo CREA no 260184970-3 (Registro Nacional)

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9. SIGLAS E ABREVIATURAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

ART Anotação de Responsabilidade Técnica

CGITR Comitê Gestor do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural

CNM Confederação Nacional de Municípios

CREA Conselho Regional de Engenharia e Agronomia

DIAT Documento de Informação e Apuração do Imposto sobre a Propriedade Territorial

Rural

IN Instrução Normativa

INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

ITR Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural

MS Mato Grosso do Sul

NBR Norma Brasileira

RFB Receita Federal do Brasil

SEPLAN/MT Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral de Mato Grosso

SIPT Sistema de Preços de Terras

VTN Valor da Terra Nua

VV Valor Venal

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REFERÊNCIAS

AGRIANUAL 2009. Anuário da Agricultura Brasileira 2009. São Paulo: Agra FNP Pesquisas Ltda., 2009. _______2010. Anuário da Agricultura Brasileira 2010. São Paulo: Agra FNP Pesquisas Ltda., 2010. _______2011. Anuário da Agricultura Brasileira 2011. São Paulo: Agra FNP Pesquisas Ltda., 2011. _______2012. Anuário da Agricultura Brasileira 2012. São Paulo: Agra FNP Pesquisas Ltda., 2012. _______2013. Anuário da Agricultura Brasileira 2013. São Paulo: Agra FNP Pesquisas Ltda., 2013. _______2014. Anuário da Agricultura Brasileira 2014. São Paulo: Agra FNP Pesquisas Ltda., 2014. _______2015. Anuário da Agricultura Brasileira 2015. São Paulo: Agra FNP Pesquisas Ltda., 2015. _______2016. Anuário da Agricultura Brasileira 2016. São Paulo: Agra FNP Pesquisas Ltda., 2016. _______2017. Anuário da Agricultura Brasileira 2017. São Paulo: Agra FNP Pesquisas Ltda., 2017. _______2018. Anuário da Agricultura Brasileira 2018. São Paulo: Agra FNP Pesquisas Ltda., 2018. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14.653-1 – Avaliação de Bens: Parte 1: Procedimentos Gerais. Rio de Janeiro, 2001. _______NBR 14.653 -2 – Avaliação de Imóveis Rurais. Rio de Janeiro, 2004. _______NBR 14.653 -3 – Avaliação de Bens: Parte 3: Imóveis Rurais. Rio de Janeiro, 2004. BRASIL – Ministério da Fazenda. Acórdão no 2801-00.571, julgado em 17/06/2010, Rel. Cons. Amarylles Reinaldi e Henriques Resende (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais). _______Decreto n. 6.433, de 15 de abril de 2008. Institui o Comitê Gestor do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - CGITR e das outras providências. Disponível em:

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<http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2008/dec6433.htm>. Acesso em 01 abr. 2014. _______Lei n. 9.393, de 19 de dezembro de 1996. Dispõe sobre o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR, sobre pagamento da dívida representada por Títulos da Dívida Agrária e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9393.htm>. Acesso em 01 abr. 2014. _______Lei n° 8.629, de 25 de fevereiro de 1993. Dispõe sobre a regulamentação dos dispositivos constitucionais relativos à reforma agrária, previstos no Capítulo III, Título VII, da Constituição Federal. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8629.htm>. Acesso em 01 abr. 2014. _______Constituição Federal, de 05 de outubro de 1988. Atualizada com as Emendas Constitucionais Promulgadas. Brasília: NEAD, 2006. INCRA - Instituto Nacional de Reforma Agrária. Manual de obtenção de terras e perícia judicial. 2. rev. Brasília, 2007. 140p. LIMA, M.R.C. Avaliações de Propriedades Rurais – Manual Básico – A Engenharia de Avaliações Aplicada às Fazendas. 3°ed. São Paulo, 2011. RECEITA FEDERAL DO BRASIL. IN – Instrução Normativa RFB Nº 1877, de 14 de março de 2019. Prestação de Informações sobre Valor da Terra Nua à Secretaria da Receita Federal do Brasil. Brasil,2019. RIBEIRO, F. L.; CAMPOS, S. Capacidade de uso da terra no alto Rio Pardo, Botucatu (SP), através do sistema de informação geográfica. Energia na Agricultura, v. 14, n.1, p. 48-60, 1999. SEMAC – Secretaria de Estado e Meio Ambiente do Planejamento, da Ciência e Tecnologia. Produto Interno Bruto Municipal 2005-2011. Campo Grande,2013. VALERIANO, M. M. Modelo digital de variáveis morfométricas com dados SRTM para o território nacional: o projeto TOPODATA. In: XII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, 2005, Goiânia, GO. Anais do XII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, 2005. p. 1-8. VALERIANO, M. M.; Rossetti, D. F.; Albuquerque, P. C. G. Topodata: desenvolvimento da primeira versão do banco de dados geomorfométricos locais em cobertura nacional. In: Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, 2009, Natal, RN. Anais..., São José dos Campos, SP: INPE, 2009. v. CD-ROM. p. 1-8.

