35
1 LIMITES O estudo dos Limites objetiva conceituar intuitivamente limite, definir limites laterais, aplicar as propriedades, calcular limites de funções e verificar a continuidade de uma função. Introdução Antes de iniciar os estudos sobre Limites, vamos observar um exemplo prático do nosso cotidiano. - Seja S(t) = 3t 2 + 5t + 2 a função que representa a posição (em km) de um certo tipo de veículo em um determinado instante t (0 t 10). Suponha que desejamos determinar a velocidade do veículo no intervalo de tempo t = 3 horas. Para encontrar essa solução devemos calcular a velocidade média do móvel no intervalo de tempo [3, t]. 3 42 5 3 3 44 ) 2 5 3 ( 44 2 3 . 5 3 . 3 ) 3 ( 2 5 3 ) ( ) 3 ( 3 ) 3 ( ) ( var var 2 2 2 2 t t t Vm t t t Vm S t t t S t t S t S Vm tempo do iação t espaço do iação S Vm Verificando que t = 3 não está definido no domínio da função velocidade média (Vm), podemos calcular as velocidades médias do veículo quando o valor de t aproxima-se cada vez mais de 3 (Tabela).

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1

LIMITES

O estudo dos Limites objetiva conceituar intuitivamente limite, definir

limites laterais, aplicar as propriedades, calcular limites de funções e

verificar a continuidade de uma função.

Introdução Antes de iniciar os estudos sobre Limites, vamos observar um exemplo

prático do nosso cotidiano.

- Seja S(t) = 3t2 + 5t + 2 a função que representa a posição (em km) de

um certo tipo de veículo em um determinado instante t (0 t 10).

Suponha que desejamos determinar a velocidade do veículo no

intervalo de tempo t = 3 horas. Para encontrar essa solução devemos

calcular a velocidade média do móvel no intervalo de tempo [3, t].

3

4253

3

44)253(

4423.53.3)3(

253)(

)3(3

)3()(

var

var

2

2

2

2

t

ttVm

t

ttVm

S

tttS

tt

StSVm

tempodoiaçãot

espaçodoiaçãoSVm

Verificando que t = 3 não está definido no domínio da função

velocidade média (Vm), podemos calcular as velocidades médias do veículo

quando o valor de t aproxima-se cada vez mais de 3 (Tabela).

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2

Note que, quando mais próximo de 3 o intervalo de tempo se

encontrar, a Velocidade Média do veículo aproxima-se do valor 23, logo,

podemos sugerir que a velocidade instantânea do móvel em t = 3 horas é

de 23 km/h.

Após esse exemplo vamos começar os estudos de Limites de uma

Função através da Definição Intuitiva.

1.0- DEFINIÇÃO INTUITIVA DE LIMITE

Inicialmente, analisemos os gráficos das funções abaixo:a)

Verificamos que, quando os valores de x se aproximam tanto pela

esquerda, como pela direita do valor 3, os resultados correspondentes a f(x)

(imagem) estão se aproximando do valor 4. Então, podemos dizer que o

limite da função y = f(x), quando x tende a 3, é igual a 4, e indicamos:

3

4)(

x

xfLim

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3

Analisando o quadro, verificamos que, quando os valores de x se

aproximam tanto pela esquerda, como pela direita do valor 1, os resultados

correspondentes a y(imagem) estão se aproximando do valor 3. Então,

podemos dizer que o limite da função y, quando x tende a 1, é igual a 3, e

indicamos:

1

3)(

x

xgLim

Em regra geral, dizemos que:

- Limite de uma função, quando x tende a k, é igual a q (k e q constantes).

kx

qxfLim

)(

Após esses exemplos sobre a noção intuitiva de limite, podemos voltar ao

exemplo prático citado inicialmente, no qual mostramos que quanto mais

próximo de 3 horas for o valor do tempo, a velocidade média se aproxima

de 23 km/h, então, podemos dizer que a velocidade instantânea do veículo

em t = 3 horas é igual a 23 km/h, em outras palavras, podemos dizer que o

limite da velocidade média quando o tempo t se aproxima de 3 é igual a 23.

