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SENADO CÂMARA 05 de novembro de 2018 Este boletim tem caráter genérico e informativo, não constituindo opinião legal para qualquer operação ou negócio específico. Para mais informações, entre em contato com nossos advogados ou visite o website www.pinheironeto.com.br. 1 ↑ voltar ao início Proposta de votar reforma da Previdência já divide deputados Líder do PSL defende aprovação imediata da PEC 287, mas outros partidos não acreditam em “clima” para isso Vários líderes de partidos acreditam que será difícil votar alguma reforma da Previdência neste ano; mas os deputados que apoiam o novo governo afirmam que seria interessante negociar a aprovação da reforma que está em tramitação para que Jair Bolsonaro já começasse o seu mandato com menos pressões na área fiscal. Depois, em 2019, o novo A Semana no Congresso é um informativo elaborado pela área de Relações Institucionais e Governamentais de Pinheiro Neto Advogados, que está baseada em Brasília. Nossa equipe acompanha de perto as notícias divulgadas pelas agências da Câmara de Deputados e do Senado Federal e apresenta uma seleção daquelas consideradas mais relevantes para nossos clientes. PERIODICIDADE Semanal SÓCIO RESPONSÁVEL Carlos Vilhena COLABORADORES Marina Bertucci Ferreira e Gabriel Ferreira de Pina Luchetti CONTATO [email protected] (FOTO: CRISTINA GOTTARDI, UNSPLASH) CÂMARA Comissão deve votar novo Código de Aeronáutica nesta semana Confira os destaques da semana no Senado Reforma da Previdência já divide deputados PEC da Reforma Tributária ouve Receita Federal e Ipea na terça Sérgio Moro em novo ministério da Justiça e Segurança Ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente

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SENADOCÂMARA 05 de novembro de 2018

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Este boletim tem caráter genérico e informativo, não constituindo opinião legal para qualquer operação ou negócio específico. Para mais informações, entre em contato com nossos advogados ou visite o website www.pinheironeto.com.br.

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Proposta de votar reforma da Previdência já divide deputadosLíder do PSL defende aprovação imediata da PEC 287, mas outros partidos não acreditam em “clima” para issoVários líderes de partidos acreditam que será difícil votar alguma reforma da Previdência neste ano; mas os deputados que apoiam o novo governo afirmam que seria interessante negociar a aprovação da reforma que está em tramitação para que Jair Bolsonaro já começasse o seu mandato com menos pressões na área fiscal. Depois, em 2019, o novo

A Semana no Congresso é um informativo elaborado pela área de Relações Institucionais e Governamentais de Pinheiro Neto Advogados, que está baseada em Brasília. Nossa equipe acompanha de perto as notícias divulgadas pelas agências da Câmara de Deputados e do Senado Federal e apresenta uma seleção daquelas consideradas mais relevantes para nossos clientes.

PERIODICIDADE Semanal

SÓCIO RESPONSÁVEL Carlos Vilhena

COLABORADORES Marina Bertucci Ferreira e Gabriel Ferreira de Pina Luchetti

CONTATO [email protected]

(FOTO: CRISTINA GOTTARDI, UNSPLASH)

CÂMARA

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▪Reforma da Previdência já divide deputados ▫PEC da Reforma Tributária ouve Receita Federal e Ipea na terça ▫Sérgio Moro em novo ministério da Justiça e Segurança ▫Ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente

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governo poderia enviar outro texto com mudanças mais profundas. O texto em tramitação (PEC 287/16) altera a idade mínima de aposentadoria, que passa a ser de 65 anos para homens e 62 para mulheres.

O líder do PSL, deputado Eduardo Bolsonaro (SP), defende esta ideia.

A gente sabe que essa proposta de 65 anos, ela só passaria a vigorar daqui a 15, 20 anos. Isso aí a gente está falando lá para 2040. Então, na verdade, a gente tem que desmistificar isso daí e fazer as emendas necessárias. E a gente apoia aqui uma reforma bem tranquila, bem simples, onde não tenha tanto impacto, onde os deputados fiquem confortáveis para fazer essa votação. Eu acho que é muito interessante e seria muito bem-vinda para dar um gás inicial ao governo Bolsonaro.

