108

LIDERANÇA FEMININA: UM ESTUDO DE CASO · O BAMBU CHINÊS epois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada por aproximadamente 5 anos, ... Amigas, companheiras

  • Upload
    ngokien

  • View
    214

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

  • 1

    UNISALESIANO

    Centro Universitrio Catlico Salesiano Auxilium

    Curso de Administrao

    Ana Helena Pereira

    Gleice Vnia Elice Barbosa

    Regiane Aparecida Olmedo de Souza

    Rozana Quintino Kuhll

    LIDERANA FEMININA: UM ESTUDO DE CASO

    NA ASSISTNCIA MDICO HOSPITALAR SO

    LUCAS

    Grupo So Lucas S.A. Lins/SP

    LINS SP

    2008

  • 2

    ANA HELENA PEREIRA

    GLEICE VNIA ELICE BARBOSA

    REGIANE APARECIDA OLMEDO DE SOUZA

    ROZANA QUINTINO KUHLL

    LIDERANA FEMININA: UM ESTUDO DE CASO NA ASSISTNCIA MDICO

    HOSPITALAR SO LUCAS

    Trabalho de Concluso de Curso apresentado Banca Examinadora do Centro Universitrio Catlico Salesiano Auxilium, curso de Administrao sob a orientao da Prof. M. Sc. Mris de Cssia Ribeiro e orientao tcnica da Prof. M. Sc. Helosa Helena Rovery da Silva.

    LINS SP

    2008

  • 3

    Pereira, Ana Helena; Barbosa, Gleice Vnia Elice; Souza, Regiane Aparecida Olmedo de; Kuhll, Rozana Quintino

    Liderana feminina: um estudo de caso na Assistncia Mdico Hospitalar So Lucas / Ana Helena Pereira; Gleice Vnia Elice Barbosa; Regiane Aparecido Olmedo de Souza; Rozana Quintino Kuhll.

    Lins, 2008. 105p. il. 31cm.

    Monografia apresentada ao Centro Universitrio Catlico Salesiano Auxilium

    UNISALESIANO, Lins

    SP, para graduao em Administrao, 2008

    Orientadores: Mris de Cssia Ribeiro; Heloisa Helena Rovery da Silva

    1. Liderana. 2. Mulher. 3. Mercado de Trabalho. I Ttulo.

    CDU 658

    P489l

  • 4

    ANA HELENA PEREIRA

    GLEICE VNIA ELICE BARBOSA

    REGIANE APARECIDA OLMEDO DE SOUZA

    ROZANA QUINTINO KUHLL

    LIDERANA FEMININA: UM ESTUDO DE CASO NA ASSISTNCIA MDICO

    HOSPITALAR SO LUCAS

    Monografia apresentada ao Centro Universitrio Catlico Salesiano Auxilium,

    para obteno do ttulo de Bacharel em Administrao.

    Aprovada em: ______/______/______

    Banca Examinadora:

    Profa. Orientadora: Mris de Cssia Ribeiro

    Titulao: Mestre em Administrao pela Universidade Metodista de Piracicaba

    - UNIMEP

    Assinatura: ______________________________________

    1 Prof(a): _______________________________________________________

    Titulao: _______________________________________________________

    _______________________________________________________________

    Assinatura: ______________________________________

    2 Prof(a): _______________________________________________________

    Titulao: _______________________________________________________

    _______________________________________________________________

    Assinatura: ______________________________________

  • 5

    O BAMBU CHINS

    epois de plantada a semente deste incrvel arbusto, no se v nada por aproximadamente 5 anos,

    exceto um lento desabrochar de um diminuto broto a partir do bulbo.

    Durante 5 anos, todo o crescimento subterrneo, invisvel a olho nu, mas... Uma macia e fibrosa estrutura de raiz que se estende vertical e horizontalmente pela terra est sendo construda. Ento, no final do 5 ano, o bambu chins cresce at atingir a altura de 25 metros.

    "Muitas coisas na vida pessoal e profissional so iguais ao bambu chins. Voc trabalha, investe tempo, esforo, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento, e s vezes no v nada por semanas, meses ou anos. Mas se tiver pacincia para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu 5. ano chegar, e com ele viro um crescimento e mudanas que voc jamais esperava... .

    O bambu chins nos ensina que no devemos facilmente desistir de nossos projetos e de nossos sonhos... Em nosso trabalho especialmente, que um projeto fabuloso que envolve mudanas de comportamento, de pensamento, de cultura e de sensibilizao, devemos sempre lembrar do bambu chins para no desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgiro. Procure cultivar sempre dois bons hbitos em sua vida: a Persistncia e a Pacincia, pois voc merece alcanar todos os seus sonhos..!!!

    " preciso muita fibra para chegar s alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para se curvar ao cho."

  • 6

    DEDICATRIA

    A DEUS

    Minha maior fortaleza que me proporcionou a vida, iluminando meus passos, dando-me fora para chegar at aqui e me tornar a pessoa que sou. Graas te dou pai, por tudo que tu fizeste na minha vida, pois tudo que tu fizeste lindo e maravilhoso.

    AOS MEUS PAIS

    Que sempre acreditaram e confiaram em mim, muitas vezes renunciando aos seus sonhos para que eu pudesse realizar os meus. Obrigada pelo incentivo, por acreditar em mim, por me fazer sentir capaz e no desistir quando um obstculo surgiu no meu caminho. Pego-os como exemplo de vida, por sermos uma famlia unida e cheia de amor, agradeo a Deus todos os dias por ter me dado pais to maravilhosos, fui agraciada pelo cu por ter nascido num lar cristo, com paz, amor e alegria. Esta conquista dedico a vocs, que so o alicerce para essa realizao e saibam que alm de ser os melhores pais do mundo, vocs so meus dolos. EU AMO VOCS.

    AOS MEUS FAMILIARES

    Dedico a toda minha famlia em geral, principalmente aos meus irmos, Joo Paulo e Daniel e aos meus tios, tias, primos e primas, que de uma forma especial ajudaram-me muito, insistindo e acreditando em mim, me animando para ir busca dos meus sonhos. E tambm por ter contribudo para que eu me tornasse uma pessoa justa, tica, transparente e especial.

    AOS MEUS AMIGOS

    Meu eterno agradecimento a vocs, que foram essenciais nesta jornada da minha vida. Digo amigos em geral, porque graas a Deus pude contar com pessoas maravilhosas, que eu amo muito, pois me ensinaram que uma amizade verdadeira nunca acaba e que ela tende a crescer mesmo com a distncia, no importa o que voc tem na vida, mais sim quem voc tem. Nesses quatro anos de faculdade fiz amizades que quero levar para o resto da minha vida, assim como as amigas que tenho desde a infncia, que muito me confortam nos momentos difceis. Eu poderia suportar, embora no sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas

    enlouqueceria se morressem todos os meus amigos . (Vincius de Moraes)

    S MINHAS COMPANHEIRAS GLEICE, REGIANE, ROZANA

    Amigas, companheiras de monografia, juntas passamos por momentos agradveis, compartilhamos momentos nicos, que jamais sero esquecidos, tivemos algumas desavenas sim, claro, mas ns fomos adultas o suficiente para passarmos por cima de todos os problemas e concluir este trabalho juntas. Quero que vocs saibam que foi maravilhoso trabalhar com vocs, pois as amo de um jeito especial e nico, sei que posso contar com vocs sempre, para o que der e vier, saibam que tambm podem contar comigo. Obrigada por tudo. Boa sorte e sucesso para todas ns, porque merecemos, somos competentes e capacitadas para sermos, as melhores profissionais e vamos ser.

    ANA HELENA

  • 7

    A DEUS

    Por ter me iluminado durante este percurso, permanecendo comigo em todos os momentos e dando-me sabedoria, discernimento para a realizao deste sonho.

    AOS MEUS PAIS

    Pois de vocs recebi o dom mais precioso do universo: a vida. J por isso seria infinitamente grata. Revestiram-me de amor, carinho e dedicao. Abriram a porta do meu futuro com o estudo. Trabalharam, sacrificaram seus sonhos em favor dos meus, no foram apenas pais, mas amigos e companheiros, mesmo nas horas, mais difceis. Tantas foram s vezes que tomaram para vocs meus problemas, incentivando-me a prosseguir. Agora resta-me seguir em frente e seguirei com a certeza de que obstculos viro, mas tenho Deus sempre comigo. Valeu a pena os dias de angstia, de cansao, de tdio e exausto, cada momento vivido nesta louca correria em busca de um sonho que hoje se torna real. Levarei comigo a certeza de que se quero sou capaz. Muito Obrigada, Amo vocs!

    A MINHA IRM SILVIA (IN MEMORIAN)

    Cada pessoa que passa na nossa vida nica, sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de ns, muito obrigada por tudo, essa vitria tambm sua. Quando a gente ama algum de verdade/ Esse amor no se esquece/ O Tempo passa, tudo passa, mas

    no peito/ O amor permanece/ E um amor assim eu sei que pra sempre/ pra eternidade/ Quem ama no esquece quem ama/ O amor assim/ Eu tenho esquecido de mim/ Mas dela eu nunca me esqueo ... Eternemente Te amo!

    AOS QUE AMO...

    ...I rmos, sobrinhos, afilhada, tia Maria e Amigos

    imprescindivel no lembrar de pessoas que completam minha vida, sou feliz por ter pessoas to maravilhosas que fazem parte da minha histria.

    ...Meu namorado

    pelo amor, pacincia, carinho, dedicao e compreenso nos momentos que estive ausente. Obrigada por estar sempre ao meu lado me ajudando e apoiando.

    S COMPANHEIRAS DE MONOGRAFIA ANA, REGIANE E ROZANA (FLORES)

    As dificuldades no foram poucas, os desafios foram muitos, os obstculos, muitas vezes, pareciam intransponveis. O desnimo quis contagiar, as noites de sono perdidas, as viagens e visitas realizadas; o cansao dos encontros, os longos tempos de leitura, digitao, discusso; a ansiedade em querer fazer e a angstia de muitas vezes no conseguir, at mesmo por problemas estruturais; no foram em vo. Aqui estamos, como sobreviventes de uma longa batalha, porm, muito mais fortes e hbeis, com coragem suficiente para mudar a nossa postura...

