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Estudo Textual: Gálatas 2:11 - 3:5 . A Justificação Vem pela Fé O erro de Pedro (2:11-21). Quando o apóstolo Pedro (Cefas, veja João 1:41-42) visitou Antiouia, Paulo viu ue ele não prati!ava a "es"a !oisa ue pre#ava (2:11-14)$ At% o fiel &arna'% (veja Atos 11:22-24) !o"eou a prati!ar erro devido ao "au ee"plo de Pedro (2:1*)$ +e esses o"ens errara", pessoas onestas pode" errar e" uestes de f% oje e" dia$ Pedro errou porue te"ia “os da circuncisão”. . fo!o dele estava e" o"ens e não e" /eus$ /eus revelou o evan#elo e nos jul#ar0 por ele (João 12:4- 4)$ 3uitas pessoas prati!a" erro porue uere" a#radar seus !nju#es, pais, a"i#os ou pastores ao inv%s de fo!ali5ar /eus e sua palavra (1:167 veja 3ateus 16:28)$ .s judeus pro!urara" ser justifi!ados por /eus devido 9s suas o'ras da lei (o elo ;esta"ento)$ 3as o evan#elo de Cristo revela ue o"ens não são justifi!ados por o'ras da lei, e si" pela f% e" Cristo Jesus (2:1<)$ =nuanto Pedro tina sido  justifi!ado pela f% e" Cristo, ele voltou 9 pr0ti!a da lei !o"o se a sua justifi!aão pela f% não fosse sufi!iente$ 3uitos oje ue ale#a" ter f% e" Cristo !ae" no "es"o erro de Pedro: #uardando o s0'ado, pa#ando o d>5i"o, pro!urando inter!essão de sa!erdotes e prati!ando outras o'ras 'aseadas na justia da lei$ 3as voltando 9 lei ne#a a #raa de Cristo, e invalida a "orte dele (2:21)$ .'ras da lei pode"  justifi!ar u"a pessoa so"ente se ela #uardar perfeita"ente toda a lei (veja ;ia#o 2:16)$ Cristo "orreu porue todos são pe!adores ?tanto judeus !o"o #entios$ ;odos t@" deso'ede!ido a lei de /eus (2:17 veja o"anos *:2*)$ Auele ue foi justifi!ado pela f% e" Cristo te" "orrido para a lei, “a fim de viver  ara !eus” (2:1)$ 3orrer relativa"ente 9 lei não uer di5er viver se" lei (veja 1 Cor>ntios :1-21)$ A ntes, uer di5er fa5er as o'ras de /eus (=f%sios 2:16) !o"o pessoa justifi!ada, não !o"o pessoa ue pro!ura se justifi!ar pelas suas próprias o'ras$ iver pela f% ei#e u"a vida de sa!rif>!ios di0rios, para ue possa"os nos entre#ar 9uele ue nos justifi!ou (2:1-267 veja o"anos 12:1-2)$ Oras da lei ou pre!ação da fé" (#:1-$).  .s #0latas avia" sido justifi!ados pela f% e" Cristo Jesus se" sa'er nada so're a lei de 3ois%s$ +eria toli!e para eles voltare" a u"a lei ue não justifi!a, u"a ve5 ue  j0 fora" justifi!ados e" Cristo (*:1)$ .s #0latas avia" re!e'ido o =sp>rito +anto !o"o a !onfir"aão do evan#elo (*:27 veja 3ar!os 1<:1B-267 2 Cor>ntios 12:127 e'reus 2:4)$ +e /eus les tina !onfir-"ado o evan#elo pelo =sp>rito, !o"o % ue eles pro!urara" o aperfeioa"ento atrav%s de leis ue perten!e" 9 !ar ne: !ir!un!is ão , restri es so're al i"ento s, et!$ (*: *- B)D 3ui tos , o je e" di a, ain da pro !ur a" a perfeião por "eios !arnais, i"pondo re#ras 'aseadas no elo ;esta"ento$ 3as, a justifi!aão ve" so"ente pela f% e" Cristo e o'edi@n!ia ao evan#elo dele (veja Colossenses 2:26-2*7 2 João )$ Per!u%tas para mais estudo:  A f% % "era"ente u"a uestão de EopiniãoE ou Einterpretaão E, ou % uestão de fato so're a ual eu poderia errarD (2:11) /@ ee"plos de "aneiras ue al#u"as pessoas oje estão voltando para a lei ao inv%s de viver pela f% e" CristoD Qual o resultado de voltar para a leiD (2:21) . evan#elo de Cristo trata do aperfeioa"ento f>si!o ou o espiritualD (*:*) por Carl &allard$  ttp:FFGGG$estudosda'i'lia$netF#al2$t" Os &feitos da Justificação Pela Fé - (o" B$1-21) Paulo não en!errou ainda o assunto da justifi!aão pela f%, "as !o"eou este uinto !ap>tulo "ostrando ue j0 avia apresentado u"a a"pla definião so're o "odo da salvaão ue % "ediante a justifi!aão$  A#ora, ele vai !o"ear a falar dos efeitos desta justifi!aão pela #raa, "ediante a f%$ . pri"eiro deles % ue por "eio dela fo"os res#atados da "aldião da Hei, ue afir"a ue % "aldito de /eus todo auele ue não !u"pre perfeita"ente todos os +eus "anda"entos7 por !onse#uinte, so"os livrados ta"'%" da ira de /eus !ontra o pe!ado$ =nuanto o o"e" não % justifi!ado, /eus per"ane!e e" #uerra !o" ele$ 3as, u"a ve5 justifi!ado, a #uerra ter"ina, porue % re!on!iliado !o" /eus por "eio de Jesus, de "aneira ue se di5 ue a#ora desfruta de pa5 !o" =le, e" ve5 de se en!ontrar sujeito 9 +ua ira ue se "anifestaria !erta"ente no dia do ju>5o, sujeitando-o a u"a !ondenaão eterna$ Por "eio da  justifi!aão o !ristão passa a parti!ipar da #raa do evan#elo , na ual estar0 fir"e"ente se#uro por !ausa da o'ra perfeita de redenão ue foi feita e" seu favor por Jesus$ Isto si#nifi!a, ue ainda ue vena a de!air da #raa, pela pr0ti!a de pe!ados eventuais, esta ueda nun!a ser0 nu"a for"a final e definitiva, porue foi transfor"ado e" filo de /eus, por "eio da justifi!aão$ a justifi!aão ue a're ta"'%" para nós a esperana fir"e e se#ura de ue parti!ipare"os da #lória de /eus, !o"o Paulo afir"a no verso 2$ 3as, os efeitos da justifi!aão não para" por a>, porue u"a ve5 sendo transfor"ados e"

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Estudo Textual: Gálatas 2:11 - 3:5 . A Justificação Vem pela Fé

O erro de Pedro (2:11-21). Quando o apóstolo Pedro (Cefas, veja João 1:41-42) visitou Antiouia, Pauloviu ue ele não prati!ava a "es"a !oisa ue pre#ava (2:11-14)$ At% o fiel &arna'% (veja Atos 11:22-24)!o"eou a prati!ar erro devido ao "au ee"plo de Pedro (2:1*)$ +e esses o"ens errara", pessoasonestas pode" errar e" uestes de f% oje e" dia$ Pedro errou porue te"ia “os da circuncisão”. .fo!o dele estava e" o"ens e não e" /eus$ /eus revelou o evan#elo e nos jul#ar0 por ele (João 12:4-4)$ 3uitas pessoas prati!a" erro porue uere" a#radar seus !nju#es, pais, a"i#os ou pastores ao

inv%s de fo!ali5ar /eus e sua palavra (1:167 veja 3ateus 16:28)$ .s judeus pro!urara" ser justifi!ados por /eus devido 9s suas o'ras da lei (o elo ;esta"ento)$ 3as o evan#elo de Cristo revela ue o"ensnão são justifi!ados por o'ras da lei, e si" pela f% e" Cristo Jesus (2:1<)$ =nuanto Pedro tina sido justifi!ado pela f% e" Cristo, ele voltou 9 pr0ti!a da lei !o"o se a sua justifi!aão pela f% não fossesufi!iente$ 3uitos oje ue ale#a" ter f% e" Cristo !ae" no "es"o erro de Pedro: #uardando o s0'ado,pa#ando o d>5i"o, pro!urando inter!essão de sa!erdotes e prati!ando outras o'ras 'aseadas na justiada lei$ 3as voltando 9 lei ne#a a #raa de Cristo, e invalida a "orte dele (2:21)$ .'ras da lei pode" justifi!ar u"a pessoa so"ente se ela #uardar perfeita"ente toda a lei (veja ;ia#o 2:16)$ Cristo "orreuporue todos são pe!adores ?tanto judeus !o"o #entios$ ;odos t@" deso'ede!ido a lei de /eus (2:17veja o"anos *:2*)$ Auele ue foi justifi!ado pela f% e" Cristo te" "orrido para a lei, “a fim de viver  ara !eus” (2:1)$ 3orrer relativa"ente 9 lei não uer di5er viver se" lei (veja 1 Cor>ntios :1-21)$ Antes,uer di5er fa5er as o'ras de /eus (=f%sios 2:16) !o"o pessoa justifi!ada, não !o"o pessoa ue pro!urase justifi!ar pelas suas próprias o'ras$ iver pela f% ei#e u"a vida de sa!rif>!ios di0rios, para uepossa"os nos entre#ar 9uele ue nos justifi!ou (2:1-267 veja o"anos 12:1-2)$Oras da lei ou pre!ação da fé" (#:1-$). .s #0latas avia" sido justifi!ados pela f% e" Cristo Jesus se"sa'er nada so're a lei de 3ois%s$ +eria toli!e para eles voltare" a u"a lei ue não justifi!a, u"a ve5 ue j0 fora" justifi!ados e" Cristo (*:1)$ .s #0latas avia" re!e'ido o =sp>rito +anto !o"o a !onfir"aão doevan#elo (*:27 veja 3ar!os 1<:1B-267 2 Cor>ntios 12:127 e'reus 2:4)$ +e /eus les tina !onfir-"ado oevan#elo pelo =sp>rito, !o"o % ue eles pro!urara" o aperfeioa"ento atrav%s de leis ue perten!e" 9!arne: !ir!un!isão, restries so're ali"entos, et!$ (*:*-B)D 3uitos, oje e" dia, ainda pro!ura" aperfeião por "eios !arnais, i"pondo re#ras 'aseadas no elo ;esta"ento$ 3as, a justifi!aão ve"

