Upload
truongphuc
View
222
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes Referencias
Algebra Linear
Diagonalizacao de Operadores
Joseph Nee Anyah Yartey
Universidade Estadual Vale do Acaraci - Sobral - CE
Semana da Matematica 2011
26 a 30 de setembro
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes Referencias
Indice
1 Introducao e Motivacao
2 PreliminaresEspacos VetoriaisTransformacoes LinearesTransformacoes Lineares e Matrizes
3 Diagonalizacao de OperadoresAutovalores e AutovetoresDiagonalizacao de OperadoresFormas Canonicas de Jordan
4 AplicacoesPotencias de uma matrizExponencial de uma matrizSistemas de Equacoes Lineares com coeficientes constantesClassificacao de Conicas
5 Referencias
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes Referencias
Introducao e Motivacao
Algebra Linear o estudo sobre transformacoes lineares, quesao representados por matrizes agindo sobre vetores.
Autovalores, autovetores e auto-espacos sao propriedades deuma matriz. Eles capturam todas as propriedades essenciaisda matriz ou o correspondente transformacao.
Historicamente, a importancia de autovalores e os autovetorescorrespondentes surgiu a partir de estudos em fısica e noestudo das formas quadraticas e equacoes diferenciais.
Estes tem aplicacoes em diversas areas da ciencia, emparticular, na economia, engenharia mecanica, financas,quantum, matematica e estatıstica.
Muitas das aplicacoes envolvem o uso de autovalores eautovetores no processo de transformar uma determinadamatriz em uma matriz diagonal, discutimos este processoneste mini-curso.
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes Referencias
Introducao e Motivacao
Algebra Linear o estudo sobre transformacoes lineares, quesao representados por matrizes agindo sobre vetores.
Autovalores, autovetores e auto-espacos sao propriedades deuma matriz. Eles capturam todas as propriedades essenciaisda matriz ou o correspondente transformacao.
Historicamente, a importancia de autovalores e os autovetorescorrespondentes surgiu a partir de estudos em fısica e noestudo das formas quadraticas e equacoes diferenciais.
Estes tem aplicacoes em diversas areas da ciencia, emparticular, na economia, engenharia mecanica, financas,quantum, matematica e estatıstica.
Muitas das aplicacoes envolvem o uso de autovalores eautovetores no processo de transformar uma determinadamatriz em uma matriz diagonal, discutimos este processoneste mini-curso.
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes Referencias
Introducao e Motivacao
Algebra Linear o estudo sobre transformacoes lineares, quesao representados por matrizes agindo sobre vetores.
Autovalores, autovetores e auto-espacos sao propriedades deuma matriz. Eles capturam todas as propriedades essenciaisda matriz ou o correspondente transformacao.
Historicamente, a importancia de autovalores e os autovetorescorrespondentes surgiu a partir de estudos em fısica e noestudo das formas quadraticas e equacoes diferenciais.
Estes tem aplicacoes em diversas areas da ciencia, emparticular, na economia, engenharia mecanica, financas,quantum, matematica e estatıstica.
Muitas das aplicacoes envolvem o uso de autovalores eautovetores no processo de transformar uma determinadamatriz em uma matriz diagonal, discutimos este processoneste mini-curso.
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes Referencias
Introducao e Motivacao
Algebra Linear o estudo sobre transformacoes lineares, quesao representados por matrizes agindo sobre vetores.
Autovalores, autovetores e auto-espacos sao propriedades deuma matriz. Eles capturam todas as propriedades essenciaisda matriz ou o correspondente transformacao.
Historicamente, a importancia de autovalores e os autovetorescorrespondentes surgiu a partir de estudos em fısica e noestudo das formas quadraticas e equacoes diferenciais.
Estes tem aplicacoes em diversas areas da ciencia, emparticular, na economia, engenharia mecanica, financas,quantum, matematica e estatıstica.
Muitas das aplicacoes envolvem o uso de autovalores eautovetores no processo de transformar uma determinadamatriz em uma matriz diagonal, discutimos este processoneste mini-curso.
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes Referencias
Introducao e Motivacao
Algebra Linear o estudo sobre transformacoes lineares, quesao representados por matrizes agindo sobre vetores.
Autovalores, autovetores e auto-espacos sao propriedades deuma matriz. Eles capturam todas as propriedades essenciaisda matriz ou o correspondente transformacao.
Historicamente, a importancia de autovalores e os autovetorescorrespondentes surgiu a partir de estudos em fısica e noestudo das formas quadraticas e equacoes diferenciais.
Estes tem aplicacoes em diversas areas da ciencia, emparticular, na economia, engenharia mecanica, financas,quantum, matematica e estatıstica.
Muitas das aplicacoes envolvem o uso de autovalores eautovetores no processo de transformar uma determinadamatriz em uma matriz diagonal, discutimos este processoneste mini-curso.
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes Referencias
Introducao e Motivacao
Matrizes diagonais sao interessantes porque elas sao faceisde trabalhar - elas comportam-se como escalares quando saosomadas ou multiplicadas.
Diagonalizacao significa transformar uma matriz nao diagonalem uma matriz que e equivalente ao uma matriz diagonal.
Todos os operadores lineares que vamos falar sobre agir emespacos de finite dimensional diferente de zero.
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes Referencias
Introducao e Motivacao
Matrizes diagonais sao interessantes porque elas sao faceisde trabalhar - elas comportam-se como escalares quando saosomadas ou multiplicadas.
Diagonalizacao significa transformar uma matriz nao diagonalem uma matriz que e equivalente ao uma matriz diagonal.
Todos os operadores lineares que vamos falar sobre agir emespacos de finite dimensional diferente de zero.
