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Liderança em Ambientes Competitivos Paulo Pavarini Raj, PhD [email protected] março de 2009

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Liderança em Ambientes Competitivos

Paulo Pavarini Raj, [email protected]

março de 2009

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Os Diferentes Papéis do Líder

Articulação e implementação de mudanças

Administrador Construção de crenças, valores e

símbolos Influenciar e organizar redes de

trabalho

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O Papel Estratégico do Líder

Futuro

Cotidiano

Processos Pessoas

Influenciar e organizar redes de trabalho

Articulação e implementação de mudanças

Administrador Construção de crenças, valores e símbolos

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A Sucessão no Grupo Pão de Açúcar

Que problemas você identifica no processo de sucessão

Quais as características desejadas para ser o Presidente do Grupo

O que, na sua opinião, tem sido as maiores dificuldades para se encontrar o sucessor ideal

Como deveria ser conduzido o processo de sucessão

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Agenda

Competitividade e Gestão de RH

Competências essenciais O Gerente como gestor de

pessoas Otimização das competências

humanas Cultura organizacional

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Mudanças no Mundo do Trabalho

O mito de Sísifo, contado na Odisséia de Homero.

Tripalium, trabicula, termos latinos associados à tortura estão na origem da palavra trabalho.

Primeiro o trabalho depois o prazer O trabalho como objeto de múltipla

e ambígua atribuição de significados e/ou sentidos

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Trabalho como Sujeito

Poder nas organizações Natureza do que fazemos Contratos de trabalho Formalidade do Contrato Complexidade da tarefa Tipo de esforço Remuneração Qualidade da remuneração Forma de pagamento Seres vivos

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Trabalho como Objeto

Motivação Comprometimento Envolvimento Aprendizagem Socialização Satisfação Treinamento Aconselhamento Estresse Qualidade de vida

no trabalho

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Desenvolvimento Histórico do Trabalho

Filosofia clássica 1ª Revolução Industrial: Capitalismo Concepção Marxista 2ª Revolução Industrial: Taylorismo,

Fordismo Welfare state 3ª Revolução Industrial: Toyotismo

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Trabalho moderno-1ª Concepção

A sociedade dos tempos livres Diminuição da dureza do trabalho mercantil. Democratização do acesso a espaços de

autonomia e o acesso ao trabalho mercantil. Redução da jornada para permitir que todos

possam se realizar em outras esferas de suas vidas por não ser mais possível ter um trabalho de qualidade e conteúdo para todos.

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Trabalho moderno-2ª Concepção

A sociedade na qual todos têm acesso a um trabalho conforme suas potencialidades

Trabalho de qualidade para todos Indivíduos se orgulham do que fazem e de

seus resultados Trabalhos desafiantes, interessante no

conteúdo, plural e variado, estável, de relações de poder baseadas na eqüidade, estruturado horizontalmente nas organizações e participativo.

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Considerações finais

Sísifo é comparado ao operário moderno por Albert Camus: trabalha todos os dias de sua vida na mesma empreitada, destino não menos absurdo.

Sísifo é o protótipo do homem revoltado, consciente da sua miserável condição.

É ciente que o seu destino foi criado por ele mesmo, ao desejar um mundo sem mestres e sem deuses.

Como Sísifo, é preciso desafiar os deuses e assumir o controle do seu destino.

Queremos contribuir para a construção de qual mundo do Trabalho?

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A Corporação

Analise os tipos de empresas mostradas no filme e compare-as com empresas brasileiras.

O que você acha sobre aceitar um emprego numa dessas empresas?

Quais as características que devem ser buscadas nas lideranças dessas empresas?

Como agir para trabalhar em empresas que atuem em mercados muito competitivos?

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Flexibilidade do Trabalho

Numérica Tempo de trabalho Funcional Gestão Remuneração

liberdade dos empregadores de modificar seus efetivos de pessoal e contratar trabalhadores a título temporário ou tempo parcial

da jornada, do tempo parcial, da duração máxima da jornada e da semana, da organização do ano, personalização dos horários e flex-time, eliminação das restrições ao trabalho noturno e aos períodos de repouso obrigatório. Visa a adaptar o tempo de trabalho ao volume de serviço necessário.

não-fragmentação, não-divisão da mão-de-obra, mobilidade interna. Preconiza a compatibilidade entre o quadro de pessoal efetivo e o volume de trabalho a ser realizado. Suscita a terceirização, trabalho em tempo parcial e a prestação de serviços.

adoção de técnicas que permitem o uso mais eficiente dos recursos para alcançar os objetivos organizacionais de forma competitiva. Diz respeito à melhoria de processos, rotinas e técnicas de produção. Equipes autogestoras, formação de funcionários polivalentes, rodízio de tarefas entre os funcionários e os programas de aprimoramento em qualidade e produtividade etc.

visa à adequação dos salários às condições econômicas dadas. Desindexação dos salários e ao atrelamento destes a índices de produtividade, a diminuição da parcela fixa dos salários e ao aumento correlativo da parcela variável.

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Organizações Flexíveis

Estimulam o crescimento pessoal.

Recompensam o desempenho e a iniciativa.

Formulam valores e visão organizacionais desafiadores.

Favorecem estruturas interligadas e multidisciplinares.

Incentivam a qualidade de vida.

Estimulam o crescimento pessoal.

Recompensam o desempenho e a iniciativa.

Formulam valores e visão organizacionais desafiadores.

Favorecem estruturas interligadas e multidisciplinares.

Incentivam a qualidade de vida.

Permitem flexibilidade de horários ou operações.

Apóiam o desenvolvimento de escolas locais.

