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PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE FOZ DO IGUAÇU – ESTADO DO PARANÁ Projeto Base CONCESSÃO MARCO DAS TRÊS FRONTEIRAS 1. APRESENTAÇÃO Este Termo de Referência tem por objetivo apresentar, aos interessados pela concorrência de Concessão XXXXXalusiva ao Marco das Três Fronteiras e Espaço das Américasdoravante em conjunto denominado apenas como Marco das Três Fronteiras, informações para subsidiar a elaboração de Propostas Técnicas e Plano de negócios sobre a implantação de estruturas e características dos serviços a serem oferecidos na área de abrangência da Concessão. São apresentados descritivos das atividades e serviços que deverão ser ofertados, bem como a representação da área (em mapas) a ser utilizada para implantação da Proposta, investimentos (em estruturas e logística), e parâmetros mínimos exigidos para serem contemplados na apresentação das Propostas Técnicas. Na apresentação de sua Proposta Técnica o Proponente deverá contemplar estudos próprios de viabilidade econômica, considerando encargos complementares, como o caso das licenças ambientais necessárias para implementação do projeto. É responsabilidade do Proponente o cálculo da viabilidade do empreendimento, de acordo com a sua Proposta Técnica,independentemente da existência do Estudo Referencial de Viabilidade realizado pela Prefeitura. O objetivo deste Termo de Referência é balizar as necessidades do empreendimento,a fim deatrair ofertas objetivas que atendam as necessidades consideradas nos estudos realizados. Esses estudos contemplam as necessidades básicas almejadas para a área de abrangência da Concessão.

Licitação Marco 3 Front Projetobasicomarco - Finall

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Licitação do Marco das Três Fronteiras 2014

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  • PREFEITURA DO MUNICPIO DE FOZ DO IGUAU ESTADO DO PARAN

    Projeto Base

    CONCESSO MARCO DAS TRS FRONTEIRAS

    1. APRESENTAO

    Este Termo de Referncia tem por objetivo apresentar, aos interessados pela

    concorrncia de Concesso XXXXXalusiva ao Marco das Trs Fronteiras e Espao das

    Amricasdoravante em conjunto denominado apenas como Marco das Trs Fronteiras,

    informaes para subsidiar a elaborao de Propostas Tcnicas e Plano de negcios sobre a

    implantao de estruturas e caractersticas dos servios a serem oferecidos na rea de

    abrangncia da Concesso.

    So apresentados descritivos das atividades e servios que devero ser ofertados,

    bem como a representao da rea (em mapas) a ser utilizada para implantao da

    Proposta, investimentos (em estruturas e logstica), e parmetros mnimos exigidos para

    serem contemplados na apresentao das Propostas Tcnicas.

    Na apresentao de sua Proposta Tcnica o Proponente dever contemplar estudos

    prprios de viabilidade econmica, considerando encargos complementares, como o caso

    das licenas ambientais necessrias para implementao do projeto. responsabilidade do

    Proponente o clculo da viabilidade do empreendimento, de acordo com a sua Proposta

    Tcnica,independentemente da existncia do Estudo Referencial de Viabilidade realizado

    pela Prefeitura.

    O objetivo deste Termo de Referncia balizar as necessidades do

    empreendimento,a fim deatrair ofertas objetivas que atendam as necessidades

    consideradas nos estudos realizados. Esses estudos contemplam as necessidades bsicas

    almejadas para a rea de abrangncia da Concesso.

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    2. JUSTIFICATIVA

    A implantao de atrativos visa potencializar a utilizao de reas pblicas,

    determinando e aprimorando padres para o uso destas pelo setor privado, permitindo

    assim, em contraponto, a reverso de benefcios para a sociedade como um todo.

    A rea aqui analisada, que engloba o Marco das Trs Fronteiras e o Espao das

    Amricas, alm de ser um Atrativo Turstico histrico, apresentacaractersticas de beleza

    cnica, com possibilidades de oferta de produtos e servios para a absoro de visitantes.A

    sua importncia histrica atrativo turstico e de lazer por parte dos moradores e visitantes

    de Foz do Iguau, e, segundo relatos de moradores, chegou a ser o atrativo mais visitado da

    regio.

    3. CONTEXTUALIZAO

    3.1. MUNICPIO DE FOZ DO IGUAU

    3.1.1. LOCALIZAO E VIAS DE ACESSO

    Situado na regio oeste do estado do Paran o Municpio de Foz do Iguau faz

    fronteira com os Pases Paraguai e Argentina, bem como, divisa com os municpios de Santa

    Terezinha, So Miguel e Itaipulndia.

    Possui como principais vias de acesso terrestre a BR-277 que liga a cidade ao extremo

    leste do Estado do Paran, RUTA 12, localizada na Argentina que d acesso cidade atravs

    da Ponte da Fraternidade, e, RUTA 7, localizada no Paraguai conferindo acesso pela Ponte da

    Amizade.

    Quanto aos acessos areos, o municpio de Foz do Iguau possui, no Brasil, o

    Aeroporto Internacional de Foz do Iguau/Cataratas, recebendo voos dirios dos principais

    destinos do Brasil (So Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba), na Argentina o Aeroporto

    Internacional de Puerto Iguau, e no Paraguai o Aeroporto Internacional Guarani, sendo

    esses dois ltimos localizados a cerca de 30 km do centro de Foz do Iguau.

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    Legenda: principais acessos na Trplice Fronteira ao muncipio de Foz do Iguau

    3.1.2. PRINCIPAIS ATRATIVOS TURSTICOS DO MUNICPIO

    3.1.2.1. PARQUE NACIONAL DO IGUAU (PNI)

    O Parque Nacional do Iguau possui diversos atrativos aos seus visitantes de forma a

    possibilitaruma maior interao com este ambiente natural. Dentre os atrativos existentes

    destaca-se a presena de atividades voltadas contemplao da rea do Parque como as

    caminhadas nas trilhas que do acesso ao principal atrativo (Cataratas do Iguau) e reas

    para contemplao do Rio Iguau (Espao Porto Canoas). Alm destes, a rea muito rica na

    presena de atividades como turismo de aventura (passeios de bicicleta, rafting, ducks e

    diferentes tipos de passeios com a utilizao de barcos motorizados) e sobrevoo nas

    cataratas onde o visitante possui a oportunidade de visualizar o parque e as Cataratas, seu

    principal atrativo, sob outro ponto de vista.

    Marco das Trs fronteiras

  • 3

    3.1.2.2. ITAIPU BINACIONAL

    Alm de sua grande capacidade para produo de energia, a Itaipu Binacional

    considerada como um empreendimento com grande potencial para atrair visitantes, haja

    vista que atrai cerca de 530mil visitantes/ano.Tal potencialidade se d devido a sua histria,

    dimenses estruturais construdas pelo homem, bem como, os cuidados realizados com

    relao aos aspectos ambientais.

    Atualmente, a Itaipu Binacional por meiodo Complexo Turstico de Itaipu d acesso

    aos atrativos existentes em sua rea de domnio. Caracterizados pelas propriedades

    ambientais e de engenharia local, sooferecidos aos visitantes itinerrios para

    contemplao e interpretao. Maiores informaes sobre os atrativos atualmente

    disponibilizados aos visitantes pelo Complexo Turstico de Itaipu esto disponveis no site

    www.turismoitaipu.com.br e abaixo seguem listados:

    Refgio Bela Vista;

    Ecomuseu;

    Visitas a Barragem de Itaipu;

    Iluminao da Barragem;

    Polo Astronmico;

    Porto Kattamaran.

    3.1.2.3. PARQUE DAS AVES FOZ TROPICANA

    Um dos pontos tursticos com grande relevncia para cidade, atraindo cerca de 550

    mil visitantes/ano, o Parque das Aves Foz Tropicana est localizado prximo entrada do

    Parque Nacional do Iguau. Criado em 1994, com o objetivo de criar um parque temtico

    dedicado conservao dos animais, o parque foi construdo com a preocupao de

    oferecer condies ideais para a reproduo de aves, alm de garantir a conservao dos 16

    hectares de mata nativa.

    As estruturas do Parque das Aves permitemaos visitantes a contemplao de aves de

    todo o Brasil e do mundo. So mais de 800 aves de 200 espcies diferentes preservadas em

    http://www.turismoitaipu.com.br/

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    ambiente de Mata Atlntica, onde, emtrs viveiros de imerso e um borboletrioo visitante

    realiza sua visita no mesmo ambiente utilizado pelos animais.

    3.1.2.4. MARCO DAS TRS FRONTEIRAS E ESPAO DAS AMRICAS

    Localizado geograficamente entre os dois principais atrativos da cidade, Parque

    Nacional do Iguau e Itaipu Binacional, o Marco das Trs Fronteiras e o Espao das Amricas

    possibilitam ao visitante vislumbrar o encontro dos rios Paran e Iguau, bem como

    visualizar as fronteiras com os Pases vizinhos Argentina e Paraguai, onde esto instalados os

    respectivos obeliscos que representam cada Pas limtrofe.

    Este atrativo ser apresentado com maiores detalhes no decorrer deste Termo de

    Referncia por se tratar do objeto central deste Edital de Concesso.

    4. OBJETIVO

    O objetivo da concesso do Marco das Trs Fronteiras a continuidade e melhoria da

    disponibilizao dos servios tursticos doAtrativo Marco das Trs Fronteiras e Espao das

    Amricas, denominados neste Termo de Referncia (Projeto Bsico) como Marco das Trs

    Fronteiras. As duas reas sero contempladas de forma integrada uma vezo ambiente foi

    considerado como rea unitria a ser empenhada para investimentos pelo setor privado.

    O principal objetivo da revitalizao de ambas reas desenvolver o turismo local por

    meio da ofertade infraestrutura adequada e a prestao de servios qualificada,

    aumentando a atratividade da rea, hoje minimizada devido s condies locais ineficientes

    e devido s poucas opes de uso oferecidas aos seus usurios.

    5. INFORMAES SOBRE A REA DE ABRANGNCIA DA CONCESSO

    5.1. INFORMAES GERAIS

    a) O Marco das Trs Fronteiras ocupa rea pblica de 16.046,13m, registrado em

    Matrcula 14.396 do Registro de Imveis;

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    b) O Espao das Amricas ocupa rea pblica de 7.917,59m com benfeitoria de

    910,64m, conforme disposto no documento de Cesso Provisria ao Municpio,registrado

    em Matrcula XXXXXXX do Registro de Imveis;

    c) Endereo: Avenida Alvar Nunes Cabeza de Vaca s /n, Foz do Iguau/PR.