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ANEXO A

ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ART)

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ANEXO B

DADOS FNP

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REGIÕES FNP – MATO GROSSO DO SUL

Região FNP Município Região FNP MunicípioBela Vista Glória de Dourados

Anastácio Fátima do Sul

Caracol Antônio João

Jardim Deodápolis

Guia Lopes da Laguna Douradina

Nioaque Dourados

Bonito Itaporã

Bodoquena Vicentina

Campo Grande Ponta Porã

Ribas do Rio Pardo Mundo Novo

Terenos Sete Quedas

Bandeirantes Japorã

Jaraguari Eldorado

Rochedo Tacuru

Dois Irmãos do Buriti Itaquiraí

Camapuã Coronel Sapucaia

Paraíso das Águas Iguatemi

Chapadão do Sul Amambaí

Costa Rica Naviraí

Cassilândia Caarapó

São Gabriel do Oeste Laguna Caarapã

Figueirão Juti

Alcinópolis Aral Moreira

Porto Murtinho Paranhos

Ladário Batayporã

Aquidauana Nova Andradina

Corumbá Anaurilândia

Miranda Bataguassu

Pedro Gomes Taquarussu

Sonora Ivinhema

Rio Verde de Mato Grosso Jateí

Coxim Novo Horizonte do Sul

Rio Negro Angélica

Corguinho Água Clara

Rio Brilhante Selvíria

Maracaju Aparecida do Taboado

Nova Alvorada do Sul Três Lagoas

Sidrolândia Inocência

Paranaíba

Santa Rita do Rio Pardo

Brasilândia

Naviraí

Nova Andradina

Rio Brilhante

Três Lagoas

Bodoquena

Campo Grande

Chapadão do Sul

Corumbá

Coxim

Dourados

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REGIÕES FNP – MATO GROSSO DO SUL

Regiões FNP - Mato Grosso do Sul

Bodoquena Campo Grande Chapadão do Sul Corumbá Coxim

Pedro Gomes

Sonora

Rio Verde de Mato

Grosso

Coxim

Rio Negro

Corguinho

Regiões FNP - Mato Grosso do Sul

Mundo Novo

Sete Quedas

Japorã

Eldorado

Tacuru

Itaquiraí

Coronel Sapucaía

Iguatemi

Amambaí

Naviraí

Caarapó

Launa Caarapã

Juti

Aral Moreira

Paranhos

Glória de Dourados

Fátima do Sul

Antônio João

Deodápolis

Douradinha

Dourados

Itaporã

Vicentina

Ponta Porã

Batayporã

Nova Andradina

Anaurilândia

Bataguassu

Taquarussu

Ivinhema

Jateí

Novo Horizonte do Sul

Angélica

Rio Brilhante

Maracaju

Nova Alvorada do Sul

Sidrolândia

Água Clara

Selvíria

Aparecida do Taboado

Três Lagoas

Inocência

Paranaíba

Santa Rita do Rio Pardo

Brasilândia

Dourados Naviraí Nova Andradina Rio Brilhante Três Lagoas

Campo Grande

Ribas do Rio Pardo

Terenos

Bandeirantes

Jaraguari

Rochedo

Dois Irmãos do Buriti

Bela Vista

Anastácio

Caracol

Jardim

Guia Lopes da Laguna

Nioaque

Bonito

Bodoquena

Camapuã

Paraíso das Águas

Chapadão do Sul

Costa Rica

Cassilândia

São Gabriel d' Oeste

Figueirão

Alcinópolis

Porto Murtinho

Ladário

Aquidauana

Corumbá

Miranda

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Preços de Terras (R$/ha)

