Lições da Cadeia de Liberty

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  • 8/2/2019 Lies da Cadeia de Liberty

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    LIES DA CADEIA DE LIBERTY

    lder Jeffrey R. HollandDo Qurum dos Doze Apstolos

    Sero do SEI para Jovens Adultos 7 de setembro de 2008 Universidade Brigham Young

    Meus queridos jovens amigos, emocionante paraminha esposa e eu estarmos com vocs esta noitepara esta transmisso mundial via satlite. sempreemocionante estar no Marriott Center. Gostaria quenos fosse possvel estar com vocs a, em cada con-gregao, v-los pessoalmente e poder apertar a mode cada um. Ainda no descobrimos um modo defazer isso usando a tecnologia, mas o nosso amor esaudao se estendem a todos vocs, no importa emque parte do mundo estejam. Apesar da vastido de

    nossa audincia global, esperamos que cada um devocs sinta individualmente o amor que lhes temos econsiga tirar de nossa mensagem de hoje algo que seaplique a sua vida pessoal.

    O Profeta na Cadeia de LibertyUma das grandes bnos de nossas responsabilidadescomo Autoridades Gerais a oportunidade de visitaros membros da Igreja em vrios locais no mundotodo e aprender com a histria vivida por eles emtodo o globo. nesse esprito que desejo falar a vocshoje de algumas das coisas que senti na ltima prima-

    vera, quando fui encarregado de visitar a Estaca PlatteCity no oeste do Missouri, aqui nos Estados Unidos.

    A Estaca Platte City Missouri fica junto Estaca LibertyMissouri, agora to conhecida por seu significado his-trico e por englobar vrios locais importantes para ahistria da Igreja, inclusive a Cadeia de Liberty, cujonome irnico (Cadeia da Liberdade). Graas aoestudo da histria da Igreja, todos vocs sabem umpouco do que o Profeta Joseph Smith e outros irmosda Igreja passaram enquanto estavam aprisionadosnaquele prdio durante o inverno de 18381839. Foi

    um momento terrivelmente difcil de nossa histria,para a Igreja em geral, e com certeza para o prprioProfeta Joseph, que suportou o impacto da perseguionaquele perodo. De fato, arrisco dizer que, at seumartrio cinco anos e meio depois, no houve pocamais penosa na vida de Joseph do que essa prisocruel, ilegal e injustificada na Cadeia de Liberty.

    O tempo no permite a exposio detalhada das expe-rincias que levaram a esse momento na histria daIgreja, mas basta dizer que problemas de vrios tipos

    vinham-se acumulando desde que o Profeta Josephrecebera uma revelao em julho de 1831 apontandoo Missouri como o local consagrado para a reuniodos santos e para a construo da cidade de Sio(D&C 57:1, 2). Em outubro de 1838, uma guerra totalparecia inevitvel entre as foras mrmons e no-mr-mons que se confrontavam nessas questes. Depois deserem expulsos de vrios condados do Oeste daqueleEstado, e presumindo que tivessem sido convidados adiscutir maneiras de serenar a situao delicada a que

    haviam chegado, cinco lderes da Igreja, incluindo oProfeta Joseph, marcharam sob uma bandeira de tr-gua, e aproximaram-se do acampamento da milcia doMissouri perto do pequeno povoado de Far West, noCondado de Caldwell.

    A bandeira de trgua acabou no surtindo nenhumefeito, e os lderes da Igreja foram imediatamenteacorrentados e postos sob severa vigilncia. Namanh seguinte a essa priso, mais dois lderes daIgreja, inclusive o irmo do Profeta, Hyrum, foramlevados como prisioneiros, perfazendo um total desete presos.

    A injustia evoluiu rapidamente para uma possveltragdia quando um tribunal militar convocado poroficiais da milcia determinou que Joseph Smith e osoutros seis prisioneiros fossem levados praa pblicade Far West e fossem sumariamente fuzilados. OGeneral de Brigada Alexander Doniphan, oficial dasforas do Missouri, ter eternamente em seu crdito ofato de que arrojada e corajosamente recusou-se a cum-prir a ordem desumana e injustificvel. Numa atitudeousada que poderia t-lo levado corte marcial, ele bra-dou contra o oficial comandante: Isso assassinato a

    sangue frio. No cumprirei sua ordem. () E se osenhor executar esses homens, vou lev-lo a responderpor isso perante um tribunal terreno, juro por Deus!1

    Ao mostrar tal coragem e integridade, Doniphan noapenas salvou a vida daqueles sete homens comotambm tornou-se para sempre caro aos santos dosltimos dias de todas as geraes.

