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ANO 4 • Nº 46 • DEZEMBRO • 2011 • R$ 8,90 Sob o comando de Luiz Carlos Floriani, Banco do Empreendedor planeja ampliar atuação no Estado em 2012 Crédito para empreender BATE-PAPO Na Capital, FHC recebe medalha do Mérito Anita Garibaldi e fala sobre política e economia Fechamento Autorizado. Pode ser aberto pela ECT.

Líder Capital - Ed. 46

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Revista empresarial da ACIF, Florianópolis. Produzida Pela Mundi Editora. Blumenau / SC

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ANO 4 • Nº 46 • DEZEMBRO • 2011 • R$ 8,90

Sob o comando de Luiz Carlos Floriani,

Banco do Empreendedorplaneja ampliar atuação

no Estado em 2012

Crédito paraempreender

BATE-PAPONa Capital, FHC recebe

medalha do MéritoAnita Garibaldi e fala sobre

política e economia

Fechamento Autorizado. Pode ser aberto pela ECT.

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EDITORIAL

Bons ventos para 2012

Na edição nº 46 da Líder Capital, vamos falar sobre o projeto da quarta ponte, que promete desafogar o trânsito entre a Ilha e o Conti-nente. O projeto, com investimento estimado em R$ 1,1 bilhão, deve ser concluído em duas etapas e visa a resolver o problema de trânsito das ligações atuais.

Vamos abordar, também, na reportagem da seção Nossas Bandeiras, o apoio do BNDES em obras de infraestrutura a Santa Catarina. Se-gundo o presidente do BNDES, há uma diretriz muito firme apresentada pela presidente Dilma Rousseff de trabalhar para o desenvolvimento de um programa de longo prazo de forma a obter um substancial avanço na logística dos estados do Sul.

Outro destaque é o crescimento do Banco do Empreendedor, criado para dar consultoria e oferecer empréstimos para micro e pequenas empresas e empreendedores informais da Grande Florianópolis. A meta do Banco para 2012 é ampliar os limites dos empréstimos e levar os serviços a outras regiões de Santa Catarina.

O Programa de Reciclagem Tecnológica (ReciclaTec), resultado de uma parceria entre o Comitê para Democratização da Informática (CDI) e a ACIF, é voltado para a reciclagem de computadores e treinamento de pessoal. O programa está entrando em uma nova fase, vale a pena conferir. Para fechar o ano com chave de ouro e comemorar a marca de 3 mil associados, a Associação promoveu uma grande confraternização, dia 25 de novembro, sob o embalo da banda gaúcha Nenhum de Nós. Confira os melhores momentos da FestACIF, que aconteceu no Floripa Music Hall, na seção Acontece.

Aproveitamos para agradecer pelo apoio dispensado no decorrer deste ano e para desejar Feliz Natal e Próspero Ano Novo para todos, com votos de grandes realizações pessoais e profissionais!

Conselho Editorial

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SUMÁRIO

20. Bate-papo

Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso recebe homenagem na Capital, onde

fala sobre o governo Dilma e defende as reformas tributária e previdenciária

12. Destaque

O Banco do Empreendedor, criado para dar consultoria e oferecer empréstimos para micro e pequenas empresas e empreendedores informais da Grande Florianópolis, está se preparando para entrar em uma nova fase. A meta para 2012 é ampliar os limites dos empréstimos e levar os serviços a outras regiões de Santa Catarina, adianta o diretor superintendente Luiz Carlos Floriani

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ASSOCIAçãO COMERCIAL E INDuSTRIAL DE FLORIANóPOLIS: Rua Emílio Blum, 121 Florianópolis/SC - 88.020-010 (48) 3224.3627 - www.acif.org.br

REGIONAL SuL: Rod. SC – 405, 174 – Rio Tavares – 88.063-000 Florianópolis – SC Fone/Fax: (48) 3237.4388

REGIONAL CONTINENTAL: Rua Tijucas, 65 – Balneário 88.075-540 - Florianópolis – SC - Fone/Fax:(48)3244.5578 / 3240.8747

REGIONAL INGLESES: Rua Intendente João Nunes Vieira,1683 - Ingleses - 88.058-100 Florianópolis – SC - Fone: (48) 3269.4111

REGIONAL CANASVIEIRAS: Rua João de Oliveira, 743 – Canasvieiras - 88.054-100 Florianópolis – SC - Fone: (48) 3266.2910 – Fax: (48) 3266-2910

REGIONAL LAGOA DA CONCEIçãO: Rua Nossa Senhora da Conceição, nº 30 - Salas 4, 5 e 6 Lagoa da Conceição – Florianópolis – SC Fone: (48) 3232.0185 Fax: (48) 3232.8326

DIRETORIA EXECuTIVA ACIF 2011/2013 Presidente: Doreni Caramori Júnior • 1º vice-presidente: Juliano Richter Pires • 2º vice-presidente: Sílvia Hoepcke da Silva • Diretor Administrativo e Secretário: Rodrigo Duarte da Silva • 1º Diretor Financeiro: Jaime Luiz Ziliotto • 2º Diretor Financeiro: José Luiz da Silva • Diretor de Patrimônio: Cristiane Martins Reitz • Diretor de Assuntos Mercadológicos: Luciano Rossi Pinheiro • Diretor de Assuntos Organizacionais: Marcelo Guaraldi Boher • Diretor Jurídico: Rodrigo Berthier da Silva • Diretora de Comunicação: Juliana Pamplona • Diretor de Eventos Promocionais: Sanderlúcio Fabiano de Mira • Diretor de Treinamento Empresarial: Adriana Maria Loch • Diretor Geral Regional Lagoa da Conceição: Gabriel Mazzolli Damiani • Diretor Geral Regional Canasvieiras: Milton Weber Filho • Diretor Geral Regional Ingleses: Thiago Francisco Lewis • Diretor Geral Regional Continental: Maurício Justino • Diretor Geral Regional Sul: Júlio Cesar Trindade Ferreira • Coordenadora da Câmara da Mulher Empresária: Fátima Adriano Caponi • Coordenadora da ACIF Jovem: Liandra Nazário • Coordenador do Conselho dos Núcleos: Marcelo Bohrer de Almeida

DIRETORIA DE COORDENAçãO EXTERNA ACIF 2011/2013Coordenador do Projeto Reóleo: Luiz Antonio Falcão de Moura • Diretoria de Meio Ambiente: Jane Pilotto • Diretoria de Relações Governamentais: Bernardo Meyer • Diretoria de Assuntos Tributários: Klaus da Silva Raupp • Diretoria de Relações com os Empresários: Rodrigo Estrázulas Rossoni

CONSELHO FISCAL ACIF 2011/2013 TITuLARES - Rogério Bravo • Sérgio Faraco • Carlos Jofre do Amaral Neto SuPLENTES - Adailto José Buchner • André Porto Prade • Eduardo Abreu Alves Barbosa

DIRETORIA EXECuTIVA REGIONAL LAGOA DA CONCEIçãO Diretor Geral: Gabriel Mazzolli Damiani

DIRETORIA EXECuTIVA REGIONAL CANASVIEIRAS Diretor Geral: Milton Weber Filho

DIRETORIA EXECuTIVA REGIONAL INGLESES Diretor Geral: Thiago Francisco Lewis

DIRETORIA EXECuTIVA REGIONAL CONTINENTAL Diretor Geral: Maurício Justino

DIRETORIA REGIONAL SuLDiretor Geral: Júlio Cesar Trindade Ferreira

CONSELHO EDITORIALDoreni Caramori Júnior, Juliana Pamplona, Klaus Raupp, Jane Pilotto, Rodrigo Rossoni e Danielle Fuchs

EDITORA-CHEFE: Danielle Fuchs - (47) [email protected]

EDITORA DE CONTEÚDO: Juliana Pamplona - Apoio: Daniella Leoni Dalle [email protected] / [email protected]

TEXTOS: Agência Mundi, Eduardo Kormives e All Press Comunicação - Apoio: Manoel Timóteo GERENTE DE ARTE E DESENVOLVIMENTO: Rui Rodolfo Stü[email protected]

FOTO DE CAPA: Michele Monteiro

FOTOS: Michele Monteiro, Banco de Imagens e Divulgação

PROJETO GRÁFICO: Ferver Comunicação [email protected]

GERENTE COMERCIAL: Eduardo Bellidio - (47) 3035.5500 [email protected]

DIRETOR EXECuTIVO: Niclas Mund [email protected]

IMPRESSãO: Gráfica Natal (48) 3244.0058

CIRCuLAçãO: circulaçã[email protected]

Conselho do Leitor

A Líder Capital criou o Conselho do Leitor. Caso você tenha críticas ou sugestões e queira participar, mande seu nome, idade, profissão e contatos para o e-mail [email protected]. Sua participação é importante!

10. Nossas Bandeiras / 22. Benchmarking24. Tempo Livre / 26. Vitrine / 28. Acontece

30. Institucional / 34. Soluções Empresariais36. Entre Sócios / 38. Artigo

18. pense VerDe

Programa ReciclaTec entra em nova fase com a meta de aumentar o material recebido e qualificar mais jovens

O governo do Estado deu início a um projeto que promete desafogar o trânsito da Capital: a quarta ponte, que vai ligar a Ilha ao Continente

06. a Metrópole

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O governo do Estado deu início a um projeto que promete desafogar o trânsito de Florianópo-lis: a quarta ponte a fa-

zer a ligação entre Ilha e Continente. O projeto, com investimento estima-do em R$ 1,1 bilhão, deverá ser con-cluído em duas etapas. A primeira em 2014 e a segunda até 2016. A nova ponte terá oito pistas, com 45 metros

de largura e 1,6 quilômetro de com-primento, passarela para pedestres e ciclovias em toda a extensão da via, no mesmo nível da pista de carros. A extensão total do acesso, incluindo a ponte, é de 8,5 quilômetros e o pro-jeto também prevê uma via expres-sa, de alta velocidade, com acesso à BR-101. O trânsito local será fei-to por vias marginais e o acesso do sistema viário à via expressa será

feito por viadutos. Toda a constru-ção do sistema viário ficará sobre um aterro hidráulico de 2,7 milhões de metros quadrados, sendo 70% de área comum e 30% de área privada que poderão ser comercializada por empreendedores que financiarão a obra, em formato de Parceria Públi-co-Privada (PPP). O modelo da ponte é convencional, de concreto, similar às outras duas hoje em operação.

