Licenciamento da Actividade Decreto-Lei 310-2002

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    Alterado pelo Dec-Lei n. 156/2004, de 30-6.

    MINISTRIO DAS CIDADES, ORDENAMENTODO TERRITRIO E AMBIENTE

    Decreto-Lei n. 310/2002de 18 de Dezembro

    Publicado no DR 292 Srie I-A de 2002-12-18

    Com o presente diploma atribui-se s cmaras municipais competncia em matria delicenciamento de actividades diversas at agora cometidas aos governos civis.

    Assim, passam a ser objecto de licenciamento municipal o exerccio e fiscalizao dasseguintes actividades: guarda-nocturno; venda ambulante de lotarias; arrumador de automveis;realizao de acampamentos ocasionais; explorao de mquinas automticas, mecnicas,elctricas e electrnicas de diverso; realizao de espectculos desportivos e de divertimentospblicos nas vias, jardins e demais lugares pblicos ao ar livre; venda de bilhetes paraespectculos ou divertimentos pblicos em agncias ou postos de venda; realizao de fogueiras

    e queimadas, e realizao de leiles.Com a atribuio daquelas competncias s cmaras municipais refora-se a descentralizao

    administrativa com inegvel benefcio para as populaes, atenta a maior proximidade dostitulares dos rgos de deciso ao cidado maior celeridade e eficcia administrativa.

    Foram ouvidos os rgos de governo prprio das Regies Autnomas e a Associao Nacionalde Municpios Portugueses.

    Assim:Nos termos da alnea a) do n. 1 do artigo 198. da Constituio, o Governo decreta o seguinte:

    CAPTULO I

    mbito e licenciamento

    Artigo 1.mbito

    O presente diploma regula o regime jurdico do licenciamento do exerccio e da fiscalizao dasseguintes actividades:

    a) Guarda-nocturno;b) Venda ambulante de lotarias;c) Arrumador de automveis;d) Realizao de acampamentos ocasionais;e) Explorao de mquinas automticas, mecnicas, elctricas e electrnicas de diverso;f) Realizao de espectculos desportivos e de divertimentos pblicos nas vias, jardins e

    demais lugares pblicos ao ar livre;g) Venda de bilhetes para espectculos ou divertimentos pblicos em agncias ou postosde venda;

    h) Realizao de fogueiras e queimadas;i) Realizao de leiles.

    Artigo 2.Licenciamento do exerccio das actividades

    O exerccio das actividades referidas no artigo anterior carece de licenciamento municipal.

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    Artigo 3.Delegao e subdelegao de competncias

    1 - As competncias neste diploma conferidas cmara municipal podem ser delegadas nopresidente da cmara, com faculdade de subdelegao nos vereadores e nos dirigentes dosservios municipais.

    2 - As competncias cometidas ao presidente da cmara podem ser delegadas nosvereadores, com faculdade de subdelegao, ou nos dirigentes dos servios municipais.

    CAPTULO II

    Licenciamento do exerccio da actividade de guarda-nocturno

    Artigo 4.Criao e extino

    A criao e a extino do servio de guardas-nocturnos em cada localidade e a fixao e

    modificao das reas de actuao de cada guarda so da competncia da cmara municipal,ouvidos os comandantes de brigada da GNR ou de polcia da PSP, conforme a localizao darea a vigiar.

    Artigo 5.Licena

    1 - da competncia do presidente da cmara a atribuio da licena para o exerccio daactividade de guarda-nocturno.

    2 - A licena intransmissvel e tem validade anual.

    Artigo 6.Pedido de licenciamento

    1 - O pedido de licenciamento dirigido, sob a forma de requerimento, ao presidente dacmara e nele devem constar o nome e o domiclio do requerente.

    2 - O requerimento deve ser instrudo com cpia do bilhete de identidade e do carto decontribuinte, certificado do registo criminal, documento comprovativo das habilitaes literrias edemais documentos a fixar por regulamento municipal.

    Artigo 7.Indeferimento

    O pedido de licenciamento deve ser indeferido quando o interessado no for consideradopessoa idnea para o exerccio da actividade de guarda-nocturno.