Observemos.

3

)mindet(0

0

33

423.53.3

3

4253 22

t

açãoerint

ttLim

Levantando a indeterminação, temos:

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4

3

)3(

)3)(3

14(3

t

t

tt

Lim

3

23)143(

t

tLim

2.0- LIMITES LATERAIS

Observe a função f : RR definida por f(x) =

1,3

1,12

xx

xx.

Determinemos, com auxílio das tabelas e do gráfico abaixo, o limite de f(x)

quando x tender a 1 tanto pela esquerda (1-), como pela direita (1+).

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5

Observando as tabelas e o gráfico acima, verificamos que o limite de f(x),

quando x tende a 1, não existe, pois, o limite de f(x), quando x tende a 1 pela

esquerda vale –2 e o limite de f(x), quando x tende a um, pela direita, vale 2,

logo,

1

2)(

x

xLimf e

1

2)(

x

xLimf são chamados limites laterais.

Notamos que a existência dos limites está relacionada diretamente com

os limites laterais, pois, se os mesmos apresentam resultados iguais quando

estão se aproximando de um determinado ponto, dizemos que o limite, nesse

ponto, tem solução, caso contrário, não.

Agora, observamos os exemplos abaixo para fixarmos melhor, como

devemos determinar limite lateral.

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6

1- Dadas as funções f(x) e g(x), representadas pelos gráficos.

y y

f(x) 4 g(x)

1

2

23

0 2 x 0 2 x

Determine:

a) 2

)(

x

xfLim b)

2

)(

x

xfLim c)

2

)(

x

xfLim

d)

2

)(

x

xgLim e)

2

)(

x

xgLim

f)

2

)(

x

xgLim

g) x

xgLim )( h) x

xgLim )( i)

x

xgLim )(

Solução:

a) 2

)(

x

xfLim

Analisando o gráfico de f(x), verificamos que quando x tende a dois, pela

esquerda, y se aproxima de 4, logo,

2

4)(

x

xfLim

b) 2

)(

x

xLimf

Analisando o gráfico de f(x), verificamos que quanto x tende a dois, pela direita,

y se aproxima de 1, logo,

2

1)(

x

xfLim

c) Como, os limites laterais são diferentes

2

)(

x

xfLim

2

)(

x

xfLim, podemos

afirmar que 2

)(lim

x

xfnão existe.

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7

d)

2

)(

x

xgLim

e)

2

)(

x

xgLim

f) Como os limites laterais são diferentes, podemos afirmar que

2

)(

x

xgLim não

existe.

g)

x

xgLim 0)(

h)

x

xgLim 0)(

i) Como os limites laterais são iguais, podemos afirmar que

x

xgLim )( existe e

vale 0 (zero). 3.0- PROPRIEDADES OPERATÓRIAS A partir de agora, vamos estudar as Propriedades Operatórias dos Limites.

- Sejam f(x) e g(x) duas funções definidas pelo domínio D, tais que

ax

LxfLim

1)( e

ax

LxgLim

2)( com L1, L2 .

1ª) Limite de uma constante (k) é a própria constante.

ax

kkLim

2ª) Limite da soma (ou diferença) de funções é a soma (ou diferença) dos limites dessas funções.

ax

xgxfLim

)()( =

ax

xfLim

)(

ax

xgLim

)( = 21 LL

3ª) Limite do produto de funções é o produto dos limites dessas funções.

ax

xgxfLim

)()( =

axax

LLxgLimxfLim

21)()(

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4ª) Limite do quociente de duas funções é o quociente dos limites dessas funções.