so"ente pela f% e" Cristo e o'edi@n!ia ao evan#elo dele (veja Colossenses 2:26-2*7 2 João )$Per!u%tas para mais estudo:

 A f% % "era"ente u"a uestão de EopiniãoE ou EinterpretaãoE, ou % uestão de fato so're a ual eupoderia errarD (2:11)/@ ee"plos de "aneiras ue al#u"as pessoas oje estão voltando para a lei ao inv%s de viver pela f%e" CristoD Qual o resultado de voltar para a leiD (2:21). evan#elo de Cristo trata do aperfeioa"ento f>si!o ou o espiritualD (*:*)

por Carl &allard$ ttp:FFGGG$estudosda'i'lia$netF#al2$t"

Os &feitos da Justificação Pela Fé - (o" B$1-21)Paulo não en!errou ainda o assunto da justifi!aão pela f%, "as !o"eou este uinto !ap>tulo "ostrandoue j0 avia apresentado u"a a"pla definião so're o "odo da salvaão ue % "ediante a justifi!aão$ A#ora, ele vai !o"ear a falar dos efeitos desta justifi!aão pela #raa, "ediante a f%$. pri"eiro deles % ue por "eio dela fo"os res#atados da "aldião da Hei, ue afir"a ue % "aldito de/eus todo auele ue não !u"pre perfeita"ente todos os +eus "anda"entos7 por !onse#uinte, so"oslivrados ta"'%" da ira de /eus !ontra o pe!ado$ =nuanto o o"e" não % justifi!ado, /eus per"ane!ee" #uerra !o" ele$ 3as, u"a ve5 justifi!ado, a #uerra ter"ina, porue % re!on!iliado !o" /eus por "eiode Jesus, de "aneira ue se di5 ue a#ora desfruta de pa5 !o" =le, e" ve5 de se en!ontrar sujeito 9 +uaira ue se "anifestaria !erta"ente no dia do ju>5o, sujeitando-o a u"a !ondenaão eterna$ Por "eio da justifi!aão o !ristão passa a parti!ipar da #raa do evan#elo, na ual estar0 fir"e"ente se#uro por !ausa da o'ra perfeita de redenão ue foi feita e" seu favor por Jesus$ Isto si#nifi!a, ue ainda ue

vena a de!air da #raa, pela pr0ti!a de pe!ados eventuais, esta ueda nun!a ser0 nu"a for"a final edefinitiva, porue foi transfor"ado e" filo de /eus, por "eio da justifi!aão$ a justifi!aão ue a'reta"'%" para nós a esperana fir"e e se#ura de ue parti!ipare"os da #lória de /eus, !o"o Paulo afir"ano verso 2$ 3as, os efeitos da justifi!aão não para" por a>, porue u"a ve5 sendo transfor"ados e"

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filos de /eus, passa"os a !ontar !o" a assist@n!ia da #raa, a ual nos fortale!e e a"para nastri'ulaes, pelas uais a nossa f% % !olo!ada 9 prova, para ue possa"os !res!er$ /e "aneira ue istonão % "otivo de triste5a, "as para se dar #lória a /eus, porue prova ue de fato nos torna"os +eusfilos, e ue a#ora esta"os sendo aperfeioados por =le atrav%s das tri'ulaes, para ue aprenda"os aperseverana, a eperi@n!ia e a esperana$ Quando Paulo di5 no verso B, ue a esperana não tra5!onfusão porue o a"or de /eus est0 derra"ado e" nossos !oraes pelo =sp>rito +anto ue nos foidado na justifi!aão, o si#nifi!ado disto % ue esta esperana evan#%li!a % de plena e se#ura !erte5a do

ue te"os re!e'ido e" Cristo, pela testifi!aão do =sp>rito$ /e "aneira ue, uando al#u%" se !onvertede fato a Cristo sendo justifi!ado, tal pessoa não estar0 "ais !onfusa a!er!a do "odo pelo ual poderiaser salva, porue ter0 a #raa da esperana do !%u a'itando e" seu !oraão, por !ausa da presena do=sp>rito +anto$ Co"o Paulo disse nos versos * e 4, esta esperana ser0 fortale!ida e aperfeioada pelaspróprias tri'ulaes, porue vere"os o poder operante de /eus e" "eio a elas, nos !ondu5indo e"triunfo e" Cristo, porue a f% verdadeira ue salva não pode ser destru>da, e não re!uar0 diante dasaflies, porue % o próprio /eus ue" fortale!e aueles ue são a#ora +eus filos$ 3as, o apóstoloa!res!entou ar#u"entos ao ue avia falado antes, para de"onstrar ue de fato a nossa esperana não %al#o in!erto, "as al#o ue pode"os ter !erte5a de ue ja"ais ser0 frustrada$ =, o #rande ar#u"ento ue=le apresentou % ue uando Cristo "orreu por nós, ainda %ra"os fra!os e >"pios$ Kão foi por pessoassantas, e perfeitas na f%, ue =le "orreu, "as por pe!adores fra!os e >"pios (não piedososperfeita"ente), !o"o %ra"os todos nós antes da !onversão$ +e =le fe5 isto uando est0va"os nesta!ondião, uanto "ais não #arantir0 nossa salvaão depois de ter"os sido santifi!ados pela +ua Palavrae pelo =sp>rito +anto, e fortale!idos por +ua #raaD Jesus não "orreu por justos, "as por injustos$ =, sede"onstrou +eu a"or por nós uando %ra"os ainda pe!adores, ue nada ou pou!o !one!ia" e vivia"da santidade de /eus, "uito "ais pode"os estar !ertos de ue não nos deiar0 e desa"parar0 depoisue fo"os justifi!ados pelo +eu san#ue e adotados !o"o filos de /eus$ Pode"os então ter !erte5a daesperana ue sere"os salvos por =le da ira vindoura, no /ia do Lrande Ju>5o de /eus$ .utro #randear#u"ento % o de ue /eus nos re!on!iliou !onsi#o "es"o atrav%s da "orte de Jesus uando %ra"os+eus ini"i#os, porue viv>a"os trans#redindo +eus "anda"entos e indiferentes uanto ao "odo !o"odever>a"os andar na +ua presena$ =sta !ondião de ini"i5ade !o" /eus % de!orrente da nature5a

pe!a"inosa ue possu>"os7 portanto, se for"os re!on!iliados uando %ra"os ini"i#os, "uito "aisper"ane!ere"os re!on!iliados depois ue nos torna"os seus a"i#os por "eio de Jesus$Ho#o, pode"os estar !ertos da se#urana da nossa salvaão, por !ausa da vida de Jesus, ue vive parainter!eder por nós e #arantir plena"ente auilo ue o'tive"os por erana por "eio da f% n=le$ 3as al%"destes ar#u"entos, Paulo desta!ou no verso 11, ue % u" dever nos #loriar"os e" /eus, isto %, tri'utar-He toda onra e #lória, pelo ue % e" +i "es"o, u"a ve5 ue nos per"itiu al!anar a re!on!iliaão ued0 vida eterna por "eio de Jesus$ A partir do verso 11 deste uinto !apitulo, Paulo dis!orreu so're ope!ado ori#inal, para de"onstrar ue a !ausa da !ondenaão % de!orrente prin!ipal"ente dele, e nãoso"ente das trans#resses ue !o"ete"os diaria"ente$ /eus sujeitou toda a u"anidade 9 !ondenaãopor !ausa da trans#ressão de Adão$ A &>'lia di5 ue todos fora" en!errados de'aio do pe!ado por !ausa

da trans#ressão de Adão$ A "orte entrou no "undo por !ausa do pe!ado de Adão, porue /eus le disseue, !aso !o"esse do fruto proi'ido da 0rvore do !one!i"ento do 'e" e do "al, ele "orreria, e !o" ele,toda a sua des!end@n!ia$ =sta "orte o!orreu si"ultanea"ente ao ato da deso'edi@n!ia$ A "orte doesp>rito, ue fi!ou separado da !o"unão !o" /eus$ Assi", de'aio da !a'ea deso'ediente ue % Adãotodos "orre", "as os ue estivere" de'aio da !a'ea o'ediente e justa de Cristo viverão eterna"ente$Pela ofensa de Adão 9 justia de /eus todos "orrera", "as por "eio da #raa de Jesus "uitos são justifi!ados para a vida eterna no esp>rito, porue os efeitos do do" da #raa fora" !on!edidos por /eusde "aneira "uito "ais a'undante do ue a sentena de "orte por !ausa da trans#ressão de Adão$ 3as a justifi!aão % i"putada individual"ente a !ada pessoa ue se !onverte, perdoando-le todas as suas"uitas ofensas, !o"o Paulo afir"a nos versos 1B e 1<$ /e "aneira ue uando so"os perdoados por 

