Licitacoes e Contratos CESPE

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    (Cespe/UnB MMA 2003) Julgue os itens que se seguem, referentes a licitao.

    1 Concorrncia a modalidade de licitao entre quaisquer interessados que, na faseinicial de habilitao, comprovem possuir os requisitos mnimos de qualificao exigidos

    no edital para a execuo de seu objeto.2 Tomada de preos a modalidade de licitao apenas entre interessados prvia edevidamente cadastrados, observada a necessria qualificao.

    3 Connvite a modalidade de licitao entre interessados do ramo pertinente ao seuobjeto, cadastrados ou no, escolhidos e convidados em nmero mnimo de trs pelaunidade administrativa, a qual deve afixar, em local apropriado, cpia do instrumentoconvocatrio e o estender aos demais cadastrados na correspondente especialidade quemanifestarem seu interesse com antecedncia de at 24 horas da apresentao daspropostas. Existindo na praa mais de trs possveis interessados, a cada novo convite,realizado para objeto idntico ou assemelhado, obrigatrio o convite a, no mnimo, mais

    um interessado, enquanto existirem cadastrados no-convidados nas ltimas licitaes.4 Prego a modalidade de licitao entre quaisquer interessados para escolha detrabalho tcnico, cientfico ou artstico, mediante a instituio de prmios ou remuneraoaos vencedores, conforme critrios constantes de edital publicado na imprensa oficial comantecedncia mnima de 45 dias.

    5 vedada a combinao de modalidades de licitao.

    6 As obras, os servios e as compras efetuados pela administrao devem ser divididasem tantas parcelas quantas se comprovarem tcnica e economicamente viveis,procedendo-se licitao com vistas ao melhor aproveitamento dos recursos disponveisno mercado e ampliao da competitividade, sem perda da economia de escala.

    7 A concorrncia a nica modalidade de licitao cabvel, qualquer que seja o valor deseu objeto, nas concesses de direito real de uso e nas licitaes internacionais.

    8 Nos casos em que couber convite, a administrao poder utilizar a tomada de preose, em qualquer caso, a concorrncia.

    9 vedada a utilizao da modalidade convite ou tomada de preos, conforme o caso,para parcelas de uma mesma obra ou servio, ou ainda para obras e servios da mesmanatureza e no mesmo local, que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente,sempre que o somatrio de seus valores caracterizar o caso de tomada de preos ouconcorrncia, respectivamente, exceto para as parcelas de natureza especfica que

    possam ser executadas por pessoas ou empresas de especialidade diversa daquela doexecutor da obra ou servio.

    10 As organizaes industriais da administrao federal direta, em face de suaspeculiaridades, devem estabelecer limites prprios de valor para definir a modalidade delicitao para a aquisio de materiais aplicados exclusivamente em manuteno, reparoou fabricao de meios operacionais blicos pertencentes Unio.

    11 Na compra de bens de natureza divisvel e desde que no haja prejuzo para oconjunto ou complexo, permitida a cotao de quantidade inferior demandada na

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    licitao, com vistas ampliao da competitividade, podendo o edital fixar quantitativomnimo para preservar a economia de escala.

    (Cespe/UnB MMA 2003) inexigvel licitao por rgo ou entidade da administraopblica para

    12 aquisio de materiais, equipamentos ou gneros que s possam ser fornecidos por

    produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferncia de marca edevendo a comprovao de exclusividade ser feita por meio de atestado fornecido pelorgo de registro do comrcio do local em que se realizaria a licitao, a obra ou oservio, pelo sindicato, federao ou confederao patronal, ou, ainda, pelas entidadesequivalentes.

    13 contratao de associao de portadores de deficincia fsica, sem fins lucrativos e decomprovada idoneidade, com vistas prestao de servios ou fornecimento de mo-de-obra, desde que o preo contratado seja compatvel com o praticado no mercado.

    14 celebrao de contratos de prestao de servios com as organizaes sociais,qualificadas no mbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladasno contrato de gesto.

    (Cespe/UnB PCRR 2001) Acerca do conceito, dos elementos e dos princpios doservio pblico, julgue os itens que se seguem.

    15 A concesso de servio pblico independe de licitao.

    16 Todos os servios pblicos devem ser gratuitos.

    17 Decreto federal dispor sobre o regime das concessionrias de servios pblicos.

    18 Os servios pblicos podem ser concedidos a particulares.

    19 O servio pblico no pode, como regra, tratar seus usurios de forma desigual.

    20 Um dos princpios que rege o servio pblico o da continuidade.

    (Cespe/Unb CREA-DF Advogado 2003) Com relao aos atos e contratosadministrativos, julgue os itens subseqentes.

    21 O ato administrativo nulo nunca suscetvel de convalidao.

    22 A administrao pblica pode rescindir unilateralmente os contratos administrativos pormotivo de interesse pblico.

    23 Os contratos administrativos, por estarem sujeitos ao princpio do pacta sunt servanda,inadmitem alterao quantitativa do seu objeto.

    24 Prego eletrnico uma forma de licitao admitida pela administrao pblicafederal.

    25 Atos normativos administrativos, uma vez dotados de generalidade e abstrao, no

    so, de regra, impugnveis por meio de mandado de segurana.26 O fato de uma autarquia ser parte em contrato regulado pelo direito civil importa noafastamento da competncia da justia federal para julgamento de lide decorrente de talcontrato.

    (Cespe/UnB Advogado Junior 2002) Acerca dos contratos administrativos, julgue ositens que se seguem.

    27 A administrao pblica tem prerrogativa para alterar unilateralmente os contratosadministrativos para melhor adequ-los s finalidades de interesse pblico, respeitados os

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    jurdica, recebeu a informao de que a legislao brasileira de licitaes no admiteempresas estrangeiras em seu certame licitatrio.

    Nessa situao, a assessoria jurdica da empresa Alfa respondeu corretamente consulta.

    (Cespe/Unb Analista 2002) Com relao aos procedimentos da licitao, julgue os

    seguintes itens.42 Se o edital de uma licitao prev a seleo de empresa para construo de rodoviaem estado da Federao, cuja obra ser totalmente financiada com recursos federais,ento o aviso contendo o resumo do edital dever ser publicado no Dirio Oficial daUnio.

    43 Considere a seguinte situao hipottica.

    Aps ter publicado edital de licitao, a administrao pblica estadual verificou anecessidade de fazer uma retificao substancial no edital, sem contudo afetar aspropostas dos licitantes. Publicou, portanto, em seguida, edital de retificao pela mesmaforma que se deu o texto original.

    Nessa situao, agiu a administrao pblica em conformidade com a Lei de Licitaes.

    44 Se o advogado de uma empresa licitante, ao ler o edital de licitao, constatar quefalta no texto o item referente s sanes para caso de inadimplemento, que obrigatriono documento convocatrio, este poder, por tal motivo, impugnar o edital.

    45 facultado comisso de licitao aceitar a incluso de documentos apresentadospor empresa licitante para complementar a instruo do processo, caso no tenha havidotempo hbil para apresent-los na proposta original.

    46 Os tipos de licitao so: a de menor preo, a de melhor tcnica, a de tcnica e preoe a de maior lance ou oferta; em qualquer uma delas, havendo empate entre duas oumais propostas, a comisso far obrigatoriamente sorteio em carter sigiloso.

    (Cespe/Unb Analista 2002) Julgue os itens abaixo, relativos aos princpios da

    licitao.47 O princpio do procedimento formal tem como caracterstica a vinculao da licitaos prescries legais que a regem em todos os seus atos e fases.

    48 A vinculao ao edital um dos princpios da licitao, a cujos termos ficam vinculadossomente os licitantes.

    49 Os editais de convocao devem ser levados ao conhecimento do pblico, o que noocorre nas outras vrias fases do procedimento licitatrio, que devem ser realizadas deforma sigilosa.

    50 Concludo o procedimento, a adjudicao compulsria atribui o objeto da licitao aovencedor. Se este desistir expressamente do contrato ou no o firmar no prazo fixado, oobjeto da licitao poder ser atribudo a outro licitante.

    51 A exigncia de requisitos mnimos constantes no edital ou no convite no fere oprincpio da igualdade entre os licitantes.

    (Cespe/Unb Analista 2002) Acerca do processo licitatrio, julgue os itens que seseguem.

    52 Considere a seguinte situao hipottica.

    As trs nicas empresas do ramo da construo civil que participaram de um certamelicitatrio tiveram suas propostas desclassificadas. Em vista disso, a comisso de licitao

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    concedeu-lhes um prazo de oito dias teis para apresentao de novos documentos eoutras propostas.

    Nessa situao, a comisso agiu conforme a Lei de Licitaes.

    53 A administrao pblica federal, por meio da comisso de licitao, tem a prerrogativade no seguir as normas e condies do edital ao qual est vinculada.

    54 Os termos do edital de licitao so passveis de impugnao em qualquer momentodo procedimento licitatrio.

    55 Em qualquer processo de licitao, obrigatria a realizao de audincia pblicaantes da publicao do edital.

    56 A impugnao do edital apresentada por um licitante no obsta a sua participao noprocesso licitatrio.

    (Cespe/UnB Analista 2002) Com relao ao processo licitatrio, julgue os itens quese seguem.

    57 Um cidado comum, que no tenha participado de procedimento licitatrio promovidopela Secretaria da Fazenda do Paran, pode impugnar o respectivo edital.