    5.2. LOCALIZAO E VIAS DE ACESSO

    Localizado no Municpio de Foz do Iguau, na Avenida Alvar Nunes Cabeza de

    Vaca, s margens dos rios Iguau e Paran;

    Suas distncias com distritos mais prximos e relevantes so apresentadas

    abaixo:

    Cidade Origem Foz do Iguau (km)

    Curitiba 630

    Cascavel 120

    Maring 423

    Londrina 530

    So Paulo 1047

    Rio de Janeiro 1472

    Puerto Iguazu AR 07

    Ciudaddel Leste Paraguai 09

    O acesso ao Marco das Trs Fronteiras e Espao das Amricas tendo como

    origem a cidade de Curitiba realizado pela BR-277, percorrendo-se 630 km

    at a entrada do Municpio de Foz do Iguau, onde dever acessar o atrativo a

    partir da Avenida General Meira e Avenida Alvar Nunes Cabeza de

    Vaca;

    Foz do Iguau possui aeroporto internacional, localizado a 12km do Centro da

    cidade e no mais que 30km dos principais atrativos da cidade, com voos

    dirios, para So Paulo, Rio de Janeiro, e Curitiba;

    O acesso pelos Pases vizinhos se d a partir da Ciudaddel Leste no Paraguai,

    pela Ponte da Amizade, e Puerto Iguau na Argentina pela Ponte da

    Fraternidade, ambas pontes localizadas aproximadamente a 10km do centro

    da Cidade.

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    5.3. ANTECEDENTES LEGAIS E HISTRICOS

    Em 1895, o Presidente Cleveland deliberou o que ficou conhecido como

    Laudo Arbitral, favorvel ao Brasil e levando a diplomacia dos Pases Brasil e

    Argentina;

    Em 1898, assinatura do Tratado que delimitava as Fronteiras brasileiro-

    argentinas;

    Em 20 de julho de 1903, militares instalaram o obelisco do Marco das Trs

    Fronteiras do lado Brasileiro;

    1985 - O Porto Meira, antiga travessia de barco (balsa) para a cidade de

    Puerto Iguaz na Argentina, encerrou suas atividades devido construo da

    Ponte Internacional Tancredo Neves. A partir deste momento o Marco das

    Trs Fronteiras ficou isolado do circuito turstico;

    Em 1997, inaugurado o Espao das Amricas, voltado para discusso de temas

    comuns Amrica Latina;

    2003 - 20 de julho: Marco das Trs Fronteiras completa 100 anos de

    demarcao da fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina;

    Em 30 de julho de 2013, CESSO PROVISRIA de uso gratuito do Imvel da

    Unio denominado Frum das Amricas (Espao das Amricas) para o

    Muncipio de Foz do Iguau.

    5.4. ASPECTOS CULTURAIS E HISTRICOS

    O Marco das Trs Fronteiras um dos principais pontos histricos da cidade de Foz

    do Iguau, onde se encontram os rios Iguau e Paran, porm mais do que isso, encontram-

    se trs grandes naes da Amrica do Sul: Argentina, Brasil e Paraguai. O Marco simboliza

    um pouco da realidade da regio, onde as fronteiras so to prximas e presentes, que por

    vezes parecem no existir.

    O Marco das Trs Fronteiras estabelece o limite territorial do Brasil com a Argentina e

    o Paraguai. Sua criao faz parte de um projeto juntamente com o marco argentino, por

    meio de uma comisso estratgica dos dois pases:a comisso brasileira, sob o comando do

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    general Dionsio Cerqueira, e a comisso argentina, sob o comando do general Garmndia.

    O marco brasileiro est localizado a 6Km do centro de Foz do Iguau e a 23Km das

    Cataratas, na foz do Rio Iguau com o Rio Paran. Trata-se de um rarssimo acidente

    geogrfico, pois o ponto de onde se tem a viso da fronteira, ao Sul entre o Rio Iguau e a

    Argentina; e a Oeste entre o Rio Paran e o Paraguai.

    O obelisco construdo em pedra e cimento, em forma de um tringulo equiltero e

    pintado com as cores nacionais. A rea historicamente importante pelo fato de que Foz do

    Iguau deveria se desenvolver demograficamente nesta regio, conforme as determinaes

    da antiga Colnia Militar.

    Segundo a prefeitura de Foz do Iguau,o Marco das Trs Fronteiras o nico lugar do

    mundo com trs pases separados por dois rios num mesmo local. Existem apenas outros

    dois pontos geogrficos com caractersticas parecidas, nas fronteiras com os seguintes

    pases: ustria, Alemanha e Sua (na Europa); e Laos, Tailndia e Birmnia (na sia).

    No local encontra-se tambm a pedra fundamental do Memorial Cabeza de Vaca, em

    homenagem a Alvar NuesCabeza de Vaca, descobridor das Cataratas do Iguau em 1542.

    5.5. CLIMA RELEVO VEGETAO

    5.5.1. CLIMA

    O clima de Foz de Iguau subtropical mido mesotrmico, classificado por Kppen

    como Cfa1. A cidade tem uma das maiores amplitudes trmicas anuais do estado, cerca de

    11C de diferena mdia entre o inverno e o vero, em funo de uma menor influncia da

    maritimidade. Osveres costumam ser muito quentes, com mximas mdias em torno dos

    33C, por vezes chegando a superar a marca dos 40C e os invernos apesar de, na mdia,

    serem considerados amenos, ainda sim propiciam quedas bruscas de temperaturas que

    podem fazer a temperatura cair abaixo de zero durante a passagem de frentes frias com a

    massa de ar polar na retaguarda. As chuvas costumam ser bem distribudas durante o ano,

    com uma pequena reduo no inverno.

    1Cfa - Clima subtropical, com vero quente. As temperaturas so superiores a 22C no vero e com mais de 30

    mm de chuva no ms mais seco.

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    Entre outros fatores, a precipitao imposta pela passagem dos

    sistemasfrontaisoriundos do Sul, beneficiadas pelo elevado grau de um ciclone na regio do

    Chaco que normalmente inicia-se em outubro, perdurando at maio. Essas precipitaes de

    invaso ciclnicas so motivadas pelas correntes de ar tropical-atlntico provenientes do

    norte e explicam o alto ndice de chuvas no trimestre mais chuvoso (dezembro, janeiro e

    fevereiro).

    Segundo NIMER (1989), Como se trata de regio de clima temperado, cujo regime

    de precipitao se caracteriza por uma distribuio ao longo do ano, absolutamente

    impossvel prever, pela climatologia, a poca ou trimestre do ano em que as mximas ou as

    mnimas concentraes vo se verificar, pelo fato de o principal sistema de correntes

    perturbadas (geradoras de tempo instvel), ser formado por aqueles provenientes do

    quadrante sul, representadas pelo anticiclone polar e sua frente. Esse anticiclone, no seu

    deslocamento para o Equador, atinge todo territrio do sul do Brasil com maior ou menor

    intensidade de chuvas durante e aps sua passagem. A maior ou menor frequncia das

    chuvas por elas proporcionadas e a intensidade dependem da estrutura da frente polar e do

    ndice da umidade absoluta contida na massa de ar tropical no momento que precede a

    chegada dessa descontinuidade e a velocidade dessa frente.

    Fonte: http://www.inmet.gov.br/

  • 9

    Fonte: http://www.inmet.gov.br/

    5.5.2. RELEVO

    O Municpio de Foz do Iguau est localizado no extremo oeste do terceiro planalto

    paranaense, apresentando relevo suavemente ondulado e altitudes variando em torno dos

    duzentos metros. Em seus limites esto presentes a oeste o rio Paran, ao sul o rio Iguau,

    ao norte o Lago de Itaipu e finalmente a sudeste o Parque Nacional do Iguau, considerado

    justamente um dos principais atrativos da Cidade.

    5.5.3. VEGETAO

    As formaes florestais da regio podem ser caracterizadas levando em conta a

    formao vegetal existente no Parque Nacional do Iguau, onde tais formaes diferem com

    as caractersticas de altitude, solos e clima e segundo Ziller (1998), dessa forma ocorrendo

    no Parque Nacional do Iguau trs diferentes formaes vegetais, distribudas de maneira

    heterognea, em funo de diferenas de altitude ao longo do parque e tambm variaes

    no meio fsico.

  • 10

    Floresta Estacional Semidecdua, subformaes: 1) Submontana, at nveis

    altitudinais de aproximadamente 400m, 2) Montana, acima desse patamar e em transio

    com Floresta Ombrfila Mista (com araucria ou pinheiro-do-paran), e Aluvial, ao longo dos

    cursos dgua, onde o meio fsico sofre influncia direta de inundaes peridicas nas

    pocas de maiores ndices pluviomtricos.

    Floresta Ombrfila Mista, subformao Montana, em transio com Floresta

    Estacional Semidecdua Montana, em nveis altitudinais acima de 500m.

    Formaes Pioneiras de Influncia Fluvial, compondo reas de solos instveis sujeitos

    a condies extremas de inundao, em geral sobre solos Hidromrficos, Gleis ou Orgnicos.

    So reas mais comumente ocupadas por vegetao herbceo-arbustiva, sendo frequentes

    capinzais compostos por espcies das famliasCyperaceae e Poaceae.

    A partir da descrio comentada por Ziller(1998), torna-se possvel considerar a

    vegetao da regio proposta para implantao da rea de concesso como de formaes

    vegetais do tipo Floresta EstacionalSemidecduaSubmontana, haja vista que Foz do Iguau

    atinge altitudes de aproximadamente 160 metros.

  • 5.6. INVENTRIO TCNICO DE ESTATSTICAS TURSTICAS DE FOZ DO IGUAU

    Este item apresenta estudo com informaes sobre o turismo receptivo nacional e internacional a partir de dados coletados nos

    principais portes de entrada de turistas em Foz do Iguau. Apresenta-se fluxo e perfil do visitante, e estatsticas de visitao aos principais

    atrativos e acessos ao municpio.