/eus, o ue est0 sendo perdoado não % o pe!ado ue Adão !o"eteu no den, "as os nossos própriospe!ados$ =ntão, se a "orte reinou por !ausa da ofensa de u" só o"e", a sa'er, Adão, /eus proveu u""eio para ue a #raa e o do" da justia seja "uito "ais a'undante, porue por "eio de Cristo est0perdoando "uitas trans#resses de "uitos pe!adores, !o"o Paulo afir"a no verso 1$3as, a 'ase da justifi!aão est0 rela!ionada a u"a só ofensa, a sa'er, a de Adão no den7 e a u" só ato

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de justia, a sa'er, Cristo #uardando toda a Hei e "orrendo por nós na !ru5$ =spe!ifi!a"ente, este u" sóato de justia si#nifi!a ue a justifi!aão % atri'u>da de u"a Mni!a ve5 para se"pre7 do "es"o "odo uea i"putaão do pe!ado e da "orte ue le % !onseuente, fora" i"putados de u"a ve5 para se"predesde a trans#ressão de Adão$ =ntão, se a deso'edi@n!ia de Adão fe5 !o" ue todos se tornasse"pe!adores, e estes não são pou!os, u"a ve5 ue di5 respeito a toda a u"anidade, de i#ual "odo, ao'edi@n!ia de Jesus % a !ausa da justifi!aão de "uitos, a sa'er, de todos os ue estão unidos a =le pelaf%$ Ka justifi!aão 0 u"a diferena e" relaão 9 !ondenaão uanto ao "odo de i"putaão, porue se

todos os o"ens são erdeiros de Adão, e estão li#ados a =le por des!end@n!ia, ne" todos estão li#adosa Cristo, porue a união !o" Cristo não % natural, "as espiritual, e de"anda ne!essidade de !onversãopara ue possa"os nos tornar !o-erdeiros !o" =le$ /a> ser ordenado por /eus, ue se pre#ue oevan#elo a todos, de "odo ue tena" a oportunidade de al!anare" a vida eterna ue est0 e" CristoJesus$ N" dos propósitos da lei foi para ue a ofensa fi!asse 'e" patente aos olos dos pe!adores7revelando ue 0 a'undOn!ia de pe!ado no "undo$ 3as, pelo +eu plano de salvaão /eus te" feito !o"ue a #raa seja "ais a'undante ue este pe!ado a'undante, porue e" Cristo todas as trans#ressessão apa#adas e esue!idas por !ausa da justifi!aão$ Isto, porue !o"o o pe!ado reina na "orte, /eusesta'ele!eu o #rande !ontraste, fa5endo !o" ue a #raa ue se ope ao pe!ado reine ta"'%" por "eioda justifi!aão, para a vida eterna, por "eio de Jesus Cristo$ttp:FFestudos$#ospel"ais$!o"$'rFos-efeitos-da-justifi!a!ao-pela-fe$t"l

A 'outri%a da Justificação   =ntre as inesti"0veis doutrinas do Cristianis"o est0 a justifi!aão$ /outrinaes"erada pelo apóstolo Paulo e" sua "a#na Carta aos o"anos e res#atada por Hutero, na efor"a$ 

 A aus@n!ia e a in!o"preensão da doutrina da justifi!aão no per>odo da Idade 3%dia trouera""uitos preju>5os !o"o a es!ravidão da !ons!i@n!ia, !on!eitos errados a!er!a de /eus e +ua justia,!o"pro"etendo toda a +oteriolo#ia, al%" de deturpar o Cristianis"o$ Isso "ostra ue ela % u"a das!olunas do Cristianis"o$ +endo assi", !o"preender o verdadeiro si#nifi!ado dessa doutrina % al#oindispens0vel a todo !ristão$

Quanto 9 sua !on!eituaão, no A;, e"'ora o ter"o justifi!arR tena, 9s ve5es, u"a !onotaão"oral ou %ti!a, #rande parte de sua o!orr@n!ia deia evidente o aspe!to forense do ter"o, onde u"a

pessoa % de!larada judi!ial"ente justa por ter u"a vida !oerente !o" as ei#@n!ias da lei (= 2*$7 IsB$2*7 /t 2B$17 Pv 1$1B)$ . sentido neotesta"ent0rio do ter"o justifi!arR % "ais a"plo, pois se trata deu"a pessoa de!larada justa ante o tri'unal de /eus, !o" 'ase na justia de Cristo$

Quanto 9 nature5a da justifi!aão, % i"portante ressaltar ue o o"e" justifi!ado não se torna justo, "as % de!larado justo, tratando-se de duas afir"aes diferentes$ N" dos erros da tradiãoes!ol0sti!a, no per>odo pr%-refor"a, foi interpretar o ter"o justifi!arR !o"o sendo tornar justoR$ 3as, !o"a efor"a, Hutero reafir"ou o sentido le#al do ter"o$ A justifi!aão % o direito le#al de se ter a!esso e!o"unão !o" /eus$ Kão se trata de u"a justia infundida no o"e"$

Quanto ao funda"ento, a justifi!aão te" !o"o 'ase a justia de Cristo$ +endo o o"e" in!apa5de se auto-justifi!ar, /eus o justifi!a$ +ur#e então a uestão: !o"o /eus, sendo a'soluta"ente justo, pode

 justifi!ar o o"e" injusto e pe!adorD Paulo responde e deia !laro ue Cristo se fe5 justia por nós ("*$24-2<7 4$B7 1Co 1$*6)$ Portanto, /eus não % injusto ao justifi!ar o injusto, pois o funda"ento % a justiade Cristo e /eus !onsidera a justia d=le perten!ente ao o"e"$

Quanto 9 ne!essidade de justifi!aão, estende-se a partir da ueda de Adão$ Co" a deso'edi@n!iade Adão o pe!ado entrou no "undo, a raa u"ana erdou a !orrupão do pe!ado e, !onseuente"ente,o o"e" % injusto desde seu nas!i"ento (+l B1$B7 Ln 8$21)$ Assi", o o"e" % in!apa5 de a#radar a/eus e fa5er sua vontade (" 8$-)$ Al%" do "ais, o pe!ado atrai a ira de /eus$ +ua ira reuer ju>5o e a justifi!aão i"pede ue esse ju>5o seja ee!utado$ Assi" !o"o o pe!ado de Adão foi i"putado 9u"anidade, a justia de Cristo % i"putada ao o"e"$ Assi", a justifi!aão % ne!ess0ria porue oo"e" % in!apa5 de aduirir sua própria justia, ele % injusto por nature5a$

Quanto ao "eio pelo ual o o"e" se apropria da justifi!aão, Paulo afir"a ue % so"ente pelaf%$ Kão % por inter"%dio de o'ras$ /e outro lado, deve-se ter "uita dili#@n!ia para não !air no erro de ter af% !o"o fonte ou funda"ento da justifi!aão, pois a f% e" si "es"a não justifi!a, % apenas u" re!eptor$ Afonte da justifi!aão % /eus e +ua justia e o funda"ento % a !ru5 de Cristo$ . o"e" não % justifi!ado

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por !ausa de sua f%, pois, se assi" for, a f% deia de ser u" "eio para ser u"a o'ra "eritória$ A justia deCristo % sufi!iente"ente perfeita e e!lui ualuer !o"ple"ento$

Portanto, !onsiderando ue so"os justifi!ados pela f% e" Cristo Jesus, so"os livres para servir a/eus, se" "edo de ser"os rejeitados por =le$ ;e"os livre a!esso ao trono da #raa e" li'erdade de!ons!i@n!ia$ +o"os justifi!ados, so"os livres$ ttp:FFGGG$ipr'$or#$'rFarti#osFtetosFart61SB6Fart41$t"