    58 O prazo de convocao dos interessados para o procedimento licitatrio namodalidade concorrncia pode ser de dois meses.

    59 Quando a licitao for do tipo melhor tcnica ou tcnica e preo, o prazo mnimo de45 dias para a concorrncia e de trinta dias para a tomada de preo.

    60 A descrio sucinta e clara do objeto da licitao no edital ato dispensvel para oregular funcionamento do certame licitatrio.

    61 O oramento estimado em planilhas de quantitativos e preos unitrios deve estarcontido no prembulo do edital da licitao.

    (Cespe/UnB Analista 2002) Acerca dos procedimentos licitatrios, julgue os itensabaixo.

    62 Uma vez constituda a comisso de licitao, seus membros no podero sersubstitudos em nenhuma hiptese.

    63 Gera obrigao de indenizar para a administrao pblica a anulao do procedimentolicitatrio por motivo de ilegalidade.

    64 A nulidade do procedimento licitatrio induz do contrato, gerando para aadministrao, quando der causa quela, a obrigao de indenizar.

    65 permitido administrao, se lhe for oportuno e conveniente, celebrar o contratocom terceiros estranhos ao procedimento licitatrio.

    66 A habilitao preliminar, a inscrio em registro cadastral, a sua alterao oucancelamento e as propostas so processadas e julgadas por uma comisso permanenteou especial, que pode ser formada por seis membros, devendo dois deles ser servidores

    qualificados do quadro da administrao responsvel pela licitao.(Cespe/UnB Analista 2002) Ainda acerca dos procedimentos licitatrios, julgue ositens subseqentes.

    67 Se uma autarquia municipal pretende promover uma licitao na modalidade deconcurso, deve fornecer previamente aos interessados o regulamento prprio que indiquea qualificao exigida dos participantes, as diretrizes e a forma de apresentao dotrabalho, as condies de realizao do concurso e os prmios a serem concedidos.

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    68 O concurso a que se refere a Lei n. 8.666/1993 deve ser julgado por uma comissopermanente, formada exclusivamente por servidores pblicos com reputao ilibada enotrio conhecimento da matria em exame.

    69 Os membros de comisso de licitao so solidariamente responsveis por todos osatos praticados por ela, com exceo do funcionrio que tiver posio individualdivergente, fundamentada e registrada em ata de reunio.

    70 Se o Ministrio do Trabalho e Emprego pretender vender cinco veculos fabricados em1979, por meio de leilo, deve submeter os bens previamente a uma avaliao para afixao do preo mnimo de arrematao.

    71 Considere a seguinte situao hipottica.

    Um servidor pblico foi designado por uma autarquia municipal para dirigir um leilo decomputadores em determinada cidade. Chegando ao local, foi surpreendido com ainformao de que no poderia realizar o leilo por no ser leiloeiro oficial.

    Nessa situao, a informao est correta, pois o referido servidor no poderia realizar oleilo em nenhuma hiptese.

    (Cespe/UnB Analista 2002) Com relao aos procedimentos da licitao, julgue os

    seguintes itens.72 Se o edital de uma licitao prev a seleo de empresa para construo de rodoviaem estado da Federao, cuja obra ser totalmente financiada com recursos federais,ento o aviso contendo o resumo do edital dever ser publicado no Dirio Oficial daUnio.

    73 Considere a seguinte situao hipottica.

    Aps ter publicado edital de licitao, a administrao pblica estadual verificou anecessidade de fazer uma retificao substancial no edital, sem contudo afetar aspropostas dos licitantes. Publicou, portanto, em seguida, edital de retificao pela mesmaforma que se deu o texto original.

    Nessa situao, agiu a administrao pblica em conformidade com a Lei de Licitaes.74 Se o advogado de uma empresa licitante, ao ler o edital de licitao, constatar quefalta no texto o item referente s sanes para caso de inadimplemento, que obrigatriono documento convocatrio, este poder, por tal motivo, impugnar o edital.

    75 facultado comisso de licitao aceitar a incluiso de documentos apresentadospor empresa licitante para complementar a instruo do processo, caso no tenha havidotempo hbil para apresent-los na proposta original.

    76 Os tipos de licitao so: a de menor preo, a de melhor tcnica, a de tcnica e preoe a de maior lance ou oferta; em qualquer uma delas, havendo empate entre duas oumais propostas, a comisso far obrigatoriamente sorteio em carter sigiloso.

    (Cespe/UnB Analista 2002) Julgue os itens abaixo, relativos aos princpios da

    licitao.77 O princpio do procedimento formal tem como caracterstica a vinculao da licitaos prescries legais que a regem em todos os seus atos e fases.

    78 A vinculao ao edital um dos princpios da licitao, a cujos termos ficam vinculadossomente os licitantes.

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    79 Os editais de convocao devem ser levados ao conhecimento do pblico, o que noocorre nas outras vrias fases do procedimento licitatrio, que devem ser realizadas deforma sigilosa.

    80 Concludo o procedimento, a adjudicao compulsria atribui o objeto da licitao aovencedor. Se este desistir expressamente do contrato ou no o firmar no prazo fixado, oobjeto da licitao poder ser atribudo a outro licitante.

    81 A exigncia de requisitos mnimos constantes no edital ou no convite no fere oprincpio da igualdade entre os licitantes.

    (Cespe/UnB Analista 2002) Acerca do processo licitatrio, julgue os itens que seseguem.

    82 Considere a seguinte situao hipottica.

    As trs nicas empresas do ramo da construo civil que participaram de um certamelicitatrio tiveram suas propostas desclassificadas. Em vista disso, a comisso de licitaoconcedeu-lhes um prazo de oito dias teis para apresentao de novos documentos eoutras propostas.

    Nessa situao, a comisso agiu conforme a Lei de Licitaes.

    83 A administrao pblica federal, por meio da comisso de licitao, tem a prerrogativade no seguir as normas e condies do edital ao qual est vinculada.

    84 Os termos do edital de licitao so passveis de impugnao em qualquer momentodo procedimento licitatrio.

    85 Em qualquer processo de licitao, obrigatria a realizao de audincia pblicaantes da publicao do edital.

    86 A impugnao do edital apresentada por um licitante no obsta a sua participao noprocesso licitatrio.

    (Cespe/Unb TCE/RN 2002) Partindo do princpio de que o administrador no estgerindo verbas particulares, mas, sim, recursos pblicos, a legislao procura disciplinar

    toda a sua atuao. Assim sendo, cerca-se a administrao de exigncias que iropermitir, nas licitaes, a observncia do princpio constitucional da isonomia e a seleoda proposta mais vantajosa, conforme dispe a Lei n. 8.666/1993. Acerca dosprocedimentos licitatrios da administrao pblica, julgue os itens abaixo.

    87 Assim como para compras essencial a adequada caracterizao do objeto, paraobras e servios indispensvel o detalhamento do que a administrao busca docontratado; esse nvel de preciso do objeto do futuro contrato alcanado pelo que a Lein. 8.666/1993 denominou de projeto executivo. A adoo desse instrumento s trazreflexos positivos, pois constitui orientao para os licitantes, amplia a transparncia efortalece o trabalho tcnico a ser desenvolvido.

    88 No caso especfico das licitaes para a contratao de bens e servios de

    informtica, existe expressa determinao legal acerca do tipo a ser adotado o detcnica e preo.

    Possibilita-se, assim, administrao pblica, analisar cada proposta, conjugando omelhor preo com os atributos tcnicos de cada proponente, permitindo-lhe conhecer, deantemo, sua qualidade e experincia, entre outros predicativos.

    89 A Lei de Licitaes remete discricionariedade da administrao a exigncia daprestao de garantia por parte do licitante. Dever ser exigida, no entanto, apenas nashipteses em que se fizer necessria e desde que haja previso no edital, no podendo

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    ser introduzida em momento posterior, pois a prestao da garantia envolve nuseconmico-financeiro, e o licitante necessita conhecer, de antemo, a real extenso detodas as obrigaes e custos que recairo sobre ele.

    90 Dando ao convite o sentido que lhe prprio, com reforo das caractersticas deagilidade e economicidade, buscou a Lei n. 8.666/1993 encerrar discusso at entoexistente, ao permitir administrao o encerramento da licitao e a efetivao dacontratao mesmo sem que o nmero mnimo de licitantes tenha sido obtido. Para isso,no entanto, imps a necessidade de formulao de justificativa especfica, calcada naslimitaes do mercado ou no manifesto desinteresse dos convidados.

    91 Para anular certame licitatrio, necessrio ser indicar, previamente e de modoexpresso, os motivos que do sustentao ao ato de anulao, que, obviamente, devemestar relacionados ao prprio procedimento e, ainda, ser suficientes para justific-lo. Apreocupao com a regularidade do ato de anulao esgota-se na exigncia de suamotivao satisfatria.

    (Cespe/Unb TCE/RN 2002) A possibilidade ou a convenincia de que asnecessidades de determinada unidade administrativa sejam satisfeitas por terceiros, queiro colaborar com a administrao pblica, ser formalizada em contrato. Neste, sero

    especificados o regime de execuo, o objeto a ser executado, as condies depagamento e as obrigaes da administrao contratante e da empresa contratada. Arespeito do contrato administrativo, julgue os itens subseqentes.