2

1

)(

)(

)(

)(

L

L

ax

xgLim

ax

xfLim

xg

xfLim

ax

xxgLim ,0)(

5ª) Limite da potência de uma função é a potência do limite dessa função.

ax

xfLimn

)( = nn

Lax

xfLim1

)(

6ª) Limite da raiz de uma função é a raiz do limite dessa função.

ax

Lax

xfLimxfLim nnn

1

)()(

7ª) Limite do logaritmo de uma função é o logaritmo do limite dessa função.

ax

LLogax

xfLimLogxfLogLim bbb

1

)()]([

4.0- LIMITE DE FUNÇÕES 4.1- Limite de uma Função Polinominal Polinômio: É uma expressão algébrica racional e inteira representada pela seguinte forma:

01

2

2

1

1 ... axaxaxaxa n

n

n

n

n

n

em que

teindependenecoeficienta

polinômiodoescoeficientossãoaaa

Nn

polinômiodoiávelaéx

nn

0

01 ...,,,

var

Exemplos:

a) 3x b) 5x + 3 c) 4x2 – 3x + 4 d) 5

4 x2 – 3xy +y

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9

Nota: As expressões 5

453432

2

x

xexx não representam polinômios,

pois, na 1ª expressão, a incógnita x encontra-se no radicando, logo, temos uma expressão irracional e na 2ª, a variável encontra-se no denominador, então, temos uma expressão racional.

Função Polinomial: É toda função de grau n (n N) do tipo P: dado

por P(x) = 01

2

2

1

1 ... axaxaxaxa n

n

n

n

n

n

, em que an, an-1, an-2, ..., a1, a0

são números reais (). Após as definições de polinômio e de função polinomial, vamos resolver o seguinte exemplo: - Determine os limites das funções polinomiais:

a)

5

)23(

x

xLim b) 1

5473 2811

x

xxxxLim

Solução:

a)

5

)23(

x

xLim = 3.5 – 2 = 15 – 2 = 13

Isto significa que, quando x está se aproximando tanto pela esquerda, como pela direita de 5, o limite da função f(x) = 3x – 2, está se aproximando de 13.

b) 1

5473 2811

x

xxxxLim = 3.(-1)11 – 7.(-1)8 + 4.(-1)2 – 5.(-1) = 3.(-1) –

7.(+1) +4.(+1) – 5.(-1) = -3 –7 + 4 +5 = -1 4.2- Limite de uma Função Racional Função Racional: É toda função que apresenta a incógnita no denominador. Exemplos

a) x

xxf

52

53)(

b)

xx

xxxf

2

14)(

2

2

Observamos que as funções acima apresentam elementos que não pertencem ao domínio da função. No caso do item a, o número 2/5 torna nulo o denominador e no item b, os elementos que anulam o denominador são 0 e 2. Em decorrência dessa observação, encontremos o limite de cada função racional abaixo:

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10

a)

3

5

122

x

x

xLim

b)

2

4

442

2

x

x

xxLim

c)

2

4

342

2

x

x

xxLim

d)

3

64

92

2

x

xx

xLim

e)

2

25

43 2

x

x

xLim

f)

1

1

)4( 2

x

x

xLim

g)

2

3

652

x

x

xxLim

h)

2

4

652

2

x

x

xxLim

i)

3

3

92

x

x

xLim

Solução:

a)

3

5

122

x

x

xLim

= 4

5

53

13.22

b)

2

4

442

2

x

x

xxLim

= 0

8

0

44

484

42

42.422

2

c)

2

4

342

2

x

x

xxLim

=

0

1

44

384

4)2(

3)2.(4)2(2

2

)( existenão

Demonstração

Vamos, inicialmente, estudar o sinal da função 4

34)(

2

2

x

xxxf .

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11

4

34)(

2

2

x

xxxf

4)(

34)(

2

2

2

1

xxf

xxxf

34)( 2

1 xxxf 04

4)(

2

2

2

x

xxf

x2 + 4x + 3 = 0

2"

2'

x

x

3"

1'

x

x

f1(x) +++++++++++++++

‘-3 ------- ------------- -1+++++++++++++ + x

f2(x) +++++++++++++++++++++++

’-2 ------------------ 2+++++++++ x

f1/f2)

+++++++++++++++ -3 ------ -2 +++++ -1------ 2 +++++++++ x

Observando o gráfico, temos:

2

4

34,log,0,2

2

4

34,log,0,2

2

2

2

1

2

2

2

1

x

x

xxLimo

f

fxpara

x

x

xxLimo

f

fxpara

Como os limites laterais são diferentes, podemos afirmar que

2

4

342

2

x

x

xxLim

não existe.

d)

3

027

0

63.43

93

64

92

2

2

2

x

xx

xLim

e)

3

)mindet(0

0

93

93

3

9 22

x

açãoerinx

xLim

Este limite será resolvido durante o estudo sobre limites Indeterminados. 4.3- Limite de uma Função Exponencial

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12

Função Exponencial: É toda função do tipo f(x) = bx, sendo b a base (1 b >

0) e x o expoente (x ). Observe os gráficos de f(x) = bx, quando:

1) (b > 1) f(x) = bx função crescente 2) (0 < b < 1) f(x) = bx função decrescente.

Após identificarmos uma função exponencial, vamos calcular o limite de

cada função abaixo:

a)

4

3

x

Lim x

b)

3

2

x

Lim x

c)

41

81

x

Lim x

d)

2

3

2

x

Lim

x

Solução

a)

4

3

x

Lim x

= 34 = 81

b)

3

2

x

Lim x

= 2-3 = 8

1

2

13

n

n

aa

1

c)

4

1

81

x

Lim x

= 4

1

81 = 3814

c bc

b

aa

d)

2

3

2

x

Lim

x

= 4

9

2

3

3

222

nn

a

b

b

a

4.4- Limite de uma Função Logaritmica Função Logarítmica: É toda função do tipo f(x) = Log b x , sendo b a base do

logaritmo (1 b > 0) e x o logaritmando ou antilogaritmo (b > 0) Observe os gráficos de f(x) = Log b x, quando: 1) f(x) = Log b x (b > 1) função crescente 2) f(x) = Log b x (0 < b < 1) função decrescente.

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13

bx

xfLim

)(

bx

bLogxLogLim aa

cx

xfLim

)(

cx

cLogxLogLim bb

Após identificarmos a maneira de determinar limite de uma função logarítmica, vamos calcular o limite de cada função abaixo:

a) 2

)5(

x

xLogLim b)

2

64

x

x

xLogLim

c) 0

3

x

xLogLim d)

0

3

1

x

xLogLim

Solução

a)

2

1102

5)5(

x

Logx

xLimLogxLogLim

b)

2

64

x

x

xLogLim

=

2

64

x

x

xLim

Log 01)2(

6)2.(4

LogLog

c) 0

)( 3

x

xLogLim = , observe no gráfico ao lado

que quando x tende a zero pela direita, o limite tende a menos infinito.

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14

d) 0

)(31

x

xLogLim= , observe no gráfico ao lado

que quando x tende a zero pela direita, o limite

tende a mais infinito.

5.0- LIMITES TENDENDO PARA O INFINITO

O nosso estudo sobre limite de uma função, até esse momento, baseou-se

quando a variável se aproxima de um único número. Porém, há situações em

que necessitamos saber o valor do limite de uma função quando a variável

cresce (ou decresce) infinitamente, ou seja, quando a variável se aproxima de

um valor infinitamente grande (ou pequeno). Em decorrência desse fato, vamos

estudar limites de funções quando a tendência da variável está direcionada ao

infinito.

Antes de começarmos a resolver limites no infinito, vamos verificar algumas

operações que envolvam .

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15

1ª) (+)n =

0,0

0,

n

n

2ª) (-)n =

0,0

,

,

n

parn

ímparn

3ª)

0,

0,

n

n

n ou

0,

0,

n

n

n

4ª) 0,00

nn

oun

5ª)

0,

0,

n

nn ou

0,

0,

n

nn

6ª)

10,0

1,

n

nn ou

10,

1,0

n

nn

Após essa verificação, vamos resolver limites de funções quando a variável

independente, nesse caso x, tende para o infinito.

