Lição 4 O Exercício Da Misericórdia Manifesta a Graça de Deus

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  • 7/23/2019 Lio 4 O Exerccio Da Misericrdia Manifesta a Graa de Deus

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    Lio 4 O exerccio da misericrdia manifesta a graa de Deus.25 de outubro de 2015.

    Texto ureoFilemom 15 Porque bem pode ser que ele se tenha separado de tipor algum tempo, para queo retivesses para sempre

    Verdade AplicadaAtravs da revelao da graa, nasceu uma nova relao, na qual todas as diferenas eternasso abolidas, !elo fato de que todos nos tornamos irmos e fil"os do mesmo #ai.

    O!eti"os da Lio#ostrarquem so as figuras !rinci!ais da e!$stola, o que elas ti!ificam e o !ano de fundo da"ist%ria&$nsinarcomo se deu a converso de 'nsimo, e como Filemom deveria aceita(lo e !erdo)(lo&$sclarecercomo 'nsimo se tornou um teste de f !ara Filemom.

    %loss&rio

    Trocadil'o(*ogo de !alavrasutao(+ransformao&)utilmente(elicadamente.

    Leituras complementar(-egunda b 11.1/+era n 2/.1uarta *o /.51(5/uinta -l 13.14-eta l 3.4-)bado m 6.1/

    Textos de *efer+ncia.Filemom 10(1410 #eo(te !or meu fil"o 'nsimo, que gerei nas min"as !ris7es&11 ' qual, noutro tem!o, te foi in8til, mas agora a ti e a mim muito 8til& eu to tornei a enviar.12 9 tu torna a receb:(lo como as min"as entran"as.13 9u bem o quisera conservar comigo, !ara que !or ti me servisse nas !ris7es do evangel"o&16 ;as nada quis fa>

    #oti"o de Orao're !ara que todos os seus familiares se?am salvos.

    $soo da Lio@ntroduo1. on"ecendo os !ersonagens.

    2. A converso de 'nsimo.3. #erdendo !ara gan"ar.oncluso

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    -ntroduoA e!istola dirigida a Filemom de uma !reciosidade inigual)vel no Bnon -agrado. 9la revela oque a graa de eus !ode reali

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    .. 0ilemom1 o lder da igre!a.Ao que !arece, Filemom era um rico cidado de olossos. -ua converso se o!erara atravs da!regao do a!%stolo e eistem fortes laos de ami(22D. Filemom descrito !or #ulo como um "omem de amor e de f, tanto !ara com *esus risto quanto !ara como !ovo de eus. -eu amor era !r)tico. 9le reanimava os santos !or meio de suas !alavras e deseu trabal"o CFm >D. A- igre?as do ovo +estamento reuniam(se nos lares Cm 14.5, 23& 1o14.1D. G bem !rov)vel que a igre?a na casa de Filemom fosse uma das duas congrega7es deolossos Cl 6.15D.

    Explique para os alunos que, por se tratar de um homem muito rico, Filemom tinha escravos em sua casa,uma prtica comum, visto que mais de um tero da populao do Imprio Romano estava sob o jugo da

    servido Ressalte para eles que a posio dos escravos no Imprio Romano era muito humilhante !mescravo no era visto como uma pessoa" era uma #erramenta vivente $ualquer senhor tinha direito de vidae morte sobre seus escravos %oderia conden&los a tare#a pesadas, ordenando at que trabalhassemacorrentados no campo ' senhor poderia castiga&los com golpes de vara, ou at mesmo marca&los na

    #ronte como se marcava um animal (aso #ossem ladr)es ou #ugitivos e, se comprovasse que era imposs*velcorrigi&los, este senhor poderia cruci#ica&los

    /ilemon a parte ofendida desta istria. C proel que ele fosse um obreiro atio da igreBade ?olosso #?l .+, e que mantina uma congregao em sua prpria casa #/m ', ?l .%*+. Eraamigo muito amado e filo na f, de aulo #/m %, >, , %*)%>+. Era um cristo rico e dono deescraos. :aquela poca era normal um omem rico ter escraos e /ilemom tina os seus. "mde seus escraos aia fugido, e ao que parece, leando alguma coisa furtada. Fanto a leiromana como a lei mosaica do 4ntigo testamento, conferia a /ilemon o direito de punir umescrao fuBo.