Reforma definitivaO futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, tem falado em uma reforma definitiva, substituindo o atual regime de repartição, pelo qual o dinheiro de todos os contribuintes é usado para pagar as aposentadorias atuais; por um sistema de capitalização, pelo qual cada um contribui para uma conta individual.

O presidente da Comissão de Finanças e

(FOTO: PEXELS)

Tributação, deputado Renato Molling (PP-RS), também quer uma reforma imediata e ampla.

Todas as categorias têm que entrar porque, se deixar alguma fora, eu vejo dificuldade. Agora se todas entrarem, eu acho que todas vão fazer um sacrifício e os parlamentares vão se sensibilizar da importância que tem a reforma da Previdência.

Já o presidente da Comissão de Trabalho, deputado Ronaldo Nogueira (PTB-RS), não acredita em tempo hábil para a votação.

"Eu não vejo ambiente adequado para isso

nesse momento, até porque é uma matéria que precisa ser amplamente discutida e a reforma da Previdência não pode ser uma reforma pensando no caixa do governo, mas nós precisamos pensar como nação no sentido de que haja sustentabilidade e equidade para as próximas gerações", disse.

LegitimidadeVice-líder do MDB, o deputado Hildo Rocha (MA) destaca que muitos parlamentares não foram reeleitos e isso tem um peso.

"Não há nenhuma legitimidade por parte de grande parte dos deputados e senadores que aqui estão. Porque não se reelegeram,

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eles estão deslegitimados pela população para fazer qualquer mudança na Constituição. Além do que nós temos aí uma intervenção no estado do Rio de Janeiro e que impossibilita ser apreciado qualquer tipo de mudança constitucional. Portanto, eu vejo que não há a mínima possibilidade de ser aprovada a reforma da Previdência. Além do que os deputados que eu tenho conversado são contra a aprovação desta PEC da forma como se encontra pela Câmara", afirmou.

Vice-líder do PT, a deputada Maria do Rosário (RS) disse que o seu partido vai adotar uma postura crítica.

Nós sabemos que tanto Temer quanto Bolsonaro pretendem retirar direitos de trabalhadores e trabalhadoras e entregar a Previdência pública - como foi feito no Chile - ao setor privado e aos grandes bancos. E isso nós estamos aqui para barrar.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, já afirmou que a reforma da Previdência é urgente, mas que é preciso avaliar se há clima para aprovação do texto neste ano.

Fonte: Agência Câmara Notícias.

Congresso desde 2003, quando o então presidente Lula enviou a PEC 41/03. A proposta, promulgada naquele mesmo ano como Emenda Constitucional 42, trouxe diversas alterações no sistema tributário nacional – entre elas, a repartição de 25% dos recursos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) para estados, Distrito Federal e municípios.

FatiamentoA PEC 293/04 trata de alguns pontos da reforma tributária sobre os quais não houve acordo em 2003.

Comissão que analisa PEC da Reforma Tributária ouve Receita Federal e Ipea na terçaA comissão especial que vai analisar mais uma parte da reforma tributária – a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 293/04 – discute o assunto nesta terça-feira (6) com o presidente da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita do Brasil (Anfip), Floriano Martins de Sá Neto; e o pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Rodrigo Octávio Orair.

A reforma tributária está em discussão no

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(FOTO: ADOBESTOCK)

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O texto estabelece limites e mecanismos de aferição da carga tributária nacional, considerando a receita tributária de estados e municípios, o Produto Interno Bruto (PIB) e a dívida pública.

A proposta também proíbe a União de instituir impostos sobre a importação de obras de artistas brasileiros e de artistas estrangeiros que tratem de temas brasileiros, e retira a competência da União de instituir impostos sobre florestas e demais formas de vegetação natural consideradas de preservação permanente.

