A TEOLOGIA DE ELIU:

LIÇÃO 11

4º trimestre de 2020

Prof. Roberto Penha

O SOFRIMENTO É UMA

CORREÇÃO DIVINA

✓Mostrar que o sofrimento pode ser usado por Deus com fimpedagógico.

✓Explicitar que Deus, como soberano, pode se revelar e falar pormeio do sofrimento;

✓Destacar que a soberania de Deus não se sobrepõe ao seu amor;

✓Afirmar que Deus não tem prazer no sofrimento, mas pode usar asadversidades para nos educar.

Objetivo Geral

Objetivos específicos

Introdução

1 Então esses três homens pararam de responder a Jó, pois este se julgava

justo.

2 Mas Eliú, filho de Baraquel, de Buz, da família de Rão, indignou-se muito

contra Jó, porque este se justificava diante de Deus.

3 Também se indignou contra os três amigos, pois não encontraram meios de

refutar Jó, e mesmo assim o tinham condenado.

12 escutei suas palavras com toda atenção. Mas nenhum de vocês demonstrou

que Jó está errado. Nenhum de vocês respondeu aos seus argumentos.

14 Só que não foi contra mim que Jó dirigiu as suas palavras, e não vou

responder a ele com os argumentos de vocês.

Jó (32.1-3,14) NVI

Introdução

1. Deus é soberano (33.12-14) NVI:

12 Mas eu digo que você não está certo, porquanto Deus é

maior do que o homem.

13 Por que você se queixa a ele de que não responde às

palavras dos homens?

14 Pois a verdade é que Deus fala, ora de um modo, ora de

outro, mesmo que o homem não o perceba.

I – O SOFRIMENTO COMO UMA FORMA DE REVELAR DEUS

2. O orgulho do homem priva-o de ouvir Deus. De acordo com Eliú,o problema não é o silêncio do Altíssimo, mas o orgulho humanoque não lhe permite escutá-lo. (Jó 33.14-18)

I – O SOFRIMENTO COMO UMA FORMA DE REVELAR DEUS

2. O orgulho do homem priva-o de ouvir Deus.

Deus é obrigado a responder todas as nossas perguntas?

I – O SOFRIMENTO COMO UMA FORMA DE REVELAR DEUS

3. O mistério da redenção. Além de sonhos e visões, Eliú tambémdestaca que Deus usa a enfermidade como um dos canais decomunicação entre Deus e o homem (Jó 33.19-22).

I – O SOFRIMENTO COMO UMA FORMA DE REVELAR DEUS

31 “Preste atenção, Jó, e escute-me; fique em silêncio, e falarei.

32 Se você tem algo para dizer, responda-me; fale logo, pois

quero que você seja absolvido.

33 Se não tem nada para dizer, ouça-me, fique em silêncio, e eu

ensinarei a sabedoria a você”.

Jó (33.31-33) NVI

1. A justiça de Deus demonstrada (34.10-12):

10 Por isso escutem-me, vocês que têm conhecimento. Longe deDeus esteja o fazer o mal, e do Todo-poderoso o praticar ainiquidade.

11 Ele retribui ao homem conforme o que este fez, e lhe dá o que asua conduta merece.

12 Não se pode nem pensar que Deus faça o mal, que o Todo-poderoso perverta a justiça.

Explicação detalhada no Quadro apresentado na Lição 4 – O dramade Jó (ver no minuto 33)

II – O SOFRIMENTO COMO MEIO DE REVELAR A JUSTIÇA E A SOBERANIA DE DEUS

FONTES RESPONSÁVEL QUEM É AFETADO ATITUDE NECESSÁRIA

Meu pecado Eu As outras pessoas e eu

Arrependimento e confissão a Deus

Pecados de outras pessoas

A pessoa que pecou e as que foram coniventes

Os que pecaram e outras pessoas

Resistência ativa ao comportamento pecaminoso

Desastres físicos (ou naturais) evitáveis

Pessoas que ignoram os fatos ou recusam-se a tomar

precauções

A maioria dos expostos a causa

Se possível prevenir, estar preparado

caso não possa ser prevenido

Desastres físicos (ou naturais) inevitáveis

Deus, Satanás A maioria dos presentes

Contínua confiança em Deus

AS ORIGENS DO SOFRIMENTO

Fonte: Adaptado Bíblia Aplicação Pessoal

Se Deus é onipotente, por que o mal existe?