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes Referencias
Introducao e Motivacao
Matrizes diagonais sao interessantes porque elas sao faceisde trabalhar - elas comportam-se como escalares quando saosomadas ou multiplicadas.
Diagonalizacao significa transformar uma matriz nao diagonalem uma matriz que e equivalente ao uma matriz diagonal.
Todos os operadores lineares que vamos falar sobre agir emespacos de finite dimensional diferente de zero.
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasEspacos Vetoriais Transformacoes Lineares Transformacoes Linea
Espacos Vetoriais
Intuitivamente, um espaco vetorial e um conjunto de elementos,que chamamos vetores, com os quais podemos efetuarcombinacoes lineares, isto e, somas de elementos e multiplicacaode elementos por numeros, que chamamos escalares.
Definicao 1
Seja K um corpo.Um espaco vetorial e um conjunto V , nao vazio, munido de duasoperacoes:soma + : V × V −→ V
(v ,w) 7−→ v + we
multiplicacao por escalar · : K × V → V
(k, v) 7−→ k · vtais que para quaisquer u, v e w ∈ V e a, b ∈ K as seguintespropriedades sao satisfeitas:
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasEspacos Vetoriais Transformacoes Lineares Transformacoes Linea
1 (u + v) + w =u + (v + w) (propriedade associativa em relacao a adicao).
2 u + w = w + v (propriedade comutativa ).
3 ∃ 0 ∈ V tal que u + 0 = u (0 e chamado vetor nulo).
4 ∃ − u ∈ V tal que u + (−u) = 0.
5 a · (u + v) = a · u + a · v .
6 (a + b) · u = a · u + a · v .
7 (a · b·)v = a · (b · v) (propriedade associativa).
8 1 · u = u.
Exemplos
Rn e C
n
Mm×n(K); K = R ou C
Pn(K); K = R ou C
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasEspacos Vetoriais Transformacoes Lineares Transformacoes Linea
Transformacoes Lineares
Definicao 2
Sejam V e W espacos vetoriais sobre um mesmo corpo K, e n,m numeros naturais.Uma funcao T: V → W e dita linear se satisfaz:
(i) T (u + v) = T (u) + T (v)(ii) T (λu) = λu
∀u, v ∈ V , ∀λ ∈ K.
Transformacoes lineares preservam as operacoes que definem umespaco vetorial, soma e multiplicacao por escalar. Em outraspalavras, elas preservam combinacoes lineares.
Definicao 3
Uma transformacao linear T: V → V e dita operador linear.
Notacao: L(V ) = L(V ,V ).
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasEspacos Vetoriais Transformacoes Lineares Transformacoes Linea
Exemplos de Operadores Lineares em R2
Reflexao em torno do eixo x : T (x , y) = (x ,−y)
Reflexao em torno do eixo y : T (x , y) = (−x , y)
Reflexao em torno da origem: T (x , y) = (−x ,−y)
Reflexao em torno da reta y = x : T (x , y) = (y , x)
Rotacao: T (x , y) = (x cos θ − y sen θ, x sen θ + y cos θ)
Dilatacao ou Contracao T (x , y) = (kx , ky)|k| > 1 : dilatacao|k| < 1 : contracao
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasEspacos Vetoriais Transformacoes Lineares Transformacoes Linea
Exemplos de Operadores Lineares em R2
Reflexao em torno do eixo x : T (x , y) = (x ,−y)
Reflexao em torno do eixo y : T (x , y) = (−x , y)
Reflexao em torno da origem: T (x , y) = (−x ,−y)
Reflexao em torno da reta y = x : T (x , y) = (y , x)
Rotacao: T (x , y) = (x cos θ − y sen θ, x sen θ + y cos θ)
Dilatacao ou Contracao T (x , y) = (kx , ky)|k| > 1 : dilatacao|k| < 1 : contracao
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasEspacos Vetoriais Transformacoes Lineares Transformacoes Linea
Exemplos de Operadores Lineares em R2
Reflexao em torno do eixo x : T (x , y) = (x ,−y)
Reflexao em torno do eixo y : T (x , y) = (−x , y)
Reflexao em torno da origem: T (x , y) = (−x ,−y)
Reflexao em torno da reta y = x : T (x , y) = (y , x)
Rotacao: T (x , y) = (x cos θ − y sen θ, x sen θ + y cos θ)
Dilatacao ou Contracao T (x , y) = (kx , ky)|k| > 1 : dilatacao|k| < 1 : contracao
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasEspacos Vetoriais Transformacoes Lineares Transformacoes Linea
Exemplos de Operadores Lineares em R2
Reflexao em torno do eixo x : T (x , y) = (x ,−y)
Reflexao em torno do eixo y : T (x , y) = (−x , y)
Reflexao em torno da origem: T (x , y) = (−x ,−y)
Reflexao em torno da reta y = x : T (x , y) = (y , x)
Rotacao: T (x , y) = (x cos θ − y sen θ, x sen θ + y cos θ)
Dilatacao ou Contracao T (x , y) = (kx , ky)|k| > 1 : dilatacao|k| < 1 : contracao
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasEspacos Vetoriais Transformacoes Lineares Transformacoes Linea
Exemplos de Operadores Lineares em R2
Reflexao em torno do eixo x : T (x , y) = (x ,−y)
Reflexao em torno do eixo y : T (x , y) = (−x , y)
Reflexao em torno da origem: T (x , y) = (−x ,−y)
Reflexao em torno da reta y = x : T (x , y) = (y , x)
Rotacao: T (x , y) = (x cos θ − y sen θ, x sen θ + y cos θ)
Dilatacao ou Contracao T (x , y) = (kx , ky)|k| > 1 : dilatacao|k| < 1 : contracao
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasEspacos Vetoriais Transformacoes Lineares Transformacoes Linea
Exemplos de Operadores Lineares em R2
Reflexao em torno do eixo x : T (x , y) = (x ,−y)
Reflexao em torno do eixo y : T (x , y) = (−x , y)
Reflexao em torno da origem: T (x , y) = (−x ,−y)
Reflexao em torno da reta y = x : T (x , y) = (y , x)
Rotacao: T (x , y) = (x cos θ − y sen θ, x sen θ + y cos θ)
Dilatacao ou Contracao T (x , y) = (kx , ky)|k| > 1 : dilatacao|k| < 1 : contracao
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasEspacos Vetoriais Transformacoes Lineares Transformacoes Linea
Matriz Associada a uma Transformacao Linear
Transformacoes lineares estao ligados a matrizes.Seja B = (bij) uma matriz m × n e seja y = Bx onde x ∈ R
n, econsidere a aplicacao TB(x) = Bx .Entao TB : R
n −→ Rm define uma transformacao linear.
