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Ano XXX - Nº 121 - Trimestral - janeiro/fevereiro/março 2014 Ser Feliz na FEC A Flor do Amor Houve um Tempo... ...Evangelho... Espíritas de Ontem Verdinho, O Lagarto do Rolinha

Libertacao 121

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Boletim oficial e informativo da Fraternidade Espírita Cristã - Lisboa Portugal

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Ano XXX - Nº 121 - Trimestral - janeiro/fevereiro/março 2014

Ser Feliz na FEC

A Flor do Amor

Houve um Tempo...

...Evangelho...

Espíritas de Ontem

Verdinho, O Lagarto do Rolinha

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Horário20142ª FeiraEstudos Espíritas - das 20h00 às 21h30ESDE – Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita – Ano II EIMECK Estudo e Interpretação da Mensagem dos Espíritos Codificada por Kardec – Ano I JESUS CONTEMPORÂNEO – Viagem ao mundo das emoções – Ano II Estudos só com inscrição prévia

3ª FeiraIntegração no Centro Espírita (Entrevista individual) Entre as 17h00 e as 19h00Com inscrição prévia

4ª FeiraEstudo Doutrinário (Palestra pública)Momentos de Reflexão - 19h30 – 19h45Estudo Doutrinário - 20h30h – 21h30Assistência Espiritual (Passe) - 21h30h – 21h45 Com transmissão vídeo on-line em direto em - http://www.fec.pt

5ª Feira Assistência Espiritual (Passe) Abertura - 17h30Assistência Espiritual – 18h00 – 19h30Atendimento Fraterno – 18h00 – 19h45Momento de Reflexão – 19h00 K Iniciação (Iniciação ao Estudo da Doutrina Espírita) – 19h30 – 20h30

6ª FeiraSessão Evangélica “Casa do Caminho” (Sessão de oração e comentário do Evangelho)Momentos de Reflexão – 19h30 – 19h45Livro Pronto Socorro Espiritual – 20h00 – 20h20Sessão Evangélica – 20h30 – 21h30Sessão públicaCom transmissão vídeo on-line em direto em - http://www.fec.pt

SábadoAulas D.I.J.Evangelização Infanto-Juvenil Aulas de Evangelização e Atividades Complementares – 15h00 – 18h00Assistência Espiritual para crianças e jovens (Passe) – 15h30 – 16h30Receção Individual – 16h00 – 17h00Estudo Básico das Obras de André Luiz (para adultos) – 16h30 – 18h00 Nota: Com inscrição prévia

- - A Flor do Amor

- Houve um tempo... - ...Evangelho...

- Espíritas de Ontem - Verdinho, O Lagarto do Rolinha

- BD - Nosso Lar- Notícias

Ser Feliz na FEC (Continuação)

Fraternidade Espírita Cristã

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janeiro / fevereiro / março

Sempre que o calendário nos avisa que, em breve, vai surgir de novo o mês de janeiro, folheamos a nossa Agenda cujas folhas, marcadas pelos muitos compromissos, trazem à memória os dias vividos.

Alguns deles com apreensão, outros preenchidos com tarefas rotineiras e aqueles em que se sorriu interiormente porque foram dias de conquistas, de realizações concluídas.

Há os dias de tristeza, os que ficaram marcados pela perda, aqueles em que tudo foi difícil e que terminaram envolvidos na sensação de fadiga extrema e há aqueles em que se pensou que, apesar de tudo, viver na Terra – Planeta de Provas e Expiações –, também nos traz alegria e um pouco de felicidade.

Entre o acordar e o voltar a adormecer surgiu o dia, a p á g i n a e m b r a n c o , a oportunidade de repetir até fazer bem feito, de ver chegar o inabi tual , o d i ferente, o desconhecido e enfrentá-los não como adversários mas como amigos poderosos do nosso crescimento interior.

Houve também o momento do reencontro com o mesmo problema de sempre, a desafiar a paciência, e a exigir mudança para que, por ter sido finalmente resolvido, não volte a angustiar-nos.

É a ciência de viver, a sabedoria do Tempo a passar pela nossa vida, dando abrigo aos reencontros mesmo quando parecem desencontros, para que se estabeleça um novo patamar de entendimento.

E todos prosseguimos mais ricos de experiências, mais crentes Naquele que tudo sabe e a tudo provê, que tudo dirige e a todos conforta.

Não é no ano novo que a vida se torna nova, é no momento em que a alma amadurece que a vida se define de outra forma e nos dá essa maravilhosa emoção de recomeço.

Dia a dia, como passo a passo, se vence a barreira da dificuldade e do medo.

E é por isso que, na cadência do tempo que não se atrasa nem se apressa, todos temos o direito, o dever mesmo, de recomeçar a busca de tudo aquilo que nos faz bem, que nos conduz à paz, sem esperar por outro momento que não seja aquele por que a alma clama.

Editorial

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LILIANA HENRIQUES (FEC – 1978) De uma alma persistente que teima em crescer.“No corpo de meninaÉ nele que eu encontroEscondia as camadas trazidas como herança,Os sorrisos que me fazem bemPercursos detidos nos abismos da alma,E desenho na alma Ecos longínquos,O sorrisoImagens esbatidas…De quem aprende a ser feliz.”No olhar distraído

Trazia a saudade de um abraço maiorMARCIAL BARROS (FEC – 1978)E na mão infantil“Foi no século passado, era muito pequenino, O fio de um papagaio feito de sonhos,meio franzino e com mais cabelo, quando

De promessas recentes,comecei a frequentar as aulas da Julieta, a

A voar alto sobre os meus passos, ouvir histórias de um peixinho azul com muito Como anjo da guarda carinho muita ternura, e Sugos também!