5.1) Limite de uma Função Polinomial quando x

O limite de uma função polinomial em x, para x tendendo a , é igual ao

limite do termo de maior grau do polinômio.

x

xpLim )(

x

axaxaxaLim n

nnn ...2

2

1

10 =

xx

xaLimxaLim

xxx

xa

a

xa

a

xa

aLimxaLim

xa

a

xa

a

xa

axaLim

nn

n

nn

n

nn

00

0

2

0

2

0

10

0

2

0

2

0

10

1.

...1....1

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16

Exemplo:

1) determine os limites abaixo:

a)

x

xxxxLim 12323 3456

b)

x

xxLim 134 2

Solução:

a)

x

xxxxLim 12323 3456

x

xxxxLim 12323 3456

=

x

xLim .33366

b)

x

xxLim 134 2

=

x

xLim ).(4).(44 22

5.2) Limite de uma Função Racional quando x

O limite de uma função racional, para x tendendo a , é igual ao limite

do quociente entre os termos de maior grau do numerador e do denominador

dessa função.

x

xQLim )(

x

bxbxb

axaxaLim

m

mm

n

nn

...

...1

10

1

10

=

x

ouxb

xaLim

m

n

0

0

x

xb

aLim mn

0

0

Exemplo:

1- Determine os limites abaixo:

a)

x

xx

xxLim

532

7432

35

b)

x

xx

xxxLim

365

864153

23

c)

x

xx

xxLim

64

43457

2

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17

Solução:

a)

x

xx

xxLim

532

7432

35

=

x

x

xLim

2

5

2

3

=

x

xLim

22

)(3

2

)(3

2

3 33

b)

x

xx

xxxLim

365

864153

23

=

xx

Limx

xLim 33

5

153

3

c)

x

xx

xxLim

64

43457

2

=

x

x

xLim

7

34

=

x

xLim 0

44444

5.3) Limite de uma Função Exponencial quando x

O limite de uma função exponencial, para x tendendo a , é igual a + ou a

zero, dependendo do tipo de função:

1) Se a função é crescente (a > 1), temos:

1.1)

x

aLim x

1.2)

x

aLim x 0

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18

2) Se a função é decrescente (0 < a< 1), temos:

2.1)

x

aLim x 0

2.2)

x

aLim x

Exemplo 1) Resolva os limites abaixo:

a)

x

Lim x7 b)

x

Lim

x

2

1

c)

x

Lim x2 d)

x

Lim

x

4

3

Solução:

a)

x

Lim x7 = 7+ = + b)

x

Lim

x

2

1

= 02

1

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19

c)

x

Lim x2 = 2- = 0

1

2

1

d)

x

Lim

x

4

3

=

3

4

4

3

5.4) Limite de uma função logarítmica quando x

O limite de uma função logarítmica, para x tendendo a +, é igual a + ou

a -, dependendo do tipo de função:

1) Se a função logarítmica é crescente (b > 1), temos:

x

xLogLim b

2) Se a função logarítmica é decrescente (0 < b < 1), temos:

x

xLogLim b

* A variável tende apenas para +, em virtude do domínio da função

logaritma ser *

.

Exemplo: 1) Resolver os limites abaixo:

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20

a)

x

xLogLim 3 b)

x

xLogLim3

1

Solução:

a)

x

xLogLim 3 b)

x

xLogLim3

1

* Observe os gráficos acima. Aplicação: 1- Um empresário da área de informática estima que o custo (reais/ano) na

produção de uma quantidade q de determinado produto é representado por

C(q) = 250 + 320q. Sendo o custo médio calculado pelo quociente do custo da

produção pela quantidade produzida, determine:

a) O custo na produção de 30 e 70 unidades.

b) A função custo médio.

c) O custo médio na produção de 25 unidades.

d) q

mCLim e interprete graficamente.

Solução: a) C(q) = 250 + 320q

C(40) = 250 + 320x30 = 9.850,00

C(70) = 250 + 320x70 = 22.650,00

320250

)(

320250)()()

qqmC

q

q

q

qCqmCb

00,33032025

250)25(

320250

)()

mC

qqmCc

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21

qq

qLimqmCLimd 00,3203200320

250320

250)()

Observe que, a medida que cresce o nível de produção, o custo fixo

q

250 por

unidade produzida tende a zero, logo, o custo médio se aproxima de 320,00

por unidade produzida.