Região/Município Grupo Atividade Capacidade de produção

Detalhamento Indicativo de

Produtividade 2013 2017 2018*

∆ 18/13

∆ 18/17

Mato Grosso do Sul

Bodoquena Região FNP 35

Anastácio Pastagem Alta Acesso a água/ Solo argiloso

2 UA/ha 5.983 8.000 8.000 25,2% 0,0%

Anastácio Pastagem Baixa Solo arenoso 1 UA/ha 3.300 5.500 5.500 40,0% 0,0%

Bela Vista Pastagem Alta Acesso a água/ Solo argiloso

2 UA/ha 5.467 8.000 8.000 31,7% 0,0%

Bela Vista Pastagem Baixa Solo degradado 1 UA/ha 3.000 5.500 5.500 45,5% 0,0%

Bodoquena Pastagem Alta Acesso a água/ Solo argiloso

2 UA/ha 5.983 8.000 8.000 25,2% 0,0%

Bodoquena Pastagem Baixa Solo arenoso 1 UA/ha 3.300 5.500 5.500 40,0% 0,0%

Bodoquena Cerrado Média MRF 1.783 3.500 3.500 49,1% 0,0%

Bonito Pastagem Alta Acesso a água/ Solo argiloso

2 UA/ha 6.483 10.000 10.000 35,2% 0,0%

Bonito Pastagem Baixa Solo arenoso 1 UA/ha 5.067 7.000 7.000 27,6% 0,0%

Bonito Grãos Média 50 sc soja/ha 8.767 16.083 17.000 45,5% 5,7%

Caracol Pastagem Alta Acesso a água/ Solo argiloso

2 UA/ha 5.467 7.000 7.000 21,9% 0,0%

Caracol Pastagem Baixa Solo arenoso 1 UA/ha 3.000 5.500 5.500 45,5% 0,0%

Jardim Pastagem Alta Acesso a água/ Solo argiloso

2 UA/ha 6.483 10.000 10.000 35,2% 0,0%

Jardim Pastagem Baixa Solo arenoso 1 UA/ha 5.067 7.000 7.000 27,6% 0,0%

Jardim Grãos Média 50 sc soja/ha 8.767 16.083 17.000 45,5% 5,7%

Nioaque Pastagem Alta Acesso a água/ Solo argiloso

2 UA/ha 6.483 9.500 9.500 31,8% 0,0%

Nioaque Pastagem Baixa Solo arenoso 1 UA/ha 5.067 7.000 7.000 27,6% 0,0%

Campo Grande Região FNP 37

Campo Grande Pastagem Alta Solo argiloso 2 UA/ha 9.467 13.583 13.500 30,3% -0,6%

Campo Grande Pastagem Baixa Solo arenoso 1 UA/ha 5.967 8.583 8.500 30,5% -1,0%

Ribas do Rio Pardo Pastagem Alta Solo argiloso 2 UA/ha 6.300 9.500 9.500 33,7% 0,0%

Ribas do Rio Pardo Pastagem Baixa Solo arenoso 1 UA/ha 4.283 5.500 5.500 22,1% 0,0%

Ribas do Rio Pardo Cerrado Média 2.950 5.000 5.000 41,0% 0,0%

Chapadão do Sul Região FNP 41

Alcinópolis Pastagem Média 1,5 UA/ha 3.783 8.500 8.500 55,5% 0,0%

Camapuã Pastagem Média 1,5 UA/ha 4.967 9.500 9.500 47,7% 0,0%

Camapuã Grãos Média 50 sc soja/ha 11.583 12.500 12.500 7,3% 0,0%

Camapuã Cerrado Baixa Apenas reserva 3.200 5.000 5.000 36,0% 0,0%

Cassilândia Pastagem Média 1,5 UA/ha 5.317 8.500 8.500 37,4% 0,0%

Chapadão do Sul Pastagem Média 1,5 UA/ha 6.900 12.500 12.500 44,8% 0,0%

Chapadão do Sul Grãos Alta Área plana/ Solo argiloso 60 sc soja/ha 27.250 37.500 38.167 27,3% 1,8%