    Artigo 8.Deveres

    O guarda-nocturno deve:

    a) Apresentar-se pontualmente no posto ou esquadra no incio e termo do servio;b) Permanecer na rea em que exerce a sua actividade durante o perodo de prestao de

    servio e informar os seus clientes do modo mais expedito para ser contactado oulocalizado;

    c) Prestar o auxlio que lhe for solicitado pelas foras e servios de segurana e deproteco civil;

    d) Frequentar anualmente um curso ou instruo de adestramento e reciclagem que fororganizado pelas foras de segurana com competncia na respectiva rea;

    e) Usar, em servio, o uniforme e o distintivo prprios;

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    f) Usar de urbanidade e aprumo no exerccio das suas funes;g) Tratar com respeito e prestar auxlio a todas as pessoas que se lhe dirijam ou caream

    de auxlio;h) Fazer anualmente, no ms de Fevereiro, prova de que tem regularizada a sua situao

    contributiva para com a segurana social;

    i) No faltar ao servio sem motivo srio, devendo, sempre que possvel, solicitar a suasubstituio com cinco dias teis de antecedncia.

    Artigo 9.Regulamentao

    O regime da actividade de guarda-nocturno ser objecto de regulamentao municipal.

    CAPTULO III

    Licenciamento do exerccio da actividade de vendedor ambulante de lotarias

    Artigo 10.Licenciamento

    da competncia da cmara municipal a atribuio da licena para o exerccio da actividadede venda ambulante de lotaria da Santa Casa da Misericrdia de Lisboa.

    Artigo 11.Identificao do vendedor

    1 - Cada vendedor ambulante ser portador de um carto de identificao, com a fotografiaactualizada do seu titular e vlido por cinco anos, de modelo a aprovar pela cmara municipal.

    2 - As licenas so registadas em livro especial, com termos de abertura e encerramento, porordem cronolgica e sob o nmero de ordem em que so transcritos os elementos de identificaoconstantes do requerimento, tendo anexada uma fotografia do vendedor.

    Artigo 12.Validade das licenas

    As licenas so vlidas at 31 de Dezembro de cada ano e a sua renovao ser feita duranteo ms de Janeiro, por simples averbamento requerido pelo interessado, a efectuar no livro deregisto e no carto de identidade.

    Artigo 13.Regras de conduta

    1 - Os vendedores ambulantes de lotaria so obrigados:

    a) A exibir o carto de identificao, usando-o no lado direito do peito;b) A restituir o carto de identificao, quando a licena tiver caducado.

    2 - proibido aos referidos vendedores:

    a) Vender jogo depois da hora fixada para o incio da extraco da lotaria;b) Anunciar jogo por forma contrria s restries legais em matria de publicidade.

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    CAPTULO IV

    Licenciamento do exerccio da actividade de arrumador de automveis

    Artigo 14.Sujeio a licenciamento

    da competncia da cmara municipal a atribuio da licena para o exerccio da actividadede arrumador de automveis.

    Artigo 15.Licenciamento

    1 - A concesso da licena, de validade anual, ser acompanhada da emisso de um cartoidentificativo, de modelo a aprovar pela cmara municipal, plastificado e com dispositivo de fixaoque permita a sua exibio permanente, que ser obrigatria durante o exerccio da actividade.

    2 - As licenas apenas podem ser concedidas a maiores de 18 anos.

    Artigo 16.Regras de actividade

    1 - A actividade de arrumador licenciada para as zonas determinadas.2 - Na rea atribuda a cada arrumador, que constar da licena e do carto de identificao do

    respectivo titular, dever este zelar pela integridade das viaturas estacionadas e alertar asautoridades em caso de ocorrncia que a ponha em risco.

    3 - expressamente proibido solicitar qualquer pagamento como contrapartida pela actividade,apenas podendo ser aceites as contribuies voluntrias com que os automobilistas,espontaneamente, desejem gratificar o arrumador.

    4 - tambm proibido ao arrumador importunar os automobilistas, designadamente oferecendoartigos para venda ou procedendo prestao de servios no solicitados, como a lavagem dos

    automveis estacionados.

    Artigo 17.Normas subsidirias

    actividade de arrumador de automveis so ainda aplicveis, com as necessriasadaptaes, as regras previstas para a actividade dos vendedores ambulantes de lotaria, bemcomo as disposies constantes de regulamento municipal.

    CAPTULO V

    Licenciamento do exerccio da actividadede acampamentos ocasionais

    Artigo 18.Licena

    1 - A realizao de acampamentos ocasionais fora dos locais adequados prtica docampismo e caravanismo fica sujeita obteno de licena da cmara municipal, devendo serrequerida pelo responsvel do acampamento e dependendo a sua concesso da autorizaoexpressa do proprietrio do prdio.

    2 - A realizao de qualquer acampamento ocasional fica sujeita emisso de parecerfavorvel das seguintes entidades:

    a) Delegado de sade;b) Comandante da PSP ou da GNR, consoante os casos.

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    3 - A licena concedida por um perodo de tempo determinado, nunca superior ao perodo detempo autorizado expressamente pelo proprietrio do prdio, podendo ser revogada a qualquermomento.