Em particular, qualquer matriz A, n × n pode ser visto como umaaplicacao de R
n para Rn. Reciprocamente temos a seguinte
proposicao:
Proposicao
Se T : V → W e linear, dimV = n e dimW = m, entaoT (v) = Av , onde A ∈ Mm×n(K), a matriz A e unica a memos deisomorfismo.
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasEspacos Vetoriais Transformacoes Lineares Transformacoes Linea
Proposicao
Sejam V e W espacos vetoriais tais que {v1, · · · , vn} e uma basede V e {w1, · · · ,wn} vetores arbitrarios em W . Entao∃!T : V → W linear tal que T (vi ) = wi i = 1, · · · , n.
Definicao
Sejam T : V → W linear, dimV = n, dimW = m, βV ={v1, v2, · · · , vn} e βW bases de V e W , respectivamente. Dize-
mos que [T ]βV
βW=
[[T (v1)]βW
| · · · | [T (vn)]βW
]
m×n
e a matriz de T em relacao as bases βV e βW .
Definicao
Quando β e β′
sao bases de V e I : V → V e a identidade, amatriz de I em relacao as bases β e β
′
e chamada matriz mudancade base de β para β
′
.Notacao: [I ]β
β′ .
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasEspacos Vetoriais Transformacoes Lineares Transformacoes Linea
Proposicao
Sejam V , W espacos vetoriais de dimensao finitae T: V → W linear. Considere α,α
′
bases de V e
β, β′
bases de W entao:
[T ]α′
β′ = [I ]β
β′ · [T ]αβ · [I ]α
′
α .
[V ]α′ ∈ V [w ]β′ ∈ W
[V ]α ∈ V [w ]β ∈ W
T
T
I I
Observe que [T ]α′
β′ e [T ]αβ sao matrizes semelhantes.
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasEspacos Vetoriais Transformacoes Lineares Transformacoes Linea
Exemplos
Exemplo 1: As matrizes associadas a alguns dosoperadores lineares no espaco vetorial R2 em relacaoa base canonica.
Reflexao em torno do eixo x :
[1 00 −1
]
Rotacao :
[cos θ − sen θsen θ cos θ
]
Exemplo 2: Considere a transformacao linearT : M2×2(R) −→ R
3
T
([a c
b d
])
= (a + b, c − d , 2a)
Determine [T ]A,B , onde A e B sao as basescanonicas de M2×2(R) e de R
3
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasAutovalores e Autovetores Diagonalizacao de Operadores Formas
Autovalores e Autovetores
Definicao
Sejam K corpo, T ∈ L(V ) e V espaco vetorial sobre o corpo K,de dimensao n. Dizemos que λ ∈ K e um autovalor de T se existev ∈ (V \ {0}) tal que T (v) = λv . Neste caso, dizemos que v e umautovetor de T associado a λ.
Em resumo
Um autovetor e um vetor que mantem sua direcao depois depassar por uma transformacao linear.
Uma autovalor e o valor escalar que o autovetor foimultiplicado por durante a transformacao linear.
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasAutovalores e Autovetores Diagonalizacao de Operadores Formas
Definicao
Seja λ e um autovalor do operador linear T . O conjuntoVλ = {v ∈ V |T (v) = λv} = ker(T − λI ) de todos os autovetoresassociados a λ juntamente com o vetor nulo 0V , e denominadoautoespaco correspondente ao autovalor λ .A dimensao de Vλ e chamado multiplicidade geometrico do au-tovalor.
Definicao
O conjunto de todos os autovalores de T e chamado de espectro deT .
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasAutovalores e Autovetores Diagonalizacao de Operadores Formas
Exemplo
O vetor x =
(12
)
e um autovetor da matriz
[3 08 −1
]
corresponde a autovalor λ = 3, pois
Ax =
[3 08 −1
](12
)
=
(36
)
= 3x
O vetor x =
(23
)
nao e um autovetor da matriz
[3 08 −1
]
pois nao existe escalar λ tal que
Ax =
[3 08 −1
](23
)
=
(613
)
= λx
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasAutovalores e Autovetores Diagonalizacao de Operadores Formas
Calculo de Autovalores, Autovetores e Autoespacos
Para determinar os autovalores de uma matriz A, considere aequacao
Ax = λx ⇔ (A − λI )x = 0 (1)
A equacao (1) tem um solucao nao nulo se e somente se
det(A − λI ) = 0 (2)
Equacao (2) e chamado a equacao caracterıstica de A.