Chapadão do Sul Grãos Baixa Solo arenoso 50 sc soja/ha 17.867 22.500 23.167 20,6% 3,0%

Chapadão do Sul Cerrado Baixa Apenas reserva 3.783 5.000 5.000 24,3% 0,0%

Costa Rica Pastagem Média 1,5 UA/ha 6.900 11.000 11.000 37,3% 0,0%

Costa Rica Grãos Alta Área plana/ Solo argiloso 60 sc soja/ha 27.250 37.500 38.167 27,3% 1,8%

Costa Rica Grãos Baixa Solo arenoso 50 sc soja/ha 17.867 22.500 23.167 20,6% 3,0%

Costa Rica Cerrado Baixa Apenas reserva 3.783 5.000 5.000 24,3% 0,0%

São Gabriel do Oeste Pastagem Média 1,5 UA/ha 4.967 10.750 11.000 53,8% 2,3%

São Gabriel do Oeste Grãos Alta Área plana/ Solo argiloso 60 sc soja/ha 26.167 37.000 37.000 29,3% 0,0%

São Gabriel do Oeste Grãos Baixa Solo arenoso 50 sc soja/ha 16.500 24.000 24.000 31,3% 0,0%

São Gabriel do Oeste Cerrado Baixa Apenas reserva 3.200 5.000 5.000 36,0% 0,0%

Corumbá Região FNP 39

Aquidauana Pastagem Alta Área plana 1,5 UA/ha 6.867 9.000 9.000 23,7% 0,0%

Aquidauana Pastagem Baixa Ondulada 0,7 UA/ha 3.950 6.000 6.000 34,2% 0,0%

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Aquidauana Cerrado Média 1.492 4.500 4.500 66,8% 0,0%

Corumbá Pastagem Alta Fácil Acesso/ Paiaguás 0,4 UA/ha 730 1.100 1.100 33,6% 0,0%

Corumbá Pastagem Baixa Difícil acesso/ Paiaguás 0,3 UA/ha 323 500 500 35,4% 0,0%

Corumbá Pastagem Alta Com humidicola / Nhecolândia

0,8 UA/ha 1.333 1.700 1.700 21,6% 0,0%

Corumbá Pastagem Alta Fácil Acesso/ Nhecolândia 0,4 UA/ha 913 1.108 1.183 17,6% 6,8%

Corumbá Pastagem Baixa Difícil acesso/ Nhecolândia 0,3 UA/ha 573 700 700 18,1% 0,0%

Corumbá Pastagem Baixa Difícil acesso/ Nabileque 0,3 UA/ha 802 750 750 -6,9% 0,0%

Coxim Região FNP 40

Coxim Pastagem Alta Acesso a água/ Solo argiloso

2 UA/ha 5.483 9.000 9.000 39,1% 0,0%

Coxim Pastagem Baixa Solo arenoso 1 UA/ha 3.117 5.500 5.500 43,3% 0,0%

Coxim Cerrado Média 1.958 4.500 4.500 56,5% 0,0%

Pedro Gomes Pastagem Alta Acesso a água/ Solo argiloso

2 UA/ha 5.483 9.000 9.000 39,1% 0,0%

Pedro Gomes Pastagem Baixa Solo arenoso 1 UA/ha 3.117 5.500 5.500 43,3% 0,0%

Rio Negro Pastagem Alta Acesso a água/ Solo argiloso

2 UA/ha 5.900 9.000 9.000 34,4% 0,0%

Rio Negro Pastagem Baixa Solo arenoso 1 UA/ha 3.583 5.500 5.500 34,9% 0,0%

Rio Verde de Mato Grosso

Pastagem Alta Acesso a água/ Solo argiloso

2 UA/ha 5.900 9.000 9.000 34,4% 0,0%

Rio Verde de Mato Grosso

Pastagem Baixa Solo arenoso 1 UA/ha 3.583 5.500 5.500 34,9% 0,0%

Sonora Grãos Média Chapada 55 sc soja/ha 14.117 19.000 19.000 25,7% 0,0%

Dourados Região FNP 33

Dourados Pastagem Alta Acesso a água/ Solo corrigido

2 UA/ha 11.683 15.083 15.000 22,5% -0,6%

Dourados Pastagem Baixa Solo degradado 1 UA/ha 9.067 11.083 11.000 18,2% -0,7%

Dourados Grãos Alta Área plana/ Solo argiloso 55 sc soja/ha 17.100 25.000 26.333 31,6% 5,3%