6.0- LIMITES INDETERMINADOS

Ao tentarmos resolver alguns limites, verificamos que os mesmos não

apresentam soluções de imediato, pois recaem em uma indeterminação. Para

resolvermos esses limites, devemos utilizar os nossos conhecimentos básicos

de matemática.

A fim de entendermos melhor as palavras acima, observemos a resolução

do limite abaixo.

3

3

92

x

x

xLim

.

3

0

0

33

99

33

93

3

9 22

x

x

xLim

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22

O resultado 0

0 é uma indeterminação (não é definido), logo, devemos

utilizar conhecimentos básicos de matemática, no caso, fatoração, para

levantarmos essa indeterminação, ou seja, encontrarmos o resultado do limite.

333

633)3(3

33

3

9*2

xxx

xLimx

xxLim

x

xLim

* x2 – 9 = x2 – 32 = (x + 3).(x – 3) diferença de dois quadrados.

Nota: os gráficos das funções f(x) =

3

92

x

x e g(x) = x + 3 são idênticos

exceto quando x assumir valor 3. Esse fato indica que podemos calcular o

limite da função f(x) calculando o limite da função g(x) quando x tende a 3.

Agora, observemos os símbolos de indeterminação ou formas

indeterminadas que irão surgir durante os nossos estudos.

Por que esses símbolos são denominados de símbolos de indeterminação?

Para responder essa pergunta, observemos as igualdades abaixo:

1) nn .000

0 (n )

00 ,1,0,.0,,,0

0

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23

2) nn .

(n )

3) nn (n )

4)

n

oun

n 00

.0 (n )

00).(0

0.0

)(0

)log(0)5

0

0

nnLog

nLog

nLogLog

potênciadaepropriedadnLogLog

aritmoaplicandon

000.

1.

)(1

)log(1)6

nnLog

nLog

nLogLog

potênciadaepropriedadnLogLog

aritmoaplicandon

00.0

.0

)(

)log()7

0

0

nnLog

nLog

nLogLog

potênciadaepropriedadnLogLog

aritmoaplicandon

Para que cada igualdade acima seja verdadeira, n pode assumir vários valores

reais. Em decorrência disso, denominamos esses símbolos de indeterminação.

A partir desse momento, utilizando nossos conhecimentos básicos de

matemática, vamos calcular limites que apresentam símbolos de

indeterminação.

1- Resolva os limites abaixo:

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24

a)

2

4

442

2

x

x

xxLim

b)

x

xxLim 22

c)

x

xx

xLim

13

32 d)

3

3

3

x

x

xLim

e)

2

2

233

x

x

xLim

Solução:

a)

2

4

442

2

x

x

xxLim

2

)mindet(0

0

42

42.42

4

442

2

2

2

x

açãoerinx

xxLim

Vamos levantar a indeterminação utilizando fatoração:

1) f(x) = x2 – 4x + 4

x2 – 4x + 4 = 0

4

4

1

c

b

a

Aplicando a fórmula de Bháskara, temos:

2"

2'

x

x

Utilizando a fórmula y = a(x - x’).(x – x”) y = 1(x – 2)(x - 2)

2) g(x) = x2 - 4

x2 – 4 = 0

2"

2'

x

x

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25

Aplicando a fórmula y = a(x - x’).(x – x”) y = 1(x – 2)(x + 2)

Substituindo no limite

2

)(

)(

x

xg

xfLim

=

2

)2).(2(

)2).(2(

x

xx

xxLim

=

2

04

0

2

2

x

x

xLim

b)

x

xxLim 22

x

xxLim 22 = - (indeterminação)

Para levantarmos essa indeterminação, devemos o termo de maior grau.

x

xxLim 22 =

x

xLim22 .22

c)

x

xx

xLim

13

32

x

xx

xLim

13

32 =

(indeterminação)

Levantando a indeterminação

- Separa-se o termo de maior grau tanto do numerador, como do denominador.

x

xx

xLim

13

32 =

x

x

xLim

2 =

x

xLim

1

01

d)

3

3

3

x

x

xLim

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26

3

)mindet(0

0

33

33

3

3

x

açãoerinx

xLim

Para levantarmos essa indeterminação, multiplica-se tanto o numerador, como

o denominador por x3 .