    Quero, um dia, poder dizer s pessoas que nada foi em vo... que o AMOR existe, que vale a pena se doar s amizades a as pessoas, que a vida bela sim, que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena!

    GLEICE

  • 8

    DEDICO ESTA CONQUISTA

    A Deus por me proporcionar mais esta conquista, que sempre me deu foras iluminando meus passos, para que eu pudesse chegar at aqui.

    Aos meus pais, Joo e Dolores, pela minha formao e acima de tudo por terem me ensinado que quando conquistamos algo com sacrifcio e dedicao aprendemos a dar maior valor.

    Ao meu namorado e melhor amigo, Alciano, por ter ficado ao meu lado, me apoiando, ensinando a sorrir diante das dificuldades e acreditar que nada acontece por acaso. Exemplo de amor e otimismo. Te amo!

    A Alceu e Sonia, meus segundos pais, pessoas que aprendi a amar como os verdadeiros, que me apoiaram em diversas situaes de minha vida.

    A duas pessoas que nunca poderei esquecer, Rosiane e Walmir Weiller, por terem acreditado em meu potencial, abrindo as portas para que eu chegasse at aqui. Muito obrigada!

    Especialmente a minhas amigas Ana, Gleice e R (Rozana) por terem convivido comigo durante esta fase de minha vida, em que muitas vezes pensei em desistir, deixando de lado os meus sonhos. Vocs me mostraram que somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos por isso estou aqui hoje. Adoro vocs!

    Agradeo, imensamente, a minha orientadora, Mris, por eu ter chegado at o final, revendo alguns conceitos, refletindo sobre alguns pontos de vista e principalmente por ser to paciente, uma verdadeira Mestra.

    Busquei o conhecimento e encontrei exemplos. Aprendi com os Mestres enquanto docentes e seres humanos valores que agregaram muito .

    Trs coisas De tudo, ficaram trs coisas:

    A certeza de que estamos sempre comeando... A certeza de que preciso continuar...

    A certeza de que seremos interrompidos antes de terminar...

    Portanto, devemos:

    Fazer da interrupo, um caminho novo... Da queda, um passo da dana...

    Do medo, uma escada... Do sonho, uma ponte...

    Da procura, um encontro..."

    Fernando Pessoa

    REGIANE

  • 9

    A DEUS

    Ao meu pai amado, que desde o ventre de minha me j olhava e cuidava de mim, a ti, pai, agradeo a cada dia vivido, a cada conquista. Tudo que tenho e que sou devo ao senhor, obrigada por me ajudar a conquistar mais um sonho em minha vida, s tu sabes o quanto foi difcil chegar at aqui. Obrigada senhor por tudo.

    PAIS E FAMLIA

    A voc Me, que minha fonte de foras, minha herona, meu tudo, pois se no fosse por voc este sonho no estaria se tornando realidade, a voc que abriu mo de muitas coisas para que eu pudesse chegar at aqui hoje, que nunca me deixou desistir, a ti, me, deixo aqui meu eterno agradecimento e ao meu Pai tambm por sempre est ao um lado para tudo, pois sem vocs eu no seria nada no teria foras para lutar e vencer. Amo vocs. A minha irm e minha av, obrigada por vocs existirem e fazerem parte da minha histria. A voc v que sempre cuidou de mim, sempre foi mais que uma me. Obrigada por tudo... Amo vocs.

    AOS MEUS AMIGOS

    Meus amigos que sempre estiveram ao meu lado me apoiando e ajudando nas horas alegres e nas difceis tambm, vocs so uma ddiva de Deus, presentes que ganhei e que ficaram aguardados comigo esteja eu onde estiver, pois vocs so os melhores amigos que algum pode ter. Obrigada pelos momentos que passamos juntos e pelos muitos que ainda viro.

    COMPANHEIRAS DE MONOGRAFIA (REGIANE, ANA HELENA E GLEICE)

    Esta conquista nossa, pois sem vocs este trabalho no se tornaria realidade. Apesar das dificuldades encontradas e dos contratempos que ocorreram no caminho, ns conseguimos que este sonho se tornasse realidade. Foram quatros anos de luta, mas graas a Deus ele nos deu a oportunidade de estarmos concluindo mais esta etapa em nossas vidas. Nossa amizade nasceu para ficar. Deixo aqui meu agradecimento por tudo e desejo a vocs toda sorte e sucesso do mundo.

    ROZANA

  • 10

    AGRADECIMENTOS

    A DEUS

    Que nos proporcionou a vida dando-nos sabedoria para que hoje pudssemos ter a oportunidade de

    concretizarmos mais um sonho, dando foras para chegarmos at o fim. Obrigada papai do cu,

    porque sem ti ns no estamos aqui. Agradecemos por todo sempre. Amm!!!

    AOS FAMILIARES

    Pelo amor e dedicao que sempre nos demonstraram, dando carinho, compreenso, ajudando nos

    momentos mais difceis, ensinando-nos a caminhar com valor e dignidade para tornarmos mulheres

    responsveis.

    AOS MESTRES E ORIENTADORES

    Aos mestres que nos dedicaram seus conhecimentos, nos ensinando, apoiando e transmitindo

    informaes necessrias para chegarmos at aqui, nosso eterno agradecimento.

    Em especial as nossas orientadoras Mris e Helosa, que dedicaram seu tempo, nos ensinando a

    crescer profissionalmente. So pessoas maravilhosas que passaram por nossas vidas nos aconselhando

    a prosseguir com vigor, no desistindo diante dos obstculos. O nosso muito obrigadas!

    EMPRESA

    Por ter nos transmitido as informaes necessrias para a realizao deste trabalho, que muito

    contribuir para a nossa formao acadmica.

    ANA HELENA, GLEICE, REGIANE E ROZANA

  • 11

    RESUMO

    Liderar o processo de conduzir um grupo de pessoas, com habilidades de motivar e influenciar os liderados, para que contribuam da melhor forma com os objetivos da empresa. Sendo cada vez mais evidente sua necessidade. Os lderes vm buscando aperfeioamento e inovando o conceito de liderana. O trabalho tem como finalidade demonstrar os conceitos sobre os estilos de liderana, prticas e atributos, com nfase no progresso da mulher no mundo dos negcios. Algum tempo atrs, a presena da mulher dentro das empresas era muito pequena, pois suas tarefas eram de serem mes, esposas e donas de casa. Hoje, devido ao mundo globalizado, muitas leis foram criadas em benefcio delas. A necessidade de conquistar seu espao, ser independente e ganhar seu prprio dinheiro fez com que elas buscassem conhecimento e preparo para assumirem cargos de confiana e de responsabilidade. Mesmo com toda esta evoluo, elas no deixaram seu lado familiar, conciliando sua vida profissional e pessoal. Atualmente o mercado aprendeu a valorizar as mulheres e aceitar que seu perfil diferente do incio do sculo, pois elas apresentam caractersticas como sensibilidade, persistncia e agem com cautela, sendo isto um diferencial que tem a somar no campo dos negcios. Diante disto, foi realizada uma pesquisa na Assistncia Mdico Hospitalar So Lucas, uma empresa que est em expanso e conta com uma lder na direo geral do grupo. O objetivo da pesquisa descrever e verificar a presena da liderana feminina dentro da organizao.

    Palavras-chave: Liderana. Mulher. Mercado de trabalho.

  • 12

    ABSTRACT

    To lead is the process of conducting a group of people with ability to motivate and influence the leadership to contribute in the best way with the company goals. Considering their real and clear necessity, the leaders are looking for improvement and innovating the concept of leading. The work aims to demonstrate the concepts about leadership styles, practices and attributes, with emphasis in the advancement of women in the business world. Some time ago, the presence of women inside the companies was very small, because their duties were to be mothers, wives and housewives. Due to today's globalized world, many laws were created to benefit them. The need to win their space, be independent and earn their own money took them search for knowledge and prepare to assume positions of trust and responsibility, even with all these developments they didn t let away their familiar life, they have found out how to conciliate personal and professional life. Currently the market has learned to value women and accept that their profile is different from the beginning of the century, because they have characteristics such as sensitivity, persistence and act with caution, and all these advantages are added in the field of business. In the face of this, it was held a research in So Lucas Hospital Medical Assistance, a company that is expanding and has a female leader in the general direction of the group. The target of the research was to describe and verify the female leadership in the organization.

    Keywords: Leadership. Woman. Labor market.

  • 13

    LISTA DE FIGURAS

    Figura 1: Assistncia Mdico Hospitalar So Lucas Matriz ....................

    Figura 2: Ala de Hemodinmica Hospital So Lucas Bauru ...................

    Figura 3: Hospital e Maternidade So Lucas Lins .....................................

    Figura 4: Convnios atendidos pelo Hospital e Maternidade So Lucas

    Lins ............................................................................................................

    Figura 5: Hospital So Lucas Bauru ..........................................................

    Figura 6: Convnios atendidos pelo Hospital So Lucas Bauru ................

    Figura 7: Instalaes da medicina preventiva Lins .................................

    Figura 8: As Teorias sobre liderana .........................................................

    Figura 9: Os diferentes tipos de liderana .................................................

    Figura 10: Movimento de mulheres em 1970 ............................................

    Figura 11: Andra Jung .............................................................................

    Figura 12: Condoleezza Rice ....................................................................

    Figura 13: Luiza Helena Donato ................................................................

    Figura 14: rsula Burns .............................................................................

    Figura 15: Miriam Ferreira Leme ..............................................................

    Figura 16: Diretoria geral ...........................................................................

    Figura 17: Departamento de secretaria .....................................................

    Figura 18: Departamento financeiro ..........................................................

    Figura 19: Departamento contbil .............................................................

    Figura 20: Departamento jurdico ..............................................................

    Figura 21: Departamento jurdico ..............................................................

    Figura 22: Departamento de marketing .....................................................

    Figura 23: Departamento de recursos humanos........................................

    Figura 24: Departamento de cadastro .......................................................

    Figura 25: Departamento de contas mdicas ............................................

    Figura 26: Departamento de contas mdicas.............................................

    Figura 27: Departamento de credenciamento ...........................................

    Figura 28: Recepo da Assistncia Mdico Hospitalar So Lucas..........

    Figura 29: Servio de Atendimento ao cliente ...........................................