A atrair ao céu o meu olhar…

Foi assim que eu entrei neste lar.

Foi neste lar que sempre ouvi

As vozes brandas

A direcionar o meu caminho,

Ensinando-me a pensar,

Educando o meu sentir.

Foi nele que sempre recebiÀ medida que crescia, aumentava a minha O terno abraço,família que se estendia a todos os que, fim-de-

Apaziguando as correntes de um riosemana após f im-de-semana, nos

Que flui em mim. encontrávamos para ouvir falar de Jesus.É neste lar que eu encontro a fonte Fomos jovens e tornarmo-nos adultos, Que me galvaniza o ser, crescemos a estudar a Doutrina Espírita e em

todos os momentos a FEC e os seus Dilatando-me a fé e a esperança.trabalhadores – A Minha Família, esteve

Porque nele ecoam,presente, ensinando-me pelo exemplo a

Em cada canto, tornar-me numa pessoa melhor e a valorizar o Os corações amigos que não termina com o desencarne.

Que desde menina me acompanham Hoje sou sinceramente FELIZ porque a FEC me ensinou a sê-lo em todas as situações e E que me conhecem tão bem…sei que do alto dos seus 85 anos vai continuar

Conhecem todos os gritos de mudas a levar essa mesma felicidade a todos os que

confissões,procuram este “Nosso Lar, Porto de abrigo”.

Todos os sorrisos de vitórias solitárias,Parabéns FEC!”

Todos os avanços e recuos

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Todos os dias me deparo, há já alguns anos, na Todos os dias passo, todos os dias lhe digo “Boa Casa onde trabalho, com um ritual afectivo e tarde”, oferecendo-lhe o meu sorriso que desenho regular mantido por um senhor de uma certa idade. nos lábios e pinto no olhar. Faço questão de lhe

dar, de tanto que me enterneço, de tanto que o Todos os dias o senhor visita a sua esposa, admiro, de tanto que me acanho pelas palavras naquela casa internada, levando-a para um que não tenho. Faço questão de lhe dar devagar, espaço junto a uma grande janela, onde sem pressa. E ele responde-me com o mesmo ternamente lhe dá o lanche à boca e “Boa Tarde”. Antes, mero reflexo educativo; agora, tranquilamente permanece, lendo o jornal junto acompanhado por uma cabeça que se levanta dela. quando eu passo, por um olhar que acompanha,

A esposa tem uma doença degenerativa, cujos que fala sem palavras, que quase sorri, quase….

sinais são bem visíveis: numa cadeira de rodas, Como terão sido as serenatas daquele casal movimentos limitados, afasia, olhar inexpressivo, quando o sol resplandecia no corpo, quando as boneco de peluche na mão. bocas riam e os olhares cintilavam? Que poemas,

O senhor leva-a para junto de uma janela, num que cânticos ecoaram aos ouvidos um do outro?

local que é um pouco de passagem, mas que Como amadureceu a sua paixão? Que timbre teve

também permite um certo recolhimento ao casal, o seu amor? De certo, um timbre infantil,

um afastamento do ambiente habitual, longe dos encantador mas infantil, como quase tudo a que os

outros doentes e perto do sol. Um passeio sem sair homens chamam de amor.

de casa. Dá-lhe o lanche pacientemente, num Tudo tem um tempo para amadurecer e tudo monólogo carinhoso, como quem fala com um requer condições para que tal aconteça. Há um bebé, sabendo contudo que nem um sorriso obterá tempo para ser criança, tempo de felicidade como resposta. Sua vibração é tranquila. Seus ingénua, limitada, mas de preparação para movimentos são os mesmos, esperados e nunca trabalhos e conquistas futuras. Tempo para ser esquecidos. Depois, senta-se de frente para ela e

lê o jornal em silêncio. Na companhia dela ali fica um pouco, banhando-se na luz que entra pela janela. Na companhia dele, fica ela também um pouco, banhando-se da sua luz, acalmando-se no seu amor tranquilo. Um silêncio que é um cântico de amor, poema cantado a viva voz do coração, serenata que se repete, serena, ao luar de uma existência.

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adolescente, jovem, adulto. Um caminho que se empurra a escuridão da terra e ergue-se alarga, num desenvolvimento que robustece as milagrosamente ao esplendor do sol. Este, disco pernas e os passos. Uma alegria que se aprofunda, de luz a condensar os valores morais, atrai a si a quando a alma não se deixa deturpar. Uma semente pequenina que, fiel ao compromisso, consciência que se amplia, possibilidades que se deixa o chão da vulgaridade. Inebriada de multiplicam, num amadurecimento constante. Mas esperança e de fé, alça-se devagar a novas a robustez dos músculos depende da intensidade conquistas, descobrindo-se capaz de novas regular do exercício, que por sua vez se associa à formas, novas texturas e novas cores. A beleza dificuldade do caminho ou à disciplina da debuxa-se devagar, em cada pétala de dedicação, caminhada. Assim é o amor. paciência, alegria, tolerância, lealdade, sacrifício…