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasAutovalores e Autovetores Diagonalizacao de Operadores Formas
Exemplo
Determine os autovalores de
0 1 00 0 14 −17 8
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasAutovalores e Autovetores Diagonalizacao de Operadores Formas
Diagonalizacao de Operadores
Dado um operador linear T : V −→ V , queremos encontrar umabase β de V na qual a matriz do operador nessa base ([T ]β
β) seja
uma matriz diagonal.Problema 1: Dada uma matriz A, n × n, existe uma base de R
n
de autovetores de A?Problema 2: Dada uma matriz A, n × n, existe uma matrizinvertıvel P−1 tal que P−1AP seja diagonal?
Definicao
Uma matriz quadrada A e diagonalizavel se existe uma matriz in-vertıvel P tal que P−1AP e uma matriz diagonal. Dizemos que P
diagonaliza A.
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasAutovalores e Autovetores Diagonalizacao de Operadores Formas
Teorema
Se A e uma matriz n × n, entao sao equivalentes
A e diagonalizavel
A possui n autovetores linearmente independentes
Exemplo
Verifique se A =
0 0 −21 2 11 0 3
e diagonalizavel.
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasAutovalores e Autovetores Diagonalizacao de Operadores Formas
Solucao:
Equacao caracterıstica: (λ − 1)(λ − 2)2 = 0
λ1 = 2 ⇒ v1 =
−101
, v2 =
010
λ2 = 1 ⇒ v3 =
−211
Existe 3 autovetores linearmente independentes, portanto A ediagonalizavel.
P =
−1 0 −20 1 11 0 1
diagonaliza A.
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasAutovalores e Autovetores Diagonalizacao de Operadores Formas
P−1AP =
1 0 21 1 1−1 0 −1
0 0 −21 2 11 0 3
−1 0 −20 1 11 0 1
=
2 0 00 2 00 0 1
Exemplo
Verifique se A =
1 0 01 2 0−3 5 2
e diagonalizavel.
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasAutovalores e Autovetores Diagonalizacao de Operadores Formas
Solucao:
Equacao caracterıstica: (λ − 1)(λ − 2)2 = 0
λ1 = 2 ⇒ v1 =
001
λ2 = 1 ⇒ v2 =
1
8
−1
81
Como A e uma matriz 3 × 3, mas existe somente 2autovetores, A nao e diagonalizavel.
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasAutovalores e Autovetores Diagonalizacao de Operadores Formas
Teorema
Se A e uma matriz n × n,
Para qualquer autovalor de A, a multiplicidade geometrica emenor ou igual a multiplicidade algebrica.
A e diagonalizavel se e somente se, para qualquer autovalor, amultiplicidade geometrica e igual a multiplicidade algebrica.
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasAutovalores e Autovetores Diagonalizacao de Operadores Formas
Formas Canonicas de Jordan
Definicao
Seja λ ∈ K. Um λ - bloco de Jordan e uma matriz quadrada comtodas as entradas da diagonal iguais a λ, as entradas imediatamenteabaixo da diagonal iguais a 1 e as demais entradas nulas.Notacao: Jλ.
Exemplo
J2 =
[1 10 1
]
J3 =
1 1 00 1 10 0 1
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasAutovalores e Autovetores Diagonalizacao de Operadores Formas
Uma outra definicao que pode ser encontrada em alguns livrospara um λ - bloco de Jordan e: Uma matriz quadrada com todasas entradas da diagonal iguais a λ, as entradas imediatamenteacima da diagonal iguais a 1 e as demais entradas nulas.
Exemplo
Uma matriz A esta na forma canonica de Jordan se ela e escritacom blocos de Jordan na diagonal e as outras entradas nulas, ouseja,
A =
Jλ10 0 · · · 0
0 Jλ20 · · · 0
0 0. . .
. . . 0...
.... . .
. . ....
0 0 0 · · · Jλr
onde cada Jλitem um tamanho especıfico nao necessariamente igual
aos dos outros.
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasAutovalores e Autovetores Diagonalizacao de Operadores Formas
Exemplo
3... 0 0
... 0· · · · · · · · · · · · · · · · · ·0
... 2 0... 0
0... 1 2
... 0· · · · · · · · · · · · · · · · · ·0
... 0 0... 2
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasAutovalores e Autovetores Diagonalizacao de Operadores Formas
Teorema
Seja T ∈ L(V ) onde V e um espaco vetorial, sobre K, dedimensao n. Suponhamos
pT (x) = (x − λ1)s1 · (x − λ2)
s2 · · · (x − λr )sr e
mT (x) = (x − λ1)d1 · (x − λ2)
d2 · · · (x − λr )dr .
Entao:
1 Existe, pelo menos, um bloco de Jordan de tamanho di × di
associado ao autovalor λi .
2 O numero de blocos de Jordan de T associados ao autovalorλi e a dimensao do autoespaco associado a λi , ou seja, eigual a dimensao de Eλi
= Ker(T − λi In).