    CAPTULO VILicenciamento do exerccio da actividade de explorao

    de mquinas de diverso

    Artigo 19.mbito

    1 - Para efeitos do presente captulo, consideram-se mquinas de diverso:

    a) Aquelas que, no pagando prmios em dinheiro, fichas ou coisas com valor econmico,desenvolvem jogos cujos resultados dependem exclusiva ou fundamentalmente dapercia do utilizador, sendo permitido que ao utilizador seja concedido o prolongamento

    da utilizao gratuita da mquina face pontuao obtida;b) Aquelas que, tendo as caractersticas definidas na alnea anterior, permitem apreensode objectos cujo valor econmico no exceda trs vezes a importncia despendida peloutilizador.

    2 - As mquinas que, no pagando directamente prmios em fichas ou moedas, desenvolvamtemas prprios dos jogos de fortuna ou azar ou apresentem como resultado pontuaesdependentes exclusiva ou fundamentalmente da sorte so reguladas pelo Decreto-Lei n. 422/89,de 2 de Dezembro, e diplomas regulamentares.

    Artigo 20.Registo

    1 - Nenhuma mquina submetida ao regime deste captulo pode ser posta em explorao semque se encontre registada e licenciada.2 - O registo requerido pelo proprietrio da mquina ao presidente da cmara onde se

    encontra ou em que se presume ir ser colocada em explorao.3 - O requerimento do registo formulado, em relao a cada mquina, atravs de impresso

    prprio.4 - O registo titulado por documento prprio, assinado e autenticado, que acompanhar

    obrigatoriamente a mquina a que respeitar.5 - As alteraes de propriedade da mquina obrigam o adquirente a efectuar o averbamento

    respectivo, a requerer com base no ttulo de registo e em documentao de venda ou cedncia,com assinatura do transmitente reconhecida pelos meios consentidos por lei.

    Artigo 21.Instruo do pedido de registo

    O requerimento para o registo de cada mquina instrudo com os seguintes documentos:

    1) Mquinas importadas:

    a) Documento comprovativo da apresentao da declarao de rendimentos dorequerente, respeitante ao ano anterior, ou de que no est sujeito aocumprimento dessa obrigao, em conformidade com o Cdigo do Imposto sobreo Rendimento das Pessoas Singulares ou com o Cdigo do Imposto sobre oRendimento das Pessoas Colectivas, conforme o caso;

    b) Documento comprovativo de que o adquirente sujeito passivo do imposto sobreo valor acrescentado;

    c) No caso de importao de pases exteriores Unio Europeia, cpia autenticadados documentos que fazem parte integrante do despacho de importao,

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    contendo dados identificativos da mquina que se pretende registar, comindicao das referncias relativas ao mesmo despacho e BRI respectivo;

    d) Factura ou documento equivalente, emitida de acordo com os requisitos previstosno Cdigo do Imposto sobre o Valor Acrescentado;

    e) Documento emitido pela Inspeco-Geral de Jogos comprovativo de que o jogo

    que a mquina possa desenvolver est abrangido pela disciplina do presentecaptulo;

    2) Mquinas produzidas ou montadas no Pas:

    a) Os documentos referidos nas alneas a), b) e e) do nmero anterior;b) Factura ou documento equivalente que contenha os elementos identificativos da

    mquina, nomeadamente nmero de fbrica, modelo e fabricante.

    Artigo 22.Temas dos jogos

    1 - A importao, fabrico, montagem e venda de mquinas de diverso obrigam classificao

    dos respectivos temas de jogo.2 - A classificao dos temas de jogo requerida pelo interessado Inspeco-Geral de Jogos,devendo o requerimento ser acompanhando da memria descritiva do respectivo jogo emduplicado.

    3 - A Inspeco-Geral de Jogos pode solicitar aos interessados a apresentao de outroselementos que considere necessrios para apreciao do requerimento ou fazer depender a suaclassificao de exame directo mquina.

    4 - O documento que classifica os temas de jogo e a cpia autenticada da memria descritivado jogo devem acompanhar a mquina respectiva.

    5 - O proprietrio de qualquer mquina pode substituir o tema ou temas de jogo autorizados porqualquer outro, desde que previamente classificado pela Inspeco-Geral de Jogos.

    6 - O documento que classifica o novo tema de jogo autorizado e a respectiva memriadescritiva devem acompanhar a mquina de diverso.

    7 - A substituio referida no n. 5 deve ser precedida de comunicao do presidente dacmara.

    Artigo 23.Licena de explorao

    1 - A mquina s pode ser posta em explorao desde que disponha da correspondentelicena de explorao atribuda pela cmara municipal e seja acompanhada desse documento.