Dourados Grãos Baixa Ondulada/ Solo arenoso 45 sc soja/ha 15.050 18.667 19.167 19,4% 2,7%

Dourados Cerrado Média MRF 6.250 11.667 11.500 46,4% -1,4%

Dourados Cana Alta Área plana/ Solo argiloso 80 t cana/ha 17.100 25.000 25.000 31,6% 0,0%

Dourados Cana Baixa Solo arenoso/ Ondulada 60 t cana/ha 15.050 18.667 18.500 19,4% -0,9%

Ponta Porã Pastagem Alta Acesso a água/ Solo corrigido

2 UA/ha 11.383 13.500 13.833 15,7% 2,5%

Ponta Porã Pastagem Baixa Solo degradado 1 UA/ha 8.817 10.583 10.833 16,7% 2,4%

Ponta Porã Grãos Alta Área plana/ Solo argiloso 55 sc soja/ha 16.067 21.833 24.333 26,4% 11,5%

Ponta Porã Grãos Baixa Solo arenoso/ Ondulada 45 sc soja/ha 13.733 17.500 18.167 21,5% 3,8%

Naviraí Região FNP 32

Amambai Pastagem Alta Acesso a água/ Solo corrigido

1,8 UA/ha 11.150 14.500 14.500 23,1% 0,0%

Amambai Pastagem Baixa Solo degradado 0,8 UA/ha 8.917 12.000 12.000 25,7% 0,0%

Caarapó Pastagem Alta Acesso a água/ Solo corrigido

1,8 UA/ha 11.450 14.500 14.500 21,0% 0,0%

Caarapó Pastagem Baixa Solo degradado 0,8 UA/ha 8.917 12.000 12.000 25,7% 0,0%

Caarapó Grãos Alta Área plana/ Solo argiloso 50 sc soja/ha 16.533 22.750 23.000 27,3% 1,1%

Caarapó Grãos Baixa Solo arenoso 40 sc soja/ha 12.850 18.500 18.500 30,5% 0,0%

Eldorado Pastagem Alta Acesso a água/ Solo corrigido

1,8 UA/ha 11.150 14.500 14.500 23,1% 0,0%

Eldorado Pastagem Baixa Solo degradado 0,8 UA/ha 8.917 12.000 12.000 25,7% 0,0%

Eldorado Grãos Média Área plana 45 sc soja/ha 14.300 17.500 17.500 18,3% 0,0%

Iguatemi Pastagem Alta Acesso a água/ Solo corrigido

1,8 UA/ha 11.150 14.500 14.500 23,1% 0,0%

Iguatemi Pastagem Baixa Solo degradado 0,8 UA/ha 8.917 12.000 12.000 25,7% 0,0%

Mundo Novo Pastagem Alta Acesso a água/ Solo corrigido

1,8 UA/ha 11.150 14.500 14.500 23,1% 0,0%

Mundo Novo Pastagem Baixa Solo degradado 0,8 UA/ha 8.917 12.000 12.000 25,7% 0,0%

Mundo Novo Grãos Média Área plana 45 sc soja/ha 14.300 17.500 17.500 18,3% 0,0%

Naviraí Pastagem Alta Acesso a água/ Solo corrigido

1,8 UA/ha 11.450 14.500 14.500 21,0% 0,0%

Naviraí Pastagem Baixa Solo degradado 0,8 UA/ha 8.917 12.000 12.000 25,7% 0,0%

Naviraí Grãos Alta Área plana/ Solo argiloso 50 sc soja/ha 16.533 21.000 21.000 21,3% 0,0%

Page 43: LEVANTAMENTO TÉCNICO

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Naviraí Grãos Baixa Solo arenoso 40 sc soja/ha 12.850 17.500 17.500 26,6% 0,0%