    5.6.1 ESTUDO DA DEMANDA TURSTICA EM FOZ DO IGUAU- PARAN TURISMO - 2000- 2012

    5.6.1.1 Demandantes - Fluxo de Turistas

    2000 800.102

    2001 732.725

    2002e 769.387

    2003 986.090

    2004e 1.188.392

    2005 1.449.838

    2006e 1.434.067

    2007e 1.960.922

    2008 2.191.876

    2009e 2.256.823

    2010e 2.426.570

    2011 2.177.302

    2012 2.051.481

    Nota: - estimativas

    Fonte: Paran Turismo

  • 1

    5.6.1.2 Procedncia - Polos Emissores Brasileiros (%)

    ESTADOS 2000 2001 2002e 2003 2004e 2005 2006e 2007e 2008 2012

    Paran 27,5 31,9 30,2 31,5 28,5 28,6 26,3 27,7 42,9 22,0

    Rio de Janeiro 3,9 3,0 5,0 3,8 5,0 3,3 3,5 3,3 3,6 4,9

    Rio Grande do Sul 5,1 5,1 6,0 5,3 5,1 8,4 5,6 5,5 6,0 8,1

    Santa Catarina 4,5 5,1 5,6 4,8 4,1 8,7 8,5 7,4 8,4 8,9

    So Paulo 14,4 12,6 14,1 9,7 13,1 15,1 15,4 14,7 12,2 17,8

    Outros Estados 8,3 7,7 7,9 6,9 8,2 10,0 10,5 12,9 11,7 12,8

    Total de Brasileiros 63,7 65,4 68,8 62,0 64,0 74,1 69,8 71,5 84,8 74,5 Fonte: Paran Turismo Nota:- estimativas

  • 2

    5.6.1.3 Procedncia - Polos Emissores Estrangeiros (%)

    Pases 2000 2001 2002e 2003 2004e 2005 2006e 2007e 2008 2012

    Paraguai 1,0 1,0 1,3 4,1 2,4 4,4 4,1 2,0 4,1 3,3

    Argentina 12,4 13,3 11 15,2 14,9 5,8 7,9 10,2 2,6 7,1

    Estados Unidos 2,8 3,5 3,3 3,0 2,9 2,1 3,2 3,3 0,7 1,3

    Alemanha 2,8 1,9 1,8 1,5 1,8 0,9 0,9 2,0 0,2 1,0

    Outros Pases 17,3 14,9 13,8 14,2 14,0 12,7 12,9 11,0 7,5 12,8

    Total de Estrangeiros 36,3 34,6 31,2 38,0 36,0 25,9 29,0 28,5 15,2 25,5

    Nota: - estimativas Fonte: Paran Turismo

  • 3

    5.6.1.4 Renda Mdia (U$)

    Renda 2000 2001 2002e 2003 2004e 2005 2006e 2007e 2008 2012

    Mensal Indiv.Brasil 1.643,00 1.224,00 1.243,00 968,70 1.256,00 1.344,30 1.443,10 1.608,20 2.108,48 ...

    Mensal Indiv. Estrang. 1.865,00 1.672,00 1.775,00 1.278,30 2.249,70 2.840,00 2.328,70 2.272,20 1.918,48 ...

    Nota:- estimativas Fonte: Paran Turismo (...) Dados no disponveis

    5.6.1.5 Gasto Mdio (U$)

    Gasto Md.Dirio 2000 2001 2002e 2003 2004e 2005 2006e 2007e 2008 2012

    Per capita cidade 57,10 59,80 47,70 77,50 68,10 68,20 77,20 72,50 100,16 100,00

    Per capita c/ hospedagem 22,30 27,20 35,00 26,00 32,50 30,60 34,70 37,20 43,40 ...

    Nota:- estimativas Fonte: Paran Turismo (...) Dados no disponveis

    5.6.1.6 Motivo da Viagem (%)

    Motivo 2000 2001 2002e 2003 2004e 2005 2006e 2007e 2008 2012

    Lazer /Turismo 52,2 44,4 44,1 56,6 50,2 55 52 52,2 57,3 58,6

    Parentes/Amigos 15,1 11,1 11,8 11,9 14,1 20,3 15 15,1 17,8 13,7

    Negcios 23,9 32,3 30,8 20,3 23,6 15,7 22,6 23 15,7 14,2

    Eventos 4,6 9,1 9,4 4,4 4,8 1,4 4,2 3,1 ... 3,1

    Nota:- estimativas Fonte: Paran Turismo (...) Dados no disponveis

  • 4

    5.6.1.7 Meio de Transporte (%)

    Transporte 2000 2001 2002e 2003 2004e 2005 2006e 2007e 2008 2012

    Avio 34,4 32,4 33,9 22,4 23,1 23,8 22,7 21,3 23,1 43,4

    Automvel 28,4 39 33,1 48 47,2 53,7 52,4 55,2 54 35,9

    nibus 36,3 28,3 31,3 26,5 28,7 21,1 23,2 21,4 21,5 16,7

    Outros 1,4 4,0

    Nota:- estimativas Fonte: Paran Turismo

  • 5.6.2 ESTUDO DA DEMANDA TURSTICA SECRETARIA MUNICIPAL DE TURISMO

    5.6.2.1Fluxo de Passageiros - Aeroporto Internacional de Foz do Iguau (1983 - 2013)

    Ano Embarques Desembarques Emb/Desemb

    1983 162.887 155.366 318.253

    1984 168.187 159.814 328.001

    1985 203.748 192.552 396.300

    1986 257.950 234.655 492.605

    1987 252.575 239.556 492.131

    1988 270.236 247.118 517.354

    1989 302.885 290.411 593.296

    1990 267.297 267.207 534.504

    1991 250.095 250.021 500.116

    1992 194.531 190.382 384.913

    1993 194.223 190.201 384.424

    1994 215.400 220.790 436.190

    1995 217.365 226.070 443.435

    1996 208.979 211.807 420.786

    1997 208.907 208.682 417.589

    1998 228.812 231.173 459.985

    1999 225.112 221.615 446.727

    2000 239.729 234.284 474.013

    2001 236.712 231.834 468.546

    2002 223.443 219.399 442.842

    2003 240.931 239.986 480.917

    2004 303.667 294.086 597.753

    2005 412.968 404.760 817.728

    2006 368.864 361.040 729.904

    2007 358.693 362.270 720.963

    2008 385.989 379.980 765.969

    2009 406.631 401.088 807.719

    2010 574.874 580.669 1.155.543

    2011 838.722 851.804 1.690.526

    2012 867.212 872.703 1.739.915

    2013 836.239 841.562 1.677.801

    Fonte: INFRAERO

    5. 6.2.2Fluxo de Passageiros - Rodoviria Internacional de Foz do Iguau (1992-2013)

    Ano Embarques Desembarques Emb/Desemb

    1992 411.429 434.654 846.083

    1993 924.042 904.394 1.830.436

    1994 1.133.548 1.107.387 2.240.935

    1995 1.327.013 1.303.364 2.630.377

    1996 979.219 923.026 1.902.245

    1997 796.367 749.096 1.545.463

    1998 722.841 656.431 1.379.272

    1999 638.963 543.680 1.182.643

    2000 649.806 549.929 1.199.735

    2001 609.451 566.612 1.176.063

    2002 576.735 534.362 1.111.097

    2003 610.757 579.176 1.189.933

    2004 617.901 560.593 1.178.494

    2005 720.568 648.707 1.369.275

  • 1

    2006 576.052 566.520 1.142.572

    2007 528.014 468.626 996.640

    2008 582.740 490.900 1.073.640

    2009 579.721 465.154 1.044.875

    2010 609.793 502.805 1.112.598

    2011 658.435 502.769 1.161.204

    2012 606.016 488.201 1.094.217

    2013 542.940 458.850 1.001.790

    Fonte: ATERFI (Adm. De Terminais Rodovirios) / CIAG (Asses. e Adm. de Empresas Ltda. / CODEFI

    (Companhia de Desenvolvimento de Foz do Iguau)

    Nota: Terminal Inaugurado em 10/06/1992

    5. 6.2.3Fluxo de Passageiros Praa de Pedgio Cu Azul PR / Ecocataratas Rodovia das Cataratas S/A (1998-2012) - FLUXO VEICULAR POR CATEGORIA

    Rod. Cataratas Cat1 Cat2 Cat2a Cat3 Cat4 Cat4a Cat5 Cat6 Cat7 Cat8 Cat9 Total

    Ano Praa 1 Lote 3

    1998 S. Miguel Iguau 982.429 177.085 -- 2.069

    113.521

    -- 273 33.834 68.970 4.970 10.044 1.393.194

    1999 S. Miguel Iguau 1.875.605 322.308 -- 4.713 202.943 -- 650 66.864 134.987 12.637 28.964 2.649.671

    2000 S. Miguel Iguau 1.660.703 204.273 104.570 4.022 124.474 69.216 536 58.082 136.191 17.385 26.949 2.406.401

    2001 S. Miguel Iguau 1.566.594 198.684 125.061 4.665 104.794 83.066 577 69.183 135.778 23.951 27.937 2.340.290

    2002 S. Miguel Iguau 1.554.573 191.892 110.199 5.114 96.123 77.012 469 66.106 125.104 25.256 30.399 2.282.247

    2003 S. Miguel Iguau 1.652.993 179.317 104.293 5.867 88.224 77.796 688 76.531 136.971 31.491 37.490 2.391.661

    2004 S. Miguel Iguau 1.937.882 174.582 124.289 6.314 84.649 82.674 756 57.649 107.971 28.147 42.294 2.647.207

    2005 S. Miguel Iguau 2.510.356 155.946 88.745 6.592 74.959 80.238 986 63.036 110.850 28.860 54.545 3.175.113

    2006 S. Miguel Iguau 2.651.386 156.063 68.185 6.556 72.542 75.165 1.219 61.584 112.008 31.106 62.855 3.298.669

    2007 S. Miguel Iguau 2.615.649 151.856 60.726 6.117 76.171 71.655 1.445 64.818 119.562 37.556 52.913 3.258.468

    2008 S. Miguel Iguau 2.837.049 155.064 64.760 6.989 79.360 73.209 1.701 67.182 102.467 41.408 52.954 3.482.143

    2009 S. Miguel Iguau 2.729.661 129.057 67.963 8.078 105.396 47.614 1.642 47.855 107.223 46.358 55.716 3.346.563

    2010 S. Miguel Iguau 3.243.644 121.018 66.851 8.588 126.104 61.659 1.960 15.218 140.408 78.651 60.055 3.924.156

    2011 S. Miguel Iguau 3.507.228 136.002 69.931 7.688 131.359 85.114 1.744 19.677 141.658 112.844 63.921 4.277.166

    2012 S. Miguel Iguau 3.480.767 143.230 56.530 7.361 142.305 78.898 1.295 21.245 136.120 137.399 67.135 4.272.285

    Fonte: Rodovia das Cataratas S/A - Ecocataratas

    Legenda: Cat1: Autos, Caminhonete, Furgo (2 eixos);Cat 2: Caminho leve, Caminho Trator, Furgo (2 eixos);Cat 2a: nibuse Micro-nibus (2 eixos); Cat 3: Autos ou Caminhonete com semi-

    reboque (3 eixos);Cat 4: Caminho, Caminho Trator ou Caminho Trator com semi-reboque(3 eixos);Cat 4a: nibus e Micro-nibus(3 eixos);Cat 5: Autos e/ou Caminhonete com reboque(4 eixos); Cat 6: Caminho com reboque ou Caminho Trator com semi-reboque(4 eixos);Cat 7: Caminho com reboque ou Caminho Trator com semi-reboque(5 eixos);Cat 8: Caminho com reboque ou Caminho Trator com semi-reboque(6 eixos);Cat 9: Moto, Motoneta, Bicicleta a motor (2 eixos).