    Afastada a possibilidade de execuo, aqueles setehomens foram obrigados a marchar a p de Far West

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    at Independence, e depois de Independence aRichmond. Parley P. Pratt foi enviado de volta ao con-dado de Daviess, que ficava perto, e os outros seis pri-sioneiros, inclusive Joseph e Hyrum, foram enviados aLiberty, a sede do condado vizinho, o condado de Clay,para ali aguardarem o julgamento que seria na prima-

    vera seguinte. Eles chegaram a Liberty em 1 de dezem-bro de 1838, pouco antes do comeo do inverno.

    A cadeia, uma das poucas estruturas do tipo naquelaregio, e com certeza uma das mais sinistras, era consi-derada prova de fuga, e provavelmente era mesmo.Tinha dois andares. O andar superior dava acesso aomundo exterior por uma nica porta, pequena epesada. No centro daquele andar havia um alapopelo qual os prisioneiros eram ento baixados at opiso inferior ou masmorra. As paredes externas da pri-so eram de pedra calcria toscamente cortada, comparedes internas de troncos de carvalho com 30 cm deespessura. Essas duas paredes eram separadas por umespao de 30 cm preenchido com pedras soltas. Juntas,essas paredes formavam uma barreira formidvel e vir-tualmente impenetrvel, com 1,22 m de espessura.

    Na masmorra, a altura do cho ao teto mal chegavaa um metro e oitenta, e como alguns dos homens,inclusive o Profeta Joseph, tinham mais de um metroe oitenta de altura, isso significava que, quando emp, tinham que ficar constantemente curvados, equando se deitavam, a maior parte do tempo erasobre as pedras rsticas e nuas do cho da priso,

    cobertas aqui e ali com um pouco de palha solta esuja ou s vezes uma esteira de palha suja.

    A comida que davam aos prisioneiros era pssima epor vezes contaminada, to imunda que um delesdisse que no conseguiam com-la at serem obriga-dos pela fome mais extrema.2 Em nada menos quequatro ocasies, deram-lhes comida envenenada,fazendo com que ficassem to extremamente doentesque passavam dias entre o vmito e uma espcie dedelrio, sem ao menos se importarem se viveriam oumorreriam. Nas cartas do Profeta Joseph, ele se refe-riu cadeia como sendo um inferno, rodeado dedemnios (...) onde tudo o que ouvimos so impro-prios blasfemos e onde somos obrigados a testemu-nhar cenas de blasfmia, bebedice, hipocrisia edeboches de todo tipo.3 No temos () cobertoressuficientes para nos aquecer, comentou, e quandofazemos fogo, somos obrigados a suportar a fumaaquase o tempo todo.4 Nossa alma est prostrada5

    e meus nervos tremem por causa do longo confina-mento.6 Nem a pena, nem a lngua, nem os anjos,

    escreveu Joseph, poderiam descrever fielmente amalevolncia infernal que ele sofreu ali.7 E tudo issoocorreu durante o que, em alguns relatos, foi consi-derado o inverno mais frio j registrado no Estado doMissouri at ento.

    Meu propsito no fazer deste discurso uma ocasiopara falar da dor e das dificuldades que esses homensenfrentaram na Cadeia de Liberty; assim, deixem-mepr algumas fotos na tela e concluir essa breve parteintrodutria da minha mensagem. Garanto quetenho algo mais em mente para dizer.

    Eis uma foto da cadeia ainda bem semelhante aoque era na poca em que Joseph e aqueles irmos

    foram ali encarcerados.

    Aqui est uma foto tirada alguns anos depois,quando lderes e historiadores da Igreja visitaram olocal. No sei se aquela pessoa no alto est tentandosair ou entrar.

    CortesiadaBibliotecaeArquivosdeHistriadaIgreja

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    Esta uma seo transversal da reconstruo da pri-so, feita pela Igreja, e que pode agora ser vista emnosso centro de visitantes. Observem a disposio emdois andares com uma corda e um balde, a nicaligao entre a masmorra e o piso superior.

    Eis aqui uma pintura de Liz Lemon Swindle mos-trando Joseph em orao. Percebam a expresso deso-lada e suplicante no rosto de Joseph.

    E aqui est uma representao feita por Greg Olsenmostrando como Joseph talvez tenha escrito algumasdas revelaes que recebeu na priso.

    E esta a ltima foto, que me leva verdadeira men-sagem que vim dar esta noite.