3

3

3

x

x

xLim

3

3

3

3

3

x

x

x

x

xLim

3

33

33

x

xx

xxLim

3

3

3322

x

x

xxLim

3

3

33

x

x

xxLim

3

32333

x

xLim

e)

2

2

233

x

x

xLim

= 0

0

Levantando a indeterminação

2

2

233

x

x

xLim

=

2

2

2 3

1

3

1

x

x

xLim

Substituindo 1/3 por n, temos:

2

2

2

x

x

xLim

nn

2

2

2...2.2 121

x

x

xxxLim

nnn

2

2...2. 121

x

xxLim nnn

= 111121 2...222...2.22 nnnnnn

3

3

23

21

3

1

1

4.3

1

2.3

12.

3

12.

3

12.

nn

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27

* nn ba = 12321 ..... nnnn bbabaaba

- Aplicação

- Calcule os limites abaixo:

1)

2

357

x

xLim 2)

2

12

32 2

x

x

xxLim

3)

2

2

r

rLim

4) 1

532 23

x

xxLim 5)

0

3354 26

x

xxxLim 6)

2

123 2

x

xxLim

7)

5

2 4

x

Lim x

8)

1

4

9 2

1

x

Lim

x

9)

4

53

x

xLogLim

10)

2

95153

x

xLim 11)

0

123

235

23

x

xxx

xxxLim

12)

3

4

3

3

r

rLim

13)

4

4

42

x

x

xxLim

14)

1

1

12

x

x

xLim

15)

1

1

13

x

x

xLim

16)

1

1

323

2

x

x

xxLim

17)

4

4

822

x

xx

xLim

18)

2

4

232

2

x

x

xxLim

19)

2

2

24

x

xLim

20)

2

42

x

xLim 21)

3

3

3

x

x

xLim

22)

x

xLim 53 23)

x

xLim

42

3

24)

x

xLim

3

4 2

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28

25)

x

xxLim 443 4

26)

x

xx

xxxLim

2

3633

25

27)

x

Lim x4

28)

x

Limx

43

29)

x

xxLogLim 22

2

1 30)

x

x

xxLogLim

32

62

2

7.0- CONTINUIDADE DE UMA FUNÇÃO EM UM PONTO

Observemos a função

3

34)(

23

x

xxxxf (x 3). Ela está definida para

qualquer valor de x, excetuando o valor 3. Isso indica que o seu gráfico dá um

salto no ponto (3, 6), confirmando que ela não está definida nesse ponto.

Em decorrência disso, denominamos Função Contínua a toda função f(x)

em que, o resultado de seu limite, quando x tende a k, for igual ao valor

numérico da função f(x) para x = k.

kx

kfxfLim

)()(

Exemplo:

01- Construir o gráfico da função

5

152)(

2

x

xxxf com x 5 e

verifique se ela é contínua no ponto x = 5.

Solução

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29

Como 5

)5()(

x

fxLimf, concluímos que a função é descontínua no ponto x=5.

Existe casos que é mais cômodo determinar a continuidade de uma

função num ponto através dos limites laterais. Nesses eventos utilizamos as

seguintes condições:

1ª) existe o valor numérico da função f(x) para x = k.

2ª) os limites laterais kx

xLimf )( e

kx

xLimf )( existem e são iguais.

3ª) kx

kfxLimf

)()(

Nota:Se alguma condição acima falhar, a função passa a ser descontínua

no ponto x = k.