Por fim, a proposta institui programa de renda mínima destinado a assegurar a subsistência das famílias de baixa renda.

A comissão especial é presidida pelo deputado Hildo Rocha (MDB-MA) e tem como relator o deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR).

Intervenção federalEm razão da intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, o Congresso Nacional não pode aprovar mudanças na Constituição. No entendimento do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, no entanto, essa vedação se aplica apenas à discussão e à votação em Plenário. A tramitação das PECs na Comissão de Constituição e Justiça e nas comissões especiais pode ser feita normalmente.

A audiência está marcada para as 15 horas, no plenário 7.

Fonte: Agência Câmara Notícias.

Confirmação de Sérgio Moro em novo ministério da Justiça e Segurança repercute entre deputadosLíder do PT diz que decisão de Moro de aceitar o cargo torna evidente que o juiz jamais teve isenção em sua atuação na Lava Jato. Já o vice-líder do PSL declarou que a escolha de Moro segue critérios de competência técnica e atende a vontade popularA decisão do juiz Sérgio Moro, responsável na primeira instância pela operação Lava Jato, de aceitar assumir o futuro Ministério da Justiça e Segurança Pública no governo Bolsonaro foi alvo de

críticas do PT e de elogios da base do governo.Nesta quinta-feira (1º), Moro esteve com o

presidente eleito Jair Bolsonaro e declarou ter aceito o convite para a pasta que terá poderes ampliados.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública unirá as atribuições do atual Ministério da Justiça e do Ministério da Segurança Pública (que havia sido separado neste ano pelo presidente Michel Temer), e deverá incluir ainda o Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Dentro das atribuições, está o comando da Polícia Federal e do sistema penitenciário.

(FOTO: AGÊNCIA BRASIL FOTOGRAFIAS, FLICKR)

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Para assumir o ministério, Moro precisará ser exonerado do cargo de juiz federal, como determina a legislação.

O líder do PT, deputado Paulo Pimenta (RS), disse que a decisão de Moro só torna “evidente” que o juiz jamais teve isenção em sua atuação na Lava Jato. “Duvido que alguma pessoa com senso crítico não esteja estarrecida diante desse absurdo”, afirmou.

Segundo o líder do PT, o partido tomará todas as medidas judiciais para contestar a atuação de Moro em processos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros dirigentes do partido.

SuspeiçãoPaulo Pimenta disse que a reunião entre Moro e o futuro ministro da Fazenda, Paulo Guedes, durante as eleições, mostra a parcialidade do juiz. Segundo o

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vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão, Guedes procurou Moro durante as eleições para saber se ele aceitaria assumir a pasta da Justiça.

"Alguém exercendo um cargo de juiz autoriza a divulgação de uma delação que estava sob sua guarda para favorecer um candidato que ele já sabia que, se vencesse, tinha feito um convite para que ele fosse ministro. Isso é um escândalo sem proporções”, criticou Pimenta.

Em 1º de outubro, parte da delação do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci foi tornada pública por Moro nos autos do processo sobre supostas propinas da Odebrecht a Lula. Palocci incriminou Lula e Dilma Rousseff sobre suposto esquema de arrecadação de propinas pelo ex-presidente na construção de navios-sonda do pré-sal.

Boa decisãoPara o deputado Delegado Waldir (GO), vice-líder do PSL, a escolha de Moro segue critérios de competência técnica. “Bolsonaro atende a vontade popular. Segue com critério técnico, de indicar pessoas técnicas e as mais capacitadas e habilitadas em cada área”, disse.

Delegado Valdir afirmou que o PSL demonstrou, com a escolha de Moro, que a bandeira eleitoral de Bolsonaro pelo combate à corrupção está em prática. Segundo ele, Moro é “o Pelé do combate à corrupção”.

De acordo com o vice-líder do PSL, há um temor do PT com a escolha de Moro porque “toda a caixa preta” do partido poderia vir à tona. “Quem tem medo de Sérgio Moro? É só bandido. As pessoas de bem do País não têm medo de Sérgio Moro não”, afirmou.