    Uma Experincia num Templo-PrisoA maioria de ns, a maior parte do tempo fala sobreo edifcio em Liberty imaginando uma cadeia oupriso e com certeza era isso. Porm, o lderBrigham H. Roberts, ao registrar a histria da Igreja,falou do local como se fosse um templo, ou maisprecisamente um templo-priso.8 O lder Neal A.Maxwell usou a mesma fraseologia em alguns deseus escritos.9 Certamente faltava ao edifcio apureza, a beleza, o conforto e a limpeza de nossosverdadeiros templos, nossos templos dedicados. Opalavreado e o comportamento dos guardas e crimi-nosos que ali entravam no se assemelhavam emnada ao que vemos nos templos. De fato, a brutali-dade restritiva e a injustia do que houve em

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    Liberty fariam com que parecesse a prpria anttesedo esprito de libertao e misericrdia de nossostemplos e das ordenanas neles realizadas. Ento,em que sentido a Cadeia de Liberty poderia ser cha-mada de templo ou ao menos um tipo de tem-plo no desenvolvimento pessoal de Joseph Smith

    e de seu papel como profeta? E o que esse ttulo nosdiz sobre o amor e os ensinamentos de Deus, inclu-sive sobre onde e quando esse amor e ensinamentosso manifestados?

    Ao pensarmos sobre essas coisas, ser que percebemosque as experincias espirituais, experincias revelado-ras e experincias sagradas podem acontecer a todosns em todos os muitos e variados estgios e situa-es de nossa vida se as desejarmos, se ficarmos fir-mes e continuarmos a orar, e se mantivermos a fforte durante as dificuldades? Amamos e prezamosnossos templos dedicados e as ordenanas essenciaise exaltadoras que ali so realizadas. Damos graas aoscus e aos irmos que presidem a Igreja e por essestemplos estarem sendo construdos em nmeros cres-centes, dando mais acesso a eles um nmero cada vezmaior de membros. Eles so verdadeiramente os edif-cios mais sagrados do reino de Deus, aos quais deve-mos ir com a maior pureza e freqncia possveis.

    Porm, a mensagem desta noite que, quando preci-sarmos, podemos ter experincias sagradas, revelado-ras e profundamente instrutivas com o Senhor emqualquersituao em que estejamos. Na verdade, per-

    mitam-me dizer isso de um modo um pouco maisenftico: Podemos ter experincias sagradas, revela-doras e profundamente instrutivas com o Senhor nosmomentos mais angustiantes da vida nos piores luga-res, ao sofrer as injustias mais dolorosas, ao enfren-tar os reveses e a oposio mais insuperveis quejamais enfrentamos.

    Agora, falemos dessas afirmaes por um instante.Cada um de ns, de um modo ou de outro, gran-dioso ou pequeno, extraordinrio ou ocasional, vaipassar algum tempo na Cadeia de Liberty espiri-tualmente falando. Enfrentaremos coisas que noqueremos enfrentar e que talvez nem tenham aconte-cido por culpa nossa. Na verdade, talvez enfrentemossituaes difceis por causa de atitudes absolutamentecorretas de nossa parte, exatamente por tentarmosguardar os mandamentos do Senhor. Talvez tenha-mos que enfrentar perseguio; talvez tenhamos quesuportar a tristeza e a separao de entes queridos, oufome, frio e desconsolo. Sim, antes que a vida chegueao fim talvez todos tenhamos que experimentar um

    pouquinho do que os profetas muitas vezes enfrenta-ram; mas as lies do inverno de 18381839 nosensinam que toda experincia pode transformar-senuma experincia redentora se permanecermos liga-dos ao Pai Celestial durante essa dificuldade. Essasdifceis lies nos ensinam que os momentos excru-

    ciantes para o homem so oportunidades para Deus,e que se formos humildes e fiis, se crermos e noamaldioarmos a Deus por nossos problemas, Elepode transformar as prises injustas, desumanas edebilitantes de nossa vida em templos ou pelomenos em algo que traga consolo e revelao, a com-panhia divina e a paz.

    Vou levar o conceito um pouco mais alm. Acabo dedizer que tempos difceispodem surgir para ns. OPresidente Joseph Fielding Smith, sobrinho-neto doProfeta Joseph e neto de Hyrum, que tambm foiencarcerado, disse algo ainda mais incisivo quandodedicou o Centro de Visitantes da Cadeia de Libertyem 1963. Aludindo ao tipo de histria que examina-mos esta noite e diante do cenrio em que seu av etio-av foram mantidos to injustamente, ele disseque talvez tais coisas tenham que acontecer no sque podem, mas que tenham que acontecer. Disse ele:Ao ler a histria daqueles dias, dos dias anteriores edos dias que se sucederam, cheguei concluso deque as provaes, a perseguio, a oposio quase uni-versal [contra a Igreja naquela poca] foram necess-rias. Seja como for, por meio delas nosso povoaprendeu muito e elas ajudaram a fortalec-[lo].10

    Lies da Cadeia de LibertyBem, sem tentar determinar quais desses tipos deexperincias na vida so obrigatrios e quais soopcionais, mas ainda para o nosso bem, permitam-me mencionar umas poucas lies aprendidas emLiberty experincias que ensinaram muito aJoseph e que podem ensinar a ns tambm, experin-cias que contribuem tanto para nossa formao namortalidade como para nossa exaltao na eterni-dade.