são tantas as pétalas que compõem uma flor e são Leio, sobre o amor, alguns pensadores actuais e tantos os aromas que perfumam um jardim! É no quase nunca me identifico com as suas equações. sacrifício de si mesma que a semente conquista a Conceitos que me parecem sempre tão limitados, beleza e o perfume. Assim é o amor.tão estreitos, tão pequenos, tão perto de

experiencias banais de vidinhas vulgares, embora Nessa serenata regular, o senhor estende uma flor aparentemente coloridas… mas tão longe do amor. ao coração da esposa, cujo perfume é mais Vidinhas de bebés que se amedrontam às delicado sob a luz do luar. Um dia, quando os dois primeiras dificuldades; que fazem birra nos se reencontrarem no olhar um do outro, distantes caprichos impostos; que só conhecem o mundo do ruído do mundo e de seus corpos enrugados, pelo prazer sensorial, chafurdando nas facilidades, passearão de mãos dadas nesse jardim privado. nas ilusões e na intolerância; fogem dos Inalarão, felizes, os perfumes de todas as flores compromissos, desconhecem a responsabilidade, que se ofereceram. E ela, desatando o sorriso, querendo apenas brincar, num jogo infantil, cujo tanto tempo amordaçado, tirará do coração as interesse logo mais se desfaz. Mas que tem isso a flores oferecidas sob o luar dos dias passados, ver com o amor? delas fará um colar com que o enleará, no abraço

mais quente e demorado de todos os abraços Se o amor inicia ao som de um madrigal, onde os anteriormente dados. sonhos iluminam a ânsia do corpo e orientam os

passos, múltiplos caminhos se desenham logo a seguir, múltiplos jardins se abrem à alma porque, na verdade, é esta que edifica o grande templo onde o amor se abriga, seguro, cantando com doçura a cantata final.

O que faz a semente crescer e da pequenez obscura tornar-se beleza aos olhos de todos? Em que momento o botão floresce em esplendor? Como nasce o perfume das pétalas aveludadas?

A semente dilacera-se para se alongar na vontade, estende-se em força na disciplina de cada dia,

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de forma o mais silenciosa possível, como se os seus trabalhos representassem algo de gravoso ou de ilícito.

Ainda eu não tinha dez anos quando acompanhei o meu pai a uma dessas reuniões mediúnicas, à noite, e lembro ainda o sentimento de receio que me envolvia, ainda que já dentro de autocarro, de regresso a casa, no meu imaginário infantil.

Até abril de 1974 as ideias Espíritas eram alvo Nesses dias, não era sequer ainda uma de relativa “perseguição” porque, como instituição Espírita quem nos acolhia mas sim sabemos, o Estado Novo definiu como religião uma senhora, médium, que cedia a sua casa oficial de Portugal o Catolicismo. E, tal como para as reuniões essencialmente de prática em outras épocas, qualquer ideia que mediúnica com Passe e manifestação sugerisse outros comportamentos era psicofónica. Era uma situação mais comum do cerceada.que se podia imaginar. Posteriormente, em

Para que as ins t i tu ições Espí r i tas reuniões semanais, também eu fazia parte de

conseguissem manter as suas portas abertas, um grupo mediúnico que se reunia

a atividade principal, ou de maior visibilidade, regularmente, e rotativamente, em minha casa

era a que reunia ações beneficentes, a que se e na casa de outros elementos do grupo. Lia-se

chamava de “caridade”, feita junto das um pouco de Evangelho, orava-se após o que

camadas mais pobres da sociedade. Era a os médiuns se entregavam à tarefa de

recolha e entrega de alimentos, a confeção de mediunidade de psicofonia, por vezes também

sopa diária, a organização de berços e de psicografia.

enxovais para as famílias carentes. Dessa Hoje recordo esses momentos e penso forma, quando havia denúncias e os fiscais da naquelas pessoas que assim se encontravam Polícia iam investigar encontravam a e que enfrentavam todos os dias o receio da assistência social que os inibia de encerrar as denúncia ou do aborrecimento com algum instalações.vizinho. Na verdade os Espíritas sempre foram

Mas, em simultâneo, e em semelhança com os muito corajosos, seguindo em busca de algo

tempos em que os cristãos se reuniam no que era apresentado como sendo proibido mas

espaço reservado às catacumbas, nos que os Médiuns, sobretudo, enfrentavam com

arredores de Roma e de outras cidades, para d e t e r m i n a ç ã o p o r q u e s e n t i a m a

poderem falar de Jesus e se reconfortarem responsabilidade de serem portadores de algo

com as lições do Mestre, também nas salas que iria beneficiar a muitos: a possibilidade da

mais reservadas dessas instituições se comunicação com os Espíritos desencarnados

reuniam, em grupos, pessoas que estudavam sofredores com o objetivo de serem

o Evangelho em singelas reflexões, quase doutrinados, como se dizia, e afastados, como

sempre seguidas da prática mediúnica, se esperava, daqueles que lhes padeciam a

realizada de forma cautelosa.ação obsessiva. E também, claro, a

Hoje parece mentira que na segunda metade possibilidade de se ouvirem as palavras de do século XX, tão rico de liberdades e de consolo dos Amigos Espirituais.conquistas, os Espíritas de Portugal se

Com todo esse ambiente de receio, as ações dirigissem em pequenos e discretos grupos, a

de beneficência ganhavam mais força como essas casas e de lá saíssem posteriormente,

defesa do Ideal, mas o estudo da Doutrina

Apresentação do tema em estudo “Doutrina Espírita Hoje”A Fraternidade Espírita Cristã, ao instalar-se no número 8 da Rua Saudade, em maio de 1977, iniciou um percurso que, garantindo a continuidade dos trabalhos realizados nas instalações da Av. Marquês de Tomar, também em Lisboa, deu início ao estudo sistemático da Doutrina Espírita, privilegiando uma área do conhecimento que anteriormente tinha sido colocada em segundo plano.

