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8/18/2019 Liberdade SARTRE e Kant
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SARTRE –
A liberdade, segundo Sartre , é a possibilidade permanente daquela ruptura ou
nulificação do mundo que é a própria estrutura da existncia! "Eu estou
condenado, a existir para sempre para além da min#a essncia, para além dos
móbiles ou mo$entes e dos moti$os do meu ato% eu estou condenado a ser
li$re&! "'p!()(* +sto significa que não se pode encontrar para a min#a liberdade
outros limites além da própria liberdade% ou, se se preferir, que não somos
li$res de deixar de ser li$res&! A liberdade não é o arbtrio ou o capric#o
moment-neo do indi$duo% radica na mais ntima estrutura da existncia, é a
própria existncia! .m existente que, como conscincia, est/ necessariamente
separada de todos os outros, 0/ que esses se encontram em relação com eleapenas na medida em que existem para ele, um existente que decide do seu
passado, sob forma de tradição, 1 lu2 do seu futuro, em $e2 de deix/3lo pura e
simplesmente determinar o seu presente, um existente que se perspecti$a
atra$és de algo distinto de si, isto é, de um fim que não é e que ele pro0eta no
outro lado do mundo, eis aquilo a que c#amamos um existente li$re! Somos
inteiramente respons/$eis por nosso passado, nosso presente e nosso
futuro! Em Sartre, temos a ideia de liberdade como uma pena, por assim di2er!45 #omem est/ condenado a ser li$re4! Se, como 6iet2sc#e afirma$a, 0/ não
#a$ia a existncia de um 7eus que pudesse 0ustificar os acontecimentos, a
ideia de destino, passa$a a ser inconceb$el, sendo então o #omem o 8nico
respons/$el por seus atos e escol#as! 9ara Sartre, nossas escol#as são
direcionadas por aquilo que nos aparenta ser o bem, mais especificamente por
um enga0amento naquilo que aparenta ser o bem e assim tendo conscincia de
si mesmo! Em outras pala$ras, para o autor, o #omem é um ser que 4pro0etatornar3se 7eus4! Sartre não nega por completo o determinismo, mas determina
o ser #umano atra$és da liberdade, não somos, afinal, li$res para não
ser li$res! Afinal de contas, não é 7eus, nem a nature2a, tampouco a sociedade
que nos define, que define o que somos por completo ou nossa conduta!
Somos o que queremos ser, o que escol#emos ser: e sempre poderemos
mudar o que somos! o quem ir/ definir! 5s $alores morais não são limites para
a liberdade! A liberdade d/ ao #omem o poder de escol#a, mas est/ su0eita 1s
limitaç;es do próprio #omem! Esta autonomia de escol#a é limitada pelas
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capacidades fsicas do ser! 9ara Sartre, porém, estas limitaç;es não diminuem
a liberdade, pelo contr/rio, são elas que tornam essa liberdade poss$el,
porque determinam nossas possibilidades de escol#a, e imp;em, na $erdade,
uma liberdade de eleição da qual não podemos escapar!*
ER7A7E 3 6os seus escritos de ética,
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baseada nos princpios apriori, esta ética recebe a influncia da #istória e da
antropologia no sistema moral antiano! 9ortanto é poss$el admitirmos uma
ética impura que examina uma parte rele$ante da experincia dentro de um
estudo emprico do #omem, da cultura e da nature2a #umana que por sua $e2
exigem a determinação a priori de um sistema de de$eres! A antropologia moral
trata das condiç;es sub0eti$as presentes na nature2a #umana que auxiliam as
pessoas a cumprir as leis de uma metafsica dos costumes! 6o entanto esta
proposição é negligenciada, pois alguns comentadores de