    Ao escolher essas lies, assinalo ainda um outro tipode bno que resultou daquela adversidade. Parasalientar o que desejo em minha mensagem a vocs,busquei as palavras exatas que saram dos lbios deJoseph Smith durante aquela poca dolorosa, pala-vras agora canonizadas como escritura sagrada emDoutrina e Convnios. No sei se devemos ter umaescritura favorita. Eu tenho tantas que vocs no con-seguiro reduzir-me a uma ou duas; mas com certeza

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    qualquer lista das minhas escrituras favoritas teriaque incluir aquelas escritas nas trevas da Cadeia deLiberty.

    Ento, o que aprendemos instantaneamente queDeus no ensinou apenas a Joseph Smith naquelascircunstncias, na priso, mas que Ele ensinou atodos ns, e as geraes futuras. Que ddiva escritu-rstica! E que alto preo foi pago por ela! Mas quevazia seria a vida para ns, santos dos ltimos dias,se no tivssemos as sees 121, 122 e 123 deDoutrina e Convnios. Se algum no as leu recen-temente, quero que as leia hoje noite ou o maistardar amanh, no depois. Essa a sua lio decasa e eu vou cobr-la de vocs! No total, elas estocontidas em apenas sete pginas de texto, mas essassete pginas tocaro seu corao com sua beleza efora, e lembraro a vocs que Deus muitas vezesage de maneiras misteriosas para realizar Suasmaravilhas.11 De qualquer modo, Ele certamentetransformou a adversidade em bno ao nos daresses escritos e reflexes sagrados, to puros, nobrese cristos tanto no tom como no contedo, apesarde produzidos num ambiente to impuro, vil e des-titudo de Cristo.

    1. Todos Tm de Enfrentar ProvaesPortanto, temos trs lies da Cadeia de Liberty:Considero a primeira delas inerente ao que eu jdisse: que todos, inclusive (e talvez principalmente)

    os justos, tero de enfrentar provaes. Quando issoacontece, s vezes tememos que Deus nos tenha aban-donado e talvez, ao menos por um tempo, fiquemos anos perguntar se nossos problemas um dia cessaro.Individualmente, em famlia, como comunidade oucomo nao, provavelmente todos j tiveram ou teroa oportunidade de sentirem o que Joseph Smith sen-tiu quando perguntou o porqu de tamanha dor equanto tempo as trevas e o infortnio durariam. Nsnos identificamos com ele quando brada das profun-dezas e do desnimo de seu confinamento: Deus,onde ests? (...) At quando tua mo ser retida? ()

    Sim, Senhor, at quando [teu povo suportar essascoisas] (...) antes que (...) tuas entranhas deles se com-padeam? (D&C 121:13.)

    Essa uma splica dolorosa e pessoal, vinda do cora-o, uma solido espiritual que possivelmente todosviremos a sentir em algum momento de nossa vida.

    Talvez vocs j tenham passado por momentos assimmesmo sendo to jovens. Se for o caso, espero que

    no tenham sido muitos, mas sempre que essesmomentos extremos ocorrerem, no devemossucumbir ao temor de que Deus nos tenha abando-nado ou de que Ele no oua nossas oraes. Eleouve, sim. Ele v, sim. Ele nos ama, sim. Quando esta-mos em circunstncias terrveis e desejamos bradar

    Onde ests?, imperativo que nos lembremos queEle est bem ali conosco onde sempre esteve!Precisamos continuar a acreditar, continuar a ter f,continuar a orar e a suplicar ao cu mesmo que sin-tamos por algum tempo que nossas oraes no soouvidas e que Deus de algum modo se ausentou. Eleest presente. Nossas oraes so ouvidas e, quandochoramos, Ele e os anjos do cu choram conosco.

    Nos momentos de solido, abandono e grandes difi-culdades, temos que suportar, continuar, persistir.Essa foi a mensagem do Salvador na parbola daviva persistente (ver Lucas 18:18; ver tambmLucas 11:510). Continue a bater na porta. Continuea suplicar. Enquanto isso, saiba que Deus ouve suassplicas e conhece suas aflies. Ele seu Pai e voc Seu filho espiritual.