A METRÓPOLE

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oBra de r$ 1,1 Bilhão deve ser concluída em duas etapas até 2016

mais uma ponte para a capital

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O projeto do padrão estaiado foi des-cartado diante da proximidade com a Ponte Hercílio Luz, que é patrimônio do Estado de Santa Catarina e não pode ter a vista prejudicada.

Com a nova ponte, o governo pre-tende resolver o problema do trânsito das ligações atuais – pontes Pedro Ivo Campos e Colombo Salles –, por onde passam hoje cerca de 180 mil veículos diariamente. Dentro de nove anos, o movimento rodoviário diá-rio entre a Ilha e o Continente deve chegar a 315 mil veículos, segundo a Secretaria de Infraestrutura. Ainda de acordo com a secretaria, mais de 50% dos veículos que passam pela Pedro Ivo dirigem-se à Beira-Mar Norte. Com o novo corredor, esse trá-fego sairia da zona central, prevê o governo.

O sistema viário contará com uma via expressa, permitindo a ligação da BR-101 ao Norte até a Avenida Beira--mar Norte, além de uma via local integrando a via expressa aos bairros de São José e da região continental de Florianópolis. Segundo a apresen-tação feita pelo governo do Estado, toda a via contará com um programa de arborização urbana e paisagismo adequado, além de grandes metropo-litanos com 80 hectares, bolsões de estacionamentos e áreas de lazer. A promessa é que a população tenha à

disposição pista de caminhada, área para prática de esportes, praças, ma-rinas e concha acústica.

O impacto ambiental é conside-rado pequeno pela equipe técnica do governo, visto que a área já é

amplamente humanizada. Questões complexas, como as desapropria-ções, só devem ocorrer quando as obras chegarem até a BR-101. “Sem dúvida é um grande empreendimento

para a Grande Florianópolis, que fará crescer a região e trará oportunida-de de emprego. Essa obra será um exemplo”, destacou o secretário da Infraestrutura, Valdir Cobalchini.

O projeto da quarta ponte foi apresentado oficialmente pelo gover-nador Raimundo Colombo e pelo vice Eduardo Pinho Moreira, no Teatro Pedro Ivo, em Florianópolis, no dia 7 de novembro. No evento, Colombo autorizou a liberação do edital para contratação do Estudo de Viabilida-de Técnica, Econômica e Ambiental (Evtea), do Estudo de Impacto Am-biental (EIA-Rima), do Projeto Bá-sico e do Plano de Negócios para a construção da nova ponte da Capital. “Essa questão de mobilidade urbana passou a ser um drama para todas as pessoas, em todas as cidades do Bra-sil. A nova ligação Ilha-Continente de Florianópolis é fundamental para o desenvolvimento econômico da região e, consequentemente, do Es-tado. Não podemos mais esperar”, defendeu Colombo.

O evento de apresentação contou com a participação surpresa de Guga Kuerten, que fez questão de conferir de perto o novo projeto. “Será que essa obra vai resolver o problema do trânsito em Florianópolis? Primeiro a cidade deveria aprovar o seu Plano Diretor”, sugeriu.

Projeto foi apresentado pelo governador Raimundo Colombo

Toda a construção do sistema viário

ficará sobre um aterro hidráulico de 2,7

milhões de metros quadrados, sendo

70% de área comum e 30% de área privada

que poderão ser comercializadas por

empreendedores que financiarão a obra

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A METRÓPOLE

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O lançamento do edital de licitação do Projeto Básico da quarta ponte que ligará Ilha e Continente é apenas o pri-meiro passo de um longo processo. O edital é necessário para o governo esta-dual fazer o pedido de licença ambiental e das autorizações da Secretaria do Pa-trimônio da união (SPu) e Marinha.

O processo de licença ambiental é considerado uma das etapas mais sen-síveis por prever um grande aterro. O governo terá que encaminhar ao Ibama os dados do projeto de engenharia, com informações quanto à localização, tipo de tecnologia e características do local. A superintendência do Ibama em Santa Catarina enviará o documento a Brasília, para analisar se a competên-cia para a licença ficará a cargo do ór-gão nacional ou estadual (Fatma).

Também será preciso convencer

a Secretaria de Patrimônio da união (SPu) a ceder a área de Marinha. Isso porque um terço do aterro seria a mo-eda de troca para a vencedora da lici-tação executar a obra. Com a licença ambiental e as autorizações, chegará a fase da licitação da Parceria Público--Privada (PPP). A concorrência para a construção da quarta ponte e do siste-ma viário será similar à de uma conces-são de rodovias por empresas privadas. Só que, ao invés de cobrar pedágio, a vencedora da disputa é autorizada a comercializar parte do solo para em-preendimentos, como contrapartida por construir a obra. Para criar o sis-tema viário entre a Avenida Beira-Mar Norte, passando pela Beira-Mar Con-tinental em direção a Biguaçu, o Esta-do terá, ainda, que construir o maior aterro da Capital.

empreendimento depende de várias etapas e setores

Projeto da ponte seria mais uma obra de apoio ao desafogamento do trânsito na Capital

A concorrência para a construção da quarta

ponte e do sistema viário será similar à

de uma concessão de rodovias por empresas

privadas. Só que, ao invés de cobrar

pedágio, a vencedora da disputa é autorizada

a comercializar parte do solo para empreendimentos

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NOSSAS BANDEIRAS

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Representantes das indús-trias de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná conseguiram o importan-te apoio do presidente do

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, para o projeto Sul Competiti-vo. Participante de um evento em Floria-nópolis, no início de novembro, ele disse que a instituição federal tem interesse no projeto que prevê melhorias da infra-estrutura logística da região.

Durante seminário na Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Coutinho convidou os autores do trabalho para irem ao BNDES quando o documento estiver concluído para apre-sentar as propostas. “Tão logo os estu-dos estejam prontos, temos enorme in-

teresse em receber a conclusão. Sabemos da relevância de melhorar a logística do Sul do País, especialmente em ferrovias e portos”, destacou Coutinho. Segundo o presidente do BNDES, há uma diretriz muito firme apresentada pela presidente Dilma Rousseff de trabalhar para o desen-volvimento de um programa de longo pra-zo de forma a obter um substancial avanço na logística nos estados do Sul. “E nós sa-bemos que isso é essencial para melhorar a competitividade e sustentar o impulso de desenvolvimento”, acrescentou.

Técnicos da Macrologística, empre-sa de São Paulo que está elaborando o estudo, estão em campo fazendo o ma-peamento das 19 principais cadeias pro-dutivas a partir dos eixos de transportes que ligam a produção do Sul até o cliente final, tanto no Brasil quanto no Exterior.

Até o momento, já foram realizadas mais de 140 entrevistas pessoais dentro do projeto. “O que está acontecendo é uma inversão de papéis, com a iniciativa privada investindo no planejamento de infraestrutura de longo prazo”, avaliou Renato Pavan, sócio da Macrologística, que apresentou o trabalho em curso jun-to com o sócio Olivier Girard.

Para o presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, é preciso ter a perspectiva regional e não só pensar em soluções lo-cais para os problemas de infraestrutura da Região Sul, que responde por 17% do PIB do País. “São muitos os problemas de infraestrutura, como é o caso das rodo-vias, ferrovias, aeroportos e portos. Mas, acreditamos que o projeto Sul Competiti-vo, realizado com apoio da CNI, apontará soluções possíveis de serem implemen-tadas”, defendeu.

O presidente da Federação das In-dústrias do Paraná (Fiep), Edson Campag-nolo, e o vice-presidente da Federação do Rio Grande do Sul (Fiergs), Humberto Busnello, também participaram do en-contro com Coutinho em Florianópolis. “Estamos alinhados na busca de solu-ções para uma malha logística interli-gada”, afirmou Campagnolo. “As sinali-zações ao mercado são importantes e o papel do BNDES, como maior banco de desenvolvimento, é fundamental no sen-tido de sinalizar aos empresários uma re-dução de custos”, acrescentou Busnello, defendendo uma “drástica queda nos gastos logísticos”.

Durante o evento, o Banco Regio-nal de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) assinou documento tam-bém apoiando o projeto Sul Compe-titivo. “O BRDE está totalmente in-tegrado. Não só apoiando o projeto, mas também se habilitando para ser o principal banco financiador para os três estados do Sul”, afirmou o presi-dente do banco, Renato Vianna.

indústria quer sul mais competitivoEstados da região garantem apoio do BNDES em obras de infraestrutura

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Apesar da preocupação do governo fe-deral com as obras para a Copa do Mundo, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, diz que os estados que não sediarão os jo-gos do Mundial não serão esquecidos. “O repasse de recursos depende da qualidade das propostas”, defendeu Coutinho, em sua passagem por Florianópolis. Ele cobrou uma nova rodada de projetos, “bem realizados e eficientes”.

Antes de palestrar para industriais no evento da Fiesc, Coutinho teve um encontro com uma equipe do governo catarinense. Se-gundo o presidente do BNDES, Santa Catari-na irá se beneficiar de uma nova rodada de investimentos. Em todo o País, o desembol-sado apenas para projetos de infraestrutura, entre 2006 e 2009, somou R$ 257 bilhões. Para 2012 a 2015, serão R$ 392 bilhões.

Neste ano, especificamente, os repasses devem se manter estáveis. No País, o valor de todas as linhas liberadas pelo BNDES, in-cluindo para projetos de infraestrutura, deve fechar entre R$ 140 bilhões e R$ 145 bilhões, contra o total de R$ 143,7 bilhões desembol-sados no ano passado. Neste montante de 2010 não estão inclusos os valores aplicados na operação de capitalização da Petrobras. Para Santa Catarina, a previsão é repetir nes-te ano o mesmo resultado de 2010, quando foram desembolsados R$ 8,7 bilhões para os projetos do Estado.