Fonte: Agência Câmara Notícias.

(FOTO: AGÊNCIA BRASIL FOTOGRAFIAS, FLICKR)

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Frente ambientalista vai obstruir possível fusão de ministérios da Agricultura e do Meio AmbienteO coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista, deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), defendeu nesta quarta-feira (31) a obstrução de eventual projeto ou medida provisória do governo Jair Bolsonaro para juntar o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com o Ministério do Meio Ambiente (MMA).

“Se o novo governo insistir nessa péssima ideia, isso será objeto de uma disputa política. Vamos obstruir, apresentar emendas e trazer a sociedade aqui para

dentro para dizer, em nome do Brasil, que não queremos que se acabe com o Ministério do Meio Ambiente", disse Molon.

A atuação do MMA, segundo Molon, vai muito além da agropecuária. Dos quase 1.800 processos de licenciamento ambiental no Ibama atualmente, apenas 29 têm relação com agricultura, afirmou o deputado ao citar nota emitida pelo ministério contra a fusão.

RecuoO governo ainda não anunciou como a fusão será feita. O futuro ministro da Casa Civil, deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), informou na terça-feira (30) que

o presidente eleito Jair Bolsonaro decidiu manter a fusão dos ministérios.

Na última quarta-feira (24), Bolsonaro havia dito que talvez não acontecesse a fusão: "Está havendo um ruído nessa área, e eu estou aberto para o diálogo, pode ser que a gente não encampe essa proposta realmente". A ideia, porém, foi retomada pelo futuro Executivo.

DesconhecimentoO 2º vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, deputado Nilto Tatto (PT-SP), acredita que a junção das pastas mostra um desconhecimento do futuro governo quanto ao trabalho do Ministério do Meio Ambiente. “Não tem noção nenhuma da extensão territorial que hoje está sob a guarda do ministério, com a responsabilidade de proteger a fauna e a flora, toda a biodiversidade”, disse.

O receio, na visão de Tatto, é que as demandas ambientais fiquem em segundo plano. “O Ministério da Agricultura é pautado principalmente pelo agronegócio. Eles querem produzir e acumular capital o mais rápido possível”, disse.

Crítica ministerialOs atuais ministros das duas pastas também criticaram a eventual fusão. Em nota assinada pelo ministro Edson Duarte, o Ministério do Meio Ambiente disse que a medida poderia resultar "em danos para as duas agendas". O ministro da

(FOTO: PEXELS)

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Agricultura, Blairo Maggi, afirmou que a ação vai ajudar a contestar o discurso feito nos últimos anos de que o agronegócio brasileiro é sustentável.

DesburocratizarJá o 1º vice-presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES), justificou a fusão das pastas para desburocratizar e agilizar ações.

“São dois dinossauros, que estão aí na máquina pública brasileira, que não conseguem mais dialogar com a velocidade e com as inovações que o Brasil da produção precisa e merece, da preservação, da conservação ou da recuperação”, disse Melo.

O Brasil, segundo Melo, precisa dialogar dentro das premissas do socialmente justo, do economicamente viável e do ecologicamente correto. “Não é a agenda da agricultura e do meio ambiente. É a agenda da sustentabilidade. E é preciso fazer as compensações necessárias. Então precisamos desburocratizar.” O deputado também criticou o processo de licenciamento ambiental que, para ele, é muito rigoroso para concessão, mas brando nas sanções.

Fonte: Agência Câmara Notícias. (FOTO: MERIC TUNA, UNSPLASH)

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Seminário debaterá o desenvolvimento da Internet das Coisas no BrasilA Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados promove, nesta terça-feira (6), o seminário “Internet das Coisas: desafios, inovações e perspectivas para seu desenvolvimento no Brasil”. O termo Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) se refere à conexão de objetos usados no dia a dia à rede mundial de computadores e entre si, como eletrodomésticos, computadores, smartphones e televisões.