Estimulam a participação e o relacionamento informal.

Proporcionam treinamento e educação para toda a vida.

Buscam comunicação clara e ágil com seus funcionários e clientes.

Permitem flexibilidade de horários ou operações.

Apóiam o desenvolvimento de escolas locais.

Estimulam a participação e o relacionamento informal.

Proporcionam treinamento e educação para toda a vida.

Buscam comunicação clara e ágil com seus funcionários e clientes.

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Desafios para os Gerentes

1. Globalizar as operações da organização para competir na aldeia global

2. Gerenciar a diversidade nas equipes3. Encorajar o comportamento ético,

atitudes positivas e integridade pessoal

4. Avançar e implementar inovações tecnológicas no ambiente de trabalho

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Desafios para a Gestão Flexibilizada de RH

1. Globalização2. Cadeia de valor para a competitividade

empresarial e os serviços de RH3. Lucratividade entre custo e crescimento4. O foco na capacidade5. Mudança de parâmetros6. Tecnologia7. Atração, retenção e mensuração da

competência e do capital intelectual8. Reversão não é transformação

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Talentos

Motivação

Projetos

Competitividade

Papéis de RH para a GRH

Futuro/Estratégico

Foco

Cotidiano/Operacional

Foco

Processos Pessoas

Administração Estratégica de RH

Administração da Transformação e Mudança

Administração daInfra-estrutura da empresa

Administração da Contribuição dos funcionários

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Caso da HP: Aplicação dos Papéis de RH

Autoridade: 85 % linha;15 % RH

Função de RH: alinhamento

Autoridade:51 % linha;49 % RH

Função de RH: gestão da mudança

Autoridade: 5 % linha;95 % RH

Função de RH:execução dos serviços

Autoridade:98 % linha; 2 % RH

Função de RH:apoioadministrativo

Processo

Pessoal

Estratégico/Longo prazo

Operacional/Dia-a-Dia

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Agenda

Competitividade e Gestão de RH

Competências essenciais O Gerente como gestor de

pessoas Otimização das competências

humanas Cultura organizacional

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O que é Competência

Vem do latim competere; com – conjunto e petere – esforço.

Conjunto de conhecimentos, habilidades, atitudes que afetam a maior parte do trabalho de uma pessoa, e que se relacionam com o desempenho no trabalho; a competência pode ser mensurada, quando comparada com padrões estabelecidos e desenvolvida por meio de treinamento

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DESDOBRAMENTO• HABILIDADES (copa) - ações de entrega

• CONHECIMENTOS (tronco) - informações, procedimentos, processos.

• ATITUDES (raiz) - elemento de sustentação da competência. Sinaliza o nível de motivação, comprometimento e interesse. Envolve valores, crenças, expectativas e visão de mundo.

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Condições Necessárias ao Desempenho Competente

Condições ambientais

CHA’s

Motivações, metas,

aspirações

Poder fazer

Querer fazer

Saber o que e como, saber

fazer, saber ser

Desempenho competente

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Exemplo

A tarefa: “Digitar ou datilografar correspondências, observando padrões estéticos usuais em sua unidade de trabalho e apresentar o trabalho sem erros”.

Para que o desempenho ocorra a contento são necessários:

Suporte organizacional(máquina de escrever ou microcomputador com processador de textos em condições de uso, endereços de destinatários, prazo realista para a execução do trabalho, clima propício, apoio gerencial)

Domínio da tarefa (treinamento em datilografia, editoração de texto, digitação de textos)

Motivação para realizá-la de acordo com as exigências da organização

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Algumas visões

Competency CompetenceOrigem EUA Inglaterra

Noção Conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes

Resultados, produtos

Abordagem Soft Hard

Propósito Identificar desempenhos superiores(processo educacional)

Identificar padrões mínimos(desempenho no trabalho)

Foco A pessoa(características pessoais)

O cargo(expectativas ligadas à função)

Ênfase Características pessoais(input, aprendizagem e desenvolvimento da competência)

Tarefas e resultados (output, desempenho no trabalho)

Público-alvo

Gerentes Nível operacional

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Interação entre as pessoas

Articulação entre

diretrizes e níveis

Significado de competências

Legitimação de

competências

Experiência Formação

COMPETÊNCIA

Concepção

Recursos de competência

Redes de trabalho

Pessoal

Educação

Profissão

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Competências em Negócios no Brasil

1. Capacidade de adaptação e flexibilidade

2. Capacidade de trabalhar sob pressão

3. Capacidade empreendedora

4. Capacidade negocial5. Comunicação e interação6. Criatividade e inovação7. Cultura da qualidade8. Gerenciamento de

talentos9. Iniciativa e dinamismo

10. Liderança11. Motivação e energia

para o trabalho12. Organização13. Orientação para

resultados14. Planejamento15. Relacionamento

interpessoal16. Tomada de decisão17. Trabalho em equipe18. Visão sistêmica19. Visão do negócio

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Desdobramento das competências

2. CAPACIDADE DE TRABALHAR SOB PRESSÃO Capacidade para  identificar prioridades e garantir  resultados, definindo  as melhores ações mesmo em condições adversas, 

mantendo o equilíbrio  pessoal e obedecendo ao binômio  “qualidade e prazo”. 

HABILIDADES: Enfrentar cobranças e gerar resultados. Capacidade para gerenciar e/ou executar projetos de natureza diferente simultaneamente, gerando resultados. Enfrentar cobranças e mesmo sob pressão, gerar resultados.

CONHECIMENTOS: Do próprio trabalho (competências técnicas). De metodologias de solução de problema e tomada de decisão.