No acumulado deste ano, até setembro, no entanto, o valor repassado para projetos catarinenses chega a R$ 6,2 bilhões, uma queda de 8,8% sobre os R$ 6,8 bilhões do mesmo período de 2010. Em coletiva para jor-nalistas em Florianópolis, Luciano Coutinho explicou que o governo decidiu ‘moderar’ o desempenho para incentivar os grupos priva-dos a participarem mais dos financiamentos de longo prazo.

Mas ele defendeu que o ciclo de inves-timentos deve ser mantido, apesar da preo-cupação de que um ritmo muito aquecido da economia possa gerar inflação. Para Couti-nho, a participação dos investimentos no Pro-duto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que hoje é da ordem de 18%, deveria chegar a 24%. “Isso é possível desde que o setor privado tenha a capacidade de compartilhar com os bancos públicos a oferta de financiamentos de longo prazo”, declarou.

Bndes coBra mais projetos

os núMeros Do BnDes no país

Desembolsos2006.................................................................. R$ 52,3 bilhões2007.................................................................. R$ 64,9 bilhões2008.................................................................. R$ 92,2 bilhões2009................................................................ R$ 137,4 bilhões2010................................................................ R$ 143,7 bilhões2011 *............................................................. R$ 132,2 bilhões

Aprovações2006.................................................................. R$ 74,3 bilhões2007.................................................................. R$ 98,7 bilhões2008................................................................ R$ 121,4 bilhões2009................................................................ R$ 170,2 bilhões2010................................................................ R$ 175,9 bilhões2011 *............................................................. R$ 162,3 bilhões

Participação regional

2008Centro-Oeste ...................................................................10,9%Norte .................................................................................5,4%Nordeste............................................................................8,4%Sul ...................................................................................19,2%Sudeste ...........................................................................56,1%

2011 *Centro-Oeste ........................................................................9%Norte ....................................................................................9%Nordeste.............................................................................13%Sul ......................................................................................22%Sudeste ..............................................................................47%

* Referente saldo acumulado em 12 meses até setembro

Para Coutinho, a participação dos investimentos no PIB deveria chegar a 24%

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O Banco do Empreendedor, criado para dar consultoria e oferecer emprésti-mos para micro e pequenas empre-sas e empreendedores informais da Grande Florianópolis, está se prepa-

rando para entrar em uma nova fase. A meta para 2012 é ampliar os limites dos empréstimos e levar os serviços a outras regiões de Santa Catarina.

O diretor superintendente do Banco do Empre-endedor, Luiz Carlos Floriani (foto), lembra que a organização foi criada diante das dificuldades que as micro e pequenas empresas e os empre-endedores informais têm para acessar crédito no sistema financeiro tradicional. Para isso, foram buscados modelos de outros estados e até mes-mo internacionais. Os aportes são feitos a partir da Agência de Fomento do Estado de Santa Ca-tarina (Badesc). “O Banco do Empreendedor toma emprestados do Badesc, do BNDES, da Caixa e de órgãos internacionais para reemprestar aos micro e pequenos empresários”, explica Floriani.

Inicialmente, o trabalho era realizado total-mente por voluntários. “O Banco do Empreende-dor ganhou mais força do que se podia imaginar. Os governos estadual e federal perceberam a importância do modelo e o planejamento inicial precisou ser revisto bem antes do esperado”, conta Floriani. O crescimento da demanda e a necessidade de garantir a transparência de todo o sistema levaram ao processo de profissionali-zação do Banco do Empreendedor.

Para ter acesso ao crédito, o cliente deve de-sempenhar uma atividade econômica, mas não precisa ser formalizado. Vendedores ambulantes ou prestadores de serviços estão entre os clien-tes atendidos pelo Banco do Empreendedor. Ado-tando a metodologia presencial, a equipe do ban-co faz mais do que emprestar dinheiro. Oferece também uma consultoria para garantir a boa apli-cação do investimento desejado. “Os agentes do banco visitam cada cliente no local de trabalho dele. A ideia é analisar a necessidade do crédito e a viabilidade do negócio, além da capacidade de pagamento. O objetivo do banco não é o lucro, mas o sucesso de aplicação do crédito. Para isso, é preciso verificar se o investimento desejado vai se refletir em maior demanda e vai ter o retorno

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Com 12 anos de atuação, Banco do Empreendedor já emprestou R$ 68,3 milhões em 16 mil operações

o crescimento é para todos

DESTAQUE

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esperado para a empresa”, explica Floriani. A divulgação dos serviços do Banco do Empreendedor é feita por meio de parcerias com associa-ções e entidades empresariais. A ACIF é uma dessas parceiras. A as-sociação de Florianópolis conta com unidades do banco nas suas sedes regionais do Norte e do Sul da Ilha. Além da maior proximidade com os empresários daquelas regiões, a parceria garante condições diferen-ciadas de juros e custos menores para os associados da ACIF.

Nos 12 anos de atuação, com-pletados em outubro, o Banco do Empreendedor já emprestou R$ 68,3 milhões. Foram cerca de 16 mil ope-rações realizadas, com valores de, no mínimo, R$ 200, e, no máximo, R$ 15 mil. O valor médio do emprés-timo é de R$ 4.257,80 por cliente. Entre os públicos atendidos, desta-cam-se salões de beleza, sacoleiros e facções têxteis, além de profis-sionais autônomos como pintores, pedreiros, motoristas e diaristas. A participação das mulheres empre-sárias tem aumentado e, hoje, já responde por 45% dos clientes do Banco do Empreendedor. A inadim-plência está controlada, fechando sempre abaixo de 4%, isso conside-rando atrasos a partir de um dia do vencimento da parcela.

Floriani diz que, hoje, os empreen-dedores informais e as microempresas contam com uma boa oferta de crédi-to no mercado. As médias e grandes também estão bem atendidas pelo sistema forma, avalia. O novo hiato, identificado pelo superintendente do Banco do Empreendedor, está no aten-dimento das pequenas empresas que precisam de empréstimos com valores entre R$ 15 mil e R$ 50 mil. Floriani diz que está nos planos do banco au-mentar suas linhas de crédito nos pró-ximos anos visando ao atendimento de novas empresas. Para 2012, está confirmada a ampliação de emprésti-mos para o valor de até R$ 20 mil para novas linhas específicas.

Outro sinal de expansão é a que-bra das barreiras geográficas. Nes-te ano, o Banco do Empreendedor inaugurou a primeira agência fora da

Grande Florianópolis. A cidade de Brusque foi escolhida para sediar o serviço. Floriani anuncia que novas filiais para diferentes regiões do Estado estão sendo avaliadas pela

diretoria. Mas, por enquanto, ele prefere não divulgar candidatas a sede. Confirma apenas que a expan-são geográfica também está, sim, nos planos do grupo.

núMeros Do Banco Do eMpreenDeDor

3,3 mil clientes ativos

R$ 11,9 milhões em carteira ativa

16 mil operações realizadas nos 12 anos

R$ 68,3 milhões emprestados nos 12 anos

Agências: Florianópolis (Estreito, ACIF Regional Norte e ACIF Regional Sul), Palhoça, São José, Biguaçu, Tijucas, São João Batista e Brusque

Valor por empréstimo: de R$ 200,00 a R$ 15 mil

Prazos de pagamento: de três a 12 meses para capital de giro e de três a 24 meses para capital fixo

Mais informações: www.bancodoempreendedor.com.br

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“O Banco do Empreendedor ganhou mais força do que se podia imaginar. Os governos estadual e federal

perceberam a importância do modelo e o planejamento inicial precisou ser revisto bem antes do esperado”

Luiz Carlos Floriani,diretor superintendente do Banco do Empreendedor

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DESTAQUE

O Banco do Empreendedor foi cria-do em 1999, logo após a assinatura de convênio entre governo do Estado de Santa Catarina, Badesc, Sebrae, Fam-pesc e Aemflo, que estabelecia a cria-ção do Programa Crédito de Confian-ça, hoje, programa de Microcrédito de Santa Catarina. Em outubro daquele ano, o Banco do Empreendedor nas-cia com a responsabilidade de servir de referência para as demais organi-zações que seriam criadas em outras regiões do Estado.

A organização iniciou suas ati-vidades com sede, inicialmente, na Rua Almirante Alvim, número 491, no centro de Florianópolis, e com a responsabilidade de atender a toda região que compõe a associação dos municípios da Grande Florianó-polis. O Banco do Empreendedor foi constituído juridicamente como uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip).

O pioneirismo do Banco do Empre-endedor dentro do Programa Crédito de Confiança é reconhecido pela im-portância para o estabelecimento de padrões de operacionalização e admi-nistração do modelo que estava sen-do criado para operar o microcrédito em Santa Catarina. O esforço inicial contou com a participação de diver-sos parceiros, que disponibilizaram espaço físico, móveis, equipamentos e recursos a fundo perdido, como foi o caso da Prefeitura de Florianópolis, do Badesc e do Sebrae e de alguns voluntários que se dispuseram a diri-gir a equipe operacional contratada, gerando, assim, as condições para o sucesso do projeto.

Através de uma parceria com o Se-brae de Santa Catarina, foi disponibi-lizada uma unidade móvel para aten-dimento descentralizado diretamente aos empreendedores, nas várias cida-des e bairros que compõem a região

de atendimento da organização. Alguns meses mais tarde, a sede foi transferi-da para novas instalações, localizada à Rua Fúlvio Aducci, número 710, bairro Estreito, onde opera até hoje.

Sob o comando de ubirajara Câ-mara, primeiro presidente, a organiza-ção deu os primeiros passos decisivos para a consolidação. Em 2000, ubira-jara transferiu o comando da adminis-tração para Marcílio Ávila, represen-tante da Assinvest, que incentivou a disseminação do modelo e buscou no-vas parcerias. Em março de 2001, Luiz Carlos Floriani, representante da Fam-pesc, assumiu a presidência do Banco do Empreendedor, passando a investir na profissionalização dos serviços e na descentralização do atendimento, através da criação de postos avança-dos, redefinição da área e região de atendimento e criação de programas de metas para melhorar o desempe-nho da organização.

pioneirismo e referência em santa catarina

Atualmente, a sede do banco funciona na Rua Fúlvio Aducci, no Estreito, em Florinaópolis

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O Banco do Empreendedor, que nos primeiros anos operava com uma equipe de poucos cola-boradores, hoje, emprega diretamente 43 profis-sionais nas diferentes cidades onde atua. São gerentes, coordenadores, agentes de crédito e assessores, entre outros funcionários.