    92 A subcontratao ou o cometimento a terceiros da totalidade ou de partes da execuodo objeto perfeitamente lcita, desde que haja previso dessa faculdade no edital e nocontrato, respondendo a contratada pela execuo total do objeto pactuado. No hrelao alguma entre a administrao e a subcontratada, de modo que a contratada plenamente responsvel pelos atos ou omisses que resultem da subcontratao.

    93 Em se tratando de resciso de contrato administrativo, h casos em que o contratadod causa resciso, outros em que a administrao contratante d ensejo resciso, eoutros ainda em que nenhum deles lhe d causa. O direito defesa encontra campo de

    exerccio apenas nos dois primeiros conjuntos, j que neles h, de fato, um acusado dedar causa resciso ou o contratado ou a contratante. No h defesa a garantir noterceiro conjunto, uma vez que a ningum se imputa a responsabilidade pelodesfazimento do contrato.

    94 Se a resciso contratual ocorrer sem culpa do contratado, este ter direito indenizao pelos prejuzos regularmente comprovados, devoluo da garantia pelaautoridade que a solicitou, aos pagamentos devidos pela execuo do contrato at omomento da resciso porque no se admite o enriquecimento ilcito e tambm aopagamento do custo de desmobilizao, se for o caso.

    95 Nas hipteses de suspenso da execuo do objeto do contrato pela administrao ede interrupo dos pagamentos por ela devidos, ser facultado ao contratado suspender,aps o decurso dos prazos legais indicados e mediante expressa anuncia daadministrao, o cumprimento de suas obrigaes at que seja normalizada a situao docontrato.

    Se no houver anuncia da administrao, a suspenso ter de ser feita judicialmente.

    96 A resciso unilateral legitima os pagamentos at ento efetuados com base nocontrato, ao passo que a declarao de nulidade, por operar retroativamente, permite queseja questionada a totalidade dos pagamentos. Essa distino importante porque, aindaque em ambas as hipteses o contratado tenha direito de ser ressarcido por aquilo que

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    efetivamente executou, os parmetros que iro definir, na resciso, o quantum daindenizao devem ser extrados do prprio contrato, haja vista seus efeitospermanecerem vlidos.

    (CESPE/UnB DPU 2001) Em relao a licitao e contratos administrativos, julgue ositens que se seguem.

    97 A inexigibilidade de licitao para a contratao de servios tcnicos especializadospressupe a singularidade do objeto, de tal modo que o mesmo s possa ser executadopor profissional de notria especializao. Assim, no se admite, por esse fundamento, acontratao do mais conceituado jurista brasileiro, de fama internacional, para a atividadede assessoria jurdica rotineira a um determinado municpio.

    98 No edital de licitao, ser tida como ilegtima a exigncia de garantia do licitante parao mesmo participar do procedimento licitatrio.

    99 A nova modalidade de licitao, o prego, caracteriza-se, fundamentalmente, pelainverso das fases do procedimento, com a habilitao ocorrendo aps o julgamento.

    100 A natureza especial do contrato administrativo, caracterizado pela presena daschamadas clusulas exorbitantes do direito comum, permite a uma das partes, a

    administrao, alterar unilateralmente a avena, vinculando o contratado novaobrigao, quando houver modificao do respectivo projeto.

    Nessa situao, o contratado deve cumprir a nova regra, sendo-lhe garantida, todavia, amanuteno do equilbrio econmicofinanceiro do contrato.

    101 A inexecuo do contrato pelo contratado por motivo devidamente comprovado decaso fortuito (evento da natureza) ou fora maior (evento humano) pode gerar a rescisoadministrativa do mesmo. Nessa situao, o contratado ter direito, exclusivamente, devoluo da garantia e aos pagamentos devidos pela execuo do contrato at a datada resciso.

    (UnB / CESPE DPU 2001) O prefeito municipal de um pequeno municpio interioranoresolveu organizar a prestao do servio pblico municipal de coleta do lixo urbano.

    Em relao a essa situao hipottica, julgue os itens abaixo.102 Por se tratar de servio pblico de natureza econmica, o mesmo s pode serprestado por entidade descentralizada, sendo vedada a sua execuo por rgo daadministrao direta da prefeitura.

    103 A privatizao do referido servio por meio da contratao de uma empresa particularexige lei autorizativa e licitao prvia.

    104 possvel a outorga do referido servio a uma autarquia municipal, dotada inclusivede poder de polcia administrativa, por meio de contrato administrativo, dispensada, nessecaso, a licitao.

    105 Para tal situao, no possvel a criao de uma organizao social, prevista em lei

    federal, em razo de seu objeto.106 A empresa pblica eventualmente criada para a referida finalidade teria personalidade

    jurdica de direito pblico e gozaria das vantagens prprias da fazenda pblica.

    107 (UnB / CESPE MPAM 2001) Julgue os itens seguintes, relativos a licitao.

    I Quando h impossibilidade jurdica de competio entre contratantes, a licitao dispensvel.

    II A exigncia constitucional de licitao alcana a administrao pblica fundacional.

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    III Situaes de emergncia permitem a dispensa de licitao para a aquisio de bensnecessrios a enfrentar a situao emergencial.

    IV Nas hipteses de inexigibilidade de licitao, impossvel a comprovao desuperfaturamento.

    Esto certos apenas os itens

    A I e II. B I e III. C I e IV. D II e III. E III e IV.108 (Unb-Cespe/MPRR - 2001) No que respeita s licitaes, aos contratosadministrativos e aos agentes pblicos, assinale a opo correta.

    A A fim de no limitar abusivamente o direito dos agentes econmicos de contratar com oEstado por meio da licitao, a administrao pblica no pode elaborar o instrumentoconvocatrio de modo a limitar as propostas a determinada marca do bem que precisaadquirir.

    B Apenas a Unio pode legislar acerca de licitaes.

    C Com o fito de no haver burla legislao das licitaes, vedada a transferncia doobjeto do contrato administrativo, no todo ou em parte, para outrem.

    D Se, no curso da execuo de determinado contrato administrativo, o poder contratanteatrasar, por largo perodo, os pagamentos devidos ao contratado, essa circunstncia nocaracterizar, para a doutrina administrativista, o chamado fato do prncipe.

    E A despeito de divergncias terminolgicas e formais, juridicamente correto afirmarque, do ponto de vista do direito administrativo positivo, so substancialmenteequivalentes os regimes jurdicos aplicveis aos agentes pblicos ocupantes de cargos ede empregos pblicos.

    109 (Unb-Cespe/MPRR - 2001) Em face de dificuldades oramentrias, o estado deSergipe decidiu delegar a particular a incumbncia pela manuteno de determinadarodovia estadual. Nesses termos, o particular seria responsvel pela manuteno econservao de referida rodovia, sendo remunerado por meio de tarifas a serem cobradas

    dos usurios de referida via pblica. Somente poder participar da licitao para aexecuo do contrato pessoa jurdica ou consrcio, e a modalidade de licitao a serobrigatoriamente adotada ser a concorrncia.

    Na situao hipottica apresentada, ser realizada licitao com vistas formalizao decontrato de

    A prestao de servio.

    B obra pblica.

    C empreitada.

    D permisso de servio pblico.

    E concesso de servio pblico.

    (Unb/Cespe - TJDF - 2001) Determinado rgo pblico necessitando contratar aprestao de servios de limpeza e conservao e, no se tratando de hiptese dedispensa ou inexigibilidade, realizou a correspondente licitao. Foi, portanto, publicadoedital, convocando interessados; estes apresentaram suas propostas na licitao, e aadministrao escolheu aquela que, preenchidas as exigncias constantes no instrumentoconvocatrio, apresentou o menor preo. V-se que, nessa hiptese, a contratao daprestao de servios decorreu de acordo de vontades. Por meio de contrato e emdecorrncia de seu acordo de vontades, as partes iro obrigar-se, uma para com a outra,

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    ao cumprimento do que livremente pactuaram. Considerando a situao hipottica acima,julgue os itens que se seguem, relacionados a contratos administrativos.

    110 Caso o primeiro classificado na licitao seja convocado para assinar o contrato e nocomparea, a administrao poder convocar os demais licitantes, por ordem declassificao, tendo como parmetro para a assinatura do contrato a proposta que cadalicitante tenha apresentado.

    111 Somente ser possvel o reajuste do valor do contrato se, no edital e no prpriocontrato, constar clusula que expressamente indique os critrios para a adoo doreferido reajuste, que, em qualquer caso, no poder ocorrer em perodos inferiores a umano.

    112 Caso a licitao tenha sido realizada na modalidade de tomada de preos, serobrigatria a formalizao do contrato por meio de termo contratual.

    113 Tratando-se de ajuste regido por normas de direito administrativo, ainda que ocontrato em exame cuidasse de direitos reais sobre imveis, na sua formalizao seriadispensvel o instrumento lavrado em cartrio de notas.

    114 Se, durante a execuo do contrato em exame, ocorrer circunstncia previsvel,

    porm de conseqncias incalculveis, que afete a relao entre os encargos docontratado e a remunerao devida pela administrao, poder ser restabelecido, por atounilateral da administrao pblica, o equilbrio econmico-financeiro do contrato.

    115 (UnB / CESPE TJPE - 2001) O contrato administrativo por meio do qual o poderpblico, sempre por intermdio de licitao, na modalidade de concorrncia, outorga apessoa jurdica ou a consrcio a incumbncia de prestar servios populao, sob suaconta e risco, corresponde

    A autorizao de servio.

    B permisso de servio pblico.