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasAutovalores e Autovetores Diagonalizacao de Operadores Formas
Exemplo
Seja A uma matriz de ordem 9 × 9 cujo polinomio caracterısticoe (x − 3)5 · (x − 2)4 e cujo polinomio minimal e(x − 3)3 · (x − 2)2.A menos de isomorfismos, as possıveis formas Canonicas de Jordande A sao:
3 0 0 0 0 0 0 0 01 3 0 0 0 0 0 0 00 1 3 0 0 0 0 0 00 0 0 3 0 0 0 0 00 0 0 0 3 0 0 0 00 0 0 0 0 2 0 0 00 0 0 0 0 1 2 0 00 0 0 0 0 0 0 2 00 0 0 0 0 0 0 0 2
3 0 0 0 0 0 0 0 01 3 0 0 0 0 0 0 00 1 3 0 0 0 0 0 00 0 0 3 0 0 0 0 00 0 0 1 3 0 0 0 00 0 0 0 0 2 0 0 00 0 0 0 0 1 2 0 00 0 0 0 0 0 0 2 00 0 0 0 0 0 0 0 2
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasAutovalores e Autovetores Diagonalizacao de Operadores Formas
3 0 0 0 0 0 0 0 01 3 0 0 0 0 0 0 00 1 3 0 0 0 0 0 00 0 0 3 0 0 0 0 00 0 0 0 3 0 0 0 00 0 0 0 0 2 0 0 00 0 0 0 0 1 2 0 00 0 0 0 0 0 0 2 00 0 0 0 0 0 0 1 2
3 0 0 0 0 0 0 0 01 3 0 0 0 0 0 0 00 1 3 0 0 0 0 0 00 0 0 3 0 0 0 0 00 0 0 1 3 0 0 0 00 0 0 0 0 2 0 0 00 0 0 0 0 1 2 0 00 0 0 0 0 0 0 2 00 0 0 0 0 0 0 1 2
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasAutovalores e Autovetores Diagonalizacao de Operadores Formas
Sejam T ∈ L(V ) e V espaco vetorial, sobre o corpo K, dedimensao n.Problema: O que fazer caso o operador T nao sejadiagonalizavel? Existem alguns teoremas que nos garantem aexistencia de uma base para V , na qual T tem umarepresentacao matricial mais conveniente?Alem da Forma Canonica de Jordan, vejamos mais um resultadoque nos permite obter uma representacao matricial maisconveniente para T :
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasAutovalores e Autovetores Diagonalizacao de Operadores Formas
Teorema
Se mT (x) = (x −λ1)d1 · (x −λ2)
d1 · · · (x −λr )dr entao existe uma
base α para V tal que [T ]αα = D + N, D operador diagonal eN operador nilpotente.
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasAutovalores e Autovetores Diagonalizacao de Operadores Formas
Algumas Consequencias
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasPotencias de uma matriz Exponencial de uma matriz Sistemas
Aplicacao 1: Potencias de uma matriz
A maior aplicacao direta de diagonalizacao e que ele nos da umamaneira facil para calcular grandes potencias de uma matriz A, oque seria impossıvel de outra forma.
Caso I
Seja A uma matriz de ordem n diagonalizavel, entao existe umamatriz inversıvel M tal que
M−1AM = D ou A = MDM−1
onde M uma matriz formada colocando uma base de autovetores deA como colunas, e D e uma matriz diagonal com os autovalores deA na diagonal.
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasPotencias de uma matriz Exponencial de uma matriz Sistemas
Portanto, podemos escrever
Ak = (MDM−1)k = (MDM−1)(MDM−1) · · · (MDM−1)(MDM−1)︸ ︷︷ ︸
k vezes
= MD(M−1M)D(M−1M)D · · ·D(M−1M)DM−1
= MDkM−1
Sendo que a ultima expressao e facil de calcular, mesmo para k
grande, porque uma potencia de uma matriz diagonal e apenas apotencia das entradas diagonais.
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasPotencias de uma matriz Exponencial de uma matriz Sistemas
Exemplo 1
Se A =
[4 41 4
]
, determine A23.
Solucao
A matriz A tem auto valores λ1 = 2 e λ2 = 6 com respectivos
auto-vetores vλ1=
(2−1
)
e vλ2=
(21
)
.
Portanto,
D =
[2 00 6
]
e M =
[2 2−1 1
]
Entao M−1AM =
[2 00 6
]
= D onde M−1 =1
4
[1 −21 2
]
Portanto A = MDM−1 e
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasPotencias de uma matriz Exponencial de uma matriz Sistemas
A23 = MD23M−1
=1
4
[2 2−1 1
] [223 00 623
] [1 −21 2
]
que e mais facil de calcular.
Caso II
Seja A uma matriz de ordem n nao diagonalizavel com auto-valores λ1, λ2, · · · λn contando com multiplicidade, entao existe umamatriz de Jordan J e uma matriz inversıvel M tal que
M−1AM = J ou A = MJM−1 sendo
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasPotencias de uma matriz Exponencial de uma matriz Sistemas
J =
λ1 1 0λ2 1 0
. . . λ3 1. . .
0. . . 1
. . . λn
=
λ1
. . .
λ2 0. . . λ3
. . .
0. . .
. . . λn
+
+
0 1 00 1 0
. . . 0 1. . .
0. . . 1
. . . 0
ou sejaJ = D + N
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasPotencias de uma matriz Exponencial de uma matriz Sistemas
onde D e uma matriz diagonal e N e uma matriz nilpotente deordem n, ou seja Nn = 0. Como DN = ND, temos que
Jk = (D + N)k
= Dk +
(k
1
)
Dk−1N + · · · +(
k
n − 1
)
Dk−n+1Nn−1 (∗)
Portanto para k ≥ 2,
Ak = MJkM−1, onde Jk e a expressao em (∗).
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasPotencias de uma matriz Exponencial de uma matriz Sistemas
Exemplo 2
Se A =
[9 4−9 −3
]
, determine An.