    Quando o que tiver de acontecer tiver acontecidoe as lies a se aprender forem aprendidas, serconosco assim como foi com o Profeta Joseph. Foiexatamente no momento em que ele se sentiu maissolitrio e como se os cus no o ouvissem querecebeu a ministrao maravilhosa do Esprito,assim como maravilhosas e gloriosas respostas que

    vieram do Pai Celestial. Naquela priso sombria enum momento deprimente, a voz do Senhor veioa ele, dizendo:

    Meu filho, paz seja com tua alma; tua adversidadee tuas aflies no duraro mais que um momento;

    E ento, se as suportares bem, Deus te exaltar noalto; triunfars sobre todos os teus inimigos (D&C121:78).

    Mesmo que situaes aparentemente injustas se aba-tam sobre ns e at nos sejam feitas coisas cruis eimerecidas talvez por aqueles que consideramos

    inimigos, mas tambm, em alguns casos, por aquelesque pensvamos ser nossos amigos mesmo assim,em meio a tudo isso,Deus est conosco. por isso quepedimos que o nosso excelente coro cantasse estanoite o antigo e tradicional hino cristo de SarahAdams, Mais Perto Quero Estar, inclusive com aquarta estrofe, raramente cantada, que eles apresenta-ram de maneira to bela:

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    De minhas provaesfarei Betel,e de minhas aflies o caminhoque me levar para mais perto de Ti.12

    No estamos sozinhos em nossas pequenas prisesaqui. Quando sofremos, de fato talvez estejamos maisprximos de Deus do que jamais estivemos em toda avida.Esse conhecimento pode tornar cada situaodessas em um templo, por assim dizer.

    Com relao a nossa jornada terrena, o Senhor pro-meteu: Irei adiante de vs. Estarei a vossa direita ea vossa esquerda e meu Esprito estar em vossocorao e meus anjos ao vosso redor para vos sus-ter (D&C 84:88). Essa uma declarao eterna doamor e cuidado do Senhor por ns, inclusive outalvez especialmente nos momentos difceis.

    2. At os Justos SofreroEm segundo lugar, temos que nos dar conta de quesimplesmente por acontecerem coisas difceis svezes injustas e aparentemente injustificadas issono significa que somos inquos ou indignos das bn-os nem que Deus est decepcionado conosco. claro que o pecado traz sofrimento e que a nica solu-o para esse comportamento o arrependimento.Porm, s vezes o sofrimento vem aos que so retos,tambm. Vocs devem lembrar-se de que, em meio aostormentos sofridos na Cadeia de Liberty, foi dito aJoseph que ele fora realmente [lanado] em dificulda-des, tinha passado por provaes e sido acusado falsa-mente, e fora arrancado do seio da famlia e lanadona priso, merc de assassinos, mas que, a despeitode tudo isso, devia lembrar-se de que o mesmo haviaacontecido ao Salvador do mundo, e que por Ele ter sadotriunfante, ns tambm triunfaremos (ver D&C122:47). Ao nos relembrar com sobriedade o que oSalvador teve que passar, a revelao da Cadeia deLiberty registra: O Filho do Homem desceu abaixo detodas elas. s tu maior do que ele? (D&C 122:8).

    No. Joseph Smith no era maior que o Salvador e

    ns tambm no somos; e quando prometemosseguir o Salvador, seguir Seus passos e ser Seus disc-pulos, prometemos ir aonde esse caminho divinonos levar. E o caminho da salvao sempre passou,de um jeito ou de outro, pelo Getsmani. Assim, seo Salvador enfrentou tamanha injustia e desalento,tamanhas perseguies, iniqidades e sofrimento,no podemos esperar no ter que enfrentar umpouco dessas coisas se ainda quisermos ser chamados

    de Seus verdadeiros discpulos e fiis seguidores. Eisso com certeza destaca o fato de que os justos nocaso do Salvador a personificao da retido podemser completamente puros perante Deus e ainda assimsofrer.

    De fato, deve ser um grande consolo doutrinrio parans saber que Jesus, durante a Expiao, passou portodos os sofrimentos e tristezas, todas as decepes einjustias que toda a famlia humana j sofrera ouainda iria sofrer, desde Ado e Eva at o fim domundo, para que no tivssemos que enfrent-los demodo to severo ou to intenso. Por mais pesado queseja o nosso fardo, ele seria muito mais pesado se oSalvador no tivesse passado por isso antes de ns esuportado esse fardo conosco e por ns.