    C permisso de uso.

    D concesso de servio pblico.E concesso de uso.

    116 (UnB / CESPE TJPE - 2001) A prefeitura de determinada cidade delegou a umaempresa privada, por meio de contrato de adeso precedido de licitao, a incumbnciade explorar linhas de nibus, de modo precrio e revogvel.

    Diante desse caso hipottico, correto afirmar que foi utilizado o instituto da

    A autorizao de servio.

    B permisso de servio pblico.

    C concesso de servio pblico.

    D delegao de competncia.

    E outorga de servio.

    (UnB / CESPE Cmara dos Deputados rea XIII 2002) Ao contrrio dosparticulares, que dispem de ampla liberdade quando pretendem adquirir, alienar, locarbens, contratar a execuo de obras ou servios, o poder pblico, para faz-lo, necessitaadotar um procedimento preliminar rigorosamente determinado e preestabelecido naconformidade da lei. Tal procedimento denomina-se licitao.

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    Licitao em sntese um certame que as entidades governamentais devempromover e no qual abrem disputa entre os interessados em travar com elasdeterminadas relaes de contedo patrimonial, para escolher a proposta mais vantajosas convenincias pblicas. Estriba-se na idia de competio, a ser travadaisonomicamente entre os que preencham os atributos e aptides necessrias ao bomcumprimento das obrigaes que se propem assumir, em que se presume, como regra,

    duas fases fundamentais (sem prejuzo de outras subdivises): uma, a da demonstraode tais atributos, chamada habilitao, e outra, concernente apurao da melhorproposta, que o julgamento.

    C. A. Bandeira de Mello. Curso de direito administrativo. So Paulo: Malheiros, 1995 (comadaptaes).

    Em face do texto acima e quanto legislao e doutrina referente a licitaes, julgue ositens que se seguem.

    117 O projeto bsico consiste do conjunto de elementos necessrios e suficientes paracaracterizar obra ou servio, que assegurem viabilidade tcnica e o adequado tratamentodo impacto ambiental do empreendimento, e que possibilitem a avaliao do custo da

    obra e a definio dos mtodos e do prazo de execuo.118 A emergncia ou a calamidade pblica enseja a inexigibilidade da licitao.

    119 Os documentos exigveis para fins de habilitao so os relativos habilitaojurdica, qualificao tcnica e qualificao econmico-financeira.

    120 Se o valor estimado do objeto de uma licitao ou de um conjunto de licitaessucessivas ou simultneas exceder cem vezes o limite do previsto para a obrigatoriedadede concorrncia para obras e servios, o procedimento licitatrio incluir,obrigatoriamente, uma audincia pblica.

    121 Constituem licitaes de grande vulto aquelas em que os valores estimados para asobras, compras e servios excedam cem vezes o limite a partir do qual exigida

    concorrncia para obras e servios de engenharia.(UnB / CESPE SEFAZ/AL Tcnico de Finanas) Julgue os itens abaixo, relativos Lei n. 8.666, de 1993, que dispe acerca dos processos de licitao.

    122 Uma sociedade de economia mista com sede no estado de Alagoas no estsubordinada ao regime dessa lei.

    123 O procedimento licitatrio poder ser revogado por motivo de interesse pblico,decorrente de fato superveniente devidamente comprovado.

    124 A impessoalidade, a probidade administrativa, bem como a vinculao ao instrumentoconvocatrio constituem princpios bsicos da licitao.

    125 Em face da autonomia administrativa dos prefeitos municipais, o regime da lei de

    licitaes no aplicvel a esses entes da Federao.126 O objetivo principal do procedimento licitatrio a garantia do princpio constitucionalda isonomia, o que descaracteriza a necessidade de seleo da proposta mais vantajosapara a administrao.

    (UnB / CESPE Senado Federal rea I 2002) A propsito da gesto de aquisiesno servio pblico, julgue os itens subseqentes.

    127 O prego eletrnico prescinde de edital convocatrio.

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    128 A licitao na modalidade de registro de preo aplica-se quando a cotao do bem ouservio a ser adquirido revelar valor abaixo daquele constante no cadastro de registro depreos do sistema integrado de administrao de servios gerais (SIASG).

    129 O Comprasnet permite a realizao de convites on-line.

    130 Entre as medidas de flexibilizao da Lei n. 8.666, de 1993, figura a possibilidade de

    empresas estatais, autarquias especiais e organizaes sociais adotarem regulamentosprprios para aquisies de bens e servios.

    131 A concesso de servios pblicos, realizada na modalidade de tomada de preos,requer um mnimo de quatro licitantes.

    (UnB / CESPE Senado Federal rea IV 2002) Julgue os itens abaixo, relativos Lei n.o 8.666/1993, que dispe acerca de licitaes, e Lei n.o 9.504/1997, queestabelece normas para as eleies.

    132 Os princpios da legalidade, moralidade e eficincia, inscritos na Constituio daRepblica, so princpios que regem a administrao pblica e o procedimento licitatrio,previsto na Lei n.o 8.666, que institui normas para licitaes e contratos da administraopblica.

    133 Sabendo que a imprensa noticiou recentemente a calamidade causada pelas forteschuvas na cidade histrica de Gois, esse fato, por si s, no torna dispensvel aexigncia de licitao para a realizao de obras e servios de recuperao de bensculturais afetados pela enchente.

    134 O direito constitucional brasileiro vigente consagra o sistema majoritrio por maioriarelativa para a eleio de presidente e vice-presidente da Repblica, governador e vice-governador e de prefeito e vice-prefeito municipal.

    135 Para a eleio de senadores, a Constituio da Repblica estabelece o sistemamajoritrio por maioria absoluta.

    136 A realizao de qualquer ato de propaganda partidria ou eleitoral, em recinto abertoou fechado, no depende de licena da polcia.

    (UnB / CESPE TCDF 2002) Com relao aos atos e contratos administrativos, julgueos itens a seguir.

    137 A administrao pblica no pode celebrar contratos regidos pelas regras do direitoprivado. Assim, em um hipottico contrato de manuteno de elevadores, celebrado entreuma empresa e o TCDF, valer somente em favor do rgo pblico a exceo de contratono-cumprido.

    138 Entre as clusulas exorbitantes, implcitas nos contratos administrativos, est apossibilidade de esses contratos serem unilateralmente alterados pela administraopblica procedimento que seria inaceitvel em contratos civis e mercantis. Assim, emuma situao hipottica em que o rgo contratante sofre reduo de dotaesoramentrias, o contrato pode ser alterado, independentemente de consentimento daempresa contratada, para efeito de os pagamentos, inicialmente ajustados para seremefetuados em moeda corrente, serem feitos em ttulos da dvida pblica a partir daalterao.

    139 Ao celebrar contrato administrativo para prestao de servio pblico, aadministrao pblica s poder incluir na avena a renncia ao direito de rescisounilateral se essa condio, evidentemente favorvel ao contratado, j estivesse previstano edital da respectiva licitao.

    140 Considere a seguinte situao hipottica. O poder pblico contratou com a empresa

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    Alfa, aps regular concorrncia pblica, a concesso de servio de transporte pblicourbano, com itinerrio de 35 km este devidamente descrito no edital de licitao e norespectivo contrato administrativo. Aps dois anos de vigncia do contrato, havendodemanda de novos itinerrios, a administrao pblica promoveu um detalhado estudodas linhas de transporte coletivo que atendia determinada regio. Disso resultou areduo em 10 km do itinerrio cuja explorao fora concedida empresa Alfa, bem

    assim a ampliao em 5 km e 2 km, respectivamente, dos itinerrios explorados por duasoutras empresas concessionrias.

    Nessa situao, a recomposio do equilbrio econmicofinanceiro dos contratos tantopromovendo a reduo do valor auferido pela empresa Alfa quanto o aumento dos valoresauferidos pelas duas outras concessionrias ser uma obrigao, e no apenas umafaculdade da administrao pblica.

    141 Considere a seguinte situao hipottica. Uma autarquia do DF celebrou contratoadministrativo com a empresa Beta, por meio do qual esta se obrigou a fornecer administrao bens indisponveis no mercado nacional. Todavia, quando apenas 20% dosbens j haviam sido importados, de acordo com o cronograma de fornecimento definidono contrato, o governo federal recm-empossado alterou substancialmente a poltica de

    importao, restaurando a reserva de mercado de produtos de informtica, em favor daindstria nacional. Pelas novas regras, a inexistncia de produto congnere no mercadonacional autorizaria a importao, mas mediante alquota do imposto aduaneiro elevadade 100% para 300% do valor do produto.

    Nessa situao, a autarquia contratante no estar obrigada a compensar a empresaBeta pelos prejuzos suportados, haja vista o fato do prncipe ter sido praticado em mbitofederal, e no na esfera do DF, de modo que eventuais reparaes de dano devero serdemandadas contra a Unio.

    (UnB / CESPE Auditor 2002) Em decorrncia de auditoria realizada no setor detransporte coletivo de passageiros no DF, foram identificadas as ocorrncias a seguirindicadas. Para uma primeira linha A , havia sido realizada licitao, na modalidadede tomada de preo, e o edital previa a celebrao de contrato de permisso pelo prazode cinco anos. Ainda em relao linha A, foi constatado que, trs meses aps acelebrao do contrato com a empresa que venceu a licitao, ocorreu dissdio coletivodos motoristas e cobradores e, em conseqncia, foi aplicada a teoria da impreviso paraaumentar o valor das tarifas cobradas dos passageiros como forma de recompor oequilbrio econmico-financeiro do contrato. Para uma segunda linha linha B , foicontratada uma determinada empresa sem licitao, haja vista a existncia de lei do DFque determina que, para trechos experimentais, possvel a contratao sem licitao deempresa permissionria por prazo no-superior a dois anos. Em face da situaohipottica acima, julgue os itens que se seguem.

