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A Samamultimídia Educação e Arte

apresenta

Especial Semana Santa

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Um oferecimento

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A revista que pode mudar a sua vida!

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Humanus V

Volume II

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Nas melhores e mais corajosas

bancas e livrarias do país

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Semana Santa

Entre as trevas

e a Luz

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Novela em sete capítulos

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Baseada na obra

Assim Ouvi do Mestre

de Joaquim José de Andrade Neto

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Capítulo IV

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05 de abril do ano 30

Quarta-feira

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Nesse dia Jesus não apareceu em Jerusalém. Provavelmente, tenha ficado em Betânia. Pelo menos, assim o deduziram, alguns historiadores, da circunstância de nenhuma prédica ser atribuída a esse dia, e também do fato dos evangelistas Marcos e Matheus colocarem nessa data o repasto em casa de Simão, durante o qual Maria Madalena derramou óleo de nardo sobre a cabeça do Senhor e sobre Seus divinos pés derramou as mais preciosas lágrimas de amor e de arrependimento de que se tem notícia. O quarto Evangelho precisa que a citada refeição se realizou “seis dias antes da Páscoa”. Essa diferença não muda em nada esse que foi um dos mais belos e mais significativos acontecimentos dos últimos dias que Jesus viveu na Terra.

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Retornando um pouco no tempo, por ocasião do derradeiro milagre de Jesus, após a breve passagem por Betânia, deixando Marta, Maria e o ressuscitado Lázaro inteiramente entregues à sua alegria, Jesus partiu para o norte, para Efraim, que fica a menos de quarenta quilômetros de distância da cidade deicida. Ele não queria aparecer em Jerusalém senão no momento preciso da semana pascal, seguindo assim cada passo do Plano Divino; e também, na nobre solidão daquelas áridas alturas, pretendia dar aos Seus discípulos supremas instruções – tendo sido ali que Ele ensinou o Pater Noster.

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Seguiam o Mestre. Os discípulos, estavam cada vez mais surpreendidos com a Sua temeridade, e “O seguiam com temor”. Ao aproximar-se de Jerusalém, invisível a seus olhos, presente em seus espíritos, Jesus falou: “Eis-nos a subir para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue ao príncipe dos padres e aos escribas, eles O condenarão, eles O entregarão aos Gentios; insultá-Lo-ão, cuspir-Lhe-ão em cima, flagelá-Lo-ão, e tirar-Lhe-ão a vida, mas, ao terceiro dia, ressuscitará” ©

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Não era essa a primeira vez que Jesus proferia análogas palavras prenunciando o que agora estava prestes a acontecer. Por duas vezes, na Galiléia, o dissera expressamente. Imediatamente a seguir à confissão de Pedro e à sua solene ordenação, “Tu és Pedro, e sobre esta pedra...” Jesus começara a ensinar aos Seus discípulos ser indispensável que o Filho do Homem sofresse muito, que fosse repelido pelos Anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas, que fosse sacrificado, e que ressuscitasse ao fim de três dias.

Este terceiro vaticínio era ainda mais claro, mais pormenorizado que os antecedentes, e, no entanto, há de manter-se, tal como os outros dois, absolutamente obscuro naquele momento, até mesmo para aqueles a quem Jesus se dirigia. “E eles nada disto compreenderam: era para eles uma linguagem oculta, e não penetravam coisa alguma do que lhes dizia” (Lucas, XVIII, 34). ©

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Os homens têm grandes dificuldades para compreender o que lhes desagrada. Acaso poderiam admitir que tanta tragédia lhes pudesse entrar na vida, quando, em toda a sua volta, a natureza parecia estender a proteção dos seus encantos; quando a cevada e o trigo verdejavam tão docemente na planície; quando, pela lua nova de Nisan, as fogueiras alegres ardiam, durante o sombreado, em todos os lugares altos; quando a anêmona, a íris e o gladíolo rústico ornamentavam a berna das estradas, quando, sobretudo, o Mestre estava ali, perfeitamente vivo, mais poderoso que todos os Profetas, Ele, o dominador da morte? “Se Deus não permitiu” – dirá mais tarde o Talmude – “que Isaac fosse imolado, poderia permitir o assassínio de seu Filho, sem que o Universo se arrasasse?” Os Apóstolos deviam pensar coisas desse gênero, o que os tranqüilizava e lhes poupava o trabalho de se mortificarem antecipadamente. Mais que nunca, certamente, tinham eles no coração a velha crença de que o reino do Messias seria de glória e não de sofrimento, e que eles próprios, seus primeiros fiéis, teriam nesse reino uma boa parte! ©