    2 - A licena de explorao requerida por perodos anuais ou semestrais pelo proprietrio damquina, devendo o pedido ser instrudo com os seguintes documentos:

    a) Ttulo de registo da mquina, que ser devolvido;b) Documento comprovativo do pagamento do imposto sobre o rendimento respeitante ao

    ano anterior;c) Documento comprovativo do pagamento dos encargos devidos a instituies desegurana social;

    d) Licena de recinto, emitida pela Direco-Geral dos Espectculos, quando devida.

    3 - A cmara municipal pode recusar a concesso ou a renovao da licena de explorao,sempre que tal medida se justifique.

    4 - A transferncia de mquinas de diverso para local diferente do constante da licena deexplorao deve ser precedida de comunicao ao presidente da cmara respectivo.

    Artigo 24.Condies de explorao

    1 - Salvo tratando-se de estabelecimentos licenciados para a explorao exclusiva de jogos,no podem ser colocadas em explorao simultnea mais de trs mquinas, quer as mesmas

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    sejam exploradas na sala principal do estabelecimento quer nas suas dependncias ou anexos,com intercomunicao interna, vertical ou horizontal.

    2 - As mquinas s podem ser exploradas no interior de recinto ou estabelecimentopreviamente licenciado para a prtica de jogos lcitos com mquinas de diverso, o qual no podesituar-se nas proximidades de estabelecimentos de ensino.

    3 - Nos estabelecimentos licenciados para a explorao exclusiva de mquinas de diverso permitida a instalao de aparelhos destinados venda de produtos ou bebidas no alcolicas.

    Artigo 25.Condicionamentos

    1 - A prtica de jogos em mquinas reguladas pelo presente captulo interdita a menores de16 anos, salvo quando, tendo mais de 12 anos, sejam acompanhados por quem exerce o poderpaternal.

    2 - obrigatria a afixao, na prpria mquina, em lugar bem visvel, de inscrio ou dsticocontendo os seguintes elementos:

    a) Nmero de registo;

    b) Nome do proprietrio;c) Prazo limite da validade da licena de explorao concedida;d) Idade exigida para a sua utilizao;e) Nome do fabricante;f) Tema de jogo;g) Tipo de mquina;h) Nmero de fbrica.

    Artigo 26.Responsabilidade contra-ordenacional

    1 - Para efeitos do presente captulo, consideram-se responsveis, relativamente s contra-

    ordenaes verificadas:a) O proprietrio da mquina, nos casos de explorao de mquinas sem registo ou

    quando em desconformidade com os elementos constantes do ttulo de registo por faltade averbamento de novo proprietrio;

    b) O proprietrio ou explorador do estabelecimento, nas demais situaes.

    2 - Quando, por qualquer circunstncia, se mostre impossvel a identificao do proprietrio demquinas em explorao, considera-se responsvel pelas contra-ordenaes o proprietrio ouexplorador do estabelecimento onde as mesmas se encontrem.

    Artigo 27.Fiscalizao

    A fiscalizao da observncia do disposto no presente captulo, bem como a instruo dosrespectivos processos contra-ordenacionais, compete s cmaras municipais, sendo a Inspeco-Geral de Jogos o servio tcnico consultivo e pericial nesta matria.

    Artigo 28.Modelos

    Os impressos prprios referidos no presente captulo so aprovados por portaria do Ministrodas Cidades, Ordenamento do Territrio e Ambiente.

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    http://smb//Fp-n0131/DNPSP/Intranet/DN/GEP/LEGIS/Portarias/PRT144-2003.dochttp://smb//Fp-n0131/DNPSP/Intranet/DN/GEP/LEGIS/Portarias/PRT144-2003.doc
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    CAPTULO VII

    Licenciamento do exerccio da actividade de realizao deespectculos de natureza desportiva e de divertimentos pblicos.

    Artigo 29.Festividades e outros divertimentos

    1 - Os arraiais, romarias, bailes, provas desportivas e outros divertimentos pblicosorganizados nas vias, jardins e demais lugares pblicos ao ar livre dependem de licenciamento dacmara municipal, salvo quando tais actividades decorram em recintos j licenciados pelaDireco-Geral dos Espectculos.

    2 - As festas promovidas por entidades oficias, civis ou militares no carecem da licenaprevista no nmero anterior, mas das mesmas deve ser feita uma participao prvia aopresidente da cmara.

    Artigo 30.

    Espectculos e actividades ruidosas

    1 - As bandas de msica, grupos filarmnicos, tunas e outros agrupamentos musicais nopodem actuar nas vias e demais lugares pblicos dos aglomerados urbanos desde as 0 at s 9horas.