Para o presidente da comissão, deputado Goulart (PSD-SP), que propôs o evento, esse é um dos temas mais importantes do setor de tecnologia, informação

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e comunicação para os próximos anos. “Acredito que o seminário poderá trazer aos parlamentares e à sociedade em geral informações mais profundas e que refletem o impacto dessa verdadeira revolução em andamento”, disse o parlamentar.

O evento será divido em três painéis. O primeiro abordará o ambiente de negócios e as perspectivas para o Brasil no desenvolvimento da Internet das Coisas. O segundo tratará de questões relacionadas aos desafios de infraestrutura e conectividade. E no painel último serão discutidos aspectos relativos ao desenvolvimento tecnológico e inovação na área.

Foram convidados para participar do evento representantes dos ministérios da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, e da

Indústria, Comércio Exterior e Serviços; da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel); do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br); do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD); da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom); da Associação de Empresas de Desenvolvimento Tecnológico Nacional e Inovação (P&D Brasil); entre outros.

O seminário, que será realizado durante todo o dia, tem início às 10 horas, no plenário 13.

Fonte: Agência Câmara Notícias.

(FOTO: AIDAN GRANBERRY, UNSPLASH)

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Comissão deve votar novo Código de Aeronáutica nesta semanaA comissão especial que analisa a modernização do Código Brasileiro de Aeronáutica vai se reunir na próxima quarta-feira (7) para votar um substitutivo ao projeto. Apresentado pelo senador José Maranhão (MDB-PB), o substitutivo trata de assuntos diversos, que vão de infraestrutura a direitos do consumidor e responsabilidade civil.

Com mais de 200 páginas, o novo texto mantém o dispositivo original do PLS 258/2016 determinando que a autorização para a exploração de serviços de transporte aéreo público somente seja dada a empresas constituídas sob leis brasileiras e que tenham sede e administração no país. O relator manteve ainda as mudanças aprovadas pela Agência de Aviação Civil (Anac), permitindo que as empresas cobrem por qualquer bagagem despachada em voos nacionais e internacionais.

O relator lembrou que o Código de Aeronáutica é de 1986, portanto anterior à Constituição (1988), ao Código de Defesa do Consumidor (1990) e à lei que criou a Agência Nacional de Aviação Civil (2005), o que evidencia a necessidade de atualização.

Desde que apresentou o substitutivo em setembro de 2017, a comissão não conseguiu se reunir para votar a proposta, que recebeu pedido de vista. A reunião será às 11h no plenário 19 da ala Senador Alexandre Costa.

Fonte: Agência Câmara Notícias.

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SENADO

(FOTO: EVA DARRON, UNSPLASH)

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Confira os destaques da semana no Senado

Horário de cartóriosO Senado aprovou esta semana o projeto que autoriza os cartórios a ampliarem seu horário de funcionamento para além das seis horas diárias e permite que os tabeliães de notas façam diligências e atos fora da sede do cartório (PLS 15/2018). A proposta é proveniente do trabalho da Comissão Mista de Desburocratização e segue agora para a análise da Câmara dos Deputados.

Protesto de títulos Também foi aprovado o PLS 19/2018, que altera a Lei de Protesto de Títulos ao estabelecer que qualquer prova escrita de dívida fica sujeita a protesto, como notas fiscais e boletos bancários. Os senadores alteraram dois pontos da matéria, que, por isso, retorna à Câmara.

Duplicatas eletrônicasO Senado aprovou também a proposta que regulamenta a emissão eletrônica de duplicatas. O documento é uma promessa de pagamento feita pelas empresas na compra de produtos ou de serviços e, como título de crédito executável, pode ser negociado ou dado como garantia em operações de crédito pelas empresas credoras. Esta é a segunda vez que o Plenário aprova o PLC 73/2018. O texto já havia sido votado pelos

senadores em 17 de outubro e remetido à análise presidencial. Mas um grupo de parlamentares questionou o teor de uma emenda de redação aprovada durante a votação anterior. Em nova votação nessa terça-feira (31), os senadores decidiram aprovar o texto original, sem mudanças. O PLC segue novamente para análise presidencial.