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Carmo Almeida

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Espírita era relegado para segundo senão lhe chamávamos, era uma terceiro plano. O facto de ser vivido em oradora veemente, que abordava clandestinidade fazia também com que o qualquer tema porque se fizera Espiritismo fosse encarado como assunto autodidata, rodeando-se de livros, obscuro, que ficou envolto em crendice porque estudando-os a fim de abordar as à crença esclarecida não se dava o devido questões que eram do interesse valor. É por isso que nessa área estava quase de todos e relacioná-las com as tudo por fazer. E embora a Fraternidade respostas que o Espiritismo Esotérica – primeira designação da FEC – fornece.tenha sempre tentado levar a cabo ações de Assim, aqueles foram anos de caráter cultural, deparava-se também com o grande efervescência na vida des i n te resse de mu i t os dos seus cultural da FEC que assumia a atual frequentadores. designação ainda durante a Porém, chegados finalmente à Rua da década de 80 do século XX. Mas Saudade, e com o potencial que estas os temas não obedeciam a uma instalações apresentavam, foi possível iniciar o programação. A Laurita recolhia nas estudo da Obra Básica, a fim de que a suas próprias vivências e nos dramas mediunidade também fosse praticada com que escutava das pessoas a quem maior segurança, porque tudo o que é proibido assistia fraternalmente, os temas que e tratado na sombra gera o murmúreo. depo is t raba lhava na Pa les t ra

esclarecendo a todos e divulgando as Como em outros setores da vida, há aqueles informações Espíritas.que se encerram nos mesmos hábitos, aqueles

q u e s e a c o m o d a m a o s m e s m o s Após as alterações introduzidas na estrutura procedimentos e receiam a novidade e a diretiva da FEC, surge, em 1986, pela primeira mudança. vez uma programação anual, nessa época

dividida por meses e com subtemas por Por isso, após os inevitáveis ajustamentos aos semanas, iniciando, nesse distante outubro de trabalhos que passaram a realizar-se 1986, a CAMPANHA PARA O ANO DOIS MIL – livremente, neste espaço, o estudo da Doutrina A CAMPANHA DA CULTURA ESPÍRITA - Espírita surgiu na FEC, na forma de Palestra, 1986/1987 e 1987/1988.com a assistência de um público interessado

que era composto pelos trabalhadores da FEC Como todos os ciclos que se iniciam, também e por todos aqueles que chegavam, na sua este terminou, dando origem ao estudo maioria sentindo necessidade de assistência programado das obras Básicas, com a espiritual. referência Kardec Hoje que se debruçava

sobre “O Livro dos Espíritos”, trabalhando Como era claro para os Dirigentes de então – exaustivamente todos os aspetos da primeira os quais já anteriormente se tinham dedicado obra publicada por Allan Kardec.ao estudo intensivo da Obra de Allan Kardec, -

que o conhecimento tinha de ser um dos Após vários anos deste estudo, seguiram-se pilares das atividades Espíritas, promoveram, as restantes obras que compõem o Pentateuco através das Palestras, um outro momento de Espírita, em simultâneo com as obras

Estudo. complementares regularmente publicadas no Brasil e que os dirigentes da FEC tudo faziam Todo esse movimento se inicia para adquirir. Outros livros e temáticas foram durante a década de 80 do século trabalhados também de forma intercalada, passado, sem que tenhamos a concluindo-se este ciclo de estudos com a referência precisa da data ou dos abordagem, ponto a ponto, de “O Evangelho primeiros temas abordados mas já Segundo o Espiritismo”, concluída já nos era uma atividade das noites de primeiros anos do século XXI.quarta-feira, um pouco mais tarde do

q u e o h o r á r i o a t u a l , m a s E o tempo foi correndo…apresentadas semanalmente e De vez em quando a sua voz, firme embora onde progressivamente foram branda, chamava um de nós: “Ó Menina

sendo introduzidos os meios Carminho venha cá que tenho um trabalhinho audiovisuais a fim de que se tonassem para si!” – e lá íamos nós com aquele apresentações apelat ivas mas contentamento na alma. Vindo da Laurita era

também mais eficazes na passagem do sempre alguma coisa entusiasmante.conhecimento.