    Figura 30: Clula de reteno ...................................................................

    Figura 31: Clula de reteno ...................................................................

    21

    25

    26

    27

    28

    29

    34

    45

    47

    55

    56

    57

    58

    59

    60

    67

    68

    69

    70

    70

    71

    71

    73

    73

    74

    74

    75

    76

    76

    77

    77

  • 14

    Figura 32: Departamento de produtos .......................................................

    Figura 33: Servio de atendimento ao vendedor .......................................

    Figura 34: Departamento de relaes empresariais ..................................

    Figura 35: Departamento de compras .......................................................

    Figura 36: Telefonia ...................................................................................

    78

    79

    79

    80

    81

    LISTA DE QUADROS

    Quadro 1: Pontos fortes e excessos improdutivos de comportamento

    dos administradores .................................................................................. 53

    LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

    ABRAMGE: Associao Brasileira de Medicinas de Grupo

    ANS: Agncia Nacional de Sade Suplementar

    CAM: Centro de Atendimento Mdico

    CONANGE: Conselho Nacional de Auto-Regulamentao das Empresas de

    Medicina de Grupo

    CTI: Centro de Terapia

    IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica

    ONU: Organizao das Naes Unidas

    PEA: Populao Economicamente Ativa

    PNAD: Pesquisa Nacional de Amostra por Domiclio

    SA: Sociedade Annima

    SAC: Servio de Atendimento ao Cliente

    SAME: Servio de Arquivamento Mdico e Estatstico

    SAV: Servio de Atendimento ao Vendedor

    SEADE: Sistema Estadual de Anlise de Dados

    SINANGE: Sindicato Nacional das Empresas de Medicina de Grupo

    UCERN: Unidade de cuidados especiais para recm-nascidos

    UTI: Unidade de Terapia Intensiva

  • 15

    SUMRIO

    INTRODUO................................................................................................... 18

    CAPTULO I - ASSISTNCIA MDICO HOSPITALAR SO LUCAS S/A ..... 20

    1 GRUPO SO LUCAS ......................................................................... 20

    1.1 Histrico............................................................................................... 21

    1.2 Misso ................................................................................................. 24

    1.3 Objetivo................................................................................................ 24

    1.4 Evoluo.............................................................................................. 24

    1.5 Estruturao ........................................................................................ 26

    1.6 Hospital e Maternidade So Lucas Lins.............................................. 26

    1.6.1 Servios oferecidos pelo Hospital e Maternidade So Lucas Lins ..... 27

    1.6.2 Convnios atendidos pelo Hospital e Maternidade So Lucas Lins... 27

    1.7 Hospital So Lucas Bauru................................................................... 28

    1.7.1 Servios oferecidos pelo Hospital So Lucas Bauru .......................... 28

    1.7.2 Convnios atendidos pelo Hospital So Lucas Bauru ........................ 29

    1.8 Descrio geral da empresa ............................................................... 29

    1.9 Medicina de Grupo .............................................................................. 30

    1.10 Produtos .............................................................................................. 30

    1.10.1 Pessoa fsica ....................................................................................... 31

    1.10.2 Pessoa jurdica .................................................................................... 31

    1.11 Caractersticas dos planos .................................................................. 31

    1.11.1 Ambulatorial sem co-participao ....................................................... 31

    1.11.2 Ambulatorial com co-participao ....................................................... 32

    1.11.3 Ambulatorial hospitalar com atendimento obsttrico sem co-

    participao........................................................................................................ 32

    1.11.4 ambulatorial hospitalar com atendimento obsttrico com co-

    participao........................................................................................................ 32

    1.12 Padro de conforto dos planos ........................................................... 33

    1.12.1 Padro bronze ..................................................................................... 33

    1.12.2 Padro prata........................................................................................ 33

  • 16

    1.12.3 Sem padro ......................................................................................... 33

    1.13 Diferenciais dos servios sem nus.................................................... 34

    1.13.1 Remoo ............................................................................................. 34

    1.13.2 ABRAMGE........................................................................................... 34

    1.13.3 Medicina preventiva............................................................................. 34

    1.14 Diferencial com nus........................................................................... 35

    1.14.1 Resgate ............................................................................................... 35

    1.14.2 Drogarias So Lucas........................................................................... 35

    1.15 Parcerias.............................................................................................. 36

    CAPTULO II - LIDERANA: A PRESENA DA MULHER NO MERCADO

    DE TRABALHO................................................................................................. 37

    2 LIDERANA ....................................................................................... 37

    2.1 Importncia da liderana ..................................................................... 38

    2.2 Desempenho na liderana .................................................................. 39

    2.3 Competncias de liderana................................................................. 40

    2.4 Atributos de liderana.......................................................................... 40

    2.4.1 Capacidade mental.............................................................................. 41

    2.4.2 Inteligncia emocional ......................................................................... 41

    2.4.3 Conhecimentos tcnicos e do negcio ............................................... 41

    2.4.4 Crescimento pessoal ........................................................................... 42

    2.4.5 Ego saudvel....................................................................................... 42

    2.5 Prticas de liderana........................................................................... 42

    2.5.1 Dizer - dar direo ............................................................................... 42

    2.5.2 Vender - influenciar pessoas............................................................... 43

    2.5.3 Iniciar - fazer com que as coisas aconteam...................................... 43

    2.5.4 Relacionar-se - estabelecer relacionamentos..................................... 43

    2.6 Desafios da liderana.......................................................................... 44

    2.6.1 Clientela mltipla ................................................................................. 44

    2.6.2 Decises impopulares ......................................................................... 44

    2.6.3 Diversidade.......................................................................................... 45

    2.7 Tipos de liderana ............................................................................... 45

    2.7.1 Traos de personalidade..................................................................... 46

  • 17

    2.7.2 Teorias sobre os estilos de liderana.................................................. 46

    2.8 As funes do lder.............................................................................. 48

    2.9 Habilidades do lder............................................................................. 48

    2.10 Competncias essenciais de um lder ................................................ 49

    2.11 Lder bem sucedido............................................................................. 51

    2.12 O lder como coach ............................................................................. 51

    2.13 Foras e fraquezas dos lderes ........................................................... 52

    2.14 Liderana feminina .............................................................................. 54

    2.14.1 O ingresso da mulher no mercado de trabalho................................... 54

    2.15 Direito do voto feminino no Brasil........................................................ 54

    2.16 Dia internacional da mulher................................................................. 55

    2.16.1 Calendrio oficial ................................................................................. 56

    2.17 Mulheres Lderes da atualidade.......................................................... 56

    2.17.1 Andra Jung ........................................................................................ 56

    2.17.2 Condoleezza Rice (Secretria de Segurana Nacional dos EUA) .... 57

    2.17.3 Luiza Helena Donato (Presidente da Holding Magazine Luiza) ........ 58

    2.17.4 rsula Burns (Presidente da Xerox) ................................................... 59

    2.17.5 Miriam Ferreira Leme (Diretora Geral do Grupo So Lucas).............. 60

    2.18 A participao da mulher no mercado de trabalho ............................. 61

    2.19 Instruo mudando concepes ......................................................... 61

    2.20 O trabalho da mulher no Brasil............................................................ 62

    CAPTULO III - PESQUISA............................................................................... 64

    3 INTRODUO .................................................................................... 64

    3.1 Relato e discusso sobre a liderana feminina na Assistncia

    Mdico Hospitalar So Lucas ............................................................................ 65

    3.1.1 Liderana feminina .............................................................................. 65

    3.1.2 A presena da mulher na Assistncia Mdico Hospitalar So Lucas. 65

    3.1.2.1 Direo administrativa......................................................................... 67

    3.1.2.2 Secretaria da diretoria ......................................................................... 67

    3.1.2.3 Financeiro............................................................................................ 68

    3.1.2.4 Contabilidade....................................................................................... 69

    3.1.2.5 Jurdico ................................................................................................ 70

  • 18

    3.1.2.6 Marketing ............................................................................................. 71

    3.1.2.7 Recursos humanos.............................................................................. 72

    3.1.2.8 Cadastro .............................................................................................. 73

    3.1.2.9 Contas mdicas................................................................................... 74

    3.1.2.10 Credenciamento .................................................................................. 75

    3.1.2.11 Atendimento ao cliente........................................................................ 75

    3.1.2.12 Servio de Atendimento ao Cliente (SAC) .......................................... 76

    3.1.2.13 Clula de reteno .............................................................................. 77

    3.1.2.14 Produtos .............................................................................................. 78

    3.1.2.15 Comercial............................................................................................. 78

    3.1.2.16 Relaes empresariais ........................................................................ 79

    3.1.2.17 Compra ................................................................................................ 80

    3.1.2.18 Telefonia .............................................................................................. 80

    3.1.3 Parecer final do caso........................................................................... 82

    PROPOSTA DE INTERVENO ..................................................................... 83

    CONCLUSO.................................................................................................... 85

    REFERNCIAS ................................................................................................. 86

    APNDICES ...................................................................................................... 89

  • INTRODUO

    Cada vez mais est evidente a necessidade da liderana dentro da

    empresa. A presena feminina vem conquistando seu espao, rompendo

    preconceitos e barreiras para alcanar todos os segmentos do mercado de

    trabalho. Hoje possvel ver mulheres ocupando postos de trabalho que antes

    somente homens ocupavam.

    A diviso dos trabalhos domsticos efetivamente no se modificou, a

    dupla jornada de trabalho faz parte do cotidiano das mulheres. comum

    encontrar mulheres em cargos de chefia, dentro das mais diferentes empresas,

    que, juntamente com o seu desempenho, trazem um abrangente leque de mais

    valias para a empresa em que trabalham.

    O desempenho, a competncia ou a dedicao so caractersticas de

    um bom trabalhador que vo alm de uma mera questo sexual. So

    componentes como a criatividade, a responsabilidade ou o esmero que

    distinguem um dos outros. No entanto, as mulheres vm se destacando a cada

    dia no mercado de trabalho, que est cada vez mais competitivo e feroz.

    Diante disto, os objetivos destacados no trabalho so:

    Descrever a evoluo histrica da Assistncia Mdico Hospitalar So

    Lucas de Lins, enfatizar e fundamentar teoricamente a liderana destacando

    seus estilos e a importncia da liderana feminina e abordar a presena da

    mulher no mundo dos negcios.