O grupo é gerido por um processo definido no Estatuto Social, aprovado em assembleia--geral, assim estruturado: Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal, Diretoria e equipe operacional. O Conselho Deliberativo é constituído por sete entidades associadas escolhidas e eleitas em assembleia-geral especialmente convocada para tal, ou por aclamação, caso haja consenso para um mandato de dois anos.

Compõem o Conselho de Administração seis entidades permanentes e cinco rotativas, que são escolhidas bianualmente pela assembleia--geral, que indicam um representante titular e um suplente. O Conselho Fiscal é composto de três entidades também escolhidas bianualmen-te pela assembleia-geral. A diretoria é definida pelo Conselho Deliberativo. Hoje, Luiz Carlos Flo-riani é o diretor-superintendente, Luiz Henrique da Veiga Faria é o gerente Admnistrativo/Finan-ceiro e Wilson Vamerlati Dutra ocupa o posto de gerente de Operações.

Floriani explica que a diretoria profissional é remunerada que o resultado financeiro do grupo tem que ser sempre reinvestido na organização. “O sucesso de um atendimento é redirecionado para garantir que outro cliente possa ser aten-dido”, diz o superintendente.

Gestão profissionalizada

como diferencial

Floriani explica que resultados são reinvestidos

O Badesc disponibilizará R$ 70 milhões para as instituições de microcrédito habilitadas a cederem o empréstimo aos empreendedores

individuais no Estado pelo programa Juro Zero

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DESTAQUE

Criado em 1999, o programa de Mi-crocrédito de Santa Catarina vem permi-tindo que empreendedores formais e in-formais de baixa renda tenham acesso a financiamentos para o desenvolvimento dos pequenos negócios. O atendimento aos tomadores é efetuado através da rede de microcrédito de Santa Catarina, que é constituída por 19 Oscips (Orga-nização da Sociedade Civil de Interesse Público), que atendem aos 293 municí-pios catarinenses. O Bando do Empreen-dedor é uma delas.

A ideia é oferecer financiamentos de maneira rápida e sem burocracia para empreendedores formais e informais que necessitem de recursos financei-ros para promover o crescimento das empresas. Esse programa é adotado, com sucesso, em mais de 40 países. O grande diferencial dessa modalidade de crédito é a metodologia que se baseia no relacionamento direto do agente de crédito com o microempreendedor no local de sua atividade, permitindo ofe-recer atendimento personalizado e feito por pessoas treinadas.

Neste ano, o governo do Estado lan-çou também o programa Juro Zero para os microempreendedores individuais

(MEIs) catarinenses. O programa abre uma linha de crédito especial de até R$ 3 mil sem juros para os tomadores que comprovarem o pagamento em dia, e oferece acompanhamento empresarial e de inovação aos participantes. Cada empresário pode realizar um emprésti-mo de cada vez, sendo que o segundo somente após quitar o pagamento total do primeiro. O valor pode ser parcelado em até oito vezes. Caso os sete primei-ros pagamentos sejam feitos em dia, a última parcela será isenta, o que equi-vale aos juros da operação.

Pela legislação atual, os MEIs têm re-ceita bruta anual de até R$ 36 mil, devem ter apenas um estabelecimento e não ser sócio, administrador ou titular em outros empreendimentos. Só poderão participar os microempreendedores catarinenses já formalizados. Mais informações no site www.jurozero.sc.gov.br.

O Badesc disponibilizará R$ 70 mi-lhões para as instituições de microcrédi-to habilitadas a cederem o empréstimo aos empreendedores individuais no Es-tado pelo programa Juro Zero. “O em-preendedorismo é muito forte em Santa Catarina e precisamos continuar estimu-lando e auxiliando os empresários para

alcançarmos os melhores resultados, ajudando quem realmente precisa”, afir-ma o governador Raimundo Colombo.

Para o secretário de Desenvolvi-mento Econômico e Sustentável, Paulo Bornhausen, o programa Juro Zero terá papel importante no desenvolvimento de Santa Catarina. “Mais que dinheiro, estamos abrindo uma nova perspectiva de vida para milhares de pintores de pa-rede, costureiras, cabeleireiras, enfim, de microempreendedores que são es-senciais para fazer a roda da economia girar”, avalia o secretário do Estado.

O Juro Zero será a primeira ação do Programa Nova Economia@SC, um dos quatro pilares do Plano SC@2022. O pro-grama é desenvolvido em parceria com o Badesc, o Sebrae de Santa Catarina e com a Associação das Organizações de Micro-crédito de Santa Catarina (Amcredi).

O Banco do Empreendedor será um dos operadores do programa Juro Zero. O superintendente do banco, Luiz Carlos Floriani, lembra que a Grande Florianó-polis concentra cerca de 20% dos mi-croempreendedores individuais forma-lizados do Estado, o que potencializa a participação do Banco do Empreendedor no novo programa.

o microcrédito que traz Benefícios macro

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PENSE VERDE

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Programa promove inserção social enquanto cuida do meio ambiente

O Programa de Reciclagem Tecnológica (ReciclaTec), voltado para a recicla-gem de computadores e treinamento de pessoal,

está entrando em uma nova fase. Foram firmados convênios com a Prefeitura da Capital e o Ministério Público de Santa Catarina com a meta de aumentar o ma-terial recebido e qualificar um maior nú-mero de jovens para o trabalho de mon-tagem e manutenção de computadores.

Criado em 2010, o programa con-siste em um centro de coleta, triagem, reaproveitamento e reciclagem de equi-pamentos de informática que promove encaminhamento social e ambiental-mente correto destes equipamentos descartados pela sociedade civil, em-presas e órgãos públicos. O projeto é resultado de uma parceria entre o Comi-tê para Democratização da Informática (CDI) e a ACIF.

O diretor do ReciclaTec, Thiago Frei-tas, destaca a recente parceria com o Ministério Público de Santa Catarina,

por meio do Fundo para a Reconstituição de Bens Lesados (FRBL). Com o convênio, o programa receberá uma verba para capacitar jovens que deixaram o sistema carcerário para realizarem trabalhos na área de manutenção de computadores. A previsão é iniciar a primeira turma no final deste ano, envolvendo cerca de 15 alunos. Além do treinamento técnico, as aulas contarão com a participação de psicólogos e pedagogos.

Outra parceria recente foi firmada com a Companhia de Melhoramentos da Capital (Comcap), órgão da Prefeitura de Florianópolis. O objetivo é unir forças na coleta seletiva dos equipamentos de informática na cidade. A Comcap fará o recolhimento dos equipamentos que se-rão enviados ao depósito do ReciclaTec. Thiago lembra que não são apenas as empresas que podem doar os equipa-mentos que não serão mais utilizados. As pessoas que têm um computador pa-rado em casa também devem se preo-cupar em dar um destino correto para o equipamento. Mesmo que seja apenas

um aparelho. “A sociedade está cada vez mais conectada e dependente dos aparelhos eletrônicos e isso nos gera muitos benefícios. Só que é preciso pensar no meio ambiente e em alterna-tivas sustentáveis para essa constante renovação. Tudo pode ser reaproveita-do”, afirma Thiago.

O presidente do CDI-SC, Heitor Blum S. Thiago, diz que hoje são rece-bidas cerca de 50 toneladas de equipa-mentos por mês. Destas, em média, en-tre 10 e 12 toneladas de equipamentos são recuperadas. Todo o material que não é aproveitado para os laboratórios de informática é vendido para empresas de reciclagem. Heitor acredita que, na medida em que os novos convênios são firmados e o programa ganha mais di-vulgação, esse número poderá aumen-tar bastante, podendo até triplicar nos próximos seis meses. Com o crescimen-to, a atual equipe também deve ser am-pliada. Hoje, são 12 pessoas envolvidas no programa, entre administradores, técnicos, psicólogas e pedagogas.

reciclatec em fase de expansão

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o prograMa

Objetivo principal:

Receber doações e descarte, de pessoas físicas e jurídicas, de equipamentos de informática: computadores, impressoras, monitores, celulares e todo e qualquer componente eletrônico (placas, cabos, modems etc.).

Objetivos específicos:

Reciclar e exercer o descarte ambientalmente correto dos resíduos tecnológicos. Há materiais que podem ser considerados tóxicos caso não sejam tratados de forma adequada, preservando, assim, o meio ambiente;

Promover cursos de desmanche, reciclagem e manutenção de computadores para jovens que se encontram em condições de vulnerabilidade social;

Promover a inclusão social, utilizando a tecnologia da informação como instrumento para a construção e exercício da cidadania em comunidades de baixa renda.

Para participar

Endereço:Rua José Maria da Luz, 263Bairro José MendesFlorianópolis

Telefone: (48) 3222-1304 E-mail: [email protected] Mais informações: www.cliquefuturo.org.br

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O Comitê para Democratização da Informática em Santa Catarina (CDI-SC), responsável pelo ReciclaTec, completou uma década de atuação em setembro deste ano. A ONG que atua na inclusão digital de populações menos favorecidas na região da Grande Florianópolis começou a funcionar em 2001, com apoio da Associa-ção dos usuários de Informática e Telecomunicações de Santa Catarina (Sucesu-SC), que cedeu uma sala na sede em Florianópolis. A matriz CDI foi fundada em 1995, no Rio de Janeiro.

Em 10 anos de atuação em Santa Catarina, a ONG já capacitou aproximadamente 8 mil jovens, crianças e adultos em informática e cidadania no Estado. “O CDI-SC tem orgulho dessa trajetória de atuação, de ter proporcionado a oportunidade a milhares de pessoas através das tecnologias da informação de, a partir dos novos conhecimentos adquiridos, exercerem sua cida-dania com melhores condições de enfrentar o mercado de trabalho, participarem ativamente da sociedade do conhecimento e no convívio com uma geração informa-tizada”, afirma o presidente da regional catarinense da entidade, Heitor Blum S. Thiago.