    142 Acerca da adoo de tomada de preo, modalidade de licitao adotada para a linhaA, desde que tenham sido observados os parmetros definidos em lei local, no houve

    qualquer ilegalidade.143 A permisso de servio pblico tem como uma de suas principais caractersticas aprecariedade e a revogabilidade unilateral, devendo ser, portanto, considerada ilegal aclusula que estipulou prazo certo para a linha A.

    144 A repactuao ocorrida no contrato para a linha A, em decorrncia do dissdiocoletivo, realizada com base na teoria da impreviso, deve ser considerada ilegal.

    145 Com base na legislao vigente, o TCDF dever deixar de aplicar a lei do DF queamparou a contratao de permissionrias para a linha B sem licitao, ante a sua

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    manifesta inconstitucionalidade, e exigir a realizao de licitao.

    146 Relativamente linha B, o prprio TCDF dever sustar imediata e diretamente ocontrato.

    (UnB / CESPE Procurador/TCDF 2002) No que se refere ao regime jurdico daslicitaes e dos contratos administrativos, nos moldes da Lei n. 8.666/1993, julgue os

    itens abaixo.147 Confere administrao a prerrogativa de modificar unilateralmente oscontratos para melhor adequao s finalidades de interesse pblico, rescindi-losunilateralmente nas hipteses legais, fiscalizar-lhes a execuo, aplicar sanesmotivadas pela inexecuo total ou parcial do ajuste, suspender a execuo do contratoem prazo compatvel com o interesse pblico, e ocupar provisoriamente bens mveis,imveis, pessoal e servios vinculados ao objeto do contrato, em se tratando de serviosespeciais, e desde que o faa com a necessidade de acautelar apurao administrativade faltas contratuais ou resciso contratual.

    148 No objeto das licitaes, vedado incluir a obteno de recursos financeiros para suaexecuo, exceto no caso de empreendimentos executados e explorados sob o regime deconcesso ou de permisso, observada a legislao especfica.

    149 Nas concorrncias internacionais em que seja permitido ao licitante estrangeiro cotarpreo em moeda estrangeira, o pagamento feito ao licitante brasileiro, eventualmentecontratado, ser efetuado em moeda brasileira, taxa de cmbio vigente no diaimediatamente anterior data do efetivo pagamento.

    150 Os bens imveis da administrao pblica cuja aquisio tenha decorrido de daoem pagamento podero ser alienados por ato da autoridade competente, desde quecumpram os seguintes requisitos: sejam previamente avaliados, seja demonstrada anecessidade ou utilidade da alienao e seja adotado procedimento licitatrio sob a formade concorrncia pblica ou leilo.

    151 Na sistemtica da Lei n. 8.666/1993, a nulificao do contrato por ato imputvel

    administrao pblica enseja o pagamento dos servios e obras j executados e oressarcimento dos prejuzos decorrentes dos recursos despendidos pelo contratado, paraa realizao de investimentos nsitos e indispensveis execuo do contrato,produzindo efeitos retrooperantes no caso de sua decretao judicial.

    (AGU 2002 CESPE) A respeito das licitaes, dos contratos administrativos, do poderde polcia e do servio pblico, julgue os seguintes itens.

    152 Apesar da previso, no direito positivo, do princpio da publicidade, este no absoluto, como ocorre com os princpios jurdicos em geral; no que respeita ao processode licitao, o cidado pode obter certido acerca de seus atos, na forma da lei queregulamenta esse direito, desde que aponte em que a certido servir defesa de direitoou interesse pessoal.

    153 Devido prevalncia do interesse pblico nos contratos administrativos, o regimejurdico dessa espcie contratual difere de maneira importante do regime dos contratos dedireito privado; nos contratos administrativos, o poder pblico impe relativa sujeio aocontratado particular e, por isso, tem faculdades como a de aplicar multa ao segundo pelaviolao de clusulas contratuais e a de deduzi-la dos pagamentos que houver de fazerao contratado, sem a necessidade de recorrer ao Poder Judicirio para esse fim.

    154 A doutrina administrativista brasileira no admite a existncia do chamado fato doprncipe negativo, isto , o ato do poder pblico que afeta de maneira benfica a situaodo particular no contrato administrativo; exemplo dessa categoria seria a extino de

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    tributo incidente sobre fatos geradores praticados por causa da execuo do contrato, oque elevaria os ganhos do contratado.

    155 Se determinado rgo pblico apreende medicamentos comercializados ilegalmente,esse ato constitui exerccio do poder de polcia administrativa, embora tenha carterrepressivo e apesar de esse poder agir de maneira sobretudo preventiva.

    156 Nas relaes jurdicas entre o usurio de servio pblico e o ente prestador dele, nose aplica a inverso do nus da prova em favor do primeiro.

    (AGU 2002 CESPE) No atinente concesso, permisso e autorizao deservio pblico e ao domnio pblico, julgue os itens em seguida.

    157 Ao trmino do contrato de concesso de servio pblico, a pessoa jurdica daconcessionria no precisa extinguir-se.

    158 O regime jurdico da autorizao no constitucionalmente compatvel com aexplorao de servio pblico por parte de pessoa jurdica privada.

    159 Os prdios pblicos onde funcionam os rgos da AGU so juridicamenteconsiderados bens pblicos de uso especial; juridicamente, esses prdios podem vir a serdesafetados e, por lei, tornados de uso comum.

    160 Se um rio servir de limite entre o Brasil e outro pas ou provier de territrioestrangeiro, ser de propriedade da Unio; em todos os demais casos, porm, os riossero de propriedade dos estados da Federao.

    161 Terras devolutas so bens pblicos dominiais (ou dominicais) que, por isso mesmo,no esto aplicadas a nenhuma finalidade especfica; existem terras devolutas depropriedade da Unio, como as da faixa de fronteira, assim como as existem depropriedade dos estados e dos municpios.

    162 (UnB / CESPE TJDFT 2003) Acerca de contratos administrativos e licitaes,julgue os itens a seguir.

    I A proibio de importao de um determinado produto exemplo de fato da

    administrao, que se caracteriza por toda ao ou omisso do poder pblico que,incidindo direta e especificamente sobre o contrato, retarda ou impede sua execuo.Nesse caso, o contratado pode pleitear a resciso do contrato por culpa do poder pblico.

    II Considere a seguinte situao. Na construo da fundao de um viaduto, foramencontrados diversos dutos condutores de guas pluviais que no constavam no projetode execuo. Tal fato determinou o alagamento total do canteiro de obras e a inutilizaode diversas mquinas. Nessa situao, tem-se o exemplo de um caso fortuito, uma dascausas justificadoras da inexecuo do contrato, que cria, para o contratado, umaimpossibilidade intransponvel de normal execuo do contrato, exigindo umarecomposio de preo e dilao do prazo para entrega da avena.

    III A inexecuo de um contrato administrativo propicia sua resciso e pode acarretar,para o inadimplente, conseqncias de ordens civil e administrativa. As sanesadministrativas, aplicveis diretamente pela administrao, mediante procedimentointerno em que se faculta a defesa ao infrator, incluem a declarao de inidoneidade, queopera efeitos apenas em relao esfera de governo que a impe e que admite sercancelada desde que afastada a diretoria ou a equipe tcnica responsvel pelas falhascontratuais e tcnicas.

    IV As chamadas clusulas exorbitantes caracterizam os contratos administrativos,distinguindo-os em relao aos contratos de direito privado. A principal a possibilidadede alterao e resciso unilateral do contrato administrativo que, todavia, no absoluta,

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    pois no pode violar o direito do contratado de ver mantida a equao financeiraoriginariamente estabelecida.

    V A interveno na execuo do contrato providncia adotada pela administrao, nomomento da resciso contratual, com objetivo de evitar a descontinuidade na execuodos trabalhos, em razo de o contratado revelar-se incapaz de dar fiel cumprimento aoavenado.

    A quantidade de itens certos igual a

    A 1. B 2. C 3. D 4. E 5.

    (CESPE Proc. TCDF 2002) No que se refere ao regime jurdico das licitaes e doscontratos administrativos, nos moldes da Lei n. 8.666/1993, julgue os itens abaixo.

    163 Confere administrao a prerrogativa de modificar unilateralmente oscontratos para melhor adequao s finalidades de interesse pblico, rescindi-losunilateralmente nas hipteses legais, fiscalizar-lhes a execuo, aplicar sanesmotivadas pela inexecuo total ou parcial do ajuste, suspender a execuo do contratoem prazo compatvel com o interesse pblico, e ocupar provisoriamente bens mveis,imveis, pessoal e servios vinculados ao objeto do contrato, em se tratando de servios

    especiais, e desde que o faa com a necessidade de acautelar apurao administrativade faltas contratuais ou resciso contratual.

    164 No objeto das licitaes, vedado incluir a obteno de recursos financeiros para suaexecuo, exceto no caso de empreendimentos executados e explorados sob o regime deconcesso ou de permisso, observada a legislao especfica.