Naviraí Cerrado Média MRF 5.233 9.500 9.500 44,9% 0,0%

Tacuru Pastagem Alta Acesso a água/ Solo corrigido

1,8 UA/ha 11.150 14.500 14.500 23,1% 0,0%

Tacuru Pastagem Baixa Solo degradado 0,8 UA/ha 8.917 12.000 12.000 25,7% 0,0%

Nova Andradina Região FNP 34

Ivinhema Pastagem Alta Acesso a água/ Solo corrigido

1,8 UA/ha 10.083 14.500 14.500 30,5% 0,0%

Ivinhema Pastagem Baixa Solo degradado 0,8 UA/ha 8.517 11.000 11.000 22,6% 0,0%

Nova Andradina Pastagem Alta Acesso a água/ Solo corrigido

1,8 UA/ha 10.100 14.500 14.500 30,3% 0,0%

Nova Andradina Pastagem Baixa Solo degradado 0,8 UA/ha 8.250 11.000 11.000 25,0% 0,0%

Nova Andradina Cerrado Média MRF 5.000 10.500 10.500 52,4% 0,0%

Rio Brilhante Região FNP 36

Maracaju Pastagem Alta Acesso a água/ Solo corrigido

2 UA/ha 13.583 16.500 16.500 17,7% 0,0%

Maracaju Pastagem Baixa Não-mecanizável 1 UA/ha 7.283 10.000 10.000 27,2% 0,0%

Maracaju Grãos Alta Área plana/ Solo argiloso 57 sc soja/ha 19.667 25.000 25.000 21,3% 0,0%

Maracaju Grãos Baixa Solo arenoso 45 sc soja/ha 13.317 17.000 17.000 21,7% 0,0%

Nova Alvorada do Sul

Pastagem Alta Acesso a água/ Solo corrigido

2 UA/ha 11.467 15.000 15.000 23,6% 0,0%

Nova Alvorada do Sul

Pastagem Baixa Não-mecanizável 1 UA/ha 7.017 10.000 10.000 29,8% 0,0%

Nova Alvorada do Sul

Grãos Alta Área plana/ Solo argiloso 55 sc soja/ha 16.967 21.500 21.500 21,1% 0,0%

Nova Alvorada do Sul

Grãos Baixa Solo arenoso 45 sc soja/ha 12.083 15.000 15.000 19,4% 0,0%

Nova Alvorada do Sul

Cana Alta Área plana/ Solo argiloso 80 t cana/ha 16.967 21.500 21.500 21,1% 0,0%

Nova Alvorada do Sul

Cana Baixa Solo arenoso 60 t cana/ha 12.083 15.000 15.000 19,4% 0,0%

Rio Brilhante Pastagem Alta Acesso a água/ Solo corrigido

2 UA/ha 13.583 16.500 16.500 17,7% 0,0%

Rio Brilhante Pastagem Baixa Não-mecanizável 1 UA/ha 7.283 10.000 10.000 27,2% 0,0%

Rio Brilhante Grãos Alta Área plana/ Solo argiloso 57 sc soja/ha 19.667 25.000 25.000 21,3% 0,0%

Rio Brilhante Grãos Baixa Solo arenoso 45 sc soja/ha 13.317 17.000 17.000 21,7% 0,0%

Rio Brilhante Cerrado Média MRF 4.267 7.000 7.000 39,0% 0,0%

Rio Brilhante Cana Alta Área plana/ Solo argiloso 80 t cana/ha 19.667 25.000 25.000 21,3% 0,0%

Rio Brilhante Cana Baixa Solo arenoso 60 t cana/ha 13.317 17.000 17.000 21,7% 0,0%

Sidrolândia Pastagem Alta Acesso a água/ Solo corrigido

2 UA/ha 11.467 15.000 15.000 23,6% 0,0%

Sidrolândia Pastagem Baixa Não-mecanizável 1 UA/ha 7.017 10.000 10.000 29,8% 0,0%

Sidrolândia Grãos Alta Área plana/ Solo argiloso 55 sc soja/ha 16.967 21.500 21.500 21,1% 0,0%

Sidrolândia Grãos Baixa Solo arenoso 45 sc soja/ha 12.083 15.000 15.000 19,4% 0,0%