Desenvolvimento de parte do RSOutra proposta aprovada em Plenário foi o projeto que autoriza a criação de uma região integrada para o desenvolvimento da metade sul do Rio Grande do Sul. A ideia é definir critérios para a unificação de serviços públicos, incluindo tarifas, fretes e seguros. Também entram no programa linhas especiais de

(FOTO: DIVULGAÇÃO)

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crédito e incentivos fiscais para atividades produtivas prioritárias. O projeto (PLS 129/2018-Complementar) segue para a Câmara dos Deputados. O autor da proposta que cria a Região Integrada de Desenvolvimento (Ride), senador Lasier Martins (PSD-RS), explica que a região é marcada pela profunda desigualdade entre as metades norte e sul, que tem se agravado com o passar do tempo.

Campanha Outubro RosaOs senadores aprovaram ainda projeto de lei que oficializa a campanha “Outubro Rosa” na administração pública federal. Todos os gestores deverão realizar atividades de conscientização sobre o câncer de mama durante o mês de outubro. O Outubro Rosa é uma campanha originada nos Estados Unidos, que usa o mês de outubro como período de divulgação de informações sobre o câncer de mama e de incentivo à arrecadação de fundos para pesquisas sobre a doença. Ela foi adotada no Brasil, onde é comum que órgãos públicos promovam eventos de conscientização e iluminem seus edifícios com a cor. O PLC 32/2018 segue para sanção presidencial.

IndicaçõesFoi aprovadas também em Plenário as seguintes indicações para órgãos no Brasil: de Carlos Vuyk de Aquino para o cargo de ministro do Superior Tribunal Militar (STM); de José Dezena da Silva para o cargo de ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST); e de

Victor Hugo Froner Bicca para o cargo de diretor-geral da Agência Nacional de Mineração (ANM). Já para embaixadas brasileiras no exterior, foram aprovadas as seguintes indicações: de Fernando Apparicio da Silva para o Vietnã; de Antonio Augusto Martins Cesar para a Tanzânia; de Glivânia Maria de Oliveira para o Panamá; de Patrícia Maria Oliveira Lima para o Sudão; de Luiz Villarinho Pedroso para a Etiópia; de Carlos Alfonso Iglesias Puente para Moçambique e, cumulativamente, na Suazilândia e Madagascar; e de Eduardo Botelho Barbosa para a Sérvia e Montenegro. Os senadores aprovaram ainda a autorização de contratação de empréstimo de US$ 70 milhões junto à Confederação Andina de Fomento (CAF) para o município de Maceió, além do projeto de resolução (PRS 46/2018), que exclui os títulos da dívida pública do antigo Banco do Estado do Ceará (BEC), dos ativos destinados a amortizar o saldo devedor resultante das operações de refinanciamento de crédito rural feitas pelo banco em 1996.

Medicamento contra hepatite CA Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou projeto que sugere a suspensão da patente do medicamento Sofosbuvir, concedida pelo INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) à farmacêutica norte-americana Gilead. O medicamento cura a hepatite C em mais de 95% dos casos. Com a concessão da patente em setembro, a Fiocruz-Farmanguinhos e empresas brasileiras

ficaram impedidas de produzir o Sofosbuvir genérico, que já estava registrado pela Anvisa e geraria uma economia de R$ 1 bilhão para o Ministério da Saúde. O projeto de decreto legislativo foi apresentado durante a reunião da CAE esta semana e, depois de formalizado, será levado ao Plenário.