Justificação pela fé ato eclusi*o de 'eus. A justifi!aão pela f% foi u" dos pilares da efor"a do s%!ulo

de5esseis$ . !on!eito de ue a salvaão % u"a so"atória do esforo u"ano e da disposião divina,u"a par!eria entre a f% e as o'ras est0 e" total desa!ordo !o" o ensino das =s!rituras$ A salvaão %pela #raa "ediante a f% e não o resultado das o'ras ne" "es"o da adião de f% "ais o'ras$ Asalvaão não % u"a !onuista do o"e", % u" presente de /eus$ Kão % u"a "edala de onra ao"%rito, "as u"a "anifestaão do favor i"ere!ido de /eus$ . siner#is"o, a ideia de ue a salvaão %u"a !onju#aão de f% "ais o'ras, não te" a"paro nas =s!rituras$ A verdade "eridiana"ente !lara %ue a salvaão % re!e'ida "ediante a f% independente"ente das o'ras$ As o'ras não são a !ausa dasalvaão, "as seu resultado$ Kão so"os salvos pelas o'ras, "as para as o'ras$ A f% % a rai5, aso'ras são os frutos$ A f% produ5 o'ras7 as o'ras revela" a f%$ Kão esta"os !o" isso despre5ando aso'ras ne" di"inuindo seu valor$ As o'ras são a'soluta"ente i"portantes$ =las são a evid@n!ia dasalvaão$ Kão prati!a"os 'oas o'ras para ser"os salvos, "as porue fo"os salvos pela f%$ A f%,por%", não % a !ausa "eritória da justifi!aão$ Kão so"os justifi!ados !o" 'ase nauilo ue fa5e"ospara /eus, "as no ue /eus fe5 por nós$ Kão 0 "%rito na f%$ A f% % do" de /eus$ Kão fo"oses!olidos por /eus porue !re"os7 !re"os porue fo"os es!olidos por /eus$ A f% % resultado daes!ola divina e não sua !ausa$ +e a f% fosse a !ausa da es!ola divina, ela seria "eritória$ =ntão, a!ausa da eleião para a salvaão estaria e" nós e não e" /eus$ A verdade in!onteste, entretanto, %ue /eus nos es!oleu para a salvaão e" Cristo não por !ausa de ualuer "%rito e" nós, "asapesar dos nossos de"%ritos$ A !ausa do a"or de /eus por nós não est0 e" nós, "as no próprio/eus$ =le nos a"ou uando %ra"os >"pios, fra!os, pe!adores e ini"i#os$ A justifi!aão % u" atole#al, forense e judi!ial de /eus$ feita no tri'unal de /eus e não e" nosso !oraão$ eali5a-se forade nós e não e" nós, no !%u e não na terra$ Por !ausa da "orte su'stitutiva de Cristo, so"os

de!larados in!ulp0veis diante de /eus$ =sta"os uites !o" sua santa lei$ ;odas as de"andas da justia divina fora" satisfeitas "ediante o sa!rif>!io su'stitutivo de Cristo$ /eus, assi", justifi!a não o justo, "as o injusto, ue !r@ nauele ue % Justo$ Conseuente"ente, nossa justifi!aão não est0funda"entada e" nossa justia pessoal, "as na justia de Cristo i"putada a nós$ Cristo "orreu !o"onosso representante e fiador$ =le !arre#ou e" seu !orpo, no "adeiro, os nossos pe!ados$ Kossastrans#resses fora" lanadas so're ele$ =le "orreu pelos nossos pe!ados$ =le uitou nossa d>vida$Kão pesa "ais so're nós, ue esta"os e" Cristo, nenu"a !ondenaão, e isso, porue nossa d>vidanão foi !olo!ada e" nossa !onta$ Kossa d>vida foi !olo!ada na !onta de Cristo e ele, na !ru5, ras#ouesse es!rito de d>vida ue era !ontra nós e pa#ou toda essa d>vida !o" o seu san#ue, dando u"'rado de vitória: =st0 !onsu"adoR$ 3ais, a justia de Cristo foi depositada e" nossa !onta$ A#ora,

esta"os vestidos !o" vestes de justia$ To"os justifi!adosU Con!lu>"os, enfati5ando ue, uandoafir"a"os ue so"os justifi!ados pela f%, não esta"os di5endo ue a f% % a 'ase da justifi!aão$ A f%% apenas a !ausa instru"ental$ A !ausa "eritória % o sa!rif>!io de Cristo na !ru5$ ;o"a"os posse dos'enef>!ios da "orte de Cristo pela f%$ A f% não % a !ausa, % o "eio$ A f% % a "ão estendida de u""endi#o ue re!e'e o presente de u" rei$ =ssa f% salvadora não % "eritória ne" "es"o pro!ede doo"e"$ . "es"o /eus ue d0 o fi", a salvaão, ta"'%" d0 o "eio, a f% salvadora$ /e tal for"aue, a salvaão % o'ra e!lusiva de /eus de ponta a ponta, se" ualuer "%rito do o"e"$ Kaverdade, tudo prov%" de /eus, tudo % feito por /eus e tudo % !onsu"ado por /eus para ue ele"es"o re!e'a toda a #lória, a#ora e eterna"enteU

ttp:FFernandesdiaslopes$!o"$'rF2611F16Fjustifi!a!ao-pela-fe-ato-e!lusivo-de-deusFV$Gu5vPWrHI

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A Justificação pela fé$ A Justifi!aão pela T% % a prin!ipal doutrina do !ristianis"o$ 3artino Hutero disse:=sta doutrina % a !a'ea e a pedra funda"ental$ Por si só, ela #era, ali"enta, edifi!a, preserva edefende a i#reja de /eus$ = se" ela, a i#reja de /eus não poderia eistir ne" por u"a Mni!a oraR$3artin HloXd-Jones afir"ou ue a justifi!aão pela f% % a #rande doutrina !entral de todoprotestantis"o, e vo!@s des!o'rirão ue e" !ada aviva"ento ela se"pre ve" na van#uardaR$ Ai#reja !ai ou per"ane!e de p% por !ausa desta doutrina$ =la % a espina dorsal de todas as

doutrinas '>'li!as$ Jon Piper di5: Pre#ar e viver a justifi!aão pela f% #lorifi!a a Cristo, res#atape!adores desesperados, en!oraja santos i"perfeitos e fortale!e i#rejas fr0#eisR$ A justificação é umato jurídico ou uma sentença divina na qual Ele declara perdoado todo pecador que crer em Jesus.Louis Berkhof define !A justificação é um ato judicial de "eus no qual Ele declara# $aseado na justiça de Jesus %risto# que todas as e&i'(ncias da lei estão satisfeitas com respeito ao pecador). A justificação é o contr*rio de condenação. Ela é um ato +nico e le'al que remove a culpa do pecado erestaura o pecador , sua condição de filho de "eus# com todos os seus direitos# privilé'ios edeveres. A justificação não ocorre na vida do pecador# não produ- mudanças no seu car*ter# mas nori$unal de "eus. Justificação é uma declaração e santificação é transformação. /as# é a partir da justificação que o Espírito 0anto inicia no pecador todo o processo de santificação até a sua'lorificação. A justificação possui cinco características $*sicas# se'undo o ensino de 1aulo em2omanos 3.45635.

Primeira a +ustificação se ori!i%a em 'eus$ A justifi!aão pela f% % a "anifestaão da justia de /eusso're os pe!adores$ =le % ue" to"a a ini!iativa de perdoar o o"e" de todos os seus pe!ados,de!larando-le ue não eiste "ais nenu"a !ondenaão !ontra ele$ =le % o autor da justifi!aão, a ualnão pode ser o'tida pela o'edi@n!ia u"ana 9 lei de /eus (Ll 2$1<,21)$ =le % o Jui5 +upre"o ue de!laraa a'solvião do pe!ador$,e!u%da a +ustificação é pela fé$ A justia de /eus % re!e'ida "ediante a f% (" *$22)$ A justifi!aãonão a!onte!e por !ausa da f%, "as, por "eio ou atrav%s da f%$ A f% não te" nenu" "ere!i"ento, "as %o instru"ento ou a "ão ue re!e'e o presente$ =sta f% não eiste natural"ente no !oraão u"ano, "as% u" presente de /eus$ Por isso, toda pessoa para ser justifi!ada pre!isa re!e'er de /eus a f%: Porue

pela #raa sois salvos, "ediante a f%7 e isto não ve" de vós7 % do" de /eusR (=f 2$8)$erceira a +ustificação é uma %ecessidade$ ;odos os o"ens são pe!adores e ne!essita" do perdãode /eus$ A justia de /eus % para e so're todos, judeus e #entios, porue todos errara" o alvo, deiandode ser !onfor"e o propósito de /eus$ Pois todos pe!ara" e !are!e" da #lória de /eus (" *$2*)$uarta a +ustificação é !ratuita$ A justifi!aão % u" presente ue /eus !on!ede ao o"e"$ Paulo di5:sendo justifi!ados #ratuita"ente, por +ua #raa (" *$24)$ A palavra #ratuita"ente si#nifi!a !o"o u"presenteR, se" pa#a"entoR7 e a palavra #raa si#nifi!a por u" favor i"ere!idoR$ =la não pode ser !o"prada por o'ras u"anas ou !onuistada por "%ritos pessoais$ =la % e!lusiva"ente pela #raa$Quinta, a justifi!aão se 'aseia e" Jesus Cristo$ A salvaão % #ratuita para o pe!ador, "as ela teve u"alto !usto para /eus$ Para nós a salvaão % #r0tis, "as para /eus !ustou 9 vida de +eu Tilo$ +a'endo

ue não foi "ediante !oisas !orrupt>veis, !o"o prata ou ouro, ue fostes res#atados do vosso fMtilpro!edi"ento ue vossos pais vos le#ara", "as pelo pre!ioso san#ue, !o"o de !ordeiro se" defeito ese" "0!ula, o san#ue de Cristo (1 Pe 1$18-1)$ por "eio do sa!rif>!io de Jesus, ue /eus to"a a !ulpado pe!ador e a atri'ui a Jesus Cristo$ = a justia ue 0 e" Jesus% i"putada ao pe!ador$ Jesus pa#ou apena e" nosso lu#ar, e por isso nenu"a !ondenaão 0 para auele ue n=le !onfia$ Creia a#ora"es"o e" Jesus e re!e'a a sua justifi!aão$ ttp:FFGGG$ippineiros$or#$'rF2612F64Fa-justifi!a!ao-pela-feF