  • 5.6.2.4 Fluxo de Visitantes do Parque Nacional do Iguau (1983-2013)

    Ano Brasileiros Estrangeiros Total

    1983 345.072 75.706 420.778

    1984 496.137 191.605 687.742

    1985 707.929 167.932 875.861

    1986 795.533 265.519 1.061.052

    1987 837.162 247.043 1.084.205

    1988 699.840 175.601 875.441

    1989 699.364 163.807 863.171

    1990 671.550 151.235 822.785

    1991 469.014 178.304 647.318

    1992 431.163 319.776 750.939

    1993 540.468 328.280 868.748

    1994 611.485 357.459 968.944

    1995 564.044 320.294 884.338

    1996 483.713 346.542 830.255

    1997 410.340 324.277 734.617

    1998 423.437 303.230 726.667

    1999 411.752 360.535 772.287

    2000 393.271 373.886 767.157

    2001 389.752 346.023 735.775

    2002 337.965 307.867 645.832

    2003 295.130 469.579 764.709

    2004 405.847 575.090 980.937

    2005 444.662 639.577 1.084.239

    2006 386.486 567.553 954.039

    2007 454.664 600.769 1.055.433

    2008 537.056 616.990 1.154.046

    2009 523.025 547.047 1.070.072

    2010 646.861 618.904 1.265.765

    2011 751.353 642.834 1.394.187

    2012 834.809 700.573 1.535.382

    2013 856.457 662.419 1.518.876

    5.6.2.5 Fluxo de Visitantes da Itaipu (1983-2012)

    Ano Brasileiros Estrangeiros Total

    1983 155.842 64.381 220.223

    1984 291.000 159.542 450.542

    1985 388.947 157.768 546.715

    1986 449.332 179.485 628.817

    1987 433.786 192.639 626.425

    1988 374.363 204.850 579.213

    1989 348.660 191.557 540.217

    1990 205.686 147.304 352.990

    1991 181.346 174.404 355.750

    1992 164.110 207.619 371.729

    1993 181.303 246.611 427.914

    1994 194.585 242.725 437.310

    1995 169.404 175.993 345.397

    1996 152.263 191.690 343.953

    1997 157.509 194.508 352.017

    1998 156.661 190.114 346.775

    1999 153.408 217.768 371.126

  • 1

    2000 144.488 226.083 370.571

    2001 142.492 196.975 339.467

    2002 145.914 161.893 307.807

    2003 153.504 224.846 378.350

    2004 198.294 254.401 452.695

    2005 208.706 283.611 492.317

    2006 183.561 238.860 422.421

    2007 191.153 163.014 354.167

    2008 216.535 95.217 311.752

    2009 219.809 78.770 298.579

    2010 271.890 81.053 352.943

    2011 303.928 81.632 385.560

    2012 445.953 83.782 529.735

    Fonte: Itaipu

  • 6. DO OBJETO ATIVIDADES E SERVIOS PREVISTOS

    Segue descritivo dos servios a seremprestados no localsob a condio de

    construo, operao, administrao, manuteno, conservao, vigilncia, modernizao e

    desenvolvimento turstico dos servios explorveis concedidos, com todos os encargos

    decorrentes, na forma, termos e condies constantes deste edital, seus anexos e demais

    elementos instrutores esto inseridos nas reas consideradas no subitem a e bdo item

    5.1. INFORMAES GERAIS, denominados Marco das Trs Fronteiras.

    A implantao dos servios e atividades est condicionada a duas fases distintas. A

    primeira fase composta minimamente porrea para exposio itinerante e permanente,

    reas para turismo de aventura e prtica de esportes de aventura e radicais,

    banheiros,bicicletrio, cobrana de ingressos, controle de acesso a moradores, deck de

    observao junto ao marco, jardins e praas de descanso, vaporizadores de gua, mastro

    para bandeira, memorial Cabeza de Vaca, mirante de observao do Marco das Trs

    Fronteiras, passeios de barco, per de atracao e/ou flutuantes, sistema wifi, playground,

    projeo especiais em cortina dgua, restaurante (no Espao das Amricas), cafs, lojas de

    convenincia, trs torres temticas com passarelas e mirantes, rea administrativa bsicae

    um primeiro estacionamento. Os horrios de funcionamento da rea concessionada so

    flexveis e sero acordados entre a Secretaria de Turismo do Municpio e o concessionrio.

    A segunda fase contemplar a implantao de rea administrativa completa, segundo

    estacionamento, e servio de auditrios/rea multiuso/eventos, condicionadas a obteno

    da cesso de rea federal em anexo por parte da Prefeitura Municipal de Foz do Iguau,

    conforme demonstrado na imagem abaixo:

  • 1

    Tais servios e implantao de estruturas tero as seguintes particularidades:

    Levando em considerao o Plano Referencial de Viabilidade Econmica para

    implantao, seu PRAZO DE CONCESSO foi determinado para um perodo de

    15anos, apresentando condies de viabilidade econmica;

    Monitoramentos peridicos de qualidade de servio e atendimento prestados

    sero realizados pelo rgo responsvel, permitindo ao mesmo optar, se

    necessrio,por:

    Caducidade do contrato caso a qualidade dos servios venha a

    ser insatisfatria;

    Extenso da concesso por um perodo suplementar de mais

    cinco (05) anos adicionais ao perodo do PRAZO DE

    CONCESSO nos casos onde a utilizao da rea e qualidade

    dos servios prestados forem consideradas satisfatrias por

    equipe tcnica da Prefeitura;

    Fase II rea em anexo

    Fase I

  • 2

    A renovao da concesso por perodo suplementar dever levar em

    considerao a atualizao do Estudo de Viabilidade Econmica, uma vez que,

    contrapartidas sero oferecidas ao rgo em questo;

    A seleo dos potenciais concorrentes ser feita sobre Concorrncia Pblica

    levando em considerao os aspectos de melhor Tcnica e Preo, conforme

    descritonas etapas abaixo:

    Etapa I Habilitao dos concorrentes, atendendo diretrizes

    estabelecidas pelas leis 8666/93;

    Etapa II Avaliao das Propostas Tcnicas considerando o

    mnimo de qualidade exigido;

    Etapa III Avaliao da Proposta de Preo (outorga).

    Caso no sejam disponibilizadas pela prefeitura as reas para a segunda fase

    ate a assinatura do contrato, dever ser realizada uma adequao nos

    estudos de viabilidade econmica apresentados pelo vencedor, ate que a rea

    esteja disponvel.

    6.1. ATIVIDADES E SERVIOS DO MARCO DAS TRS FRONTEIRAS

    Avaliando a situao atual dos equipamentos, servios e infraestruturas existentes na

    rea a ser concessionada entende-se que estes no condizem com a qualidade adequada a

    ser disponibilizada aos visitantes. Portanto, todas as propostas e estudos devero

    contemplar projetos originais, com caractersticas inovadoras e delimitao de rea para

    controle e manejo de visitantes, alm de promover o incentivo realizao de atividades

    gratuitas e de atividades e servios a serem comercializados.

    Para toda construo e equipamentos a serem instalados, deve-se optar, quando

    possvel, pelo uso de materiais regionais, tecnologias limpas, tratamento dos resduos

    slidos e lquidos. O objetivo a utilizao de processos ecologicamente corretos e

    economicamente viveis que supram suas prprias necessidades, no explorando ou

    poluindo, e que, sejam sustentveis em longo prazo.Entende-se por tecnologias sustentveis

    e arquitetura ecolgica as que utilizam:

  • 3

    Captao e uso racional de gua;

    Captao e uso racional de energia;

    Reduo do uso de materiais de construo;

    Seleo de materiais menos impactantes ao ambiente;

    Maximizao da durabilidade da edificao;

    Minimizao de perdas e reutilizao de materiais em geral.

    Construes sustentveis so caracterizadas pelo emprego de tcnicas conscientes,

    por meio de utilizao dos recursos disponveis de forma sustentvel, o que possibilita

    satisfazer as necessidades sociais sem que para isso seja preciso prejudicar o meio

    ambiente.Como exemplos destas tecnologias, podemos citar: uso de energia solar;

    coleta,reuso e racionalizao de gua; aproveitamento de luz natural; telhados verdes;

    claraboias; trocadores de calor; materiais com baixa emisso de compostos orgnicos

    volteis; materiais reciclados, regionais, reciclveis e de reuso; e quando da inviabilidade

    destas estruturas, deve-se optar por alternativas de menor impacto ao ambiente.

    As estruturas, atividades e servios a serem implantados esto discriminados nos

    tpicos subsequentes, dividas sobre as trs caractersticas a seguir:

    Descritivo das atividades e servios gratuitos: Relativo s estruturas e servios

    a serem oferecidas gratuitamente exclusivamente aos moradores da Cidade

    de Foz do Iguau;

    Descritivo das atividades e servios comercializados: Relativo s estruturas e

    servios a serem comercializadas pelo Concessionrio para todos visitantes

    incluindo moradores da cidade de Foz do Iguau;

    Descritivo de outras estruturas e servios a serem implantados: Estruturas ou

    servios a serem implantados para o bom andamento operacional e logstico

    da rea de Concesso.

  • 4

    6.1.1DESCRITIVO DAS ATIVIDADES E SERVIOS

    Considera-se a necessidade de manter o ambiente do Marco das Trs Fronteiras

    como espao comunitrio dos moradores de Foz do Iguau para atividades de integrao

    com sua histria, recreao e lazer, contemplao e descanso, caminhada, entre outros.

    Estas so as atividades no comercializadas (sem cobrana) e de direito do morador quando

    adentrar ao Marco das Trs Fronteiras. O acesso dever ser controlado pelo concessionrio

    com cadastro prvio dos moradores a fim de garantir a gratuidade das atividades e servios

    descritos, exigindo comprovantes que garantam ser o usurio um morador da cidade ou guia

    profissional de turismo devidamente identificado, quando do acesso a rea do Marco das

    Trs Fronteiras.

    Os turistas e visitantes de Foz do Iguau devero pagar ingresso para acessar a rea

    do Marco das Trs Fronteiras. O acesso a rea inferior do Espao das Amricas e do

    restaurante ser gratuita a todos - moradores, turistas e visitantes.