    Logo no incio do ministrio do Profeta Joseph, oSalvador ensinou a ele essa doutrina. Depois de falar

    de sofrimentos to intensos e to difceis de suportar,Jesus disse: Eu, Deus, sofri essas coisas por todos,para que [e isso significa vocs, eu, todos ns] noprecisem sofrer caso se arrependam (D&C 19:16).Em nossos momentos de dor e provao, acho quetremeramos em pensar que poderia ser pior, mas aresposta a isso claramente quepoderia ser pior eseria pior. Apenas por meio de nossa f, arrependi-mento e obedincia ao evangelho que proporcionoua sagrada Expiao que no pior.

    Alm disso, observamos que no s o Salvador sofreu, eno caso Dele sendo completamente inocente, mas tam-bm a maioria dos profetas e os outros grandes homense mulheres citados nas escrituras. Diga o nome de umprofeta do Velho Testamento ou do Livro de Mrmon,de um apstolo do Novo Testamento, e de pratica-mente qualquer lder de qualquer dispensao, inclu-sive a sua prpria, e voc estar dizendo o nome dealgum que enfrentou ou enfrenta problemas.

    O que quero dizer com isso? Se voc est tendo umdia ruim, est longe de ser o nico e est emmuito boa companhia. Na companhia das melhorespessoas que jamais viveram.

    Agora, no entendam mal. No temos que procurartristezas. No temos que tentar ser mrtires. Os proble-mas conseguem sempre nos encontrar mesmo que noos procuremos, mas, quando for bvio que tero deenfrentar algum tempo na Cadeia de Liberty (espiri-tualmente falando), lembrem-se destas duas primeirasverdades ensinadas a Joseph naquele templo-priso:Primeira, Deus no os esqueceu e segunda, o Salvador

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    passou pelo que vocs esto passando, e isso permitiuque Ele lhes proporcionasse libertao e consolo.

    Como escreveu o profeta Isaas: nas palmas de [Suas]mos o Senhor os gravou, escritos permanente-mente bem ali, em tecido cicatrizado, em que pregosromanos foram o instrumento de escrita. Tendo pagocom sofrimento o preo que pagaram por vocs, oPai e o Filho nunca os esquecero ou abandonaroem seu sofrimento (ver Isaas 49:1416; ver tambm1 Nfi 21:1416). Eles planejaram, prepararam egarantiram sua vitria se vocs a desejarem, entoacreditem e suportem bem (D&C 121:8). No final,essas coisas sero para o [seu] bem (D&C 122:7) evero um domnio eterno fluir para vocs parasempre sem ser compelido (D&C 121:46).

    3. Continuem a Ser Calmos, Pacientes,

    Caridosos e Dispostos a PerdoarEm terceiro lugar, e por ltimo hoje, quero lembrarque, em meio a essas aflies, quando poderamossentir-nos justificados a ficar com raiva, desejar vin-gana, querer retribuir olho por olho e dente pordente, do templo-priso da Cadeia de Liberty oSenhor nos relembra que os direitos do sacerdcioso inseparavelmente ligados com os poderes do cue que os poderes do cu no podem ser controladosnem exercidos a no ser de acordo com os princpiosda retido (D&C 121:36). Portanto, mesmo quandoenfrentamos essas circunstncias aflitivas na vida e

    existe algo em ns que deseja atacar a Deus ou aohomem, seja amigo ou inimigo, precisamos lembrar-nos que nenhum poder ou influnciapode ou deveser mantido (...) a no ser com persuaso, com longa-nimidade, com brandura e mansido e com amorno fingido; (...) sem hipocrisia e sem dolo (D&C121:4142; grifo do autor).

    Para mim, sempre foi um testemunho extraordinrioda grandiosidade do Profeta Joseph e de todos os nos-sos profetas, inclusive e especialmente do Salvador domundo em Sua magnificncia, o fato de que em meioa essas aflies e dificuldades eles fossem capazes depermanecer calmos e pacientes, caridosos e dispostosa perdoar e que fossem capazes de at falar dessamaneira e, principalmente, viver dessa maneira. Maseram capazes e foi isso o que fizeram. Eles lembraram-se de seus convnios, disciplinaram-se, e sabiam queprecisamos viver o evangelho em todos os momentos,e no s quando nos conveniente e quando as coi-sas vo bem. De fato, sabiam que a verdadeira provade nossa f e de nossa condio de discpulos de

    Cristo acontece quando as coisas no esto tranqilas. nesses momentos que vemos do que somos feitos equo firme realmente nosso compromisso com oevangelho.