Era assim que ela nos levava para junto de si, Maria Laura Barros, ou Laurita como todos rodeando-se dos mais novos, na verdade

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segurando-nos junto ao seu coração que era terminada só pela Maria Emília porque, em um porto de abrigo para todos nós. dezembro de 1994, Laurita regressou à sua

casa espiritual.Num desses dias, em que interrompeu o silêncio da sua pequena sala de trabalho, No ano seguinte foi inserido nos Estudos chamou a Maria Emíl ia. Estávamos Espíritas, área que trabalha o conhecimento provavelmente em 1993 ou no princípio de através dos Cursos estabelecidos na FEC, 1994 (a Laurita não tinha o hábito de datar os iniciados com o Estudo Sistematizado da seus projetos e trabalhos) e estaria já a Doutrina Espírita, elaborado pela Federação aproximar-se o dia em que ela iria regressar ao Espírita Brasileira, e que anualmente responde seu Lar Espiritual. Mas disso ninguém poderia pela formação de quatro turmas, numa suspeitar. frequência média de 40 pessoas.

E então apresentou um projeto que estava a É com base neste estudo e interpretação da delinear e para o qual solicitava a colaboração mensagem dos Espíritos codificada por da Maria Emília. Na branca folha de papel que Kardec, que foi feita a programação do ciclo de gostava de utilizar porque as folhas pautadas Palestras deste ano de 2013/14.lhe limitavam o processo criativo, estava o Assim, recuperando o objetivo do EIMECK, título de um Estudo, mais um!, que se que é o de promover o progresso, trazemos propunha desenvolver a partir da Obra Básica. para este ambiente esse manual de bem viver, Desta vez, porém, não seria para as Palestras idealizado há vinte anos atrás, e que tem de quarta-feira que nesse ano de 1993 tinham ajudado a esclarecer, ao longo de duas começado a ser apresentadas, já não só por décadas, aqueles que aqui chegam em busca ela mas por um grupo variado de Palestrantes de compreensão para as suas dúvidas e que assim se iniciavam nesta tarefa de ser inquietações.Expositor da Doutrina Espírita, alguns deles E nada nos dá maior alegria do que a de nos mantendo-se nesta tarefa até ao presente. sentirmos herdeiros dos trabalhados daqueles E os olhos azuis da Maria Emília pousaram que nos antecederam no estabelecimento, na naquelas brancas folhas e puderam ler: Terra da atualidade, desta velha Casa do

Caminho, nascida por amor a Jesus.“Estudo e Interpretação da Mensagem dos Espíritos Codificada Por Kardec” Seguiremos por isso os mesmos passos

daqueles que se mostraram valorosos e Mas não era só um t í tu lo : e ra o incansáveis, até ao leito da morte, registando desenvolvimento de várias aulas para o os atos dessas vidas onde vamos buscar a “Estudo das Obras Básicas tentando alertar a inspiração e a vontade para consciência humana para as suas bases de prosseguir num trabalho que não é ensino, não como observadores mas como nosso, que não nos participantes de uma verdade que Jesus pertence mas do qual trouxe ao Planeta, para auxiliar a evolução queremos participar, humana”.assumindo o papel dos

Como objetivos específicos pretendia que t r a b a l h a d o r e s d a

todas as criaturas conseguissem convergir última hora.

para o mesmo ponto de união que é o Que este novo ciclo de pensamento divino; caminhar para a p a l e s t r a s s e j a unificação; uniformizar o procedimento pela proveitoso para todos prática do Bem, do Equilíbrio e da Paz; nós, já que foi com absorver os ensinamentos de Jesus esse objetivo que foi trabalhados no íntimo da alma; sentir a criado, e que possa necessidade de raciocinar, questionando-se preencher a nossa para conseguir uma lógica interna de alma da mesma força e compreensão ponto por ponto.coragem com que os

Para isso seria utilizada como estratégia a guerreiros da vida se

criação de um sistema de estudo em que transformam em heróis

colocasse em confronto as mensagens inesquecíveis.

estudadas e o “eu” individual de cada um.

Os meios utilizados seriam o conhecimento, a comunicação e a conclusão que levaria à interiorização dos conceitos.

Assim nasceu o EIMECK, cuja estrutura foi

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Esta é uma proposta audaz que Jesus nos faz a todos, pois vivemos num mundo cheio de pobres morais, onde é mais importante ter do que ser. Assim, dá-se mais importância a ter um bom carro ou uma conta bancária volumosa do que ser-se verdadeiramente bom. Pela busca do poder que tanto almeja, o Homem é capaz de tudo... até prejudicar aquele que está ao seu lado só para atingir os seus fins.

Mas o que é, então, ser pobre de espírito segundo Jesus? Será que é viver na miséria e sem qualquer bem material? Não, não é isso que Jesus nos quer dizer. Até porque o Homem vive na Terra e precisa de determinados bens para a sua vida. Não pode é depender deles para ser feliz. Muitos são aqueles que fazem da sua vida uma corrida incessante pela aquisição dos bens, afirmando que só serão verdadeiramente felizes quando tiverem determinado objeto. No entanto, quando o conseguem, continuam a sentir um vazio interno. Estas pessoas não vivem em paz, porque procuram a paz no exterior, através da posse de bens materiais. A verdadeira Paz é interna e só se consegue através da consciência do dever bem cumprido.

Ser pobre de espírito é ser capaz de desfrutar dos bens materiais sem ficar preso a eles, pois esses bens não nos pertencem e um dia quando desencarnarmos ficarão cá. Levaremos apenas connosco as conquistas morais que fomos capazes de fazer ao longo da existência. Mas muitas vezes o Homem deixa-se levar pelo seu lado mais sombrio, esquecendo-se das promessas que fez antes de reencarnar, entregando-se ao orgulho e ao egoísmo, deixando que a sua alma se transforme num jardim repleto de ervas daninhas. É, por isso, urgente que o Homem se reencontre com o seu

“Bem-aventurados os pobres de espírito, pois que deles é o reino dos céus.”