1. Se Deus é todo-poderoso então ele pode criar qualquermundo que Ele escolhe.

2. Se Deus é todo-bondoso, então ele preferiria ummundo sem o mal.

O problema do mal – Argumento ateu

Reflexão

Fonte: (CRAIG, 2010)

1 – Se Deus é todo-poderoso então ele pode criarqualquer mundo que Ele escolhe.

➢Deus concedeu livre-arbítrio para os homens edemônios.

2 – Se Deus é todo-bondoso, então ele preferiria ummundo sem o mal.

A permissão da dor e o sofrimento na vida de uma pessoaé com a finalidade de produzir algum bem maior(edificação) na vida dela e/ou de outras pessoas.

O problema do mal - Resposta

Reflexão

Fonte: (CRAIG, 2010)

2. O caráter justo de Deus: (34.11-30)

(1)Ele age com justiça quando retribui ao homem o que ele merece(Jó 34.11); (2) o Todo-Poderoso não faz acepção de pessoas, quersejam reis, nobres ou pobres (Jó 34.16-20); (3) Ele é justo para puniros maus (Jó 34.25-30).

3. A defesa da soberania de Deus:

Eliú exalta apenas a justiça de Deus e nada diz acerca de suamisericórdia.

Deus é justo; mas grandiosamente amoroso e misericordioso.

II – O SOFRIMENTO COMO MEIO DE REVELAR A JUSTIÇA E A SOBERANIA DE DEUS

1. O caráter pedagógico do sofrimento (36.7-15):

O caráter pedagógico do sofrimento está na capacidade de

nos fazer refletir e voltar para Deus. Dessa forma, os justos

aprendem com o sofrimento.

III – O SOFRIMENTO COMO UM INSTRUMENTO PEDAGÓGICO DE DEUS

O SOFRIMENTO É ÚTIL QUANDO O SOFRIMENTO É PREJUDICIAL QUANDO

Voltamos nos para Deus buscando compreensão, coragem e livramento

Endurecemos o nosso coração e rejeitamos a Deus

Fazemos importantes perguntas as quais não teríamos tempo para refletir

em nossa rotina normal

Permitimos que ele nos torne egoístas e egocêntricos

Somos preparados por ele para nos identificar e confortar outras pessoas

em sofrimento

Rejeitamos o auxilio que as pessoas possam dar

Ficamos sensibilizados com tanto sofrimento neste mundo

Acusamos Deus de ser injusto e talvez influenciar outras pessoas a rejeitá-lo

COMO O SOFRIMENTO NOS AFETA

Fonte: Adaptado Bíblia Aplicação pessoal

2. Adorando a Deus na tormenta (36.24-26):

24 Lembre-se de exaltar as suas obras, às quais os homensdedicam cânticos de louvor.

25 Toda a humanidade as vê; de lugares distantes os homensas contemplam.

26 Como Deus é grande! Ultrapassa o nosso entendimento!Não há como calcular os anos da sua existência.

III – O SOFRIMENTO COMO UM INSTRUMENTO PEDAGÓGICO DE DEUS

➢Deus pode falar conosco ou não;

➢O sofrimento não está associado sempre ao pecado;

➢Deus é justo e soberano e amoroso;

➢O sofrimento também possui função pedagógica;

➢Ninguém tem pleno conhecimento do agir de Deus; e

➢Devemos saber como falar e advertir as pessoas.

Conclusão

CRAIG, W. L. Apologética para questões difíceis da vida. São Paulo: VidaNova, 2010.

Gonçalves, J. Lições bíblicas adulto: A fragilidade humana e a soberaniadivina. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.

CPAD. Bíblia de estudo: Aplicação pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.

Imagens extraídas dos bancos de imagens gratuitas Pixabay e Unsplash.

Referências