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    claro o motivo da ua vinda; buscar e salvar o que se havia perdido -2 +eus glori#icado quandoum homem salvo por ua maravilhosa graa Exatamente como na vida de 'nsimo

    Onsimo a parte causador do dano e da ofensa nesta istria. :o se sabe ao certo qual foia ofensa de Onsimo, mas geralmente se conclui com base no A. %& que ele fugiu da casa de/ilemom e que ainda o tena furtado alguma coisa de alor por ocasio de sua fuga. Ele aiamcometido uma srie de ofensas de acordo com a Iei Gomana. :o sabemos tambm o que leouele a ocupar aquela condio de escrao. :aqueles tempos a escraido era uma realidadeeconJmica e social aceita e bastante consolidada no Kmprio Gomano. "ma pessoa,independentemente de sua cor, poderia ir a se tornar escrao por diersas ra95es= a+ ternascido na condio de filo de escrao e assim passaria apertencer ao seu senorL b+ porcontrao de didas, quando a pessoa ou seus familiares podiam ser endidos ou dados emtroca da didaL c+ muitos tambm se tornaam tornaam escraos quando aia umaconquista. O exercito itorioso podia escrai9)los ou ainda ender os prisioneiroscomo escraoL d+ prtica de roubo, o que culminaa com a priso e na possibilidade desse ir ase tornar escraoL e, etc. Onsimo era um escrao rebelde e reoltado. :o contente com aida de sero, ele se rebelou contra /ilemom e fugiu. De acordo com a lei igente, um escraofuBo, ladro ou criminoso era digno de morte ao ser encontrado. /ilemom, como cristo, desafiado a mostrar sua misericrdia atras do perdo1 O mesmo perdo incondicional queele recebeu atras da graa e amor de

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    acesso ao aiL B+ Onsimo agora um irmo M :o somos mais escraos do pecado,pertencemos ! famlia de DeusL N+ Onsimo era intil, agora til M Cramos ela criaturaagora somos noa criatura. 4inda segundo ele= 6... embora essa carta no seBa doutrinriacomo as demais do apstolo, ela uma perfeita ilustrao da doutrina daquilo que ?risto fe9para conosco7.

    2. A con"erso de On3simo.omo escravo fugitivo, 'nsimo deveria ser !unido se voltasse !ara a casa de seu sen"or.#orm, a graa de eus o encontrou. Agora, as coisas mudaram de figura !orque, diante deeus. Filemom tambm devera recebe(lo como um irmo e !erdo)(lo !or seus agravos C2o2.10D.

    O que Deus capa9 de fa9er para salar um perdido3 :enum ser umano, independente desua condio ou classe social, etnia ou cor est perdido ou fora do alcance do amor de Deus.Os caminos e o amor de Deus na ida de Onsimo era maior que a sua condio, rebeldia ouqualquer outra situao que ele se encontraa. 4prendemos aqui com esta istria, que no

    existe nenum ser

    que no seBa recuperel para Deus. Onsimo era um escrao rebelde efugitio, mas a graa de Deus o alcanou. 4 graa de Deus alcana dos grandes e ricossenores, como fe9 com /ilemom, aos mais simples e rebelde escrao, como fe9 com Onsimo.

    2.. 6m fil'o gerado nas pris7es.#aulo afirma a Filemom que 'nsimo em outro tem!o l"e era in8til. 9le fa< um trocadil"o com osignificado de seu nome que quer di

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    de sua esposa, de seu filo ou fila, ou de quem quer que seBa1 por mais ingratos e rebeldesque eles seBam1

    2.2 A 'umilde intercesso de 5aulo.#aulo no se a!resenta a Filemom como a!%stolo ou l$der, mas como !risioneiro de risto ecomo amigo CFm 1D. #aulo declara que 'nsimo seu fil"o na f e, dirigindo(se com amor, traaum elogio ao trabal"o que eecuta em sua casa e como as !essoas que recebem sua !alavratestemun"aram com alegria CFm 5(>D. #aulo no usa sua autoridade a!ost%lica. 9le !ede com umcarin"o es!ecial de !ai !ara que Filemom o receba e afirma que gostaria que 'nsimo ficassemem oma !ara a?uda(lo, mas sabendo a quem ele !ertence, o envia !ara que "a?a umareconciliao CFm /(16D. 9 finali

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    e 'nsimo no eram somente irmos espirituais no enhor, eles tambm #oram gerados pelo mesmo paiespiritual -Fm .>" .(o 0.92