    165 Nas concorrncias internacionais em que seja permitido ao licitante estrangeiro cotarpreo em moeda estrangeira, o pagamento feito ao licitante brasileiro, eventualmentecontratado, ser efetuado em moeda brasileira, taxa de cmbio vigente no diaimediatamente anterior data do efetivo pagamento.

    166 Os bens imveis da administrao pblica cuja aquisio tenha decorrido de daoem pagamento podero ser alienados por ato da autoridade competente, desde que

    cumpram os seguintes requisitos: sejam previamente avaliados, seja demonstrada anecessidade ou utilidade da alienao e seja adotado procedimento licitatrio sob a formade concorrncia pblica ou leilo.

    167 Na sistemtica da Lei n. 8.666/1993, a nulificao do contrato por ato imputvel administrao pblica enseja o pagamento dos servios e obras j executados e oressarcimento dos prejuzos decorrentes dos recursos despendidos pelo contratado, paraa realizao de investimentos nsitos e indispensveis execuo do contrato,produzindo efeitos retrooperantes no caso de sua decretao judicial.

    (UnB / CESPE TJPA 2002) Julgue os itens seguintes, relativos licitao.

    168 Considere a seguinte situao hipottica. Em decorrncia da inrcia de determinadoadministrador pblico, no foram adotadas as providncias necessrias adequada

    conservao de prdio pblico, com aparecimento de infiltraes que ameaaram asestruturas do prdio. Diante desse quadro, o prprio administrador, que no adotou asmedidas preventivas cabveis, determinou a contratao de empresa sem licitao,amparada em situao emergencial, a fim de realizar a reforma do edifcio.

    Em face situao apresentada, a no-realizao da licitao foi ilegal.

    169 Considere a seguinte situao hipottica. Determinada empresa pblica do estado doPar contratou advogados, sem licitao, para a defesa da entidade contra reclamaestrabalhistas propostas por empregados. No foi realizada a licitao haja vista tratar-se de

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    situao de inexigibilidade, tendo sido demonstrada a notria especializao dosprofissionais contratados. Diante do exposto, deve ser considerada legtima a contrataorealizada.

    170 Caso determinada unidade administrativa esteja diante de situao em que devarealizar licitao na modalidade de tomada de preos, ser legtimo ao administradorquerer realizar concorrncia.

    171 Suponha que, com vistas realizao do princpio da eficincia, uma sociedade deeconomia mista do estado do Par fez a combinao de diversas modalidades delicitao admitidas na Lei 8.666/1993, o que resultou em nova modalidade extremamentevantajosa para a entidade. Essa atitude dever ser considerada, no entanto, ilcita.

    172 Empresas pblicas e sociedades de economia mista que explorem atividadeempresarial de produo de bens ou de prestao de servios no se submetem ao deverde licitar, sendo o direito privado o regime jurdico a ser aplicvel a seus contratos.

    173 (Unb-Cespe/MPRR - 2001) Com referncia ao controle dos atos administrativos, aopoder de polcia e aos servios pblicos, assinale a opo correta.

    A Apenas por meio dos remdios prprios do controle concentrado de constitucionalidade

    se pode atacar diretamente uma lei sob o fundamento de contrariedade por parte dela aoordenamento jurdico; em conseqncia, um cidado comum no pode ajuizar ao parapedir a invalidao de uma lei.

    B O dever de os servidores pblicos estarem sujeitos a certa jornada de trabalho exemplo do exerccio vlido do poder de polcia.

    C A administrao pblica, ao exercer o poder de polcia, tanto pode agir para preveniratividades particulares lesivas ao interesse pblico como pode atuar para paralisaratividades j iniciadas, de maneira que, nesses casos, a administrao no precisanecessariamente recorrer ao Poder Judicirio para defender o interesse coletivo.

    D Uma das caractersticas essenciais das concesses de servio pblico consiste em oconcessionrio remunerar-se por meio de tarifa cobrada dos usurios; desse modo, se o

    poder concedente transferir valores para o concessionrio com a finalidade de subsidiar aexplorao do servio, essa circunstncia desnaturar a relao jurdica de concesso.

    E A caracterstica essencial da permisso, tanto na doutrina quanto na legislao quedisciplina as relaes jurdicas assim denominadas, a precariedade do vnculo jurdico,que permite administrao pblica encerr-lo a qualquer tempo, desde quefundamentadamente.

    (UnB / CESPE Cmara dos Deputados rea I 2002) A respeito da concesso deservios pblicos, julgue os itens subseqentes.

    174 A concesso de servio pblico uma relao jurdica complexa, composta de um atoregulamentar do Estado, no qual o concessionrio voluntariamente se insere, mediantecontrato por meio do qual se garante a equao econmicofinanceira.

    175 Considere a seguinte situao hipottica.

    Uma empresa celebrou contrato de concesso de servio pblico com rgo daadministrao pblica direta da Unio, tendo esta definido a margem de lucro da empresano contrato.

    Nessa situao, o ente pblico atuou corretamente, pois, em todo contrato de direitoprivado, as condies para a prestao do servio tm de ser negociadas no ato daconcesso.

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    176 Na concesso, h a transferncia do exerccio da atividade pblica, sendo o titulardesta sempre um ente pblico.

    177 A outorga do servio em concesso depende de lei que a autorize, no podendo oprocedimento estabelecer-se com a mera deciso do Poder Executivo em transferir aterceiros o exerccio de atividade havida como peculiar do Estado.

    178 A concesso de servio pblico constitui ato de desconcentrao, desde que no hajarepasse de competncia para pessoa jurdica diversa.

    (UnB / CESPE Cmara dos Deputados rea III 2002) A concesso de serviopblico, pela sua prpria natureza e especialmente pela sua forma de remunerao, nose presta a todo tipo de servio pblico; ela s se presta queles que sejam passveis deexplorao comercial. Os servios pblicos de sade, de educao, aquilo que chamado de servios sociais do Estado, no se prestam concesso de servio pblico.Justamente por serem gratuitos, o Estado que tem de manter inteiramente a execuodesses servios. No haveria como fazer a concesso, nem como o concessionrioassegurar a sua remunerao pela explorao comercial do servio; quer dizer, no umtipo passvel de explorao comercial. Maria Sylvia Zanella di Pietro. Parcerias na

    administrao pblica, 8.a ed. So Paulo: Atlas, 1997, p. 35 (com adaptaes).A partir do texto acima de Maria Sylvia Zanella di Pietro, e considerando a concesso naadministrao pblica, julgue os itens a seguir.

    179 A autora preleciona que a concesso de servio pblico social se constri sobre duasformas: de um lado como servio pblico, sob interesse geral, e de outro, como empresacapitalista que visa o lucro.

    180 A autora defende que educao e sade no devem ser objeto de concesso peloEstado.

    181 Extrai-se do texto que, de acordo com o direito brasileiro, somente a administraoindireta poder manter os servios de educao e sade.

    182 De acordo com o texto, no direito brasileiro, no h como as concessionrias teremlucro, pois os servios de sade e educao so gratuitos.

    183 O Estado brasileiro poder autorizar, mas no conceder os servios de sade,segundo o direito brasileiro.

    (UnB / CESPE Senado Federal 1 Etapa) Em cada um dos itens seguintes, apresentada uma situao hipottica, seguida de uma assertiva a ser julgada.

    184 Em uma determinada fazenda, localizada em rio que banha mais de um estado-membro da Federao brasileira, a Unio cedeu, mediante concesso real de uso, osterrenos marginais para um projeto socioambiental que envolvia populao de baixarenda. Nessa situao, conforme as normas constitucionais e administrativas, a Unio

    disps regularmente dos bens pblicos.185 Uma secretaria de determinado estado-membro da Federao brasileira abriulicitao, na modalidade de concorrncia, para a construo de algumas escolas. Alicitao se processou na seguinte ordem de atos: definio do objeto; publicidade doedital; classificao e julgamento; assinatura do contrato; recebimento do contrato. Nessasituao, a licitao se processou corretamente, seguindo as regras previstas nalegislao vigente.

    186 Um funcionrio pblico estvel ausentou-se do servio por quinze dias em virtude de

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    seu casamento. O seu superior hierrquico condenou a atitude e disse que iria tomar asdevidas providncias, apreciando a sua responsabilidade. Nessa situao, assiste razoao superior hierrquico, porque a ausncia do funcionrio excedeu o prazo legal.

    187 Aps minuciosa avaliao mdica, tornaram-se insubsistentes os motivos quesustentavam a aposentadoria por invalidez de determinado funcionrio pblico. Dessemodo, a administrao pblica promoveu a sua imediata reintegrao. Nessa situao,agiu corretamente a administrao pblica.

    188 Uma funcionria pblica, nomeada em vaga reservada para deficientes fsicos, logodeixou de realizar adequadamente as suas atribuies. Aps inspeo mdica,comprovou-se que o motivo do noatendimento s atribuies e responsabilidadesexigidas pelo servio deu-se por limitao fsica da funcionria. A administrao pblicareadaptou-a para outra vaga. Nessa situao, a administrao pblica agiu emconformidade com a legislao vigente.

    189 (UnB / CESPE MPAM 2001) Julgue os itens a seguir, referentes a contratosadministrativos.

    I Embora seja sempre consensual, o contrato administrativo nunca comutativo, porque asuperioridade do interesse pblico afasta a idia de compensaes recprocas eequivalentes para os contratantes.