    2 - O funcionamento de emissores, amplificadores e outros aparelhos sonoros que projectemsons para as vias e demais lugares pblicos, incluindo sinais horrios, s poder ocorrer entre as9 e as 22 horas e mediante a autorizao referida no artigo 32.

    3 - O funcionamento a que se refere o nmero anterior fica sujeito s seguintes restries:

    a) S pode ser consentido por ocasio de festas tradicionais, espectculos ao ar livre ouem outros casos anlogos devidamente justificados;

    b) So proibidas as emisses desproporcionalmente ruidosas que no cumpram os limitesestabelecidos no Regulamento Geral do Rudo.

    Artigo 31.Tramitao

    1 - As licenas devem ser requeridas com a antecedncia mnima de 15 dias teis aopresidente da cmara.

    2 - Os pedidos so instrudos com os documentos necessrios.3 - A autorizao para a realizao de provas desportivas na via pblica deve ser requerida

    com antecedncia nunca inferior a 30 ou 60 dias, conforme se desenrole num ou em maismunicpios, e est sujeita ao parecer favorvel das entidades legalmente competentes.

    Artigo 32.Condicionamentos

    1 - A realizao de festividades, de divertimentos pblicos e de espectculos ruidosos nas viase demais lugares pblicos s pode ser permitida nas proximidades de edifcios de habitao,escolares e hospitalares ou similares, bem como de estabelecimentos hoteleiros e meioscomplementares de alojamento, desde que respeitando os limites fixados no regime aplicvel aorudo.

    2 - Quando circunstncias excepcionais o justifiquem, pode o presidente da cmara permitir ofuncionamento ou o exerccio contnuo dos espectculos ou actividades ruidosas proibidas nestaseco, salvo na proximidade de edifcios hospitalares ou similares, mediante a atribuio de umalicena especial de rudo.

    3 - Das licenas emitidas nos termos do presente captulo deve constar a referncia ao seuobjecto, a fixao dos respectivos limites horrios e as demais condies julgadas necessriaspara preservar a tranquilidade das populaes.

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    Artigo 33.Festas tradicionais

    1 - Por ocasio dos festejos tradicionais das localidades pode, excepcionalmente, ser permitidoo funcionamento ou o exerccio contnuo dos espectculos ou actividades referidos nos artigosanteriores, salvo nas proximidades de edifcios hospitalares ou similares.

    2 - Os espectculos ou actividades que no estejam licenciados ou se no contenham noslimites da respectiva licena podem ser imediatamente suspensos, oficiosamente ou a pedido dequalquer interessado.

    Artigo 34.Diverses carnavalescas proibidas

    1 - Nas diverses carnavalescas proibido:

    a) O uso de quaisquer objectos de arremesso susceptveis de pr em perigo a integridadefsica de terceiros;

    b) A apresentao da bandeira nacional ou imitao;

    c) A utilizao de gases, lquidos ou de outros produtos inebriantes, anestesiantes,esternutatrios ou que possam inflamar-se, seja qual for o seu acondicionamento.

    2 - A venda ou a exposio para venda de produtos de uso proibido pelo nmero anterior punida como tentativa de comparticipao na infraco.

    CAPTULO VIII

    Licenciamento do exerccio da actividade de agncias de vendade bilhetes para espectculos pblicos

    Artigo 35.

    Licenciamento1 - A venda de bilhetes para espectculos ou divertimentos pblicos em agncias ou postos de

    venda est sujeita a licenciamento da cmara municipal.2 - Para obteno da licena devem os interessados apresentar requerimento dirigido ao

    presidente da cmara em que indiquem o nome, a idade, o estado civil, a residncia, o nmero deidentificao fiscal e a localizao da agncia ou posto, juntando cpia do bilhete de identidade.

    Artigo 36.Requisitos

    1 - As licenas s podem ser concedidas quando a instalao da agncia ou posto de vendatenha lugar em estabelecimento privativo, com boas condies de apresentao e de higiene e ao

    qual o pblico tenha acesso, ou em seces de estabelecimentos de qualquer ramo de comrcioque satisfaam aqueles requisitos.2 - No podem funcionar agncias ou postos de venda a menos de 100 m das bilheteiras de

    qualquer casa ou recinto de espectculos ou divertimentos pblicos.3 - obrigatria a afixao nas agncias ou postos de venda, em lugar bem visvel, das tabelas

    de preos de cada casa ou recinto cujos bilhetes comercializem, autenticadas com o carimbo dasrespectivas empresas.