Três Lagoas Região FNP 38

Água Clara Pastagem Alta Solos Mistos 1,6 UA/ha 6.683 8.000 8.000 16,5% 0,0%

Água Clara Pastagem Baixa Solo arenoso 0,8 UA/ha 5.367 6.000 6.000 10,6% 0,0%

Aparecida do Taboado

Pastagem Alta Solos Mistos 1,6 UA/ha 9.783 11.500 11.500 14,9% 0,0%

Aparecida do Taboado

Pastagem Baixa Solo arenoso 0,8 UA/ha 6.883 7.500 7.500 8,2% 0,0%

Inocência Pastagem Alta Solos Mistos 1,6 UA/ha 6.683 9.000 9.000 25,7% 0,0%

Inocência Pastagem Baixa Solo arenoso 0,8 UA/ha 5.367 6.500 6.500 17,4% 0,0%

Três Lagoas Pastagem Alta Solos Mistos 1,6 UA/ha 9.783 11.000 11.000 11,1% 0,0%

Três Lagoas Pastagem Baixa Solo arenoso 0,8 UA/ha 6.883 7.500 7.500 8,2% 0,0%

Três Lagoas Cerrado Média MRF 3.733 4.000 4.000 6,7% 0,0%

Três Lagoas Florestas Plantadas Média MRF n.d. 12.000 12.000 n.d. 0,0%

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APÊNDICE A

MEMÓRIA DE CÁLCULO

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Fator Variável VTN/VV

MODELO: MODELO0

CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA

1 DADOS VARIÁVEIS

Total da Amostra : 389 2 Total : 3

3 Utilizados : 263 4 Utilizadas : 3

5 Outlier : 0 Grau Liberdade : 260

MODELO LINEAR DE REGRESSÃO – Escala da Variável Dependente: y²

COEFICIENTES VARIAÇÃO

Correlação : 0,59187 Total : 1,26186

Determinação : 0,35031 Residual : 0,81982

Ajustado : 0,34531 Desvio Padrão : 0,05615

F-SNEDECOR D-WATSON

F-Calculado : 70,09478 D-Calculado : 2,01015

Significância : < 0,01000 Resultado Teste : Não auto-regressão 90%

6 NORMALIDADE

Intervalo Classe % Padrão % Modelo

-1 a 1 68 65

-1,64 a +1,64 90 90

-1,96 a +1,96 95 99

MODELO UTILIZADO NA ESTIMATIVA DE VALOR

Y = ( 0,665690 + 0,094377 * 1/X1 ² + 0,015078 * 1/X2 ² )0,5 MODELO DE ESTIMATIVA – PRINCIPAIS INDICADORES

7 AMOSTRA 8 MODELO

Média : 0,87 Coefic. Aderência : 0,33569

Variação Total : 0,41 Variação Residual : 0,27

Variância : 0,00 Variância : 0,00

Desvio Padrão : 0,04 Desvio Padrão : 0,03

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GRÁFICO DE ADERÊNCIA (Valor Observado X Valor Calculado)

Histograma de Resíduos Padronizados X Curva Normal Padrão

Distribuição de Valores Ajustados X Resíduos Padronizados

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DESCRIÇÃO DAS VARIÁVEIS X1 T

Tipo: Código Alocado Amplitude: 1,00 a 3,00 Impacto esperado na dependente: Positivo 10% da amplitude na média: -0,15 % na estimativa Micronumerosidade: atendida.

X2 NA

Tipo: Quantitativa Amplitude: 0,23 a 0,73 Impacto esperado na dependente: Positivo 10% da amplitude na média: -0,82 % na estimativa

Y FB

Tipo: Dependente Amplitude: 0,80 a 1,00 Micronumerosidade para o modelo: atendida.

PARÂMETROS DE ANÁLISE DAS VARIÁVEIS INDEPENDENTES 9 VARIÁVEL Escala

Linear 10 T-Student 11 Calculado

Significância (Soma das Caudas)

Determ. Ajustado (Padrão = 0,34531)

X1 T 1/x² 6,73999 0,01 0,23387

X2 NA 1/x² 10,41817 0,01 0,07556

MATRIZ DE CORRELAÇÃO ENTRE VARIÁVEIS (Valores em percentual)

• MATRIZ SUPERIOR – PARCIAIS • MATRIZ INFERIOR – ISOLADAS

Va

riáve

l

Fo

rma

Lin

ear

T NA

FB

X1 1/x² 29 39

X2 1/x² -11 54

Y y² 28 49