    ?om palaras cuidadosamente escolidas, aulo pede que /ilemom receba seu escraoOnsimo como se estiesse recebendo a ele prprio#/m %>+. Essa atitude de aulo para comOnsimo tipifica a obra de ?risto a faor do pecador. aulo se identifica com Onsimo, assimcomo ?risto se identifica conosco. $ais do que isso, aulo assume pessoalmente aresponsabilidade pela dida de Onsimo #/m %&+ e nada pede em troca. 4ssim como aulointercede por um escrao, ?risto intercede por ns, que tambm ramos tidos como escraosdo pecado. Da mesma forma como Onsimo foi reconciliado com /ilemom, ns fomosreconciliados com Deus, atras de ?risto. ?risto assumiu para Ele a nossa dida para comDeus, leando sobre Ele a nossa culpa #' ?o *.%)'%+. Fudo o que fi9ermos nunca sersuficiente para pagar o preo pago por

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    ?risto esto todos no mesmo nel. :o distino entre Budeus e gregos, escraos e lires,omens e muleres7 #Ql (.'&+. Ksto significa di9er, que em ?risto, todos os neis derelacionamentos do mundo foram alterados. 4o mesmo tempo que Ele #?risto+ une, tambmiguala aqueles que por uma circunst-ncia exterior os aia separado. 4inda que algum, na idasecundria, possua condio, classe ou ierarquia social superior, quando na relao espiritual,elas perdem o seu alor. Deus considera todos no mesmo nel de igualdade. O ai no

    demonstra prefer0ncias em relao a 2eus filos, ao contrrio, Ele os ama sem distino.Este principio tambm deeriam ser seguidos por todos aqueles so camados de 2eus /ilos.

    .2. On3simo1 a pro"ao de 0ilemom.#recisamos estar atentos !ara entender como eus est) se movendo, !ara que as verdades domundo es!iritual no !assem des!ercebidas C1o 2.16, 15D. #rimeiro, 'nsimo furta algo e foge,de!ois !reso e encontra(se com #aulo, o !ai na f de Filemom e o l$der da igre?a que !residia.ada disso aconteceu !or acaso. 'nsimo e constituiu em um grande teste de f !ara Filemom,!orque qualquer reao contr)ria = f que anunciava !oderia manc"ar seu ministrio. ' teste def era eercer o amor e o !erdo que ensinava C;t 4.15& 9f 6.32D.

    In#orme para os alunos que depois, a pedido de seu l*der, Filemom deveria reconhece&lo como irmo%ergunte a eles qual seria a sua reao em uma situao como essa %ergunte se estariam dispostos acumprir os ditames que a graa reserva para cada um de nos

    /ilemom era notado entre os cristos pela f em ?risto e por sua generosidade para com osoutros cristos, por isso, go9aa de uma boa reputao entre os cristos #/m *+. orm,agora, ele ir passar por um teste de f e de amor, ao abrir mo de seus direitos e no exigirreparao pelas perdas e mgoas que sofreu de Onsimo, seu escrao ingrato e fuBo #/m @+.2er que /ilemom estar disposto a exercitar a misericrdia e pagar o preo que o amor e o

    perdo exige3 E oc0 est disposto a perdoar a quem le ofendeu3 4 prpria palara6perdoar7 #que deria de dois termos= 6per7 R de si mesmo e 6doar7 R concesso gratuita+significa 6doar a si mesmo7, 6conceder)se gratuitamente7. 4ssim, no

    contexto das Escrituras,quem perdoa est doando algo de si mesmo e nada quer em troca, pelo contrrio, fa9concess5es e sacrifica algo do seu 6eu7 ao desistir oluntariamente dos seus direitos e noexige reparao pelo dano ou mgoa que sofreu. /oi exatamente o que ?risto fe9 para nosperdoar #% e '.'+. 4 carta no di9 que /ilemom perdoou, mas a istria di9 que Ele nosomente perdoou como tambm o 6resgatou7 da sua condio de escrao, dando)le a carta dealforria. 2e oc0 algum que, como filemom foi ofendido, lesado, macucado e est

    magoado, precisa perdoar quem le causou isto1 :o deemos exercitar a misericrdia s parareceber mais misericrdia1 recisamos exercitar a misericrdia porque recebemos de Deus amisericrdia1

    .. On3simo1 o ispo de 9feso.inquenta anos mais tarde, levado !ara eecuo desde sua igre?a em Antioquia at oma,@n)cio, um dos grandes m)rtires cristos, escreve cartas, que ainda eistem, =s igre?as da Ksia;enor. etm(se em 9smirna e dali escreve = igre?a de Gfeso. o !rimeiro ca!$tulo de sua carta,fala muito a res!eito de seu maravil"oso bis!o. 9 qual o ome do Lis!oJ 'nsimo. 9 @n)cio fa