ATITUDES: Mantém o equilíbrio emocional quando sob pressão. É tranqüilo (a) quando sob pressão. Reconhece o valor da organização do trabalho para facilitar a execução.

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Dinâmica das Competências

Competências organizaciona

is

Estratégia empresarial

Mudanças no mercado

Competências básicas

Competências essenciais

Competências funcionais

Conhecimentos

fundamentais

CHAs adequadas às

atividades

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Para vencer no futuro, as empresas devem parar de competir umas com as outras.

A única maneira de superar os concorrentes é não mais tentar superar os concorrentes.

A nova lógica da estratégia é tornar a concorrência irrelevante.

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Mapear competências funcionais

Descrever as atividades diárias e eventuais a serem executadas

Definir os desafios, oportunidades e ameaças inerentes à função(incluindo recursos materiais e tecnológicos)

Identificar e analisar os conhecimentos, habilidades e atitudes indispensáveis para o desempenho funcional atual e futuro

Avaliar o nível de competências

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Agenda

Competitividade e Gestão de RH

Competências essenciais O Gerente como gestor de

pessoas Otimização das competências

humanas Cultura organizacional

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Talento

substantivo masculino

1 Rubrica: numismática. moeda antiga da Grécia e de Roma

2 Rubrica: metrologia. antiga medida de peso greco-romana

3 (sXVI) Derivação: por metáfora. intelecto notável, que se afirma por méritos excepcionais Ex.: foi o brilho de seu t. de advogado que salvou o réu

4 (sXVII) Derivação: por extensão de sentido. aptidão, capacidade inata ou adquirida Ex.: tem muito t. para os negócios

5 Derivação: por metonímia. indivíduo talentoso Ex.: ele é, sem dúvida, um t. excepcional

6 (sXIV) Diacronismo: antigo. m.q. talante

7 Regionalismo: Portugal (dialetismo). Uso: informal. força física; vigor, alento

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Sete Talentos Humanos

1. É autovigilante ou tem autoconhecimento.

2. É imaginativo e consciente.

3. Tem poder de querer.

4. Possui mente aberta.

5. Tem coragem com consideração.

6. É criativo.

7. Possui capacidade de auto-renovação.

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Hábito

substantivo masculino

1 maneira usual de ser, fazer, sentir, individual ou coletivamente; costume, regra, modo Ex.: <h. burgueses> <um velho de h. rígidos>

2 maneira permanente ou freqüente, regular ou esperada de agir, sentir, comportar-se; mania Ex.: abandonar velhos h.

3 ação ou uso repetido que leva a um conhecimento ou prática Ex.: o h. de escrever

4 Diacronismo: antigo. vestuário, indumentária, trajo Ex.: usava h. de luto

5 indumentária de um religioso ou religiosa Ex.: <h. sacerdotal> <o h. das vicentinas>

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Os Sete Hábitos de Pessoas Altamente Eficazes

1. É proativa2. Começa o trabalho com objetivo na mente3. Faz primeiro as primeiras coisas4. Pensa no ganha/ganha5. Busca primeiro entender depois ser entendida6. Procura a sinergia7. “Afia o corte”Stephen R. Covey. The 7 Habits of Highly Effective People

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Os Sete Hábitos de Pessoas Ineficazes

1. É reativa: duvida de si mesma e culpa os outros.

2. Trabalha sem algum objetivo claro na mente.3. Faz primeiro as coisas urgentes.4. Pensa no ganha/perde.5. Busca primeiro ser entendida.6. Se não pode ganhar, faz concessões.7. Tem medo de mudanças e não se esforça em

melhorar.

Page 38: Liderança em Ambientes Competitivos Paulo Pavarini Raj, PhD pauloraj@fgvmail.br março de 2009

Relação entre Talentos e Hábitos

1234567

Hábitos

1234567

Talentos

?

Page 39: Liderança em Ambientes Competitivos Paulo Pavarini Raj, PhD pauloraj@fgvmail.br março de 2009

Dependência

1 2

3

4

657

Independência

Interdependência

Relações entre os Talentos

Page 40: Liderança em Ambientes Competitivos Paulo Pavarini Raj, PhD pauloraj@fgvmail.br março de 2009

Processos para Retenção de Talentos

Captação e Seleção Manutenção (Remuneração e

Reconhecimento) Avaliação de Desempenho Certificação de Competências

Page 41: Liderança em Ambientes Competitivos Paulo Pavarini Raj, PhD pauloraj@fgvmail.br março de 2009

Exemplo de um Processo de Seleção

Requisitar pessoal

Definir estratégia

Buscar candidato

s

Triar candidato

s

Entrevistar

candidatos

Escolher candidato

Efetivar oferta ao candidato

Comunicar

resultados

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Modelo input-output

Processos intragrupo

Input Output

•Atributos das pessoas (habilidades e personalidade)

•Estrutura e tamanho da equipe

•Características das tarefas e remuneração

•Comunicação entre os membros

•Conflitos pessoais e seu afloramento

•Esforços da liderança e outras influências

•Produtividade

•Capacidade da equipe continuar a trabalhar junta

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Cinco Dimensões da Personalidade

Extroversão Sociável, gregário, decidido, assertivo, falante,

expressivo Ajustamento emocional

Emocionalmente estável e equilibrado, seguro, feliz, satisfeito, tranqüilo e não deprimido

Afabilidade (simpatia) Cordial, confiante, de boa índole, tolerante, colaborador

e cooperador, complacente Senso de responsabilidade

Responsável, digno de confiança, organizado, perseverante, autodisciplinado, íntegro, empreendedor