Justifi!aão (teolo#ia) A Justificação % u" !on!eito teoló#i!o presente no !ristianis"o ue trata da !ondião do ser u"ano e"relaão 9 justia de/eus$

 A EJustificação pela féE, ta"'%" !one!ida !o"o sola fide, % u" dos !on!eitos 'asilaresdo luteranis"o e de todas asdeno"inaes !ristãs ue adv%" da efor"a Protestante$ Pode-se di5er ueesse !on!eito reli#ioso foi u" dos !atalisadoresda efor"a$ Hutero inspirou-se na afir"aãodo apóstolo +ão Paulo de ue Eo justo viver* pela féE (o"anos 1:1), !ontrariando assi" a afir"aãoda I#reja Católi!a, ue defendia ue 9 f% se devia" a!res!entar as 'oas o'ras a fi" de se poder al!anar 

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a salvaão$ Apesar destas diferenas teoló#i!as, as v0rias tradies !ristãs a!a" ue a f% não % a 'asepara a justifi!aão, "as si"ples"ente o "eio, o ór#ão de apropriaão, ou o instru"ento dela$ Pela f%so"ente o pe!ador  to"a posse de todas as '@nãos da justifi!aão$Teolo"ia #at$lica %omana+e#undo a doutrina !atóli!a, a justifi!aão Eé a o$ra mais e&celente do amor de "eus. 7 a acçãomisericordiosa e 'ratuita de "eus# que perdoa os nossos pecados e nos torna justos e santos em todo onosso ser. 8sto tem lu'ar por meio da 'raça doEspírito 0anto# que nos foi merecida pela pai&ão de %risto e

nos foi dada no Baptismo. A justificação iniciaE, "as não o'ri#a, a Eresposta livre do homem# ou sejaE, aadesão individual e livre ao plano de salvaão aruite!tado por /eus$ Para isto, reuer a f% e" Cristo e a!ola'oraão !o" a #raa divina$Y1Z .s !atóli!os a!redita" ue [o homem é justificado pelas o$ras e pela fé\ (;# 2, 24), porue a 9fé sem o$ras é morta: (;# 2, 1)$ Ho#o, as 'oas o'ras são u"a afir"aão,pr0ti!a e reforo da f%, ue % funda"ental para a justifi!aão$ ;odo este pro!esso de justifi!aão só %poss>vel por !ausa da #raa divina, Eque justificaE os o"ens$Y2Z

/o%c0lio de re%to. . /o%c0lio de re%to, ue foi a #rande epressão da /o%tra-eforma , ensinava uea justia "ere!ida por  /risto deveria ser apoiada pela justia do próprio pecador  ue !ooperava!o" a !raça atrav%s das oas oras$ Ka visão de ;rento, a justifi!aão % u" pro!esso, na ual o

pe!ador % tornado justo, "isturando a justifi!aão !o" a  sa%tificação$ =stes dois ter"os sãovirtual"ente sinóni"os e" ;rento$ Ka visão !atóli!a, a  +ustiça % infusa (e não i"putada), !ausando"udana na vida interior do pe!ador$ A justia % antes transfor"adora do indiv>duo do ue!reditada a ele$ +e#undo esta perspe!tiva, o pe!ador % justifi!ado !o" 'ase nu"a justia interna(iustitia in no$is ou iusticia infusa) do ue por u"a justia ue ve" de fora$ =" resu"o, na teolo!ia

catlica, a justia % dada ao justo antes ue ao pe!ador, sendo por isso a justifi!aão o resultadoda justia infusa de Cristo$ A partir destes ensina"entos do Con!>lio de ;rento, a I#reja Católi!aensina ue o pe!ador % justifi!ado pela f% e" Cristo, "as % u"a f% infor"ada e funda"entadapelo amor  e "otivada pela #raa divina$ A justifi!aão tornar-se-ia na se"ente e na fora !riadorade u"a nova vida !ristã assente na fé, na espera%ça e na caridade (e ta"'%" nas oas oras)$=ssa f% e" Cristo % infusa no !oraão do o"e" auando do  3atismo, de for"a ue ela perdoeo pecado ori!i%al$

Teolo"ia &rotestanteo"anos *$22 E ($$$$) isto %, a justia de /eus pela f% e" Jesus Cristo para todos e so're todos os ue!ree", porue não 0 diferenaE (" *$22)E$ Ka Carta aos o"anos, eata"ente neste vers>!ulo, %"ostrada a revelaão da verdadeira justia de /eus, a justifi!aão pela f%$ At% este "o"ento, Paulo teve o!uidado para de"onstrar ue tanto o judeu !o"o o #entio estava" e" situaão de i#ualdade, ou seja,todos pe!ara"$ A Eiustitia infusaE !atóli!a era inad"iss>vel para os Protestantes$ =stes a!redita" uea #raa era derra"ada, "as ue a justifi!aão era u"a "at%ria judi!ial, ue tina a ver !o" a i"putaãoda justia de Cristo a nós$ A i"putaão era o !oraão e a ess@n!ia da justifi!aão forense$ Kão poderiaaver o aspe!to forense da justifi!aão se" a i"putaão da justia de Cristo$ +e#undo a perspe!tiva

protestante, a doutrina da i"putaão da justia de Cristo % !oir"ã da doutrina da justifi!aão, sendo estesdois !on!eitos insepar0veis$ Kova"ente !ontra as investidas !atóli!as, os protestantes afir"ava" u"a justia ue ve" de fora deles, u"a justitia e&tra nos, vinda da i"putaão da justia de Cristo$ A justia deCristo, portanto, % ensinada !o"o sendo i"putada ao pe!ador$ A justifi!aão do >"pio ve" de foradele, iustitia e&tra nos, pro!edendo da justia de Cristo$ A f% não % a 'ase para a justifi!aão, "assi"ples"ente o "eio, o ór#ão de apropriaão, ou o instru"ento dela$ Pela f% so"ente o pe!ador to"aposse de todas as '@nãos da justifi!aão$

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eolo!ia 4utera%a.  A doutrina da justifi!aão % de tal i"portOn!ia para a teolo#ia lutera%a ue ela %!a"ada articulus stantis et cadentis ecclesiae (o arti#o so're o ual a 5!re+a per"ane!e ou !ai),sendo o arti#o prin!ipal das !onfisses luteranas, a espina dorsal da teolo#ia na ual todas asoutras doutrinas estão apensas e da ual todas depende"$ T% e o'ras são ter"os e!ludentesentre si$ Kada poderia ser a!res!entado 9  +ustiça de Cristo$ Kenu"a adião u"ana seriatolerada$ Ko pensa"ento luterano, nun!a as duas !oisas, f% e o'ras, andara" juntas

soteriolo#i!a"ente$ =" seu !o"ent0rio so're a /arta de ,ão Paulo aos 67latas, 4utero di5 ueso"os E justificados não pela fé proporcionada pelo amor# mas pela fé unicamente e somenteE$+e#undo ele, a f% não justifi!a porue produ5 o fruto do a"or a Cristo (oas oras), "as porueela re!e'e o fruto do a"or de Cristo$ Ka teolo#ia luterana, E a justificação é um termo jurídico esi'nifica pronunciar e tratar como justo# justificar E$ Analisando o teto de oma%os 2$1*, a Apolo#iada /o%fissão de Au!sur!o di5: E0er justificado aqui não si'nifica que o ímpio é tornando justo#mas que ele é pronunciado justo num sentido forense.E Hutero usou a fa"osa frase simul justus et  peccator  (ao "es"o te"po justo e pe!ador), referindo-se 9 !ondião si"ultOnea do pe!ador, ondeele % !ontado, ao "es"o te"po, !o"o justo judi!ial"ente, e" virtude da i"putaão da justia deCristo e, todavia, per"ane!endo pe!ador e" si e de si "es"o$ Por !ausa do aspe!to forense da

doutrina, todo pe!ador % visto !o"o justifi!ado coram "eo$ A teolo#ia luterana di5 ainda ue aEjustia !on!edida ao pe!ador não % sua própria, produ5ida por ele "es"o, "as u"a justia ueve" de fora perten!ente a Jesus /risto$ A justia não % u"a ualidade do o"e"$ =la !onsisteantes e" ser justo so"ente atrav%s da i"putaão #ra!iosa da justia de Cristo, isto %, u"a justia]fora^ do o"e"$ Para olutera%ismo, a f% te" u" papel "uito diferente, sendo ela preponderantena justifi!aão$ E A fé que justifica# contudo# não é um mero conhecimento hist;rico# mas umaaceitação firme da oferta de "eus de prometer o   erdão dos  ecados e a justificação. <=é éaquela adoração que rece$e as '(n)ãos que são oferecidas por  !eus.E /entro da tradiãoluterana, a f% ve" e" oposião aos ue !onfiava" na #uarda da Hei !o"o 'ase para a justifi!aão$ A Apolo#ia da Confissão de Au#s'ur#o di5 ue: Ea o$edi(ncia da lei justifica pela justiça da lei. /as"eus aceita esta justiça imperfeita da lei somente por causa da fé< "isto fica evidente que somos justificados diante de "eus pela fé somente# visto que pela fé somente rece$emos o perdão dos pecados e a reconcilia)ão em nome de %risto< 1ortanto# ela >justificação? é rece$ida pelaf*  somente# em$ora a 'uarda da lei si'a com o dom do Es+rito ,antoE$