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A sua incompreensão chega a ter qualquer coisa de comicidade dolorosa. “A mãe dos filhos de Zebedeu – provavelmente, aquela Salomé que auxiliara Jesus com os seus bens – aproximou-se de Jesus, levando os filhos e prosternando-se em frente d’Ele, para lhe fazer algum pedido. “Que queres?” interrogou o Mestre. A criatura respondeu: “Ordena que estes meus dois filhos se sentem a Teu lado no Teu reino, um à Tua direita e outro à Tua esquerda!” Não podia confessar mais claramente nada ter percebido ainda; não compreendera que os últimos serão os primeiros, e que quem pretende ocupar o melhor lugar no Reino de Deus, deve, na Terra, ser humilde e “tornar-se servo”! Jesus, todavia, não se indigna, nem se incomoda com aquela cegueira manifesta: a paciência do Deus do amor é infinita, e, para as cegueiras mais completas, há sempre nela uma probabilidade de luz e de perdão. ©

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Limita-se a repetir o que já tinha dito: que “o Filho do Homem viera, não para ser servido, mas para servir, para dar a Sua vida, em resgate dum grande número”. A imagem do Messias sofredor, do Messias profetizado por alguns Profetas e certos salmos, é a que Ele procura opor àquela imagem do falso deus, o deus da vingança, do egoísmo, do exclusivismo e da falsa glória, arraigada no espírito daquela gente, pela verdadeira concepção do Redentor. Em breve o dirá de novo, sob uma forma ainda mais perfeita, durante a noite da Ceia: “Aqui está o Meu corpo, entregue por vós; aqui está o Meu sangue, derramado por vós”. E, ainda nesse instante, aqueles homens não lograrão compreendê-Lo.

No entanto, um espírito haverá para o qual estas coisas não ficarão obscuras; um espírito, guiado menos pela mente que por uma daquelas intuições em que as mulheres se deixam iluminar pela sensibilidade, e em que fala a voz do coração, confirmará, com um gesto eterno, a profecia do Seu Senhor, provando que, por sua parte, ela compreendeu.©

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Jesus passou por Jericó, onde restituíra a vista aos dois cegos e jantara em casa de Zaqueu, o bom Publicano, que num esforço por conseguir por seus olhos no Divino Mestre subiu numa árvore e não passou despercebido. De repente, ouviu: “Zaqueu! Desce imediatamente; ficarei hoje em tua casa”.

Esse homem verdadeiramente afortunado se converteu integralmente diante da presença de Jesus que, nesse dia, durante o jantar, contou a linda paráboloa dos Talentos ou das Minas.

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No dia seguinte, Jesus chegava a Betânia por uma das duas estradas habituais de Jerusalém, quando um homem Lhe veio pedir que se detivesse um momento em sua casa: era Simão, chamado o leproso, que foi, sem dúvida, um dos miraculados do Messias.

E eis que Jesus, embora conhecendo perfeitamente homens como Simão, o fariseu, e suas intenções, não deixou de lhes dar oportunidades para que se sensibilizassem e despertassem em tempo. E tampouco os privou de Sua divina companhia, não se furtando das ciladas nem se esquivado das interrogações ou ameaças – justamente por extrair desses momentos de prova grandes ensinamentos para ofertar ao mundo. Encontra-Se entre os costumes usuais, que conhece melhor do que ninguém, e entre eles, expõe a Sua visão sobre os mesmos. Muitas circunstâncias como esta servirão para o maior dos Mestres precisar a Sua doutrina. ©

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Decorria a refeição: Marta servia, dedicada, solícita, diligente como sempre; vestiria, por certo, uma túnica leve de linho, com ornatos de ouro em relevo; e teria entrançados os cabelos. Os convivas, como é óbvio, estavam deitados nos leitos usuais – e não sentados, como vários pintores os representam. Lázaro, o ressuscitado, encontrava-se entre a assistência. É então que aparece uma mulher, trazendo nas mãos um vaso de alabastro: Maria Madalena.

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Com Alabastro de precioso ungüento

Na casa de Simão Maria entrou

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E sobre Jesus todo o derramou,Lágrimas aos pés Seus chorando cento.

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Ó engano do humano entendimento!Toda a casa santa obra mal julgou,Só o Cristo a defendeu, só a louvouPor Exéquias do Seu enterramento.

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Ó Profetiza rara, em cujo espíritoO amor de Cristo entrou de tal maneira,Que firme te fez ser, como era escrito!

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Tu foste a imortal pedra, a verdadeira,Aonde o nome Seu ficou escrito,

Tu quem O viste ao Céu subir primeira.

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“Para que desperdiçar, assim, esse perfume? Podiam tê-lo vendido por mais de trezentos

dinheiros, e dá-los depois aos pobres”.