    Durante a pesquisa exploratria surgiu o seguinte questionamento:

    A presena da mulher no mercado de trabalho tem contribudo para o

    xito no mundo dos negcios?

    Em resposta ao questionamento, foi colocado o pressuposto:

    A presena da mulher no mercado de trabalho aliada a sua capacitao

    contnua, possibilitou a conquista de cargos diferenciados de liderana que

    contriburam para o xito das organizaes.

    Para demonstrar na prtica a veracidade da hiptese, foi realizada

    pesquisa de campo na Assistncia Mdico Hospitalar So Lucas S.A.

    localizada na Rua Dom Pedro II, n 445, na cidade de Lins/SP, uma empresa

    que atua no segmento da sade, na classificao de medicina de grupo, que

    18

  • 19

    conta com uma lder h mais de quatro anos. A pesquisa foi realizada durante

    o perodo de fevereiro a outubro de 2008, cujos mtodos e tcnicas esto

    descritos no captulo III.

    O trabalho est estruturado da seguinte maneira:

    Captulo I: Descreve a evoluo histrica e demais aspectos do Grupo

    So Lucas.

    Captulo II: Enfatiza conceitos de liderana e aborda a presena da

    mulher no mercado de trabalho.

    Captulo III: Expe o resultado da pesquisa e o confronto entre a teoria e

    a prtica.

    Finalmente, a proposta de interveno e a concluso foram resultantes

    de uma comparao entre a teoria e a prtica apresentada pela empresa e

    constituem a parte final deste trabalho.

  • 20

    CAPTULO I

    ASSISTNCIA MDICO HOSPITALAR SO LUCAS S.A.

    1 GRUPO SO LUCAS

    O Sade So Lucas de Lins uma operadora de planos de sade

    regulamentada pela Agncia Nacional de Sade Suplementar (ANS) que atua

    no ramo de assistncia mdico e hospitalar. Possui diferencial de mercado, que

    so duas drogarias, cuja adeso ao desconto opcional pelos associados do

    convnio. Encontra-se sob a razo social de Assistncia Mdico Hospitalar So

    Lucas Sociedade Annima (S.A.), est com a matriz (Figura 1), situada

    atualmente na Rua Dom Pedro II, n. 445, na cidade de Lins/SP. Outras

    empresas do grupo e filiais encontram-se sob outros endereos, citados

    posteriormente.

    A ANS uma agncia reguladora vinculada ao ministrio da sade que

    trabalha para promover o equilbrio nas relaes entre esses segmentos para

    construir, em parceria com a sociedade, um mercado slido, equilibrado e

    socialmente justo. Ela tem por finalidade institucional promover a defesa do

    interesse pblico na assistncia suplementar sade, regular as operadoras

    setoriais inclusive quanto s suas relaes com prestadores e consumidores,

    alm de contribuir para o desenvolvimento das aes de sade no pas.

    O setor de sade suplementar rene mais de 2.000 empresas

    operadoras de planos de sade, milhares de mdicos, dentistas e outros

    profissionais, hospitais, laboratrios e clnicas. Toda esta rede prestadora de

    servios de sade atende mais de 37 milhes de consumidores que utilizam

    planos privados de assistncia sade para realizar consultas, exames ou

    internaes.

    Com a implantao da ANS, a partir de janeiro de 1999, as operadoras

    que desejarem atuar no setor tero que obter junto agncia um registro

    provisrio de funcionamento. Posteriormente, realiza-se um acompanhamento

    para liberao do registro definitivo, que somente se mantm atravs da

  • 21

    promoo constante de diversas anlises pela ANS, tais como a evoluo dos

    benefcios, custos e a condio essencial para a autorizao de aumento das

    mensalidades dos planos. Com isto, maximizou-se a segurana dos usurios

    de planos privados de assistncia sade entre outros benefcios.

    Neste ano de 2008, comemoram-se dez anos da Lei n. 9.656/98, marco

    poltico a partir do qual a sociedade brasileira passa, na figura do regulador

    pblico, a intervir nas relaes de interesses existentes no mercado de planos

    privados de assistncia sade. Esta lei estabelece critrios para entrada,

    funcionamento e sada de operao de empresas no setor. Discriminou

    padres de cobertura, qualidade da assistncia e transferiu para o poder

    executivo federal a responsabilidade pela regulao da atividade econmica

    das operadoras e da assistncia sade por elas prestada e o dever de

    fiscalizao do cumprimento das normas vigentes.

    Fonte: Elaborado pelas autoras, 2008.

    Figura 1: Assistncia Mdico Hospitalar So Lucas Lins (Matriz)

    1.1 Histrico

    Em 1983, um grupo de 13 mdicos com uma nova filosofia de trabalho

    se uniu e adquiriu a antiga Casa de Sade e Maternidade Hideo Noguchi,

    transformando no novo e moderno hospital e maternidade So Lucas. Neste

  • 22

    mesmo ano, o grupo criava o Plano de Assistncia Mdico Hospitalar,

    possibilitando populao de Lins e regio, uma nova opo neste segmento,

    dando assim, oportunidades ao setor mdico, atravs de credenciamento,

    prestar servios mdicos no s no hospital, mas tambm em seus

    consultrios.

    Nestes longos 25 anos foi aberta a participao de novos scios e

    atualmente possui um grupo de 59 acionistas. Obras de reformas e ampliaes

    fizeram-se necessrias, sempre preocupados em acompanhar a evoluo

    tecnolgica e humana e, principalmente, a filosofia de trabalho voltado ao

    atendimento eficiente que marcou o incio da histria do grupo.

    Desde 1993, o Sade So Lucas conta com a parceria de atendimento

    de urgncia Associao Brasileira de Medicinas de Grupo (ABRAMGE), que

    possibilita aos seus usurios e beneficirios cobertura nacional, quando em

    trnsito.

    Em outubro de 1993 foi inaugurada a Unidade de Terapia Intensiva

    (UTI), considerada uma das mais bem aparelhadas e modernas do interior,

    contando com renomados intensivistas, tornando-se referncia regional.

    Devido qualidade de seus servios, tornou-se uma das empresas mais

    bem conceituadas da regio, destacando-se pelo pioneirismo de servios na

    rea de medicina de grupo.

    Em seguida, houve a remodelao do centro cirrgico, adquirindo

    equipamentos mais modernos e contando com tcnicos e auxiliares de

    enfermagem, que agem com a superviso da enfermeira padro, alm claro

    dos plantes dos mdicos especialistas, anestesistas, cirurgies e

    instrumentadores.

    Em continuidade s ampliaes, o Hospital e Maternidade So Lucas

    ganha nova ala. A ala da maternidade e sade da mulher, que conta com 10

    amplos e modernos apartamentos, completando assim, um total de 66 leitos.

    Alm de um sistema interligado ao berrio que tambm passou por

    remodelaes tcnicas, a Unidade de cuidados especiais para recm-nascidos

    (UCERN) foi equipada com aparelhos de alta tecnologia, oferecendo

    atendimento aos bebs que necessitam de cuidados especiais, como os

    prematuros. Foi implantado alojamento conjunto permitindo que as mes

    fiquem com seus bebs. Tem disposio um planto peditrico e ainda um

  • 23

    planto clnico 24 horas no pronto-socorro.

    O atendimento mdico-hospitalar se estende a toda micro regio,

    Cafelndia, Bauru, Penpolis, Piraju, Promisso e agora tambm Marlia,

    oferecendo vrios planos de sade.

    O corpo clnico do Sade So Lucas composto por mdicos

    qualificados em todas as especialidades. Mantm convnios diferenciados para

    Psiclogos, Fonoaudilogos, Nutricionistas, Terapeuta Sexual, Terapeutas

    Ocupacionais e Fisioterapeutas.

    Com o crescimento do Grupo So Lucas, fez-se necessrio a parceria

    com uma empresa de prestao de servios mdicos para remoo inter-

    hospitalar area e terrestre de pacientes em qualquer localidade do pas, feita

    com helicpteros, avies, ambulncias com UTI s mvel de alto padro e

    homologada pela vigilncia sanitria da Secretaria da Sade de So Paulo,

    acompanhado por mdicos intensivistas e enfermeiros devidamente treinados.

    Implantou-se, tambm, a unidade de sade integrada, promovendo a

    ateno integral sade de seus associados, por meio de atendimentos

    complementares, individual e domiciliar realizados por uma equipe multi-

    profissional de mdicos, enfermeiros, nutricionistas, psiclogos e outros. Este

    atendimento preventivo e eficiente, estando direcionado qualidade de vida

    de seus clientes.

    Desde a sua fundao em 1983, o Hospital e Maternidade So Lucas de

    Lins assumiu um novo conceito, o de hotelaria hospitalar, passando por

    reformas e readequaes fsicas, envolvendo modernizao e remodelao em

    todas as alas, tais como: apartamentos e acomodaes, enfermaria, farmcia,

    Raio-X, cafeteria e recepes, passando a ter um centro de atendimento

    mdico (CAM), rea de conforto adulto e infantil para pacientes e

    acompanhantes.

    Atualmente o grupo conta com 2 hospitais, 2 drogarias, 7 unidades

    assistenciais, 1 rea comercial, 1 unidade de sade integrada, 3 Centros de

    Atendimento Mdico (CAM), alm de uma carteira de aproximadamente 34.300

    clientes, uma equipe de 300 colaboradores, 380 mdicos prestadores de

    servios, alm de vrios outros profissionais de sade, para atendimento de

    beneficirios do plano e da populao em geral.

  • 24

    1.2 Misso

    A misso ao longo destes 25 anos tem sido manter o mais alto padro

    de qualidade, onde a sade dos beneficirios e o bem-estar da comunidade

    so os principais objetivos do grupo. Proporcionar e manter a satisfao dos

    beneficirios, garantir uma assistncia mdico-hospitalar humanizada,

    promover uma melhor qualidade de vida extensiva s comunidades em que

    atua a misso presente e assimilada por todos que compem a empresa.

    1.3 Objetivo

    O grupo tem como objetivo principal a expanso local e regional, a

    fidelizao e a conquista de novos clientes, oferecendo servio com o mais alto

    padro de qualidade, alm do alto investimento em seu capital intelectual,

    trabalha em um atendimento cada vez mais humanizado.