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eolo!ia /al*i%ista. Para a f% cal*i%ista (ou refor"ada), a doutrina da justifi!aão % ta"'%" "uitosi#nifi!ativa$ /urante o te"po da eforma, /al*i%o tratou deste assunto e" suas nstitutas da%eli"ião #ristã,  es!revendo so're ela !entenas de p0#inas$ =le insiste e" ue a doutrina da justifi!aão % Ea principal do$radiça so$re a qual a reli"ião se dependura# de modo que devotemosuma maior atenção e preocupação para com elaE$ Calvino se#uiu os passos dos refor"adores depri"eira #eraão, !o"o 4utero, 8ela%c9to%, Oecolampadius, ;i%!lio,  no aspe!to forense da justifi!aão$ eid disse ue Esemelhantemente aos outros reformadores# %alvino foi um advo'ado

que pensava muito em termos forenses.E Calvino di5 ue E justificado pela fé é aquele que# e&cluídoda usti)a das o'ras# a'arra6se , justiça de %risto através da f* # e vestido com ela# aparece navista de "eus não como um pecador# mas como um homem justo. E A justifi!aão, portanto,se#undo Calvino, Eacontece quando !eus declara o pecador justo@ ele é aceito e perdoado por causa de %risto somente.E =ste % o seu !on!eito forense de justifi!aão$ Calvino enfati5ou aindaa iustitia aliena, isto %, a justia ue ve" de outro, ue ve" de fora$ ="'ora Calvino use a fraseE pela fé somenteE, ele % !uidadoso e" di5er ta"'%" ue a f% não efetua de si "es"a a justifi!aão, "as entende ue a f% % o "eio pelo ual nos apropria"os da justia de outro, ue %transferida a nós$ =le di5: Eão h* nenhuma d+vida de que aquele que é ensinado procurar   usti)a fora de si pr;prio é destituído de justiça em si mesmo. E 3ais adiante, Calvino di5:Eoc( pode ver que nossa justiça não est* em n;s# mas em %risto# e que a possuímos somentesendo participantes em %risto@ de fato# com ele possuímos todas essas rique-as.E Parao /al*i%ismo % pela f% so"ente ue o o"e" % justifi!ado, "as a f% e" si "es"a não justifi!a$ Atrav%s dela o o"e" a'raa a Cristo por !uja !raça so"os justifi!ados$ E7 dito da fé que ela justifica porque ela rece$e e a$raça a justiça oferecida no Evan"el/o.E  Osia%der , !ontra ue"Calvino se insur#iu, avia dito ue a Ef% % CristoE$ =" resposta a ele, Calvino disse ue Ea fé# que éo +nico instrumento para rece$er a justiça# é i'norantemente confundida com %risto# tornando6o acausa material e ao mesmo tempo o Autor e /inistro deste 'rande $enefício.E A f% para Calvino eraapenas a !ausa instru"ental da justifi!aão$ +o"ente 'eus  justifi!a$ =ntão, se#undo os!alvinistas, nós transferi"os esta "es"a funão a Cristo porue a ele foi dado ser nossa justia$Co"para"os a f% a u"a esp%!ie de vaso$ A "enos ue vena"os esva5iados e !o" a 'o!a de

nossa alma a'erta para pro!urar a #raa de Cristo, não sere"os !apa5es de re!e'er Cristo$#omara)ão de tradi)0esKo fundo, as diferentes tradies !ristãs responde", de "aneira diferente, a variadas uestes so're anature5a, funão e si#nifi!ado da justifi!aão$ =stas uestes in!lue":• a justifi!aão u" evento ue o!orre instantanea"ente ou ela % pro!esso !ont>nuoD•  A justifi!aão % efetuada so"ente pela aão divina (moner'ismo), pela aão divina e u"ana juntas

(siner'ismo) ou pela aão u"anaD•  A justifi!aão % per"anente ou pode ser perdidaD• Qual % a relaão de justifi!aão para a santifi!aãoD• . pro!esso torna o pe!ador e" justo e ele % !apa!itado pelo =sp>rito +anto a viver u"a vida a#rad0vel

a /eusD

radição

Processo

ou

&*e%to

ipo

de

Ação

Perma%<%cia

Justificação

=

,a%tificação

/atlico

oma%oPro!esso +iner#is"o

pode perder por via do pe!ado

"ortal

Parte do "es"opro!esso

4utera%o Pro!esso 3oner#is"odivino Pode perder por via da perda de f%

+eparado dele eanterior 9 santifi!aão

8etodista =vento +iner#is"o Pode perder /ependente dasantifi!aão

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!ont>nua

Ortodoo Pro!esso +iner#is"oPode perder por via do pe!ado

"ortal

Parte do "es"opro!esso de theosis

/al*i%ista =vento 3oner#is"odivino Kão pode perder  A"'os são u"

resultado da união!o" Cristo

/tts:t.iiedia.or"ii4ustifica#367#363o89teolo"ia

arte de u"a s%rie da>istria da teolo!ia cristã

/o%teto

Quatro "ar!as da I#rejaCristianis"o pri"itivo _ Cronolo#iaistória do !ristianis"o;eolo#ia _ Loverno e!lesi0sti!o

;rinitarianis"o _ Kão trinitarianis"o=s!atolo#ia _ Cristolo#ia _ 3ariolo#iaCOnon '>'li!o: /eutero!anni!os e Hivros apó!rifos

Vis?es teol!icas da 9istria

/e Civitate /ei _ +u!essão Apostóli!aHand"arWis"o _/ispensa!ionalis"o_estaura!ionis"o

/redos

Credo dos Apóstolos _ Credo ni!enoCredo da Cal!ednia _ Credo de Atan0sio

Patr0stica e Primeiros /o%c0lios

Pais da I#reja _ A#ostinoKi!%ia _ Cal!ednia _ feso

'ese%*ol*ime%to Ps-@ice%o

eresia _ Hista de eresias3onofisis"o _ 3onotelis"oI!ono!lastia _ Lre#ório I _ Al!u>noTó!io _ Cis"a .riente-.!idente=s!ol0sti!a _ Auino _ Ansel"o

`illia" de .!Wa" _ Lre#ório Pala"as

eforma

efor"a protestanteHutero _ 3elOn!ton _ CalvinoB ;eses _ Justificação _ Predestinaão+ola fide _ Indul#@n!ia _ Ar"inianis"oLivro de %onc;rdia _ efor"a In#lesaContrarrefor"a _ Con!>lio de ;rento

'esde a eforma

Pietis"o _  Aviva"entoJon `esleX _ Lrande /esperta"ento3ovi"ento de +antidade3ovi"ento ida +uperior  

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Pente!ostalis"oKeopente!ostalis"o=isten!ialis"oHi'eralis"o _ 3odernis"o _ Pós-"odernis"oCon!>lio ati!ano II _ ;eolo#ia da Hi'ertaão.rtodoia radi!al _ Jean-Hu! 3arioner"en@uti!a _ /es!onstruão e reli#ião