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Eis a inacreditável sentença que se ouve ecoar no recinto diante de tão sublime cena! Era Judas! À inconformação e raiva do Iscariotes (o tesoureiro do grupo) por ele expressa num ímpeto incontido, a qual teve eco na maioria dos presentes, respondeu Jesus: ©

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“Por que a molestais? Deixemo-la. Esta mulher procedeu bem para comigo. Pois tereis sempre pobres entre vós, a quem podereis reconfortar. Mas a mim, nem sempre me haveis de ter. Esta mulher fez o que pôde; antecipadamente ungiu meu corpo – para a sepultura. Em verdade vos digo: por toda a parte, por todo o mundo, onde for pregado este Evangelho, publicar-se-á o que ela acaba de fazer”.

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A previsão contida naquela última linha, assumiu foros de evidência. Não é cristão quem não se lembre e não tribute a merecida veneração a essa mulher de grande fervor e amor sublime, que enxugou com os seus santos cabelos os pés de Jesus Cristo. A Mística Maria Madalena, que se livrou de sete demônios, essa mulher de grande coração que muito amou e, por isso, muito foi perdoada.

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E talvez uma das coisas mais importantes deste gesto, além de sua magia, prenúncio evidente da crucificação, seja o fato de ter feito vir à tona, pela primeira vez, explicitamente, o ódio recôndito de Judas, sua verdadeira face, seu mesquinho e mau caráter! O amor, a sinceridade e a entrega total de Madalena fizeram transbordar e denunciaram o que estava oculto naquele traidor. Este miserável demônio (“Um de vós é um demônio” – dissera Jesus) que se denunciou com sua sórdida reflexão, firmemente repelida por Jesus, vai, imediatamente após aquela cena, maquinar a sua felonia com os inimigos do Mestre. Um pouco do seu segredo foi-nos revelado nesse instante. ©

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Um dos momentos mais reveladores de todo o Evangelho é esta cena. Narrada de formas distintas por dois evangelistas, a unção, na Galiléia, teve essencialmente por objetivo intencional proclamar a humildade da pecadora e opor o seu amor à presunção hirta de Simão, o dono da casa, e das supostas “pessoas de bem” – perante uma tão vergonhosa “pecadora”. Esta, de Betânia, exprime a mesma veneração e ternura sobre-humana, mas vale especialmente como sinal, como prenúncio dos acontecimentos iminentes. Foi “para a sepultura” de Jesus que Madalena derramou o seu perfume; só ela, por conseguinte, penetrou o mistério que vai eclodir perante os olhos do mundo. Serão a mesma sensibilidade, a mesma inteligência, que a hão de levar antes de mais ninguém à sepultura, para a encontrar vazia. Contudo, a sua intuição tem qualquer coisa de perturbante, e o seu gesto de derramar o precioso nardo faz com que se nos aperte o coração, se pensarmos noutras essências com as quais, poucos dias depois, será ungido, de modo bem diverso, o corpo do Crucificado. ©

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Quarta-feira Santa:

o dia de Judas

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Na véspera à noite, no momento de se separar dos seus discípulos, Jesus dissera-Lhes uma última frase: “Bem sabeis que a Páscoa será celebrada, dentro de dois dias: o Filho do Homem vai ser entregue, a fim de ser crucificado”. Quarto prenúncio do seu destino... Seria naquele mesmo instante? Seria na quarta-feira, durante o dia? Os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo, reunidos no átrio do grande Sacerdote Caiafaz, deliberavam sobre os meios de ardilosamente se apoderarem de Jesus, a fim de o matarem. – Mas, diziam eles, não em plena festividade, durante a qual seria de esperar a reação do povo. A intenção de tais políticos é perfeitamente clara. Desejam desembaraçar-se do “Agitador”, a todo o custo, mas não querem que a Sua detenção desencadeie algum motim. ©

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É então que Judas aparece. Desde que começara a carreira divina de Jesus na Terra, nunca ninguém o vira em franca claridade. Por vezes, alguma alusão do Mestre, no decorrer do Evangelho, denunciou a sua presença, mas alusão rápida, obscura, que apenas será compreendida depois do acontecimento fatal. É indubitável que, na aparência, mesmo no próprio instante em que vai cometer a sua infâmia, ele é semelhante aos outros onze apóstolos. Naquele dia – quarta-feira – em que se diria não terem querido os evangelistas referir qualquer outro episódio para isolarem, em toda a sua sombra macabra, o gesto desse homem, vai ele consumar a vilania que, para sempre, há de marcar o seu nome com o ferrete do opróbrio.

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“Judas, um dos doze, cognominado Iscariote, foi procurar os Príncipes dos Sacerdotes, aos quais disse: – Quanto me dais... para eu vos entregar Jesus? Aqueles ficaram encantados com o oferecimento e combinaram dar trinta siclos de prata. Pagaram-lhos. Judas prometeu. A seguir, entendeu-se com os magistrados e sacerdotes, sobre a forma de procederem à prisão, longe da turba. E, a partir daquele momento, esperou o ensejo”.