(S.MATEUS, cap. V, v. 3.)

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Texto lido na Sessão Evangélica da Casa do Caminho: Noite de Estêvão – O Apóstolo da Humildade, em 11.10.2013.

Capítulo VII- Bem-Aventurados os Pobres de Espírito

próprio eu, fazendo uma auto-análise do como se tem conduzido durante esta vida, colocando a si mesmo esta questão: E se eu morresse agora, como me apresentaria no Plano Espiritual? Será que as minhas mãos estariam cheias de nada? Ou será que se apresentariam cheias de trabalho e de conquista moral?

É importante não esquecer que a nossa felicidade futura dependerá das ações que praticarmos durante esta existência, colhendo os frutos das boas ou más decisões que tivermos tomado.

Nesta passagem, Jesus vem ainda dizer-nos que só é concedida a entrada no Reino dos Céus a todos aqueles que tenham simplicidade de coração e humildade de espírito, sendo preferível ser ignorante do que apenas crer em si mesmo.

Normalmente, aqueles que são considerados doutos desconsideram as coisas divinas, julgando-as indignas da sua atenção e do seu tempo, sentindo-se superiores a elas. Muitos afirmam que acreditar em Deus é uma crendice para ignorantes, afirmando que Deus não existe e que o Universo é fruto do acaso. Mas como pode o acaso ser tão perfeito e reger-se por leis tão complexas? O Homem continua a ignorar a sua essência divina, deixando-se levar pelo seu orgulho.

Assim, pobre de Espírito é todo aquele que é bom, que sabe amar o próximo e que busca o seu aprimoramento moral. Mas o Homem só consegue ser pobre de espírito se cultivar dentro de si a Humildade, pois segundo Jesus a Humildade é a virtude que mais nos aproxima de Deus enquanto o Orgulho é aquele que mais nos afasta dele.

Ao longo dos tempos, têm surgido na Terra verdadeiros Apóstolos que nos demonstram o que é a Humildade. Um deles foi Chico Xavier, esse trabalhador incansável que se denominava como um cisco de Deus. Se essa grande alma se considera um cisco, o que seremos nós…?

Que durante esta semana, amparados pelo Apóstolo Estêvão - o Apóstolo da Humildade, cada um possa desenvolver na sua alma essa virtude que tanta falta nos faz para sermos verdadeiramente felizes.

“Esta é uma proposta audaz que Jesus nos faz a todos, pois vivemos num mundo cheio de pobres morais, onde é mais importante ter do que ser.”

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O fim do Espiritismo é a melhoria do homem.

Ninguém busque nele senão o que possa favorecer o progresso moral e intelectual

””A sentença supra, do codificador da Doutrina Espírita, aquele que, com justeza, apelidaram de – bom senso encarnado – não deixa dúvidas quanto ao alvo supremo da Nova Revelação.

Quantos, porém, dentre os adeptos do Espiritismo, se acham perfeitamente convencidos de que aquele é o alvo da fé que professam? Muitos? Poucos? Alguns? “Pelos frutos os conhecereis”.

Entretanto, é conveniente ficar perentoriamente estabelecido que Kardec, cujo nome muito se repete, e a propósito de cujos conceitos muito se discute, disse, e com autoridade, que o fim do Espiritismo é a melhoria do homem; e que, nessa doutrina, não de deve buscar senão o que possa favorecer o nosso progresso moral e intelectual.

Parece que em assunto algum, que se prenda aos postulados do Espiritismo, Kardec foi tão claro e tão explícito. Resta que seus admiradores honrem sua memória, aceitando e propagando a fé espírita pelo que ela encerra de melhor e de mais elevado.

Quando se planta vinha, não é pelas suas folhas: é pela uva que ela produz. Quando se cultiva o trigo não é pela palha, nem pelo farelo que ele fornece: é pelo trigo mesmo, pelo grão que nos dá farinha. É certo que a palha é bom adubo, e o farelo é ótimo para o gado. Todavia, não é isso que se leva em mira quando se arroteiam os campos. O objetivo do agricultor é o trigo, é o pão, alimento humano por excelência. É verdade que ele aproveita o farelo e a palha, porém, como acessórios. Jamais se viu lavrador algum preocupar-se com desusado esmero, da palha, descurando o grão. Seria garantir o menos, com prejuízo do mais. É bom aproveitar-se de tudo, quanto possível; mas, a perder-se alguma coisa da colheita, seja antes a forragem e não o trigo.

Anunciemos, pois o Espiritismo por tudo o que ele encerra de bom e de útil; mas, não nos esqueçamos do principal, não olvidemos a sua razão suprema.

In Luz e Caridade, Órgão do Centro Espírita de Braga, Agosto de 1924

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Era uma oliveira enorme com muitos buracos ao longo do tronco.

O Rolinha sentava-se à sua sombra para almoçar e, após uma manhã de trabalho duro na horta, devorava o almoço preparado pela mãe.