    1.4 Evoluo

    Partindo de Lins, seu bero de nascimento, o grupo iniciou-se com

    Hospital e Maternidade So Lucas de Lins em junho de 1983, adquirindo em

    fevereiro de 1984 a operadora de plano de sade denominada Sade So

    Lucas.

    O Sade So Lucas incorpora em Lins a unidade administrativa, a

    Assistncia Mdico Hospitalar So Lucas, designada matriz. Nela, esto

    centralizados todos os servios administrativos do grupo.

    O Grupo ampliou em fevereiro de 1996 suas unidades de atendimento

    ao cliente nas cidades de Promisso, Piraju, Cafelndia e Penpolis,

    possuindo nestas filiais servios de emisso de guias, recebimentos e pontos

    de vendas, onde conta com parcerias de mdicos e hospitais.

  • 25

    As filiais esto localizadas conforme segue: Promisso

    Rua Gentil

    Moreira, n. 351; Piraju Rua 13 de Maio, n. 414 B; Cafelndia Rua Antonio

    Sanches Peres, n. 308, Penpolis Rua Altino Vaz de Mello, n. 667 - B.

    Foi expandida em outubro de 2001 a unidade de atendimento a Bauru,

    localizada na Rua Rio Branco, n. 16-56, onde so realizadas consultas,

    emisso de guias, triagem, contanto com departamentos de negociao,

    atendimento ao cliente, vendas, administrao e cadastro.

    Em fevereiro de 2006 foi inaugurada outra empresa do grupo, a Drogaria

    So Lucas, situada na cidade de Lins, na Rua Floriano Peixoto, n. 886, onde

    so oferecidos todos os tipos de medicamentos e perfumarias, com 40% de

    desconto em todos os medicamentos genricos, com custo mnimo mediante

    adeso. Para os planos empresariais h um diferencial com pagamento a

    prazo atravs da consignao em folha de pagamento.

    Em dezembro de 2007, o grupo atravs de mais uma conquista realiza a

    compra do Hospital So Lucas de Bauru, situado na Rua Rio Branco, n. 12-40,

    atendendo com os servios de pronto-socorro, UTI, internaes clnicas e

    cirrgicas, inclusive cardacas, servios de diagnose e terapia, exames

    laboratoriais, cardiolgicos e radiolgicos. Recentemente foi inaugurada a ala

    de hemodinmica (Figura 2) que somada ao servio de cirurgia cardaca,

    possibilita a realizao de procedimentos na rea que objetivam tanto o

    diagnstico como o tratamento de patologias cardiovasculares.

    Fonte: Elaborado pelas autoras, 2008.

    Figura 2: Ala de hemodinmica hospital So Lucas - Bauru

  • 26

    Em Julho de 2008, o grupo inaugurou uma unidade de atendimento

    juntamente com um CAM em Marlia, ambos localizados na Avenida Santo

    Antonio, n. 721.

    O Grupo buscou atender as necessidades de seus clientes, e inaugurou

    no dia 29 de agosto de 2008 a Drogaria So Lucas Bauru, localizada na Rua

    13 de Maio, n. 7-60.

    Para garantir a qualidade, o Sade So Lucas conta com uma equipe de

    300 colaboradores preparados tanto na rea da sade, como tambm na

    realizao de servios administrativos.

    1.5 Estruturao

    O Grupo So Lucas possui uma estrutura slida e bem distribuda. Seus

    setores so subdivididos em departamentos, onde cada um representado por

    um responsvel legal, podendo ser um encarregado, supervisor ou gerente. O

    organograma institucional apresenta-se no Anexo A.

    1.6 Hospital e Maternidade So Lucas Lins

    Fonte: Elaborado pelas autoras, 2008.

    Figura 3: Hospital e Maternidade So Lucas - Lins

  • 27

    1.6.1 Servios oferecidos pelo Hospital e Maternidade So Lucas Lins

    a) pronto-socorro 24h adulto

    b) pronto-socorro 24h peditrico;

    c) internaes clnicas

    d) internaes cirrgicas;

    e) centro cirrgico;

    f) UTI;

    g) hotelaria;

    h) maternidade alojamento conjunto;

    i) cafeteria;

    j) nova recepo que oferece atendimento personalizado e uma rea

    de conforto para pacientes e acompanhantes.

    1.6.2 Convnios atendidos pelo Hospital e Maternidade So Lucas Lins

    Fonte: Sade So Lucas, 2008.

    Figura 4: Convnios atendidos pelo Hospital e Maternidade So Lucas Lins

  • 28

    1.7 Hospital So Lucas Bauru

    Fonte: Elaborado pelas autoras, 2008.

    Figura 5: Hospital So Lucas - Bauru

    1.7.1 Servios oferecidos pelo Hospital So Lucas Bauru

    a) recepo com atendimento personalizado;

    b) pronto-socorro 24h adulto;

    c) pronto-socorro peditrico dirio;

    d) UTI;

    e) centro cirrgico;

    f) internaes clnicas

    g) internaes cirrgicas;

    h) cirurgias cardacas;

    i) servios de diagnose

    j) servios de terapia;

    k) ala de hemodinmica;

    l) atendimento integrado

    m) atendimento multidisciplinar.

  • 29

    1.7.2 Convnios atendidos pelo Hospital So Lucas Bauru

    Fonte: Sade So Lucas, 2008.

    Figura 6: Convnios atendidos pelo Hospital So Lucas - Bauru

    1.8 Descrio geral da empresa

    A Assistncia Mdico Hospitalar So Lucas S/A uma empresa que

    atua no segmento da sade, na classificao de medicina de grupo.

    Sua matriz est situada na Rua Dom Pedro II, n. 445 - centro na cidade

    de Lins/SP. Possui outras unidades (Anexo B), situadas nas cidades de

    Cafelndia (Foto 1), Bauru (Foto 2), Marlia (Foto 3), Penpolis (Foto 4), Piraju

    (Foto 5) e Promisso (Foto 6), duas drogarias, sendo uma em Lins (Foto 7) e

    outra em Bauru (Foto 8), alm da Medicina Preventiva.

    O conselho administrativo responde pela orientao e desenvolvimento

    da empresa tendo a diretoria geral, gerentes, gestores e diretores, traando

    metas e executando-as dentro do planejamento estratgico da empresa. O

    Grupo So Lucas possui uma extensa equipe de parceiros, sendo eles, na sua

  • 30

    grande maioria, profissionais da rea da sade como: mdicos, enfermeiros,

    fisioterapeutas, nutricionistas e biomdicos.

    1.9 Medicina de Grupo

    O sistema de Medicina de Grupo foi desenvolvido h mais de 30 anos,

    em virtude da precariedade dos servios pblicos na regio e dos altos preos

    da medicina liberal. Atendendo s necessidades de assistncia mdico-

    hospitalar da classe trabalhadora atravs do sistema de convnio-empresa.

    Hoje a medicina de grupo est presente em quase todas as cidades com mais

    de 40 mil habitantes, sendo representada pelo sistema ABRAMGE / Sindicato

    Nacional das Empresas de Medicina de Grupo (SINAMGE) / Conselho

    Nacional de Auto Regulamentao das Empresas de Medicina de Grupo

    (CONAMGE).

    Atualmente os planos e seguros privados de sade atendem a cerca de

    40 milhes de beneficirios, sendo a Medicina de Grupo responsvel pelo

    atendimento aproximado de 18,4 milhes de pessoas, das quais 78% so de

    planos patrocinados por empresrios para trabalhadores e dependentes e 22%

    so de plano individual e familiar, onde o prprio interessado contrata com a

    operadora dos respectivos planos.

    1.10 Produtos

    O rol de produtos do Grupo So Lucas grande, porm, em qualquer

    dos casos, o contrato assinado pode ser entre a operadora de plano de sade

    com um indivduo (plano individual) ou com o titular e seus dependentes (plano

    familiar).

    O tipo de contrato pode ser coletivo ou individual. Para o plano coletivo,

    o contrato assinado de pessoa jurdica com mensalidade integralmente paga

    pelo beneficirio, diretamente operadora. E para o plano individual, o contrato

  • 31

    assinado de pessoa fsica com mensalidade paga pelo titular operadora.

    Independente da forma de contratao, seja contrato individual ou

    coletivo, desde a entrada em vigor da Lei 9.656/98, para evitar futuras

    negativas de assistncia, obrigatrio constar de forma clara no contrato a

    cobertura assistencial que est sendo oferecida.

    1.10.1 Pessoa fsica

    Plano de assistncia sade destinada a beneficirios nas modalidades

    individual ou familiar.

    Entre suas segmentaes, esto presentes: ambulatorial sem co-

    participao, ambulatorial com co-participao, ambulatorial hospitalar com

    atendimento obsttrico sem co-participao, ambulatorial hospitalar com

    atendimento obsttrico com co-participao.

    1.10.2 Pessoa jurdica

    Destinado aos beneficirios com contrataes atravs de empresas ou

    associaes.

    Possui as seguintes segmentaes: ambulatorial sem co-participao,

    ambulatorial com co-participao, ambulatorial hospitalar com atendimento

    obsttrico sem co-participao, ambulatorial hospitalar com atendimento

    obsttrico com co-participao.

    1.11 Caractersticas dos planos

    1.11.1 Ambulatorial sem co-participao

  • 32

    Engloba apenas os atendimentos realizados em consultrios ou

    ambulatrio, inclusive exames. A segmentao ambulatorial no cobre

    internao hospitalar e procedimentos que, embora no necessitem da

    internao, precisem de apoio de estrutura hospitalar por perodo superior a 12

    horas ou de servios como recuperao ps-anestsica, UTI, Centro de

    Terapia Intensiva (CTI) e similares.

    1.11.2 Ambulatorial com co-participao

    Alm das informaes constantes no item anterior no produto com

    segmentao ambulatorial, existe a co-participao que a parcela de

    pagamento prevista em contrato e destinada a custear parte da realizao de

    um determinado procedimento, consultas, exames e outros.

    Direito sem custo a 4 consultas/ano contratual, por beneficirio, e arcar

    com os seguintes custos:

    a) R$ 15,00 a partir da 5 consulta, inclusive consultas em pronto-

    socorro;

    b) 20% do valor por cada procedimento ambulatorial, exames

    diagnsticos e fisioterapia realizados.