Solucao
A matriz A tem auto valor λ1 = 3 com multiplicidade 2 e auto-vetor
vλ1=
(−23
)
. Portanto ela nao diagonalizavel e
J =
[3 10 3
]
=
[3 00 3
]
+
[0 10 0
]
= D + N
Procuramos um outro vetor v =
(a
b
)
tal que M =
[−2 a
3 b
]
e
inversıvel e M−1AM = J. Escolhemos a = −1, b = 1.Portanto,
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasPotencias de uma matriz Exponencial de uma matriz Sistemas
M =
[−2 −13 1
]
e M−1 =
[1 1−3 −2
]
Agora, como DN = ND e N2 = 0, temos
Jn = (D + n)n = Dn + nDn−1N =
=
[3n 00 3n
]
+ n
[3n−1 0
0 3n−1
] [0 10 0
]
=
=
[3n n3n−1
0 3n
]
Logo
An = MJnM−1 =
[−2 −13 1
] [3n n3n−1
0 3n
] [1 1−3 −2
]
=
= 3n−1
[3 + 6n 4n−9n 3 − 6n
]
�.
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasPotencias de uma matriz Exponencial de uma matriz Sistemas
Aplicacao 2: Exponencial de uma matriz
Agora, se podemos calcular grandes potencias de uma matriz,entao podemos tentar fazer Series de Taylor com matrizestambem! (Terıamos que se preocupar se eles convergem tambem,mas isso nao e uma questao para esta curso).
Em analoga com a serie ex =
∞∑
n=1
, entao nos define a matriz
exponencial de uma n × n, matriz A por
eA =∞∑
k=0
Ak
k!= Id + A +
A2
2!+
A3
3!+ · · · + Ap
p!+ · · ·
Fato
A soma acima converge para uma matriz com entradas finito paraqualquer matriz A.
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasPotencias de uma matriz Exponencial de uma matriz Sistemas
Proposicao
e0 = Id
Se A e B sao duas matrizes que comuta de mesma ordementao eA+B = eA · eB
Se A e B sao duas matrizes de mesma ordem com B
inversıvel, entao que eBAB−1
= BeAB−1
Para qualquer matriz quadrada A, temos que eA e sempreinversıvel com inversa e−A.
Se D =d
dtentao D(eA·t) = A · eA·t
Agora vamos estudar a forma de calcular a exponencial de umamatriz:
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasPotencias de uma matriz Exponencial de uma matriz Sistemas
Proposicao
e0 = Id
Se A e B sao duas matrizes que comuta de mesma ordementao eA+B = eA · eB
Se A e B sao duas matrizes de mesma ordem com B
inversıvel, entao que eBAB−1
= BeAB−1
Para qualquer matriz quadrada A, temos que eA e sempreinversıvel com inversa e−A.
Se D =d
dtentao D(eA·t) = A · eA·t
Agora vamos estudar a forma de calcular a exponencial de umamatriz:
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasPotencias de uma matriz Exponencial de uma matriz Sistemas
Proposicao
e0 = Id
Se A e B sao duas matrizes que comuta de mesma ordementao eA+B = eA · eB
Se A e B sao duas matrizes de mesma ordem com B
inversıvel, entao que eBAB−1
= BeAB−1
Para qualquer matriz quadrada A, temos que eA e sempreinversıvel com inversa e−A.
Se D =d
dtentao D(eA·t) = A · eA·t
Agora vamos estudar a forma de calcular a exponencial de umamatriz:
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasPotencias de uma matriz Exponencial de uma matriz Sistemas
Proposicao
e0 = Id
Se A e B sao duas matrizes que comuta de mesma ordementao eA+B = eA · eB
Se A e B sao duas matrizes de mesma ordem com B
inversıvel, entao que eBAB−1
= BeAB−1
Para qualquer matriz quadrada A, temos que eA e sempreinversıvel com inversa e−A.
Se D =d
dtentao D(eA·t) = A · eA·t
Agora vamos estudar a forma de calcular a exponencial de umamatriz:
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasPotencias de uma matriz Exponencial de uma matriz Sistemas
Caso I
Se A uma matriz nilpotente (Ak+1 = 0 para algum k) entao a seriee uma soma finita:
eA = Id + A +A2
2!+
A3
3!+ · · · + Ak
k!
Exemplo 3
Se A =
0 1 20 0 10 0 0
, calcule eA.
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasPotencias de uma matriz Exponencial de uma matriz Sistemas
Solucao
Calculamos potencias de A :
A2 =
0 0 10 0 00 0 0
, A3 =
0 0 00 0 00 0 0
Logo An = 0, ∀n ≥ 3. Portanto
eA = Id + A +1
2A2 =
1 1 5/20 1 10 0 1
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasPotencias de uma matriz Exponencial de uma matriz Sistemas
Caso II
Se A uma matriz diagonalizavel, ou seja,
A = MDM−1 onde D =
λ1
. . .
λ2 0. . . λ3
. . .
0. . .
. . . λn
entao a serie e uma soma infinita:
eA = MeDM−1 = M
eλ1. . .
eλ2 0. . . eλ3
. . .
0. . .
. . . eλn
M−1.
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasPotencias de uma matriz Exponencial de uma matriz Sistemas
Exemplo 3
Se A =
[4 41 4
]
, calcule eA.
Solucao
Do Exemplo 1 acima
D =
[2 00 6
]
, M =
[2 2−1 1
]
e M−1 =1
4
[1 −21 2
]
Logo
eA = M
[e2 00 e6
]
M−1 =1
4
[2e2 + 2e6 4e6 − 4e2
e6 − e2 2e2 + e6
]
. �
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasPotencias de uma matriz Exponencial de uma matriz Sistemas
Caso III
Se A uma matriz de ordem n nao diagonalizavel, entao existe umamatriz de Jordan J e uma matriz inversıvel M tal que
M−1AM = J, sendo J = D + N,
onde D diagonal e N nilpotente de ordem n.Como DN = ND e Nn = 0 temos que
eJ = eD+N = eD .eN = eD
{
I + N +N2
2!+ · · · + Nn−1
(n − 1)!