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A despeito da confusão dos insatisfeitos, realmente todos os mistérios giram em torno do mistério de Judas. Ainda não invocamos o testemunho Daquele que sabia melhor que todos, e do que o próprio Judas, o verdadeiro segredo da traição. Somente Jesus, que enxergava o espírito do Iscariote, como o de todos, sabia antecipadamente o que Judas iria fazer, poderia dizer a última palavra. Jesus escolheu a Judas para que fosse um dos doze, e portador, como os outros, do Suave Anúncio. Tê-lo-ia escolhido, tê-lo-ia conservado por tanto tempo ao seu lado, se soubesse que ele era um malfeitor incorrigível? Ter-lhe-ia confiado aquilo que possuía de mais caro, aquilo que havia de mais precioso no mundo: a pregação do reino de Deus? ©

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Até os últimos dias, até a última tarde, Jesus não trata Judas de maneira diversa dos outros. Também os pés de Judas – aqueles pés que o tinham levado à casa de Caifás – serão lavados e enxugados por aquelas mãos que, com a cumplicidade de Judas, seriam pregadas no dia seguinte. E quando Judas chega, entre o luzir das espadas e a vermelhidão das lanternas, sob a sombra escura das oliveiras e beija, – “com efusão”, segundo Matheus – a face ainda banhada de suor, Jesus não repele e ainda diz-lhe: ©

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Amigo,

que

vieste

fazer?

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Jesus sabia e sempre soube do que lhe estava reservado e quem eram os seus discípulos. Sempre soube que estava prestes a receber a mais pérfida das traições. Mas sabia que tudo aquilo era necessário que se consumasse. De tudo Ele extrai o Bem, e esse acontecimento que representa o auge da maldade humana O glorificaria como o Verdadeiro Homem e Verdadeiro Deus. O Redentor tão esperado da humanidade.O caso de Judas Iscariote dispensa, na verdade, demais comentários. Por ora digamos apenas que, por um lado, ele foi necessário para que se consumasse o destino de Cristo. No entanto, ele foi simplesmente a representação explícita da incomensurável maldade de todos aqueles homens inegavelmente possuídos pelo demônio, maldade aquela que se concentrou numa única pessoa. Sua ação é vista, mesmo nas sombras e ficará eternamente gravada na História e nos espíritos dos homens.

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Ele mesmo não suporta o auto-horror de si próprio e enforca-se no mesmo dia em que o Messias foi crucificado, no campo que, ainda hoje, é chamado Haceldama! (Campo de Sangue).

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A ação dos outros, no entanto, quis ficar oculta nas próprias trevas. Passaram-se mais de dois mil anos e eles ainda não se arrependeram.

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Caminha!

Caminha, sem

parar...

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Continuam caminhando pelo mundo e esperando o Messias! Concluímos, pois, que Judas, apesar de tudo, foi melhor que tais indivíduos. Inclusive as especulações sobre as ações de Judas não atingem o âmago do problema e mais fazem desviar para ele toda a atenção sobre o peso da responsabilidade que recaiu, na verdade, sobre os verdadeiros causadores do maior crime que já existiu. A prisão de Jesus pelos esbirros do sinédrio e a Sua execução iníqua não constituem somente um episódio deslocado na história do profetismo judaico e na das covardias políticas. Já falamos sobre isso, já demonstramos como foram exterminados todos os Profetas, após o quê seria a vez dos Apóstolos. ©

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Esta é a face das trevas de toda essa história. No entanto, já está escrito o futuro que está reservado aos agentes e cúmplices do deicídio. Como em tudo está a Mão de Deus, todo esse drama tem também o lado bom e vital. Esses fatos, para o Cristianismo, foram a causa de um mistério supremo: o da Redenção. Era preciso que Jesus fosse entregue. Profeticamente estava dito na Escritura: “Aquele em quem eu depositava confiança e que comia do meu pão ousou levantar-se contra mim” (Salmo, LIV, 10). Toda a abjeção e toda a vilania do homem que está do lado do mal, encarnadas em Judas, têm de pesar sobre Cristo, para que o Seu sacrifício seja completo. Pedro, segundo os Atos dos Apóstolos, dirá claramente que a traição de Judas foi o resultado de uma intenção divina – o cumprimento da Escritura. Não há, em todo o Evangelho, frase mais misteriosa do que esta que se aplica plenamente ao traidor: “É necessário que se dê o escândalo: mas, ai do homem por quem o escândalo tiver sido provocado!” (Matheus, XVIII, 7). ©

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Amanhã

tem mais...

Se Deus quiser

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Semana Santa

Entre as trevas

e a Luz

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Uma produção

Sama Multimídia

Educação e Arte

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