    1.11.3 Ambulatorial hospitalar com atendimento obsttrico sem co-participao

    Alm da parte ambulatorial inclui tambm a parte hospitalar, abrangendo

    consultas mdicas e servios de apoio diagnstico e tratamento.

    1.11.4 Ambulatorial hospitalar com atendimento obsttrico com co-participao

  • 33

    Todos os procedimentos cobertos pelo plano ambulatorial hospital

    obsttrico, porm existe a co-participao que a parcela de pagamento, alm

    da mensalidade prevista em contrato e destinada a custear parte da realizao

    de um determinado procedimento, consultas, exames e outros.

    Direito sem custo a quatro consultas por ano contratual, por beneficirio,

    e arcar com os seguintes custos:

    a) R$ 15,00 a partir da 5 consulta, inclusive em pronto-socorro;

    b) 20% do valor por cada procedimento ambulatorial, exames

    diagnsticos e fisioterapia realizados.

    1.12 Padro de conforto dos planos

    1.12.1 Padro bronze

    Internaes hospitalares em hospital prprio ou credenciado, em

    apartamento duplo, sem direito acompanhante.

    1.12.2 Padro prata

    Internaes hospitalares em hospital prprio ou credenciado, em

    apartamento individual, com direito acompanhante.

    1.12.3 Sem padro

    Vlido exclusivamente para a segmentao ambulatorial com e sem co-

    participao.

  • 34

    1.13 Diferenciais dos servios sem nus

    1.13.1 Remoo

    Remoo do paciente quando comprovadamente necessria para outro

    estabelecimento hospitalar, dentro dos limites de abrangncia geogrfica

    previstos em contrato.

    1.13.2 ABRAMGE

    Atendimento de urgncia ou emergncia, quando o beneficirio estiver

    em trnsito, fora da abrangncia geogrfica do contrato e no tenha local

    credenciado para atendimento.

    1.13.3 Medicina Preventiva

    Fonte: Elaborado pelas autoras, 2008.

    Figura 7: Local onde est instalada a medicina preventiva - Lins

  • 35

    O Grupo So Lucas possui uma rea de medicina preventiva.

    Tem como objetivo otimizar e gerenciar melhor a utilizao dos recursos

    assistenciais possibilitando incorporar novas tecnologias mdicas com mais

    propriedade.

    Entre suas frentes de trabalho pode-se destacar:

    a) monitoramento e avaliao dos programas aprovados pela ANS;

    b) promoo sade;

    c) campanhas temticas;

    d) preveno e gerenciamento de doenas crnicas no transmissveis

    e fatores de risco;

    e) atendimento domiciliar;

    f) monitoramento e avaliao das atividades complementares dos

    programas.

    A ANS fiscaliza e incentiva a adoo destes programas divulgando um

    ranking para as operadoras de sade que se qualificam nesta preveno.

    1.14 Diferencial com nus

    1.14.1 Resgate

    Assegura remoes inter-hospitalares em todo territrio nacional, com

    valor mnimo agregado ao valor de seu plano.

    1.14.2 Drogarias So Lucas

    Oferece todos os tipos de medicamentos e perfumaria, com 40% de

    desconto nos medicamentos genricos, com valor mnimo agregado ao valor

    de seu plano.

  • 36

    1.15 Parcerias

    O Grupo So Lucas possui uma extensa equipe de parceiros, sendo eles

    na sua grande maioria, profissionais da rea da sade como: mdicos,

    enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, biomdicos, entre outros.

    Criado h mais de 25 anos, o Grupo So Lucas possui alto padro de

    atendimento e investimentos macios em equipamentos de ltima gerao.

    reconhecidamente o melhor referencial de sade para Lins e regio.

    Atualmente conta com 300 funcionrios e uma infra-estrutura de

    altssima qualidade. O Grupo encontra-se sob a liderana feminina. Fatores,

    estes, que tm contribudo para o sucesso e expanso da empresa.

  • 37

    CAPTULO II

    LIDERANA: A PRESENA DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

    2 LIDERANA

    Segundo Maxwell (2000), liderar ter capacidade e vontade de mobilizar

    homens e mulheres para um objetivo comum, inspirando confiana para obter o

    respeito que a liderana exige, sendo necessria uma tica inquestionvel.

    De acordo com Maxwell (2000), a eficincia do lder comea em seu

    prprio interior, onde para uma boa liderana deve-se possuir:

    a) viso: o que comanda o lder, acende e alimenta a chama interior

    que impele o lder e seus liderados para frente;

    b) carisma: desenvolve habilidades para atrair pessoas para si e uma

    das melhores formas para isto valorizar os outros, encorajando-os

    e ajudando-os a alcanar o potencial que eles tm;

    c) coragem: uma demonstrao por parte de uma pessoa que encoraja

    outras a fazerem a coisa certa. A posio de liderana no d

    coragem, mas a coragem pode dar-lhe uma posio de liderana;

    d) discernimento: qualidade indispensvel para qualquer lder que

    deseja maximizar sua eficincia. a habilidade de encontrar a

    origem do problema, que depende tanto da intuio como de

    raciocnio lgico;

    e) iniciativa: alm de responsvel por estabelecer uma conexo com

    seus seguidores, uma das principais iniciativas do lder buscar

    oportunidades e estar pronto para a ao;

    f) compromisso: o comprometimento de um lder inspira as pessoas a

    mostrar suas convices e a nica medida real do comprometimento

    a ao;

    g) ser prestativo: um lder verdadeiramente prestativo coloca os outros

    acima de seus compromissos pessoais, serve por iniciativa prpria,

    no pela manipulao ou autopromoo, mas por amor. No se

    concentra na hierarquia ou na posio, trata-se apenas de uma

  • 38

    pessoa tentando ajudar a outra. Grandes lderes percebem a

    necessidade, aproveitam a oportunidade e servem sem esperar nada

    em troca;

    h) competente: a competncia vai alm das palavras, consiste na

    habilidade do lder em express-las e aplic-las de modo que os

    demais reconheam que o lder est ciente de sua prpria

    competncia e que eles desejam segui-lo;

    i) generoso: no um acontecimento ocasional, vem do corao e

    permeia todo aspecto da vida de um lder no tocante a: seu tempo,

    dinheiro, talento e pessoas. A valorizao do lder no est no

    nmero de pessoas que o servem, mas no nmero de pessoas que

    ele serve;

    j) segurana: os lderes seguros so capazes de acreditar nas outras

    pessoas porque crem em si mesmo. No so arrogantes; conhecem

    seus pontos fortes e fracos. No se sentem ameaados pelo sucesso

    de seus liderados, vem o sucesso da equipe como o maior elogio

    que ele pode receber por sua capacidade como lder.

    2.1 Importncia da liderana

    Conforme Francisco (2007), liderana a maior fora dentro de qualquer

    sistema reportando a Jesus Cristo, considerado o maior lder de todos os

    tempos. Ele liderou 12 homens, por mais ou menos trs anos e meio, que

    revolucionaram o mundo com uma mensagem que ecoa at os dias de hoje.

    Os evangelhos passam a ser literatura obrigatria para quem quer ser um lder

    bem-sucedido.

    O sucesso de uma organizao certamente depende do comportamento

    do lder, seja ele hierrquico investido de autoridade ou lder vocacionado, que

    mesmo sem reconhecimento oficial, influencia outras pessoas a cumprirem

    determinados objetivos que se alinham com os da organizao.

    Em contrapartida, h muitas empresas em que os colaboradores se

    sentem em um barco sem direo; em outras, a multiplicidade de vozes de

  • 39

    comando tanta, que ningum mais sabe quem o lder e, por outro lado,

    existem aquelas em que a transferncia de responsabilidade sua marca

    principal, ningum v nada, sabe nada e no assume nada, principalmente

    problemas.

    Uma atitude importante na arte de liderar chama-se crena. Acreditar na

    potencialidade do ser humano atitude fundamental do lder, acreditar nas

    possibilidades de mudana de comportamento, acreditar no poder de

    superao do mais fraco, acreditar que o homem realmente motivado por

    necessidades e dentre elas est a necessidade de ser aceito, compreendido e

    valorizado dentro do grupo social. As pessoas no podem ser tratadas como

    copos descartveis.

    A essncia do homem a mesma desde sua criao, mudam-se os

    cenrios, mas os personagens continuam os mesmos. Cabe ao lder entender

    um pouco da natureza humana e do importante papel que exerce no sistema

    organizacional. Feito isto, ele ter diante de si, uma equipe preparada para

    qualquer desafio. No existem barreiras que no possam ser movidas pela

    fora que h na liderana.

    A liderana necessria em todos os tipos de organizao humana, principalmente nas empresas em cada um de seus departamentos. Ela essencial em todas as funes da Administrao: o administrador precisa conhecer a natureza humana e saber conduzir as pessoas, isto , liderar. A liderana pode ser visualizada sob diversos ngulos (CHIAVENATO, 2000, p. 134).

    2.2 Desempenho na liderana

    De acordo com Davel (2004), existem dois modos de liderana de

    desempenho, podendo ser:

    a) eficiente: quando as atividades ou tarefas so executadas com

    desempenho igual ou acima do padro, sem causar insatisfao ou

    tenses excessivas no pessoal. No desempenho eficiente geralmente

    o gerente ajuda os subordinados, e no cria dificuldades para eles;

    b) ineficiente: quando as atividades ou tarefas so executadas com

    desempenho abaixo do padro, causando insatisfao ou tenses

  • 40

    excessivas no pessoal. No desempenho ineficiente geralmente o

    gerente nega ajuda aos subordinados ou cria dificuldades para eles.

    2.3 Competncias de liderana

    Praticamente todas as grandes empresas tm idias prprias sobre

    quais so as caractersticas de um lder excepcional. Muitas destas

    organizaes desenvolveram modelos de competncias formais, descries de

    conhecimentos, caractersticas fsicas e comportamentos de lderes.

    Para juntar todos os modelos de liderana, foi necessria a criao de

    uma linguagem comum que traduzisse as competncias de diversos modelos

    em uma estrutura passvel de anlise. Foi necessrio fazer a diferenciao de

    dois tipos de competncias, que conforme Klemp Jr. (2002), so:

    a) prticas: o que fazem exercendo suas funes para obter resultados.