Justificação pela Fé

5%trodução. Co"o pode o pe!ador ser justifi!ado perante /eusD Kão 0 verdadeira pa5 ou ale#riaenuanto nossa !ons!i@n!ia nos a!usar de pe!ado$ Para es!lare!er uestão de tão #rande inportOn!ia,vere"os ual % o funda"ento #eral da doutrina da justifi!aão, o ue % justifi!aão, uais são os justifi!ados e e" ue ter"os eles são justifi!ados$ = por fi", uais são as o'ras da f%$ ;etos '>'li!os om. $:1-11: /eus providen!ia o "eio de pa#ar nossa d>vida e" relaão a =le, pelo sa!rif>!io de JesusCristo$ A!eitar, !rer, re!e'er, apropriar-se dessa "iseri!órdia de /eus, % ter f%$ = so"ente pela f% pode"osser justifi!ados$ &f. 2:1-1: =st0va"os !ondenados a "orte, ao tor"ento e 9 es!ravidão do pe!ado$ /eus nos tira dessa

terr>vel situaão porue nos a"ou, "es"o sendo nós ainda pe!adores$ om. #:21: . teto "ostra ue o ser u"ano poderia !u"prir toda a lei e não ser salvo se não tivesse f%ue /eus o justifi!a atrav%s de Jesus Cristo$ >e. 11:B: . teto desse livro '>'li!o relata fatos o!orridos !o" v0rias pessoas "ovidas por u" fator e"!o"u": a f%$ =las !ria" no poder de /eus$ Por isso fora" at% =le, andara", vivera" e parti!ipara" doseu poder$a - Tunda"ento #eral da doutrina da justifi!aão: A pessoa u"ana foi !riada 9 i"a#e" de /eus: santa,pura, "iseri!ordiosa, perfeita, in!orrupt>vel !o"o o próprio /eus$ A ela /eus deu u"a lei perfeita, ei#indoplena o'edi@n!ia a ela$ 3as o ser u"ano deso'ede!eu a /eus$ . pe!ado, então, destrói a !o"unão!o" /eus, fa5 o ser u"ano de!air da #raa divina e estar sujeito ao ju>5o e 9 ira de seu Criador$ A> est0 o

funda"ento da doutrina da justifi!aão: Eo ju>5o veio so're todos os o"ens para a !ondenaãoE$ Por%",/eus providen!ia u" "eio de re!on!iliaão, "ediante o sa!rif>!io do Ese#undo AdãoE, nossorepresentante, Jesus Cristo$ Pela redenão ue 0 e" Cristo, fi!a preen!ida a !ondião i"posta$ Kão 0"ais !ondenaão$ - . ue % justifi!aão: A !lara noão '>'li!a da justifi!aão % o perdão de pe!ados$ o ato de /eus Pai,pelo ual, e" atenão ao sa!rif>!io de Jesus por nós, "ostra sua justia (ou "iseri!órdia), perdoando-nosos pe!ados$ =stes pe!ados são !an!elados$ Cristo to"ou so're si as nossas !ulpas$ +ofreu,i"ere!ida"ente, e" nosso lu#ar$ Assi", esta"os re!on!iliados !o" /eus "ediante o san#ue de Cristo$

c - Quais são os justifi!adosD Jesus disse ue os justos não pre!isa" de arrependi"ento$ +o"ente aospe!adores !a'e o perdão$ /eus justifi!a o pe!ador de toda esp%!ie e !ate#oria$ para !o" a nossainjustia ue o /eus perdoador % "iseri!ordioso, % de nossa iniuidade ue =le não se le"'ra "ais$

$ - &m Cue termos ou como são os pecadores +ustificados" +o' u"a !ondião o ser u"ano pe!ador % justifi!ado: pela f%$ =le pre!isa !rer nauele ue justifi!a o pe!ador, pois Eauele ue !rer não %!ondenadoE pois j0 Epassou da "orte para a vidaE$ A f% i"pli!a não só na !onvi!ão de ue /eusre!on!ilia o ser u"ano !onsi#o "es"o atrav%s de Jesus Cristo, "as ta"'%" na !onfiana de ue Cristo"orreu pelos nossos pe!ados, j0 ue ele a"ou a !ada u" de nós e se entre#ou ao sa!rif>!io e e" nossolu#ar$ /eus por a"or de seu filo, perdoa e a'solve o ser u"ano ue at% então nada pudera apresentar de 'o"$ . arrependi"ento, ue ante!ede a f%, % u" profundo senti"ento da aus@n!ia do 'e" e a!ons!i@n!ia da presena do "al$ +ó a f% tra5 o 'e"$ Pri"eiro a 0rvore se torna 'oa7 depois os frutos se

fa5e" 'ons$B - As oras da fé. Kenu"a o'ra, de ue e!el@n!ia for, pode tirar os nossos pe!ados, ne" suportar aretidão dos jui5os de /eus$ Kós, "etodistas, !re"os ue a justifi!aão de nossos pe!ados se d0 pela f%e" Cristo Jesus$ = não a!eita"os ue as 'oas o'ras su'stitua" esta atuaão de Cristo$ As o'ras para

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este fi" são inMteis (H! 1:-167 " 2:*1)$ Ko entanto, u"a ve5 justifi!ados, nossa f% e" !risto %teste"unada e" o'ras (bservios)$ Co"o parte do Corpo de Cristo so"os !a"ados e preparados paradar 'ons frutos$ +ão estes ue revela" a nature5a, a profundidade e a etensão da nossa f%$ .sprotestantes, e" #eral, enfati5a" de tal "odo a justifi!aão só pela f%, ue tende" a esue!er ou"enospre5ar a i"portOn!ia do servio, do en#aja"ento do !rente$D E Outros po%tos a serem co%siderados:a) +e as nossas o'ras, seja" uais fore", 'us!a" no >nti"o o louvor e a #lória para o nosso próprio

no"e, ou a!M"ulo de "%ritos pessoais, nenu" valor t@", pois não fora" feitas K. e PAA o +enor$Kão v@" dc=le$ =le não as a!eita$) Kenu" esforo ou e"peno feito atrav%s das o'ras (servio), !onse#ue satisfa5er todas as ei#@n!iasda lei$c) Kão eiste !ontradião entre os ensinos de Paulo e ;ia#o, e" suas !olo!aes so're a f% e o'ras$ .sensinos se !o"pleta" e nos ajuda" a re!one!er ue a nossa salvaão % pela f% e ue esta f% se"anifesta, se d0 a !one!er, e" o'ras de a"or$ Kão se !on!e'e o !ristianis"o se" f% e se" o'ras (oservio a#rad0vel a /eus e ao prói"o)$ ttp:FF*re$"etodista$or#$'rF!onteudo$t"lD!bB8

oma%os 2:1# e a +ustificação pela fé

+e 0 al#o ue o dia'o #osta % dos etre"os$ =le apre!ia ver as pessoas defendendo u"a salvaão pelaso'ras e ri daueles ue a!a" ue a salvaão pela #raa li'ertaR da o'edi@n!ia (isso não % li'erdade,"as, li'ertina#e"R)$ .s le'alistas usa" o"anos 2:1* para anular o próprio pensa"ento de Paulo deue a justifi!aão (ser tornado justo) % so"ente pela f%: !1orque os simples ouvidores da lei não são justosdiante de "eus# mas os que praticam a lei hão de ser justificados.) =ntretanto, a justifi!aão (o ser tornado justo, o ser perdoado) não % pela lei$ =s!reveu Paulo e" o"anos *:28: !%oncluímos# pois# que o homemé justificado pela fé# independentemente das o$ras da lei.) J0 os permissivistas, aos se deparare" !o"o"anos 2:1*, pula" fora e !ita" outros tetos de o"anos (*:21, 24) e a !arta aos L0latas para justifi!are" o seu desrespeito para !o" os /e5 3anda"entos, espe!ial"ente para !o" o uarto"anda"ento, ue ordena a o'servOn!ia do s0'ado !o"o dia de #uarda (odo 26:8-11)$ Kenu" dos

dois #rupos de pessoas a#rada a /eus$ Apenas ao dia'o$ . ue o"anos 2:1* ensina % ue !< homenssão jul'ados não pelo que pretendem conhecer ou professam ser# senão pelo que realmente fa-em >cap.4 C?.)   (Co"ent0rio &>'li!o Adventista do +%ti"o dia so're o"anos 2:1*)$ Portanto, o apóstolo est0desta!ando ue, "es"o sendo salvo pela #raa, o ser u"ano no dia do ju>5o ser0 avaliado por suaso'ras, pela lei ue tina 9 sua disposião (. /e!0lo#o ou a Hei 3oral es!rita no seu !oraão ler o"anos 2:14-1<)$ Afinal, por ue ju>5o se não eiste u"a Hei para avaliar a !onduta de ue" real"entea!eitou o plano de salvaãoD (=!lesiastes 12:1*-147 2 Cor>ntios B:167 o"anos 14:12)$ Paulo não est0defendendo a salvaão pelas o'ras e" o"anos 2:1* e "uito "enos a peri#osa ideia de ue o salvo pela#raa não pre!isa o'ede!er (João 14:1B7 1B:16)$ =" seus es!ritos o apóstolo dos #entios se"pre sepreo!upou e" ue !olo!ar a lei no seu devido lu'ar : não !o"o o meiode salvaão (=f%sios 2:8, ), "as

!o"o sendo o resultado de u" !oraão transfor"ado (=f%sios 2:16) pela #raa de Jesus$ D equilí$rio est*em voc( não crer que é salvo pelas o$ras ou não acreditar que se encontra livre para pecar. Para os dois#rupos de pessoas ue pisa" no terreno peri#oso (ao estare" e" u" etre"o ou outro) o apóstolo deiaal#u"as infor"aes: !Justificados# pois# mediante a fé# temos pa- com "eus por meio de nosso 0enhor Jesus %risto)  (o"anos B:1 "ensa#e" aos le#alistas)$ !Anulamos# pois# a lei pela fé ão# de maneiranenhumaF Antes# confirmamos a lei.)  (o"anos *:*1 "ensa#e" aos per"issivistas)$ Heandro Quadros$ttp:FFnovote"po$!o"Fna"iradaverdadeFro"anos-21*-e-a-justifi!a!ao-pela-feF