O CDI nacional surgiu a partir da iniciativa do em-preendedor Rodrigo Baggio, em 1995, quando este

idealizou a campanha Informática para Todos, pioneira na América Latina, que arrecadou computadores para a população do Morro Dona Marta, em Botafogo, no Rio de Janeiro. O jovem professor se dedicou a ensinar a juventude daquela comunidade a manter esses equipa-mentos e, sobretudo, a extrair o melhor da tecnologia. Diante da necessidade de implantar na comunidade a cultura da informática, Rodrigo criou a CDI, a primeira a realizar ações de inclusão digital sustentável em be-nefício de populações menos favorecidas. Hoje, a ONG está presente em 13 países: Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Inglaterra, Jordânia, Espanha, Mé-xico, Peru, uruguai, Venezuela e Estados unidos.

Em Santa Catarina, além do ReciclaTec, o CDI pro-move outros projetos de incentivo à população de baixa renda, como o CDI Comunidade. São cerca de 30 espa-ços de ensino espalhados na Grande Florianópolis, onde acontecem aulas de informática básica e cidadania. Atu-almente, a instituição tem na rede de atendimento nove espaços de internet comunitária denominados telecen-tros, mantidos em parceria com a Prefeitura de Florianó-polis, que servem de apoio às pessoas que procuram um lugar para usar os computadores, impressoras e internet, com auxílio de monitores.

uma década de cdi-sc

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BATE-PAPO

os laços de fhc com o estado

O sociólogo e ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, recebeu o maior símbolo de bravura catarinense. A medalha do Mérito Anita Garibaldi foi en-tregue pelo governador Raimundo Colom-bo, em outubro, em Florianópolis. A honra-ria é dada aos cidadãos que se destacam por serviços prestados ao Estado de Santa Catarina e ao Brasil. Para o governador Raimundo Colombo, Fernando Henrique merece esse reconhe-cimento por uma questão de justiça. “Seus oito anos de governo o consagraram na me-mória da nação e sua imagem cresce como referência. Como homem público e cidadão brasileiro, ele deu uma grande contribui-ção ao País. Não só no Plano Real ou no modelo da ação social que ele criou, mas, principalmente, pelo exemplo que a figura FHC representa para todos nós”, destacou

o governador. O ex-presidente recebeu, ain-da, da Câmara Municipal de Florianópolis, o título de Cidadão Honorário.Nascido no Rio de Janeiro, em 1931, Fer-nando Henrique é visto desde o final dos anos 1960 como um dos mais influentes intelectuais latino-americanos na análise de temas como os processos de mudança social, desenvolvimento e dependência e democracia. Na visita a Florianópolis, ele lembrou que veio à Capital catarinense pela primeira vez, no final da década de 1950, para estudar a relação entre a es-cravidão e a economia da cidade, tema do seu mestrado. “Meus primeiros trabalhos como sociólogo se desenvolveram em Santa Catarina”, recordou o ex-presidente.Hoje, o sociólogo preside o Instituto Fer-nando Henrique Cardoso, que preserva e dá acesso ao seu arquivo pessoal, além

de promover o debate sobre democracia e desenvolvimento. FHC é, também, presi-dente de honra do diretório nacional do PSDB, co-presidente da Comissão Latino--Americana sobre Drogas e Democracia, desde 2008, e presidente da Comissão Independente sobre AIDS e o Direito.Ainda em Florianópolis, FHC participou do ciclo de palestras Grandes Nomes, promovido pela Câmara de Jovens Em-presários da ACIF em parceria com a em-presa Eyecomm Comunicação e Eventos. Ele palestrou sobre o tema “Para onde caminha o Brasil” e debateu os avanços e retrocessos do País nos últimos anos. Deu também entrevistas aos jornalistas Paulo Alceu, do Grupo RIC, e Roberto Azevedo, do Grupo RBS. Veja algumas das declarações do ex-presidente na pas-sagem pelo Estado.

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santa catarina

“Meus primeiros trabalhos como sociólogo se desenvolve-ram em Santa Catarina. É um imenso orgulho para mim, hoje, retornar a este Estado, observar o quanto ele cresceu e saber que contribuí para esse desenvolvimento”.

Florianópolis“A Ilha de Santa Catarina, ainda hoje, é um paraíso. Mas, há 60 anos,

50 anos, esta ilha era paradisíaca mesmo. A Lagoa da Conceição, Canas-vieiras, a Praia Brava, chegar lá era muito difícil. O centro da cidade. Eu fiquei emocionado agora, porque o Centro é o mesmo”.

Medalha Anita Garibaldi“Eu recebo esta homenagem generosa e que me deixa satisfeito. Ser

condecorado com a Medalha Anita Garibaldi, pelo que ela simboliza, é muito gratificante. Só espero que este reconhecimento feito hoje possa ser lembrado por muito tempo”.

Presidência“A Presidência é muito exigente. Você tem de estar muito presente,

tem de viajar. Quando lhe procuram, é sempre para levar problema. um ministro vem lhe pedir alguma coisa, outro acha que foi prejudicado pelo colega. Oito anos são suficientes”.

união“Se foi possível fazer alguma coisa pelo Brasil, em determinado mo-

mento, não foi virtude pessoal minha. Se tive algum mérito foi de sentir que era chegada a hora de juntar todos e unificar forças para realizar mudanças que fizessem o País progredir. Quando se está em momento de crise é mais fácil abrir novos caminhos”.

Drogas“Não se está combatendo o foco correto. Está se combatendo só a

repressão. Só na produção da droga e no contrabando, no tráfico, não no consumo. Não está havendo esforço para baixar o consumo. A droga, a gente tem a sensação que é um problema da Polícia. Não é da família. Não é das pessoas. Mas é. Hoje o consumo está chegando a quase todo mundo. É preciso mudar o foco. Fazer campanhas de prevenção. Dar tratamento aos dependentes. E não estigmatizar. Dizer: bom, você está fora do jogo porque você é drogado. Não, é preciso recuperar. E também tem que ver qual o uso que ele faz da droga. Porque o uso da maconha o tempo todo é um perigo. Ela produz efeitos psicológicos graves. Cria psicose. uma vez ou outra, é como a cachaça, como o vinho. Se tomar toda hora é muito grave. Tem que regulamentar. São as famílias que têm que controlar. Não é a polícia só. Repressão tem que existir. É no contrabando que se dá o crime organizado, a violência. Tem que concertar os recursos do governo na repressão, no combate ao criminoso. E não botar na cadeia quem usa droga”.

Reformas no Congresso“Tem que arregaçar as mangas, mexer em coisas que estão esque-

cidas, como as reformas tributária e previdenciária. São reformas impor-tantes para ajustar o Brasil aos desafios do mundo contemporâneo. Hoje, existe dificuldade porque os interesses estão acomodados. É muito difícil mudar o que está acomodado. Todo mundo fala que é bom o novo, mas nin-guém gosta. Só gosta depois que o novo vira meio velho, já está vitorioso. Vamos ser francos, o presidente Lula preferiu não enfrentá-las. Ele estava em uma maré econômica positiva e preferiu navegar a enfrentar algo que mais adiante poderia ser um obstáculo”.

Oposição“Se a oposição acabar, acabou a democracia. Não creio que tenha aca-

bado, mas, em certos momentos, a oposição fica um pouco desnorteada. Eu acho que o Brasil, como amadureceu muito, mudou muito, não dá para fazer oposição à moda antiga, xingando. Mas dá para fazer oposição convencen-do e tendo coragem de levantar os problemas”.

Crise na Europa“Estão atrasando muito a resolução da crise. Eu acho que há muito tem-

po que a Grécia não pode pagar o que está devendo. Tem que fazer algum tipo de moratória. O nome é feio, mas estão chamando de reestruturação. É a mesma coisa. Se demorar muito a resolverem o problema, isso vai ter um choque enorme. Vai haver falta de liquidez. Talvez até de insolvência”.

Lula e Dilma“Quem tinha relação próxima comigo era o Lula. Desde 1974. Até hoje

nós nos encontramos. Depois que eu deixei a Presidência, imaginei que ele fosse ter um comportamento comigo como o que a Dilma está tendo agora com ele. Tratar com respeito um ex-presidente. Mas não, passaram a me tratar como um inimigo. uma bobagem. um erro. Quando você já foi presidente não está mais com essa gana de querer disputar com o outro. O Lula passou a achar que fez tudo e eu não fiz nada. Bobagem. Eu fiz, ele fez, a Dilma vai fazer e o Brasil se constroi com o esforço de muitos de nós”.

“Tem que arregaçar as mangas, mexer em coisas que estão esquecidas, como as

reformas tributária e previdenciária. São reformas importantes para ajustar o Brasil

aos desafios do mundo contemporâneo. Hoje, existe dificuldade porque os

interesses estão acomodados. É muito difícil mudar o que está acomodado.”

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BENCHMARKING

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além de atrair, é preciso reter líderesPesquisa aponta dificuldade das empresas em estruturar equipes, captar talentos e mantê-los

“Existe uma consciência muito grande da

importância dos líderes. Se antigamente esse título

era apenas do diretor da empresa, hoje isso vai do diretor ao chefe de turno.

É uma cadeia. No entanto, há pessoas que têm muita

qualidade técnica, mas não têm qualidade

para liderar”Eugenio Mussak, diretor de

Pesquisa da ABRH-Nacional

Em grandes e médias em-presas, a formação de novas lideranças é um desafio que preocupa o comando executivo. Com

a concorrência cada vez mais acirrada do mercado profissional, outro proble-ma agrava a situação: a dificuldade em reter os talentos formandos.