Abertura e interesse Curioso, imaginativo, criativo, sensível, flexível, aberto,

brincalhão

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Habilidades e testes de personalidade

Domínio das tarefas

Aprendizado e

improvisação

Abertura e Interesse

AfabilidadeExtroversã

o

Motivação

Ajustamento

emocional

Senso de responsabilidad

e

Desempenho

Capacitação geral para o

cargoExperiência

no cargo

Aptidões cognitivas

Page 45: Liderança em Ambientes Competitivos Paulo Pavarini Raj, PhD pauloraj@fgvmail.br março de 2009

Testes de Aptidão

Traços de personalidade

Interesses

Aptidões

Características físicas

Extroversão

Ajustamento emocional

Afabilidade

Senso de responsabilidade

Abertura

Interesses culturais

Interesses científicos

Interesses mecânicos

Aptidões mecânicas

Aptidões burocráticas

Inteligência

Habilidade verbal

Habilidade matemática

Destreza manual

Audição

Acuidade visual

Altura

Peso

Precisão e medição objetiva

Baixo grau de Precisão

Alto grau de Precisão

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Críticas aos Testes

Senso de responsabilidade é a única dimensão da personalidade que apresenta alguma validade como indicador de sucesso para várias categorias de cargos.

A extroversão é relevante para alguns tipos de cargos, como vendas e posições gerenciais, mas o nível de previsibilidade é baixo e contingente em relação a outro fatores como o grau de liberdade inerente ao cargo.

O nível de evidência da validade e suas possibilidades de generalização são baixos.

O baixo nível de validade nos critérios de mensuração da personalidade é mais evidente quando se comparam suas medidas com os testes de aptidão cognitiva ou física necessárias ao desenvolvimento de um determinado cargo.

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Dimensões e indicadores de Meyers-Briggs

Extroversivo (E)•Sociável•Gregário•Interativo•Fala para então pensar

Introversivo (I)•Quieto•Concentrado•Reflexivo•Pensa para então falar

Julgamental (J)•Estruturado•Orientado para o tempo•Decisivo•Organizado

Perceptivo (P)•Flexível•Aberto•Explorador•Espontâneo

Sensitivo (S)•Prático•Detalhista•Concreto•Específico

Intuitivo (N)•Teórico•Genérico•Abstrato•Possibilidades

Pensador (T)•Analítico•Cerebral•Orientado por regras•Justiça

Sentimental (F)•Subjetivo•Coração•Circunstâncias•Piedade

De onde a pessoa obtém sua energia?

Como a pessoa se orienta em relação ao mundo exterior?

Como a pessoas presta atenção e colige informação do mundo?

Como a pessoa avalia e toma decisões?

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O Que Você Faria?

Quais as características do método utilizado para a seleção de pessoas?

O que se busca nesse tipo de dinâmica de grupo?

Quais as características das lideranças em mercados competitivos?

Para você, quem no filme apresentou o perfil adequado ao cargo oferecido? Por quê?

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Carreira

Trajetória profissional percorrida por uma pessoa ao longo de sua vida. Pode ser realizada em uma empresa, várias empresas, ou mesmo alternando empresas e projetos pessoais.

Até pouco tempo implicava constância e linearidade; hoje são cada vez mais comuns rupturas e mudanças.

Nos sistemas tradicionais está ligado a uma evolução vertical na hierarquia.

Em um SRCH a progressão tende a ser horizontal; o funcionário evolui por intermédio da conquista da certificação de habilidades.

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Planos de Carreira

Consultor X Empregado permanente Gerência X Mão na massa Escolhendo o seu plano de

desenvolvimento de carreira Quais são suas habilidades Que tipos de trabalho você mais gosta

de fazer Quais são seus objetivos pessoais

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TIPOS DE CARREIRA

Tradicional hierárquica

Em “Y” Exercício de funções gerenciais ou pela

ocupação de funções técnicas Generalista

Proporciona um conhecimento profundo de uma área específica agregado ao conhecimento geral e menos profundo de outras áreas da organização

Polivalência Proporciona um conhecimento profundo de

áreas diferentes

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Estruturas de Carreiras

a)Em linha b)Em

rede

c)Totalmente paralelo

d)Paralelo em Y

e)Paralelo múltiplo

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CARREIRA EM Y – EXEMPLO 1

Diretor de Pesquisa e

Desenvolvimento

Diretor de Operações de TI

Gerente de Desenvolvimento de Softwares

Gerente de Serviços de TI

Analista Desenvolvimento de Softwares

Gerente Assistente de Serviços de TI

Analista Senior

Analista Junior

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CARREIRA EM Y – EXEMPLO 2

Diretor de Desenvolviment

o de Projetos

Diretor de Produção

Gerente de Projetos

Gerente Geral de Unidade Industrial

Engenheiro Assistente de

Projetos

Gerente de Produção

Engenheiro Assistente de

Produção

Engenheiro Junior

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EIXOS DE CARREIRAS E FAIXAS SALARIAIS(CARREIRA PARALELA MÚLTIPLA)

Faixa salarial

Gerencial Administrativo

Técnico Operacional

IX G5

VIII G4 T6

VII G3 A7 T5

VI G2 A6 T4

V G1 A5 T3

IV A4 T2 O4

III A3 T1 O3

II A2 O2

I A1 O1

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CARREIRA SEM FRONTEIRAS

“carreira sem fronteiras é uma seqüência de oportunidades de trabalho que vão além do cenário de um simples emprego”

Está relacionada com a motivação para o exercício do trabalho e se sustenta em rede de relacionamentos ou informação que estão, na maioria as vezes, fora da organização

Carreira mais proativa, mais portátil, mais descontínua, menos previsível e mais improvisada

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Carreira Proteana

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Remuneração Estratégica

É um conjunto de diferentes maneiras para remunerar os funcionários, representando um elo entre os indivíduos e a nova realidade das organizações.