O Cue é +ustificação" esposta: Para !olo!ar de for"a si"ples, justifi!ar si#nifi!a de!larar justo7 fa5er al#u%" justo diante de /eus$ Justifi!aão % uando /eus de!lara justo todo auele ue re!e'e a Cristo,

'aseado na justia de Cristo sendo de'itada 9s !ontas daueles ue . re!e'e"$ Apesar de ue pode"osa!ar justifi!aão !o"o u" prin!>pio por todas as =s!rituras, a passa#e" prin!ipal ue des!reve justifi!aão e" relaão aos !rentes % o"anos *:21-2<$E +o"os justifi!ados (de!larados justos) no"o"ento de nossa salvaão$ Justifi!aão não nos fa5 justos, "as de!lara nossa justia$ Kossa justiave" de !olo!ar"os nossa f% no tra'alo !o"pleto de Jesus Cristo$ +eu sa!rif>!io !o're o nosso pe!ado,

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per"itindo !o" ue /eus nos veja !o"o perfeitos e se" ualuer "an!a$ Por !ausa do fato de ue!o"o !rentes esta"os e" Cristo, /eus v@ a justia de Cristo uando =le ola para nós$ Isso al!ana asei#@n!ias de /eus para perfeião7 portanto, =le nos de!lara justos =le nos justifi!a$ o" B:18-1resu"e esse !on!eito "uito 'e"$ Por ue esse pronun!ia"ento de justia % tão i"portanteD EJustifi!ados,pois, "ediante a f%, te"os pa5 !o" /eus por "eio de nosso +enor Jesus CristoE (o" B:1)$ por !ausada justifi!aão ue a pa5 de /eus pode #overnar e" nossas vidas$ por !ausa do TA;. de justifi!aãoue !rentes pode" ter a #arantia de salvaão$ o TA;. de justifi!aão ue deia /eus !o"ear o

pro!esso de santifi!aão o pro!esso pelo ual /eus torna realidade e" nossas vidas a posião ue j0o!upa"os e" Cristo$ ttp:FFGGG$#otuestions$or#FPortu#uesFjustifi!a!ao$t"l

Justificação pela Fé em /risto. A +ustificação pela FéG esta li#ada 9 i"portant>ssi"a uestão de sa'er !o"o o o"e" pode ser justo para !o" /=N+DR Por tr@s ve5es tal per#unta % feita no livro deJó(4$17$272B$47!p$1B$14)$= a pri"eira ve5 ue en!ontra"os a resposta de !o"o o o"e" pode al!anar sua justifi!aão pela TR ou a pri"eira di!a para o o"e" de !o"o resolver esse pro'le"a en!ontra-see" (L@nesis 1B:<)   = !reu ele no +=K., e i"putou-le isto por justia$ Pois então se fala da justiaRe da !renaR$ Apalavra de /=N+ veio a A'raão, porue foi #rande a !onfiana deste, sendo a justia a!onseu@n!ia$ =ssa passa#e" %, e" al#uns !asos, a !ave para diversas referen!ias en!ontrada e"outros lu#ares da &>'lia !o" respeito 9 justia e 9 T%$ A "es"a ideia da justifi!aão pela !onfiana e"/=N+ se apresenta e" 9,almos 32:1 ; <E=-6>E?T@%6!A aBuele cua trans"ressão * erdoadaC ecuo ecado * co'erto. (+al"os *2:2) &e"-aventurado o o"e" a ue" o +=K. não i"puta"aldade, e e" !ujo esp>rito não 0 en#ano$ = >Ga$acuque 4H? I Eis que a sua alma est* or'ulhosa# nãoé reta nele@ mas o justo pela sua fé viver*@ no entanto, a justifi!aão pela T%R se ei'e de u" "odo "ais!laro nas pa#inas do K;$ A justifi!aão di5 parti!ular"ente respeito 9 nossa verdadeira relaão !o" /=N+,não tendo e" vista a !ondião espiritual, a situaão judi!ial$ =ssa verdadeira !o"unão !o" /=N+ foi!o"pro"etida pelo pe!ado, do ue resulta" a !ulpa, a !ondenaão e a separaão$ Justifi!aão oressur#i"ento dessa !o"unão, sendo re"ovida a !ondenaão pelo perdão, a !ulpa pela justia, e aseparaão pela 'oa vontade de "udar de vida$ Justifi!aão si#nifi!a real"ente a reinte#raão do ser u"ano na sua verdadeira relaão !o" /=N+$ então !onsiderado justo, a!eito perante /=N+ !o"o reto

respeito 9 lei divina, sendo, portanto, restaurado 9 sua posião ori#inal$ /esse "odo, a justifi!aão % "uito"ais do ue o perdão, e"'ora o perdão seja ne!essaria"ente u"a parte da justifi!aão$ As duas id%iasapare!e" distintas e" >Atos 533? I 0eja6vos# pois# not;rio# homens irmãos# que por este se vos anunciaa remissão dos pecados. 96tos 13:3D ; E de tudo o BueC ela lei de =ois*sC não udestes ser  ustificadosC or ele * ustificado todo aBuele Bue cr(. . perdão % apenas ne#ativo, !on!edido apenaspara ser re"ovida a !ondenaão, ao passo ue justifi!aão ta"'%" % positiva, tra5endo a re"oão da!ulpa e a !on!essão das 'oas relaes !o" /=N+$ . perdão % apenas u" ato de "iseri!órdia divina,repetindo-se su!essiva"ente por toda nossa vida Cristã$ A justifi!aão % !o"pleta, nun!a e repetida, ea'ran#e o passado, o presente e o futuro da nossa vida$ Fuem á se 'an/ou 9ustifica)ão nãonecessita de lavar senão os *s 9erdão “4oão 913.1.   A justifi!aão ta"'%" deve ser distin#uida da

santifi!aão, ue #eral"ente % !o"preendida !o" o si#nifi!ado de ser feito santoR$ Ainda ue a justifi!aão e a santifi!aão seja" estados insepar0veis na eperi@n!ia da vida !ristã, deve", !ontudo,distin#uir-se !lara"ente no pensa"ento$ A justifi!aão di5 respeito 9 nossa situaão espiritual7 e asantifi!aão, 9 nossa !ondião espiritual$ Auela esta rela!ionada ao nosso estado para !o" /=N+, eesta, ao A"orR ue le deve"os$ N"a trata da nossa a!eitaão7 a outra, da nossa ualidade dea!eit0veis$ N"a % o funda"ento da pa5, Cristo por nós7 a outra o funda"ento da nossa pure5a, Cristo e"nós$ A 'ase da nossa justifi!aão % a o'ra redentora de nosso +enor Jesus CI+;., Auele ue não!one!eu o pe!ado, ele o fe5 pe!ado por nós, para nele fo"os feito justia de /=N+R 9 #orintios 5:21 ; HBuele Bue não con/eceu ecadoC o feI ecado or n$sJ ara Bue nele fKssemos feitos usti)a de!eus. “&or meio deleC todo Bue cr( * ustificado” 96tos 13:3D = de tudo o ue, pela lei de 3ois%s,

não pudestes ser justifi!ados, por ele % justifi!ado todo auele ue !r@$ Por !onseu@n!ia, % pela o'rade /5,O, e não pelas próprias o'ras ou "%ritos, ue nós so"os justifi!ados$ . ser u"ano pro!ura!ontinua"ente esta'ele!er sua própria justia, "as o "au @ito te" sido o resultado e" todos os te"pos,pois % "anifesta sua in!apa!idade tanto para apa#ar o passado !o"o para #arantir o futuro$ Pela soissalvos YZ e isto não ve" YZ de o'ras, para ue nin#u%" se #lorieR  >Efésios 4? I 1orque pela 'raça

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sois salvos# por meio da fé@ e isto não vem de v;s# é dom de "eus. >Efésios 4K? I ão vem das o$ras# para que nin'uém se 'lorie@A justificação é alcançada pela !=é). !odo o que cr( é justificado) >Atos533K?@ justificados pois mediantes a “L*” >2omanos 5? I E"D sido# pois# justificados pela fé# temos pa- com "eus# por nosso 0enhor Jesus %risto. A confiança fa- sempre supor que dependemos de al'uémsuperior a n;s@ é o reconhecimento da nossa pr;pria incapacidade e o poder de al'um outro ser que é!Jesus %280D). A =é une6nos a %280D# e essa união é a +nica reposta que se pode dar , revelação de"EM0. a renun!ia de nós próprios e a !rena no salvador$ /es!ansa"os nosso !oraão e" Jesus e

a!eita"os sua perfeita justia$ Autor: Au#ustus$$ &u!Wlandttp:FFGGG$a"i#ode!risto$!o"F261*F6<Fjustifi!a!ao-pela-fe-e"-!risto$t"l