    O concessionrio dever contemplar no seu Estudo de Viabilidade Econmica a

    instalao e manuteno de infraestrutura bsica de rea para exposio itinerante e

    permanente, banheiros, bicicletrio, deck de observao junto ao Marco, jardins e praas de

    descanso, acesso ao Memorial Cabeza de Vaca, playground, vaporizadores de gua e sistema

    Wifi.Estes servios devero ser abrigados na rea comum de visitao que ser o ambiente

    inferior do complexo do Marco das Trs Fronteiras, ou seja, as reas no solo, abaixo das duas

    Torres Temticas localizadas no Marco.As reas de escalada nos paredes do Espao das

    Amricas (atividades de aventura), acesso ao Rio Iguau para canoas e pranchas de

    standuppadle, bem como o restaurante no Espao das Amricas (considerando apenas o

    acesso direto, sem uso das Torres temticas ou reas no marco das Trs Fronteiras) podero

    ser acessadas por qualquer visitante, includos no moradores, de forma gratuita, mas

    controlada pelo concessionrio.

    6.1.1.1 REA PARA EXPOSIO ITINERANTE E PERMANENTE

    Caber ao concessionrio implementar e gerenciar procedimentos e estruturas para

    disponibilizao de exposies temporrias e permanentes de temas correlacionados ao

  • 5

    Marco das Trs Fronteiras e Espao das Amricas. A utilizao deste espao poder vir de

    necessidades da Prefeitura, tais como, eventos, datas comemorativas, campanhas alusivas

    ao turismo, exposies culturais, ambientais, dentre outros.

    Num espao de no mnimo 150 m,em ambiente ao ar livre, com armaes fixastais

    como totens, devero estar instaladas composies de estruturas para serem utilizadas com

    colocao de painis, banners, dentre outros, e, devero ser contemplados os seguintes

    itens:

    Infraestrutura:

    reas protegidas e expostas para os diferentes tipos de exposio;

    iluminao direcionada;

    armaes para instalao dos painis, banners etc.

    Regras de Uso:

    Procedimentos necessrios para autorizaes e determinaes de espaos a

    serem utilizados;

    Ser autorizada a permanncia de exposies temporrias na rea de

    concesso, sendo necessrio que todo e qualquer tipo tenha prvia

    autorizao do rgo responsvel indicado pela Prefeitura Municipal;

    As exposies permanentes so de responsabilidade do concessionrio e

    devero ser aprovadas pelo rgo concedente.

    6.1.1.2 BANHEIROS

    Os banheiros sero disponibilizados aos visitantes na rea comum do Marco das Trs

    Fronteiras, permitindo acessibilidade aos usurios com diferentes perfis, bem como devera

    ser disponibilizado tambm banheiros especficos para o uso de funcionrios. A proposta

    para implantao das estruturas para banheiros dever contemplar minimamente:

    Infraestrutura

    rea mnima de 120 m para banheiros de visitantes e 40 m para banheiros

    de funcionrios;

  • 6

    reas exclusivas para diferentes sexos, contemplando estrutura de fraldrio

    no banheiro familiar;

    Devero ser adequados para atender as legislaes pertinentes a

    acessibilidade de usurios.

    6.1.1.3 BICICLETRIO

    A fim de considerar aspectos ambientais nas propostas e a crescente demanda do

    incentivo de locais para estacionamento de bicicletas, os concorrentes devero contemplar a

    implantao de bicicletrio na rea de concesso, promovendo assim o uso do transporte

    individual no poluente e sustentvel.

    Para a implantao deste equipamento na rea de concesso as propostas devero

    considerar minimamente:

    Infraestrutura

    Espao fsico para estacionar 40 bicicletas;

    Localizado em anexo a guarita do estacionamento, permitindo assim controle

    visual por parte dos funcionrios;

    Poder ser utilizado o modelo conjugado para melhor aproveitamento do

    espao fsico;

    Sinalizao indicativa, bem como sinalizao informativa do bom uso do

    equipamento;

    Delimitao da rea com barreiras de conteno e informaes do uso

    exclusivo para a sua real utilizao;

    Pavimentao em concreto ou asfltica plana;

    Suporte do tipo encosto ou similar que apresente a caracterstica de

    universalidade para os modelos de bicicletas existentes.

    6.1.1.4 DECK DE OBSERVAO JUNTO AO MARCO/OBELISCO

    O deck de observao junto ao obelisco permite vislumbrar a paisagem que

    contempla a margem dos pases vizinhos bem como o a foz do Rio Iguau no Rio Paran,

    partindo do nvel do solo logo frente do prprio monumento do Marco brasileiro.

  • 7

    A estrutura em questo dever contemplar as seguintes caractersticas:

    Guarda corpo conforme normas de segurana NBR 14718;

    Material de tecnologia sustentvel;

    rea mnima de 100m.

    6.1.1.5 JARDINS E PRAAS DE DESCANSO

    A proposta arquitetnica do vencedor do certame dever contemplar na rea

    comum, locais de descanso ambientados com bancos, mesas e jardins adequados.

    As reas de descanso podem ser distribudas pelo Marco das Trs Fronteiras,

    somando minimamente700m, e considerando os itens abaixo para instalao:

    reas degradadas para ambientao como reas de descanso;

    reas arejadas e de sombra;

    reas prximas ao playground;

    Utilizao de equipamentos ergonmicos para uso pelos visitantes;

    Plantio de espcies nativas e no invasoras.

    6.1.1.6 MEMORIAL CABEZA DE VACA

    O Memorial lvarNezCabeza de Vaca dever ser construdo no Marco das Trs

    Fronteiras, em homenagem ao primeiro europeu de quem se tem notcia a ter visto as

    Cataratas do Iguau, conquistador este possui relao com a conquista espanhola na

    Amrica do Sul. Em 1542 lvarNezCabeza de Vaca viajava da Espanha para Buenos Aires

    onde assumiria o cargo de adelantado da Coroa. Na altura da atual ilha de Santa Catarina,

    Brasil, ele recebeu notcias da parte de espanhis retirantes que os ndios dos pampas

    tinham destrudo Buenos Aires e seria melhor mudar de rota e seguir por terra para

    Assuno, Paraguai. Assim, na viagem, depois de muitas peripcias, Cabeza de Vaca se

    depara com as Cataratas do Iguau.

  • 8

    6.1.1.7 PLAYGROUND

    Dever ser contemplado na proposta tcnica espao reservado como rea de

    recreao infantil (playground) com rea mnima de 150 m, considerando os seguintes

    aspectos:

    Infraestrutura

    Delimitao de rea com materiais que integrem com a paisagem, e, piso

    construdo sobre terreno macio (areia ou borracha);

    No caso de utilizao de areia, contemplar na proposta os procedimentos e

    material a ser utilizado para assepsia da mesma;

    Estruturas infantis construdas a partir de madeiras ecolgicas (eucaliptos) a

    fim de criar uma harmonia com a paisagem local;

    O material utilizado para construo dos equipamentos dever ser

    autoclavado, permitindo exposio prolongada a intempries, sem

    deteriorao do material;

    Os equipamentos instalados devero ter como idade mxima para utilizao 8

    anos, tal idade dever ser especificada pelo fabricante;

    Sinalizao especfica a respeito das normas de uso;

    Seguir especificaes da norma ABNT 14350.

    6.1.1.8 VAPORIZADORES DE GUA

    Vaporizador conforme o nome diz, um dispositivo eltrico prprio para produzir

    vapor extrado da gua ou seco.Por meio da emisso de uma nvoa fria de gua,

    proporcionando assim um maior conforto em dias quentes aos visitantes.

    Cabe ao concessionrio a instalao de aparelhos que vaporizam gua para refrescar

    os visitantes em dias de altas temperaturas. O aparelho em questo possui finos buracos,

    onde acionados por um boto, soltam vapores de gua, visando refrescar os visitantes.A

    exigncia mnima para instalao deste equipamento de 03 unidades, espalhados pela rea

    comum, localizados prximos aos jardins e reas de descanso.

  • 9

    6.1.1.9SISTEMA WIFI

    A concessionriadever apresentar em sua proposta o plano de instalao de

    infraestrutura para disponibilizao de rede sem fio (wifi) na rea de abrangncia da

    concesso contemplando minimamente:

    Infra-estrutura:

    Permitir a conexo simultnea de 100 usurios;

    Antenas necessrias para disponibilizao do servio;

    Equipamentos de bastidores referentes tecnologia de informao e

    telecomunicao;

    Localizao e descrio de estruturas para suporte e fixao de equipamentos

    considerando as possveis reas de sombra, bem como sua adequada

    proteo para descargas atmosfricas;

    Hardware computacional mnimo necessrio para atender as necessidades da

    rea de abrangncia;

    Softwares bsicos necessrios;

    Software para servios de autenticao e controle de acesso de usurios;

    Croquis de instalao;

    Equipamento de comunicao de dados necessrios para o funcionamento e

    intercomunicao dos pontos da rede;

    Sistema para disponibilizao de energia de emergncia;

    Rede compatvel com diversos aparelhos (handhelds, notebooks, tablets,

    netbooks), no se limitando apenas a aparelhos celulares;

    Limites de velocidade entre a faixa de banda larga em velocidades sempre

    atualizadas conforme evoluo tecnolgica.

    6.1.1.10 SETORES DE ESCALADA NO ESPAO DAS AMRICAS E ACESSO AO RIO IGUAU

    PARA ATIVIDADES DE AVENTURA

    O acesso aos setores tradicionais de escalada atualmente j existentes no Espao das

    Amricas dever ser gratuita a todos os visitantes interessados nessa atividade, sendo que

    os mesmos devero assinar um termo de cincia de risco, isentando a concessionria e a

  • 10

    prefeitura de qualquer responsabilidade por acidentes ou incidentes ocorridos durante a

    prtica da atividade. Da mesma forma, o acesso, se existir, ao Rio Iguau dever ser gratuito

    a todos os visitantes.

    6.1.1.11MASTRO PARA BANDEIRA

    O Projeto dever contemplar a instalao de um mastro com altura mnima de 30m

    para hastear a bandeira nacional brasileira. O horrio de permanncia da bandeira hasteada

    dever ser durante todo o horrio de funcionamento, e conforme programao de eventos e

    atendimentos especiais. O mastro estar alocado prximo a torre de nmero 1 ou 2 de

    forma que os visitantes possam tirar fotografias com a bandeira nacional ao fundo.

    Cabe ao concessionrio os cuidados de hasteamento e manuteno da bandeira,

    conforme normas protocolares da Repblica Federativa do Brasil.

    6.1.2 DESCRITIVO DAS ATIVIDADES E SERVIOS COMERCIALIZADOS

    O Concessionrio, durante o perodo de concesso ter sua disposio reas para

    operacionalizao de servios especficos a serem implantados e comercializados, visando

    assim a viabilidade econmica para realizao dos investimentos nas reas contempladas

    pelo Marco das Trs Fronteiras.