De acordo com a pesquisa “So-nhos e Pesadelos dos profissionais de RH”, realizada com 379 pessoas pela Associação Brasileira de Recursos Hu-manos (ABRH-Nacional), em parceria com a Empreenda e a SPHINX Brasil, 63,6% dos participantes acreditam que as empresas não têm líderes su-ficientes para suprir as necessidades dos próximos três anos – fato que pode limitar o crescimento das empre-sas em um momento de expansão do País. “Existe uma consciência muito grande da importância dos líderes. Se antigamente esse título era apenas do diretor da empresa, hoje isso vai do diretor ao chefe de turno. É uma cadeia. No entanto, há pessoas que têm muita qualidade técnica, mas não têm qualidade para liderar”, explica Eugenio Mussak, diretor de Pesquisa da ABRH-Nacional.

Atualmente, reconhece Mussak, a falta de profissionais qualificados é o que mais preocupa as empresas em todo o mundo. No entanto, para as companhias que estão com os quadros de funcionários preenchidos, é impor-tante entender que a empresa é cons-truída a partir de três pilares: capital, conhecimento e pessoas. “Diferente-mente dos outros recursos, as pessoas não podem ser controladas, mas devem ser lideradas”, aponta Mussak.

Para o consultor em Sistemas de Gestão, Raphael Bittencourt Lourenço, da Qualité RH, Santa Catarina está in-serida nesse contexto da pesquisa da

ABRH-Nacional. Em parte, ele acredita que esse fato ocorra devido ao grande contingente de organizações catari-nenses que têm administração familiar. “Sendo assim, muitos empresários não têm a preocupação na formação de lí-deres e sucessores. Na maioria das ve-zes, não por acharem desnecessários, mas, sim, por não entenderem a impor-tância de delegar responsabilidades ou proporcionar capacitação a aqueles que estão recebendo essas atribuições, pois quando empreenderam ou assumi-ram o posto de um dos pais aprende-ram com o dia a dia”, avalia.

Outro problema detectado pela pesquisa da ABRH-Nacional é que 83,6% dos pesquisados acham que será mais difícil reter talentos em 2012 e 31% não sabem o que fazer para retê-los. Eugenio Mussak defen-de que o setor de RH deveria pensar “por que alguém teria vontade de trabalhar aqui?” e, com a resposta, seria fácil descobrir como reter esses talentos. Ele exemplifica que, basi-camente, o profissional precisa ter reconhecimento, inclusive monetário; oportunidade de se desenvolver; e ter orgulho da empresa em que trabalha.

Para Raphael, da Qualité RH, a ma-nutenção das lideranças nas empre-sas passa por três situações: remune-ração, reconhecimento e desafios. Ele explica que os dois primeiros pontos estão ligados às necessidades huma-nas previstas na chamada pirâmide de Maslow: segurança (remuneração) e status (reconhecimento). Já o terceiro ponto está ligado a possibilitar o de-senvolvimento da capacidade de rea-lização de cada um. “Com base nisso, as empresas devem montar programas de capacitação para os seus líderes, bem como desenvolver programas de identificação de desenvolvimento de novos líderes”, destaca.

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O hJulio Cesar Trindade Fer-reira deixou o Rio Grande do Sul para morar em Santa Ca-tarina quando tinha apenas 14 anos. Algumas tradições

vieram junto com a família. Entre elas a do bom churrasco gaúcho.

Hoje, aos 47 anos, o empresário, sócio da Fort Group Administradora e Corretora de Seguros e diretor da Regional Sul da ACIF, mantém a tradição aprendida com o pai. Praticamente todos os finais de sema-na ele comanda um churrasco para a famí-lia e os amigos em sua casa, em Florianó-polis. Mudam as visitas, mas o cardápio é sempre o famoso churrasco.

“Gosto de participar de tudo, da com-pra da carne até a hora de fazer o churras-co. Cada amigo leva alguma coisa, mas eu preparo”, diz o empresário. Nos encontros, ele compartilha com os visitantes outro hobby: a coleção de DVDs de shows mu-sicais. As conversas seguem ao embalo de boa música e boa comida.

A família de Ferreira incentiva e parti-cipa. A esposa Sônia, promotora de even-tos, ajuda a organizar tudo. E os filhos, Emanoela, de 16 anos, e João Pedro, de nove anos, estão sempre presentes. “Eles também gostam de convidar os amigos”, conta o pai.

Ferreira iniciou na área de seguros ainda na extinta Bamerindus. Como cor-retor, atua desde 1990. Na ACIF, foi um dos membros fundadores do Núcleo de Corretores de Seguros e atuou na direto-ria da Regional Sul desde a criação. Para o empresário, o churrasco é também um momento importante de convívio com a família, a hora de recarregar as baterias para a rotina puxada. “Saio de casa todos os dias às 6h50min e chego por volta das 20h. É nos finais de semana que eu consigo fica com a minha família, é a hora de união e de descarregar o estresse do dia a dia”, explica Ferreira. Quando é preciso cancelar o tradicional churrasco, ele já sente que fi-cou faltando algo durante semana.

TEMPO LIVRE

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tradição do churrasco GaúchoEmpresário: Julio Cesar Trindade Ferreira – Empresa: Fort Group Administradora e Corretora de Seguros | Hobby: Churrasco

“É nos finais de semana que eu consigo fica com a minha família, é a hora de união e de

descarregar o estresse do dia a dia”

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FestACIF

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1 - Associados curtindo a FestACIF 2 - Presidente Doreni Caramori Júnior com a 2ª vice-presidente Sílvia Hoepcke da Silva 3 - Presidente da Facisc, Alaor Tissot, conselheiro da ACIF Fernando Demetri e o diretor da CACB Luiz Carlos Furtado Neves 4 - Coordenadora da Câmara da Mulher Empresária, Fátima Caponi, esposa do secretário Gean Loureiro, Cintia Serra de Queiroz, Juliana de Mello Ferreira e Juliana Caponi 5 - Decoração com requinte e bom gosto deram um charme a mais à festa 6 - Palavra do presidente do Conselho Superior da ACIF, Dilvo Tirloni 7 - Discurso de boas-vindas do presidente da ACIF 8 - Ganhador do Prêmio Conselho de Núcleos para Excelência, Adolfo Cabral Filho, da Magistrale Farmácia de Manipulação 9 - Empresário Alaor Tissot, recebendo o título de sócio-benemérito da ACIF

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10 - Diretor-adjunto de Soluções Regional Continental, Alexandre Osanai, presidente Doreni e o diretor-geral da Lagoa da Conceição, Gabriel Damiani 11 - Diretor de Assuntos Tributários, Klaus Raupp, e esposa 12 - Diretora

de Integração, Maria Cecília Gondran, e esposo 13 - Banda Nenhum de Nós tocando Beatles 14 - Diretores da ACIF 15 - Leandro Kinczesk, representante da Casom (Núcleo que obteve a maior média entre os núcleos) 16 - Colaboradores e diretores da Associação no palco, comemorando a

conquista de 3.000 associados 17 - Alaor Tissot agradecendo a homenagem 18 - Secretário Municipal de Governo de Florianópolis, Gean Loureiro, e

esposa 19 - Diretor de Eventos, Sanderlúcio de Mira, com os integrantes da Banda Nenhum de Nós

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INSTITUCIONAL

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Dois importantes programas da ACIF, o Reóleo e o Banco de Talentos, estão na programação de um dos maiores projetos de cidadania e inclu-são social de Florianópolis, o Amigos em Ação. Promovido pela Associação Amigos da Cidada-

nia Catarinense (AACC), o projeto oferece serviços gratuitos de utilidade pública, saúde e educação para comunidades da Capital. Os bairros Centro, Monte Verde, Saco dos Limões e Cachoeira do Bom Jesus já receberam a visita do projeto, que realiza a última etapa em Coqueiros, no dia 17 de dezembro.

Entidade parceira do projeto, a ACIF participa de todas as etapas. Segundo Adriana Loch, diretora de Treinamento da ACIF, a participação da entidade em iniciativas sociais como essa é uma forma de levar à população as ações da Associa-ção, que não se restringem ao empresariado. “Temos progra-mas que podem ser aproveitados por todos, como o Banco de Talentos e o Reóleo, e mostram a preocupação da ACIF com a sociedade e com o meio ambiente”, ressalta.

Quem participa do Amigos em Ação e visita o estande da Associação recebe informações sobre a importância da reciclagem do óleo de cozinha, e pode trocar um litro de óleo usado por uma embalagem de sabão em pasta. Também pode tentar uma nova colocação no mercado de trabalho, levando seu currículo para cadastro no serviço online criado pela ACIF. Os atendentes auxiliam no processo, já indicando as vagas disponíveis de acordo com o interesse do candidato.

Além dos programas da ACIF, são oferecidos, sempre gra-tuitamente, outros serviços como emissão de documentos; as-sistência jurídica; inscrições para o casamento coletivo e para curso de cabeleireiro; serviços de saúde e de beleza; serviços de pet shop, atendimentos da Casan, IPuF, Sebrae, Sesc, CVV, INSS, Banco do Empreendedor, entre outros; recreação infantil e várias outras atividades.

O projeto Amigos em Ação conta ainda com a parceria do programa Jornal do Almoço da RBS TV, Neolabor e Ondrepsb, e tem o apoio do Fundo Social, do Tribunal de Justiça do Esta-do Santa Catarina e do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina.

acif inteGra amiGos em ação

festacif 2011aGita a capital

Cerca de mil pessoas, entre associados, colaboradores e di-retoria da ACIF, jornalistas e parceiros da Associação, pres-tigiaram a FestACIF, tradicional festa de final de ano promo-vida pela entidade. Inspirado nos velhos e bons tempos do Rock, o evento foi realizado no último dia 25 de novembro,

no Floripa Music Hall, e teve a banda gaúcha Nenhum de Nós como atra-ção especial da noite. O grupo embalou o público ao relembrar os maiores sucessos dos Beatles, no show ‘Nenhum de Nós Canta Beatles’.

Durante o evento, o empresário Alaor Tissot recebeu o título de sócio benemérito da Associação. A distinção foi entregue pela desta-cada atuação de Tissot na entidade, na defesa dos interesses do em-presariado e do desenvolvimento da Capital e também do Estado. Atual presidente da Facisc e membro do Conselho Superior da ACIF, Tissot foi três vezes presidente-executivo da Associação e também presidente do Conselho Superior.