A remuneração estratégica deve considerar todo o contexto em que a organização está inserida bem como cenários futuros.

Os empregados sentem-se mais valorizados e melhor remunerados.

A remuneração estratégica é uma forma de obter maior vínculo entre as empresas e seus colaboradores.

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Tipos de Remuneração

Remuneração Funcional Salário Indireto Remuneração por Habilidades Remuneração por Competências Remuneração Variável Participação Acionária Alternativas Criativas

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Componentes de um Sistema de Remuneração Estratégica

Remuneração por Habilidades

Remuneração por

Competências Remuneração Funcional

Salário indireto

Previdência complementar

Remuneração Variável(inclusive

por Competências)

Participação Acionária

Alternativas Criativas

Base da remuneração

Remuneração por desempenho

Formas especiais da recompensa

Remuneração fixa

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Avaliação X Gestão de Desempenho

“Avaliar implica transformar a qualidade individual em um elemento que pode ser comparado de modo objetivo através de medidas justas”

Tradicionalmente são utilizadas para classificar quem é o melhor e quem é o pior

Excluem a criatividade, a iniciativa, e a ousadia. Novas práticas centram-se na gestão em vez da

avaliação. Auto-avaliação por parte dos funcionários Ênfase no futuro, definindo-se metas realistas e

formas eficazes para alcançá-las SMART

(eSpecífico, Mensurável, Atingível, baseado em Resultados, limitado por Tempo)

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Avaliação de Desempenho 360º

Auto-avaliaçã

o

Cliente

interno

Gerente

mesmo nível

Superior

Gerente

mesmo nível

Subordinado

Cliente extern

o

PesquisaAcordos

SLA

Questionário

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Desempenho Funcional

Produtividade Iniciativa Cooperação Absenteísmo Autodesenvolvimento

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Agenda

Competitividade e Gestão de RH

Competências essenciais O Gerente como gestor de

pessoas Otimização das competências

humanas Cultura organizacional

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Aprendizagem

“Um processo pelo qual adquirimos experiências que nos levam a

aumentar a nossa capacidade, que nos levam a alterar disposições

de ação em relação ao ambiente, que nos levam à mudança de

comportamento. Pode-se dizer ainda que a aprendizagem seria uma

modificação relativamente permanente na disposição ou na

capacidade do homem, ocorrida como resultado de sua atividade e

que não pode ser simplesmente atribuída ao processo de crescimeno e

maturação ou a outras causas como doença, mutações genéticas etc.”

Bordanave apud Boog,G. Manual de Treinamento e Desenvolvimento. São

Paulo: Makron Books, 1995

Destacam-se a importância de se vivenciar experiências e oportunizar a

mudança de comportamento, e não apenas adquirir conhecimentos.

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Desenvolvimento

Educação

Treinamento

Instrução

Conceitos Básicos

Melhorar o desempenho do funcionário no cargo que ocupa

Oportunidades oferecidas pela organização para que o integrante tenha seu potencial desenvolvido por meio de aprendizagem de novas habilidades que o capacitem a ocupar novos cargos

Conjunto de experiências e oportunidades de aprendizagem que possibilitem o crescimento pessoal do empregado

Facilita a aprendizagem de CHAs simples e de aquisição rápida pelo aprendiz

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Métodos analítico e sintético

Reação ao dogmatismo medieval Ênfase na parte Risco: tendência ao reducionismo Explicativo Fatos específicos, particulares Quantitativo Mecanicista Progressividades, acumulação Previsibilidade Exatidão, regularidade Predominantemente indutivo Causalidade Objetividade Dualidade sujeito-objeto Predomínio do HC esquerdo Conhecimento pela razão e sensação Linguagem formal, matemática Experimental

Reação ao positivismo moderno Ênfase no todo Risco: tendência ao globalismo Compreensivo Realidade plena, total Qualitativo Organicista Instantaneidade, descontinuidade Imprevisibilidade Incerteza, flexibilidade Predominantemente dedutivo Acausalidade, siincronicidade Subjetividade Não-dualidade Predomínio do HC direito Conhecimento pelo sentimento e

intuição Linguagem simbólica, metafórica Experiencial

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Vocação x Especialização

Recebemos talentos na medida de nossas possibilidades.

Fazer com que os talentos rendam em abundância é a tarefa da existência.

A vocação é a voz de nosso íntimo desejo, a nos convocar para uma tarefa pessoal intransferível que representa nossa contribuição singular ao universo.

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“ Aos quinze anos orientei o meu coração para aprender.

Aos trinta, plantei meus pés firmemente no chão.

Aos quarenta, não mais sofria de perplexidade.

Aos cinqüenta, sabia quais eram os preceitos do céu.

Aos sessenta, eu os ouvia com ouvido dócil.

Aos setenta, eu podia seguir as indicações do meu próprio coração, pois o que eu desejava não mais excedia as

fronteiras da Justiça.”

Confúcio (2.600 aC)

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Características da Aprendizagem

Processo (em termos de continuidade)

Transformação (baseado na mudança de atitude)

Criação e reflexão (sob a ótica da inovação e conscientização)

Ação (apropriação e disseminação do conhecimento, tendo como referência uma visão pragmática)

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MENTORIA

Ação de influenciar,aconselhar, ouvir, ajudar a clarificar idéias e a fazer escolhas, guiar.