    Dessa forma podero ser comercializados servios e produtos para todos os usurios

    sejam eles visitantes, moradores ou turistas referentes a cafs, estacionamentos, lojas de

    convenincia, per de atracao/flutuantes e passeio de barco, projees especiais em

    cortina dgua, restaurante no Espao das Amricas, servios de auditrio/rea

    multiuso/eventos, torres temticas com passarelas. Para tanto, so determinados nos itens

    subsequentes as caractersticas e diretrizes mnimas a serem consideradas para

    comercializao de tais produtos e servios. Cabe ressaltar que os visitantes e turistas,

    diferentemente dos moradores que conforme o item 6.1.1, devero pagar ingresso de

    acesso ao Marco das Trs Fronteiras que dar direito automaticamente ao uso das Torres

    Temticas.

  • 11

    6.1.2.1 ESTACIONAMENTO

    Caber ao licitante vencedor, a execuo das obras de construo do

    estacionamento, o qual contemplar 300vagas para veculos de passeio e 15 vagas para

    nibus. O quantitativo descrito acima uma obra da fase 2 do empreendimento, sendo que

    ser necessrio aproveitamento de reas existentes no Marco das Trs Fronteiras e Espao

    das Amricas para os estacionamentos da fase 1.

    Dentre outros aspectos o concessionrio dever contemplar para a rea do

    estacionamento minimamente:

    Infraestrutura:

    A instalao de no mnimo uma cabine para pagamento de bilhete, localizada

    na estao de Embarque/Desembarque;

    Fornecimento e instalao dos recursos necessrios ao correto

    funcionamento e operao do sistema, incluindo-se a sinalizao vertical e

    horizontal das vagas, nas vias e logradouros pblicos que compem as reas

    de estacionamento, os equipamentos eletrnicos e todos os recursos

    materiais e humanos envolvidos;

    Operacional:

    Proporcionar ao visitante a realizao de pagamentos por meio de cartes de

    crdito/dbito (minimamente duas bandeiras), alm de pagamento em

    espcie;

    Emisso de bilhete comprovante para o direito de estacionar, provido de

    perodo de validade;

    Possuir recursos de proteo e segurana dos dados (software de

    criptografia), de forma a garantir a integridade das informaes armazenadas

    e evitar a possibilidade de adulterao e/ou fraude;

    Regras de uso:

    O horrio de funcionamento dirio do estacionamento ocorrer no perodo

    total de funcionamento do atrativo;

  • 12

    Dever ser assegurada a reserva de vagas de estacionamento prevista nos

    artigos 7 e 11, I da lei 10.098/2000 para veculos que transportem

    portadores de necessidades especiais e idosos;

    O valor pago pelas vagas de estacionamento dever ser estipulado com base

    no valor indicado no Estudo de Viabilidade Econmica. Assim, o valor a ser

    cobrado, bem como qualquer alterao e/ou reajuste, devero ser aprovados

    pelo rgo responsvel.

    6.1.2.2 SERVIOS DE AUDITRIO / REA MULTIUSO/EVENTOS

    A proposta deve contemplar um ambiente para eventos indoor, em formato de

    galpo modular, para ser utilizado como uma rea multiuso, a ser instalada na segunda fase

    de implantao, conforme apresentado no item 6. DO OBJETO DA CONCESSO

    ATIVIDADES E SERVIOS DE CONCESSO PREVISTOS.

    O concessionrio poder locar este espao com servios de eventos de pequeno e

    mdio porte, como reunies, workshops, festas temticas, seminrios, homenagens,

    lanamentos, palestras, debates, convenes, entre outros.

    O ambiente dever contemplar:

    Infra-estrutura:

    Capacidade para 800 a 1000 pessoas sentadas em salo nico com rea de

    aproximadamente 2000m2;

    Salas modulares com capacidade para 50 pessoas sentadas;

    Estrutura de cadeiras para auditrio e mesas para palestrantes;

    Climatizao;

    Sonorizao;

    Iluminao e tomadas espalhadas por todo o ambiente.

  • 13

    6.1.2.3 LOJAS DE CONVENINCIA

    O conjunto de servios contempla dois (2)pontos comerciais, denominados Lojas de

    Convenincia, os quais sero alocados na rea comum do Marco das Trs Fronteiras na parte

    inferior e rea acessada pela torre temtica e suas passarelas do objeto de concesso, sendo

    respectivamente com rea mxima de 240 e 100 m respectivamente, se integradas com a

    cafeteria, permitindo assim acesso facilitado aos seus usurios.

    Contudo, o concessionrio deve considerar que:

    As lojas de convenincia devero disponibilizar aos seus usurios produtos

    relacionados ao atrativo e regio;

    Produtos adicionais que o concessionrio ache conveniente comercializar

    podero ser oferecidos desde que sejam levados em considerao aspectos

    conceituais de criao, artigos selecionados, padro de qualidade,

    sustentabilidade e valores de comercializao nos padres da economia

    vigente;

    Todos os produtos devero possuir preos afixados e disponibilizados aos seus

    possveis compradores;

    Dever ser fixado, em local visvel para os consumidores, um quadro

    disponibilizando o endereo e o telefone do PROCON, bem como os devidos

    alvars e licenas de funcionamento;

    O caixa dever aceitar pagamento em sistema de recebimento de valores em

    cartes de crdito e de dbito, de pelo menos duas bandeiras, escolha do

    visitante, instalado e em perfeito funcionamento;

    Em casos de otimizao de rea, as lojas de convenincia podero

    estarintegradas as reas de cafs.

  • 14

    6.1.2.4 CAFS

    Oferecendo servios de cafeteria com itens variados no cardpio, rea mxima de 70

    m cada, localizadas em rea comum do Marco das Trs Fronteiras na parte inferior e rea

    de um dos mirantes datorre temtica,devero cumprir e contar minimamente com:

    Atendimento sobre os horrios de funcionamento dirio;

    Caf expresso e demais tipos;

    Chs;

    Biscoitos;

    Salgados;

    Bolos;

    Doces;

    Quiches;

    Tortas;

    Sanduiches.

    guas, sucos e refrigerantes

    Dever ser fixado, em local visvel para os consumidores, um quadro disponibilizando

    o endereo e telefone do Centro de Sade responsvel pela fiscalizao sanitria, o telefone

    e o endereo do PROCON, bem como os devidos alvars e licenas de funcionamento.

    O caixa dever aceitar pagamento em sistema de recebimento de valores em cartes

    de crdito e de dbito, de pelo menos duas bandeiras, escolha do visitante, instalado e em

    perfeito funcionamento.Se considerado mais adequado para otimizao de rea, o

    concessionrio poder integr-la loja de convenincia.

    6.1.2.5REAS PARA TURISMO DE AVENTURA

    A concessionria poder contemplar em sua proposta tcnica, rea destinada a

    atividades de aventura, localizada no interior de uma das torres temticas a serem

    implantadas ou fora delas. Tais atividades podem estar relacionadas escalada, rapel, entre

    outros que possam ser realizadas no espao fsico concessionado.

  • 15

    Para tanto, as propostas a serem apresentadas devero descrever as atividades

    sugeridas e modelos de operacionalizao, seguindo as normas da ABNT para a prtica de

    turismo de aventura cumprindo com protocolos de segurana e atendimento, considerando

    principalmente a rotina de inspeo diria das estruturas para incio das atividades, bem

    como outros aspectos conforme explanados abaixo:

    Possuir profissionais devidamente capacitados para atuar como condutor em

    atividades de Turismo de Aventura;

    Fornecer aos visitantes as informaes preliminares sobre a atividade a ser

    realizada, considerando os aspectos de segurana e riscos inerentes a sua

    execuo conforme descritos na ABNT 15286, que trata das Informaes

    Mnimas preliminares a clientes em Atividades de Turismo de Aventura;

    Seguir a norma ABNT 15331, que trata do Sistema de Gesto da Segurana -

    Requisitos;

    Seguir a norma ABNT 15285, que trata dos Condutores de atividades de

    Turismo de Aventura Competncia de pessoal;

    Os profissionais de Turismo de Aventura devem estar sempre bem

    qualificados para prestar primeiros socorros em caso de sinistros, bem como

    manter-se atualizados a partir de realizaes de reciclagem e simulados de

    atendimentos;

    A equipe responsvel pelo atendimento de Turismo de Aventura deve estar

    impreterivelmente equipada com meio de comunicao eficientes para os

    casos de necessidade de contato para resgates.

    6.1.2.6 TORRES TEMTICAS

    O concessionrio dever contemplar em sua proposta arquitetnica, a implantao

    de trs torres temticas com alturas individuais de 55 (cinquenta e cinco),28 (vinte e oito) e

    25 (vinte e cinco) metros, em formato simblico de rvores da Mata Atlntica tipo Araucria

    com 5 metros de raio de tronco, conectadas por passarelas suspensas apoiadas no solo, o

    acesso a moradores de Foz do Iguau as Torres ser pago. Tais estruturas devero possuir as

    seguintes especificaes mnimas conforme layout referencial em anexo:

  • 16

    Mirantes na estrutura da poro superior com 8 metros de raio;

    Altura mnima de 2,5 metros para o p direito da estrutura do topo;

    Utilizao de tecnologias sustentveis em suas estruturas (energia

    fotovoltaica, lmpadas led, jardim suspensos, reuso de gua, etc.);

    Interligadas por sistema de passarelas para proporcionar a movimentao de

    visitantes;

    Estrutura projetada de forma que seu interior possa ser utilizado com escadas

    de emergncia;

    Elevador interno para acesso ao topo para 20 pessoas.

    6.1.2.9 COBRANA DE INGRESSOS DE SERVIOS E ATRATIVOS

    Dentre as atividades que fazem parte da concesso, a cobrana de ingressos para

    acesso ao Marco das Trs Fronteiras por turistas e visitantes, Torres Temticas por

    moradores credenciados, valor dos servios de estacionamento, passeios de barco e

    atividades de aventura, esto contempladas. Para tanto, a elaborao, implantao e

    gerenciamento de um sistema de cobrana de ingresso para o acesso a estes servios dever

    atender minimamente:

    Elaborao, implantao e gerenciamento de um sistema de cobrana de

    ingressos local e web para acesso s Torres Temticas por parte dos

    moradores de Foz do Iguau ede ingresso de acesso ao Marco das Tres

    Fronteiras para visitantes e turistas;

    O valor do ingresso dever ser considerado o estabelecido no Estudo

    Referencial de Viabilidade Econmica, podendo ser reajustado anualmente

    pelo IPCA

    Minimamente a cada 5 anos dever ser realizado um estudo de reequilbrio

    econmico financeiro considerando planilhas de custos, receitas e

    investimentos operacionais do concessionrio e os ndices de visitao;

  • 17

    Para o pagamento de ingressos no local, a concessionria dever possuir

    sistema de bilheterias informatizado com programa especfico para emisso

    de bilhetes, constitudo minimamente de espao para dois (2) guichs para

    turistas e visitantes e um (1) guich para moradores;

    As ferramentas para pagamentos via web devero considerar os aspectos de

    atendimento, prestao de informaes, pagamentos, emisses de

    comprovantes por meio de cartes de crditos ou boletos bancrios via

    website;

    O website deve permitir ainda:

    Informaes histricas do Marco das Trs Fronteiras;

    Informaes das estruturas fsicas da rea de Concesso;

    Taxas de cobranas e valores;

    Agenda/programao de eventos;

    Sistema para envio de sugestes, dvidas, crticas ou

    comentrios.