02- Verifique se as funções abaixo são contínuas nos pontos indicados.

a)

2,3

2,1)(

xpara

xparaxxf (x = 2)

0

0)5(

5

152)(

)5(

55

85

)5)(3(

5

152

5)(lim

2

2

fx

xxxf

fdeCálculo

xx

x

xxLim

x

xxLim

xquandoxfdoCálculo

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30

b)

2,5

2,2

4

)(

2

xpara

xparax

x

xf (x = 2)

c)

3,1

3,3

65

)(

2

xpara

xparax

xx

xf (x = 3)

Solução:

a)

2,3

2,1)(

xpara

xparaxxf

2

)(

22

1)1()(

22

33

x

existenãoxfLim

xx

xLimxfLim

xx

LimxfLim

Como não existe 2

)(

x

xfLim, concluímos que a função é descontínua em x = 2.

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31

b)

2,5

2,2

4

)(

2

xpara

xparax

x

xf

2

)5(

5)2(

22

42

2.2

x

fxfLim

f

xx

x

xxLimxfLim

Como

2

)5(

x

fxfLim, concluímos que a função é descontínua em x = 2.

c)

3,1

3,3

65

)(

2

xpara

xparax

xx

xf

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32

1)3(

3

1)(

333

13

23

3

65)(

33

11

2

f

x

xfLim

xxx

x

xxLim

x

xxLimxfLim

xx

LimxfLim

Como 3

)()(

x

xfxfLim, concluímos que a função é contínua em x = 3.

Exercícios:

01- Seja a função f, definida por

2,,2

12,1

1,1

)(

2

xpara

xparax

xparax

xf :

a) construir o gráfico,

b) verificar se f(x) é contínua em x = -1 e x = -2.

02- Seja a função

2,.

2,2

2

)(

2

2

xparaxp

xparax

x

xf , determine p para que

exista

2

)(

x

xfLim.

03) Determine o valor de p nas funções abaixo para que elas sejam

contínuas nos pontos indicados.

a) 4

4,

4,4

4

)(

2

xem

xparap

xparax

xx

xf

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33

b) 2

1

2

1,4

2

1,

2

1

384

)(

2

xem

xparap

xpara

x

xx

xf

04-Dadas as funções f e g, definidas por

4

1,

1,1

1

)(

2

xem

xparap

xparax

x

xf e

2

2,63

2,2

8

)(

3

xem

xparap

xparax

x

xg .

Determine:

a) 1

),(lim

x

xf

1

)(lim

x

xf e

1

)(lim

x

xf.

b) O valor de p para que f(x) seja contínua no ponto x = -1.

c) 2

),(lim

x

xg

2

)(lim

x

xg e

2

)(lim

x

xg.

d) O valor de p para que g(x) seja contínua no ponto x = 2.

e) Construa os gráficos das funções f(x) e g(x).

05- Verifique algebricamente e graficamente se as funções são contínuas nos

pontos indicados.

a) 4

4,3

4,93)(

xem

xpara

xparaxxf

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34

b) 2

2,4

2,2

107

)(

2

2

xem

xparax

xparax

xx

xf

c) 1

1,43

1,2

1,1

)(

3

xem

xparaxx

xpara

xparax

xf

d) 32

32

23,42

2,22

)(

2

xexem

xpara

xparax

xparaxx

xf

SINTESE DA UNIDADE

Nesta unidade, você definiu limite; aprendeu a resolver limites laterais,

estudou as propriedades dos limites e verificou a continuidade de uma função.

Logo, você está apto a começar o estudo das Derivadas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BARANENKOV, G E DEMITOVITH, B. Problemas e Exercícios de Análise

Matemática. Moscou: Mir, 1978.

GRANVILLE, W. A. Elementos de Cálculo Diferencial e Integral. Rio de Janeiro: Científica, 1954. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. V.2. Rio de Janeiro: LTC, 2008. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMPLEMENTARES: IEZZI, Gelson ET AL. Fundamento da matemática elemntar. São Paulo: Atual, 1993, 10v.

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35

LEITHOLD, Loui. O Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: Harbra, 2000.