Um bom bocado de pão, toucinho cru, farinheira cozida, um bocadinho de chouriço cozido – o manjar da refeição, umas azeitonas e um copinho de vinho para repor a energia.

Terminava com uma peça de fruta da época, uvas, cerejas, figos, nozes, melancia, melão ou maçã.

Os seus restos era deixados junto ao tronco da árvore, onde deviam apodrecer e servir de estrume.

Porém, um dia o Rolinha viu dois olhinhos brilhantes e uma cabecinha verde, a espreitarem por um dos buracos do tronco da árvore.

Tinha acabado de deixar no chão os restos da maçã quando muito devagarinho viu sair da sua toca o lagarto que olhou com receio para ele, depois avançou com pequenos passinhos e finalmente pegou num pedacinho de maçã e fugiu apressadamente para o abrigo.

Era um lagarto grande, verde, bonito, com uma longa cauda e que deixou o Rolinha apaixonado.

Os dias repetiram-se e a cena também. Ficaram amigos. Logo que o lagarto ouvia o Rolinha chamar pelo Verdinho, saía, aproximava-se e vinha comer à sua mão a iguaria que ele destinara.

O Rolinha afagava-lhe a cabeça e o lombo com a ponta do dedo indicador e ele ficava tão quieto que parecia dormir.

Quando chegou o Inverno, vieram as primeiras chuvas e o frio começou a apertar, ele deixou de aparecer e o amigo ficou triste, pensando não mais o ver, mas na Primavera seguinte ele reapareceu.

Mais tarde na escola o Rolinha aprendeu que certos animais hibernam, ou seja, ficam imóveis a dormir profundamente, suspendendo as suas funções vitais, esperando que o calor do sol regresse para voltarem à sua vida normal.

Durante anos encontraram-se regularmente à hora do almoço, até que o Rolinha mudou de vida e não mais o viu.

Voltou lá, mais tarde, nas férias da Páscoa, mas ele não voltou a aparecer.

“Não maltrate os animais! São amigos que precisam da nossa ajuda e carinho.” – in Minutos de Sabedoria. , p. 36 – C. Torres Pastorino

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14 A Libertação

Autor Espiritual: André Luiz I Psicografado por: Francisco Cândido XavierAdaptado e ilustrado por: Paulo Henriques I Com a autorização da Federação Espírita Brasileira Nosso Lar

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UERL – CONSELHO DELIBERATIVO dia 16 de março, um Seminário subordinado ao tema “Espiritismo: Cristianismo Redivivo | 150 O Conselho Deliberativo da UERL – União anos de O Evangelho Segundo o Espiritismo”. Espírita da Região de Lisboa – decorreu no dia ( p a r a m a i s i n f o r m a ç õ e s c o n s u l t e 12 de janeiro, pelas 15 horas, na Associação http://www.uerl.org)de Cultura Espírita Fernando Lacerda (Loures)

contando com a presença dos Dirigentes dos Centros da Região de Lisboa.

UERL – SEMINÁRIOESTUDO DOUTRINÁRIO NA FEC

Promover a divulgação Espírita por todos os Nas palestras públicas de quarta-feira meios ao seu alcance e estimular o interesse voltámos, este ano letivo, à análise da Obra nas Instituições da Região pelo Estudo da Básica da Doutrina Espírita, tendo como ponto Doutrina Espírita continua a ser um dos de partida a estrutura concebida para o curso objetivos da UERL - União Espírita da Região EIMECK - um dos estudos disponibilizados aos de Lisboa. Por isso, de acordo com a sua frequentadores dos Estudos Espíritas, à calendarização de atividades, realizar-se-á, no segunda-feira, na FEC.

Tal como no curso EIMECK, partimos do estudo da obra O Livro dos Espíritos, complementando-o com informações expostas não só na restante obra de Allan K a r d e c , m a s t a m b é m n a s o b r a s complementares da Doutrina Espírita e nos autores espíritas contemporâneos. É ainda objetivo das exposições deste ano, analisar os temas da atual idade, à luz desses conhecimentos e informações.

Renovamos o convite para assistir às nossas Palestras Públicas e aprender um pouco mais sobre a Doutr ina Espír i ta. Também relembramos que poderá assistir às palestras através da internet. Basta aceder a www.fec.pt.

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Por: Sílvia Almeida

DIA DOS PAIS NA FEC SERVIÇO ESPÍRITA DE INFORMAÇÃO DIVULGA IMAGEM DA SUA PRIMEIRA

EDIÇÃO EM 1965Teve lugar, no dia 18 de Janeiro, mais um Dia dos Pais na FEC. Trata-se de um dia em que os pais são convidados a assistir e participar nas atividades que os filhos frequentam ao sábado à tarde, quer seja as aulas de Evangelização propriamente ditas, quer sejam as aulas complementares, de música, expressão plástica e outras.

Como nos anos anteriores, foi um dia muito feliz, em que as crianças beneficiam da presença amiga dos pais, enquanto estes aproveitam para se inteirar mais de perto dos conteúdos e metodologias utilizados na

Cópia da primeira edição do boletim SEI ("Serviço Evangelização Espírita. É sempre, além disso, Espírita de Informações") hoje na sua terceira fase, um pretexto para ampliar cumplicidades e que segue ininterruptamente ata atualidade em desenvolver atividades em família, que pais e formato digital. No cabeçalho, o mês e o ano da

publicação: maio de 1965.filhos tanto gostam.