    Com certeza, o exemplo clssico disso que nashoras mais dolorosas da Crucificao, o Salvador con-seguiu dizer: Pai, perdoa-lhes, porque no sabem oque fazem (Lucas 23:34). Isso algo difcil de pedirquando estamos sofrendo. algo difcil de fazerquando fomos ofendidos ou estamos cansados, esgo-tados, ou sofrendo sem merecer, mas a que o com-portamento cristo pode ser mais importante ainda.Lembrem-se, os poderes do cu no podem ser con-trolados nem exercidos a no ser de acordo com osprincpios da retido. E como precisamos dos pode-res do cu conosco nessas horas! Como Joseph apren-deu naquele templo-priso, mesmo na aflio e dorprecisamos deixar que [nossas] entranhas (...) sejamcheias de caridade para com todos os homens (...);ento [e somente ento nossa] confiana se fortale-cer na presena de Deus; e (...) o Esprito Santo ser[nosso] companheiro constante (D&C 121:4546).

    Permanecer fiis aos nossos princpios cristos anica maneira pela qual a influncia divina pode-nos ajudar. O Esprito tem uma tarefa quase imposs-vel de realizar para penetrar um corao cheio dedio, raiva, vingana ou autocomiserao. Essas coi-sas so todas antagnicas ao Esprito do Senhor. Poroutro lado, o Esprito encontra acesso imediato a um

    corao que se esfora para ser caridoso e disposto aperdoar, longnimo e bondoso princpios do ver-dadeiro discipulado. Que testemunho saber que osprincpios do evangelho podem ser aplicados otempo todo e em todas as circunstncias, e que senos esforarmos em permanecer fiis, o triunfo deuma vida crist nunca ser abatido, no importaquo terrvel seja a situao! Como me cara amajestade desses ensinamentos belos e celestiais,ministrados, ironicamente, numa ocasio e em cir-cunstncias to detestveis.

    Fazer Todas as Coisas com AlegriaPara encerrar as lies da Cadeia de Liberty, men-ciono o ltimo versculo da ltima dessas trs seesque examinamos esta noite. Nessa declarao canoni-zada final da experincia na Cadeia de Liberty, oSenhor diz a ns, por intermdio de Seu profeta,Joseph Smith: Portanto, amados irmos [e irms],at quando estivermos atravessando os tempos maisespinhosos, faamos alegremente todas as coisas que

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    Sero do SEI para Jovens Adultos 7 de setembro de 2008 lder Jeffrey R. Holland

    estiverem a nosso alcance; e depois aguardemos, comextrema segurana, para ver a salvao de Deus e arevelao de seu brao (D&C 123:17; grifo do autor).

    Que declarao final extraordinariamente otimista efiel feita em um templo-priso! Quando escreveu essaspalavras, Joseph no sabia quando seria libertado ouse chegaria a ser libertado. Tudo indicava que seus ini-migos ainda planejavam tirar-lhe a vida. Alm disso,sua esposa e seus filhos estavam sozinhos, atemoriza-dos, passando fome muitas vezes e perguntando-secomo iriam sustentar-se sem o marido e pai. Os san-tos, tambm, estavam sem lugar para morar e sem seuprofeta. Estavam saindo do Missouri, rumo a Illinois,mas quem poderia dizer que tragdias os aguardavamali? Com certeza, repito, esse foi um momento som-brio e tenebroso ao extremo.

    Ainda assim, naquelas horas frias e solitrias, Joseph

    disse: faamos tudo o que pudermos e faamos comalegria. Depois disso, estaremos justificados em vol-tar-nos ao Senhor, confiar em Sua misericrdia e verSeu brao ser revelado em nosso benefcio.

    Que atitude magnfica a ser adotada nos bons e mausmomentos, no sofrimento ou na alegria!

    Bno e TestemunhoMeus queridos jovens amigos, como parte de meu tes-temunho final a vocs esta noite, quero dar-lhes umabno. Tenho a impresso de que, quando levamos

    nosso testemunho apostlico ao mundo, temos duasoportunidades e, de fato, talvez duas obrigaes. Uma a de testificar como tentei fazer aqui e como fareiantes de terminar. A outra a de abenoar comofizeram os apstolos antigos quando o Salvador osconvidou a fazer o mesmo que Ele fizera, s que nomundo todo.

    Assim, a todos vocs presentes hoje, aqui neste grandeauditrio ou em outros locais no mundo todo: Eu osabeno. Abeno a cada um em suas circunstnciaspessoais, como se minhas mos estivessem sobre suacabea. Isso lhes ofereo com a mesma honestidade

    com que lhes presto meu testemunho. Eu os abenoem nome do Senhor e digo que Deus realmente osama, ouve suas oraes, est a seu lado e nunca osabandonar.