}
Portanto,eA = MeJM−1.
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasPotencias de uma matriz Exponencial de uma matriz Sistemas
Exemplo 4
Se A =
[9 4−9 −3
]
, calcule etA.
Solucao
Do Exemplo 2 acima
J =
[3 10 3
]
= D +N, M =
[−2 −13 1
]
e M−1 =
[1 1−3 −2
]
Logo
eJt = eDt .eNt = eDt(I + tN) = e3t
[1 t
0 1
]
Portanto
eA = e3t .M
[1 t
0 1
]
M−1 = e3t
[1 + 6t 4t−9t 1 − 6t
]
. �
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasPotencias de uma matriz Exponencial de uma matriz Sistemas
Aplicacao 3: Sistemas de Equacoes com coeficientes
constantes
Um sistema de equacoes diferenciais ordinarias lineares comcoeficientes constantes pode ser escrito na forma matricial por
X = AX , onde A e uma matriz n×n com coeficientes constantes
X =
x1
x2
x3
...xn
e X =
x1
x2
x3
...xn
(Notacao: X =dX
dt)
Podemos escrever A como MJM−1 onde J e uma matriz diagonalou na forma canonica de Jordan. Fazendo a mudanca X = MY , osistema fica equivalente a
Y = JY
que e mais facil de resolver.Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasPotencias de uma matriz Exponencial de uma matriz Sistemas
Exemplo 5
Resolve os sistema {x1 = 3x1 + 4x2
x2 = 3x1 + 2x2
dado que quando t = 0, X (0) = (x1, x2)t = (6, 1)t .
Solucao:
{x1 = 3x1 + 4x2
x2 = 3x1 + 2x2
⇔[
x1
x2
]
=
[3 43 2
] [x1
x2
]
Seja A =
[3 43 2
]
. Entao
PA(λ) = det
[3 − λ 4
3 2 − λ
]
= (λ − 6)(λ + 1)
⇒ λ1 = 6, λ2 = −1. Portanto J =
[6 00 −1
]
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasPotencias de uma matriz Exponencial de uma matriz Sistemas
Para λ1 = 6, temos o sistema:[−3 43 −4
] [x
y
]
=
[00
]
⇒ Vλ1= (4, 3)t
Para λ2 = −1, temos o sistema:[
4 43 3
] [x
y
]
=
[00
]
⇒ Vλ2= (1,−1)t
Portanto a matriz, M =
[4 13 −1
]
O sistema e equivalente a
Y = JY{
y1 = 6y1 ⇒ y1(t) = c1e6t
y2 = −y2 ⇒ y2(t) = c2e−t
Portanto,
Y =
(y1
y2
)
=
(c1e
6t
c2e−t
)
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasPotencias de uma matriz Exponencial de uma matriz Sistemas
Logo, a solucao e
X = MY =
[4 13 −1
](c1e
6t
c2e−t
)
=
(4c1e
6t + c2e−t
3c1e6t − c2e
−t
)
Se x1 = 6 e x2 = 1 quando t = 0, entao
X (0) =
(4c1 + c2
3c1 − c2
)
=
(61
)
e portanto c1 = 1 e c2 = 2. Logo, a solucao do problema do valorinicial e dada por
X =
(4e6t + 2e−t
3e6t − 2e−t
)
�
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasPotencias de uma matriz Exponencial de uma matriz Sistemas
Exemplo 6
Ache a solucao do sistema x = Ax sujeita a condicaox(0) = (3,−3)t onde
A =
[9 4−9 −3
]
.
Solucao:
Do Exercıcio 2,
A = MJM−1, onde J =
[3 10 3
]
e M =
[−2 −13 1
]
Fazendo a mudanca X = MY , o sistema e equivalente a
Y = JY{
y1 = 3y1 + y2
y2 = 3y2 ⇒ y2(t) = c2e3t
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasPotencias de uma matriz Exponencial de uma matriz Sistemas
Portanto,
y1 = 3y1 + c2e3t ⇒ y1(t) = (c1 + c2t)e
3t
Portanto,
Y =
(y1
y2
)
=
((c1 + c2t)e
3t
c2e3t
)
Logo, a solucao e
X = MY =
[−2 −13 1
]((c1 + c2t)e
3t
c2e3t
)
= e3t
(−2c1 − 2c2t − c2
3c1 + 3c2t + c2
)
Se x1 = 3 e x2 = −3 quando t = 0, entao
X (0) =
(−2c1 − c2
3c1 + c2
)
=
(3−3
)
e portanto c1 = 0 e c2 = −3. Logo, a solucao do problema dovalor inicial e dada por
X = −3e3t
(1 − 2t1 + 3t
)
�
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasPotencias de uma matriz Exponencial de uma matriz Sistemas
Aplicacao 4: Classificacao de Conicas
Uma conica e uma curva descrita em coordenadas canonicas de R2
pela equacao
Ax2 + By2 + Cxy + Ex + Fy + G = 0 (∗)
onde A,B ,C ,E ,F ,G sao constantes. A conica esta na formacanonica se em relacao ao coordenadas canonicas do R
2 a suaequacao e da forma:
Ax2 + By2 + G = 0 (∗∗)
Exemplos sao os cırculos, elipses, parabolas e hiperboles. Aequacao (∗) pode ser expressa matricialmente por:
[x y
][
A C
C B
] [x
y
]
+[
E F][
x
y
]
+ G = 0 (∗ ∗ ∗)
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasPotencias de uma matriz Exponencial de uma matriz Sistemas
Nosso objetivo e eliminar o termo misto Cxy . Para isso,
observamos que a matriz K =
[A C
C B
]
e real simetrica e
portanto e diagonalizavel. Ou seja existe uma matriz ortogonal P
cujas colunas sao os autovalores normalizados de K tal quePKP−1 = D, e a matriz diagonal. Portanto, se colocamos
[x ′
y ′
]
:= P
[x
y
]
,
entao a equacao (∗ ∗ ∗) pode ser escrito como (pois P−1 = PT )
[x y
]PTDP
[x
y
]
+[
E F]PT
[x ′
y ′
]
+ G = 0
ou seja
[x ′ y ′
]D
[x ′
y ′
]
+[
E F]P t
[x ′
y ′
]
+ G = 0
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasPotencias de uma matriz Exponencial de uma matriz Sistemas
Se D =
[λ1 00 λ2
]
, λ1 e λ2 sendo os autovalores da matriz K ,
temos que
λ1x′2 + λ2y
′2 +[
E F]P t
[x ′
y ′
]
+ G = 0
que nao possui mais o termo misto e portanto a sua posicaogeometrica sera facilmente reconhecida.