O SEI, vale lembrar, nasceu por sugestão do espírito Emmanuel transmitida a tarefeiros do Lar Fabiano de Cristo por intermédio de Chico Xavier, em 1953. Mais detalhes em www.boletimsei.com.br.

FEB COMEMOROU 130 ANOS

A Federação Espírita Brasileira, na sua sede em Brasília, comemorou, na tarde do dia 19 de janeiro, 130 anos da sua fundação, 131 anos de Reformador, 180 anos do nascimento de Bittencourt Sampaio e 150 anos do lançamento de O Evangelho Segundo o Espiritismo.

Cerca de 700 pessoas superlotaram o auditório da FEB e houve o comparecimento de dirigentes de instituições da cidade e região, de diretores da FEB e do ex-presidente Nestor João Masotti.

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O Livro dos Médiuns

“O Livro dos Médiuns” é uma das cinco obras que constituem a Codificação da Doutrina Espírita. Reúne “o ensino especial dos Espíritos sobre a teoria de todos os géneros de manifestações, os meios de comunicação com o mundo invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades que se podem encontrar na prática do Espiritismo”.Apresenta ainda, na parte final, precioso vocabulário básico espírita. De leitura e consulta indispensável para os espíritas, será sempre uma preciosa fonte de conhecimento também para qualquer pessoa indagadora e atenta ao fenómeno mediúnico, que se manifesta crescentemente no mundo inteiro, dentro ou fora das atividades espíritas. “O Livro dos Médiuns” é o manual mais seguro para todos os que se dedicam às actividades de comunicação com o Mundo Espiritual.

Editora: FEP

Agenda Cristã

Este livro orienta a conduta do homem com base nos ensinamentos envangélicos. André Luiz traz a palavra amiga do Plano Espiritual a todos os corações, concitando à prática da moral cristã. Amor ao próximo, aproveitamento do tempo, esforço próprio, ociosidade, prática do bem e vigilância são alguns dos assuntos tratados. O autor espiritual destaca que “a conquista da perfeição é obra de esforço, conhecimento, disciplina, elevação, serviço e aprimoramento no templo do próprio eu”.

Editora: FEB

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Ação e Reação

Neste livro, vai encontrar uma descrição das regiões inferiores da esfera espiritual e do sofrimento da consciência culpada, após a morte do corpo físico. André Luiz apresenta estudos de casos reais, oferecendo orientações sobre o débito aliviado, a lei de causa e efeito, os preparativos para a reencarnação, os resgates coletivos e o valor da oração. O autor espiritual mostra-nos que as possibilidades na atual existência estão vinculadas às ações em existências passadas, do mesmo modo que as ações na atualidade condicionarão as possibilidades futuras.

Editora: FEB

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Desobsessão

Este livro objetiva prestar valioso auxilio àqueles que se propõem a tratar, com a devida seriedade, em reuniões específicas da Casa Espírita, o grave problema da obsessão, que, como as mais diferentes e temíveis doenças do corpo físico, se constitui em flagelo da Humanidade.Através de 73 capítulos, devidamente ilustrados, escritos de maneira objetiva, são abordados temas que orientam os trabalhadores das reuniões de desobsessão, desde o despertar no dia da reunião, até aos procedimentos posteriores ao trabalho de desobsessão. Alerta sobre a gravidade do assunto, salientando que cada Casa Espírita deve possuir a sua equipe de servidores da desobsessão, não somente para sua defesa e conservação, como também para socorrer as vítimas da desorientação espiritual.

Editora: FEB

E a vida continua

Este livro apresenta o retrato espiritual da criatura ao desencarnar e demonstra que a vivência dos habitantes do Além está relacionada com sua condição mental. Relata a história de personagens reais que, desencarnando, se deparam com o amparo dos amigos espirituais. Estes incentivam-nos à renovação pelo estudo e trabalho, preparando-os para rever a sua vida e desvendar as tramas do passado, permitindo-lhes traçar novas diretrizes de conduta. Esta obra ensina-nos a prática do auto-exame na certeza de que a vida continua além da morte ajustada às leis de Deus, plena de esperança e trabalho, progresso e realização.

Editora: FEB

Entre a Terra e o Céu

Este é um romance que nos oferece notícias sobre o intercâmbio existente entre os dois planos da vida. André Luiz revela-nos a comovente história de Amaro, Zulmira, Odila e outras personagens, recuando aos acontecimentos das suas anteriores existências.No prefácio, Emmanuel assegura-nos que “os quadros fundamentais da narrativa nos são intimamente familiares”, como os desajustes familiares, a tormenta do ciúme, as lutas quotidianas para aquisição do progresso moral.

Editora: FEB

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Nº 121Ano XXXjaneiro/fevereiro/marçoTrimestral / 2 0 1 4

DireçãoDiretorMaria Emília Barros

Diretor AdjuntoCarmo Almeida

RedaçãoAlexandra CaeiroCarmo AlmeidaJoaquim TemperoLiliana HenriquesMarcial BarrosPaula Alcobia GraçaPaulo HenriquesSílvia Almeida

RealizaçãoImagem Gráfica Sara BarrosMontagemZaida Adão

RevisãoCarmo AlmeidaMira Benedito

fecFraternidade Espírita Cristã