    Abeno os homens para que vocs para que ns sejamos dignos do sacerdcio que portamos, quesejamos fiis vida de discpulos para a qual fomoschamados nesta grande ordem do Santo Sacerdcio

    Segundo a Ordem do Filho de Deus. Eu os abenopara que sejamos verdadeiramente semelhantes aoMestre que sejamos mais semelhantes a Ele nomodo de pensar, que sejamos mais semelhantes a Eleno modo de falar e que faamos mais das coisas queEle fez. Abeno a vocs, irmos, para que, ao se

    esforarem para ser fiis, contem com todas as bn-os do sacerdcio, muitas das quais mencionamosesta noite entre essas mesmas sees de Doutrina eConvnios.

    Abeno as mulheres desta congregao e aquelas aoalcance da minha voz. Gostaria que soubessem comoas estimamos, como Deus as estima, e como a ban-deira da f tem sido desfraldada pelas mulheres destaIgreja desde o incio. Em todas as geraes, eu diria,desde o princpio dos tempos at o presente momentoe no futuro, tantas vezes tm sido as mulheres emnossa vida nossas avs, mes, esposas, filhas, irms,netas que empunham a tocha da f e o estandarteda vida virtuosa e carregam os princpios do evangelhopara onde quer que ele as leve, seja qual for a prova-o, at naqueles momentos em menor escala equiva-lentes Cadeia de Liberty e nos tempos difceis. Irms,ns as amamos, honramos e abenoamos. Pedimosque todos os desejos justos de seu corao esta noite epara sempre lhes sejam concedidos, e que saiam destedevocional levando firmemente no corao o conheci-mento e a compreenso do quanto Deus, os cus e osirmos que presidem esta Igreja as amam e a alta contaem que as tm.

    Sado vocs, jovens adultos desta Igreja nesta grandecongregao do SEI, e digo que o futuro est em suasmos. Aqueles da minha gerao tero que, numfuturo muito prximo, passar o basto a vocs. QueDeus os abenoe para enfrentarem estes tempos como valor, a honestidade e a integridade da qual fala-mos esta noite.

    Para encerrar, testifico que o Pai e o Filho vivem.Testifico que Eles esto prximos, e talvez ainda maisprximos, por meio do Esprito Santo, quando atra-vessamos tempos difceis. Testifico (assim como testi-ficar o nmero musical de encerramento, A MinhaBenignidade No Se Apartar de Ti, citando o profetaIsaas) que a bondade dos cus nunca se aparte devocs, a despeito do que acontea (ver Isaas 54:710;ver tambm 3 Nfi 22:710). Testifico que os temposdifceis tambm tm fim, que a f sempre vence, eque as promessas celestiais so sempre cumpridas.Testifico que Deus nosso Pai, que Jesus o Cristo,que este o evangelho verdadeiro e vivo encon-

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    trado nesta que a Igreja verdadeira e viva. Testificoque o Presidente Thomas S. Monson um profeta deDeus, o nosso profeta para este momento, para estapoca. Eu o amo e o apio, e sei que vocs tambm oamam e apiam. Nas palavras da experincia vividano templo-priso da Cadeia de Liberty, meus jovens

    amigos, Persevera em teu caminho (...) No temas(...), pois Deus estar contigo para todo o sempre(D&C 122:9), em nome de Jesus Cristo. Amm.

    NOTAS1.History of the Church, vol. 3, pp. 190191.

    2. Alexander McRae,A Comprehensive History of theChurch, vol. 1, p. 521.

    3.History of the Church, vol. 3, p. 290.

    4. Carta a Isaac Galland, 22 de maro de 1839,

    Personal Writings of Joseph Smith, ed. rev., comp.Dean C. Jessee (2002), p. 456.

    5. Carta Igreja no Condado de Caldwell, 16 dedezembro de 1838; Communications, Timesand Seasons, abril de 1840, p. 85.

    6. Carta a Emma Smith, 21 de maro de 1839,Personal Writings, p. 449.

    7. Carta a Emma Smith, 4 de abril de 1839,PersonalWritings, pp. 463 e 464; grafia e maisculaspadronizadas.

    8. Ver Comprehensive History, vol. 1, p. 521, cabealhodo captulo; ver tambm p. 526.

    9. Ver, por exemplo, A Choice Seer,Ensign, agostode 1986, p. 12.

    10. Text of Address by Pres. Smith at Liberty JailRites, Church News, 21 de setembro de 1963,p. 14; grifo do autor.

    11. Traduo livre da 1 estrofe de God Moves in aMysterious Way,Hymns, n285 (ver Deus Consolador Sem Par,Hinos, n 139).

    12. Traduo livre da 4 estrofe de Nearer, My Godto Thee,Hymns, n 100 (ver Mais Perto QueroEstar,Hinos, n 62); grifo do autor.

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