PPPsProposta que busca tornar as parcerias público-privadas (PPPs) mais atraentes aos investidores foi aprovada também pela CAE. Uma das principais mudanças é a possibilidade de o poder público pagar à empresa concessionária uma espécie de seguro, na forma de um percentual da receita estimada da PPP, para minorar os riscos de quebra de demanda. O autor do PLS 337/2018, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), argumenta que, no caso de haver queda da expectativa de tráfego numa rodovia ou da quantidade de passageiros num aeroporto, por exemplo, os concessionários podem sofrer com o aumento de juros cobrados pelos financiadores da PPP. Esses custos seriam repassados para as tarifas, prejudicando o usuário. A inovação evitaria essa postura, com o risco de tráfego sendo partilhado entre o investidor e o poder concedente.

Rejeição a adicional de periculosidade a agentes de trânsitoE a CAE rejeitou o PLC 180/2017, que inclui a fiscalização de trânsito e o controle de tráfego entre as atividades consideradas perigosas por lei. O autor

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SENADOCÂMARA 05 de novembro de 2018

da proposta, deputado Décio Lima (PT-SC), defende que os agentes de trânsito se submetem a situações de constante perigo, o que lhes garantiria o direito ao adicional de periculosidade. Apesar de estarem de acordo com o mérito do projeto, alguns senadores da CAE alegaram que a proposta vai de encontro à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Eles lembraram que, na prática, a iniciativa vai gerar um adicional de periculosidade de 30% sobre o salário-base. O relator, senador Romero Jucá (MDB-RR), votou a favor da iniciativa. Segundo Jucá, os custos seriam diluídos entre União, estados e municípios.

Abertura de empresa pela internetOs atos jurídicos para abrir e fechar uma empresa poderão ser feitos pela internet. É o que estabelece projeto de lei aprovado na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT). Pelo PLS 145/2018, o cidadão poderá “praticar os atos de constituição, alteração, transformação, incorporação, fusão, cisão, dissolução e extinção de registro de empresários e de pessoas jurídicas” por meio de sistema específico do governo. A matéria insere essa previsão na Lei 11.598/2007, que trata da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (RedeSim).

Política Nacional de Busca de Pessoas DesaparecidasA Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou um projeto que cria a Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas e reformula o atual

Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas. O texto (PLC 144/2017) segue para análise em Plenário.

Descarte de lixo na ruaO descarte de lixo sólido nas ruas poderá ter a proibição reforçada, segundo proposta aprovada pela Comissão de Meio Ambiente (CMA). O PLC 169/2017 especifica os lugares públicos de descarte inadequado tanto dos resíduos (recicláveis) e quanto dos rejeitos (não recicláveis). O projeto proíbe descartar lixo em rodovias, ruas, praças, parques, áreas protegidas e demais logradouros públicos. O texto segue para votação no Plenário.

Fontes limpas de energiaA CMA também aprovou substitutivo a um projeto que obriga empresas do setor elétrico e a indústria do petróleo a investir até 1% da receita bruta em pesquisa de fontes alternativas de energia (PLS 696/2015). De acordo com o texto, desse montante investido, quase a metade deve ir para projetos relacionados a tecnologias de redes elétricas inteligentes, armazenamento de energia, eficiência energética, tecnologia de baixo carbono e a fontes eólica, solar, biomassa, hídrica, de cogeração qualificada e maremotriz.

Registro de veículos de turismoProjeto aprovado na Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR) determina que o guia de turismo que usa carro próprio para trabalhar precisa cadastrar o

veículo no Cadastro dos Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur). O registro deve ser feito também no município e no estado onde a atividade for organizada e onde circula. A ideia é evitar que o guia seja confundido como um motorista de transporte irregular de passageiros, por exemplo. A proposta (PLC 23/2014) já foi aprovada pela CCJ e agora segue para votação no Plenário.

Aeroportos da AmazôniaA CDR também aprovou o PLS 428/2016, que aumenta o limite dos aeroportos considerados regionais de 800 mil para 1,2 milhão de passageiros/ano. Isso garante que terminais localizados na Amazônia Legal, como em Porto Velho, Santarém e Macapá, continuem dentro do Plano de Desenvolvimento da Aviação Regional (Pdar), que beneficia aeroportos de médio e pequeno portes. O projeto aprovado pela comissão vai além: prevê que os recursos do Pdar e do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac) sejam aplicados, prioritariamente, na região da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão).