    Artigo 37.Requerimentos

    1 - Os requerimentos das licenas so entregues acompanhados de:

    a) Certificado do registo criminal, quando se trate do primeiro requerimento e,posteriormente, sempre que for exigido;

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    b) Documento comprovativo da autorizao concedida pelo respectivo proprietrio, no casode a instalao ter lugar em estabelecimento de outro ramo de actividade nopertencente ao requerente.

    2 - Tratando-se de pedido de licenciamento a favor de sociedades comerciais, os elementos de

    identificao mencionados no n. 2 do artigo 35. devem respeitar aos titulares da gerncia ouadministrao das mesmas.3 - A licena para instalar postos de venda s pode ser concedida s agncias.4 - A licena intransmissvel e tem validade anual.5 - A apresentao do requerimento e o seu deferimento obedecem ao disposto no artigo 31.

    Artigo 38.Proibies

    Nas agncias e postos de venda proibido:

    a) Cobrar quantia superior em 10% do preo de venda ao pblico dos bilhetes;b) Cobrar importncia superior em 20% do preo de venda ao pblico dos bilhetes, no

    caso de entrega ao domiclio;c) Fazer propaganda em viva voz em qualquer lugar e, por qualquer meio, dentro de umraio de 100 m em torno das bilheteiras;

    d) Recusar a venda de qualquer bilhete em seu poder.

    CAPTULO IX

    Licenciamento do exerccio da actividade de fogueiras e queimadas

    Artigo 39.Fogueiras

    1 - proibido acender fogueiras nas ruas, praas e mais lugares pblicos das povoaes, bemcomo a menos de 30 m de quaisquer construes e a menos de 300 m de bosques, matas,lenhas, searas, palhas, depsitos de substncias susceptveis de arder e, independentemente dadistncia, sempre que deva prever-se risco de incndio.

    2 - Pode a cmara municipal licenciar as tradicionais fogueiras de Natal e dos santospopulares, estabelecendo as condies para a sua efectivao e tendo em conta as precauesnecessrias segurana das pessoas e bens.

    3 - So permitidos os lumes que os trabalhadores acendam para fazerem os seus cozinhados e se aquecerem, desdeque sejam tomadas as convenientes precaues contra a propagao do fogo.

    _______O n. 3 do art. 39. foi revogado pelo Dec.-Lei n. 156/2004, de 30-6

    Artigo 40.Queimadas

    1 - proibido fazer queimadas que de algum modo possam originar danos em quaisquer culturas ou benspertencentes a outrem.

    2 - A cmara municipal pode autorizar a realizao de queimadas, mediante audio prvia dos bombeiros da rea,que determinaro as datas e os condicionamentos a observar na sua realizao.

    _______O art. 40. foi revogado pelo Dec.-Lei n. 156/2004, de 30-6

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    CAPTULO X

    Licenciamento do exerccio da actividade de realizao de leiles

    Artigo 41.Licenciamento

    1 - A realizao de leiles em lugares pblicos carece de licenciamento da cmara municipal.2 - Para os efeitos previstos no nmero anterior, so considerados lugares pblicos os

    estabelecimentos comerciais e quaisquer recintos a que o pblico tenha acesso livre e gratuito.3 - Esto isentos de licena os leiles realizados directamente pelos servios da Caixa Geral de

    Depsitos, dos tribunais e servios da Administrao Pblica, em conformidade com a legislaoaplicvel.

    4 - A realizao de leiles sem licena ser imediatamente suspensa, sem prejuzo dainstaurao do processo de contra-ordenao.

    CAPTULO XI

    Proteco de pessoas e bens

    Artigo 42.Proteco contra quedas em resguardos, coberturas de poos,

    fossas, fendas e outras irregularidades no solo

    1 - obrigatrio o resguardo ou a cobertura eficaz de poos, fendas e outras irregularidadesexistentes em quaisquer terrenos e susceptveis de originar quedas desastrosas a pessoas eanimais.

    2 - A obrigao prevista no nmero anterior mantm-se durante a realizao de obras ereparaes de poos, fossas, fendas e outras irregularidades, salvo no momento em que, emvirtude daqueles trabalhos, seja feita preveno contra quedas.

    Artigo 43.Mquinas e engrenagens

    igualmente obrigatrio o resguardo eficaz dos maquinismos e engrenagens quandocolocados borda de poos, fendas e outras irregularidades no solo ou de fcil acesso.

    Artigo 44.Eficcia da cobertura ou resguardo

    1 - Considera-se cobertura ou resguardo eficaz, para efeitos do presente diploma, qualquerplaca que, obstruindo completamente a escavao, oferea resistncia a uma sobrecarga de100 kg/m2.