Mentor é aquele que o auxilia a aprender alguma coisa que você, sozinho, não poderia aprender ou, pelo menos, teria dificuldade.

Outros papéis que o faceiam: Instrutor Professor Tutor Guru

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DOIS TIPOS DE MENTORIA

Natural É aquela que ocorre naturalmente, informalmente,

sem planejamento. Não tem uma direção organizacional específica, nem produtos previamente definidos.

Intencional Diz respeito ao propósito organizacional de

provocar mudanças em seu pessoal.

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COMPARAÇÃO ENTRE OS TIPOS DE MENTORIA

Natural Orienta Sugere Aconselha Reverte situações Provocativo Faz você entrar em contato

com seu potencial Vê seu talento natural Serve de guia, de exemplo,

de provocador de reflexões, de facilitador

Intencional (ajuda você a) Desenvolver-se em sua

carreira Ser competente, melhorar

seu desempenho Sistematizar suas idéias Construir caráter sólido e

ético Ser saudável Fazer escolhas cuidadosas Exercer liderança Comprometer-se com a

empresa Estabelecer relações

interpessoais mais duradouras

Inserir a estética em suas relações

Expandir sua visão de mundo

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COACHING

É o mesmo que mentoria intencional Distingue-se do mentor natural por:

Haver uma intenção, associada às expectativas das empresas

Estar prioritariamente afeto a resultados de desempenho mais imediatos

Ajudar as pessoas a encontrar sua próprias maneiras de melhorar seu desempenho

Estar cada vez mais institucionalizado Estar vinculado à idéia de “dar poder” para

que alguém transforme idéias em ações que tragam resultados desejáveis para as empresas.

Page 75: Liderança em Ambientes Competitivos Paulo Pavarini Raj, PhD pauloraj@fgvmail.br março de 2009

A Menina de Ouro

Em sua opinião, o que fez com que Frankie aceitasse treinar Maggie?

Que semelhanças podem-se destacar entre o treinamento de Maggie e o processo de coaching, utilizado no meio empresarial?

Podemos dizer que o treinador também aprendeu com Maggie? Por quê?

Frankie, que sempre foi conservador, teve que usar de flexibilidade em seu papel. Por quê? Que ações dele justificam essa afirmação?

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COACHING

O COACHING É... O COACHING NÃO É...

Um meio de aprendizagem e desenvolvimento. Uma oportunidade de corrigir comportamentos e ações de outra pessoa.

Guiar alguém em direção às suas metas. Direcionar alguém a fazer algo para cumprir metas.

Compartilhar mutuamente experiências e opiniões, e com isso criar resultados previamente acordados.

Ser o especialista ou o supervisor que tem todas as respostas.

Envolve inspirar e apoiar outra pessoa. Envolve a tentativa de abordar assuntos pessoais.

(Adaptado do original da Interaction Associates)

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GERENCIAMENTO E COACHING

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DICAS PARA O EXERCÍCIO DO COACHING

Colocar seu coachee à vontade Aceitar o outro Inspirar confiança Ouvir Falar e calar Repetir parafraseando Concordar e jogar de volta a pergunta Criar simulações Usar linguagem adequada Manter o foco da conversa Dar feedback Dar dicas Usar dinâmica grupal Administrar o tempo Controlar a si mesmo Ter alto astral Refletir sobre seu próprio desempenho

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Agenda

Competitividade e Gestão de RH

Competências essenciais O Gerente como gestor de

pessoas Otimização das competências

humanas Cultura organizacional

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A Aprendizagem nas Organizações

Organização de aprendizagem O que a diferencia das

organizações comuns é sua capacidade de confrontar a história da desordem na qual a realidade é mascarada, sendo sinônimo de segurança e ordem.

Estratégia: missão de forma ativa, utilizando o raciocínio e intuição na busca do desenvolvimento contínuo

Estrutura: equipes flexíveis, descentralizando atividades e mesclando tarefas entre staff e linha

Cultura: predominam a flexibilidade, criatividade, e focalização na resolução de problemas, tendo em vista a orientação às tarefas

Sistemas: prevalece a informação para reflexão, para atuação e para lidar com o complexo

Aprendizagem organizacional Ocorre por meio de insights,

conhecimento e modelos mentais compartilhados.

A mudança fica bloqueada a menos que todos os principais tomadores de decisão aprendam juntos, venham a compartilhar crenças e metas, e empenhem-se em tomar providências necessárias para mudar.

Assenta-se no conhecimento e na experiência passados - ou seja, na memória.

O desafio é descobrir novas ferramentas e métodos de gestão para acelerar a aprendizagem organizacional, criar consenso para a mudança e facilitar o processo de mudança.

A Aprendizagem organizacional é uma das dimensões da Organização de aprendizagem

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Exemplo

A ELETRIC é empresa australiana líder no mercado de energia elétrica, reconhecida como perita no seu ramo de atuação, que oferece produtos e serviços para a Austrália e outros países (foi escolhida pelo processo de mudança organizacional nos últimos 10 anos e pelos impactos na gestão de RH). Segundo Peter Senge, a empresa orgulha-se de ser uma Organização de aprendizagem e tem o conhecimento como forma de desenvolver:

Domínio pessoal (aprendizagem individual)

Modelos mentais (aprendizagem individual)

Visão compartilhada (aprendizagem em grupo)

Trabalho em equipe (aprendizagem em grupo)

Raciocínio sistêmico (aprendizagem organizacional)

Algumas práticas relacionadas à aprendizagem incluem:

Workshops e reuniões (forte interação entre executivos e equipes)

Equipes de projetos (trabalhos orientados por projetos)

Conhecimento explícito e tácito Memória organizacional Tendência a repetir os erros Tensão criativa (zona de conforto) Comunicação Discurso e prática Reflexão em ação Ética

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Educação Corporativa

A educação corporativa consiste em um processo contínuo de ensino/aprendizagem.