A Associação, que tem se destacado como uma das mais atuantes entidades da Capital, também comemorou o ano produtivo, marcado pela realização de ações reconhecidas pelos associados e pela comunidade. Para o presidente da ACIF, Doreni Caramori Júnior, “essa reunião de todos que integram a Associação, é uma oportunidade para celebrar as con-quistas da entidade durante o ano, que trabalhou e continua trabalhando para o empresariado e também para toda a sociedade”, afirma. Entre as ações da ACIF em 2011, a participação direta da entidade na discussão de temas relevantes para a cidade e também para o País merece des-taque. A Associação foi uma das poucas entidades de classe a elabo-rar projeto próprio de reforma política. As propostas para mudanças no sistema político-eleitoral brasileiro foram apresentadas a deputados e senadores em setembro, durante visita da diretoria a Brasília. Já em âm-bito local, a ACIF realizou diversas reuniões com lideranças empresarias e Poder Público para debater questões importantes – turismo, comércio, transporte, meio ambiente, infraestrutura e segurança – para o desen-volvimento e melhora na qualidade de vida no município. O prefeito Dá-rio Berger e o governador Raimundo Colombo estavam presentes.

Institucionalmente, a entidade também deu continuidade a diferen-tes programas e projetos como a Semana do Empresário e Missão Em-presarial, voltados à capacitação dos associados; o Reciclatec e Reóleo, de educação ambiental; as premiações para as melhores produções jor-nalísticas e para as mulheres empreendedoras; o Banco de Talentos para cadastramento de vagas de emprego e currículos, entre outros; além de apoiar eventos para a comunidade como o Amigos em Ação e o Encanto de Natal. “O crescimento da ACIF, que chegou à marca de 3 mil associa-dos, está diretamente ligado à representatividade que a entidade ad-quiriu com sua atuação na defesa dos interesses dos empresários e da cidade, e da proximidade com a comunidade”. Segundo ele, “a marca representa o desenvolvimento do associativismo entre o empresariado local, uma união essencial para grandes conquistas”, ressalta.

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INSTITUCIONAL

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Mensagens de paz e amor estão emocionando moradores e visitantes que passam pelas ruas do centro histórico e por al-gumas comunidades de Florianópolis. Isso porque, desde o dia 8 de dezembro, a ACIF, em parceria com a Prefeitura, promove a segunda edição do projeto Encanto de Natal, que leva gratui-tamente ao público apresentações de corais, show de luzes e decoração natalina especial. O evento integra a programação do Natal Encantado de Florianópolis, que também conta com o apoio da Câmara de Dirigentes Lojistas de Florianópolis. São esperadas mais de 60 mil pessoas para as apresentações. Até o dia 19 de dezembro, cerca de 300 vozes, de corais e grupos musicais, se apresentam em frente à Catedral Metropolitana e no Palácio Cruz e Sousa e nas localidades onde a entidade tem unidades regionais – Lagoa da Conceição, Canasvieiras, Ingleses, Continente e Sul da Ilha. A programação do Encanto de Natal também conta com apresentações especiais do co-ral de crianças do projeto Canta Floripa nas janelas do Palácio Cruz e Sousa, que recebeu iluminação especial. Nesse cená-rio, sob a regência do maestro Jackson Cardoso, as crianças e jovens interpretam canções tradicionais, de compositores da Ilha e em outros idiomas como inglês, espanhol e latim. Já nos bairros, que receberam arranjos e símbolos natalinos, estão sendo realizados festivais de corais. “É um presente que a ACIF dá para Florianópolis ao resgatar a participação popular em eventos no centro da cidade e trazer as famílias para co-memorarem juntas esta data tão marcante”, diz o presidente da ACIF, Doreni Caramori Júnior.

mais encanto de natal

inscrições aBertaspara prêmio acif

Pelo segundo ano consecutivo, a ACIF vai destacar as melho-res matérias jornalísticas sobre negócios e associativismo em Florianópolis. As inscrições para a segunda edição do Prêmio ACIF de Jornalismo já estão abertas e, até o dia 6 de abril de 2012, jornalistas profissionais com registro po-

derão cadastrar reportagens no site www.acif.org.br/premio-acif-de--jornalismo. “Esta premiação é uma forma de valorizar e estimular a produção jornalística em assuntos de interesse direto da ACIF e de seus associados, e também de incentivar um olhar mais crítico à sociedade”, ressalta Doreni Caramori Júnior, presidente da Associação.

O Prêmio ACIF de Jornalismo foi lançado no último dia 9 de novem-bro, em parceria com a Associação Catarinense de Imprensa, na última edição do ano do Pautas & Panelas, criado pela ACI para promover a integração entre os profissionais de comunicação. Durante o Pautas & Panelas, um jornalista prepara um prato para os convidados. Na edição de lançamento do prêmio, cinco chefs organizaram uma macarronada. O evento foi prestigiado por cerca diretores da entidade e por profissio-nais de comunicação do Estado. Nesta segunda edição do Prêmio ACIF, serão premiadas reportagens em seis diferentes categorias: Impresso, Rádio, Televisão e Web, Melhor Programa de Entrevistas (tevê e/ou rádio) e Mídia Regional (jornais que participam do Núcleo de Mídia Regional da entidade). Como na edição passada, haverá também um Prêmio Especial do Júri, para a melhor entre todas as reportagens inscritas.

Os primeiros colocados em cada categoria ganharão tablets. Já o vencedor na categoria Prêmio Especial do Júri vai levar R$ 5 mil em dinheiro. Todos os ganhadores receberão ainda troféus e certificados, além de uma assinatura da Revista Líder Capital, produzida mensal-mente pela ACIF. Para concorrer, os jornalistas devem acessar o site da entidade, realizar a inscrição e, conforme orientação, cadastrar as ma-térias. Os originais devem ser enviados pelos Correios ou entregues na sede da ACIF, até a data final para inscrições. As matérias em todas as categorias devem ter sido veiculadas no período entre 28 de novembro de 2011 a 6 de abril de 2012. O Prêmio ACIF de Jornalismo tem o apoio da Associação Catarinense de Imprensa, do Núcleo de Mídia Regional da ACIF, da Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (Acaert), da Associação dos Diários do Interior (ADI) e da Associação dos Jornais do Interior (Adjori).

prograMação encanto De natal

Centro

15/12, a partir das 19hCoral Anjos Luz de Portobelo;16/12, a partir das 19h20minCoral Kerigma e Grupo Musical Esperança;19/12, a partir das 19h20minCoral Cantaí ao Senhor da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), Coro Vozes do Divino, Associação Coral Italo-Brasileira, Coral Grandes Amigos, Coral da OAB/SC e Coral Hélio Teixeira da Rosa (TCE/SC);Todas as noites - Projeto Canta Floripa.

Regionais ACIF

Lagoa da Conceição - Praça Bento Silvério;Sul da Ilha - Igreja São João Maria Vianney, Rio Tavares;Ingleses - Rua Dom João Becker, 185 (Restaurante A Casa);Canasvieiras - Av. das Nações;Continente - Praça Nossa Senhora de Fátima, Estreito.

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SOLUÇÕES EMPRESARIAIS

um elo entre empreGado e empreGadorBanco de Talentos da ACIF já possui 650 currículos e mais de 150 vagas de emprego

Quem está à procura de empre-go sabe que não é tarefa fácil encontrar uma vaga disponí-vel no mercado de trabalho. Por outro lado, os empregado-

res também têm dificuldade para encontrar candidatos que atendam às exigências. E foi para auxiliar tanto os que estão em busca de uma nova colocação, quanto em-presários que precisam preencher as vagas disponíveis, que a ACIF criou o Banco de Ta-lentos, uma ferramenta online gratuita que possibilita o cadastro de currículos e das oportunidades de emprego, além do moni-toramento das vagas em aberto.

Em funcionamento há cerca de três meses, o Banco de Talentos da ACIF já conta com 650 currículos profissionais e mais de 150 oportunidades de emprego cadastradas. Seu funcionamento é sim-ples e seguro: os interessados nas vagas devem criar um perfil e registrar seus dados pessoais e profissionais – tanto o cadastro de currículos quanto a visualiza-ção das vagas disponíveis serão abertos para toda a comunidade. Já os empresá-rios associados cadastrarão as oportu-nidades de emprego e terão acesso aos perfis cadastrados no Banco de Talentos

por meio de login e senha. Em busca de uma recepcionista, a empresa de engenha-ria e construção Etaplan utilizou o serviço do Banco de Talentos. “Ficamos impres-sionados com a quantidade de currículos disponíveis”, comenta a gerente Admi-nistrativo-Financeira da empresa, Bárba-ra Souza. Ela conta que encontrou vários profissionais que se encaixavam no perfil desejado. “Entramos em contato com os candidatos e, após uma seleção, contra-tamos nossa nova colaboradora”, explica a gerente. Segundo ela, “se precisarmos, usaremos novamente a ferramenta, que já nos foi muito útil”, afirma.

De acordo com Adriana Loch (foto), di-retora de Treinamento Empresarial da ACIF, “por meio do Banco de Talentos consegui-mos unir a gestão de RH das empresas em um só lugar. Dessa forma, os empresários podem encontrar mais facilmente os perfis específicos para cada vaga”, ressalta. Além disso, segunda a diretora, “os candidatos também saem ganhando, já que contam um excelente catálogo de oportunidades, que detalha vaga por vaga”, destaca.

O serviço, sempre atualizado, está disponível no site da entidade pelo link www.acif.org.br/banco-de-talentos.

Em funcionamento há cerca de três meses, o Banco de Talentos da ACIF já conta com 650 currículos profissionais e mais de 150

oportunidades de emprego cadastradas

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O funcionamento é simples: os interessados nas vagas devem criar um perfil e registrar seus dados pessoais e profissionais. Já os empresários associados cadastrarão as oportunidades de emprego e terão acesso aos perfis cadastrados no Banco de Talentos por meio de login e senha.