    O bilhete emitido dever possuir no mnimo as seguintes informaes: Nome

    do Marco das Trs Fronteiras(com logomarca), nome do concessionrio,

    diferenciao de perfil, numerao e validade;

    Os guichs de atendimento ao pblico devero ter horrio de funcionamento

    idntico ao de funcionamento do atrativo;

    Localmente o pagamento dos ingressos poder ser realizado em espcie ou

    carto de dbito/crdito com representatividade em no mnimo duas

    bandeiras, e devem-se aceitar em papel as moedas: Real, Dlar, Peso e Euro.

    6.1.2.10 RESTAURANTE

    Restaurante Panormico dever ser instalado onde atualmente a estrutura fsica do

    Espao das Amricas na rea ocupada atualmente pelo anfiteatro, podendo ser ampliada de

    acordo com as caractersticas estruturais do local, atendendo as caractersticas da cozinha

    internacionalcom sistema la carte e/ou buffet.A equipe do setor gastronmico dever ter

  • 18

    um rigoroso asseio nos utenslios, nas instalaes e servios de alimentao, atendendo as

    determinaes da Vigilncia Sanitria.

    Oservio dever contemplar os seguintes itens:

    Disponibilizar atendimento para 350 a 400 pessoas em rea aproximada de

    1300m2;

    Incluir no cardpio opo dos seguintes itens, dentre outros:

    couvert,entradas/petiscos, saladas, pratos principais e especialidades da

    casa,sobremesas, bebidas alcolicas e no alcolicas;

    Cozinhas dotadas de equipamentos industriais de aquecimento e refrigerao

    de alimentos bem como de toda loua e utenslios necessrios ao adequado

    atendimento aos visitantes e prestao dos servios;

    Cozinhas equipadas com sistemas de exausto que permitam a adaptao de

    coifas, de forma a possibilitar o preparo dos alimentos sem maiores

    transtornos;

    Roupas de mesa, louas e equipamentos/utenslios mantidas em bom estado

    de conservao, bem como todo o mobilirio e reas comuns, realizando

    substituio dos mesmos periodicamente;

    Todos os funcionrios que manipulem os alimentos, do preparo ao servio,

    utilizar toucas para o cabelo e luvas;

    Fixado, em local visvel para os consumidores, um quadro disponibilizando o

    endereo e telefone do Centro de Sade responsvel pela fiscalizao

    sanitria, o telefone e o endereo do PROCON, bem como os devidos alvars

    e licenas de funcionamento;

    Sistema prprio de cobrana das refeies com caixa capaz de aceitar

    pagamento em sistema de recebimento de valores em cartes de crdito e de

    dbito, de pelo menos duas bandeiras, escolha do visitante, instalado e em

    perfeito funcionamento.

    Os horrios de funcionamento do restaurante devero acompanhar os

    horrios de funcionamento do atrativo como um todo, mas podero ser

  • 19

    considerados horrios especiais como, por exemplo, em eventos contratados

    e com exclusividade.

    6.1.2.11 PER DE ATRACAO/FLUTUANTES E PASSEIO DE BARCO

    A licitante vencedora poder, em carter opcional, operar diretamente ou

    terceirizarpasseios de barco saindo de per ou flutuantes de atracao no Rio Iguau ou no

    Rio Paran, o que for mais vivel tecnicamente implantado na rea de abrangncia da

    concesso, contemplando minimamente:

    4 vagas para atraque;

    Proposta de passeio a ser realizado, composta de:

    2 embarcaes rpidas com capacidade de 25 a 45 passageiros;

    1 embarcao do tipo Catamar com capacidade de

    aproximadamente 150 passageiros (minimamente);

    Programa de manuteno preventiva e corretiva;

    Protocolo de monitoramento hidrolgico e aes para adequao das

    estruturas conforme possveis alteraes de nvel dgua;

    Proposta de bar ou lanchonete para o ambiente do per;

    Sistema de cobrana de ingressos realizados a partir das especificaes do

    item 6.1.2.9 COBRANA DE INGRESSOS.

    Na hiptese da licitante vencedora no se interessar em operar diretamente ou

    terceirizar o passeio de barco num perodo mximo de 2 anos a contar da data da assinatura

    do contrato, a Prefeitura realizar uma nova licitao contemplando os passeios de barco.

    Caso o passeio de barco seja implantado, seu estudo de viabilidade econmica dever ser

    apresentado pelo concessionrio e o percentual de outorga da receita operacional bruta dos

    passeios deverser acrescido aos valores devidos a Prefeitura.

    6.1.2.12PROJEES ESPECIAIS EM CORTINA DGUA

    A proposta da concorrente dever contemplar tambm um show noturno

    audiovisual de projeo em gua de no mnimo 5minutos dirios, podendo ser realizado

  • 20

    atravs de uma estrutura removvel ou permanente, que poder estar posicionada tanto no

    leito do Rio Iguau, quanto em terra, prxima rea destinada ao restaurante (item

    6.1.2.10) de forma que os clientes possam desfrutar do espetculo enquanto realizam suas

    refeies, desde que, atendendo expressamente legislao pertinente, seguindo as normas

    da Capitania Fluvial do Rio Paran. As especificaes estruturais para o projeto de tal

    espetculo precisam seguir os requisitos mnimos:

    Frame de alumnio com rodas, boia de flutuao, tubulao, cabos submersos,

    bico dispersor;

    Bomba dgua submersa em ao inoxidvel, com vedao por selo mecnico,

    acoplada a motor eltrico de 45kW, II plos, 60Hz, IP58 ou potncia suficiente

    para atingir a altura desejvel para que seja de fcil visualizao do

    restaurante, ou superior;

    Para recebimento de projetor dever ser feita instalao de estrutura seca

    Box trus Q30, tablado de madeira, cabine com ar condicionado, suporte para

    os projetores, cabos submersos, PSU, flutuador (estrutura deve estar a certa

    distncia da cortina de gua dependendo da altura da cortina) ou superior;

    02 Projetores nos modelos: PT-EX16KU-16.000XGA ou PT-DZ21K-20.000

    XGA com dois kits de lmpadas referentes ao modelo escolhido ou superiores;

    Disponibilizar tcnicos com certificao NR10, NR18, NR35.

    6.1.3 DESCRITIVO DE OUTRAS ESTRUTURAS E SERVIOS A SEREM CONTEMPLADAS

    Alm dos produtos e servios mencionados acima, cabe ainda concessionria a

    implantao de rea administrativa para suas funes de gesto e sistema de controle de

    acesso ao Marco das Trs Fronteiras, de forma a prover condies mnimas operacionais e

    de planejamento para a execuo das atividades e suas posteriores tomadas de decises na

    rea de concesso.

  • 21

    6.1.3.1REA ADMINISTRATIVA COMPLETA

    A rea administrativa uma edificao necessria, cuja finalidade e a instalao de

    escritrios para o concessionrio gerenciar a rea concessionada. Dever ter rea mnima

    construda de 240 m e possuirsalas e dependncias utilitrias para sua equipe como

    banheiros e rea de descansoparafuncionrios. Tal rea estar contemplada na fase 2 de

    implantao, e localizada na rea em anexo, conforme explanado no item 6. DO OBJETO

    DA CONCESSO E ATIVIDADES E SERVIOS DE CONCESSO PREVISTOS.

    6.1.3.2 CONTROLE DE ACESSO AO MARCO

    Independentemente da gratuidade para utilizao de reas comuns de

    responsabilidade da concessionria vencedora do certame, a mesma deve contemplar em

    sua proposta arquitetnica a implantao de sistema de controle para entrada de usurios.

    Tal sistema de controle dever ser caracterizado por:

    Presena de catracas delimitando acesso rea de abrangncia de concesso;

    Sistema informatizado com5 totens, integrado ao banco de dados da

    concessionria, permitindo o preenchimento pelo prprio visitante a respeito

    das caractersticas de seu perfil (idade, procedncia, se j visitou a rea de

    concesso, entre outros), bem como a emisso de bilhete de acesso s reas

    comuns, similar ao sistema de autoatendimento para check in nos aeroportos;

    Sero aceitas outras propostas, referente ao controle de acesso das reas

    comuns, desde que possuam caractersticas superiores s mencionadas

    anteriormente, no ignorando em hiptese alguma a possibilidade de

    respostas rpidas a partir de um banco de dados sobre a quantidade e perfil

    bsico dos visitantes utilizadores da rea a fim de favorecer a tomada de

    decises por parte da concessionria e tambm pela concedente.

    6.1.3.3 IMPLANTACAO DE OUTROS ATRATIVOS OU SERVIOS.

    A concessionaria poder a qualquer tempo propor novos atrativos, estruturas ou servios de acordo com a demanda futura ou perfil de usurios. Todo e qualquer novo atrativo ou servio dever ter a previa autorizao do poder concedente e obrigatoriamente

  • 22

    incorporar aos valores da outorga devida mensalmente o percentual da nova receita operacional bruta decorrente dos novos valores arrecadados.