    II A exceo de contrato descumprido no pode ser, em regra, invocada contra aadministrao pblica, por fora do princpio da continuidade do servio pblico.

    III Dado que o equilbrio financeiro deve ser mantido durante toda a execuo do contratoadministrativo, eventos novos e imprevisveis que o desequilibrem ensejam a aplicao daclusula rebus sic stantibus.

    IV Eventual resciso administrativa do contrato administrativo pode ser efetivadaunilateralmente pela administrao pblica, por inadimplemento do contratado ou porinteresse do servio pblico.

    Assinale a opo correta.

    A Apenas o item IV est certo.B Apenas os itens I e II esto certos.

    C Apenas os itens I e III esto certos.

    D Apenas os itens II, III e IV esto certos.

    E Todos os itens esto certos.

    190 (Unb-Cespe/MPRR - 2001) No que respeita s licitaes, aos contratosadministrativos e aos agentes pblicos, assinale a opo correta.

    A A fim de no limitar abusivamente o direito dos agentes econmicos de contratar com oEstado por meio da licitao, a administrao pblica no pode elaborar o instrumentoconvocatrio de modo a limitar as propostas a determinada marca do bem que precisaadquirir.

    B Apenas a Unio pode legislar acerca de licitaes.

    C Com o fito de no haver burla legislao das licitaes, vedada a transferncia doobjeto do contrato administrativo, no todo ou em parte, para outrem.

    D Se, no curso da execuo de determinado contrato administrativo, o poder contratanteatrasar, por largo perodo, os pagamentos devidos ao contratado, essa circunstncia nocaracterizar, para a doutrina administrativista, o chamado fato do prncipe.

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    E A despeito de divergncias terminolgicas e formais, juridicamente correto afirmarque, do ponto de vista do direito administrativo positivo, so substancialmenteequivalentes os regimes jurdicos aplicveis aos agentes pblicos ocupantes de cargos ede empregos pblicos.

    (Unb/Cespe - TJDF - 2001) Determinado rgo pblico necessitando contratar aprestao de servios de limpeza e conservao e, no se tratando de hiptese dedispensa ou inexigibilidade, realizou a correspondente licitao. Foi, portanto, publicadoedital, convocando interessados; estes apresentaram suas propostas na licitao, e aadministrao escolheu aquela que, preenchidas as exigncias constantes no instrumentoconvocatrio, apresentou o menor preo. V-se que, nessa hiptese, a contratao daprestao de servios decorreu de acordo de vontades. Por meio de contrato e emdecorrncia de seu acordo de vontades, as partes iro obrigar-se, uma para com a outra,ao cumprimento do que livremente pactuaram. Considerando a situao hipottica acima,

    julgue os itens que se seguem, relacionados a contratos administrativos.

    191 Caso o primeiro classificado na licitao seja convocado para assinar o contrato eno comparea, a administrao poder convocar os demais licitantes, por ordem declassificao, tendo como parmetro para a assinatura do contrato a proposta que cada

    licitante tenha apresentado.192 Somente ser possvel o reajuste do valor do contrato se, no edital e no prpriocontrato, constar clusula que expressamente indique os critrios para a adoo doreferido reajuste, que, em qualquer caso, no poder ocorrer em perodos inferiores a umano.

    193 Caso a licitao tenha sido realizada na modalidade de tomada de preos, serobrigatria a formalizao do contrato por meio de termo contratual.

    194 Tratando-se de ajuste regido por normas de direito administrativo, ainda que ocontrato em exame cuidasse de direitos reais sobre imveis, na sua formalizao seriadispensvel o instrumento lavrado em cartrio de notas.

    195 Se, durante a execuo do contrato em exame, ocorrer circunstncia previsvel,

    porm de conseqncias incalculveis, que afete a relao entre os encargos docontratado e a remunerao devida pela administrao, poder ser restabelecido, por atounilateral da administrao pblica, o equilbrio econmico-financeiro do contrato.

    (UnB / CESPE Cmara dos Deputados rea XIII 2002) Pode-se conceituarcontrato administrativo da seguinte forma: um tipo de avena travada entre aadministrao e terceiros na qual, por fora de lei, de clusulas pactuadas ou do tipo doobjeto, a permanncia do vnculo e as condies preestabelecidas sujeitam-se aimposies de interesse pblico, ressalvados os interesses patrimoniais do contratanteprivado. Esses tipos de avena entre entidade pblica e terceiro, consoante opinioprevalente dos doutos, apresentam originalidade em relao s congneres do direitoprivado, pela circunstncia de sua disciplina jurdica sofrer o influxo de um interessepblico qualificado a ser, por via deles, satisfeito. C.A. Bandeira de Mello. Curso de direitoadministrativo. So Paulo: Malheiros, 1995 (com adaptaes).

    A partir do texto acima e da doutrina e legislao dos contratos administrativos, julgue ositens subseqentes.

    196 No caso de nulidade do contrato administrativo, a declarao de nulidade operaretroativamente, impedindo produo de efeitos jurdicos e at desconstituindo os jproduzidos, no sendo devida ao contratado nenhuma indenizao.

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    197 De acordo com a Lei n. 8.666/1993, s se admitem as seguintes hipteses dealterao unilateral pela administrao: modificao das especificaes e modificao dovalor contratual em decorrncia de acrscimo ou diminuio quantitativa do objeto.

    198 Tanto os contratos e aditamentos quanto os direitos reais relativos a imveis solavrados nas reparties e em cartrio.

    199 Nos contratos administrativos, haver reviso dos preos em qualquer caso, paramais ou para menos, em virtude de criao, alterao ou extino de tributos e encargos.

    200 A garantia a ser exigida dos contratados poder atingir no mximo 5% do contrato, aser atualizado nas mesmas condies, embora nos casos de obras, servios efornecimentos comprovadamente de grande vulto, com alta complexidade tcnica e riscofinanceiro, esse teto possa estender-se a 10% do contrato.

    (UnB / CESPE TCDF 2002) Com relao aos atos e contratos administrativos, julgueos itens a seguir.

    201 A administrao pblica no pode celebrar contratos regidos pelas regras do direitoprivado. Assim, em um hipottico contrato de manuteno de elevadores, celebrado entre

    uma empresa e o TCDF, valer somente em favor do rgo pblico a exceo de contratono-cumprido.

    202 Entre as clusulas exorbitantes, implcitas nos contratos administrativos, est apossibilidade de esses contratos serem unilateralmente alterados pela administraopblica procedimento que seria inaceitvel em contratos civis e mercantis. Assim, emuma situao hipottica em que o rgo contratante sofre reduo de dotaesoramentrias, o contrato pode ser alterado, independentemente de consentimento daempresa contratada, para efeito de os pagamentos, inicialmente ajustados para seremefetuados em moeda corrente, serem feitos em ttulos da dvida pblica a partir daalterao.

    203 Ao celebrar contrato administrativo para prestao de servio pblico, aadministrao pblica s poder incluir na avena a renncia ao direito de rescisounilateral se essa condio, evidentemente favorvel ao contratado, j estivesse previstano edital da respectiva licitao.

    204 Considere a seguinte situao hipottica. O poder pblico contratou com aempresa Alfa, aps regular concorrncia pblica, a concesso de servio de transportepblico urbano, com itinerrio de 35 km este devidamente descrito no edital de licitaoe no respectivo contrato administrativo. Aps dois anos de vigncia do contrato, havendodemanda de novos itinerrios, a administrao pblica promoveu um detalhado estudodas linhas de transporte coletivo que atendia determinada regio. Disso resultou areduo em 10 km do itinerrio cuja explorao fora concedida empresa Alfa, bemassim a ampliao em 5 km e 2 km, respectivamente, dos itinerrios explorados por duasoutras empresas concessionrias.

    Nessa situao, a recomposio do equilbrio econmicofinanceiro dos contratos tantopromovendo a reduo do valor auferido pela empresa Alfa quanto o aumento dos valoresauferidos pelas duas outras concessionrias ser uma obrigao, e no apenas umafaculdade da administrao pblica.

    205 Considere a seguinte situao hipottica. Uma autarquia do DF celebrou contratoadministrativo com a empresa Beta, por meio do qual esta se obrigou a fornecer administrao bens indisponveis no mercado nacional. Todavia, quando apenas 20% dosbens j haviam sido importados, de acordo com o cronograma de fornecimento definido

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    no contrato, o governo federal recm-empossado alterou substancialmente a poltica deimportao, restaurando a reserva de mercado de produtos de informtica, em favor daindstria nacional. Pelas novas regras, a inexistncia de produto congnere no mercadonacional autorizaria a importao, mas mediante alquota do imposto aduaneiro elevadade 100% para 300% do valor do produto.

    Nessa situao, a autarquia contratante no estar obrigada a compensar a empresaBeta pelos prejuzos suportados, haja vista o fato do prncipe ter sido praticado em mbitofederal, e no na esfera do DF, de modo que eventuais reparaes de dano devero serdemandadas contra a Unio.