    Um lder pode orientar a viso e o direcionamento, colocar foco no

    cliente e tomar decises;

    b) atributos: conhecimentos, tcnicas e outras caractersticas que as

    pessoas trazem para a funo que lhes permitem exercer as tarefas

    de liderana. Um lder pode demonstrar capacidade de pensamento

    estratgico, iniciativa e grande energia como atributos pessoais. Os

    atributos so as matrias-primas do desempenho, so as habilidades

    necessrias para exercer a funo. As prticas dependem dos

    atributos, no possvel tomar decises duras (prtica) sem um alto

    grau de autoconfiana (atributo).

    2.4 Atributos de liderana

    De acordo com Klemp Jr. (2002), os atributos so o conhecimento e a

    capacidade que as pessoas possuem para aplicarem o que foi aprendido na

    prtica.

  • 41

    A diferenciao das prticas dos atributos de liderana pode ajudar a responder pergunta: A liderana uma capacidade inata ou adquirida? . A liderana pode ser considerada inata no que diz respeito atributos. Mas ela surge mesmo quando as pessoas com os atributos certos so jogadas em situaes que lhes exigem as prticas certas. (KLEMP JR., 2002, p. 17).

    2.4.1 Capacidade mental

    A liderana eficaz exige um alto nvel de inteligncia para gerenciar as

    complexidades inerentes a um papel executivo. A capacidade de compreender

    conceitos, de anlise, pensamento estratgico e habilidade de fazer

    julgamentos rpidos sem situaes ambguas ou novas. A liderana eficaz nos

    altos nveis executivos demonstra que no h substituto para a inteligncia,

    conforme Klemp Jr. (2002).

    2.4.2 Inteligncia emocional

    Lderes eficientes tambm mostram astcia na interpretao de pessoas

    e de seus sentimentos no verbalizados. So capazes de antever as reaes

    de outras pessoas ao que podem dizer ou fazer, tm contato com o moral e o

    ambiente de trabalho e esto cientes da dinmica interpessoal e poltica entre

    as pessoas em toda a organizao.

    2.4.3 Conhecimentos tcnicos e do negcio

    O conhecimento tcnico e do negcio a base do desempenho eficaz.

    Pode ser includa tambm a sabedoria

    compreenso dos limites dos

    conhecimentos dos fatos ao ter de tomar decises acertadas e o uso da

    compreenso adquirida com a experincia.

  • 42

    2.4.4 Crescimento pessoal

    Lderes eficientes so curiosos e vidos de conhecimentos, querem

    defrontar novas situaes e aprender fazendo. Eles possuem a mente flexvel e

    esto sempre dispostos a levar em considerao outros pontos de vista. Alm

    disto, enxergam os erros como oportunidades valiosas de aprender e

    incentivam outras pessoas a fazerem o mesmo, segundo Klemp Jr. (2002).

    2.4.5 Ego saudvel

    Os lderes eficientes so autoconfiantes e decididos. Seu ego, porm,

    tem de ser saudvel a ponto de permitir que admitam que estejam errados e

    fazer com que se cerquem de pessoas altamente capazes sem se sentirem

    ameaados; este o fundamento para a ao com honestidade, integridade e

    um alto senso tico.

    2.5 Prticas de liderana

    Segundo Klemp Jr. (2002), prtica o que as pessoas fazem, exercendo

    suas funes, usando qualidades internas ou pessoais para constituir uma

    liderana eficaz, baseando-se numa conexo de atributos versus resultados.

    Devido a isto, foram estipulados alguns modelos de prticas, que sero

    descritos abaixo.

    2.5.1 Dizer - dar direo

    Os lderes eficientes estabelecem a direo a ser seguida,

    concentrando-se nos resultados, tomam decises, delegam autoridade,

  • 43

    controlam discusses, gerenciam o desempenho e do responsabilidades a

    outras pessoas.

    2.5.2 Vender - influenciar pessoas

    Os lderes so mestres em influenciar pessoas, so altamente

    persuasivos nas conversas pessoais e trabalham canais de influncia formais e

    informais de forma eficaz. Criam coalizes e equipes eficazes, conseguem um

    ambiente de alto desempenho e suportam todas estas atividades por meio da

    comunicao habilidosa e freqente.

    2.5.3 Iniciar - fazer com que as coisas aconteam

    Os lderes eficientes so altamente previdentes: impulsionam as

    mudanas, correm riscos, agitam as coisas, buscam melhorias mesmo nas

    operaes mais bem administradas e agem de forma decisiva em vez de deixar

    que as circunstncias e os acontecimentos orientem seu comportamento.

    Muitos destes profissionais so tambm inquietos e impacientes, esto sempre

    buscando novas oportunidades para agir.

    2.5.4 Relacionar-se - estabelecer relacionamentos

    Os lderes eficientes compreendem a importncia de manter

    relacionamentos slidos, de confiana e respeito. Esses relacionamentos

    acontecem em vrios nveis, tanto fora da empresa (clientes, parceiros de

    negcios, comunidade e governo) como dentro (pares, superiores e

    funcionrios em todos os nveis) e so alavancados para alcanar seus

    objetivos.

  • 44

    2.6 Desafios da liderana

    Para cumprir as expectativas que as outras pessoas tm a seu respeito,

    os lderes devem enfrentar numerosos desafios. Em grande parte, o sucesso

    de qualquer lder depende de sua capacidade de cuidar destes desafios de

    uma maneira que as pessoas aceitem. No obstante um nmero qualquer de

    desafios serem inerentes determinada situao, trs so relativamente

    constantes: clientela mltipla, decises s vezes impopulares e diversidade.

    2.6.1 Clientela mltipla

    Satisfazer uma clientela mltipla significa que o lder deve tentar lidar,

    simultaneamente, com diversas pessoas e grupos diferentes de uma maneira

    que venha a ser relativamente aceitvel para todos os envolvidos. Esta

    preocupao se agrava pelo fato de que os diferentes clientes freqentemente

    desejam coisas conflitantes da organizao.

    Empregados podem exigir salrios mais altos, enquanto os acionistas

    desejam dividendos maiores.

    2.6.2 Decises impopulares

    De mos dadas com a noo de clientela mltipla est o simples fato de

    que os lderes ocasionalmente precisam tomar decises que so impopulares,

    pelo menos entre alguns de seus clientes.

    A marca de um bom lder a capacidade de reconhecer quando estas

    decises devem ser tomadas e ter a perseverana para lev-las a efeito. Um

    lder costuma demonstrar sensibilidade ao ambiente externo e ser um bom

    leitor dos ambientes em que opera.

  • 45

    2.6.3 Diversidade

    Gerentes e lderes esto se tornando mais diversos enquanto grupo e

    precisam lidar com outros grupos compostos de membros crescentemente

    mais diversificados do que no passado.

    As organizaes podem ganhar muito tirando proveito das habilidades

    que estes grupos diversos possuem, mas, se elas no forem cuidadosas,

    tambm podero alienar estes membros e perder em vez de ganhar com a

    fora de trabalho de caractersticas mltiplas em nvel internacional.

    2.7 Tipos de liderana

    Segundo Chiavenato (2000), atualmente, para ser um verdadeiro lder

    preciso entender o comportamento humano, saber o que as pessoas pensam,

    sentem qual sua necessidade como ser humano e no apenas como um

    simples subordinado. O lder tem que saber conduzir as pessoas, influenci-las

    a atingir metas e a cumprir objetivos traados pela empresa. Vrias teorias

    sobre liderana acompanharam o desenvolvimento da teoria administrativa.

    Como demonstra a (figura 7), as teorias sobre a liderana podem ser

    classificadas em trs grupos:

    Fonte: CHIAVENATO, 2000, p. 136

    Figura 8: As teorias sobre liderana

  • 46

    2.7.1 Traos de personalidade

    O lder aquele que possui alguns traos especficos que se diferenciam

    das demais pessoas. Apresenta caractersticas marcantes de personalidade

    por meio das quais podem influenciar o comportamento das pessoas.

    Pode-se verificar alguns traos caractersticos de personalidade que

    define um lder, conforme Chiavenato (1999), so:

    a) trao fsico: energia, aparncia pessoal, estrutura e peso;

    b) traos intelectuais: adaptabilidade, agressividade, entusiasmo e

    autoconfiana;

    c) traos sociais: cooperao, habilidade interpessoal e habilidade

    administrativa;

    d) traos relacionados com a tarefa: impulso de realizao, persistncia

    e iniciativa.

    2.7.2 Teorias sobre os estilos de liderana

    Prescrevem um estilo particular de conduta do lder que provoca

    resultados finais produo e satisfao das pessoas. Existem trs estilos

    sobre liderana, segundo Chiavenato (1999):

    a) liderana autocrtica: o lder centraliza totalmente a autoridade e as

    decises. Os subordinados no tm nenhuma liberdade de escolha.

    O lder autocrata dominador, emite ordens e espera obedincia

    plena e cega dos subordinados. Os grupos submetidos liderana

    autocrata apresentam o maior volume de trabalho produzido, com

    evidentes sinais de tenso, frustrao e agressividade. O lder

    temido pelo grupo, que s trabalha quando ele est presente. A

    liderana autocrata enfatiza somente o lder;

    b) liderana liberal: o lder permite total liberdade para as tomadas de

    decises individuais ou grupais, participando delas apenas quando

    solicitado pelo grupo. O comportamento do lder evasivo e sem

  • 47

    firmeza. Os grupos submetidos liderana liberal no se saram

    bem, quanto qualidade de trabalho, com fortes sinais de

    individualismo e desagregao do grupo. A liderana liberal enfatiza

    somente o grupo;

    c) liderana democrtica: o lder extremamente comunicativo,

    encoraja a participao das pessoas e se preocupa igualmente com

    o trabalho e com o grupo. O lder atua como um facilitador para

    orientar o grupo, ajudando-o na definio dos problemas e nas

    solues, coordenando atividade, sugerindo idias. As equipes

    submetidas liderana democrtica apresentam boa quantidade de

    trabalho e qualidade, surpreendendo melhor, acompanhadas de um

    clima de satisfao, integrao grupal, responsabilidade e

    comprometimento das pessoas;

    d) teoria situacional de liderana: parte do princpio de que no existe

    um nico estilo ou caracterstica de liderana vlida para toda e

    qualquer situao. verdadeiro afirmar que para cada situao

    requer um tipo de liderana para alcanar eficcia dos subordinados.