    7. PARMETROS MNIMOS A SEREM SEGUIDOS PELO CONCESSIONRIO

    Das obrigatoriedades do concessionrio:

    Possuir equipe capacitada a fim de que possam atuar prestando informaes

    aos visitantes a respeito da rea, caractersticas ambientais locais,

    regulamentos para utilizao do local, entre outros aspectos relevantes as

    atividades e servios oferecidos;

    Comprovar ergometria dos equipamentos propostos para realizao das

    atividades e servios;

    Possuir e executar Plano de Marketing;

    A equipe que realizar atendimento direto aos visitantes dever ser

    capacitada minimamente nos idiomas ingls e espanhol;

    Possuir um plano de treinamento e reciclagem de equipe nos aspectos

    concernentes a gesto de risco e primeiros socorros;

    Possuir plano de treinamento e reciclagem de equipe na questo de

    excelncia no atendimento ao pblico;

    Disponibilizar via website informaes gerais dos produtos e servios

    oferecidos, valores cobrados, tarifas aplicadas, bem como processos diretos

    de venda de ingressos na prpria ferramenta;

    Possuir controle sobre nmero e perfil de visitantes que frequentam o local;

    Seguir normas ABNT para a prtica de turismo de aventura, tanto aos

    aspectos referentes as estruturas a serem disponibilizadas como ao

    atendimento a ser realizada por equipe capacitada;

    Possuir plano de gerenciamento de resduos para a rea de abrangncia da

    concesso;

    Promover prioritariamente contratao de funcionrios da regio;

    Dever ser estabelecido seguro de responsabilidade civil e de danos para os

    visitantes no que concernem as atividades a serem disponibilizadas pela

    concessionria e para as estruturas.

  • 23

    Diretrizes relacionadas s atividades disponibilizadas pelo concessionrio:

    Todas as estruturas pertinentes a execuo de atividades ou servios

    disponibilizados pelo concessionrio dever ser mantida em estado de

    conservao impecvel;

    Todos os aspectos relacionados a segurana, primeiros socorros, agresses

    ambientais por parte da equipe ou visitantes so de inteira responsabilidade

    da concessionria;

    O concessionrio dever manter rea especfica para ser realizado

    atendimento de primeiros socorros, bem como tal rea dever estar munida

    do mnimo de equipamentos para realizao deste tipo de atendimento (kit

    de primeiros socorros, colar de imobilizao cervical, prancha de imobilizao,

    dentre outros);

    Todos os funcionrios devem ser treinados e aptos a realizarem atendimento

    de primeiros socorros;

    A concessionaria dever possuir toda a equipe uniformizada e provida de

    crach de identificao (nome e cargo).

    8. PROCEDIMENTOS E NORMAS GERAIS

    Produtos audiovisuais podero ser explorados comercialmente;

    Dever ser assegurada uma operao planejada, de forma que sejam

    considerados aspectos com o objetivo de disponibilizar os produtos e servios

    oferecidos de maneira segura aos seus usurios e profissionais envolvidos;

    Nenhum produto relacionado a turismo de aventura dever ser iniciado se

    no estiver em conformidade com as normas ABNT;

    Para os produtos relacionados a turismo de aventura devem existir protocolos

    de segurana e atendimento, considerando principalmente a rotina de

    inspeo diria das estruturas para inicio das atividades.

  • 24

    9. SEGURANA

    Todos os equipamentos e estruturas disponibilizados para visitantes devero

    ser inspecionados periodicamente, bem como possuir laudos anuais (a partir

    de recolhimento de ART) de sua conformidade em especial as Torres

    Temticas e passarelas;

    A continuidade da disponibilizao das atividades esta relacionada a

    existncia de aplice de seguro sobre seus usurios (visitantes, profissionais e

    terceiros), bem como dos bens e equipamentos, ficando vetada a

    possibilidade de disponibilizao dos servios e produtos no caso da

    inexistncia da aplices acima mencionadas.

    10. ENCARGOS DA CONCESSIONRIA

    Meio ambiente:

    O concessionrio ter obrigaes contratuais com relao aos cuidados ambientais

    em toda rea utilizada para a implementao das atividades eservios do objeto da

    concesso;

    Entre estas obrigaes esto o monitoramento ambiental bsico, destinao

    adequada deresduos e limpeza das reas limtrofes com a rea utilizada;

    Realizar a poda peridica da vegetao que possa colocar o visitante em

    risco(urtiga, galhos, etc.), levando em considerao as necessidades de

    autorizaes ambientais quando necessrio;

    O concessionrio dever realizar o monitoramento da qualidade dos efluentes

    produzidos pelo mesmo. Todo o esgoto produzido dever passar por

    processospara que possam ser destinados ao meio ambiente conforme

    legislaes ambientais vigentes;

    A limpeza de pisos e demais reas externas dever ser feita com a utilizao

    da gua proveniente de reuso, logo, a concessionria dever contemplar em

    sua proposta de engenharia projetos de sistema de reuso de efluentes e gua

    proveniente de chuva;

  • 25

    Semestralmenteo concessionrio dever enviar Administrao da Prefeitura

    o Relatrio de Monitoramento Ambiental e anlise da qualidade dos efluentes

    sendo o ltimo realizado por instituio idnea.

    Qualidade:

    O concessionrio dever aplicar para monitoramento da qualidade e

    satisfao da visitao, pesquisas diretas e indiretas, alm de cliente oculto,

    visando estabelecer parmetros que assegurem um atendimento de

    qualidade e eficiente semestralmente.

    11. OUTRAS OBRIGAES

    Alm do contido e exposto anteriormente, a empresa vencedora, tem as seguintes

    obrigaes:

    a) Armazenar e retirar diariamente todo o lixo gerado nas operaes, devendo a

    destinao ser sempre fora da rea do Marco das Trs Fronteirasem locais apropriados;

    b) No ser autorizada a veiculao da Marca da concessionria em produtos a

    serem vendidos fora dos limites das estruturas objeto da presente concesso, podendo

    constar apenas em instalaes da concessionria dentro do Marco das Trs Fronteiras,

    mediante prvia aprovao da Prefeitura;

    c) A concessionria dever responsabilizar-se pela capacitao da equipe a

    sercontratada, incluindo as regras de funcionamento e conhecimentos gerais sobre oMarco

    das Trs Fronteiras;

    d) Implantao de um sistema eficiente de radiocomunicao em compartilhamento

    com os seguranas da rea de concesso,para monitoramento e controle dos servios de

    visitao;

    e) Eventuais logotipos, logomarcas, ilustraes, fotografias e qualquer outro meio de

    programao visual incorporado ou associado rea de concesso e criados pelo

    concessionrio ou sua ordem devero ser submetidos para a aprovao da Prefeitura. O

    concessionrio desde j concorda com a cesso dos direitos de imagem e criao sem direito

    indenizao por isso;

  • 26

    f) A submisso da Prefeituraquando solicitado, para prvia aprovao, a qualquer

    tempo, dos catlogos, desenhos, diagramas, nomes dos fabricantes e fornecedores,

    resultados de testes, ensaios, amostras e demais dados informativos sobre os materiais,

    equipamentos e instalaes empregados na execuo do contrato, de modo que haja

    perfeita identificao quanto qualidade e procedncia;

    g) O Concessionrio dever permitir e facilitar o livre acesso dos servidores da

    Prefeitura ou por ela indicados, s reas utilizadas pelo mesmo e aos livros e sistemas

    contbeis e de controle utilizados, visando o monitoramento dos servios e atividades;

    h) O concessionrio dever prover todos os custos, diretos e indiretos, referentes

    explorao das reas objeto de concesso, inclusive os de manuteno, reparos, atualizao,

    vigilncia, modernizao e renovao de equipamentos, despesas administrativas, despesas

    de consumo de gua, luz, telefone e similares, atualizao tecnolgica, mo-de-obra,

    consultorias, transferncias de tecnologia ou franquias, tributos, contribuies, encargos

    sociais, trabalhistas, previdencirios e fiscais, registros, aprovao de projetos e seguros

    pertinentes e quaisquer outras despesas diretas ou indiretas correro inteira e exclusiva

    responsabilidade da concessionria durante todo o perodo da concesso;

    i) A manuteno de caixas registradoras automticas em todos os locais de

    movimentao financeira;

    j) A manuteno das utilidades existentes e vinculadas ao objeto desta licitao, tais

    como trilhas, passarelas, mirantes e decks, reas de descanso e ajardinadas, bem como a

    guarda e vigilncia da(s) rea(s) concedida(s);

    k) A manuteno em perfeito estado de higiene e limpeza dos equipamentos e locais

    vinculados concesso;

    l) A disponibilizao para a execuo do objeto licitado de equipes tcnicas e de

    apoio administrativo, equipamentos e instalaes necessrios;

    m) O cadastramento tcnico das obras, equipamentos, instalaes e servios realizados

    na(s) rea(s) objeto de concesso e, aps visitado pela fiscalizao designada pela Prefeitura, a

    promoo dos registros necessrios junto aos rgos responsveis;

  • 27

    n) Periodicamente o concessionrio dever conduzir uma pesquisa de satisfao

    junto aos visitantes. O concessionrio dever apresentar proposta de metodologia para

    pesquisa;

    o) Mensalmente e ao final de cada ano de forma consolidada, a concessionria

    dever apresentar Prefeitura relatrios de fluxo de visitantes, contendo no mnimo as

    informaes: numero de moradores, nmero de visitantes, nmero de isenes, cortesias

    concedidas e valor arrecadado. Sendo que, a qualquer momento sempre que solicitado pela

    Prefeitura, a concessionria dever emitir relatrios gerenciais completos;

    p) O concessionrio dever prestar, ao pblico em geral, informaes por meio de

    folheteria e outros meios de comunicao grfica e visual que a Prefeitura disponibilizar pela

    Secretaria de Turismo e outros;

    q) Comunicar Prefeitura todas e quaisquer ocorrncias relacionadas execuo do

    contrato;

    r) Cumprir as obrigaes contratuais assumidas, mantendo a destinao

    originalmente estabelecida no Edital, zelando pela sua conservao e manuteno;

    s) Prestar os servios, objeto do contrato, utilizando-se de empregados treinados, de

    bom nvel educacional e moral, devidamente habilitados a prestarem os servios;

    t) Acatar as orientaes da Fiscalizao do Contrato, sujeitando-se a mais ampla e

    irrestrita superviso e fiscalizao, prestando os esclarecimentos solicitados e atendendo s

    reclamaes formuladas;

    u) Elaborar e enviar CONCEDENTE quando exigido, relatrio das obras a serem

    executadas, no qual sero registrados, de maneira mais detalhada possvel, os trabalhos

    realizados e outras ocorrncias de interesse;

    v) Iniciar a execuo das obras na data indicada no contrato;

    x) Atender s Normas de Segurana e Medicina do Trabalho, no que concerne a

    execuo do objeto da contratao a seu cargo, assumindo todos os nus e

    responsabilidades decorrentes;

  • 28

    z) Indenizar ou reparar imediatamente quaisquer danos causados ao ambiente do

    Marco das Trs Fronteiras e todos os componentes de seu patrimnio, ou a terceiros em

    razo das atividades realizadas;

    a1) Manter, durante a vigncia do contrato, todas as condies apresentadas para

    habilitao nesta licitao;

    b1) Ao final do contrato, sero incorporadas concedente, todas as obras

    construdas, equipamentos instalados, torres, antenas e demais bens fixos, em perfeitas

    condies de manuteno e funcionalidade;