MP do saneamento básicoA MP 844/2018, que altera o marco legal do saneamento básico no Brasil, foi aprovada pela comissão mista responsável por sua análise. De acordo com a MP, a Agência Nacional de Águas (ANA) passa a regulamentar os serviços públicos de saneamento básico. Antes, a atribuição era do

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Ministério das Cidades. A ANA também fica com a responsabilidade de atuar nas áreas de abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos e drenagem urbana. O texto ainda vai passar pelos plenários da Câmara e do Senado.

Inspeção de produtos de apiculturaA Comissão de Assuntos Sociais (CAS) rejeitou um projeto que pretendia retirar mel, cera, própolis, geleia real e demais produtos da apicultura das mesmas regras de inspeção de produtos de origem animal, previstas na Lei 1.283, de 1950. Para o relator, senador Dalirio Beber (PSDB-SC), que votou pela rejeição do texto, a medida criaria uma lacuna legislativa no que diz respeito à fiscalização desses produtos e prejudicaria os apicultores, que dependem da chancela do serviço público de inspeção de produtos de origem animal para a exportação de sua produção. Mesmo com a rejeição, o PLC 36/2017 segue para o Plenário.

Validação do ensino no MercosulA Comissão de Relações Exteriores (CRE) aprovou o Protocolo de Reconhecimento de Certificados de Nível Fundamental e Médio entre os países que fazem parte do Mercosul e outros associados ao bloco (PDS 103/2018). Esse acordo aprimora outros assinados em 1994 e 2002, além de incluir mais países. Na prática, o novo acordo facilita a mobilidade e o reconhecimento de diplomas e

estudos realizados por estudantes dos níveis fundamental e médio entre os 9 países que o assinaram. O protocolo reconhece as equivalências correspondentes entre os sistemas educativos de cada um deles. Além do Brasil, o acordo foi assinado por Argentina, Uruguai, Chile, Colômbia, Paraguai, Equador, Bolívia e Venezuela. A CRE aprovou também a indicação do diplomata Eduardo Barbosa para a embaixada brasileira na Sérvia.

Brasil e EspanhaA Comissão de Relações Exteriores (CRE) aprovou o acordo de cooperação no setor de Defesa assinado pelos governos do Brasil e da Espanha (PDS 107/2018). Pelo texto, as prioridades serão a aquisição de produtos e serviços, apoio logístico, desenvolvimento de produtos, pesquisas e planejamento. O texto agora vai a Plenário.

Multa para falta de luzAs empresas distribuidoras de energia elétrica podem ser obrigadas a pagar uma multa aos usuários quando houver interrupção dos serviços. A medida está prevista no PLS 209/2015, aprovado pela Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI). De acordo com o projeto, a multa deve ser paga apenas aos “usuários finais que forem diretamente prejudicados”.

OrçamentoA Comissão Mista de Planos, Orçamentos e Fiscalização (CMO) aprovou uma série de projetos de lei (PLN 12/2018, PLN 20/2018, PLN 21/2018, PLN 25/2018) que modificam a destinação de R$ 223,8 milhões do Orçamento deste ano. Além disso, a comissão aprovou as quatro emendas ao Orçamento de 2019 (PLN 27/2018) a que tem direito como comissão permanente do Congresso.

HomenagensO líder religioso Antônio Conselheiro (1830-1897), principal personagem da história da guerra de Canudos (1896-1897), poderá ser reconhecido oficialmente como um Herói da Pátria. É o que determina o PLC 185/2017, aprovado na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE). O texto inclui o nome de Conselheiro no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, localizado no Panteão da Pátria, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. A CE também aprovou o PLC 119/2017, que nomeia “Elevado José Paschoal Baggio” o elevado que liga a Rodovia BR-282 à Avenida Duque de Caxias, no município de Lages, em Santa Catarina.

Fonte: Agência Câmara Notícias.

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