É definida a partir das estratégias organizacionais, propiciando o desenvolvimento de competências para obter-se vantagens competitivas nos negócios

Representa uma nova dimensão de T&D Revolução X Evolução Princípios metodológicos

Práticas que privilegiem a interação dos grupos Valorização das experiências profissionais Incentivos ao desenvolvimento Medir resultados Fortalecer o papel das lideranças

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Universidades Corporativas

processo centralizado de soluções de aprendizagem para família de cargos/funções e competências essenciais

membrana que permeia a organização e dela faz parte aprendizado permanente unidades internas de educação não-estruturadas como

unidades de negócios Não utilizam diversos formatos de aprendizagem e nem

envolvem todos os seus stakeholders o termo universidade é para denotar a seriedade de

propósitos somente demandas econômicas são atendidas, com ênfase

em segmentos de mercados Parcerias com IES desenvolvimento de uma cultura de aprendizagem(Peter

Senge) e a gestão do conhecimento

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Sete Princípios de Sucesso

1. Competitividade2. Perpetuidade3. Conectividade4. Disponibilidade5. Cidadania6. Parceria7. Sustentabilidade

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A,B,C ... da Educação Corporativa no Brasil

Abril Abrange Accor Albert Einstein Alcatel(6) Alcoa Algar Ambev Amil(6) BB (1) (5) BankBoston(1) (5) Bermatech BIC BNDES(1) (5) Bristol Carrefour (2) CEF(1) (5) Citigroup CNI-IEL Correios(6) CVRD(3)

Datasul Elektro (7) Eletronorte Elma Chips Embasa Embraer Embratel (4) Facchini Fiat Ford Globo GM GVT Habib´s IBM Illy Café Inepar Itaú Kraft Foods Leader Magazine Lojas Renner(3)

Page 86: Liderança em Ambientes Competitivos Paulo Pavarini Raj, PhD pauloraj@fgvmail.br março de 2009

A,B,C ... da Educação Corporativa no Brasil

Martins McDonald´s Metrô-SP Microsiga (3) Motorola Natura(2) Nestlé Novaritis Oracle Orbitall Origem Petrobrás Previdência Real-ABN(1) (5) RedeBahia (5) Sabesp (4) Sadia(2) Sebrae-RS Serasa Secovi Semco

Siemens (4) Softway Souza Cruz Syngenta TAM Telemar Tigre Transportadora América Ultragas Unibanco UniDistribuição Unimed Unisys Vallé Visa(1) (5) VW (6) Xerox

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Cultura organizacional

Representa as normas informais e não escritas

É o conjunto de hábitos e crenças É um padrão de aspectos básicos

compartilhados É a maneira costumeira ou

tradicional de pensar e fazer as coisas

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Rituais

Uso popular: ritual como ação repetitiva. Formalismo, solenidade, cerimonial, observância de

normas e práticas prescritas. Conjunto de condutas individuais ou coletivas,

relativamente codificadas, com suporte corporal, com caráter mais ou menos repetitivo e forte carga simbólica para seus atores e testemunhas ...

“conduta formal prescrita em ocasiões não dominadas pela rotina tecnológica e relacionada com seres ou forças místicas”

“revelam os valores no seu nível mais profundo. Os homens expressam no ritual aquilo que os toca mais intensamente e, sendo a forma de expressão convencional e obrigatória, os valores do grupo é que são revelados.”

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Comportamentos e Condutas

comportamentos são reações a diferentes estímulos e as condutas são reações socioculturais.

Comportamento é do mundo biológico e pode ter algo de psicológico e as condutas são essencialmente socioculturais, pois são ritualizadas.

No rito não existe nada de biológico. Quando o homem ritualiza o comportamento,

transforma-o em conduta. A leitura da cultura organizacional através dos

ritos.

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Ritos organizacionais conhecidos(classificação de Trice e Beyer)

passagem: marcam a passagem de uma etapa da vida para outra

degradação: atos que simbolizam a perda de poder e credibilidade de um funcionário

engrandecimento: cerimônias que exaltam comportamentos desejáveis de modo a serem seguidos

renovação: reforçam a estrutura do poder existente, ao transmitir a idéia de que está sendo feito algo para corrigir distorções, embora os problemas reais possam estar sendo negligenciados.

redução de conflitos: atenuam conflitos e restabelecem relações que ficaram abaladas

integração: promovem a integração entre vários subgrupos, mediante a valorização simbólica da igualdade e comunhão.

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Questões para refletir

No seu entender, a cultura organizacional é passível de ser gerenciada?

As técnicas administrativas são adequadas para se lidar com a diversidade de culturas existentes em um mesmo espaço organizacional?

Como você faria a distinção entre um procedimento administrativo e um ritual?