    2 - O resguardo deve ser constitudo pelo levantamento das paredes do poo ou cavidade at altura mnima de 80 cm de superfcie do solo ou por outra construo que, circundando aescavao, obedea quele requisito, contanto que, em qualquer caso, suporte uma fora de100 kg.

    3 - Se o sistema de escavao exigir na cobertura ou resguardo qualquer abertura, esta sertapada com tampa ou cancela que d a devida proteco e s permanecer aberta pelo tempoestritamente indispensvel.

    Artigo 45.Notificao para execuo da cobertura ou resguardo

    1 - Detectada qualquer infraco pela qual se considere responsvel aquele que explora ouutiliza, seja a que ttulo for, o prdio onde se encontra o poo, fosso, fenda ou irregularidade nosolo, devem as autoridades, independentemente da aplicao da respectiva coima, notificar o

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    responsvel para cumprir o disposto no presente captulo, fixando o prazo mximo de vinte equatro horas para a concluso dos trabalhos de cobertura e resguardo.

    2 - O montante da coima estabelecida nos termos da alnea a) do n. 1 do artigo 47. elevadoao triplo sempre que os notificados no executarem as obras no prazo concedido, sendo oresponsvel notificado para o cumprimento dentro do novo prazo fixado para o efeito, no superior

    a doze horas.

    Artigo 46.Propriedades muradas ou vedadas

    O disposto na presente seco no abrange as propriedades muradas ou eficazmentevedadas.

    CAPTULO XII

    Sanes

    Artigo 47.Contra-ordenaes

    1 - Constituem contra-ordenaes:

    a) A violao dos deveres a que se referem as alneas b), c), d), e) e i) do artigo 8., punidacom coima de 30 a 170;

    b) A violao dos deveres a que se referem as alneas a), f) e g) do artigo 5., punida comcoima de 15 a 120;

    c) O no cumprimento do disposto na alnea h) do artigo 5., punida com coima de 30 a 120;

    d) A venda ambulante de lotaria sem licena, punida com coima de 60 a 120;e) A falta de cumprimento dos deveres de vendedor ambulante de lotaria, punida com

    coima de 80 a 150;f) O exerccio da actividade de arrumador de automveis sem licena ou fora do local nela

    indicado, bem como a falta de cumprimento das regras da actividade, punidos comcoima de 60 a 300;

    g) A realizao de acampamentos ocasionais sem licena, punida com coima de 150 a 200;

    h) A realizao, sem licena, das actividades referidas no artigo 29., punida com coima de 25 a 200;

    i) A realizao, sem licena, das actividades previstas no artigo 30., punida com coima de 150 a 220;

    j) A venda de bilhetes para espectculos pblicos sem licena, punida com coima de 120a 250;

    k) A venda de bilhetes por preo superior ao permitido ou fora dos locais autorizados,punida com coima de 60 a 250;

    l) A realizao, sem licena, das actividades previstas nos artigos 39. e 40., punida comcoima de 30 a 1 000, quando da actividade proibida resulte perigo de incndio, e de 30 a 270, nos demais casos;

    m) A realizao de leiles sem licena, punida com coima de 200 a 500;n) O no cumprimento dos deveres resultantes do captulo XI, punida com coima de 80 a

    250.

    2 - A coima aplicada nos termos da alnea f) do nmero anterior pode ser substituda, arequerimento do condenado, pela prestao de trabalho a favor da comunidade, nos termosprevistos no regime geral sobre ilcito de mera ordenao social.

    3 - A falta de exibio das licenas s entidades fiscalizadoras constitui contra-ordenaopunida com coima de 70 a 200, salvo se estiverem temporariamente indisponveis, por motivo

    atendvel, e vierem a ser apresentadas ou for justificada a impossibilidade de apresentao noprazo de quarenta e oito horas.

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    4 - A negligncia e a tentativa so punidas.

    Artigo 48.Mquinas de diverso

    1 - As infraces do captulo VI do presente diploma constituem contra-ordenao punida nostermos seguintes:

    a) Explorao de mquinas sem registo, com coima de 1500 a 2 500 por cada mquina;b) Falsificao do ttulo de registo ou do ttulo de licenciamento, com coima de 1500 a