Mais inforMações:

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ENTRE SÓCIOS

saúde na dose certa

“A farmácia de manipulação é hoje em dia muito mais que um es-tabelecimento comercial que vende remédios”, afirma Rodrigo Michels Rocha, um dos proprietários da Biofórmula Farmácia de Manipulação. Segundo ele, “é também um local onde se encontra diferentes soluções para melhoria da qualidade de vida, sempre

de forma bem individualizada de acordo com a necessidade de cada pessoa”, explica.E uma prova de que os brasileiros gostam de produtos específicos e na dose certa,

está no grande número de farmácias de manipulação do Brasil, que coloca o País como o maior mercado mundial nesse segmento, de acordo a Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag). Para acompanhar o crescimento do setor e se destacar no competitivo mercado, a Biofórmula, que tem duas lojas em Palhoça, na Grande Florianópolis, tem investido em tecnologia de ponta. “Buscamos o que há de melhor e mais moderno em manipulações e contamos com uma equipe de pro-fissionais farmacêuticos qualificados e especializados na recepção e elaboração das fórmulas”, ressalta Rocha.

Além de manipular as receitas levadas pelos clientes, a Biofórmula também conta com uma linha própria de cosméticos para cuidados do rosto, corpo, cabelos, mãos e pés; florais; vitaminas e suplementos. Referência na região, a empresa já produziu cerca de 100 mil produtos e tem mais de 50 mil clientes cadastrados.

Biofórmula Farmácia de Manipulação vende soluções

Contato: (48) 3242-0403/3283-4928 [email protected] Na internet: www.bioformulafarmacia.com.br Associados ACIF têm desconto

BiofórMula

treino para superação

Tornar a equipe de colaboradores entrosada além dos limites da em-presa. Esse é o objetivo dos treinamentos de capacitação ofereci-dos pela empresa Outbox. São diferentes programas de atividades, todos realizadas ao ar livre, que preparam pessoas e equipes para superar dificuldades e desafios empresariais. “A ideia é despertar

comportamentos e características positivas como criatividade, organização, li-derança e comunicação, que aparecem durante as atividades de rafting, cami-nhadas, canoagem e nas dinâmicas de grupo fora do escritório”, explica Thiago Sardá, que comanda a empresa ao lado de André Ricardo de Souza.

São cinco tipos de programas – Coaching, Ludis, Management, Nature, e Top Management – cada um específico para o tipo de resultado que a empresa busca alcançar: descobrir talentos individuais, aguçar a criatividade, adaptar-se a mudanças, superar grandes desafios ou desenvolver estratégias. “É uma nova maneira de as empresas enfrentarem o competitivo mercado de trabalho dos dias de hoje”, destaca Sardá. Segundo o empresário, “vivenciar uma atividade de superação ao ar livre em equipe promove reflexão sobre a rotina empresarial e motiva no alcance dos objetivos”, diz.

Correios, Caixa Econômica Federal, Imaginarium, C&A e ultragaz são alguns dos clientes da Outbox, que atende a Grande Florianópolis e também o Vale do Itajaí.

Empresa Outbox prepara equipes para desafios profissionais

Contato: [email protected] Na internet: www.outboxtreinamento.com.br Associados ACIF têm 10% de desconto

outBox

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mídias exteriores

Criatividade não falta aos publicitários brasileiros. É só ‘zapear’ canais de televisão, navegar por sites na internet ou folhear páginas de revistas para encontrar as mais engenhosas propagandas dos mais variados produtos. Mas, além dessas tradicio-nais formas de atingir o consumidor, novas mídias também têm se destacado na hora de levar a mensagem da marca ao público: são as mídias exteriores ou out of home.

Ocupando espaços inusitados como cabines telefônicas, relógios-termômetros, trasei-ra de ônibus e laterais de metrôs ou em painéis eletrônicos digitais, as mídias exteriores estão presentes nas ruas, aeroportos, praias e shoppings da cidade, atingindo milhares de pessoas.

Em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul e em São Paulo, a Ativa Multicanal - Rede Sul Brasileira de Comunicação Visual é uma das empresas responsáveis por produzir e colocar em funcionamento todas essas arrojadas peças publicitárias, além de outras mais tradicionais. “Com o know how de ser a maior empresa de mídia exterior do Sul do País, buscamos reproduzir, per-feitamente, a ideia e o conceito do projeto multicanal, seja em novos formatos ou nos conhecidos outdoors, que também ganharam novas versões”, destaca Hilton Barreto, gerente da filial cata-rinense em Florianópolis.

A Ativa, que já ganhou diversos prêmios pela qualidade de seus produtos e serviços, como da Associação nacional das Empresas de Publicidade em Ônibus (Anepo) e da Associação Gaúcha das Empresas de Propaganda ao Ar Livre (Agepal), ainda oferece manutenção preventiva, diária, a todos os clientes.

Ativa Multicanal investe em propostas inovadoras para SC

Contato: (48) 3246-7587 Na internet: www.ativa.com.br

atiVa Multicanal - rsBc

alta competitividade

No mercado econômico atual, em que pequenas inovações geram grandes diferenciais em relação aos ‘rivais’, um novo e importante método para ala-vancar a competitividade dos negócios vem sendo utilizado por empresas de todos os portes. São os

conceitos e as práticas de Inteligência Analítica de Negócios ou Inteligência Competitiva (IC), que compreendem a análise e a transformação de diferentes dados, do ambiente e do mercado de atuação em que a empresa está inserida, em informações estra-tégicas para a tomada de decisões.

“No Brasil, cerca de 20% das 500 maiores empresas têm uma área ou profissional dedicado a acompanhar, monitorar e apresen-tar relatórios de Inteligência Competitiva”, diz Leandro Marcucci, consultor na área de Desenvolvimento Humano, que oferece pro-

Consultor mede índice de inteligência analítica

Contato: (48) 9152-5447 ou [email protected] Na internet: www.icdh.com.br Associados ACIF têm 50% de desconto em palestras,

cursos e projetos específicos a combinar

leanDro Marcucci

gramas de IC para organizações de médio e grande porte. Mas se-gundo ele, “o grande diferencial da metodologia de IC é o acompa-nhamento dos movimentos dos concorrentes, que permite antecipar futuras direções e tendências do mercado, em vez de meramente reagir a elas”, explica.

O consultor atende a empresas de todo o País e tem programas de capacitação e treinamentos estruturados para diferentes segmentos empresariais. “Inclusive, os programas para geração e gestão de co-nhecimentos inteligentes podem ser aplicados em todas as áreas da organização, fazendo com que todos tomem decisões pautadas por estudos concretos e não só intuitivamente, apesar da intuição e do bom senso serem também fortes aliados”, ressalta Marcucci.

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é super,é simples!José Paulo Dornelles CairoliPresidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB)

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ARTIGO

OBrasil tem se notabili-zado nos últimos anos por um crescimento econômico expressivo, culminando com a ex-

pansão do PIB de 7,6%, em 2010, a maior desde 1986, contribuindo para a inserção de milhões de brasileiros ao mercado de consumo. Isso tem permitido que o País se aproxime dos países desenvolvidos, já sendo a oi-tava economia do mundo. Além disso, o Brasil se tornou credor líquido do exterior, com as suas reservas inter-nacionais superando o valor da sua dívida externa, lhe garantindo uma maior segurança para enfrentar crises internacionais. Se o passado recente tem sido positivo, o futuro pode nos levar a uma situação ainda melhor. A exploração do petróleo do pré-sal em águas profundas e os grandes even-tos esportivos que o País será sede nos próximos anos (Copa do Mundo, em 2014 e os Jogos Olímpicos, em 2016) poderão reforçar ainda mais o nosso recente dinamismo econômico.

um aspecto crucial para asse-gurar a continuidade dos bons re-sultados econômicos do Brasil é o desempenho das empresas de pe-queno porte do País. Nesse sentido, a Câmara dos Deputados deu mais um motivo para regozijo dos brasilei-ros, ao aprovar, por unanimidade, o Projeto de Lei Complementar 87/11,

do Executivo, que reajusta em 50% as tabelas de enquadramento das micro e pequenas empresas no Sim-ples Nacional (ou Supersimples), um regime diferenciado de tributação no qual todos os tributos são pagos com uma alíquota única. Os novos limites elevaram a receita bruta anual máxi-ma para as microempresas poderem optar pelo regime de R$ 240 mil para R$ 360 mil. As empresas de peque-no porte serão consideradas aquelas com receita acima de R$ 360 mil e até R$ 3,6 milhões. Para o microem-preendedor individual (MEI), a receita máxima anual sobe de R$ 36 mil para R$ 60 mil. O reajuste vale a partir de 1º de janeiro de 2012. Além disso, quem está inadimplente poderá par-celar metade de sua dívida em até 60 meses, uma medida que beneficiará cerca de 500 mil empresas, que até o início do ano estavam em débito com o Fisco e correm o risco de exclusão.

A CACB saúda as novas regras para o Supersimples, especialmente neste 5 de outubro, dia das micro e pequenas empresas, e espera que elas sejam ratificadas pelo Senado. O único problema associado a esta política seria a possível redução da arrecadação de tributos. Segundo o governo, os novos limites para o Sim-ples Nacional levarão a uma renúncia fiscal da união da ordem de R$ 5,3 bilhões em 2012, de R$ 5,8 bilhões

em 2013 e de R$ 6,4 bilhões em 2014. No entanto, embora esta medida

implique, no curto prazo, redução de arrecadação, ela terá efeitos extre-mamente benéficos no médio e longo prazos, relacionados, principalmente, à criação de novos empregos e à re-dução da informalidade da economia brasileira, limitando e, até mesmo, eliminando o impacto inicial negati-vo sobre as contas públicas. Como se sabe, as micro e pequenas empresas brasileiras são as maiores geradoras de renda e emprego no País. Portan-to, agora que já há sinais claros de desaquecimento da economia brasi-leira, como os números do PIB do 2º trimestre denotam, a manutenção de um mercado de trabalho aquecido irá depender, e muito, do desempenho das empresas de pequeno porte. Elas poderão servir, inclusive, como um elemento inibidor da propagação da nova crise internacional sobre a eco-nomia brasileira, permitindo que o processo de inclusão social brasileiro se mantenha nos próximos anos.

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