Você reconhece a existência de outros rituais nas organizações, além daqueles classificados por Trice e Beyer? Studing organizational cultures through rites and cerimomials. In: Academy of Management Review. Mississipi: Mississipi State University, n.4, 1984

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Culturas Nacional e Organizacional

Individualismo/coletivismoDistância do poderEvitar incertezasMasculinidade/feminilidadeOrientação de curto prazo/longo prazo

(trabalho realizado por Hofstede e colaboradores entre 68/72, analisando 116 mil questionários aplicados em 72 subsidiárias da IBM em 39 países)

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Gafes Produzidas pelo Choque de Cultura

Egito Cartão de visitas com a mão direita;

mão esquerda é impura Índia

Evite peças de couro; ao presentear evite preto e branco que dão azar

Vietnã Fale da arquitetura e belezas naturais;

deixe de fora a Guerra do Vietnã Suécia

Presentes não são usuais Hungria

Bom tema é a seleção húngara de 1954 Coréia do Sul

Interlocutor arrota de satisfação depois da refeição; recusar bebida é anti-social

Peru Pontualidade é bem flexível

China Pontualidade é coisa séria; executivo

mais graduado entra na frente dos subordinados; deve deixar que ele os consulte; jamais fale diretamente com um funcionário do parceiro comercial; gafe pôr açúcar no chá.

Bélgica Decisões são postergadas até que todos

cheguem a uma conclusão Alemanha

Mulheres devem evitar jóias e qualquer ostentação em ambiente de negócio

Japão Tentar seguir as tradições locais é

demonstração de respeito; não se dá gorjeta

Taiwan Paciência para se conseguir a confiança

local. Evite cores vermelha, branca e preta nas roupas

Tailândia Não fale sobre o filme “Ana e o Rei” – rei

que se apaixonou por uma professora inglesa

Inglaterra Não usar gravata listrada: lembraria

militares e escolas Iraque

Não se deve mostrar a sola dos sapatos

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Crença de que as pessoas são más e não confiáveis. O grupo de referência é a família, os amigos e os “mais chegados”

Trabalhadores não-qualificados esperam um relacionamento distante. Tendência à centralização. Diferença interna de salário é alta. Trabalho administrativo é mais valorizado em relação ao manual

O trabalho é definido de modo rígido e detalhado. O conflito é visto como indesejável. Os gerentes são detalhistas e possuem autonomia restrita

A perspectiva dominante é no curto prazo. O planejamento não é rígido. As coisas vão sendo feitas na medida em que vão ocorrendo. Tudo pode ser mudado a qualquer momento. Múltiplas coisas são feitas ao mesmo tempo

Coletivismo

Alta distância do

poder

Nível elevado de incerteza

Foco no curto prazo

Dimensões culturais Características

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Dimensão Brasil EUA Outros países

Individualismo versus Coletivismo

Tendência coletivista. Crença de que as pessoas são más e não confiáveis. O grupo de referência é a família, os amigos e os “mais chegados”.

É a cultura mais individualista entre os países estudados.

Reino Unido e Holanda são individualistas; Israel, Japão e Colômbia são coletivistas.

Distância do poder

Trabalhadores não-qualificados não têm expectativa de proximidade com o poder. Tendência à centralização. Diferença interna de salário é alta. Trabalho administrativo é mais valorizado em relação ao manual.

É um dos países com uma das menores distâncias do poder.

Índia possui a maior distância do poder; Venezuela e México possuem alta distância do poder; Dinamarca e Austrália possuem pequena distância do poder.

Convivência com as incertezas

O trabalho é definido de modo rígido e detalhado. O conflito é visto como indesejável. Os gerentes são detalhistas e possuem autonomia restrita.

Bastante tolerante em relação ao nível de incerteza.

Noruega e Austrália possuem baixo nível de incerteza; Japão e Itália possuem altos níveis de incerteza.

Masculinidade versus feminilidade

Índice de masculinidade abaixo da média dos países; o trabalho e a produtividade não são valorizados.

Predomina a masculinidade

Áustria e Venezuela predominam a masculinidade; Noruega, Suécia e Dinamarca predominam a feminilidade.

Orientação de curto/longo prazo

A perspectiva dominante é no curto prazo. O planejamento não é rígido. As coisas vão sendo feitas na medida em que vão ocorrendo. Tudo pode ser mudado a qualquer momento. Múltiplas coisas são feitas ao mesmo tempo.

Foco no curto-prazo

China possui orientação de longo-prazo e a Rússia de curto-prazo

Dimensões Culturais

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Pesquisa: Engajamento de trabalhadores no Brasil

Uma pesquisa da consultoria americana Towers Perrin indicou que 37% dos funcionários de empresas brasileiras se dedicam 'de corpo e alma' ao seu trabalho

" Para ser considerado um funcionário 'de corpo e alma', uma pessoa tem de se envolver com seu trabalho em três dimensões e estar disposta a fazer um esforço extra para alcançar o sucesso "

A pesquisa procurou avaliar três dimensões do engajamento dos trabalhadores: a racional (pensar no trabalho), a emocional (se envolver emocionalmente com o trabalho) e a motivacional (agir no trabalho).

Em outros níveis de engajamento, os trabalhadores podem desempenhar seu trabalho com competência e eficiência, mas não se entregar 'de corpo e alma'.

Essa diferença se deve a fatores culturais e culturas de trabalho diferentes no mundo - explicou o porta-voz da Tower Perrins, Patrick Kulesa.

Ele disse que um dos fatores que mais influenciam as respostas neste tipo de pesquisas é a chamada "diferença de poder": trabalhadores hierarquicamente distantes de seus chefes tendem a ser mais contidos ao criticar a liderança

No estudo, outro porta-voz da Towers Perrin, Jim Crawley, disse que as empresas precisam encontrar maneiras de motivar sua mão-de-obra para melhorar seu desempenho.

(Pesquisa publicada em 23/10/2007)

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O Professor

Paulo Pavarini Raj

R. Raimundo Correa 15/1001Copacabana22040-040 - Rio de Janeiro - RJTel: (021) 2547-0533Cel: (021) 8272-1017E-mail (1): [email protected] (2): [email protected] (para envio dos trabalhos)