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasPotencias de uma matriz Exponencial de uma matriz Sistemas
Exemplo 7
Descreva a conica cuja equacao e
5x2 − 4xy + 8y2 +20√
5x − 80√
5y + 4 = 0.
Solucao:
[x y
][
5 −2−2 8
] [x
y
]
+
[20√
5− 80√
5
] [x
y
]
+4 = 0 (§)
Seja K =
[5 −2−2 8
]
.
Entao
PK (λ) = det
[5 − λ −2−2 8 − λ
]
= λ2 − 13λ − 36 = (λ − 9)(λ − 4)
⇒ λ1 = 9, λ2 = 4.
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasPotencias de uma matriz Exponencial de uma matriz Sistemas
Para λ1 = 9, temos o sistema:
[−4 −2−2 −1
] [x
y
]
=
[00
]
⇒ Vλ1= (1,−2)t
Para λ2 = 4, temos o sistema:
[1 −2−2 4
] [x
y
]
=
[00
]
⇒ Vλ2= (2, 1)t
Seja P =
[1√5
2√5
−2√5
1√5
]
entao P−1 = PT =
[1√5
−2√5
2√5
1√5
]
Fazendo a mudanca
[x
y
]
= P
[u
v
]
em (§) temos
[u v
][
9 00 4
] [u
v
]
+
[20√5
− 80√5
][1√5
2√5
−2√5
1√5
] [u
v
]
+4 = 0
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes ReferenciasPotencias de uma matriz Exponencial de uma matriz Sistemas
ou seja,9u2 + 4v2 + 36u − 8v + 4 = 0
Completando o quadrado temos que
(u + 2)2
22+
(v − 1)2
32= 1 que e uma elipse.
0 1 2 3−1−2−3
1
2
3
4
5
y
x
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes Referencias
Referencias Bibliograficas
1 Lima, Elon Lages, Grupo Fundamental e Espacos de
Recobrimento. Projeto Euclides. Rio de Janeiro: IMPA, 1998.
2 Vilches, Maurıcio, Introducao a Topologia Algebrica.Departamento de Analise - IME -UERJ. Rio de Janeiro, 2004,Edicao online: www.ime.uerj.br/∼calculo.
3 Hatcher, Allen, Algebraic Topology. Cambridge UniversityPress, Edicao online:www.math.cornell.edu/∼hatcher/AT/ATpage.html
4 Croom, Fred H., Principles of Topology. Saunders CollegePublishing 1989.
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes Referencias
Referencias Bibliograficas
1 Lima, Elon Lages, Grupo Fundamental e Espacos de
Recobrimento. Projeto Euclides. Rio de Janeiro: IMPA, 1998.
2 Vilches, Maurıcio, Introducao a Topologia Algebrica.Departamento de Analise - IME -UERJ. Rio de Janeiro, 2004,Edicao online: www.ime.uerj.br/∼calculo.
3 Hatcher, Allen, Algebraic Topology. Cambridge UniversityPress, Edicao online:www.math.cornell.edu/∼hatcher/AT/ATpage.html
4 Croom, Fred H., Principles of Topology. Saunders CollegePublishing 1989.
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes Referencias
Referencias Bibliograficas
1 Lima, Elon Lages, Grupo Fundamental e Espacos de
Recobrimento. Projeto Euclides. Rio de Janeiro: IMPA, 1998.
2 Vilches, Maurıcio, Introducao a Topologia Algebrica.Departamento de Analise - IME -UERJ. Rio de Janeiro, 2004,Edicao online: www.ime.uerj.br/∼calculo.
3 Hatcher, Allen, Algebraic Topology. Cambridge UniversityPress, Edicao online:www.math.cornell.edu/∼hatcher/AT/ATpage.html
4 Croom, Fred H., Principles of Topology. Saunders CollegePublishing 1989.
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores
Introducao e Motivacao Preliminares Diagonalizacao de Operadores Aplicacoes Referencias
Referencias Bibliograficas
1 Lima, Elon Lages, Grupo Fundamental e Espacos de
Recobrimento. Projeto Euclides. Rio de Janeiro: IMPA, 1998.
2 Vilches, Maurıcio, Introducao a Topologia Algebrica.Departamento de Analise - IME -UERJ. Rio de Janeiro, 2004,Edicao online: www.ime.uerj.br/∼calculo.
3 Hatcher, Allen, Algebraic Topology. Cambridge UniversityPress, Edicao online:www.math.cornell.edu/∼hatcher/AT/ATpage.html
4 Croom, Fred H., Principles of Topology. Saunders CollegePublishing 1989.
Joseph Nee Anyah Yartey Algebra Linear Diagonalizacao de Operadores