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Liderança

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Texto sobre Liderança

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LEITURA ATIVA DO TEXTO 

Leia com grande atenção o texto abaixo. 

Num primeiro momento, os modelos de organizações mudaram pouco em um século. Os  indivíduos eram anteriormente vistos como  peças  de  engenharia  possíveis  de  perfeição,  exatidão  e eficiência total. Administração implicava no controle respaldado no  poder  da  autoridade.  Assegurava  que  os  erros  jamais acontecessem.  

Este modelo  tornou‐se  caro em  termos de  controle e  inibidor da  criatividade  por  desprezar  o  conhecimento  explicito.  Os trabalhadores  eram  instruídos  sobre  o  que,  como  e  quando fazer; a eles não se concedia a faculdade de opinar ou mesmo reivindicar mudanças,  alterações  ou  condições  estruturais  de trabalho  ainda  que  implicasse  na    otimização  da  produção. Acreditava‐se na coincidência de interesses entre o trabalhador e a organização. 

Num  segundo  momento,  as  constantes  e  rápidas  mudanças sociais  e  econômicas  provocam,  nas  pessoas,  a  busca  de respostas  e  soluções  nas  suas  habituais  fontes  de  liderança, sem, contudo, obtê‐las satisfatoriamente, posto que o Líder não é o todo poderoso, dono da única verdade, nem tão pouco um mago  ou  sábio  com  fórmulas  prontas  e  respostas  à  todas  as 

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perguntas, porém dele  se exige  compreender que a  formação não  está  no  poder  e  sim  onde  está  a  consciência.  Os trabalhadores passam a exigir voz nas decisões e nos processos decisórios  fartos  de  serem  confundidos  como  peças  ou ferramentas  manipuláveis  e  mantidos  fora  do  processo  de produção.  

A nova ótica da Administração nos  leva ao que  chamamos de Linguagem Política sob a qual a tarefa do líder é assegurar que as  pessoas  ou  grupos  são  competentes  para  exercer  as responsabilidades  a  eles  atribuída  e  que  compreendam  as metas e se comprometam com elas.  

Ao  líder maior da organização compete manter aceso o  senso de identidade comum ligado a um objetivo comum, alimentado por  uma  energia  e  urgência  contagiosas  onde  palavras  não bastam! Do  líder, por  tanto,  se  requer nova abordagem e um conjunto de habilidades diferentes:  

Transferência  da  coordenação  e  do  controle  para  os trabalhadores  –  O  líder  deve,  sobretudo,  entender  e  admitir que as pessoas são capazes e têm competências; possuem um potencial criativo e estão envolvidas com a Organização e seus objetivos  além  de  estarem  sempre  ávidos  por responsabilidades. 

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Realizador  de  previsões:  Observar  tendências,  prever  e,  até mesmo,  cria‐las.  Deve  o  líder  buscar  de  forma  constante  e participativa  as  vulnerabilidades  –  pontos  fracos  do  processo, do ambiente  interno e externo e do mercado em que atua sua Organização  ‐  e  restrições  –  limitadores  do  processo  e  dos ambientes;  permitindo‐o  inovar,  criar,  gerar  demanda  e otimizar resultados.  

Novas  palavras  surgem,  então,  no  vocabulário  do  líder: Federalismo – Visão das partes como peças de um todo maior. Visão não mais das tarefas e sim das diversas fases do processo; 

Alianças  –  União  dos  grupos  de  trabalho  facilitando  a compreensão  das  metas  e  dos  objetivos  maiores  da Organização;  

Equipes – Como  times de  trabalho  sem perder a visão da  sua posição dentro do grupo maior;  

Equipes  autodirigidas  –  Reconhecer,  respeitar,  incentivar  as competências  individuais  e  grupais  atribuindo‐lhes responsabilidades e complexibilidades em suas atribuições;  

Delegação  de  poderes  –  Com  acompanhamento  e  após  a preparação daquele que a recebe;  

Líder  de  equipe  –  Reconhecer  e  estimular  as  lideranças situacionais e emergenciais;  

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Coordenador de Projeto – Coordenar o processo otimizando o resultado da junção das pessoas, materiais e tecnologia;  

Facilitador – Facilitar a execução do processo, a  interação dos indivíduos, o atingimento dos objetivos e a realização das metas em lugar de Dirigir;  

Habilitador – Habilitar as pessoas ao invés de instruí‐las;  

Possível  – Adotar  a  prática  do  possível  em  lugar  do  perfeito; tolerar  e  estimular  as  tentativas  valorizando  os  acertos  e principalmente os erros como gerador de aprendizado; 

Envolvimento – Envolver os  indivíduos em vez de buscar obter sua obediência;  

Comunidade  de  pessoas  –  Ter  em mente  que  o  seu  time  é formado de pessoas e não Recursos Humanos. 

Vejamos, então, os três princípios fundamentais da Liderança:  

 

 

 

 

 

 

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O  princípio  da  Subsidiariedade  pelo  qual  se 

preconiza  a  Gestão  subsidiária,  tolerante, estimuladora:  ∙  Um  organismo  superior  não  deve assumir  responsabilidades  que  podem,  e  devem  ser exercidas  por  um  organismo  hierarquicamente inferior.  Se  assim  não  for  as  distorções  nas  funções dos dois organismos  implicarão em perdas na gestão e  desconfiança  na  execução  quando  os  estímulos anteriormente  vistos  podem  soar  demagógicos;  Furtar  as  responsabilidades  das  pessoas  a  tornam desespecializadas;  ∙  Ausência  de  erros  é  igual  a ausência  de  experiência  e  ao  desprezo  do conhecimento tácito do individuo; ∙ Liberar as pessoas para agirem por si; ∙ Tolerar erros sem paternalismo; ∙ Dar  o  estímulo  e  entrar  no  jogo,  mas  manter‐se ligado, antenado e promovendo ajustes para obter o equilíbrio.  

 

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O princípio da Autoridade Conquistada, através da qual a  liderança se dá pela competência reconhecida no  líder e os  resultados  são obtidos por aspiração:  ∙ Autoridade conquistada antes de ser exercida – Obter o  que  se  espera  das  pessoas  por  aspiração,  por conquista,  por  ser  o  líder  reconhecido  em  suas competências;  ∙  Organização  política  regida  pela influência  –  Capacidade  de  influenciar  pessoas;  ∙ Reputação  por  fazer  acontecer  –  Abandonar  as justificativas  para  os  insucessos  e  falta  de  êxito;  ∙ Hierarquia  da  consciência  –  Liderar  os  próprios líderes, reconhecê‐los, estimular e dar acesso a novas lideranças,  desprender‐se  continuamente,  ter  em mente  que  a  inteligência  de  um  líder  está  em contratar alguém mais inteligente do que ele;  

 

 

 

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O princípio da Virtualidade. Por este princípio rege‐se  a  capacidade  do  líder  em  multiplicar‐se:  ∙ Organizações  dispersas  ∙  Liderança  ausente  –  A ausência  física  do  líder  não  é  sentida  pelo  grupo;  ∙ Liderança  distribuída  –  As  competências  do  líder presentes nos demais membros do grupo; ∙ Confiança mútua  –  Entre  o  líder  e  todas  as  pessoas  do  seu grupo;  ∙  Facilitador  de  lideranças  – Fundamentalmente  desprendimento  e  tolerância, estimulador de motivação. 

 

 

VAMOS AGORA ANALISAR ALGUMAS IMAGENS E CONVERSAR SOBRE CADA 

UMA DELAS.  

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