    2500;c) Explorao de mquinas sem que sejam acompanhadas do original ou fotocpia

    autenticada do ttulo de registo, do ttulo de licenciamento ou dos documentos previstosnos n.s 4 e 6 do artigo 22., com coima de 120 a 200 por cada mquina;

    d) Desconformidade com os elementos constantes do ttulo de registo por falta deaverbamento de novo proprietrio, com coima de 120 a 500 por cada mquina;

    e) Explorao de mquinas sem que o respectivo tema ou circuito de jogo tenha sidoclassificado pela Inspeco-Geral de Jogos, com coima de 500 a 750 por cada

    mquina;f) Explorao de mquinas sem licena ou com licena de explorao caducada, com

    coima de 1 000 a 2 500 por cada mquina;g) Explorao de mquinas de diverso em recinto ou estabelecimento diferente daquele

    para que foram licenciadas ou fora dos locais autorizados, com coima de 270 a 1 000por cada mquina;

    h) Explorao de mquinas em nmero superior ao permitido, com coima de 270 a 1100 por cada mquina, e, acessoriamente, atenta a gravidade e frequncia dainfraco, apreenso e perda das mesmas a favor do Estado;

    i) Falta da comunicao prevista no n. 4 do artigo 23., com coima de 250 a 1 100 porcada mquina;

    j) Utilizao de mquinas de diverso por pessoas com idade inferior estabelecida, comcoima de 500 a 2 500;

    k) Falta ou afixao indevida da inscrio ou dstico referido no n. 2 do artigo 25., bemcomo a omisso de qualquer dos seus elementos, com coima de 270 a 1 100 porcada mquina.

    2 - A negligncia e a tentativa so punidas.

    Artigo 49.Sanes acessrias

    Nos processos de contra-ordenao podem ser aplicadas as sanes acessrias previstas nalei geral.

    Artigo 50.Processo contra-ordenacional

    1 - A instruo dos processos de contra-ordenao previstos no presente diploma compete scmaras municipais.

    2 - A deciso sobre a instaurao dos processos de contra-ordenao e a aplicao dascoimas e das sanes acessrias da competncia do presidente da cmara.

    3 - O produto das coimas, mesmo quando estas so fixadas em juzo, constitui receita dosmunicpios.

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    Artigo 51.Medidas de tutela de legalidade

    As licenas concedidas nos termos do presente diploma podem ser revogadas pela cmaramunicipal, a qualquer momento, com fundamento na infraco das regras estabelecidas para arespectiva actividade e na inaptido do seu titular para o respectivo exerccio.

    CAPTULO XIII

    Fiscalizao

    Artigo 52.Entidades com competncia de fiscalizao

    1 - A fiscalizao do disposto no presente diploma compete cmara municipal, bem como sautoridades administrativas e policiais.

    2 - As autoridades administrativas e policiais que verifiquem infraces ao disposto no presente

    diploma devem elaborar os respectivos autos de notcia, que remetem s cmaras municipais nomais curto prazo de tempo.3 - Todas as entidades fiscalizadoras devem prestar s cmaras municipais a colaborao que

    lhes seja solicitada.

    CAPTULO XIV

    Disposies finais e transitrias

    Artigo 53.Regulamentos municipais e taxas

    1 - O regime do exerccio das actividades previstas no presente diploma ser objecto deregulamentao municipal, nos termos da lei.2 - As taxas devidas pelos licenciamentos das actividades previstas no presente diploma sero

    fixadas por regulamentao municipal.

    Artigo 54.Norma revogatria

    So revogadas as normas do Decreto-Lei n. 316/95, de 28 de Novembro, que contrariem odisposto no presente diploma.

    Artigo 55.Aplicao s Regies Autnomas

    A aplicao do presente diploma s Regies Autnomas dos Aores e da Madeira faz-se semprejuzo das competncias cometidas aos respectivos rgos de governo prprio e dasadaptaes que lhe venham a ser introduzidas por diploma regional das respectivas assembleiaslegislativas regionais.

    Artigo 56.Entrada em vigor

    O presente diploma entra em vigor em 1 de Janeiro de 2003.

    Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 12 de Setembro de 2002. - Jos Manuel DuroBarroso - Antnio Jorge de Figueiredo Lopes - Maria Celeste Ferreira Lopes Cardona - Carlos

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    http://smb//Fp-n0131/DNPSP/Intranet/DN/GEP/LEGIS/Decretos-Lei/DL316-95.dochttp://smb//Fp-n0131/DNPSP/Intranet/DN/GEP/LEGIS/Decretos-Lei/DL316-95.doc
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    Manuel Tavares da Silva - Jos Manuel Amaral Lopes - Lus Filipe Pereira - Isaltino Afonso deMorais.

    Promulgado em 22 de Novembro de 2002.

    Publique-se.

    O Presidente da Repblica, JORGE SAMPAIO.

    Referendado em 30 de Novembro de 2002.

    O Primeiro-Ministro, Jos Manuel Duro Barroso.

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