    (UnB / CESPE Auditor 2002) Em decorrncia de auditoria realizada no setor detransporte coletivo de passageiros no DF, foram identificadas as ocorrncias a seguirindicadas. Para uma primeira linha A , havia sido realizada licitao, na modalidadede tomada de preo, e o edital previa a celebrao de contrato de permisso pelo prazode cinco anos. Ainda em relao linha A, foi constatado que, trs meses aps acelebrao do contrato com a empresa que venceu a licitao, ocorreu dissdio coletivodos motoristas e cobradores e, em conseqncia, foi aplicada a teoria da impreviso paraaumentar o valor das tarifas cobradas dos passageiros como forma de recompor o

    equilbrio econmico-financeiro do contrato. Para uma segunda linha linha B , foicontratada uma determinada empresa sem licitao, haja vista a existncia de lei do DFque determina que, para trechos experimentais, possvel a contratao sem licitao deempresa permissionria por prazo no-superior a dois anos. Em face da situaohipottica acima, julgue os itens que se seguem.

    206 Acerca da adoo de tomada de preo, modalidade de licitao adotada para a linhaA, desde que tenham sido observados os parmetros definidos em lei local, no houvequalquer ilegalidade.

    207 A permisso de servio pblico tem como uma de suas principais caractersticas aprecariedade e a revogabilidade unilateral, devendo ser, portanto, considerada ilegal aclusula que estipulou prazo certo para a linha A.

    208 A repactuao ocorrida no contrato para a linha A, em decorrncia do dissdiocoletivo, realizada com base na teoria da impreviso, deve ser considerada ilegal.

    209 Com base na legislao vigente, o TCDF dever deixar de aplicar a lei do DF queamparou a contratao de permissionrias para a linha B sem licitao, ante a suamanifesta inconstitucionalidade, e exigir a realizao de licitao.

    210 Relativamente linha B, o prprio TCDF dever sustar imediata e diretamente ocontrato.

    (UnB / CESPE Procurador/TCDF 2002) Tendo sido vitoriosa em leilo de privatizaode prestao de servios de telecomunicaes, a empresa vencedora celebrou contratode permisso de uso com o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER),em razo da implantao de redes telefnicas nas faixas de domnio das rodovias

    federais. Nessa situao hipottica, o contrato de permisso de uso 211 vlido, segundo Celso Antnio Bandeira de Mello, uma vez que tal situao sesubsume em uso especial de bem pblico, em condies incomuns, causadoras deincmodos ou transtornos para o uso de terceiros ou onerosas para o prprio bem.

    212 invlido, porquanto tal situao se subsume em um direito real de gozo, de naturezapblica, institudo sobre imvel de propriedade alheia, com base em lei, por entidadepblica ou seus delegados, em favor de um servio pblico ou de um bem afetado a fimde utilidade pblica, de acordo com a definio de servido pblica de Maria Sylvia

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    Zanella Di Pietro.

    213 invlido, porquanto tal situao se subsume em uso comum de bem pblico,efetivando-se essa utilizao de forma ordinria e indiscriminada.

    214 nulo, porquanto viciado em clusula essencial relativa natureza jurdica do seuobjeto.

    215 nulo, porquanto viciado na sua forma, j que as permisses de uso, sendo precrias,dispensam a forma contratual.

    (UnB / CESPE Procurador/TCDF 2002) No que se refere ao regime jurdico daslicitaes e dos contratos administrativos, nos moldes da Lei n. 8.666/1993, julgue ositens abaixo.

    216 Confere administrao a prerrogativa de modificar unilateralmente oscontratos para melhor adequao s finalidades de interesse pblico, rescindi-losunilateralmente nas hipteses legais, fiscalizar-lhes a execuo, aplicar sanesmotivadas pela inexecuo total ou parcial do ajuste, suspender a execuo do contratoem prazo compatvel com o interesse pblico, e ocupar provisoriamente bens mveis,imveis, pessoal e servios vinculados ao objeto do contrato, em se tratando de servios

    especiais, e desde que o faa com a necessidade de acautelar apurao administrativade faltas contratuais ou resciso contratual.

    217 No objeto das licitaes, vedado incluir a obteno de recursos financeiros para suaexecuo, exceto no caso de empreendimentos executados e explorados sob o regime deconcesso ou de permisso, observada a legislao especfica.

    218 Nas concorrncias internacionais em que seja permitido ao licitante estrangeiro cotarpreo em moeda estrangeira, o pagamento feito ao licitante brasileiro, eventualmentecontratado, ser efetuado em moeda brasileira, taxa de cmbio vigente no diaimediatamente anterior data do efetivo pagamento.

    219 Os bens imveis da administrao pblica cuja aquisio tenha decorrido de daoem pagamento podero ser alienados por ato da autoridade competente, desde que

    cumpram os seguintes requisitos: sejam previamente avaliados, seja demonstrada anecessidade ou utilidade da alienao e seja adotado procedimento licitatrio sob a formade concorrncia pblica ou leilo.

    220 Na sistemtica da Lei n. 8.666/1993, a nulificao do contrato por ato imputvel administrao pblica enseja o pagamento dos servios e obras j executados e oressarcimento dos prejuzos decorrentes dos recursos despendidos pelo contratado, paraa realizao de investimentos nsitos e indispensveis execuo do contrato,produzindo efeitos retrooperantes no caso de sua decretao judicial.

    (Cespe/Unb TJPA Juiz 2002) Julgue os itens seguintes, relativos licitao.

    221 Considere a seguinte situao hipottica.

    Em decorrncia da inrcia de determinado administrador pblico, no foram adotadas asprovidncias necessrias adequada conservao de prdio pblico, com aparecimentode infiltraes que ameaaram as estruturas do prdio.

    Diante desse quadro, o prprio administrador, que no adotou as medidas preventivascabveis, determinou a contratao de empresa sem licitao, amparada em situaoemergencial, a fim de realizar a reforma do edifcio.

    Em face situao apresentada, a no-realizao da licitao foi ilegal.

    222 Considere a seguinte situao hipottica.

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    Determinada empresa pblica do estado do Par contratou advogados, sem licitao,para a defesa da entidade contra reclamaes trabalhistas propostas por empregados.No foi realizada a licitao haja vista tratar-se de situao de inexigibilidade, tendo sidodemonstrada a notria especializao dos profissionais contratados.

    Diante do exposto, deve ser considerada legtima a contratao realizada.

    223 Caso determinada unidade administrativa esteja diante de situao em que devarealizar licitao na modalidade de tomada de preos, ser legtimo ao administradorquerer realizar concorrncia.

    224 Suponha que, com vistas realizao do princpio da eficincia, uma sociedade deeconomia mista do estado do Par fez a combinao de diversas modalidades delicitao admitidas na Lei 8.666/1993, o que resultou em nova modalidade extremamentevantajosa para a entidade. Essa atitude dever ser considerada, no entanto, ilcita.

    225 Empresas pblicas e sociedades de economia mista que explorem atividadeempresarial de produo de bens ou de prestao de servios no se submetem ao deverde licitar, sendo o direito privado o regime jurdico a ser aplicvel a seus contratos.

    (Cespe/Unb TJPA Juiz 2002) O municpio de Belm decidiu delegar a particular a

    incumbncia da prestao de servios pblicos de transporte coletivo. Por meio de leimunicipal, ficou definido que seria utilizado o regime de concesso de servio pblicocomo instrumento de delegao.

    Em face a essa situao hipottica, julgue os itens subseqentes.

    226 As hipteses de contratao sem licitao previstas na Lei n. 8.666/1993 soaplicveis s concesses de servio pblico.

    227 O contrato de concesso poder ser celebrado por prazo indeterminado, hiptese emque o poder pblico concedente poder, a qualquer tempo, por fim concesso.

    228 A modalidade de licitao a ser utilizada ser, obrigatoriamente, a concorrncia.

    229 Uma vez celebrado o contrato, o poder pblico poder, em nome de interesse pblico

    superveniente, decretar a encampao do servio, o que ir exigir lei especfica eindenizao prvia.

    230 Na hiptese de inexecuo total ou parcial das obrigaes assumidas pelaconcessionria, poder o poder concedente decretar a caducidade da concesso.

    1 C 2 E 3 C 4 E 5 C 6 C 7 E 8 C 9 C 10 E 11 C 12 C 13 E 14 E 15 E 16 E 17 E 18 C 19 C20 C 21 E 22 C 23 E 24 C 25 C 26 E 27 C 28 C 29 C 30 E 31 E 32 C 33 E 34 C 35 C 36 E

    37 E 38 C 39 E 40 E 41 E 42 C 43 C 44 C 45 E 46 E 47 C 48 E 49 E 50 C 51 C 52 C 53 E54 E 55 E 56 C 57 C 58 C 59 C 60 E 61 E 62 E 63 E 64 C 65 E 66 C 67 C 68 E 69 C 70 C71 E 72 C 73 C 74 C 75 E 76 E 77 C 78 E 79 E 80 C 81 C 82 C 83 E 84 E 85 E 86 C 87 E88 C 89 C 90 C 91 E 92 E 93 E 94 C 95 E 96 C 97 C 98 C 99 C 100 C 101 E 102 E 103 C104 E 105 C 106 E 107 D 108 D 109 E 110 E 111 C 112 C 113 E 114 E 115 D 116 B 117

    118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 E 153 C 154 E 155 C156 E 157 C 158 E 159 C 160 E 161 C 162 B 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172

    173 C 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 187 188 189 D 190 D191E 192 C 193 C 194 E 195 E 196 197 198 199 200 201 202 203 204 205 206 207 208209 210 211 212 213 214 215 216 217 218 219 220 221 C 222 E 223 C 224 C 225 E 226E 227 E 228 C 229 C 230 C

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