    As teorias situacionais so mais atrativas ao administrador, pois

    aumentam as opes e possibilidade de mudar a situao para

    adequ-la. O lder aquele que capaz de se ajustar ao grupo de

    pessoas sob condies variadas.

    Fonte: CHIAVENATO, 1999, p. 566

    Figura 9: Os diferentes tipos de liderana

  • 48

    2.8 As funes do lder

    De acordo com Meyerson (2002), algumas funes devem ser

    primordiais, como a essncia da liderana.

    Garantir que a organizao conhea a si mesmo, pois h certos valores

    durveis que formam a base e fundamental para a incorporao, no tendo

    nada a ver com estratgias empresariais, tticas ou participao de mercado,

    mas com relacionamentos humanos e obrigaes que a empresa assume com

    os seus funcionrios e clientes.

    Outra funo escolher as pessoas certas para fazer parte da

    organizao e criar um ambiente em que elas possam ter sucessos, estimul-

    las a desenvolver estratgias e criar a filosofia da empresa, com mais

    colaborao e trabalho em equipe, em todos os nveis da mesma.

    Alm disto, pode-se destacar a importncia do lder em estar acessvel

    para toda empresa, atravs dos diversos meios de comunicao, em tempo

    real e em qualquer lugar, tornando-o sempre presente em todas as situaes.

    2.9 Habilidades do lder

    Conforme Hunter (2004), habilidade uma capacidade adquirida, porm

    pode ser aprendida e desenvolvida por algum que tenha o desejo e pratique

    aes adequadas.

    Segundo Levek e Malschitzky (2002), o trabalho do lder envolve mais

    do que determinao, preciso ter viso, comprometimento, comunicao,

    integridade, realidade e intuio.

    O lder antes de tudo um visionrio, pois se permite prospectar o futuro

    e se compromete a realiz-lo.

    O comprometimento gera responsabilidade, poder e confiana, fazendo

    com que as metas estabelecidas possam ser atingidas, sendo smbolo de sua

    habilidade.

  • 49

    Outro fator importante na liderana a comunicao, que significa

    manter as pessoas informadas, dando e recebendo feedback adequados,

    explicando decises e polticas com franqueza e transparncia.

    Assim como o amor, a liderana continuou a ser algo que todos sabiam que existia, mas ningum poderia definir. Muitas outras teorias da liderana vieram e se foram. Algumas enfocavam o lder. Outras a situao. Nenhuma resistiu ao teste do tempo (BERGAMINI, 2002, p. 41).

    2.10 Competncias essenciais de um lder

    De acordo com Silva (2008), o conhecimento tcnico representa uma

    pequena parcela das habilidades necessrias aos gestores de pessoas. O

    autntico lder necessita estudar, entender e praticar algumas competncias

    essenciais, como as descritas abaixo:

    a) cooperao e confiana mtua: os lderes observam os seus

    colaboradores e cuidam para que haja cooperao mtua. Ao

    detectar algum comportamento inadequado deve imediatamente

    adotar medidas corretivas;

    b) tomada de deciso: as mudanas devem ser preparadas e

    executadas. Alguns funcionrios so extremamente analticos; outros

    so mais generalistas, o mau lder pode no entender os perfis dos

    funcionrios e as necessidades das funes e comprometer os

    resultados;

    c) gerenciamento focado em resultado: lderes centralizadores e

    preocupados em controlar todas rotinas de suas reas demonstram

    incapacidade de formar uma equipe competente. Bons lderes

    formam sucessores e esto sempre disponveis para novos desafios;

    d) avaliao de performance contnua e clara: prover feedback contnuo

    aos membros de sua equipe. Mencionar aos seus colaboradores os

    pontos fortes observados ir contribuir para que tais pontos se

    fortaleam ainda mais; por outro lado, apontar de forma reservada as

    necessidades de melhorias e falhas ocorridas a fim de evitar

    reincidncias futuras, far com que erros do passado se transformem

    em aprendizado;

  • 50

    e) comunicao franca: a abordagem do lder deve ser franca, direta e

    objetiva. A comunicao deve ocorrer sem grandes introdues. Um

    lder no perde tempo e comunica francamente o que for necessrio;

    f) informaes compartilhadas: hoje as grandes organizaes expem

    as suas vises, seus valores e metas nos murais da empresa. Dentro

    das reas de uma organizao, os gestores devem adotar papel

    semelhante, no pode existir nada pior do que um colaborador

    participar ativamente na busca dos resultados e depois ser ignorado

    pelo seu superior;

    g) trabalhando com emoes e argumentos em situaes de conflito:

    diversos tipos de conflito ocorrem dentro de uma empresa, como

    problemas entre os membros da equipe ou com pessoas de outras

    reas. Em situaes de conflito, um lder deve procurar antecipar as

    reaes e entender as emoes. Uma forma de intervir efetuar

    indagaes que sirvam para o colaborador controlar suas emoes e

    assumir comportamentos mais adequados;

    h) fazer uso de diversas opinies, argumentos e diferentes culturas: as

    empresas requerem a prtica da democracia, mas sem abrir mo de

    uma liderana forte e voltada para resultados, assim considerar

    diferentes opinies, argumentos e culturas enriquece o processo de

    tomada de decises;

    i) comprometimento com novas idias: muitas grandes idias foram

    consideradas ridculas quando expostas pela primeira vez. Recriar o

    que existe buscando eficincia e eficcia, rever processos para cortar

    o que no agrega valor, buscar sinergias e reduzir custos, so

    elementos que normalmente esto atrelados s novas idias. O

    gestor deve estar comprometido com novas idias, visto que so elas

    que possuem o poder de transformar para melhor;

    j) identificar e destacar mritos: todo funcionrio quer ter o seu mrito

    destacado. Um gestor que esconde os mritos de seus

    colaboradores e capitaliza somente para si os resultados estar

    agindo de forma individualista e sendo um mau lder. O gestor que

    sabe identificar e destacar mritos de forma justa e imparcial

  • 51

    propiciar a sua equipe maior comprometimento e melhorar o clima

    de trabalho;

    k) compartilhar e desenvolver parcerias: desenvolver parcerias significa

    disposio para compartilhar responsabilidades, obrigaes e

    mritos. uma relao ganha-ganha onde o equilbrio, a honestidade

    e a tica so elementos sempre presentes. No h possibilidade de

    se tornar um lder sem compartilhar e desenvolver profundas

    relaes de parcerias com o seu grupo de colaboradores e tambm

    com outras partes dentro e fora da empresa;

    l) comprometimento com liderana: o lder precisa ter conscincia da

    responsabilidade que carrega e da necessidade de estar

    comprometido com a liderana. Um adequado comprometimento com

    a liderana se reflete em uma equipe forte, que trabalha motivada e

    que gera resultados.

    2.11 Lder bem sucedido

    De acordo com Chiavenato (2002), para se fazer lder bem-sucedido

    necessrio desenvolver uma imaginao compulsiva sobre o futuro da

    empresa, transformando a imaginao em realidade e concentrando-se nas

    idias principais para chegar ao sucesso.

    Deve permanecer profundamente envolvido com os aspectos principais

    das coisas, estimulando as aes necessrias para realizar o que foi

    imaginado.

    2.12 O lder como coach

    De acordo com Levek e Malschitzky (2002), o lder deve observar

    freqentemente o comportamento pessoal e profissional de seus

    colaboradores, buscando identificar os pontos fortes e fracos de cada indivduo,

  • 52

    direcionando para a busca de melhorias contnuas, tanto no aspecto tcnico

    quanto no comportamental.

    Surge, ento, a figura do coach, que se torna responsvel pela

    identificao e pelo apoio das necessidades encontradas em cada colaborador.

    Trata-se, portanto, de um profissional que se compromete, no mbito de uma

    organizao, a apoiar as pessoas que visam alcanar determinado resultado.

    Algumas habilidades precisam estar presentes no lder quando

    desenvolve o coaching - este termo tem sua origem no campo esportivo,

    utilizado como o processo de preparo de pessoas na elaborao de um auto-

    diagnstico e aprimoramento de capacidades de raciocnio e anlise,

    objetivando torn-las capazes de estabelecer metas, determinar prioridades e

    identificar as melhores solues para os problemas pessoais e profissionais

    que se apresentam no dia-a-dia, como ter pacincia, imparcialidade,

    responsabilidade, credibilidade, maturidade, flexibilidade, empatia e, o mais

    importante, gostar de gente.

    2.13 Foras e fraquezas dos lderes

    Segundo Bergamini (2002), no existe um perfil ideal de estilo, de

    comportamento que responda pela eficcia irrestrita dos lderes, ou seja, que

    os torne infalveis. necessrio pensar que, antes de serem lderes, eles so

    apenas humanos. O autoconhecimento do prprio estilo parece ser a primeira

    condio, o primeiro passo rumo ao sucesso.

    Partindo das caractersticas comportamentais dos lderes e dos

    administradores que se percebe, na prtica, sob que aspectos cada um deles

    completa o outro, sem perder a fisionomia do seu prprio papel, ou melhor,

    sem perder a sua individualidade.

    Um administrador que no conhece suas principais caractersticas

    comportamentais, preocupado em manter a boa qualidade do funcionamento

    organizacional, pode ficar excessivamente preso a dados e rotinas, impedindo

    que as decises sejam tomadas.

  • 53

    O lder pode precipitar-se com respostas simplistas a desafios mais

    complicados. Pode realmente fazer grandes ganhos, mas sua impetuosidade

    pode lev-lo a grandes perdas.

    O melhor lder aquele que apenas se deixa notar, no aquele que as pessoas obedecem e aclamam nem aquele que todos depreciam. O bom lder fala pouco, e quando concluiu seu trabalho e alcanou seu objetivo, as pessoas diro: ns o fizemos (BERGAMINI, 2002, p. 142).

    O quadro abaixo oferece, de maneira bastante esquemtica, a relao

    dos pontos fortes dos administra